Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Enzimas envolvidas na reconstrução de moléculas de DNA de cadeia dupla, contínuas e sem erros de pareamento, que continham regiões danificadas.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Interrupções adjascentes no eixo açúcar-fosfato em ambas as fitas do DNA.
Família de enzimas de reparo do DNA que reconhecem bases de nucleotídeos danificadas e as eliminam por meio da hidrólise da ligação N-glicosídica que as une à estrutura glicídica da molécula de DNA. O processo, denominado reparo por excisão de base, pode ser completado por uma DNA LIASE (SÍTIOS APURÍNICOS OU APIRIMIDÍNICOS) que corta o açúcar RIBOSE restante do DNA.
Reparo do DANO AO DNA por meio de troca de DNA entre sequências pareadas, geralmente entre o DNA alélico (ALELOS) de cromátides irmãs.
Proteína de ligação ao DNA que medeia o REPARO DE DNA em rupturas na dupla fita e a RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA.
Enzima reparadora do DNA que catalisa a retirada de resíduos ribose de sitios apurínicos e apirimidínicos do DNA que podem resultar da ação de DNA GLICOSILASES. A enzima catalisa uma reação de beta-eliminação na qual a ligação 3' C-O-P ao sitio apurínico ou apirimidínico do DNA se rompe liberando um açúcar insaturado 3'-terminal e um produto com um 5'-fosfato terminal. Esta enzima foi classificada previamente como EC 3.1.25.2.
Doença rara, autossômica, recessiva, atrófica e pigmentária. Manifesta-se pela fotossensibilidade extrema aos RAIOS ULTRAVIOLETA em consequência de uma deficiência na enzima que permite o reparo excisional do DNA danificado pela luz ultravioleta.
Proteínas que catalisam o desenrolamento do DNA de fita dupla durante a replicação, ligando-se cooperativamente a regiões do DNA de fita única ou as regiões curtas de DNA de fita dupla que estão sofrendo uma abertura transitória. Além disso, as DNA helicases são ATPases dependentes de DNA que utilizam a energia livre da hidrólise do ATP para translocar as fitas de DNA.
Via de reparo do DNA envolvida na correção de erros introduzidos durante a replicação do DNA quando uma base incorreta, que não pode formar uma ponte de hidrogênio com a base correspondente da fita-mãe, é incorporada na fita-filha. As excinucleases reconhecem o PAREAMENTO INCORRETO DE BASES e provocam a retirada de um segmento da cadeia de polinucleotídeos da fita-filha, removendo, deste modo, a base não pareada. (Tradução livre do original: Oxford Dictionary of Biochemistry and Molecular Biology, 2001)
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Rec A recombinase encontrado em eucariontes. Rad51 está envolvido na ruptura da fita dupla no REPARO DO DNA.
DNA helicase componente do FATOR DE TRANSCRIÇÃO TFIIH. Desempenha papel essencial no reparo por excisão de nucleotídeo e mutações nesta proteína estão associadas com XERODERMA PIGMENTOSO.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações internas e com isso formam polinucleotídeos ou oligonucleotídeos a partir das cadeias de ribo ou desoxirribonucleotídeos.
Proteína motivos de DEDOS DE ZINCO que reconhece e interage com o DNA defeituoso. É uma proteína ligante de DNA que desempenha um papel essencial na REPARAÇÃO POR EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEO. As mutações nesta proteína estão associadas com a forma mais grave de XERODERMA PIGMENTOSO.
Reparo de QUEBRAS DE DNA DE CADEIA DUPLA por meio da junção das terminações quebradas do DNA de forma direta.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Grupo de enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica do DNA. Incluem membros de EC 3.1.21.-, EC 3.1.22.-, EC 3.1.23.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), EC 3.1.24.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), e EC 3.1.25.-.
Dímeros encontrados em cadeias de DNA danificadas por RAIOS ULTRAVIOLETA. Consistem em dois NUCLEOTÍDEOS DE PIRIMIDINA adjacentes, geralmente nucleotídeos de TIMINA, nos quais os resíduos pirimidina estão covalentemente unidos por um anel ciclobutano. Esses dímeros bloqueiam a REPLICAÇÃO DO DNA.
Alquilante na terapia contra o câncer, podendo atuar como mutagênico por interferência com/e causando prejuízo ao DNA.
Enzima que transfere grupos metil de O(6)-metilguanina, e outras partes metiladas do DNA, para um resíduo de cisteína nela mesma, fazendo então o reparo do DNA alquilado numa única etapa de reação. EC 2.1.1.63.
Técnica de toxicologia genética para medir o dano ao DNA em uma célula individual que utiliza eletroforese em gel de células ao nível individual por meio do emprego de amostras celulares extremamente pequenas. Os fragmentos de DNA celular assumem uma formação de "cometa com cauda" na eletroforese e são detectados com um sistema de análise por imagem. As condições alcalinas do ensaio facilitam a sensível detecção de danos em uma única fita.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Capacidade de algumas células ou tecidos sobreviverem a doses letais de RADIAÇÃO IONIZANTE. A tolerÂncia depende da espécie, do tipo celular e das variáveis químicas, incluindo os PROTETORES CONTRA RADIAÇÃO e os RADIOSSENSIBILIZANTES.
Tendência crescente do GENOMA em adquirir MUTAÇÕES, quando vários processos envolvidos na manutenção e replicação do genoma são disfuncionais.
Classe de enzimas envolvidas na hidrólise da ligação N-glicosídica de açúcares ligados ao nitrogênio.
Radiação eletromagnética de alta energia, penetrante, emitida por núcleos atômicos durante a DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR. A faixa de comprimentos de onda da radiação emitida está entre 0,1-100 pm que se sobrepõe aos comprimentos de onda menores dos RAIOS X duros, mais enérgicos. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte da radiação.
Substâncias imunologicamente detectáveis encontradas no NÚCLEO CELULAR.
Enzimas que catalisam a transferência de múltiplos grupos ADP-RIBOSE da nicotinamida-adenina dinucleotídeo (NAD) para proteínas alvo, construindo assim um homopolímero de unidades repetitivas de ADP-ribose, i. é, POLI ADENOSINA DIFOSFATO RIBOSE.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Poli(desoxirribonucleotídeo): poli(desoxirribonucleotídeo)ligases. Enzimas que catalisam a união de desoxirribonucleotídeos pré-formados em ligação fosfodiéster durante o reparo de uma quebra de fita simples no DNA de fita dupla. A classe inclui tanto EC 6.5.1.1.(ATP) quanto EC 6.5.1.2.(NAD).
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Presença de uma base não complementar no DNA de dupla fita, causado por desaminação espontânea da citosina ou adenina. O pareamento incorreto ocorre durante a recombinação homóloga, ou por erros na replicação do DNA. Vários pares de bases incorretas levam à formação de DNA heteroduplexes (ÁCIDOS NUCLEICOS HETERODUPLEXES).
Agentes químicos que aumentam a velocidade de mutação genética interferindo na função dos ácidos nucleicos. Um clastógeno é um mutágeno específico que causa quebras nos cromossomos.
Transtornos resultantes da deficiência nos processos de REPARO DO DNA ou associado com respostas para DANO DO DNA celular.
Relação entre a dose administrada e a resposta do tecido à radiação.
Intercâmbio de DNA entre sequências pareadas ou semelhantes.
Guanina é uma base nitrogenada presente no DNA e RNA, formando pares de bases com citosina por meio de ligações Wasserman.
Enzima que catalisa a reativação pela luz do DNA irradiado com ultravioleta. Quebra duas ligações carbono-carbono em DÍMEROS DE PIRIMIDINA no DNA.
Família de enzimas que catalisam a clivagem exonucleolítica de DNA. Inclui membros da classe EC 3.1.11 que formam 5'-fosfomonoésteres como produtos de clivagem.
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA ou radiação de partícula (PARTÍCULAS ELEMENTARES de alta energia) capazes de produzir ÍONS direta ou indiretamente em sua passagem através da matéria. Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética ionizante são iguais ou menor do que os da radiação ultravioleta curta (distante) e incluem os raios gama e X.
Compostos químicos altamente reativos que introduzem radicais alquil em moléculas biologicamente ativas prevenindo dessa maneira o seu funcionamento adequado. Muitos são usados como antineoplásicos, mas a maioria é muito tóxica, com ações carcinogênicas, mutagênicas, teratogênicas e imunossupressoras. Também têm sido usados como componentes de gases venenosos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Grupo de PROTEÍNAS SERINA-TREONINA QUINASES que ativam cascatas de sinalização em pontos de quebra nas duas fitas de DNA, APOPTOSE e DANO AO DNA como radiação ionizante da luz ultravioleta A, atuando, assim, como um sensor de dano ao DNA. Estas proteínas desempenham papel em uma grande variedade de mecanismos de sinalização no controle do ciclo celular.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Proteína-serina-treonina quinase que, quando ativada pelo DNA, fosforila vários substratos proteicos ligados ao DNA incluindo a PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53 e vários FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Rupturas em uma das fitas do eixo açúcar-fosfato do DNA de dupla fita.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Produtos de reações químicas que resultam na adição de grupos de substâncias químicas estranhas ao DNA.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA ABDOMINAL que dá origem às ramificações parietais, e terminais (ilíaca) abaixo do hiato aórtico no diafragma.
Enzima que catalisa uma clivagem endonucleolítica próximo a DÍMEROS DE PIRIMIDINA, formando um produto fosfato na posição 5'. Esta enzima atua na cadeia de DNA danificada do lado 5' do sítio danificado.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Pequenas proteínas cromossomais (aproximadamente 12-20 kD) que possuem uma estrutura aberta, não dobrada e ligada ao DNA no núcleo celular através de ligações iônicas. A classificação em vários tipos (histona I, histona II, etc.) baseia-se nas quantidades relativas de arginina e lisina de cada uma.
Enzima que catalisa a HIDRÓLISE da ligação N-glicosídica entre a cadeia 'fosfato açúcar' e o resíduo da URACILA durante a síntese do DNA.
Enzima que catalisa a clivagem endonucleolítica das ligações fosfodiester de sítios purínicos ou apirimidínicos (sítios AP) para formar como produtos finais, 5'-Fosfo-Oligonucleotídeos. Esta enzima tem preferência pelo DNA monocatenário (ssDNA) e foi anteriormente classificada como EC 3.1.4.30.
Síndrome caracterizada por várias anomalias sistêmicas, entre as quais NANISMO, TRANSTORNOS DE FOTOSSENSIBILIDADE, SENILIDADE PEMATURA e PERDA AUDITIVA. Causada por mutação em vários genes (autossômicos recessivos) codificando proteínas que envolvem REPARO DE DNA acoplado à transcrição. A síndrome de Cockayne é classificada por gravidade e idade de início. O Tipo I (SCA clássica) tem início precoce na infância (segundo ano de vida); o tipo II (SCB congênita) tem início no nascimento, com sintomas graves; o tipo III (XP, xeroderme pigmentosa) tem início tardio na infância, com sintomas moderados.
Fosfoproteína codificada pelo gene BRCA1 (GENE BRCA1). Em células normais, a proteína BRCA1 está localizada no núcleo, enquanto que na maioria das linhagens de células do câncer de mama e efusões pleurais malignas do câncer de mama, ela localiza-se principalmente no citoplasma. (Tradução livre do original: Science 1995;270(5237):713,789-91)
Antígeno nuclear com a função de síntese de DNA, reparo de DNA, e progressão de ciclo celular. O PCNA é necessário para a síntese coordenada tanto na condução quanto revestimento das fitas na forquilha de replicação durante a replicação do DNA. A expressão do PCNA correlaciona-se com a atividade proliferativa em diversos tipos de células malignas e não malignas.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Rupturas na cadeia açúcar-fosfato do DNA.
Enzima de reparo de DNA que catalisa a síntese de DNA durante o reparo da excisão de bases do DNA. EC 2.7.7.7.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Enzimas que catalisam a clivagem de uma ligação carbono-oxigênio por meios que não a hidrólise ou oxidação. EC 4.2.
Agente alquilante que forma ADUTOS DE DNA na posição C-8 da GUANINA, resultando em quebras em uma única fita. Demonstrou-se sua ação carcinogênica.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Fator de transcrição geral que está envolvido na TRANSCRIÇÃO GENÉTICA basal e no REPARO DO DNA. Consiste em nove subunidades, entre elas as DNA HELICASES dependentes de ATP, ciclina H e PROTEÍNA GRUPO D DO XERODERMA PIGMENTOSO.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Proteína de ligação da cadeia única do DNA encontrada em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Necessita de REPLICAÇÃO DO DNA, REPARO DO DNA e RECOMBINAÇÃO GENÉTICA.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Derivado nitrosoguanidina com propriedades potentes mutagênicas e carcinogênicas.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de fungos.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Potente mutagênico e carcinógeno. Este composto e seu metabólito 4-HIDROXIAMINOQUINOLINA-1-ÓXIDO se ligam aos ácidos nucleicos. Inativam bactérias, mas não bacteriófagos.
Transtorno congênito que afeta todos os elementos da medula óssea resultando em ANEMIA, LEUCOPENIA e TROMBOPENIA e associados com malformações cardíaca, renal e de membros, bem como alterações pigmentárias da derme. Uma característica desta doença é a QUEBRA CROMOSSÔMICA espontânea junto com predisposição para LEUCEMIA. Há pelo menos sete grupos complementares na anemia de Fanconi: FANCA, FANCB, FANCC, FANCD1, FANCD2, FANCE, FANCF, FANCG, e FANCL. (Tradução livre do original: Online Mendelian Inheritance in Man, http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=227650, August 20, 2004)
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Família de recombinases identificadas inicialmente em BACTÉRIAS. Catalisam a troca de fitas de DNA dirigida por ATP durante a RECOMBINAÇÃO GENÉTICA. O produto da reação consiste em um duplex e uma alça de fita simples deslocada, que tem a forma da letra D, razão pela qual é denominada estrutura em alça D.
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Proteína 2 Homóloga a MutS é encontrada em eucariotos e é uma homóloga da PROTEÍNA MUTS DE LIGAÇÃO DE DNA COM ERRO DE PAREAMENTO. Desempenha um papel essencial na recombinação meiótica e REPARO DO DNA de pareamento incorreto de NUCLEOTÍDEOS.
Cadeia única de desoxirribonucleotídeos que se encontra em algumas bactérias e vírus. Geralmente existe como um círculo fechado covalentemente.
O material dos CROMOSSOMOS. É um complexo de DNA, HISTONAS e proteínas não histonas (PROTEÍNAS CROMOSSÔMICAS NÃO HISTONA) encontradas dentro do núcleo da célula.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Mecanismo propenso a erro ou conjunto de funções para reparar o DNA microbiano danificado. As funções de SOS (um conceito derivado do SOS do sinal internacional de perigo) estão envolvidas no reparo e na mutagênese do DNA, na inibição da divisão celular, na recuperação das condições fisiológicas normais depois do reparo do DNA e, possivelmente, na morte celular quando o dano no DNA é extenso.
Família de DNA helicases estruturalmente relacionadas que desempenha um importante papel na manutenção da integridade do genoma. As RecQ helicases foram descobertas originalmente em E. COLI e são altamente conservadas em organismos procarióticos e eucarióticos. Mutações genéticas que resultam na perda da atividade da RecQ helicase geram distúrbios que estão associadas com predisposição ao CÂNCER e envelhecimento prematuro.
Ligação covalente de um grupo alquila a um composto orgânico. Pode ocorrer por uma simples reação de adição ou por substituição de outro grupo funcional.
Transtornos neuroectodérmicos autossômicos recessivos caracterizados por cabelos quebradiços com deficiência em enxofre associados com deficit intelectual, fertilidade reduzida e estatura baixa. Pode implicar em distrofia da unha, ICTIOSE e fotossensibilidade correlacionada com defeito no REPARO POR EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEO. Todos os indivíduos com este transtorno têm deficiência de PROTEÍNAS ASSOCIADAS COM QUERATINA rica em cisteína encontradas na matriz interfilamentosa. A tricotiodistrofia fotossensível pode ser causada por mutação em pelo menos 2 genes distintos: gene da proteína ERCC2 (ver PROTEÍNA DO GRUPO D DO XERODERMA PIGMENTOSO) e a proteína ERCC3 relacionada. A tricotiodistrofia não fotossensível pode ser causada por mutação no gene TTDN1.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Antibiótico antineoplásico produzido por Streptomyces caespitosus. É um dos ALQUILANTES bi ou trifuncional que causa ligações cruzadas de DNA e inibição da síntese de DNA.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Grupo distinto de proteínas, cujas MUTAÇÕES genéticas foram associadas com a instabilidade cromossômica da síndrome ANEMIA DE FANCONI. Muitas destas proteínas desempenham papéis importantes na proteção de CÉLULAS contra o ESTRESSE OXIDATIVO.
DNA polimerases dependentes de DNA, encontradas em células bacterianas, animais e vegetais. Durante o processo de replicação, estas enzimas catalisam a adição de resíduos de desoxirribonucleotídeos até a extremidade de uma fita de DNA na presença de DNA como molde-iniciador. Também possuem atividade de exonuclease e por isso funcionam no reparo de DNA.
Radiação eletromagnética penetrante emitida quando elétrons de orbitais internos de um átomo são excitados e liberam energia radiante. Os comprimentos de onda de raios X variam de 1 a 10 nm. Os raios X duros são de energia maior, de comprimentos de onda menores. Os raios X moles (ou raios de Grenz) são de menor energia, de comprimentos de onda maiores. O final do espectro de comprimento de onda curta dos raios X sobrepõe a faixa dos comprimentos de onda dos RAIOS GAMA. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte de radiação.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Enzima de reparo do DNA, uma N-glicosil-hidrolase com especificidade para resíduos de N(7)-metilguanina de anel aberto contendo DNA.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Proteína do grupo de complementação da anemia de Fanconi que sofre mono-ubiquitinação pela PROTEÍNA FANCL em resposta a DANO DO DNA. Também, em resposta à RADIAÇÃO IONIZANTE, ela pode sofrer FOSFORILAÇÃO pela proteína mutada da ataxia telangiectasia. A FANCD2 modificada interage com a PROTEÍNA BRCA2 em um complexo estável com a CROMATINA e está envolvida no REPARO DO DNA por RECOMBINAÇÃO homóloga.
Proteína de reparo com erro de pareamento dirigido por metila, com fraca atividade ATPásica. A proteína MutS foi originalmente descrita em ESCHERICHIA COLI.
Troca de segmentos entre as cromátides irmãs de um cromossomo, seja entre as cromátides irmãs de uma tétrade meiótica, ou entre as cromátides irmãs de um cromossomo somático duplicado. Sua frequência é aumentada por radiação ultravioleta e ionizante e outros agentes mutagênicos e é particularmente alta na SÍNDROME DE BLOOM.
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Hérnia abdominal com uma saliência externa na região da VIRILHA. Pode ser classificada de acordo com a localização da herniação. As hérnias inguinais indiretas ocorrem através do anel inguinal interno. As hérnias inguinais diretas ocorrem através de defeitos na PAREDE ABDOMINAL (fáscia transversal) no triângulo de Hesselbach. O primeiro tipo, normalmente é observado em crianças e adultos jovens, o segundo em adultos.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Enzima ativada em resposta ao DANO NO DNA envolvido na parada do ciclo celular. O gene está localizado no braço longo do cromossomo 22 na posição 12.1. Em humanos, é codificado pelo gene CHEK2.
Complexo de platina inorgânico e hidrossolúvel. Após sofrer hidrólise, reage com o DNA para produzir ligações covalentes cruzadas tanto dentro de uma fita como entre fitas de DNA. Essas ligações cruzadas parecem impedir a replicação e a transcrição do DNA. A citotoxicidade do cisplatino relaciona-se com a suspensão da fase G2 do ciclo celular.
Proteína nuclear grande codificada pelo GENE BRCA2. As mutações neste gene predispoem humanos a câncer de mama e ovário. A proteína BRCA2 é um componente essencial das vias de reparo do DNA, impedimento da formação de reordenamentos cromossômicos inteiros. (Tradução livre do original: from Genes Dev. 2000;14(11):1400-6)
Polinucleotídeo formado a partir da metade ADP-ribose da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) por POLI(ADP-RIBOSE) POLIMERASES.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Enzimas que catalizam a liberação de mononucleotídeos pela hidrólise da ligação terminal das cadeias de desoxirribonucleotídeos ou ribonucleotídeos.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Uracila é uma base nitrogenada pirimidínica que se funde com a ribose para formar o nucleosídeo uridina, presente predominantemente no RNA mas não no DNA.
Endonucleases que removem, de uma estrutura de DNA denominada DNA flap, as sequências de DNA 5'. A estrutura DNA flap ocorre em DNA de dupla fita, que apresenta uma fita quebrada. Nesta, a porção 5' da fita descendente é longa demais, superpondo-se à extremidade 3' da fita ascendente. As endonucleases flap clivam a fita descendente da estrutura flap superposta, precisamente após o primeiro nucleotídeo com base pareada, criando um corte ligável.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Nucleosídeo que consiste na base guanina e no açúcar desoxirribose.
Ruptura ou explosão da parede ao longo de qualquer porção da AORTA, como torácica ou abdominal. Pode resultar da ruptura de um aneurisma ou pode ser devido a TRAUMA.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Classe de fármacos que difere dos outros alquilantes usados clinicamente, porque são monofuncionais e, portanto, incapazes de formar ligações cruzadas com macromoléculas celulares. Entre suas propriedades comuns estão a necessidade de ativação metabólica a intermediários com eficácia antitumoral, e a presença na sua estrutura química de grupos N-metil que, metabolizados, podem modificar o DNA covalentemente. Os mecanismos precisos pelos quais cada uma destes fármacos age para matar células tumorais não são completamente compreendidos. (Tradução livre do original: AMA, Drug Evaluations Annual, 1994, p. 2026)
Antineoplásico que inibe a síntese de DNA através da inibição da ribonucleosídeo difosfato redutase.
Nucleoproteínas que em contraste com as HISTONAS, são insolúveis em ácidos. Estão envolvidas em funções cromossomais; por exemplo, elas ligam-se seletivamente ao DNA, estimulam a transcrição resultando na síntese de RNA específico do tecido e sofre alterações específicas em resposta a vários hormônios ou fitomitógenos.
DNA presente em tecidos neoplásicos.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Período do CICLO CELULAR após a síntese de DNA (FASE S) e que precede a FASE M (fase de divisão celular). Neste ponto do ciclo, os CROMOSSOMOS são tetraploides.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Qualquer membro da subsubclasse de enzimas da classe das transferases que catalisa a transferência de um grupo metil de um composto para outro. (Dorland, 28a ed). EC 2.1.1.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Mecanismos que efetuam o estabelecimento, a manutenção e a modificação da conformação física específica da CROMATINA que determina a acessibilidade ou a inacessibilidade transcricional do DNA.
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Seção terminal de um cromossomo que contém uma estrutura especializada e que está envolvida na replicação e estabilidade do cromossomo. Acredita-se que seu comprimento seja de poucas centenas de pares de base.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Proteínas obtidas da espécie Schizosaccharomyces pombe. As funções específicas das proteínas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para investigar o conhecimento básico do funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Gênero de cocus Gram-positivos, aeróbicos, encontrados no solo, altamente resistentes à radiação (especialmente à RADIAÇÃO IONIZANTE). O Deinococcus radiodurans é o representante da espécie.
Classe de enzimas que forma uma ligação tioester para a UBIQUITINA com a ajuda das ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA. Transferem a ubiquitina para a LISINA de um substrato proteico com a ajuda das UBIQUITINA-PROTEÍNA-LIGASES.
Alterações no organismo associadas com senescência, que ocorrem com uma frequência acelerada.
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Reagentes com dois grupos reativos, geralmente em extremidades opostas da molécula, que são capazes de reagir e assim formar pontes entre as cadeias laterais de aminoácidos nas proteínas; os sítios naturalmente reativos nas proteínas podem assim ser identificados; podem ser usados também com outras macromoléculas, como as glicoproteínas, ácidos nucleicos ou outros.
Transtorno hereditário recessivo autossômico, caracterizado por coreoatetose que se inicia na infância, ATAXIA CEREBELAR progressiva, TELANGIECTASIA da CONJUNTIVA e da PELE, DISARTRIA, imunodeficiência de células T e B e RADIOSSENSIBILIDADE PARA RADIAÇÃO IONIZANTE. Os indivíduos afetados apresentam tendência a infecções sinobroncopulmonares recorrentes, neoplasias linforreticulares e outras malignidades. As ALFA-FETOPROTEÍNAS séricas estão normalmente elevadas. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p688). O gene para este transtorno (ATM) codifica uma proteína quinase de verificação do ciclo celular que foi mapeado no cromossomo 11 (11q22-q23).
Enzima que catalisa a transferência de um grupo fosfato para os grupos hidroxila 5'-terminais do DNA e RNA. EC 2.7.1.78.
Visualização radiográfica da aorta e suas ramificações pela injeção de um meio de contraste, utilizando punção percutânea ou procedimentos de cateterização.
7,8,8a,9a-Tetra-Hidrobenzo(10,11)criseno(3,4-b)oxireno-7,8-diol. Derivado do benzopireno com atividade carcinogênica e mutagênica.
Moléculas de ácidos nucleicos de dupla fita (DNA-DNA ou DNA-RNA) que contêm regiões de nucleotídeos desemparelhados (não complementares). In vivo, esses heteroduplexes podem resultar da mutação ou recombinação genética; in vitro, eles são formados por hibridização de ácidos nucleicos. A análise por microscopia eletrônica dos heteroduplexes resultantes facilita o mapeamento de regiões de sequência de base homóloga de ácidos nucleicos.
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Procedimentos cirúrgicos realizados para consertar aberturas anormais por meio das quais tecidos ou partes de órgãos podem protruir ou já estão protruídas.
Furocumarina de ocorrência natural encontrada em PSORALEAS. Após fotoativação com radiação ultravioleta, liga-se ao DNA através da ligação cruzada de fita simples e dupla.
Gênero de fungos do tipo ascomiceto (família Schizosaccharomycetaceae, ordem Schizosaccharomycetales).
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Tipo de aberração cromossômica que envolve QUEBRAS DE DNA. Quebras no cromossomo podem resultar em TRANSLOCAÇÃO CROMOSSÔMICA, INVERSÃO CROMOSSÔMICA ou DELEÇÃO DE SEQUÊNCIA.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Procedimentos diagnósticos ou terapêuticos minimamente invasivos, executados dentro dos VASOS SANGUÍNEOS. Podem ser executados via ANGIOSCOPIA, IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA INTERVENCIONISTA, RADIOGRAFIA INTERVENCIONISTA ou ULTRASSONOGRAFIA DE INTERVENÇÃO.
Timina é uma base nitrogenada pirimidínica presente no DNA, que forma pares de bases com a adenina através de ligações Wasserman e participa da codificação dos genes.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Doenças que afetam a conservação e o último crescimento do cabelo.
Preparações de constituintes celulares, ou materiais, frações (isolates), ou substâncias subcelulares.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Fase do CICLO CELULAR após a fase G1 e precede a fase G2, quando o conteúdo total de DNA do núcleo é duplicado. É obtido por uma replicação bidirecional em vários sítios ao longo de cada cromossomo.
Número ou estrutura anormal de cromossomos. Aberrações cromossômicas podem resultar em TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS.
Cada um dos dois filamentos longitudinalmente adjacentes formados quando um cromossomo eucariótico se replica anteriormente à mitose. As cromátides permanecem unidas no centrômero. Cromátides irmãs são derivadas do mesmo cromossomo. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Fármacos usados para potenciar a eficácia da terapia radiativa (na destruição das células indesejadas).
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. São responsáveis por produzir o padrão de metilação característico da espécie, no resíduo de adenina ou no de citosina, em uma sequência de bases curta e específica no próprio DNA da célula hospedeira. Esta sequência metilada ocorrerá muitas vezes no DNA da célula hospedeira e permanece intacta por toda a vida da célula. Qualquer DNA de outra espécie, que ganhe acesso à célula viva e não tenha o padrão característico de metilação, será reconhecido pelas endonucleases de restrição de especificidade similar e será destruído por clivagem. A maioria foi estudada em sistemas bacterianos, mas algumas foram encontradas em organismos eucariotos.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Testes de substâncias químicas e agentes físicos para potencial mutagênico. Abrangem testes para micróbios, insetos, células de mamíferos e animais totais.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Complexo de antibióticos glicopeptídicos relacionados isolado de Streptomyces verticillus, constituído de bleomicina A2 e B2. Inibe o metabolismo do DNA e é utilizada como antineoplásico, especialmente em tumores sólidos.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Gênero da família Muridae que compreende onze espécies. C. migratorius, o hamster cinza ou armênio, e C. griseus, o hamster chinês, são as duas espécies utilizadas em pesquisa biomédica.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Genes codificadores das proteínas que controlam o CICLO DA DIVISÃO CELULAR. Estes genes formam uma rede controladora que culmina no início da MITOSE por ativação da PROTEÍNA P34CDC2.
Exodesoxirribonuclease dependente de ATP que cliva tanto na direção 5'- a 3'- ou 3'- a 5'- para obter 5'-fosfo-oligonucleotídeos. Encontra-se principalmente em BACTÉRIAS.

A reparação do DNA é um processo biológico fundamental em organismos vivos que consiste em identificar e corrigir danos ou lesões no DNA. Esses danos podem ocorrer devido a diversos fatores, como radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas e erros durante a replicação do DNA. A reparação do DNA é essencial para a integridade e estabilidade do genoma, pois danos não corrigidos podem levar a mutações que podem, por sua vez, resultar em doenças genéticas ou cancerígenas.

Existem diferentes mecanismos de reparação do DNA, cada um deles especializado em corrigir determinados tipos de danos. Alguns dos principais mecanismos incluem:

1. Escisão de nucleotídeo único (UNG): Este mecanismo é responsável por corrigir erros de replicação, como a incorporação incorreta de bases azotadas. A UNG identifica e remove a base errada, permitindo que a lacuna seja preenchida com a base correta durante a replicação.
2. Reparação por excisão de base (BER): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos em uma única base do DNA, como a oxidação ou desaminação de bases. O processo envolve a remoção da base danificada e a síntese de um novo trecho de DNA para preencher a lacuna resultante.
3. Reparação por excisão de nucleotídeo (NER): Este mecanismo é responsável por corrigir danos em trechos maiores do DNA, como lesões causadas por radiação UV ou substâncias químicas mutagênicas. O processo envolve a remoção do trecho danificado do DNA e a síntese de um novo trecho para preencher a lacuna resultante.
4. Reparação por recombinação homóloga (HR): Este mecanismo é utilizado para corrigir quebras duplas no DNA, como as causadas por radiação ionizante ou agentes químicos. O processo envolve a recombinação de segmentos do DNA entre cromossomos homólogos, resultando em uma cópia intacta do gene.
5. Reparação por reparação direta (DR): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos simples no DNA, como a quebra de ligações fosfodiester ou a modificação de bases. O processo envolve a reparação do DNA sem a necessidade de síntese de novos trechos de DNA.

A eficácia dos mecanismos de reparação do DNA pode ser afetada por diversos fatores, como a idade, o estresse oxidativo, a exposição à radiação ionizante ou a substâncias químicas mutagênicas. Defeitos nos genes envolvidos nestes mecanismos podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas e aumentar o risco de câncer.

As enzimas reparadoras de DNA são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial na manutenção da integridade do DNA. Eles são responsáveis por identificar e corrigir danos no DNA, como lesões causadas por radicais livres, radiação ultravioleta (UV) ou produtos químicos mutagênicos. Essas enzimas funcionam constantemente em nossas células para garantir que o DNA esteja sempre intacto e funcional.

Existem diferentes tipos de enzimas reparadoras de DNA, cada uma com sua própria função específica:

1. Enzima de excisão de nucleotídeos (NHEJ, do inglês Non-Homologous End Joining): é responsável por reparar quebras duplas no DNA. Ela corta as extremidades dos fragmentos de DNA quebrados e os une novamente.
2. Reparo baseado em escissionação: este tipo de reparo envolve a remoção de nucleotídeos danificados ou erroneamente incorporados durante a replicação do DNA. A enzima identifica o nucleotídeo defeituoso e o remove, juntamente com alguns nucleotídeos adjacentes saudáveis. Em seguida, o local é preenchido com novos nucleotídeos complementares à sequência original de DNA.
3. Reparo baseado em recombinação homóloga: este tipo de reparo ocorre durante a meiose e a mitose, quando as células se dividem. A enzima identifica quebras no DNA e utiliza uma molécula de DNA irmã como modelo para reconstruir a sequência correta.
4. Reparo direto de danos: este tipo de reparo envolve a reparação de danos específicos, como a ligação entre duas bases de DNA (dimeração de pirimidina) causada por radiação ultravioleta. A enzima reconhece o dano e o corrige diretamente, sem necessidade de remover ou substituir nucleotídeos.

