Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Dispositivo que substitui a válvula cardíaca. Pode ser composto por material biológico (BIOPRÓTESE) e/ou material sintético.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Prótese, geralmente da válvula cardíaca, composta de material biológico cuja durabilidade depende da estabilidade do material após o pré-tratamento, e não da regeneração pelas células do hospedeiro. A durabilidade é adquirida 1) mecanicamente pela interposição de um tecido, geralmente politetrafluoroetileno, entre o hospedeiro e o enxerto, e 2) quimicamente pela estabilização do tecido por ligação intermolecular, normalmente com glutaraldeído, após a remoção de componentes antigênicos, ou o uso de biopolímeros reconstituídos e reestruturados.
Substituição parcial da articulação em que somente uma superfície da articulação é substituída por uma PRÓTESE.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Malfuncionamento de desvios de implantação, válvulas, etc., e perda, migração e ruptura de próteses.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
Cirurgias feitas no coração ou vasos sanguíneos.
Cirurgias feitas no coração.
Fraturas da porção curta, contraída do osso da coxa, entre a cabeça do fêmur e o trocanter. Estão excluídas as fraturas intertrocantéricas que são FRATURAS DO QUADRIL.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Técnicas para juntar as bordas de uma ferida com alças de fio ou materiais semelhantes (SUTURAS).
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Dilatação anormal semelhante a um balão ou saco na parede da AORTA.
Hemorragia seguida a qualquer procedimento cirúrgico. Pode ser imediata ou tardia e não se restringe ao ferimento cirúrgico.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Combinação de cardiopatias congênitas que consistem em quatro características chaves, dentre as quais os DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR, ESTENOSE PULMONAR, HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA e uma AORTA posicionada à direita. Nesta situação, o sangue de ambos os ventrículos (rico e pobre em oxigênio) é bombeado no corpo, frequentemente causando CIANOSE.
Tipo de constrição causada pela presença de um anel fibroso (tipo discreto) abaixo da VALVA AÓRTICA, em qualquer lugar entre a valva aórtica e a VALVA MITRAL. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
Utilização de dispositivos internos (placas metálicas, pregos, hastes, etc.) para sustentar a posição de uma fratura no alinhamento apropriado.
Remoção de um dispositivo terapêutico ou protético implantado.
Incisão no ESTERNO.
União cirúrgica ou passagem entre ductos, tubos ou vasos. Pode ser extremidade com extremidade, extremidade com borda, borda com extremidade ou borda com borda.
Especialidade cirúrgica voltada para o diagnóstico e o tratamento de doenças e anormalidades do COLO, do RETO e do CANAL ANAL.
As infecções que resultam da implantação de artigos prostéticos. As infecções podem ser adquiridas através da contaminação intraoperatória (recente) ou adquiridas por via hematogênica de outros locais (tardia).
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Lesões traumáticas no NERVO LARÍNGEO RECORRENTE que podem resultar em disfunção das cordas vocais.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Tronco arterial que surge do coração fetal. Durante o desenvolvimento se divide em AORTA e ARTÉRIA PULMONAR.
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Incisão cirúrgica na parede do tórax.
Tratamento cirúrgico da doença isquêmica da artéria coronária pelo enxerto de uma secção da veia safena, uma artéria torácica interna, ou outro substituto entre a aorta e a artéria coronária obstruída distante da lesão obstrutiva.
As infecções que ocorrem no local da incisão cirúrgica.
Excisão, parcial ou total, de um DISCO INTERVERTEBRAL. A indicação mais comum é deslocamento de disco ou herniação. Além da remoção cirúrgica padrão, pode ser feita por discotomia percutânea (DISCOTOMIA PERCUTÂNEA) ou por discotomia laparoscópica, a anterior sendo a mais comum.
Inflamação da camada interna do coração (ENDOCÁRDIO), a membrana contínua revestindo as quatro câmaras e VALVAS CARDÍACAS. Frequentemente é causada por micro-organismos, inclusive bactérias, vírus, fungos, e rickettsias. Deixar a endocardite sem tratamento pode danificar as valvas cardíacas e tornar-se uma ameaça para a vida.
Afecção caracterizada pela produção anormalmente elevada de HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT) que dispara respostas que elevam o nível de CÁLCIO no sangue. É caracterizado por HIPERCALCEMIA e REABSORÇÃO ÓSSEA eventualmente levando a doenças ósseas. O HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO é causado por HIPERPLASIA paratireoidiana ou NEOPLASIAS DAS PARATIREOIDES. O HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO é aumentado pela secreção de HPT em resposta a HIPOCALCEMIA, causada geralmente por NEFROPATIAS crônicas.
Substituição da articulação do quadril.
Complicações que afetam pacientes durante a cirurgia. Podem estar ou não associadas à doença para a qual a cirurgia é realizada ou, dentro do mesmo procedimento cirúrgico.
Tipo de cirurgia na válvula cardíaca que envolve o reparo, a substituição ou reconstrução dos anéis das VALVAS CARDÍACAS. Inclui o estreitamento da circunferência do anel para melhorar a capacidade de oclusão da valva e o reforço do anel, como um procedimento nos reparos mais complexos de valvas.
Fraturas ao redor de próteses de substituição de articulações ou implantes. Podem ocorrer no processo intra- ou pós-operatório.
Registro ou coleta de dados referentes à mortalidade por quaisquer causas em grupos de indivíduos hospitalizados.
Anormalidades do desenvolvimento relacionadas a estruturas do coração. Estes defeitos estão presentes ao nascimento, mas podem ser descobertos mais tarde na vida.
Tecido remanescente do tecido normal da DERME depois da remoção de células.
Processo patológico constituído por ruptura completa ou parcial das camadas de uma ferida cirúrgica.
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Cirurgia plástica da pálpebra.
Qualquer procedimento cirúrgico feito no sistema biliar.
Rompimento da conexão e o vasamento subsequente de efluentes (fluidos, secreções, ar) a partir de uma ANASTOMOSE CIRÚRGICA dos sistema digestório, respiratório, genitourinário e cardiovascular. Os vazamentos mais comuns provêm de rompimento das linhas de sutura na anastomose gastrointestinal ou intestinal.
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
Manifestação cardíaca de afecções reumatológicas sistêmicas, como a FEBRE REUMÁTICA. A cardiopatia reumática pode envolver qualquer parte do coração, mais frequentemente as VALVAS CARDÍACAS e o ENDOCÁRDIO.
Restauração de um órgão ou outra estrutura do seu sítio original.
Procedimentos que evitam o uso de cirurgia aberta, invasiva, em favor de cirurgia fechada ou local. Esses geralmente envolvem o uso de dispositivos laparoscópicos e manipulação de instrumentos por controle remoto com observação direta do campo cirúrgico através de um endoscópio ou dispositivo similar.
Anomalias no desenvolvimento em qualquer porção do SEPTO INTERVENTRICULAR resultando em comunicações anormais entre as duas câmaras inferiores do coração. A classificação dos defeitos do septo interventricular está baseada no local da comunicação, como defeitos perimembranoso, de entrada, de saída (infundibular), e muscular central, marginal, ou apical.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Criação cirúrgica de um orifício externo no ÍLEO para desvio ou drenagem fecal. A substituição do RETO é criada normalmente em pacientes com ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS graves. Os procedimentos em alça (continentes) ou tubo (incontinentes) são empregados com maior frequência.
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Osso chato, comprido e estreito comumente conhecido por esterno que ocorre na seção mediana do segmento torácico anterior ou região peitoral, que estabiliza a caixa torácica e serve como o ponto de origem para vários músculos que movem os braços, a cabeça e o pescoço.
Homopolímero de tetrafluoretileno. Tubos ou fitas de plástico inerte, não inflamáveis, rígidos; usados para revestir recipientes, isolar, proteger e lubrificar equipamentos; também usados como membranas filtrantes, revestimento de implantes cirúrgicos, ou como material protético. Sinônimos: Fluoroflex; Fluoroplast; Ftoroplast; Halon; Polifeno; PTFE; Tetron.
Dispositivos internos usados na osteossíntese para manter a posição da fratura no alinhamento apropriado. Pela aplicação dos princípios de engenharia biomédica, o cirurgião utiliza placas de metal, pregos, barras, etc., para a correção dos defeitos do esqueleto.
Membros de uma denominação religiosa fundada nos Estados Unidos durante o fim do século XIX em que o evangelismo ativo é praticado, a aproximação iminente do milênio é orada e a guerra e a autoridade de governo organizada em assuntos de consciência são fortemente contrárias (Tradução livre do original: American Heritage Dictionary of the English Language, 4th ed). Os Testemunhas de Jeová geralmente recusam as transfusões de sangue e outros tratamentos em que o sangue é utilizado baseados em convicções religiosas.
Inflamação da parede da AORTA.
Estreitamento da passagem da VALVA MITRAL devido à FIBROSE e CALCINOSE nos folhetos e áreas cordais. Isto eleva a pressão atrial esquerda que, por sua vez, aumenta a pressão venosa pulmonar e capilar, levando a ataques de DISPNEIA e TAQUICARDIA durante esforço físico. A FEBRE REUMÁTICA é sua causa primária.
Malformação cardiovascular congênita em que a AORTA se origina totalmente do VENTRÍCULO DIREITO, e a ARTÉRIA PULMONAR se origina do VENTRÍCULO ESQUERDO. Consequentemente, as circulações sistêmica e pulmonar são paralelas e não consecutivas, de maneira que o retorno venoso da circulação periférica é recirculado pelo ventrículo direito através da aorta à circulação sistêmica sem ser oxigenado nos pulmões. É uma forma potencialmente letal de doença cardíaca em recém-nascidos e lactentes.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Forma de desalinhamento ocular caracterizado por uma convergência excessiva dos eixos visuais, resultando em uma aparência de "olho-cruzado". Um exemplo desta afecção ocorre quando a paralisia do músculo reto lateral causa um desvio anormal para dentro de somente um olho na tentativa de olhar fixo.
Passagem anormal de comunicação entre qualquer componente do sistema digestório ou entre qualquer parte do sistema digestório e órgão(s) vizinho(s).
Período que se segue a uma operação cirúrgica.
Desvio do fluxo sanguíneo da entrada do átrio direito diretamente para a aorta (ou artéria femoral) através de um oxigenador, desviando desse modo o coração e os pulmões.
Afecção caracterizada por dor radiante na região das costas para dentro das nádegas e aspectos posterior/lateral da perna. A ciática pode ser uma manifestação de NEUROPATIA CIÁTICA, RADICULOPATIA (envolvendo as RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS L4, L5, S1 ou S2, geralmente associadas com DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL) ou lesões da CAUDA EQUINA.
Inflamação do mediastino, área entre os sacos pleurais.
Canal (ligado à VESICULA BILIAR) que permite a saída da bile para dentro do DUCTO BILIAR COMUM.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Excisão de todo (g. total) ou parte (g. subtotal, g. parcial, ressecção gástrica) do estômago. (Dorland, 28a ed)
Estabelecimento de um orifício na vesícula biliar para drenagem ou comunicação com outra parte do trato digestório, geralmente o duodeno ou jejuno.
Oclusão do fluxo no trato do VENTRÍCULO ESQUERDO como no do VENTRÍCULO DIREITO do coração. Isto pode ser o resultado de CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, predispondo a doenças cardíacas, complicações de cirurgia, ou NEOPLASIAS CARDÍACAS.
Saco fibrosseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raizes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos: o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso interno. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa de frente para o pericárdio fibroso, e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), e uma cavidade pericárdica entre estas duas camadas.
Herniação do ESTÔMAGO localizada no ou próxima da abertura diafragmática do ESÔFAGO, o hiato esofágico.
O estreitamento do canal espinhal.
Substituição de uma articulação do quadril.
Fratura em que a união deixa de ocorrer, as extremidades do osso se tornam arredondadas ou ebúrneas e ocorre uma falsa articulação. (Stedman, 25a ed)
Procedimentos cirúrgicos no ESTÔMAGO e algumas vezes, no ESÔFAGO inferior para corrigir defeitos anatômicos ou para tratar a OBESIDADE MÓRBIDA por redução do tamanho do estômago. Há vários subtipos de gastroplastia bariátrica, como a gastroplastia ligada vertical, gastroplastia vertical com anel de silicone e a gastroplastia ligada horizontal.
Mobilização da extremidade inferior do esôfago e plicatura do fundo do estômago em torno dele (envoltório fúndico), no tratamento da ESOFAGITE DE REFLUXO que pode associar-se com vários distúrbios, como hérnia de hiato. (Dorland, 28a ed)
Tumores ou câncer das GLÂNDULAS PARATIREOIDES.
Aneurisma causado por uma gota na TÚNICA ÍNTIMA de um vaso sanguíneo, levando a HEMORRAGIA intersticial e divisão (dissecante) da parede do vaso, frequentemente envolvendo a AORTA. A dissecção entre a íntima e média causa oclusão luminal. Dissecção na média ou entre a média e a adventícia externa causa dilatação aneurismal.
Estado de glóbulos vermelhos inadequados (qualitativa ou quantitativamente) em circulação (ANEMIA) ou de HEMOGLOBINAS insuficiente devido à destruição prematura de glóbulos vermelhos (ERITRÓCITOS).
Qualquer material tecido ou tricotado de textura aberta usado em cirurgia para reparo, reconstituição ou substituição de tecido. A tela é usualmente um tecido sintético feito de vários polímeros. É ocasionalmente feita de metal.
Materiais usados no fechamento de uma ferida cirúrgica ou traumática com pontos. (Dorland, 28a ed)
Substâncias usadas para promover aderência de tecido com tecido, ou de tecido com superfícies não tissulares, bem como para próteses.
Medida da qualidade de atenção à saúde, pela avaliação dos resultados fracassados de administração e procedimentos utilizados no combate a doenças, em casos individuais ou em série.
Restauração fisiológica do tecido e função óssea após uma fratura. Inclui a formação de CALO ÓSSEO e a reposição normal do tecido ósseo.
Denervação vagal da parte do ESTÔMAGO alinhada à mucosa de secreção ácida (MUCOSA GÁSTRICA) que contém as CÉLULAS PARIETAIS GÁSTRICAS. Uma vez que o procedimento deixa os ramos vagais para o antro e PILORO intactos, evita a drenagem gástrica necessária com as técnicas de vagotomia troncular.
Substituição de uma articulação do joelho.
Falha do equipamento em desempenhar o padronizado. A falha pode ser devida a defeitos ou uso indevido.
Transtorno autossômico dominante do TECIDO CONJUNTIVO com características anormais no coração, olho e esqueleto. Entre as manifestações cardiovasculares estão PROLAPSO DA VALVA MITRAL, dilatação da AORTA e dissecação aórtica. Entre outras características estão deslocamento do cristalino (ectopia do cristalino), membros longos desproporcionais e aumento da DURA-MATER (ectasia dural). A síndrome de Marfan é associada a mutações no gene que codifica a fibrilina, um elemento importante das microfibrilas extracelulares do tecido conjuntivo.
Dispositivos especializados usados em cirurgia em ORTOPEDIA para reparar fraturas ósseas.
Bastões de osso, metal ou outro material usados para fixação de fragmentos ou extremidades de ossos fraturados.
Formação cirúrgica de uma abertura através da PAREDE ABDOMINAL, no JEJUNO, geralmente para hiperalimentação enteral.
Utilização de pregos que são inseridos em cavidades do osso, a fim de manter os ossos fraturados juntos.
Obstrução do fluxo em enxertos vasculares prostéticos ou biológicos.
Remoção cirúrgica do pâncreas. (Dorland, 28a ed)
Uma fratura na tíbia refere-se a uma lesão óssea que ocorre quando existe uma quebra ou rachadura no osso da perna inferior, geralmente como resultado de trauma físico ou stress repetitivo.
Constrição patológica que pode acontecer acima (estenose supravalvar), abaixo (estenose subvalvar), ou na VALVA AÓRTICA. Caracteriza-se por fluxo restrito do VENTRÍCULO ESQUERDO para a AORTA.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Aplicação da probabilidade e dos métodos estatísticos ao cálculo do risco de ocorrência de qualquer evento como, por exemplo, o aparecimento de uma doença, doença recorrente, hospitalização, invalidez ou morte. Pode incluir os cálculos para antecipação dos custos financeiros destes eventos e as quantias necessárias para o pagamento destes custos.
Técnicas utilizadas para descrever o padrão de mortalidade e sobrevida de populações (Last, 2001). Estes métodos também podem se aplicados a qualquer agravo à saúde, incluindo incapacidades.
Operação de acompanhamento para examinar o resultado de cirurgia anterior e outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.
Acúmulo de sangue no ESPAÇO EPIDURAL entre CRÂNIO e DURA-MATER, frequentemente resultante de sangramento das ARTÉRIAS MENÍNGEAS associado com fratura óssea parietal ou temporal. O hematoma epidural tende a se expandir rapidamente, comprimindo a dura e o encéfalo subjacente. Entre as características clínicas estão CEFALEIA, VÔMITO, HEMIPARESIA e deficiência da função mental.
Série de etapas a adotadas para realizar uma pesquisa.
Excisão da cabeça do pâncreas e da alça envolvendo o duodeno, ao qual está conectado.
Fraturas de CABEÇA DO FÊMUR, COLO DO FÊMUR (FRATURAS DO COLO FEMORAL), trocânteres ou das regiões inter ou subtrocantéricas. Estão excluídas as fraturas do acetábulo e do eixo femoral abaixo da região subtrocantérica (FRATURAS DO FÊMUR).
Primeiros socorros ou outras intervenções imediatas para acidentes ou condições médicas que requerem cuidado imediato e tratamento antes de um tratamento médico e cirúrgico supervisionado e definitivo ser procurado.
Polímeros de poliéster formados a partir do ácido tereftálico (ou seus ésteres) e etilenoglicol. Podem ser produzidos em fitas, filmes ou esticados em fibras que são comprimidas formando fios, ou entrelaçados formando tecidos.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Anastomose cirúrgica em forma de Y de qualquer parte do sistema digestório, que inclua o intestino delgado como um eventual local de drenagem.
Qualquer prejuízo (parada ou reversão) no fluxo do CONTEÚDO INTESTINAL no sentido do CANAL ANAL.
O ato de dilatar.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Protrusão anormal ou crescimento de um ou ambos os folíolos da VALVA MITRAL para o ÁTRIO ESQUERDO durante a SÍSTOLE. Isto permite o fluxo de sangue no átrio esquerdo levando a INSUFICIÊNCIA DA VALVA MITRAL, SOPROS SISTÓLICOS, ou ARRITMIA CARDÍACA.
O aneurisma devido ao crescimento de micro-organismos na parede arterial ou a infecção que surge dentro de um aneurisma arteriosclerótico preexistente.
Perda de sangue durante um procedimento cirúrgico.
Obstrução de um vaso sanguíneo (embolia) por um coágulo de sangue (TROMBO) na corrente sanguínea.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Veia que drena o pé e perna.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Pálpebra superior pendente devido à paralisia ou desenvolvimento deficiente do músculo elevador da pálpebra.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
DISCO INTERVERTEBRAL em que o núcleo pulposo protruiu-se através da fibrocartilagem adjacente. Isso ocorre com maior frequência na região lombar inferior.
Técnicas para controle de sangramento.
Período durante uma operação cirúrgica.
Situação em que o peso é duas, três ou mais vezes acima do peso ideal, sendo assim chamada porque está associada com vários transtornos sérios e com risco de morte. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, a obesidade mórbida é definida por um IMC acima de 40,0 kg/m2.
1) Dimensão do universo físico que, em um determinado lugar, ordena a sequência de eventos. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed) (MeSH 2009) 2) Arranjo sequencial de todos os eventos, ou o intervalo entre dois eventos em tal sequência. O conceito de tempo pode ser discutido em vários níveis diferentes: físico, psicológico, filosófico e científico, e biológico (tradução livre do original: Columbia Electronic Encyclopedia, sixth edition, Columbia University Press, 2003, citada em http://www.answers.com/time). 3) Duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo e indefinido no qual os eventos se sucedem (Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002). 4) Magnitude física que mede a duração das coisas sujeitas a mudança, isto é, o lapso que transcorre entre dois eventos consecutivos que se medem de um passado para um futuro, passando pelo presente. É a magnitude que permite parametrizar a mudança e ordenar os sucessos em sequências, estabelecendo um passado, um presente e um futuro, e dá lugar ao Princípio de causalidade, um dos axiomas do método científico. Sua unidade básica no Sistema Internacional é o segundo. Seu símbolo é s; por ser um símbolo e não uma abreviatura, não se deve escrever com maiúscula, escrever como "seg. ou acrescentar um ponto posterior. (tradução livre do original: http://es.wikipedia.org/wiki/Tiempo)
Não se refere a um aneurisma, mas a um acúmulo bem definido de sangue e TECIDO CONJUNTIVO fora da parede de um vaso sanguíneo ou do coração. É a contenção de um vaso sanguíneo ou do coração rompidos, como que selando uma ruptura do ventrículo esquerdo. O falso aneurisma é formado por TROMBO organizado e HEMATOMA no tecido circundante.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Afecção em que uma estrutura anatômica encontra-se dilatada além das dimensões normais.
Excisão de uma parte do colo ou de todo o colo. (Dorland, 28a ed)
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Cirurgia feita no sistema digestório ou suas partes.
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Procedimentos utilizados para reconstruir, restaurar ou melhorar estruturas defeituosas, danificadas ou perdidas.
Junção de objetos por meio de um cimento (por exemplo, na fixação de fraturas, tal como na artroplastia de quadril pela junção do componente acetabular ao componente femoral). Em odontologia, é utilizada para os processos de fixação de partes de um dente ou material restaurativo a um dente natural ou para a fixação de bandas ortodônticas aos dentes por meio de um adesivo.
Dispositivos implantáveis para a fixação de fraturas que se unem aos fragmentos ósseos com parafusos para fazer uma ponte que una o intervalo da fratura e proteja o local do estresse, como as cicatrizações ósseas. (Tradução livre do original:UMDNS, 1999)
Doenças de qualquer parte do TRATO BILIAR incluindo VIAS BILIARES e VESÍCULA BILIAR.
Transposição incompleta dos grandes vasos em que tanto a AORTA como a ARTÉRIA PULMONAR saem do VENTRÍCULO DIREITO. A única saída do VENTRÍCULO ESQUERDO é um grande defeito do septo interventricular (DEFEITOS DO SEPTO INTERVENTRICULAR ou DSI). Os vários subtipos são classificados pela localização do defeito septal, como subaórtico, subpulmonar ou não relacionado.
Próteses usadas para restituir parcial ou totalmente uma articulação humana ou animal. (Tradução livre do original: from UMDNS, 1999)
Hérnia abdominal com uma saliência externa na região da VIRILHA. Pode ser classificada de acordo com a localização da herniação. As hérnias inguinais indiretas ocorrem através do anel inguinal interno. As hérnias inguinais diretas ocorrem através de defeitos na PAREDE ABDOMINAL (fáscia transversal) no triângulo de Hesselbach. O primeiro tipo, normalmente é observado em crianças e adultos jovens, o segundo em adultos.
Incisão lateral no abdome entre as costelas e a pelve.
O maior canal biliar, formado pela junção do DUCTO CÍSTICO com o DUCTO HEPÁTICO COMUM.
Sistemas e processos relativos ao estabelecimento, manutenção, administração e operação de registros e cadastros como por exemplo, registros de doenças.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Remoção cirúrgica da glândula tireoide.
Cirurgia feita no olho ou qualquer de suas partes.
Ligação que é formada pela articulação da cabeça do FÊMUR e o ACETÁBULO da PELVE.
Visualização radiográfica da aorta e suas ramificações pela injeção de um meio de contraste, utilizando punção percutânea ou procedimentos de cateterização.
Procedimento cirúrgico envolvendo a excisão do COLO e RETO e a formação de um reservatório ileoanal (bolsa). Em pacientes com doenças intestinais, como colite ulcerativa, este procedimento evita a necessidade de uma ESTOMIA por permitir a defecação transanal.
Cirurgia que poderia ser adiada ou não ser realizada sem perigo ao paciente. A cirurgia eletiva inclui procedimentos para corrigir problemas médicos que não ameaçam a vida e também para aliviar afecções causadoras de estresse psicológico ou outro risco potencial a pacientes, por exemplo, cirurgia estética ou contraceptiva.
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Excisão das áreas ateromatosas espessadas do revestimento mais interno de uma artéria carótida.
Substituição parcial ou total de um articulação.
Porção da aorta descendente que se estende do arco da aorta até o diafragma, eventualmente conectando-se com a AORTA ABDOMINAL.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Inserção cirúrgica de uma prótese.
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
Cuidados dispensados no período anterior à cirurgia, quando os preparativos psicológicos e físicos são feitos, de acordo com as necessidades especiais e individuais do paciente. Este período compreende o intervalo entre a admissão ao hospital e o início da cirurgia.
Penetração da ÚLCERA PÉPTICA pela parede do DUODENO ou ESTÔMAGO que permite o vazamento do conteúdo do lúmen dentro da CAVIDADE PERITONEAL.
A introdução de sangue total ou componente de sangue diretamente dentro da corrente sanguínea. (Dorland, 28a ed)
Via anormal comunicando com o PÂNCREAS.
Operações conduzidas para correção de deformidades e defeitos, reparos de lesões e diagnóstico e cura de certas doenças.
Músculos que movem os olhos. Fazem parte deste grupo os músculos: reto medial, reto lateral, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, oblíquo superior, orbital e levantador da pálpebra superior.
Adesivos usados para fixar dispositivos protéticos a ossos, e para cimentar ossos entre si nas fraturas difíceis. As resinas sintéticas geralmente são usadas como cimento. Uma pasta óssea útil é a mistura de fosfato monocálcico monoidratado, fosfato alfa-tricálcico e carbonato de cálcio em solução de fosfato de sódio.
Substituição da articulação do joelho.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Agentes que agem interrompendo o fluxo sanguíneo. Os hemostáticos absorvíveis interrompem o sangramento formando um coágulo artificial ou provendo uma matriz mecânica que facilita a coagulação, quando aplicados diretamente à superfície da hemorragia. Estes agentes funcionam mais em nível capilar, não sendo efetivos para estancar uma hemorragia arterial ou venosa (sob pressão intravascular significante).
Parte da pelve que compreende o encaixe pélvico onde a cabeça do FÊMUR se junta para formar a ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (articulação acetabulofemoral).
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Interrupção ou remoção de qualquer parte do nervo vago (décimo nervo craniano). A vagotomia pode ser feita para fins de pesquisa ou terapêuticos.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Uma bioprótese é um dispositivo médico artificial que é projetado para substituir ou ajudar na função de uma parte do corpo humano natural, geralmente feito de tecidos vivos ou células. Ela pode ser usada em diversas áreas da medicina, como no reforço de vasos sanguíneos fracos, substituição de válvulas cardíacas defeituosas, reparo de lesões nos tecidos moles e na engenharia de tecidos.

