Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Introdução artificial de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDE na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
Processo de carregar um ser em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero de mamíferos não humanos começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Afecções ou processos patológicos associados com gravidez. Podem ocorrer durante ou após a gravidez e variam de pequenos mal-estares a graves doenças que requerem cuidados médicos. Incluem doenças em mulheres grávidas e gravidez de mulheres com doenças.
Implantação endometrial do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS no estágio de BLASTOCISTO.
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Gestação de dois ou mais FETOS simultaneamente.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Técnica de fertilização assistida que consiste na microinjeção de um único esperma viável em um óvulo extraído. É utilizado principalmente para superar a baixa contagem de esperma, baixa motilidade de esperma, inabilidade do esperma em penetrar no óvulo ou outras afecções relacionadas à INFERTILIDADE MASCULINA.
Incapacidade para reprodução depois de manter relações sexuais sem prevenção por um determinado tempo. Esterilidade reprodutiva é infertilidade permanente.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Inseminação artificial humana no qual o sêmem utilizado provém do marido.
Gravidez em adolescentes femininas humanas com idade abaixo de 19 anos.
Testes para determinar se um indivíduo está ou não grávida.
Compostos que aumentam a capacidade de conceber das mulheres.
Ocorrência ou indução do estro em todas as fêmeas em um grupo ao mesmo tempo, aplicável somente a mamíferos não primatas com CICLO ESTRUAL.
Preservação de células, tecidos, órgãos ou embriões por congelamento. Em preparações histológicas, a criopreservação ou criofixação é utilizada para manter a forma, estrutura e composição química existente, de todos os elementos constituintes das amostras.
Expulsão do produto da concepção antes que se complete a vigésima (20a) semana de gestação, sem interferência deliberada.
Técnicas clínicas e laboratoriais utilizadas para aumentar a fertilidade em humanos e animais.
Transferência de oócitos pré-ovulatórios de um doador para um hospedeiro apto. Os oócitos são coletados, fertilizados in vitro, e transferidos ao hospedeiro que pode ser humano ou animal.
A capacidade de conceber ou de induzir concepção. Pode referir-se tanto a sexo masculino quanto ao feminino.
Primeira terça parte da GRAVIDEZ humana, a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (MENSTRUAÇÃO) até completar as 14 semanas (98 dias) de gestação.
Extratos de urina de mulheres menopausadas contendo altas concentrações de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e HORMÔNIO LUTEINIZANTE. As menotropinas são usadas para tratar a infertilidade. A relação entre FSH:LH e o grau de pureza variam em concentrações diferentes.
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Último terço da GRAVIDEZ humana [que vai] do início da 29a até a 42a semana completa (197 a 294 dias) de gestação.
Procedimentos para obter OÓCITOS viáveis do hospedeiro. A maioria dos oócitos é frequentemente coletada por punção aspirativa (com agulha) dos FOLÍCULOS OVARIANOS antes da OVULAÇÃO.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, CÉLULAS DE SERTOLI dos testículos e as CÉLULAS INTERSTICIAIS DO TESTÍCULO. O FSH consiste em duas subunidades, alfa e beta, unidas por ligação não covalente. A subunidade alfa é comum aos três hormônios glicoproteicos da hipófise humana (TSH, LH e FSH) mas a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Derivado de trifenil etileno estilbeno, um agonista ou antagonista do estrógeno, dependendo do tecido alvo. Note-se que o ENCLOMIFENO e o ZUCLOMIFENO são os isômeros (E) e (Z) do clomifeno, respectivamente.
Coeficiente de natalidade: Número de nacimentos em uma determinada população por ano ou por outra unidade de tempo. (MeSH/NLM) Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. (DataSUS) Taxa de fertilidade (ou taxa de fecundidade): O número de nascimentos em um ano multiplicado por 1000, dividido pelo número de mulheres com idade entre 15-44 no meio do ano. (MeSH/NLM)
Métodos que pertencem à geração de novos indivíduos, incluindo técnicas utilizadas em CRUZAMENTO seletivo, clonagem (CLONAGEM DE ORGANISMOS) e reprodução assistida (TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS).
Métodos para reconhecer o estado do ESTRO.
Coocorrência de gravidez e doença cardiovascular. A doença pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO e pode ou não, ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Três períodos aproximadamente iguais de uma GRAVIDEZ normal em humanos. Cada trimestre dura cerca de três meses ou 13 a 14 semanas dependendo de como é considerado o primeiro dia de gestação.
Gravidez acidental, não intencional, incluindo a gravidez resultante de fracassos de medidas anticoncepcionais.
Incapacidade do macho para efetuar a FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO após um período específico de relação desprotegida. A esterilidade masculina é uma infertilidade permanente.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Remoção intencional de um feto do útero por qualquer uma das numerosas técnicas.
Coocorrência de gravidez e NEOPLASIAS. A doença neoplásica pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Doenças envolvendo as TUBAS UTERINAS, inclusive neoplasias (NEOPLASIAS DAS TUBAS UTERINAS), SALPINGITE, abscesso e bloqueio tubo-ovariano.
Fusão de um espermatozoide (ESPERMATOZOIDES) com um ÓVULO, resultando na formação de um ZIGOTO.
Complicação na INDUÇÃO DA OVULAÇÃO no tratamento da infertilidade. É classificada de acordo com a gravidade dos sintomas que incluem aumento do OVÁRIO, múltiplos FOLÍCULOS OVARIANOS, CISTOS OVARIANOS, ASCITE e EDEMA generalizado. A síndrome totalmente manifestada pode levar à FALÊNCIA RENAL, dificuldade respiratória e até mesmo MORTE. O aumento da permeabilidade capilar é causado por substâncias vasoativas, como FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR, secretados pelos OVÁRIOS hiperestimulados.
Técnica que teve início em meados da década de 1980 para concepção assistida em mulheres inférteis com tubas uterinas intactas. O protocolo consiste de estimulação hormonal dos ovários, seguida por aspiração laparoscópica folicular dos oócitos, e então, transferência de esperma e ovócitos por cateterização, nas tubas uterinas.
Estado de GRAVIDEZ em mulheres com DIABETES MELLITUS. Isto não inclui nem o diabetes sintomático e nem a INTOLERÂNCIA À GLUCOSE induzida pela gravidez (DIABETES GESTACIONAL), mas que é dissipada no final da gestação.
Estágio precoce do desenvolvimento de um óvulo fertilizado (ZIGOTO) durante o qual há várias divisões mitóticas dentro da ZONA PELÚCIDA. Cada clivagem ou segmentação fornece dois BLASTÔMEROS, cerca de metade do tamanho das células dos pais. Este estágio da clivagem geralmente envolve a MÓRULA, período acima de 16 células.
Técnicas usadas para selecionar e/ou posicionar somente um embrião obtido por FERTILIZAÇÃO IN VITRO na cavidade uterina, a fim de se instalar uma gestação de feto único.
Gravidez em que a mãe e/ou o FETO correm risco de MORBIDADE ou MORTALIDADE maior que o normal. Entre as causas estão a falta de CUIDADO PRÉ-NATAL inadequado, antecedentes obstétricos (ABORTO ESPONTÂNEO), doença materna pré-existente, doença induzida pela gravidez (hipertensão gestacional) e GRAVIDEZ MÚLTIPLA, bem como idade materna avançada (maior que 35 anos).
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Terceira parte da GRAVIDEZ humana, que compreende desde o início da 15a até a 28a semana completa (99 a 196 dias) de gestação.
Evento em que um FETO é nascido vivo com batimentos cardíacos ou RESPIRAÇÃO indiferentemente da IDADE GESTACIONAL. Tal nativivo é chamado de RECÉM-NASCIDO. (Tradução livre do original: MeSH/NLM) Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008; Fundação Nacional de Saúde, Brasil. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2001 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracao_nasc_vivo.pdf) Produto de concepção expulso pela mãe ou dela extraído, independente da duração da gravidez, e que respira ou mostra algum outro sinal de vida (batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos claros dos músculos voluntários) tanto antes como depois do corte do cordão umbilical; nado-vivo. (Dic. Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Compostos esteroidais relacionados com a PROGESTERONA, o principal hormônio progestacional dos mamíferos. Entre os congêneres da progesterona estão importantes precursores da progesterona na via biossintética, metabólitos, derivados e esteroides sintéticos com atividades progestacionais.
Acetato de 6-metil PROGESTERONA com atividade glucocorticoide provada e efeito no ESTRO.
Movimentos característicos dos ESPERMATOZOIDES em uma amostra fresca. É medido pela porcentagem de espermatozoides que estão em movimento e a porcentagem de espermatozoides com movimento flagelar produtivo em progressão rápida, linear e para frente.
Inserção de medicamentos na vagina para tratamento de infecções locais, neoplasias ou para indução de trabalho de parto. A fórmula de dosagem pode incluir pessários medicamentosos, fluidos de irrigação e supositórios.
Gravidez, geralmente acidental, que não é desejada pelo pai ou pais.
Morte do ser em desenvolvimento no útero. O NASCIMENTO de um FETO morto é NATIMORTO. (MeSH/NLM) Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008, p.155) Para fins estatísticos, comparação internacional, e o uso da CID, se o produto da concepção, nesta ordem, (1) pesa menos que 500 g, tem (2) idade gestacional de menos de 22 semanas completadas ou (3) comprimento coroa-calcanhar de menos de 25 cm, é definido como um ABORTO. Se o produto da concepção pesa pelo menos 500 g ou tem idade gestacional de pelo menos 22 semanas completadas ou tem comprimento coroa-calcanhar de pelo menos 25 cm, é definido como NATIMORTO.
Células germinativas masculinas maduras que se originam das ESPERMÁTIDES. À medida que as espermátides se deslocam em direção à luz dos TÚBULOS SEMINÍFEROS, elas sofrem profundas mudanças estruturais, com perda do citoplasma, condensação da CROMATINA na CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE e formação tanto do capuz do ACROSSOMO, como da PEÇA INTERMEDIÁRIA DO ESPERMATOZOIDE e da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE (que permite a mobilidade).
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Pré-implantação do embrião de mamíferos após a MÓRULA que se desenvolve a partir do estágio de 32 células para uma bola preenchida por líquido com centenas de células. Um blastocisto possui dois tecidos distintos. A camada externa do trofoblasto dá origem aos tecidos extraembrionários. A massa celular interna dá origem ao disco embrionário e ao próprio embrião final.
Idade da mãe na GRAVIDEZ.
Ocorrências da gravidez e INFECÇÃO. A infecção pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Estrutura (encontrada no córtex do OVÁRIO) que contém um OÓCITO. O oócito é envolvido por uma camada de CÉLULAS DA GRANULOSA que propicia um microambiente nutritivo (LÍQUIDO FOLICULAR). O número e o tamanho dos folículos variam conforme a idade e o estado reprodutor da fêmea. Os folículos em crescimento são divididos em cinco estágios: primário, secundário, terciário, Graafiano e atrésico. O crescimento folicular e a esteroidogênese dependem da presença de GONADOTROPINAS.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Derivados insaturados do pregnano, contendo dois cetogrupos em cadeias laterais ou nas estruturas em anel.
Procedimentos para reverter o efeito ESTERILIZAÇÃO REPRODUTIVA e recuperar a fertilidade. Entre os procedimentos de reversão estão os utilizados para restabelecer o fluxo nas TUBAS UTERINAS ou no VASO DEFERENTE.
Dois indivíduos originados de dois FETOS que foram fertilizados ao mesmo tempo ou em momentos muito próximos, desenvolveram-se simultaneamente no ÚTERO e nasceram da mesma mãe. Os gêmeos podem ser monozigóticos (GÊMEOS MONOZIGÓTICOS) ou dizigóticos (GÊMEOS DIZIGÓTICOS).
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Inseminação artificial humana na qual o sêmen utilizado não provém do marido, mas de outro homem.
Entidade de um mamífero (MAMÍFEROS) em desenvolvimento, geralmente que abrange da clivagem de um ZIGOTO até o término da diferenciação embrionária das estruturas básicas. Nos humanos, o embrião representa os dois primeiros meses do desenvolvimento intrauterino que antecedem os estágios do FETO.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Contagem de espermatozoides na ejaculação, expresso como número por mililitro.
Análogo natural da prostaglandina que apresenta atividades ocitócica, luteolítica e abortiva. Devido às suas propriedades vasoconstritoras, o composto possui uma variedade de outras ações biológicas.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Liberação de um ÓVULO a partir da ruptura do folículo no OVÁRIO.
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
Proteínas produzidas por órgãos da mãe ou da PLACENTA durante a GRAVIDEZ. Estas proteínas podem ser específicas da gravidez (presentes apenas durante a gravidez) ou associadas à gravidez (presentes durante a gravidez ou sob outras situações, como terapia hormonal ou certas doenças malignas).
O processo total pelo qual organismos geram a prole. (Stedman, 25a ed)
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Estado em que há uma concentração subótima de ESPERMATOZOIDES no SÊMEN ejaculado para assegurar o êxito da FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO. Em humanos, a oligospermia é definida como uma contagem de espermatozoides abaixo de 20 milhões por mililitro de sêmen.
Aborto seletivo de um ou mais embriões ou fetos em uma gravidez de gestação múltipla. O objetivo usual é melhorar as condições para os embriões e fetos restantes.
Mecanismos fisiológicos que mantêm o estado de GRAVIDEZ.
Técnica in vitro de manutenção ou crescimento de EMBRIÕES de mamíferos. Este método oferece oportunidade para observar o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO, METABOLISMO e suscetibilidade aos TERATOGÊNIOS.
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Secreção (líquida viscosa, espessa e de coloração branca amarelada) dos órgãos reprodutores masculinos liberados durante a ejaculação. Além das secreções dos órgãos reprodutores, contém ESPERMATOZOIDES e seu plasma nutriente.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Processo de secreção de leite pelas GLÂNDULAS MAMÁRIAS maternas após o PARTO. A proliferação do tecido glandular mamário, síntese, expulsão ou diminuição do leite é controlada pelas interações de vários hormônios, incluindo o ESTRADIOL, PROGESTERONA, PROLACTINA e OCITOCINA.
TÉCNICA REPRODUTIVA ASSISTIDA que consiste em estimulação hormonal dos ovários, aspiração folicular dos oócitos pré-ovulatórios, fertilização in vitro e transferência intratubária dos zigotos no estágio pró-nuclear (antes da clivagem).
Coocorrência de gravidez e uma doença sanguínea (DOENÇAS HEMATOLÓGICAS) que envolve as CÉLULAS SANGUÍNEAS ou os FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. O transtorno hematológico pode ser anterior ou posterior à FERTILIZAÇÃO e pode ou não ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Analgésico anti-inflamatório.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Período do CICLO MENSTRUAL que segue a OVULAÇÃO, caracterizado pelo desenvolvimento do CORPO LÚTEO, aumento da produção de PROGESTERONA pelo OVÁRIO e a secreção pelo epitélio glandular do ENDOMÉTRIO. A fase luteal começa com a ovulação e termina com o início da MENSTRUAÇÃO.
Transformação de um líquido em um sólido vítreo transparente, isto é, sem a formação de cristais durante o processo de resfriamento.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo no nascimento, expresso em unidades de quilogramas ou libras. (MeSH/NLM) É a primeira medida de peso do feto ou recém-nascido obtida após o nascimento. Para nascidos vivos, o peso ao nascer deve ser medido preferivelmente durante a primeira hora de vida antes que ocorra significativa perda de peso pós-natal. Embora as tabulações estatísticas incluam agrupamentos de 500 g para o peso ao nascer, os pesos não devem ser registrados nesses agrupamentos. O peso real deve ser registrado com o grau de exatidão resultante de sua medida. As definições de peso ao nascer "baixo", "muito baixo" e "extremamente baixo" não constituem categorias mutuamente exclusivas. Abaixo dos limites estabelecidos, elas são totalmente inclusivas e portanto se superpõe (isto é, "baixo", inclui "muito baixo" e "extremamente baixo", enquanto "muito baixo" inclui "extremamente baixo". (CID-10, vol.2, rev. e ampl., 2008, p.155)
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Determinação da natureza da afecção ou doença no ÓVULO, ZIGOTO ou BLASTOCISTO antes da implantação. A ANÁLISE CITOGENÉTICA é realizada para determinar a presença ou ausência de doença genética.
Prevenção da CONCEPÇÃO por bloqueio temporário ou permanente da fertilidade (ESTERILIZAÇÃO REPRODUTIVA). Entre os meios comuns de anticoncepção reversível estão MÉTODOS NATURAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, ANTICONCEPCIONAIS ou DISPOSITIVOS ANTICONCEPCIONAIS.
Termo utilizado para descrever gestações que excederam o limite superior do período gestacional normal. Em humanos, uma gravidez prolongada é definida como aquela que se estende além de 42 semanas (294 dias) após o primeiro dia do último período menstrual (MENSTRUAÇÃO) ou nascimento com idade gestacional de 41 semanas ou mais.
Complicação de GRAVIDEZ, caracterizada por um complexo de sintomas incluindo HIPERTENSÃO materna e PROTEINURIA com ou sem EDEMA patológico. Os sintomas variam de brandos a graves. A pré-eclâmpsia ocorre após a 20a semana de gestação, porém pode se desenvolver antes deste tempo, na presença de doença trofoblástica.
Situação de carregar GÊMEOS simultaneamente.
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Método para determinar a ocorrência de OVULAÇÃO por meios diretos ou indiretos. Os métodos indiretos analisam os efeitos da PROGESTERONA sobre o muco cervical (MUCO CERVICAL) ou a temperatura corporal basal. A detecção direta da ovulação, geralmente usada no tratamento da fertilidade, envolve análises dos hormônios circulantes no sangue e ULTRASSONOGRAFIA.
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Agonista sintético do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA, potente, de ação prolongada, com substituição [do aminoácido original] por D-triptofano na posição 6.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Potencial do FETO sobreviver fora do ÚTERO após o nascimento, natural ou induzido. A viabilidade fetal depende amplamente da MATURIDADE DOS ÓRGÃOS FETAIS e das condições ambientais.
Afecção na qual o tecido endometrial funcional está presente exteriormente ao ÚTERO. Frequentemente está restrito a PELVE envolvendo OVÁRIO, ligamentos, fundo-de-saco e o peritônio útero-vesical.
Quantidade dos descendentes que uma mulher ou fêmea pariu. É diferente de NÚMERO DE GESTAÇÕES, que descreve quantas gestações a mulher teve, não importando o resultado.
Substâncias químicas que inibem a função das glândulas endócrinas, a biossíntese dos seus hormônios secretados, ou a ação dos hormônios nos seus sítios específicos.
A ciência de procriação, alimentação e cuidados de animais domésticos; inclui alojamento e nutrição.
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO e FETO.
Análogo sintético potente do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA com substituição de D-serina no resíduo 6, deleção da glicina 10 e outras modificações.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Anastomose cirúrgica ou fistulização dos ductos espermáticos para restaurar a fertilidade em um indivíduo do sexo masculino previamente vasectomizado.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Radiografia do útero e das trompas uterinas após a injeção de um meio de contraste.
Pequenos recipientes ou cápsulas de medicamento sólido, implantadas no corpo para obter liberação contínua da droga.
Tipo de gravidez ectópica em que o EMBRIÃO DE MAMÍFERO se implanta na CAVIDADE ABDOMINAL em vez do ENDOMÉTRIO do ÚTERO.
Em fêmeas, [comprende] o período logo após se dar o nascimento (PARTO).
Ocorrências de doenças parasitárias ao longo da gravidez. A infecção parasitária pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Aborto induzido para salvar a vida ou a saúde, física ou mental, de uma mulher grávida; às vezes efetuado após estupro ou incesto. (Dorland, 28a ed.)
Afecção caracterizada por veias tortuosas e dilatadas do CORDÃO ESPERMÁTICO, com uma evidente predominância do lado esquerdo. Os efeitos colaterais sobre a fertilidade masculina ocorrem quando a varicocele leva a um aumento de temperatura escrotal (e testicular) e redução do volume do testículo.
Compostos que interagem com RECEPTORES DE PROGESTERONA em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos da PROGESTERONA. As principais ações das progestinas incluem esteroides naturais e sintéticos que estão no ÚTERO e na GLÂNDULA MAMÁRIA na preparação e manutenção da GRAVIDEZ.
Processo pelo qual o sêmen é mantido viável fora do organismo do qual ele foi derivado (isto é, preservado da decomposição por meio de um agente químico, esfriamento ou por um líquido substituto que mimetiza o estado natural no interior do organismo).
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO.
Produção de descendência por cruzamento seletivo ou HIBRIDIZAÇÃO GENÉTICA em animais ou plantas.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
TRABALHO DE PARTO (ou NASCIMENTO) lento ou difícil.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Período, em mulher ou fêmea primata com ovulação, que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (MENSTRUAÇÃO). Este ciclo é regulado por interações endócrinas entre HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE, ovários e trato genital. O ciclo menstrual é dividido pela OVULAÇÃO em duas fases. Com base no status endócrino do OVÁRIO, há a FASE FOLICULAR e a FASE LÚTEA, e baseando-se na resposta do ENDOMÉTRIO, o ciclo menstrual pode ser dividido nas fases proliferativa e secretória.
A qualidade do SÊMEN, um indicador da fertilidade masculina, pode ser determinada por: volume do sêmen, pH, concentração de espermatozoides (CONTAGEM DE ESPERMATOZOIDES), número total de espermatozoides, viabilidade dos espermatozoides, vigor dos espermatozoides (MOTILIDADE ESPERMÁTICA), morfologia normal dos espermatozoides, integridade do ACROSSOMO, e concentração de LEUCÓCITOS.
Extração do FETO por meio de HISTEROTOMIA abdominal.
Pré-natal inclui a prevenção, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas que possam ocorrer durante o período gestacional e após o parto. A adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, fator essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal. (Assistência Pré-Natal - Ministério da Saúde, 2000)
Remoção de secreções, gases ou líquidos de um órgão vazado ou tubular ou de cavidades, por meio de um tubo e um dispositivo que atua sob pressão negativa.
Ocorrência ou indução da liberação de mais óvulos do que os normalmente liberados, ao mesmo tempo, em uma dada espécie. O termo se aplica a animais e humanos.
Membrana transparente e rígida, em torno do ÓVULO, penetrada pelo espermatozoide durante a fertilização.
Divisão de um ZIGOTO em duas partes, cada qual é capaz de promover o desenvolvimento.
Substâncias químicas que impedem ou reduzem a probabilidade de CONCEPÇÃO.
Execução de procedimentos cirúrgicos com auxílio de um microscópio.
Estado de ejaculação sem a presença de espermatozoides (SEMEN).
Troca de substâncias entre o sangue materno e o fetal na PLACENTA, através da CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA. A barreira placentária exclui a transmissão de micróbios ou vírus.
Substâncias usadas na prevenção ou na facilitação da gravidez.
Consequências da exposição do FETO no útero a certos fatores, como FENÔMENOS FISIOLÓGICOS DA NUTRIÇÃO, ESTRESSE FISIOLÓGICO, DROGAS, RADIAÇÃO e outros fatores físicos ou químicos. Estas consequências são observadas tardiamente na prole após o NASCIMENTO.
Substituição, geralmente gradual, do leite humano por outros alimentos na dieta da criança, levando a completa interrupção da amamentação no peito. Pode, em alguns casos, ocorrer abruptamente quando a criança é afastada do seio antes do término da secreção de leite.
Execução de dissecções, injeções, cirurgia, etc., pelo uso de micromanipuladores (fixados a um microscópio) que manejam instrumentos muito pequenos.
Células indiferenciadas resultantes da clivagem de um ovo fertilizado (ZIGOTO). No interior da ZONA PELÚCIDA intacta, cada clivagem produz dois blastômeros com cerca de metade do tamanho da célula-mãe. Acima do estágio de 8 células, todos os blastômeros são totipotentes. A MÓRULA com 16 células contém células internas e externas.
Três indivíduos originados de três FETOS que foram fertilizados ao mesmo ou quase ao mesmo tempo, desenvolvidos simultaneamente no ÚTERO e nascidos da mesma mãe.
Emissão de SÊMEN para o exterior, resultado da contração de músculos que rodeiam os ductos urogenitais internos masculinos.
Glicoproteína que causa regressão dos DUCTOS PARAMESONÉFRICOS. É produzida pelas CÉLULAS DE SERTOLI dos TESTÍCULOS. Na ausência deste hormônio, os ductos paramesonéfricos se desenvolvem nas estruturas do trato reprodutor feminino. Em machos, os defeitos deste hormônio resultam em um ducto paramesonéfrico persistente, uma forma de PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO.
Expulsão prematura do FETO em animais.
Padrões de comportamento dos que praticam ANTICONCEPÇÃO.
Processo de nascimento de um ou mais filhos.
Procedimento de remoção de TECIDOS, órgãos ou espécimes de DOADORES para seu reuso, como no TRANSPLANTE.
Classe de métodos anticoncepcionais naturais, na qual a ABSTINÊNCIA SEXUAL é praticada em alguns dias antes e após a ovulação, durante a fase fértil. Os métodos para determinar o período fértil ou a DETECÇÃO DA OVULAÇÃO são baseados em vários indicadores fisiológicos, como hormônios circulantes, alterações no MUCO CERVICAL e a temperatura corporal basal.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Procedimentos que fazem a fêmea estéril interromper o fluxo nas TUBAS UTERINAS. Geralmente, estes procedimentos são cirúrgicos e também podem utilizar meios químicos ou físicos.
Estado no qual a percentagem da motilidade progressiva de espermatozoides é anormalmente baixa. Em homens, é definida como menor que 25 por cento da motilidade rápida ou menor que 50 por cento de progressão em uma amostra de sêmen. (Organização Mundial da Saude, 1992).
Expulsão do FETO e PLACENTA sob os cuidados de um obstetra ou profissional da saúde. Os partos obstétricos podem envolver intervenções físicas, psicológicas, clínicas ou cirúrgicas.
Afecção em uma mulher grávida com pressão sanguinea sistólica (maior que 140 mm Hg) e diastólica (maior que 90 mm Hg) registrada em pelo menos dois momentos com 6 h de intervalo entre as medidas. A HIPERTENSÃO complica 8 a 10 por cento de todas as gestações, geralmente após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional pode ser dividida em várias amplas categorias de acordo com a complexidade e os sintomas associados, como EDEMA, PROTEINÚRIA, CONVULSÕES, anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e funções hepáticas.
Substâncias ou agentes químicos com atividade anticoncepcional em mulheres. Use para agentes anticoncepcionais femininos em geral ou para aqueles que não tenham um título específico.
Desintegração e assimilação do FETO morto (no ÚTERO) em qualquer estágio depois de completar a organogênese (após a 9a. semana de gestação, em humanos). Reabsorção do feto não inclui a reabsorção do embrião (v. PERDA DO EMBRIÃO).
Líquido que envolve o ÓVULO e as CÉLULAS GRANULOSAS no folículo de Graaf (FOLÍCULO OVARIANO). O líquido folicular contém hormônios esteroidais sexuais e glicoproteicos, proteínas plasmáticas, mucopolissacarídeos e enzimas.
Incapacidade do FETO para atingir o crescimento esperado em qualquer IDADE GESTACIONAL.
Processo para manter as funções dos corpos lúteos, em particular a produção de PROGESTERONA, que é controlada, principalmente pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE no ciclo feminino e pelos HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS nas mulheres grávidas. A capacidade para manter as funções lúteas é importante na CONSERVAÇÃO DA GRAVIDEZ.
Correspondem ao fornecimento de informações e instruções sobre contracepção e fecundidade, de modo que homens e mulheres decidam sobre ter filhos somente se e quando quiserem. Esses serviços são prestados nos Centros de Planejamento Familiar.
Mulheres que se deixam engravidar com o acordo de que o filho será doado aos pais que as comissionaram para tanto.
Agonista sintético potente do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA com substituição de 3-(2-naftil)-D-alanina no resíduo 6. A nafarelina tem sido usada no tratamento de PUBERDADE PRECOCE central e ENDOMETRIOSE.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Dispositivos anticoncepcionais colocados no fundo do útero.
O homem ou mulher que não é casado.
PARTO antes de 37 semanas de GRAVIDEZ (259 dias a partir do primeiro dia do último período menstrual ou 245 dias após FERTILIZAÇÃO)
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
Depósito de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDES na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
Condição jurídica que indica o status da pessoa em relação a casamento, divórcio, viuvez ou solteirismo.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Anormalidades congênitas causadas por substâncias medicinais ou drogas de abuso dadas ou tomadas pela mãe, ou às quais ela tenha sido inadvertidamente exposta durante a manufatura de tais substâncias. O conceito exclui anormalidades resultantes da exposição a substâncias químicas não medicinais no ambiente.
Agonista sintético potente de longa duração do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA que regula a síntese e a liberação de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE.
Número de filhotes (offspring) produzidos por um animal vivíparo em um nascimento.
Aumento de PESO CORPORAL acima do existente.
União sexual de um macho e uma fêmea, um termo usado apenas para humanos.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do FETO.
Camada glandular do ENDOMÉTRIO, que responde aos hormônios e que se desprende a cada fluxo menstrual (decidua menstrualis) ou no final da gravidez. Durante a gravidez, a parte mais espessa da decídua forma a porção materna da PLACENTA (decidua placentalis). A porção delgada da decídua que envolve o resto do embrião é a decidua capsularis.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Formação do CORPO LÚTEO. Este processo inclui a invasão capilar do FOLÍCULO OVARIANO rompido, hipertrofia das CÉLULAS GRANULOSAS e CÉLULAS TECAS e a produção de PROGESTERONA. A luteinização é controlada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Contração uterina repetitiva durante o parto, associada com a dilatação progressiva do COLO DO ÚTERO. Um trabalho de parto bem sucedido resulta na expulsão do FETO e PLACENTA. O trabalho de parto pode ser espontâneo ou induzido (TRABALHO DE PARTO INDUZIDO).
Início de TRABALHO DE PARTO antes do NASCIMENTO A TERMO, mas geralmente após o FETO ter-se tornado viável. Nas mulheres ocorre em algum momento entre a 29a e a 38a semana de GRAVIDEZ. A TOCÓLISE inibe o trabalho de parto prematuro e pode impedir o NASCIMENTO de PREMATUROS.
Malformações de órgãos ou partes do corpo durante o desenvolvimento no útero.
Formação de um orifício artificial nas tubas uterinas.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.

A "Taxa de Gravidez" é um termo médico que se refere à quantidade de concepções ou nascimentos ocorridos em relação a uma determinada população durante um período específico de tempo. Ela pode ser expressa como o número de nascidos vivos por mil mulheres em idade fértil (taxa de natalidade) ou como o número de concepções por mil mulheres em idade reprodutiva (taxa de fecundidade). A taxa de gravidez é um indicador importante da saúde reprodutiva e do bem-estar social e econômico de uma população.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

'Resultado da Gravidez' é um termo geral que se refere ao desfecho ou consequência do processo de gestação. Pode ser usado para descrever o resultado final do parto, seja um bebê saudável, uma interrupção da gravidez (aborto espontâneo ou induzido) ou uma gravidez ectópica (quando o óvulo fértil é implantado fora do útero, geralmente no oviduto). Também pode ser usado para descrever condições de saúde da mãe relacionadas à gravidez, como pré-eclampsia ou diabetes gestacional. O resultado final da gravidez é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo idade, estilo de vida, história médica prévia e cuidados pré-natais.

Transferência Embrionária é um procedimento realizado em técnicas de reprodução assistida, no qual um ou mais embriões são transferidos para o útero de uma mulher, com o objetivo de estabelecer uma gravidez. Geralmente, os embriões são produzidos in vitro, através da fertilização de óvulos (ovócitos) por espermatozoides, em laboratório. Após alguns dias de cultivo, os embriões em estágio apropriado de desenvolvimento são transferidos para o útero da mulher, que pode ser a própria paciente (transferência homóloga) ou uma doadora (transferência heteróloga). A transferência embrionária é um processo indolor e não requer anestesia. O momento ideal para a transferência depende do número de embriões e do seu desenvolvimento, assim como das condições uterinas da receptora. É uma etapa crucial na terapêutica de esterilidade e infertilidade, pois diretamente interfere nos resultados do tratamento, ou seja, no estabelecimento da gravidez desejada.

Fertilização In Vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida em que um óvulo (ouválo) é fertilizado por um espermatozóide fora do corpo da mulher, geralmente no laboratório. O processo envolve a maturação dos óvulos retirados do ovário da mulher através de estimulação hormonal, seguida da colheita dos óvulos e inseminação com os espermatozoides do parceiro ou doador. Em alguns casos, a injeção direta de um espermatozoide no óvulo (ICSI) pode ser realizada para aumentar as chances de fertilização.

Após a fertilização, os embriões são cultivados em laboratório por alguns dias antes de serem transferidos para o útero da mulher, com o objetivo de implantação e desenvolvimento embrionário. A FIV pode ser recomendada para pares inférteis que enfrentam problemas de fertilidade relacionados a fatores como baixa contagem ou mobilidade espermática, obstruções nas trompas de Falópio, endometriose ou questões de idade.

A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida em que o sêmen do homem é manipulado no laboratório e, em seguida, introduzido na vagina ou no útero da mulher, com o objetivo de facilitar a concepção. Existem duas principais formas de inseminação artificial: a inseminação intracervical (IIC) e a inseminação intrauterina (IIU).

Na IIC, o sêmen é colocado no interior do canal cervical usando um cateter flexível. Já na IIU, o sêmen é introduzido diretamente no útero da mulher através de um tubo fino, passando por cima do cérvix. A escolha entre as duas técnicas depende de vários fatores, como a causa da infertilidade, a qualidade do sêmen e o histórico reprodutivo da mulher.

A inseminação artificial pode ser realizada com o sêmen de um parceiro ou de um doador, dependendo das necessidades e preferências da pareja. O processo geralmente envolve a preparação do sêmen no laboratório para selecionar os espermatozoides mais móveis e saudáveis, aumentando assim as chances de fertilização.

A inseminação artificial é uma opção menos invasiva e menos dispendiosa do que outras técnicas de reprodução assistida, como a fecundação in vitro (FIV). É frequentemente recomendada para casais com problemas de infertilidade leves ou desconhecidos, incluindo dificuldades no transporte dos espermatozoides através do cérvix ou problemas ovulatórios leves. Além disso, a IA pode ser usada em programas de doação de esperma e na preservação da fertilidade para homens submetidos a tratamentos oncológicos que possam afetar sua capacidade reprodutiva.

Gestação ou gravidez é o estado de uma mulher que está grávida, isto é, em que um óvulo fértil foi fecundado por um espermatozoide e se implantou com sucesso no útero. Neste processo, o embrião se desenvolve e recebe nutrientes da mãe através do placenta. A gravidez dura aproximadamente 40 semanas, medidas a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher, e geralmente é dividida em três trimestres.

A palavra "prenhez" não é de uso comum na medicina ou nos círculos clínicos, mas seu significado pode ser inferido como sinônimo de gravidez ou gestação. Em outras palavras, prenhez refere-se ao estado reprodutivo de uma fêmea que carrega um embrião em desenvolvimento dentro dela. No entanto, é importante notar que o termo "prenhez" geralmente é usado em contextos animais, particularmente em relação a animais de criação ou experimentais, em vez de ser aplicado às mulheres grávidas.

Complicações em gravidez referem-se a condições ou circunstâncias que ameaçam a saúde da mãe, do feto ou de ambos durante o período de gestação. Elas podem ocorrer em qualquer momento da gravidez e podem ser causadas por fatores pré-existentes na mãe, problemas no desenvolvimento fetal ou complicações durante o parto.

Exemplos comuns de complicações durante a gravidez incluem:

1. Preclamsia: uma doença hipertensiva que ocorre em mulheres grávidas e pode afetar negativamente o cérebro, rins e placenta.
2. Diabetes Gestacional: um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto.
3. Anemia: uma condição causada por níveis baixos de glóbulos vermelhos na sangue, o que pode levar a fadiga, falta de ar e outros sintomas.
4. Baixo Peso ao Nascer: quando o bebê nasce com um peso abaixo do normal, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde à curto e longo prazo.
5. Parto Prematuro: quando ocorre antes das 37 semanas de gravidez, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde no bebê.
6. Placenta Praevia: uma condição em que a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero, o que pode causar sangramento e outras complicações.
7. Corioamnionite: uma infecção grave do tecido que envolve o feto e a placenta.
8. Preeclampsia/Eclampsia: uma condição hipertensiva grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais, incluindo os rins, o cérebro e o fígado.
9. Hipoxia Fetal: quando o bebê não recebe oxigênio suficiente durante o parto, o que pode causar danos cerebrais e outros problemas de saúde.
10. Ruptura Uterina: uma condição rara em que o útero se rompe durante a gravidez ou o parto, o que pode ser fatal para a mãe e o bebê.

A implantação do embrião é um processo na reprodução humana em que um embrião fertilizado se fixa à parede uterina. Após a fecundação, o óvulo fertilizado, ou zigoto, começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blastocisto. Ao chegar no útero, cerca de cinco a sete dias após a concepção, o blastocisto se fixa à mucosa uterina, ou endométrio, por meio de extensões chamadas vilosidades. Esse processo é crucial para a continuação da gravidez, pois fornece nutrientes e oxigênio ao embrião em crescimento e remove resíduos metabólicos. A implantação também desencadeia mudanças hormonais que suprimem a menstruação e mantêm o revestimento uterino para sustentar o desenvolvimento do feto.

A indução da ovulação é um processo médico que estimula o ovário a liberar um óvulo (ou ovócito) imaturo, que então é capaz de ser fertilizado. Isso geralmente é alcançado por meio da administração de medicamentos hormonais específicos, como citrato de clomifeno ou gonadotropinas, que promovem o crescimento e maturação dos folículos ovarianos contendo óvulos imaturos.

Este procedimento é frequentemente utilizado no tratamento da infertilidade, particularmente em casos de ovulação irregular ou ausente, como na síndrome dos ovários policísticos (SOP). Além disso, a indução da ovulação também pode ser empregada em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para garantir que haja um número adequado de óvulos maduros disponíveis para a colheita e posterior fecundação.

No entanto, é importante ressaltar que a indução da ovulação não está isenta de riscos e complicações potenciais, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e a gravidez múltipla. Portanto, é crucial que este procedimento seja realizado sob a supervisão de um profissional médico qualificado e com experiência em reprodutiva humana.

Na medicina, uma gravidez múltipla é uma condição em que mais de um feto se desenvolve dentro do útero durante a gestação. Isto pode ocorrer quando dois ou mais óvulos são fertilizados separadamente e implantam nos revestimentos uterinos (gravidez múltipla dizígota) ou quando um único óvulo é fertilizado e depois se divide em dois ou mais embriões idênticos (gravidez múltipla monozigota). As gravidezes múltiplas podem ser gêmeas, trigêmeas ou mesmo quadrigêmeas.

As gravidezes múltiplas geralmente estão associadas a um risco maior de complicações durante a gestação e o parto, incluindo pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro e aumento da necessidade de cesariana. Além disso, os bebês nascidos de gravidezes múltiplas geralmente têm um peso menor ao nascer e podem apresentar maior risco de problemas de saúde a curto e longo prazo, como deficiências de desenvolvimento e doenças respiratórias.

A incidência de gravidez múltipla tem aumentado nos últimos anos devido ao uso crescente de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV). No entanto, mesmo em gestações naturais, a idade avançada da mãe e a presença de fatores genéticos podem aumentar as chances de uma gravidez múltipla.

A infertilidade feminina é definida como a incapacidade de uma mulher de engravidar após um ano ou mais de relações sexuais regulares e não protegidas. Essa condição pode resultar de vários fatores, incluindo problemas com a ovulação, danos nos óvulos ou no útero, problemas com as trompas de Falópio ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Além disso, certos fatores ambientais e de estilo de vida também podem contribuir para a infertilidade feminina. É importante notar que a infertilidade é uma experiência comum e muitas vezes tratável, afetando aproximadamente 10-15% das mulheres em idade reprodutiva.

As injeções de esperma intracitoplasmáticas (ICSI, do inglês Intracytoplasmic Sperm Injection) são uma técnica de reprodução assistida em que um único sêmen é diretamente injectado no citoplasma de um óvulo maduro utilizando uma micro-agulha fina. Essa técnica é especialmente indicada para casos de infertilidade masculina grave, onde a qualidade ou a quantidade do esperma é muito baixa ou quando outras técnicas de fertilização in vitro (FIV) não obtiveram sucesso.

O processo envolve a colheita dos óvulos e espermatozoides, que são então unidos em um laboratório especializado. Através da ICSI, o embriologista é capaz de selecionar os espermatozoides com melhor morfologia e motilidade, aumentando assim as chances de fertilização. Após a injeção, o óvulo é colocado em um incubador para que ocorra a fertilização e o desenvolvimento embrionário.

Embora a ICSI seja uma técnica eficaz para tratar a infertilidade masculina, ela também pode estar associada a alguns riscos, como a possibilidade de transmitir anomalias genéticas ou doenças hereditárias presentes no esperma. Além disso, os bebês nascidos por meio da ICSI podem ter um maior risco de desenvolver certos problemas de saúde, como defeitos de nascimento e transtornos do desenvolvimento. Portanto, é importante que as pessoas considerando essa técnica de reprodução assistida consultem um especialista em fertilidade e pesquisem cuidadosamente os benefícios e riscos associados à ICSI.

