Glicoproteína plasmática que medeia a adesão celular e interage com proteínas do complemento, coagulação e cascata fibrinolítica.
Receptores, como a INTEGRINA ALFAVBETA3 que se ligam a VITRONECTINA com alta afinidade e desempenham um papel na migração celular. Também se ligam ao FIBRINOGÊNIO, FATOR DE VON WILLEBRAND, osteopontina e as TROMBOSPONDINAS.
Grupo de INTEGRINAS que inclui a glicoproteína GPIIb-IIIa (COMPLEXO GLICOPROTEICO GPIIB-IIIA DE PLAQUETA) da membrana externa de plaqueta e o receptor de vitronectina (RECEPTOR DE VITRONECTINA). Desempenham um papel importante na adesão celular e servem como receptores para fibronectina, fator de von Willebrand e vitronectina.
Família de glicoproteínas transmembranosas (GLICOPROTEÍNAS DE MEMBRANA) consistindo em heterodímeros não covalentes. Elas interagem com uma ampla variedade de ligantes, abrangendo as PROTEÍNAS EXTRACELULARES DE MATRIZ, COMPLEMENTO e outras células, enquanto seus domínios intracelulares interagem com o CITOESQUELETO. As integrinas consistem em pelo menos três famílias identificadas: RECEPTORES DE CITOADESINA, RECEPTORES DE ADESÃO DE LEUCÓCITOS e RECEPTORES DE ANTÍGENOS muito tardios. Cada família contém uma subunidade beta comum (CADEIAS BETA DE INTEGRINAS) combinada com uma ou mais subunidades alfa distintas. Estes receptores participam da adesão célula-célula e célula-matriz em muitos processos fisiologicamente importantes, incluindo o desenvolvimento embrionário, HEMOSTASIA, TROMBOSE, CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS, mecanismos de defesa imunológica e não imunológica e transformação oncogênica.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Glicoproteínas encontradas na superfície de células, particularmente em estruturas fibrilares. As proteínas são perdidas ou reduzidas quando essas células sofrem transformação viral ou química. São altamente susceptíveis à proteólise e são substratos para o fator VIII ativado da coagulação sanguínea. As formas presentes no plasma são chamadas globulinas insolúveis a frio.
Aderência de células a superfícies ou a outras células.
Integrina que se liga a várias proteínas plasmáticas e da matriz extracelular contendo a sequência de aminoácidos RGD conservada e modula a adesão celular. A integrina alfaVbeta3 é altamente expressa em OSTEOCLASTOS onde pode desempenhar seu papel na REABSORÇÃO ÓSSEA. É também abundante nas células vasculares tanto musculares lisas como endoteliais, e em algumas células tumorais onde está envolvida com a angiogênese e migração celular. Embora referida frequentemente como receptor de vitronectina, há mais de um receptor para vitronectina (RECEPTORES DE VITRONECTINA).
Membro da família serpina de proteínas. Inibe os ativadores de plasminogênio de ambos os tipos tecidual e uroquinase.
Integrina alfa com peso molecular de 160 KDa encontrada em vários tipos de células. Sofre clivagem pós-traducional gerando uma cadeia pesada e uma leve que serão conectadas por pontes dissulfídicas. A integrina alfaV pode combinar com muitas subunidades beta diferentes para formar heterodímeros que geralmente se ligam às proteínas de matriz extracelular contendo a sequência RGD.
Receptores específicos de superfície celular que se ligam a FIBRONECTINAS. Estudos demonstraram que esses receptores atuam em certos tipos de contato adesivo, bem como desempenham um papel importante na formação da matriz. Esses receptores incluem o receptor de fibronectina tradicional, também chamado de INTEGRINA ALFA5BETA1, e várias outras integrinas.
Receptor extracelular específico para o ATIVADOR DE PLASMINOGÊNIO TIPO UROQUINASE. É ancorado à membrana celular por meio de uma ligação com GLICOSILFOSFATIDILINOSITÓIS e desempenha papel na co-localização do ativador de plasminogênio tipo uroquinase com o PLASMINOGÊNIO.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Subunidade da integrina beta de tamanho com cerca de 85 kDa que tem sido encontrada em heterodímeros contendo INTEGRINA ALFAIIB E INTEGRINA ALFAV. A integrina beta3 ocorre como três isoformas processadas alternativamente, designadas beta3A-C.
