RNA que consiste de duas fitas ao contrário do mais prevalente RNA de fita única. A maior parte dos segmentos de dupla fita são formados a partir da transcrição do DNA por pareamento intramolecular de sequências de bases complementares invertidas separadas por uma alça de fita única. Alguns segmentos de dupla fita de RNA ocorrem normalmente em todos os organismos.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Processo que modifica a sequência nucleotídica do RNAm em relação àquela do molde de DNA que a codifica. Algumas classes importantes de edição de RNA são as seguintes: 1) conversão de citosina em uracila no RNAm, 2) adição de um número variável de guaninas em sítios pré-determinados e 3) adição e deleção de uracilas moldadas por RNAs guias (RNA GUIA).
Vírus cujo material genético é RNA.
Exclusão final (ultimate) de sequências "nonsense" ou de sequências intervenientes (íntrons), antes que a transcrição final do RNA seja enviada para o citoplasma.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
A forma mais abundante de RNA; juntamente com proteínas ele forma os ribossomos, desempenhando um papel estrutural e também um papel na ligação ribossômica dos RNAm e RNAt. As cadeias individuais são designadas convencionalmente pelos seus coeficientes de sedimentação. Nos eucariotas, existem quatro grandes cadeias, sintetizadas no nucléolo e constituindo cerca de 50 por cento do ribossomo. (Dorland, 28a ed)
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Cadeia única de desoxirribonucleotídeos que se encontra em algumas bactérias e vírus. Geralmente existe como um círculo fechado covalentemente.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Proteína serina/treonina quinase ativada por dsRNA e independente de AMP cíclico, que é induzida por interferon. Na presença de dsRNA e ATP, a quinase se autofosforila em vários resíduos de serina e treonina. A enzima fosforilada catalisa a fosforilação da subunidade alfa do FATOR DE INICIAÇÃO 2 EM EUCARIOTOS, levando à inibição da síntese proteica.
Indutor de interferon constituído de dupla fita desemparelhada de RNA sintético. O polímero é formado de uma fita de ácido poli-inosínico e a outra de ácido policitidílico.
Família de proteínas que promovem o desenrolamento de RNA durante a quebra e tradução.
Ácido ribonucleico de fungos, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Moléculas de RNA que se hibridizam com sequências complementares tanto no RNA ou DNA alterando, assim, o funcionamento dos últimos. RNAs antissenso endógenos atuam como reguladores da expressão gênica através de uma variedade de mecanismos. RNAs antissenso sintéticos são utilizados para afetar o funcionamento de genes específicos em propostas investigativas ou terapêuticas.
RNA que tem atividade catalítica. A sequência catalítica de RNA se dobra para formar uma superfície complexa que pode atuar como enzima em reações com ela mesma e outras moléculas. Pode funcionar mesmo na ausência de proteína. Há numerosos exemplos de espécies de RNA que atuam sobre o RNA catalítico, entretanto a extensão desta classe de enzima não é limitada a um tipo particular de substrato.
Proteínas que se ligam a moléculas de RNA. Aqui estão incluídas as RIBONUCLEOPROTEÍNAS e outras proteínas, cuja função é ligar-se especificamente ao RNA.
RNA polimerase dependente de DNA, presente em células bacterianas, vegetais e animais. Funciona na estrutura nucleoplásmica e transcreve DNA em RNA. Tem requerimentos diferentes para cátions e sal da RNA polimerase I e é fortemente inibida pela alfa-amanitina. EC 2.7.7.6.
Processos de formação da estrutura terciária do RNA.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Família ampla de RNA helicases que compartilham um motivo de proteína comum com uma única letra da sequência de aminoácidos D-E-A-D (Asp-Glu-Ala-Asp). Além da atividade da RNA helicase, membros da família DEAD-box participam em outros aspectos do metabolismo e regulação da função do RNA.
Modificação biológica pós-transcricional de RNAs mensageiro, de transferência, ou ribossômicos ou [de] seus precursores. Inclui clivagem, metilação, tiolação, isopentenilação, formação de pseudouridina, mudanças conformacionais e associação com proteína ribossômica.
Desorganização da estrutura secundária dos ácidos nucleicos por calor, pH ou tratamento químico. A dupla fita de DNA é desnaturada por quebra das ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas. O DNA desnaturado parece ser uma estrutura flexível de fita simples. Os efeitos da desnaturação sobre o RNA são semelhantes, entretanto menos pronunciado e facilmente reversível.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Ponto no qual uma molécula de RNA retém sua integridade estrutural e resiste à degradação por RNASE e HIDRÓLISE catalisada por base, sob condições variáveis in vivo ou in vitro.
Família de vírus RNA, não envelopados com simetria cúbica. Entre os doze gêneros estão: ORTHOREOVIRUS, ORBIVIRUS, COLTIVIRUS, ROTAVIRUS, Aquareovirus, Cypovirus, Phytoreovirus, Fijivirus, Seadornavirus, Idnoreovirus, Mycoreovirus e Oryzavirus.
RNA transcrito de um DNA que está em algum estágio incompleto do PROCESSAMENTO DO RNA PÓS-TRANSCRITIVO, necessário para a função. Os precursores de RNA podem sofrer vários passos de PROCESSAMENTO DE RNA durante o qual as ligações fosfodiester nos limites éxon-íntron são clivadas e os íntrons são excluídos. Consequentemente, uma nova ligação é formada entre as terminações dos exons. Os RNAs maduros resultantes podem, então, ser utilizados. Por exemplo, o RNA MENSAGEIRO é usado como um molde para a produção de proteína.
Pequenas moléculas de RNA com 73-80 nucleotídeos que atuam durante a TRADUÇÃO GENÉTICA para alinhar os AMINOÁCIDOS nos RIBOSSOMOS em uma sequência determinada pelo RNA MENSAGEIRO. Há cerca de 30 RNAs de transferência diferentes. Cada um reconhece um grupo específico de CÓDON no RNAm através de seu ANTICÓDON e como RNA transportadores de aminoacil (RNA DE TRANSFERÊNCIA DE AMINOACIL), cada um transporta um aminoácido específico para o ribossomo para adicionar às cadeias peptídicas que estão se formando.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
RNA que não codifica para proteína mas tem alguma função enzimática, estrutural ou regulatória. Embora o RNA RIBOSSOMAL e o RNA DE TRANSFERÊNCIA também não sejam traduzidos, não estão incluídos neste escopo.
Ácido ribonucleico de plantas, que tem papéis regulatórios e catalíticos, bem como envolvimento na síntese proteica.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Endorribonuclease específica para o RNA bicatenário. Desempenha um papel no processamento do RNA pós-transcritivo do pré-RNA RIBOSSÔMICO e outras variedades de estruturas de RNA contendo regiões bicatenárias.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Estruturas de ácido nucleico encontradas na terminação 5' do RNA mensageiro de célula eucariótica, no RNA mensageiro viral e em alguns RNAs nucleares heterogêneos. Estas estruturas que são positivamente carregadas protegem os RNAs acima especificados em suas terminações contra o ataque por fosfatases e outras nucleases e promovem a função do RNA mensageiro no estágio inicial da tradução. Os ANÁLOGOS DE CAPUZ DE RNA que perderam a carga positiva inibem a iniciação da síntese de proteínas.
Processo de múltiplos estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, sequenciamento e análise da informação de uma SEQUÊNCIA DE RNA.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Proteínas secretadas por células de vertebrados em resposta a uma ampla variedade de indutores. Conferem resistência contra muitos vírus, inibem a proliferação de células malignas e normais, impede a multiplicação de parasitas intracelulares, aumenta a fagocitose por macrófagos e granulócitos, aumenta a atividade de células assassinas naturais entre outras funções imunomodulatórias.
Ácido ribonucleico de protozoários, que tem papéis regulatórios e catalíticos, bem como envolvimento na síntese proteica.
Bacteriófago virulento e único membro do gênero Cystovirus, que infecta espécies de Pseudomonas. O virion apresenta genoma segmentado que consiste em três peças de DNA em dupla fita, e também de uma membrana lipídica única.
Receptor de reconhecimento padrão que se liga a RNA DE CADEIA DUPLA. Media as respostas celulares a determinados patógenos virais.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Enzima que catalisa a hidrólise da ADENOSINA a INOSINA com a eliminação de AMÔNIA.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Moldes macromoleculares para a síntese de macromoléculas complementares, como REPLICAÇÃO DO DNA, TRANSCRIÇÃO GENÉTICA do DNA para RNA e na TRADUÇÃO GENÉTICA do RNA nos POLIPEPTÍDEOS.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
RNA presente em tecidos neoplásicos.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Enzima que catalisa a conversão do RNA linear a uma forma circular pela transferência de 5'-fosfato para o terminal 3'-hidroxilado. Também catalisa a ligação covalente de dois polirribonucleotídeos em ligação fosfodiéster. EC 6.5.1.3.
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Família de enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica do RNA. Inclui EC 3.1.26.-, EC 3.1.27.-, EC 3.1.30.- e EC 3.1.31.-.
Interrupção ou supressão da expressão de um gene nos níveis transcricionais ou traducionais.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Grupo de ribonucleotídeos (até 12) no qual os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo atuam como pontes na formação das ligações diéster entre as porções de ribose.
Infecções por vírus de RNA referem-se a doenças causadas por agentes patogénicos que possuem genoma de ácido ribonucleico, incluindo diversos tipos como vírus da gripe, HIV e SARS-CoV-2.
Proteínas que catalisam o desenrolamento do DNA de fita dupla durante a replicação, ligando-se cooperativamente a regiões do DNA de fita única ou as regiões curtas de DNA de fita dupla que estão sofrendo uma abertura transitória. Além disso, as DNA helicases são ATPases dependentes de DNA que utilizam a energia livre da hidrólise do ATP para translocar as fitas de DNA.
Qualquer uma das moléculas de DNA fechado covalentemente encontrado em bactérias, diversos vírus, mitocôndria, plastídios e plasmídeos. Os DNAs pequenos, circulares polidispersos também têm sido observados numa variedade de organismos eucariotos e que supostamente possuem homologia com DNA cromossômico e a capacidade de ser inserido e retirado do DNA cromossômico. É um fragmento do DNA formado por processo de looping e deleção, contendo uma região constante da cadeia pesada mu e a parte 3' da região virada mu. O DNA circular é um produto normal do rearranjo de segmentos do gene encodificando as regiões variáveis das cadeias leves e pesadas das imunoglobulinas, bem como as do receptor de célula T.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Pequeno RNA cinetoplastídio mitocondrial que desempenha um papel principal na EDIÇÃO DE RNA. Estas moléculas formam híbridos perfeitos com sequências editadas de RNAm e possuem sequências nucleotídicas nas extremidades 5'que são complementares às sequências de RNAm's situadas imediatamente a jusante das regiões pré-editadas.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster no interior do DNA.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Interrupções adjascentes no eixo açúcar-fosfato em ambas as fitas do DNA.
RNA polimerase dependente de DNA, presente em células bacterianas, vegetais e animais. Funciona na estrutura nucleoplásmica, onde transcreve DNA em RNA. Tem requerimentos específicos para cátions e sal, e mostrou sensibilidade intermediária à alfa-amanitina em comparação com a RNA polimerase I e II. EC 2.7.7.6.
Grupo de desoxirribonucleotídeos (até 12) nos quais os resíduos de fosfato de cada desoxirribonucleotídeo agem como pontes na formação de ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Pareamento das bases purinas e pirimidinas através de PONTE DE HIDROGÊNIO em DNA (ou RNA) bicatenário.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Família de recombinases identificadas inicialmente em BACTÉRIAS. Catalisam a troca de fitas de DNA dirigida por ATP durante a RECOMBINAÇÃO GENÉTICA. O produto da reação consiste em um duplex e uma alça de fita simples deslocada, que tem a forma da letra D, razão pela qual é denominada estrutura em alça D.
Constituinte da subunidade 60S dos ribossomos eucarióticos. O RNAr 28S encontra-se envolvido no início da síntese proteica em eucariotos.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações internas e com isso formam polinucleotídeos ou oligonucleotídeos a partir das cadeias de ribo ou desoxirribonucleotídeos.
Fator de iniciação em eucariotos da síntese proteica. Em eucariotos superiores, o fator consiste em três subunidades: alfa, beta e gama. À medida que a iniciação prossegue, o eIF-2 forma um complexo ternário com Met-RNAti e GTP.
Grupo de 13 ou mais ribonucleotídeos nos quais os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas ribose.
Polinucleotídeos são longas cadeias de nucleotídeos unidos por ligações fosfodiéster, frequentemente encontrados em ácidos nucléicos como DNA e RNA.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Interferon do tipo I produzido por fibroblastos em resposta à estimulação por vírus vivo ou inativado ou por RNA de fita dupla. É uma citocina com atividade antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora.
RNA polimerase dependente de DNA presente em células bacterianas, vegetais e animais. A enzima funciona na estrutura nucleolar e transcreve DNA a RNA. Tem requerimentos diferentes para cátions e sais da RNA polimerase II e III, e não é inibida pela alfa-amanitina. EC 2.7.7.6.
Moléculas de RNA encontradas no núcleo tanto em associação com cromossomas ou no nucleoplasma.
Família de vírus RNA que infectam fungos e protozoários. Há três gêneros: TOTIVIRUS, GIARDIAVIRUS e LEISHMANIAVIRUS.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Família de proteínas de ligação ao RNA de dupla fita relacionadas com os FATORES DE TRANSCRIÇÃO NFATC. Além da ligação ao RNA, as proteínas do fator nuclear 90 formam complexos heterodiméricos que regulam a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e podem desempenhar um papael na ativação da CÉLULA T.
Enzima que catalisa a conversão de ATP a uma série de oligoadenilatos ligadas em 2'-5' e pirofosfato, na presença de RNA de dupla fita. Estes oligonucleotídeos ativam uma endorribonuclease (RNase L) que cliva RNA de fita simples. Os interferons podem agir como indutores destas reações. EC 2.7.7.-.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Polirribonucleotídeo de fita dupla que compreende os ácidos poliadenílico e poliuridílico.
Reação que fornece uma das ligações açúcar-fosfato da estrutura em fosfodiester do RNA. É catalisada enzimaticamente, quimicamente ou por radiação. A clivagem pode ser exonucleolítica ou endonucleolítica.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Uridina é uma nucleosídeo pentose encontrado no ácido ribonucleico (ARN) e desempenha um papel importante na síntese de proteínas como parte do ARN de transferência (ARNt).
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Moléculas de ácidos nucleicos de dupla fita (DNA-DNA ou DNA-RNA) que contêm regiões de nucleotídeos desemparelhados (não complementares). In vivo, esses heteroduplexes podem resultar da mutação ou recombinação genética; in vitro, eles são formados por hibridização de ácidos nucleicos. A análise por microscopia eletrônica dos heteroduplexes resultantes facilita o mapeamento de regiões de sequência de base homóloga de ácidos nucleicos.
Enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica de regiões de fita simples de moléculas DNA ou de RNA, enquanto deixam as regiões de dupla fita intactas. São particularmente úteis no laboratório para a produção de moléculas de DNA com extremidades cegas a partir de DNA com extremidades em fita simples e para TÉCNICAS GENÉTICAS sensíveis, como os ENSAIOS DE PROTEÇÃO DE NUCLEASES que envolvem a detecção de DNA fita simples ou de RNA.
Grupo de ribonucleotídeos adenina nos quais os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo adenina atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas de ribose.
Enzimas que catalizam a liberação de mononucleotídeos pela hidrólise da ligação terminal das cadeias de desoxirribonucleotídeos ou ribonucleotídeos.
DNA duplo circular isolado de vírus, bactérias e mitocôndrias sob a forma superespiralada ou supertorcida. Este DNA superespiralado é dotado de energia livre. Durante a transcrição, a magnitude de iniciação pelo RNA é proporcional à torção do DNA.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Processo de deslocamento de moléculas específicas de RNA de um compartimento ou região celular para outro por meio de vários mecanismos de distribuição e transporte.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Constituinte da subunidade 50S dos ribossomos procarióticos contendo cerca de 3200 nucleotídeos. O RNAr 23S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Proteínas complexas ligando RNA com ácidos ribonucleicos (RNA).
Eletroforese na qual um gel de ágar ou agarose é usado como meio de difusão.
Moléculas de RNA monocatenário, pequenas e lineares, atuando funcionalmente como parasitas moleculares de certos vírus RNA de plantas. Os RNAs satélites exibem quatro traços característicos: 1) requerem vírus auxiliares para se replicarem; 2) são desnecessários para a replicação de vírus auxiliares; 3) são encapsulados no capuz proteico dos vírus auxiliares; 4) não têm sequências extensas homólogas aos vírus auxiliares. Dessa forma eles diferem dos VÍRUS SATÉLITES que codificam seu próprio capuz de proteína e do RNA genômico (=RNA VIRAL) dos vírus satélites. (Tradução livre do original: Maramorosch, Viroids and Satellites, 1991, p143)
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Constituinte da subunidade 40S dos ribossomos eucarióticos. O RNAr 18 S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica nos eucariotos.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Grupo de 13 ou mais desoxirribonucleotídeos nos quais os resíduos fosfato de cada desoxirribonucleotídeo atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
RNA nuclear não ribossômico maior do que cerca de 1000 nucleotídeos, a maior parte do qual é rapidamente sintetizada e degradada no interior do núcleo da célula. Alguns RNA nucleares heterogêneos podem ser precursores de RNAm. Porém a larga maior parte do RNAnh hibridiza-se com o DNA nuclear e não com RNAm.
Substâncias capazes de se inserir entre as bases sucessivas do DNA, torcendo, desenovelando [sua cadeia] ou ainda deformando [sua estrutura], e portanto impedindo seu funcionando adequado. São usados no estudo do DNA.
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Gênero de vírus RNA, da família TOTIVIRIDAE, que infectam fungos. Alguns dos vírus contêm satélites RNA adicionais ou RNA defeituosos. A transmissão ocorre durante a divisão celular, esporogênese e fusão celular. A espécie típica é o vírus Saccharomyces cerevisiae L-A.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Ácido ribonucleico de helmintos, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento em síntese proteica.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Vírus cujo hospedeiro é a Escherichia coli.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Os pequenos RNAs que propiciam sequências líderes para processamento, SL1, Sl2, SL3, SL4 e SL5 (sequências curtas que são ligadas às extremidades 5' dos pre-RNAm's através de TRANS-PROCESSAMENTO. Eles são encontrados primariamente em eucariotes primitivos (protozoários e nematódeos).
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Agentes que promovem a produção e a liberação de interferons. Estão incluídos os mitógenos, os lipopolissacarídeos, e os polímeros sintéticos Poly A-U e Poly I-C. Sabe-se que os vírus, as bactérias e os protozoários também induzem a produção e a liberação de interferons.
Complexo ribonucleoproteico de múltiplos componentes compreendido por uma proteína da família de PROTEÍNAS ARGONAUTA e a sequência guia de um dos RNAs pequenos de 20 a 30 nucleotídeos. O complexo cliva RNAs específicos que são direcionados para degradação por homologia a estes pequenos RNAs. As funções na regulação da expressão gênica são determinadas pela proteína argonauta específica e por RNA pequeno, incluindo o pequeno RNA de interferência (RNA INTERFERENTE PEQUENO), o RNAmi (MICRORNAS) ou o RNApi (RNA de interação com Piwi).
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
Átomos de fósforo estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento fósforo, porém diferem em relação ao peso atômico. P-31 é um isótopo de fósforo estável.
Grupo de enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica do DNA. Incluem membros de EC 3.1.21.-, EC 3.1.22.-, EC 3.1.23.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), EC 3.1.24.- (ENZIMAS DE RESTRIÇÃO DO DNA), e EC 3.1.25.-.
Gênero de REOVIRIDAE causadores de gastroenterite aguda em AVES e MAMÍFEROS, inclusive em humanos. A transmissão é horizontal e por contaminação ambiental. São reconhecidas sete espécies (Rotavirus A até G).
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Agente tripanocida e possível agente antiviral que é bastante usado em biologia celular e bioquímica experimental. O etídio tem várias propriedades úteis experimentalmente, incluindo a ligação aos ácidos nucleicos, inibição não competitiva dos receptores nicotínicos da acetilcolina, e fluorescência, entre outras. É usado mais comumente como brometo.
Espécie típica de CARDIOVIRUS que causa encefalomielite e miocardite em roedores, porcos e macacos. A infecção do homem foi observada com envolvimento do SNC (sistema nervoso central) mas sem miocardite.
Purina isômera da ADENINA (6-aminopurina).
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Quantidades relativas de PURINAS e PIRIMIDINAS em um ácido nucleico.
Nucleosídeo de purina que tem hipoxantina ligada pelo nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um intermediário na degradação das purinas e nucleosídeos de purinas em ácido úrico e nas vias de recuperação das purinas. Também ocorre no anticódon de certas moléculas de RNA de transferência. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Fatores proteicos liberados de uma espécie de LEVEDURA que são seletivamente tóxicos para outra espécie de levedura.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Análogos de DNA contendo ligações estruturais de amidas neutras compostas de unidades aminoetil glicina em lugar da ligação fosfodiester de grupos desoxirribose. Ácidos nucleicos peptídicos têm alta estabilidade biológica e maior afinidade por sequências complementares de DNA ou RNA do que os oligômeros análogos de DNA.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Polímeros de alto peso molecular contendo uma mistura de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos encadeados por ligações ribose ou desoxirribose.
Família de enzimas que catalisam a clivagem exonucleolítica de DNA. Inclui membros da classe EC 3.1.11 que formam 5'-fosfomonoésteres como produtos de clivagem.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Minusculos agentes infecciosos cujos genomas são compostos de DNA ou RNA, nunca ambos. São caracterizados pela ausência de metabolismo independente e pela incapacidade de se replicar fora de células hospedeiras vivas.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Vírus que infectam insetos, sendo a maior família a BACULOVIRIDAE.
Família de proteínas ligantes de RNA que possuem especificidade para MICRORNAS e moléculas de RNA INTERFERENTE PEQUENO. As proteínas participam de eventos de processamento de RNA como componentes centrais do complexo de silenciamento induzido por RNA.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Estruturas multicomponentes encontradas no CITOPLASMA de todas as células, e nas MITOCÔNDRIAS e PLASTÍDIOS. Atuam na BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS por meio da TRADUÇÃO GENÉTICA.
Ácido ribonucleico na archaea, que tem papéis regulatórios e catalíticos tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Reconstituição do todo (ou de parte) da conformação nativa de uma molécula de ácido nucleico, depois que a molécula sofreu desnaturação.
Sequência de aminoácidos em um polipeptídeo ou de nucleotídeos no DNA ou RNA que é semelhante em múltiplas espécies. Um grupo conhecido de sequências conservadas é representado por uma SEQUÊNCIA CONSENSO. Os MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS são frequentemente compostos de sequências conservadas.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Grupo de ribonucleotídeos citosina nos quais os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo citosina atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas de ribose.
Elemento metálico que possui o símbolo atômico Mg, número atômico 12 e massa atômica 24,31. É importante para a atividade de muitas enzimas, especialmente aquelas que se ocupam com a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
O dobramento de uma molécula de DNA de um micro-organismo em uma estrutura compacta e ordenada que cabe no espaço limitado de uma CÉLULA ou de uma PARTÍCULA VIRAL.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Grupo de ribonucleotídeos uridina nos quais os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo uridina atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas de ribose.
Categoria de sequências de ácidos nucleicos que agem como unidades da hereditariedade e que codificam as instruções básicas para o desenvolvimento, reprodução e manutenção dos organismos.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Composto formado por dois PEPTÍDEOS CÍCLICOS ligados a fenoxazina que é derivada da STREPTOMYCES parvullus. Liga-se ao DNA e inibe a síntese de RNA (transcrição), com uma elongação da cadeia mais sensível do que o início, término, ou mesmo, a liberação. Como resultado da deficiência da produção de RNAm, a síntese proteica também declina após a terapia por dactinomicina. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p2015)
Fator regulador de intereron constitutivamente expresso e sofre modificação pós-traducional após uma infecção viral. A FOSFORILAÇÃO da IRF-3 provoca a translocação da proteína do CITOPLASMA para o NÚCLEO CELULAR, no qual se liga ao DNA, ativando a transcrição.
Processo pelo qual duas moléculas da mesma composição química formam um produto de condensação ou polímero.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
ERITRÓCITOS imaturos dos seres humanos. São CÉLULAS ERITROIDES que sofreram extrusão do NÚCLEO CELULAR. Ainda contêm algumas organelas que gradualmente diminuem em número enquanto as células amadurecem. RIBOSSOMOS são os últimos a desaparecerem. Certas técnicas de coloração geram a precipitação de componentes dos ribossomos como um "retículo" característico (não o mesmo que o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO), daí o nome reticulócitos.

RNA de cadeia dupla (dsRNA) se refere a um tipo de molécula de RNA que tem duas cadeias complementares, formando uma estrutura secundária em duplex. Normalmente, o RNA é encontrado como uma única cadeia simples, mas existem situações específicas em que as moléculas de RNA podem se emparelhar e formar uma estrutura em duplex.

A formação de dsRNA pode ocorrer naturalmente em células, por exemplo, no caso dos intrões não-codificantes que são processados ​​para formar RNAs de cadeia dupla intermediários durante a maturação do RNA. Além disso, alguns vírus possuem genomas de RNA de cadeia dupla.

O dsRNA também pode ser sintetizado artificialmente e usado em pesquisas laboratoriais como uma ferramenta para silenciar genes específicos por meio do mecanismo de interferência de RNA (RNAi). Neste processo, a dsRNA é cortada em pequenos fragmentos de RNA dupla curta (dsRNA short), que então se ligam a enzimas específicas chamadas dicer. Esses fragmentos são posteriormente usados ​​para guiar a destruição das moléculas de mRNA complementares, o que leva à diminuição da expressão gênica do gene alvo.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

A edição do RNA é um processo biológico no qual se produzem modificações químicas específicas em certas moléculas de RNA após a transcrição do DNA e antes da tradução em proteínas. Essas modificações podem envolver a inserção, deleção ou alteração de uma ou mais bases no RNA, levando assim à produção de aminoácidos não codificados pela sequência original do DNA.

Existem diferentes tipos de edição de RNA, sendo o mais comum a adição ou remoção de um grupo metil em uma base de RNA. No entanto, o tipo mais estudado e bem compreendido de edição de RNA é a A-to-I editing (edição A-to-I), na qual se realiza a conversão de um nucleotídeo adenosina (A) em um nucleotídeo inosina (I). Essa modificação é catalisada por uma enzima chamada ADAR (adenosine deaminase acting on RNA), que remove o grupo amino do nitrogénio da base adenosina, convertendo-a em inosina.

A edição de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica e na diversificação das proteínas produzidas a partir de um único gene. Além disso, está associada à patogênese de várias doenças neurológicas e neoplásicas, tornando-se assim um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias.

Os vírus de RNA (RNA, do inglês, Ribonucleic Acid) são um tipo de vírus que possuem genoma constituído por ácido ribonucleico. Esses vírus diferem dos vírus de DNA (Deoxyribonucleic Acid) em relação à sua replicação e transcrição, visto que os vírus de RNA geralmente utilizam o mecanismo de tradução direta do genoma para a síntese de proteínas.

Existem diferentes tipos de vírus de RNA, classificados conforme sua estrutura e ciclo de replicação. Alguns deles são:

1. Vírus de RNA de fita simples (ssRNA): Esses vírus possuem um único fio de RNA como genoma, que pode ser de sentido positivo (+) ou negativo (-). Os vírus de RNA de sentido positivo podem ser traduzidos diretamente em proteínas após a infecção da célula hospedeira, enquanto os de sentido negativo requerem a produção de uma molécula complementar antes da tradução.
2. Vírus de RNA de fita dupla (dsRNA): Esses vírus possuem dois filamentos de RNA como genoma, geralmente em configuração de "anel" ou "haste". A replicação desse tipo de vírus envolve a produção de moléculas de RNA de sentido simples intermediárias.
3. Retrovírus: Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para converter seu próprio RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma da célula hospedeira.

Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de RNA incluem: gripe (influenza), coronavírus (SARS-CoV-2, MERS-CoV e SARS-CoV), hepatite C, poliomielite, dengue, zika, ebola e raiva.

O Processamento do RNA, ou maturação do RNA, refere-se a um conjunto de modificações e manipulações que ocorrem em diferentes tipos de moléculas de RNA (ácido ribonucleico) imediatamente após a transcrição do DNA para RNA. Estes processos incluem:

1. Capping (ou capilarização): Adição de uma estrutura modificada, chamada "cap", à extremidade 5' da molécula de RNA. Essa modificação protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita o transporte do RNA para o citoplasma e sua tradução em proteínas.

2. Tail (ou cauda): Adição de uma sequência de repetições de nucleotídeos de uridina, chamada "poly(A) tail" ou simplesmente "tail", à extremidade 3' da molécula de RNA. Essa modificação também protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita sua exportação para o citoplasma e tradução em proteínas.

3. Splicing (ou processamento do empalme): Remoção de intrões, ou sequências não-codificantes, presentes no RNA pré-mRNA (RNA mensageiro primário) e junção das sequências codificantes (exões) restantes. Isso gera uma molécula de RNA mensageiro maduro, capaz de ser traduzida em proteínas.

4. Edição do RNA: Alterações pontuais na sequência de nucleotídeos do RNA, como a adição, remoção ou modificação de um único nucleotídeo. Essas alterações podem resultar em mudanças na sequência de aminoácidos da proteína final e, consequentemente, em sua estrutura e função.

5. Modificações no RNA: Alterações químicas nas bases do RNA, como a metilação ou a hidroxilação, que podem influenciar na estabilidade da molécula de RNA, na sua interação com outras moléculas e no processo de tradução.

Esses processos de maturação do RNA são essenciais para a geração de proteínas funcionais e estão intimamente relacionados com a regulação da expressão gênica. Defeitos nesses processos podem resultar em diversas doenças genéticas, como distúrbios neurológicos, síndromes congênitas e câncer.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

RNA ribossomal (rRNA) se refere a um tipo específico de ácido ribonucleico presente nos ribossomas, as estruturas citoplasmáticas envolvidas na síntese proteica. Os rRNAs desempenham um papel crucial no processo de tradução, que consiste em transformar a informação genética contida no mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica específica.

Existem diferentes tipos e tamanhos de rRNAs, dependendo do organismo e do tipo de ribossoma em que estão presentes. Em células eucarióticas, os ribossomas possuem quatro moléculas de rRNA distintas: a subunidade maior contém um rRNA 28S, um rRNA 5,8S e um rRNA 5S, enquanto que a subunidade menor contém um rRNA 18S. Já em células procarióticas, os ribossomas possuem três tipos de rRNAs: a subunidade maior contém um rRNA 23S e um rRNA 5S, enquanto que a subunidade menor contém um rRNA 16S.

Além da síntese proteica, os rRNAs também desempenham outras funções importantes, como ajudar na formação e estabilização da estrutura do ribossoma, participar na iniciação, elongação e terminação da tradução, e interagir com outros fatores envolvidos no processo de tradução. Devido à sua importância funcional e estrutural, os rRNAs são frequentemente usados como marcadores moleculares para estudar a evolução e filogenia de organismos.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

O RNA bacteriano se refere ao ácido ribonucleico encontrado em organismos procariotos, como bactérias. Existem diferentes tipos de RNA bacterianos, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para as ribossomos, onde é traduzida em proteínas.
2. RNA ribossômico (rRNA): é um componente estrutural e funcional dos ribossomos, que desempenham um papel fundamental no processo de tradução da síntese de proteínas.
3. RNA de transferência (tRNA): é responsável por transportar os aminoácidos para o local de síntese de proteínas nos ribossomos, onde são unidos em uma cadeia polipeptídica durante a tradução do mRNA.

O RNA bacteriano desempenha um papel crucial no metabolismo e na expressão gênica dos organismos procariotos, sendo alvo de diversos antibióticos que interferem em seu processamento ou funcionamento, como a rifampicina, que inibe a transcrição do RNA bacteriano.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

RNA polimerases dirigidas por DNA são enzimas essenciais para a transcrição do DNA em RNA. Eles são responsáveis pela síntese de RNA usando uma sequência de DNA como modelo. Existem três tipos principais de RNA polimerases em procariotos: RNA polimerase I, II e III, cada um dos quais é responsável por transcribir diferentes genes. Em eucariotos, existem três tipos principais de RNA polimerases também: RNA polimerase I, II e III, que são responsáveis pela transcrição de genes específicos em diferentes compartimentos celulares. A RNA polimerase II, por exemplo, é a enzima responsável pela transcrição dos genes que codificam para proteínas.

A RNA polimerase se liga à molécula de DNA no local chamado promotor e desliza ao longo da molécula de DNA até encontrar o início do gene a ser transcrito. Em seguida, a enzima começa a adicionar nucleotídeos de RNA à cadeia em crescimento, baseada na sequência de pares de bases no DNA. A RNA polimerase é capaz de ler a informação genética codificada no DNA e usá-la para criar uma cópia de RNA complementar.

A atividade da RNA polimerase é altamente regulada em células vivas, pois o processo de transcrição é um ponto crucial na regulação da expressão gênica. A ativação ou inibição da RNA polimerase pode afetar a taxa de produção de proteínas e, portanto, desempenhar um papel importante no controle dos processos celulares.

A DNA de cadeia simples, também conhecida como DNA monocatenário, refere-se a um tipo de DNA que contém apenas uma única fita ou cadeia de nucleotídeos. Isso é diferente do DNA de cadeia dupla, que possui duas fitas de nucleotídeos que são complementares e se ligam entre si para formar uma estrutura em dupla hélice.

Embora o DNA de cadeia simples não ocorra naturalmente em células vivas, ele pode ser produzido em laboratório por meios enzimáticos ou químicos. O DNA de cadeia simples é frequentemente usado em pesquisas científicas e aplicações tecnológicas, como sequenciamento de DNA e engenharia genética, porque ele pode ser facilmente manipulado e amplificado em grande escala.

Embora o DNA de cadeia simples não seja encontrado naturalmente nas células vivas, alguns vírus, conhecidos como vírus de DNA de cadeia simples, possuem genomas de DNA de cadeia simples. Estes vírus usam a maquinaria enzimática da célula hospedeira para replicar e expressar seus genomas de DNA de cadeia simples.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

eIF-2 Quinase, também conhecida como eukaryotic initiation factor 2 kinase (EIF2K), é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial na regulação da síntese de proteínas em células eucarióticas. Ela é ativada em resposta a vários estressores celulares, como falta de nutrientes, hipóxia, radiação e vírus, e sua função principal é inibir a tradução de novas proteínas por fosforilação do fator de iniciação da tradução eIF-2α. A fosforilação de eIF-2α impede a formação do complexo de iniciação da tradução, o que resulta em uma redução geral na síntese de proteínas e permite que a célula se adapte a condições adversas. Existem três principais isoformas de eIF-2 Quinase identificadas em mamíferos: PKR, PERK e GCN2, cada uma com diferentes domínios de ligação e mecanismos de ativação.

Desculpe, "Poli I-C" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma sigla com significado estabelecido em medicina. Pode ser que haja alguma confusão com relação ao nome ou à abreviação. Seria útil se pudesse fornecer mais contexto ou informações para ajudar a clarificar o que você está procurando.

No entanto, "Poly" geralmente refere-se a algo que é "múltiplo" ou "relativo a muitos", enquanto "I-C" pode se referir a um tipo específico de anticorpo (IgM, IgG, IgA etc.) ou a uma classificação ou localização específica. Sem mais informações, porém, é difícil fornecer uma definição médica precisa de "Poli I-C".

RNA helicases são enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e reorganização dos ácidos ribonucleicos (ARN) nas células. Sua função principal é separar as duplas hélices de RNA ou RNA-DNA e ajudar a desovular e remodelar as estruturas de RNA, o que é essencial para a regulação gênica e a expressão dos genes.

As RNA helicases usam energia derivada da hidrolise de nucleosídeos trifosfatos (NTPs), geralmente ATP, para desembrulhar as hélices de RNA e alterar sua estrutura terciária. Isso permite que outras enzimas e fatores de transcrição acessem e interajam com o RNA, facilitando processos como a tradução, a reparação do RNA e o processamento do RNA.

As RNA helicases estão envolvidas em diversos processos celulares, incluindo a transcrição, o splicing de RNA, a exportação nuclear de RNA, a tradução e o decaimento do RNA. Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, as disfunções nas RNA helicases podem contribuir para o desenvolvimento de várias doenças genéticas e neoplásicas.

O RNA fúngico se refere a diferentes tipos de moléculas de RNA encontradas em fungos, que desempenham papéis importantes em diversos processos celulares. Embora haja vários tipos de RNA fúngico, alguns dos mais estudados incluem:

1. RNA mensageiro (mRNA): Essas moléculas de RNA transportam geneticamente informação codificada no DNA para o citoplasma, onde são traduzidas em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do mRNA em proteínas.

3. RNA de transferência (tRNA): As moléculas de tRNA transportam aminoácidos para o local de tradução no ribossoma, onde são unidas para formar uma cadeia polipeptídica durante a síntese de proteínas.

4. RNA pequeno nuclear (snRNA): snRNAs desempenham um papel importante na maturação do mRNA e no processamento dos intrões, que são sequências não codificantes de RNA presentes no DNA.

5. RNA longo não codificante (lncRNA): lncRNAs são transcritos longos de RNA que não codificam proteínas e desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

6. microRNA (miRNA): miRNAs são pequenas moléculas de RNA não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

7. pequenos RNAs interferentes (siRNA): siRNAs são pequenas moléculas de RNA duplas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, promovendo a degradação do mRNA alvo.

8. RNA circundante (circRNA): circRNAs são moléculas de RNA circular não codificantes que desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

RNA antissenso é um tipo de molécula de RNA que se baseia complementarmente a outra molécula de RNA ou DNA, chamada de sentido ou codificante. O RNA antissenso pode regular a expressão gênica ao se hibridizar com o RNA mensageiro (mRNA) antes da tradução, impedindo assim a síntese de proteínas a partir desse mRNA. Esse processo é conhecido como interferência do RNA ou RNAi. Além disso, o RNA antissenso também pode regular a atividade de genes não codificantes e outros tipos de RNAs. A interferência do RNA desencadeada pelo RNA antissenso é um mecanismo importante na regulação gênica e defesa contra elementos genéticos móveis, como vírus e transposons.

RNA catalítico, também conhecido como ribozima, refere-se a um tipo específico de RNA (ácido ribonucleico) que tem atividade catalítica, ou seja, é capaz de acelerar reações químicas. Isso significa que o RNA catalítico age como uma enzima, facilitando reações químicas no corpo.

A descoberta do RNA catalítico foi uma descoberta surpreendente e importante na biologia molecular, pois antes disso, as enzimas eram geralmente consideradas compostos proteicos. A descoberta do RNA catalítico sugeriu que o RNA pode ter desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da vida primitiva na Terra, uma teoria conhecida como "RNA mundo" hipótese.

O RNA catalítico é encontrado em vários contextos biológicos e desempenha funções importantes em células vivas. Por exemplo, o RNA ribossomal, um tipo de RNA presente no ribossomo, a estrutura celular responsável pela tradução do RNA mensageiro em proteínas, tem atividade catalítica e desempenha um papel essencial neste processo. Além disso, alguns vírus contêm RNA catalítico que é importante para a replicação do vírus.

As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.

As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.

A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.

A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

RNA polimerase II é uma enzima essencial em eucariotos que desempenha um papel central na transcrição dos genes que codificam proteínas. Ela é responsável pela síntese de RNA mensageiro (mRNA), um tipo de RNA que carrega informação genética do DNA para o citoplasma, onde é usada no processo de tradução para sintetizar proteínas.

A RNA polimerase II é uma grande proteína complexa composta por 12 subunidades diferentes. Ela se liga ao DNA na região promotora do gene a ser transcrito e, em seguida, "desliza" ao longo do DNA, adicionando nucleotídeos individuais de RNA à cadeia crescente de mRNA, conforme dictado pela sequência de pares de bases no DNA.

A atividade da RNA polimerase II é altamente regulada e envolve uma variedade de fatores de transcrição que se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a taxa e a especificidade da transcrição. A RNA polimerase II também desempenha um papel na processamento do mRNA, incluindo a adição de um cap de metilação no início da molécula de mRNA e a adição de uma cauda de poli(A) no final.

O "Dobramento de RNA" (em inglês, "RNA folding") refere-se ao processo pelo qual a molécula de RNA (ácido ribonucleico) se dobra e forma uma estrutura tridimensional específica. Após a transcrição do DNA para o RNA, as sequências de nucleotídeos no RNA podem formar ligações de hidrogênio entre si, levando à formação de pares de bases e à formação de estruturas secundárias como hélices alfa, hélices pi e laços. Essas interações entre as sequências complementares no RNA permitem que a molécula se dobre em uma configuração tridimensional específica, o que é crucial para sua função biológica.

A formação de estruturas secundárias e terciárias está altamente regulada e desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, na localização subcelular do RNA e no processamento do RNA. Algumas moléculas de RNA, como os ribossomos e os intrões, têm estruturas tridimensionais muito complexas que são essenciais para sua função.

A previsão da estrutura do RNA é um desafio importante na biologia computacional, pois a compreensão da estrutura do RNA pode fornecer informações importantes sobre sua função e interação com outras moléculas. Existem vários algoritmos e ferramentas disponíveis para prever a estrutura secundária e terciária do RNA, mas ainda há muito a ser aprendido sobre os fatores que influenciam o dobramento do RNA e sua relação com a função biológica.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

RNA helicases DEAD-box são uma classe específica de enzimas que desempenham um papel crucial na manipulação e remodelação dos complexos de RNA (ácido ribonucleico) durante a transcrição, tradução e outros processos celulares relacionados. A denominação 'DEAD-box' refere-se à presença de um motivo conservado de sequência de aminoácidos que contém os resíduos de aspartato (D) e glutamato (E) específicos, geralmente organizados como "DEAD" na nomenclatura.

As RNA helicases DEAD-box são ATPases dependentes de cadeia dupla (DSRNA), o que significa que requerem energia proveniente da hidrólise do ATP (adenosina trifosfato) para desembrulhar e separar as hélices de RNA, bem como para promover a formação ou dissociação de complexos ribonucleoproteicos.

Essas enzimas são essenciais para uma variedade de processos celulares envolvendo o RNA, incluindo:

1. Iniciação da tradução: As helicases DEAD-box ajudam a desembrulhar a região 5' não traduzida (5' UTR) do mRNA (ARN mensageiro), permitindo que o ribossomo se ligue e inicie a tradução.
2. Processamento de RNA: As helicases DEAD-box desempenham um papel na remoção de estruturas secundárias do RNA, facilitando assim o processamento preciso dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) e outros tipos de RNA.
3. Remodelação de complexos ribonucleoproteicos: As helicases DEAD-box ajudam a dissociar ou reorganizar os complexos ribonucleoproteicos, como o spliceossomo e o ribossomo, durante a maturação do RNA.
4. Transporte de RNA: As helicases DEAD-box são necessárias para desembrulhar as estruturas secundárias do RNA, permitindo que os RNA sejam transportados entre diferentes compartimentos celulares.
5. Regulação da expressão gênica: As helicases DEAD-box podem participar de mecanismos de regulação da expressão gênica, como a desestabilização de estruturas secundárias no RNA que impedem a ligação de fatores regulatórios.

Em resumo, as helicases DEAD-box são enzimas essenciais para o processamento e funcionamento adequados do RNA em diversos processos celulares. Sua capacidade de desembrulhar e remodelar estruturas secundárias do RNA é fundamental para garantir a precisão e eficiência dos processos envolvendo o RNA.

O Processamento Pós-Transcricional do RNA (PPT) é um conjunto complexo de modificações e manipulações que ocorrem no RNA após a transcrição do DNA e antes da tradução em proteínas. Esses processos incluem:

1. **Capping:** A adição de uma capa (cap) na extremidade 5' do RNA, geralmente composta por um grupo metilado guanina. Isso protege o RNA da degradação enzimática e facilita a tradução.

2. **Tailing:** A adição de uma cauda de poli(A) na extremidade 3' do RNA, que também ajuda a proteger o RNA da degradação e participa no transporte nuclear e exportação citoplasmática.

3. **Splicing:** O processo de remoção dos intrões (sequências não-codificantes) e junção dos exões (sequências codificantes), resultando em uma molécula de RNA maduro funcional. Alguns RNAs podem sofrer splicing alternativo, o que gera diferentes variações do mesmo gene.

4. **Edição:** Modificações químicas específicas em nucleotídeos individuais do RNA, como a conversão de citidina em uridina (C-to-U) ou a adição/remoção de grupos metil. Essas modificações podem alterar a sequência e/ou a estrutura do RNA, influenciando na tradução e no processamento final da proteína.

5. **Modificações químicas:** Outras modificações químicas nos nucleotídeos do RNA, como a metilação de adeninas ou citidinas, podem ocorrer em diferentes posições e afetar a estabilidade, localização e função do RNA.

Esses processos permitem que uma única sequência de DNA codifique para diversas proteínas e/ou regule a expressão gênica em diferentes condições celulares. Além disso, podem contribuir para a diversidade genética e à evolução dos organismos vivos.

Desnaturação de Ácido Nucleico refere-se a um processo que ocorre quando a estrutura tridimensional do ácido nucleico (DNA ou RNA) é alterada devido à ruptura de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas, resultando em uma perda de sua capacidade de replicação e transcrição funcionais. Isto normalmente ocorre quando os ácidos nucleicos são expostos a altas temperaturas, agentes desnaturantes químicos ou variações no pH. A desnaturação é frequentemente usada em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o Western blot, para separar as duplas hélices de DNA ou RNA em cadeias simples, facilitando sua análise e manipulação.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A estabilidade do RNA é um termo usado para descrever a resistência de um ácido ribonucleico (RNA) à degradação enzimática ou química. O RNA é uma molécula labível que pode ser facilmente degradada por várias ribonucleases (enzimas que degradam RNA) e condições ambientais, como pH e temperatura extremos, e exposição a substâncias químicas.

A estabilidade do RNA é um fator importante na regulação da expressão gênica, pois o tempo de vida de um transcrito de RNA pode influenciar a quantidade de proteína produzida a partir desse RNA. Alguns fatores que podem afetar a estabilidade do RNA incluem:

1. Estrutura secundária: A formação de estruturas secundárias, como loops e pares de bases, pode proteger o RNA da degradação enzimática.
2. Modificações químicas: A adição de grupos químicos, como metilação ou hidroxilação, pode aumentar a estabilidade do RNA.
3. Localização subcelular: O local onde o RNA é produzido e armazenado pode influenciar sua exposição às ribonucleases e sua estabilidade geral.
4. Interações proteicas: A ligação de proteínas específicas ao RNA pode protegê-lo da degradação enzimática e aumentar sua estabilidade.
5. Sequência: Algumas sequências de nucleotídeos podem ser particularmente propensas à degradação enzimática, enquanto outras podem ser mais estáveis.

Em resumo, a estabilidade do RNA refere-se à resistência da molécula de RNA à degradação e é um fator importante na regulação da expressão gênica. A compreensão dos mecanismos que controlam a estabilidade do RNA pode fornecer informações importantes sobre a função e a regulação dos genes em organismos vivos.

Reoviridae é uma família de vírus com genoma de dupla cadeia de RNA. Eles infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo animais, insectos e fungos. Os vírus da Reoviridae são não envoltos, com simetria icosaédrica e têm um diâmetro de aproximadamente 60-85 nanômetros. Eles possuem um complexo de perda de virião que é responsável pelo início da replicação do vírus. A família Reoviridae inclui vários géneros, incluindo Orthoreovirus (que inclui os rotavírus humanos), Orbivirus (que inclui o virus da febre do Vale do Rift e o virus da febre do Nilo Ocidental) e Rotavirus (que inclui os rotavírus que infectam mamíferos e aves). Os vírus desta família são atraentes para os cientistas devido à sua capacidade de causar doenças em animais e humanos, bem como por seu potencial uso em terapia gênica e como veículos de vacina.

Precursores de RNA, ou pré-RNA, se referem aos tipos específicos de moléculas de RNA (ácido ribonucleico) que estão no processo de serem sintetizadas ou processadas e ainda não atingiram sua forma madura funcional. Existem três principais tipos de RNA maduros com funções distintas: o RNA mensageiro (mRNA), que transporta geneticamente codificada informação do DNA para o citoplasma; o RNA ribossomal (rRNA), que é um componente estrutural dos ribossomas, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução de mRNA em proteínas; e o RNA de transferência (tRNA), que serve como adaptador entre o código genético no mRNA e os aminoácidos específicos durante a síntese de proteínas.

Os precursores de RNA geralmente passam por uma série de modificações e processamentos antes de atingirem suas formas maduras. Esses processos podem incluir:

1. Transcrição: A síntese do pré-RNA a partir do DNA template usando a enzima RNA polimerase.
2. Processamento: O corte e a união de segmentos de pré-RNA, às vezes em conjunto com a adição de grupos químicos modificadores, como a capa na extremidade 5' e a cauda poly(A) na extremidade 3'.
3. Modificações: A adição de grupos químicos especiais, tais como a formação de pontes de hidrogênio entre as bases do RNA para estabilizá-lo ou modificar sua estrutura tridimensional.

Alguns exemplos de precursores de RNA incluem o pré-mRNA, que é transcrito a partir do DNA e passa por processamento, incluindo splicing (remoção dos intrões) antes de se tornar mRNA maduro; e o pré-rRNA, que sofre extensas modificações e processamentos antes de formar os rRNAs presentes nas ribossomos.

RNA de transferência (tRNA) é um tipo pequeno de RNA não-codificante, geralmente composto por cerca de 70-90 nucleotídeos, que desempenha um papel fundamental na tradução dos mRNAs em proteínas. Cada molécula de tRNA é responsável por transportar um único aminoácido específico do citoplasma para o local de síntese das proteínas, o ribossoma, durante a tradução.

A extremidade 3' dos tRNAs contém o anticódon, uma sequência de três nucleotídeos complementares ao código genético (mRNA) no local de leitura do ribossoma. Ao se ligar a este sítio, o tRNA garante que o aminoácido correto seja incorporado na cadeia polipeptídica em crescimento.

Os tRNAs sofrem modificações pós-transcricionais complexas para adquirirem sua estrutura tridimensional característica em forma de L, com a extremidade 3' do anticódon e a extremidade 5', onde se liga o aminoácido específico, localizadas próximas uma da outra. Essa estrutura permite que os tRNAs funcionem adequadamente no processo de tradução e garantam a precisão na síntese das proteínas.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

RNA não traduzido, ou ncRNA (do inglês non-coding RNA), refere-se a qualquer tipo de molécula de RNA que não codifica para a síntese de proteínas. Embora o dogma central da biologia molecular tenha historicamente considerado o RNA como um mero intermediário na tradução do DNA em proteínas, estudos recentes demonstraram que uma grande fração do genoma humano é transcrita em diferentes tipos de RNAs não codificantes.

Esses RNAs desempenham diversas funções importantes nas células, como a regulação da expressão gênica, a modulação da estrutura e organização dos cromossomos, o processamento e degradação do RNA messager (mRNA), entre outras. Alguns exemplos bem conhecidos de ncRNAs incluem os microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs interferentes (siRNAs), RNAs longos não codificantes (lncRNAs) e RNAs ribossomais e de transferência.

A descoberta e caracterização dos RNAs não traduzidos tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular, pois ampliaram nossa compreensão sobre a complexidade e diversidade das funções regulatórias no genoma. Além disso, alterações no processamento e expressão desses RNAs foram associadas a diversas doenças humanas, como câncer, diabetes e transtornos neurológicos, tornando-os alvos promissores para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

RNAs de plantas se referem a diferentes tipos de ácidos ribonucleicos presentes em organismos vegetais. Ácido ribonucleico (RNA) é um tipo de ácido nucleico essencial para a síntese de proteínas e outras funções biológicas importantes em células vivas. Existem vários tipos de RNAs presentes nas plantas, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): Esses RNAs transportam a informação genética codificada no DNA para o citoplasma da célula, onde são traduzidos em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, orgâneos celulares envolvidos na síntese de proteínas. Eles desempenham um papel crucial no processo de tradução, onde o mRNA é convertido em uma sequência de aminoácidos para formar uma proteína.

3. RNA de transferência (tRNA): Os tRNAs são adaptadores que leem a sequência de nucleotídeos no mRNA e a correlacionam com os respetivos aminoácidos, trazendo-os juntos durante o processo de tradução para formar uma cadeia polipeptídica.

4. RNAs longos não codificantes (lncRNAs): Esses RNAs são transcritos de DNA que não codifica proteínas e desempenham funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica, a organização da cromatina e o processamento do RNA.

5. microRNAs (miRNAs): Os miRNAs são pequenos RNAs não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

6. pequenos RNAs interferentes (siRNAs): Os siRNAs são pequenos RNAs duplamente cativas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, através do processo de silenciamento do gene.

7. RNAs circunscritos (circRNAs): Esses RNAs são formados por um processo de circularização de uma sequência linear de RNA, geralmente originada da transcrição inversa de intrões ou exões. Podem desempenhar funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica e o processamento do RNA.

Em resumo, os RNAs são moléculas essenciais para a vida e desempenham um papel fundamental na regulação dos processos celulares em todos os domínios da vida. No reino dos procariotos, como as bactérias, os RNAs são especialmente importantes no processamento do RNA e na tradução do mRNA em proteínas. Em eucariotos, como os humanos, os RNAs desempenham um papel ainda mais diversificado, incluindo a regulação da expressão gênica, o processamento do RNA e a tradução do mRNA em proteínas. Além disso, os RNAs também podem atuar como enzimas (ribozimas) e como moléculas de armazenamento de energia (ARNs de transferência).

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Oligonucleotídeos são sequências curtas de nucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos como DNA e RNA. Geralmente, um oligonucleotídeo consiste em 20 ou menos nucleotídeos, mas às vezes a definição pode ser mais ampla e incluir sequências com até cerca de 100 nucleotídeos. Eles são frequentemente sintetizados em laboratório para uma variedade de propósitos, como pesquisas científicas, diagnósticos clínicos e terapêutica.

Os oligonucleotídeos podem ser usados em técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para detectar ou amplificar genes específicos. Eles também são usados em terapêutica, por exemplo, no desenvolvimento de fármacos antissense e ARN interferente (ARNi) que podem regular a expressão gênica.

Além disso, os oligonucleotídeos também são usados em análises genéticas, como sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucléicos, para identificar mutações ou variações genéticas. Em resumo, os oligonucleotídeos desempenham um papel importante em muitas áreas da biologia molecular e medicina modernas.

Ribonucleases (RNAses) são enzimas que catalisam a decomposição de moléculas de RNA em nucleotídeos ou oligonucleótidos mais pequenos, por meio do processo de clivagem de ligações fosfodiéster. Existem diferentes tipos de ribonucleases, incluindo endorribonucleases (que clivam a molécula em qualquer ponto ao longo da cadeia) e exorribonucleases (que clivam nucleotídeos um por um, a partir de um dos extremos da molécula). Essas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos, como o processamento do RNA primário e a defesa contra vírus e outros patógenos. Também são amplamente utilizadas em métodos laboratoriais, como na reação em cadeia da polimerase (PCR) e no sequenciamento de DNA.

O RNA nuclear pequeno, ou snRNA (do inglês small nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que se encontra no núcleo das células eucarióticas. Elas desempenham um papel crucial em vários processos celulares, especialmente na maturação do RNA mensageiro (mRNA) durante a transcrição.

Os snRNAs são componentes dos complexos de processamento de RNA chamados espliceossomos, que removem os intrões (sequências não-codificantes) e unem os exões (sequências codificantes) do mRNA durante a maturação. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a defesa contra vírus.

Existem diferentes tipos de snRNAs, cada um com uma função específica no núcleo da célula. Eles são sintetizados no núcleo e posteriormente processados antes de serem transportados para o citoplasma, onde desempenham suas funções. A importância dos snRNAs na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA tornou-os um importante alvo de estudo em biologia molecular e genética.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

Ribonuclease III, também conhecida como RNase III, é uma enzima que pertence à classe das endorribonucleases. Ela desempenha um papel importante na maturação e processamento de vários tipos de RNA, incluindo o RNA ribossomal e o RNA interferente (RNAi).

