Isótopos de cobalto instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cobalto com peso atômico de 54-64, exceto 59, são radioisótopos de cobalto.
Oligoelemento componente da vitamina B12. Possui símbolo atômico Co, número atômico 27 e peso atômico 58,93. É utilizado em armamentos nucleares, ligas metálicas e pigmentos. Deficiência de cobalto em animais leva à anemia; em humanos, seu excesso pode levar à eritrocitose.
Isótopos que exibem radioatividade e que sofrem decomposição radioativa.
Isótopos de zinco instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de zinco com pesos atômicos de 60-63, 65, 69, 71 e 72 são radioisótopos de zinco.
Método para avaliar fluxo através de um sistema pela injeção de uma quantidade conhecida de radionuclídeo dentro deste sistema e monitorar sua concentração ao longo do tempo em um ponto específico no sistema.
Isótopos de estrôncio instáveis que se decompõem ou desintegram espontaneamente emitindo radiação. Sr 80-83, 85 e 89-95 são radioisótopos de estrôncio.
Isótopos de iodo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de iodo com pesos atômicos de 117 a 139, exceto I-127, são radioisótopos do iodo.
Isótopos de criptônio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de criptônio com pesos atômicos 74-77, 79, 81, 85 e 87-94 são radioisótopos de criptônio.
Átomos de cobalto estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento cobalto, porém diferem em relação ao peso atômico. Co-59 é um isótopo do cobalto estável.
Isótopos de índio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de índio com pesos atômicos de 106-112, 113m, 114 e 116-124 são radioisótopos de índio.
Isótopos de sódio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de sódio com pesos atômicos de 20-22 e 24-26 são radioisótopos de sódio.
1) Propriedade que têm certos elementos (rádio, urânio, etc) de emitir espontaneamente radiações corpusculares (raios alfa e beta) ou eletromagnéticas (raios gama); 2) Processo de desintegração do núcleo dos átomos de certos elementos, ditos radioativos, durante o qual há produção de energia e emissão de raios e partículas elementares. Propriedade dos elementos radioativos de emitir espontaneamente radiações (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992) 3) Transformação espontânea de um nuclídeo em um ou mais nuclídeos diferentes, acompanhada da emissão de partículas do núcleo, da captura nuclear ou ejeção de elétrons orbitais, ou de fissão. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Isótopos de bário instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de bário com pesos atômicos de 126-129, 131, 133 e 139-143 são radioisótopos de bário.
Produção de uma imagem obtida por câmeras que detectam as emissões radioativas de um radionuclídeo injetado distribuído diferencialmente ao longo de tecidos no corpo. A imagem obtida de um detector em movimento é chamada de varredura, enquanto a imagem obtida de uma câmera estacionária é chamada de cintifotografia.
Isótopos de ítrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de ítrio com pesos atômicos 82-88 e 90-96 são radioisótopos de ítrio.
Isótopos de estanho instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de estanho com pesos atômicos de 108-111, 113, 120-121, 123 e 125-128 são radioisótopos de estanho.
Isótopos de carbono instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de carbono com pesos atômicos 10, 11 e 14-16 são radioisótopos de carbono.
Isótopos de ferro instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de ferro com pesos atômicos de 52, 53, 55 e 59-61 são radioisótopos de ferro.
Isótopos de cobre instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cobre com pesos atômicos de 58-62, 64 e 66-68 são radioisótopos de cobre.
Isótopos de fósforo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de fósforo com pesos atômicos de 28-34, exceto 31, são radioisótopos de fósforo.
PÓSITRONS ou ELÉTRONS de alta energia ejetados de um núcleo atômico em processo de desintegração.
Primeiro elemento produzido artificialmente e um produto radioativo da fissão do URÂNIO. Tecnécio apresenta o símbolo atômico Tc, número atômico 43 e peso atômico 98,91. Todos os isótopos de tecnécio são radioativos. Tecnécio 99m (m=metaestável), que é um produto da desintegração do Molibdênio 99, apresenta uma meia-vida de aproximadamente 6 horas e é utilizado em diagnósticos como um agente radioativo de imagem. O tecnécio 99, que é um produto da desintegração do tecnécio 99m, tem uma meia-vida de 210.000 anos.
Isótopos de mercúrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de mercúrio com pesos atômicos de 185-195, 197, 203, 205 e 206 são radioisótopos de mercúrio.
Composto de cintilografia emissor de raios gama utilizado no diagnóstico de doenças em inúmeros tecidos, particularmente no sistema gastrointestinal, fígado e baço.
Átomos de césio estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento césio, porém diferem em relação ao peso atômico. Cs-133 é um isótopo que pode ser encontrado na natureza.
Isótopos de cério instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cério com pesos moleculares 132-135, 137, 139 e 141-148 são radioisótopos de cério.
Elemento químico de número atômico 72 e peso atômico 178,49; símbolo Hf. Descoberto em uma zirconita, em 1923, por Coster e Hevesy de Copenhague. (Dorland, 28a ed)
Isótopos de ouro instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Au-185-196, 198-201 e 203 são radioisótopos de ouro.
Técnicas para marcação de uma substância com um isótopo estável ou radioativo. Não é utilizada para condições envolvendo substâncias marcadas a menos que o método de marcação seja substancialmente discutido. Os traçadores que podem ser marcados incluem substâncias, células ou microrganismos.
Isótopos de chumbo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de chumbo com pesos atômicos de 194-203, 205 e 209-214 são radioisótopos de chumbo.
Qualquer avaliação diagnóstica utilizando isótopos radioativos (instáveis). Este diagnóstico inclui muitos procedimentos de medicina nuclear assim como testes de radioimunoensaio.
Átomos de zinco estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento zinco, porém diferem em relação ao peso atômico. Zn-66-68 e 70 são isótopos de zinco estáveis.
Isótopos de enxofre instáveis que se decompõem ou desintegram espontaneamente emitindo radiação. S 29-31, 35, 37 e 38 são radioisótopos de enxofre.
Isótopos de cádmio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cádmio com pesos atômicos de 103-105, 107, 109, 115 e 117-119 são radioisótopos de cádmio.
Astato (ou Ástato, ou Astatínio). Um halógeno radioativo cujo símbolo atômico é At, número atômico 85 e peso atômico 210. Seus isótopos apresentam números de massa que variam de 200 a 219 e todos apresentam uma meia-vida extremamente curta. Astato pode ser utilizado no tratamento do hipertireoidismo.
Radioterapia onde radionuclídeos citotóxicos são ligados a anticorpos para distribuir as toxinas diretamente nos alvos do tumor. A terapia de radiação ao alvo, ao contrário daquelas cujo alvo das toxinas são os anticorpos (IMUNOTOXINAS) tem a vantagem de que as células tumorais adjacentes, que necessitam de determinantes antigênicos apropriados, podem ser destruídas por radiação de fogo-cruzado. A radioimunoterapia é algumas vezes chamada de radioterapia ao alvo, mas este último termo pode também se referir a radionuclídeos ligados a moléculas não imunes (ver RADIOTERAPIA).
Tungstênio. Elemento metálico com símbolo atômico W, número atômico 74 e peso atômico 183,85. É utilizado em muitas aplicações industriais, incluindo o aumento da solidez, dureza e resistência à tração do aço; na produção de filamentos para lâmpadas incandescentes e em pontos de contato para automóveis e aparatos elétricos.
Lutécio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Lu, número atômico 71 e peso atômico 175.
Oligoelemento com símbolo atômico Ni, número atômico 28 e massa atômica 58,69. É um cofator da enzima UREASE.
Elemento químico de número atômico 75, peso atômico 186,2 e símbolo Re. (Dorland, 28a ed)
Samário. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Sm, número atômico 62 e peso atômico 150,36. Seu óxido é utilizado nos bastões de controle de alguns reatores nucleares.
Compostos usados na medicina como fontes de radiação para radioterapia e para fins diagnósticos. Apresentam vários usos na pesquisa e na indústria.
Poluentes, presentes no solo, que exibem radioatividade.
Tipo de radioterapia de alta energia que utiliza um feixe de radiação gama produzido por uma fonte de radioisótopo encapsulado, em uma unidade de teleterapia.
Isótopos de bromo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de bromo com pesos atômicos de 74-78, 80 e 82-90 são radioisótopos de bromo.
Detecção e contagem de cintilações produzidas em um material fluorescente pela radiação ionizante.
Infiltração e acúmulo de LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO no espaço subdural, que pode estar associado com um processo infeccioso, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOTENSÃO INTRACRANIANA e outras afecções.
Átomos de cálcio estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento cálcio, porém diferem quanto ao peso atômico. Ca-42-44, 46 e 48 são isótopos de cálcio estáveis.
Resíduos líquidos, sólidos ou gasosos resultantes da mineração do minério radioativo, produção de combustíveis nucleares, operação do reator, processamento de combustíveis nucleares irradiados e operações relacionadas, e do uso dos materiais radioativos na pesquisa, indústria e medicina. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
Composto de coordenação que contém cobalto produzido por micro-organismos do intestino e também encontrado no solo e água. As plantas superiores não concentram a vitamina B 12 do solo e, portanto, são uma fonte pobre dessa substância quando comparadas aos tecidos animais. O FATOR INTRÍNSECO é importante para a assimilação da vitamina B 12.
Oligoelemento que participa do metabolismo da glucose. Possui símbolo atômico Cr, número atômico 24 e peso atômico 52. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinógenos (NTP85-002, 1985), o cromo e alguns de seus compostos foram listados como substâncias carcinógenas notórias.
Soroalbumina humana normal moderadamente iodada com iodo radioativo (I-131). Possui meia-vida de 8 dias e emite raios beta e gama. É utilizada como ferramenta de diagnóstico na determinação de volumes sanguíneos.
Ligas específicas com não menos que 85 por cento de cromo e níquel ou cobalto, com sinais de níquel ou cobalto, molibdênio e outras substâncias. São utilizados em dentaduras parciais, implantes ortopédicos, etc.
Determinação da distribuição de energia de raios gama emitidos pelos núcleos.
Isótopos de rutênio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de rutênio com pesos atômicos de 93-95, 97, 103 e 105-108 são radioisótopos de rutênio.
Técnicas usadas para determinar a idade dos materiais, baseadas no conteúdo e meias-vidas dos ISÓTOPOS RADIOATIVOS que eles contêm.
Isótopos de selênio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de selênio com pesos atômicos de 70-73, 75, 79, 81 e 83-85 são radioisótopos de selênio.
Partículas carregadas positivamente compostas de dois prótons e dois NÊUTRONS, isto é, equivalentes a núcleos de HÉLIO, emitidos durante a desintegração de ISÓTOPOS pesados. Os raios alfa têm poder de ionização muito elevado, porém baixa penetrabilidade.
Classe de compostos orgânicos contendo uma estrutura em anel com mais de um tipo de átomo, geralmente carbono mais outro átomo. A estrutura em anel pode ser aromática ou não aromática.
Composto de cintilografia emissor de raios gama utilizado no diagnóstico de doenças em inúmeros tecidos, particularmente no sistema gastrointestinal, cardiovascular e circulação cerebral, cérebro, tireoide e articulações.
Classe de compostos do tipo R-M, em que o átomo C está ligado diretamente a qualquer outro elemento que não o H, C, N, O, F, Cl, Br, I ou At.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Espécies atômicas que diferem quanto ao número de massa, porém apresentam o mesmo número atômico.
Quelante de ferro com propriedades semelhantes às do ÁCIDO EDÉTICO. O DTPA também tem sido usado como quelante de outros metais, como o plutônio.
Especialidade, dentro da radiologia, voltada para o uso diagnóstico, terapêutico e investigativo de formulações farmacêuticas radioativas.