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Glicoproteínas de superfície de plaquetas que possuem um papel chave na hemostasia e trombose tais como adesão e agregação plaquetária. Muitas delas são receptores.
Moduladores importantes da atividade de ativadores de plasminogênio. Os inibidores pertencem à família serpina de proteínas e inibem os ativadores de plasminogênio do tipo tecidual e do tipo uroquinase.
Enzima proteolítica que converte o PLASMINOGÊNIO em FIBRINOLISINA, em que a clivagem preferencial é entre a ARGININA e a VALINA. Foi isolado originalmente de URINA humana, mas é encontrado na maioria dos tecidos da maior parte dos VERTEBRADOS.
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Proteínas presentes no soro sanguíneo, incluindo ALBUMINA SÉRICA, FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e muitos outros tipos de proteínas.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Glicoproteína plasmática coagulada pela trombina, composta por um dímero de três pares de cadeias polipeptídicas não idênticas (alfa, beta e gama) mantidas juntas por pontes dissulfeto. A coagulação do fibrinogênio é uma mudança de sol para gel envolvendo arranjos moleculares complexos; enquanto o fibrinogênio é lisado pela trombina para formar polipeptídeos A e B, a ação proteolítica de outras enzimas libera diferentes produtos de degradação do fibrinogênio.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Produto da cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, independente da via, que forma canais que atravessam a membrana, causando ruptura da MEMBRANA CELULAR da célula-alvo e lise celular. É formado pelo agrupamento sequencial dos componentes terminais do complemento (COMPLEMENTO C5B, COMPLEMENTO C6, COMPLEMENTO C7, COMPLEMENTO C8 e COMPLEMENTO C9) na membrana alvo. O complexo resultante C5b-8poli-C9 é o "complexo de ataque à membrana" ou MAC.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Glicoproteína alfa 2 plasmática responsável pela maior parte da atividade antitrombina no plasma normal e que também inibe várias outras enzimas. É membro da família das serpinas.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Produto da lise do plasminogênio (pró-fibrinolisina) pelos ativadores de PLASMINOGÊNIO. É composto por duas cadeias polipeptídicas, leve (B) e pesada (A), com peso molecular de 75.000. É a principal enzima proteolítica envolvida na retração do coágulo sanguíneo ou na lise da fibrina e rapidamente inativada pelas antiplasminas.
Enzima formada da PROTROMBINA que converte FIBRINOGÊNIO em FIBRINA.
Cadeias beta de integrinas combinadas com cadeias alfa de integrinas para formar receptores de superfície celular heterodiméricos. As integrinas têm sido tradicionalmente classificadas em grupos funcionais baseados na identidade de uma das três cadeias beta presentes no heterodímero. A cadeia beta é necessária e suficiente para a sinalização dependente de integrina. Sua curta cauda citoplasmática contém sequências críticas para a sinalização de dentro para fora da célula.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Transtorno congênito de sangramento, com tempo de sangramento prolongado, ausência de agregação plaquetária em resposta a muitos agentes, especialmente ADP, e deficiência ou ausência de retração de coagulação. As membranas das plaquetas são deficientes ou apresentam um defeito no complexo de glicoproteína IIb-IIIa (COMPLEXO GLICOPROTEÍNA PLAQUETÁRIA GPIIB-IIIA).
Família de glicoproteínas adesivas relacionadas que são sintetizadas, secretadas e incorporadas à matriz extracelular de uma variedade de células, incluindo os grânulos alfa das plaquetas que sucedem a ativação da trombina, e células endoteliais. Interagem com vários FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e fatores anticoagulantes. Já foram identificadas cinco formas diferentes, a trombospondina-1, -2, -3, -4, e a proteína oligomérica de matriz da cartilagem (COMP). Estão envolvidas na adesão celular, agregação plaquetária, proliferação celular, angiogênese, metástase tumoral, crescimento de MÚSCULO LISO VASCULAR e reparo tecidual.

