A presença de vírus no sangue.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Defeito adquirido de imunidade celular que ocorre naturalmente em macacos infectados com os sorotipos do SRV, experimentalmente em macacos inoculados com SRV ou o VÍRUS MASON-PFIZER DO MACACO, ou ainda, em macacos infectados com VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
A infecção pelo CITOMEGALOVIRUS, caracterizada por células aumentadas que contêm inclusões intranucleares. A infecção pode ser dar em quase qualquer órgão, mas as glândulas salivares são o local mais frequentemente acometido em crianças, o mesmo acontecendo com os pulmões em adultos.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
Contagem do número de LINFÓCITOS T CD4-POSITIVOS por unidade de SANGUE. A determinação requer o uso de um citômetro de fluxo de fluorescência ativada.
Protocolo de medicação para pacientes com INFECÇÕES POR HIV que suprimem agressivamente a replicação do HIV. Estes protocolos geralmente envolvem a administração de três ou mais medicamentos diferentes, incluindo um inibidor de protease.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Usados para tratar a AIDS e/ou para deter a disseminação da infecção pelo HIV. Essa classificação não inclui os fármacos usados para tratar os sintomas da AIDS ou as infecções oportunistas a ela associadas.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Infecções com POLYOMAVIRUS, que geralmente são cultivados da urina de pacientes com transplante de rim. A excreção do VIRUS BK está associada com estenose da uretra e CISTITE, e a do VIRUS JC com LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA.
Vacinas ou candidatos a vacinas planejadas para impedir a SAIDS (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA SÍMIA), contendo o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA ou retrovírus tipo D inativados, ou alguns de seus antígenos constituintes.
Espécie do gênero FLAVIVIRUS que causa doença febril aguda, e às vezes hemorrágica, no homem. A dengue é transmitida por mosquitos, tendo quatro sorotipos conhecidos.
As infecções por vírus da família FLAVIVIRIDAE.
Doença febril aguda transmitida por picada de mosquitos AEDES infectados com o VÍRUS DA DENGUE. É autolimitada e caracterizada por febre, mialgia, cefaleia e exantema. A DENGUE GRAVE é uma forma mais virulenta da dengue.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Espécie de vírus (gênero indeterminado, família FLAVIVIRIDAE) geneticamente heterogêneo, de origem humana e transmitido pelo sangue ou hemoderivados. Apesar do nome alternativo (vírus da hepatite G), sua patogenicidade é controversa.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Gênero da família HERPESVIRIDAE, subfamília BETAHERPESVIRINAE, que infecta as glândulas salivares, fígado, baço, pulmões, olhos e outros órgãos, produzindo caracteristicamente células aumentadas com inclusões intranucleares. A infecção com Citomegalovirus é também vista como infecção oportunista na AIDS.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que infectam células hospedeiras e incorporam seu material genético, geralmente em forma de DNA dupla hélice, no genoma do hospedeiro, resultando em uma variedade de sintomas e patologias dependendo do tipo de vírus e local da infecção.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Síndrome caracterizada por surtos de abortos tardios, vários natimortos e leitões recém-nascidos mumificados ou fracos e doença respiratória nos porcos jovens, antes e depois do desmame. É causada por VÍRUS DA SÍNDROME RESPIRATÓRIA E REPRODUTIVA SUÍNA. (Tradução livre do original: Radostits et al., Veterinary Medicine, 8th ed, p1048)
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Doença viral transmitida por mosquito e causada pelo VÍRUS DO NILO OCIDENTAL, (FLAVIVIRUS), endêmica para as regiões da África, Ásia e Europa. Entre as características clínicas comuns estão CEFALEIA, FEBRE, erupção maculopapular, sintomas gastrointestinais e linfadenopatia. Também pode ocorrer MENINGITE, ENCEFALITE e MIELITE. A doença, ocasionalmente pode ser fatal ou deixar déficits neurológicos residuais nos sobreviventes. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, p13; Lancet 1998 Sep 5;352(9130):767-71)
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Compostos de ácido fosfônico que contêm carbono. Estão incluídos sob este descritor os compostos que possuem carbono ligado ao átomo de OXIGÊNIO ou ao átomo de FÓSFORO da estrutura (P=O)O2.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos devido à infecção por VIRUS. Há vários tipos significativos de hepatite viral humana com infecção causada por transmissão entérica (HEPATITE A, HEPATITE E) ou por transfusão de sangue (HEPATITE B, HEPATITE C e HEPATITE D).
Vacinas ou candidatos a vacinas contendo o HIV inativado ou alguns de seus antígenos constituintes, e projetadas para impedir ou tratar a AIDS. Algumas vacinas que contêm antígenos são produzidas de forma recombinante.
As doenças virais causadas pelo CIRCOVIRIDAE.
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Espécie de ARTERIVIRUS que causa doenças reprodutivas e respiratórias em porcos. A linhagem europeia é chamada de vírus Lelystad. A transmissão pelo ar é comum.
Espécie do gênero MACACA que habita Malásia, Sumatra e Bornéu. É uma das espécies mais arboreais dos Macaca. A cauda é curta e destorcida.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Anticorpos contra os ANTÍGENOS DA HEPATITE C, inclusive aqueles contra o envelope, o core, e as proteínas não estruturais.
Proteínas retrovirais, frequentemente glicosiladas, codificadas pelo gene envelope (env). Geralmente, são sintetizados como precursores de proteínas (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididos em glicoproteínas de envelope viral por uma protease viral.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, que compreende 16 espécies que habitam florestas da África, Ásia e ilhas de Bornéu, Filipinas e Celebes.
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Espécie de vírus de DNA não envelopado do gênero ANELLOVIRUS associado a TRANSFUSÃO DE SANGUE e HEPATITE. No entanto, nenhum papel etiológico foi encontrado para TTV em hepatite.
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Fármacos utilizados para tratar INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em animais, devido à infecção viral.
As doenças virais causadas por membros do gênero ALPHAVIRUS da família TOGAVIRIDAE.
Vacinas ou candidatos a vacinas utilizadas para impedir infecção com o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL. .
Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGUÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGUÍNEA prévia).
Pessoas que experimentam sobrevivência prolongada à infecção por HIV. Isto inclui o espectro total de não tratados, infectados por HIV a longo prazo e assintomáticos, àqueles com AIDS que sobreviveram devido ao sucesso do tratamento.
Gênero de vírus (família CIRCOVIRIDAE) que infecta SUÍNOS, PSITACINOS e AVES não psitacinas. As espécies incluem o vírus da doença da pena e do bico causador de uma doença fatal em aves psitacinas e o circovírus porcino causador da SÍNDROME DEFINHANTE MULTISSISTÊMICO DE SUÍNOS DESMAMADOS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Capacidade dos vírus para resistir ou tornar tolerante os agentes quimioterápicos ou agentes antivirais. Esta resistência é adquirida através de mutação gênica.
Imunoglobulinas produzidas por qualquer forma de hepatite viral; alguns desses anticorpos são usados para diagnosticar o tipo específico de hepatite.
Família de vírus RNA, muitos dos quais causam doenças em humanos e animais domésticos. Há três gêneros (FLAVIVIRUS, PESTIVIRUS e HEPACIVÍRUS) e várias espécies ainda não vinculadas [a um gênero].
Vacinas ou candidatos a vacinas utilizadas para impedir infecção com o VÍRUS DA DENGUE. Incluem a vacina atenuada viva, subunidade de DNA e vacinas inativas.
Vacina usada para prevenir FEBRE AMARELA. Consiste de uma cepa 17D viva atenuada do VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.

Viremia é um termo médico que se refere à presença de vírus circulantes no sangue. Isso ocorre quando um vírus infecta um hospedeiro e se replica dentro das células, liberando novas partículas virais no fluxo sanguíneo. A viremia pode ser associada a sintomas clínicos ou podem ocorrer sem sintomas aparentes, dependendo do tipo de vírus e da resposta imune do hospedeiro. Em alguns casos, a viremia alta pode indicar uma infecção aguda grave ou disseminada e pode estar associada a complicações clínicas graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

"Carga viral" é um termo usado na medicina para se referir à quantidade de vírus presente em um determinado volume de fluido corporal, geralmente sangue ou plasma. É medida em unidades de "cópias por mililitro" (cp/mL) ou "unidades logarítmicas internacionais por mililitro" (UL/mL).

A carga viral é um parâmetro importante no monitoramento da infecção por vírus, especialmente em doenças como HIV, Hepatite B e C, citomegalovírus, entre outras. É útil para avaliar a resposta ao tratamento antiviral, pois quanto menor for a carga viral, maior será a probabilidade de controle da infecção e menor o risco de transmissão do vírus.

Além disso, a carga viral também pode ser usada como um preditor da progressão da doença e da taxa de sobrevida em alguns casos. No entanto, é importante lembrar que a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração outros fatores clínicos relevantes.

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida dos Símios (SIAS) é uma afeção médica que afeta o sistema imunológico dos símios, incluindo macacos rhesus e outras espécies. A síndrome é causada por um vírus semelhante ao HIV humano, conhecido como SIV (Vírus da Imunodeficiência Simiana).

A SIAS é caracterizada por uma diminuição progressiva da função imune, o que deixa os animais suscetíveis a infecções oportunistas e cânceres. Os sintomas podem incluir diarreia crônica, perda de peso, fadiga, infeções respiratórias e cutâneas recorrentes, e outras complicações relacionadas à imunodeficiência.

