Recorrência regular, em ciclos de aproximadamente 24 horas, de processos ou atividades biológicas tais como sensibilidade a drogas e estímulos, secreção de hormônios, sono, alimentação.
Transtornos caracterizados por alterações nos padrões ou comportamentos normais do sono. Os transtornos do sono podem ser divididos em três categorias principais: DISSONIAS (i. é, transtornos caracterizados por insônia ou hiperssonia), PARASSONIAS (comportamentos anormais do sono) e transtornos do sono secundários a transtornos médicos ou psiquiátricos. (Tradução livre do original: Thorpy, Sleep Disorders Medicine, 1994, p187)
Suspensão prontamente reversível da interação sensorio-motor com o ambiente, geralmente associada à posição reclinada e à imobilidade.
Dissonias associadas com interrupção do ciclo normal de sono-vigília de 24 horas, secundárias a viagens (ex., SÍNDROME DE JET LAG), trabalho pesado ou outras causas.
Fase do sono caracterizada por movimentos rápidos do olho e EEG de padrão rápido e baixa voltagem. É geralmente associada aos sonhos.
Movimentos ou comportamentos associados com sono, estágios do sono ou despertar parcial do sono que podem prejudicar a manutenção do sono. As parassonias geralmente se dividem em quatro grupos: transtornos do despertar, transtornos de transição dormir-despertar, parassonias do sono REM e parassonias não específicas.
Afecção caracterizada por episódios recidivantes de sonolência durante o dia e lapsos de consciência (microssonias) que podem estar associados com comportamentos automáticos e AMNÉSIA. CATAPLEXIA, PARALISIA DO SONO e ALUCINAÇÕES hipnagógicas frequentemente acompanham a narcolepsia. A fisiologia deste transtorno inclui os movimentos rápidos dos olhos (REM) no início do sono, o que normalmente ocorre seguido aos estágios III ou IV do sono. (Tradução livre do original: Neurology 1998 Feb; 50 (2 Suppl 1): S2-S7)
Dissonias (i. é, insônias ou hiperssonias) associadas com disfunção dos mecanismos internos do sono, ou secundárias a transtornos médicos relacionados ao sono (ex., apneia do sono, transtornos do sono pós-traumáticos, etc.).
Transtornos caracterizados por deficiência da capacidade de iniciar ou manter o sono. Pode ocorrer como transtorno primário ou em associação com outra condição médica ou psiquiátrica.
Monitoramento simultâneo e contínuo de vários parâmetros durante o sono para estudar o sono normal e anormal. O estudo inclui o monitoramento de ondas cerebrais para avaliar os estágios do sono, e de outras variáveis fisiológicas como a respiração, movimentos oculares, e níveis de oxigênio do sangue, que apresentam padrão alterado nos distúrbios do sono.
Descontinuidades do ciclo rítmico de funções ou atividades corpóreas.
Coleção, de formato ovoide, densamente carregada de pequenas células no hipotálamo anterior situada próximo à linha média em uma impressão rasa do QUIASMA ÓPTICO.
Transtorno caracterizado por apneias reincidentes durante o sono, apesar de esforços respiratórios persistentes. É devido à obstrução da rota aérea superior. As pausas respiratórias podem induzir HIPERCAPNIA ou HIPÓXIA. Podem ocorrer as arritmias e a elevação cardíaca da pressão arterial sistêmica e pulmonar. As frequentes estimulações parciais ocorrem ao longo do sono, resultando em relativa PRIVAÇÃO DO SONO e fadiga diurna. Entre as afecções associadas estão OBESIDADE, ACROMEGALIA, MIXEDEMA, micrognatia, DISTROFIA MIOTÔNICA, distrofia adenotonsilar e DOENÇAS NEUROMUSCULARES (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p395).
Amina biogênica encontrada em animais e plantas. Em mamíferos, a melatonina é produzida pela GLÂNDULA PINEAL. Sua secreção aumenta no escuro e diminui durante a exposição luminosa. A melatonina está envolvida na regulação do SONO, humor e REPRODUÇÃO. A melatonina também é um antioxidante eficaz.
Transtornos caracterizados por paradas múltiplas da respiração durante o sono que levam a despertares parciais e interferem na manutenção do sono. As síndromes da apneia do sono são divididas nos tipos: central (v. APNEIA DO SONO TIPO CENTRAL), obstrutiva (v. APNEIA DO SONO TIPO OBSTRUTIVA) e mista central-obstrutiva.
Proteínas de sinalização do ritmo circadiano que influenciam o relógio circadiano por meio da interação com outras proteínas circadianas reguladoras e do seu transporte para dentro do NÚCLEO CELULAR.
Transtorno cronobiológico resultante de uma viagem rápida através de um número de zonas temporais, caracterizado por insônia ou hipersonolência, fadiga, sintomas comportamentais, cefaleias e distúrbios gastrintestinais.
Movimentos de pernas periódicos e excessivos durante o sono que causam micro-despertar e interferem com a manutenção do sono. Esta afecção induz a um estado de privação relativa de sono que se manifesta por hipersonolência diária excessiva. Os movimewntos são caracterizados por contrações repetitivas do músculo anterior tibial, extensão dos dedos do pé e flexão intermitente do quadril, joelho e tornozelo.
Ampla categoria de proteínas que regulam o RITMO CIRCADIANO de um organismo. Estão incluídas as proteínas que transmitem sinais intra- e intercelulares de maneira cronológica junto com proteínas que percebem ondas luminosas e alterações no ambiente dependentes de horário, tais como o FOTOPERÍODO.
Transtornos caracterizados por hipersonolência durante o horário normal de despertar, podendo prejudicar o funcionamento cognitivo. Os subtipos incluem transtornos de hipersonia primária (ex., HIPERSONOLÊNCIA IDIOPÁTICA; NARCOLEPSIA e SÍNDROME DE KLEINE-LEVIN) e transtornos de hipersonia secundária, no qual a sonolência excessiva pode ser atribuída a uma causa conhecida (ex., efeito de drogas, TRANSTORNOS MENTAIS e SÍNDROMES DA APNEIA DO SONO).
Mecanismos fisiológicos que regem a ocorrência rítmica de certos fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais.
Mecanismo biológico que controla o RITMO CIRCADIANO. O relógio circadiano existe na forma mais simples em Cianobactérias e em sistemas mais complexos nos fungos, plantas e animais. Em humanos, o sistema inclui as CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA e o NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO que age como o oscilador (marca-passo) central.
Estado no qual há um potencial elevado de sensibilidade e uma receptividade eficiente aos estímulos externos.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH), contêm atividade de HISTONA ACETILTRANSFERASE intrínseca e desenvolvem papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. As proteínas CLOCK combinam-se com proteínas ARNTL, formando fatores de transcrição heterodiméricos específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica. Esta ativação transcricional também desencadeia um loop de retroalimentação dependente do horário que, por sua vez, regula negativamente a expressão de proteínas CLOCK.
Transtorno caracterizado por dor ou sensações de ardência nas extremidades inferiores e, raramente, nas superiores ocorrendo previamente ao sono ou podem despertar o paciente do sono.
Tempo de exposição diária à luz natural ou artificial a que um organismo está sujeito. Acredita-se que as respostas fotoperiódicas podem afetar o controle do equilíbrio energético e da termorregulação.
Proteínas que apresentam o domínio hélice-loop-hélice básico (bHLH) que desempenham papéis importantes na regulação do RITMO CIRCADIANO. Combinam-se com proteínas CLOCK formando fatores de transcrição heterodiméricos que são específicos para ELEMENTOS E-BOX e que estimulam a transcrição de vários genes E-box envolvidos na regulação cíclica.
Parassonia caracterizada por um despertar parcial ocorrendo durante o estágio IV do sono não REM. Os indivíduos afetados exibem comportamentos semipropositais, como ambulação e são difíceis de serem despertados. Principalmente as crianças são afetadas, com um pico de idade entre os 4-6 anos.
Tratamento de doenças por exposição à luz, especialmente por raios de luz com concentrações variadas ou comprimentos de ondas específicos.
Períodos de sono manifestos por mudanças na atividade do EEG e certos correlatos comportamentais; inclui Fase 1: início do sono, sonolência; Fase 2: sono leve; Fase 3 e 4: sono delta, sono leve, sono profundo e sono telencefálico.
Turnos de irritabilidade física ou de movimento alternado com períodos de quiescência. Inclui atividade bioquímica e hormonal, que pode ser celular. [A duração] destes ciclos é menor que 24 horas, incluindo os ciclos de sono-vigília e a ativação periódica do sistema digestório.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
Ampla categoria de transtornos do sono caracterizada tanto por hipersonolência como por insônia. As três principais subcategorias incluem intrínseca (i. é, proveniente de dentro do corpo) (TRANSTORNOS INTRÍNSECOS DO SONO), extrínseca (secundária a afecções de origem ambiental ou várias afecções) e distúrbios do ritmo circadiano.
Ausência de luz.
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Vigilância cortical ou prontidão para modular presumidamente em resposta a uma estimulação sensorial, por meio do sistema reticular ativador.
Afecção caracterizada por fraqueza transitória ou paralisia da musculatura somática desencadeada por um estímulo emocional ou exercício físico. A cataplexia frequentemente é associada com NARCOLEPSIA. Durante um ataque catapléctico, há uma redução acentuada no tônus muscular semelhante à hipotonia fisiológica normal que acompanha o sono dos movimentos rápidos dos olhos (SONO REM). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p396)
Transtorno caracterizado por episódios de atividade motora vigorosa e geralmente violenta durante o sono REM (SONO REM). O indivíduo afetado pode se autoinfligir ou machucar outros, sendo difícil ser depertado desta situação. Os episódios normalmente são seguidos de uma lembrança vívida de um sonho que é consistente com o comportamento agressivo. Esta afecção acomete principalmente homens adultos.
Medida e registro da ATIVIDADE MOTORA para avaliar ciclos de repouso/atividade.
Transtorno afetivo importante caracterizado por graves oscilações do humor (episódios de mania ou de depressão significativa) e por uma tendência à remissão e à recorrência.
Flavoproteínas que funcionam como proteínas sinalizadoras de ritmo circadiano em ANIMAIS e como fotorreceptores de luz azul (440-490nm) em PLANTAS. São estruturalmente relacionadas a DNA FOTOLIASE e acredita-se que ambas as classes de proteínas devem ter se originado de uma proteína ancestral que teve um papel na proteção de organismos primitivos à exposição cíclica aos RAIOS ULTRAVIOLETA.
Especialidade médica que lida com o diagnóstico e tratamento de TRANSTORNOS DO SONO-VIGÍLIA e suas causas.
Transtorno do sono caracterizada por ranger e apertar os dentes e movimentos maxilo-mandibulares forçados protrusivos ou laterais. O bruxismo do sono pode ser associado com TRAUMATISMOS DENTÁRIOS, TRANSTORNOS DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, distúrbios do sono ou outras afecções.
Doenças psiquiátricas que se manifestam por rupturas no processo de adaptação expressas primariamente por anormalidades de pensamento, sentimento e comportamento, produzindo sofrimento e prejuízo do funcionamento.
Medida do nível de calor de um animal, incluindo o ser humano.
Respiração ruidosa, pesada durante o sono, devido à vibração da úvula e palato mole.
Estado de privação de sono devido a condições experimentais, eventos da vida ou de uma ampla variedade de causas fisiológicas, como efeito de medicamentos, doenças crônicas, enfermidades psiquiátricas ou transtornos do sono.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Teste psicológico que consiste de nove cartões com figuras geométricas. O indivíduo é solicitado a copiar as figuras de memória após a apresentação individual das mesmas.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Transtorno do sono de origem no sistema nervoso central, caracterizado por sono noturno prolongado e períodos de sonolência durante o dia. Os indivíduos afetados apresentam dificuldade em despertar pelas manhãs e podem ter embriaguez do sono, comportamentos automáticos e distúrbios de memória. Esta afecção difere da narcolepsia, na qual os períodos de sono durante o dia são mais longos, não há associação com CATAPLEXIA e o teste múltiplo de início da latência do sono não lembra o início do sono dos movimentos rápidos dos olhos.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Aqueles transtornos que têm como principal característica o distúrbio do humor.
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Transtornos do sono caracterizados por despertar deficiente dos estágios mais profundos de sono (geralmente os estágios III ou IV do sono).
Drogas usadas para induzir sonolência, sono ou ainda para reduzir a excitação ou ansiedade psicológicas.
Transtorno caracterizado por despertar incompleto do sono associado com comportamento que sugere extrema pavor. Esta afecção acomete principalmente crianças e adultos jovens e o indivíduo geralmente não se recorda do evento. Os episódios tendem a ocorrer durante os estágios III ou IV do sono. O SONAMBULISMO é frequentemente associado com esta afecção.
ANSIEDADE persistente e incapacitante.
Registro da amplitude média do potencial de repouso, começando entre a córnea e a retina, nas adaptações dos olhos à luz e ao escuridão, à medida que os olhos alternam uma distância padrão para a direita e esquerda. O aumento no potencial com adaptação à luz é usado para avaliar a condição do pigmento retinal do epitélio .
Órgão neuroendócrino sensível à luz, ligado ao teto do TERCEIRO VENTRÍCULO cerebral. A glândula pineal secreta MELATONINA, outras AMINAS BIOGÊNICAS e neuropeptídeos.
Receptor nuclear órfão que se liga ao DNA e regula negativamente a expressão de FATORES DE TRANSCRIÇÃO ARNTL e desempenha papel como componente regulador do sistema do relógio circadiano. A expressão do receptor nuclear Nr1d1 é ciclicamente regulada por um loop de retroalimentação envolvendo sua regulação positiva pela PROTEÍNA CLOCK e heterodímeros de PROTEÍNA BMAL1, e sua regulação negativa pelo CITOCROMO e por PROTEÍNAS PERIOD.
Estado de esgotamento, seguido a um período de esforço mental ou físico, caracterizado por uma queda na capacidade para trabalhar e reduzida eficiência para responder aos estímulos.
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Frequente MICÇÃO à noite, interrompendo o sono. Frequentemente é associada com obstrução do fluxo, DIABETES MELLITUS ou inflamação da bexiga (CISTITE).
Efeitos fisiológicos ou psicológicos de períodos do trabalho, os quais podem ser fixos ou flexíveis tais como horários flexíveis, turnos de trabalho ou turnos rotativos.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Série de pensamentos, imagens ou emoções que ocorrem durante o sono e que são dissociados do fluxo usual da consciência na vigília.
Transtorno afetivo que se manifesta tanto por um humor disfórico como pela perda de interesse ou prazer nas atividades usuais. O distúrbio do humor é predominante e relativamente persistente.
Família de receptores acoplados a proteína-G, que são específicos para a MELATONINA, mediando seus efeitos. A ativação dos receptores de melatonina tem sido associada com uma diminuição do AMP CÍCLICO intracelular e aumento da hidrólise dos FOSFOINOSITÍDEOS.
Afecção comum caracterizada por paralisia transitória total ou parcial dos músculos esqueléticos e arreflexia que ocorre no despertar do sono ou, menos frequente, quando o indivíduo cai no sono. Estímulos, como toque ou sons, podem terminar o episódio que normalmente tem a duração de segundos a minutos. Esta afecção pode ocorrer em indivíduos normais ou estar associada com NARCOLEPSIA, CATAPLEXIA e ALUCINAÇÕES hipnagógicas. A patofisiologia desta condição está intimamente relacionada com hipotonia normal que ocorre durante o sono REM. (Tradução livre do original: Adv Neurol 1995;67:245-271)
Afecção rara caracterizada por hipersonolência recidivante associada com hiperfagia ocorrendo principalmente em homens entre a segunda e a terceira década de vida. Entre os sinais clínicos estão confusão mental, necessidade excessiva de sono (aproximadamente 18 horas por dia), intranquilidade e, em alguns casos, alucinações. Os episódios têm duração de dias a semanas e podem recorrer várias vezes por ano. Esta afecção pode se resolver espontaneamente ao longo de vários anos. (Tradução livre do original: Adams, et al., Principles of Neurology, 6th ed, p569)
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Isoenzima caseína quinase I com especificidade por proteínas envolvidas na regulação do RITMO CIRCADIANO.
Distúrbio caracterizado pelo ranger e apertar dos dentes.
Classificação categórica de TRANSTORNOS MENTAIS baseada nos grupos de critérios com características definidas. É produzido pela American Psychiatric Association. (DSM-IV, página xxii)
Adaptação de abordagens terapêuticas, como a farmacológica (CRONOTERAPIA FARMACOLÓGICA), cirúrgica, radiológica ou física, às variações conhecidas da PERIODICIDADE biológica, como os RITMOS CIRCADIANOS. O tratamento visa apoiar os ritmos normais ou modificar o período de terapia para atingir o máximo de eficácia e o mínimo de efeitos colaterais.
Aumento anormalmente desproporcional na sensação de intensidade do som em resposta a estímulos auditivos de volume normal. DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, DOENÇAS DO NERVO FACIAL, CIRURGIA DO ESTRIBO e outros transtornos podem estar associados com essa afecção.
Respostas adquiridas ou aprendidas, que se manifestam regularmente.
Iluminação do ambiente e arranjo das luzes para se obter um [determinado] efeito ou visibilidade ótima. Usada em casa ou em lugares públicos e nos ambientes médicos e não médicos.
Técnica de terapia respiratória, tanto em pacientes com respiração espontânea como em pacientes ventilados mecanicamente, em que é mantida a pressão nas vias respiratórias acima da pressão atmosférica durante o ciclo respiratório mediante pressurização do circuito ventilatório. (Tradução livre do original: On-Line Medical Dictionary [Internet]. Newcastle upon Tyne(UK): The University Dept. of Medical Oncology: The CancerWEB Project; c1997-2003 [cited 2003 Apr 17].
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
RECEPTORES DE NEUROPEPTÍDEOS acoplados a proteína G que possuem especificidade para OREXINAS e desempenham um papel no controle do apetite e nos ciclos de sono-vigília. Dois receptores existem, cada um tendo especificidade para os subtipos de peptídeos OREXINA A ou OREXINA B.
Sistemas biológicos afetados pelo tempo. Estão incluídos o envelhecimento, os ritmos biológicos e os fenômenos cíclicos. São usados procedimentos matemáticos estatísticos auxiliados por computador para descrever, em terminologia matemática, várias funções biológicas em função do tempo.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Estados depressivos, geralmente de intensidade moderada quando comparados à depressão maior, presentes nos transtornos neuróticos e psicóticos.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
Subtipo de receptor de melatonina inicialmente encontrado e expressado no ENCÉFALO e na RETINA.
Depressão importante que surge no período de involução e que se caracteriza por alucinações, delírios, paranoia e agitação.
Barbiturato usado como sedativo. É relatado que o secobarbital não tem atividade antiansiedade.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Inibidor da captação de serotonina usado com agente antidepressivo. Tem-se demonstrado eficaz em pacientes com transtornos depressivos graves e outros subgrupos de transtornos depressivos. É geralmente mais útil nos transtornos depressivos associados à insônia e ansiedade. Esta droga não agrava os sintomas psicóticos em pacientes com esquizofrenia ou transtornos esquizoafetivos.
Transtorno comportamental que tem origem na infância e cujas características essenciais são sinais de desatenção inconsistentes com o nível de desenvolvimento, impulsividade e hiperatividade. Embora muitos indivíduos tenham sintomas tanto de desatenção como de hiperatividade-impulsividade, um ou outro padrão podem ser predominantes. O transtorno é mais frequente em indivíduos do sexo masculino do que feminino. O início se dá na infância. Os sintomas geralmente são atenuados no fim da adolescência, embora uma minoria experimente o quadro completo de sintomas até o meio da idade adulta. (Tradução livre do original: DSM-V)
Respostas comportamentais ou sequenciais associadas ao ato de alimentar-se, maneira ou modos de se alimentar, padrões rítmicos da alimentação (intervalos de tempo - hora de comer, duração da alimentação).
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Técnica para medir a pressão e a taxa do fluxo de ar na cavidade nasal durante a respiração.
Unidades hospitalares que prestam serviços a pacientes em hemodiálise; inclui centros de hemodiálise em hospitais.
Movimentação da mandíbula subdesenvolvida em direção a uma posição normal. É feita geralmente para má oclusão e retrognatia.
Receptores de superfície celular que se ligam especificamente a neuropeptídeos específicos com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento celular. Muitos neuropeptídeos também são hormônios fora do sistema nervoso.
Antagonista do receptor H1 da histamina que é eficaz no tratamento da urticária crônica, dermatite e no prurido mediado por histamina. Ao contrário do seu metabólito principal, CETIRIZINA, provoca sonolência. É também eficaz como antiemético, para o alívio da ansiedade e tensão, e como sedativo.
O ramo da psicologia voltado para os métodos psicológicos de reconhecimento e tratamento dos transtornos do comportamento.
Afecção associada com episódios múltiplos de apneia do sono que são distintos de outros tipos de APNEIA DO SONO TIPO OBSTRUTIVA pela completa cessação de esforços para respirar. Este distúrbio está associado com disfunção dos centros que regulam a respiração no sistema nervoso central.
Conceito genérico que reflete um interesse com a modificação e a aprimoramento dos componentes da vida, ex. ambiente físico, político, moral e social; a condição geral de uma vida humana.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Acetiltransferase com especificidade para o grupo amina das alquilaminas aromáticas (arilalqulaminas) como a SEROTONINA. Esta enzima também é mencionada como uma serotonina acetilase apesar do fato que a acetilação da serotonina também pode ocorrer através da ação de uma ampla especificidade de acetiltransferases, como a ARILAMINA N-ACETIL TRANFERASE.
A adaptação da administração de medicamentos às variações conhecidas da PERIODICIDADE biológica, como os RITMOS CIRCADIANOS. O tratamento é direcionado ao apoio dos ritmos normais ou à modificação dos horários de administração para atingir o máximo de eficácia e mínimo de efeitos adversos.
Síndrome que se caracteriza por depressões que recorrem anualmente no mesmo período do ano, em geral nos meses de inverno. Os outros sintomas incluem ansiedade, irritabilidade, diminuição da energia, aumento do apetite (fissura por carboidratos), aumento da duração do sono e ganho de peso. TAS (transtorno afetivo sazonal) pode ser tratado com a exposição diária a luzes artificiais brilhantes (FOTOTERAPIA) durante a estação em que ela ocorre.
Ondas encefálicas observadas no EEG caracterizadas por alta amplitude e uma frequência de até 4 Hz. São consideradas as "ondas do sono profundo", observadas durante estados de sono sem sonhos, na infância e em alguns transtornos encefálicos.
Procedimentos padronizados baseados em escalas de avaliação ou roteiros de entrevistas conduzidos por profissionais da saúde para a avaliação do grau de doença mental.
Distúrbios do processo mental relacionados com o aprendizado, pensamento, o raciocínio e o julgamento.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Remoção cirúrgica de uma tonsila ou tonsilas [palatinas]. (Dorland, 28a ed)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Doença neurológica degenerativa progressiva caracterizada por TREMOR, que se torna máximo durante o repouso, retropulsão (i. é, tendência em cair para trás), rigidez, postura estática, lentidão dos movimentos voluntários e uma expressão facial semelhante a uma máscara. Entre os sinais patológicos estão a perda de neurônios contendo melanina na substância negra e outros núcleos pigmentados do tronco encefálico. Os CORPOS DE LEWY estão presentes na substância negra e no locus cerúleo, mas também podem ser encontrados em uma doença relacionada (DOENÇA POR CORPOS DE LEWY difusa), caracterizada por demência combinada com graus variados de parkinsonismo. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1059, pp1067-75)
Grupo vagamente definido de drogas que tendem a aumentar o comportamento de alerta, agitação, ou excitação. Atuam por meio de vários mecanismos, mas normalmente não por excitação direta dos neurônios. As muitas drogas que apresentam estes efeitos colaterais devido ao uso terapêutico principal não foram incluídas aqui.
Classe de transtornos de estresse traumático com sintomas que perduram por mais de um mês. Há várias formas de transtornos de estresse pós-traumático, dependendo do tempo de início e a duração destes sintomas estressantes. Na forma aguda, a duração dos sintomas está entre 1 a 3 meses. Na forma crônica, os sintomas persistem por mais de 3 meses. Com o início tardio, os sintomas se desenvolvem mais que 6 meses após o evento traumático.
Transtorno que tem o seu início na infância. É caracterizado pela presença de um desenvolvimento acentuadamente anormal ou prejudicado nas interações sociais e na comunicação social, e de um repertório de atividades e interesses restritos. As manifestações do distúrbio variam enormemente dependendo do nível de desenvolvimento e idade cronológica do indivíduo. (Tradução livre do original: DSM-V)
Liberação involuntária de URINA após a idade esperada para o desenvolvimento completo do controle urinário. Isto pode ocorrer durante o dia (ENURESE DIURNA), enquanto o indivíduo está acordado, ou durante o sono (ENURESE NOTURNA). A enurese pode ocorrer em crianças ou adultos (como enurese primária persistente e enurese secundária de início na idade adulta).
Esteroide adrenocortical que tem modesta, mas significante atividade como mineralocorticoide e glucocorticoide.
Proteínas fotossensíveis expressas nas CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS BASTONETES. São os componentes proteicos dos pigmentos fotorreceptores dos bastonetes, como a RODOPSINA.
Transtorno da ansiedade caracterizado por obsessões ou compulsões recorrentes e persistentes. Obsessões são ideias, pensamentos e imagens intrusivos, que são experimentados como não tendo sentido ou sendo repulsivos. Compulsões são comportamentos repetitivos e aparentemente propositais, geralmente reconhecidos pelo indivíduo como não tendo sentido e não trazendo prazer, embora proporcionem um alívio da tensão.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Compostos bicíclicos com ligações internas contendo nitrogênio com três ligações. A nomeclatura indica o número de átomos em cada passo em torno dos anéis, como [2.2.2] para três passos iguais de comprimento. TROPANOS e BETA LACTAMAS são alguns de seus membros.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Medida de frequência ou alterações de oscilação.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Ondas encefálicas caracterizadas por uma voltagem ou amplitude relativamente alta e uma frequência de 8-13 Hz. Constituem a maioria das ondas registradas por EEG que estiver rastreando a atividade do EEG dos lobos parietal e occipital quando o indivíduo estiver acordado, mas relaxado com olhos fechados.
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Quadro mórbido característico, de natureza basicamente psíquica, onde inexistem causas orgânicas capazes de serem evidenciadas pelos meios usuais de exame médico, que aparece em condições especiais, de trabalho ou de guerra. Apresenta quadro predominante psíquico acompanhado de repercussões orgânicas. A sintomatologia é múltipla e polimorfa com cefaleias, tonturas, anorexia, tremores de extremidades, adinamia, dificuldades de concentração, crises de choro.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Receptor nuclear órfão ligante de DNA que regula positivamente a expressão de FATORES DE TRANSCRIÇÃO ARNTL e componente regulador do sistema do relógio circadiano. A proteína também desempenha um papel na sobrevivência e diferenciação de neurônios, já que mutações que causam a perda de função do gene resultam no fenótipo murino conhecido por CAMUNDONGOS MUTANTES NEUROLÓGICOS.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Líquido viscoso e claro, secretado pelas GLÂNDULAS SALIVARES e glândulas mucosas da boca. Contém MUCINAS, água, sais orgânicos e ptialina.
Distorções severas no desenvolvimento de várias funções psicológicas básicas que não são normais em nenhuma fase do desenvolvimento. Estas distorções se manifestam através de prejuízo social duradouro, anormalidades da fala e movimentos peculiares.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Transtornos relacionados ao abuso de substâncias.
Transtornos da ansiedade nas quais o aspecto central é um medo persistente e irracional de um objeto, atividade ou situação específicos, que o indivíduo se sente compelido a evitar. O indivíduo reconhece que o medo é excessivo e despropositado.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Transtornos em que há uma perda dos limites do ego e um prejuízo acentuado do teste da realidade, com delírios ou alucinações proeminentes.(Tradução livre do original: From DSM-IV, 1994)
O efeito dos fatores ambientais ou psicológicos sobre os motoristas e a capacidade de dirigir. Estão incluídos a fadiga ao dirigir e o efeito de drogas, doença e incapacidades físicas no dirigir.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Conversão de energia luminosa absorvida em sinais moleculares.
Agregação celular no hipotálamo médio localizado dorsalmente ao núcleo ventromedial limitando o TERCEIRO VENTRÍCULO.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Transmissão de leituras de instrumentos a longa distância por meio de fios, ondas de rádio, ou outro meio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Sensação ou emoção de pavor, apreensão e desastre iminente, porém não incapacitante como nos TRANSTORNOS DE ANSIEDADE.
Mecanismo de comunicação com um sistema fisiológico para a homeostase, adaptação, etc. O feedback fisiológico é mediado por meio de grandes mecanismos de retroalimentação que utilizam indicações fisiológicas como sinais de retroalimentação para controlar outros sistemas.
Família de fatores de transcrição ligantes de DNA contendo uma SEQUÊNCIA HÉLICE-ALÇA-HÉLICE básica.
Células especializadas de invertebrados que detectam e transduzem luz. São predominantemente rabdoméricas com um arranjo de microvilosidades fotossensíveis. A iluminação despolariza os fotorreceptores dos invertebrados por meio da estimulação do influxo de Na+ pela membrana plasmática.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Forma do gênero de CIANOBACTÉRIAS cuja forma vai do esférica até o bastonete (ordem Chroococcales). Apresentam TILACOIDES e são encontradas em muitos tipos de habitats.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Processos e propriedades do OLHO como um todo ou de qualquer de suas partes.
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
Ausência transitória da respiração espontânea.
Ritmo cardíaco anormal caracterizado por descargas de impulsos elétricos descoordenados e rápidos, nas câmaras superiores do coração (ÁTRIOS DO CORAÇÃO). Em tal caso, o sangue não pode ser eficazmente bombeado nas câmaras inferiores do coração (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO). É causado por geração de impulso anormal.
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Classe de métodos estatísticos aplicáveis a um grande grupo de distribuição de probabilidades utilizado para testes de correlação, localização, independência, etc. Na maioria dos testes não paramétricos, o escore original ou as observações são substituídas por outra variável contendo menos informação. Uma classe importante de testes utiliza informação sobre se uma observação está acima ou abaixo de algum valor fixado, tal como uma mediana, e uma terceira classe é baseada na frequência de ocorrência dos períodos no dado.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Consumo de substâncias comestíveis.
Os processos de aquecimento e resfriamento que um organismo utiliza para controlar sua temperatura.
Coleta sistemática de dados relativos ao estado de saúde de determinada população. Pode ser descritiva, exploratória ou explicativa. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Agrupamento de indivíduos segundo idade ou faixa etária. O conceito não é restrito a humanos.
Sintoma de DOR na região craniana. Pode ser uma ocorrência ou manifestação benigna isolada de uma ampla variedade de TRANSTORNOS DA CEFALEIA.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Método de ventilação mecânica no qual é mantida uma pressão para aumentar o volume de gás que permanece nos pulmões até o final da expiração, reduzindo assim o desvio de sangue através dos pulmões e melhorando a troca gasosa.
Remoção de um gânglio autonômico ou sensorial por qualquer meio.
Grupo de compostos heterocíclicos de dois anéis consistindo em um anel benzeno fundido a um anel diazepino. É permitido qualquer grau de hidrogenação, qualquer substituinte e qualquer isômero H.
Número de homens e mulheres numa dada população ou grupo.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Padrão repetitivo e persistente de comportamento, em que os direitos básicos dos outros, ou as principais normas ou regras sociais, válidas para a idade são violadas. Entre os comportamentos estão a conduta agressiva que causa, ou ameaça causar, danos físicos para outro povo ou animais, conduta não agressiva que causa perda ou prejuízo de propriedade, falsidade ou roubo e sérias violações das regras. Inicia-se antes da idade de 18 anos. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994)
Compostos que contêm o radical metil substituído com dois anéis benzenos. São permitidos todos os substituintes, porém a fusão de qualquer outro anel ao anel benzeno não é permitida.
Enzimas que oxidam certas SUBSTÂNCIAS LUMINESCENTES para emitir luz (LUMINESCÊNCIA). As luciferases de organismos distintos apresentam estruturas e substratos diferentes, pois evoluíram diferentemente.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Compostos inorgânicos que contêm lítio como parte integral da molécula.
Utilização de equipamento eletrônico para observar ou registrar processos fisiológicos, enquanto o paciente desenvolve suas atividades diárias normais.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Maior família de receptores de superfície celular envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL. Compartilham um sinal e uma estrutura comum através das PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Isoenzima da caseína quinase I que regula várias funções celulares, incluindo transporte vesicular, SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS, CITOCINESE, processos de desenvolvimento e o RITMO CIRCADIANO.
Fármacos que aliviam a ANSIEDADE, tensão e os TRANSTORNOS DA ANSIEDADE, promovem sedação e tem um efeito calmante sem afetar a clareza da consciência ou as condições neurológicas. Os ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS BETA são comumente usados no tratamento sintomático da ansiedade, mas não são incluídos aqui.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Subespecialidade da medicina interna voltada para o estudo do SISTEMA RESPIRATÓRIO. Está especialmente implicado com o diagnóstico e tratamento de doenças e defeitos dos pulmões e da árvore brônquica.
Registro do momento-a-momento das forças eletromotrizes do CORAÇÃO enquanto projetadas a vários locais da superfície corporal delineadas como uma função escalar do tempo. O registro é monitorado por um traçado sobre papel carta em movimento lento ou por observação em um cardioscópio que é um MONITOR DE TUBO DE RAIOS CATÓDICOS.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Transtornos caracterizados por TIQUES recorrentes podendo interferir com a fala e outras atividades. Os tiques são vocalizações ou movimentos motores estereotipados, não rítmicos, rápidos e súbitos que podem ser exacerbados por estresse e geralmente são atenuados durante atividades absorventes. Os transtornos de tique se distinguem das afecções caracterizadas por outros tipos de movimentos anormais que podem acompanhar outros achados médicos. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994)
Aquisição de informação de um paciente sobre suas afecções médicas anteriores e seus tratamentos.
Espécie de fungos ascomicetos da família Sordariaceae, ordem SORDARIALES, muito usada em estudos bioquímicos, genéticos e fisiológicos.

Ritmo circadiano é um padrão biológico natural que tem uma duração de aproximadamente 24 horas, regulando vários processos fisiológicos e comportamentais em seres vivos. O termo "circadiano" vem do latim "circa diem", o que significa "em torno do dia".

Este ritmo é controlado por um relógio biológico interno localizado no núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo, uma pequena região no cérebro. O NSQ recebe informações sobre a luz ambiente através do olho e sincroniza o relógio interno com o ambiente externo.

Exemplos de processos regulados por ritmos circadianos incluem:

1. Ciclos de sono-vigília: A maioria dos animais, incluindo humanos, experimenta períodos diários de sono e vigília.
2. Temperatura corporal: A temperatura corporal varia ao longo do dia, atingindo o pico durante as horas da tarde e atingindo o mínimo durante a noite.
3. Pressão arterial: A pressão arterial também segue um ritmo circadiano, com os níveis mais altos geralmente observados durante as horas de vigília e os níveis mais baixos durante o sono.
4. Secreção hormonal: Muitos hormônios, como cortisol e melatonina, seguem padrões circadianos de secreção. Por exemplo, a melatonina, uma hormona que promove o sono, é secretada principalmente durante a noite em humanos.
5. Funções metabólicas: Ritmos circadianos desempenham um papel importante na regulação de várias funções metabólicas, como o metabolismo de glicose e lípidos.

