Inflamação da úvea anterior compreendendo a íris, estruturas angulares e o corpo ciliar. As manifestações deste transtorno incluem injeção ciliar, exsudação dentro da câmara anterior, alterações da íris e adesões entre a íris e cristalino (sinequia posterior). A pressão intraocular pode ser elevada ou reduzida.
Inflamação da coroide como também da retina e corpo vítreo. Algumas formas de distúrbios visuais normalmente estão presentes. As características mais importantes da uveite posterior são opacidade vítrea, coroidite e coriorretinite.
Inflamação da pars plana, corpo ciliar e estruturas adjacentes.
Inflamação na qual ambos os segmentos, anterior e posterior, da úvea estão envolvidos e um foco específico não é aparente. Geralmente é severa e extensa, e uma séria ameaça à visão. As causas incluem doenças sistêmicas como tuberculose, sarcoidose e sífilis, como também malignidades. O segmento intermediário do olho não é envolvido.
Fluido aquoso e claro que preenche as câmaras anterior e posterior do olho. Apresenta um índice de refração menor que o cristalino, o qual circunda, e está relacionado com o metabolismo da córnea e do cristalino. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed, p319)
Inflamação aguda ou crônica da íris e corpo ciliar, caracterizada por exsudatos dentro da câmara anterior, descoloração da íris e pupila contraída, inerte. Os sintomas incluem dor que irradia, fotofobia, lacrimação e interferência na acuidade visual.
A infecção intraocular causada principalmente por bactérias produtoras de pus e raramente por fungos. A infecção pode ser causada por um ferimento, uma ferida cirúrgica (exógena) ou por um embolo séptico em doenças como endocardite bacteriana ou meningococcemia.
A infecção por tuberculose do olho, primariamente da íris, do corpo ciliar e da coroide.
Doença inflamatória crônica rara, de origem desconhecida, que envolve pequenos vasos sanguíneos. Caracterizada por ulceração mucocutânea (na boca e na região genital) e uveíte (com hipópio). A forma neuro-ocular pode causar cegueira e morte. Também podem ocorrer SINOVITE, TROMBOFLEBITE, ulcerações gastrointestinais, VASCULITE RETINIANA e ATROFIA ÓPTICA.
Inflamação da vasculatura retinal com várias causas incluindo doenças infecciosas, LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, SÍNDROME DE BEHÇET e CORIORETINITE.
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Subtipo específico do antígeno HLA-B de superfície celular. Membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-B*27.
Síndrome caracterizada por UVEÍTE granulomatosa bilateral com IRITE e GLAUCOMA secundário, ALOPECIA prematura, VITILIGO simétrico, poliose circunscrita (uma faixa de cabelo despigmentado), TRANSTORNOS DE AUDIÇÃO e sinais meníngeos (rigidez da nuca e cefaleia). Exames do líquido cerebrospinal revelam um padrão consistente com MENINGITE ASSÉPTICA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p748; Surv Ophthalmol 1995 Jan;39(4):265-292)
Artrite infantil, com início antes dos 16 anos de idade. Os termos artrite reumatoide juvenil (ARJ) e artrite idiopática juvenil (AIJ) referem-se a sistemas de classificação para artrites crônicas em crianças. Somente um subtipo de artrite juvenil (de início poliarticular positiva para o fator reumatoide) assemelha-se clinicamente à artrite reumatoide do adulto e é considerada o seu equivalente infantil.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Lew rats are a strain of inbred laboratory rats that exhibit a variety of genetic disorders, including neurological abnormalities and susceptibility to tumor development.
Infecção causada pelo parasita protozoário TOXOPLASMA em que há uma proliferação extensa de tecido conjuntivo, a retina ao redor das lesões permanece normal e os humores oculares permanecem claros. A coriorretinite pode estar associada com todas as formas de toxoplasmose, mas é normalmente uma sequela tardia da toxoplasmose congênita. As lesões oculares graves nos lactentes podem levar à cegueira.
Proteína de 48 kD do segmento externo dos bastonetes da retina e um componente da cascata de fototransdução. A arrestina extingue a ativação da proteína G ao ligar-se à rodopsina fotolisada fosforilada. A arrestina causa uveíte autoimune experimental quando injetada em animais de laboratório.
Anel de tecido que se estende do esporão escleral à ora serrata da RETINA. Consiste de uma porção uveal e uma porção epitelial. O músculo ciliar localiza-se na porção uveal e os processos ciliares na porção epitelial.
Inflamação da coroide na qual a retina sensorial se torna edematosa e opaca. As células inflamatórias e o exsudato podem estourar através da retina sensorial para embaçar o corpo vítreo.
Túnica vascular pigmentada do globo ocular, constituída por COROIDE, CORPO CILIAR e ÍRIS, que são contínuas entre si. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed).
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
As infecções oculares causadas por agentes intracelulares minusculos. Essas infecções podem levar a inflamações graves em várias partes do olho, conjuntiva, íris, pálpebras, etc. Vários vírus foram identificados como agentes causais. Entre eles estão o Herpesvirus, o Adenovirus, o Poxvirus e o Myxovirus.
Proteínas que se ligam ao RETINOL. A proteína ligante de retinol encontrada no plasma tem mobilidade como uma alfa 1 na eletroforese e peso molecular de aproximadamente 21 kDa. O complexo proteína-retinol (PM= 80- 90 kDa) circula no plasma sob a forma de um complexo proteína-proteína com a pré-albumina. A proteína ligante de retinol encontrada em tecido tem peso molecular de 14 kDa e transporta o retinol como um ligante não covalentemente ligado.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
As infecções, moderadas a graves, causadas por bactérias, fungos ou vírus, que ocorrem tanto na superfície externa do olho ou dentro do olho com inflamação provável, prejuízo visual e cegueira.
Inflamação da RETINA. Raramente limita-se a retina, mas frequentemente está associada com doenças da coroide (CORIORRETINITE) e do DISCO ÓPTICO (neurorretinite).
Doenças que afetam os olhos.
Transtorno granulomatoso, inflamatório, sistêmico idiopático, composto por células gigantes multinucleadas e epitelioides, com pouca necrose. Geralmente invade os pulmões com fibrose, podendo também envolver os gânglios linfáticos, pele, fígado, baço, olhos, ossos falangeais e glândulas parótidas.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Derivado de glucocorticoide usado topicamente no tratamento de vários transtornos dérmicos. Geralmente é empregada como creme, gel, loção ou pomada. Também tem sido usada topicamente no tratamento de olhos e orelhas inflamadas e transtornos nasais. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p732).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteína do filamento intermediário encontrada em muitas células em diferenciação, em células em crescimento em cultura e certas células completamente diferenciadas. Sua insolubilidade sugere que ela possui função estrutural no citoplasma. Peso molecular de 52.000 Da.
Inflamação da corioide.
Instituições que provêm assistência e serviços relativos à saúde a pessoas que não necessitam o grau de assistência prestada em hospitais e clínicas de cuidados especializados mas que, por suas condições físicas e mentais, requerem assistência.
Opacidade, parcial ou completa, do cristalino ou cápsula de um ou ambos os olhos que compromete a visão ou causa cegueira. Os muitos tipos de catarata são classificados pela sua morfologia (tamanho, forma, localização) ou etiologia (causa e época de ocorrência). (Dorland, 28a ed)
Espaço localizado no olho, preenchido com humor aquoso, limitado anteriormente pela córnea e uma pequena porção da esclera, e posteriormente por uma pequena porção do corpo ciliar, pela íris e pela parte do cristalino que se apresenta através da pupila.
Retinite vaso-oclusiva necrotizante leve a moderada, associada com uma alta incidência de desprendimento retiniano, resultando em visão fraca.
Forma de uveíte granulomatosa que ocorre na região da pars plana. Este transtorno é uma afecção normal sem nenhuma doença focal detectável. Causa proliferação fibrovascular na ora serrata inferior.
Sangramento na câmara anterior do olho.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Estado inflamatório crônico que afeta as articulações axiais, como a ARTICULAÇÃO SACROILÍACA e outras articulações intervertebral ou costovertebral. Ocorre predominantemente em homens jovens e é caracterizada por dor e enrijecimento das articulações (ANQUILOSE) com inflamação nas inserções dos tendões.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Uveíte granulomatosa que ocorre em um olho após uma lesão penetrante no outro olho; o olho secundariamente afetado é chamado de olho simpatizante e o olho lesado é chamado de olho ativador ou excitador.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Doença relativamente grave de curta duração.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
As infecções no olho interno ou externo causadas por micro-organismos que pertencem a várias famílias de bactérias. Alguns dos gêneros mais frequentemente encontrados são Haemophilus, Neisseria, Staphylococcus, Streptococcus e Chlamydia.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Agentes que reduzem ou eliminam a INFLAMAÇÃO.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Acúmulo de líquido na camada externa da MACULA LUTEA que resulta de insultos sistêmicos ou intraoculares. Pode desenvolver-se em um padrão difuso onde a mácula aparece espessa ou pode adquirir a aparência petaloide típica, chamada de edema macular cistoide. Embora o edema macular possa estar associado com várias afecções subjacentes, é mais comumente visto após cirurgia intraocular, doença oclusiva venosa, RETINOPATIA DIABÉTICA, e doença inflamatória do segmento posterior (Tradução livre do original: Survey of Ophthalmology 2004; 49(5) 470-90).
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Inflamação das juntas da COLUNA VERTEBRAL, as articulações intervertebrais.
Toxinas estreitamente associadas com o citoplasma vivo ou com a parede celular de certos micro-organismos, e que não se difundem rapidamente para o meio de cultura, sendo liberados apenas com a lise celular.
Doenças do cristalino referem-se a um grupo de condições que afetam o cristalino do olho, incluindo catarata, luxação e opacificação congênita.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Tumores ou câncer do OLHO.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Refere-se a qualquer inflamação da esclera, incluindo episclerite, afecção benigna que afeta somente a episclera que tem geralmente vida curta e é facilmente tratada. A esclerite clássica, por outro lado, afeta os tecidos mais profundos e é caracterizada por altas taxas de perda da acuidade visual e mesmo mortalidade, particularmente na forma necrosante. Seu sintoma característico é uma dor de cabeça severa e generalizada. A esclerite também foi associada com doença de colágeno sistêmica. A etiologia é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta imune local. O tratamento é difícil e inclui a administração de agentes anti-inflamatórios e antissupressivos, como corticosteroides. A inflamação da esclera pode também ser secundária à inflamação dos tecidos adjacentes, como a conjuntiva.
Pressão intraocular anormalmente baixa relacionada à inflamação crônica (uveíte).
Remoção total ou de parte do corpo vítreo no tratamento de endoftalmite, retinopatia diabética, descolamento de retina, corpos estranhos intraoculares e alguns tipos de glaucoma.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
As infecções causadas por bactérias do gênero LEPTOSPIRA.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
República na África ocidental, ao sul da GUINÉ e a oeste da LIBÉRIA. Sua capital é Freetown.
A infecção viral do gânglio gasseriano e suas ramificações nervosas caracterizada por dor e erupção vesicular com muito inchaço. O acometimento ocular é normalmente anunciado por uma vesícula na ponta do nariz. Essa área é inervada pelo nervo nasociliar.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Proteína de filamento intermediário encontrada predominantemente em células do músculo liso, esquelético e cardíaco. Localizada na linha Z. O peso molecular varia entre 50.000 a 55.000, dependendo da espécie.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Rompimento das ligações não covalentes e/ou dissulfídicas responsáveis pela manutenção da forma tridimensional e da atividade da proteína nativa.
Fenômeno através do qual compostos cujas moléculas têm o mesmo número e tipo de átomos e o mesmo arranjo atômico, mas diferem nas relações espaciais.
Administração de substâncias dentro do olho com uma seringa hipodérmica.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Procedimento no qual se retira líquido de uma cavidade corporal ou órgão por meio de um trocarte, cânula, agulha ou outro instrumento perfurante.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Grupo heterogêneo de doenças artríticas que compartilham características clínicas e radiológicas. Estão associadas com o ANTÍGENO HLA-B27 e alguns, com uma infecção desencadeante. A maioria envolve as articulações axiais da COLUNA VERTEBRAL, particularmente a ARTICULAÇÃO SACROILÍACA, mas também pode envolver articulações periféricas assimétricas. Os subtipos incluem ESPONDILITE ANQUILOSANTE, ARTRITE REATIVA, ARTRITE PSORIÁSICA e outras.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Processo patológico consistindo na formação de pus.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Classe de proteínas fibrosas ou escleroproteínas que representa o principal constituinte da EPIDERME, CABELO, UNHAS, tecido córneo, e matriz orgânica do ESMALTE dentário. Dois principais grupos conformacionais foram caracterizados: a alfa-queratina, cuja estrutura peptídica forma uma alfa-hélice espiralada consistindo em QUERATINA TIPO I, uma QUERATINA TIPO II e a beta-queratina, cuja estrutura forma um zigue-zague ou estrutura em folhas dobradas. As alfa-queratinas são classificadas em pelo menos 20 subtipos. Além disso, foram encontradas várias isoformas dos subtipos que pode ser devido à DUPLICAÇÃO GÊNICA.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Remoção de um CRISTALINO cataratoso do olho.
Gênero de espiroquetas helicais aeróbios, com algumas espécies patogênicas, outras de vida livre ou saprofíticas.
Arte ou processo de comparar fotometricamente a intensidade relativa da luz em diferentes regiões do espectro.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Inflamação da íris caracterizada por injeção circocorneana, clarão aquoso, precipitados ceratóticos e pupila contraída e suja com descoloração da íris.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
O terço frontal do globo ocular que inclui as estruturas entre a superfície frontal da córnea e a frente do CORPO VÍTREO.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Barreira seletivamente permeável (no OLHO) formada pela camada não pigmentar do EPITÉLIO (no CORPO CILIAR) e do ENDOTÉLIO (dos VASOS SANGUÍNEOS) na ÍRIS. JUNÇÕES ÍNTIMAS (que unem células adjacentes) mantêm a continuidade da barreira intercelular.
Infecções leves a graves do olho e estruturas adjacentes (anexos) pelos adultos ou larvas de parasitas protozoários ou metazoários.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Derivados do pregnano contendo duas ligações duplas em qualquer lugar dentro das estruturas em anel.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Forma de neoplasia que ocorre no globo ocular.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Subtipo específico de antígeno de superfície HLA-B. Os membros deste subtipo contêm cadeias alfa que são codificadas pela família de alelos HLA-B*51.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Artrite asséptica, inflamatória, desenvolvida secundariamente por uma infecção extra-articular primária, mais tipicamente do TRATO GASTROINTESTINAL OU SISTEMA UROGENITAL. Os patógenos que disparam o início normalmente são SHIGELLA, SALMONELLA, YERSINIA, CAMPYLOBACTER ou CHLAMYDIA TRACHOMATIS. A artrite reativa está fortemente associada com ANTÍGENO HLA-B27.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Agentes que dilatam a pupila. Podem ser simpatomiméticos ou parassimpatolíticos.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Polímeros insolúveis de derivados de TIROSINA (encontrados na pele), causadores do escurecimento da pele (PIGMENTAÇÃO DA PELE), cabelo e penas, e trazem proteção contra QUEIMADURA SOLAR induzida pela LUZ SOLAR. Os CAROTENOS contribuem com as cores amarela e vermelha.
Doença ocular, ocorrendo em várias formas, tendo como principais características um aumento prolongado ou instável da pressão intraocular, na qual o olho não pode permanecer sem danos à sua estrutura ou prejuízo de suas funções. As consequências da pressão elevada podem se manifestar com uma variedade de sintomas, dependendo do tipo e severidade, como escavação do disco óptico, endurecimento do globo ocular, anestesia corneana, acuidade visual reduzida, visão de halos coloridos ao redor da luz, adaptação ao escuro prejudicada, defeitos do campo visual e cefaleias.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Situação polissintomática que os ecologistas clínicos acreditam resultar de desregulação imunológica induzida por alimentos comuns, alérgenos e produtos químicos, resultando em vários transtornos físicos e mentais. A comunidade médica permaneceu bastante cética quanto à existência desta "doença", dada a quantidade de sintomas atribuídos à doença ambiental, a falta de anormalidades laboratoriais reproduzíveis e o uso de terapias não comprovadas para tratar a afecção. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Sensação dolorosa incômoda ou aguda associada com as estruturas externa e interna do globo ocular, possuindo diferentes causas.
Base orgânica forte existente principalmente em pH fisiológico sob a forma de íons guanídicos. É encontrada na urina como um produto normal do metabolismo proteico. É também utilizada em pesquisas de laboratório como um desnaturante de proteínas. (Tradução livre do original: Martindale, the Extra Pharmacopoeia, 30th ed and Merck Index, 12th ed). É também utilizada no tratamento da miastenia e como sonda fluorescente em HPLC.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
Modificação [estrutural] de um hidrocarboneto de cadeia aberta para [a forma de] anel fechado.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Remoção cirúrgica da pálpebra deixando os músculos do olho e o conteúdo orbital remanescente intactos.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES semelhantes em modo de ação à INDOMETACINA.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Lesão inflamatória nodular relativamente pequena, contendo fagócitos mononucleares agrupados, causadas por agentes infecciosos e não infecciosos.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Modelos animais experimentais para DOENÇAS AUTOIMUNES DO SISTEMA NERVOSO humano. Incluem a SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE (v. NEURITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL), MIASTENIA GRAVIS (v. MIASTENIA GRAVIS AUTOIMUNE EXPERIMENTAL) e ESCLEROSE MÚLTIPLA (V. ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL).
Sorotipo de Salmonella enterica que é frequente agente de gastroenterite por Salmonella em humanos. Também causa FEBRE PARATIFOIDE.
Citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos LINFÓCITOS T ou seus precursores. Vários subtipos de interleucina-17 têm sido identificados, cada qual é um produto de um único gene.
Derivado da PREDNISOLONA com alta atividade glucocorticoide e baixa atividade mineralocorticoide. A absorção através da pele é mais rápida que a da FLUOCINONIDA. É usado topicamente no tratamento da PSORÍASE, mas pode causar supressão adrenocortical marcante.
A artrite é uma inflamação das articulações que geralmente causa dor, rigidez e inchaço.
Método analítico usado para determinar a identidade de um composto químico com base em sua massa, empregando analisadores/espectrômetros de massa.
Barreira especializada (formada pelo EPITÉLIO pigmentar retinal e pelo ENDOTÉLIO dos VASOS SANGUÍNEOS da RETINA) que dificulta as trocas no OLHO. As JUNÇÕES ÍNTIMAS (entre células adjacentes) mantêm a barreira entre o contínuo das células.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Determinação do espectro de absorção ultravioleta por moléculas específicas em gases ou líquidos, por exemplo, Cl2, SO2, NO2, CS2, ozônio, vapor de mercúrio e vários compostos insaturados.
Pequenos recipientes ou cápsulas de medicamento sólido, implantadas no corpo para obter liberação contínua da droga.
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Subunidade de beta-cristalina básica.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Rodopsinas encontradas na MEMBRANA PURPÚREA das archaea halofílicas, como o HALOBACTERIUM HALONIUM. As bacteriorodopsinas atuam como transdutores de energia, convertendo a energia luminosa em energia eletroquímica via BOMBAS DE PRÓTONS.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Pressão exercida pelos fluidos no olho.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.