A infecção por SIV ocorre naturalmente em algumas espécies de símios, mas geralmente não causa a síndrome clínica completa da SIAS. No entanto, quando esses animais são infectados com certas cepas de SIV que estão mais relacionadas ao HIV humano, eles podem desenvolver uma síndrome semelhante à AIDS em humanos.

A pesquisa sobre a SIAS tem sido importante para o entendimento da doença em humanos, pois os símios infectados com SIV são um modelo animal útil para estudar a progressão da infecção por HIV/AIDS e testar novas terapias e vacinas.

A expressão "Vírus da Imunodeficiência Símia" (VIS) refere-se a um tipo de vírus que afeta os primatas, incluindo macacos e chimpanzés. Existem diferentes subtipos do VIS, sendo os mais comuns o VIS tipo 2 (VIS-2) e o VIS tipo 4 (VIS-4). O VIS é semelhante ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), que causa a AIDS em humanos. No entanto, o VIS não é capaz de infectar seres humanos, uma vez que os seus receptores celulares são diferentes dos dos humanos.

O VIS causa um declínio progressivo do sistema imunológico nos primatas infectados, tornando-os susceptíveis a infecções oportunistas e outras doenças graves. A transmissão do VIS ocorre principalmente através do contato sexual ou por via vertical, de mãe para filhote durante a gravidez, parto ou amamentação.

Embora o VIS não seja uma ameaça direta para os humanos, ele é amplamente utilizado em pesquisas científicas como um modelo animal para estudar o HIV e desenvolver novas estratégias de tratamento e vacinas contra a AIDS.

"Macaca mulatta", comumente conhecida como macaco rhesus, é um primata da família Cercopithecidae e gênero Macaca. Originária do sul e centro da Ásia, esta espécie de macaco é amplamente encontrada em florestas, planícies e montanhas. Eles são onívoros e costumam viver em grupos sociais complexos.

Os macacos rhesus são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos, incluindo aproximadamente 93% de compatibilidade no DNA. Eles têm sido fundamentais no avanço do conhecimento médico, especialmente na área de neurologia e imunologia.

Além disso, o macaco rhesus é conhecido por sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, incluindo áreas urbanizadas, tornando-os uma espécie invasora em algumas regiões do mundo.

A infecção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus do HIV. O vírus destrói os glóbulos brancos chamados linfócitos CD4, que são uma parte importante do sistema imunológico do corpo e ajudam a proteger contra infecções e doenças. Se o HIV não for tratado, pode levar ao desenvolvimento do SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase avançada da infecção por VIH.

A infecção por VIH pode ser transmitida por contato com sangue, fluidos corporais infectados, incluindo sêmen, fluido vaginal, líquido pré-ejaculatório, leite materno e fluidos rectais, durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de outras formas de exposição a sangue infectado.

Os sintomas iniciais da infecção por VIH podem incluir febre, garganta inflamada, dores de cabeça, erupções cutâneas e fadiga. No entanto, muitas pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas iniciais ou os sintomas desaparecem após algumas semanas. A infecção por VIH pode ser diagnosticada por meio de testes de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou do próprio vírus em um exame de sangue.

Embora não exista cura para a infecção por VIH, os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença para o SIDA. Com o tratamento adequado, as pessoas infectadas pelo VIH podem viver uma vida longa e saudável. Além disso, a prevenção é fundamental para reduzir a transmissão do vírus, incluindo o uso de preservativos, a realização de testes regulares de VIH e a adoção de outras práticas sexuais seguras.

O HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1) é um retrovírus que causa a maioria dos casos de infecção pelo HIV e AIDS em humanos em todo o mundo. É responsável por aproximadamente 95% dos diagnósticos de HIV em todo o mundo. O HIV-1 infecta as células do sistema imunológico, particularmente os linfócitos T CD4+, o que resulta em um declínio progressivo na função imune e aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas e cânceres. A transmissão do HIV-1 geralmente ocorre por meio de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto ou amamentação. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HIV-1, mas os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença em indivíduos infectados.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma doença causada pelo vírus Citomegalovírus (CMV), que pertence à família Herpesviridae. É um dos herpesvírus humanos mais comuns e pode infectar pessoas de todas as idades.

A infecção por CMV geralmente ocorre através do contato direto com fluidos corporais, como saliva, urina, sangue, leite materno e secreções genitais de uma pessoa infectada. Também pode ser transmitida por transplante de órgãos ou tecidos contaminados, transfusão de sangue contaminado e, em casos raros, através da placenta durante a gravidez.

A maioria das pessoas infectadas com CMV não apresenta sintomas ou apresenta sintomas leves, semelhantes aos da gripe, como fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, como pessoas com HIV/AIDS ou aquelas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode ser grave e causar complicações, como pneumonia, hepatite, retinite e encefalite.

Em mulheres grávidas infectadas com CMV, a infecção pode ser transmitida ao feto através da placenta, o que pode resultar em sérios problemas de saúde, como deficiência mental, surdocegueira e baixo peso ao nascer.

O diagnóstico de infecção por CMV geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou a detecção do próprio vírus em amostras de tecidos ou fluidos corporais.

O tratamento da infecção por CMV geralmente é feito com medicamentos antivirais, como ganciclovir e valganciclovir, que ajudam a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações graves. Em mulheres grávidas infectadas com CMV, o tratamento pode ser feito com imunoglobulina hiperimune, que contém anticorpos contra o vírus e pode ajudar a proteger o feto de danos.

O vírus BK, também conhecido como Vírus do Poliomavirus Humano 1 (HPyV-1), é um tipo de poliomavirus que infecta humanos. A maioria das pessoas é infectada com o vírus BK durante a infância e geralmente não apresentam sintomas. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos, como aqueles que receberam um transplante de órgão sólido ou estão infectados com HIV, o vírus BK pode se reactivar e causar doenças graves, especialmente no trato urinário.

A infecção pelo vírus BK pode levar ao desenvolvimento de nefropatia associada ao vírus BK (BKVAN), que é uma complicação renal grave e potencialmente perigosa para os pacientes transplantados de rim. Além disso, o vírus BK também pode causar pneumonia e outras infecções respiratórias em indivíduos imunossuprimidos.

Atualmente, não existe uma vacina ou tratamento específico para a infecção pelo vírus BK. O manejo da doença geralmente consiste em reduzir a imunossupressão e monitorar a replicação viral no sangue e na urina. Em casos graves, pode ser necessário o tratamento com antivirais ou imunoglobulinas.

A contagem de linfócitos CD4, também conhecida como contagem de células T CD4 ou número de células T CD4, refere-se ao número de linfócitos CD4 presentes em uma unidade de volume de sangue. Os linfócitos CD4 são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, auxiliando a coordenar a resposta do organismo a infecções e outras ameaças à saúde. Eles são frequentemente referidos como células T auxiliares ou células helper T.

A contagem de linfócitos CD4 é expressa em unidades de células por microlitro (cel/µL) ou células por mililitro (cel/mL). Em indivíduos saudáveis, os níveis normais de linfócitos CD4 geralmente variam entre 500 e 1.200 cel/µL (ou 500-1.200 cel/mL). No entanto, esses valores podem variar um pouco dependendo da idade, sexo e outros fatores.

A contagem de linfócitos CD4 é frequentemente usada como um marcador para avaliar o estado do sistema imunológico em pessoas com HIV (virus da imunodeficiência humana). A infecção pelo HIV leva à destruição progressiva dos linfócitos CD4, resultando em níveis diminuídos de células T CD4 no sangue. Quanto mais avançada for a infecção pelo HIV, menor será a contagem de linfócitos CD4. Uma contagem de linfócitos CD4 abaixo de 200 cel/µL (ou 200 cel/mL) indica que o indivíduo tem AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).

Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) é um regime de tratamento para o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) que utiliza três ou mais drogas antirretrovirais de diferentes classes. O objetivo da HAART é suprimir a replicação do vírus HIV em níveis tão baixos quanto possível, prevenindo o desenvolvimento de resistência aos medicamentos e restaurando ou mantendo a função imunológica. Isso geralmente resulta em uma diminuição significativa da carga viral do HIV no sangue e um aumento do número de células CD4 (glóbulos brancos que desempenham um papel importante na resposta imune do corpo). A HAART não é uma cura para o HIV, mas pode ajudar as pessoas infectadas pelo vírus a viver uma vida longa e saudável. Também reduz o risco de transmissão do HIV.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Os fármacos anti-HIV, também conhecidos como antirretrovirais, são medicamentos usados no tratamento da infecção pelo vírus HIV (virus da imunodeficiência humana), que causa o HIV/AIDS. Esses medicamentos atuam inibindo a replicação do vírus HIV dentro do corpo, o que ajuda a reduzir a quantidade de vírus no sangue e a fortalecer o sistema imunológico do paciente.

Existem diferentes classes de fármacos anti-HIV, incluindo:

1. Inibidores da transcriptase reversa (ITRs): esses medicamentos impedem que o vírus HIV produza novas cópias de seu material genético. Há dois tipos de ITRs: os inibidores não-nucleossídeos (INNs) e os inibidores nucleossídeos (INs).
2. Inibidores da integrase (IIs): esses medicamentos impedem que o vírus HIV integre seu material genético no DNA das células hospedeiras, o que é um passo crucial na infecção pelo vírus.
3. Inibidores da protease (IPs): esses medicamentos interrompem a formação de novas partículas virais ao inibir a enzima protease do HIV, que é responsável pela maturação e liberação dos novos vírus.
4. Inibidores da fusão: esses medicamentos impedem que o vírus HIV se fusione com as células hospedeiras, o que é um passo necessário para a infecção.

