Família de pequenas subunidades do complexo proteicos adaptadores, de tamanho aproximadamente 19 KDa.
Complexo de proteína adaptadora encontrado principalmente nos compartimentos perinucleares.
Proteína adaptadora do complexo de clatrina envolvido principalmente no transporte relacionado com a clatrina na REDE TRANS-GOLGI.
Proteína que é uma subunidade da RNA polimerase. Efetua a iniciação de cadeias específicas de RNA a partir do DNA.
Complexo de proteína adaptadora envolvido principalmente na formação das vesículas endocitóticas (ENDOSSOMOS) relacionado com a clatrina na MEMBRANA CELULAR.
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Complexo de proteína adaptadora envolvido no transporte de moléculas entre a REDE TRANS-GOLGI e o sistema endossômico-lisossômico.
Subunidades que compõem as cadeias grandes, médias e pequenas de proteínas adaptadoras.
Família de grandes subunidades de proteínas adaptadoras com cerca de 130 kDa de massa. Elas têm sido encontradas, principalmente como componentes do COMPLEXO 3 DE PROTEÍNA ADAPTADORA.
Família de subnidades médias de proteína adaptadora, cerca de 45 kDa de tamanho. Tem sido encontradas, principalmente como componentes do COMPLEXO 3 DE PROTEÍNAS ADAPTADORAS e COMPLEXO 4 DE PROTEÍNAS ADAPTADORAS.
Classe de proteínas envolvidas no transporte de moléculas por meio de VESÍCULAS TRANSPORTADORAS. Realizam funções como, ligação à membrana celular, captura das moléculas cargo e formação da CLATRINA. A maioria das proteínas adaptadoras são complexos com várias subunidades, entretanto variedades monoméricas também foram encontradas.
Família de grandes subunidades de proteína adaptina de tamanho aproximado de 90 kDa. Tem sido encontradas principalmente como componentes do COMPLEXO 1 DE PROTEÍNAS ADAPTADORAS.
Família de grandes subunidades do complexo de proteína adaptina de tamanho aproximadamente 90-130 kDa.
Família de grandes subunidades de proteínas adaptadoras com cerca de 100 kDa de massa. Elas têm sido encontradas, principalmente como componentes do COMPLEXO 2 DE PROTEÍNA ADAPTADORA.
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.

As subunidades sigma (σ) dos complexos de proteínas adaptadoras são proteínas que desempenham um papel fundamental na iniciação da transcrição bacteriana. Elas se associam ao corpo principal do complexo enzimático, chamado ARN polimerase, formando assim o complexo de transcrição. A subunidade sigma é responsável pela reconhecimento e ligação específica a sequências promotoras no DNA bacteriano, posicionando a RNA polimerase no local certo para iniciar a transcrição do gene desejado.

Existem diferentes tipos de subunidades sigma (σs), cada uma com sua própria especificidade de ligação ao promotor. Por exemplo, o σ70 é o tipo mais comum e é utilizado na transcrição da maioria dos genes bacterianos sob condições normais de crescimento. No entanto, em resposta a diferentes estresses ou sinais ambientais, as células bacterianas podem substituir o σ70 por outros tipos de σs para controlar a expressão gênica e garantir a sobrevivência da célula.

Em resumo, as subunidades sigma dos complexos de proteínas adaptadoras são proteínas essenciais na iniciação da transcrição bacteriana, reconhecendo e se ligando a sequências promotoras específicas no DNA para garantir a expressão adequada dos genes necessários à sobrevivência da célula.

O Complexo 3 de Proteínas Adaptadoras, também conhecido como Complexe d'Adaptateur Proteique 3 (CAP-3) em francês ou Protein Adaptor Complex 3 (PAC-3) em inglês, desempenha um papel fundamental na regulação do tráfego de vesículas e na organização da rede de actina no contexto da endocitose mediada por clatrina.

