Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL3, QUIMIOCINA CCL4, e QUIMIOCINA CCL5. São expressos em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, MASTÓCITOS, e CÉLULAS NK. O receptor CCR5 é usado pelo VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA para infectar células.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL2 e várias outras quimiocinas relacionadas com CCL2. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, BASÓFILOS e CÉLULAS NK.
Receptores CCR com especificidade para uma ampla variedade de QUIMIOCINAS CC. São expressados em níveis elevados em MONÓCITOS, MACRÓFAGOS teciduais, NEUTRÓFILOS e EOSINÓFILOS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL19 e QUIMIOCINA CCL21. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL17 e QUIMIOCINA CCL22. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, MASTÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS NK.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL11 e várias outras QUIMIOCINAS CC. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, EOSINÓFILOS, BASÓFILOS e MASTÓCITOS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL20. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e CÉLULAS DENDRÍTICAS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL1. São expressados em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B e MACRÓFAGOS.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL27. Podem desempenhar um papel especializado no retorno cutâneo de LINFÓCITOS.
Receptores de quimiocinas específicos para as QUIMIOCINAS CC.
Glicoproteínas de superfície celular que se ligam às quimiocinas e, então mediam a migração de moléculas pró-inflamatórias. Os receptores são membros da família de receptores acoplados a proteína-G de sete porções transmembrânicas. Como as próprias QUIMIOCINAS, os receptores podem ser divididos em pelo menos três ramos estruturais: CR, CCR e CXCR, conforme as variações em um motivo compartilhado de cisteína.
Grupo de quimiocinas com cisteínas adjacentes que são quimicamente atraentes para linfócitos, monócitos, eosinófilos, basófilos, mas não para os neutrófilos.
Quimiocina tipo CC que é um quimioatraente para EOSINÓFILOS, MONÓCITOS e LINFÓCITOS. É uma quimiotaxina eosinofílica potente e seletiva, armazenada e liberada de PLAQUETAS e LINFÓCITOS T ativados. A quimiocina CCL5 é específica para RECEPTORES CCL5, RECEPTORES CCR3 E RECEPTORES CCR5. O acrônimo RANTES refere-se a 'Regulada por Ativação, Normal T Expressa e Secretada'.
Receptores CXCR com especificidade para QUIMIOCINA CXCL12. Os receptores podem desempenhar papel na regulação da HEMATOPOESE e podem também funcionar como correceptores para o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Receptores celulares que se ligam ao vírus da imunodeficiência humana que causa AIDS. Estão inclusos os ANTÍGENOS CD4, encontrados nos linfócitos T4 e monócitos/macrófagos que se ligam à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Proteínas ligantes de heparina que apresentam várias atividades inflamatórias e imunorreguladoras. Originalmente identificadas como produtos de secreção dos MACRÓFAGOS, estas quimiocinas são produzidas por muitos tipos de células, inclusive NEUTRÓFILOS, FIBROBLASTOS, e CÉLULAS EPITELIAIS. É provável que exerçam um papel significativo nas defesas do trato respiratório.
Quimiocina CC com especificidade para os RECEPTORES CCR5. É quimioatraente para CÉLULAS NK, MONÓCITOS e várias outras células do sistema imune. Esta quimiocina é codificada por múltiplos genes.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR7. Possui atividade sobre os LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR6. Possui atividade para as CÉLULAS DENDRÍTICAS, LINFÓCITOS T e LINFÓCITOS B.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR7. Possui atividade para as CÉLULAS DENDRÍTICAS e LINFÓCITOS T.
Quimiocina CC com especificidade para os RECEPTORES CCR1 E RECEPTORES CCR5. É quimioatraente para CÉLULAS NK, MONÓCITOS e várias outras células do sistema imune. Esta quimiocina é codificada por múltiplos genes.
Hidrocarbonetos alicíclicos com seis carbonos.
Movimento de leucócitos em resposta a um gradiente de concentração (química) ou a produtos formados em uma reação imunológica.
Receptores CXCR expressados na superfície de vários tipos celulares, entre eles os LINFÓCITOS T, CÉLULAS NK, CÉLULAS DENDRÍTICAS e uma subpopulação de LINFÓCITOS B. Os receptores são ativados por QUIMIOCINA CXCL9, QUIMIOCINA CXCL10 e QUIMIOCINA CXCL11.
Quimiocina quimioatraente para MONÓCITOS e também pode causar ativação celular de funções específicas relacionadas com a defesa do hospedeiro. É produzida por LEUCÓCITOS das linhagens tanto monócitos, como linfócitos e por FIBROBLASTOS durante a lesão de um tecido. Possui especificidade para RECEPTORES CCR2.
Classe de citocinas pró-inflamatórias, capazes de atrair e ativar leucócitos. Podem ser divididas em pelo menos três classes estruturais [C (QUIMIOCINAS C), CC (QUIMIOCINAS CC) e CXC (QUIMIOCINAS CXC)], dependendo de variações na estrutura de 'motivo' (motif) de cisteína compartilhado.
Quimiocina tipo CC secretada por MONÓCITOS e LINFOCITOS T ativados. Possui especificidade para os RECEPTORES CCR8.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR4. Possui atividade para as CÉLULAS TH2 e CÉLULAS TC2.
Quimiocina tipo CC encontrada em níveis elevados no TIMO e que possui especificidade para os RECEPTORES CCR4. É sintetizada por CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS ENDOTELIAIS, QUERATINÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Quimiocina tipo CC específica para os RECEPTORES CCR3. É um quimioatraente potente para os EOSINÓFILOS.
Proteínas de superfície celular que ligam citocina e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento de células.
Movimento de células ou organismos em direção a (ou para longe de) uma substância em resposta a seu gradiente de concentração.
Proteína do envelope externo do vírus da imunodeficiência humana que é codificada pelo gene env do HIV. Tem um peso molecular de 120 kD e contém numerosos sítios de glicosilação. A gp120 liga-se a células que expressam antígenos CD4 na superfície celular, mais notavelmente os linfócitos T4 e monócitos/macrófagos. Verificou-se que a gp120 interfere com o funcionamento normal do CD4 e é pelo menos parcialmente responsável pelo efeito citopático do HIV.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Inibidores da fusão de HIV a células hospedeiras, impedindo a entrada de vírus. Isto inclui os compostos que bloqueiam as ligações da PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV aos RECEPTORES CD4.
Quimiocinas quimioatraentes para monócitos. Estas quimiocinas CC (cisteínas adjacentes) em número de pelo menos três incluindo a QUIMIOCINA CCL2.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Quimiocina tipo CC com especificidade para os RECEPTORES CCR3. É um quimioatraente para EOSINÓFILOS.
Proteína quimioatraente de monócito com atividade para vários tipos de células do sistema imune. A quimiocina CCL7 possui especificidade para os RECEPTORES CCR1, RECEPTORES CCR2 e RECEPTORES CCR5.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Proteína quimioatraente de monócito que atrai MONÓCITOS, LINFÓCITOS, BASÓFILOS e EOSINÓFILOS. A quimiocina CCL8 possui especificidade para os RECEPTORES CCR3 e RECEPTORES CCR5.
Células especializadas do sistema hematopoético que possuem extensões semelhantes a ramos. São encontradas em todo o sistema linfático, e tecidos não linfoides, como PELE e o epitélio nos tratos intestinal, respiratório e reprodutivo. Elas prendem e processam ANTÍGENOS e os apresentam às CÉLULAS T, estimulando assim a IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. São diferentes das CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não hematopoéticas, que têm morfologia e função do sistema imune semelhantes, exceto em relação à imunidade humoral (PRODUÇÃO DE ANTICORPOS).
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Especificidade de um vírus para infectar determinado tipo de célula ou de tecido.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)

Os receptores CCR5 (Receptor de Quimiocinas C-C tipo 5) são proteínas encontradas na membrana celular, principalmente em células do sistema imune como linfócitos T e macrófagos. Eles atuam como co-receptores para o vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), permitindo que ele infecte as células. O HIV se une a um receptor CD4 na superfície da célula alvo e, em seguida, se liga a um co-receptor, geralmente o CCR5 ou o CXCR4. A variante do vírus HIV que utiliza o CCR5 como co-receptor é geralmente a mais prevalente nas fases iniciais da infecção por HIV. Existem também drogas antirretrovirais, como a Maraviroc, que bloqueiam o receptor CCR5 impedindo a entrada do vírus na célula, sendo usadas no tratamento da infecção pelo HIV.