Desregulações nos ritmos circadianos podem contribuir para diversas condições de saúde, incluindo distúrbios do sono, obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Os Transtornos do Sono são um grupo de condições que afetam o sono e o ritmo circadiano (relógio biológico) de uma pessoa. Esses transtornos podem causar dificuldades em dormir, permanecer acordado durante o dia, ou causar excessiva sonolência diurna. Alguns transtornos do sono podem também estar associados a anomalias comportamentais, alterações na arquitetura do sono e outros sintomas físicos e psicológicos.

Existem vários tipos de transtornos do sono, incluindo:

1. Insônia - Dificuldade em iniciar ou manter o sono, apesar da oportunidade adequada para dormir.
2. Sonambulismo - Caminhar ou realizar outras atividades complexas enquanto está dormindo.
3. Terrores Noturnos - Experiências intensamente assustadoras e aterrorizantes durante o sono, geralmente em crianças.
4. Apneia do sono - Paradas repetidas na respiração durante o sono, resultando em interrupções no sono e excessiva sonolência diurna.
5. Síndrome das pernas inquietas - Desconforto nos membros inferiores que ocorre durante o sono ou períodos de inatividade, levando a movimentos involuntários dos músculos das pernas.
6. Narcolepsia - Excessiva sonolência diurna e episódios súbitos de sono involuntário durante o dia.
7. Transtorno do ritmo circadiano do sono - Desregulação do relógio biológico que causa dificuldade em dormir e permanecer acordado nos horários desejados.

Os transtornos do sono podem ser causados por fatores genéticos, fisiológicos, psicológicos ou ambientais. O diagnóstico geralmente é baseado em um exame clínico, questionário detalhado sobre os hábitos de sono e, às vezes, testes adicionais, como polissonografia (estudo do sono). O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia comportamental ou medicamentos prescritos por um médico especialista em transtornos do sono.

Sono é um estado fisiológico periódico e reversível de diminuição ou suspensão da consciência, acentuada relaxação dos músculos esqueléticos e atividade intensificada do sistema nervoso autônomo. Durante o sono, a pessoa geralmente fica inconsciente do ambiente ao seu redor e experimenta sonhos. O sono é essencial para a manutenção de processos fisiológicos normais, incluindo a recuperação física e mental, consolidação da memória e regulação de diversas funções corporais, como pressão arterial, metabolismo e sistema imunológico. O ciclo normal de sono inclui diferentes estágios, que variam entre o sono de movimentos oculares rápidos (MOR), associado a sonhos intensos e atividade cerebral elevada, e os estágios de sono não-MOR, caracterizados por atividades cerebrais mais lentas e relaxamento muscular profundo. A privação crônica do sono pode resultar em diversos problemas de saúde, como fadiga, dificuldade de concentração, alterações de humor, deficiências imunológicas e aumento do risco de doenças cardiovasculares e outras condições médicas graves.

Os Transtornos do Ritmo Circadiano do Sono são um grupo de condições que afetam o padrão natural de sono e vigília de uma pessoa, desalinhando-o do ciclo diurno natural. Eles ocorrem quando há desregulação no ritmo circadiano, que é a "pequena máquina" biológica interna que regula as mudanças fisiológicas e comportamentais em um período de aproximadamente 24 horas.

Existem vários tipos de Transtornos do Ritmo Circadiano do Sono, incluindo:

1. Transtorno do Ritmo de Dormência (TRD): É caracterizado por um deslocamento regular do período do sono e vigília em relação ao ciclo solar de 24 horas. As pessoas com TRD podem sentir-se despertas e alerta durante a noite e adormecidas durante o dia.

2. Transtorno do Ritmo Circadiano da Fase Avançada do Sono (TRCFAS): Neste transtorno, o ritmo circadiano está atrasado em relação ao ciclo solar de 24 horas. As pessoas com TRCFAS se sentem mais alerta e dormem melhor durante as primeiras horas da noite (por exemplo, entre as 19h e as 03h) e têm dificuldade em manter-se acordadas pelas manhãs.

3. Transtorno do Ritmo Circadiano da Fase Retardada do Sono (TRCFRS): Neste transtorno, o ritmo circadiano está adiantado em relação ao ciclo solar de 24 horas. As pessoas com TRCFRS se sentem mais alerta e dormem melhor nas primeiras horas da manhã (por exemplo, entre as 03h e as 09h) e têm dificuldade em adormecer à noite.

4. Transtorno do Ritmo Circadiano Não-24 Horas: Este transtorno é mais comum em pessoas cegas, pois a exposição à luz solar é um importante sincronizador do ritmo circadiano. As pessoas com este transtorno têm um ritmo circadiano que não se alinha ao ciclo solar de 24 horas.

5. Transtorno do Ritmo Circadiano Não-especificado: Este diagnóstico é usado quando os sintomas não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, mas ainda causam dificuldades significativas na vida diária.

Os transtornos do ritmo circadiano podem ser tratados com terapia de luz, cronoterapia (ajuste da hora do sono), medicamentos e mudanças no estilo de vida. É importante procurar ajuda médica se acredita estar enfrentando um desses transtornos, pois eles podem ter um grande impacto negativo na qualidade de vida.

O sono REM (movimentos oculares rápidos) é uma fase do ciclo de sono em humanos e outros mamíferos. Durante o sono REM, a atividade cerebral aumenta para níveis semelhantes aos da vigília e os sonhos ocorrem com maior frequência e intensidade.

Nesta fase, os músculos esqueléticos estão paralisados, o que impede que as pessoas atuem seus sonhos (paralisia do sono). Além disso, a respiração torna-se irregular, ocorrem mudanças no ritmo cardíaco e aumenta a temperatura corporal. O sono REM é importante para consolidar a memória de longo prazo, aprendizagem e saúde emocional.

O ciclo de sono inclui várias fases, incluindo o sono REM e o sono NREM (sem movimentos oculares rápidos). Ocorrem aproximadamente quatro a seis ciclos de sono por noite, com cada ciclo durando cerca de 90 minutos. A duração do sono REM tende a aumentar nos estágios finais do sono noturno.

Parasomnias são um grupo de condições que envolvem comportamentos anormais e experiências durante o sono, geralmente durante a fase do sono de movimentos oculares rápidos (REM). Esses distúrbios podem incluir uma variedade de sintomas, como:

* Movimentos involuntários, como grunhidos, gemidos, ou morder e rebolar na cama durante o sono (sonambulismo)
* Comportamentos complexos, como andar, correr ou até mesmo dirigir enquanto se dorme
* Experiências sensoriais anormais, como pesadelos vívidos, alucinações e terror no sono (terror noturno)
* Falta de consciência dos comportamentos durante o sono

Parasomnias podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo estresse, ansiedade, privação de sono, consumo de álcool e drogas, e certos medicamentos. Além disso, algumas condições médicas e neurológicas, como doença de Parkinson e epilepsia, também podem estar associadas a parasomnias.

Em alguns casos, parasomnias podem ser tratadas com medidas simples, como melhorar os hábitos de sono e evitar fatores desencadeantes. Em outros casos, medicamentos ou terapia comportamental podem ser necessários para controlar os sintomas. É importante procurar atendimento médico se você experimentar sintomas de parasomnias, pois eles podem impactar negativamente a qualidade do sono e levantar riscos para a segurança pessoal e dos outros.

A narcolepsia é um transtorno do sono que afeta a capacidade de regular os ciclos de sono e vigília. As pessoas com narcolepsia experimentam súbitos ataques de sonolência durante o dia, mesmo após terem dormido adequadamente à noite. Além disso, podem sofrer de cataplexia, uma perda súbita e inesperada de tônus muscular que leva a uma queda ou fraqueza, geralmente desencadeada por fortes emoções como risos, surpresa ou medo.

A narcolepsia é causada por um déficit no neurotransmissor hipocrêmico hipocretina (também conhecido como orexina), uma substância química no cérebro que regula a vigília e o sono. Embora as causas exatas do déficit de hipocretina sejam desconhecidas, acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Além da sonolência diurna excessiva e cataplexia, outros sintomas comuns da narcolepsia incluem alucinações hipnagóicas (visões ou sons vividos na transição entre a vigília e o sono), paralisia do sono (incapacidade de se mover ou falar ao acordar ou adormecer) e fragmentação do sono noturno.

O diagnóstico da narcolepsia geralmente requer uma combinação de avaliações clínicas, questionários detalhados sobre os hábitos de sono e sintomas, exames físicos e testes especializados, como estudos de polissonografia (PSG) e testes múltiplos de latência do sono (MSLT).

O tratamento da narcolepsia geralmente inclui uma combinação de medicações para controlar a sonolência diurna excessiva e cataplexia, mudanças no estilo de vida, terapias comportamentais e educação sobre o transtorno. Embora a narcolepsia seja um transtorno crônico, os sintomas geralmente podem ser controlados com sucesso, permitindo que as pessoas afetadas mantenham uma vida produtiva e saudável.

Os Transtornos Intrínsecos do Sono (TIS) são um grupo de condições que afetam o sono normal e estão relacionadas a distúrbios no próprio mecanismo do sono. Esses transtornos incluem: Insónia, Síndrome das Perdas do Movimento Rápido dos Olhos (SPMRO), Narcolepsia, Parassonias, Transtorno do Comportamento REM (TCREM) e outros distúrbios menos comuns.

A Insónia é caracterizada por dificuldade em iniciar ou manter o sono, levando a sintomas diurnos como sonolência diurna excessiva, cansaço, irritabilidade e problemas cognitivos. A SPMRO é um transtorno em que ocorrem repetidas perdas do movimento rápido dos olhos (REM) durante o sono, resultando em fragmentação do sono e sintomas diurnos semelhantes à insónia.

A Narcolepsia é uma condição neurológica que afeta a regulação do sono e da vigília, causando excessiva sonolência diurna e episódios de paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e cataplexia. As Parassonias são transtornos do comportamento durante o sono que podem incluir movimentos descontrolados, gritos, risadas ou outras ações inadequadas durante o sono.

O Transtorno do Comportamento REM (TCREM) é um distúrbio em que ocorrem movimentos e comportamentos anormais durante a fase de sono REM, geralmente associados a sonhos vividos. Os indivíduos com TCREM podem gritar, falar, chorar, socar ou até mesmo sair da cama enquanto estão dormindo.

Em resumo, os Transtornos Intrínsecos do Sono são condições que afetam a qualidade e a regulação do sono, causando sintomas diurnos como excessiva sonolência, irritabilidade, dificuldade de concentração e outros.

Os Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono (DIMS) são um tipo de transtorno do sono que se caracteriza pela dificuldade em iniciar ou manter o sono. Também é conhecido como insônia primária. As pessoas com DIMS relatam frequentemente ter dificuldade em dormir por 30 minutos ou mais, acontecendo pelo menos três noites por semana durante um mês ou mais.

Este distúrbio pode ser causado por fatores como estresse, ansiedade, depressão, doenças médicas subjacentes, uso de substâncias ou medicamentos, e hábitos de sono inadequados. Além disso, o DIMS pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, levando a sintomas como fadiga diurna excessiva, dificuldades de concentração, irritabilidade e baixa produtividade no trabalho ou escola.

O diagnóstico do DIMS geralmente é baseado em um exame clínico completo, incluindo a história médica e o relato dos sintomas do paciente. Também podem ser solicitados exames adicionais, como polissonografia, para excluir outras causas possíveis de distúrbios do sono. O tratamento geralmente inclui medidas comportamentais, como terapia cognitivo-comportamental para o insônia (TCC-I), mudanças no estilo de vida e hábitos de sono, além de possíveis medicamentos prescritos pelo médico.

Polissonografia (PSG) é um exame diagnóstico que registra e analisa vários parâmetros fisiológicos durante o sono para avaliar possíveis distúrbios do sono. É geralmente usado para diagnosticar transtornos respiratórios do sono, como apneia obstrutiva do sono (AOS) e síndrome das pernas inquietas.

Durante um exame de polissonografia, os seguintes sinais fisiológicos são monitorados e gravados:

1. Eletroencefalograma (EEG): registra a atividade elétrica do cérebro para avaliar as diferentes fases do sono.
2. Eletromiograma (EMG): registra a atividade muscular, geralmente no mento e pernas, para detectar movimentos anormais durante o sono.
3. Electrooculograma (EOG): registra os movimentos oculares para determinar as diferentes fases do sono.
4. Fluxometria respiratória: mede a taxa de fluxo de ar para detectar problemas respiratórios durante o sono, como pausas na respiração (apneias) ou reduções no fluxo de ar (hipopneias).
5. Saturimetria de oxigênio: mede a saturação de oxigênio no sangue para avaliar se os níveis de oxigênio estão normais durante o sono.
6. Cardiograma: registra a atividade cardíaca para detectar arritmias ou outros problemas cardiovasculares durante o sono.
7. Pulsioximetria: mede a saturação de oxigênio no sangue por meio de um sensor colocado no dedo ou lóbulo da orelha.

Os dados coletados durante a polissonografia são analisados por especialistas em medicina do sono para diagnosticar e determinar a gravidade dos distúrbios do sono. A polissonografia geralmente é realizada em um ambiente controlado, como um laboratório de sono ou uma clínica de sono, durante a noite enquanto o paciente dorme.

Os Transtornos Cronobiológicos são um grupo de perturbações relacionadas ao desregulamento dos ritmos biológicos do corpo, que ocorrem devido a desarmonias na relação entre os processos endógenos e os estímulos ambientais, especialmente aqueles relacionados à luz-escuro e à atividade-repouso. Esses transtornos incluem:

1. Transtorno do Ritmo Circadiano de Sono-Vigília (TRCSV): é o mais comum dos transtornos cronobiológicos, caracterizado por um deslocamento ou alteração na arquitetura do sono e da vigília, resultando em sintomas como insônia, sonolência diurna excessiva e alterações no desempenho cognitivo.

2. Transtorno do Ritmo Social: é uma perturbação na sincronização dos ritmos sociais e biológicos, resultando em sintomas como depressão, ansiedade, insônia e alterações no apetite.

3. Transtorno de Fase Avançada do Sono: é um deslocamento na fase do ciclo son-vigília, onde o indivíduo adormece e acorda muito cedo em relação às horas sociais normais.

4. Transtorno de Fase Retardada do Sono: é o oposto do transtorno de fase avançada do sono, onde o indivíduo adormece e acorda muito tarde em relação às horas sociais normais.

5. Transtorno do Ritmo Circadiano Relacionado a uma Condição Médica: é um transtorno cronobiológico secundário a outras condições médicas, como doenças neurológicas ou psiquiátricas.

6. Outros Transtornos Cronobiológicos: inclui outras formas menos comuns de perturbações relacionadas ao ritmo circadiano, como o transtorno do sono irregular de fase múltipla e o transtorno do sono não 24 horas.

O Núcleo Supraquiasmático (NSQ) é um grupo de células localizadas no hipotálamo anterior, dentro do núcleo suprachiasmático hipotalâmico. É considerado o principal centro de controle da nossa biologia circadiana, ou seja, o relógio interno que regula os ciclos de sono e vigília, pressão arterial, ritmos cardíacos, liberação hormonal e outras funções fisiológicas em um período de aproximadamente 24 horas.

O NSQ recebe informações diretamente dos olhos sobre a luz ambiente através do nervo óptico, o que permite sincronizar o relógio interno com os ciclos diurnos e noturnos da luz solar. Essa sincronização é crucial para muitas funções corporais importantes, incluindo a regulação do sono e da vigília, o metabolismo e o sistema imunológico.

Alterações no funcionamento do NSQ podem contribuir para distúrbios do ritmo circadiano, como insônia, transtornos de humor sazonal e jet lag.

A Apneia do Sono Tipo Obstrutiva (OSA, do inglês Obstructive Sleep Apnea) é um transtorno do sono que ocorre quando a via aérea superior colapsa durante o sono, bloqueando o fluxo de ar e levando a interrupções repetidas na respiração. Isso pode resultar em frequentes despertares ao longo da noite, com consequente sono fragmentado e não reparador.

A OSA é causada por relaxamento excessivo dos músculos que mantêm aberta a via aérea durante o sono. Quando esses músculos se relaxam, as estruturas da garganta, como o véu palatino e a língua, podem cair para trás e bloquear a passagem de ar. Essas obstruções levam a episódios de apneia (parada na respiração) ou hipopneias (respiração superficial e reduzida).

Os sintomas mais comuns da Apneia do Sono Tipo Obstrutiva incluem roncos intensos, pausas no respiriro durante o sono, excessiva sonolência diurna, falta de ar noturna que desperta a pessoa, cansaço matinal, dificuldade de concentração e mudanças de humor. Em casos graves, a OSA pode estar associada a problemas cardiovasculares, hipertensão, diabetes e aumento do risco de acidentes de trânsito devido à sonolência diurna excessiva.

O diagnóstico da Apneia do Sono Tipo Obstrutiva geralmente é feito por meio de exames especializados, como polissonografia (um estudo que registra vários parâmetros fisiológicos durante o sono) ou testes em ambiente hospitalar durante a noite. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, dispositivos orais, terapia posicional e, em casos graves, cirurgia ou terapia de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP).

Melatonina é uma hormona natural produzida pelo corpo humano. Ela é produzida pela glândula pineal, localizada no cérebro, a partir do aminoácido triptofano. A melatonina desempenha um papel importante na regulação dos ritmos circadianos e do sono-vigília.

A produção de melatonina aumenta naturalmente à noite em resposta à escuridão, enviando sinais ao cérebro para se preparar para o sono. A luz, especialmente a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos como smartphones e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, tornando mais difícil dormir.

A melatonina também tem propriedades antioxidantes e pode ajudar a proteger as células do corpo contra os danos causados por radicais livres. Além disso, ela pode ser usada como um suplemento dietético para tratar distúrbios do sono, como insônia, jet lag e síndrome de fase do sono deslocada. No entanto, é importante consultar um médico antes de tomar melatonina ou qualquer outro suplemento, especialmente em crianças, mulheres grávidas ou lactantes, e pessoas com condições médicas pré-existentes.

As Síndromes de Apneia do sono são distúrbios do sono caracterizados por paradas repetidas na respiração durante o sono, geralmente associadas a sinais e sintomas clínicos e complicações diurnas. Existem três tipos principais: Obstrutiva (OSA), Central (CSA) e Mixta (MSA). A OSA é causada por obstrução das vias aéreas superiores, resultando em esforço respiratório ineficaz e desaturamento de oxigênio. Já a CSA ocorre devido à falta de estimulo do centro respiratório no tronco encefálico para iniciar a respiração, não havendo esforço respiratório. A MSA é uma combinação dos dois tipos. Os sintomas mais comuns incluem roncos intensos, excessiva sonolência diurna, fadiga, cefaleia matinal, sudorese noturna e alterações na memória e concentração. O diagnóstico geralmente requer um estudo do sono polissonográfico (PSG) para confirmar a presença e gravidade das apneias. O tratamento pode incluir dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), cirurgia, terapia posicional ou mudanças no estilo de vida.

As proteínas circadianas period, também conhecidas como PERIOD ou PER proteínas, são componentes fundamentais do sistema de regulação biológica do ritmo circadiano em organismos vivos. O gene period foi descoberto pela primeira vez em Drosophila melanogaster (moscas-da-fruta) e mais tarde foi encontrado em outros organismos, incluindo humanos.

As proteínas PERIOD são expressas com um padrão diário e desempenham um papel crucial no mecanismo molecular de feedback negativo que gera os ritmos circadianos. No ciclo circadiano, as proteínas PERIOD se acumulam durante a noite, formando complexos com outras proteínas reguladoras, como a caseína quinase (CK1) e a timeless (TIM). Esses complexos inibem a transcrição do gene period, resultando em uma diminuição na concentração de proteínas PERIOD. À medida que o ciclo continua, as proteínas PERIOD são degradadas, permitindo que a transcrição do gene period seja reativada e o ciclo se repita.

A desregulação dos genes e proteínas circadianos, incluindo as proteínas PERIOD, pode contribuir para uma variedade de distúrbios da saúde, como transtornos do sono, desregulação metabólica e aumento do risco de doenças cardiovasculares e neurológicas.

A Síndrome do Jet Lag, também conhecida como Desregulação do Ritmo Circadiano, é um distúrbio temporário do sono que ocorre quando as pessoas viajam rapidamente através de diferentes fusos horários, especialmente em voos de longa distância. Isso acontece porque o ritmo circadiano natural do corpo, que regula os ciclos de sono e vigília, é desalineado com as horas locais da chegada.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Dificuldade em dormir ou manter o sono nas horas noturnas;
2. Sono excessivo durante o dia;
3. Desorientação e confusão sobre o tempo;
4. Fadiga e cansaço;
5. Perda de apetite;
6. Problemas de concentração e memória;
7. Irritabilidade e depressão leve.

Estes sintomas geralmente desaparecem em alguns dias a medida que o corpo se adapta ao novo horário, mas em alguns casos podem durar mais tempo. Há algumas estratégias que podem ajudar a minimizar os efeitos da síndrome do jet lag, como:

1. Ajustar gradualmente o horário de dormida antes da viagem, se possível;
2. Evitar bebidas alcoólicas e cafeínadas durante o voo;
3. Manter-se hidratado;
4. Passar tempo ao ar livre e exposto à luz solar após a chegada;
5. Seguir uma rotina regular de exercícios, refeições e sono assim que possível.

No entanto, em alguns casos, especialmente em viagens frequentes ou longas, pode ser necessária a consulta a um médico para obter tratamento adicional.

A Síndrome da Mioclonia Noturna, também conhecida como Síndrome do Movimento Rápido Ocular Associado a Mioclonias (RMS ou RBD-ML), é um distúrbio do movimento que ocorre durante a fase de REM (movimento rápido dos olhos) do sono. Nesta síndrome, uma pessoa experimenta mioclonia, que são espasmos musculares involuntários e repentinos, geralmente afetando os músculos das extremidades.

No contexto da Síndrome da Mioclonia Noturna, esses movimentos ocorrem principalmente durante a fase REM do sono, quando as pessoas normalmente experimentam sonhos vividos. Esses mioclónios podem ser suficientemente fortes para causar desperto parcial ou completo e, em alguns casos, lembranças de sonhos intensos e violentos.

Embora a causa exata da síndrome seja desconhecida, ela tem sido associada à doença de Parkinson, à demência com corpos de Lewy e outras condições neurológicas degenerativas. Além disso, o uso de certos medicamentos, como antidepressivos, pode aumentar o risco de desenvolver a síndrome. Tratamento geralmente inclui medicação e mudanças no estilo de vida, com o objetivo de melhorar a qualidade do sono e reduzir os sintomas mioclônicos.

Os peptídeos e proteínas de sinalização do ritmo circadiano são moléculas que desempenham um papel fundamental na regulação dos processos fisiológicos em um ciclo diário de aproximadamente 24 horas. O sistema de ritmo circadiano é uma rede complexa de genes e proteínas que controlam vários aspectos do funcionamento humano, como o sono-vigília, a pressão arterial, o metabolismo e a temperatura corporal, entre outros.

Existem vários peptídeos e proteínas de sinalização envolvidos no ritmo circadiano, mas os mais bem estudados são as proteínas do clock central (CKI, PER, CRY e BMAL1) e as hormonas que elas regulam, como a melatonina e o cortisol.

As proteínas do clock central formam complexos que se ligam às regiões promotoras de genes específicos, ativando ou desativando a transcrição gênica e, assim, controlam a expressão de genes que estão envolvidos em diversos processos fisiológicos. Além disso, essas proteínas também podem se modificar uns às outras por meio de fosforilação, ubiquitinação e outros mecanismos, o que pode alterar sua atividade e estabilidade.

A melatonina é uma hormona produzida pela glândula pineal durante a noite, em resposta à diminuição da luz ambiente. Ela desempenha um papel importante na regulação do sono-vigília, além de ter outros efeitos fisiológicos. A produção de melatonina é controlada por um gene circadiano (AANAT) e sua secreção é inibida pela luz.

O cortisol é uma hormona esteroidal produzida pela glândula adrenal em resposta ao estresse, mas também tem um ritmo circadiano de secreção. Seu pico ocorre durante as primeiras horas da manhã e diminui à medida que a noite avança. O cortisol desempenha um papel importante na regulação do metabolismo, da pressão arterial e da resposta imune, entre outras funções.

Em resumo, as proteínas do clock central e as hormonas circadianas como a melatonina e o cortisol desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos fisiológicos em nossos organismos, incluindo o sono-vigília, o metabolismo, a pressão arterial e a resposta imune. A interrupção dos ritmos circadianos pode ter consequências negativas para a saúde, portanto, é importante manter um estilo de vida saudável que permita a manutenção desses ritmos.

Os Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva são um grupo de condições médicas em que a pessoa afetada experimenta sonolência diurna excessiva, apesar de ter tido suficiente oportunidade para dormir durante a noite. Este grupo inclui distúrbios como Narcolepsia, Síndrome das Apneias Obstrutivas do Sono (SAOS), Hipersonia Idiopática e outros distúrbios menos comuns do sono.

A sonolência excessiva durante o dia pode causar sintomas significativos que afetam a vida diária da pessoa, como dificuldade em concentrar-se ou lembrar-se de informações, baixa energia, falta de motivação, sonos durante o dia, e em casos graves, pode levar a acidentes, especialmente enquanto se conduz.

A Narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por uma tendência incontrolável de adormecer em momentos inapropriados, frequentemente acompanhada por cataplexia (perda súbita de tônus muscular), alucinações e paralisia do sono.

A Síndrome das Apneias Obstrutivas do Sono é um distúrbio do sono que ocorre quando a via aérea superior se torna obstruída durante o sono, levando a repetidas pausas na respiração e fragmentado sono noturno. Isso pode resultar em sonolência diurna excessiva e outros sintomas como fadiga, cefaleia de manhã, irritabilidade e dificuldade de concentração.

A Hipersonia Idiopática é um distúrbio do sono raro caracterizado por sonolência excessiva durante o dia sem causa aparente ou outros sintomas associados aos distúrbios do sono mencionados acima.

Biological clocks refer to internal timing devices in organisms that regulate the daily (circadian) rhythms of various biological processes, such as sleep-wake cycles, hormone release, and metabolism. These clocks are composed of groups of interacting molecules that form autoregulatory feedback loops, which allow the clock to keep time even in the absence of external cues. The molecular mechanisms underlying biological clocks have been studied extensively in model organisms such as fruit flies and mice, and have been found to involve a set of conserved genes and proteins that form interlocking transcriptional-translational feedback loops. Disruptions to these clock systems have been linked to various health problems, including sleep disorders, mood disorders, and cancer.

Relógios circadianos referem-se a sistemas biológicos intrínsecos que controlam os ritmos biológicos com aproximadamente 24 horas de duração, processos fisiológicos e comportamentais em seres vivos. Eles regulam as variações diárias da pressão arterial, hormônios, temperatura corporal, taxa metabólica e sonolência, entre outros.

Os relógios circadianos são controlados por um conjunto complexo de genes e proteínas que formam um mecanismo oscilatório auto-regulador dentro das células. Este sistema é encontrado em quase todos os tecidos e órgãos do corpo, mas o relógio central principal está localizado no núcleo supraquiasmático (SCN) do hipotálamo, uma região do cérebro que recebe informações sobre a luz ambiente através do olho.

A exposição à luz durante o dia e à escuridão à noite ajuda a sincronizar os relógios circadianos com o ambiente externo, mantendo assim as funções corporais em um ciclo diário regular. Quando essa sincronização é interrompida, por exemplo, devido ao jet lag ou trabalho em turnos, pode resultar em distúrbios do sono e outros problemas de saúde.

Vigília, em termos médicos, refere-se a um estado de alerta e consciência em que um indivíduo está acordado e ativamente participando ou interagindo com o ambiente ao seu redor. Durante a vigília, os indivíduos geralmente têm a capacidade de processar informações, tomar decisões e se engajar em atividades físicas e mentais. É o oposto do estado de sono ou sonolência, no qual as pessoas experimentam redução da consciência e responsividade ao ambiente externo. A vigília é controlada por sistemas complexos no cérebro que regulam os estados de alerta e sono.

As proteínas CLOCK (do inglés, "Circadian Locomotor Output Cycles Kaput") são componentes centrais do sistema de regulação do ritmo circadiano, um processo biológico que regulamenta o ciclo de sono e vigília em organismos vivos. Essas proteínas formam um complexo heterodimérico com as proteínas BMAL1 e desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição de genes alvo, incluindo seus próprios genes, através de um mecanismo de realimentação negativa. A activação do complexo CLOCK-BMAL1 leva à expressão de genes alvo que contêm elementos E-box em seus promotores, os quais codificam outras proteínas envolvidas no sistema circadiano.

A desregulação dos ritmos circadianos e das proteínas CLOCK podem estar associadas a diversas condições de saúde, como transtornos do sono, diabetes, obesidade, câncer e outras doenças metabólicas. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos neste processo pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

A Síndrome das Pernas Inquietas (Restless Legs Syndrome - RLS) é um transtorno neurológico que afeta o sistema nervoso periférico e central. Os sintomas principais incluem uma necessidade irresistível de movimentar as pernas, geralmente associada a desconfortável ou incômoda sensação em descanso, particularmente durante o período noturno ou à noite quando a pessoa está descansando ou tentando dormir. Essas sensações são frequentemente descritas como crepitação, arranhão, formigamento, queimação ou outras formas de desconforto. A RLS pode causar insônia e privação do sono, o que pode resultar em sintomas diurnos, tais como sonolência diurna excessiva, fadiga, falta de concentração e irritabilidade. Embora a causa exata da síndrome ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que existam fatores genéticos e ambientais envolvidos no seu desenvolvimento. Além disso, certos fatores podem desencadear ou piorar os sintomas da RLS, incluindo deficiência de ferro, gravidez, doenças renais, diabetes, neuropatia periférica e uso de determinados medicamentos. O tratamento geralmente consiste em medicações que aliviam os sintomas e abordagens não farmacológicas, como exercícios regulares, evitar cafeína, álcool e nicotina, manter uma boa higiene do sono e aplicar calor ou frio nas áreas afetadas.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para você.

Fotoperíodo refere-se ao comprimento do período diurno, ou seja, o número de horas de luz do dia e as horas de escuridão da noite que um organismo experimenta em um determinado dia. É uma mudança natural na exposição à luz solar que afeta a duração do dia e da noite ao longo do ano.

Em medicina, fotoperíodo é particularmente relevante para a fisiologia circadiana, ou seja, os ritmos biológicos que seguem um período de aproximadamente 24 horas. Muitos organismos, incluindo humanos, têm relógios biológicos internos sensíveis à duração do dia e da noite, o que pode influenciar nosso humor, sono, fisiologia e comportamento.

Por exemplo, a exposição à luz natural durante o dia pode ajudar a regular nossos ritmos circadianos, enquanto a falta de exposição à luz do sol durante o dia e a exposição excessiva à luz artificial durante a noite podem desregular esses ritmos, levando a problemas de sono e humor. Além disso, algumas condições médicas, como depressão sazonal, estão relacionadas a alterações na exposição ao fotoperíodo.

ARNTL (Aryl Hydrocarbon Receptor Nuclear Translocator Like), também conhecido como BMAL1 (Brain and Muscle Arnt-like 1), é um fator de transcrição que forma heterodímeros com outros fatores de transcrição, especialmente o ARNT (Aryl Hydrocarbon Receptor Nuclear Translocator). A proteína ARNTL/BMAL1 desempenha um papel fundamental na regulação do ritmo circadiano, que é o processo biológico que regula os ciclos fisiológicos e comportamentais em aproximadamente 24 horas.

ARNTL/BMAL1 regula a expressão gênica ao se ligar a sequências específicas de DNA, conhecidas como elementos E-box, nos promotores de genes alvo. A ligação desse heterodímero ativa a transcrição dos genes alvo, incluindo os genes que codificam outros fatores de transcrição do ritmo circadiano, como PERIOD (PER) e CRYPTOCHROME (CRY). A formação de complexos entre esses fatores de transcrição leva à sua subsequente degradação, o que desencadeia a repressão da transcrição dos genes alvo e, assim, gera um ciclo oscilatório.

Diversas perturbações nos ritmos circadianos, incluindo as relacionadas a variações nos fatores de transcrição ARNTL/BMAL1, têm sido associadas a diversas condições clínicas, como transtornos do sono, depressão, desregulação metabólica e câncer.

O sonambulismo, também conhecido como "caminar durante o sono" ou "sónambulismo noturno", é um parasomnia do sono REM (movimento rápido dos olhos) em que uma pessoa fica de pé e anda enquanto está dormindo. Durante um episódio de sonambulismo, a pessoa pode sentar-se no leito, ter os olhos abertos, parecer desorientada, e andar pelo ambiente circundante. Episódios graves podem envolver realizar atividades complexas, como vestir-se, limpar, cozinhar ou dirigir um veículo. Os sonâmbulos geralmente não se lembram dos eventos que ocorrem durante os episódios de sonambulismo.

O sonambulismo é mais comum em crianças do que em adultos e geralmente ocorre nas primeiras horas do sono, especialmente durante as fases de sono profundo (estágios 3 e 4 NREM). Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que o sonambulismo possa ser hereditário e estar associado a fatores como estresse, falta de sono, privação sensorial, determinados medicamentos, consumo excessivo de álcool ou outras condições médicas subjacentes, como epilepsia.

Em geral, o sonambulismo não é considerado uma condição grave e raramente requer tratamento específico em crianças, pois costuma desaparecer à medida que a criança cresce. No entanto, se os episódios forem frequentes ou associados a comportamentos perigosos, o médico pode recomendar terapia comportamental, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), para ajudar a reduzir a ocorrência de sonambulismo. Em casos graves ou em adultos, podem ser considerados medicamentos específicos, mas seu uso é limitado devido aos efeitos colaterais e às possibilidades de dependência.

Fototerapia é um tratamento médico que utiliza luz artificial para tratar certas condições de saúde. A luz utilizada geralmente é uma luz branca com comprimento de onda específico, próximo a luz do sol, e normalmente entre 400-700 nanômetros.

Existem vários tipos de fototerapia, incluindo:

1. Fototerapia UV (ultravioleta): É usada principalmente para tratar doenças da pele, como psoríase e vitiligo. Ela utiliza raios ultravioleta A (UVA) ou B (UVB) para afetar as células da pele e modular o sistema imunológico.

2. Fototerapia de luz intensiva (ILP): Também conhecida como terapia de luz pulsada à ampla largura de banda (PLPB), é usada principalmente para tratar a psoríase moderada a grave. Ela utiliza raios UVA combinados com um medicamento fotossensibilizante, que torna a pele mais susceptível à luz.

3. Luminoterapia ou terapia da luz do dia: É usada principalmente para tratar distúrbios do humor sazonal (DHS) e depressão. Ela utiliza uma caixa de luz especial que emite luz branca com um comprimento de onda específico, semelhante à luz do sol, para afetar o ritmo circadiano e melhorar a produção de hormônios como a serotonina e a melatonina.

4. Fotodinâmica: É usada principalmente para tratar certos tipos de câncer de pele, como carcinomas basocelulares e espinocelulares. Ela utiliza uma substância fotossensibilizante que é aplicada na pele e, em seguida, ativada por luz laser ou luz LED para destruir as células cancerosas.

5. Terapia de baixa intensidade de laser (LILT): É usada principalmente para tratar dores musculoesqueléticas, feridas e inflamações. Ela utiliza um laser de baixa potência para estimular a produção de ATP e melhorar a circulação sanguínea, o que pode ajudar no processo de cura.

Em resumo, a terapia com luz é uma forma segura e eficaz de tratar várias condições de saúde, desde distúrbios do humor até câncer de pele. Existem diferentes tipos de terapias com luz, cada uma com seus próprios benefícios e indicações específicas. É importante consultar um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento com luz.