Vitronectina é uma proteína multifuncional presente no plasma sanguíneo e nos tecidos conectivos. Ela desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a coagulação sanguínea, a reparação de tecidos e a resposta imune.

A vitronectina pode se ligar a diversas moléculas, como a matriz extracelular, fatores de coagulação, proteases e células. Essas interações permitem que a vitronectina atue em diferentes vias bioquímicas, tais como a regulação da atividade de enzimas proteolíticas, a prevenção da formação de agregados fibrinosos e a modulação da adesão e proliferação celular.

Além disso, a vitronectina também tem sido associada à progressão de doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e infecções bacterianas. Seus níveis plasmáticos podem ser alterados em indivíduos com essas condições, o que a torna um possível biomarcador para essas patologias.

Os Receptores de Vitronectina são proteínas integrais de membrana que se ligam à vitronectina, uma glicoproteína presente no plasma sanguíneo e na matriz extracelular. Esses receptores desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a adesão e proliferação celular, a homeostase hemostática, a remodelação da matriz extracelular, a angiogênese e o metabolismo ósseo.

Existem vários tipos de receptores de vitronectina, sendo os mais conhecidos o Receptor de Integrina Avb3 (αvβ3) e o Receptor de Heparana Sulfato (HS). O Receptor de Integrina Avb3 é expresso em diversos tipos celulares, como células endoteliais, fibroblastos, osteoclastos e células tumorais. Ele se liga à vitronectina por meio do seu domínio arginina-glicina-áspartato (RGD), desencadeando uma série de sinais intracelulares que regulam a adesão, proliferação e sobrevivência celular.

Já o Receptor de Heparana Sulfato é expresso principalmente em células endoteliais e se liga à vitronectina por meio de um domínio heparan sulfato. Ele desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea, atuando como um inhibidor da trombina e promovendo a fibrinólise.

Além disso, os receptores de vitronectina também estão envolvidos em doenças como o câncer, aterosclerose, diabetes e doenças inflamatórias, tornando-se alvos terapêuticos promissores para o tratamento dessas condições.

Receptores de citidina difosfato-citosina (receptores de CDP-citosina) são proteínas que se ligam especificamente à citidina difosfato-citosina (CDP-citosina), um intermediário importante no metabolismo dos nucleotídeos. Esses receptores desempenham um papel crucial na regulação da homeostase dos nucleotídeos e na manutenção da integridade do genoma.

Existem duas classes principais de receptores de CDP-citosina: os receptores reguladores da savagemamente denominada "classe I" e os receptores enzimáticos da "classe II". Os receptores da classe I estão envolvidos na regulação negativa do metabolismo dos nucleotídeos, enquanto os receptores da classe II são responsáveis pela catálise de reações que envolvem o CDP-citosina.

A disfunção desses receptores pode resultar em várias condições patológicas, incluindo câncer e doenças genéticas raras. Por exemplo, mutações em genes que codificam receptores de CDP-citosina podem levar a uma acumulação anormal de nucleotídeos citosínicos, o que pode resultar em alterações na expressão gênica e no desenvolvimento de doenças.

Em resumo, os receptores de CDP-citosina são proteínas importantes para a regulação do metabolismo dos nucleotídeos e manutenção da integridade genômica, e sua disfunção pode estar associada a várias condições patológicas.

Integrinas são um tipo de proteína transmembrana fundamental na adesão celular e sinalização. Eles servem como pontes moleculares entre a membrana plasmática da célula e a matriz extracelular, ligando directamente aos filamentos de actina no citoesqueleto da célula. As integrinas desempenham um papel crucial em processos biológicos importantes, tais como a hemostase, a homeostase tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular.

Existem diversos tipos de integrinas, cada um com diferentes especificidades de ligação para variados ligantes extracelulares, como a fibronectina, a colágena, a laminina e o fibrinogénio. A ligação à matriz extracelular pode desencadear uma variedade de respostas intracelulares, incluindo a ativação de vias de sinalização que regulam a organização do citoesqueleto, a expressão gênica e o comportamento celular.

As integrinas podem também desempenhar um papel importante em doenças, como o cancro, as doenças cardiovasculares e as doenças autoimunes. Por exemplo, alterações na expressão ou função das integrinas podem contribuir para a progressão do cancro, através da promoção da adesão, migração e proliferação das células cancerosas. Da mesma forma, disfunções nas integrinas podem desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, e de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Fibronectinas são proteínas estruturais da matriz extracelular que desempenham um papel importante na adesão, proliferação e migração das células. Elas se ligam a diversos componentes da matriz extracelular, como colágeno e fibrilina, bem como às membranas celulares por meio de integrinas. As fibronectinas também interagem com vários fatores de crescimento e citocinas, regulando assim a sinalização celular. São encontradas em tecidos conectivos, revestimentos epiteliais e fluidos corporais, como sangue e líquido sinovial. Variantes de fibronectina podem ser sintetizadas por diferentes tipos de células e desempenhar funções específicas em diferentes tecidos. A disfunção ou alteração na expressão das fibronectinas tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, fibrose e doenças cardiovasculares.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Integrina alfaVbeta3 é um tipo de integrina, que são proteínas de membrana transmembrana expressas em células do organismo humano. As integrinas desempenham um papel importante na adesão celular e sinalização, permitindo a comunicação entre as células e a matriz extracelular.