Radioisótopos de Cobalto se referem a variações isotópicas do elemento químico cobalto (Co) que possuem propriedades radioativas. O isótopo mais comumente encontrado e estudado é o cobalto-60 (60Co), que é produzido artificialmente em reatores nucleares ou aceleradores de partículas.

O cobalto-60 tem um período de semidesintegração de aproximadamente 5,27 anos e decai via emissão beta para o nível fundamental do níquel-60 (60Ni) com a liberação de radiação gama. Essas propriedades radioativas tornam o cobalto-60 útil em diversas aplicações, como na medicina nuclear, onde é empregado em terapias contra o câncer e diagnósticos por imagem; no tratamento de alimentos para esterilização e controle de pragas; e em marcadores radioativos para pesquisas científicas.

É importante ressaltar que, devido à sua natureza radioativa, o manuseio e armazenamento do cobalto-60 devem ser realizados com extrema cautela, seguindo regras e procedimentos específicos para garantir a segurança dos indivíduos e do ambiente.

O cobalto é um metal de transição que é frequentemente encontrado em combinações com outros elementos. Na medicina, o composto mais comum de cobalto é o cloridrato de cobalto(II), que é usado na formação de vitaminas B12 sintéticas para tratar anemias causadas por deficiência de vitamina B12. Além disso, alguns dispositivos médicos, como próteses articulares e implantes cardíacos, contêm cobalto devido à sua resistência à corrosão e força. No entanto, é importante notar que altas concentrações de cobalto podem ser tóxicas e causar problemas de saúde, especialmente no sistema nervoso central.

Radioisótopos referem-se a variantes isotopicas de elementos químicos que são radioativas, emitindo radiação ionizante na forma de partículas subatômicas ou energia eletromagnética. Eles incluem diferentes formas de radioactividade, como alfa, beta e gama radiação.

Radioisótopos são frequentemente utilizados em medicina para fins diagnósticos e terapêuticos. Por exemplo, o tecnecio-99m é um radioisótopo comum usado em imagens médicas como a gammagrafia, enquanto o iodo-131 pode ser utilizado no tratamento de doenças da tireoide.

Além disso, radioisótopos também são usados em pesquisas científicas e na indústria, como para a datação radiométrica de materiais geológicos ou arqueológicos, para detectar vazamentos em dutos de óleo ou água subterrânea, e para esterilizar equipamento médico.

No entanto, devido à sua radiação ionizante, o manuseio e disposição adequados de radioisótopos são importantes para minimizar os riscos associados à exposição à radiação.

Radioisótopos de zinco referem-se a variações isotópicas do elemento químico zinco que possuem propriedades radioativas. O zinco natural consiste em cinco isótopos estáveis, sendo o mais abundante o Zn-64. Até ao momento, foram identificados 29 radioisótopos de zinco, com massas variando entre 54 e 83 u (unidades de massa atômica).

Os radioisótopos de zinco mais comuns incluem o Zn-65, que tem uma meia-vida de 244 dias, e é frequentemente utilizado em estudos biológicos e médicos como rastreador isotópico; e o Zn-69m, com uma meia-vida de 13,8 minutos, empregue em investigações científicas.

Estes radioisótopos são utilizados principalmente em aplicações médicas e científicas, como no rastreamento e diagnóstico de doenças, bem como em pesquisas sobre os processos biológicos envolvendo o zinco. No entanto, devido à sua radioatividade, é necessário manipulá-los com cuidado, seguindo as normas e recomendações de segurança adequadas.

A técnica de diluição de radioisótopos é um método analítico utilizado em várias áreas da medicina e pesquisa científica, que consiste na diluição de uma quantidade conhecida de um radioisótopo (um isótopo de um elemento químico que emite radiação) em um volume específico de líquido, geralmente água ou solução salina, a fim de se obter uma solução com atividade radioativa conhecida e mensurável.

Esta técnica é amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, como na medicina nuclear, farmacologia e bioquímica, para a preparação de soluções radiomarcadas, que são usadas em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, tais como a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a escintigrafia.

A diluição dos radioisótopos é um processo cuidadoso e preciso, que requer o uso de equipamentos especializados, como contadores de radiação e balanças de alta precisão, além de uma rigorosa observância de protocolos de segurança radiológica, a fim de minimizar os riscos associados à manipulação de materiais radioativos.

Radioisótopos de Estrôncio referem-se a variações isotópicas do elemento químico Estrôncio que emitem radiação. O isótopo mais comumente encontrado no meio ambiente é o estrôncio-90 (^90Sr), um subproduto da fissão nuclear que tem uma meia-vida de 28,7 anos. Devido à sua similaridade química com o cálcio, o estrôncio-90 pode ser absorvido pelos ossos e causar danos à medula óssea e tecidos circundantes quando ingerido ou inalado em quantidades significativas. Essa propriedade torna o estrôncio-90 um risco para a saúde humana em situações de contaminação nuclear, como acidentes em usinas nucleares ou testes de armas nucleares.

Radioisótopos de iodo referem-se a diferentes tipos de iodo que possuem propriedades radioativas. O iodo natural é composto por sete isótopos, sendo que apenas um deles, o iodo-127, é estável. Os outros seis isótopos são instáveis e radiotoxicos, com meias-vidas variando de alguns minutos a alguns dias.

No entanto, o radioisótopo de iodo mais relevante em termos médicos é o iodo-131, que tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. O iodo-131 é frequentemente utilizado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertiroidismo e o câncer de tireoide. Quando administrado em doses terapêuticas, o iodo-131 é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células anormais, reduzindo a sua atividade metabólica ou eliminando as células cancerosas.

Outro radioisótopo de iodo relevante é o iodo-123, que tem uma meia-vida de aproximadamente 13 horas. O iodo-123 é frequentemente utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como a gammagrafia da tireoide, porque emite radiação gama de alta energia que pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados. Isso permite aos médicos avaliar a função e a estrutura da glândula tireoide, bem como detectar possíveis anomalias ou doenças.

Em resumo, os radioisótopos de iodo são isótopos instáveis do elemento iodo que emitem radiação e podem ser utilizados em diagnóstico e tratamento médicos, especialmente em relação à glândula tireoide.

Radioisótopos de Criptônio se referem a variações isotópicas do elemento químico Criptônio que possuem níveis elevados de radiação. O criptônio é um gás nobre, incolor, inodoro e insípido que ocorre naturalmente na atmosfera terrestre em pequenas quantidades. Existem três isótopos estáveis de criptônio (Kr-82, Kr-83 e Kr-86), mas também existem vários radioisótopos desse elemento, incluindo Kr-76, Kr-77, Kr-78, Kr-80, Kr-81, Kr-84, Kr-85 e Kr-90.

Estes radioisótopos de criptônio são formados através de processos naturais ou artificiais que envolvem a exposição do criptônio estável a radiação ionizante ou outras partículas subatômicas energéticas. Por exemplo, o Kr-85 é um radioisótopo artificial que é produzido como resultado da fissão nuclear de urânio e plutônio em reatores nucleares ou durante a detonação de armas nucleares.

Os radioisótopos de criptônio têm meias-vidas variadas, desde alguns minutos até vários anos, e podem emitir diferentes tipos de radiação, como raios gama, elétrons ou positrons. Devido à sua alta radiação, esses radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas e industriais especializadas, como marcadores isotópicos em estudos de ventilação pulmonar ou em detectores de fugas de gás. No entanto, devido à sua radiação perigosa, o manuseio desses radioisótopos requer equipamentos de proteção adequados e procedimentos de segurança rigorosos.

Os isótopos do cobalto são variedades de cobalto que possuem diferentes números de neutrons em seus átomos. O elemento cobalto naturalmente ocorre com cinco estáveis isótopos, porém existem mais de 20 isótopos radioativos conhecidos do cobalto, sendo os mais comuns o cobalto-60 e o cobalto-57.