As células possuem mecanismos complexos para detectar e reparar danos no DNA, garantindo a integridade da informação genética. No entanto, esses mecanismos podem falhar, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças ou envelhecimento prematuro. Além disso, fatores ambientais, como radiação e substâncias químicas nocivas, podem causar danos no DNA que superam a capacidade dos mecanismos de reparo, levando ao desenvolvimento de câncer ou outras doenças.

Dano ao DNA é a lesão ou alteração na estrutura do DNA, o material genético presente em todas as células vivas. Ocorre naturalmente durante o processo normal de replicação e transcrição celular, bem como devido à exposição a agentes ambientais prejudiciais, tais como radiação ionizante e certos compostos químicos. O dano ao DNA pode resultar em mutações genéticas, que por sua vez podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer, e acelera o processo de envelhecimento celular. Além disso, o dano ao DNA desregula a expressão gênica normal, levando a disfunções celulares e patológicas.

Los rayos ultravioleta (UV) son formas invisibles de radiación que se encuentran más allá del espectro visible del sol y tienen longitudes de onda más cortas que la luz violeta. Se dividen en tres categorías: UVA, UVB y UVC.

* Los rayos UVA tienen longitudes de onda entre 320 y 400 nanómetros (nm). Penetran profundamente en la piel y están relacionados con el envejecimiento prematuro y algunos cánceres de piel. También se utilizan en procedimientos médicos, como la fototerapia para tratar diversas afecciones dérmicas.

* Los rayos UVB tienen longitudes de onda entre 280 y 320 nm. Son los principales responsables del bronceado de la piel y también están relacionados con el cáncer de piel, especialmente si la exposición es crónica o intermitente intensa.

* Los rayos UVC tienen longitudes de onda entre 100 y 280 nm. No suelen alcanzar la superficie terrestre, ya que son absorbidos por la atmósfera, pero los dispositivos que emiten luz ultravioleta, como las lámparas germicidas, pueden producir UVC. Estos rayos pueden causar daños graves en la piel y los ojos y aumentan el riesgo de cáncer.

La exposición a los rayos UV puede controlarse mediante la protección solar, como usar ropa adecuada, sombreros y gafas de sol, evitar la exposición al sol durante las horas pico (entre las 10 a. m. y las 4 p. m.), buscar sombra cuando sea posible y utilizar cremas solares con un factor de protección solar (FPS) de al menos 30. También es importante evitar el uso de camas de bronceado, ya que exponen a la piel a niveles altos e inseguros de rayos UV.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

As quebras de cadeia dupla do DNA são danos no DNA em que ambas as fitas da hélice do DNA são rompidas. Isso contrasta com a quebra de cadeia simples, na qual apenas uma das fitas é rompida. As quebras de cadeia dupla podem resultar em graves consequências para a célula, pois podem interromper a transcrição e replicação do DNA, levando potencialmente à morte celular ou mutações genéticas. Esses tipos de danos no DNA geralmente são causados por agentes ambientais nocivos, como radiação ionizante e certos tipos de químicos, bem como por processos naturais dentro da célula, como a recombinação genética. A célula possui mecanismos complexos para detectar e reparar esses danos, mas quando os danos são extensos ou os mecanismos de reparo estão deficientes, isso pode levar a doenças genéticas ou cancerígenas.

DNA Glicosilases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de reparo do DNA. Eles são responsáveis por iniciar a reparação de danos no DNA causados por agentes genotóxicos, como radicais livres e produtos da oxidação.

A função principal das DNA Glicosilases é remover lesões específicas no DNA, mais comumente modificações anormais em bases de nucleotídeos. Elas fazem isso por meio de um processo chamado "remoção baseada em glicosilação", no qual a base danificada é clivada e removida da cadeia de DNA, deixando apenas o esqueleto de açúcar-fósforo intacto.

Existem diferentes tipos de DNA Glicosilases que são específicas para diferentes tipos de lesões no DNA. Alguns exemplos incluem a glicosilase de uracila, que remove a base uracila quando ela é incorporada incorretamente no DNA, e a glicosilase de 8-oxoguanina, que remove a base 8-oxoguanina, um produto comum da oxidação do DNA.

Após a remoção da base danificada, outras enzimas do sistema de reparo do DNA são ativadas para completar o processo de reparo, substituindo a base removida por uma nova base não danificada e restaurando a integridade da estrutura do DNA.

Em resumo, as DNA Glicosilases desempenham um papel fundamental na proteção do genoma contra danos e mutações, auxiliando no processo de reparo do DNA e mantendo a estabilidade genômica.

'Reparo de DNA por recombinação' refere-se a um processo biológico em que duas moléculas de DNA são unidas, geralmente com a reparação simultânea de danos ou quebras nessas moléculas. Este mecanismo é essencial para a manutenção da integridade do genoma e desempenha um papel fundamental em processos como a recombinação genética, o controle da proliferação celular e a resposta ao dano no DNA.

Existem dois principais tipos de reparo de DNA por recombinação: a recombinação homóloga e a recombinação não-homóloga. A recombinação homóloga ocorre entre duas moléculas de DNA com sequências semelhantes ou idênticas e geralmente resulta em uma reparação precisa dos danos no DNA. Já a recombinação não-homóloga pode ocorrer entre duas moléculas de DNA com sequências diferentes e, por isso, é mais propensa a gerar mutações e rearranjos cromossômicos.

Em geral, o processo de reparo de DNA por recombinação envolve uma série complexa de etapas, incluindo a reconhecimento e recorte dos segmentos danificados do DNA, a sinapse (ou alinhamento) das moléculas de DNA, a troca de informação genética entre as moléculas e, finalmente, a resolução da estrutura recombinante resultante. Esses processos são mediados por uma variedade de proteínas especializadas e enzimas, como helicases, endonucleases, ligases e topoisomerases.

A compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes ao reparo de DNA por recombinação tem implicações importantes para a biologia do desenvolvimento, a genética, a oncologia e outras áreas da pesquisa médica. Por exemplo, defeitos nos processos de reparo de DNA por recombinação têm sido associados a vários distúrbios genéticos e à predisposição ao câncer. Além disso, o conhecimento detalhado dos mecanismos de reparo de DNA por recombinação pode ser útil no desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratar doenças genéticas e neoplásicas.

Rad52 é uma proteína envolvida no processo de recombinação e reparo de DNA em células. É altamente conservada em eucariotos e desempenha um papel crucial na reparação de quebras duplas de fita no DNA por meio da recombinação homóloga.

A proteíina Rad52 tem a capacidade de se ligar ao DNA e promover a anexação de extremidades rotas de DNA, facilitando a formação de loops de Holliday, que são estruturas intermediárias no processo de recombinação homóloga. Além disso, Rad52 também pode desembrulhar o DNA e promover a renaturação de fitas complementares, aumentando a probabilidade de formação de hélices de Watson-Crick e, portanto, favorecendo a recombinação homóloga.

Em resumo, Rad52 é uma proteína essencial para o processo de reparação e recombinação de DNA em células eucarióticas, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e prevenindo a acumulação de mutações prejudiciais.

Xeroderma Pigmentoso (XP) é um distúrbio genético raro que afeta a capacidade das células da pele de reparar danos no DNA causados pela exposição à luz ultravioleta (UV). Isso pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele e outros problemas de saúde.

As pessoas com XP têm uma sensibilidade extrema à luz solar, o que pode causar queimaduras graves na pele em poucos minutos de exposição ao sol. Além disso, eles têm um risco muito maior do que a população em geral de desenvolver cânceres de pele, incluindo carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas. Os sintomas geralmente começam a aparecer na infância e podem incluir:

* Manchas pigmentadas na pele (lentigos)
* Pele seca e enrugada
* Queimaduras solares graves e prolongadas
* Perda de cabelo e sobrancelhas
* Conjuntivite crônica e fotofobia (sensibilidade à luz)
* Sinais de envelhecimento precoce da pele, como rugas profundas e pele fina e transparente

Existem vários tipos de XP, causados por diferentes genes defeituosos. O tratamento geralmente consiste em proteger a pele do sol o máximo possível, usando roupas protetoras, chapéus e cremes solares de alta fator de proteção (SPF). Em alguns casos, a terapia de reparação genética pode ser uma opção. No entanto, o XP é uma condição geneticamente heterogênea e complexa, e seu tratamento e manejo podem variar consideravelmente dependendo do tipo específico e da gravidade dos sintomas.

DNA helicases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de replicação e reparo do DNA. Sua função principal é separar as duplas hélices de DNA em seus respectivos filamentos simples, o que é essencial para a exposição dos pares de bases do DNA e, assim, permitir a leitura e cópia do material genético.

Durante a replicação do DNA, as helicases se ligam às origens de replicação e "abrem" a dupla hélice, movendo-se ao longo dos filamentos em direção oposta um do outro, desemparelhando assim o DNA. Isso permite que as enzimas responsáveis pela síntese de novos filamentos de DNA (polimerases) sejam recrutadas e iniciem a cópia dos filamentos simples.

Além disso, as helicases também desempenham um papel importante no processo de reparo do DNA, especialmente no que diz respeito à detecção e correção de danos no DNA causados por agentes ambientais ou erros durante a replicação.

Em resumo, as helicases são enzimas essenciais para o funcionamento normal dos sistemas de replicação e reparo do DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e, consequentemente, no controle da estabilidade e da diversidade genética.

O reparo de erro de pareamento de DNA, também conhecido como reparo de emparelhamento incorreto ou reparo de recombinação desigual, é um mecanismo de reparo de danos no DNA que corrige os erros ocorrididos durante a replicação do DNA ou a recombinação genética, quando os nucleotídeos não se emparelham adequadamente entre si nas cadeias de DNA complementares. Esse tipo de erro pode resultar em mutações, como inserções, deleções ou substituições de nucleotídeos, o que por sua vez pode levar a alterações na sequência do DNA e, consequentemente, no fenótipo da célula ou organismo.

Existem dois principais mecanismos de reparo de erro de pareamento de DNA: o reparo de escissionão de nucleotídeos e a recombinação homóloga. No reparo de escissionação de nucleotídeos, uma enzima chamada exonuclease remove os nucleotídeos incorretamente pareados, e então outras enzimas sintetizam novamente a sequência correta do DNA usando a cadeia complementar como modelo. Já na recombinação homóloga, as duas moléculas de DNA com sequências semelhantes se alinham e trocam informação, permitindo que os nucleotídeos incorretamente pareados sejam substituídos pela sequência correta da molécula de DNA parceira.

A eficiência e precisão dos mecanismos de reparo de erro de pareamento de DNA podem influenciar a taxa e o tipo de mutações que ocorrem em um organismo, e portanto desempenham um papel importante na estabilidade do genoma e no processo evolutivo.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Rad51 Recombinase é uma proteína essencial envolvida no processo de recombinação homóloga durante a reparação de DNA. Ela forma filamentos helicoidais que se ligam e facilitam o emparelhamento e troca de segmentos entre duas moléculas de DNA com sequências semelhantes, auxiliando na correção de danos no DNA duplofiltro causados por radiação ionizante, produtos químicos ou erros durante a replicação do DNA. A atividade da Rad51 Recombinase é altamente regulada e desempenha um papel crucial na manutenção da integridade do genoma e prevenção de mutações.

Xeroderma Pigmentosum (XP) é uma doença genética rara que afeta a capacidade das células para reparar danos no DNA causados pela exposição à luz ultravioleta (UV). A proteína grupo D do Xeroderma Pigmentoso (XPD) é uma subunidade da hélice-rosco-transcrição/repair (HELICASE) que desempenha um papel crucial no processo de reparação do DNA danificado por radiação UV.

A proteína XPD é codificada pelo gene ERCC2, localizado no braço longo do cromossomo 19 (19q13.32). Mutações neste gene podem resultar em várias formas de XP, incluindo o tipo XP-D. A proteína XPD é uma enzima que desembrulha a hélice do DNA e ajuda a separar as duas cadeias de DNA para permitir que os mecanismos de reparação do DNA acessem e corrijam os danos causados pela radiação UV.

As mutações no gene ERCC2 podem resultar em uma proteína XPD defeituosa, o que leva a um déficit na capacidade das células de reparar danos no DNA. Isso pode causar sintomas como aumento da sensibilidade à luz solar, formação de manchas pigmentadas na pele, desenvolvimento precoce de cânceres de pele e outros tumores malignos associados ao XP-D. A doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a doença.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Endonucleases são enzimas que cortam a cadeia de DNA ou RNA em pontos específicos ao longo da molécula, em oposição às exonucleases, que removem nucleotídeos do extremo da cadeia. As endonucleases desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como recombinação genética, reparo de DNA e apoptose. Elas podem ser classificadas com base no tipo de ligação química que realizam durante o corte, sendo as mais comuns as que cortam a ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos adjacentes. Algumas endonucleases requerem a presença de uma sequência específica de nucleotídeos como alvo para o corte, enquanto outras podem cortar em locais menos específicos ao longo da molécula de DNA ou RNA.

A proteína de Xeroderma Pigmentoso Grupo A, frequentemente abreviada como XPA, é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de reparação do DNA danificado por radiação ultravioleta (UV) ou outros tipos de danos. Essa proteína é codificada pelo gene XPA humano e faz parte do complexo de reparação de danos por UV (UVDDC, na sigla em inglês).

O XPDDC é responsável pela reparação de lesões no DNA conhecidas como dímeros de timina, que são formados quando a radiação UV do sol atinge o DNA e causa ligações cruzadas entre duas moléculas de timina adjacentes. Essas ligações cruzadas podem levar a mutações genéticas e, consequentemente, aumentar o risco de desenvolver câncer.

A proteína XPA é uma das primeiras proteínas a ser recrutada para o local do dano no DNA e desempenha um papel fundamental na verificação e preparação da lesão para a excisão e reparação subsequentes. Deficiências ou mutações no gene XPA podem resultar em uma condição genética rara conhecida como xeroderma pigmentoso (XP), que é caracterizada por aumento susceptibilidade à danos causados pelo sol, alta incidência de câncer de pele e outros sintomas.

Em resumo, a proteína XPA é uma importante proteína envolvida no processo de reparação do DNA que ajuda a prevenir o desenvolvimento de danos causados pelo sol e câncer de pele.

A reparação do DNA por junção de extremidades, ou "Non-Homologous End Joining" (NHEJ) em inglês, é um mecanismo fundamental de reparo de danos no DNA que ocorre em células eucarióticas. Esse processo é responsável por juntar as extremidades dos fragmentos de DNA quebrados durante a replicação ou como resultado de lesões induzidas por agentes genotóxicos, radiação ionizante ou outros fatores ambientais.

O NHEJ é um processo complexo envolvendo diversas proteínas e enzimas que trabalham em conjunto para identificar, preparar e ligar as extremidades dos fragmentos de DNA. As principais etapas desse processo incluem:

1. Reconhecimento das extremidades do DNA: O complexo proteico Ku, composto pelas subunidades Ku70 e Ku80, se une às extremidades dos fragmentos de DNA e recruta outras proteínas envolvidas no processo de reparação.
2. Preparação das extremidades do DNA: As exonucleases removem nucleotídeos desalinhados ou danificados nas extremidades do DNA, enquanto as polimerases preenchem eventuais lacunas presentes. A DNA ligase IV, juntamente com sua parceira de ligação XRCC4 e outras proteínas auxiliares, é responsável por realizar a junção das extremidades do DNA.
3. Junção das extremidades: As extremidades dos fragmentos de DNA são alinhadas e ligadas pela DNA ligase IV e suas parceiras de ligação. Em alguns casos, pequenas inserções ou deleções podem ocorrer no local da junção, resultando em mutações aleatórias no genoma.

Embora o NHEJ seja um processo eficiente para reparar danos no DNA, ele pode também levar a erros e mutações indesejadas. Além disso, o desequilíbrio entre as vias de reparação do DNA, como o NHEJ e a recombinação homóloga, pode contribuir para a instabilidade genômica e ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Endonucleases são um tipo específico de enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em pontos específicos da cadeia de nucleotídeos. As endonucleases de desoxirribonucleico (desoxirribonucleases) são aquelas que atuam especificamente sobre o DNA, cortando a molécula em locais específicos dentro da própria cadeia de DNA.

Essas enzimas desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como reparo e recombinação do DNA, controle da expressão gênica e defesa contra elementos genéticos invasores, tais como vírus e transposons. Além disso, as endonucleases também são amplamente utilizadas em técnicas de biologia molecular, como a clonagem e o sequenciamento de DNA.

Existem diferentes tipos de endonucleases, classificadas com base no mecanismo de corte e na especificidade da sequência de nucleotídeos onde elas atuam. Algumas endonucleases requerem a presença de cofatores, como ions metálicos, para realizar o corte, enquanto outras são independentes desses cofatores.

Em resumo, as endonucleases desoxirribonucleicas são enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em locais específicos, desempenhando um papel crucial em diversos processos biológicos e tendo aplicação em várias técnicas de biologia molecular.

Os dímeros de pirimidina são fragmentos proteicos específicos que podem ser detectados no sangue após a ativação e a degradação da trombina durante a formação de coágulos sanguíneos. A trombina é uma enzima que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea, convertendo o fibrinogênio em fibrina e, assim, formando um coágulo.

Durante este processo, a trombina também cliva a proteínas de fase aguda, como a D-dimer, gerando fragmentos menores denominados dímeros de pirimidina. Estes dímeros são formados pela ligação covalente de dois monómeros de pirimidina, um aminoácido presente nas proteínas de fase aguda.

A detecção dos dímeros de pirimidina no sangue pode indicar a presença de trombose ou coagulação intravascular disseminada (CID), uma condição potencialmente grave em que ocorrem formação excessiva de coágulos sanguíneos e sua subsequente dissolução. No entanto, é importante notar que a medição dos dímeros de pirimidina não é um teste diagnóstico específico para trombose ou CID, mas sim um marcador laboratorial que pode apoiar o diagnóstico e a monitorização da progressão dessas condições.

Metanossulfonato de metila, também conhecido como MMS, é um composto químico com a fórmula CH3SO3H. É um líquido incolor e oleoso à temperatura ambiente, com um forte cheiro acre e desagradável.

No contexto médico, o termo "Metanossulfonato de Metila" geralmente se refere ao uso do composto como uma solução diluída, frequentemente em concentrações de 2,5% a 3%. Essa solução é por vezes promovida como um suposto tratamento para uma variedade de condições de saúde, incluindo infecções, câncer e HIV/AIDS. No entanto, é importante ressaltar que o uso de Metanossulfonato de Metila para fins medicinais não é aprovado pela comunidade médica e carece de evidências científicas sólidas para sua eficácia ou segurança.

De fato, o uso do Metanossulfonato de Metila pode ser extremamente perigoso e até mesmo fatal, especialmente em concentrações mais altas ou quando ingerido. A Agência de Drogas e Alimentos (FDA) dos Estados Unidos alerta contra o seu uso como um suposto tratamento médico, pois pode causar graves danos ao corpo, incluindo a destruição do sistema imunológico e danos aos rins, fígado e cérebro. Além disso, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) classifica o Metanossulfonato de Metila como um produto químico perigoso que pode causar sérios danos à saúde se não for manipulado corretamente.

Um ensaio cometa é um tipo específico de teste laboratorial usado em biologia molecular e genética para detectar a presença de fragmentos de DNA ou sequências específicas de DNA em uma amostra. O nome "ensaio cometa" vem da aparência dos resultados, que lembra a forma de uma cometa quando visualizados sob um microscópio.

O ensaio cometa é baseado no princípio de separação de fragmentos de DNA por eletroforese em campo pulsante (PFGE), seguida por uma detecção específica da hibridização do DNA. Durante o teste, as células da amostra são lisadas para libertar o DNA, que é então misturado com agarose e colocado em um slide de microscopia. Após a solidificação do gel, uma corrente elétrica é aplicada, fazendo com que os fragmentos de DNA se movam através do gel em direção ao ânodo (polo positivo).

Como resultado, os fragmentos menores de DNA migram mais rapidamente e se distanciam dos fragmentos maiores, criando uma forma semelhante a uma cometa. A cauda da "cometa" representa os fragmentos de DNA menores e mais danificados, enquanto a cabeça corresponde aos fragmentos maiores e intactos.

A intensidade e a extensão dos danos no DNA podem ser quantificadas pela análise da cauda da cometa, fornecendo informações sobre a frequência e o tipo de lesões no DNA. O ensaio cometa é amplamente utilizado em estudos de genotoxicidade, citogenética, carcinogênese e na pesquisa de doenças neurodegenerativas e outras condições que envolvem danos ao DNA.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

A tolerância à radiação, em termos médicos, refere-se à quantidade máxima de radiação que um tecido ou órgão pode suportar antes de sofrer danos irreversíveis ou perda de função. Essa medida é geralmente expressa em unidades de Gray (Gy), que representam a absorção de energia por massa de tecido. A tolerância à radiação varia dependendo do tipo de tecido ou órgão, da dose diária e fracção de radiação, da duração do tratamento e da localização anatômica. É uma informação crucial na planificação e aplicação de terapias de radiação em tratamentos contra o câncer, a fim de minimizar os danos colaterais aos tecidos saudáveis.

Instabilidade genómica refere-se a uma condição em que o genoma de uma célula sofre alterações frequentes e aleatórias em sua estrutura e organização, geralmente resultando em ganhos ou perdas de grandes segmentos de DNA. Essas alterações podem incluir amplificações, deletões, translocações cromossômicas e outros rearranjos estruturais. A instabilidade genómica é frequentemente observada em células cancerígenas e pode contribuir para a progressão do câncer por meio da ativação de genes oncogênicos ou inativação de genes supressores de tumor. Além disso, a instabilidade genómica também tem sido associada a várias outras condições, como síndromes genéticas e doenças neurodegenerativas.

N-Glicosil hydrolases (também conhecidas como glicosidases) são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações glicosídicas entre um carboidrato e um grupo nitrogênio em uma proteína ou outro carboidrato. Eles desempenham um papel importante na decomposição e processamento de oligossacarídeos e glicoproteínas, incluindo a remoção de resíduos de açúcar dos antígenos durante a resposta imune. Existem diversos tipos de N-glicosil hydrolases que atuam em diferentes ligações glicosídicas e são classificadas com base no tipo de ligação que elas hidrolisam.

Raios gama são um tipo de radiação ionizante de alta energia e comprimento de onda curto. Eles são compostos por fótons sem massa e sem carga que se movem em velocidades da luz. Os raios gama são produzidos naturalmente durante a desintegração radioativa de elementos instáveis, como o urânio e o tório, e também podem ser produzidos artificialmente por meios tecnológicos, como aceleradores de partículas.

No contexto médico, os raios gama são frequentemente usados em terapia oncológica para tratar câncer, especialmente tumores localizados profundamente no corpo que não podem ser removidos cirurgicamente. A radiação altamente energética dos raios gama pode destruir as células cancerígenas e impedir sua proliferação. No entanto, os raios gama também podem causar danos colaterais a tecidos saudáveis circundantes, portanto, o tratamento deve ser cuidadosamente planejado e monitorado para minimizar os riscos associados à radiação.

Antígenos nucleares (ANA) referem-se a anticorpos que se dirigem contra os componentes do núcleo das células. Eles são frequentemente encontrados em indivíduos com doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide e esclerose sistêmica. A presença de ANA é detectada por meio de um teste sorológico chamado fluorescência anti-nuclear (FAN), no qual se observa a ligação dos anticorpos ao núcleo das células. É importante notar que a detecção de ANA não é específica para nenhuma doença em particular e pode ser encontrada em pessoas saudáveis, especialmente com a idade avançada. Portanto, a interpretação dos resultados do teste FAN deve ser feita com cautela e em conjunto com outras avaliações clínicas e laboratoriais.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

DNA ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre extremidades de DNA, unindo assim fragmentos ou fitas de DNA. Existem diferentes tipos de DNA ligases presentes em diferentes organismos e cada uma delas desempenha um papel específico no processamento e reparo do DNA.

A DNA ligase mais conhecida é a DNA ligase I, que está envolvida no processo de replicação do DNA em células eucarióticas. Ela liga as extremidades 5'-fosfato e 3'-hidroxila das novas fitas de DNA sintetizadas durante a replicação, garantindo assim que as duas fitas da molécula de DNA recém-replicada estejam totalmente unidas.

Outras DNA ligases importantes incluem a DNA ligase III, que também participa do processo de replicação do DNA em células eucarióticas, e a DNA ligase IV, que é essencial para o reparo das quebras duplas da molécula de DNA por meio do processo de recombinação homóloga.

Em bactérias, a DNA ligase mais comum é a DNA ligase bacteriana, que é utilizada no processo de replicação e reparo do DNA bacteriano. Além disso, existem outras DNA ligases específicas de vírus e arqueias, cada uma delas desempenhando um papel importante em diferentes processos biológicos relacionados ao DNA.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

'Pareamento incorreto de bases' é um termo utilizado em genética molecular para descrever um erro na replicação ou recombinação do DNA, no qual as bases nitrogenadas não se emparelham corretamente devido a mutações ou outros fatores.

No DNA, as bases adenina (A) e timina (T) formam pares de bases complementares, assim como as bases citosina (C) e guanina (G). Normalmente, durante a replicação do DNA, as novas cadeias de DNA são sintetizadas com base neste padrão de emparelhamento: uma adenina sempre se emparelha com uma timina, e uma citosina sempre se emparelha com uma guanina.

No entanto, em certas situações, como devido a mutações espontâneas ou induzidas por agentes ambientais, as bases podem ser alteradas, levando a um pareamento incorreto de bases. Por exemplo, uma adenina pode ser substituída por uma guanina, o que resultaria em um pareamento entre a guanina e a timina nas novas cadeias de DNA.

Este tipo de erro pode ter consequências graves para a integridade do genoma, pois pode levar à produção de proteínas anormais ou mesmo à inativação de genes essenciais. Além disso, o pareamento incorreto de bases pode ser um fator contribuinte para a ocorrência de doenças genéticas e outras condições patológicas.

Mutagénicos são agentes físicos ou químicos que podem causar mutações, isto é, alterações hereditárias no material genético (DNA) das células. Essas mudanças podem afetar o número ou a estrutura dos genes, levando potencialmente ao desenvolvimento de defeitos congênitos, câncer ou outras doenças hereditárias em indivíduos expostos. Exemplos de mutagénicos incluem certos produtos químicos industriais e ambientais, raios X e outras formas de radiação ionizante. É importante ressaltar que a exposição a esses agentes deve ser controlada e minimizada para proteger a saúde pública.

Os Distúrbios no Reparo do DNA são um grupo de condições causadas por genes mutados que prejudicam a capacidade das células de reparar o DNA danificado. O DNA é constantemente danificado por fatores ambientais, como radiação e substâncias químicas, bem como por processos naturais do próprio corpo. A maioria dos danos ao DNA é reparada rapidamente pelas células, mas quando os genes que controlam o processo de reparo estão mutados, o DNA pode não ser reparado adequadamente. Isso pode levar a um acúmulo de danos no DNA ao longo do tempo, o que pode resultar em uma série de problemas de saúde, incluindo um risco aumentado de câncer e síndromes genéticas. Alguns distúrbios do reparo do DNA podem ser herdados, enquanto outros podem ser adquiridos ao longo da vida devido a exposição a radiação ou certos produtos químicos.

A Relação Dose-Resposta à Radiação é um princípio fundamental na radiobiologia que descreve a relação quantitativa entre a dose de radiação ionizante recebida por um tecido, órgão ou organismo e a magnitude da resposta biológica resultante. Essa resposta pode ser benéfica, como no tratamento de câncer com radioterapia, ou adversa, como nos efeitos colaterais da radiação.

A relação dose-resposta geralmente segue uma curva, na qual a resposta biológica aumenta à medida que a dose de radiação aumenta. No entanto, a forma exata dessa curva pode variar dependendo do tipo de tecido ou órgão afetado, da dose e taxa de exposição à radiação, e do tempo de observação dos efeitos. Em geral, existem três formas gerais de curvas de relação dose-resposta: linear, linear-quadrática e sigmoide.

1. Curva linear: Nessa curva, a resposta biológica é diretamente proporcional à dose de radiação recebida. Isso significa que duas vezes a dose resultará em duas vezes a resposta. Essa relação é frequentemente observada em efeitos genotóxicos, como a mutação cromossômica ou o dano ao DNA.

2. Curva linear-quadrática: Nessa curva, a resposta biológica é aproximadamente proporcional à dose de radiação recebida em baixas doses, mas torna-se mais pronunciada à medida que a dose aumenta. Isso é frequentemente observado em efeitos citotóxicos, como a morte celular ou o atraso do crescimento celular.

3. Curva sigmoide: Nessa curva, a resposta biológica permanece baixa em doses baixas, aumenta rapidamente em doses intermediárias e atinge um platô em doses altas. Isso é frequentemente observado em efeitos como a carcinogênese ou a toxicidade aguda.

A compreensão da relação dose-resposta é crucial para estabelecer limites de exposição seguros, desenvolver estratégias de proteção e gerenciar os riscos associados à radiação ionizante.

Recombinação homóloga é um processo genético em que duas moléculas de DNA com sequências semelhantes ou idênticas se combinam e trocam segmentos entre si. Esse processo ocorre naturalmente durante a meiose, uma forma de divisão celular que gera células reprodutivas em organismos sexuais, como ovócitos e espermatozoides.

A recombinação homóloga é essencial para a diversidade genética e a estabilidade do genoma. Durante a meiose, as moléculas de DNA se alinham e formam estruturas chamadas "anel de cruzamento" ou "holocentrômio", onde os segmentos de DNA homólogos são trocados entre as moléculas. Isso resulta em novas combinações de alelos, que podem conferir vantagens evolutivas e aumentar a variabilidade genética na população.

A recombinação homóloga também pode ser induzida artificialmente por técnicas de biologia molecular, como a engenharia genética e a edição do genoma, para introduzir mudanças específicas no DNA ou para corrigir mutações causadoras de doenças. No entanto, esses processos requerem grande precisão e cuidado, pois erros na recombinação podem levar a inversões, deleções ou translocações cromossômicas indesejadas, que podem causar doenças genéticas.

Guanina é uma base nitrogenada presente em moléculas de DNA e RNA. É uma das quatro bases que formam esses ácidos nucléicos, sendo as outras três adenina, timina (ou uracila no caso do RNA) e citosina.

A guanina forma pares de bases com a citosina por meio de ligações de hidrogênio, o que significa que em cada par de bases, uma é sempre guanina e a outra é citosina. Essas interações são muito importantes para a estabilidade da estrutura do DNA e para garantir a precisão na replicação e transcrição do genoma.

Além disso, a guanina também pode formar estruturas tridimensionais complexas chamadas de G-quadruplexes, que desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a proteção dos telômeros.

Desoxirribodipirimidina fotoliasa (DPGH, ou DNA photolyase em inglês) é uma enzima fotorreativa encontrada em alguns organismos que participa no processo de reparo do DNA danificado por radiação ultravioleta (UV). A DPGH catalisa a reação de reparo fotolítico da desexcitação de dimeros de pirimidinas formados em sequências de timina no DNA, processo conhecido como reparo direto de danos por luz.

A enzima utiliza luz azul ou UV-A (longitude de onda entre 350 e 450 nm) para catalisar a ruptura do dimero de pirimidinas, restaurando assim a estrutura normal do DNA. A DPGH é particularmente importante em organismos que não possuem mecanismos de reparo de danos ao DNA baseados em enzimas nucleases e sistemas de recombinação, como as bactérias fotossintéticas e alguns fungos.

Em resumo, a desoxirribodipirimidina fotoliasa é uma enzima que utiliza luz para promover o reparo do DNA danificado por radiação UV, restaurando assim a integridade da molécula de DNA.

Exodeoxirribonucleases (também conhecidas como exonucleases) são um tipo específico de enzimas que catalisam a remoção de nucleotídeos de uma cadeia de DNA ou RNA, começando no extremidade e movendo-se progressivamente ao longo da cadeia. Estas enzimas hidrolisam os legados fosfato dos nucleotídeos individuais, libertando nucleotídeos monofosfato.

Exodeoxirribonucleases são classificadas com base no local em que atuam na cadeia de DNA ou RNA. As exodeoxirribonucleases 3' para 5' removem nucleotídeos do extremidade 3' da cadeia, enquanto as exodeoxirribonucleases 5' para 3' removem nucleotídeos do extremidade 5'. Algumas exodeoxirribonucleases apresentam atividade processiva, o que significa que continuam a remover nucleotídeos até que a enzima se dissocie da cadeia de DNA ou RNA. Outras exodeoxirribonucleases são ditas não processivas e removem apenas um ou alguns nucleotídeos antes de se dissociarem da cadeia.

