Doenças hereditárias caracterizadas pela expansão progressiva de um grande número de CISTOS fortemente empacotados no interior dos RINS. Entre as nefropatias policísticas estão doenças com heranças autossômicas dominante e recessiva.
Transtorno renal com herança autossômica dominante, caracterizado por múltiplos CISTOS em ambos os RINS com deterioração progressiva da função renal.
Transtorno genético com herança autossômica recessiva caracterizado por CISTOS múltiplos em ambos os RINS e associado a lesões no FÍGADO. Manifestações sérias, normalmente estão presentes ao NASCIMENTO com alta MORTALIDADE PERINATAL.
Genes que influenciam o FENÓTIPO apenas no estágio homozigoto.
Subgrupo de canais de cátion TRP, amplamente expressos em vários tipos de células. Seus defeitos são associados a NEFROPATIAS POLICÍSTICAS.
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Qualquer cavidade ou saco fechado preenchido por líquido, revestido por EPITÉLIO. Os cistos podem ser normais ou anormais com tecidos neoplásicos ou não neoplásicos.
Magnitude da ENDOGAMIA em humanos.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Grupo heterogêneo de transtornos hereditários e adquiridos no qual o RIM contém um ou mais CISTOS uni ou bilateralmente (CISTOS RENAIS).
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Dilatação cística congênita dos DUCTOS BILIARES INTRA-HEPÁTICOS. Constituída por dois tipos: a doença de Caroli simples, com apenas a dilatação do ducto biliar (ectasia), e a doença de Caroli complexa, na qual a dilatação do ducto biliar está associada com fibrose hepática extensa e HIPERTENSÃO PORTAL. A ectasia tubular renal benigna está associada com ambos os tipos.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Estado causado pela secreção excessiva de ANDROGÊNIOS pelo CÓRTEX SUPRARRENAL, OVÁRIOS ou TESTÍCULOS. O significado clínico em homens é desprezível. As manifestações comuns em mulheres são HIRSUTISMO e VIRILISMO, como é observado em pacientes com SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO e HIPERFUNÇÃO ADRENOCORTICAL.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Par específico de cromossomos do grupo E na classificação dos cromossomos humanos.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Complexo sintomático característico.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Processos patológicos do FÍGADO.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Afecção observada em MULHERES e CRIANÇAS quando há um excesso de pelo corporal com um padrão de distribuição adulto masculino, como em áreas facial e peitoral. É resultante de altos níveis de ANDROGÊNIOS dos OVÁRIOS, GLÂNDULAS SUPRARRENAIS ou de fontes exógenas. O conceito não inclui HIPERTRICOSE, que significa crescimento excessivo de pelo independente dos androgênios.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Material líquido encontrado nas cavidades ou sacos fechados revestidos por epitélio.
Probabilidade relativa total (expressa em escala logarítmica) de que uma relação de "linkage" exista entre os loci selecionados. Lod é o acrônimo de "logarithmic odds", probabilidade logarítmica.
Ratos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Genes que influenciam o FENÓTIPO, tanto no estado homozigótico como heterozigótico.
Duas síndromes de malformações orais, faciais e digitais. O tipo I (síndrome de Papillon-Leage e Psaune, síndrome de Gorlin-Psaune) é transmitido como um traço dominante ligado ao X e é encontrado somente em mulheres e homens XXY. O tipo II (síndrome de Mohr) é transmitido como um traço recessivo autossômico.
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Degeneração progressiva, hereditária do neuroepitélio da retina, caracterizada por cegueira noturna e contração progressiva do campo visual.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Tubos retos que se iniciam na parte radial do córtex renal onde recebem as terminações curvas dos túbulos contorcidos distais. Na medula, os túbulos coletores de cada pirâmide de Malpighi convergem para juntarem-se em um tubo central (ducto de Bellini) que se abre no ápice da papila.
Menstruação anormalmente infrequente.
Tipo de mutação em que vários NUCLEOTÍDEOS deletados ou inseridos em uma sequência de codificação de proteínas não são divisíveis por três, causando assim uma alteração nas FASES DE LEITURA de toda a sequência do código, além da mutação. Estas mutações podem ser induzidas por certos tipos de MUTÁGENOS, ou podem ocorrer espontaneamente.
Zona mais externa do RIM (abaixo da cápsula), constituída pelos GLOMÉRULOS RENAIS, TÚBULOS RENAIS DISTAIS e TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Anormalidade congênita em que o CÉREBRO é subdesenvolvido, a moleira fecha prematuramente, e, como resultado, a cabeça é pequena (Tradução livre do original: Desk Reference for Neuroscience, 2nd ed).
Códon específico de aminoácido que foi convertido em um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO) por mutação. Sua ocorrência é anormal causando término prematuro da tradução proteica e que resulta na produção de proteínas truncadas e não funcionais. A mutação sem sentido é uma que converte um códon específico de aminoácido a um códon de parada.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Exames de laboratório usados para avaliar o quão bem os rins estão funcionando por meio de exames de sangue e urina.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Constituição genética de indivíduos, em relação a um membro de um par de genes alelos ou grupos de genes intimamente ligados e que tendem a ser herdados em conjunto, como os do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE.
Característica genética fenotipicamente reconhecível, que pode ser usada para identificar um locus gênico, um grupo de "linkage", ou um evento de recombinação.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Afecções causadas por movimento anormal nos CÍLIOS do corpo, geralmente causando SÍNDROME DE KARTAGENER, transtornos respiratórios crônicos, SINUSITE crônica e OTITE crônica. O ritmo anormal do movimento ciliar provavelmente é devido a defeitos em qualquer das mais de 200 proteínas ciliares, como a perda dos braços da enzima motora DINEÍNA.
Qualquer um de vários transtornos cutâneos generalizados, caracterizados por secura, aspereza e escamação, devido à hipertrofia do estrato córneo epidérmico. A maioria tem origem genética, mas alguns são adquiridos, desenvolvidos em associação com outra doença sistêmica ou síndrome genética.
Porção dos túbulos renais que se estende da CÁPSULA GLOMERULAR (no CÓRTEX RENAL) para dentro da MEDULA RENAL. O túbulo proximal consiste em um segmento contornado proximal no córtex, e um segmento reto distal que se aprofunda na medula, onde forma a ALÇA NEFRÔNICA (em forma de U).
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Presença de quantidade de pelos menor que o normal. (Dorland, 28a ed)
Detecção de uma MUTAÇÃO, GENÓTIPO, CARIÓTIPO ou ALELOS específicos associados com características genéticas, doenças hereditárias ou predisposição para uma doença, ou que pode levar à doença em seus descendentes. Inclui a triagem genética pré-natal.
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Volume de água filtrada do plasma através das paredes capilares glomerular nas cápsulas de Bowman (CÁPSULA GLOMERULAR), por unidade de tempo. É considerada equivalente à depuração da INULINA.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Pedras no RIM, geralmente formadas na área coletora de urina (PELVE RENAL). Seus tamanhos variam e a maioria contém OXALATO DE CÁLCIO.
Hipoglicêmico biguanida utilizada no tratamento da diabetes mellitus não dependente de insulina que não responde às modificações na dieta. Metformina melhora o controle glicêmico aumentando a sensibilidade à insulina e diminuindo a absorção intestinal de glucose. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p289)
Sítios moleculares específicos ou proteínas sobre ou dentro das células que se ligam ou interagem com as VASOPRESSINAS para modificar a função celular. Existem dois tipos de receptores de vasopressinas, o receptor V1 no músculo liso vascular e o receptor V2 nos rins. O receptor 1 pode ser subdividido em receptores V1a e V1b (anteriormente V3).
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Designação para várias formas de ictiose, presentes no nascimento, caracterizadas por escamação hiperceratótica. Os neonatos podem nascer envoltos em uma membrana de colódio, que começa a se desprender dentro de 24 horas após o nascimento. É seguido de escamação generalizada persistente, por cerca de duas semanas. Estão incluídas as formas bolhosa (HIPERCERATOSE EPIDERMOLÍTICA), não bolhosa (ICTIOSE LAMELAR), tipo molhada e tipo seca.
Tumores ou câncer do RIM.
Estado de saúde de uma família como unidade incluindo o impacto causado pela saúde de um membro sobre a unidade e sobre cada um dos membros; inclui o impacto causado pela alteração ou não do estado de saúde de seus membros.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Redução abrupta da função renal. A lesão renal aguda abrange o espectro inteiro da síndrome, incluindo a falência renal aguda, NECROSE TUBULAR AGUDA e outras afecções menos graves.
Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Presença de sangue na urina.
Variação em uma sequência no DNA da população, a qual é detectada determinando-se alterações na conformação dos fragmentos de DNA desnaturados. Estes são renaturados sob condições que impedem a formação de DNA de fita dupla, mas permitem que se forme uma estrutura secundária em fragmentos de fita simples. Estes fragmentos são então analisados em gel de poliacrilamida para se detectar variação na estrutura secundária, que se manifesta como alteração na migração através de géis.
Derivado de trifenil etileno estilbeno, um agonista ou antagonista do estrógeno, dependendo do tecido alvo. Note-se que o ENCLOMIFENO e o ZUCLOMIFENO são os isômeros (E) e (Z) do clomifeno, respectivamente.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Funcionamento intelectual subnormal que se origina durante o período de desenvolvimento. Possui múltiplas etiologias potenciais, incluindo defeitos genéticos e lesões perinatais. As pontuações do quociente de inteligência (QI) são comumente utilizadas para determinar se um indivíduo possui deficiência intelectual. As pontuações de QI entre 70 e 79 estão na margem da faixa de retardo mental. As pontuações abaixo de 67 estão na faixa de retardo. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p28)
PRESSÃO SANGUÍNEA elevada e persistente devido a NEFROPATIAS, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam RENINA.
Desculpe, há algum mal-entendido; "Paquistão" não é um termo médico, mas sim o nome de um país localizado na Ásia do Sul.
Meio de contraste no diagnóstico por radiologia com propriedades similares àquelas do ácido diatrizoico. É utilizado basicamente como sais de sódio e meglumina (IOTALAMATO DE MEGLUMINA).
Defeito não genético devido a malformação no RIM que aparece como um cacho de uvas com múltiplos cistos renais, que perderam a forma riniforme e o sistema coletor. Esta afecção pode ser detectada no útero com ULTRASSONOGRAFIA.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Excisão de um rim.
Ictiose congênita, crônica, herdada como caráter autossômico recessivo. Os neonatos normalmente nascem envoltos em uma membrana de colódio que se desprende após poucas semanas. A escamação é generalizada e caracterizada por crostas quadrilaterais marrom-acinzentadas, aderentes em seus centros e livres nas extremidades. Em alguns casos, as crostas são tão grossas que se assemelham a capas blindadas.
Posicionamento de uma das mãos do cirurgião (com luva) na CAVIDADE ABDOMINAL para executar manipulações que facilitem os procedimentos laparoscópicos.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
Herniação do tecido encefálico devido a defeito congênito ou adquirido no cérebro. A maioria das encefaloceles congênitas ocorre nas regiões occipital ou frontal. As características clínicas incluem uma massa protuberante que pode ser pulsátil. A quantidade e localização do tecido neural protruído determina o tipo e o grau de deficiência neurológica. Frequentemente ocorrem defeitos visuais, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiências motoras persistentes.
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Traço genético ou afecção caracterizado por estatura baixa, inferior à da média. O crescimento esquelético anormal geralmente resulta em um adulto com estatura significativamente inferior à da média populacional.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Presença de características aparentemente semelhantes para as quais a evidência genética indica que genes diferentes ou mecanismos genéticos diferentes estão envolvidos em genealogias diferentes. Na clínica, a heterogeneidade genética se refere à presença de vários defeitos genéticos que causam a mesma doença, frequentemente devido a mutações em locais diferentes no mesmo gene, um achado comum a muitas doenças humanas, inclusive a DOENÇA DE ALZHEIMER, FIBROSE CÍSTICA, DEFICIÊNCIA DE LIPOPROTEÍNA LIPASE FAMILIAR e NEFROPATIAS POLICÍSTICAS. (Tradução livre do original: Rieger, et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed; Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992)
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Reprodução deliberada de dois indivíduos diferentes, que resulta em descendentes que transportam parte do material genético de cada um dos pais. Os progenitores devem ser geneticamente compatíveis e podem ser de diferentes variedades ou de espécies estreitamente relacionadas.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Desenvolvimento anormal da cartilagem e do osso.
Fenômeno observado quando um subgrupo pequeno de uma POPULAÇÃO grande se estabelece como uma entidade separada e isolada. O POOL GÊNICO do subgrupo transporta só uma fração da diversidade genética da população parental, resultando em frequência aumentada de certas doenças no subgrupo, especialmente as conhecidas como autossômicas recessivas.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Incoordenação de movimentos voluntários que ocorrem como uma manifestação de DOENÇAS CEREBELARES. Entre os sinais característicos estão: tendência dos movimentos dos membros em ultrapassar ou não alcançar um objetivo (dismetria); tremor que ocorre durante a tentativa de realizar movimentos (TREMOR intencional); força e ritmo da adiadococinesia (alternância rápida dos movimentos); e MARCHA ATÁXICA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p90)
Dilatação cística do EPIDÍDIMO, geralmente na parte da cabeça (cabeça do epidídimo). O líquido cístico contém ESPERMATOZOIDES mortos e pode ser facilmente diferenciado da HIDROCELE TESTICULAR e de outras lesões testiculares.
Grupo heterogêneo de miopatias hereditárias, caracterizadas por degeneração e debilidade do MÚSCULO ESQUELÉTICO. São classificadas pela localização da DEBILIDADE MUSCULAR, IDADE DE INÍCIO e PADRÕES DE HERANÇA.
Identificação de portadores genéticos a uma dada característica.
Um par específico de cromossomos do grupo B na classificação dos cromossomos humanos.
Serina-treonina quinase que controla uma grande variedade de processos celulares envolvidos com o crescimento. A proteína é conhecida por ser alvo da rapamicina devido à descoberta de que o SIROLIMO (também conhecido como rapamicina) forma um complexo inibitório com a PROTEÍNA 1A DE LIGAÇÃO A TACROLIMO que bloqueia a ação de sua atividade enzimática.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Variedade de sequências de repetição simples que são distribuídas pelo GENOMA. São caracterizadas por uma unidade de repetição curta de 2 a 8 pares de bases que são repetidas até 100 vezes. Também são conhecidas como repetições curtas em tandem (STRs, do inglês "short tandem repeats").
Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Síndrome neurocutânea autossômica dominante classicamente caracterizada por DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, EPILEPSIA e lesões de pele (ex.: adenoma sebáceo e máculas hipomelanóticas). Há, no entanto, heterogeneidade considerável nas manifestações neurológicas. Também está associada com a formação de tubérculos corticais e HAMARTOMAS por todo o corpo, especialmente do coração, rins e olhos. Mutações em dois loci TSC1 e TSC2 que codificam, respectivamente, a hamartina e a tuberina estão associados com a doença.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Deleção das sequências dos ácidos nucleicos a partir do material genético de um indivíduo.
Presença de proteínas na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Formação excessiva de osso trabecular denso levando a fraturas patológicas, OSTEÍTE, ESPLENOMEGALIA com infarto, ANEMIA e HEMATOPOIESE EXTRAMEDULAR.
Compostos que interagem com RECEPTORES ANDROGÊNICOS nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da TESTOSTERONA. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ser na DIFERENCIAÇÃO SEXUAL, órgãos reprodutivos masculinos, ESPERMATOGÊNESE, CARACTERES SEXUAIS masculinos secundários, LIBIDO, desenvolvimento de massa muscular, força e potência.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Doenças do Desenvolvimento Ósseo referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal do esqueleto durante a infância e adolescência.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Parte do genoma que corresponde ao complemento completo de EXONS de um organismo ou célula.
Compostos que aumentam a capacidade de conceber das mulheres.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
'Peixes Venenosos' são organismos aquáticos aquaticos com a capacidade de produzir toxinas, geralmente encontrados em suas espinhas, barbatanas, pelvis, ou glândulas produtoras de veneno, que podem causar diversos sintomas e reações adversas ao ser humano quando injetadas por meio de picada ou mordida.
Transmissão de defeitos genéticos ou aberrações/anormalidades cromossômicas que são expressas em uma ampla variedade na estrutura ou função do olho. Podem ser evidentes no nascimento, porém podem se manifestar mais tarde com a progressão do transtorno.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Um par específico de cromossomos humanos no grupo A (CROMOSSOMOS HUMANOS 1-3) na classificação dos cromossomos humanos.
Erros nos processos metabólicos resultante de mutações genéticas congênitas que são herdadas ou adquiridas no útero.
Parte interna do rim. Consiste de estruturas cônicas estriadas - pirâmides de Malpighi, cujas bases são adjacentes ao córtex e os ápices formam papilas salientes que se projetam para dentro do lúmen dos cálices menores.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Um par específico de cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
Membros de um povo semítico habitantes da Península Arábica ou outros países do Oriente Médio e África do Norte. O termo pode ser usado com referência aos grupos étnicos ou culturais antigos, medievais ou modernos.
Esteroide delta-4 C19, produzido não só no TESTÍCULO, mas também no OVÁRIO e no CÓRTEX SUPRARRENAL. Dependendo do tipo de tecido, a androstenodiona pode servir como precursora para a TESTOSTERONA como também para ESTRONA e ESTRADIOL.
Grupo heterogêneo de transtornos autossômicos recessivos compreendendo no mínimo quatro tipos reconhecidos, todos tendo em comum graus variáveis de hipopigmentação da pele, cabelos e olhos. Os dois tipos mais comuns são o tirosinase-positivo e o tirosinase-negativo.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Deformidades na estrutura ou aparência da unha, entre elas hipertrofia, rachaduras, sulcos, etc. As doenças genéticas, como PAQUIONÍQUIA CONGÊNITA pode resultar em unhas malformadas.
Processo educacional que fornece informação e aconselhamento aos indivíduos ou familiares, sobre a condição genética que possa afetá-los. O propósito deste aconselhamento é auxiliar estes indivíduos nas decisões sobre casamento, reprodução e outros assuntos relacionados à saúde baseados nas informações sobre a doença genética, avaliação dos testes diagnósticos e programas de conduta. Geralmente é oferecido um apoio psicossocial.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Neuropatia sensorial e motora hereditária, transmitida com mais frequência como traço autossômico dominante, e caracterizada por desperdício distal progressivo e perda de reflexos dos músculos das pernas (e ocasionalmente envolvendo os braços). O início é normalmente entre a segunda e quarta década de vida. Esta afecção foi dividida em dois subtipos: neuropatia motora hereditária e sensorial (NMSH) tipos I e II. A NMSH I está associada com velocidades anormais de condução do nervo e hipertrofia do nervo, características não encontradas na NMSH II.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Pó que se dissolve em água, administrado oralmente e utilizado como diurético, expectorante, alcalinizante sistêmico e reabastecedor eletrolítico.
A falta congênita de ou os defeitos nas estruturas da boca.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Um par específico de cromossomos humanos no grupo A (CROMOSSOMOS HUMANOS 1-3) na classificação dos cromossomos humanos.
Situações clínicas causadas por uma constituição cromossômica anormal na qual há material cromossômico a mais ou a menos (ou um cromossomo inteiro ou um segmento deste). (Tradução livre do original: Thompson et al., Genetics in Medicine, 5th ed, p429)
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Sequências de DNA localizadas nos genes entre os ÉXONS. São transcritos juntamente com os éxons, porém removidos da transcrição gênica primária por PROCESSAMENTO DE RNA deixando o RNA maduro. Alguns íntrons codificam genes independentes.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Família de proteínas transmembrana associadas à distrofina que desempenham papel na associação do COMPLEXO DE PROTEÍNAS ASSOCIADAS À DISTROFINA à membrana.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Aquaporina 2 é um canal específico para a água, expressada nos TÚBULOS COLETORES RENAIS. A translocação da aquaporina 2 para a MEMBRANA PLASMÁTICA apical é regulada pela VASOPRESSINA e MUTAÇÕES da AQP2 foram relacionadas com vários transtornos renais, incluindo o DIABETES INSÍPIDO.
Variações da menstruação, podendo ser indicativo de alguma doença.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Canais que coletam e transportam a secreção biliar dos CANALÍCULOS BILIARES (o menor ramo do TRATO BILIAR no FÍGADO), através dos pequenos ductos biliares, ductos biliares (externos ao fígado) e para a VESÍCULA BILIAR (para armazenamento).
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
Metabólito da PROGESTERONA com um grupo hidroxila na posição 17-alfa. Serve como intermediário na biossíntese da HIDROCORTISONA e dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Doença autossômica recessiva, normalmente de início na infância, caracterizada por degeneração dos tratos espinocerebelares, colunas posteriores e em menor extensão, os tratos corticospinais. Entre as manifestações clínicas estão MARCHA ATÁXICA, pé cavo, dificuldade na fala, curvatura lateral da espinha, tremor rítmico da cabeça, cifoscoliose, insuficiência cardíaca congestiva (secundária a uma cardiomiopatia) e fraqueza das extremidades inferiores. A maioria das formas desta afecção está associada a uma mutação de um gene no cromossomo 9, na banda q13, que codifica a proteína mitocondrial frataxina. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1081; N Engl J Med 1996 Oct 17;335(16):1169-75) A gravidade da ataxia de Friedreich associada com a expansão das repetições GAA no primeiro íntron do gene que codifica a frataxina correlaciona-se com o número de repetições do trinucleotídeo. (Tradução livre do original: Durr et al, N Engl J Med 1996 Oct 17;335(16):1169-75)
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.
Grupo de transtornos hereditários envolvendo os tecidos e estruturas derivadas da ectoderme embriogênica. São caracterizados pela presença de anormalidades no nascimento e envolvimento tanto da epiderme, como dos apêndices cutâneos. Geralmente são não progressivos e difusos. Existem várias formas, incluindo displasias hidróticas e não hidróticas, HIPOPLASIA DÉRMICA FOCAL e aplasia cutânea congênita.
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Orientação de estruturas intracelulares especialmente em relação aos domínios apical e basolateral da membrana plasmática. Células polarizadas devem direcionar as proteínas do aparelho de Golgi para o domínio apropriado, pois as junções íntimas (tight junctions) impedem que as proteínas se difundam entre os dois domínios.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Doença metabólica caracterizada pelo transporte defeituoso da CISTINA através da membrana lisossômica devido a mutação da proteína cistinosina da membrana. Isto acarreta o acúmulo e cristalização da cistina nas células causando uma ampla lesão no tecido. No RIM, a cistinose nefropática é a causa mais comum da SÍNDROME DE FANCONI RENAL.
Grupo de transtornos caracterizados por degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal resultando em fraqueza e atrofia muscular, normalmente sem evidência de lesão aos tratos corticospinais. Entre as doenças desta categoria estão a doença de Werdnig-Hoffman e ATROFIAS MUSCULARES ESPINAIS DA INFÂNCIA de início tardio, sendo a maioria destas, hereditárias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1089)
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Síndrome autossômica, dominante e rara caracterizada por ACRO-OSTEÓLISE, OSTEOPOROSE generalizada e deformações cranianas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Grupo de doenças do tecido conjuntivo nas quais a pele pende em dobras pendulosas frouxas, consideradas associadas com formação diminuída de tecido elástico bem como uma anormalidade na formação de elastina, e usualmente ocorrendo como distúrbio genético e ocasionalmente em uma forma adquirida. A forma congênita, que está presente ao nascimento ou desenvolve-se durante os primeiros meses de vida, é transmitida como: um caráter recessivo autossômico, associado com complicações graves, incluindo manifestações pulmonares e cardiovasculares, divertículos dos tratos urinário e gastrintestinal e múltiplas hérnias; um caráter dominante autossômico, que é essencialmente benigno, sendo apenas de importância cosmética; ou um caráter recessivo ligado ao X, que se associa com uma diminuição na atividade de lisil oxidase, a enzima responsável pela formação de grupos aldeído, os quais são essenciais para ligações cruzadas do colágeno. O tipo ligado ao X é caracterizado por divertículos e disfunção da bexiga, crescimento de cornos occipitais ósseos e inteligência relativamente normal. Os indivíduos afetados têm caracteristicamente uma aparência prematuramente envelhecida, nariz adunco com narinas evertidas, lábio superior longo, pálpebras inferiores evertidas e bochechas pendentes. A forma adquirida, que muitas vezes é precedida por uma enfermidade febril vaga, usualmente apresenta-se após a puberdade, mas algumas vezes não aparece até a meia idade ou mais tarde. (Dorland, 28a ed)
Formação defeituosa do osso envolvendo ossos individualmente ou em combinação.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Alteração patológica retrogressiva da retina, focal ou generalizada, causada por defeitos genéticos, inflamação, trauma, doença vascular ou avançar da idade. A degeneração que afeta predominantemente a mácula lútea da retina é a DEGENERAÇÃO MACULAR.
Transtornos que afetam o metabolismo de aminoácidos. A maioria destes transtornos é hereditário e se apresenta no período neonatal como distúrbios metabólicos (ex., ACIDOSE) e manifestações neurológicas. Apresentam-se no nascimento, embora possam ser assintomáticos até bem mais tarde na vida.