O tratamento contra o HIV geralmente consiste em uma combinação de diferentes classes de fármacos anti-HIV, chamada terapia antirretroviral altamente ativa (TARAA). A TARAA tem como objetivo reduzir a carga viral do paciente para níveis indetectáveis e restaurar o sistema imunológico. É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

As vacinas virais são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir doenças infecciosas causadas por vírus. Elas contêm versões fracas, mortas ou componentes do vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra esse patógeno, mas sem causar a doença em si.

Existem diferentes tipos de vacinas virais, incluindo:

1. Vacinas vivas atenuadas: Essas vacinas contêm uma versão fraca ou atenuada do vírus original. Embora o vírus seja capaz de se multiplicar no corpo, ele não causa a doença completa. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (VRV).

2. Vacinas inativadas: Essas vacinas contêm vírus mortos que não podem se multiplicar no corpo. No entanto, eles ainda são capazes de desencadear uma resposta imune suficiente para proteger contra a infecção. Exemplos incluem as vacinas contra influenza (gripe) e hepatite A.

3. Vacinas subunitárias: Essas vacinas contêm apenas parte do vírus, geralmente uma proteína de superfície específica que desencadeia uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV).

4. Vacinas de DNA recombinante: Essas vacinas contêm genes do vírus inseridos em um vetor viral diferente, geralmente um adenovírus. O vetor é capaz de infectar células humanas e expressar as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson/Janssen.

5. Vacinas de ARN mensageiro (ARNm): Essas vacinas contêm ARNm que codifica as proteínas do vírus. Quando administradas, as células humanas produzem as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna.

As vacinas são um dos principais meios de prevenção e controle de doenças infecciosas, salvando milhões de vidas a cada ano. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas vacinas contra doenças emergentes e reemergentes, bem como para melhorar as vacinas existentes.

Polyomavirus infections refer to the infectious diseases caused by polyomaviruses, a type of double-stranded DNA virus. There are several different types of polyomaviruses that can infect humans, including JC virus (JCV), BK virus (BKV), and more recently discovered KI virus and WU virus.

Most polyomavirus infections are asymptomatic or cause mild symptoms in immunocompetent individuals. However, in people with weakened immune systems, such as those who have undergone organ transplantation or have HIV/AIDS, polyomavirus infections can lead to serious complications.

JCV is the causative agent of progressive multifocal leukoencephalopathy (PML), a rare and often fatal demyelinating disease of the central nervous system that affects primarily immunocompromised individuals. BKV can cause nephropathy, a serious kidney infection, in transplant recipients. KI and WU viruses have been associated with respiratory tract infections, particularly in children.

Prevention measures include good hygiene practices, such as handwashing and avoiding contact with infected individuals. There are currently no vaccines available to prevent polyomavirus infections, but research is ongoing. Treatment for polyomavirus infections typically involves supportive care and addressing the underlying immune deficiency when possible. Antiviral medications may be used in some cases to help manage symptoms and prevent complications.

Desculpe por qualquer confusão, mas atualmente não existem vacinas aprovadas para pré-exposição ou pós-exposição ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou para a síndrome de immunodeficiência adquirida (AIDS). A pesquisa está em andamento há vários anos, e existem algumas vacinas candidatas que estão em diferentes fases de testes clínicos. No entanto, até o momento, nenhuma delas foi aprovada para uso geral. Portanto, não há uma definição médica de "vacinas contra a AIDS" disponível no contexto clínico ou de saúde pública atual.

A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue (DENV). Existem quatro serotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), que pertencem à família Flaviviridae e gênero Flavivirus. A transmissão ocorre principalmente através de picadas de mosquitos do gênero Aedes, especialmente Aedes aegypti e, em menor extensão, Aedes albopictus.

A dengue é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, particularmente nas Américas, Ásia, África e Oceania. Os sintomas da dengue geralmente começam de 4 a 10 dias após a exposição ao vírus e podem incluir febre alta, eritema (manchas vermelhas na pele), dores de cabeça graves, dor nos músculos e articulações, náuseas, vômitos e cansaço. Em alguns casos, a infecção pode evoluir para a forma grave da doença, conhecida como dengue hemorrágica ou síndrome de choque da dengue, que pode causar complicações graves, como sangramento e baixa pressão arterial.

Embora não exista tratamento específico para a infecção pelo vírus da dengue, o manejo clínico geralmente inclui medidas de suporte, como hidratação adequada, controle da febre e monitoramento dos sinais vitais. Em casos graves, pode ser necessário hospitalização e tratamento adicional, como transfusão de sangue ou fluidoterapia.

A prevenção da dengue geralmente consiste em medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, eliminação de água parada e uso de telas nas janelas e portas. Além disso, existem vacinas disponíveis em alguns países para proteger contra a infecção pelo vírus da dengue.

Flaviviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes causadores de doenças humanas importantes, transmitidas principalmente por mosquitos e carrapatos. As infecções por flavivírus em humanos podem variar de doenças assintomáticas ou leves a doenças graves, às vezes com complicações hemorrágicas ou neurológicas. Algumas das doenças causadas por flavivírus mais conhecidas incluem:

1. Febre amarela: uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, com sintomas que variam de febre, dor de cabeça, náusea e vômitos a complicações graves como insuficiência hepática e falha renal.
2. Dengue: uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode causar febre, dor de cabeça, erupção cutânea, dores musculares e articolares. Em casos graves, a dengue pode evoluir para a forma hemorrágica da doença, com sangramento potencialmente fatal.
3. Zika: uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, geralmente associada a sintomas leves, como febre, erupção cutânea, conjuntivite e dor articular. No entanto, o vírus também tem sido associado a complicações neurológicas graves, como microcefalia em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez.
4. West Nile: uma doença transmitida por mosquitos e carrapatos, que geralmente causa sintomas leves ou assintomáticos em adultos saudáveis. No entanto, pode causar meningite e encefalite em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.
5. Hepatite C: uma doença transmitida por contato com sangue infectado, geralmente associada a sintomas leves ou assintomáticos iniciais, mas que pode evoluir para cirrose e câncer de fígado em estágios posteriores.

Embora essas doenças sejam causadas por diferentes vírus, todas elas pertencem à família Flaviviridae e compartilham algumas características comuns, como a transmissão por artrópodes infectados (mosquitos ou carrapatos) ou contato com sangue ou fluidos corporais infectados. Além disso, todos os vírus causadores dessas doenças têm genomas de RNA simples e são sensíveis às mesmas classes de antivirais.

A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue (DENV), transmitida pela picada de mosquitos infectados, geralmente do gênero Aedes. Existem quatro serotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Após a infecção por um serótipo, o indivíduo desenvolve imunidade contra esse serótipo específico, mas não contra os outros.

A dengue é mais comum em regiões tropicais e subtropicais, especialmente nas áreas costeiras e urbanas. A doença afeta aproximadamente 100-400 milhões de pessoas por ano, causando sintomas que variam de leves a graves.

Os sintomas iniciais da dengue geralmente aparecem entre 3 e 14 dias após a exposição ao vírus e incluem:

1. Febre alta (geralmente superior a 38,5°C ou 101,3°F)
2. Dor de cabeça severa
3. Dor nos músculos e articulações
4. Erupção cutânea (em forma de manchas vermelhas planas)
5. Náuseas e vômitos
6. Cansaço e fraqueza
7. Dor abdominal
8. Perda de apetite

Em alguns casos, a dengue pode evoluir para uma forma grave da doença conhecida como dengue hemorrágica ou síndrome de choque por dengue (DH/SD), que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Os sinais e sintomas de DH/SD incluem:

1. Febre alta persistente
2. Sangramento nasal, boca, gengivas ou pele
3. Hematomas (manchas azuladas na pele)
4. Dor abdominal severa
5. Vômitos persistentes com sangue
6. Confusão mental
7. Tremores
8. Dificuldade para respirar
9. Baixa pressão arterial e acelerado ritmo cardíaco (choque)

A dengue é causada por quatro tipos diferentes de vírus da família Flaviviridae, transmitidos principalmente pelas picadas de mosquitos do gênero Aedes, especialmente o Aedes aegypti. O tratamento da dengue geralmente consiste em alívio dos sintomas e manutenção de uma boa hidratação. Em casos graves, como DH/SD, pode ser necessário hospitalização para monitorar os sinais vitais e fornecer suporte à vida, incluindo transfusões de sangue e fluidos intravenosos.

A prevenção da dengue inclui a proteção contra as picadas de mosquitos, especialmente durante o dia, quando os mosquitos Aedes estão mais ativos. Isso pode ser alcançado usando repelentes de insetos, roupas longas e mangantes, telas nas janelas e portas, e eliminando água parada em vasos, pneus e outros recipientes que possam atrair mosquitos. Além disso, os programas de controle de mosquitos podem ajudar a reduzir a população de mosquitos e diminuir o risco de transmissão da dengue. Atualmente, não há vacina disponível para prevenir a dengue em todo o mundo, mas algumas vacinas estão em desenvolvimento e testes clínicos.

Hepatite C é uma infecção causada pelo vírus da hepatite C (VCV), que afeta o fígado e pode levar a inflamação, cicatrização e danos ao fígado ao longo do tempo. A hepatite C aguda refere-se à infecção inicial que dura até as primeiras seis meses após a exposição ao vírus. Muitas pessoas com hepatite C aguda não apresentam sintomas, mas alguns podem experimentar fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal.