A uveíte anterior é uma inflamação dos tecidos do olho localizados na frente do olho, especificamente no iris e ciliar corpo (região uveal anterior). Essa condição pode causar sintomas como dor ocular, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), alteração na visão e produção de líquido lacrimal. A uveíte anterior pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos ou drogas. O tratamento geralmente inclui o uso de anti-inflamatórios e, em alguns casos, antibióticos ou corticosteroides. É importante procurar atendimento médico imediatamente se apresentar sintomas relacionados à uveíte anterior, pois a inflamação não tratada pode causar complicações graves e danos permanentes à visão.

A uveíte posterior é uma inflamação dos tecidos internos do olho, especificamente a úvea, que inclui o iris, corpo ciliar e a coroide. No entanto, na uveíte posterior, a inflamação afeta predominantemente a coroide e o revestimento do nervo óptico (chamado de epitélio pigmentar do retina). Essa condição pode causar sintomas como visão turva, manchas flutuantes no campo visual, dor ou sensibilidade à luz, e diminuição da agudeza visual. A uveíte posterior pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, infecções, traumatismos e outras condições médicas subjacentes. É importante procurar atendimento médico imediato se experimentar esses sintomas, pois a uveíte posterior pode levar a complicações graves, como glaucoma, catarata, ou degeneração macular, se não for tratada adequadamente.

A uveíte intermediária, também conhecida como uveíte posterior pars planar ou uveíte difusa do vitreo, é um tipo específico de inflamação ocular que afeta a úvea, uma camada média do olho. A úvea é composta pelo iris (a parte colorida do olho), corpo ciliar (responsável pela produção de humor aquoso) e a coroide (camada rica em vasos sanguíneos que fornece nutrientes à retina).

Na uveíte intermediária, a inflamação ocorre mais precisamente na parte posterior do olho, entre o cristalino e a retina, chamada de pars plana. Essa condição geralmente causa sintomas como:

1. Dor ocular
2. Hipersensibilidade à luz (fotofobia)
3. Visão turva ou borrosa
4. Manchas flutuantes no campo visual (miodesopsias)
5. Vermelhidão do olho

A uveíte intermediária pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e transtornos sistêmicos. Alguns exemplos de condições associadas à uveíte intermediária são sarcoidose, Doença de Behçet, sífilis e histoplasmose. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de uveíte idiopática.

O tratamento da uveíte intermediária geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, para controlar a inflamação e prevenir complicações. Em casos graves ou persistentes, outros medicamentos imunossupressores podem ser necessários. O prognóstico da uveíte intermediária depende da causa subjacente e do sucesso do tratamento em controlar a inflamação.

Pan-uveíte é um termo usado em oftalmologia para descrever a inflamação que afeta todas as camadas da úvea, incluindo a coroides, a íris e o ciliary body. A úvea é a parte vascular do olho localizada entre a retina sênior (camada externa) e a esclera (camada mais externa).

Existem várias causas possíveis de pan-uveíte, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos e reações adversas a medicamentos. Alguns exemplos de doenças associadas à pan-uveíte incluem a síndrome de Behçet, a artrite idiopática juvenil e as infecções por Toxoplasma gondii ou Herpes simplex.

Os sintomas da pan-uveíte podem incluir vermelhidão ocular, dor, fotofobia (sensibilidade à luz), visão borrosa e diminuição da acuidade visual. O tratamento geralmente consiste em medicações para reduzir a inflamação, como corticosteroides ou imunossupressores, e controlar qualquer infecção subjacente se houver. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária cirurgia para remover tecido cicatricial ou corrigir complicações da doença.

Humor aquosus é um termo médico que se refere ao humor, ou fluido corporal, do olho. Mais especificamente, humores aquosos referem-se a dois líquidos transparentes e incoloras presentes no interior dos olhos, localizados entre o cristalino e a córnea na frente e entre o iris e a lente atrás. Eles desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, fornecendo nutrientes para os tecidos oculares e ajudando a eliminar resíduos metabólicos. A pressão dos fluidos aquosos também contribui para a forma esférica do olho e mantém-no em sua posição correta na órbita. Qualquer desequilíbrio na produção ou drenagem de humor aquoso pode resultar em condições oftalmológicas, como o glaucoma.

Iridociclite é um termo usado para descrever a inflamação que afeta tanto a íris (a parte colorida do olho) quanto o corpo ciliar (uma estrutura situada atrás da íris que produz o fluido ocular). Essa inflamação pode ocorrer em resposta a diversas causas, como infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou outras condições médicas.

Os sintomas mais comuns de iridociclite incluem:

1. Dor ocular
2. Vermelhidão no olho
3. Hipersensibilidade à luz (fotofobia)
4. Visão turva ou redução da visão
5. Dor de cabeça
6. Náuseas e vômitos (em casos graves)

O tratamento para iridociclite geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, além de medicação para aliviar a dor e reduzir a fotofobia. Em alguns casos, é possível que seja necessário tratamento adicional, dependendo da causa subjacente da inflamação. É importante procurar atendimento médico imediato caso você suspecte ou experimente sintomas de iridociclite, pois a inflamação contínua pode levar ao glaucoma e danos permanentes à visão se não for tratada adequadamente.

A uveíte supurativa, também conhecida como uveíte purulenta ou endoftalmites supurativas, é um tipo grave de inflamação intra-ocular que é caracterizada pela presença de pus (matéria liquefeita e purulenta) no interior do olho. Essa condição geralmente ocorre como complicação de uma infecção bacteriana disseminada ou endógena, traumatismos oculares graves ou procedimentos oftalmológicos invasivos.

Os agentes causadores mais comuns são bactérias piogênicas, como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa. A uveíte supurativa pode resultar em complicações graves, como perda visual permanente ou cegueira, se não for tratada adequadamente e rapidamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravítrea, sistêmica ou tópica, juntamente com corticosteroides para controlar a inflamação. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o pus e prevenir danos adicionais ao olho.

A tuberculose ocular é uma inflamação intraocular rara causada pela disseminação do Mycobacterium tuberculosis, um tipo de bactéria que geralmente afeta os pulmões, mas pode se espalhar para outras partes do corpo. A tuberculose ocular pode afetar diferentes estruturas do olho, como a úvea (coroide, íris e corpo ciliar), retina, conjuntiva ou nervo óptico, levando a sintomas como diminuição da visão, dor ocular, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz) e secreções. O diagnóstico geralmente requer exames específicos, como testes de laboratório e imagiologia, e o tratamento é feito com medicamentos antituberculose por um período prolongado. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir danos permanentes à visão.

A síndrome de Behçet é uma doença rara e complexa do sistema imunológico que causa inflamações em várias partes do corpo. Ela é caracterizada por episódios recorrentes de lesões na pele, mucosas (como boca e genitais), olhos e outros órgãos. A causa exata da síndrome de Behçet ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Lesões na pele: Pequenas úlceras dolorosas, semelhantes a feridas, geralmente aparecem nas mucosas da boca e genitais.
2. Olhos: Inflamação dos olhos (uveíte), que pode causar dor, vermelhidão, sensibilidade à luz e perda de visão se não for tratada.
3. Articulações: Dor e inchaço nas articulações, especialmente nos joelhos e tornozelos.
4. Sistema nervoso: Dor de cabeça, problemas de memória, alterações de humor e outros sintomas neurológicos podem estar presentes em alguns casos graves.
5. Outros sintomas: Podem incluir dores abdominais, diarreia, sangramento intestinal, trombose venosa e aneurismas arteriais.

O diagnóstico da síndrome de Behçet geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais e de imagem específicos. Embora não exista cura para a doença, os tratamentos podem ajudar a controlar a inflamação, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Os medicamentos utilizados incluem anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides, imunossupressores e biológicos.

A vasculite retiniana é um tipo específico de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos, que afeta a retina do olho. A retina é a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho que é responsável pela detecção da luz e o envio de informações visuais ao cérebro.

Nesta condição, a inflamação afeta os vasos sanguíneos na retina, levando a uma série de sintomas, como a diminuição da visão, manchas ou flashes de luz, visão ondulada e perda de visão central ou periférica. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, dependendo do grau de inflamação e da extensão da lesão vascular.

A vasculite retiniana pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatoide), infecções (como toxoplasmose ou histoplasmose) e outras doenças sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de vasculite retiniana idiopática.

O tratamento da vasculite retiniana geralmente consiste em controlar a inflamação subjacente e proteger a retina dos danos causados pela falta de fluxo sanguíneo. Isso pode ser alcançado com o uso de corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos específicos para a doença subjacente. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para remover tecido cicatricial ou corrigir problemas vasculares graves.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

O antígeno HLA-B27 é um tipo de proteína marcadora presente na superfície dos glóbulos brancos, conhecidos como leucócitos. Ele pertence ao sistema de histocompatibilidade principal (MHC) de classe I, que desempenha um papel crucial no reconhecimento e apresentação das proteínas estranhas ou infectadas pelo sistema imunológico do corpo.

A sigla HLA significa Human Leukocyte Antigen (Antígeno dos Leucócitos Humanos), e o B27 é um dos muitos subtipos deste antígeno. A presença do antígeno HLA-B27 não causa diretamente nenhuma doença, mas está associada a um risco aumentado de desenvolver determinadas condições autoimunes e inflamatórias, como a espondilite anquilosante, artrites reativas e síndrome de Reiter. No entanto, apenas uma pequena porcentagem das pessoas que possuem o antígeno HLA-B27 desenvolvem essas condições.

A presença do antígeno HLA-B27 pode ser detectada através de um exame de sangue, e seu teste é frequentemente solicitado em pessoas com sintomas de doenças reumáticas ou inflamatórias. No entanto, devido à baixa especificidade da associação entre o antígeno HLA-B27 e as condições mencionadas, os resultados positivos para este antígeno devem ser interpretados com cautela e considerando a totalidade dos sinais e sintomas clínicos do paciente.

A síndrome uveomeningoencefálica é uma doença rara e geralmente progressiva que afeta o sistema nervoso central e o olho. Ela é caracterizada por inflamação na úvea (parte média do olho), meninges (membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal) e cérebro. A causa exata da síndrome uveomeningoencefálica ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma resposta autoimune ou infecciosa em indivíduos geneticamente predispostos.

Os sintomas da síndrome uveomeningoencefálica podem variar consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente incluem:

1. Inchaço e dor nos olhos (uveite)
2. Visão turva ou perda de visão
3. Dor de cabeça
4. Rigidez no pescoço
5. Fraqueza muscular
6. Convulsões
7. Alterações mentais, como confusão, desorientação ou demência
8. Problemas de equilíbrio e coordenação
9. Sensibilidade à luz (fotofobia)
10. Náuseas e vômitos

O diagnóstico da síndrome uveomeningoencefálica geralmente é baseado em exames clínicos, exames oftalmológicos e resultados de exames laboratoriais e de imagem, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro. O tratamento da síndrome uveomeningoencefálica geralmente consiste em corticosteroides e imunossupressores para controlar a inflamação e sintomas associados, bem como terapia de suporte para manter as funções corporais. A prognose da síndrome uveomeningoencefálica é geralmente pobre, com uma sobrevida média de aproximadamente um ano após o diagnóstico.

A artrite juvenil é uma doença que causa inflamação em uma ou mais articulações em crianças e adolescentes com menos de 16 anos de idade. A inflamação causa dor, rigidez e inchaço nas articulações, o que pode limitar o movimento e a capacidade de realizar atividades diárias normais. Existem vários tipos diferentes de artrite juvenil, cada um com sinais e sintomas específicos.

Os sintomas mais comuns da artrite juvenil incluem:

* Dor e inchaço em uma ou mais articulações
* Rigidez nas articulações, especialmente de manhã ou após períodos de inatividade
* Calor e vermelhidão nas articulações afetadas
* Dificuldade em realizar movimentos normais, como andar, correr ou erguer objetos
* Fraqueza muscular e perda de massa muscular ao redor das articulações afetadas

A causa exata da artrite juvenil ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a doença pode ser desencadeada por uma infecção ou trauma.