As doenças renales policísticas (DRP) são um grupo de condições genéticas que afetam os rins. Eles são caracterizados pela presença de múltiplos cistos nos rins. Esses cistos são pequenas sacos cheios de fluido que se formam nos tecidos dos rins. À medida que os cistos crescem e se multiplicam, eles podem causar danos aos rins e prejudicar sua função.

Existem dois tipos principais de DRP: a DRP autossômica dominante (DRPAD) e a DRP autossômica recessiva (DRPAR). A DRPAD é a forma mais comum e geralmente tem um início mais leve, com sintomas que podem não aparecer até a idade adulta. A DRPAR, por outro lado, geralmente é mais grave e pode causar sintomas graves desde a infância.

Os sintomas da DRP podem incluir pressão arterial alta, dor abdominal ou nas costas, sangue na urina, infeções do trato urinário recorrentes e insuficiência renal. Alguns pacientes com DRP também podem desenvolver problemas no fígado, coração e vasos sanguíneos.

O tratamento da DRP geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medicação para controlar a pressão arterial alta, antibióticos para tratar infecções e terapia de substituição renal para pacientes com insuficiência renal grave. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos cistos também pode ser considerada.

A Definição médica de "Rim Policístico Autossômico Dominante" (RPAD) é uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento e a função renal. A RPAD é causada por mutações em um gene específico, chamado MUC1, que está localizado no braço longo do cromossomo 3 (3q29).

Esta condição é caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso e cístico nos rins, o que pode levar à deterioração da função renal ao longo do tempo. A RPAD também pode estar associada a outros problemas de saúde, como pressão arterial alta, proteínuria (perda excessiva de proteínas na urina), hematuria (sangue na urina) e insuficiência renal crônica.

A RPAD é uma doença autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para causar a doença. Isso também significa que há 50% de chance de um indivíduo afetado passar a mutação genética para cada filho que ele ou ela tenha. A RPAD pode ser diagnosticada por meio de exames de imagem, como ultrassom renal e tomografia computadorizada, bem como por análises genéticas.

A definição médica de "Rim Policístico Autossômico Recessivo" refere-se a uma forma rara de doença renal policística hereditária, caracterizada por um padrão autossômico recessivo de transmissão genética. Nesta condição, ambos os pais precisam ser portadores de um gene defeituoso para transmiti-la a sua prole.

Nas pessoas afetadas, ocorre a formação de múltiplos cistos renais, que podem causar insuficiência renal progressiva e outros problemas de saúde relacionados, como hipertensão arterial e anemia. A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com sintomas que variam em gravidade entre os indivíduos afetados.

Apesar de ser uma condição rara, o rim policístico autossômico recessivo pode ser diagnosticado através de exames genéticos e imagiologia médica, como ultrassom ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associadas à doença, incluindo o controle da pressão arterial, a prevenção de infecções renais e o manejo da insuficiência renal quando ela ocorrer. Em alguns casos, uma transplante renal ou diálise podem ser necessários para manter a função renal.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

TRPP (Transient Receptor Potential Potassium) é um tipo de canal iônico que permite a passagem de cátions, como o cálcio e potássio, através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a regulação do equilíbrio iônico, a transdução de sinais e a excitabilidade celular.

Existem vários subtipos de canais TRPP, sendo os mais conhecidos o TRPP1 (também chamado de PKD1) e o TRPP2 (PKD2). Esses canais são expressos principalmente em células renais e estão associados à doença genética conhecida como poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD), que é caracterizada pelo crescimento de múltiplos cistos nos rins.

Mutações em genes que codificam os canais TRPP podem levar à disfunção desses canais e, consequentemente, à formação de cistos renais e outras complicações associadas à ADPKD. Além disso, estudos recentes sugerem que os canais TRPP também desempenham um papel importante em outros processos fisiológicos, como a percepção do doloroso estímulo de baixa temperatura e a regulação da pressão arterial.

A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa e bastante comum que afeta aproximadamente 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Embora seja chamada de "síndrome do ovário policístico", não significa necessariamente que existem muitos cistos nos ovários. Em vez disso, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas relacionados a desregulações hormonais.

Os critérios diagnósticos para SOP geralmente incluem:

1. Desequilíbrio hormonal: Isso pode resultar em excesso de androgênios (hormônios masculinos), como testosterona, que podem causar sintomas como hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), acne e alopecia (perda de cabelo).
2. Irregularidades menstruais: As mulheres com SOP geralmente experimentam períodos menstruais irregulares, variando de atrasos frequentes a falta completa de menstruação (amenorreia). Isso ocorre devido ao crescimento excessivo do revestimento uterino e à dificuldade em liberar um óvulo maduro.
3. Alterações nos ovários: Os ovários podem ficar maiores do que o normal e apresentar múltiplos folículos imaturos (pequenos sacos cheios de líquido), o que pode ser visto em exames de ultrassom. No entanto, nem todas as mulheres com SOP terão essas alterações nos ovários.

Além disso, muitas pessoas com SOP podem apresentar sintomas adicionais, como resistência à insulina (que pode levar ao diabetes tipo 2), ganho de peso, dificuldades na concepção e aumento do risco de doenças cardiovasculares.

O diagnóstico da SOP geralmente é baseado nos sintomas e em exames como ultrassom e análises hormonais. Embora não exista cura para a SOP, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para regularizar as menstruações e controlar os níveis hormonais, bem como estratégias de estilo de vida, como exercícios regulares e dieta saudável, para ajudar a gerenciar o peso e a resistência à insulina. Em casos graves ou em pessoas que desejam engravidar, podem ser consideradas opções de tratamento adicionais, como fertilização in vitro (FIV).

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Na medicina, um cisto é definido como uma bolsa ou saco fechado contendo gases, líquidos ou semissólidos. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo e podem variar em tamanho. A maioria dos cistos são benignos (não cancerosos) e não causam sintomas, mas alguns podem se infectar ou causar dor se estiverem localizados em um local que é frequentemente movido ou se eles forem grandes o suficiente para pressionar contra outros órgãos.

Existem muitos tipos diferentes de cistos, dependendo de sua localização no corpo e do tipo de tecido em que eles se desenvolvem. Alguns exemplos comuns incluem:

* Cisto renal: um saco cheio de fluido que se forma nos rins
* Cisto ovariano: um saco cheio de fluido que se forma no ovário
* Cisto sebáceo: um saco cheio de óleo que se forma na pele
* Cisto pilonidal: um saco cheio de fluido ou cabelo que se forma na pele na região do coccix (osso situado na base da coluna vertebral)
* Cisto dermoide: um saco benigno contendo tecido anormal, como cabelo, dentes ou glândulas sudoríparas, geralmente localizado no ovário ou testículo.

O tratamento para um cisto depende de sua localização, tamanho e se está causando sintomas. Alguns cistos podem desaparecer sozinhos ao longo do tempo, enquanto outros podem precisar ser drenados ou removidos cirurgicamente. Se você tem um cisto que causa sintomas ou se preocupa com algum crescimento na sua pele ou órgão, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento adequado.

Consanguinidade é um termo usado em genética e medicina que se refere à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum. Isso significa que eles têm um ou mais parentes em comum em sua árvore genealógica.

A consanguinidade é geralmente expressa como uma fração, onde o numerador representa o grau de parentesco entre os dois indivíduos e o denominador representa o número total de gerações entre eles e seu ancestral comum mais recente. Por exemplo, se dois irmãos tiverem um filho juntos, essa criança terá uma relação consanguínea de 1/4 com os filhos dos respectivos irmãos. Isso significa que eles compartilham aproximadamente 25% de seus genes em comum devido ao parentesco entre os pais.

A consanguinidade pode aumentar o risco de certas condições genéticas, especialmente aquelas causadas por mutações recessivas em genes específicos. Isso acontece porque quando dois indivíduos consanguíneos se casam e têm filhos, há uma maior probabilidade de que seus filhos herdem duas cópias da mesma variante genética recessiva, um do pai e outro da mãe. Se essa variante for nociva ou causa uma condição genética, o risco de que o filho desenvolva a condição será maior do que se os pais não estivessem relacionados.

Em resumo, a consanguinidade refere-se à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum, o que pode aumentar o risco de certas condições genéticas recessivas em seus filhos.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Cílios, também conhecidos como "pestanas do olho," referem-se aos pelos finos e grossuleiros que crescem ao longo da margem do pálpebra. Eles desempenham um papel importante na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e outros irritantes externos. Cada cílio é produzido por uma estrutura chamada folículo ciliar, que contém células especializadas que produzem o cabelo do cílio.

Além de sua função protetora, os cílios também desempenham um papel na comunicação não verbal e em atuar como uma barreira contra a humidade excessiva nos olhos. Eles podem ser naturalmente longos e densos ou curtos e escassos, dependendo da genética individual.

É importante manter os cílios limpos e saudáveis para evitar infecções oculares e outros problemas relacionados à saúde dos olhos. Isso pode ser feito através da limpeza regular com água morna e um pano suave, bem como pela remoção cuidadosa de maquiagem e cosméticos do olho. Em casos raros, algumas pessoas podem experimentar condições anormais dos cílios, como tricotilomania (arrancar os próprios cílios) ou distiquia (crescimento anormal de cílios).

As doenças renais císticas são um grupo de condições genéticas que afetam os rins e causam formação anormal e excessiva de sacos cheios de líquido chamados cistos em um ou ambos os rins. Esses cistos podem variar em tamanho e número e podem levar ao comprometimento da função renal, insuficiência renal e outras complicações de saúde. Existem vários tipos de doenças renais císticas, incluindo a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) e a doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR). Essas condições geralmente são diagnosticadas por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e podem ser tratadas com medidas para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, uma transplantação renal ou diálise pode ser necessária.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.

Existem três partes principais dos túbulos renais:

1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.

2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.

3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.

Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.

A Doença de Caroli, também conhecida como Dilatação Connatal do Colédoco Intra-hepático, é uma condição rara e congênita que afeta o sistema biliar intra-hepático. Nesta doença, os dutos coleteriais dentro do fígado (colédocos intra-hepáticos) estão anormalmente dilatados (expandidos), formando sacos ou sacoaberturas alongadas. Isto pode levar ao desenvolvimento de pedras no fígado (pedras biliares), infecções recorrentes do sistema biliar (colangite) e, em alguns casos, danos progressivos ao fígado (cirrose).

A Doença de Caroli pode ocorrer isoladamente ou estar associada a outras anormalidades congénitas, como a síndrome de Caroli, que é uma combinação da Doença de Caroli com poliquistose renal e outras anomalias. A causa exata da doença não é totalmente compreendida, mas acredita-se que tenha um componente genético hereditário.

O tratamento da Doença de Caroli depende da gravidade dos sintomas e pode incluir antibióticos para tratar infecções, medicação para dissolver pedras biliares e, em casos graves, cirurgia para remover as partes afetadas do sistema biliar ou transplante de fígado.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Hiperandrogenismo é um termo médico usado para descrever uma condição em que há níveis excessivos de andrógenos, hormônios sexuais masculinos, no corpo. Embora as mulheres também produzam esses hormônios, níveis elevados podem causar sintomas e anormalidades físicas, como excesso de crescimento de pelos faciais ou corporais (hirsutismo), acne grave, calvície feminina e alterações menstruais.

Este distúrbio hormonal pode ser causado por diversas condições médicas, incluindo o síndrome dos ovários policísticos (SOP), tumores na glândula pituitária ou nos ovários que produzem excesso de andrógenos, e uso de esteróides anabólicos. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de hiperandrogenismo idiopático.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, história médica e exames laboratoriais para medir os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar os níveis de andrógenos, terapias hormonais ou outras opções específicas para cada caso.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Os cromossomos humanos do par 16, ou cromossomos 16, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de cada pai, resultando em 23 pares em total, ou 46 cromossomos no todo. O par 16 consiste em dois cromossomos idênticos em tamanho, forma e estrutura, cada um contendo genes que codificam proteínas importantes para diversas funções corporais.

O par 16 é um dos nove pares de autossomos, ou seja, cromossomos não sexuais, encontrados em humanos. Ao contrário dos cromossomos sexuais X e Y, os indivíduos possuem dois conjuntos idênticos desse par, um de cada pai.

Além disso, o par 16 é conhecido por sua associação com a síndrome da deletagem 16p11.2, uma condição genética causada pela exclusão de um pedaço do cromossomo 16 na região 16p11.2. Essa exclusão pode resultar em vários sintomas, como atraso no desenvolvimento, problemas de comportamento e aprendizagem, obesidade e outras condições de saúde.

Um transplante de rim é um procedimento cirúrgico em que um rim sadio e funcional de um doador é trasplantado para um paciente cujo rim não funciona corretamente, geralmente devido a doença renal crônica ou lesão renal aguda grave. O rim transplantado assume as funções do rim do receptor, incluindo a filtração de sangue, a produção de urina e o equilíbrio hormonal.

Existem três tipos principais de transplante renal:

1. Transplante de rim de doador falecido: O rim é doado por alguém que foi declarado legalmente morto e cujos parentes próximos deram consentimento para a doação. Este é o tipo mais comum de transplante renal.
2. Transplante de rim de doador vivo: O rim é doado por uma pessoa viva, geralmente um membro da família do receptor que se ofereceu voluntariamente e passou por avaliações médicas rigorosas para garantir a compatibilidade e a segurança do doador e do receptor.
3. Transplante de rim de doador vivo cruzado: Este tipo de transplante ocorre quando um par de doadores vivos e receptores, que não são compatíveis entre si, trocam os rins para realizar dois transplantes simultâneos. Isso permite que ambos os pares recebam rins compatíveis e funcionais.

Após o transplante, o paciente precisa tomar imunossupressores de longo prazo para evitar o rejeição do rim transplantado. Esses medicamentos suprimem o sistema imune do paciente, tornando-o mais susceptível a infecções e outras complicações. No entanto, eles são essenciais para garantir a sobrevida e a função duradouras do rim transplantado.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Hirsutismo é um termo médico que descreve um padrão excessivo de crescimento de pelos corporais em mulheres, semelhante ao padrão normal de crescimento de pelos em homens. É causado pela produção excessiva de andrógenos, hormônios sexuais masculinos, na mulher. O crescimento excessivo de pelos ocorre principalmente nas áreas do rosto, pescoço, peito, abdômen e braços. Além disso, o hirsutismo pode ser um sinal de outras condições médicas subjacentes, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou tumores hormonais. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica e hormonal completa, e o tratamento pode incluir medicações para reduzir a produção de andrógenos ou remover os pelos excessivos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

O líquido cístico é um fluido claro e estéril encontrado dentro da vesícula biliar. Ele serve como lubrificante para a vesícula biliar e facilita a passagem dos cálculos biliares, se presentes. A composição do líquido cístico inclui eletrólitos, bilirrubina conjugada, proteínas e muco. Em condições normais, o volume de líquido cístico varia entre 5 a 40 ml. A quantidade e a natureza do líquido cístico podem ser alteradas em diversas condições clínicas, como por exemplo, em infecções ou inflamação da vesícula biliar (colecistite).

O "Lod Score" (ou Escore de Lod) é um método estatístico utilizado em genética populacional para ajudar a localizar genes que contribuam para a susceptibilidade de doenças. Ele foi desenvolvido por Newton E. Morton e tem o nome de "Linkage Disequilibrium" (LD, ou ligação desequilibrada) em inglês.

O Lod Score é uma medida da probabilidade de que um marcador genético específico e um gene associado a uma doença sejam herdados juntos mais frequentemente do que o esperado por acaso. O método consiste em calcular a razão entre a probabilidade observada da ligação entre o marcador e o gene e a probabilidade esperada, considerando a frequência dos alelos envolvidos na população.

A pontuação Lod é expressa como um logaritmo de base 10 do quociente entre as probabilidades, ou seja: Lod = log10(observed/expected). Quando o Lod Score é positivo e maior que um determinado limite (geralmente 3), isso indica evidência de ligação entre o marcador e o gene.

O método do Lod Score tem sido amplamente utilizado em estudos de genética humana, especialmente antes da disponibilidade de técnicas de sequenciamento de DNA de alta throughput. No entanto, com o advento de novas tecnologias e análises estatísticas mais sofisticadas, seu uso tem sido progressivamente substituído por outros métodos.

"Ratos Mutantes" não é uma definição médica estabelecida. No entanto, em um contexto científico, "ratos mutantes" geralmente se referem a ratos que sofreram mutações em seu DNA, geralmente induzidas intencionalmente por exposição a radiação ou agentes químicos, com o objetivo de estudar os efeitos das mutações e os mecanismos genéticos subjacentes. Essas mutações podem causar alterações fenotípicas visíveis nos ratos, como mudanças em sua aparência, comportamento ou fisiologia. É importante notar que esses estudos são realizados em condições controladas e rigorosamente regulamentadas, com o objetivo de avançar no conhecimento científico sobre a genética, a biologia do desenvolvimento e as doenças humanas.

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

As Síndromes Orofaciodigitais (SOFD) são um grupo heterogêneo de síndromes congênitas raras que se caracterizam por anormalidades orais, faciais e digitais. A manifestação clínica varia consideravelmente entre as diferentes síndromes e até mesmo entre os indivíduos afetados pela mesma síndrome.

No geral, as anormalidades orais podem incluir fenda labial e/ou palatina, paladar ogival, língua bífida ou hipoglosia. As anormalidades faciais podem variar de hiperteleorismo, epicanthus, micrognathia, maxilar hipoplásico a ausência de sobrancelhas ou cabelos na linha média do couro cabeludo. Quanto às anormalidades digitais, elas geralmente incluem clinodactilia, brachidactilia, sindactilia, polidactilia ou camptodactilia.

Existem mais de 40 síndromes diferentes que se enquadram neste grupo, sendo as mais comuns a Síndrome de Van der Woude, a Síndrome de Down, a Síndrome de Popliteal Pterygium e a Síndrome de Apert. Cada síndrome tem sua própria causa genética subjacente, e o diagnóstico geralmente é clínico, baseado nas características físicas do paciente. Em alguns casos, exames genéticos podem ser realizados para confirmar o diagnóstico.

O tratamento das síndromes orofaciodigitais depende da gravidade e da localização das anormalidades. Pode incluir cirurgia plástica, ortodontia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, entre outros. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da extensão e da severidade das anormalidades presentes.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Retinitis pigmentosa (RP) é um grupo de doenças genéticas que causa degeneração progressiva das células fotorreceptoras (bastonetes e cones) na retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A degeneração leva à perda de visão gradual, geralmente começando com a visão noturna e periferia (visão lateral), e pode progressar para cegueira completa em casos graves.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir:

1. Visão noturna prejudicada ou perda da visão noturna (nyctalopia)
2. Perda progressiva da visão periférica (campo visual)
3. Dificuldade em distinguir cores e formas
4. Cegueira total em casos graves e avançados

Existem diferentes tipos e formas de RP, que podem ser herdadas por meios autossômicos dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X. A idade de início dos sintomas e a taxa de progressão da doença também variam dependendo do tipo específico de RP.

Atualmente, não existe cura para a retinitis pigmentosa, mas os tratamentos podem atrasar a progressão da doença ou ajudar a maximizar a visão remanescente. Estes podem incluir dispositivos de baixa visão, terapia genética e terapia com células-tronco, entre outros.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Os túbulos renais coletores são estruturas tubulares localizadas no rim que desempenham um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo. Eles consistem em duas partes: os túbulos renais coletores corticais, localizados mais próximo da cápsula de Bowman, e os túbulos renais coletores medulares, que se estendem até a região medular do rim.

Os túbulos renais coletores corticais são revestidos por células principais e células intercalares. As células principais são responsáveis pela reabsorção de sódio (Na+) e água, enquanto as células intercalares regulam o pH do fluido tubular através da secreção de hidrogênio (H+).

Já os túbulos renais coletores medulares são divididos em duas regiões: a região longa e a região curta. A região longa é revestida por células principais que desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, sendo responsáveis pela reabsorção de água através da ação da hormona antidiurética (ADH) produzida pela glândula pituitária posterior. A região curta é composta por células intercalares e células alpha, que também desempenham um papel na regulação do pH tubular.

Em resumo, os túbulos renais coletores são responsáveis pela reabsorção de água e eletrólitos, bem como pela regulação do pH do fluido tubular, desempenhando um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo.

A oligomenorreia é um termo usado em ginecologia e obstetrícia para descrever um padrão menstrual infrequente em mulheres em idade reprodutiva. É definido como intervalos menstruais entre 35 a 90 dias, o que significa que uma mulher com esse padrão terá menos de nove menstruações por ano. A duração e o volume das menstruações podem ser normais ou ligeiramente reduzidos.

A causa mais comum da oligomenorreia é a anovulação, que é a falta de ovulação regular. Isso pode ser resultado de desequilíbrios hormonais, como níveis baixos de hormônios estimulantes da folículo (FSH) e/ou hormônio luteinizante (LH), ou altos níveis de andrógenos. Além disso, a oligomenorreia pode ser um sintoma de condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo, hiperprolactinemia e transtornos alimentares.

Em alguns casos, a oligomenorreia pode não causar nenhum problema de saúde significativo e não requer tratamento específico. No entanto, em outros casos, especialmente quando associada a outros sintomas ou condições subjacentes, é importante procurar orientação médica para determinar a causa raiz e desenvolver um plano de tratamento adequado. O tratamento pode incluir medicações hormonais, mudanças no estilo de vida e outras opções terapêuticas, dependendo da causa subjacente.

Uma mutação da fase de leitura é um tipo específico de mutação genética que ocorre durante o processo de transcrição do DNA para RNA. Durante a transcrição, as enzimas responsáveis por ler o código genético e produzir uma molécula de RNA mensageira (mRNA) podem cometer erros de leitura, levando à inserção, exclusão ou substituição de nucleotídeos.

Essas mutações na fase de leitura geralmente resultam em alterações no quadro de leitura da sequência de nucleotídeos, o que pode causar a produção de proteínas anormais ou truncadas. Isso pode ter efeitos significativos sobre a função e estrutura das proteínas, levando potencialmente a doenças genéticas ou outros problemas de saúde.

As mutações na fase de leitura podem ser classificadas em três categorias principais: mutações por inserção, mutações por exclusão e mutações por substituição. As mutações por inserção ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são adicionados à sequência de DNA, enquanto as mutações por exclusão ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são removidos. Por outro lado, as mutações por substituição ocorrem quando um nucleotídeo é substituído por outro.

Em geral, as mutações na fase de leitura são consideradas menos frequentes do que outros tipos de mutações genéticas, como as mutações pontuais ou as mutações estruturais. No entanto, elas podem ter efeitos significativos sobre a saúde humana e são objeto de intenso estudo na pesquisa genética.

O córtex renal refere-se à camada externa do rim, que é responsável pela filtração inicial de sangue e secreção de urina. É a parte mais exterior dos rins e contém glomérulos alongados e tubos contorcidos, que trabalham juntos para reabsorver água, eletrólitos e nutrientes no sangue, enquanto eliminam resíduos e toxinas como urina. O córtex renal é rico em vasculatura e nefronas, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Lesões ou doenças no córtex renal podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Microcefalia é uma condição caracterizada por um tamanho anormalmente pequeno do perímetro da cabeça (menor do que o tercil inferior esperado para a idade, sexo e etnia) devido à diminuição do volume cerebral. Geralmente, isso é evidente ao nascer ou se desenvolve durante os primeiros dois anos de vida. A microcefalia pode ser isolada ou associada a outras anomalias congênitas e pode ocorrer em várias síndromes genéticas ou ser resultado de exposição a teratogênicos (agentes que causam defeitos de nascença) durante a gravidez.

A microcefalia pode estar associada a atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões, problemas de visão e/ou audição, além de outras complicações neurológicas. O grau de comprometimento varia consideravelmente entre os indivíduos com microcefalia, desde casos leves sem deficiência intelectual até casos graves com deficiências significativas.