Infertilidade é definida como a incapacidade de engravidar após um ano de relações sexuais regulares e não protetadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estende essa definição para incluir casais que não conseguem manter uma gravidez até o nascimento de um filho vivo após um período de um ano.

A infertilidade pode ser resultado de problemas em qualquer dos dois parceiros ou, em alguns casos, pode ser atribuída a fatores desconhecidos. Os fatores que contribuem para a infertilidade feminina incluem problemas ovulatórios, danos aos tubos uterinos ou nos ovários, e outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Em homens, a infertilidade pode ser causada por problemas com a produção de esperma, alongamento dos vasos deferentes ou outros problemas no trato reprodutivo masculino.

A infertilidade é um problema de saúde sexual e reprodutiva comum que afeta aproximadamente 15% dos casais em idade fértil em todo o mundo. É uma condição complexa e multifatorial, o que significa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida e outros fatores médicos subjacentes.

Uma gravidez ectópica, também conhecida como gravidez extrauterina, é um tipo de gravidez em que o óvulo fecundado se fixa e começa a crescer fora da cavidade uterina normal. O local mais comum é no oviduto (tuba uterina), mas também pode ocorrer em outros locais, como o ovário, o colo do útero ou a cavidade abdominal.

Esta condição é grave porque as estruturas corporais fora da cavidade uterina não são capazes de suportar o crescimento embrionário e fetal. Além disso, à medida que o embrião se desenvolve, ele pode causar danos aos tecidos circundantes, resultando em hemorragias internas e outras complicações potencialmente letais.

Os sintomas mais comuns de uma gravidez ectópica incluem dor abdominal ou no ombro, sangramento vaginal anormal e desmaios ou tonturas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tecido gestacional anormal ou o uso de medicamentos para interromper a gravidez. É importante buscar atendimento médico imediatamente se acredita-se estar grávida e apresentar sintomas de gravidez ectópica, pois esta condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada rapidamente.

A inseminação artificial homóloga (IAH) é um procedimento de reprodução assistida em que o óvulo de uma mulher é fertilizado com o sêmen de seu parceiro sexual, geralmente por meio de uma técnica de transferência intrauterina. Nesta técnica, o sêmen do parceiro é processado em laboratório para selecionar os espermatozoides mais móveis e saudáveis, que são então inseridos diretamente no útero da mulher durante a fase ovulatória, aumentando assim as chances de fertilização. Dessa forma, a IAH é indicada em casos de esterilidade ou infertilidade de origem masculina, feminina ou conjunta, quando há dificuldades na relação sexual ou quando se deseja evitar a transmissão de doenças sexuais.

A gravidez na adolescência é geralmente definida como um estado de gravidez em meninas e mulheres jovens que ainda estão em sua fase de desenvolvimento e crescimento, geralmente entre as idades de 10 a 19 anos. Essa definição pode variar ligeiramente dependendo da fonte ou contexto, mas geralmente abrange o período de transição da infância à idade adulta.

A gravidez na adolescência é um assunto de grande preocupação em saúde pública, pois está associada a desfechos adversos para a mãe e o bebê. As adolescentes grávidas têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, como pré-eclampsia, trabalho de parto prematuro e baixo peso ao nascer. Além disso, os filhos de mães adolescentes também correm maior risco de sofrerem problemas de saúde, como baixo peso ao nascer, atrasos no desenvolvimento e maior risco de mortalidade infantil.

Além dos desafios de saúde, as adolescentes grávidas também podem enfrentar desafios sociais e econômicos, como abandono escolar, pobreza, isolamento social e dificuldades em encontrar emprego. Por isso, é importante que as adolescentes tenham acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva de qualidade, incluindo aconselhamento sobre contracepção e planificação familiar, para ajudá-las a tomar decisões informadas sobre sua sexualidade e reprodução.

Os testes de gravidez são exames desenvolvidos para detectar a presença da gonadotrofina coriónica humana (hCG) em urina ou sangue, marcadores bioquímicos produzidos após a concepção. A hCG é uma hormona produzida pelo embrião após a nidação no útero e sua detecção é um indicador confiável de gravidez em andamento. Existem diferentes tipos e métodos para realizar esses testes, sendo os mais comuns os testes caseiros de gravidez (home pregnancy tests - HPTs) que analisam a urina e os exames quantitativos de hCG no sangue (β-hCG) realizados em ambiente clínico. Esses testes podem fornecer resultados precoces, geralmente entre 10 a 14 dias após a concepção, ou confirmatórios, dependendo do método escolhido e da sensibilidade do exame. A confirmação diagnóstica de gravidez deve ser feita por um profissional de saúde, geralmente por meio de um exame clínico e/ou outros exames complementares.

Fármacos para a Fertilidade Feminina se referem a medicamentos prescritos para ajudar a tratar ou mitigar problemas de fertilidade em mulheres. Esses medicamentos geralmente atuam alterando ou controlant o ciclo menstrual, estimulando o desenvolvimento e maturação de óvulos (ouvócitos) nos ovários, promovendo a ovulação ou auxiliando no processo de implantação do embrião no útero.

Alguns dos fármacos para fertilidade feminina mais comuns incluem:

1. Clomifeno (Clomid, Serophene): Estimula o cérebro para produzir mais FSH (hormônio folículo-estimulante), o que leva ao desenvolvimento e maturação de óvulos nos ovários.
2. Gonadotropinas (Follistim, Gonal-f, Bravelle): São hormônios injetáveis que imitam as ações do FSH e LH (hormônio luteinizante) naturais, promovendo o crescimento e maturação de óvulos.
3. Metformina (Glucophage): Usada no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP), ajuda a regular os níveis de insulina e testosterona, promovendo a ovulação.
4. Hormônio liberador de gonadotropina (hCG) (Ovidrel, Pregnyl): Usado para desencadear a ovulação após o tratamento com gonadotropinas ou Clomifeno.
5. Agonistas e antagonistas da GnRH (Lupron, Synarel, Antagon): Utilizados no processo de fertilização in vitro (FIV) para controlar o ciclo menstrual e a liberação de hormônios.
6. Progesterona: Usada após a transferência de embriões em FIV, ajuda a preparar o revestimento do útero para a implantação do embrião.

É importante ressaltar que cada caso é individual e os tratamentos podem variar conforme as necessidades da paciente. O médico especialista em reprodução assistida irá avaliar e indicar o melhor tratamento, considerando fatores como idade, histórico clínico, exames complementares e outros fatores relevantes.

Em termos médicos, a "sincronização do estro" refere-se ao processo de alinhar o ciclo menstrual e o estro de duas ou mais pessoas, geralmente em tentativas de aumentar as chances de concepção natural ou por meios de inseminação artificial. Isso é frequentemente realizado através da administração de medicamentos hormonais para regular e sincronizar os ciclos menstruais. No entanto, é importante notar que a sincronização do estro não garante uma concepção bem-sucedida. Além disso, o termo "sincronização do estro" geralmente se refere à sincronização dos ciclos menstruais entre duas pessoas, mas às vezes também pode ser usado para descrever a sincronização dos ciclos de ovulação dentro do próprio corpo de uma pessoa.

Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.

Aborto espontâneo, também conhecido como aborto natural, é a perda involuntária de um embrião ou fetos antes de atingir a viabilidade, geralmente definida como ocorrendo antes das 20 semanas de gestação. A maioria dos abortos espontâneos ocorre durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, problemas hormonais, doenças maternas e exposição a certos medicamentos ou radiação. Em muitos casos, o motivo exato para um aborto espontâneo é desconhecido.

Os sintomas de um aborto espontâneo podem incluir sangramento vaginal, calafrios, cólicas abdominais e a perda de tecidos gestacionais. Se uma pessoa suspeitar que está passando por um aborto espontâneo, ela deve procurar atendimento médico imediatamente. Em alguns casos, é possível salvar a gravidez com tratamento médico ou cirúrgico.

Em geral, ocorre entre 10-20% das gestações confirmadas e aumenta com a idade materna. É importante notar que a maioria das mulheres que tiveram um aborto espontâneo terá uma gravidez normal no futuro.

Técnicas de Reprodução Assistida (TRA) são procedimentos médicos realizados com o objetivo de ajudar indivíduos ou casais a terem filhos quando enfrentam problemas de infertilidade ou esterilidade. Essas técnicas envolvem a manipulação de óvulos e espermatozoides fora do corpo humano, com o intuito de gerar embriões que possam ser transferidos para o útero de uma mulher, potencialmente resultando em um embarazo.

Algumas das técnicas de reprodução assistida mais comuns incluem:

1. Inseminação artificial (IA): Consiste na inserção de espermatozoides no útero de uma mulher durante a ovulação, aumentando as chances de fecundação. Pode ser realizada com o esperma do parceiro ou de um doador.

2. Fertilização in vitro (FIV): É um procedimento em que os óvulos são colhidos da mulher e combinados com espermatozoides em laboratório, permitindo a fertilização fora do corpo. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da mulher.

3. Injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI): É uma técnica avançada de FIV em que um espermatozoide é diretamente injetado no óvulo, aumentando a probabilidade de fertilização, especialmente quando o esperma apresenta problemas de mobilidade ou contagem.

4. Doação de óvulos e esperma: Consiste em utilizar óvulos ou espermatozoides doados por um terceiro para realizar as técnicas de reprodução assistida, geralmente indicadas quando a qualidade dos óvulos ou espermatozoides da pessoa infértil é insuficiente.

5. Congelamento e armazenamento de óvulos, esperma e embriões: Permite preservar gametas (óvulos e esperma) ou embriões para uso futuro em tratamentos de reprodução assistida, podendo ser útil em situações como preservação da fertilidade antes de terapias contra o câncer ou quando a pessoa deseja adiar a gravidez.

6. Diagnóstico genético pré-implantação (DGP): É um procedimento que permite analisar os genes dos embriões antes da transferência, visando detectar possíveis doenças genéticas hereditárias e selecionar apenas os embriões sadios para serem transferidos.

As técnicas de reprodução assistida são indicadas em diversas situações, como:

- Mulheres com problemas de fertilidade relacionados à idade ou a outras causas (endometriose, obstrução tubária, etc.)
- Homens com problemas de mobilidade ou contagem de espermatozoides
- Casais com histórico de abortos recorrentes
- Pessoas que desejam ser pais solteiros ou em casais do mesmo sexo
- Preservação da fertilidade antes de tratamentos contra o câncer ou outras condições que possam afetar a capacidade reprodutiva.

A doação de óvulos, também conhecida como doação de oócitos, é um processo em que uma mulher doa alguns de seus óvulos para outra pessoa que deseja engravidar, mas tem dificuldades em produzir ovócitos férteis suficientes.

O processo geralmente começa com a estimulação hormonal da doadora para produzir múltiplos óvulos em um ciclo menstrual. Em seguida, os óvulos são recuperados através de uma pequena cirurgia e fertilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou doador. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da pessoa receptora ou armazenados congelados para uso futuro.

A doação de óvulos é uma opção para mulheres que têm problemas de fertilidade relacionados à idade, produção insuficiente de ovócitos ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Também pode ser considerada por casais do mesmo sexo que desejam ter um filho geneticamente relacionado a um deles.

É importante notar que a doação de óvulos é um procedimento médico invasivo e potencialmente riesgoso, com riscos associados à estimulação hormonal e à cirurgia de recuperação de óvulos. Além disso, existem questões éticas e legais relacionadas à doação de óvulos que devem ser consideradas antes de se envolver neste processo.

Fertilidade é a capacidade natural de reprodução e concepção que uma pessoa ou um casal tem. Em termos médicos, fertilidade refere-se à capacidade de um óvulo feminino (ouvável) de ser fecundado por um espermatozoide masculino para formar um zigoto, que então se desenvolve em um feto durante a gravidez. A fertilidade pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, saúde geral, estilo de vida e fatores genéticos. Em alguns casos, problemas de fertilidade podem ser tratados com intervenções médicas ou cirúrgicas.

O primeiro trimestre da gravidez é o período de aproximadamente 0 a 12 semanas (ou 70 a 84 dias) de desenvolvimento fetal, começando na concepção e terminando em torno do dia 90 após a última menstruação. Durante este trimestre, ocorrem eventos críticos no crescimento e desenvolvimento do feto, incluindo a formação dos órgãos principais e sistemas corporais. Além disso, é neste período que muitos testes diagnósticos pré-natais são realizados para detectar possíveis defeitos congênitos ou outras complicações.

A mãe também experimenta várias mudanças físicas e hormonais durante este trimestre, como náuseas matinais, cansaço, aumento do fluxo sanguíneo e sensibilidade dos seios. Além disso, o risco de aborto espontâneo é maior neste período do que em outros momentos da gravidez. Portanto, é especialmente importante que as mulheres em gestação tenham cuidados adequados e sigam recomendações de estilo de vida saudável durante o primeiro trimestre da gravidez.

Menotropinas referem-se a um medicamento injetável usado no tratamento da infertilidade feminina e masculina. É derivado de urina de mulheres pós-menopausa ou é produzido geneticamente e contém as hormonas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) em quantidades semelhantes às encontradas no corpo humano.

A FSH estimula o crescimento e maturação de óvulos nas mulheres ou esperma nos homens, enquanto a LH desencadeia a ovulação nas mulheres ou a produção de testosterona nos homens. As menotropinas são frequentemente usadas em terapias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para induzir a maturação e liberação de óvulos ou aumentar a produção de esperma.

A administração do medicamento é feita por meio de injeções subcutâneas ou intramusculares, geralmente em um regime diário ou frequência especificada pelo médico. O tratamento com menotropinas requer monitoramento regular para ajustar doses e garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Efeitos colaterais comuns associados ao uso de menotropinas incluem distúrbios menstruais, sintomas pré-menstruais, sensibilidade mamária, inchaço, irritação no local da injeção e, em casos raros, reações alérgicas. Também existe um risco aumentado de gravidez múltipla com o uso dessas hormonas, pois elas estimulam a maturação e liberação de mais de um óvulo por ciclo menstrual.

Gonadotropina coriônica (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. Ela é produzida após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é responsável por manter a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para a manutenção da gravidez nas primeiras semanas.

A gonadotropina coriônica é composta por duas subunidades: a subunidade alfa (α-hCG), que é idêntica à subunidade alfa de outras gonadotropinas, como a FSH e a LH, e a subunidade beta (β-hCG), que é única para a hCG. A medição da concentração de β-hCG no sangue ou urina é usada como um marcador para o diagnóstico de gravidez e monitoramento do progresso da gravidez.

Além disso, a gonadotropina coriônica também pode ser produzida em condições não-grávidas, como nos tumores malignos do sistema reprodutivo, como o câncer de tireoide e outros tipos de câncer. Portanto, altos níveis de hCG podem ser um indicativo de algum tipo de condição patológica e requerem investigação adicional.

Gonadotropin-Releasing Hormone (GnRH) é um hormônio peptídico formado por 10 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo em mamíferos, através da regulação da secreção de outros dois hormônios chamados FSH (Folículo-Estimulante) e LH (Luteinizante) pela glândula pituitária anterior.

O GnRH age no hipotálamo, onde estimula as células da glândula pituitária a secretar FSH e LH. O FSH é responsável por promover o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a espermatogênese nos homens, enquanto o LH é responsável pela maturação final do folículo e liberação do óvulo na ovulação feminina e por estimular a produção de testosterona no homem.

A regulação da secreção de GnRH é complexa e envolve muitos fatores, incluindo outros hormônios, neurotransmissores e fatores ambientais. A disfunção do sistema GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, esterilidade ou disfunções menstruais.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

O terceiro trimestre da gravidez refere-se ao período que vai do início da 29ª semana até o nascimento do bebê, geralmente entre as 28 e 40 semanas de gestação. Neste estágio, o feto cresce rapidamente e ganha peso, os pulmões amadurecem e o cérebro continua a se desenvolver. A mãe pode experimentar sintomas como aumento de peso, dor nas costas, fadiga, hemorragias nasal e contrações de Braxton Hicks (contracções uterinas irregulares que se parecem com as contracções do trabalho de parto, mas não são). É importante que a mãe continue a ter consultas pré-natais regulares neste trimestre para monitorar a saúde do feto e da própria mãe.

A recuperação de óvulos, também conhecida como punção folicular ou ovarioaspiração, é um procedimento médico realizado geralmente em conjunto com a fertilização in vitro (FIV). Neste processo, os óvulos são coletados no interior dos ovários da pessoa que está doando os óvulos.

O procedimento envolve a administração de hormônios para estimular o crescimento e maturação de múltiplos óvulos em vez de um único óvulo que normalmente amadurece em um ciclo menstrual. Após alguns dias de tratamento hormonal, os médicos utilizam ecografia para monitorar o desenvolvimento dos folículos, os quais contêm os óvulos maduros.

Em seguida, é agendada a punção folicular, geralmente sob anestesia leve ou sedação. Durante esse procedimento, uma agulha fina é inserida através da parede vaginal e dovário para coletar os óvulos dos folículos. Esses óvulos são então preparados para serem unidos com os espermatozoides em um laboratório, com a esperança de gerar embriões que possam ser transferidos para o útero da pessoa que deseja engravidar ou armazenados congelados para uso futuro.

A recuperação de óvulos é uma técnica invasiva e requer cuidado e monitoramento médico adequado, mas pode ser uma opção importante para indivíduos e casais que experimentam infertilidade ou desejam preservar a fertilidade.

O Hormônio Folículo Estimulante Humano (FSH) é um hormônio produzido e secretado pela glândula pituitária anterior, uma pequena glândula localizada na base do cérebro.

A sua função principal é estimular o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos nas mulheres e dos túbulos seminíferos nos homens. Nesses processos, o FSH desempenha um papel crucial no desenvolvimento e na maturação dos óvulos e espermatozoides, respectivamente.

Na mulher, as concentrações de FSH variam ao longo do ciclo menstrual, sendo geralmente mais elevadas no início do ciclo e desempenhando um papel importante na recruta e seleção do folículo dominante que irá amadurecer e liberar o óvulo.

Nos homens, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos túbulos seminíferos do testículo em conjunto com a testosterona, outro hormônio importante na reprodução masculina.

Por isso, qualquer alteração nas concentrações de FSH pode ter impactos significativos na fertilidade e na saúde reprodutiva geral.

Clomifeno é um medicamento comumente usado no tratamento da infertilidade feminina. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs). O clomifeno atua estimulando o cérebro para aumentar a produção de hormônios folículo-estimulantes (FSH) e luteinizante (LH), que por sua vez promovem a maturação e liberação dos óvulos das ovários (ovulação).

A definição médica do clomifeno seria: "Clomifeno é um agonista parcial do receptor de estrogênio, frequentemente usado no tratamento da infertilidade feminina para induzir a ovulação. Ele age aumentando a liberação de hormônios gonadotróficos hipofisários (FSH e LH), levando ao desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos e à ovulação."

O coeficiente de natalidade é um indicador demográfico que mede a quantidade de nascimentos ocorridos durante um determinado período de tempo, geralmente um ano, em relação à população total do mesmo período. É expresso como o número de nascidos vivos por mil pessoas por ano.

A fórmula para calcular o coeficiente de natalidade é:

Coeficiente de Natalidade = (Número de nascidos vivos em um ano / População total no mesmo ano) x 1000

Este indicador é utilizado para avaliar as tendências populacionais e a taxa de crescimento natural de uma população, fornecendo informações importantes sobre a sua estrutura etária e sua capacidade reprodutiva. É comumente usado em estudos e pesquisas relacionadas à saúde pública, planejamento familiar, políticas sociais e desenvolvimento econômico.

As técnicas reprodutivas, também conhecidas como técnicas de reprodução assistida (TRA), são métodos clínicos e laboratoriais usados para ajudar indivíduos e casais a terem filhos quando enfrentam problemas de fertilidade. Existem vários tipos de técnicas reprodutivas, incluindo:

1. Inseminação artificial (IA): Consiste em introduzir o esperma de um homem diretamente no útero de uma mulher durante a ovulação para aumentar as chances de fertilização. Há dois tipos de inseminação artificial: a inseminação intrauterina (IIU) e a inseminação intracervical (IIC).

2. Fertilização in vitro (FIV): É um procedimento em que os óvulos são colhidos do ovário de uma mulher e combinados com o esperma de um homem em um laboratório para formar embriões. Os embriões são então transferidos para o útero da mulher para continuarem a se desenvolverem.

3. Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): É uma técnica avançada de FIV em que um único sêmen é injetado diretamente no óvulo para aumentar as chances de fertilização, geralmente usada quando a contagem ou mobilidade dos espermatozoides estiverem reduzidas.

4. Doação de óvulos: Consiste em obter óvulos de uma doadora para serem combinados com o esperma de um homem em um laboratório, geralmente usada quando a mulher não é capaz de produzir ovócitos saudáveis ou suficientes.

5. Doação de esperma: Consiste em obter esperma de um doador para ser usado na inseminação artificial ou FIV, geralmente usada quando o homem não é capaz de produzir espermatozoides saudáveis ou suficientes.

6. Congelamento e armazenamento de óvulos e esperma: Consiste em congelar e armazenar ovócitos ou espermatozoides para uso futuro, geralmente usado quando a pessoa deseja preservar sua fertilidade antes de um tratamento contra o câncer ou outras condições que possam afetar a capacidade reprodutiva.

7. Transferência de embriões congelados (FET): Consiste em transferir embriões congelados para o útero da mulher em um ciclo separado após a FIV, geralmente usado quando há embriões restantes do ciclo anterior ou quando a pessoa deseja adiar a gravidez.

8. Gestação subrogada: Consiste em transferir o embrião para o útero de outra mulher (chamada de gestante) que carregará e dará à luz o bebê por conta da pessoa ou do casal que não pode conceber naturalmente ou ter um filho.

9. Diagnóstico genético pré-implantação (PGD): Consiste em analisar os genes dos embriões antes de transferi-los para o útero, geralmente usado quando há risco de transmissão de doenças genéticas ou quando se deseja selecionar o sexo do bebê.

10. Inseminação artificial: Consiste em inserir esperma no útero da mulher durante a ovulação, geralmente usado quando há problemas de fertilidade ou quando se deseja conceber sem relações sexuais.

'Detecção do Estro' é um termo usado em medicina veterinária, particularmente em bovinos, para se referir ao processo de identificação da fase de estro (ou calor) em vacas e novilhas. O estro é uma condição fisiológica transitória que ocorre em fêmeas não grávidas de espécies poliéstricas, como gado bovino, indicando a capacidade reprodutiva do animal. A detecção precisa do estro é crucial para um programa de reprodução eficiente, pois permite que os criadores identifiquem o momento ideal para a inseminação artificial ou a monta natural, aumentando assim as chances de concepção.

Existem vários métodos para detectar o estro em gado bovino, incluindo:

1. Observação do comportamento: A observação dos sinais comportamentais é um dos métodos tradicionais para detectar o estro. Durante o estro, as fêmeas podem mostrar sinais como montar outras vacas, alongar o pescoço e chifrar, permitindo que os criadores identifiquem visualmente quando uma fêmea está no auge do cio.

2. Exame veterinário: Os veterinários podem realizar exames reprodutivos para detectar sinais de estro, como a inspeção dos genitais para detectar mudanças na vulva e no colo do útero, além da palpação do útero para verificar se há ovulação.

3. Testes hormonais: Podem ser usados ​​testes hormonais, como o teste de progesterona, para detectar a falta ou presença de hormônios reprodutivos em amostras de leite ou sangue, indicando se uma fêmea está no estro.

4. Dispositivos de detecção do estro: Existem dispositivos eletrônicos e tecnologias avançadas, como sensores de pressão e acelerômetros, que podem ser usados ​​para monitorar o comportamento das fêmeas e detectar sinais de estro. Esses dispositivos geralmente são colocados em torno do pescoço ou na região da cauda das vacas e podem enviar alertas aos criadores quando uma fêmea está no auge do cio.

5. Aplicativos de detecção do estro: Alguns aplicativos móveis permitem que os criadores registrem informações sobre o comportamento e os sinais reprodutivos das fêmeas, fornecendo insights e alertas quando uma vaca pode estar no estro.

A detecção precisa do estro é fundamental para garantir a reprodução eficaz em gado leiteiro e de corte. Ao usar diferentes métodos e tecnologias, os criadores podem otimizar sua gestão reprodutiva, aumentando a taxa de concepção e reduzindo o tempo entre os partos.

Complicações Cardiovasculares na Gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema cardiovascular durante a gravidez e podem colocar a mãe e o bebê em risco. Essas complicações podem incluir:

1. Hipertensão Gestacional: A pressão arterial da mulher grávida aumenta significativamente, geralmente após a 20ª semana de gravidez, em indivíduos sem história prévia de hipertensão. Em alguns casos, isso pode evoluir para pré-eclampsia ou eclampsia, que são condições graves que podem ameaçar a vida.

2. Pré-eclampsia: É uma complicação grave da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, geralmente nos rins. Pode causar proteinúria (perda de proteínas nas urinas), edema (inchaço) e outros sintomas. A pré-eclampsia aumenta o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de poder evoluir para eclampsia, uma condição potencialmente fatal que inclui convulsões.

3. Doença Cardiovascular Prévia: Mulheres com doenças cardiovasculares pré-existentes, como doença coronariana, valvopatias, miocardiopatias ou arritmias, podem experimentar complicações durante a gravidez. O aumento do volume sanguíneo e as alterações hormonais da gravidez podem exacerbar essas condições.

4. Tromboembolismo: Durante a gravidez, o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) aumenta devido à hipercoagulabilidade fisiológica associada à gravidez. O uso de dispositivos intrauterinos e cirurgias abdominais podem também aumentar o risco de tromboembolismo.

5. Hipertensão Gestacional: A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg ou diastólica ≥90 mmHg em duas ocasiões separadas, com pelo menos quatro horas de intervalo, após a semana 20 de gravidez. A hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclampsia e é um fator de risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações maternas e fetais.

6. Cardiomiopatia Peripartum: É uma doença cardíaca rara que ocorre durante a gravidez ou no pós-parto, geralmente dentro de um mês após o parto. A cardiomiopatia peripartum é caracterizada por insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda sem causa aparente.

7. Outras complicações cardiovasculares: Outras complicações cardiovasculares que podem ocorrer durante a gravidez incluem arritmias, embolia pulmonar e dissecação da artéria coronária. O risco de desenvolver essas complicações pode ser aumentado por fatores como história prévia de doença cardiovascular, idade materna avançada, obesidade e tabagismo.

A gravidez é um período de grande vulnerabilidade para o sistema cardiovascular da mulher. As alterações hemodinâmicas e hormonais que ocorrem durante a gravidez podem exacerbar as doenças cardiovasculares pré-existentes ou desencadear novos eventos cardiovasculares. É importante que as mulheres com doença cardiovascular recebam cuidados adequados antes, durante e após a gravidez para minimizar os riscos para a mãe e o feto. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas de complicações cardiovasculares e estar preparados para fornecer tratamento oportuno e adequado se necessário.

Trimestres de Gravidez, em termos médicos, referem-se aos três períodos distintos que compõem a duração total de uma gestação, geralmente contados a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher. Cada trimestre corresponde a aproximadamente 13 semanas ou cerca de 3 meses, e é comum utilizar essa divisão para a avaliação do desenvolvimento fetal e das mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo materno ao longo da gravidez.

1. Primeiro trimestre (0-13 semanas): Neste período, ocorre a nidação do óvulo fertilizado no útero e o início do desenvolvimento embrionário. A maioria dos órgãos e sistemas do feto começa a se formar durante este trimestre. Além disso, as mudanças hormonais na mulher podem causar sintomas como náuseas matinais, cansaço, aumento de volume das mamas e alterações no humor.
2. Segundo trimestre (14-26 semanas): Durante este período, o feto continua a crescer e desenvolver-se rapidamente. Os órgãos e sistemas começam a madurar, e o feto pode começar a se mover e a reagir a estímulos externos. As mulheres geralmente relatam uma diminuição dos sintomas desagradáveis do primeiro trimestre e podem sentir mais energia. Além disso, o útero aumenta de tamanho, tornando-se visível acima do nível do osso púbis.
3. Terceiro trimestre (27-40 semanas): Neste último período da gravidez, o feto continua a crescer e se desenvolver, ganhando peso e tamanho. Os órgãos internos estão quase completamente maduros, e o sistema nervoso central está mais ativo. As mulheres podem sentir dificuldades para respirar e dormir, além de outros sintomas relacionados ao crescimento do útero e à pressão sobre os órgãos internos. O parto geralmente ocorre durante este trimestre, entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez.

Uma gravidez não planejada, também conhecida como gravidez inesperada ou não intencional, é uma situação em que uma pessoa engravida sem ter planeado ou desejado expressamente a concepção. Essa situação pode ocorrer por vários motivos, como falha no uso de contraceptivos, relações sexuais sem proteção, uso inadequado ou inconsistente dos métodos anticonceptivos, entre outros.

Uma gravidez não planejada pode ter consequências físicas, emocionais e sociais significativas para a pessoa grávida e seu ambiente familiar e social. Pode resultar em estresse, ansiedade, depressão, problemas financeiros, dificuldades na relação de parceria, além de impactos negativos no desempenho escolar ou profissional.

Por isso, é importante que as pessoas tenham acesso à educação sexual completa e à orientação sobre os diferentes métodos anticonceptivos disponíveis, para que possam tomar decisões informadas e responsáveis sobre sua saúde sexual e reprodutiva. Além disso, é fundamental que as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo consultas pré-natais regulares e atendimento à saúde mental, para garantir um bom desfecho da gravidez e minimizar os riscos associados à gravidez não planejada.

A infertilidade masculina é definida como a incapacidade de um homem, em idade reprodutiva, de causar uma gravidez após ter relações sexuais desprotegidas com uma parceira sexual fértil durante um período de 12 meses ou mais. A infertilidade masculina pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no sistema reprodutivo, baixa contagem e motilidade de espermatozoides, problemas hormonais, doenças genéticas, varicocele (dilatação dos vasos sanguíneos no escroto), exposição a radiação, poluição ambiental, uso de drogas ilícitas e certos medicamentos. Também é possível que não haja uma causa clara identificada, neste caso se fala em infertilidade idiopática. É importante ressaltar que a esterilidade masculina pode ser tratada ou contornada com diferentes abordagens terapêuticas, dependendo da sua causa subjacente.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

Aborto induzido é o termino médico usado para descrever a interrupção intencional da gravidez antes que o feto seja viable fora do útero materno. Pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. O aborto induzido é distinto do aborto espontâneo, que é a perda natural da gravidez. A decisão de realizar um aborto induzido pode ser motivada por vários fatores, incluindo problemas de saúde materna, anormalidades fetais ou questões socioeconômicas. A disponibilidade e a legalidade do aborto induzido variam consideravelmente em diferentes países e jurisdições.

Na medicina, "complicações neoplásicas na gravidez" referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação. A gravidez pode tornar o diagnóstico e o tratamento do câncer mais desafiadores, uma vez que é necessário levar em consideração os efeitos potenciais sobre o feto em desenvolvimento. Além disso, alguns tipos de câncer podem ser influenciados pela gravidez, com um possível aumento do risco de progressão ou recorrência em algumas mulheres.

As complicações neoplásicas na gravidez podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da idade gestacional em que é diagnosticado. Em alguns casos, o câncer pode levar a complicações maternais, como parto prematuro, hemorragia ou preeclampsia, enquanto em outros casos, o feto pode ser afetado por terapias antineoplásicas ou por lesões diretas causadas pelo câncer.

O tratamento das complicações neoplásicas na gravidez geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo obstetras, oncologistas, radiólogos e outros especialistas em saúde. A escolha do tratamento depende de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, a idade gestacional e as preferências da paciente. Em alguns casos, é possível adiar o tratamento até que o bebê seja nascido, enquanto em outros casos, é necessário iniciar o tratamento imediatamente, mesmo durante a gravidez.

Em resumo, as complicações neoplásicas na gravidez referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação, que podem levar a complicações tanto para a mãe como para o feto. O tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar e personalizada, com base nos fatores individuais da paciente e do câncer em questão.

As doenças das tubas uterinas, também conhecidas como doenças dos túbulos uterinos ou salpingopatias, referem-se a um conjunto de condições que afetam as trompas de Falópio (tubas uterinas), os órgãos femininos responsáveis pelo transporte do óvulo dos ovários para o útero durante a ovulação e para o encontro com o esperma durante a fertilização. Essas doenças podem causar problemas de infertilidade e aumentar o risco de gravidez ectópica (gravidez fora do útero, geralmente nas trompas). Algumas das condições mais comuns que afetam as trompas uterinas incluem:

1. Infecção ou inflamação: A salpingite é a infecção e inflamação das trompas uterinas, geralmente causada por bactérias transmitidas durante relações sexuais não protegidas ou procedimentos invasivos no sistema reprodutor feminino. A doença inflamatória pélvica (PID) é uma infecção mais generalizada que pode afetar as trompas uterinas, ovários, útero e outras estruturas pélvicas.

2. Hidrosalpinx: É a dilatação e distensão da trompa uterina devido à acumulação de líquido dentro dela, geralmente como resultado de uma infecção ou inflamação passada. O hidrosalpinx pode impedir a passagem dos óvulos e espermatozoides, dificultando a concepção natural.

3. Hematosalpinx: É a acumulação de sangue nas trompas uterinas, geralmente como resultado de um trauma, infecção ou tumor benigno ou maligno. O hematosalpinx pode ser sintomático ou assintomático e pode exigir tratamento cirúrgico.

4. Endometriose: É uma condição em que o tecido do revestimento uterino (endométrio) cresce fora do útero, geralmente nas trompas uterinas, ovários e outras estruturas pélvicas. A endometriose pode causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

5. Tumores benignos ou malignos: As trompas uterinas podem desenvolver tumores benignos (como fibromas) ou malignos (como carcinoma da trompa de Falópio). Esses tumores podem causar sintomas como dor, sangramento anormal e infertilidade.

6. Lesões ou traumas: As lesões ou traumas nas trompas uterinas podem ocorrer durante procedimentos cirúrgicos, acidentes ou outros eventos que causem danos ao sistema reprodutor feminino. Essas lesões podem causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

7. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a clamídia ou a gonorréia, podem infectar as trompas uterinas e causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

8. Outras condições: Outras condições, como o síndrome do ovário policístico (SOP) ou a displasia cervical, podem afetar as trompas uterinas e causar sintomas semelhantes.

Fertilização, em termos médicos, refere-se ao processo biológico complexo que ocorre quando o espermatozoide masculino (esperma) se combina com o óvulo feminino (ovócito) para formar um zigoto, marcando o início do desenvolvimento de um novo organismo. Esse processo geralmente ocorre no interior das trompas de Falópio, nas mulheres, onde os espermatozoides se movem através do mucus cervical e se encontram com o óvulo liberado durante a ovulação. Depois da fusão dos gametas (espermatozoide e óvulo), ocorre a activação do zigoto, seguida de sucessivas divisões celulares que darão origem ao embrião. A fertilização pode ocorrer naturalmente ou por meios artificiales, como a inseminação artificial ou a fecundação in vitro.

Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) é uma complicação do tratamento de fertilidade que ocorre quando os ovários produzem e liberam um grande número de óvulos ao mesmo tempo. É geralmente resultado da terapia de estimulação controlada de ovulação, na qual medicamentos hormonais são usados para induzir a maturação e liberação de óvulos.

A SHO é caracterizada por um aumento significativo na perfusão sanguínea e vascularização dos ovários, levando a sua hipertrofia e acumulação de líquido no abdômen (ascites), além de outros possíveis sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, dificuldade de respirar e desconforto abdominal. Em casos graves, a SHO pode resultar em complicações potencialmente letais, como trombose, insuficiência renal ou falha cardíaca.

A gravidade da síndrome varia de leve a grave e geralmente é classificada em três graus: leve, moderado e severo. O tratamento depende do grau de gravidade da síndrome e pode incluir medidas conservadoras, como repouso em cama, hidratação adequada e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, até a hospitalização e intervenções mais agressivas, como a drenagem do líquido acumulado no abdômen. Em casos graves, pode ser necessário interromper o ciclo de tratamento de fertilidade em andamento para evitar complicações adicionais.

A Transferência Intrafalopiana de Gametas (TIG) é um procedimento de reprodução assistida no qual os óvulos (gametas femininos) são recuperados da ovário e diretamente transferidos para as trompas de Falópio, onde eles podem ser naturalmente encontrar e ser fertilizados pelos espermatozoides (gametas masculinos). Isso contrasta com a fertilização in vitro (FIV), em que a fertilização ocorre no laboratório antes da transferência embrionária.

A TIG pode ser uma opção para indivíduos e casais que têm dificuldades em engravidar naturalmente devido a problemas com as trompas de Falópio, como obstruções ou danos. No entanto, é um procedimento menos comum do que a FIV, pois requer uma trompa de Falópio funcional e a habilidade de ovular regularmente. Além disso, os resultados da TIG podem variar dependendo da idade da mulher e da causa subjacente da infertilidade.

Gestational diabetes, or diabetes in pregnancy, is a type of diabetes that occurs during pregnancy in women who have never had diabetes before. It is caused by insulin resistance, which means that the body's cells do not respond properly to insulin, a hormone produced by the pancreas that regulates blood sugar levels.

During pregnancy, the placenta produces various hormones that help the baby grow and develop. However, these hormones can also make it harder for insulin to do its job, leading to high blood sugar levels. If the body is not able to produce enough insulin to compensate for this insulin resistance, gestational diabetes can result.

Gestational diabetes typically develops in the second or third trimester of pregnancy and usually goes away after the baby is born. However, women who have had gestational diabetes are at increased risk of developing type 2 diabetes later in life.

It is important to diagnose and manage gestational diabetes because high blood sugar levels can harm both the mother and the baby. Women with gestational diabetes may experience complications such as preeclampsia, preterm labor, and cesarean delivery, while their babies may be at risk of being born large (macrosomia), which can lead to birth injuries and other complications.

Treatment for gestational diabetes typically involves a combination of healthy eating, regular exercise, and monitoring blood sugar levels. In some cases, medication such as insulin or metformin may also be necessary to help control blood sugar levels. With proper management, most women with gestational diabetes can have healthy pregnancies and babies.

A "Fase de Clivagem do Zigoto" refere-se a um processo de divisão celular que ocorre após a fertilização, durante o desenvolvimento embrionário inicial em mamíferos. O zigoto, formado pela fusão do óvulo e do espermatozoide, divide-se em duas células idênticas, chamadas blastômeros. Essa divisão é seguida por outras divisões sucessivas, resultando em uma massa de células menores, denominada mórula. A clivagem continua, e as células se reorganizam em uma camada externa e interna, formando a blástula. Durante essas etapas iniciais do desenvolvimento embrionário, as células ainda não estão diferenciadas e podem dar origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.

A Transferência de Embrião Único (TEU) é uma técnica de reprodução assistida em que um único embrião é transferido para o útero de uma mulher durante um ciclo de tratamento de fertilidade. Essa técnica tem como objetivo reduzir a probabilidade de múltiplos gestacionais, que podem resultar em complicações pré-natais e perinatais, bem como em desafios para o cuidado dos bebês após o nascimento. A TEU é recomendada especialmente para mulheres com idade inferior a 35 anos e com bom prognóstico de gravidez, mas também pode ser considerada em outras situações dependendo da avaliação clínica individual.

A gravidez de alto risco, também conhecida como gravidez de risco elevado ou complicada, é uma classificação médica dada à gestação em que a mãe ou o feto apresentam um maior risco de desenvolver complicações sérias durante a gravidez, parto ou puerpério. Essa classificação é baseada em diversos fatores, tais como:

1. Idade materna avançada (geralmente acima de 35 anos) ou adolescente;
2. Doenças pré-existentes na mãe, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, transtornos da tiroide ou doenças autoimunes;
3. Antecedentes de complicações graves em gravidezes anteriores, como pré-eclampsia, eclampsia, restrição de crescimento intrauterino (RCIU), parto prematuro ou aborto espontâneo recorrente;
4. Presença de anomalias estruturais ou genéticas no feto;
5. Múltiplas gestações (grávidas gêmeas, múltiplas).

Essas condições podem aumentar as chances de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino, hemorragias e outras condições que possam ameaçar a saúde da mãe ou do bebê. Nesses casos, é essencial um acompanhamento médico mais rigoroso e frequentemente, com consultas especializadas em obstetrícia de alto risco, para minimizar os riscos e garantir a saúde da mãe e do bebê.

A gravidez tubária, também conhecida como gravidez ectópica, é um tipo de gravidez que ocorre fora do útero, geralmente no oviduto (tuba uterina). É uma complicação grave que pode ameaçar a vida da mulher se não for tratada a tempo. A maioria das gravidezes ectópicas ocorre no primeiro terço da gestação. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, sangramento vaginal e ausência de menstruação. O fator de risco mais comum é ter tido uma gravidez ectópica anteriormente ou outras condições que causem danos às tubas uterinas, como endometriose ou infecções sexualmente transmissíveis. O tratamento geralmente consiste em medicação para interromper a gravidez ou cirurgia para remover o tecido gestacional crescente.