O tratamento da artrite juvenil geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e reduzir a dor, fisioterapia para manter a flexibilidade e força muscular, e exercícios regulares para manter a saúde articular. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir articulações danificadas.

Embora a artrite juvenil possa ser uma doença debilitante, muitas crianças e adolescentes com a doença podem levar vidas quase normais com o tratamento adequado. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de artrite juvenil para garantir um diagnóstico e tratamento precoces, o que pode ajudar a prevenir danos articulares permanentes.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

A toxoplasmose ocular é uma infecção ocular causada pela parasitose Toxoplasma gondii. É uma das principais causas infecciosas de lesões na retina e perda de visão em todo o mundo. A infecção pode ocorrer quando indivíduos ingerem ovos do parasita presentes no solo ou consumindo carne mal cozida ou contaminada com fezes de gatos infectados.

Na maioria dos casos, a toxoplasmose é assintomática ou causa sintomas leves em indivíduos imunocompetentes. No entanto, em indivíduos imunodeprimidos e grávidas, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, incluindo o olho, causando inflamação e lesões na retina.

Os sintomas da toxoplasmose ocular podem incluir: visão turva ou borrosa, sensibilidade à luz, ver manchas pretas ou vermelhas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), dor ou irritação nos olhos e febre leve. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames oftalmológicos e testes sorológicos para detectar anticorpos contra o parasita.

O tratamento da toxoplasmose ocular geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, como sulfadiazina e pirimetamina, juntamente com corticosteroides para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover as lesões da retina e prevenir a perda de visão permanente. A prevenção é importante, especialmente em gestantes e pessoas imunodeprimidas, evitando o contato com fezes de gatos infectados, consumindo carne bem cozida e lavando as mãos regularmente.

Na medicina, a palavra "arrestina" não é usada como uma definição médica em si. No entanto, arrestinas são proteínas que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e estão envolvidas no processo de regulação da atividade sináptica dos neurônios.

Existem dois tipos principais de arrestinas: α-arrestinas e β-arrestinas. Elas são responsáveis por desencadear a internalização de receptores acoplados à proteína G (GPCRs) quando ativados por ligantes específicos, processo conhecido como endocitose mediada por arrestina. Isso resulta na diminuição da sensibilidade dos receptores aos sinais e permite que as células regulem sua resposta às mudanças no ambiente celular.

Além disso, as β-arrestinas também desempenham um papel crucial como adaptadores de proteínas, interagindo com diversas moléculas intracelulares e modulando a ativação de diversos sinais celulares, incluindo os relacionados às vias de sinalização mitógena e à regulação do ciclo celular.

Em resumo, as arrestinas são proteínas importantes para o funcionamento adequado dos neurônios e outras células, desempenhando um papel fundamental na modulação da atividade sináptica e no controle de diversos processos celulares.

O corpo ciliar é uma estrutura complexa localizada no interior do olho, na parte anterior do cristalino. Ele desempenha um papel crucial na formação da acomodação, que é o processo de alterar o foco visual para ver objetos claros em diferentes distâncias.

O corpo ciliar consiste em músculos ciliares, procésos ciliares e a zona petaloides. Os músculos ciliares são fibrocessos miogênicos que se originam da face posterior do iris e se inserem no bordo anterior do cristalino. Quando esses músculos se contraem, eles relaxam a tensão sobre o suspensório zonular, permitindo que o cristalino assume uma forma mais convexa e, assim, aumente seu poder de refração para focar objetos próximos.

Além disso, os procésos ciliares contêm células pigmentadas e não pigmentadas que secretam humor aquoso, o fluido transparente presente no interior do olho. A zona petaloides é uma camada de tecido modificado que conecta os processos ciliares ao iris e fornece suporte estrutural ao corpo ciliar.

Em resumo, o corpo ciliar é uma estrutura muscular complexa no interior do olho responsável pela acomodação e produção de humor aquoso.

A coriorretinite é uma condição ocular que envolve a inflamação da coroide (uma camada vascular situada entre a retina e a esclera) e da retina. Essa inflamação pode causar sintomas como visão turva, manchas flutuantes no campo visual, dor ocular e sensibilidade à luz. A coriorretinite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e traumatismos. O tratamento geralmente consiste em medicação para controlar a inflamação e, se necessário, antibióticos ou antivirais para tratar qualquer infecção subjacente. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de coriorretinite, pois a condição pode causar cicatrizes na retina e danos permanentes à visão se não for tratada adequadamente.

A úvea, também conhecida como tunica vasculosa laminae fibrosae, é a camada vascular media do olho. Ela consiste no corpo ciliar, iris e a clívia alongada (parte anterior da coroide). A úvea é responsável pelo suprimento sanguíneo do olho e desempenha um papel importante na regulação do tônus ocular. Alterações na úvea podem levar a diversas condições oftalmológicas, como uvéite (inflamação da úvea), hemorragia subconjuntival e melanoma uveal (câncer de coroide).

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

As infecções oculares virais referem-se a um tipo específico de conjunctivitis (inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que recobre o olho e a parte interna do pálpebra) causada por vírus. Existem vários tipos de vírus que podem causar infecções oculares virais, incluindo os adenovírus, que são responsáveis pela maioria dos casos. Outros vírus que podem causar infecções oculares virais incluem o vírus sincicial respiratório, o vírus varicela-zoster (que também causa a varicela e o herpes zóster), o vírus do herpes simples e o enterovírus.

Os sintomas de infecções oculares virais geralmente começam em um olho e podem se espalhar para os outros. Eles podem incluir vermelhidão, prurido (coceira), lagrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz) e uma sensação de corpo estrangeiro no olho. Algumas pessoas também relatam a produção de muco ou pus, especialmente em casos graves. Em alguns casos, as infecções oculares virais podem causar sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar e garganta inflamada.

As infecções oculares virais geralmente são autolimitadas, o que significa que elas desaparecem sozinhas em alguns dias ou semanas. No entanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver complicações, como inflamação da córnea ou aumento do risco de glaucoma. O tratamento geralmente consiste em medidas de alívio dos sintomas, como compressas quentes ou frias, lubrificantes oculares e analgésicos. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos antivirais ou corticosteroides.

As infecções oculares virais geralmente são causadas por vírus como o adenovírus, o herpes simplex e o varicela-zoster. Elas podem ser transmitidas por contato direto com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados, como toalhas ou lençóis. Algumas infecções oculares virais também podem ser causadas por exposição a água contaminada ou às mãos sujas. Para reduzir o risco de infecção, é importante lavar as mãos regularmente, evitar tocar os olhos e manter boas práticas de higiene pessoal.

As proteínas de ligação ao retinol (RBP, do inglês Retinol-Binding Proteins) são um tipo específico de proteínas transportadoras que se ligam e transportam a vitamina A (retinol) no sangue. Existem três tipos principais de RBPs conhecidos em humanos: RBP4, RBP1 e RBP5.

RBP4 é a proteína de ligação ao retinol mais estudada e bem caracterizada. Ela é sintetizada principalmente no fígado e secretada para o sangue, onde se liga especificamente ao retinol e transporta-o para outros tecidos e órgãos do corpo. RBP4 age em conjunto com a proteína transtirretingina (TTR) no plasma sanguíneo, que também se liga à RBP4-retinol complexada, fornecendo estabilidade adicional e facilitando o transporte através da membrana basal capilar para as células alvo.

As proteínas de ligação ao retinol desempenham um papel crucial na manutenção dos níveis adequados de vitamina A no organismo, uma vez que a vitamina A é uma vitamina lipossolúvel e, portanto, não pode ser transportada livremente no sangue. As RBPs garantem que o retinol seja transportado de forma segura e eficiente para as células e tecidos que necessitam dela, como a retina do olho, glândula tireoide, sistema imunológico e outros órgãos em desenvolvimento.

Além disso, os níveis de RBP4 no sangue estão associados à resistência à insulina, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, sugerindo que as proteínas de ligação ao retinol podem desempenhar um papel adicional na fisiologia humana além do transporte de vitamina A.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

As infecções oculares são processos infecciosos que afetam diferentes estruturas do olho, como a conjuntiva (conjunctivitis), córnea (keratitis) ou úvea (uvitis), podendo ser causadas por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo vírus, bactérias, fungos e parasitas. Os sinais e sintomas variam conforme a localização e o agente etiológico, mas geralmente incluem vermelhidão, dor, sensibilidade à luz, secreção e alterações na visão. O diagnóstico e o tratamento geralmente requerem a avaliação por um profissional de saúde especializado em oftalmologia e podem incluir medicação tópica ou sistêmica, dependendo da gravidade e extensão da infecção.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Oftalmopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou condição que afeta os músculos oculares e outras estruturas envolvidas no movimento dos olhos. Essas condições podem causar dificuldades em movimentar os olhos normalmente, dupla visão (diplopia), inflamação ocular e outros sintomas.

Existem diferentes tipos de oftalmopatias, incluindo:

1. Oftalmopatia de Graves: É uma doença autoimune que afeta os músculos dos olhos e o tecido gorduroso ao redor deles. Geralmente é associada à doença de Graves, uma doença da tireóide.
2. Miose: É um espasmo dos músculos que circundam a pupila, causando constricao anormal dela e dificuldade em ver em condições de baixa luminosidade.
3. Midríase: É o oposto da miose, ou seja, uma dilatação anormal da pupila devido ao espasmo dos músculos que a controlam.
4. Paralisia de Müller: É uma condição em que os músculos que movem os olhos para cima e para fora param de funcionar corretamente, levando a problemas na visão e no movimento dos olhos.
5. Paralisia oculomotora: É uma condição em que um ou mais músculos que movem os olhos estão paralisados ou fracos, levando a dificuldades em movimentar os olhos normalmente e visão dupla.

O tratamento para oftalmopatias depende do tipo e da gravidade da condição. Pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos.

A sarcoidose é uma doença inflamatória sistêmica em que grânulos granulomatosos (pequenas bolinhas de tecido inchado) se formam em diferentes órgãos e tecidos do corpo. Embora possa afetar qualquer órgão, os pulmões e glândulas do tórax são os mais comumente afetados. A causa exata da sarcoidose é desconhecida, mas acredita-se que seja uma resposta excessiva do sistema imunológico a um estímulo desconhecido, como uma infecção ou substância inalada.

Os sintomas variam amplamente dependendo dos órgãos afetados e podem incluir:

* Tosse seca persistente
* Falta de ar
* Dor no peito
* Fadiga crônica
* Perda de peso involuntária
* Dores nas articulações
* Erupção cutânea avermelhada e escamosa (geralmente na face)
* Visão turva ou borrachuda
* Dor abdominal e diarréia
* Febre leve a moderada

Em alguns casos, a sarcoidose pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de rotina. Em outros casos, a doença pode causar complicações graves, como insuficiência cardíaca ou pulmonar, problemas oculares ou neurológicos, e danos renais permanentes.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, radiografias de tórax, análises de sangue e biópsia dos tecidos afetados. Não existe cura conhecida para a sarcoidose, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações graves. Os medicamentos usados no tratamento da sarcoidose incluem corticosteroides, imunossupressores e medicamentos modificadores de doença. Em casos leves, o tratamento pode não ser necessário.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Fluocinolona acetonida é um corticosteroide sintético potente usado na medicina dermatológica para tratar diversas condições inflamatórias e pruriginosas da pele, como dermatite atópica, psoríase, eczema, erupções cutâneas alérgicas e irritantes. É um anti-inflamatório potente que reduz a atividade do sistema imunológico na área de aplicação, o que resulta em uma diminuição da inflamação, vermelhidão, inchaço e coceira.

A fluocinolona acetonida está disponível em várias formas farmacêuticas, como creme, unguento, solução, pós, xampu e tampões. A escolha do veículo depende da localização da lesão na pele, da extensão da área afetada e da gravidade da doença.

Embora a fluocinolona acetonida seja um fármaco eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em doses altas pode causar efeitos adversos locais, como espessamento da pele (atrofia), telangiectasia, acne e hirsutismo. Além disso, o uso sistêmico de fluocinolona acetonida pode resultar em efeitos adversos sistêmicos graves, como supressão adrenal e síndrome de Cushing. Portanto, é importante que a fluocinolona acetonida seja usada sob a supervisão de um médico e de acordo com as instruções do rótulo do produto.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Vimentina é um tipo de proteína fibrosa que forma parte do citoesqueleto de células, especialmente em células do tecido conjuntivo, como fibroblastos e células musculares lisas. Ela é uma importante componente da rede intermédia dos filamentos, juntamente com a desmina, glial fibrillary acidic protein (GFAP) e outras proteínas.

A vimentina é codificada pelo gene VIM no cromossomo 10 e tem um peso molecular de aproximadamente 57 kDa. Ela é expressa em células embrionárias e também em células adultas, especialmente aquelas que são capazes de mudar de forma ou se movimentar, como as células do sistema imunológico.

A vimentina desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural das células e também pode estar envolvida em processos como a divisão celular, o transporte intracelular e a resposta às lesões tisulares.

Em patologia, a vimentina é frequentemente usada como um marcador imunológico para identificar células de origem mesenquimal, como fibroblastos, miócitos lisos e células endoteliais. A expressão anormal ou aumentada de vimentina pode estar associada a várias doenças, incluindo câncer, desmielinização e doenças neurodegenerativas.

A corioidite é uma condição inflamatória que afeta a placenta durante a gravidez. Ela ocorre quando o sistema imunológico da mãe ataca os tecidos da placenta, levando a possíveis complicações como pré-eclampsia, parto prematuro ou perda fetal. A corioidite pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas podem incluir dor abdominal, sangramento vaginal e alterações na função renal ou hepática. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento pode envolver medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides ou terapia de supressão imunológica, dependendo da gravidade da doença.

As Instituições para Cuidados Intermediários, também conhecidas como Unidades de Cuidados Intermediários ou simplesmente Unidades Intermediárias, são estabelecimentos de saúde que fornecem cuidados hospitalares a pacientes que necessitam de um nível de atenção superior ao proporcionado em ambientes domiciliares ou nos serviços de enfermagem de longa permanência, mas ainda não requerem os recursos e o nível de cuidados disponíveis em unidades de terapia intensiva (UTI).

Essas instituições são projetadas para prestar assistência a pacientes com condições clínicas estáveis, mas ainda necessitam de monitoramento contínuo, gerenciamento de sinais vitais, suporte respiratório, manejo de drenagem e outros cuidados especializados. Alguns exemplos de pacientes que podem ser admitidos em instituições para cuidados intermediários incluem aqueles que se recuperam de cirurgias complexas, apresentam complicações pós-operatórias, necessitam de antibioticoterapia intensiva ou exigem terapia intravenosa prolongada.

As Instituições para Cuidados Intermediários geralmente são equipadas com recursos avançados, como equipamentos de monitoramento cardíaco e respiratório contínuo, além de profissionais de saúde especializados, como enfermeiros treinados em cuidados intensivos e terapeutas respiratórios. O objetivo principal dessas instituições é fornecer uma transição segura entre os cuidados hospitalares agudos e o retorno à vida doméstica ou a outros ambientes de longa permanência, como asmenores de idade em creches especializadas.

Catarata é a opacidade do cristalino, a lente natural do olho localizada por trás da íris. Quando o cristalino fica opaco, a luz não consegue passar adequadamente pela óptica do olho, resultando em visão turva, distorcida ou reduzida. A catarata é geralmente relacionada ao envelhecimento, mas também pode ser causada por lesões, radiação, medicamentos ou doenças sistêmicas. A cirurgia para remoção da catarata é um procedimento comum e seguro que restaura a visão em muitos casos.