As "Fases do Sono" referem-se a estágios distintos do sono que uma pessoa passa ao longo da noite, cada um com características fisiológicas e comportamentais específicas. Existem quatro fases principais do sono, geralmente divididas em dois grupos:

1. **Sono Não-REM (NREM)**: Este tipo de sono é responsável por processos restaurativos no corpo e na mente. Tem três estágios distintos:

- **Estágio N1:** É a transição entre a vigília e o sono, geralmente referido como "sono leve". Durante este estágio, os músculos relaxam, a frequência cardíaca e respiratória desaceleram, e a temperatura corporal diminui. Pode ser fácil acordar neste estágio.

- **Estágio N2:** Este é o estágio de sono mais longo durante a noite, geralmente representando cerca de 50% do tempo total de sono. A atividade elétrica cerebral mostra ondas lentas e rápidas, e a pessoa torna-se menos receptiva a estímulos externos.

- **Estágio N3:** Também conhecido como "sono profundo" ou "sono de ondas lentas", é o estágio em que ocorrem processos restaurativos importantes, como a consolidação da memória e o crescimento e reparação de tecidos. As ondas cerebrais durante este estágio são predominantemente ondas delta lentas e grandes.

2. **Sono REM (Rapid Eye Movement)**: Este é o estágio em que a maioria dos sonhos ocorre, devido à atividade cerebral aumentada e às frequentes movimentações oculares rápidas. Durante este estágio, os músculos do corpo ficam paralisados, impedindo que as pessoas atuem em seus sonhos. O sono REM é crucial para a manutenção da memória e do aprendizado.

Ao longo da noite, o ciclo de sono passa por aproximadamente quatro a seis vezes, com cada ciclo durando cerca de 90 minutos. A duração dos estágios varia ao longo do ciclo, com os estágios N1 e N2 sendo mais longos no início da noite e os estágios REM e N3 sendo mais longos mais tarde na noite.

Em medicina, "ciclos de atividade" geralmente se referem a variações periódicas na função ou comportamento de um sistema ou órgão corporal ao longo do tempo. Um exemplo clássico é o ciclo menstrual feminino, no qual as hormonas reguladoras causam mudanças regulares na função reprodutiva e nos tecidos associados ao longo de aproximadamente 28 dias.

No entanto, os ciclos de atividade podem ser observados em outros sistemas corporais também. Por exemplo, o sistema imunológico pode mostrar ciclos de atividade em resposta a certos estímulos ou condições, com períodos de ativação e inativação. Além disso, alguns transtornos mentais, como a depressão unipolar e o transtorno bipolar, são caracterizados por ciclos de atividade emocional e comportamental, conhecidos como ciclos de humor.

Em resumo, os ciclos de atividade referem-se a variações periódicas na função ou comportamento de um sistema ou órgão corporal ao longo do tempo, que podem ser observados em vários sistemas e condições corporais.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

De acordo com a Clínica Mayo, Dissonía é um termo geral que se refere a qualquer forma de distúrbio do sono relacionado à dificuldade em manter o sono regular durante a noite. Existem três tipos principais de dissonias: insônia, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo.

1. Insónia: Dificuldade em iniciar ou manter o sono que ocorre ao menos três vezes por semana e dura pelo menos três meses, levando a prejuízos significativos no funcionamento social, acadêmico ou profissional.

2. Síndrome das pernas inquietas: Uma condição em que uma pessoa tem impulsos involuntários de movimentar as pernas, geralmente associados a sensações desagradáveis nas pernas. Esses sintomas ocorrem principalmente durante o período de quiescência do sono e às vezes podem interromper o sono.

3. Sonambulismo: É um comportamento complexo que ocorre durante o sono profundo, geralmente nas primeiras horas da noite. Durante os episódios de sonambulismo, a pessoa pode sentar-se no leito, levantar-se e andar pelo quarto ou casa, às vezes realizando atividades complexas como abrir armários ou mesmo dirigir um carro. Os indivíduos que sofrem de sonambulismo geralmente não têm memória dos episódios.

A dissonia pode ser causada por vários fatores, incluindo estresse, ansiedade, depressão, doenças médicas subjacentes e uso de certos medicamentos. O tratamento da dissonia geralmente inclui mudanças no estilo de vida, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos prescritos.

De acordo com a terminologia médica, "escuridão" geralmente se refere à falta ou ausência de luz, clareza visual ou percepção da visão. Em um contexto clínico, a escuridão pode ser usada para descrever a diminuição da acuidade visual ou capacidade de distinguir os detalhes finos de objetos devido a condições como cegueira, deficiência visual ou outras perturbações oftalmológicas. No entanto, é importante notar que "escuridão" em si não é uma condição médica diagnóstica e pode ser um sintoma de várias doenças oftalmológicas ou neurológicas subjacentes.

Electroencephalography (EEG) is a medical procedure that records electrical activity in the brain. It's non-invasive and typically involves attaching small metal electrodes to the scalp with a special paste or conductive cap. These electrodes detect tiny electrical charges that result from the activity of neurons (brain cells) communicating with each other. The EEG machine amplifies these signals and records them, producing a visual representation of brain waves.

EEG is primarily used to diagnose and monitor various conditions related to the brain, such as epilepsy, sleep disorders, brain tumors, strokes, encephalitis, and other neurological disorders. It can also be used during certain surgical procedures, like brain mapping for seizure surgery or during surgeries involving the brain's blood supply.

There are different types of EEG recordings, including routine EEG, ambulatory (or prolonged) EEG, sleep-deprived EEG, and video EEG monitoring. Each type has specific indications and purposes, depending on the clinical situation. Overall, EEG provides valuable information about brain function and helps healthcare professionals make informed decisions regarding diagnosis and treatment.

'Nível de Alerta' é um termo usado para descrever a gravidade ou o nível de risco associado a uma determinada situação ou ameaça à saúde. É frequentemente utilizado em contextos clínicos e de saúde pública, como no caso de doenças infecciosas transmissíveis.

Os níveis de alerta podem ser estabelecidos por organizações governamentais ou saúde pública, como os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) ou a Organização Mundial da Saúde (OMS), para comunicar aos profissionais de saúde, às autoridades locais e ao público em geral sobre a necessidade de medidas preventivas ou de resposta a uma ameaça específica à saúde.

Os níveis de alerta podem variar dependendo do contexto e da ameaça em questão, mas geralmente incluem categorias como "baixo", "moderado", "alto" ou "extremo". Cada categoria reflete um aumento no risco ou na gravidade da ameaça à saúde e pode estar associada a recomendações específicas para a prevenção ou o controle da propagação da doença.

Por exemplo, em resposta a uma ameaça de gripe pandémica, as autoridades de saúde pública podem estabelecer níveis de alerta crescentes à medida que a ameaça se aproxima ou se propaga. Um nível de alerta mais alto pode desencadear medidas adicionais de prevenção e controle, como recomendações para vacinação generalizada, restrições de viagem ou outras medidas de saúde pública.

Cataplexia é um sintoma caracterizado por uma perda súbita e transitória de tônus muscular, geralmente desencadeada por fortes emoções como risos, surpresa ou medo. Essa condição está frequentemente associada ao transtorno do sono narcolepsia. Durante um episódio de cataplexia, a pessoa afetada mantém a consciência, diferentemente do que ocorre em convulsões ou outros tipos de perda de consciência. Os músculos envolvidos no controle dos movimentos voluntários se tornam flácidos, podendo levar a queda ou colapso, dependendo da gravidade do episódio. A cataplexia pode variar em intensidade e duração, com alguns episódios durando apenas alguns segundos e outros podendo se estender por vários minutos. Embora a cataplexia em si não seja perigosa, ela pode resultar em lesões acidentais devido à queda ou ao perda do controle muscular. Além disso, o risco de desenvolver cataplexia está associado a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, portanto, é importante procurar tratamento médico para controlar esses sintomas e minimizar os episódios de cataplexia.

Transtorno do Comportamento do Sono REM (TCS-R) é um distúrbio do sono que ocorre durante a fase do sono em que os sonhos são mais intensos, chamada de movimento rápido dos olhos (REM). Normalmente, durante essa fase do sono, os músculos estão paralisados, impedindo que as pessoas atuem fisicamente seus sonhos.

No entanto, em indivíduos com TCS-R, essa paralisia do sono é interrompida, o que pode resultar em comportamentos anormais durante o sono REM, como gritar, falar, gesticular, sentar-se ou até mesmo sair da cama. Esses episódios podem ser longos o suficiente para que a pessoa acorde e tenha uma lembrança clara do sonho e dos comportamentos associados.

O TCS-R pode causar estresse em relacionamentos interpessoais, problemas de sono e sintomas de ansiedade ou depressão. Além disso, indivíduos com TCS-R podem apresentar um risco aumentado de lesões físicas durante os episódios de sonambulismo associados ao distúrbio.

A causa exata do TCS-R ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuam para seu desenvolvimento. O tratamento geralmente inclui medicações e terapias comportamentais, como a terapia de reativação do sono, que pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos episódios.

Actigrafia é um método de avaliação da atividade humana ao longo do tempo, geralmente usando um pequeno dispositivo portátevel chamado actígrafo. O actígrafo registra os movimentos do corpo e, com base nesses dados, pode ser usado para avaliar padrões de sono e vigília, ritmos circadianos e outras medidas relacionadas à saúde e ao comportamento. A actigrafia é amplamente utilizada em pesquisas sobre transtornos do sono e desregulação dos ritmos circadianos, bem como em avaliações clínicas e de pesquisa de intervenções terapêuticas para esses distúrbios. Também pode ser usado em estudos de saúde mental, gerontologia, cronobiologia e outras áreas relacionadas à saúde humana.

Transtorno bipolar, anteriormente conhecido como transtorno maníaco-depressivo, é um distúrbio mental caracterizado por oscilações extremas do humor, energy e funcionamento. As pessoas com transtorno bipolar alternam entre períodos de depressão grave e episódios hipomaníacos ou maníacos. Em alguns casos, as pessoas podem experimentar síntomas psicóticos graves.

Existem diferentes tipos de transtorno bipolar baseados em quão severos os sintomas são e como frequentemente eles ocorrem:

1. Transtorno bipolar I: É caracterizado por um mínimo de um episódio maníaco ou misto (que inclui síntomas depressivos e maníacos) e geralmente é acompanhado por episódios depressivos graves.

2. Transtorno bipolar II: É marcado por pelo menos um episódio hipomaníaco e um ou mais episódios depressivos graves, mas não inclui episódios maníacos completos.

3. Ciclotimia: Essa é uma forma menos grave de transtorno bipolar em que as pessoas experimentam vários períodos de hipomania e depressão leve ao longo do tempo, mas os sintomas nunca atingem o nível de gravidade necessário para serem considerados episódios maníacos ou depressivos graves.

Os sintomas do transtorno bipolar podem causar grande sofrimento e interferência na vida diária das pessoas, incluindo relacionamentos, trabalho e atividades sociais. Além disso, o transtorno bipolar aumenta o risco de suicídio e outras complicações de saúde mental. Embora não haja cura para o transtorno bipolar, ele pode ser tratado com sucesso com uma combinação de medicamentos e terapia psicológica.

Criptocromos são proteínas fotorreceptoras sensíveis à luz azul que desempenham um papel crucial na regulação dos ritmos circadianos e no alinhamento da nossa orientação mediada por campos magnéticos em alguns organismos. Eles são encontrados principalmente em plantas, fungos e algumas espécies de animais, incluindo humanos.

Em humanos, os criptocromos estão presentes nos núcleos dos neurônios no nosso relógio biológico, localizado no núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Eles se ligam à melatonina e outras moléculas reguladoras para ajudar a sincronizar nossos ritmos circadianos diários com o ciclo de luz e escuridão solar. A exposição à luz azul, especialmente durante as horas noturnas, pode suprimir a produção de melatonina e interferir no funcionamento dos criptocromos, levando a desregulações do ritmo circadiano e possíveis problemas de saúde associados, como transtornos do sono e aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer.

A Medicina do Sono é uma especialidade médica dedicada ao estudo dos transtornos do sono e vigília, sua avaliação, diagnóstico e tratamento. Ela abrange um amplo espectro de condições que afetam o sono, tais como insônia, síndrome das apneias obstrutivas do sono, narcolepsia, parasomnias, transtornos do ritmo circadiano e outros. Além disso, os médicos especialistas em Medicina do Sono também fornecem assessoria sobre a higiene do sono e as implicações da privação de sono na saúde geral dos indivíduos.

Bruxismo do sono, também conhecido como bruxismo noturno, é uma condição em que uma pessoa reage a estímulos durante o sono, geralmente no estágio leve do sono, muitas vezes associado ao sonho, resultando em dentes rosqueados ou triturados. Em alguns casos, pode ser desencadeado por fatores como stress, ansiedade, tabagismo, uso de drogas ilícitas e consumo excessivo de álcool. Muitas vezes, as pessoas que têm bruxismo do sono não estão cientes de que o fazem a menos que sejam informadas por um parceiro de quarto ou seja diagnosticado por um profissional médico com base em sintomas como dor de cabeça, dor no rosto, sensibilidade dos dentes e desgaste dos dentes. Em casos graves, o bruxismo do sono pode resultar em problemas dentários, articulação temporomandibular e outras complicações de saúde. O tratamento geralmente inclui técnicas de relaxamento, terapia comportamental, dispositivos orais para proteger os dentes e, em alguns casos, medicamentos.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), transtornos mentais são "sintomas clinicamente significativos que interferem na capacidade de uma pessoa de relacionar-se e funcionar adequadamente em sua vida diária." Esses sintomas geralmente afetam a pensamento, humor, relacionamento com outras pessoas ou comportamento.

A quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela APA, lista mais de 300 transtornos mentais diferentes. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Transtorno Depressivo Maior: um transtorno do humor que se manifesta em sintomas depressivos graves e persistentes, como humor depresso, perda de interesse ou prazer nas atividades, mudanças no sono ou apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desespero, dificuldade de concentração, pensamentos recorrentes de morte e, em alguns casos, pensamentos suicidas.

2. Transtorno Bipolar: um transtorno do humor que é caracterizado por episódios maníacos ou hipomaníacos (estado elevado de excitação) e episódios depressivos graves. Durante os episódios maníacos, a pessoa pode apresentar raciocínio acelerado, falta de juízo, comportamento impulsivo, diminuição da necessidade de sono, auto-estima elevada e/ou participação em atividades perigosas.

3. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): um transtorno de ansiedade que pode ocorrer após a exposição a um evento traumático, como guerra, abuso sexual ou físico, acidente grave ou desastre natural. Os sintomas podem incluir reviver o trauma através de flashbacks e pesadelos, evitar recordações do trauma, sentir-se constantemente em alerta e ansioso, e ter dificuldade em dormir e se concentrar.

4. Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): um transtorno de ansiedade que é caracterizado por pensamentos obsesivos recorrentes e comportamentos compulsivos repetitivos. As pessoas com TOC geralmente sentem a necessidade de realizar atividades específicas, como lavar as mãos ou verificar se as portas estão trancadas, para aliviar a ansiedade causada por seus pensamentos obsesivos.

5. Transtorno de Personalidade: um padrão persistente de experiências internas e comportamento que diverge marcadamente da cultura da pessoa. Existem muitos tipos diferentes de transtornos de personalidade, incluindo transtorno de personalidade antissocial (ou sociopata), transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade narcisista e transtorno de personalidade esquizóide.

6. Transtorno Depressivo Maior: um transtorno do humor que afeta a maneira como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Pode causar sentimentos persistentes de tristeza, vazio ou inutilidade e uma perda de interesse ou prazer em atividades. Além disso, pode levar a mudanças no sono, alimentação, energia, autoconfiança, autoestima, pensamento, concentração e decisões.

7. Transtorno Bipolar: um transtorno do humor que envolve períodos de depressão extrema e / ou mania incontrolável. Durante os episódios depressivos, as pessoas podem sentir-se desanimadas, vazias ou sem esperança. Durante os episódios maníacos, eles podem se sentir muito animados, hiperativos e impulsivos.

8. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): um transtorno mental que pode ocorrer após a exposição a um evento traumático, como violência ou morte. Os sintomas podem incluir reviver repetidamente o trauma, evitar pensamentos, sentimentos e conversas relacionados ao trauma, sentir-se facilmente assustado ou com medo e ter dificuldade em dormir.

9. Transtorno de Ansiedade: um transtorno mental que causa sentimentos excessivos de ansiedade ou medo sobre situações diárias. Os sintomas podem incluir nervosismo, agitação ou tremores, dificuldade em respirar, aumento do batimento cardíaco e sudorese excessiva.

10. Transtorno de Personalidade Limítrofe: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas e os outros. As pessoas com este transtorno podem ter dificuldade em manter relacionamentos estáveis, sentir-se inseguras ou incertas sobre quem elas são e ter dificuldade em controlar suas emoções.

11. Transtorno de Personalidade Antissocial: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas interagem com os outros. As pessoas com este transtorno podem mentir, roubar, agir impulsivamente e não se importar com os sentimentos dos outros.

12. Transtorno de Personalidade Narcisista: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre si mesmas. As pessoas com este transtorno podem ter uma autoestima excessivamente alta, exigir atenção e admiração constantes e sentir-se superiores aos outros.

13. Transtorno de Personalidade Paranoide: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam sobre os outros. As pessoas com este transtorno podem suspeitar constantemente dos motivos das pessoas e sentir-se perseguidas ou ameaçadas sem razão aparente.

14. Transtorno de Personalidade Esquizotípica: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos, sentir-se desconfortáveis em situações sociais e apresentar sinais de pensamento e linguagem desorganizados.

15. Transtorno de Personalidade Esquiva: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem sentir-se muito ansiosas em situações sociais, evitar contato social e ter dificuldades em estabelecer e manter relacionamentos íntimos.

16. Transtorno de Personalidade Dependente: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem sentir-se muito ansiosas quando estão sozinhas, ter dificuldades em tomar decisões e ser excessivamente submissas e complacentes em relacionamentos interpessoais.

17. Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva: um transtorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se comportam. As pessoas com este transtorno podem ser excessivamente preocupadas com a ordem, o perfeccionismo e o controle, ter dificuldades em tomar decisões e apresentar comportamentos repetitivos e ritualísticos.

18. Transtorno de Personalidade Histrionica: um trastorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As pessoas com este transtorno podem ser excessivamente emocionais, dramáticas e sedutoras, ter dificuldades em manter relacionamentos estáveis e apresentar um senso inflado de si mesmas.

19. Transtorno de Personalidade Narcisista: um trastorno mental que afeta a forma como as pessoas pensam, sentem e se relacionam com os outros. As

Em termos médicos, a temperatura corporal refere-se à medição da quantidade de calor produzido e armazenado pelo corpo humano. Normalmente, a temperatura corporal normal varia de 36,5°C a 37,5°C (97,7°F a 99,5°F) quando medida no retal e de 36,8°C a 37°C (98°F a 98,6°F) quando medida na boca. No entanto, é importante notar que a temperatura corporal pode variar naturalmente ao longo do dia e em resposta a diferentes fatores, como exercício físico, exposição ao sol ou ingestão de alimentos.

A temperatura corporal desempenha um papel crucial no mantimento da homeostase do corpo, sendo controlada principalmente pelo hipotálamo, uma região do cérebro responsável por regular várias funções corporais importantes, incluindo a fome, sede e sono. Quando a temperatura corporal sobe acima dos níveis normais (hipertermia), o corpo tenta equilibrar a situação através de mecanismos como a sudoreção e a vasodilatação periférica, que promovem a dissipação do calor. Por outro lado, quando a temperatura corporal desce abaixo dos níveis normais (hipotermia), o corpo tenta manter a temperatura através de mecanismos como a vasoconstrição periférica e a produção de calor metabólico.

Em resumo, a temperatura corporal é um indicador importante do estado de saúde geral do corpo humano e desempenha um papel fundamental no mantimento da homeostase corporal.

'Ronco' é um termo médico que se refere a um som respiratório anormal, geralmente produzido durante o sono, causado pela vibração da parede traqueal. Os roncos podem ser indicativos de obstruções ou constrições das vias respiratórias superiores, como no caso de apneia do sono, refluxo gastroesofágico, alergias, resfriados ou outras condições que causem inflamação nas vias respiratórias. Também podem ser causados por excesso de tecido mole na garganta, como no caso de obesidade ou aumento do tamanho dos amígdalas e adenoides. Em alguns casos, roncos graves podem impactar a qualidade do sono e levar a sintomas como fadiga diurna excessiva, cefaleias matinais e problemas de concentração.

Privação de sono é um estado em que uma pessoa não obtém a quantidade ou qualidade de sono necessária para se recuperar e manter as funções fisiológicas e cognitivas saudáveis. Essa falta de sono pode ser o resultado de vários fatores, incluindo distúrbios do sono, estilos de vida irregulares, trabalho em turnos ou simplesmente escolher deliberadamente dormir menos.

Os efeitos da privação de sono podem variar de leves a graves e podem incluir sonolência diurna excessiva, falta de concentração, irritabilidade, alterações do humor, problemas de memória e pensamento, diminuição da coordenação motora, e em casos mais graves, pode até levar a problemas de saúde mental, queda no sistema imunológico e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

Em resumo, a privação de sono é uma condição que ocorre quando alguém não consegue obter o descanso necessário para manter um estado saudável de alerta e função durante o dia.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

O Teste de Bender-Gestalt (TBG) é um método projetivo gráfico utilizado em avaliações psicológicas, especialmente para avaliar habilidades visuoespaciais, percepção visuomotora, integração visoperceptiva, e desenvolvimento cognitivo geral em indivíduos com idades entre 3 e 16+ anos. O teste consiste em uma série de dez figuras geométricas simples que o indivíduo deve reproduzir em um pedaço de papel usando um lápis ou caneta. A análise da performance do paciente é baseada na precisão, organização e integração dos elementos das figuras desenhadas, comparados a padrões de desenvolvimento normativo estabelecidos por idade. O TBG pode ser útil para identificar distúrbios neurológicos, perceptuais, cognitivos ou emocionais, como deficiências de aprendizagem, transtornos do espectro autista, demência e outras condições clínicas. No entanto, é importante ressaltar que o teste requer uma interpretação qualitativa altamente treinada para garantir a confiabilidade e validade dos resultados.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

A hipersonolência idiopática, também conhecida como síndrome da dormidade excessiva ou síndrome de Kleine-Levin, é um distúrbio do sono extremamente raro que se caracteriza por episódios recorrentes de sonolência diurna excessiva e prolongada, associados a alterações significativas no comportamento alimentar, especialmente aumento do apetite, e em alguns casos, disfunções cognitivas e alterações de humor.

Durante os episódios, que podem durar dias ou semanas, as pessoas afetadas dormem por longos períodos de tempo, geralmente mais de 18 horas por dia, e apresentam dificuldade em acordar, mesmo com estímulos fortes. Além disso, podem experimentar sintomas hipnagógicos (sensações ou imagens que ocorrem ao adormecer) e hipnopompícos (sensações ou imagens que ocorrem ao acordar).

A causa exata da hipersonolência idiopática ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a disfunções no sistema límbico e no hipotálamo, regiões do cérebro responsáveis por regular o sono e a vigília. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sintomas característicos e na exclusão de outras possíveis causas de sonolência excessiva.

Embora não exista cura conhecida para a hipersonolência idiopática, os episódios tendem a diminuir em frequência e gravidade ao longo do tempo, e em alguns casos, podem desaparecer completamente. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e pode incluir estimulantes do sistema nervoso central, terapia comportamental e mudanças no estilo de vida.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os Transtornos do Humor, conforme definido no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referem-se a um grupo de condições mentais que se caracterizam por alterações significativas e persistentes no humor ou na capacidade de experimentar prazer. Os dois transtornos do humor mais comuns são a depressão maior e o transtorno bipolar (anteriormente conhecido como transtorno maníaco-depressivo).

A depressão maior é marcada por sintomas persistentes de humor depresso, perda de interesse ou prazer em atividades, mudanças no sono e apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desespero, problemas de concentração e pensamentos suicidas.

O transtorno bipolar, por outro lado, é caracterizado por episódios maníacos ou hipomaníacos (estados elevados de humor ou energia) e episódios depressivos. Durante um episódio maníaco, uma pessoa pode experimentar um humor excessivamente elevado ou irritável, falta de juízo, aumento da atividade e energia, pensamentos acelerados, distração fácil e participação em atividades impulsivas e perigosas. Durante um episódio depressivo, as pessoas experimentam sintomas semelhantes à depressão maior.

Existem também outros transtornos do humor menos comuns, como o transtorno distímico (um tipo de depressão persistente e leve a moderada), ciclotimia (uma forma leve e recorrente de transtorno bipolar) e outros transtornos especificados ou não especificados do humor.

Os transtornos do humor podem afetar significativamente a capacidade de uma pessoa de funcionar no dia a dia, manter relacionamentos saudáveis e desempenhar suas atividades cotidianas. O tratamento geralmente inclui terapia, medicamentos ou uma combinação dos dois. A terapia pode ajudar as pessoas a desenvolver estratégias para enfrentar seus sintomas e os desafios da vida diária, enquanto os medicamentos podem ajudar a equilibrar o humor e reduzir os sintomas.

La periodicidade, in medicina e farmacologia, si riferisce alla proprietà di un farmaco o di una sostanza di avere effetti che si ripetono ad intervalli regolari nel tempo dopo l'assunzione. Questo termine è spesso usato per descrivere il pattern con cui un farmaco viene assorbito, distribuito, metabolizzato e eliminato dall'organismo.

Ad esempio, la periodicità di un farmaco può essere descritta dalla sua emivita, che è il tempo necessario per che la concentrazione del farmaco nel sangue si dimezzi dopo l'assunzione. Altri fattori che possono influenzare la periodicità di un farmaco includono la frequenza e la via di somministrazione, la clearance renale e epatica, e le interazioni con altri farmaci o cibi.

La comprensione della periodicità di un farmaco è importante per prevederne l'efficacia e la sicurezza, nonché per determinare la frequenza ottimale di somministrazione al fine di mantenere concentrazioni terapeutiche costanti nel tempo.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Os Transtornos do Despertar do Sono (TDS) são um grupo de perturbações do sono que ocorrem durante a transição do sono para o estado de alerta e manifestam-se clinicamente por dificuldades em acordar completamente ou por excessiva sonolência na manhã. Existem duas categorias principais de TDS: Transtorno do Despertar Precoce (TDP) e Transtorno do Despertar Confusional (TDC).

No Transtorno do Despertar Precoce, o indivíduo acorda prematuramente, geralmente entre 1h30min e 3h depois de adormecer, e não consegue voltar a dormir, apesar de sentir-se cansado. Isso pode resultar em dificuldades para manter o sono durante a noite e excessiva sonolência diurna.

Já no Transtorno do Despertar Confusional, o indivíduo tem dificuldade em acordar completamente e apresenta sintomas de confusão mental, desorientação temporal e espacial, amnésia anterógrada (dificuldade em formar novos memórios), lentidão de pensamento e resposta, além de possíveis sintomas vegetativos, como taquicardia, hiperventilação, sudorese e midríase. Esses sintomas podem durar alguns minutos a uma hora e geralmente ocorrem mais frequentemente em idosos.

A causa exata dos TDS ainda é desconhecida, mas acredita-se que possam estar relacionados a fatores genéticos, ambientais e às condições de saúde geral do indivíduo. O diagnóstico desses transtornos geralmente é baseado nos sintomas relatados pelo paciente e em exames complementares, como polissonografia (gravação do sono). O tratamento pode incluir medidas comportamentais, farmacológicas e terapêuticas não farmacológicas, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Hipnóticos e sedativos são classes de medicamentos que têm propriedades calmantes, relaxantes musculares e soporíferas. Eles actuam no sistema nervoso central, diminuindo a excitação e o anxiety levels, promovendo a sedação e facilitando o sono. Os hipnóticos são geralmente utilizados para induzir o sono ou manter o sono, enquanto que os sedativos são usados para produzir um estado de calma e reduzir a ansiedade. No entanto, as diferenças entre as duas classes são muitas vezes pouco claras e algumas drogas podem ser utilizadas tanto como hipnóticos como sedativos, dependendo da dose utilizada.

Exemplos de fármacos hipnóticos incluem benzodiazepínicos (como o diazepam e o temazepam), non-benzodiazepínicos (como o zolpidem e o zaleplon) e barbitúricos. Os benzodiazepínicos e non-benzodiazepínicos actuam no receptor GABA-A, aumentando a atividade do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), o que resulta em efeitos sedativos e hipnóticos. Os barbitúricos também actuam no receptor GABA-A, mas a sua utilização como hipnóticos tem vindo a diminuir devido ao seu potencial para causar overdose e morte.

Os sedativos incluem drogas como as benzodiazepínicas, que têm propriedades ansiolíticas, amnésicas, anticonvulsivantes e musculares relaxantes além de seus efeitos hipnóticos. Outros exemplos de sedativos incluem a prometazina e a hidroxizina, que têm propriedades anticolinérgicas e antihistamínicas adicionais aos seus efeitos sedativos.

Embora os hipnóticos e sedativos possam ser eficazes no tratamento de insónia e ansiedade, eles também podem causar efeitos adversos significativos, como sonolência diurna, amnesia anterógrada, dependência e tolerância. Além disso, a sua utilização em conjunto com outras drogas que suprimam o sistema nervoso central (SNC) pode aumentar o risco de overdose e morte. Por estas razões, os hipnóticos e sedativos devem ser utilizados com cautela e sob a supervisão de um médico qualificado.

Terrores noturnos são um tipo de transtorno do sono que ocorre predominantemente durante a fase 3 (fase de movimento rápido dos olhos) do ciclo de sono NREM (sem movimento rápido dos olhos). Eles geralmente ocorrem nas primeiras 2-3 horas do sono e são mais comuns em crianças do que em adultos.

Durante um episódio de terrores noturnos, a pessoa pode gritar, chorar, sentir-se agitada, com o pulso acelerado e a respiração rápida. Embora seja possível acordar durante um episódio, é muito comum que as pessoas não lembrem do evento no próximo dia. Além disso, os indivíduos geralmente retornam ao sono rapidamente após o episódio e raramente ficam assustados ou desorientados.

Os terrores noturnos podem ser causados por vários fatores, como falta de sono, privação de REM, estresse, ansiedade, uso de drogas ou álcool, entre outros. Em alguns casos, eles podem estar associados a outras condições médicas, como apneia do sono, epilepsia e transtornos psiquiátricos.

Em geral, o tratamento para terrores noturnos envolve a abordagem dos fatores subjacentes que podem estar contribuindo para os episódios. Isso pode incluir melhores hábitos de sono, técnicas de relaxamento e redução do estresse, além de evitar o consumo de drogas ou álcool antes de dormir. Em casos graves ou persistentes, a intervenção médica pode ser necessária, incluindo a possibilidade de uso de medicamentos.

Os Transtornos de Ansiedade são um tipo de condição mental que causa sentimentos excessivos e persistentes de medo, ansiedade ou apreensão. Eles podem afetar o seu comportamento diário, pensamentos e emoções, e podem causar sintomas físicos como batimentos cardíacos acelerados, suores, tremores e falta de ar.

Existem vários tipos diferentes de transtornos de ansiedade, incluindo:

1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): Esta é uma preocupação excessiva e difícil de controlar sobre eventos ou atividades diárias, que dura por seis meses ou mais e causa significativa angústia e dificuldade no funcionamento.
2. Transtorno de Pânico: Caracteriza-se por ataques de pânico recorrentes e inesperados, acompanhados por preocupação persistente com o significado ou consequências dos ataques.
3. Fobia Específica: É um medo intenso e irracional de algo que representa pouco ou nenhum perigo real. A pessoa geralmente reconhece que o medo é excessivo, mas não consegue controlá-lo.
4. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Ocorre em algumas pessoas que testemunharam ou experimentaram um evento traumático grave, como uma violência extrema, acidente ou desastre natural.
5. Transtorno de Ansiedade Social: Caracteriza-se por uma ansiedade excessiva em situações sociais ou performance em público, resultando em evitação dessas situações.
6. Distúrbio de Panicourencia: É a combinação de um transtorno de pânico com agorafobia, que é o medo de estar em lugares ou situações dos quais ser difícil escapar ou em que possa ser difícil obter ajuda em caso de um ataque de pânico.
7. Transtorno de ansiedade inespecífica: É uma categoria para os casos em que a ansiedade e sintomas físicos associados não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores.

Electrooculography (EOG) is a medical technique used to measure the resting potential of the eye and the small electrical changes that occur when the eyes move. It involves placing electrodes near the eyes to detect these tiny electrical signals, which can then be used to infer information about eye movements and position.

EOG is often used in research settings to study eye movement control and related neurological conditions, and it can also have clinical applications in diagnosing and monitoring certain disorders, such as some types of ocular motility dysfunction and brainstem death. However, it has largely been replaced by video-based eye tracking methods for many applications due to their greater ease of use and higher spatial resolution.

A glândula pineal, também conhecida como epífise, é uma pequena glândula endócrina do tamanho de um grão de arroz localizada no cérebro. Ela está situada na região posterior do terceiro ventrículo, entre os dois hemisférios cerebrais. A glândula pineal é responsável por produzir a melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano e os ciclos de sono-vigília.

A glândula pineal é altamente vascularizada e sensível à luz, recebendo estímulos através do sistema nervoso simpático a partir dos olhos. Durante o dia, a produção de melatonina é suprimida, enquanto durante a noite ela é secretada em resposta à diminuição da luminosidade. A melatonina desempenha um papel importante na regulação do sono e outros processos fisiológicos, como o sistema imunológico e as funções reprodutivas.

Além disso, a glândula pineal também contém células fotorreceptoras que podem detectar luz diretamente, embora seu papel exato nessa função ainda não seja totalmente compreendido. Em alguns animais, como répteis e aves, a glândula pineal desempenha um papel na orientação e no comportamento relacionado à luz.

Na medicina, alterações na função da glândula pineal podem estar associadas a diversos distúrbios, como transtornos do sono, depressão, câncer e outras condições de saúde. A pesquisa continua a investigar as complexas funções e interações da glândula pineal com o restante do organismo.

O "Membro 1 do Grupo D da Subfamília 1 de Receptores Nucleares" refere-se especificamente ao receptor nuclear PPARα (Peroxisome Proliferator-Activated Receptor Alpha).

PPARα é um tipo de receptor nuclear que se liga a determinados ácidos graxos e às suas derivadas, desempenhando um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos e da glicose. Ele está envolvido em processos como o catabolismo de ácidos graxos, a biossíntese de colesterol e a homeostase energética.

PPARα pertence ao Grupo D (ou grupo dos receptores hepatobiliares) da Subfamília 1 de Receptores Nucleares, que inclui outros dois membros: PPARβ/δ e PPARγ. Cada um destes receptores nucleares desempenha funções específicas no organismo, mas todos eles se ligam a ácidos graxos e às suas derivadas, regulando a expressão gênica relacionada ao metabolismo energético.

Em resumo, PPARα é um receptor nuclear que regula o metabolismo dos lípidos e da glicose, sendo ativado por determinados ácidos graxos e suas derivadas. Ele pertence à Subfamília 1 de Receptores Nucleares, Grupo D, e é conhecido como Membro 1 desse grupo.