A RNase III é capaz de reconhecer e cortar sequências específicas de dupla cadeia em moléculas de RNA. Ela funciona como uma heterodímero, composto por duas subunidades idênticas que se unem para formar o sítio ativo da enzima.

A RNase III é particularmente conhecida por sua capacidade de cortar moléculas de RNA em fragmentos de tamanho específico, geralmente com comprimentos de nucleotídeos que são múltiplos de seis. Este padrão de corte é importante para a formação dos corpos de Argonauta (AGOs), complexos proteicos envolvidos no processamento e funcionamento do RNA interferente.

Além disso, a RNase III também desempenha um papel na regulação gênica, através da quebra controlada de certos RNA mensageiros (mRNAs) e microRNAs (miRNAs). Isso pode resultar em uma diminuição da expressão gênica dos genes alvo, o que é importante para a regulação de diversos processos celulares, como a diferenciação celular e a resposta ao estresse.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Os "capuzes de RNA" ou "cápsides de RNA" são estruturas proteicas que encapsulam e protegem o ácido ribonucleico (RNA) em certos vírus. Estes capuzes são compostos por unidades repetidas de proteínas virais, chamadas subunidades capsoméricas, que se organizam em uma estrutura simétrica em torno do RNA viral.

Existem dois tipos principais de capuzes de RNA: os icosaédricos e os helicoidais. Os capuzes icosaédricos têm forma de poliedro regular com 20 faces triangulares, enquanto os capuzes helicoidais têm uma forma alongada e flexível.

Os capuzes desempenham um papel importante na infecção viral, pois protegem o RNA viral dos mecanismos de defesa do hospedeiro e facilitam a entrada do RNA no interior das células hospedeiras. Além disso, os capuzes podem também desempenhar um papel na montagem de novos vírus dentro das células infectadas.

A estrutura e a composição dos capuzes de RNA variam entre diferentes famílias de vírus, o que pode influenciar as propriedades biológicas do vírus, como a sua estabilidade, a sua capacidade de infectar diferentes tipos de células hospedeiras e a sua patogenicidade.

A "RNA Sequence Analysis" é um termo usado na medicina e genética para descrever o processo de identificação e análise de sequências de nucleotídeos em moléculas de RNA (ácido ribonucleico). Essa análise pode fornecer informações valiosas sobre a função, estrutura e regulação gênica dos genes em um genoma.

O processo geralmente começa com a extração e purificação do RNA a partir de tecidos ou células, seguido pelo sequenciamento do RNA usando tecnologias de alta-travessia como a sequenciação de RNA de próxima geração (RNA-Seq). Isso gera um grande volume de dados brutos que são então analisados usando métodos bioinformáticos para mapear as sequências de RNA de volta ao genoma de referência e identificar variantes e expressões gênicas.

A análise da sequência de RNA pode ser usada para detectar mutações, variações de expressão gênica, splicing alternativo e outras alterações na regulação gênica que podem estar associadas a doenças genéticas ou cancerígenas. Além disso, essa análise pode ajudar a identificar novos genes e RNA não-codificantes, além de fornecer informações sobre a evolução e diversidade dos genomas.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Interferons (IFNs) são um grupo de proteínas naturalmente produzidas pelos organismos vivos em resposta à infecção por vírus e outros patógenos. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune inato, auxiliando a regular as respostas imunes e fornecendo proteção contra doenças infecciosas e tumorais.

Existem três principais tipos de interferons: Tipo I (IFN-α e IFN-β), Tipo II (IFN-γ) e Tipo III (IFN-λ). Cada tipo tem diferentes funções, mas geralmente eles desencadeiam uma cascata de eventos que resultam em:

1. Inibição da replicação viral: Interferons impedem a multiplicação dos vírus ao interromperem o ciclo de replicação e sinalizar às células infectadas para se autodestruírem (apoptose).
2. Ativação do sistema imune: Eles recrutam outras células imunes, como macrófagos e linfócitos T, para o local da infecção, aumentando a resposta imune específica.
3. Modulação da expressão gênica: Interferons desencadeiam alterações na expressão gênica de centenas de genes, resultando em uma variedade de efeitos antivirais, anti-proliferação e imunomoduladores.

Interferons são usados clinicamente como terapias antivirais e antineoplásicas para tratar várias doenças, incluindo hepatite B e C, verrugas, papilomas, mieloma múltiplo e alguns tipos de câncer. No entanto, o uso desses fármacos pode estar associado a efeitos adversos significativos, como febre, náuseas, diarreia, dor de cabeça e, em casos graves, danos hepáticos e neurológicos.

O "RNA de protozoário" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido ou usado em biologia molecular ou genética. RNA (ácido ribonucleico) é um tipo de ácido nucleico presente em todos os organismos vivos, incluindo protozoários, que são organismos unicelulares e eukaryotic.

No entanto, em alguns contextos específicos, pesquisadores podem se referir a "RNA de protozoário" para se referir aos tipos ou funções específicas de RNA encontrados em protozoários. Por exemplo, alguns protozoários têm organelos especializados chamados mitocôndrias e hidrogenossomas, que contêm seus próprios genomas e expressão génica. Nesses casos, os cientistas podem se referir a "RNA de protozoário" para se referir aos RNAs transcritos dos genomas mitocondriais ou hidrogenossomais em protozoários específicos.

Além disso, os protozoários têm uma variedade de mecanismos de regulação génica e processamento de RNA únicos que podem ser objeto de estudo. Nesses casos, "RNA de protozoário" pode se referir aos tipos ou funções específicas de RNA envolvidos nesses mecanismos em protozoários.

Portanto, é importante notar que a definição e o uso do termo "RNA de protozoário" podem variar dependendo do contexto e da pesquisa específicos.

Bacteriófago phi 6, também conhecido como Phage phi 6 ou simplesmente Phi 6, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que é frequentemente estudado em pesquisas científicas. Ele é um vírus que infecta a bactéria Pseudomonas syringae, uma bactéria que pode causar doenças em plantas.

O Bacteriófago phi 6 tem uma estrutura complexa e é classificado como um bacteriófago de cauda dupla, o que significa que ele possui uma cauda alongada com duas camadas protetoras. Ele também tem um genoma de RNA segmentado, o que é incomum entre os bacteriófagos, que geralmente têm genomas de DNA.

Este bacteriófago é frequentemente usado em pesquisas como um modelo para estudar a replicação e evolução de vírus com genomas de RNA segmentados. Além disso, o Bacteriófago phi 6 tem sido estudado como um possível agente antimicrobiano para controlar infecções bacterianas em plantas e animais.

Os Receptores 3 Toll-like (TLR3) pertencem a uma classe de receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) chamados receptores de tipo Toll/IL-1 (TIR). Eles estão envolvidos no sistema imune inato e desempenham um papel crucial na detecção e resposta a patógenos virais. O TLR3 é especificamente expresso em células do sistema nervoso central, macrófagos, fibroblastos e células dendríticas, entre outros tipos de células.

O TLR3 reconhece um tipo particular de ácido nucléico viral chamado ácido ribonucleico dupla-fita (dsRNA), que é uma molécula presente em muitos vírus. Quando o TLR3 se liga a dsRNA, isto desencadeia uma cascata de sinalização intracelular que leva à ativação de fatores de transcrição e, consequentemente, à expressão gênica de citocinas pró-inflamatórias, quimiocinas e moléculas adesivas.

A activação do TLR3 também desencadeia a producção de interferons (IFNs), que são proteínas importantes na resposta imune antiviral. Os IFNs induzem a expressão de genes que criam um ambiente hostil para os vírus, inibindo sua replicação e disseminação.

Em resumo, o Receptor 3 Toll-like é uma proteína importante no sistema imune inato que desempenha um papel crucial na detecção e resposta a patógenos virais, especialmente aqueles com ácido ribonucleico dupla-fita (dsRNA) em sua composição.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Adenosina desaminase (ADA) é uma enzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo da adenosina. A adenosina é uma purina nucleosídeo que está envolvida em diversas funções celulares, incluindo a regulação do sistema imunológico e a transmissão de sinais nervosos.

A ADA catalisa a remoção de um grupo amino da adenosina, convertendo-a em inosina. Este processo é essencial para manter os níveis adequados de adenosina no corpo e garantir que as células funcionem normalmente.

Um déficit ou falta completa de ADA pode resultar em uma condição genética rara conhecida como deficiência de adenosina desaminase, que afeta o sistema imunológico e pode causar problemas graves de saúde, incluindo infeções recorrentes, danos aos tecidos e, em casos graves, morte. A deficiência de ADA geralmente é tratada com terapia de reposição enzimática, na qual uma forma funcional da enzima é introduzida no corpo para substituir a enzima defeituosa ou ausente.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Os vírus de DNA são um tipo de vírus que incorporam DNA (ácido desoxirribonucleico) em sua composição molecular. O genoma dos vírus de DNA pode ser de dupla ou simples fita, e o método de replicação depende do tipo de genoma e da estrutura do vírus. Eles infectam diversos hospedeiros, desde bactérias a humanos, causando uma variedade de doenças. Alguns exemplos de vírus de DNA incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus. Como todos os vírus, os vírus de DNA requerem a maquinaria celular do hospedeiro para se replicarem e produzirem novas partículas virais.

Os moldes genéticos, também conhecidos como haplótipos, referem-se a um conjunto específico de variações de DNA que são herdadas juntas em um trecho contínuo do cromossomo. Eles geralmente ocorrem em grupos de genes que estão localizados próximos um ao outro em um cromossomo e, portanto, tendem a ser herdados como uma unidade.

Os moldes genéticos podem fornecer informações importantes sobre a origem étnica, a história familiar e até mesmo as características físicas de um indivíduo. Além disso, eles também podem ser úteis no campo da medicina forense para ajudar a identificar indivíduos ou parentes em casos criminais ou desaparecimentos.

É importante notar que os moldes genéticos não determinam necessariamente as características de um indivíduo, mas sim aumentam a probabilidade de que certas características estejam presentes. Além disso, os moldes genéticos podem variar significativamente entre diferentes populações, o que pode ser útil em estudos populacionais e genealógicos.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

RNA neoplásico, ou RNA anormalmente expresso em neoplasias, refere-se a alterações no perfil de expressão de RNAs (incluindo RNA mensageiro, RNA ribossomal e RNA não codificante) que ocorrem em células cancerosas ou tumorais. Essas alterações podem resultar na sobre-expressão, sub-expressão ou produção de formas anormais de RNA, levando ao desregulamento dos processos celulares normais e contribuindo para a patogênese do câncer. A análise do RNA neoplásico pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer e pode ser útil no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para doenças cancerígenas.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

Vírus de plantas se referem a agentes infecciosos submicroscópicos que infectam as células vegetais e causam doenças em plantas. Eles consistem em um genoma de ácido nucléico (DNA ou RNA) coberto por uma camada de proteína chamada capside. Alguns vírus de plantas também possuem uma membrana lipídica adicional, chamada envelope.

Os vírus de plantas são transmitidos entre as plantas através de vários meios, incluindo contato direto entre as plantas, insetos vetores (como afídeos e pulgões), sementes infectadas, solo contaminado e equipamentos agrícolas contaminados.

Uma vez dentro da célula vegetal, o vírus usa a maquinaria celular para se replicar e produz novos virions (partículas virais). Isso geralmente resulta em danos às células hospedeiras e pode causar sintomas visíveis de doença nas plantas, como manchas foliares, decaimento, amarelamento, necrose e morte celular.

Existem centenas de diferentes tipos de vírus de plantas que podem infectar uma variedade de hospedeiros vegetais, desde árvores a culturas agrícolas importantes. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus de plantas incluem a mosaico do tabaco, a mancha anular da batata e o amarelecimento letal dos cítricos. O controle das doenças causadas por vírus de plantas geralmente envolve a prevenção da infecção através de práticas agrícolas cuidadosas, como a seleção de sementes livres de vírus, o uso de barreiras físicas para impedir a propagação do vírus e o controle de vetores insetos.

Bacteriófago, também conhecido como fago, é um tipo de vírus que infecta e se replica exclusivamente em bactérias. Eles são extremamente comuns no ambiente e desempenham um papel importante na regulação dos ecossistemas microbianos. A infecção por bacteriófagos pode resultar em lise (destruição) da bactéria hospedeira ou, em alguns casos, a integração do genoma do fago no genoma bacteriano, formando um prophage. Alguns bacteriófagos têm sido usados como agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, particularmente aquelas resistentes a antibióticos, numa prática conhecida como fagoterapia.

Endoribonucleases são um tipo específico de enzimas que cortam (ou "clivam") a molécula de RNA (ácido ribonucleico) em pontos internos, resultando em duas ou mais moléculas menores de RNA. Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, como o metabolismo do RNA, a regulação gênica e a defesa contra vírus e outros agentes externos.

Existem diferentes tipos de endorribonucleases que podem ser classificadas com base em sua especificidade de sequência, estrutura tridimensional ou mecanismo catalítico. Algumas dessas enzimas cortam o RNA em locais específicos da sequência, enquanto outras atuam em locais não específicos.

Alguns exemplos de endorribonucleases incluem a ribonuclease III (RNase III), que é importante na maturação dos pequenos RNAs não codificantes, e a ribonuclease H (RNase H), que desempenha um papel crucial no processamento do RNA presente em híbridos DNA-RNA.

Como qualquer definição médica, é importante notar que o estudo da biologia molecular está em constante evolução e descobriram-se muitos novos tipos e funções de endorribonucleases ao longo dos anos.

A inativação genética, também conhecida como silenciamento genético ou desativação génica, refere-se a um processo biológico no qual a expressão gênica é reduzida ou completamente suprimida. Isto pode ocorrer através de vários mecanismos, incluindo metilação do DNA, modificações das histonas, e a interferência de RNA não-codificante. A inativação genética desempenha um papel importante em processos como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, e a supressão de elementos transponíveis, mas também pode contribuir para doenças genéticas e o envelhecimento.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Oligorribonucleotídeos (ou ORNs) se referem a pequenos segmentos de ácido ribonucleico (RNA) que contêm entre 15 e 30 nucleotídeos. Eles desempenham um papel importante no sistema imune inato, especialmente na detecção e resposta a vírus e outros patógenos invasores em organismos como humanos e animais.

Os oligorribonucleotídeos são reconhecidos por proteínas específicas chamadas de receptores de RNA dependentes de proteínas (RDRPs), que desencadeiam uma cascata de respostas imunes, levando à produção de interferon e outras citocinas pro-inflamatórias. Além disso, ORNs também podem participar em processos regulatórios celulares, como a supressão da tradução e o processamento do RNA.

Em resumo, os oligorribonucleotídeos são pequenos fragmentos de RNA que desempenham um papel crucial na detecção e resposta a patógenos, bem como em outros processos regulatórios celulares.

As infecções por vírus de RNA (vírus de ARN) se referem a doenças causadas por vírus que possuem genoma de ácido ribonucleico (RNA), em oposição aos vírus de DNA. Existem diferentes tipos e famílias de vírus de RNA, incluindo-se entre eles os vírus respiratórios (como o vírus da gripe e o vírus sincicial respiratório), vírus entéricos (como o enterovírus e o rotavírus), vírus hepatotrópicos (como o vírus da hepatite C) e outros, como os retrovírus (que inclui o HIV).

Esses vírus se replicam dentro das células hospedeiras, frequentemente alterando ou aproveitando o mecanismo de síntese de proteínas da célula. Alguns vírus de RNA são capazes de mutação rápida e adaptativa, o que pode levar a resistência a tratamentos antivirais e vacinas. A transmissão desses vírus geralmente ocorre através do contato direto com secreções ou excreções infectadas, fluidos corporais ou objetos contaminados, além de outras rotas, dependendo do tipo específico de vírus.

Os sintomas e a gravidade das infecções por vírus de RNA variam consideravelmente, dependendo do tipo de vírus e da imunidade do hospedeiro. Podem variar desde sintomas leves e autolimitados, como febre, tosse e congestão nasal, a sintomas graves e potencialmente fatais, como insuficiência hepática, encefalite ou síndrome respiratória aguda grave. O tratamento dessas infecções geralmente inclui medidas de suporte e, em alguns casos, antivirais específicos para o tipo de vírus. A prevenção é essencial e inclui vacinação, higiene pessoal e medidas de controle das infecções.

DNA helicases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de replicação e reparo do DNA. Sua função principal é separar as duplas hélices de DNA em seus respectivos filamentos simples, o que é essencial para a exposição dos pares de bases do DNA e, assim, permitir a leitura e cópia do material genético.

Durante a replicação do DNA, as helicases se ligam às origens de replicação e "abrem" a dupla hélice, movendo-se ao longo dos filamentos em direção oposta um do outro, desemparelhando assim o DNA. Isso permite que as enzimas responsáveis pela síntese de novos filamentos de DNA (polimerases) sejam recrutadas e iniciem a cópia dos filamentos simples.

Além disso, as helicases também desempenham um papel importante no processo de reparo do DNA, especialmente no que diz respeito à detecção e correção de danos no DNA causados por agentes ambientais ou erros durante a replicação.

Em resumo, as helicases são enzimas essenciais para o funcionamento normal dos sistemas de replicação e reparo do DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e, consequentemente, no controle da estabilidade e da diversidade genética.

DNA circular, também conhecido como círculo de DNA ou plasmídeo, refere-se a uma forma de DNA em que as duas extremidades do polímero de nucleotídeos se ligam, formando um anel contínuo. A estrutura circular distingue-se da forma linear encontrada no DNA nuclear das células eucarióticas típicas.

Existem dois tipos principais de DNA circular: o DNA cromossômico circular e o plasmídeo. O DNA cromossômico circular é encontrado em organismos como bactérias, archaea e mitocôndrias/cloroplastos de células eucarióticas, onde ele armazena informação genética essencial para a sobrevivência e reprodução do organismo.

Por outro lado, os plasmídeos são pequenos cromossomos extracromossômicos que também possuem uma forma circular. Eles são encontrados em bactérias e archaea e podem conter genes adicionais que conferem vantagens às células hospedeiras, como resistência a antibióticos ou capacidade de metabolizar certos compostos.

A estrutura circular do DNA permite que ele se replique de forma contínua e eficiente, sem a necessidade de sequências especiais para iniciar e terminar o processo de replicação. Isso é particularmente útil em ambientes com recursos limitados, como no interior das mitocôndrias ou bactérias. Além disso, a forma circular do DNA facilita sua transferência entre células hospedeiras, o que pode desempenhar um papel importante na disseminação de genes e resistência a antibióticos em populações bacterianas.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

RNA guia, também conhecido como gRNA (guide RNA), refere-se a um pequeno fragmento de RNA usado no processo de edição do genoma e na interferência do ARN. Normalmente, ele é composto por aproximadamente 20 nucleotídeos que servem como uma "guia" para direcionar enzimas especializadas, como a Cas9 (CRISPR-associated protein 9), até uma sequência de DNA ou ARN específica alvo. Isso permite que sistemas como CRISPR-Cas9 sejam usados com precisão para cortar, editar ou silenciar genes alvos em diversos organismos e células.

Desoxirribonucleases são um tipo de enzima que catalisa a decomposição de desoxirribonucleotídeos, que são os blocos de construção do DNA. Essas enzimas realizam a clivagem (corte) das ligações fosfodiéster entre as unidades de desoxirribose e fosfato no esqueleto do DNA, resultando na decomposição do DNA em fragmentos menores. Existem diferentes tipos de desoxirribonucleases que podem atuar em diferentes sítios ao longo da molécula de DNA, ou seja, elas podem cortar o DNA em locais específicos ou não específicos. Algumas dessas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos como a reparação do DNA e a expressão gênica.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

As quebras de cadeia dupla do DNA são danos no DNA em que ambas as fitas da hélice do DNA são rompidas. Isso contrasta com a quebra de cadeia simples, na qual apenas uma das fitas é rompida. As quebras de cadeia dupla podem resultar em graves consequências para a célula, pois podem interromper a transcrição e replicação do DNA, levando potencialmente à morte celular ou mutações genéticas. Esses tipos de danos no DNA geralmente são causados por agentes ambientais nocivos, como radiação ionizante e certos tipos de químicos, bem como por processos naturais dentro da célula, como a recombinação genética. A célula possui mecanismos complexos para detectar e reparar esses danos, mas quando os danos são extensos ou os mecanismos de reparo estão deficientes, isso pode levar a doenças genéticas ou cancerígenas.

RNA Polimerase III é um tipo de enzima que desempenha um papel crucial na transcrição do DNA para a produção de RNA em células vivas. Mais especificamente, a RNA Polimerase III está envolvida no processo de transcrição dos genes que codificam os tipos de RNA denominados pequenos RNA nucleares (snRNAs) e RNA transferência (tRNAs). Estes RNA desempenham funções importantes na maturação do RNA e no processo de tradução do ARNm em proteínas, respectivamente.

A RNA Polimerase III é uma das três principais RNA polimerases presentes nas células eucarióticas, sendo as outras duas a RNA Polimerase I e a RNA Polimerase II. Cada tipo de RNA polimerase tem um conjunto específico de genes alvo que transcriciona. A RNA Polimerase III é composta por 12 subunidades proteicas distintas e sua estrutura e função são altamente conservadas em diferentes espécies, desde leveduras a humanos.

A atividade da RNA Polimerase III é regulada por vários fatores, incluindo proteínas reguladoras e elementos de controle presentes no DNA. A disfunção ou desregulação da RNA Polimerase III tem sido associada a diversas doenças genéticas e cancerígenas.

Os oligodesoxirribonucleotídeos (ODNs) são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos que contêm uma ou mais ligações fosfodiester entre nucleotídeos adjacentes que são modificadas por substituição de um grupo hidroxil (-OH) em um átomo de carbono 3' com um grupo hidrogênio. Essa modificação confere à molécula uma resistência à degradação enzimática, particularmente pela exonuclease, o que aumenta a estabilidade e prolonga o tempo de vida da molécula em comparação com as formas não modificadas.

Os ODNs têm várias aplicações na pesquisa e na medicina, incluindo como sondas para hibridização molecular, ferramentas para análise genética e diagnóstico molecular, e agentes terapêuticos potenciais no tratamento de doenças. Eles também desempenham um papel importante na imunomodulação e podem ser usados como inibidores de genes específicos ou como adjuvantes em terapias imunológicas.

Em resumo, os oligodesoxirribonucleotídeos são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos modificados que têm aplicações importantes na pesquisa e na medicina, especialmente no diagnóstico molecular e terapêutica.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

'Base pairing' ou 'pareamento de bases' é um conceito fundamental em genética e biologia molecular que se refere à interação específica entre duas das quatro diferentes bases nitrogenadas presentes nos nucleotídeos dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.

Existem quatro tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA, citosina (C) e guanina (G). No DNA, a adenina forma sempre um par de bases com a timina, enquanto que a citosina se pareia com a guanina. Esses pares são mantidos juntos por ligações de hidrogênio fracas, resultando em duas fitas antiparalelas que giram em torno de um eixo imaginário, formando uma estrutura helicoidal chamada de dupla hélice.

No RNA, ocorre um pareamento de bases semelhante, com a adenina se associando à uracila e a citosina se unindo à guanina. Esses pares de bases são cruciais para a replicação, transcrição e tradução do DNA e RNA, processos essenciais para a expressão gênica e a síntese de proteínas nas células vivas.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Em virologia, o capsídeo é a estrutura proteica que encapsula e protege o genoma viral. Ele é geralmente formado por repetições de uma ou poucas proteínas estruturais, que se organizam em um padrão específico para cada tipo de vírus. O capsídeo pode ter forma icosaédrica (com 20 faces e 12 vértices) ou helicoidal (com uma hélice alongada), dependendo do tipo de vírus. Além disso, alguns vírus possuem envelope lipídico adicional à parte externa do capsídeo, o que lhes confere a capacidade de infectar células hospedeiras. O capsídeo desempenha um papel fundamental na infecção celular, na proteção do genoma viral e no processo de montagem dos novos vírus durante a replicação viral.

Recombinaases RecA são proteínas envolvidas no processo de recombinação genética em bactérias. Eles desempenham um papel crucial na reparação de danos no DNA, particularmente em situações em que ocorreu uma quebra dupla da estrutura do DNA.

A proteína RecA se liga ao filamento simples de DNA e facilita a busca por sequências homólogas complementares no outro filamento de DNA, promovendo a troca de informação genética entre eles. Esse processo é conhecido como recombinação homóloga e pode ocorrer durante a reparação de danos no DNA ou durante a reprodução celular, quando as cópias dos cromossomos são formadas.

A atividade da RecA também está envolvida na regulação da resposta SOS, um sistema de reparo de danos no DNA em bactérias que é ativado em resposta a lesões graves no DNA. A proteína RecA desempenha um papel importante nesse processo ao atuar como um sensor e regulador da expressão gênica, induzindo a produção de genes envolvidos no reparo de danos no DNA e na resposta às lesões no DNA.

Em resumo, as Recombinaases RecA são proteínas essenciais para a reparação de danos no DNA em bactérias, promovendo a recombinação homóloga e a regulação da resposta SOS em resposta a lesões no DNA.

RNA ribossomal 28S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que faz parte do ribossomo, a estrutura responsável pela síntese proteica em células. O rRNA 28S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas e é encontrado exclusivamente no grande subunidade 60S do ribossoma dos eucariotos, onde desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas.

O rRNA 28S é uma molécula de RNA grande e complexa que contém cerca de 4.700 nucleotídeos. É transcrito a partir de um gene localizado no nucléolo celular, juntamente com outros tipos de rRNAs (5S, 5.8S e 18S). Após a transcrição, o rRNA 28S é processado, ou seja, cortado e modificado, para formar a subunidade ribossomal madura.

O rRNA 28S interage com as proteínas do ribossoma e outros rRNAs para formar o centro catalítico ativo do ribossoma, onde ocorre a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 28S também desempenha um papel importante na decodificação do código genético durante a tradução, auxiliando na ligação correta dos aminoácidos ao tRNA e garantindo a precisão da síntese proteica.

A análise de rRNA 28S é frequentemente utilizada em estudos filogenéticos e taxonômicos, pois sua sequência genética é relativamente conservada entre diferentes espécies, mas ainda assim apresenta variações suficientes para permitir a distinção entre elas. Portanto, o rRNA 28S pode ser útil na identificação de novas espécies e no estudo da evolução dos organismos.

Endonucleases são enzimas que cortam a cadeia de DNA ou RNA em pontos específicos ao longo da molécula, em oposição às exonucleases, que removem nucleotídeos do extremo da cadeia. As endonucleases desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como recombinação genética, reparo de DNA e apoptose. Elas podem ser classificadas com base no tipo de ligação química que realizam durante o corte, sendo as mais comuns as que cortam a ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos adjacentes. Algumas endonucleases requerem a presença de uma sequência específica de nucleotídeos como alvo para o corte, enquanto outras podem cortar em locais menos específicos ao longo da molécula de DNA ou RNA.

O Fator de Iniciação 2 em eucariotas (eIF-2) é um complexo proteico fundamental envolvido no processo de iniciação da tradução de ribossomos em eucariotas. Ele desempenha um papel crucial na seleção do sítio de iniciação da tradução no mRNA e no carregamento do primeiro aminoacil-tRNA no ribossomo durante a formação do complexo de iniciação da tradução (eIF2-GTP-Met-tRNAi).

O eIF-2 é composto por três subunidades: α, β e γ. A subunidade γ possui um sítio de ligação para GTP e desempenha um papel na hidrólise do GTP durante a iniciação da tradução. Quando o eIF-2 está ligado ao GTP, ele pode se associar com outros fatores de iniciação e formar o complexo eIF2-GTP-Met-tRNAi. Após a formação do complexo de iniciação da tradução, a subunidade γ do eIF-2 hidrolisa o GTP em GDP, levando à dissociação do complexo e liberação dos fatores de iniciação para participar de ciclos adicionais de iniciação da tradução.

O eIF-2 desempenha um papel importante na regulação da tradução em resposta a estressores celulares, como a falta de aminoácidos ou o acúmulo de proteínas mal foldeadas. Em tais situações, as cinases específicas podem fosforilar a subunidade α do eIF-2 em um resíduo de serina, o que inibe a sua atividade e reduz a taxa geral de tradução, permitindo que a célula se adapte às condições adversas.

Polirribonucleotídeos (PRNs) são longas cadeias de nucleotídeos que consistem em ribose (a forma pentose de açúcar encontrada em RNA) e fosfato ligados por ligações fosfodiéster. Eles são semelhantes a DNA, mas diferem na composição do açúcar e nas bases nitrogenadas. Enquanto o DNA contém desoxirribose e as bases adenina, timina, guanina e citosina, os PRNs contêm ribose e as bases adenina, uracila (em vez de timina), guanina e citosina.

Os PRNs são encontrados naturalmente em todas as células vivas e desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a regulação gênica, a tradução do RNAm para proteínas e a resposta imune. Eles também têm sido usados em terapia genética e como adjuvantes em vacinas, devido à sua capacidade de induzir uma resposta imune forte.

Existem diferentes tipos de PRNs, dependendo da sequência de nucleotídeos que compõe a cadeia. Por exemplo, o ARN mensageiro (RNAm) é um tipo específico de PRN que carrega informação genética do DNA para o citoplasma da célula, onde é usada na síntese de proteínas. Outros tipos de PRNs incluem o RNA ribossomal (rRNA), que faz parte dos ribossomas e ajuda na tradução do RNAm em proteínas, e o RNA de transferência (tRNA), que também é envolvido no processo de tradução.

Em resumo, os polirribonucleotídeos são longas cadeias de nucleotídeos que desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a regulação gênica e a síntese de proteínas.

Polinucleotídeos são moléculas longas e alongadas compostas por vários nucleotides ligados covalentemente em sequência. Eles desempenham um papel crucial na estrutura e função dos ácidos nucléicos, como o DNA e o RNA.

No DNA, os polinucleotídeos são formados por duas cadeias de nucleotides antiparalelas, em que cada nucleotide contém um dessas bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C). A adenina forma sempre pares de hidrogênio com a timina, enquanto a guanina forma pares com a citosina. Esses pares de bases estabilizam a estrutura do DNA em sua famosa dupla hélice.

No RNA, os polinucleotídeos são formados por uma única cadeia de nucleotides, mas com a uracila (U) substituindo a timina como parceiro da adenina. O RNA desempenha um papel importante na síntese de proteínas e na regulação gênica.

Em resumo, os polinucleotídeos são moléculas longas e complexas que desempenham um papel fundamental na estrutura e função do DNA e do RNA, e por extensão, no funcionamento da célula e da vida.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Interferon beta é um tipo específico de proteína chamada citocina que o corpo produz em resposta a estimulação viral ou bacteriana. Ele pertence à classe de interferons tipo I e desempenha um papel crucial no sistema imunológico inato, auxiliando na defesa do organismo contra infecções vírus e câncer.

Interferon beta é produzido principalmente por células do sistema imune, como macrófagos e células dendríticas, em resposta a um sinal de infecção. Ele age através da ligação a receptores específicos na superfície celular, o que leva à ativação de uma cascata de eventos que desencadeiam a resposta imune inata e adaptativa.

Além disso, interferon beta tem propriedades imunomodulatórias e neuroprotetoras, o que o tornou um tratamento importante para doenças autoimunes como esclerose múltipla. Ele reduz a inflamação e a resposta imune exagerada, além de proteger os neurônios dos danos causados pela infecção ou processos autoinflamatórios.

Em resumo, interferon beta é uma citocina importante que desempenha um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no controle da resposta imune exagerada em doenças autoimunes.

RNA polimerase I é um complexo enzimático essencial para a transcrição do DNA em eucariotos. Sua função principal é a síntese de ARN ribossomal 45S (ou pré-ARNr 45S), que é processado posteriormente para formar os principais ARNs ribossomais de 18S, 5,8S e 28S encontrados no rRNA dos ribossomos. Essa enzima está localizada principalmente no nuclolo, uma estrutura presente no núcleo das células eucarióticas, onde ocorre a biogênese do ribossomo. A RNA polimerase I é um componente fundamental do processo de produção de proteínas, desempenhando um papel crucial na tradução gênica e no crescimento e desenvolvimento dos organismos.

O RNA nuclear, também conhecido como ribonucleico nuclear ou hnRNA (heterogeneous nuclear RNA), refere-se a um tipo de RNA presente no núcleo das células eucarióticas. Ele é chamado de "heterogêneo" porque sua composição e tamanho variam consideravelmente entre diferentes genes e espécies.

O hnRNA é transcrito a partir do DNA como uma cópia complementar, conhecida como pré-mRNA (precursor de RNA mensageiro). Esse pré-mRNA contém sequências adicionais além daquelas que codificam as proteínas, incluindo intrões e exões. Os intrões são removidos durante o processamento do pré-mRNA, enquanto os exões são mantidos e ligados juntos para formar o RNA mensageiro maduro, que é transportado para o citoplasma para a tradução em proteínas.

Além disso, uma pequena porcentagem do hnRNA pode ser processada para se tornar outros tipos de RNA funcionais, como microRNAs (miRNAs) e RNAs longos não codificantes (lncRNAs). Esses RNAs desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a regulação gênica e a tradução de proteínas.

Em resumo, o RNA nuclear é um tipo de RNA presente no núcleo das células eucarióticas que desempenha papéis importantes na transcrição, processamento e regulação gênica.

Totiviridae é uma família de vírus que infectam fungos, leveduras e protozoários. Eles possuem um genoma de RNA monocatenário linear de sentido negativo ou ambisenso com aproximadamente 4,6 a 7,1 quilobases de comprimento. A cápside é icosaédrica e tem um diâmetro de aproximadamente 30-40 nanômetros. Os totivírus são classificados em dois gêneros: Totivirus, que infectam fungos e leveduras, e Giardiavirus, que infectam protozoários. O nome "Totiviridae" é derivado de "total RNA", referindo-se ao genoma monocatenário linear de sentido negativo ou ambisenso do vírus. Esses vírus são importantes para o estudo da biologia e evolução dos vírus que infectam fungos e outros organismos unicelulares.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

As proteínas do fator nuclear 90 (NF90, do inglês Nuclear Factor 90) são um tipo de proteína que desempenham papéis importantes na regulação da expressão gênica. Elas pertencem à família dos fatores de transcrição e estão envolvidas em diversos processos celulares, como a resposta ao estresse, a reparação do DNA e a proliferação celular.

As proteínas NF90 são compostas por duas subunidades: uma proteína de ligação ao DNA (DBP, do inglês Double-stranded RNA-binding Protein) e uma proteína de ligação a ARN (p37). Elas se ligam a sequências específicas de DNA ou ARN e desempenham funções regulatórias em diversos processos celulares.

As proteínas NF90 estão frequentemente sobre-expressas em vários tipos de câncer, o que pode contribuir para a progressão da doença. Por isso, elas têm sido alvo de estudos como possíveis biomarcadores ou alvos terapêuticos para o tratamento do câncer.

Em resumo, as proteínas NF90 são um tipo importante de fator de transcrição que desempenham papéis regulatórios em diversos processos celulares e estão frequentemente associadas ao câncer.

A 2,5'-oligoadenilato sintetase (também conhecida como OAS) é uma enzima que atua no sistema imune inato dos mamíferos. Ela é responsável pela produção de 2,5'-ligados de oligoadenilatos (2-5A), que são moléculas de sinalização importantes na resposta imune a vírus e outros patógenos.

Quando ativada por interações com ácidos nucleicos virais ou outras moléculas estranhas, a OAS catalisa a síntese de 2-5A a partir de ATP (trifosfato de adenosina). Em seguida, o 2-5A ativa a endoribonuclease L (RNase L), que degrada ácidos ribonucleicos (ARNs) celulares e virais, auxiliando no controle da infecção.

Existem várias isoformas da OAS, codificadas por diferentes genes (OAS1, OAS2, OAS3 e OASL), que apresentam diferentes padrões de expressão e atividades enzimáticas. A OAS desempenha um papel crucial na defesa imune contra infecções virais e é um alvo importante para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas contra doenças infecciosas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

'Poli A-U' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, em um contexto molecular biológico, "poli" refere-se a algo que é "muitos ou muitas", enquanto "A" e "U" referem-se às bases azotadas adenina (A) e uracila (U) nos ácidos nucléicos DNA e RNA, respectivamente.

Portanto, em um sentido amplo, 'Poli A-U' poderia teoricamente se referir a uma sequência de muitas adeninas (poli-A) no DNA que se ligam a uma sequência correspondente de muitas uracilas (poli-U) no RNA durante a transcrição. No entanto, é importante notar que essa não é uma definição médica padrão ou amplamente reconhecida e pode variar dependendo do contexto específico.

A clivagem do RNA é um processo em biologia molecular no qual uma molécula de RNA (ácido ribonucleico) é cortada ou dividida por uma enzima específica chamada nuclease ou endoribonuclease. Essa reação de clivagem geralmente ocorre em um local específico da molécula de RNA, definido pela sequência de nucleotídeos, resultando em duas ou mais moléculas menores de RNA. Esse processo é fundamental para diversas atividades celulares, como a maturação dos pré-mRNAs (RNA mensageiro precursor) em mRNAs maduros, o processamento de microRNAs e small interfering RNAs (siRNAs), e a resposta ao estresse celular. Além disso, a clivagem do RNA também desempenha um papel importante no mecanismo de regulação gênica conhecido como decaimento do mRNA não-senso, que reduz a estabilidade e tradução dos mRNAs.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Uridina é um nucleosídeo que se forma quando a base azotada uracil se combina com o açúcar ribose. É um componente fundamental dos ácidos nucléicos, como o RNA, onde desempenha um papel importante na transferência de energia e síntese de proteínas. A uridina também está envolvida em outros processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica e a modificação dos ácidos nucléicos. É importante notar que a uridina é frequentemente encontrada na forma de monofosfato de uridina (UMP), diphosfato de uridina (UDP) ou trifosfato de uridina (UTP) em células vivas.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

Heterodúplex de ácidos nucleicos é um termo usado para descrever uma dupla hélice formada por dois cadeias de DNA ou RNA diferentes que se emparelham entre si. Isso pode ocorrer naturalmente em certos processos biológicos, como recombinação genética e reparo de DNA, ou artificialmente, através de técnicas laboratoriais como a hibridização molecular.

No contexto da recombinação genética, um heterodúplex pode formar-se quando dois cromossomos homólogos trocam material genético durante a meiose, resultando em duplas hélices com sequências de nucleotídeos diferentes. No reparo de DNA, um heterodúplex pode ser formado como parte do processo de reparo de lesões no DNA, quando as cadeias danificadas são substituídas por novas cadeias sintetizadas com base em uma sequência de nucleotídeos intacta.

Em técnicas laboratoriais, a formação de heterodúplex pode ser utilizada para detectar mutações ou variações genéticas entre duas sequências de DNA ou RNA. A hibridização de duas cadeias complementares resultará em uma estrutura híbrida com regiões de emparelhamento perfeito e outras com emparelhamentos imperfeitos, que podem ser identificadas e analisadas para detectar discrepâncias entre as sequências.

Em resumo, os heterodúplexes de ácidos nucleicos são estruturas formadas pela interação de duas cadeias de DNA ou RNA diferentes que se emparelham entre si, ocorrendo naturalmente em processos biológicos ou artificialmente em técnicas laboratoriais.

As endonucleases específicas para DNA e RNA de cadeia simples são enzimas que cortam a cadeia de ácidos nucléicos em pontos específicos da sequência. Elas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos, como o metabolismo dos ácidos nucléicos e a regulação gênica.

As endonucleases específicas para DNA são capazes de reconhecer e cortar trechos específicos de DNA dupla hélice. Algumas destas enzimas são usadas em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o clonagem molecular.

As endonucleases específicas para RNA de cadeia simples, por outro lado, cortam trechos específicos de RNA de cadeia simples. Elas desempenham um papel importante no processamento e degradação do RNA, bem como na defesa contra vírus de RNA.

Em ambos os casos, a especificidade da endonuclease é determinada pela sua estrutura tridimensional e pela sequência de aminoácidos que compõem o sítio ativo da enzima. A interação entre a endonuclease e o ácido nucléico alvo resulta em um corte preciso, o que é essencial para muitos processos biológicos importantes.

'Poli A' é uma abreviatura para a expressão em inglês "polycythemia vera," que é um tipo raro de transtorno mieloproliferativo. Neste distúrbio, o corpo produz excessivamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A poli citemia vera pode levar a sintomas como coagulação sanguínea anormal, aumento do risco de trombose e sangramento, e em alguns casos, à transformação maligna em leucemia. O tratamento geralmente inclui procedimentos para reduzir a produção de células sanguíneas, como terapia com interferão ou hidrexiaina, além de aspirina para prevenir trombose e sangramentos. Também podem ser necessárias transfusões de sangue regulares em casos graves.

Exonucleases são um tipo específico de enzimas que participam do processo de reparo e degradação de ácidos nucleicos, mais especificamente DNA e RNA. Elas funcionam catalisando a remoção de nucleotídeos um por um, da extremidade de uma cadeia de DNA ou RNA, em direção à extremidade oposta.

Exonucleases podem ser classificadas em duas categorias principais, dependendo da direção em que atuam: exonucleases 3'→5' e exonucleases 5'→3'. As exonucleases 3'→5' removem nucleotídeos da extremidade 3' da cadeia de ácido nucléico, enquanto as exonucleases 5'→3' removem nucleotídeos da extremidade 5'.

Estas enzimas desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos, incluindo o reparo de DNA, a tradução e a transcrição de genes. No contexto do reparo de DNA, as exonucleases podem participar da remoção de nucleotídeos danificados ou incorretamente ligados, permitindo que sejam substituídos por novos nucleotídeos corretamente ligados durante o processo de reparo.

Em resumo, exonucleases são enzimas que removem nucleotídeos da extremidade de uma cadeia de DNA ou RNA, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como o reparo e a degradação de ácidos nucléicos.

Em genética e biologia molecular, a expressão "DNA super-helical" refere-se à existência de torções adicionais no dupla hélice do DNA além da torsão normal que resulta da formação da estrutura hélicoidal. Essas torções adicionais podem ser tanto negativas quanto positivas, dependendo do sentido em que ocorrem as voltas adicionais na dupla hélice.

O DNA é naturalmente uma molécula circular em alguns organismos, como bactérias e mitocôndrias, enquanto em outros, como nos núcleos das células eucarióticas, o DNA é encontrado em longos fios lineares. Em ambos os casos, o DNA pode sofrer torções adicionais devido a processos metabólicos celulares, como a replicação e a transcrição do DNA.

Quando o DNA é replicado ou transcrito, as enzimas envolvidas nesses processos precisam desvendar a dupla hélice para acessar as sequências de nucleotídeos que estão sendo copiadas. Esse processo gera torções adicionais no DNA, o que pode levar à formação de uma estrutura super-helical.

A quantidade e o sentido das torções adicionais no DNA são controlados por enzimas específicas, chamadas topoisomerases, que podem adicionar ou remover voltas na dupla hélice do DNA, mantendo-o em um estado de torção ideal para as funções celulares.

Em resumo, o DNA super-helical refere-se a uma forma especial da molécula de DNA que possui torções adicionais além da torsão normal da dupla hélice, podendo ser tanto negativa quanto positiva, e desempenha um papel importante em processos celulares como a replicação e a transcrição do DNA.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

O transporte de RNA refere-se ao processo pelo qual o RNA é transferido de um local para outro dentro da célula. Existem três principais tipos de RNA presentes nas células: RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA). Enquanto o rRNA e o tRNA são sintetizados no núcleo, o mRNA é produzido no núcleo e precisa ser transportado para o citoplasma para servir como modelo para a síntese de proteínas. Além disso, alguns tipos especiais de RNA também precisam ser transportados para outros compartimentos celulares, como mitocôndrias e cloroplastos, que contêm seu próprio conjunto de genes e máquinas de tradução.

O processo de transporte de RNA é mediado por proteínas especializadas chamadas proteínas de ligação a RNA (RBPs), que se ligam ao RNA e o ajudam a se mover através da membrana nuclear para o citoplasma. Este processo é altamente regulado e desempenha um papel crucial no controle da expressão gênica. Além disso, o transporte de RNA também está envolvido em vários processos celulares, como a diferenciação e desenvolvimento dos tecidos, a resposta imune e a resposta ao estresse.

Defeitos no transporte de RNA podem resultar em várias doenças genéticas graves, incluindo distrofias musculares, neuropatias periféricas e disfunções mitocondriais. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos no transporte de RNA pode fornecer informações importantes sobre a patogênese dessas doenças e possíveis estratégias terapêuticas.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

O RNA ribossomal 23S é um tipo de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, uma estrutura complexa envolvida na síntese proteica. No ribossomo dos procariotos, o rRNA 23S é uma das principais componentes do grande subunidade 50S.

Ele desempenha um papel crucial no processo de tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. O rRNA 23S contém regiões importantes para a formação do centro catalítico ativo do ribossomo, onde ocorre a ligação dos aminoácidos durante a tradução. Além disso, ele também participa da interação com outras moléculas envolvidas no processo de tradução, como os tRNAs e os fatores de elongação.

O rRNA 23S é uma das maiores moléculas de rRNA encontradas nos ribossomos e sua síntese é um processo complexo que envolve a transcrição do DNA genômico, processamento e modificação pós-transcricional. Devido à sua importância na tradução, o rRNA 23S é um alvo frequente de antibióticos que inibem a síntese proteica em procariotos, como a eritromicina e a clindamicina.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Ribonucleoproteínas (RNPs) são complexos formados por proteínas e ácido ribonucleico (ARN). Existem diferentes tipos de RNPs, cada um com funções específicas no organismo. Alguns deles estão envolvidos no processamento do ARN, como a splicing e a modificação dos extremos do ARN; outros desempenham funções regulatórias, como a tradução de genes em proteínas; e há ainda aqueles que desempenham um papel importante na defesa contra vírus, como os ribonucleoproteínas presentes nos complexos dos RNA interferentes (RNAi). Em geral, as ribonucleoproteínas são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos.

A eletroforese em gel de ágar é um método de separação e análise de macromoléculas, como DNA, RNA ou proteínas, baseado no princípio da eletroforese. Neste método, uma matriz de gel é formada por meio de derretimento e solidificação de ágar em uma solução aquosa. A ágar é um polissacarídeo extraído de algas marinhas que possui propriedades únicas quando derreto e resfriado, criando poros alongados e uniformes na matriz sólida.

Após a formação do gel, as amostras contendo macromoléculas são carregadas em poços no topo do gel. Um campo elétrico é então aplicado ao sistema, fazendo com que as moléculas se movem através dos poros do gel devido à sua carga líquida e tamanho. As moléculas menores e mais carregadas se movem mais rapidamente através dos poros do que as moléculas maiores e menos carregadas, resultando em uma separação baseada no tamanho e carga das moléculas.

A eletroforese em gel de ágar é frequentemente usada em laboratórios de biologia molecular e genética para a análise de fragmentos de DNA ou RNA, como no caso da análise do DNA restritivo ou da detecção de mutações. Além disso, também pode ser utilizada na purificação e concentração de amostras, bem como no estudo das propriedades elétricas de biomoléculas.

Em resumo, a eletroforese em gel de ágar é uma técnica analítica que separa macromoléculas com base em seu tamanho e carga, através da migração dessas moléculas em um campo elétrico dentro de uma matriz de gel de ágar.

RNA de satélite é um tipo de molécula de RNA que ocorre naturalmente em células vivas e é altamente repetitiva em sua sequência. Ele não codifica proteínas e geralmente é encontrado nos genomas de vírus e organismos celulares, especialmente plantas. Os RNAs de satélite são dependentes de um RNA ou DNA "maior" para sua replicação e podem regular a expressão gênica do hospedeiro, influenciar a estabilidade do genoma ou desempenhar outras funções importantes na célula. Alguns RNAs de satélite estão associados a doenças humanas, como distrofias musculares e câncer.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

RNA replicase é um tipo de enzima que é responsável pela síntese de uma molécula de RNA usando outra molécula de RNA como modelo. Essa enzima desempenha um papel fundamental em alguns vírus, como o caso dos bacteriófagos Qβ e MS2, que possuem genomas de RNA e dependem da replicase viral para produzir cópias de seu material genético.

A atividade da RNA replicase geralmente requer a presença de outras moléculas, como proteínas auxiliares ou fatores de transcrição, para que ocorra a síntese do novo RNA. Além disso, a RNA replicase pode ser capaz de realizar diferentes funções, dependendo do tipo de vírus em questão. Em alguns casos, essa enzima é responsável pela replicação do genoma viral, enquanto em outros ela também participa da tradução dos mRNA virais para a produção de proteínas.

A RNA replicase desempenha um papel crucial no ciclo de vida dos vírus de RNA e é um alvo importante para o desenvolvimento de antivirais, pois sua inibição pode interromper a replicação do genoma viral e, consequentemente, impedir a propagação da infecção.

A reparação do DNA é um processo biológico fundamental em organismos vivos que consiste em identificar e corrigir danos ou lesões no DNA. Esses danos podem ocorrer devido a diversos fatores, como radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas e erros durante a replicação do DNA. A reparação do DNA é essencial para a integridade e estabilidade do genoma, pois danos não corrigidos podem levar a mutações que podem, por sua vez, resultar em doenças genéticas ou cancerígenas.

Existem diferentes mecanismos de reparação do DNA, cada um deles especializado em corrigir determinados tipos de danos. Alguns dos principais mecanismos incluem:

1. Escisão de nucleotídeo único (UNG): Este mecanismo é responsável por corrigir erros de replicação, como a incorporação incorreta de bases azotadas. A UNG identifica e remove a base errada, permitindo que a lacuna seja preenchida com a base correta durante a replicação.
2. Reparação por excisão de base (BER): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos em uma única base do DNA, como a oxidação ou desaminação de bases. O processo envolve a remoção da base danificada e a síntese de um novo trecho de DNA para preencher a lacuna resultante.
3. Reparação por excisão de nucleotídeo (NER): Este mecanismo é responsável por corrigir danos em trechos maiores do DNA, como lesões causadas por radiação UV ou substâncias químicas mutagênicas. O processo envolve a remoção do trecho danificado do DNA e a síntese de um novo trecho para preencher a lacuna resultante.
4. Reparação por recombinação homóloga (HR): Este mecanismo é utilizado para corrigir quebras duplas no DNA, como as causadas por radiação ionizante ou agentes químicos. O processo envolve a recombinação de segmentos do DNA entre cromossomos homólogos, resultando em uma cópia intacta do gene.
5. Reparação por reparação direta (DR): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos simples no DNA, como a quebra de ligações fosfodiester ou a modificação de bases. O processo envolve a reparação do DNA sem a necessidade de síntese de novos trechos de DNA.

A eficácia dos mecanismos de reparação do DNA pode ser afetada por diversos fatores, como a idade, o estresse oxidativo, a exposição à radiação ionizante ou a substâncias químicas mutagênicas. Defeitos nos genes envolvidos nestes mecanismos podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas e aumentar o risco de câncer.

RNA ribossomal 18S (rRNA 18S) é um tipo específico de ácido ribonucleico (ARN) que é uma componente fundamental do ribossomo, a estrutura onde ocorre a síntese proteica no interior das células. O rRNA 18S é parte do RNA ribossomal menor e está presente em grande quantidade nos eucariontes, sendo encontrado especificamente na subunidade 40S dos ribossomas.

Este tipo de ARN desempenha um papel importante no processo de tradução da informação genética contida no ARN mensageiro (mRNA) em proteínas funcionais. O rRNA 18S age como uma espécie de "escova molecular", auxiliando na identificação e ligação correta do mRNA ao ribossomo, bem como no processo de iniciação da tradução.

A análise filogenética baseada em sequências de rRNA 18S é amplamente utilizada em estudos de biologia evolutiva e sistemática, uma vez que essas sequências são altamente conservadas entre diferentes espécies, o que permite a comparação e classificação dos organismos com precisão.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Polidesoxirribonucleotídeos (PDRs) são cadeias longas e lineares de desoxirribonucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos. Eles são semelhantes à DNA, mas diferem em sua estrutura devido à ausência de uma base nitrogenada específica, a timina, e à presença adicional de outras bases.

Os PDRs desempenham um papel importante na reparação do DNA e também atuam como moduladores da resposta imune em organismos vivos. Eles podem ser produzidos naturalmente no corpo humano ou sintetizados artificialmente para uso em terapias médicas, como medicamentos antivirais e imunossupressores.

Em suma, os polidesoxirribonucleotídeos são cadeias longas de desoxirribonucleotídeos que desempenham um papel importante na reparação do DNA e na modulação da resposta imune, podendo ser naturais ou sintéticos.

O RNA nuclear heterogêneo (hnRNA) se refere a um tipo de RNA presente no núcleo das células e é chamado de "heterogêneo" porque sua sequência e comprimento variam consideravelmente entre diferentes genes e transcritos. O hnRNA é produzido durante a transcrição do DNA e consiste em pré-mRNAs (RNA mensageiros imaturos) que ainda estão passando por processamento antes de se tornarem mRNAs maduros.

Esse RNA nuclear contém intrões e exões, sendo que os intrões serão removidos e os exões ligados entre si durante o processamento do pré-mRNA. Além disso, o hnRNA é associado a proteínas formando complexos conhecidos como ribonucleoproteínas heterogêneas (hnRNPs), que desempenham papéis importantes no processamento e transporte do RNA.

Através de técnicas de biologia molecular, é possível isolar o hnRNA para estudar a expressão gênica e identificar novos genes, bem como analisar as modificações pós-transcricionais que ocorrem nesse tipo de RNA.

Substâncias intercalantes são compostos químicos que podem se inserir entre as bases do DNA ou RNA, aumentando o comprimento e alongando a estrutura da dupla hélice. Essas substâncias geralmente contêm planos aromáticos ou policíclicos que permitem a intercalação delicadamente entre as bases nitrogenadas adjacentes do DNA ou RNA, estabilizando-se através de forças intermoleculares como ligações de hidrogênio e forças de Van der Waals.

A intercalação pode alterar a estrutura e função dos ácidos nucleicos, afetando processos biológicos importantes, como replicação, transcrição e tradução. Algumas substâncias intercalantes são usadas em terapêutica, especialmente no tratamento de câncer, pois podem inibir a divisão celular e induzir a apoptose (morte celular programada) em células tumorais. No entanto, o uso de tais agentes também pode ter efeitos adversos sobre as células saudáveis, especialmente aquelas com alta taxa de divisão, como as células do revestimento intestinal e da medula óssea.

Exemplos de substâncias intercalantes incluem:

1. Proflavina: um composto sintético usado em pesquisas biológicas e estudos estruturais do DNA.
2. Etilblau de metileno (MBE): um corante utilizado em microscopia óptica para colorir o DNA, bem como um agente antimicrobiano.
3. Doxorrubicina: um fármaco quimioterápico usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemia e câncer de mama.
4. Daunorrubicina: outro agente quimioterápico semelhante à doxorrubicina, utilizado no tratamento de leucemias e linfomas.
5. Acridinas: uma classe de compostos aromáticos policíclicos que incluem vários agentes intercalantes, como a proflavina.

O Sistema Livre de Células (SLC) é um termo usado em medicina e biologia relacionado a enxertos de tecidos ou órgãos. Ele se refere a uma técnica em que as células do receptor são removidas do tecido ou órgão doador antes da transplantação, de modo que o tecido ou órgão transplantado seja composto predominantemente por células do doador, mas dentro de uma matriz extracelular do receptor. Isso é feito com a intenção de reduzir o risco de rejeição do enxerto pelo sistema imunológico do receptor, uma vez que as células do receptor são as principais responsáveis pelo reconhecimento e ataque aos tecidos estranhos.

A técnica do SLC pode ser usada em diversos cenários clínicos, como no transplante de pulmão, fígado ou coração, por exemplo. No entanto, é importante notar que ainda há desafios e limitações nesta abordagem, como a dificuldade em remover completamente as células do receptor e manter a integridade estrutural e funcional do tecido ou órgão transplantado. Além disso, o risco de rejeição ainda persiste, embora seja geralmente menor do que no caso de enxertos convencionais.