Em anatomia, a câmara anterior é uma das duas divisões da cavidade do olho, sendo a outra a câmara posterior. A câmara anterior é o pequeno espaço entre o interior do cristalino e a parte posterior da córnea, sendo preenchida com um líquido chamado humor aquoso. Essa câmara desempenha um papel importante no processo de acomodação do olho, permitindo que a lente se curve ou aplane para focar em objetos distantes ou próximos. Além disso, o humor aquoso na câmara anterior ajuda a nutrir as células do cristalino e a manter a pressão intra-ocular saudável. Qualquer desequilíbrio nessas funções pode levar a condições oftalmológicas, como glaucoma ou catarata.

A Síndrome de Necrose Retiniana Aguda (ANRS, do inglés Acute Necrotizing Retinitis Syndrome) é uma condição ocular rara e grave que causa inflamação severa e necrose da retina. Geralmente, afeta indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS, leucemia ou neutropenia. A ANRS é frequentemente associada à infecção por citomegalovirus (CMV), mas também pode ser causada por outros patógenos, como toxoplasma gondii e herpesvirus.

Os sintomas da síndrome incluem visão borrosa ou perda de visão repentina, descoloramento da vista, manchas flutuantes (moscas voadoras), dor ocular e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames oftalmológicos especializados, como a angiografia fluoresceínica e o exame do fundo do olho.

O tratamento precoce com medicamentos antivirais específicos para o patógeno causador é crucial para prevenir a progressão da doença e preservar a visão. Em alguns casos, corticosteroides também podem ser usados para controlar a inflamação. A pronta intervenção médica e o manejo adequado das condições subjacentes de imunodeficiência podem ajudar a prevenir complicações e reduzir as chances de perda permanente da visão.

Pars planitis é uma doença inflamatória ocular que afeta a parte posterior do olho, especificamente a região pars plana do humor vítreo. A causa exata da pars planitis ainda não é bem compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune ou a uma infecção viral.

Os sintomas mais comuns de pars planitis incluem visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), deslumbramento e dor ocular leve. Em casos graves, a doença pode causar pérdida permanente da visão se não for tratada adequadamente.

A pars planitis geralmente afeta ambos os olhos e é mais comum em jovens adultos, especialmente entre as idades de 20 e 40 anos. Embora a doença possa ser crônica e persistente, o tratamento pode ajudar a controlar a inflamação e prevenir complicações graves.

O tratamento para pars planitis geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides ou imunossupressores, administrados por via oral ou injeção diretamente no olho. Em casos graves ou recorrentes, a cirurgia também pode ser considerada para remover o humor vítreo inflamado e prevenir complicações adicionais.

Hifema é o termo médico usado para descrever a presença de sangue no humor aquoso do olho. O humor aquoso é um fluido transparente que preenche o espaço entre a córnea e o cristalino no interior do olho.

Hifema geralmente é causado por trauma ocular, como contusão ou perfuração do olho, mas também pode ser resultado de cirurgias oculares, como a cirurgia de catarata ou glaucoma. Em casos graves, o hifema pode levar à aumento da pressão intraocular, inflamação ocular e danos à visão, se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui repouso, compressas frias, medicações para reduzir a inflamação e controle da pressão intraocular, e em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta predominantemente as articulações da coluna vertebral, causando dor, rigidez e, em alguns casos, fusão das vértebras. Além disso, pode também afetar outras partes do corpo, como ossos do tórax, olhos, peles, rins e intestinos.

A EA é causada por uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente as articulações sadias. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, existem fatores genéticos e ambientais associados ao seu desenvolvimento, sendo o mais comum o gene HLA-B27.

Os sintomas mais comuns da EA incluem dor e rigidez na parte inferior da espinha, especialmente após períodos de inatividade ou repouso noturno. Outros sintomas podem incluir:

* Dor nas costas e no quadril
* Limitação do movimento da coluna vertebral e das articulações sacroilíacas (localizadas na parte inferior da espinha)
* Fadiga crônica
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Inchaço e rigidez nas articulações
* Dor ocular e visão turva

O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O tratamento da EA geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia. Embora a doença seja crônica e possa causar problemas de saúde à longo prazo, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

O "dobramento de proteínas" é um processo fundamental na biologia molecular que descreve a maneira como as cadeias lineares de aminoácidos se dobram e se organizam em estruturas tridimensionais específicas. Essas estruturas são essenciais para a função das proteínas, pois determinam suas propriedades químicas e interações com outras moléculas.

A forma como uma cadeia de aminoácidos se dobra é governada por sua sequência primária, que contém informações sobre as interações entre os resíduos individuais de aminoácidos. Através de processos complexos e dinâmicos envolvendo interações hidrofóbicas, ligações de hidrogênio e outras forças intermoleculares, a cadeia de aminoácidos adota uma conformação tridimensional estável.

O dobramento de proteínas é um processo altamente regulado e específico, mas pode ser afetado por mutações em genes que codificam proteínas, condições ambientais desfavoráveis ou interações com outras moléculas. Alterações no dobramento de proteínas podem levar a doenças, como as doenças neurodegenerativas e as doenças causadas por proteínas mal enoveladas. Portanto, o estudo do dobramento de proteínas é fundamental para entender a função das proteínas e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar doenças relacionadas às proteínas.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

A oftalmia simpática, também conhecida como oftalmia simpatética ou síndrome de Holmes-Adie, é uma condição rara em que uma inflamação ocular (oftalmia) em um olho causa sintomas semelhantes no outro olho, apesar de não haver nenhuma infecção ou lesão direta no segundo olho. Essa resposta simpática é devido a um mecanismo reflexo do sistema nervoso autônomo.

Os sintomas mais comuns incluem dilatação anormal da pupila (midríase), diminuição da sensibilidade à luz (hiporreflexia fotomotora) e redução ou ausência de reflexos pupilares na pressão sobre o globo ocular. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dificuldades visuais leves, como visão dupla ou borrosa. A oftalmia simpática geralmente afeta jovens adultos e é mais comum em mulheres do que em homens.

Embora a causa exata da oftalmia simpática seja desconhecida, acredita-se que ela possa estar relacionada a uma lesão ou infecção viral no sistema nervoso autônomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicações para dilatar a pupila e drops para os olhos para aliviar quaisquer sintomas de irritação ocular. Em casos graves, a terapia com luz intensa (ILT) ou cirurgia pode ser considerada.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

As infecções oculares bacterianas são infecções que afetam os olhos e são causadas por bactérias. Elas podem ocorrer em diferentes partes do olho, incluindo a pálpebra, córnea (a membrana transparente na frente do olho), conjuntiva (a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras e a superfície anterior do olho) ou outras estruturas oculares.

Existem diferentes tipos de infecções bacterianas oculares, como:

1. Blefarite: inflamação da margem das pálpebras, geralmente causada por bactérias estafilocócicas.
2. Conjunctivite bacteriana: inflamação e infecção da conjuntiva, frequentemente causadas por Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae. Os sintomas geralmente incluem olhos vermelhos, secreção purulenta e inchaço das pálpebras.
3. Keratite bacteriana: infecção da córnea, que pode ser causada por diferentes bactérias, como Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus ou Streptococcus pneumoniae. A keratite bacteriana é uma condição grave que pode resultar em perda de visão se não for tratada adequadamente.
4. Dacriocistite: infecção do saco lacrimal, geralmente causada por estreptococos ou estafilococos. Os sintomas incluem dor, inchaço e vermelhidão na região interna da pálpebra inferior, além de secreção espessa e amarela ou verde.

O tratamento para infecções oculares bacterianas geralmente inclui antibióticos, como pomadas oftalmológicas ou gotas oculares, dependendo do tipo e da gravidade da infecção. Em casos graves, pode ser necessário o uso de antibióticos sistêmicos por via oral ou intravenosa. É importante procurar atendimento médico imediato em caso de suspeita de infecção bacteriana no olho para evitar complicações e preservar a visão.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Anti-inflamatórios são medicamentos que ajudam a reduzir inflamação, dor e febre. Eles funcionam inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias químicas envolvidas no processo inflamatório. Existem dois tipos principais de anti-inflamatórios: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides.

Os AINEs, como ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, são amplamente utilizados para tratar dor leve a moderada, febre e inflamação em curtos períodos de tempo. Eles podem ser administrados por via oral, injecção ou em creme para uso tópico. No entanto, o uso prolongado de AINEs pode estar associado a efeitos adversos graves, como danos no estômago e nos rins, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Os corticosteroides, como a hidrocortisona e a prednisona, são potentes anti-inflamatórios usados para tratar uma variedade de condições, desde asma e artrite até doenças autoimunes e reações alérgicas graves. Eles funcionam suprimindo o sistema imune e reduzindo a inflamação em todo o corpo. No entanto, o uso prolongado de corticosteroides pode causar efeitos adversos significativos, como aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, osteoporose e susceptibilidade a infecções.

Em resumo, os anti-inflamatórios são uma classe importante de medicamentos usados para tratar dor, febre e inflamação. No entanto, eles podem causar efeitos adversos graves se utilizados incorretamente ou por longos períodos de tempo. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento anti-inflamatório.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

L'edema maculare é um termo usado em oftalmologia para descrever a acumulação de líquido na mácula, a parte da retina responsável pela visão central e detalhada. A mácula é extremamente importante para nossa capacidade de ler, conduzir, reconhecer rostos e realizar outras atividades que exigem boa visão central.

Quando o edema macular ocorre, a mácula fica inchada e torna-se mais grossa devido à acumulação de líquido. Isto pode distorcer a visão central e levar a uma perda significativa da agudeza visual se não for tratado. O edema macular é frequentemente associado à doença retiniana diabética, desordens vasculares da retina, inflamação ocular, trauma ocular e degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Existem diferentes tipos de edema macular, dependendo da causa subjacente. O edema macular diabético é uma complicação comum da diabetes e pode ser tratado com injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF, laser ou cirurgia. O edema macular cistoide é outro tipo de edema macular que é caracterizado pela formação de cistos na mácula e geralmente é tratado com corticosteroides ou injeções intravitreais de anti-VEGF.

Em resumo, o edema macular refere-se à acumulação de líquido na mácula, resultando em inflamação e distorção da visão central. Pode ser causado por várias condições oftalmológicas e requer tratamento imediato para prevenir a perda permanente da visão.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

A espondilartrite é uma forma de inflamação articular que geralmente afeta a coluna vertebral e outras articulações, como as do peito e dos quadris. É frequentemente associada à presença de lesões características na pele, olhos e intestinos. A espondilartrite pode ser dividida em duas categorias principais: espondilite anquilosante e espondilartrites associadas a doenças inflamatórias intestinais (DII), como a doença de Crohn e a colite ulcerativa.

Os sintomas da espondilartrite podem incluir:

* Dor e rigidez nas articulações, especialmente na coluna vertebral e nos quadris
* Inchaço das articulações afetadas
* Dificuldade em se movimentar ou flexionar a coluna vertebral
* Fadiga e mal-estar geral
* Perda de apetite e perda de peso involuntária

O diagnóstico da espondilartrite geralmente é baseado em uma combinação de sintomas, exames físicos, radiografias e outros exames laboratoriais e de imagem. O tratamento geralmente inclui medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, podem ser necessários outros medicamentos, como corticosteroides ou medicamentos modificadores de doença (DMMs).

A espondilartrite é uma doença crônica que pode causar danos articulares e desabilidade ao longo do tempo se não for tratada adequadamente. No entanto, com o tratamento adequado, muitas pessoas com espondilartrite podem controlar seus sintomas e manter uma boa qualidade de vida.

As endotoxinas são componentes tóxicos encontrados na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem ou se dividem, e podem causar uma variedade de respostas inflamatórias no corpo humano. A parte tóxica das endotoxinas é o lipopolissacarídeo (LPS), que pode desencadear a libertação de citocinas e outros mediadores pro-inflamatórios, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e, em casos graves, choque séptico. É importante notar que as endotoxinas são diferentes das exotoxinas, que são proteínas tóxicas secretadas por algumas bactérias durante o seu crescimento e metabolismo.

As doenças do cristalino referem-se a um grupo de condições que afetam o cristalino, um pequeno órgão transparente na parte frontal do olho responsável por focar a luz na retina. Essas doenças podem causir anomalias visuais e, em alguns casos, levar à perda de visão. Algumas das doenças do cristalino mais comuns incluem:

1. Catarata: É a opacidade do cristalino, que geralmente ocorre devido ao envelhecimento, mas também pode ser causada por traumatismos, radiação, medicamentos ou doenças sistêmicas. A catarata causa visão turva e deslumbramento, e geralmente é tratada com cirurgia para remover o cristalino opaco e substituí-lo por uma lente intraocular artificial.

2. Deslocamento do cristalino: Ocorre quando o cristalino sai de sua posição normal dentro do olho, geralmente devido a um traumatismo ou a uma doença degenerativa da úvea. Isso pode causar visão dupla, deslumbramento e perda de visão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reposicionar ou remover o cristalino deslocado.

3. Glaucoma: É uma doença ocular que danifica o nervo óptico e pode levar à perda de visão. Embora o glaucoma seja geralmente causado por um aumento da pressão intraocular, em alguns casos raros, ele pode ser resultado de uma doença do cristalino, como a luxação do cristalino ou a catarata subluxada.

4. Ptose do cristalino: É a descentralização ou o deslocamento do cristalino para baixo na cavidade vitreora. Isso pode ser causado por traumatismos, infecções ou doenças degenerativas. A ptose do cristalino pode levar à miopia e à perda de visão. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reposicionar ou remover o cristalino deslocado.

5. Anomalias congênitas do cristalino: Algumas pessoas nascem com anomalias congênitas do cristalino, como a catarata congênita ou a microftálmia. Essas condições podem afetar a forma, a transparência e a posição do cristalino, levando à perda de visão e outros problemas oftalmológicos. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir as anomalias congênitas do cristalino.

Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:

1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.

Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.

Neoplasias oculares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células dentro do olho ou seus anexos (pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, etc.), resultando em massas tumorais benignas ou malignas. Esses tumores podem afetar a visão, causar distorção na estrutura ocular e, em alguns casos, disseminar-se para outras partes do corpo (metástase). Existem diversos tipos de neoplasias oculares, sendo as mais comuns as seguintes:

1. Melanoma uveal: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos na úvea (camada intermédia do olho). É o tumor maligno intraocular primário mais comum em adultos.
2. Carcinoma de células escamosas: um tipo de câncer que geralmente se desenvolve na conjuntiva ou pálpebra e, menos frequentemente, no limbo esclerocorneal. É o tumor maligno mais comum da superfície ocular.
3. Linfoma intraocular: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos linfócitos dentro do olho, geralmente na úvea. Pode ser primário ou secundário a uma disseminação sistêmica (linfoma não Hodgkin).
4. Hemangioma: um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados que pode ocorrer em diferentes partes do olho, como a retina ou a pálpebra.
5. Neurofibroma e schwannoma: tumores benignos dos nervos que podem afetar os olhos e seus anexos.

O tratamento das neoplasias oculares depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho, velocidade de crescimento e extensão da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica e terapia dirigida com drogas biológicas ou inibidores de tirosina quinase. A prognose varia consideravelmente dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ocular.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

Esclerite é um termo usado em oftalmologia, a especialidade médica que estuda e trata das doenças dos olhos, para se referir à inflamação da esclera, a parte branca e dura do olho que forma a sua cápsula externa. A esclera é composta por tecido conjuntivo rico em colágeno e elástico, e sua função principal é fornecer proteção e suporte à estrutura ocular.