Os receptores CCR2 (Receptor de Quimiocina 2) pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G e são ativados pela quimiocina CCL2 (ou MCP-1, Monocyte Chemoattractant Protein-1). Eles estão presentes principalmente em células do sistema imune, como monócitos, macrófagos e linfócitos T.

A ativação dos receptores CCR2 por sua ligante CCL2 desencadeia uma cascata de sinais que resultam na quimiotaxia dessas células imunes, ou seja, elas são atraídas e se movem em direção à fonte da quimiocina. Isso é particularmente importante durante processos inflamatórios agudos e crônicos, onde os monócitos e macrófagos são recrutados para o local da infecção ou lesão tecidual.

Além disso, a ativação dos receptores CCR2 também desempenha um papel crucial em doenças como aterosclerose, diabetes, câncer e diversas outras condições patológicas, tornando-se um alvo terapêutico potencial para essas doenças.

Os Receptores CCR1 (Receptores de Quimiocinas 1 relacionados aos receptores acoplados à proteína G) são um tipo de receptor de superfície celular que se ligam especificamente a uma classe de moléculas mensageiras chamadas quimiocinas. Eles desempenham um papel crucial na regulação do tráfego e função dos leucócitos, especialmente durante processos inflamatórios agudos e crônicos.

Os receptores CCR1 são expressos principalmente em células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos T. Eles se ligam a várias quimiocinas, incluindo CCL3 (MIP-1α), CCL5 (RANTES) e CCL14 (HCC-1). A ligação dessas moléculas mensageiras ao receptor CCR1 desencadeia uma cascata de sinais que resulta em várias respostas celulares, como a quimiotaxia (movimento direcionado das células para o local da lesão ou infecção), ativação e proliferação das células imunes.

Além disso, os receptores CCR1 também estão envolvidos em processos como a homeostase do tecido linfóide, a resposta imune adaptativa e a patogênese de várias doenças inflamatórias e autoimunes. Portanto, o sistema de quimiocinas e seus receptores desempenham um papel fundamental na regulação da resposta imune e na manutenção da homeostase do organismo.

Os receptores CCR7 (receptor de quimiocina 7) pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G e são expressos em vários tipos de células do sistema imune, incluindo linfócitos T e B, monócitos e células dendríticas. Eles desempenham um papel crucial na regulação do tráfego das células imunes durante a resposta imune adaptativa.

Os ligandos principais dos receptores CCR7 são as quimiocinas CCL19 e CCL21, que estão presentes em altas concentrações nos tecidos linfóides secundários, como os gânglios linfáticos e a medula óssea. A ligação das quimiocinas aos receptores CCR7 induz a ativação de diversos sinais intracelulares que resultam em várias respostas celulares, como a quimiotaxia, a adesão celular e a proliferação.

Aqui estão algumas das funções importantes dos receptores CCR7:

1. Atração de células imunes para os tecidos linfóides secundários: Os ligandos CCL19 e CCL21, produzidos em tecidos linfóides secundários, atrairão as células imunes que expressam o receptor CCR7. Isso resulta no recrutamento de células imunes para os gânglios linfáticos e outros tecidos linfóides secundários, onde podem interagir com outras células imunes e participar da resposta imune adaptativa.
2. Maturação das células dendríticas: As células dendríticas que expressam o receptor CCR7 migram em resposta às quimiocinas CCL19 e CCL21 para os tecidos linfóides secundários, onde podem apresentar antígenos aos linfócitos T. A maturação das células dendríticas é um processo crucial na indução da resposta imune adaptativa.
3. Ativação dos linfócitos T: Os linfócitos T que expressam o receptor CCR7 podem ser atraídos para os tecidos linfóides secundários, onde podem interagir com as células dendríticas maduras e se tornar ativados. Esses linfócitos T ativados podem então migrar para os locais de inflamação e participar da resposta imune adaptativa.
4. Regulação da resposta imune: O receptor CCR7 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, pois ajuda a controlar o tráfego das células imunes entre os tecidos e os tecidos linfóides secundários. Isso pode ajudar a garantir que as células imunes estejam presentes no local certo na hora certa para combater as infecções e manter a homeostase do sistema imune.

Em resumo, o receptor CCR7 desempenha um papel crucial na regulação do tráfego das células imunes entre os tecidos e os tecidos linfóides secundários. Ele ajuda a controlar a maturação das células dendríticas, a ativação dos linfócitos T e a resposta imune adaptativa como um todo.

Os receptores CCR4 (receptor de quimiocinas 4) são proteínas integrais de membrana encontradas na superfície de células T, especialmente das subpopulações Th2 e Treg. Eles pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G e desempenham um papel crucial na quimiotaxia das células T, direcionando-as para locais de inflamação tecidual.

Os ligandos principais dos receptores CCR4 são as quimiocinas CCL17 (TARC) e CCL22 (MDC). A ligação dessas quimiocinas aos receptores CCR4 leva à ativação de diversos sinais intracelulares, incluindo a ativação da proteína G e das vias de MAPK, resultando em alterações na motilidade celular, proliferação e sobrevivência.

A expressão dos receptores CCR4 tem sido associada com diversas doenças inflamatórias e neoplásicas, como asma, dermatite atópica, HIV/AIDS e câncer de mama. Portanto, os antagonistas dos receptores CCR4 têm sido investigados como potenciais terapêuticos para tratar essas condições.

Os Receptores CCR3 (Receptores de Quimiocinas 3) pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G e são ativados principalmente pela quimiocina Eotaxina-1, Eotaxina-2 e Eotaxina-3. Esses receptores estão presentes predominantemente em células inflamatórias, como eosinófilos, basófilos e linfócitos Th2. A ativação dos Receptores CCR3 desencadeia uma cascata de sinais que resulta na quimiotaxia dessas células inflamatórias para o local de lesão ou infecção. Portanto, os Receptores CCR3 desempenham um papel crucial no processo de inflamação e doenças associadas a ela, como asma, rinite alérgica e dermatite atópica.

Os receptores CCR6 (receptor de quimiocina 6, ou CD196) são proteínas encontradas na superfície das células do sistema imune, especialmente nos linfócitos T helper Th17 e células dendríticas. Eles desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e no tráfego de células imunes para os tecidos inflamados.

Os receptores CCR6 se ligam a uma quimiocina específica chamada CCL20 (ligante do receptor de quimiocina 6), que é produzida por vários tipos de células, incluindo células epiteliais e células dendríticas. A ligação entre o CCR6 e o CCL20 desencadeia uma série de eventos intracelulares que resultam no recrutamento de células imunes para os locais de inflamação, como as mucosas ou a pele.

A expressão do receptor CCR6 tem sido associada a várias condições clínicas, incluindo doenças autoimunes, infecções e câncer. Por exemplo, em pessoas com psoríase, uma doença inflamatória da pele, os níveis de CCL20 estão elevados na pele afetada, o que leva ao recrutamento de células Th17 e à inflamação. Além disso, o receptor CCR6 também pode desempenhar um papel no desenvolvimento de certos tipos de câncer, como o câncer de mama e o câncer colorretal.

Em resumo, os receptores CCR6 são proteínas importantes para a regulação da resposta imune e o tráfego de células imunes. Sua expressão em certos tipos de células do sistema imune e sua ligação com o ligante CCL20 podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de várias condições clínicas.

Os receptores CCR8 (receptor de quimiocina 8) pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G e são especificamente expressos em células imunes, como linfócitos T reguladores (Tregs). Eles desempenham um papel importante na migração e homeostase das células Tregs para locais inflamados no corpo. A ligação de sua respectiva quimiocina, a CCL1 (também conhecida como I-309), ao receptor CCR8 induz sinalizações intracelulares que desencadeiam a ativação e proliferação das células Tregs.

Em resumo, os receptores CCR8 são proteínas de membrana expressas em células imunes específicas, como as células T reguladoras, e desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune através do recrutamento dessas células para locais inflamados.

Os receptores CCR10 (receptores de quimiocinas 10) são proteínas encontradas na superfície das células, especificamente em células imunes como linfócitos T e células dendríticas. Eles pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G (RAPG), que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação.

Os receptores CCR10 se ligam a uma quimiocina específica, chamada CCL28 ou TECK (ligante de quimiocina 10), que é produzida por vários tecidos, incluindo mucosas. A ligação do ligante ao receptor desencadeia uma série de eventos intracelulares que resultam em ativação das células imunes e migração delas para os locais de inflamação ou lesão tecidual.