A integrina alfaVbeta3 é composta por duas subunidades, chamadas alfaV (ou CD51) e beta3 (ou CD61). Esta integrina é expressa em vários tipos de células, incluindo células endoteliais, plaquetas, macrófagos e células tumorais.

A integrina alfaVbeta3 liga-se especificamente a uma variedade de ligantes extracelulares, como a fibronectina, vitronectina, ossículação e fator de crescimento transformante beta-3 (TGF-β3). A ligação desses ligantes desencadeia uma série de respostas celulares, incluindo a ativação de vias de sinalização intracelular, que podem levar à proliferação, migração e sobrevivência celular.

Em condições patológicas, como doenças cardiovasculares e câncer, a expressão e ativação da integrina alfaVbeta3 pode ser alterada, o que pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da doença. Por exemplo, a ativação excessiva da integrina alfaVbeta3 em células endoteliais pode desencadear a formação de trombos, enquanto sua expressão aumentada em células tumorais pode promover a angiogênese e metástase.

Em resumo, a integrina alfaVbeta3 é uma proteína importante na adesão celular e sinalização, com vários papéis fisiológicos e patológicos no organismo humano.

O Inibidor 1 de Ativador de Plasminogênio, ou PAI-1 (do inglês Plasminogen Activator Inhibitor-1), é uma proteína que regula a atividade da plasminogénio activador tisular (tPA) e uroquinase (u-PA), enzimas responsáveis pela conversão do plasminogênio em plasmine, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

PAI-1 é produzida principalmente no fígado e secretada para a circulação sistémica, mas também é sintetizada em outros tecidos, como endotélio vascular, músculo liso e adipócitos. A sua função principal é inibir a atividade da tPA e u-PA, impedindo assim a conversão do plasminogênio em plasmine e, consequentemente, a dissolução dos coágulos sanguíneos.

Além disso, o PAI-1 desempenha um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual, sendo também associado à patogênese de diversas doenças, como trombose, aterosclerose, câncer e diabetes.

Integrina alfa V, também conhecida como integrina ITGA5 ou integrina α5β1, é um tipo de integrina heterodimérica que se liga especificamente ao ligante fibronectina no tecido conjuntivo. É composto por duas subunidades, alfa V e beta 1, unidas para formar um complexo funcional.

A integrina alfa V desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sobrevivência, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Além disso, a integrina alfa V está envolvida em vários processos patológicos, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e fibrose tecidual.

A ativação da integrina alfa V é regulada por sinalizações intracelulares e extracelulares, o que permite a célula responder a estímulos ambientais e adaptar-se às mudanças no microambiente. A ligação da integrina alfa V à fibronectina ativa vários sinais intracelulares que desencadeiam uma cascata de eventos que afetam a formação de focos de adesão, a organização do citoesqueleto e a regulação da expressão gênica.

Em resumo, a integrina alfa V é um importante mediador da interação célula-matriz extracelular que desempenha um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos.

Os Receptores de Fibronectina, também conhecidos como integrinas avançadas de fibronectina (FN-A), são proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial na adesão celular e sinalização. Eles se ligam especificamente a fibrilas de fibronectina, uma glicoproteína da matriz extracelular, e transmitem sinais entre a matriz extracelular e o citoesqueleto, modulando assim diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e mobilidade. A interação entre os receptores de fibronectina e a fibronectina é fundamental para a organização da matriz extracelular e a formação de estruturas teciduais durante o desenvolvimento embrionário e a manutenção da homeostase tecidual em organismos maduros.

Os Receptores de Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase (uPARs) são proteínas integrais de membrana que se ligam e regulam a atividade do ativador de plasminogênio tipo urocinase (uPA). A uPA é uma serina protease importante na cascata fisiológica da fibrinólise, processo responsável pela dissolução dos coágulos sanguíneos. Além disso, o sistema uPA/uPAR desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a migração e proliferação celular, diferenciação e apoptose, além de estar relacionado à progressão tumoral e metástase.