A avaliação e o manejo da microcefalia geralmente envolvem um time multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo neuropediatras, geneticistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e outros especialistas, dependendo das necessidades específicas do indivíduo. O tratamento é geralmente sintomático e direcionado a maximizar o potencial de desenvolvimento e a promover a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo afetado.

Em genética, um códon sem sentido, também conhecido como códon nonsense ou terminação prematura, é uma sequência específica de três nucleotídeos em um mRNA que não codifica para nenhum aminoácido específico durante a tradução do mRNA em proteínas. Em vez disso, esse tipo de códon encerra prematuramente a síntese da proteína, resultando em uma proteína truncada e frequentemente não funcional.

Existem três códons sem sentido: UAG (amber), UAA (ocre) e UGA (opala). Quando um desses códons é encontrado durante a tradução, a subunidade pequena do ribossoma reconhece e se liga ao códon, recrutando uma enzima chamada release factor. A interação entre o release factor e o ribossoma promove a libertação da proteína incompleta e a dissociação do ribossoma do mRNA, encerrando assim o processo de tradução prematuramente.

As mutações que resultam na conversão de um códon de sentido em um códon sem sentido são chamadas de mutações nonsense e geralmente levam a proteínas truncadas e não funcionais, o que pode causar doenças genéticas graves ou letalidade embrionária. No entanto, em alguns casos, essas mutações podem resultar em fenótipos menos graves se ocorrerem próximo ao final da sequência de codificação da proteína, permitindo que uma porção funcional da proteína ainda seja produzida.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Os Testes de Função Renal (RFT, do inglês Renal Function Tests) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o funcionamento dos rins. Eles avaliam a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquido do sangue, processando e eliminando-os na forma de urina.

Os RFT geralmente incluem os seguintes exames:

1. Nível de Creatinina Sérica: A creatinina é um produto de decomposição muscular que é normalmente filtrada pelos rins e eliminada na urina. Altos níveis de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal.

2. Nível de Ureia no Sangue: A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas, que também é normalmente filtrada e eliminada pelos rins. Altos níveis de ureia podem indicar problemas renais.

3. Relação Uréia/Creatinina: Este teste avalia a relação entre os níveis de ureia e creatinina no sangue, fornecendo informações adicionais sobre o funcionamento dos rins.

4. Clearance da Creatinina: Este teste avalia a taxa à qual os rins estão capazes de limpar a creatinina do sangue. É calculado com base nos níveis de creatinina no sangue e na urina, e na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo.

5. Exame de Urina: Inclui a análise da aparência, cor, odor e conteúdo da urina, incluindo a presença de proteínas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e outros sedimentos.

Estes testes podem ser usados para diagnosticar doenças renais, monitorar o progresso de uma doença renal existente, avaliar a eficácia do tratamento ou determinar a função renal antes de uma cirurgia ou terapia de medicamentos que possam afetar os rins.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Haplotype é um termo em genética que se refere a um conjunto específico de variações de DNA (polimorfismos de nucleotídeo simples, ou SNPs) que geralmente estão localizadas próximas umas das outras em um cromossomo e são herdadas como uma unidade. Eles são úteis na identificação de padrões de herança genética e na associação de genes específicos com certos traços, doenças ou respostas a fatores ambientais.

Em outras palavras, um haplotype é um conjunto de alelos (variantes de genes) que são herdados juntos em um segmento de DNA. A maioria dos nossos genes está localizada em pares de cromossomos homólogos, o que significa que temos duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e outra do pai. No entanto, diferentes alelos podem estar localizados próximos um ao outro em um cromossomo, formando um haplótipo.

A análise de haplotipos pode ser útil em várias áreas da medicina e genética, como no mapeamento de genes associados a doenças complexas, na determinação da ancestralidade genética e no desenvolvimento de testes genéticos para predição de risco de doenças.

Marcadores genéticos são segmentos específicos de DNA que variam entre indivíduos e podem ser usados para identificar indivíduos ou grupos étnicos em estudos genéticos. Eles geralmente não causam diretamente nenhuma característica ou doença, mas estão frequentemente localizados próximos a genes que contribuem para essas características. Assim, mudanças nos marcadores genéticos podem estar associadas a diferentes probabilidades de desenvolver determinadas condições ou doenças. Marcadores genéticos podem ser úteis em várias áreas da medicina e pesquisa, incluindo diagnóstico e rastreamento de doenças hereditárias, determinação de parentesco, estudos epidemiológicos e desenvolvimento de terapias genéticas. Existem diferentes tipos de marcadores genéticos, como SNPs (single nucleotide polymorphisms), VNTRs (variably numbered tandem repeats) e STRs (short tandem repeats).

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Os Transtornos da Motilidade Ciliar referem-se a um grupo de condições em que há anormalidades na função dos cílios, pequenas estruturas móveis encontradas na superfície de células específicas no revestimento interno dos órgãos do corpo humano. No olho, os cílios são responsáveis por movimentar o fluido chamado humor aquoso da parte anterior do olho para a parte posterior, onde é drenado. Isso ajuda a manter a pressão intraocular em níveis normais e promove a saúde ocular geral.

Quando os transtornos da motilidade ciliar afetam o olho, eles podem causar alterações na pressão intraocular, levando a doenças como o glaucoma de ciliary body displasia (CBD) e glaucoma primário de ângulo aberto (PACG). O CBD é uma condição rara em que os cílios não conseguem movimentar adequadamente o humor aquoso, resultando em aumento da pressão intraocular. Já o PACG é um tipo de glaucoma comum em que a pressão intraocular elevada causa dano ao nervo óptico e perda de visão se não for tratada adequadamente.

Em resumo, os Transtornos da Motilidade Ciliar são condições em que há anormalidades na função dos cílios, especialmente nos olhos, podendo levar a alterações na pressão intraocular e doenças oculares graves como o glaucoma.

Ichthyosis (pronuncia-se ik-thee-oh-sis) é um termo geral para uma série de condições da pele que causam escamação e secagem excessivas. O nome vem do grego "ichthys", que significa peixe, porque as pessoas com essas condições podem ter a pele coberta por escamas que lembram a pele de um peixe.

Existem muitos tipos diferentes de ichthyosis, variando em gravidade e sintomas específicos. Alguns tipos são presentes desde o nascimento ou desenvolvem-se na infância, enquanto outros podem não se manifestar até a idade adulta.

Os sintomas comuns de ichthyosis incluem:

* Pele seca e escamosa que pode ser avermelhada ou morena em áreas afetadas
* Rugosidades na pele, especialmente nas mãos e nos pés
* Fissuras e rachaduras na pele, particularmente em torno dos dedos, dos pulsos e das panturrilhas
* Pele inchada ou sensível

A causa exata de ichthyosis varia dependendo do tipo específico. Alguns tipos são hereditários, o que significa que são passados de pai para filho por meio de genes defeituosos. Outros tipos podem ser causados por fatores ambientais, como exposição ao sol excessiva ou a certos produtos químicos.

Embora não haja cura para ichthyosis, existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Estes podem incluir cremes hidratantes, exfoliantes e, em casos graves, medicamentos prescritos. É importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Os túbulos renais proximais são a primeira parte do túbulo contorcido do néfron, a unidade funcional dos rins. Eles estendem-se da porção dilatada inicial do néfron, chamada de glomérulo, até o túbulo contorcido distal.

Os túbulos renais proximais desempenham um papel crucial na reabsorção dos fluidos corporais e da maioria dos solutos filtrados no glomérulo. Além disso, eles também secretam alguns compostos no líquido tubular, ajudando a manter o equilíbrio ácido-base e a eliminar resíduos metabólicos do organismo.

A parede dos túbulos renais proximais é composta por células altamente especializadas, com uma alta taxa de transporte ativo, o que permite a reabsorção eficiente de substâncias como glicose, aminoácidos, íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-).

A reabsorção desses solutos é essencial para manter a homeostase do organismo, evitando perda excessiva de água e substâncias importantes. Além disso, o túbulo renal proximais também participa no processo de concentração da urina, através da reabsorção seletiva de água e outros solutos.

Em resumo, os túbulos renais proximais são uma parte fundamental do néfron, responsáveis pela reabsorção eficiente de fluidos corporais e solutos, bem como pela secreção de certos compostos no líquido tubular. Sua função é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase do organismo.

Anovulation é uma condição em que um ovário não libera um óvulo (ou ovócito) imaturo ou maduro durante a fase folicular do ciclo menstrual. Isso pode resultar em falha de ovulação e, consequentemente, impedir a concepção. A anovulação pode ser causada por vários fatores, como desequilíbrio hormonal, excesso de peso, estresse intenso, exercícios físicos intensos, doenças crônicas e certos medicamentos. Em alguns casos, a anovulação pode ser um sintoma de condições mais graves, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou insuficiência ovárica prematura. O tratamento para a anovulação depende da causa subjacente e pode incluir mudanças no estilo de vida, terapia hormonal ou outros medicamentos prescritos por um médico especialista em saúde reprodutiva.

Hipotricose é um termo médico que se refere a uma condição caracterizada pela crescimento esparsso ou escasso de pelos corporais e/ou cabeças. Essa condição pode ser presente desde o nascimento ou desenvolver-se ao longo da vida. A hipotricose pode ser causada por vários fatores, incluindo geneticamente determinados distúrbios hereditários, doenças sistêmicas e exposições ambientais adversas.

Existem diferentes tipos de hipotricoses, dependendo da extensão e localização dos pelos afetados. Alguns indivíduos podem apresentar hipotricose em todo o corpo, enquanto outros podem ter cabelo fino ou ausente somente na região do couro cabeludo. Em alguns casos, a hipotricose pode ser um sinal de uma condição subjacente mais grave, como tricotiodistrofia, síndrome de Rothmund-Thomson ou anemia perniciosa.

O tratamento da hipotricose depende da causa subjacente e pode incluir terapias medicamentosas, mudanças no estilo de vida ou intervenções cirúrgicas. Em alguns casos, a condição pode ser irreversível, especialmente quando está associada a distúrbios genéticos. No entanto, em outras situações, o crescimento dos pelos pode ser estimulado com tratamentos adequados e individualizados.

Os testes genéticos são exames laboratoriais que visam identificar alterações no material genético, ou seja, no DNA (ácido desoxirribonucleico), presente em nossas células. Esses testes podem detectar variações normais entre indivíduos saudáveis, predisposição a doenças hereditárias ou adquiridas, e até mesmo identificar a origem de determinados traços físicos ou comportamentais.

Existem diferentes tipos de testes genéticos, incluindo:

1. Teste de diagnóstico: Realizado após o nascimento para confirmar a presença de uma mutação genética específica associada a uma doença hereditária ou adquirida.

2. Teste prenatal: Pode ser feito antes do nascimento, durante a gravidez, para detectar possíveis anormalidades cromossômicas ou genes que causem doenças congênitas em o feto.

3. Teste pré-implantação: Realizado em embriões produzidos em laboratório durante processos de fertilização in vitro, com o objetivo de selecionar apenas os embriões sem mutações genéticas associadas a doenças graves.

4. Teste preditivo ou pronóstico: Utilizado para identificar indivíduos assintomáticos que possuam uma predisposição genética a desenvolver determinada doença no futuro, como algumas formas de câncer ou doenças neurodegenerativas.

5. Teste forense: Empregado em investigações criminais e na identificação de vítimas de desastres ou conflitos armados, comparando perfis genéticos entre amostras biológicas e bancos de dados.

6. Teste farmacogenético: Realizado para avaliar a eficácia e segurança da administração de determinados medicamentos, levando em consideração as variações genéticas que podem influenciar no metabolismo desses fármacos.

Os testes genéticos têm implicações éticas, sociais e psicológicas significativas, sendo necessário um acompanhamento adequado por profissionais qualificados para garantir o entendimento correto dos resultados e seus impactos na vida do indivíduo e sua família.

Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

A taxa de filtração glomerular (TFG) é um teste laboratorial usado para avaliar a função renal. É uma medida da velocidade à qual o sangue é filtrado pelos glomérulos, os vasos sanguíneos minúsculos presentes nos rins que ajudam na limpeza do sangue. A TFG é geralmente expressa em mililitros por minuto ou em mililitros por minuto por 1,73 metros quadrados de área de superfície corporal.

A TFG normal varia com a idade, o sexo e o tamanho do indivíduo, mas geralmente é superior a 90 mL/min/1,73m². Uma TFG reduzida pode indicar disfunção renal ou doença renal, como insuficiência renal crônica. É importante notar que a TFG pode ser influenciada por outros fatores, como desidratação, pressão arterial alta e alguns medicamentos, portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Cálculos renais, também conhecidos como nefrolitíase ou urolitíase, são depósitos sólidos e duros que se formam nos rins ou no trato urinário devido à precipitação de minerais e outras substâncias presentes na urina. Esses depósitos podem variar em tamanho, desde pequenos grãos como areia até pedras maiores do tamanho de um galego.

A formação de cálculos renais é frequentemente associada à excessiva concentração de certos minerais na urina, como o oxalato de cálcio, ácido úrico, fosfato e estruturas proteicas. Além disso, fatores como desidratação, dieta rica em sal e proteínas, história familiar de cálculos renais, baixo volume urinário e infecções do trato urinário podem aumentar o risco de desenvolver esses depósitos.

Os sintomas dos cálculos renais podem variar dependendo do tamanho e localização do cálculo, mas geralmente incluem dor aguda e intensa no abdômen inferior ou na região lombar (conhecida como cólica renal), náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. Em alguns casos, os cálculos renais podem passar naturalmente pelos ureteres e serem expulsos do corpo através da urina, enquanto em outros casos, é necessário um tratamento médico, como a utilização de ondas de choque (litotripsia) ou cirurgia para remover o cálculo.

Em geral, a prevenção dos cálculos renais inclui manter-se hidratado, consumir uma dieta equilibrada e reduzida em sal e proteínas, manter um peso saudável e tratar tempestivamente quaisquer infecções do trato urinário. Além disso, é importante consultar um médico se houver sinais ou sintomas de cálculos renais, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações e reduzir o risco de recorrência.

Metformina é um medicamento antidiabético oral, pertencente à classe das biguanidas. É amplamente usado no tratamento da diabetes do tipo 2, pois ajuda a controlar os níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. A metformina atua reduzindo a produção de glicose no fígado e aumentando a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina, uma hormona que regula o metabolismo da glicose.

Além disso, a metformina pode também ajudar a reduzir o peso corporal e os níveis de colesterol LDL ("mau colesterol") em pessoas com diabetes do tipo 2. É importante ressaltar que a metformina não é uma cura para a diabetes, mas sim um tratamento para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações à longo prazo.

Como qualquer medicamento, a metformina pode causar efeitos colaterais, como diarreia, náuseas, vômitos e flatulência. Em casos raros, ela pode também causar acidose lática, uma condição potencialmente perigosa que requer atenção médica imediata. É importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico sobre o uso da metformina e informá-los sobre quaisquer sintomas ou preocupações relacionados ao tratamento com este medicamento.

Os Receptores de Vasopressina, também conhecidos como Receptores da Hormona Antidiurética (ADH), são proteínas transmembranares que se encontram acopladas a G proteínas e desempenham um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico e arterial no organismo. Existem três subtipos principais de receptores de vasopressina em humanos: V1a, V1b e V2.

O Receptor V1a está presente principalmente nos tecidos vasculares e miocárdicos, onde a sua ativação leva à contração dos músculos lisos e aumento da pressão arterial. O Receptor V1b localiza-se no hipotálamo e na glândula pituitária anterior, desempenhando um papel importante na regulação do sistema endócrino e nervoso simpático.

Por outro lado, o Receptor V2 está presente principalmente nos rins, onde a sua ativação estimula a reabsorção de água no túbulo contornado distal e no túbulo coletor, aumentando a concentração urinária e reduzindo a diurese.

A vasopressina, uma hormona peptídica produzida no hipotálamo e armazenada na glândula pituitária posterior, é o ligante fisiológico dos receptores de vasopressina. A sua libertação está relacionada com a osmolaridade plasmática e ao volume sanguíneo, sendo um importante mecanismo regulador do equilíbrio hídrico e arterial no organismo.

Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.

A Eritrodermia Ictiosiforme Congênita (EIC) é uma condição genética rara e grave que afeta a pele e, em alguns casos, também pode causar problemas nos órgãos internos. Essa doença geralmente está presente desde o nascimento ou se manifesta durante os primeiros meses de vida.

A palavra "eritrodermia" refere-se à inflamação e vermelhidão generalizada da pele, enquanto "ictiosiforme" descreve a presença de escamas secas e grossas que lembram a doença da pele conhecida como ictiose.

A EIC é caracterizada por uma erupção cutânea vermelha e descamativa em todo o corpo, além de inchaço, calor e irritação na pele. A pele pode ficar muito sensível à temperatura, ao toque e a outros estímulos, o que pode causar dor ou desconforto significativo. Além disso, as crianças com EIC podem apresentar problemas de crescimento, retardo no desenvolvimento e aumento do risco de infecções devido à barreira cutânea danificada.

Existem três tipos principais de Eritrodermia Ictiosiforme Congênita:

1. Tipo 1 (EIC-1 ou Síndrome de Harlequin): é a forma mais grave e rara da doença, com crianças nascendo com uma pele grossa, dura e escamosa que se desprende em grandes placas.
2. Tipo 2 (EIC-2 ou Ictiose Lâmina): os bebês nascem com uma pele avermelhada e coberta por finas escamas brancas, que podem se alongar formando listras.
3. Tipo 3 (EIC-3 ou Ictiose Congênita): é a forma menos grave da doença, com crianças nascendo com uma pele avermelhada e coberta por escamas grossas e escurecidas.

Apesar de ser uma condição rara, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a melhor qualidade de vida possível para as crianças com Eritrodermia Ictiosiforme Congênita. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais da pele, fototerapia, medicação e terapia ocupacional ou fisioterápica para ajudar no desenvolvimento e na mobilidade. Em alguns casos, um transplante de células-tronco pode ser considerado como uma opção de tratamento.

Neoplasia renal é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de células no tecido do rim. Esses crescimentos celulares descontrolados podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Existem vários tipos de neoplasias renais, sendo o carcinoma de células renais (do tipo clear cell) o tipo mais comum de câncer de rim em adultos. Outros tipos de neoplasias renais incluem adenoma renal, oncocitoma, angiomiolipoma e tumores Wilms (nefroblastomas), que são mais frequentemente encontrados em crianças. Os sintomas associados às neoplasias renais podem incluir sangue na urina, dor lombar, febre e perda de peso involuntária. O tratamento dependerá do tipo e estadiamento da neoplasia renal, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

A Saúde da Família, também conhecida como Cuidado Primário Familiar, é um modelo de atenção à saúde centrado na família e na comunidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Saúde da Família como "um processo continuo de promoção, proteção e restauração da saúde de pessoas, famílias e comunidades, organizado em torno dos needs de saúde do indivíduo e da família e da comunidade, e baseado no desenvolvimento de uma relação contínua de parceria entre prestadores de cuidados de saúde, consumidores individuais de cuidados de saúde e a comunidade".

O objetivo principal da Saúde da Família é fornecer atendimento integral, contínuo e coordenado a indivíduos e famílias, com foco na prevenção de doenças e no manejo das condições crônicas. Isso inclui a prestação de serviços clínicos e não clínicos, como promoção da saúde, detecção precoce de problemas de saúde, manejo de doenças agudas e crônicas, gestão de casos complexos e coordenação com outros provedores de cuidados de saúde e serviços sociais.

A Saúde da Família é geralmente fornecida por uma equipe multiprofissional de prestadores de cuidados de saúde, incluindo médicos de família, enfermeiros, trabalhadores sociais, psicólogos e outros especialistas, que trabalham em estreita colaboração para fornecer atendimento integral e coordenado aos pacientes. A Saúde da Família também enfatiza a importância da participação ativa dos pacientes e das famílias no cuidado de saúde, com o objetivo de promover a autogestão e melhorar os resultados de saúde.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Lesão Renal Aguda (LRA) é definida como a diminuição súbita da função renal, geralmente reversível, que ocorre em um curto período de tempo (horas a dias) e resulta em alterações nos parâmetros laboratoriais, como aumento do nível de creatinina sérico e ureia no sangue. A lesão renal aguda pode ser causada por vários fatores, incluindo hipovolemia, sepse, obstrução urinária, exposição a nefrotóxicos (como alguns medicamentos), doenças glomerulares, e outras condições clínicas. A classificação mais amplamente usada para LRA é a do Consenso de RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss, End Stage), que considera o grau de disfunção renal (alteração na taxa de filtração glomerular) e a duração da lesão. O tratamento da LRA geralmente inclui medidas gerais de suporte, como manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, correção de hipovolemia ou hipervolemia, suspensão de nefrotóxicos e tratamento da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária terapia de reposição renal (hemodiálise ou diálise peritoneal).

Os néfrons são os filtros funcionais básicos dos rins em mamíferos, incluindo humanos. Cada rim humano contém cerca de um milhão de néfrons. Cada néfron consiste em um glomérulo (uma rede de capilares sanguíneos) enrolado por uma cápsula de Bowman, que é seguida por um tubo contorcido e sinuoso chamado túbulo renal, que pode ser subdividido em vários segmentos com funções específicas.

Os néfrons desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase interna do corpo, filtrando o sangue para remover resíduos e excesso de fluidos, regulando a pressão arterial sistêmica e sintetizando diversas hormonas importantes. Através do processo de filtração, reabsorção e secreção, os néfrons ajudam a manter o equilíbrio dos líquidos e eletrólitos corporais, regular o pH sanguíneo e contribuir para a produção de urina.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

Hematuria é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na urina. Pode ser visível a olho nu, chamada de hematúria macroscópica ou evidente, ou apenas detectável em exames laboratoriais, conhecida como hematúria microscópica. A hematúria pode ser sintoma de diversas condições, desde infecções do trato urinário, pedras nos rins, inflamação da bexiga ou próstata, até tumores malignos no sistema urinário. Quando se observa sangue na urina, é importante procurar atendimento médico para investigar a causa subjacente e instaurar o tratamento adequado.

Desculpe por qualquer confusão, mas a frase "Polimorfismo Conformacional de Fita Simples" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma definição estabelecida na literatura médica ou científica. No entanto, podemos desconstruir esta expressão e discutir os conceitos relacionados a ela.

O "polimorfismo" geralmente se refere à existência de diferentes formas (ou fenótipos) duma mesma molécula ou estrutura biológica. Em genética, o polimorfismo pode referir-se a variações no DNA em uma população.

"Conformacional" refere-se à existência de diferentes configurações ou formas que uma molécula pode adotar devido a mudanças na sua estrutura tridimensional, geralmente em resposta a estímulos externos ou interações moleculares.

"Fita simples" é um termo usado para descrever uma única cadeia de nucleotídeos em oposição a uma "fita dupla", que consiste em duas cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hidrogénio.

Assim, se quiséssemos formular uma definição médica ou científica relacionada com esses termos, poderíamos dizer:

Polimorfismo Conformacional de Fita Simples pode referir-se à capacidade adaptativa de uma única cadeia de nucleotídeos (fita simples) em adotar diferentes conformações estruturais em resposta a variáveis ambientais ou interações moleculares. No entanto, é importante notar que isto pode não ser um termo amplamente reconhecido ou utilizado na literatura médica ou científica.

Clomifeno é um medicamento comumente usado no tratamento da infertilidade feminina. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs). O clomifeno atua estimulando o cérebro para aumentar a produção de hormônios folículo-estimulantes (FSH) e luteinizante (LH), que por sua vez promovem a maturação e liberação dos óvulos das ovários (ovulação).

A definição médica do clomifeno seria: "Clomifeno é um agonista parcial do receptor de estrogênio, frequentemente usado no tratamento da infertilidade feminina para induzir a ovulação. Ele age aumentando a liberação de hormônios gonadotróficos hipofisários (FSH e LH), levando ao desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos e à ovulação."

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:

1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.

Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.

Hipertensão Renal é um tipo de hipertensão secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica. Neste caso, a hipertensão renal é causada por uma doença renal subjacente que danifica os vasos sanguíneos dos rins e afeta sua capacidade de regular a pressão arterial.

A função normal dos rins é ajudar a controlar a pressão arterial filtrando o sangue e removendo líquidos e resíduos, que são então excretados na urina. Quando os rins estão doentes ou danificados, eles podem não ser capazes de realizar essa função adequadamente, o que pode levar a um aumento na pressão arterial.