Fadiga é um sintoma comum que se refere à sensação de extrema falta de energia, fraqueza e esgotamento físico ou mental. Pode ser experimentada em diferentes graus de gravidade, desde uma leve sensação de cansaço até a incapacidade completa de continuar com as atividades diárias normais. A fadiga geralmente é acompanhada por outros sintomas, como dormência, falta de concentração, irritabilidade e mudanças de humor. Pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças crônicas, desequilíbrios hormonais, falta de exercícios físicos, má alimentação, privação de sono, estresse excessivo e uso de certos medicamentos. Em alguns casos, a causa da fadiga pode ser difícil de diagnosticar e pode exigir uma avaliação médica completa para determinar a melhor abordagem de tratamento.

Neuropeptídeos são pequenos peptídeos que atuam como neurotransmissor ou modulador na comunicação entre neurônios no sistema nervoso central. Eles desempenham um papel fundamental em uma variedade de funções fisiológicas e comportamentais, incluindo o processamento sensorial, a regulação do humor, a memória e a aprendizagem, a recompensa e a adicção, o controle da dor, a fisiologia gastrointestinal e cardiovascular, e os processos de crescimento e desenvolvimento.

Os neuropeptídeos são sintetizados a partir de precursores proteicos maiores, que são processados por enzimas específicas em peptídeos menores e ativos. Eles podem ser armazenados em vesículas sinápticas e liberados em resposta a estimulação do neurônio. Uma vez libertados, os neuropeptídeos podem se ligar a receptores específicos em células alvo adjacentes, desencadeando uma cascata de eventos intracelulares que podem levar a alterações na excitabilidade celular e no comportamento.

Existem centenas de diferentes neuropeptídeos identificados em humanos e outros animais, cada um com suas próprias funções específicas e sistemas de regulação. Alguns exemplos bem conhecidos de neuropeptídeos incluem a encefalina, a endorfina, a substance P, o neuropeptide Y, e o hormônio do crescimento.

Comorbidade é o estado de ter uma ou mais condições médicas adicionais ao lado de uma doença primária principal. Essas condições adicionais, também conhecidas como condições coexistentes, podem afetar a gravidade da doença primária, influenciar o curso do tratamento e contribuir para um prognóstico geral mais desfavorável. As comorbidades podem incluir qualquer tipo de condição médica, como doenças mentais, problemas de saúde física ou deficiências. É importante que os profissionais de saúde considerem as possíveis comorbidades ao avaliar e tratar um paciente, pois isso pode ajudar a garantir uma abordagem mais holística e eficaz para o cuidado do paciente.

Nocturia é um termo médico que se refere à necessidade frequente de urinar durante as horas noturnas, interrompendo o sono. É considerada anormal quando isso ocorre mais de duas vezes por noite e causa significativa prejuízo na qualidade do sono ou vida diária da pessoa. A nocturia pode ser um sintoma de diversas condições médicas, como diabetes, problemas prostáticos, infecções urinárias, insuficiência cardíaca congestiva, entre outras. Também pode estar associada ao envelhecimento normal. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medidas comportamentais, modificações no estilo de vida ou terapia medicamentosa.

'Tolerância ao Trabalho Programado' é um termo usado na medicina do trabalho e ergonomia para descrever a capacidade de um indivíduo manter uma postura ou realizar uma tarefa específica durante um período determinado sem desenvolver sintomas ou danos à saúde. Essa tolerância pode ser afetada por vários fatores, como a idade, o estado de saúde geral, as condições ambientais e a própria tarefa a ser realizada.

A avaliação da tolerância ao trabalho programado é importante para garantir que as tarefas sejam designadas de forma segura e ergonômica, reduzindo o risco de lesões relacionadas ao trabalho ou doenças ocupacionais. Isso pode ser feito por meio de estudos de tempo e movimento, observação direta, questionários de saúde e, em alguns casos, exames médicos específicos.

Em resumo, a 'Tolerância ao Trabalho Programado' refere-se à capacidade de um indivíduo tolerar as demandas físicas e mentais de uma tarefa específica sem risco para a saúde, sendo um conceito central na promoção da saúde e segurança no trabalho.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

De acordo com a medicina, sonhos são experiências mentais que ocorrem durante diferentes estágios do sono, especialmente durante o sono REM (movimento rápido dos olhos). Durante os sonhos, as pessoas podem experimentar uma variedade de pensamentos, emoções, sensações e imagens, geralmente em forma de narrativas sequenciais. Embora a maioria dos sonhos ocorra durante o sono REM, é possível sonhar em outros estágios do sono também. A função exata dos sonhos ainda não está totalmente esclarecida, mas acredita-se que eles desempenhem um papel na memória, aprendizagem, e processamento emocional.

Transtorno depressivo é um termo usado em psiquiatria e psicologia para se referir a um grupo de condições mentais que afetam o humor, pensamentos, cognição, comportamento, insônia ou hipersonia, falta de energia e outros sintomas que duram por dois semanas ou mais e representam uma mudança do nível de funionamento anterior. O transtorno depressivo inclui a depressão maior e o transtorno distímico. A depressão maior é caracterizada por um humor depressivo persistente ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades, juntamente com sintomas cognitivos, vegetativos e/ou somáticos adicionais. O transtorno distímico é uma forma menos grave de depressão crónica. A pessoa afetada apresenta um humor geralmente melancólico ou irritável durante a maior parte do dia, por um período de dois anos ou mais, juntamente com outros sintomas, como alterações no sono e no apetite. Os transtornos depressivos podem ocorrer em conjunto com outras condições médicas e psiquiátricas e podem ser tratados com terapia psicológica, medicamentos ou uma combinação de ambos.

Os Receptores de Melatonina são proteínas encontradas na membrana celular que se ligam à melatonina, uma hormona produzida pela glândula pineal no cérebro. Existem dois tipos principais de receptores de melatonina em humanos, conhecidos como MT1 e MT2.

A ligação da melatonina a esses receptores desencadeia uma série de respostas bioquímicas que desempenham um papel importante na regulação dos ritmos circadianos, ou seja, o ciclo natural de sono e vigília do corpo. Além disso, os receptores de melatonina também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação da pressão arterial, temperatura corporal e sistema imunológico.

A ativação dos receptores MT1 pode promover a sonolência e reduzir a temperatura corporal, enquanto a ativação dos receptores MT2 pode ajudar a sincronizar os ritmos circadianos e melhorar a qualidade do sono. Os fármacos que imitam a ação da melatonina e se ligam a esses receptores podem ser usados como tratamento para transtornos do sono, como insônia e jet lag.

A paralisia do sono é um estado temporário de parálise muscular que ocorre quando uma pessoa está caindo asleep ou acordando. É uma condição normal que aconteita durante as fases de transição entre o sono REM (movimento rápido dos olhos) e o estado de alerta. Durante a fase REM do sono, a maioria dos músculos do corpo está paralisada, uma condição que previne que as pessoas actuem sobre os seus sonhos.

A paralisia do sono geralmente dura poucos segundos a alguns minutos. Embora possa ser assustador ou desconfortável, normalmente não é um sinal de nenhum problema de saúde subjacente grave. No entanto, em casos raros, pode estar associada a outras condições de saúde mentais ou neurológicas.

Alguns dos sintomas mais comuns da paralisia do sono incluem:

* Incapacidade de se movimentar ou falar imediatamente após acordar ou adormecer;
* Sensação de peso ou rigidez nos músculos;
* Falta de ar ou dificuldade em respirar;
* Sentimentos de ansiedade, medo ou pânico;
* Experiências sensoriais incomuns, como visões ou sons;
* Aumento do ritmo cardíaco ou da pressão arterial.

Se você tiver sintomas persistentes ou graves de paralisia do sono, é importante procurar atendimento médico para descartar outras condições de saúde subjacentes que possam estar contribuindo para os sintomas. Em geral, a paralisia do sono pode ser tratada com boas práticas de higiene do sono e técnicas de relaxamento antes de dormir. Algumas pessoas também podem beneficiar-se de conselhos psicológicos ou terapias comportamentais para ajudá-las a gerenciar os sintomas associados à paralisia do sono.

A Síndrome de Kleine-Levin é um distúrbio neurológico raro e geralmente ocorre em adolescentes ou jovens adultos. É caracterizado por episódios recorrentes de sonolência excessiva e alterações comportamentais, incluindo hipersofia (sono prolongado), hiperfagia (ingestão excessiva de alimentos) e alterações na sexualidade ou no comportamento sexual.

Durante os episódios, as pessoas com a síndrome de Kleine-Levin podem dormir por longos períodos, gastando até 18 horas ou mais por dia. Além disso, eles podem experimentar sintomas cognitivos, como confusão, desorientação e problemas de memória enquanto estão acordados. Os episódios podem durar dias, semanas ou mesmo meses e são frequentemente interrompidos por períodos livres de sintomas que podem durar meses ou anos.

A causa exata da síndrome de Kleine-Levin é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a distúrbios do sistema nervoso central. Em alguns casos, os sintomas podem ser desencadeados por infecções virais ou outras condições médicas. Não existe cura conhecida para a síndrome de Kleine-Levin, mas os medicamentos podem ajudar a controlar alguns dos sintomas. A terapia comportamental também pode ser útil em alguns casos.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

A Caseina Quinase Iépsilon, também conhecida como CK2, é uma quinase constitutivamente ativa que desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, proliferação e sobrevivência celular.

Esta enzima fosforila vários substratos, tais como proteínas citoplasmáticas e nucleares, bem como outras quinases e fatores de transcrição. A CK2 é composta por dois subúnítios catalíticos (α e α') e dois subúnítios regulatórios (β).

A ativação da Caseina Quinase Iépsilon pode estar relacionada com a progressão de diversos tipos de câncer, tornando-se um alvo terapêutico promissor para o tratamento dessas doenças.

Bruxismo é um termo médico que se refere ao ranger ou rechinar dos dentes involuntariamente, geralmente durante o sono. Pode causar desgaste nos dentes, dores de cabeça, problemas no maxilar e outros sintomas desagradáveis. O bruxismo pode ser causado por vários fatores, incluindo estresse, ansiedade, problemas na articulação temporomandibular (ATM), dentes desalinhados ou outras condições médicas subjacentes. Em alguns casos, o tratamento pode envolver técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental, uso de aparelhos bucais especiais para proteger os dentes durante o sono ou outras opções de tratamento, dependendo da causa subjacente do problema.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (em inglês, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM) é publicado pelo American Psychiatric Association (APA) e fornece uma classificação, critérios diagnósticos e estatísticas para transtornos mentais. Ao longo de suas várias edições, o DSM tem sido um guia amplamente utilizado por profissionais da saúde mental, pesquisadores, regulamentadores de seguros e outros especialistas nos Estados Unidos e em muitos outros países para fins clínicos, pesquisas e planejamento de políticas de saúde pública.

A classificação e os critérios diagnósticos no DSM são baseados em um consenso entre especialistas em saúde mental, análises de dados empíricos e considerações teóricas. Ao longo das edições, o DSM evoluiu para incorporar melhores compreensões científicas dos transtornos mentais, bem como para abordar as preocupações com a estigmatização e a sobreposição diagnóstica. A última edição do manual é o DSM-5, publicado em 2013.

Cronoterapia é um ramo da medicina que se concentra no uso de fatores de tempo, como ritmos circadianos e ciclos biológicos naturais, para otimizar a administração de terapias e melhorar os resultados do tratamento. Isso inclui a adequação dos horários de administração de medicamentos, radioterapia ou outras intervenções médicas com base no momento em que os efeitos desejados são mais prováveis de ocorrerem ou quando os efeitos colaterais indesejados são menos prováveis. A cronoterapia leva em consideração as variações naturais nos processos fisiológicos do corpo ao longo do dia, com o objetivo de aumentar a eficácia e diminuir os riscos dos tratamentos prescritos.

Hiperacusia é um distúrbio auditivo em que indivíduos percebem os sons diários como desconfortavelmente altos ou dolorosamente ensurdecedores, apesar do volume real dos sons estar dentro da faixa normal. Em outras palavras, a tolerância ao som fica reduzida e até mesmo sons de baixo nível podem ser interpretados como muito altos ou desconfortáveis. A hiperacusia pode afetar um ou ambos os ouvidos e pode ocorrer em diferentes graus de gravidade.

Este distúrbio auditivo geralmente é causado por lesões no sistema auditivo, doenças neurológicas ou problemas psicológicos subjacentes, como estresse, ansiedade ou depressão. Além disso, a hiperacusia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou resultar de exposição prolongada a ruídos altos. Em alguns casos, a causa da hiperacusia pode permanecer desconhecida.

A hiperacusia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas afetadas, pois pode limitar as atividades diárias, causar isolamento social e aumentar o estresse e a ansiedade. Tratamentos para a hiperacusia geralmente envolvem terapias sonoras, gestão do estresse e técnicas de relaxamento, além de possíveis mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a administração de medicamentos ou cirurgia podem ser consideradas como opções de tratamento adicionais.

Hábito, em termos médicos, refere-se a um comportamento ou prática adquirida e repetitiva que torna-se quase automática com o tempo. Esses padrões regulares de conduta podem ser físicos, mentais ou emocionais e podem ter efeitos positivos ou negativos sobre a saúde geral de um indivíduo.

Existem diferentes tipos de hábitos, como hábitos alimentares (por exemplo, morder unhas), hábitos de exercício (por exemplo, correr todas as manhãs) e hábitos relacionados ao sono (por exemplo, acordar cedo aos finais de semana). Alguns hábitos podem ser difíceis de mudar ou interromper, especialmente se forem hábitos negativos ou comportamentos adictivos.

A formação de hábitos pode estar relacionada com processos neurológicos e psicológicos complexos, incluindo a memória procedimental, o condicionamento operante e o reforço positivo. A compreensão dos mecanismos subjacentes à formação e manutenção de hábitos pode ser útil no desenvolvimento de estratégias para modificar comportamentos nocivos e promover saúde e bem-estar.

Em um contexto médico, "iluminação" geralmente se refere à utilização de luz, especialmente para fins terapêuticos ou diagnósticos. Existem vários usos específicos do termo em diferentes contextos médicos:

1. Iluminação Fototerápica: É o uso de luz, geralmente luz artificial, como tratamento terapêutico para certas condições médicas. Um exemplo disso é a fototerapia usada no tratamento do transtorno afetivo sazonal (TAS), onde um indivíduo senta-se perto de uma caixa de luz especial que emite uma luz brilhante e similar à luz do sol, a fim de regular seus ritmos circadianos e melhorar o seu humor.

2. Iluminação Fiberoptica: É um método diagnóstico que utiliza um endoscopio flexível com fibras óticas para iluminar e visualizar as estruturas internas do corpo, como a veia jugular ou o trato gastrointestinal. A luz é transmitida através das fibras óticas até o final do endoscopio, permitindo que o médico examine as áreas alvo com clareza e detalhe.

3. Iluminação Fluorescente: É um método de diagnóstico por imagem que utiliza substâncias fluorescentes para destacar estruturas ou tecidos específicos durante exames médicos, como a angiografia fluorescente ou a tomografia por emissão de positrons (PET). Nesses procedimentos, um agente de contraste é injetado no paciente e absorvido por certos tecidos ou células. Ao serem iluminados com luz específica, essas áreas brilham, permitindo que os médicos identifiquem anomalias, como tumores ou inflamações.

Em resumo, a iluminação é uma técnica amplamente utilizada em medicina para fins diagnósticos e terapêuticos, fornecendo informações valiosas sobre as estruturas internas do corpo humano e facilitando o tratamento de diversas condições de saúde.

Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas (CPAP, do inglês Continuous Positive Airway Pressure) refere-se a um tratamento médico que envolve o uso de pressão de ar contínua e positiva nas vias aéreas de um indivíduo, geralmente por meio de uma máscara facial ou narinal. A pressão aplicada mantém as vias aéreas superiores e inferiores abertas, o que é particularmente útil no tratamento do sindrome da apneia obstructiva do sono (SAOS), em que os pacientes experimentam repetidas interrupções na respiração durante o sono. A CPAP também pode ser usada em unidades de terapia intensiva para pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica, ajudando a manter as vias aéreas desobstruídas e a facilitar a ventilação. Além disso, a CPAP pode ser usada em outras condições que afetam a respiração, como a fibrose cística ou a pneumonia.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Os receptores de orexina, também conhecidos como receptores hipocretínicos, são um tipo de receptor acoplado à proteína G encontrados no cérebro que desempenham um papel importante na regulação do estado de vigília e homeostase energética. Existem dois tipos principais de receptores de orexina: OX1R (receptor hipocretínico 1) e OX2R (receptor hipocretínico 2). Eles são ativados pelas neuropeptídeos orexinas A e B, que são sintetizados principalmente por neurônios localizados no hypothalamus lateral e posterior.

A ativação dos receptores de orexina promove a excitação das neurônios e contribui para a manutenção do estado de alerta e vigília, além disso, também estão envolvidos na regulação da ingestão alimentar, consumo de energia, memória e funções cognitivas, recompensa e dependência de drogas. Diversas perturbações no sistema orexinérgico têm sido associadas a distúrbios do sono, como a narcolepsia, e à obesidade.

Cronobiologia é um ramo da biologia que estuda os ritmos biológicos e seus ciclos, especialmente aqueles relacionados às mudanças ambientais, como o dia e noite. Dentro desse campo, fenômenos cronobiológicos referem-se a processos fisiológicos e comportamentais que seguem padrões periódicos em um período de 24 horas, conhecidos como ritmos circadianos.

Esses ritmos são gerenciados por um "relógio biológico" interno que se encontra no núcleo supraquiasmático do hipotálamo, uma região do cérebro responsável por regular diversas funções corporais, como a temperatura corporal, pressão arterial, secreção hormonal e sonolência.

Exemplos de fenômenos cronobiológicos incluem:

1. Sonolência e vigília: A maioria das pessoas sente sono durante a noite e está acordada durante o dia, devido ao ritmo circadiano do sono.
2. Secreção hormonal: Alguns hormônios, como a melatonina e o cortisol, seguem padrões diários de secreção. A melatonina é secretada durante a noite, enquanto o cortisol atinge seu pico pela manhã.
3. Pressão arterial: A pressão arterial tende a ser mais alta durante o dia e mais baixa à noite.
4. Temperatura corporal: A temperatura corporal é geralmente maior durante o dia do que à noite.
5. Atividade cognitiva: Algumas funções cognitivas, como a memória e a atenção, podem apresentar variações diárias, com melhores desempenhos durante as horas do dia.

Os fenômenos cronobiológicos são importantes para a saúde geral e podem estar relacionados a diversos distúrbios, como o insônia, depressão e transtornos alimentares. A compreensão dos ritmos circadianos pode ajudar no tratamento de tais condições e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

A depressão é um transtorno mental comum caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza, desânimo, perda de interesse ou prazer em atividades, falta de energia, problemas de concentração, mudanças no sono ou apetite, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, e, em casos graves, pensamentos suicidas. Esses sintomas causam clara dificuldade no funcionamento social ou ocupacional e representam uma mudança significativa da situação anterior do indivíduo. A depressão pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, desde formas leves e passageras (chamadas distimia) até formas graves e potencialmente perigosas para a vida (chamadas depressão maior ou transtorno depressivo maior). A depressão pode ser causada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. É geralmente diagnosticada e tratada por profissionais de saúde mental, como psiquiatras ou psicólogos, e geralmente é tratada com terapia, medicamentos ou uma combinação dos dois.

A hidrocortisona é um glucocorticoide sintético, um tipo de corticosteroide, usado como tratamento anti-inflamatório e imunossupressor. É frequentemente empregada no alívio de sintomas associados a diversas condições, incluindo alergias, asma, artrite reumatoide, dermatites, psoríase, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções que envolvem inflamação ou resposta imune exagerada.

A hidrocortisona atua inibindo a liberação de substâncias no corpo que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, suprime o sistema imunológico, prevenindo ou reduzindo reações do corpo a agentes estranhos, como vírus e bactérias.

Este medicamento pode ser administrado por via oral, injetável, inalatória ou tópica (cremes, unguentos ou loções). A escolha do método de administração depende da condição clínica a ser tratada. É importante que o uso da hidrocortisona seja feito sob orientação médica, visto que seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, osteoporose, cataratas, glaucoma e baixa resistência a infecções.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Flavoproteínas são proteínas que contêm um grupo prostético chamado flavina, geralmente em forma de flavin mononucleótido (FMN) ou flavin adenín dinucleótido (FAD). As flavoproteínas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, incluindo a transferência de elétrons e oxirredução. Elas atuam como catalisadores em reações redox, onde os electrones são transferidos entre moléculas, geralmente envolvendo o ganho ou perda de um par de prótons (H+). Algumas flavoproteínas estão envolvidas no metabolismo de aminoácidos, carboidratos, lípidos e outras biomoléculas. Outras desempenham funções regulatórias ou estruturais em células.

O Receptor MT2 de Melatonina, também conhecido como receptor de melatonina tipo 2 ou MT2, é um tipo de receptor acoplado à proteína G que se localiza na membrana celular. Ele é ativado principalmente pelo hormônio melatonina, que desempenha um papel importante na regulação dos ritmos circadianos e do sono-vigília em humanos e outros animais.

A ligação da melatonina ao receptor MT2 estimula uma variedade de respostas celulares, incluindo a modulação da atividade de canais iônicos, a ativação de enzimas e a regulação da expressão gênica. Essas respostas desempenham um papel importante na regulação do sono, do humor, da pressão arterial e de outras funções fisiológicas.

O receptor MT2 é alvo de pesquisas atuais para o desenvolvimento de novos tratamentos para distúrbios do sono, como a insônia e o transtorno do ritmo circadiano do sono-vigília. Além disso, estudos recentes sugerem que o receptor MT2 pode desempenhar um papel na proteção contra danos oxidativos e no envelhecimento celular.

Transtorno Depressivo Maior, também conhecido como depressão clínica ou simplesmente depressão, é um distúrbio mental caracterizado por sintomas persistentes de humor depresso ou perda de interesse ou prazer em atividades, acompanhados por outros sinais e sintomas, tais como mudanças no sono, alterações no apetite, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desvalorização, dificuldade em concentrar-se ou tomar decisões, e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. Para ser diagnosticado com Transtorno Depressivo Maior, esses sintomas devem estar presentes por pelo menos dois semanas e representarem um declínio em relação ao nível funcional anterior. Além disso, esses sintomas devem causar clara angústia ou prejuízo no funcionamento social, ocupacional ou outras áreas importantes da vida. O Transtorno Depressivo Maior pode ocorrer em diferentes graus de gravidade, desde formas leves e transitórias até episódios graves que podem ser potencialmente perigosos para a pessoa.

Segundo a base de dados médica UpToDate, Secobarbital é um barbitúrico de curta ação que tem propriedades sedativas, hipnóticas e anticonvulsivantes. É usado no tratamento da insônia e em procedimentos diagnósticos ou terapêuticos que requerem sedação. Também pode ser usado como um agente de indução na anestesia geral.

O Secobarbital atua no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em uma diminuição da excitabilidade neuronal e, consequentemente, em sedação, sonolência e relaxamento muscular.

Como outros barbitúricos, o Secobarbital tem um alto potencial de dependência física e psicológica, além de apresentar risco de overdose e interações medicamentosas graves. Portanto, seu uso deve ser rigorosamente monitorado por um profissional de saúde qualificado.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A trazodona é um antidepressivo que pertence a classe dos inibidores da recaptação da serotonina (IRS) e moduladores dos receptores de serotonina (MRS). É usado no tratamento de depressão, ansiedade e transtornos do sono. Atua aumentando a concentração de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a equilibrar os humor e melhorar o estado de espírito. Os efeitos secundários mais comuns da trazodona incluem sonolência, boca seca, tontura, vertigem, visão embaçada, constipação e dificuldade para orinar. Em casos raros, pode causar pensamentos suicidas ou comportamento agressivo. Não deve ser usado durante a gravidez ou amamentação, a menos que seja absolutamente necessário e os benefícios superem os riscos potenciais. Antes de começar a tomar trazodona, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que esteja tomando, especialmente anticoagulantes, benzodiazepínicos, carbamazepina, digoxina, flecainida, fossempina, metoprolol, monoamino oxidase (MAO) inibidores, fenitoína, rifampicina e warfarina. Também é importante informar sobre quaisquer problemas de saúde pré-existentes, como doenças cardiovasculares, diabetes, glaucoma ou história de convulsões. A trazodona pode causar sonolência, por isso, é recomendável evitar atividades que exijam concentração plena, como dirigir ou operar maquinaria pesada, até ter uma noção dos efeitos do medicamento no próprio organismo.

Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurodevelopmental que afeta crianças e adolescentes, mas muitas vezes persiste na idade adulta. Ele se caracteriza por um padrão persistente de inatentação, hiperatividade-impulsividade ou ambos, que interferem no funcionamento em vários contextos, como a escola, o trabalho e as relações sociais.

Os sintomas de desatenção podem incluir dificuldades em manter a atenção, focar na tarefa, seguir instruções, organizar tarefas e esquecer facilmente coisas. Já os sintomas de hiperatividade-impulsividade podem incluir comportamento excessivamente motor, falta de capacidade para permanecer sentado por longos períodos, interrupção frequente de outras pessoas e tomada impulsiva de decisões sem pensar nas consequências.

Para ser diagnosticado com TDAH, um indivíduo deve apresentar esses sintomas antes dos 12 anos de idade, em pelo menos dois contextos diferentes, como a escola e o lar, e os sintomas devem causar algum grau de comprometimento no funcionamento social, acadêmico ou profissional. Além disso, é importante excluir outras possíveis causas dos sintomas, como outros transtornos mentais ou fatores médicos.

O TDAH pode ser tratado com uma combinação de medicações estimulantes e terapias comportamentais, que ajudam a controlar os sintomas e ensinar habilidades de coping para lidar com as dificuldades associadas ao transtorno.

Em termos médicos, o "comportamento alimentar" refere-se ao conjunto de hábitos, padrões e atitudes relacionadas à ingestão de alimentos e bebidas por um indivíduo. Isso inclui a frequência e quantidade de refeições, escolha de alimentos, preferências gustativas, horários de consumo, ritmos alimentares, meio ambiente em que se alimenta, interação social durante as refeições, e outros fatores relacionados à alimentação. O comportamento alimentar pode ser influenciado por diversos fatores, tais como fatores biológicos (como necessidades nutricionais e sinais de fome e saciedade), psicológicos (como estresse, humor, personalidade e experiências passadas), sociais (como costumes culturais, normas familiares e pressão dos pairs) e ambientais (como disponibilidade e acessibilidade de alimentos). Alterações no comportamento alimentar podem estar associadas a diversos problemas de saúde, como obesidade, desnutrição, transtornos alimentares e outras condições médicas.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Rinomanometria é um exame funcional realizado para avaliar a função nasal, mais especificamente a resistência respiratória nas vias aéreas superiores. É usada clinicamente para detectar e medir o grau de obstrução no nariz, geralmente em pessoas com doenças nasais, como rinites alérgicos ou não alérgicos, polipose nasal e desvios do septo nasal.

Existem dois tipos principais de rinomanometria: ativa e passiva. A rinomanometria ativa é realizada enquanto o paciente inspira e expira através do nariz, enquanto a rinomanometria passiva é feita durante a ventilação espontânea, quando o paciente está em repouso.

Durante o exame, um aparelho especial mede a pressão e o fluxo de ar nasais enquanto o paciente respira. Os resultados são então analisados para calcular a resistência nasal e a área de passagem de ar através das vias aéreas superiores. Essa informação pode ajudar os médicos a avaliar a eficácia do tratamento e a monitorar a progressão da doença nasal ao longo do tempo.

Hemodialysis units are specialized healthcare facilities that provide treatment for patients with kidney failure. Also known as dialysis units or renal dialysis centers, these facilities offer a controlled environment where medical professionals can perform hemodialysis, a process in which a machine filters waste, toxins, and excess fluids from a patient's blood when the kidneys are unable to do so effectively.

In hemodialysis units, patients typically receive treatment while seated in reclining chairs, connected to dialysis machines via vascular access points such as fistulas or grafts. The procedure usually lasts for about 3-5 hours and is often required several times a week, depending on the patient's individual needs.

Hemodialysis units are staffed with trained healthcare professionals, including nephrologists (kidney specialists), nurses, technicians, and social workers, who work together to provide comprehensive care for patients undergoing dialysis. These units may also offer additional services such as patient education, nutritional counseling, and support groups to help patients manage their condition and improve their quality of life.

Em termos médicos, "avanço mandibular" refere-se a um procedimento em que a mandíbula (o osso da parte inferior da boca) é movida para frente em relação ao maxilar (o osso da parte superior da boca). Esse tipo de cirurgia é comumente realizado para corrigir problemas como prognatismo (mandíbula proeminente), recessão mandibular (mandíbula recuada) ou desarmonia facial. Além disso, o avanço mandibular pode ser recomendado em casos de apneia do sono severa, quando outros tratamentos não obtiveram sucesso. A cirurgia é geralmente realizada por um cirurgião maxilofacial e pode ser feita em conjunto com outros procedimentos, como o avanço maxilar, para obter melhores resultados estéticos e funcionais.

Receptores de neuropeptídeos referem-se a proteínas transmembranares que se encontram em neurónios e outras células, onde eles desempenham um papel crucial na sinalização celular. Estes receptores são específicos para diferentes tipos de neuropeptídeos, que são peptídeos curtos envolvidos no processamento e transmissão de sinais no sistema nervoso central e periférico.

Os neuropeptídeos se ligam a seus receptores específicos na membrana celular, o que leva à ativação de segundos mensageiros intracelulares e desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo alterações no potencial de membrana, modulação da neurotransmissão e regulação da expressão gênica.

Existem diferentes famílias de receptores de neuropeptídeos, cada uma com suas próprias características estruturais e funcionais. Alguns exemplos incluem os receptores opioides, receptores de corticotrofina liberadora (CRF), receptores de neurotensina, receptores de substance P e receptores de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

A desregulação dos receptores de neuropeptídeos tem sido implicada em diversas condições patológicas, como doenças neuropsiquiátricas e disfunções endócrinas. Portanto, eles representam alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos para essas condições.

Hidroxizina é um fármaco antagonista dos receptores H1 da histamina, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antagonistas dos receptores H1. É frequentemente usado no tratamento de ansiedade, prurido (coceira) e na prevenção de náuseas e vômitos. Também pode ser usado antes de procedimentos cirúrgicos para ajudar a causar sedação ou sonolência.

A hidroxizina atua nos receptores H1 da histamina no cérebro, o que resulta em efeitos sedativos e anti-ansiedade. Também tem propriedades anticolinérgicas, antiadrenérgicas e analgésicas leves.

Os efeitos colaterais comuns da hidroxizina incluem sonolência, boca seca, tontura, letargia, visão turva e constipação. Efeitos secundários mais graves podem incluir reações alérgicas, ritmo cardíaco acelerado ou irregular, pressão arterial baixa, confusão e agitação.

A hidroxizina está disponível em comprimidos orais e líquido para administração oral e deve ser usada com cuidado em pessoas com doenças cardíacas, glaucoma, problemas respiratórios ou problemas urinários. Deve ser evitado durante a gravidez e amamentação, a menos que o benefício potencial justifique o risco potencial para o feto ou o bebê.

Como qualquer medicamento, a hidroxizina deve ser usada sob orientação médica e as doses devem ser ajustadas individualmente, levando em consideração os fatores de saúde individuais do paciente.

A Psicologia Clínica é uma especialidade na psicologia que se concentra no diagnóstico, avaliação, tratamento e prevenção de problemas mentais, emocionais e comportamentais. Ela incorpora conhecimentos da psicopatologia, psicodiagnóstico, psicoterapia, pesquisa e princípios éticos para promover o bem-estar mental e adaptativo dos indivíduos, famílias e comunidades. Os psicólogos clínicos trabalham em uma variedade de settings, incluindo hospitais, clínicas, centros de saúde mental, escolas, universidades e em prática privada, para ajudar indivíduos com uma gama diversificada de problemas, tais como depressão, ansiedade, transtornos de estresse pós-traumático, dificuldades de aprendizagem, transtornos alimentares e outros transtornos mentais. Além disso, a psicologia clínica também envolve atividades de pesquisa, ensino e supervisão.

A "Apneia do Sono Tipo Central" (Central Sleep Apnea ou CSA) é um transtorno respiratório do sono que ocorre quando o cérebro temporariamente falha em enviar sinais para os músculos responsáveis pela respiração. Isso resulta em pausas na respiração durante o sono, com duração de 10 a 30 segundos ou mais e podendo ocorrer várias vezes por hora.

A Apneia do Sono Tipo Central pode ser causada por diversos fatores, incluindo problemas no tronco encefálico ou na medula espinhal, lesões cerebrais, infecções, distúrbios da glândula tireóide, uso de drogas ou álcool, exposição a altitudes elevadas e certos medicamentos. Também pode ser associada a outras condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e apneia do sono de tipo obstrutivo (ASO).

Alguns sintomas comuns da Apneia do Sono Tipo Central incluem:

* Roncos frequentes ou intensos
* Pausas na respiração durante o sono, observadas por um companheiro de cama
* Despertar abruptamente com falta de ar
* Frequentes despertares à noite para urinar
* Cansaço diurno excessivo e sonolência
* Falta de foco ou dificuldade em concentrar-se durante o dia
* Dor de cabeça matinal
* Irritabilidade ou depressão

O diagnóstico da Apneia do Sono Tipo Central geralmente requer um estudo do sono monitorado em um centro do sono, onde os médicos podem avaliar a frequência e a duração das pausas respiratórias durante o sono. O tratamento pode incluir a administração de oxigênio suplementar, a utilização de dispositivos de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou bipap, a adoção de hábitos de sono saudáveis e o tratamento de outras condições médicas subjacentes.

La definição médica usual de "Qualità di Vita" (QdV) si riferisce alla percezione individuale del proprio benessere fisico, emotivo e sociale. La World Health Organization (WHO) la descrive come "l'influenza di un handicap sulla capacità di una persona di realizzare nel modo più completo possibile i ruoli che considera importanti nella vita".

La QdV è influenzata da diversi fattori, tra cui la salute fisica e mentale, il livello di indipendenza, le relazioni sociali e interpersonali, l'ambiente in cui si vive, i propri valori e convinzioni personali.

Misurare la QdV può essere complesso, poiché dipende dalle preferenze individuali e dalle circostanze di vita. Tuttavia, sono stati sviluppati diversi strumenti di misura standardizzati per valutare la QdV in diverse popolazioni e contesti.

In generale, un'alta qualità della vita è associata a una migliore salute fisica e mentale, a maggiori livelli di soddisfazione personale e a una maggiore capacità di svolgere attività quotidiane senza difficoltà.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A "Arilalquilamina N-acetiltransferase" (AANAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no processo de síntese da melatonina, uma hormona que regula o ciclo de sono e vigília nos seres humanos e outros animais. A AANAT catalisa a transferência de um grupo acetil do coenzima A (CoA) para a arilalquilamina, que é um precursor da melatonina.

Esta enzima é expressa principalmente na glândula pineal, localizada no cérebro, e sua atividade é regulada pela luz e escuridão ambientais. Durante o dia, a exposição à luz suprime a produção de melatonina, reduzindo assim a atividade da AANAT. Já durante a noite, a falta de luz permite que a produção de melatonina aumente, levando a um aumento na atividade da AANAT.

A AANAT é uma enzima importante para a regulação do ritmo circadiano e desempenha um papel crucial no manter o equilíbrio entre o sono e a vigília em indivíduos saudáveis.

A cronoterapia farmacológica é um ramo da terapêutica que se baseia no uso otimizado de medicamentos em momentos específicos do dia, a fim de maximizar seus efeitos terapêuticos e minimizar os efeitos adversos. Essa abordagem leva em consideração as variações circadianas dos processos fisiológicos no corpo humano, que podem influenciar na absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos.