As biopróteses podem ser classificadas em duas categorias principais:

1. Biopróteses de origem natural: São feitas a partir de tecidos ou células de origem animal ou humana, como válvulas cardíacas bovinas ou porcas biológicas. Estes materiais são tratados para minimizar o risco de rejeição imune e infectação.
2. Biopróteses sintéticas: São feitas a partir de materiais sintéticos, como polímeros, metais ou cerâmicas, que são projetados para imitar as propriedades mecânicas e funcionais dos tecidos naturais. Estes dispositivos podem ser modificados com biomoléculas, como proteínas ou células, para melhorar sua integração com o corpo hospedeiro.

A escolha do tipo de bioprótese a ser utilizada dependerá da aplicação clínica específica e dos fatores relacionados ao paciente, como idade, saúde geral e história clínica. A pesquisa contínua em engenharia de tecidos e biomateriais está levando ao desenvolvimento de novas biopróteses com melhor desempenho e menor risco de rejeição imune.

Hemiartroplastia é um tipo de cirurgia ortopédica que envolve a substituição parcial de uma articulação danificada. A palavra "hemi" significa metade e "artroplastia" refere-se à reconstrução de uma articulação.

Na hemiartroplastia, apenas um dos dois ossos que formam a articulação é substituído por uma peça protética artificial. Essa técnica geralmente é usada no joelho ou ombro, onde apenas uma das duas superfícies articulares pode estar danificada devido a lesões ou doenças degenerativas como artrose.

A hemiartroplastia pode ser recomendada quando outras opções de tratamento conservador, como fisioterapia e medicamentos anti-inflamatórios, não aliviam os sintomas persistentes ou quando a cirurgia total da articulação (total artroplastia) é considerada excessiva.

Embora a hemiartroplastia possa proporcionar alívio de dor e melhorias na função articular, ela pode não durar tanto quanto uma artroplastia total e pode exigir uma revisão cirúrgica em algum momento no futuro. Além disso, como qualquer procedimento cirúrgico, a hemiartroplastia também apresenta riscos associados, como infecção, trombose venosa profunda e lesões nervosas.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

Falha de Prótese é o termo utilizado para descrever um conjunto de complicações que podem ocorrer após a implantação de uma prótese, seja ela de articulação (como quadril ou joelho), mamária ou de outros tecidos. Essas falhas podem ser classificadas como:

1. Falha mecânica: Ocorre quando a prótese apresenta desgaste, rompimento, deslocamento ou outro tipo de danos estruturais que impeçam seu funcionamento adequado. Isso pode ser resultado do uso normal ao longo do tempo ou devido a um mau design, fabricação deficiente ou lesão acidental.

2. Falha biológica: Essa categoria inclui as complicações relacionadas à resposta do organismo ao implante. Pode haver rejeição da prótese, infecção, formação de massas tumorais (granulomas) ou outras reações adversas a corpos estrangeiros.

3. Falha clínica: Trata-se das complicações que afetam o paciente em termos clínicos e funcionais, como dor, rigidez articular, limitação do movimento ou perda da função. Essas falhas podem ser causadas por problemas mecânicos ou biológicos, assim como por fatores relacionados à cirurgia, como má técnica cirúrgica ou escolha inadequada da prótese.

A falha de prótese pode requerer tratamento adicional, que vai desde a substituição parcial ou total da prótese até a retirada definitiva do implante. O manejo dessas complicações depende da sua causa subjacente e outros fatores relacionados ao paciente e à prótese em si.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares referem-se a um conjunto diversificado de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema circulatório, incluindo o coração e os vasos sanguíneos. Estes procedimentos podem ser classificados em abertos ou minimamente invasivos, dependendo do acesso necessário para realizar a intervenção.

Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos cardiovasculares incluem:

1. Cirurgia de revascularização miocárdica (como o bypass coronariano): este tipo de procedimento é realizado para restaurar o fluxo sanguíneo a um miocárdio isquémico (privado de oxigênio) devido à obstrução das artérias coronárias. O bypass coronariano envolve a tomada de uma veia ou artéria de outra parte do corpo e sua conexão ao sistema arterial coronário, para desviar o fluxo sanguíneo ao redor da obstrução.

2. Cirurgia de valva cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para reparar ou substituir uma válvula cardíaca doente ou estenótica (estreitada). As válvulas cardíacas podem ser afetadas por doenças degenerativas, infecções ou anomalias congênitas.

3. Cirurgia de ritmo cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para tratar distúrbios do ritmo cardíaco (arritmias). Pode envolver a ablação de tecido cardíaco anômalo ou a implantação de um marcapasso ou desfibrilador cardioversor implantável.

4. Cirurgia de aneurisma aórtico: este tipo de procedimento é realizado para reparar um aneurisma (dilatação excessiva) da aorta, que pode se romper e causar hemorragias graves. Pode envolver a substituição do segmento afetado da aorta por uma prótese sintética.

5. Cirurgia de revascularização miocárdica: este tipo de procedimento é realizado para tratar a doença das artérias coronárias, que suprem o músculo cardíaco com sangue oxigenado. Pode envolver a bypass coronariano, no qual se utiliza uma veia ou artéria para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma obstrução arterial.

6. Cirurgia congênita cardíaca: este tipo de procedimento é realizado para corrigir defeitos cardíacos presentes desde o nascimento, como comunicações interventriculares ou defectos do septo atrial.

7. Transplante cardíaco: este tipo de procedimento é realizado para substituir um coração doente por um coração sadio de um doador compatível. É geralmente considerado como último recurso terapêutico em pacientes com insuficiência cardíaca grave e irreversível.

Em suma, a cirurgia cardiovascular é uma especialidade médica que abrange diversos procedimentos cirúrgicos relacionados ao coração e grandes vasos sanguíneos. Esses procedimentos podem ser classificados em emergenciais ou eleitivos, dependendo da urgência clínica do caso. Além disso, existem diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas em cada procedimento, como a utilização de incisões abertas ou fechadas, o uso de materiais protéticos e a injetação de medicamentos. A escolha da técnica depende do tipo de procedimento, das características anatômicas do paciente e dos recursos disponíveis no centro cirúrgico.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

As fraturas do colo femoral referem-se a fraturas que ocorrem no "collo" ou "collum", uma parte curta e alongada do fêmur (osso da coxa) acima do cotovelo do fêmur, chamado de trocânter maior. Essa região é relativamente delicada e suscetível a fraturas, especialmente em pessoas idosas com osteoporose ou em indivíduos que sofreram traumatismos graves, como acidentes de automóveis.

Existem basicamente dois tipos principais de fraturas do colo femoral: as fraturas intracapsulares e as extracapsulares. As fraturas intracapsulares ocorrem dentro da cápsula articular da articulação do quadril e geralmente são mais graves, pois podem interromper o suprimento sanguíneo à cabeça do fêmur, aumentando o risco de necrose avascular (morte do tecido ósseo devido à falta de fluxo sanguíneo). As fraturas extracapsulares ocorrem fora da cápsula articular e geralmente têm um prognóstico melhor em termos de cura e preservação da estrutura óssea.

Os sintomas mais comuns das fraturas do colo femoral incluem dor aguda no quadril ou na coxa, inabilidade para andar, hematoma ou morena na região do quadril, alongamento anormal da perna e rotação externa da perna. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de radiografias ou tomografias computadorizadas (TC) do quadril. O tratamento pode variar desde o uso de muletas ou andadores até a cirurgia, dependendo da gravidade e localização da fratura, idade e saúde geral do paciente.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Um aneurisma aórtico é uma dilatação focal e excessiva da parede da aorta, a maior artéria do corpo, que geralmente ocorre na região abdominal ou torácica. A causa mais comum de aneurismas aórticos é a degeneração da parede arterial associada ao envelhecimento e à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem doenças vasculares hereditárias, infecções e traumatismos.

Os aneurismas aórticos podem crescer lentamente ao longo de anos sem causar sintomas, mas à medida que crescem, o risco de ruptura aumenta, o que pode levar a hemorragias graves e potencialmente fatais. Em alguns casos, os aneurismas podem comprimir outros órgãos ou tecidos, causando dor abdominal, dor no peito ou sintomas relacionados à compressão de nervos.

O diagnóstico de aneurisma aórtico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento depende do tamanho e local do aneurisma, bem como da saúde geral do paciente. Os aneurismas menores e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente por meio de exames de imagem, enquanto os aneurismas maiores ou sintomáticos podem requerer uma cirurgia para reparar ou substituir a parte afetada da aorta.

Hemorragia pós-operatória, também conhecida como sangramento pós-operatório, refere-se a uma complicação cirúrgica em que ocorre um fluxo contínuo ou acumulação de sangue em excesso no local da operação ou no corpo após uma cirurgia. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangramento que podem ser absorvidas pelo corpo, até hemorragias significativas que podem causar choque hipovolêmico e outras complicações potencialmente perigosas para a vida.

A hemorragia pós-operatória pode resultar de vários fatores, incluindo problemas técnicos durante a cirurgia, disfunção ou lesão dos vasos sanguíneos próximos ao local operatório, coagulopatias (desordens de coagulação sanguínea), uso de medicamentos que afetam a hemostase (capacidade do sangue de coagular) ou outras condições médicas subjacentes.

O tratamento da hemorragia pós-operatória depende da sua gravidade e pode incluir medidas conservadoras, como repouso relativo, compressão no local operatório, administração de fluidos intravenosos ou transfusões sanguíneas. Em casos graves, podem ser necessários procedimentos adicionais, como reintervenções cirúrgicas, embolização de vasos sanguíneos ou terapia de reposição da hemostase.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

A Tetralogia de Fallot é um defeito congênito do coração que consiste em quatro anomalias cardiovasculares principais:

1. Estenose pulmonar: narrowing of the pulmonary valve and/or infundibulum (the area below the pulmonary valve) that can impede blood flow from the right ventricle to the lungs.
2. Dextroposição da grande artéria pulmonar: aorta overriding the interventricular septum, positioned above both ventricles, receiving blood flow from both the left and right ventricles.
3. Comunicação interventricular: a large ventricular septal defect (VSD) that allows oxygen-poor blood from the right ventricle to mix with oxygen-rich blood in the left ventricle.
4. Hipertrófia do ventrículo direito: thickening of the right ventricular muscle, which can make pumping blood more difficult.

The combination of these defects results in insufficient oxygenated blood flow to the body, causing cyanosis (bluish discoloration of the skin and mucous membranes) and other symptoms such as shortness of breath, fatigue, and poor growth. Tetralogy of Fallot is typically diagnosed during infancy or early childhood and requires surgical intervention to correct the defects and improve oxygenation.

Estenose subaórtica fixa é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que a abertura da válvula aórtica, localizada na parte superior do ventrículo esquerdo do coração, está restrita de forma permanente e não-mudável. A válvula aórtica é responsável por regular o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta e, em seguida, para o restante do corpo. Quando a abertura da válvula aórtica é estreita (estenose), o coração tem que trabalhar mais para bombear sangue suficiente para o corpo, o que pode levar a hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca. A causa mais comum de estenose subaórtica fixa é uma anomalia congênita chamada bicuspidia da válvula aórtica, na qual a válvula tem apenas duas folhas em vez das três normais. Outras causas incluem calcificação da válvula aórtica associada ao envelhecimento e doenças reumáticas. O tratamento geralmente envolve cirurgia de substituição da válvula aórtica.

A fixação interna de fraturas é um procedimento cirúrgico em que são utilizados implantes, tais como placas, parafusos, pregos ou hastes, para mantê-las alinhadas e facilitar a união óssea adequada após uma fratura. Esses implantes são geralmente feitos de materiais biocompatíveis, como titânio ou aço inoxidável, que podem ser tolerados pelo corpo humano sem provocar reações adversas.

A fixação interna é indicada quando as fraturas são complexas, instáveis ou apresentam alto risco de desalinhamento, o que pode levar a complicações como a formação de pseudartrose (união inadequada) ou deformidades. Além disso, também é empregada em fraturas deslocadas que necessitam ser realinhadas e estabilizadas antes da consolidação óssea.

Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa seguir um período de imobilização relativa, com restrições de movimento e carga no membro afetado, a fim de permitir a cura do osso. A reabilitação precoce e a fisioterapia são essenciais para preservar a função e a mobilidade articular após o processo de consolidação óssea.

A "remoção de dispositivo" em termos médicos geralmente se refere ao processo de retirada cirúrgica ou procedimental de um corpo estrangeiro, dispositivo médico implantado ou tecido danificado do corpo humano. Isso pode ser necessário devido a complicações infecciosas, deslocamento do dispositivo, falha do dispositivo, rejeição do corpo estrangeiro ou quando o dispositivo não é mais necessário (como um cateter vesical após a cirurgia). A remoção do dispositivo deve ser realizada com cuidado para minimizar danos às estruturas circundantes e promover a melhor recuperação possível. O tipo de procedimento utilizado varia dependendo da localização, tamanho e natureza do dispositivo ou corpo estrangeiro a ser removido.

Esternotomia é um termo médico que se refere à incisão ou abertura cirúrgica do esterno, o osso que forma a caixa torácica na frente do corpo. Essa procedura é frequentemente realizada em cirurgias cardíacas e torácicas para permitir ao cirurgião acesso ao coração e pulmões. Existem diferentes tipos de esternotomia, sendo a mais comum a esternotomia média, na qual o esterno é dividido ao meio desde a cartilagem da segunda costela até à cartilagem da sétima ou octava costela. Após a cirurgia, o osso é geralmente fechado com fios ou placas metálicas para permitir a cicatrização e suporte estrutural.

Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.

A cirurgia colorretal é um tipo de procedimento cirúrgico que é realizado no intestino grosso, especificamente no cólon e no reto. Existem vários motivos pelos quais uma pessoa pode precisar de uma cirurgia colorretal, incluindo:

1. Doença inflamatória intestinal (DII): A DII é uma condição que causa a inflamação do revestimento do intestino. As pessoas com DII podem precisar de uma cirurgia colorretal se outros tratamentos não forem eficazes em controlar os sintomas ou se houver complicações, como fístulas ou úlceras graves.

2. Câncer colorretal: O câncer colorretal é um tipo de câncer que afeta o revestimento do intestino grosso. A cirurgia é frequentemente usada para remover tumores cancerosos e tecidos circundantes. Em alguns casos, parte ou todo o cólon ou reto pode ser removido.

3. Diverticulite: A diverticulite é uma condição que causa a inflamação dos divertículos (pequenas bolsinhas que se formam na parede do intestino). Se os sintomas forem graves ou houver complicações, como abscessos ou fístulas, uma cirurgia colorretal pode ser necessária.

4. Prolapso retal: O prolapso retal ocorre quando o reto desce do local normal e sobe para fora do ânus. A cirurgia é frequentemente usada para corrigir esse problema.

5. Incontinência fecal: A incontinência fecal é a incapacidade de controlar os movimentos intestinais. Em alguns casos, uma cirurgia colorretal pode ser realizada para ajudar a melhorar essa condição.

Existem diferentes tipos de cirurgias colorretais, dependendo da condição e do local afetado. Algumas cirurgias podem ser feitas através de pequenas incisões (cirurgia laparoscópica), enquanto outras requerem uma grande incisão abdominal (cirurgia aberta). Em alguns casos, uma colostomia pode ser necessária, o que significa que um orifício é criado na parede abdominal para permitir que as fezes saiam do corpo.

As infecções relacionadas à prótese (IP) são infecções que ocorrem em ou ao redor de um local onde foi implantada uma prótese, como articulações artificiais (como quadris e joelhos), válvulas cardíacas artificiais, ou cateteres venosos centrais. Essas infecções podem ser causadas por bactérias, fungos ou outros microrganismos.

Existem dois tipos principais de IP: superficiais e profundas. As infecções superficiais envolvem apenas a pele e tecidos moles ao redor da prótese, enquanto as infecções profundas afetam os tecidos mais profundos, incluindo o osso e o implante de prótese.

As IP podem ocorrer imediatamente após a cirurgia de implantação da prótese ou mesmo anos depois. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, calor, edema e drenagem na área da prótese. Em casos graves, as infecções relacionadas à prótese podem resultar em complicações como a necessidade de remover a prótese ou mesmo falência de órgãos vitais.

O tratamento das IP geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia para remoção e substituição da prótese infectada. A prevenção é crucial e pode incluir a administração de antibióticos profiláticos antes da cirurgia de implantação da prótese, o controle adequado dos fatores de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares, e a higiene cuidadosa da ferida cirúrgica.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Os traumatismos do nervo laríngeo recorrente podem ocorrer quando esse nervo é danificado ou ferido, geralmente como resultado de algum tipo de procedimento cirúrgico na região do pescoço. O nervo laríngeo recorrente é um nervo importante que controla os músculos da laringe, incluindo os músculos responsáveis pela abertura e fechamento das pregas vocais.

Quando o nervo laríngeo recorrente é traumatizado, pode ocorrer paralisia ou paresia dos músculos da laringe, o que pode causar sintomas como dificuldade em falar, tosse, afonia (perda da voz) e dificuldade em engolir. Em casos graves, a paralisia do nervo laríngeo recorrente pode levar à aspiração de alimentos ou secreções nas vias aéreas, o que pode ser potencialmente perigoso.

O traumatismo do nervo laríngeo recorrente pode ser classificado como lesão traumática aguda ou crônica, dependendo da causa e do tempo de evolução dos sintomas. A lesão aguda geralmente é causada por manipulação cirúrgica direta do nervo durante procedimentos como a tireoidectomia ou a cirurgia de câncer de cabeça e pescoço. Já as lesões crônicas podem ser resultado de compressão ou estiramento contínuo do nervo, como no caso de tumores ou inflamação da região do pescoço.