A hepatite C crónica é uma infecção contínua que dura mais de seis meses. A maioria das pessoas com hepatite C (70%-85%) desenvolve hepatite crónica. Cerca de 60% a 70% das pessoas com hepatite C crónica desenvolvem uma doença hepática ligeira a moderada, mas aproximadamente 10% a 20% desenvolvem cirrose ou cancro do fígado.

A hepatite C é geralmente transmitida por contato com sangue infectado, por exemplo, compartilhando agulhas ou outros equipamentos de injeção de drogas, recebendo transfusões sanguíneas ou produtos sanguíneos contaminados antes de 1992 (quando os testes de triagem do vírus da hepatite C começaram), ou sendo tratada com equipamento médico contaminado antes de 1987. Também pode ser transmitida por relações sexuais desprotegidas, especialmente entre pessoas que têm múltiplos parceiros sexuais ou outras infecções sexualmente transmissíveis.

O diagnóstico de hepatite C geralmente é confirmado por um teste de sangue que detecta anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-VHC) e/ou material genético do vírus (ARN do VHC). Não existe tratamento específico para a infecção aguda, mas os casos graves podem exigir hospitalização. O tratamento da hepatite C crónica geralmente consiste em combinações de medicamentos antivirais, como interferon e ribavirina, que podem ajudar a controlar a infecção e prevenir complicações graves. A vacinação contra a hepatite A e B também é recomendada para pessoas com hepatite C crónica.

O vírus GB virus C (GBV-C), também conhecido como vírus da hepatite G, é um vírus RNA simples com envelope que pertence à família Flaviviridae. Foi descoberto em 1995 e foi originalmente identificado em pacientes com transplante de órgão. O GBV-C é semelhante a outros flavivírus, como o vírus da hepatite C (HCV) e o vírus do dengue.

No entanto, diferentemente do HCV, que geralmente causa doença hepática, o GBV-C é considerado um vírus aparentemente benigno em humanos. A maioria das pessoas infectadas com o GBV-C não desenvolve sintomas ou doenças clínicas associadas à infecção. Além disso, a infecção por GBV-C pode até mesmo conferir proteção contra outras infecções virais, como o HIV.

A transmissão do GBV-C ocorre principalmente através de contato sanguíneo e sexual, mas também pode ser transmitido por via materna ou por transplante de órgãos. A prevalência da infecção por GBV-C varia em diferentes populações, sendo mais alta em usuários de drogas inalantes e homens que fazem sexo com homens do que na população geral.

Embora a infecção por GBV-C seja geralmente assintomática, o vírus pode ser detectado em amostras de sangue usando técnicas moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR). No entanto, atualmente não há testes disponíveis para detectar a infecção por GBV-C em larga escala ou para monitorar a resposta ao tratamento. Além disso, não existe tratamento específico para a infecção por GBV-C, e a maioria das pessoas infectadas resolve a infecção naturalmente sem complicações graves.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

Citomegalovírus (CMV) é um tipo de vírus da família Herpesviridae, que pode causar infecções em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção por citomegalovírus é comum e geralmente assintomática em indivíduos saudáveis. No entanto, quando uma pessoa imunocomprometida (com sistema imune enfraquecido) é infectada, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode causar sérios problemas de saúde.

Quando uma pessoa é infectada pelo CMV, o vírus permanece inativo em seu corpo durante toda a vida. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode causar sintomas leves, como febre, dores de garganta e fadiga. Após a infecção inicial, o vírus permanece latente no corpo e pode se reativar em situações de estresse imunológico.

Em indivíduos imunocomprometidos, a reativação do CMV pode causar diversas complicações, como pneumonia, retinite (inflamação da retina), hepatite (inflamação do fígado), encefalite (inflamação do cérebro) e outras infecções graves. Além disso, a infecção congênita por CMV pode ocorrer quando uma mulher grávida é infectada e transmitir o vírus ao feto, podendo causar deficiências auditivas, visuais e cognitivas no bebê.

O diagnóstico da infecção por CMV geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam a presença do vírus no sangue ou outros fluidos corporais. O tratamento depende da gravidade da infecção e do estado imunológico do paciente, podendo incluir medicamentos antivirais específicos para o CMV. A prevenção é fundamental, especialmente em indivíduos imunocomprometidos e mulheres grávidas, através de medidas como a higiene das mãos, evitar o contato com secreções respiratórias e proteger-se durante relações sexuais.

Os linfócitos T CD8-positivos, também conhecidos como células T citotóxicas ou células T supressoras, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles auxiliam na defesa do corpo contra infecções virais e tumores malignos.

As células T CD8-positivas são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células cancerígenas, através da interação com as proteínas expressas na superfície dessas células. Após o reconhecimento, essas células T CD8-positivas podem secretar citocinas e/ou induzir a apoptose (morte celular programada) das células infectadas ou tumorais, auxiliando assim na eliminação desses agentes nocivos.

A designação "CD8-positivo" refere-se à presença do marcador proteico CD8 na superfície da célula T. O CD8 age como um co-receptor que auxilia as células T CD8-positivas no reconhecimento e ligação a células alvo específicas, desencadeando assim sua resposta imune citotóxica.

HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um tipo de vírus que ataca o sistema imunológico do corpo, afetando especificamente os glóbulos brancos chamados CD4 ou células T auxiliares. Essas células são importantes para ajudar o corpo a combater as infecções.

Quando uma pessoa é infectada pelo HIV, o vírus se multiplica dentro as células CD4 e as destrói, resultando em um número reduzido de glóbulos brancos no organismo. Ao longo do tempo, a diminuição dos glóbulos brancos deixa a pessoa mais suscetível à outras infecções e doenças, incluindo cânceres, que normalmente não causariam problemas em indivíduos com sistemas imunológicos saudáveis.

O HIV pode ser transmitido por contato com sangue, fluidos corpóreos infectados, como semen, fluido vaginal e leite materno, durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou entre mãe e bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.

Existem dois principais tipos de HIV: o HIV-1 e o HIV-2. O HIV-1 é o tipo mais comum e mais fácil de se espalhar em todo o mundo, enquanto o HIV-2 é menos comum e principalmente encontrado na África Ocidental. Ambos os tipos podem causar a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), mas o HIV-2 geralmente tem um curso clínico mais lento do que o HIV-1.

Atualmente, não existe cura conhecida para o HIV, mas os medicamentos antirretrovirais (ARV) podem ajudar a controlar a replicação do vírus, permitindo que as pessoas vivam com a infecção por um longo período de tempo. Além disso, a prevenção e o diagnóstro precoces são fundamentais para reduzir a transmissão do HIV e melhorar os resultados clínicos dos pacientes infectados.

A "eliminação de partículas virais" refere-se ao processo de remover ou destruir partículas víricas, como vírus infecciosos, presentes em um ambiente ou em um organismo vivo. Isto pode ser alcançado através de diferentes métodos, incluindo a filtração, a desativação química ou a exposição a radiação.

No contexto de um organismo vivo, o sistema imune desempenha um papel crucial na eliminação de partículas virais. O sistema imune pode reconhecer e destruir vírus através da ativação de respostas imunes específicas e não específicas. As respostas imunes específicas envolvem a produção de anticorpos que se ligam a partículas virais e as neutralizam, enquanto as respostas imunes não específicas incluem a fagocitose, na qual células imunitárias engoliram e destruiram partículas virais.

Além disso, alguns medicamentos antivirais podem ajudar no processo de eliminação de partículas virais ao inibir a replicação do vírus ou ao interromper o ciclo de vida do vírus. No entanto, é importante notar que a eficácia da eliminação de partículas virais pode variar dependendo do tipo de vírus e da gravidade da infecção.

As infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que contêm DNA como material genético. Estes vírus infectam as células hospedeiras e usam o seu mecanismo de replicação para se multiplicarem, às vezes resultando em doença ou disfunção celular. Exemplos de infecções por vírus de DNA incluem verrugas causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), hepatite B causada pelo vírus da hepatite B (VHB), e o herpes simples causado pelo vírus do herpes simplex (VHS). Algumas infecções por vírus de DNA podem ser prevenidas por vacinação, enquanto outras podem ser tratadas com medicamentos antivirais.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

Hepacivirus é um género de vírus da família Flaviviridae que inclui o Hepatitis C Virus (HCV) humano. O HCV é a causa mais comum de hepatite viral crónica e cirrose no mundo, e também está associado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.

Os vírus do género Hepacivirus têm um genoma de ARN monocatenário positivo e infectam principalmente fígados de mamíferos. Além do HCV, outros membros deste género incluem o Hepacivirus A (HAV), que causa hepatite A em humanos, e vários vírus relacionados com o HCV que infectam outros animais, como o Hepacivirus C (HCVc) do cavalo, o Hepacivirus equino-2 (HEV-2) e o Hepacivirus canino (HCVn) do cão.

Apesar da sua designação, os vírus do género Hepacivirus não estão relacionados com os vírus da hepatite A, B ou D, que pertencem a outros géneros e famílias de vírus.

A Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína (PRRS, do inglés Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa de origem viral que afeta suínos em todo o mundo. A doença foi descrita pela primeira vez na década de 1980 e desde então tem se espalhado rapidamente, tornando-se endémica em muitos países.

A PRRS é causada por um virus ARN da família Arteriviridae e pode afetar suínos de todas as idades, mas geralmente causa mais danos a animais jovens e gestantes. A síndrome tem dois aspectos clínicos principais: reprodutivo e respiratório.