Totivirus é um gênero de vírus que pertence à família Totiviridae. Esses vírus possuem genoma de RNA de dupla hélice e infectam fungos, leveduras e protistas. Eles são relativamente simples em termos de estrutura e geralmente não causam doenças graves nos organismos hospedeiros. O nome "totivirus" vem da combinação das palavras "total" e "vírus", referindo-se ao fato de que o genoma desse vírus contém todos os genes necessários para a sua replicação. Os totivírus são frequentemente encontrados em fungos filamentosos e leveduras, onde podem estabelecer relações simbióticas com seus hospedeiros.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

O "RNA de Helmintos" não é uma expressão ou conceito reconhecido na medicina ou biologia molecular da maneira como geralmente se define um RNA (ácido ribonucleico). O termo "helmintos" refere-se a um filo de organismos parasitas multicelulares, incluindo vermes planos (tremátodos e cestódos) e vermes redondos (nematoides).

No entanto, em um contexto mais específico da pesquisa biológica ou médica, "RNA de Helmintos" pode referir-se a qualquer tipo de RNA identificado e estudado em organismos deste filo. Isto poderia incluir diferentes tipos de RNA presentes em helmintos, tais como:

1. RNA mensageiro (mRNA): É responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para o citoplasma da célula, onde é usada no processo de síntese de proteínas.
2. RNA ribossomal (rRNA): É um componente estrutural fundamental dos ribossomas, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do mRNA em proteínas.
3. RNA transportador (tRNA): É uma pequena molécula de RNA que desempenha um papel crucial na tradução do código genético no mRNA em aminoácidos específicos durante a síntese de proteínas.
4. Outros tipos de RNA não codificantes (ncRNA): Podem estar envolvidos em diversas funções celulares, como regulação gênica, processamento do RNA e manutenção da estabilidade genômica.

Em resumo, "RNA de Helmintos" é um termo geral que pode referir-se a qualquer tipo de RNA presente em organismos do filo helmintos, mas não há uma definição específica ou padrão para este termo.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Colifagos são vírus que infectam e se replicam nas bactérias do gênero Escherichia, especialmente a cepa E. coli, que é encontrada no intestino humano e animal. Esses vírus não podem se multiplicar fora das células hospedeiras bacterianas e exigem um ambiente rico em nutrientes para completarem seu ciclo de vida.

Os colifagos são frequentemente usados em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar a biologia dos vírus, pois sua estrutura genética é simples e bem compreendida. Além disso, eles desempenham um papel importante no equilíbrio da microbiota intestinal, podendo contribuir para o controle de populações bacterianas indesejadas.

Existem diferentes tipos de colifagos, classificados com base em suas características genéticas e estruturais. Alguns deles possuem cauda (filamentos alongados usados para se ligarem às células hospedeiras), enquanto outros não. A infecção por colifagos pode resultar em diferentes efeitos sobre as bactérias hospedeiras, desde a lise celular (explosão da célula) até a integração do material genético viral no genoma bacteriano.

Em genética, a homologia de sequência do ácido nucleico refere-se à semelhança ou similaridade na sequência de nucleotídeos entre dois ou mais trechos de DNA ou RNA. Quando duas sequências são homólogas, isso sugere que elas se originaram a partir de um ancestral comum e sofreram processos evolutivos como mutações, inserções e deleções ao longo do tempo.

A análise de homologia de sequência é uma ferramenta importante na biologia molecular e genômica, pois permite a comparação entre diferentes genomas, identificação de genes ortólogos (que evoluíram por especiação) e parálogos (que evoluíram por duplicação), além do estabelecimento de relações filogenéticas entre espécies.

A determinação da homologia de sequência pode ser realizada através de diferentes métodos, como a comparação visual direta das sequências ou o uso de algoritmos computacionais especializados, tais como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool). Esses métodos avaliam o número e a posição dos nucleotídeos idênticos ou semelhantes entre as sequências, bem como consideram fatores como a probabilidade de ocorrência aleatória dessas similaridades.

Em resumo, a homologia de sequência do ácido nucleico é um conceito genético que descreve a semelhança entre duas ou mais sequências de DNA ou RNA, indicando uma relação evolutiva e fornecendo informações úteis para o estudo da filogenia, função gênica e regulação genética.

Um vírion é a forma infecciosa extracelular de um vírus. É o virião que infecta as células hospedeiras, iniciando assim o ciclo de replicação do vírus. O virião consiste em material genético (DNA ou RNA) coberto por uma camada proteica chamada capsídeo. Alguns vírus também têm uma membrana lipídica externa adicional, derivada da membrana celular da célula hospedeira infectada, que é chamada de envelope. A estrutura e a composição do virião são específicas de cada tipo de vírus e desempenham um papel importante na patogênese do vírus e na resposta imune do hospedeiro.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

RNA líder para processamento, também conhecido como RNA líder de clivagem ou RNA líder de decaimento, refere-se a um curto segmento de RNA presente no extremo 5' dos pré-mRNAs e alguns outros RNAs processados ​​nas células eucarióticas. Este RNA líder desempenha um papel crucial no processamento do RNA, mais especificamente na remoção de intrões e clivagem do RNA pré-maternal para formar o RNA maduro.

O RNA líder para processamento contém sinais especiais, como a sequência de consenso AG/GU, que serve como um local de reconhecimento para as enzimas envolvidas no processamento do RNA, como a splicing endonuclease. Após o reconhecimento da sequência de consenso, a enzima cliva o RNA em duas partes: o exão e o intrão. Em seguida, outras enzimas removem o intrão e ligam os exões restantes para formar o RNA maduro.

Além disso, o RNA líder também pode desempenhar um papel na estabilidade do RNA, pois a sua presença ou ausência pode influenciar a taxa de decaimento do RNA pré-maternal. Em alguns casos, a remoção do RNA líder para processamento pode ativar o mecanismo de decaimento do RNA, levando à degradação rápida do RNA pré-maternal.

Em resumo, o RNA líder para processamento é uma região importante no extremo 5' dos pré-mRNAs e outros RNAs que desempenham um papel fundamental no processamento do RNA, incluindo a remoção de intrões e clivagem do RNA pré-maternal. Além disso, pode também influenciar a estabilidade do RNA.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

Inductores de interferão se referem a agentes ou substâncias que induzem a produção de interferões, proteínas que o organismo produz em resposta à infecção por vírus. Os interferões são parte importante do sistema imune inato e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos. Existem três principais tipos de interferões em humanos: interferão-alfa, interferão-beta e interferão-gama.

Inductores de interferão podem ser divididos em duas categorias principais: víricos e não víricos. Os indutores víricos incluem vírus que infectam as células do corpo e induzem a produção de interferões como mecanismo de defesa. Por outro lado, os indutores não víricos podem ser substâncias químicas sintéticas ou naturais, radiação ionizante, bactérias e outros patógenos que não sejam vírus.

Alguns exemplos de indutores de interferão incluem:

* Vírus como o vírus da influenza, o vírus sincicial respiratório e o vírus do herpes simples;
* Bactérias como a Mycobacterium tuberculosis;
* Fármacos antivirais como o ribavirina e o interferon;
* Citocinas pro-inflamatórias como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e o fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos (GM-CSF);
* Componentes bacterianos como o lipopolissacarídeo (LPS) e a flagelina;
* Radiação ionizante.

A indução de interferões pode desencadear uma resposta imune complexa que inclui a ativação de células imunes, a produção de citocinas e a inibição da replicação viral. Portanto, os indutores de interferão têm sido estudados como possíveis terapias para doenças infecciosas e neoplásicas.

O Complexo de Inativação Induzido por RNA (RISC, do inglês RNA-induced silencing complex) é um mecanismo de regulação post-transcricional no qual pequenos RNAs não codificantes (smRNAs ou miRNAs) se associam a proteínas para formar um complexo que reconhece e induz a degradação ou tradução inibida de mRNAs complementares. Isso resulta na redução da expressão gênica do gene alvo, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como diferenciação celular, desenvolvimento embrionário e resposta imune.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Isótopos de fósforo referem-se a variantes do elemento químico fósforo que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons. Isso significa que todos os isótopos de fósforo têm 15 prótons e pertencem à tabela periódica na posição do fósforo, com o símbolo químico "P".

Existem mais de 20 isótopos de fósforo conhecidos, sendo os mais estáveis o P-31 e o P-32. O isótopo natural mais abundante é o P-31, que constitui cerca de 100% da quantidade total de fósforo encontrada na natureza. O P-32 tem uma meia-vida de aproximadamente 14,3 dias e pode ser usado em aplicações médicas, como o rastreamento e o tratamento de doenças.

Em resumo, os isótopos de fósforo são variantes do elemento químico fósforo com diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, mas o mesmo número de prótons. Eles podem ser estáveis ou radioativos e têm aplicações em diferentes campos, como a medicina e a pesquisa científica.

Endonucleases são um tipo específico de enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em pontos específicos da cadeia de nucleotídeos. As endonucleases de desoxirribonucleico (desoxirribonucleases) são aquelas que atuam especificamente sobre o DNA, cortando a molécula em locais específicos dentro da própria cadeia de DNA.

Essas enzimas desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como reparo e recombinação do DNA, controle da expressão gênica e defesa contra elementos genéticos invasores, tais como vírus e transposons. Além disso, as endonucleases também são amplamente utilizadas em técnicas de biologia molecular, como a clonagem e o sequenciamento de DNA.

Existem diferentes tipos de endonucleases, classificadas com base no mecanismo de corte e na especificidade da sequência de nucleotídeos onde elas atuam. Algumas endonucleases requerem a presença de cofatores, como ions metálicos, para realizar o corte, enquanto outras são independentes desses cofatores.

Em resumo, as endonucleases desoxirribonucleicas são enzimas que cortam a molécula de DNA internamente em locais específicos, desempenhando um papel crucial em diversos processos biológicos e tendo aplicação em várias técnicas de biologia molecular.

Rotavirus é um gênero de vírus da família Reoviridae que causa gastroenterite severa, especialmente em bebês e crianças pequenas. Esses vírus infectam as células do revestimento do intestino delgado, levando a diarreia aquosa, vômitos, crampas abdominais e, às vezes, febre alta. A infecção por rotavírus geralmente é transmitida por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes infectadas. É uma causa importante de diarreia infantil em todo o mundo e pode levar a desidratação grave e, em casos graves, morte, especialmente em países em desenvolvimento. Existem vacinas disponíveis para prevenir infecções por rotavírus.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

Etidium bromide (Etídio de brometo ou Etidiumbrônio) é um composto químico que é frequentemente utilizado em bioquímica e genética laboratoriais como um marcador fluorescente para DNA. Ele se liga ao DNA através da intercalação entre as bases do ácido nucléico, aumentando a fluorescência do composto e permitindo a visualização do DNA em eletroforese em gel. No entanto, é importante notar que o etídio bromide pode ser carcinogênico e mutagênico, portanto, deve ser manipulado com cuidado e as precauções adequadas de segurança devem ser tomadas ao utilizá-lo em laboratório.

A "Encefalomiocardite" é uma condição médica inflamatória que afeta simultaneamente o cérebro (encefalite) e o coração (miocardite). Embora existam várias causas para essa condição, um dos agentes infecciosos associados à encefalomiocardite é o vírus.

O "Vírus da Encefalomiocardite" (VEM), também conhecido como Sindrome da Encefalite e Miocardite Viral, refere-se a um grupo de vírus que podem infectar indivíduos e causar inflamação no cérebro e no coração. O vírus mais comumente associado à encefalomiocardite é o Coxsackievirus B, pertencente à família Picornaviridae. No entanto, outros vírus como enterovírus, adenovírus, parvovírus B19 e flavivírus também podem ser responsáveis por essa condição.

A infecção pelo Vírus da Encefalomiocardite geralmente ocorre através do contato com fezes ou secreções respiratórias infectadas, seguido de ingestão ou inalação do vírus. Após a infecção, os sintomas podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de garganta, falta de ar, sintomas gripais, irritabilidade, confusão mental, fraqueza muscular, arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca congestiva. Em casos graves, a encefalomiocardite pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico da encefalomiocardite causada por vírus geralmente é baseado em análises laboratoriais de sangue, líquido cefalorraquidiano e material cardíaco, além de exames de imagem como ecocardiograma e ressonância magnética. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e pode incluir medidas de suporte, antibioticoterapia para prevenir sobreinfeções bacterianas e terapia antiviral específica em casos graves ou em imunodeprimidos. Em alguns casos, a transplante cardíaco pode ser necessário em pacientes com insuficiência cardíaca grave e persistente.

La 2-aminopurina è una purina azotata che contiene un gruppo funzionale di ammina primaria (-NH2) legato al secondo atomo di carbonio della purina. Non si trova naturalmente negli organismi viventi, ma può essere sintetizzata in laboratorio e utilizzata in studi biochimici e molecolari.

La 2-aminopurina è stata utilizzata come analogo della base azotata nella ricerca biologica per studiare la replicazione del DNA e l'attività enzimatica delle polimerasi del DNA, poiché può formare legami idrogeno con le basi azotate di timina e citosina. Tuttavia, a differenza della adenina, che forma due legami idrogeno con la timina durante la formazione di una coppia di basi, la 2-aminopurina può formare tre legami idrogeno con la timina, il che può influenzare la stabilità e l'accuratezza della replicazione del DNA.

In medicina, non esiste un utilizzo diretto della 2-aminopurina come farmaco o terapia. Tuttavia, i suoi derivati sintetici possono avere applicazioni terapeutiche in alcune condizioni mediche, come l'artrite reumatoide e il cancro.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

Na genética, a "composição de bases" refere-se à proporção relativa ou quantidade de cada tipo de base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) em um trecho específico de DNA ou RNA. Essas quatro bases são as unidades fundamentais que formam a "escada" da estrutura do DNA dupla hélice, onde a adenina se emparelha com a timina e a guanina se emparelha com a citosina. A composição de bases pode ser expressa como uma porcentagem ou número de cada base em relação ao total de bases presentes no trecho estudado. Essa informação é importante em diversas áreas da genética e biologia molecular, como no estudo da evolução, filogenia, função gênica e doenças genéticas.

Inosina é definida como um nucleósido que se forma durante a decomposição de adenosina, catalisada pela enzima adenosina desaminase. É formado quando o grupo amino da posição 6 da adenina é substituído por um grupo oxidrilo (-OH). Inosina pode ser encontrada no tecido muscular e no cérebro, e atua como um intermediário na síntese de outros nucleotídeos. Além disso, tem sido estudado por seus possíveis papéis no tratamento de doenças como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla, embora os resultados dos estudos tenham sido mistos. Em condições fisiológicas, inosina pode ser metabolizada para hipoxantina e xantina, que são posteriormente oxidadas para formar ácido úrico.

'Fatores Matadores de Levedura' são substâncias ou condições que inibem o crescimento e causam a morte de leveduras, um tipo de fungo unicelular. Existem diferentes fatores matadores de leveduras dependendo da espécie de levedura em questão. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Calor: A maioria das leveduras é incapaz de crescer a temperaturas acima de 60°C (140°F), e temperaturas mais altas podem ser letais.
2. Ácidos: Alguns ácidos, como o ácido acético e o ácido láctico, podem inibir o crescimento das leveduras em concentrações suficientemente altas.
3. Solventes: Solventes orgânicos, como etanol e acetona, podem dissolver a membrana celular da levedura e causar sua morte.
4. Radiação: A radiação ionizante, como raios X e raios gama, pode danificar o DNA das leveduras e impedir seu crescimento.
5. Antifúngicos: Existem vários compostos químicos que são especificamente projetados para inibir o crescimento de fungos, incluindo leveduras. Alguns exemplos comuns incluem clotrimazol, miconazol e nistatina.
6. Baixo pH: A maioria das leveduras prefere um ambiente ligeiramente alcalino, e baixos níveis de pH podem inibir seu crescimento.
7. Falta de nutrientes: As leveduras precisam de certos nutrientes, como carboidratos, vitaminas e minerais, para crescer e se reproduzirem. A falta de qualquer um desses nutrientes pode impedir o seu crescimento.

É importante notar que a resistência às diferentes condições varia entre as espécies de leveduras e mesmo entre as células individuais da mesma espécie. Além disso, algumas leveduras podem desenvolver resistência aos antifúngicos com o tempo, tornando-os menos eficazes no controle do crescimento de fungos.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Na medicina e biologia molecular, "ácidos nucleicos peptídicos" não são termos amplamente utilizados ou reconhecidos como uma definição específica. No entanto, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) e os peptídeos/proteínas são duas classes importantes de moléculas biológicas com funções fundamentais.

Ácidos nucleicos são polímeros que armazenam e transmitem informação genética, enquanto peptídeos/proteínas desempenham uma variedade de funções estruturais e enzimáticas. Não há um conceito bem estabelecido ou definição médica geralmente aceita de "ácidos nucleicos peptídicos". Portanto, é necessário mais contexto ou informação adicional para fornecer uma resposta precisa e relevante.

Dano ao DNA é a lesão ou alteração na estrutura do DNA, o material genético presente em todas as células vivas. Ocorre naturalmente durante o processo normal de replicação e transcrição celular, bem como devido à exposição a agentes ambientais prejudiciais, tais como radiação ionizante e certos compostos químicos. O dano ao DNA pode resultar em mutações genéticas, que por sua vez podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer, e acelera o processo de envelhecimento celular. Além disso, o dano ao DNA desregula a expressão gênica normal, levando a disfunções celulares e patológicas.

Ácidos nucleicos são biomoléculas presentes em todas as células vivas, bem como em alguns vírus, que armazenam e transmitem informações genéticas. Existem dois tipos principais de ácidos nucleicos: o DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico).

O DNA é um polímero composto por quatro tipos de nucleotídeos, adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G), organizados em duas longas cadeias antiparalelas que formam uma estrutura em dupla hélice. A sequência específica de nucleotídeos no DNA codifica as instruções genéticas para o desenvolvimento e a função das células vivas.

O RNA, por outro lado, é um polímero similar ao DNA, mas com uma estrutura mais flexível e composto por quatro tipos de nucleotídeos: adenina (A), uracila (U) em vez de timina, citosina (C) e guanina (G). O RNA pode existir em formas de simples ou dupla hélice e desempenha várias funções importantes na síntese de proteínas e no metabolismo celular.

Em resumo, os ácidos nucleicos são moléculas essenciais para a vida, responsáveis por armazenar e transmitir informações genéticas que determinam as características e funções das células vivas.

Exodeoxirribonucleases (também conhecidas como exonucleases) são um tipo específico de enzimas que catalisam a remoção de nucleotídeos de uma cadeia de DNA ou RNA, começando no extremidade e movendo-se progressivamente ao longo da cadeia. Estas enzimas hidrolisam os legados fosfato dos nucleotídeos individuais, libertando nucleotídeos monofosfato.

Exodeoxirribonucleases são classificadas com base no local em que atuam na cadeia de DNA ou RNA. As exodeoxirribonucleases 3' para 5' removem nucleotídeos do extremidade 3' da cadeia, enquanto as exodeoxirribonucleases 5' para 3' removem nucleotídeos do extremidade 5'. Algumas exodeoxirribonucleases apresentam atividade processiva, o que significa que continuam a remover nucleotídeos até que a enzima se dissocie da cadeia de DNA ou RNA. Outras exodeoxirribonucleases são ditas não processivas e removem apenas um ou alguns nucleotídeos antes de se dissociarem da cadeia.

Estas enzimas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, incluindo a reparação do DNA, o metabolismo dos nucleotídeos e a regulação da expressão gênica. Também são utilizadas em diversas aplicações tecnológicas, como na biologia molecular e na genômica.

As proteínas do capsídeo se referem a proteínas específicas que formam o capsídeo, ou a camada protetora externa, de um vírus. O capsídeo é geralmente feito de subunidades repetitivas de proteínas que se organizam em uma estrutura simétrica altamente ordenada. A função principal das proteínas do capsídeo é proteger o material genético do vírus, geralmente ARN ou DNA, durante a infecção e disseminação do hospedeiro. Além disso, as proteínas do capsídeo desempenham um papel importante na ligação do vírus ao seu receptor na célula hospedeira, permitindo assim que o material genético do vírus seja injetado na célula alvo.

De acordo com a maioria das definições médicas, um vírus é um agente infeccioso submicroscópico que não é vivo por si só, mas que requer uma célula hospedeira viva para se replicar. Os vírus consistem em um ou mais pedaços de material genético (DNA ou RNA) cobertos por uma camada proteica chamada capsídeo. Alguns vírus também possuem uma membrana lipídica adicional, obtida da célula hospedeira durante o processo de liberação dos novos vírus.

Os vírus infectam as células do corpo humano e outros organismos invadindo-as e se apropriando do seu mecanismo de replicação celular para produzir mais cópias do próprio vírus. Essa invasão geralmente resulta em danos às células hospedeiras, podendo causar doenças ou desequilíbrios no organismo infectado.

Existem milhares de diferentes tipos de vírus que podem infectar humanos, animais, plantas e outros microrganismos. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus em humanos incluem a gripe, o resfriado comum, o HIV/AIDS, a hepatite, a herpes, a varicela (catapora) e o Zika.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

A "montagem de vírus" refere-se ao processo no ciclo de vida dos vírus em que os componentes virais individuais são montados ou unidos para formar um novo vírus infeccioso. Após a entrada do material genético viral (DNA ou RNA) na célula hospedeira, ele é transcrito e traduzido em proteínas estruturais e não estruturais. Essas proteínas se combinam com o material genético recém-sintetizado para formar novos virions completos. O processo de montagem geralmente ocorre dentro da célula hospedeira infectada, mas em alguns casos, os componentes do vírus podem ser transportados para a membrana celular e se reunirem lá antes da liberação do novo vírus.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

'Insect viruses' refer to viruses that specifically infect and replicate in insects. These viruses are often host-specific, meaning they only infect certain species or groups of insects. They can be found in a wide variety of insects, including those of medical, agricultural, and ecological importance.

Insect viruses can be classified into different families based on their physical and genetic characteristics, as well as the ways they replicate and assemble inside host cells. Some examples of insect virus families include:

* Baculoviridae: These are rod-shaped viruses with a double-stranded DNA genome. They are known for causing diseases in important agricultural pests such as caterpillars, beetles, and mosquitoes.
* Iridoviridae: These are large, icosahedral viruses with a double-stranded DNA genome. They infect a wide range of insects, as well as other invertebrates and some vertebrates.
* Dicistroviridae: These are small, non-enveloped viruses with a single-stranded, positive-sense RNA genome. They infect a variety of insects, including bees, flies, and mosquitoes.
* Nudiviridae: These are large, enveloped viruses with a double-stranded DNA genome. They infect a range of insects, including beetles, moths, and butterflies.

Insect viruses have been studied for their potential use as biological control agents for pest insects in agriculture and public health. For example, baculoviruses have been used successfully to control caterpillar pests in crops, while densoviruses have shown promise as a means of controlling mosquito populations that transmit diseases such as dengue fever and Zika virus. However, more research is needed to fully understand the ecological impacts and safety of using insect viruses as biological control agents.

As proteínas Argonauta pertencem à família de proteínas que desempenham um papel crucial no mecanismo de silenciamento do RNA e na regulação da expressão gênica. Elas são particularmente conhecidas por sua participação no processo de interferência de ARN (RNAi), onde estão envolvidas no reconhecimento e degradação de moléculas de ARN de interferência (siARN) e seus alvos complementares, os microRNAs (miRNAs) e outros tipos de RNAs.

A proteína Argonauta possui um domínio central denominado "domínio de ligação à argilha" (Piwi-Argonaute-Zwille, PAZ), que é responsável pelo reconhecimento e ligação ao siARN ou miRNA. Além disso, a proteína Argonauta também possui um domínio de catalise conhecido como "domínio de endonuclease PIWI" (PIWI), que é responsável pela atividade de clivagem do alvo de RNA.

Existem quatro principais proteínas Argonauta em humanos, denominadas Ago1 a Ago4, cada uma com diferentes funções e padrões de expressão. As proteínas Argonauta estão envolvidas em diversos processos celulares, incluindo o controle do ciclo celular, desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, resposta imune e a defesa contra elementos transponíveis.

Em resumo, as proteínas Argonauta são um grupo de proteínas que desempenham um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do RNA e na regulação da expressão gênica, envolvidas em diversos processos celulares importantes.

A regulação viral da expressão gênica refere-se ao mecanismo pelo qual vírus controlam a expressão de genes de seu hospedeiro ou dos próprios genes víricos durante o ciclo de infecção. Os vírus dependem do maquinário de transcrição e tradução da célula hospedeira para produzir proteínas virais, e por isso, eles desenvolveram estratégias sofisticadas para regular a expressão gênica em seu benefício. Essas estratégias incluem mecanismos como modulação da transcrição, modificação epigenética, controle da tradução e manipulação do processamento de RNA. Algumas vezes, os vírus também podem induzir a apoptose ou morte celular programada para facilitar a disseminação do vírus. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação viral da expressão gênica é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra infecções virais.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

Ribossomas são complexos macromoleculares encontrados em grande abundância nas células, especialmente no citoplasma de células eucarióticas e no periplasma de células procariotas. Eles desempenham um papel fundamental na síntese de proteínas, traduzindo a sequência de nucleotídeos de um ARN mensageiro (mRNA) em uma sequência específica de aminoácidos para formar uma proteína.

Os ribossomas são constituídos por duas subunidades distintas, uma subunidade maior e outra menor, que se unem ao mRNA e a um ARN de transferência (tRNA) carregado com o aminoácido correspondente à primeira codão do mRNA. Através de uma série de reações enzimáticas, as subunidades do ribossoma movem-se ao longo do mRNA, adicionando sucessivamente novos aminoácidos à cadeia polipeptídica em crescimento até que a tradução seja concluída e uma proteína funcional seja sintetizada.

Os ribossomas são estruturas complexas e dinâmicas, compostas por quatro tipos principais de RNA (ribossomal) e cerca de 80 proteínas diferentes. A sua estrutura e função têm sido objeto de intenso estudo devido à sua importância fundamental na biologia celular e à sua relação com várias doenças humanas, incluindo infecções bacterianas e câncer.

O RNA arqueal, também conhecido como "archeal RNA" ou "RNA de Archaea", refere-se aos ácidos ribonucleicos (RNAs) encontrados em Archaea, um domínio dos organismos vivos. Archaea são extremófilos, capazes de sobreviver em condições ambientais extremas, como altas temperaturas, pressões elevadas e pHs ácidos ou alcalinos.

RNAs arqueais desempenham diversas funções importantes nas células arqueais, incluindo a tradução de genes em proteínas, a regulação da expressão gênica e a participação em reações metabólicas. Alguns RNAs arqueais, como os ribossomais, apresentam estruturas e funções semelhantes aos de outros domínios da vida, enquanto outros são únicos e específicos dos archaea.

O estudo dos RNAs arqueais é importante para entender a evolução e a diversidade das formas de vida no planeta Terra, bem como para desenvolver novas estratégias terapêuticas e tecnológicas.

A renaturação de ácido nucleico é um processo no qual duas cadeias simples ou fragmentos de DNA ou RNA complementares, que foram denaturados (separados em cadeias simples, geralmente por aquecimento) se recombinam e formam uma estrutura de dupla hélice. Esse processo é frequentemente utilizado em técnicas laboratoriais, como a hibridização de ácidos nucleicos, na qual se utiliza a renaturação para detectar sequências específicas de DNA ou RNA presentes em amostras desconhecidas. A taxa e a temperatura de renaturação podem ser controladas e medidas experimentalmente, fornecendo informações sobre a estabilidade térmica e a complementariedade das sequências de ácidos nucleicos.

Uma sequência conservada é um termo utilizado em biologia molecular e genética para se referir a uma região específica de DNA ou RNA que tem mantido a mesma sequência de nucleotídeos ao longo do tempo evolutivo entre diferentes espécies. Isso significa que essas regiões são muito pouco propensas a mudanças, pois qualquer alteração nessas sequências pode resultar em funções biológicas desfavoráveis ou até mesmo inviabilidade do organismo.

As sequências conservadas geralmente correspondem a genes ou regiões reguladoras importantes para processos celulares fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução de genes, metabolismo e desenvolvimento embrionário. A alta conservação dessas sequências permite que os cientistas usem técnicas comparativas entre diferentes organismos para identificar esses elementos funcionais e estudar sua evolução e funções biológicas.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Poli C" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, é possível que você esteja se referindo a "Polycitrate", um composto químico usado em alguns medicamentos para tratar a acidez gástrica e do refluxo. Outra possibilidade é que você esteja se referindo à vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, onde "Poli" seria derivado de "poliposi", uma condição médica na qual existem múltiplos tumores benignos (pólipos) em um órgão. Neste caso, "Poli C" não teria significado médico específico.

Por favor, verifique a ortografia ou forneça mais contexto para que possamos fornecer uma resposta mais precisa e útil.

O magnésio é um mineral essencial importante para diversas funções corporais, incluindo a manutenção da normalidade do ritmo cardíaco, regulação da pressão arterial e suporte ao sistema imunológico. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de energia e na síntese de proteínas e DNA. O magnésio age como um catalisador em mais de 300 reações enzimáticas no corpo humano.

Este mineral pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, tais como frutos secos, legumes, cereais integrais, carnes magras e peixes. Além disso, o magnésio está disponível como suplemento dietético e pode ser administrado por via intravenosa em situações clínicas especiais.

Um déficit de magnésio pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, espasmos, ritmo cardíaco irregular, irritabilidade, tremores e confusão. Em casos graves, um déficit de magnésio pode levar a convulsões e arritmias cardíacas. Por outro lado, um excesso de magnésio também pode ser perigoso, particularmente em pessoas com função renal comprometida, podendo causar fraqueza muscular, confusão, baixa pressão arterial e parada respiratória.

Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles consistem em três partes: um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA), uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila) e um grupo fosfato. A ligação entre o açúcar e a base é chamada de ligação glucosídica N-glicosídica, enquanto a ligação entre o açúcar e o grupo fosfato é chamada de ligação fosfodiéster. A sequência de nucleótidos em uma cadeia de DNA ou RNA é responsável por codificar as informações genéticas que determinam as características de um organismo. Além disso, nucleótidos também desempenham funções importantes como moléculas de sinalização e fontes de energia na célula.

O empacotamento do DNA é um processo no qual a longa e fina molécula de DNA é compactada e organizada em células para acomodar o enorme comprimento molecular dentro do núcleo celular relativamente pequeno. Esse processo é essencial para a replicação, transcrição e manutenção da integridade gênica. O empacotamento do DNA é realizado por proteínas especializadas chamadas histonas, que se ligam ao DNA formando complexos de nucleossomos. Esses complexos são então coilados e torcidos em uma estrutura helicoidal mais alta conhecida como fibras de 30 nm, que são posteriormente compactadas ainda mais para formar a cromatina. A cromatina é então organizada em diferentes domínios e territórios cromossômicos no núcleo celular. O empacotamento do DNA é um processo dinâmico e regulado que desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica e na manutenção da integridade genômica.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Desculpe, parece que há um erro de digitação em 'Poli U'. Supondo que você se refere a "Polyuria", vou fornecer a definição:

Polyuria é um sintoma médico que descreve a produção excessiva de urina, geralmente em quantidades maiores do que 2,5 litros por dia. Essa condição pode ser causada por diversos fatores, como diabetes, problemas renais, diabetes insípida, ingestão de diuréticos ou outras drogas, e desequilíbrios nos hormônios antidiuréticos. Além disso, o aumento da ingesta de líquidos também pode levar a polyuria temporária. É importante consultar um profissional médico se estiver apresentando esse sintoma para determinar a causa subjacente e iniciar o tratamento adequado.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Dactinomycin é um fármaco antineoplásico, mais especificamente uma antibiótico antitumoral. Pertence à classe dos agentes alquilantes e intercalantes. É utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, como sarcomas de tecidos moles, câncer de testículo, câncer de pulmão de células pequenas e outros.

A dactinomicina é um composto que intercala-se na dupla hélice do DNA, inibindo a replicação e transcrição do DNA, o que leva à morte celular. No entanto, este mecanismo de ação pode também causar efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea, alopecia, náuseas, vômitos e diarreia.

Como qualquer tratamento médico, o uso de dactinomicina deve ser avaliado e monitorado por um profissional de saúde qualificado, considerando os benefícios e riscos potenciais para cada paciente individualmente.

O Fator Regulador 3 de Interferon (ou IRF3, do inglês Interferon Regulatory Factor 3) é uma proteína que desempenha um papel crucial na resposta imune inata do organismo a infecções virais. Ele pertence à família dos fatores reguladores de interferon, que são transcriçãoais e fatores de transdução de sinal que estão envolvidos na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos.

Quando ocorre uma infecção viral, os padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes nos vírus são reconhecidos por receptores de reconhecimento de padrões (PRRs), que ativam diversas vias de sinalização. A via de sinalização dependente do sensor de RNA double-stranded (dsRNA) chamado de Toll-like receptor 3 (TLR3) e a proteína adaptadora TRIF levam à ativação da protease inibidora de caspases (IKK)-related kinase épsilon (IKKε) ou TANK-binding kinase 1 (TBK1), que por sua vez, fosforila e ativa o IRF3.

A ativação do IRF3 leva à sua translocação para o núcleo celular, onde ele se liga a determinadas sequências de DNA e regula a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune inata, incluindo os genes que codificam as interferons (IFNs) de tipo I. Os IFNs de tipo I desencadeiam uma cascada de eventos que levam à ativação de genes antivirais e à indução de uma resposta imune adaptativa específica contra o patógeno invasor.

Portanto, o IRF3 é um fator regulador crucial na resposta imune inata a infecções virais, coordenando a expressão gênica de genes antivirais e a ativação da resposta imune adaptativa.

Em bioquímica e medicina, a dimerização refere-se ao processo em que duas moléculas individuais, geralmente proteínas ou ésteres de fosfato, se combinam para formar um complexo estável chamado dimero. Essa interação ocorre através de ligações não-covalentes ou covalentes entre as duas moléculas. A formação de dimeros desempenha funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, regulação enzimática e resposta imune. No entanto, a dimerização anormal também pode estar associada a doenças, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.

Em um contexto clínico, o termo "dimer" geralmente se refere a um fragmento de fibrina (um componente da coagulação sanguínea) que é formado quando a fibrinogênio se degrada em resposta à ativação da cascata de coagulação. Esses dimers são frequentemente medidos em análises laboratoriais para ajudar no diagnóstico e monitoramento de doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Reticulócitos são glóbulos vermelhos imaturos que ainda estão em processo de maturação nos tecidos do corpo, especialmente na medula óssea. Eles ainda contêm restos de ribossomas e outras organelas celulares, o que lhes dá um aspecto "reticulado" quando visualizados ao microscópio com colorações adequadas.

Os reticulócitos são liberados na corrente sanguínea a medida que amadurecem e se transformam em eritrócitos maduros, que são os glóbulos vermelhos totalmente desenvolvidos e funcionais. A contagem de reticulócitos pode ser usada como um indicador da produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de várias condições, como anemia, deficiências nutricionais, doenças inflamatórias e outras patologias.

A DNA polimerase dirigida por RNA, ou RdDP (do inglés, RNA-dependent DNA polymerase), é um tipo de enzima que utiliza um molde de RNA para sintetizar uma cópia de DNA complementar. Isto contrasta com a maioria das DNA polimerases, que utilizam um molde de DNA para sintetizar outra cadeia de DNA.

A atividade da DNA polimerase dirigida por RNA foi primeiramente descoberta em retrovírus, como o HIV, onde é responsável pela transcrição reversa do genoma viral de RNA para DNA. Desde então, outras enzimas com atividade RdDP têm sido identificadas em diversos organismos, incluindo bactérias, archaea e eucariotas.

A DNA polimerase dirigida por RNA desempenha um papel importante em vários processos biológicos, como a recombinação genética, a defesa contra vírus e o controle da transcrição gênica. No entanto, também é uma fonte de mutações genéticas, pois pode introduzir erros durante a síntese de DNA.

De acordo com a nomenclatura da International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus, em tradução livre), o Orthoreovirus Mamífero 3 (MRV3, na sigla em inglês) é um vírus da família Reoviridae, gênero Orthoreovirus. Ele é um agente infeccioso que pode infectar mamíferos e foi originalmente isolado de ratos.

O MRV3 possui um genoma composto por 10 segmentos de ARN de cadeia dupla, divididos em três classes: L (grande), M (médio) e S (pequeno). Cada segmento codifica pelo menos uma proteína. O MRV3 é um vírus não envelopeado, o que significa que ele não possui membrana lipídica externa.

Embora o MRV3 seja frequentemente associado a infecções em ratos, existem poucos relatos de doenças em humanos causadas por este vírus. No entanto, estudos recentes sugerem que o MRV3 pode estar associado à gastroenterite em crianças.

Apesar disso, ainda é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor a epidemiologia, patogênese e potencial clínico do Orthoreovirus Mamífero 3 em humanos e outros animais.

De acordo com a definição do National Institute on Drug Abuse (NIDA), tabaco é um produto de folhas secas que contém nicotina, alcalóide altamente adictivo. O tabaco pode ser consumido por meio de cigarros, charutos, pipes, rapé, snus e outros produtos do tabaco para fumar, mascar ou sugar. A exposição à fumaça do tabaco também é considerada prejudicial à saúde.

A nicotina presente no tabaco atua como um estimulante do sistema nervoso central, aumentando a pressão arterial e o ritmo cardíaco. O uso de tabaco está associado a diversos problemas de saúde graves, incluindo doenças cardiovasculares, câncer (especialmente câncer de pulmão), doenças respiratórias crônicas e outras complicações de saúde.

A dependência da nicotina é uma forma grave de adicção que pode ser difícil de superar, mas o tratamento pode ajudar as pessoas a pararem de usar tabaco. É importante ressaltar que o uso do tabaco e a exposição à fumaça do tabaco representam sérios riscos para a saúde e podem causar danos irreversíveis ou mesmo a morte.

De acordo com a classificação taxonômica do International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), Cystoviridae é uma família de vírus que infectam bactérias, também conhecidos como bacteriófagos. Esses vírus possuem um genoma segmentado de dupla cadeia de RNA e são revestidos por uma cápside icosaédrica com simetria T=14.

Os membros da família Cystoviridae infectam bactérias gram-negativas, especialmente do gênero Pseudomonas. O ciclo de vida dos vírus Cystoviridae é complexo e envolve a formação de vesículas lipídicas que protegem o genoma durante a infecção.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus da família Cystoviridae incluem o bacteriófago Φ6 e o bacteriófago Φ8. Esses vírus são importantes modelos experimentais para estudar a replicação e a evolução dos vírus que infectam bactérias.

Interferão do tipo I é um tipo de interferão que é produzido e liberado por células do sistema imune em resposta à infecção por vírus. Ele desempenha um papel crucial na defesa do corpo contra a infecção viral, auxiliando a regular a resposta imune e promovendo a comunicação entre as células do sistema imune.

Os interferões do tipo I incluem várias subespécies, sendo as principais o IFN-α (interferão alfa) e o IFN-β (interferão beta). Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células vizinhas, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes responsáveis pela resistência à infecção viral.

Além disso, os interferões do tipo I também têm efeitos imunomoduladores, podendo regular a resposta inflamatória e ativar outras células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos T. No entanto, um excesso ou persistência de interferões do tipo I pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamação crônica.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Fagos T, também conhecidos como bacteriófagos T4, são vírus que infectam bactérias, especificamente a Escherichia coli (E. coli). Eles são um dos fagos mais bem estudados e servem como modelo para o estudo de interações entre vírus e bactérias. Os fagos T possuem uma cápside complexa e alongada com uma estrutura em forma de garra que se liga à superfície da bactéria hospedeira. Eles também têm um genoma de DNA dupla hélice que codifica cerca de 200 genes.

Após a infecção, os fagos T seguem um ciclo lítico, o que significa que eles se replicam rapidamente e destroem a bactéria hospedeira ao liberar novas partículas virais. Os fagos T são capazes de infectar apenas algumas estirpes específicas de E. coli, o que os torna úteis como marcadores genéticos em estudos microbiológicos. Além disso, eles têm sido investigados como possíveis agentes terapêuticos para combater infecções bacterianas resistentes a antibióticos.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Guanina é uma base nitrogenada presente em moléculas de DNA e RNA. É uma das quatro bases que formam esses ácidos nucléicos, sendo as outras três adenina, timina (ou uracila no caso do RNA) e citosina.

A guanina forma pares de bases com a citosina por meio de ligações de hidrogênio, o que significa que em cada par de bases, uma é sempre guanina e a outra é citosina. Essas interações são muito importantes para a estabilidade da estrutura do DNA e para garantir a precisão na replicação e transcrição do genoma.

Além disso, a guanina também pode formar estruturas tridimensionais complexas chamadas de G-quadruplexes, que desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a proteção dos telômeros.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

DNA recombinante refere-se à técnica de laboratório em que diferentes fragmentos de DNA são combinados em uma única molécula para criar sequências de DNA híbridas ou recombinantes. Essas moléculas de DNA recombinante podem ser construídas a partir de diferentes fontes, incluindo plasmídeos, vírus, bactérias e outros organismos.

O processo geralmente envolve a extração e o corte dos fragmentos de DNA desejados usando enzimas de restrição específicas, seguidas pela ligação desses fragmentos em um vetor de clonagem, como um plasmídeo ou fago. O vetor é então introduzido em uma célula hospedeira, geralmente uma bactéria ou levadura, que permite a replicação e expressão do DNA recombinante.

A tecnologia de DNA recombinante tem uma ampla variedade de aplicações na biologia molecular e na biotecnologia, incluindo a produção de proteínas recombinantes, o diagnóstico genético, a terapia gênica e a engenharia genética de organismos. No entanto, é importante notar que a manipulação do DNA recombinante requer precauções especiais para evitar a contaminação cruzada e a disseminação acidental de organismos geneticamente modificados no ambiente.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Regiões 5" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. O termo pode ser usado em algum contexto específico, como em pesquisas ou publicações médicas, mas sem mais informações, é difícil fornecer uma definição precisa.

Em geral, o número "5" em um contexto médico pode se referir a diversos assuntos, tais como os cinco pares de nervos cranianos ou as cinco classes de doenças infecciosas, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, sem uma descrição adicional ou contexto, é impossível fornecer uma definição médica precisa de "Regiões 5" não traduzidas.

Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre o termo, eu estará feliz em ajudar com uma resposta mais precisa.

RNA complementar, ou RNA complementar (cRNA), se refere a uma molécula de RNA sintetizada que é complementar em sequência a outra molécula de RNA. É frequentemente usado no contexto da transcrição inversa, na qual o RNA serve como modelo para a síntese de DNA complementar, geralmente chamado de ADN complementar (cDNA). Da mesma forma, o cRNA pode ser produzido sintetizando DNA complementar a uma molécula de RNA-modelo e, em seguida, transcrevendo esse DNA complementar de volta para RNA. O cRNA também pode ser produzido por meio de reação de transcrição in vitro usando enzimas como a RNA polimerase. Este processo é frequentemente usado na biologia molecular e no estudo da expressão gênica, especialmente em situações em que é necessário analisar ou detectar especificamente uma molécula de RNA particular.

A cristalografia por raios X é um método analítico e estrutural importante na ciência dos materiais, química e biologia estrutural. Ela consiste em utilizar feixes de raios X para investigar a estrutura cristalina de materiais, fornecendo informações detalhadas sobre a disposição atômica e molecular neles. Quando um feixe de raios X incide sobre um cristal, as ondas electromagnéticas são difratadas (ou seja, desviadas) pelos átomos do material, criando um padrão de difração que pode ser captado por detectores especializados. A análise dos dados obtidos permite a determinação da posição e tipo dos átomos no cristal, assim como das distâncias e ângulos entre eles. Essa informação é essencial para compreender as propriedades físicas e químicas do material em estudo e tem aplicações em diversas áreas, desde a descoberta de novos medicamentos até ao desenvolvimento de materiais avançados com propriedades específicas.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

DNA polimerase dirigida por DNA é um tipo de enzima que catalisa a síntese de novas cadeias de DNA usando outra cadeia de DNA como modelo ou molde. Este processo é conhecido como replicação do DNA e ocorre durante a divisão celular em organismos vivos. A DNA polimerase dirige a adição de nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em crescimento, garantindo que sejam incorporados apenas aqueles que correspondam à sequência do modelo de DNA. Isso ajuda a garantir a precisão e a fiabilidade da replicação do DNA, evitando assim erros de replicação que poderiam resultar em mutações genéticas indesejadas. Além disso, as DNA polimerases também desempenham papéis importantes em processos como reparo do DNA e recombinação genética.

Sondas de DNA são curtos segmentos de sequências de DNA ou RNA sintéticas que são utilizadas em técnicas de biologia molecular para detectar e identificar ácidos nucleicos específicos. Elas são projetadas para se hibridizar com alvos complementares em uma amostra desconhecida, através da formação de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Existem diferentes tipos de sondas de DNA, incluindo sondas de DNA marcadas, sondas de DNA de captura e sondas de DNA de PCR em tempo real, cada uma com suas próprias aplicações específicas em diagnóstico molecular, pesquisa e biologia molecular.

As sondas de DNA podem ser marcadas com diferentes tipos de etiquetas, como fluorescentes, radioativas ou enzimáticas, para facilitar a detecção e quantificação da hibridização com os alvos. Além disso, as sondas podem ser projetadas para detectar mutações específicas em genes, identificar organismos patogênicos ou monitorar a expressão gênica em amostras biológicas.

Em resumo, as sondas de DNA são ferramentas essenciais na detecção e análise de ácidos nucleicos, com uma ampla gama de aplicações em diferentes campos da biologia molecular e medicina.

Poliovirus é um agente infeccioso classificado no gênero Enterovirus do família Picornaviridae. Existem três sorotipos principais desse vírus, denominados PVD1, PVD2 e PVD3. O poliovírus é o agente causador da poliomielite, uma doença infecciosa que pode afetar o sistema nervoso e resultar em paralisia permanente.

O poliovírus é transmitido predominantemente por via fecal-oral ou, menos comumente, por via respiratória. Após a infecção inicial, o vírus se multiplica no local de entrada e, em seguida, pode disseminar-se para outros órgãos do corpo, incluindo o sistema nervoso central.

A maioria das pessoas infectadas com poliovírus não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, fadiga, dor de garganta e dores corporais. No entanto, em algumas pessoas, o vírus pode invadir as células nervosas da medula espinhal, destruindo-as e causando inflamação, que pode levar a paralisia flácida aguda.

A vacinação contra a poliomielite é uma estratégia importante para prevenir a disseminação do vírus e proteger as pessoas contra a infecção. Existem duas formas de vacinas contra a poliomielite: a vacina inativada (IPV) e a vacina oral atenuada (OPV). A OPV é composta por vírus vivos atenuados, enquanto a IPV contém vírus inativados. Ambas as vacinas são altamente eficazes em prevenir a doença e proteger contra a infecção pelo poliovírus.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

Los rayos ultravioleta (UV) son formas invisibles de radiación que se encuentran más allá del espectro visible del sol y tienen longitudes de onda más cortas que la luz violeta. Se dividen en tres categorías: UVA, UVB y UVC.

* Los rayos UVA tienen longitudes de onda entre 320 y 400 nanómetros (nm). Penetran profundamente en la piel y están relacionados con el envejecimiento prematuro y algunos cánceres de piel. También se utilizan en procedimientos médicos, como la fototerapia para tratar diversas afecciones dérmicas.

* Los rayos UVB tienen longitudes de onda entre 280 y 320 nm. Son los principales responsables del bronceado de la piel y también están relacionados con el cáncer de piel, especialmente si la exposición es crónica o intermitente intensa.

* Los rayos UVC tienen longitudes de onda entre 100 y 280 nm. No suelen alcanzar la superficie terrestre, ya que son absorbidos por la atmósfera, pero los dispositivos que emiten luz ultravioleta, como las lámparas germicidas, pueden producir UVC. Estos rayos pueden causar daños graves en la piel y los ojos y aumentan el riesgo de cáncer.

La exposición a los rayos UV puede controlarse mediante la protección solar, como usar ropa adecuada, sombreros y gafas de sol, evitar la exposición al sol durante las horas pico (entre las 10 a. m. y las 4 p. m.), buscar sombra cuando sea posible y utilizar cremas solares con un factor de protección solar (FPS) de al menos 30. También es importante evitar el uso de camas de bronceado, ya que exponen a la piel a niveles altos e inseguros de rayos UV.

Micotoxinas são compostos químicos tóxicos produzidos por alguns tipos de fungos (moldes). Essas toxinas podem crescer em alimentos e forrageiras, especialmente sob condições de ar aquecido e úmido. A exposição a micotoxinas pode ocorrer através da ingestão, inalação ou contato com a pele. Algumas micotoxinas são capazes de causar uma variedade de efeitos adversos à saúde em humanos e animais, incluindo danos ao fígado e rins, supressão do sistema imunológico e, em casos graves, morte. Algumas das micotoxinas mais comuns incluem a aflatoxina, ocrelatoxina A, fumonisinas, tricotecenos e zearalenona. É importante manter as condições de ar fresco e seco para minimizar o crescimento de fungos e a produção de micotoxinas em alimentos e forrageiras.

Ribonuclease H, ou RNase H, é uma enzima que catalisa a clivagem da ligação fosfodiester entre o ribose do RNA e o desoxirribose do DNA em um duplex de DNA-RNA híbrido. Existem dois tipos principais de RNase H: RNase H1, que é encontrada em todos os domínios da vida, e RNase H2, que é encontrada em archaea e eucariotos. A RNase H desempenha um papel importante na replicação do DNA e no processamento de RNA em células vivas, especialmente durante a recombinação e reparo de DNA. Inibidores de RNase H têm sido estudados como potenciais agentes antivirais, particularmente contra o HIV.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Exodeoxirribonuclease V, frequentemente abreviada como EXO5 ou EXOV, é uma enzima que participa do processo de reparação de DNA danificado em células humanas. Ela pertence à classe das exonucleases, as quais são responsáveis por remover nucleotídeos de forma sequencial a partir dos extremos de uma cadeia de DNA ou RNA.

A EXO5 é especificamente encarregada de atuar no processo de reparação do DNA conhecido como recombinação homóloga, que ocorre durante a fase S do ciclo celular. Neste processo, a enzima age em conjunto com outras proteínas para desembrulhar e remover segmentos de DNA duplamente fatiados, gerando fragmentos simplesmente fatiados que serão posteriormente reparados por outras enzimas.

A EXO5 é codificada pelo gene EXO5 no genoma humano e sua ativação ou inibição pode estar relacionada a diversas condições clínicas, incluindo certos tipos de câncer e doenças neurológicas.

Fatores de Iniciação de Peptídeos (FIPs) são moléculas essenciais para o início da tradução, um processo fundamental à síntese de proteínas em células vivas. Durante a tradução, o ARN mensageiro (ARNm) é lido por um complexo ribonucleoproteico chamado ribossomo, que utiliza transferência de ARN (tRNA) carregados com aminoácidos para montar uma cadeia polipeptídica de acordo com a sequência de codificação do ARNm.

Os Fatores de Iniciação de Peptídeos desempenham um papel crucial neste processo, auxiliando no reconhecimento e na associação do ribossomo ao sítio de iniciação no ARNm. Eles também ajudam a posicionar o tRNA inicial (tRNAi) no local adequado no ribossomo para que a síntese proteica possa começar.

Em procariotos, como as bactérias, existem três fatores de iniciação principais: IF1, IF2 e IF3. Juntos, eles garantem que o ribossomo se ligue ao sítio correto no ARNm e prepare o ambiente para a tradução.

Em eucariotos, como os humanos, o processo é um pouco mais complexo e envolve três fatores de iniciação principais: eIF1, eIF2 e eIF3, além de outros fatores auxiliares. Esses fatores desempenham funções semelhantes aos seus homólogos procariotos, mas também estão envolvidos em processos adicionais, como a regulação da tradução e o reconhecimento de sinais especiais no ARNm.

Em resumo, os Fatores de Iniciação de Peptídeos são moléculas essenciais para o início da síntese proteica em todos os organismos vivos, garantindo que o processo seja preciso e eficiente.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

O RNA citoplasmático pequeno, também conhecido como "small cytoplasmic RNA" (scRNA) em inglês, refere-se a um tipo específico de RNA presente no citoplasma das células eucarióticas. Estes RNAs são pequenos, geralmente com menos de 300 nucleotídeos, e desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica.

Existem diferentes tipos de scRNA, incluindo os microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs interferentes (siRNAs) e piwi-interagentes RNAs (piRNAs). Cada um desses tipos tem funções distintas na regulação gênica, mas geralmente atuam inibindo a tradução de mRNAs ou promovendo sua degradação.

Os miRNAs são os scRNAs mais estudados e desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica pós-transcricional. Eles se ligam a sequências complementares no mRNA, levando à sua degradação ou inibição da tradução. Os siRNAs também desempenham um papel importante na defesa contra RNAs virais e transposáveis, enquanto os piRNAs estão envolvidos no controle da atividade dos elementos transponíveis no genoma.

Em resumo, o RNA citoplasmático pequeno refere-se a um grupo de RNAs presentes no citoplasma das células eucarióticas que desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica.

Exorribonucleases são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de reparo e manutenção do DNA. Eles pertencem à classe mais ampla das nucleases, que são enzimas capazes de decompor moléculas de ácido nucléico em nucleotídeos ou oligonucleotídeos.

As exorribonucleases, mais precisamente, são responsáveis por catalisar a remoção de nucleotídeos individuais ou pequenos fragmentos de DNA a partir do extremo de uma cadeia de DNA, geralmente em direção à extremidade 3' ou 5'. Esse processo é conhecido como excisão e geralmente ocorre durante a reparação de danos no DNA ou na remoção de sequências indesejadas, como por exemplo, nas extremidades dos fragmentos de DNA produzidos durante a recombinação genética.

Existem diferentes tipos de exorribonucleases, cada uma com suas próprias características e funções específicas. Algumas delas são capazes de atuar em conjunto com outras enzimas envolvidas no processo de reparo do DNA, como as helicases e as ligases, para garantir a integridade da informação genética armazenada no DNA.

Em resumo, as exorribonucleases são enzimas essenciais para o metabolismo e manutenção do DNA, desempenhando um papel fundamental na reparação de danos no DNA e na remoção de sequências indesejadas.

Ribonuclease T1 é uma enzima ribonucleásica que ocorre naturalmente em certos tipos de fungos, especialmente no fungo Aspergillus oryzae. Ela pertence à classe das endorribonucleases, o que significa que ela corta a molécula de RNA internamente em pontos específicos da cadeia polinucleotídica.

A ribonuclease T1 é altamente específica para sequências de pares de bases GpN, onde N pode ser qualquer base nitrogenada. Isso significa que a enzima corta preferencialmente as ligações fosfodiester entre uma guanina (G) e o nucleotídeo seguinte (pN), independentemente da identidade do nucleotídeo subsequente.

Esta enzima é frequentemente utilizada em estudos bioquímicos e biológicos para analisar a estrutura e função de RNA, bem como no desenvolvimento de métodos de diagnóstico e terapêuticos relacionados à doenças humanas. Além disso, a ribonuclease T1 é frequentemente usada em pesquisas sobre o processamento e metabolismo de RNA, uma vez que sua alta especificidade para sequências GpN permite um rastreamento preciso das moléculas de RNA em amostras complexas.

Sondas de oligonucleotídeos referem-se a pequenas moléculas sintéticas de ácido nucléico, geralmente formadas por sequências de DNA ou RNA com comprimentos que variam de 15 a 30 nucleotídeos. Essas sondas são amplamente utilizadas em diversas técnicas de biologia molecular e genômica, como hibridização fluorescente in situ (FISH), análise de expressão gênica, detecção de patógenos e diagnóstico molecular.

A especificidade das sondas de oligonucleotídeos deriva da sua sequência única, que lhes permite se hibridizar com alta afindade a complementares alvos de ácido nucléico em amostras biológicas. A hibridização ocorre quando as bases das sondas formam pontes de hidrogênio com as sequências-alvo, geralmente sob condições termodinâmicas controladas.