Estas enzimas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, incluindo a reparação do DNA, o metabolismo dos nucleotídeos e a regulação da expressão gênica. Também são utilizadas em diversas aplicações tecnológicas, como na biologia molecular e na genômica.

Radiação ionizante é um tipo de radiação que tem energia suficiente para remover eletrons de átomos ou moléculas, ionizando-os ou tornando-os carregados elétricamente. Essa forma de radiação inclui raios X, raios gama, e partículas subatômicas como prótons, neutrons e elétrons de alta energia. A ionização pode causar danos a células vivas, o que pode levar a mutações genéticas ou morte celular. A exposição à radiação ionizante em doses altas ou repetidas pode aumentar o risco de câncer e outros problemas de saúde.

Alquilantes são um grupo de fármacos quimioterápicos alquilantes que contêm um ou mais átomos de carbono reativos, geralmente em forma de grupos cloreto de alquila (-Cl), metansulfonato de alquila (-OSO2CH3) ou acetato de alquila (-OCOCH3). Eles exercem sua atividade antineoplásica por reagirem com o DNA, levando à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de DNA e/ou danos aos nucleótidos, o que impede a replicação e transcrição do DNA e, consequentemente, a proliferação celular.

Existem diferentes classes de alquilantes, incluindo:

1. Monofuncionais: contêm um único grupo alquilante ativo, como o clorambucil e a uramil mustarda.
2. Bifuncionais: contêm dois grupos alquilantes ativos, como a ciclofosfamida e a ifosfamida.
3. Trifuncionais: contêm três grupos alquilantes ativos, como a busulfan.

Os alquilantes são usados no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemias, linfomas, mielomas múltiplos e alguns tumores sólidos. No entanto, eles também podem causar danos a células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células da medula óssea e do revestimento do trato gastrointestinal, o que pode levar a efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea, náuseas, vômitos e diarreia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Ataxia telangiectasia (A-T) é uma doença genética rara e progressiva que afeta o sistema nervoso, o sistema imunológico e a capacidade de um indivíduo de combater a infecção. A proteína mutada associada à ataxia telangiectasia é chamada de ATM (do inglês: ataxia telangiectasia mutated), que é um grande gene que fornece instruções para fazer uma enzima importante envolvida no reparo de danos ao DNA.

Quando o DNA sofre algum tipo de dano, a enzima ATM desempenha um papel crucial em detetar e corrigir esses erros. No entanto, quando alguém herda duas cópias mutadas do gene ATM (uma de cada pai), o corpo não consegue produzir uma enzima ATM funcional, resultando em vários sintomas associados à A-T.

As proteínas mutadas de ataxia telangiectasia podem levar a um aumento na sensibilidade à radiação ionizante e a altos níveis de radicais livres, o que pode causar danos adicionais ao DNA e prejudicar ainda mais a capacidade do corpo de reparar esses danos. Isso pode levar a um ciclo contínuo de dano ao DNA e falha no reparo, resultando em sintomas progressivos associados à A-T, como problemas neurológicos, imunológicos e aumento do risco de câncer.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Proteína Quinase Ativada por DNA (DNA-PK) é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial no processamento e reparo de roturas de dupla fita de DNA. Ele é composto por três subunidades principais: a catalítica Proteína Quinase Ku (Ku), a subunidade reguladora DNA-PKcs (catalítica do DNA-dependente proteína quinase), e o DNA.

A ativação da DNA-PK ocorre quando as duas extremidades de uma rotura de dupla fita de DNA são unidas pela subunidade Ku, que serve como um domínio de ligação à DNA. Essa interação leva à ativação da subunidade DNA-PKcs, que por sua vez fosforila e ativa outras proteínas envolvidas no processo de reparo do DNA.

A DNA-PK desempenha um papel importante na manutenção da integridade do genoma, pois ajuda a prevenir mutações e danos ao DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer. No entanto, também pode contribuir para a resistência à radiação e quimioterapia em células tumorais, tornando-se um alvo potencial para o tratamento do câncer.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Quebras de DNA de cadeia simples (SSBs, do inglês Single-Strand Breaks) referem-se a danos no DNA em que apenas um dos dois strands de DNA é cortado ou quebrado. Isso contrasta com as quebras de DNA de cadeia dupla (DSBs, do inglês Double-Strand Breaks), em que ambos os strands são rompidos.

As quebras de DNA de cadeia simples podem ocorrer devido a uma variedade de fatores, incluindo exposição a radicais livres, erros durante a replicação do DNA ou processamento indevido de estruturas secundárias do DNA. Embora geralmente sejam consideradas menos prejudiciais do que as quebras de cadeia dupla, as SSBs ainda podem levar a mutações genéticas e danos ao DNA se não forem corrigidas adequadamente.

Em resposta às SSBs, células geralmente activam mecanismos de reparo do DNA, tais como a reparação baseada em escavamento (BER, do inglês Base Excision Repair) ou a reparação nucleotídica por excisão (NER, do inglés Nucleotide Excision Repair), para remover o dano e restaurar a integridade do DNA. No entanto, se o dano for extenso ou os mecanismos de reparo forem deficientes, as SSBs podem acumular-se e levar a consequências genéticas adversas, incluindo a morte celular ou o desenvolvimento de doenças.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Adutos de DNA são modificações covalentes de uma base no DNA, geralmente formadas como resultado da exposição a agentes ambientais mutagênicos, tais como radiação ionizante e vários compostos químicos presentes em tabaco fumo, alimentos, medicamentos e poluentes do ar. Os adutos de DNA podem levar a erros durante a replicação do DNA, resultando em mutações que podem, por sua vez, contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer. Algumas enzimas especializadas, conhecidas como glicosilases de DNA, desempenham um papel importante na remoção de adutos de DNA, ajudando assim a prevenir a acumulação de danos no DNA e minimizar o risco de mutações.

Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é a dilatação focal e permanente do diâmetro da aorta abdominal, em que o diâmetro é ampliado em 50% ou mais em relação ao seu tamanho normal. O diâmetro normal da aorta abdominal varia de 1,5 a 3 cm, dependendo da localização e das características individuais do paciente. Portanto, um AAA geralmente é definido como um diâmetro maior que 3 cm ou 4 cm, dependendo da fonte.

Este aneurisma pode ocorrer em qualquer segmento da aorta abdominal, mas é mais comum na porção abaixo do nível da artéria renal (aorta abdominal infrarrenal). A causa subjacente mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem displasia mixomatosa, doença de Marfan, traumas e infecções.

A maioria dos AAAs são assintomáticos e são descobertos durante exames realizados por outros motivos. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas como dor abdominal ou na parte inferior da espinha dorsal, pulsátilidade abdominal palpável ou ruídos sobre a aorta auscultados com um estetoscópio.

O risco de ruptura aumenta consideravelmente com o tamanho do aneurisma e pode ser fatal em até 90% dos casos não tratados. O tratamento geralmente é recomendado para AAAs maiores que 5,5 cm ou que crescem rapidamente (mais de 0,5 cm por ano). As opções de tratamento incluem a cirurgia aberta e o endoprotetese de aorta abdominal, uma técnica minimamente invasiva.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Histones são proteínes altamente alcalinas e ricas em arginina e lisina encontradas no núcleo das células eucariontes. Elas servem como componentes principais dos nucleossomos, que são as unidades básicas da estrutura cromossômica nos eucariotos. Histones são responsáveis por compactar o DNA em uma estrutura organizada e facilitar a condensação do DNA durante a divisão celular. Além disso, histones desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica ao se ligarem a diferentes modificadores epigenéticos, como metilação e acetilação, que influenciam o nível de transcrição do DNA.

Uracil-DNA glycosylase (UDG) é um tipo de enzima que desempenha um papel importante na reparação do DNA. Sua função principal é remover a base azotada uracila dos nucleotídeos no DNA, processo que é iniciado quando uma citosina é desaminated em uracila durante o metabolismo normal das células.

A presença de uracila no DNA pode levar a erros na replicação do DNA e à introdução de mutações genéticas, portanto, é crucial que seja removida. A UDG catalisa a remoção da uracila do esqueleto de açúcar do DNA, gerando um local apurínico no DNA. Posteriormente, outras enzimas participam do processo de reparação do DNA para inserir uma base correta no local apurínico e restabelecer a integridade da molécula de DNA.

Existem diferentes tipos de UDG em diferentes organismos, cada um com preferências específicas por sequências de DNA e locais de atuação no genoma. A UDG é uma enzima essencial para a manutenção da integridade do genoma e desempenha um papel fundamental na prevenção de mutações e do desenvolvimento de doenças genéticas.

A Síndrome de Cockayne é uma doença genética rara e progressiva que afeta o desenvolvimento e a capacidade de reparo do DNA. Essa síndrome é caracterizada por um crescimento e desenvolvimento deficientes, envelhecimento prematuro, problemas neurológicos e alterações na pele e olhos.

Os indivíduos com Síndrome de Cockayne geralmente apresentam baixo peso ao nascer e atraso no desenvolvimento, incluindo atraso no desenvolvimento motor e intelectual. Eles também podem ter problemas de audição e visão, como cataratas e retinose pigmentosa. Outros sinais e sintomas comuns incluem:

* Baixa estatura
* Face alongada e angulosa
* Pele seca e enrugada
* Sensibilidade à luz solar (fotosensibilidade)
* Problemas dentários
* Anormalidades nos vasos sanguíneos
* Perda de audição progressiva
* Problemas neurológicos, como dificuldades de coordenação e equilíbrio, espasticidade muscular e problemas de controle dos movimentos oculares.

A Síndrome de Cockayne é causada por mutações em um dos dois genes responsáveis pelo reparo do DNA, chamados ERCC6 e ERCC8. Essas mutações levam a uma capacidade reduzida de reparar danos no DNA, especialmente danos causados pela exposição à luz ultravioleta. A doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar uma cópia defeituosa de cada gene de ambos os pais para desenvolver a síndrome.

Atualmente, não existe cura para a Síndrome de Cockayne. O tratamento geralmente se concentra em abordar os sintomas e complicações da doença, como o uso de protetores solares para proteger a pele dos danos causados pela luz ultravioleta, fisioterapia para ajudar a manter a mobilidade e a força muscular, e intervenções para abordar problemas específicos, como a perda de audição ou os problemas dentários.

BRCA1 (Breast Cancer Gene 1) é um gene supresor de tumor que produz a proteína BRCA1. A proteína BRCA1 actua em diversos processos celulares relacionados à reparação do DNA e ao controle do ciclo celular. As mutações neste gene aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de mama e ovário hereditário.

A proteína BRCA1 desempenha um papel crucial na reparação de danos no DNA, especialmente em danos causados por quebras duplas das fitas do DNA. Além disso, a proteína também participa no controle da divisão celular, prevenindo a proliferação celular descontrolada e a formação de tumores.

Quando o gene BRCA1 sofre mutação, a produção ou a função da proteína BRCA1 pode ser alterada, resultando em um aumento do risco de desenvolver câncer. As mulheres que herdam uma mutação no gene BRCA1 têm entre 45% e 85% de chance de desenvolver câncer de mama até os 70 anos de idade e entre 11% e 39% de chance de desenvolver câncer de ovário. É importante notar que nem todas as pessoas com mutações no gene BRCA1 irão desenvolver câncer, mas seu risco é consideravelmente maior do que o da população em geral.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

As quebras de DNA ocorrem quando a molécula de DNA é cortada ou danificada por fatores internos ou externos. Isso pode resultar em alterações na sequência do DNA, bem como em danos à integridade geral da célula. As quebras de DNA podem ser classificadas em dois tipos principais: quebras simples e quebras duplas.

As quebras simples ocorrem quando apenas uma das duas cadeias de DNA é cortada, enquanto as quebras duplas ocorrem quando ambas as cadeias são cortadas. As quebras duplas são consideradas mais graves e podem levar a danos genéticos significativos se não forem corrigidas adequadamente.

As causas comuns de quebras de DNA incluem radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas, erros durante a replicação do DNA e processos naturais de envelhecimento celular. Além disso, certos tipos de células, como as células do sistema imune, usam deliberadamente quebras controladas de DNA como parte de seus mecanismos de defesa contra patógenos.

A reparação de quebras de DNA é um processo complexo e crucial para a manutenção da integridade genômica. Existem vários mecanismos diferentes de reparação, incluindo reparação por escorregamento, reparação por união de extremidades não homólogas e reparação por recombinação homóloga. A falha em reparar adequadamente as quebras de DNA pode levar a mutações genéticas, doenças e, em casos graves, morte celular.

DNA polimerase beta, ou Pol β, é uma enzima que desempenha um papel crucial na reparação de danos no DNA humano. Ela está envolvida no processo de reparo de base excisão, que é um mecanismo celular para corrigir erros e danos no DNA. Pol β catalisa a adição de nucleotídeos para preencher lacunas resultantes da remoção de bases danificadas ou erroneamente pairadas no DNA. Essa enzima é particularmente importante na reparação de lesões simples de quebra de fita, onde apenas uma das duas fitas de DNA é danificada. A deficiência ou disfunção da DNA polimerase beta tem sido associada a um aumento no risco de desenvolver câncer e outras doenças genéticas.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

Carbono-oxigênio liases (também conhecidas como "Co-liases" ou "Líases do grupo C-O") são enzimas que catalisam a ruptura de ligações carbono-oxigênio em substratos orgânicos, geralmente com a formação simultânea de uma ligação dupla entre carbonos adjacentes. Essas reações desencorporam um átomo de oxigênio do substrato e são frequentemente associadas à biossíntese ou degradação de metabólitos secundários em plantas, fungos e bactérias.

A classificação das carbono-oxigênio liases na base de dados da Banca de Dados de Enzimas (BDE) é EC 4.2.1. A maioria dessas enzimas requer um cofator, como a tiamina pirofosfato (TPP), para facilitar o processo catalítico.

Exemplos de reações catalisadas por carbono-oxigênio liases incluem:

* A desidratação do ácido gentísico a ácido maleílico e fenol, catalisada pela enzima gentisato 1,2-desidrogenase (EC 4.2.1.64)
* A descarboxilação do ácido cinâmico a estilbeno, catalisada pela enzima cinamoato decarboxilase (EC 4.2.1.104)
* A conversão de acetaldeído em metanol e monóxido de carbono, catalisada pela enzima acetaldeído desidrogenase (EC 4.2.1.13)

As carbono-oxigênio liases são importantes para a diversidade química dos organismos vivos e têm potencial como alvos terapêuticos ou biocatalisadores industriais.

Acetoxiacetylaminofluorene (AAAF) é uma substância química artificial que pertence à classe dos aminas aromáticas heterocíclicas. É frequentemente usada em pesquisas biomédicas como um agente carcinogénico, ou seja, uma substância capaz de causar câncer.

A estrutura química do AAAF consiste em um anel de fluoreno no centro, com dois grupos acetoxiacetilamino ligados a ele. Esses grupos são responsáveis por sua atividade carcinogênica, pois podem ser metabolizados em compostos reativos que se ligam ao DNA e causam mutações genéticas.

Embora o AAAF não tenha aplicação clínica conhecida, seu uso em pesquisas científicas tem sido fundamental para a nossa compreensão dos mecanismos moleculares do câncer e da carcinogênese em geral. No entanto, devido à sua alta toxicidade e capacidade de causar câncer, o uso do AAAF deve ser realizado com extrema cautela e sob estritas normas de segurança laboratorial.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

O Fator de Transcrição TFIIH é um complexo proteico essencial envolvido no processo de transcrição dos genes em eucariotos. Ele desempenha um papel crucial na iniciação da transcrição, mais especificamente na abertura da estrutura helicoidal do DNA duplixado (desdobramento) para permitir a ligação do RNA polimerase II e o início da síntese de RNA.

TFIIH é composto por 10 subunidades proteicas, divididas em dois módulos: o módulo core que inclui helicases (XPB e XPD) responsáveis pelo desdobramento do DNA, e o módulo CDK-activating kinase (CAK), que consiste nas proteínas CYC, Kin28/CDK7 e Mat1. Além disso, TFIIH também participa na reparação de danos no DNA por meio da atividade helicase das subunidades XPB e XPD.

Portanto, a definição médica do Fator de Transcrição TFIIH é: um complexo proteico multifuncional essencial para o processo de transcrição dos genes em organismos eucariotos, responsável pela abertura da estrutura helicoidal do DNA duplixado e participação no reparo de danos no DNA.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

Proteína de Replicação A, geralmente abreviada como "RepA", é uma proteína envolvida no processo de replicação de DNA em bactérias. Ela é especificamente parte do sistema de replicação dos plasmídeos, esses pequenos cromossomos presentes em algumas bactérias e células de plantas e fungos.

A RepA desempenha um papel crucial na iniciação da replicação do DNA plasmídico. Ela se liga a uma região específica do plasmídeo, chamada origem de replicação, formando um complexo proteico-DNA que facilita o recrutamento das outras enzimas necessárias para a replicação do DNA.

No entanto, é importante notar que diferentes plasmídeos podem ter diferentes sistemas de replicação e, portanto, podem possuir proteínas RepA ou equivalentes com funções ligeiramente diferentes.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

Metilnitronitrosoguanidina (MNNG) é um composto químico que é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como agente alquilante e agente procarcinogênico. É conhecido por sua capacidade de induzir mutações em DNA e é às vezes utilizado para estudar a carcinogênese, ou seja, o processo pelo qual células saudáveis se tornam cancerosas.

A MNNG é uma potente agente metilante que pode reagir com o DNA, transferindo grupos metilo para os nucleotídeos, levando a danos no DNA e mutações genéticas. Essas mutações podem levar ao desenvolvimento de câncer quando ocorrem em genes supressores de tumor ou oncogenes.

Em um contexto clínico, a MNNG não é usada como tratamento, devido à sua natureza carcinogênica e às graves consequências do dano ao DNA que ela pode causar. Em vez disso, o uso da MNNG é limitado a pesquisas laboratoriais e estudos experimentais em animais.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

Desculpe por o mal-entendido, mas não há uma definição médica específica para "DNA fúngico". O DNA é a molécula da herança presente em todos os organismos vivos, incluindo fungos. Portanto, quando se refere ao DNA de fungos, geralmente isso significa o material genético que constitui o genoma dos diferentes tipos de fungos.

Entretanto, às vezes as pessoas podem usar a expressão "DNA fúngico" em um contexto forense ou criminalístico, referindo-se a uma técnica de identificação de restos humanos ou evidências biológicas através da análise do DNA mitocondrial extraído de fungos que crescem em amostras de tecidos em decomposição. Essa abordagem é útil quando outros métodos de identificação, como a análise do DNA nuclear, não são viáveis devido às condições de decomposição avançada.

Por favor, me forneça mais contexto se estiver procurando por informações específicas sobre "DNA fúngico".

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

4-Nitroquinolina-1-óxido é um composto químico que é frequentemente usado em estudos biológicos e medicina como um agente oxidante e alquilante. Sua fórmula química é C6H4N2O3 e sua estrutura molecular consiste em um anel benzeno substituído com dois grupos nitro (-NO2) e um grupo hidroxila (-OH).

No campo médico, o 4-Nitroquinolina-1-óxido é por vezes utilizado como um agente antimicrobiano e antiviral. Ele age através da oxidação de grupos sulfidrilo (-SH) em proteínas, o que pode alterar a atividade enzimática e desestabilizar membranas celulares. Além disso, ele também pode se inserir no DNA, levando à lesões e danos ao ADN.

No entanto, é importante notar que o uso de 4-Nitroquinolina-1-óxido em seres humanos é limitado devido a sua toxicidade e capacidade de causar efeitos adversos, como danos ao fígado e rins. Portanto, ele geralmente é usado em pesquisas laboratoriais ou em contextos clínicos específicos, como no tratamento de infecções graves e resistentes a outros antibióticos.

A anemia de Fanconi é uma doença genética rara que afeta a capacidade das células do corpo de repararem danos no DNA. Isso pode levar ao aumento da suscetibilidade à leucemia e outros cânceres. A anemia é um sintoma comum dessa doença, que ocorre quando há uma falta de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue. Esses glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio para as células em todo o corpo. A anemia de Fanconi também pode causar outros sintomas, como baixa imunidade, problemas de crescimento e desenvolvimento, anomalias esqueléticas e defeitos na pele e nos olhos. Essa doença é geralmente herdada de ambos os pais e é diagnosticada através de testes genéticos e de laboratório. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição de hematopoese, transplante de células-tronco e cuidados de suporte para gerenciar os sintomas.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Recombinaases RecA são proteínas envolvidas no processo de recombinação genética em bactérias. Eles desempenham um papel crucial na reparação de danos no DNA, particularmente em situações em que ocorreu uma quebra dupla da estrutura do DNA.

A proteína RecA se liga ao filamento simples de DNA e facilita a busca por sequências homólogas complementares no outro filamento de DNA, promovendo a troca de informação genética entre eles. Esse processo é conhecido como recombinação homóloga e pode ocorrer durante a reparação de danos no DNA ou durante a reprodução celular, quando as cópias dos cromossomos são formadas.

A atividade da RecA também está envolvida na regulação da resposta SOS, um sistema de reparo de danos no DNA em bactérias que é ativado em resposta a lesões graves no DNA. A proteína RecA desempenha um papel importante nesse processo ao atuar como um sensor e regulador da expressão gênica, induzindo a produção de genes envolvidos no reparo de danos no DNA e na resposta às lesões no DNA.

Em resumo, as Recombinaases RecA são proteínas essenciais para a reparação de danos no DNA em bactérias, promovendo a recombinação homóloga e a regulação da resposta SOS em resposta a lesões no DNA.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

A Proteína 2 Homóloga a MutS, também conhecida como hMSH2 ou PMS2, é uma proteína que desempenha um papel importante no processo de reparo de erros durante a replicação do DNA. Ela pertence à família de proteínas de reparo de mutações, chamadas de complexos MutS/MutL.

A hMSH2 forma um heterodímero com outras proteínas da família MutS, como a hMSH6 ou a hMSH3, e esses complexos são responsáveis por identificar e se ligar a regiões do DNA que contêm erros de replicação ou danos. Após a detecção do erro, o complexo MutS/MutL recruta outras enzimas para realizar o reparo do DNA.

A hMSH2 também desempenha um papel importante no processo de recombinação homóloga, que é um mecanismo de reparo de danos em DNA dupla cadeia. Além disso, mutações na hMSH2 estão associadas a vários tipos de câncer hereditário, como o síndrome de Lynch e o câncer colorretal hereditário sem polipose.

Em resumo, a Proteína 2 Homóloga a MutS é uma proteína envolvida no processo de reparo de erros durante a replicação do DNA e no reparo de danos em DNA dupla cadeia, e sua falha pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

A DNA de cadeia simples, também conhecida como DNA monocatenário, refere-se a um tipo de DNA que contém apenas uma única fita ou cadeia de nucleotídeos. Isso é diferente do DNA de cadeia dupla, que possui duas fitas de nucleotídeos que são complementares e se ligam entre si para formar uma estrutura em dupla hélice.

Embora o DNA de cadeia simples não ocorra naturalmente em células vivas, ele pode ser produzido em laboratório por meios enzimáticos ou químicos. O DNA de cadeia simples é frequentemente usado em pesquisas científicas e aplicações tecnológicas, como sequenciamento de DNA e engenharia genética, porque ele pode ser facilmente manipulado e amplificado em grande escala.

Embora o DNA de cadeia simples não seja encontrado naturalmente nas células vivas, alguns vírus, conhecidos como vírus de DNA de cadeia simples, possuem genomas de DNA de cadeia simples. Estes vírus usam a maquinaria enzimática da célula hospedeira para replicar e expressar seus genomas de DNA de cadeia simples.

Na medicina e biologia, a cromatina refere-se à estrutura complexa formada pela associação do DNA com proteínas histonas e outros tipos de proteínas não histonas. A cromatina é encontrada no núcleo das células eucarióticas, onde o DNA está presente em um estado compactado e organizado.

A cromatina pode ser classificada em dois estados principais: heterocromatina e eucromatina. A heterocromatina é a região altamente compacta e transcripcionalmente inativa da cromatina, enquanto a eucromatina é a região menos compacta e transcriptionalmente ativa.

A estrutura e a função da cromatina são reguladas por uma variedade de modificações epigenéticas, como metilação do DNA, acetilação e metilação das histonas, e a presença de proteínas específicas que se ligam à cromatina. Essas modificações podem influenciar a transcrição gênica, a recombinação genética, a estabilidade do genoma e o silenciamento dos genes repetitivos.

A análise da estrutura e organização da cromatina pode fornecer informações importantes sobre a função e regulação gênica em células normais e em células tumorais, bem como no processo de envelhecimento e desenvolvimento.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

RecQ helicases são uma classe específica de enzimas helicase que desempenham um papel crucial na manutenção da integridade do genoma humano. Eles são nomeados em homenagem ao gene RecQ encontrado em Escherichia coli, que foi originalmente identificado como sendo importante para a recombinação e reparo do DNA.

Existem cinco genes humanos que codificam proteínas RecQ helicase: RECQL, WRN, BLM, RECQL4 e RECQL5. Cada um desses genes produz uma proteína com atividade helicase, capaz de desembrulhar a dupla hélice do DNA em direção a 3' para 5'. Além disso, essas proteínas possuem atividades enzimáticas adicionais, como exonuclease e endonuclease, que são importantes para o processamento e reparo de DNA.

As RecQ helicases desempenham um papel importante em vários processos celulares relacionados ao DNA, incluindo a replicação do DNA, recombinação homóloga, reparo de danos no DNA e manutenção dos telômeros. Defeitos em genes RecQ helicase podem levar a doenças genéticas graves, como síndromes de Werner, Bloom e Rothmund-Thomson, que são caracterizadas por um aumento na taxa de mutações e predisposição ao câncer.

Em resumo, as RecQ helicases são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel crucial na manutenção da integridade do genoma humano, participando de vários processos relacionados ao DNA, como a replicação, recombinação e reparo do DNA. Defeitos em genes RecQ helicase podem levar a doenças genéticas graves e aumentar o risco de câncer.

Em química orgânica, a alquilação é um processo no qual um grupo alquilo (um hidrocarboneto saturado com um carbono terminal eletrófilo) é transferido para outra molécula. Em termos simples, é o ato de adicionar um grupo alquilo a outra molécula. Isso geralmente é realizado por meio de uma reação de substituição nucleofílica, na qual o grupo alquila é transferido de um doador de grupo alquila para um nucleófilo aceitante.

No contexto médico, a alquilação pode se referir especificamente à adição de grupos alquil a moléculas biológicas, como proteínas ou ácidos nucléicos (DNA e RNA). Por exemplo, alguns medicamentos anticancerígenos, como o ciclofosfamida e a ifosfamida, contêm grupos alquil que podem se ligar covalentemente ao DNA das células cancerígenas, interrompendo sua replicação e causando danos às células. Essa forma de terapia é chamada de quimioterapia alquilante. No entanto, esses medicamentos também podem afetar as células saudáveis, levando a efeitos colaterais indesejáveis. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais médicos qualificados.

Trichothiodystrophy (TTD) syndromes are a group of rare genetic disorders that primarily affect the hair, skin, and nails. The name "trichothiodystrophy" comes from the Greek words "trichos" meaning hair, "thio" meaning sulfur, and "dystrophy" meaning abnormal growth.

The main features of TTD syndromes include brittle hair that is easily broken or split, with a characteristic "tiger-tail" banding pattern when viewed under a microscope. The hair may also have a decreased amount of sulfur-containing amino acids. Other symptoms can vary widely and may include ichthyosis (dry, scaly skin), nail abnormalities, intellectual disability, developmental delays, short stature, sparse eyebrows and eyelashes, photophobia (sensitivity to light), and recurrent infections.

TTD syndromes are caused by mutations in genes that are involved in the repair of DNA damage, particularly those caused by ultraviolet (UV) radiation from the sun. These genes include XPD, ERCC2, and ERCC3, among others. As a result, people with TTD syndromes may have an increased risk of developing skin cancer and other tumors.

There is no cure for TTD syndromes, and treatment is focused on managing the symptoms. This may include using emollients to moisturize the skin, taking supplements to strengthen the hair, protecting the skin from UV radiation with sunscreen or clothing, and monitoring for signs of skin cancer. The prognosis for people with TTD syndromes varies depending on the severity of their symptoms and any associated health problems.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Mitomycin é um agente antineoplásico, ou seja, um fármaco utilizado no tratamento de câncer. Ele é derivado de Streptomyces caespitosus e atua por meio da alquilação do DNA e formação de radicais livres, o que resulta em danos ao DNA e inibição da replicação e transcrição do DNA das células cancerígenas. Mitomycin é usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço, e câncer urotelial (do trato urinário). Ele pode ser administrado por via intravenosa ou aplicado localmente, como no caso do tratamento de câncer de cérvix ou câncer de útero. Como qualquer medicamento citotóxico, Mitomycin também tem efeitos adversos potenciais, tais como supressão da medula óssea, toxicidade gastrointestinal, e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, sua prescrição e administração devem ser feitas por um médico especialista em oncologia.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

As proteínas do grupo de complementação da anemia de Fanconi (Fanconi Anemia Complementation Group Proteins, ou FANC proteins em inglês) são um conjunto de proteínas envolvidas no processo de reparo de DNA por recombinação homóloga, especialmente ativas durante a fase S do ciclo celular. Essas proteínas desempenham um papel crucial na detecção e correção de danos no DNA causados por agentes genotóxicos, como radicais livres e raios UV.

A anemia de Fanconi é uma doença genética rara, caracterizada por anormalidades congênitas, susceptibilidade aumentada à leucemia e outros cânceres, e deficiência na reparação de DNA. A doença é causada por mutações em genes que codificam as proteínas do grupo de complementação da anemia de Fanconi. Até o momento, 21 genes FANC (FANCA, FANCB, FANCC, FANCD1/BRCA2, FANCD2, FANCE, FANCF, FANCG, FANCI, FANCJ, FANCL, FANCM, FANCN/PALB2, Fanco, FANCP/SLX4, FANCQ/ERCC4, FANCR/RAD51C, FANCS/BRCA1, FANCT/UBE2T, FANCU/REV7 e FANCV/XRCC2) foram identificados e associados à anemia de Fanconi.

As proteínas FANC funcionam em complexos interativos para reconhecer e reparar danos no DNA. O processo começa com a monoubiquitinação das proteínas FANCD2 e FANCI, que é catalisada pela protease E3 ligase FANCL em resposta ao dano no DNA. A forma monoubiquitinada dessas proteínas então recruta outras proteínas do complexo FANC para o local do dano e participa da reparação do DNA por meio de diferentes mecanismos, como a recombinação homóloga e a escisão nucleotídica.

A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na anemia de Fanconi tem fornecido informações importantes sobre a maneira como as células respondem e reparam o dano no DNA. Além disso, essas descobertas têm implicações clínicas significativas, uma vez que os genes FANC estão associados a vários cânceres hereditários e esponderam à terapia com agentes alquilantes e outros fármacos que induzem dano no DNA.

DNA polimerase dirigida por DNA é um tipo de enzima que catalisa a síntese de novas cadeias de DNA usando outra cadeia de DNA como modelo ou molde. Este processo é conhecido como replicação do DNA e ocorre durante a divisão celular em organismos vivos. A DNA polimerase dirige a adição de nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em crescimento, garantindo que sejam incorporados apenas aqueles que correspondam à sequência do modelo de DNA. Isso ajuda a garantir a precisão e a fiabilidade da replicação do DNA, evitando assim erros de replicação que poderiam resultar em mutações genéticas indesejadas. Além disso, as DNA polimerases também desempenham papéis importantes em processos como reparo do DNA e recombinação genética.

Raios X são um tipo de radiação eletromagnética de alta energia e curtíssima lengthwave (ondulação de comprimento entre 0,01 a 10 nanómetros, correspondente a frequências na faixa de 30 petahertz a 3 exahertz) que pode passar através de materiais opacos, permitindo-nos ver estruturas internas. Em medicina, os raios X são usados em procedimentos diagnósticos para criar imagens detalhadas dos ossos, tecidos moles e outros sólidos biológicos dentro do corpo humano.

A exposição a raios X deve ser controlada devido ao seu potencial cancerígeno. A dose recebida durante exames médicos é tipicamente baixa, mas acúmulo repetido ou altas doses podem levar a danos ao tecido vivo e aumentar o risco de câncer. Profissionais de saúde qualificados operam equipamentos de raios X e seguem protocolos para garantir a segurança do paciente e do operador.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

A DNA-Formamidopirimidina Glicosilase (FPG) é uma enzima que participa do processo de reparo de danos no DNA. Ela reconhece e remove certas lesões no DNA causadas por agentes genotóxicos, como radicais livres e radiação ionizante. A FPG se especificamente retira formamidopirimidinas, mutações espontâneas que ocorrem naturalmente no DNA ao longo do tempo, especialmente em regiões ricas em pirimidinas. Após a remoção da base danificada, outras enzimas participam do processo de reparo para restaurar a integridade do DNA. A atividade da FPG é importante na prevenção de mutações e no mantimento da estabilidade genômica.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

A proteína do grupo de complementação D2 da anemia de Fanconi, frequentemente abreviada como FANCD2, é uma importante proteína envolvida no reparo de DNA e na manutenção da estabilidade genômica. Ela desempenha um papel crucial no mecanismo de resposta às lesões do DNA, especialmente as causadas por agentes que induzem danos em dupla fita, como a radiação ionizante e certos compostos químicos.