A expressão dos receptores CCR10 tem sido associada a diversas funções fisiológicas e patológicas, como a homeostase da mucosa intestinal, o desenvolvimento de tolerância imune e a progressão de doenças inflamatórias crônicas, como doença inflamatória intestinal e câncer.

Em resumo, os receptores CCR10 são proteínas que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e inflamação, especialmente em relação às células imunes presentes nas mucosas.

Os Receptores de Quimiocinas C-C (CCRs) são um tipo de receptor acoplado à proteína G que desempenham um papel crucial na resposta imune e inflamação. Eles se ligam especificamente a quimiocinas C-C, uma classe de citocinas que auxiliam no recrutamento e ativação de células do sistema imune, como leucócitos, em sítios de infecção ou lesão tecidual.

Existem vários subtipos de receptores CCR, cada um com sua própria especificidade de ligação às diferentes quimiocinas C-C. A ativação do receptor por sua respectiva quimiocina desencadeia uma cascata de sinalização intracelular que resulta em diversas respostas celulares, incluindo a quimiotaxia (movimento direcionado das células em resposta ao gradiente de concentração da quimiocina), adesão às superfícies endoteliais e transmigración através dos tecidos.

Além disso, os receptores CCR também desempenham um papel importante na regulação da homeostase imune, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Dysregulações no sistema de quimiocinas e seus receptores têm sido associadas a diversas condições patológicas, como inflamação crônica, doenças autoimunes, câncer e infecções.

Em resumo, os Receptores CCR são proteínas de membrana que se ligam às quimiocinas C-C e desempenham um papel fundamental na regulação da resposta imune e inflamação, através do recrutamento e ativação de células do sistema imune.

Receptores de quimiocinas referem-se a um tipo específico de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune e no processo de inflamação. A ligação de uma quimiocina (um pequeno mensageiro químico) a seu receptor correspondente desencadeia uma cascata de eventos que resultam em diversas respostas celulares, como a mobilização e migração de células imunes, regulando assim a função do sistema imune. Além disso, os receptores de quimiocinas estão envolvidos no desenvolvimento embrionário, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metástase de câncer e outros processos fisiológicos.

As quimiocinas CC, também conhecidas como quimiocinas delta, são um subgrupo de quimiocinas que compartilham a mesma estrutura secundária e se ligam a receptores específicos em células alvo. Elas pertencem à família das citocinas e desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune, inflamação e homeostase tecidual.

As quimiocinas CC são peptídeos de baixo peso molecular que se ligam a receptores acoplados à proteínas G (GPCRs) localizados na membrana celular. Eles desempenham um papel importante na atração e recrutamento de células do sistema imune, como leucócitos, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Algumas quimiocinas CC bem conhecidas incluem a interleucina-8 (IL-8), monóxido de nitrogênio regulador da expressão gênica 1 beta (MCP-1/CCL2), proteína induzida pela interferon gama (IP-10/CXCL10) e regulação da quimiocina inibidora de T (ITAC/CCL1).

As quimiocinas CC estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a resposta imune adaptativa, angiogênese, desenvolvimento embrionário e câncer. Dada sua importância na regulação da resposta imune, as quimiocinas CC têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para doenças inflamatórias e neoplásicas.

A Quimiocina CCL5, também conhecida como RANTES (Regulated upon Activation, Normal T Cell Expressed and Secreted), é uma citocina pequena que pertence à família das quimiocinas CC. A CCL5 é produzida e secretada por vários tipos de células, incluindo linfócitos T, macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos pró-inflamatórios.

A Quimiocina CCL5 desempenha um papel importante na regulação do tráfego celular e ativação de leucócitos durante processos inflamatórios agudos e crônicos. Ela se une a receptores de quimiocinas CC, como CCR1, CCR3 e CCR5, presentes em células imunes, tais como linfócitos T, eosinófilos e basófilos, além de outras células, incluindo células endoteliais e fibroblastos.

A ativação dos receptores de quimiocinas por CCL5 desencadeia uma série de eventos intracelulares que levam à mobilização e migração das células imunes para locais de inflamação, além de promover a adesão celular, proliferação e diferenciação celular.

Além disso, a CCL5 também desempenha um papel na resposta antiviral, especialmente contra o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), uma vez que é capaz de se ligar ao receptor CCR5 e inibir a infecção por alguns tipos de HIV. No entanto, mutações no gene CCL5 ou nos genes dos seus receptores podem resultar em susceptibilidade aumentada à infecção pelo HIV.

Os receptores CXCR4 (do inglês, Chemokine Receptor type 4) pertencem à classe dos receptores acoplados à proteína G e são ativados principalmente pela quimiocina CXCL12 (também conhecida como stromal cell-derived factor 1, ou SDF-1). Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos, incluindo a hematopoese, mobilização de células progenitoras hematopoéticas, homeostase do sistema imune e neurogênese. Além disso, os receptores CXCR4 desempenham um papel crucial na patogênese de várias doenças, como o HIV (virus da imunodeficiência humana), câncer e doenças inflamatórias.

Na interação com o HIV, os receptores CXCR4 atuam como co-receptores para a entrada do vírus nas células CD4+, facilitando assim a infecção por essa importante via de transmissão do vírus. Em câncer, as células tumorais frequentemente expressam altos níveis de receptores CXCR4, o que pode contribuir para a disseminação metastática das células cancerosas, uma vez que a quimiocina CXCL12 está presente em tecidos alvo preferenciais, como os órgãos hematopoéticos e pulmão.

Em resumo, os receptores CXCR4 são proteínas de membrana expressas principalmente em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham um papel fundamental na regulação da migração celular, homeostase imune e patogênese de várias doenças.

Os Receptores de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) se referem aos receptores celulares específicos que o vírus utiliza para infectar as células alvo, principalmente os linfócitos T CD4+ e outras células do sistema imune. Existem dois principais tipos de receptores envolvidos neste processo:

1. Receptor CD4: É uma proteína presente na membrana plasmática de certas células imunes, como os linfócitos T auxiliares CD4+ e macrófagos. O vírus HIV se liga primariamente ao receptor CD4, o que permite que ele entre em contato com outros co-receptores na membrana celular.

2. Co-Receptores: Após a ligação inicial ao receptor CD4, o HIV interage com um dos dois principais co-receptores: CXCR4 ou CCR5. Esses co-receptores são também proteínas presentes na membrana plasmática de células alvo específicas. A interação entre o vírus e esses co-receptores permite a fusão da membrana viral com a membrana celular, resultando na entrada do material genético do HIV na célula hospedeira.

A compreensão dos receptores e co-receptores do HIV tem sido fundamental para o desenvolvimento de terapias antirretrovirais eficazes contra a infecção pelo vírus.

O HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1) é um retrovírus que causa a maioria dos casos de infecção pelo HIV e AIDS em humanos em todo o mundo. É responsável por aproximadamente 95% dos diagnósticos de HIV em todo o mundo. O HIV-1 infecta as células do sistema imunológico, particularmente os linfócitos T CD4+, o que resulta em um declínio progressivo na função imune e aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas e cânceres. A transmissão do HIV-1 geralmente ocorre por meio de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto ou amamentação. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HIV-1, mas os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença em indivíduos infectados.

As proteínas inflamatórias de macrófagos (MIP, do inglês Macrophage Inflammatory Proteins) são citocinas pro-inflamatórias que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Eles são produzidos principalmente por macrófagos ativados em resposta a estímulos inflamatórios, como patógenos ou danos teciduais.

Existem dois tipos principais de proteínas MIP: MIP-1α (CCL3) e MIP-1β (CCL4). Estes citocinas pertencem à família das quimiocinas e servem como atratantes para células imunes, tais como neutrófilos, monócitos e linfócitos T. Além disso, elas também desempenham um papel na ativação e diferenciação de células imunes.

A liberação excessiva ou contínua de proteínas MIP pode contribuir para a patogênese de várias doenças inflamatórias, como asma, artrite reumatoide, diabetes tipo 1 e doença inflamatória intestinal. Portanto, o bloqueio ou modulação da atividade das proteínas MIP pode ser uma estratégia terapêutica promissora para o tratamento de doenças inflamatórias.