As sondas podem ser marcadas com diferentes tipos de sinais, como fluoróforos, químicos ou enzimáticos, para detectar e quantificar a ligação à sequência-alvo. Além disso, as sondas também podem ser projetadas para detectar mutações, polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) ou outras variações genéticas, tornando-se uma ferramenta essencial em pesquisas e aplicações clínicas.

A expressão "Regiões 3 não traduzidas" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. No entanto, em alguns contextos especializados, como a neuroimagem funcional e a neurologia, as "regiões

Na genética, a citosina (C) é uma das quatro bases nitrogenadas que formam o DNA e o RNA. É uma dessas moléculas que armazenam informações genéticas e são responsáveis pela codificação de proteínas. As outras três bases nitrogenadas são a adenina (A), a guanina (G) e a timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA.

A citosina é uma molécula heterocíclica formada por um anel de carbono com nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Ela se emparelha especificamente com a guanina, através de ligações de hidrogênio, na dupla hélice do DNA ou RNA. A relação entre citosina e guanina é uma das chaves para a estabilidade estrutural e funcional da molécula de DNA ou RNA.

A citosina desempenha um papel fundamental na expressão gênica, pois sua modificação pode alterar a forma como as células lêem e interpretam as informações genéticas. Por exemplo, a metilação da citosina (quando é adicionado um grupo metil ao carbono em posição 5) pode desativar genes específicos, influenciando assim no desenvolvimento e funcionamento dos organismos.

Em resumo, a citosina é uma base nitrogenada fundamental para o armazenamento e transmissão de informações genéticas nos seres vivos. Suas interações com outras bases e modificações químicas desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica e na manutenção da integridade do genoma.

A "Processamento de Terminações 3" (PTC 3) de ARN é um mecanismo de regulação do gene que ocorre em organismos eucarióticos, incluindo humanos. Ele desempenha um papel crucial na maturação dos intrões e exões dos RNA pré-mensageiros (pre-mRNAs) antes da tradução em proteínas.

No processamento de terminações 3, a ribonucleoproteína complexa denominada "complexe de reconhecimento do sítio de ramificação" (CSR) reconhece uma sequência específica no pre-mRNA conhecida como sítio de ramificação. Após o reconhecimento, a endonuclease U1 snRNP corta o pre-mRNA na posição do sítio de ramificação, gerando um extremidade 3' sobrehangante. Em seguida, a ligase ARN ligam as extremidades 3' e 5' do intrão para formar um circuito fechado. Finalmente, a RNAse H elimina o DNA complementar ao intrão circularizado, resultando em um pre-mRNA maduro com exões adjacentes flanqueadas por junções de splicing.

O processamento de terminações 3 é uma etapa importante no processamento do RNA e pode ser regulado por diversos fatores, incluindo proteínas que se ligam a sequências específicas no pre-mRNA e modificam a estrutura secundária da molécula de ARN. Além disso, mutações em genes envolvidos no processamento de terminações 3 podem levar a doenças genéticas, como a distrofia muscular de miotonia congênita e a síndrome da retina pigmentada associada ao splicing.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Trioxsaleno é um composto químico que foi às vezes utilizado no passado como fotossensibilizador em terapias contra psoríase e outras doenças da pele. Ele é absorvido pela pele e, sob a exposição à luz solar ultravioleta, produz oxigênio ativo que supostamente ajudaria no tratamento das condições da pele. No entanto, o uso de trioxsaleno em terapias fotodinâmicas tem sido amplamente descontinuado devido a preocupações com sua eficácia limitada e os riscos potenciais associados à sua utilização, incluindo reações fotoalérgicas graves e o aumento do risco de câncer de pele. Atualmente, o uso de trioxsaleno em medicina é extremamente raro e restrito a situações muito específicas e supervisionadas por profissionais médicos qualificados.

A definição médica de "Bluetongue Virus" refere-se a um vírus da família Reoviridae, gênero Orbivirus, que é o agente etiológico da doença conhecida como febre catral da língua azul (Bluetongue disease). Essa doença afeta principalmente os ruminantes domésticos e selvagens, especialmente ovelhas e cervídeos. O vírus é transmitido por mosquitos e blackflies durante a sua alimentação no sangue de animais infectados. A infecção pode causar sintomas graves em ovinos, como inflamação da língua e bochechas, ulcerações na boca e na região coronariana dos cascos, febre alta, dificuldade respiratória e morte em casos graves. Em bovinos, a infecção é geralmente assintomática ou causa sintomas leves. O controle da doença inclui medidas de prevenção, como o uso de vacinas e a redução do número de mosquitos e blackflies em áreas endêmicas.

Xylariales é um ordem de fungos da classe Sordariomycetes, divisão Ascomycota. Eles são principalmente saprófitos, encontrados em madeira em decomposição, solo e matéria vegetal em decomposição. Alguns membros do grupo podem ser fitopatogênicos ou endofíticos.

Os fungos de Xylariales produzem um tipo específico de estrutura reprodutiva chamada asco, que é usado para liberar esporos. Esses esporos são geralmente produzidos em estruturas especializadas chamadas picnidios ou cleistotécios. Algumas espécies também podem produzir conídios, que são esporos asexuais.

Xylariales inclui várias famílias e gêneros de fungos, incluindo Xylariaceae, Amphisphaeriaceae, Graphostromataceae e Vermiculariopsiellaceae. Alguns gêneros notáveis dentro do grupo incluem Xylaria, Hypoxylon, Entonaema e Annulohypoxylon.

Algumas espécies de Xylariales são conhecidas por causarem doenças em plantas, como a mancha foliar em cereais e a podridão marrom em frutas. Alguns membros do grupo também produzem compostos bioativos com propriedades antibióticas, antifúngicas e anticancerígenas.

De acordo com a International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus, em tradução livre), Podoviridae é uma família de bacteriófagos, vírus que infectam bactérias. Esses vírus são caracterizados por possuirem um genoma de DNA dupla hélice e uma cauda curta, composta por seis a sete filamentos protuberantes. A cauda é usada na ligação e infecção das bactérias hospedeiras. Os Podovírus infectam principalmente bactérias gram-negativas.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

Os pequenos RNAs não traduzidos (snRNAs, do inglês small nuclear RNAs) são pequenas moléculas de RNA presentes no núcleo das células eusociais, com tamanho variando entre 100 a 300 nucleotídeos. Eles desempenham um papel fundamental na maturação do RNA mensageiro (mRNA) durante o processamento de RNA em eucariotos.

Os snRNAs são componentes essenciais dos complexos spliceossomais, que catalisam a remoção dos intrões e a junção dos exões nos mRNAs durante a maturação pós-transcricional. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a reparação de DNA e a regulação da expressão gênica.

Existem diferentes tipos de snRNAs, cada um com uma função específica no processamento do RNA. Eles são transcritos por RNA polimerase II e sofrem modificações pós-transcricionais, como a adição de um grupo fosfato na extremidade 5' e a formação de um círculo perfeito com ligação entre o início e o fim da molécula.

Em resumo, os snRNAs são pequenas moléculas de RNA não traduzidas que desempenham um papel crucial no processamento do mRNA em células eucarióticas, especialmente na remoção dos intrões e junção dos exões durante a maturação pós-transcricional.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Polinucleotide ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações fosfodiester entre extremidades 3'-OH e 5'-fosfato de fragmentos de DNA ou RNA, desempenhando um papel fundamental em vários processos biológicos, como reparo de DNA, recombinação genética e síntese de DNA. Existem diferentes tipos de polinucleotide ligases presentes em diferentes organismos, cada uma com suas próprias especificidades e funções. Essas enzimas são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e desempenham um papel crucial em diversas aplicações tecnológicas, como clonagem molecular e edição de genes.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

A Vaccinia Virus é um grande, complexo e robusto vírus ADN do gênero Orthopoxvirus, que está relacionado ao Variola virus (que causa a varíola) e o Vaccina virus é frequentemente usado como um modelo para estudar a replicação do vírus e a patogênese da varíola. Historicamente, a infecção por Vaccinia Virus, conhecida como variolação, foi usada como uma forma de vacinação contra a varíola, com o objetivo de fornecer imunidade à doença.

A vacinação com o Vírus Vaccinia geralmente é realizada por meio da inoculação da pele com um fluido contendo o vírus vivo atenuado. A infecção resultante leva à formação de uma lesão na pele, conhecida como "papula", que se desenvolve em uma bolha e, finalmente, em uma costra. Após a queda da costra, geralmente em cerca de duas semanas após a vacinação, o indivíduo desenvolve imunidade adquirida contra a varíola.

Embora a vacinação com Vírus Vaccinia seja considerada eficaz para prevenir a varíola, ela pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente aqueles com sistemas imunológicos enfraquecidos. Além disso, o Vírus Vaccinia pode se espalhar para outras partes do corpo e causar complicações, como inflamação dos olhos (queratite) ou infecção do cérebro (encefalite). Portanto, a vacinação com Vírus Vaccinia é geralmente reservada para pessoas em grupos de alto risco, como trabalhadores de laboratório que trabalham com vírus da varíola e militares que podem ser enviados para áreas onde a varíola é endêmica.

O vírus do mosaico é um tipo de vírus que afeta principalmente as plantas, causando manchas e distorções das folhas que lembram um mosaico. Existem muitos tipos diferentes de vírus do mosaico que podem infectar diferentes espécies de plantas. Eles se replicam dentro das células da planta hospedeira e são transmitidos por insetos, como afídeos, ou por contato direto entre as plantas. Os vírus do mosaico geralmente reduzem o crescimento e a produtividade das plantas infectadas, e em casos graves podem causar a morte da planta. Não existem tratamentos específicos para as infecções por vírus do mosaico, portanto, a prevenção é essencial para controlá-los. Isso inclui o uso de sementes e mudas livres de doenças, a prática da rotação de culturas e o controle de pragas que podem transmitir os vírus.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

As técnicas genéticas são métodos e procedimentos científicos utilizados para estudar e manipular o material genético, ou seja, o DNA e RNA. Essas técnicas permitem a análise, identificação, modificação e síntese de genes, sequências de DNA e outros elementos genéticos. Algumas das técnicas genéticas mais comuns incluem:

1. Análise de DNA: É o método para determinar a sequência de nucleotídeos em uma molécula de DNA, geralmente por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração (NGS).
2. Engenharia genética: É o processo de modificar deliberadamente um organismo alterando seu DNA, geralmente por meio do uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para inserir, excluir ou alterar genes específicos.
3. Testes genéticos: São procedimentos diagnósticos que analisam o DNA, RNA ou proteínas para identificar mutações associadas a doenças hereditárias ou predisposições a certas condições de saúde.
4. Biologia sintética: É uma abordagem interdisciplinar que combina ciências biológicas, físicas e de engenharia para projetar e construir novos sistemas genéticos e biossistemas artificiais com propriedades desejadas.
5. Genômica: É o estudo do conjunto completo de genes (genoma) em um organismo, incluindo a sua organização, função e variação.
6. Proteômica: É o estudo dos proteínas expressas por um genoma, incluindo suas interações, funções e regulação.
7. Citogenética: É o estudo da estrutura e função dos cromossomos em células vivas, geralmente usando técnicas de coloração e microscopia.
8. Epigenômica: É o estudo das modificações químicas hereditárias que ocorrem no DNA e nos histonas, que regulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA.
9. Bioinformática: É o uso de técnicas computacionais para analisar dados biológicos, como sequências de DNA, proteínas e interações genômicas.
10. Engenharia metabólica: É a manipulação intencional dos caminhos metabólicos em organismos vivos para produzir compostos desejados ou melhorar processos biológicos.

O RNA ribossomal 5,8S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado em grande quantidade nos ribossomos, as estruturas celulares responsáveis pela síntese de proteínas. Ele faz parte do complexo RNA ribossomal maior e tem um tamanho de aproximadamente 160 nucleotídeos.

O rRNA 5,8S é uma componente importante da subunidade menor dos ribossomos (40S em eucariotos) e desempenha um papel fundamental na iniciação e alongamento da tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Ele forma parte de uma estrutura complexa com proteínas ribossomais, que funciona como um "canal" para a passagem do mRNA durante o processo de tradução.

Embora sua função exata não seja totalmente compreendida, sabe-se que o rRNA 5,8S interage com outros componentes do ribossomo e desempenha um papel importante na estabilidade da estrutura ribossomal. Além disso, estudos recentes sugerem que ele pode também estar envolvido em processos regulatórios relacionados à tradução de mRNAs específicos.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Desculpe por o mal-entendido, mas não há uma definição médica específica para "DNA fúngico". O DNA é a molécula da herança presente em todos os organismos vivos, incluindo fungos. Portanto, quando se refere ao DNA de fungos, geralmente isso significa o material genético que constitui o genoma dos diferentes tipos de fungos.

Entretanto, às vezes as pessoas podem usar a expressão "DNA fúngico" em um contexto forense ou criminalístico, referindo-se a uma técnica de identificação de restos humanos ou evidências biológicas através da análise do DNA mitocondrial extraído de fungos que crescem em amostras de tecidos em decomposição. Essa abordagem é útil quando outros métodos de identificação, como a análise do DNA nuclear, não são viáveis devido às condições de decomposição avançada.

Por favor, me forneça mais contexto se estiver procurando por informações específicas sobre "DNA fúngico".

Nodaviridae é uma família de vírus que infectam animais, principalmente invertebrados, como insectos e peixes. Eles possuem um genoma composto por duas moléculas de ARN de fita simples, chamadas ARN1 e ARN2, com tamanhos aproximados de 3,1 e 1,4 quilobases, respectivamente. A partícula viral, ou capsídeo, é icosaédrico e tem cerca de 30-35 nanómetros de diâmetro.

O nome "Nodaviridae" deriva do fato de que os primeiros vírus desta família foram isolados em nodavirus (do inglês: Nervous necrosis virus), um gênero de vírus que causa encefalopatias e necrose nervosa em peixes marinhos. Outro gênero importante é o Alphanodavirus, que inclui o Flock House virus (FHV) e o Black beetle virus (BBV), que infectam insetos.

Os nodavírus são importantes patógenos em aquicultura, causando doenças graves em peixes marinhos e de água doce, como a encefalopatia nervosa viral (VNN) e a peste branca dos camarões. Além disso, os nodavírus são úteis modelos experimentais para estudar a replicação e o ciclo de vida dos vírus de ARN.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

A solicitação para fornecer uma "definição médica" implica que estamos buscando um termo reconhecido e amplamente aceito no vocabulário médico. No entanto, pesquisas em bases de dados médicas como PubMed, MedlinePlus e UpToDate não retornam nenhuma definição ou informação relevante sobre um "Vírus da Doença Infecciosa da Bursa".

Existem doenças e condições que afetam a bursa (saco cheio de líquido que serve como amortecedor entre os tecidos moles, geralmente encontrado em articulações, tendões e músculos), mas não há um vírus específico associado à doença infecciosa da bursa.

Se estiver procurando informações sobre uma condição ou vírus específicos relacionados a bursite (inflamação da bursa) ou infecção em geral, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar a esclarecer suas dúvidas.

Anticorpos antinucleares (ANA) são um tipo de autoanticorpo, ou seja, um anticorpo produzido pelo sistema imune que tem como alvo as células e tecidos do próprio organismo. No caso dos ANA, eles são dirigidos contra os componentes do núcleo das células. A presença de ANA em sangue pode ser um indicador de algumas doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide e outras doenças do tecido conjuntivo. No entanto, a detecção de ANA não é específica para qualquer doença em particular e pode ser observada em pessoas saudáveis, especialmente com o avançar da idade. Portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração outros sinais e sintomas clínicos do paciente.

Nucleosidase-trifosfatase é um tipo de enzima que catalisa a reação química na qual um nucleosídeo trifosfato é convertido em nucleosídeo monofosfato e pirofosfato. Essa reação desempenha um papel importante no metabolismo de nucleotídeos, que são os blocos de construção para o DNA e RNA. A remoção dos grupos trifosfato é uma etapa regulatória crucial neste processo.

Em termos médicos, a disfunção ou deficiência dessa enzima pode ter implicações na saúde humana, especialmente em relação ao metabolismo de células e tecidos. No entanto, é importante notar que a maioria das informações disponíveis sobre nucleosidase-trifosfatase vem da pesquisa básica e não há muitas implicações clínicas diretas para essa enzima em particular.

O HIV-1 (Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1) é um retrovírus que causa a maioria dos casos de infecção pelo HIV e AIDS em humanos em todo o mundo. É responsável por aproximadamente 95% dos diagnósticos de HIV em todo o mundo. O HIV-1 infecta as células do sistema imunológico, particularmente os linfócitos T CD4+, o que resulta em um declínio progressivo na função imune e aumento da suscetibilidade a infecções oportunistas e cânceres. A transmissão do HIV-1 geralmente ocorre por meio de contato sexual não protegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou durante a gravidez, parto ou amamentação. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HIV-1, mas os medicamentos antirretrovirais podem controlar a replicação do vírus e ajudar a prevenir a progressão da doença em indivíduos infectados.

Motivo de aminoácido é um termo usado em bioquímica e estrutura proteica para se referir a uma sequência específica de aminoácidos que ocorrem repetidamente em uma proteína. Esses motivos podem ser formados por uma variedade de diferentes combinações de aminoácidos e podem desempenhar um papel importante na função e estrutura da proteína.

Alguns motivos de aminoácidos são reconhecidos por suas propriedades funcionais específicas, como a ligação de ligantes ou a catalise de reações químicas. Outros motivos podem estar relacionados à estrutura secundária da proteína, como hélices alfa ou folhas beta, e ajudar a estabilizar essas estruturas.

A identificação de motivos de aminoácidos pode ser útil para prever a função de uma proteína desconhecida ou para ajudar a classificar proteínas em famílias estruturais e funcionais relacionadas. Existem vários bancos de dados e ferramentas computacionais disponíveis para a detecção e análise de motivos de aminoácidos em proteínas.

Fagos RNA, ou bacteriófagos de RNA, se referem a vírus que infectam bactérias e possuem genoma de ácido ribonucleico (RNA) em vez de DNA. Esses fagos têm um ciclo de vida relativamente simples, geralmente seguindo o padrão lítico, no qual eles infectam a bactéria, se replicam e produzem novos vírus, que são subsequentemente liberados quando a bactéria hospedeira se rompe (lysis).

Existem quatro principais grupos de fagos RNA, classificados com base em suas características genômicas e estruturais:

1. Levivírus: São os fagos RNA mais simples e estudados, consistindo apenas em uma cápside proteica que abriga o genoma de RNA de aproximadamente 3.500 a 4.500 nucleotídeos. Eles infectam bactérias do gênero *Escherichia coli* e outras enterobactérias.
2. Cystovírus: São fagos RNA com uma estrutura complexa, possuindo um envelope lipídico externo, cápside icosaédrica interna e genoma segmentado de dupla cadeia (dsRNA) dividido em três partes. Eles infectam bactérias do gênero *Pseudomonas*.
3. Corticovírus: São fagos RNA com uma cápside esférica rígida e genoma circular de dsRNA. Eles infectam bactérias aquáticas, como *Phaeobacter inhibens* e *Glaciecola punicea*.
4. Tectivírus: São fagos com uma cápside alongada proteica que abriga um genoma de dsRNA linear. Eles infectam bactérias do gênero *Bacillus*.

Embora os fagos RNA sejam menos conhecidos e estudados em comparação com os fagos de DNA, eles desempenham um papel importante no ecossistema bacteriano e na evolução dos vírus.

Em termos médicos, "bacillary phages" referem-se a bacteriófagos específicos que infectam e se replicam em bactérias do género Bacillus. Bacteriófagos, ou simplesmente fagos, são vírus que infectam e se replicam exclusivamente em bactérias. Os fagos bacilares estão adaptados a infectar bactérias com forma de bastonete (bacilos) do género Bacillus, como a Bacillus anthracis (a causa da antrax) e a Bacillus subtilis (que é frequentemente usada em pesquisas laboratoriais).

A infecção por fagos bacilares geralmente resulta na lise (explosão) das células bacterianas hospedeiras, levando à libertação de novos fagos no meio ambiente. Estes fagos podem então infectar outras bactérias Bacillus, continuando o ciclo de replicação viral. Os fagos bacilares têm sido estudados como potenciais agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, especialmente aquelas resistentes a antibióticos. No entanto, é importante notar que o uso de fagos em terapia clínica ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas antes de ser amplamente aplicado na prática médica.

RNA longo não codificante, ou lncRNA (do inglês long non-coding RNA), refere-se a um tipo de molécula de RNA que é transcrita do DNA do genoma, mas não é traduzida em proteínas. Geralmente, os lncRNAs têm comprimentos superiores a 200 nucleotídeos. Eles desempenham diversas funções importantes nas células, incluindo a regulação da expressão gênica no nível de transcrição e tradução, a interação com proteínas e outros RNA, e o processamento e modificação dos RNA. Alterações nos lncRNAs têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo câncer e doenças neurológicas.

Bacteriófago phi X 174 é um tipo específico de bacteriófago, ou vírus que infecta bactérias. Ele é mais conhecido por ser o primeiro DNA a ser sequenciado e, portanto, é um organismo modelo importante no estudo da genética e biologia molecular. O phi X 174 infecta a bactéria Escherichia coli (E. coli) e sua partícula viral consiste em uma cabeça icosaédrica e um fio curto de cauda. O genoma do bacteriófago phi X 174 é circular, contendo aproximadamente 5.386 pares de bases e codifica cerca de 11 proteínas. Ele usa uma estratégia de replicação chamada de "replicação em círculo rodante", que permite que ele se replique rapidamente dentro da bactéria hospedeira. O bacteriófago phi X 174 é um membro da família Microviridae e do gênero Prantavirus.

O RNA nucleolar pequeno, ou snRNA (pequeno nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que desempenha um papel importante no processamento do RNA pré-messager (pre-mRNA) no núcleo das células. No entanto, o termo "RNA nucleolar pequeno" geralmente se refere especificamente a um grupo particular de snRNAs que estão envolvidas na biogênese dos ribossomos no nucléolo.

Durante a biogênese dos ribossomos, os rRNAs (ribossomais RNA) e as proteínas ribossômicas devem ser montadas em uma estrutura tridimensional complexa para formar um ribossomo funcional. As moléculas de snRNA desempenham um papel crucial neste processo, servindo como guias e facilitando a modificação e o processamento dos rRNAs, bem como a montagem das subunidades ribossômicas.

Existem diferentes classes de snRNAs, cada um com uma função específica no processamento do RNA. Os snRNAs envolvidos na biogênese dos ribossomos são geralmente chamados de snRNAs nucleolares pequenos (U3, U8, U13, U14 e U24 em humanos) e estão presentes no nucléolo, uma região do núcleo celular onde ocorre a biogênese dos ribossomos.

Em resumo, os RNA nucleolares pequenos são um tipo específico de snRNAs que desempenham um papel fundamental no processamento e montagem dos rRNAs durante a biogênese dos ribossomos no nucléolo.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

Rad51 Recombinase é uma proteína essencial envolvida no processo de recombinação homóloga durante a reparação de DNA. Ela forma filamentos helicoidais que se ligam e facilitam o emparelhamento e troca de segmentos entre duas moléculas de DNA com sequências semelhantes, auxiliando na correção de danos no DNA duplofiltro causados por radiação ionizante, produtos químicos ou erros durante a replicação do DNA. A atividade da Rad51 Recombinase é altamente regulada e desempenha um papel crucial na manutenção da integridade do genoma e prevenção de mutações.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Clivagem do DNA é o processo de romper ou cortar a cadeia de DNA em pontos específicos utilizando enzimas chamadas nucleases. Existem diferentes tipos de clivagens de DNA, mas a mais comum e importante é a realizada por endonucleases de restrição, que são capazes de cortar o DNA em locais específicos da sequência de bases.

Essas enzimas reconhecem uma sequência de nucleotídeos específica no DNA e clivam as ligações fosfodiéster entre eles, gerando fragmentos de DNA com extremidades livres. Esse processo é fundamental para diversas aplicações em biologia molecular, como o mapeamento e o clonagem de genes, a engenharia genética e a análise da expressão gênica.

Além disso, a clivagem do DNA também pode ser realizada por meio de agentes químicos ou radiação ionizante, mas essas formas de clivagem são menos específicas e podem causar danos aleatórios à cadeia de DNA.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

Bacteriófago lambda, também conhecido como fago lambda, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que se liga e infecta a bactéria Escherichia coli (E. coli). Ele pertence ao grupo I da classificação de Baltimore para vírus, o que significa que seu genoma é de DNA dupla hélice. O fago lambda tem um genoma de aproximadamente 48,5 kilobases e pode carregar genes adicionais além dos necessários para sua própria replicação e montagem.

Após a infecção da bactéria hospedeira E. coli, o bacteriófago lambda segue um ciclo de vida lítico ou lisogênico, dependendo das condições ambientais. No ciclo lítico, os genes do fago são expressos, resultando na produção de novos vírus e eventual lise (destruição) da célula hospedeira. Já no ciclo lisogênico, o genoma do fago se integra ao DNA da bactéria hospedeira e é replicado junto com ele, sem causar danos imediatos à célula. O genoma do fago pode permanecer inativo (latente) por gerações, até que determinadas condições desencadeiem a expressão dos genes líticos e o início do ciclo lítico.

O bacteriófago lambda é amplamente estudado em laboratórios devido à sua relativa simplicidade genética e às suas interações com a bactéria hospedeira E. coli. Ele tem sido útil no estudo da regulação gênica, recombinação genética, e como um modelo para o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas, como bactériofagos bacteriófagos modificados geneticamente usados em bioengenharia e terapia génica.

Os psoralens são compostos químicos naturais encontrados em várias plantas, incluindo a figueira-da-Índia e o gérmen de trigo. Eles pertencem à classe de compostos conhecidos como furocumarinas.

Na medicina, os psoralens são frequentemente utilizados em conjunto com a fototerapia (uma exposição controlada à luz ultravioleta) no tratamento de doenças da pele, como a psoríase e a vitiligo. Este tratamento é conhecido como PUVA (psoralens + UVA). Os psoralens tornam a pele mais sensível à luz ultravioleta, o que pode ajudar a reduzir os sintomas da doença da pele.

No entanto, o uso de psoralens não está sem riscos e pode causar efeitos secundários graves, como aumento do risco de cancro da pele e olhos, queimaduras solares e danos à pele. Portanto, o seu uso deve ser sempre supervisionado por um médico qualificado.

Guanosina é definida como um nucleósido, que consiste em uma base nitrogenada chamada guanina unida a um açúcar de pentose chamado ribose através de um N-glicosídico linkage. É um dos quatro nucleosídeos que formam o ácido ribonucleico (RNA), sendo os outros três adenosina, citidina e uridina.

A guanosina desempenha um papel importante em várias funções biológicas, incluindo a síntese de DNA e RNA, a transferência de grupos fosfato e a regulação da expressão gênica. Também é encontrada em concentrações significativas em tecidos como o cérebro e os músculos esqueléticos, onde pode atuar como fonte de energia e participar de processos metabólicos.

Em condições patológicas, níveis elevados de guanosina no plasma sanguíneo podem ser um marcador de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca congestiva e a isquemia miocárdica. Além disso, a acumulação de guanosina em células e tecidos pode contribuir para a morte celular e danos teciduais associados às doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Uracil é um composto heterocíclico que faz parte da estrutura das moléculas de RNA (ácido ribonucleico). É uma das bases nitrogenadas que formam pares de bases com a adenina durante a formação do duplxo RNA. A uracila é semelhante à timina, que faz parte da estrutura do DNA, mas é encontrada apenas no RNA. É sintetizada no organismo a partir da base pirimidina e tem um papel importante em vários processos metabólicos. Em condições patológicas, níveis elevados de uracila podem ser encontrados no sangue e nas urinas, o que pode indicar distúrbios no metabolismo das purinas e pirimidinas ou intoxicação por determinados medicamentos.

Na medicina, a expressão "Doenças das Plantas" é geralmente referida como fitopatologia, que é um ramo da ciência dedicado ao estudo dos agentes causadores e mecanismos de doenças em plantas. Isso inclui uma variedade de patógenos, tais como fungos, bactérias, vírus, fitoplasmás, nemátodes e pragas de insetos, assim como fatores abióticos, como condições climáticas adversas, deficiências nutricionais, poluição e danos mecânicos.

As doenças das plantas podem causar sintomas variados, tais como manchas foliares, necrose, decaimento, anões, mudanças de cor, deformações, crescimento reduzido e morte da planta. Essas doenças podem ter um grande impacto na agricultura, causando perdas significativas em rendimentos e qualidade das colheitas, bem como no meio ambiente, afetando a biodiversidade e ecossistemas.

A prevenção e o controle de doenças nas plantas são geralmente alcançados por meios culturais, genéticos e químicos. Isso pode incluir a seleção de cultivares resistentes ou tolerantes às doenças, a prática de rotações de culturas, o manejo adequado da irrigação e fertilização, a eliminação de resíduos infestados e a aplicação de fungicidas, bactericidas ou outros agrotóxicos.

Fágos de Pseudomonas referem-se a bacteriófagos que infectam e se replicam nas bactérias do gênero Pseudomonas, especialmente a espécie P. aeruginosa. Esses fágos são vírus que parasitam bactérias em vez de células humanas ou animais. Eles desempenham um papel importante no equilíbrio natural dos ecossistemas microbianos e têm sido estudados como potenciais agentes terapêuticos para tratar infecções bacterianas, especialmente as resistente à antibioticoterapia. Alguns fágos de Pseudomonas possuem propriedades líticas (capazes de destruir a parede celular bacteriana) e podem ser usados em terapias farmacológicas, como a fagoterapia. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para compreender melhor seus mecanismos de ação e garantir sua segurança e eficácia clínica.

Em termos médicos, "ligação competitiva" refere-se a um tipo específico de relação que pode existir entre dois ou mais receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e seus ligantes associados. Neste contexto, uma "ligação competitiva" ocorre quando duas ou mais moléculas diferentes competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, geralmente um sítio de ligação para um neurotransmissor ou hormona específica.

Quando uma dessas moléculas, conhecida como agonista, se liga ao receptor, ela induz uma resposta fisiológica alterando a conformação do receptor e ativando subsequentemente a cascata de sinalização associada. No entanto, quando outra molécula, chamada antagonista, se liga ao mesmo sítio de ligação, ela impede o agonista de se ligar e, assim, inibe ou bloqueia a ativação do receptor e a resposta fisiológica subsequente.

Em resumo, uma "ligação competitiva" é um processo no qual diferentes moléculas competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, com potenciais implicações significativas para a regulação da atividade do receptor e a modulação da resposta fisiológica.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

Poli dA-dT é um tipo de sequência repetitiva de DNA que consiste em unidades alternadas de nucleotídeos de desoxiadenosina (dA) e desoxitimidina (dT). Essas sequências são frequentemente encontradas em regiões não codificantes do genoma, como telômeros e centrômeros. Embora sejam relativamente inócuas em termos de expressão gênica, elas desempenham um papel importante na organização da cromatina e na estabilidade geral do genoma.

No entanto, expansões anormais dessas sequências repetitivas podem levar a várias doenças neurológicas hereditárias, como a doença de Huntington, a ataxia espinocerebelar e a distrofia miotônica tipo 1. Nesses casos, o número excessivo de repetições pode resultar em alterações na estrutura da cromatina e no desequilíbrio dos processos transcripcionais, levando à disfunção celular e à patologia associada.

Desaminação é um processo metabólico no qual um grupo amino é removido de um composto. Em termos mais específicos, desaminação refere-se à remoção de um grupo amino (-NH2) de um aminoácido, resultando na formação de um ácido alpha-cetocarboxílico e amônia. Essa reação é catalisada por enzimas desaminases no fígado e nos rins. A desaminação é uma etapa importante no metabolismo dos aminoácidos, pois os ácidos alpha-cetocarboxílicos resultantes podem ser usados na gluconeogênese para produzir glicose ou convertidos em outros intermediários do ciclo de Krebs para geração de energia. O nitrogênio removido dos aminoácidos é excretado do corpo sob a forma de ureia, que é menos tóxica do que o amônia.

A microscopia crio-eletrônica (MCE) é um tipo de microscopia eletrônica em que amostras biológicas são congeladas rapidamente e examinadas a temperaturas muito baixas, geralmente abaixo de -150°C. Isso permite que as amostras sejam mantidas em seu estado nativo, preservando sua estrutura tridimensional e propriedades bioquímicas. A MCE pode fornecer resolução de imagem atômica, o que a torna uma ferramenta poderosa para o estudo de estruturas biológicas complexas, como membranas, proteínas e vírus. Além disso, a MCE pode ser combinada com outras técnicas, como espectroscopia de energia dispersiva de elétrons (EDS) e difração de elétrons, para obter informações adicionais sobre a composição química e a estrutura das amostras. No entanto, é importante notar que a MCE requer equipamentos especializados e técnicas complexas, o que a torna uma técnica de microscopia avançada e exigente.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

Antígenos nucleares (ANA) referem-se a anticorpos que se dirigem contra os componentes do núcleo das células. Eles são frequentemente encontrados em indivíduos com doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico (LES), artrite reumatoide e esclerose sistêmica. A presença de ANA é detectada por meio de um teste sorológico chamado fluorescência anti-nuclear (FAN), no qual se observa a ligação dos anticorpos ao núcleo das células. É importante notar que a detecção de ANA não é específica para nenhuma doença em particular e pode ser encontrada em pessoas saudáveis, especialmente com a idade avançada. Portanto, a interpretação dos resultados do teste FAN deve ser feita com cautela e em conjunto com outras avaliações clínicas e laboratoriais.

Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).

Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.

A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Poli I" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. É possível que haja algum mal-entendido ou erro na grafia da palavra ou frase que deseja buscar.

Se está à procura de informação sobre a Polyneuropatia Inflamatória Demultiplexada (Polyneuritis Inflammatory Demyelinating, em inglês), trata-se de uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso periférico. Nesta condição, o próprio sistema imunológico ataca os revestimentos protetores (mielina) das fibras nervosas, causando inflamação e danos nestes nervos.

Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, formigamento, dormência, dor e perda de reflexos, geralmente começando nos pés e tornozelos e se propagando gradualmente para as mãos e braços. O diagnóstico geralmente é feito com exames neurológicos, estudos de condução nervosa e, por vezes, biópsia de nervo. O tratamento pode envolver medicamentos imunossupressores, plasmaferese ou terapia intravenosa de imunoglobulina para controlar a resposta autoimune e reduzir os sintomas.

Se este não for o termo que estava à procura, por favor forneça mais informação ou verifique a grafia para que possamos ajudá-lo com a sua pergunta.

Mengovirus, também conhecido como VMCG (Virus da Doença Meningoencefalite Caprina), é um picornavirus que causa doenças em vários animais, incluindo humanos. Foi originalmente isolado de tecidos cerebrais de cabras com sinais de meningite e encefalite. O mengovirus é altamente neurotrópico e pode causar sintomas graves, como meningite asséptica e encefalite, em humanos. No entanto, infecções em humanos são raras e geralmente associadas a exposição ocupacional ou laboratorial. O mengovirus é geneticamente similar ao poliovirus e é frequentemente usado como modelo de estudo para infecções por picornavirus.

A "biblioteca genética" é um conceito utilizado em biologia molecular e genômica para se referir a uma coleção de fragmentos de DNA ou RNA que contêm genes ou sequências regulatórias de interesse. Essas bibliotecas gênicas podem ser criadas por meio de técnicas de clonagem molecular, em que os fragmentos de DNA ou RNA são inseridos em vetores de clonagem, como plasmídeos ou fagos, que permitem a replicação e manutenção dos fragmentos em bactérias hospedeiras.

Existem diferentes tipos de bibliotecas genéticas, dependendo do material de partida e do objetivo da análise. Algumas das mais comuns incluem:

1. Biblioteca genômica: uma coleção de fragmentos de DNA genômico clonados a partir de um organismo ou tecido específico. Essa biblioteca pode ser utilizada para estudar a estrutura e organização do genoma, bem como para identificar genes específicos ou sequências regulatórias.
2. Biblioteca complementar de DNA (cDNA): uma coleção de fragmentos de DNA complementares aos ARNs mensageiros (mRNAs) presentes em um tecido ou célula específica. Essas bibliotecas são úteis para identificar genes que estão sendo expressos em determinadas condições ou estágios do desenvolvimento.
3. Biblioteca fosfatídico 3'-cinase (PI3K): uma coleção de fragmentos de DNA que contém sequências regulatórias específicas para a ativação da enzima PI3K, envolvida em diversos processos celulares, como proliferação e sobrevivência celular.

As bibliotecas genéticas são uma ferramenta essencial na pesquisa genômica e molecular, pois permitem a identificação e análise de genes e sequências regulatórias específicas em diferentes tecidos e organismos. Além disso, elas podem ser utilizadas no desenvolvimento de terapias gene-direcionadas para doenças genéticas ou cancerígenas.

'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras de sangue ou outros fluidos corporais. Neste tipo de teste, o reagente contém um antígeno conhecido que, se presente no espécime, irá se ligar a um anticorpo específico e produzir uma resposta detectável, geralmente em forma de aglutinação ou fluorescência.

Esses reagentes são amplamente utilizados em diagnóstico clínico para identificar várias doenças e condições, como alergias, infecções e doenças autoimunes. Alguns exemplos de reagentes para ligações cruzadas incluem o soro de conhaque, utilizado no teste de Waaler-Rose para detecção da artrite reumatoide, e o extracto de glóbulos vermelhos humanos usados em testes de Coombs para identificar anticorpos dirigidos contra os glóbulos vermelhos.

Em resumo, 'Reagentes para Ligações Cruzadas' são substâncias químicas ou biológicas utilizadas em técnicas laboratoriais para detectar a presença de anticorpos específicos em amostras clínicas, auxiliando no diagnóstico e monitoramento de diversas doenças.

Uma "sequência consenso" é uma sequência de nucleotídeos ou aminoácidos que é amplamente aceita e representa a sequência predominante ou mais comum encontrada em um grupo específico de moléculas biológicas, como ácidos nucléicos ou proteínas. Essa sequência geralmente é determinada após o alinhamento e análise de múltiplas sequências obtidas por diferentes métodos experimentais, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração. A sequência consenso é útil para fins de comparação, análise e classificação de moléculas biológicas, bem como para o design de experimentos e desenvolvimento de ferramentas bioinformáticas.

RNA de transferência de lisina, ou tRNA-Lys, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta aminoácido lisina a partir do pool citoplasmático de aminoácidos até o ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas.

Os tRNAs são adaptadores moleculares fundamentais no processo de tradução, uma vez que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) a um códon (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, o tRNA-Lys conecta o código genético com a síntese proteica, ligando a informação genética codificada no mRNA às unidades estruturais das proteínas (aminoácidos).

A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que o organismo não pode sintetizá-lo e precisa obtê-lo através da dieta. O tRNA-Lys desempenha, assim, um papel crucial na manutenção da homeostase das proteínas e no processo de tradução geral.

Os genes reporter, também conhecidos como marcadores de gene ou genes repórter, são sequências de DNA especiais que estão ligadas a um gene de interesse em um organismo geneticamente modificado. Eles servem como uma ferramenta para medir a atividade do gene de interesse dentro da célula. O gene reporter geralmente codifica uma proteína facilmente detectável, como a luciferase ou a proteína verde fluorescente (GFP). A actividade do gene de interesse controla a expressão do gene reporter, permitindo assim a quantificação da actividade do gene de interesse. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a regulação gênica e as vias de sinalização celular.

Desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são enzimas restritivas encontradas em bactérias que possuem a capacidade de cortar o DNA em locais específicos, definidos por sequências de nucleotídeos palindrômicas. Elas desempenham um papel importante na defesa imune bacteriana contra vírus e plasmídeos invasores, através do reconhecimento e degradação seletiva do DNA viral ou plasmídico.

Essas enzimas funcionam por meio de um mecanismo de restrição e modificação: eles reconhecem uma sequência específica de nucleotídeos no DNA, geralmente com comprimento entre quatro e seis pares de bases, e clivam as ligações fosfodiesterase entre os nucleotídeos em um ou ambos os filamentos do DNA dupla-hélice. A especificidade dessas enzimas é determinada pela sequência de reconhecimento e pelo local exato de corte no DNA.

As desoxirribonucleases de sítio específico do tipo II são frequentemente usadas em laboratórios de biologia molecular como ferramentas para a manipulação do DNA, por exemplo, na clonagem e no mapeamento genético. Elas são classificadas como enzimas de restrição tipo II porque elas não requerem modificações prévias no DNA alvo para funcionar e geralmente cortam o DNA em locais específicos, independentemente da sequência circundante.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A transformação genética é um processo em biologia molecular onde a introdução de novos genes ou DNA (ácido desoxirribonucleico) estrangeiro ocorre em um organismo, geralmente uma célula, resultando em uma mudança hereditária na sua composição genética. Isto é frequentemente alcançado através do uso de métodos laboratoriais, tais como a utilização de plasmídeos (pequenos círculos de DNA) ou bactérias que carregam genes de interesse, que são introduzidos dentro da célula alvo. A transformação genética é um método fundamental na engenharia genética e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a função gênica, bem como no desenvolvimento de organismos geneticamente modificados (OGM) com aplicações industriais, agrícolas e médicas.

As proteínas estruturais virais se referem a proteínas que compõem a estrutura externa ou capside dos vírus. Elas desempenham um papel fundamental na estabilidade, forma e integridade do vírus, fornecendo uma camada de proteção para o genoma viral. Algumas proteínas estruturais virais também podem estar envolvidas em processos como a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. A organização e a composição das proteínas estruturais variam entre diferentes tipos de vírus, o que reflete a diversidade e complexidade dos agentes infecciosos virais.

'Pareamento incorreto de bases' é um termo utilizado em genética molecular para descrever um erro na replicação ou recombinação do DNA, no qual as bases nitrogenadas não se emparelham corretamente devido a mutações ou outros fatores.

No DNA, as bases adenina (A) e timina (T) formam pares de bases complementares, assim como as bases citosina (C) e guanina (G). Normalmente, durante a replicação do DNA, as novas cadeias de DNA são sintetizadas com base neste padrão de emparelhamento: uma adenina sempre se emparelha com uma timina, e uma citosina sempre se emparelha com uma guanina.

No entanto, em certas situações, como devido a mutações espontâneas ou induzidas por agentes ambientais, as bases podem ser alteradas, levando a um pareamento incorreto de bases. Por exemplo, uma adenina pode ser substituída por uma guanina, o que resultaria em um pareamento entre a guanina e a timina nas novas cadeias de DNA.

Este tipo de erro pode ter consequências graves para a integridade do genoma, pois pode levar à produção de proteínas anormais ou mesmo à inativação de genes essenciais. Além disso, o pareamento incorreto de bases pode ser um fator contribuinte para a ocorrência de doenças genéticas e outras condições patológicas.

RNA Nucleotidiltransferases são um tipo específico de enzimas (identificadas pelo código EC 2.4.2.) que catalisam a transferência de nucleotídeos para a cadeia de RNA, desempenhando um papel crucial no processamento e biogênese do RNA.

Existem diferentes classes dessas enzimas, incluindo as que participam da formação inicial da cadeia de RNA durante a transcrição (RNA polimerases), aquelas envolvidas na adição de capos às extremidades dos RNAs (como as tri-fosfatase e guanililtransferase do fator de elongação Elongation Factor 1, que adicionam um capo m7GpppN à extremidade 5' do RNA mensageiro), e aquelas que participam da montagem dos RNAs não codificantes (como as RNAse P, que clivam e adicionam nucleotídeos a extremidades 5' de RNAs transferenciais).

Essas enzimas são fundamentais para o metabolismo do RNA e desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a regulação gênica, a tradução de proteínas e a biogênese dos ribossomos.

Íntrons são sequências de nucleotídeos que são encontradas dentro do DNA e RNA em organismos vivos. Eles são removidos durante o processamento dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) no núcleo das células eucarióticas, através de um processo chamado splicing, resultando no mRNA maduro que é traduzido em proteínas.

Os íntrons geralmente não codificam para proteínas e podem ser considerados "regiões não-codificantes" do DNA ou RNA. No entanto, eles desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica, uma vez que sua presença ou ausência pode influenciar a estrutura e função dos mRNAs e das proteínas resultantes.

Além disso, alguns íntrons contêm sinalizadores importantes para o processamento do RNA, como locais de ligação para as enzimas envolvidas no splicing e sinais para a direcionar a exportação do mRNA para o citoplasma. Portanto, embora os íntrons não codifiquem proteínas, eles desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA em células eucarióticas.

De acordo com a medicina e biologia, plantas são organismos eucariotos, photoautotróficos, que pertencem ao reino Plantae. Elas produzem seu próprio alimento através da fotossíntese, processo no qual utilizam a luz solar, água e dióxido de carbono para produzir glicose e oxigênio. As plantas apresentam células com parede celular rica em celulose e plastídios, como os cloroplastos, onde ocorre a fotossíntese.

As plantas possuem grande importância na medicina, visto que muitas drogas e fármacos são derivados diretamente ou indiretamente delas. Algumas espécies de plantas contêm substâncias químicas com propriedades medicinais, como anti-inflamatórias, analgésicas, antibióticas e antivirais, entre outras. Estes compostos vegetais são utilizados na fabricação de remédios ou podem ser aproveitados em sua forma natural, como no caso da fitoterapia.

Em resumo, as plantas são organismos photoautotróficos, que possuem células com parede celular e plastídios, sendo essenciais para a produção de oxigênio na biosfera e fornecedoras de matéria-prima para diversos setores, incluindo o medicinal.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

O bacteriófago T4 é um tipo específico de vírus que infecta e se replica dentro de bactérias, especificamente o género *Escherichia*, incluindo a bactéria modelo *E. coli*. Ele pertence à família *Myoviridae* e tem um complexo ciclo de vida, no qual pode seguir duas vias: a lítica ou a lisogénica.

Na via lítica, o bacteriófago T4 se fixa à superfície da bactéria alvo, injeta o seu material genético (DNA) e aproveita as enzimas e mecanismos da célula hospedeira para produzir novos vírus. Em seguida, a bactéria é lisada (ou seja, a sua membrana celular é degradada), liberando centenas de novos bacteriófagos no ambiente.

Na via lisogénica, o bacteriófago T4 integra o seu DNA no cromossomo da bactéria hospedeira e permanece inativo (profilaxia), replicando-se ao mesmo tempo que a bactéria. Em determinadas condições de estresse, o bacteriófago pode entrar na via lítica, levando à lise da célula hospedeira e liberação dos novos vírus.

O bacteriófago T4 possui um genoma complexo, contendo cerca de 169 kpb (quilopares de bases) e aproximadamente 280 genes. Seu capsídeo é icosaédrico, com uma camada externa rígida e uma camada interna fluida. A sua cauda é longa e flexível, terminando em um complexo basal que permite a injeção do DNA no hospedeiro.

O bacteriófago T4 tem sido estudado amplamente como modelo para o estudo da biologia molecular e genética de vírus, bem como no desenvolvimento de ferramentas para a pesquisa e terapia genética.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

O nucléolo é uma estrutura densa e bem definida no núcleo das células eucarióticas. Não possui membrana limitante e está associado à região organizadora dos raios-X (NOR), onde ocorre a transcrição do DNA ribossomal para formar os pré-RNA ribossômicos 47/45S e 35S (em células de mamíferos e plantas, respectivamente).

O nucléolo desempenha um papel fundamental na biogênese dos ribossomos, sendo o local de montagem e modificação dos ribossomos. Além disso, também participa em processos celulares como a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse e envelhecimento celular.

A estrutura do nucléolo é dinâmica e pode se alterar em resposta a diferentes condições celulares. Ele geralmente apresenta uma organização trilobada, composta por um centro fibrilar denso (FC) rodeado por duas regiões periféricas: a região granular (GR) e a região de transição fibrilar-granular (FTR). O FC é o local da transcrição do DNA ribossomal, enquanto as regiões GR e FTR são responsáveis pela maturação dos pré-RNA ribossômicos e montagem dos ribossomos.

Plantas Geneticamente Modificadas (PGM), também conhecidas como plantas transgênicas, são organismos resultantes da manipulação direta do material genético deles usando técnicas de biotecnologia, com o objetivo de adicionar um ou mais genes que lhes confiram características desejáveis. Essas modificações geralmente visam tornar as plantas resistentes a pragas, doenças ou condições ambientais adversas, além de aumentar o seu valor nutricional ou melhorar outras propriedades agronômicas.

A tecnologia de PGM envolve a inserção de genes de interesse em um vetor, geralmente um plasmídeo bacteriano, que é então transferido para as células da planta por meios abióticos (como a eletrroporação ou a biolística) ou biológicos (utilizando-se de bactérias ou vírus como vetores). Após a transformação, as células geneticamente modificadas são selecionadas e regeneradas em plantas inteiras.

As PGM têm sido amplamente adotadas em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, Canadá e Brasil, sendo o milho, a soja e o algodão as culturas mais comuns a serem geneticamente modificadas. No entanto, o uso de plantas transgênicas tem sido objeto de controvérsia, com debates em torno dos potenciais riscos ambientais e para a saúde humana, assim como questões éticas e regulatórias relacionadas à propriedade intelectual e ao controle do conhecimento sobre as sementes geneticamente modificadas.

Em medicina e biologia, a metilação refere-se a um processo bioquímico no qual um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio, CH3) é adicionado a uma molécula. A mais comum e bem estudada forma de metilação ocorre na extremidade do DNA, onde um grupo metil é adicionado a um dos pares de bases, geralmente a citosina, modificando assim a função desse trecho do DNA.

Este processo é catalisado por uma enzima chamada DNA metiltransferase e desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, no controle da replicação do DNA e no processo de desenvolvimento embrionário. Além disso, a metilação anormal do DNA tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e transtornos neurológicos.

O ácido apurínico é um composto químico que resulta da decomposição do ácido nucleico, mais especificamente do DNA. Ele é formado durante o processo de purina (um tipo de base nitrogenada encontrada no DNA e RNA) degradação. O ácido apurínico é um composto inestável e reage rapidamente com outras moléculas, tornando-se um marcador útil para medir a taxa de decomposição do DNA em amostras biológicas.

Em resumo, o ácido apurínico é um subproduto da decomposição do DNA e tem importância na pesquisa científica, especialmente na área da genética e bioquímica. No entanto, ele não possui uma definição médica direta, visto que sua ocorrência natural é em condições de decomposição ou degradação do DNA, o que geralmente não está relacionado a um estado de saúde ou doença específico.

Na medicina e biologia, a cromatina refere-se à estrutura complexa formada pela associação do DNA com proteínas histonas e outros tipos de proteínas não histonas. A cromatina é encontrada no núcleo das células eucarióticas, onde o DNA está presente em um estado compactado e organizado.

A cromatina pode ser classificada em dois estados principais: heterocromatina e eucromatina. A heterocromatina é a região altamente compacta e transcripcionalmente inativa da cromatina, enquanto a eucromatina é a região menos compacta e transcriptionalmente ativa.

A estrutura e a função da cromatina são reguladas por uma variedade de modificações epigenéticas, como metilação do DNA, acetilação e metilação das histonas, e a presença de proteínas específicas que se ligam à cromatina. Essas modificações podem influenciar a transcrição gênica, a recombinação genética, a estabilidade do genoma e o silenciamento dos genes repetitivos.

A análise da estrutura e organização da cromatina pode fornecer informações importantes sobre a função e regulação gênica em células normais e em células tumorais, bem como no processo de envelhecimento e desenvolvimento.

Na medicina e biologia molecular, nucleoproteínas referem-se a complexos formados pela associação de proteínas com ácidos nucléicos (DNA ou RNA). Nestes complexos, as proteínas se ligam às moléculas de ácido nucléico por meio de interações não covalentes, como ligações de hidrogênio e interações electrostáticas, moldando sua estrutura tridimensional e desempenhando funções importantes na organização, proteção, replicação, transcrição e tradução do DNA ou RNA. Algumas nucleoproteínas bem conhecidas incluem histonas (que se associam ao DNA no nucléosoma), ribossomos (que contêm RNA ribossômico e proteínas) e vários fatores de transcrição e enzimas que interagem com o DNA ou RNA durante a expressão gênica.

A centrifugação zonal é um método especializado de centrifugação utilizado em laboratórios para separar partículas ou moléculas com diferentes densidades e tamanhos em uma amostra. Neste processo, a amostra é colocada em uma solução de alta densidade, como o sucrase ou o cesio coloidal, e então é carregada em um rotor especial que gira a alta velocidade.

A força centrífuga resultante cria gradientes de densidade zonais dentro da solução, com as áreas de maior densidade mais próximas do centro do rotor e as de menor densidade mais próximas da borda. As partículas ou moléculas na amostra migram através dos gradientes de densidade em direção às zonas com densidades correspondentes, permitindo assim a separação das diferentes frações.

A centrifugação zonal é particularmente útil para a separação de partículas virais, ribossomas, membranas e outras estruturas celulares complexas, bem como para a purificação de DNA, RNA e proteínas de alto peso molecular. No entanto, este método requer equipamentos especializados e técnicas avançadas, tornando-o menos comum em laboratórios clínicos gerais do que outros métodos de centrifugação.

O RNA de cloroplastos refere-se aos ácidos ribonucleicos (RNAs) encontrados no interior dos cloroplastos, organelos presentes nas células vegetais e em algumas células de organismos fotossintéticos que contém pigmentos como a clorofila, responsáveis pela captura da energia solar para a produção de compostos orgânicos.

Existem três tipos principais de RNA presentes nos cloroplastos: o RNA mensageiro (mRNA), o RNA ribossomal (rRNA) e o RNA de transferência (tRNA). Estes RNAs desempenham papéis fundamentais na expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e posteriormente traduzido em proteínas.

O mRNA transporta a informação genética codificada no DNA dos cloroplastos até os ribossomais, onde são lidos e utilizados como modelo para a síntese de proteínas específicas. O rRNA é uma componente estrutural fundamental dos ribossomas, onde ocorre a tradução do mRNA em proteínas. Já o tRNA é responsável por transportar os aminoácidos até o local da síntese de proteínas, onde são incorporados à cadeia polipeptídica em desenvolvimento, de acordo com as instruções codificadas no mRNA.

Em resumo, o RNA de cloroplastos é um componente fundamental do complexo processo de expressão gênica que ocorre nos cloroplastos e desempenha papéis cruciais na síntese de proteínas essenciais para a fotossíntese e outras funções celulares importantes em organismos fotossintéticos.

O cério é um elemento químico com símbolo "Ce" e número atômico 58, pertencente ao grupo dos lantanídios na tabela periódica. É um metal macio, prateado, maleável e dúctil que se oxida facilmente no contato com o ar. O cério é usado em várias aplicações industriais, como aditivo em gasolina, para produzir lâmpadas de baixa voltagem e na fabricação de cerâmicas e vidros especiais.

Na medicina, o cério não tem um papel direto no tratamento ou diagnóstico de doenças. No entanto, compostos de cério podem ser usados em pesquisas biomédicas como catalisadores em reações químicas e na produção de materiais para aplicações médicas, como revestimentos antibacterianos em dispositivos médicos.

É importante ressaltar que o uso de cério e seus compostos em aplicações médicas deve ser cuidadosamente controlado e estudado devido ao potencial de toxicidade e risco ambiental associados à sua exposição.

A imunidade inata, também conhecida como imunidade innata ou não específica, refere-se à resposta imune imediata e inespecífica do organismo a agentes estranhos, como patógenos. Essa forma de imunidade é genética e presente desde o nascimento, não necessitando de exposição prévia ao agente infeccioso para estar ativa. A imunidade inata é uma defesa importante contra infecções e inclui barreiras físicas, químicas e celulares que ajudam a impedir a entrada e a disseminação de patógenos no corpo. Exemplos de mecanismos de imunidade inata incluem a pele intacta, as mucosas, as células fagocíticas (como macrófagos e neutrófilos), o sistema complemento e as citocinas. A imunidade inata difere da imunidade adaptativa, ou adquirida, que é específica de patógenos particulares e desenvolvida ao longo do tempo após a exposição a um agente infeccioso.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Myoviridae é uma família de bacteriófagos, que são vírus que infectam bactérias. Esses bacteriófagos são caracterizados por possuírem um tipo específico de cauda contrátil, chamada de "contrátil de estilete", que é usada para injetar o material genético do fago na bactéria hospedeira durante a infecção. A cauda dos fagos Myoviridae é alongada e flexível, com espículas nos extremos.