Na anemia de Fanconi, uma doença genética rara caracterizada por anormalidades congênitas, predisposição ao câncer e deficiência no reparo de DNA, mutações nessa proteína podem levar a um aumento significativo na suscetibilidade a danos no DNA e, consequentemente, à instabilidade genômica. A proteína FANCD2 é monoubiquitinada em resposta ao dano no DNA, o que permite a sua localização no local lesionado para coordenar as respostas de reparo e garantir a integridade do genoma.

A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação e função da proteína FANCD2 tem fornecido insights valiosos sobre os processos de reparo de DNA e a patogênese da anemia de Fanconi, além de abrir novas perspectivas para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas inovadoras no tratamento dessa doença e em outras condições associadas à instabilidade genômica.

MutS é uma proteína envolvida no processo de reparo de erros durante a replicação do DNA, especificamente no sistema de reparo de base desapareada (BUDR). A forma mutante da proteína MutS, conhecida como 'Proteína MutS de Ligação de DNA com Erro de Pareamento', é uma proteína que se liga a um segmento de DNA com um par de bases mal emparelhados. Essa proteína desempenha um papel crucial na detecção e correção de erros de replicação, como a substituição incorreta de uma base por outra durante o processo de replicação do DNA. A ligação da Proteína MutS de Ligação de DNA com Erro de Pareamento ao segmento de DNA defeituoso permite que outras proteínas envolvidas no sistema BUDR sejam recrutadas para a região, levando à excisão e substituição da base errada. Isso ajuda a garantir a precisão e a estabilidade do genoma ao longo das gerações.

Na medicina e genética, a troca de cromátide irmã (TCI) é um processo que ocorre durante a recombinação genética na meiose, uma forma especial de divisão celular que resulta na produção de células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original.

Durante a meiose, os cromossomos homólogos se aproximam e trocam material genético entre si através de um processo chamado crossing-over. Quando as cromátides irmãs estão envolvidas neste processo, isso é chamado de troca de cromátide irmã.

A TCI resulta em uma recombinação genética entre as duas cópias do mesmo cromossomo (cromátides irmãs), o que pode levar a novas combinações de alelos e, assim, à variabilidade genética. No entanto, se houver erros durante este processo, como a troca incorreta de segmentos entre as cromátides irmãs, isso pode resultar em mutações e anomalias genéticas.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

Uma hernia inguinal ocorre quando um tecido ou órgão, geralmente parte do intestino delgado, passa através de uma abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Essa abertura geralmente está presente desde o nascimento como resultado de um desenvolvimento incompleto da parede abdominal na região do canal inguinal.

Existem dois tipos principais de hernia inguinal:

1. Directa: Este tipo de hernia ocorre quando o tecido ou órgão passa diretamente através da abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Geralmente, isso acontece em pessoas com mais de 40 anos.

2. Indireta: Neste tipo de hernia, o tecido ou órgão passa por meio do canal inguinal e desce até o escroto no homem ou à região inguinal na mulher. Isto é mais comum em recém-nascidos e crianças, mas também pode ocorrer em adultos.

Os sintomas de uma hernia inguinal podem incluir:

- Um bulge ou tumefação na região inferior do abdômen ou no escroto (nos homens);
- Dor ou desconforto na área da hernia, especialmente ao levantar objetos pesados, tossir, ou se alongar;
- Sentir como se algo está "sentado" no local da hernia;
- Em casos graves, a hernia pode obstruir o intestino ou privar de sangue a parte do intestino que está presa na hernia, causando uma condição potencialmente perigosa chamada estrangulação.

O tratamento para as hérnias inguinais geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura na parede abdominal e prevenir complicações. A cirurgia pode ser realizada de forma tradicional, através de uma incisão aberta, ou por meio de uma técnica menos invasiva, chamada laparoscopia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação leve, enquanto em outros casos é necessária anestesia geral.

Teste de Complementação Genética é um método laboratorial utilizado em estudos de genética para determinar se dois genes mutantes estão localizados na mesma região (locus) de um cromossomo ou em loci diferentes. Esse teste consiste em crossar duas linhagens de organismos, cada uma portadora de uma mutação diferente no gene de interesse. Em seguida, é avaliada a presença ou ausência da atividade do gene em indivíduos resultantes desta cruzamento (F1). Se os genes mutantes forem complementados, ou seja, se a atividade do gene for restaurada nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão localizadas em loci diferentes. Por outro lado, se a atividade do gene continuar ausente nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão na mesma região de um cromossomo. O Teste de Complementação Genética é uma ferramenta importante para o mapeamento e a identificação de genes em diversos organismos, incluindo bactérias, leveduras, plantas e animais.

A Quinase do Ponto de Checagem 2, frequentemente abreviada como Chk2 (do inglês, Checkpoint Kinase 2), é uma enzima que desempenha um papel crucial na resposta celular a danos no DNA. Ela faz isso por meio da fosforilação e ativação de diversas proteínas envolvidas em processos como o reparo do DNA, a regulação do ciclo celular e a apoptose (morte celular programada).

A Chk2 é ativada em resposta a danos no DNA, particularmente danos dupla-fenda, que podem levar ao desencadeamento de mecanismos de reparo ou, em casos graves, à indução da apoptose para evitar a propagação de mutações perigosas. A ativação da Chk2 pode levar à inibição da progressão do ciclo celular em pontos de checagem específicos, permitindo que as células tenham tempo suficiente para reparar os danos antes de continuarem a se dividirem.

Em resumo, a Quinase do Ponto de Checagem 2 é uma enzima importante na detecção e resposta a danos no DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade genômica e prevenção do câncer.

O cisplatino é um fármaco antineoplásico, ou seja, é utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer. Ele pertence à classe dos agentes alquilantes e atua interferindo no DNA das células cancerígenas, inibindo sua replicação e transcrição, o que leva ao seu posterior apoptose (morte celular).

O cisplatino é indicado no tratamento de diversos tipos de câncer, como câncer de testículo, ovário, cabeça e pescoço, pulmão de células pequenas, sarcoma de Kaposi e câncer de blrma. No entanto, seu uso pode estar associado a diversos efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, alterações na audição e no sistema nervoso, além de aumento do risco de infecção e anemia.

Como qualquer tratamento médico, o uso de cisplatino deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avaliará os benefícios e riscos associados à sua administração e orientará o paciente a respeito dos cuidados necessários durante o tratamento.

BRCA2 (Breast Cancer Gene 2) é um gene que produz uma proteína responsável por reparar danos no DNA e desempenha um papel importante na manutenção da estabilidade genômica. A proteína BRCA2 ajuda a garantir que as células dividam seu DNA com precisão durante a reprodução celular.

Mutações no gene BRCA2 podem aumentar significativamente o risco de desenvolver câncer de mama e ovário hereditário em homens e mulheres. As mutações no BRCA2 representam cerca de 5% dos casos de câncer de mama e aproximadamente 10-15% dos casos de câncer de ovário. Além disso, os portadores de mutações no gene BRCA2 têm um risco aumentado de outros tipos de câncer, como câncer de próstata e pâncreas.

A detecção de mutações no gene BRCA2 pode ajudar a identificar indivíduos em risco e orientar as opções de prevenção e tratamento do câncer. Testes genéticos estão disponíveis para detectar mutações no gene BRCA2, mas é importante considerar os benefícios e os riscos potenciais associados ao teste antes de decidir se o realizar.

Poli(Adenosina Difosfato Ribosa) (PAPR ou poly(ADP-ribose)) é um polímero de adenosina difosfato ribose que desempenha um papel importante em vários processos celulares, especialmente no controle da reparação do DNA e da integridade cromossômica.

Este polímero é sintetizado por enzimas chamadas poli(ADP-ribose) polimerases (PARPs), que adicionam unidades de ADP-ribose a proteínas alvo, geralmente histonas e outras proteínas envolvidas na reparação do DNA. A acumulação de cadeias de PAPR em proteínas pode modificar sua atividade, estabilidade ou interações com outras moléculas, desencadeando uma série de respostas celulares que incluem a detecção e reparação de danos no DNA, o controle da transcrição gênica e a apoptose (morte celular programada).

Além disso, o PAPR também desempenha um papel na resposta às lesões no DNA induzidas por radicais livres e outros agentes estressores ambientais, como a hipóxia e a inflamação. Portanto, a regulação do metabolismo do PAPR é crucial para manter a homeostase celular e prevenir a progressão de doenças associadas ao DNA danificado, como o câncer e as doenças neurodegenerativas.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Exonucleases são um tipo específico de enzimas que participam do processo de reparo e degradação de ácidos nucleicos, mais especificamente DNA e RNA. Elas funcionam catalisando a remoção de nucleotídeos um por um, da extremidade de uma cadeia de DNA ou RNA, em direção à extremidade oposta.

Exonucleases podem ser classificadas em duas categorias principais, dependendo da direção em que atuam: exonucleases 3'→5' e exonucleases 5'→3'. As exonucleases 3'→5' removem nucleotídeos da extremidade 3' da cadeia de ácido nucléico, enquanto as exonucleases 5'→3' removem nucleotídeos da extremidade 5'.

Estas enzimas desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos, incluindo o reparo de DNA, a tradução e a transcrição de genes. No contexto do reparo de DNA, as exonucleases podem participar da remoção de nucleotídeos danificados ou incorretamente ligados, permitindo que sejam substituídos por novos nucleotídeos corretamente ligados durante o processo de reparo.

Em resumo, exonucleases são enzimas que removem nucleotídeos da extremidade de uma cadeia de DNA ou RNA, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como o reparo e a degradação de ácidos nucléicos.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Uracil é um composto heterocíclico que faz parte da estrutura das moléculas de RNA (ácido ribonucleico). É uma das bases nitrogenadas que formam pares de bases com a adenina durante a formação do duplxo RNA. A uracila é semelhante à timina, que faz parte da estrutura do DNA, mas é encontrada apenas no RNA. É sintetizada no organismo a partir da base pirimidina e tem um papel importante em vários processos metabólicos. Em condições patológicas, níveis elevados de uracila podem ser encontrados no sangue e nas urinas, o que pode indicar distúrbios no metabolismo das purinas e pirimidinas ou intoxicação por determinados medicamentos.

As endonucleases Flap, também conhecidas como enzimas de recorte de solape ou enzimas de clivagem de solape, são um tipo específico de enzima de restrição que possui a capacidade de cortar DNA em locais específicos com sobreposição de bases. Estas enzimas desempenham um papel importante no processamento dos extremos dos fragmentos de DNA e na reparação do DNA danificado.

A atividade endonucleases Flap é caracterizada pela capacidade de reconhecer e clivar uma estrutura de DNA em forma de "solape" ou "lapa", que se refere a um segmento de DNA simples cadeia que sobresai em um dos extremos de uma molécula de DNA dupla cadeia. Este tipo de estrutura pode ocorrer naturalmente durante processos como a recombinação genética ou a reparação do DNA, e as endonucleases Flap são responsáveis por remover esses solapes para permitir a reconstituição da molécula de DNA dupla cadeia.

A atividade das endonucleases Flap é altamente específica e regulada, o que as torna uma ferramenta útil em diversas aplicações biotecnológicas, como na clonagem do DNA e no sequenciamento de genes. No entanto, também podem desempenhar um papel na geração de mutações genéticas indesejadas quando sua atividade é desregulada ou indevidamente ativada em células saudáveis.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Desoxiguanosina é um nucleósido derivado da desoxirribose (um tipo de açúcar) e guanina (uma base nitrogenada). É formado quando a guanina se combina com desoxirribose em uma reação de glicosilação. A desoxiguanosina é encontrada naturalmente em DNA, sendo um componente fundamental da sua estrutura.

Em condições oxidativas, a desoxiguanosina pode sofrer danos e ser convertida em 8-oxo-desoxiguanosina, um tipo de dano oxidativo ao DNA que é mutagênico e potencialmente cancerígeno. O monitoramento e reparo desses danos são essenciais para a integridade do genoma e a prevenção de doenças relacionadas ao DNA.

Uma ruptura aórtica é uma condição grave em que ocorre a rotura ou fissura na parede da artéria aorta, a maior artéria do corpo. Isso geralmente ocorre em consequência de um aneurisma aórtico, uma dilatação excessiva e localizada da artéria que torna sua parede mais frágil e suscetível à ruptura. Quando a ruptura acontece, sangue pode se acumular no espaço ao redor do coração (derrame pericárdico) ou entre os pulmões e o revestimento do tórax (hemotórax), o que pode comprimir os órgãos vitais e levar a choque hipovolêmico, insuficiência cardíaca e, potencialmente, morte. A ruptura aórtica é uma emergência médica que requer tratamento imediato, geralmente cirúrgico, para reparar a artéria e prevenir complicações graves ou fatais.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic drugs, are used in cancer treatment to destroy or inhibit the growth and proliferation of malignant cells. Alkylating agents are a class of antineoplastics that work by alkylating (adding alkyl groups) to DNA, RNA, and proteins, which can lead to cross-linking of DNA strands, inhibition of DNA replication and transcription, and ultimately apoptosis (programmed cell death) of cancer cells.

Alkylating agents are commonly used in the treatment of various types of cancer, including solid tumors and hematological malignancies. Examples of alkylating agents include cyclophosphamide, melphalan, chlorambucil, busulfan, and nitrosoureas such as carmustine and lomustine.

While alkylating agents are effective in killing cancer cells, they can also cause damage to normal cells, leading to side effects such as myelosuppression (suppression of bone marrow function), nausea, vomiting, hair loss, and increased risk of infection. Therefore, careful monitoring and management of side effects is necessary during treatment with alkylating agents.

Hidroxiureia é um termo médico que se refere a um procedimento terapêutico específico usado no tratamento de doenças hereditárias do ciclo da ureia, como a deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC) e a deficiência de argininosuccinato sintetase (ASS). Nesta terapia, a glicerol é administrada por via oral, o que resulta na formação de hidroxipiruvato no fígado. O hidroxipiruvato é então convertido em glicina e ácido oxoglutárico, fornecendo substratos adicionais para a síntese da ureia. Isso ajuda a reduzir os níveis de amônia no sangue, um acúmulo excessivo de amônia é prejudicial ao cérebro e pode levar a sintomas tais como vômitos, letargia, irritabilidade e, em casos graves, coma ou morte. Portanto, o objetivo da hidroxiureia é prevenir esses sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com deficiência do ciclo da ureia.

As proteínas cromossômicas não histonas são um tipo de proteína altamente diversificada que se encontra associada às fibras de DNA nos cromossomos, mas que não inclui as proteínas histonas mais conhecidas. Essas proteínas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, reparo do DNA, recombinação genética e manutenção da estrutura cromossômica.

As proteínas cromossômicas não histonas podem ser classificadas em vários grupos com base em suas funções e localizações no cromossomo. Algumas dessas categorias incluem:

1. Proteínas de ligação à DNA: essas proteínas se ligam diretamente ao DNA e desempenham um papel importante na organização da cromatina, bem como na regulação da expressão gênica.

2. Enzimas: muitas enzimas importantes para a replicação do DNA, reparo de DNA, transcrição e modificação epigenética são classificadas como proteínas cromossômicas não histonas.

3. Fatores de transcrição: essas proteínas se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a expressão gênica, atuando como ativadores ou inibidores da transcrição.

4. Proteínas estruturais: esse grupo inclui proteínas que desempenham um papel na manutenção da integridade e organização dos cromossomos, como as condensinas e coesinas.

5. Componentes do esqueleto nuclear: essas proteínas ajudam a formar a estrutura do núcleo celular e desempenham um papel importante na organização da cromatina.

As proteínas cromossômicas não histonas são muito diversificadas e desempenham funções cruciais em processos como a replicação, reparo e expressão gênica. A compreensão de suas interações com o DNA e entre si é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e função da cromatina.

Na medicina, o termo "DNA de neoplasias" refere-se a alterações no DNA que ocorrem em células cancerosas ou precancerosas. Essas alterações podem incluir mutações, rearranjos cromossômicos e outras anormalidades genéticas que causam a transformação maligna das células e levam ao desenvolvimento de um neoplasma, ou seja, um crescimento celular descontrolado e anormal.

As mutações no DNA podem ser hereditárias ou adquiridas ao longo da vida devido a fatores ambientais, como exposição a radiação, tabagismo, agentes químicos cancerígenos e outros fatores desencadeantes. Essas mutações podem afetar genes que controlam a divisão celular, a morte celular programada (apoptose), a reparação do DNA e outras funções celulares importantes.

A análise do DNA de neoplasias pode fornecer informações valiosas sobre o tipo e a origem do câncer, o risco de recidiva, a resposta ao tratamento e a prognose da doença. Além disso, o estudo das alterações genéticas em neoplasias tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de novas terapias dirigidas contra as células cancerosas, como a terapia dirigida por alvos moleculares e a imunoterapia.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

G2 é uma fase específica do ciclo celular eucariótico, que ocorre após a fase S (em que a replicação do DNA acontece) e antes da mitose ou divisão celular. Nesta fase, a célula continua a crescer em tamanho e realiza as últimas preparações para a divisão celular, incluindo a síntese de proteínas e a organização do esqueleto interno da célula (citosqueleto). Além disso, durante a fase G2, a célula verifica se o DNA foi replicado com precisão e se as condições ambientais são favoráveis à divisão celular. Se algum problema for detectado, a célula pode entrar em um processo de checagem e reparo do DNA ou, em casos graves, entrar em apoptose (morte celular programada) para evitar a propagação de células com danos genéticos.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Metiltransferases são um tipo de enzima que transferem grupos metilo (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) de um doador de metila, geralmente S-adenosilmetionina (SAM), para um receptor, geralmente outra molécula ou proteína. Este processo é conhecido como metilação e desempenha um papel fundamental em uma variedade de processos biológicos, incluindo a regulação gênica, síntese de neurotransmissores e modificação epigenética.

Existem diferentes tipos de metiltransferases que atuam em diferentes locais e substratos. Algumas metiltransferases estão envolvidas na metilação do DNA, o que pode alterar a expressão gênica ao impedir a ligação de fatores de transcrição ao DNA ou atrair proteínas que reprimem a transcrição. Outras metiltransferases atuam em histonas, as proteínas que organizam o DNA em estruturas nucleossômicas, modificando-as e influenciando assim a compactação do DNA e a expressão gênica.

As metiltransferases também desempenham um papel importante na modificação de outras moléculas, como lípidos e peptídeos, alterando suas propriedades e funções. A disfunção das metiltransferases tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e transtornos mentais.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A "montagem e desmontagem da cromatina" refere-se aos processos dinâmicos envolvidos na organização e reorganização da estrutura cromatínica nos núcleos das células. A cromatina é o material geneticamente activo presente no núcleo celular, constituído por DNA, proteínas histónicas e outras proteínas não-histónicas. Durante a interfase do ciclo celular, a cromatina adota diferentes estados de compactação que variam desde uma configuração menos densa e transcripcionalmente activa (eucromatina) até às regiões mais densas e transcripcionalmente inativas (heterocromatina).

A montagem da cromatina refere-se principalmente ao processo de condensação da cromatina, que é mediado pela modificação das proteínas histónicas e pelos complexos proteicos associados. As modificações das proteínas histónicas incluem a acetilação, metilação e fosforilação, as quais desempenham um papel crucial na regulação da transcrição gênica e na organização da cromatina. A adição de grupos metilo às proteínas histónicas leva à compactação da cromatina e à sua transcrição reprimida, enquanto a acetilação das proteínas histónicas está geralmente associada à descompactação da cromatina e à sua transcrição ativada.

Por outro lado, o processo de desmontagem da cromatina refere-se principalmente ao relaxamento da estrutura cromatínica para permitir a expressão gênica. Isto é alcançado através do desacetilação e desmetilação das proteínas histónicas, bem como pela remoção de complexos proteicos associados às proteínas histónicas. Além disso, a atividade da helicase e da topoisomerase também contribui para o relaxamento da estrutura cromatínica durante a desmontagem.

Em resumo, a dinâmica da organização da cromatina é um processo complexo e altamente regulado que desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica. A modificação das proteínas histónicas e a remodelação da cromatina são mecanismos importantes envolvidos neste processo, permitindo a transição entre os estados compactados e descompactados da cromatina. Essas alterações permitem que as células respondam às mudanças no ambiente celular e regulem a expressão gênica em diferentes condições.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

Telômeros são estruturas especializadas localizadas no extremidade dos cromossomos, compostas por sequências repetitivas de DNA e proteínas. Eles desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação e danos, bem como na estabilidade geral do genoma.

Os telômeros são únicos porque eles se encurtam a cada divisão celular devido à atividade da enzima telomerase. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula pode entrar em um estado de senescência ou morrer por apoptose (morte celular programada). O curto-circuito dos telômeros tem sido associado ao envelhecimento e à doença, incluindo câncer. Portanto, a compreensão dos mecanismos que regulam a length dos telômeros é uma área ativa de pesquisa em biologia e medicina.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Desculpe, meu conhecimento é baseado em dados até 2021 e não tenho a capacidade de acessar informações além dessa data. Até onde sei, "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe" se referem às proteínas identificadas no fungo unicelular Schizosaccharomyces pombe, também conhecido como fission yeast. Este organismo modelo é amplamente estudado em biologia celular e molecular devido à sua alta homologia com as células de mamíferos em termos de mecanismos regulatórios e processos celulares.

Embora eu não tenha uma definição médica específica para "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe", posso dizer que o estudo dessas proteínas pode ajudar no entendimento de diversas funções e processos celulares, como ciclo celular, reparo do DNA, transcrição, tradução e resposta ao estresse, entre outros. Alterações nestes processos podem estar relacionadas a diversas condições médicas e doenças, incluindo câncer e doenças genéticas. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre essas proteínas são de natureza básica e não necessariamente direcionados ao contexto clínico ou médico.

Deinococcus é um gênero de bactérias extremófilas, gram-positivas e radiorresistentes. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade única de resistir a doses extremamente altas de radiação ionizante, desidratação e outros fatores ambientais hostis que seriam letalmente nocivos para a maioria das outras formas de vida.

A espécie tipo do gênero é Deinococcus radiodurans, que foi originalmente isolada de conservas de carne em mal estado e subsequentemente identificada como uma bactéria extremamente resistente à radiação. Desde então, outras espécies de Deinococcus foram descobertas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água doce, ambientes marinhos e até mesmo em materiais contaminados com radioatividade.

As bactérias Deinococcus são capazes de resistir a radiação ionizante graças à sua habilidade única de reparar danos no DNA causados por radicais livres gerados pela radiação. Eles possuem um sistema complexo e robusto de reparo de DNA que permite que eles restaurem seu genoma mesmo quando ele é fragmentado em centenas de pequenos pedaços.

Além de sua resistência à radiação, as bactérias Deinococcus também são resistentes a outros fatores estressores ambientais, como desidratação, falta de nutrientes e exposição a substâncias tóxicas. Isso as torna organismos modelo ideais para estudar a adaptação e a sobrevivência em condições extremas.

As enzimas de conjugação de ubiquitina desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma via importante de regulação post-traducional em células eucarióticas. A ubiquitinação consiste na ligação covalente de moléculas de ubiquitina a proteínas específicas, marcando-as para processamento posterior, como a degradação proteossomal ou o desvio da via de resposta ao estresse.

O processo de conjugação de ubiquitina envolve três classes principais de enzimas:

1. E1 - Ubiquitin activating enzyme (E1): A enzima E1 ativa a ubiquitina adicionando um grupo tiol à sua extremidade terminal, formando un complexo ubiquitina-tiolado. Em seguida, a ubiquitina é transferida para o resíduo de cisteína da próxima enzima.
2. E2 - Ubiquitin conjugating enzyme (E2): A enzima E2 recebe a ubiquitina do complexo ubiquitina-tiolado e forma um intermediário ubiquitina-E2. Existem várias isoformas de E2, cada uma com preferência por diferentes substratos proteicos.
3. E3 - Ubiquitin ligase enzyme (E3): A enzima E3 é responsável pela especificidade do substrato e promove a transferência da ubiquitina do intermediário ubiquitina-E2 para o resíduo de lisina específico no substrato proteico. Existem duas classes principais de enzimas E3: as que contêm um domínio HECT (Homólogo ao E6-AP Carboxi Terminal) e as que possuem um domínio RING (Really Interesting New Gene).

A conjugação de ubiquitina pode ocorrer como monoubiquitinação, multiubiquitinação ou poliubiquitinação. A monoubiquitinação é a adição de uma única molécula de ubiquitina a um substrato proteico e geralmente está relacionada à regulação da atividade enzimática, localização subcelular ou interação com outras proteínas. A multiubiquitinação é a adição de várias moléculas de ubiquitina ao mesmo resíduo de lisina no substrato e pode resultar em diferentes padrões de ligação, como cadeias lineares ou ramificadas. A poliubiquitinação é o processo de adição de uma cadeia de ubiquitinas ligadas entre si por isopeptídeos no resíduo de lisina C-terminal da ubiquitina, geralmente resultando em marcas para a degradação proteossomal.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como resposta ao estresse, controle do ciclo celular, diferenciação celular, apoptose e inflamação. Além disso, a modificação por ubiquitina também está envolvida no desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer, neurodegenerativas e infecções virais.

A "senilidade prematura" não é um termo médico amplamente utilizado ou reconhecido na comunidade médica atual. No passado, este termo foi às vezes usado para descrever indivíduos que apresentavam sinais de envelhecimento acelerado, como declínio cognitivo e físico, antes dos padrões normais da idade cronológica. No entanto, atualmente, os profissionais de saúde preferem utilizar termos mais precisos e descritivos para descrever esses sinais e sintomas, como "demência", "transtornos neurocognitivos" ou outras condições médicas específicas.

A demência precoce, um tipo de transtorno neurocognitivo, pode ser considerada quando uma pessoa desenvolve sintomas de declínio cognitivo significativo antes dos 65 anos de idade. Algumas causas conhecidas de demência precoce incluem doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras condições médicas ou lesões cerebrais.

Em resumo, a "senilidade prematura" não é uma definição médica aceita ou utilizada atualmente. É recomendável que qualquer preocupação relacionada ao envelhecimento precoce ou declínio cognitivo seja abordada com um profissional de saúde, que pode fornecer uma avaliação adequada e diagnosticar condições específicas, se houver.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras de sangue ou outros fluidos corporais. Neste tipo de teste, o reagente contém um antígeno conhecido que, se presente no espécime, irá se ligar a um anticorpo específico e produzir uma resposta detectável, geralmente em forma de aglutinação ou fluorescência.

Esses reagentes são amplamente utilizados em diagnóstico clínico para identificar várias doenças e condições, como alergias, infecções e doenças autoimunes. Alguns exemplos de reagentes para ligações cruzadas incluem o soro de conhaque, utilizado no teste de Waaler-Rose para detecção da artrite reumatoide, e o extracto de glóbulos vermelhos humanos usados em testes de Coombs para identificar anticorpos dirigidos contra os glóbulos vermelhos.

Em resumo, 'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras clínicas, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças.

Ataxia Telangiectasia é uma doença genética rara e progressiva que afeta o sistema nervoso, o sistema imunológico e a capacidade de reparar o DNA. A palavra "ataxia" refere-se à perda de coordenação muscular e equilíbrio, enquanto "telangiectasia" se referi a pequenas dilatações dos vasos sanguíneos que formam manchas vermelhas distintivas na pele e nas membranas mucosas, como no interior dos pálpebras.

A doença é causada por mutações em um gene chamado ATM (mutated in ataxia telangiectasia), que desempenha um papel crucial no reparo e manutenção da integridade do DNA. Quando o gene está mutado, as células não conseguem reparar adequadamente os danos ao DNA, o que leva a uma acumulação de danos ao longo do tempo e à morte celular.

Os sintomas geralmente começam a aparecer entre os 1 e os 2 anos de idade e podem incluir:

* Ataxia (perda de coordenação muscular)
* Telangiectasias (dilatações dos vasos sanguíneos na pele e nas membranas mucosas)
* Debilidade muscular
* Problemas de equilíbrio e marcha
* Movimentos oculares involuntários (nistagmo)
* Susceptibilidade a infecções respiratórias e outras doenças
* Atraso no desenvolvimento
* Problemas de fala e deglutição
* Anormalidades imunológicas, incluindo deficiências na produção de anticorpos e aumento do risco de leucemia e outros cânceres.

Ataxia Telangiectasia não tem cura, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, vacinação contra infecções e terapias para tratar problemas respiratórios e outras complicações. A expectativa de vida varia, mas muitos pacientes vivem até a adolescência ou mais tarde.

A '5'-Hidroxiquinase de polinucleotídeos' é uma enzima que catalisa a reação de adição de um grupo 5-hidroxi-quina (5HQ) à extremidade fosfato de um polinucleotídeo, como o DNA ou RNA. A reação resulta na formação de um derivado de polinucleotídeo com uma quinona unida covalentemente à sua extremidade 5'.

A estrutura da quinona pode atuar como grupo funcional que participa em reações adicionais, como a ligação covalente a proteínas ou outras moléculas biológicas. Esta modificação enzimática de polinucleotídeos tem sido relacionada com diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da expressão gênica.

A 5'-Hidroxiquinase de polinucleotídeos é uma enzima relativamente pouco estudada e sua função exata e mecanismo catalítico ainda não são completamente compreendidos. No entanto, sabe-se que ela desempenha um papel importante em algumas vias bioquímicas e pode ser uma diana terapêutica potencial para doenças relacionadas com o DNA e RNA.

Aortografia é um exame de imagem médica que permite a avaliação detalhada da anatomia e função da aorta, a maior artéria do corpo humano. Neste procedimento, um contraste radiológico é injectado na aorta por meio de um cateter colocado em uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral ou braquial. Ao ser irradiada com raios-X, a passagem do contraste através da aorta e suas ramificações produz imagens fluoroscópicas que podem ser registradas em um filme ou digitalmente.

A aortografia fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural da aorta, identificando dilatações, aneurismas, dissecações, estenoses e outras anomalias vasculares. Além disso, este exame pode auxiliar no diagnóstico e planejamento terapêutico de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e outras condições relacionadas.

Embora seja um procedimento invasivo, a aortografia é considerada segura quando realizada por profissionais habilitados e em instalações adequadas. Os riscos associados ao exame incluem reações adversas ao contraste, hematomas no local de inserção do cateter, infecções e, em casos raros, danos à artéria ou a outras estruturas circundantes.

Heterodúplex de ácidos nucleicos é um termo usado para descrever uma dupla hélice formada por dois cadeias de DNA ou RNA diferentes que se emparelham entre si. Isso pode ocorrer naturalmente em certos processos biológicos, como recombinação genética e reparo de DNA, ou artificialmente, através de técnicas laboratoriais como a hibridização molecular.

No contexto da recombinação genética, um heterodúplex pode formar-se quando dois cromossomos homólogos trocam material genético durante a meiose, resultando em duplas hélices com sequências de nucleotídeos diferentes. No reparo de DNA, um heterodúplex pode ser formado como parte do processo de reparo de lesões no DNA, quando as cadeias danificadas são substituídas por novas cadeias sintetizadas com base em uma sequência de nucleotídeos intacta.

Em técnicas laboratoriais, a formação de heterodúplex pode ser utilizada para detectar mutações ou variações genéticas entre duas sequências de DNA ou RNA. A hibridização de duas cadeias complementares resultará em uma estrutura híbrida com regiões de emparelhamento perfeito e outras com emparelhamentos imperfeitos, que podem ser identificadas e analisadas para detectar discrepâncias entre as sequências.

Em resumo, os heterodúplexes de ácidos nucleicos são estruturas formadas pela interação de duas cadeias de DNA ou RNA diferentes que se emparelham entre si, ocorrendo naturalmente em processos biológicos ou artificialmente em técnicas laboratoriais.