Este complexo é formado pela associação de quatro subunidades proteicas principais: AP3B1 (também conhecida como hPSAP), AP3D1, AP3M1 e AP3Sigma. Cada uma destas subunidades possui um domínio de ligação a membrana, o que permite a sua interação com as membranas celulares, e um domínio de ligação a proteínas, que facilita a interacção com outras moléculas envolvidas no processo de endocitose.

O Complexo 3 de Proteínas Adaptadoras está implicado em vários processos celulares, incluindo o transporte de membrana e a reciclagem de receptores transmembranares. Além disso, estudos recentes sugerem que este complexo pode desempenhar um papel importante na regulação da actina no contexto da endocitose mediada por clatrina, contribuindo para a formação e manutenção do ciclo de vida das vesículas.

Defeitos neste complexo estão associados a várias condições patológicas, incluindo doenças neurodegenerativas e distúrbios do desenvolvimento. Por exemplo, mutações no gene AP3B1 têm sido identificadas em pacientes com síndrome de Hermansky-Pudlak, uma doença genética rara que afeta a pigmentação da pele e dos olhos, a coagulação sanguínea e a função pulmonar.

O Complexo 1 de Proteínas Adaptadoras, também conhecido como Complexe 1 ou NADH-ubiquinone oxidoreductase, é uma grande proteína integrada à membrana mitocondrial interna que desempenha um papel fundamental no processo de respiração celular e produção de energia. Ele é o maior dos complexos enzimáticos da cadeia transportadora de elétrons e sua função principal é catalisar a transferência de elétrons do NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido) para a ubiquinona, processo que está associado à transferência de prótons através da membrana mitocondrial interna, contribuindo assim para a geração do gradiente de prótons utilizado na síntese de ATP (adenosina trifosfato).

O Complexo 1 é composto por cerca de 45 subunidades proteicas e possui um total de 7 centros de ferro-enxofre, que atuam como intermediários na transferência dos elétrons. Sua estrutura é altamente conservada em diferentes espécies, o que indica a sua importância evolutiva e funcional. Além disso, mutações em genes que codificam as subunidades do Complexo 1 podem estar associadas a diversas condições clínicas, incluindo várias formas de neuropatias hereditárias, insuficiência cardíaca e certos tipos de câncer.

Desculpe, "fator sigma" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura médica. É possível que você esteja se referindo a algum conceito específico de um determinado contexto ou campo de estudo. Em microbiologia, por exemplo, os fatores sigma são relacionados à regulação da expressão gênica em bactérias.

Em geral, os fatores sigma são proteínas que desempenham um papel importante na transcrição iniciando o processo de síntese de moléculas de ARN mensageiro (ARNm) a partir do DNA em procariotos. Existem vários tipos de fatores sigma, cada um deles se associando a diferentes promotores específicos no genoma bacteriano, o que permite uma regulação fina da expressão gênica em resposta a diferentes condições ambientais.

No entanto, é importante salientar que a definição e o contexto exato do termo "fator sigma" podem variar dependendo do campo de estudo ou do artigo acadêmico específico em questão. Recomendamos consultar fontes adicionais para obter uma compreensão mais clara e precisa do conceito, considerando o contexto relevante em que é utilizado.

O Complexo 2 de Proteínas Adaptadoras, também conhecido como AP-2, é um complexo proteico que desempenha um papel crucial no processo de endocitose, uma via de internalização de moléculas e partículas da membrana plasmática para o interior da célula.

AP-2 é composto por quatro subunidades principais: α, β2, μ2 e σ2, que se ligam especificamente a determinados sinais de internalização presentes em proteínas de membrana, como o sinal YXXΦ (tyrosine-based sorting signal). Além disso, AP-2 interage com outras moléculas envolvidas no processo de endocitose, como a clatrina, uma proteína responsável pela curvatura e formação de vesículas.

A formação do complexo AP-2 é essencial para a recrutamento de subcomponentes da máquina de endocitose em invaginações da membrana plasmática, levando à formação de vesículas revestidas por clatrina que internalizam os receptores e suas cargas. Dessa forma, o Complexo 2 de Proteínas Adaptadoras desempenha um papel fundamental no tráfego intracelular e na regulação da atividade de vários receptores transmembranares.