O tratamento dos traumatismos do nervo laríngeo recorrente depende da gravidade e da causa subjacente do trauma. Em alguns casos, a função do nervo pode se recuperar naturalmente ao longo do tempo, enquanto em outros casos, pode ser necessário tratamento adicional, como terapia de voz ou cirurgia reconstrutiva. É importante que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados por um especialista em otorrinolaringologia ou fonoaudiologia, a fim de garantir a melhor evolução possível do paciente.

Os cuidados pós-operatórios referem-se a um conjunto de procedimentos, cuidados e acompanhamentos médicos prestados a um paciente imediatamente após uma cirurgia. O objetivo principal é promover a recuperação adequada, prevenir complicações e garantir a melhor qualidade de vida possível para o indivíduo. Esses cuidados podem ser fornecidos em diferentes ambientes, como hospitais, clínicas ou no domicílio do paciente, dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico e das condições de saúde do indivíduo.

Alguns exemplos de cuidados pós-operatórios incluem:

1. Monitoramento dos sinais vitais: frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e taxa respiratória são frequentemente acompanhadas para garantir que o paciente esteja se recuperando corretamente e para detectar quaisquer complicações potenciais.
2. Controle da dor: a equipe médica trabalhará com o paciente para gerenciar a dor pós-operatória, geralmente usando uma combinação de medicamentos e técnicas não farmacológicas, como terapia de calor ou frio, massagem e relaxamento.
3. Gerenciamento dos fluidos: manter um equilíbrio adequado de líquidos é crucial para a recuperação pós-operatória. Isto pode envolver a administração de fluídos intravenosos, monitorar a ingestão de alimentos e bebidas e avaliar a produção de urina.
4. Cuidados da ferida: a equipe médica ajudará o paciente a cuidar da ferida cirúrgica, incluindo mudar os curativos, limpar a área e verificar para sinais de infecção ou outras complicações.
5. Fisioterapia e reabilitação: dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, o paciente pode precisar de fisioterapia ou outros serviços de reabilitação para ajudá-lo a recuperar a força, amplitude de movimento e função.
6. Planejamento de alta: antes do paciente ser liberado para voltar para casa, a equipe médica trabalhará com ele para garantir que tenha um plano de cuidados em casa, incluindo como lidar com a dor, mudar os curativos e quando procurar atendimento adicional se necessário.
7. Acompanhamento: o paciente provavelmente terá vários compromissos de acompanhamento após a cirurgia para garantir que esteja se recuperando corretamente e para abordar quaisquer questões ou preocupações que possam surgir.

É importante que os pacientes sigam as instruções do seu médico cuidadosamente durante a recuperação pós-operatória e não hesitem em procurar atendimento adicional se necessário.

Tronco arterial é um termo médico que se refere a um grande vaso sanguíneo que se origina diretamente do coração e se divide em ramos menores para distribuir o sangue oxigenado para diferentes partes do corpo. Existem dois troncos arteriais principais no corpo humano:

1. Tronco branquiocefálico: é formado pela união da artéria subclávia direita e da artéria carótida comum direita, e se divide em duas artérias, a artéria carótida interna e a artéria subclávia esquerda.
2. Tronco pulmonar: é formado pela bifurcação da artéria aorta principal no coração, e se divide em duas artérias pulmonares, a artéria pulmonar direita e a artéria pulmonar esquerda, que levam o sangue desoxigenado para os pulmões.

A definição de tronco arterial pode variar ligeiramente dependendo do contexto anatômico ou clínico específico em consideração. No entanto, a noção geral é a mesma: um grande vaso sanguíneo que se origina diretamente do coração e se divide em ramos menores para distribuir o sangue oxigenado para diferentes partes do corpo.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Toracotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede do tórax para permitir o acesso ao tórax e às estruturas internas, como pulmões, coração, esôfago e outros órgãos torácicos. A incisão geralmente é feita entre as costelas, mas também pode ser realizada através do diafragma ou do esterno.

Este procedimento é usado para diversos fins, como a biopsia de tecidos pulmonares ou mediastinais, a reseção de tumores, a reparação de vasos sanguíneos e coração, o tratamento de hemorragias e infecções torácicas, entre outros. A toracotomia pode ser realizada com abordagem aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e do objetivo do procedimento.

Como qualquer cirurgia, a toracotomia apresenta riscos e complicações potenciais, como dor pós-operatória, infecção, sangramento, lesão dos órgãos adjacentes, problemas respiratórios e cardiovasculares. Portanto, é importante que seja realizada por um cirurgião experiente e em centros hospitalares equipados para lidar com possíveis complicações.

Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).

Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados ​​para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.

A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.

Infecção da Ferida Operatória (IFO) é definida como a presença de microrganismos no local da ferida cirúrgica, associada à reação inflammatória do hospedeiro clinicamente detectável. Isto inclui infecções nos tecidos profundos e superficiais da ferida, bem como infecções em dispositivos inseridos durante o procedimento cirúrgico. A infecção pode ocorrer imediatamente ou até mesmo dias ou semanas após a cirurgia. Os sinais clínicos de IFO podem incluir rubor, calor, dor, tumefação, fluxo purulento e comprometimento funcional da ferida operatória. O diagnóstico geralmente é confirmado por culturas microbiológicas do local da ferida. O tratamento pode envolver a remoção de dispositivos infectados, alongada terapia antibiótica e cuidados cirúrgicos adicionais para promover a cura da ferida.

Discotomia é um termo técnico em psiquiatria e neurologia que se refere a um distúrbio na capacidade de processar informações ou estímulos complexos, resultando em uma resposta excessivamente ou inadequadamente simplificada. Em outras palavras, é uma falha na habilidade do cérebro de processar e integrar diferentes aspectos de um estímulo ou situação complexa.

A discotomia pode manifestar-se em vários sintomas, dependendo da área do cérebro afetada. Alguns exemplos incluem:

* Dificuldade em compreender metáforas, sarcasmo ou humor complexo;
* Tendência a interpretar estímulos de forma literal e concreta;
* Dificuldade em processar informações sociais complexas, como emoções ou intenções de outras pessoas;
* Rigidez de pensamento e dificuldade em considerar diferentes perspectivas ou pontos de vista.

A discotomia pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas ou psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtorno obsessivo-compulsivo. Em algunos casos, a discotomia pode ser tratada com terapia cognitivo-comportamental ou medicamentos que ajudam a melhorar as funções cerebrais afetadas.

Endocardite é uma inflamação do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração e as válvulas cardíacas. A maioria dos casos de endocardite é causada por uma infecção bacteriana ou fúngica que se espalha pelo sangue e se fixa no endocárdio. Este tipo de endocardite é chamado endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de endocardite infecciosa: endocardite aguda e endocardite subaguda. A endocardite aguda geralmente ocorre em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes, como válvulas cardíacas danificadas ou próteses de válvula cardíaca. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir febre alta, suores noturnos, falta de ar, dor no peito, fadiga, manchas vermelhas na pele (petéquias) e confusão mental.

A endocardite subaguda se desenvolve mais lentamente do que a endocardite aguda e geralmente ocorre em pessoas com defeitos cardíacos congênitos ou outros problemas cardíacos pré-existentes. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dor no peito e manchas vermelhas na pele (petéquias). Além disso, a endocardite subaguda pode causar complicações graves, como dano às válvulas cardíacas, formação de coágulos sanguíneos e insuficiência cardíaca.

Além da endocardite infecciosa, existe também a endocardite não infecciosa, que é uma inflamação do endocárdio que não é causada por uma infecção. A endocardite não infecciosa pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, uso de drogas ilícitas e procedimentos médicos invasivos.

O tratamento da endocardite depende da causa subjacente. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos para matar a infecção. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas. A endocardite não infecciosa geralmente é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a endocardite é uma inflamação do endocárdio que pode ser causada por infecções ou outros fatores. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos e, em alguns casos, cirurgia. A endocardite não infecciosa é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Hiperparatireoidismo é um distúrbio endócrino em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireoide (PTH). A PTH regula os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Quando os níveis de PTH são altos, o cálcio sanguíneo tende a aumentar e o fósforo sanguíneo tende a diminuir.

Existem dois tipos principais de hiperparatireoidismo: primário e secundário. No hiperparatireoidismo primário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH, geralmente devido a um tumor benigno (adenoma) em uma ou mais das glândulas. Em casos raros, o hiperparatireoidismo primário pode ser causado por câncer nas glândulas paratiroides.

No hiperparatireoidismo secundário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH em resposta a níveis baixos de cálcio no sangue, geralmente devido a outras condições médicas, como insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D.

Os sintomas do hiperparatireoidismo podem incluir fraqueza óssea, osteoporose, cálculos renais, dor abdominal, náuseas, vômitos, constipação, fadiga, depressão e confusão mental. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de cálcio e PTH no sangue. O tratamento pode incluir cirurgia para remover as glândulas paratiroides afetadas, medicamentos para ajudar a controlar os níveis de cálcio no sangue ou suplementos de vitamina D para ajudar a manter os níveis de cálcio normais.

Artroplastia de quadril, também conhecida como substituição do quadril, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é removido e substituído por uma articulação artificial. A articulação artificial, chamada de prótese, é feita geralmente de metal e plástico e é projetada para imitar a movimentação natural do joelho.

Existem diferentes tipos de artroplastia de quadril, dependendo da gravidade dos danos no joelho. Em alguns casos, apenas a superfície da articulação é substituída, enquanto em outros casos, toda a articulação do quadril é substituída. A artroplastia de quadril geralmente é recomendada para pessoas que sofrem de dor crônica no joelho e que não responderam a outros tratamentos, como fisioterapia ou medicamentos.

A cirurgia de artroplastia de quadril geralmente é realizada por um cirurgião ortopédico e pode levar de 1 a 2 horas para ser concluída. Depois da cirurgia, o paciente geralmente precisa passar algum tempo na unidade de terapia intensiva (UTI) antes de ser transferido para um quarto normal. A reabilitação após a artroplastia de quadril pode levar vários meses e inclui fisioterapia, exercícios e medicação para controlar a dor e prevenir infecções.

Embora a artroplastia de quadril seja um procedimento cirúrgico seguro e bem-sucedido na maioria dos casos, há riscos associados à cirurgia, como infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente, perda de movimentação e complicações relacionadas à anestesia. É importante discutir esses riscos com o médico antes de decidir se a artroplastia de quadril é a opção certa para você.

Complicações intraoperatórias referem-se a eventos adversos ou desfechos indesejáveis que ocorrem durante a realização de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da sua natureza e gravidade. Algumas delas incluem:

1. Hemorragia: sangramento excessivo durante a cirurgia que pode levar a uma queda na pressão arterial e exigir transfusões de sangue.
2. Infecção: contaminação do sítio cirúrgico ou outras partes do corpo, podendo causar feridas infectadas, abscessos ou sepse.
3. Lesão nervosa: danos aos nervos durante a cirurgia, o que pode resultar em parésia, paralisia ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
4. Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos durante ou após a cirurgia, que podem deslocar-se e bloquear vasos sanguíneos em outras partes do corpo, levando a complicações como embolia pulmonar ou infarto agudo do miocárdio.
5. Reações adversas a drogas: reações alérgicas ou outros efeitos colaterais relacionados ao uso de anestésicos ou outras drogas administradas durante a cirurgia.
6. Insuficiência orgânica: falha de órgãos vitais, como o coração, pulmões, rins ou fígado, devido à complicações intraoperatórias ou ao estresse cirúrgico geral.
7. Lesão visceral: danos a órgãos internos, como intestinos, bexiga ou vasos sanguíneos maiores, durante a cirurgia.

Essas complicações podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade pós-operatória, além de prolongar a estadia hospitalar e aumentar os custos do tratamento. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas e diagnósticas precoces para minimizar o risco de complicações intraoperatórias e garantir a segurança dos pacientes durante e após a cirurgia.

Anuloplastia da valva cardíaca é um procedimento cirúrgico no qual o anel fibroso que suporta uma válvula cardíaca é reconstruído ou reforçado. Este tipo de procedimento geralmente é realizado em pacientes com doença valvar mitral ou aórtica, nas quais as válvulas não se fecham adequadamente devido ao estiramento ou dilatação do anel valvar.

Durante a anuloplastia da valva cardíaca, o cirurgião utiliza um anel de suporte (geralmente feito de tecido humano, material sintético ou metal) para restringir o tamanho do anel valvar e ajudar a manter a válvula em sua posição adequada. Isso permite que as folhas da válvula se fechem corretamente, prevenindo o refluxo de sangue no coração.

Existem diferentes técnicas e tipos de anéis de suporte utilizados em anuloplastias, dependendo da gravidade da doença valvar e das preferências do cirurgião. Algumas vezes, a anuloplastia pode ser realizada como parte de uma cirurgia de bypass coronariano ou outro procedimento cardíaco abertos. Em alguns casos, também é possível realizar uma anuloplastia minimamente invasiva, usando cateteres e equipamentos especializados.

A anuloplastia da valva cardíaca pode ser benéfica para pacientes com doença valvar mitral ou aórtica grave, pois pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou endocardite infecciosa. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a anuloplastia da valva cardíaca também apresenta riscos e possíveis complicações, como acidente vascular cerebral, infecção, sangramento ou rejeição do implante.

As fraturas periprotéticas são fraturas ósseas que ocorrem em proximidade a um implante protético, geralmente em um osso que já foi submetido a uma cirurgia de substituição articular ou outro tipo de cirurgia ortopédica. Essas fraturas podem ocorrer como resultado de trauma direto ou indirecto, mas também podem ser relacionadas à fraqueza óssea inerente ao processo de envelhecimento, doenças óseas (como a osteoporose) ou uso de corticosteroides. As fraturas periprotéticas podem ser particularmente desafiadoras de tratar, pois geralmente requerem uma abordagem cirúrgica complexa para estabilizar tanto o osso fragilizado quanto o implante protético. Além disso, essas fraturas estão associadas a um risco aumentado de complicações pós-operatórias e taxas de falha do implante mais elevadas do que as fraturas ósseas que ocorrem em ausência de um implante protético.

A mortalidade hospitalar refere-se à taxa de óbitos que ocorrem em instituições hospitalares. É o número de pacientes que morrem durante a internação ou dentro de um determinado período após a alta do hospital, dividido pelo total de pacientes admitidos no mesmo período, expresso em porcentagem. Essa métrica é usada para avaliar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para identificar possíveis problemas de saúde pública. Fatores como a gravidade da doença, idade avançada, comorbidades e complexidade dos cuidados podem influenciar a mortalidade hospitalar.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

"Derme Acelular" refere-se a um tipo de enxerto dérmico usado em cirurgia plástica e reparadora, que consiste na derme (camada profunda da pele) sem células vivas. Essa camada é obtida a partir de doadores e processada para remover as células, preservando assim a matriz extracelular, rica em colágeno, elastina e proteoglicanos. Isso permite que o enxerto seja implantado em um receptor sem risco de rejeição imune, uma vez que as células que poderiam desencadear essa resposta foram removidas. O corpo do paciente irá então repovoar a derme acelular com seus próprios fibroblastos e outras células, integrando-a ao tecido circundante. Essa técnica é útil em situações onde há necessidade de reconstruir grandes defeitos dérmicos, como queimaduras graves ou úlceras não cicatrizantes.

Deiscência da ferida operatória, também conhecida como deiscência cirúrgica, refere-se à abertura involuntária ou reabertura de uma ferida cirúrgica após a cirurgia, antes de que a ferida tenha se fechado e cicatrizado adequadamente. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como infecção, mau fluxo sanguíneo, tensão excessiva na pele ao redor da ferida ou má nutrição do paciente. A deiscência da ferida operatória pode aumentar o risco de complicações, como infecção e atraso na cicatrização, e pode exigir tratamento adicional, como reparo cirúrgico ou terapia de cura avançada.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que visa à remoção ou reposição dos tecidos excessivos dos pálpebras superiores e/ou inferiores. O objetivo principal dessa cirurgia é a melhora da região periorbital, retirando o excedente de pele, músculo e gordura das pálpebras superiores e/ou inferiores, além de corrigir as bolsinhas de gordura protuberantes e as dobraduras cutâneas nas pálpebras inferiores.

Existem duas principais indicações para a blefaroplastia: funcional e estética. A indicadação funcional visa à melhora da visão, reduzindo o excesso de pele que pode estar obscurecendo ou restringindo o campo visual do paciente. Já a indicadação estética tem como objetivo principal a melhoria da aparência facial, tratando sinais relacionados à idade, como olheiras, descamação e flacidez na região dos olhos.

A blefaroplastia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos cirúrgicos, como o lifting facial, para obter resultados mais harmônicos e abranger as necessidades específicas de cada paciente. Antes da cirurgia, um exame pré-operatório completo será solicitado, incluindo exames oftalmológicos e laboratoriais, para avaliar o estado geral de saúde do paciente e garantir que ele seja um candidato adequado à cirurgia.

Após a blefaroplastia, é comum a ocorrência de edema (inchaço) e equimose (moreira) na região dos olhos, que podem demorar algumas semanas para desaparecer completamente. O paciente deverá seguir as orientações do médico em relação ao uso de medicamentos, compressas frias e cuidados especiais com a área operada para minimizar os riscos e promover uma rápida recuperação. Os resultados da blefaroplastia são geralmente duradouros, contribuindo para uma aparência mais jovem e refrescante na região dos olhos.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Biliar referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema biliar, que inclui os órgãos e dutos responsáveis pelo transporte e armazenamento da bile, um fluido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos. Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema biliar incluem:

1. Cirurgia de colecistectomia: É o procedimento cirúrgico mais comum no sistema biliar, que consiste na remoção da vesícula biliar, geralmente devido a pedras ou inflamação crônica (colecistite).
2. Cirurgia de coledocotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no colédoco, o duto que transporta a bile do fígado para o intestino delgado. Pode ser necessário para remover pedras ou tumores do duto.
3. Cirurgia de hepatectomia: É o procedimento cirúrgico em que parte ou todo o fígado é removido, geralmente devido a um câncer ou outra doença hepática grave.
4. Cirurgia de bypass biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado para o intestino delgado, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.
5. Cirurgia de esfinterotomia: É o procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão no esfíncter de Oddi, a válvula muscular que controla o fluxo da bile do ducto colédoco para o duodeno. Pode ser necessário para tratar pedras ou estreitamento do duto.
6. Cirurgia de drenagem biliar: É o procedimento cirúrgico em que se cria uma nova rota para a bile fluir do fígado ou do ducto biliar para fora do corpo, geralmente devido a um bloqueio no duto biliar.

Essas são algumas das principais cirurgias que podem ser realizadas em pacientes com problemas no sistema biliar. O tipo de cirurgia recomendada dependerá da gravidade e localização da doença, bem como da saúde geral do paciente.

Uma fístula anastomótica é uma complicação cirúrgica que ocorre quando uma conexão anormal (fístula) se forma entre dois órgãos ou cavidades corporais, geralmente em um local de sutura (anastomose) após uma cirurgia. Isso geralmente acontece como resultado de uma falha na cicatrização adequada ou por infecção no local da anastomose. A fístula anastomótica pode ocorrer em diferentes partes do corpo, dependendo do tipo de cirurgia realizada. Por exemplo, em pacientes submetidos a uma cirurgia intestinal, uma fístula anastomótica pode se formar entre dois segmentos do intestino ou entre o intestino e a pele. Essa complicação pode causar drenagem de conteúdo intestinal, como líquido ou fezes, através da fístula, o que pode resultar em infecção e outras complicações clínicas graves se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, drenagem do conteúdo da fístula e, em alguns casos, cirurgia adicional para corrigir a conexão anormal.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

A cardiopatia reumática é uma complicação do reumatismo articular agudo, uma doença inflamatória causada por uma infecção da garganta com estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora a infecção inicial afete predominantemente o sistema musculoesquelético, particularmente as articulações, se não for tratada adequadamente, pode ocorrer uma resposta imune excessiva que cause danos em outros órgãos, incluindo o coração.

A cardiopatia reumática afeta o coração de diversas maneiras, dependendo da localização e extensão dos danos. As válvulas cardíacas são as estruturas mais frequentemente afetadas, especialmente a mitral e a aórtica. O endocárdio, a membrana que reveste o interior do coração, também pode ser afetado, levando ao desenvolvimento de lesões chamadas vegetações.

As complicações mais comuns da cardiopatia reumática incluem:

1. Estenose mitral: A estenose mitral é uma estreitamento da abertura da válvula mitral, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e edema nas pernas.
2. Insuficiência mitral: A insuficiência mitral é um defeito na válvula mitral que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
3. Estenose aórtica: A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e síncope.
4. Insuficiência aórtica: A insuficiência aórtica é um defeito na válvula aórtica que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para a aorta durante a diástole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
5. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas cardíacas ou dos tecidos do coração. Pode ocorrer como complicação da cardiopatia reumática e pode ser causada por bactérias ou fungos que entram no sangue.

O tratamento da cardiopatia reumática geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, como antibióticos para tratar ou prevenir infecções e medicamentos para controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir as válvulas do coração.

Reimplante é um procedimento cirúrgico em que um órgão ou tecido que foi parcial ou totalmente removido (ou seja, amputado ou extrairado) é reinsertado e reconectado ao corpo do paciente. Isso pode ser feito com o objetivo de restaurar a função perdida ou melhorar a aparência estética.

O reimplante pode ser realizado em diferentes partes do corpo, como dedos, mãos, braços, pernas e órgãos, dependendo da lesão sofrida pelo paciente. A cirurgia de reimplante envolve a reconstrução dos vasos sanguíneos, nervos, tendões e tecidos conjuntivos para permitir a reintegração do membro ou órgão ao corpo.

A cirurgia de reimplante pode ser complexa e exigir habilidades técnicas especializadas. O sucesso da cirurgia depende de vários fatores, como a extensão e localização da lesão, a idade e saúde geral do paciente, e o tempo de isquemia (período em que o tecido foi privado de sangue). Em alguns casos, a cirurgia de reimplante pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar o paciente a recuperar a função perdida.

Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas que envolvem a inserção de instrumentos especializados, geralmente através de pequenas incisões ou pontuações na pele. Esses procedimentos são projetados para minimizar o trauma e as complicações associadas às tradicionais cirurgias abertas, oferecendo assim benefícios como menos dor pós-operatória, menores taxas de infecção, redução do sangramento, diminuição da cicatrização e um tempo de recuperação mais rápido.