O segundo trimestre da gravidez refere-se ao período gestacional que vai aproximadamente das 13 a 26 semanas de gestação, começando na semana 14 e terminando na semana 27. Durante este período, muitas mulheres grávidas relatam uma melhora geral dos sintomas da gravidez em comparação ao primeiro trimestre. Além disso, é neste momento que o crescimento fetal se acelera e é possível realizar exames mais precisos para avaliar o desenvolvimento do feto, como a ultrassonografia.

No segundo trimestre, o útero continua a crescer e se move para cima no abdômen, aliviando pressão sobre a bexiga e reduzindo os sintomas de micção frequente. Além disso, as mulheres grávidas geralmente relatam um aumento do apetite e uma diminuição da náusea e vômito associados ao primeiro trimestre.

Outras mudanças físicas que podem ocorrer durante este período incluem a aparição de estrias, especialmente na barriga, coxas e seios, alongamento do cabelo e unhas, e a pigmentação da pele, como a linha negra no abdômen. Além disso, é possível sentir os movimentos fetais, geralmente a partir da semana 16 a 25, dependendo do feto e da mulher grávida.

Em termos médicos, o segundo trimestre é um período importante para monitorar o crescimento fetal, a placenta e os níveis de líquido amniótico, além de detectar possíveis anomalias congênitas ou problemas com o desenvolvimento fetal. Neste trimestre, é recomendado que as mulheres grávidas se submetam a exames como a ultrassom e os testes de triagem para detectar doenças genéticas ou outras condições que possam afetar o feto.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nascimento é considerado "vivo" quando o recém-nascido, após ser separado da mãe, manifesta qualquer sinal de vida, como respiração, batimentos do coração ou movimentos espontâneos, independentemente do tempo que esse sinal persista. Essa definição é amplamente aceita e utilizada em prática clínica e estatísticas de saúde pública em todo o mundo.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Os congêneres da progesterona são compostos que apresentam uma estrutura molecular semelhante à progesterona, uma hormona steroide sexual feminina produzida principalmente pelo corpo lúteo do ovário. Eles podem atuar como agonistas ou antagonistas da ação da progesterona no organismo. Alguns exemplos de congêneres da progesterona incluem:

1. Medroxiprogesterona: é um progestágeno sintético com propriedades anti-inflamatórias e é usado no tratamento de diversas condições, como disfunção menstrual, endometriose e câncer de mama.
2. Nomegestrol acetato: é um progestágeno sintético com propriedades antigonadotrópicas e é usado no tratamento de diversas condições, como disfunção menstrual, endometriose e câncer de mama.
3. Drospirenona: é um progestágeno sintético com propriedades antimineralocorticoides e é usado em contraceptivos hormonais combinados e no tratamento de síndrome ovariana policística.
4. Mifepristona: é um antiprogestágeno sintético que bloqueia a ligação da progesterona à sua receptora e é usado no aborto induzido e no tratamento de câncer de mama e útero.
5. Ulipristal acetato: é um modulador seletivo do receptor de progesterona que pode atuar como agonista ou antagonista, dependendo da dose e da duração do tratamento, e é usado no tratamento de miomas uterinos e na prevenção da gravidez em emergências.

Apesar de apresentarem estruturas semelhantes à progesterona, os congêneres podem ter diferentes propriedades farmacológicas e ser usados em diferentes indicações clínicas.

Melengestrol acetate (MGA) é um derivado sintético da progesterona, uma hormona sexual feminina. É usado em medicina veterinária como agente anabólico e anticoncepcional em gado bovino. Também tem sido experimentalmente estudado no tratamento de certos distúrbios menstruais e outras condições hormonais no ser humano, mas nunca foi aprovado para uso clínico nessas indicações.

O acetato de melengestrol atua como um potente agonista dos receptores de progesterona, o que significa que se liga e ativa esses receptores, levando a uma variedade de efeitos fisiológicos. No gado bovino, isso inclui o aumento do crescimento muscular, melhoria da eficiência alimentar e supressão da ovulação.

Como qualquer medicamento, o acetato de melengestrol pode ter efeitos colaterais indesejáveis e riscos associados à sua utilização. Portanto, é importante que seja administrado apenas sob a orientação e supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Motilidade espermática refere-se ao movimento dos espermatozoides, que é uma medida importante da sua capacidade de se locomover através do trato reprodutivo feminino e atingir o óvulo para fertilização. A motilidade é geralmente expressa como a porcentagem de espermatozoides que estão se movendo e a velocidade de sua movimentação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu critérios para a avaliação da qualidade do sêmen, incluindo a motilidade espermática. Normalmente, é considerado normal que pelo menos 40% dos espermatozoides apresentem movimento progressivo e uma velocidade total de mais de 25 micrômetros por segundo. A motilidade espermática pode ser afetada por vários fatores, incluindo a idade do homem, problemas hormonais, infecções, estresse, tabagismo e exposição a poluentes ambientais.

A administração intravaginal é um método de entrega de medicamentos ou dispositivos terapêuticos, que consiste em inseri-los na vagina. Essa rota de administração pode ser empregada para diversos propósitos, como o tratamento de infecções vaginais, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, o alívio dos sintomas da menopausa e a indução do parto.

Existem vários tipos de formulações farmacêuticas que podem ser administradas intravaginalmente, tais como:

1. Cremes, gels ou espumas: São formulados com um veículo adequado para a liberação do principio ativo no local de ação. Podem conter antibióticos, antifúngicos, esteroides ou outros medicamentos, dependendo da indicação terapêutica.

2. Supositórios: São formas farmacêuticas sólidas, geralmente em forma de cilindro ou cone, que são inseridas na vagina e se dissolvem liberando o medicamento. Podem conter diferentes principios ativos, como antibióticos, antifúngicos, anti-inflamatórios ou hormônios.

3. Anéis vaginais: São dispositivos flexíveis e pequenos que são inseridos na vagina e liberam o medicamento de forma contínua e prolongada. Podem ser usados, por exemplo, para o tratamento da síndrome do ovário policístico ou para a prevenção da infecção pelo vírus HIV durante as relações sexuais.

4. Pessários: São dispositivos inseridos na vagina para manter os órgãos pélvicos em sua posição adequada e prevenir a prolapsos dos órgãos pélvicos. Podem ser feitos de diferentes materiais, como silicone ou borracha.

A escolha da forma farmacêutica mais adequada depende do tipo de medicamento, da dose necessária, da duração do tratamento e das preferências da paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a inserção e o uso correto dos diferentes tipos de formas farmacêuticas vaginais para garantir sua eficácia e minimizar os riscos de efeitos adversos.

Gravidez não desejada é um termo usado na medicina e na saúde pública para se referir a uma situação em que uma pessoa engravida involuntariamente ou contra sua vontade. Essa situação pode ocorrer devido a falha de métodos contraceptivos, relações sexuais não planejadas ou coerção sexual, entre outros fatores. Uma gravidez não desejada pode ter consequências significativas para a saúde e o bem-estar da pessoa grávida, especialmente se ela não tiver acesso a cuidados de saúde apropriados e às opções de planejamento familiar. É importante destacar que a gravidez desejada é um direito humano fundamental e que as pessoas devem ter a capacidade de tomar decisões informadas sobre sua sexualidade e reprodução.

Morte fetal é geralmente definida como a falecimento de um feto a partir de 20 semanas de gestação ou com peso superior a 500 gramas. Em alguns casos, a morte fetal pode ser diagnosticada através de exames médicos, como ultrassom, que detectam a ausência de sinais vitais no feto, tais como batimentos cardíacos. A causa da morte fetal pode ser determinada por meio de autópsia e outros exames laboratoriais. As causas mais comuns incluem problemas relacionados à placenta, problemas genéticos ou congênitos no feto, infecções maternas ou doenças crônicas na mãe, como diabetes ou hipertensão arterial. A morte fetal é um evento trágico e difícil para as famílias envolvidas, e é importante que elas recebam apoio emocional e counseling adequado durante este período.

Espermatozoide é a forma madura e móvel das células germinativas masculinas, também conhecidas como células sexuais masculinas. Eles são produzidos nos testículos durante o processo de espermatogênese e são responsáveis por transportar o material genético do homem para a fertilização do óvulo feminino.

Cada espermatozoide é composto por uma cabeça, que contém o DNA, e um flagelo, que permite que ele se mova através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo. A cabeça dos espermatozoides é coberta por uma membrana protectora chamada capuz, que é removida durante a passagem pelo trato reprodutivo feminino, permitindo que o DNA do espermatozoide seja liberado para fertilizar o óvulo.

Os espermatozoides são extremamente pequenos, com um tamanho médio de cerca de 5 micrômetros de comprimento, e possuem uma forma alongada e aerodinâmica que lhes permite se mover rapidamente e eficientemente. Eles também apresentam uma alta motilidade, o que significa que podem nadar ativamente em direção ao óvulo para realizar a fertilização.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

O útero, também conhecido como matriz, é um órgão muscular hifertil do sistema reprodutor feminino com forma aproximada de pêra invertida. Ele se localiza no centro da pelve, entre a bexiga e o reto. O útero tem duas funções principais: fornecer um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto durante a gravidez e servir como órgão reprodutor feminino, no qual o óvulo fecundado se implanta e se desenvolve até o nascimento.

O útero é composto por três camadas: a camada mais externa, chamada de adventícia; a camada intermediária, chamada de muscular ou miométrio; e a camada mais interna, chamada de mucosa ou endométrio. O endométrio é uma membrana que reveste o interior do útero e se renova periodicamente durante o ciclo menstrual.

Durante a gravidez, o endométrio fornece nutrientes ao embrião em desenvolvimento e, posteriormente, ao feto em crescimento. Além disso, o útero é capaz de se alongar e expandir-se significativamente durante a gestação para acomodar o crescimento do feto. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal através de um processo chamado involução uterina.

Em medicina, um blastocisto é uma massa de células em forma de bola que se desenvolve a partir de um zigoto (a célula formada após a fertilização) durante os primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Normalmente, esse processo ocorre dentro do útero de uma mulher, aproximadamente cinco a seis dias após a fertilização.

O blastocisto é composto por duas camadas principais de células:

1. Células externas (trofoblásticas): Essas células irão formar a placenta e fornecer nutrientes ao embrião em desenvolvimento.
2. Células internas (o blastocisto propriamente dito): Esse grupo de células irá dar origem às estruturas do embrião, como o saco vitelino e o tecido que formará o corpo do futuro feto.

No processo de fertilização in vitro (FIV), os blastocistos geralmente são transferidos para o útero da mulher em um estágio mais avançado do desenvolvimento, em comparação com a transferência de óvulos fertilizados em estágios anteriores, como zigotos ou embriões de 2 a 8 células. A transferência de blastocistos pode aumentar as chances de gravidez e reduzir o risco de múltiplas gestações, pois os embriólogos podem selecionar os blastocistos com melhor potencial de desenvolvimento.

'Idade Materna' é um termo médico que se refere à idade da mulher durante o momento do parto ou do nascimento do filho. É um fator importante a ser considerado em obstetrícia e ginecologia, pois a idade materna pode estar associada a diferentes riscos e desfechos tanto para a mãe quanto para o bebê.

As mulheres mais jovens tendem a ter um risco maior de parto prematuro e baixo peso ao nascer, enquanto as mulheres de idade materna avançada (geralmente considerada acima de 35 anos) têm um risco aumentado de complicações, como diabetes gestacional, hipertensão arterial e partos cesarianos. Além disso, os bebês nascidos de mães idosas também podem ter um risco maior de problemas de saúde, como anomalias congênitas e baixo peso ao nascer.

Portanto, a idade materna é uma variável importante a ser considerada na prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis complicações durante a gravidez e o parto.

Complicações Infecciosas na Gravidez referem-se a infecções que ocorrem durante a gravidez, podendo afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Estas infecções podem ser causadas por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Algumas dessas complicações incluem:

1. Infecção urinária: É uma das infecções bacterianas mais comuns durante a gravidez, podendo causar parto prematuro e baixo peso ao nascer se não for tratada adequadamente.
2. Infecção do trato respiratório: As infecções do trato respiratório, como pneumonia, podem ser graves durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, aumentando o risco de parto prematuro e outras complicações.
3. Infecção da pele e tecidos moles: As infecções da pele e tecidos moles, como celulite e abscessos, podem ser mais graves durante a gravidez devido às alterações no sistema imunológico da mulher.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST): As ISTs, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e infeção congênita no bebê.
5. Infecção viral: Algumas infecções virais, como a rubéola, citomegalovírus (CMV), varicela-zoster e HIV, podem causar sérias complicações durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
6. Toxoplasmose: É uma infecção parasitária que pode ser adquirida através do contato com fezes de gatos ou ingestão de carne crua ou mal cozida. A toxoplasmose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
7. Listeriose: É uma infecção bacteriana que pode ser adquirida através do consumo de alimentos contaminados, como queijo mau cozido ou carne mal passada. A listeriose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e morte fetal.

A prevenção e o tratamento precoces das infecções durante a gravidez são fundamentais para minimizar os riscos de complicações maternas e fetais. As mulheres grávidas devem evitar exposições desnecessárias a patógenos, manter boas práticas de higiene e consultar um profissional de saúde imediatamente em caso de sintomas suspeitos de infecção.

Ovário folículo é um termo usado em medicina e biologia reprodutiva para se referir a uma estrutura glandular no ovário que contém e nutre um óvulo (ou ovócito) durante seu desenvolvimento. Os folículos ovarianos são compostos por células da granulosa, que envolvem e protegem o óvulo imaturo, e células tecas, que fornecem suporte estrutural e produzem hormônios.

Existem diferentes estágios de desenvolvimento dos folículos ovarianos, começando com o folículo primordial, que contém um ovócito imaturo rodeado por uma única camada de células da granulosa. À medida que o óvulo amadurece, o folículo cresce e se desenvolve, passando por estágios sucessivos chamados folículos primários, secundários e terciários (ou folículos de Graaf).

No final do ciclo menstrual, geralmente um único folículo terciário se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros regressam ou são reabsorvidos. A ruptura do folículo dominante libera o óvulo maduro na trompa de Falópio, um processo conhecido como ovulação. Após a ovulação, as células da granulosa restantes no folículo se transformam em corpo lúteo, que produz hormônios responsáveis pelo suporte do início da gravidez.

Portanto, os folículos ovarianos desempenham um papel crucial no ciclo menstrual e na reprodução feminina, pois são responsáveis pela produção e maturação dos óvulos e também por produzir hormônios importantes, como estrogênio e progesterona.

Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.

Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.

Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.

Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.

Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.

As funções fisiológicas do estradiol incluem:

1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.

Pregnenolone (também conhecido como pregn-5-en-3β-ol-20-onas) é um esteroide steroide classificado como um neuroesteróide, que atua como precursor para a síntese de outros hormônios esteroides no corpo. Embora a pregnenolona seja produzida em vários tecidos do corpo humano, incluindo o cérebro, o óvulo e o testículo, ela é primariamente sintetizada a partir de colesterol no retículo endoplasmático liso (RELS) da glândula adrenal, ovário e placenta.

Embora a pregnenolona não seja um hormônio propriamente dito, ela desempenha um papel importante na regulação de vários processos fisiológicos no corpo humano, incluindo o metabolismo energético, a memória e o humor. Além disso, a pregnenolona é conhecida por sua atividade anti-inflamatória e neuroprotetora, sendo estudada como um possível tratamento para doenças neurológicas como a doença de Alzheimer e o Parkinson.

Embora a pregnenolona seja produzida naturalmente no corpo humano, ela também pode ser sintetizada em laboratório e usada em suplementos dietéticos e medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições de saúde. No entanto, é importante notar que o uso de pregnenolona como um suplemento ou medicamento pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos, portanto, é recomendável consultar um médico antes de usar qualquer forma de pregnenolona.

A "reversão da esterilização" é um procedimento cirúrgico realizado em indivíduos do sexo masculino ou feminino que visam restaurar a fertilidade após uma esterilização prévia, como uma vasectomia (na maioria dos casos em homens) ou ligação das trompas (em mulheres).

No caso de homens, a reversão da vasectomia, também conhecida como "vasovasostomia", consiste em recanalizar os dutos deferentes que foram cortados e ligados durante a cirurgia original. Isto permite que o esperma volte a entrar no fluxo seminal, possibilitando assim a concepção naturalmente.

Em mulheres, a reversão da ligação das trompas, chamada "neosalpingostomia", envolve a reabertura e recanalização das trompas de Falópio, que foram bloqueadas ou cortadas durante a cirurgia anterior. Este procedimento pode ser mais complexo do que a reversão da vasectomia, especialmente se houver danos extensivos nas trompas ou nos órgãos reprodutivos adjacentes.

A taxa de sucesso das reversões de esterilização depende de vários fatores, incluindo a idade do paciente, o tempo transcorrido desde a esterilização original e a extensão dos danos causados pelos procedimentos anteriores. É importante notar que, apesar da reversão ser tecnicamente possível, nem sempre resulta em uma gravidez bem-sucedida. Além disso, esses procedimentos geralmente são caros e podem não estar cobertos por planos de saúde, portanto, é crucial que os indivíduos considerem cuidadosamente as opções disponíveis antes de decidirem prosseguir com a reversão da esterilização.

De acordo com a medicina, gêmeos são dois indivíduos provenientes da mesma gestação e que podem ser ou não geneticamente idênticos. Existem dois tipos principais de gêmeos:

1. Gêmeos monozigóticos (ou idênticos): originados a partir da fertilização de um único óvulo (óvulo fecundado) que, por algum motivo, se divide em dois ou mais blastocistos separados, resultando em indivíduos geneticamente idênticos. Eles geralmente compartilham o mesmo saco amniótico e placenta, mas isso não é uma regra absoluta.
2. Gêmeos dizigóticos (ou fraternos): originados a partir da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Neste caso, os gêmeos são geneticamente diferentes, assim como quaisquer outros irmãos, e geralmente possuem seus próprios sacos amnióticos e placenta.

A ocorrência de gêmeos dizigóticos é mais comum do que a de gêmeos monozigóticos, sendo aproximadamente 1 em cada 80 nascimentos para gêmeos dizigóticos e 1 em cada 250 nascimentos para gêmeos monozigóticos. A chance de ter gêmeos pode aumentar com a idade da mãe, o uso de técnicas de reprodução assistida e fatores genéticos herdados.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

A inseminação artificial heteróloga, também conhecida como inseminação artificial com doador ou inseminação com espermatozoides de doador, é uma técnica de reprodução assistida em que os espermatozoides de um homem doador são introduzidos no tracto reprodutivo da mulher que está tentando engravidar, geralmente por meio de um dispositivo semelhante a um speculum e uma fina cateter. Essa técnica é usada quando o parceiro masculino tem problemas de fertilidade ou quando a mulher não tem parceiro masculino. Os espermatozoides do doador podem ser fornecidos por um banco de esperma ou por um homem conhecido que seja adequado como doador. A inseminação artificial heteróloga é uma opção para pares do mesmo sexo e mulheres solteiras que desejam ter filhos. É importante notar que as leis e regulamentos sobre a inseminação artificial heteróloga variam de acordo com o país e, em alguns lugares, pode haver restrições relacionadas à orientação sexual ou status civil.

Em medicina e biologia, um embrião de mamífero é geralmente definido como a estrutura em desenvolvimento que se forma após a fertilização do óvulo (ou zigoto) e antes do nascimento ou da eclosão do ovo, no caso dos monotremados. Nos primeiros sete a dez dias de desenvolvimento em humanos, por exemplo, o embrião é composto por uma única camada de células chamadas blastômeros, que irão se diferenciar e se organizar para formar as três camadas germinativas básicas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. Estas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.

O período de tempo em que um embrião de mamífero é chamado de "embrião" pode variar, mas geralmente vai até o final do primeiro trimestre de gravidez em humanos (aproximadamente às 12 semanas), quando os principais sistemas e órgãos do corpo já estão presentes e funcionais. Após este ponto, o embrião é geralmente referido como um feto.

Em diferentes espécies de mamíferos, as taxas de desenvolvimento e os tempos em que os estágios embrionários ocorrem podem variar consideravelmente. No entanto, o processo geral de diferenciação celular e organização dos tecidos é conservado em todos os mamíferos.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

Em termos médicos, a "Contagem de Espermatozoides" refere-se ao número de espermatozoides presentes em um volume específico de fluido seminal, geralmente expresso como o número de espermatozoides por mililitro (espermatozoides/mL). Essa contagem é um parâmetro importante na avaliação da fertilidade masculina e pode ser determinada através de um exame de sêmen, geralmente realizado em um laboratório clínico especializado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece padrões de referência para a contagem de espermatozoides, considerando-se normal um valor superior a 15 milhões de espermatozoides por mililitro. Contagens inferiores podem ser indicativas de problemas no sistema reprodutivo masculino e podem estar associadas à redução da fertilidade. No entanto, é importante lembrar que a contagem de espermatozoides é apenas um dos fatores avaliados na investigação da infertilidade masculina, sendo necessário considerar outros parâmetros, como a motilidade e morfologia espermática, para uma avaliação completa.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da inflamação e das respostas vasculares. Dinoprostone é frequentemente usada em medicina como um medicamento para induzir o trabalho de parto e o parto, especialmente em situações em que a gravidez deve ser encerrada prematuramente devido a riscos para a mãe ou o feto. Também é usado para softenar o colo do útero antes de procedimentos como dilatação e curetagem.

Como qualquer medicamento, dinoprostone pode ter efeitos colaterais e riscos associados à sua utilização, incluindo reações alérgicas, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, contracções uterinas anormais ou excessivas, e outros. Seus benefícios e riscos devem ser avaliados cuidadosamente em cada paciente antes do seu uso.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

A ovulação é o processo fisiológico no qual um óvulo ou célula sexual feminina é libertado do ovário e passa para a trompa de Falópio, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide ou célula sexual masculina.

Em um ciclo menstrual normal em humanos, geralmente ocorre uma ovulação por ciclo, aproximadamente na metade do ciclo, que dura em média 28 dias. No entanto, o momento da ovulação pode variar de mulher para mulher e de ciclo para ciclo. Algumas mulheres podem ter ciclos menstruais mais longos ou mais curtos, o que afeta o momento em que a ovulação ocorre.

A ovulação é controlada pelo sistema endócrino e envolve a interação de várias hormonas, incluindo a hormona folículo-estimulante (FSH), a hormona luteinizante (LH) e os estrogênios. Aumentos nos níveis de FSH e LH desencadeiam a maturação e liberação do óvulo do ovário.

A ovulação é um processo crucial na reprodução humana, pois marca o momento em que o óvulo está disponível para ser fertilizado. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, isso pode resultar em uma gravidez. Se o óvulo não for fertilizado, ele será eliminado do corpo durante a menstruação.

Estró (ou ciclo menstrual) é o processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, geralmente a cada 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O estro é controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em três fases principais: fase folicular, ovulação e fase luteínica.

1. Fase folicular: Começa no primeiro dia da menstruação e dura cerca de 14 dias. Durante esta fase, as hormonas estimulam os óvulos imuros a amadurecerem nos ovários. Enquanto isso acontece, os revestimentos do útero começam a engrossar em preparação para um possível implante de um óvulo fertilizado.

2. Ovulação: É a fase em que ocorre a liberação do óvulo maduro do ovário, geralmente no décimo quarto dia do ciclo. O óvulo viaja pelo oviduto até o útero, onde pode ser fecundado por um espermatozoide.

3. Fase luteínica: Após a ovulação, o corpo lúteo se forma no ovário a partir do folículo que abrigava o óvulo. O corpo lúteo produz progesterona e estrógeno, hormônios que ajudam a manter o revestimento do útero pronto para um possível implante de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se desintegra e os níveis hormonais caem, resultando no início da menstruação e o início do próximo ciclo de estro.

Em resumo, a definição médica de "estro" refere-se ao processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, envolvendo a ovulação, preparação do útero para a gravidez e menstruação.

As proteínas da gravidez, também conhecidas como gonadotropinas coriónicas humanas (hCG), são hormônios gerados durante a gravidez. Eles são produzidos após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é composta por duas subunidades: alfa e beta. A subunidade alfa é semelhante ou idêntica a outras hormonas, enquanto a subunidade beta é única para a hCG.

A presença de níveis elevados de proteínas da gravidez (hCG) pode ser detectada em um teste de gravidez urinário ou sanguíneo, geralmente entre 10 e 14 dias após a concepção. Os níveis de hCG dobram a cada 2 a 3 dias nas primeiras 8 a 11 semanas de gravidez e então começam a diminuir gradualmente.

As proteínas da gravidez desempenham um papel importante na manutenção da gravidez, pois mantêm a produção de progesterona pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para manter o revestimento uterino e suportar o desenvolvimento do feto. Além disso, os níveis anormais de hCG podem ser um indicador de problemas de gravidez, como gravidez ectópica ou aborto espontâneo.

Reprodução, em termos médicos, refere-se ao processo biológico pelo qual organismos vivos geram novos indivíduos semelhantes a si mesmos. Em seres humanos e outros animais, isso geralmente ocorre por meio da cópula ou inseminação, seguida pela fertilização do óvulo (ouvável) com o espermatozoide (esperma), resultando no desenvolvimento de um zigoto e, finalmente, no nascimento de um bebê.

Em humanos, a reprodução envolve geralmente a interação entre os sistemas reprodutivo masculino e feminino. O sistema reprodutivo masculino produz espermatozoides, que são libertados durante o ato sexual e viajam através do tracto reprodutivo feminino até encontrarem um óvulo liberado durante a ovulação. Após a fertilização, o zigoto se divide e se move pelo útero, onde se implanta na parede uterina e começa a se desenvolver como um embrião.

A reprodução também pode ocorrer por meio de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), em que o óvulo é fertilizado fora do corpo e então transferido para o útero. Além disso, existem formas de reprodução assexuada, como a partenogênese e a reprodução vegetativa, em que um novo organismo pode se desenvolver a partir de uma célula ou tecido original sem a necessidade de fertilização.

Em resumo, a reprodução é o processo biológico pelo qual os organismos vivos geram novos indivíduos, geralmente por meio da fertilização de um óvulo com um espermatozoide, resultando no desenvolvimento de um novo ser.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Oligospermia é um termo médico que se refere à presença de um número anormalmente baixo de espermatozoides em um volume de esperma ejaculado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define oligospermia como uma concentração de espermatozoides inferior a 15 milhões por mililitro de esperma. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas hormonais, infecções, varicocele (dilatação dos vasos sanguíneos no escroto), exposição a certos produtos químicos ou radiação, e estilo de vida sedentário ou com excesso de peso. A oligospermia pode afetar a fertilidade masculina, pois torna mais difícil a capacidade de conceber um filho naturalmente.

A redução de gravidez multifetal, também conhecida como redução fetal ou interrupção selectiva da gravidez, é um procedimento médico realizado durante a gravidez gêmea ou múltipla com o objetivo de reduzir o número de fetos para aumentar as chances de ter um parto saudável e reduzir os riscos associados à gravidez múltipla, como pré-eclampsia, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino e complicações neonatais.

Durante o procedimento, um médico especialista em obstetrícia e ginecologia ou um especialista em medicina materno-fetal utiliza técnicas ecográficas para identificar os fetos e, em seguida, usa agulhas finas para introduzir uma solução potássica ou outro agente que interrompe o batimento cardíaco do feto selecionado. A redução fetal geralmente é realizada entre as 9 e as 13 semanas de gestação, embora possa ser realizada até as 24 semanas em casos selecionados.

Embora a redução fetal seja uma opção para pais que estão enfrentando gravações múltiplas de alto risco, é importante considerar os riscos e benefícios associados ao procedimento antes de tomar uma decisão informada. Alguns dos riscos incluem perda fetal, parto prematuro, infecção, sangramento e complicações relacionadas à anestesia. Os benefícios podem incluir um risco reduzido de complicações graves durante a gravidez e o parto, bem como melhores resultados neonatais.

A manutenção da gravidez refere-se ao processo fisiológico em que o corpo duma mulher suporta e sustenta o desenvolvimento de um embrião ou feto durante a gravidez. Isto inclui a produção de hormonas essenciais, como o estrogénio e a progesterona, para manter a integridade do revestimento uterino e suprimir as contrações uterinas, além da provisão de nutrientes e oxigénio ao feto em desenvolvimento através da placenta. A manutenção adequada da gravidez é crucial para o crescimento e desenvolvimento normais do feto e para a saúde geral da mãe durante a gravidez.

As técnicas de cultura embrionária são métodos utilizados em laboratório para cultivar e manter células e tecidos em um ambiente controlado, com o objetivo de estudar seu desenvolvimento e diferenciação. No contexto da medicina reprodutiva, essas técnicas são empregadas no processo de fertilização in vitro (FIV) para cultivo de embriões in vitro, permitindo a seleção dos embriões de melhor qualidade para transferência ao útero materno e aumentando assim as chances de sucesso da gravidez.

O processo geralmente envolve a colheita de óvulos maduros de uma mulher doadora, que são posteriormente fertilizados com espermatozoides do parceiro ou doador em um meio de cultura específico. Os embriões resultantes são então cultivados em diferentes estágios de desenvolvimento, geralmente por períodos entre 3 a 6 dias, antes de serem transferidos ao útero.

Durante o processo de cultura embrionária, os embriões são mantidos em condições controladas de temperatura, pH e gás, além de receberem nutrientes essenciais para seu crescimento e desenvolvimento. Ao longo dos anos, técnicas sofisticadas de cultura embrionária têm sido desenvolvidas, incluindo o uso de meios de cultura especiais, suplementos antioxidantes e técnicas de microfluidica, a fim de otimizar as condições de crescimento e reduzir os riscos de anormalidades congênitas.

Embora a técnica tenha mostrado ser segura e eficaz no tratamento da infertilidade, é importante ressaltar que o processo ainda suscita debates éticos e morais em relação ao status dos embriões e à possibilidade de seleção genética.

Gonadotropinas são hormônios que regulam a função dos órgãos reprodutores, ou gônadas. Existem dois tipos principais de gonadotropinas: a hormona luteinizante (LH) e a hormona folículo-estimulante (FSH).

A LH estimula a produção de testosterona nos homens e desencadeia a ovulação nas mulheres. Já a FSH é responsável por estimular o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de esperma nos homens.

As gonadotropinas são produzidas e liberadas pela glândula pituitária anterior, localizada na base do cérebro. Em alguns casos, como no tratamento da infertilidade, é possível administrar gonadotropinas sintéticas para estimular a produção de óvulos ou esperma.

De acordo com a definição médica, o sêmen é um fluido viscoso e branco que é liberado durante a ejaculação durante o orgasmo masculino. O sêmen consiste em espermatozoides (células reprodutivas masculinas) misturadas com líquidos secretados por glândulas sexuais accessórias, como as glândulas seminais, a próstata e as vesículas seminais. O sêmen fornece um meio de transporte para os espermatozoides, ajudando-os a viajar através do trato reprodutivo feminino durante a relação sexual com o objetivo de encontrar e fertilizar o óvulo feminino.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

*Lactação* é o processo fisiológico em mamíferos, incluindo humanos, em que as glândulas mamárias produzem e secretam leite para alimentar os filhotes. Após o parto, hormônios como a prolactina e o oxitocina desempenham um papel fundamental na estimulação e manutenção da lactação. O leite contém nutrientes essenciais, anticorpos e fatores de crescimento que auxiliam no desenvolvimento saudável do filhote. A lactação é uma importante contribuição para a saúde materno-infantil, pois reduz o risco de doenças infecciosas e promove um melhor desenvolvimento cognitivo no recém-nascido. Além disso, a lactação também tem vantagens para a saúde da mãe, como a redução do risco de câncer de mama e osteoporose.

A Transferência Intratubária do Zigoto (TIZ) é um procedimento de reprodução assistida em que um zigoto (ou pré-zigoto, formado após a fertilização in vitro) é transferido diretamente para a trompa de Falópio da mulher, com o objetivo de facilitar a nidificação e o consequente desenvolvimento do embrião.

Este procedimento é indicado em casos específicos, como quando houver:

1. Alterações anatômicas nas trompas de Falópio que impeçam a passagem dos óvulos ou espermatozoides;
2. Fracasso na fertilização durante procedimentos de FIV (Fertilização In Vitro);
3. História prévia de baixa taxa de sucesso em ciclos de FIV;
4. Indicação para o uso de técnicas de diagnóstico genético pré-implantação (DGP).

A TIZ é geralmente realizada sob anestesia leve e envolve a colocação do zigoto na trompa de Falópio usando um cateter flexível. Após o procedimento, a mulher recebe tratamento com hormônios para favorecer a nidificação e supressão do sistema imunológico para reduzir o risco de rejeição do zigoto.

Embora a TIZ seja considerada uma técnica segura, ela apresenta taxas de sucesso ligeiramente inferiores às da transferência embrionária convencional em FIV. Além disso, o risco de gravidez ectópica pode ser maior com a TIZ do que com outras técnicas de reprodução assistida.

As complicações hematológicas na gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema sanguíneo e podem ocorrer durante a gestação. Estas complicações podem ser graves e, em alguns casos, representar risco para a saúde da mãe e do feto. Algumas das complicações hematológicas mais comuns na gravidez incluem:

1. Trombocitopenia Gestacional: É uma condição caracterizada por um número baixo de plaquetas no sangue, o que pode aumentar o risco de hemorragias e hematomas. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a alterações na imunidade durante a gravidez.

2. Coagulopatia da Gravidez: É um distúrbio da coagulação sanguínea que pode ocorrer durante a gravidez e pós-parto. A condição é caracterizada por uma diminuição na atividade dos fatores de coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de hemorragias graves.

3. Tromboembolismo: Trata-se de um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda e pode viajar para outras partes do corpo, como pulmões ou cérebro, causando trombose pulmonar ou acidente vascular cerebral. O risco de tromboembolismo é maior durante a gravidez e pós-parto devido às alterações na coagulação sanguínea.

4. Anemia: A anemia é uma condição caracterizada por um número baixo de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode causar fadiga, falta de ar e palpitações cardíacas. Durante a gravidez, a anemia pode ser causada por uma deficiência de ferro ou outras vitaminas, como folato e vitamina B12.

5. Doença hipercoagulável: Trata-se de um distúrbio da coagulação sanguínea que aumenta o risco de tromboembolismo. A condição pode ser hereditária ou adquirida e é mais comum em mulheres grávidas.

6. Hemorragia pós-parto: Trata-se de uma hemorragia grave que ocorre após o parto e pode ser causada por vários fatores, como distúrbios da coagulação sanguínea ou lesões nos órgãos reprodutivos.

7. Doença de Von Willebrand: É uma doença hemorrágica hereditária que afeta a capacidade de coagulação do sangue. A condição é causada por uma deficiência ou disfunção da proteína von Willebrand e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante a gravidez e pós-parto.

8. Trombocitopenia gestacional: É um distúrbio da coagulação sanguínea que afeta a contagem de plaquetas no sangue. A condição é causada por uma reação imune anormal durante a gravidez e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante o parto ou pós-parto.

9. Trombose venosa profunda: É um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda, geralmente na perna ou no braço. A condição pode ser causada por vários fatores, como imobilidade prolongada, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

10. Embolia pulmonar: É um coágulo sanguíneo que se desprende de um vaso sanguíneo e viaja para os pulmões, onde pode bloquear a circulação de ar e causar falta de ar ou morte súbita. A condição pode ser causada por vários fatores, como trombose venosa profunda, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

Clonixina é um fármaco anticolinérgico e antiespasmódico, derivado da benzoxazina, que atua como antagonista dos receptores muscarínicos. É usado no tratamento de doenças do trato gastrointestinal, como espasmos e cólicas abdominais, bem como na prevenção de úlceras gástricas associadas ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Também pode ser usado no tratamento de síndrome do intestino irritável e outras condições que envolvam espasmos musculares involuntários.

O fármaco atua por meio da inibição da acetilcolina, um neurotransmissor que estimula os músculos lisos do trato gastrointestinal, causando sua contração e, consequentemente, espasmos dolorosos. A clonixina bloqueia a ligação da acetilcolina aos receptores muscarínicos, o que resulta em relaxamento dos músculos lisos e alívio dos sintomas associados a esses espasmos.

Embora seja um fármaco útil no tratamento de diversas condições, seu uso pode estar associado a efeitos adversos, como boca seca, visão turva, constipação, tontura, sonolência, confusão mental e dificuldade para urinar. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, ritmo cardíaco acelerado, convulsões e problemas respiratórios. Portanto, é importante que a sua prescrição e administração sejam feitas por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios e riscos associados ao seu uso em cada caso particular.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Na medicina e biologia, a fase luteal refere-se ao segundo estágio do ciclo menstrual feminino, que ocorre após a ovulação e dura aproximadamente 14 dias. Durante esta fase, o corpo lúteo, formado a partir do folículo ovárrico que liberou o óvulo, produz progesterona e estrógeno, preparando o revestimento uterino para a possível implantação de um embrião. Se a fertilização não ocorrer, os níveis hormonais caem, resultando na menstruação e início de um novo ciclo. A fase luteal é geralmente mais longa e constante do que a fase folicular anterior, embora variações na sua duração possam ocorrer e estarem associadas a certos problemas reprodutivos, como a síndrome do ovário policístico (PCOS) ou disfunções da tireoide.

Vitrificação é um processo em que uma substância, geralmente um tecido ou célula, é transformada em um estado de vidro sólido através do resfriamento rápido em temperaturas extremamente baixas, geralmente abaixo de -150°C. Durante este processo, a água contida na substância se congela rapidamente, formando um cristal de gelo muito pequeno e sem estrutura ordenada. Isso é diferente do congelamento lento, no qual a formação de cristais de gelo maiores e com estruturas ordenadas pode danificar as células e tecidos.

A vitrificação é frequentemente usada em técnicas de preservação de órgãos e tecidos para transplante, bem como no processo de criopreservação de ovócitos e esperma para fins reprodutivos. Além disso, a vitrificação também pode ser usada em pesquisas científicas, como no estudo de proteínas e outras biomoléculas que precisam ser mantidas em um estado estável e sem alterações por longos períodos de tempo. No entanto, é importante notar que a vitrificação ainda é um processo experimental e sua eficácia e segurança ainda estão sendo estudadas e aperfeiçoadas.

'Peso ao Nascer' é um termo médico usado para descrever o peso de um bebê quando nasce. É um importante indicador da saúde geral do recém-nascido e pode fornecer informações sobre possíveis complicações durante a gravidez, parto ou no período pós-natal. O peso ao nascer é normalmente medido em gramas ou onças imediatamente após o nascimento.

Os bebês prematuros geralmente têm um peso menor que os bebês nascidos à termo. Um peso ao nascer considerado normal geralmente varia entre 2,5 kg (aproximadamente 5 libras e 8 onças) e 4 kg (aproximadamente 8 libras e 13 onças). Bebês com um peso ao nascer abaixo de 2,5 kg são geralmente considerados de baixo peso ao nascer e podem estar em risco de complicações de saúde.

Alguns fatores que podem influenciar o peso ao nascer incluem a idade gestacional, nutrição da mãe durante a gravidez, tabagismo, uso de álcool ou drogas ilícitas e outras condições médicas pré-existentes na mãe ou no feto.

Anovulation é uma condição em que um ovário não libera um óvulo (ou ovócito) imaturo ou maduro durante a fase folicular do ciclo menstrual. Isso pode resultar em falha de ovulação e, consequentemente, impedir a concepção. A anovulação pode ser causada por vários fatores, como desequilíbrio hormonal, excesso de peso, estresse intenso, exercícios físicos intensos, doenças crônicas e certos medicamentos. Em alguns casos, a anovulação pode ser um sintoma de condições mais graves, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou insuficiência ovárica prematura. O tratamento para a anovulação depende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia hormonal ou outros medicamentos prescritos por um médico especialista em saúde reprodutiva.

Em medicina, um "diagnóstico pré-implantação" refere-se a um processo de avaliação médica realizado antes de um procedimento de implante, como um transplante de órgão ou um dispositivo médico implantável. O objetivo do diagnóstico pré-implantação é identificar quaisquer condições médicas subjacentes ou fatores de risco que possam afetar a segurança ou a eficácia do procedimento de implante.

Este processo geralmente inclui uma avaliação completa da história clínica do paciente, um exame físico detalhado, e possivelmente outros testes diagnósticos, como análises de sangue, radiografias ou imagens médicas. O diagnóstico pré-implantação pode ajudar a garantir que o procedimento de implante seja realizado com segurança e eficácia, e pode ajudar a reduzir o risco de complicações pós-operatórias ou falhas do implante.

É importante notar que o diagnóstico pré-implantação é um processo individualizado, o que significa que os exames e avaliações realizados podem variar dependendo da saúde geral do paciente, da natureza do procedimento de implante e de outros fatores relevantes.