RNA polimerases dirigidas por DNA são enzimas essenciais para a transcrição do DNA em RNA. Eles são responsáveis pela síntese de RNA usando uma sequência de DNA como modelo. Existem três tipos principais de RNA polimerases em procariotos: RNA polimerase I, II e III, cada um dos quais é responsável por transcribir diferentes genes. Em eucariotos, existem três tipos principais de RNA polimerases também: RNA polimerase I, II e III, que são responsáveis pela transcrição de genes específicos em diferentes compartimentos celulares. A RNA polimerase II, por exemplo, é a enzima responsável pela transcrição dos genes que codificam para proteínas.

A RNA polimerase se liga à molécula de DNA no local chamado promotor e desliza ao longo da molécula de DNA até encontrar o início do gene a ser transcrito. Em seguida, a enzima começa a adicionar nucleotídeos de RNA à cadeia em crescimento, baseada na sequência de pares de bases no DNA. A RNA polimerase é capaz de ler a informação genética codificada no DNA e usá-la para criar uma cópia de RNA complementar.

A atividade da RNA polimerase é altamente regulada em células vivas, pois o processo de transcrição é um ponto crucial na regulação da expressão gênica. A ativação ou inibição da RNA polimerase pode afetar a taxa de produção de proteínas e, portanto, desempenhar um papel importante no controle dos processos celulares.

O Complexo 4 de Proteínas Adaptadoras, também conhecido como AP-4 complexo, é um complexo proteico que desempenha um papel importante no processamento intracelular do tráfego de membrana e na biogênese dos endossomos reciclados. O complexo AP-4 está intimamente relacionado com outros complexos de proteínas adaptadoras, como o complexo AP-1 e o complexo AP-2, mas tem uma composição e função distintas.

O Complexo 4 de Proteínas Adaptadoras é composto por quatro subunidades principais: ε, β4, μ4 e σ4. A subunidade ε é a subunidade catalítica que possui atividade de clivagem de fosfato e desempenha um papel crucial na ligação do complexo à membrana. As subunidades β4 e μ4 são responsáveis pela ligação específica do complexo aos receptores de tripeptídeos e outros cargueiros, enquanto a subunidade σ4 é importante para a estabilidade estrutural do complexo.

O Complexo 4 de Proteínas Adaptadoras está envolvido no tráfego de membrana em células especializadas, como as neurônias, e desempenha um papel crucial na regulação do transporte de proteínas entre os compartimentos intracelulares. Defeitos neste complexo podem resultar em várias condições neurológicas graves, incluindo a síndrome de Herlitz, uma forma letal de Doança de West.

As subunidades do complexo de proteínas adaptadoras se referem a proteínas específicas que interagem entre si para formar um complexo maior, o qual desempenha um papel fundamental na regulação da resposta imune. Este complexo é conhecido como complexo de proteínas adaptadoras do receptor de Fc ou FcRγ-chain complex, e está presente em vários tipos de células do sistema imune, incluindo os leucócitos.

O FcRγ-chain complex é composto por duas subunidades principais: a subunidade γ (FcRγ) e a subunidade ζ (FcεRIγ). A subunidade γ possui um domínio ITAM (Immunoreceptor Tyrosine-based Activation Motif) em seu extremo intracitoplasmático, o qual é essencial para a transdução de sinais e ativação das células. Já a subunidade ζ possui três domínios ITAM, o que confere às células uma maior sensibilidade a estímulos.

Além disso, existem outras proteínas adaptadoras que podem se associar ao FcRγ-chain complex, como a proteína GAP (GRB2-associated binding protein) e a proteína SLP-76 (Src homology 2 domain-containing leukocyte protein of 76 kDa), as quais desempenham um papel crucial na cascata de sinais que levam à ativação das células.