Os fagos Myoviridae infectam uma variedade de bactérias gram-negativas, incluindo algumas espécies de grande importância clínica, como Escherichia coli e Salmonella. Após a infecção, os fagos Myoviridae podem seguir diferentes ciclos de replicação, dependendo do tipo específico de fago e da bactéria hospedeira. Alguns fagos Myoviridae podem causar lise (explosão) da célula bacteriana após a replicação, liberando novos fagos na forma de vírions infecciosos. Outros fagos desta família podem seguir um ciclo lítico temperado, no qual a bactéria hospedeira é mantida viva e produz novos fagos por um período de tempo antes de ser lisada.

A pesquisa com fagos Myoviridae tem sido importante no estudo da biologia dos bacteriófagos, bem como no desenvolvimento de fago terapia, uma abordagem promissora no tratamento de infecções bacterianas resistentes a antibióticos.

Telômeros são estruturas especializadas localizadas no extremidade dos cromossomos, compostas por sequências repetitivas de DNA e proteínas. Eles desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação e danos, bem como na estabilidade geral do genoma.

Os telômeros são únicos porque eles se encurtam a cada divisão celular devido à atividade da enzima telomerase. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula pode entrar em um estado de senescência ou morrer por apoptose (morte celular programada). O curto-circuito dos telômeros tem sido associado ao envelhecimento e à doença, incluindo câncer. Portanto, a compreensão dos mecanismos que regulam a length dos telômeros é uma área ativa de pesquisa em biologia e medicina.

Bacteriófago T7 é um tipo específico de bacteriófago, ou vírus que infecta bactérias. Ele é conhecido por infectar a bactéria Escherichia coli (E. coli). O bacteriófago T7 tem um genoma de DNA dupla hélice e uma cápside alongada com simetria helicoidal.

Após a infecção, o bacteriófago T7 segue um ciclo lítico, no qual ele rapidamente se replica dentro da bactéria hospedeira e produz muitas novas partículas virais. Em seguida, as partículas virais são liberadas quando a bactéria hospedeira é lisada, ou seja, sua membrana celular é rompida, causando a morte da bactéria.

O bacteriófago T7 é um modelo importante para o estudo de genética e biologia molecular devido à sua simplicidade e à facilidade com que seu genoma pode ser manipulado em laboratório. Além disso, ele tem sido estudado como um possível agente terapêutico contra infecções bacterianas resistentes a antibióticos.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

O Código Genético é a sequência específica de nucleotídeos nas moléculas de DNA (ou RNA em alguns virus) que contém as instruções para sintetizar proteínas. Esses nucleotídeos estão organizados em grupos de três, chamados codões, que correspondem a um aminoácido específico ou à instrução para iniciar ou interromper a tradução da sequência de DNA em uma cadeia polipeptídica. Dessa forma, o código genético é responsável por determinar a sequência de aminoácidos nas proteínas, que por sua vez desempenham funções vitais no organismo e estão envolvidas em praticamente todos os processos celulares.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Em medicina e biologia molecular, a evolução molecular refere-se ao processo de mudança nas sequências de DNA ou proteínas ao longo do tempo. Isto ocorre devido à deriva genética, seleção natural e outros processos evolutivos que atuam sobre as variações genéticas presentes em uma população. A análise da evolução molecular pode fornecer informações importantes sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies, a história evolutiva de genes e proteínas, e os processos evolutivos que moldam a diversidade genética. Técnicas como a comparação de sequências de DNA ou proteínas, a análise filogenética e a reconstrução de árvores filogenéticas são frequentemente usadas em estudos de evolução molecular.

Em bioquímica e biologia molecular, a "estructura secundária de proteína" refere-se ao arranjo espacial dos átomos que resulta directamente das interaccións locais entre os átomos da cadea polipeptídica. A estrutura secundária é formada por enrolamentos e/ou dobramentos regulares de unha ou dous segmentos da cadea polipeptídica, mantidos por interaccións intramoleculares débes como pontes de hidróxeno entre grupos carboxilo (-COOH) e amino (-NH2) dos resíduos de aminoácidos.

Existen tres tipos principais de estructura secundária: hélice alfa (α-hélice), folha beta (β-folha) e formas desorganizadas ou coil (sem estructura). A hélice alfa é unha espiral regular em que a cadea polipeptídica gira ao redor dun eixo central, mantendo unha relación específica entre os átomos de carbono α dos resíduos de aminoácidos. A folha beta consiste en un arrollamento plano da cadea polipeptídica, com resíduos de aminoácidos alternados dispostos aproximadamente no mesmo plano e conectados por pontes de hidróxeno entre grupos laterais compatíbeis. As formas desorganizadas ou coil non presentan un enrolamento regular e están formadas por segmentos da cadea polipeptídica que adoptan conformacións flexibles e cambiantes.

A combinación e a organización destes elementos de estructura secundária forman a estructura terciaria das proteínas, que determina as propiedades funcionais da molécula.

Viroides são agentes infeciosos submicroscópicos, compostos unicamente por moléculas de ARN circular e não-coding (sem função de codificação de proteínas). Eles não possuem envelope lipídico ou capside de proteína, diferentemente dos vírus. Os viroides infectam plantas e algumas espécies de protistas, causando diversos tipos de doenças nas hospedeiras afetadas. A replicação dos viroides ocorre no núcleo das células hospedeiras, utilizando enzimas da própria célula hospedeira para a síntese de novas cópias do ARN circular. Apesar de sua simplicidade estrutural, os viroides desempenham um importante papel no entendimento dos mecanismos moleculares da interação entre patógenos e hospedeiros.

Em bioquímica e enzimologia, o domínio catalítico refere-se à região estrutural de uma enzima que contém os resíduos de aminoácidos responsáveis diretamente pela catálise da reação química. O domínio catalítico é geralmente composto por um conjunto de resíduos de aminoácidos altamente conservados evolutivamente, que juntos formam o sítio ativo da enzima. A maioria das enzimas possui um único domínio catalítico, mas algumas podem ter mais de um. O domínio catalítico é frequentemente localizado em uma depressão ou cavidade na superfície da proteína, o que permite que o substrato se ligue e reaja no interior do domínio catalítico.

Siphoviridae é uma família de vírus com cauda (cauda) que infectam bactérias, pertencente ao grupo de vírus conhecidos como bacteriófagos. Os membros desta família são caracterizados por possuírem uma cauda longa e flexível, composta por proteínas, que se conecta a um capsídeo icosaédrico contendo o material genético do vírus (geralmente DNA dupla hélice).

Os sifovírus geralmente têm genomas relativamente pequenos e simples, com aproximadamente 40.000 pares de bases ou menos. Eles infectam uma ampla variedade de bactérias hospedeiras, incluindo espécies clínica e ecologicamente importantes. A infecção por sifovírus geralmente resulta em lise (destruição) da célula bacteriana hospedeira, liberando novos vírus para infectar outras bactérias.

A família Siphoviridae é uma das cinco famílias que compõem a ordem Caudovirales, que inclui todos os bacteriófagos com cauda. A classificação taxonômica de vírus é mantida pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV).

Histones são proteínes altamente alcalinas e ricas em arginina e lisina encontradas no núcleo das células eucariontes. Elas servem como componentes principais dos nucleossomos, que são as unidades básicas da estrutura cromossômica nos eucariotos. Histones são responsáveis por compactar o DNA em uma estrutura organizada e facilitar a condensação do DNA durante a divisão celular. Além disso, histones desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica ao se ligarem a diferentes modificadores epigenéticos, como metilação e acetilação, que influenciam o nível de transcrição do DNA.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

"Caenorhabditis elegans" é um tipo de nemátodo, ou verme redondo, que é frequentemente usado em estudos de biologia e genética. Ele mede aproximadamente 1 milímetro de comprimento e tem um ciclo de vida relativamente curto, o que o torna uma espécie conveniente para pesquisas laboratoriais.

Além disso, "C. elegans" é um organismo modelo importante porque seu corpo contém apenas aproximadamente 1.000 células e sua anatomia é bem compreendida. Todos os indivíduos machos desta espécie possuem exatamente 1.031 células no estado adulto, enquanto as fêmeas têm 959 células. Além disso, o genoma de "C. elegans" foi completamente sequenciado, o que permite aos pesquisadores estudar sua genética com precisão.

Outra vantagem do uso de "C. elegans" em pesquisas é seu curto tempo de geração e sua capacidade de se reproduzir por partenogênese, o que significa que as fêmeas podem produzir embriões sem a necessidade de fertilização masculina. Isso permite aos pesquisadores criar populações geneticamente uniformes rapidamente e facilmente.

"C. elegans" é frequentemente usado em estudos de desenvolvimento, neurobiologia, aprendizado e memória, doenças humanas e outras áreas da biologia. Sua simplicidade e fácil manipulação o tornam uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular e celular.

Eletroforese é um método de separação e análise de macromoléculas carregadas, como proteínas, DNA ou RNA, com base em suas diferenças de mobilidade iônica em um campo elétrico. O princípio básico da eletroforese é que as moléculas carregadas migram sob a influência de um campo elétrico, movendo-se em direção ao êlectrodo oposto ao seu próprio carregamento. A velocidade de migração dessas moléculas depende da sua carga líquida, tamanho, forma e das condições do meio em que estão inseridas, como pH e força iônica do buffer.

Existem diferentes tipos de eletroforese, incluindo a eletroforese em gel, onde as amostras são separadas em um suporte de gel (geralmente de agarose ou poliacrilamida), e a eletroforese capilar, na qual as amostras são injetadas em pequenos tubos capilares cheios de líquido tamponado. Ambos os métodos permitem a separação e visualização de moléculas carregadas com alta resolução, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas da biologia molecular, genética e bioquímica.

Desculpe, "Poli G" não é um termo médico padrão. É possível que haja alguma confusão com o termo "Polyglandular", que refere-se a condições médicas em que há disfunção em múltiplas glândulas endócrinas. Um exemplo é o Síndrome de Poliglandular Autoimune Tipo 1 (SPAI-1), uma doença genética rara que afeta várias glândulas endócrinas e causa diversos problemas de saúde, incluindo diabetes mellitus, hipoparatireoidismo e adrenalite. No entanto, é importante confirmar o termo exato com a fonte original para fornecer uma resposta precisa.

"Vírus Defeituosos" ou "Vírus Deficientes" se referem a vírus que carecem de algum componente genético necessário para realizar sua replicação em células hospedeiras. Esses vírus dependem da infecção concomitante por um vírus helper, que fornece as proteínas e/ou genes faltantes para que o vírus defeituoso possa ser replicado.

Existem dois tipos principais de vírus defeituosos:

1. Vírus com genoma incompleto: Estes vírus carecem de genes essenciais para a replicação e dependem da infecção por um vírus helper que forneça as proteínas necessárias. Um exemplo é o vírus da hepatite D, que requer a co-infecção com o vírus da hepatite B como vírus helper.

2. Vírus com genoma completo, mas defeituoso: Estes vírus possuem um genoma completo, mas contém mutações que inativam genes essenciais para a replicação. Eles também dependem de um vírus helper para fornecer as proteínas faltantes. Um exemplo é o vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) com defeitos em seu genoma, que pode ser replicado em células infectadas por outro vírus HIV-1 funcionalmente ativo.

Os vírus defeituosos desempenham um papel importante no estudo da virologia e da imunologia, pois eles podem ser usados como veículos para a expressão de genes terapêuticos ou vacinais em células hospedeiras. Além disso, o estudo dos vírus defeituosos pode fornecer informações valiosas sobre a interação entre os vírus e as células hospedeiras, bem como sobre a resposta imune do hospedeiro à infecção viral.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

A "pegada de DNA" é um termo usado em genética forense para se referir a pequenas quantidades de material genético, geralmente em forma de células epiteliais da pele ou outros tecidos, deixadas involuntariamente por uma pessoa em um objeto ou superfície. Essas pegadas de DNA podem ser analisadas por meio de técnicas de análise de DNA, como a PCR (reação em cadeia da polimerase) e a sequenciação de DNA, para obter um perfil genético único da pessoa que entrou em contato com o objeto ou superfície.

Esse perfil genético pode ser comparado com perfis genéticos conhecidos, como os armazenados em bancos de dados forenses, para ajudar a identificar indivíduos suspeitos de cometer um crime ou outro delito. É importante notar que a pegada de DNA pode ser obtida a partir de vários tipos de amostras, como fluido corporal, cabelo, pele descamada e muco nasal, entre outros. No entanto, é necessário obter essas amostras com cuidado e seguindo procedimentos rigorosos para garantir a integridade da evidência e evitar contaminação.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Na terminologia médica e bioquímica, "citidina nucleótidos" se referem a compostos formados pela união da citosina (um dos nucleobases que formam parte da estrutura do DNA e RNA) com um ou mais fosfatos e um grupo pentose.

Mais especificamente, os nucleótidos de citosina são formados por:

1. Citosina: uma base nitrogenada heterocíclica que contém anel de pirimidina;
2. Um ou mais grupos fosfato: grupos ácido-grupos de fosfato que estão unidos a um carbono do açúcar pentose;
3. Pentose: um monossacarídeo com cinco átomos de carbono, geralmente em forma de ribose no RNA ou desoxirribose no DNA.

Assim, os nucleótidos de citosina são componentes importantes dos ácidos nucléicos e desempenham um papel fundamental na cópia, síntese e expressão gênica.

Ascomycetes é a classe mais extensa e diversificada de fungos do filo Ascomycota. Eles são conhecidos por produzir esporos em um saco chamado asco, o que deu nome à classe. Os ascomicetos incluem uma grande variedade de espécies, desde fungos microscópicos unicelulares a fungos filamentosos complexos que formam estruturas reprodutivas visíveis a olho nu.

Esses fungos desempenham papéis importantes em ecossistemas naturais, como decomposição de matéria orgânica, relações simbióticas com plantas e outros organismos, e como patógenos de plantas e animais. Alguns ascomicetos são responsáveis por doenças humanas importantes, como a candidíase, causada pelo fungo Candida albicans, e a histoplasmose, causada pelo fungo Histoplasma capsulatum.

Outras espécies de ascomicetos são economicamente importantes na produção de alimentos fermentados, como pão, cerveja, vinho e queijo, graças à sua capacidade de produzir enzimas que descomponham carboidratos e proteínas. Além disso, alguns ascomicetos são utilizados na biotecnologia para a produção de antibióticos, como a penicilina, e outros compostos bioativos de interesse farmacêutico.

A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que formam a estrutura dos nucleotídeos, os blocos de construção do DNA e RNA. As outras três bases nitrogenadas são timina, citosina e guanina. A adenina forma pares de bases específicos com a timina no DNA, através de ligações de hidrogênio.

A estrutura química da adenina é uma purina, um tipo de composto heterocíclico que contém anéis aromáticos fusionados. A adenina tem dois anéis aromáticos fundidos e possui grupos amino e carbônico em sua estrutura.

No DNA, a adenina é codificada por três sequências de bases diferentes: A (adenina), T (timina) e U (uracil no RNA). No RNA, a adenina forma pares de bases com a uracila, em vez da timina.

A adenina desempenha um papel importante na replicação do DNA, transcrição genética e tradução, processos vitais para a vida celular.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

Em química e biologia, ligações de hidrogênio são interações débeis entre moléculas ou ions polares devido à atração eletromagnética entre um dipolo permanente parcialmente positivo e um dipolo parcialmente negativo. Em outras palavras, uma ligação de hidrogênio ocorre quando um átomo de hidrogênio se liga covalentemente a um átomo eletronegativo, como oxigênio ou nitrogênio, e esse dipolo positivo interage com outro átomo eletronegativo próximo. Essas interações desempenham um papel crucial em muitos processos químicos e biológicos, incluindo a formação de estruturas secundárias em proteínas e ácidos nucléicos.

Os Modelos Estruturais, em termos médicos ou biomédicos, referem-se a representações simplificadas e idealizadas de estruturas anatômicas, bioquímicas ou fisiológicas de organismos vivos. Esses modelos são frequentemente utilizados em pesquisas, ensino e planejamento de procedimentos clínicos para visualizar e compreender melhor os sistemas complexos do corpo humano e outros organismos. Eles podem ser representados em diferentes formatos, como diagramas bidimensionais, modelos tridimensionais ou simulações computacionais.

Existem diversos tipos de modelos estruturais, dependendo do nível de complexidade e detalhamento desejado. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: representações gráficas de órgãos, tecidos e sistemas corporais, geralmente baseadas em imagens obtidas por técnicas de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).
2. Modelos bioquímicos: representações dos componentes químicos e das interações moleculares que ocorrem em células, tecidos e órgãos, como modelos de proteínas, ácidos nucléicos ou metabólitos.
3. Modelos fisiológicos: representações dos processos fisiológicos e das interações entre sistemas corporais, como modelos de função cardiovascular, respiratória ou nervosa.

Os modelos estruturais são essenciais para a compreensão da complexidade do corpo humano e outros organismos vivos, auxiliando na predição de respostas a diferentes condições fisiológicas ou patológicas, no desenvolvimento de terapias e tratamentos medicinais, e no treinamento de profissionais de saúde.

Interferon-alfa (IFN-α) é um tipo de proteína chamada citocina que o corpo produz em resposta a estimulação viral e outros estímulos. Pertence ao grupo de interferons de tipo I, que são importantes na resposta imune inata do corpo à infecção.

IFN-α é produzido principalmente por células brancas do sangue chamadas células dendríticas e macrófagos em resposta a vírus, bactérias e outros patógenos. Ele tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação das células imunes, o aumento da apresentação de antígenos às células T e a inibição da replicação viral.

Além disso, IFN-α tem propriedades antiproliferativas e é usado no tratamento de vários cânceres, como leucemia mielóide aguda, melanoma e carcinomas de células squamosa. Ele também é usado no tratamento de certas doenças autoimunes, como hepatite crônica ativa e artrite reumatoide.

Os efeitos colaterais comuns da terapia com IFN-α incluem febre, fadiga, mialgia, cefaleia e depressão. Em casos graves, a terapia com IFN-α pode causar neutropenia, trombocitopenia e disfunção hepática.

Amanitinas são um tipo de toxina encontrada em algumas espécies de cogumelos do gênero Amanita, incluindo o cogumelo verde branco-death cap (Amanita phalloides) e o cogumelo destruidor (Amanita virosa). Essas toxinas são extremamente venenosas e podem causar graves danos ao fígado e rins, levando potencialmente a insuficiência orgânica e morte.

Existem quatro amanitinas principais: alfa-amanitina, beta-amanitina, gama-amanitina e épsilon-amanitina. A alfa-amanitina é considerada a mais tóxica das quatro. Essas toxinas funcionam inibindo a RNA polimerase II, uma enzima essencial para a transcrição do DNA em RNA mensageiro, o que leva à interrupção da síntese de proteínas e à morte celular.

Os sintomas da intoxicação por amanitinas geralmente começam lentamente, com náuseas, vômitos e diarreia, ocorrendo de 6 a 48 horas após a ingestão. No entanto, os sintomas podem piorar gradualmente ao longo de alguns dias, levando a insuficiência hepática e renal, convulsões, coma e morte em até 10% dos casos, mesmo com tratamento médico agressivo. Não há antídoto específico para a intoxicação por amanitinas, e o tratamento geralmente consiste em suporte à função orgânica, incluindo fluidoterapia, medicação para controlar os sintomas e, em alguns casos, transplante de fígado.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

DNA ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre extremidades de DNA, unindo assim fragmentos ou fitas de DNA. Existem diferentes tipos de DNA ligases presentes em diferentes organismos e cada uma delas desempenha um papel específico no processamento e reparo do DNA.

A DNA ligase mais conhecida é a DNA ligase I, que está envolvida no processo de replicação do DNA em células eucarióticas. Ela liga as extremidades 5'-fosfato e 3'-hidroxila das novas fitas de DNA sintetizadas durante a replicação, garantindo assim que as duas fitas da molécula de DNA recém-replicada estejam totalmente unidas.

Outras DNA ligases importantes incluem a DNA ligase III, que também participa do processo de replicação do DNA em células eucarióticas, e a DNA ligase IV, que é essencial para o reparo das quebras duplas da molécula de DNA por meio do processo de recombinação homóloga.

Em bactérias, a DNA ligase mais comum é a DNA ligase bacteriana, que é utilizada no processo de replicação e reparo do DNA bacteriano. Além disso, existem outras DNA ligases específicas de vírus e arqueias, cada uma delas desempenhando um papel importante em diferentes processos biológicos relacionados ao DNA.

As proteínas ribonucleares heterogêneas (heterogeneous nuclear ribonucleoproteins, ou hnRNPs) são um grupo de proteínas que se associam a RNA durante e após a transcrição em eucariotos. Eles desempenham papéis importantes na processamento do RNA, incluindo o encapsidamento, processamento do terminador e splicing do RNA.

As hnRNPs são encontradas no núcleo das células e são associadas a RNA pré-mensageiro (pre-mRNA) produzido durante a transcrição. Elas se ligam especificamente a sequências de nucleotídeos no pre-mRNA, muitas vezes em regiões não traduzidas do transcrito. As hnRNPs também podem interagir com outras proteínas e RNAs para formar complexos ribonucleares (RNPs) que desempenham funções regulatórias importantes na expressão gênica.

Existem vários tipos diferentes de hnRNPs, cada uma com diferentes domínios de ligação à RNA e funções específicas. Algumas das hnRNPs mais bem estudadas incluem hnRNPA1, hnRNPA2/B1, hnRNPC e hnRNPD. As mutações em genes que codificam as hnRNPs têm sido associadas a várias doenças genéticas, como distrofias musculares e neuropatias periféricas.

As proteínas de resistência a Myxovirus (Mx proteins) são um tipo de proteína antiviral que desempenham um papel importante na defesa imune inata do corpo contra certos tipos de vírus, incluindo influenza e vírus sincicial respiratório. Elas foram descobertas originalmente em ratos infectados com o vírus da gripe e receberam o nome de "proteínas de resistência a Myxovirus" porque foram capazes de fornecer resistência a vários tipos de vírus Myxoviridae.

As proteínas Mx são expressas em resposta à infecção viral e atuam inibindo a replicação do vírus dentro das células hospedeiras. Elas fazem isso através da interação com o genoma viral e impedindo a tradução de seus mRNAs ou inibindo a atividade da polimerase dependente de RNA viral.

Existem diferentes genes Mx em diferentes espécies, e eles podem variar na sua capacidade de inibir diferentes vírus. Em humanos, por exemplo, existem dois genes Mx (MxA e MxB) que são capazes de inibir uma variedade de vírus, incluindo influenza, HIV e vírus da hepatite B. No entanto, a eficácia dessas proteínas contra diferentes vírus pode variar dependendo das características específicas do vírus e da célula hospedeira.

Cátions bivalentes, em termos médicos, referem-se a íons carregados positivamente que possuem uma carga de dois. Esses íons resultam da perda de dois elétrons de um átomo ou molécula previamente neutra. Um exemplo comum de cátion bivalente é o cálcio (Ca2+), que desempenha um papel importante em várias funções corporais, como a contração muscular e a transmissão nervosa. Outros exemplos incluem magnésio (Mg2+) e ferro (Fe2+). É importante notar que esses cátions bivalentes desempenham um papel crucial em diversas reações bioquímicas e processos fisiológicos no corpo humano.

Radioisótopos de Fósforo referem-se a diferentes tipos de fósforo que contêm isótopos radioativos. O isótopo de fósforo mais comumente usado em aplicações médicas e biológicas é o fósforo-32 (P-32), que tem uma meia-vida de aproximadamente 14,3 dias.

O P-32 é frequentemente utilizado em terapias contra o câncer, particularmente no tratamento de tumores sólidos e leucemias. Quando introduzido no corpo, o P-32 se incorpora às moléculas de DNA e RNA, emitindo partículas beta que destroem as células cancerosas próximas. No entanto, este tratamento também pode ter efeitos adversos, pois as partículas beta podem danificar tecidos saudáveis circundantes.

Outros radioisótopos de fósforo incluem o fósforo-33 (P-33), com uma meia-vida de 25,4 dias, e o fósforo-205 (P-205), que é estável e não radioativo. Estes radioisótopos têm aplicabilidades menores em comparação ao P-32, mas podem ser utilizados em estudos de pesquisa e outras aplicações especializadas.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Chamada de "cromatografia de afinidade", esta é uma técnica de separação cromatográfica que consiste na utilização de interações específicas entre um analito e um ligante unido a uma fase estacionária. Neste processo, o analito (a substância a ser analisada ou separada) se liga ao ligante com base em princípios de reconhecimento molecular, como anticorpos, enzimas, receptores ou outras moléculas com alta especificidade e afinidade.

A fase móvel, geralmente um líquido ou um gás, flui através da coluna contendo a fase estacionária e o ligante, permitindo que os analitos sejam separados com base em suas afinidades relativas pelos ligantes. Aqueles com maior afinidade permanecem mais tempo unidos à fase estacionária, enquanto aqueles com menor afinidade são eluídos (desligados) mais rapidamente.

Essa técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, como bioquímica, farmacologia e biotecnologia, para a purificação e análise de proteínas, peptídeos, DNA, RNA, anticorpos, entre outros biomoléculas. Além disso, é também empregada no desenvolvimento de métodos analíticos altamente específicos e sensíveis para a detecção e quantificação de compostos em diferentes matrizes.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

O ensaio de desvio de mobilidade eletroforética (em inglês, "electrophoretic mobility shift assay" ou EMSA), também conhecido como ensaio de ligação às hélices de DNA ou RNA ou ensaio de retardo da banda, é um método amplamente utilizado em biologia molecular para estudar a interação entre ácidos nucleicos (DNA ou RNA) e proteínas. Ele permite detectar e quantificar complexos formados por essas moléculas quando expostas a um campo elétrico.

Neste ensaio, uma mistura de DNA ou RNA marcado com uma sonda (radioativa ou fluorescente) e as proteínas suspeitas de se ligarem a esse ácido nucleico são submetidas a um campo elétrico em um ambiente gelatinoso. A mobilidade dos ácidos nucleicos marcados dependerá do seu tamanho, carga e forma. Quando uma proteína se liga especificamente a um determinado sítio no ácido nucleico, isso geralmente resulta em alterações na sua mobilidade devido ao aumento de tamanho e/ou mudanças na carga líquida do complexo formado.

Após a eletroforese, as bandas no gel são visualizadas por autorradiografia (no caso de sondas radioativas) ou por detecção direta da fluorescência (no caso de sondas fluorescentes). A formação de complexos entre proteínas e ácidos nucleicos é então identificada pela presença de bandas com desvios de mobilidade em comparação às bandas do ácido nucleico marcado sozinho.

O EMSA é uma ferramenta poderosa para analisar a ligação específica entre proteínas e ácidos nucleicos, bem como para investigar as propriedades cinéticas e termodinâmicas das interações proteína-ácido nucléico. Além disso, o método pode ser adaptado para estudar a regulação gênica, a expressão génica e a modificação póstranslacional de proteínas.

Uracil-DNA glycosylase (UDG) é um tipo de enzima que desempenha um papel importante na reparação do DNA. Sua função principal é remover a base azotada uracila dos nucleotídeos no DNA, processo que é iniciado quando uma citosina é desaminated em uracila durante o metabolismo normal das células.

A presença de uracila no DNA pode levar a erros na replicação do DNA e à introdução de mutações genéticas, portanto, é crucial que seja removida. A UDG catalisa a remoção da uracila do esqueleto de açúcar do DNA, gerando um local apurínico no DNA. Posteriormente, outras enzimas participam do processo de reparação do DNA para inserir uma base correta no local apurínico e restabelecer a integridade da molécula de DNA.

Existem diferentes tipos de UDG em diferentes organismos, cada um com preferências específicas por sequências de DNA e locais de atuação no genoma. A UDG é uma enzima essencial para a manutenção da integridade do genoma e desempenha um papel fundamental na prevenção de mutações e do desenvolvimento de doenças genéticas.

'Bacillus subtilis' é uma bactéria gram-positiva, aeróbia e em forma de bastonete que é frequentemente encontrada no solo e na vegetação. É um organismo fácil de cultivar e estudar em laboratórios devido à sua capacidade de formar endosporos resistentes à calor, desidratação e radiação. Essas propriedades a tornam amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, incluindo estudos sobre o desenvolvimento de antibióticos e outros produtos bioativos.

Embora 'Bacillus subtilis' seja geralmente considerado um organismo inofensivo para os humanos, ela pode causar infecções ocasionalmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. No entanto, é frequentemente usada como probiótico em alimentos e suplementos devido à sua capacidade de produzir enzimas digestivas e antibióticos naturais.

N-Glicosil hydrolases (também conhecidas como glicosidases) são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações glicosídicas entre um carboidrato e um grupo nitrogênio em uma proteína ou outro carboidrato. Eles desempenham um papel importante na decomposição e processamento de oligossacarídeos e glicoproteínas, incluindo a remoção de resíduos de açúcar dos antígenos durante a resposta imune. Existem diversos tipos de N-glicosil hydrolases que atuam em diferentes ligações glicosídicas e são classificadas com base no tipo de ligação que elas hidrolisam.

Hepacivirus é um género de vírus da família Flaviviridae que inclui o Hepatitis C Virus (HCV) humano. O HCV é a causa mais comum de hepatite viral crónica e cirrose no mundo, e também está associado ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.

Os vírus do género Hepacivirus têm um genoma de ARN monocatenário positivo e infectam principalmente fígados de mamíferos. Além do HCV, outros membros deste género incluem o Hepacivirus A (HAV), que causa hepatite A em humanos, e vários vírus relacionados com o HCV que infectam outros animais, como o Hepacivirus C (HCVc) do cavalo, o Hepacivirus equino-2 (HEV-2) e o Hepacivirus canino (HCVn) do cão.

Apesar da sua designação, os vírus do género Hepacivirus não estão relacionados com os vírus da hepatite A, B ou D, que pertencem a outros géneros e famílias de vírus.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

"Penicillium chrysogenum" é uma espécie de fungo do gênero Penicillium, que é amplamente encontrado no ambiente. Ele é um organismo filamentoso com um micélio branco e produz conídios em estruturas chamadas conidióforos. Essa espécie é conhecida por sua capacidade de produzir penicilina, um importante antibiótico utilizado na medicina humana e veterinária.

Apenas para esclarecer, a definição acima é uma descrição geral do fungo Penicillium chrysogenum baseada em sua morfologia e propriedades gerais. No entanto, é importante notar que a identificação precisa de fungos pode ser complexa e muitas vezes requer análises moleculares detalhadas ou técnicas especializadas de cultivo. Além disso, embora o Penicillium chrysogenum seja historicamente associado à produção de penicilina, atualmente existem outras espécies e cepas geneticamente modificadas que são usadas comercialmente para a produção em massa desse antibiótico.

Cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha comum ou sal de mesa, é um composto iônico formado por cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-). Sua fórmula química é NaCl. O cloreto de sódio é essencial para a vida humana e desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. É amplamente utilizado como condimento em alimentos devido ao seu sabor adocicado e também pode ser usado como preservante de alimentos.

Embora o cloreto de sódio seja essencial para a vida, um consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável limitar a ingestão diária de sal a não mais de 5 gramas (aproximadamente uma colher de chá) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Bacteriófago PRD1 é um tipo específico de bacteriófago, que é um vírus que infecta bactérias. O nome PRD1 refere-se à cepa específica desse bacteriófago, que foi isolado e caracterizado pela primeira vez em 1970 a partir de uma amostra de águas residuais na Inglaterra.

O bacteriófago PRD1 tem uma estrutura complexa e é classificado como um membro do grupo I da classificação de bacteriófagos, o que significa que seu genoma é constituído por DNA dupla hélice embutido em uma cápside icosaédrica. A cápside é rodeada por uma membrana lipídica e um envelope externo, o que dá ao vírus uma aparência semelhante a alguns vírus de animais.

O bacteriófago PRD1 infecta bactérias do gênero Salmonella e Escherichia coli, particularmente aquelas que possuem determinadas proteínas na superfície celular. Após a infecção, o vírus se replica dentro da bactéria hospedeira e produz novos virions, que são posteriormente liberados pela lise da célula bacteriana.

Além de sua importância como um agente infeccioso de bactérias, o bacteriófago PRD1 é amplamente estudado em laboratórios devido à sua estrutura complexa e à sua capacidade de ser usado como um vetor para a expressão de genes heterólogos.

"Spodoptera" é um gênero de mariposas noturnas conhecidas popularmente como "traças-do-algodoeiro" ou "lagartas-do-algodoeiro". Elas pertencem à família Noctuidae e são consideradas pragas agrícolas significativas em diversas partes do mundo. A espécie mais conhecida é a Spodoptera frugiperda, que causa danos extensos a culturas de algodão, milho, soja e outras plantações. As larvas se alimentam vorazmente das folhas, flores e frutos das plantas, podendo causar grande prejuízo à produção agrícola. O controle dessas pragas envolve métodos como a rotação de culturas, o uso de inseticidas e a introdução de predadores naturais.

Nucleótidos de adenina são compostos químicos importantes encontrados no ácido nucléico, como o DNA e o RNA. Eles desempenham um papel fundamental na transferência de energia e sinalização celular, bem como na codificação e transmissão de informações genéticas.

A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA, sendo as outras três a timina, citosina e guanina. No DNA, a adenina forma pares de bases complementares com a timina usando dois átomos de hidrogênio, enquanto no RNA, ela se emparelha com a uracila.

Quimicamente, o nucleótido de adenina é formado pela combinação da base nitrogenada adenina com um açúcar de pentose (ribose no caso do RNA ou desoxirribose no DNA) e um ou mais grupos fosfato. A ligação entre o açúcar e a base forma uma glicosida, enquanto a ligação entre o açúcar e os grupos fosfato forma um éster.

A sequência de nucleótidos de adenina e outras bases nitrogenadas no DNA e RNA é responsável pela codificação dos genes e das instruções genéticas necessárias para a síntese de proteínas e outros processos celulares importantes.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Desculpe, "Poli T" não é um termo médico padrão. No entanto, "T" geralmente se refere a testosterona, uma hormona esteróide importante para o desenvolvimento sexual e de tecidos reprodutivos em homens. A palavra "Poli-" antes de "T" poderia sugerir "múltiplos T", mas isso ainda é uma definição ambígua.

Se você se referia à condição médica hipogonadismo, que ocorre quando os testículos não produzem quantidades suficientes de hormônios esteroides e esperma, então "TRT" ( Terapia de Substituição de Testosterona) seria uma definição médica relevante.

Se você pudesse fornecer mais contexto ou esclarecimento sobre o que você queria dizer com "Poli T", eu estaria feliz em ajudar a fornecer uma resposta mais precisa.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

Polirribossomes são estruturas citoplasmáticas encontradas em células eucarióticas que desempenham um papel crucial no processo de tradução, ou seja, na síntese de proteínas a partir do ARN mensageiro (mRNA). Eles consistem em múltiplos ribossomos ligados uns aos outros e associados a uma molécula de mRNA.

Cada ribossomo é composto por duas subunidades ribossomais, uma maior e outra menor, que contêm RNAs ribossomais e proteínas ribossomais. Durante a tradução, o mRNA se liga à subunidade pequena do ribossomo, formando um complexo de iniciação. Em seguida, a subunidade grande se associa ao complexo de iniciação, e as duas subunidades se alinham em torno do mRNA.

A tradução ocorre então em três etapas: iniciação, alongamento e terminação. Durante a etapa de alongamento, os aminoácidos são adicionados um a um à cadeia polipeptídica em crescimento, conforme cada codão do mRNA é lido pela subunidade pequena do ribossomo e traduzido em seu correspondente aminoácido. Quando a tradução está completa, a subunidade grande do ribossomo se dissocia da molécula de mRNA, liberando a proteína sintetizada.

Portanto, os polirribossomos são estruturas complexas e dinâmicas que desempenham um papel fundamental no processo de síntese de proteínas em células eucarióticas.

Na microbiologia, não existe atualmente uma definição amplamente aceita ou estudos conclusivos que identificaram vírus específicos que infectam archaea em ambientes naturais. Portanto, não há uma definição médica estabelecida para "vírus de Archaea". No entanto, existem alguns experimentos e pesquisas em andamento sobre possíveis interações entre vírus e organismos archaea em laboratório. Algumas dessas amostras são referidas como vírus archaea na literatura científica, mas ainda não há consenso sobre sua classificação e caracterização.

Sequências Repetitivas de Ácido Nucleico (NRs, do inglês Nucleic Acid Repeats) referem-se a trechos específicos de DNA que contêm sequências de base pareadas repetidas em tandem. Essas sequências repetidas variam em comprimento e podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do número de nucleotídeos repetidos e da regularidade da repetição.

Existem quatro principais classes de NRs: unidades de repetição curtas (microssatélites ou STRs, com menos de 10 pares de bases), unidades de repetição intermediárias (MINS, com 10-60 pares de bases), unidades de repetição longas (LRs, com mais de 60 pares de bases) e unidades de repetição variáveis em comprimento (VNTRs).

As sequências repetitivas de ácido nucleico desempenham um papel importante na genética e na biologia molecular. Eles estão envolvidos em vários processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, a recombinação genética e a estabilidade do genoma. Além disso, devido à sua alta variabilidade entre indivíduos, as NRs são frequentemente usadas em estudos de genética populacional, análises forenses e diagnóstico genético. No entanto, mutações nestas regiões também podem estar associadas a várias doenças genéticas, como distrofias musculares e transtornos neurológicos.

Reoviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes patogénicos para humanos, animais e plantas. As infecções por Reoviridae podem resultar em uma variedade de quadros clínicos, dependendo do tipo específico de vírus e da susceptibilidade do hospedeiro infectado.

Os vírus da família Reoviridae são caracterizados por possuirem um genoma de dupla cadeia de RNA e por sua capacidade de se replicar no citoplasma das células hospedeiras, sem necessitar de incorporação ao DNA do hospedeiro.

Alguns exemplos de infecções causadas por vírus da família Reoviridae incluem:

* Gastroenterite rotaviral: é uma causa comum de diarreia em lactentes e crianças pequenas em todo o mundo. A infecção geralmente é autolimitada e se resolve em alguns dias, mas pode causar desidratação grave e outras complicações graves em casos severos.
* Infecção por orbivírus: os orbivírus são vírus que infectam animais e, em alguns casos, podem ser transmitidos a humanos. Exemplos de doenças causadas por infecção por orbivírus incluem febre da Crimeia-Congo, encefalite equina do leste e oeste, e doença de Oropouche.
* Infecção por coltivírus: os coltivírios são vírus que infectam humanos e animais e podem causar uma variedade de sintomas, dependendo do tipo específico de vírus. Exemplos de doenças causadas por infecção por coltivírus incluem febre hemorrágica Crimeia-Congo e febre maculosa das Montanhas Rochosas.

A prevenção e o tratamento das infecções por Reoviridae geralmente envolvem medidas de controle de infecção, como isolamento de pacientes infectados e higiene adequada das mãos. Em alguns casos, podem ser usados antivirais específicos para tratar a infecção. A vacinação também pode ser uma opção para prevenir algumas doenças causadas por infecções por Reoviridae.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Em termos médicos, a indução enzimática refere-se ao aumento da síntese e atividade de determinadas enzimas em resposta à exposição de um organismo ou sistema biológico a certos estimulantes ou indutores. Esses indutores podem ser compostos químicos, fatores ambientais ou mesmo substâncias endógenas, que desencadeiam uma resposta adaptativa no corpo, levando à produção de maior quantidade de determinadas enzimas.

Esse processo é regulado por mecanismos genéticos e metabólicos complexos e desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a detoxificação de substâncias nocivas, o metabolismo de drogas e xenobióticos, e a resposta ao estresse oxidativo. Além disso, a indução enzimática pode ser explorada terapeuticamente no tratamento de diversas condições clínicas, como doenças hepáticas e neoplásicas.

A Proteína do Fator Nuclear 45, ou simplesmente NF45, é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica. Ela pertence à família das proteínas de ligação a DNA e é frequentemente encontrada associada a outras proteínas, como a NF90, para formar o complexo NF45/NF90.

O complexo NF45/NF90 interage com o fator de transcrição sérum responsivo (SRF) e regula a expressão gênica de genes relacionados à proliferação celular, diferenciação e sobrevivência. Além disso, o complexo NF45/NF90 também está envolvido na resposta ao estresse celular e no processamento de RNA.

A proteína NF45 é expressa em vários tecidos do corpo humano, incluindo o fígado, rim, cérebro e músculo esquelético. Diversos estudos têm demonstrado que a disregulação da expressão ou atividade da proteína NF45 pode estar associada à patogênese de diversas doenças, como o câncer e as doenças neurológicas.

Southern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) em amostras complexas. Essa técnica foi desenvolvida por Edward M. Southern em 1975 e é frequentemente usada em pesquisas genéticas e diagnóstico molecular.

O processo de Southern blotting envolve quatro etapas principais:

1. Digestão enzimática: A amostra de DNA ou RNA é digestada com enzimas de restrição específicas, que cortam a molécula em fragmentos de tamanhos diferentes.
2. Separação por eletroforese: Os fragmentos resultantes são separados por tamanho através da eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida, onde as moléculas menores migram mais rapidamente do que as maiores.
3. Transferência à membrana: Após a eletroforese, os fragmentos de ácido nucleico são transferidos capilarmente ou por pressão à uma membrana de nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada), onde ficam fixados covalentemente.
4. Detecção do alvo: A membrana é posteriormente submetida a hibridização com sondas marcadas radioativamente ou com fluorescência, que se ligam especificamente aos fragmentos de ácido nucleico alvo. Após a detecção e exposição à película fotográfica ou à tela sensível à luz, é possível visualizar as bandas correspondentes aos fragmentos desejados.

Southern blotting é uma ferramenta essencial para identificar mutações, polimorfismos de restrição de DNA (RFLPs), e para mapear genes ou sequências regulatórias em genomas complexos. Além disso, também pode ser usada em estudos de expressão gênica, recombinação genética, e na análise de clonagem de DNA.

Proteína Quinase Ativada por DNA (DNA-PK) é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial no processamento e reparo de roturas de dupla fita de DNA. Ele é composto por três subunidades principais: a catalítica Proteína Quinase Ku (Ku), a subunidade reguladora DNA-PKcs (catalítica do DNA-dependente proteína quinase), e o DNA.

A ativação da DNA-PK ocorre quando as duas extremidades de uma rotura de dupla fita de DNA são unidas pela subunidade Ku, que serve como um domínio de ligação à DNA. Essa interação leva à ativação da subunidade DNA-PKcs, que por sua vez fosforila e ativa outras proteínas envolvidas no processo de reparo do DNA.

A DNA-PK desempenha um papel importante na manutenção da integridade do genoma, pois ajuda a prevenir mutações e danos ao DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer. No entanto, também pode contribuir para a resistência à radiação e quimioterapia em células tumorais, tornando-se um alvo potencial para o tratamento do câncer.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Desculpe por o mal entendido, mas "Leishmaniavirus" não é um termo médico reconhecido. No entanto, Leishmania é um gênero de protozoários que causam a doença de Leishmaniose em humanos e outros animais. A Leishmaniose é uma doença transmitida por picadas de flebótomos infectados (mosquitos da areia).

Existem diferentes espécies de Leishmania que podem causar formas clínicas distintas da doença, variando de feridas cutâneas autolimitantes a doenças graves que afetam órgãos internos, como fígado, baço e medula óssea. Os sinais e sintomas podem incluir febre, perda de peso, anemia, aumento do tamanho do fígado e baço, e feridas na pele que não cicatrizam.

Se você queria saber sobre vírus relacionados à Leishmania ou à doença de Leishmaniose, por favor, forneça mais informações para que possamos ajudálo melhor.

Desoxirribonuclease I, também conhecida como DNase I, é uma enzima que catalisa a decomposição de DNA em fragmentos menores por meio do processo de clivagem hidrolítica da ligação fosfodiester entre nucleotídeos. A DNase I cliva preferencialmente as ligações fosfodiester entre cátions de cálcio e magnésio, produzindo fragmentos de DNA com extremidades 3'-hidroxila e 5'-fosfato.

Esta enzima desempenha um papel importante em processos biológicos como a reparação do DNA, a apoptose (morte celular programada) e o metabolismo do DNA. Além disso, a DNase I é frequentemente utilizada em métodos laboratoriais para a purificação de DNA ou para a análise da estrutura e função do DNA.

A deficiência congênita em DNase I pode resultar em várias condições patológicas, incluindo a síndrome de Sjogren-Larsson, uma doença genética rara que afeta a pele, os olhos e o sistema nervoso central.

A RNA de transferência de ácido aspártico, geralmente abreviada como tRNA^{Asp}, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido ácido aspártico para o local de montagem da proteína durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em uma cadeia polipeptídica.

Os tRNAs são pequenas moléculas de RNA que desempenham um papel fundamental no processo de tradução, ligando-se aos aminoácidos e então reconhecendo e se pareando com sequências específicas de três nucleotídeos no mRNA, chamadas codões. Cada tRNA contém uma região anticodônica que é complementar ao seu respectivo codão no mRNA.

No caso do tRNA^{Asp}, ele possui uma anticodônica que se pareia com um dos três codões que especificam o ácido aspártico: GAC, GAT ou UGC. Quando o ribossoma passa pela sequência de mRNA correspondente a esses codões, o tRNA^{Asp} se liga ao aminoácido ácido aspártico e então se associa à região do ribossoma onde as novas subunidades polipeptídicas são sintetizadas. O ácido aspártico é então incorporado à cadeia polipeptídica em desenvolvimento, e o tRNA^{Asp} é reciclado para ser usado novamente no processo de tradução.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:

1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.

Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.

Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado, o que significa que é um organismo microscópico unicelular com "cabelos" móveis chamados flagelos. É a causa mais comum de tricomonose, uma doença sexualmente transmissível (DST). A infecção geralmente ocorre na região genital e afeta ambos os sexos, mas as mulheres apresentam sintomas mais frequentemente do que os homens.

Nas mulheres, a infecção por Trichomonas vaginalis pode causar inflamação da vagina (vaginite), resultando em sintomas como secreção vaginal fétida e mal-cheirosa, vermelhidão, inchaço e irritação na região genital. Em alguns casos, as mulheres grávidas infectadas podem apresentar risco de parto prematuro ou baixo peso ao nascer.

Nos homens, a infecção por Trichomonas vaginalis geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode causar irritação do pênis, dor ao urinar e secreção uretral.

A tricomonose pode ser tratada com antibióticos, como metronidazol ou tinidazol, geralmente por via oral. É importante que os parceiros sexuais também sejam tratados para prevenir a reinfeção e a propagação da doença. O uso de preservativos pode ajudar a reduzir o risco de infecção por Trichomonas vaginalis e outras DSTs.

A "Transcriptional Activation" é um processo no qual as células ativam a transcrição de genes específicos em resposta a estímulos internos ou externos. Isso ocorre quando os fatores de transcrição, que são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA, são ativados e recrutados para regiões reguladoras do gene, chamadas de promotor e enhancer. Esses fatores de transcrição auxiliam na iniciação e na elongação da transcrição do gene em ARN mensageiro (mRNA), que é então traduzido em proteínas.

A activação transcricional pode ser desencadeada por diversos sinais, tais como hormonas, factores de crescimento e fatores de transcrição. A activação transcricional desempenha um papel fundamental no controle da expressão gênica e na regulação dos processos celulares, incluindo o desenvolvimento, a diferenciação celular, a proliferação e a apoptose.

Em resumo, a "Transcriptional Activation" refere-se ao processo de ativação da transcrição gênica em resposta a estímulos específicos, o que permite que as células regulem a sua expressão gênica e respondam adequadamente a alterações no ambiente celular ou corporal.

RNA de Transferência de Fenilalanina, ou tRNA^Phe, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta fenilalanina, um dos vinte aminoácidos padrão encontrados nas proteínas, do pool de aminoácidos livres para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARNm.

Os tRNAs são adaptadores moleculares importantes que conectam a informação genética codificada no ARN mensageiro (ARNm) com os aminoácidos correspondentes para formar uma cadeia polipeptídica durante o processo de tradução. Cada tRNA possui uma sequência específica de três nucleotídeos chamados anticódon, que se emparelha com um triplete específico de nucleotídeos no ARNm conhecido como código genético.

No caso do tRNA^Phe, seu anticódon é complementar ao código genético UUC ou UUU, que codifica a fenilalanina. Assim, quando o ribossoma lê esses códigos genéticos no ARNm, o tRNA^Phe se ligará e trará a fenilalanina para ser incorporada à cadeia polipeptídica em crescimento.

'Processamento Alternativo' é um termo usado em neurologia e psicologia para descrever a capacidade do cérebro de processar informações ou estímulos utilizando diferentes rotas ou mecanismos, especialmente quando as vias regulares estão danificadas ou não funcionam corretamente. Isso pode ocorrer em indivíduos com deficiências sensoriais, transtornos do neurodesenvolvimento ou lesões cerebrais.

Nos casos de deficiência visual, por exemplo, as pessoas podem desenvolver habilidades de processamento alternativo para obter informações do ambiente circundante por meio da audição, tato ou outros sentidos. Algumas pessoas com surdez podem usar a leitura labial, o processamento auditivo residual ou outras estratégias de compensação para compreender melhor o discurso e o ambiente sonoro.

Em geral, o processamento alternativo envolve a reorganização funcional do cérebro para permitir que as pessoas desenvolvam novas habilidades ou compensem as deficiências, o que pode ser um processo contínuo e adaptativo ao longo do tempo.

A ressonância magnética nuclear biomolecular (RMN biomolecular) é um método de pesquisa não invasivo que utiliza campos magnéticos e radiação eletromagnética para obter dados espectroscópicos e estruturais detalhados de moléculas biológicas, como proteínas e ácidos nucléicos. A técnica aproveita o fato de que alguns núcleos atômicos, como o carbono-13 (^13C) e o hidrogênio-1 (^1H), possuem momentos magnéticos intrínsecos e se comportam como pequenos ímãs quando submetidos a um campo magnético externo.

A amostra biomolecular é exposta a um campo magnético intenso e a radiação de raios de micro-ondas, o que estimula os núcleos a emitirem sinais detectáveis. A frequência e intensidade desses sinais fornecem informações sobre as propriedades químicas e estruturais dos átomos no contexto da molécula. As técnicas de RMN biomolecular podem ser usadas para determinar a estrutura tridimensional de proteínas e ácidos nucléicos em solução, bem como investigar as interações entre esses biopolímeros e outras moléculas.

Isso é particularmente útil na compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo reconhecimento molecular, catálise enzimática e regulação gênica. Além disso, a RMN biomolecular pode ser empregada no desenvolvimento de fármacos, fornecendo insights sobre as interações entre drogas e alvos moleculares, o que pode auxiliar no projeto racional de novas moléculas terapêuticas.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

Aminoacyl-tRNA (transfer RNA) é um tipo específico de molécula de RNA que desempenha um papel fundamental no processo de tradução do DNA para proteínas. Cada molécula de tRNA contém uma extremidade 3' onde é ligado um aminoácido específico, formando assim o aminoacyl-tRNA.

A ligação de um aminoácido à sua correspondente molécula de tRNA é catalisada por uma enzima chamada aminoacil-tRNA sintetase, que garante a especificidade da ligação entre o aminoácido e o tRNA. Essa ligação é essencial para a tradução do código genético, pois cada triplete de nucleotídeos (codão) no ARN mensageiro (mRNA) corresponde a um único aminoácido específico.

Assim, o aminoacyl-tRNA atua como um adaptador entre o código genético e os aminoácidos que formam as proteínas, permitindo que a informação contida no DNA seja convertida em uma sequência de aminoácidos que podem ser polimerizados para formar uma proteína funcional.

A virose é uma infecção causada por um vírus, que são agentes infecciosos submicroscópicos, compostos por material genético (RNA ou DNA) coberto por uma capa proteica. Os vírus se replicam dentro das células hospedeiras, frequentemente causando danos às mesmas e podendo levar a doenças em humanos, animais, plantas e outros organismos.

Existem diferentes tipos de viroses que afetam diferentes partes do corpo e sistemas, como gripe (influenza), resfriado comum, hepatite viral, HIV/AIDS, herpes, sarampo, rubéola, varicela (catapora) e COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2). Cada tipo de virose pode apresentar sintomas específicos e requer tratamentos diferenciados. Alguns vírus podem ser prevenidos por vacinas, enquanto outros ainda não possuem uma opção de imunização disponível.

DNA Nucleotidiltransferases são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial no processo de reparo e recombinação do DNA. Eles catalisam a transferência de nucleotídeos individuais ou pequenos oligonucleotídeos para a cadeia de DNA, geralmente durante a reparação de danos no DNA ou na síntese de novas sequências de DNA.

Existem diferentes tipos de DNA Nucleotidiltransferases, incluindo as enzimas de reparo de excisão de nucleotídeos (NER), que removem e substituem trechos danificados do DNA, e as enzimas de reparo de rupturas de dupla fita (DSBR), que são importantes para a recombinação homóloga durante a mitose e meiose.

As DNA Nucleotidiltransferases desempenham um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma, pois ajudam a garantir que as sequências de DNA sejam corretamente reparadas em resposta a danos ou mutações. No entanto, defeitos em genes que codificam essas enzimas podem levar a uma maior suscetibilidade à doenças genéticas e ao desenvolvimento de câncer.

Plantas tóxicas são aquelas que contêm substâncias nocivas ou venenosas capazes de causar danos à saúde humana ou animal quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com a pele. Essas substâncias podem ser encontradas em todas as partes da planta, incluindo folhas, flores, frutos, sementes e raízes. A toxicidade das plantas pode variar consideravelmente, desde irritações leves na pele até problemas graves de saúde ou mesmo morte.

A exposição às toxinas vegetais pode ocorrer acidentalmente, especialmente em crianças e animais domésticos que podem confundir as partes da planta com alimentos inofensivos. Além disso, algumas pessoas podem ingerir deliberadamente partes de plantas tóxicas por engano ou como parte de práticas tradicionais ou culturais, o que pode resultar em efeitos adversos graves na saúde.

Os sintomas da intoxicação por plantas tóxicas podem incluir náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, salivação excessiva, convulsões, paralisia, coma e, em casos graves, morte. O tratamento da intoxicação por plantas tóxicas geralmente inclui medidas de suporte, como reidratação e manutenção das funções vitais, além de possível administração de antídotos específicos em casos selecionados.

Em resumo, plantas tóxicas são aquelas que contêm substâncias nocivas capazes de causar danos à saúde humana ou animal quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com a pele. É importante manter-se informado sobre as plantas tóxicas locais e tomar medidas para evitar a exposição acidental ou deliberada a elas.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

A '5'-Hidroxiquinase de polinucleotídeos' é uma enzima que catalisa a reação de adição de um grupo 5-hidroxi-quina (5HQ) à extremidade fosfato de um polinucleotídeo, como o DNA ou RNA. A reação resulta na formação de um derivado de polinucleotídeo com uma quinona unida covalentemente à sua extremidade 5'.

A estrutura da quinona pode atuar como grupo funcional que participa em reações adicionais, como a ligação covalente a proteínas ou outras moléculas biológicas. Esta modificação enzimática de polinucleotídeos tem sido relacionada com diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da expressão gênica.

A 5'-Hidroxiquinase de polinucleotídeos é uma enzima relativamente pouco estudada e sua função exata e mecanismo catalítico ainda não são completamente compreendidos. No entanto, sabe-se que ela desempenha um papel importante em algumas vias bioquímicas e pode ser uma diana terapêutica potencial para doenças relacionadas com o DNA e RNA.