Algumas das causas comuns de hipertensão renal incluem:

* Doença renal policística
* Glomerulonefrite
* Pielonefrite (infecção do trato urinário que alcança os rins)
* Nefropatia diabética
* Doença renovascular (doença das artérias que abastecem os rins)

A hipertensão renal geralmente é tratada abordando a causa subjacente da doença renal. Isso pode incluir medicamentos para controlar a infecção, reduzir a proteína na urina ou dilatar os vasos sanguíneos. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser necessária para corrigir problemas estruturais nos rins.

Se a hipertensão renal não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como insuficiência renal crônica ou falha cardíaca congestiva. Portanto, é importante que as pessoas com hipertensão renal recebam cuidados médicos adequados e sigam rigorosamente os planos de tratamento recomendados por seus profissionais de saúde.

Desculpe por o mal entendido, mas "Paquistão" é o nome de um país localizado na Ásia do Sul e não é um termo médico. Foi estabelecido em 1947 e é a sexta nação mais populosa do mundo. Se você estava procurando por algum termo médico relacionado ao Paquistão ou à sua população, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

O ácido iotalâmico é um tipo de hormônio tireoidiano sintético, similar ao triiodotironina (T3) natural produzido pela glândula tireoide. É usado no tratamento da hipotiroidismo, uma condição em que a glândula tireoide não produz quantidade suficiente de hormônios tireoidianos. O ácido iotalâmico é um dos dois principais tipos de hormônio tireoidiano sintético disponível para uso clínico, sendo o outro o levotiroxina (T4).

A principal diferença entre o ácido iotalâmico e a triiodotironina natural é que o primeiro é composto por dois átomos de iodo em posição "orto" na estrutura química, enquanto a triiodotironina natural tem um átomo de iodo em cada uma das três posições fenólicas da molécula. Essa diferença estrutural faz com que o ácido iotalâmico tenha uma vida útil mais longa no corpo do que a triiodotironina natural, permitindo que seja administrado em doses menores e menos frequentes.

O ácido iotalâmico é geralmente prescrito para pacientes com hipotiroidismo que não respondem adequadamente ao tratamento com levotiroxina (T4) sozinho, ou em casos de resistência à terapia com levotiroxina. Também pode ser usado no tratamento da bocaira (tiroidite de Hashimoto), um tipo de doença autoimune que causa inflamação e danos à glândula tireoide, bem como em casos de hipotiroidismo secundário causado por disfunções na glândula pituitária ou hipotálamo.

Como qualquer medicamento, o ácido iotalâmico pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos, portanto, deve ser usado sob a supervisão de um médico qualificado. Além disso, é importante que os pacientes se submetam a exames regulares para monitorar seus níveis hormonais e ajustar a dose do medicamento conforme necessário.

Displasia Renal Multicística (DRM) é uma doença congênita rara que afeta os rins. Ela é caracterizada por um desenvolvimento anormal dos túbulos e glomérulos renais, resultando em múltiplas bolsinhas ou "cistos" cheias de fluido dentro do tecido renal. Esses cistos podem substituir grande parte do parênquima renal normal, levando a um parenchima renal enlargado e espessado.

A DRM pode ser classificada em duas categorias principais: a forma unilateral (afetando apenas um rim) e a forma bilateral (afetando ambos os rins). A forma bilateral geralmente é mais grave, pois pode levar à insuficiência renal em estágios precoces da vida.

Os sintomas da DRM podem variar consideravelmente entre os indivíduos. Em alguns casos, a doença pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de imagem realizados por outros motivos. Em outros casos, os sintomas podem incluir dor abdominal, hematuria (sangue na urina), infecções do trato urinário recorrentes e hipertensão arterial.

O tratamento da DRM depende da gravidade da doença e dos sintomas presentes. Em casos leves, o manejo pode ser simplesmente observacional, com exames regulares para monitorar a função renal. Em casos mais graves, especialmente aqueles em que houver insuficiência renal, o tratamento pode incluir diálise ou transplante renal.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

Ictiose lamelar é um tipo raro e grave de ictiose, uma condição genética que afeta a pele. Essa doença é caracterizada por escamas grossas e secas que cobrem grande parte do corpo. Na ictiose lamelar, as escamas são grandes, marrom-acinzentadas e com uma textura semelhante a papelão, geralmente afetando o rosto, os braços, as pernas e o tronco. A condição geralmente é evidente ao nascer ou em poucas semanas após o nascimento.

A ictiose lamelar é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante no processo de descamação da pele e na manutenção de sua barreira hidratante. Essas mutações resultam em uma produção excessiva de células da pele (queratinócitos) e em uma diminuição da capacidade da pele de se desprender das escamas mortas. Isso leva à acumulação de escamas grossas e secas na superfície da pele.

A condição geralmente é herdada por meio de um padrão autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a doença.

O tratamento da ictiose lamelar geralmente se concentra em manter a pele hidratada e suave, além de remover as escamas. Isso pode ser feito por meio de banhos regulares com óleos ou cremes hidratantes, exfoliação suave da pele e aplicação de cremes ou unguentos embebidos em substâncias como urea ou ácido láctico para ajudar a soltar as escamas. Em casos graves, pode ser necessária terapia fototerapêutica ou medicamentos retinoides.

La laparoscopia assistida con la mano, también conocida como "hand-assisted laparoscopic surgery" (HALS) en inglés, es una técnica quirúrgica mínimamente invasiva que combina los beneficios de la cirugía laparoscópica y la cirugía abierta.

En una cirugía laparoscópica tradicional, se insertan pequeños tubos (trocartes) a través de incisiones pequeñas en el abdomen, y se utilizan cámaras y instrumentos especiales para realizar el procedimiento quirúrgico. Sin embargo, algunas cirugías pueden ser difíciles de realizar únicamente con estos instrumentos laparoscópicos debido a su complejidad o a la necesidad de sentir los tejidos y órganos.

La técnica HALS permite al cirujano introducir una mano gloveada en el abdomen a través de una incisión más grande, mientras que el resto del procedimiento se realiza con instrumentos laparoscópicos a través de trocartes más pequeños. Esto proporciona al cirujano la sensación táctil y la precisión necesarias para realizar operaciones más complejas, al tiempo que mantiene los beneficios de una recuperación más rápida y menos dolorosa asociada con la cirugía laparoscópica.

La laparoscopia assistida con a mano se utiliza en diversas especialidades quirúrgicas, incluyendo la cirugía general, ginecológica, urológica y colorrectal, entre otras.

Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).

Encefalocele é um defeito congênito no neurocrânio em que parte do tecido cerebral e das membranas que o cercam sofrem protrusão através de uma abertura na abóbada craniana. Isto geralmente resulta de uma falha no fechamento adequado do tubo neural durante as primeiras semanas de desenvolvimento fetal. O tamanho e a localização da encefalocele podem variar. Os sinais e sintomas associados à encefalocele incluem anormalidades na estrutura do crânio, déficits neurológicos e deficiências intelectuais. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir complicações adicionais. A gravidade dos sintomas e o resultado dependem do tamanho e da localização da encefalocele, bem como da extensão dos danos ao tecido cerebral.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Nanismo é um termo médico que se refere a uma condição em que uma pessoa é significativamente menor do que a altura média da população, geralmente com menos de 1,50 m (4 ft 11 in) de altura para os homens ou menos de 1,30 m (4 ft 3 in) para as mulheres. Existem várias doenças e condições genéticas que podem causar nanismo, incluindo aquelas associadas à baixa produção ou deficiência de hormônio do crescimento, como o nanismo pituitário, e anomalias esqueléticas, como o nanismo esqueletal. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição hormonal e cuidados de apoio para ajudar a maximizar o crescimento e o desenvolvimento da pessoa afetada.

A infertilidade feminina é definida como a incapacidade de uma mulher de engravidar após um ano ou mais de relações sexuais regulares e não protegidas. Essa condição pode resultar de vários fatores, incluindo problemas com a ovulação, danos nos óvulos ou no útero, problemas com as trompas de Falópio ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Além disso, certos fatores ambientais e de estilo de vida também podem contribuir para a infertilidade feminina. É importante notar que a infertilidade é uma experiência comum e muitas vezes tratável, afetando aproximadamente 10-15% das mulheres em idade reprodutiva.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

A heterogeneidade genética refere-se à existência de variações genéticas entre indivíduos ou populações que podem resultar em fenótipos semelhantes ou mesmo idênticos. Isto significa que diferentes variações genéticas podem levar a manifestações clínicas similares, o que pode tornar-se um desafio ao nível do diagnóstico e do tratamento de doenças genéticas.

Existem dois tipos principais de heterogeneidade genética:

1. **Heterogeneidade Genética Alélica:** É o tipo mais comum e ocorre quando diferentes alelos (variantes de um mesmo gene) estão associados a uma determinada característica ou doença. Por exemplo, existem múltiplas mutações em genes diferentes que podem causar a fibrose cística, resultando assim num quadro clínico semelhante.

2. **Heterogeneidade Genética não-Alelica:** É um tipo menos comum e ocorre quando diferentes genes estão envolvidos no desenvolvimento de uma mesma característica ou doença. Por exemplo, existem diversos genes associados à surdez hereditária, o que significa que diferentes genes podem ser responsáveis pela perda auditiva em indivíduos distintos.

A heterogeneidade genética pode ser um desafio na pesquisa e no tratamento de doenças genéticas, uma vez que os profissionais de saúde precisam considerar a possibilidade de diferentes causas genéticas para um fenótipo específico. No entanto, também pode oferecer oportunidades interessantes no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, uma vez que o conhecimento da base genética subjacente pode ajudar a identificar vias moleculares específicas para o tratamento de doenças.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

Em genética, "cruzamentos" ou "cruzamentos genéticos" referem-se ao processo de se cruzar organismos com diferentes características genéticas para gerar descendentes e analisar seus padrões de herança. Isto é frequentemente realizado em experimentos de laboratório, particularmente em organismos modelo como a mosca-da-fruta (Drosophila melanogaster) e o milho (Zea mays), para entender como certos genes são herdados e como eles afetam as características dos organismos.

Em um cruzamento genético, dois organismos parentais com fenótipos distintos são cruzados entre si. O fenótipo é o resultado observável das interações entre genes e o ambiente. Em seguida, os fenótipos dos descendentes (F1) são analisados. Os descendentes F1 geralmente se assemelham a um dos pais parentais, o que é conhecido como heterosexualidade dominante. No entanto, quando dois descendentes F1 são cruzados entre si, os fenótipos dos descendentes F2 podem mostrar uma variedade de combinações, revelando assim a relação entre os genes que controlam essas características e como eles se comportam durante a herança.

Cruzamentos genéticos são uma ferramenta fundamental para entender a genética clássica e desvendar os princípios básicos da herança, bem como para mapear genes e estudar a variação genética em populações.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

As osteocondrodisplasias são um grupo heterogêneo de mais de 400 condições genéticas que afetam o crescimento e desenvolvimento do osso e cartilagem. Essas condições estão presentes desde o nascimento e podem causar anormalidades esqueléticas, como displasia (desenvolvimento anormal) da coluna vertebral, membros superiores ou inferiores, crânio e face. Algumas formas graves de osteocondrodisplasias podem causar problemas respiratórios, cardiovasculares e neurológicos graves, enquanto outras formas menos graves podem causar apenas anormalidades esqueléticas leves.

As osteocondrodisplasias são geralmente herdadas de forma autossômica recessiva ou dominante, mas algumas formas podem ser resultado de mutações espontâneas. O tratamento das osteocondrodisplasias depende da forma específica e pode incluir fisioterapia, ortopedia, cirurgia e cuidados de suporte. Em alguns casos, o tratamento pode ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas não há cura para essas condições.

O efeito fundador, em genética populacional, refere-se à perda de diversidade genética que ocorre quando um pequeno grupo de indivíduos se isola de uma população maior e estabelece uma nova população. Devido ao tamanho reduzido da amostra, é provável que certos alelos (formas alternativas de um gene) estejam presentes em frequências diferentes nas duas populações ou que alguns alelos ausentes na população original fiquem representados na nova população. Esse efeito pode levar a uma deriva genética acentuada e à fixação de certos alelos, resultando em diferenças genéticas entre as duas populações ao longo do tempo. O efeito fundador é um mecanismo importante na especiação e no estabelecimento de novas populações geograficamente isoladas.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Ataxia cerebelar é um termo usado para descrever uma condição em que ocorre a perda de coordenação e controle muscular devido a danos ou disfunções no cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, movimentos coordenados e da postura. A ataxia cerebelar pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da localização e extensão dos danos no cerebelo.

Alguns sinais e sintomas comuns associados à ataxia cerebelar incluem:

1. Dificuldade em manter o equilíbrio e a postura, como titubeio ou desequilíbrio ao se levantar ou andar;
2. Movimentos corporais involuntários, como tremores ou sacudidas, especialmente durante a realização de tarefas precisas;
3. Dificuldade em coordenar movimentos finos, como escrever, abotoar roupas ou manipular objetos com precisão;
4. Fala arrastada, explosiva ou ininteligível;
5. Dificuldade em engolir e masticar alimentos adequadamente;
6. Nistagmo (movimentos involuntários e rápidos dos olhos);
7. Alterações no padrão de caminhada, como passos largos ou descoordenados.

A ataxia cerebelar pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, lesões cerebrais traumáticas, infecções, exposição a toxinas, deficiência de vitaminas (particularmente vitamina B12 e ácido fólico) ou outras condições médicas subjacentes, como tumores cerebrais ou doenças neurodegenerativas. Em alguns casos, a causa da ataxia cerebelar pode ser desconhecida, o que é chamado de ataxia idiopática. O tratamento para a ataxia cerebelar depende da causa subjacente e geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgias.

Espermatocele é um termo médico que se refere a um tipo de hidrocele, ou acúmulo de líquido, no epidídimo, o tubo que transporta os espermatozoides alongado sobre o testículo. Neste caso, o líquido forma uma bolsa ou saco cheio de fluido espermático, geralmente sem causar dor ou desconforto significativo. Embora a espermatocele em si não seja considerada uma condição grave, ela pode ser sintomática de outros problemas reprodutivos masculinos ou podem, em alguns casos, levar a infertilidade. Em geral, o tratamento é indicado apenas se a espermatocele estiver causando incomodidades físicas ou se houver dificuldades na reprodução.

As distrofias musculares são um grupo de doenças genéticas que causam fraqueza e degeneração progressiva dos músculos esqueléticos, o que pode afetar a capacidade de se movimentar e realizar atividades diárias. Existem diferentes tipos de distrofias musculares, cada uma com sinais e sintomas específicos, mas geralmente elas estão relacionadas à falta ou deficiência de proteínas importantes para a manutenção da integridade estrutural dos músculos.

A distrofia muscular mais comum é a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), que afeta aproximadamente 1 em cada 3.500 meninos nascidos. A DMD ocorre devido a uma mutação no gene da distrofina, localizado no cromossomo X. Isso resulta na ausência ou redução significativa da proteína distrofina nos músculos, levando à degeneração muscular progressiva e à fraqueza.

Outros tipos de distrofias musculares incluem a Distrofia Muscular de Becker (BMD), que é menos severa do que a DMD e geralmente afeta homens adultos jovens; a Distrofia Muscular Emergente (EMD), causada por mutações no gene da laminina alfa 2; a Distrofia Muscular Congênita (CMD), que se manifesta desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida; e a Distrofia Muscular Facioescapulohumeral (FSHD), entre outras.

O tratamento para as distrofias musculares geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e dispositivos de assistência, além de medicação para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, o tratamento pode incluir terapias experimentais, como a terapia gênica ou a terapia celular.

A detecção de heterozigoto é um método de análise genética que permite identificar indivíduos que possuem diferentes alelos (versões alternativas de um gene) em cada cópia de um determinado gene. Isso é particularmente útil em doenças genéticas em que a presença de um alelo mutante em uma cópia do gene (mas não necessariamente na outra cópia) pode levar ao desenvolvimento da doença. A detecção de heterozigotos pode ser realizada por meio de várias técnicas, como a electroforese em gel de densidade isográdica (EGDIs), a reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática ou sequenciamento de DNA. Essa informação é importante em diagnóstico genético, planejamento familiar e pesquisa genética.

Os cromossomos humanos do par 4, frequentemente abreviados como pares 4 ou chromossomes 4, se referem a um conjunto específico de cromossomos presentes no cariótipo humano. O cariótipo é a representação visual da composição cromossômica de uma espécie ou indivíduo, geralmente obtida por meio de análise citogenética durante a mitose celular.

Em humanos, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em células diploides saudáveis. Desses 23 pares, o par 4 consiste em dois cromossomos homólogos numerados como 4 e designados como "p4" e "q4". Cada um desses cromossomos é formado por duas telômeras e uma região central, a ponte centomérica (centrômero), que une as telômeras.

O par 4 contém genes responsáveis por diversas funções e características hereditárias. Alterações estruturais ou numéricas nesses cromossomos podem resultar em vários transtornos genéticos, como, por exemplo, a síndrome de Wolf-Hirschhorn (deleção do braço p do cromossomo 4) e a síndrome de WAGR (deleção do braço q do cromossomo 4).

Em resumo, os cromossomos humanos do par 4 são um dos 23 pares presentes no cariótipo humano, desempenhando um papel fundamental na expressão gênica e transmissão de características hereditárias. Suas alterações podem estar associadas a diversos transtornos genéticos.

A Serine-Threonine Kinases TOR, frequentemente referida como mTOR (mammalian Target of Rapamycin), é uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial na regulação do crescimento celular, proliferação e metabolismo em células de mamíferos. Elas fazem isso por meio da fosforilação (adição de grupos fosfato) de outras proteínas, modulando assim sua atividade.

Existem dois complexos principais que contêm a kinase TOR em mamíferos: mTORC1 e mTORC2. Cada complexo é formado por diferentes proteínas associadas, o que resulta em funções distintas.

mTORC1 está envolvido no controle da síntese de proteínas, biogênese de ribossomos, metabolismo energético e lipídico, e autofagia. Sua ativação é estimulada por sinais de nutrientes, como aminoácidos e insulina, e sua inibição leva ao cessar do crescimento celular e à ativação da autofagia.

mTORC2, por outro lado, regula a organização do citoesqueleto, a sobrevivência celular e a atividade de outras kinases. A ativação de mTORC2 é estimulada por sinais de crescimento, como hormônios de crescimento e fatores de crescimento insulínico.

A desregulação da atividade das Serine-Threonine Kinases TOR tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.

As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.

As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.

Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.

A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.

2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.

Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos

O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.

A Esclerose Tuberosa é uma doença genética rara que afeta o crescimento e desenvolvimento normal dos tecidos corporais. É causada por mutações em dois genes específicos, TSC1 e TSC2, que codificam proteínas responsáveis por regular a multiplicação e sobrevivência das células. Quando esses genes estão mutados, as células podem se multiplicar de forma descontrolada, levando ao crescimento de tumores benignos em diversos órgãos do corpo, como o cérebro, rim, pele e coração.

Esses tumores, chamados de "tuberos" no cérebro e "hamartomas" em outros órgãos, podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do local e tamanho dos tumores. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns da Esclerose Tuberosa incluem convulsões, retardo no desenvolvimento, problemas de aprendizagem, comportamento autista, alterações na pele, como manchas pigmentadas ou protuberâncias, hipertensão arterial e problemas renais.

A Esclerose Tuberosa é uma doença genética hereditária, o que significa que ela pode ser passada de pai para filho. No entanto, em aproximadamente 70% dos casos, a doença ocorre devido a uma mutação espontânea em um dos genes TSC1 ou TSC2, sem histórico familiar da doença.

O diagnóstico da Esclerose Tuberosa geralmente é feito com base em sinais e sintomas clínicos, exames de imagem, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), e testes genéticos para detectar mutações nos genes TSC1 ou TSC2. O tratamento da doença geralmente é sintomático e pode incluir medicamentos para controlar as convulsões, terapia ocupacional e fisioterápica, educação especial e cirurgias para corrigir problemas renais ou cutâneos.

Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

Proteinúria é um termo médico que se refere à presença excessiva de proteínas na urina. A proteína mais comumente detectada neste contexto é a albumina, uma proteína sérica de pequeno tamanho. Em condições normais, apenas pequenas quantidades de proteínas são excretadas na urina porque as proteínas maiores, como a albumina, geralmente são muito grandes para passar pelos filtros dos glomérulos renais. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais, lesões nos rins ou outras condições que danificam os glomérulos, a permeabilidade dos filtros renais pode ser alterada, permitindo que as proteínas maiores passem para a urina.

A proteinúria é frequentemente classificada em leve (30-300 mg/dia), moderada (300-3000 mg/dia) ou grave (> 3000 mg/dia) com base na quantidade de proteína detectada na urina. A proteinúria pode ser intermitente ou persistente, dependendo da frequência e da duração da presença de proteínas na urina.

A detecção de proteinúria pode ser um sinal de doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite, nefropatia diabética ou pielonefrite, entre outras. Também pode estar presente em doenças sistêmicas que afetam os rins, como lupus eritematoso sistêmico ou amiloidose. Portanto, é importante que a proteinúria seja avaliada e tratada adequadamente para prevenir danos renais adicionais e outras complicações de saúde.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Osteopetrose, também conhecida como "doença dos ossos de mármore" ou "osteossclerose generalizada", é uma condição genética rara que afeta o crescimento e a densidade óssea. Nesta doença, os ossos tornam-se excessivamente densos e fragilizados devido ao crescimento anormalmente lento ou à falha no processo de reabsorção óssea. Isto pode levar a várias complicações, incluindo fraturas ósseas espontâneas, anemia, problemas de audição e visão, e, em casos graves, comprometimento do sistema nervoso central. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações associados à condição.

Androgênio é um termo usado em medicina e biologia para se referir a hormônios esteroides sexuais que estimulam ou controlam o desenvolvimento e manutenção das características masculinas. O mais conhecido e importante androgênio é a testosterona, que é produzida principalmente nos testículos de homens, mas também em menores quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais de mulheres.

Os androgênios desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos durante a embriogênese e na puberdade, incluindo o crescimento do pênis, escroto e testículos, bem como a mudança da voz, crescimento de pelos faciais e corporais, e aumento da massa muscular. Além disso, os androgênios também desempenham um papel importante na libido, função sexual e saúde óssea em homens e mulheres.

Em certas condições médicas, como o câncer de próstata avançado ou a hiperplasia prostática benigna, os androgênios podem ser bloqueados ou reduzidos para aliviar os sintomas e controlar a doença. No entanto, é importante notar que um nível adequado de androgênios é necessário para manter a saúde e o bem-estar em ambos os sexos.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

As Doenças do Desenvolvimento Ósseo (DDO) são um grupo heterogêneo de transtornos que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos. Essas condições geralmente se manifestam durante a infância ou adolescência, períodos em que ocorre a maior parte do crescimento ósseo. A causa das DDO pode ser genética, hormonal, metabólica ou ambiental.

Existem diversas doenças que podem ser classificadas como DDO, algumas delas incluem:

1. Baixa Estatura: Condição em que a altura de um indivíduo está abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, nutricionais ou hormonais.

2. Displasia Óssea: É uma condição que afeta o crescimento e desenvolvimento dos ossos, resultando em esqueletos anormalmente pequenos e deformados. A forma mais comum é a displasia ósea múltipla hereditária (DOH).

3. Osteogênese Imperfeita: Também conhecida como "ossos frágeis", é uma doença genética que afeta a produção de colágeno, resultando em ossos fracos e propensos a se fracturar facilmente.

4. Hiperparatireoidismo: É uma condição hormonal em que a glândula paratireóide produz excessivamente a hormona paratireoidiana, levando a desmineralização óssea e aumento do risco de fracturas.

5. Raquitismo: É uma doença causada pela falta de vitamina D, calcio ou fosfato na dieta, o que leva a um crescimento anormal dos ossos e deformações esqueléticas.

6. Displasia Fibrosa: É uma doença óssea benigna que causa excessivo crescimento ósseo e tumores nos ossos.

7. Osteopetrose: Também conhecida como "ossos de mármore", é uma doença genética rara em que os ossos se tornam excessivamente densos e frágeis, levando a fracturas frequentes.

8. Histiocitose X: É uma doença rara que afeta o crescimento dos tecidos moles e ósseos, resultando em tumores benignos ou malignos.

9. Neurofibromatose Tipo I: É uma doença genética que causa tumores benignos nos nervos e alterações na pele, esqueleto e olhos.

10. Síndrome de Marfan: É uma doença genética que afeta o tecido conjuntivo, resultando em problemas cardiovasculares, óculos e esqueléticos.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

O exoma refere-se à parte do genoma humano que codifica proteínas. A sequência do exoma representa aproximadamente 1% do genoma, mas contém cerca de 85% do total de variantes genéticas associadas a doenças. Portanto, o estudo do exoma é frequentemente usado em pesquisas e diagnósticos clínicos para identificar mutações que podem estar relacionadas a determinadas condições ou doenças genéticas.