A cronoterapia farmacológica é particularmente útil em doenças como asma, hipertensão arterial, diabetes, câncer, psicoses e transtornos do ritmo circadiano, entre outros. Por exemplo, alguns estudos mostraram que a administração de corticosteroides inalatórios para o tratamento do asma durante a noite pode ser mais eficaz do que a administração diurna, devido às variações circadianas na função pulmonar.

A definição médica de cronoterapia farmacológica é: "o uso estratégico de medicamentos em momentos específicos do dia, levando em consideração as variações fisiológicas circadianas, a fim de otimizar os efeitos terapêuticos e minimizar os efeitos adversos".

Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) é um tipo de depressão que ocorre em determinadas estações do ano, geralmente no outono e inverno, quando há uma redução na exposição à luz natural. Os sintomas mais comuns incluem: humor depressivo persistente, perda de interesse ou prazer em atividades, mudanças de apetite e sono, fadiga, sentimentos de inutilidade ou desespero, problemas de concentração, movimentos lentos ou agitação e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio. O TAS costuma melhorar durante a primavera e o verão. A causa exata do transtorno ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada à alteração dos ritmos circadianos (o "relógio biológico") em resposta à diminuição da exposição à luz natural. O tratamento geralmente consiste em terapia de luz e, em alguns casos, medicamentos antidepressivos.

Ritmo delta, em neurologia e medicina do sono, refere-se a um padrão de atividade elétrica no electroencefalograma (EEG) que tem uma frequência de 0,5 a 4 Hz. O ritmo delta é predominantemente observado durante o sono profundo (estágios 3 e 4 do sono NREM - não-REM). Essas ondas lentas são caracterizadas por amplitudes elevadas e formam um padrão de atividade de baixa frequência no cérebro. O ritmo delta desempenha um papel importante na manutenção da homeostase do sono, permitindo que o corpo descanse e se recupere adequadamente. Alterações no ritmo delta podem estar associadas a várias condições clínicas, como transtornos do sono e do humor, demência e outras perturbações neurológicas.

As Escalas de Graduação Psiquiátricas são instrumentos de avaliação padronizados utilizados por profissionais da saúde mental para avaliar a gravidade e a extensão dos sintomas psiquiátricos em indivíduos com transtornos mentais. Essas escalas fornecem um método objetivo e estruturado para medir os sintomas, o funcionamento e a resposta ao tratamento, além de auxiliar no diagnóstico diferencial e na tomada de decisões clínicas.

Existem diversos tipos de escalas de graduação psiquiátricas, cada uma com seu próprio foco e finalidade. Algumas escalas avaliam sintomas específicos, como a Escala de Avaliação Positiva e Negativa para Síndromes Schizófrénicas (PANSS), enquanto outras avaliam o funcionamento global, como a Escala Global de Avaliação da Saúde (GHQ). Algumas escalas são voltadas para a avaliação do risco de suicídio, automutilação ou violência, enquanto outras avaliam a presença e a gravidade dos transtornos de personalidade.

As escalas de graduação psiquiátricas geralmente consistem em uma série de perguntas ou itens que são respondidos por observações clínicas, entrevistas estruturadas ou auto-relatos do paciente. Os resultados são então codificados e classificados em categorias ou pontuações, que podem ser comparados a um padrão de referência ou a uma amostra normal para ajudar a interpretar os resultados.

A utilização das escalas de graduação psiquiátricas pode melhorar a precisão e a confiabilidade da avaliação clínica, além de fornecer um método padronizado para monitorar o progresso do tratamento e avaliar os resultados. No entanto, é importante lembrar que as escalas de graduação psiquiátricas são apenas uma ferramenta de avaliação e não devem ser utilizadas como o único critério para tomar decisões clínicas ou diagnósticas.

Os Transtornos Cognitivos se referem a um grupo de condições que afetam o pensamento, a memória, a linguagem, a percepção e o julgamento. Esses transtornos podem causar dificuldades na capacidade de uma pessoa de realizar tarefas diárias, desempenhar suas atividades profissionais ou manter relacionamentos sociais saudáveis.

Existem diferentes tipos de transtornos cognitivos, incluindo:

1. Demência: É um declínio global e progressivo das funções cognitivas suficiente para interferir no funcionamento social ou profissional. A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência.
2. Delírio: Refere-se a uma crença falsa e fixa que não é baseada em realidade e persiste mesmo diante da evidência contrária.
3. Transtorno neurocognitivo leve (TNCL): É um declínio nas habilidades cognitivas que é menos sério do que a demência, mas ainda assim pode interferir na vida diária das pessoas.
4. Desordens amnésicas: São transtornos da memória que podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais e uso de drogas.
5. Transtornos cognitivos adquiridos: São transtornos que ocorrem após uma lesão ou doença cerebral, como um dano no lobo temporal esquerdo que pode causar problemas de linguagem.

Os transtornos cognitivos podem ser causados por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais, uso de drogas e idade avançada. Em alguns casos, os transtornos cognitivos podem ser reversíveis ou tratáveis com terapia, medicamentos ou outras intervenções. No entanto, em outros casos, os transtornos cognitivos podem ser progressivos e irreversíveis.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Tonsilectomia é um procedimento cirúrgico em que as amígdalas, duas massas de tecido localizadas nas paredes laterais da garganta, são removidas. Essas estruturas fazem parte do sistema imunológico e desempenham um papel na defesa contra infecções. No entanto, às vezes elas podem se inflamar ou infectar com frequência, causando problemas como dificuldade para engolir, respiração obstruída durante o sono (apneia do sono), e dor de garganta persistente. A tonsilectomia é recomendada quando os sintomas são graves ou recorrentes, e não respondem a outros tratamentos menos invasivos. O procedimento geralmente é realizado em ambulatório e requer anestesia geral. Após a cirurgia, o paciente pode sentir dor de garganta, mas geralmente se recupera em alguns dias.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso central. É caracterizada por sintomas motores como tremores de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicinesia) e problemas de equilíbrio e coordenação (instabilidade postural). Esses sintomas resultam da perda de células nervosas na substância negra do mesencéfalo, especificamente as células produtoras de dopamina. Além dos sintomas motores, a doença pode também causar sintomas não motores, como depressão, ansiedade, alterações cognitivas e problemas de sono. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Doença de Parkinson, mas os sintomas podem ser controlados com medicamentos e terapias de reabilitação.

Estimulantes do Sistema Nervoso Central (SNC) são substâncias que aumentam a atividade e a excitabilidade geral dos neurônios no cérebro e na medula espinhal. Eles funcionam por influenciar os neurotransmissores, especialmente aqueles relacionados ao sistema de recompensa do cérebro, como a dopamina e a norepinefrina.

Esses estimulantes podem ser divididos em duas categorias principais: simpaticomiméticos e euforizantes. Os simpaticomiméticos imitam os efeitos do sistema nervoso simpático, acelerando a frequência cardíaca, aumentando a pressão arterial, dilatando as pupilas e suprimindo a fome e a sede. Exemplos incluem a cafeína, a cocaína e anfetaminas.

Os euforizantes, por outro lado, desencadeiam sentimentos de prazer e bem-estar, além de aumentar a energia, a atenção e a concentração. No entanto, esse tipo de estimulante pode levar ao abuso e dependência, pois as pessoas podem se tornar viciadas em seus efeitos e continuar usando-os repetidamente, apesar dos riscos para a saúde.

Além disso, o uso prolongado ou excessivo de estimulantes do SNC pode resultar em diversos efeitos adversos, como insônia, perda de apetite, agitação, ansiedade, paranoia, alucinações, convulsões e, em casos graves, até mesmo a morte por overdose. Portanto, é importante usar essas substâncias com cautela e sob orientação médica.

Os Transtornos de Estresse Pós-Traumático (TEPT) são um tipo de transtorno de ansiedade que podem ocorrer em pessoas que passaram por um evento traumático, extremamente estressante ou assustador. Alguns exemplos de tais eventos incluem experiências de guerra, abuso físico ou sexual, acidentes graves, desastres naturais e diagnósticos médicos graves.

Os sintomas do TEPT geralmente começam dentro dos três meses após o evento traumático, mas em alguns casos podem demorar a surgir por anos. Os sintomas podem incluir:

1. Reviver o evento traumático através de pensamentos intrusivos, pesadelos recorrentes ou lembranças involuntárias e desagradáveis do evento;
2. Evitar lugares, atividades, pessoas, conversas, sentimentos ou recordações que lembrem o evento traumático;
3. Sentimentos intensos de medo, angústia ou terror desproporcionais ao contexto em que se encontram;
4. Reação física exagerada a estímulos inesperados, como um barulho repentino ou toque inesperado;
5. Sensação de estar constantemente à procura de perigo ou ameaça;
6. Dificuldade em se concentrar, falta de memória recente ou dificuldade em dormir;
7. Sentimentos persistentes de culpa ou vergonha;
8. Perda de interesse em atividades que costumavam desfrutar;
9. Isolamento social e sentimentos de desconexão em relação a outras pessoas;
10. Pensamentos frequentes de morte ou suicídio.

Para ser diagnosticado com TEPT, um indivíduo deve apresentar sintomas por pelo menos um mês e os sintomas devem causar clara angústia ou dificuldade no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes da vida. O diagnóstico de TEPT requer a avaliação profissional de um psiquiatra, psicólogo ou outro profissional de saúde mental treinado para diagnosticar e tratar doenças mentais.

De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição (DSM-5), o Transtorno Autista é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por deficiências persistentes em duas áreas principais:

1. Deficiência na comunicação e interação social: isso inclui deficiências em habilidades sociais recíprocas, como a incapacidade de manter uma conversa ou fazer amizades; falta de expressão facial ou linguagem corporal adequada; falha em desenvolver relacionamentos sociais adequados ao nível de desenvolvimento; e/ou falta de compartilhamento de interesses, afeto ou emoção com outras pessoas.

2. Padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades: isso pode incluir estereotipias motoras (movimentos repetitivos), linha-de-condução inflexível, interesse intenso em itens específicos, necessidade de rotinas e ritos, ou reações excessivas a certos estímulos sensoriais.

Esses sintomas devem estar presentes desde a infância e causar uma comprometimento clinicamente significativo na vida social, ocupacional ou outras áreas importantes do indivíduo. Além disso, o transtorno autista não deve ser melhor explicado por outro transtorno mental (como a esquizofrenia ou o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e não deve ser resultado dos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (tais como drogas ou medicamentos) ou de uma condição médica geral.

É importante notar que o DSM-5 agora inclui o Transtorno Autista em um espectro mais amplo de transtornos do neurodesenvolvimento, conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O TEA é caracterizado por deficiências persistentes na comunicação social e interação social, além de padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.

A enurese é definida como a perda involuntária ou inapropriada de urina. É mais comumente referida como "caminhão" na fala coloquial. A enurese pode ocorrer durante o dia (enurese diurna) ou à noite (enurese noturna, ou "caminhão noturno"). Embora seja mais comum em crianças pequenas que ainda estão aprendendo a controlar os músculos da bexiga, a enurese também pode ocorrer em adultos, especialmente aqueles com certas condições médicas subjacentes.

Existem várias possíveis causas de enurese, incluindo problemas na bexiga ou uretra, problemas neurológicos, diabetes, distúrbios do sono, uso de medicamentos e fatores emocionais ou comportamentais. Em alguns casos, a causa da enurese pode ser desconhecida. O tratamento para a enurese depende da causa subjacente e pode incluir exercícios de treinamento da bexiga, medicamentos e terapia comportamental.

Em muitos casos, a enurese é resolvida com o tempo à medida que as crianças crescem e desenvolvem melhor controle da bexiga. No entanto, se a enurese persistir ou estiver associada a outros sinais ou sintomas, deve ser avaliada e tratada por um profissional médico para garantir uma saúde urinária adequada e prevenir possíveis complicações.

A corticosterona é uma hormona esteroidal produzida principalmente na zona reticular da glândula adrenal, localizada acima dos rins. Ela pertence à classe dos glucocorticoides e desempenha um papel importante na resposta do organismo ao estresse, além de regular outras funções fisiológicas, como o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, a regulação da pressão arterial e a modulação do sistema imunológico.

A corticosterona é sintetizada a partir do colesterol e sua secreção é controlada pelo eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal (HHA). Quando o organismo está exposto a estressores, como infecções, lesões ou exercício físico intenso, o hipotálamo libera a hormona CRH (hormona liberadora de corticotrofina), que estimula a hipófise a secretar a ACTH (hormona adrenocorticotrófica). A ACTH, por sua vez, atua sobre as glândulas adrenais, promovendo a secreção de corticosteronas no sangue.

Apesar da corticosterona ser uma hormona importante na regulação do metabolismo e resposta ao estresse, níveis elevados ou persistentes podem ter efeitos adversos sobre a saúde, como o aumento do risco de diabetes, osteoporose, depressão e vulnerabilidade à infecções. Portanto, é fundamental que sua secreção seja mantida em níveis adequados e balanceados.

Em resumo, a corticosteronas é uma hormona esteroidal produzida na glândula adrenal que desempenha um papel crucial no metabolismo e na resposta ao estresse, sendo controlada pelo eixo hipotálamo-hipofisário-adrenal. Níveis persistentemente elevados podem ter efeitos adversos sobre a saúde.

Os bastonetes são tipos de células fotorreceptoras encontradas no olho e desempenham um papel crucial na visão periférica e na adaptação à visão noturna. As opsinas de bastonetes, também conhecidas como proteínas de opsina de bastonete, são proteínas transmembranares que se encontram no segmento externo dos bastonetes e estão intimamente relacionadas com a capacidade deles de detectar luz.

Existem dois tipos principais de opsinas de bastonetes: a rodopsina e as proteínas de opsina de cones curtos (SOPs). A rodopsina é a forma dominante de opsina nos bastonetes e é responsável pela detecção da luz à faixa escura. As SOPs, por outro lado, são menos abundantes e estão envolvidas na detecção de luz mais brilhante.

As opsinas de bastonetes funcionam ao se ligarem a moléculas de retinal, um tipo de vitamina A, no interior delas. Quando a luz atinge a opsina, o retinal sofre uma mudança conformacional, o que desencadeia uma cascata de eventos químicos que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico que é enviado ao cérebro.

Em resumo, as opsinas de bastonetes são proteínas importantes nos bastonetes dos olhos que desempenham um papel fundamental na detecção e transdução da luz em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio mental caracterizado por pensamentos intrusivos e repetitivos chamados obssesões, e/ou comportamentos repetitivos e estereotipados que a pessoa se sente compelida a realizar, chamados de compulsões. As obsessões e compulsões causam grande angústia e interferem no funcionamento diário da pessoa.

As obsessões geralmente envolvem temores, como medo de contaminação ou de dano a si mesmo ou a outras pessoas, e podem ser de natureza agressiva, sexual ou religiosa. As pessoas com TOC frequentemente tentam ignorar ou suprimir esses pensamentos, o que geralmente causa aumento da angústia e ansiedade.

As compulsões são comportamentos repetitivos que as pessoas sentem a necessidade de realizar em resposta às obsessões, como lavar as mãos excessivamente, contar ou arrumar objetos em ordem específica, verificar repetidamente se algo foi feito corretamente, ou evitar certos lugares ou situações que possam desencadear as obsessões.

O TOC afeta aproximadamente 1-2% da população e geralmente começa a manifestar-se na infância ou adolescência. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) e/ou medicamentos, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Em casos graves, outros tratamentos, como terapia de eletroconvulsiva (TEC), podem ser considerados.

"Mesocricetus" é um género de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. O género Mesocricetus é nativo da Europa Oriental e da Ásia Central. A espécie mais comum e amplamente estudada neste género é o hamster-dourado (Mesocricetus auratus), que é originário do nordeste da Síria, Turquia e Iraque. Estes hamsters são animais de tamanho médio, com comprimento corporal de aproximadamente 15 cm e um peso entre 80-120 gramas. São conhecidos pela sua pelagem curta e densa, que pode ser dourada, cinzenta ou castanha, dependendo da espécie. O hamster-dourado é frequentemente usado em pesquisas biomédicas devido à sua fácil manutenção em laboratório e capacidade de se reproduzir rapidamente.

Os compostos azabicíclicos são um tipo específico de estrutura molecular que contém um ou mais anéis heterocíclicos, nos quais pelo menos um dos átomos do anel é nitrogênio e se conecta a outros anéis carbocíclicos por meio de ligações covalentes. Eles são uma classe importante de compostos que ocorrem naturalmente e também podem ser sintetizados artificialmente.

Esses compostos desempenham um papel fundamental em química orgânica e medicinal, pois muitos deles exibem atividades biológicas interessantes, como propriedades farmacológicas e catalíticas. Exemplos de compostos azabicíclicos incluem a pirrolidina, piperidina, morfina, codeína e muitos alcalóides.

A estrutura dos compostos azabicíclicos pode influenciar suas propriedades físicas e químicas, bem como sua atividade biológica. Portanto, o entendimento da estrutura e síntese de tais compostos é crucial para o desenvolvimento de novos medicamentos e materiais funcionais.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

O termo "oscilometry" refere-se a um método de medição que envolve a avaliação da oscilação ou variação periódica de uma quantidade física, geralmente em relação ao sistema auditivo. No contexto médico, especialmente na otolaringologia (especialidade médica que lida com doenças dos ouvidos, nariz e garganta), a oscilometria é usada principalmente para avaliar a função do ouvido médio, particularmente a sua compliance (capacidade de se deformar) e impedância acústica (oposição à propagação de som).

A técnica mais comum de oscilometria é a tonometria de impulsos, também conhecida como timpanometria. Neste procedimento, um pequeno alto-falante gera breves pulsos de pressão e volume de ar no canal auditivo externo, o que faz com que o tímpano e a cadeia ossicular (osso estribo, martelo e bigorna) se movam. Esses movimentos são então detectados por um microfone no auscultador, permitindo a medição da compliance do ouvido médio e da impedância acústica em diferentes pressões de ar.

A oscilometria fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural e funcional do ouvido médio, o que pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições, como otites médias, disfunção da tuba de Eustáquio, perfurações timpânicas e outras patologias. Além disso, os resultados da oscilometria podem ser úteis na avaliação pré-operatória e pós-operatória de cirurgias do ouvido médio e da orelha interna.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

O ritmo alfa, em neurologia e neurofisiologia, refere-se a um padrão de atividade elétrica no cérebro que é observado em oscilações regulares com frequência entre 8 e 13 Hz (ciclos por segundo) em um eletroencefalograma (EEG). Ele é mais facilmente detectável em indivíduos relaxados, com os olhos fechados e em estado de alerta, mas desconcentrado. O ritmo alfa é predominantemente registado na região occipital (parte traseira) do cérebro, embora também possa ser observado em outras áreas. É associado a estados de repouso e prontidão para o processamento sensorial e cognitivo. Quando uma pessoa se distraí ou abre os olhos, as ondas alfa tendem a diminuir ou desaparecerem.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

O estresse psicológico é um tipo de resposta do organismo a situações ou eventos que são percebidos como desafiadores, ameaçadores ou exigentes em termos emocionais, cognitivos ou comportamentais. Essas situações podem ser realistas ou imaginárias e podem variar em intensidade e duração. O estresse psicológico pode manifestar-se através de uma variedade de sintomas, como ansiedade, tensão muscular, irritabilidade, alterações do sono, dificuldades de concentração e mudanças no apetite. Além disso, o estresse psicológico prolongado ou intenso pode contribuir para a depressão, transtornos de ansiedade, problemas cardiovasculares e outras condições de saúde física e mental. A capacidade de cada pessoa em gerenciar o estresse psicológico pode ser influenciada por fatores genéticos, ambientais e experienciais.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

O Membro 1 do Grupo F da Subfamília 1 de Receptores Nucleares, também conhecido como NR5A1 ou Factor de Transcrição Esfingenoides 2 (SF-2), é um tipo específico de receptor nuclear que desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica. Ele pertence à família de receptores nucleares que se ligam a elementos de resposta específicos no DNA e regulam a transcrição dos genes alvo.

NR5A1 é conhecido por se ligar a sequências de DNA específicas, chamadas elementos de resposta esteroidogênicos (EREs), nos promotores de genes alvo e atuar como um fator de transcrição. Ele desempenha um papel importante no desenvolvimento e função dos órgãos reprodutivos masculinos e femininos, bem como na diferenciação das células esteroidogênicas em vários tecidos.

Mutações no gene NR5A1 têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo disgenesia gonadal congênita, síndrome de insensibilidade a andrógenos e pseudovaginal perineoscrotal hipospadias. Além disso, estudos recentes sugerem que NR5A1 pode desempenhar um papel na regulação da expressão gênica em células cancerígenas, o que torna este receptor nuclear um possível alvo terapêutico para o tratamento de certos tipos de câncer.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Saliva é um fluido biológico produzido e secretado pelas glândulas salivares, localizadas na boca. Ela desempenha um papel importante na manutenção da saúde bucal e na digestão dos alimentos. A saliva contém uma variedade de substâncias, incluindo água, electrólitos, enzimas (como a amilase), mucinas, antibacterianos e proteínas. Ela ajuda a manter a boca úmida, neutralizar ácidos na boca, facilitar a deglutição, ajudar na percepção do gosto dos alimentos e proteger contra infecções bucais. A produção de saliva é estimulada pela mastigação, cheiro, sabor e pensamento em comida.

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) da Organização Mundial de Saúde (OMS), os Transtornos Globais do Desenvolvimento Infantil são "distúrbios do desenvolvimento que surgem antes dos 18 anos de idade e que afetam significativamente o domínio de pelo menos duas das seguintes áreas funcionais: comunicação, interação social, atividades e interesses cognitivos, e controle corporal e comportamento."

Este diagnóstico inclui uma variedade de condições que podem afetar o desenvolvimento da criança, como transtornos do espectro autista, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtornos específicos do desenvolvimento das habilidades de aprendizagem, transtornos da coordenação motora e outros distúrbios do desenvolvimento.

Os sintomas variam amplamente dependendo do tipo de transtorno e da gravidade da afeição. No entanto, geralmente envolvem deficiências na comunicação social, linguagem, interação social, jogo, comportamento ou aprendizagem que impactam significativamente a capacidade da criança de funcionar em diferentes contextos, como a escola, a família e a comunidade.

O diagnóstico é geralmente baseado em um exame clínico detalhado, incluindo entrevistas com os pais ou cuidadores, observação da criança, avaliação do desenvolvimento e testes psicológicos e educacionais. O tratamento depende do tipo de transtorno e pode incluir terapia comportamental, educacional, fonoaudiológica, ocupacional, farmacológica e outras formas de suporte à família e à criança.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

Os Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias (TRUS) são um grupo de condições mentais que ocorrem quando alguém faz uso indevido ou abusivo de drogas ou medicamentos. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, os TRUS incluem 10 classes diferentes de substâncias:

1. álcool;
2. caffeína;
3. cannabis;
4. halucinógenos;
5. inalantes;
6. opióides;
7. sedativos, hipnóticos e ansiolíticos;
8. estimulantes (incluindo cocaine e anfetaminas);
9. outras substâncias ou medicamentos;
10. transtornos não especificados em relação a uma substância específica.

Para ser diagnosticado com um TRUS, os critérios gerais incluem:
- Uso recreativo ou não médico de uma substância;
- Falha repetida em cumprir obrigações escolares, profissionais ou domésticas devido ao uso da substância;
- Recorrente uso da substância em situações físicas perigosas;
- Uso contínuo apesar de problemas interpessoais causados ou exacerbados pela substância;
- Tolerância à substância (necesidade de consumir quantidades maiores para obter os mesmos efeitos);
- Sinais e sintomas de abstinência quando a substância não é usada.

Cada classe de substância tem critérios específicos adicionais que precisam ser atendidos para um diagnóstico específico de TRUS. É importante notar que o uso indevido ou abuso de substâncias pode levar a problemas de saúde física e mental graves, incluindo dependência e overdose.

Os Transtornos Fóbicos são um tipo de transtorno de ansiedade em que uma pessoa experimenta um medo intenso e irracional de algo que, na realidade, posa pouco ou nenhum perigo. Existem vários tipos de fobias, incluindo:

1. Fobia específica: é o medo intenso e irreal de algo em particular, como animais, altura, água, voar, injeções ou sangue.
2. Agorafobia: é o medo de se encontrar em lugares ou situações dos quais seria difícil escapar ou em que não haveria ajuda imediata se ocorresse um ataque de pânico ou uma crise de ansiedade grave.
3. Fobia social: é o medo intenso de ser julgado, humilhado ou ridicularizado em público.
4. Transtorno de pânico com agorafobia: é um transtorno de ansiedade em que alguém tem ataques de pânico recorrentes e desenvolve agorafobia como resultado.
5. Outras fobias específicas: incluem, por exemplo, o medo de vomitar (emetofobia) ou o medo de enxergar sangue (hemofobia).

As pessoas com transtornos fóbicos geralmente tentam evitar a situação ou objeto que causam o medo. Quando expostos à situação temida, podem experimentar sintomas físicos de ansiedade, como palpitações cardíacas, suores, tremores, dificuldades respiratórias e náuseas. Em casos graves, a pessoa pode ter ataques de pânico.

Os transtornos fóbicos podem interferir significativamente na vida diária de uma pessoa, limitando suas atividades, relacionamentos e o desempenho em trabalho ou escola. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, às vezes, medicamentos.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Os Transtornos Psicóticos, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), são um grupo de condições mentais graves que afetam o pensamento, a percepção, as emoções e o comportamento de uma pessoa. Eles estão caracterizados por distorções na realidade, tais como delírios (falsas crenças firmemente mantidas) e alucinações (ver, ouvir ou sentir coisas que não existem). Outros sintomas podem incluir fala desorganizada, comportamento desorganizado ou catatônico, e sintomas negativos como falta de expressividade emocional ou redução na capacidade de falar ou mover-se. Os transtornos psicóticos podem ser crônicos ou ocorrer em episódios agudos. Eles incluem esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, transtorno delirante, transtorno psicótico breve e outros transtornos psicóticos não especificados.

Na medicina, particularmente no contexto da avaliação de aptidão ou capacidade para conduzir veículos, "condução de veículo" refere-se à habilidade de operar um veículo motorizado de forma segura e eficiente. Isto inclui uma variedade de competências físicas, cognitivas e sensoriais, tais como:

1. Visão adequada, incluindo a capacidade de distinguir cores e formas, para permitir que o condutor perceba as condições da estrada, sinais de trânsito e outros usuários da estrada;
2. Função auditiva adequada, para permitir que o condutor ouça sons importantes, como sirenes de emergência, bipes e outras advertências sonoras;
3. Capacidade motora suficiente nas extremidades superiores e inferiores, para controlar os pedais, volante e outros controles do veículo;
4. Coordenação oculo-manual adequada, para permitir que o condutor realize manobras precisas e controladas;
5. Processamento cognitivo adequado, incluindo atenção, memória de trabalho, raciocínio e tomada de decisão, para permitir que o condutor analise situações de trânsito complexas e tome decisões seguras e apropriadas;
6. Reação adequada a estímulos imprevistos, como outros motoristas, pedestres ou eventos inesperados na estrada.

A aptidão para condução de veículos pode ser afetada por diversas condições médicas, incluindo doenças neurológicas, cardiovasculares, psiquiátricas e outras afeções crónicas ou agudas. Portanto, é importante que os indivíduos consultem um profissional de saúde para avaliar a sua capacidade de conduzir veículos em segurança, especialmente se tiverem alguma dúvida sobre o seu estado de saúde ou se estiverem a tomar medicamentos que possam afetar a sua capacidade de condução.

Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:

IMC = peso / (altura)^2

Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:

- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)

É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.

A transdução de sinal luminoso refere-se a um processo biológico em que células detectam e convertem luz em sinais bioquímicos ou elétricos. Isto é fundamental para a visão, onde a luz é absorvida por proteínas chamadas opsinas nos bastonetes e cones da retina do olho. A energia da luz altera a estrutura das opsinas, o que desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação de canais iônicos e à geração de um sinal elétrico na célula fotorreceptora. Este sinal é então transmitido a outras células nervosas na retina, viajando ao longo dos nervos ópticos até atingir o cérebro, onde é interpretado como uma imagem visual consciente.

O Núcleo Hipotalâmico Dorsomedial (NHD) é um conjunto de células localizadas no hipocampo, uma região do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas e comportamentais.

O NHD é um dos núcleos hipotalâmicos mais laterais e dorsais, e está dividido em duas subregiões principais: o núcleo dorsomedial anterior (NDA) e o núcleo dorsomedial posterior (NDP). O NHD desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio energético, ingestão de alimentos, homeostase energética, controle da saciedade e glicemia.

Além disso, o NHD também está envolvido em diversas funções comportamentais, como a modulação do humor, ansiedade, estresse e comportamento sexual. O NHD recebe informações de várias regiões do cérebro, incluindo o sistema límbico, e envia projeções para outras regiões hipotalâmicas e extrahipotalâmicas, como a amígdala, tálamo, substância negra pars compacta, locus ceruleus e córtex cerebral.

Lesões no NHD podem resultar em alterações na ingestão de alimentos, aumento do peso corporal, desregulação da glicemia e alterações comportamentais, como ansiedade e depressão. Portanto, o NHD é uma região crítica para a compreensão dos mecanismos que regulam a homeostase energética e as funções comportamentais relacionadas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Telemetria é o processo de monitorar e transmitir remotamente medições e outras dados sobre os sinais vitais de um paciente ou sobre as condições físicas e mecânicas de equipamentos e sistemas, geralmente usando dispositivos eletrônicos. No contexto médico, a telemetria é frequentemente usada para monitorar pacientes em risco em unidades de terapia intensiva ou outros ambientes hospitalares. Os dados coletados podem incluir frequência cardíaca, pressão arterial, taxa respiratória, temperatura corporal e outras informações relevantes. Esses dados são então transmitidos para um centro de monitoramento central, onde os profissionais de saúde podem acompanhar o estado do paciente em tempo real e tomar medidas imediatas se houver alguma mudança nos sinais vitais ou outras condições. A telemetria pode também ser usada fora do ambiente hospitalar, por exemplo, para monitorar pacientes com doenças crônicas em suas casas.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

"Ansiedade" é um termo usado na medicina para descrever um estado de aflição emocional e tensão mental caracterizado por sentimentos de apreensão, medo, inquietação ou preocupação excessiva. Pode estar associada a sintomas físicos como palpitações cardíacas, suores, tremores, falta de ar ou sensação de aperto no peito. A ansiedade pode variar em intensidade e duração, sendo considerada patológica quando interfere significativamente no funcionamento diário da pessoa e persiste por um longo período de tempo. Existem diferentes tipos de transtornos de ansiedade, tais como transtorno de pânico, agorafobia, fobia específica, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade generalizada.

Em termos médicos, retroalimentação fisiológica refere-se ao processo natural no qual o corpo humano ajusta e modifica as suas funções em resposta a estímulos internos. É um mecanismo de controle homeostático através do qual o organismo mantém a estabilidade interna, mesmo quando está exposto a mudanças no ambiente externo.

Neste processo, os sinais ou informações gerados por um órgão ou sistema fisiológico são detectados e interpretados por outro, o que leva a uma resposta reguladora. Por exemplo, quando a temperatura corporal aumenta, receptores na pele enviam sinais ao cérebro, que responde com mecanismos de resfriamento, como a sudorese e a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos. Da mesma forma, se a glicemia estiver alta, o pâncreas secretará insulina para regular os níveis de açúcar no sangue.

A retroalimentação fisiológica é fundamental para manter as funções corporais em equilíbrio e garantir a saúde e o bem-estar do organismo. Desequilíbrios na retroalimentação fisiológica podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes ou disfunções termorregulatórias.

Os Fatores de Transcrição do tipo Hélice-Alça-Hélice Básicos (bHLHTFs, do inglês basic Helix-Loop-Helix Transcription Factors) são uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da transcrição gênica em eucariotos. Eles se ligam a sequências específicas de DNA, normalmente localizadas nos promotores ou enhancers dos genes alvo, e regulam a expressão destes genes por meio do recrutamento de outros fatores de transcrição e complexos de cromatina.

A característica distintiva dos bHLHTFs é a presença de um domínio de ligação ao DNA bHLH (basic Helix-Loop-Helix), que consiste em duas hélices alfa separadas por uma região de loop. A primeira hélice alfa, chamada de hélice básica, é responsável pela interação direta com o DNA, enquanto a segunda hélice alfa é importante para a dimerização entre diferentes proteínas bHLHTFs.

Existem diversos subfamílias de bHLHTFs, cada uma com funções específicas e padrões de expressão distintos. Alguns exemplos incluem os fatores de transcrição MyoD, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento muscular; os fatores de transcrição USF (Upstream Stimulatory Factors), que estão envolvidos na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos, como a luz e hormônios; e os fatores de transcrição HIF (Hypoxia-Inducible Factor), que são ativados em condições de baixa oxigenação e regulam a expressão de genes envolvidos na resposta à hipóxia.

Em resumo, os fatores de transcrição bHLHTFs são uma classe importante de proteínas envolvidas na regulação da expressão gênica em diversos processos biológicos, desde o desenvolvimento embrionário até a resposta a estímulos ambientais. Sua capacidade de se dimerizar e interagir com diferentes sequências de DNA permite que eles exerçam um controle preciso sobre a expressão de genes específicos, desempenhando assim um papel fundamental na regulação da atividade celular.

As células fotorreceptoras em invertebrados se referem a um tipo especializado de célula que é capaz de detectar luz e converter essa energia luminosa em sinais elétricos. Esses sinais são então transmitidos ao sistema nervoso do animal, onde podem ser processados e utilizados para guiar uma variedade de comportamentos, como a orientação espacial e a resposta a estímulos ambientais.

Em invertebrados, as células fotorreceptoras geralmente ocorrem nos olhos compostos, que são órgãos especializados para a detecção de luz. Cada olho composto é composto por múltiplas unidades chamadas omátidios, cada uma contendo um conjunto de células fotorreceptoras alongadas, chamadas de rhabdomeres. Esses rhabdomeres são preenchidos com proteínas sensíveis à luz, como os opsinas, que absorvem a luz e desencadeiam uma resposta elétrica.

As células fotorreceptoras em invertebrados podem ser classificadas em dois tipos principais: as células de bastonete (ou bastonetes) e as células de cones. As células de bastonete são mais sensíveis à luz fraca e desempenham um papel importante na detecção de movimento e no estabelecimento da direção geral da fonte de luz. Já as células de cones são menos sensíveis à luz fraca, mas fornecem informações mais precisas sobre a cor e a intensidade da luz.