Carcinogens são agentes que podem causar câncer. Eles podem ser substâncias químicas, radiações ou mesmo determinados vírus e bactérias. A exposição a carcinogens em longo prazo pode levar ao desenvolvimento de células cancerosas no corpo humano. É importante ressaltar que a dose, a duração e o momento da exposição a esses agentes podem influenciar no risco de desenvolver câncer. Algumas fontes comuns de carcinogens incluem tabagismo, radiações ionizantes, solventes orgânicos, alguns compostos metálicos e certos tipos de radicação solar.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Herniorrhaphy is a surgical procedure used to repair a hernia, which is a condition where an organ or tissue bulges through a weakened area in the abdominal wall. In a herniorrhaphy, the surgeon will typically make an incision near the hernia, push the protruding tissue back into its proper place, and then strengthen the weakened area by sewing it together or reinforcing it with synthetic mesh. This helps to prevent the hernia from recurring in the future. The specific techniques used during a herniorrhaphy may vary depending on the location and severity of the hernia, as well as the patient's individual needs and medical history.

'Ficusina' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em medicina humana ou veterinária. Parece ser uma palavra de origem latina que significa "pertencente a Fício" (um antigo escritor romano). Em um contexto microbiológico, 'Ficusina' pode referir-se a um gênero de bactérias que pertence à família Sinobacteraceae. No entanto, é uma área especializada e não se encontra entre os termos médicos mais comuns ou amplamente conhecidos.

Schizosaccharomyces é um gênero de fungos da divisão Ascomycota, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares são encontrados em diferentes habitats, como solo, plantas e ambientes aquáticos. Eles têm uma importância significativa no setor industrial, principalmente na produção de bebidas alcoólicas, como cerveja e sake, graças à sua capacidade de fermentar açúcares em álcool etílico e dióxido de carbono.

A espécie mais conhecida do gênero Schizosaccharomyces é o Schizosaccharomyces pombe, que tem sido amplamente estudado como um organismo modelo no campo da biologia celular e molecular. O genoma desse organismo foi sequenciado em 2002, tornando-se um recurso valioso para a pesquisa científica.

Apesar de compartilharem o nome com a doença mental "esquizofrenia", não há relação etiológica ou mecanismos patológicos entre os dois. A semelhança no termo é simplesmente coincidência.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Uma quebra cromossômica é um tipo de mutação genética em que há a ruptura de um ou ambos os braços de um cromossomo, resultando em sua possível reunião incorreta com outros fragmentos e formação de estruturas anormais. Essa alteração pode ocorrer spontaneamente ou ser induzida por agentes externos, como radiações ionizantes ou certos químicos.

Existem diferentes tipos de quebras cromossômicas, dependendo do local e da forma em que ocorrem. Algumas delas são:

1. Quebra simples: Ocorre quando há apenas uma ruptura no cromossomo, podendo ou não ser associada à perda de material genético.
2. Quebra complexa: Há mais de uma ruptura em diferentes locais do mesmo cromossomo ou em cromossomos diferentes.
3. Translocação recíproca: Duas quebras ocorrem em dois cromossomos diferentes, resultando no intercâmbio de fragmentos entre eles.
4. Inversão parênquima: Uma das quebras ocorre no mesmo cromossomo, e os fragmentos são invertidos antes de serem recombinados.
5. Quebra Robertsoniana: Duas quebras ocorrem próximas à região centromérica de dois acrocêntricos (cromossomos com braços muito pequenos), resultando em sua fusão e formação de um único cromossomo.

As quebras cromossômicas podem ter diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da ruptura, assim como da natureza dos genes afetados. Algumas dessas consequências incluem predisposição a desenvolver determinadas doenças genéticas, alterações no crescimento e desenvolvimento, e esterilidade, entre outras.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

Os procedimentos endovasculares são técnicas minimamente invasivas de cirurgia que envolvem o uso de cateteres e outros instrumentos médicos inseridos através de vasos sanguíneos para a acessar e tratar condições em órgãos internos ou vasos sanguíneos. A palavra "endovascular" é derivada dos termos gregos "endo", que significa "dentro", e "vasculatura", que se refere ao sistema de vasos sanguíneos.

Esses procedimentos são geralmente realizados por intervencionistas vasculares, radiólogos intervenicionais ou cirurgiões vasculares especializados. Eles oferecem muitas vantagens em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, como menor trauma tecidual, menor dor pós-operatória, risco reduzido de infecção e tempo de recuperação mais rápida.

Alguns exemplos de procedimentos endovasculares incluem angioplastias (dilatação de vasos sanguíneos estreitos ou bloqueados), stents (implantação de dispositivos metálicos expansíveis para manter a abertura dos vasos sanguíneos), embolização (bloqueio de vasos sanguíneos anormais ou vazamentos) e coilings (tratamento de aneurismas cerebrais).

Ao contrário da cirurgia aberta, os procedimentos endovasculares geralmente não requerem incisões maiores ou exposição dos órgãos internos. Em vez disso, um pequeno cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o local de tratamento dentro do corpo usando imagens de fluoroscopia em tempo real. Isso permite que os médicos alcancem áreas difíceis de alcançar com a cirurgia aberta e minimizem o risco de complicações associadas à cirurgia invasiva.

Timina é uma base nitrogenada que faz parte da estrutura do DNA. Ela é classificada como uma pirimidina, o que significa que sua estrutura química consiste em um anel de carbono de seis membros. A timina forma pares de bases com a adenina, outra base nitrogenada, através de ligações de hidrogênio. Esses pares de bases são cruciais para a estabilidade da estrutura do DNA e desempenham um papel fundamental na replicação e transcrição do DNA. É importante notar que a timina é encontrada exclusivamente no DNA e não no ARN, onde a uracila assume seu lugar como parceiro de base da adenina.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Na medicina, as "Doenças do Cabelo" se referem a uma variedade de condições que afetam o crescimento, a aparência e a saúde dos cabelos. Isso pode incluir problemas como a perda excessiva de cabelo (ou alopécia), a quebra do cabelo, a mudança na textura ou cor do cabelo, e a presença de escamas ou inflamação no couro cabeludo. Algumas das causas comuns dessas doenças incluem fatores genéticos, hormonais, nutricionais, estressores ambientais, infecções e certos medicamentos. Tratamento para as doenças do cabelo varia de acordo com a causa subjacente e pode incluir medicações, mudanças no estilo de vida, terapias capilares ou, em casos graves, cirurgia.

Os extratos celulares referem-se aos componentes ou substâncias que são extraídos das células após um processo de extração laboratorial. Esses extratos contêm uma variedade de moléculas, como proteínas, lípidos, carboidratos e ácidos nucleicos, que podem ser analisados para fins de pesquisa ou diagnóstico médico. A extração celular geralmente é realizada destruindo a membrana celular por meios mecânicos ou químicos, permitindo assim que os componentes intracelulares sejam liberados e separados do material celular residual. O processo específico de extração dependerá do tipo de célula e da molécula alvo de interesse.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

Na terminologia médica, a "Fase S" é usada em referência ao ciclo celular e refere-se especificamente à Fase Sintética ou Fase de Síntese. Durante esta fase, a célula syntetiza, ou seja, produz DNA através da replicação do mesmo, duplicando assim o seu conteúdo genético antes de se dividir em duas células idênticas durante a mitose. A fase S é geralmente precedida pela Fase G1 e seguida pela Fase G2 no ciclo celular.

Aberrações cromossômicas referem-se a alterações estruturais ou numéricas no número ou na forma dos cromossomos, que ocorrem durante o processo de divisão e replicação celular. Essas anormalidades podem resultar em variações no número de cromossomos, como a presença de um número extra ou faltante de cromossomos (aneuploidias), ou em alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões, deleções ou duplicações.

As aberrações cromossômicas podem ser causadas por erros durante a divisão celular, exposição a radiação ou substâncias químicas nocivas, ou por falhas na regulação dos processos de recombinação e reparo do DNA. Algumas aberrações cromossômicas podem ser incompatíveis com a vida, enquanto outras podem levar a uma variedade de condições genéticas e síndromes, como o Síndrome de Down (trissomia 21), que é causada por uma cópia extra do cromossomo 21.

A detecção e o diagnóstico de aberrações cromossômicas podem ser realizados através de técnicas de citogenética, como o cariótipo, que permite a visualização e análise dos cromossomos em células em divisão. Também é possível realizar diagnóstico genético pré-natal para detectar algumas aberrações cromossômicas em embriões ou fetos, o que pode ajudar nas decisões de planejamento familiar e na prevenção de doenças genéticas.

Na terminologia médica e científica, particularmente em genética, as cromátides referem-se a cada uma das duas partes idênticas de uma cromossomos que estão unidas no meio por uma região chamada centômero. As cromátides são geralmente formadas durante a replicação do DNA antes da divisão celular, resultando em duas cópias geneticamente idênticas de um cromossomo. Cada cromátide contém uma única molécula de DNA altamente enrolada e organizada em estruturas chamadas nucleossomos. Após a divisão celular, as cromátides separadas são distribuídas igualmente entre as duas células filhas, garantindo assim que cada célula herde uma cópia completa do material genético original.

Radiosensibilizadores são agentes farmacológicos que, quando administrados antes da radioterapia, podem aumentar a sensibilidade das células tumorais à radiação ionizante. Isso pode resultar em um melhor controle do crescimento tumoral e uma maior taxa de resposta ao tratamento. Radiosensibilizadores atuam por vários mecanismos, como interrompendo a reparação do DNA ou gerando espécies reativas de oxigênio que causam danos adicionais às células tumorais. No entanto, é importante notar que esses agentes também podem aumentar a toxicidade da radiação em tecidos saudáveis, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Oligonucleotídeos são sequências curtas de nucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos como DNA e RNA. Geralmente, um oligonucleotídeo consiste em 20 ou menos nucleotídeos, mas às vezes a definição pode ser mais ampla e incluir sequências com até cerca de 100 nucleotídeos. Eles são frequentemente sintetizados em laboratório para uma variedade de propósitos, como pesquisas científicas, diagnósticos clínicos e terapêutica.

Os oligonucleotídeos podem ser usados em técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para detectar ou amplificar genes específicos. Eles também são usados em terapêutica, por exemplo, no desenvolvimento de fármacos antissense e ARN interferente (ARNi) que podem regular a expressão gênica.

Além disso, os oligonucleotídeos também são usados em análises genéticas, como sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucléicos, para identificar mutações ou variações genéticas. Em resumo, os oligonucleotídeos desempenham um papel importante em muitas áreas da biologia molecular e medicina modernas.

As metilases de modificação do DNA são enzimas que adicionam um grupo metilo (-CH3) a determinados nucleotídeos na molécula de DNA. Este processo é chamado de metilação do DNA e geralmente ocorre em sequências específicas de citosina (um tipo de base nitrogenada), formando 5-metilcitosina.

Existem diferentes tipos de metilases de modificação do DNA, mas as mais estudadas estão envolvidas no processo epigenético conhecido como imprinting genômico e na inativação do cromossomo X em mamíferos. Além disso, alterações na expressão e atividade dessas enzimas têm sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

A metilação do DNA desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica, sendo capaz de reprimir a transcrição quando ocorre em promotoras de genes. No entanto, a remoção desse grupo metilo por outras enzimas, as demetilases, pode restaurar a expressão gênica. Dessa forma, o equilíbrio entre a adição e a remoção dos grupos metilo é fundamental para o controle da atividade gênica e, consequentemente, do desenvolvimento e manutenção dos organismos.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Los tests de mutagenicidad son una serie de pruebas de laboratorio realizadas para evaluar la capacidad de una sustancia química, mezcla o radiación para causar mutaciones genéticas. Estas pruebas se utilizan comúnmente en el campo de la seguridad y salud ocupacional, la investigación toxicológica y la evaluación de la seguridad de los medicamentos y productos químicos antes de su introducción en el mercado.

Existen diferentes tipos de pruebas de mutagenicidad, cada una con su propio método y objetivo específicos. Algunas de las pruebas más comunes incluyen:

1. Prueba de Ames: Esta es una prueba de bacterias que mide la capacidad de una sustancia química para inducir mutaciones reversibles en el genotipo de la bacteria. La prueba utiliza cepas especiales de bacterias con deficiencias genéticas específicas que pueden ser restauradas por mutaciones inducidas.
2. Pruebas de mamíferos in vivo: Estas pruebas implican la exposición de animales, como ratones o ratas, a una sustancia química y el análisis de los efectos sobre su material genético. Las pruebas pueden incluir análisis de esperma, óvulos, células embrionarias y tejidos específicos.
3. Pruebas de células cultivadas: Estas pruebas implican la exposición de células cultivadas a una sustancia química y el análisis de los efectos sobre su material genético. Las pruebas pueden incluir análisis de la frecuencia de mutaciones, la citotoxicidad y la capacidad de reparación del ADN.

Los resultados de estas pruebas se utilizan para evaluar el riesgo potencial de una sustancia química o radiación para causar daño genético y posibles efectos adversos en la salud humana.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Bleomycin é um fármaco antineoplásico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como carcinoma de células escamosas, linfomas, germ cell tumors e outros. Ele funciona por meio da interação com o DNA celular, levando à formação de lesões que podem resultar em apoptose (morte celular programada).

A bleomicina é um glicopeptídeo antibiótico produzido por Streptomyces verticillus. Ele pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, dependendo do tipo de câncer e da dose prescrita.

Além de seu uso como agente antineoplásico, a bleomicina também tem sido usada em pequenas doses no tratamento de hemangiomas infantis. No entanto, o uso deste medicamento pode estar associado a diversos efeitos adversos, incluindo febre, náusea, vômito, dor nos locais de injeção, e alterações na pele e mucosa. Além disso, em doses mais altas, a bleomicina pode causar toxicidade pulmonar, resultando em fibrose pulmonar e insuficiência respiratória.

Como qualquer medicamento, o uso de bleomicina deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado, a fim de minimizar os riscos associados ao seu uso e maximizar seus benefícios terapêuticos.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

"Cricetulus" é um gênero de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. Esses animais são originários do leste asiático e possuem hábitos noturnos. Eles têm um corpo alongado, com comprimento variando entre 8 a 13 centímetros, e uma cauda longa, que pode medir até 5 centímetros. Sua pelagem é geralmente marrom-acinzentada no dorso e branca no ventre.

Os hamsters do gênero "Cricetulus" são animais solitários e territoriais, com preferência por ambientes secos e arenosos. Eles se alimentam principalmente de sementes, insetos e outros pequenos invertebrados. A reprodução ocorre durante todo o ano, com gestação que dura aproximadamente 20 dias. As ninhadas geralmente consistem em 3 a 8 filhotes, que nascem cegos e sem pelagem.

Embora sejam frequentemente mantidos como animais de estimação em alguns lugares do mundo, é importante ressaltar que os hamsters do gênero "Cricetulus" não são adequados para serem criados como animais de companhia devido à sua natureza solitária e territorial. Além disso, eles requerem cuidados específicos e uma dieta adequada para manterem boa saúde e bem-estar.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

As células CHO (do inglês, Chinese Hamster Ovary) são células ováricas de camundongo-chinês que são amplamente utilizadas em pesquisas científicas e biotecnologia. Elas são facilmente cultivadas em laboratório e possuem a capacidade de expressar altos níveis de proteínas, tornando-as úteis para a produção de vacinas, anticorpos e outros produtos terapêuticos recombinantes. Além disso, as células CHO são frequentemente usadas em estudos de toxicologia e farmacologia, bem como na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

CDC, abreviatura de "celular divisão ciclo," refere-se a um grupo de genes que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular em organismos vivos. Eles são essenciais para o processo ordenado e controlado da divisão celular, garantindo que as células se dividam corretamente e em momentos apropriados.

Existem vários genes CDC em diferentes organismos, mas um dos exemplos mais bem estudados é o gene CDC28 encontrado em leveduras. Este gene codifica uma quinase que atua como um interruptor molecular importante no ciclo celular, regulando a transição entre as fases G1 e S do ciclo celular.

Mutações em genes CDC podem resultar em anormalidades na divisão celular, o que pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer e outras condições genéticas. Portanto, é fundamental entender como esses genes funcionam e como são regulados para obter informações sobre os mecanismos subjacentes à doença humana.

Exodeoxirribonuclease V, frequentemente abreviada como EXO5 ou EXOV, é uma enzima que participa do processo de reparação de DNA danificado em células humanas. Ela pertence à classe das exonucleases, as quais são responsáveis por remover nucleotídeos de forma sequencial a partir dos extremos de uma cadeia de DNA ou RNA.

A EXO5 é especificamente encarregada de atuar no processo de reparação do DNA conhecido como recombinação homóloga, que ocorre durante a fase S do ciclo celular. Neste processo, a enzima age em conjunto com outras proteínas para desembrulhar e remover segmentos de DNA duplamente fatiados, gerando fragmentos simplesmente fatiados que serão posteriormente reparados por outras enzimas.

A EXO5 é codificada pelo gene EXO5 no genoma humano e sua ativação ou inibição pode estar relacionada a diversas condições clínicas, incluindo certos tipos de câncer e doenças neurológicas.

Etilnitrosoureia (ETHN) é um agente alquilante que tem sido utilizado em quimioterapia como um antineoplásico. É conhecido por sua capacidade de causar danos ao DNA, o que leva à citotoxicidade e à morte das células tumorais. No entanto, também é notório por sua alta toxicidade e ter sido associado a efeitos colaterais graves, incluindo neurotoxicidade, nefrotoxicidade e aumento do risco de leucemia secundária. Devido a esses riscos, o uso clínico de Etilnitrosoureia tem sido significativamente reduzido ou abandonado em muitos centros oncológicos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

O DNA cruciforme é um tipo de estrutura secundária do DNA que se forma como resultado da inversão repetida (palíndromo) ou inversão parcial das sequências de nucleotídeos no DNA dupla hélice. Nessa configuração, as duas cadeias de DNA se separam e cada uma forma uma estrutura em formato de cruz, com braços curtos e longos. Essas estruturas podem desempenhar um papel importante na regulação da expressão gênica e também estão associadas a processos de recombinação genética e reparo do DNA. No entanto, o DNA cruciforme também pode ser induzido por danos no DNA e estar relacionado ao desenvolvimento de doenças, como câncer.

Peróxido de hidrogénio, com a fórmula química H2O2, é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings. É amplamente utilizado em aplicações médicas, industriais e domésticas.

Na medicina, o peróxido de hidrogénio é usado como um desinfetante tópico para matar bactérias, vírus e fungos em feridas e lesões. Também é usado como um enxaguante bucal e elixir para tratar infecções da boca e garganta.

Em níveis mais concentrados, o peróxido de hidrogénio pode ser usado como um agente esclarecedor para remover manchas e decolorar cabelos. No entanto, é importante notar que o uso indevido ou excessivo de peróxido de hidrogénio em concentrações elevadas pode causar danos à pele e tecidos.

Em termos químicos, o peróxido de hidrogénio é composto por duas moléculas de água com um átomo de oxigênio adicional entre elas. Quando exposto ao ar ou a catalisadores, ele se decompõe em água e oxigénio, o que pode resultar em efeitos oxidantes e liberação de gás.

Em resumo, o peróxido de hidrogénio é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings usados em aplicações médicas, industriais e domésticas para matar microorganismos, desinfetar, decolorar e esclarecer. No entanto, deve ser manipulado com cuidado devido à sua capacidade de causar danos em concentrações elevadas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

A meiose é um tipo especial de divisão celular que ocorre em eucariotos diploides, resultando em quatro células haploides com metade do número de cromossomos da célula original. Ela desempenha um papel fundamental na reprodução sexual, permitindo a recombinação genética e a produção de gametas haploides.

O processo de meiose é dividido em duas fases principais: meiose I (ou profase I) e meiose II (ou profase II). Durante a meiose I, a célula diplóide sofre uma recombinação genética entre os pares homólogos de cromossomos, seguida por sua segregação aleatória. Isso resulta em duas células haploides com combinações únicas de genes. Em seguida, as células haploides passam por uma segunda divisão celular (meiose II), que é semelhante à mitose, levando à formação de quatro células haploides, cada uma contendo um conjunto completo de cromossomos.

A meiose é um processo complexo e altamente regulado, envolvendo diversas proteínas e eventos moleculares que garantem a precisão da segregação dos cromossomos e a integridade do genoma. Desequivações ou falhas na meiose podem levar a aneuploidias, como a síndrome de Down (trissomia 21), e outras condições genéticas.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Mitose é um processo fundamental em biologia que ocorre durante a divisão celular, onde a célula-mãe se divide em duas células-filhas geneticamente idênticas. Isso é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos vivos.

Durante a mitose, o núcleo da célula-mãe se desfaz e os cromossomos duplos (compostos por DNA e proteínas) condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, um mecanismo complexo de fibras microtubulares separa as cópias dos cromossomos para cada lado do centro da célula. Finalmente, a membrana nuclear se reconstitui em torno de cada conjunto de cromossomos, resultando em duas células-filhas com o mesmo número e arranjo de genes que a célula-mãe original.

A mitose é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo uma série de eventos moleculares complexos. Ela desempenha um papel crucial em diversos processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, a reparação de feridas e a manutenção do equilíbrio celular. No entanto, quando os mecanismos regulatórios da mitose falham ou são desregulados, isso pode levar ao câncer e outras doenças.

A regulação neoplásica da expressão genética refere-se a alterações nos padrões normais de expressão gênica que ocorrem em células cancerosas. Isso pode resultar na sobre-expressão ou sub-expressão de genes específicos, levando ao crescimento celular desregulado, resistência à apoptose (morte celular programada), angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e metástase (propagação do câncer para outras partes do corpo). Essas alterações na expressão gênica podem ser causadas por mutações genéticas, alterações epigenéticas ou perturbações no controle transcripcional. A compreensão da regulação neoplásica da expressão genética é crucial para o desenvolvimento de terapias eficazes contra o câncer.

Instabilidade cromossômica é um termo usado em genética e medicina para se referir a uma condição em que as células de um indivíduo têm dificuldade em manter a estabilidade estrutural e funcional dos seus cromossomos. Isso pode resultar em alterações no número ou na estrutura dos cromossomos, o que por sua vez pode levar a uma variedade de problemas de saúde.

Existem dois tipos principais de instabilidade cromossômica: a instabilidade numérica e a instabilidade estrutural. A instabilidade numérica refere-se a alterações no número total de cromossomos, como é o caso da síndrome de Down, em que há um cromossomo a mais no par 21 (trissomia do cromossomo 21). Já a instabilidade estrutural refere-se a alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões ou deleções.

A instabilidade cromossômica pode ser hereditária ou adquirida. A forma hereditária geralmente é causada por mutações em genes que desempenham um papel na estabilidade dos cromossomos. A forma adquirida, por outro lado, geralmente é resultado de danos ao DNA causados por fatores ambientais, como radiação ou produtos químicos, ou por defeitos no mecanismo de reparação do DNA.

A instabilidade cromossômica pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do tipo e da gravidade das alterações cromossômicas. Algumas condições associadas à instabilidade cromossômica incluem síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, anemia de Fanconi e certos tipos de câncer.

O ácido apurínico é um composto químico que resulta da decomposição do ácido nucleico, mais especificamente do DNA. Ele é formado durante o processo de purina (um tipo de base nitrogenada encontrada no DNA e RNA) degradação. O ácido apurínico é um composto inestável e reage rapidamente com outras moléculas, tornando-se um marcador útil para medir a taxa de decomposição do DNA em amostras biológicas.

Em resumo, o ácido apurínico é um subproduto da decomposição do DNA e tem importância na pesquisa científica, especialmente na área da genética e bioquímica. No entanto, ele não possui uma definição médica direta, visto que sua ocorrência natural é em condições de decomposição ou degradação do DNA, o que geralmente não está relacionado a um estado de saúde ou doença específico.

Methylnitrosourea (MNU) é um agente alquilante que é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um agente carcinogénico. É conhecido por sua capacidade de causar mutações e danos ao DNA, o que pode levar ao câncer.

MNU é uma substância incolor e volátil com a fórmula química CH3N(NO)C(O)NH2. É solúvel em água e é frequentemente administrada por via intraperitoneal ou intravenosa em estudos animais para induzir tumores, especialmente no sistema nervoso central.

Embora MNU não seja clinicamente utilizado, sua aplicação em pesquisas contribui significativamente para o entendimento dos mecanismos subjacentes à carcinogênese e à possível identificação de terapias anticancerígenas. No entanto, devido à sua natureza altamente reativa e toxicidade, o manuseio e a exposição a MNU devem ser realizados com extrema cautela e em conformidade com as diretrizes de segurança adequadas.

p53 é um gene supresor tumoral que codifica a proteína p53, também conhecida como "guardião da genoma". A proteína p53 desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e na apoptose (morte celular programada) em resposta a danos no DNA. Ela age como um fator de transcrição que se liga a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes envolvidos na reparação do DNA, suspensão do ciclo celular e apoptose.

Mutações no gene p53 podem resultar em uma proteína p53 funcionalmente defeituosa ou ausente, levando ao acúmulo de células com danos no DNA e aumentando o risco de desenvolver câncer. De fato, mutações no gene p53 são as mais comuns entre todos os genes associados a cânceres humanos, sendo encontradas em aproximadamente 50% dos cânceres sólidos e em até 90% de alguns tipos específicos de câncer.

A proteína p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma, prevenindo a proliferação de células com danos no DNA e promovendo a reparação ou apoptose das células danificadas. Portanto, o gene p53 é essencial para a prevenção do câncer e desempenha um papel fundamental na homeostase celular e no controle da integridade genômica.

De acordo com a definição médica, a DNA polimerase I é uma enzima essencial envolvida no processo de reparo e replicação do DNA em organismos procariotos, como as bactérias. Ela possui atividades catalíticas multiplas, incluindo a capacidade de sintetizar novas cadeias de DNA, remover nucleotídeos incorretamente incorporados durante a replicação e participar do processo de reparo de danos no DNA.

A DNA polimerase I é capaz de remover nucleotídeos erroneamente inseridos pela atividade exonucleásica de 3'-5', bem como adicionar nucleotídeos corretos na extremidade 3' da cadeia de DNA por meio de sua atividade polimerase. Além disso, a DNA polimerase I também possui atividade fosfodiesterase, que permite que ela elimine os nucleotídeos remanescentes após a excisão exonucleásica.

Essencialmente, a DNA polimerase I desempenha um papel crucial na manutenção da integridade do genoma procariota, auxiliando no processo de reparação e replicação do DNA para garantir que as cópias do DNA sejam precisas e livres de erros. No entanto, em comparação com os sistemas de reparo e replicação do DNA em organismos eucariotos (como nos humanos), o sistema procariota é consideravelmente mais simples e menos sofisticado.

Uma hernia ventral, também conhecida como hernia abdominal, ocorre quando um órgão ou tecido grasso passa através de uma abertura nas paredes musculares do abdômen. Isso geralmente acontece no meio do abdômen, acima do umbigo, e pode ser causada por fraqueza congênita ou adquirida na parede abdominal. Existem diferentes tipos de hernia ventral, incluindo:

1. **Hernia epigástrica:** isto ocorre no meio do abdômen, acima do umbigo, geralmente entre o estômago e o fígado ou entre o estômago e o baço. É mais comum em bebês prematuros e adultos idosos.

2. **Hernia umbilical:** este tipo é mais comum em recém-nascidos e crianças pequenas, mas também pode afetar adultos. Acontece quando o tecido ou órgão passa através da abertura natural na parede abdominal onde o cordão umbilical estava ligado.

3. **Hernia incisional:** isto ocorre em uma área pré-existente de fraqueza ou cicatriz na parede abdominal, geralmente devido a uma cirurgia anterior.

4. **Hernia esternal:** este é um tipo raro de hernia ventral que ocorre abaixo do osso do peito (esterno).

Os sintomas comuns de uma hernia ventral incluem: um bulge ou tumefação na parede abdominal, especialmente quando se está em pé ou fazendo esforço; dor ou desconforto no local da hernia; náusea e vômitos (em casos graves). O tratamento geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura na parede abdominal e prevenir complicações, como estrangulação ou infecção.

Efeitos de Radiação: designam os danos ou alterações que ocorrem em tecidos vivos como resultado da exposição a radiação ionizante. Esses efeitos podem ser agudos, ocorrendo imediatamente ou dentro de alguns dias após a exposição, ou crónicos, desenvolvendo-se gradualmente ao longo de um período de tempo mais longo.

Os efeitos agudos de radiação podem incluir:

1. Eritema (vermelhidão e dor na pele)
2. Epitélio desprendido (perda de células da superfície da pele ou membranas mucosas)
3. Náuseas, vómitos e diarreia (devido a danos ao sistema digestivo)
4. Diminuição dos glóbulos brancos e plaquetas no sangue, o que pode levar a infecções e hemorragias
5. Danos ao sistema nervoso central em altas doses, podendo causar síndrome da radiação aguda

Os efeitos crónicos de radiação podem incluir:

1. Câncer (devido à mutação de células sadias em células cancerosas)
2. Doença cardiovascular (devido a danos ao sistema circulatório)
3. Danos ao sistema reprodutivo e desenvolvimento fetal
4. Deficiências cognitivas e aumento do risco de demência em idosos
5. Cataratas e outros problemas oculares (devido a danos às células do olho)

A gravidade desses efeitos depende da dose, duração e tipo de radiação, bem como da sensibilidade individual dos tecidos e órgãos afetados. A prevenção inclui a minimização da exposição à radiação ionizante, através do uso adequado de equipamentos de proteção e técnicas de segurança radiológica.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

DNA Polimerase III é uma enzima essencial para a replicação do DNA em bactérias. Ela é responsável pela síntese de novas cadeias de DNA durante o processo de replicação, adicionando nucleotídeos um por um à cadeia de DNA em crescimento, conforme ela é orientada pela cadeia molde de DNA. A DNA Polimerase III também possui atividade exonuclease, que permite a correção de erros durante a síntese de DNA, aumentando a fidelidade da replicação. Além disso, a DNA Polimerase III é capaz de funcionar em ambas as direções, adicionando nucleotídeos tanto na direção 3'-5' quanto na 5'-3', o que é importante para a continuidade do processo de replicação.

Dacarbazine é um fármaco citotóxico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo melanoma maligno e sarcoma. Trata-se de um agente alquilante, que funciona interrompendo o DNA das células cancerígenas, impedindo assim a sua multiplicação.

A dacarbazine é frequentemente administrada por via intravenosa, geralmente em regime ambulatorial. Os efeitos adversos mais comuns incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, constipação, cansaço e alterações nos níveis de hemoglobina, leucócitos e plaquetas. Também pode causar erupções cutâneas, dor nas articulações e fraqueza muscular.

Como qualquer tratamento oncológico, a dacarbazine deve ser administrada com cuidado e sob estrita supervisão médica, devido ao risco de efeitos adversos graves e potencialmente perigosos para a saúde do paciente.

La DNA polimerase II è un enzima che svolge un ruolo chiave nella replicazione e riparazione del DNA nei eucarioti. È una delle principali DNA polimerasi responsabili della replicazione del filamento leading strand durante la replicazione del DNA. A differenza di altri enzimi DNA polimerasi, la DNA polimerase II è in grado di sintetizzare nuove catene di DNA in direzione 5'-3' anche in assenza di un primer, sebbene con una minore efficienza.

La DNA polimerase II è anche implicata nella riparazione delle lesioni del DNA mediante meccanismi di riparazione basati sull'escissione dell' nucleotide (NER) e sulla ricostituzione della doppia elica di DNA dopo danni da agenti chimici o radiazioni. Inoltre, svolge un ruolo nella recombinazione genetica e nella eliminazione dei segmenti di DNA danneggiati durante la replicazione.

La DNA polimerase II è altamente conservata in diverse specie eucariotiche, il che indica l'importanza della sua funzione nella regolazione e mantenimento della stabilità del genoma. Tuttavia, a differenza dei procarioti, i eucarioti possiedono una famiglia di DNA polimerasi con diverse specificità enzimatiche e ruoli cellulari, tra cui la DNA polimerase I, la DNA polimerase III e la DNA polimerase IV.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Em genética, a epistasia é um fenômeno no qual a expressão de um gene é modificada pela ação de um ou mais genes não allelicos. Em outras palavras, o efeito de um gene (chamado de gene epistático) pode encobrir ou alterar o efeito de outro gene (chamado de gene hipostático). Isso significa que a expressão fenotípica de um gene é influenciada por outro gene em algum local diferente do genoma.

Existem três tipos principais de epistasia:

1. Epistasia dominante: Ocorre quando o alelo dominante de um gene obscurece o efeito de qualquer alelo do segundo gene.
2. Epistasia recessiva: Ocorre quando os alelos recessivos de um gene obscurecem o efeito de qualquer alelo do segundo gene.
3. Epistasia complementar: Ocorre quando a presença simultânea de certos alelos em dois genes é necessária para que um determinado fenótipo seja expresso.

A epistasia desempenha um papel importante na variação fenotípica e pode fornecer informações sobre as interações genéticas complexas que levam a diferenças entre indivíduos.

Los compuestos de nitrosoureia son una clase importante de fármacos antineoplásicos alquilantes que se utilizan en el tratamiento del cáncer. Estos compuestos contienen un grupo funcional de nitrosourea (-NH-O-NO) unido a una molécula de carbono. Algunos ejemplos comunes de compuestos de nitrosoureia incluyen la carmustina (BCNU), lomustina (CCNU), semustina (MeCCNU) y fotemustina.