A Quimiocina CCL4, também conhecida como Proteína 10 Induzida por Interferon Gamma ou MIP-1β (Macrophage Inflammatory Protein-1 beta), é uma citocina de baixo peso molecular que pertence à família das quimiocinas. Ela é produzida principalmente por macrófagos, monócitos e células dendríticas, e desempenha um papel crucial na modulação da resposta imune através da atração e ativação de células inflamatórias, tais como linfócitos T e monócitos, para os locais de infecção ou lesão tecidual. A CCL4 é capaz de se ligar a receptores de quimiocinas específicos (CCR5 e CCR1) nas membranas das células alvo, induzindo assim uma série de respostas celulares que incluem mobilização, ativação e diferenciação de células imunes. Além disso, a CCL4 também tem sido associada à patogênese de várias doenças inflamatórias e autoimunes, como artrite reumatoide, HIV/AIDS e hepatite viral.

A quimiocina CCL19, também conhecida como Macrofágina Inflamatória Derivada do Tecido e Proteína 3-beta (MIP-3β ou MIP-3B), é uma citocina de baixo peso molecular que pertence à família das quimiocinas CC. A CCL19 é produzida principalmente por células apresentadoras de antígenos, como células dendríticas e monócitos, e desempenha um papel crucial na regulação do tráfego e homeostase das células imunes.

A CCL19 atrai e ativa vários tipos de leucócitos, especialmente linfócitos T e células dendríticas maduras, através da interação com o seu receptor específico, o CCR7. Este eixo quimiocina-receptor desempenha um papel fundamental na direção do movimento das células imunes para os gânglios linfáticos, onde ocorrem processos de ativação e diferenciação celular.

A CCL19 também pode estar envolvida em processos inflamatórios e patológicos, como a migração de células tumorais e a progressão da doença em alguns cânceres. Além disso, a expressão anormal ou a alteração na sinalização da CCL19 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças autoimunes e inflamatórias.

La quimiocina CCL20, também conhecida como proteína inductora de macrófagos-1 alfa (MIP-3α), é uma citocina pequena que pertence à família das quimiocinas CC. É produzida principalmente por células epiteliais e monócitos, e desempenha um papel importante na regulação da imunidade inata e adaptativa.

A CCL20 atrai e ativa células do sistema imune, especialmente células dendríticas e linfócitos T helper de memória, para os locais de inflamação ou infecção. Ela se une a seu receptor específico, o CCR6, que está presente em vários tipos de leucócitos, incluindo células T reguladoras e células Th17, que são importantes para a resposta imune adaptativa.

A CCL20 desempenha um papel crucial na patogênese de várias doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e doença inflamatória intestinal, entre outras. Portanto, a CCL20 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias anti-inflamatórias.

La quimiocina CCL21, también conocida como proteína 6Ckine o exodus-2, es una pequeña molécula de señalización que pertenece a la familia de las quimiokinas. Las quimiokinas son un grupo de péptidos que desempeñan un papel crucial en la respuesta inmunitaria y el desarrollo embrionario, atrayendo y activando células del sistema inmune.

La CCL21 se expresa principalmente en células endoteliales de vasos sanguíneos y linfáticos, así como en células presentadoras de antígeno, como las células dendríticas. Esta quimiocina se une e interactúa con su receptor específico, el CCR7, que está presente en la superficie de células inmunes tales como linfocitos T y linfocitos B.

La interacción entre la CCL21 y el CCR7 desempeña un papel fundamental en la migración y movilización de estas células inmunes hacia los ganglios linfáticos, donde se puede desencadenar una respuesta inmune adaptativa. Además, también participa en la activación de células T reguladoras y en la homeostasis de las células T de memoria. Los trastornos en la expresión o función de la CCL21 se han relacionado con diversas patologías, incluyendo enfermedades autoinmunes, cáncer y procesos inflamatorios crónicos.

A quimiocina CCL3, também conhecida como MIP-1α (Macrophage Inflammatory Protein-1α), é uma citocina pequena que pertence à família das quimiocinas CC. Ela é produzida principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizada por outras células, como linfócitos T e células dendríticas.

A CCL3 atua através de interação com receptores de quimiocinas CC, especialmente o CCR1 e o CCR5, que estão presentes em vários tipos de leucócitos. Ela desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune inata e adaptativa, atrair células inflamatórias para os locais de infecção ou lesão tecidual, e participar na ativação e recrutamento de linfócitos T CD4+ e CD8+, células natural killers (NK) e monócitos/macrófagos.

Além disso, a CCL3 também está envolvida em processos como hematopoese, angiogênese e remodelação tecidual. A desregulação da expressão de CCL3 tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo infecções, inflamação crônica, doenças autoimunes, câncer e HIV/AIDS.

Cicloexano é um hidrocarboneto cíclico saturado, o que significa que todos os átomos de carbono nesta molécula estão conectados por ligações simples e formam um anel fechado. A fórmula química do cicloexano é C6H12.

A estrutura do cicloexano pode ser vista como um anel de seis átomos de carbono, cada um deles ligado a dois outros átomos de carbono e a dois átomos de hidrogênio. A distância entre os carbonos no anel é tal que eles podem adotar uma conformação em cadeira ou em bote, dependendo da orientação dos grupos substituintes e das interações entre eles.

No geral, o cicloexano não tem importância direta na medicina, mas é frequentemente usado como um modelo simples para estudar as propriedades de moléculas cíclicas em química orgânica e biofísica. Além disso, alguns compostos relacionados ao cicloexano podem ter importância médica, como alguns analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) que contêm um anel de cicloexano em sua estrutura.

A quimiotaxia de leucócitos é o processo pelo qual os leucócitos (glóbulos brancos) se movem em resposta a um estimulo químico. Este movimento direcionado de células é chamado de quimiotaxia e desempenha um papel crucial no sistema imune na localização e eliminação de patógenos, como bactérias e fungos.

Os leucócitos detectam a presença de substâncias químicas específicas, denominadas quimiocinas, libertadas por células infectadas ou danificadas. Esses quimiocinas se ligam a receptores em membrana dos leucócitos, o que desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que levam à polarização e mobilidade das células.

Em resposta a esses sinais, os leucócitos mudam sua forma, estendendo pseudópodos (projeções citoplasmáticas) em direção à fonte da quimiocina. Eles então migram ao longo dos gradientes de concentração dessas moléculas, movendo-se do local de menor concentração para o local de maior concentração.

Este processo é essencial para a defesa do corpo contra infecções e inflamações, pois permite que os leucócitos sejam recrutados especificamente para os locais onde são necessários. No entanto, a quimiotaxia de leucócitos também pode desempenhar um papel em doenças e condições patológicas, como as respostas imunes excessivas ou inadequadas, o câncer e a doença inflamatória crónica.

CXCR3 é um tipo de receptor de quimiocina que se expressa predominantemente em células imunes, como linfócitos T e células natural killer (NK). Existem três variantes conhecidas de CXCR3, designadas como CXCR3-A, CXCR3-B e CXCR3-C, que são produzidas por splicing alternativo do mRNA.

Esses receptores ligam-se a várias quimiocinas, incluindo CXCL9 (MIG), CXCL10 (IP-10) e CXCL11 (I-TAC). A ligação dessas quimiocinas ao receptor CXCR3 desencadeia uma cascata de sinais que resulta na ativação e migração das células imunes para locais inflamados no corpo.

Em um contexto médico, a expressão de CXCR3 e suas quimiocinas ligantes tem sido associada a várias doenças inflamatórias e autoimunes, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e psoríase. Além disso, o CXCR3 também desempenha um papel importante no processo de resposta imune antitumoral, sendo responsável pela atração de células T citotóxicas para os tumores.

Em resumo, os receptores CXCR3 são proteínas de membrana expressas em células imunes que desempenham um papel crucial na regulação da migração e ativação dessas células durante processos inflamatórios e imunológicos.

A quimiocina CCL2, também conhecida como monóxido de carbono (MCP-1), é uma proteína que pertence à família das citocinas e é produzida principalmente por macrófagos, mas também por outras células, em resposta a estímulos inflamatórios. Ela atua como um potente atrator de monócitos, membro da linhagem dos fagócitos, para o local de inflamação, desempenhando um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Além disso, a CCL2 também tem sido associada com diversas doenças, incluindo aterosclerose, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Quimiocinas são moléculas pequenas de sinalização celular que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas pertencem a uma família de citocinas que se ligam a receptores específicos em células alvo, orientando o movimento das células através de gradientes de concentração de quimiocinas.