Em resumo, as células fotorreceptoras em invertebrados são células especializadas que detectam luz e convertem essa energia em sinais elétricos, desempenhando um papel crucial na orientação espacial e no comportamento dos animais.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Synechococcus é um gênero de cianobactérias (também conhecidas como algas azuis) que são encontradas em habitats aquáticos marinhos e de água doce em todo o mundo. Essas bactérias são capazes de realizar fotossíntese, contendo clorofila a e ficocianina, o que lhes dá uma cor azul-verdadeira distinta. Eles desempenham um papel importante em ecossistemas aquáticos como produtores primários, convertendo energia solar em matéria orgânica através da fotossíntese. Além disso, Synechococcus é frequentemente estudado no campo da biologia molecular e bioquímica devido à sua relativa simplicidade genética e fisiológica em comparação com outras cianobactérias mais complexas. No entanto, é importante notar que a definição médica de Synechococcus geralmente se refere à sua importância como patógenos ou agentes infecciosos, e como não são conhecidos por causar doenças em humanos ou outros animais, eles normalmente não caem nessa categoria.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

Os fenômenos fisiológicos oculares referem-se a processos e reações normais e naturais que ocorrem no olho, relacionados ao seu funcionamento e interação com o sistema nervoso central para processar estímulos visuais. Esses fenômenos incluem:

1. Acomodação: capacidade do cristalino de alterar sua curvatura para focar imagens em diferentes distâncias;
2. Convergência e divergência: movimentos dos olhos para trazer os eixos visuais juntos ou afastá-los, geralmente associados à acomodação;
3. Acomodação/convergência acoplada: ocorre quando as demandas de foco e alinhamento dos olhos estão sincronizadas;
4. Microssacadas e macrossacadas: movimentos rápidos e pequenos (microssacadas) ou lentos e maiores (macrossacadas) dos olhos para escanear o campo visual e ajudar no processamento de informações visuais;
5. Mioses e midriases: constrição (mioses) ou dilatação (midriase) da pupila em resposta às mudanças na iluminação ou em resposta a estímulos emocionais ou farmacológicos;
6. Reflexo fotomotor: contração da pupila em resposta à luz, envolvendo o nervo óptico e o III par craniano (nervo oculomotor);
7. Reflexo de acomodação: alteração na curvatura do cristalino em resposta às mudanças na distância focal;
8. Visão em cores: capacidade dos olhos de distinguir entre diferentes comprimentos de onda da luz, geralmente classificados como vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta;
9. Percepção de profundidade: habilidade dos olhos em avaliar a distância e a posição dos objetos no espaço, envolvendo o sistema binocular e monocular.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Apneia é um termo médico que se refere à suspensão ou cessação completa da respiração durante um período de tempo. Existem três tipos principais de apneia:

1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): É o tipo mais comum de apneia e ocorre quando a via aérea superior é obstruída durante o sono, geralmente por tecido relaxado no pescoço ou por outras causas, como tumores ou anormalidades nas vias respiratórias. Isso pode levar a episódios repetidos de pausa na respiração, com consequente redução do nível de oxigênio no sangue e aumento do dióxido de carbono.
2. Apneia central do sono (ACS): Neste tipo de apneia, ocorre uma falha na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios, resultando em pausas na respiração durante o sono. ACS pode ser causada por várias condições, como doenças cardíacas, derrames cerebrais ou problemas no tronco encefálico.
3. Apneia complexa de sono: É uma combinação de apneia obstrutiva e central do sono, onde os episódios de obstrução da via aérea superior ocorrem junto com falhas na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios.

Os sintomas mais comuns de apneia incluem roncos excessivos, pausas na respiração durante o sono, fadiga diurna, sonolência excessiva, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e problemas de memória. A apneia pode ter sérios impactos na saúde se não for tratada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições médicas graves.

Fibrilação Atrial é um tipo de arritmia cardíaca, ou seja, um distúrbio do ritmo cardíaco. Normalmente, o coração se contrai e se relaxa em um padrão rítmico regular, coordenado por impulsos elétricos que viajam através do músculo cardíaco. Em pacientes com fibrilação atrial, esses impulsos elétricos são desorganizados e resultam em contrações rápidas e irregulares dos músculos das câmaras superiores do coração (átrios).

Isso pode levar a uma série de complicações, incluindo um batimento cardíaco acelerado, insuficiência cardíaca, dificuldade em bombear sangue suficiente para o corpo e aumento do risco de formação de coágulos sanguíneos. Os coágulos podem viajar pelos vasos sanguíneos e bloquear os vasos no cérebro, levando a um acidente vascular cerebral (AVC).

A fibrilação atrial é frequentemente associada a outras condições médicas, como doença cardiovascular, hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e doenças das válvulas cardíacas. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como consumo excessivo de álcool, uso de drogas ilícitas, stress emocional ou fisico, infecções e cirurgias cardíacas.

O tratamento da fibrilação atrial geralmente inclui medicação para controlar o ritmo cardíaco e prevenir a formação de coágulos sanguíneos, como anticoagulantes ou antiplaquetários. Em alguns casos, procedimentos como ablação por cateter ou cirurgia a coração aberto podem ser recomendados para destruir os tecidos do coração que estão gerando as irregularidades elétricas.

Em termos médicos e de saúde pública, um estudo longitudinal é um tipo de pesquisa que acontece ao longo do tempo, seguindo uma população ou grupo específico. Esses estudos são projetados para identificar e analisar tendências, fatores de risco e proteção, e outros aspectos relacionados à saúde e desenvolvimento humano ao longo do ciclo de vida.

Os participantes geralmente são acompanhados por períodos prolongados, variando de alguns anos até décadas, fornecendo dados que permitem aos pesquisadores examinar como os fatores de exposição e outras variáveis podem influenciar o desenvolvimento, doenças ou desfechos relacionados à saúde ao longo do tempo.

Existem dois tipos principais de estudos longitudinais: prospectivos e retrospectivos.

1. Estudos Longitudinais Prospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores recrutam participantes e coletam dados ao longo do tempo, começando com a exposição ou fator de risco inicial e seguindo o desenvolvimento dos participantes ao longo do tempo. Isso permite que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre as variáveis investigadas e os resultados observados.

2. Estudos Longitudinais Retrospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores analisam dados coletados previamente em bancos de dados ou registros médicos para examinar as relações entre exposições anteriores e resultados posteriores. Embora esses estudos possam fornecer informações úteis, eles geralmente não podem estabelecer relações causais devido à falta de dados prospectivos.

Os estudos longitudinais são fundamentais para a pesquisa em saúde pública e medicina, pois fornecem informações valiosas sobre os fatores de risco associados a doenças crônicas, desenvolvimento infantil, envelhecimento saudável e outros aspectos da saúde humana. No entanto, esses estudos também podem ser caros, demorados e sujeitos a vários tipos de viés, como perda de seguimento e falha na randomização.

Na medicina e em outras ciências, as estatísticas não paramétricas são métodos de análise estatística que não fazem suposições sobre a distribuição subjacente dos dados. Isso contrasta com as estatísticas paramétricas, que fazem suposições específicas sobre a forma da distribuição, como a normalidade.

As estatísticas não paramétricas são frequentemente usadas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas não são satisfeitos, como quando os dados mostram uma distribuição não normal ou quando o tamanho da amostra é pequeno. Algumas estatísticas não paramétricas comuns incluem o teste de Mann-Whitney para comparar duas amostras independentes, o teste de Wilcoxon para comparar duas amostras pareadas e o teste de Kruskal-Wallis para comparar três ou mais amostras independentes.

Embora as estatísticas não paramétricas sejam úteis em muitas situações, elas geralmente são menos potentes do que as estatísticas paramétricas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas são satisfeitos. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os pressupostos subjacentes a qualquer método estatístico antes de selecioná-lo para analisar um conjunto de dados.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Na medicina, a ingestão de alimentos refere-se ao ato de consumir ou engolir alimentos e bebidas pela boca. É um processo fisiológico normal que envolve vários órgãos e sistemas corporais, incluindo a boca, o esôfago, o estômago e os intestinos. A ingestão de alimentos é essencial para fornecer energia e nutrientes necessários ao corpo para manter as funções corporais saudáveis e promover o crescimento e a recuperação. Além disso, a ingestão adequada de alimentos pode também desempenhar um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças. No entanto, a ingestão excessiva ou inadequada de certos tipos de alimentos e bebidas pode levar a problemas de saúde, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

A regulação da temperatura corporal refere-se ao processo homeostático pelo qual os organismos mantêm a sua temperatura interna dentro de uma faixa normal, apesar das mudanças no ambiente externo. Em humanos, a temperatura normal varia entre 36,5 e 37,5 graus Celsius (97,7 e 99,5 graus Fahrenheit).

O sistema nervoso desempenha um papel crucial na regulação da temperatura corporal. O hipotálamo, uma estrutura localizada no cérebro, atua como o centro termorregulador do corpo. Ele recebe informações sobre a temperatura interna e externa do corpo através de receptores especiais chamados termorreceptores.

Quando a temperatura corporal aumenta acima da faixa normal, o hipotálamo ativa mecanismos para dissipar calor, como a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos, a sudação e a hiperventilação. Por outro lado, quando a temperatura corporal diminui abaixo da faixa normal, o hipotálamo ativa mecanismos para produzir calor, como a contração dos músculos esqueléticos (tremores) e a ativação do metabolismo.

A regulação da temperatura corporal é essencial para manter a integridade das células e dos tecidos do corpo, bem como para garantir o bom funcionamento dos sistemas fisiológicos. Desregulações no sistema de controle da temperatura podem levar a hipotermia ou hipertermia, que podem ser perigosas ou até mesmo fatais se não forem tratadas adequadamente.

Epidemiological inquiries, também conhecidos como estudos epidemiológicos, são pesquisas em saúde pública que visam identificar a distribuição e frequência de doenças ou condições de saúde em populações específicas, bem como os fatores associados à sua ocorrência. Esses estudos podem ser observacionais ou experimentais e podem seguir diferentes designs, como coortes, casos-controles, séries temporais ou experimentos comunitários.

Os inquéritos epidemiológicos têm como objetivo principal identificar as causas e os fatores de risco associados a doenças ou condições de saúde, bem como avaliar a eficácia de intervenções em saúde pública. Além disso, esses estudos podem fornecer informações importantes sobre a prevalência e incidência de doenças, o que pode ajudar no planejamento e implementação de programas de saúde pública e na formulação de políticas públicas.

Em resumo, os inquéritos epidemiológicos são uma ferramenta essencial para a compreensão da distribuição e frequência das doenças e condições de saúde em populações específicas, bem como para identificar os fatores associados à sua ocorrência e avaliar a eficácia de intervenções em saúde pública.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em medicina e saúde pública, a "distribuição por idade" refere-se à quantidade ou taxa de casos de doenças, eventos adversos de saúde ou outros fenômenos relacionados à saúde que ocorrem em diferentes grupos etários. É uma forma de análise epidemiológica que permite identificar padrões e tendências de doenças ou eventos de saúde em função da idade. A distribuição por idade pode ser apresentada graficamente em gráficos de barras, histogramas ou curvas de supervivência, entre outros, para facilitar a interpretação dos dados. Essa informação é importante para a formulação de políticas e programas de saúde pública, bem como para a pesquisa e prevenção de doenças.

Cefaleia é o termo médico utilizado para designar dor de cabeça. Pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da localização, dos fatores desencadeantes e da sua duração. Alguns exemplos comuns são a cefaleia de tensão, a enxaqueca e a cefaleia em racemosa. A cefaleia pode ser sintoma de diversas condições clínicas, desde benignas até sérias, podendo inclusive estar relacionada a problemas neurológicos graves. O tratamento varia conforme o tipo e a causa subjacente da dor de cabeça. Em casos graves ou persistentes, recomenda-se procurar assistência médica para se obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.

A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.

A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.

'Respiração com Pressão Positiva' é um termo usado em medicina para descrever um tipo de ventilação mecânica em que a pressão do ar fornecido ao paciente é mantida acima da pressão atmosférica, mesmo durante a expiração. Isso é geralmente alcançado por meio de um ventilador ou máquina de respiração que empurra o ar para os pulmões do paciente por meio de uma máscara facial ou tubo endotraqueal.

Existem vários tipos de respiração com pressão positiva, incluindo a ventilação mecânica invasiva (IMV), em que um tubo é inserido na traqueia do paciente, e a ventilação não invasiva (NIV), em que uma máscara facial ou nasal é usada. A pressão positiva pode ajudar a expandir os pulmões e facilitar a respiração, especialmente em pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica. No entanto, o uso prolongado de ventilação com pressão positiva também pode ter riscos, como danos nos tecidos dos pulmões e infecções.

Ganglionectomia é um procedimento cirúrgico em que um gânglio nervoso é removido. É frequentemente realizado para tratar doenças dolorosas ou incapacitantes, como a neuralgia pós-herpética (dor persistente após uma infecção pelo vírus do herpes zóster) e o neuroma de Morton (uma massa benigna que se desenvolve em um nervo no pé). A cirurgia é geralmente realizada por um neurocirurgião ou um cirurgião ortopédico e pode ser feita como uma cirurgia aberta ou laparoscópica, dependendo da localização do gânglio. Após a remoção do gânglio, o paciente geralmente experimenta alívio de sintomas, mas às vezes podem ocorrer complicações, como dor persistente ou perda de sensibilidade na área afetada.

Benzodiazepinas são uma classe de medicamentos depressores do sistema nervoso central que produzem efeitos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e musculoesqueléticos. Eles funcionam aumentando a atividade do neurotransmissor gaba (ácido gama-aminobutírico) no cérebro. As benzodiazepinas são frequentemente prescritas para tratar ansiedade, insônia, convulsões e agitação em doenças mentais graves. O uso de benzodiazepinas pode ser bem-sucedido no curto prazo, mas o risco de dependência e tolerância ao medicamento aumenta com o tempo. Além disso, o uso prolongado de benzodiazepinas está associado a um risco maior de demência em idosos. Exemplos de benzodiazepinas incluem alprazolam (Xanax), diazepam (Valium) e clonazepam (Klonopin).

'Distribuição por sexo' é um termo usado em estatísticas e epidemiologia para descrever a divisão de casos de uma doença ou um determinado fenômeno entre indivíduos do sexo masculino e feminino. Essa distribuição pode ser apresentada como o número total de casos, taxas de incidência ou prevalência, ou outras medidas relevantes, estratificadas por sexo. A análise da distribuição por sexo é importante na pesquisa e saúde pública, visto que permite identificar possíveis diferenças sistemáticas entre homens e mulheres em relação a determinados fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento ou prognóstico de doenças. Essa informação pode ser útil para desenvolver estratégias de prevenção, detecção precoce e cuidados mais adequados e equitativos para ambos os sexos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

Transtorno da Conduta (TC) é um distúrbio mentais que se manifesta em comportamentos repetitivos e persistentes que infringem as normas sociais e os direitos dos outros. Esses comportamentos podem incluir agressão física ou verbal, desrespeito às regras, mentiras, roubo e outras condutas antissociais. Para ser diagnosticado com TC, esses comportamentos devem ocorrer mais frequentemente do que o esperado para a idade e nível de desenvolvimento do indivíduo, causar problemas significativos em vários aspectos da vida da pessoa, como na escola, no trabalho ou nas relações sociais, e não ser melhor explicado por outros distúrbios mentais, tais como transtorno bipolar ou esquizofrenia. O TC pode se manifestar em diferentes graus de gravidade e pode ocorrer em conjunto com outros distúrbios mentais, como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ou transtorno depressivo maior.

Los compuestos benzidrílicos son una clase de compuestos químicos orgánicos que contienen un grupo funcional benzidril, el cual consiste en dos grupos fenilo (-C6H5) unidos a través de un átomo de carbono central. La fórmula molecular general de estos compuestos es Ph-CH2-CH2-Ph, donde "Ph" representa al grupo fenilo.

Estos compuestos se caracterizan por su reactividad en la posición del carbono central, lo que permite una variedad de reacciones químicas útiles en síntesis orgánica. Algunos ejemplos comunes de compuestos benzidrílicos incluyen a la benzidina y al difenilmetano.

Es importante mencionar que algunos compuestos benzidrílicos, como la benzidina, se han asociado con un mayor riesgo de cáncer, especialmente en el caso de exposición ocupacional prolongada y sin las medidas adecuadas de protección personal. Por lo tanto, su manejo y uso deben llevarse a cabo bajo estrictas precauciones y normativas de seguridad laboral.

Luciferases são enzimas que catalisam reações químicas em organismos vivos, resultando na emissão de luz. A palavra "luciferase" vem do latim "lucifer," que significa "portador de luz". Essas enzimas são encontradas principalmente em organismos marinhos e insetos, como a lagarta-de-fogo.

A reação catalisada pela luciferase envolve a oxidação da molécula de substrato chamada luciferina, resultando na formação de oxiluciferina, que é um estado excitado e emite luz quando retorna ao seu estado fundamental. A cor da luz emitida depende do tipo específico de luciferase e luciferina presentes no organismo.

Luciferases são usadas em uma variedade de aplicações científicas, incluindo a bioluminescência em pesquisas biológicas, a detecção de genes relacionados à doença e a monitoração da atividade enzimática. Além disso, eles também são usados em dispositivos de detecção de luz, como biosensores, para medir a concentração de certas moléculas ou substâncias.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os compostos de lítio são substâncias químicas que contêm o elemento lítio (símbolo químico Li) combinado com um ou mais outros elementos ou grupos funcionais. O lítio é um metal alcalino leve, altamente reactivo e inflamável, que geralmente é encontrado na natureza em compostos, como silicatos e espodumena.

Os compostos de lítio têm uma variedade de aplicações em diferentes campos, incluindo medicina, indústria e pesquisa científica. Em termos médicos, o carbonato de lítio é amplamente utilizado no tratamento do transtorno bipolar (psicose maníaco-depressiva) como um estabilizador de humor eficaz. Além disso, outros compostos de lítio, tais como o hidróxido de lítio e o perclorato de lítio, são usados em baterias recarregáveis, cerâmicas, vidros especiais, lubrificantes sólidos, e na produção de polímeros e materiais high-tech.

É importante ressaltar que, apesar dos benefícios terapêuticos do carbonato de lítio em certas condições médicas, o uso indevido ou excessivo desse composto pode resultar em efeitos adversos graves, como danos renais, problemas gastrointestinais, e transtornos neurológicos. Portanto, é crucial que o tratamento com carbonato de lítio seja sempre monitorado e ajustado por um profissional de saúde qualificado.

A monitorização ambulatorial é um método não invasivo de acompanhamento contínuo dos sinais vitais ou outros parâmetros clínicos de um paciente enquanto ele realiza suas atividades diárias em casa ou em outro ambiente externo ao hospital. A monitorização ambulatorial geralmente é realizada por períodos mais longos do que a monitorização em um ambiente hospitalar, fornecendo dados mais completos e precisos sobre o estado de saúde do paciente em condições diárias.

Existem diferentes tipos de monitorização ambulatorial, dependendo dos parâmetros clínicos a serem acompanhados. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA): É um método de medição contínua e automática da pressão arterial em intervalos regulares ao longo do dia e da noite, fornecendo uma avaliação mais precisa do estado de saúde cardiovascular do paciente.
2. Monitorização ambulatorial do Holter: É um dispositivo portátil que registra o ritmo cardíaco (ECG) do paciente ao longo do dia, permitindo a detecção e análise de arritmias ou outras irregularidades no ritmo cardíaco.
3. Monitorização ambulatorial da glicose: É um método de medição contínua do nível de glicose no sangue em pacientes com diabetes, fornecendo informações sobre os padrões de glicemia ao longo do dia e da noite.
4. Monitorização ambulatorial da saturação de oxigênio: É um dispositivo portátil que mede a saturação de oxigênio no sangue (SpO2) em pacientes com doenças respiratórias ou outras condições que possam afetar a oxigenação do corpo.

A monitorização ambulatorial é uma ferramenta importante na avaliação e gerenciamento de diversas condições médicas, fornecendo informações detalhadas sobre o estado de saúde do paciente ao longo do tempo e auxiliando no processo de tomada de decisões clínicas.

Locomoção é a capacidade de se mover ou andar de um local para outro. Em termos médicos, locomoção geralmente se refere ao movimento ou deslocamento controlado e coordenado do corpo humano usando os sistemas musculoesquelético e nervoso. Isso inclui a habilidade de se mover intencionalmente, trocando de posição e mantendo o equilíbrio durante o movimento. A locomoção pode envolver diferentes tipos de movimentos, como andar, correr, saltar, nadar ou escalar, dependendo das habilidades e capacidades individuais. Deficiências ou doenças que afetam os sistemas musculoesquelético ou nervoso podem resultar em restrições à locomoção e dificuldades na mobilidade.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Receptores acoplados à proteína G (RAPG ou GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) são um tipo muito grande e diversificado de receptores transmembranares encontrados em células eucarióticas. Eles desempenham funções importantes na comunicação celular e transmissão de sinais, sendo responsáveis por detectar uma variedade de estímulos externos, como neurotransmissores, hormônios, luz, odorantes e gustos.

Os RAPG são constituídos por sete domínios transmembranares helicoidais, formando um corpo proteico em forma de bastão que atravessa a membrana celular. A extremidade N-terminal do receptor fica voltada para o exterior da célula e é frequentemente responsável pela ligação do ligante (o estímulo que ativa o receptor). A extremidade C-terminal está localizada no citoplasma e interage com as proteínas G, das quais recebem seu nome.

Quando um ligante se liga a um RAPG, isto promove uma mudança conformacional no receptor que permite a dissociação da subunidade alfa da proteína G (Gα) em duas partes: o fragmento GTP-ativo e o fragmento GDP-inativo. O fragmento GTP-ativo se associa então a uma variedade de enzimas, como a adenilato ciclase ou a fosfolipase C, desencadeando uma cascata de reações que resultam em sinalizações intracelulares e respostas celulares específicas.

Os RAPG são alvos terapêuticos importantes para muitos fármacos, pois sua ativação ou inibição pode modular a atividade de diversos processos biológicos, como a resposta inflamatória, o sistema nervoso central e a regulação do metabolismo.

A Caseina Quinase Idelta (ou CaNK1δ, do inglês Casein Kinase 1 delta) é uma enzima que pertence à família das proteínas quinasas e é codificada no genoma humano pelo gene CSNK1D. A CaNK1δ fosforila outras proteínas adicionando um grupo fosfato a elas, o que muitas vezes altera a atividade ou localização dessas proteínas alvo.

A Caseina Quinase Idelta desempenha diversos papéis importantes em processos celulares, como no ciclo celular, na regulação do ritmo circadiano e na resposta às vias de sinalização do fator de transcrição beta-catenina. Mutações neste gene ou alterações no seu funcionamento normal têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo câncer, transtornos neurológicos e desordens do ritmo circadiano.

Ansiolíticos são medicamentos usados no tratamento de transtornos de ansiedade. Eles atuam reduzindo a excitação do sistema nervoso central, o que resulta em uma diminuição da ansiedade, agitação e tensão muscular. Alguns exemplos comuns de ansiolíticos incluem benzodiazepínicos (como alprazolam, clonazepam e diazepam) e buspirona. É importante ressaltar que esses medicamentos devem ser usados sob orientação médica, pois podem causar efeitos colaterais e há risco de dependência física e psicológica com o uso prolongado.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Pneumologia é uma especialidade médica que lida com o diagnóstico, avaliação, tratamento e prevenção das doenças e condições relacionadas aos pulmões e vias respiratórias. Essas doenças podem incluir pneumonia, asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), fibrose cística, câncer de pulmão, apneia do sono e outras condições que afetam a capacidade respiratória ou a saúde geral dos pulmões.

Os pneumologistas são médicos especializados em pneumologia que possuem um conhecimento detalhado da anatomia, fisiologia e patologia dos pulmões e das vias respatórias. Eles podem realizar exames diagnósticos como radiografias de tórax, tomografias computadorizadas, testes de função pulmonar e broncoscopias para avaliar o estado dos pulmões e diagnosticar condições específicas.

Além do tratamento médico e cirúrgico das doenças pulmonares, os pneumologistas também podem fornecer conselhos sobre estilo de vida saudável, exercícios respiratórios e outras medidas preventivas para ajudar a manter a saúde dos pulmões. Eles trabalham em colaboração com outros especialistas, como oncologistas, cirurgiões torácicos e intensivistas, para fornecer cuidados integrados aos pacientes com doenças pulmonares graves ou complexas.

Eletrocardiografia (ECG) é um método não invasivo e indolor de registro da atividade elétrica do coração ao longo do tempo. É amplamente utilizado na avaliação cardiovascular, auxiliando no diagnóstico de diversas condições, como arritmias (anormalidades de ritmo cardíaco), isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), infarto do miocárdio (dano ao músculo cardíaco devido a obstrução dos vasos sanguíneos), entre outras patologias.

Durante um exame de eletrocardiografia, eletrôdos são colocados em diferentes locais do corpo, geralmente nos pulsos, punhos, coxas e peito. Esses eletrôdos detectam a atividade elétrica do coração e enviam sinais para um ecgografador, que registra as variações de voltagem ao longo do tempo em forma de traços gráficos. O resultado final é um gráfico com ondas e intervalos que representam diferentes partes do ciclo cardíaco, fornecendo informações sobre a velocidade, ritmo e sincronia dos batimentos cardíacos.

Em resumo, a eletrocardiografia é uma ferramenta essencial para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições cardiovasculares, fornecendo informações valiosas sobre a atividade elétrica do coração.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Os Transtornos de Tique são um grupo de condições neurológicas que causam movimentos repetitivos e, às vezes, sons involuntários, conhecidos como tiques. Esses tiques podem ser simples, como arfar ou torcer o rosto, ou complexos, como gestos ou frases completas. Eles podem variar em intensidade e frequência ao longo do tempo.

Para ser classificado como um Transtorno de Tique, os sintomas devem estar presentes por mais de um ano e causar distress significativo ou interferir no funcionamento diário da pessoa. O transtorno geralmente começa na infância ou adolescência e é mais comum em meninos do que meninas.

Existem dois tipos principais de Transtornos de Tique: o Transtorno de Tique Transitorio (TTT) e o Transtorno de Tiques Crónicos (TTC). O TTT é menos sério e os sintomas geralmente desaparecem em menos de um ano. Já o TTC é mais persistente e grave, podendo levar a complicações como problemas sociais ou dificuldades de aprendizagem.

Embora a causa exata dos Transtornos de Tique seja desconhecida, acredita-se que eles tenham uma base genética e possam ser desencadeados por fatores ambientais, como stress ou infecções. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

Anamnese é um termo usado em medicina para se referir ao processo de coleta de informações detalhadas sobre a história clínica de um paciente. Essas informações podem incluir dados demográficos, histórico familiar de doenças, estilo de vida, hábitos alimentares, exposição a fatores ambientais e ocupacionais de risco, além dos sintomas atuais e da evolução da doença. A anamnese é geralmente obtida por meio de uma entrevista estruturada com o paciente e pode ser complementada com informações obtidas de outras fontes, como exames laboratoriais ou imagiológicos.

A anamnese é uma etapa fundamental no processo diagnóstico, pois fornece pistas importantes sobre a possível causa dos sintomas e ajuda o médico a definir um plano de avaliação e tratamento adequado. Além disso, a anamnese também pode ajudar a identificar fatores de risco para doenças crônicas e a prevenir complicações futuras.

Em resumo, a anamnese é o relato detalhado da história clínica de um paciente, obtido por meio de uma entrevista estruturada com o mesmo, e é uma etapa fundamental no processo diagnóstico e terapêutico em medicina.

"Neurospora crassa" é um tipo de fungo filamentoso que pertence ao reino Fungi, divisão Ascomycota. É frequentemente encontrado em ambientes ricos em matéria orgânica, como frutas em decomposição e resíduos vegetais. O gênero "Neurospora" é conhecido por sua capacidade de realizar meiosis aberto, no qual os esporos são libertados para o ar através de uma abertura na parede do ascocarpo (corpo de frutificação).

A espécie "Neurospora crassa" é amplamente estudada em laboratórios devido à sua fácil cultivação, rápida taxa de crescimento e genoma relativamente simples. Foi um dos primeiros organismos modelo a serem utilizados em pesquisas genéticas e continua sendo uma importante ferramenta para o estudo da genética, biologia molecular e bioquímica. Seu genoma foi sequenciado completamente em 2003, tornando-se um recurso valioso para a pesquisa científica.

Em resumo, "Neurospora crassa" é um fungo filamentoso comumente encontrado no meio ambiente e amplamente utilizado em pesquisas científicas devido à sua fácil cultivação, rápido crescimento e genoma bem caracterizado.

As células fotorreceptoras são tipos especiaizados de células que convertem a luz em sinais elétricos, desempenhando um papel fundamental na visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras: cones e bastonetes.

Os cones são responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, reconhecimento de cores e visão em condições de luz brilhante. Existem três subtipos de cones, cada um sensível a diferentes comprimentos de onda da luz (cor vermelha, verde ou azul). A capacidade de distinguir entre diferentes cores e detalhes finos é devido à resposta dos cones a diferentes comprimentos de onda.

Os bastonetes, por outro lado, são mais sensíveis à luz fraca do que os cones e desempenham um papel crucial na visão periférica e na detecção de movimento. Eles não contribuem significativamente para a discriminação de cores, pois geralmente contêm um único pigmento fotossensível que é sensível à luz azul-verde.

A degeneração ou perda das células fotorreceptoras pode resultar em condições como a retinite pigmentosa e a degenerescência macular relacionada à idade, levando a deficiências visuais graves ou cegueira completa.

As "beta chains of HLA-DQ" referem-se a uma parte específica dos complexos principais de histocompatibilidade de classe II (MHC de classe II) no sistema imune humano. Esses complexos desempenham um papel crucial na apresentação de antígenos para os linfócitos T auxiliares, uma etapa importante na resposta imune adaptativa.

A cadeia beta de HLA-DQ é codificada por genes localizados no complexo principal de histocompatibilidade (MHC) no cromossomo 6p21.3. Existem vários alelos para o gene da cadeia beta de HLA-DQ, o que resulta em diferentes variações na sequência de aminoácidos e, consequentemente, em propriedades antigênicas distintas.

As cadeias beta de HLA-DQ se associam às cadeias alpha correspondentes para formar o heterodímero HLA-DQ, que se apresenta na superfície das células apresentadoras de antígenos (APCs), como macrófagos e células dendríticas. O HLA-DQ se liga a peptídeos derivados de proteínas extra e intracelulares, processadas por enzimas especializadas dentro da APC. O complexo HLA-DQ-peptídeo é então reconhecido por linfócitos T CD4+ (linfócitos T auxiliares), desencadeando uma resposta imune adaptativa específica para o antígeno apresentado.

A diversidade genética nos genes HLA-DQ é importante para a capacidade do sistema imune de reconhecer e responder a uma ampla gama de patógenos. No entanto, essa variabilidade também pode contribuir para o risco de desenvolver doenças autoimunes e outras condições relacionadas ao sistema imune.

AeroSpace Medicine, também conhecida como Space Medicine ou Aviation Medicine, é uma especialidade médica que se concentra no estudo, avaliação e abordagem das respostas humanas às condições físicas e mentais únicas associadas ao voo aeroespacial. Isso inclui o ambiente de baixa gravidade em spacecraft e estações espaciais, exposição a radiação cósmica, isolamento social prolongado, estresse operacional e outros fatores desafiadores que podem afetar a saúde e o desempenho dos astronautas.

Além disso, a Medicina Aeroespacial também abrange a pesquisa e desenvolvimento de contramedidas, equipamentos e procedimentos médicos para promover, manter e restaurar a saúde e o bem-estar dos indivíduos envolvidos em atividades aeroespaciais. Isso pode incluir a adaptação e aperfeiçoamento de técnicas clínicas e diagnósticas, bem como a criação de protocolos de tratamento especiais para serem usados em ambientes aeroespaciais.

A Medicina Aeroespacial é uma colaboração interdisciplinar entre especialistas em várias áreas, incluindo medicina, engenharia, fisiologia, psicologia e outras ciências relacionadas. O objetivo geral é garantir que os indivíduos que participam de atividades aeroespaciais estejam em boa saúde, bem preparados e capazes de realizar suas tarefas com segurança e eficácia, maximizando assim o sucesso das missões e minimizando os riscos para a saúde.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

De acordo com a literatura médica e zoológica, "Phodopus" é um gênero de roedores da família Cricetidae, que inclui os hamsters siberianos e hamsters Campbell. Esses hamsters são originários das regiões da Sibéria e do norte da China. Eles são pequenos em tamanho, com um comprimento corporal de aproximadamente 8 a 10 centímetros e pesando entre 20 a 40 gramas.

Os hamsters Phodopus são animais noturnos, passando a maior parte do dia em suas tocas subterrâneas e saindo à noite para se alimentar. Eles têm uma dieta onívora, comendo uma variedade de sementes, frutas, vegetais e insetos.

Em termos de comportamento, os hamsters Phodopus são solitários e territoriais, marcando seu território com urina e secreções glandulares. Eles podem ser agressivos uns com os outros se colocados em uma mesma gaiola, especialmente entre machos.

Na medicina veterinária, é importante conhecer as características do gênero Phodopus, pois eles são frequentemente mantidos como animais de estimação e podem desenvolver várias condições de saúde, incluindo infecções respiratórias, problemas dentários e tumores. Além disso, é essencial fornecer um ambiente adequado para eles, com uma gaiola suficientemente grande, rochas para esconder e rastejar, e uma dieta equilibrada.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

O peptídeo intestinal vasoactivo (VIP, do inglês Vasoactive Intestinal Peptide) é um hormônio e neurotransmissor encontrado em diversos tecidos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central e periférico, além do trato gastrointestinal.

A VIP é uma molécula peptídica composta por 28 aminoácidos, que desempenha um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, como a motilidade intestinal, a secreção de água e eletrólitos, a dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação) e a modulação da resposta inflamatória.

No sistema nervoso, a VIP atua como neurotransmissor e neuromodulador, desempenhando um papel crucial na regulação de diversas funções cerebrais, como a memória e o aprendizado. Além disso, a VIP também está envolvida no controle da pressão arterial e na resposta ao estresse.

Em resumo, o peptídeo intestinal vasoactivo é uma molécula peptídica multifuncional que desempenha um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas no corpo humano.

Os elementos E-box são sequências de DNA específicas que servem como sítios de ligação para fatores de transcrição helix-turn-helix (HTH) em eucariotos. A sequência do consenso da E-box é CANNTG, onde "N" pode ser qualquer base nitrogenada. No entanto, as E-boxes mais comuns e funcionalmente importantes são as que contêm a sequência CACGTG, também conhecida como G-box.

As proteínas de ligação à E-box desempenham um papel crucial na regulação da transcrição gênica ao se ligarem a essas sequências e recrutar outras proteínas reguladoras, como coativadores e histona acetiltransferases (HATs), para modular a atividade do complexo de pré-iniciação da transcrição.

As E-boxes são encontradas em diversos genes que estão envolvidos em vários processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, o ciclo celular e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, as E-boxes desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em resposta à luz, especialmente nos órgãos fotorreceptores, como os olhos de vertebrados e as células fotorreceptoras das plantas.

Em medicina, a análise de regressão é uma técnica estatística utilizada para analisar e modelar dados quantitativos, com o objetivo de avaliar a relação entre duas ou mais variáveis. Essa análise permite prever o valor de uma variável (variável dependente) com base no valor de outras variáveis (variáveis independentes).

No contexto médico, a análise de regressão pode ser usada para investigar a relação entre fatores de risco e doenças, avaliar o efeito de tratamentos em resultados clínicos ou prever a probabilidade de desenvolver determinadas condições de saúde. Por exemplo, um estudo pode utilizar a análise de regressão para determinar se há uma associação entre o tabagismo (variável independente) e o risco de câncer de pulmão (variável dependente).

Existem diferentes tipos de análises de regressão, como a regressão linear simples ou múltipla, e a regressão logística. A escolha do tipo de análise dependerá da natureza dos dados e do objetivo da pesquisa. É importante ressaltar que a análise de regressão requer cuidado na seleção das variáveis, no tratamento dos dados e na interpretação dos resultados, para garantir a validez e a confiabilidade das conclusões obtidas.

Epilepsy is a chronic neurological disorder characterized by recurrent and unprovoked seizures. These seizures are caused by excessive and abnormal electrical activity in the brain. Epilepsy can affect people of any age, gender, or race, and its causes can vary from genetic factors to brain injury, infection, stroke, or tumors.