No aspecto reprodutivo, a PRRS pode causar abortos espontâneos, mortalidade fetal, partos prematuros e múmias momificadas em porcas grávidas. Além disso, os leitões recém-nascidos podem apresentar baixo peso ao nascer, aumento da mortalidade e problemas respiratórios.

No aspecto respiratório, a PRRS pode causar pneumonia em suínos de todas as idades, mas especialmente em leitões mais jovens. Os sintomas clínicos podem incluir febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do apetite, resultando em perda de peso e desempenho reduzido.

A PRRS é uma doença altamente contagiosa e pode ser transmitida por contato direto ou indireto com animais infectados, leite materno, secreções respiratórias, fezes e material contaminado, como roupas, equipamentos e veículos. O diagnóstico da PRRS geralmente é baseado em exames laboratoriais que detectam o vírus ou anticorpos contra ele em amostras de sangue, secreções respiratórias ou tecidos.

Atualmente, não há tratamento específico para a PRRS, mas os sintomas podem ser aliviados com suporte nutricional e terapêutico, como antibióticos para tratar infecções secundárias. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da doença e pode incluir medidas de biossegurança, vacinação e manejo adequado dos animais.

Anticorpos neutralizantes são um tipo específico de anticorpos que se ligam a um patógeno, como vírus ou bactérias, e impedem que ele infecte as células do hospedeiro. Eles fazem isso inativação ou neutralização do agente infeccioso, o que impede que ele se ligue e entre nas células do hospedeiro, bloqueando assim a infecção. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a patógenos ou vacinas e desempenham um papel crucial na proteção contra reinfecções. A neutralização do agente infeccioso pode ocorrer por diversos mecanismos, como a interferência no processo de ligação do patógeno às células hospedeiras, a inibição da fusão da membrana ou a interferência na replicação do agente infeccioso dentro das células hospedeiras.

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença viral que pode ser transmitida a humanos por picadas de mosquitos infectados. O vírus responsável pela FNO pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus, o mesmo gênero do vírus da dengue, febre amarela e zika. A maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e adenopatias. No entanto, em algumas pessoas, especialmente os idosos, o vírus pode causar inflamação cerebral (encefalite) ou meningite, levando a sintomas neurológicos graves, como confusão mental, convulsões, coma e, em alguns casos, morte. A FNO é mais comumente transmitida por mosquitos do gênero Culex, que se alimentam principalmente durante o crepúsculo e à noite. Não existe tratamento específico para a FNO, e o tratamento geralmente consiste em alívio dos sintomas. Prevenção é essencial e inclui medidas para evitar picadas de mosquitos, como usar repelente de insetos, roupas protetoras e telas de proteção em janelas e portas. Além disso, a redução do número de locais de reprodução de mosquitos, como piscinas ou água parada, pode ajudar a controlar a disseminação da FNO.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus que pode ser transmitido a humanos por picadas de mosquitos infectados. O nome "Nilo Ocidental" refere-se ao local onde o vírus foi descoberto pela primeira vez, no distrito de Nilo Ocidental em Uganda, em 1937.

O VNO é mantido em ciclos naturais envolvendo aves selvagens como hospedeiros principais e mosquitos como vetores. Os humanos, equinos e outros mamíferos podem ser infectados por mosquitos, mas geralmente não desempenham um papel importante na transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectadas pelo VNO não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, em casos graves, o VNO pode causar encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal), especialmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de encefalite ou meningite podem incluir rigidez do pescoço, confusão, tremores, convulsões, fraqueza e paralisia. Em alguns casos, a infecção pode ser fatal, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes graves.

Até o momento, não existe tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção pelo VNO em humanos. A prevenção geralmente se concentra em medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como usar repelente de insectos, vestir roupas que cobram a pele e manter portas e janelas trancadas durante as horas de atividade dos mosquitos.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Os organofosfonatos são compostos químicos que contêm átomos de fósforo e carbono. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo pesticidas, plásticos, lubrificantes e agentes nervosos. Alguns organofosfonatos têm sido associados a efeitos adversos na saúde humana, como disfunção neurológica e problemas respiratórios. A exposição a esses compostos pode ocorrer por inalação, ingestão ou contato com a pele. Os sintomas de intoxicação por organofosfonatos podem incluir sudorese, náusea, vômitos, diarreia, tremores e convulsões. Em casos graves, a exposição a esses compostos pode resultar em coma ou morte.

A Hepatite Viral Humana refere-se a uma infecção do fígado causada por vários tipos de vírus do grupo hepatite (A, B, C, D e E). Esses vírus provocam inflamação no fígado, podendo levar a lesões hepáticas graves, como a cirrose ou o câncer de fígado. Alguns indivíduos infectados com os vírus da hepatite B e C podem desenvolver uma infecção crónica, que pode permanecer assintomática durante anos ou décadas antes do aparecimento dos sinais e sintomas clínicos. A transmissão ocorre geralmente através do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, por via sexual, compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea, durante o parto ou por ingestão de alimentos ou água contaminados. A prevenção inclui a vacinação contra os vírus da hepatite A e B, medidas de higiene adequadas, práticas sexuais seguras e evitar o compartilhamento de agulhas ou materiais de perfuração cutânea.

Atualmente, não existem vacinas aprovadas para prevenir ou tratar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Durante décadas, pesquisadores em todo o mundo têm dedicado muito tempo e recursos para desenvolver uma vacina contra a AIDS. No entanto, os esforços até agora não resultaram em uma vacina eficaz.

O desenvolvimento de uma vacina contra a AIDS é um desafio único porque o HIV muda rapidamente suas proteínas de superfície, tornando difícil para o sistema imunológico do corpo reconhecer e combater o vírus. Além disso, o HIV infecta as células do sistema imunológico que normalmente desempenham um papel importante na resposta imune a uma vacina.

Embora não exista uma vacina contra a AIDS aprovada, pesquisas em andamento continuam a explorar diferentes abordagens e tecnologias para tentar desenvolver uma vacina eficaz. Esses estudos estão em várias fases de desenvolvimento e teste clínico, e os resultados são esperançosos, mas ainda há muito trabalho a ser feito antes que uma vacina possa ser aprovada para uso geral.

As infecções por Circoviridae referem-se a doenças causadas por vírus da família Circoviridae, que inclui dois gêneros principais que infectam seres humanos: Circovirus e Cyclovirus. O gênero Circovirus contém o Circovirus humano (HuCV), que é um patógeno emergente associado a infecções respiratórias e gastrointestinais, especialmente em crianças e indivíduos imunossuprimidos. O gênero Cyclovirus abrange vários vírus recentemente descobertos em amostras humanas, mas sua patogenicidade e importância clínica ainda estão sendo estudadas. Esses vírus são relativamente pequenos, sem envelope e com genoma de DNA circular simples. Embora a maioria das infecções por Circoviridae sejam assintomáticas ou cause doenças leves, elas podem se associar a condições clínicas mais graves em indivíduos imunossuprimidos ou com outras comorbidades.

Os anticorpos anti-HIV (vírus da imunodeficiência humana) são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à infecção por esse vírus. Eles são especificamente direcionados contra diferentes partes do vírus, como a sua proteína envelope (gp120 e gp41), proteínas internas (p24, p17) e outras estruturas virais. A presença de anticorpos anti-HIV em um indivíduo geralmente indica que ele foi infectado pelo vírus, embora possa levar algum tempo para que eles sejam detectáveis após a infecção (geralmente entre 3 a 12 semanas). Os testes sorológicos de HIV detectam esses anticorpos no sangue como um método para identificar indivíduos infectados pelo vírus. No entanto, é importante notar que os anticorpos anti-HIV não são capazes de eliminar a infecção e o vírus permanece em latência no organismo, mesmo com a presença desses anticorpos.

A "Síndrome Respiratória e Reprodutiva Suína" (PRRS, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome) é uma doença infecciosa em suínos causada pelo vírus da PRRS (PRRSV, do inglês Porcine Reproductive and Respiratory Syndrome Virus). O PRRSV é um membro do gênero Arterivirus, família Arteriviridae e ordem Nidovirales.

Este vírus causa uma variedade de sintomas clínicos que podem incluir:

1. Na reprodução: abortos em porcas grávidas, mortalidade fetal, aumento da mortalidade nas crias recém-nascidas e redução na taxa de crescimento dos leitões sobreviventes.
2. No sistema respiratório: pneumonia em suínos jovens, com sinais clínicos como febre, tosse, dificuldade respiratória e diminuição do ganho de peso.

O PRRSV é um vírus que se replica predominantemente em células do sistema imunológico, o que leva a uma resposta imune complexa e ineficiente. Isto resulta em animais infectados que podem permanecer persistentemente infectados por meses ou até anos, servindo como fonte contínua de infecção para outros animais na mesma unidade produtiva.

A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contato direto com secreções nasais e fecais infectadas, bem como por meio da transferência de leite materno e contaminação ambiental. O controle e manejo da PRRS geralmente envolvem medidas de biossegurança rigorosas, vacinação e manejo reprodutivo adequado.

A "Macaca nemestrina", comummente conhecida como macaco-de-nariz-arrebitado ou macaco-pigmeu, é uma espécie de primata da família Cercopithecidae, originária do Sudeste Asiático. Esses macacos são caracterizados por um nariz alongado e arrebitado, pelagem escura e grossa, e uma crina distinta no topo da cabeça. Habitam principalmente florestas tropicais úmidas e se alimentam de frutas, sementes, insetos e outros animais pequenos. A "Macaca nemestrina" é um importante modelo em pesquisas biomédicas e também tem significado cultural e simbólico em algumas regiões do Sudeste Asiático.