A cirurgia minimamente invasiva geralmente utiliza uma tecnologia avançada de imagem, como endoscopios ou laparoscopios, para permitir que o cirurgião visualize o local operatório em um monitor e realize as manipulações necessárias com precisão. Isso resulta em menos dano a tecidos saudáveis circundantes e uma recuperação geralmente mais rápida do paciente. Alguns exemplos de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos incluem:

- Laparoscopia: utilizada para diagnóstico e tratamento de condições no abdômen ou pelve, como apendicectomia, colecistectomia e histerectomia.
- Artroscopia: empregada no diagnóstico e tratamento de problemas nos ossos, cartilagens e ligamentos, especialmente nas articulações, como a artroscopia do joelho ou ombro.
- Angioplastia coronariana: um procedimento para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas no coração, geralmente por meio de uma pequena incisão na virilha ou braço.

Em suma, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos são técnicas cirúrgicas avançadas que visam reduzir o trauma aos tecidos saudáveis, promovendo uma recuperação mais rápida e menos complicações em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais.

Comunicação Interventricular (CIV) é um termo médico que se refere a uma condição anormal em que existe um defeito ou abertura entre os dois ventrículos do coração, que são as câmaras inferiores do coração responsáveis pela pumpagem de sangue para fora do coração.

Normalmente, o septo ventricular, uma parede muscular fina e delicada que separa os dois ventrículos, impede a mistura de sangue oxigenado e desoxigenado. No entanto, em indivíduos com CIV, esse septo não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação anormal entre os ventrículos.

A gravidade da CIV pode variar consideravelmente, dependendo do tamanho e local do defeito. Em alguns casos, a comunicação pode ser pequena o suficiente para não causar sintomas graves e possa fechar naturalmente à medida que o coração cresce. No entanto, em outros casos, a CIV pode ser grande o suficiente para causar insuficiência cardíaca congestiva, cianose e outras complicações graves.

O tratamento da CIV geralmente envolve cirurgia para fechar o defeito, especialmente em casos graves. Em alguns casos, a intervenção pode ser adiada até que o paciente seja mais velho e robusto o suficiente para tolerar a cirurgia. Além disso, em alguns casos raros, a CIV pode ser fechada por meio de um procedimento minimamente invasivo chamado cateterização cardíaca.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

As aderências teciduais são uma condição em que as camadas de tecido se unem indevidamente, geralmente como resultado de cicatrização ou inflamação. Essas adesões podem ocorrer entre órgãos, tecidos ou outras estruturas do corpo, e podem causar dor, restrição de movimento e outros sintomas desagradáveis. As aderências teciduais podem ser conseqüência de cirurgias, infecções, traumas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia para separar as camadas teciduais aderidas.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Uma ileostomia é um tipo de estoma, ou abertura cirúrgica, criada no abdômen para direcionar o conteúdo intestinal para um dispositivo de coleta externo. Normalmente, isso é realizado como parte de uma cirurgia para tratar doenças intestinais graves, como doença inflamatória intestinal (DII), doença diverticular ou câncer colorretal.

Na maioria dos casos, a ileostomia é criada no íleo, o segmento do intestino delgado imediatamente acima do ceco (a primeira parte do intestino grosso). O cirurgião traz uma extremidade do íleo para a superfície abdominal e a conecta a um dispositivo de coleta especialmente projetado, chamado bolsa de ileostomia. A bolsa é fixada na pele ao redor do estoma para recolher os resíduos intestinais, que são principalmente líquidos e muito ácidos, devido à ausência da bactéria normal do cólon que ajuda a descompor o conteúdo intestinal.

A ileostomia pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição subjacente e do tipo de cirurgia realizada. Embora a vida com uma ileostomia possa ser desafiadora no início, a maioria das pessoas é capaz de adaptar-se à sua presença e manter uma boa qualidade de vida com os cuidados adequados e as alterações necessárias na dieta e nos hábitos intestinais.

As vértebras lombares referem-se às cinco vértebras localizadas na parte inferior e central da coluna vertebral, abaixo da região torácica (costelas) e acima do sacro. Elas são designadas como L1 a L5, sendo L1 a vértebra lombar superior e L5 a vértebra lombar inferior.

As vértebras lombares têm formato distinto dos outros segmentos da coluna vertebral, pois são maiores, mais robustas e possuem corpos vertebrais mais largos e planos para suportar o peso do tronco e transmiti-lo até a pelve. Além disso, as vértebras lombares apresentam processos espinhosos mais longos e processos transversos mais robustos, que servem como origem e inserção para músculos e ligamentos envolvidos na estabilização e movimento da coluna.

Devido à sua localização e estrutura, as vértebras lombares podem estar sujeitas a diversas condições patológicas, como herniação de disco, espondilose, estenose espinhal e dor lombar. Portanto, é essencial manter a saúde e o bem-estar desta região através da prática de exercícios adequados, postura correta e cuidados ao levantar objetos pesados.

Em termos anatômicos, "externo" geralmente se refere à superfície ou parte de um órgão ou corpo que está em contato ou proximidade com a atmosfera ou o ambiente externo. Por exemplo, a pele é considerada a superfície externa do corpo humano.

No contexto da coluna vertebral e parede torácica, a caixa torácica é frequentemente descrita como tendo uma região anterior (frontal) e posterior (traseira), com a região anterior referida como a superfície externa ou anterior do tórax.

No entanto, é importante notar que a definição precisa de "externo" pode variar dependendo do contexto médico específico em que está sendo usado.

Politetrafluoretileno (PTFE) é um tipo de polímero sintético, também conhecido como Teflon. É composto por unidades de monômeros de fluoreto de vinilidênio (-CF2-CF2-). Em termos médicos, o PTFE é frequentemente usado na fabricação de dispositivos médicos e equipamentos devido à sua resistência a temperaturas extremas, química inerte e propriedades antiaderentes. No entanto, alguns estudos sugeriram que o PTFE pode desgaseificar partículas e gases quando exposto a altas temperaturas, o que pode ter implicações para a saúde humana. Além disso, algumas preocupações têm sido levantadas sobre a possibilidade de partículas de PTFE causarem inflamação e danos teciduais em alguns indivíduos. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre os efeitos do PTFE na saúde humana são limitados e mais pesquisas são necessárias para chegar a conclusões definitivas.

Em medicina, fixadores internos são dispositivos médicos usados na cirurgia ortopédica para ajudar a manter a redução e estabilização de fraturas ou dislocações ósseas. Eles são implantados internamente no osso lesionado durante o procedimento cirúrgico. Existem vários tipos de fixadores internos, incluindo placas, parafusos, hastes e sistemas de nailing (clavetagem). A escolha do tipo específico de fixador interno depende da localização da lesão, da gravidade da fratura e das preferências do cirurgião.

As vantagens dos fixadores internos incluem a capacidade de fornecer estabilização rigidez à região lesionada, permitindo que o osso se cure em uma posição adequada. Além disso, eles geralmente permitem que os pacientes tenham mobilidade mais cedo do que com outros métodos de imobilização, como gessos ou tutores externos. No entanto, fixadores internos também apresentam riscos potenciais, como infecções, rejeição do material implantado, dor e necessidade de cirurgia adicional para remover o dispositivo após a cura óssea.

As Testemunhas de Jeová são um grupo religioso cristão distinto, fundado nos Estados Unidos no início do século XX. Eles são conhecidos por sua ênfase na Bíblia como fonte única e infalível da verdade divina, bem como por sua prática de ir de porta em porta para difundir seus ensinamentos e distribuir publicações religiosas.

As Testemunhas de Jeová também são conhecidas por suas crenças únicas, incluindo a negação da Trindade (eles acreditam que Deus, Jesus e o Espírito Santo são distintos e não parte de uma divindade única), o rejeitar a prática de feriados como Natal e Páscoa (por considerarem eles de origem pagã), e sua posição neutra em relação à política mundial.

Além disso, as Testemunhas de Jeová são conhecidas por sua oposição à transfusão sanguínea, mesmo em situações que possam ameaçar a vida do paciente. Eles baseiam essa crença em interpretações específicas da Bíblia e acreditam que obedecer a essas normas é uma questão de consciência pessoal e liberdade religiosa.

Em termos de saúde, as Testemunhas de Jeová também se abstêm do consumo de tabaco, álcool em excesso e drogas ilícitas, bem como encorajam estilos de vida saudáveis e a prática regular de exercícios físicos.

Em resumo, as Testemunhas de Jeová são um grupo religioso cristão distinto com crenças únicas, incluindo sua ênfase na Bíblia como fonte de verdade divina, oposição à transfusão sanguínea e prática ativa de ir de porta em porta para difundir seus ensinamentos. Eles também encorajam estilos de vida saudáveis e a prática regular de exercícios físicos.

Aortite é a inflamação da aorta, a maior artéria do corpo que sai do coração e distribui sangue oxigenado para o restante do corpo. A causa mais comum de aortite é uma infecção ou uma doença autoimune, como a artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico.

Os sintomas da aortite podem incluir dor abdominal ou nas costas, febre, fraqueza, perda de peso e aumento do ritmo cardíaco. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e análises de sangue para detectar marcadores inflamatórios.

O tratamento da aortite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção, o tratamento geralmente inclui antibióticos ou outros medicamentos antimicrobianos. Se for causada por uma doença autoimune, o tratamento pode incluir corticosteroides e outros medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar danos à aorta ou substituí-la por uma prótese sintética.

A estenose da valva mitral é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula mitral do coração está restrita, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole (fase de enchimento do coração). Essa restrição na abertura da válvula mitral geralmente é causada pela calcificação ou fibrose da valva, o que leva ao espessamento e endurecimento das folhas valvares.

Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, especialmente durante exercícios, fadiga, dor no peito e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula mitral pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações graves, como embolia sistémica e endocardite infecciosa. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em casos graves ou avançados, pode ser necessária a reparação ou substituição da válvula mitral por meio de cirurgia cardiovascular.

Transposição dos Grandes Vasos (TGV) é uma anomalia congênita do sistema circulatório em que os dois principais vasos sanguíneos do coração - a artéria aorta e a artéria pulmonar - estão invertidos em relação à sua posição normal. Nesta condição, a aorta se conecta à câmara inferior direita do coração (ventrículo direito) em vez da câmara inferior esquerda (ventrículo esquerdo), e a artéria pulmonar se conecta à câmara inferior esquerda em vez da câmara inferior direita.

Isso resulta em um fluxo sanguíneo anormal, onde o sangue oxigenado é enviado para os tecidos do corpo enquanto o sangue desoxigenado é enviado para os pulmões, o que pode causar hipóxia (baixa saturação de oxigênio no sangue) e cianose (coloração azulada da pele, mucosas e membranas mucosas). A transposição dos grandes vasos é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente por meio de cirurgia cardiovascular.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Esotropia é um tipo de estrabismo, que é uma condição ocular em que um olho se desvia ou aponta para dentro enquanto o outro olho permanece com a visão direcionada normalmente. Nesta condição, ambos os olhos não alinham corretamente quando se concentra em objetos próximos ou distantes. A esotropia é frequentemente chamada de "olho cruzado".

Existem diferentes graus e formas de esotropia. Em alguns casos, o olho desvia apenas quando uma pessoa está cansada ou concentrando-se em alguma tarefa próxima (esotropia accomodativa). Em outros casos, o olho pode desviar permanentemente (esotropia constante). Além disso, a esotropia pode ser classificada como concomitante ou incomitante, dependendo se o ângulo de desvio é o mesmo em todos os movimentos dos olhos ou varia com diferentes direções do olhar.

O tratamento da esotropia geralmente inclui óculos, exercícios oculares, terapia visual e, em alguns casos, cirurgia para corrigir o alinhamento dos olhos. O objetivo é restaurar a visão binocular normal e prevenir problemas de desenvolvimento visual, como ambliopia (olho pigro) ou diplopia (visão dupla). Tratamento precoce da esotropia pode melhorar as chances de recuperação da visão binocular e reduzir o risco de complicações.

Uma fistula do sistema digestório é uma abertura anormal e indevida entre o trato gastrointestinal e outra estrutura corporal, como outro órgão internor a pele. Essa conexão anômala permite que o conteúdo intestinal, incluindo ácidos gástricos, bile, suco pancreático ou fezes, escape para outras partes do corpo. As fistulas gastrointestinais podem ser classificadas de acordo com sua localização anatômica, como enterocutâneas (entre o intestino e a pele), enterovesiculares (entre o intestino e a bexiga) ou enteroentéricas (entre dois segmentos do intestino).

As causas mais comuns de fistulas gastrointestinais incluem cirurgias abdominais complexas, infecções intra-abdominais, tumores malignos e radiação. Os sintomas associados podem incluir drenagem de conteúdo intestinal através da pele, dor abdominal, diarreia, desidratação, perda de peso e sepse. O tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, gastroenterologistas e outros especialistas, e pode incluir antibióticos, terapia nutricional e intervenção cirúrgica para fechar a fistula. O prognóstico depende da causa subjacente, localização e extensão da fistula, além da condição geral do paciente.

O período pós-operatório, também conhecido como pós-operatória ou pós-cirúrgico, refere-se ao tempo imediatamente após uma cirurgia em que o paciente está se recuperando do procedimento. Durante este período, o paciente pode experimentar efeitos da anestesia, dor, inchaço, sangramento e outros sintomas dependendo do tipo de cirurgia realizada. O cuidado pós-operatório inclui a monitoração dos signos vitais, controle da dor, manejo das feridas e prevenção de complicações. A duração do período pós-operatório pode variar de alguns dias a várias semanas ou meses, dependendo da complexidade da cirurgia e da saúde geral do paciente.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

A ciática refere-se a uma síndrome dolorosa causada pela compressão ou irritação do nervo ciático. O nervo ciático é o mais longo nervo do corpo e origina-se na região lombar da coluna vertebral, passando pelas nádegas e percorrendo a parte traseira da coxa, pata e tornozelo até os dedos do pé.

A ciática geralmente causa dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos glúteos e na parte de trás da perna, que pode ir desde a panturrilha até o pé. O dolor de ciática é frequentemente descrito como uma dor profunda, aguda ou sibilante que se estende da parte inferior da parte de trás do quadril até a perna e, em alguns casos, até os dedos do pé. A dor geralmente ocorre em um lado do corpo, mas pode afetar ambas as pernas em casos graves.

A ciática é frequentemente causada por uma hérnia de disco na coluna lombar, que pressiona ou irrita o nervo ciático. Outras causas comuns incluem estenose espinhal, tumores, fraturas e infecções da coluna vertebral. Em alguns casos, a causa da ciática pode ser desconhecida.

O tratamento da ciática depende da causa subjacente do problema. Em muitos casos, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Em casos graves ou persistentes, a terapia fisica, injeções de corticosteroides ou cirurgia podem ser necessárias.

Mediastinitis é uma inflamação do mediastino, a região do corpo que separa os pulmões e contém o coração, tráqueia, esôfago, tórax, timo e glândulas endócrinas. A infecção pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus e geralmente ocorre como resultado de uma complicação cirúrgica, trauma torácico ou disseminação de uma infecção do esôfago ou da faringe. Os sintomas podem incluir dor no peito, febre, falta de ar, tosse e dificuldade para engolir. O tratamento geralmente inclui antibióticos, anti-inflamatórios e, em casos graves, cirurgia para remover o tecido necrosado ou drenar a acumulação de pus.

O ducto cístico é o pequeno canal que conecta a vesícula biliar ao coledoco, o duto que drena a bile do fígado e da vesícula biliar para o intestino delgado. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar até ser necessária para a digestão de gorduras na dieta. Quando isso ocorre, as paredes da vesícula biliar se contraem e a bile é liberada pelo ducto cístico para o coledoco e, em seguida, para o intestino delgado.

O ducto cístico pode ser afetado por várias condições médicas, como inflamação, infecção ou pedras na vesícula biliar (cálculos biliares). Em casos graves, uma cirurgia para remover a vesícula biliar (colecistectomia) pode ser necessária.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

Gastrectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou todo o estômago é removido. Existem diferentes tipos de gastrectomias, dependendo da extensão da remoção do estômago:

1. Gastrectomia total: É a remoção completa do estômago. Após a cirurgia, o esôfago é conectado diretamente ao intestino delgado, geralmente no duodeno (parte inicial do intestino delgado). Este tipo de procedimento é comumente realizado em pacientes com câncer de estômago avançado.

2. Gastrectomia subtotal ou parcial: Neste caso, apenas uma parte do estômago é removida. A porção restante do estômago é mantida e reconnectada ao intestino delgado. Essa cirurgia pode ser realizada em pacientes com úlceras gástricas graves, tumores benignos ou câncer de estômago inicial que ainda não se espalhou para outras partes do corpo.

3. Gastrectomia em T ou Y de Roux: Essa técnica é usada após a remoção total ou parcial do estômago, quando parte do intestino delgado também precisa ser removida. O esôfago é conectado ao intestino delgado, e o fluxo dos alimentos é desviado para uma área diferente do intestino delgado, evitando a região operada.

A gastrectomia pode levar a complicações, como dificuldades na digestão de alimentos, alterações no sistema imunológico, aumento do risco de desenvolver outros cânceres e deficiências nutricionais, especialmente em relação à vitaminas B12 e ferro. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam alterar sua dieta e seguir um plano de tratamento específico para minimizar essas complicações.

Colecistostomia é um procedimento cirúrgico em que se cria uma abertura (estoma) na parede do colecisto, a vesícula biliar. Isto geralmente é realizado para o drenagem de cálculos biliares ou pus da vesícula biliar quando outros métodos de drenagem falharam ou não são possíveis. A colecistostomia pode ser feita como um procedimento temporário ou permanente. É frequentemente realizada em pacientes com doença grave oncológica ou hepática, em que o risco cirúrgico é considerado alto para a remoção da vesícula biliar (colecistectomia). A colecistostomia é geralmente bem tolerada e pode aliviar os sintomas associados à colelitíase complicada ou infecção da vesícula biliar. No entanto, também está associada a riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, lesão do ducto biliar e obstrução do estoma.

Obstrução do fluxo ventricular externo (OEVF) é um termo usado em medicina para descrever uma condição em que ocorre uma barreira mecânica ao fluxo sanguíneo normalmente ejetado a partir dos ventrículos esquerdo ou direito do coração. Essa obstrução pode ocorrer em diferentes níveis, como no trato de saída do ventrículo (área entre as válvulas pulmonar/aórtica e as câmaras ventriculares), nos grandes vasos sanguíneos (aorta ou artéria pulmonar) ou em outras estruturas anatômicas próximas, como a parede do coração ou o septo interventricular.

A OEVF pode ser causada por diversas condições, como cardiopatias congênitas (presentes desde o nascimento), doenças valvares, tumores cardíacos, tromboses ou estenose (estreitamento) de vasos sanguíneos. Os sinais e sintomas associados à OEVF dependem da sua gravidade e localização, mas geralmente incluem dificuldade em respirar (dispneia), cansaço, baixa tolerância ao exercício, dor no peito e síncope (desmaios).

O diagnóstico de OEVF é geralmente estabelecido por meio de exames complementares, como ecocardiograma, cateterismo cardíaco ou ressonância magnética do coração. O tratamento pode envolver medicação, procedimentos cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da obstrução.

Pericárdio é a membrana delgada e fibrosa que reveste o coração e os grandes vasos adjacentes. Consiste em duas camadas: a camada visceral, que está inseparavelmente ligada à superfície do miocárdio (tecido muscular do coração), e a camada parietal, que forma o revestimento interno da cavidade do saco pericárdico. Existe um pequeno espaço entre essas duas camadas, chamado de cavidade pericárdica, que contém um líquido lubrificante para reduzir a fricção e permitir o movimento suave do coração durante os ciclos cardíacos. O pericárdio fornece proteção mecânica ao coração, mantendo-o em sua posição normal no tórax e reduzindo a fricção durante os batimentos cardíacos. Além disso, desempenha um papel na regulação da hemodinâmica e na resposta inflamatória do coração.

Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.

As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.

Espinal estenose é um termo médico que se refere ao estreitamento do canal espinal, o espaço dentro da coluna vertebral que abriga e protege a medula espinhal e nervos raízes. A estenose espinal geralmente ocorre como resultado do envelhecimento natural ou degeneração das vértebras e discos intervertebrais, mas também pode ser causada por outras condições, como espondilose, espondilolistese, hiperplasia ligamentar, e tumores espinhais.

Os sintomas mais comuns da estenose espinal incluem dor nas costas ou na parte inferior das costas (lombar), dor e rigidez nas pernas, formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés, fraqueza muscular, e em casos graves, problemas de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado, e em casos mais graves, cirurgia para alargar o canal espinal.

Uma prótese de quadril, também conhecida como artroplastia total do quadril, é um tipo de cirurgia ortopédica em que o joelho danificado ou doente é substituído por uma prótese artificial. A prótese geralmente consiste em um revestimento de metal ou cerâmica para o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), além de um componente de plástico inserido entre eles para permitir um movimento suave. A prótese é fixada ao osso por meio de um cemento ósseo ou, em alguns casos, por uma interface biológica que permite que o osso cresça e se fixe na prótese ao longo do tempo.

A principal indicação para a colocação de uma prótese de quadril é a artrose avançada, uma condição em que o cartilagem que normalmente recobre as extremidades dos ossos do joelho se desgasta, causando dor e rigidez. Outras indicações podem incluir fraturas complexas ou outros tipos de lesões articulares graves, artrite reumatoide e necrose avascular da cabeça do fêmur.

A cirurgia de prótese de quadril geralmente é realizada sob anestesia geral e pode levar de 1 a 2 horas ou mais, dependendo da complexidade do caso. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa passar por uma reabilitação rigorosa para fortalecer os músculos ao redor da articulação e recuperar a amplitude de movimento e a força. A maioria dos pacientes pode esperar obter um alívio significativo da dor e uma melhora na função do joelho após a cirurgia de prótese de quadril.