A inflamação da esclera pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, traumatismos e reações adversas a medicamentos. Quando a esclera fica inflamada, ela pode ficar avermelhada, inchada e dolorida, o que pode afetar a visão e causar desconforto.

Existem três tipos principais de esclerite:

1. Esclerite difusa: É a forma mais comum de esclerite, na qual a inflamação afeta toda a superfície da esclera. Pode causar vermelhidão, inchaço e dor nos olhos.
2. Esclerite nodular: Neste tipo de esclerite, a inflamação causa a formação de nódulos ou protuberâncias na superfície da esclera. Esses nódulos podem ser dolorosos ao toque e causar vermelhidão e inchaço nos olhos.
3. Esclerite necrosante: É a forma mais grave de esclerite, na qual a inflamação causa a morte do tecido escleral. Isso pode levar à perda de visão e requer tratamento imediato.

O tratamento da esclerite depende da causa subjacente da inflamação. Geralmente, é necessário o uso de anti-inflamatórios, como corticosteroides, para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a administração de medicamentos imunossupressores para controlar a doença subjacente.

A hipotensão ocular, também conhecida como baixa pressão intraocular (BPI), refere-se a uma condição em que a pressão dentro do olho é menor do que o normal. A pressão normal no olho geralmente varia de 12 a 22 mmHg (milímetros de mercúrio). Portanto, se a pressão intraocular for inferior a 12 mmHg, isso pode ser classificado como hipotensão ocular.

A pressão intraocular é gerada pela produção e drenagem do humor aquoso, um fluido transparente que preenche a câmara anterior do olho entre a córnea e o cristalino. Quando a produção ou o drenagem desse fluido estão desequilibrados, isso pode resultar em alterações na pressão intraocular.

Em alguns casos, a hipotensão ocular pode ser assintomática e não causar nenhum problema de saúde significativo. No entanto, em outras situações, a baixa pressão intraocular pode estar associada a condições oculares mais graves, como glaucoma de baixa tensão ou neuropatia óptica isquêmica anterior não arterítica (NAION).

É importante notar que a hipotensão ocular geralmente não é considerada uma doença em si, mas sim um sinal ou sintoma que pode estar associado a outras condições oftalmológicas ou sistêmicas. Se você tiver preocupações sobre sua pressão intraocular ou qualquer sintoma relacionado à visão, é recomendável procurar orientação médica de um profissional de saúde ocular qualificado.

Vitrectomy é um procedimento cirúrgico em que o médico remove o humor vítreo, a gelatina clara e transparente que preenche o interior do olho. O humor vítreo é geralmente retirado para dar acesso ao interior do olho para realizar outros procedimentos cirúrgicos, como remover membranas anormais, manchar sangue ou tecido cicatricial, corrigir descolamentos de retina ou remover corpos estranhos. Em alguns casos, o humor vítreo pode ser substituído por um gás, óleo ou solução salina para ajudar a manter a forma do olho e ajudar na recuperação. Essa cirurgia é normalmente realizada por oftalmologistas especialistas em cirurgia de retina. Os riscos associados à vitrectomia incluem infecção, sangramento, catarata, glaucoma e descolamento de retina. No entanto, esses riscos geralmente são pequenos e a maioria dos pacientes tem bons resultados com melhora na visão após a cirurgia.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

A leptospirose é uma doença infecciosa aguda causada pela bactéria Leptospira. Essa bactéria pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos contaminados com urina de animais infectados, especialmente ratos. Os humanos podem adquirir a infecção através do contato direto com solo ou água contaminados, ou por meio da exposição a urina de animais infectados. A leptospirose pode causar uma variedade de sintomas, que variam de leves a graves, incluindo febre alta, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e problemas renais. Em casos graves, a leptospirose pode causar insuficiência renal ou hepática, hemorragias internas e morte. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue ou urina que detectam a presença da bactéria ou de anticorpos contra ela. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, especialmente penicilinas e doxiciclina, e cuidados de suporte para os sintomas mais graves. A prevenção inclui a vacinação de animais domésticos e o controle de roedores, bem como o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas e botas, durante atividades que possam expor indivíduos à bactéria.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Serra Leoa" é na realidade o nome de um país localizado na África Ocidental e não uma condição ou doença médica. A República da Serra Leoa partilha fronteiras com a Libéria a oeste e a Guiné a norte e leste, enquanto que no sul tem costa no Oceano Atlântico. A sua capital é Freetown.

Serra Leoa é conhecida pela sua rica biodiversidade e belezas naturais, mas também sofreu com graves problemas políticos e sociais ao longo dos anos, incluindo uma guerra civil que durou de 1991 a 2002. Desde então, o país tem trabalhado para se recuperar e desenvolver a sua economia e infraestruturas.

Se procura informação sobre uma condição ou doença médica específica, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

Herpes Zoster Oftálmico, às vezes chamado de zoster ocular, é uma complicação do vírus varicela-zoster (VZV), que causa a varicela (catapora) em sua primeira infecção e herpes zóster (culebrada) em reativações posteriores. No herpes zoster oftálmico, o VZV se propaga ao longo do nervo oftálmico (um ramo do nervo trigêmeo), resultando em inflamação e lesões na pele da face e no olho. Os sinais e sintomas podem incluir dor ocular, visão borrosa, sensibilidade à luz, descarga ocular, inflamação do pálpebra e erupções cutâneas dolorosas na pele da face, especialmente em torno do olho. O herpes zoster oftálmico pode causar complicações graves, como cegueira parcial ou total, glaucoma e inflamação do nervo óptico se não for tratado adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de herpes zoster oftálmico.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Desmina é um tipo de proteína que está presente em grande quantidade nos sarcómeros, as estruturas contráteis das células musculares. Essa proteína é uma importante componente da matriz do músculo esquelético e desempenha um papel crucial na transmissão da força gerada pela contração muscular às vizinhas estruturas conectivas, como tendões e outros tecidos.

A desmina é uma proteína filamentosa que se enrola em torno de outras proteínas chamadas filamentos de actina, formando uma rede complexa que fornece suporte estrutural e mecânica ao músculo esquelético. Além disso, a desmina também está envolvida em processos celulares importantes, como a regulação da divisão celular, o crescimento e a diferenciação das células musculares, e a resposta às lesões musculares.

Lesões ou mutações na desmina podem resultar em várias condições musculoesqueléticas, incluindo distrofias musculares congênitas e miopatias associadas ao envelhecimento. A análise da estrutura e função da desmina é importante para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças musculares e pode fornecer pistas importantes para o desenvolvimento de novas terapias para tratar essas condições.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Desnaturação proteica é um processo que altera a estrutura tridimensional de uma proteína, desorganizando suas ligações dissulfureto e interações hidrofóbicas, o que leva a perda de sua função nativa. Isso pode ser causado por fatores ambientais, como variações de pH, temperatura ou concentração salina, ou por processos metabólicos, como a oxidação e a redução das proteínas. A desnaturação proteica é frequentemente irreversível e pode levar à agregação e precipitação das proteínas, o que pode ser prejudicial para as células e desempenhar um papel em doenças como as doenças neurodegenerativas.

'Estereoisomerismo' é um conceito em química e, especificamente, na química orgânica que se refere a um tipo de isomeria (ou seja, a existência de diferentes formas moleculares de uma mesma fórmula molecular) em que as moléculas possuem a mesma fórmula estrutural e sequência de átomos, mas diferem na orientação espacial dos seus átomos.

Existem dois tipos principais de estereoisomerismo: o estereoisomerismo geométrico (ou cis-trans) e o estereoisomerismo óptico (ou enantiomerismo). No primeiro, as moléculas diferem na maneira como os átomos estão dispostos em torno de um eixo duplo ou anel; no segundo, as moléculas são imagens especulares uma da outra, impossíveis de serem sobrepostas.

Aqueles que possuem atividade óptica são chamados enantiômeros e podem interagir diferentemente com substâncias que são capazes de distinguir entre eles, como certos receptores biológicos ou outras moléculas quirais. Essa propriedade é importante em diversas áreas, como farmacologia, bioquímica e perfumaria.

As injeções intraoculares (também conhecidas como injeções no olho) referem-se a um procedimento médico em que uma substância é injectada diretamente no interior do olho. Este tipo de injeção é geralmente administrado na câmara vitreia, a parte gelatinosa do olho, para tratar condições oftalmológicas específicas, como a degeneração macular relacionada com a idade (DMAE), a retinopatia diabética e as inflamações oculares.

Existem diferentes tipos de medicamentos que podem ser administrados por injeção intraocular, incluindo anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e antibióticos. Estes medicamentos ajudam a reduzir a inflamação, prevenir a formação de novos vasos sanguíneos anormais e/ou combater as infecções oculares.

Embora as injeções intraoculares sejam geralmente seguras quando realizadas por um médico qualificado, existem riscos potenciais associados a este procedimento, como inflamação, hemorragia, aumento da pressão ocular, infecção e, em casos raros, perda de visão. É importante discutir os benefícios e riscos com um oftalmologista antes de decidir submeter-se a este tipo de tratamento.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Na terminologia médica, os Transtornos da Visão se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade do olho e do sistema visual de processar imagens e interpretá-las corretamente. Esses transtornos podem resultar em sintomas como visão dupla, visão borrosa, percepção alterada de cores, campos visuais limitados ou distorcidos, entre outros.

Eles podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo:

1. Transtornos Refrativos: Condições como miopia (dificuldade em ver objetos distantes), hipermetropia (dificuldade em ver objetos próximos), astigmatismo (distorção da visão devido à forma irregular do cristalino) e presbiopia (dificuldade em focar em objetos próximos associada ao envelhecimento).

2. Transtornos de Acomodação: Problemas na capacidade do olho se ajustar para ver objectos claros em diferentes distâncias. Exemplos incluem o transtorno de focalização insuficiente e o transtorno de focalização excessiva.

3. Transtornos Binoculares: Condições que afetam a capacidade dos dois olhos de trabalharem em conjunto, como o estrabismo (olhos desalinhados) e a diplopia (visão dupla).

4. Transtornos Perceptivos: Alterações na interpretação dos estímulos visuais, podendo incluir distúrbios como a cegueira ao movimento, a cegueira ao contraste ou as auras migrantes.

5. Outros Transtornos: Condições que não se encaixam nas categorias anteriores, como a degeneração macular relacionada à idade, o glaucoma e a retinopatia diabética.

Os transtornos visuais podem ser causados por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento. Em muitos casos, eles podem ser tratados com óculos, lentes de contato, terapia visual ou cirurgia.

Paracentesis é um procedimento médico em que um médico ou outro profissional de saúde trained insere uma agulha ou catéter em uma cavidade corporal, geralmente a cavidade abdominal, para remover excesso de líquido ou água. Este procedimento é comumente usado para aliviar a pressão intra-abdominal e a dor associada à acúmulo de líquido, conhecido como ascites, que pode ocorrer em várias condições médicas, incluindo insuficiência hepática, câncer e infecção. O fluido removido durante a paracenteses é geralmente analisado em um laboratório para ajudar no diagnóstico da causa subjacente da acúmulo de líquido.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Na medicina, as espondiloartropatias referem-se a um grupo de condições inflamatórias que afetam principalmente as articulações da coluna vertebral e outras estruturas associadas, como o sacro ilíaco e as articulações dos membros inferiores. Estas condições incluem:

1. Espondilite Anquilosante (EA): uma forma de artrite que afeta principalmente a coluna vertebral, causando rigidez e dor na região inferior das costas e pelvis. Pode também afetar outras articulações, como as do ombro e da pélvis.

2. Artrite Psoriática: uma forma de artrite que ocorre em aproximadamente 15-30% das pessoas com psoríase (uma condição da pele que causa manchas vermelhas e escamosas). A artrite psoriática pode causar dor, rigidez e inchaço nas articulações.

3. Artrite Reativa: uma forma de artrite que ocorre em resposta a uma infecção em outra parte do corpo. Pode causar inflamação nas articulações, olhos e outros tecidos.

4. Espondilose Ssecundária: uma condição degenerativa da coluna vertebral que ocorre como consequência de outras doenças ou processos, como a osteoartrite ou a escoliose.

5. Doença de Sakmann (ou Sacroileíte Ssecundária): uma inflamação dos sacroilíacos (as articulações entre a pélvis e o osso sacro) que pode ocorrer como consequência de outras doenças, como a psoríase ou a infecção intestinal por bactérias como a Shigella ou a Salmonella.

Estas condições têm em comum a presença de inflamação nas articulações e podem ser tratadas com medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia e exercício físico. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer a cirurgia para aliviar os sintomas ou corrigir deformidades articulares.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

Supuração é o processo de formação e liberação de pus, que é um líquido composto por glóbulos brancos mortos, detritos celulares, microorganismos e fluido sérico. Pus geralmente se acumula em tecidos inflamados como resultado de uma infecção bacteriana, fúngica ou protozoária. A supuração é um mecanismo de defesa do corpo para isolar e eliminar os agentes infecciosos. O pus pode ser expelido naturalmente através de uma ferida aberta ou às vezes requer tratamento médico, como drenagem cirúrgica, para promover a cura e prevenir complicações.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A cristalografia por raios X é um método analítico e estrutural importante na ciência dos materiais, química e biologia estrutural. Ela consiste em utilizar feixes de raios X para investigar a estrutura cristalina de materiais, fornecendo informações detalhadas sobre a disposição atômica e molecular neles. Quando um feixe de raios X incide sobre um cristal, as ondas electromagnéticas são difratadas (ou seja, desviadas) pelos átomos do material, criando um padrão de difração que pode ser captado por detectores especializados. A análise dos dados obtidos permite a determinação da posição e tipo dos átomos no cristal, assim como das distâncias e ângulos entre eles. Essa informação é essencial para compreender as propriedades físicas e químicas do material em estudo e tem aplicações em diversas áreas, desde a descoberta de novos medicamentos até ao desenvolvimento de materiais avançados com propriedades específicas.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

A extração de catarata é um procedimento cirúrgico realizado para remover o cristalino natural do olho, que se tornou opaco devido à formação de catarata. Isso geralmente é feito quando a visão está significativamente comprometida e afeta as atividades diárias da pessoa.

Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma pequena incisão no olho, geralmente usando ultrassom para quebrar o cristalino opaco em pequenos fragmentos, que são então removidos do olho. Em seguida, um implante de lente intraocular (IOL) é colocado no local do cristalino removido para ajudar a restaurar a visão.

Existem diferentes técnicas e abordagens para a extração de catarata, como a facoemulsificação, a extração extracapsular e a extração intracapsular, que variam em termos de complexidade e risco associado. O tipo de procedimento escolhido dependerá da gravidade e localização da catarata, bem como das condições gerais de saúde do paciente.

Em geral, a extração de catarata é considerada um procedimento seguro e eficaz, com taxas de sucesso elevadas e complicações mínimas quando realizado por um cirurgião experiente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, há riscos associados, incluindo infecção, inflamação, sangramento, descolamento da retina e alterações na pressão intraocular.

Leptospira é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas que são aeróbicas facultativas e possuem flagelos polares. Essas bactérias são conhecidas por causarem uma doença infecciosa em humanos e animais chamada leptospirose. A Leptospira pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos, e animais infectados podem excretar a bactéria através da urina, contaminando o meio ambiente. As pessoas geralmente se infectam ao entrarem em contato com água ou solo contaminados. Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e erupções cutâneas. Em casos graves, a doença pode causar insuficiência renal ou hepática, pulmonar ou cardíaca, e até mesmo a morte. A prevenção da leptospirose inclui medidas de controle ambiental, como a descontaminação de águas residuais e a vacinação de animais domésticos e de granja em regiões endêmicas.