O cobalto-60 é um isótopo artificialmente produzido que tem meia-vida de aproximadamente 5,27 anos e é frequentemente utilizado em aplicações médicas e industriais, como radioterapia oncológica, esterilização de equipamentos médicos e alimentos, e marcadores radioativos em pesquisas biológicas.

Por outro lado, o cobalto-57 é um isótopo radioativo com meia-vida de cerca de 271,8 dias, utilizado em diagnósticos médicos por emissão de positrons (PET), para estudar a distribuição e absorção de drogas, bem como no rastreamento de células e tecidos.

Em resumo, os isótopos do cobalto são diferentes variedades do elemento cobalto que possuem diferentes números de neutrons em seus átomos, sendo alguns deles utilizados em aplicações médicas e industriais devido às suas propriedades radioativas.

Radioisótopos de índio referem-se a diferentes variantes isotópicas do elemento químico índio (que tem o símbolo químico "In" e número atômico 49), que possuem níveis excessivamente elevados de energia nuclear e, portanto, são radioativos.

Existem 37 isótopos conhecidos do índio, sendo que apenas dois deles ocorrem naturalmente (In-113 e In-115). Todos os outros radioisótopos de índio são sintéticos, ou seja, produzidos artificialmente em laboratórios.

Alguns dos radioisótopos de índio mais comuns incluem:

* In-111: Com um tempo de meia-vida de aproximadamente 2,8 dias, o In-111 é frequentemente utilizado em procedimentos médicos, como a imagiologia médica e terapêutica. É empregado em diversos marcadores radiológicos para rastreamento de células tumorais e outras doenças.
* In-113m: Com um tempo de meia-vida de aproximadamente 99 minutos, o In-113m é utilizado em estudos de imagem médica, como a tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT).
* In-114m: Com um tempo de meia-vida de aproximadamente 50 minutos, o In-114m é utilizado em pesquisas científicas e estudos de imagem médica.

É importante ressaltar que os radioisótopos de índio são frequentemente empregados em procedimentos médicos devido à sua relativa estabilidade e baixa toxicidade, além da facilidade com que podem ser detectados em pequenas quantidades. No entanto, seu uso exige cuidados especiais, uma vez que a exposição excessiva a radiação pode causar danos ao tecido vivo.

Radioisótopos de sódio referem-se a variantes isotópicas do elemento químico sódio que possuem propriedades radioativas. O isótopo natural mais comum do sódio é o sódio-23, que é estável e não radioativo. No entanto, existem vários radioisótopos de sódio, sendo os mais comuns o sódio-22 e o sódio-24.

O sódio-22 é um radioisótopo artificial que é produzido por irradiação de neônio-20 com prótons ou por decaimento beta do magnésio-22. Ele tem uma meia-vida curta de 2,6 anos e decai em um produto estável, o néonio-22, através de emissão gama e conversão interna. O sódio-22 é frequentemente utilizado em aplicações médicas como marcador radioativo em estudos metabólicos e diagnósticos por imagem.

O sódio-24, por outro lado, é um radioisótopo natural que ocorre em trilhões de átomos por grama de potássio natural devido ao decaimento do potássio-40. Ele tem uma meia-vida longa de 15 horas e decai em um produto estável, o magnésio-24, através de emissão beta e gama. O sódio-24 não é utilizado amplamente em aplicações médicas devido à sua curta meia-vida e às altas energias das partículas beta emitidas durante o decaimento.

Em resumo, os radioisótopos de sódio são variantes isotópicas do elemento químico sódio que possuem propriedades radioativas e podem ser utilizados em aplicações médicas como marcadores radioativos em estudos metabólicos e diagnósticos por imagem.

Radioatividade é um fenômeno natural em que o núcleo de certos elementos químicos instáveis decai ou se desintegra, emitindo partículas subatómicas (como elétrons, nêutrons ou alfas) e/ou radiação eletromagnética (geralmente raios gama). Esse processo de decaimento resulta na transformação do elemento em outro com um número diferente de prótons no núcleo, o que é classificado como um novo elemento. A taxa de decaimento nuclear é constante e única para cada radioisótopo (variação radioativa de um elemento), medida pela meia-vida - o tempo necessário para a metade dos átomos de um determinado isótopo se desintegrar.

Existem três tipos principais de decaimento radioativo:

1. Alpha (α): Ocorre quando o núcleo instável emite uma partícula alfa, que é composta por dois prótons e dois nêutrons (equivalente a um átomo de hélio). Esse tipo de decaimento resulta em um elemento com quatro prótons a menos no núcleo.

2. Beta (β): Pode ser negativo ou positivo, dependendo do tipo de partícula emitida. No decaimento beta negativo (β-), o núcleo instável emite um elétron e um antineutrino, resultando em um elemento com um próton a mais no núcleo. Já no decaimento beta positivo (β+), o núcleo emite um pósitron e um neutrino, transformando-o em um elemento com um próton a menos no núcleo.

3. Gama (γ): É o resultado da desexcitção de um núcleo atômico instável que passou por outros tipos de decaimento e agora se encontra em um estado excitado. O excesso de energia é emitido na forma de fótons de alta energia, equivalentes a raios gama.

A radiação ionizante pode ser classificada como ondulatória (comprimento de onda curto) ou corpuscular (partículas subatómicas). A radiação ondulatória inclui os raios X e raios gama, enquanto a radiação corpuscular consiste em partículas alfa, beta negativas, beta positivas e nêutrons.

A exposição à radiação ionizante pode ocorrer naturalmente ou artificialmente. A exposição natural inclui fontes como raios cósmicos, radônio presente no ar e em solo, e radiação de fundo emitida por rochas e solo. Já a exposição artificial é causada por atividades humanas, como procedimentos médicos, indústrias nucleares e acidentes radiológicos.

Apesar da exposição à radiação ser inevitável, é possível minimizar os riscos associados a essa exposição através de medidas preventivas e proteção contra radiação. As principais estratégias para se proteger contra a radiação incluem:

1. Distância: aumentar a distância entre o indivíduo e a fonte de radiação reduz a exposição à radiação;
2. Tempo: diminuir o tempo de exposição à radiação minimiza os riscos associados à exposição;
3. Escudo: utilizar materiais absorventes, como chumbo e concreto, para bloquear a radiação;
4. Controle da fonte: reduzir a intensidade da fonte de radiação ou isolar completamente a fonte;
5. Monitoramento: monitorar os níveis de exposição à radiação e controlar as fontes de radiação para garantir que os limites de exposição sejam respeitados.

Em situações de emergência, como acidentes radiológicos ou ataques terroristas envolvendo a liberação de material radioativo, é importante seguir as orientações das autoridades locais e nacionais para garantir a segurança da população. As agências governamentais responsáveis pela proteção contra radiação, como a Autoridade Reguladora Nuclear (ARN) no Brasil, fornecem informações e diretrizes sobre medidas de proteção contra radiação em situações de emergência.

Radioisótopos de bário referem-se a variantes isotópicas do elemento químico bário que possuem níveis excessivamente altos de energia e são radioativas, o que significa que elas irradiam partículas subatômicas e estão sujeitas a decaimento radioativo.

O bário natural é composto por cinco isótopos estáveis, mas também existem vários radioisótopos de bário, sendo os mais comuns o bário-133, bário-137 e bário-140. Estes radioisótopos são frequentemente produzidos em reatores nucleares ou aceleradores de partículas e são utilizados em diversas aplicações médicas e industriais, como na medicina nuclear para diagnósticos por imagem e terapia, bem como em marcadores radioativos para pesquisas científicas.

É importante ressaltar que o manuseio de radioisótopos requer cuidados especiais devido à sua radiação ionizante, a qual pode ser perigosa se não for manipulada corretamente. Portanto, é essencial seguir rigorosamente os procedimentos de segurança e as normas regulatórias para garantir a proteção dos trabalhadores e do ambiente.

Cintilografia é um exame de imagem médica que utiliza uma pequena quantidade de material radioativo (radionuclídeo) para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas do corpo humano. O radionuclídeo é administrado ao paciente por via oral, inalação ou injeção, dependendo do órgão ou sistema a ser examinado.

Após a administração do radionuclídeo, o paciente é posicionado de forma específica em frente a um dispositivo chamado gama câmara, que detecta os raios gama emitidos pelo material radioativo. A gama câmara capta as emissões de raios gama e transforma-as em sinais elétricos, gerando imagens bidimensionais do órgão ou sistema avaliado.

A cintilografia é particularmente útil para detectar e avaliar condições como tumores, infecções, inflamação e outras anormalidades funcionais em órgãos como o coração, pulmões, tiroides, rins, fígado, baço e osso. Além disso, é uma técnica não invasiva, segura e indolor, com exposição mínima à radiação ionizante.

Radioisótopos de Itácio (ou Ytriu) se referem a variações isotópicas do elemento químico Itácio, que possuem propriedades radioativas. O itácio é um elemento com número atômico 39, presente em pequenas quantidades na crosta terrestre. Ele não ocorre naturalmente em seu estado elementar, mas sim como parte de minerais complexos.

Existem vários radioisótopos de itácio, incluindo:

* Itácio-88 (Y-88): com um tempo de half-life (meia-vida) de 106,6 dias, é produzido artificialmente e usado em aplicações médicas, como no tratamento de câncer.
* Itácio-90 (Y-90): com um tempo de half-life de 64 horas, também é produzido artificialmente e utilizado em terapias radiofarmacêuticas para tratar doenças como o câncer.

É importante ressaltar que o manuseio e uso desses materiais radioativos devem ser realizados por profissionais qualificados, seguindo protocolos rigorosos de segurança e proteção contra radiações, devido aos seus potenciais riscos para a saúde humana.