A ligação do uPA ao uPAR resulta na ativação da plasminogênio em plasmina, uma protease que pode degradar a matriz extracelular e componentes da membrana celular. A regulação deste processo é essencial para manter a homeostase tecidual e evitar a dissolução excessiva dos coágulos sanguíneos ou a degradação exagerada da matriz extracelular.

A expressão e ativação anômalas do sistema uPA/uPAR têm sido associadas a diversas patologias, incluindo doenças cardiovasculares, inflamações crônicas, câncer e doenças renais. Portanto, os uPARs são alvos terapêuticos promissores para o tratamento de várias condições clínicas.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Heparina é um anticoagulante natural com propriedades medicinais que é encontrado principalmente nas membranas das células do tecido conjuntivo. É uma glicosaminoglicana sulfatada de alto peso molecular, composta por cadeias longas e ramificadas de açúcares repetidos, predominantemente ácido glucurônico e ácido N-acetilglucosamina.

A heparina exerce sua atividade anticoagulante ao se ligar à proteína C activada (APC) e ao fator anti-trombina, acelerando a inativação do fator Xa e da trombina, respectivamente. Isso impede a formação de trombos e previne a propagação da trombose em todo o corpo.

A heparina é frequentemente usada na prática clínica para prevenir e tratar coagulações sanguíneas anormais, como tromboses venosas profundas (TVP) e embolias pulmonares (EP). Também pode ser usado durante a hemodiálise e no tratamento de certas doenças cardiovasculares.

Existem diferentes formas de heparina disponíveis, incluindo heparina não fracionada (HNF) e heparinas de baixo peso molecular (LMWH). A HNF é derivada da mucosa intestinal de porcos ou dos pulmões de bovinos, enquanto as LMWH são obtidas a partir do processamento enzimático da HNF. As LMWH têm um peso molecular mais baixo e uma atividade anticoagulante mais previsível do que a HNF, o que pode resultar em menores taxas de sangramento e maior comodidade de uso.

Integrina beta-3, também conhecida como ITGB3 ou CD61, é um tipo de proteína integrina que se une a arginina-glicina-áspartico (RGD) sequências encontradas em vários ligantes extracelulares. As integrinas são heterodímeros transmembranares formados por uma subunidade alpha e outra beta. A integrina beta-3 forma um complexo com a subunidade alfa-v (integrina alfa-v/beta-3) que é expressa em vários tipos de células, incluindo plaquetas, monócitos e células endoteliais.

Este complexo desempenha um papel importante na adesão celular, hemostase e angiogênese. Na coagulação sanguínea, a integrina alfa-v/beta-3 é essencial para a agregação plaquetária e a formação do trombo. Além disso, também está envolvida na regulação da inflamação e no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e trombose.

Em resumo, a integrina beta-3 é uma proteína importante que desempenha um papel crucial em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo hemostase, angiogênese, inflamação e doenças cardiovasculares.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

As glicoproteínas da membrana de plaquetas são um tipo específico de proteínas encontradas na membrana das plaquetas sanguíneas, que desempenham um papel crucial em processos hemostáticos e trombóticos. Elas estão envolvidas em diversas funções importantes, como a adesão e agregação das plaquetas no local de lesões vasculares, assim como na ativação e regulação da cascata de coagulação sanguínea.

Existem vários tipos diferentes de glicoproteínas de membrana de plaquetas, mas algumas das mais bem estudadas incluem:

1. GP Ib-IX-V complexo: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao fator de von Willebrand (vWF) e à colágeno no local da lesão vascular, o que inicia a adesão das plaquetas ao subendotélio.
2. GP IIb-IIIa (integrina αIIbβ3): Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga a fibrinogênio, fator von Willebrand e vários outros ligantes, o que promove a agregação das plaquetas e formação do trombo.
3. GP VI: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao colágeno, o que também contribui para a adesão e ativação das plaquetas.

As glicoproteínas da membrana de plaquetas são alvo de importantes fármacos antiplaquetários, como o abciximab (ReoPro), um anticorpo monoclonal que se liga e inibe a GP IIb-IIIa, e o tirofiban (Aggrastat), um peptídeo sintético que também inibe a GP IIb-IIIa. Estes fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como a síndrome coronariana aguda e o infarto do miocárdio.