Fármacos para a Fertilidade Feminina se referem a medicamentos prescritos para ajudar a tratar ou mitigar problemas de fertilidade em mulheres. Esses medicamentos geralmente atuam alterando ou controlant o ciclo menstrual, estimulando o desenvolvimento e maturação de óvulos (ouvócitos) nos ovários, promovendo a ovulação ou auxiliando no processo de implantação do embrião no útero.

Alguns dos fármacos para fertilidade feminina mais comuns incluem:

1. Clomifeno (Clomid, Serophene): Estimula o cérebro para produzir mais FSH (hormônio folículo-estimulante), o que leva ao desenvolvimento e maturação de óvulos nos ovários.
2. Gonadotropinas (Follistim, Gonal-f, Bravelle): São hormônios injetáveis que imitam as ações do FSH e LH (hormônio luteinizante) naturais, promovendo o crescimento e maturação de óvulos.
3. Metformina (Glucophage): Usada no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP), ajuda a regular os níveis de insulina e testosterona, promovendo a ovulação.
4. Hormônio liberador de gonadotropina (hCG) (Ovidrel, Pregnyl): Usado para desencadear a ovulação após o tratamento com gonadotropinas ou Clomifeno.
5. Agonistas e antagonistas da GnRH (Lupron, Synarel, Antagon): Utilizados no processo de fertilização in vitro (FIV) para controlar o ciclo menstrual e a liberação de hormônios.
6. Progesterona: Usada após a transferência de embriões em FIV, ajuda a preparar o revestimento do útero para a implantação do embrião.

É importante ressaltar que cada caso é individual e os tratamentos podem variar conforme as necessidades da paciente. O médico especialista em reprodução assistida irá avaliar e indicar o melhor tratamento, considerando fatores como idade, histórico clínico, exames complementares e outros fatores relevantes.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Peixes venenosos são espécies de peixes que contêm substâncias tóxicas em seu corpo, geralmente em suas glândulas productoras de veneno ou em tecidos especiais. Essas toxinas podem ser encontradas no tecido muscular, barbatanas, espinhos, órgãos reprodutivos e até mesmo na pele de alguns peixes. O veneno pode causar uma variedade de sintomas desagradáveis ou perigosos em humanos, dependendo da espécie do peixe e da quantidade de veneno injetada ou ingerida.

Existem três principais formas como os peixes venenos podem causar dano aos organismos:

1. Contato: Algumas espécies possuem glândulas de veneno conectadas a espinhos ou barbatanas que podem injectar o veneno ao ser tocada ou ferida por um humano ou outro animal. O contato com essas partes do corpo pode causar dor intensa, inflamação e, em casos graves, paralisia ou insuficiência cardíaca.

2. Inalação: Algumas toxinas liberadas por peixes venenosos podem se dissolver no ar e ser inaladas, causando sintomas respiratórios e outros problemas de saúde. Um exemplo é o peixe-pedra (Synanceia verrucosa), cuja toxina pode se espalhar pelo ar e afetar pessoas que estejam nas proximidades.

3. Ingestão: Alguns peixes venenosos contêm toxinas que podem ser prejudiciais ou letais se ingeridos. O peixe-pedra, por exemplo, é conhecido por sua potente neurotoxina, que pode causar paralisia e morte em humanos se ingerido. Outros peixes venenosos, como a moreia-de-fundo (Synaphobranchus kaupi), contêm toxinas que podem causar problemas gastrointestinais e outros sintomas desagradáveis se ingeridos.

Em geral, é recomendável evitar o contato ou a ingestão de peixes venenosos, pois suas toxinas podem causar sérios danos à saúde humana. Em caso de dúvidas sobre a identificação de um peixe como venenoso, é sempre melhor procurar ajuda médica imediatamente.

As oftalmopatias hereditárias são condições oculares que são herdadas e presentes desde o nascimento ou desenvolvidas durante a infância. Essas doenças afetam diferentes partes dos olhos, incluindo a pálpebra, músculos oculares e glândulas lacrimais, e podem causar sintomas como visão dupla, proptose (olho saltitante), estrabismo, secura ocular e anormalidades na aparência da pálpebra. Algumas das oftalmopatias hereditárias mais comuns incluem a doença de Graves, distrofia miotônica e síndrome de Duane. O tratamento dessas condições pode envolver cirurgia, terapia medicamentosa ou monitoramento regular pelos especialistas em olhos.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Os cromossomos humanos do par 2, também conhecidos como cromossomos 2, são um dos 23 pares de cromossomos encontrados no núcleo das células humanas. Eles são constituídos por DNA e proteínas, e contêm cerca de 243 milhões de pares de bases, o que representa aproximadamente 8% do genoma humano.

Os cromossomos 2 são um dos maiores pares de cromossomos humanos e contém um grande número de genes associados a várias características e funções biológicas, como o desenvolvimento do sistema nervoso central, a resposta imune, o metabolismo e a homeostase.

Algumas condições genéticas estão associadas a alterações nos cromossomos 2, como a síndrome de Wolf-Hirschhorn, causada por uma deleção parcial do braço curto do cromossomo 2, e a síndrome de Williams-Beuren, causada por uma microdeleção no braço longo do mesmo cromossomo.

A análise dos cromossomos 2 pode ser realizada através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, e de genômica, como a array CGH (Comparative Genomic Hybridization) e o sequenciamento do DNA. Essas técnicas podem ajudar no diagnóstico e na investigação de doenças genéticas relacionadas a alterações nos cromossomos 2.

Os Erros Inatos do Metabolismo (EIMs) referem-se a um grupo heterogêneo de doenças genéticas causadas por alterações em genes que codificam enzimas ou proteínas responsáveis por processos metabólicos específicos no organismo. Essas anormalidades resultam em acúmulo de substratos tóxicos ou deficiência de produtos finais essenciais, o que pode levar a diversos sinais e sintomas clínicos, dependendo do órgão ou tecido afetado.

Existem centenas de EIMs conhecidos, sendo classificados em diferentes categorias metabólicas, como carboidratos, lipídios, aminoácidos e outros. Alguns exemplos incluem fenilcetonúria (PCU), deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), mucopolissacaridoses (MPS) e doença de Huntington, entre outros.

A maioria dos EIMs é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber uma cópia alterada do gene de cada pai para desenvolver a doença. No entanto, existem também formas dominantes e ligadas ao cromossomo X.

O diagnóstico dos EIMs geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais específicos, como análises de urina e plasma, testes genéticos ou estudos enzimáticos. O tratamento pode incluir restrição dietética, suplementação nutricional, terapia de reposição enzimática, medicações específicas ou transplante de células-tronco hematopoiéticas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Os cromossomos humanos do par 6, conhecidos como chromosomes 6, são um par de cromossomos homólogos na espécie humana. Cada ser humano tem um conjunto de 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em suas células somáticas. O par 6 consiste em dois cromossomos grandes e subcentrômericos com uma banda satélite no braço curto (p) e um braço longo (q).

O cromossomo 6 contém cerca de 170 milhões de pares de bases e representa aproximadamente 5,5% do DNA total em células humanas. Ele carrega cerca de 1.500 genes conhecidos que desempenham um papel importante no funcionamento normal do corpo humano. Alguns dos genes mais importantes localizados neste cromossomo estão relacionados à resposta imune, metabolismo e desenvolvimento embrionário.

Além disso, o cromossomo 6 é um dos locais onde se encontra o complexo maior de histocompatibilidade (MHC), também conhecido como HLA (antígenos leucocitários humanos). O MHC/HLA é uma região do genoma humano que codifica proteínas importantes para o sistema imune adaptativo, responsável pela reconhecimento e resposta a patógenos estranhos.

A anormalidade no número ou estrutura dos cromossomos 6 pode resultar em várias condições genéticas, como síndrome de DiGeorge, síndrome de Williams e outras doenças raras. Portanto, a integridade dos cromossomos humanos par 6 é crucial para o desenvolvimento normal e saúde humana.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

A resistência à insulina é um estado em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que permite ao corpo utilizar o açúcar (glicose) da comida como energia. Nesta condição, o pâncreas tem de produzir níveis crescentes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue, o que pode levar a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).

A resistência à insulina é um fator de risco importante para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2, síndrome do ovário policístico e outras condições de saúde. Geralmente, a resistência à insulina começa a se desenvolver antes que as pessoas desenvolvam sintomas de diabetes, e é frequentemente associada a fatores como obesidade, falta de exercício físico, idade avançada e antecedentes familiares de diabetes.

Embora a resistência à insulina não possa ser completamente revertida, ela pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida, como perda de peso, exercícios regulares e dieta saudável. Em alguns casos, medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

A definição médica de "árabes" se refere a um grupo étnico originário da Península Arábica, no sudoeste da Ásia. Eles falam árabe e praticam predominantemente o Islã. Além disso, o termo "árabe" também pode ser usado para se referir a língua árabe ou à cultura árabe em um contexto mais amplo.

No entanto, é importante notar que a identidade árabe pode ser definida de maneiras diferentes e mais complexas do que apenas por critérios linguísticos ou étnicos. Alguns estudiosos também consideram fatores históricos, geográficos, políticos e sociais ao definir a identidade árabe.

Em um contexto médico, é importante reconhecer as diferenças culturais, linguísticas e religiosas entre os pacientes de origem árabe, bem como as disparidades em saúde e acesso à assistência sanitária que podem existir dentro dessa comunidade. A compreensão destes fatores pode ajudar a fornecer cuidados culturamente competentes e sensíveis às necessidades dos pacientes árabes.

Androstanediol é um esteroide sexual endógeno que ocorre naturalmente no corpo humano. É produzido a partir da decomposição da dehidroepiandrosterona (DHEA), outro esteroide presente na glândula suprarrenal.

Androstenodiona é uma forma oxidada de androstanediol, também conhecida como 5-androstenediol ou 5-DIOL. É um composto que pode ser convertido em testosterona e diidrotestosterona (DHT), hormônios sexuais masculinos, no corpo.

Embora a androstenodiona ocorra naturalmente em pequenas quantidades no corpo humano, também pode ser sintetizada artificialmente e usada como suplemento dietético ou ingrediente em produtos para aumentar a testosterona. No entanto, é importante ressaltar que o uso de tais suplementos pode estar associado a riscos para a saúde e é regulamentado por agências governamentais, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos.

Antes de considerar o uso de qualquer suplemento ou medicamento que contenha androstenodiona ou outros esteroides, é recomendável consultar um profissional de saúde qualificado para obter conselhos e avaliar os potenciais riscos e benefícios.

Albinismo oculocutâneo é uma condição genética hereditária que afeta a produção de melanina, um pigmento responsável pela cor dos olhos, cabelos e pele. Existem diferentes tipos e graus de albinismo, mas no caso do albinismo oculocutâneo, ele está presente em todos os sistemas envolvidos, incluindo a pele, os olhos e o cabelo.

As pessoas com essa condição geralmente têm pele clara, cabelos brancos ou loiros claros e olhos claros, como rosa ou azul claro. Além disso, eles podem apresentar problemas de visão, como fotofobia (intolerância à luz), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) e estrabismo (desvio dos olhos).

O albinismo oculocutâneo é causado por mutações em genes que desempenham um papel importante na produção de melanina. Essas mutações podem ser herdadas de ambos os pais, o que aumenta a probabilidade de que a condição seja mais grave.

Embora não exista cura para o albinismo oculocutâneo, as pessoas com essa condição podem usar óculos de sol e filtros de luz para ajudar a reduzir os problemas de visão associados à condição. Além disso, eles podem precisar de exames oftalmológicos regulares para monitorar sua visão ao longo do tempo.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

'Unhas Malformadas' ou 'Malformações Ungueais' se referem a anormalidades estruturais e/ou funcionais nos dedos e unhas das mãos e dos pés. Essas malformações podem variar de leves a graves e podem afetar o crescimento, a forma, a textura e a cor das unhas. Algumas das causas comuns de unhas malformadas incluem traumatismos, doenças sistêmicas, exposição a determinados químicos e fatores genéticos.

Existem vários tipos de unhas malformadas, incluindo:

1. Onicogrifose: é uma condição em que as unhas crescem em forma curva e se curvam sobre si mesmas, podendo penetrar na pele do dedo e causar dor e infecção.
2. Hipotricose: é uma condição em que as unhas são finas, frágeis e crescem lentamente.
3. Onicomicose: é uma infeção fúngica das unhas que pode causar descoloração, engrossamento e fragilidade.
4. Anonquia: é a ausência congênita de uma ou mais unhas.
5. Pterigião ungueal: é uma condição em que as unhas crescem em camadas sobrepostas, criando uma aparência ondulada e desigual.
6. Onicólise: é a separação da unha do leito ungueal, podendo ser causada por infeções, fungos ou doenças sistêmicas.
7. Unhas em espiral: é uma condição rara em que as unhas crescem em espirais, geralmente afetando os dedos dos pés.

O tratamento para unhas malformadas depende do tipo e da gravidade da anormalidade. Em alguns casos, o tratamento pode ser simplesmente cosmético, enquanto em outros casos, pode ser necessário um tratamento médico mais agressivo, como a remoção cirúrgica da unha ou o uso de medicamentos antifúngicos. É importante consultar um médico ou um dermatologista para obter um diagnóstico e um plano de tratamento adequado.

Aconselhamento Genético é uma área da medicina que fornece informações e conselhos sobre questões relacionadas à genética. De acordo com a National Society of Genetic Counselors, o aconselhamento genético é definido como "o processo de avaliação e educação dos indivíduos, famílias ou comunidades sobre os riscos de doenças genéticas e as opções disponíveis para eles, com base em informações clínicas e laboratoriais, para ajudá-los a tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução."

O processo geralmente inclui uma avaliação da história familiar e médica do indivíduo, testes genéticos quando apropriado, interpretação dos resultados dos testes, discussão dos riscos de doenças genéticas e opções de gerenciamento ou tratamento. O objetivo é fornecer informações claras e precisas sobre os riscos genéticos para que as pessoas possam tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução.

O aconselhamento genético pode ser solicitado em várias situações, como quando uma pessoa tem um histórico familiar de doenças genéticas, quando uma mulher está grávida ou planejando engravidar e quer saber sobre os riscos para o bebê, ou quando alguém está considerando a realização de testes genéticos para determinar a susceptibilidade a determinadas doenças.

É importante ressaltar que o aconselhamento genético é um processo colaborativo e individualizado, no qual os profissionais de saúde trabalham em estreita colaboração com os indivíduos e suas famílias para garantir que eles recebam informações claras e precisas sobre os riscos genéticos e as opções disponíveis para eles.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Charcot-Marie-Tooth (CMT) é o termo geral para um grupo de doenças hereditárias que afetam os nervos periféricos. A doença é nomeada após os três médicos que a descreveram pela primeira vez: Jean-Martin Charcot, Pierre Marie e Howard Henry Tooth.

A CMT causa danos aos nervos periféricos que controlam os músculos nos braços e pernas. Isso pode resultar em debilidade muscular, formigamento e entumecimento nas mãos e pés, e problemas de equilíbrio e coordenação.

Existem vários tipos diferentes de CMT, causados por mutações em diferentes genes. A doença é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado precisa ser herdada para que a pessoa desenvolva a doença. No entanto, também existem formas recessivas e X-ligadas da doença.

O tratamento da CMT geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e mantendo a mobilidade o quanto possível. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e equipamentos de ajuda à mobilidade. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada para corrigir problemas ósseos ou musculares graves.

Atualmente, não existe cura para a CMT, mas pesquisas estão em andamento para desenvolver tratamentos eficazes para a doença.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

O citrato de potássio é um composto químico que consiste em potássio e ácido cítrico. É frequentemente encontrado na forma de pó branco ou cristalino e é solúvel em água. No campo médico, o citrato de potássio é muitas vezes usado como um suplemento dietético para prevenir a deficiência de potássio ou como um agente tampão para ajudar a manter o equilíbrio ácido-base no corpo. Também pode ser usado em soluções para diálise renal e em alguns medicamentos para tratar a cistite intersticial, uma condição dolorosa da bexiga. É importante notar que o citrato de potássio deve ser usado com cuidado e sob orientação médica, especialmente em pessoas com problemas renais ou níveis anormais de potássio no sangue.

As "anormalidades da boca" não são uma definição médica específica, mas este termo geralmente se refere a qualquer condição ou característica que é desviante da estrutura ou função normal da boca. Isso pode incluir uma variedade de problemas, como:

1. Malformações congênitas: defeitos de nascença na boca, como fissuras labiopalatina (lábio leporino e palato fendido), ausência de dentes ou dentes adicionais.
2. Doenças orais: condições que afetam os tecidos moles da boca, como a gingivite, estomatite, glossite e aftas.
3. Câncer oral: um tipo de câncer que se desenvolve nas células que revestem as superfícies da boca, língua e gengivas.
4. Anormalidades na mordida ou no alinhamento dos dentes: como mordidas abertas, cruzadas ou profundas, e dentições desalinhadas.
5. Disfunção da articulação temporomandibular (ATM): problemas com a articulação que liga o crânio à mandíbula, podendo causar dor e limitação do movimento da boca.
6. Doenças sistêmicas que afetam a boca: algumas doenças sistêmicas, como diabetes, SIDA/HIV, lupus e esclerose múltipla, podem apresentar sinais e sintomas na boca.

Este é um leque bastante amplo de possibilidades, por isso, se houver qualquer preocupação ou sinal de alguma anormalidade na boca, é recomendável procurar um profissional de saúde bucal para uma avaliação e diagnóstico adequados.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Os cromossomos humanos do par 1, também conhecidos como cromossomos acrocêntricos 13, 14, e 15, são um conjunto de três pares de cromossomos na casca dos cromossomos humanos. Eles recebem o nome de "acrocêntrico" porque seus telômeros (extremidades dos cromossomos) contêm grandes satélites secundários, dando-lhes uma aparência alongada e em forma de dedo.

Os cromossomos do par 1 são essenciais para a saúde humana, pois contém genes que fornecem instruções para produzir proteínas importantes para o desenvolvimento e função normais do corpo. No entanto, os cromossomos do par 1 também estão associados a algumas condições genéticas raras, como a síndrome de Pallister-Killian e a síndrome de Warkany.

A síndrome de Pallister-Killian é causada por uma cópia extra do braço curto (p) do cromossomo 12, que geralmente ocorre durante a divisão celular pré-natal. Isso pode resultar em anormalidades físicas e desenvolvimentais, como ritidismo facial, manchas de café com leite na pele, problemas cardíacos e neurológicos, e retraso no desenvolvimento.

A síndrome de Warkany, também conhecida como síndrome da translocação Robertsoniana 13-15, é uma condição genética rara causada pela fusão dos cromossomos do par 1. Isso pode resultar em anormalidades físicas e desenvolvimentais, como ritidismo facial, problemas cardíacos e neurológicos, e retraso no desenvolvimento.

Em geral, os cromossomos do par 1 são importantes para o desenvolvimento normal do feto e qualquer anormalidade nesses cromossomos pode resultar em problemas de saúde graves.

Transtornos cromossômicos referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações estruturais ou numéricas dos cromossomos, que são as estruturas no núcleo das células que contêm o material genético herdado dos pais. Normalmente, os seres humanos tem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo.

As alterações cromossômicas podem ocorrer devido a erros durante a divisão celular ou fertilização, exposição a radiação ou certos produtos químicos, idade avançada dos pais ou anomalias genéticas herdadas. Essas alterações podem resultar em excesso ou falta de material genético, o que pode afetar o desenvolvimento e função normal do corpo.

Alguns exemplos comuns de transtornos cromossômicos incluem:

1. Síndrome de Down: causada por uma cópia extra do cromossomo 21, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde, como doenças cardiovasculares e deficiências intelectuais.
2. Síndrome de Turner: afeta apenas as mulheres e é causada pela falta total ou parcial de um cromossomo X. Os sinais e sintomas podem incluir baixa estatura, características faciais distintas, problemas cardiovasculares e infertilidade.
3. Síndrome de Klinefelter: afeta apenas os homens e é causada pela presença de um cromossomo X a mais além do cromossomo Y normal. Os sinais e sintomas podem incluir baixa produção de testosterona, ginecomastia (aumento do tecido mamário), infertilidade e problemas de aprendizagem.
4. Síndrome de Edwards: causada por uma cópia extra do cromossomo 18, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.
5. Síndrome de Patau: causada por uma cópia extra do cromossomo 13, resultando em atraso no desenvolvimento, características físicas distintas e aumento do risco de problemas de saúde graves, como defeitos cardiovasculares e deficiências intelectuais.

Em geral, os transtornos cromossômicos podem ser diagnosticados antes ou após o nascimento, dependendo dos sinais e sintomas específicos. O diagnóstico precoce pode ajudar a garantir que as pessoas afetadas recebam os cuidados e tratamentos adequados para suas necessidades únicas.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Íntrons são sequências de nucleotídeos que são encontradas dentro do DNA e RNA em organismos vivos. Eles são removidos durante o processamento dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) no núcleo das células eucarióticas, através de um processo chamado splicing, resultando no mRNA maduro que é traduzido em proteínas.

Os íntrons geralmente não codificam para proteínas e podem ser considerados "regiões não-codificantes" do DNA ou RNA. No entanto, eles desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica, uma vez que sua presença ou ausência pode influenciar a estrutura e função dos mRNAs e das proteínas resultantes.

Além disso, alguns íntrons contêm sinalizadores importantes para o processamento do RNA, como locais de ligação para as enzimas envolvidas no splicing e sinais para a direcionar a exportação do mRNA para o citoplasma. Portanto, embora os íntrons não codifiquem proteínas, eles desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA em células eucarióticas.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Na medicina, as sarcoglicanas são um grupo de proteínas que desempenham um papel importante na estabilidade e função das membranas musculares. Elas estão localizadas na superfície da membrana sarcolemal dos músculos esqueléticos e cardíacos, bem como nos músculos lisos. As sarcoglicanas são componentes do complexo de dystrophin-glycoprotein, que fornece estabilidade mecânica à membrana muscular durante a contração muscular.

As sarcoglicanas estão associadas à distrofina e outras proteínas no complexo de dystrophin-glycoprotein, e desempenham um papel na ligação entre a matriz extracelular e a citoesqueleto. Existem quatro membros principais das sarcoglicanas, denominadas α-, β-, γ- e δ-sarcoglicana, que são codificadas por genes diferentes.

Mutações em qualquer um dos genes de sarcoglicana podem resultar em distrofias musculares congênitas, uma série de doenças genéticas que afetam a força e a integridade dos músculos esqueléticos. A deficiência dessas proteínas pode levar à degeneração muscular progressiva, fraqueza e rigidez muscular, dificuldade em se movimentar e outros sintomas relacionados à distrofia muscular congênita.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Aquaporina 2 é uma proteína integral de membrana que atua como um canal de água específico na membrana apical dos rins. Ela permite a reabsorção selectiva de água a partir da urina primária no túbulo contornado distal e no ducto coletor cortical, processo controlado por hormônios antidiuréticos (ADH) ou vasopressina. A aquaporina 2 é um dos cinco tipos de aquaporinas encontradas em humanos e sua expressão está altamente regulada em resposta a variações na osmolaridade do meio ambiente. Mutação no gene que codifica a aquaporina 2 pode resultar em doenças renais, como diabetes insípido nefrogênico.

Na medicina, "distúrbios menstruais" ou "transtornos menstruais" referem-se a uma variedade de condições que afetam o ciclo menstrual e podem causar sintomas desconfortáveis ou interferir na vida diária de uma pessoa. Esses distúrbios podem incluir:

1. Menorragia: fluxos menstruais excessivos e prolongados que podem levar a anemia e outras complicações de saúde.
2. Oligomenorréia: ciclos menstruais longos e irregulares, geralmente com intervalos entre as menstruações maiores do que normal.
3. Amenorréia: falta total de menstruação por três meses ou mais em mulheres que já tiveram início da menopausa.
4. Dismenorréia: dor menstrual intensa e debilitante que pode ocorrer antes ou durante a menstruação.
5. Síndrome Premenstrual (PMS): um conjunto de sintomas físicos e emocionais que ocorrem antes da menstruação, como irritabilidade, ansiedade, depressão, inchaço, dor de cabeça e dores nos seios.
6. Distúrbios do ciclo ovulatório: condições que afetam a ovulação normal, como o Síndrome de Ovário Poliquístico (SOPQ), que pode causar irregularidades menstruais, infertilidade e outros sintomas.