Em resumo, as subunidades do complexo de proteínas adaptadoras são proteínas especializadas que desempenham um papel fundamental na regulação da resposta imune, através da formação de um complexo maior que permite a transdução de sinais e ativação das células do sistema imune.

As subunidades delta do Complexo de Proteínas Adaptadoras, ou AP-3, se referem a um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial no processamento e no tráfego intracelular de certos tipos de proteínas. O complexo AP-3 é composto por quatro subunidades diferentes: delta, beta, gama e epsilon. Cada uma destas subunidades tem uma função específica no complexo como um todo.

A subunidade delta do complexo AP-3 é particularmente importante para a formação de vesículas que transportam proteínas entre os compartimentos intracelulares. Ela desempenha um papel fundamental na seleção e no encapsulamento das proteínas que serão transportadas nas vesículas, bem como no direcionamento destas vesículas para seus destinos finais.

Em termos mais técnicos, a subunidade delta do complexo AP-3 é uma proteína heterotetramérica que pertence à família dos complexos adaptadores de membrana. Ela é codificada pelo gene AP3D1 e tem um peso molecular estimado de cerca de 50 kDa. A subunidade delta interage com as outras subunidades do complexo AP-3 por meio de domínios estruturais específicos, como os domínios helicoidais e as folhas beta.

Em resumo, a subunidade delta do Complexo de Proteínas Adaptadoras é uma proteína essencial para o processamento e o tráfego intracelular de proteínas, desempenhando um papel fundamental na formação e no direcionamento de vesículas entre os compartimentos intracelulares.

As subunidades mu (μ) do Complexo de Proteínas Adaptadoras desempenham um papel fundamental na regulação da resposta imune adaptativa, especialmente no que diz respeito à ativação das células B. Este complexo é composto por várias subunidades proteicas, incluindo as subunidades mu (μ).

A subunidade mu do Complexo de Proteínas Adaptadoras é uma proteína integralmente envolvida no processamento e apresentação de antígenos às células imunes. Ela faz parte do complexo CD19/CD21/CD81, que está presente na membrana plasmática das células B maduras. A subunidade mu é responsável pela ligação com o receptor de superfície celular (BCR) e outras moléculas envolvidas no sinalização intracelular, auxiliando assim na ativação da célula B.

Além disso, a subunidade mu também desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e na proliferação das células B. Defeitos nesta proteína podem resultar em disfunções imunes, como déficits na resposta imune adaptativa e aumento da susceptibilidade a infecções.

Em resumo, as subunidades mu do Complexo de Proteínas Adaptadoras são proteínas integrantes desse complexo que auxiliam na regulação da ativação das células B, no processamento e apresentação de antígenos, e na regulação do ciclo celular e proliferação dessas células.

As proteínas adaptadoras de transporte vesicular desempenham um papel crucial no processo de transporte vesicular, que é um mecanismo fundamental para o tráfego de membranas e proteínas dentro das células. Essas proteínas auxiliam na formação, direcionamento e fusão de vesículas, permitindo a comunicação e o intercâmbio de componentes entre diferentes compartimentos celulares.

Em termos médicos, as proteínas adaptadoras de transporte vesicular são um tipo específico de proteínas envolvidas no processo de endocitose e exocitose, que são formas de transporte ativo mediado por vesículas. Elas desempenham um papel fundamental na reconhecimento e seleção dos cargos a serem transportados, bem como no direcionamento das vesículas para os compartimentos celulares adequados.

As proteínas adaptadoras geralmente consistem em módulos estruturais com domínios de ligação específicos que permitem a interação com diferentes componentes celulares, como membranas, proteínas e lipídios. Algumas das principais classes de proteínas adaptadoras incluem:

1. **Clatrina:** É uma proteína adaptadora muito bem estudada que forma uma rede polimérica em torno da vesícula, auxiliando na sua formação e no reconhecimento do cargo a ser transportado. A clatrina se liga preferencialmente a membranas revestidas por lipídios fosfoinositol-4,5-bisfosfato (PIP2) e interage com proteínas adaptadoras específicas para formar complexos que reconhecem sinais de triagem em proteínas de membrana.