Inibidores de plasminogénio, também conhecidos como inibidores da conversão do plasminogénio, são proteínas que impedem a ativação da plasminogénio em plasmina. A plasmina é uma enzima importante no processo de fibrinólise, que é responsável pela dissolução de coágulos sanguíneos. Dessa forma, os inibidores de plasminogénio desempenham um papel crucial na regulação da fibrinólise e na manutenção do equilíbrio hemostático. Existem vários tipos de inibidores de plasminogénio, incluindo a alfa-2 antiplasmina, o inhibidor da activador do plasminogénio tipo 1 (PAI-1) e o PAI-2. Alterações nestes inibidores podem levar a distúrbios hemorrágicos ou trombóticos.

O Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase (uPA, do inglês Urokinase-type Plasminogen Activator) é uma enzima serina protease que converte o plasminogênio em plasmina, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

A uPA é produzida e secretada por diversos tipos celulares, incluindo células do sistema imune, fibroblastos e células tumorais. Ela desempenha um papel crucial na degradação da matriz extracelular, promovendo a migração e proliferação celular, o que é particularmente relevante durante processos fisiológicos como a cicatrização e patológicos como a progressão do câncer.

A uPA atua especificamente no local da formação de coágulos, convertendo o plasminogênio em plasmina, que por sua vez degrada a fibrina presente nos coágulos, promovendo assim a sua dissolução. No entanto, um desregulamento na atividade da uPA pode resultar em distúrbios na hemostasia e favorecer o desenvolvimento de doenças trombóticas ou hemorrágicas.

Receptores imunológicos são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que desempenham um papel crucial na resposta do sistema imune a patógenos, substâncias estranhas e moléculas próprias alteradas. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a uma variedade de ligantes, incluindo antígenos, citocinas, quimiocinas e outras moléculas envolvidas na regulação da resposta imune.

Existem diferentes tipos de receptores imunológicos, cada um com funções específicas:

1. Receptores de antígenos: São encontrados principalmente em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles reconhecem e se ligam a peptídeos ou proteínas estranhas apresentadas por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células infectadas ou tumorais, desencadeando uma resposta imune adaptativa.

2. Receptores de citocinas: São encontrados em diversos tipos de células e participam da regulação da resposta imune. Eles se ligam a citocinas, moléculas solúveis que atuam como sinais comunicativos entre as células do sistema imune. A ligação dos receptores de citocinas às suas respectivas citocinas desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que resultam em mudanças no comportamento e na função celular.

3. Receptores de quimiocinas: São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a quimiocinas, pequenas moléculas que desempenham um papel crucial na orientação do tráfego celular durante a resposta imune. A ligação dos receptores de quimiocinas às suas respectivas quimiocinas induz a mobilização e migração das células imunes para os locais de inflamação ou infecção.

4. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs): São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como macrófagos e neutrófilos. Eles se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em microrganismos invasores, desencadeando uma resposta imune inflamatória. Exemplos de PRRs incluem receptores toll-like (TLRs), receptores NOD-like (NLRs) e receptores RIG-I-como (RLRs).

5. Receptores Fc: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, mastócitos e linfócitos B. Eles se ligam a anticorpos unidos a patógenos ou células infectadas, induzindo a fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) ou liberação de mediadores químicos inflamatórios.

6. Receptores de citocinas: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a citocinas secretadas por outras células imunes, modulando a resposta imune e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de citocinas incluem receptores do fator de necrose tumoral (TNF), receptores interleucina-1 (IL-1) e receptores interferon (IFN).

7. Receptores de morte: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a ligandos de morte expressos por células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) e limitando a disseminação da infecção ou do câncer. Exemplos de receptores de morte incluem Fas (CD95), TRAIL-R1/2 (DR4/5) e receptor de necrose tumoral (TNFR).

8. Receptores complementares: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a fragmentos do complemento (C3b, C4b) depositados sobre patógenos ou células infectadas, promovendo a fagocitose e a destruição dos alvos imunológicos. Exemplos de receptores complementares incluem CR1 (CD35), CR2 (CD21) e CR3 (CD11b/CD18).

9. Receptores quiméricos: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles são constituídos por uma região extracelular que reconhece antígenos específicos e uma região intracelular que transmite sinais de ativação ou tolerância imunológica. Exemplos de receptores quiméricos incluem TCR (receptor de células T) e BCMA (receptor de células B).