As quimiocinas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células do sistema imune, endotélio e epitélio. Eles desempenham um papel importante na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos, linfócitos T e linfócitos B, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Existem quatro subfamílias principais de quimiocinas, classificadas com base em suas sequências de aminoácidos: CXC, CC, C e CX3C. Cada subfamília tem diferentes padrões de expressão e funções específicas.

As quimiocinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças inflamatórias, autoimunes e neoplásicas. Portanto, eles têm sido alvo de pesquisas terapêuticas para uma variedade de condições clínicas, incluindo asma, artrite reumatoide, HIV/AIDS, câncer e doenças cardiovasculares.

A proteína humana chamada Quimiocina (C-C motif) ligante 1, ou CCL1, também conhecida como I-309 ou TCA-3, é uma pequena citocina que pertence à família das quimiocinas. As quimiocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune e na regulação do tráfego celular.

A CCL1 é produzida principalmente por células endoteliais, macrófagos e monócitos e tem como alvo principal os linfócitos T CD4+ e CD8+, através da interação com o receptor CCR8. A ligação da CCL1 ao seu receptor desencadeia uma cascata de eventos que resultam em vários efeitos biológicos, incluindo a quimiotaxia (migração celular guiada), proliferação celular e diferenciação.

A CCL1 desempenha um papel importante na regulação da resposta imune, especialmente no contexto da inflamação aguda e crônica. Além disso, a CCL1 tem sido associada à patogênese de várias doenças, como asma, artrite reumatoide e câncer, o que torna esta molécula um alvo potencial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A quimiocina CCL2

La quimiocina CCL17, também conhecida como TARC (do inglês Thymus and Activation-Regulated Chemokine) ou TH2 chemokine, é uma proteína de peso molecular baixo que pertence à família das citocinas chamadas quimiocinas. As quimiocinas são moléculas pequenas envolvidas em processos inflamatórios e imunológicos, e atuam como potentes atraentes para células do sistema imune.

A CCL17 é produzida principalmente por células apresentadoras de antígeno (APCs) como macrófagos e células dendríticas, especialmente quando ativadas por citocinas TH2, como a interleucina-4 (IL-4), IL-13 ou IL-3. A CCL17 se liga a dois receptores de quimiocinas, CCR4 e GPR15, expressos principalmente em células T CD4+ Th2, células T reguladoras e células T na pele.

A CCL17 desempenha um papel importante no recrutamento e migração de células imunes TH2 para locais inflamados ou infectados, especialmente em resposta a parasitas helmintos e alérgicos. Além disso, a CCL17 também está envolvida na patogênese de várias doenças autoimunes, como a dermatite atópica, psoríase e artrite reumatoide.

Em resumo, a quimiocina CCL17 é uma proteína que regula o tráfego e a ativação de células imunes TH2, desempenhando um papel crucial em processos inflamatórios e imunológicos.

A eotaxina-1, também conhecida como quimiocina CCL11 (C-C motif ligante 11), é uma pequena proteína envolvida na regulação da resposta imune. Ela pertence à família de quimiocinas e atua como um potente atrator para células do sistema imune, especialmente os eosinófilos, neutrófilos e basófilos.

A CCL11 é produzida por uma variedade de células, incluindo macrófagos, fibroblastos e células endoteliais. Ela se une a receptores de quimiocinas em células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que resultam no movimento dessas células para o local da lesão ou infecção.

A CCL11 tem sido associada a várias condições clínicas, incluindo asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), alergias e inflamação cerebral. Além disso, estudos têm sugerido que os níveis elevados de CCL11 podem estar relacionados ao envelhecimento e à doença de Alzheimer.

Receptores de citocinas referem-se a um grande grupo de proteínas transmembrana encontradas em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham funções importantes na resposta imune e no controle da homeostase. Eles são o local de ligação para citocinas, moléculas pequenas secretadas por células que desempenham um papel crucial na comunicação celular e sinalização.

A ligação de uma citocina a seu receptor específico geralmente resulta em uma cascata de eventos intracelulares, levando à ativação de diversas vias de sinalização que podem influenciar o comportamento da célula, como sua proliferação, diferenciação, sobrevivência ou apoptose (morte celular programada).

Existem várias famílias de receptores de citocinas, incluindo a família do receptor de citocina clássica, a família do receptor de interferon e a família do receptor de TNF. Cada família tem suas próprias características estruturais e mecanismos de sinalização únicos.

Em resumo, os receptores de citocinas são proteínas transmembrana que desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no controle da resposta imune e homeostase, ligando-se a citocinas específicas e iniciando uma cascata de eventos intracelulares que influenciam o comportamento da célula.

Chimiotaxia é um termo utilizado em biologia e medicina que se refere ao movimento orientado e direcionado de células, especialmente células vivas como células cancerosas ou leucócitos (glóbulos brancos), em resposta a um gradiente de concentração de substâncias químicas no meio ambiente circundante. Esse processo desempenha um papel crucial em diversos fenômenos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a resposta imune.

No contexto médico, particularmente no tratamento do câncer, a quimiotaxia refere-se à mobilização e direcionamento de fármacos antineoplásicos (citotóxicos) ou drogas citotóxicas específicas para atingirem e destruírem células cancerosas, aproveitando o gradiente de concentração química existente entre as áreas saudáveis e as lesões tumorais. Essa técnica é empregada em terapias como a quimioterapia intraperitoneal hipertermica (HIPEC), na qual os medicamentos são administrados diretamente no líquido peritoneal, onde o câncer se disseminou, aumentando assim sua concentração local e efetividade contra as células cancerosas.

A proteína gp120 do envelope do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma das principais proteínas envolvidas na infecção por este vírus. Ela faz parte do complexo glicoprotéico gp120/gp41, que se localiza na membrana externa do envelope viral e desempenha um papel fundamental no processo de infectividade do HIV.

A proteína gp120 é responsável pela ligação do vírus às células alvo, principalmente os linfócitos T CD4+, através da interação com o receptor CD4 e outros co-receptores presentes na membrana celular, como a CXCR4 ou a CCR5. Essa ligação induz uma série de eventos que levam à fusão do envelope viral com a membrana celular e, consequentemente, à entrada do material genético do HIV na célula hospedeira.

A proteína gp120 é altamente variável antigenicamente, o que dificulta a resposta imune do organismo contra o vírus e contribui para a sua capacidade de evadir as defesas imunológicas do hospedeiro. Além disso, a interação entre a proteína gp120 e os receptores celulares é um dos alvos principais dos fármacos antirretrovirais utilizados no tratamento da infecção pelo HIV.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

Inibidores da fusão do HIV (HIV-1) são um tipo de medicamento antirretroviral usado no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH). Eles funcionam inibindo a fusão do envelope viral com a membrana celular, o que impede a entrada do vírus na célula hospedeira e, consequentemente, a replicação do vírus. Esses medicamentos são frequentemente usados em combinação com outros antirretrovirais como parte de um regime de terapia antirretroviral altamente ativa (TARAA). Alguns exemplos de inibidores da fusão do HIV incluem enfuvirtide e maraviroc.

As proteínas quimioatraentes de monócitos (MCPs, do inglês Monocyte Chemoattractant Proteins) são um grupo de citocinas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Elas são capazes de atrair monócitos do sangue para o local de uma lesão ou infecção, promovendo assim a fagocitose e a eliminação de patógenos ou células danificadas.

Existem vários tipos de MCPs, sendo os mais conhecidos o MCP-1 (ou CCL2), MCP-2 (ou CCL8), MCP-3 (ou CCL7) e MCP-4 (ou CCL13). Essas proteínas se ligam a receptores de quimiocinas em monócitos, tais como o CCR2 e o CCR5, induzindo a ativação desses leucócitos e sua migração para o local da inflamação.

A produção de MCPs é desencadeada por diversos estímulos, incluindo citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a interleucina-1 beta (IL-1β), bem como patógenos ou produtos bacterianos, como o lipopolissacarídeo (LPS). Além disso, as MCPs também podem ser produzidas por células estromais e epiteliais em resposta a dano tecidual.

A perturbação na regulação das MCPs tem sido associada a diversas condições patológicas, como aterosclerose, diabetes, doenças inflamatórias intestinais e câncer, o que torna essas proteínas um alvo terapêutico potencial para o tratamento de tais afecções.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Os antígenos CD4, também conhecidos como "marcadores de superfície" ou "receptores de cluster diferenciação 4", são moléculas encontradas na membrana externa dos linfócitos T auxiliares, uma subpopulação importante das células do sistema imune adaptativo.