Radioisótopos de estanho referem-se a variantes isotópicas do elemento químico estanho (Sn), que possuem níveis excessivamente elevados de energia e radiatividade. A maioria dos radioisótopos de estanho é sintética, criada artificialmente em reatores nucleares ou aceleradores de partículas.

Embora o estanho natural possua 10 isótopos estáveis, existem mais de 35 radioisótopos conhecidos, sendo os mais comuns o estanho-113m (Sn-113m), com meia-vida de aproximadamente 115 dias, e o estanho-121m (Sn-121m), com meia-vida de cerca de 44 anos.

Radioisótopos de estanho são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como marcadores em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, devido às suas propriedades químicas semelhantes às do estanho estável. No entanto, seu uso requer cautela extrema, visto que a exposição excessiva a esses materiais radioativos pode causar danos significativos à saúde humana.

Radioisótopos de carbono, também conhecidos como carbono-radioisotopos, referem-se a variantes do elemento carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, o que lhes confere propriedades radioativas. Existem vários radioisótopos de carbono, mas os mais comuns são o carbono-11 (^11C) e o carbono-14 (^14C).

O carbono-11 é um radioisótopo com um tempo de half-life (meia-vida) de aproximadamente 20,3 minutos. É produzido artificialmente em ciclotrons e geralmente é usado em pesquisas médicas e biológicas, particularmente em estudos de imagemologia médica por PET (tomografia por emissão de positrões).

O carbono-14, por outro lado, ocorre naturalmente na atmosfera devido à exposição da matéria orgânica à radiação cósmica. Tem um tempo de half-life muito maior, aproximadamente 5.730 anos, e é frequentemente usado em datação por radiocarbono para determinar a idade de materiais orgânicos antigos, como artefatos arqueológicos ou restos fósseis.

Ambos os radioisótopos de carbono são utilizados em diversas áreas da ciência e medicina, desde pesquisas básicas até aplicações clínicas, mas devido à sua natureza radioativa, seu uso requer cuidados especiais e equipamentos adequados para garantir a segurança e a precisão dos procedimentos.

Radioisótopos de ferro são variantes do elemento ferro que contêm um número diferente de neutrons em seu núcleo, resultando em propriedades radioativas. Eles são amplamente utilizados na medicina nuclear para diagnóstico e terapêutica. Um exemplo comum é o uso do radioisótopo ferro-59 (Fe-59) em estudos de absorção de ferro, enquanto o ferro-55 (Fe-55) pode ser usado em pesquisas científicas para medir a taxa de reação entre o ferro e outras substâncias. É importante notar que esses radioisótopos devem ser manipulados com cuidado, devido à sua radiação ionizante.

Radioisótopos de cobre referem-se a variações isotópicas do elemento cobre que possuem propriedades radioativas. O cobre natural consiste em dois isótopos estáveis, sendo eles o cobre-63 e o cobre-65. No entanto, existem outros isótopos instáveis do cobre que são produzidos artificialmente através de reações nucleares. Alguns exemplos comuns incluem o cobre-64, cobre-67 e o cobre-60.

Esses radioisótopos de cobre apresentam diferentes meias-vidas (períodos de tempo durante os quais metade do material radioativo decai) e modos de decaimento, como a emissão beta ou gama. Devido às suas propriedades radioativas, esses isótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, tais como imagens diagnósticas e terapias radioterápicas.

Por exemplo, o cobre-64 é um radioisótopo que decai via emissão beta plus e gama, com uma meia-vida de aproximadamente 12,7 horas. É frequentemente empregado em procedimentos de imagem molecular, como a PET (tomografia por emissão de positrões), para avaliar diversas condições clínicas, incluindo câncer e doenças neurológicas.

Em resumo, os radioisótopos de cobre são variantes artificiais do elemento cobre que emitem radiação e possuem meias-vidas específicas. Eles desempenham um papel importante na medicina nuclear, fornecendo informações diagnósticas e tratamento para uma variedade de condições clínicas.

Radioisótopos de Fósforo referem-se a diferentes tipos de fósforo que contêm isótopos radioativos. O isótopo de fósforo mais comumente usado em aplicações médicas e biológicas é o fósforo-32 (P-32), que tem uma meia-vida de aproximadamente 14,3 dias.

O P-32 é frequentemente utilizado em terapias contra o câncer, particularmente no tratamento de tumores sólidos e leucemias. Quando introduzido no corpo, o P-32 se incorpora às moléculas de DNA e RNA, emitindo partículas beta que destroem as células cancerosas próximas. No entanto, este tratamento também pode ter efeitos adversos, pois as partículas beta podem danificar tecidos saudáveis circundantes.

Outros radioisótopos de fósforo incluem o fósforo-33 (P-33), com uma meia-vida de 25,4 dias, e o fósforo-205 (P-205), que é estável e não radioativo. Estes radioisótopos têm aplicabilidades menores em comparação ao P-32, mas podem ser utilizados em estudos de pesquisa e outras aplicações especializadas.

As partículas beta, também conhecidas como elétrons ou pósitrons, são partículas subatômicas carregadas eletricamente que são emitidas naturalmente por alguns radionuclídeos durante o processo de decaimento radioativo. Existem dois tipos principais de decaimento beta: decaimento beta negativo (β-) e decaimento beta positivo (β+).

No decaimento beta negativo, um nêutron instável em um núcleo atômico se transforma em um próton, um elétron e um antineutrino. O elétron é então emitido do núcleo como uma partícula beta negativa com energia cinética variável, mas geralmente entre 0,1 e alguns MeV (mega-eletronvolts). O antineutrino, que tem massa negligível e não interage fortemente com a matéria, é simultaneamente emitido em direção oposta à partícula beta.

No decaimento beta positivo, um próton instável no núcleo atômico se transforma em um nêutron, um pósitron e um neutrino. O pósitron é então emitido do núcleo como uma partícula beta positiva com energia cinética variável, mas geralmente entre 0,1 e alguns MeV. O neutrino, que também tem massa negligível e não interage fortemente com a matéria, é simultaneamente emitido em direção oposta à partícula beta.

As partículas beta têm um curto alcance físico, geralmente medidos em milímetros ou centímetros no ar ou alguns milionésimos de metro no tecido humano. Elas podem ser facilmente absorvidas por materiais leves, como papel ou plástico, mas podem penetrar profundamente em materiais densos, como chumbo ou urânio empobrecido. A exposição a partículas beta pode causar danos à pele e aos olhos, especialmente se as partículas estiverem contaminadas com materiais radioativos.

Tecnécio (Tc) é um elemento químico com símbolo Tc e número atômico 43. É o único elemento químico com nome derivado do nome de uma pessoa, o físico italiano Enrico Fermi, cujo nome original em italiano era "Tecnecio," que foi latinizado para "Technetium" quando o elemento foi nomeado.

No contexto médico, o tecnécio é frequentemente empregado como um radiofármaco em procedimentos de medicina nuclear. É utilizado como um marcador radiológico para estudar a função e estrutura dos órgãos e sistemas do corpo humano. O composto mais comum é o pertecnetato de sódio (NaTcO4), que se distribui por todo o corpo e é excretado pelos rins.

Apesar de ser um elemento naturalmente radioativo, o tecnécio não ocorre livre na natureza em quantidades apreciáveis, sendo produzido artificialmente em reatores nucleares ou aceleradores de partículas. Sua meia-vida é curta, cerca de 4,2 milhões de anos, o que o torna adequado para uso em procedimentos médicos, pois sua radiação decai rapidamente e não persiste no corpo por longos períodos de tempo.

Radioisótopos de mercúrio se referem a variantes do elemento químico mercúrio que possuem um número diferente de neutrons em seu núcleo, o que resulta em diferentes massas atômicas e níveis de estabilidade. Eles são radioativos, o que significa que eles irradiam partículas subatômicas e eventualmente se desintegram em outros elementos.

Existem vários radioisótopos de mercúrio, incluindo o mercúrio-194, mercúrio-197, mercúrio-201 e mercúrio-203. Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como no rastreamento de drogas e na imagiologia médica, devido à sua capacidade de emitir radiação gama detectável. No entanto, é importante notar que o uso de radioisótopos em medicina requer cuidados especiais para garantir a segurança do paciente e dos profissionais de saúde envolvidos no procedimento.

Um coloide de enxofre marcado com tecnécio Tc 99m é um tipo de agente de contraste radiológico utilizado em procedimentos de medicina nuclear. Ele consiste em pequenas partículas de enxofre suspedidas em líquido, as quais são marcadas com o radioisótopo tecnécio-99m. O tecnécio-99m é um isótopo de curta duração que emite radiação gama, o que permite que as partículas sejam detectáveis por meio de uma câmera gama ou outro equipamento de imagem nuclear.

Este tipo de agente de contraste é frequentemente utilizado em procedimentos diagnósticos para avaliar o sistema circulatório, especialmente no rastreamento da perfusão do miocárdio (músculo cardíaco) e na detecção de possíveis problemas vasculares. Além disso, ele também pode ser utilizado em outros procedimentos diagnósticos para avaliar outros órgãos e sistemas do corpo humano.

Como qualquer agente de contraste radiológico, o coloide de enxofre marcado com tecnécio Tc 99m deve ser utilizado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde treinado, para garantir a sua segurança e eficácia no diagnóstico.

Césio é um elemento químico com o símbolo "Cs" e número atômico 55. Existem vários isótopos estáveis e instáveis de césio. Os isótopos instáveis, também conhecidos como radionuclídeos, decaem para outros elementos enquanto emitem radiação.

Os isótopos de césio mais relevantes do ponto de vista médico são os isótopos radioativos Cs-134 e Cs-137. Estes isótopos podem ser produzidos como resultado da fissão nuclear e foram liberados em grande quantidade durante acidentes nucleares, tais como o desastre de Chernobyl em 1986.