La nitrosourea se descompone dentro del organismo en dos grupos alquilantes reactivos, isocianato y carbamato, que pueden unirse a los grupos sulfhidrilo (-SH) de las proteínas y el ADN, lo que resulta en la interrupción de la replicación y transcripción del ADN y, por lo tanto, inhibe la división celular. Debido a esta propiedad, los compuestos de nitrosoureia se utilizan preferentemente en el tratamiento de tumores malignos que tienen un crecimiento rápido y una alta tasa de división celular, como el glioblastoma multiforme y el melanoma metastásico.

Sin embargo, los compuestos de nitrosoureia también pueden causar efectos secundarios graves, como daño hepático, nefropatía, mielosupresión y toxicidad pulmonar. Por lo tanto, su uso está limitado a enfermedades específicas y se requiere un seguimiento cuidadoso de los pacientes durante el tratamiento.

As nitroquinolinas são um grupo de compostos químicos que contêm um anel de quinolina com um grupo nitro (-NO2) adicionado. Eles têm propriedades antibacterianas e antiprotozoais, o que significa que eles podem ser usados em medicamentos para tratar infecções bacterianas e protozoárias. Um exemplo bem conhecido de nitroquinolina é a cloranfenicol, um antibiótico amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de infecções bacterianas. No entanto, o uso de nitroquinolinas em medicina tem sido limitado devido a seus efeitos colaterais potencialmente graves, como supressão da medula óssea e danos ao fígado e rins.

Fotossensibilidade se refere a uma condição hipersensível em que a pele ou olhos reagem excessivamente à luz, especialmente à luz ultravioleta (UV) ou visível. Embora a fotossensibilidade não seja tecnicamente classificada como um transtorno mental, podem ocorrer transtornos mentais secundários associados a fotossensibilidade.

Quando discutirmos "Transtornos de Fotossensibilidade", geralmente nos referimos a doenças em que a fotossensibilidade é um sintoma importante ou central. Existem dois tipos principais de transtornos de fotossensibilidade:

1. Transtornos Fotossensíveis Induzidos por Medicamentos: Esses transtornos ocorrem como reações adversas a certos medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz. Exemplos de tais medicamentos incluem antibióticos tetraciclinas, fluoroquinolonas, fenotiazinas e alguns antidepressivos tricíclicos. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem vermelhidão, coceira, queimação e bolhas na pele exposta à luz.

2. Transtornos Fotossensíveis Idiopáticos: Esses transtornos ocorrem sem uma causa claramente identificável ou exposição a medicamentos fotossensibilizantes. Um exemplo é a doença de luz polimorfa, na qual pacientes com coçaduras crônicas e vermelhidão na pele experimentam alívio quando evitam a exposição à luz solar.

Em termos de transtornos mentais secundários associados à fotossensibilidade, os indivíduos podem desenvolver ansiedade ou depressão em resposta às mudanças na aparência e função da pele, especialmente se as lesões forem visíveis e estigmatizantes. Além disso, o isolamento social e a diminuição da atividade física podem contribuir para a depressão e à perda de qualidade de vida.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

La marcação de genes, ou genoma anotação funcional, refere-se ao processo de identificação e descrição das características dos genes em um genoma. Isto inclui a localização dos genes no cromossomo, a sequência do DNA que constitui o gene, a estrutura do gene (por exemplo, intrões e exões), e a função biológica do produto do gene (por exemplo, proteína ou RNA). A marcação de genes é um passo crucial na análise do genoma, pois permite aos cientistas compreender como as sequências de DNA contribuem para a estrutura e função dos organismos. Existem diferentes métodos para marcar genes, incluindo a predição computacional e a verificação experimental, tais como a análise de expressão gênica e a mutação dirigida a genes específicos.

Carmustine é um agente alquilante antineoplásico utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, incluindo tumores cerebrais malignos, linfomas e mieloma múltiplo. Possui atividade citotóxica, ou seja, é capaz de interferir no processo de replicação celular, destruindo as células cancerígenas.

A carmustina é um fármaco que pertence à classe dos nitrossoureias e atua por meio da alquilação de grupos funcionais presentes no DNA, levando à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de DNA e RNA, o que resulta em danos ao material genético das células tumorais. Esses danos podem levar à morte celular ou à interrupção do ciclo celular, impedindo a proliferação dos tumores.

No entanto, é importante ressaltar que a carmustina também pode causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, calafrios, febre, erupções cutâneas, alterações na medula óssea e danos a outros tecidos saudáveis do corpo. Por isso, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais de saúde qualificados.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Ubiquitinação é um processo post-traducional fundamental em células eucarióticas que envolve a modificação covalente de proteínas com a molécula ubiquitina. Este processo desempenha um papel crucial na regulação da estabilidade e função das proteínas, além de estar envolvido em diversos processos celulares, como o controle do ciclo celular, resposta ao estresse, diferenciação celular e resposta imune.

A ubiquitinação é catalisada por uma cascata enzimática que inclui a ubiquitina activadora E1, a ubiquitina conjugante E2 e a ligase de ubiquitina E3. A ubiquitina é primeiro activada pela ubiquitina activadora E1 em uma reacção ATP-dependente, formando um tioéster entre o seu extremo carboxilo e o grupo sulfidrilo (-SH) do resíduo de cisteína da enzima. Em seguida, a ubiquitina activada é transferida para o resíduo de cisteína de uma ubiquitina conjugante E2 através dum tioéster intermediário. Finalmente, a ligase de ubiquitina E3 catalisa a ligação da ubiquitina à proteína alvo, geralmente numa reacção entre o grupo carboxilo da ubiquitina e um resíduo de lisina na proteína alvo.

A ubiquitina pode ser adicionada como uma única molécula (monoubiquitinação) ou em forma de cadeias poliubiquitina, onde várias moléculas de ubiquitina são ligadas entre si e à proteína alvo. A configuração da cadeia de ubiquitina determina o destino da proteína alvo: as cadeias de ubiquitina ligadas a lisinas K48 ou K11 geralmente promovem a degradação proteossomal, enquanto que as cadeias ligadas a lisinas K63 regulam processos como a resposta ao estresse e o tráfego intracelular.

A ubiquitina é um regulador importante da estabilidade e função das proteínas, desempenhando um papel fundamental em vários processos celulares, incluindo a degradação proteossomal, a resposta ao estresse, o tráfego intracelular, a reparação do DNA e a transcrição. O sistema ubiquitina-proteassoma é frequentemente desregulado em várias doenças, incluindo cancro, neurodegeneração e infecções virais.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

Os Pontos de Checagem do Ciclo Celular são pontos específicos no ciclo celular em que as células se atrasam ou pausam sua progressão para verificar e garantir a integridade dos processos críticos de divisão celular. Existem três principais pontos de checagem:

1. Point Checkpoint G1/S: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G1, antes do início da replicação do DNA na fase S. Nesta etapa, as células verificam se as condições ambientais e internas são apropriadas para a entrada na fase S e se o DNA está intacto e pronto para ser replicado. Se houver danos no DNA ou condições desfavoráveis, a célula pode ser impedida de entrar na fase S e entrar em apoptose (morte celular programada) ou entrar em um estado de repouso conhecido como G0.

2. Point Checkpoint G2/M: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G2, antes da entrada na mitose (fase M). Nesta etapa, as células verificam se o DNA foi replicado com precisão e se os microtúbulos estão intactos e prontos para a divisão celular. Se houver danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, a célula pode ser impedida de entrar na mitose e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

3. Point Checkpoint Mitose/Anafase: Este ponto de checagem ocorre durante a anafase da mitose, quando os cromossomos são divididos e separados. Nesta etapa, as células verificam se todos os cromossomos foram devidamente alinhados no equador da célula e se os microtúbulos estão intactos. Se houver defeitos nesses processos, a célula pode ser impedida de entrar na telofase e na citocinese (divisão celular) e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

Em resumo, os pontos de checagem são mecanismos importantes que garantem a integridade do genoma ao verificar se as células estão prontas para prosseguir com o ciclo celular. Esses mecanismos desempenham um papel crucial na prevenção da propagação de células com danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como o câncer.

BRCA1 (Breast Cancer Gene 1) é um gene supressor de tumor que produz a proteína BRCA1. A proteína BRCA1 desempenha um papel importante em reparar o DNA e, portanto, ajuda a prevenir o câncer. As mutações no gene BRCA1 aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de mama e ovárico hereditário.

As pessoas com uma mutação no gene BRCA1 têm um risco muito maior do que a população em geral de desenvolver câncer de mama e/ou ovariano ao longo da vida. Cerca de 55 a 65% das mulheres com uma mutação confirmada no gene BRCA1 desenvolverão câncer de mama até os 70 anos, em comparação com cerca de 12% nas mulheres sem mutação do gene BRCA1. Além disso, aproximadamente 39% das mulheres com uma mutação confirmada no gene BRCA1 desenvolverão câncer ovariano até os 70 anos, em comparação com menos de 1,5% nas mulheres sem mutação do gene BRCA1.

Os homens com uma mutação no gene BRCA1 também têm um risco aumentado de desenvolver câncer de mama e outros tipos de câncer, como próstata e pâncreas. É importante notar que ter a mutação do gene BRCA1 não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá câncer, mas sim que eles têm um risco maior do que a população em geral.

Testes genéticos estão disponíveis para detectar mutações no gene BRCA1 e podem ser considerados para indivíduos com histórico familiar de câncer de mama ou ovário, ou para aqueles com um diagnóstico pessoal de câncer nesses órgãos. O conhecimento de uma mutação no gene BRCA1 pode ajudar os indivíduos e seus médicos a tomar medidas preventivas e de detecção precoce para reduzir o risco de desenvolver câncer ou detectá-lo em estágios iniciais, quando é mais tratável.

Desculpe, "técnicas do sistema de duplo-híbrido" não é uma definição médica estabelecida. O termo "sistema de duplo-híbrido" geralmente se refere a um método molecular biológico para estudar interações proteica e regulatórias genéticas.

Neste sistema, duas moléculas de DNA, cada uma contendo um gene de interesse, são combinadas em um único vetor de clonagem, geralmente um plasmídeo ou vírus, resultando em uma molécula híbrida de DNA que expressa ambos os genes. Essas moléculas híbridas podem então ser introduzidas em células hospedeiras, como bactérias ou células eucarióticas, para estudar a interação e regulação dos genes de interesse em um ambiente celular.

As técnicas do sistema de duplo-híbrido podem incluir:

1. Análise da expressão gênica: Medição da atividade transcripcional dos genes de interesse em resposta à interação entre os produtos dos genes.
2. Teste de ligação proteica: Verificar se as proteínas codificadas por cada gene interagem fisicamente umas com as outras.
3. Análise da regulação genética: Estudo da maneira como a interação entre os genes afeta a expressão de outros genes no genoma hospedeiro.

Em resumo, o sistema de duplo-híbrido é uma poderosa ferramenta para estudar as interações e regulação genéticas em um ambiente celular controlado. As técnicas associadas a esse sistema permitem aos pesquisadores investigar os mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento, diferenciação celular e doenças.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Complexos multiproteicos são estruturas macromoleculares formadas pela associação de duas ou mais proteínas e, às vezes, outras moléculas, como lípidos ou carboidratos. Essas interações geralmente ocorrem por meio de domínios proteicos específicos que se ligam entre si, resultando em uma estrutura tridimensional estável e funcional.

Os complexos multiproteicos desempenham papéis essenciais nas células vivas, envolvidos em diversas funções celulares, como a regulação da expressão gênica, o metabolismo, a resposta ao estresse, o transporte de moléculas e a sinalização celular. Alguns exemplos notáveis de complexos multiproteicos incluem o ribossomo, o espliceossomo, o proteassoma e os complexos da via de sinalização Wnt.

A formação desses complexos é um processo dinâmico e regulado, podendo sofrer modificações pós-traducionais, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação, que alteram sua composição, estabilidade ou atividade. A compreensão da estrutura e função desses complexos multiproteicos é crucial para desvendar os mecanismos moleculares subjacentes a diversas doenças humanas e pode fornecer novas dicas para o desenvolvimento de terapias eficazes.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Traumatismo de tendão é um termo geral que se refere a lesões nos tendões, que são cordas fibrosas densas que conectam os músculos aos ossos. Essas lesões podem resultar de traumas agudos ou repetitivos e podem variar em gravidade, desde pequenas distensões até rupturas completas do tendão.

As causas comuns de traumatismos de tendão incluem esforços físicos bruscos ou repetitivos, queda ou colisão que cause uma tensão súbita no tendão, e lesões desportivas. Alguns fatores de risco para essas lesões incluem a idade (eles são mais comuns em pessoas acima dos 40 anos), falta de aquecimento ou alongamento adequado antes da atividade física, e certas condições médicas, como diabetes e doenças reumáticas.

Os sintomas de um traumatismo de tendão podem incluir dor, rigidez, inchaço, vermelhidão e sensibilidade na região afetada. Em casos graves, pode haver perda de função ou incapacidade de mover o membro lesionado. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode incluir repouso, gelo, compressa e elevação (RICE), fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em casos graves, cirurgia. A recuperação completa pode demorar semanas ou mesmo meses, dependendo da gravidade da lesão e do local afetado.

Ubiquitina é uma pequena proteína altamente conservada que desempenha um papel fundamental no sistema de ubiquitinação, um mecanismo regulador importante em células eucarióticas. O processo de ubiquitinação envolve a marcação de outras proteínas com moléculas de ubiquitina, o que pode levar à sua degradação, localização intracelular alterada ou modulação das interações proteína-proteína.

A ubiquitina é adicionada a substratos proteicos específicos por meio de um processo em três etapas envolvendo uma cascata enzimática: activação (E1), conjugação (E2) e ligase (E3). A ubiquitina ativada é transferida para a proteína alvo através da ação sequencial das E2 e E3, resultando na formação de uma ligação isopeptídica entre o grupo carboxila terminal da ubiquitina e um resíduo de lisina no substrato. As moléculas adicionais de ubiquitina podem ser adicionadas às ubiquitinas pré-existentes, levando à formação de cadeias poliubiquitinas com diferentes configurações topológicas e extensões.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse, resposta imune, diferenciação celular e apoptose. Além disso, alterações no sistema de ubiquitinação têm sido associadas a várias doenças humanas, como doenças neurodegenerativas, câncer e desordens imunes.

Em medicina molecular, a "conversão genética" refere-se a um processo de alteração direcionada do DNA em um gene específico com o objetivo de corrigir uma mutação causadora de doença. Isto é frequentemente alcançado por meio da edição de genes usando tecnologias avançadas, como CRISPR-Cas9, que permitem a inserção, deleção ou modificação precisa de nucleotídeos em uma sequência genética. A conversão genética pode ser utilizada para tratar doenças monogênicas hereditárias, câncer e outras condições médicas. No entanto, ainda estamos nos estágios iniciais de desenvolvimento dessas tecnologias e existem desafios éticos e técnicos significativos que precisam ser abordados antes que possa ser amplamente implementada em clínica humana.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

A reparação em dentadura, também conhecida como reparação dental ou restauração dental, refere-se a um procedimento odontológico que tem por objetivo restaurar a forma, função e estética de um dente danificado ou cariado. Isso geralmente é alcançado através da adição de um material, como uma obturação (preenchimento), coroa ou prótese, ao dente afetado. A reparação em dentadura pode ser necessária devido a vários fatores, tais como caries, traumas, desgaste natural ou processos infecciosos. O tipo de reparação realizada dependerá da gravidade e localização do dano no dente.

Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.

As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem celular transformada" refere-se a um tipo de célula que sofreu alterações significativas em seu fenotipo e genotipo, o que geralmente resulta em um crescimento aumentado e desregulado, capacidade de invasão e metástase, e resistência à apoptose (morte celular programada). Essas células transformadas podem ser o resultado de mutações genéticas espontâneas ou induzidas por agentes cancerígenos, radiação, vírus oncogênicos ou outros fatores.

A transformação celular é um processo fundamental no desenvolvimento do câncer e pode ser caracterizada por uma série de alterações moleculares que ocorrem nas células. Essas alterações incluem a ativação de oncogenes, inativação de genes supressores de tumor, instabilidade genômica, alterações na expressão gênica e na regulação epigenética, entre outras.

As linhagens celulares transformadas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar os mecanismos moleculares do câncer e testar novas terapias anticancerígenas. No entanto, é importante lembrar que essas células podem não se comportar exatamente como as células cancerosas em humanos, uma vez que elas foram isoladas de seu microambiente original e cultivadas em condições artificialmente controladas no laboratório.

Desoxirribonucleases são um tipo de enzima que catalisa a decomposição de desoxirribonucleotídeos, que são os blocos de construção do DNA. Essas enzimas realizam a clivagem (corte) das ligações fosfodiéster entre as unidades de desoxirribose e fosfato no esqueleto do DNA, resultando na decomposição do DNA em fragmentos menores. Existem diferentes tipos de desoxirribonucleases que podem atuar em diferentes sítios ao longo da molécula de DNA, ou seja, elas podem cortar o DNA em locais específicos ou não específicos. Algumas dessas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos como a reparação do DNA e a expressão gênica.

Os oligodesoxirribonucleotídeos (ODNs) são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos que contêm uma ou mais ligações fosfodiester entre nucleotídeos adjacentes que são modificadas por substituição de um grupo hidroxil (-OH) em um átomo de carbono 3' com um grupo hidrogênio. Essa modificação confere à molécula uma resistência à degradação enzimática, particularmente pela exonuclease, o que aumenta a estabilidade e prolonga o tempo de vida da molécula em comparação com as formas não modificadas.

Os ODNs têm várias aplicações na pesquisa e na medicina, incluindo como sondas para hibridização molecular, ferramentas para análise genética e diagnóstico molecular, e agentes terapêuticos potenciais no tratamento de doenças. Eles também desempenham um papel importante na imunomodulação e podem ser usados como inibidores de genes específicos ou como adjuvantes em terapias imunológicas.

Em resumo, os oligodesoxirribonucleotídeos são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos modificados que têm aplicações importantes na pesquisa e na medicina, especialmente no diagnóstico molecular e terapêutica.

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

Procedimentos cirúrgicos eletivos referem-se a intervenções cirúrgicas que são agendadas previamente, geralmente para tratar uma condição médica não urgente ou para melhorar a qualidade de vida do paciente. A palavra "eletivo" em procedimentos cirúrgicos eletivos significa que o procedimento é selecionado ou escolhido, indicando que há tempo para planejar e programar a cirurgia com antecedência.

Esses procedimentos são diferentes dos procedimentos cirúrgicos de emergência, nos quais o paciente necessita de atendimento imediato devido a uma ameaça à vida ou à integridade física iminente. Procedimentos cirúrgicos eletivos podem ser realizados em um prazo que varia de dias a meses, dependendo da gravidade da condição médica e do planejamento pré-operatório necessário.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos eletivos incluem: cirurgias para remover cataratas, reparo de hernia inguinal, artroscopia de joelho, mamoplástia de aumento, histerectomia e cirurgia laparoscópica para tratamento de doenças benignas.

A proteína do grupo de complementação A (CGAP) da anemia de Fanconi é uma proteína que desempenha um papel importante em reparar o DNA danificado. Ela faz parte do complexo de reparo de rotura dupla de DNA, que é um mecanismo celular responsável por corrigir as quebras na estrutura do DNA causadas por fatores ambientais, como radiação e substâncias químicas, bem como defeitos genéticos.

Na anemia de Fanconi, uma doença genética rara que afeta a capacidade das células de reparar o DNA, mutações neste gene podem resultar em um déficit funcional da proteína CGAP. Isso leva a um aumento na suscetibilidade à formação de lesões no DNA e ao acúmulo de danos acumulativos ao longo do tempo, o que pode causar anemia, disfunção óssea, defeitos congênitos e um risco elevado de desenvolver câncer.

A proteína CGAP é codificada pelo gene FANCA no cromossomo 16q24.3. Mutações neste gene estão associadas a aproximadamente 60% dos casos de anemia de Fanconi hereditária.

Recombinases são enzimas que catalisam a recombinação genética, um processo no qual duas moléculas de DNA são unidas por meio do intercâmbio de segmentos complementares entre elas. Essas enzimas desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade e estabilidade do genoma ao facilitar a reparação e rearranjo de sequências de DNA.

Existem diferentes tipos de recombinases, mas as mais conhecidas são as chamadas "site-specific recombinases" (recombinases específicas de sítio), que reconhecem e se ligam a sequências de DNA altamente específicas. Através do processo de recombinação, essas enzimas podem inverter, excisar ou translocar segmentos de DNA, alterando assim a organização e expressão gênica dos genes envolvidos.

Algumas recombinases são utilizadas em biotecnologia e genética molecular como ferramentas para manipulação do DNA, como por exemplo o Cre-loxP e o Flp-FRT sistemas de recombinação. Esses sistemas permitem a inversão, excisão ou translocação precisa de sequências de DNA em organismos modelo, facilitando o estudo de genes e suas funções.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Neoplasias pulmonares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células nos tecidos do pulmão, resultando em massas tumorais ou cânceres. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias pulmonares malignas são geralmente classificadas como carcinomas de células pequenas ou carcinomas de células não pequenas, sendo o último o tipo mais comum. Fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias pulmonares incluem tabagismo, exposição a produtos químicos nocivos e antecedentes familiares de câncer de pulmão. O tratamento depende do tipo e estadiado da neoplasia, podendo incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias alvo específicas para certos genes mutados.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

La troca genética, também conhecida como edição de genes ou engenharia genética dirigida, refere-se a um grupo de tecnologias que permitem a adição, remoção ou alteração de DNA em organismos vivos com um nível de precisão muito elevado. Essas técnicas geralmente envolvem o uso de enzimas especializadas, como as chamadas "tesouras moleculares" (por exemplo, a enzima CRISPR-Cas9), para cortar o DNA em locais específicos do genoma, seguido da inserção ou reparação dos fragmentos de DNA. Isso pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula e, consequentemente, nos traços hereditários expressos por um organismo.

A troca genética tem várias aplicações potenciais em diferentes campos, como medicina, agricultura, biotecnologia e pesquisa científica. No entanto, também suscita preocupações éticas e de biossegurança, especialmente quando se trata da edição de genes em seres humanos ou organismos que possam ter impactos ambientais significativos.

Na medicina e bioquímica, a acetilação é um processo pelo qual um grupo funcional acetilo (-COCH3) é adicionado a um composto. Em particular, isso geralmente se refere à adição de um grupo acetilo a uma proteína ou ácido nucléico por enzimas específicas chamadas acetiltransferases.

A acetilação desempenha um papel importante na regulação da função das proteínas, especialmente nos histonas, que são proteínas que package DNA em nossos cromossomos. A adição de grupos acetilo aos resíduos de lisina nas caudas N-terminais das histonas pode relaxar a estrutura do cromatina e facilitar o acesso do DNA a fatores de transcrição, aumentando assim a expressão gênica. Em contrapartida, a remoção dos grupos acetilo por desacetilases resulta em uma condensação da cromatina e repressão gênica.

A acetilação também pode ocorrer em outras proteínas além das histonas e desempenhar funções regulatórias similares, como a regulação do metabolismo de glicose e lipídios, resposta ao estresse oxidativo e inflamação.

Em resumo, a acetilação é um processo importante na regulação da expressão gênica e outras funções celulares, e desequilíbrios neste processo podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, como câncer e diabetes.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

Ubiquitina-proteína ligases (E3s) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional importante em células eucarióticas. A ubiquitinação envolve a adição de moléculas de ubiquitina, uma pequena proteína conservada, a outras proteínas alvo específicas. As ubiquitina-proteína ligases são responsáveis por reconhecer e interagir com as proteínas alvo, catalisando o tranferimento da ubiquitina desde uma ubiquitina activada até a proteína alvo. Este processo geralmente marca a proteína alvo para degradação proteossomal, mas também pode desempenhar outras funções regulatórias, como alterar a localização subcelular ou a atividade enzimática da proteína alvo.

A ubiquitinação é um processo sequencial que requer a participação de três tipos diferentes de enzimas: ubiquitin activating enzyme (E1), ubiquitin conjugating enzyme (E2) e ubiquitin-protein ligase (E3). Cada proteína alvo é reconhecida por uma combinação específica de E2 e E3, o que permite a regulação espacial e temporal da ubiquitinação. Existem centenas de diferentes ubiquitina-proteína ligases identificadas em células humanas, cada uma com um conjunto único de proteínas alvo e funções regulatórias.

As ubiquitina-proteína ligases podem ser classificadas em três categorias principais: HECT (Homologous to the E6-AP Carboxyl Terminus), RING (Really Interesting New Gene) e RING-between-RING (RBR). Cada categoria tem um mecanismo de ação diferente para transferir ubiquitina da E2 para o substrato. As HECT ligases possuem um domínio catalítico que recebe ubiquitina da E2 e, em seguida, transfere-a para o substrato. As RING ligases não possuem atividade catalítica própria e servem como adaptadores entre a E2 e o substrato, facilitando a transferência direta de ubiquitina do E2 para o substrato. As RBR ligases têm um domínio híbrido que combina as características das HECT e RING ligases, permitindo uma maior flexibilidade na regulação da ubiquitinação.

As ubiquitina-proteína ligases desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse, o ciclo celular, a diferenciação celular e a apoptose. Além disso, as alterações no funcionamento das ubiquitina-proteína ligases têm sido associadas a várias doenças humanas, como o câncer, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias. Portanto, o estudo das ubiquitina-proteína ligases pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos e pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas doenças.

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

O DNA mitocondrial (mtDNA) é o material genético encontrado no interior das mitocôndrias, as quais são organelos responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) nas células. Ao contrário do DNA nuclear, que está presente em todos os núcleos celulares e é herdado de ambos os pais, o DNA mitocondrial é um tipo circular de DNA que está presente em múltiplas cópias por mitocôndria e é herdado predominantemente da mãe, uma vez que as mitocôndrias tendem a ser transmitidas somente através do óvulo materno durante a fecundação.

O DNA mitocondrial contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a síntese de componentes da cadeia respiratória, um processo essencial para a geração de energia nas células. Devido à sua localização específica e à ausência de um mecanismo robusto de recombinação genética, o DNA mitocondrial é frequentemente usado em estudos genéticos populacionais, forenses e evolutivos para inferir relações filogenéticas e histórias demográficas. Alterações no DNA mitocondrial podem estar associadas a diversas doenças genéticas, especialmente desordens neuromusculares e metabólicas.

Guanosina é definida como um nucleósido, que consiste em uma base nitrogenada chamada guanina unida a um açúcar de pentose chamado ribose através de um N-glicosídico linkage. É um dos quatro nucleosídeos que formam o ácido ribonucleico (RNA), sendo os outros três adenosina, citidina e uridina.

A guanosina desempenha um papel importante em várias funções biológicas, incluindo a síntese de DNA e RNA, a transferência de grupos fosfato e a regulação da expressão gênica. Também é encontrada em concentrações significativas em tecidos como o cérebro e os músculos esqueléticos, onde pode atuar como fonte de energia e participar de processos metabólicos.

Em condições patológicas, níveis elevados de guanosina no plasma sanguíneo podem ser um marcador de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca congestiva e a isquemia miocárdica. Além disso, a acumulação de guanosina em células e tecidos pode contribuir para a morte celular e danos teciduais associados às doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são enzimas restritivas encontradas em bactérias que possuem a capacidade de cortar o DNA em locais específicos, definidos por sequências de nucleotídeos palindrômicas. Elas desempenham um papel importante na defesa imune bacteriana contra vírus e plasmídeos invasores, através do reconhecimento e degradação seletiva do DNA viral ou plasmídico.

Essas enzimas funcionam por meio de um mecanismo de restrição e modificação: eles reconhecem uma sequência específica de nucleotídeos no DNA, geralmente com comprimento entre quatro e seis pares de bases, e clivam as ligações fosfodiesterase entre os nucleotídeos em um ou ambos os filamentos do DNA dupla-hélice. A especificidade dessas enzimas é determinada pela sequência de reconhecimento e pelo local exato de corte no DNA.

As desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são frequentemente usadas em laboratórios de biologia molecular como ferramentas para a manipulação do DNA, por exemplo, na clonagem e no mapeamento genético. Elas são classificadas como enzimas de restrição tipo II porque elas não requerem modificações prévias no DNA alvo para funcionar e geralmente cortam o DNA em locais específicos, independentemente da sequência circundante.

A Tetralogia de Fallot é um defeito congênito do coração que consiste em quatro anomalias cardiovasculares principais:

1. Estenose pulmonar: narrowing of the pulmonary valve and/or infundibulum (the area below the pulmonary valve) that can impede blood flow from the right ventricle to the lungs.
2. Dextroposição da grande artéria pulmonar: aorta overriding the interventricular septum, positioned above both ventricles, receiving blood flow from both the left and right ventricles.
3. Comunicação interventricular: a large ventricular septal defect (VSD) that allows oxygen-poor blood from the right ventricle to mix with oxygen-rich blood in the left ventricle.
4. Hipertrófia do ventrículo direito: thickening of the right ventricular muscle, which can make pumping blood more difficult.

The combination of these defects results in insufficient oxygenated blood flow to the body, causing cyanosis (bluish discoloration of the skin and mucous membranes) and other symptoms such as shortness of breath, fatigue, and poor growth. Tetralogy of Fallot is typically diagnosed during infancy or early childhood and requires surgical intervention to correct the defects and improve oxygenation.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

Nucleossomos são estruturas fundamentais na organização da cromatina, que é o material geneticamente activo presente no núcleo das células eucarióticas. Eles constituem a unidade de embalagem básica em torno da qual a cromatina é coilada.

Cada nucleossomo consiste em aproximadamente 146 pares de bases de DNA wrapping em torno de um octâmero de proteínas histonas. As proteínas histonas são basicas e ricas em arginina e lisina residues. O octâmero é composto por dois pares cada um dos quatro tipos de proteínas histonas - H2A, H2B, H3 e H4. A proteína histona linker, H1 ou H5, se liga ao DNA que une nucleossomos adjacentes, fornecendo uma estrutura de "beads on a string" para a cromatina.

Os nucleossomos desempenham um papel importante na compactação do DNA no núcleo celular e também regulam o acesso ao DNA por fatores de transcrição e outras proteínas envolvidas na expressão gênica, reparo do DNA e recombinação. A estrutura dos nucleossomos pode ser alterada por modificações póstimas das histonas, como metilação, acetilação e fosforilação, que podem afetar a transcrição gênica e outros processos celulares.

DNA Topoisomerases Tipo I são um tipo de enzima que modifica a topologia do DNA alterando o número de ligações covalentes entre as duas fitas da molécula de DNA. Elas cortam uma das fitas de DNA e permitem que a outra fita se mova, reduzindo assim a tensão ou o superenrolamento excessivo do DNA. Após isso, a fita cortada é re ligada pela mesma enzima.

Existem duas subclasses principais de DNA Topoisomerases Tipo I: as Tipo IA e as Tipo IB. As Topoisomerases Tipo IA (como a Topoisomerase III) realizam uma quebra transesterificante em um único ponto da fita de DNA, enquanto as Topoisomerases Tipo IB (como a Topoisomerase I) realizam uma quebra transesterificante em um local específico da hélice do DNA, geralmente em uma sequência rica em guanina.

Essas enzimas desempenham funções importantes no processamento e reparo do DNA, como a relaxação de superenrolamentos excessivos que ocorrem durante a transcrição e a replicação do DNA, bem como na resolução de nós e laços em cromossomos.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Ligases são um tipo específico de enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, geralmente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas. No contexto da biologia molecular e genética, as ligases desempenham um papel fundamental em processos como a reparação do DNA, a recombinação genética e a replicação do DNA.

Existem diferentes tipos de ligases presentes em organismos vivos, mas todas elas compartilham a mesma função básica: juntar duas moléculas que tenham compatibilidade para formarem uma ligação covalente. As ligases geralmente requerem energia adicional para realizar essa tarefa, normalmente obtida através da hidrólise de ATP em AMP e pirofosfato inorgânico (PPi).

Em resumo, as ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, mais comumente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas, desempenhando um papel crucial em diversos processos celulares.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

Na biologia celular de fungos, "cromossomos fúngicos" referem-se aos cromossomos encontrados no núcleo das células de fungos. Eles contêm DNA e proteínas organizadas em estruturas lineares ou circulares que carregam os genes dos organismos fúngicos. Ao contrário dos humanos e outros animais, a maioria dos fungos tem um número haplóide de cromossomos (n) em suas células, o que significa que apenas uma cópia de cada gene está presente no genoma do fungo.