A anticoncepção, também conhecida como contracepção, refere-se a métodos ou dispositivos usados para prevenir a concepção ou gravidez indesejada. Existem diferentes tipos de anticoncepção disponíveis, incluindo:

1. Métodos hormonais: como pílulas anticoncepcionais, parches, anéis vaginais e injeções, que contêm hormônios femininos (estrogênio e/ou progestágeno) para impedir a ovulação, engrossar o revestimento do útero ou tornar a mucosa cervical mais espessa, dificultando assim a passagem dos espermatozoides.
2. Dispositivos intra-uterinos (DIU): São dispositivos pequenos feitos de plástico e/ou cobre que são colocados no útero por um profissional de saúde para impedir a implantação do óvulo fertilizado. Existem duas principais categorias de DIU: hormonal (que liberta pequenas quantidades de progestágeno) e de cobre.
3. Preservativos: Camisinhas masculinas ou femininas feitas de látex, poliuretano ou polipropileno que servem como barreira mecânica para impedir o contato dos espermatozoides com o óvulo.
4. Métodos de barreira: Espumas, cremes e gelés spermicidas que contêm substâncias químicas que inativam ou matam os espermatozoides, além de diafragmas e capuzes cervicais que servem como barreiras mecânicas.
5. Métodos naturais: A abstinência periódica (evitar relações sexuais durante os dias férteis do ciclo menstrual) e o método de ovulação Billings (monitorar a consistência da mucosa cervical para identificar os dias férteis) são exemplos de métodos naturais.
6. Métodos permanentes: A vasectomia (ligação dos dutos que transportam o esperma) e a salpingectomia (ligação ou remoção das trompas de Falópio) são procedimentos cirúrgicos que servem como métodos de controle de natalidade permanentes.

É importante ressaltar que cada método possui seus próprios benefícios, riscos e taxas de eficácia. Além disso, a escolha do método ideal depende de fatores pessoais, como preferências, história clínica, estilo de vida e relacionamentos sexuais. É recomendável consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas sobre os diferentes métodos e escolher o que melhor se adapte às necessidades individuais.

A gravidez prolongada, também conhecida como gravidez pós-termo ou gestação pós-terma, é definida como um atraso na data prevista do parto (DPP) de 42 ou mais semanas completas de gestação. Em outras palavras, se uma mulher ultrapassar as 294 dias (42 semanas * 7 dias/semana) desde o primeiro dia da sua última menstruação, ela está grávida por um período prolongado.

Este atraso na data do parto pode ser causado por vários fatores, incluindo a imprecisão na determinação da data de início da gravidez, a falta de sinais de parto ou a incapacidade do feto de iniciar o processo de parto.

A gravidez prolongada pode aumentar o risco de complicações maternas e fetais, como macrossomia (fetos com peso acima do normal), distress respiratório, hipoglicemia neonatal, lesões durante o parto e morte perinatal. Por isso, é importante que as mulheres grávidas se submetam a um monitoramento regular após a data prevista do parto para minimizar esses riscos. O manejo clínico da gravidez prolongada geralmente inclui a indução do trabalho de parto ou a cesariana programada, dependendo da situação individual da mulher e do feto.

A pré-eclampsia é uma complicação grave e potencialmente perigosa do embaraço, geralmente caracterizada por hipertensão arterial (pressão alta) e a presença de proteínas nas urinas (proteinúria) após a 20ª semana de gravidez em uma mulher com pressão arterial normal antes da gravidez. Em alguns casos, a pré-eclampsia pode evoluir para eclampsia, que é uma condição ainda mais séria que pode resultar em convulsões e outras complicações graves, como insuficiência renal ou falha cardíaca congestiva. A causa exata da pré-eclampsia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais de gravidez, medicação para controlar a pressão arterial alta e, em casos graves, parto prematuro do bebê.

A gravidez de gêmeos é uma condição na qual dois fetos se desenvolvem simultaneamente dentro do útero da mãe. Existem dois tipos principais de gravidez de gêmeos: gêmeos dicigóticos (ou fraternos) e gêmeos monocigóticos (ou idênticos).

Gêmeos dicigóticos ocorrem quando dois óvulos diferentes são fertilizados por espermatozoides diferentes. Esses gêmeos não compartilham o mesmo material genético e geralmente têm características físicas distintas, assim como irmãos de sangue comum. Eles também geralmente estão em sacos amnióticos separados e possuem placenta separada ou, às vezes, compartilham uma placenta mas têm vasos sanguíneos separados.

Gêmeos monocigóticos ocorrem quando um único óvulo é fertilizado por um espermatozoide e depois se divide em dois, resultando em dois fetos geneticamente idênticos. Esses gêmeos compartilham o mesmo material genético e geralmente têm características físicas semelhantes. Eles podem estar em um único saco amniótico (gêmeos monocoríonicos) ou em dois sacos amnióticos separados (gêmeos dicorionicos). Quando estão em um único saco amniótico, eles também compartilham a mesma placenta e vasos sanguíneos.

A gravidez de gêmeos pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro e anemia materna. No entanto, com cuidados adequados e monitoramento regular, a maioria das gestações de gêmeos resulta em nascimentos saudáveis.

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa e bastante comum que afeta aproximadamente 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Embora seja chamada de "síndrome do ovário policístico", não significa necessariamente que existem muitos cistos nos ovários. Em vez disso, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas relacionados a desregulações hormonais.

Os critérios diagnósticos para SOP geralmente incluem:

1. Desequilíbrio hormonal: Isso pode resultar em excesso de androgênios (hormônios masculinos), como testosterona, que podem causar sintomas como hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), acne e alopecia (perda de cabelo).
2. Irregularidades menstruais: As mulheres com SOP geralmente experimentam períodos menstruais irregulares, variando de atrasos frequentes a falta completa de menstruação (amenorreia). Isso ocorre devido ao crescimento excessivo do revestimento uterino e à dificuldade em liberar um óvulo maduro.
3. Alterações nos ovários: Os ovários podem ficar maiores do que o normal e apresentar múltiplos folículos imaturos (pequenos sacos cheios de líquido), o que pode ser visto em exames de ultrassom. No entanto, nem todas as mulheres com SOP terão essas alterações nos ovários.

Além disso, muitas pessoas com SOP podem apresentar sintomas adicionais, como resistência à insulina (que pode levar ao diabetes tipo 2), ganho de peso, dificuldades na concepção e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

O diagnóstico da SOP geralmente é baseado nos sintomas e em exames como ultrassom e análises hormonais. Embora não exista cura para a SOP, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para regularizar as menstruações e controlar os níveis hormonais, bem como estratégias de estilo de vida, como exercícios regulares e dieta saudável, para ajudar a gerenciar o peso e a resistência à insulina. Em casos graves ou em pessoas que desejam engravidar, podem ser consideradas opções de tratamento adicionais, como fertilização in vitro (FIV).

As trompas de Falópio, também conhecidas como túbulos uterinos, são dois finos tubos musculares que se conectam ao útero e às ováricos em ambos os lados da mulher. Eles desempenham um papel crucial na reprodução, pois é nesses tubos que ocorre a fertilização dos óvulos pelos espermatozoides. Após a fertilização, o zigoto (óvulo fértil) viaja pelo túbulo uterino até o útero, onde se implanta na parede do útero e se desenvolve em um feto. As trompas de Falópio também desempenham um papel no transporte dos espermatozoides para os óvulos e no movimento dos óvulos liberados das ováricos para o útero.

A detecção de ovulação é um processo que refere-se ao método ou técnica utilizada para identificar o momento exato em que ocorre a ovulação durante o ciclo menstrual feminino. A ovulação é o processo fisiológico no qual o óvulo ou ovário é libertado do ovário e torna-se disponível para a fertilização.

Existem vários métodos para detectar a ovulação, incluindo:

1. Medição da temperatura basal corporal (TBC): A TBC é a temperatura mais baixa alcançada pelo corpo durante o sono profundo. Após a ovulação, a TBC tende a aumentar em aproximadamente 0,5°C a 1°C e essa mudança pode ser detectada por gráficos de temperatura basal.
2. Testes de ovulação em urina ou saliva: Esses testes detectam a presença de hormônios relacionados à ovulação, como a LH (hormona luteinizante) e a FSH (hormona folículo-estimulante), na urina ou saliva. Quando os níveis desse hormônio atingem um pico, é provável que a ovulação ocorra em breve, geralmente dentro de 24 a 36 horas.
3. Ultrassom: A ultrassonografia transvaginal pode ser usada para visualizar diretamente o crescimento e a maturação dos folículos no ovário e a liberação do óvulo.
4. Monitoramento da mucina cervical: Durante a ovulação, a mucina cervical produzida pelo colo do útero torna-se mais clara, abundante e alongada, facilitando o movimento dos espermatozoides em direção ao óvulo.

A detecção de ovulação pode ser útil para pessoas que estão tentando engravidar ou aquelas que desejam evitar a gravidez, bem como para monitorar o tratamento hormonal e outras condições relacionadas à reprodução.

A placenta é um órgão temporário, em forma de disco, formado durante a gravidez que se desenvolve na parede uterina da mãe e está conectada ao feto por meio do cordão umbilical. Ela fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos, como dióxido de carbono. Além disso, a placenta produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), progesterona e estrogênio. A placenta serve como uma barreira protetora, impedindo que agentes infecciosos da mãe alcancem o feto, mas também pode permitir a transferência de certos antígenos maternos para o feto, o que pode influenciar o sistema imunológico do bebê. Após o nascimento, a placenta é expelida do útero, marcando o final da gravidez.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Pamoato de Triptorelino é um fármaco sintético analogue de hormona liberadora de gonadotrofina (GnRH), também conhecido como hormona liberadora de luteinizante (LHRH). É usado no tratamento de certos tipos de câncer, como câncer de próstata e câncer de mama, bem como em algumas condições relacionadas à reprodução, como endometriose e fibromatose uterina.

O pamoato de triptorelino atua inibindo a liberação de hormônios sexuais, como a testosterona no homem e o estrogênio na mulher. A redução desses hormônios pode ajudar a diminuir o crescimento de células cancerosas que se desenvolvem em resposta a esses hormônios.

O fármaco é administrado por injeção, geralmente a cada quatro semanas. Os efeitos colaterais podem incluir reações no local da injeção, calor corporal, suores, boca seca, dificuldade para dormir, diminuição do desejo sexual, alterações menstruais e, em homens, disfunção erétil. Em casos raros, pode ocorrer reação alérgica grave ao medicamento.

Como qualquer tratamento médico, o uso de pamoato de triptorelino deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado e deve ser individualizado com base nas necessidades e condições do paciente.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Viabilidade fetal é o estágio de desenvolvimento em que um feto tem a capacidade de sobreviver fora do útero materno com suporte médico e tecnológico avançado. Embora as definições variem, geralmente isso é considerado possível a partir das 24 a 28 semanas de gestação. A viabilidade fetal depende de vários fatores, incluindo o peso do bebê e a maturidade dos pulmões. O cuidado médico ativo para preservar a vida fetal geralmente é considerado quando a viabilidade fetal é alcançada. No entanto, as decisões sobre o tratamento podem depender de outros fatores, como a condição materna e os desejos dos pais.

Endometriose é uma condição médica ginecológica em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado endométrio, cresce fora do útero. Este tecido endometrial deslocado continua a responder aos hormônios menstruais, causando inflamação e formação de tecido cicatricial. A endometriose geralmente afeta os ovários, as trompas de Falópio, os ligamentos que sustentam os órgãos reprodutivos no interior da pelve, e em alguns casos, pode disseminar-se para outras partes do corpo.

A endometriose pode causar sintomas como dor pelviana intensa, especialmente durante a menstruação; dor durante o sexo; sangramento menstrual abundante ou irregular; e infertilidade. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma cirurgia exploratória, como a laparoscopia. Embora não exista cura conhecida para a endometriose, o tratamento pode incluir medicamentos para aliviar os sintomas e/ou cirurgia para remover o tecido endométrico deslocado. Em casos graves ou em indivíduos que planejam engravidar, a terapia hormonal ou a histerectomia (remoção do útero) podem ser consideradas como opções de tratamento.

Em medicina, especialmente em ginecologia e obstetrícia, a palavra "paridade" refere-se ao número de vezes que uma mulher deu à luz. É usado para descrever o histórico reprodutivo de uma mulher.

A paridade é normalmente expressa como um par de números separados por um traço. O primeiro número representa o número de gestações que resultaram em pelo menos um nascido vivo, enquanto o segundo número representa o número de nascidos vivos. Por exemplo, "2-1" significa duas gestações com um nascido vivo cada uma.

Este termo é importante porque o histórico reprodutivo de uma mulher pode afetar sua saúde ginecológica e obstétrica atual e futura. Por exemplo, o risco de certas complicações durante o parto aumenta com a paridade. Além disso, o histórico reprodutivo pode influenciar as opções de tratamento e os cuidados pré-natais recomendados.

Antagonistas de hormônios são substâncias ou medicamentos que se ligam a receptores hormonais e impedem a ligação dos próprios hormônios, inibindo assim sua ação biológica. Eles atuam competitivamente ou não competitivamente para bloquear os efeitos fisiológicos dos hormônios no organismo.

Existem diferentes antagonistas de hormônios disponíveis no mercado farmacêutico, dependendo do tipo de hormônio alvo. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas de receptores de estrogênios: utilizados no tratamento de câncer de mama e endometrial, como o tamoxifeno e o fulvestrant. Eles se ligam aos receptores de estrogênio, impedindo que as próprias estrogênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
2. Antagonistas de receptores de andrógenos: usados no tratamento do câncer de próstata avançado, como a bicalutamida e a enzalutamida. Eles se ligam aos receptores de andrógenos, impedindo que as próprias androgênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
3. Antagonistas da GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina): utilizados no tratamento do câncer de próstata, endometriose e puberdade precoce, como a leuprolida e a goserelina. Eles inibem a liberação de GnRH, o que resulta em uma redução dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), levando assim à diminuição da produção de andrógenios.
4. Antagonistas da tirotropina: utilizados no tratamento do bócio tóxico, como o carbimazol e o metimazol. Eles inibem a síntese e liberação de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), reduzindo assim os níveis elevados desses hormônios na doença do bócio tóxico.

Em resumo, os antagonistas hormonais são uma classe de medicamentos que se ligam a receptores hormonais específicos e impedem que as hormônios endógenas se liguem a esses receptores, inibindo assim sua atividade biológica. Eles são usados no tratamento de várias condições clínicas, como câncer, doenças da tireoide e puberdade precoce.

A "criação de animais domésticos" refere-se à criação e reprodução controlada de animais mantidos em ambientes domésticos ou agrícolas, geralmente com o objetivo de obter produtos ou benefícios, como carne, leite, ovos, pele, lã, trabalho ou companhia. Isso pode envolver a criação seletiva, a reprodução cruzada e outras técnicas para produzir animais com características desejáveis, como resistência a doenças, crescimento rápido ou temperamento dócil. A criação de animais domésticos também pode incluir a prestação de cuidados adequados, como alimentação, abrigo e atendimento veterinário, para garantir o bem-estar dos animais.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Desenvolvimento Embrionário e Fetal referem-se aos estágios sucessivos de crescimento e desenvolvimento do óvulo fertilizado (zigaote) num processo contínuo que resulta na formação de um feto totalmente formado durante a gravidez.

1. Desenvolvimento Embrionário: Este estágio começa após a fertilização do óvulo e dura até à oitava semana de gestação. Durante este período, o zigaote sofre uma série de divisões celulares e migração das células para formar um disco embrionário tridimensional com diferentes camadas de células. Estas camadas darão origem a diferentes tecidos e órgãos do corpo humano. Além disso, durante este estágio, ocorrem eventos importantes como a formação do sistema nervoso central, a formação dos membros superiores e inferiores, a formação do coração e dos vasos sanguíneos, entre outros.

2. Desenvolvimento Fetal: Este estágio começa na nona semana de gestação e dura até o nascimento. Durante este período, os órgãos e sistemas do corpo continuam a crescer e se desenvolver, tornando-se gradualmente mais complexos e funcionais. O feto aumenta significativamente de tamanho e peso, e as estruturas externas, como os órgãos dos sentidos e a pele, amadurecem. Além disso, ocorrem eventos importantes como a maturação do sistema nervoso central, o desenvolvimento dos pulmões e o crescimento do esqueleto.

Em resumo, o Desenvolvimento Embrionário e Fetal são etapas cruciais no desenvolvimento humano, envolvendo uma série de eventos complexos que levam à formação de um feto totalmente formado e funcional.

A palavra "Busserelin" se refere a um tipo de medicamento hormonal sintético, mais especificamente um análogo da hormona liberadora de gonadotrofina (GnRH). Não existe uma definição médica específica para "Busserrelina", mas sim para o tipo de substância a que se refere.

Este tipo de medicamento é usado no tratamento de várias condições, como endometriose, fibromas uterinos, câncer de próstata e puberdade precoce. Ele age inibindo a produção de hormônios sexuais, o que pode ajudar a reduzir o tamanho dos fibromas ou diminuir os sintomas da endometriose.

Como qualquer medicamento, Busserelin pode ter efeitos colaterais, como calor corporal incomum, suores noturnos, rubor, boca seca, cãibras, dor de cabeça, alterações no humor ou na libido, entre outros. Se alguém estiver a usar este medicamento e experimentar quaisquer efeitos colaterais preocupantes, deve consultar um médico imediatamente.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Vasovasostomia é um procedimento cirúrgico realizado para reconectar o vaso deferens, os tubos que transportam espermatozoides do testículo à glândula prostática, geralmente após uma vasectomia (procedimento cirúrgico para se tornar estéril). Essa cirurgia é frequentemente realizada em homens que desejam restaurar a sua fertilidade. O sucesso da vasovasostomia depende de vários fatores, incluindo o tempo transcorrido desde a vasectomia e as condições dos extremos dos vasos deferentes. A taxa de sucesso geralmente é maior quando a cirurgia é realizada por um cirurgião especializado em micromedicina urológica.

Em resumo, a vasovasostomia é uma técnica cirúrgica usada para reverter a esterilização masculina, reconectando os dutos deferentes que foram interrompidos durante a vasectomia, permitindo assim o fluxo de esperma e a possibilidade de fertilização natural.

As "Doenças Uterinas" referem-se a um conjunto diversificado de condições e afecções que afetam o útero, um órgão feminino responsável por abrigar e nutrir o feto em desenvolvimento durante a gravidez. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo de sua natureza e sintomas associados. Algumas das doenças uterinas mais comuns incluem:

1. Endometriose: uma condição dolorosa em que o tecido que reveste o útero cresce fora dele, geralmente nos ovários, tubas uterinas, intestino ou outras áreas do abdômen. Esse tecido adicional pode causar inflamação, formação de cicatrizes e dor pélvica crônica, especialmente durante a menstruação.

2. Fibromiomas uterinos: tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem no músculo liso do útero. Eles podem variar em tamanho e número, desde pequenos nódulos a grandes massas que deformam o útero. Embora frequentemente assintomáticos, os fibromiomas uterinos podem causar sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades reprodutivas.

3. Endometrite: inflamação do revestimento interno do útero (endométrio). Pode ser causada por infecções bacterianas, procedimentos cirúrgicos ou partos complicados. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e febre.

4. Adenomiose: condição na qual o tecido endometrial invade o músculo uterino (miométrio). Isso pode resultar em sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

5. Câncer de útero: neoplasia maligna que se desenvolve a partir do tecido endometrial ou do cérvix. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e perda de peso inexplicável.

6. Doença inflamatória pélvica (DIP): infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, geralmente causada por bactérias sexualmente transmissíveis. Pode causar dor pélvica, sangramento vaginal anormal e febre.

7. Prolapso uterino: descida do útero para a vagina devido à fraqueza dos músculos e ligamentos de suporte. Pode causar sintomas como pressão no baixo abdômen, dor pélvica e incontinência urinária.

8. Endometriose: condição em que o tecido endometrial cresce fora do útero, geralmente na cavidade pélvica. Pode causar dor pélvica intensa, sangramentos menstruais abundantes e infertilidade.

9. Fibromas uterinos: tumores benignos que se desenvolvem no músculo uterino. Podem causar sintomas como sangramento menstrual abundante, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

10. Síndrome do ovário policístico (SOP): condição hormonal que afeta as ovários e pode causar sintomas como períodos irregulares, excesso de cabelo corporal, acne e aumento de peso.

O corpo lúteo é uma estrutura temporária do sistema reprodutivo feminino que se desenvolve a partir do folículo ovariano após a ovulação. É formado pela conversão do folículo vesicular que envolve e protege o óvulo liberado durante o processo de ovulação. Após a ovulação, as células da teca e granulosa restantes no folículo se reorganizam e formam o corpo lúteo.

A principal função do corpo lúteo é produzir e secretar progesterona, uma hormona sexual feminina importante para manter e sustentar a gravidez nas primeiras semanas. Além disso, o corpo lúteo também secreta estrógenos em menores quantidades. Aproximadamente 10 a 14 dias após a ovulação, se não houver fertilização e implantação do óvulo fertilizado (zigoto) na parede do útero, o corpo lúteo começa a degenerar e atrofiar-se, resultando em uma diminuição na produção de progesterona e estrógenos. A queda nesses níveis hormonais leva ao início do ciclo menstrual seguinte.

Caso haja fertilização e implantação, a glanda endometrial continua a se desenvolver e forma o placenta, que então assume a produção de progesterona e outras hormonas necessárias para manter a gravidez. Neste cenário, o corpo lúteo é mantido e transforma-se no corpo lúteo do início da gravidez ou corpus luteum graviditatis, que persiste por algumas semanas adicionais antes de degenerar completamente.

Histerossalpingografia é um exame de imagem diagnóstico que envolve a injeção de um contraste à base de iodo na cavidade uterina e nos tubos uterinos (também conhecidos como trompas de Falópio) para examinar sua estrutura e função. Este procedimento é geralmente realizado por um especialista em ginecologia ou radiologia intervencionista.

O objetivo principal da histerossalpingografia é avaliar a permeabilidade dos tubos uterinos, ou seja, verificar se eles estão desobstruídos e permitem que os óvulos sejam transportados do ovário para o útero durante o processo de ovulação. Além disso, este exame pode ajudar a diagnosticar anomalias uterinas, como fibromas ou pólipos, e outras condições que possam estar afetando a fertilidade feminina.

Após a injeção do contraste, uma série de radiografias é obtida para registrar a progressão do contraste através dos órgãos reprodutivos femininos. As imagens podem ser analisadas em diferentes momentos, fornecendo informações sobre a dinâmica da passagem do contraste e identificando possíveis problemas estruturais ou funcionais.

Embora a histerossalpingografia seja um procedimento útil no diagnóstico de condições que afetam a fertilidade feminina, é importante notar que o exame utiliza radiação ionizante e, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente balanceado com os benefícios esperados do diagnóstico e tratamento.

Medicamento Implante é um dispositivo médico que é inserido sob a pele ou em outro tecido do corpo, com o objetivo de fornecer liberação controlada e duradoura de um medicamento. Esses implantes podem ser feitos de diferentes materiais biocompatíveis, tais como polímeros, metais ou cerâmicas, e podem conter um único agente terapêutico ou uma combinação de diferentes drogas.

Existem vários tipos de implantes de medicamento, incluindo:

1. Implantes de liberação lenta: Esses implantes são projetados para liberar o medicamento gradualmente ao longo do tempo, geralmente por meio de um processo de difusão passiva. Eles podem ser usados ​​para tratar uma variedade de condições, como a dor crônica, a disfunção erétil e as doenças mentais.
2. Implantes de bomba: Esses implantes contêm um reservatório de medicamento e um mecanismo para sua liberação controlada. Eles podem ser usados ​​para administrar altas doses de drogas em pacientes com câncer ou outras condições graves.
3. Implantes de células: Esses implantes contêm células vivas que produzem e secretam o medicamento. Eles podem ser usados ​​para tratar doenças genéticas ou outras condições em que a terapia convencional não é eficaz.
4. Implantes de nanopartículas: Esses implantes contêm nanopartículas carregadas com medicamentos, que podem ser usadas ​​para tratar uma variedade de condições, como o câncer ou as infecções bacterianas.

Os implantes de medicamento oferecem várias vantagens em relação a outros métodos de administração de drogas, como a capacidade de fornecer liberação controlada e prolongada do medicamento, a redução da frequência das doses e a melhoria da aderência ao tratamento. No entanto, eles também podem apresentar riscos, como a possibilidade de reações adversas locais ou sistêmicas, a necessidade de cirurgia para sua inserção e remoção e o custo elevado.

A gravidez abdominal, também conhecida como gravidez ectópica abdominal, é uma condição rara na qual o óvulo fertilizado se fixa e desenvolve fora da cavidade uterina, especificamente no abdômen. Nesta forma de gravidez ectópica, o blastocisto (massa de células formada após a fertilização) se implanta em órgãos abdominais, como o omento, intestino delgado ou gordura peritoneal.

Esta condição é extremamente incomum, representando menos de 1% dos casos de gravidez ectópica. Geralmente, a gravidez abdominal resulta em complicações graves, como hemorragia interna ou ruptura do órgão afetado, o que pode ameaçar a vida da mãe se não for tratada adequadamente e rapidamente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para minimizar os riscos associados à gravidez abdominal.

O Período Pós-Parto, também conhecido como puerpério, refere-se ao período que vai imediatamente após o parto até cerca de seis semanas depois. Durante este tempo, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para retornar ao seu estado pré-grávido. Isso inclui a contração do útero e a redução do seu tamanho, a expulsão da placenta e outros tecidos residuais do parto, a cicatrização do colo do útero, a diminuição dos níveis de hormônios e a produção de leite materno. Além disso, as mulheres podem experimentar variações no seu peso, humor e sono, além de outros sintomas físicos e emocionais. É importante que as mulheres recebam cuidados adequados durante o puerpério para garantir a sua saúde e bem-estar, assim como o do recém-nascido.

As complicações parasitárias na gravidez referem-se a infecções causadas por parasitas que podem ocorrer durante a gestação e afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Existem vários tipos de parasitas que podem causar complicações durante a gravidez, incluindo protozoários (como Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e Giardia lamblia) e helmintos (como Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, e Schistosoma spp.).

As complicações parasitárias na gravidez podem variar dependendo do tipo de parasita e do estágio da gravidez em que a infecção ocorre. Algumas das complicações mais comuns incluem:

1. Anemia: A infecção por Plasmodium spp., que causa malária, pode resultar em anemia grave devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Isso pode levar a complicações maternas e fetais, como parto prematuro e baixo peso ao nascer.

2. Parto Pretermo: Algumas infecções parasitárias, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a um risco aumentado de parto prematuro.

3. Baixo Peso ao Nascer: As infecções maternais por Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e outros parasitas podem resultar em baixo peso ao nascer devido à falta de crescimento fetal.

4. Transmissão Vertical: Alguns parasitas, como o Toxoplasma gondii e o Plasmodium spp., podem ser transmitidos da mãe para o feto através da placenta, causando sérios problemas de saúde no recém-nascido.

5. Hidrocefalia: A infecção materna por Toxoplasma gondii pode resultar em hidrocefalia congênita no feto.

6. Defeitos Congênitos: Algumas infecções maternas, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a defeitos congênitos, como microcefalia, catarata, e defeitos cardíacos.

7. Insuficiência Renal: A infecção materna por Leptospira spp. pode resultar em insuficiência renal aguda na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

8. Choque Séptico: As infecções graves por parasitas podem resultar em choque séptico materno, o que pode ser fatal para a mãe e o feto.

9. Meningite: Algumas infecções parasitárias, como a meningite amebiana primária, podem resultar em meningite na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

10. Anemia: A infecção materna por Plasmodium spp. pode resultar em anemia grave na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

Aborto terapêutico é um termo usado na medicina para descrever a interrupção intencional da gravidez com o objetivo de preservar a saúde física ou mental da mulher, quando houver risco de complicações sérias ou fatal se a gravidez continuar. Isso pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. Em alguns casos, o aborto terapêutico pode ser indicado quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, ou quando detectam-se anormalidades fetais graves que colocam a vida do feto em risco ou causariam sofrimentos sérios se o bebê nascesse. A decisão de realizar um aborto terapêutico é tomada após uma avaliação cuidadosa da situação clínica e ética, levando em consideração as leis e regulamentos locais sobre o assunto.

Varicocele é um termo médico que se refere à dilatação e tortuosidade anormais das veias que drenam os testículos, localizadas no escroto. Essas veias formam um aglomerado semelhante a uma "corda" ou "borboleta" palpável ao longo do cordão espermático. A condição é mais comum no lado esquerdo do escroto, devido à anatomia da veia testicular esquerda e sua junção com a veia renal esquerda.

Embora muitas vezes assintomática, uma varicocele pode causar dor ou desconforto no escroto, especialmente após períodos prolongados de pé ou exercício físico. Além disso, a presença de varicocele em adolescentes e homens jovens pode estar associada à baixa contagem e motilidade espermática, levando potencialmente a problemas de fertilidade no futuro. No entanto, nem todos os homens com varicocele desenvolverão problemas de fertilidade.

O mecanismo exato por trás da relação entre varicocele e infertilidade não é completamente compreendido, mas acredita-se que o aumento do refluxo de sangue venoso quente possa afetar a temperatura testicular e danificar os túbulos seminíferos, resultando em disfunção espermática. O tratamento da varicocele geralmente é considerado em indivíduos com problemas de fertilidade comprovados ou sintomas persistentes, como dor e inchaço no escroto. As opções de tratamento incluem procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, como a varicocelectomia, que visam interromper o fluxo sanguíneo reversa nas veias afetadas e reduzir os sintomas associados à condição.

As progestinas são compostos sintéticos ou semissintéticos que imitam a ação da progesterona, uma hormona sexual feminina natural. Eles se ligam aos receptores de progesterona no corpo e desencadeiam respostas fisiológicas semelhantes às da própria progesterona.

As progestinas são frequentemente usadas em contraceptivos hormonais combinados, juntamente com estrógenos, para impedir a ovulação e prevenir a gravidez. Além disso, elas também podem ser usadas no tratamento de diversas condições ginecológicas, como dismenorréia (dores menstruais), endometriose e miomas uterinos. Em alguns casos, as progestinas também são prescritas para aliviar os sintomas da menopausa, como suores noturnos e coceira.

Existem diferentes tipos de progestinas, cada uma com seus próprios perfiles farmacológicos e efeitos colaterais específicos. Alguns exemplos incluem medroxiprogesterona, noretisterona, drospirenona e levonorgestrel, entre outros. Como qualquer medicamento, as progestinas podem causar efeitos adversos, especialmente em doses altas ou uso prolongado, tais como alterações menstruais, náuseas, dor de cabeça, aumento de peso, depressão e alterações no humor. Portanto, é importante que sejam usadas apenas sob orientação médica e com o devido cuidado.

Preservação do sêmen, também conhecida como preservação da fertilidade masculina ou banco de esperma, refere-se à prática de armazenamento de amostras de sêmen humano com o objetivo de fins reprodutivos futuros. O sêmen é coletado por masturbação e posteriormente analisado para determinar a contagem e mobilidade dos espermatozoides. Em seguida, ele é diluído em um meio especial e armazenado em condições controladas de temperatura e gás, geralmente em tanques de nitrogênio líquido a -196°C. Essa técnica permite que as amostras sejam armazenadas por períodos prolongados, variando de alguns anos a décadas, sem perder sua qualidade e capacidade de fertilização.

A preservação do sêmen é indicada em diversas situações clínicas, como antes de tratamentos oncológicos que possam afetar a produção de espermatozoides, cirurgias urológicas que possam causar infertilidade, quando existe risco de lesão testicular ou mesmo em indivíduos saudáveis que desejam adiar a paternidade para um momento posterior. Além disso, essa técnica também é utilizada em programas de doação de esperma e na reprodução assistida, como inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV).

Desenvolvimento embrionário é um termo usado em medicina e biologia para se referir ao processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião a partir da fertilização até o início do período fetal, geralmente durante as primeiras oito semanas de gravidez em humanos. Durante este período, o zigoto (óvulo fertilizado) sofre uma série de divisões celulares e forma um disco embrionário, que se diferencia em três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme. Estas camadas dão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso, muscular, esquelético, circulatório e outros. O desenvolvimento embrionário é um processo complexo e bem regulado, controlado por genes específicos e por interações entre as células e os tecidos em crescimento. Qualquer interrupção ou falha neste processo pode levar a anomalias congênitas ou outras condições de saúde.

Em genética, um "cruzamento" refere-se ao processo de se cruzar dois organismos geneticamente diferentes para produzir descendência com combinações de genes únicas. Isto é frequentemente usado em estudos de genética para ajudar a compreender como certos genes são herdados e expressos.

Existem diferentes tipos de cruzamentos, incluindo:

1. Cruzamento monohíbrido: envolve o cruzamento de dois organismos que diferem em um gene específico.
2. Cruzamento dihíbrido: involva o cruzamento de dois organismos que diferem em dois genes específicos.
3. Cruzamento backcross: envolve a cruzagem de um híbrido com um dos pais originais.
4. Cruzamento testcross: envolve a cruzagem de um indivíduo geneticamente desconhecido com um homozigoto recessivo conhecido para determinar o genótipo do individuo desconhecido.

O resultado de um cruzamento é geralmente expresso em termos de razões fenotípicas ou genotípicas, que podem ajudar a prever a probabilidade de certos traços serem herdados em futuras gerações.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Distocia é um termo médico que se refere a uma situação em que o parto ou nascimento de um bebê está sendo obstruído ou dificultado por algum fator mecânico, como quando o bebé está preso em uma posição anormal no útero ou nos canais de nascimento. Isso pode acontecer devido a vários fatores, incluindo a forma e tamanho do bebê, a posição da placenta ou a forma do canal de nascimento da mãe. A distocia pode ser uma condição grave que requer intervenção médica imediata para garantir a saúde e segurança tanto da mãe quanto do bebê. Existem diferentes tipos de distocia, dependendo da parte específica do processo de parto em que ela ocorre, como distocia da cabeça, distocia das espáduas e distocia dos ombros, entre outras.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

O ciclo menstrual é o processo natural que as mulheres saudáveis experimentam regularmente desde a puberdade até à menopausa. Consiste em uma série de eventos hormonais e fisiológicos que se repetem aproximadamente a cada 28 dias, no entanto, é normal que o ciclo menstrual varie entre 21 e 35 dias.

O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia da menstruação (período em que a mulher sangra) até o primeiro dia da menstruação seguinte. Geralmente, ele pode ser dividido em três fases:

1. Fase folicular: Durante esta fase, que dura cerca de 14 dias, as hormonas folículo-estimulantes (FSH) e luteinizantes (LH) são liberadas pelo cérebro, estimulando o crescimento de um ou mais folículos no ovário. Cada folículo contém um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros folículos atrofiam. No final desta fase, o óvulo maduro é libertado do ovário, num processo chamado ovulação.
2. Fase ovulatória: Esta fase é relativamente curta e dura aproximadamente 24 a 36 horas. Durante este período, o óvulo é transportado pelo trompa de Falópio em direção à cavidade uterina. Se houver relação sexual durante ou perto deste período, há uma maior chance de gravidez, pois o esperma pode encontrar e fecundar o óvulo.
3. Fase lútea: Após a ovulação, o folículo vazio no ovário se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona e estrogénios. Estas hormonas promovem a espessura do revestimento uterino (endométrio) para preparar o útero para uma possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera e deixa de produzir hormonas, levando ao desprendimento do revestimento uterino e à menstruação.

A compreensão deste ciclo menstrual é importante para a saúde reprodutiva das mulheres, bem como para o planeamento familiar e a prevenção de gravidezes indesejadas. Além disso, pode ajudar as mulheres a identificar possíveis problemas de saúde relacionados à reprodução e buscar tratamento adequado quando necessário.

A definição médica de "análise do sêmen" refere-se a um exame laboratorial realizado no líquido seminal masculino, com o objetivo de avaliar sua qualidade e quantificar diferentes parâmetros, como volume, pH, aspecto, concentração espermática, motilidade espermática e forma espermática. Esses parâmetros são importantes para determinar a capacidade reprodutiva do indivíduo e podem ajudar no diagnóstico de diferentes condições, como infertilidade masculina ou doenças genitourinárias. Além disso, o exame também pode ser usado para monitorar o tratamento de doenças que afetam a produção de espermatozoides ou a qualidade do sêmen.

Uma cesariana é um tipo de parto cirúrgico em que o bebê é extraído do útero materno através de uma incisão abdominal e uterina. Essa técnica é utilizada quando um parto normal (vaginal) apresenta riscos ou é incapaz de acontecer de forma segura, seja por motivos médicos ou obstétricos. Algumas das razões mais comuns para a realização de uma cesariana incluem:

* Distúrbios fetais, como macrossomia (bebê muito grande), posição anormal do bebê no útero ou problemas com o cordão umbilical.
* Problemas maternos, como diabetes gestacional, hipertensão arterial ou outras condições médicas pré-existentes que possam complicar o parto vaginal.
* História prévia de cesárias: as mulheres que já tiveram um parto por cesariana geralmente terão que repetir esse procedimento em futuros partos, a menos que haja indicações específicas para tentar um parto vaginal (parto por ventouse ou fórceps).
* Outras complicações durante o trabalho de parto, como falha no progresso da dilatação cervical ou sofrimento fetal.

A cesariana é considerada uma cirurgia segura e eficaz quando indicada adequadamente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ela apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose venosa profunda, dor pós-operatória e reação à anestesia. É importante que as mulheres discutam os benefícios e riscos da cesariana com seus prestadores de cuidados de saúde para tomar uma decisão informada sobre o tipo de parto a ser realizado.

'Cuidado pré-natal' refere-se aos cuidados e atenções médicas fornecidos para mulheres grávidas, com o objetivo de monitorar a saúde da mãe e do feto durante a gravidez. Esses cuidados geralmente incluem consultas regulares com um profissional de saúde, como um obstetra ou uma enfermeira obstetriz, para verificar o bem-estar da mãe e detectar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível.

Os cuidados pré-natais geralmente incluem exames físicos regulares, monitoramento do peso e pressão arterial da mãe, testes de laboratório para verificar a saúde da mãe e do feto, e ultrassom para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do feto. Além disso, os profissionais de saúde podem fornecer orientações sobre nutrição, exercícios, medidas de segurança e outras práticas saudáveis durante a gravidez.

O cuidado pré-natal é importante para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez e o parto, e pode ajudar a identificar e gerenciar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível. Receber cuidados pré-natais regulares também está associado a melhores resultados de saúde para a mãe e o bebê, incluindo um risco reduzido de baixo peso ao nascer, parto prematuro e outras complicações relacionadas à gravidez.

Em termos médicos, sucção refere-se ao ato ou processo de extrair fluidos, gases ou partículas de um local para outro usando a força do vácuo ou pressão negativa. Em muitos contextos clínicos, sucção é usada para remover secreções, sangue ou detritos das vias respiratórias, feridas, cavidades corporais ou órgãos. Isso geralmente é realizado com equipamentos especiaizados, como bombas de sucção, cateteres de sucção ou tubos de aspiração, que criam um gradiente de pressão para mover líquidos ou gases de um local para outro.

Em pediatria e odontologia, a sucção também pode se referir ao ato de sugar alimentos ou líquidos com uma piscada da boca, especialmente em bebês e crianças pequenas que ainda estão aprendendo a engolir. Neste contexto, sucção é um mecanismo importante para a ingestão de alimentos e bebidas e o desenvolvimento normal do trato gastrointestinal.

Superovulação, em termos médicos, refere-se ao processo de estimular o sistema reprodutivo feminino para produzir e liberar mais óvulos do que o normal durante a ovulação. Isto é frequentemente alcançado por meio da administração de hormonas, como a FSH (hormona folículo-estimulante) ou hCG (gonadotrofina coriónica humana), para promover o crescimento e maturação de múltiplos óvulos nos ovários.

Este procedimento é comumente usado em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), onde os óvulos coletados são posteriormente fertilizados com esperma do parceiro ou doador em um laboratório. A superovulação aumenta as chances de obter um maior número de óvulos maduros para a fertilização, o que por sua vez pode resultar em um maior número de embriões disponíveis para transferência e, assim, aumentar as chances de gravidez.

No entanto, é importante notar que a superovulação também pode acarretar riscos associados, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO), uma condição em que os ovários se inflamam e causam diversos sintomas desconfortáveis, variando de leves a graves. Portanto, é crucial que a superovulação seja realizada sob a cuidadosa orientação e monitoramento de profissionais médicos qualificados em centros de fertilidade credenciados.

A zona pelúcida é uma camada fina e gelatinosa que envolve e protege o óvulo (ovócito) humano. Essa estrutura é composta por glicoproteínas e tem aproximadamente 10 a 20 micrômetros de espessura. A zona pelúcida desempenha um papel crucial na fertilização, pois ela permite que apenas um sêmen fecunde o óvulo, impedindo a entrada de outros espermatozoides assim que um deles penetra nela. Além disso, a zona pelúcida também protege o óvulo durante seu trânsito pelas trompas de Falópio e fornece nutrientes para o embrião nas primeiras etapas do desenvolvimento.

Monozygotic twins, also known as identical twins, are derived from the fertilization of a single egg (ovum) by a single sperm, which then divides into two separate embryos. This results in the formation of twins who share virtually identical genetic material, with the exception of occasional post-division mutations. Monozygotic twinning occurs in approximately 3 in every 1,000 live births and is not influenced by genetic or environmental factors. The similarity between monozygotic twins often extends beyond physical appearance to include interests, abilities, and behaviors, although individual differences can still be significant due to the influence of unique environmental experiences.