A espectrofotometria é um método analítico utilizado em medicina e outras ciências que envolve a medição da absorção ou transmissão da luz por uma substância, para determinar suas propriedades físicas ou químicas. Em termos médicos, a espectrofotometria pode ser usada em diversas áreas, como na análise de fluidos corporais (como sangue e urina), no estudo da composição de tecidos biológicos, bem como no desenvolvimento e avaliação de medicamentos e outros tratamentos.

O princípio básico da espectrofotometria envolve a passagem de luz através de uma amostra, que pode ser absorvida ou refletida pela substância presente na amostra. A quantidade de luz absorvida ou transmitida é então medida e analisada em função da sua longitude de onda (cor), gerando um espectro que fornece informações sobre a composição e propriedades da substância em questão.

A espectrofotometria pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tipo de radiação eletromagnética utilizado (como ultravioleta, visível ou infravermelho), e da técnica empregada para a medição da luz. Alguns exemplos incluem:

1. Espectrofotometria UV-Visível: Utiliza radiação eletromagnética na região do ultravioleta (UV) e visível do espectro, para analisar substâncias que apresentam absorção nesta faixa de comprimento de onda. É amplamente utilizada em química clínica para determinar a concentração de diferentes compostos em fluidos corporais, como hemoglobina no sangue ou bilirrubina na urina.
2. Espectrofotometria Infravermelha (IR): Utiliza radiação eletromagnética na região do infravermelho do espectro, para analisar a estrutura molecular de compostos orgânicos. É amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no estudo da composição de aminoácidos em proteínas ou na identificação de diferentes tipos de óleos e gorduras.
3. Espectrofotometria de Fluorescência: Utiliza a fluorescência (emissão de luz após a absorção) para analisar substâncias que apresentam esta propriedade. É amplamente utilizada em bioquímica e farmacologia, para detectar e quantificar diferentes biomoléculas, como proteínas, DNA ou drogas.
4. Espectrofotometria de Difração de Raios X (XRD): Utiliza raios X para analisar a estrutura cristalina de materiais sólidos. É amplamente utilizada em química e física dos materiais, para identificar diferentes tipos de minerais ou compostos inorgânicos.

Em resumo, a espectrofotometria é uma técnica analítica que permite medir a absorção, transmissão, reflexão ou emissão de luz por diferentes materiais e sistemas. É amplamente utilizada em diversos campos da ciência e tecnologia, como na química, física, biologia, medicina, farmacologia, entre outros. A espectrofotometria pode ser realizada com diferentes tipos de fontes de luz e detectores, dependendo do tipo de análise desejada. Além disso, a espectrofotometria pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia ou a espectrometria de massa, para obter informações mais detalhadas sobre as propriedades e composição dos materiais analisados.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Iritis é a inflamação da íris, a parte colorida do olho que circunda a pupila. Pode ocorrer em um ou em ambos os olhos e pode ser acompanhada por dor, vermelhidão, sensibilidade à luz (fotofobia), visão turva e lacrimejamento excessivo. A irite pode ser uma condição isolada ou estar associada a outras doenças sistêmicas, como artrites, doenças autoimunes ou infecções. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios e corticosteroides para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em alguns casos, o uso de óculos escuros e compressas quentes também pode ser recomendado. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de irite, pois a inflamação não tratada pode causar complicações graves, como glaucoma ou perda permanente da visão.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

O segmento anterior do olho refere-se à parte anterior e mais externa do olho, que inclui a córnea (a membrana transparente na frente do olho), o humor aquoso (fluido claro que preenche o espaço entre a córnea e o cristalino), o iris (a parte colorida do olho) e a pupila (o orifício circular no meio do iris através do qual a luz entra no olho). Essa região é importante para o processo de focalização da luz na retina e, portanto, desempenha um papel crucial na visão. Além disso, é a parte do olho que geralmente é acessível à avaliação e tratamento clínicos.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

A "barreira hemato-aquosa" é um termo médico que se refere à barreira natural existente entre o sistema circulatório sanguíneo (hemá) e o líquido presente no interior dos olhos (humor aquoso). Essa barreira é formada por células especializadas, conhecidas como células endoteliais da úvea, que revestem as paredes dos vasos sanguíneos que irrigam o olho.

A barreira hemato-aquosa tem a função importante de regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o humor aquoso, permitindo o passagem de nutrientes e oxigênio necessários para o metabolismo dos tecidos oculares, enquanto impede a passagem de substâncias tóxicas ou potencialmente nocivas.

Alterações na permeabilidade da barreira hemato-aquosa podem estar relacionadas a diversas condições oftalmológicas, como a doença do olho seco, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade, entre outras.

As infecções oculares parasitárias são infecções causadas por organismos parasitas que afetam os tecidos do olho. Esses parasitos podem incluir protozoários, nemátodes (vermes redondos), cestóides (tênias) e outros insetos. Algumas infecções oculares parasitárias comuns incluem a oncocercose (infecção causada pelo verme filarial Onchocerca volvulus), a toxoplasmose (infecção protozoária causada por Toxoplasma gondii) e a acantocefalose ocular (infecção causada pelo parasita Acanthamoeba). Essas infecções podem causar sintomas como vermelhidão, dor, inflamação, secreção e possível perda de visão. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários específicos para o tipo de parasita infectante.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Os pregnanediolos são metabólitos da progesterona, uma hormona steroide sexual feminina importante. Eles têm dois grupos hidroxila em carbonos adjacentes em seu anel A, o que os distingue dos outros metabólitos da progesterona. Os pregnanediolos são usados como marcadores bioquímicos para avaliar a função ovárica e monitorar a gravidez. O nível sérico de pregnanediolos aumenta durante a fase lútea do ciclo menstrual e atinge o pico durante a gravidez, especialmente durante as últimas semanas da gestação. A medição dos níveis de pregnanediolos pode ajudar a diagnosticar condições como disfunção ovárica, amenorréia e aborto espontâneo.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Linfoma intraocular é um tipo raro de câncer que afeta o olho. Ele se desenvolve a partir dos linfócitos, um tipo de glóbulos brancos que fazem parte do sistema imunológico. Quando os linfócitos se multiplicam e se acumulam de forma descontrolada dentro do olho, eles podem formar uma massa tumoral, o que é chamado de linfoma intraocular.

Existem dois tipos principais de linfomas intraoculares: o linfoma vitreorretiniano primário e o linfoma ocular primário. O primeiro afeta a parte posterior do olho, incluindo a retina e o humor vítreo, enquanto o segundo afeta a conjuntiva, a membrana que recobre a superfície do olho.

Os sintomas do linfoma intraocular podem incluir visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual, perda de visão parcial ou total, sensibilidade à luz e desconforto ocular. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames oftalmológicos especializados, como a tomografia de coerência óptica (OCT) e a ressonância magnética nuclear (RMN).

O tratamento do linfoma intraocular depende do tipo e da extensão da doença. Ele pode incluir radioterapia, quimioterapia local ou sistêmica, terapia dirigida com monoclonal antibodies ou uma combinação dessas opções. Em alguns casos, o transplante de células-tronco hematopoiéticas pode ser considerado como tratamento. A prognose do linfoma intraocular varia, mas geralmente é melhor quando a doença é detectada e tratada precocemente.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

O antígeno HLA-B51 é um tipo específico de proteína do sistema humano de histocompatibilidade leucocitária (HLA) encontrado no tecido corporal, especialmente nas células do sistema imunológico. A proteína HLA desempenha um papel importante na capacidade do corpo de diferenciar as próprias células do organismo das células estrangeiras, como vírus e bactérias.

O antígeno HLA-B51 é uma variedade da proteína HLA-B e pertence a um grupo chamado HLA-B27. Algumas pesquisas sugerem que o HLA-B51 pode estar associado à doença inflamatória crônica intestinal, como a doença de Crohn e colite ulcerativa, bem como à uma forma rara de vasculite chamada síndrome de Behçet. No entanto, é importante notar que apenas ter o antígeno HLA-B51 não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá essas doenças, pois muitos outros fatores genéticos e ambientais também desempenham um papel importante no risco de desenvolvimento dessas condições.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.

Um implante de lente intraocular (IOL) é um dispositivo médico cirúrgico utilizado durante a cirurgia de catarata ou em procedimentos de refracção focal para substituir o cristalino natural do olho que foi removido. A IOL é geralmente feita de materiais biocompatíveis, como acrílico ou silicone, e vem em diferentes potências para corrigir a visão do paciente para distâncias próximas, intermediárias ou longas. Existem vários tipos de IOLs disponíveis, incluindo as monofocais, multifocais, toricas e de foco adaptativo, cada uma com seus próprios benefícios e riscos potenciais. A escolha do tipo adequado de IOL para um paciente específico geralmente depende da avaliação pré-operatória do olho e dos objetivos visuais do paciente.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

'Cegueira' é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da visão em um ou ambos os olhos. Existem diferentes graus e tipos de cegueira, dependendo da causa subjacente. Alguns dos tipos mais comuns de cegueira incluem:

1. Cegueira total: significa a perda completa da visão em um ou ambos os olhos.
2. Cegueira legal: é um termo usado para descrever a visão que é considerada suficientemente ruim para impedir que uma pessoa execute tarefas diárias normais, como ler, escrever ou andar sem assistência. Nos Estados Unidos, a cegueira legal é definida como uma visão de 20/200 ou pior em seu melhor olho, mesmo com óculos ou lentes de contato, ou um campo visual limitado a 10 graus ou menos.
3. Cegueira noturna: é a dificuldade em ver em condições de pouca luz ou no escuro.
4. Cegueira parcial: refere-se à perda parcial da visão, como a capacidade de ver apenas formas e movimentos ou uma visão limitada a um pequeno campo visual.
5. Cegueira de cortical: é uma forma rara de cegueira causada por lesões no córtex visual do cérebro, em vez da própria retina ou nervo óptico. Essa forma de cegueira pode ocorrer sem nenhuma anormalidade física nos olhos.

A causa mais comum de cegueira é a degeneração macular relacionada à idade, seguida por glaucoma, diabetes e traumas oculares. Outras causas incluem cataratas, retinopatia diabética, miopia magra, descolamento de retina e doenças genéticas como a amaurose congênita de Leber.

A artrite reativa é uma forma de artrite que ocorre como uma resposta do sistema imunológico a uma infecção em outra parte do corpo. Geralmente, ela afeta as pessoas de 20 a 40 anos de idade e é menos comum em crianças. A artrite reativa geralmente ocorre 1 a 3 semanas após uma infecção intestinal ou urinária. As bactérias mais comumente associadas à artrite reativa são a Klebsiella, a Shigella, a Salmonella e a Yersinia.

Os sintomas da artrite reativa incluem:

* Dor e inchaço em articulações, especialmente nas articulações das pernas e braços
* Dor abdominal
* Diarreia, que pode ser sangrenta
* Dor de garganta
* Erupção cutânea
* Febre
* Dores musculares
* Inchaço dos gânglios linfáticos

O tratamento da artrite reativa geralmente inclui antibióticos para combater a infecção subjacente e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides para ajudar a controlar a inflamação e o dolor. Em alguns casos, também pode ser recomendado o uso de terapia física para ajudar a manter a flexibilidade e fortalecer os músculos em volta das articulações afetadas. A maioria das pessoas com artrite reativa se recupera completamente, mas em alguns casos, os sintomas podem persistir por meses ou até anos.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Midriáticos são drogas ou substâncias que promovem a dilatação da pupila do olho, reduzindo o seu tamanho e aumentando a sua largura. Eles são frequentemente usados em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da parte interna do olho, como a retina e o cristalino. Além disso, midriáticos podem ser utilizados no tratamento de certas condições oftalmológicas, tais como glaucoma e uveíte. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de midriáticos pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, incluindo boca seca, visão turva, aumento da pressão arterial e taquicardia.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

Melanin é a pigmentação natural produzida por células chamadas melanócitos, localizadas no corpo humano. Existem dois principais tipos de melanina: eumelanina (preta ou marrom) e feomelanina (amarela ou vermelha). A quantidade e o tipo de melanina que uma pessoa produz determinam a cor da sua pele, cabelo e olhos.

A exposição à luz solar estimula a produção de melanina como um mecanismo natural do corpo para proteger a pele dos danos causados por radiação ultravioleta (UV). A formação excessiva de melanina em determinadas áreas da pele pode resultar em manchas escuras, chamadas lentigos ou "manchas de sol".

Além disso, a melanina desempenha um papel importante na proteção dos olhos contra os danos causados pela radiação UV. A má pigmentação da retina pode aumentar o risco de desenvolver doenças oculares relacionadas à idade, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Em resumo, as melaninas são pigmentos naturais produzidos pelo corpo humano que desempenham um papel importante na proteção da pele e dos olhos contra os danos causados pela radiação UV.

Glaucoma é um termo genérico que descreve um grupo de doenças oculares que causam danos progressivos ao nervo óptico e podem levar à perda permanente da visão. A principal causa do glaucoma é um aumento na pressão intraocular (pressão dentro do olho). No entanto, o glaucoma pode ocorrer em olhos com pressão normal.

Existem dois tipos principais de glaucoma:

1. Glaucoma de ângulo aberto: É o tipo mais comum de glaucoma. Atrito leve entre o iris (parte colorida do olho) e a córnea (parte frontal transparente do olho) pode bloquear o fluxo normal de fluido para fora do olho, levando a um aumento da pressão intraocular. Este tipo de glaucoma geralmente não apresenta sintomas iniciais e é diagnosticado durante exames oftalmológicos regulares.

2. Glaucoma de ângulo fechado: É menos comum do que o glaucoma de ângulo aberto, mas pode ser mais grave. Ocorre quando o iris bloqueia completamente o fluxo de fluido para fora do olho, levando a um aumento rápido e perigoso da pressão intraocular. Os sintomas podem incluir dor intensa no olho, visão em nuvem, halos ao redor das luzes, náuseas e vômitos.

O glaucoma geralmente afeta ambos os olhos, mas pode ser mais grave em um olho do que no outro. Se não for tratado, o glaucoma pode causar perda permanente da visão. O tratamento precoce e regular pode ajudar a controlar a pressão intraocular e prevenir danos adicionais ao nervo óptico.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Na medicina, a expressão "doença ambiental" refere-se a condições de saúde que resultam da exposição humana a fatores ambientais nocivos ou perigosos. Esses fatores podem incluir poluição do ar e da água, exposição a substâncias químicas tóxicas, ruído excessivo, radiação ionizante, campos eletromagnéticos e outros agentes físicos ou químicos presentes no ambiente em que as pessoas vivem e trabalham.

As doenças ambientais podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da natureza do agente ambiental e da susceptibilidade individual à exposição. Algumas das doenças ambientais mais comuns incluem as doenças respiratórias, como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), os cânceres, as doenças cardiovasculares, os transtornos neurológicos e os problemas reprodutivos.

A prevenção e o controlo das doenças ambientais geralmente envolvem a eliminação ou a redução da exposição humana aos agentes ambientais nocivos, bem como a promoção de práticas saudáveis em ambientes construídos e na natureza. A pesquisa contínua sobre os efeitos dos fatores ambientais na saúde pode também levar ao desenvolvimento de novas estratégias para prevenir e tratar as doenças ambientais.

A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.

Dor ocular é um sintoma desagradável que pode ser descrito como uma sensação de incomodidade, ardência, picada, estalo, laceração, ou pressão em um ou ambos os olhos. A dor ocular pode variar em intensidade desde leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em rajadas. Em alguns casos, a dor ocular pode estar associada a sintomas adicionais, tais como vermelhidão dos olhos, lacrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz), visão dupla ou alteração da visão.

