Angiostrongylus
Túnica Adventícia
Ducto Deferente
Resinas Vegetais
Molde por Corrosão
Neovascularização Patológica
Vasa vasorum é um termo latino que significa "pequenos vasos sanguíneos" ou "vasos dos vasos". É usado em anatomia para se referir a pequenas artérias e veias que suprem sangue a as walls de grandes vasos sanguíneos, como artérias e veias maiores. Esses vasos auxiliam no fornecimento de nutrientes e oxigênio à parede do vaso maior, especialmente aqueles com um diâmetro acima de 1 milímetro.
A densidade e o tamanho dos vasa vasorum variam conforme a localização e o tipo do vaso sanguíneo. Por exemplo, os vasa vasorum são mais abundantes nas artérias torácicas e abdominais maiores do que nas artérias periféricas. Além disso, eles desempenham um papel crucial em processos patológicos, como aterosclerose e aneurismas.
Angiostrongylus é um gênero de nemátodes parasitas que pertence à família Metastrongylidae. Existem várias espécies diferentes de Angiostrongylus que podem infectar vertebrados, incluindo humanos, mas as duas mais comumente associadas a doenças em humanos são A. cantonensis e A. costaricensis.
A. cantonensis é conhecido como o "verme pulmonar dos ratos" e é encontrado principalmente na Ásia, Pacífico, Caribe e América Central. Ele infecta ratos causando doenças nos pulmões, mas também pode infectar humanos acidentalmente através da ingestão de caracóis ou lesmas cruas ou mal cozidas que contenham larvas imaturas do parasita. A infecção em humanos geralmente causa uma doença chamada angiostrongilose, que pode afetar o sistema nervoso central e causar sintomas neurológicos graves, como dor de cabeça, rigidez no pescoço, paralisia facial e convulsões.
A. costaricensis é encontrado principalmente na América Central e causa uma doença chamada angiostrongilose intestinal em humanos. Ele infecta ratos causando doenças no intestino delgado, mas também pode infectar humanos acidentalmente através da ingestão de caracóis ou lesmas cruas ou mal cozidas que contenham larvas imaturas do parasita. A infecção em humanos geralmente causa sintomas gastrointestinais, como dor abdominal, náusea, vômito e diarréia, e pode também causar complicações graves, como obstrução intestinal ou peritonite.
A prevenção da infecção por Angiostrongylus inclui a prática de boas práticas de higiene alimentar, como cozinhar completamente caracóis e lesmas antes do consumo, lavar frutas e verduras adequadamente e evitar o contato com as fezes de ratos. Além disso, é importante manter a higiene pessoal e evitar nadar em águas contaminadas por fezes de ratos.
A túnica adventícia é a camada externa fibrosa que envolve um órgão ou vaso sanguíneo. No caso específico dos vasos sanguíneos, a túnica adventícia é a camada mais externa da parede do vaso, composta principalmente por tecido conjuntivo denso e fibroelástico. Essa camada fornece suporte estrutural e proteção aos vasos sanguíneos, além de regular o diâmetro dos mesmos através da presença de fibras musculares lisas. Em alguns casos, a túnica adventícia pode conter nervos e vasos sanguíneos que irrigam a parede do vaso.
O ducto deferente é um tubo muscular que transporta espermatozoides do epidídimo (uma estrutura localizada no testículo onde os espermatozoides são armazenados e amadurecem) até a uretra, que passa através da próstata, onde se misturam com o líquido seminal vindo das vesículas seminais antes de serem ejaculados. Portanto, o ducto deferente é uma parte importante do sistema reprodutivo masculino.
As resinas vegetais são substâncias secretadas por algumas plantas, geralmente como resultado de um dano ou lesão na sua estrutura. Elas são compostas principalmente por uma mistura complexa de compostos orgânicos voláteis e não voláteis, incluindo terpenos, fenólicos e ésteres.
As resinas vegetais podem ser encontradas em diferentes partes da planta, como folhas, casca, raízes e flores. Elas desempenham diversas funções importantes para a planta, como proteção contra patógenos, herbivoria e perda de água.
No contexto médico, as resinas vegetais podem ser usadas em diferentes preparados farmacêuticos, como tinturas, óleos essenciais e extratos secos. Elas são conhecidas por suas propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas e expectorantes, entre outras.
Alguns exemplos de resinas vegetais comumente usadas em medicina incluem a mirra, o bálsamo do Peru, o benjoim e o copaíba. No entanto, é importante ressaltar que o uso de resinas vegetais deve ser feito sob orientação médica, pois elas podem interagir com outros medicamentos e apresentar efeitos adversos em alguns indivíduos.
'Molde por Corrosão' é um termo utilizado em medicina e patologia para descrever uma alteração anormal no tecido pulmonar, geralmente associada à exposição prolongada a vapores ou poeiras contendo produtos químicos corrosivos. Essa condição ocorre quando esses agentes causam danos progressivos e crônicos nos brônquios e no tecido pulmonar, levando ao desenvolvimento de lesões fibrosas e cicatriciais.
A corrosão dos tecidos pulmonares pode resultar em sintomas como tosse seca, falta de ar, dor no peito e fadiga. Em casos graves, a molde por corrosão pode levar à insuficiência respiratória e outras complicações graves da saúde.
Essa condição é mais comumente observada em trabalhadores expostos a produtos químicos agressivos, como ácidos e bases fortes, em indústrias como a metalurgia, a produção de baterias, a fabricação de papel e a limpeza industrial. No entanto, também pode ocorrer em indivíduos que foram expostos a esses agentes corrosivos em outras situações, como acidentes industriais ou domésticos.
Para diagnosticar a molde por corrosão, os médicos geralmente recorrem a exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas, além de análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias pulmonares. O tratamento dessa condição pode incluir medidas para reduzir a exposição aos agentes corrosivos, terapia de suporte e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas e ajudar a prevenir mais danos aos tecidos pulmonares.
A arterite é um processo inflamatório que afeta as paredes das artérias, podendo levar ao estreitamento ou obstrução do seu lúmen (parte interna), o que pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo e consequentemente em danos teciduais. Existem vários tipos de arterite, sendo uns dos mais comuns a arterite de temporais (também conhecida como síndrome de Horton), a arterite associada à doença de Takayasu e a arterite granulomatosa (doença de Wegener). Os sintomas variam conforme o tipo e a localização da arterite, mas podem incluir dor de cabeça, febre, fadiga, claudicação (dor ao caminhar), problemas visuais ou neurológicos. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais, imagiológicos e, às vezes, uma biópsia da artéria afetada para confirmar a presença de inflamação. O tratamento depende do tipo e da gravidade da arterite e pode incluir anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides ou imunossupressores.
A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.
Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).