Os antígenos CD4 atuam como co-receptores junto com o receptor de células T (TCR) para ajudar na identificação e ligação aos antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs), tais como macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Especificamente, os antígenos CD4 se ligam ao domínio CD4 das moléculas MHC de classe II presentes nas APCs, o que estabiliza a interação entre as células T e APCs, permitindo a ativação dos linfócitos T auxiliares.

A ativação desses linfócitos desencadeia uma cascata de eventos imunológicos, incluindo a produção de citocinas, que orquestram respostas imunes adaptativas efetivas contra patógenos invasores, como vírus, bactérias e fungos. Além disso, os linfócitos T auxiliares CD4 desempenham um papel crucial na coordenação da resposta imune entre diferentes subconjuntos de células do sistema imune, garantindo uma resposta imune otimizada e específica para cada patógeno.

Devido à sua importância no reconhecimento e processamento dos antígenos, os antígenos CD4 são alvo frequente de vacinas e terapias imunológicas, especialmente no contexto de doenças infecciosas e neoplásicas. No entanto, o HIV (vírus da imunodeficiência humana) também se liga aos antígenos CD4, levando à destruição dos linfócitos T auxiliares e ao desenvolvimento do SIDA (síndrome de immunodeficiência adquirida). Portanto, o entendimento da função e interação dos antígenos CD4 com patógenos é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas eficazes.

A infecção por VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus do HIV. O vírus destrói os glóbulos brancos chamados linfócitos CD4, que são uma parte importante do sistema imunológico do corpo e ajudam a proteger contra infecções e doenças. Se o HIV não for tratado, pode levar ao desenvolvimento do SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), que é a fase avançada da infecção por VIH.

A infecção por VIH pode ser transmitida por contato com sangue, fluidos corporais infectados, incluindo sêmen, fluido vaginal, líquido pré-ejaculatório, leite materno e fluidos rectais, durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas contaminadas ou de outras formas de exposição a sangue infectado.

Os sintomas iniciais da infecção por VIH podem incluir febre, garganta inflamada, dores de cabeça, erupções cutâneas e fadiga. No entanto, muitas pessoas infectadas pelo vírus não apresentam sintomas iniciais ou os sintomas desaparecem após algumas semanas. A infecção por VIH pode ser diagnosticada por meio de testes de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou do próprio vírus em um exame de sangue.

Embora não exista cura para a infecção por VIH, os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença para o SIDA. Com o tratamento adequado, as pessoas infectadas pelo VIH podem viver uma vida longa e saudável. Além disso, a prevenção é fundamental para reduzir a transmissão do vírus, incluindo o uso de preservativos, a realização de testes regulares de VIH e a adoção de outras práticas sexuais seguras.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

A quimiocina CCL24, também conhecida como eotaxina-2, é uma proteína que pertence à família das citocinas e das quimiocinas. As quimiocinas são moléculas de sinalização pequenas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e na inflamação. A CCL24 é produzida principalmente por células endoteliais e fibroblastos, e ela atrai e ativa eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante na resposta imune contra parasitas. A CCL24 se une a receptores específicos em células alvo, o que leva à ativação de uma cascata de sinais que resultam em mudanças no comportamento celular, como a migração e a ativação imune. A CCL24 desempenha um papel importante na patogênese de doenças alérgicas, como asma e rinite alérgica.

A quimiocina CCL7, também conhecida como monómero do fator quimiotático monócito-1 (MCP-1), é uma proteína que pertence à família das citocinas e é envolvida na regulação da resposta imune. Ela atua como um potente atrativo de células do sistema imune, especialmente monócitos e linfócitos T, para os locais de inflamação no corpo. A CCL7 se une a receptores específicos em células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que resultam na migração dessas células para o local da lesão ou infecção. Essa molécula desempenha um papel crucial no processo de inflamação e também está associada a diversos processos patológicos, como aterosclerose, câncer e doenças neurodegenerativas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

Em termos médicos, a internalização de vírus refere-se ao processo pelo qual um vírus infecta uma célula hospedeira e é capaz de introduzir seu material genético no interior da célula. Isto geralmente ocorre quando as proteínas presentes na superfície do vírus interagem com os receptores específicos na membrana celular, levando à endocitose do vírus. Após a internalização, o material genético do vírus pode ser integrado no genoma da célula hospedeira ou existir como um elemento extra-cromossômico, dependendo do tipo de vírus. Essa integração permite que o vírus utilize os recursos da célula hospedeira para se replicar e produzir novas partículas virais, levando potencialmente à infecção e danos à célula hospedeira.

A quimiocina CCL8, também conhecida como monócte induzido por interferon gama ou MIG-8, é uma proteína que pertence à família das citocinas e é envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. Ela desempenha um papel importante na quimiotaxia de células brancas do sangue, especialmente monócitos e linfócitos T, para os sítios de inflamação no corpo. A expressão da CCL8 é frequentemente induzida por citocinas pró-inflamatórias, como a interferon gama, e ela age através de sua interação com o receptor CCR5 em células alvo. Diversas doenças, incluindo infecções virais, bacterianas e inflamações crônicas, estão associadas à produção e secreção da quimiocina CCL8.

Em medicina, "células dendríticas" se referem a um tipo específico de células do sistema imune que atuam como células apresentadoras de antígenos. Elas desempenham um papel crucial na vigilância imunológica e na iniciação de respostas imunes adaptativas contra patógenos, como vírus, bactérias e fungos.

As células dendríticas são derivadas dos monócitos da medula óssea e podem ser encontradas em todo o corpo, particularmente nos tecidos alongados, como a pele, mucosas e pulmões. Elas possuem longos prolongamentos citoplasmáticos chamados "dendritos", que lhes dão um aspecto arborescente e lhes permitem capturar e processar antígenos de seu ambiente local.

Após a captação e processamento de antígenos, as células dendríticas migram para os gânglios linfáticos locais, onde apresentam os antígenos processados aos linfócitos T, uma classe importante de células do sistema imune adaptativo. A apresentação de antígenos por células dendríticas ativa os linfócitos T e induz sua diferenciação em células efetoras capazes de reconhecer e destruir células infectadas ou neoplásicas que expressam o antígeno correspondente.

Em resumo, as células dendríticas são essenciais para a detecção e resposta imune a patógenos e outras ameaças ao organismo, desempenhando um papel fundamental no sistema imunológico adaptativo.

As subpopulações de linfócitos T são grupos distintos de células T que desempenham funções específicas no sistema imunológico. Eles se diferenciam uns dos outros com base em suas características fenotípicas e funcionais, incluindo a expressão de diferentes receptores e moléculas de superfície, além das respectivas respostas imunes que desencadeiam.

Existem várias subpopulações de linfócitos T, mas as principais incluem:

1. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos auxiliam outras células imunes no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores. Eles também secretam citocinas importantes para coordenar a resposta imune adaptativa.
2. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Essas células são responsáveis por identificar e destruir diretamente as células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) nesses alvos.
3. Linfócitos T reguladores (ou células Treg): Essas células desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune, impedindo que as respostas imunes excessivas ou inadequadas causem danos aos tecidos saudáveis.
4. Linfócitos T de memória: Após a exposição a um patógeno, alguns linfócitos T CD4+ e CD8+ se diferenciam em células de memória, que permanecem no organismo por longos períodos e fornecem proteção contra re-exposições futuras ao mesmo patógeno.

Cada subpopulação de linfócitos T desempenha um papel único e importante na resposta imune, auxiliando o corpo a combater infecções, doenças e tumores.

Viral tropism refers to the preferential infection of certain types of cells by a virus. This is determined by the specific interactions between viral envelope proteins and host cell receptors, as well as the intracellular environment of the host cell. The tropism of a virus can influence its pathogenesis, transmission, and the development of antiviral therapies and vaccines. For example, HIV has a tropism for CD4+ T cells, which contributes to its ability to cause immunodeficiency. Understanding viral tropism is crucial in understanding the biology and epidemiology of viral infections.

Ribonucleases (RNAses) são enzimas que catalisam a decomposição de moléculas de RNA em nucleotídeos ou oligonucleótidos mais pequenos, por meio do processo de clivagem de ligações fosfodiéster. Existem diferentes tipos de ribonucleases, incluindo endorribonucleases (que clivam a molécula em qualquer ponto ao longo da cadeia) e exorribonucleases (que clivam nucleotídeos um por um, a partir de um dos extremos da molécula). Essas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos, como o processamento do RNA primário e a defesa contra vírus e outros patógenos. Também são amplamente utilizadas em métodos laboratoriais, como na reação em cadeia da polimerase (PCR) e no sequenciamento de DNA.