No processo de reprodução sexual, os cromossomos fúngicos podem se emparelhar e trocar material genético por meio de um processo chamado crossing-over, resultando em novas combinações de genes nos esporos produzidos. Isso pode levar a uma maior variabilidade genética e à evolução de novas características no fungo.

A estrutura e organização dos cromossomos fúngicos podem variar entre diferentes espécies de fungos, com alguns tendo cromossomos lineares e outros tendo cromossomos circulares. Além disso, a quantidade de cromossomos também pode variar, com algumas espécies tendo apenas um par de cromossomos (diploides) e outras tendo muitos pares (poliploides). O estudo dos cromossomos fúngicos é importante para a compreensão da genética, biologia evolutiva e sistemática dos fungos.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Na genética, a citosina (C) é uma das quatro bases nitrogenadas que formam o DNA e o RNA. É uma dessas moléculas que armazenam informações genéticas e são responsáveis pela codificação de proteínas. As outras três bases nitrogenadas são a adenina (A), a guanina (G) e a timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA.

A citosina é uma molécula heterocíclica formada por um anel de carbono com nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Ela se emparelha especificamente com a guanina, através de ligações de hidrogênio, na dupla hélice do DNA ou RNA. A relação entre citosina e guanina é uma das chaves para a estabilidade estrutural e funcional da molécula de DNA ou RNA.

A citosina desempenha um papel fundamental na expressão gênica, pois sua modificação pode alterar a forma como as células lêem e interpretam as informações genéticas. Por exemplo, a metilação da citosina (quando é adicionado um grupo metil ao carbono em posição 5) pode desativar genes específicos, influenciando assim no desenvolvimento e funcionamento dos organismos.

Em resumo, a citosina é uma base nitrogenada fundamental para o armazenamento e transmissão de informações genéticas nos seres vivos. Suas interações com outras bases e modificações químicas desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica e na manutenção da integridade do genoma.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

O envelhecimento celular, também conhecido como senescência celular, refere-se a um estado em que as células deixam de se dividir e entrar no ciclo celular, mas continuam a ser metabolicamente ativas. As células senescentes são geralmente consideradas como tendo uma função danosa no organismo, pois podem contribuir para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade.

A senescência celular pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo o estresse oxidativo, danos ao DNA e a ativação de certos genes. As células senescentes expressam marcadores distintos, como a ativação da enzima senescência-associada beta-galactosidase (SA-β-gal) e a secreção de vários fatores inflamatórios e matrizis remodelantes.

Embora as células senescentes possam desempenhar um papel importante na supressão do câncer, também podem acumular-se com o tempo e contribuir para a degeneração tecidual e a disfunção orgânica associada ao envelhecimento. Por isso, a eliminação seletiva de células senescentes tem sido proposta como uma estratégia terapêutica promissora para combater as doenças relacionadas à idade e prolongar a vida útil saudável.

Micronúcleos com defeito cromossômico referem-se a estruturas celulares anormais que contêm material genético (DNA) incompleto ou danificado. Eles são formados durante a divisão celular quando algum dos cromossomos não é distribuído adequadamente entre as duas células filhas. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como danos no DNA causados por radiação ionizante, produtos químicos tóxicos ou defeitos genéticos hereditários.

Os micronúcleos com defeito cromossômico podem ser usados como um biomarcador de dano genotóxico em estudos de toxicologia e genética, pois sua presença indica a ocorrência de erros na mitose ou meiosis. A análise dos micronúcleos pode fornecer informações sobre a frequência e tipos de defeitos cromossômicos em células individuais ou populações celulares, tornando-se útil para avaliar o risco genético associado à exposição a agentes cancerígenos ou mutagênicos.

Em medicina, uma ruptura refere-se à separação ou quebra completa ou parcial de um tecido, órgão ou estrutura anatômica. Isto pode ocorrer devido a vários fatores, como trauma físico, doença degenerativa, infecção ou outras condições patológicas. Algumas rupturas comuns incluem:

1. Ruptura do tendão: A separação parcial ou completa de um tendão (tecido fibroso que conecta o músculo ao osso). Pode ocorrer devido a lesões agudas ou sobreuso repetitivo.
2. Ruptura do ligamento: A separação parcial ou completa de um ligamento (tecido fibroso que conecta os órgãos ou articulações entre si). Pode ser causada por traumatismos ou lesões desestabilizantes.
3. Ruptura da artéria: A separação de uma artéria, geralmente devido a um trauma contundente ou penetrante, resultando em hemorragia interna grave.
4. Ruptura do órgão: A separação dos tecidos de um órgão, como o fígado, baço ou rim, geralmente causada por traumatismos contundentes ou penetrantes.
5. Ruptura do aneurisma: A ruptura de um aneurisma (uma dilatação anormal e fraca na parede de um vaso sanguíneo), o que pode levar a hemorragias internas graves e potencialmente fatais.
6. Ruptura do apêndice: A separação da parede do apêndice, geralmente causada por infecção e inflamação, resultando em peritonite (inflamação do revestimento abdominal).

O tratamento para uma ruptura depende da sua localização, gravidade e causa subjacente. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para reparar o dano ou remover o órgão afetado.

Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.

Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Os psoralens são compostos químicos naturais encontrados em várias plantas, incluindo a figueira-da-Índia e o gérmen de trigo. Eles pertencem à classe de compostos conhecidos como furocumarinas.

Na medicina, os psoralens são frequentemente utilizados em conjunto com a fototerapia (uma exposição controlada à luz ultravioleta) no tratamento de doenças da pele, como a psoríase e a vitiligo. Este tratamento é conhecido como PUVA (psoralens + UVA). Os psoralens tornam a pele mais sensível à luz ultravioleta, o que pode ajudar a reduzir os sintomas da doença da pele.

No entanto, o uso de psoralens não está sem riscos e pode causar efeitos secundários graves, como aumento do risco de cancro da pele e olhos, queimaduras solares e danos à pele. Portanto, o seu uso deve ser sempre supervisionado por um médico qualificado.

Uma mutação da fase de leitura é um tipo específico de mutação genética que ocorre durante o processo de transcrição do DNA para RNA. Durante a transcrição, as enzimas responsáveis por ler o código genético e produzir uma molécula de RNA mensageira (mRNA) podem cometer erros de leitura, levando à inserção, exclusão ou substituição de nucleotídeos.

Essas mutações na fase de leitura geralmente resultam em alterações no quadro de leitura da sequência de nucleotídeos, o que pode causar a produção de proteínas anormais ou truncadas. Isso pode ter efeitos significativos sobre a função e estrutura das proteínas, levando potencialmente a doenças genéticas ou outros problemas de saúde.

As mutações na fase de leitura podem ser classificadas em três categorias principais: mutações por inserção, mutações por exclusão e mutações por substituição. As mutações por inserção ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são adicionados à sequência de DNA, enquanto as mutações por exclusão ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são removidos. Por outro lado, as mutações por substituição ocorrem quando um nucleotídeo é substituído por outro.

Em geral, as mutações na fase de leitura são consideradas menos frequentes do que outros tipos de mutações genéticas, como as mutações pontuais ou as mutações estruturais. No entanto, elas podem ter efeitos significativos sobre a saúde humana e são objeto de intenso estudo na pesquisa genética.

A Afidicolina é um composto químico que inibe a replicação do DNA e do ARN em organismos como fungos, protozoários e células de mamíferos. É usada em pesquisas biológicas para estudar a replicação do DNA e tem propriedades antifúngicas e antiparasitárias. Também é conhecida por inibir a atividade da polimerase gama, uma enzima importante para a replicação do DNA em células humanas. Em medicina, a afidicolina tem sido estudada como um possível tratamento para infecções fúngicas e parasitárias, bem como para certos tipos de câncer. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a seus efeitos tóxicos em altas doses.

Trioxsaleno é um composto químico que foi às vezes utilizado no passado como fotossensibilizador em terapias contra psoríase e outras doenças da pele. Ele é absorvido pela pele e, sob a exposição à luz solar ultravioleta, produz oxigênio ativo que supostamente ajudaria no tratamento das condições da pele. No entanto, o uso de trioxsaleno em terapias fotodinâmicas tem sido amplamente descontinuado devido a preocupações com sua eficácia limitada e os riscos potenciais associados à sua utilização, incluindo reações fotoalérgicas graves e o aumento do risco de câncer de pele. Atualmente, o uso de trioxsaleno em medicina é extremamente raro e restrito a situações muito específicas e supervisionadas por profissionais médicos qualificados.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Ftalazinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel dihidroisoindolona com dois grupos funcionais fenil e um grupo nitrogênio. Eles são derivados da reação de ftalimida com certos aldeídos ou cetonas na presença de amônia ou aminas primárias.

Embora as ftalazinas tenham sido estudadas em um contexto médico, elas não têm um uso clínico direto como medicamentos ou drogas. Em vez disso, eles são frequentemente usados como intermediários na síntese de outros compostos químicos e drogas. Alguns compostos relacionados à ftalazina têm atividade biológica e podem ser úteis em pesquisas farmacêuticas para o desenvolvimento de novos fármacos.

Em resumo, as ftalazinas são um tipo específico de composto heterocíclico que pode ser usado como intermediário na síntese de outros compostos químicos e drogas, mas não têm uma definição médica direta ou uso clínico como medicamentos.

A viabilidade microbiana refere-se à capacidade dos microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus, de sobreviver e se multiplicar em determinadas condições ambientais. Em outras palavras, um microrganismo é considerado viável quando está vivo e capaz de crescer e dividir-se em mais células semelhantes.

A determinação da viabilidade microbiana é importante em vários campos, como a saúde pública, a indústria alimentar e farmacêutica, e a pesquisa científica. Por exemplo, nos cuidados de saúde, a viabilidade microbiana pode ser usada para avaliar a eficácia de antibióticos ou outros agentes antimicrobianos no tratamento de infecções.

Existem vários métodos laboratoriais para avaliar a viabilidade microbiana, como o contagem em placa, que consiste em diluir uma amostra de microrganismos e espalhar sobre uma superfície sólida, permitindo que as células cresçam em colônias visíveis. Outro método é a coloração vital, que utiliza tinturas especiais para distinguir entre células vivas e mortas.

Em resumo, a viabilidade microbiana refere-se à capacidade dos microrganismos de sobreviver e se multiplicar em determinadas condições ambientais, sendo um conceito importante na saúde pública, indústria e pesquisa científica.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Timidina é um nucleosídeo natural que se forma pela união da base nitrogenada timina com a desoxirribose, um monossacarídeo de cinco carbonos. É encontrado em células vivas, especialmente no DNA, onde desempenha um papel importante na codificação e transmissão de informações genéticas.

Timidina é um componente fundamental da estrutura do DNA, sendo responsável por formar pares de bases específicos com a adenina, através de ligações de hidrogênio. Esses pares de bases são cruciais para a estabilidade e integridade da estrutura do DNA, bem como para a replicação e transcrição genética.

Em resumo, timidina é uma importante molécula biológica que desempenha um papel fundamental na codificação e expressão dos genes, sendo essencial para a vida e sobrevivência das células vivas.

As proteínas modificadoras pequenas relacionadas à ubiquitina (PMRU, do inglés Small Ubiquitin-like Modifier proteins - SUMO) são uma família de proteínas que participam em processos regulatórios da célula, através da modificação covalente e reversível de outras proteínas. Essa modificação é semelhante à ubiquitinação, mas envolve a ligação de uma única molécula de PMRU a um resíduo de lisina específico em uma proteína alvo, formando um conjugado SUMO.

Este processo é catalisado por uma série de enzimas especializadas: E1, E2 e E3. A enzima E1 ativa o PMRU, a enzima E2 transfere o PMRU ativado para a proteína alvo, e a enzima E3 media a ligação final do PMRU à proteína. O processo de desconjugação é catalisado por enzimas desumoilases, que removem o PMRU da proteína alvo, permitindo assim a regulação dinâmica das atividades e interações dessas proteínas.

A modificação de proteínas com PMRU pode alterar sua localização subcelular, estabilidade, atividade enzimática ou capacidade de se associarem a outras proteínas, desempenhando um papel fundamental em diversos processos celulares, como a transcrição, reparo do DNA, resposta ao estresse e regulação do ciclo celular.

Em determinadas situações patológicas, como no câncer ou na doença de Alzheimer, podem haver alterações no processamento e conjugação dos PMRU, levando a desregulação das vias em que estão envolvidos e contribuindo para o desenvolvimento da doença.

Motivo de aminoácido é um termo usado em bioquímica e estrutura proteica para se referir a uma sequência específica de aminoácidos que ocorrem repetidamente em uma proteína. Esses motivos podem ser formados por uma variedade de diferentes combinações de aminoácidos e podem desempenhar um papel importante na função e estrutura da proteína.

Alguns motivos de aminoácidos são reconhecidos por suas propriedades funcionais específicas, como a ligação de ligantes ou a catalise de reações químicas. Outros motivos podem estar relacionados à estrutura secundária da proteína, como hélices alfa ou folhas beta, e ajudar a estabilizar essas estruturas.

A identificação de motivos de aminoácidos pode ser útil para prever a função de uma proteína desconhecida ou para ajudar a classificar proteínas em famílias estruturais e funcionais relacionadas. Existem vários bancos de dados e ferramentas computacionais disponíveis para a detecção e análise de motivos de aminoácidos em proteínas.

Antimutagênicos são compostos que ajudam a prevenir ou reduzir a ocorrência de mutações genéticas induzidas por agentes mutagênicos. Esses agentes podem ser substâncias químicas, radiação ou vírus que causam alterações na sequência do DNA.

Os antimutagênicos atuam de diferentes maneiras para proteger o DNA. Alguns deles podem impedir a formação de ligações entre os agentes mutagênicos e o DNA, enquanto outros podem promover reparos no DNA danificado ou inibir a atividade dos agentes mutagênicos.

Existem diferentes tipos de antimutagênicos, incluindo compostos naturais presentes em alimentos, como frutas e verduras, e compostos sintéticos usados em medicamentos e cosméticos. Alguns exemplos de antimutagênicos naturais incluem flavonoides, carotenoides e vitaminas C e E.

É importante notar que a exposição regular a agentes mutagênicos aumenta o risco de desenvolver câncer e outras doenças relacionadas ao DNA danificado. Portanto, evitar ou minimizar a exposição a esses agentes pode ser uma estratégia importante para manter a saúde e prevenir doenças. Além disso, o consumo de alimentos ricos em antimutagênicos pode ajudar a proteger o DNA e manter sua integridade.

Desculpe por o mal-entendido, mas "polipropilenos" não é um termo médico. É relacionado à área de materiais plásticos. Polipropileno refere-se a um tipo de polímero termoplástico que é amplamente utilizado em diversas aplicações industriais e domésticas, como embalagens, fibra têxtil, itens para laboratório, brinquedos, entre outros.

Como não há uma definição médica relevante para "polipropilenos", não posso fornecer a informação que procura. Se tiver alguma dúvida relacionada à área médica, por favor, faça-me saber e estarei encantado em ajudar.

Em bioquímica e enzimologia, o domínio catalítico refere-se à região estrutural de uma enzima que contém os resíduos de aminoácidos responsáveis diretamente pela catálise da reação química. O domínio catalítico é geralmente composto por um conjunto de resíduos de aminoácidos altamente conservados evolutivamente, que juntos formam o sítio ativo da enzima. A maioria das enzimas possui um único domínio catalítico, mas algumas podem ter mais de um. O domínio catalítico é frequentemente localizado em uma depressão ou cavidade na superfície da proteína, o que permite que o substrato se ligue e reaja no interior do domínio catalítico.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Nimustine (também conhecido como ACNU®) é um fármaco utilizado no tratamento de câncer, mais especificamente em tumores cerebrais malignos. É classificado como um agente alquilante, que é uma classe de quimioterapêuticos capazes de interferir no DNA das células cancerígenas, impedindo sua multiplicação e causando a morte celular.

A nimustina atua por meio da formação de ligações alquilantes entre as moléculas de DNA, o que leva à formação de estruturas anormais no DNA e consequentemente à sua lesão e inativação. Isso resulta em uma redução na capacidade das células tumorais de se dividirem e crescerem, levando potencialmente ao seu desaparecimento.

Como a maioria dos medicamentos quimioterápicos, a nimustina pode também afetar células sadias, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células da medula óssea e do revestimento intestinal. No entanto, o objetivo é destruir principalmente as células cancerígenas, reduzindo assim o tamanho do tumor ou impedindo sua progressão.

A nimustina é frequentemente administrada por via intravenosa e pode ser usada em combinação com outros agentes quimioterápicos e/ou radiação para aumentar a eficácia do tratamento. A dose e o regime de administração são geralmente individualizados, levando em consideração fatores como o tipo e o estágio do câncer, a função orgânica do paciente e outras condições médicas concomitantes.

Como qualquer tratamento médico, a nimustina pode causar efeitos colaterais que variam em severidade de acordo com o indivíduo. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia, perda de apetite, cabelo fino ou queda de cabelo, fadiga e aumento do risco de infecções. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves e outros efeitos adversos mais sérios. É importante que os pacientes discutam os potenciais benefícios e riscos com seus médicos antes de iniciarem o tratamento.

Ésteres do ácido sulfúrico são compostos organosulfurados formados pela reação de álcoois com o ácido sulfúrico. Eles consistem em um átomo de oxigênio ligado a dois grupos funcionais, sendo um deles um grupo sulfato (-SO4H) e o outro um grupo alquila ou arila (-R). A estrutura geral dos ésteres do ácido sulfúrico pode ser representada como R-O-SO3H.

Esses compostos são frequentemente usados como catalisadores, desengordurantes e em processos de fabricação de papel e têxteis. Alguns exemplos comuns de ésteres do ácido sulfúrico incluem o dietil sulfato (DES), metilsulfato e etilsulfato.

É importante notar que os ésteres do ácido sulfúrico são diferentes dos sais do ácido sulfúrico, conhecidos como sulfatos, que são formados pela reação de um ácido com o ácido sulfúrico.

Em medicina e biologia, a imunoprecipitação é um método de isolamento e purificação de antígenos ou proteínas específicas a partir de uma mistura complexa de proteínas e outras moléculas. Esse processo consiste em utilizar um anticorpo específico que se liga à proteína ou antígeno alvo, formando um complexo imune. Posteriormente, esse complexo é capturado por meio de uma matriz solidificada, como a sílica ou as perlas de agarose, revestida com proteínas que se ligam aos fragmentos constantes das moléculas de anticorpos. Após o processamento e lavagem adequados, a proteína alvo é eluída (lavada) do complexo imune e analisada por diferentes técnicas, como a espectrometria de massa ou o western blotting, para confirmar sua identidade e investigar suas interações com outras proteínas. A imunoprecipitação é uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia, como a genética, a bioquímica e a biomedicina, auxiliando no estudo das vias de sinalização celular, das interações proteína-proteína e na descoberta de novas moléculas envolvidas em processos fisiológicos e patológicos.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Histone acetyltransferases (HATs) são um grupo de enzimas que adicionam grupos acetila aos resíduos de lisina nas caudas das histonas, proteínas que servem como pacote para o DNA em eucariotos. A acetilação das histonas geralmente está associada à ativação da transcrição gênica, pois a adição de grupos acetila neutraliza a carga positiva dos resíduos de lisina, afrouxando a estrutura da cromatina e facilitando o acesso do fator de transcrição ao DNA. Assim, as histona acetiltransferases desempenham um papel importante na regulação gênica e em processos celulares como o desenvolvimento e diferenciação celular.

Sumulação é um termo médico que se refere ao acúmulo ou excessiva concentração de fluido em um tecido ou cavidade corporal, geralmente associada a uma diminuição da drenagem linfática ou circulação. Isso pode ocorrer devido a várias condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, obstrução de vasos linfáticos, infecções, inflamação ou tumores. O fluido acumulado geralmente contém proteínas, glóbulos brancos e outros solutos, o que pode resultar em edema (inchaço) e danos teciduais se não for tratado. Os sinais e sintomas associados à sumulação dependem da localização e extensão do acúmulo de fluido e podem incluir inchaço, dor, comprometimento da função orgânica e alterações na aparência física da região afetada. O tratamento geralmente envolve a abordagem da causa subjacente, juntamente com medidas para reduzir o acúmulo de fluido, como repouso, elevação da extremidade afetada, compressão e terapia medicamentosa.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

A cristalografia por raios X é um método analítico e estrutural importante na ciência dos materiais, química e biologia estrutural. Ela consiste em utilizar feixes de raios X para investigar a estrutura cristalina de materiais, fornecendo informações detalhadas sobre a disposição atômica e molecular neles. Quando um feixe de raios X incide sobre um cristal, as ondas electromagnéticas são difratadas (ou seja, desviadas) pelos átomos do material, criando um padrão de difração que pode ser captado por detectores especializados. A análise dos dados obtidos permite a determinação da posição e tipo dos átomos no cristal, assim como das distâncias e ângulos entre eles. Essa informação é essencial para compreender as propriedades físicas e químicas do material em estudo e tem aplicações em diversas áreas, desde a descoberta de novos medicamentos até ao desenvolvimento de materiais avançados com propriedades específicas.

Na medicina, "bainha rotadora" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. É possível que se refira a algo conhecido como "sleeve resection" ou "sleeve gastrectomy", que são procedimentos cirúrgicos para tratamento de obesidade. Nesses procedimentos, parte do estômago é removida, formando uma "bainha" ou "sleeve" ao redor da porção restante do órgão. No entanto, essa "bainha" não rotaciona.

Portanto, é necessário mais contexto ou informação adicional para fornecer uma definição médica precisa de "bainha rotadora". Recomendo consultar um profissional médico ou fornecer mais detalhes sobre a condição ou procedimento em questão.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

HEK293 (células humanas embrionárias de rins do célula humana 293) é uma linha celular derivada de células renais fetais humanas cultivadas originalmente em 1977. Elas são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente em biologia molecular e genética, porque eles podem ser facilmente manipulados geneticamente e se dividem rapidamente em cultura.

As células HEK293 expressam naturalmente altos níveis de vários receptores e canais iônicos, o que as torna úteis para estudar a função dessas proteínas. Além disso, eles podem ser usados ​​para produzir grandes quantidades de proteínas recombinantes, o que os torna úteis em pesquisas sobre doenças e na descoberta de drogas.

Embora as células HEK293 tenham origem humana, elas não são consideradas ética ou legalmente como tecidos humanos, porque elas foram cultivadas em laboratório por muitas gerações e perderam a maioria das características dos tecidos originais. No entanto, o uso de células HEK293 em pesquisas continua a ser objeto de debate ético em alguns círculos.