Cs-134 tem uma meia-vida de aproximadamente dois anos, enquanto Cs-137 tem uma meia-vida de cerca de 30 anos. Ambos os isótopos podem ser absorvidos pelo corpo humano e acumulados em tecidos moles, especialmente o músculo esquelético. Isto pode resultar em exposição interna à radiação e aumentar o risco de desenvolver câncer ou outras doenças relacionadas com a radiação ao longo do tempo.

A detecção e monitorização dos níveis de isótopos de césio em ambiente e no corpo humano são importantes para avaliar os riscos à saúde pública e tomar medidas de proteção adequadas.

Radioisótopos de cério se referem a variações isotópicas do elemento químico cério (Ce), que possuem propriedades radioativas. O cério natural é composto por cinco isótopos estáveis, sendo os mais abundantes o Ce-140 e o Ce-142. Além disso, existem outros 35 isótopos radioativos sintéticos conhecidos do cério, com massas atômicas variando entre 119 e 157 u (unidades de massa atômica).

Alguns dos radioisótopos de cério mais comuns incluem o Ce-137, com um período de semidesintegração de aproximadamente 2,8 anos, e o Ce-141, com um período de semidesintegração de cerca de 32,5 dias. Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como marcadores radiológicos em diagnósticos por imagem ou na terapia radiante contra certos tipos de câncer.

É importante ressaltar que o manuseio e armazenamento desses materiais radioativos devem ser realizados com extrema cautela, devido aos riscos associados à exposição à radiação ionizante.

O háfnio (Hf) é um elemento químico metálico, pesado e dúctil que pertence ao grupo 4 da tabela periódica. Possui o número atômico 72 e o símbolo químico Hf. O háfnio não tem nenhum papel conhecido na medicina humana, mas é usado em alguns dispositivos médicos, como válvulas cardíacas artificiais e implantes ósseos. Em contexto médico, a exposição ao háfnio geralmente ocorre apenas em situações industriais ou laboratoriais, onde as pessoas podem entrar em contato com poeiras ou vapores de háfnio durante processos de fabricação ou manuseio. A exposição excessiva ao háfnio pode causar problemas respiratórios e outros efeitos adversos na saúde, mas não há evidências de que o háfnio tenha um papel direto no tratamento ou diagnóstico de doenças humanas.

Radioisótopos de ouro referem-se a variantes isotópicas do elemento químico ouro (Au) que possuem propriedades radioativas. O ouro natural consiste em um único isótopo estável, ouro-197. No entanto, existem outros 35 isótopos radioativos de ouro com massa atômica variando entre 170 e 205.

O radioisótopo de ouro mais comumente usado em aplicações médicas é o ouro-198 (Au-198), que tem uma meia-vida de aproximadamente 2,7 dias. É produzido artificialmente por irradiação nuclear do cobalto-59 ou níquel-60 e pode ser utilizado em terapêutica radiológica para o tratamento de diversos tipos de câncer, como próstata, ovário e pulmão.

Outro radioisótopo de ouro que tem recebido atenção na pesquisa médica é o ouro-199 (Au-199), com uma meia-vida de 3,14 dias. Pode ser produzido por irradiação do gás xénon e apresenta propriedades interessantes para a imagemologia médica, como um emissor de positrons que pode ser usado em tomografia por emissão de pósitrons (PET).

É importante ressaltar que o uso de radioisótopos de ouro em medicina requer cuidados especiais e é regulamentado, devido à sua natureza radioativa.

A marcação por isótopo é um método na medicina e pesquisa biomédica que utiliza variações de isótopos radioativos ou estáveis de elementos químicos para etiquetar moléculas, células ou tecidos. Isso permite a rastreabilidade e medição da distribuição, metabolismo ou interação desses materiais no organismo vivo.

No contexto médico, a marcação por isótopos é frequentemente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como na imagiologia médica (por exemplo, escaneamento de PET e SPECT) e no tratamento do câncer (por exemplo, terapia de radioisótopos).

Nesses casos, os isótopos radioativos emitem radiação que pode ser detectada por equipamentos especializados, fornecendo informações sobre a localização e função dos tecidos etiquetados. Já os isótopos estáveis não emitem radiação, mas podem ser detectados e medidos por outros métodos, como espectrometria de massa.

Em resumo, a marcação por isótopo é uma técnica versátil e poderosa para estudar processos biológicos e fornecer informações diagnósticas e terapêuticas valiosas em um contexto clínico.

Radioisótopos de chumbo referem-se a diferentes variantes isotópicas do elemento químico chumbo (Pb) que possuem níveis excessivos de energia e estão sujeitas a decaimento radioativo. O chumbo tem vários isótopos estáveis, mas também existem 35 radioisótopos, sendo os mais comuns o Pb-210, Pb-212 e Pb-214. Estes radioisótopos são geralmente produzidos por decaimento alfa ou beta de outros elementos radioativos, como o urânio (U) e o tório (Th), e possuem meias-vidas variadas, desde alguns minutos até vários anos. Devido à sua radiação ionizante, os radioisótopos de chumbo são frequentemente utilizados em aplicações médicas e industriais, como marcadores isotópicos em estudos ambientais ou diagnósticos médicos por imagem. No entanto, é importante manuseá-los com cuidado devido à sua radiação perigosa.

As técnicas de diagnóstico por radioisótopos (RDT, do inglês Radionuclide Diagnostic Techniques) são procedimentos médicos que utilizam radioisótopos (substâncias radioativas) para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas corporais, bem como detectar e diagnosticar diversas condições patológicas. Nesses exames, um paciente recebe uma pequena quantidade de um radiofármaco, que é um composto que contém um radioisótopo específico. Esse radiofármaco se distribui em determinadas células ou tecidos alvo no corpo e emite radiação, a qual pode ser detectada por equipamentos especializados, como câmeras gama ou TAC (tomografia computadorizada por emissão de fótons simples).

Existem diferentes tipos de técnicas de diagnóstico por radioisótopos, incluindo:

1. Escaneamento ósseo com radioisótopos: Utiliza um radiofármaco que se acumula nos tecidos ósseos, ajudando a identificar áreas de aumento da atividade metabólica associadas a lesões ósseas, como fraturas, infecções ou câncer.
2. Gammagrafia miocárdica: Utiliza um radiofármaco que é injetado no paciente e se concentra no miocárdio (tecido muscular do coração). Através da captura de imagens, é possível avaliar a perfusão coronariana, função ventricular esquerda e detectar isquemia ou infarto do miocárdio.
3. Ventilação/perfusão pulmonar: Utiliza gases radioativos para avaliar a ventilação (distribuição de ar nos pulmões) e perfusão (distribuição do sangue nos pulmões). Essa técnica pode ser usada para diagnosticar doenças pulmonares, como embolia pulmonar ou fibrose cística.
4. Captura de tireotropina (Tc-99m pertecnetato): Utiliza um radiofármaco que se acumula na glândula tireoide, ajudando a diagnosticar doenças da tireoide, como hipertireoidismo ou hipotiroidismo.
5. Rastreamento de receptores de hormônio somatostatina: Utiliza um radiofármaco que se liga aos receptores de hormônio somatostatina em tumores neuroendócrinos, ajudando a diagnosticar e localizar esses tumores.

Embora as técnicas de diagnóstico por radioisótopos possam expor os pacientes a pequenas quantidades de radiação, elas são consideradas seguras quando realizadas por profissionais qualificados e em instalações adequadamente equipadas. Os benefícios diagnósticos e terapêuticos geralmente superam os riscos associados à exposição à radiação.

Isótopos de zinco referem-se a variantes de um elemento químico, o zinco, que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons, e consequentemente, apresentam propriedades químicas idênticas. O zinco natural é composto por quatro isótopos estáveis: Zn-64, Zn-66, Zn-67 e Zn-68, sendo o Zn-64 o mais abundante com aproximadamente 48,6% de abundância natural. Além disso, foram identificados vários radioisótopos de zinco, sendo os mais estáveis o Zn-72, com uma meia-vida de 46,5 milhões de anos, e o Zn-65, com uma meia-vida de 244 dias. Estes isótopos radioativos podem ser produzidos artificialmente e são utilizados em diversas aplicações, como na pesquisa científica e em diagnósticos médicos por imagem.

Radioisótopos de enxofre referem-se a diferentes tipos de enxofre que emitem radiação ionizante devido à sua instabilidade nuclear. O isótopo de enxofre mais comumente usado em medicina é o S-35, que tem uma meia-vida de aproximadamente 87,4 dias.

Este radioisótopo é frequentemente utilizado em estudos metabólicos, especialmente no rastreamento da síntese e do metabolismo dos aminoácidos sulfurados na pesquisa biomédica. Além disso, o S-35 também pode ser usado em terapias radiotratadas, onde a energia liberada pela radiação é utilizada para destruir tecido danificado ou canceroso.

É importante ressaltar que o uso de radioisótopos de enxofre e outros materiais radioativos deve ser realizado com cuidado e em conformidade com as regulamentações locais e nacionais, a fim de minimizar os riscos associados à exposição à radiação.

Radioisótopos de cádmio referem-se a diferentes variantes do elemento químico cádmio que possuem diferentes números de massa e são radioativos, o que significa que eles emitem radiação. O cádmio natural não é radioativo, mas através de processos artificiais, como a irradiação ou a reação nuclear, é possível produzir diferentes isótopos radioativos do cádmio.