Simian Virus 40 (SV40) é um tipo de vírus do DNA que pertence à família Polyomaviridae. Embora seja normalmente inofensivo em macacos, SV40 pode causar doenças em outros primatas, incluindo humanos, em certas condições.

Originalmente, o vírus foi descoberto em células renais de macacos (daí o nome "simian" ou "de macaco") e foi denominado "vírus 40" porque era o 40º vírus que foi isolado a partir dessas células. SV40 é um vírus oncogênico, o que significa que tem a capacidade de causar câncer em animais laboratoriais sob certas condições.

No passado, SV40 estava presente em alguns lotes de vacinas contra poliomielite produzidas entre as décadas de 1950 e 1960, o que levantou preocupações sobre se a exposição acidental ao vírus durante a vacinação pudesse levar ao desenvolvimento de câncer em humanos. No entanto, estudos epidemiológicos não conseguiram estabelecer uma associação clara entre a vacinação contra poliomielite e o risco aumentado de câncer em humanos.

Atualmente, SV40 é um vírus de interesse em pesquisas sobre a carcinogênese humana, mas sua relação com o desenvolvimento de câncer em humanos ainda não está totalmente esclarecida e é um assunto de debate.

DNA topoisomerases tipo II são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e manutenção da estrutura do DNA. Sua função principal é alterar a topologia do DNA, ou seja, mudar a forma como as moléculas de DNA são torcidas e enroladas em torno de si mesmas.

Existem duas subclasses principais de DNA topoisomerases tipo II: as topoisomerases tipo IIA e as topoisomerases tipo IIB. Embora elas tenham algumas semelhanças estruturais e funcionais, também apresentam diferenças importantes em termos de sua regulação e mecanismos catalíticos.

As DNA topoisomerases tipo II funcionam através de um processo em dois passos envolvendo a quebra temporal da dupla hélice de DNA, seguida pela reunião das extremidades quebradas. Isso permite que as moléculas de DNA sejam desembrulhadas ou entortadas para aliviar a tensão topológica causada por processos como a replicação e transcrição do DNA.

As topoisomerases tipo II são importantes alvos terapêuticos em oncologia, pois os inibidores destas enzimas podem interromper o ciclo de divisão celular e induzir a morte das células cancerígenas. No entanto, esses fármacos também podem ter efeitos adversos em outras células do corpo, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células da medula óssea e do revestimento intestinal.

O vírus Sendai, também conhecido como vírus parainfluenza do tipo 1 (hPIV-1), é um agente infeccioso responsável por causar infecções respiratórias em humanos e animais. É um membro da família Paramyxoviridae e do gênero Respirovirus.

Em humanos, o vírus Sendai é uma causa comum de doenças do trato respiratório superior, especialmente em crianças pequenas. A infecção por este vírus pode causar sintomas leves a moderados, como congestão nasal, tosse e febre. Em casos mais graves, particularmente em bebês prematuros ou imunossuprimidos, a infecção pode disseminar-se para os pulmões e causar pneumonia e bronquiolite.

O vírus Sendai é transmitido por gotículas de fluidos corporais infectados, como saliva e muco, expelidas durante espirros ou tosse. A infecção pode ser prevenida através da higiene pessoal rigorosa, como lavar as mãos regularmente e cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar.

Atualmente, não há tratamento específico para infecções por vírus Sendai, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte à respiração, se necessário. A vacinação contra o vírus ainda não está disponível para uso humano, mas é usada em animais de produção como porcos para prevenir infecções e reduzir a propagação da doença.

Os isótopos de carbono referem-se a variantes do elemento químico carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos. O carbono natural é composto por três isótopos estáveis: carbono-12 (^{12}C), carbono-13 (^{13}C) e carbono-14 (^{14}C).

O carbono-12 é o isótopo mais comum e abundante, compondo cerca de 98,9% do carbono natural. Ele possui seis prótons e seis neutrons em seu núcleo, totalizando 12 nucleons. O carbono-12 é a base para a escala de massa atômica relativa, com um múltiplo inteiro de sua massa sendo atribuído a outros elementos.

O carbono-13 é o segundo isótopo estável mais abundante, compondo cerca de 1,1% do carbono natural. Ele possui seis prótons e sete neutrons em seu núcleo, totalizando 13 nucleons. O carbono-13 é frequentemente usado em estudos de ressonância magnética nuclear (RMN) para investigar a estrutura e dinâmica de moléculas orgânicas.

O carbono-14 é um isótopo radioativo com uma meia-vida de aproximadamente 5.730 anos. Ele possui seis prótons e oito neutrons em seu núcleo, totalizando 14 nucleons. O carbono-14 é formado naturalmente na atmosfera terrestre por interações entre raios cósmicos e nitrogênio-14 (^{14}N). Através de processos fotossintéticos, o carbono-14 entra na cadeia alimentar e é incorporado em todos os organismos vivos. Após a morte do organismo, a concentração de carbono-14 decai exponencialmente, permitindo que sua idade seja determinada por meio da datação por radiocarbono.

A "Forma Z do DNA" é um tipo menos comum de estrutura de dupla hélice do ácido desoxirribonucleico (DNA). A forma mais comum de DNA é a chamada "Forma B," mas, em certas condições, como em solução salina altamente concentrada ou em sequências específicas de pares de bases, o DNA pode adotar a Forma Z.

A Forma Z do DNA é caracterizada por uma hélice alongada e mais estreita, com um número de pares de bases por volta da hélice menor do que na Forma B. Além disso, as bases dos nucleotídeos no DNA em Forma Z apontam para o interior da hélice, enquanto nos outros tipos de DNA elas apontam para o exterior. A Forma Z também exibe uma orientação alternada das moléculas de fosfato ao longo da hélice, o que lhe confere uma polaridade alternada.

A Forma Z do DNA é frequentemente associada a sequências de DNA com altas concentrações de pirimidinas (timina e citosina) seguidas por purinas (adenina e guanina), especialmente quando ocorrem em combinação com certos ions metálicos, como o zinco. Embora a Forma Z do DNA tenha sido identificada há mais de quatro décadas, sua função biológica ainda não é completamente compreendida. Algumas pesquisas sugerem que pode estar envolvida em processos regulatórios da expressão gênica e na recombinação genética.

DNA Topoisomerases Tipo I são um tipo de enzima que modifica a topologia do DNA alterando o número de ligações covalentes entre as duas fitas da molécula de DNA. Elas cortam uma das fitas de DNA e permitem que a outra fita se mova, reduzindo assim a tensão ou o superenrolamento excessivo do DNA. Após isso, a fita cortada é re ligada pela mesma enzima.

Existem duas subclasses principais de DNA Topoisomerases Tipo I: as Tipo IA e as Tipo IB. As Topoisomerases Tipo IA (como a Topoisomerase III) realizam uma quebra transesterificante em um único ponto da fita de DNA, enquanto as Topoisomerases Tipo IB (como a Topoisomerase I) realizam uma quebra transesterificante em um local específico da hélice do DNA, geralmente em uma sequência rica em guanina.

Essas enzimas desempenham funções importantes no processamento e reparo do DNA, como a relaxação de superenrolamentos excessivos que ocorrem durante a transcrição e a replicação do DNA, bem como na resolução de nós e laços em cromossomos.

As pinças ópticas, também conhecidas como "trapaçaria óptica", são um conjunto de técnicas experimentais que usam feixes de luz altamente focalizados para manipular e controlar partículas biológicas ou outros objetos microscópicos. A força exercida sobre as partículas é devido à radiação, um fenômeno em que a luz transporta momento linear e pode exercer uma força sobre um objeto quando é absorvido ou refletido.

Em geral, as pinças ópticas consistem em um laser de alta potência, um objetivo de microscópio de alto poder de resolução para focalizar o feixe de luz e um sistema de detecção sensível que permite a medição da posição da partícula presa. A intensidade do campo óptico no ponto focal é suficientemente alta para atrair e segurar uma partícula microscópica, geralmente por meio de um processo chamado "óptica graduada".

As pinças ópticas têm uma variedade de aplicações em biologia celular e molecular, incluindo a medição de forças moleculares, o estudo da dinâmica citoplasmática, a manipulação de organelas intracelulares e a análise de interações proteicas. Além disso, as pinças ópticas também são usadas em estudos físicos para investigar a mecânica dos materiais à escala do micrômetro.

Timina é uma base nitrogenada que faz parte da estrutura do DNA. Ela é classificada como uma pirimidina, o que significa que sua estrutura química consiste em um anel de carbono de seis membros. A timina forma pares de bases com a adenina, outra base nitrogenada, através de ligações de hidrogênio. Esses pares de bases são cruciais para a estabilidade da estrutura do DNA e desempenham um papel fundamental na replicação e transcrição do DNA. É importante notar que a timina é encontrada exclusivamente no DNA e não no ARN, onde a uracila assume seu lugar como parceiro de base da adenina.

As sequências reguladoras de ácido nucleico são trechos específicos de DNA ou RNA que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica, isto é, no controle da ativação ou inibição da transcrição de genes em determinados tipos e momentos celulares. Elas funcionam por meio do recrutamento de fatores de transcrição e outras proteínas regulatórias que se ligam a essas sequências, influenciando assim a estrutura da cromatina e o processo de transcrição dos genes vizinhos. Existem diferentes tipos de sequências reguladoras, como promotor, enhancer, silenciador e insulador, cada uma com funções específicas no controle da expressão gênica.

Ésteres do ácido sulfúrico são compostos organosulfurados formados pela reação de álcoois com o ácido sulfúrico. Eles consistem em um átomo de oxigênio ligado a dois grupos funcionais, sendo um deles um grupo sulfato (-SO4H) e o outro um grupo alquila ou arila (-R). A estrutura geral dos ésteres do ácido sulfúrico pode ser representada como R-O-SO3H.

Esses compostos são frequentemente usados como catalisadores, desengordurantes e em processos de fabricação de papel e têxteis. Alguns exemplos comuns de ésteres do ácido sulfúrico incluem o dietil sulfato (DES), metilsulfato e etilsulfato.

É importante notar que os ésteres do ácido sulfúrico são diferentes dos sais do ácido sulfúrico, conhecidos como sulfatos, que são formados pela reação de um ácido com o ácido sulfúrico.

O manganês é um oligoelemento essencial que desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos no corpo humano. É necessário para a atividade enzimática normal, especialmente para as enzimas que contêm manganês como cofator. Algumas das funções importantes do manganês incluem:

1. Atua como um antioxidante e protege o corpo contra os danos dos radicais livres.
2. Desempenha um papel importante no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e colesterol.
3. É necessário para a síntese de tecido conjuntivo e proteínas.
4. Ajuda na formação dos ossos e no manutenção da saúde óssea.
5. Pode desempenhar um papel na regulação do equilíbrio hormonal e no sistema nervoso.

A deficiência de manganês é rara, mas pode causar sintomas como fraqueza muscular, redução do crescimento, alterações no metabolismo dos carboidratos e danos ao fígado. Por outro lado, o excesso de manganês pode ser tóxico e causar problemas neurológicos semelhantes à doença de Parkinson.

O manganês é encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo nozes, sementes, grãos integrais, legumes verdes e frutas. É importante obter quantidades adequadas de manganês através da dieta, mas também é possível consumir suplementos de manganês sob orientação médica.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Na medicina e bioquímica, a citidina é definida como um nucleosídeo formado pela união do nucleotídeo citosina (uma base nitrogenada) com o açúcar ribose por meio de um tipo específico de ligação química chamada de glicosídica. É uma das quatro principais bases que compõem os ácidos nucléicos DNA e RNA, sendo fundamental para a codificação e expressão dos genes.

A citidina pode ser encontrada em diferentes formas, dependendo do ambiente em que está inserida. No DNA, ela é modificada pela adição de um grupo metila, tornando-se 5-metilcitidina, enquanto no RNA, a forma predominante é a citidina não modificada.

A citidina desempenha um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a síntese de proteínas e o controle da expressão gênica. Além disso, ela pode ser usada como substrato para a produção de fármacos antivirais, como por exemplo, os análogos de citidina, que são utilizados no tratamento de infecções causadas por vírus do herpes e HIV.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

Teste de Complementação Genética é um método laboratorial utilizado em estudos de genética para determinar se dois genes mutantes estão localizados na mesma região (locus) de um cromossomo ou em loci diferentes. Esse teste consiste em crossar duas linhagens de organismos, cada uma portadora de uma mutação diferente no gene de interesse. Em seguida, é avaliada a presença ou ausência da atividade do gene em indivíduos resultantes desta cruzamento (F1). Se os genes mutantes forem complementados, ou seja, se a atividade do gene for restaurada nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão localizadas em loci diferentes. Por outro lado, se a atividade do gene continuar ausente nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão na mesma região de um cromossomo. O Teste de Complementação Genética é uma ferramenta importante para o mapeamento e a identificação de genes em diversos organismos, incluindo bactérias, leveduras, plantas e animais.

Bromovirus é um gênero de vírus que pertence à família Bromoviridae. Esses vírus infectam plantas e possuem genoma composto por três segmentos de RNA de sentido positivo. O gênero Bromovirus inclui várias espécies, como o Broccoli necrosis virus (BNV), o Broad bean mottle virus (BBMV) e o Cucumber mosaic virus (CMV). Esses vírus causam doenças em uma ampla gama de plantas, incluindo vegetais importantes como brócolos, feijões e pepinos. Os sintomas da infecção por bromovírus podem variar, mas geralmente incluem manchas ou mosaicos nas folhas, necrose e redução do crescimento e desenvolvimento da planta. O mecanismo de transmissão dos bromovírus pode ocorrer por insetos vetores, como afídios, ou por contato direto entre as plantas infectadas e saudáveis.

Quadruplex G, ou G-quadruplex, refere-se a uma estrutura secundária da ácido desoxirribonucleico (ADN) e do ácido ribonucleico (ARN). Ele se forma quando quatro moléculas de guanina (G), um dos nucleotídeos que compõem o ADN e o ARN, interagem entre si por meio de ligações de hidrogênio específicas, formando uma espécie de "escada". Essa estrutura é mantida pela presença de íons metálicos positivamente carregados, como potássio ou sódio, no meio.

A formação de G-quadruplexes pode ocorrer em diferentes regiões do genoma e tem sido associada a processos biológicos importantes, como a regulação da transcrição gênica e da recombinação genética. Além disso, devido à sua estabilidade estrutural, os G-quadruplexes têm sido estudados como possíveis alvos terapêuticos para o tratamento de doenças como o câncer.

Proteínas de insetos referem-se a proteínas extraídas de diferentes espécies de insetos que são utilizadas como fonte alimentar. Estas proteínas podem ser isoladas a partir de todo o corpo do inseto ou apenas de determinados tecidos, como as alas, pernas ou ovos. As proteínas de insetos têm sido consumidas por milhões de pessoas em diferentes partes do mundo há séculos, particularmente em áreas da África, Ásia e América Central e do Sul.

Existem mais de 2.000 espécies de insetos que são consumidas regularmente como alimento, incluindo besouros, gafanhotos, formigas, vespas, cupins, grilos e minhocas. Cada inseto contém diferentes tipos e quantidades de proteínas, mas em geral, as proteínas de insetos têm um perfil nutricional semelhante às proteínas encontradas em carne, ovos e produtos lácteos. Além disso, as proteínas de insetos são ricas em aminoácidos essenciais, ferro, cálcio, zinco e outros micronutrientes importantes para a saúde humana.

As proteínas de insetos têm sido estudadas como uma possível alternativa sustentável às fontes tradicionais de proteínas animais, especialmente em resposta ao crescente interesse em dietas baseadas em plantas e à preocupação com o impacto ambiental da produção de carne. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para avaliar os riscos potenciais associados ao consumo regular de proteínas de insetos, como alergias e outros efeitos adversos na saúde humana.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

De acordo com a definido pela International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional para a Taxonomia de Vírus), Parvoviridae é uma família de vírus sem cápside lipídica que infectam animais, incluindo humanos. Os genomas dos vírus desta família são de fita simples de DNA e têm um tamanho pequeno, geralmente entre 4-6 kilobases (kb).

Os parvovírus podem ser classificados em dois subgrupos: Parvovirinae e Densovirinae. O subgrup Parvovirinae infecta vertebrados, incluindo humanos, enquanto o subgrup Densovirinae infecta invertebrados, como insectos e crustáceos.

Os parvovírus são resistentes a vários métodos de desinfecção devido à sua pequena dimensão e falta de cápside lipídica. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus da família Parvoviridae em humanos incluem a doença do terceiro dia (terceira doença) e a infecção por parvovírus B19, que pode causar anemia aplástica em indivíduos imunocomprometidos.

As proteínas de fusão gag-pol são tipos especiais de proteínas produzidas a partir do material genético (RNA) dos retrovírus, como o HIV. Retrovírus é um tipo de vírus que inclui o HIV e o Vírus da Leucemia Felina.

A palavra "gag" e "pol" referem-se a diferentes genes do genoma do retrovírus. O gene gag codifica as proteínas estruturais do virion, enquanto o gene pol codifica as enzimas necessárias para a replicação do vírus, como a transcriptase reversa, integrase e protease.

Em retrovírus, os genes gag e pol normalmente são traduzidos em proteínas separadas. No entanto, devido a um mecanismo genético conhecido como "splicing", o RNA do gene gag-pol é processado para produzir uma única proteína de fusão que contém partes (domínios) tanto da proteína gag quanto da pol.

A proteína de fusão gag-pol desempenha um papel importante na replicação do vírus, pois as suas diferentes regiões codificam enzimas essenciais para a infecção e disseminação do vírus. A protease, por exemplo, é responsável pela clivagem (corte) de proteínas virais grandes em pequenas proteínas funcionais que são necessárias para a montagem de novos virions.

A compreensão da estrutura e função das proteínas de fusão gag-pol é crucial para o desenvolvimento de terapias antirretrovirais eficazes contra infecções por retrovírus, como o HIV.

A Proteína 1 de Ligação a Repetições Teloméricas, frequentemente abreviada como TRF1 (do inglês, Telomeric Repeat-binding Factor 1), é uma proteína que se une especificamente às repetições TTAGGG presentes nas telomeras, estruturas localizadas nos extremos dos cromossomas e essenciais para a estabilidade do genoma.

A TRF1 desempenha um papel fundamental na regulação da atividade telomérase, a enzima responsável pela extensão das telomeras, e no controlo da proteção e manutenção dos telossomas. Além disso, a TRF1 também participa em processos de reparação do DNA e na organização da cromatina.

A desregulação da expressão ou função da TRF1 tem sido associada a diversas patologias, incluindo o envelhecimento prematuro, a doença de Alzheimer, o cancro e outras doenças genéticas.

As proteínas arqueais referem-se a proteínas encontradas em organismos do domínio Arquea, que são seres unicelulares sem núcleo geralmente encontrados em ambientes extremos, como fontes termais, poças de salmuera e pântanos ácidos. Essas proteínas desempenham funções vitais em todos os aspectos do metabolismo arqueano, incluindo replicação do DNA, transcrição e tradução, assim como na manutenção da integridade da membrana celular e no metabolismo energético.

As proteínas arqueais são frequentemente caracterizadas por sua resistência a condições ambientais extremas, como temperaturas altas, pressões elevadas e pHs ácidos ou alcalinos. Além disso, muitas proteínas arqueais apresentam estruturas e mecanismos únicos que as distinguem das proteínas de outros domínios da vida, como as bactérias e os eucariotos.

O estudo das proteínas arqueais é importante para a compreensão da evolução da vida na Terra, uma vez que os arqueanos são considerados relacionados filogeneticamente aos ancestrais dos eucariotos. Além disso, o estudo dessas proteínas pode fornecer informações valiosas sobre a estabilidade estrutural e a função de proteínas em condições extremas, o que tem implicações para a biotecnologia e a engenharia de proteínas.

Xantopterina é um pigmento amarelo que ocorre naturalmente em alguns tecidos do corpo. É um derivado da riboflavina (vitamina B2) e desempenha um papel na produção de energia nas células. Não é especificamente uma substância medicinal ou um fármaco, mas pode ser mencionada em contextos médicos relacionados à bioquímica e metabolismo.

As técnicas de silenciamento de genes são métodos usados em biologia molecular e genômica para reduzir ou inibir a expressão de um gene específico. Isso é frequentemente alcançado por meios que interferem na transcrição do gene ou na tradução do seu ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Existem várias abordagens para silenciar genes, incluindo:

1. Interferência de ARN (RNAi): Este método utiliza pequenos fragmentos de RNA dupla cadeia (dsRNA) que são complementares a uma sequência específica do mRNA alvo. Quando este dsRNA é processado em células, resulta na formação de pequenas moléculas de interferência de ARN (siRNA), que se ligam ao mRNA alvo e o direcionam para a sua degradação, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

2. Edição do genoma por meio de sistemas como CRISPR-Cas9: Embora esse método seja mais conhecido por seu uso na edição de genes, também pode ser usado para silenciar genes. A ferramenta CRISPR-Cas9 consiste em uma endonuclease (Cas9) e um ARN guia que direciona a Cas9 para cortar o DNA em um local específico. Quando uma mutação é introduzida no gene da endonuclease, ela pode ser desativada, mas continua se ligando ao DNA alvo. Isso impede a transcrição do gene e, consequentemente, a produção de proteínas.

3. Métodos antisenso: Esses métodos envolvem o uso de RNA antisenso, que é complementar à sequência de mRNA de um gene alvo específico. Quando o RNA antisenso se liga ao mRNA, isso impede a tradução da proteína correspondente.

4. Métodos de interferência de ARN: Esses métodos envolvem o uso de pequenos fragmentos de ARN duplos (dsRNA) ou pequenos ARNs interferentes (siRNA) para silenciar genes. Quando essas moléculas de RNA são introduzidas em uma célula, elas são processadas por enzimas específicas que as convertem em siRNAs. Esses siRNAs se ligam a um complexo proteico conhecido como RISC (Complexo de Silenciamento do ARN Interferente), que os utiliza para reconhecer e destruir mRNA correspondentes, reduzindo assim a produção da proteína correspondente.

5. Métodos de promotores inibidores: Esses métodos envolvem o uso de sequências de DNA que podem se ligar a um promotor específico e impedir sua ativação, o que leva ao silenciamento do gene correspondente.

6. Métodos de edição genética: Esses métodos envolvem a alteração direta da sequência de DNA de um gene para modificar ou desativar sua função. Isso pode ser feito usando técnicas como CRISPR-Cas9, que permitem cortar e colar segmentos de DNA em locais específicos do genoma.

7. Métodos de expressão condicional: Esses métodos envolvem a utilização de sistemas regulatórios especiais que permitem controlar a expressão de um gene em resposta a certos estímulos ou condições ambientais. Isso pode ser feito usando promotores inducíveis, que só são ativados em resposta a determinadas moléculas ou condições, ou sistemas de expressão dependentes de ligantes, que requerem a ligação de uma molécula específica para ativar a expressão do gene.

8. Métodos de repressão transcripcional: Esses métodos envolvem a utilização de proteínas repressoras ou interferentes de ARN (RNAi) para inibir a transcrição ou tradução de um gene específico. Isso pode ser feito usando sistemas de silenciamento genético, que permitem suprimir a expressão de genes individuais ou grupos de genes relacionados.

9. Métodos de modificação epigenética: Esses métodos envolvem a alteração da estrutura e função dos cromossomos e histonas, que controlam o acesso e expressão dos genes no genoma. Isso pode ser feito usando técnicas como metilação do DNA ou modificações das histonas, que afetam a maneira como os genes são lidos e interpretados pelas células.

10. Métodos de engenharia genética: Esses métodos envolvem a introdução de novos genes ou sequências de DNA em organismos vivos, geralmente usando técnicas de transgêneses ou edição de genes. Isso pode ser feito para adicionar novas funções ou características a um organismo, ou para corrigir defeitos genéticos ou doenças hereditárias.

RNA de transferência de metionina, ou tRNA metionina, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta um resíduo de metionina, um aminoácido essencial, para o local de montagem da cadeia polipeptídica durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Nos organismos, existem geralmente vários tipos diferentes de tRNAs metionina que são codificados por diferentes genes e se distinguem por suas sequências nucleotídicas específicas. Além disso, o tRNA metionina iniciador é modificado com um grupo metila em seu extremo 5' para reconhecer o sítio de iniciação da tradução no mRNA. Portanto, a função principal do tRNA metionina é participar do processo de tradução, garantindo que a sequência correta de aminoácidos seja incorporada à cadeia polipeptídica em conformidade com o código genético especificado pelo mRNA.

DNA Glicosilases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de reparo do DNA. Eles são responsáveis por iniciar a reparação de danos no DNA causados por agentes genotóxicos, como radicais livres e produtos da oxidação.

A função principal das DNA Glicosilases é remover lesões específicas no DNA, mais comumente modificações anormais em bases de nucleotídeos. Elas fazem isso por meio de um processo chamado "remoção baseada em glicosilação", no qual a base danificada é clivada e removida da cadeia de DNA, deixando apenas o esqueleto de açúcar-fósforo intacto.

Existem diferentes tipos de DNA Glicosilases que são específicas para diferentes tipos de lesões no DNA. Alguns exemplos incluem a glicosilase de uracila, que remove a base uracila quando ela é incorporada incorretamente no DNA, e a glicosilase de 8-oxoguanina, que remove a base 8-oxoguanina, um produto comum da oxidação do DNA.

Após a remoção da base danificada, outras enzimas do sistema de reparo do DNA são ativadas para completar o processo de reparo, substituindo a base removida por uma nova base não danificada e restaurando a integridade da estrutura do DNA.

Em resumo, as DNA Glicosilases desempenham um papel fundamental na proteção do genoma contra danos e mutações, auxiliando no processo de reparo do DNA e mantendo a estabilidade genômica.

'Trypanosoma brucei brucei' é uma espécie de protozoário flagelado que pertence ao gênero Trypanosoma. Esses parasitas são transmitidos pelo vetor da mosca tsé-tsé e causam a doença humana conhecida como Doença do sono Africana em humanos e a Doença de Nagana em animais. A espécie 'Trypanosoma brucei brucei' é uma das três subespécies de Trypanosoma brucei, sendo as outras duas Trypanosoma b. gambiense e Trypanosoma b. rhodesiense.

A espécie 'Trypanosoma brucei brucei' não é infectante para humanos, mas pode causar doenças graves em animais domésticos e selvagens. O ciclo de vida desse parasita inclui duas formas distintas: a forma proventricular, que é encontrada no estômago da mosca tsé-tsé, e a forma salivar, que se encontra na glândula salivar da mosca. A forma proventricular é infectante para humanos e animais, enquanto a forma salivar não é.

A doença causada por 'Trypanosoma brucei brucei' em animais é geralmente caracterizada por febre, anemia, debilidade, perda de peso e, em casos graves, morte. O tratamento da doença em animais geralmente requer a administração de medicamentos antiparasitários específicos, mas a prevenção é considerada a melhor estratégia para controlar a disseminação da doença. Isso inclui o controle do vetor da mosca tsé-tsé e a vacinação de animais domésticos contra a infecção.

Em medicina e genética, a supressão gênica refere-se a um processo em que a expressão de um gene é reduzida ou inibida por outro gene ou molécula. Isso pode ocorrer naturalmente como parte do controle normal da expressão gênica ou pode ser induzido artificialmente como uma forma de tratamento médico.

Existem basicamente dois tipos de supressão genética: transcripcional e traducional. A supressão genética transcricional ocorre quando um gene suprimidor interfere na transcrição do gene alvo, impedindo a produção de sua molécula de RNA mensageiro (mRNA). Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a ligação do fator de transcrição supressor ao promotor do gene alvo ou a indução da metilação do DNA no local do gene alvo.

Por outro lado, a supressão genética traducional ocorre quando um gene suprimidor interfere na tradução do mRNA em proteínas. Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a degradação enzimática do mRNA ou a inibição da iniciação ou alongamento da tradução.

A supressão genética tem sido usada como uma estratégia terapêutica para tratar doenças genéticas, especialmente as doenças causadas por genes dominantes. Nesses casos, a supressão do gene mutante pode levar à expressão do gene normal e à restauração da função normal da proteína. No entanto, é importante notar que a supressão genética pode ter efeitos colaterais indesejáveis, como a inibição da expressão de genes não-alvo ou a interferência no controle normal da expressão gênica. Portanto, é necessário um grande cuidado e uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios antes de usar a supressão genética como uma estratégia terapêutica.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

Precursores de ácidos nucleicos são moléculas que são usadas na biossíntese de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles incluem nucleotídeos e bases nitrogenadas. Os nucleotídeos são formados por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracil), um açúcar (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e um ou mais grupos fosfato. As combinações de nucleotídeos formam as cadeias de DNA e RNA através dos ligações fosfodiéster entre os grupos fosfato de nucleotídeos adjacentes.

Existem dois tipos principais de precursores de ácidos nucleicos:

1. Precursores de nucleotídeos: Estes incluem as bases nitrogenadas e os açúcares que são unidos para formar os nucleotídeos. As enzimas desidrogenases sintetizam as bases nitrogenadas a partir de aminoácidos e outras moléculas mais simples. Os açúcares são sintetizados através do processo chamado de ciclagem do hexose monofosfato.
2. Precursores de nucleósidos: Estes incluem as bases nitrogenadas unidas a um açúcar, mas sem o grupo fosfato. Eles podem ser convertidos em nucleotídeos através da adição de um ou mais grupos fosfato por enzimas chamadas nucleotidiltransferases.

Os precursores de ácidos nucleicos desempenham um papel fundamental na replicação, transcrição e tradução do DNA e RNA, processos essenciais para a vida celular.

Em medicina e biologia, as interações hospedeiro-patógeno referem-se à complexa relação entre um agente infeccioso (como bactéria, vírus, fungo ou parasita) e o organismo vivo que ele infecta e coloniza (o hospedeiro). Essas interações desempenham um papel crucial no desenvolvimento de doenças infecciosas. A compreensão dos mecanismos envolvidos em tais interações é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento das infecções.

As interações hospedeiro-patógeno podem ser classificadas como:

1. Interações benéficas: Em alguns casos, os patógenos podem estabelecer uma relação simbiótica com o hospedeiro, na qual ambos se beneficiam da interação. Neste caso, o patógeno não causa doença e é considerado parte do microbioma normal do hospedeiro.

2. Interações neutras: Algumas vezes, os patógenos podem colonizar o hospedeiro sem causar qualquer dano ou benefício aparente. Neste caso, a infecção pode passar despercebida e não resultar em doença.

3. Interações prejudiciais: A maioria das interações hospedeiro-patógeno são deste tipo, no qual o patógeno causa danos ao hospedeiro, levando a doenças e possivelmente à morte do hospedeiro.

As interações prejudiciais podem ser ainda divididas em duas categorias:

a) Interações diretas: Ocorrem quando o patógeno produz fatores de virulência (toxinas, enzimas, etc.) que danificam diretamente as células e tecidos do hospedeiro.

b) Interações indiretas: Acontecem quando o patógeno induz respostas imunológicas excessivas ou desreguladas no hospedeiro, levando a danos colaterais aos tecidos e órgãos.

A compreensão das interações hospedeiro-patógeno é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas.

Os extratos celulares referem-se aos componentes ou substâncias que são extraídos das células após um processo de extração laboratorial. Esses extratos contêm uma variedade de moléculas, como proteínas, lípidos, carboidratos e ácidos nucleicos, que podem ser analisados para fins de pesquisa ou diagnóstico médico. A extração celular geralmente é realizada destruindo a membrana celular por meios mecânicos ou químicos, permitindo assim que os componentes intracelulares sejam liberados e separados do material celular residual. O processo específico de extração dependerá do tipo de célula e da molécula alvo de interesse.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

HEK293 (células humanas embrionárias de rins do célula humana 293) é uma linha celular derivada de células renais fetais humanas cultivadas originalmente em 1977. Elas são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente em biologia molecular e genética, porque eles podem ser facilmente manipulados geneticamente e se dividem rapidamente em cultura.

As células HEK293 expressam naturalmente altos níveis de vários receptores e canais iônicos, o que as torna úteis para estudar a função dessas proteínas. Além disso, eles podem ser usados ​​para produzir grandes quantidades de proteínas recombinantes, o que os torna úteis em pesquisas sobre doenças e na descoberta de drogas.

Embora as células HEK293 tenham origem humana, elas não são consideradas ética ou legalmente como tecidos humanos, porque elas foram cultivadas em laboratório por muitas gerações e perderam a maioria das características dos tecidos originais. No entanto, o uso de células HEK293 em pesquisas continua a ser objeto de debate ético em alguns círculos.

As sequências reguladoras de ácido ribonucleico (RNA) se referem a trechos específicos de sequência em moléculas de RNA que desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica. Embora as sequências reguladoras de RNA tenham sido estudadas por décadas em DNA, o seu papel crucial no RNA tem ganhado atenção crescente nos últimos anos.

Existem diferentes tipos de sequências reguladoras de RNA, incluindo:

1. Sítios de ligação de proteínas: essas sequências servem como pontos de ligação para proteínas reguladororas que controlam a estabilidade, tradução ou localização do RNA.
2. Estruturas secundárias: certas estruturas secundárias em RNA, como laços e pseud nós, podem atuar como sequências reguladoras que influenciam a ligação de proteínas ou outros fatores celulares.
3. Elementos de interação entre RNAs: algumas sequências reguladoras de RNA podem interagir com outras moléculas de RNA, formando complexos que desempenham um papel na regulação da expressão gênica.
4. MicroRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes: esses pequenos fragmentos de RNA podem se ligar a sequências específicas em outros RNAs mensageiros (mRNAs), promovendo sua degradação ou inibindo a tradução, o que resulta na repressão da expressão gênica.

A descoberta e o estudo das sequências reguladoras de RNA têm fornecido insights valiosos sobre os mecanismos moleculares envolvidos na regulação da expressão gênica, abrindo novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias e tratamentos para doenças.

Os Orthoreoviruses de Mamíferos pertencem ao gênero Orthoreovirus, da família Reoviridae. Eles são vírus não envoltórios com genoma de dupla cadeia de RNA. Esses vírus infectam mamíferos e podem causar doenças respiratórias e gastrointestinais leves em humanos e animais. O Orthoreovirus de Mamíferos possui um capsídeo icosaédrico com três camadas e um diâmetro de aproximadamente 80-85 nanômetros. A replicação do vírus ocorre no citoplasma da célula hospedeira, onde são formados novos virions completos. Esses vírus são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem ser encontrados em animais selvagens e domésticos.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

A definição médica para "Carcinoma Krebs 2" não é amplamente utilizada ou reconhecida na comunidade médica. O termo "Krebs 2" não parece estar relacionado com nenhum tipo específico de câncer ou doença conhecida.

Existe, no entanto, um tratamento oncológico chamado "Tratamento Krebiozen® (Agento Canceroso 2)", que foi desenvolvido na década de 1950 e testado em ensaios clínicos para o tratamento do câncer. No entanto, os estudos não conseguiram demonstrar sua eficácia no tratamento do câncer e o uso desse tratamento foi abandonado.

Se você quisesse estar se referindo a um tipo específico de carcinoma, poderíamos fornecer uma definição médica para isso, mas é importante esclarecer que "Carcinoma Krebs 2" não é um termo reconhecido na medicina. Recomendamos consultar um profissional médico ou pesquisar sobre tipos específicos de câncer usando termos médicos amplamente aceitos para obter informações precisas e confiáveis.

A défina médica do 'Vírus da Mieloblastose Aviária' (também conhecido como AMV, do inglés Avian Myeloblastosis Virus) é a seguinte:

O Vírus da Mieloblastose Aviária é um retrovírus que afeta aves, principalmente frangos e outras aves domésticas. Ele pertence ao gênero Alpharetrovirus e à família Retroviridae. O AMV é o agente causador da mieloblastose, uma doença neoplásica que afeta a medula óssea e leva ao crescimento desregulado de células mieloides imaturas (mieloblastos), resultando em anemia, infiltração de órgãos internos e, frequentemente, morte do animal infectado.

O vírus possui um genoma diplóide de RNA linear de aproximadamente 7,5 kb, composto por três genes gag, pol e env, flanqueados por sequências longas repetidas terminales (LTRs) em ambos os extremos. O gene gag codifica as proteínas capsídicas, o gene pol codifica as enzimas reverse transcriptase, integrase e protease, e o gene env codifica a glicoproteína de envelope. Após a infecção, o RNA do vírus é reversamente transcrito em DNA dupla-hélice, que se integra ao genoma do hospedeiro, levando à formação de provírus.

O AMV é transmitido horizontalmente por contato direto entre aves infectadas e sadias, principalmente através da secreção de fluidos corporais, como saliva, sangue e fezes. Além disso, o vírus pode ser transmitido verticalmente de aves infectadas para seus descendentes através dos ovos. A doença geralmente afeta aves jovens, com sinais clínicos que incluem anorexia, letargia, diarreia e disfunção respiratória. O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de anticorpos específicos contra o vírus ou por isolamento do próprio agente etiológico.

Embora a infecção por AMV seja frequentemente fatal em aves domésticas e selvagens, não há evidências claras de transmissão zoonótica para humanos ou outros animais. No entanto, o manejo adequado das aves infectadas e a implementação de medidas profiláticas, como a vacinação, são essenciais para controlar a disseminação da doença em populações de aves.

Protein multimerization é um processo em que várias subunidades de proteínas idênticas ou semelhantes se associam para formar um complexo proteico maior, chamado de multímero. Esses complexos podem ser homoméricos, quando compostos por subunidades da mesma proteína, ou heteroméricos, quando compostos por diferentes proteínas. A multimerização é um mecanismo importante na regulação de diversos processos celulares, como sinalização intracelular, transporte de moléculas e atividade enzimática. Além disso, a formação incorreta de multímeros pode estar associada a doenças, como algumas formas de câncer e doenças neurodegenerativas.

Los tests de precipitina son un tipo de prueba de diagnóstico utilizada en medicina para identificar y medir la cantidad de anticuerpos específicos presentes en la sangre de una persona. Estos anticuerpos se producen en respuesta a la exposición previa a un antígeno, que puede ser una proteína extraña, un microorganismo o un alérgeno.

En los tests de precipitina, una muestra de suero sanguíneo del paciente se mezcla con una solución que contiene el antígeno específico en cuestión. Si el paciente tiene anticuerpos contra ese antígeno, se producirá una reacción inmunológica conocida como precipitación, formando un complejo visible de antígeno-anticuerpo. La cantidad y la rapidez con que se produce esta precipitación pueden ser medidas y utilizadas para ayudar a diagnosticar enfermedades o condiciones específicas.

Existen varios tipos diferentes de tests de precipitina, cada uno con sus propias ventajas e inconvenientes. Algunos de los más comunes incluyen la prueba de aglutinación en látex, la prueba de inmunodifusión doble y la prueba de fijación del complemento. Estas pruebas se utilizan a menudo en el diagnóstico de enfermedades autoinmunitarias, infecciones bacterianas o virales y reacciones alérgicas graves.

Aunque los tests de precipitina pueden ser útiles en el diagnóstico médico, también tienen algunas limitaciones. Por ejemplo, pueden producir resultados falsos positivos si se utilizan antígenos que no son específicos o si el paciente ha sido vacunado recientemente contra la enfermedad en cuestión. Además, los tests de precipitina no suelen ser lo suficientemente sensibles como para detectar niveles bajos de anticuerpos o proteínas anormales en el cuerpo. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas con precaución y considerarlos junto con otros factores clínicos y de laboratorio.

Em virologia, o nucleocapsídeo é a estrutura formada pela combinação do ácido nucléico (ARN ou DNA) do vírus e as suas proteínas específicas de embalagem, chamadas proteínas de nucleocapsídeo ou nucleoproteínas. Essas proteínas envolvem e protegem o material genético do vírus, desempenhando um papel importante na replicação e montagem dos novos vírus. O nucleocapsídeo, por vezes, é capaz de se autorganizar em uma estrutura helicoidal simétrica quando não está associado ao envelope viral. A análise da estrutura do nucleocapsídeo pode fornecer informações importantes sobre a classificação taxonômica e a evolução dos vírus.

Em medicina, uma solução é um tipo específico de mistura homogênea de duas ou mais substâncias, composta por um solvente e um soluto. O solvente é a substância que faz a maior parte da mistura e na qual o soluto se dissolve. Já o soluto é a substância que se dissolve no solvente. A quantidade de soluto que pode ser dissolvida em um solvente depende da temperatura e outros fatores, e quando essa capacidade máxima é atingida, dizemos que a solução está saturada.

As soluções são classificadas de acordo com as propriedades do soluto dissolvido. Se o soluto for um gás, temos uma solução gasosa; se for um líquido, chamamos de solução líquida; e se for um sólido, denominamos de solução sólida. Além disso, as soluções também podem ser classificadas como aquosas (quando o solvente é a água) ou anidras (quando o solvente não é a água).

As soluções são amplamente utilizadas em medicina, tanto no preparo de remédios quanto no diagnóstico e tratamento de doenças. Por exemplo, uma solução salina é frequentemente usada para reidratar pacientes desidratados ou injetar medicamentos, enquanto que soluções tampão são utilizadas para manter o pH fisiológico em exames laboratoriais.

A definicao medica de "electricidade estatica" refere-se a acumulacao e armazenamento de carga eletrica em superficies ou objetos, geralmente como resultado do atrito entre diferentes materiais. A electricidade estatica nao representa um perigo imediato para a saude humana, mas pode causar choques desagradaveis quando as pessoas tocam em objectos carregados eletricamente. Em ambientes clinicos e hospitalares, a eliminacao de electricidade estatica e a prevencao da sua acumulacao sao importantes para garantir a seguranca dos pacientes e do pessoal medico, especialmente em situacoes envolvendo equipamentos sensiveis a descargas eletricas ou dispositivos medicos que podem ser afetados pela presenca de electricidade estatica.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

La cromatografía DEAE-celulosa (diethilaminoetile-celulosa) é un tipo de cromatografia de intercambio iónico que utiliza a celulose como fase estacionaria e o grupo diethilaminoetile (DEAE) com carga positiva como grupos funcionais. Estes grupos funcionais interactúan con compostos aniónicos, ou seja, moléculas que tenen cargas negativas, através de enlaces electrostáticos.

A fase estacionaria DEAE-celulose é preparada tratando a celulosa cono o grupo diethilaminoetile, creando un material com cargas positivas que atrai moléculas com cargas negativas. A intensidade da interacción depende do número e da forza dos grupos aniónicos nas moléculas a ser separadas.

A amostra é dissolvida nun solvente adequado e colocada na fase estacionaria DEAE-celulosa. Através dun processo de elución, unha serie de diferentes condicións de pH, forza iónica ou outros factores son alterados para modificar a interacción entre as moléculas e os grupos funcionais DEAE. Isto permite separar as moléculas baseadas nas diferenças nas súas propiedades iónicas.

A cromatografía DEAE-celulose é amplamente utilizada en bioquímica e biologia molecular para a purificación e separación de proteínas, ácidos nucléicos e outros compostos aniónicos.

RNA de transferência de tirosina, ou tRNA tirosina, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido tirosina a partir do pool citoplasmático para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante o processo de tradução gênica.

Os tRNAs são adaptadores moleculares essenciais na tradução do código genético, onde cada tRNA corresponde a um determinado aminoácido específico. O tRNA tirosina reconhece e se associa a um anticódon particular no ARN mensageiro (mRNA), que é uma sequência de três nucleotídeos que codifica a tirosina. Após a formação do complexo entre o tRNA tirosina e o mRNA, a tirosina é ligada à cadeia polipeptídica em crescimento no ribossoma, permitindo assim a síntese de proteínas funcionais.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

O bacteriófago M13 é um tipo específico de bacteriófago, ou vírus que infecta bactérias. Ele é um filamento flexível e alongado, com aproximadamente 6.500 pares de bases de DNA de fita simples em seu genoma. O M13 infecta a bactéria Escherichia coli (E. coli) especificamente.

Esse bacteriófago é frequentemente usado em pesquisas científicas, particularmente na biotecnologia e na genética molecular, devido à sua capacidade de incorporar fragmentos de DNA alienígena em seu próprio genoma. Isso permite que o M13 seja utilizado como um vetor de clonagem para a produção de grandes quantidades de proteínas recombinantes ou para sequenciamento de DNA. Além disso, o fago M13 é também usado em técnicas de exibição de peptídeos e anticorpos na superfície do fago, o que é útil em estudos de interações proteicas e no desenvolvimento de novas terapias.

"Dedos de Zinco" é um termo informal e não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada em literatura médica. No entanto, às vezes as pessoas usam isso para descrever a coloração amarela ou amarelenta das unhas devido ao uso de suplementos de zinco em doses excessivas. O zinco pode acumular-se sob as unhas, causando alterações na cor e textura. Este é um sinal incomum e geralmente reversível após a interrupção do suplemento de zinco em excesso.

Nanopores referem-se a pequenas aberturas ou poros com tamanho na escala de nanômetros, geralmente entre 1-100 nanômetros de diâmetro. Essas nanostruturas podem ser encontradas naturalmente em certos materiais, como membranas celulares e zeólitos, ou podem ser fabricadas artificialmente por meio de técnicas como a deposição de camadas atômicas ou a litografia de feixe de elétrons.

No contexto da medicina e biologia, nanopores são frequentemente utilizados em pesquisas e aplicações relacionadas à análise e manipulação de moléculas individuais, especialmente ácidos nucléicos como DNA e RNA. Por exemplo, as técnicas de sequenciamento de DNA por nanopores envolvem a passagem de uma única molécula de DNA através de um nanopore, detectando-se as alterações na corrente iônica que ocorrem quando diferentes bases do DNA passam pelo poro. Isso permite a determinação da sequência genética com alta precisão e resolução temporal.

Além disso, nanopores também têm potencial para serem utilizados em dispositivos de biosensores, filtração e separação de moléculas, entrega de fármacos e outras aplicações biomédicas avançadas.

As proteínas ribossomais referem-se a um tipo específico de proteínas que estão presentes no ribossoma, uma estrutura complexa e fundamental envolvida na síntese de proteínas. Os ribossomas são encontrados tanto no citoplasma das células como no retículo endoplasmático rugoso (RER) e desempenham um papel crucial no processo de tradução, onde o código genético armazenado no ARN mensageiro (ARNm) é convertido em uma sequência específica de aminoácidos para formar uma proteína.

Existem duas subunidades principais em um ribossoma: a subunidade pequena e a subunidade grande. Cada subunidade contém seus próprios conjuntos de proteínas ribossomais, com a subunidade pequena geralmente contendo cerca de 30-40 proteínas e a subunidade grande contendo cerca de 50-80 proteínas. Essas proteínas desempenham um papel importante na estabilização da estrutura do ribossoma, bem como no processo de tradução em si.

As proteínas ribossomais são sintetizadas a partir do DNA do núcleo celular e são transportadas para o citoplasma, onde se combinam com os ARN ribossomais (ARNr) para formar o complexo ribossomal funcional. As proteínas ribossomais são altamente conservadas em diferentes espécies, o que indica sua importância fundamental no processo de tradução e na manutenção da vida celular.

Em resumo, as proteínas ribossomais são um tipo específico de proteínas presentes nos ribossomas, desempenhando um papel crucial na síntese de proteínas e no processo de tradução.

Adenovírus humanos são um grupo de vírus DNA que infectam humanos e causam uma variedade de doenças, como resfriados comuns, conjuntivite, gastroenterite, bronquiolite e pneumonia. Existem mais de 50 serotipos de adenovírus humanos, agrupados em sete espécies (A a G). Eles são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem causar doenças tanto assintomáticas quanto graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Alguns serotipos de adenovírus humanos também têm sido estudados como vectores para vacinas e terapias gene.

Bacteriófago P22 é um tipo específico de bacteriófago, ou vírus que infecta bactérias. Ele é mais conhecido por sua capacidade de infectar a bactéria Salmonella enterica serovar Typhimurium. O ciclo de vida do bacteriófago P22 pode ser lítico ou filamentoso, dependendo das condições.

No ciclo lítico, o bacteriófago infecta a bactéria e utiliza sua máquina molecular para produzir centenas de novos vírus. Esses novos vírus são então liberados na forma de partículas virais após a lise (ou ruptura) da célula hospedeira.

No ciclo filamentoso, o bacteriófago infecta a bactéria, mas não se reproduz imediatamente. Em vez disso, ele integra seu DNA no genoma da bactéria hospedeira em um processo chamado de lisogenia. O DNA do bacteriófago permanece inativo enquanto a bactéria continua a crescer e se multiplicar. No entanto, em determinadas condições, o DNA do bacteriófago pode ser ativado, levando à produção de novos vírus e à lise da célula hospedeira.

O bacteriófago P22 é um objeto de estudo interessante para os cientistas devido à sua capacidade de se recombinar geneticamente durante o processo de infectar as bactérias, o que pode levar a uma grande variedade de diferentes genótipos. Além disso, ele é frequentemente usado em pesquisas como um vetor para introduzir genes estrangeiros em bactérias hospedeiras, o que pode ser útil em estudos genéticos e biotecnológicos.

Ribonuclease pancreática, também conhecida como RNase P, é uma enzima presente no pâncreas que desempenha um papel importante na maturação de certos tipos de RNA. A RNase P é composta por uma subunidade proteica e uma subunidade ARN catalítica.

A função principal da RNase P é processar o pré-RNA ribossômico em RNA ribossômico maduro, que é um componente essencial dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro em proteínas. A RNase P cliva o pré-RNA ribossômico em uma precisa localização, permitindo que outras enzimas completem o processamento e formem os RNA ribossômicos maduros.

A deficiência ou disfunção da RNase P pode levar a distúrbios genéticos graves, como anemia, neutropenia e desenvolvimento neurológico anormal. Além disso, a atividade da RNase P tem sido estudada em contextos de doenças humanas, incluindo câncer e infecções virais, uma vez que sua atividade pode ser afetada por fatores patológicos.

Cicloxemida é um fármaco antibiótico e antifungico, derivado do ácido fórmico. É usado em medicina humana e veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas e fungos. Além disso, também tem propriedades anti-inflamatórias e é às vezes usado no tratamento de glaucoma.

O mecanismo de ação da cicloxemida envolve a inibição da síntese de proteínas bacterianas e fungos, o que leva à morte das células patogênicas. No entanto, é importante notar que a cicloxemida também pode inibir a síntese de proteínas em células humanas, o que pode causar efeitos adversos.

Alguns dos efeitos adversos comuns da cicloxemida incluem náusea, vômito, diarréia, perda de apetite, erupções cutâneas e tontura. Em casos graves, a cicloxemida pode causar danos ao fígado e rins, supressão da medula óssea e problemas auditivos.

Em geral, a cicloxemida é considerada um antibiótico de reserva, o que significa que deve ser usado apenas quando outros antibióticos mais seguros e eficazes não forem adequados. Isso é porque a cicloxemida tem um maior potencial para causar efeitos adversos graves do que outros antibióticos mais comuns.

As proteínas de ligação a telômeros são um grupo específico de proteínas que interagem e se ligam às extremidades dos cromossomos, chamadas de telômeros. Os telômeros são repetitivos e curtos trechos de DNA que servem para proteger as extremidades dos cromossomos contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. As proteínas de ligação a telômeros desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e funcional dos telômeros, bem como no controle do envelhecimento celular e na estabilidade do genoma.

A proteína de ligação a telômeros mais conhecida é a proteína TRF1 (telomeric repeat-binding factor 1), que se liga diretamente à repetição TTAGGG no DNA dos telômeros, formando um complexo proteico-ADN que estabiliza e protege as extremidades do cromossomo. Outras proteínas de ligação a telômeros importantes incluem TRF2, POT1, TIN2, y TPP1, que trabalham em conjunto para formar um complexo proteico denominado shelterin, responsável pela proteção e regulação dos telômeros.

As proteínas de ligação a telômeros também estão envolvidas no processo de replicação dos telômeros, que é essencial para manter sua comprimento constante em células saudáveis. Em células com envelhecimento prematuro ou doenças relacionadas ao envelhecimento, como o câncer, as proteínas de ligação a telômeros podem estar desreguladas, levando à perda dos telômeros e à instabilidade genômica. Portanto, uma melhor compreensão das proteínas de ligação a telômeros pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos do envelhecimento e do câncer, bem como possíveis alvos terapêuticos para tratar essas condições.

Desoxirribonucleoproteína é um complexo formado pela interação entre ácido desoxirribonucleico (ADN) e proteínas. Neste complexo, as moléculas de ADN estão associadas a proteínas específicas, que desempenham funções importantes na organização, compactação, proteção e regulação da expressão gênica dos ácidos nucléicos.

Existem diferentes tipos de desoxirribonucleoproteínas, dependendo das proteínas envolvidas no complexo. Um exemplo bem conhecido é o histona, uma proteína básica que se associa ao ADN para formar a estrutura básica da cromatina, chamada de nucleossomo. Outros tipos de desoxirribonucleoproteínas incluem as proteínas envolvidas na replicação, reparo e transcrição do ADN, bem como as proteínas que participam da organização dos telômeros e centrômeros dos cromossomos.

A interação entre o ADN e as proteínas é fundamental para a regulação dos processos celulares e desempenha um papel crucial no controle da expressão gênica, na manutenção da integridade do genoma e no ciclo celular.

Em química orgânica, a alquilação é um processo no qual um grupo alquilo (um hidrocarboneto saturado com um carbono terminal eletrófilo) é transferido para outra molécula. Em termos simples, é o ato de adicionar um grupo alquilo a outra molécula. Isso geralmente é realizado por meio de uma reação de substituição nucleofílica, na qual o grupo alquila é transferido de um doador de grupo alquila para um nucleófilo aceitante.

No contexto médico, a alquilação pode se referir especificamente à adição de grupos alquil a moléculas biológicas, como proteínas ou ácidos nucléicos (DNA e RNA). Por exemplo, alguns medicamentos anticancerígenos, como o ciclofosfamida e a ifosfamida, contêm grupos alquil que podem se ligar covalentemente ao DNA das células cancerígenas, interrompendo sua replicação e causando danos às células. Essa forma de terapia é chamada de quimioterapia alquilante. No entanto, esses medicamentos também podem afetar as células saudáveis, levando a efeitos colaterais indesejáveis. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais médicos qualificados.

Orthoreovirus aviário, também conhecido como Reovírus aviário, refere-se a um gênero de vírus da família Reoviridae que é capaz de infectar aves. O genoma do Orthoreovirus aviário é composto por segmentos de ARN dupla cadeia e é envolvido por uma cápside icosaédrica. Existem três serotipos conhecidos de Orthoreovirus aviário (Avireovirus tipo 1, 2 e 3), cada um com suas próprias características antigênicas e genômicas distintas.

Este vírus é frequentemente encontrado em aves selvagens e domésticas, incluindo pombos, galinhas e patos. A infecção por Orthoreovirus aviário geralmente causa sintomas respiratórios leves a moderados, como tosse e espirros, mas em alguns casos pode resultar em doenças sistêmicas mais graves, especialmente em aves jovens ou imunossuprimidas.

O Orthoreovirus aviário não é considerado zoonótico, o que significa que geralmente não causa doença em humanos. No entanto, há relatos ocasionais de infecções assintomáticas em pessoas expostas a aves infectadas. Em suma, Orthoreovirus aviário é um vírus que afeta aves e geralmente causa sintomas respiratórios leves, mas pode ser responsável por doenças sistêmicas mais graves em determinadas circunstâncias.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Polirribonucleotídeo nucleotidiltransferase é um tipo de enzima que catalisa a adição de nucleotídeos a um extremidade de um polirribonucleotídeo (ARN) usando outro ARN ou um débilmente unido desoxirribonucleotídeo (dNTP) como um molde. Essa enzima é também conhecida como RNA débilmente ligada nucleotidiltransferase (RNA ligase 1) e tem um papel importante em processos biológicos, tais como a reparação de ARN e o processamento do ARN. A atividade enzimática requer magnesio como um cofator.

Em termos médicos, a "interferência viral" refere-se a um mecanismo de defesa imune em que as células infectadas por um vírus produzem interferon (um tipo de proteína) em resposta à infecção. O interferon então ajuda a impedir a propagação adicional do vírus para outras células saudáveis, interferindo assim no ciclo de replicação viral.