Os anticoncepcionais são métodos, dispositivos ou medicamentos usados para prevenir a concepção ou gravidez indesejada. Existem diferentes tipos de anticoncepcionais, incluindo:

1. Métodos de barreira: esses métodos físicamente impedem o contato entre os espermatozoides e o óvulo. Exemplos incluem preservativos masculinos e femininos, diafragma e capuz cervical.
2. Contracepção hormonal: esses métodos usam hormônios sintéticos para impedir a ovulação, engrossar o mucus cervical ou alongar o revestimento do útero. Exemplos incluem pílulas anticoncepcionais, parche contraceptivo, anel vaginal e implante subdérmico.
3. Dispositivos intrauterinos (DIU): esses são dispositivos pequenos inseridos no útero para impedir a concepção. Existem DIUs de cobre e DIUs hormonais.
4. Métodos naturais: esses métodos envolvem a abstinência durante a ovulação ou o monitoramento da temperatura basal corporal e do muco cervical para determinar os dias férteis e evitar relações sexuais nesses dias.
5. Contracepção de emergência: esses métodos são usados após uma relação sexual sem proteção ou falha no método anticoncepcional usado. Exemplos incluem a pílula do dia seguinte e o DIU de cobre.

É importante consultar um profissional de saúde para escolher o método anticoncepcional que melhor se adapte às necessidades individuais e estilo de vida.

Microcirurgia é um ramo da cirurgia que se concentra em realizar procedimentos altamente especializados em estruturas anatômicas muito pequenas, geralmente utilizando um microscópio operatório para fornecer alta magnificação e iluminação. A microcirurgia é frequentemente empregada em situações em que a precisão extrema e a habilidade manual fina são necessárias, como em cirurgias reconstrutivas complexas, incluindo o reatamento de membros traumatizados ou amputados, transplante de tecidos e reparo de vasos sanguíneos e nervos. Além disso, a microcirurgia também é usada em procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata e vitreoretina, e em outras especialidades, tais como oourologia e neurocirurgia.

A azoospermia é uma condição médica em que o sêmen não contém espermatozoides, ou seja, os órgãos reprodutores masculinos não produzem espermatozoides suficientes para a fertilização. Existem dois tipos principais de azoospermia: obstrutiva e não obstrutiva. A azoospermia obstrutiva ocorre quando há obstrução nos dutos que transportam os espermatozoides dos testículos até o pênis, enquanto a azoospermia não obstrutiva é causada por problemas na produção de espermatozoides nos testículos. A condição pode ser tratada mediante cirurgias para desobstruir os dutos ou por técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro com injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

A troca materno-fetal refere-se ao processo de transporte de gases, nutrientes e outras substâncias entre a mãe e o feto durante a gravidez. Isso ocorre principalmente através da placenta, que serve como uma barreira semipermeável entre os dois circulações sanguíneas.

Gases, como o oxigênio e dióxido de carbono, bem como nutrientes, tais como glicose e aminoácidos, difundem-se através da placenta a partir do sangue materno para o sangue fetal. Da mesma forma, resíduos e outros produtos de desecho do feto, incluindo dióxido de carbono e ácido úrico, podem ser eliminados por difusão no sentido oposto, do sangue fetal para o sangue materno.

Este processo é crucial para garantir o crescimento e desenvolvimento adequado do feto durante a gravidez, fornecendo-lhe os nutrientes e oxigênio necessários enquanto remove quaisquer resíduos indesejados. A troca materno-fetal é um exemplo notável da adaptação fisiológica que ocorre durante a gravidez para beneficiar o desenvolvimento do feto.

Substâncias para o Controle da Reprodução (também conhecidas como contraceptivos ou anticonceptivos) são medicamentos, dispositivos ou outros produtos usados intencionalmente para interromper ou prevenir a concepção e gravidez, reduzindo assim o risco de gravidez indesejada. Essas substâncias podem atuar de diferentes maneiras, como inibindo a ovulação, impedindo a fertilização do óvulo ou alterando o ambiente uterino para impedir a nidificação do embrião.

Existem diversos tipos de substâncias e métodos para o controle da reprodução, incluindo:

1. Métodos hormonais: Pílulas anticoncepcionais, parches, anéis vaginais e injeções contêm hormônios sintéticos (como estrógeno e progestágeno) que imitam os efeitos dos hormônios naturais na mulher, impedindo a ovulação, engrossando o moco cervical para dificultar a passagem dos espermatozoides ou alongando e endurecendo o revestimento do útero para impedir a nidificação do embrião.
2. Dispositivos intra-uterinos (DIU): São dispositivos flexíveis, pequenos e alongados que são inseridos no útero pela ginecologista para impedir a gravidez. Existem duas principais categorias de DIUs: os hormonais, que liberam lentamente pequenas quantidades de progestágeno para engrossar o moco cervical e tornar o ambiente uterino inadequado para a nidificação do embrião; e os de cobre, que contêm filamentos de cobre que impedem a mobilidade dos espermatozoides e previnem a fertilização.
3. Preservativos: São barreiras de borracha ou poliuretano que cobrem o pênis durante as relações sexuais para impedir o contato entre os fluidos corporais e prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gravidez indesejada.
4. Esponjas contraceptivas: São esponjas flexíveis e absorventes que contêm saponina, um agente espumante que neutraliza os espermatozoides ao entrarem em contato com a esponja. A esponja é inserida na vagina antes das relações sexuais para cobrir o cérvix e impedir a passagem dos espermatozoides.
5. Métodos de fertilidade: São métodos que ajudam as mulheres a identificar os dias férteis do ciclo menstrual e evitar as relações sexuais nesses dias para prevenir a gravidez. Existem vários métodos de fertilidade, como o método de calendário, o método da temperatura basal e o método da ovulação Billings.
6. Métodos hormonais: São métodos que usam hormônios sintéticos para impedir a ovulação, engrossar o moco cervical ou tornar o revestimento uterino inadequado para a implantação do óvulo fertilizado. Existem vários métodos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, os parches transdérmicos, os anéis vaginais e as injeções hormonais.
7. Dispositivos intrauterinos (DIUs): São dispositivos pequenos e flexíveis que são colocados no útero para impedir a gravidez. Existem dois tipos de DIUs: os DIUs com hormônios, que liberam pequenas quantidades de hormônio progestágeno, e os DIUs sem hormônios, que são feitos de cobre.
8. Métodos permanentes: São métodos que impedem a gravidez de forma irreversível. Existem dois tipos de métodos permanentes: a ligadura de trompas e a vasectomia. A ligadura de trompas é um procedimento cirúrgico em que as trompas de Falópio são cortadas, ligadas ou bloqueadas para impedir o encontro dos óvulos com os espermatozoides. A vasectomia é um procedimento cirúrgico em que os dutos deferentes são cortados, ligados ou bloqueados para impedir a passagem dos espermatozoides.
9. Métodos naturais: São métodos que não usam nenhum tipo de dispositivo ou medicamento para impedir a gravidez. Existem vários métodos naturais, como o método do ritmo, o método da ovulação Billings e o método da lactação materna prolongada.
10. Métodos de emergência: São métodos que são usados após um ato sexual desprotegido ou quando houver uma falha no método contraceptivo usado. Existem dois tipos de métodos de emergência: a pílula do dia seguinte e o dispositivo intrauterino de emergência (DIU-E). A pílula do dia seguinte é um medicamento que deve ser tomado dentro das 72 horas após o ato sexual desprotegido para impedir a gravidez. O DIU-E é um dispositivo intrauterino que deve ser inserido dentro de cinco dias após o ato sexual desprotegido para impedir a gravidez.

## Contraceptivos hormonais

Os contraceptivos hormonais são métodos anticoncepcionais que contêm hormônios sintéticos ou naturais que imitam as ações dos hormônios femininos estrogênio e progesterona. Esses hormônios afetam o ciclo menstrual e impedem a ovulação, isto é, a liberação do óvulo do ovário. Além disso, eles também causam alterações na mucosa do útero, tornando-a inadequada para a nidação do embrião.

Existem diferentes tipos de contraceptivos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais, os parches e os anéis vaginais. As pílulas anticoncepcionais são comprimidos que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser tomadas diariamente. Os parches são adesivos que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser aplicados na pele uma vez por semana. Já os anéis vaginais são dispositivos flexíveis que contêm hormônios sintéticos ou naturais e devem ser inseridos na vagina uma vez por mês.

Os contraceptivos hormonais são muito eficazes, com taxas de falha inferiores a 1%. No entanto, eles podem causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, cefaleias, alterações no humor e sangramentos menstruais irregulares. Além disso, eles também aumentam o risco de trombose venosa e de doença cardiovascular. Por isso, é importante que as mulheres que desejam usar contraceptivos hormonais consultem um médico para avaliar os riscos e benefícios e escolher o tipo mais adequado à sua situação.

## Contraceptivos de emergência

Os contraceptivos de emergência são métodos anticoncepcionais que podem ser usados após uma relação sexual sem proteção ou em caso de falha do método anticoncepcional utilizado, como a ruptura de um preservativo. Existem dois tipos de contraceptivos de emergência: as pílulas anticoncepcionais de emergência e os dispositivos intrauterinos (DIU).

As pílulas anticoncepcionais de emergência contêm uma dose alta de hormônios sintéticos que impedem a ovulação, a fertilização ou a nidação

Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal (LATE, do inglês Late Adverse Effects of Pre-natal Exposure) referem-se aos efeitos adversos que ocorrem em indivíduos expostos a fatores de risco durante a vida intrauterina, após um período de latência mais longo. Esses efeitos geralmente não são evidentes ao nascer ou na infância precoce, mas podem se manifestar em estágios posteriores da vida, como na adolescência ou idade adulta.

Os fatores de risco que podem contribuir para os LATE incluem exposição a drogas, tabaco, álcool, poluentes ambientais, infecções e outras condições adversas durante a gravidez. Os mecanismos pelos quais essas exposições prenatais podem levar a efeitos tardios são complexos e multifatoriais, envolvendo alterações epigenéticas, disfunção mitocondrial, desregulação hormonal e outros processos biológicos.

Exemplos de LATE incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos mentais, déficits cognitivos e comportamentais, e disfunções reprodutivas em indivíduos expostos a fatores de risco durante o desenvolvimento fetal. É importante ressaltar que os efeitos dos LATE podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo da dose, duração e momento da exposição, bem como de fatores genéticos e ambientais.

A pesquisa sobre os Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal é crucial para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças crônicas e para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.

Weaning, also known as weaning off or withdrawal, is the process of gradually stopping a substance or behavior that is harmful or unnecessary for an individual. In a medical context, it often refers to the gradual reduction of medication or substances such as alcohol, drugs, or smoking, under the supervision of healthcare professionals. The goal is to minimize withdrawal symptoms and prevent potential complications. This process should be tailored to each person's needs and may involve adjusting the dosage, frequency, or type of substance over a period of time. It is important to consult with a healthcare provider before attempting to wean off any medication or substance.

Micromanipulação é um termo usado em medicina e biologia para descrever técnicas que envolvem o uso de equipamentos e instrumentos especializados para manipular objectos ou tecidos em escala muito pequena, geralmente à nível de células individuais ou mesmo de moléculas. Estes métodos são frequentemente utilizados em procedimentos cirúrgicos mini-invasivos, reprodução assistida e pesquisa científica, particularmente em áreas como a genética e a biologia celular.

Em cirurgia, a micromanipulação pode implicar o uso de microinstrutamentos para realizar operações em estruturas minúsculas, como vasos sanguíneos ou nervos. Em reprodução assistida, tais como a fertilização in vitro (FIV), a micromanipulação pode ser usada durante o processo de inseminação para injetar um espermatozóide diretamente no óvulo, aumentando assim as chances de sucesso da fecundação.

Em termos de pesquisa científica, a micromanipulação pode envolver o manuseamento de células individuais ou moléculas para fins de estudo, como a análise do DNA ou a observação de interações moleculares em tempo real. Estes procedimentos requerem frequentemente um microscópio de alta resolução e equipamentos especializados, tais como micropipetas e manipuladores de precisão, para permitir o controle e a observação das estruturas em escala microscópica.

Blastômeros são células formadas durante a divisão celular do zigoto, que é o ponto de partida da formação de um novo organismo na reprodução sexual. Após a fertilização, o zigoto sofre várias divisões mitóticas para formar uma bola de células chamada mórula. As células resultantes dessas divisões são os blastômeros.

Ao continuarem se dividindo e organizando-se em diferentes camadas, esses blastômeros irão dar origem a todos os tecidos e órgãos do corpo do organismo em desenvolvimento. A massa de blastômeros que resulta dessas divisões é chamada de blastocisto, e neste estágio, uma cavidade começa a se formar no centro da massa celular, dividindo-a em duas partes: o trofoblasto (que dará origem às estruturas que sustentam o embrião durante o seu desenvolvimento) e o blastocisto interno (que dará origem ao próprio embrião).

A divisão dos blastômeros é um processo crucial no início do desenvolvimento embrionário, e a sua regulação é controlada por uma complexa rede de genes e sinais moleculares que garantem o seu correcto desenvolvimento e diferenciação em tecidos e órgãos específicos.

Trigêmeos são gêmeos que se desenvolvem a partir de um único óvulo fertilizado (óvulo) que, em seguida, divide-se em três partes separadas. Este processo é chamado de divisão monozigótica triplóide. Como resultado, os trigêmeos geralmente compartilham um único saco amniótico e placenta, mas raramente podem ter seus próprios sacos amnióticos separados.

Existem dois tipos principais de trigêmeos:

1. Trigêmeos verdadeiros: Estes gêmeos compartilham uma única placenta e um único saco amniótico.
2. Trigêmeos falsos (ou semelhantes a sêmitrios): Embora sejam geneticamente idênticos, estes gêmeos têm seus próprios sacos amnióticos separados e compartilham uma única placenta.

Trigêmeos representam aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos gêmeos e são menos comuns do que gêmeos simples (mellizos). A gravidez de trigêmeos pode apresentar riscos adicionais, como pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal e parto prematuro. Além disso, os trigêmeos podem ser afetados por anomalias congênitas ou complicações associadas à divisão incompleta da blastocisto.

Ejaculação é o processo fisiológico em que o líquido seminal, contendo espermatozoides, é expelido fora do pênis durante o orgasmo masculino. A ejaculação é resultado de uma complexa sequência de eventos que envolvem a contração dos músculos da glândula prostática, vesículas seminais e músculo bulbo-cavernoso, juntamente com a liberação de hormônios e neurotransmissoras. Ocorre em duas fases: a emission, na qual o sêmen é transferido dos testículos e glândulas associadas para a uretra, e a expulsão, na qual os músculos do trato reprodutivo se contraiem, forçando o sêmen a ser ejaculado.

O Hormônio Antimülleriano (AMH), também conhecido como Fator de Crescimento do Folículo, é um hormônio produzido pelas células da granulosa em óvulos imaturos em desenvolvimento no ovário. A medição do nível de AMH pode fornecer informações sobre a reserva ovárica funcional, ou seja, quantidade e qualidade dos óvulos restantes em uma mulher.

As concentrações séricas de AMH tendem a ser mais altas em mulheres jovens com um grande número de folículos antrais imaturos no ovário e diminuem à medida que as mulheres envelhecem e a reserva ovárica se esgota. Portanto, o AMH é frequentemente usado como um biomarcador para prever a resposta ao tratamento de fertilidade, como a estimulação de ovário controlada (COS), e também pode ser útil na previsão da menopausa precoce.

No entanto, é importante notar que o nível de AMH não é um indicador perfeito da fertilidade feminina e outros fatores, como a idade e a qualidade dos óvulos, também desempenham um papel importante na capacidade reprodutiva de uma mulher.

Em termos médicos, "aborto animal" geralmente se refere ao aborto espontâneo ou induzido de um feto animal dentro do útero da mãe. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo problemas genéticos, infecções, doenças maternas, exposição a toxinas ou estressores ambientais, e interrupção intencional da gravidez por meios farmacológicos ou cirúrgicos.

O aborto espontâneo é relativamente comum em animais domésticos, como cães e gatos, assim como em gado e outros animais de granja. Em alguns casos, o aborto pode ser a causa de morte do feto ou pode levar à parto prematuro de um filhote natimorto ou frágil. Em outras situações, o aborto pode ser uma resposta natural do corpo da mãe para proteger seu próprio bem-estar em caso de problemas graves com a gravidez.

O aborto induzido, por outro lado, é geralmente realizado por profissionais veterinários como uma forma de controle de natalidade ou para interromper uma gravidez indesejada ou de risco para a mãe ou o filhote. Isso pode ser feito por meio de medicamentos que induzem o trabalho ou por procedimentos cirúrgicos, dependendo da espécie do animal e das circunstâncias específicas.

Comportamento contraceptivo se refere a um tipo de comportamento que é adotado com o objetivo específico de prevenir ou reduzir as chances de concepção durante as relações sexuais. Isso inclui uma variedade de métodos e práticas, como o uso de preservativos, dispositivos intra-uterinos (DIUs), pílulas anticoncepcionais, implantes contraceptivos, esponjas contraceptivas, entre outros. Além disso, o comportamento contraceptivo pode também incluir práticas como o método do ritmo ou o método da ovulação, que envolvem a abstinência de relações sexuais em períodos específicos do ciclo menstrual.

O comportamento contraceptivo é uma decisão consciente e voluntária tomada por indivíduos ou casais para ter controle sobre sua reprodução e planificação familiar, além de ajudar a prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). É importante ressaltar que o uso adequado e consistente dos métodos contraceptivos é essencial para maximizar sua eficácia e reduzir as taxas de gravidez indesejada.

Parto é o processo natural ou induzido pelo qual um feto é expulso do útero através da vagina. O parto geralmente ocorre entre as 37ª e 42ª semanas completas de gravidez, com a maioria dos bebês nascendo entre as 39ª e 41ª semanas.

Existem três estágios do parto:

1. O primeiro estágio começa com o início das contrações uterinas regulares e termina quando o colo do útero está totalmente dilatado (aproximadamente 10 cm). Neste estágio, a mulher pode experimentar sintomas como cólicas abdominais, pressão pélvica, alterações no fluxo menstrual e ruptura da membrana amniótica.
2. O segundo estágio do parto começa quando o colo do útero está totalmente dilatado e termina com o nascimento do bebê. Neste estágio, a mulher sente fortes contrações uterinas que ajudam a empurrar o bebê para fora do útero. A duração desse estágio pode variar amplamente, dependendo de vários fatores, como a posição do bebê e a experiência da mulher em dar à luz.
3. O terceiro estágio do parto começa após o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta (órgão que fornece nutrientes e oxigênio ao feto durante a gravidez). Neste estágio, as contrações uterinas continuam, auxiliando no desprendimento e na expulsão da placenta.

É importante que o parto seja monitorado por profissionais de saúde qualificados para garantir a segurança da mãe e do bebê. Em alguns casos, é necessário recorrer a intervenções médicas, como cesariana ou uso de fórceps, para garantir um parto seguro.

A coleta de tecidos e órgãos é um procedimento cirúrgico em que se removem deliberadamente tecidos ou órgãos do corpo humano para fins médicos, científicos ou educacionais. Essas amostras podem ser obtidas após a morte (autópsia) ou enquanto o doador está vivo (doação). A coleta de tecidos e órgãos é um processo altamente regulamentado, com procedimentos rigorosos para garantir a segurança dos doadores e dos receptores.

Existem vários motivos para realizar uma coleta de tecidos e órgãos. No contexto clínico, os médicos podem recolher amostras de tecido para fins diagnósticos ou terapêuticos. Por exemplo, uma biópsia de fígado pode ser realizada para avaliar a extensão de uma doença hepática, enquanto um transplante de rim pode ser necessário para substituir um órgão defeituoso ou danificado.

No contexto da pesquisa e educação médicas, os cientistas podem utilizar amostras de tecidos e órgãos para estudar a estrutura e a função dos tecidos humanos, desenvolver novas terapias e tratamentos, testar hipóteses científicas ou ensinar conceitos anatômicos e fisiológicos.

A coleta de tecidos e órgãos requer o consentimento informado do doador ou dos seus representantes legais, garantindo que todos os envolvidos estejam plenamente informados sobre os riscos e benefícios associados ao procedimento. Além disso, as amostras devem ser manuseadas e armazenadas de acordo com as normas éticas e legais em vigor, respeitando a privacidade e a confidencialidade dos dados pessoais do doador.

Os Métodos Naturais de Planejamento Familiar (NFP, do inglés Natural Family Planning) são métodos de registro e análise dos sinais fisiológicos da fertilidade de uma mulher para identificar os dias férteis e infertilees na sua vida menstrual. Esses métodos não utilizam medicamentos, dispositivos ou procedimentos cirúrgicos, mas sim a observação e o reconhecimento dos padrões individuais de fertilidade e infertilidade para fins de planificação familiar ou evitar concepção.

Existem vários métodos NFP, incluindo o Método Billings, que se baseia na observação da consistência e quantidade do moco cervical; o Método da Ovulação Billings, que combina a observação do moco cervical com a temperatura basal do corpo; e o Sistema de Observação da Simplificado-Temperatura (SOST), que se concentra apenas na análise da temperatura basal do corpo.

Embora os métodos NFP possam ser eficazes quando usados consistentemente e corretamente, eles geralmente têm taxas de falha mais altas do que os métodos de contracepção hormonais ou barreiras, especialmente entre casais que não receberam treinamento adequado em sua aplicação. Além disso, é importante notar que esses métodos não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

A esterilização tubária é um método contraceptivo permanente que consiste na interrupção ou obstrução das trompas de Falópio, podendo ser realizada por meio de diferentes técnicas cirúrgicas. Essa procedimentos visam impedir a união dos gametas masculino e feminino (espermatozoides e óvulos) no interior das trompas, o que consequentemente previne a concepção.

Existem basicamente dois tipos de esterilização tubária:

1. **Ligadura das Trompas (Tubectomia):** Neste procedimento, as porções proximais das trompas de Falópio são localizadas e cortadas antes de serem ligadas, geralmente com um clip ou anel, ou ainda podendo ser cauterizadas. Essa é uma técnica bem estabelecida e segura, oferecendo taxas muito altas de esterilidade irreversível.

2. **Métodos Intratubáricos (Trombose ou Essure):** Nesses procedimentos, dispositivos especiais são inseridos através da vagina e do colo do útero até as trompas de Falópio, onde provocam a formação de tecido cicatricial que bloqueia as passagens. A trombose é realizada com o uso de microcoils ou espirais metálicas, enquanto o método Essure utiliza pequenos implantes flexíveis feitos de materiais inertes. Ambos os métodos requerem a confirmação da obstrução tubária por meio de exames de imagem, geralmente após alguns meses do procedimento.

A esterilização tubária é considerada um método eficaz, seguro e duradouro para aqueles que desejam uma contracepção definitiva. No entanto, é importante ressaltar que essa decisão deve ser tomada com cautela, levando em conta as implicações sociais, psicológicas e físicas, além da possibilidade de mudanças futuras na vida pessoal ou relacionamentos.

Astenozoospermia é um termo usado na medicina reprodutiva para descrever a baixa motilidade dos espermatozoides, o que significa que eles têm dificuldade em se movimentar adequadamente. Para ser considerado astenozoospérmico, menos de 32% dos espermatozoides devem apresentar uma motilidade progressiva (tipos A e B no teste de motilidade espermática), de acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa condição pode ser causada por vários fatores, como problemas na formação dos espermatozoides, infecções, estresse, má nutrição ou exposição a poluentes ambientais. Astenozoospermia pode afetar a fertilidade masculina, pois os espermatozoides com baixa motilidade têm dificuldade em alcançar e penetrar no óvulo para fecundá-lo.

O parto obstétrico é um termo médico que se refere ao processo ativo de dar à luz, incluindo todas as fases e etapas envolvidas no nascimento de um bebê. Isto inclui:

1. A dilatação do colo do útero para permitir a saída do bebê;
2. A expulsão do bebé através da passagem pelos órgãos reprodutivos maternos (colo do útero, vagina e vulva);
3. O nascimento do bebé;
4. A expulsão da placenta (após a separação dela do útero).

O parto obstétrico pode ser classificado como sendo natural ou normal, quando ocorre sem qualquer intervenção médica, ou assistido, quando requer algum tipo de intervenção médica, como por exemplo, a utilização de fórceps ou ventosa para auxiliar no nascimento do bebê. O parto obstétrico pode também ser classificado como sendo pré-termo (quando ocorre antes das 37 semanas completas de gestação), a termo (entre as 37 e 42 semanas) ou pós-termo (após as 42 semanas).

Hipertensão Induzida pela Gravidez, também conhecida como Hipertensão Gestacional ou Pre-Eclâmpsia, é uma complicação da gravidez caracterizada por um aumento na pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg, após a semana 20 de gestação em mulheres com pressão arterial normal anteriormente. Geralmente, é acompanhada por proteinúria (presença de proteínas nas urinas) e outros sinais de disfunção dos órgãos alvo, como edema (inchaço), Dor de Cabeça e Visão Borrosa. A Hipertensão Induzida pela Gravidez é uma condição grave que pode resultar em complicações maternas e fetais graves, incluindo parto prematuro, restrição do crescimento fetal, convulsões (eclâmpsia) e insuficiência renal ou hepática. O tratamento geralmente inclui cuidados pré-natais regulares, medicação para controlar a pressão arterial alta, repouso em cama e, em casos graves, hospitalização e parto prematuro induzido.

Os anticonceptivos femininos são métodos ou medicamentos usados por mulheres para prevenir a gravidez. Existem vários tipos diferentes de anticonceptivos femininos, cada um com seus próprios benefícios e riscos. Alguns dos anticoncepcionais femininos mais comuns incluem:

1. Pílulas anticoncepcionais: São pastilhas que contêm hormônios femininos sintéticos, como estrógeno e progesterona. Essas hormonas trabalham para impedir a ovulação, engrossar o revestimento do útero e tornar a mucosa cervical mais espessa, o que dificulta a passagem dos espermatozoides. As pílulas anticoncepcionais devem ser tomadas diariamente, geralmente por 21 dias seguidos, com uma pausa de sete dias antes de começar a próxima caixa.
2. Parche anticoncepcional: É um adesivo que contém hormônios femininos sintéticos e é colado na pele. O parche libera lentamente os hormônios na corrente sanguínea, impedindo a ovulação, engrossando o revestimento do útero e tornando a mucosa cervical mais espessa. O parche deve ser substituído uma vez por semana, por três semanas seguidas, com uma pausa de sete dias antes de começar um novo ciclo.
3. Anel vaginal: É um anel flexível que contém hormônios femininos sintéticos e é inserido na vagina. O anel libera lentamente os hormônios na corrente sanguínea, impedindo a ovulação, engrossando o revestimento do útero e tornando a mucosa cervical mais espessa. O anel deve ser mantido na vagina por três semanas seguidas, com uma pausa de sete dias antes de inserir um novo anel.
4. Implante contraceptivo: É um pequeno bastonete que contém hormônios femininos sintéticos e é inserido sob a pele do braço. O implante libera lentamente os hormônios na corrente sanguínea, impedindo a ovulação. O implante pode permanecer no local por até três anos.
5. Dispositivo intrauterino (DIU): É um dispositivo pequeno que é inserido no útero e libera hormônios ou cobre de cobre. Os DIUs liberando hormônios impedem a ovulação, enquanto os DIUs de cobre previnem a fertilização. Os DIUs podem permanecer no local por até cinco anos.
6. Métodos de barreira: São dispositivos que impedem o contato entre o esperma e o óvulo, como preservativos masculinos e femininos, diafragma e capuz cervical. Esses métodos precisam ser usados ​​corretamente a cada relação sexual para ser eficazes.
7. Métodos naturais: São métodos que se baseiam no conhecimento do ciclo menstrual da mulher para evitar a gravidez. Esses métodos incluem o método de ovulação, o método de calendário e o método de temperatura basal. Eles podem ser menos eficazes do que outros métodos contraceptivos e requerem muita atenção e compromisso para serem usados ​​corretamente.
8. Abstinência: É a decisão de não ter relações sexuais. A abstinência é o único método contraceptivo que previne a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) por completo. No entanto, muitas pessoas optam por outros métodos de controle de natalidade porque a abstinência pode ser difícil de manter em longo prazo.

É importante lembrar que cada método tem seus próprios benefícios e riscos, e o melhor método depende das necessidades individuais e preferências de cada pessoa. É recomendável consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas sobre os diferentes métodos contraceptivos disponíveis e escolher o que melhor se adapte à sua situação particular.

'Reabsorção do feto' é um termo médico extremamente raro e, quando usado, geralmente se refere a uma condição em que os tecidos fetais são progressivamente desintegrados e reabsorvidos pelo corpo da mãe durante a gravidez. Isso é diferente de uma interrupção espontânea de gravidez ou aborto espontâneo, onde o feto é expelido do útero. Em casos raros de reabsorção fetal, o feto e a placenta são completamente reabsorvidos, geralmente resultando em uma gravidez que termina sem a evidência visível de um aborto ou parto. A causa exata desse fenômeno é desconhecida e é considerado um evento muito incomum.

O líquido folicular é um fluido claro que preenche o interior dos folículos pilosos no couro cabelludo. Ele consiste principalmente em secreções da glândula sebácea e células descamadas da epiderme. O líquido folicular pode ser coletado para análises clínicas, especialmente no contexto de avaliação hormonal ou na investigação de causas de perda de cabelo. Em alguns casos, o líquido folicular pode conter células cancerígenas, o que pode ser útil no diagnóstico de algumas formas de câncer, como o carcinoma de células escamosas da pele.

Retardo do Crescimento Fetal (RCF) é uma condição em que o feto não atinge o seu potencial de crescimento ideal intraútero, resultando em um menor peso ao nascer do que o esperado para a idade gestacional. É geralmente definido como um peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. O RCF pode ser classificado como simétrico, quando o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo são afetados proporcionalmente, ou assimétrico, quando o crescimento da cabeça é relativamente preservado em comparação ao crescimento do corpo. O RCF pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo problemas maternos (como diabetes, hipertensão e tabagismo), problemas placentários, infeções e anomalias cromossômicas ou genéticas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O RCF está associado a um risco aumentado de morbididade e mortalidade perinatal, bem como a problemas de saúde à longo prazo, como deficiências de crescimento e desenvolvimento, doenças cardiovasculares e metabólicas.

Manutenção do Corpo Lúteo (MCL) é um processo fisiológico no qual o corpo lúteo, uma estrutura temporária formada na ovariana folículo após a ovulação, é mantido e funcionalmente ativo. O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona, uma hormona esteróide essencial para a manutenção da gravidez inicial em mamíferos.

Após a ovulação, o folículo vazio se transforma em um corpo lúteo graças às células granulosas residuais e às células tecidas que revestem o folículo. Essas células começam a secretar grandes quantidades de progesterona, além de outras hormonas, para preparar o útero para a implantação do óvulo fertilizado. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo normalmente degenera e é reabsorvido, levando a uma diminuição nos níveis de progesterona e, consequentemente, à menstruação.

No entanto, em algumas espécies, como as primatas, ocorre a manutenção do corpo lúteo (MCL), na qual o corpo lúteo é mantido ativo por um período prolongado, continuando a secretar progesterona. Isso permite que os níveis hormonais sejam mantidos suficientemente altos para manter o revestimento uterino e criar um ambiente adequado para a implantação e desenvolvimento do embrião.

A manutenção do corpo lúteo é regulada por uma complexa interação de fatores, incluindo hormonas, citocinas e outras moléculas de sinalização. A hormona luteinizante (LH) desempenha um papel crucial neste processo, estimulando a sobrevivência e a função do corpo lúteo. Outras hormonas, como a prolactina e a hormona do crescimento, também podem contribuir para a manutenção do corpo lúteo em diferentes espécies.

Os Serviços de Planejamento Familiar (SPF) são um tipo de assistência sanitária que oferece uma variedade de serviços relacionados à saúde sexual e reprodutiva. Embora as ofertas possam variar, os SPF geralmente incluem:

1. Contracepção: Oferecendo aconselhamento e acesso a diferentes métodos contraceptivos, como pílulas anticoncepcionais, dispositivos intrauterinos (DIU), preservativos, implantes e outros.
2. Educação em saúde sexual: Fornecendo informações sobre relações sexuais seguras, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e outros assuntos relacionados à saúde sexual.
3. Testes e tratamento para DSTs: Realizando testes e tratamentos para infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, clamídia, gonorreia e sífilis.
4. Serviços de saúde materna e infantil: Fornecendo cuidados pré-natais, consultas e exames regulares durante a gravidez, além de aconselhamento sobre alimentação, lactação e outros assuntos relacionados à criança.
5. Serviços de saúde reprodutiva: Oferecendo aconselhamento e tratamentos para questões relacionadas à reprodução, como infertilidade, menstruação irregular ou dor pélvica crônica.
6. Saúde mental e bem-estar emocional: Fornecendo suporte e aconselhamento sobre saúde mental e bem-estar emocional relacionados à sexualidade e à vida reprodutiva.
7. Serviços para adolescentes: Oferecendo serviços específicos para adolescentes, incluindo educação sexual, aconselhamento sobre planificação familiar e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Os serviços oferecidos podem variar dependendo da instituição e do país em que se encontra. Alguns centros de saúde podem especializar-se em determinados aspectos dos cuidados de saúde reprodutiva, como a infertilidade ou a saúde materna e infantil. É importante verificar quais os serviços disponíveis em cada localidade antes de procurar assistência.

Em termos médicos, "mães substitutas" referem-se a mulheres que carregam e dão à luz um bebé para outros indivíduos ou casais que, por algum motivo, não podem ter filhos de forma natural ou tradicional. Essa prática é também conhecida como "subrogação gestacional" ou "portagem de útero".

Existem dois tipos principais de maternidade substituta: a "tradicional" e a "gestacional". Na maternidade substituta tradicional, a mulher que atua como mãe substituta é também aprovada geneticamente, pois seus óvulos são usados ​​para a fertilização, o que significa que ela está biologicamente relacionada com o filho que carrega. Já na maternidade gestacional, os ovos da mulher que deseja ter o bebé (ou de uma doadora de óvulos) são fertilizados em laboratório e, em seguida, transferidos para o útero da mãe substituta, que não está relacionada geneticamente com o filho.

A decisão de recorrer à maternidade substituta pode ser motivada por diferentes fatores, como infertilidade, ausência de útero ou problemas de saúde que impeçam uma gravidez segura e saudável. Além disso, casais do mesmo sexo também podem recorrer à maternidade substituta para formar sua família.

É importante ressaltar que a maternidade substituta é um assunto delicado e envolve questões éticas, legais e emocionais complexas. Cada país tem suas próprias leis e regulamentos relacionados à subrogação gestacional, o que pode influenciar nas opções disponíveis para as pessoas interessadas nessa prática reprodutiva.

Nafarelina é um fármaco antagonista dos receptores adrenérgicos beta-2 que está indicado no tratamento de crises agudas de asma e broncoespasmo, incluindo asma induzida por exercício. Também pode ser usado para prevenir o broncospasmo associado à anestesia e cirurgia. Além disso, a nafarelina é utilizada no tratamento da hiperplasia prostática benigna (HPB) em homens.

O mecanismo de ação da nafarelina consiste em relaxar os músculos lisos das vias aéreas, o que resulta em broncodilatação e alívio dos sintomas respiratórios associados ao broncospasmo. No entanto, devido aos seus efeitos colaterais potenciais, como taquicardia, hipertensão arterial e tremores, o uso de nafarelina é geralmente restrito a situações em que outros broncodilatadores não forem eficazes ou não puderem ser usados.

Em resumo, a nafarelina é um fármaco antiasmático e anti-hiperplásico prostático que atua relaxando os músculos lisos das vias aéreas e da próstata, sendo indicado no tratamento de crises agudas de asma e broncoespasmo, bem como na hiperplasia prostática benigna.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Um Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método de contracepção de longo prazo e reversível que consiste em um pequeno dispositivo flexível, geralmente feito de plástico ou cobre, que é inserido no útero por um profissional de saúde qualificado. Existem dois principais tipos de DIUs: os que contêm hormônios (DIU hormonal) e os que são recobertos com cobre (DIU de cobre).

O DIU hormonal liberta pequenas quantidades de progestágeno localmente no útero, o que leva a espessamento da mucosa do útero e à inibição dos espermatozoides, impedindo assim a fertilização. Além disso, o DIU hormonal pode também reduzir a frequência e a dor associadas ao período menstrual. O DIU de cobre, por outro lado, provoca uma reação inflamatória local no útero que inibe a mobilidade dos espermatozoides e impede a fertilização.

Os DIUs são dispositivos muito eficazes para prevenir a gravidez, com taxas de falha inferiores a 1% ao ano. Além disso, eles são métodos reversíveis de contracepção, o que significa que a fertilidade é restaurada após a remoção do dispositivo. Os DIUs podem permanecer no útero por um período prolongado, geralmente de 3 a 10 anos, dependendo do tipo e da marca do dispositivo.

Embora os DIUs sejam métodos seguros e eficazes de contracepção, eles podem não ser a opção ideal para todas as mulheres. Algumas contra-indicações para o uso de DIUs incluem infecções pélvicas ativas, distúrbios anormais do útero ou do colo do útero, história de câncer de colo do útero ou de endométrio, e gravidez em andamento. As mulheres que estão considerando o uso de DIUs devem consultar um profissional de saúde para avaliar se este método é adequado para elas.

De acordo com a medicina, o termo "pessoa solteira" não tem uma definição específica ou universalmente aceita. Geralmente, refere-se a um indivíduo que não está em um relacionamento íntimo ou casado. No entanto, isso pode variar consideravelmente dependendo da cultura, contexto social e individual. Alguns podem definir "pessoa solteira" como alguém que nunca se casou, enquanto outros podem considerar uma pessoa solteira aquela que está atualmente divorciada ou viúva. Em resumo, a definição de "pessoa solteira" é mais frequentemente usada em um contexto social do que médico.

Um nascimento prematuro, também conhecido como parto prematuro, é o nascimento de um bebê que ocorre antes de completar 37 semanas de gestação. Normalmente, a gravidez dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher.

Os bebês prematuros podem enfrentar desafios de saúde significativos, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos associados ao nascimento prematuro variam de acordo com a idade gestacional do bebê no momento do parto.

Bebês nascidos entre as 32 e as 36 semanas geralmente têm boas chances de se recuperar e crescer saudáveis, mas podem precisar de cuidados especiais em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Bebês nascidos antes das 32 semanas geralmente enfrentam riscos maiores de complicações de saúde graves, como problemas respiratórios, hemorragias cerebrais, deficiências visuais e auditivas, e atrasos no desenvolvimento.

Além disso, os bebês prematuros podem ter dificuldades em amamentar ou tomar alimentação por sonda, precisarem de oxigênio suplementar, e correrem risco de desenvolver infeções hospitalares. Em geral, quanto mais cedo o nascimento, maior é o risco de complicações e problemas de saúde a longo prazo.

No entanto, com os avanços na tecnologia médica e nos cuidados neonatais, as taxas de sobrevida e desenvolvimento normal dos bebês prematuros têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. Os pais de bebês prematuros devem trabalhar em estreita colaboração com os profissionais de saúde para garantir a melhor atenção e suporte possível à sua criança.

O ciclo estral é a designação dada ao período reprodutivo das fêmeas de mamíferos, incluindo as mulheres. Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente usado para descrever este fenômeno, mas em termos mais gerais, o ciclo estral refere-se às mudanças hormonais periódicas que prepararam o corpo da fêmea para a possibilidade de gravidez.

O ciclo estral é geralmente controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em diferentes fases, dependendo do animal específico. Em gatos, por exemplo, o ciclo estral é dividido em quatro fases: pró-estrus, estrus, diestro e anestro. Durante a fase de pró-estrus, as fêmeas podem apresentar sinais de interesse sexual, mas não estão dispostas a se acasalar. A fase de estrus é marcada pela receptividade à montagem e tentativas de acasalamento. Durante a fase de diestro, as fêmeas não estão mais receptivas ao acasalamento e ocorrem as mudanças no útero que criam um ambiente favorável à implantação do óvulo fertilizado. Finalmente, durante a fase de anestro, as fêmeas não apresentam sinais de interesse sexual ou receptividade ao acasalamento.

Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente descrito em três fases: folicular, ovulação e lútea. A fase folicular é marcada pela maturação dos óvulos no ovário e um aumento nos níveis de estrogênio. Durante a ovulação, o óvulo é libertado do ovário e torna-se disponível para a fertilização. A fase lútea é marcada pela formação do corpo lúteo no ovário, que produz progesterona para manter um ambiente adequado para a implantação do óvulo fertilizado no útero. Se a fertilização não ocorrer, os níveis de hormônios caem e o revestimento uterino é descartado durante a menstruação, marcando o início de um novo ciclo.

Inseminação, em termos médicos, refere-se à introdução intencional de espermatozoides num órgão reprodutivo feminino ou dentro de um óvulo fora do corpo, com o objetivo de causar uma gravidez. Existem dois tipos principais de inseminação:

1. Inseminação artificial (IA): Consiste em depositar esperma num órgão reprodutivo feminino, geralmente na cavidade uterina ou no cérvix, durante a fase ovulatória da mulher. O esperma pode ser do parceiro ou de um doador.

2. Fertilização in vitro (FIV): É uma técnica de reprodução assistida em que o óvulo é fecundado por espermatozoides fora do corpo, em laboratório. Após a fertilização, o embrião é transferido para o útero da mulher, com o objetivo de estabelecer uma gravidez.