... é parado quando há dano ao DNA. Esse processo tem como objetivo permitir que o DNA tenha tempo para ser reparado, antes que a ... reparo e recombinação do DNA, 7% para transcrição; e 6% para tradução. Acreditava-se que entender o proteoma de leveduras era ... Seu genoma é dividido em apenas 3 cromossomos, que carregam cerca de 13 mil kb de DNA. Além disso, essa espécie possui alguns ... Essa espécie possui 16 cromossomos, os quais abrigam cerca de 12 mil quilobases (kb) de DNA genômico nuclear. Suas células são ...
Reparo de DNA: p53R2. Apoptose: Bax, Apaf-1, PUMA e NoxA. Esta proteína, que é codificada pelo cromossoma 17, é chamada de p53 ... Durante a parada do crescimento, a p53 pode ativar a transcrição de proteínas envolvidas no reparo do DNA. A apoptose é o " ... Um domínio que reconheceu DNA danificado, como pares de bases desalinhados ou DNA de fita simples. A p53 do tipo selvagem é uma ... reparo do DNA e apoptose (morte celular). A parada de crescimento interrompe a progressão do ciclo celular, impedindo a ...
Além disso, um aumento na taxa de mutação decorrente de uma diminuição no reparo do DNA leva a uma maior inativação de outros ... Essas proteínas são conhecidas como supressoras de metástase; 4. Proteínas de reparo de DNA também são classificadas como ... Se o dano for reparado, o ciclo celular pode continuar. Se o dano não puder ser reparado, a célula sofre apoptose (morte ... Relação ciclo celular versus dano ao DNA: normalmente, quando uma célula apresenta dano em seu DNA, ela não se divide. ...
A metilação da histona lisina também tem um papel no reparo do DNA. Acetilação - por HAT (histona acetil transferase); ... Juntamente com modificações, como a metilação do DNA, fazendo parte do código epigenético. As histonas se associam ao DNA para ... O código das histonas é uma hipótese de que a transcrição de informações genéticas codificadas no DNA é, em parte, regulada por ... A hipótese é que as interações entre cromatina e DNA são guiadas por combinações de modificações de histonas. Embora seja ...
Todo organismo vivo possui um DNA, e toda molécula de DNA possui um mecanismo de reparação que evita que ocorram erros no ... Os mecanismos de reparação do DNA são guiados, principalmente, por proteínas codificadas pelo próprio DNA (entre as quais, a ... Seqüência de DNA (!Artigos que carecem de fontes desde fevereiro de 2019, !Artigos que carecem de fontes sem indicação de tema ... Esboços sobre biologia celular, !Esboços menores que 1001 bytes, DNA). ...
Este processo pode ocorrer tanto no crossinover quanto no reparo do DNA, quando ocorre a quebra de uma das fitas. "Fonte:. " " ... à medida que desenrola o DNA, RecBCD corta uma das fitas do DNA próximo a Chi, então o DNA de fita simples 3' resultante (ssDNA ... A sequencia Chi está envolvida principalmente na recombinação ou mesmo de reparo do DNA. Ambos os processos tem inicio ... A sequência Chi cujo nome vem da abreviação do inglês "crossover hotspot instigator" é um pequeno trecho de DNA no genoma de ...
O ácido fólico é importante para sintetizar e reparar o DNA. Assim como a deficiência de vitamina B12, resulta em anemia ...
Se o reparo preciso do DNA for deficiente, os danos no DNA tendem a se acumular. Tal dano excessivo ao DNA pode aumentar os ... O excesso de dano ao DNA também pode aumentar as alterações epigenéticas devido a erros durante o reparo do DNA. Tais mutações ... e a inserção em um DNA hospedeiro pode produzir metilação de DNA e provocar uma disseminação na área de DNA flanqueante. Essa ... Os genes de reparo do DNA são frequentemente reprimidos em cânceres devido à hipermetilação das ilhas CpG dentro de seus ...
É professor do Instituto de Ciencias Biomédicas da USP, onde pesquisa mecanismos de reparo de DNA. Lista de membros titulares ... Consultado em 1 de novembro de 2020 «Carlos Frederico Martins Menck - Laboratório de Reparo de DNA». www.icb.usp.br. Consultado ...
A substância não mostrou nenhuma propriedade de dano ao DNA em ensaios de reparo de DNA. Adoçantes produzidos por Sweet'n Low e ...
Essa interrupção previne a replicação do DNA e, por fim, leva à morte celular. As células de mamíferos não conseguem reparar ... O topotecano se intercala entre as bases do DNA. Essa intercalação interrompe a maquinaria de duplicação do DNA quando esta ... A topoisomerase-I é uma enzima nuclear que alivia a tensão provocada pela torção do DNA, rompendo um dos filamentos. Com o ... rompimento provocado pela topoisomerase-I, o DNA pode girar e continuar avançando pela forquilha de replicação. ...
Quanto maior a dose, mais danos ao DNA e, por conseguinte, maior a probabilidade de morte celular. Assim, os agentes ... Normalmente, as células não proliferantes reparam danos no ADN rapidamente. Células que se proliferam rápido, como tumores, são ...
Este gene é central na resposta ao dano ao DNA da célula e no mecanismo de reparo. A síndrome foi nomeada em homenagem ao ... Essas descobertas são consistentes com a teoria do envelhecimento do dano ao DNA. deficiência intelectual (mais da metade dos ... Esses ratos sofrem altos níveis de estresse replicativo e danos ao DNA. Camundongos adultos com Seckel apresentam ...
Algumas ATPases funcionam em processos não relacionados ao transporte, como tradução de RNA e reparo de DNA. Os transportadores ... mas está envolvido nos processos de tradução e reparo do DNA. Os transportadores bacterianos ABC são essenciais para a ...
Quando um dano nas fitas é aparente à célula, ela as transforma em uma estrutura anelar, na qual o DNA é reparado. A D. ... única de reparar suas fitas simples e duplas de DNA. ... A sequência completa do DNA da D. radiodurans foi publicada em ... No entanto, depois de estudos com seu DNA ribossômico, foi alocada no gênero atual, Deinococcus, cujos membros conhecidos (D. ...
Um exemplo é a DNA polimerase, a enzima que repara e cópia o DNA. Alterações significativas nesta enzima reflectem eventos ... Como seria de esperar, a DNA polimerase apresenta diferenças relativamente pequenas na sua sequência de aminoácidos entre filos ...
A proteína huntingtina co-localiza-se com a proteína de reparo ATM em locais de dano ao DNA. A huntingtina é uma proteína- ... A doença de Huntington é provavelmente causada pela disfunção da proteína-esqueleto da huntingtina mutante no reparo do DNA, ... Pacientes com doença de Huntington com proteína huntingtina aberrante são deficientes no reparo do dano oxidativo ao DNA. O ... doi:10.1093/hmg/ddw395 Ayala-Peña, Sylvette (setembro de 2013). «Role of oxidative DNA damage in mitochondrial dysfunction and ...
cancro colorretal hereditário sem polipose: forma de cancro hereditário, causada por mutações em genes de reparo de DNA. Cerca ... Doenças hereditárias ou mutações somáticas em certas sequências de DNA, entre os quais, genes de replicação do DNA e genes do ... Exame de DNA nas fezes é uma tecnologia emergente utilizado para detectar cancro colorretal. Adenomas pré-malignos e células ... PCR aumenta a concentração de DNA para níveis detectáveis. Ensaios clínicos têm mostrado uma sensitividade de detecção de ...
A carcinogenicidade do arsenito de potássio decorre de sua capacidade de inibir o reparo e a metilação do DNA. Esse ... comprometimento do funcionamento celular pode levar ao câncer porque as células não podem mais reparar ou interromper mutações ...
O DNA de fita simples é produzido durante todos os aspectos do metabolismo do DNA: replicação, recombinação e reparo. Além de ... Crystal structure of the homo-tetrameric DNA binding domain of Escherichia coli single-stranded DNA-binding protein determined ... A ligação do DNA de fita simples ao tetrâmero pode ocorrer em diferentes "modos", com SSB ocupando diferentes números de bases ... Por exemplo, o modo de ligação (SSB)65, no qual aproximadamente 65 nucleotídeos de DNA envolvem o tetrâmero SSB e entram em ...
... no reparo de danos no DNA, bem como na replicação do DNA. A atividade anômala dessas HATs ou dos complexos a elas associados ... A acetilação das histonas é atribuída à ativação transcricional, silenciamento genético, reparo de DNA e progressão do ciclo ... O DNA está associado a histonas e, por transferência de um grupo acetil para estas, além de outros fatores que participam da ... A acetilação de histonas leva a um DNA menos condensado e, portanto, ao aumento da transcrição gênica. Se esses genes são ( ...
Atalhos usados para reparo de DNA são reconhecidos como importantes na evolução do cérebro e em doenças como microcefalia. A ... selecionados positivamente no genoma do golfinho-do-yang-tsé que são usados para reparo de DNA e resposta a estímulo de DNA. ... diminuição da taxa de substituição entre os cetáceos pode ter afetado a evolução dos atalhos de dano do DNA. Ao longo do tempo ...
A mutagênese do DNA mitocondrial e os defeitos de reparo do DNA nuclear são considerados mecanismos celulares do envelhecimento ... Por existir em múltiplas cópias, o DNA mitocondrial é especialmente útil em análises em que o DNA nuclear se encontra em ... O DNA mitocondrial se difere do material genético encontrado no núcleo das células não só em relação a localização, mas também ... Pesquisas com DNA mitocondrial de caucasianos norte-americanos demonstram que o perfil mais comum está presente em cerca de 7% ...
Enzimas de reparo de excisão e o sistema de reparo de ADN, muitas vezes podem reconhecer e reparar este tipo de dano. Em muitos ... Thymine dimer antibody review» Essen LO, Klar T. (2006). Light-driven DNA repair by photolyases. Cell Mol Life Sci 63 (11), ... Dímeros de timina não reparados ou reparados incorrectamente, e as resultantes mutações podem contribuir para o cancro da pele ... organismos, fotoliases de ADN podem reparar o dano directamente através da clivagem do dímero. ...
Níveis altos de p53 levam a uma interrupção do ciclo celular para que o DNA seja reparado. Se o dano for muito extenso a célula ... Danos no DNA levam à fosforilação da proteina p53, inibindo a ubiquitinação, a qual de outra forma a iria degradar. ... p53, HPV e câncer cervical: A proteína p53 é um fator de transcrição; ela controla os genes de reparação de DNA e apoptose. A ... a reparação de DNA e o controle de qualidade das proteínas produzidas. Diferentemente de outras vias proteolíticas, a via da ...
Sua pesquisas foram importantes em demonstrar como o DNA se replica, e como se repara nas células. Nos anos recentes tem sido ...
Alguns alcalóides se ligam a ácidos nucleicos e podem inibir a síntese de proteínas e afetar mecanismos de reparo de DNA. ...
este complexo proteico tem a capacidade de se ligar a dupla fita de DNA quebradas e reparar tais quebras. para a ligação com a ... Uma outra via em que BRCA2 participa é no reparo de ligações cruzadas no DNA, juntamente ao produto gênico de FA (gene ... O reparo por recombinação homóloga usa a cromátide irmã como molde e representa um mecanismo de reparo bastante preciso, ... é crítico para a manutenção da função de reparo do DNA dessas proteínas. Essa mesma porção também é conhecida por se ligar com ...
No entanto, o reparo recombinacional só é ativado durante as fases S e G2 da interfase quando a replicação do DNA é parcial ou ... As quebras da fita helicoidal dupla do DNA podem ser reparadas durante a interfase por dois processos principais. O primeiro ... Síntese (S), em que a célula sintetiza seu DNA e a quantidade de DNA é dobrada, mas o número de cromossomos permanece constante ... O segundo processo, reparo recombinacional homólogo, é mais preciso do que o primeiro na reparação de quebras de fita dupla. ...
... interrompendo a síntese e reparo do DNA em células sãs e cancerosas. Também participa na intercalação de DNA. Já que as ... Une-se ao DNA nuclear, de forma irreversível, de forma não específica, atacando por igual a células proliferantes e não ... 2003) Electrochemical determination of interaction parametersfor DNA and mitoxantrone in an irreversible redoxprocess, ... No entanto este efeito de dano no DNA, pode causar neoplasias secundárias nas pessoas tratadas, pelo que se tem muito em conta ...
... 06/08/2015 Publicado por: João Victor Sousa Ferreira Reparo e Rearranjo do DNA ... Assim, a DNA Polimerase e Ligase podem corrigir e inserir novo DNA. Mutações nos genes de reparo desse sistema podem causar um ... 1) Reparo por excisão de base: a presença da base uracila como substituição de timina ou desaminação de citosina no DNA pode ... Pode-se dar de duas maneiras, por recombinação ou reparo passível de erro. Na primeira, utiliza-se uma fita de DNA homóloga ...
Milhares de vezes por dia a molécula de DNA é rompida e refeita, por meio de proteí-na de reparo, em cada célula do corpo ... indica a quantidade de cinco tipos de lesão de DNA causadas pela radiação UV-A ou UV-B na molécula de DNA. Uma solução com DNA ... indica a quantidade de cinco tipos de lesão de DNA causadas pela radiação UV-A ou UV-B na molécula de DNA. Uma solução com DNA ... Milhares de vezes por dia a molécula de DNA é rompida e refeita, por meio de proteí-na de reparo, em cada célula do corpo ...
Se o DNA fica danificado, pode ser reparado por vários mecanismos, incluindo química reversa, reparo de excisão, e reparo de ... DNA polimerases são as enzimas que constroem o DNA nas células. Durante a replicação do DNA (cópia), a maioria das DNA ... Uma DNA polimerase substitui o DNA que falta e a DNA ligase fecha a lacuna na coluna do filamento. 9. ^9. 9start superscript, 9 ... Mecanismos de reparo de dano no DNA. Danos ao DNA podem ocorrer em quase qualquer ponto do tempo de vida da célula, não apenas ...
Reparo de DNA: p53R2. Apoptose: Bax, Apaf-1, PUMA e NoxA. Esta proteína, que é codificada pelo cromossoma 17, é chamada de p53 ... Durante a parada do crescimento, a p53 pode ativar a transcrição de proteínas envolvidas no reparo do DNA. A apoptose é o " ... Um domínio que reconheceu DNA danificado, como pares de bases desalinhados ou DNA de fita simples. A p53 do tipo selvagem é uma ... reparo do DNA e apoptose (morte celular). A parada de crescimento interrompe a progressão do ciclo celular, impedindo a ...
Reparo do DNA Síndrome de Cockayne Aldeídos. Palavra(s)-Chave do Pesquisador:. aldeído , CsB , Ner , reparo de DNA , síndrome ... Sistemas de reparo de DNA atuam na manutenção da integridade genômica frente a agentes mutagênicos externos ou internos à ... Consequências de deficiências de reparo de lesões no genoma. Respostas a lesões no DNA induzidos por formaldeídos em células ... 19/19435-3 - Papel de danos no DNA e função mitocondrial em envelhecimento vascular, imune e neurológico (DNA MoVINg), AP.TEM ...
Óvulos envelhecem por perda da capacidade de reparo do DNA NOTÍCIAS - Óvulos envelhecem por perda da capacidade de reparo do ... óvulos tem a ver com uma falha no mecanismo de reparação da quebra do DNA desses óvulos. ... afeta o mecanismo de reparação do DNA, tornando as portadoras mais propensas à infertilidade. ...
Teste de DNA pode dizer a cor natural do cabelo de uma pessoa. Principal, Tecnologia. Teste de DNA pode dizer a cor natural do ... Nova ferramenta de reparo de código genético é encontrada. Outras, Principal. Nova ferramenta de reparo de código genético é ... DNA de pé-grande finalmente encontrado?. Animais, Principal. DNA de pé-grande finalmente encontrado?. Por Natasha Romanzoti ...
04.01 - Regulação do ciclo celular: genes de reparo do DNA e apoptose. ... UNIDADE I - Aspectos gerais da lesão tecidual, dor e reparo e morfofisiologia do sistema tegumentar e linfático. Relacionar os ... Aspectos gerais da lesão tecidual, dor e reparo e morfofisiologia do sistema tegumentar e linfático. Fisiopatologia da infecção ... 01.03 - Material genético: estrutura do DNA; replicação; gene; expressão gênica, mutações.. *01.04 - Ciclo menstrual: fases; ...
... em vias de reparo de DNA e dinâmica dos telômeros utilizando tripanossomatídeos como modelo. Auxílio à Pesquisa Jovens ... Biologia celular Biologia molecular Reparo do DNA Leishmania Telômero Recombinação homóloga Trypanosoma Fosfatos de inositol ... Deste modo, este projeto tem por objetivo investigar os mecanismos de ação dos PP-IPs em vias de reparo de DNA e manutenção ... 20/10277-3 - Investigação do papel dos pirofosfatos de inositol (PP-IPs) em vias de reparo de DNA e dinâmica dos telômeros ...
Portanto, esses tumores dependem da rota de reparo com base na excisão para reparar os danos espontâneos e induzidos no DNA. ... permitindo que as células façam o reparo nos danos do DNA antes de passarem para a fase S e da replicação do DNA. Nas outras ... induzindo uma resposta aos danos no DNA na medida em que tenta fazer o reparo ou recombinar o DNA telomérico. O pequeno número ... Instabilidade de microssatélites e reparo de incompatibilidades de DNA. Microssatélites são sequências curtas repetidas de DNA ...
Há uma correlação direta entre o reparo do DNA e a expectativa de vida máxima para as espécies de mamíferos[50] ... negativamente com os níveis de enzimas antioxidantes e produção de radicais livres e positivamente com a taxa de reparo do DNA[ ... Barja G, Herrero A (fevereiro de 2000). «Oxidative damage to mitochondrial DNA is inversely related to maximum life span in the ... Cortopassi GA, Wang E (novembro de 1996). «There is substantial agreement among interspecies estimates of DNA repair activity ...
... a célula não pode produzir os desoxirribonucleotídeos requeridos para a replicação e o reparo do DNA, induzindo a célula à ... durante a replicação do DNA. O processo contém o crescimento tumoral resultando em apoptose. ...
A influência do polimorfismo Arg194Trp no gene que codifica a proteína de reparo de DNA XRCC1 em pacientes com lúpus ... A XRCC1 é uma proteína envolvida em mecanismos de reparo a danos oxidativos, como o reparo por excisão de base (BER). ...
Um dos motivos de os tart grados durarem tanto , em parte, devido sua capacidade de repararem o pr prio DNA. Mas uma dos mais ...
... alteração no estado de metilação do DNA e comprometimento do seu mecanismo de reparo, instabilidade genômica, apoptose, necrose ...
Ação do precursor da melanina, o ácido 5,6-hidroxi-indol-2 carboxílico (DHICA) no reparo de DNA em modelo celular e plasmidial ... Resumo: O DNA mitocondrial do fungo produtor de galactose oxidase isolado em Curitiba (GAO-Ol), foi isolado e comparado com o ... Ação do precursor da melanina, o ácido 5,6-Dihidroxi-Indol-2-Carboxílico, no dano à 2Desoxiguanosina e ao Dna Plasmidial na ...
... reparando os danos no DNA mitocondrial. ... única e protetora do DNA mitocondrial. Proporciona uma pele ... comprometendo as estruturas do DNA mitocondrial e acelerando ainda mais o processo de envelhecimento. ...
Protege o DNA celular e restaura a barreira cutânea;. - Estimula a síntese de colágeno;. - Possui efeito duradouro na retenção ... Aumenta a firmeza da pele, acalma e repara;. - Oil-free e não comedogênico;. - Hipoalergênico e sem parabenos (produto ... Contém Bisabolol, que acalma e repara a pele, além de Vitamina E, um potente antioxidante biológico que protege as células ...
Pontos-chaveUma nova técnica de edição do DNA conhecida como CRISPR promete grandes avanços na biologia e na medicina, mas ... guiada por uma molécula de RNA que corta as fitas de DNA em pontos específicos e ativa vias de reparo. É possível desativar, ... "É como um canivete suíço que corta o DNA em um local específico e pode ser usado para introduzir uma série de alterações no ... A expectativa é que no futuro o uso da CRISPR/Cas9 em pesquisas possa curar doenças genéticas alterando o DNA (conjunto de ...
... protegendo e até estimulando o reparo do DNA de células e de fatores de crescimento natural da pele. ...
Ser o usadas duas cepas de Saccharomyces cerevisiae, uma com maior capacidade de repara o a danos do DNA do que outra, para ...
4. EXPLICAR os mecanismos de reparo do DNA que garantem a manutenção da biologia normal da célula. 5. DEFINIR teste de ... 2. ESCOLHER DOIS agentes químicos genotóxicos iniciantes e DESCREVER como podem causar danos ao DNA. 3. CONCEITUAR e RELACIONAR ...
P53 é uma proteína perdida em diversos tipos de câncer, que tem como função o reparo do DNA e, em caso de falha no reparo, pode ...
... ao defeito de replicação e/ou no reparo do DNA que apresentam risco elevado de desenvolvimento de neoplasias ao longo da vida. ...
É caracterizada por uma mutação germinativa em uma das variantes patogênicas do genes de reparo incompatível de DNA (path_MMR) ... A síndrome de Lynch é uma condição genética que altera a produção de genes de compatibilidade de DNA, responsáveis por ... lesões de DNA, estresse oxidativo, processo inflamatório por ativação de macrófagos e aumento na expressão de matriz ... será realizada a transcrição reversa e posteriormente o DNA complementar será analisado por qPCR. As análises das expressões ...
Proteína de ligação ao DNA que medeia o REPARO DE DNA em rupturas na dupla fita e a RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA. ... Proteína de ligação ao DNA que medeia o REPARO DE DNA em rupturas na dupla fita e a RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA.. ... Proteína Rad52 de Recombinação e Reparo de DNA - Conceito preferido Identificador do conceito. M0221369. ... Proteína 1 Complementadora Cruzada de Reparo de Raio-X [D12.776.260.963] Proteína 1 Complementadora Cruzada de Reparo de Raio-X ...
Reparo do DNA, Neoplasias da Mama, Tumores do Estroma Gastrointestinal, Genes Sintéticos, Tratamento Farmacológico, Doenças ...
As duas são causadas por mutações genéticas que levam a helicases defeituosas RecQ do DNA, que normalmente reparam o DNA. ... é importante na reparação da excisão do DNA. Os sinais clínicos incluem deficit grave de crescimento, aparência caquética, ...
  • Considerando que em procariotos existe mais de uma molécula de DNA que se replica mais rapidamente que a divisão celular, assim outra molécula pode servir de molde. (ufc.br)
  • Ou, se o dano não puder ser corrigido, a célula sofrerá morte celular programada ( apoptose ) para evitar transmitir o DNA defeituoso. (khanacademy.org)
  • Também se observa a participação de ácido alfalipoico, coenzima Q, ferritina, ácido úrico, bilirrubina, EROs em processos que envolvem adesão celular, como embriogê etc) ou obtidos pela dieta (ácido ascórbico ou vitamina C, tocofenol nese, diferenciação, reparo e cicatrização. (bvs.br)
  • A especialista ainda afirma que as substâncias atuais, fabricadas em laboratórios, tornam os produtos com ação mais direcionada e tratam a pele com capacidade regenerativa superior, atuando na longevidade celular, protegendo e até estimulando o reparo do DNA de células e de fatores de crescimento natural da pele. (ig.com.br)
  • E uma das células parece conter estruturas escuras entrelaçadas semelhantes a cromossomas, os filamentos condensados de proteínas e DNA que se formam durante a divisão celular. (nationalgeographic.pt)
  • Então o primeiro passo do detox é o reparo da parede celular. (alainuro.com)
  • Após o reparo celular acontecer, acontece também o reparo do DNA, permitindo a expressão dos genes corretos e a inativação dos genes ruins (epigenética). (alainuro.com)
  • Em função de sua instabilidade química, elas acabam por "roubar" elétrons de organelas celulares como a mitocôndria, de membranas celulares, proteínas e até mesmo do DNA, gerando importante dano celular e podendo causar a morte das células. (fapesp.br)
  • Por meio do uso de vermes transgênicos - com uma sequência de proteína fluorescente inserida no DNA que permite a observação da expressão proteica em estudos in vivo -, anticorpos fluorescentes e técnicas avançadas de microscopia e biologia molecular foi possível acompanhar em tempo real os efeitos produzidos no nível celular e molecular durante o processo de divisão celular (meiose) e formação de embriões nos vermes. (fapesp.br)
  • De modo inesperado, foi em Natal que ele registrou uma intensidade de radiação UV-B 13 vezes maior - e uma quantidade proporcional de danos ao DNA - do que em Punta Arenas, mesmo tendo observado um afinamento de 50% da camada de ozônio durante três dos sete dias em que fez as medições no Chile. (fapesp.br)
  • Agora podemos avaliar os eventuais danos ao DNA submetido à radiação do espaço extraterrestre. (fapesp.br)
  • Mecanismos para corrigir erros durante a replicação do DNA e para reparar os danos do DNA durante a vida da célula. (khanacademy.org)
  • Erros de replicação e danos no DNA acontecem nas células de nossos corpos durante o tempo todo. (khanacademy.org)
  • Visto que o sistema nervoso não está diretamente sujeito aos danos causados pela exposição à radiação ultravioleta, acredita-se que a incapacidade de transcrição de RNA a partir de DNA danificado por agentes endógenos possa ser responsável pelos fenótipos clínicos da síndrome, incluindo os neuronais. (fapesp.br)
  • Adutos de aldeídos no DNA são similares aos gerados por formaldeído, sendo assim, este pode simular danos endógenos. (fapesp.br)
  • Neste projeto pretendemos estudar como esses danos afetam os processos de transcrição e progressão de ciclo em fibroblastos, células precursoras de neurônios (NPC) e células pluripotentes induzidas (iPSC) de pacientes com CS e comparar os efeitos com células similares proficientes em reparo de DNA (WT). (fapesp.br)
  • EROs, com consequentes danos ao DNA. (bvs.br)
  • Existem ainda os programada que regula o tempo de vida de células normais, pode antioxidantes enzimáticos (superóxido dismutase ou SOD, catalase ser induzida por danos ao DNA causados por EROs (9). (bvs.br)
  • Além disso, conforme envelhecemos, as mitocôndrias geram radicais livres causando danos oxidativos, comprometendo as estruturas do DNA mitocondrial e acelerando ainda mais o processo de envelhecimento. (abril.com.br)
  • Por este motivo que devemos aumentar a produção de energia das mitocôndrias em nossas células da pele , reparando os danos no DNA mitocondrial. (abril.com.br)
  • Contém Bisabolol, que acalma e repara a pele, além de Vitamina E, um potente antioxidante biológico que protege as células contra os radicais livres e danos da radiação solar. (araujo.com.br)
  • Ser o usadas duas cepas de Saccharomyces cerevisiae , uma com maior capacidade de repara o a danos do DNA do que outra, para avaliar a capacidade dos organismos de se defenderem dos danos da radia o c smica. (inovacaotecnologica.com.br)
  • 2. ESCOLHER DOIS agentes químicos genotóxicos iniciantes e DESCREVER como podem causar danos ao DNA. (slideshare.net)
  • Nestas condições, estas espécies podem gerar danos na estrutura/função do DNA, disfunções mitocondriais, alterações no enovelamento de proteínas, peroxidação de lipídeos, dentre outros danos. (fapesp.br)
  • Este ingrediente pode proteger a pele dos danos celulares causados pela radiação UV e auxiliar no mecanismo de reparo do DNA da própria pele. (spellone.com)
  • Temos de proteger a pele das pessoas no Brasil, como já fazem na Austrália e no Chile", diz o geneticista Carlos Menck, coordenador do laboratório de reparo de DNA do ICB da USP. (fapesp.br)
  • Além de fragmentação do DNA, contribuir, por exemplo, para o envelhecimento precoce da pele (8). (bvs.br)
  • Isdinceutics Flavo C-Melatonin Ampolas é um sérum intensivo em ampolas, que repara profundamente a pele. (idivia.com)
  • O protetor solar também suporta o mecanismo de reparo do DNA da própria pele. (farmaciarosanunes.pt)
  • O protetor solar para a pele facial sensível também inclui ácido glicirretínico , que suporta o mecanismo de reparo do DNA da própria pele. (farmaciarosanunes.pt)
  • Ampola de salmão (salmão) DNA Gold 2x8ml, mesoterapia, são frasco que curam e regeneram a pele ao mesmo tempo.ampola Os peptídeos reduzem o aparecimento de rugas devido à idade. (centralefillers.com)
  • A pó de ouro 99,9% puro ilumina e repara a pele. (centralefillers.com)
  • Da segunda forma, é inserida uma sequência oposta baseada no DNA danificado e, por isso, é mais passível de erro. (ufc.br)
  • Se o DNA fica danificado, pode ser reparado por vários mecanismos, incluindo química reversa , reparo de excisão , e reparo de quebras de fita dupla . (khanacademy.org)
  • Um domínio que reconheceu DNA danificado, como pares de bases desalinhados ou DNA de fita simples. (wikipedia.org)
  • Como tal, os Portais Trinity servem para apoiar este problema e, como resultado, elas precisam de trabalho na rede planetária e limpeza para ajudar a suportar a carga máxima de pessoas que não são capazes de atravessar para fora do plano astral ou do plano terrestre 3D, ou são incapazes de se mover através de outros portais porque seu DNA está danificado ou tem menos de 4 filamentos conectados. (energeticsynthesis.com)
  • Sempre que estamos ao ar livre, nosso DNA é danificado pela luz ultravioleta do sol. (america.gov)
  • Para tanto, existem mecanismos de reparo que podem corrigir diversos erros como esses, naturais ou induzidos por algum agente externo. (ufc.br)
  • Desde seu próprio doutorado, concluído em 1982, Menck estuda as lesões e os mecanismos de reparo de DNA. (fapesp.br)
  • As células têm uma variedade de mecanismos para prevenir mutações , ou mudanças permanentes na sequência de DNA. (khanacademy.org)
  • Isto, porque eles geralmente são detectados e corrigidos por mecanismos de revisão do DNA e correção. (khanacademy.org)
  • 4. EXPLICAR os mecanismos de reparo do DNA que garantem a manutenção da biologia normal da célula. (slideshare.net)
  • Este ano, ele foi um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Química por seu trabalho para descobrir mecanismos de reparo do DNA. (america.gov)
  • Além disso, a presença das oncoproteínas E6 e E7 interfere nos mecanismos de reparo de lesões em DNA, favorecendo o acúmulo de mutações. (fapesp.br)
  • Padronizada no dipeptídeo citrulil-arginina, possui uma ação antioxidante única e protetora do DNA mitocondrial. (abril.com.br)
  • Nos testes iniciais, o sensor - ou dosímetro - indicou que a radiação ultravioleta do tipo A (UV-A), que os protetores solares protegem bem menos que a do tipo B (UV-B), mais energética que a A, também pode causar lesões no DNA, a molécula que guarda o material genético de cada ser vivo. (fapesp.br)
  • Para testar o material fossilizado, os investigadores aplicaram manchas que ligam células vivas ao DNA nos fragmentos de crânio. (nationalgeographic.pt)
  • Os investigadores ainda não tentaram extrair o DNA das células fósseis, portanto não confirmaram se este material é mesmo DNA, ou se é algum tipo de subproduto fóssil derivado do material genético em decomposição. (nationalgeographic.pt)
  • 08) A universalidade do DNA como material genético, entre os vírus, os aproxima da condição biológica. (bio.br)
  • Esse material genético não está presente no núcleo de todas as células, o que significa que temos células com diferentes sequências de DNA - um verdadeiro mosaico genético. (slideshare.net)
  • Em mamíferos, essas moléculas estão envolvidas em vários processos celulares, entre os quais vias relacionadas ao metabolismo de DNA, como recombinação homóloga (HR) e controle do comprimento telomérico. (fapesp.br)
  • Cientistas encontraram estruturas celulares - e uma substância que se comporta como o DNA - em cartilagens com mais de 70 milhões de anos. (nationalgeographic.pt)
  • Outras contêm pontos escuros que parecem núcleos, as estruturas celulares que armazenam o DNA. (nationalgeographic.pt)
  • Mutações nos genes de reparo desse sistema podem causar um tipo comum de câncer de cólon ( hereditary nonpolypopsis colorectal cancer ou HNPCC). (ufc.br)
  • Os genes envolvidos no reparo DNA ribossomal podem contribuir para a patogênese e a etiologia do osteosarcoma 8 . (bvsalud.org)
  • e do medicamento Lenvatinibe, em combinação com Pembrolizumabe, para o tratamento de pacientes adultas com câncer endometrial (CE) avançado, que apresentem progressão da doença após terapia sistêmica prévia à base de platina, proficientes em reparo de incompatibilidade do DNA (pMMR), e que não sejam candidatas à cirurgia curativa ou radiação (radioterapia), conforme Anexo desta Resolução. (bvs.br)
  • câncer endometrial (CE) avançado, que apresentem progressão da doença após terapia sistêmica prévia à base de platina, proficientes em reparo de incompatibilidade do DNA (pMMR), e que não sejam candidatas à cirurgia curativa ou radiação (radioterapia). (bvs.br)
  • o sistema de reparo escaneia o processo replicação e identifica bases que são pareadas e incorporadas de forma incorreta. (ufc.br)
  • O erro básico, que ele viu ao começar a trabalhar com Schuch, é que usava DNA seco, cuja estrutura se altera e não reproduz com precisão o que acontece com a molécula normalmente imersa em água. (fapesp.br)
  • Reparo de malpareamento acontece logo após o novo DNA ter sido feito, e sua função é remover e substituir as bases malpareadas (aquelas que não foram corrigidas durante a revisão). (khanacademy.org)
  • Um dos motivos de os tart grados durarem tanto , em parte, devido sua capacidade de repararem o pr prio DNA. (apolo11.com)
  • Tem capacidade de polimerização semelhante com a DNA-polimerase I possuindo atividade 3' 5' exonuclease. (portalescolar.net)
  • Os Portas Trinity são projetados para a maioria da população que atualmente existe com 3 filamentos do DNA. (energeticsynthesis.com)
  • Devido a esse código trindade em 3 filamentos de DNA, esses portais podem ser acessados a partir do plano terrestre na 3D, tornando o trânsito mais fácil para alguns grupos, esteja ele preso na Terra há eras ou no tempo atual. (energeticsynthesis.com)
  • Talvez não estejamos a par disto, mas nossas células reparam filamentos de DNA constantemente. (america.gov)
  • Então, o sítio com açúcar sem base ligada é reparado por uma enzima AP endonuclease, que rompe a ligação fosfodiéster do nucleotídeo, permitindo que a DNA Polimerase e a DNA Ligase reponham a falha. (ufc.br)
  • Assim, a DNA Polimerase e Ligase podem corrigir e inserir novo DNA. (ufc.br)
  • Então, após replicação, a sequência com erro sofre é retirada e a falha é preenchida por DNA polimerase. (ufc.br)
  • A DNA polimerase adiciona uma nova base ao final 3' da nova, crescente fita. (khanacademy.org)
  • O trecho faltante é substituído com nucleotídeos corretos por uma DNA polimerase. (khanacademy.org)
  • Enzimas que fazem a síntese de DNA são chamadas de polimerases de DNA (ou DNA polimerase). (portalescolar.net)
  • A DNA-polimerase β é amplamente distribuída nas espécies animais multicelulares, não sendo encontrada em bactérias, vegetais e protozoários. (portalescolar.net)
  • A DNA-polimerase γ só é encontrada em mitocôndrias. (portalescolar.net)
  • O RNA de todos os tipos é transcrito de um filamento-molde de DNA, catalisado por diversas enzimas referidas como RNA-polimerase. (portalescolar.net)
  • Durante a síntese de DNA, a maioria das polimerases do DNA 'checam seu trabalho', consertando a maioria de bases não pareadas em um processo chamado revisão . (khanacademy.org)
  • Uma DNA ligase fecha o vão restante no esqueleto do DNA. (khanacademy.org)
  • A medida que a replicação continua, estes fragmentos tornam-se covalentemente unidos pela DNA ligase para formar um dos fragmentos filhos. (portalescolar.net)
  • O método usa uma proteína (enzima chamada Cas9) guiada por uma molécula de RNA que corta as fitas de DNA em pontos específicos e ativa vias de reparo. (uol.com.br)
  • O início da síntese das fitas novas se faz a partir de um ponto no DNA chamado origem de replicação, onde o DNA se abre para que a cópia das novas fitas possa iniciar. (portalescolar.net)
  • O DNA usado como molde para síntese de RNA é chamado de filamento com sentido. (portalescolar.net)
  • Isso deforma a estrutura do DNA, bloqueando a transcrição e a replicação. (ufc.br)
  • A expectativa é que no futuro o uso da CRISPR/Cas9 em pesquisas possa curar doenças genéticas alterando o DNA (conjunto de moléculas que carrega a informação genética de todos os seres vivos). (uol.com.br)
  • Neste episódio, conversamos com um destes pesquisadores: Nicolas Hoch usa CRISPR para estudar reparo de DNA em células de pessoas com doenças genéticas raras. (usp.br)
  • Também conhecida como polimerização, duplicação ou replicação, a síntese de uma nova cadeia de DNA nas células se faz a partir de uma fita simples de DNA molde e da regra de pareamento de bases complementares, de onde uma fita nova é gerada a partir do encadeamento dos nucleotídeos com base complementar aos nucleotídeos da fita molde. (portalescolar.net)
  • O processo requer que haja um fragmento curto de DNA ou RNA (também com a extremidade 3'OH livre) em fita simples ligado à fita molde, onde a enzima começará a "encaixar" os nucleotídeos. (portalescolar.net)
  • Principal enzima que polimeriza ou replica o DNA em bactérias, catalisando adição de desoxirribonucleosídeos ao primer de RNA. (portalescolar.net)
  • Sua atuação se dá pela retirada ou substituição de bases livres ou nucleotídeos danificados, quando reconhecidos, e o preenchimento de DNA novo para preencher a falha resultante. (ufc.br)
  • É um processo que exige proteínas específicas, como a RecA, que recobre o DNA e forma um complexo sem pareamento de bases para o alinhamento de regiões homólogas. (ufc.br)
  • 1 Em outros casos há uma ligação direta entre o efeito do carcinógeno sobre o DNA somático e mutações específicas que promovem tumores, como aquelas que ocorrem no gene supressor tumoral p53 (p.ex. (medicinanet.com.br)
  • A demonstração de mutações consistentes em p53 no DNA de pacientes com LFC confirmou o papel causal deste gene. (wikipedia.org)
  • A síndrome de Cockayne é uma doença autossômica recessiva causada por mutação no gene ERCC8 , que é importante na reparação da excisão do DNA. (msdmanuals.com)
  • Durante a replicação do DNA (cópia), a maioria das DNA polimerases 'verificam seu trabalho' a cada base que acrescentam. (khanacademy.org)
  • Quando imersos em iodeto de propídio, que é usado para manchar o DNA com células vivas, os pontos de condensação dentro das células isoladas ficam fluorescentes (à direita), sugerindo a presença de uma substância que se comporta como o DNA. (nationalgeographic.pt)
  • Deleções superpostas definiram um segmento de 17p comummente alterado no DNA de tumores. (wikipedia.org)
  • Eles são movidos para um espaço seguro, onde podem ser informados e apoiados para reconstruir ou reparar o DNA, o que os ajuda a progredir para as dimensões mais elevadas. (energeticsynthesis.com)
  • No estudo, os vermes expostos ao BPA e suplementados com a coenzima Q 10 apresentaram taxas mais baixas de morte de óvulos, menos quebras de DNA e menos anormalidades nos cromossomos durante os processos de divisão das células, além de menor estresse oxidativo nos óvulos", diz Hornos Carneiro, que desenvolveu o estudo coordenado por Monica Paola Colaiacovo na Faculdade de Medicina da Harvard. (fapesp.br)
  • O estudo, publicado na Science Translational Medicine, também conclui que a mutação no gene BRCA1 (o mesmo que aumenta o risco de câncer de mama) afeta o mecanismo de reparação do DNA, tornando as portadoras mais propensas à infertilidade. (holiste.com.br)
  • A presença de mutação no gene BRAF no tumor colorretal com perda de MLH1 e/ou Instabilidade de Microssatélites sugere fortemente tratarse de uma neoplasia de origem esporádica (ou seja, devido à alteração somática) e não uma neoplasia decorrente da mutação germinativa de gene de reparo do DNA (Síndrome de Lynch). (fleury.com.br)
  • A mutação no gene G6PD foi reparada com êxito em um embrião. (sbrh.org.br)
  • Sistemas de reparo de DNA atuam na manutenção da integridade genômica frente a agentes mutagênicos externos ou internos à célula. (fapesp.br)
  • Há várias enzimas que atuam ao longo do processo de replicação do DNA, cada uma realizando uma determinada tarefa. (portalescolar.net)
  • É reconhecido na literatura científica que há um vasto número de doenças raras ligadas à instabilidade cromossômica, ao defeito de replicação e/ou no reparo do DNA que apresentam risco elevado de desenvolvimento de neoplasias ao longo da vida. (ibcc.org.br)
  • DNA polimerases são as enzimas que constroem o DNA nas células. (khanacademy.org)
  • Eles então analisaram o DNA dos embriões para verificar se as mutações haviam sido corrigidas com sucesso. (sbrh.org.br)
  • A replicação é iniciada em várias origens ao longo da molécula de DNA e continua nos dois sentidos para longe da origem. (portalescolar.net)
  • Uma pesquisa divulgada nesta semana, porém, traz uma pista sobre essa questão ao demonstrar que a progressiva perda de qualidade dos óvulos tem a ver com uma falha no mecanismo de reparação da quebra do DNA desses óvulos. (holiste.com.br)
  • A segunda parte desse mecanismo de defesa é um conjunto de enzimas chamadas Cas, que podem cortar precisamente o DNA e eliminar vírus invasores. (uol.com.br)
  • Um domínio que reconhece sequências de DNA específicas (domínio central). (wikipedia.org)
  • A seqüência de nucleotídeos do RNA é complementar à do filamento molde de DNA, exceto quanto à substituição de timina por uracila. (portalescolar.net)
  • A questão, segundo Parreira, é que estamos nos afastando do nosso DNA, do toque de bola, da criatividade. (blogspot.com)
  • Se liga ao DNA de cadeia única e é responsável pelo enchimento das falhas entre pequenos oligonucleotídeos precursores. (portalescolar.net)
  • Por isso uma uma significativa proporção de DNA recém sintetizado existe como pequenos fragmentos. (portalescolar.net)
  • Um segundo complexo corta o DNA próximo ao malpareamento e mais enzimas cortam o nucleotídeo incorreto e um pedaço do DNA que o envolve. (khanacademy.org)
  • Isto é possível pois nestes organismos exite apenas uma molécula de DNA e porque seu comprimento é muito menor que o do DNA dos eucariontes. (portalescolar.net)
  • Os cientistas também alertam que, se houver DNA presente nas células dos dinossauros, provavelmente está muito fragmentado, quimicamente alterado e entrelaçado no que outrora seriam proteínas. (nationalgeographic.pt)