Em farmacologia e química, um ligante é uma molécula ou íon que se liga a um centro biológico activo, tais como receptores, enzimas ou canais iónicos, formando uma complexo estável. A ligação pode ocorrer através de interacções químicas não covalentes, como pontes de hidrogénio, forças de Van der Waals ou interacções iónicas.

Os ligantes podem ser classificados em agonistas, antagonistas e inibidores. Os agonistas activam o centro biológico activo, imitando a acção do endógeno (substância natural produzida no organismo). Os antagonistas bloqueiam a acção dos agonistas, impedindo-os de se ligarem ao centro activo. Por outro lado, os inibidores enzimáticos impedem a actividade enzimática através da ligação covalente ou não covalente à enzima.

A afinidade de um ligante por um determinado alvo biológico é uma medida da força da sua interacção e é frequentemente expressa em termos de constante de dissociação (Kd). Quanto menor for o valor de Kd, maior será a afinidade do ligante pelo alvo.

A ligação de ligantes a receptores ou enzimas desempenha um papel fundamental no funcionamento dos sistemas biológicos e é alvo de muitos fármacos utilizados em terapêutica.

Apenas as células com receptores CCR5 são bloqueadas por este composto. Maraviroc, em associação com outros medicamentos anti- ... o CCR5 e o CXCR4. O CCR5 está presente nos macrófagos e o CXCR4 existe em macrófagos e linfócitos T4. O HIV acopla-se a essas ... deve realizar-se ao doente uma prova de tropismo para assegurar que o vírus utiliza o receptor CCR5. O maraviroc, actua de ... pelo VIH-1 com tropismo detectável para o receptor CCR5. Maraviroc é um substrato do citocromo P450 CYP3A4 e glicoproteína P. A ...
Antagonista90 do receptor CCR5. *maraviroque: Uma redução na C12h de amprenavir de 36% foi observada após a coadministração de ... Antagonista90 dos receptores H2 de histamina93: Os níveis séricos de amprenavir podem ser reduzidos pelo uso concomitante de ... 16 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também ... Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao ...
RNA, alteração da proteína do receptor quimiocina tipo 5, CCR5 Delta 32.. Uma alteração genética que algumas pessoas são " ... Quando há transplante de medula, esta alteração acontece no corpo do receptor, que passa a produzir celulas incapazes de ... apagando a proteína CCR5, responsável pela entrada do VIH nas células humanas. ...
Análise de uma variante gênica do receptor de quimiocinas CCR5 em pacientes do Rio Grande do Sul com lúpus eritomatoso ... correlações com expressão dos angiopoietinas 1 e 2 e do receptor TIE2  Reus, Najara Maurício (2012) [Work completion of ...
Segundo, o indivíduo doador continha uma mutação no gene responsável por codificar o co-receptor CCR5 - importante no processo ... é que a maioria dessas células expressam a proteína CCR5 que o HIV utiliza como um co-receptor para ter acesso às células, ao ... Durante a infecção aguda, o HIV procura e destrói as células T CD4+ que expressam a CCR5.[115] Eventualmente, uma resposta ... com haplótipo de HLA compatível para o transplante e que também seja homozigoto para a mutação no gene do co-receptor CCR5 e o ...
... os inibidores de CCR-5 bloqueiam o receptor CCR-5. ... Inibidores pós-ligação se conectam ao receptor de CD4 e evitam ... Inibidores de entrada (EI), algumas vezes denominados inibidores de fusão, interferem com a ligação do HIV aos receptores de ... impedindo a alteração conformacional necessária para a interação inicial entre o vírus e os receptores na superfície das ... que o HIV (que também se liga ao receptor de CD4) entre na célula. ...
... as quimiocinas e seus receptores desempenham outros importantes papéis.Alguns receptores, entre eles o CCR5, são os principais ... Os receptores das quimiocinas são receptores com sete domínios transmembrana acoplados a proteínas G, presentes na superfície ... Esses receptores podem ser específicos para uma dada quimiocina (e.g., CCR6, CCR9 e CXCR6), mas, comumente, um mesmo receptor ... há 14 receptores KIR, oito inibidores e seis ativadores.15 Os receptores de inibição reconhecem moléculas MHC de classe I ...
O alvo do leronlimab é a CCR5 - um receptor celular que é considerado "porta de entrada" por onde os vírus HIV e suas variantes ...
He fez isso editando mutações no gene CCR5, que codifica um receptor no exterior de células imunes, o que aumenta a importância ... Embora as mutações que He criou não sejam totalmente idênticas à variante ∆32, ao que tudo indica, os genes CCR5 dos bebês ... Após o processo, verificaram que, de forma geral, ter duas cópias da CCR5-∆32 elevou o risco de morrer antes dos 76 anos de ... E mais: outros patógenos se desenvolvem bem quando o CCR5 é rompido, criando outros fatores de risco. Por exemplo, um estudo de ...
... já que parte das células-T não mais possuíam os receptores CCR5.. (3) Leitura recomendada: CRISPR-Cas9: O poder da edição ... Ambos os pacientes começaram a produzir leucócitos, incluindo as células-T (preferida do HIV), com o gene CCR5 mutante, o qual ... desligaram o gene CCR5 delas com um editor genômico chamado zinc finger nucleases - um percursor do mais popular CRISPR (3) -, ... de doadores que carregavam uma mutação no gene CCR5, o qual codifica uma proteína presente na superfície celular que as cepas ...
Em outras palavras, o gene CCR5 parecia ser uma das portas de entrada permitindo que o HIV penetrasse nas células. Desde que a ... Ora, no momento em que essa empresa depositou seu pedido de patente, ela ignorava para que servia aquele receptor. A patente ... Em março de 2000, por exemplo, a empresa Human Genome Sciences (HGS) anunciou que havia obtido uma patente sobre o gene CCR5, ... avalia que as patentes estimulam o progresso na pesquisa médica e que a patente do CCR5 poderá promover a criação de um novo ...
... que bloqueiam receptores, como CCR5, e impedem o HIV de penetrar nas células de defesa. ... Isso porque o CD4 é o receptor usado pelo HIV para entrar na célula. Se ele permanece na superfície da célula produtora, esses ...
Um por cento da população tem a mutação que evita que a molécula CCR5 apareça na superfície das células. Uma vez que o HIV ... colegas também estudam formas de manipular as próprias células de um paciente a fim de que elas não externalizem os receptores ... que permitem a infecção pelo HIV, de forma muito similar à mutação nas moléculas CCR5. \\Três anos não são suficientes… ... penetra na célula através das moléculas CCR5, quando elas estão ausentes, o HIV não consegue entrar. O procedimento não foi ...
Antagonistas do Receptor do Peptídeo Relacionado ao Gene de Calcitonina * Antagonistas dos Receptores CCR5 [D27.505.519.275] ... Antagonistas dos Receptores de Hormônios Antidiuréticos [D27.505.519.174] Antagonistas dos Receptores de Hormônios ... Antagonistas do Receptor do Peptídeo Relacionado ao Gene de Calcitonina [D27.505.519.270] ...
... medicamentos da classe dos antagonistas de receptores de angiotensina II (exemplos: losartana, irbesartana, olmesartana, ... Antagonistas do recepetor de CCR5. Maraviroque. Interação não estudada.. Esperado:. ↔ Daclatasvir (substância ativa). ↔ ...
Receptor 5 da Quimiocina CC use Receptores CCR5 Receptor 5 de Fator de Crescimento de Fibroblasto use Receptor Tipo 5 de Fator ... Receptor de Estrogênio beta use Receptor beta de Estrogênio Receptor de Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator ... Receptor de Proteína Quinase C use Receptores de Quinase C Ativada Receptor de Quinase C Ativada use Receptores de Quinase C ... Receptor de TGF-alfa use Receptores ErbB Receptor de TGF-beta Tipo I use Receptor do Fator de Crescimento Transformador beta ...