A inseminação é indicada em casos de infertilidade, esterilidade ou dificuldades na concepção natural, como no caso de endometriose, problemas ovulatórios, baixa contagem ou mobilidade espermática, entre outros.

Estado Civil, em termos médicos ou de saúde pública, geralmente se refere à situação legal e social de uma pessoa relacionada ao seu estado de casamento ou união civil. Pode incluir categorias como solteiro, casado, divorciado, viúvo, união estável ou outras designações culturais ou legais semelhantes. No contexto clínico, o estado civil pode ser relevante em questões relacionadas à tomada de decisões, planejamento familiar e história social do paciente.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

As "Anormalidades Induzidas por Medicamentos" (AIM) referem-se a alterações ou desvios do estado normal de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a um fármaco ou medicamento. Essas anormalidades podem manifestar-se em diferentes formas, dependendo do tipo de medicamento, da dose administrada, da duração do tratamento e das características individuais do paciente, como idade, sexo, genética e estado de saúde geral.

As AIM podem afetar diversos sistemas e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central, o fígado, os rins, o sistema cardiovascular, a pele e os sistemas hematológico e imunológico. Alguns exemplos comuns de AIM incluem:

1. Reações alérgicas: Ocorrem quando o sistema imunológico do paciente reage adversamente ao medicamento, levando a sintomas como erupções cutâneas, inflamação, prurido e dificuldade para respirar. Em casos graves, as reações alérgicas podem resultar em choque anafilático, que é uma emergência médica potencialmente letal.
2. Toxicidade hepática: Alguns medicamentos podem causar danos ao fígado, levando a alterações nos níveis de enzimas hepáticas e, em casos graves, insuficiência hepática.
3. Nefrotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode danificar os rins, resultando em alterações na função renal, aumento da excreção de proteínas nas urinas e, em casos graves, insuficiência renal aguda.
4. Cardiotoxicidade: Alguns medicamentos podem afetar o sistema cardiovascular, levando a alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.
5. Hematotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a produção de células sanguíneas, levando a anemia, trombocitopenia e neutropenia.
6. Neurotoxicidade: Alguns medicamentos podem causar danos ao sistema nervoso central, resultando em sintomas como confusão, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma.
7. Ototoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a audição e o equilíbrio, levando a perda auditiva, tontura e vertigem.
8. Reações adversas gastrointestinais: Alguns medicamentos podem causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal.
9. Interações medicamentosas: A administração concomitante de dois ou mais medicamentos pode resultar em interações adversas que podem afetar a farmacocinética ou a farmacodinâmica dos fármacos, levando a reações adversas imprevisíveis.
10. Reações alérgicas: A exposição a determinados medicamentos pode resultar em reações alérgicas que variam desde sintomas leves como eritema e prurido até sintomas graves como anafilaxia.

La Leuprolide é um medicamento hormonal sintético usado no tratamento de vários tipos de câncer e outras condições médicas. É um análogo sintético da gonadotrofina coriónica humana (hCG) e atua como um agonista do recetor de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

Quando administrado, a leuprolida inicialmente estimula a liberação de folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) hormônios hipofisários, mas com o tempo desencadeia um feed-back negativo que suprime a produção desses hormônios. Isso resulta em uma redução dos níveis de estrogênio e testosterona no corpo.

A leuprolida é frequentemente usada no tratamento do câncer de próstata avançado, endometriose, fibromas uterinos e outras condições que podem ser exacerbadas por altos níveis de hormônios sexuais. É geralmente administrado por injeção em dose única mensal ou trimestral.

Como qualquer medicamento, a leuprolida pode causar efeitos colaterais, incluindo reações alérgicas, sangramento vaginal anormal, dor de cabeça, náuseas, fadiga, alterações no humor e diminuição da densidade óssea. É importante que os pacientes discutam quaisquer preocupações com seu médico antes de começar a tomar leuprolida ou qualquer outro medicamento.

A "tamanho da ninhada de vivíparos" refere-se ao número de filhotes ou indivíduos jovens que um animal vivíparo geralmente dá à luz em uma única gestação. Os animais vivíparos são aqueles que se reproduzem por meio de ovos fertilizados internamente, que eclodem dentro do corpo da mãe e os filhotes nascem completamente desenvolvidos.

Exemplos de animais vivíparos incluem a maioria dos mamíferos, como humanos, cachorros e gatos, além de alguns répteis, como cobras e lagartos. O tamanho da ninhada varia significativamente entre diferentes espécies de animais vivíparos e pode ser influenciado por vários fatores, como a idade e o tamanho da mãe, as condições ambientais e a disponibilidade de recursos.

Em geral, os mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos, tendem a ter ninhadas pequenas, geralmente com um único filhote, enquanto que alguns roedores, como ratos e hamsters, podem dar à luz ninhadas muito grandes, com mais de uma dúzia de filhotes. Em répteis vivíparos, o tamanho da ninhada costuma ser menor do que em ovovivíparos ou oviparos e varia entre uma única criatura e uma dúzia de filhotes, dependendo da espécie.

'Ganho de peso' é um aumento na massa total do corpo, geralmente devido ao acúmulo de tecido adiposo (gordura) ou massa muscular. É uma alteração na composição corporal que pode ocorrer em resposta a fatores como dieta, exercício físico, hormônios, doenças e medicamentos. Em geral, um ganho de peso saudável é o resultado de um aumento adequado na massa muscular por meio de exercícios de resistência e uma alimentação equilibrada. No entanto, um ganho de peso excessivo ou involuntário pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como síndrome metabólica, hipotiroidismo ou depressão.

Em termos médicos, "coito" geralmente se refere à atividade sexual em que um pênis erecto é inserido no sistema reprodutor de outra pessoa, geralmente dentro da vagina. No entanto, o coito também pode incluir a penetração do pênis em outras partes do corpo, como o ânus ou a boca.

É importante notar que a definição médica de coito pode variar um pouco dependendo da fonte e do contexto. Alguns profissionais de saúde podem usar o termo de forma mais abrangente para se referir a qualquer atividade sexual que envolva contato genital, enquanto outros podem restringi-lo apenas à penetração com um pênis.

Em todo caso, é sempre importante ter em mente que as relações sexuais devem ser consensuais, seguras e respeitosas para todas as partes envolvidas.

Testículo: É um órgão par, alongado e ovoide localizado no escroto nos homens e nos mamíferos machos. Cada testículo mede aproximadamente 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 3 cm de espessura. Eles descem do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal.

Os testículos têm duas funções principais:

1. Produzirem espermatozoides, os quais são células reprodutivas masculinas necessárias para a fertilização do óvulo feminino.
2. Secretarem hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e outros andrógenos, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular.

Os testículos são revestidos por uma membrana fibrosa chamada túnica albugínea e contêm lobulos separados por septos conectivos. Cada lobulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos através do processo de espermatogênese. Entre os túbulos seminíferos há tecido intersticial que contém células de Leydig, as quais secretam hormônios androgénicos.

Além disso, os testículos são sensíveis à temperatura e funcionam idealmente a aproximadamente 2-4 graus Celsius abaixo da temperatura corporal central. Para manter essa temperatura ideal, o escroto fornece um ambiente termorregulado através do músculo cremaster e da dartos, que ajudam a manter os testículos em contato com o ar fresco ou para retraí-los mais perto do corpo quando estiver frio.

Desenvolvimento Fetal: É o processo contínuo e sequencial de crescimento e diferenciação estrutural, funcional e comportamental que ocorre a partir da fertilização até o nascimento. Durante este período, o embrião (até à 8ª semana) e o feto (a partir da 9ª semana) experimentam mudanças rápidas e complexas em sua morfologia, fisiologia e capacidade cognitiva. O desenvolvimento fetal é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais, e é um determinante importante da saúde e do bem-estar ao longo da vida.

Decidua é um termo usado em anatomia e ginecologia para se referir ao tecido endometrial que é desprendido durante o processo menstrual em mamíferos. É formado por células do revestimento uterino que sofrem modificações durante a gravidez, especialmente após a implantação do óvulo fertilizado no útero.

A decidua fornece nutrição e suporte ao embrião em desenvolvimento durante as primeiras semanas de gravidez. Em alguns casos, partes da decidua podem persistir além do período normal de gravidez, levando a condições como a placenta previa ou a placenta acreta.

Em resumo, a decidua é um tecido especializado no útero que desempenha um papel importante na implantação e no início do desenvolvimento embrionário.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

Luteinização é um processo hormonal no corpo que ocorre principalmente no ovário das mulheres e nos testículos dos homens.

Na mulher, a luteinização é desencadeada pela liberação da hormona luteinizante (LH) pela glândula pituitária anterior como parte do ciclo menstrual. A liberação de LH causa a ovulação, na qual o óvulo é libertado do ovário e viaja para a trompa de Falópio em direção à tuba uterina. Após a ovulação, as células que restam no folículo ovariano se transformam na estrutura chamada corpo lúteo, que produz progesterona e estrógeno para preparar o revestimento do útero para a possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fertilizado, o corpo lúteo se degenera e é reabsorvido pelo corpo, levando à queda dos níveis hormonais e iniciando o próximo ciclo menstrual.

No homem, a luteinização ocorre nos testículos como parte da produção de esperma. A LH estimula as células de Leydig no tecido intersticial dos testículos a produzirem e secretarem testosterona, que é necessária para a produção e maturação dos espermatozoides.

Portanto, a luteinização desempenha um papel importante na reprodução humana em ambos os sexos.

Trabalho de parto é o processo natural durante o qual a mãe dá à luz um bebê. É a fase final da gravidez em que o útero se contrai para pressionar o bebê através do colo do útero e do canal de parto. O trabalho de parto geralmente começa entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez, mas pode ser induzido médica ou artificialmente se houver algum risco para a mãe ou o bebê.

O trabalho de parto é dividido em três fases:

1. Fase latente: Durante esta fase, as contrações uterinas começam a se tornar mais frequentes e intensas, o colo do útero começa a se abrir (dilatar) e o bebê desce para o canal de parto.
2. Fase ativa: Nesta fase, as contrações uterinas se tornam muito fortes e frequentes, o colo do útero continua a se dilatar e o bebê é empurrado pelo canal de parto. A mãe pode sentir pressão ou dor intensa no baixo ventre e na região lombar.
3. Fase de expulsão: Nesta fase, as contrações uterinas ajudam a empurrar o bebê para fora do canal de parto. A mãe pode sentir uma grande pressão no baixo ventre e a necessidade de empurrar.

O trabalho de parto pode durar várias horas ou até alguns dias, dependendo da situação individual de cada mulher. É importante que a mãe esteja em um ambiente seguro e confortável durante o trabalho de parto, rodeada por profissionais de saúde qualificados que possam fornecer apoio e assistência médica se necessário.

Trabalho de parto prematuro, também conhecido como trabalho de parto precoce, é a ocorrência de contrações uterinas regulares e progressivas que levam ao parto antes das 37 semanas completas de gestação. O trabalho de parto prematuro pode resultar no nascimento de um bebê prematuro, o que pode causar complicações de saúde significativas, dependendo da idade gestacional do feto.

As causas do trabalho de parto prematuro ainda não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores de risco conhecidos incluem: história prévia de parto prematuro, infeções uterinas, problemas estruturais no útero ou colo do útero, hipertensão arterial e diabetes gestacional. Além disso, fatores socioeconômicos, como baixa renda, falta de acesso à atenção pré-natal e estresse emocional, também podem desempenhar um papel no aumento do risco de trabalho de parto prematuro.

O tratamento para o trabalho de parto prematuro depende da idade gestacional do feto, da saúde da mãe e do feto, e da gravidade dos sintomas. Em alguns casos, a administração de medicamentos para atrasar o parto ou reduzir as contrações uterinas pode ser recomendada. Em outros casos, o parto prematuro pode ser inevitável e o cuidado neonatal intensivo pode ser necessário para garantir a saúde do bebê recém-nascido.

Previne-se o trabalho de parto prematuro através da prevenção dos fatores de risco conhecidos, como a prevenção e tratamento adequado das infeções uterinas e outras condições médicas que podem aumentar o risco de trabalho de parto prematuro. Além disso, a atenção pré-natal regular e a consulta precoce com um profissional de saúde qualificado também são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e reduzir o risco de complicações durante o parto.

Anormalidades congênitas, também conhecidas como defeitos congênitos ou malformações congénitas, referem-se a estruturas corporais ou funções fisiológicas que não se desenvolveram normalmente durante o período pré-natal. Isso pode resultar em alterações visíveis ou invisíveis no corpo do indivíduo ao nascer ou mesmo mais tarde na vida.

Essas anormalidades podem ser causadas por vários fatores, incluindo genes herdados, exposição a determinados medicamentos, infecções ou substâncias químicas durante a gravidez, problemas de saúde da mãe ou mesmo eventos aleatórios durante o desenvolvimento fetal.

Algumas anormalidades congênitas podem ser relativamente leves e não afetar significativamente a vida do indivíduo, enquanto outras podem ser graves o suficiente para causar deficiência, doença ou mesmo morte. Exemplos comuns de anormalidades congênitas incluem fenda labial e palatina, síndrome de Down, espinha bífida e problemas cardiovasculares congênitos.

Em alguns casos, é possível realizar tratamentos ou cirurgias para corrigir ou minimizar o impacto das anormalidades congênitas, enquanto em outros casos, a melhor abordagem pode ser a gestão dos sintomas e a prestação de apoio às pessoas afetadas e às suas famílias.

Salpingostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura na trompa de Falópio (tuba uterina). Essa abertura pode ser criada para diversos propósitos, como:

1. Drainagem de um hematoma ou abscesso no interior da trompa;
2. Instilação de fluídos ou gases no interior da trompa para fins diagnósticos ou terapêuticos;
3. Como parte do tratamento de infertilidade, criando-se uma comunicação entre a trompa e a cavidade abdominal, visando facilitar a passagem dos espermatozoides até o óvulo.

A salpingostomia pode ser realizada por diferentes vias de acesso, dependendo da indicação clínica e do julgamento do médico cirurgião. Entre as técnicas mais comuns estão a laparotomia (abordagem aberta), a laparoscopia (cirurgia mínimamente invasiva com auxílio de câmera e instrumentos especiais) e a histerosalpingostomia (realizada através do útero, por meio de histeroscopia).

Como qualquer procedimento cirúrgico, a salpingostomia apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, lesão em órgãos vizinhos, e dificuldades na cicatrização da abertura criada. Portanto, é fundamental que seja realizada por profissionais habilitados e com experiência neste tipo de procedimento.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

"Exposição Materna" refere-se ao contato ou a interação de uma mulher grávida com vários fatores, como medicamentos, drogas, infecções, radiação e produtos químicos, que podem ocorrer durante a gravidez. Essas exposições podem ocorrer intencionalmente ou acidentalmente e podem ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, baixo peso ao nascer, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.

Alguns exemplos comuns de exposições maternas incluem:

* Medicações: Alguns medicamentos podem ser seguros para uso durante a gravidez, enquanto outros podem aumentar o risco de anomalias congênitas ou outros problemas de saúde do bebê. É importante que as mulheres grávidas consultem um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.
* Tabagismo: O tabagismo durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* álcool: O consumo de álcool durante a gravidez pode causar anomalias congênitas e outros problemas de desenvolvimento no feto, especialmente quando o consumo é pesado ou ocorre no início da gravidez.
* Drogas ilícitas: O uso de drogas ilícitas durante a gravidez pode afetar o crescimento e o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* Infecções: Algumas infecções, como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e listeria, podem afetar o feto se contraídas durante a gravidez. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais vacinas e outras medidas preventivas são recomendadas durante a gravidez.
* Radiação: A exposição à radiação durante a gravidez deve ser mantida o mais baixa possível, pois altos níveis de exposição podem afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais exames de imagem e outras fontes de radiação são seguros durante a gravidez.
* Químicos: A exposição a certos químicos durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais substâncias químicas são seguras e quais devem ser evitadas durante a gravidez.

Luteolíticos são substâncias ou agentes que causam a regressão da corpus luteum, uma estrutura temporária no ovário que produz progesterona durante a fase lútea do ciclo menstrual em mamíferos. A regressão da corpus luteum é importante para iniciar a menstruação ou o início do próximo ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de compostos luteolíticos incluem prostaglandinas F2α e PGF2β, que desencadeiam a produção de enzimas que degradam a parede vascular da corpus luteum, levando à sua regressão. Esses agentes são frequentemente usados ​​na medicina veterinária para induzir o aborto ou controlar a reprodução em animais domésticos. No entanto, o uso de tais agentes no tratamento humano é limitado e geralmente reservado para situações especiais, como o tratamento de doenças da gravidez eutócica ou pré-eclâmpsia grave.

Diabetes Gestacional (DG) é um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez. É caracterizado por níveis elevados de glicose (açúcar no sangue) que começam ou são detectados durante a gravidez. A DG ocorre devido à resistência à insulina, hormona que regula o uso de açúcar no corpo, que é normalmente aumentada durante a gravidez. Quando o pâncreas não consegue produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência, os níveis de glicose no sangue ficam elevados, resultando em diabetes gestacional.

A DG geralmente é detectada entre as 24 e 28 semanas de gravidez, durante exames rotineiros de glicemia. Embora a maioria das mulheres com diabetes gestacional não apresente sintomas, alguns possíveis sinais podem incluir:

* Aumento da sede (polidipsia)
* Frequente necessidade de urinar (poliúria)
* Cansaço excessivo
* Visão turva
* Infecções vaginais recorrentes

Embora a diabetes gestacional geralmente seja controlada com dieta e exercício, em alguns casos pode ser necessário o uso de insulina ou outros medicamentos para manter os níveis de glicose sob controle. É importante controlar adequadamente a DG, pois ela aumenta o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. As mulheres com diabetes gestacional têm maior probabilidade de desenvolver pré-eclampsia (hipertensão arterial associada à gravidez) e necessitam de partos cesáreos, além de correrem risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Já os bebês de mães com diabetes gestacional podem nascer com macrossomia (peso acima do normal), hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue) e outras complicações.

Após o parto, os níveis de glicose voltam ao normal na maioria das mulheres com diabetes gestacional. No entanto, é recomendável que essas mulheres se submetam a exames periódicos para monitorar seus níveis de glicose e detectar possíveis sinais de diabetes tipo 2 no futuro. Além disso, adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios regulares, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Histeroscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite a visualização do interior do útero (cavidade uterina) por meio de um instrumento chamado histeroscopio. O histeroscopio é um tubo delgado e alongado, geralmente equipado com uma câmera e luz, que é introduzido pelo colo do útero.

Este procedimento é usado para avaliar e tratar diversas condições uterinas, como pólipos, miomas submucosos, síndrome adesiva intrauterina, septos uterinos, e outras anormalidades da cavidade uterina. Também pode ser usado para realizar procedimentos como a remoção de pólipos ou miomas, endometrial ablação (para tratamento de sangramentos menstruais abundantes), ou para obter amostras de tecido para biopsia.

A histeroscopia geralmente é realizada em um ambiente hospitalar ou clínica, e pode ser feita com anestesia local, sedação ou anestesia geral, dependendo da complexidade do procedimento e das preferências do paciente e médico. É considerado um procedimento seguro e minimamente invasivo, com baixos riscos de complicações quando realizado por profissionais habilitados.

Farmacos para a Fertilidade se referem a medicamentos prescritos para ajudar a tratar problemas de fertilidade em indivíduos que estão tentando engravidar. Eles geralmente actuam alterando ou controlant o processo hormonal no corpo, criando condições propícias à ovulação (libertação do óvulo do ovário) nas mulheres e aumentando a produção de esperma em homens.

Em mulheres, os fármacos para a fertilidade mais comuns incluem:

1. Clomifeno: Estimula a glândula pituitária para libertar hormonas que induzem a ovulação.
2. Gonadotropinas (FSH e LH): São hormonas usadas quando o clomifeno não funciona, são administradas por injeção e estimulam diretamente os ovários para produzirem e libertarem óvulos maduros.
3. Metformina: Usada no tratamento de síndrome do ovário policístico (SOP), ajuda a regularizar as irregularidades menstruais e aumentar a chance de ovulação.
4. Bromocriptina: Trata problemas de fertilidade causados por níveis elevados de prolactina, uma hormona que estimula a produção de leite materno.

Em homens, os fármacos para a fertilidade mais comuns incluem:

1. Clomifeno: Também usado em homens, pois pode aumentar a produção de esperma estimulando a glândula pituitária.
2. Gonadotropinas (FSH): Usadas quando os níveis de esperma estão muito baixos, são administradas por injeção e estimulam os testículos a produzirem mais esperma.
3. Inibidores da aromatase: Podem ser usados em casos de ginecomastia ou baixa produção de esperma relacionada às hormonas, como letrozol ou anastrozol.
4. Antiestrogénios: Também podem ser usados para tratar problemas de fertilidade em homens, aumentando a produção de esperma e testosterona, como clomifeno ou tamoxifeno.

Em medicina, a fase folicular refere-se a uma etapa do ciclo menstrual feminino na qual os óvulos amadurecem nas ovários. Este processo é iniciado pela liberação de hormônios estimulantes do folículo (FSH) pela glândula pituitária, o que resulta no crescimento e maturação dos folículos ovarianos. Dentro de cada folículo, um óvulo amadurece e se prepara para ser liberado durante a ovulação, que marca o fim da fase folicular e o início da fase luteínica. A duração da fase folicular pode variar de mulher para mulher e em diferentes ciclos menstruais na mesma mulher.

De acordo com a Merriam-Webster, a definição médica de "lacticínios" refere-se especificamente à indústria que está envolvida na produção e processamento de leite e produtos lácteos. Isto inclui atividades como:

1. A criação e manutenção de gado leiteiro para a produção de leite bruto;
2. O transporte do leite bruto dos produtores para as instalações de processamento;
3. O processamento do leite bruto em vários produtos lácteos, tais como manteiga, queijo, iogurte, creme e leites aromatizados;
4. O embalagem e distribuição dos produtos lácteos finalizados a lojas de varejo, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

A indústria de lacticínios também pode estar envolvida no desenvolvimento e produção de ingredientes lácteos para uso em outras indústrias alimentícias, como a produção de doces, bolos, sopas e molhos. Além disso, a indústria de lacticínios pode incluir pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias e processos para melhorar a eficiência e qualidade dos produtos lácteos.

Trofoblastos são células presentes na placenta, a estrutura que se forma durante a gravidez para fornecer nutrientes ao feto em desenvolvimento. Eles são os primeiros tecidos a se formarem após a fertilização do óvulo e desempenham um papel crucial no processo de implantação do embrião na parede do útero.

Existem duas camadas principais de trofoblastos: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O citotrofoblasto é a camada interna de células mais próxima do embrião, enquanto o sinciciotrofoblasto é a camada externa que está em contato direto com os vasos sanguíneos maternos.

As funções dos trofoblastos incluem:

1. Secreção de enzimas que permitem a invasão do tecido uterino e a formação da placenta;
2. Formação de barreras para proteger o feto contra infecções e substâncias tóxicas;
3. Secreção de hormônios, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém a gravidez e estimula o desenvolvimento da placenta;
4. Fornecimento de nutrientes ao feto por meio da absorção de substâncias presentes no sangue materno.

Desequilíbrios ou anomalias nos trofoblastos podem levar a problemas graves durante a gravidez, como aborto espontâneo, restrição do crescimento fetal e pré-eclampsia.

A recuperação espermática, também conhecida como obtenção de esperma, é um procedimento médico realizado para coletar amostras de esperma de indivíduos do sexo masculino, geralmente para fins de análise laboratorial ou para ser usada em técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial ou fertilização in vitro. A amostra de esperma pode ser coletada por meio de masturbação, coleta durante o ato sexual com preservativo especial ou por meio de uma biopsia testicular. A recuperação espermática é um processo importante na avaliação da fertilidade masculina e no tratamento de infertilidade.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

Neoplasias uterinas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no útero, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. A maioria dos neoplasmas uterinos ocorre no endométrio, revestimento interno do útero, chamados de adenocarcinomas endometriais. No entanto, eles também podem se desenvolver no miométrio (músculo liso do útero) conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, que geralmente são benignos.

As neoplasias uterinas malignas podem ser classificadas em dois principais tipos: carcinomas e sarcomas. Os carcinomas endometriais são os cânceres uterinos mais comuns, sendo a maioria deles adenocarcinomas. Já os sarcomas uterinos são relativamente raros e podem incluir leiomiossarcomas, estromossarcomas e outros tipos de tumores malignos do miométrio.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias uterinas incluem menopausa tardia, neverbacepso (não ter tido filhos), ter mais de 50 anos, obesidade, ter diagnóstico prévio de doença hiperplásica do endométrio e exposição à terapia hormonal substitutiva contendo estrogênio sem progesterona. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, podendo incluir histerectomia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

Aborto habitual, também conhecido como aborto recorrente, é uma condição médica em que uma pessoa experimenta três ou mais falhas de gravidez consecutivas antes das 20 semanas de gestação. Essas falhas de gravidez resultam em abortos espontâneos ou interrupções naturais da gravidez. A causa exata do aborto habitual ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos, anatômicos e hormonais. Algumas condições médicas, como anomalias uterinas ou problemas de coagulação sanguínea, também podem contribuir para esse problema. O tratamento geralmente depende da causa subjacente e pode incluir terapia farmacológica, cirurgia ou apoio emocional.

O congelamento, também conhecido como hipotermia congelante, é um tipo grave de hipotermia que ocorre quando o corpo perde calor mais rápido do que consegue produzir, resultando em uma temperatura corporal baixa extremamente perigosa. Geralmente, isso acontece quando a temperatura do ar está abaixo de zero graus Celsius (32°F) e a pele e os tecidos expostos entraram em contato com superfícies muito frias por um longo período de tempo.

O congelamento pode causar danos graves aos tecidos, especialmente nos membros, como dedos das mãos e dos pés, orelhas e nariz. Em casos extremos, o congelamento pode levar à perda de tecido ou mesmo amputação. Além disso, o congelamento também pode afetar o funcionamento normal do cérebro e outros órgãos vitais, levando a confusão, desorientação, letargia e, em casos graves, coma ou morte.

Os sinais e sintomas do congelamento incluem: pele pálida, fria e dura ao toque; rigidez dos membros; brancura ou manchas azuladas na pele; falta de sensibilidade à dor nos membros afetados; lentidão nos movimentos; fala arrastada; confusão mental; e, em casos graves, perda de consciência.

O tratamento do congelamento inclui a reaquecimento gradual e controlado do corpo, geralmente em um ambiente hospitalar, com cuidados especiais para evitar danos adicionais aos tecidos. Em casos graves, pode ser necessária a reanimação cardiopulmonar (RCP) e outros tratamentos de suporte à vida. Prevenir o congelamento envolve se proteger do frio, vestir roupas adequadas para o clima, manter-se hidratado e evitar o consumo excessivo de álcool e drogas que possam afetar a capacidade de sentir o frio.

Ração animal é um termo genérico usado para descrever a alimentação suministrada a animais domésticos ou de criação, como cães, gatos, gados, aves e outros. Essa dieta pode ser composta por ração comercial processada, que é balanceada e contém nutrientes essenciais em quantidades adequadas, ou alimentos integrais, como grãos, verduras, frutas e carnes, escolhidos de acordo com as necessidades nutricionais específicas da espécie e idade do animal. Algumas rações animais também podem conter aditivos e suplementos, como vitaminas, minerais e conservantes, para promover a saúde e o crescimento adequados dos animais. É importante fornecer uma ração de alta qualidade e adequada às necessidades nutricionais do animal, a fim de manter sua saúde e bem-estar ao longo da vida.

Os "Abortivos Não-Esteroidais" (AINEs) são uma classe de medicamentos anti-inflamatórios utilizados no tratamento de dor, febre e inflamação. No entanto, o termo "abortivos" em "Abortivos Não-Esteroidais" pode ser enganador, pois esses medicamentos não são usados como métodos para induzir abortos ou interromper a gravidez.

A palavra "abortivo" neste contexto refere-se ao efeito de interrupção ou prevenção de algo, no caso, a agregação de plateletas e a produção de prostaglandinas, que estão envolvidas em processos inflamatórios e dolorosos. Portanto, AINEs são frequentemente prescritos para aliviar sintomas como dor menstrual, artrite, dor muscular e outras condições inflamatórias.

Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib. Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos colaterais graves em alguns indivíduos, especialmente em doses altas ou uso prolongado. Portanto, é importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico ao tomá-los.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

Os Transtornos Puerperais referem-se a um grupo de condições mentais que podem afetar as mulheres durante o puerpério, o período que se estende da parto até aproximadamente 6 semanas após o nascimento do bebê. Estes transtornos são causados por uma variedade de fatores, incluindo mudanças hormonais, estresse e falta de sono associados ao cuidado de um recém-nascido.

Existem vários tipos de Transtornos Puerperais, incluindo:

1. Depressão Puerperal: É uma forma de depressão que ocorre em algumas mulheres durante o puerpério. Os sintomas podem incluir tristeza persistente, ansiedade, falta de energia, perda de interesse em atividades que costumavam ser prazerosas, problemas de sono e mudanças de apetite. Em casos graves, a depressão puerperal pode levar ao pensamento ou comportamento suicida.

2. Transtorno Bipolar Puerperal: Neste transtorno, as mulheres experimentam sintomas de mania ou hipomania, além de depressão. A mania é caracterizada por um estado de ânimo exaltado, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono, fala rápida e pensamentos desorganizados.

3. Psicose Puerperal: É uma condição rara em que as mulheres experimentam sintomas graves de psicose, como alucinações, delírios e desorientação. A psicose puerperal geralmente ocorre dentro dos primeiros 2 semanas após o parto e requer tratamento imediato.

4. Transtorno de Estresse Pós-Traumático Puerperal (TEPT Puerperal): O TEPT pode ocorrer em mulheres que experimentam traumas durante o parto, como partos difíceis ou emergências médicas. Os sintomas do TEPT incluem flashbacks, pesadelos, ansiedade e evitação de recordações do trauma.

5. Transtorno Obsessivo-Compulsivo Puerperal: As mulheres com TOC puerperal experimentam pensamentos intrusivos e repetitivos (obsessões) e comportamentos compulsivos que tentam aliviar a ansiedade causada pelas obsessões.

6. Ansiedade Puerperal: As mulheres com ansiedade puerperal experimentam sintomas de ansiedade excessiva, como nervosismo, tensão e preocupação. A ansiedade puerperal pode ocorrer sozinha ou em conjunto com outros transtornos mentais.

Os transtornos mentais puerperais geralmente são tratados com terapia e medicamentos. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança da mãe e do bebê. É importante que as mulheres que experimentam sintomas de transtornos mentais puerperais procurem ajuda imediata de um profissional de saúde mental qualificado.

"Pacientes Desistentes do Tratamento" refere-se a indivíduos que interrompem voluntariamente o seu plano de tratamento médico ou psicológico antes de sua conclusão recomendada. Isso pode ocorrer por vários motivos, tais como:

1. Falta de adesão ou comprometimento com o regime de tratamento;
2. Insatisfação com a eficácia do tratamento ou os resultados alcançados;
3. Experiência de efeitos colaterais adversos dos medicamentos ou procedimentos;
4. Dificuldades financeiras para continuar o tratamento;
5. Mudança em suas prioridades de saúde ou vida;
6. Falta de transporte ou acessibilidade às instalações de saúde;
7. Estigma social relacionado ao seu diagnóstico ou tratamento;
8. Problemas pessoais, como depressão, ansiedade ou outras condições de saúde mental que podem afetar a sua capacidade de continuar o tratamento.

A desistência do tratamento pode ter consequências negativas para a saúde dos pacientes, especialmente se eles sofrem de condições crônicas ou graves que requerem cuidados contínuos e acompanhamento médico regular. É importante que os profissionais de saúde identifiquem e abordem as barreiras à adesão ao tratamento, para ajudar a prevenir a desistência e garantir melhores resultados de saúde para os pacientes.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição animal referem-se a um conjunto complexo de processos biológicos que ocorrem em animais para garantir sua ingestão, digestão, absorção, metabolismo e excreção adequados de nutrientes. Esses fenômenos incluem:

1. Ingestão: É o ato de ingerir alimentos sólidos ou líquidos pela boca. Animais possuem diferentes mecanismos para a captura e ingestão de alimentos, como a mordida em mamíferos, sucção em bebês humanos, filtração em peixes-bagre e pré-digestão em ruminantes.
2. Digestão: É o processo mecânico e químico que descompõe os alimentos ingeridos em moléculas menores, facilitando a absorção dos nutrientes no intestino delgado. A digestão mecânica é realizada pelo movimento peristáltico do trato gastrointestinal e pela mastigação nos mamíferos. Já a digestão química é catalisada por enzimas específicas secretadas pelas glândulas salivares, estômago, pâncreas e intestino delgado.
3. Absorção: É o processo pelo qual as moléculas de nutrientes são transportadas do lúmen intestinal para a corrente sanguínea ou linfa. A absorção é facilitada por meio de transportadores específicos presentes nas células epiteliais do intestino delgado, como enterócitos e células caliciformes.
4. Metabolismo: É o conjunto de reações químicas que ocorrem nas células dos tecidos e órgãos para sintetizar, degradar e transformar os nutrientes em outras moléculas necessárias às funções vitais do organismo. O metabolismo inclui processos anabólicos (síntese) e catabólicos (degradação).
5. Excreção: É o processo pelo qual as substâncias resultantes do metabolismo ou aquelas que não são necessárias ao organismo são eliminadas. A excreção é realizada principalmente pelos rins, mas também pode ser feita por outros órgãos, como a pele, pulmões e fígado.

A regulação do metabolismo é controlada por hormônios, neurotransmissores e fatores genéticos, que atuam em sinergia para garantir o equilíbrio homeostático do organismo. Dentre os principais hormônios envolvidos no controle do metabolismo estão a insulina, glucagon, leptina, grelina e cortisol.

Os anticoncepcionais sintéticos pós-coito, também conhecidos como contracepção de emergência ou pílulas do dia seguinte, são métodos anticonceptivos usados após uma relação sexual sem proteção ou falha no método contraceptivo utilizado. Eles contêm hormônios sintéticos, geralmente progestágeno, que ajudam a impedir a gravidez interrompendo ou adiando a ovulação, impedindo a fertilização ou impedindo a nidação do óvulo fertilizado no útero.

Existem dois tipos principais de anticoncepcionais sintéticos pós-coito:

1. Levonorgestrel: É um progestágeno sintético que é usado em anticoncepcionais de emergência como a "pílula do dia seguinte". O levonorgestrel deve ser tomado o mais rápido possível após a relação sexual desprotegida, preferencialmente dentro de 24 horas e no máximo até 72 horas. A eficácia decresce à medida que o tempo se passa.
2. Ulipristal acetato: É um antagonista dos receptores de progesterona usado em anticoncepcionais de emergência. O ulipristal acetato pode ser tomado até 120 horas (5 dias) após a relação sexual desprotegida e é considerado mais eficaz do que o levonorgestrel, especialmente quando usado dentro das 72 primeiras horas.

É importante notar que os anticoncepcionais sintéticos pós-coito não protegem contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e devem ser utilizados em conjunto com preservativos ou outros métodos de barreira para reduzir o risco de ISTs. Além disso, os anticoncepcionais sintéticos pós-coito não devem ser usados como um método contraceptivo regular e devem ser reservados para situações de emergência.

A clonagem de organismos é um processo de criação de réplicas genéticas idênticas de um organismo original, chamado de "indivíduo progenitor" ou "organismo original". Isso é alcançado através do processo de reprodução assexuada, no qual o material genético de uma célula é copiado e transferido para outra célula, que então se desenvolve em um organismo idêntico ao original.

Existem diferentes métodos para realizar a clonagem de organismos, sendo o mais comum deles a clonagem por transferência de núcleo, também conhecida como "clonagem de Dolly, o carneiro". Neste método, o núcleo de uma célula somática madura é extraído e transferido para um óvulo não fertilizado que teve seu próprio núcleo removido. O óvulo é então estimulado a se dividir e desenvolver-se em um embrião, que é implantado em um útero de uma mãe substituta para se desenvolver até o nascimento.

A clonagem de organismos tem implicações éticas e morais significativas, e seu uso é controverso em alguns campos, especialmente na criação de animais humanos. No entanto, a clonagem tem sido utilizada com sucesso em várias espécies de animais, incluindo ogros, vacas, rat

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

A maturidade sexual é um termo usado para descrever o desenvolvimento emocional, cognitivo e social que permite a uma pessoa participar de atividades sexuais em uma base saudável, responsável e satisfatória. Isso inclui o entendimento dos aspectos físicos e emocionais do relacionamento sexual, o reconhecimento da responsabilidade pessoal e social associada à atividade sexual, a capacidade de tomar decisões informadas e assertivas sobre a atividade sexual e o respeito pelos sentimentos, limites e direitos dos parceiros sexuais. A maturidade sexual é um processo contínuo que se desenvolve ao longo do tempo e pode variar de pessoa para pessoa. É importante notar que a idade legal da consentimento varia em diferentes jurisdições e é uma consideração importante na avaliação da maturidade sexual.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

'Recém-nascido de baixo peso' é um termo médico usado para descrever bebês que nascem com um peso inferior ao normal. Embora a definição precisa possa variar, geralmente se refere a bebês que pesam menos de 2.500 gramas (aproximadamente 5 libras e 8 onças) no nascimento.

Existem três categorias principais de recém-nascidos de baixo peso, baseadas no seu grau de pré-termo:

1. Recém-nascidos de peso muito baixo (RPMB): menores que 1.500 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças)
2. Recém-nascidos de baixo peso extremo (RBPE): entre 1.000 e 1.499 gramas (aproximadamente 2 libras e 3 onças a 3 libras e 12 onças)
3. Recém-nascidos de peso moderadamente baixo: entre 1.500 e 2.499 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças a 5 libras e 7 onças)

Os recém-nascidos de baixo peso, especialmente aqueles nascidos prematuramente, correm risco de diversas complicações de saúde, incluindo problemas respiratórios, dificuldades alimentares, problemas de visão e audição, hipotermia e vulnerabilidade a infecções. Além disso, eles podem enfrentar desafios de desenvolvimento à medida que crescem, como atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizagem e problemas comportamentais.

Abaixo, encontram algumas das possíveis causas dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso:

1. Pré-gravidança: Fatores como idade materna mais jovem (menores de 17 anos), tabagismo, uso de drogas ilícitas, desnutrição e obesidade podem contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
2. Gravidez: Durante a gravidez, fatores como infecções maternas, diabetes gestacional, hipertensão arterial crônica, problemas placentários e uso de álcool ou drogas ilícitas podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.
3. Parto: O parto prematuro é a principal causa dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso, representando cerca de 75% dos casos. Outros fatores que podem contribuir para o nascimento prematuro incluem restrição do crescimento intrauterino (RCIU), múltiplas gestações e problemas uterinos ou cervicais.
4. Genética: A hereditariedade pode desempenhar um papel no nascimento de bebês com baixo peso, especialmente em casos de RCIU. Além disso, certas condições genéticas podem afetar o crescimento fetal e contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
5. Ambiente: Fatores ambientais, como exposição a poluentes do ar ou água, estresse crônico e pobreza, podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.

Desculpe, "Estações do Ano" não é um termo médico. As estações do ano referem-se aos quatro períodos distintos do ano: primavera, verão, outono (queda) e inverno, baseados nos padrões climáticos e nas mudanças na duração do dia que ocorrem naturalmente ao longo do ano devido à inclinação da Terra em relação ao sol.

No entanto, as estações do ano podem ter efeitos sobre a saúde humana e, portanto, podem ser relevantes no contexto médico. Por exemplo:

* Alergias sazonais são mais comuns durante a primavera e outono, quando as plantas liberam polen no ar.
* Doenças transmitidas por mosquitos e outros insetos podem aumentar durante o verão, quando esses insetos estão mais ativos.
* Condições como depressão sazonal e transtornos afetivos sazonais (TAS) podem estar relacionados a variações na exposição à luz solar ao longo do ano.
* Doenças respiratórias, como gripe e resfriado comum, tendem a ocorrer mais frequentemente durante o inverno, quando as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados e a umidade relativa do ar é baixa.

Pre-conceptional care, also known as preconception care or pre-pregnancy care, refers to the medical services and advice provided to individuals or couples who are planning to conceive a child. The goal of pre-conceptional care is to identify and address any potential health issues that could negatively impact a future pregnancy, such as chronic diseases, infections, genetic disorders, or lifestyle factors.

Pre-conceptional care typically includes:

1. Assessing the medical history and current health status of both partners, including any medications they are taking, to identify potential risks to a future pregnancy.
2. Providing education about healthy lifestyle choices before and during pregnancy, such as maintaining a healthy weight, eating a balanced diet, getting regular exercise, avoiding alcohol, tobacco, and illicit drugs, and managing stress.
3. Screening for and treating infectious diseases that could be harmful to a developing fetus, such as rubella, toxoplasmosis, and sexually transmitted infections.
4. Providing genetic counseling and testing to identify any potential genetic risks to the offspring, such as inherited disorders or birth defects.
5. Addressing any existing medical conditions that could complicate a pregnancy, such as diabetes, hypertension, thyroid disease, or mental health disorders.
6. Providing vaccinations to protect against infections that could be harmful during pregnancy.
7. Encouraging folic acid supplementation before and during early pregnancy to reduce the risk of neural tube defects in the developing fetus.