Existem muitas possíveis causas de dor ocular, incluindo condições inofensivas como seca ocular e fadiga visual, bem como problemas mais graves, como glaucoma, inflamação dos olhos ou do tecido circundante, infecções, lesões ou doenças sistêmicas. Em alguns casos, a dor ocular pode ser um sinal de uma emergência médica grave, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Devido à variedade de possíveis causas, é importante procurar atendimento médico se experimentar dor ocular persistente ou intensa, especialmente se estiver acompanhada de outros sintomas preocupantes. Um profissional de saúde pode avaliar os sintomas e realizar exames para determinar a causa subjacente da dor ocular e recomendar o tratamento adequado.

Guanidina é um composto orgânico com a fórmula química NH2(C=NH)NH2. Em sua forma anidra, guanidina aparece como um sólido branco e cristalino com um ponto de fusão alto em torno de 298 °C (570 °F). É altamente solúvel em água e é classificada como uma base forte, com um pKa de aproximadamente 13.

Na medicina, guanidina é por vezes usada no tratamento da coreia, uma condição neurológica caracterizada por movimentos involuntários e incontroláveis dos músculos. A guanidina age como um agente anticolinérgico, ajudando a reduzir a atividade do sistema nervoso simpático e assim diminuindo os sintomas da coreia.

No entanto, o uso de guanidina em tratamentos médicos é limitado devido a seus efeitos colaterais graves, incluindo hipotensão, náuseas, vômitos e diarréia. Além disso, a guanidina tem sido associada a um risco aumentado de desenvolver certos tipos de câncer, especialmente quando usada em doses altas e por longos períodos de tempo.

Em suma, guanidina é um composto orgânico com propriedades base fortes que tem sido utilizado no tratamento da coreia, mas seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves e risco aumentado de câncer.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Em bioquímica e biologia molecular, a "estructura secundária de proteína" refere-se ao arranjo espacial dos átomos que resulta directamente das interaccións locais entre os átomos da cadea polipeptídica. A estrutura secundária é formada por enrolamentos e/ou dobramentos regulares de unha ou dous segmentos da cadea polipeptídica, mantidos por interaccións intramoleculares débes como pontes de hidróxeno entre grupos carboxilo (-COOH) e amino (-NH2) dos resíduos de aminoácidos.

Existen tres tipos principais de estructura secundária: hélice alfa (α-hélice), folha beta (β-folha) e formas desorganizadas ou coil (sem estructura). A hélice alfa é unha espiral regular em que a cadea polipeptídica gira ao redor dun eixo central, mantendo unha relación específica entre os átomos de carbono α dos resíduos de aminoácidos. A folha beta consiste en un arrollamento plano da cadea polipeptídica, com resíduos de aminoácidos alternados dispostos aproximadamente no mesmo plano e conectados por pontes de hidróxeno entre grupos laterais compatíbeis. As formas desorganizadas ou coil non presentan un enrolamento regular e están formadas por segmentos da cadea polipeptídica que adoptan conformacións flexibles e cambiantes.

A combinación e a organización destes elementos de estructura secundária forman a estructura terciaria das proteínas, que determina as propiedades funcionais da molécula.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

A glândula pineal, também conhecida como epífise, é uma pequena glândula endócrina do tamanho de um grão de arroz localizada no cérebro. Ela está situada na região posterior do terceiro ventrículo, entre os dois hemisférios cerebrais. A glândula pineal é responsável por produzir a melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano e os ciclos de sono-vigília.

A glândula pineal é altamente vascularizada e sensível à luz, recebendo estímulos através do sistema nervoso simpático a partir dos olhos. Durante o dia, a produção de melatonina é suprimida, enquanto durante a noite ela é secretada em resposta à diminuição da luminosidade. A melatonina desempenha um papel importante na regulação do sono e outros processos fisiológicos, como o sistema imunológico e as funções reprodutivas.

Além disso, a glândula pineal também contém células fotorreceptoras que podem detectar luz diretamente, embora seu papel exato nessa função ainda não seja totalmente compreendido. Em alguns animais, como répteis e aves, a glândula pineal desempenha um papel na orientação e no comportamento relacionado à luz.

Na medicina, alterações na função da glândula pineal podem estar associadas a diversos distúrbios, como transtornos do sono, depressão, câncer e outras condições de saúde. A pesquisa continua a investigar as complexas funções e interações da glândula pineal com o restante do organismo.

Em química orgânica, a ciclização é um processo no qual dois átomos ou grupos de átomos em uma molécula se conectam para formar um anel. Isso geralmente é realizado por meio de uma reação química que envolve a formação de um novo ligação covalente entre esses dois átomos ou grupos de átomos. A ciclização pode ocorrer em diferentes contextos e podem ser classificadas com base no tamanho do anel formado, no tipo de reação química envolvida, e no mecanismo da reação.

Em um contexto medicinal ou farmacológico, a ciclização pode referir-se especificamente à formação de um anel em uma molécula que confere atividade biológica desejável, como a formação de um anel aromático em um fármaco. A ciclização também pode ser usada em síntese orgânica para construir estruturas moleculares complexas, incluindo compostos com atividade farmacológica.

Em resumo, a ciclização é um processo químico no qual dois átomos ou grupos de átomos em uma molécula se conectam para formar um anel, e pode ser usada em contextos medicinais e farmacológicos para referir-se à formação de um anel em uma molécula que confere atividade biológica desejável.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Enucleação ocular é um procedimento cirúrgico em que todo o globo ocular é removido, mantendo intactos os músculos extraoculares e a conectiva que sustentam o olho na órbita. Essa cirurgia é geralmente realizada quando há câncer intraocular avançado ou outras condições graves que ameaçam a visão ou a saúde geral do indivíduo, como trauma grave ocular ou glaucoma incontrolável. Após a cirurgia, um implante é colocado na órbita para manter a forma e a aparência normal da região orbitária. A enucleação ocular é um procedimento complexo que deve ser realizado por um médico especialista em oftalmologia ou cirurgia ocular.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

Os corticosteroides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pela glândula suprarrenal, localizada acima dos rins. Eles desempenham papéis importantes em diversas funções do corpo, incluindo o controle do metabolismo, a resposta imune e o equilíbrio da pressão arterial.

Os corticosteroides sintéticos são drogas farmacêuticas que imitam as ações dos corticosteroides naturais. Eles são usados para tratar uma variedade de condições, como doenças autoimunes, inflamação, alergias e transplantes de órgãos. Os corticosteroides podem ser administrados por via oral, injetável ou tópica (cremes, unguentos ou loções).

Existem dois tipos principais de corticosteroides sintéticos: glucocorticoides e mineralocorticoides. Os glucocorticoides são usados principalmente para suprimir o sistema imune e reduzir a inflamação, enquanto os mineralocorticoides são usados principalmente para regular o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.

Alguns exemplos comuns de corticosteroides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona, betametasona e dexametasona. Embora os corticosteroides sejam eficazes em tratar uma variedade de condições, eles podem causar efeitos colaterais graves se usados em excesso ou por longos períodos de tempo, incluindo aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, baixa densidade óssea e vulnerabilidade a infecções.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Tolmetin é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) frequentemente usado no tratamento de doenças dolorosas e inflamatórias, como a artrite reumatoide e a osteoartrite. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na inflamação e dor no corpo.

A classe terapêutica principal do Tolmetin é AINE e tem como mecanismo de ação o inibição da ciclooxigenase (COX), uma enzima que participa na síntese de prostaglandinas, mediadores lipídicos envolvidos em processos inflamatórios e dolorosos.

Alguns efeitos colaterais comuns do Tolmetin incluem: dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, flatulência, dispepsia, dor de cabeça, tontura, erupções cutâneas, prurido e aumento da sensibilidade à luz solar. Em casos mais graves, o uso prolongado do fármaco pode levar a complicações como úlceras gastrointestinais, sangramentos e perfurações, além de danos renais e hepáticos.

Embora seja um medicamento amplamente utilizado, o Tolmetin não é mais comercializado em alguns países devido a sua baixa popularidade em relação a outros AINEs com perfis de segurança melhores. Seu uso deve ser sempre orientado e supervisionado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados ao tratamento com este fármaco.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

As células Th1 (ou células T CD4+ helper tipo 1) são um subconjunto de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. Elas são responsáveis por orquestrar a resposta imune celular contra infecções intracelulares, especialmente aquelas causadas por vírus e bactérias intracelulares facultativas.

As células Th1 ativam e regulam outras células do sistema imune, como macrófagos e células citotóxicas, através da produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IFN-γ (interferon-gama), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-2 (interleucina 2). Além disso, as células Th1 também desempenham um papel importante na proteção contra certos tipos de câncer. No entanto, uma resposta imune excessiva ou inadequada mediada por células Th1 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e alergias.

A diferenciação e ativação das células Th1 são controladas por uma complexa rede de sinais e interações entre citocinas, receptores e moléculas de adesão. O equilíbrio entre as respostas Th1 e outros subconjuntos de células T CD4+, como as células Th2 e Th17, é fundamental para a manutenção da homeostase imune e prevenir doenças inflamatórias e autoimunes.

Granuloma é um termo usado em patologia para se referir a uma massa ou nódulo composto por células inflamatórias especializadas, chamadas macrófagos. Esses macrófagos se agrupam e formam estruturas semelhantes a grãos, conhecidas como granulomas. Eles geralmente ocorrem em resposta a materiais estranhos ou patógenos que o sistema imunológico não consegue eliminar facilmente, como bactérias, fungos ou partículas inanimadas, como sílica ou bisfosfonatos.

Os granulomas são divididos em dois tipos principais: granulomas caseificantes e granulomas não caseificantes. Os granulomas caseificantes são característicos de infecções causadas por micobactérias, como a tuberculose e a doença de Johne. Eles apresentam um centro caseoso, que consiste em material necrótico, rodeado por macrófagos activados (epitelioides) e linfócitos T. Juntamente com os macrófagos epitelioides, outras células inflamatórias, como linfócitos, neutrófilos e células plasmáticas, também podem estar presentes nos granulomas.

Os granulomas não caseificantes são menos organizados do que os granulomas caseificantes e geralmente ocorrem em resposta a outros tipos de agentes estranhos ou patógenos. Eles consistem em agregados de macrófagos activados, linfócitos T e, às vezes, células plasmáticas.

Em suma, um granuloma é uma forma específica de reação inflamatória que ocorre em resposta a certos tipos de agentes estranhos ou patógenos, caracterizada pela formação de agregados de células inflamatórias especializadas.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A "Doença Autoimune do Sistema Nervoso Experimental" (EAE, do inglês Experimental Autoimmune Encephalomyelitis) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. Trata-se de uma doença inflamatória e desmielinizante induzida por imunização ativa de animais, geralmente ratos ou camundongos, com proteínas relacionadas à mielina (como a proteína básica da mielina ou o peptídeo protetor do mielóide) em combinação com adjuvantes imunológicos fortes.

Após a imunização, os animais desenvolvem uma resposta autoimune específica contra a mielina do SNC, levando à inflamação, infiltrado de células imunes e desmielinização progressiva em diferentes regiões do sistema nervoso central. A EAE é clinicamente caracterizada por sintomas neurológicos focais ou disseminados, como paralisia, fraqueza muscular, rigidez, disfunção urinária e alterações sensoriais, que variam em gravidade e evoluem ao longo do tempo.

Embora a EAE seja um modelo artificial, ela apresenta muitas semelhanças com a esclerose múltipla humana, tanto no aspecto patológico quanto clínico. Assim, este modelo é útil para estudar os mecanismos imunopatológicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC e avaliar o potencial terapêutico de novas estratégias de tratamento.

Salmonella Typhimurium é um tipo específico de bactéria do gênero Salmonella, que pode causar doenças infecciosas em humanos e outros animais. Essa bactéria é gram-negativa, em forma de bastonete, e é móvel, possuindo flagelos.

Salmonella Typhimurium é conhecida por causar gastroenterite, uma infecção do trato digestivo que pode resultar em diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. Essa bactéria normalmente é transmitida através de alimentos ou água contaminados com fezes de animais ou humanos infectados.

É importante notar que a infecção por Salmonella Typhimurium pode ser particularmente grave em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, idosos, crianças pequenas e mulheres grávidas. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo além do trato digestivo, causando complicações como bacteremia (infecção do sangue) ou meningite (infecção das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal).

Interleucina-17 (IL-17) é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante no sistema imune inato e adaptativo. Ela é produzida principalmente por células T auxiliares de helper (TH17), mas também pode ser secretada por outras células, como neutrófilos e linfócitos NK.

A interleucina-17 tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação de células endoteliais e fibroblastos, o recrutamento e ativação de neutrófilos, e a regulação da produção de outras citocinas. Ela também está envolvida no desenvolvimento de respostas imunes contra patógenos extracelulares, como bactérias e fungos.

No entanto, o desregulamento da produção de IL-17 tem sido associado a diversas doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla. Portanto, a interleucina-17 é um alvo importante para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

Clobetasol é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em dermatologia para tratar diversos tipos de inflamação e prurido da pele, como dermatite, eczema, psoríase e liquen plano. É disponível em diferentes formulações, como creme, unguento, solução e spray, e geralmente é prescrito para uso tópico em pacientes com acometimentos cutâneos graves e resistentes a outras terapias.

O mecanismo de ação de clobetasol consiste em inibir a síntese de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas e leucotrienos, além de reduzir a migração e ativação dos leucócitos na pele. Dessa forma, promove a diminuição da resposta imune local e contribui para o alívio dos sintomas associados à inflamação cutânea.

Embora clobetasol seja eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em altas concentrações pode resultar em efeitos adversos, como atrofia da pele, telangiectasia, estrias e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas quanto ao tempo de tratamento e às instruções de aplicação para minimizar os riscos associados ao uso deste medicamento.

A artrite é uma doença que afeta as articulações, causando inflamação. A inflamação resulta em dor, rigidez, inchaço e rubor nas articulações afetadas. Existem muitos tipos diferentes de artrite, incluindo a osteoartrite, que é a forma mais comum e geralmente está relacionada à idade ou à utilização excessiva das articulações, e a artrite reumatoide, uma doença autoimune que pode causar danos graves a articulações e outros tecidos do corpo. Outros tipos de artrite incluem a gota, a espondilite anquilosante e a artrite psoriática. O tratamento da artrite depende do tipo específico e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.

A espectrometria de massas é um método analítico que serve para identificar e determinar a massa de moléculas e ions. Neste processo, as moléculas são ionizadas e fragmentadas em unidades menores, formando iões de diferentes massas. Esses iões são então separados e detectados com base em sua razão massa-carga (m/z), fornecendo um espectro de massa distinto para cada composto. A técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, como química, biologia, medicina e criminalística, para análises qualitativas e quantitativas de misturas complexas e compostos desconhecidos.

A "barreira hemato-retiniana" é um termo médico que se refere à barreira entre o sangue e a retina, uma membrana do olho responsável pela visão. Essa barreira é formada por células endoteliais especializadas que revestem os vasos sanguíneos da retina e por células gliais chamadas de astrócitos.

A principal função dessa barreira é controlar o movimento de substâncias entre o sangue e a retina, permitindo o passaggio de nutrientes essenciais enquanto impede a passagem de toxinas e patógenos. Isso é crucial para manter a saúde da retina e preservar a visão.

Uma disfunção ou lesão na barreira hemato-retiniana pode levar a diversas condições oculares, como edema macular, retinopatia diabética, e degeneração macular relacionada à idade.