Receptor 5 da Quimiocina CC use Receptores CCR5 Receptor 5 de Fator de Crescimento de Fibroblasto use Receptor Tipo 5 de Fator ... Receptor de Estrogênio beta use Receptor beta de Estrogênio Receptor de Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator ... Receptor de Proteína Quinase C use Receptores de Quinase C Ativada Receptor de Quinase C Ativada use Receptores de Quinase C ... Receptor 3 de Galanina use Receptor Tipo 3 de Galanina Receptor 3 de Imunoglobulina e Mucina de Célula T use Receptor Celular 2 ...
Receptor 5 da Quimiocina CC use Receptores CCR5 Receptor 5 de Fator de Crescimento de Fibroblasto use Receptor Tipo 5 de Fator ... Receptor de Estrogênio beta use Receptor beta de Estrogênio Receptor de Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator ... Receptor de Proteína Quinase C use Receptores de Quinase C Ativada Receptor de Quinase C Ativada use Receptores de Quinase C ... Receptor 3 de Galanina use Receptor Tipo 3 de Galanina Receptor 3 de Imunoglobulina e Mucina de Célula T use Receptor Celular 2 ...
Receptor 5 da Quimiocina CC use Receptores CCR5 Receptor 5 de Fator de Crescimento de Fibroblasto use Receptor Tipo 5 de Fator ... Receptor de Estrogênio beta use Receptor beta de Estrogênio Receptor de Fator de Ativação de Célula B use Receptor do Fator ... Receptor 3 de Galanina use Receptor Tipo 3 de Galanina Receptor 3 de Imunoglobulina e Mucina de Célula T use Receptor Celular 2 ... Receptor IL-15 use Receptores de Interleucina-15 Receptor Isca 1 de Fatores de Necrose Tumoral use Membro 10c de Receptores do ...
CCR5). O sequenciamento do gene env é feito para avaliar a sensibilidade aos bloqueadores de CCR5 e aos inibidores de fusão. ... do correceptor seria apropriado se o paciente tivesse apresentado falha do controle viral tomando um antagonista do receptor de ...
Análise dos receptores CCR2/CCR5 na migração de macrófagos e seu impacto no processo de reparo alveolar em camundongos ... CCL3-5/CCR5 and CXCR3/CXCL10 axes mediate RANKL+ cell migration and alveolar bone loss in experimental periodontal disease in ... CCL3-5/CCR5 and CXCR3/CXCL10 axes mediate RANKL+ cell migration and alveolar bone loss in experimental periodontal disease in ... CCL3-5/CCR5 and CXCR3/CXCL10 axes mediate RANKL+ cell migration and alveolar bone loss in experimental periodontal disease in ...
Essa infecção ocorre com mais frequência em adultos imunodeprimidos, receptores de transplantes de órgãos e HIV positivos8,31. ... Viral Iinteractions in Hhuman Llymphoid Ttissue: HHV-7 Ssuppresses the Rreplication of CCR5-tropic HIV-1 via CD4 Mmodulation. ... é essencial a fim de funcionar como receptor, e o HHV-8 está estreitamente ligado ao Sarcoma de Kaposi. Nenhuma das terapias ... comparação entre indivíduos sadios e receptores de transplante hepático. Rev Soc Bras Med Trop 2008 Nov/Dez; 41(6):556-9. ...
CCR5 deficiency does not reduce hypertensive end-organ damage in mice. Am J Hypertens. 2012;25(4):479-86. PMid:22258337. . ... 25-Hydroxyvitamin D(3) is an agonistic vitamin D receptor ligand. J Steroid Biochem Mol Biol. 2010;118(3):162-70. PMid:19944755 ... receptores das endotelinas - ETA e ETB em células de músculo liso vascular; O2: radicais livres; ROS: espécies reativas de ... Essa forma circulante liga-se diretamente ao receptor da vitamina D (VDR) para exercer os seus efeitos ou pode ser convertida, ...
  • De uma forma simples, tal como é explicado no artigo da Nature , a medula recebida tem uma mutação genética que impede o VIH de se desenvolver no organismo, apagando a proteína CCR5, responsável pela entrada do VIH nas células humanas. (sapo.pt)
  • O alvo do leronlimab é a CCR5 - um receptor celular que é considerado "porta de entrada" por onde os vírus HIV e suas variantes conseguem entrar, gerando assim a infecção. (jornalciencia.com)
  • Ambos os pacientes começaram a produzir leucócitos, incluindo as células-T (preferida do HIV), com o gene CCR5 mutante, o qual não mais codificava a proteína certa para os receptores na superfície celular utilizadas como porta de entrada pelo HIV. (saberatualizadonews.com)
  • Há também inibidores de protease e de integrase (proteína responsável pela integração do código genético do HIV ao da célula humana), além dos chamados inibidores de entrada, que bloqueiam receptores, como CCR5, e impedem o HIV de penetrar nas células de defesa. (fapesp.br)
  • Maraviroc é um fármaco que pertence a uma nova família de anti-retrovirais, designada de inibidores do CCR5 (inibidores de citoquinas). (wikipedia.org)
  • Por exemplo, os inibidores de CCR-5 bloqueiam o receptor CCR-5. (msdmanuals.com)
  • Inibidores pós-ligação se conectam ao receptor de CD4 e evitam que o HIV (que também se liga ao receptor de CD4) entre na célula. (msdmanuals.com)
  • Inibidores de fixação ligam-se diretamente à glicoproteína 120 do envelope viral (gp120), próximo ao local de ligação do CD4+, impedindo a alteração conformacional necessária para a interação inicial entre o vírus e os receptores na superfície das células CD4. (msdmanuals.com)
  • O sequenciamento do gene env é feito para avaliar a sensibilidade aos bloqueadores de CCR5 e aos inibidores de fusão . (medscape.com)
  • O HIV reconhece a proteína de membrana CD4, presente nos linfócitos T4 e macrófagos, e pode ter receptores para outros dois tipos de moléculas presentes na membrana celular de células humanas: o CCR5 e o CXCR4. (wikipedia.org)
  • Para tratar os cânceres sanguíneos, ambos os homens também infectados com HIV receberam um transplante de células-tronco visando a medula óssea - onde são produzidas as células do sangue, como hemácias e leucócitos - de doadores que carregavam uma mutação no gene CCR5 , o qual codifica uma proteína presente na superfície celular que as cepas virais do HIV usam para infectar as células. (saberatualizadonews.com)
  • He fez isso editando mutações no gene CCR5, que codifica um receptor no exterior de células imunes, o que aumenta a importância do seu papel no comportamento do sistema imune. (nationalgeographicbrasil.com)
  • Tal rompimento confere proteção contra o HIV , já que o vírus infecta células imunes aderindo à proteína codificada pelo gene funcional CCR5. (nationalgeographicbrasil.com)
  • O novo caso é extremamente importante porque mostra que o paciente de Berlim não foi um evento isolado de pura sorte, e que o mesmo tratamento que ele recebeu - envolvendo o transplante de células-tronco com o gene CCR5 defeituoso (alelo) - consegue curar outras pessoas. (saberatualizadonews.com)
  • Aliás, pesquisadores da Universidade da Pennsylvania recentemente removeram células-T infectadas com o HIV de 15 pacientes, desligaram o gene CCR5 delas com um editor genômico chamado zinc finger nucleases - um percursor do mais popular CRISPR (3) -, e as injetaram de volta nos pacientes. (saberatualizadonews.com)
  • Um ensaio de tropismo do correceptor seria apropriado se o paciente tivesse apresentado falha do controle viral tomando um antagonista do receptor de quimiocinas tipo 5 (CCR5) . (medscape.com)
  • RNA, alteração da proteína do receptor quimiocina tipo 5, CCR5 Delta 32. (sapo.pt)
  • Depois de um tempo a infecção pelo HIV voltou a crescer, mas de forma muito mais lenta do que o normal, indicando que os vírus estavam realmente com dificuldade de infectarem os pacientes, já que parte das células-T não mais possuíam os receptores CCR5. (saberatualizadonews.com)
  • Embora as mutações que He criou não sejam totalmente idênticas à variante ∆32 , ao que tudo indica, os genes CCR5 dos bebês estão rompidos de forma semelhante. (nationalgeographicbrasil.com)
  • Uma vez que o HIV penetra na célula através das moléculas CCR5, quando elas estão ausentes, o HIV não consegue entrar. (med.br)
  • O CCR5 está presente nos macrófagos e o CXCR4 existe em macrófagos e linfócitos T4. (wikipedia.org)
  • Quando há transplante de medula, esta alteração acontece no corpo do receptor, que passa a produzir celulas incapazes de receber o virus. (sapo.pt)

No imagens disponível com os "receptores ccr5"