Pre-conceptional care is an essential component of reproductive health, as it can help identify and address potential risks before a woman becomes pregnant, improving the chances of a healthy pregnancy and a healthy baby.

As doenças placentárias referem-se a um grupo de condições que afetam a placenta durante a gravidez. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede do útero durante a gravidez e fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos. Algumas das doenças placentárias mais comuns incluem:

1. Placenta Previa: É uma condição em que a placenta cobre total ou parcialmente o orifício uterino interno, o que pode causar hemorragias graves durante a gravidez avançada ou o parto.

2. Placenta Acreta, Increta ou Percreta: São condições em que a placenta se fixa muito profundamente na parede uterina. Isso pode causar hemorragias graves durante o parto e aumentar o risco de necessidade de histerectomia de emergência.

3. Hipoplasia Placentária: É uma condição em que a placenta é pequena e não se desenvolve adequadamente, o que pode levar a problemas de crescimento fetal e baixo peso ao nascer.

4. Infecções da Placenta: A placenta pode ser afetada por vários tipos de infecções, incluindo bacterianas, virais e fúngicas. Isso pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde fetal.

5. Síndrome da Hipertensão Gestacional: É uma condição em que a mulher desenvolve pressão arterial alta durante a gravidez, o que pode danificar a placenta e levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

6. Doença Vascular Placentária: É uma condição em que os vasos sanguíneos da placenta se tornam estreitos ou bloqueados, o que pode levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

7. Descolamento Placentário: É uma condição em que a placenta se desprende parcial ou totalmente da parede uterina antes do parto, o que pode causar sangramento grave e outros problemas de saúde fetal.

Os Testes de Obstrução das Tubas Uterinas referem-se a um conjunto de procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar o fluxo de líquido através das trompas de Falópio, que ligam os ovários ao útero na mulher. A obstrução das tubas uterinas pode levar à infertilidade, pois impede a passagem dos espermatozoides dos óvulos ou dos embriões formados após a fertilização.

Existem diferentes tipos de testes para avaliar a obstrução das tubas uterinas, incluindo:

1. Histerosalpingografia (HSG): É um exame radiológico que utiliza um contraste à base de iodo para preencher as trompas de Falópio e o útero. Através de fluoroscopia, é possível observar se o contraste flui livremente pelas trompas ou se há obstrução.
2. Sonohisterografia: É um exame ecográfico que consiste no preenchimento do útero com líquido estéril e, em seguida, a observação da passagem desse líquido através das trompas de Falópio. Esse método pode ser usado para detectar obstruções ou outras anormalidades nas trompas.
3. Laparoscopia: É um procedimento cirúrgico minimamente invasivo em que uma pequena câmera é inserida no abdômen para visualizar diretamente as trompas de Falópio e outros órgãos reprodutivos. A laparoscopia pode ser usada para diagnosticar e, às vezes, tratar obstruções das tubas uterinas.
4. Exame de lavagem tubária: Neste procedimento, uma solução salina ou outro líquido é instilado nas trompas de Falópio por meio de um cateter colocado no útero. O líquido que sai das trompas é então coletado e examinado para detectar a presença de células anormais ou infecções.

É importante notar que cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e o médico escolherá o melhor método de acordo com as necessidades individuais do paciente.

A aneuploidia é um tipo de alteração cromossômica em que um indivíduo tem um número anormal de cromossomos em suas células. Normalmente, as células humanas contêm 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos. No entanto, em casos de aneuploidia, esse número pode ser diferente.

Existem três tipos principais de aneuploidia: monossomia, nullissomia e triploidia. A monossomia ocorre quando um indivíduo tem apenas um cromossomo de um par em vez dos dois normais. Um exemplo bem conhecido é a síndrome de Turner, na qual as pessoas têm apenas um único cromossomo X em vez dos pares XX ou XY normais.

A nullissomia ocorre quando um indivíduo não tem nenhum cromossomo de um par específico. Isso geralmente é fatal e causa abortos espontâneos durante a gravidez.

Por fim, a triploidia ocorre quando um indivíduo tem três cópias de cada cromossomo em vez de dois, resultando em 69 cromossomos no total. A triploidia geralmente é inviável e causa abortos espontâneos ou malformações graves ao nascer.

A aneuploidia pode ser causada por erros durante a divisão celular, especialmente durante a formação dos óvulos e espermatozoides. Esses erros podem ocorrer naturalmente ou serem causados por fatores ambientais, como radiação, químicos ou idade avançada da mãe. A aneuploidia é uma causa comum de deficiências congênitas e outras condições genéticas.

De acordo com a Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, a vagina é definida como:

"A parte do sistema reprodutor feminino que se estende do colo do útero até à abertura vulvar. Tem cerca de 3 polegadas (7,6 cm) de comprimento e pode expandir-se para acomodar o pênis durante as relações sexuais ou um bebé durante o parto. A vagina é flexível e é capaz de alongar-se e voltar ao seu tamanho normal."

É importante notar que a vagina não tem um revestimento interno, mas sim uma membrana mucosa úmida e delicada que está protegida por bacterias boas que ajudam a manter o equilíbrio do pH e impedir infecções.

Menstruação, também conhecida como período menstrual ou regra, refere-se ao processo fisiológico em que o revestimento endometrial (camada interna do útero) é descartado regularmente através da vagina na ausência de uma gravidez. A menstruação é um sinal reprodutivo normal e recorrente em mulheres e adolescentes sexuavelmente maduras, geralmente entre as idades de 12 a 51 anos.

Este processo é controlado pelo ciclo menstrual, que dura em média 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: a fase folicular (dias 1 a 14) e a fase luteínica (dias 15 a 28).

No início do ciclo, as concentrações de hormônios como o estradiol e o progesterona estão baixas. Sob a influência da hormona folículo-estimulante (FSH), os folículos ovarianos começam a amadurecer e produzir estradiol, que estimula o crescimento do revestimento endometrial. Ao mesmo tempo, um folículo dominante se desenvolve e eventualmente libera um óvulo maduro (ovulação), geralmente entre os dias 12 a 14 do ciclo.

Após a ovulação, o corpo lúteo se forma a partir dos restos do folículo dominante e começa a produzir progesterona, além de estradiol. Esses hormônios mantêm o revestimento endometrial pronto para uma possível implantação embrionária. Se a gravidez não ocorre dentro de aproximadamente 14 dias após a ovulação, os níveis de estradiol e progesterona começam a diminuir. Isso leva ao desprendimento do revestimento endometrial (menstruação), marcando o início de um novo ciclo menstrual.

Em resumo, o ciclo menstrual é controlado por uma complexa interação de hormônios que regulam o desenvolvimento folicular, a ovulação e a preparação do endométrio para a implantação embrionária ou a menstruação. A compreensão desse processo é fundamental para diagnosticar e tratar condições relacionadas à reprodução feminina, como disfunções menstruais, infertilidade e síndrome do ovário policístico (SOP).

O líquido amniótico é um fluido que preenche a bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é uma membrana flexível, chamada saco amniótico, que envolve e protege o feto enquanto está no útero. O líquido amniótico é composto principalmente por água, mas também contém células do bebê, substâncias químicas, hormônios e detritos celulares.

Este fluido desempenha várias funções importantes durante a gravidez:

1. Protege o feto contra lesões e compressão: O líquido amniótico age como um amortecedor, absorvendo os choques e protegendo o feto de lesões caso haja algum traumatismo no abdômen da mãe.

2. Ajuda na regulação da temperatura: O líquido amniótico ajuda a manter a temperatura constante ao redor do feto, impedindo que ele se sobreaqueça ou esfrie.

3. Permite o crescimento e desenvolvimento normal dos órgãos: O líquido amniótico fornece espaço para que os órgãos do feto se desenvolvam e cresçam adequadamente, especialmente os pulmões.

4. Oferece liberdade de movimento: O feto pode se mover livremente no líquido amniótico, o que é essencial para o seu desenvolvimento normal dos músculos e esqueleto.

5. Protege contra infecções: As membranas do saco amniótico e o líquido amniótico contêm substâncias que ajudam a proteger o feto contra infecções.

A quantidade de líquido amniótico varia ao longo da gravidez, sendo maior nos estágios finais do desenvolvimento fetal. O médico irá monitorar a quantidade de líquido amniótico durante os exames pré-natais para garantir que esteja dentro dos valores normais e não haja sinais de complicações, como restrição do crescimento fetal ou ruptura prematura das membranas.

'Gestante' é um termo usado na medicina e na obstetrícia para se referir a uma mulher que está grávida ou em estado de gravidez. A gravidez refere-se ao processo fisiológico em que um óvulo fertilizado se implanta no revestimento do útero e se desenvolve até atingir o estágio maduro de fetal, resultando no nascimento de um bebê.

Durante a gestação, a mulher experimenta uma série de alterações fisiológicas para suportar o crescimento e desenvolvimento do feto. Estas alterações incluem mudanças no sistema endócrino, no sistema imunológico, no sistema cardiovascular, no sistema respiratório e no sistema gastrointestinal, entre outros.

A gestação é normalmente dividida em três trimestres, cada um com duração aproximada de 13 semanas. O primeiro trimestre é marcado pela formação dos órgãos e sistemas do feto, o segundo trimestre é caracterizado pelo crescimento e desenvolvimento do feto, e o terceiro trimestre é dedicado à preparação do corpo da mulher para o parto.

A gestação é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais e atenção ao bem-estar da mulher grávida e do feto em desenvolvimento. A prevenção de doenças infecciosas, a alimentação adequada, o exercício regular e os exames pré-natais regulares são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e um parto sem complicações.

Hormônios são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos endócrinos (glândulas localizadas em diferentes partes do corpo) que, ao serem liberados no sangue, atuam sobre outras células específicas ou tecidos alvo em todo o organismo. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções e processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução, humor e comportamento, resposta ao estresse e imunidade.

Existem diferentes tipos de hormônios, cada um com suas próprias funções e fontes:

1. Hormônios peptídicos e proteicos: São formados por cadeias de aminoácidos e incluem, por exemplo, insulina (produzida pelo pâncreas), hormônio do crescimento (produzido pela glândula pituitária), oxitocina e vasopressina (produzidas pela glândula pituitária posterior).

2. Hormônios esteroides: São derivados do colesterol e incluem cortisol, aldosterona, testosterona, estrogênios e progesterona. Eles são produzidos pelas glândulas suprarrenais, ovários, testículos e placenta.

3. Hormônios tireoidianos: São produzidos pela glândula tireoide e incluem tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo energético, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso.

4. Hormônios calcitreguladores: Incluem vitamina D, paratormônio (PTH) e calcitonina, que trabalham em conjunto para regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue e manter a saúde dos ossos.

5. Hormônios da glândula pineal: Incluem melatonina, que regula os ritmos circadianos e afeta o sono e a vigília.

6. Outros hormônios: Incluem insulina e glucagon, produzidos pelo pâncreas, que regulam os níveis de glicose no sangue; leptina, produzida pelos adipócitos, que regula o apetite e o metabolismo energético; e hormônio do crescimento (GH), produzido pela glândula pituitária anterior, que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos.

Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções do organismo, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, reprodução, resposta ao estresse, humor e comportamento, entre outros. A disfunção hormonal pode levar a diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, infertilidade, osteoporose, câncer e outras doenças crônicas.

Abstinência sexual é a prática de se abster completamente de atividades sexuais, seja por motivos religiosos, morais, de saúde ou pessoais. Isso inclui qualquer forma de contato sexual genital, oral ou anal que possa levar à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ou à gravidez. A abstinência sexual é a única maneira garantida de prevenir a transmissão de DSTs e a gravidez indesejada. Alguns indivíduos podem optar por praticar a abstinência como uma decisão de estilo de vida, enquanto outros podem vê-la como uma opção temporária até que se estabeleçam metas pessoais ou relacionamentos mais seguros.

Na medicina, "natimorto" é um termo usado para descrever um bebê que é aindaborn (nasce após a 24ª semana completa de gestação) e não mostra nenhum sinal de vida quando nasce. Isto inclui bebês que são aindaborn mas não respiram, não mostram pulsos ou reflexos e não respondem às tentativas de reanimação.

É importante notar que o termo "natimorto" é distinto do termo "mortinho-nascido", que se refere a um bebê que nasce antes da 24ª semana completa de gestação e não mostra sinais de vida. A diferença entre esses dois termos tem implicações legais e emocionais para as famílias envolvidas, além de ter consequências para a coleta de estatísticas vitais e pesquisas médicas.

Em ambos os casos, é importante que as famílias recebam apoio emocional e orientação adequados, incluindo informações sobre possíveis autópsias, certidões de óbito e outros assuntos relacionados à perda.

O epidídimo é um órgão sexualmente reproduzivo em homens que está localizado na parte superior e traseira do testículo. Ele tem a forma e tamanho aproximado de um tubo fino, com cerca de seis metros de comprimento, mas enrolado em uma estrutura compacta. O epidídimo é responsável por armazenar e maturar os espermatozoides produzidos nos testículos antes que eles sejam liberados durante a ejaculação.

A função principal do epidídimo é receber os espermatozoides imaturos dos túbulos seminíferos dos testículos e fornecer um ambiente adequado para sua maturação e motilidade. Durante esse processo, os espermatozoides são transportados ao longo do epidídimo por meio de batimentos de cílios e musculatura lisa, o que leva cerca de uma semana. Ao final desse processo, os espermatozoides estão totalmente desenvolvidos e aptos para a fertilização.

Além disso, o epidídimo também produz e secreta fluidos que compõem o líquido seminal, o qual protege e nutre os espermatozoides durante sua jornada através do trato reprodutivo feminino. Lesões ou infecções no epidídimo podem causar dor, inflamação (epididimite) e infertilidade em homens.

Reproductive Medicine é um ramo da medicina que se concentra no tratamento de problemas relacionados à reprodução humana. Isso inclui a avaliação e o tratamento de infertilidade, disfunções menstruais, endometriose, miomas uterinos, doenças sexualmente transmissíveis e outros problemas que possam afetar a capacidade de uma pessoa conceber ou manter uma gravidez saudável.

A medicina reprodutiva pode envolver técnicas como a inseminação artificial, fertilização in vitro (FIV), doação de ovócos e cirurgias reprodutivas minimamente invasivas. Além disso, os especialistas em medicina reprodutiva trabalham em estreita colaboração com outros profissionais da saúde, como genetistas clínicos, psicólogos e enfermeiros, para fornecer uma abordagem holística ao cuidado do paciente.

A medicina reprodutiva é uma área em constante evolução, com novas pesquisas e tecnologias sendo desenvolvidas continuamente para ajudar as pessoas a ter filhos de forma segura e eficaz. No entanto, é importante notar que a medicina reprodutiva pode ser cara e invasiva, e nem todos os tratamentos são garantidos de serem bem-sucedidos. Portanto, é essencial que as pessoas procurem conselhos médicos especializados antes de tomar qualquer decisão relacionada à reprodução.

Na medicina, o termo "número de gestações" refere-se ao número total de vezes em que uma mulher engravidou, independentemente do resultado da gravidez. Isso inclui gestações que resultaram em nascidos vivos, mortos fetais, abortos espontâneos ou interrupções voluntárias da gravidez (IVG).

Por exemplo, se uma mulher engravidou duas vezes e teve um parto normal em sua primeira gestação e depois teve um aborto espontâneo na segunda gestação, o seu número de gestações seria igual a dois.

É importante que os profissionais de saúde conheçam o histórico de gestações de uma mulher, pois isso pode afetar sua saúde atual e seus cuidados de saúde futuros. Por exemplo, um histórico de múltiplas gestações pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia ou parto prematuro.

Suplementos nutricionais são produtos destinados a serem complementos da dieta, contendo um ou mais nutrientes em forma concentrada, como vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, fibra e outros componentes dietéticos. Eles podem ser encontrados em diferentes formas, como comprimidos, cápsulas, tablets, pós e líquidos.

Embora os suplementos nutricionais possam fornecer benefícios adicionais à saúde para algumas pessoas, especialmente aquelas com deficiências nutricionais ou condições de saúde específicas, eles não devem ser usados como substitutos de uma dieta equilibrada e variada. É importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento nutricional, pois um consumo excessivo ou inadequado pode ter efeitos adversos na saúde.

Em termos médicos, "falha de tratamento" refere-se à situação em que um determinado plano ou método de tratamento não consegue atingir o efeito desejado ou esperado na saúde do paciente. Isto pode acontecer por diversas razões, tais como:

* A escolha inadequada do tratamento;
* O agravamento da condição de saúde do paciente durante o tratamento;
* O não cumprimento das instruções do tratamento pelo paciente;
* A resistência do organismo do paciente ao tratamento;
* A presença de outras doenças ou fatores que interfiram no efeito do tratamento.

Quando isso ocorre, é necessário reavaliar a situação clínica do paciente e considerar outras opções de tratamento, possivelmente com a consulta a especialistas em diferentes áreas da medicina. É importante ressaltar que uma falha de tratamento não implica necessariamente na incompetência ou erro do profissional de saúde, mas sim no complexo processo de interação entre o paciente, a doença e o tratamento.

Dispositivos anticoncepcionais femininos são dispositivos médicos usados por mulheres para impedir a gravidez. Existem diferentes tipos de dispositivos anticoncepcionais femininos, incluindo:

1. Dispositivo Intra-Uterino (DIU): É um pequeno dispositivo flexível feito de plástico e cobre que é colocado no útero por um médico ou enfermeiro. Os DIUs liberam hormônios que afetam o movimento dos espermatozoides e impedem a fertilização do óvulo. Alguns DIUs também prejudicam a implantação do óvulo fertilizado na parede uterina. Eles podem ser mantidos no local por até 3 a 10 anos, dependendo do tipo de DIU.

2. Barriga de Touro (Cap): É um dispositivo flexível feito de borracha ou silicone que é colocado na parte superior do canal cervical para impedir o contato entre os espermatozoides e o óvulo. A barriga de touro precisa ser inserida antes da relação sexual e removida imediatamente após a relação.

3. Espiral Anticoncepcional: É um dispositivo pequeno e flexível feito de plástico ou metal que é colocado no útero para impedir a gravidez. A espiral libera hormônios que afetam o movimento dos espermatozoides e impedem a fertilização do óvulo. Algumas espirais podem permanecer no local por até 5 anos.

4. Anel Vaginal Anticoncepcional: É um anel flexível feito de plástico que é inserido na vagina para liberar hormônios que afetam o movimento dos espermatozoides e impedem a fertilização do óvulo. O anel pode ser usado por até 3 semanas seguidas, sendo removido apenas durante a menstruação.

Todos esses dispositivos anticoncepcionais precisam de prescrição médica e podem ter efeitos colaterais. É importante consultar um médico antes de escolher qualquer método anticoncepcional.

Uma injeção intramuscular é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a substância é injectada diretamente no tecido muscular do corpo. Este tipo de injeção é geralmente administrada com uma agulha hipodérmica e é mais profunda do que as injeções subcutâneas (beneath the skin).

Injeções intramusculares são frequentemente utilizadas para a administração de medicamentos que precisam ser absorvidos lentamente, como antibióticos, vacinas, hormônios e alguns analgésicos. Alguns dos locais comuns para a injeção intramuscular incluem o músculo do braço (deltoide), a parte lateral da coxa (vasto lateral) e as nádegas (glúteo máximo).

A técnica correta de administração é importante para garantir a segurança e eficácia da injeção. É recomendável que as injeções intramusculares sejam administradas por profissionais de saúde treinados, a menos que uma pessoa tenha recebido instruções adequadas e tenha experiência prévia em realizar este tipo de procedimento.

A Insuficiência Ovariana Primária (IOP) é um distúrbio endócrino caracterizado pela falta prematura de função ovárica, resultando em infertilidade e menopausa precoce. Normalmente, as ovárias produzem estrógeno e progesterona hormônios femininos importantes para a reprodução e manutenção da saúde das mulheres. Além disso, as ovárias também contêm folículos que amadurecem e liberam ovócitos maduros durante a ovulação.

No entanto, em mulheres com IOP, os ovários não funcionam adequadamente devido à falta de folículos maduros ou à incapacidade deles de responder aos hormônios estimulantes do crescimento folicular (FSH). Isso resulta em níveis baixos de estrógenio e progesterona, bem como a ausência de ovulação regular.

A IOP pode ser causada por vários fatores, incluindo geneticamente determinados ou adquiridos, tais como doenças autoimunes, cirurgia ovariana, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a causa da IOP é desconhecida, sendo então classificada como idiopática.

Os sintomas da IOP podem incluir menstruações irregulares ou ausência delas, infertilidade, síndrome do ovário policístico (SOP), aumento de peso, suores noturnos, falta de energia e desconforto durante as relações sexuais. Além disso, as mulheres com IOP podem apresentar sintomas associados à menopausa precoce, como coceiras, secura vaginal e osteoporose.

O diagnóstico de IOP geralmente é baseado em exames clínicos, níveis hormonais anormais e ultrassom transvaginal. O tratamento pode incluir terapia hormonal substitutiva, fertilidade assistida e suplementação de cálcio e vitamina D para prevenir a osteoporose.

A gonadotropina coriônica humana (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. A hCG é composta por duas subunidades, alpha e beta. A subunidade beta da hCG (hCG-β) é única para a hCG e diferente das subunidades beta de outras hormonas glicoproteicas, como a foliculoestimulina (FSH), a luteinizante (LH) e a tireotropina (TSH). Portanto, a medição da concentração de hCG-β no sangue ou urina é específica para detectar e acompanhar o progresso da gravidez, bem como para diagnosticar e monitorar certos tipos de câncer, como o câncer testicular.

Em resumo, a gonadotropina coriônica humana subunidade beta (hCG-β) é uma proteína produzida durante a gravidez, que é única para a hCG e usada em diagnósticos médicos.

Em termos médicos, a copulação refere-se ao ato sexual entre dois indivíduos, geralmente realizado com o objetivo de reprodução ou prazer sexual. Durante a relação sexual, os órgãos genitais dos parceiros se encontram, permitindo a transferência de espermatozoides da pessoa masculina para a feminina. Este contato pode levar ao orgasmo em ambos os parceiros, resultando em sensações intensas de prazer. Além disso, a copulação também desempenha um papel importante na ligação emocional e afetiva entre as pessoas envolvidas. No entanto, é importante ressaltar que a atividade sexual deve ser praticada com consentimento mútuo, respeitando as preferências e limites de cada indivíduo, e tomando medidas para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes indesejadas.

A "Razão de Masculinidade" é um termo utilizado em estudos epidemiológicos e de saúde pública para descrever a proporção de homens por cada mulher em uma população específica. Essa métrica é frequentemente usada em pesquisas relacionadas à saúde sexual e reprodutiva, demografia, saúde materno-infantil e planejamento familiar. A razão de masculinidade pode fornecer informações importantes sobre a estrutura da população e sua composição demográfica, além de ajudar a identificar possíveis disparidades em saúde entre homens e mulheres. É importante notar que a razão de masculinidade pode variar consideravelmente dependendo do contexto geográfico, idade, raça/etnia e outros fatores sociodemográficos.

Ectogénese é um termo que se refere ao desenvolvimento de um feto fora do útero de uma mulher, geralmente em um dispositivo artificial ou ambiente extracorpóreo. Até o momento, a ectogénese permanece como um conceito puramente teórico e especulativo, sem nenhuma evidência científica ou clínica de sua realização prática em seres humanos.

A ideia de ectogénese tem sido explorada em vários campos, incluindo a ficção científica, a ética e a biologia reprodutiva. Alguns dos possíveis benefícios da ectogénese incluem a possibilidade de fornecer uma alternativa ao útero humano para gestações em mulheres que não podem carregar um feto por razões médicas ou anatômicas, bem como a redução do risco de complicações durante a gravidez.

No entanto, a ectogénese também suscita questões éticas complexas em torno da definição de paternidade e maternidade, dos direitos do feto e da responsabilidade social pela criação e cuidado de novos seres humanos. Além disso, ainda há muitos desafios tecnológicos e científicos que precisam ser superados antes que a ectogénese seja considerada uma opção viável e segura para a reprodução humana.

As preparações de ação retardada, também conhecidas como fármacos de liberação prolongada ou medicação retardada, referem-se a formas especiais de medicamentos projetados para permitir uma taxa de libertação mais lenta e constante do fármaco ativo no organismo. Isso geralmente é alcançado através de engenharia de formulações farmacêuticas complexas que controlam a dissolução, difusão ou erosão do medicamento, resultando em uma absorção prolongada e um intervalo mais longo entre as doses.

Essas preparações são benéficas em várias situações clinicas, especialmente quando se deseja manter níveis terapêuticos consistentes do medicamento no sangue ao longo de um período prolongado ou minimizar os efeitos adversos sistêmicos associados às doses frequentes. Algumas aplicações clínicas comuns das preparações de ação retardada incluem o tratamento de doenças crônicas, como asma, diabetes, hipertensão, glaucoma, psicose e transtornos do humor, entre outros.

Existem diferentes sistemas de liberação controlada disponíveis no mercado atualmente, tais como matrizes poliméricas, membranas controladas, micro- ou nanopartículas, lipossomos e implantes, dependendo do fármaco específico e da via de administração pretendida. A escolha do sistema adequado de liberação controlada é crucial para garantir a eficácia terapêutica, segurança e conformidade do paciente com o tratamento.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição materna referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez e a amamentação, com o objetivo de fornecer os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável do feto e do lactente.

Durante a gravidez, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Aumento do apetite e metabolismo basal: A mulher grávida experimenta um aumento no apetite e no metabolismo basal para satisfazer as demandas nutricionais adicionais do feto em crescimento.
2. Alterações gastrointestinais: Durante a gravidez, ocorrem alterações na motilidade gastrointestinal, levando à maior absorção de nutrientes e à redução do risco de refluxo gástrico.
3. Aumento da vascularização uterina: A gravidez estimula a formação de novos vasos sanguíneos no útero, garantindo um fluxo sanguíneo adequado para o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto.
4. Alterações hormonais: Durante a gravidez, os níveis de hormônios como estrogênio, progesterona e gonadotrofina coriônica humana (hCG) aumentam dramaticamente, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento fetal e na manutenção da gravidez.

Durante a amamentação, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Produção de leite materno: Após o parto, ocorre a produção de leite materno, que é regulada por hormônios como prolactina e oxitocina. A composição do leite materno varia ao longo do tempo, fornecendo nutrientes adequados para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
2. Alterações no metabolismo: Durante a amamentação, as mães experimentam alterações no metabolismo para garantir que haja energia suficiente para a produção de leite materno. Isso inclui o aumento da taxa de glicosemetabolismo e lipólise.
3. Alterações na estrutura mamária: A amamentação resulta em alterações na estrutura mamária, como a formação de alvéolos e dutos lactíferos adicionais para facilitar a produção e secreção de leite materno.
4. Alterações hormonais: A amamentação é regulada por hormônios como prolactina, oxitocina e cortisol, que desempenham um papel crucial no processo de lactação e no vínculo mãe-filho.

Em resumo, as mudanças fisiológicas durante a gravidez, parto e amamentação são complexas e envolvem alterações em vários sistemas corporais. Essas alterações são necessárias para garantir o crescimento e desenvolvimento adequados do feto e do bebê, bem como para manter a saúde da mãe durante esse período crucial da vida.

A definição médica de "colo do útero" é a parte inferior e estreita do útero que se conecta à vagina no corpo feminino. Ele serve como um canal através do qual o período menstrual sai do corpo e por onde o feto passa durante o parto. O colo do útero tem aproximadamente 2,5 cm de comprimento e é coberto por mucosa, que pode mudar ao longo do ciclo menstrual em resposta a hormônios. Ele também desempenha um papel importante na proteção contra infecções, pois sua abertura geralmente está fechada, exceto durante o período menstrual e o parto.

Diathermy é um procedimento médico que utiliza calor para aliviar dores e tratar lesões ou doenças. Ele é geralmente aplicado por meio de equipamentos especializados que produzem ondas de rádio ou correntes elétricas de alta frequência, as quais geram calor no tecido alvo. Existem três tipos principais de diathermia:

1. Diathermia de microondas: Utiliza energia eletromagnética com uma frequência entre 915 e 2450 megahertz (MHz) para gerar calor no tecido alvo.
2. Diathermia de corrente alternada de alta frequência (ou diathermia capacitiva e resistiva): Utiliza correntes elétricas com uma frequência entre 500 kilohertz (kHz) e 1 megahertz (MHz) para gerar calor. Neste tipo, a diathermia capacitiva é usada para aquecer tecidos mais superficiais, enquanto a diathermia resistiva é utilizada para aquecer tecidos profundos.
3. Diathermia ultrassônica: Utiliza ondas sonoras de alta frequência (entre 1 e 3 megahertz) para produzir calor no tecido alvo.

A diathermia pode ser usada em uma variedade de aplicações clínicas, como fisioterapia, cirurgia, e tratamento de doenças musculoesqueléticas e dermatológicas. É importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde qualificado, pois existe o risco de queimaduras ou outros danos teciduais ocorram se a energia for aplicada incorretamente.

Eletrocoagulação é um procedimento médico que utiliza a energia elétrica para coagular tecido mole ou promover hemostase (parar o sangramento). Durante o processo, uma corrente elétrica de alta frequência é passada através de um elektrodo colocado em contato com o tecido a ser tratado. Isso resulta em calor e produção de gás, que causam a coagulação do tecido e a formação de um tampão sólido, o que auxilia no controle do sangramento. A eletrocoagulação é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos, como a remoção de lesões benignas ou malignas na pele e mucosa, controle de hemorragias em pacientes com problemas de coagulação sanguínea ou para reduzir o fluxo sanguíneo em cirurgias vasculares.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Educação sexual é um tipo de educação que foca no ensino de conhecimentos, atitudes e habilidades relacionadas à sexualidade humana. Ela abrange uma ampla gama de temas, incluindo anatomia e fisiologia reprodutiva, relações saudáveis, consentimento, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), gravidez na adolescência, orientação sexual, identidade de gênero, e valores e ética relacionados à sexualidade. A educação sexual pode ser fornecida em diferentes settings, como escolas, famílias, comunidades e serviços de saúde, e é direcionada a pessoas de diferentes idades e contextos culturais. O objetivo da educação sexual é promover o conhecimento, a responsabilidade e o respeito por si mesmo e por outros, além de contribuir para a saúde sexual e reprodutiva das pessoas.

Os Testes Imunológicos de Gravidez, também conhecidos como testes de gravidez caseiros ou de urina, são exames diagnósticos que detectam a presença da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no corpo. A hCG é uma hormona produzida após a fertilização do óvulo e continua a ser produzida durante a gravidez. Esses testes podem ser realizados em casa ou em um ambiente clínico e podem detectar a presença de hCG no sangue ou urina. Eles são amplamente utilizados para confirmar se uma pessoa está grávida ou não. Os testes imunológicos de gravidez geralmente fornecem resultados precisos, especialmente quando realizados corretamente e em conformidade com as instruções do fabricante. No entanto, é possível que eles apresentem falso-positivo ou falso-negativo, portanto, se houver alguma dúvida sobre o resultado, deve ser realizada uma avaliação adicional por um profissional de saúde.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Miométrio é o termo médico para a camada muscular lisa do útero. Ele é responsável pela contração do útero durante o parto e também contribui para a menstruação através de contracções menores. O miométrio é composto por células musculares involuntárias dispostas em um padrão espiralado, o que lhe confere força e elasticidade. Alterações no miométrio podem resultar em condições como fibromas uterinos, uma das doenças benignas mais comuns do sistema reprodutor feminino.

'Aborto Legal' é o termo usado para descrever a interrupção voluntária da gravidez que é realizada dentro dos parâmetros legais e regulamentados por lei em um determinado país ou jurisdição. A disponibilidade, acessibilidade e as condições sob as quais o aborto legal pode ser realizado variam consideravelmente entre diferentes países e regiões do mundo.

Em algumas localidades, o aborto legal é permitido apenas durante as primeiras semanas de gravidez e em outras circunstâncias restritas, como quando a saúde da mulher está em risco ou em caso de graves anomalias fetais. Em outros lugares, o aborto legal pode ser obtido por uma variedade de razões, incluindo questões de saúde, econômicas, sociais e pessoais.

Em todos os casos, é fundamental que as mulheres tenham acesso a informações precisas e imparciais sobre o aborto legal, incluindo os riscos e benefícios associados, para que possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. Além disso, é essencial que as leis de aborto sejam implementadas de maneira justa e equitativa, garantindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva para todas as pessoas, independentemente da sua situação socioeconômica ou geográfica.

A Análise dos Mínimos Quadrados (Least Squares Analysis em inglês) é um método estatístico e matemático utilizado para ajustar modelos às medições experimentais, com o objetivo de minimizar a soma dos quadrados das diferenças entre os valores observados e os valores previstos pelo modelo.

Em outras palavras, dada uma coleção de dados empíricos e um modelo matemático que tenta descrever esses dados, a análise de mínimos quadrados procura encontrar os parâmetros do modelo que melhor se ajustam aos dados experimentais, no sentido de minimizar a distância entre as previsões do modelo e os valores observados.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da ciência e engenharia, como na regressão linear, análise de séries temporais, processamento de sinais e imagens, entre outras. Além disso, a análise de mínimos quadrados pode ser usada para testar hipóteses estatísticas e estimar incertezas associadas aos parâmetros do modelo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

A circulação placentária refere-se ao sistema complexo de vasos sanguíneos que conectam a circulação materna (da mãe) à circulação fetal (do feto) na placenta, um órgão importante do sistema reprodutor feminino. A placenta é responsável por fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

Neste processo, a artéria umbilical, que transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes da mãe, se divide em dois ramos que entram na placenta. Esses ramos se dividem ainda mais em uma rede capilar altamente vascularizada chamada rede vasculosa. Nesta rede, o sangue materno e fetal fluem em direções opostas: o sangue da mãe flui do lado materno para o lado fetal através de capilares intervillosos, enquanto o sangue fetal flui do lado fetal para o lado materno através de capilares villosos.

O oxigênio e os nutrientes são transferidos do sangue materno para o sangue fetal por difusão passiva através das paredes dos capilares, enquanto resíduos metabólicos e dióxido de carbono são transferidos do sangue fetal para o sangue materno. O sangue oxigenado é então transportado de volta ao feto pela veia umbilical.

A circulação placentária é um processo crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e qualquer interrupção ou disfunção neste sistema pode resultar em complicações graves durante a gravidez, como restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

Em biologia e medicina, um zigoto é a célula diplóide resultante da fusão de dois gametas haploides durante a fecundação ou fertilização. Nos seres humanos e outros mamíferos, o zigoto é formado quando um óvulo (gameta feminino) é fecundado por um espermatozoide (gameta masculino). Após a formação, o zigoto passa por várias divisões mitóticas para se tornar um blastocisto, que irá se implantar na parede do útero e dar origem a um novo indivíduo. Portanto, o zigoto é considerado a primeira célula de um organismo diploide, com a composição genética única herdada dos dois progenitores.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição pré-natal referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez, com o objetivo de suportar o crescimento e desenvolvimento saudável do feto. Essas alterações envolvem vários sistemas corporais, incluindo o sistema digestório, endócrino, cardiovascular, respiratório e renal.

Algumas das principais mudanças fisiológicas relacionadas à nutrição pré-natal incluem:

1. Aumento do apetite e da ingestão de alimentos: Durante a gravidez, as mulheres geralmente experimentam um aumento no apetite e na ingestão de alimentos, o que é necessário para suportar o crescimento fetal e o aumento do metabolismo materno.
2. Alterações no metabolismo: Durante a gravidez, há alterações no metabolismo dos nutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, para garantir que haja uma quantidade suficiente de energia e nutrientes disponíveis para o feto em desenvolvimento.
3. Aumento da taxa de absorção intestinal: Durante a gravidez, há um aumento na taxa de absorção de nutrientes no intestino delgado, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de nutrientes disponíveis para o feto.
4. Alterações no sistema endócrino: Durante a gravidez, há um aumento na produção de hormônios como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante no desenvolvimento fetal e na preparação do corpo da mãe para o parto.
5. Alterações no sistema cardiovascular: Durante a gravidez, há um aumento no volume sanguíneo e uma redução na resistência vascular periférica, o que ajuda a garantir que haja um fluxo sanguíneo adequado para o feto em desenvolvimento.
6. Alterações no sistema respiratório: Durante a gravidez, há um aumento na frequência respiratória e uma redução na capacidade pulmonar, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de oxigênio disponível para o feto.
7. Alterações no sistema renal: Durante a gravidez, há um aumento na produção de urina e uma redução na capacidade de concentração urinária, o que ajuda a garantir que haja uma eliminação adequada de resíduos metabólicos.

Em geral, as alterações fisiológicas durante a gravidez são necessárias para garantir um desenvolvimento fetal saudável e uma gestação bem-sucedida. No entanto, é importante que as mulheres em gravidez mantenham um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas. Além disso, é importante que as mulheres em gravidez procurem cuidados prenatais regulares para garantir a detecção e o tratamento precoces de quaisquer complicações que possam surgir durante a gestação.

Leiomioma é um tipo benigno (não canceroso) de crescimento tumoral que se desenvolve a partir de células lisas suavizadas, que são encontradas em músculos lisos inervados involuntariamente em diferentes partes do corpo. Esses tumores podem ocorrer em qualquer local do corpo que contenha músculo liso, mas eles são mais comuns no útero, intestino delgado e na pele.

No útero, leiomiomas são conhecidos como fibromas uterinos e são os tumores sólidos benignos mais comuns encontrados nas mulheres em idade reprodutiva. Eles podem variar em tamanho de pequenos crescimentos a grandes massas que podem distorcer o útero. A maioria dos fibromas uterinos não causa sintomas e são descobertos durante exames de rotina ou quando uma mulher procura tratamento para outro problema de saúde. No entanto, em alguns casos, os fibromas podem causar sangramento menstrual abundante, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades para engravidar.

No intestino delgado, leiomiomas são relativamente raros e geralmente não causam sintomas. No entanto, em alguns casos, eles podem causar obstrução intestinal, sangramento ou perforação do intestino.

Em geral, a maioria dos leiomiomas é benigna e não precisa de tratamento, exceto quando causa sintomas significativos ou risco de complicações. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar os sintomas, terapia hormonal ou cirurgia para remover o tumor.

As interações espermatozoides-óvulo referem-se aos eventos complexos e cuidadosamente regulados que ocorrem durante a fertilização, quando um espermatozóide (o gameta masculino) se combina com um óvulo (o gameta feminino) para formar um zigoto, marcando o início do desenvolvimento de um novo organismo. Essas interações são cruciales para a reprodução sexuada e envolvem uma série de passos bem orquestrados que garantem a reconhecimento mútua, a união e a fusão dos dois gametas.

O processo começa com a capacitação do espermatozóide, um processo de maturação que o prepara para se fundir com o óvulo. A capacitação inclui alterações na membrana do espermatozóide e no metabolismo energético, permitindo-lhe adquirir mobilidade e receptividade às moléculas de superfície do óvulo.

Após a capacitação, o espermatozóide é guiado pelos sinais químicos e físicos emitidos pelo óvulo e sua coroa de granulosa circundante. A coroa de granulosa é uma camada de células que protegem e auxiliam na fertilização do óvulo. Elas secretam moléculas, como a proteína ZP3, que atrai e se liga aos receptores presentes na membrana do espermatozóide. Essa interação leva à reação acrosomal, um processo exocitótico em que o conteúdo do acrosoma (um saco localizado na cabeça do espermatozóide) é liberado. A reação acrosomal permite que as enzimas presentes no acrosoma dissolvam a camada protegendo o óvulo, facilitando assim o contato entre os dois gametas.

Quando o espermatozóide finalmente se encontra com o óvulo, outras interações moleculares ocorrem, levando à fusão das membranas dos dois gametas e à formação do zigoto. O zigoto é a célula diplóide resultante da fertilização, contendo o material genético de ambos os pais.

Em resumo, a fertilização envolve uma série complexa de interações moleculares e fisiológicas entre o espermatozóide e o óvulo. Essas interações são essenciais para garantir que apenas um espermatozóide fecunde o óvulo, evitando a polisspermia e garantindo a integridade do genoma do zigoto.

As aderências teciduais são uma condição em que as camadas de tecido se unem indevidamente, geralmente como resultado de cicatrização ou inflamação. Essas adesões podem ocorrer entre órgãos, tecidos ou outras estruturas do corpo, e podem causar dor, restrição de movimento e outros sintomas desagradáveis. As aderências teciduais podem ser conseqüência de cirurgias, infecções, traumas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia para separar as camadas teciduais aderidas.

De acordo com a definição médica, leite é o fluido secretado pelas glândulas mamárias das mamíferas, incluindo as mulheres, para alimentar seus filhotes. O leite contém gordura, proteínas, lactose (um tipo de açúcar), vitaminas e minerais, que variam em composição dependendo da espécie do animal e da idade do filhote. Em humanos, o leite materno é considerado o padrão de ouro para a alimentação infantil, fornecendo nutrientes essenciais e promovendo benefícios imunológicos e de desenvolvimento ao bebê. Além do leite materno, outros tipos de leites, como o leite de vaca e de cabra, são frequentemente processados e consumidos como alimento e ingrediente em várias culturas ao redor do mundo.