10. Receptores reguladores: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles modulam a atividade dos receptores quiméricos, promovendo ou inibindo a resposta imunológica. Exemplos de receptores reguladores incluem CTLA-4 (coinibidor do receptor de células T) e PD-1 (inibidor da proliferação de células T).

Em resumo, os receptores imunológicos são moléculas que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a estímulos internos ou externos ao organismo. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, conforme sua localização celular, função e mecanismo de ativação. A compreensão dos receptores imunológicos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e diagnósticas em diversas áreas da medicina, como a imunologia, a infeciologia, a oncologia e a transplantação.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Proteínas sanguíneas se referem a diferentes tipos de proteínas presentes no plasma sanguíneo, que desempenham um papel crucial em manter a homeostase e promover a saúde geral do organismo. Essas proteínas são produzidas principalmente pelo fígado e por outras células, como as células do sistema imune. Existem três principais grupos de proteínas sanguíneas: albumina, globulinas e fibrinogênio.

1. Albumina: É a proteína séricA mais abundante, responsável por aproximadamente 60% do total de proteínas no sangue. A albumina tem funções importantes, como manter a pressão oncótica (força que atrai fluidos para o sangue), transportar várias moléculas, como hormônios e drogas, e actuar como uma reserva de aminoácidos.

2. Globulinas: São um grupo heterogêneo de proteínas que compreendem cerca de 35-40% do total de proteínas no sangue. As globulinas são geralmente classificadas em quatro subgrupos, conhecidos como alfa-1, alfa-2, beta e gama. Cada um desses subgrupos desempenha funções específicas, incluindo a resposta imune, o transporte de lípidos e a coagulação sanguínea. As globulinas gama contêm anticorpos, proteínas do sistema imune responsáveis por neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

3. Fibrinogênio: É uma proteína solúvel no sangue que desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea. Quando ocorre uma lesão vascular, o fibrinogênio é convertido em fibrina, formando um gel que ajuda a parar a hemorragia e promover a cicatrização.

As variações nas concentrações de proteínas sanguíneas podem ser indicativas de diversas condições clínicas, como doenças inflamatórias, desnutrição, disfunção hepática e outras patologias. Assim, o perfil proteico pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

O Complexo de Ataque à Membrana do Sistema Complemento (Membrane Attack Complex, MAC em inglês) é uma estrutura proteica formada durante a ativação da via final do sistema complemento, um importante componente do sistema imune inato. A formação do MAC ocorre quando as proteínas C5b, C6, C7, C8 e várias moléculas de C9 se associam para formar um poro transmembrana na membrana plasmática de células alvo, levando à lise (ou ruptura) da célula. Isso pode resultar em danos a células indesejadas, como células bacterianas ou células do próprio organismo (em casos de doenças autoimunes ou disfunções no sistema complemento).

A formação do MAC é um mecanismo crucial para eliminar patógenos invasores, mas seu desregulamento pode contribuir para diversas patologias, como infecções, inflamação crônica e doenças autoimunes.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A Antitrombina III é uma proteína produzida no fígado que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela inibe a formação de coágulos ao neutralizar os fatores de coagulação, especialmente o Fator Xa e o IIa (também conhecido como trombina). A antitrombina III reduz a atividade desses fatores de coagulação, impedindo que eles convertam o fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos sanguíneos.

A deficiência congênita de antitrombina III aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode levar a doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, certos medicamentos, como alguns tipos de antibióticos e contraceptivos hormonais, podem diminuir os níveis de antitrombina III no sangue, aumentando o risco de coagulação.

Em resumo, a Antitrombina III é uma proteína importante na regulação da coagulação sanguínea, inibindo a formação de coágulos e reduzindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Desculpe por qualquer inconveniência, mas a palavra "Fibrinolisina" não é amplamente utilizada em medicina ou biologia modernas. Em vez disso, o termo "fibrinólise" geralmente é usado para se referir ao processo de dissolver coágulos sanguíneos existentes por meio da ativação de enzimas que descomponem a fibrina, uma proteína presente nos coágulos.

A enzima responsável pela maior parte do processo de fibrinólise é a chamada "plasminogênio", que, quando ativada, torna-se "plasmina". A plasmina age dissolvendo os coágulos sanguíneos ao quebrar as ligações entre as fibrinas.

Se desejar, posso fornecer mais informações sobre o processo de fibrinólise ou quaisquer outras áreas relacionadas à saúde e medicina.

Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.

A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.

No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.