Alguns exemplos comuns de radioisótopos de cádmio incluem:

* Cádmio-109 (Cd-109): um isótopo radioativo com uma meia-vida de 462,6 dias. É frequentemente utilizado em aplicações médicas e industriais devido à sua energia de radiação relativamente baixa e à sua longa meia-vida.
* Cádmio-113 (Cd-113): um isótopo radioativo com uma meia-vida extremamente longa, estimada em 7,7 x 10^15 anos. É um dos isótopos mais estáveis de cádmio e é frequentemente utilizado como traçador em estudos geológicos e ambientais.
* Cádmio-115 (Cd-115): um isótopo radioativo com uma meia-vida de 53,46 horas. É um dos isótopos mais instáveis de cádmio e é frequentemente utilizado em estudos de física nuclear devido à sua alta energia de radiação.
* Cádmio-116 (Cd-116): um isótopo radioativo com uma meia-vida de 28,5 segundos. É um dos isótopos mais instáveis de cádmio e é frequentemente utilizado em estudos de física nuclear devido à sua alta energia de radiação.

Em resumo, os isótopos de cádmio são usados em uma variedade de aplicações, desde estudos geológicos e ambientais até pesquisas em física nuclear. Cada isótopo tem suas próprias propriedades únicas, como meia-vida e energia de radiação, que o tornam adequado para diferentes aplicações.

O astato é um elemento químico com símbolo "At" e número atômico 85. É um halogênio artificial, radioativo e monoisotópico que não ocorre naturalmente na Terra, mas pode ser produzido em laboratórios por meio de reações nucleares. O astato é instável e decai rapidamente em outros elementos.

Devido à sua alta radioatividade e falta de estabilidade, o astato não tem aplicações práticas significativas na medicina ou qualquer outro campo. A exposição ao astato pode ser perigosa devido à sua radiação ionizante, que pode causar danos às células e tecidos do corpo. Portanto, o manuseio de astato deve ser feito com cuidado e precaução em ambientes controlados.

A radioimunoterapia é um tipo de tratamento oncológico combinado que envolve a utilização de radioterapia e terapia imunológica. Nesta abordagem, um anticorpo monoclonal é marcado com um isótopo radioativo, o que permite que ele seja direcionado especificamente para as células tumorais. Dessa forma, a radiação emitida pelo isótopo radioativo causa danos às células cancerígenas, auxiliando no controle da doença e reduzindo os riscos de danos colaterais a tecidos saudáveis.

Este tratamento é particularmente útil em casos de câncer hematológico, como linfomas não-Hodgkin e mieloma múltiplo, mas também pode ser empregado em outros tipos de câncer. A radioimunoterapia aproveita a capacidade dos anticorpos monoclonais de se ligar a antígenos específicos nas células tumorais, o que aumenta a precisão e eficácia do tratamento com radiação.

O tungstênio, também conhecido como wolfrâmio, é um elemento químico com símbolo "W" e número atômico 74. É um metal refractário, que significa que tem uma alta temperatura de fusão (3.422°C ou 6.192°F) e é resistente à oxidação e corrosão a altas temperaturas.

Na medicina, o tungstênio não desempenha um papel significativo em termos de fisiologia humana ou terapêutica. No entanto, ele pode ser encontrado em alguns dispositivos médicos e materiais odontológicos, como filamentos em raio-x, fios em lâmpadas halógenas usadas em endoscopia e próteses dentárias.

Em algumas circunstâncias, o tungstênio pode ser responsável por reações alérgicas ou toxicidade, especialmente quando utilizado em implantes ou dispositivos médicos. No entanto, esses casos são relativamente raros e a maioria das pessoas não apresenta problemas com o tungstênio em pequenas quantidades.

Lutécio (Lu) é um elemento químico com símbolo Lu e número atômico 71. É um membro da série de lantanídios na tabela periódica e raramente ocorre na natureza como um elemento livre. Lutécio é um metal macio, dúctil, argentado e altamente reactivo. Foi descoberto em 1907 por Georges Urbain, Carl Auer von Welsbach e Charles James, independentemente uns dos outros.

No contexto médico, o lutécio não tem um papel direto na saúde humana ou doença. No entanto, alguns compostos de lutécio têm sido estudados em pesquisas biomédicas devido às suas propriedades radioativas e terapêuticas potenciais. Por exemplo, o lutécio-177 é um isótopo radioativo do lutécio que tem sido investigado como um agente terapêutico em tratamentos de câncer porque pode emitir radiação beta para destruir células cancerígenas. No entanto, esses usos ainda estão em fase experimental e não são amplamente utilizados na prática clínica atual.

O níquel é um metal pesado, de cor branca e moderadamente resistente à corrosão. Ele é encontrado naturalmente na terra e em alguns alimentos. Em termos médicos, o contato com níquel pode causar reações alérgicas em algumas pessoas, especialmente aquelas que sofrem de dermatite de contato. A exposição ao níquel também pode ser prejudicial se ingerido ou inalado em grandes quantidades, podendo levar a problemas respiratórios, danos hepáticos e renais. No entanto, a exposição diária típica à maioria das pessoas é considerada segura.

Rênio é um elemento químico com símbolo "Re" e número atômico 75. É um metal de transição duro, branco-prateado, que é extremamente densa e resistente à corrosão. Em seu estado natural, o rênio é encontrado em minérios de metais como o tungstênio e o molibdênio.

O rênio tem propriedades únicas que o tornam valioso em diversas aplicações industriais e médicas. É utilizado em termopares e outros dispositivos de medição de temperatura devido à sua alta temperatura de fusão e resistência à oxidação. Também é usado em catalisadores químicos, especialmente na indústria do petróleo, para melhorar a eficiência da queima de combustíveis fósseis.

No campo médico, o rênio-186 e o rênio-188 são usados em terapias de radionuclídeos para tratar cânceres e outras doenças. Estes isótopos emitem radiação que pode ser direcionada a células cancerosas, ajudando a destruí-las enquanto minimiza o dano a tecidos saudáveis circundantes.

Embora o rênio seja um elemento relativamente raro na crosta terrestre, é amplamente distribuído e pode ser encontrado em pequenas quantidades em muitos minerais diferentes. A extração comercial do rênio geralmente é feita como um subproduto da produção de tungstênio ou molibdênio.

Sumário:

Samário é um elemento químico com símbolo "Sm" e número atômico 62. Pertence ao grupo dos lantanídios na tabela periódica e é encontrado naturalmente em pequenas quantidades em minérios de nêio. O samário não tem um papel biológico conhecido no corpo humano e geralmente não é considerado tóxico, mas pode acumular-se nos tecidos devido a sua ligeira radioatividade.

Aqui está uma definição médica de samário:

Samário: É um elemento químico com número atômico 62 e símbolo Sm, pertencente ao grupo dos lantanídios na tabela periódica. Ocorre naturalmente em pequenas quantidades em minérios de nêio e não tem um papel biológico conhecido no corpo humano. Embora geralmente não seja considerado tóxico, o samário pode acumular-se nos tecidos devido à sua ligeira radioatividade. Não há evidências de efeitos adversos na saúde associados à exposição ao samário em níveis normais encontrados no ambiente. No entanto, a exposição excessiva ou prolongada a altas doses de compostos de samário pode causar danos aos tecidos corporais e pode ser cancerígena.

Radiofarmacêutico é um termo que se refere a compostos químicos que contêm radionuclídeos (isótopos instáveis que emitem radiação) e são utilizados em procedimentos de medicina nuclear para diagnóstico e tratamento de doenças. Esses compostos são projetados para serem capazes de se concentrar em determinados tecidos ou órgãos do corpo, permitindo assim a detecção e visualização de processos fisiológicos ou patológicos, ou então para destruir células cancerígenas no caso do tratamento.

A escolha do radionuclídeo e da forma como ele é incorporado ao composto radiofarmacêutico depende do tipo de procedimento a ser realizado. Alguns exemplos de radiofarmacêuticos incluem o flúor-18, utilizado no PET scan para detectar células cancerígenas, e o iodo-131, usado no tratamento do câncer da tiróide.

A preparação e manipulação de compostos radiofarmacêuticos requerem conhecimentos especializados em química, física e farmácia, e são geralmente realizadas por profissionais treinados nessas áreas, como radioquímicos e farmacêuticos especializados em medicina nuclear.

Poluentes radioativos do solo se referem a substâncias químicas que emitem radiação natural ou artificialmente aumentada e que poluem o solo. Eles podem incluir elementos como urânio, tório e rádio, que ocorrem naturalmente no solo em baixos níveis, mas também podem resultar de atividades humanas, como a mineração, quebrando os materiais radioativos e liberando-os para o ambiente. Outras fontes humanas de poluentes radioativos do solo incluem resíduos nucleares e lixo hospitalar. A exposição a esses poluentes pode aumentar o risco de câncer e outros problemas de saúde.

Teleterapia por radioisótopo, também conhecida como terapia remota com radioisótopos, é um tipo específico de radioterapia oncológica que utiliza fontes de radiação selladas e encapsuladas contendo radioisótopos para tratar diferentes tipos de câncer. Neste procedimento, as fontes radioativas são remotamente controladas e administradas a um paciente por meio de uma máquina especializada, geralmente localizada em um quarto separado.

O processo envolve o posicionamento preciso das fontes radioactivas perto ou dentro da lesão tumoral para destruir as células cancerosas, reduzindo assim a sua capacidade de se multiplicar e crescer. A vantagem da teleterapia por radioisótopo é que o médico pode controlar a distribuição da radiação e minimizar a exposição à radiação dos tecidos saudáveis circundantes, reduzindo os possíveis efeitos colaterais.

Este tipo de tratamento é frequentemente empregado em casos de cânceres sólidos avançados ou disseminados, como o câncer de próstata, câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de cólon e outros. Além disso, a teleterapia por radioisótopo pode ser usada em combinação com outras terapias oncológicas, como quimioterapia e radioterapia convencional, para aumentar a eficácia do tratamento e melhorar os resultados clínicos.