As técnicas de transferência nuclear são procedimentos médicos avançados que envolvem o transplante de um núcleo celular ou material genético de um indivíduo para outro, com o objetivo de gerar células híbridas ou substituir tecidos danificados. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas e podem ser empregadas em terapias regenerativas e clonagem terapêutica.

Existem basicamente dois tipos de transferência nuclear: o primeiro, conhecido como clonagem reprodutiva ou replicativa, consiste no transplante de um núcleo de célula somática (do tecido corporal) para um óvulo não fertilizado e desnucléado, que, após a estimulação adequada, poderá se desenvolver em um embrião idêntico geneticamente ao indivíduo doador do núcleo. O segundo tipo, chamado de clonagem terapêutica ou tecidual, envolve o transplante de um núcleo de célula somática para um óvulo desnucléado, que, após a reprogramação e diferenciação controladas dos genes, gera células-tronco pluripotentes que podem ser utilizadas para regenerar tecidos danificados ou doenças degenerativas.

Embora as técnicas de transferência nuclear tenham demonstrado grandes promessas no campo da medicina e pesquisa, elas também suscitam questões bioéticas complexas e debates em torno dos limites éticos e morais do uso dessas tecnologias.

As doenças ovarianas se referem a um conjunto diversificado de condições que afetam os ovários, as gônadas femininas responsáveis pela produção de óvulos e hormônios sexuais femininos. Essas doenças podem incluir:

1. Tumores ovarianos benignos (não cancerosos): São crescimentos anormais nos ovários que não se espalham para outras partes do corpo e geralmente são tratáveis. Podem variar em tamanho e tipo, como quistes funcionais, teratomas e fibromas.

2. Tumores ovarianos malignos (cancerosos): Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo e são classificados em diferentes estágios e graus de agressividade, dependendo da sua extensão e velocidade de crescimento. Os tipos comuns incluem carcinoma de células claras, carcinoma seroso, carcinoma endometrioide e carcinoma mucinoso.

3. Doença inflamatória pélvica (DIP): É uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo os ovários. Pode ser causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a gonorréia e a clamídia, e pode resultar em dor pélvica, febre e complicações graves se não for tratada adequadamente.

4. Síndrome do ovário policístico (SOP): É um distúrbio hormonal que afeta as mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por níveis elevados de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), ovulação irregular ou ausente e a presença de muitos pequenos cistos nos ovários.

5. Insuficiência ovariana prematura (IOP): É uma condição em que os ovários param de funcionar normalmente em mulheres com menos de 40 anos. Pode resultar em infertilidade, falta de menstruação e sintomas associados à menopausa, como calor noturno e seca vaginal.

6. Torsão ovariana: É uma condição rara em que o ovário gira em torno do seu próprio suprimento sanguíneo, podendo levar a necrose tecidual e perda do órgão se não for tratada rapidamente. Os sintomas incluem dor abdominal aguda, náuseas e vômitos.

7. Quist ovariano: É um saco cheio de líquido que se desenvolve no ovário. A maioria dos quistes é benigna e não causa sintomas, mas alguns podem crescer e causar dor, sangramento ou torção ovariana.

8. Câncer de ovário: É um tipo raro de câncer que afeta as mulheres. Os sintomas incluem distensão abdominal, dor pélvica ou abdominal e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento e a sobrevivência.

"Ameaça de aborto" é um termo usado em medicina para descrever uma situação em que uma gravidez está em risco iminente de ser interrompida espontaneamente. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como problemas com o útero ou o colo do útero, infeções, problemas hormonais ou outras condições médicas. Alguns sinais e sintomas de ameaça de aborto podem incluir dor abdominal, sangramento vaginal, secreção vaginal e contraições uterinas. É importante procurar atendimento médico imediato se você experimentar qualquer um desses sinais ou sintomas durante a gravidez, pois o tratamento oportuno pode ajudar a salvar a gravidez.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Uma mola hidatiforme é um crescimento anormal do saco gestacional (ocasionalmente dos tecidos circundantes) que geralmente ocorre antes de as 10 semanas de gravidez. Ela pode ser classificada como completa ou parcial, dependendo da quantidade de material genético presente no crescimento anormal. Uma mola hidatiforme completa não contém tecido fetal e é formada apenas por tecido vascular anormalmente invasivo, enquanto uma mola hidatiforme parcial ainda possui algum tecido fetal, mas geralmente está malformado ou inviável.

A causa exata da formação de uma mola hidatiforme não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a um problema com o material genético presente no óvulo ou no espermatozóide. O tratamento geralmente consiste em remover a mola hidatiforme por meio de cirurgia e monitorar cuidadosamente a paciente para garantir que todo o tecido seja removido, pois restos de tecido podem levar ao desenvolvimento de um tipo raro de câncer chamado coriocarcinoma. Além disso, as mulheres com história de mola hidatiforme têm maior risco de desenvolver outras complicações grávidas, como pré-eclampsia e gravidez ectópica.

Vasectomia é um procedimento cirúrgico em que os dutos deferentes, as estruturas anatômicas que conduzem os espermatozoides dos testículos até o pênis, são interrompidas ou bloqueadas. Essa interrupção pode ser realizada por meio de diferentes técnicas, como a ligadura, a divisão ou a cauterização dos dutos. O objetivo da vasectomia é fornecer um método eficaz e permanente de contracepção masculina, impedindo que o esperma alcance o líquido seminal e, consequentemente, previnindo a possibilidade de fertilização durante as relações sexuais.

A vasectomia é geralmente considerada um procedimento seguro e simples, realizado em regime ambulatorial e com anestesia local. Após o procedimento, os testículos continuam a produzir espermatozoides, mas esses espermatozoides são absorvidos pelo corpo, evitando que sejam libertados durante a ejaculação. Embora a vasectomia seja um método altamente eficaz de contracepção, é importante ressaltar que ela não oferece proteção imediata contra a gravidez. Após o procedimento, é necessário que o indivíduo realize testes de esperma para confirmar se não há mais espermatozoides presentes no líquido seminal. Somente após a comprovação da ausência de espermatozoides em duas amostras de esperma coletadas em intervalos de, pelo menos, sete a 14 dias, o indivíduo pode considerar-se estéril e sem risco de gravidez.

A decisão de realizar uma vasectomia é uma escolha pessoal e deve ser tomada após uma cuidadosa consideração e consulta com um profissional de saúde qualificado. Embora a vasectomia seja geralmente um procedimento seguro e simples, como qualquer intervenção cirúrgica, ela pode estar associada a complicações raras, mas sérias, como hematomas, infecções ou reações alérgicas à anestesia local. Além disso, é importante ressaltar que a vasectomia não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), incluindo o HIV/AIDS. Portanto, é essencial que os indivíduos continuem a usar preservativos ou outras formas de proteção adequadas para se protegerem contra as DSTs.

Recém-nascido pequeno para a idade gestacional (RN-PIG) é um termo usado para descrever bebês que nasceram com peso abaixo do esperado para a sua idade gestacional. Embora não exista um consenso universal sobre os limites de peso para definir um RN-PIG, geralmente se considera que um bebê com peso à nascença inferior ao 10º percentil para a sua idade gestacional é classificado nesta categoria.

Existem várias causas possíveis de RN-PIG, incluindo restrição do crescimento intrauterino (RCIU), pré-eclampsia, tabagismo durante a gravidez, diabetes materno e outras condições médicas maternas. Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de RN-PIG.

Os bebês nascidos como RN-PIG podem apresentar riscos mais elevados de complicações a curto e longo prazo, incluindo problemas respiratórios, hipoglicemia, hipotermia, anemia, enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular e deficiências de crescimento e desenvolvimento. É importante que esses bebês sejam acompanhados cuidadosamente por um time multidisciplinar de profissionais de saúde para minimizar esses riscos e garantir o melhor resultado possível.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

As inibinas são um tipo de glicoproteína que desempenham um papel importante na regulação da função do sistema imunológico e também estão envolvidas no processo de reprodução. No sistema imunológico, as inibinas ajudam a regular a atividade dos linfócitos T, que são um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel central na resposta imune do corpo. As inibinas podem suprimir a ativação e proliferação dos linfócitos T, o que pode ajudar a impedir uma resposta imune excessiva ou autoinflamatória.

No contexto da reprodução, as inibinas são produzidas pelas células da granulosa dos folículos ovarianos e desempenham um papel importante na regulação do ciclo menstrual feminino. As inibinas podem suprimir a secreção de hormônio folículo-estimulante (FSH) pela glândula pituitária, o que pode ajudar a controlar o desenvolvimento e maturação dos óvulos nos ovários.

Em resumo, as inibinas são um tipo de glicoproteína com funções importantes na regulação da resposta imune e do ciclo menstrual feminino.

Em termos médicos, o comportamento sexual refere-se à forma como indivíduos se envolvem em atividades sexuais e expressam sua sexualidade. Isto pode incluir uma variedade de aspectos, tais como:

1. Atividades sexuais consensuais entre adultos, incluindo relações heterossexuais e homossexuais.
2. Práticas sexuais específicas, como o sexo vaginal, oral ou anal.
3. Uso de contracepção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
4. O papel da sexualidade na formação de relacionamentos interpessoais e no desenvolvimento emocional.
5. A expressão da sexualidade através de pensamentos, fantasias, desejos e atitudes.
6. Considerações éticas e legais relacionadas à atividade sexual, tais como consentimento informado e idade de consentimento.

É importante notar que o comportamento sexual saudável é aquela que é segura, consensual, gratificante e respeitadora dos limites e desejos de cada indivíduo envolvido. Além disso, a orientação sexual e a identidade de gênero são considerados aspectos importantes do comportamento sexual e da saúde sexual geral.

Um Ensaio Clínico Controlado Aleatório (ECCA) é um tipo específico de pesquisa clínica que compara novas estratégias de tratamento com as atuais práticas padrão. Neste tipo de estudo, os participantes são divididos aleatoriamente em dois ou mais grupos, sendo que um grupo recebe o tratamento experimental e o outro grupo recebe o tratamento de controle, geralmente o padrão de atendimento ou placebo.

A randomização é um processo objetivo e imprevisível que garante a distribuição equitativa dos indivíduos entre os diferentes grupos do estudo. Isso ajuda a minimizar os possíveis fatores de confusão, como idade, sexo ou gravidade da doença, que poderiam influenciar os resultados do tratamento.

Além disso, um ECCA geralmente inclui um design "duplo-cego", o que significa que nem os participantes do estudo, nem os pesquisadores sabem quais participantes estão recebendo cada tipo de tratamento. Isso ajuda a reduzir a possibilidade de viés na avaliação dos resultados do tratamento.

Os ECCAs são considerados um padrão-ouro em pesquisa clínica, pois fornecem evidências robustas e confiáveis sobre a segurança e eficácia de novos tratamentos ou intervenções antes que eles sejam amplamente disponibilizados para a população em geral.

Em termos médicos, um "projeto piloto" geralmente se refere a um pequeno estudo ou teste preliminar de uma nova abordagem, tratamento, intervenção ou tecnologia antes de ser implementado em larga escala. O objetivo principal de um projeto piloto é avaliar a viabilidade, eficácia, segurança, acceptabilidade e/ou outros aspectos importantes do novo método ou recurso.

Projetos piloto geralmente envolvem um número relativamente pequeno de participantes e ocorrem em um ambiente controlado, o que permite que os pesquisadores ajustem e otimizem o método antes de expandi-lo para uma população maior. Além disso, proporcionam às equipes de pesquisa e saúde insights valiosos sobre possíveis desafios ou benefícios que podem surgir durante a implementação em larga escala.

Esses estudos são essenciais para garantir que as inovações e mudanças propostas na prática clínica sejam baseadas em evidências sólidas e tenham o maior potencial de beneficiar os pacientes, enquanto minimizam os riscos e despesas desnecessárias.

'Líquidos Corporais' são definidos como líquidos que preenchem os espaços entre as células e dentro das células em nosso corpo. Eles desempenham papéis vitais em manter a homeostase, lubrificar superfícies, fornecer nutrientes e remover resíduos metabólicos. Existem dois tipos principais de líquidos corporais: intracelular (localizado dentro das células) e extracelular (localizado fora das células). O líquido extracelular é dividido em três compartimentos: intersticial (entre as células), vascular (dentro dos vasos sanguíneos) e transcelular (através de membranas celulares especializadas).

Exemplos de líquidos corporais incluem sangue, linfa, líquido sinovial, líquido cefalorraquidiano, humor aquoso, suor e urina. Cada um desses líquidos tem uma composição única e desempenha funções específicas no nosso corpo. A quantidade e a composição dos líquidos corporais podem ser afetadas por vários fatores, como dieta, exercício, doenças e medicamentos, o que pode resultar em desequilíbrio hidroeletrolítico e afetar negativamente a saúde geral.

Em medicina, a análise de regressão é uma técnica estatística utilizada para analisar e modelar dados quantitativos, com o objetivo de avaliar a relação entre duas ou mais variáveis. Essa análise permite prever o valor de uma variável (variável dependente) com base no valor de outras variáveis (variáveis independentes).

No contexto médico, a análise de regressão pode ser usada para investigar a relação entre fatores de risco e doenças, avaliar o efeito de tratamentos em resultados clínicos ou prever a probabilidade de desenvolver determinadas condições de saúde. Por exemplo, um estudo pode utilizar a análise de regressão para determinar se há uma associação entre o tabagismo (variável independente) e o risco de câncer de pulmão (variável dependente).

Existem diferentes tipos de análises de regressão, como a regressão linear simples ou múltipla, e a regressão logística. A escolha do tipo de análise dependerá da natureza dos dados e do objetivo da pesquisa. É importante ressaltar que a análise de regressão requer cuidado na seleção das variáveis, no tratamento dos dados e na interpretação dos resultados, para garantir a validez e a confiabilidade das conclusões obtidas.

Na terminologia médica, a "cabeça do espermatozoide" refere-se à parte frontal e mais larga do espermatozoide, que contém o material genético (o DNA) do óvulo fertilizado. A cabeça é geralmente coberta por uma camada protectora chamada de capuz, que se rompe durante a passagem através do colo do útero e da trompa de Falópio para permitir que o espermatozoide alcance e fertilize o óvulo. A cabeça do espermatozoide é seguida por um pequeno pescoço e uma longa cauda, que o ajudam a se mover através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo.

A taxa de gravidez, coeficiente de Gravidez ou taxa de gestação é a proporção entre o número de conceções e o número médio de ... Taxa de Gravidez». Consultado em 17 de agosto de 2015 (Gravidez). ...
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Assim, uma fêmea chimpanzé passa 5% de sua vida com a genital inchada, enquanto para bonobos essa taxa é de 50%. Ademais, a ... Entretanto, diferente de chimpanzés, este inchaço ocorre mesmo quando as fêmeas não estão férteis, como durante a gravidez e a ... de forma a evitar a dor e os riscos associados a gravidez e ao parto, e também de reduzir os custos de cuidar de uma criança. ... o que sugere que as mulheres alteram seu comportamento para evitar estupro e possível gravidez por machos indesejados, embora ...
Assim, FemConnect tem como objetivo diminuir a pobreza menstrual, reduzir a taxa de gravidez adolescente e de doenças de ...
As recomendações de taxa de gordura corporal são altas para mulheres, pois desta forma servem como uma energia reserva para ... Durante e depois da gravidez, uma mulher experimenta mudanças na forma de seu corpo. Depois da menopausa, que reduz a produção ... Um número de outras mudanças tipicamente ocorrem durante a gravidez, incluindo o alargamento e o aumento da firmeza dos seios, ... Os seios geralmente revertem para seu tamanho aproximado após a gravidez, embora alguns possam aumentar e outros afrouxar. Os ...
Esta diversidade é resultado do seu rápido ciclo de replicação, capaz de gerar 1010 viriões por dia; de uma elevada taxa de ... A transmissão do vírus de mãe para filho pode ocorrer durante a gravidez, no momento do parto ou através de amamentação. Na ... e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. A infeção por VIH não proporciona imunidade adquirida, pelo que é ... e a transmissão entre mãe e filho durante a gravidez ou amamentação. Em países desenvolvidos, a monitorização do sangue em ...
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O DTG pode simular a gravidez, porque o útero pode conter tecido fetal, embora anormal. Esse tecido pode crescer na mesma taxa ... Doença trofoblástica gestacional (DTG) é um termo usado para um grupo de tumores relacionados à gravidez. Esses tumores são ... doi:10.1097/AOG.0b013e3181aa97e7 Portal da saúde (Doenças raras, Gravidez). ... de uma gravidez normal e produz gonadotrofina coriónica, uma hormona que é medida para monitorizar o bem-estar fetal. Enquanto ...
A interrupção da gravidez é regulada na Alemanha pelo Artigo 218 do Código Penal. Segundo dados da Eurostat, a taxa de abortos ... Áustria Taxa de abortos legais na Bélgica Taxa de abortos legais na Bulgária Taxa de abortos legais na Dinamarca Taxa de ... Arquivado do original em 28 de março de 2007 Taxa de abortos legais na Polónia Taxa de abortos legais no Reino Unido Goldman, ... Consultado em 26 de fevereiro de 2014 Taxa de abortos legais na Alemanha Taxa de abortos legais na ...
A taxa de sobrevida deste procedimento e de 66% para pelo menos um feto, com um risco de 15% de paralisia cerebral e idade ... Ele envolve a remoção do excesso de líquido amniótico periodicamente durante a gravidez, assumindo que o aumento de liquido no ... Este procedimento foi associado com uma taxa de sobrevivência de 85% de pelo menos um feto, com risco de 6 a 7% de paralisia ... Também conhecida como síndrome do gêmeo preso (stuck twin) ela resulta em alta morbidade e taxa de mortalidade que varia de 60 ...
A gravidez que gerou a menina foi o resultado de um contrato comercial de barriga de aluguel entre o casal japonês Yamada e uma ... Agentes, por uma taxa, facilitam as visitas médicas de uma substituta e cuidam do cuidado e bem-estar dela durante toda a ... Uma vez que a barriga de aluguel funciona como portadora gestacional, transportando apenas a gravidez até o parto; a barriga de ... A oposição e os desafios aos acordos de gravidez substituta geralmente estão relacionados à natureza do contrato de barriga de ...
Talvez a ineficácia seja responsável pela baixa taxa de gravidez (em torno de 4% ao ano) entre casais que praticam ... mas estudos de pequena escala sugerem que seja ineficaz para causar uma gravidez, entretanto, os mesmos estudos mostraram a ...
A taxa de recidiva é alta para os granulomas piogênicos removidos durante a gravidez, e algumas lesões irão se resolver ... Após a gravidez, com o retorno dos níveis hormonais normais, alguns destes granulomas piogênicos resolvem-se sem tratamento ou ... Usualmente o tratamento deve ser postergado para lesões que se desenvolveram durante a gravidez, a menos que se desenvolvam ... O crescimento gradual no desenvolvimento destas lesões durante a gravidez pode estar relacionado ao aumento dos níveis de ...
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A taxa está muito acima da Europa, que anda entre os 20% e os 30%. Em 2010 o país registou uma taxa de cesarianas de 36%, um ... Segundo João Malalas, a mãe de Júlio César morreu no nono mês de gravidez, e sua barriga foi cortada; daí que ele recebeu o ... Em 2014 a taxa de cesarianas em Portugal foi de 33%. Nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde realizaram cesarianas em 28% ... Esta taxa vem crescendo há mais de 20 anos, confirmando a liderança mundial em partos cesáreos. Ela é principalmente atribuída ...
Por isso, o país teve a segunda maior taxa de mortalidade materna da Europa, estimou-se que metade das gestações não fossem ... O aborto na Albânia foi totalmente legalizado até a décima segunda semana de gravidez em 7 de dezembro de 1995. As mulheres que ... As mulheres que eram descobertas ao abortar sua gravidez eram punidas pelo Partido Comunista por meio de trabalho forçado e um ...
A taxa de gravidez, coeficiente de Gravidez ou taxa de gestação é a proporção entre o número de conceções e o número médio de ... Taxa de Gravidez». Consultado em 17 de agosto de 2015 (Gravidez). ...
América Latina e Caribe têm a segunda taxa mais alta de gravidez na adolescência no mundo. ... Recomendações para reduzir a gravidez na adolescência, que vão desde o apoio a programas multissetoriais de prevenção dirigidos ...
América Latina e Caribe têm a segunda taxa mais alta de gravidez na adolescência no mundo. ... Recomendações para reduzir a gravidez na adolescência, que vão desde o apoio a programas multissetoriais de prevenção dirigidos ...
Aqui, a taxa de mortalidade deve ser em torno de 50 mortes para cada grupo de 100 mil nascidos vivos. Digo em torno de porque ... Quando ocorria uma gravidez decorrente de estupro, eles encaminhavam para a nossa maternidade e o chefe da ginecologia, que era ... Aqui, a taxa de mortalidade deve ser em torno de 50 mortes para cada grupo de 100 mil nascidos vivos. Digo em torno de porque ... Logo depois, a taxa começa a cair. O efeito da legalização do aborto é diminuir o número de abortos. O que explica esses dados ...
O mio-inositol pode levar a diferenças ligeiras ou nulas na taxa de gravidez múltipla. ...
O principal indicador da meta do ODM5 é de reduzir em 75% a taxa de mortalidade materna. A morte de mulheres durante a gravidez ... Em 1991, a taxa de acesso a água e esgoto em São Félix do Xingu era de 7,56%, saltando para 50,41% em 2010 [5]. Tal melhoria ... Em 2010, essa taxa já era 75,9%. No Pará, em 1991 o índice era de 62,73% e, em 2010,de 72,77% [5]. ... Em São Félix do Xingu, no entanto, as taxas pioraram: em 1991, a taxa de mortalidade materna era de 103,95%, saltando para 191, ...
Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc ... BloomLife é o nome do wearable que pode ajudar bastante nas fases avançadas de uma gravidez, um dispositivo portátil colocado ... o que ajuda a ter um registro bastante completo da evolução da gravidez. ...
O número caiu depois mas no início de 1936 a taxa de condenações na República Russa superou a de 1929. Em 1935 introduziu-se o ... Abortar depois do primeiro mês de gravidez foi proibido em 1926. E em 1929 houve 1.629 mulheres condenadas. ...
Só não há uma taxa de gravidez maior, portanto, porque a maior parte das crianças não possui capacidade fisiológica de ter uma ... com profilaxia da gravidez, antibióticos e antirretrovirais para evitar o HIV, fornecimento de informações sobre os direitos ... gravidez".. Ele ainda explica que se uma mulher busca tratamento nas primeiras doze horas após o estupro e receber ...
Gravidez Mãe dá à luz menina após sete meninos: "Pedimos para três pessoas confirmarem antes de acreditarmos". Apesar da ... Mas a infecção continuou indo e vindo e, na noite anterior ao parto, a taxa de infecção subiu muito", lembra. ...
Além da alta taxa de mortalidade materna e perinatal, territórios mais pobres e excluídos sofrem com a baixa resolutividade dos ... serviços de saúde, alta porcentagem de gravidez na adolescência e baixa participação social. ...
A taxa de evasão escolar no país é altíssima. De acordo com os dados do IBGE, desinteresse, necessidade de trabalhar e gravidez ... Novos caminhões VW estão mais potentes, com taxa reduzida e planos especiais de manutenção ...
... a sua gravidez será a notícia do ano. Ao lado do marido, Jarbas Homem de Mello, ela sapateou para comemorar ... Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas de número de visitantes, taxa de rejeição, origem de tráfego, etc. ... Claudia Raia anuncia gravidez aos 55 anos e bebê "faz sapateado" para comemorar sua chegada: "Um sonho". gravidez ... Post Tags: #gravidez Enquete A Fazenda 2023: quem Tonzão vai indicar para a 11ª Roça?. Tonzão Chagas é o Fazendeiro, e precisa ...
A taxa de gravidez na adolescência caiu (uma coisa boa), mas as vendas de preservativos também estão despencando. ...
A taxa de gravidez é 7% com o uso perfeito e 14% com o uso típico. O uso de outros métodos de barreira com gel vaginal melhora ... Esses produtos possuem eficácia semelhante; no geral, a taxa de gravidez é 19% com o uso perfeito e 28% com o uso típico (isto ... As taxas de gravidez são 18% com o uso típico no primeiro ano, 10 a 13% com o uso perfeito; as taxas são mais altas em mulheres ...
Gravidez Gravidez A internet provavelmente oferece respostas diferentes e algumas das suas amigas podem até ter bebido um copo ... Nunca exceder os limites da TAS (Taxa de Álcool no Sangue) para condutores.. Como com qualquer outra bebida alcoólica, o ... mas quais são os verdadeiros perigos ligados ao consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez? ...
Nunca exceder os limites da TAS (Taxa de Álcool no Sangue) para condutores.. Como com qualquer outra bebida alcoólica, o ... Gravidez Gravidez A internet provavelmente oferece respostas diferentes e algumas das suas amigas podem até ter bebido um copo ... Gravidez Mulheres grávidas não devem consumir vinho e outras bebidas alcoólicas A internet provavelmente oferece respostas ... Para mais informações sobre como beber durante a gravidez ou durante amamentação, pergunte ao o seu ginecologista ou à sua ...
... para fazer uma Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) não vão pagar taxas ... Correia de Campos declarou para este serviço que, Não pagam taxas moderadoras neste momento e não haverá uma nova taxa, aos ... Portugal: Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez em vigor 22.06.2007 06:02 ... para fazer uma Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) não vão pagar taxas moderadoras ao abrigo do regime de isenções ...
Gravidez Gravidez A internet provavelmente oferece respostas diferentes e algumas das suas amigas podem até ter bebido um copo ... Nunca exceder os limites da TAS (Taxa de Álcool no Sangue) para condutores.. Como com qualquer outra bebida alcoólica, o ... mas quais são os verdadeiros perigos ligados ao consumo de bebidas alcoólicas durante a gravidez? ...
Gengivites podem causar sérios riscos para a saúde da mãe e prejudicar a gravidezA gravidez é um momento especial e... ... A gravidez é um momento especial e de transformações no corpo da mulher. A partir do momento da concepção, todo o organismo ... Precificação (Custo do seguro, prêmio): O custo do seguro que é a taxa aplicada sobre o capital segurado não sofre alteração. ... "Em uma gravidez planejada, a mulher realiza inúmeros exames para saber se está apta para uma gestação saudável, sendo que a ...
Todas deveriam estar no segundo trimestre de sua primeira gravidez e não apresentar complicações clínicas. Nesse momento, eram ... Nessa etapa, a taxa de recusa à participação foi baixa (aproximadamente 2%). ...
... uso de metformina na gravidez diminui riscos de aborto tardio e parto prematuro, mas não previne diabetes gestacional ... Para comparação, a taxa global de abortos tardios e partos prematuros na população norueguesa é 5,2%, semelhante a outros ... Adesão ao tratamento cortou pela metade taxa de aborto e parto prematuro No PregMet 2, 487 mulheres com SOP de 14 centros de ... Mulheres com SOP têm maior risco de complicações da gravidez e a metformina tem sido usada cada vez mais durante a gestação ...
... uma medida importante no país com a terceira maior taxa de infecções de Aids per capita na América do Sul, segundo as ... estatísticas da ONU, e que também conta com uma das maiores taxas de gravidez de adolescentes do continente. ...
O registro na queda do número de nascimentos poderá ter influência na taxa de fecundidade dos brasileiros, que chegou a 6,2 ... As mulheres que adiaram a gravidez no período de pandemia evitaram diversos riscos. Gestantes têm maior chance de desenvolver a ... com oito meses de gravidez. Apresentava sintomas de gripe e insuficiência respiratória. Com problemas pulmonares, precisou ser ...
Outro estudo publicado em 20043 revelou que a taxa de gravidez foi 33% maior após cinco meses. ... Gravidez - dificuldade em engravidar. Conforme observado em um artigo do blog da Cleveland Clinic de 2022, um estudo de 19982 ... Contraindicado para pessoas que fazem tratamentos hormonais, durante a gravidez, amamentação, câncer de mama ou histórico de ...
... cujas mães receberam cloridrato de paroxetina no início da gravidez8 teve uma deficiência cardíaca, em comparação com a taxa ... Gravidez8 e amamentação29. Paxtrat não é normalmente recomendado para uso durante a gravidez8. Se você estiver grávida ou sob ... 8 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e ... Você está grávida, sob suspeita de gravidez8 ou amamentando?. Piora do quadro clínico e risco de suicídio entre adultos. Os ...
... para aumentar a taxa de sucesso da fertilização in vitro ... aumentar a taxa de sucesso para gerar a gravidez por meio da ...
Gravidez18 e Lactação50. Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do ... O tempo e a quantidade de última dose ingerida pela mãe e a taxa de eliminação do fármaco39 do recém-nascido pode afetar o ... 18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e ... Gravidez18 - Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- ...
  • Segundo o ministro da Saúde, as mulheres que recorram ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) para fazer uma Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) não vão pagar taxas moderadoras ao abrigo do regime de isenções previsto para as grávidas. (pravda.ru)
  • CHICAGO, Illinois - O tratamento com metformina pode melhorar desfechos da gravidez em mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP). (medscape.com)
  • Mulheres com SOP têm maior risco de complicações da gravidez e a metformina tem sido usada cada vez mais durante a gestação para prevenir ou tratar estas ocorrências. (medscape.com)
  • No PregMet 2 , mulheres com SOP randomizadas para iniciar metformina no primeiro trimestre - e que realmente utilizaram a droga durante toda a gravidez - tiveram menor risco de aborto tardio e parto prematuro quando comparadas àquelas que foram randomizadas para placebo. (medscape.com)
  • Estudos prévios pelo mesmo grupo mostraram que, no acompanhamento de duas coortes, filhos de mulheres com SOP que utilizaram metformina durante a gravidez apresentaram maior altura média aos quatro anos do que os não expostos à metformina in utero , conforme reportado pelo Medscape . (medscape.com)
  • Estudo realizado em 2015 pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), acompanhou 88 mulheres durante a gravidez, sendo detectado que 83% delas apresentaram no período algum problema periodontal, como inflamação ou infecção na gengiva. (abo.org.br)
  • Contraindicado para pessoas que fazem tratamentos hormonais, durante a gravidez, amamentação, câncer de mama ou histórico de câncer de mama na família, mulheres que seguem um protocolo de fertilização in vitro . (criasaude.com.br)
  • Gravidez 18 - Categoria C: Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. (med.br)
  • Em 2021, a RMM apontou que, a cada 100 mil nascidos vivos, houve 110 mortes de mulheres, mesma taxa registrada em 1998. (pulitzercenter.org)
  • Mito ou não sobre a gravidez depois dos 40, a verdade é que as mulheres depois dos 40 têm mais receio e acompanham a gravidez com muito mais empenho. (abcdobebe.com)
  • Mesmo assim, muitas mulheres, por razões várias, optam por seguir em frente com uma gravidez depois dos 40 anos, considerada pelos especialistas como uma gravidez de risco. (abcdobebe.com)
  • Um nível sérico de hCG deve ser obtido em todas as mulheres nas quais a gravidez é uma possibilidade. (puromd.com)
  • As medidas previstas na Rede Cegonha - coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios, que deverão aderir às medidas - abrangem a assistência obstétrica (às mulheres) - com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil (às crianças). (bvs.br)
  • Cloridrato de Tramadol (substância ativa) é um medicamento classificado na categoria de risco de gravidez C. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. (drconsulta.com)
  • Rodriguez reivindica que o governo simplifique os procedimentos para a importação dos preservativos, uma medida importante no país com a terceira maior taxa de infecções de Aids per capita na América do Sul, segundo as estatísticas da ONU, e que também conta com uma das maiores taxas de gravidez de adolescentes do continente. (globo.com)
  • As regiões Norte e Centro-Oeste concentram a maior taxa de pessoas que defendem a manutenção da prática na lista de crimes do Código Penal brasileiro - 89% do total. (cancaonova.com)
  • No entanto, alguns pesquisadores defendem que relações sexuais diárias não estão associadas à diminuição da concentração de espermatozoides e mostram ainda maior taxa de gravidez. (clinicagerarvida.com.br)
  • O uso crônico durante a gravidez pode levar a sintomas de abstinência no neonato. (drconsulta.com)
  • Como podemos ver, não são muito diferentes dos sintomas da própria gravidez, pelo que não é possível dizer se tem um problema de tiróide sem realizar os testes correctos. (sanaexpert.pt)
  • a África possui a mais alta taxa do mundo de gravidez adolescente e o menor número de meninas matriculadas na escola primária. (giv.org.br)
  • Claudia Raia anunciando sua terceira gravidez, o primeiro filho com o atual marido Jarbas. (fashionbubbles.com)
  • O vírus está presente em secreções corporais (sangue ou sêmen, por exemplo) e pode ser transmitido por seringas, sexo sem uso de preservativo e de várias outras formas - até mesmo da gestante para o filho, durante a gravidez. (tudorondonia.com)
  • Recomendações para reduzir a gravidez na adolescência, que vão desde o apoio a programas multissetoriais de prevenção dirigidos aos grupos em situação de maior vulnerabilidade ao aumento do ac. (bvs.br)
  • Com o aumento da taxa hormonal, começam a ocorrer mudanças como a vasodilatação e o aumento da resposta inflamatória. (abo.org.br)
  • Depende de como o organismo reage ao aumento dos hormônios, sobretudo da progesterona e do estrogênio, durante a gravidez", explica Viviane Monteiro, obstetra da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro. (alphasaude.com)
  • 1 - Nada de bojo Um dos primeiros sinais da gravidez é o aumento dos seios, que pode começar duas semanas após a concepção. (alphasaude.com)
  • 1. O controlo do paludismo na Região Africana da OMS registou progressos, tendo-se verificado uma regressão de 42% da incidência e de 66% da taxa de mortalidade entre 2000 e 2015. (who.int)
  • Um dos indicadores mais importantes é a razão de mortalidade materna (RMM), que computa óbitos relacionados a complicações na gravidez e até 42 dias após o parto (puerpério). (pulitzercenter.org)
  • A reportagem percorreu cidades do Norte do país, região com taxa de mortalidade de 140,8 mortes por 100 mil, a maior do país, ouviu profissionais de saúde, gestores e, principalmente, famílias que perderam gestantes e constatou uma série de problemas na rede de atenção materno-infantil que serão retratados em reportagens ao longo deste mês. (pulitzercenter.org)
  • Estudos em animais revelaram que o tramadol, em doses muito altas, afeta o desenvolvimento dos órgãos, ossificação e a taxa de mortalidade neonatal. (drconsulta.com)
  • Portanto tramadol não deve ser utilizado durante a gravidez. (drconsulta.com)
  • Já podemos ver, portanto, a importância da tiróide não só na vida quotidiana, mas também na gravidez. (sanaexpert.pt)
  • Um ponto importante nesta nossa conversa diz respeito ao tempo decorrido da vasectomia até a reversão dela: sabemos que quanto mais tempo decorrido, menores são as chances de gravidez. (clinicaevangelistatorquato.com.br)
  • Pacientes muito magras ou obesas apresentam taxa de gravidez menores. (clinicagerarvida.com.br)
  • A meu ver, isso nega a lógica das campanhas ministeriais de prevenção à gravidez, as quais, muitas vezes, estão a favor do sexo livre. (cancaonova.com)
  • Doses de antibióticos e de antipiréticos, taxa de filtração glomerular, gravidez, entre muitas outras. (tonicapp.io)
  • A gravidez é um período delicado durante o qual o corpo da mãe sofre muitas mudanças e adaptações. (sanaexpert.pt)
  • O mio-inositol pode levar a diferenças ligeiras ou nulas na taxa de gravidez múltipla. (cochrane.org)
  • A gravidez é um momento especial e de transformações no corpo da mulher. (abo.org.br)
  • Em uma gravidez planejada, a mulher realiza inúmeros exames para saber se está apta para uma gestação saudável, sendo que a visita ao odontologista também deve fazer parte dessa rotina. (abo.org.br)
  • De acordo com Claudia Raia, a sua gravidez será a notícia do ano. (fashionbubbles.com)
  • Nos Estados Unidos, esta taxa é de 10%, de acordo com os Centers for Disease Control and Prevention ( CDC ). (medscape.com)
  • O teste pode ser perigoso para o feto apresentando uma taxa de risco de aborto de um por cento. (abcdobebe.com)
  • Os DIU TCu380A e TCu380S apresentam taxas mais baixas de gravidez, além de terem duração mais extensa de uso, o que faz com que diminua a necessidade de troca e então as consequências da adaptação do DIU no organismo. (bvs.br)
  • Correia de Campos declarou para este serviço que, 'Não pagam taxas moderadoras neste momento e não haverá uma nova taxa', aos jornalistas durante uma conferência de imprensa para apresentar a portaria que regulamenta a lei da IVG. (pravda.ru)
  • Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello anunciaram a gravidez no melhor estilo: sapateando. (fashionbubbles.com)
  • Duas clínicas de reprodução vêm utilizando inteligência artificial (IA) para apoiar o trabalho de embriologistas, auxiliando de maneira mais precisa na seleção do melhor embrião ou dos óvulos e, com isso, aumentar a taxa de sucesso para gerar a gravidez por meio da fertilização in vitro (FIV). (telesintese.com.br)
  • Existe uma particularidade entre os casais receptores de óvulos doado: na grande maioria dos casos, os casais já vivenciaram dificuldades em tentativas anteriores, que levam à necessidade de recorrer à doação como melhor opção para uma oportunidade de gravidez saudável. (procriar.com.br)
  • Vamos descobrir porque é que a saúde da tiróide na gravidez é crucial e qual a melhor forma de cuidar dela. (sanaexpert.pt)
  • Outro trecho mantido, minimiza os riscos de gravidez na adolescência. (cfemea.org.br)
  • Isso significa que a gravidez potencializa os problemas periodontais já existentes, mas não quer dizer que são causados pela a gestação. (abo.org.br)
  • Contudo, dada a importância de uma glândula tiróide saudável, é sempre uma boa ideia procurar aconselhamento profissional se tiver quaisquer dúvidas ou problemas relacionados com a concepção e/ou a própria gravidez. (sanaexpert.pt)
  • O problema é que, se você tiver pele oleosa, pode desenvolver espinhas - se for o seu caso, o tratamento é lavar o rosto várias vezes ao dia com sabonete neutro, uma vez que, durante a gravidez, os ácidos devem ser evitados. (alphasaude.com)
  • A disfunção da tiróide pode ocorrer antes da gravidez, mas nem todos sabem que em alguns casos também pode ocorrer durante a gravidez. (sanaexpert.pt)
  • Antes da confirmação do exame de sangue, Claudia Raia revelou que correu até a farmácia para fazer aqueles testes rápidos de gravidez. (fashionbubbles.com)
  • IV Eixos Estratégicos 19 V.. V Gravidez e Ciclo de Vida 21 1. (xdocs.net)
  • Contudo, uma gravidez não parecia estar nos planos do casal, apesar de sempre desejarem mais um herdeiro. (fashionbubbles.com)
  • É interessante o achado que quando o homem faz a reversão e se mantém com a mesma parceira as chances de gravidez são maiores do que quando a parceira é outra diferente. (clinicaevangelistatorquato.com.br)
  • Nunca exceder os limites da TAS (Taxa de Álcool no Sangue) para condutores. (wineinmoderation.eu)
  • Com a gravidez precoce, os jovens fazem, de maneira brusca, a passagem de filhos para pai e mãe. (cancaonova.com)
  • Quando a médica me pediu um beta, o exame de sangue de gravidez, eu falei: 'Amor, você está bem louca. (fashionbubbles.com)
  • O atendimento imediato às vítimas é obrigatório em todos os hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS), com profilaxia da gravidez, antibióticos e antirretrovirais para evitar o HIV, fornecimento de informações sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis, incluindo a pílula do dia seguinte , a permissão do aborto e demais alternativas. (abril.com.br)
  • Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. (bvs.br)
  • Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez 8 . (med.br)
  • Quando engravidaram, 21,5% das adolescentes relataram estar usando algum método contraceptivo, atribuindo a ocorrência da gravidez à falha ou ao mau uso do método. (bvs.br)
  • Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco 1 ÍNDICE Ficha técnica: Portugal. (xdocs.net)
  • BloomLife é o nome do wearable que pode ajudar bastante nas fases avançadas de uma gravidez, um dispositivo portátil colocado no ventre para rastrear as contrações musculares no útero. (wwwhatsnew.com)
  • Homens que trabalham em estufas ou que permanecem expostos a um calor intenso tem um risco aumentado de produzir espermatozoides com alterações que inviabilizam a gravidez. (maeaflordapele.com)
  • A taxa de gravidez, coeficiente de Gravidez ou taxa de gestação é a proporção entre o número de conceções e o número médio de fêmeas de determinada população em idade fértil durante um determinado período de tempo. (wikipedia.org)
  • O planeamento familiar é uma forma de assegurar aos cidadãos o acesso à informação, aos métodos de contraceção eficazes e seguros e aos serviços de saúde adequados, que permitam uma sexualidade segura e saudável, bem como uma gravidez e parto nas condições mais adequadas. (slideshare.net)
  • Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. (bvs.br)