As "beta-integrin chains" referem-se a subunidades proteicas específicas que formam parte da estrutura das integrinas, um tipo importante de receptor celular que media a interação entre as células e a matriz extracelular (ECM). As integrinas são heterodímeros compostos por duas cadeias proteicas distintas: uma cadeia alpha e outra beta. Existem vários tipos diferentes de cadeias alfa e beta, cada uma com suas próprias propriedades e funções específicas.

As cadeias beta das integrinas são transmembranares e possuem um domínio citoplasmático que interage com a citoesqueleto, além de um domínio extracelular que se liga às moléculas da matriz extracelular. A formação de complexos entre as cadeias alpha e beta das integrinas permite a reconhecimento e a ligação a uma variedade de ligantes, incluindo proteínas da matriz extracelular, como colágeno, fibronectina e laminina, assim como outras moléculas de superfície celular.

A ativação das integrinas é um processo complexo que envolve a mudança conformacional dessas proteínas, o que permite a sua interação com os ligantes. Essa ativação é frequentemente desencadeada por sinais intracelulares e extracelulares, como a tensão mecânica ou a exposição a citocinas e outros fatores de crescimento. A ligação das integrinas à matriz extracelular pode, por sua vez, desencadear uma série de respostas celulares, incluindo a adesão celular, a proliferação, a diferenciação e a sobrevivência celular.

Em resumo, as "beta-integrin chains" são proteínas transmembranares essenciais para a interação entre as células e a matriz extracelular. A sua ativação desencadeia uma série de respostas celulares que desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, a homeostase tecidual e a reparação e regeneração de tecidos danificados.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

A trombastenia é um distúrbio hemorrágico hereditário causado por um déficit funcional ou quantitativo nas plaquetas, os componentes sanguíneos responsáveis pela coagulação. Existem três tipos principais de trombastenia:

1. Trombastenia de Glanzmann: É causada por uma deficiência na proteína plaquetária IIb/IIIa, o que impede a formação de complexos necessários para a agregação plaquetária. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.

2. Trombastenia de Bernard-Soulier: É causada por uma deficiência na proteína GpIb/IX/V, o que leva a um defeito na adesão plaquetária aos vasos sanguíneos e uma agregação plaquetária anormal. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.

3. Trombastenia hereditária: É causada por uma deficiência na proteína plaquetária von Willebrand, o que leva a um defeito na adesão plaquetária aos vasos sanguíneos e uma agregação plaquetária anormal. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.

O tratamento da trombastenia geralmente inclui medidas de controle de sangramento, como transfusões de plaquetas ou concentrados de fator de von Willebrand, e medicamentos que ajudam a coagulação sanguínea, como desmopressina (DDAVP) e ácido tranexâmico. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos para estimular a produção de plaquetas, como romiplostim ou eltrombopag.

As trombospondinas são um tipo de proteína multifuncional que estão envolvidas em diversos processos biológicos, incluindo a adesão e proliferação celular, angiogênese, apoptose e remodelação da matriz extracelular. Existem cinco membros na família das trombospondinas (TSP-1 a TSP-5), cada um com diferentes domínios estruturais e funções específicas.

As trombospondinas são glicoproteínas secretadas que contêm vários domínios de ligação, como os domínios de ligação ao cobre, à heparina, à trombospondina e à integrina. Algumas das funções biológicas mais importantes das trombospondinas incluem:

1. Modulação da adesão celular: As trombospondinas podem se ligar a vários receptores de superfície celular, como as integrinas e os CD36, regulando assim a adesão e a interação entre células e matriz extracelular.
2. Regulação da angiogênese: As trombospondinas desempenham um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, especialmente a TSP-1 e a TSP-2, que inibem a formação de novos vasos sanguíneos.
3. Regulação da apoptose: As trombospondinas podem induzir a apoptose em células endoteliais e outros tipos celulares, especialmente a TSP-1 e a TSP-2.
4. Remodelação da matriz extracelular: As trombospondinas podem se ligar a vários componentes da matriz extracelular, como o colágeno e a fibronectina, regulando assim a remodelação e a degradação da matriz.
5. Modulação da resposta imune: As trombospondinas podem modular a resposta imune, especialmente a TSP-1, que inibe a ativação dos macrófagos e a produção de citocinas pró-inflamatórias.

As trombospondinas desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o câncer, as doenças cardiovasculares, a diabetes e a neurodegeneração. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das trombospondinas pode fornecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

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