Uma fratura não consolidada, também conhecida como fratura não unida ou pseudartrose, é uma condição ortopédica em que um osso quebrado não se recupera e une adequadamente durante o período de cura normal. Isso pode acontecer devido a vários fatores, tais como:

1. Falta de estabilidade na região fraturada;
2. Movimento excessivo no local da fratura;
3. Má alinhamento dos fragmentos ósseos;
4. Inadequada circulação sanguínea no local da fratura;
5. Infecção ou outras complicações médicas subjacentes.

Fraturas não consolidadas podem causar dor, inchaço, instabilidade e limitação funcional na região afetada. O tratamento geralmente inclui intervenções cirúrgicas para promover a união óssea, como o uso de placas, parafusos ou outros dispositivos de fixação, além do manejo de qualquer fator subjacente que possa estar contribuindo para a falha na consolidação. Em alguns casos, uma nova tentativa de redução e imobilização da fratura pode ser necessária para obter uma união adequada.

Gastroplastia é um tipo de procedimento cirúrgico que se utiliza geralmente como tratamento para a obesidade. Nesta técnica, o cirurgião reduz o volume do estômago, geralmente criando uma pequena bolsa na parte superior do estômago com suturas ou um anel ajustável. Isto limita a quantidade de comida que uma pessoa pode consumir de cada vez, promovendo assim a perda de peso.

Existem diferentes técnicas de gastroplastia, incluindo a gastroplastia vertical (também conhecida como método Scopinaro) e a gastroplastia à banda ajustável (também chamada de banda gástrica). A gastroplastia é considerada uma cirurgia bariátrica, um termo que se refere a procedimentos cirúrgicos usados para tratar a obesidade.

Como qualquer tipo de cirurgia, a gastroplastia também apresenta riscos e possíveis complicações, como hemorragias, infecções, obstrução intestinal, úlceras, retenção de alimentos no estômago, desequilíbrios nutricionais e problemas relacionados à cicatrização. Além disso, a perda de peso pode ser menor do que o esperado e, em alguns casos, os indivíduos podem recuperar parte ou todo o peso perdido ao longo do tempo.

Antes de decidir por um procedimento como a gastroplastia, é importante consultar um especialista em obesidade e cirurgia bariátrica para discutir os riscos e benefícios, bem como as alternativas disponíveis. Além disso, o paciente deve estar disposto a fazer mudanças significativas no estilo de vida, como seguir uma dieta equilibrada e praticar exercícios regularmente, para obter os melhores resultados possíveis.

Fundoplicatura é um procedimento cirúrgico usado no tratamento da doença de refluxo gastroesofágico (DRG). Neste procedimento, a parte superior do estômago (chamada de fundus) é dobrada e costurada em volta do esfíncter inferior do esôfago. Essa técnica tem o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico inferior e impedir que os ácidos do estômago fluam para o esôfago, alíviamos assim os sintomas da DRG, como azia, eructação acida e regurgitação. Existem diferentes tipos de fundoplicatura, sendo a Nissen (360 graus) a mais comum.

Neoplasias das glândulas paratiroides referem-se a um crescimento anormal de tecido nos glândulas paratiroides, resultando em tumores benignos (adenomas) ou malignos (carcinomas). Estas glândulas são responsáveis pela produção da hormona paratormona (PTH), que regula os níveis de cálcio no sangue.

Neoplasias nas glândulas paratiroides podem causar desregulação na secreção de PTH, levando a doenças como hiperparatireoidismo primário (quando as glândulas produzem quantidades excessivas de PTH), hipoparatireoidismo (quando a produção de PTH é inadequada) ou hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue).

Os sinais e sintomas associados com neoplasias das glândulas paratiroides podem incluir fraqueza, fadiga, depressão, náuseas, vômitos, constipação, aumento da sede e micção frequente, além de complicações mais graves como osteoporose, pedras nos rins, ritmo cardíaco irregular e convulsões. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento depende do tipo e extensão da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia ou terapia hormonal.

A aneurisma dissecante é uma condição em que ocorre um rompimento parcial da camada interna (tunica intima) da artéria, resultando na formação de um hematoma ou coágulo sanguíneo entre as camadas internas e médias da artéria. Isso geralmente acontece em artérias de grande calibre, como a aorta. A causa mais comum é a hipertensão arterial e outras doenças que enfraquecem a parede da artéria, tais como a aterosclerose.

Os sintomas podem incluir dor torácica, dispneia (falta de ar), tosse, sudorese (suor excessivo) e hematemese (vômito com sangue). Em casos graves, a artéria pode se dilatar ou romper completamente, o que pode levar a complicações potencialmente fatais, como hemorragia interna. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e prevenir a progressão da doença, bem como procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir a artéria afetada.

Anemia hemolítica é um tipo de anemia que ocorre quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos prematuramente no corpo. Isso pode acontecer devido a uma variedade de fatores, incluindo certas condições médicas e exposição a certos medicamentos ou toxinas.

Existem dois tipos principais de anemia hemolítica: extrínseca e intrínseca. A anemia hemolítica extrínseca é causada por fatores externos que danificam os glóbulos vermelhos, como infecções bacterianas ou parasitárias, reações medicamentosas adversas e exposição a toxinas ambientais. Já a anemia hemolítica intrínseca é causada por defeitos genéticos nos próprios glóbulos vermelhos, como deficiências enzimáticas ou estruturais dos glóbulos vermelhos que os tornam frágeis e susceptíveis à destruição prematura.

Alguns sintomas comuns de anemia hemolítica incluem fadiga, falta de ar, palidez, batimento cardíaco acelerado, dor abdominal e urina escura. O tratamento depende da causa subjacente da anemia hemolítica e pode incluir medicações, transfusões de sangue ou, em casos graves, cirurgia.

Em um contexto médico ou hospitalar, "telas cirúrgicas" se referem a telas de plástico ou materiais similares que são utilizadas para criar uma barreira física transparente em torno de uma área do paciente durante procedimentos cirúrgicos. Essas telas têm como objetivo principal proteger o paciente, a equipe médica e o ambiente contra a exposição a fluidos corporais, partículas e outros possíveis agentes infecciosos que podem ser gerados durante a cirurgia. Além disso, as telas cirúrgicas também podem ajudar a manter um ambiente estéril ao longo do procedimento, reduzindo o risco de contaminação cruzada e promovendo a segurança geral do paciente.

Suturas, em medicina e cirurgia, referem-se a pontos ou costuras utilizados para unir tecidos corporais após uma lesão ou procedimento cirúrgico. As suturas podem ser feitas de materiais sintéticos ou naturais, como nylon, polipropileno, seda ou catgut. A escolha do tipo de sutura depende do local e da natureza da lesão, bem como das preferências do cirurgião.

Existem diferentes tipos de pontos de sutura, incluindo o ponto simples, o ponto reforçado, o ponto de meio-ponto e o ponto de aproximação interrompida, entre outros. Cada tipo tem suas próprias indicações e benefícios, dependendo da situação clínica específica.

Além disso, as suturas também podem ser classificadas em monofilamentos (fios únicos) ou multifilamentos (feitos de vários fios entrecruzados). As suturas monofilamentos geralmente causam menos inflamação tecidual e são mais resistentes à infecção, enquanto as suturas multifilamentos têm maior resistência à tração e podem ser mais fáceis de manipular.

Em suma, as suturas desempenham um papel fundamental na reparação e cura de feridas, auxiliando no processo de cicatrização e minimizando as complicações pós-operatórias.

Os adesivos teciduais, também conhecidos como "tape" ou "bandagem adesiva", são materiais utilizados em diferentes ramos da medicina para fixar e manter em posição diversos tipos de curativos, sondas, cateteres e outros dispositivos médicos na pele do paciente. Eles são projetados para ser seguros, confortáveis e eficazes no ajuste e manutenção dos dispositivos médicos em suas posições adequadas, reduzindo o risco de deslocamento ou infecção.

Existem diferentes tipos de adesivos teciduais, variando em termos de material, tamanho, forma e grau de aderência. Alguns deles são feitos com materiais hipoalergênicos para minimizar o risco de reações adversas na pele do paciente.

Os profissionais de saúde selecionam o tipo adequado de adesivo tecidual com base nas necessidades específicas do tratamento e das características individuais do paciente, como a sensibilidade da pele, a localização anatômica do dispositivo médico e a duração prevista do tratamento.

Em resumo, os adesivos teciduais são materiais essenciais na prática clínica, auxiliando no manuseio e fixação de diversos dispositivos médicos, contribuindo para a segurança e o sucesso do tratamento.

Em termos médicos, "falha de tratamento" refere-se à situação em que um determinado plano ou método de tratamento não consegue atingir o efeito desejado ou esperado na saúde do paciente. Isto pode acontecer por diversas razões, tais como:

* A escolha inadequada do tratamento;
* O agravamento da condição de saúde do paciente durante o tratamento;
* O não cumprimento das instruções do tratamento pelo paciente;
* A resistência do organismo do paciente ao tratamento;
* A presença de outras doenças ou fatores que interfiram no efeito do tratamento.

Quando isso ocorre, é necessário reavaliar a situação clínica do paciente e considerar outras opções de tratamento, possivelmente com a consulta a especialistas em diferentes áreas da medicina. É importante ressaltar que uma falha de tratamento não implica necessariamente na incompetência ou erro do profissional de saúde, mas sim no complexo processo de interação entre o paciente, a doença e o tratamento.

Consolidação da fratura, também conhecida como cura ou união de fratura, refere-se ao processo natural em que os ossos fragorados regeneram e restabelecem a sua integridade estrutural. Durante este processo, as extremidades fracturadas dos ossos crescem juntas gradualmente, geralmente formando um tecido ósseo novo e forte no local da fratura.

A consolidação da fratura é dividida em três fases principais:

1. Inflamação: Após a lesão, ocorre uma resposta inflamatória aguda, que dura aproximadamente 3 a 5 dias. Nesta fase, os vasos sanguíneos são danificados, resultando em hemorragia no local da fratura e atração de células inflamatórias, como neutrófilos e macrófagos.
2. Formação de tecido conjuntivo: Após a fase inicial de inflamação, as células formadoras de tecido conjuntivo, como fibroblastos, migram para o local da fratura e começam a sintetizar colágeno e outras matrizes extracelulares. Isto leva à formação de um tecido conjuntivo chamado calus, que é menos forte do que o osso normal.
3. Remodelação óssea: Nesta fase final, ocorre a substituição progressiva do calus frágil e menos denso pelo tecido ósseo mais denso e resistente. O processo é mediado por células especializadas chamadas osteoclastos (que resorvem o osso) e osteoblastos (que sintetizam o novo osso). A remodelação óssea pode demorar de meses a anos, dependendo da localização e gravidade da fratura.

A consolidação da fratura é geralmente monitorada por meio de radiografias regulares para avaliar o progresso do crescimento do calus e a substituição do tecido conjuntivo pelo novo osso. O tempo médio de consolidação varia em função da idade, saúde geral e localização da fratura, mas geralmente leva de 3 a 6 meses para uma fratura simples em um adulto jovem e saudável.

A vagotomia gástrica proximal é um procedimento cirúrgico em que o ramo nervoso da parte superior do nervo vago (o ramo dorsal do nervo vago) é seccionado, reduzindo a inervação parasimpática para o estômago. O nervo vago é um dos dois principais nervos do sistema nervoso parassimpático que transmite sinais do cérebro ao órgão. A vagotomia gástrica proximal é usada no tratamento da úlcera péptica, uma vez que a redução da inervação parasimpática diminui a produção de ácido gástrico e, assim, promove a cicatrização da úlcera. No entanto, essa técnica pode resultar em alterações na motilidade gástrica, levando à possível ocorrência de dispepsia (transtornos digestivos). Atualmente, a vagotomia gástrica proximal é raramente realizada devido ao sucesso dos tratamentos medicinais para úlceras pépticas.

Uma prótese do joelho é um dispositivo artificial usado para substituir todo ou parte do joelho natural quando ele está danificado por doenças como artrose, artrite reumatoide ou lesões graves. Ela é composta normalmente de metal e plástico e é projetada para imitar o movimento e a função do joelho natural. A cirurgia para inserir uma prótese do joelho é chamada artroplastia total do joelho. Essa cirurgia pode ajudar a aliviar o dolor e restaurar a mobilidade e funcionalidade do paciente.

Equipment failure, em termos médicos ou de cuidados de saúde, refere-se a uma condição em que um dispositivo médico ou equipamento de assistência à saúde deixa de funcionar ou falha durante o uso clínico. Isso pode resultar em incapacidade de fornecer cuidados adequados aos pacientes, exposição a riscos adicionais e possíveis danos à saúde do paciente. A falha do equipamento pode ser causada por vários fatores, incluindo defeitos de fabricação, manuseio inadequado, falta de manutenção ou limitações de design. É crucial que os profissionais de saúde estejam cientes dos riscos potenciais associados ao uso de equipamentos e sigam os protocolos recomendados para a inspeção, teste e manuseio adequado deles para minimizar o risco de falha do equipamento e garantir a segurança do paciente.

A Síndrome de Marfan é um distúrbio genético que afeta o tecido conjuntivo do corpo, o qual sustenta e conecta todos os órgãos e tecidos. A condição é caracterizada por problemas no desenvolvimento dos tecidos conectivos, especialmente nas fibrilinas, proteínas importantes para manter a integridade estrutural de vários tecidos e órgãos do corpo.

A síndrome afeta diversas partes do corpo, incluindo o esqueleto, os olhos, o sistema cardiovascular e os pulmões. Algumas das manifestações clínicas mais comuns são:

1. Esqueleto: pessoas com a síndrome de Marfan geralmente são altas e magras, com membros longos e dedos alongados (arquitetura "dolicoesteofalágica"). Podem apresentar escoliose, cifose ou outros problemas na coluna;
2. Olhos: glaucoma, catarata precoce, deslocamento do cristalino (luxação) e miopia elevada são algumas das alterações oculares associadas à síndrome de Marfan;
3. Sistema cardiovascular: a dilatação da aorta (a maior artéria do corpo) é uma complicação grave, podendo levar a aneurismas e dissecação aórtica, que são emergências médicas potencialmente fatais;
4. Pulmões: em alguns casos, as pessoas com a síndrome de Marfan podem desenvolver doenças pulmonares restritivas ou espontâneas pneumotórax (colapso parcial ou total do pulmão).

A síndrome de Marfan é hereditária, sendo causada por mutações no gene FBN1, localizado no cromossomo 15. O diagnóstico geralmente é clínico, baseado na avaliação dos sinais e sintomas característicos da doença. Em alguns casos, exames genéticos podem ser úteis para confirmar o diagnóstico ou ajudar no planejamento familiar. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a pressão arterial e reduzir o risco de complicações cardiovasculares, além de cirurgias quando necessário. A fisioterapia e outras terapias de suporte também podem ser benéficas no manejo da síndrome de Marfan.

Los tornillos óseos, también conocidos como implantes de tornillo óseo, son dispositivos médicos utilizados en cirugías ortopédicas y traumatológicas para proporcionar una fijación interna estable entre los fragmentos de hueso. Están hechos generalmente de materiales biocompatibles como el titanio o acero inoxidable.

Los parafusos óseos se utilizan a menudo en procedimientos quirúrgicos para estabilizar fracturas complejas, fijar prótesis articulares y realizar osteotomías (cortes controlados en el hueso para corregir deformidades). Existen diferentes tipos de tornillos óseos, como los tornillos canulados, los tornillos cortos y largos, y los tornillos locking (de bloqueo), cada uno con sus propias indicaciones y usos específicos.

La colocación de un tornillo óseo generalmente requiere una cirugía invasiva, en la que el cirujano hace una incisión para acceder al hueso afectado y luego utiliza instrumental especializado para insertar el tornillo en la posición deseada. Después de la cirugía, se da tiempo al paciente para que sane y se forme tejido óseo alrededor del tornillo, lo que ayuda a mantener la estabilidad y la integración del implante con el hueso.

A largo plazo, los tornillos óseos pueden requerir una extracción quirúrgica si causan molestias o infecciones, o si ya no son necesarios después de que el hueso se haya curado por completo. Sin embargo, en algunos casos, los tornillos óseos pueden permanecer dentro del cuerpo de forma segura y sin causar problemas durante años o incluso décadas.

Em termos médicos, órteses de alfinetes, também conhecidas como pinos ortopédicos, são dispositivos médicos usados para fornecer suporte adicional e alinhar estruturas ósseas ou articulações específicas. Eles geralmente são feitos de materiais rígidos, como aço inoxidável ou titânio, e são projetados para serem usados ​​por um período determinado para ajudar em processos de cura ou reabilitação.

Os pinos ortopédicos geralmente são indicados em situações em que há uma necessidade de estabilização adicional além do próprio tecido lesionado ou cirúrgico. Isso pode incluir fraturas complexas, desalinhamentos articulares ou instabilidades ligamentares. Eles são frequentemente usados ​​em conjunto com outros procedimentos cirúrgicos, como osteossíntese (fixação interna de fragmentos ósseos), e podem ser removidos após a cura da lesão ou do tecido danificado.

A colocação dos pinos ortopédicos geralmente requer um procedimento cirúrgico, no qual o cirurgião faz pequenas incisões na pele e inseri os pinos através dos tecidos moles até atingir o osso alvo. Os pinos são então fixados em posição com parafusos ou dispositivos de travamento especiais para garantir a estabilização desejada. Após a cirurgia, o paciente pode precisar de fisioterapia e reabilitação adicionais para ajudar a restaurar a função normal e fortalecer os músculos ao redor da área tratada.

Embora os pinos ortopédicos sejam geralmente seguros e eficazes, como qualquer procedimento cirúrgico, eles podem estar associados a riscos e complicações, como infecção, dor, inflamação, lesão nervosa ou vascular e rejeição do material de implante. É importante que os pacientes discutam todos os potenciais benefícios e riscos com seus médicos antes de decidirem se o procedimento é apropriado para eles.

Jejunostomia é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada no jejuno, uma parte do intestino delgado, para permitir a passagem de conteúdo intestinal ou a inserção de alimentos, líquidos ou medicamentos. Essa técnica é frequentemente usada em pacientes que não podem se alimentar normalmente por meio da boca devido a problemas como obstruções intestinais, úlceras gástricas graves, vômitos persistentes ou outras condições. A jejunostomia pode ser realizada de forma permanente ou temporária, dependendo das necessidades do paciente e da avaliação clínica. Alimentação enteral por jejunostomia geralmente é iniciada com soluções líquidas e, à medida que o paciente tolera, pode ser gradualmente aumentada para dietas mais sólidas.

A fixação intramedular de fraturas é um método cirúrgico usado no tratamento de fraturas longas, como as que ocorrem em fêmures e tíbias. Neste procedimento, um implante alongado, geralmente uma haste metálica, é inserido no interior do osso (intramedular) para atuar como suporte de fixação e alinhamento da extremidade fraturada. A haste é fixada nos dois fragmentos ósseos através de parafusos ou outros meios de fixação, estabilizando a fratura e permitindo que o osso se cure em uma posição adequada. Essa técnica proporciona estabilidade mecânica à região lesada, reduzindo a probabilidade de deslocamento da fratura, facilitando a reabilitação e promovendo uma melhor qualidade de consolidação óssea.

Em termos médicos, "oclusão de enxerto vascular" refere-se ao fechamento ou bloqueio do vaso sanguíneo que foi criado por meio de uma cirurgia de enxerto. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, inflamação ou rejeição do enxerto. A oclusão pode resultar em uma redução do fluxo sanguíneo para os tecidos e órgãos que dependem desse vaso sanguíneo, o que pode causar danos teciduais e possivelmente levar a complicações graves, como infarto ou necrose.

A oclusão de enxerto vascular é uma complicação potencialmente séria que pode ocorrer após uma cirurgia de enxerto vascular, especialmente em indivíduos com fatores de risco como diabetes, doença arterial periférica avançada ou histórico de tabagismo. É importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente após a cirurgia para detectar quaisquer sinais de oclusão e receber tratamento imediato, se necessário.

Pancreatectomy é um procedimento cirúrgico em que parte ou a totalidade do pâncreas é removida. Existem diferentes tipos de pancreatectomias, dependendo da extensão da remoção:

1. Pancreatectomia distal: neste procedimento, a cauda e parte do corpo do pâncreas são removidos.
2. Pancreatectomia segmentar: nesta variante, apenas uma seção específica do pâncreas é removida.
3. Pancreatectomia total (ou pancreatectomia): neste caso, todo o pâncreas é removido. Além disso, geralmente são realizadas simultâneamente a remoção do duodeno (duodenectomia), parte do estômago e da vesícula biliar (colectomia). Essa extensa cirurgia é chamada de duodeno-pancreatectomia cefálica.
4. Pancreatoduodenectomia: neste procedimento, o pâncreas, a cabeça do pâncreas, o duodeno e a vesícula biliar são removidos. Também é conhecida como cirurgia de Whipple, em homenagem ao cirurgião Allen Oldfather Whipple, que desenvolveu a técnica na década de 1930.

A pancreatectomia geralmente é realizada para tratar doenças benignas ou malignas que afetam o pâncreas, como câncer de pâncreas, pancreatite crônica e tumores benignos. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue, pois o pâncreas produz hormônios importantes, como a insulina.

Uma fratura da tíbia, ou fratura de perna, refere-se a um rompimento ósseo na tíbia, que é o osso alongado na parte inferior da perna. Essa fratura pode ocorrer em qualquer ponto ao longo da tíbia, mas é mais comum no terço médio e distal (perto do joelho). As causas mais comuns de fraturas da tíbia incluem acidentes automobilísticos, quedas, lesões desportivas e trauma direto na região da perna.

Os sinais e sintomas de uma fratura da tíbia geralmente incluem:

1. Dores agudas e intensas na região da perna
2. Inchaço, hematoma ou equimose na área afetada
3. Deformidade visível, como um osso que atravessa a pele (fratura exposta)
4. Perda de funcionalidade ou incapacidade de andar, correr ou flexionar o pé e/ou joelho
5. Fraqueza, entumecimento ou formigamento nos pés, indicando possível lesão no nervo peroneal

O tratamento para fraturas da tíbia depende da localização, tipo e gravidade da fratura, bem como da idade e saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui imobilização do osso ferido com um gesso ou órtese, além de possível cirurgia para realinhar e fixar o osso usando placas, parafusos ou clavijas. O processo de recuperação pode demorar vários meses, dependendo da complexidade da fratura e do comprometimento dos tecidos moles circundantes. Reabilitação fisioterápica é frequentemente necessária para ajudar o paciente a recuperar a força, flexibilidade e amplitude de movimento na perna.