Existem muitos fatores que podem contribuir para os distúrbios menstruais, incluindo desequilíbrios hormonais, estresse, dieta inadequada, exercício excessivo, obesidade, idade e outras condições médicas. Em alguns casos, o tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos ou terapia hormonal, dependendo da causa subjacente do distúrbio.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Os ductos biliares são sistemas de tubos que conduzem a bile, um líquido digestivo produzido no fígado, para o intestino delgado. Existem dois tipos principais de ductos biliares: os ductos intra-hepáticos e os ductos extra-hepáticos.

Os ductos intra-hepáticos estão localizados dentro do fígado e são responsáveis por transportar a bile produzida pelas células hepáticas para o duto biliar comum. O duto biliar comum é formado pela união dos ductos hepáticos direito e esquerdo, que drenam a bile dos lobos direito e esquerdo do fígado, respectivamente, e do ducto cístico, que drena a vesícula biliar.

Os ductos extra-hepáticos estão localizados fora do fígado e incluem o duto colédoco, que é uma extensão do duto biliar comum, e os ductos accessórios biliares, que drenam a bile de outras glândulas hepáticas menores. O duto colédoco passa através do pâncreas antes de se juntar ao ducto pancreático principal e desembocar no duodeno, parte inicial do intestino delgado.

A bile é importante para a digestão dos lípidos na dieta, pois ela contém ácidos biliares que ajudam a emulsionar as gorduras em pequenas partículas, facilitando assim sua absorção no intestino delgado. Além disso, a bile também desempenha um papel importante na eliminação de certos resíduos metabólicos, como o colesterol e as bilirrubinas, que são derivadas da decomposição dos glóbulos vermelhos velhos.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

A 17-alfa-hidroxiprogesterona é uma progestina esteroidal produzida naturalmente no corpo humano. É um intermediário na síntese de outros hormônios esteroidais, incluindo cortisol, androgênios e estrogênios. Em condições normais, a maior parte da 17-alfa-hidroxiprogesterona é convertida em androstenediona, um androgênio fraco. No entanto, em indivíduos com determinados distúrbios hormonais, como o déficit de 21-hidroxilase, a produção dessa substância pode ser aumentada, levando a um quadro clínico de virilização e/ou síndrome adrenogenital congênita. Também pode ser usada clinicamente em forma sintética para prevenir o parto prematuro.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

Ataxia de Friedreich é uma doença genética hereditária rara que afeta o sistema nervoso. A condição é caracterizada por problemas na coordenação e movimento muscular, devido ao dano nos nervos que controlam as atividades musculares. Geralmente, os sintomas começam a aparecer entre os 5 e os 15 anos de idade.

A doença é causada por uma mutação no gene FXN, localizado no cromossomo 9, que codifica a proteína frataxina. A mutação leva a uma redução na produção dessa proteína, o que resulta em um acúmulo de ferro nos mitocôndrias, as usinas energéticas das células. Isso causa danos às células nervosas e musculares, especialmente nas áreas do cérebro e da medula espinhal responsáveis pelo controle do movimento.

Os sintomas mais comuns da Ataxia de Friedreich incluem:

* Perda de coordenação e equilíbrio (ataxia)
* Dificuldade em andar, especialmente em superfícies irregulares ou inclinadas
* Movimentos involuntários dos membros (hiperreflexia)
* Fala arrastada ou espasmódica
* Perda de sensibilidade e formigueiro nos pés e mãos
* Dificuldade em engolir e falta de ar
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)
* Perda de reflexos profundos
* Debilidade muscular progressiva

A Ataxia de Friedreich é uma doença degenerativa, o que significa que os sintomas pioram ao longo do tempo. Não existe cura para a doença, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

A Displasia Ectodérmica é um grupo heterogêneo de transtornos genéticos que afetam o desenvolvimento dos tecidos ectodérmicos durante a embriogênese. A ectoderme é uma das três camadas germinativas primitivas que formam o embrião durante o desenvolvimento fetal, sendo responsável pela formação de várias estruturas, incluindo a pele, cabelo, unhas, glândulas sudoríparas e sebáceas, dentes e sistema nervoso periférico.

A Displasia Ectodérmica é caracterizada por anormalidades em um ou mais destes tecidos e pode apresentar uma variedade de sinais e sintomas clínicos, dependendo do subtipo específico da doença. Alguns dos sinais e sintomas comuns incluem:

* Anormalidades na formação ou crescimento do cabelo, unhas e dentes;
* Hipoplasia ou ausência de glândulas sudoríparas e sebáceas, levando a problemas de termorregulação e susceptibilidade a infecções da pele;
* Anomalias na formação dos órgãos sensoriais, como olhos, nariz e ouvido, podendo causar problemas visuais, auditivos e respiratórios;
* Alterações na pigmentação da pele e dos cabelos;
* Atraso no desenvolvimento neurológico em alguns casos.

Existem vários subtipos de Displasia Ectodérmica, cada um deles causado por diferentes mutações genéticas e apresentando diferentes padrões de herança (autossômica dominante, autossômica recessiva ou ligada ao cromossomo X). O diagnóstico geralmente é clínico, baseado nos sinais e sintomas presentes, e pode ser confirmado por meio de exames genéticos. O tratamento é predominantamente sintomático e inclui medidas para manter a termorregulação, prevenir infecções e promover o crescimento e desenvolvimento adequados dos indivíduos afetados.

A indução da ovulação é um processo médico que estimula o ovário a liberar um óvulo (ou ovócito) imaturo, que então é capaz de ser fertilizado. Isso geralmente é alcançado por meio da administração de medicamentos hormonais específicos, como citrato de clomifeno ou gonadotropinas, que promovem o crescimento e maturação dos folículos ovarianos contendo óvulos imaturos.

Este procedimento é frequentemente utilizado no tratamento da infertilidade, particularmente em casos de ovulação irregular ou ausente, como na síndrome dos ovários policísticos (SOP). Além disso, a indução da ovulação também pode ser empregada em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para garantir que haja um número adequado de óvulos maduros disponíveis para a colheita e posterior fecundação.

No entanto, é importante ressaltar que a indução da ovulação não está isenta de riscos e complicações potenciais, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e a gravidez múltipla. Portanto, é crucial que este procedimento seja realizado sob a supervisão de um profissional médico qualificado e com experiência em reprodutiva humana.

Em termos de fisiologia celular, a polaridade celular refere-se à existência e manutenção de diferentes domínios ou regiões funcionalmente distintas dentro duma célula. Esses domínios possuem propriedades e composições moleculares únicas que desempenham um papel crucial em diversos processos celulares, como a divisão celular, diferenciação, migração e transporte de substâncias.

A polaridade celular é frequentemente observada em células epiteliais, que formam barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, como a superfície externa do corpo, as vias respiratória e digestiva, e os túbulos renais. Nestas células, a polaridade é estabelecida e mantida por uma série de proteínas e lipídios que se organizam em complexos macromoleculares especializados, como as junções estreitas (tight junctions), aderentes (adherens junctions) e comunicação (gap junctions).

A polaridade celular é geralmente definida por duas características principais: a orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. A orientação apical-basal refere-se à existência de duas faces distintas na célula, a face apical (que está em contato com o ambiente exterior ou luminal) e a face basal (que está em contato com a membrana basal e a matriz extracelular). A distribuição assimétrica de proteínas e lipídios inclui a localização diferencial de canais iônicos, transportadores e receptores nas duas faces celulares, o que permite a regulação espacial dos processos celulares.

Em resumo, a polaridade celular é um conceito fundamental em biologia celular que descreve a existência e manutenção de domínios funcionalmente distintos dentro da célula, definidos pela orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. Essa organização espacial permite a regulação precisa dos processos celulares e é essencial para o funcionamento adequado das células em tecidos e órgãos.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A cistinose é uma doença genética rara que afeta o transporte de aminoácidos nos nefrónios (unidades funcionais dos rins). Isso resulta em acúmulo excessivo e formação de cristais de cistina nos tecidos, especialmente nos rins, olhos e tracto urinário. A doença é causada por mutações no gene CTNS, que codifica a proteína cistinosina, envolvida no transporte de cistina para fora das células. A falta ou deficiência dessa proteína leva à acumulação de cistina e formação de cristais, o que pode causar danos renais progressivos e outros problemas de saúde graves, como insuficiência renal, anemia, atraso no crescimento e desenvolvimento, problemas oftalmológicos e problemas ósseos. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a concentração de cistina nos rins (como o medicamento cistamina), além de cuidados de suporte e monitoramento regular da função renal e outros órgãos afetados. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser considerado como uma opção terapêutica.

A Atrofia Muscular Espinal (AME) é uma doença genética hereditária que afeta a motricidade voluntária. A causa da doença é uma mutação no gene SMN1 (Survival Motor Neuron 1), localizado no braço longo do cromossomo 5, o qual é responsável pela produção de uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores inferiores na medula espinal. Esses neurônios controlam os movimentos voluntários dos músculos esqueléticos.

Quando o gene SMN1 está mutado ou ausente, a produção da proteína SMN é insuficiente, levando ao degenerescência e morte dos neurônios motores inferiores. Isso resulta em fraqueza muscular progressiva, atrofia (perda de massa e tamanho) dos músculos e paralisia. A doença pode apresentar diferentes graus de gravidade, dependendo da quantidade de proteína SMN produzida a partir de um gene duplicado, chamado SMN2.

Existem quatro tipos principais de Atrofia Muscular Espinal, classificados com base na idade de início dos sintomas e gravidade da doença:

1. Tipo I (grave): também conhecida como Werdnig-Hoffmann, geralmente manifesta-se nos primeiros seis meses de vida. Os bebês afetados apresentam hipotonia (flacidez muscular), dificuldade em engolir e debilidade que afeta os músculos respiratórios, o que pode levar a problemas pulmonares graves e morte prematura.
2. Tipo II (intermediária): geralmente manifesta-se entre os 6 e 18 meses de idade. Os bebês e crianças afetadas apresentam debilidade muscular progressiva, dificuldade em engolir, problemas respiratórios e restringem a mobilidade, mas podem viver até a adolescência ou além com cuidados especializados.
3. Tipo III (juvenil): geralmente manifesta-se após os 18 meses de idade. As crianças e adolescentes afetados apresentam debilidade muscular progressiva, que pode afetar a mobilidade, mas geralmente não causa problemas respiratórios graves ou comprometimento da vida.
4. Tipo IV (adulta): geralmente manifesta-se na idade adulta. Os indivíduos afetados apresentam debilidade muscular lentamente progressiva, que pode afetar a mobilidade e causar problemas respiratórios leves.

Atualmente, não existe cura para a Atrofia Muscular Espinal, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O nusinersen (Spinraza), um medicamento antisense, foi aprovado pela FDA em 2016 para o tratamento da Atrofia Muscular Espinal em bebês, crianças e adultos. Outros tratamentos promissores estão em desenvolvimento, incluindo terapias genéticas e celulares.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

A Síndrome de Hajdu-Cheney é uma doença genética extremamente rara, caracterizada por anomalias esqueléticas, craniofaciais e dermatológicas. A condição é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas um dos pais precisa passar o gene defeituoso para a criança herdar a doença.

As características clínicas da síndrome incluem:

1. Anomalias esqueléticas: Ossos longos são finos e alongados, com tendência à fratura. As vértebras podem ser anormalmente formadas, o que leva a uma coluna instável e frequentemente curva (escoliose).
2. Anomalias craniofaciais: A face pode ter um formato alongado, com olhos afastados um do outro (hipertelorismo), nariz largo e ponte nasal achatada, maxilas proeminentes e mandíbula pequena.
3. Anomalias dermatológicas: A pele pode ser fina, transparente e com facilidade à formação de hematomas.
4. Outras características clínicas podem incluir perda precoce dos dentes, problemas cardiovasculares, anormalidades renais, alterações no sistema nervoso central e deficiências intelectuais leves a moderadas.

A Síndrome de Hajdu-Cheney é causada por mutações em um gene chamado NOTCH2, que desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos tecidos conjuntivos e ósseos. A doença ainda não tem cura, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a prevenção de fraturas com medidas protetivas e o uso de aparelhos ortodônticos para manter a posição dos dentes.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Cútis Laxa, também conhecida como cutis laxa hereditária, é uma condição genética rara que afeta a pele e, em alguns casos, outros órgãos. A característica principal da doença é a excessiva flacidez e alongamento da pele, especialmente no rosto, pescoço, axilas e inside dos braços e pernas.

A condição ocorre devido à produção de colágeno defeituosa, que é uma proteína importante para a força e integridade da pele e outros tecidos do corpo. Como resultado, a pele perde sua elasticidade e se torna frouxa e propensa a rugas e rachaduras.

A gravidade da cútis laxa varia consideravelmente entre as pessoas afetadas. Em alguns casos, a doença é leve e causa apenas problemas estéticos, enquanto em outros casos pode causar sérios problemas de saúde, como dificuldade para engolir, respiratório e cardiovascular.

Existem diferentes tipos de cútis laxa, cada um com sua própria causa genética e padrão de herança. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e complicações da doença, e pode incluir cirurgia para corrigir a flacidez da pele ou outros procedimentos para tratar problemas associados a órgãos afetados.

Displasia é um termo geral que se refere a condições que afetam o crescimento e desenvolvimento normal dos tecidos e órgãos do corpo. Disostoses, por outro lado, são um tipo específico de displasia que afeta predominantemente o desenvolvimento e formação dos ossos e articulações.

Disostoses são transtornos genéticos que ocorrem devido a mutações em genes específicos responsáveis pela formação e desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Essas condições geralmente se manifestam como anormalidades na estrutura e função dos ossos, incluindo deformidades, fraturas espontâneas, baixa densidade óssea e ritmo de crescimento anormal.

Existem muitos tipos diferentes de disostoses, cada uma com sinais e sintomas únicos. Algumas das disostoses mais conhecidas incluem a doença de Hirschsprung, a síndrome de Down, a displasia espondiloepifisária congênita e a síndrome de Cleidocranial dysplasia.

O tratamento para as disostoses geralmente depende do tipo específico da condição e dos sintomas associados. Em alguns casos, o tratamento pode incluir cirurgia ortopédica, fisioterapia, terapia occupacional e medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações adicionais. Em outros casos, o tratamento pode ser apenas de suporte e cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida do paciente.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

Erros inatos do metabolismo de aminoácidos referem-se a um grupo de condições genéticas hereditárias em que o corpo é incapaz de adequadamente processar um ou mais aminoácidos, os blocos de construção das proteínas. Estes erros são causados por deficiências em enzimas específicas necessárias para a quebra down (degradação) ou síntese dos aminoácidos.

Existem vários tipos diferentes de erros inatos do metabolismo de aminoácidos, cada um afetando um aminoácido específico ou um caminho metabólico particular. Alguns exemplos comuns incluem: fenilcetonúria (PKU), deficiência de tirosina aminotransferase, deficiência de histidinemia, e hiperfenilalaninemia.

Os sintomas e a gravidade dos erros inatos do metabolismo de aminoácidos podem variar amplamente, dependendo do tipo e da severidade da deficiência enzimática. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem ser graves o suficiente para causar danos ao cérebro e órgãos internos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e, em alguns casos, morte.

O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva que limita a ingestão do aminoácido afetado ou de seus precursores, além de suplementação com nutrientes essenciais que o corpo não consegue produzir devido à deficiência enzimática. Em alguns casos, medicamentos ou terapia de reposição enzimática podem ser usados para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

O Regulador de Condutânica Transmembranar da Fibrose Cística (CFTR, do inglés Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator) é uma proteína que funciona como um canal iônico transmembranar para o transporte de cloro e bicarbonato em células epiteliais. Essa proteína é codificada pelo gene CFTR, localizado no braço longo do cromossomo 7.

Na fibrose cística, uma doença genética hereditária grave, ocorrem mutações nesse gene que resultam em uma produção inadequada ou funcionamento anormal da proteína CFTR. Isso leva a um transporte deficiente de cloro e bicarbonato nas células epiteliais que recobrem os órgãos internos, como pulmões, pâncreas e fígado. A consequência é a produção de muco espesso e pegajoso nos órgãos afetados, o que pode causar sintomas graves, como infecções respiratórias recorrentes, problemas digestivos e má nutrição.

Em resumo, o CFTR é uma proteína importante para a regulação do transporte iônico transmembranar e sua disfunção pode levar à fibrose cística, uma doença genética grave que afeta vários órgãos internos.

Os cromossomos humanos do par 19 (também conhecidos como cromossomos 19) são um dos 23 pares de cromossomos presentes nas células humanas. Cada indivíduo herda um conjunto de cromossomos de cada pai, resultando em 23 pares em total, incluindo os dois cromossomos 19. O par 19 é um autossomo, o que significa que é um cromossomo não sexual e contém aproximadamente 58-60 milhões de pares de bases, abrigando cerca de 2.000 genes.

Os cromossomos 19 são significantes por conter vários genes associados a doenças genéticas importantes, como a Doença de Alzheimer e a Doença de Crohn. Além disso, o gene da beta-amiloide, que está relacionado à formação de placas amiloides no cérebro em pessoas com doença de Alzheimer, está localizado neste par de cromossomos.

A análise e o mapeamento dos genes neste par de cromossomos têm sido importantes para a compreensão da genética humana e do desenvolvimento de terapias para várias doenças genéticas.

A Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor (PTN ou também conhecida como SNN ou NSE1) é uma proteíina neurotrófica que desempenha um papel importante na diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores. Ela é codificada pelo gene PTN no cromossomo 17q25.

A PTN se liga a receptores de tirosina quinase (RTKs) na superfície celular, incluindo o receptor de proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor (RSNC), que é exclusivo dos neurônios motores. A ativação do RSNC por PTN promove a sobrevivência e diferenciação dos neurônios motores, enquanto a inibição da sinalização de PTN/RSNC leva ao desdiferenciação e morte celular desses neurônios.

A expressão de PTN é regulada durante o desenvolvimento do sistema nervoso periférico (SNP) e permanece alta em tecidos adultos, especialmente nos músculos esqueléticos. Além disso, a PTN também desempenha um papel na neuroinflamação, sendo produzida por células gliais reativas em resposta a lesões do SNP.

Em resumo, a Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor é uma proteína neurotrófica importante para a diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores, com papel adicional em processos inflamatórios relacionados à lesões do SNP.

Microftalmia é uma condição congênita rara em que um ou ambos os olhos estão abaixo do tamanho normal. Em casos graves, o olho afetado pode ter apenas alguns milímetros de diâmetro e ser praticamente imperceptível. A microftalmia pode ocorrer isoladamente ou em associação com outras anomalias congênitas, como catarata, glaucoma, defeitos palpebrais e anormalidades do nervo óptico.

A causa exata da microftalmia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a condição pode ser herdada como um traço autossômico recessivo ou dominante, enquanto em outros casos pode resultar de exposição a teratogênicos (substâncias que causam defeitos congênitos) durante a gravidez.

O tratamento da microftalmia geralmente inclui o uso de óculos, próteses ou cirurgias para melhorar a aparência e, em alguns casos, a função visual do olho afetado. O pronóstico depende do grau de gravidade da condição e da presença de outras anomalias associadas. Em geral, os indivíduos com microftalmia unilateral (em um olho) têm um prognóstico melhor do que aqueles com microftalmia bilateral (em ambos os olhos).

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Atrofia óptica é a perda degenerativa e progressiva de fibras nervosas no nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essa condição pode resultar em vários graus de perda da visão, dependendo da extensão e localização da atrofia. A causa mais comum de atrofia óptica é a neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NOIANA), que ocorre quando as fibras nervosas do olho são danificadas por uma falta temporária de fluxo sanguíneo. Outras causas incluem glaucoma, esclerose múltipla, tumores cerebrais e lesões na cabeça. Em alguns casos, a causa da atrofia óptica pode ser desconhecida. O tratamento para a atrofia óptica depende da causa subjacente e geralmente é mais eficaz quando detectado e tratado precocemente.

'Líquidos Corporais' são definidos como líquidos que preenchem os espaços entre as células e dentro das células em nosso corpo. Eles desempenham papéis vitais em manter a homeostase, lubrificar superfícies, fornecer nutrientes e remover resíduos metabólicos. Existem dois tipos principais de líquidos corporais: intracelular (localizado dentro das células) e extracelular (localizado fora das células). O líquido extracelular é dividido em três compartimentos: intersticial (entre as células), vascular (dentro dos vasos sanguíneos) e transcelular (através de membranas celulares especializadas).

Exemplos de líquidos corporais incluem sangue, linfa, líquido sinovial, líquido cefalorraquidiano, humor aquoso, suor e urina. Cada um desses líquidos tem uma composição única e desempenha funções específicas no nosso corpo. A quantidade e a composição dos líquidos corporais podem ser afetadas por vários fatores, como dieta, exercício, doenças e medicamentos, o que pode resultar em desequilíbrio hidroeletrolítico e afetar negativamente a saúde geral.

Deformidades congênitas do pé referem-se a um grupo de condições em que o pé apresenta anormalidades estruturais presentes desde o nascimento. Existem vários tipos de deformidades congênitas do pé, incluindo:

1. Pés tortos congénitos (CTCF - Congenital Talipes Equinovarus): É a deformidade congênita mais comum do pé, afetando aproximadamente 1 em cada 1000 recém-nascidos. Nesta condição, o pé está voltado para dentro e para baixo, com o calcanhar inclinado para dentro e o tendão de Aquiles encurtado.

2. Pés equinovaros: Similar ao pé torto congénito, mas menos severa, esta deformidade é caracterizada por um pé voltado para dentro e um calcanhar inclinado para dentro. No entanto, a diferença está na falta de torção do tornozelo e no comprimento normal do tendão de Aquiles.

3. Pés metatarsos varos: Nesta condição, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para baixo e para dentro. Também é conhecido como "pés em martelo" ou "pés em garra".

4. Pés calcaneovalgos: Caracteriza-se por um pé com o calcanhar inclinado para cima, o tendão de Aquiles encurtado e os dedos do pé apontando para baixo e para dentro. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

5. Pés convexos: Nesta deformidade, o pé tem uma forma alongada com um arco aumentado e os dedos do pé apontam para cima em vez de downward. É uma condição rara e geralmente associada a outras anormalidades congénitas.

As causas das deformidades congénitas do pé podem incluir genes herdados, exposição a certos medicamentos ou drogas durante a gravidez, problemas na formação do feto e exposição à radiação durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da gravedade da deformidade e pode incluir fisioterapia, órteses, calçados especiais ou cirurgia.

As anormalidades do olho, também conhecidas como anomalias oculares ou transtornos oftalmológicos, referem-se a uma variedade de condições que afetam a estrutura, função e saúde dos olhos. Essas anormalidades podem ser presentes desde o nascimento (congenitais) ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores genéticos, ambientais ou relacionados à idade.

Algumas das anormalidades do olho comuns incluem:

1. Hipermetropia (hiperopia): também conhecida como visão longa-s sightedness, é um defeito de refração em que os objetos distantes são vistos claramente, mas os objetos próximos estão em foco.
2. Miopia: é um defeito de refração em que os objetos distantes aparecem desfocados, enquanto os objetos próximos são vistos claramente.
3. Astigmatismo: é uma condição em que a curvatura da córnea ou do cristalino não é uniforme, resultando em uma visão desfocada e distorcida de objetos a qualquer distância.
4. Presbiopia: é um processo natural relacionado à idade em que o cristalino do olho perde a flexibilidade, dificultando a focalização em objetos próximos.
5. Catarata: é uma opacidade no cristalino que causa visão turva, deslumbramento e sensibilidade à luz. Geralmente ocorre com a idade, mas também pode ser resultado de trauma ou exposição a radiação ultravioleta.
6. Glaucoma: é um grupo de condições que danificam o nervo óptico e podem causar perda permanente de visão. O glaucoma geralmente é associado a um aumento da pressão intraocular, mas também pode ser resultado de outras causas.
7. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): é uma doença ocular degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão nítida e detalhada. A DMAE geralmente ocorre em pessoas com mais de 50 anos e pode causar perda permanente de visão se não for tratada.
8. Retinopatia diabética: é uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos da retina. A retinopatia diabética pode causar sangramento na retina, formação de novos vasos sanguíneos anormais e, finalmente, perda permanente de visão se não for tratada.
9. Descolamento da retina: é uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, resultando em perda de visão parcial ou total. O descolamento da retina geralmente ocorre devido ao envelhecimento, trauma ou outras condições oculares.
10. Catarata: é uma opacidade do cristalino que causa visão turva ou embaçada. A catarata geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos e pode ser tratada cirurgicamente removendo o cristalino opaco e substituindo-o por uma lente intraocular artificial.