As vacinas atenuadas são um tipo de vacina que contém versões vivas, mas debilitadas (atenuadas) do agente infeccioso, seja um vírus ou bacteria. Esse agente infeccioso é capaz de causar uma resposta imune sem provocar a doença grave associada à infecção com a forma selvagem do patógeno.

A atenuação geralmente é alcançada através de processos de cultura repetida em meios artificiais, onde o microrganismo sofre mutações que reduzem sua virulência (capacidade de causar doença), enquanto mantém a capacidade de se replicar e induzir uma resposta imune protetora.

Exemplos de vacinas atenuadas incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (SRP), que é composta por uma única dose que protege contra as três doenças; a vacina oral contra poliomielite (OPV); e a vacina contra febre amarela.

Embora geralmente seguras e eficazes, as vacinas atenuadas podem causar infecções leves em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários enfraquecidos. Além disso, em alguns casos, é possível que o agente infeccioso seja reativado e cause a doença, especialmente em pessoas com sistema imune debilitado. Por isso, as vacinas atenuadas são geralmente contraindicadas nesses indivíduos.

Os anticorpos anti-hepatite C (anti-HCV) são moléculas proteicas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à infecção pelo vírus da hepatite C (VCV). Eles são geralmente detectados no sangue de uma pessoa que foi exposta ao vírus, seja por meio de contato sexual, exposição a sangue contaminado ou uso de drogas injetáveis. A presença de anticorpos anti-HCV indica que uma pessoa teve contato com o vírus, mas não necessariamente significa que ainda está infectada. Algumas pessoas são capazes de eliminar a infecção naturalmente e não desenvolveram hepatite crônica. No entanto, é importante realizar outros exames para confirmar se a infecção ainda está ativa e determinar o tratamento adequado.

Os produtos do gene "env" referem-se a as proteínas expressas a partir do gene "env" encontrado no genoma dos retrovírus, incluindo o vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana). Este gene codifica a glicoproteína envelope (gp160) que é processada e clivada em duas subunidades gp120 e gp41.

A subunidade gp120 está localizada na superfície do virião e é responsável pela ligação ao receptor CD4 das células alvo, como os linfócitos T CD4+, iniciando o processo de infecção. A subunidade gp41, por outro lado, está localizada na membrana viral e é responsável pela fusão do envelope viral com a membrana da célula hospedeira.

As mutações no gene "env" podem resultar em variações nas proteínas de superfície do vírus, o que pode afetar a capacidade do vírus de infectar células alvo e evadir a resposta imune do hospedeiro. Portanto, o gene "env" é um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas contra infecções por retrovírus, incluindo HIV.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

"Macaca" é um termo comum utilizado em ciências biológicas, especialmente na primatologia, para se referir a um grupo de primatas Old World (do Velho Mundo) pertencentes à família Cercopithecidae. Esses primatas são nativos do continente africano e da Ásia do Sul e do Sudeste Asiático.

Existem mais de 20 espécies diferentes de macacos, incluindo os populares macacos-rhesus (Macaca mulatta), macacos-de-tonkean (Macaca tonkeana) e macacos-de-barbaria (Macaca sylvanus). Esses primatas variam em tamanho, com alguns espécimes pesando menos de 1 kg e outros alcançando os 20 kg.

Os macacos são conhecidos por sua inteligência e adaptabilidade, o que lhes permite habitar diferentes ambientes, desde florestas tropicais até áreas urbanas. Alguns deles têm sido usados em pesquisas médicas e biológicas devido à sua proximidade genética com os humanos, compartilhando cerca de 93% do DNA humano.

No entanto, é importante notar que o termo "macaca" não tem uma definição médica específica, sendo usado principalmente em contextos biológicos e zoológicos.

A definição médica para o "Vírus da Febre Amarela" é a seguinte:

O vírus da Febre Amarela é um flavivírus que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa a febre amarela, uma doença tropical aguda com sintomas que variam de leves a graves. A febre amarela é endêmica em regiões da África, América Central e do Sul, e partes do Caribe. O vírus se multiplica nos tecidos humanos, particularmente no fígado, onde pode causar danos graves e, em casos graves, morte. A vacinação é a melhor proteção contra a infecção pelo vírus da Febre Amarela.

Torque Teno Virus (TTV) é um tipo de vírus ADN que pertence à família Anelloviridae. Foi descoberto em 1997 e desde então tem sido encontrado em seres humanos em todo o mundo. O TTV é considerado um vírus oncogênico, mas sua relação com doenças específicas ainda não está clara.

A maioria das pessoas infectadas pelo TTV não apresenta sintomas e a infecção geralmente ocorre em indivíduos imunossuprimidos ou com doenças hepáticas crônicas. O vírus foi detectado em amostras de sangue, plasma, saliva e outros fluidos corporais.

Embora ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que a infecção pelo TTV possa estar relacionada à patogênese de algumas doenças hepáticas, como a hepatite crônica e o carcinoma hepatocelular. No entanto, mais pesquisas são necessárias para confirmar essa associação e esclarecer o papel do TTV na saúde humana.

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIA), mais comumente conhecida como HIV/AIDS, é uma doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A infecção por HIV enfraquece o sistema imunológico do corpo, tornando-o incapaz de combater infecções e certos tipos de câncer.

A síndrome é chamada de "adquirida" porque ela é transmitida entre pessoas, geralmente através de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou transmissão perinatal (de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação).

A infecção por HIV ataca as células CD4+ (T CD4+), que são uma parte importante do sistema imunológico. A destruição progressiva das células T CD4+ impede que o corpo combata a infecção e a doença, resultando em um estado de imunodeficiência.

AIDS é o estágio final da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está severamente comprometido e o indivíduo torna-se susceptível a uma série de infecções graves e cânceres que geralmente não afetam pessoas com sistemas imunológicos saudáveis.

A detecção precoce, o tratamento antirretroviral adequado e cuidados de apoio podem ajudar as pessoas infectadas pelo HIV a controlarem a replicação do vírus, mantendo seu sistema imunológico forte o suficiente para manter a saúde e prevenir a progressão para AIDS.

Antirretrovirais (ARVs) são medicamentos usados no tratamento e prevenção da infecção pelo vírus HIV (Human Imunodeficiency Virus). O HIV é um tipo de vírus retrovírus, o que significa que ele utiliza a enzima reverse transcriptase para convertar seu genoma de RNA em DNA, que então se integra ao genoma do hospedeiro.

Os antirretrovirais atuam inibindo diferentes etapas do ciclo de replicação do HIV, incluindo a entrada do vírus nas células, a transcrição reversa, a integração do DNA viral no genoma da célula hospedeira e a montagem e libertação dos novos vírus.

Existem diferentes classes de antirretrovirais, incluindo:

1. Inibidores da transcriptase reversa (NRTI, NNRTI): inibem a enzima reverse transcriptase, impedindo que o HIV converta seu RNA em DNA.
2. Inibidores de protease (PI): inibem a enzima protease do HIV, necessária para a maturação e liberação dos novos vírus.
3. Inibidores da fusão: impedem que o HIV se fusione com a membrana da célula hospedeira, prevenindo assim a entrada do vírus na célula.
4. Inibidores de integração (INSTI): inibem a enzima integrase do HIV, impedindo que o DNA viral seja incorporado ao genoma da célula hospedeira.

O tratamento antirretroviral combina diferentes classes de antirretrovirais para maximizar a supressão da replicação do HIV e minimizar a resistência aos medicamentos. O objetivo do tratamento é controlar a infecção pelo HIV, preservar a função imune e prevenir a progressão para AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).

Em virologia, os produtos do gene gag (ou "grupo agNómero de proteínas") referem-se a um conjunto de proteínas estruturais virais produzidas a partir do gene gag em retrovírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O gene gag codifica as proteínas que constituem o capside (ou "cápsula") viral, a estrutura protetora que envolve o material genético do vírus.

Os principais produtos do gene gag são:

1. p55 (Pr55gag): A proteína precursora gag completa, que é processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras MA (matrix), CA (capsid) e NC (nucleocapsid).
2. MA (matrix): Uma proteína localizada na membrana do vírus, responsável pela ligação da partícula viral à membrana celular durante a budação.
3. CA (capsid): A proteína principal que forma o esqueleto do capside viral e define sua estrutura e rigidez.
4. NC (nucleocapsid): Uma proteína associada ao RNA viral, responsável pela proteção e embalagem do material genético durante a infecção e replicação virais.
5. SP1 e SP2 (spacer peptides): Dois pequenos péptidos localizados entre as principais proteínas MA, CA e NC, que desempenham um papel no processamento e montagem do capside.

A tradução do gene gag resulta em uma única poliproteína, que é subsequentemente processada por uma protease viral para gerar as proteínas maduras. O processamento dessa poliproteína é crucial para a formação e maturação adequadas dos novos vírus durante a infecção.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A hepatite viral animal refere-se a uma inflamação do fígado causada por vírus que afetam animais, excluindo os seres humanos. Existem muitos tipos diferentes de hepatites virais que podem infectar diferentes espécies de animais, e cada um deles tem suas próprias características e modos de transmissão.