Estenose da valva aórtica é uma condição cardíaca em que a abertura da válvula aórtica, localizada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, se torna estreita devido ao endurecimento e/ou calcificação das folhetos valvares. Isso resulta em uma redução do fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para a aorta durante a sístole cardíaca, aumentando assim o trabalho do músculo cardíaco e podendo levar a sintomas como falta de ar, dor no peito, tontura e desmaios. Em casos graves, a estenose da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca congestiva e outras complicações cardiovasculares graves. O tratamento geralmente inclui monitoramento cuidadoso, medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia de substituição da válvula aórtica.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

Em termos médicos, "análise atuarial" refere-se ao uso de técnicas atuariais para analisar e prever custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde. Isso pode incluir a análise de dados demográficos, históricos de reivindicações e outras informações relevantes para prever quanto poderá custar para fornecer cuidados de saúde a um determinado grupo de pessoas em um período específico de tempo.

A análise atuarial é importante na gestão de planos de saúde e seguros, uma vez que ajuda as organizações a tomar decisões informadas sobre quanto cobrar por coberturas de saúde, como alocar recursos e como gerir riscos. Também pode ser usado para avaliar a eficácia de diferentes programas de tratamento e prevenção, bem como para identificar tendências e padrões nos dados de saúde que possam informar políticas públicas e práticas clínicas.

No entanto, é importante notar que a análise atuarial é uma ciência exata e depende dos dados disponíveis e das suposições feitas sobre o futuro. Portanto, os resultados da análise atuarial devem ser interpretados com cuidado e considerando outros fatores relevantes que possam afetar os custos e riscos financeiros relacionados à assistência médica e aos programas de seguro saúde.

Em medicina, as "Tábuas de Vida" ou "Tabelas de Esperança de Vida" são ferramentas estatísticas utilizadas para prever a expectativa de vida de indivíduos ou populações em geral. Essas tabelas são baseadas em dados demográficos e epidemiológicos que levam em consideração variáveis como idade, sexo, estado de saúde e outros fatores relevantes.

As Tábuas de Vida fornecem informações sobre a probabilidade de sobrevida de um indivíduo a determinada idade, assim como a esperança de vida restante para aqueles que atingiram uma certa idade. Elas são amplamente utilizadas em áreas como planejamento de saúde pública, seguros e pesquisas demográficas.

É importante ressaltar que as tabelas podem variar conforme a população estudada e os dados coletados, sendo mais precisas quando baseadas em amostras representativas e atualizadas regularmente. Além disso, devido às mudanças constantes nos fatores que influenciam a esperança de vida, como avanços tecnológicos, melhorias no sistema de saúde e estilo de vida, as previsões podem sofrer alterações ao longo do tempo.

A "Cirurgia de Second-Look" é um termo usado na medicina para descrever uma segunda cirurgia realizada após uma intervenção cirúrgica inicial, geralmente com o objetivo de avaliar a resposta ao tratamento e/ou remover quaisquer tecidos residuais malignos. Essa procedimento é comumente empregado em casos de câncer, especialmente no contexto da cirurgia oncológica.

Durante a cirurgia inicial, o cirurgião remove tanto do tecido canceroso quanto possível (ressecção). Após a cirurgia, o paciente pode receber outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia, com o objetivo de destruir qualquer célula cancerosa remanescente. A cirurgia de second-look é então programada para avaliar se esses tratamentos adicionais foram eficazes em eliminar quaisquer resíduos cancerosos.

Neste procedimento, o cirurgião examina cuidadosamente a região operada anteriormente e remove qualquer tecido suspeito de ser canceroso. Os tecidos removidos são então analisados em laboratório para determinar se contêm células cancerosas. Se forem encontradas células malignas, isso pode indicar que o tratamento adicional é necessário.

É importante notar que a cirurgia de second-look não é sempre necessária ou realizada rotineiramente, pois depende da situação clínica individual do paciente e do tipo de câncer em questão. A decisão de realizar essa cirurgia é tomada com base em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios e em discussões entre o oncologista, o cirurgião e o próprio paciente.

Um hematoma epidural craniano é um tipo específico de lesão cerebral traumática, geralmente causada por um trauma cranioencefálico grave. Ele ocorre quando há uma acumulação de sangue entre o osso do crânio e a duramater, a membrana externa que envolve o cérebro.

Isso geralmente é resultado de uma lesão arterial, como a ruptura da artéria meníngea média. Os sinais e sintomas podem incluir dor de cabeça, vômitos, alterações na visão, falta de coordenação motora, confusão, sonolência ou coma, e mudanças no padrão de respiração.

Essa condição é considerada uma emergência médica devido ao risco de aumento da pressão intracraniana, o que pode levar a danos cerebrais graves ou mesmo à morte se não for tratada imediatamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para aliviar a pressão e remover o hematoma.

Em um contexto médico, "métodos" geralmente se referem a técnicas ou procedimentos sistemáticos e bem estabelecidos usados ​​para realizar diagnósticos, tratamentos ou pesquisas. Esses métodos podem incluir uma variedade de abordagens, como exames físicos, análises laboratoriais, procedimentos cirúrgicos, intervenções terapêuticas e estudos clínicos controlados. A escolha do método apropriado depende frequentemente da natureza do problema de saúde em questão, dos recursos disponíveis e dos melhores princípios evidências baseadas no conhecimento médico atual.

Pancreaticoduodenectomy, também conhecido como a cirurgia de Whipple, é um procedimento cirúrgico complexo que envolve a remoção parcial ou total do pâncreas, além de outros órgãos abdominais adjacentes. Esses órgãos podem incluir o duodeno, parte do estômago, a vesícula biliar e os gânglios linfáticos circundantes. Em seguida, os órgãos remanescentes são reconstruídos para permitir a continuidade da função digestiva.

A pancreaticoduodenectomia é frequentemente realizada para tratar cânceres no pâncreas ou no duodeno, bem como outras condições graves, como pancreatite crônica e tumores benignos que causam complicações. No entanto, devido à complexidade do procedimento e os riscos associados, a cirurgia é reservada para pacientes selecionados e geralmente realizada em centros médicos especializados com equipes experientes em cirurgia gastrointestinal avançada.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a pancreaticoduodenectomia apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragias, infecções, problemas na cicatrização da ferida, diabetes e insuficiência pancreática. Além disso, o processo de recuperação pode ser longo e exigir cuidados intensivos e fisioterapia para ajudar o paciente a retomar suas atividades diárias.

Uma fratura do quadril, também conhecida como fratura do colo do fêmur, é uma quebra óssea que ocorre no fêmur (osso da coxa) próximo ao quadril. A fratura geralmente ocorre na região do "colo do fêmur", a parte superior e curva do osso que se conecta à articulação do quadril. Essas fraturas são mais comuns em pessoas idosas, especialmente aquelas com osteoporose, uma doença que causa osso frágil e propenso a fraturas.

As causas comuns de fraturas do quadril incluem queda acidentais, trauma de alta energia, como acidentes de carro, e baixa energia, como em pessoas com osteoporose. Os sintomas geralmente incluem dor intensa no quadril ou na coxa, inabilidade para levantar a perna, alongamento ou movimento do corpo, hematoma ou moreira na área da fratura e, em alguns casos, inchaço ou deformidade visível. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como raios-X ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir cirurgia, fisioterapia e medicação para aliviar a dor e prevenir complicações. A recuperação completa pode levar vários meses e depende da localização e gravidade da fratura, idade e saúde geral do paciente.

Tratamento de Emergência é o cuidado imediato e a atenção prestada a pacientes com condições médicas agudas ou traumáticas graves que ameaçam a vida, como paradas cardíacas, acidentes vasculares cerebrais, ferimentos graves, reações alérgicas severas e outras situações que requerem intervenção imediata para estabilizar o paciente, aliviar os sintomas e prevenir complicações ou danos adicionais. O objetivo do tratamento de emergência é fornecer uma avaliação rápida da gravidade da situação, priorizar as necessidades de cuidado e tomar medidas decisivas para garantir a segurança do paciente e minimizar os riscos à saúde. Isso pode incluir a administração de medicamentos, procedimentos de reanimação, controle de hemorragias, imobilização de fraturas e outras técnicas de emergência, bem como o transporte do paciente para um centro médico especializado para tratamento adicional, se necessário. O tratamento de emergência é geralmente fornecido por profissionais de saúde treinados em técnicas de emergência, como paramédicos, enfermeiros e médicos, e pode ser fornecido em uma variedade de settings, incluindo ambulâncias, centros de triagem de emergência, unidades de terapia intensiva e outras unidades hospitalares especializadas.

Polietilenotereftalato (PET ou PETE) é um tipo de plástico comumente usado em embalagens, especialmente em garrafas de refrigerantes e água mineral. É um polímero termoplástico formado pela reação de etileno glicol e ácido tereftálico.

Em termos médicos, o PET não tem propriedades intrínsecas que o classifiquem como um agente de saúde ou doença. No entanto, é importante ressaltar que alguns estudos sugeriram a possibilidade de migração de compostos químicos presentes no PET para os alimentos embalados, o que pode ter efeitos adversos na saúde se consumidos em grandes quantidades. Além disso, é importante lembrar que o lixo plástico, incluindo o PET, pode ter impactos ambientais negativos significativos, como a poluição dos oceanos e a morte de animais marinhos. Portanto, embora o PET em si não seja um assunto diretamente relacionado à medicina, sua utilização e disposição podem ter consequências para a saúde pública e o meio ambiente.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

A "Anastomose em-Y de Roux" é um tipo específico de cirurgia gastrointestinal que consiste em conectar o final de um órgão tubular, como o intestino delgado, a duas estruturas diferentes. Normalmente, essa técnica é usada na cirurgia do refluxo gastroesofágico ou na cirurgia bariátrica para tratar a obesidade mórbida.

Na anastomose em-Y de Roux, o intestino delgado é dividido em duas partes desiguais. A parte superior mais curta é então conectada ao esôfago ou à porção remanescente do estômago, enquanto a parte inferior mais longa é desviada e reconnectada ao intestino delgado mais distal, criando uma configuração em "Y". Isso permite que o alimento passe pelo esôfago e pela porção superior do intestino delgado, evitando a porção inferior do intestino delgado, onde ácidos gástricos ou alimentos podem causar irritação ou inflamação.

Este tipo de anastomose é nomeado em homenagem ao cirurgião francês Cesar Roux, que a descreveu pela primeira vez no início do século XX.

Obstrução intestinal é um distúrbio na qual o conteúdo do intestino não consegue passar normalmente pelo intestino delgado ou grosso, geralmente devido à obstrução parcial ou completa dos lumens intestinais (o interior do tubo digestivo). Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo tumores, adesões (tecidos cicatriciais anormais), úlceras, volvulus (torção do intestino sobre si mesmo), invaginação (dobra do intestino para dentro de si mesmo), hernia ou fezes impactadas.

Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e inapetência. Em casos graves, a obstrução intestinal pode levar a complicações como isquemia (redução do fluxo sanguíneo) ou infecção no intestino, o que pode ser potencialmente perigoso se não for tratado rapidamente. O tratamento geralmente inclui intervenção médica ou cirúrgica para remover a obstrução e permitir que o conteúdo intestinal volte a passar normalmente.

Em medicina, dilatação refere-se ao ato de se tornar maior ou fazer algo se tornar maior em diâmetro, tamanho ou volume. Isto geralmente é alcançado por meio do processo de alongamento ou expandindo as paredes internas de um órgão, canal ou orifício do corpo. A dilatação pode ser realizada para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Um exemplo comum de dilatação é a dilatação e curetaje (D&C), um procedimento cirúrgico em que o colo do útero é dilatado (aberto) para permitir a remoção do revestimento interno do útero (endométrio). Este procedimento pode ser realizado para diagnósticos ou tratamento de condições como sangramentos anormais, pólipos uterinos ou abortos espontâneos recorrentes.

Outro exemplo é a dilatação da pupila do olho, que pode ocorrer naturalmente em resposta à diminuição da iluminação ambiente (midríase) ou ser induzida por drogas (miose). A dilatação da pupila é alcançada através do uso de colírios contendo agentes midriáticos, que relaxam o músculo circular da íris, causando a abertura da pupila. Este procedimento pode ser útil em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da estrutura do olho.

Em resumo, dilatação é um termo médico que se refere ao ato de aumentar o diâmetro, tamanho ou volume de um órgão, canal ou orifício corporal, geralmente por meio de alongamento ou expansão das paredes internas.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

O prolapso da válvula mitral é uma condição cardíaca em que as válvulas mitrais do coração não se fecham adequadamente durante o batimento do coração. Isso faz com que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) enquanto o coração se contrai, em vez de ser empurrado para a aorta como deveria.

A válvula mitral tem duas peças folhiformes chamadas cúspides que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. No prolapso da válvula mitral, uma ou ambas as cúspides são alongadas, inchadas ou abultadas, o que faz com que uma ou ambas as cúspides se prolapsam ou se movam para trás na câmara superior esquerda do coração durante a contração cardíaca.

Em alguns casos, o prolapso da válvula mitral pode não causar sintomas e pode ser descoberto apenas durante exames realizados por outras razões. Em outros casos, o prolapso da válvula mitral pode causar sintomas como falta de ar, palpitações cardíacas, dor no peito ou fadiga. O prolapso da válvula mitral também aumenta o risco de endocardite infecciosa, uma infecção grave das válvulas cardíacas.

O tratamento do prolapso da válvula mitral depende dos sintomas e do risco de complicações. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente. Em outros casos, a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral pode ser necessária.

Um aneurisma infeccionado, também conhecido como micótico ou bacteriano, é uma dilatação anormal e focal de um vaso sanguíneo devido a uma infecção. Geralmente, é causado por bactérias ou fungos que se espalham pelo sangue e se depositam na parede do vaso sanguíneo, levando à formação de um aneurisma.

Os sintomas podem variar dependendo do tamanho e localização do aneurisma infeccionado, mas geralmente incluem febre, dor abdominal ou na região da aorta torácica, fraqueza, sudorese noturna e perda de peso. Em alguns casos, o aneurisma pode se romper, causando hemorragia interna grave e potencialmente fatal.

O tratamento geralmente inclui antibióticos ou antifúngicos para combater a infecção, juntamente com procedimentos cirúrgicos para reparar o aneurisma. Em alguns casos, a endoprótese, um dispositivo tubular flexível, pode ser usada para reforçar a parede do vaso sanguíneo e prevenir a ruptura. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de um aneurisma infeccionado, pois o tratamento precoce pode minimizar os riscos de complicações graves.

Perda sanguínea cirúrgica refere-se à perda de sangue que ocorre durante um procedimento cirúrgico. Pode variar em volume, desde pequenas quantidades até volumes significativos que podem levar a hipovolemia e choque hipovolêmico. A perda sanguínea cirúrgica pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões vasculares, coagulopatias, uso de anticoagulantes ou trombocitopenia. O manejo da perda sanguínea cirúrgica inclui a prevenção, a monitorização adequada do volume sanguíneo e a reposição do sangue e dos componentes sanguíneos, se necessário, para manter a estabilidade hemodinâmica e garantir uma boa oxigenação dos tecidos.

Tromboembolia é um termo médico que se refere a uma complicação circulatória grave resultante da formação de um coágulo sanguíneo (trombo) em um vaso sanguíneo, que subsequentemente se desprende e viaja através do sistema circulatório, bloqueando parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo em outra parte do corpo. Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e gravidade da obstrução.

Existem dois tipos principais de tromboembolia:

1. Tromboembolia pulmonar (TEP): Ocorre quando um trombo se desprende dos vasos sanguíneos das extremidades inferiores (ou outras regiões) e viaja até à artéria pulmonar, onde acaba por bloquear o fluxo sanguíneo. Isso pode levar a falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e, em casos graves, choque ou parada cardíaca.

2. Trombose venosa profunda (TVP): É a formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, geralmente na parte inferior das pernas ou pélvis. Pode causar dor, inchaço, rubor e sensação de calor na região afetada. Em alguns casos, os coágulos podem se desprender e viajar até aos pulmões, resultando em TEP.

A tromboembolia pode ser causada por vários fatores, como cirurgias, imobilidade prolongada, lesões vasculares, uso de contraceptivos hormonais, tabagismo, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e dissolver os existentes, bem como cuidados de suporte para aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o coágulo.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Blefaroptose é uma condição médica em que a pálpebra superior cai ou desce para baixo (ptose), cobrindo parcial ou totalmente o olho. A causa mais comum de blefaroptose é a degeneração do músculo elevador da pálpebra superior, que ocorre naturalmente com a idade. No entanto, também pode ser causada por outras condições médicas, como neuropatias, miopatias, lesões ou tumores. Em alguns casos, a blefaroptose pode ser congênita e presente desde o nascimento. Os sintomas da blefaroptose podem incluir visão dupla, irritação ocular, dor de cabeça e dificuldade em manter os olhos abertos, especialmente durante a leitura ou outras atividades que exijam foco visual prolongado. O tratamento para blefaroptose pode incluir cirurgia para reparar o músculo elevador da pálpebra superior e corrigir a queda da pálpebra.

Recidiva local de neoplasia refere-se ao retorno de um câncer (neoplasia maligna) na mesma localização em que o tumor original foi previamente tratado e removido. Isto significa que as células cancerosas sobreviventes não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, permitindo que elas se multipliquem e formem um novo tumor na mesma região. A recidiva local de neoplasia pode acontecer meses ou até anos após o tratamento inicial e geralmente requer outros procedimentos cirúrgicos, radioterapia ou quimioterapia para ser tratada.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Em termos médicos, o deslocamento do disco intervertebral, também conhecido como "herniação do disco intervertebral" ou simplesmente "hérnia de disco", refere-se à condição em que parte do tecido macio e gelatinoso contido no interior de um disco intervertebral (a estrutura que amortiza as vértebras na coluna vertebral) sofre uma ruptura e protrude para fora de seu local normal. Isto geralmente ocorre devido à pressão excessiva ou degeneração do disco intervertebral, podendo comprimir nervos raquidianos adjacentes e causar dor, entumecimento, fraqueza ou outros sintomas neurológicos. O deslocamento do disco intervertebral pode ocorrer em qualquer nível da coluna vertebral, mas é mais comum no pescoço (cervical) e na parte inferior das costas (lombar).

Hemostatic techniques refer to various medical interventions aimed at stopping bleeding or preventing excessive blood loss. These techniques can be surgical, mechanical, or pharmacological in nature and are often used in emergency situations, such as trauma or surgery, to prevent further blood loss and stabilize the patient's condition.

Some examples of hemostatic techniques include:

1. Surgical ligation: This involves tying off bleeding vessels with sutures to physically stop the flow of blood.
2. Electrocautery: This technique uses heat generated by an electric current to seal off bleeding vessels and promote clotting.
3. Hemostatic dressings: These are specialized bandages or gauze pads that contain substances that promote clotting and help control bleeding.
4. Topical hemostatic agents: These are medications that can be applied directly to a wound to promote clotting and stop bleeding. Examples include fibrin sealants, collagen dressings, and gelatin sponges.
5. Systemic hemostatic agents: These are medications that are given intravenously to help control bleeding throughout the body. Examples include vitamin K, fresh frozen plasma, and recombinant factor VIIa.
6. Vascular embolization: This is a minimally invasive procedure in which a catheter is inserted into a blood vessel and used to deliver clotting agents or mechanical devices that block off the bleeding vessel.
7. Compression: Applying pressure to a wound can help slow down or stop bleeding by collapsing the blood vessels and promoting clot formation.

It's important to note that hemostatic techniques should be used judiciously, as excessive clotting can lead to complications such as thrombosis or organ damage. The specific technique used will depend on the location and severity of the bleeding, as well as the patient's overall medical condition.

O Período Intraoperatório refere-se ao momento em que uma cirurgia está sendo realizada, ou seja, o tempo em que a incisão é feita até a sutura da ferida operatória. Inclui a exposição dos tecidos, a manipulação deles, a reseção de lesões e a reconstrução dos órgãos ou estruturas envolvidas. Durante este período, o paciente está sedado e conectado a equipamentos que monitorizam constantemente os sinais vitais para garantir sua segurança. Também é chamado de "período cirúrgico".

Obesidade Mórbida é uma condição médica na qual uma pessoa tem um excesso significativo de gordura corporal, resultando em um índice de massa corpórea (IMC) de 40 ou superior. É considerada uma forma grave de obesidade e pode levar a graves problemas de saúde, como diabetes, doenças cardiovasculares, apneia do sono e alguns tipos de câncer. Em alguns casos, a obesidade mórbida pode reduzir a esperança de vida e diminuir a qualidade de vida. Pode ser tratada com mudanças no estilo de vida, terapia comportamental, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia bariátrica.

Na medicina, "tempo" é usado para se referir à duração ou intervalo entre dois eventos ou momentos específicos. Também pode ser usado para descrever a frequência com que um evento ocorre. O tempo é uma medida crucial em muitas áreas da medicina, incluindo a administração de medicamentos, o tratamento de doenças agudas e crônicas, e o monitoramento da resposta ao tratamento. Além disso, o conceito de tempo também é fundamental na pesquisa médica, onde os estudos clínicos geralmente avaliam os resultados de um tratamento ou intervenção em diferentes pontos no tempo.

Um falso aneurisma, também conhecido como pseudoinfarcto ou pseudoaneurisma, é uma bolsa ou saco cheio de sangue que se forma fora da parede arterial devido a uma ruptura parcial na parede do vaso sanguíneo. Ao contrário de um aneurisma verdadeiro, que é uma dilatação focal e permanente da parede arterial, um falso aneurisma não tem todas as camadas da parede arterial intactas. Em vez disso, o saco é formado por tecido conjuntivo e sangue coagulado.

Falsos aneurismas geralmente ocorrem como resultado de uma lesão traumática ou iatrogênica (causada por procedimentos médicos), como a punção de artérias, cirurgias cardiovasculares ou endovasculares, infecções bacterianas ou fúngicas, e doenças vasculares degenerativas. Eles podem ser assintomáticos ou causar sintomas, dependendo do tamanho, localização e causa subjacente.