Radioisótopos de bromo referem-se a diferentes variantes isotópicas do elemento bromo que possuem propriedades radioativas. O bromo natural consiste em quatro isótopos estáveis, sendo o mais abundante o bromo-79 (50,69% de abundância natural). Todos os outros isótopos de bromo são instáveis e radioativos.

Alguns exemplos comuns de radioisótopos de bromo incluem:

1. Bromo-77 (com um tempo de half-life de 57,04 segundos)
2. Bromo-80 (com um tempo de half-life de 17,7 minutos)
3. Bromo-82 (com um tempo de half-life de 35,3 horas)
4. Bromo-82m (com um tempo de half-life de 1,46 anos)
5. Bromo-80m (com um tempo de half-life de 4,42 horas)

Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas e industriais, como na imagiologia médica, no rastreamento de compostos químicos e em pesquisas científicas. No entanto, devido à sua natureza radioactiva, os radioisótopos de bromo devem ser manuseados com cuidado e precaução, a fim de minimizar os riscos associados à exposição à radiação.

A contagem de cintilação, em termos médicos, refere-se a um método de medição da atividade radiactiva usando um equipamento chamado contador de cintilação. Neste processo, as partículas ou raios gama emitidos por uma substância radioativa atingem uma tela sensível à radiação, causando flashes de luz, ou "cintilações". Estes sinais luminosos são então detectados e convertidos em um sinal elétrico que pode ser contado e medido.

O número de contagens registradas durante um determinado período é proporcional à taxa de decaimento radioativo da substância, o que permite aos cientistas e médicos determinar a quantidade e atividade de materiais radiactivos presentes em uma amostra. A contagem de cintilação é amplamente utilizada em diversas áreas, como física nuclear, medicina nuclear, biologia molecular e outras ciências relacionadas à radioatividade.

Um derrame subdural é a acumulação de fluido, geralmente sangue, no espaço entre a duramater (a membrana externa que envolve o cérebro) e a superfície do cérebro. É frequentemente causado por trauma craniano que resulta em ruptura de veias que cruzam o espaço subdural. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, convulsões, alterações na consciência, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e problemas com a visão, fala ou coordenação motora. O tratamento geralmente requer cirurgia para aliviar a pressão no cérebro e prevenir danos adicionais. A gravidade dos sintomas e o prognóstico dependem da localização e extensão do derrame, da idade e saúde geral do paciente, e do tempo de tratamento.

Os isótopos de cálcio são variedades de átomos de cálcio que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos, mas o mesmo número de prótons, o que significa que eles pertencem à mesma categoria química. O cálcio natural consiste em cinco isótopos estáveis: cálcio-40 (69.89%), cálcio-44 (2.05%), cálcio-42 (0.67%), cálcio-43 (0.14%) e cálcio-48 (0.19%). Além disso, existem vários isótopos radioativos do cálcio, com os mais conhecidos sendo o cálcio-45, que é usado em datação radiométrica e estudos biológicos, e o cálcio-41, que é produzido naturalmente na atmosfera terrestre. A maioria dos isótopos radioativos do cálcio tem meias vidas curtas e decai por emissão beta ou captura eletrônica para formar isótopos de outros elementos, como o potássio e o argônio.

Resíduos Radioativos: resíduos que contêm radionuclídeos, isótopos instáveis que emitem radiação. Esses resíduos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos e resultam de atividades humanas, como a geração de energia nuclear, a medicina, a indústria e a pesquisa. A radiação emitida pode apresentar riscos para a saúde humana e o meio ambiente se não forem geridos e eliminados adequadamente. Os resíduos radioativos são classificados em diferentes categorias, dependendo do nível de radiação e da duração do período de perigo, influenciando nas medidas de segurança e nos métodos de disposição final a serem adotados.

La vitamina B12, también conocida como cianocobalamina, es una vitamina soluble en agua que desempeña un papel crucial en el metabolismo celular, particularmente en la formación de glóbulos rojos y la función nerviosa saludable. Es una vitamina esencial, lo que significa que el cuerpo no puede producirla por sí solo y debe obtenerse a través de la dieta o suplementos.

La vitamina B12 se encuentra naturalmente en productos animales como carne, aves, mariscos, huevos y productos lácteos. También está disponible en forma fortificada en algunos cereales para el desayuno y bebidas a base de plantas.

La deficiencia de vitamina B12 puede causar una variedad de síntomas, que incluyen fatiga, debilidad, pérdida de apetito, parestesia (entumecimiento u hormigueo en las manos y los pies), trastornos del habla y el andar, anemia megaloblástica e incluso daño neurológico irreversible en casos graves y prolongados. Las personas con mayor riesgo de deficiencia de vitamina B12 incluyen a los adultos mayores, vegetarianos estrictos y veganos, personas con trastornos gastrointestinales que afectan la absorción y aquellas que han tenido cirugía bariátrica.

O cromo é um oligoelemento, o que significa que é um mineral necessário em pequenas quantidades no corpo humano. Ele desempenha um papel importante na maneira como o organismo utiliza a insulina, uma hormona que regula o nível de açúcar no sangue.

O cromo é frequentemente comercializado em suplementos nutricionais como "cromo de três valências" ou "cromo (III)", que é a forma mais estável e provavelmente a forma mais facilmente absorvida pelo corpo. O cromo também pode ser encontrado em alguns alimentos, incluindo carne, frutas, vegetais e grãos integrais.

Embora o cromo seja importante para a saúde humana, é raramente encontrada uma deficiência de cromo na população geral, pois a maioria das pessoas obtém quantidades adequadas através da dieta. No entanto, certos grupos populacionais, como idosos e pessoas com diabetes, podem ter níveis mais baixos de cromo no corpo e podem beneficiar-se do uso de suplementos de cromo.

É importante notar que o consumo excessivo de cromo pode ser prejudicial à saúde, especialmente em doses muito altas. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento nutricional, incluindo o cromo.

'Soroalbumina Radioiodada' é um termo médico que se refere a albumina sérica humana (proteína do soro) que foi radioativamente marcada com iodo-131 (um isótopo radioativo de iodo). É às vezes usado em procedimentos diagnósticos, como o teste de Widmark, para avaliar a taxa de metabolismo e a distribuição do fármaco no corpo. Também pode ser utilizado em pesquisas médicas.

No entanto, é importante ressaltar que o uso desse tipo de marcador radioativo em humanos tem sido amplamente substituído por métodos alternativos e menos invasivos, como a imagem por ressonância magnética (IRM) e a tomografia computadorizada (TC). O uso de materiais radioativos em seres humanos deve sempre ser cuidadosamente avaliado e sua utilização é regulamentada por autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como a Autoridade Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) no Reino Unido e a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) nos EUA.

Na medicina, as "Ligas de Cromo" geralmente se referem a compostos que contêm cromo combinado com outros elementos, que são às vezes usados em terapêutica. Um exemplo é a "Liga de Cromo-Picolinato", que é uma combinação de cromo com ácido picolínico e é por vezes utilizada como suplemento dietético para ajudar no controle da glicemia em pessoas com diabetes do tipo 2. No entanto, o benefício clínico e a segurança de suplementos de cromo ainda são temas controversos e necessitam de mais pesquisas. É importante ressaltar que o uso de qualquer suplemento ou terapia alternativa deve ser discutido previamente com um profissional de saúde qualificado.

A espectrometria gama é um método de análise que mede a energia e o número de fótons de raios gama dispersos por uma amostra. É amplamente utilizada em várias áreas, como medicina nuclear, física médica, biologia e física, entre outras.

Nesta técnica, a amostra é irradiada com um feixe de raios gama de energia conhecida, e os fótons dispersos são detectados por um detector especializado, como um cristal de iodeto de sódio ou um scintilador de alta pureza de germânio. O detector converte a energia dos fótons em sinais elétricos, que são então analisados por um espectrômetro para determinar a energia e o número de fótons dispersos.

A análise dos dados permite identificar os elementos presentes na amostra e medir sua concentração. Além disso, a espectrometria gama pode ser usada para caracterizar materiais radioativos, estudar processos nucleares e investigar interações entre raios gama e matéria.

Em suma, a espectrometria gama é uma técnica analítica poderosa que permite a medição precisa de radiação gama dispersa por amostras, fornecendo informações valiosas sobre a composição e propriedades dos materiais estudados.

Radioisótopos de rutênio referem-se a variantes isotópicas do elemento químico rutênio (Ru), que possuem níveis excessivamente elevados de energia nuclear e, portanto, são radioativas. O rutênio é um elemento metálico da tabela periódica com o número atômico 44. Existem mais de 30 isótopos conhecidos de rutênio, sendo que apenas dois deles são estáveis: Ru-102 e Ru-104. Todos os outros isótopos, incluindo os radioisótopos, são instáveis e decaem em outros elementos através de processos como a fissão nuclear ou a emissão alfa ou beta.

Alguns exemplos comuns de radioisótopos de rutênio incluem o Rutênio-97, que tem uma meia-vida de 2,8 dias, e o Rutênio-103, que tem uma meia-vida de 39,26 dias. Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como no tratamento do câncer ou na imagiologia médica, devido às suas propriedades radioativas e à sua capacidade de serem incorporados em moléculas que podem ser transportadas para células específicas no corpo.

No entanto, é importante notar que o uso de radioisótopos em medicina requer um cuidado especial, pois a exposição excessiva à radiação pode causar danos ao tecido saudável e aumentar o risco de desenvolver câncer. Por isso, é fundamental que os profissionais da saúde sigam rigorosamente os protocolos de segurança quando trabalham com radioisótopos de rutênio ou outros materiais radioativos.

A datação radiométrica é um método usado em geologia, arqueologia e outras ciências para determinar a idade de objetos, materiais ou rochas. Ele se baseia na taxa de decaimento natural de isótopos radioativos presentes em um material. Ao medir a proporção de isótopos restantes e sua taxa de decaimento, os cientistas podem calcular quanto tempo tem passado desde que o material se formou ou foi alterado.