Existem três tipos principais de interferons: tipo I (como o IFN-α e o IFN-β), tipo II (IFN-γ) e tipo III (IFN-λ). Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células vizinhas, desencadeando uma cascata de sinais que leva à expressão de genes antivirais e à síntese de proteínas que inibem a replicação do vírus.

Além disso, o interferon também pode regular a resposta imune adaptativa, atrair células imunes para o local da infecção e induzir a apoptose (morte celular programada) de células infectadas. Portanto, a interferência viral desempenha um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e outras doenças infecciosas.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Proteínas são compostos macromoleculares formados por cadeias de aminoácidos e desempenham funções essenciais em todos os organismos vivos. Muitas proteínas são construídas a partir de subunidades menores, denominadas "subunidades proteicas".

Subunidades proteicas são porções discretas e funcionalmente distintas de uma proteína complexa que podem se combinar para formar a estrutura tridimensional ativa da proteína completa. Essas subunidades geralmente são codificadas por genes separados e podem ser modificadas postraducionalmente para atingir sua conformação e função finais.

A organização em subunidades permite que as proteínas sejam sintetizadas e montadas de forma eficiente, além de proporcionar mecanismos regulatórios adicionais, como a dissociação e reassociação das subunidades em resposta a estímulos celulares. Além disso, as subunidades proteicas podem ser compartilhadas entre diferentes proteínas, o que permite a economia de recursos genéticos e funcionais no genoma.

Em resumo, as subunidades proteicas são componentes estruturais e funcionais das proteínas complexas, desempenhando um papel fundamental na determinação da atividade, regulação e diversidade de funções das proteínas.

De acordo com a definição médica, a DNA polimerase I é uma enzima essencial envolvida no processo de reparo e replicação do DNA em organismos procariotos, como as bactérias. Ela possui atividades catalíticas multiplas, incluindo a capacidade de sintetizar novas cadeias de DNA, remover nucleotídeos incorretamente incorporados durante a replicação e participar do processo de reparo de danos no DNA.

A DNA polimerase I é capaz de remover nucleotídeos erroneamente inseridos pela atividade exonucleásica de 3'-5', bem como adicionar nucleotídeos corretos na extremidade 3' da cadeia de DNA por meio de sua atividade polimerase. Além disso, a DNA polimerase I também possui atividade fosfodiesterase, que permite que ela elimine os nucleotídeos remanescentes após a excisão exonucleásica.

Essencialmente, a DNA polimerase I desempenha um papel crucial na manutenção da integridade do genoma procariota, auxiliando no processo de reparação e replicação do DNA para garantir que as cópias do DNA sejam precisas e livres de erros. No entanto, em comparação com os sistemas de reparo e replicação do DNA em organismos eucariotos (como nos humanos), o sistema procariota é consideravelmente mais simples e menos sofisticado.

Cesium é um elemento químico com símbolo "Cs" e número atômico 55. É um metal alcalino macio, brilhante, dourado-prateado, altamente reactivo que se oxida rapidamente na presença de ar e água. Cesium é o elemento químico mais volátil e tem o ponto de ebulição mais baixo entre todos os metais.

Em um contexto médico, cesium pode ser encontrado em pequenas quantidades em órgãos humanos e no sangue. No entanto, altas doses de cesium podem ser perigosas para a saúde humana. É um elemento radioativo que pode ser produzido artificialmente em reatores nucleares ou geradores de neutrões. A exposição a altas doses de radiação de cesium pode causar danos ao DNA e aumentar o risco de câncer.

O uso terapêutico de cesium no tratamento do câncer tem sido estudado, mas seus benefícios ainda não são claros e sua segurança e eficácia ainda precisam ser melhor estabelecidas por meio de ensaios clínicos adicionais. Além disso, o uso de cesium em suplementos dietéticos e medicamentos alternativos não é regulado pela FDA e pode apresentar riscos para a saúde.

Permanganato de potássio é um composto químico com a fórmula KMnO4. É uma sal inorgânica altamente oxidante e de cor violeta. Em solução aquosa, permanganato de potássio é a fonte do íon permanganato, MnO4−
, que tem uma coloração distinta e intensa de violáceo a roxo-escuro. O permanganato de potássio é largamente utilizado em aplicações industriais e laboratoriais devido às suas propriedades oxidantes fortes.

Na medicina, soluções aquosas de permanganato de potássio podem ser usadas como desinfetante tópico para tratar feridas e queimaduras leves. Também pode ser usado como um antisséptico bucal e em irrigação vesical. No entanto, seu uso deve ser cuidadoso devido ao potencial de danos teciduais causados por sua forte atividade oxidante.

As ribonucleoproteínas nucleares pequenas, ou small nuclear ribonucleoproteins (snRNPs) em inglês, são complexos proteicos que contêm ácido ribonucleico (ARN) e participam de processos importantes no núcleo das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial no processamento do ARN pré-mensageiro (pre-mRNA), especialmente na remoção dos intrões e na formação dos exões, que são as partes do RNA mensageiro (mRNA) que contêm a informação genética para a síntese de proteínas.

Os componentes principais das snRNPs são as chamadas partículas U1, U2, U4, U5 e U6, cada uma delas contendo um ARN pequeno nuclear (snRNA) específico associado a várias proteínas. Estas partículas se unem aos intrões do pre-mRNA durante o processamento, guiando a remoção dos intrões e a junção dos exões para formar o mRNA maduro.

Além disso, as snRNPs também estão envolvidas em outros processos celulares, como a reparação do DNA e a regulação da expressão gênica. Diversas doenças humanas, incluindo algumas formas de câncer e distúrbios neurológicos, têm sido associadas a alterações no funcionamento das snRNPs.

Desoxyadenosine nucleotides referem-se a moléculas de desoxinucleotídeos especificamente compostas por desoxirribose (um tipo de açúcar pentose desoxigenado) e adenina (uma base nitrogenada). Eles desempenham um papel crucial na biologia molecular, particularmente como substratos para a síntese de DNA.

Adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA, sendo as outras três citosina, guanina e timina. No DNA, a adenina sempre se associa com a timina via ligações de hidrogênio em pares complementares.

Desoxyadenosine nucleotides são frequentemente referidos como dADP (desoxiadenosina difosfato) ou dATP (desoxiadenosina trifosfato), dependendo do número de grupos fosfato ligados à molécula. Estes compostos desempenham um papel fundamental em diversas reações bioquímicas, incluindo a replicação e reparo do DNA.

Desculpe, "técnicas do sistema de duplo-híbrido" não é uma definição médica estabelecida. O termo "sistema de duplo-híbrido" geralmente se refere a um método molecular biológico para estudar interações proteica e regulatórias genéticas.

Neste sistema, duas moléculas de DNA, cada uma contendo um gene de interesse, são combinadas em um único vetor de clonagem, geralmente um plasmídeo ou vírus, resultando em uma molécula híbrida de DNA que expressa ambos os genes. Essas moléculas híbridas podem então ser introduzidas em células hospedeiras, como bactérias ou células eucarióticas, para estudar a interação e regulação dos genes de interesse em um ambiente celular.

As técnicas do sistema de duplo-híbrido podem incluir:

1. Análise da expressão gênica: Medição da atividade transcripcional dos genes de interesse em resposta à interação entre os produtos dos genes.
2. Teste de ligação proteica: Verificar se as proteínas codificadas por cada gene interagem fisicamente umas com as outras.
3. Análise da regulação genética: Estudo da maneira como a interação entre os genes afeta a expressão de outros genes no genoma hospedeiro.

Em resumo, o sistema de duplo-híbrido é uma poderosa ferramenta para estudar as interações e regulação genéticas em um ambiente celular controlado. As técnicas associadas a esse sistema permitem aos pesquisadores investigar os mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento, diferenciação celular e doenças.

DNA Topoisomerases são um tipo de enzima essencial presente em todos os domínios da vida que desempenham um papel fundamental na manipulação e controle da tensão topológica do DNA durante processos como a replicação, transcrição e recombinação do DNA. Elas funcionam cortando uma ou duas das cadeias do DNA para alterar o número de enlaces entre as fitas (topologia) e posteriormente reintegrando-os, permitindo assim que o DNA se torça e desentrelace durante os processos acima mencionados.

Existem duas classes principais de DNA Topoisomerases: Tipo I e Tipo II. A diferença entre elas está no número de fitas do DNA que são cortadas durante o processo catalítico. As topoisomerases do tipo I cortam apenas uma das fitas, enquanto as topoisomerases do tipo II cortam ambas as fitas simultaneamente.

As DNA Topoisomerases desempenham um papel crucial em manter a integridade do genoma e erros no funcionamento dessas enzimas podem levar a graves consequências, como quebras de fita de DNA, mutações e até mesmo a morte celular. Além disso, essas enzimas são alvo de muitos agentes quimioterápicos usados no tratamento de doenças como câncer, pois interferem com sua atividade, levando à quebra da fita de DNA e morte das células cancerígenas.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Desoxirribose é um monossacarídeo (açúcar simples) pentose, o que significa que ele contém cinco átomos de carbono. É a forma desidrogenada de ribose, o que significa que um grupo funcional alcool (-OH) em um dos carbonos foi substituído por um hidrogénio (-H).

Desoxirribose é um componente fundamental do DNA (ácido desoxirribonucleico), sendo unido a cada base nitrogenada no DNA através de ligações glicosídicas. A posição do carbono em que ocorre essa ligação varia entre as diferentes bases: com a adenina e a guanina, a ligação é feita no segundo carbono (desoxirribose-2'-deossiribofuranosilo), enquanto que com a citosina e a timina, a ligação ocorre no primeiro carbono (desoxirribose-1'-deossiribofuranosilo).

A estrutura desoxirribosílica do DNA é responsável por sua rigidez relativa em comparação com o RNA, outro ácido nucleico importante que contém ribose em vez de desoxirribose. Essa diferença na estrutura dos açúcares tem implicações importantes para a função e a estabilidade dos ácidos nucleicos.

As acridinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um ou mais anéis de acridina. A acridina é um composto orgânico que consiste em dois anéis benzênicos fusionados com um anel piridínico.

Em termos médicos, as acridinas são às vezes usadas como agentes antimicrobianos e antisépticos. Alguns compostos de acridina também têm propriedades fluorescentes e são usados em investigações biológicas e na fabricação de tintas para microscopia.

No entanto, é importante notar que algumas acridinas podem ser cancerígenas e mutagênicas, portanto seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Chromatography by Ionic Exchange é um método de cromatografia que separa compostos com base em suas propriedades iônicas. É frequentemente usado para a purificação e separação de proteínas, DNA e outras biomoléculas carregadas.

Neste processo, as amostras são aplicadas a uma coluna preenchida com um meio de cromatografia que contém grupos funcionais capazes de se ligar iônicamente a moléculas com cargas opostas. Esses grupos funcionais são chamados de grupos de troca iônica e podem ser positivamente carregados (cátions) ou negativamente carregados (ânions).

Quando uma amostra é aplicada à coluna, as moléculas com cargas opostas aos grupos de troca iônica se ligam ao meio de cromatografia. A força da ligação depende da força iônica da solução do eluente, geralmente uma solução salina, que flui através da coluna. À medida que a força iônica da solução do eluente é reduzida, as moléculas se desligam do meio de cromatografia e são eluídas (separadas) da coluna em diferentes momentos, dependendo de suas propriedades iônicas.

Este método permite a separação de misturas complexas em fracionamentos individuais que podem ser coletados e analisados adicionalmente. Além disso, o meio de cromatografia pode ser regenerado e reutilizado, tornando-o um método eficaz e economicamente viável para a purificação e separação de biomoléculas.

A "Traduzional Chain Initiation" (Iniciação Traducional da Cadeia Peptídica) refere-se ao primeiro passo no processo de tradução, onde o mRNA é transliterado em uma cadeia polipeptídica. Isto envolve a união do aminoacil-tRNA com o ribossoma na posição inicial do códon de iniciação no mRNA. O processo exato varia entre procariotos e eucariotos, mas geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Iniciador tRNA se liga ao complexo ribossomal 30S (ou pequeno subunidade do ribossoma) na posição P (peptidil).
2. O mRNA se associa com o ribossoma, alinhando o códon de iniciação (geralmente AUG em procariotos e eucariotos) com o sítio A (aminoacil) do ribossoma.
3. O fator de iniciação IF2 (ou IF2/IF5A em eucariotos) promove a ligação do aminoacil-tRNA ao sítio P do ribossoma, fornecendo energia para este processo através da hidrólise de GTP.
4. O fator de iniciação IF1 (ou eIF1A em eucariotos) garante que o códon de iniciação está correto e alinhado no sítio A do ribossoma, enquanto o fator de iniciação IF3 (ou eIF5B em eucariotos) promove a dissociação dos fatores de iniciação restantes e a junção da grande subunidade do ribossoma (50S em procariotos ou 60S em eucariotos).
5. A formação do complexo ribossomal completo resulta na formação do peptide bond entre o aminoacil-tRNA no sítio P e o tRNA no sítio A, iniciando a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

Em resumo, os fatores de iniciação desempenham um papel crucial na garantia da correta leitura do código genético e no início da tradução proteica. A diferença entre procariotos e eucariotos é que os últimos têm uma maior complexidade de fatores de iniciação, o que pode refletir a necessidade de um controle mais rigoroso do processo de tradução em células com núcleos.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

De acordo com a International Committee on Taxonomy of Viruses (Comitê Internacional para a Taxonomia de Vírus, em tradução livre), Tombusviridae é uma família de vírus que infectam plantas. Eles possuem genoma de RNA simples e não segmentado com aproximadamente 4,7-5,0 kilobases de comprimento. A cápside é isométrica (icosaédrica) e tem cerca de 30 nanômetros de diâmetro.

Os vírus da família Tombusviridae infectam uma ampla gama de plantas monocotiledôneas e dicotiledôneas, causando sintomas como manchas em folhas, mosaicos, enrolamento e distorção das folhas, necrose e redução do crescimento vegetativo. Alguns exemplos de vírus que pertencem a esta família são o Tomato bushy stunt virus (Vírus do murchamento do tomateiro), Cucumber necrosis virus (Vírus da necrose do pepino) e Carnation Italian ringspot virus (Vírus dos anéis italianos do cravo).

A replicação dos vírus Tombusviridae ocorre no citoplasma das células hospedeiras, envolvendo a formação de vesículas membranosas derivadas do retículo endoplasmático rugoso. O genoma é traduzido em proteínas estruturais e não estruturais, incluindo uma RNA-dependente RNA polimerase (polimerase dependente de RNA), que desempenha um papel fundamental na replicação do genoma viral.

A família Tombusviridae é classificada no grupo IV da Classification and Nomenclature of Viruses (Classificação e Nomenclatura de Vírus, em tradução livre), juntamente com outras famílias de vírus que possuem genoma de RNA simples e não segmentado e replicam no citoplasma das células hospedeiras.

Desoxirribonuclease EcoRI é uma enzima restritiva específica que corta o DNA em locais específicos. Ela é originária da bactéria intestinal Escherichia coli e reconhece a sequência palindrômica de seis pares de bases 5'-G/AATTC-3' no DNA dupla hélice. Após o reconhecimento, a enzima cliva as fitas fosfodiesterasemente em posições específicas, produzindo fragmentos de DNA com extremidades coesivas recém-formadas e complementares.

Essas extremidades coesivas podem se ligar entre si ou a outras moléculas de DNA cortadas pela mesma enzima restritiva, o que é frequentemente utilizado em técnicas de biologia molecular, como clonagem de genes e análise de DNA. A desoxirribonuclease EcoRI é uma enzima importante no campo da genética e da biologia molecular, pois sua especificidade e eficiência na clivagem do DNA a tornam uma ferramenta poderosa para o estudo e manipulação de moléculas de DNA.

A Microscopia de Força Atômica (MFA) é um tipo de microscopia de varredura de sonda (SPM) que fornece imagens de superfície e dados topográficos de amostras com resolução molecular e atômica. Ela funciona por meio da interação de uma ponta aguda afilada, geralmente feita de diamante ou silício, chamada de "cantilever" com a superfície da amostra. Ao aproximar a ponta do cantilever em contato com a amostra, forças intermoleculares, como atração e repulsão, são estabelecidas entre as moléculas na ponta e nas proximidades da superfície da amostra.

Estas forças provocam uma deflexão no cantilever, que é detectada por um laser refletido em uma fotodetetor. A varredura do cantilever sobre a superfície da amostra gera um mapa topográfico da superfície baseado nas deflexões do cantilever, permitindo a visualização de detalhes atômicos e moleculares da amostra. Além disso, a MFA pode ser usada para medir propriedades físicas e químicas locais, como rigidez, adesão, condução elétrica e reatividade química.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

As proteínas de Arabidopsis referem-se a proteínas específicas encontradas em Arabidopsis thaliana, uma planta modelo amplamente estudada em biologia molecular e genética. A Arabidopsis thaliana tem um pequeno genoma e um curto ciclo de vida, o que a torna uma espécie ideal para estudos genéticos e experimentais.

Proteínas de Arabidopsis são identificadas e estudadas por meio de técnicas de biologia molecular, como análise de expressão gênica, sequenciamento do genoma e proteômica. Esses estudos fornecem informações valiosas sobre a função, estrutura e interação das proteínas, além de ajudar a elucidar processos biológicos importantes em plantas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta a estressores ambientais e defesa contra patógenos.

Algumas proteínas de Arabidopsis bem estudadas incluem:

1. ARP (Proteína de Ativação da Resposta às Plantas): essas proteínas desempenham um papel crucial na resposta imune das plantas contra patógenos, auxiliando no reconhecimento e sinalização de infecções.

2. Rubisco (RuBP Carboxylase/Oxigenase): é uma enzima chave na fotossíntese, responsável pela fixação do dióxido de carbono e conversão em glicose.

3. HD-Zip (Homeodomain Leucine Zipper): essas proteínas transcriçãois desempenham um papel importante no desenvolvimento e diferenciação das células vegetais, além de regular a resposta à luz e à seca.

4. Aquaporinas: são proteínas integrantes de membrana que facilitam o transporte de água e outras moléculas pequenas através das membranas celulares, desempenhando um papel crucial na regulação da homeostase hídrica nas plantas.

5. Transportadores de nutrientes: existem vários tipos de transportadores de nutrientes em Arabidopsis, como nitrato, fosfato e potássio, que desempenham um papel crucial na absorção e distribuição de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, as proteínas de Arabidopsis são muito importantes no estudo da biologia vegetal, fornecendo informações valiosas sobre processos fisiológicos, moleculares e celulares em plantas. O conhecimento adquirido através do estudo dessas proteínas pode ser aplicado ao desenvolvimento de cultivares mais resistentes às pragas, à seca e a outros fatores abióticos, além de contribuir para o avanço da biotecnologia vegetal.

As infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que contêm DNA como material genético. Estes vírus infectam as células hospedeiras e usam o seu mecanismo de replicação para se multiplicarem, às vezes resultando em doença ou disfunção celular. Exemplos de infecções por vírus de DNA incluem verrugas causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), hepatite B causada pelo vírus da hepatite B (VHB), e o herpes simples causado pelo vírus do herpes simplex (VHS). Algumas infecções por vírus de DNA podem ser prevenidas por vacinação, enquanto outras podem ser tratadas com medicamentos antivirais.

Phycodnaviridae é uma família de vírus grandes de DNA dupla hélice (dsDNA) que infectam algas eucarióticas unicelulares, principalmente algas marrons, verdes e raramente algas vermelhas. Esses vírus possuem genomas que variam em tamanho de aproximadamente 160 a 560 kilobases (kb) e codificam entre 100 e 500 genes, o que é incomum para vírus, uma vez que a maioria dos vírus possui apenas algumas dúzias de genes.

Os membros da família Phycodnaviridae têm um capsídeo icosaédrico com simetria T=20 e um diâmetro de aproximadamente 120-200 nanômetros (nm). Alguns deles também possuem uma camada externa lipídica adquirida da célula hospedeira, chamada envelope.

Os vírus da família Phycodnaviridae são importantes na ecologia marinha, pois podem causar mortandades em massa de algas e afetar a estrutura dos ecossistemas marinhos. Além disso, eles também têm potencial como fonte de novos genes e enzimas que podem ser úteis em biotecnologia e bioenergia.

Geminiviridae é uma família de vírus que infectam plantas e possuem genomas de DNA mono ou bicatenário circular. O nome "Geminiviridae" vem do latim "geminus", que significa "gemelos", em referência à forma distinta dos seus capsídeos virais, que geralmente ocorrem em pares e se assemblam como gemas. Os vírus desta família têm um grande impacto econômico em várias culturas agrícolas em todo o mundo. Eles são transmitidos por insetos vetores, como os besouros, pulgões e moscas-brancas, durante a alimentação nas plantas hospedeiras. Os geminivírus causam uma variedade de sintomas em plantas, incluindo manchas foliares, distorção das folhas e frutos, murchamento e morte da planta. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus desta família são a doença da mancha amarela da mandioca, a doença do mosaico do algodão e a doença do mosaico do abacate.

Homologia de sequência, em genética e biologia molecular, refere-se à semelhança ou similaridade nas seqüências de nucleotídeos entre diferentes moléculas de DNA ou RNA, ou entre as seqüências de aminoácidos em proteínas. Essa homologia é o resultado da descendência comum dessas moléculas de uma sequência ancestral comum. Quanto maior for a porcentagem de nucleotídeos ou aminoácidos que são idênticos entre duas seqüências, maior será a probabilidade de que elas sejam relacionadas evolutivamente e tenham uma função semelhante. A homologia de sequência é um importante princípio na comparação e classificação de genes e proteínas, e desempenha um papel central no estudo da evolução molecular.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença autoimune crónica e sistémica, o que significa que afecta diversos órgãos e tecidos em diferentes partes do corpo. É caracterizada por uma overactiva e inapropriada resposta do sistema imunitário, que resulta em danos aos próprios tecidos e órgãos do indivíduo.

No LES, o sistema imunológico produz autoanticorpos que atacam as células e proteínas saudáveis no corpo, levando à inflamação crónica e danos teciduais em diversas partes do corpo, incluindo a pele, articulações, rins, pulmões, coração, vasos sanguíneos e sistema nervoso central.

Os sintomas do LES podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra, dependendo dos órgãos e tecidos afectados. Alguns dos sintomas comuns incluem erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), fotossensibilidade, febre, fatiga, anemia, glomérulonefrite (inflamação renal), pleurisia (inflamação da membrana que recobre os pulmões) e pericardite (inflamação do saco que envolve o coração).

O diagnóstico de LES geralmente requer a avaliação clínica, análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende da gravidade e extensão da doença e pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios não esteroides, corticosteroides e terapia biológica. Embora o LES seja uma doença crónica sem cura conhecida, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

O vírus da influenza A é um tipo de vírus responsável por causar a infecção do trato respiratório superior e inferior em humanos e outros animais, como aves e suínos. Ele pertence ao género Orthomyxovirus e possui um genoma de RNA segmentado.

Existem diferentes subtipos de vírus da influenza A, classificados com base nas suas proteínas de superfície hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Até agora, foram identificados 18 subtipos de hemaglutinina (H1 a H18) e 11 subtipos de neuraminidase (N1 a N11). Alguns dos subtipos mais comuns que infectam humanos são o H1N1, H2N2 e H3N2.

O vírus da influenza A pode causar sintomas graves, como febre alta, tosse seca, coriza, dor de garganta, dores musculares e fadiga. Em casos mais graves, pode levar a complicações, como pneumonia bacteriana secundária e insuficiência respiratória.

O vírus da influenza A é altamente contagioso e se propaga facilmente de pessoa para pessoa através do contato próximo ou por gotículas expelidas durante a tosse ou espirro. Também pode ser transmitido por contacto com superfícies contaminadas com o vírus.

A vacinação anual é recomendada para proteger contra a infecção pelo vírus da influenza A, especialmente para grupos de risco, como idosos, crianças, mulheres grávidas e pessoas com doenças crónicas. Além disso, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar e evitar o contacto próximo com pessoas doentes.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

O efeito citopatogénico viral refere-se à capacidade de alguns vírus de causar alterações visíveis na aparência ou estrutura das células que infectam. Isto pode incluir a formação de inclusiones citoplasmáticas ou nucleares, o rompimento da membrana celular, o desprendimento dos filopódios e outras alterações morfológicas. O efeito citopatogénico varia dependendo do tipo de vírus e pode ser usado como um indicador da infecção viral em culturas celulares durante os testes laboratoriais. Alguns vírus, como o vírus sincicial respiratório e o vírus herpes simplex, são conhecidos por terem um efeito citopatogénico alto, enquanto outros, como o HIV, não apresentam um efeito citopatogénico tão evidente.

"Sulfolobus" é um gênero de archaea, organismos unicelulares que vivem em ambientes extremos. Essas criaturas são encontradas principalmente em fontes termais ácidas e solfataras, onde as temperaturas podem chegar a 80°C e o pH pode ser tão baixo quanto 2. Eles obtêm energia através da oxidação de enxofre e tiosulfato, um processo conhecido como quimioautotrofia. O genoma de Sulfolobus foi sequenciado, o que ajudou os cientistas a entender melhor a biologia dos archaea e sua relação evolutiva com as bactérias e eucariotos. Além disso, o estudo do metabolismo e da fisiologia de Sulfolobus pode fornecer informações importantes sobre a adaptação à vida em ambientes extremos.

Lisogenia é um processo em que um bacteriófago (vírus que infecta bactérias) integra seu DNA circular no cromossomo da bactéria hospedeira. Neste estado, o bacteriófago é denominado profago e a bactéria é chamada de lisogênica. O profago pode permanecer inativo por gerações, sendo copiado junto com o DNA da bactéria durante a divisão celular. Em determinadas condições, o profago pode ser induzido a se replicar e produzir novos vírus, levando à lise (destruição) da célula hospedeira. Esse processo é chamado de lisogenia a lise.

La marcação de genes, ou genoma anotação funcional, refere-se ao processo de identificação e descrição das características dos genes em um genoma. Isto inclui a localização dos genes no cromossomo, a sequência do DNA que constitui o gene, a estrutura do gene (por exemplo, intrões e exões), e a função biológica do produto do gene (por exemplo, proteína ou RNA). A marcação de genes é um passo crucial na análise do genoma, pois permite aos cientistas compreender como as sequências de DNA contribuem para a estrutura e função dos organismos. Existem diferentes métodos para marcar genes, incluindo a predição computacional e a verificação experimental, tais como a análise de expressão gênica e a mutação dirigida a genes específicos.

Tombusvirus é um gênero de vírus da família Virgaviridae que infecta plantas. Os tombusvíruses têm um genoma de ARN monocatenário e simétrico, com comprimento de aproximadamente 4,7-4,8 kb. O capsídeo é alongado, flexuoso e filamentoso, com cerca de 300 nm de comprimento e 18 nm de diâmetro.

O gênero Tombusvirus inclui várias espécies que infectam diferentes hospedeiros, como plantas ornamentais, vegetais e culturas agrícolas importantes, como a batata-doce e o alho. O vírus é transmitido por contato entre as plantas ou por insetos vectores, como os áfidos.

A infecção por tombusvirus pode causar sintomas variados nas plantas hospedeiras, como manchas foliares, mosaicos, anéis concêntricos e necrose. Em alguns casos, a infecção pode levar à redução do crescimento e da produtividade das plantas.

Atualmente, não há tratamento específico para as infecções por tombusvirus em plantas. A prevenção é a melhor estratégia para controlar a disseminação do vírus, incluindo a prática de higiene adequada, a seleção de cultivares resistentes e o controle dos vectores.

As enzimas reparadoras de DNA são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial na manutenção da integridade do DNA. Eles são responsáveis por identificar e corrigir danos no DNA, como lesões causadas por radicais livres, radiação ultravioleta (UV) ou produtos químicos mutagênicos. Essas enzimas funcionam constantemente em nossas células para garantir que o DNA esteja sempre intacto e funcional.

Existem diferentes tipos de enzimas reparadoras de DNA, cada uma com sua própria função específica:

1. Enzima de excisão de nucleotídeos (NHEJ, do inglês Non-Homologous End Joining): é responsável por reparar quebras duplas no DNA. Ela corta as extremidades dos fragmentos de DNA quebrados e os une novamente.
2. Reparo baseado em escissionação: este tipo de reparo envolve a remoção de nucleotídeos danificados ou erroneamente incorporados durante a replicação do DNA. A enzima identifica o nucleotídeo defeituoso e o remove, juntamente com alguns nucleotídeos adjacentes saudáveis. Em seguida, o local é preenchido com novos nucleotídeos complementares à sequência original de DNA.
3. Reparo baseado em recombinação homóloga: este tipo de reparo ocorre durante a meiose e a mitose, quando as células se dividem. A enzima identifica quebras no DNA e utiliza uma molécula de DNA irmã como modelo para reconstruir a sequência correta.
4. Reparo direto de danos: este tipo de reparo envolve a reparação de danos específicos, como a ligação entre duas bases de DNA (dimeração de pirimidina) causada por radiação ultravioleta. A enzima reconhece o dano e o corrige diretamente, sem necessidade de remover ou substituir nucleotídeos.

As células possuem mecanismos complexos para detectar e reparar danos no DNA, garantindo a integridade da informação genética. No entanto, esses mecanismos podem falhar, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças ou envelhecimento prematuro. Além disso, fatores ambientais, como radiação e substâncias químicas nocivas, podem causar danos no DNA que superam a capacidade dos mecanismos de reparo, levando ao desenvolvimento de câncer ou outras doenças.

As proteínas do core viral referem-se a um conjunto de proteínas estruturais encontradas no interior dos virions, o invólucro que encapsula o material genético de um vírus. No caso de muitos vírus, as proteínas do core desempenham papéis importantes na proteção e estabilização do genoma viral, bem como no processo de replicação do vírus.

No contexto do vírus da hepatite C (VHC), as proteínas do core são compostas por duas subunidades principais: Core p23 e Core p19. A proteína Core p23 é a forma madura da proteína, enquanto a Core p19 é uma forma truncada que resulta de um processamento impreciso do RNA viral. Essas proteínas são codificadas pelo gene core do genoma do VHC e desempenham funções importantes na montagem e embalagem dos novos virions, bem como no modulação da resposta imune do hospedeiro.

Em geral, as proteínas do core são alvo de estudos científicos devido à sua importância na replicação viral e à sua potencialidade como alvos terapêuticos para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento de infecções virais.

MicroRNAs (miRNAs) são pequenos fragmentos de RNA não codificantes, com comprimento de aproximadamente 21-25 nucleotídeos, que desempenham um papel crucial na regulação pós-transcricional da expressão gênica. Eles se ligam a regiões específicas dos mRNAs (ácido ribonucleico mensageiro) alvo, levando à degradação do mRNA ou à supressão de sua tradução em proteínas.

MicroRNAs desempenham um papel importante no controle da expressão gênica em diversos processos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação e apoptose (morte celular programada). Alterações no perfil de expressão dos microRNAs têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais.

A descoberta e o estudo dos microRNAs tiveram um grande impacto no campo da biologia molecular e médica, fornecendo novos alvos terapêuticos e abrindo caminho para o desenvolvimento de novas estratégias de diagnóstico e tratamento de doenças.

"Proteínas de Caenorhabditis elegans" se referem a proteínas específicas encontradas no nematóide modelo de laboratório, Caenorhabditis elegans. Este organismo microscópico é amplamente utilizado em pesquisas biológicas, particularmente em estudos relacionados à genética, neurobiologia e biologia do desenvolvimento.

Caenorhabditis elegans possui um genoma relativamente simples, com aproximadamente 20.000 genes, dos quais cerca de 35% codificam proteínas. Estas proteínas desempenham diversas funções importantes no organismo, incluindo a regulação de processos celulares, estruturais e metabólicos. Além disso, as proteínas de Caenorhabditis elegans são frequentemente utilizadas em estudos como modelos para compreender os homólogos humanos correspondentes, uma vez que muitas delas têm sequências e estruturas semelhantes. Isso pode ajudar a esclarecer as funções e interações dessas proteínas em organismos mais complexos, incluindo os seres humanos.

"Xenopus laevis" é o nome científico de uma espécie de rã africana conhecida como rã-da-África-do-Sul ou rã-comum-africana. É amplamente utilizada em pesquisas biomédicas, especialmente na área da genética e embriologia, devido às suas características reprodutivas únicas e facilidade de manuseio em laboratório. A rã-da-África-do-Sul é originária dos lagos e riachos do sul e leste da África. É uma espécie adaptável que pode sobreviver em diferentes habitats aquáticos e terrestres, o que a torna um modelo ideal para estudos ecológicos e evolutivos. Além disso, seu genoma foi sequenciado, fornecendo informações valiosas para a compreensão da biologia molecular e celular dos vertebrados.

Protoplastos são células vegetais ou bacterianas que têm a parede celular removida, o que resulta em uma esfera lisa e semelhante a um glóbulo. A membrana plasmática (ou seja, a membrana citoplásmica) e o citoplasma, incluindo os organelos, ainda estão presentes.

A remoção da parede celular pode ser alcançada por meios enzimáticos ou químicos e é frequentemente usada em estudos experimentais para investigar as propriedades e funções da membrana plasmática e dos componentes citoplásmicos. Além disso, protoplastos podem ser utilizados em técnicas de fusão celular, como a produção de híbridos somáticos ou protoplasto-fusões, que podem ter aplicações em biotecnologia e pesquisa genética.

A definição médica para o "Vírus da Estomatite Vesicular Indiana" (Indiana Vesicular Stomatitis Virus, IVSV) refere-se a um tipo específico de vírus da família Rhabdoviridae que causa uma doença infecciosa em animais, particularmente equinos e bovinos. Embora seja raro em humanos, o IVSV também pode causar uma condição leve e autolimitada conhecida como estomatite vesicular em indivíduos expostos ao vírus, geralmente através do contato com animais infectados.

A estomatite vesicular é caracterizada pela formação de vesículas e úlceras dolorosas na mucosa oral, língua, lábios e, em alguns casos, nos dedos das mãos. A doença geralmente resolve-se espontaneamente em 1-2 semanas sem causar complicações graves ou permanentes.

Embora o IVSV não seja considerado uma importante causa de doenças humanas, sua presença em animais pode ter consequências econômicas significativas devido ao impacto na produção de leite e carne, bem como às restrições nas atividades de comércio e transporte de animais. Além disso, a doença pode ser confundida clinicamente com outras doenças virais mais graves, como a febre aftosa, o que pode levar a medidas de controle desnecessárias e à interrupção das atividades comerciais.

Hidroxiapatita é um tipo de cristal que é encontrado naturalmente nos tecidos do corpo, especialmente nos dentes e nos osso. É a forma mineral mais abundante em nosso esqueleto e representa cerca de 70% do peso seco dos nossos ossos. A fórmula química da hidroxiapatita é Ca10(PO4)6(OH)2.

Na boca, os cristais de hidroxiapatita nos dentes podem desgastar-se e erodir-se com o tempo devido a fatores como a alimentação, a higiene bucal inadequada e o refluxo ácido. Isso pode levar à carie dental e outros problemas dentários.

Em alguns casos, os cristais de hidroxiapatita podem também acumular-se em excesso nos tecidos do corpo, levando a condições médicas como a artrose e a calcificação vascular. Nestes casos, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

Polydnaviridae é uma família de vírus que são endógenos e double-stranded DNA (dsDNA) associados a parasitoides ichneumonídeos e braconídeos. Eles têm genomas segmentados e circularmente concatenados, variando em tamanho de aproximadamente 100 a 250 kilobasespairs (kbp). A família Polydnaviridae é dividida em dois gêneros: Ichnovirus (IV) e Bracovirus (BV), que são específicos para seus hospedeiros parasitoides ichneumonídeos e braconídeos, respectivamente.

Os vírus Polydnaviridae estão intimamente associados ao ciclo de vida dos parasitoides, sendo transmitidos verticalmente das fêmeas para seus descendentes através de ovósferos ou tecidos reprodutivos modificados. Eles desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune do hospedeiro e no desenvolvimento do parasitoide dentro do hospedeiro.

Os vírus Polydnaviridae não causam doenças em seus hospedeiros insetos, mas podem ter efeitos deletérios em outras espécies de insetos ou vertebrados. A interação complexa entre os vírus Polydnaviridae e seus hospedeiros parasitoides é um exemplo fascinante da coevolução entre organismos e fornece insights importantes sobre a biologia dos vírus, insetos e sistemas imunológicos.

Sim, posso fornecer uma definição médica de purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e que fazem parte da estrutura de nucleotídeos, que por sua vez são os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA.

As purinas mais comuns encontradas em nosso corpo são a adenina (A) e a guanina (G), que são duas das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA. Quando as células se dividem ou morrem, elas libertam purinas no meio ambiente corporal.

Em condições normais, nosso corpo é capaz de metabolizar e excretar essas purinas em excesso através da urina. No entanto, em certas condições médicas, como por exemplo na gota, um distúrbio do metabolismo dos ácidos uricos, ocorre uma acumulação de cristais de urato monossódico (sales de ácido úrico) nos tecidos e no líquido sinovial das articulações, causando dor e inflamação.

Isso acontece porque o excesso de purinas é metabolizado em ácido úrico, que pode se cristalizar em temperaturas e pH baixos, formando os cristais que caracterizam a gota. Portanto, uma dieta rica em purinas pode aumentar o risco de desenvolver gota em indivíduos geneticamente predispostos.

Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.

Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.

Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.

Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.

Acholeplasma laidlawii é uma espécie de bactéria da classe Mollicutes, que inclui organismos sem parede celular e com um genoma relativamente simples. Essas bactérias são aeróbicas e não fermentativas, o que significa que elas requerem oxigênio para crescer e não podem metabolizar açúcares em ausência de oxigênio.

Acholeplasma laidlawii é frequentemente encontrada em ambientes aquáticos e hospedeiros animais, incluindo humanos. Embora geralmente consideradas comensais, elas podem ser responsáveis por infecções oportunistas em indivíduos imunocomprometidos ou em circunstâncias especiais, como contaminação de cateteres intravenosos.

Essa espécie é resistente a muitos antibióticos devido à sua parede celular atípica e à ausência de peptidoglicano, um alvo comum para esses medicamentos. No entanto, elas podem ser sensíveis a outros antimicrobianos, como tetraciclinas e macrólidos.

Apesar de sua importância clínica limitada, Acholeplasma laidlawii é frequentemente utilizado em estudos laboratoriais devido à sua facilidade de cultivo e manuseio, além de servir como um modelo útil para a compreensão da biologia básica dos Mollicutes.

Proteína de Replicação A, geralmente abreviada como "RepA", é uma proteína envolvida no processo de replicação de DNA em bactérias. Ela é especificamente parte do sistema de replicação dos plasmídeos, esses pequenos cromossomos presentes em algumas bactérias e células de plantas e fungos.

A RepA desempenha um papel crucial na iniciação da replicação do DNA plasmídico. Ela se liga a uma região específica do plasmídeo, chamada origem de replicação, formando um complexo proteico-DNA que facilita o recrutamento das outras enzimas necessárias para a replicação do DNA.

No entanto, é importante notar que diferentes plasmídeos podem ter diferentes sistemas de replicação e, portanto, podem possuir proteínas RepA ou equivalentes com funções ligeiramente diferentes.

"Acidianus" é um gênero de archaea, organismos unicelulares do domínio Archaea. Essas espécies são encontradas em ambientes extremamente ácidos, com pH entre 0 e 5, e altas temperaturas, geralmente acima de 70°C. Eles são classificados como archaea hipertermofílicas e acidófilas.

A espécie-tipo do gênero é a "Acidianus brierleyi", que foi isolada pela primeira vez em fontes termais ácidas na Nova Zelândia. Outras espécies notáveis incluem a "Acidianus infernus", que foi isolada de uma fumarola submarina no Mar Mediterrâneo, e a "Acidianus sulfidicus", que foi isolada de fontes termais ácidas na Itália.

As espécies do gênero "Acidianus" são capazes de oxidar enxofre e metano como fonte de energia, produzindo dióxido de carbono e água como subprodutos. Alguns deles também podem utilizar a nitrifiicação, o processo de oxidação do amoníaco em nitrito e posteriormente em nitrato, como fonte adicional de energia.

Em resumo, "Acidianus" é um gênero de archaea que inclui espécies capazes de sobreviver em ambientes extremamente ácidos e quentes, obtendo energia através da oxidação de enxofre ou metano.

Ascoviridae é uma família de vírus que infectam principalmente artrópodes, como insectos. Esses vírus causam doenças graves em suas espécies hospedeiras e geralmente resultam em morte deles. A infecção por Ascovírus causa sintomas como retardo no crescimento, desenvolvimento anormal e redução da capacidade reprodutiva dos artrópodes infectados.

Os vírus da família Ascoviridae possuem um genoma de DNA dupla hélice linear e são caracterizados por um grande tamanho (entre 100 a 300 nanômetros) e uma forma oval ou alongada. Eles também apresentam uma cápside resistente, que é rodeada por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira.

A replicação dos Ascovírus ocorre no citoplasma das células hospedeiras e geralmente resulta na formação de grandes vacúolos contendo múltiplas partículas virais. A transmissão dos vírus da família Ascoviridae é horizontal, através da ingestão de ovos ou larvas infectadas.

Apesar de serem descobertos há mais de 30 anos, os vírus da família Ascoviridae ainda são pouco estudados e sua classificação taxonômica é objeto de debate entre os virologistas.

Luciferases são enzimas que catalisam reações químicas em organismos vivos, resultando na emissão de luz. A palavra "luciferase" vem do latim "lucifer," que significa "portador de luz". Essas enzimas são encontradas principalmente em organismos marinhos e insetos, como a lagarta-de-fogo.

A reação catalisada pela luciferase envolve a oxidação da molécula de substrato chamada luciferina, resultando na formação de oxiluciferina, que é um estado excitado e emite luz quando retorna ao seu estado fundamental. A cor da luz emitida depende do tipo específico de luciferase e luciferina presentes no organismo.

Luciferases são usadas em uma variedade de aplicações científicas, incluindo a bioluminescência em pesquisas biológicas, a detecção de genes relacionados à doença e a monitoração da atividade enzimática. Além disso, eles também são usados em dispositivos de detecção de luz, como biosensores, para medir a concentração de certas moléculas ou substâncias.

As nucleotidiltransferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de nucleotídeos de um doador para um aceitador, geralmente resultando na formação de novos nucleotídeos ou polinucleotídeos. Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como a síntese e reparo de DNA e RNA, o metabolismo de nucleotídeos e a modificação pós-transcricional de RNA.

Existem vários tipos diferentes de nucleotidiltransferases, cada uma com suas próprias especificidades de substrato e funções biológicas. Alguns exemplos incluem as polimerases de DNA e RNA, as enzimas que sintetizam novas cadeias de DNA ou RNA adicionando nucleotídeos um a um, e as ligases, que unem duas moléculas de DNA ou RNA por ligação fosfodiéster entre os seus extremos 3' e 5'.

As nucleotidiltransferases são essenciais para a vida e estão presentes em todos os domínios da vida. Devido à sua importância biológica, elas têm sido alvo de estudos intensivos e são bem compreendidas em termos de suas estruturas, mecanismos catalíticos e funções biológicas.

A Técnica de Seleção de Aptâmeros, também conhecida como SELEX (do inglês Systematic Evolution of Ligands by EXponential enrichment), é um processo de laboratório utilizado para isolar e amplificar aptâmeros, que são moléculas de ácido nucléico ou peptídeos com alta afinidade e especificidade por uma determinada molécula-alvo, como proteínas, DNA, RNA, ou mesmo células inteiras.

O processo SELEX consiste em várias rodadas de seleção e amplificação. Primeiro, é criada uma biblioteca aleatória de aptâmeros com diferentes sequências. Em seguida, essa biblioteca é exposta à molécula-alvo, permitindo que os aptâmeros com afinidade pela alvo se ligam a ela. Após esse processo de ligação, os aptâmeros ligados são separados dos livres e amplificados por técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR). Essas novas populações de aptâmeros são então submetidas à próxima rodada de seleção e amplificação.

Ao longo das repetidas rodadas de seleção e amplificação, os aptâmeros com menor afinidade pela molécula-alvo são eliminados, enquanto aqueles com maior afinidade são progressivamente enriquecidos. No final do processo SELEX, é possível isolar aptâmeros altamente específicos e sensíveis para a molécula-alvo desejada.

A Técnica de Seleção de Aptâmeros tem diversas aplicações em biologia molecular, farmacologia e diagnóstico clínico, incluindo o desenvolvimento de novos fármacos, biosensores e testes diagnósticos.

Birnaviridae é uma família de vírus que infectam animais, incluindo aves e peixes. Eles possuem um genoma composto por dois segmentos de RNA de cadeia dupla, o que é incomum entre os vírus. A família Birnaviridae inclui vários gêneros, como Avibirnavirus (que inclui o vírus da doença da bursite infecciosa aviária) e Aquabirnavirus (que inclui o vírus da anemia infectiosa do salmão). Os vírus desta família geralmente causam doenças respiratórias ou intestinais em seus hospedeiros, mas também podem causar outras sintomas. O tratamento e a prevenção dessas doenças geralmente envolvem medidas de controle da infecção, como o isolamento dos animais infectados e a implementação de programas de vacinação.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

A genética microbiana é um ramo da ciência que estuda a estrutura, função e evolução dos genes e genomas em organismos microbiais, como bactérias, archaea, vírus e outros organismos unicelulares. Isso inclui o estudo de como os genes são transmitidos e expressos, como eles se relacionam com as características e comportamentos dos microrganismos, e como essas propriedades contribuem para a ecologia e evolução dos microrganismos em diferentes ambientes. A genética microbiana também abrange o uso de técnicas genéticas e genômicas para identificar, caracterizar e manipular genes e genomas microbiais, com uma variedade de aplicações na biotecnologia, medicina e pesquisa ambiental.

Helminthosporium é um gênero de fungos da família das Delitschiaceae. Esses fungos são frequentemente encontrados em plantas, solo e matéria orgânica em decomposição. Alguns dos Helminthosporium podem causar doenças em plantas, como manchas foliares e podridão das raízes. No entanto, é importante notar que a classificação taxonômica de fungos tem evoluído ao longo do tempo e atualmente esse gênero não é mais reconhecido como monofilético, sendo dividido em vários outros gêneros.

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

Saies, na definição médica, referem-se a compostos iônicos formados por cátions (íons positivos) e ânions (íons negativos) que se dissociam em íons quando dissolvidos em líquidos. Existem diferentes tipos de sais, como os inorgânicos, formados a partir de elementos não metálicos e metais, e os orgânicos, formados a partir de reações entre ácidos orgânicos e bases.

Os sais desempenham um papel importante na química e fisiologia do corpo humano. Por exemplo, o NaCl (cloreto de sódio), conhecido como sal de cozinha, é essencial para a regulação da pressão arterial e do equilíbrio hídrico no organismo. Outros sais, como o potássio (K+) e o cálcio (Ca2+), também desempenham funções vitais em nossas células e tecidos.

No entanto, é importante observar que um excesso de certos sais pode ser prejudicial à saúde, especialmente o sódio, que está associado a um risco aumentado de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável manter uma dieta equilibrada e controlar a ingestão de sal para promover a saúde geral.

Sítios de splice de RNA, também conhecidos como sítios de clivagem e ligação do RNA ou sítios de reconhecimento do spliceosoma, são locais específicos no RNA pré-mensageiro (pre-mRNA) onde ocorrem as reações de clivagem e ligação durante o processamento dos RNA. Esses sítios desempenham um papel crucial na maturação do pre-mRNA, permitindo a remoção das intrões (sequências não-codificantes) e a união das exões (sequências codificantes) para formar o RNA mensageiro maduro (mRNA).

Existem três tipos principais de sítios de splice de RNA: o sítio de aceitação do exão 3' (3'ss), o sítio de aceitação do exão 5' (5'ss) e o sítio do branco (BS). O sítio 5'ss é geralmente reconhecido por um motivo conservado GU na posição +1 e +2 em relação ao local de clivagem, enquanto o sítio 3'ss apresenta um motivo conservado AG na posição -1 e -2. O branco é uma região rica em pirimidinas (UC-ricas) entre os dois sítios de aceitação.

O processo de spliceosoma envolve a formação de complexos proteicos com o pre-mRNA, reconhecendo e se ligando a esses sítios específicos. A seguir, as enzimas presentes no spliceosoma catalisam as reações de clivagem e ligação, resultando na formação do mRNA maduro. Esses sítios desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, pois permitem a diversificação das proteínas codificadas por diferentes exões e a geração de várias isoformas de proteínas a partir do mesmo gene.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Rhinovirus é um tipo de vírus da família Picornaviridae que causa resfriados comuns em humanos. Existem mais de 160 tipos de rinovírus e eles são uma das principais causas de infecções do trato respiratório superior. O período de incubação é geralmente de 1 a 3 dias após a exposição ao vírus. Os sintomas comuns incluem congestão nasal, gotejo nasal, tosse e mal-estar geral. Geralmente, os sintomas do resfriado causados pelo rinovírus duram de 5 a 7 dias, mas podem persistir por até duas semanas em alguns casos. O rinovírus se transmite principalmente por contato direto com secreções nasais ou salivares infectadas e também pode ser transmitido por superfícies contaminadas. Atualmente, não há vacina ou tratamento específico para infecções por rinovírus e o tratamento geralmente se concentra em alívio dos sintomas.

Em medicina e biologia, a imunoprecipitação é um método de isolamento e purificação de antígenos ou proteínas específicas a partir de uma mistura complexa de proteínas e outras moléculas. Esse processo consiste em utilizar um anticorpo específico que se liga à proteína ou antígeno alvo, formando um complexo imune. Posteriormente, esse complexo é capturado por meio de uma matriz solidificada, como a sílica ou as perlas de agarose, revestida com proteínas que se ligam aos fragmentos constantes das moléculas de anticorpos. Após o processamento e lavagem adequados, a proteína alvo é eluída (lavada) do complexo imune e analisada por diferentes técnicas, como a espectrometria de massa ou o western blotting, para confirmar sua identidade e investigar suas interações com outras proteínas. A imunoprecipitação é uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia, como a genética, a bioquímica e a biomedicina, auxiliando no estudo das vias de sinalização celular, das interações proteína-proteína e na descoberta de novas moléculas envolvidas em processos fisiológicos e patológicos.

Haplorrhini é um clado de primatas que inclui os humanos e outros grandes símios, além dos macacos do Novo Mundo e tarseros. A palavra "Haplorhini" vem do grego "haplo", que significa único ou simples, e "rhino", que significa nariz.

A característica distintiva dos haplorrinos é a ausência de rinário, um tecido mole que cobre o nariz em alguns primatas, como os loris e os lemures. Em vez disso, os haplorrinos têm uma face livre de rinários, com narinas direcionadas para a frente.

Outras características que distinguem os haplorrinos dos outros primatas incluem:

* Um cérebro maior em relação ao corpo do que os outros primatas
* Uma dieta mais baseada em frutos e folhas do que em insetos
* Uma estrutura óssea diferente no ouvido médio, o que lhes dá uma audição mais aguda do que a dos outros primatas
* Um sistema reprodutivo diferente, com gestação mais longa e filhotes menores ao nascer.

Os haplorrinos são um grupo importante de primatas, pois incluem os humanos e outros grandes símios, que são considerados os parentes vivos mais próximos dos humanos.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM, na sigla em inglês) é uma técnica de microscopia que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens detalhadas e com alta resolução de amostras extremamente finas. O feixe de elétrons passa através da amostra, sendo difratado por suas partículas e estruturas, gerando um padrão de manchas que é capturado por um sistema de detecção e transformado em uma imagem. A TEM permite a visualização de estruturas e detalhes da ordem de nanômetros, sendo amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, física, química e materiais.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (SEM, na sigla em inglês) é outra técnica de microscopia que utiliza um feixe de elétrons para gerar imagens de amostras sólidas e condutoras. Neste caso, o feixe de elétrons é direcionado e varrido sobre a superfície da amostra, gerando sinais secundários (elétrons de baixa energia) e backscattered (elétrons de alta energia) que são capturados por detectores e transformados em imagens. A SEM fornece imagens com grande profundidade de campo, resolução espacial e informações sobre a topografia e composição química da superfície da amostra.

Metiltransferases são um tipo de enzima que transferem grupos metilo (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) de um doador de metila, geralmente S-adenosilmetionina (SAM), para um receptor, geralmente outra molécula ou proteína. Este processo é conhecido como metilação e desempenha um papel fundamental em uma variedade de processos biológicos, incluindo a regulação gênica, síntese de neurotransmissores e modificação epigenética.

Existem diferentes tipos de metiltransferases que atuam em diferentes locais e substratos. Algumas metiltransferases estão envolvidas na metilação do DNA, o que pode alterar a expressão gênica ao impedir a ligação de fatores de transcrição ao DNA ou atrair proteínas que reprimem a transcrição. Outras metiltransferases atuam em histonas, as proteínas que organizam o DNA em estruturas nucleossômicas, modificando-as e influenciando assim a compactação do DNA e a expressão gênica.

As metiltransferases também desempenham um papel importante na modificação de outras moléculas, como lípidos e peptídeos, alterando suas propriedades e funções. A disfunção das metiltransferases tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e transtornos mentais.

A "RNA de Transferência de Alanina" é um tipo específico de molécula de RNA (ácido ribonucleico) que desempenha um papel crucial no processo de síntese de proteínas em organismos vivos. Essa molécula transporta especificamente o aminoácido alanina do pool de aminoácidos livres até o local de montagem da cadeia polipeptídica na ribossoma durante a tradução do ARNm (ácido ribonucleico mensageiro).

A molécula de RNA de Transferência de Alanina possui aproximadamente 73-93 nucleotídeos e tem uma extremidade 3'-OH livre e uma extremidade 5' fosforilada. No meio da molécula, há um anticódon que se pareia com o códon correspondente no ARNm, garantindo a correta identificação do aminoácido alanina. Além disso, na extremidade 3', existe uma sequência de três nucleotídeos chamada "sequência de reconhecimento da ARNt" que se liga ao sítio A (sítio de aminoacilação) no ribossoma durante a tradução.

Em resumo, o RNA de Transferência de Alanina é uma molécula fundamental para a síntese de proteínas, pois transporta o aminoácido alanina do pool de aminoácidos livres até o local de montagem da cadeia polipeptídica durante a tradução do ARNm.

A telomerase é uma enzima reverse transcriptase que adiciona sequências repetitivas de DNA às extremidades dos cromossomos, conhecidas como telômeros. Os telômeros são estruturas especializadas no final dos cromossomos que protegem contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. Durante cada divisão celular, as células normais sofrem uma curtação natural dos telômeros, o que eventualmente leva ao encurtamento excessivo deles e à senescência ou morte celular programada, um processo chamado envelhecimento celular.

A telomerase é expressa em células com alta atividade proliferativa, como células-tronco e células cancerosas, o que permite que essas células mantenham a integridade de seus telômeros e continuem a se dividir indefinidamente. No entanto, em células saudáveis e diferenciadas, a expressão da telomerase é geralmente suprimida, o que leva ao encurtamento dos telômeros e à eventual senescência ou morte celular.

A atividade da telomerase tem sido associada a vários processos biológicos, incluindo o envelhecimento, o câncer e as doenças relacionadas ao envelhecimento. Portanto, a modulação da atividade da telomerase é um alvo potencial para o tratamento de doenças associadas ao envelhecimento e ao câncer.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Baculoviridae é uma família de vírus que infectam artrópodes, especialmente insetos. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice e são caracterizados por seu complexo virion, que inclui uma haste ou báculo em sua extremidade. Existem dois gêneros principais nesta família: Nucleopolyhedrovirus (NPV) e Granulovirus (GV). Os vírus da família Baculoviridae são importantes agentes de controle biológico de pragas em sistemas agrícolas e florestais.

Os Receptores Toll-like (TLRs, do inglês Toll-like receptors) são uma classe de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial no sistema imune inato. Eles são expressos principalmente em células presentes no sistema imune, como macrófagos, neutrófilos e células dendríticas, mas também podem ser encontrados em outras células do organismo.