Alguns exemplos de hepatites virais animais incluem:

* Hepatite Infecciosa Canina (HIC): é uma doença viral aguda altamente contagiosa que afeta os cães e outros canídeos, como lobos e coiotes. O vírus responsável pela doença é o vírus da hepatite canina (VHC), que se transmite por contato direto com fezes infectadas ou por ingestão de alimentos ou água contaminados.
* Hepatite Viral Felina (HVF): é uma doença viral que afeta gatos domésticos e outros felídeos. A hepatite viral felina é causada pelo vírus da hepatite felina (VHF), que se transmite por contato direto com fezes infectadas ou por contato com urina, saliva ou lágrimas de um gato infectado.
* Hepatite Equina: é uma doença viral que afeta cavalos e outros équidos. A hepatite equina pode ser causada por diferentes vírus, incluindo o vírus da hepatite equina A (VHE-A) e o vírus da hepatite equina E (VHE-E). Esses vírus se transmitem principalmente através do consumo de alimentos ou água contaminados com fezes infectadas.

Os sintomas da hepatite viral animal podem variar dependendo do tipo de vírus e da gravidade da infecção, mas geralmente incluem: falta de apetite, letargia, vômitos, diarréia, icterícia (cor das mucosas e olhos amarelos), aumento da sensibilidade abdominal e aumento da temperatura corporal. Em casos graves, a hepatite viral pode causar insuficiência hepática aguda e morte.

O tratamento da hepatite viral animal geralmente consiste em apoiar as funções do fígado e manter a hidratação do animal. Em alguns casos, é possível utilizar medicamentos antivirais específicos para combater o vírus causador da hepatite. A prevenção da hepatite viral animal inclui a vacinação dos animais contra os vírus responsáveis pela doença e a adoção de medidas de higiene adequadas, como a limpeza regular das jaulas e a disposição adequada dos resíduos fecais.

Alphaviruses são um género de vírus ARN simples, envolvidos em várias doenças em humanos e animais. As infecções por Alphavirus podem resultar em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de alphavirus e da susceptibilidade do hospedeiro infectado.

Dois exemplos bem conhecidos de doenças humanas causadas por alphavírus incluem a febre chikungunya e a encefalite equina oriental (EEE). A febre chikungunya é geralmente caracterizada por uma fase aguda de febre alta, dor articular e erupções cutâneas. Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, alguns podem desenvolver sintomas persistentes de dor articular. A EEE é uma infecção do sistema nervoso central que pode causar inflamação cerebral e resultar em sintomas neurológicos graves, como convulsões, coma e morte em alguns casos.

As infecções por alphavirus geralmente ocorrem através da picada de mosquitos infectados. Não existe tratamento específico para as infecções por alphavirus, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções vitais. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e reduzir a exposição a picadas de mosquitos, especialmente em áreas onde as doenças são endêmicas.

As vacinas contra o vírus do Nilo Ocidental são imunizações desenvolvidas para prevenir a infecção por vírus do Nilo Ocidental (VNO). O vírus do Nilo Ocidental é transmitido principalmente por picadas de mosquitos infectados e pode causar uma variedade de sintomas, desde febre leve a doenças graves do sistema nervoso central, como encefalite e meningite.

Existem duas vacinas contra o VNO licenciadas nos Estados Unidos:

1. Vacina contra o Vírus do Nilo Ocidental inativada (VNVI): Esta é uma vacina inativada, que contém vírus do Nilo Ocidental mortos. É geralmente administrada em duas doses, com um intervalo de 21 dias entre elas. A vacina está licenciada para uso em pessoas com idades à partir de 18 anos.

2. Vacina contra o Vírus do Nilo Ocidental vivos atenuados (VNVA): Esta é uma vacina viva atenuada, que contém uma versão fraca do vírus do Nilo Ocidental. É geralmente administrada em duas doses, com um intervalo de 28 dias entre elas. A vacina está licenciada para uso em pessoas com idades à partir de 17 anos.

Ambas as vacinas têm demonstrado ser eficazes em prevenir a infecção grave por vírus do Nilo Ocidental, no entanto, podem causar efeitos adversos leves a moderados, como dor e vermelhidão no local da injeção, fadiga, dores de cabeça e musculares. É importante notar que as vacinas contra o VNO não estão amplamente disponíveis em todos os países e podem não ser necessárias para viagens de curto prazo a áreas de risco moderado ou baixo. Antes de viajar, é recomendável consultar um médico ou especialista em doenças tropicais para obter informações atualizadas sobre o risco de infecção por vírus do Nilo Ocidental e as opções de vacinação disponíveis.

Em medicina e biologia, o plasma é a parte líquida do sangue, constituída principalmente por água (aproximadamente 90%), sais minerais dissolvidos e proteínas. É um tecido conjuntivo extracelular que circula no corpo e desempenha um papel vital em várias funções importantes, como transporte de nutrientes, hormônios, gases (como oxigênio e dióxido de carbono) e respostas imunológicas.

O plasma sanguíneo é ligeiramente amarelo pálido em aparência e representa cerca de 55% do volume total do sangue. Além disso, o plasma pode ser coletado por centrifugação do sangue total e, quando separado, pode ser usado para fins terapêuticos, como no tratamento de queimados graves, hemorragias e deficiências imunológicas. O plasma também pode ser manipulado em laboratório para a produção de soros terapêuticos, vacinas e outros produtos biomédicos.

'Sobreviventes de Longo Prazo ao HIV' (SLP ao HIV) é um termo usado para descrever pessoas vivendo com HIV/AIDS que têm mantido uma contagem de células CD4 superior a 200 por mm3 de sangue, sem interrupções significativas na terapia antirretroviral (TARV), por um período de tempo prolongado, geralmente considerado cinco anos ou mais. Também são chamados de 'controle clínico duradouro' da infecção pelo HIV.

Esses indivíduos conseguem controlar a replicação do vírus HIV em seu organismo sem a necessidade de uso contínuo de medicamentos antirretrovirais, mantendo assim sua saúde e reduzindo o risco de complicações relacionadas à AIDS. No entanto, mesmo com um bom controle da infecção, é recomendável que esses indivíduos continuem a fazer exames regulares para monitorar sua saúde e a evolução do vírus em seu organismo.

Apesar de serem chamados de 'cura funcional', os sobreviventes de longo prazo ainda apresentam vestígios do HIV em seu corpo, o que significa que eles não estão livres da infecção e podem experimentar recidivas se interromperem o tratamento. Portanto, é importante continuar a seguir as orientações médicas para garantir um controle adequado da infecção pelo HIV.

Circoviruses are a type of small, non-enveloped viruses that belong to the family Circoviridae. They have a single-stranded, circular DNA genome and can infect a wide range of hosts, including birds, pigs, and mammals. In humans, circoviruses have been associated with certain diseases, such as gastrointestinal illnesses and respiratory infections, although their exact role in these conditions is not fully understood. Circoviruses are typically spread through fecal-oral transmission and can cause viremia, or the presence of virus in the bloodstream. They are highly resistant to environmental degradation and can persist in the environment for long periods of time. Currently, there are no specific treatments or vaccines available for circovirus infections, and management typically involves supportive care to help manage symptoms.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Viral pharmacoresistance é a redução da susceptibilidade de um vírus a um medicamento antiviral devido à evolução genética do vírus. Isso ocorre quando mutações no genoma viral resultam em alterações nas proteínas alvo dos medicamentos antivirais, impedindo que os medicamentos se liguem eficazmente às suas dianas e exerçam seu efeito inibitório. A farmacorresistência viral pode resultar em uma diminuição da eficácia do tratamento antiviral e, consequentemente, em uma piora do prognóstico clínico do paciente. É comummente observada em infecções por vírus que se replicam rapidamente e têm altas taxas de mutação, como o HIV, o vírus da gripe e o vírus da hepatite C.

Anticorpos anti-hepatite são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à infecção por vírus da hepatite. Existem diferentes tipos de anticorpos anti-hepatite, dependendo do tipo específico de vírus da hepatite que causou a infecção. Alguns exemplos comuns incluem:

* Anticorpos anti-HAV: esses anticorpos são produzidos em resposta à infecção pelo vírus da hepatite A (HAV). Eles podem ser detectados no sangue de uma pessoa infectada com HAV, geralmente dentro de 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus.
* Anticorpos anti-HBc: esses anticorpos são produzidos em resposta à infecção pelo vírus da hepatite B (HBV). Eles podem ser detectados no sangue de uma pessoa infectada com HBV, geralmente dentro de 4 a 6 semanas após a exposição ao vírus. Existem dois tipos de anticorpos anti-HBc: IgM e IgG. Os anticorpos IgM são produzidos primeiro durante a infecção aguda, enquanto os anticorpos IgG são produzidos mais tarde e podem persistir por décadas após a recuperação da infecção.
* Anticorpos anti-HCV: esses anticorpos são produzidos em resposta à infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Eles geralmente podem ser detectados no sangue de uma pessoa infectada com HCV dentro de 6 a 12 semanas após a exposição ao vírus.

Os anticorpos anti-hepatite são importantes para o diagnóstico e monitoramento da infecção por vírus da hepatite. Eles podem ser detectados em exames de sangue e podem fornecer informações sobre a fase e gravidade da infecção, bem como sobre a resposta ao tratamento.

Flaviviridae é uma família de vírus de ARN simples com sentido positivo que inclui vários patógenos humanos importantes. Os membros desta família são classificados no género Flavivirus, Hepacivirus e Pestivirus.

Os flavivírus incluem mais de 50 espécies, entre as quais se encontram o vírus da febre amarela, os vírus do dengue, o vírus da encefalite japonesa, o vírus da encefalite de St. Louis e o vírus da Zika. Estes vírus são transmitidos principalmente por insectos hematófagos, como mosquitos e carrapatos.

O género Hepacivirus inclui apenas uma espécie, o vírus da hepatite C, que é um importante patogénio humano transmitido predominantemente por via parenteral.