Os sintomas mais comuns de um falso aneurisma incluem dor, massa palpável, batimento pulsátil na região afetada, sangramento interno ou externo, e complicações como trombose, embolia e ruptura. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). O tratamento pode incluir cirurgia aberta ou endovascular, dependendo da localização, tamanho e causa do falso aneurisma.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

La "dilatação patológica" refere-se a um aumento anormalmente grande no tamanho ou diâmetro de um órgão, cavidade ou orifício corporal. Essa condição geralmente ocorre devido a uma doença subjacente, lesão ou desregulação hormonal. Alguns exemplos comuns de dilatação patológica incluem:

1. Dilatação da artéria coronária: É um alargamento anormal das artérias que fornecem sangue ao músculo cardíaco. Pode ser causado por aterosclerose ou espasmos vasculares e pode levar a angina ou infarto do miocárdio.

2. Dilatação gástrica: Refere-se ao alargamento anormal do estômago, geralmente causado por distensão excessiva devido à sobrealimentação, obstrução intestinal ou disfunção motora gástrica. Também pode ser visto em condições como úlcera péptica e síndrome de Zollinger-Ellison.

3. Dilatação ventricular: É um alargamento anormal dos ventrículos cerebrais, geralmente causado por lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas ou hidrocefalia. Pode resultar em pressão intracraniana elevada e danos ao tecido cerebral.

4. Dilatação cervical: Refere-se ao alargamento anormal do colo do útero, geralmente visto durante o trabalho de parto ou como resultado de lesão ou inflamação cervical.

5. Dilatação pupilar: É um alargamento anormal da pupila do olho, geralmente causado por lesões no nervo óptico, uso de drogas ou doenças neurológicas subjacentes.

Em resumo, a dilatação patológica é uma condição em que um órgão ou estrutura anatômica sofre um alargamento anormal, geralmente como resultado de uma lesão, doença ou disfunção subjacente.

Colectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou da totalidade do cólon, que é a porção final do intestino grosso. Existem diferentes tipos de colectomias, dependendo da extensão da reseção:

1. Hemicolectomia: remoção de metade do cólon. Pode ser direita (removendo o ceco, cólon ascendente e parte do transverso) ou esquerda (removendo o cólon descendente e parte do sigmóide).
2. Sigmoidectomia: remoção do sigmóide, a porção final do cólon antes do reto.
3. Colectomia total: remoção de todo o cólon. Neste caso, é necessário realizar uma anastomose entre o íleo (última parte do intestino delgado) e o reto, formando um reservatório ileo-anal ou criando uma colostomia definitiva.

A colectomia pode ser indicada em diversas condições, como diverticulite complicada, câncer colorretal, doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), megacólon toxico, obstrução intestinal e outras condições menos comuns. O tipo de colectomia será determinado pelo cirurgião, baseando-se no diagnóstico, extensão da doença e condição clínica geral do paciente.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Os Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório referem-se a uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no sistema digestório, que inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, vesícula biliar e pâncreas. Esses procedimentos podem ser classificados em cirurgias abertas ou minimamente invasivas (cirurgia laparoscópica) e podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças inflamatórias, câncer, traumatismos, defeitos congênitos e outras condições médicas.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos do sistema digestório incluem:

1. Gastrectomia - remoção parcial ou total do estômago, geralmente realizada para tratar o câncer de estômago.
2. Colectomia - remoção de parte ou todo o intestino grosso, geralmente realizada para tratar doenças inflamatórias intestinais, diverticulite, câncer colorretal ou outras condições.
3. Hepatopancreatectomia - remoção simultânea do fígado e do pâncreas, geralmente realizada para tratar o câncer de pâncreas avançado.
4. Cirurgia bariátrica - uma variedade de procedimentos cirúrgicos realizados no estômago e intestino delgado para promover a perda de peso em pessoas obesas, como gastroplastia vertical, bypass gástrico ou sleeve gastrectomia.
5. Colocação de stents - inserção de tubos flexíveis em órgãos do sistema digestório para manter a passagem aberta e aliviar os sintomas de obstrução.
6. Cirurgia laparoscópica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e câmeras para visualizar o interior do corpo, geralmente realizada para realizar procedimentos como a remoção de apêndice ou vesícula biliar.
7. Cirurgia robótica - uma técnica minimamente invasiva que utiliza um braço robótico controlado por um cirurgião para realizar procedimentos complexos com precisão e controle aprimorados.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Os Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos são técnicas cirúrgicas usadas para reconstruir estruturas do corpo que estão ausentes, danificadas ou desfiguradas devido a uma variedade de condições médicas. Esses procedimentos podem ser realizados em praticamente qualquer parte do corpo e visam restaurar função, integridade anatômica e aparência estética.

Algumas das situações que podem requerer Procedimentos Cirúrgicos Reconstruivos incluem:

1. Doenças cancerosas: Após a remoção de tumores malignos, é comum ser necessário reconstruir os tecidos afetados para prevenir complicações e restaurar a aparência e função normais.

2. Acidentes e queimaduras graves: Essas lesões podem causar extensas perdas de tecido, requerendo procedimentos cirúrgicos complexos para fechar feridas, minimizar cicatrizes e reconstruir estruturas danificadas.

3. Defeitos congênitos: Alguns indivíduos nascem com defeitos de nascença, como fissuras labiais ou palatais, que podem ser corrigidos por meio de procedimentos cirúrgicos reconstruivos.

4. Doenças degenerativas e inflamatórias: Condições como a doença de Paget ou a artrite reumatoide podem causar danos aos ossos, articulações e tecidos moles, levando à necessidade de intervenção cirúrgica reconstruiva.

5. Trauma facial: Lesões no rosto podem resultar em desfigurações graves, necessitando de procedimentos cirúrgicos reconstruivos para restaurar a aparência e função normal.

6. Cirurgia plástica estética: Embora não seja uma indicação médica, algumas pessoas optam por procedimentos cirúrgicos reconstruivos para melhorar sua aparência estética.

Os procedimentos cirúrgicos reconstruivos podem envolver a transferência de tecidos de outras partes do corpo (como ossos, músculos, nervos e pele) para reparar os defeitos. Além disso, os avanços na tecnologia médica permitiram o desenvolvimento de próteses personalizadas e implantes que podem ser usados em procedimentos reconstruivos complexos.

Em resumo, a cirurgia reconstruiva é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo restaurar a forma, função e integridade estrutural de tecidos corporais danificados ou perdidos devido a doenças, traumatismos, defeitos congênitos ou outras causas. Essa abordagem multidisciplinar envolve uma variedade de técnicas e procedimentos cirúrgicos avançados para atender às necessidades individuais dos pacientes e promover sua melhoria clínica, funcional e estética.

Em medicina, a palavra "cimentação" geralmente se refere ao processo de fixação ou união de um implante ósseo, como um implante dental, à boneca circundante. O processo envolve a biocompatibilidade do material do implante e a capacidade de induzir a formação de tecido ósseo sobre e ao redor do implante. A cimentação pode ser alcançada por meio da osteointegração, um processo em que o osso cresce diretamente em contato com a superfície do implante, criando uma ligação forte e durável entre o osso e o implante. A cimentação é essencial para garantir a estabilidade e a durabilidade de um implante ósseo ao longo do tempo.

Em termos médicos, placa óssea, também conhecida como "osteoma", refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) de tecido ósseo que se desenvolve em um osso ou dentro de uma membrana que recobre um osso. Essas placas ósseas geralmente ocorrem em superfícies planas e chato, como as do crânio, face e longos ossos dos membros. Embora geralmente sem sintomas, eles podem causar problemas quando aumentam de tamanho e pressionam nervos ou tecidos moles adjacentes, resultando em dor, inchaço ou outros sintomas desagradáveis. O tratamento depende da localização, tamanho e sintomas associados à placa óssea e pode incluir monitoramento, medicamentos para aliviar os sintomas ou cirurgia para remover a placa óssea.

As "doenças biliares" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema biliar, incluindo a vesícula biliar, dutos biliares e fígado. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal superior direita, náuseas, vômitos e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). Alguns exemplos comuns de doenças biliares incluem:

1. Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar que podem bloquear o fluxo de bile.
2. Colesterolose da vesícula biliar: acúmulo excessivo de colesterol na parede da vesícula biliar, levando à inflamação e possível formação de cálculos.
3. Colecistite: inflamação aguda ou crônica da vesícula biliar, geralmente causada por infecção ou obstrução dos dutos biliares.
4. Colangite: inflamação dos dutos biliares, frequentemente causada por infecção bacteriana.
5. Doença hepática biliar primária: uma doença autoimune que causa inflamação e destruição progressiva dos dutos biliares no fígado.
6. Cirrose biliar primária: uma doença crônica e progressive do fígado caracterizada pela cicatrização e danos aos tecidos hepáticos, levando à falência hepática.
7. Colangite esclerosante primária: uma doença inflamatória crônica que afeta os dutos biliares, resultando em cicatrização e estenose dos dutos.

Tratamento para as doenças biliares varia dependendo da condição específica e pode incluir medicações, cirurgias ou outros procedimentos terapêuticos.

Em termos médicos, a "Dupla Via de Saída do Ventrículo Direito" (DVSVD ou DORV, do inglês "Double Outlet Right Ventricle") é uma malformação cardíaca congénita em que ambas as artérias principais do coração - a artéria pulmonar e a aorta - se originam no ventrículo direito em vez de sua localização normal. Nesta condição, o ventrículo esquerdo e a válvula mitral geralmente estão normais, enquanto o ventrículo direito e a válvula tricúspide podem apresentar anomalias.

Existem vários subtipos de DVSVD, dependendo da posição das grandes artérias e do septo interventricular (a parede que separa os ventrículos direito e esquerdo). O tratamento geralmente envolve cirurgia cardíaca para corrigir a malposição das artérias e, se necessário, reparar outras anomalias associadas. A gravidade da doença e o prognóstico dependem do tipo específico de DVSVD e da presença de outras condições cardiovasculares concomitantes.

Uma prótese articular é um dispositivo médico utilizado para substituir total ou parcialmente uma articulação do corpo humano que foi danificada por doenças como artrose, artrite reumatoide ou traumatismos. Ela é composta normalmente por componentes de metal, cerâmica ou polímeros biocompatíveis, que são projetados para imitar a forma e função da articulação natural.

A prótese articular pode ser fixada ao osso usando cimento ósseo ou podendo ser uma prótese de superfície, que é presa à superfície óssea por meio de um processo de crescimento do osso em torno dela. O objetivo da prótese articular é restaurar a mobilidade e reduzir o dolor causado pela dor articular deteriorada, permitindo assim uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.

Uma hernia inguinal ocorre quando um tecido ou órgão, geralmente parte do intestino delgado, passa através de uma abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Essa abertura geralmente está presente desde o nascimento como resultado de um desenvolvimento incompleto da parede abdominal na região do canal inguinal.

Existem dois tipos principais de hernia inguinal:

1. Directa: Este tipo de hernia ocorre quando o tecido ou órgão passa diretamente através da abertura vulnerável na parede abdominal inferior. Geralmente, isso acontece em pessoas com mais de 40 anos.

2. Indireta: Neste tipo de hernia, o tecido ou órgão passa por meio do canal inguinal e desce até o escroto no homem ou à região inguinal na mulher. Isto é mais comum em recém-nascidos e crianças, mas também pode ocorrer em adultos.

Os sintomas de uma hernia inguinal podem incluir:

- Um bulge ou tumefação na região inferior do abdômen ou no escroto (nos homens);
- Dor ou desconforto na área da hernia, especialmente ao levantar objetos pesados, tossir, ou se alongar;
- Sentir como se algo está "sentado" no local da hernia;
- Em casos graves, a hernia pode obstruir o intestino ou privar de sangue a parte do intestino que está presa na hernia, causando uma condição potencialmente perigosa chamada estrangulação.

O tratamento para as hérnias inguinais geralmente envolve cirurgia para reparar a abertura na parede abdominal e prevenir complicações. A cirurgia pode ser realizada de forma tradicional, através de uma incisão aberta, ou por meio de uma técnica menos invasiva, chamada laparoscopia. Em alguns casos, a cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação leve, enquanto em outros casos é necessária anestesia geral.

Laparotomia é um procedimento cirúrgico em que é feita uma incisão na parede abdominal para permitir o acesso ao abdômen e às estruturas pélvicas. Essa técnica é usada em diversas situações clínicas, como no diagnóstico e tratamento de doenças abdominais e pélvicas agudas ou crônicas, como traumatismos, infecções, tumores, hemorragias e outras condições que requerem a avaliação direta e o manejo dos órgãos abdominais. A extensão da incisão pode variar conforme as necessidades do procedimento cirúrgico e pode ser feita por diferentes abordagens, dependendo da localização da lesão ou do órgão a ser tratado. Após o procedimento, a incisão é suturada, e paciente recebe cuidados pós-operatórios adequados para promover a cicatrização e prevenir complicações.

O ducto colédoco é o canal que transporta a bile do fígado e da vesícula biliar para o intestino delgado. Ele se forma pela união do ducto hepático comum, que drena a bile produzida no fígado, e do ducto cístico, que drena a bile armazenada na vesícula biliar. O ducto colédoco desemboca no duodeno, parte inicial do intestino delgado, através da papila de Vater, juntamente com o duto pancreático principal que drena enzimas digestivas do pâncreas. A bile é importante para a digestão e absorção dos lípidos na dieta, auxiliando no processamento das vitaminas lipossolúveis.

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

As doenças da aorta referem-se a um grupo de condições que afetam a maior artéria do corpo, chamada aorta. Essas doenças podem resultar em debilitação e dilatação da parede da aorta, o que pode levar a aneurismas (dilatações perigosas), dissecações (separação das camadas da parede da aorta) ou rupturas. Algumas doenças da aorta comuns incluem:

1. Aneurisma da aorta abdominal: um aneurisma que ocorre na parte inferior da aorta, geralmente abaixo do nível do rim.
2. Aneurisma torácico: um aneurisma que se desenvolve na parte superior da aorta, no tórax.
3. Dissecção aórtica: uma separação das camadas internas e médias da parede da aorta, geralmente associada a um déficit de suprimento de sangue à camada mais externa da aorta.
4. Coarctação aórtica: um estreitamento na aorta, geralmente localizado perto do ponto em que a artéria subclávia esquerda se ramifica da aorta.
5. Trauma da aorta: lesões na aorta causadas por acidentes de carro ou outras formas de trauma físico.
6. Doença inflamatória da aorta (doença de Takayasu e doença de Giant-Cell Arterite): condições que causam inflamação na parede da aorta, levando a estenose (estreitamento) ou aneurismas.

Os sintomas das doenças da aorta variam dependendo do tipo e localização da doença. Em alguns casos, as pessoas podem não apresentar sintomas até que a condição se agrave. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares para corrigir o problema.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Tireoidectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula tireoide é total ou parcialmente removida. Pode ser realizada por várias razões, como o tratamento de nódulos tiroides grandes ou cancerosos, hipertireoidismo (glândula tireoide sobreativa), e bócio (aumento do tamanho da glândula tireoide). Existem diferentes tipos de tireoidectomia, incluindo a tireoidectomia total (remoção completa da glândula) e a tireoidectomia parcial (remoção parcial da glândula). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de cuidados especiais, como terapia de reposição hormonal, para manter os níveis hormonais normais no corpo.

Os Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas realizadas pelos oftalmologistas, especialistas em doenças e condições relacionadas aos olhos. Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas intervenções até cirurgias mais abrangentes, e são frequentemente usados para corrigir problemas de visão, tratar doenças oculares ou remediar lesões.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos incluem:

1. Cirurgia Laser (Excimer) para a Correção da Visão: Essa cirurgia, também conhecida como LASIK ou PRK, usa um laser especializado para remodelar a córnea e corrigir problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

2. Cirurgia da Catarata: Durante essa cirurgia, o cristalino opaco que causa a catarata é removido e substituído por uma lente intraocular artificial (IOL), restaurando assim a visão do paciente.

3. Vitreoretinalidade: Esse tipo de procedimento cirúrgico ocular é usado para tratar condições que afetam o vitreo e a retina, como descolamento de retina ou hemorragia vitreana. O oftalmologista fará incisões no olho para acessar essas estruturas e realizar reparos necessários.

4. Glaucoma: Existem vários procedimentos cirúrgicos usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa danos ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. Esses procedimentos podem incluir trabeculectomia, esclerectomia profunda não penetrantes (EPNS) ou implantes de válvula glaucoma para ajudar a reduzir a pressão intraocular.

5. Cirurgias estéticas: Alguns pacientes podem optar por cirurgias estéticas, como blefaroplastia (remoção de excesso de pele e gordura dos pálpebras superiores ou inferiores) para melhorar a aparência do olho.

6. Cirurgias reconstrutivas: Esses procedimentos são usados para reparar lesões oculares ou problemas congênitos que afetam a estrutura do olho, como pterígio (tecido anormal que cresce sobre a córnea) ou coloboma (fenda na estrutura do olho).

7. Cirurgias de implante: Em alguns casos, um paciente pode precisar de uma cirurgia de implante para substituir uma lente intraocular removida anteriormente ou para tratar a presbiopia (perda da capacidade de focalizar em objetos próximos).

8. Cirurgias de glaucoma: Esses procedimentos são usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa dano ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. A cirurgia pode envolver a criação de um novo canal de fluxo de fluido ou a implantação de um dispositivo para ajudar a controlar a pressão intraocular.

9. Cirurgias de retina: Esses procedimentos são usados para tratar doenças e lesões da retina, como descolamento de retina ou degeneração macular relacionada à idade. A cirurgia pode envolver a reposição da retina em sua posição normal ou o tratamento de tecido cicatricial que afeta a visão.

10. Cirurgias de catarata: Esses procedimentos são usados para remover cataratas, opacidades no cristalino do olho que causam perda de visão. A cirurgia envolve a remoção do cristalino e sua substituição por uma lente intraocular artificial.

A articulação do quadril, também conhecida como articulação coxofemoral, é a junção entre o osso ilíaco (parte do osso pélvico) e o fêmur (osso da coxa). Essa articulação permite a maior amplitude de movimento entre todas as articulações do corpo humano.

A articulação do quadril é uma articulação sinovial, que possui uma cavidade fechada revestida por membrana sinovial e lubrificada por líquido sinovial. Ela é formada por duas superfícies articulares: a cabeça do fêmur e o acetábulo (cavidade do osso ilíaco). A cabeça do fêmur é recoberta por cartilagem articular e se encaixa na cavidade do acetábulo, que também é coberta por cartilagem.

A estabilidade da articulação do quadril é garantida por meio de ligamentos fortes, músculos e a forma anatômica das superfícies articulares. Os principais ligamentos que reforçam essa articulação são o ligamento iliofemoral (ou de Bigelow), o ligamento pubofemoral e o ligamento ischiofemoral.

A movimentação da articulação do quadril inclui flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa. Esses movimentos são essenciais para a locomoção humana, como andar, correr, sentar e levantar objetos.

Aortografia é um exame de imagem médica que permite a avaliação detalhada da anatomia e função da aorta, a maior artéria do corpo humano. Neste procedimento, um contraste radiológico é injectado na aorta por meio de um cateter colocado em uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral ou braquial. Ao ser irradiada com raios-X, a passagem do contraste através da aorta e suas ramificações produz imagens fluoroscópicas que podem ser registradas em um filme ou digitalmente.

A aortografia fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural da aorta, identificando dilatações, aneurismas, dissecações, estenoses e outras anomalias vasculares. Além disso, este exame pode auxiliar no diagnóstico e planejamento terapêutico de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e outras condições relacionadas.

Embora seja um procedimento invasivo, a aortografia é considerada segura quando realizada por profissionais habilitados e em instalações adequadas. Os riscos associados ao exame incluem reações adversas ao contraste, hematomas no local de inserção do cateter, infecções e, em casos raros, danos à artéria ou a outras estruturas circundantes.

Proctocolectomia restauradora, também conhecida como proctocolectomia com anastomose ileoanal ou procedimento de ileostomia endóstoma, é um tipo de cirurgia usada para tratar doenças inflamatórias intestinais graves, como colite ulcerativa e doença de Crohn. Neste procedimento, o cirurgião remove o reto, o cólon e o ceco (parte inicial do intestino grosso), enquanto preserva o músculo anal para permitir a defecação normal.

Após a remoção dos órgãos afetados, o cirurgião cria uma bolsa interna (reservatório ileal ou pivô ileal) usando parte do intestino delgado (íleon). Essa bolsa é então conectada ao músculo anal, permitindo que as fezes passem através do canal anal normalmente.

A proctocolectomia restauradora geralmente é realizada em estágios, com a formação da bolsa sendo realizada em uma cirurgia separada após a remoção dos órgãos afetados. Isso permite que o intestino delgado se adapte e forme um novo revestimento interno para a bolsa.

Este tipo de procedimento geralmente é recomendado quando outros tratamentos, como medicamentos e terapia dietética, não obtiveram sucesso em controlar os sintomas da doença inflamatória intestinal grave. Embora a proctocolectomia restauradora seja uma cirurgia abdominal maior com riscos associados, ela geralmente é bem-sucedida em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Procedimentos cirúrgicos eletivos referem-se a intervenções cirúrgicas que são agendadas previamente, geralmente para tratar uma condição médica não urgente ou para melhorar a qualidade de vida do paciente. A palavra "eletivo" em procedimentos cirúrgicos eletivos significa que o procedimento é selecionado ou escolhido, indicando que há tempo para planejar e programar a cirurgia com antecedência.

Esses procedimentos são diferentes dos procedimentos cirúrgicos de emergência, nos quais o paciente necessita de atendimento imediato devido a uma ameaça à vida ou à integridade física iminente. Procedimentos cirúrgicos eletivos podem ser realizados em um prazo que varia de dias a meses, dependendo da gravidade da condição médica e do planejamento pré-operatório necessário.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos eletivos incluem: cirurgias para remover cataratas, reparo de hernia inguinal, artroscopia de joelho, mamoplástia de aumento, histerectomia e cirurgia laparoscópica para tratamento de doenças benignas.

As glândulas paratiroides são quatro pequenas glândulas endócrinas localizadas na região anterior do pescoço, mais especificamente nas faces posteriores dos lóbulos tiroideos. Elas variam em tamanho, mas geralmente medem cerca de 5 a 6 milímetros de comprimento e pesam menos de 1 gramada cada. As glândulas paratiroides são responsáveis pela produção e secreção da hormona paratireoidiana (PTH), que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.