Existem vários tipos de datação radiométrica, cada um com seu próprio intervalo de tempo e precisão. Alguns exemplos incluem a datação por carbono-14 (para materiais orgânicos com menos de 60.000 anos), potassium-argon (para rochas ígneas e metamórficas com mais de um milhão de anos) e urânio-chumbo (para minerais e rochas muito antigos, como aqueles encontrados no interior da Terra ou em meteoritos).

A datação radiométrica é considerada uma técnica confiável para determinar a idade de materiais antigos, pois ela se baseia em processos naturais e bem compreendidos. No entanto, como qualquer método científico, ele também tem suas limitações e precisa ser usado com cuidado, levando em conta outras evidências geológicas e arqueológicas disponíveis.

Radioisótopos de sélio referem-se a variantes isotópicas do elemento químico sélio, que possuem níveis excessivamente altos de energia nuclear e são radioativos. Isso significa que eles irradiam partículas subatômicas (como elétrons ou alfa) ou energia eletromagnética (como raios gama) para se tornarem estáveis.

Existem vários radioisótopos de sélio, mas os mais comuns são o sélio-70 e o sélio-75. O sélio-70 tem um período de semidesintegração de cerca de 120 dias, enquanto o sélio-75 tem um período de semidesintegração de aproximadamente 118 dias.

Esses radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como no rastreamento e diagnóstico de doenças, bem como no tratamento de câncer. No entanto, devido à sua natureza radioativa, eles precisam ser manuseados com cuidado para evitar exposição excessiva à radiação.

As partículas alfa (também conhecidas como núcleos de hélio) são tipos de radiação ionizante composta por dois prótons e dois nêutrons, emitidos naturalmente por alguns elementos radioativos, tais como urânio e rádio. Elas possuem uma carga positiva (+2) e uma massa relativamente alta, o que resulta em uma curta penetração e uma grande capacidade de ionização na matéria. Devido à sua curta distância de parada e alto poder ionizante, as partículas alfa podem causar danos significativos a células vivas e podem ser perigosas se a fonte radioactiva estiver em contato direto com o tecido.

Heterociclos de um anel são compostos orgânicos aromáticos ou não-aromáticos que contêm um único anel heterocíclico, o qual é formado pela ligação de átomos de carbono com pelo menos um átomo heteroatômico, como nitrogênio, oxigênio, enxofre ou halogênios. Estes compostos desempenham um papel importante em química orgânica e medicinal, uma vez que muitos deles ocorrem naturalmente e outros são sintetizados para uso em diversas aplicações, incluindo fármacos, corantes e materiais poliméricos.

Os heterociclos de um anel aromáticos geralmente seguem as regras de Hückel, que afirmam que um sistema aromático é estabilizado por uma delocalização de elétrons π sobre o anel e exige a presença de (4n + 2) elétrons π, em que n é um número inteiro. Um exemplo bem conhecido de heterociclo aromático de um aneis é a piridina (C5H5N), no qual um átomo de nitrogênio está presente no anel benzênico.

Os heterociclos de um anel não-aromáticos, por outro lado, não seguem as regras de Hückel e geralmente apresentam menor estabilidade devido à falta de delocalização de elétrons π sobre o anel. Um exemplo comum é a oxazina (C4H5NO), que contém um átomo de oxigênio e um átomo de nitrogênio no seu anel de seis membros.

A estrutura, propriedades e reatividade dos compostos heterocíclicos com um anel são altamente influenciadas pela natureza e posição dos átomos heteroatômicos no anel, bem como pelo tamanho do anel. Estas características tornam-nos uma classe diversificada de compostos que desempenham papéis importantes em vários campos, incluindo a química orgânica, farmacêutica e materiais.

Pertecnetato de sódio Tc 99m é um composto radioativo utilizado como um agente de contraste em procedimentos de medicina nuclear, especialmente em exames de imagem como escaneamento de tiroide e escaneamento miocárdico. É uma forma radioativa de tecnécio-99m (um isótopo do elemento tecnécio), que é unido a um átomo de sódio para formar o pertecnetato de sódio.

Após a injecção intravenosa, o Tc 99m se distribui uniformemente em todo o corpo e é excretado principalmente pela glândula tiroide e rins. A radiação emitida pelo Tc 99m é detectada por uma câmera de gama, que produz imagens do interior do corpo e permite a detecção de anomalias ou doenças em órgãos específicos.

É importante ressaltar que o uso desse tipo de agente radioativo deve ser realizado por profissionais qualificados e em instalações adequadamente equipadas, visando à minimização dos riscos associados à exposição à radiação ionizante.

Compostos organometálicos são definidos como compostos que contêm um ou mais átomos de metal covalentemente ligados a um ou mais grupos orgânicos. Esses compostos apresentam uma ampla gama de estruturas e propriedades, sendo utilizados em diversas áreas da química, como catálise industrial, síntese orgânica e materiais de alto desempenho. Alguns exemplos comuns de compostos organometálicos incluem o cloreto de metilmagnésio (CH3MgCl), frequentemente empregado em reações de Grignard na síntese orgânica, e ferroceno, um composto sanduíche formado por dois anéis ciclopentadienil ligados a um átomo de ferro.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Isótopos são formas de um mesmo elemento químico que possuem diferente número de neutrons em seus núcleos atômicos. Eles têm o mesmo número de prótons, o que significa que eles pertencem à mesma categoria na tabela periódica e exibem propriedades químicas semelhantes.

Existem três tipos de isótopos:

1. Isótopos estáveis: não sofrem decaimento radioativo e podem ocorrer naturalmente na natureza.
2. Isótopos radioativos ou radionuclídeos: desintegram-se espontaneamente em outros elementos, emitindo partículas subatômicas como nêutrons, prótons, elétrons e energia radiante. Eles podem ser naturais ou artificiais (criados por atividades humanas).
3. Isótopos sintéticos: são criados artificialmente em laboratórios para diversos fins científicos e médicos, como o marcador isotópico em estudos bioquímicos ou no tratamento de doenças por radioterapia.

A massa atômica de um elemento é determinada pela média ponderada dos diferentes isótopos que compõem esse elemento, considerando a abundância relativa de cada isótopo na natureza.

O ácido pentético, também conhecido como ácido edético, é um agente quelante que pode se ligar a íons metálicos e formar complexos estáveis. É usado em medicina para tratar envenenamento por metais pesados, como chumbo e mercúrio. Também é usado em alguns procedimentos médicos, como no reprocessamento de equipamentos de diálise, para remover depósitos calcários. Além disso, o ácido pentético tem propriedades antimicrobianas e é às vezes adicionado a cosméticos e produtos alimentícios como conservante.

Medicina Nuclear é um ramo da medicina que utiliza pequenas quantidades de radioisótopos (materiais radioativos) para diagnosticar e tratar diversas doenças. Neste campo, a radiação é usada para produzir imagens médicas detalhadas e funcionais dos órgãos internos, ajudando nos diagnósticos e monitoramento de condições como câncer, doenças cardiovasculares, distúrbios neurológicos e outros transtornos. Além disso, a medicina nuclear também pode ser empregada no tratamento de algumas patologias, especialmente em casos de câncer, aproveitando as propriedades destrutivas das radiações sobre as células tumorais.

Existem dois principais métodos para a realização de exames e tratamentos em Medicina Nuclear:

1. Escaneamento por emissão de fóton único (SPECT): Utiliza um radiofármaco, que é uma substância formada pela combinação de um radioisótopo com uma molécula biologicamente ativa. Após a administração do radiofármaco, o paciente é submetido à captura de imagens por meio de um equipamento especializado, chamado câmara gama. Essas imagens fornecem informações sobre a distribuição e a concentração do radiofármaco no interior do corpo, o que pode ser útil para identificar alterações funcionais ou estruturais em órgãos e tecidos.

2. Tomografia por emissão de positrons (PET): Consiste em um exame que utiliza um radiofármaco específico, denominado fluorodesoxiglucose marcada com flúor-18 (FDG). Após a administração do FDG, o paciente é submetido à captura de imagens por meio de um equipamento especializado, chamado tomógrafo PET. Essas imagens fornecem informações sobre o metabolismo e a atividade funcional dos órgãos e tecidos, o que pode ser útil para identificar processos patológicos, como câncer, inflamação ou infecção.

Além dessas técnicas, a medicina nuclear também inclui outros métodos diagnósticos e terapêuticos, como a scintigrafia óssea, a biodistribuição de radiofármacos e o tratamento de neoplasias por meio da administração de radioisótopos. A medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza radionuclídeos para fins diagnósticos e terapêuticos, sendo capaz de fornecer informações úteis sobre a função dos órgãos e tecidos, além de contribuir para o tratamento de diversas doenças.

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Radioisótopos de Ítrio MeSH Identificador DeCS:. 15415 ID do descritor:. D015019 Documentos indexados na Biblioteca Virtual em ...
... cobalto compostos de coordenação Decomposition from DTA Curves traçadores de lençóis de petróleo Traçadores Petroquímicos ... Aplicações Industriais de Radioisótopos (1)+ maiores informações sobre esta especialidade. * Compostos Organo-Metálicos (1)+ ...
Por exemplo, ferro, cobalto, níquel e tungstênio. As propriedades características dos metais de transição resultam dos níveis d ... A radiação é emitida por radioisótopos que são (a) produzidos em um metal mediante o seu bombardeio com nêutrons, (b) ... Em um sentido amplo, o termo se refere a metais com pontos de fusão acima da faixa do ferro, cobalto e níquel. ... Ferramenta de corte feita com uma liga fundida à base de cobalto e usada a velocidades de usinagem situadas entre aquelas ...

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