Seizures can take many forms, including staring spells, convulsions, or loss of consciousness. The type and frequency of seizures can differ from person to person, and some people with epilepsy may have only one type of seizure, while others may experience different types.

Epilepsy is typically diagnosed based on the patient's medical history, physical examination, and results from an electroencephalogram (EEG) or imaging tests such as a CT scan or MRI. While there is no cure for epilepsy, it can often be managed effectively with medication, surgery, dietary changes, or other treatments. With proper management, many people with epilepsy are able to lead full and active lives.

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um ramo do sistema nervoso responsável por controlar as funções involuntárias e parcialmente involuntárias do corpo. Ele regula processos como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, resposta de luta ou fuga, respiração, micção e defecação, entre outros.

O SNA é dividido em dois subsistemas: o sistema simpático e o parasimpático. O sistema simpático prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o fluxo de glicose para fornecer energia extra aos músculos. Por outro lado, o sistema parasimpático promove a conservação de energia, desacelerando as funções corporais quando o corpo está em repouso.

O SNA funciona através do envio e recepção de sinais nervosos por meio de neurônios que utilizam neurotransmissores específicos, como a noradrenalina no sistema simpático e a acetilcolina no sistema parasimpático. Estes sinais nervosos permitem que o SNA mantenha a homeostase do corpo, garantindo que as funções corporais críticas sejam reguladas de forma constante e eficiente, mesmo sem a consciência ou controle voluntário da pessoa.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

A Caseina Quinase I (CK1) é uma enzima cinase que fosforila especificamente serinas e treoninas em proteínas alvo. Ela desempenha um papel importante em diversos processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, transcrição genética, apoptose (morte celular programada) e transporte intracelular.

A CK1 é uma proteína serina/treonina cinase conservada evolutionariamente que tem sete isoformas conhecidas em humanos, denominadas de CK1δ, CK1ε, CK1α, CK1β, CK1γ1, CK1γ2 e CK1γ3. Essas isoformas diferem em sua expressão tecidual, distribuição subcelular e funções regulatórias específicas.

A CK1 desempenha um papel crucial na regulação da estabilidade e atividade de diversos fatores de transcrição, bem como no controle do ciclo celular, através da fosforilação de proteínas-chave envolvidas nesses processos. Além disso, a CK1 também está envolvida na regulação da resposta às vias de sinalização intracelular, como as vias Wnt e Hedgehog, que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual em adultos.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, a CK1 é considerada uma enzima cinase de grande interesse para o estudo de doenças humanas, como câncer e doenças neurodegenerativas.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), o Transtorno de Personalidade Borderline é um tipo de transtorno de personalidade que se manifesta por um padrão persistente de instabilidade em relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetividade, e geralmente é associado a impulsividade.

As pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline frequentemente demonstram:

1. Comportamento ou relacionamentos intensamente instáveis e imprevisíveis, por exemplo, sentimentos alternados de extremo amor e ódio em relacionamentos interpessoais.
2. Imagem ou conceito de si mesmo instável.
3. Pensamentos ou comportamentos suicidas ou auto-lesivos.
4. Instabilidade afetiva decorrente de uma marcada reatividade em relação ao estresse, com episódios frequentes de humor intenso e/ou aflição.
5. Intensa impulsividade em, pelo menos, duas áreas que são potencialmente prejudiciais, como gastos excessivos, sexo casual, abuso de substâncias ou condução perigosa.

Para ser diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline, os sintomas devem estar presentes há, pelo menos, dois anos e estão relacionados a outros problemas emocionais e comportamentais. Além disso, o padrão de pensamento e comportamento não é devido a outro transtorno mental ou à presença de fatores médicos, como lesões cerebrais traumáticas.

É importante observar que essa condição pode ser tratada com terapia psicológica e, em alguns casos, com medicamentos. Se você ou alguém que conhece está demonstrando sintomas desse transtorno, é recomendável procurar ajuda profissional para uma avaliação e tratamento adequados.

O Sistema Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal (HHS) refere-se à interação complexa e reguladora entre o hipotálamo, a glândula pituitária (hipófise) e as glândulas suprarrenais. Este sistema é fundamental no controle homeostático do organismo, envolvido em diversas funções fisiológicas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta ao estresse e manutenção da homeostase hormonal.

1. Hipotálamo: É uma região localizada na base do cérebro que produz e secreta neuro hormônios que regulam as funções da glândula pituitária. O hipotálamo é sensível a estímulos internos e externos, como mudanças no ambiente ou sinais de outras glândulas endócrinas.

2. Glândula Pituitária (Hipófise): É uma pequena glândula localizada na base do cérebro, abaixo do hipotálamo, e é dividida em duas partes: a adenohipófise e a neurohipófise. A adenohipófise produz e secreta seis hormônios tropicos que estimulam outras glândulas endócrinas, como tireoide, suprarrenais e gonadas. Além disso, secretam hormônios diretamente relacionados à crescimento, metabolismo de carboidratos e água, entre outros. A neurohipófise armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo: a oxitocina e a vasopressina (também conhecida como ADH).

3. Glândulas Suprarrenais: São duas glândulas endócrinas localizadas acima dos rins, que se dividem em duas partes: a medula suprarrenal e a casca suprarrenal. A medula suprarrenal produz e secreta catecolaminas (adrenalina e noradrenalina), enquanto a casca suprarrenal é responsável pela produção de hormônios corticoesteroides, como cortisol, aldosterona e andrógenos.

O sistema hipotálamo-hipofisário-suprarrenal (HHS) desempenha um papel fundamental na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico, metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resposta ao estresse, pressão arterial, crescimento e reprodução. O hipotálamo recebe informações dos sistemas nervoso e endócrino e regula a liberação de hormônios hipofisários, que por sua vez estimulam ou inibem a secreção de outros hormônios em diferentes glândulas endócrinas.

Em resumo, o sistema HHS é um complexo sistema neuroendócrino que controla e regula diversas funções do organismo, como metabolismo, crescimento, reprodução, pressão arterial, equilíbrio hidroeletrolítico e resposta ao estresse. O hipotálamo é o centro de controle e coordenação desse sistema, enviando sinais à glândula pituitária para a liberação de hormônios que atuam em diferentes órgãos e tecidos do corpo.

Medições luminescentes referem-se a técnicas analíticas que envolvem a medição da emissão de luz (luminescência) por um material como resultado de uma excitação prévia. A luminescência pode ser desencadeada por diferentes formas de energia, como luz ultravioleta ou visível, radiação ionizante ou calor. Existem dois tipos principais de medições luminescentes: fluorescência e fosforescência.

A fluorescência é a emissão rápida de luz (geralmente dentro de 10 nanosegundos) após a excitação, enquanto a fosforescência é a emissão retardada de luz (após 10 nanosegundos ou mais) devido ao rearranjo dos elétrons na estrutura do material.

As medições luminescentes são amplamente utilizadas em diferentes campos, como química analítica, biologia molecular, bioquímica e ciências forenses. Por exemplo, essas técnicas podem ser usadas para determinar a estrutura e a composição de moléculas, detectar e quantificar substâncias químicas, analisar interações biomoleculares e datar objetos antigos. Além disso, as medições luminescentes também têm aplicação em dispositivos optoeletrônicos e em pesquisa de materiais avançados.

O sistema hipotálamo-hipófise é um importante centro de controle endócrino no corpo, localizado na base do cérebro. Ele consiste em duas partes principais: o hipotálamo e a hipófise (também conhecida como glândula pituitária).

O hipotálamo é uma região do cérebro que recebe informações de todo o corpo e desempenha um papel fundamental na regulação das funções homeostáticas, tais como a manutenção da temperatura corporal, equilíbrio hídrico e controle do apetite. Além disso, o hipotálamo produz e secreta hormônios que controlam as funções da glândula pituitária.

A hipófise é uma glândula pequena, mas muito importante, que se divide em duas partes: a adenohipófise e a neurohipófise. A adenohipófise produz e secreta seis hormônios diferentes que desempenham um papel crucial no crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A neurohipófise armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo: a oxitocina e a vasopressina (também conhecida como hormônio antidiurético).

O sistema hipotálamo-hipófise regula uma variedade de funções corporais importantes, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, resposta ao estresse e reprodução. Ele faz isso por meio da produção e liberação de hormônios que agem sobre outras glândulas endócrinas e órgãos alvo em todo o corpo.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

Os Transtornos Somatoformes são um grupo de condições mentais em que o indivíduo experimenta sintomas físicos que não podem ser explicados por uma doença médica geral ou intoxicação e causam clara angústia ou prejuízo no funcionamento. Esses sintomas incluem dor, fadiga, náuseas, entre outros. Os indivíduos com transtornos somatoformes frequentemente procuram atendimento médico e podem se submeter a muitos exames e tratamentos desnecessários, uma vez que os profissionais de saúde não conseguem encontrar uma causa física para seus sintomas.

Existem diferentes tipos de transtornos somatoformes, incluindo:

1. Transtorno de Síndrome Somatoforme: ocorre quando um indivíduo tem um ou mais sintomas físicos que não podem ser explicados por uma condição médica e causam prejuízo no funcionamento.
2. Transtorno de Dor Psicogênica: é caracterizado pela presença de dor intensa, persistente ou recorrente sem uma causa física identificável.
3. Transtorno Somatoforme Indiferenciado: ocorre quando um indivíduo tem múltiplos sintomas físicos que não podem ser explicados por uma condição médica e causam prejuízo no funcionamento, mas não atendem aos critérios para outros transtornos somatoformes.
4. Transtorno de Conversão: é caracterizado pela presença de sintomas neurológicos graves que sugerem uma condição médica grave, mas não podem ser explicados por uma doença médica ou intoxicação e parecem estar relacionados a um evento estressante.
5. Transtorno Factício: ocorre quando um indivíduo finge ou causa sintomas físicos ou psicológicos para obter atenção, simpatia ou outros benefícios secundários.

Os transtornos somatoformes são frequentemente associados a depressão e ansiedade e podem ser difíceis de diagnosticar e tratar. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental, medicamentos para tratar sintomas associados, como depressão ou ansiedade, e educação do paciente sobre a natureza dos transtornos somatoformes.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A definição médica de "Brasil" seria a de um país localizado na América do Sul, que é o maior em extensão territorial do continente e o quinto no mundo. Sua população estimada é de aproximadamente 210 milhões de pessoas, sendo o sexto país mais populoso do mundo.

No entanto, a expressão "definição médica" geralmente refere-se a condições relacionadas à saúde ou doenças. Neste sentido, não há uma definição médica específica para o país "Brasil". No entanto, é importante mencionar que o Brasil possui um sistema de saúde público extenso e complexo, chamado Sistema Único de Saúde (SUS), que garante atendimento médico a todos os cidadãos, independentemente de sua renda ou situação socioeconômica. Além disso, o país é reconhecido por sua pesquisa e desenvolvimento em saúde pública, especialmente em áreas como doenças tropicales, HIV/AIDS e saúde materno-infantil.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em um contexto médico, retroalimentação refere-se ao processo em que informações sobre o resultado ou efeito de um tratamento ou procedimento são usadas para avaliar sua eficácia e, em seguida, ajustar ou modificar o plano de tratamento conforme necessário. Essencialmente, é um tipo de feedback que orienta as decisões clínicas e ajuda a garantir que os cuidados prestados estejam alinhados com as necessidades e objetivos do paciente.

A retroalimentação pode ser derivada de diferentes fontes, como exames de laboratório, imagens médicas, sinais vitais, avaliações clínicas ou relatos do próprio paciente. Ela desempenha um papel crucial em ajudar os profissionais de saúde a monitorarem as condições dos pacientes, avaliarem sua resposta ao tratamento e tomem decisões informadas sobre possíveis alterações no plano de cuidados.

Além disso, a retroalimentação também pode ser usada em dispositivos médicos, como próteses ou órteses, para ajustar sua performance e garantir que eles estejam fornecendo os melhores resultados possíveis para o usuário. Neste contexto, a retroalimentação pode ser automaticamente fornecida pelo dispositivo em resposta às ações do usuário, permitindo assim que o dispositivo se adapte e otimize continuamente sua performance ao longo do tempo.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido e liberado pela glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a produção de cortisol, um importante hormônio esteroide com várias funções no organismo, incluindo o metabolismo de proteínas, glicose e lipídios, além da regulação da pressão arterial e do sistema imune.

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem cortisol, que por sua vez age em diversos tecidos alvo no corpo, auxiliando na resposta ao estresse, na regulação do metabolismo e na modulação da imunidade. A produção de ACTH é controlada por um complexo sistema de feedback negativo envolvendo a hipófise, as glândulas suprarrenais e o cérebro.

Em resumo, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é uma importante molécula reguladora da fisiologia humana, desempenhando um papel crucial no controle do equilíbrio hormonal e na resposta ao estresse.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.

1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.

2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.

A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.

A Análise de Fourier é uma técnica matemática usada para descompor sinais ou funções periódicas e não-periódicas em componentes sinusoidais senoidais e cossenoidais de diferentes frequências, amplitude e fase. Essa análise é nomeada em homenagem ao matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier, que demonstrou que qualquer função contínua e periódica pode ser representada como uma série infinita de senos e cossenos com diferentes frequências.

Em termos médicos, a análise de Fourier é frequentemente utilizada em processamento de sinais biomédicos, tais como ECGs (eletric cardiogramas), EEGs (eletrroencefalogramas) e imagens médicas. A decomposição dos sinais permite a análise de frequência específica, amplitude e fase, fornecendo informações importantes sobre as características do sinal e processos fisiológicos subjacentes.

Por exemplo, em ECGs, a análise de Fourier pode ser usada para separar diferentes componentes frequenciais da atividade elétrica cardíaca, como QRS complexos, ondas P e T, e ruído de contaminação. Isso pode ajudar no diagnóstico de doenças cardiovasculares e na análise da resposta terapêutica.

Em resumo, a Análise de Fourier é uma ferramenta matemática importante em análise de sinais biomédicos, fornecendo informações detalhadas sobre as características frequenciais dos sinais e processos fisiológicos subjacentes.

Em termos médicos, a "atividade solar" refere-se às emissões de radiação e partículas carregadas do Sol que podem ter efeitos na saúde humana. A atividade solar varia em um ciclo de aproximadamente 11 anos, com picos chamados "máxima solar" e vales chamados "mínima solar".

Os eventos de atividade solar mais notáveis incluem erupções solares (explosões na superfície do Sol que lançam partículas carregadas no espaço) e ventos solares (correntes de gás ionizado que fluem do Sol). Esses eventos podem produzir tempestades geomagnéticas quando atingem a Terra, o que pode causar perturbações na magnetosfera terrestre e no campo magnético da Terra.

A radiação solar pode ter efeitos adversos sobre a saúde humana, especialmente em altas altitudes ou em voos espaciais. A exposição excessiva à radiação ultravioleta do Sol pode causar queimaduras solares, envelhecimento prematuro da pele e aumentar o risco de câncer de pele. Além disso, os eventos de atividade solar podem produzir níveis elevados de radiação cósmica que podem ser perigosos para os astronautas em missões espaciais.

Portanto, a atividade solar é um fator importante a ser considerado na medicina espacial e na saúde pública em geral, especialmente à medida que as atividades humanas se expandem para além da Terra.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Cianobactérias, também conhecidas como algas azuis-verdes, são um grupo diversificado de bactérias fotossintéticas que obtém energia da luz solar e fixam dióxido de carbono. Elas se distinguem das outras bactérias por conter clorofila a e fazerem fotossíntese em estruturas chamadas tim Thomas. Cianobactérias são capazes de realizar a fotossíntese oxigênica, o que significa que eles liberam oxigênio como um subproduto.

Essas bactérias vivem em uma variedade de habitats, incluindo água doce, salgada e úmida. Eles podem ser unicelulares ou formar colônias filamentosas ou agregados coloniais. Alguns cianobactérias são capazes de fixar nitrogênio, o que significa que eles podem converter o nitrogênio gasoso inerte em compostos de nitrogênio utilizáveis ​​pelas plantas e outros organismos.

Cianobactérias podem causar problemas de saúde humana e animal quando eles produzem toxinas, chamadas cianotoxinas. Essas toxinas podem contaminar a água potável e causar doenças graves ou mesmo a morte em animais e humanos que ingerir ou entrar em contato com a água contaminada. Além disso, as florações de cianobactérias podem causar problemas ambientais, como matar peixes e outros organismos aquáticos por reduzir os níveis de oxigênio na água.

Desculpa por o mal entendido, mas "Itália" não é um termo médico. É o nome de um país localizado na Europa Peninsular, conhecido oficialmente como República Italiana. Apenas para esclarecer, se você estava procurando informações sobre a geografia ou outros aspectos do país Itália, eu posso tentar fornecer informações gerais, mas não sou uma fonte confiável para informações especializadas.

Itália é um país localizado no sul da Europa, que faz fronteira com a França, Suíça, Áustria, Eslovênia e o Mar Adriático a leste, o Mar Jónio ao sul e o Mar Tirreno a oeste. A capital de Itália é Roma. O país é conhecido por sua rica história, cultura, gastronomia e paisagens naturais diversificadas.

Se você estava procurando por um termo médico específico, por favor, me informe e farei o possível para fornecer uma definição médica precisa.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Mamíferos são animais vertebrados do clado Mammalia, que inclui aproximadamente 5.400 espécies vivas e extintas conhecidas. Eles são caracterizados por várias features distintivas, incluindo:

1. Glândulas mamárias: As fêmeas de todas as espécies de mamíferos produzem leite para alimentar seus filhotes recém-nascidos. Essas glândulas mamárias são uma das características definidoras do grupo.

2. Pele com pelos ou pêlos: Todos os mamíferos têm pelo menos algum tipo de cabelo ou pêlo em algum estágio de suas vidas, que pode variar em comprimento, espessura e distribuição.

3. Sistema circulatório fechado: Os mamíferos possuem um sistema circulatório completamente fechado, no qual o sangue é sempre mantido dentro de vasos sanguíneos.

4. Estrutura óssea complexa: Mamíferos geralmente têm esqueletos robustos e articulados com um crânio distinto que abriga um cérebro bem desenvolvido.

5. Dentes especializados: A maioria dos mamíferos tem dentes especializados para cortar, rasgar ou triturar alimentos, embora algumas espécies tenham perdido a capacidade de mastigar devido à dieta líquida ou à evolução parasítica.

6. Respiração pulmonar: Todos os mamíferos têm pulmões para respirarem ar e oxigenarem seu sangue.

7. Metabolismo alto: Mamíferos geralmente têm taxas metabólicas mais altas do que outros animais, o que significa que precisam se alimentar com mais frequência para manter suas funções corporais.

8. Comportamento social complexo: Embora haja exceções, muitos mamíferos apresentem comportamentos sociais complexos, incluindo cuidados parentais e hierarquias de domínio.

Existem aproximadamente 5.400 espécies vivas de mamíferos, distribuídas em sete ordens: monotremados (ornitorrincos e equidnas), marsupiais (cangurus, wallabies, wombats, coelhos-de-árvore etc.), xenartros (tatus, tamanduás, preguiças etc.), edentados (preguiças-de-três-dedos), lagomorfos (coelhos e lebres), roedores (camundongos, ratos, hamsters, porquinhos-da-índia etc.) e euterianos ou placentários (humanos, macacos, cães, gatos, vacas, cavalos, morcegos etc.).

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

Eletrocardiografia Ambulatorial, também conhecida como Holter, é um exame diagnóstico não invasivo que registra continuamente o ritmo cardíaco e a atividade elétrica do coração de um paciente durante um período prolongado, geralmente 24 horas ou mais. O dispositivo utilizado neste exame é um pequeno gravador chamado Holter, que está conectado ao paciente por meio de eleitos posicionados no tórax.

Este exame é útil para detectar e avaliar arritmias cardíacas, isquemia miocárdica, síndromes do sinusoides, síndrome do QT longo e outras condições cardiovasculares. Os dados coletados pelo Holter são analisados posteriormente por um médico especialista em cardiologia para identificar quaisquer irregularidades no ritmo cardíaco ou atividade elétrica do coração.

A eletrocardiografia ambulatorial é uma ferramenta importante na avaliação de sintomas como palpitações, desmaios, tonturas e dor no peito, que podem ser causados por problemas cardiovasculares. Além disso, o exame pode ajudar a avaliar a eficácia do tratamento para determinadas condições cardíacas e ajudar a orientar as decisões de tratamento futuro.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Aviation é a prática ou ciência de operar aeronaves, como aviões e helicópteros, no ar. Em termos médicos, o termo "aviação" geralmente se refere à especialidade da medicina que lida com os efeitos fisiológicos do voo em humanos. A medicina aeronáutica, também conhecida como aviação médica, é a subspecialidade da medicina que abrange a avaliação médica de indivíduos envolvidos no voo profissional, incluindo pilotos comerciais e militares, bem como passageiros com condições médicas especiais. Essa especialidade também lida com os efeitos fisiológicos do voo em humanos, como a hipoxia (falta de oxigênio suficiente no sangue), desidratação, exposição a ruídos altos e vibrações, entre outros. Além disso, os médicos especialistas em aviação também podem fornecer assessoria sobre o design e operação de aeronaves para garantir que elas sejam seguras e confortáveis ​​para os ocupantes.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Desculpe, "Estações do Ano" não é um termo médico. As estações do ano referem-se aos quatro períodos distintos do ano: primavera, verão, outono (queda) e inverno, baseados nos padrões climáticos e nas mudanças na duração do dia que ocorrem naturalmente ao longo do ano devido à inclinação da Terra em relação ao sol.

No entanto, as estações do ano podem ter efeitos sobre a saúde humana e, portanto, podem ser relevantes no contexto médico. Por exemplo:

* Alergias sazonais são mais comuns durante a primavera e outono, quando as plantas liberam polen no ar.
* Doenças transmitidas por mosquitos e outros insetos podem aumentar durante o verão, quando esses insetos estão mais ativos.
* Condições como depressão sazonal e transtornos afetivos sazonais (TAS) podem estar relacionados a variações na exposição à luz solar ao longo do ano.
* Doenças respiratórias, como gripe e resfriado comum, tendem a ocorrer mais frequentemente durante o inverno, quando as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados e a umidade relativa do ar é baixa.

Cardioversão Elétrica é um procedimento médico em que se utiliza uma descarga eléctrica para restaurar a regularidade do ritmo cardíaco, especialmente quando uma pessoa está passando por uma fibrilação ou flutter atrial, arritmias graves que podem levar a baixo débito cardíaco e insuficiência cardíaca.

A descarga eléctrica é geralmente administrada por meio de eletrodos colocados no peito ou no interior do coração (durante uma cirurgia aberta ou por cateterização). A descarga interrompe a atividade elétrica anormal do coração, permitindo que o sistema de condução cardíaco retome seu ritmo normal.

A Cardioversão Elétrica pode ser realizada em um ambiente hospitalar ou clínico, geralmente sob sedação ou anestesia leve para minimizar a desconfortabilidade do paciente durante o procedimento. Após a cardioversão, o médico monitorará cuidadosamente o ritmo cardíaco do paciente e ajustará o tratamento conforme necessário.

Neurospora é um gênero de fungos filamentosos da divisão Ascomycota, que inclui espécies saprófitas que se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição. A espécie mais comum e estudada é Neurospora crassa, também conhecida como "pão preto" ou "mouco do pão", devido à sua capacidade de crescer rapidamente em pães e outros alimentos ricos em carboidratos.

Neurospora tem sido amplamente utilizada em estudos genéticos, especialmente na área da genética clássica e da biologia molecular, devido à sua estrutura de reprodução sexual simples e à capacidade de ser cultivada em meios definidos. Além disso, o gênero Neurospora é conhecido por apresentar um ciclo de vida haplóide, o que facilita a análise genética.

A genética de Neurospora foi estudada pela primeira vez em meados do século XX pelo geneticista norte-americano Beadle e seu colega Tatum, que utilizaram esta espécie para demonstrar o conceito de "um gene, uma enzima". Seus trabalhos pioneiros na genética de Neurospora lhes renderam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1958.

A regulação da expressão gênica em plantas refere-se aos processos complexos e controlados que regulam a transcrição, processamento, transporte e tradução dos genes nas células vegetais. Isso inclui mecanismos epigenéticos, como metilação do DNA e modificações das histonas, que podem afetar a acessibilidade do gene ao complexo do fator de transcrição e, assim, controlar sua expressão. Além disso, existem mecanismos de regulação transcripcional, como ativação ou repressão da transcrição por proteínas reguladoras, que se ligam a elementos cis-regulatórios no DNA. A regulação pós-transcricional também é importante em plantas e pode ocorrer através de processamento alternativo do RNA mensageiro (RNAm), modificações na estabilidade do RNAm ou tradução regulada do RNAm em proteínas. Esses mecanismos permitem que as plantas regulem a expressão gênica em resposta a diferentes estímulos ambientais, como luz, temperatura e patógenos, bem como durante o desenvolvimento e diferenciação celular.

MMPI é a abreviação para Minnesota Multiphasic Personality Inventory, que é um questionário de personalidade amplamente utilizado e bem estabelecido em psicologia clínica. Foi originalmente desenvolvido na década de 1930 e desde então tem sido revisado várias vezes, com a última versão sendo o MMPI-2-RF (Minnesota Multiphasic Personality Inventory-2 Restructured Form).

O MMPI é um teste de auto-relato projetado para avaliar a personalidade e o comportamento em indivíduos de 18 anos ou mais. Ele consiste em uma série de afirmações que os participantes são instruídos a endossar como verdadeiras ou falsas, dependendo de como se identificam com cada afirmação. Os resultados do teste são analisados ​​em relação a um grande banco de dados normativos, o que permite aos profissionais da saúde mental comparar os resultados dos indivíduos com as pontuações de outras pessoas da mesma faixa etária e gênero.

O MMPI-2-RF mede uma variedade de aspectos da personalidade, incluindo sintomas clínicos (como depressão, ansiedade e psicose), comportamentos desadaptativos (como transtornos de conduta e abuso de substâncias) e traços de personalidade (como introversão e histrionismo). Ele também inclui escalas validadas que ajudam os profissionais da saúde mental a avaliar a honestidade e a compreensão do participante em relação ao teste.

Embora o MMPI seja um instrumento útil para a avaliação clínica, ele não deve ser usado isoladamente para diagnosticar transtornos mentais ou tomar decisões importantes sobre o tratamento. Em vez disso, os resultados do teste devem ser interpretados em conjunto com outras informações, como a história clínica do indivíduo, entrevistas clínicas e observações comportamentais.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Transtornos do Movimento são um grupo de condições médicas que afetam o sistema motor do corpo, resultando em movimentos anormais, involuntários ou excessivos. Esses transtornos podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo hipercinéticos (movimentos excessivos), hipocinéticos (movimentos diminuídos) e distónicos (contraturas musculares involuntárias).

Alguns exemplos de transtornos dos movimentos incluem:

1. Doença de Parkinson: uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta o controle dos movimentos, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio.
2. Distonia: um transtorno que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções.
3. Coreia: um transtorno neurológico raro que causa movimentos involuntários e irregulares dos músculos, geralmente afetando as extremidades e a face.
4. Tiques: movimentos repetitivos e involuntários, como o tique de olhar ou arfar.
5. Mioclonia: espasmos musculares involuntários e repentinos que podem afetar qualquer parte do corpo.
6. Síndrome das pernas inquietas: um transtorno que causa uma necessidade incontrolável de movimentar as pernas, especialmente durante o período noturno ou em situações de repouso.
7. Espasticidade: rigidez muscular anormal e espasmos involuntários causados por lesões cerebrais ou medulares.

Os transtornos dos movimentos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, infecções, lesões cerebrais ou medulares, exposição a toxinas ou efeitos colaterais de medicamentos. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia, dependendo da causa subjacente do transtorno.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

A "rede nervosa" é um conceito usado em neurologia e neurociência para descrever um conjunto interconectado de neurônios (células nervosas) e suas sinapses (conexões elétricas e químicas) que trabalham juntos para processar e transmitir informações. Essas redes podem envolver diferentes áreas do sistema nervoso central, como o cérebro e a medula espinhal, ou sistemas periféricos, como os nervos cranianos e espinais.

As redes nervosas são fundamentais para muitas funções cerebrais complexas, como a percepção sensorial, o processamento cognitivo, a memória, a emoção, a motricidade e a tomada de decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes hierarquias, com diferentes níveis de processamento e integração da informação. Além disso, as redes nervosas podem ser modificadas ao longo do tempo por meio de processos de aprendizagem e plasticidade sináptica, o que permite a adaptação às mudanças ambientais e experienciais.

A análise das redes nervosas é um campo ativo de pesquisa em neurociência, que utiliza técnicas avançadas de imagem cerebral, registro de atividade neural e análise computacional para mapear e caracterizar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. Essas informações podem ser úteis para entender como o cérebro processa a informação e como as disfunções das redes nervosas estão relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a epilepsia, a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