Em termos médicos e de saúde pública, a palavra "família" geralmente se refere a um grupo de indivíduos relacionados por laços familiares consanguíneos ou afetivos. Essa definição pode incluir parentes imediatos, como pais, irmãos e filhos, assim como avós, tios, primos e outros parentes mais distantes. Além disso, a família moderna pode consistir em diferentes configurações familiares, como famílias monoparentais, famílias homoparentais, famílias reconstituídas e outras formas de uniões familiares não tradicionais.

Em um contexto clínico, o termo "família" pode ser usado para descrever um sistema social e emocional que circunda um indivíduo e desempenha um papel importante na prestação de cuidados e apoio à saúde. Nesse sentido, a família pode incluir amigos próximos e outros membros da comunidade que desempenham funções semelhantes aos parentes biológicos.

A compreensão da família é crucial em diferentes áreas da medicina, como na psicologia clínica, nos cuidados de saúde e no planejamento de políticas públicas em saúde. A anamnese familiar, por exemplo, pode fornecer informações valiosas sobre a história médica e os fatores genéticos que podem contribuir para o risco de doenças em um indivíduo. Além disso, a intervenção familiar pode ser uma estratégia eficaz no tratamento de várias condições de saúde mental e fisica.

A definição médica de "Nitrogênio da Ureia Sanguínea" (BUN, do inglês Blood Urea Nitrogen) refere-se à medição da quantidade de nitrogênio contido na ureia presente no sangue. A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas e sua concentração no sangue pode ser usada como um indicador da função renal, pois os rins são responsáveis pela filtração e excreção da ureia através da urina.

Em condições normais, a BUN varia de 10 a 20 mg/dL (geralmente em torno de 14-16 mg/dL) em adultos saudáveis. Valores elevados de BUN podem indicar disfunção renal ou outras condições, como desidratação, insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrítica ou uso excessivo de proteínas na dieta.

É importante notar que a interpretação dos níveis de BUN deve ser feita em conjunto com outros exames laboratoriais e sinais clínicos, pois fatores como idade, sexo, estado nutricional e outras condições médicas podem influenciar os valores normais.

O Polimorfismo de Fragmento de Restrição (RFLP, na sigla em inglês) é um método de análise de DNA que identifica variações genéticas entre indivíduos por meio do uso de enzimas de restrição para cortar o DNA em fragmentos de tamanhos específicos. Essas enzimas reconhecem e se unem a sequências específicas de nucleotídeos no DNA, chamadas sítios de restrição, e cortam o DNA nesses pontos.

As variações genéticas entre indivíduos podem resultar em diferentes comprimentos de fragmentos de DNA após a digestão com enzimas de restrição, devido à presença ou ausência de sítios de restrição em determinadas regiões do DNA. Essas variações podem ser usadas para identificar indivíduos ou para estudar a diversidade genética em populações.

O RFLP foi um método amplamente utilizado em estudos de genética e foi particularmente útil na identificação de genes associados a doenças genéticas e no perfilamento de DNA em análises forenses. No entanto, com o advento de tecnologias mais avançadas e sensíveis, como a PCR e a sequenciação de DNA de alta throughput, o uso do RFLP tem diminuído em favor desses métodos mais recentes.

Na medicina, as "Doenças do Cabelo" se referem a uma variedade de condições que afetam o crescimento, a aparência e a saúde dos cabelos. Isso pode incluir problemas como a perda excessiva de cabelo (ou alopécia), a quebra do cabelo, a mudança na textura ou cor do cabelo, e a presença de escamas ou inflamação no couro cabeludo. Algumas das causas comuns dessas doenças incluem fatores genéticos, hormonais, nutricionais, estressores ambientais, infecções e certos medicamentos. Tratamento para as doenças do cabelo varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, mudanças no estilo de vida, terapias capilares ou, em casos graves, cirurgia.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

A "tubular acidosis, renal" ou "acidose tubular renal" é um termo geral usado para descrever condições em que o rim falha em excretar adequadamente ácidos na urina, resultando em uma acidose metabólica. Existem dois tipos principais de acidose tubular renal:

1. Tipo distal: Neste tipo, a capacidade do túbulo contorcido distal do néfron para reabsorver bicarbonato e secretar ácidos é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças autoimunes, amiloidose, uso de diuréticos e intoxicação por heavy metals.

2. Tipo proximal: Neste tipo, a capacidade do túbulo proximal do néfron para reabsorver bicarbonato é reduzida, resultando em uma incapacidade de manter o pH sanguíneo normal. Pode ser causado por várias condições genéticas ou adquiridas, como doenças hepáticas, intoxicação por metais pesados, uso de drogas e deficiência de vitamina D.

A acidose tubular renal pode resultar em sintomas como fadiga, fraqueza, confusão mental, vômitos, cólicas abdominais e, em casos graves, convulsões e coma. O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes de urina e sangue que avaliam os níveis de eletrólitos, bicarbonato e pH sanguíneo. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir alterações na dieta, suplementação com bicarbonato ou outros medicamentos que ajudam a corrigir os níveis de eletrólitos no sangue.

A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.

O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.

Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.

Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.

Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.

Doenças genéticas inatas, também conhecidas como doenças genéticas primárias ou constitucionais, referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações (mutações) em um ou mais genes. Essas mutações geralmente são presentes desde o nascimento e podem ser herdadas dos pais ou ocorrer espontaneamente durante o desenvolvimento do embrião.

As doenças genéticas inatas afetam a estrutura e/ou função de proteínas específicas, levando a disfunções em células, tecidos ou órgãos. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e sinais clínicos, dependendo do gene afetado e da gravidade da mutação. Algumas doenças genéticas inatas podem causar problemas graves na saúde desde o nascimento ou na infância, enquanto outras podem manifestar-se mais tarde na vida e ter sintomas menos graves.

Exemplos de doenças genéticas inatas incluem fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne, anemia falciforme, fenilcetonúria, síndrome de Down, e a doença de Huntington. O tratamento e o manejo das doenças genéticas inatas geralmente se concentram em aliviar os sintomas e prevenir complicações, pois atualmente não existem curas definitivas para a maioria dessas condições.

Aneurisma intracraniano é uma dilatação focal e sacular da parede arterial no cérebro. Em outras palavras, é uma "bolsa" ou "saco" fraco na parede de uma artéria cerebral. A causa mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outros fatores de risco incluem hipertensão, tabagismo e história familiar de aneurismas intracranianos.

Os aneurismas intracranianos geralmente não apresentam sintomas até que se rompam, o que pode causar hemorragia subaracnóide (sangramento na membrana que envolve o cérebro). Isso é conhecido como uma hemorragia subaracnóide espontânea e é uma emergência médica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça repentina e intensa, rigidez no pescoço, vômitos, visão borrada, confusão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e convulsões.

O tratamento depende do tamanho, localização e condição do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia aberta para clipping do aneurisma (ligar o saco do aneurisma à artéria normal para prevenir a ruptura) ou endovascular, que inclui coiling (colocar bobinas de platina no saco do aneurisma para bloqueá-lo) ou stenting (colocar um stent na artéria para reforçar a parede). O objetivo do tratamento é prevenir a ruptura do aneurisma e reduzir o risco de recorrência.

Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

A "Na+/K+-ATPase" ou "ATPase trocadora de sódio-potássio" é uma proteína integral de membrana que funciona como uma bomba iônica transportando ativamente sódio (Na+) para fora e potássio (K+) para dentro das células. Ela é essencial para a manutenção do equilíbrio de solutos e cargas elétricas através da membrana celular, o que é crucial para a excitabilidade eletroquímica das células, especialmente nas células musculares e nervosas.

A bomba Na+/K+-ATPase utiliza energia derivada da hidrólise de ATP (adenosina trifosfato) para transportar os íons contra seus gradientes de concentração, processo conhecido como "pumpagem ativa". Por cada molécula de ATP que é hidrolisada, a bomba transloca duas moléculas de sódio para fora da célula e três moléculas de potássio para dentro. Isso gera um gradiente de concentração iônica ao longo da membrana celular, com níveis mais altos de sódio no exterior e níveis mais altos de potássio no interior.

A atividade da Na+/K+-ATPase é fundamental para a manutenção do potencial de repouso das membranas celulares, o que é essencial para a transmissão de sinais elétricos ao longo dos neurônios e a contração dos músculos. Além disso, a bomba Na+/K+-ATPase também desempenha um papel importante no controle do volume celular e na regulação da pressão arterial.

A frequência de gene refere-se à proporção ou taxa de indivíduos em uma população específica que carregam uma variante específica de um gene (alelótipo) em comparação a outras variantes desse gene. É calculada dividindo o número de cópias da variante do gene pela soma total de todas as variantes do gene na população. A frequência de gene é importante no estudo da genética populacional e pode fornecer informações sobre a diversidade genética, origem étnica, história evolutiva e susceptibilidade a doenças genéticas em diferentes grupos populacionais.

A Sindactilia é uma condição congênita na qual as dedos ou os dedos dos pés de um indivíduo estão parcial ou totalmente fundidos. Pode afetar uma ou ambas as mãos e/ou pés, variando em gravidade desde a pele que cobre os dedos até os ossos e tecidos conectivos dos dedos que estão unidos. A sindactilia pode ser isolada ou associada a outras anomalias, como parte de um síndrome genético específico. A causa subjacente geralmente é uma mutação genética que afeta o desenvolvimento normal das extremidades durante a gestação. O tratamento geralmente envolve cirurgia reconstrutiva para separar os dedos, geralmente realizada na primeira infância, a fim de permitir um melhor uso e desenvolvimento da mão ou pé afetados.

O acetato de ciproterona é um éster sintético do progestágeno ciproterona, que possui propriedades antiandrogénicas e antigonadotrópicas. É frequentemente usado no tratamento de condições dermatológicas androgenéticas, como acne e hirsutismo, além de ser empregado no tratamento da hiperplasia benigna da próstata e do carcinoma de próstata. Além disso, o acetato de ciproterona também é utilizado em combinação com a etinilestradiol no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP) e como terapia hormonal na transição de gênero feminino.

Os efeitos antiandrogénicos do acetato de ciproterona resultam da inibição da ligação do diidrotestosterona (um metabólito ativo do testosterona) aos receptores androgénicos, o que reduz a atividade androgênica em tecidos sensíveis a essas hormonas. Isso, por sua vez, leva à diminuição da produção de sebo e redução do crescimento dos folículos pilosos, além de outros efeitos benéficos sobre os sintomas associados às condições mencionadas acima.

Embora o acetato de ciproterona seja geralmente bem tolerado, podem ocorrer efeitos adversos associados ao tratamento, como fadiga, alterações menstruais, aumento de peso, diminuição do desejo sexual e, em homens, ginecomastia (aumento do tecido mamário). É importante que o uso desse medicamento seja acompanhado por um profissional de saúde qualificado para monitorar os possíveis efeitos adversos e ajustar a terapêutica, se necessário.

Uromodulina, também conhecida como Tamm-Horsfall protein, é uma glicoproteína produzida pelos túbulos contorcidos distais do néfron no rim. É a proteína urinária mais abundante em indivíduos saudáveis e sua função principal é atuar como um agente antibacteriano, impedindo a adesão e a formação de cristais nos rins e na bexiga. Alterações no nível ou na estrutura da uromodulina podem estar associadas a doenças renais, como nefrolitíase (pedras nos rins) e doença poliquística renal. É comumente usada como um biomarcador na avaliação da função renal e do risco de doenças renais.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

No contexto da medicina, não há uma definição específica para "judeus" porque isso se refere a uma origem étnica, religiosa ou cultural, em vez de um assunto médico ou de saúde. A medicina é uma área apolítica e sem preconceitos que visa fornecer cuidados e tratamentos justos e equitativos para todos os indivíduos, independentemente de sua etnia, religião, raça ou outras características sociodemográficas.

A Paraplegia Espástica Hereditária (PEH) é uma doença genética progressiva que afeta o sistema nervoso central. A palavra "paraplegia" refere-se à paralisia dos membros inferiores, enquanto "espaástica" descreve os espasmos musculares involuntários que são comumente associados a essa condição.

A PEH é caracterizada por rigidez muscular, espasticidade, debilidade e perda de sensibilidade nas pernas. Além disso, alguns indivíduos podem experimentar problemas urinários, intestinais e sexuais. A doença geralmente se manifesta durante a infância ou adolescência, mas o início pode variar de acordo com o tipo específico de PEH.

Existem vários tipos de PEH, sendo os mais comuns a PEH tipo 1 e a PEH tipo 2, que são causadas por mutações em diferentes genes. A PEH tipo 1 é geralmente associada a um início mais precoce da doença e a uma progressão mais rápida dos sintomas, enquanto a PEH tipo 2 costuma ter um início mais tardio e uma progressão mais lenta.

A PEH é uma condição incurável, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os espasmos musculares e outros sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada para corrigir deformidades ou aliviar a pressão sobre os nervos.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Muscular hipotonia é um termo médico que descreve a redução do tônus muscular, ou seja, a diminuição do nível normal de tensão e resistência dos músculos. Normalmente, os músculos mantêm uma certa quantidade de tensão para manter a postura e permitir movimentos suaves e controlados. No entanto, em indivíduos com hipotonia muscular, esses músculos estão flácidos e menos resistentes ao alongamento, o que pode afetar a capacidade de se movimentarem, manterem a postura e equilíbrio.

A hipotonia muscular pode ser classificada como congênita ou adquirida. A hipotonia congênita é presente desde o nascimento e pode ser resultado de condições genéticas, neuromusculares ou centrais do sistema nervoso. Já a hipotonia muscular adquirida desenvolve-se ao longo da vida, geralmente devido a lesões, doenças neurológicas ou outras condições de saúde que afetam os músculos ou o sistema nervoso.

Os sintomas associados à hipotonia muscular podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem experimentar debilidade muscular, dificuldade em engolir ou falar, movimentos involuntários, problemas de coordenação e equilíbrio, entre outros sintomas. O tratamento para a hipotonia muscular geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia de fala e suporte nutricional, quando necessário.

O sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA-S) é um hormônio esteróide produzido principalmente pelo córtex adrenal. É um metabólito da desidroepiandrosterona (DHEA), que é convertida em DHEA-S na presença de enzimas sulfotransferases no fígado e rins.

Em termos médicos, o DHEA-S atua como uma forma de armazenamento de DHEA no corpo, podendo ser convertido de volta em DHEA quando necessário. A conversão é catalisada pela enzima sulfatase. O DHEA e o DHEA-S são precursores hormonais importantes, pois podem ser convertidos em outros hormônios esteroides, como testosterona e estrogênio.

O nível de DHEA-S no sangue pode ser usado como um marcador para a função adrenal, com níveis anormalmente altos ou baixos podendo indicar problemas com as glândulas suprarrenais. Além disso, o DHEA-S também desempenha um papel na regulação do sistema imunológico e pode estar envolvido no processo de envelhecimento. No entanto, ainda há muito a ser pesquisado sobre as funções exatas e os efeitos do DHEA-S no corpo humano.

As Atrofias Musculares Espinais da Infância (AMEs) são um grupo de doenças genéticas que afetam a função dos músculos e o sistema nervoso. A palavra "atrofia" refere-se ao encolhimento ou redução do tamanho dos músculos, enquanto "espinhal" se refere à coluna vertebral e "infância" indica que a condição geralmente começa na infância.

Existem vários tipos de AMEs, cada um com sinais e sintomas diferentes. No entanto, todos eles envolvem danos progressivos às células nervosas chamadas motoneurônios, que controlam os músculos do corpo. Quando esses neurônios são danificados ou morrem, a comunicação entre o cérebro e os músculos é interrompida, resultando em fraqueza muscular e atrofia.

Alguns dos sinais e sintomas comuns das AMEs incluem:

* Fraqueza muscular que piora ao longo do tempo
* Atrofia muscular progressiva
* Movimentos anormais, como espasmos ou fasciculações (contracções involuntárias) dos músculos
* Dificuldade em engolir e/ou falar
* Problemas respiratórios
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)

As AMEs podem ser herdadas de um ou ambos os pais e geralmente são causadas por mutações em genes específicos. O tratamento para as AMEs depende do tipo específico e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia. No entanto, atualmente não existe cura para nenhuma forma de AMEs.

Deformidades congênitas da mão referem-se a um grupo de condições em que um indivíduo nasce com a(s) mão(s) anormalmente desenvolvidas, estruturadas ou funcionando. Estas podem variar desde pequenas diferenças na forma e tamanho das mãos e dedos até graves anomalias que limitam severamente o uso da mão.

As causas para essas deformidades podem ser genéticas, ambientais ou uma combinação de ambos. Algumas dessas condições podem estar associadas a outras anormalidades em outras partes do corpo. Em alguns casos, a causa exata pode não ser identificada.

Alguns exemplos comuns de deformidades congênitas da mão incluem:

1. Polidactilia: Presença de mais do que o número normal de dedos (geralmente 6 ou mais).
2. Síndactilia: Fusão anormal de dois ou mais dedos.
3. Clinodactilia: Desvio lateral da articulação interfalangeana, resultando em um dedo em forma de gancho.
4. Aplasia/Hipoplasia: Falta parcial ou completa de desenvolvimento dos ossos, tecidos moles ou unhas dos dedos.
5. Duplicação ulnar: Uma rara condição na qual um duplo polegar está presente no lado ulnar (pinky-side) da mão.
6. Espreitamento em V: Quando os dedos se curvam para dentro, formando uma forma de "V" ou "Y".
7. Contratura artrógica: Curvatura permanente dos dedos devido à rigidez articular e tecido cicatricial.

O tratamento das deformidades congênitas da mão depende do tipo e gravidade da anormalidade. Em alguns casos, nenhum tratamento pode ser necessário. No entanto, em outros casos, a cirurgia, a terapia ocupacional ou fisioterápica podem ser recomendadas para melhorar a função e a aparência da mão.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Ultrasonografia, também conhecida como ecografia, é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens de diferentes estruturas internas do corpo. Durante o exame, um transdutor (também chamado de sonda) é colocado sobre a pele e emite e recebe ondas sonoras. Estas ondas viajam através do corpo e refletem de diferentes tecidos com diferentes graus, dependendo da densidade dos tecidos. A máquina ultrassonográfica calcula o tempo que as ondas levam para retornar e a intensidade do sinal de retorno, e então gera uma imagem em tempo real baseada nessas informações.

A ultrasonografia é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como obstetrícia, cardiologia, gastroenterologia, urologia e outros. É considerada segura, sem qualquer exposição à radiação, e fornece informações valiosas sobre a anatomia e função dos órgãos internos. Além disso, é um método de imagem relativamente barato e amplamente disponível.

A anemia de Fanconi é uma doença genética rara que afeta a capacidade das células do corpo de repararem danos no DNA. Isso pode levar ao aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres. A anemia é um sintoma comum dessa doença, que ocorre quando há uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue. Esses glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio para as células em todo o corpo. A anemia de Fanconi também pode causar outros sintomas, como baixa imunidade, problemas de crescimento e desenvolvimento, anomalias esqueléticas e defeitos na pele e nos olhos. Essa doença é geralmente herdada de ambos os pais e é diagnosticada através de testes genéticos e de laboratório. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de hematopoese, transplante de células-tronco e cuidados de suporte para gerenciar os sintomas.

Renal dialysis, também conhecido como terapia de reemplazo renal, é um procedimento médico que é usado para filtrar resíduos e líquidos desnecessários do sangue quando os rins falham em realizar essa função natural. Há três tipos principais de diálise renal: hemodiálise, diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

1. Hemodiálise: É o tipo mais comum de diálise renal. Neste procedimento, o sangue é bombeado para fora do corpo através de um acesso vascular criado em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O sangue passa por um filtro especial chamado dialisador ou hemodiálise, que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. O sangue filtrado é então devolvido ao corpo. A hemodiálise geralmente é realizada três vezes por semana em um centro de diálise ou em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

2. Diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD): Neste tipo de diálise, uma solução especial chamada dialisado é introduzida no abdômen através de um cateter colocado cirurgicamente no abdômen. A membrana do revestimento do abdômen, chamada peritoneu, atua como o filtro natural que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. Após alguns intervalos de tempo, a solução é drenada do abdômen e descartada, e um novo lote de solução é introduzido. Este processo é repetido várias vezes ao longo do dia e à noite. A CAPD geralmente é realizada diariamente em casa ou no trabalho.

3. Diálise peritoneal automática (APD): É um tipo de diálise peritoneal que utiliza uma máquina especial chamada ciclador para realizar automaticamente o processo de diálise durante a noite enquanto o paciente dorme. A máquina drena e preenche automaticamente a solução no abdômen em intervalos regulares, eliminando resíduos e excesso de líquido do sangue. O paciente pode realizar atividades diurnas normais enquanto o ciclador está funcionando durante a noite. A APD geralmente é realizada todas as noites em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

A escolha do tipo de diálise depende da preferência do paciente, das condições médicas e dos recursos disponíveis. Todos os tipos de diálise têm vantagens e desvantagens, e o profissional de saúde ajudará o paciente a escolher o melhor tratamento para sua situação individual.

Desculpe por o mal-entendido, mas "Tunísia" é na realidade o nome de um país localizado no Norte da África e não uma palavra ou termo médico. Tunísia faz fronteira com a Argélia a oeste, a Líbia a sudeste e o Mar Mediterrâneo a norte e leste. A sua capital é Tunes e é conhecida por sua rica história, cultura e belezas naturais.

O colo descendente, também conhecido como colo sigmoide, é a última porção do intestino grosso que desce na pelve antes de se curvar e se conectar ao reto. Ele tem aproximadamente 40 cm de comprimento e sua função principal é armazenar fezes antes da defecação. O colo descendente é uma parte do intestino que pode ser afetada por diversas condições médicas, como diverticulite, câncer colorretal e inflamação intestinal.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

A Doença Granulomatosa Crônica (DGC) é uma desordem genética rare e grave que afeta o sistema imunológico. A doença é caracterizada pela formação de granulomas em diversos órgãos e tecidos do corpo. Esses granulomas são formados por aglomerados de células inflamatórias, especialmente macrófagos, que tentam conter uma infecção, mas neste caso, continuam a se multiplicar e acabam por danificar os tecidos circundantes.

Existem duas formas principais de DGC: a forma crônica disseminada e a forma limitada. A forma crônica disseminada é a mais comum e afeta vários órgãos, incluindo pulmões, pele, gânglios linfáticos, fígado e sistema nervoso central. Já a forma limitada é menos comum e afeta principalmente os pulmões e a pele.

A DGC é causada por mutações em genes que codificam para proteínas importantes no sistema imunológico, especialmente as proteínas envolvidas na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e nitrogênio (ERN). Essas espécies são importantes para a defesa do corpo contra bactérias e fungos invasores. No entanto, em indivíduos com DGC, as mutações nos genes impedem que os macrófagos produzam ERO e ERN suficientes, o que leva à formação de granulomas.

A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com sintomas como febre recorrente, fadiga, perda de peso, tosse crônica e dificuldade para respirar. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames laboratoriais e imagens médicas, bem como por biópsia dos tecidos afetados.

O tratamento da DGC geralmente inclui a administração de antibióticos para controlar as infecções bacterianas e antifúngicos para controlar as infecções fúngicas. Além disso, a terapia com corticosteroides pode ser usada para reduzir a inflamação e o tamanho dos granulomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos afetados.

Apesar do tratamento, a DGC geralmente tem um prognóstico ruim, com uma expectativa de vida média de cerca de 20 anos após o diagnóstico. No entanto, alguns pacientes podem viver por mais tempo com o tratamento adequado e uma boa resposta ao tratamento.

Sirolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente em transplantes de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do tecido doador. Ele funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, uma importante parte do sistema imune que ataca os tecidos estranhos.

Sirolimus é um inibidor da calcineurina, o que significa que ele impede a enzima calcineurina de atuar no interior das células imunes, o que leva à supressão da resposta imune. Além disso, também tem sido usado em alguns casos para tratar doenças autoimunes como artrite reumatoide e psoríase.

Como qualquer medicamento imunossupressor, Sirolimus pode aumentar a suscetibilidade à infecção e diminuir a capacidade do corpo de combater as doenças. Portanto, é importante que os pacientes que tomam este medicamento sejam cuidadosamente monitorados para detectar quaisquer sinais de infecção ou outros problemas de saúde.