Os pestivírus incluem quatro espécies que infectam animais domésticos e selvagens, causando doenças como a diarreia viral bovina, a mancha branca dos porcos e a doença maligna dos múltiplos sistemas em ovinos e caprinos. Estes vírus são transmitidos predominantemente por contacto directo entre animais infectados.

Os flavivírus têm um genoma de ARN simples de aproximadamente 11 kb que codifica uma única poliproteína, que é processada em várias proteínas estruturais e não estruturais. A replicação ocorre no citoplasma da célula hospedeira e está associada a complexos de replicação de membrana modificados.

A família Flaviviridae tem uma distribuição mundial e é responsável por doenças graves em humanos e animais, incluindo febre hemorrágica, encefalite e hepatite.

As vacinas contra dengue são imunizantes desenvolvidas para prevenir a infecção e as complicações associadas à dengue, uma doença transmitida por mosquitos que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, particularmente em países tropicais e subtropicais. A vacina contra a dengue contém partes fracamente atenuadas ou inativadas do vírus da dengue, visando induzir uma resposta imune protetora sem causar a doença.

Existem diferentes tipos de vacinas contra a dengue em desenvolvimento e algumas delas já aprovadas para uso em humanos. A primeira vacina contra a dengue aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a CYD-TDV, também conhecida como Dengvaxia, desenvolvida pelo fabricante sanitário francês Sanofi Pasteur. Outras vacinas em fases avançadas de testes clínicos incluem a TV003/TV005, da Takeda, e a TDV-L505, da Butantan Institute no Brasil.

A vacinação contra a dengue geralmente requer mais de uma dose, administrada em um cronograma específico, para alcançar o nível máximo de proteção. Além disso, as vacinas contra a dengue são frequentemente desenvolvidas com foco em fornecer proteção contra os quatro serotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Isso é crucial porque as pessoas que se recuperam de uma infecção por um serotype específico de dengue podem desenvolver imunidade parcial contra esse serotype, mas ainda são suscetíveis à infecção por outros serotypes. Além disso, as infecções subsequentes por diferentes serotipos aumentam o risco de desenvolver síndrome hemorrágica grave da dengue (SHD).

Embora a vacinação seja uma ferramenta importante para controlar e prevenir a disseminação da dengue, é necessário considerar vários fatores ao implementar programas de vacinação em larga escala. Isso inclui a idade dos indivíduos a serem vacinados, o status imune prévio à infecção e a exposição ao vírus da dengue, bem como a prevalência do vírus na comunidade. Além disso, é importante monitorar e avaliar continuamente os programas de vacinação para garantir sua segurança e eficácia contínuas.

A vacina contra Febre Amarela é um tipo de vacina inativada que é utilizada para prevenir a febre amarela, uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados. A vacina contém partículas virais inativadas, o que significa que elas não são capazes de causar a doença, mas ainda sim desencadeiam uma resposta imune protetora no corpo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a vacinação contra a febre amarela para pessoas que viajam para ou vivem em áreas onde a doença é comum, especialmente aquelas localizadas na África e na América do Sul. A vacina é geralmente administrada por injeção única e pode fornecer proteção imune duradoura contra a febre amarela por décadas.

É importante notar que a vacina contra a febre amarela é uma vacina de rotina em muitos países, o que significa que ela é oferecida gratuitamente ou a um custo reduzido como parte dos programas nacionais de imunização. No entanto, em alguns países, a vacina pode ser disponibilizada apenas em centros de saúde específicos e pode ser necessário pagar uma taxa para obter a vacina.

Além disso, é importante respeitar as recomendações de vacinação contra a febre amarela antes de viajar para áreas onde a doença é comum, pois isso pode ajudar a proteger não apenas a pessoa vacinada, mas também outras pessoas em comunidades vulneráveis.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

  • Nestes, a disseminação do CMV (grau de viremia) no sangue é fator de risco de progressão à doença invasiva pelo CMV. (laboratorioapolo.com.br)
  • De acordo com alguns estudos, o período de maior viremia (presença de vírus no sangue) seria de alguns dias que antecedem o aparecimento dos sintomas. (ifope.com.br)
  • A gente conta com um leito de isolamento, que vai ajudar bastante nessas síndromes gripais nessa época de maior viremia que a gente tem aqui no estado", alertou o médico da UTI, Rondinelli Matos, acrescentando que a nova estrutura está excelente e irá dar mais comodidade aos atendimentos realizados. (fatosmarcantes.com.br)
  • Algumas doenças como raiva só podem ser tratadas na fase de viremia primária. (wikipedia.org)
  • Cerca de 80% dos filhotes que adquirem o vírus nestas condições morrem na fase fetal ou neonatal, e os que resistem podem manter-se em viremia persistente. (gatilhauser.com.br)
  • Fase quatro: O ponto principal da infecção, o vírus pode tomar o controle do sistema imunológico do corpo e causar viremia. (rustikando.com)
  • A fase inicial é marcada por sintomas inespecíficos, que coincide com o período de viremia, nas formas leves e moderadas, as quais representam 90% dos casos. (augustobene.com)
  • A pessoa doente fica com o vírus no corpo, em fase chamada de viremia, sendo que este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 5° dia da doença. (rs.gov.br)
  • O estudo da viremia no plasma é uma das formas mais eficientes de medir o progresso de uma doença viral como o HIV. (wikipedia.org)
  • Viral RNA in the bloodstream suggests viremia occurs in clinically ill rabies-infected mice. (wikipedia.org)
  • Após uma queda constante dos níveis de RNA do HIV e aumento da contagem de CD4, a monitorização aos 18 meses após o início do tratamento revelou um aumento inesperado da viremia, com carga viral do HIV de 491 cópias/mL. (medscape.com)
  • Existe uma viremia, replicação, recombinação e mutação desse genoma viral. (babadeanimais.net)
  • 3 Quando uma pessoa é infectada há primeiro a replicação do vírus, que é caracterizada pela alta carga viral (período de viremia) e, em seguida, ocorre a resposta imunológica. (labtest.com.br)
  • Viremia é a presença de vírus no sangue circulante em um ser vivo. (wikipedia.org)
  • O período de viremia é curto e, por isso, o sangue e outros fluidos não são muito infecciosos. (semiologiaclinica.com)
  • Progressiva (viremia persistente): devido à falha no desenvolvimento de uma resposta imune efetiva. (gatilhauser.com.br)
  • Alguns especialistas defendem que diminuindo a viremia do HIV ao difundir o tratamento anti-retroviral para adultos saudáveis (e infectados que não sabem sua sorologia) pode-se prevenir 95% das novas infecções por HIV. (wikipedia.org)
  • Citar este artigo: Desafio Diagnóstico: Assintomático, homem com HIV apresenta aumento da viremia após início do tratamento antirretroviral - Medscape - 11 de outubro de 2023. (medscape.com)
  • PERGUNTA CLÍNICA O medicamento Valganciclovir na apresentação oral para o tratamento de pacientes pós - transplante cardíaco com diagnóstico de viremia por citomegalovírus é mais custo -efetivo comparado ao tratamento padrão com Ganciclovir na apresentação endovenosa? (bvsalud.org)
  • A viremia ocorre logo após a infecção, e persiste durante o período de elevação de enzimas hepáticas, mas em concentrações várias ordens de magnitude menor do que nas fezes. (medscape.com)
  • Viremia secundária é quando ela se espalha pelo organismo e começa a atingir outras áreas. (wikipedia.org)
  • Isto se deve porque existem evidências de redução importante da viremia, quando o vírus está agindo no organismo, após 72 horas do fim dos sintomas. (guaranews.com.br)
  • Além disso, pessoas com viremia de baixo nível no estado mais alto (200 - 999 cópias/ml) tiveram um risco ainda maior de eventos graves independentes do HIV", concluiu o médico. (imprep.org)
  • Regressiva (viremia transitória ou latente): devido a uma resposta imune eficiente, observado em 30% dos gatos sadios expostos ao FeLV. (gatilhauser.com.br)
  • A viremia persiste por até 10 dias após o surgimento das manifestações clínicas. (1library.org)
  • O período de transmissão começa um dia antes do início dos sintomas e vai até o terceiro ou quarto dia da doença, o chamado período de viremia [ 1 ] . (medscape.com)
  • O estudo da viremia no plasma é uma das formas mais eficientes de medir o progresso de uma doença viral como o HIV. (wikipedia.org)
  • Um estudo relata que, em instalações onde os testes de reflexo foram realizados, 98% de resultados positivos para anticorpos contra HCV foram submetidos a testes subsequentes para diagnosticar a viremia, em comparação com apenas 64% nas instalações que não realizavam os testes de reflexo. (corelaboratory.abbott)
  • Neste estudo, a ausência de viremia prolongada não teve valor preditivo. (medscape.com)
  • O que não está claro, contudo, é se a vacina contra o Zika vai evitar a viremia. (medscape.com)
  • Viremia pela vacina 1 tri ou tetravalente foi detectada em 63,9% e 25,6% dos participantes NIF que receberam TV003 e TV005, respectivamente, após a dose 1. (med.br)
  • Algumas doenças como raiva só podem ser tratadas na fase de viremia primária. (wikipedia.org)
  • A presença de um resultado negativo não descarta a possibilidade de inibidores na amostra ou viremia abaixo do limite de detecção do teste (sensibilidade: cerca 50 a 100 copias/mL de soro, podendo em alguns casos detectar até 5 cópias/mL). (ceaclin.com.br)