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Privação do Sono, Fases do Sono, Transtornos do Sono do Ritmo Circadiano, Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva, ... Saúde Pública, Saúde Ocupacional, Jornada de Trabalho, Estudantes, Sono, ...
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Transtornos do Sono do Ritmo Circadiano MeSH Identificador DeCS:. 15338 ID do descritor:. D014940 ...
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  • Os transtornos do ritmo circadiano do tipo de fases alteradas do sono ocorrem quando o indivíduo tem duração e qualidade normal de sono, mas o período em que este acontece não é sincronizado com os horários normais de sono-vigília. (minutosaudavel.com.br)
  • Os distúrbios do sono atrapalham e perturbam a qualidade de vida global. (clinicaunisono.com.br)
  • Devido aos avanços na ciência da medicina do sono hoje podemos melhorar a qualidade do sono de muitas pessoas. (clinicaunisono.com.br)
  • Insônia é um sintoma que pode ser definido como dificuldade de iniciar e/ou de manter o sono, presença de sono não reparador, ou seja, insuficiente para manter uma boa qualidade de alerta e bem estar físico e mental durante o dia, com o comprometimento consequente do desempenho nas atividades diurnas. (clinicaunisono.com.br)
  • Nosso curso prepara profissionais para dar suporte e oferecer educação a adolescentes e adultos que desejem melhorar a qualidade do sono. (parentinghealthinstitute.com)
  • Em particular, destacou que através do consumo de proteínas obtêm-se aminoácidos, como o triptofano e a glicina, envolvidos na produção de neurotransmissores como a serotonina e a melatonina, que melhoram a qualidade do sono e reduzem o stress. (edu.pt)
  • Confome DSM V (2010, p. 364), a característica essencial do transtorno de insônia é a insatisfação com a quantidade ou a qualidade do sono e queixas de dificuldade para iniciar ou manter o sono. (gerirgente.com.br)
  • Na insônia crônica, o portador tem uma qualidade precária do sono por mais de quatro semanas. (blogdasaude.com.br)
  • Os efeitos da melatonina variam de pessoa para pessoa, mas em geral ela pode ajudar a reduzir o tempo necessário para adormecer, melhorar a qualidade do sono e aumentar a duração total do sono. (blog.br)
  • Dormir o "sono dos justos" e recuperar energias para os desafios do dia seguinte parece ser o privilégio de alguns, pois a sua duração e qualidade podem ser afetadas por diversos fatores com influência a nível mental e físico. (indice.eu)
  • Por outro lado, demasiado tempo passado na cama pode não significar melhor qualidade do sono, quando é descontínuo e superficial. (indice.eu)
  • Porém, mais importante que a duração do sono é a sua qualidade que, por vezes, pode ser afetada devido a pressão social ou profissional, tensões acumuladas ao longo do dia ou maus hábitos de dormir, impossibilitando uma "boa noite de descanso" ao corpo. (indice.eu)
  • A qualidade do sono desempenha um papel fundamental na nossa saúde e bem-estar geral. (respirecare.com.br)
  • A qualidade do sono também é crucial. (respirecare.com.br)
  • Como saber que a qualidade do sono não está boa? (respirecare.com.br)
  • Saúde do sono: Como a qualidade do sono afeta o trabalho? (com.vc)
  • O sono de má qualidade ou curto também aumenta o risco de acidentes e aumenta o risco de doenças. (com.vc)
  • o exercício regular pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, desde que você evite atividades intensas nas horas antes de dormir. (com.vc)
  • Existem vários fatores que podem afetar a qualidade do sono e o padrão sono-vigília de uma pessoa. (fontedasaude.org)
  • É uma abordagem educacional que visa orientar sobre hábitos e comportamentos saudáveis que propiciam um sono de melhor qualidade. (bvs.br)
  • Por outro lado, a falta de sono ou o sono de má qualidade durante a infância podem prejudicar a qualidade de vida geral de uma criança, bem como sua capacidade de pensar com clareza, interagir com outras pessoas e controlar seu peso. (ideiai.com)
  • A criança pode acordar várias vezes ao longo da noite, prejudicando a qualidade do sono, em decorrência de situações estressantes, mudanças, brincadeiras excessivamente estimulantes antes de dormir ou sonecas prolongadas no final do dia. (ideiai.com)
  • Atualmente é sabido que o horário das refeições e a qualidade do sono podem interferir no peso corporal, no apetite e em certos tipos de doenças. (nutmed.com.br)
  • No entanto, quando somos atormentados por pesadelos, a qualidade do sono pode ser comprometida e isso pode afetar diretamente o nosso bem-estar. (misteriosonhador.com)
  • Felizmente, existem tratamentos naturais que podem ajudar a lidar com os pesadelos e melhorar a qualidade do sono. (misteriosonhador.com)
  • Os pesadelos podem afetar negativamente a qualidade do sono, levando a sintomas como cansaço, irritabilidade e falta de concentração durante o dia. (misteriosonhador.com)
  • Por isso, é essencial encontrar maneiras de melhorar a qualidade do sono. (misteriosonhador.com)
  • Por isso, o tempo e a qualidade do sono são fundamentais para o bem-estar e também para a reposição de energia. (abrafibro.com)
  • Hábitos saudáveis e boas noites de sono são essenciais quando o assunto é qualidade de vida, pois influenciam diretamente no sistema imunológico. (medicinadosonoam.com)
  • Não dormir a quantidade de horas necessária para a sua idade ou não ter um sono de qualidade afeta tanto a saúde do nosso corpo quanto da mente. (medicinadosonoam.com)
  • Segundo estudo da Urho Kekkonen Institute for Health Promotion Research, da Finlândia, a prática de exercícios físicos é uma grande aliada à qualidade do sono e, consequentemente, da qualidade de vida. (medicinadosonoam.com)
  • A privação de uma boa noite de sono pode levar ao pagamento de fatura elevada a nível de segurança e saúde, tanto em casa como no trabalho ou ao volante. (indice.eu)
  • Acordar várias vezes durante a noite pode interromper os estágios de sono essenciais, deixando você se sentindo cansado mesmo após uma noite de sono aparentemente longa. (respirecare.com.br)
  • Se você se sente sonolento, cansado ou irritado durante o dia, mesmo após uma noite de sono, isso sugere que seu sono pode não estar sendo reparador. (respirecare.com.br)
  • Uma boa noite de sono adequado ajuda a melhorar o humor, aumenta a energia e reduz o estresse. (com.vc)
  • Dessa forma, é de extrema importância que você tenha uma boa noite de sono ( saiba mais aqui sobre a importância de um sono saudável na prevenção de pesadelos ). (misteriosonhador.com)
  • A seguir, apresentamos algumas opções para ajudá-lo a ter uma noite de sono mais tranquila e livre de perturbações. (misteriosonhador.com)
  • Sem uma noite de sono adequada, vários aspectos poder sem prejudicados como produtividade no trabalho e o humor. (abrafibro.com)
  • Os transtornos do sono podem causar transtornos emocionais, dificuldade de memória, deficiência das habilidades. (msdmanuals.com)
  • Uma grande dificuldade para o tratamento é a manutenção de uma rotina de acordar cedo, uma vez que o copro do paciente tende a reiniciar a rotina de sono nas suas horas tardias de sempre. (wikipedia.org)
  • Dificuldade para pegar no sono, acordar de manhã e para se manter focado durante as tarefas e responsabilidades diárias são os principais sinais de que é necessário regular o ciclo circadiano. (minutosaudavel.com.br)
  • Segundo a neurologista, as principais queixas dos pais são que a criança tem dificuldade de iniciar ou de manter o sono, o que acaba provocando despertares mais prolongados. (portalsaudeagora.com.br)
  • A dificuldade de sono ocorre pelo menos três noites por semana, está presente por pelo menos três meses. (medicinanet.com.br)
  • Insônia na fase inicial do sono (ou insônia inicial) envolve a dificuldade em conciliar o sono na hora de dormir. (gerirgente.com.br)
  • A dificuldade em manter o sono é o sintoma mais comum de insônia, seguida pela dificuldade em conciliar o sono, enquanto a combinação desses dois sintomas é a apresentação geral mais comum. (gerirgente.com.br)
  • Indivíduos que se queixam de dificuldade em conciliar o sono em um determinado momento poderão, mais tarde, queixar-se da dificuldade em manter o sono, e vice-versa. (gerirgente.com.br)
  • O diagnóstico de transtorno de insônia deve ser reservado para pessoas com sofrimento ou com prejuízos estruturais/funcionais significativos durante o dia relacionados à dificuldade de conciliar o sono durante a noite. (gerirgente.com.br)
  • Dificuldade para iniciar o sono (em crianças, pode se manifestar como dificuldade para iniciar o sono sem intervenção de cuidadores). (gerirgente.com.br)
  • Dificuldade para manter o sono, que se caracteriza por despertares frequentes ou por problemas para retornar ao sono depois de cada despertar (em crianças, pode se manifestar como dificuldade para retornar ao sono sem intervenção de cuidadores). (gerirgente.com.br)
  • Se possível, antes de viajar, as pessoas devem alterar gradualmente seu horário de sono-vigília de acordo com aquele aproximado do local de destino e, depois de chegar no novo local, maximizar a exposição à luz do dia (em particular pela manhã), bem exposição à escuridão antes da hora de dormir. (msdmanuals.com)
  • O ciclo circadiano funciona de acordo com os períodos de luminosidade e de escuridão de um dia. (minutosaudavel.com.br)
  • Como mencionado acima, a melatonina funciona de acordo com o ciclo luz-escuro, ou seja, quando é de noite, diz ao seu cérebro para se preparar para o sono. (vitaminasealimentos.com)
  • É importante lembrar que a produção natural de melatonina varia de acordo com o ciclo circadiano e a idade, portanto, é sempre indicado procurar um médico antes de iniciar o uso do suplemento. (blog.br)
  • Os hábitos de sono também variam de acordo com a cultura, a época e o tipo de sociedade em que o indivíduo se insere. (indice.eu)
  • De acordo com uma pesquisa da Fundação Nacional do Sono, 45% dos americanos afirmam que o mau sono afetou negativamente suas atividades diárias pelo menos uma vez no último mês. (misteriosonhador.com)
  • A viagem em direção ao Leste (avançando o ciclo de sono) causa sintomas mais graves que a viagem para Oeste (retardando o sono). (msdmanuals.com)
  • O ritmo circadiano do corpo é o processo interno que controla o ciclo de sono-vigília dos seres humanos. (ig.com.br)
  • Os transtornos causados por jet lag acontecem quando o indivíduo realiza viagens que atravessam pelo menos 2 fusos horários, causando a mudança repentina de fusos horários e alterando o ciclo de sono e de vigília. (minutosaudavel.com.br)
  • A vantagem adaptativa de ter um relógio interno é permitir que nosso organismo antecipe certos eventos previsíveis - como o ciclo de sono-vigília e as refeições, por exemplo - e se prepare para eles. (davidcaldas.com)
  • No que respeitou ao Sono, começou por referir a expressão "Sono Higiénico", explicando que o cérebro tem um ciclo de sono e um ciclo de vigília que alternam entre si nas 24 horas. (edu.pt)
  • Esse hormônio produzido naturalmente pelo nosso corpo é responsável por regular o ciclo de sono-vigília, ajudando a nos manter alerta durante o dia e dormir melhor à noite. (blog.br)
  • A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo que ajuda a regular o ritmo circadiano, ou seja, o ciclo de sono-vigília do organismo. (blog.br)
  • Este é um hormônio natural que é responsável por regular o ciclo de sono do corpo. (fontedasaude.org)
  • O ciclo de sono do recém-nascido dura aproximadamente 50 minutos e normalmente consiste em quantidades iguais de sono REM e NREM. (ideiai.com)
  • Como a luz é um sincronizador forte do ritmo circadiano, a exposição à luz brilhante (luz do dia ou luz artificial com intensidade de 5.000 a 10.000 luxes) após o momento desejado para o despertar acelera o reajuste e o uso de óculos de sol para diminuir a exposição à luz antes da hora desejada de dormir. (msdmanuals.com)
  • A menos que tenham outro distúrbio do sono como apneia, os pacientes podem dormir bem e têm uma necessidade normal de sono. (wikipedia.org)
  • Se eles conseguirem seguir sua própria rotina - por exemplo, dormir das 04:00 às 13:00 - seu sono melhora e eles não passam por sonolência diurna excessiva. (wikipedia.org)
  • Na maioria dos distúrbios do sono relacionados ao ritmo circadiano, o problema subjacente é que o paciente não consegue dormir quando o sono é desejado, necessário ou esperado. (wikipedia.org)
  • Sem este mecanismo, os 11 minutos a mais do nosso ritmo circadiano se acumulariam e você acordaria e iria dormir um pouco mais tarde a cada dia. (davidcaldas.com)
  • Se você precisar constantemente de melatonina para dormir, então você pode sofrer uma doença do ciclo circadiano. (vitaminasealimentos.com)
  • Isso significa que seu corpo secreta melatonina e outros hormonas do sono nos momentos errados do dia, então, quando você quer dormir, você não tem melatonina suficiente em seu sistema. (vitaminasealimentos.com)
  • Assim, o próprio esforço para dormir produz excitação psicológica e condicionamento negativo para o sono. (blogdasaude.com.br)
  • A boa notícia é que alguns pequenos hábitos novos podem ajudar a realinhar sua rotina de sono rapidamente e fazer com que você volte a dormir como um bebê em um piscar de olhos. (hoiic.com)
  • O ser humano é regulado pelo chamado ritmo circadiano, uma espécie de relógio biológico que indica quando se deve dormir ou acordar. (indice.eu)
  • À medida que se envelhece as necessidades de sono modificam-se e as pessoas tendem a dormir menos de seis horas por noite, aumentando as interrupções e tornando-se mais fragmentado. (indice.eu)
  • No entanto, as mudanças nos padrões de sono e as dificuldades para dormir podem ser mais comuns nessa faixa etária. (respirecare.com.br)
  • Acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir pode indicar uma interrupção do sono, afetando sua quantidade total de descanso. (respirecare.com.br)
  • limite o uso de dispositivos eletrônicos como smartphones, tablets e laptops antes de dormir, pois a luz azul emitida por esses dispositivos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono. (com.vc)
  • Quando são fornecidas informações básicas de como determinados comportamentos interferem no ato de dormir, cada indivíduo pode identificar fatores específicos que possam estar alterando o próprio sono, modificá-los e, consequentemente, dormir melhor. (bvs.br)
  • Letícia Santoro Azevedo Soster, neurofisiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica a importância de dormir bem e quais são os problemas mais comuns do sono. (abrafibro.com)
  • O excesso ou a falta de sono pode incrementar o risco de desenvolver doenças cardíacas, para além de aumento de peso e hipertensão , segundo estudo britânico recente. (indice.eu)
  • A falta de sono pode afetar sua capacidade de concentração, memória e desempenho cognitivo em geral. (respirecare.com.br)
  • Além disso, muitos estudos têm mostrado que a falta de sono pode levar a uma variedade de problemas de saúde, tais como doenças cardíacas, diabetes e obesidade. (misteriosonhador.com)
  • Os pacientes com transtornos do ritmo circadiano geralmente fazem uso abusivo de álcool, hipnóticos e estimulantes. (msdmanuals.com)
  • Eles geralmente não têm um padrão regular de sono, acordando a cada poucas horas para alimentação e cuidados. (respirecare.com.br)
  • Idosos geralmente precisam de 7 a 8 horas de sono por noite. (respirecare.com.br)
  • Privação de sono aguda refere-se a qualquer suspensão ou uma redução do tempo total de sono habitual, geralmente dura um ou dois dias. (bvs.br)
  • Mas se não o fizer, geralmente fica em sono leve por cerca de dez minutos antes de voltar ao sono profundo. (ideiai.com)
  • Os distúrbios do sono em crianças geralmente são apenas transitórios. (ideiai.com)
  • Por essa razão que geralmente sentimos fome, dormimos e acordamos nos mesmos horários, nosso metabolismo está acostumado a funcionar em um certo ritmo. (nutmed.com.br)
  • Geralmente, os pesadelos ocorrem durante a fase do sono conhecida como REM ( movimento rápido dos olhos ), quando a atividade cerebral é mais intensa. (misteriosonhador.com)
  • O assunto da primeira aula é 'Alterações no ritmo circadiano em transtorno bipolar: diagnóstico e tratamento', sob a apresentação do Dr. Benício Frey. (abp.org.br)
  • É possível que as pessoas que sofram de SAFS tenham um ritmo circadiano significativamente maior do que 24 horas. (wikipedia.org)
  • Mais de 70 milhões de pessoas nos EUA têm um distúrbio do sono, porém desconhecem o seu problema. (clinicaunisono.com.br)
  • Nos Estados Unidos, de 50-70 milhões de pessoas tem algum tipo de problema de sono. (parentinghealthinstitute.com)
  • Por exemplo, com frequência, a continuidade do sono é interrompida em adultos mais velhos saudáveis que, mesmo assim, identificam a si próprios como pessoas que dormem bem. (gerirgente.com.br)
  • Certos hábitos de estilo de vida podem colocar as pessoas em risco de insônia crônica, como um horário de sono inconsistente, hábitos alimentares pouco saudáveis ou falta de exercícios. (blogdasaude.com.br)
  • No entanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades para produzir melatonina em quantidade suficiente, o que pode levar a problemas de insônia e outros distúrbios do sono. (blog.br)
  • Alguns estudos também sugerem que ela pode ser útil para pessoas que sofrem com jet lag ou distúrbios do sono relacionados ao trabalho noturno. (blog.br)
  • O tempo ideal de sono varia ao longo da vida e entre as pessoas, mas existem recomendações gerais baseadas em diferentes faixas etárias. (respirecare.com.br)
  • Por isso, a saúde do sono é um assunto que deve estar no radar de todo mundo que lida com gestão de pessoas. (com.vc)
  • Como você sabe, a melatonina é tomada por pessoas que sofrem de insônia, sono interrompido ou outros problemas temporários de sono, como jet lag. (fontedasaude.org)
  • A melatonina tem sido amplamente utilizada como indutor do sono em crianças e adultos - sem acompanhamento profissional na maioria das vezes, já que ela é vendida nas farmácias como suplemento e sem prescrição médica. (portalsaudeagora.com.br)
  • Diante dos riscos do consumo abusivo, especialmente por crianças, a Associação Americana de Medicina do Sono (AASM) emitiu um alerta recomendando que os pais procurem um médico antes de darem melatonina para seus filhos. (portalsaudeagora.com.br)
  • Popularmente chamada de "hormônio do sono", a melatonina é produzida naturalmente pelo corpo humano e secretado pela glândula pineal, localizada na base do cérebro. (portalsaudeagora.com.br)
  • Segundo a neurologista Leticia Azevedo Soster, especialista em Medicina do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, o uso de melatonina tem se tornado mais frequente, embora não existam números oficiais sobre esse consumo no Brasil. (portalsaudeagora.com.br)
  • Os pais nos procuram por causa dos distúrbios do sono da criança e dizem que elas fazem ou já fizeram o uso de melatonina por conta própria. (portalsaudeagora.com.br)
  • Dificilmente chega um paciente que não fez uso da melatonina para consulta de questões de sono", afirmou a médica. (portalsaudeagora.com.br)
  • Quando anoitece, nosso corpo se prepara para descansar, e começa a produzir melatonina, o hormônio do sono. (davidcaldas.com)
  • A melatonina está disponível comercialmente sob a forma de um comprimido ou comprimido, usado para ajudar a regular o sono em uma grande variedade de distúrbios do sono. (vitaminasealimentos.com)
  • Seu corpo exposto à luz irá inibir a secreção da melatonina e você, por outro lado, ao administrar uma pílula você estará estimulando a preparação para o sono. (vitaminasealimentos.com)
  • Na maioria dos casos de problemas de sono, a causa não é a falta de melatonina em seu corpo. (vitaminasealimentos.com)
  • E o aumento da melatonina através de sua ingestão sozinho poderia mascarar o verdadeiro motivo de insônia e pode contribuir para transtornos depressivos. (vitaminasealimentos.com)
  • Os especialistas do sono não recomendam consumir melatonina por períodos prolongados, o tratamento não deve ser superior a duas semanas. (vitaminasealimentos.com)
  • A melatonina é eficaz como uma ferramenta para ajudá-lo a se preparar para o sono. (vitaminasealimentos.com)
  • Por exemplo, no início dos anos 90, pensava-se que a melatonina era o hormônio do sono. (vitaminasealimentos.com)
  • Entenda como a melatonina age no sono, saiba seus efeitos e também quanto tempo leva para a melatonina fazer efeito. (blog.br)
  • Quando você toma um suplemento de melatonina, ele aumenta os níveis desse hormônio no sangue para ajudar a induzir o sono. (blog.br)
  • Alimentos ricos em triptofano, um aminoácido essencial para a produção de melatonina, podem ajudar no aumento dos níveis desse hormônio natural do sono. (blog.br)
  • Isso ocorre porque a melatonina ajuda a regular o ciclo circadiano do corpo, que é responsável por controlar o sono e as horas de vigília. (blog.br)
  • Um erro comum dos usuários é aumentar ou tomar altas doses de Melatonina porque não sentem sono logo após tomá-la. (fontedasaude.org)
  • Além disso, o sistema neurológico do bebê é imaturo no primeiro trimestre e não produz melatonina de forma consistente, o que causa flutuações nos padrões de vigília e sono do bebê. (ideiai.com)
  • A melatonina é um hormônio produzido no cérebro e sua liberação ocorre durante a noite e ajuda a regular o ritmo circadiano. (medicalnutrosaude.com.br)
  • A melatonina pode ajudar a regular o sono, mas não trata a insônia. (medicalnutrosaude.com.br)
  • Existem também relatos dessa queixa em associação com outros transtornos do sono (p. ex. (gerirgente.com.br)
  • Eles também podem ser um sintoma de outros transtornos do sono, como a apneia do sono. (misteriosonhador.com)
  • Esse programa é adequado para psicólogos, médicos, e outros profissionais de saúde que desejam entender melhor como podem melhorar o sono de seus pacientes ou clientes focando em comportamento, estilo de vida, e hábitos saudáveis, utilizando estratégias específicas para os adultos e adolescentes. (parentinghealthinstitute.com)
  • Quem pratica esportes melhora seu humor, reduz o estresse e depressão, ajuda a manter o peso adequado, melhora os hábitos de sono e aumenta a autoconfiança. (medicinadosonoam.com)
  • A médica especializada em saúde mental salienta como a regulação do ciclo circadiano, a produção de endorfina e a redução de cortisol, ocasionadas pela exposição à luz do sol, se interrelacionam para auxiliar a diminuir os sintomas associados à ansiedade e à depressão. (ig.com.br)
  • Entretanto, os mais frequentes são os transtornos de ansiedade e do humor. (clinicaunisono.com.br)
  • No entanto, tudo o que é necessário é algum trabalho noturno, jet lag ou um episódio de insônia induzida pela ansiedade para alterar seu horário de sono. (hoiic.com)
  • A irritabilidade, a ansiedade e a depressão podem ser exacerbadas pela privação de sono. (respirecare.com.br)
  • Além disso, o uso exagerado dos dispositivos pode aumentar a ansiedade e favorecer o desenvolvimento ou a progressão de transtornos mentais. (rprh.com.br)
  • a escassez de sono pode afetar a saúde mental, aumentando o risco de ansiedade, depressão e outros transtornos do humor. (com.vc)
  • Condições psicológicas, tais como: transtornos de humor, transtornos de ansiedade, transtornos psicóticos, distúrbios amnésicos, distúrbios de personalidade e sintomas psiquiátricos devido ao luto ou estresse. (bvs.br)
  • A ansiedade de separação dos pais ou a falta de um horário de sono que permita que a criança durma muito tarde ou muito cedo podem contribuir para a resistência da criança em adormecer. (ideiai.com)
  • As intervenções u l h e r e s c foram relacionadas ao controle da dor, da ansiedade, das disfunções m m hemodinâmicas, do nível de autoestima, da reposição hídrica, da lim- a g e m e peza do paciente/ambiente e à relação sono-repouso. (bvsalud.org)
  • Além disso, os pesadelos podem estar associados a transtornos como o transtorno de estresse pós-traumático e a ansiedade. (misteriosonhador.com)
  • Assim, o sol e a vitamina D por ele produzida, ao reduzirem os níveis do hormônio do estresse no corpo, também auxiliam na mitigação dos transtornos", afirma. (ig.com.br)
  • É a partir dele que o corpo dos seres humanos sabe que deve acordar, sentir fome, sentir sono ou ter disposição para realizar as atividades diárias. (minutosaudavel.com.br)
  • E cada célula do corpo, por sua vez, tem seu próprio relógio, os chamados relógios periféricos, que seguem o ritmo do relógio-mestre. (davidcaldas.com)
  • Além disso, trabalhar em turnos noturnos, ter um horário de trabalho irregular ou viajar com frequência podem interromper o ciclo natural de sono-vigília do corpo e levar à insônia. (blogdasaude.com.br)
  • Isso ocorre porque a genética pode desempenhar um papel na forma como o corpo regula o ciclo sono-vigília e como o corpo responde ao estresse. (blogdasaude.com.br)
  • O ritmo circadiano (relógio de sono) é uma teia de mecanismos biológicos que gerenciam os ciclos de cansaço e vigília do corpo, que correspondem aproximadamente a uma programação de 24 horas. (hoiic.com)
  • O sono é essencial para a recuperação do corpo e da mente. (respirecare.com.br)
  • O sono é uma parte essencial da nossa saúde, proporcionando descanso e recuperação para o corpo e a mente. (respirecare.com.br)
  • É importante ouvir seu próprio corpo e ajustar seu tempo de sono com base em como você se sente durante o dia. (respirecare.com.br)
  • O sono é uma parte essencial do ciclo do nosso corpo. (fontedasaude.org)
  • Todos nós precisamos de certas horas de sono por dia para que nosso corpo funcione em seu nível ideal. (fontedasaude.org)
  • É durante o sono noturno que nosso corpo produz vários hormônios importantes para o organismo, regenera as células de defesa e fortalece o sistema imunológico. (medicinadosonoam.com)
  • Tal nutriente é essencial porque ajuda a regular o humor e a função cognitiva", afirma a médica, que ressalta que a vitamina D atua para mitigar os sintomas destes dois transtornos por causa de sua participação chave na produção de endorfinas, na redução do cortisol e na regulação do ritmo circadiano e produção de serotonina. (ig.com.br)
  • O sono é essencial ao ser humano, sendo a base de múltiplas funções fisiológicas e psicológicas, tais como a reparação dos tecidos, o crescimento , a memória e a aprendizagem. (indice.eu)
  • Isso acontece porque o sono é essencial para qualquer tipo de atividade. (com.vc)
  • Como já dito anteriormente, ter boas noites de sono é essencial para o equilíbrio do organismo e o fortalecimento do sistema imunológico. (medicinadosonoam.com)
  • síndrome de fase do sono adiantada ou retardada) ou externa (p. ex. (msdmanuals.com)
  • Transtornos do Sono Relacionados ao Ritmo Circadiano Síndrome de Atraso da Fase do Sono Apresenta-se como horários de adormecer e de despertar mais tardios que o ideal para o pacient. (medicinanet.com.br)
  • O uso desse hormônio é recomendado para quem tem atraso de fase do sono, síndrome de jet lag, transtorno comportamental do sono REM, deficiência visual e algumas crianças com transtorno do espectro autista (TEA). (medicalnutrosaude.com.br)
  • A descoberta da luz artificial encurtou o número de horas de sono. (indice.eu)
  • Para dez por cento da população 6,5 horas de sono são suficientes enquanto 15 por cento considera necessárias mais de nove horas por noite. (indice.eu)
  • As crianças em idade escolar devem ter de 9 a 11 horas de sono por noite. (respirecare.com.br)
  • Adolescentes ainda precisam de 8 a 10 horas de sono por noite. (respirecare.com.br)
  • Nas situações em que o sono não reparador ocorrer isoladamente (i.e., ausência de dificuldades em conciliar e/ou em manter o sono), embora, mesmo assim, sejam atendidos todos os critérios diagnósticos no que diz respeito a frequência, duração, sofrimento e prejuízos durante o aia, o diagnóstico será de outro transtorno de insônia especificado ou transtorno de insônia não especificado. (gerirgente.com.br)
  • É difícil determinar o que constitui uma quantidade normal de sono para um determinado indivíduo. (bvs.br)
  • Indivíduos com TDAH apresentam menor duração de sono e, em maior frequência, problemas de sono, cronotipo vespertino e disfunções circadianas. (edu.br)
  • No primeiro estudo pretende-se avaliar associação entre duração de sono, despertares noturnos e problemas de sono nos primeiros anos de vida (1,2 e 4 anos) e suas trajetórias e TDAH aos 11 anos de idade na coorte de Nascimentos de Pelotas de 2004. (edu.br)
  • São vários os estudos que associam problemas de sono e alimentação com bem-estar físico e mental. (nutmed.com.br)
  • Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma síndrome na qual existe o colabamento das vias aéreas superiores durante o sono, que leva à parada ou à redução do fluxo respiratório, podendo levar à dessaturação da oxi-hemoglobina e a microdespertares. (clinicaunisono.com.br)
  • O principal tratamento para a apneia obstrutiva do sono em adultos é o uso de aparelhos de pressão positiva contínua nas vias aéreas superiores (CPAP) durante o sono. (clinicaunisono.com.br)
  • Em crianças, a etiologia da apneia obstrutiva do sono é frequentemente relacionada à hipertrofia de amídalas e a adenóides, sendo que, nesse caso, a cirurgia é a primeira escolha. (clinicaunisono.com.br)
  • Transtornos do sono, tais como: distúrbios de movimentos, especialmente síndrome das pernas inquietas, apneia obstrutiva do sono e síndrome do aumento da resistência das vias aéreas superiores e, menos frequentemente, parassonias. (clinicaunisono.com.br)
  • Comorbidades que podem causar insônia incluem: apneia obstrutiva do sono, síndrome das pernas inquietas, cãibras nas pernas noturnas, sonambulismo, terror noturno, bruxismo, distúrbio pesadelo e transtorno do ciclo vigília-sono. (bvs.br)
  • Insônia de manutenção do sono (ou insônia intermediária) caracteriza-se por despertares frequentes ou prolongados durante a noite. (gerirgente.com.br)
  • É fundamental reconhecer os sinais das crianças durante esse período e aceitar seus padrões irregulares de sono, que podem incluir despertares a cada duas ou três horas (não há horário definido). (ideiai.com)
  • Durante o sono, ocorrem processos de reparação celular, consolidação da memória e regulação hormonal. (respirecare.com.br)
  • ocorrem no início do sono. (ideiai.com)
  • Os pesadelos são eventos que ocorrem durante o sono. (misteriosonhador.com)
  • O sono é reconhecido como importante para a saúde pública, sendo a insuficiência dele um fator que contribui para doenças e vários desafios para famílias com crianças e adultos. (parentinghealthinstitute.com)
  • Os adultos mais velhos têm maior probabilidade de sofrer de insônia devido a alterações biológicas associadas ao envelhecimento, como alterações nos ciclos sono-vigília e aumento da sensibilidade à luz e ao ruído. (blogdasaude.com.br)
  • A faixa de sono recomendada para adultos é de 7 a 9 horas por noite. (respirecare.com.br)
  • Semelhante à forma como os adultos experimentam vários estágios do sono, os recém-nascidos experimentam principalmente dois estágios: sono tranquilo, que se assemelha ou corresponde ao sono sem movimento rápido dos olhos (NREM) e sono ativo, que se assemelha ou corresponde ao sono REM (rapid eye moviment). (ideiai.com)
  • No entanto, como os ritmos circadianos também influenciam o comportamento, mudanças em seu comportamento, como passar a noite inteira acordado ou ficar acordado por mais dois episódios de um programa da Netflix, podem bagunçar sua rotina de sono e jogá-la no caos. (hoiic.com)
  • No entanto, mudanças nos ritmos circadianos naturais durante a adolescência podem levar a padrões de sono atrasados, o que pode ser desafiador devido às obrigações escolares e sociais. (respirecare.com.br)
  • A síndrome do atraso das fases do sono (SAFS) é um distúrbio do sono causado pelo ritmo circadiano fora do comum, alterando assim o período de vigília e de sono, o ritmo da temperatura corporal, o ritmo hormonal e outros ciclos diários. (wikipedia.org)
  • Os critérios do ICSD (página 128-133) para diagnóstico da síndrome do atraso das fases do sono são os seguintes: Há um atraso intratável na fase do maior período de sono em relação ao horário desejado, como evidenciado por uma queixa crônica ou recorrente de incapacidade de adormecer em um horário desejado convencional juntamente com a incapacidade de despertar em um horário desejado e socialmente aceitável. (wikipedia.org)
  • A privação de sono pode afetar os hormônios que regulam o apetite, levando a desejos por alimentos pouco saudáveis ou a escolhas alimentares inconsistentes. (respirecare.com.br)
  • a privação do sono pode afetar negativamente a capacidade de tomar decisões informadas e pode levar a escolhas arriscadas ou pouco ponderadas. (com.vc)
  • Seus níveis variados durante o dia podem afetar nosso padrão de vigília-sono, também conhecido como ritmo circadiano. (fontedasaude.org)
  • É importante observar que condições como cólicas, dentição, calor, frio, dor ou febre podem afetar o sono de uma criança, mas isso não significa necessariamente que seu filho tenha um distúrbio do sono. (ideiai.com)
  • Pesquisas mostram que viver fora de sincronia pode nos deixar mais vulneráveis a problemas de saúde, como infecções, câncer, obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e transtornos de saúde mental, como depressão. (davidcaldas.com)
  • O Médico Psiquiatra naturalmente influído pela enorme massa de alunos (as) presentes no Pequeno Auditório, cada vez mais comprometidos e interessados na fluência clínica do Orador, copiosamente maravilhados pelo virtuosismo da sua explanação, foi gradualmente estabelecendo uma relação muito estreita entre Saúde Mental, Alimentação, Exercício, Meditação/Mindfulness e Sono. (edu.pt)
  • A perturbação do sono pode ocorrer durante o curso de outro transtorno mental ou condição médica ou de forma independente. (gerirgente.com.br)
  • Ter um sono tranquilo é fundamental para a saúde física e mental. (misteriosonhador.com)
  • Até o presente, essa classificação é bastante usada por profissionais da medicina que tratam das disfunções relacionadas ao sono. (blogdasaude.com.br)
  • Atendimento especializado e descomplicado em Medicina do Sono e Neurologia. (medicinadosonoam.com)
  • A recente descoberta de marcadores genéticos em nível genômico para ciclo circadiano e duração de sono oferece subsídios para a condução de estudos que busquem uma melhor compreensão sobre a susceptibilidade genética do TDAH, bem como a investigação acerca da contribuição genética de padrões de sono na etiologia desse transtorno psiquiátrico em uma abordagem genômica. (edu.br)
  • Por fim, também contemplará um estudo de revisão sistemática sobre os achados de estudos de associação entre genes do ritmo circadianos e TDAH. (edu.br)
  • 3. Revisar sistematicamente os achados de estudos de associação entre genes de ritmo circadiano e fenótipo de TDAH. (edu.br)
  • Vários estudos epidemiológicos e laboratoriais sugerem que a privação de sono pode aumentar a incidência da diabetes e obesidade , devido a alterações no metabolismo da glicose, aumento do apetite e diminuição do gasto energético. (indice.eu)
  • Seu uso a longo prazo pode levar a um distúrbio do sono mais grave que um especialista precisaria. (vitaminasealimentos.com)
  • Com frequência, o tipo específico de queixa de sono varia ao longo do tempo. (gerirgente.com.br)
  • O tratamento não farmacológico tem um papel fundamental na redução do uso não racional de indutores do sono e hipnóticos, uma vez que esses pacientes acabam utilizando de maneira equivocada essas medicações por longo período. (bvs.br)
  • A necessidade de sono varia significativamente entre indivíduos e ao longo da vida. (bvs.br)
  • A adoção de hábitos mais saudáveis relacionados à alimentação, sono e prática de exercício físicos são ótimas ferramentas para ajudar a mitigar os sintomas das duas condições. (ig.com.br)
  • Os sintomas das dificuldades em conciliar o sono e em mantê-lo poderão ser quantificados pelos relatos retrospectivos de cada indivíduo, por diários de sono ou por quaisquer outros métodos, tais como actigrafia ou polissonografia, embora o diagnóstico de transtorno de insônia se baseie na percepção individual subjetiva ou em relatos de cuidadores. (gerirgente.com.br)
  • Os transtornos do sono relacionados ao ritmo circadiano são dessincronizações entre os ritmos de sono-vigília internos e externos. (msdmanuals.com)
  • Abordagem ao paciente com transtorno do sono ou da vigília Quase metade da população dos Estados Unidos relata problemas relacionados ao sono. (msdmanuals.com)
  • Soluções para os problemas mais comuns de sono: Insônia, Transtorno do ritmo circadiano, Fadiga crônica, Síndrome das Pernas Inquietas, transtorno de sono relacionados a respiração e outros transtornos. (parentinghealthinstitute.com)
  • Mesmo se você estiver dormindo dentro da faixa recomendada, se ainda estiver se sentindo cansado ou com problemas de saúde relacionados ao sono, é uma boa ideia procurar orientação médica. (respirecare.com.br)
  • A privação crônica de sono pode contribuir para problemas de saúde, como ganho de peso, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e enfraquecimento do sistema imunológico. (respirecare.com.br)
  • A presença de luz estimula a produção de orexina, um neurotransmissor que promove a excitação e a vigília, enquanto a exposição prolongada à escuridão estimula a liberação de serotonina, o hormônio do sono. (hoiic.com)
  • Por outro lado, o bebê se move muito pouco ou nada enquanto adormece profundamente e respira lenta e regularmente durante o sono NREM. (ideiai.com)
  • Como o cérebro experimenta uma variedade de atividades enquanto dormimos e solidifica blocos de construção cruciais para nosso aprendizado e desenvolvimento, o sono é um componente crucial do desenvolvimento humano em geral. (ideiai.com)
  • No que diz respeito à menopausa, os fenômenos vasomotores (fogachos noturnos) e os transtornos respiratórios, como a apneia do sono, são gatilhos para a insônia. (blogdasaude.com.br)
  • Contudo, ainda não está claro se estes padrões de sono são efeitos secundários ou fator de risco para o TDAH. (edu.br)
  • Portanto, uma das maneiras mais eficazes de redefinir sua rotina de sono é manipular a quantidade e o tempo de luz que você recebe a cada dia. (hoiic.com)
  • Insuficiência crônica de sono (também chamado de restrição do sono) existe quando um indivíduo rotineiramente dorme menos do que a quantidade necessária para o funcionamento ideal. (bvs.br)
  • Com o tema 'Alterações no ritmo circadiano em transtornos de humor', a aula é ministrada em conjunto pelos doutores Benício Frey e Madeleine Medeiros. (abp.org.br)
  • Para sermos mais precisos, um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, mostrou que o ritmo circadiano tem em média 24 horas e 11 minutos - com base no monitoramento diário dos hormônios e da temperatura corporal dos participantes. (davidcaldas.com)
  • Consequentemente, o cronograma de sono da linha de base pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de seus ambientes naturais e predisposições genéticas. (hoiic.com)
  • Os distúrbios do ritmo circadiano do sono podem ocorrer em pacientes com doença de Alzheimer ou de Parkinson e em pacientes que tiveram traumatismo cranioencefálico ou encefalite. (msdmanuals.com)
  • Pacientes deprimidos, então, são muito mais sensíveis à disrupção de ritmo, por um lado, e por outro lado, essa disrupção ocasiona muito mais episódios depressivos', destaca. (abp.org.br)
  • Quase todos os transtornos psiquiátricos podem potencialmente levar à insônia. (clinicaunisono.com.br)
  • O mecanismo que controla essa diferença de disposição é conhecido como ciclo circadiano. (minutosaudavel.com.br)
  • A resposta está no nosso ritmo circadiano - popularmente conhecido como relógio biológico -, que regula as atividades diárias do organismo num período de (aproximadamente) 24 horas. (davidcaldas.com)
  • O ciclo circadiano, ou ritmo circadiano, é o período de tempo composto por 24 horas pelo qual o organismo regula seus processos fisiológicos. (minutosaudavel.com.br)
  • Os transtornos no ritmo circadiano, fenômenos que acontecem por um desequilíbrio entre o período do sono e o período de vigília (o tempo que o ser humano permanece acordado) nas 24 horas de um dia, estão entre as causas não respiratórias da insônia e da sonolência. (minutosaudavel.com.br)
  • O primeiro estágio do sono NREM corresponde a 5% do tempo dormido, em um adulto saudável. (bvsalud.org)
  • O segundo estágio do sono NREM corresponde a 50% do tempo de sono. (bvsalud.org)
  • O terceiro e quarto estágios correspondem a 10-20% do tempo de sono. (bvsalud.org)
  • E o sono REM, ou sono paradoxal (GANHITO, 2001), corresponde cerca de 20-25% do tempo total de sono (Manu- al diagnóstico e estatístico de transtornos mentais - DSM IV TR). (bvsalud.org)
  • Após essa idade, o tempo de sono da criança diminui trinta minutos por ano, até aos cinco anos, normalizando quando atinge a adolescência, altura em que o período de sono decorre entre as oito e as dez horas. (indice.eu)
  • O tempo de sono recomendado permanece entre 10 e 13 horas por dia, incluindo cochilos. (respirecare.com.br)
  • A insônia é a ausência do sono reparador. (bvs.br)
  • A privação crônica do sono está relacionada a diversos problemas de saúde, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, distúrbios cognitivos, aumento do risco de acidentes e redução da expectativa de vida. (com.vc)
  • Ele dita, portanto, o ritmo de praticamente todas as oscilações que acontecem no nosso organismo - na temperatura corporal, na pressão arterial, nos níveis de hormônio, na produção de urina, na frequência cardíaca, e por aí vai. (davidcaldas.com)
  • O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns na infância, com grande persistência na vida adulta. (edu.br)
  • Nossos corpos seguem cronogramas de sono consistentes por causa de uma rede reguladora de sistemas conhecida como ritmos circadianos. (hoiic.com)
  • A perturbação do sono causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional, educacional, acadêmico, comportamental ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo. (gerirgente.com.br)