Acne vulgar, comumente conhecida como acne, é uma doença da unidade pilosebácea (folículo piloso e glândula sebácea) que ocorre principalmente durante a adolescência, mas pode persistir ou mesmo começar na idade adulta. A acne geralmente afeta a face, pescoço, peito e parte superior das costas.

A doença é caracterizada por comedones (pintas brancas e negros), pápulas, pústulas e nódulos. Os comedones são pequenas dilatações dos poros causadas pela obstrução com sebo e células cutâneas descamadas. Quando o conteúdo do comedão é exposto ao ar, ele oxida e fica escuro, formando um ponto negro (comedo aberto). Se a obstrução permanecer fechada, forma-se um ponto branco (comedo fechado).

As pápulas e pústulas são inflamações menores e maiores da pele, respectivamente, causadas por infecções bacterianas leves. Nódulos são lesões profundas, dolorosas e inchadas que podem resultar em cicatrizes permanentes se não forem tratadas adequadamente.

A acne vulgar é causada principalmente pela produção excessiva de sebo, hiperkeratinização (aumento da produção de células cutâneas) e colonização bacteriana por Propionibacterium acnes. Outros fatores que podem contribuir para a gravidade da doença incluem hormônios andrógenos, estresse, dieta e fatores genéticos.

O tratamento da acne vulgar geralmente inclui medicações tópicas e sistêmicas, dependendo da gravidade da doença. Os medicamentos tópicos podem incluir retinoides, antibióticos e peróxido de benzoílo. Os medicamentos sistêmicos podem incluir antibióticos, contraceptivos orais e isotretinoína. Além disso, há procedimentos como terapia fotodinâmica e extração de comedões que também podem ser úteis no tratamento da acne vulgar.

O "Peixe-Zebra" não é um termo médico comum. No entanto, parece que você se refere a uma condição genética rara em humanos também conhecida como Síndrome da Cornualina ou Displasia Cornual. A displasia cornual é uma anomalia congênita extremamente rara que afeta o desenvolvimento dos dentes, face e crânio. As pessoas com essa condição podem apresentar características faciais distintas, como fissuras ou sulcos na superfície da face, semelhantes a lascas de peixe, o que leva à comparação com a aparência de um peixe-zebra. Essa condição é geralmente associada a anomalias dentárias e pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou recessivo, dependendo do tipo genético específico.

Cyclic AMP (cAMP) é um importante mensageiro secundário no corpo humano. É uma molécula de nucleotídeo que se forma a partir do ATP (trifosfato de adenosina) e é usada para transmitir sinais em células. Quando ocorre algum estímulo, como a ligação de um hormônio a um receptor na membrana celular, uma enzima chamada adenilil ciclase é ativada e converte o ATP em cAMP.

A molécula de cAMP ativa várias proteínas efectoras, como as protein kinases, que desencadeiam uma cascata de reações que levam a uma resposta celular específica. Depois de realizar sua função, o cAMP é convertido de volta em AMP pela enzima fosfodiesterase, encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

Em resumo, a definição médica de "Cyclic AMP" refere-se a um importante mensageiro intracelular que desempenha um papel fundamental na transdução de sinais em células vivas, especialmente no que diz respeito à regulação de processos fisiológicos como o metabolismo, a secreção hormonal e a excitabilidade celular.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Artrogripose é um termo médico que se refere a uma condição em que um ou mais dos indivíduos articulações estão restritas em movimento e frequentemente apresentam rigidez articular congênita. Essa condição geralmente afeta as articulações dos membros superiores e inferiores, bem como as da coluna vertebral. A artrogripose pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo anomalias genéticas, problemas circulatórios intra-uterinos ou exposição à radiação durante o desenvolvimento fetal.

Existem diferentes tipos de artrogripose, dependendo dos sinais e sintomas específicos que acompanham a condição. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Artrogripose múltipla congênita (AMC): uma forma hereditária de artrogripose que afeta várias articulações do corpo, geralmente envolvendo os membros superiores e inferiores, bem como a coluna vertebral.
2. Síndrome distal de artrogripose (SDA): uma forma hereditária de artrogripose que afeta predominantemente as articulações dos membros inferiores, especialmente os pés e tornozelos.
3. Artrogripose recessiva ligada ao cromossomo X (XLAG): uma forma rara de artrogripose hereditária que é transmitida por meio do cromossomo X e afeta predominantemente meninos.

O tratamento para a artrogripose geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e cirurgias ortopédicas para ajudar a melhorar a amplitude de movimento e a função das articulações afetadas. Em alguns casos, o uso de dispositivos de assistência, como cadeiras de rodas ou órteses, também pode ser necessário para ajudar os indivíduos com artrogripose a se moverem e realizar atividades diárias.

'Facies' é um termo em latim que significa "aparência" ou "expressão facial". Em medicina e cirurgia, facies geralmente se refere à aparência geral da face de uma pessoa, especialmente quando se destaca alguma característica distinta devido a uma doença, desordem genética ou anormalidade congênita.

Por exemplo, as pessoas com síndrome de Down frequentemente têm uma facies distinta, incluindo olhos arredondados e almofadas na parte interna dos pálpebras (epicântico), ponte nasal achatada, orelhas pequenas e formadas de maneira anormal, e boca pequena com língua frequentemente protuberante.

Assim, quando um médico descreve a "facies" de alguém, eles estão se referindo às características faciais distintas que podem ser indicativas de uma condição específica ou doença subjacente.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

As anormalidades craniofaciais referem-se a um grupo de condições em que o crescimento e desenvolvimento da face e do crânio estão alterados. Estas anormalidades podem variar desde ligeiras até graves e podem afetar a aparência, a função e, em alguns casos, o desenvolvimento mental de uma pessoa.

As anormalidades craniofaciais podem resultar de uma variedade de fatores, incluindo genes, exposição a determinados medicamentos ou produtos químicos durante a gravidez, infecções durante a gravidez, e problemas com o fluxo sanguíneo para o cérebro do feto em desenvolvimento.

Algumas das anormalidades craniofaciais mais comuns incluem:

1. Craniosinostose: É uma condição em que as suturas do crânio se fecham prematuramente, o que pode resultar em um formato anormal do crânio e, em alguns casos, pressão aumentada no cérebro.
2. Labiopalatose: É uma condição em que as falhas no desenvolvimento do paladar e dos lábios causam uma abertura entre a boca e o nariz.
3. Síndrome de Down: É um trissomia (condição genética em que há uma cópia extra de um cromossomo) que pode resultar em características faciais distintas, incluindo um rosto achatado e olhos inclinados para cima.
4. Síndrome de Apert: É uma condição genética rara em que as falhas no desenvolvimento das suturas do crânio e dos dedos resultam em um crânio alongado e dedos fundidos.
5. Hemifaciais microsomia: É uma condição em que metade do rosto é menor do que o normal, devido a um desenvolvimento incompleto dos tecidos faciais durante a gravidez.

O tratamento para essas condições pode incluir cirurgias, terapias de fala e linguagem, dispositivos ortodônticos e fisioterapia. O prognóstico depende da gravidade da condição e do tratamento precoce e adequado.

"Genes letais" referem-se a genes que, quando mutados ou com expressão alterada, podem causar a morte da célula, tecido ou organismo. Essas mutações geralmente levam à produção de proteínas defeituosas ou em quantidades anormais, o que pode interferir no funcionamento normal dos processos celulares e levar ao aparecimento de doenças genéticas graves ou mesmo à morte da célula. Em alguns casos, a expressão desses genes letais pode ser controlada por mecanismos regulatórios complexos, o que permite que os organismos sobrevivam com essas mutações em certas condições. No entanto, em outras situações, a ativação ou inativação acidental desses genes letais pode levar à morte celular ou do organismo como um todo. É importante notar que o termo "letal" aqui refere-se à capacidade de causar a morte da célula ou do organismo e não necessariamente à morte imediata ou inevitável.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Líbano" é o nome de um país no Oriente Médio e não há uma definição médica associada a ele. Se você estiver se referindo a um termo médico específico que contenha "Líbano", por favor, forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa.

Ceratodermia palmar e plantar é uma condição rara e geralmente hereditária da pele que afeta as palmas das mãos e as solas dos pés. A palavra "ceratodermia" vem do grego "kerato," significando "córnea" ou "duro como o couro", e "derma," significando "pele".

Nesta condição, a pele nas áreas afetadas torna-se anormalmente grossa, dura e escamosa, com a formação de callosidades excessivas. Essas callosidades podem ser dolorosas ou incapacitantes, especialmente quando localizadas em locais de pressão aumentada, como as palmas das mãos e as solas dos pés.

A ceratodermia palmar e plantar pode ser isolada ou associada a outras condições genéticas, como a síndrome de Howel-Evans, que também é caracterizada por um aumento do risco de câncer de esôfago. O tratamento geralmente envolve o uso de cremes hidratantes e a remoção regular dos callos com pedicure ou outros métodos menos invasivos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover as camadas excessivas de pele endurecida.

É importante consultar um dermatologista ou médico especializado em doenças da pele para obter um diagnóstico e tratamento adequados para a ceratodermia palmar e plantar.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma doença genética rara e complexa que afeta múltiplos sistemas corporais. Ela é caracterizada por um conjunto específico de sinais e sintomas, incluindo:

1. Obesidade: Os indivíduos com a síndrome tendem a ganhar peso excessivo, especialmente em torno da cintura e do abdômen.
2. Retardo no desenvolvimento: Muitas pessoas com a síndrome têm um desenvolvimento lento, particularmente em relação ao seu linguagem e habilidades motoras.
3. Anormalidades oculares: A maioria das pessoas com a síndrome tem problemas de visão, como miopia, estrabismo, retinopatia pigmentosa e catarata. Alguns podem se tornar cegos ao longo do tempo.
4. Anormalidades dos dedos: Polidactilia (dedos extras) é comum em pessoas com a síndrome. Também podem haver deformações nas unhas e nos tecidos moles entre os dedos.
5. Problemas renais: A maioria das pessoas com a síndrome desenvolve problemas renais, como cistos renais, hipertensão arterial e insuficiência renal.
6. Hipogonadismo: Em homens, isso pode resultar em baixos níveis de testosterona e problemas de desenvolvimento sexual e fertilidade. Em mulheres, isso pode causar irregularidades menstruais e infertilidade.
7. Características faciais distintas: As pessoas com a síndrome podem ter rosto alongado, fissuras palpebrais inclinadas para baixo, ponte nasal achatada e orelhas grandes e/ou de forma anormal.
8. Baixa estatura: Muitas pessoas com a síndrome são mais baixas do que o esperado para sua idade e sexo.
9. Atrasos no desenvolvimento: Pode haver atrasos no desenvolvimento da fala, linguagem e motricidade fina em crianças com a síndrome.
10. Problemas de aprendizendo: Algumas pessoas com a síndrome podem ter dificuldades de aprendizado, incluindo problemas de leitura, escrita e matemática. Também podem haver problemas de comportamento e socializações.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma condição genética rara que afeta muitos sistemas corporais. A maioria das pessoas com a síndrome tem anormalidades nos genes que controlam o tráfego intracelular, o que pode explicar por que tantos órgãos e sistemas são afetados. A síndrome é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Os pais de um indivíduo com a síndrome geralmente não apresentam sinais ou sintomas da doença, mas eles são portadores do gene defeituoso e têm 25% de chance de ter outro filho afetado em cada gravidez.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Alopecia é o termo médico usado para descrever a perda de cabelo do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Existem vários tipos de alopecia, incluindo:

1. Alopecia Areata: É uma forma de alopecia em que ocorrem placas redondas e lisas de perda de cabelo no couro cabeludo ou em outras partes do corpo. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e jovens adultos. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma resposta autoimune do corpo.
2. Alopecia Androgenética: É a forma mais comum de alopecia e é causada por fatores genéticos e hormonais. No caso dos homens, é frequentemente chamada de calvície masculina e geralmente começa com a recessão da linha do cabelo na testa e/ou perda de cabelo no topo da cabeça. Nas mulheres, é frequentemente chamado de alopecia feminina e geralmente é caracterizada por uma diminuição generalizada da densidade capilar em todo o couro cabeludo, mas geralmente não resulta na calvície completa.
3. Alopecia Cicatricial: É uma forma de alopecia causada pela destruição do folículo piloso devido a infecções, queimaduras, radiação ou outras condições médicas. O cabelo não cresce mais nas áreas afetadas porque os folículos pilosos são destruídos.
4. Alopecia Universalis: É uma forma rara e grave de alopecia areata em que todo o cabelo do corpo, incluindo o couro cabeludo, sobrancelhas, cílios e pelos corporais, é perdido.

O tratamento para a alopecia depende da causa subjacente. Em alguns casos, o cabelo pode voltar naturalmente sem tratamento. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapias ou cirurgias. É importante consultar um médico para determinar a causa subjacente da alopecia e desenvolver um plano de tratamento adequado.

As proteínas do complexo SMN (Survival of Motor Neuron) são um grupo de proteínas essenciais para a maturação e função dos ribonucleoproteínas (RNPs) envolvidas no processamento e transporte de RNA. O complexo SMN desempenha um papel crucial na biogênese de RNPs contendo a proteína Sm, que são componentes essenciais das pequenas subunidades ribossomais e dos snRNPs do spliceossomo, uma máquina molecular responsável pelo processamento do RNA pré-mensageiro.

O complexo SMN é formado por várias subunidades proteicas, sendo as principais a proteína SMN (proteína de sobrevivência dos neurônios motores) e as proteínas Gemins 2-8. A proteína SMN atua como um centro organizador para a montagem do complexo e é essencial para o recrutamento e ação das outras subunidades. As proteínas Gemins auxiliam no processo de montagem dos RNPs e desempenham funções regulatórias adicionais.

As mutações nos genes que codificam as proteínas do complexo SMN podem resultar em doenças neuromusculares graves, como a atrofia muscular espinal (AME), uma doença genética degenerativa que afeta os neurônios motores da medula espinhal e causa fraqueza muscular progressiva. A forma mais severa da AME é causada por mutações no gene SMN1, o que leva a níveis reduzidos do complexo SMN e consequentemente à disfunção dos RNPs contendo a proteína Sm.

De acordo com a medicina, "irmãos" são indivíduos que compartilham ambos os pais biológicos ou apenas um pai ou mãe em comum. Isto é, eles têm um vínculo de parentesco por meio de descendência. Podemos classificar os irmãos em dois grupos principais: irmãos de sangue (aqueles que têm os mesmos pais biológicos) e meios-irmãos (aqueles que têm apenas um pai ou mãe em comum). É importante notar que, além da definição médica, a relação entre irmãos pode ter diferentes conotações culturais, sociais e emocionais.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Ectromelia é uma anomalia congênita caracterizada pela falta ou ausência parcial de um membro ou extremidade corporal, devido a um desenvolvimento anormal durante a gestação. É diferente da amputação, que é a perda de uma parte do corpo após o nascimento. A ectromelia pode afetar qualquer membro, incluindo braços, pernas, mãos ou pés. Pode ser unilateral (afectando apenas um lado do corpo) ou bilateral (afetando ambos os lados).

A causa exata da ectromelia ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos, exposição a certas drogas ou produtos químicos durante a gravidez, infecções maternas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento para a ectromelia geralmente inclui terapia física e ocupacional, órteses e próteses, e em alguns casos, cirurgias reconstrutivas. O prognóstico depende da gravidade da anomalia e de outros fatores, como a presença de outras condições médicas associadas. Geralmente, as pessoas com ectromelia podem viver uma vida normal e ativa, mas podem precisar de ajustes e adaptações ao longo do tempo para enfrentar desafios específicos relacionados à sua condição.

"Anormalidades Dentárias" são termos usados para descrever qualquer condição ou característica que é significativamente diferente da estrutura, posicionamento, desenvolvimento ou número normal dos dentes. Essas anormalidades podem ser causadas por fatores genéticos, ambientais ou sistêmicos e podem variar de pequenas discrepâncias na forma ou tamanho dos dentes a graves problemas de desenvolvimento que afetam a função oral e o bem-estar geral do indivíduo.

Algumas das anormalidades dentárias comuns incluem:

1. Microdontia: é uma condição em que os dentes são significativamente menores do que o normal.
2. Macrodontia: é o oposto de microdontia, onde os dentes são significativamente maiores do que o normal.
3. Dente supernumerário: é a presença de um dente extra em qualquer posição da boca.
4. Agênese dentária: é a falta congênita de um ou mais dentes.
5. Dentículos: são pequenas projeções adicionais na superfície de um dente.
6. Taurodontismo: é uma anormalidade na forma do dente em que a câmara pulpar é alongada e ampliada.
7. Impactação: é quando um dente não consegue erupcionar na boca devido à falta de espaço ou orientação errada.
8. Dens in dente: é uma condição rara em que o tecido duro do dente se desenvolve dentro da câmara pulpar em vez de ao redor dela.
9. Anodontia: é a falta congênita de todos os dentes.
10. Dilaceração: é uma condição em que o dente está dividido em duas ou mais partes.

Essas anormalidades podem ser detectadas durante exames odontológicos regulares e podem ser tratadas de acordo com a gravidade da condição. Em alguns casos, as anormalidades podem não causar problemas e não requerem tratamento, enquanto em outros casos, elas podem causar dor, infecção ou outros problemas e precisam ser tratadas o mais breve possível.

Aamenorréia é uma condição na qual uma mulher de idade fértil não tem menstruação por 3 meses ou mais, e não está grávida. É geralmente considerado um sinal de algum problema hormonal ou reprodutivo. A causa pode ser algo inofensivo como stress excessivo, perda de peso significativa ou exercício extremo. No entanto, também pode ser um sintoma de problemas mais graves, tais como transtornos alimentares, doenças da tireoide, doenças pituitárias, doenças dos ovários, síndrome do ovário policístico ou problemas estruturais no sistema reprodutivo. Em alguns casos, a amenorréia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos. É importante procurar atendimento médico se uma mulher experimenta amenorréia para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

As neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas (HSAN) são um grupo heterogêneo de desordens genéticas que afetam o sistema nervoso periférico. Elas estão caracterizadas por alterações progressivas na função dos nervos sensoriais e/ou autónomos, as quais podem resultar em diversos sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de HSAN.

Existem cinco tipos principais de neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas (HSAN 1-5), cada um deles associado a diferentes genes e padrões de herança. Alguns dos sintomas comuns incluem:

* Perda de sensibilidade à dor, temperatura e/ou toque leve
* Incapacidade de sentir dor ou temperaturas extremas, o que pode levar a feridas graves e infecções recorrentes
* Alterações na sudorese (produção de suor) e função autónoma, como pressão arterial instável, ritmo cardíaco irregular ou problemas gastrointestinais
* Atrofia muscular e debilidade em casos graves

A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre os indivíduos afetados, dependendo do tipo específico de HSAN e da extensão da lesão nervosa. O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica, exame físico, testes neurológicos especializados e análises genéticas. Até o momento, não existe cura para as neuropatias hereditárias sensoriais e autónomas, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações graves.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

As alfa-globulinas são um tipo de proteína presente no sangue humano. Elas são produzidas principalmente pelo fígado e, em menor extensão, por outros tecidos do corpo. As alfa-globulinas incluem várias proteíninas, como a alpha-1-antitripsina, a alpha-1-acid glicoproteína e a alpha-2-macroglobulina.

Essas proteínas desempenham um papel importante na defesa do organismo contra infecções e no processo de coagulação sanguínea. Além disso, elas também estão envolvidas em outras funções importantes, como a regulação da resposta imune e o metabolismo de lipoproteínas.

Alterações nos níveis de alfa-globulinas podem ser indicativas de determinadas condições de saúde, como doenças hepáticas, inflamação crônica ou distúrbios imunológicos. No entanto, é importante lembrar que os níveis dessas proteínas podem ser afetados por vários fatores e, portanto, um exame de sangue sozinho geralmente não é suficiente para diagnosticar uma doença específica. É necessário considerar os resultados em conjunto com outros exames e avaliações clínicas.

A globulina de ligação a hormônio sexual (SHBG) é uma proteína plasmática produzida principalmente no fígado. Sua função primária é regular a disponibilidade e transporte dos hormônios sexuais, como testosterona e estradiol, no corpo. A SHBG se liga de forma reversível a esses hormônios, reduzindo sua biodisponibilidade e influenciando assim sua atividade biológica. O nível de SHBG pode ser medido em sangue e sua variação pode indicar diferentes condições clínicas, como desequilíbrios hormonais ou doenças hepáticas.

Em medicina e genética, a variação genética refere-se à existência de diferentes sequências de DNA entre indivíduos de uma espécie, resultando em diferenças fenotípicas (características observáveis) entre eles. Essas variações podem ocorrer devido a mutações aleatórias, recombinação genética durante a meiose ou fluxo gênico. A variação genética é responsável por muitas das diferenças individuais em traits como aparência, comportamento, susceptibilidade a doenças e resistência a fatores ambientais. Algumas variações genéticas podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais à saúde e ao bem-estar de um indivíduo. A variação genética é essencial para a evolução das espécies e desempenha um papel fundamental no avanço da medicina personalizada, na qual o tratamento é personalizado com base nas características genéticas únicas de cada indivíduo.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Catarata é a opacidade do cristalino, a lente natural do olho localizada por trás da íris. Quando o cristalino fica opaco, a luz não consegue passar adequadamente pela óptica do olho, resultando em visão turva, distorcida ou reduzida. A catarata é geralmente relacionada ao envelhecimento, mas também pode ser causada por lesões, radiação, medicamentos ou doenças sistêmicas. A cirurgia para remoção da catarata é um procedimento comum e seguro que restaura a visão em muitos casos.

O Sistema Renina-Angiotensina (SRA) é um mecanismo hormonal complexo que desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, pressão arterial e função renal. Ele consiste em uma cascata de reações enzimáticas que resultam na formação de angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona, que por sua vez promove a reabsorção de sódio e água nos rins.

A cascata começa com a liberação de renina, uma enzima produzida e secretada pelos corpúsculos renais (glomérulos) em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no túbulo distal. A renina converte a angiotensinogênio, uma proteína produzida pelo fígado, em angiotensina I, um decapeptídeo inativo.

Em seguida, a enzima conversora de angiotensina (ECA), presente principalmente nos pulmões e rins, converte a angiotensina I em angiotensina II, um octapeptídeo altamente ativo que causa vasoconstrição dos vasos sanguíneos e estimula a liberação de aldosterona pela glândula adrenal. A aldosterona promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

Além disso, a angiotensina II também estimula a liberação de vasopressina (ADH) pela glândula pituitária posterior, outro hormônio que promove a reabsorção de água nos rins e contribui para o aumento da pressão arterial.

O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) desempenha um papel crucial na regulação do volume sanguíneo, pressão arterial e homeostase hidroeletrolítica. Diversas condições clínicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e diabetes, podem estar relacionadas a disfunções desse sistema hormonal.

Ataxia Telangiectasia é uma doença genética rara e progressiva que afeta o sistema nervoso, o sistema imunológico e a capacidade de reparar o DNA. A palavra "ataxia" refere-se à perda de coordenação muscular e equilíbrio, enquanto "telangiectasia" se referi a pequenas dilatações dos vasos sanguíneos que formam manchas vermelhas distintivas na pele e nas membranas mucosas, como no interior dos pálpebras.

A doença é causada por mutações em um gene chamado ATM (mutated in ataxia telangiectasia), que desempenha um papel crucial no reparo e manutenção da integridade do DNA. Quando o gene está mutado, as células não conseguem reparar adequadamente os danos ao DNA, o que leva a uma acumulação de danos ao longo do tempo e à morte celular.

Os sintomas geralmente começam a aparecer entre os 1 e os 2 anos de idade e podem incluir:

* Ataxia (perda de coordenação muscular)
* Telangiectasias (dilatações dos vasos sanguíneos na pele e nas membranas mucosas)
* Debilidade muscular
* Problemas de equilíbrio e marcha
* Movimentos oculares involuntários (nistagmo)
* Susceptibilidade a infecções respiratórias e outras doenças
* Atraso no desenvolvimento
* Problemas de fala e deglutição
* Anormalidades imunológicas, incluindo deficiências na produção de anticorpos e aumento do risco de leucemia e outros cânceres.

Ataxia Telangiectasia não tem cura, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, vacinação contra infecções e terapias para tratar problemas respiratórios e outras complicações. A expectativa de vida varia, mas muitos pacientes vivem até a adolescência ou mais tarde.

Nefropatia Policística Autossômica Recessiva use Rim Policístico Autossômico Recessivo Nefropatia por Imunoglobulina A use ...
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