Tumor de Klatskin
O tumor de Klatskin, também conhecido como carcinoma hepatocelular do colédoco comum, é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve na junção dos ductos biliares grandes (colédoco comum) que drenam a bile do fígado e do pâncreas. Foi nomeado em homenagem ao patologista americano Gerald Klatskin, que descreveu este tipo de tumor pela primeira vez em 1965.
Este câncer geralmente ocorre em pessoas acima de 65 anos e é mais comum em mulheres do que em homens. Os fatores de risco incluem doenças hepáticas crônicas, como cirrose, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, e anomalias congênitas dos ductos biliares.
Os sintomas mais comuns do tumor de Klatskin incluem:
1. Icterícia (olhos e pele amarelados)
2. Dor abdominal superior direita
3. Perda de apetite e perda de peso involuntária
4. Náuseas e vômitos
5. Darkening das urinas e fezes claras
O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, seguidos de biópsia para confirmar o tipo e a extensão do câncer. O tratamento depende da localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos. No entanto, o prognóstico geral para o tumor de Klatskin é geralmente ruim, com altas taxas de recidiva e baixas taxas de sobrevida a longo prazo.
O Ducto Hepático Comum (DHC) é a estrutura anatômica que resulta da junção do Ducto Biliar Comum (que é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo) com o Ducto Cístico (que drena a vesícula biliar). O DHC passa por trás do duodeno e se une ao Ducto Pancreático Principal, formando o Ducto Biliar Comum. A partir daí, o líquido biliares produzidos no fígado é drenado para o intestino delgado através do Ducto Biliar Comum.