A PTH age aumentando a reabsorção ósseo de cálcio, diminuindo a excreção renal de cálcio e aumentando a ativação da forma inativa do vitamina D (calcifediol) em sua forma ativa (calcitriol), que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio. Além disso, a PTH também reduz a reabsorção renal de fósforo e aumenta a excreção renal de fósforo.

Em resumo, as glândulas paratiroides são responsáveis por manterem os níveis adequados de cálcio e fósforo no sangue, o que é essencial para uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a transmissão nervosa e a mineralização óssea.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

A endarterectomia das carótidas é um procedimento cirúrgico em que a placa de gordura e colesterol (ateroma) que tapou ou estreitou a artéria carótida é removida. A artéria carótida é uma importante artéria que supre sangue para o cérebro. Essa cirurgia é frequentemente realizada em pessoas com doença arterial periférica (PAD) ou doença arterial coronariana (CAD), bem como em aqueles com histórico de derrame ou AVC transiente isquêmico (TIA). O objetivo da endarterectomia das carótidas é reduzir o risco de um acidente vascular cerebral (AVC) ou ataque isquêmico transitório (AIT) causado por aterosclerose que obstrui o fluxo sanguíneo para o cérebro. O cirurgião faz uma incisão no pescoço, expõe a artéria carótida e remove a placa depositada na parede interna da artéria. Em seguida, a artéria é costurada ou reparada com um enxerto vascular. Essa cirurgia geralmente é bem tolerada e tem baixas taxas de complicações quando realizada por cirurgiões experientes. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a endarterectomia das carótidas apresenta riscos potenciais, incluindo acidente vascular cerebral, hemorragia, infecção e reação adversa à anestesia.

Artroplastia de substituição, também conhecida como artroplastia protética ou simplesmente substituição articular, é um tipo de cirurgia ortopédica em que uma articulação danificada ou doente é parcial ou totalmente substituída por uma prótese artificial. O objetivo da artroplastia de substituição é restaurar a função e aliviar o dolor causado pela dor articular degenerativa, artrite reumatoide, osteonecrose ou outras condições que afetam as articulações.

A prótese artificial geralmente consiste em um componente de metal e/ou cerâmica para os extremos ósseos e um revestimento de plástico (polietileno) entre eles, para permitir o movimento suave da articulação. A artroplastia de substituição mais comum é a do quadril e joelho, mas também pode ser realizada em outras articulações, como o ombro, tornozelo e dedos.

A cirurgia de artroplastia de substituição geralmente é recomendada após outros tratamentos conservadores, como fisioterapia, medicamentos e injeções, terem falhado em fornecer alívio suficiente da dor e restabelecimento da função articular. A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia geral ou raquidiana e pode levar de 1 a 3 horas, dependendo da complexidade do caso. Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia para ajudar a fortalecer os músculos ao redor da articulação e ajudá-lo a retornar às atividades diárias normais.

A "Aorta Torácica" é o segmento da aorta, a maior artéria do corpo humano, que passa pelo tórax. Ela se origina no ventrículo esquerdo do coração e se estende até à região abdominal, onde é denominada aorta abdominal. A aorta torácica desce posteriormente ao mediastino, a região central do tórax que contém o coração, os grandes vasos sanguíneos e parte do sistema nervoso simpático.

A aorta torácica fornece ramificações que se distribuem para os tecidos e órgãos do tórax, incluindo as artérias intercostais, artéria subclávia esquerda, artéria mamária interna esquerda e artérias bronquiais. Além disso, a aorta torácica também dá origem à artéria carótida comum esquerda, que se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa, responsáveis por fornecer sangue para o cérebro e cabeça, respectivamente.

Devido à sua importância na circulação sanguínea, qualquer dano ou doença que afete a aorta torácica pode resultar em graves consequências para a saúde, incluindo insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é crucial que qualquer sintoma ou sinal de doença da aorta torácica seja avaliado e tratado por um profissional médico qualificado o mais rapidamente possível.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

Em termos médicos, um implante de prótese refere-se a um dispositivo artificial que é colocado dentro do corpo para substituir ou realçar a função de uma estrutura natural do corpo que falhou ou está ausente. Esses dispositivos podem ser feitos de vários materiais, incluindo metais, cerâmicas e polímeros biocompatíveis.

Existem diferentes tipos de implantes de prótese, dependendo da parte do corpo que será substituída ou realçada. Por exemplo:

1. Joint Prostheses (Próteses Articulares): São usadas para substituir articulações naturais danificadas ou perdidas, como as próteses de quadril e joelho. Elas são feitas normalmente de metal ou cerâmica e podem incorporar um revestimento de polímero para facilitar o movimento e reduzir a fricção.

2. Cardiovascular Prostheses (Próteses Cardiovasculares): São usadas para substituir vasos sanguíneos ou válvulas cardíacas defeituosas. Podem ser feitas de materiais como Dacron, PTFE ou pericárdio bovino tratado.

3. Dental Prostheses (Próteses Dentárias): São usadas para substituir dentes ausentes ou danificados. Eles podem ser fixos (implantados na mandíbula) ou removíveis e são feitos normalmente de materiais como titânio, zircônia ou cerâmica.

4. Breast Implants (Próteses Mamárias): São usadas para aumentar o tamanho dos seios ou reconstruir os seios após uma mastectomia. Elas são feitas normalmente de silicone ou solução salina.

5. Cochlear Implants (Implantes Cocleares): São usados para restaurar a audição em pessoas com deficiência auditiva profunda ou total. Eles consistem em um microfone externo, processador de sinal e eletrodos implantados no interior da cóclea.

6. Neurostimulator Implants (Implantes Neuroestimuladores): São usados para tratar doenças como dor crônica, epilepsia ou distúrbios do movimento. Eles consistem em eletrodos implantados no cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos, conectados a um gerador de impulsos implantado sob a pele.

Os implantes podem ser classificados como biocompatíveis se forem capazes de existir em contato com tecidos vivos sem causar reações adversas ou inflamação excessiva. Além disso, os implantes devem ser capazes de suportar cargas mecânicas e ter propriedades físicas e químicas adequadas à sua aplicação clínica.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

"Cuidados pré-operatórios" referem-se às ações e procedimentos realizados antes de uma cirurgia, com o objetivo de preparar o paciente física e mentalmente para a intervenção e minimizar os riscos associados à anestesia e à própria cirurgia. Esses cuidados podem incluir:

1. Avaliação pré-anestésica: É realizada por um anestesiologista para avaliar o estado de saúde geral do paciente, identificar quaisquer condições médicas subjacentes que possam afetar a segurança da anestesia e planejar a melhor estratégia anestésica.

2. Testes diagnósticos: Podem ser solicitados para avaliar o estado de saúde do paciente e garantir que ele está apto para a cirurgia, como exames de sangue, urina, ECG ou radiografias.

3. Consentimento informado: O paciente deve ser informado sobre os riscos e benefícios da cirurgia, além dos cuidados pós-operatórios necessários. Ele deve assinar um formulário de consentimento informado para demonstrar que entende e concorda com o procedimento.

4. Preparação da pele: A área a ser operada deve ser limpa e desinfectada para reduzir a possibilidade de infecção. Em alguns casos, é necessário raspar os pelos na região do local cirúrgico.

5. Jejum: O paciente deve jejuar (abster-se de comer e beber) por um período específico antes da cirurgia para minimizar o risco de aspiração pulmonar durante a anestesia.

6. Medicação: O médico pode prescrever medicamentos preventivos, como antibióticos, para reduzir o risco de infecção ou analgésicos para aliviar a dor pós-operatória.

7. Ajuste dos dispositivos médicos: Se o paciente usa dispositivos médicos, como marcapasso ou óculos, eles podem precisar ser ajustados antes da cirurgia.

8. Transporte e alojamento: O paciente deve arrumar transporte para e do hospital e fazer planos para ficar em casa durante o período de recuperação pós-operatória.

Uma úlcera péptica perfurada é uma complicação grave de uma úlcera péptica, que é uma lesão na mucosa do revestimento do estômago ou duodeno. A perfuração ocorre quando a úlcera atravessa completamente a parede do órgão, criando um buraco e permitindo que os conteúdos gástricos sejam derramados para a cavidade abdominal. Isso pode causar peritonite, uma infecção grave da membrana serosa que reveste a parede abdominal, e outras complicações potencialmente fatais, como choque séptico. Os sintomas geralmente incluem dor abdominal aguda e severa, náuseas, vômitos e febre alta. O tratamento geralmente requer hospitalização imediata, antibioticoterapia de amplo espectro e cirurgia de emergência para reparar a perfuração e lavagem abdominal para prevenir a infecção.

Em termos médicos, uma transfusão de sangue é um procedimento em que se infunde sangue ou algum dos seus componentes (como glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma) a um indivíduo por via venosa. A transfusão de sangue pode ser necessária em diversas situações clínicas, como hemorragias agudas graves, anemia severa, transtornos hematológicos, doenças oncológicas e outras condições que possam comprometer a produção ou função dos componentes sanguíneos.

Antes de realizar uma transfusão de sangue, é necessário realizar um typing (grupo sanguíneo) e crossmatch (compatibilização) do sangue do doador e do receptor para minimizar os riscos de reações adversas, como a reação transfusional aguda imediata (TRALI), a hemólise e outras complicações. Além disso, é importante monitorar o paciente durante e após a transfusão para detectar quaisquer sinais de reações adversas e tomar as medidas necessárias para tratá-las.

Embora a transfusão de sangue seja um procedimento seguro quando realizado corretamente, existem riscos associados à sua prática, como a transmissão de doenças infecciosas (como HIV, hepatite B e C), reações alérgicas e outras complicações. Por isso, é fundamental que as transfusões sejam realizadas por profissionais treinados e em instalações adequadas, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos.

Uma fistula pancreática é uma condição em que o líquido digestivo rico em enzimas do pâncreas escapa e forma um orifício ou comunicação anormal (fistula) entre o pâncreas e outro órgão ou a superfície corporal. Isto geralmente ocorre como uma complicação de uma pancreatite aguda grave, trauma abdominal ou procedimentos cirúrgicos no pâncreas. A fistula pode resultar em drenagem contínua de líquido pancreático, podendo causar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e desnutrição. O tratamento pode incluir medidas conservadoras, como jejum, terapia de reposição de fluidos e eletrólitos, além de antibióticos, quando indicados. Em alguns casos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para corrigir a fistula.

Os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas por cirurgiões em ambientes controlados, geralmente em um bloco operatório de um hospital. Esses procedimentos envolvem a manipulação direta dos tecidos, órgãos ou sistemas do corpo humano, com o objetivo de diagnosticar, tratar ou prevenir uma condição médica ou traumática.

Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas incisões para a extração de corpos estranhos ou realizar biopsias, até intervenções mais complexas, como cirurgias cardiovasculares, neurológicas ou ortopédicas. Além disso, os procedimentos cirúrgicos operatórios podem ser realizados utilizando diferentes abordagens, como a cirurgia aberta, cirurgia minimamente invasiva ou cirurgia robótica.

Antes de um procedimento cirúrgico operatório, o paciente é geralmente submetido a uma avaliação pré-operatória para garantir que está em condições físicas adequadas para a cirurgia e receber instruções específicas sobre a preparação para o procedimento. Após a cirurgia, o paciente é monitorado e tratado em uma unidade de terapia intensiva ou em um quarto de hospital, dependendo da complexidade do procedimento e das condições do paciente.

Em suma, os Procedimentos Cirúrgicos Operatórios são técnicas invasivas especializadas realizadas por cirurgiões para diagnosticar, tratar ou prevenir condições médicas, geralmente em um ambiente controlado e com diferentes abordagens e complexidades.

Os músculos oculomotores, também conhecidos como músculos extraoculares, são seis músculos que controlam os movimentos dos olhos. Eles são responsáveis por permitir que as pessoas movam seus olhos em diferentes direções e mantenham a focalização em um objeto enquanto movem a cabeça. Existem quatro músculos retos (superior, inferior, medial e lateral) e dois músculos oblíquos (superior e inferior). Cada um dos músculos oculomotores é inervado por diferentes nervos cranianos, permitindo assim uma gama completa de movimentos oculares. Os músculos oculomotores desempenham um papel crucial na coordenação dos movimentos dos olhos e na manutenção da visão binocular, que é a capacidade de ver objetos com claridade em ambos os olhos ao mesmo tempo.

Os "Cimentos ósseos" são materiais utilizados na cirurgia ortopédica e traumatologia para preencher o espaço entre um implante (como próteses artificiais de joelho ou quadril) e o osso hospedeiro, com o objetivo de promover a fixação mecânica e biológica do implante ao osso. Existem diferentes tipos de cimentos ósseos, mas o mais comum é o cimento à base de polimetilmetacrilato (PMMA), que é uma resina acrílica termoplástica.

Quando o PMMA é misturado com monômero líquido e exposo ao ar, ele endurece rapidamente formando um material cementoso que pode ser modelado e inserido no espaço entre o osso e o implante. O cimento ósseo então se polimeriza e forma uma liga rígida com o osso hospedeiro, proporcionando estabilidade mecânica imediata ao implante. Além disso, a superfície do cimento pode promover a formação de tecido ósseo, o que ajuda na fixação biológica a longo prazo do implante.

Outros tipos de cimentos ósseos incluem cimentos à base de hidroxiapatita, cimentos resorbáveis e cimentos híbridos que combinam as propriedades dos diferentes materiais. Cada tipo de cimento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do tipo adequado depende da situação clínica específica do paciente.

Artroplastia do Joelho, também conhecida como cirurgia de reconstrução ou substituição do joelho, é um procedimento cirúrgico em que o joelho danificado ou doente é parcial ou totalmente substituído por uma prótese artificial. A artrose avançada, artrite reumatoide e outras formas de doença articular degenerativa são as principais indicações para essa cirurgia.

Durante a artroplastia do joelho, o cirurgião remove o revestimento danificado dos ossos do fêmur (coxa) e da tíbia (perna), que formam a articulação do joelho. Em seguida, os componentes protéticos são colocados na superfície dos ossos. O componente femoral é geralmente feito de metal, enquanto o componente tibial pode ser metálico ou uma combinação de metal e plástico. Um componente adicional de plástico é inserido entre os componentes femoral e tibial para permitir um movimento suave do joelho. Em alguns casos, o cirurgião também substituirá o reverso do pêssego (a superfície traseira do joelho) com um componente de plástico.

A artroplastia do joelho tem como objetivo aliviar a dor e restaurar a função do joelho, permitindo que o paciente volte a realizar atividades diárias normais, como andar, sentar e subir escadas. A maioria dos pacientes relata um grande alívio da dor e uma melhora significativa na qualidade de vida após a cirurgia. No entanto, é importante notar que, assim como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à artroplastia do joelho, incluindo infecção, coágulos sanguíneos, dor persistente e rigidez articular.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Hemostáticos são substâncias ou medicamentos que ajudam a deter o sangramento ou a coagulação do sangue. Eles funcionam promovendo a agregação das plaquetas e estimulando a formação de um tampão para fechar a ferida. Alguns hemostáticos naturais incluem vitamina K, cálcio e proteínas do sangue. Existem também hemostáticos sintéticos disponíveis, como pastilhas, esponjas ou gel que podem ser aplicados diretamente na ferida para ajudar a parar o sangramento. É importante notar que alguns hemostáticos podem ter efeitos colaterais e devem ser usados com cuidado, especialmente em pessoas com problemas de coagulação sanguínea ou que estão tomando anticoagulantes.

O acetábulo é a cavidade côncava e oval na extremidade posterior do os coxal (osso do quadril) onde se articula com a cabeça do fêmur, formando a articulação da anca. Também conhecida como cavidade cotilóide, o acetábulo tem forma de cálice e é recoberto por cartilagem articular, permitindo o movimento suave entre as duas superfícies ósseas. A integridade estrutural do acetábulo é crucial para a estabilidade e mobilidade saudáveis da articulação da anca.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

Vagotomia é um procedimento cirúrgico em que os ramos do nervo vago, que estimulam a produção de ácido gástrico no estômago, são seccionados ou interrompidos. Essa técnica tem sido usada no tratamento da úlcera péptica e do refluxo gastroesofágico. Existem diferentes tipos de vagotomia, incluindo a vagotomia truncal, em que os ramos principais do nervo vago são cortados; e a selectiva, em que apenas as fibras responsáveis pela secreção ácida são interrompidas. A vagotomia pode ser realizada isoladamente ou em combinação com outros procedimentos, como a pyloroplastia ou a gastrectomia. Os efeitos colaterais da vagotomia podem incluir diarreia, flatulência e disfagia.

A duração da cirurgia refere-se ao período de tempo gasto em realizar um procedimento cirúrgico, medido geralmente em minutos ou horas. A duração varia amplamente dependendo do tipo de cirurgia, complexidade do caso, habilidade do cirurgião, e outros fatores relevantes. É uma informação importante para a tomada de decisões clínicas, planejamento do uso de recursos hospitalares e comunicação com os pacientes e suas famílias sobre o que podem esperar durante o procedimento.

Morbidade é um termo utilizado em medicina e saúde pública para se referir à prevalência e distribuição de doenças, lesões ou outros problemas de saúde em uma população, bem como ao impacto que esses problemas têm sobre a qualidade de vida das pessoas afetadas. A morbidade pode ser medida por meio de diferentes indicadores, como a incidência (novo caso de doença em um determinado período de tempo), prevalência (casos existentes na população em um determinado momento) ou taxa de incapacidade.

Além disso, a morbidade também pode ser classificada em leve, moderada ou grave, dependendo da gravidade dos sintomas e do impacto que eles têm sobre as atividades diárias das pessoas afetadas. A análise de morbidade é importante para a identificação de grupos de população de risco, para a tomada de decisões em saúde pública e para a avaliação do desempenho dos sistemas de saúde.

Lesões não penetrantes, também conhecidas como contusões, são tipos de trauma físico em que ocorre danos a tecido mole do corpo sem perfuração ou rompimento da pele. Essas lesões podem resultar de vários mecanismos, incluindo quedas, colisões e impactos contundentes com objetos sólidos.

Lesões não penetrantes podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo da localização e gravidade do trauma. Alguns dos sinais mais comuns incluem:

1. Dor e sensibilidade na área afetada
2. Inchaço e edema (acúmulo de líquido)
3. Equimose (manchas azuladas ou negras na pele causadas por sangramento sob a pele)
4. Hematomas (coágulos de sangue mais profundos)
5. Dificuldade em mover o membro lesionado devido ao dor ou rigidez
6. Dor referida, especialmente em casos de contusões graves ou órgãos internos afetados

Embora as lesões não penetrantes geralmente sejam menos graves do que as lesões penetrantes, elas ainda podem causar danos significativos a tecidos moles, órgãos e estruturas internas. Em alguns casos, esses tipos de lesões podem levar a complicações graves, como hemorragias internas, fraturas ósseas ou lesões nos órgãos internos.

Em geral, o tratamento para lesões não penetrantes inclui medidas de controle do dolor e diminuição da inflamação, como repouso, compressão, elevação e aplicação de gelo na área afetada. Em casos graves ou complicados, pode ser necessário tratamento adicional, como imobilização com gesso ou cirurgia para reparar danos a órgãos internos ou estruturas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

Uma fratura do fêmur, ou fratura femoral, refere-se a um rompimento ósseo no fêmur, que é o osso da coxa na parte superior da perna. Essa fratura pode ocorrer em qualquer ponto ao longo do fêmur, mas as localizações mais comuns são a extremidade superior (também conhecida como fratura do colo do fêmur) e a extremidade inferior (próximo à articulação do joelho).

As fraturas do fêmur podem ser causadas por traumatismos de alta energia, como acidentes de carro ou queda de grande altura, ou por baixa energia, especialmente em pessoas com ossos fragilizados devido à osteoporose ou outras condições médicas.

Os sintomas geralmente incluem dor intenso na coxa, inabilidade para andar, hematoma e edema na região afetada, alongamento anormal ou deformidade da perna, e em alguns casos, perda de pulso ou sensação abaixo do local da fratura. O tratamento geralmente inclui imobilização do membro com gesso ou dispositivos ortopédicos, além de possível cirurgia para realinhar e fixar o osso usando placas, parafusos ou clavijas. A reabilitação é um processo longo e pode demorar vários meses para que a perna volte ao normal.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "adenoma".

Um adenoma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve nas glândulas. Ele ocorre quando as células glandulares crescem e se multiplicam, formando um tumor. Adenomas podem ser encontrados em diversas partes do corpo, incluindo o trato digestivo (como no fígado, pâncreas ou intestino delgado), glândulas suprarrenais e glândulas tiroides.

Embora adenomas sejam geralmente benignos, eles ainda podem causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho. Em alguns casos, um adenoma pode crescer e comprimir tecidos adjacentes, o que pode resultar em sintomas como dor, sangramento ou obstrução. Além disso, em algumas circunstâncias raras, um adenoma pode se transformar em um tumor maligno (câncer).

Em resumo, um adenoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve nas glândulas e pode causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho.

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal (DII) que pode afetar qualquer parte do tubo digestivo, desde a boca até o ânus. No entanto, é mais comum no íleo e no cólon. É uma doença crônica, recorrente e pode causar sintomas graves como dor abdominal, diarreia, fadiga, perda de peso e sangramento intestinal. A causa exata da doença de Crohn ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, mudanças na dieta e, em alguns casos, cirurgia.

Endartectomy is a surgical procedure that aims to remove the accumulated plaque from the inner lining of an artery, which is known as the endothelium. This procedure is most commonly performed on the carotid arteries, located in the neck, to prevent stroke. The surgery involves making an incision into the artery, removing the plaque, and then repairing the artery. Endartectomy helps restore normal blood flow and reduce the risk of serious complications such as stroke or limb loss caused by narrowed or blocked arteries due to atherosclerosis.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Isso garante maior durabilidade do procedimento com baixíssimas taxas de reoperação futura. É considerada o padrão-ouro no ...
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O mais importante, nestes casos, é entender que a reoperação para "alargamento das margens" pode ser ineficaz para retirar os ... e manter-se a situação topográfica estável para o caso de haver necessidade de reoperação. O esquema ao lado representa a ...

No FAQ disponível com os "reoperação"