Em bioquímica e enzimologia, o domínio catalítico refere-se à região estrutural de uma enzima que contém os resíduos de aminoácidos responsáveis diretamente pela catálise da reação química. O domínio catalítico é geralmente composto por um conjunto de resíduos de aminoácidos altamente conservados evolutivamente, que juntos formam o sítio ativo da enzima. A maioria das enzimas possui um único domínio catalítico, mas algumas podem ter mais de um. O domínio catalítico é frequentemente localizado em uma depressão ou cavidade na superfície da proteína, o que permite que o substrato se ligue e reaja no interior do domínio catalítico.

A espectrofotometria ultravioleta (UV) é um tipo específico de espectrofotometria que se refere à medição da absorvência ou transmissão de radiação ultravioleta por uma substância. A radiação UV tem comprimento de onda entre aproximadamente 100 e 400 nanómetros (nm), sendo que a faixa mais comumente usada em espectrofotometria UV vai de 200 a 400 nm.

Neste método, um feixe de luz monocromática (de comprimento de onda único) é direcionado para uma amostra, e a intensidade da luz transmitida ou refletida pela amostra é então medida por um detector. A quantidade de luz absorvida pela amostra pode ser calculada subtraindo a intensidade da luz transmitida ou refletida da intensidade inicial do feixe de luz.

A espectrofotometria UV é amplamente utilizada em várias áreas, como na química analítica, bioquímica e ciências dos materiais, para determinar a composição, estrutura e propriedades das amostras. Por exemplo, pode ser usado para identificar e quantificar diferentes compostos orgânicos em uma mistura, estudar as propriedades ópticas de materiais ou investigar a estrutura molecular de biopolímeros como proteínas e ácidos nucleicos.

Medicamento Implante é um dispositivo médico que é inserido sob a pele ou em outro tecido do corpo, com o objetivo de fornecer liberação controlada e duradoura de um medicamento. Esses implantes podem ser feitos de diferentes materiais biocompatíveis, tais como polímeros, metais ou cerâmicas, e podem conter um único agente terapêutico ou uma combinação de diferentes drogas.

Existem vários tipos de implantes de medicamento, incluindo:

1. Implantes de liberação lenta: Esses implantes são projetados para liberar o medicamento gradualmente ao longo do tempo, geralmente por meio de um processo de difusão passiva. Eles podem ser usados ​​para tratar uma variedade de condições, como a dor crônica, a disfunção erétil e as doenças mentais.
2. Implantes de bomba: Esses implantes contêm um reservatório de medicamento e um mecanismo para sua liberação controlada. Eles podem ser usados ​​para administrar altas doses de drogas em pacientes com câncer ou outras condições graves.
3. Implantes de células: Esses implantes contêm células vivas que produzem e secretam o medicamento. Eles podem ser usados ​​para tratar doenças genéticas ou outras condições em que a terapia convencional não é eficaz.
4. Implantes de nanopartículas: Esses implantes contêm nanopartículas carregadas com medicamentos, que podem ser usadas ​​para tratar uma variedade de condições, como o câncer ou as infecções bacterianas.

Os implantes de medicamento oferecem várias vantagens em relação a outros métodos de administração de drogas, como a capacidade de fornecer liberação controlada e prolongada do medicamento, a redução da frequência das doses e a melhoria da aderência ao tratamento. No entanto, eles também podem apresentar riscos, como a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas, a necessidade de cirurgia para sua inserção e remoção e o custo elevado.

A tomografia de coerência óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) é uma técnica de imagem não invasiva e de alta resolução que utiliza luz para capturar imagens transversais de tecidos biológicos com uma profundidade de até alguns milímetros. A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência, que permite a medição do atraso e atenuação dos sinais de luz refletidos a partir dos diferentes estratos dos tecidos.

Essencialmente, a OCT envolve a divisão da luz em dois feixes: um é usado como referência, enquanto o outro é desviado para o tecido-alvo. A interferência entre os sinais de retorno dos dois feixes fornece informações sobre a estrutura e composição do tecido. As imagens obtidas por OCT são semelhantes às seções transversais histológicas, mas podem ser obtidas em tempo real e sem a necessidade de preparo de amostras ou coloração.

A OCT é amplamente utilizada em oftalmologia para a avaliação da estrutura e função da retina e nervo óptico, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e edema macular diabético. Além disso, a OCT tem sido aplicada em outras áreas da medicina, como dermatologia, cardiologia e oncologia, para a avaliação de tecidos e lesões superficiais.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

A "Beta-cristalina" é uma proteína presente no humor aquoso do olho, responsável por manter a transparência do cristalino e facilitar a passagem da luz até a retina. A cadeia B de beta-cristalina refere-se a uma das subunidades que compõem essa proteína.

Existem três tipos principais de cadeias de beta-cristalinas: A, B e C. A cadeia B é particularmente importante porque sua mutação pode levar ao desenvolvimento de cataratas, uma opacidade no cristalino que afeta a visão. Além disso, alterações na estrutura da cadeia B de beta-cristalina também podem estar relacionadas à doença de Alzheimer e outras condições neurológicas.

A definição médica de "Cadeia B de beta-cristalina" refere-se especificamente a essa subunidade proteica, que desempenha um papel crucial na manutenção da transparência do cristalino e pode estar associada a várias condições de saúde.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Bacteriorodopsina é uma proteína fotosensível encontrada em membranas de alguns tipos de bactérias, como a Halobacterium salinarum. Essa proteína possui um pigmento retinal ligado à sua estrutura e é capaz de realizar o processo de fotofosforilação, convertendo a luz solar em energia química na forma de gradiente de prótons através da membrana.

A bacteriorodopsina consiste em sete hélices transmembranares e um cromóforo retinal que se encontra dentro da proteína. Quando a bactéria é exposta à luz, o retinal muda sua conformação, levando a uma série de mudanças na estrutura da proteína. Isso resulta no bombeamento de prótons do citoplasma para o meio externo, gerando um gradiente de prótons através da membrana celular. A célula então utiliza esse gradiente para produzir ATP, uma importante molécula energética, por meio da ATP sintase.

A bacteriorodopsina é um exemplo notável de como as bactérias podem aproveitar a luz solar como fonte de energia e demonstra a diversidade dos sistemas fotossintéticos encontrados na natureza. Além disso, seu mecanismo de funcionamento tem sido objeto de estudos intensivos no campo da biofísica e biologia estrutural, fornecendo insights valiosos sobre os processos moleculares envolvidos na visão e no senso da luz em organismos superiores.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Pressão intraocular (PIO ou IOP) refere-se à pressão do fluido dentro do olho. O olho contém um fluido chamado humor aquoso, que é produzido no interior do olho e drena para fora do olho através de uma pequena estrutura chamada trabeculagem. A pressão intraocular é mantida em níveis saudáveis quando a quantidade de humor aquoso produzido é equilibrada com a quantidade drenada. Se houver um desequilíbrio, isso pode resultar em aumento da pressão intraocular, uma condição conhecida como glaucoma. O glaucoma pode danificar o nervo óptico e causar perda de visão se não for tratado. Portanto, é importante que a pressão intraocular seja mantida em níveis normais para preservar a saúde dos olhos e manter uma boa visão.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

... intermediária ou vitrite: A inflamação da úvea na cavidade vítrea, às vezes com deposição de material inflamatório na ... A uveíte pode ser classificada por meio de sua localização no olho como anterior (na frente), intermediária(no meio), posterior ... Pan-uveíte: A inflamação de todas as camadas da úvea (Íris, corpo ciliar e coroide). A manifestação da uveíte é muito variada. ... No Brasil, a causa mais comum de uveíte anterior são as doenças autoimunes e/ou predisposição genética, e da uveíte posterior ...
... é uma Uveíte intermediária não infecciosa localizada na Pars Plana é uma camada localizada na área periférica do ... A inflamação ocorre na área intermediária do olho na forma granulomatosa, isto é, entre a parte anterior do olho (íris) e a ...
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Visão geral da uveíte - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão para ... Achados de uveíte intermediária e posterior são mais facilmente observados após a dilatação da pupila. Oftalmoscopia ... Uveíte intermediária: localizada na cavidade vítrea e/ou região da pars plana (parte do corpo ciliar que se estende ... Complicações graves da uveíte incluem perda profunda e irreversível da visão, especialmente quando a uveíte não é reconhecida, ...
Uveíte endógena. *Uveíte intermediária ou posterior ativa que ameace a visão, de etiologia não infecciosa, quando a terapia ... Uveíte endógena, incluindo uveíte de Behçet [3]. A eficácia da ciclosporina foi demonstrada em 11 estudos não controlados ... o diagnóstico de uveíte intermediária ou posterior de etiologia não infecciosa. Havia 201 pacientes do sexo masculino e 138 do ... Uveíte endógena. Para induzir a remissão recomenda-se a dose inicial de 5 mg/kg/dia administrada por via oral dividida em duas ...
Outro tipo de uveíte em que utilizamos muito a aplicação periocular é a uveíte intermediária, pois geralmente não está ... Muitas vezes, nos casos com uveíte intermediária, a vitrectomia deve ser feita para que se remova o estímulo antigênico na base ... Pode ser usada em casos de Beçhet, Vogt-Koyanagi-Harada, uveíte intermediária. No nosso meio é amplamente utilizada, pois ... Pode ser utilizada nos pacientes com Behçet, uveíte intermediária, Vogt-Koyanagi-Harada e esclerite. ...
uveíte (inflamação da úvea, ou seja, a camada intermediária que fica entre a esclera e a retina, que causa a liquefação do gel ... como uveíte (vitrite, retinite), mas são menos comuns. ...
... uveíte anterior) ou sem dor (uveíte intermediária e posterior) e miodesópsias (uveíte intermediária). ... Uveíte: inflamação aguda da úvea (camada intermédia do globo ocular) e do corpo ciliar. A uveíte pode ser causada por infeções ...
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Uveíte: É uma inflamação da úvea (conjunto das estruturas íris e corpo ciliar). Ela pode ocorrer por infecções, neoplasias e ... Ceratite ulcerativa / Úlcera de córnea: Lesão na córnea que deixa exposto o estroma, camada intermediária da córnea. O problema ... O glaucoma pode ser também secundário, causado pela uveíte. Os pets podem apresentar aumento de volume do olho, dor, dilatação ...
Forma intermediária ou moderada (síndrome de Hurler-Scheie): esses pacientes costumam apresentar evidência clínica da doença ... que podem levar ao desenvolvimento de uveíte e inflamação intestinal crônica e pode ser dividida em duas doenças distintas: ...
O filme lacrimal se compõe de três camadas: camada lipídica externa, camada aquosa intermediária e camada mucínica interna. ... Possivelmente ocorra adenopatia hilar, uveíte, eritema nodoso ou outras características de sarcoidose; ausência de anticorpos ...
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Ela pode se apresentar de três tipos: uveíte anterior, intermediária e posterior, que ... A uveíte é a inflamação da camada interna, ou vascular, do olho. ... Ela pode se apresentar de três tipos: uveíte anterior, intermediária e posterior, que acomete a retina. Quando os três tipos ... UVEÍTE GERAL 31/03/2021 MOSCAS VOLANTES 31/03/2021 CIRURGIA REFRATIVA 31/03/2021 OFTALMOLOGIA BÁSICA 31/03/2021 PREVENÇÃO DO ...
As doenças autoimunes são as conjuntivites que ameaçam a visão (uveíte intermediária ou posterior e uveíte de Behçet), casos ... uveíte intermediária ou posterior e uveíte de Behçet, dermatite atópica, artrite reumática severa e síndrome nefrótica), você ... Uveíte endógena, incluindo uveíte de Behçet. A eficácia da Ciclosporina (substância ativa) foi demonstrada em 11 estudos não ... o diagnóstico de uveíte intermediária ou posterior de etiologia não infecciosa.. Havia 201 pacientes do sexo masculino e 138 do ...
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30 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o ... Pacientes em fase intermediária a avançada com flutuação, em tratamento com uma dose estável de Levodopa (L-dopa) isolada ou em ... Uso em pacientes com albinismo, degeneração28 de retina29, uveíte30, retinopatia hereditária ou retinopatia diabética31 ... Estudos em pacientes com Doença de Parkinson2 em fase intermediária a avançada. A eficácia de safinamida como tratamento ...
  • A uveíte pode ser classificada por meio de sua localização no olho como anterior (na frente), intermediária(no meio), posterior (no fundo) e pan-uveíte (todo). (wikipedia.org)
  • Uveíte posterior ou coriorretinite: é a inflamação da retina e da coroide. (wikipedia.org)
  • No Brasil, a causa mais comum de uveíte anterior são as doenças autoimunes e/ou predisposição genética, e da uveíte posterior são infecciosas. (wikipedia.org)
  • Uveíte intermediária ou vitrite: A inflamação da úvea na cavidade vítrea, às vezes com deposição de material inflamatório na pars plana. (wikipedia.org)
  • A uveíte pode causar olho vermelho, sensação de ver moscas voando, lacrimejar, dor ou incômodo, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e/ou perda da acuidade visual. (wikipedia.org)
  • A área afetada se diferencia por provável causas, diagnóstico e sintomatologia: Uveíte anterior ou iridociclite: A inflamação da íris e dos corpos ciliares. (wikipedia.org)
  • Raramente, fármacos sistêmicos causam uveíte (normalmente anterior). (msdmanuals.com)
  • A uveíte também é classificada de acordo com o início (súbito ou insidioso), a duração (limitada ou persistente) e a evolução (aguda, recorrente ou crônica). (msdmanuals.com)
  • Tratamento de uveíte de Behçet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina. (consultaremedios.com.br)
  • A uveíte ou uveítes são um conjunto de doenças nos olhos, decorrente de uma inflamação da úvea, que é formada pela íris, corpo ciliar e coróide. (wikipedia.org)
  • Pan-uveíte: A inflamação de todas as camadas da úvea (Íris, corpo ciliar e coroide). (wikipedia.org)
  • A uveíte é definida como inflamação do trato uveal-íris, corpo ciliar e coroide. (msdmanuals.com)
  • Antidiabéticos como a metformina podem inibir o processo que causa a inflamação na uveíte. (wikipedia.org)
  • Embora a uveíte seja diagnosticada clinicamente, identificar a causa tipicamente requer testes. (msdmanuals.com)
  • As causas não-infecciosas são mais frequentes que as infecciosas e incluem: Artrite reactiva Artrite idiopática juvenil Doença de Behçet Doença de Crohn Espondilartrite Granulomatose com poliangiite Iridociclite heterocrômica de Fuchs Oftalmia simpática Sarcoidose Nefrite tubulointersticial com uveíte A uveíte pode ser uma resposta imune para combater uma infecção no interior do olho. (wikipedia.org)
  • Doenças infecciosas que comumente causam uveíte são sífilis, tuberculose e toxoplasmose, enquanto entre as autoimunes então a sarcoidose, doença de Behçet, artrite reumatoide e artrite idiopática infantil. (anm.org.br)
  • Para o tratamento de uveíte endógena, a dose total usualmente está dentro do intervalo de 5,0 mg/kg/dia e 7,0 mg/kg/dia dividida em duas doses. (drconsulta.com)
  • Pacientes em fase intermediária a avançada com flutuação, em tratamento com uma dose estável de Levodopa (L-dopa) isolada ou em associação com outros medicamentos para a DP. (med.br)
  • O metotrexato é freqüentemente usado para casos recorrentes ou mais agressivos de uveíte autoimune. (wikipedia.org)
  • Embora a uveíte seja diagnosticada clinicamente, identificar a causa tipicamente requer testes. (msdmanuals.com)