2. **COPI e COPII:** São complexos de proteínas adaptadoras associadas a coated vesicles (vesículas recobertas por proteínas) envolvidas no tráfego vesicular entre o retículo endoplasmático (RE) e o aparelho de Golgi. COPI é responsável pelo transporte retrógrado do RE ao Golgi, enquanto COPII está envolvido no transporte anterógrado do Golgi para o RE.

3. **AP complexos:** São proteínas adaptadoras heterotetraméricas que desempenham um papel importante na formação de vesículas recobertas por clatrina em diferentes compartimentos celulares, como a membrana plasmática, o Golgi e os endossomos. Existem quatro principais complexos AP (AP-1, AP-2, AP-3 e AP-4), cada um com diferentes funções e localizações subcelulares.

As proteínas adaptadoras desempenham um papel fundamental no controle do tráfego vesicular e na organização da membrana celular, garantindo que as moléculas sejam transportadas para os compartimentos adequados em momentos específicos.

As subunidades gama dos complexos de proteínas adaptadoras se referem a proteínas específicas que desempenham um papel crucial na regulação da sinalização celular e no tráfego intracelular de vesículas. Embora existam diferentes tipos de complexos de proteínas adaptadoras, as subunidades gama são comumente encontradas em vários deles, incluindo a AP-1 (Adaptor Protein Complex 1) e a AP-3 (Adaptor Protein Complex 3).

A subunidade gama é uma das proteínas que formam o esqueleto básico do complexo adaptador. Ela interage com outras subunidades, como as subunidades alpha, beta e delta, para estabilizar a estrutura do complexo e permitir sua função adequada. Além disso, a subunidade gama pode se ligar diretamente a determinados domínios de reconhecimento em proteínas membranares, auxiliando no processo de seleção e montagem dos cargueiros vesiculares.

Apesar da importância das subunidades gama nos complexos adaptadores, sua função exata pode variar dependendo do tipo de complexo em que estão presentes. Em geral, elas desempenham um papel fundamental na regulação da sinalização celular e no tráfego intracelular, contribuindo para a manutenção da homeostase celular e participando em diversos processos fisiológicos e patológicos.

As subunidades beta dos complexos de proteínas adaptadoras, geralmente referidas como AP-beta ou β-adaptinas, são um tipo de proteína encontrada no complexo de proteínas adaptadoras (AP) que desempenham um papel crucial na regulação do tráfego intracelular de membrana e na formação de vesículas. Existem quatro isoformas conhecidas de AP-beta: AP-β1a, AP-β1b, AP-β2 e AP-β3.

Essas proteínas são essenciais para a reconhecer e se ligir a determinados sinais nas membranas celulares, como sequências de aminoácidos específicas ou domínios lipídicos, permitindo assim a formação de coates formadas por proteínas e lípidos que recobrem as vesículas. Além disso, AP-beta também participa na interação com outras proteínas envolvidas no tráfego intracelular, como clatrina e várias GTPases, para coordenar o processo de formação e transporte de vesículas.

Mutações em genes que codificam as subunidades beta dos complexos de proteínas adaptadoras podem estar associadas a diversas condições patológicas, incluindo doenças neurodegenerativas, distúrbios endócrinos e câncer.

As subunidades alfa do complexo de proteínas adaptadoras, também conhecidas como AP-1 e AP-2, são complexos proteicos heterotetraméricos que desempenham um papel fundamental no processamento do tráfego intracelular de membrana e na regulação da endocitose e exocitose. Cada complexo é composto por duas subunidades grandes (gamma e alpha) e duas pequenas (beta e delta/epsilon). As subunidades alfa são essenciais para a formação do complexo e desempenham um papel crucial na reconhecimento de sinais de classificação em proteínas membranares, o que permite a seleção e o encaminhamento adequados dos cargueiros membranares. Além disso, as subunidades alfa também desempenham um papel na regulação da atividade do complexo, através da interação com outras proteínas e sinais regulatórios.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

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