Os TLRs são responsáveis por reconhecer padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs, do inglês Pathogen-associated molecular patterns), que são moléculas estruturais conservadas presentes em microorganismos como bactérias, vírus e fungos. Esses receptores possuem domínios extracelulares que se ligam aos PAMPs, desencadeando uma cascata de sinais intracelulares que leva à ativação de genes envolvidos na resposta imune inata.

A ativação dos TLRs resulta em várias respostas imunes, incluindo a produção de citocinas proinflamatórias, a maturação e recrutamento de células do sistema imune, e a diferenciação de células T auxiliares. Além disso, os TLRs também desempenham um papel importante na resposta adaptativa do sistema imune, auxiliando no desenvolvimento da memória imune contra patógenos específicos.

Existem dez TLRs conhecidos em humanos, cada um com diferentes padrões de expressão e especificidade por ligantes. Por exemplo, o TLR4 é responsável pelo reconhecimento do lipopolissacarídeo (LPS) presente na membrana externa de bactérias gram-negativas, enquanto o TLR3 é ativado pela presença de ácido ribonucleico (ARN) duplamente freado presente em alguns vírus.

A regulação da expressão gênica em plantas refere-se aos processos complexos e controlados que regulam a transcrição, processamento, transporte e tradução dos genes nas células vegetais. Isso inclui mecanismos epigenéticos, como metilação do DNA e modificações das histonas, que podem afetar a acessibilidade do gene ao complexo do fator de transcrição e, assim, controlar sua expressão. Além disso, existem mecanismos de regulação transcripcional, como ativação ou repressão da transcrição por proteínas reguladoras, que se ligam a elementos cis-regulatórios no DNA. A regulação pós-transcricional também é importante em plantas e pode ocorrer através de processamento alternativo do RNA mensageiro (RNAm), modificações na estabilidade do RNAm ou tradução regulada do RNAm em proteínas. Esses mecanismos permitem que as plantas regulem a expressão gênica em resposta a diferentes estímulos ambientais, como luz, temperatura e patógenos, bem como durante o desenvolvimento e diferenciação celular.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Em termos médicos, a "precipitação química" refere-se a um processo em que um sólido insolúvel se forma quando duas substâncias químicas reativas estão presentes em uma solução. Esse sólido é chamado de "precipitado". Essa reação pode ser resultado de um excesso de concentração de um dos reagentes ou por mudanças nas condições do meio, como variação de pH ou temperatura.

Em contextos clínicos, a precipitação química pode ser observada em processos relacionados à formação de cálculos renais, nos quais os minerais presentes na urina se combinam e formam cristais insolúveis que podem agregar-se e formar um cálculo. Além disso, a precipitação química também pode ser importante em processos relacionados à formação de biofilmes e à interação entre drogas e proteínas no organismo.

Sim, posso fornecer uma definição médica para você. As globinas são proteínas que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Existem duas principais classes de globinas: as α- e as β-globinas.

As α-globinas são codificadas por genes localizados no cromossomo 16, enquanto que as β-globinas são codificadas por genes no cromossomo 11. Mutações em esses genes podem levar a doenças como anemia falciforme e talassemias.

A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, dois deles são formados por cadeias de α-globinas e os outros dois por cadeias de β-globinas. A estrutura dessas globinas permite que a hemoglobina se ligue reversivelmente ao oxigênio, transportando-o dos pulmões para as células em todo o corpo.

Em resumo, as globinas são proteínas importantes na formação da hemoglobina e desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

Fuselloviridae é uma família de vírus que infectam archaea, especificamente as espécies do gênero Sulfolobus. Esses vírus possuem um genoma alongado e circular de DNA dupla hélice com aproximadamente 15 a 20 kilobases de comprimento. A cápside dos fusellovírus é alongada, flexível e sem simetria icosaédrica, o que os distingue de outras famílias de vírus. O envelope viral é derivado da membrana interna da célula hospedeira. A replicação dos fusellovírus ocorre no núcleo celular e envolve a formação de uma estrutura de replicação chamada fuso de replicação. O mecanismo de infecção dos fusellovírus é ainda mal compreendido, mas acredita-se que eles sejam transmitidos por contato direto entre células hospedeiras ou por meio de partículas virais livres no ambiente.

O vírus Delta da hepatite, também conhecido como Hepatite D ou HDV, é um vírus defeituoso que requer a co-infecção com o vírus da hepatite B (HBV) para se replicar e causar doença. É transmitido por contato com sangue ou fluidos corporais infectados, geralmente através de compartilhamento de agulhas ou relações sexuais desprotegidas. A infecção pelo vírus Delta da hepatite pode causar sintomas graves de hepatite aguda e crônica, incluindo icterícia, fadiga, náuseas, vômitos e dor abdominal. Além disso, a co-infecção com o HBV pode acelerar o progressão da doença hepática para cirrose ou carcinoma hepatocelular. A vacina contra a hepatite B fornece proteção contra a infecção pelo vírus Delta da hepatite, pois previne a infecção primária pelo HBV. No entanto, aqueles que já estão infectados com o HBV ainda podem estar em risco de infecção pelo HDV se entrarem em contato com o vírus.

'Ficusina' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em medicina humana ou veterinária. Parece ser uma palavra de origem latina que significa "pertencente a Fício" (um antigo escritor romano). Em um contexto microbiológico, 'Ficusina' pode referir-se a um gênero de bactérias que pertence à família Sinobacteraceae. No entanto, é uma área especializada e não se encontra entre os termos médicos mais comuns ou amplamente conhecidos.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Em bioquímica e biologia molecular, a estrutura quaternária de proteínas refere-se à organização espacial dos pólipéptidos que constituem uma proteína complexa. Em outras palavras, é a disposição tridimensional dos diferentes monómeros (subunidades) que formam a proteína completa. Essas subunidades podem ser idênticas ou diferentes entre si e podem se associar por meio de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals, ligações iônicas e interações hidrofóbicas. A estrutura quaternária desempenha um papel fundamental na função das proteínas, pois pode influenciar sua atividade catalítica, reconhecimento de ligantes e interação com outras moléculas. Alterações na estrutura quaternária podem estar associadas a diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e câncer.

A transcrição reversa, também conhecida como reverse transcriptase PCR (RT-PCR) ou transcriptase dependente da DNA polimerase (TdDP), é um processo laboratorial que permite a síntese de DNA a partir de RNA mensageiro (mRNA). Isto é útil em diversas áreas da biologia molecular, como no estudo da expressão gênica, no diagnóstico de doenças infecciosas e na pesquisa de terapias genéticas.

O processo envolve duas etapas principais: a primeira é a transcrição reversa propriamente dita, na qual um retrotranscriptase (uma enzima que pode sintetizar DNA a partir de RNA) utiliza o mRNA como molde para sintetizar uma cópia de DNA complementar (cDNA). A segunda etapa é a amplificação do cDNA utilizando a reação em cadeia da polimerase (PCR), que permite a produção de milhões de cópias do fragmento de interesse.

A transcrição reversa é uma ferramenta poderosa na pesquisa biomédica, mas também pode ser um método importante para detectar e quantificar RNA viral em pacientes com infecções virais agudas ou crônicas.

Quebras de DNA de cadeia simples (SSBs, do inglês Single-Strand Breaks) referem-se a danos no DNA em que apenas um dos dois strands de DNA é cortado ou quebrado. Isso contrasta com as quebras de DNA de cadeia dupla (DSBs, do inglês Double-Strand Breaks), em que ambos os strands são rompidos.

As quebras de DNA de cadeia simples podem ocorrer devido a uma variedade de fatores, incluindo exposição a radicais livres, erros durante a replicação do DNA ou processamento indevido de estruturas secundárias do DNA. Embora geralmente sejam consideradas menos prejudiciais do que as quebras de cadeia dupla, as SSBs ainda podem levar a mutações genéticas e danos ao DNA se não forem corrigidas adequadamente.

Em resposta às SSBs, células geralmente activam mecanismos de reparo do DNA, tais como a reparação baseada em escavamento (BER, do inglês Base Excision Repair) ou a reparação nucleotídica por excisão (NER, do inglés Nucleotide Excision Repair), para remover o dano e restaurar a integridade do DNA. No entanto, se o dano for extenso ou os mecanismos de reparo forem deficientes, as SSBs podem acumular-se e levar a consequências genéticas adversas, incluindo a morte celular ou o desenvolvimento de doenças.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

Proteínas de plantas, também conhecidas como proteínas vegetais, referem-se aos tipos de proteínas que são obtidos através de fontes vegetais. Elas desempenham funções importantes no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais em humanos e outros animais.

As principais fontes de proteínas de plantas incluem grãos integrais, como trigo, arroz, milho e centeio; leguminosas, como feijão, lentilha, ervilha e soja; nozes e sementes, como amêndoas, castanhas, girassol e linhaça; e verduras folhadas, como espinafre, brócolos e couve-flor.

As proteínas de plantas são compostas por aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Embora as proteínas de origem animal geralmente contenham todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas, as proteínas de plantas podem ser mais limitadas em seu perfil de aminoácidos. No entanto, consumindo uma variedade de fontes de proteínas vegetais pode ajudar a garantir que as necessidades diárias de aminoácidos sejam atendidas.

Além disso, as proteínas de plantas geralmente contêm fibra dietética, vitaminas e minerais importantes para a saúde humana, o que pode oferecer benefícios adicionais para a saúde em comparação com as fontes de proteínas animais. Alguns estudos sugeriram que dietas altamente baseadas em plantas, incluindo fontes de proteínas vegetais, podem estar associadas a um risco reduzido de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e câncer.

O Transporte Ativo do Núcleo Celular é um processo biológico em que as moléculas ou partículas são transportadas ativamente através da membrana nuclear dentro do núcleo celular. Isso geralmente ocorre contra a gradiente de concentração, o que significa que as moléculas são movidas de uma região de baixa concentração para uma região de alta concentração. O processo é catalisado por proteínas transportadoras específicas, chamadas de complexos de poros nucleares (CPN), que se localizam na membrana nuclear. As moléculas pequenas podem passar livremente através dos CPN, enquanto as moléculas maiores necessitam da interação com proteínas transportadoras para serem translocadas. Essas proteínas transportadoras reconhecem sinais específicos nas moléculas a serem transportadas, geralmente em forma de sequências de aminoácidos ou domínios estruturais, e as movem ativamente através dos CPN utilizando energia derivada da hidrolise de ATP.

DNA Primase é uma enzima essencial em processos de replicação do DNA em organismos vivos. Sua função principal é a síntese de curtas sequências de RNA, chamadas de primers, que servem como ponto de início para a replicação do DNA. Essas primers são necessárias porque as enzimas responsáveis pela replicação do DNA, as DNA polimerases, só podem adicionar nucleotídeos ao DNA quando existe uma sequência pré-existente de nucleotídeos a qual se ligarem e comecem a sintetizar. Portanto, a DNA Primase é responsável por fornecer essas sequências iniciais de RNA, que são posteriormente substituídas por DNA durante o processo de replicação. A atividade da DNA Primase é altamente regulada e desempenha um papel fundamental na garantia da precisão e fidelidade da replicação do DNA.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Mamíferos são animais vertebrados do clado Mammalia, que inclui aproximadamente 5.400 espécies vivas e extintas conhecidas. Eles são caracterizados por várias features distintivas, incluindo:

1. Glândulas mamárias: As fêmeas de todas as espécies de mamíferos produzem leite para alimentar seus filhotes recém-nascidos. Essas glândulas mamárias são uma das características definidoras do grupo.

2. Pele com pelos ou pêlos: Todos os mamíferos têm pelo menos algum tipo de cabelo ou pêlo em algum estágio de suas vidas, que pode variar em comprimento, espessura e distribuição.

3. Sistema circulatório fechado: Os mamíferos possuem um sistema circulatório completamente fechado, no qual o sangue é sempre mantido dentro de vasos sanguíneos.

4. Estrutura óssea complexa: Mamíferos geralmente têm esqueletos robustos e articulados com um crânio distinto que abriga um cérebro bem desenvolvido.

5. Dentes especializados: A maioria dos mamíferos tem dentes especializados para cortar, rasgar ou triturar alimentos, embora algumas espécies tenham perdido a capacidade de mastigar devido à dieta líquida ou à evolução parasítica.

6. Respiração pulmonar: Todos os mamíferos têm pulmões para respirarem ar e oxigenarem seu sangue.

7. Metabolismo alto: Mamíferos geralmente têm taxas metabólicas mais altas do que outros animais, o que significa que precisam se alimentar com mais frequência para manter suas funções corporais.

8. Comportamento social complexo: Embora haja exceções, muitos mamíferos apresentem comportamentos sociais complexos, incluindo cuidados parentais e hierarquias de domínio.

Existem aproximadamente 5.400 espécies vivas de mamíferos, distribuídas em sete ordens: monotremados (ornitorrincos e equidnas), marsupiais (cangurus, wallabies, wombats, coelhos-de-árvore etc.), xenartros (tatus, tamanduás, preguiças etc.), edentados (preguiças-de-três-dedos), lagomorfos (coelhos e lebres), roedores (camundongos, ratos, hamsters, porquinhos-da-índia etc.) e euterianos ou placentários (humanos, macacos, cães, gatos, vacas, cavalos, morcegos etc.).

A "Vírus da Leucemia Murina de Moloney" (MLV, do inglés Moloney Murine Leukemia Virus) é um tipo de retrovírus que causa leucemia em camundongos. Foi descoberto e nomeado em homenagem ao pesquisador John Moloney, que, juntamente com o colega Robert Huebner, isolou o vírus em 1960. O MLV é um agente infeccioso que se insere no DNA dos linfócitos T e B de camundongos, podendo levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer, como a leucemia e o linfoma.

Embora o vírus da leucemia murina de Moloney não seja clinicamente relevante para humanos, sua importância em pesquisas sobre câncer e virologia é fundamental. O estudo do MLV tem contribuído significativamente no entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na transformação cancerosa das células e no desenvolvimento de terapias gene e célula-baseadas. Além disso, o vírus é frequentemente usado em laboratórios como um modelo para estudar a infecção por retrovírus e a resposta imune associada.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Deinococcus é um gênero de bactérias extremófilas, gram-positivas e radiorresistentes. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade única de resistir a doses extremamente altas de radiação ionizante, desidratação e outros fatores ambientais hostis que seriam letalmente nocivos para a maioria das outras formas de vida.

A espécie tipo do gênero é Deinococcus radiodurans, que foi originalmente isolada de conservas de carne em mal estado e subsequentemente identificada como uma bactéria extremamente resistente à radiação. Desde então, outras espécies de Deinococcus foram descobertas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água doce, ambientes marinhos e até mesmo em materiais contaminados com radioatividade.

As bactérias Deinococcus são capazes de resistir a radiação ionizante graças à sua habilidade única de reparar danos no DNA causados por radicais livres gerados pela radiação. Eles possuem um sistema complexo e robusto de reparo de DNA que permite que eles restaurem seu genoma mesmo quando ele é fragmentado em centenas de pequenos pedaços.

Além de sua resistência à radiação, as bactérias Deinococcus também são resistentes a outros fatores estressores ambientais, como desidratação, falta de nutrientes e exposição a substâncias tóxicas. Isso as torna organismos modelo ideais para estudar a adaptação e a sobrevivência em condições extremas.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Picornaviridae é uma família de vírus de ARN simples, sem envelope, que infectam animais, incluindo humanos. Eles causam uma variedade de doenças, como rinovírus responsável pelo resfriado comum, enterovírus associados a meningite asséptica e paralisia flácida aguda, e hepatite A.

Os picornavírus têm um genoma de ARN de aproximadamente 7,5 kb de comprimento que codifica uma única poliproteína, que é processada em várias proteínas estruturais e não estruturais. Eles têm um diâmetro de cerca de 24 a 30 nanômetros e uma capside icosaédrica com simetria T = 1.

A replicação dos picornavírus ocorre no citoplasma da célula hospedeira, onde eles formam complexos de replicação viral que podem ser vistos como estruturas membranosas distintas. A entrada do vírus na célula hospedeira é mediada pela interação entre as proteínas da capside do vírus e os receptores da superfície celular, seguida pela fusão da membrana e liberação do genoma de ARN no citoplasma.

A família Picornaviridae inclui vários gêneros, como Enterovirus, Rhinovirus, Hepatovirus, Cardiovirus, Aphthovirus, e Erbovirus, entre outros. Cada gênero contém vários serotipos de vírus que podem ser distinguidos por suas propriedades antigênicas e genéticas.

Ribonuclease P (RNase P) é um complexo enzimático essencial encontrado em todos os domínios da vida, incluindo archaea, bacterias e eucariotos. Sua função principal é a clivagem de um precursor de ARN transferido (tRNA) para produzir o tRNA maduro funcional. Além disso, RNase P desempenha papéis na biogênese de outros tipos de ARNs e no processamento de pré-microRNAs em células eucarióticas.

A forma bacteriana de RNase P é composta por uma subunidade proteica e um ARN catalítico, enquanto as formas archaea e eucariota contêm várias subunidades proteicas adicionais. O ARN catalítico desempenha um papel crucial na atividade de clivagem da RNase P, servindo como a principal unidade catalítica do complexo enzimático.

A RNase P desempenha um papel fundamental no processamento dos pré-tRNAs, sendo responsável pela remoção do "leader" de pré-tRNA, uma região não codificante presente no início da molécula de tRNA. A clivagem é essencial para a formação da estrutura cloverleaf característica dos tRNAs e para a sua função como adaptadores moleculares na tradução do ARNm em proteínas.

Além disso, RNase P desempenha outras funções importantes no processamento de ARNs, incluindo a remoção de intrões de ARN ribossômico e a maturação de pré-microRNAs em células eucarióticas. Dada sua importância na biogênese e processamento de vários tipos de ARNs, RNase P é considerada uma enzima essencial para a vida celular.

O ácido edético, também conhecido como ácido etilenodiaminotetraacético ou EDTA, é um agente quelante, o que significa que ele pode se ligar a íons metálicos e formar complexos estáveis. É usado em medicina para tratar overdoses de metais pesados e intoxicação por chumbo. Além disso, o ácido edético é também utilizado em procedimentos médicos como quelante de cálcio durante a hemodiálise, no tratamento de doenças vasculares periféricas e na prevenção da calcificação dos cateteres. É importante ressaltar que o uso do ácido edético deve ser supervisionado por um profissional de saúde, pois seu uso inadequado pode causar efeitos colaterais graves.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Adenoviridae é uma família de vírus que inclui vários genótipos que podem causar doenças em humanos e animais. Os adenovírus humanos geralmente causam infecções respiratórias, conjuntivite, gastroenterite e outras doenças. Eles são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem ser responsáveis por surtos em instituições como creches, escolas e lares de idosos.

Os adenovírus são vírus nucléocapsídeos, com capsídeos icosaédricos que medem entre 70 e 100 nanómetros de diâmetro. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice linear e podem ser classificados em sete espécies (A a G) e mais de 50 serotipos, com base nas diferenças antigênicas e genéticas.

Alguns adenovírus humanos são oncígenos, o que significa que podem causar câncer em animais de laboratório, mas não há evidências claras de que eles causem câncer em humanos. No entanto, os adenovírus podem causar doenças graves e potencialmente fatais em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como pacientes com HIV/AIDS ou aqueles que estão sob imunossupressores após um transplante de órgão.

Os adenovírus são resistentes a vários desinfetantes e podem sobreviver em superfícies e objetos inanimados por longos períodos, o que pode facilitar sua disseminação. A prevenção e o controle de infecções por adenovírus geralmente envolvem medidas básicas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem as comidas e evitar o contato próximo com pessoas doentes.

De acordo com a definição do Laboratory Medicine Information Resource (Lab Tests Online), Proflavina é um composto orgânico que é frequentemente usado em estudos laboratoriais como um agente colorido para a identificação e contagem de bactérias. Embora seja frequentemente confundido com um antibiótico, a proflavina não tem atividade antibacteriana inerente. Em vez disso, seu uso principal está na microbiologia clínica como um corante que se liga especificamente ao DNA bacteriano, permitindo que os microrganismos sejam facilmente visualizados e diferenciados de outros componentes da amostra.

Em resumo, a proflavina é um composto orgânico usado em estudos laboratoriais como um agente colorido para identificar e contar bactérias, mas não tem atividade antibacteriana inerente.

Los cuerpos de inclusión viral son estructuras intracelulares anormales que contienen material genético y proteínas víricas. Se forman durante el ciclo de replicación de algunos virus dentro de las células huésped infectadas. Estos cuerpos pueden ser observados mediante técnicas de microscopía óptica y electrónica y su presencia en una célula puede ser indicativa de una infección viral en curso.

Existen diferentes tipos de cuerpos de inclusión viral, cada uno asociado con un tipo específico de virus. Algunos ejemplos incluyen los cuerpos de Negri, asociados con la rabia; los cuerpos de inclusion de citomegalovirus, asociados con el citomegalovirus; y los cuerpos de inclusión de parotiditis, asociados con el virus de la parotiditis o paperas.

Los cuerpos de inclusión viral pueden variar en tamaño, forma y localización dentro de la célula huésped. Pueden ser de naturaleza both intranuclear (dentro del núcleo celular) or intracitoplasmática (dentro del citoplasma celular). La apariencia de los cuerpos de inclusión viral puede ser variable, desde estructuras homogéneas y uniformes hasta formaciones más complejas y heterogéneas.

La presencia de cuerpos de inclusión viral en una célula no solo es útil para el diagnóstico de infecciones virales específicas, sino que también puede proporcionar información sobre el ciclo de replicación del virus y su interacción con la célula huésped.

Polinucleotide Adenylate Transferase, ou PNKt, é uma enzima que catalisa a transferência de um grupo adenilato de ATP para o extremidade 5'-hidroxila de um RNA ou DNA com um terminal roto, resultando em um grupo fosfato 5'-terminal. Além disso, PNKt também possui atividade de fosfatase que remove grupos gama-fosfato de nucleotídeos 3'-fosfato ou 3'-hidroxila, permitindo a reparação e processamento preciso dos extremidades dos ácidos nucléicos. Essa enzima desempenha um papel crucial em vários processos biológicos, incluindo a reparação de DNA danificado por radicais livres ou radiação UV, o processamento e a ligação de RNA mensageiro (mRNA) durante a transcrição, e a recombinação genética.

Em medicina e fisiologia, a concentração osmolar refere-se à medida da concentração de partículas osmoticamente ativas, geralmente moléculas ou íons, em uma solução. A unidade de medida mais comumente utilizada é o osmole por litro (osmol/L).

A osmolaridade é uma propriedade coloidal de uma solução que reflete a concentração de partículas capazes de exercer força osmótica, ou seja, a tendência de solvente (água) se mover através de uma membrana semi-permeável para equalizar as concentrações de solutos em ambos os lados da membrana.

Em outras palavras, a concentração osmolar é uma medida da pressão osmótica gerada por diferentes soluções, que pode afetar o equilíbrio hídrico e a distribuição de fluidos corporais em organismos vivos. É particularmente relevante no contexto médico para avaliar o estado de hidratação e a função renal, entre outros.

Os oligonucleotídeos antissenso são sequências curtas de DNA ou RNA sintéticas que se ligam especificamente a um RNA mensageiro (mRNA) complementar, impedindo assim a tradução do mRNA em proteínas. Esses oligonucleotídeos são projetados para se parecerem com uma sequência específica de nucleotídeos no mRNA alvo e se ligam a ele por meio da formação de pontes de hidrogênio entre as bases complementares, um processo conhecido como hibridização.

Existem diferentes tipos de oligonucleotídeos antissenso, incluindo aqueles que induzem a degradação do mRNA alvo por meio de enzimas ribonuclease H (RNasa H), que clivam o RNA híbrido-DNA, e aqueles que inibem a tradução sem causar a degradação do mRNA.

Os oligonucleotídeos antissenso têm sido amplamente estudados como ferramentas de pesquisa para investigar a função gênica e também têm mostrado potencial terapêutico em várias áreas, incluindo o tratamento de doenças genéticas, infecções virais e câncer. No entanto, o uso clínico desses compostos ainda é limitado devido a problemas como a estabilidade in vivo, a especificidade e a biodistribuição.

Nucleosídeos são moléculas orgânicas compostas por uma base nitrogenada unida a um açúcar pentose. Eles desempenham um papel fundamental na biologia como blocos de construção dos ácidos nucléicos, tais como DNA e RNA. A base nitrogenada pode ser uma purina (adenina ou guanina) ou uma pirimidina (citosina, timina ou uracila), enquanto que o açúcar pentose é geralmente a ribose no caso dos nucleosídeos presentes em RNA, e desoxirribose no DNA.

Quando um grupo fosfato é adicionado a um nucleosídeo, forma-se um nucleotídeo, que é o monômero fundamental de ácidos nucléicos. A ligação entre os nucleotídeos forma as longas cadeias de DNA ou RNA, onde a sequência de diferentes nucleotídeos codifica a informação genética. Além disso, nucleosídeos e nucleótidos também desempenham outras funções importantes em processos celulares, como por exemplo, atuarem como fontes de energia ou participarem de reações enzimáticas como cofatores.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Orthoreovirus é um gênero de vírus que pertence à família Reoviridae. Esses vírus possuem um genoma composto por 10 segmentos de ARN de cadeia dupla e são relativamente grandes, com um diâmetro de aproximadamente 85 nanômetros. Eles infectam uma variedade de hospedeiros, incluindo aves, mamíferos e répteis.

Os orthoreovírus têm uma estrutura complexa, com uma cápside simétrica que contém o genoma viral. A cápside é composta por duas camadas de proteínas, com a camada externa protegendo a camada interna e o genoma. O genoma do orthoreovírus codifica para seis proteínas estruturais e várias proteínas não estruturais que desempenham papéis importantes no ciclo de replicação viral.

Embora os orthoreovírus sejam frequentemente associados a doenças em animais, eles geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em humanos. No entanto, alguns estudos sugeriram que esses vírus podem estar associados a doenças respiratórias e gastrointestinais em humanos, especialmente em crianças. Além disso, o orthoreovírus pode induzir respostas imunes cruzadas com outros patógenos, o que pode ter implicações importantes para a saúde humana e animal.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

O vírus do mosaico do tabaco (TMV, do inglês Tobacco mosaic virus) é um patógeno vegetal que pertence ao gênero Tobamovirus da família Virgaviridae. É um dos vírus mais estudados e bem caracterizados em termos de estrutura, replicação e interação com o hospedeiro.

O TMV possui um genoma simples composto por RNA de fita simples e linear, encapsulado por uma cápside helicoidal proteica. O diâmetro da partícula viral é de aproximadamente 18 nm, enquanto sua comprimento pode variar entre 300 a 3.000 nm, dependendo do isolamento e estiramento dos filamentos.

O vírus infecta mais de 125 espécies de plantas, incluindo o tabaco (Nicotiana tabacum), pimentão (Capsicum annuum) e diversas hortaliças e ornamentais. A infecção causa sintomas como manchas claras e escuras no folhagem, curvatura das folhas e redução do crescimento vegetativo, resultando em baixos rendimentos ou morte da planta em casos graves.

O TMV é altamente resistente ao ambiente externo, podendo sobreviver por longos períodos no solo, sementes e materiais contaminados. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto entre as plantas ou com materiais contaminados, como ferramentas de jardinagem e roupas.

A pesquisa sobre o TMV tem sido fundamental para a compreensão geral dos vírus e da interação hospedeiro-patógeno. Além disso, o estudo do TMV também contribuiu significativamente para o desenvolvimento de técnicas moleculares e bioquímicas, como a purificação de proteínas e RNA, a cristalografia de raios X e a engenharia genética.

Em termos de física e química, a "temperatura de transição" refere-se à temperatura específica em que uma substância sofre uma mudança de fase ou passa por uma transformação de um estado físico ou estrutural para outro. Isso pode incluir a fusão (mudança de sólido para líquido), ebulição (mudança de líquido para gás), sublimação (mudança direta de sólido para gás), ou transformações estruturais como a transição entre diferentes fases cristalinas. Neste último caso, é comum se referir à temperatura de transição específica como "ponto de transição".

Em um contexto médico, a "temperatura de transição" geralmente se refere à variação na propriedade de determinados materiais biológicos em resposta a alterações de temperatura. Um exemplo disso é a mudança na viscosidade do mucus nas vias respiratórias, que torna-se mais fluido e facilita a remoção de partículas estranhas ou agentes infecciosos quando aquecido. No entanto, geralmente não há uma definição médica específica e amplamente adotada para "temperatura de transição".

Os vírus satélites são agentes infecciosos submicroscópicos que requerem a presença de um vírus helper (ou vírus auxiliar) para completar seu ciclo de replicação. Eles não contêm genes suficientes para produzir as enzimas necessárias para a sua própria replicação e, portanto, dependem do vírus helper para fornecer essas enzimas.

Existem dois tipos principais de vírus satélites: os vírus satélite verdadeiros e os agentes subvirais. Os vírus satélite verdadeiros contêm seu próprio material genético, geralmente em forma de RNA ou DNA, enquanto os agentes subvirais consistem apenas em pequenos fragmentos de ácido nucléico que codificam proteínas estruturais.

Os vírus satélites podem causar doenças em plantas e animais, incluindo humanos, mas geralmente só o fazem em presença da infecção simultânea pelo vírus helper. Eles podem alterar a patogenicidade do vírus helper, tornando-o mais ou menos virulento. Alguns vírus satélites também podem interferir na replicação do vírus helper, o que pode ser útil no desenvolvimento de estratégias de controle de doenças virais.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

"Triticum" é um género de plantas pertencentes à família Poaceae, que inclui várias espécies de cereais conhecidos como trigos. O trigo é uma importante cultura agrícola utilizada para a produção de farinha e outros produtos alimentares. A espécie mais comum e amplamente cultivada é o Triticum aestivum, também conhecido como trigo common ou trigo panificável. Outras espécies importantes incluem Triticum durum (trigo duro) e Triticum spelta (espelta). Estas plantas são originárias da região do Mediterrâneo e da Ásia Central, e têm sido cultivadas há milhares de anos para a alimentação humana.

Embriologia é a especialidade da biologia que estuda o desenvolvimento embrionário, ou seja, o processo de formação e diferenciação dos tecidos e órgãos desde a fecundação do óvulo (fecundação) até o nascimento do indivíduo (nidação). Este campo da ciência abrange o estudo das interações genéticas, moleculares e celulares que desempenham um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento do organismo. A embriologia fornece informações importantes sobre a morfogênese (formação de formas), teratogênese (causas de malformações congénitas) e diferenciação celular, entre outros aspectos do desenvolvimento prenatal.

Em genética e biologia molecular, a Origem de Replicação é um locus específico no DNA onde a replicação do mesmo é iniciada. É um ponto de partida para a formação da bifurcação da molécula de DNA em duas metades que são posteriormente replicadas em sentidos opostos até se encontrarem no final da molécula, processo conhecido como "replicação semi-conservativa". A origem de replicação contém uma sequência de nucleotídeos específica e reconhecida por enzimas chamadas helicases que são responsáveis pela abertura da dupla hélice do DNA, permitindo a síntese de novas cadeias. O estudo das origens de replicação é fundamental para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na replicação e manutenção do genoma.

'Espalhamento a Baixo Ângulo' (Em inglês, 'Low Angle Scattering') é um método de análise em física e biofísica que se refere à dispersão de raios X ou neutrons com pequenos ângulos de incidência em relação à amostra em estudo. Esse método fornece informações sobre a estrutura de grande escala e a organização dos constituintes da amostra, como por exemplo, a distribuição de tamanho e forma das partículas, a distância entre as partículas, e a densidade eletrônica ou de núcleos atômicos.

Em outras palavras, o Espalhamento a Baixo Ângulo é uma técnica que permite investigar a estrutura macromolecular e supramolecular de materiais, como biomoléculas e materiais nanestruturados, fornecendo insights valiosos sobre as propriedades físicas e químicas deles. Essa técnica é amplamente utilizada em diversas áreas de pesquisa, incluindo a ciência dos materiais, a biologia estrutural e a química física.

Óperon é um conceito em biologia molecular que se refere a um grupo de genes funcionalmente relacionados que são transcritos juntos como uma única unidade de RNA mensageiro (mRNA) policistrônico. Este arranjo permite que as células regulam eficientemente o nível de expressão gênica dos genes que estão envolvidos em um caminho metabólico ou processo celular específico.

O conceito de óperon foi primeiramente proposto por Jacob e Monod em 1961, baseado em seus estudos com o organismo modelo bacteriano Escherichia coli. Eles observaram que certos genes eram co-regulados e propuseram a existência de um operador, um sítio de ligação para um repressor regulatório, e um promotor, um sítio de ligação para o RNA polimerase, que controlavam a transcrição dos genes em unidade.

Desde então, óperons têm sido identificados em vários outros organismos procariotos, como bactérias e archaea, mas são relativamente raros em eucariotos, onde os genes geralmente são transcritos individualmente. No entanto, alguns exemplos de óperons em eucariotos, especialmente em fungos e plantas, têm sido relatados.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

Streptavidin é uma proteína de ligação glicosilada, originária do actinomiceto Streptomyces avidinii, que tem alta afidade e especificidade pela biotina (vitamina H ou B7). A constante de dissociação (Kd) para a ligação streptavidina-biotina é aproximadamente 10^-15 M, o que a torna uma das interacções proteína-ligante mais fortes conhecidas na natureza.

A estreptavidina é frequentemente utilizada em métodos de detecção e separação devido à sua extraordinária estabilidade térmica, resistência a condições extremas de pH e proteases, e a capacidade de manter a ligação com a biotina mesmo sob condições desfavoráveis.

Este complexo streptavidina-biotina é frequentemente empregado em diversas aplicações bioquímicas e biofísicas, como no desenvolvimento de imunoensaios (ELISA), microarray de DNA, PCR em tempo real, hibridização in situ, e em estudos de localização celular, entre outros.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

A especificidade do hospedeiro, em termos de medicina e biologia, refere-se à medida na qual um agente infeccioso (como bactéria ou vírus) é capaz de infectar e se multiplicar somente em determinados tipos de hospedeiros, geralmente de uma espécie específica. Isto significa que o agente infeccioso não consegue infectar outras espécies além daquela em que é específico.

A especificidade do hospedeiro pode ser determinada por vários fatores, incluindo as interações entre os receptores de células do hospedeiro e as moléculas presentes na superfície do agente infeccioso, bem como as características genéticas do próprio hospedeiro.

Um exemplo clássico de especificidade de hospedeiro é a bactéria que causa a peste bubônica, Yersinia pestis, que é altamente especializada em infectar roedores e humanos, mas não consegue infectar outros animais com facilidade. Outro exemplo é o vírus da raiva, que só pode infectar mamíferos e não é capaz de infectar aves ou répteis.

A especificidade do hospedeiro tem implicações importantes para a saúde pública, pois ajuda a determinar quais espécies são susceptíveis à infecção por determinados patógenos e como eles podem ser transmitidos entre diferentes espécies.

O Timo é uma glândula do sistema imunológico que se localiza na região anterior do mediastino, parte central do tórax. É parte integrante do sistema linfático e desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos que são essenciais para a resposta imune adaptativa do corpo.

Durante o desenvolvimento fetal, o timo é responsável pela produção de linfócitos T imaturos, que amadurecem e diferenciam em células com funções específicas no timo. Após a maturação, as células T migram para outras partes do corpo, onde desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e neoplasias.

Embora o timo seja mais ativo durante a infância e adolescência, ele continua a funcionar em graus variados ao longo da vida adulta. Algumas doenças e condições podem afetar o tamanho e a função do timo, como a timosegrasteia (uma inflamação do timo) ou certos tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin. Além disso, algumas pessoas com doenças autoimunes, como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico, podem apresentar um timo atrofiado ou reduzido em tamanho.

Closterovirus é um gênero de vírus que infecta plantas e pertence à família Closteroviridae. Esses vírus possuem genomas de RNA simples, alongados e monocatenários, com tamanhos que variam de aproximadamente 15 a 20 quilobases. A partícula viral é flexuosa e filamentosa, com cerca de 1200-1500 nanômetros de comprimento e 10-13 nanômetros de diâmetro.

Os closterovírus infectam uma ampla gama de plantas hospedeiras, incluindo vegetais importantes como a beterraba, o citrange, a laranja, a lima e a uva. Eles podem causar sintomas variados, como manchas em folhas, enrolamento e distorção de folhas, redução do crescimento vegetativo e diminuição da produção de frutos. Alguns closterovírus também são transmitidos por insetos vetores, como os afídios.

O genoma dos closterovírus codifica várias proteínas estruturais e não estruturais, incluindo uma protease, uma RNA-dependente RNA polimerase e uma proteína de membrana. Algumas proteínas estruturais são usadas para formar a cápside viral, enquanto outras desempenham funções importantes na replicação do genoma e no movimento do vírus dentro da planta hospedeira.

A regulação bacteriana da expressão gênica refere-se a um conjunto complexo de mecanismos biológicos que controlam a taxa e o momento em que os genes bacterianos são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) e, posteriormente, traduzidos em proteínas. Esses mecanismos permitem que as bactérias se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH e presença de substâncias químicas ou outros organismos, por meio da modulação da atividade gênica específica.

Existem vários níveis e mecanismos de regulação bacteriana da expressão gênica, incluindo:

1. Regulação a nível de transcrição: É o processo mais comum e envolve a ativação ou inibição da ligação do RNA polimerase (a enzima responsável pela síntese de mRNA) ao promotor, uma região específica do DNA onde a transcrição é iniciada.
2. Regulação a nível de tradução: Esse tipo de regulação ocorre no nível da síntese de proteínas e pode envolver a modulação da ligação do ribossomo (a estrutura responsável pela tradução do mRNA em proteínas) ao sítio de iniciação da tradução no mRNA.
3. Regulação pós-transcricional: Esse tipo de regulação ocorre após a transcrição do DNA em mRNA e pode envolver processos como modificações químicas no mRNA, degradação ou estabilização do mRNA.
4. Regulação pós-traducional: Esse tipo de regulação ocorre após a tradução do mRNA em proteínas e pode envolver modificações químicas nas proteínas, como a fosforilação ou glicosilação, que alteram sua atividade enzimática ou interações com outras proteínas.

Existem diversos mecanismos moleculares responsáveis pela regulação gênica, incluindo:

1. Fatores de transcrição: São proteínas que se ligam a sequências específicas do DNA e regulam a expressão gênica por meio da modulação da ligação do RNA polimerase ao promotor. Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição, enquanto outros a inibem.
2. Operons: São clusters de genes que são co-transcritos como uma única unidade de mRNA. A expressão dos genes em um operon é controlada por um único promotor e um único sítio regulador, geralmente localizado entre os genes do operon.
3. ARNs não codificantes: São moléculas de RNA que não são traduzidas em proteínas, mas desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica. Alguns exemplos incluem microRNAs (miRNAs), pequenos ARNs interferentes (siRNAs) e ARNs longos não codificantes (lncRNAs).
4. Epigenética: É o estudo dos mecanismos que controlam a expressão gênica sem alterações no DNA. Inclui modificações químicas do DNA, como a metilação do DNA, e modificações das histonas, as proteínas que compactam o DNA em nucleossomas. Essas modificações podem ser herdadas através de gerações e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e a diferenciação celular.
5. Interação proteína-proteína: A interação entre proteínas pode regular a expressão gênica por meio de diversos mecanismos, como a formação de complexos proteicos que atuam como repressores ou ativadores da transcrição, a modulação da estabilidade e localização das proteínas e a interferência na sinalização celular.
6. Regulação pós-transcricional: A regulação pós-transcricional é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a transcrição do DNA em RNA mensageiro (mRNA). Inclui processos como a modificação do mRNA, como a adição de um grupo metilo na extremidade 5' (cap) e a poliadenilação na extremidade 3', o splicing alternativo, a tradução e a degradação do mRNA. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como proteínas reguladoras, miRNAs e siRNAs.
7. Regulação pós-tradução: A regulação pós-tradução é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a tradução do mRNA em proteínas. Inclui processos como a modificação das proteínas, como a fosforilação, a ubiquitinação e a sumoilação, o enovelamento e a degradação das proteínas. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como enzimas modificadoras, chaperonas e proteases.
8. Regulação epigenética: A regulação epigenética é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA. Inclui processos como a metilação do DNA, a modificação das histonas e a organização da cromatina. Esses processos podem ser herdados durante a divisão celular e podem influenciar o desenvolvimento, a diferenciação e a função das células.
9. Regulação ambiental: A regulação ambiental é o processo pelo qual as células respondem a estímulos externos, como fatores químicos, físicos e biológicos. Inclui processos como a sinalização celular, a transdução de sinais e a resposta às mudanças ambientais. Esses processos podem influenciar o comportamento, a fisiologia e o destino das células.
10. Regulação temporal: A regulação temporal é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica em diferentes momentos do desenvolvimento ou da resposta às mudanças ambientais. Inclui processos como os ritmos circadianos, os ciclos celulares e a senescência celular. Esses processos podem influenciar o crescimento, a reprodução e a morte das células.

A regulação gênica é um campo complexo e dinâmico que envolve múltiplas camadas de controle e interação entre diferentes níveis de organização biológica. A compreensão desses processos é fundamental para o entendimento da biologia celular e do desenvolvimento, além de ter implicações importantes para a medicina e a biotecnologia.

'Vírus Auxiliares' são vírus que podem infectar bactérias hospedeiras que já estão sendo infectadas por um bacteriófago (fago) "principal". Eles podem interferir no ciclo de replicação do fago principal, alterando o seu curso normal e às vezes aumentando a produção de partículas virais. Alguns vírus auxiliares podem ser responsáveis por causar fenômenos como defeituosidade, lise tardia ou interferência cruzada entre diferentes fagos. A infecção por um vírus auxiliar pode resultar em mudanças na morfologia da placa bacteriana, formação de halos ao redor das colônias bacterianas e alterações no tamanho ou aparência dos plúmules (projecções filamentosas) formadas durante a replicação do fago principal. É importante notar que o termo 'vírus auxiliar' não é universalmente aceito e algumas fontes podem se referir a esses fenômenos usando diferentes termos ou conceitos.

Rad52 é uma proteína envolvida no processo de recombinação e reparo de DNA em células. É altamente conservada em eucariotos e desempenha um papel crucial na reparação de quebras duplas de fita no DNA por meio da recombinação homóloga.

A proteíina Rad52 tem a capacidade de se ligar ao DNA e promover a anexação de extremidades rotas de DNA, facilitando a formação de loops de Holliday, que são estruturas intermediárias no processo de recombinação homóloga. Além disso, Rad52 também pode desembrulhar o DNA e promover a renaturação de fitas complementares, aumentando a probabilidade de formação de hélices de Watson-Crick e, portanto, favorecendo a recombinação homóloga.

Em resumo, Rad52 é uma proteína essencial para o processo de reparação e recombinação de DNA em células eucarióticas, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e prevenindo a acumulação de mutações prejudiciais.

A engenharia genética é um ramo da biologia molecular que se dedica à modificação intencional dos genes (sequências de DNA) e à sua subsequente transferência para outros organismos. O objetivo geral desse processo é introduzir uma característica específica em um organismo hospedeiro que não ocorre naturalmente nesse organismo. Essas modificações genéticas permitem a produção de organismos geneticamente modificados (OGM) com propriedades desejadas, como resistência a doenças, melhoria da taxa de crescimento ou produção de proteínas específicas de interesse médico ou industrial.

A engenharia genética envolve os seguintes passos básicos:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse a ser transferido
2. Corte e manipulação do gene usando enzimas de restrição e ligases
3. Inserção do gene em um vetor de transferência, geralmente um plasmídeo ou vírus
4. Transferência do gene alongado para o genoma do organismo hospedeiro por meios transfecção (eletricidade), transdução (vírus) ou transformação (bactérias)
5. Seleção e crescimento dos organismos geneticamente modificados com sucesso
6. Análise e verificação da expressão do gene inserido no genoma do hospedeiro

A engenharia genética tem uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como medicina (terapia génica, produção de vacinas e proteínas recombinantes), agricultura (culturas geneticamente modificadas com resistência a pragas, tolerância a herbicidas e melhor qualidade nutricional), biotecnologia industrial (produção de insumos industriais, como enzimas, bio combustíveis e biopolímeros) e pesquisa básica em genética e biologia molecular.

Os nucleotídeos de uracila são moléculas importantes encontradas no ácido ribonucleico (RNA), um dos principais tipos de biomoléculas presentes em todos os organismos vivos. Nucleotídeos são compostos formados por uma base nitrogenada, um açúcar e um ou mais grupos fosfato. No caso dos nucleotídeos de uracila, a base nitrogenada é a uracila.

A uracila é uma das quatro bases nitrogenadas que podem ser encontradas em ácidos nucléicos, sendo as outras três a adenina (A), a guanina (G) e a citosina (C). A uracila é específica do RNA, enquanto que no DNA é encontrada a timina, uma base nitrogenada similar à uracila.

Assim, os nucleotídeos de uracila são formados pela combinação da uracila com o açúcar ribose e um ou mais grupos fosfato. Eles desempenham um papel fundamental na síntese e funcionamento do RNA, sendo essenciais para a transcrição de genes, tradução de proteínas e regulação da expressão gênica. Além disso, os nucleotídeos de uracila também estão envolvidos em diversas reações metabólicas e processos celulares importantes para a manutenção da vida.

Lisina é um aminoácido essencial, o que significa que ele deve ser obtido através da dieta porque o corpo não é capaz de produzi-lo por si só. É um dos blocos de construção das proteínas e desempenha um papel importante em diversas funções corporais, incluindo a síntese de colágeno e elastina (proteínas estruturais importantes para a saúde da pele, cabelo, unhas e tendões), produção de hormônios, absorção de cálcio e produção de anticorpos.

A lisina é essencial para o crescimento e desenvolvimento, especialmente em crianças. Além disso, estudos têm sugerido que a suplementação com lisina pode ajudar a prevenir ou tratar certas condições de saúde, como a herpes, a fadiga crônica e o déficit de vitamina C. No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer suplemento, especialmente se estiver grávida, amamentando ou tomando medicamentos prescritos.

As proteínas cromossômicas não histonas são um tipo de proteína altamente diversificada que se encontra associada às fibras de DNA nos cromossomos, mas que não inclui as proteínas histonas mais conhecidas. Essas proteínas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, reparo do DNA, recombinação genética e manutenção da estrutura cromossômica.

As proteínas cromossômicas não histonas podem ser classificadas em vários grupos com base em suas funções e localizações no cromossomo. Algumas dessas categorias incluem:

1. Proteínas de ligação à DNA: essas proteínas se ligam diretamente ao DNA e desempenham um papel importante na organização da cromatina, bem como na regulação da expressão gênica.

2. Enzimas: muitas enzimas importantes para a replicação do DNA, reparo de DNA, transcrição e modificação epigenética são classificadas como proteínas cromossômicas não histonas.

3. Fatores de transcrição: essas proteínas se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a expressão gênica, atuando como ativadores ou inibidores da transcrição.

4. Proteínas estruturais: esse grupo inclui proteínas que desempenham um papel na manutenção da integridade e organização dos cromossomos, como as condensinas e coesinas.

5. Componentes do esqueleto nuclear: essas proteínas ajudam a formar a estrutura do núcleo celular e desempenham um papel importante na organização da cromatina.

As proteínas cromossômicas não histonas são muito diversificadas e desempenham funções cruciais em processos como a replicação, reparo e expressão gênica. A compreensão de suas interações com o DNA e entre si é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e função da cromatina.

Desoxirribonucleotídeos são moléculas orgânicas compostas por um monossacarídeo de desoxirribose, uma base nitrogenada e um ou mais fosfatos. Eles servem como blocos de construção para o DNA (ácido desoxirribonucleico), a molécula que armazena geneticamente informação em organismos vivos.

Existem quatro tipos diferentes de desoxirribonucleotídeos, cada um contendo uma base nitrogenada diferente: desoxiadenosina (contendo a base adenina), desoxitimidina (contendo a base timina), desoxiguanosina (contendo a base guanina) e citidina (contendo a base citosina). Esses desoxirribonucleotídeos se combinam em pares específicos (A com T e G com C) para formar longas cadeias de DNA.

Os desoxirribonucleotídeos desempenham um papel fundamental na replicação do DNA, na reparação do DNA e na expressão gênica, processos essenciais para a vida e a herança genética.

As levaduras são fungos unicelulares, que pertencem ao reino Fungi. Eles são classificados no filo Ascomycota e geralmente se reproduzem por gemação ou formação de esporos. As leveduras são encontradas em uma variedade de ambientes, incluindo solo, ar, água e plantas. Algumas espécies de leveduras são capazes de causar doenças em humanos, enquanto outras são benéficas e desempenham um papel importante em processos industriais, como a produção de pão, cerveja e medicamentos. O crescimento e a reprodução das leveduras são facilitados por ambientes úmidos, ricos em carboidratos e com pouca exposição à luz solar.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a química é definida como o ramo da ciência natural que se ocupa do estudo da estrutura, propriedades, composição e reações de substâncias materiais. A química desempenha um papel fundamental em muitas áreas da medicina e da saúde humana, incluindo farmacologia (o estudo dos medicamentos e suas ações na química do corpo), bioquímica (o estudo das substâncias químicas e reações que ocorrem no corpo vivo), toxicologia (o estudo da natureza, dos efeitos adversos e do tratamento das substâncias tóxicas) e patologia (o estudo das causas e progressão de doenças).

Em um nível mais básico, a química é o estudo da forma como as diferentes substâncias se combinam ou reagem uma com a outra. Isso pode incluir desde a formação de novos compostos até a liberação ou absorção de energia. A química é uma ciência fundamental que nos ajuda a entender o mundo à nossa volta e como as coisas funcionam ao nível molecular.

A espectrofotometria ultravioleta (UV) é um tipo específico de espectrofotometria que se refere à medição da absorvência ou transmissão de radiação ultravioleta por uma substância. A radiação UV tem comprimento de onda entre aproximadamente 100 e 400 nanómetros (nm), sendo que a faixa mais comumente usada em espectrofotometria UV vai de 200 a 400 nm.

Neste método, um feixe de luz monocromática (de comprimento de onda único) é direcionado para uma amostra, e a intensidade da luz transmitida ou refletida pela amostra é então medida por um detector. A quantidade de luz absorvida pela amostra pode ser calculada subtraindo a intensidade da luz transmitida ou refletida da intensidade inicial do feixe de luz.

A espectrofotometria UV é amplamente utilizada em várias áreas, como na química analítica, bioquímica e ciências dos materiais, para determinar a composição, estrutura e propriedades das amostras. Por exemplo, pode ser usado para identificar e quantificar diferentes compostos orgânicos em uma mistura, estudar as propriedades ópticas de materiais ou investigar a estrutura molecular de biopolímeros como proteínas e ácidos nucleicos.

Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como o vírus da gripe A, B e C. Esses vírus causam doenças respiratórias que podem variar em gravidade, desde sintomas leves até pneumonia grave e, em alguns casos, morte.

Os vírus da Orthomyxoviridae possuem uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície, hemaglutinina (HA) e neuraminidase (NA), que desempenham papéis importantes na patogênese do vírus. A HA é responsável pela ligação aos receptores de células hospedeiras e fusão da membrana viral, enquanto a NA facilita a liberação de novas partículas virais das células infectadas.

Além disso, os vírus da Orthomyxoviridae têm um genoma segmentado, o que permite a possibilidade de recombinação genética durante a infecção de células hospedeiras coinfectadas por diferentes tipos ou cepas do vírus. Isso pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas, o que pode ser uma preocupação em termos de saúde pública.

Em resumo, Orthomyxoviridae é uma família de vírus de ARN monocatenário negativo que inclui importantes patógenos humanos e animais, como os vírus da gripe A, B e C. Eles têm uma estrutura envoltória com glicoproteínas de superfície e um genoma segmentado, o que pode resultar em a emergência de novas cepas com propriedades antigênicas alteradas.

Em farmacologia e química, um ligante é uma molécula ou íon que se liga a um centro biológico activo, tais como receptores, enzimas ou canais iónicos, formando uma complexo estável. A ligação pode ocorrer através de interacções químicas não covalentes, como pontes de hidrogénio, forças de Van der Waals ou interacções iónicas.

Os ligantes podem ser classificados em agonistas, antagonistas e inibidores. Os agonistas activam o centro biológico activo, imitando a acção do endógeno (substância natural produzida no organismo). Os antagonistas bloqueiam a acção dos agonistas, impedindo-os de se ligarem ao centro activo. Por outro lado, os inibidores enzimáticos impedem a actividade enzimática através da ligação covalente ou não covalente à enzima.

A afinidade de um ligante por um determinado alvo biológico é uma medida da força da sua interacção e é frequentemente expressa em termos de constante de dissociação (Kd). Quanto menor for o valor de Kd, maior será a afinidade do ligante pelo alvo.

A ligação de ligantes a receptores ou enzimas desempenha um papel fundamental no funcionamento dos sistemas biológicos e é alvo de muitos fármacos utilizados em terapêutica.

As fenantrolinas são compostos orgânicos heterocíclicos que consistem em dois anéis de piridina fundidos com um anel de benzeno. Elas têm duas nitrogênios no esqueleto molecular e são amplamente utilizadas em química como ligantes para a formação de complexos metal-orgânicos.

Em medicina, as fenantrolinas têm sido estudadas por suas propriedades antimicrobianas, especialmente contra bactérias resistentes a múltiplas drogas (MDR). Algumas fenantrolinas também demonstraram atividade anticâncer e podem ser usadas em terapia fotodinâmica.

No entanto, é importante notar que o uso de fenantrolinas em medicina ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não há drogas baseadas em fenantrolinas aprovadas pela FDA para uso clínico geral. Além disso, o uso de fenantrolinas pode estar associado a efeitos colaterais adversos, como toxicidade hepática e neurológica, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado.

A "Mudança da Fase de Leitura do Gene Ribossômico" refere-se a um mecanismo regulatório que ocorre no nível de tradução dos mRNAs (ácidos ribonucleicos mensageiros) durante a biogênese dos ribossomas em organismos procariotos. Neste processo, uma sequência específica de nucleotídeos conhecida como "sequência de mudança da fase" ou "sequência Shine-Dalgarno" no mRNA é reconhecida por um fator de iniciação da tradução especializado, chamado proteína de ligação à sequência de mudança da fase (P protein). A interação entre a P protein e a sequência de mudança da fase promove a dissociação do ribossoma da região 5' não traduzida do mRNA, permitindo que o ribossoma se mova e reinicie a tradução na fase adequada do gene ribossômico. Essa mudança de fase garante a correta tradução dos genes ribossômicos em diferentes estágios da biogênese dos ribossomas, assegurando a produção adequada de ribossomas funcionais necessários para a síntese proteica.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Schizosaccharomyces é um gênero de fungos da divisão Ascomycota, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares são encontrados em diferentes habitats, como solo, plantas e ambientes aquáticos. Eles têm uma importância significativa no setor industrial, principalmente na produção de bebidas alcoólicas, como cerveja e sake, graças à sua capacidade de fermentar açúcares em álcool etílico e dióxido de carbono.

A espécie mais conhecida do gênero Schizosaccharomyces é o Schizosaccharomyces pombe, que tem sido amplamente estudado como um organismo modelo no campo da biologia celular e molecular. O genoma desse organismo foi sequenciado em 2002, tornando-se um recurso valioso para a pesquisa científica.

Apesar de compartilharem o nome com a doença mental "esquizofrenia", não há relação etiológica ou mecanismos patológicos entre os dois. A semelhança no termo é simplesmente coincidência.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

A Biologia Computacional é uma área da ciência que se encontra no interface entre a biologia, computação e matemática. Ela utiliza técnicas e métodos computacionais para analisar dados biológicos e para modelar sistemas biológicos complexos. Isto inclui o desenvolvimento e aplicação de algoritmos e modelos matemáticos para estudar problemas em genética, genómica, proteômica, biofísica, biologia estrutural e outras áreas da biologia. A Biologia Computacional também pode envolver o desenvolvimento de ferramentas e recursos computacionais para ajudar os cientistas a armazenar, gerenciar e analisar dados biológicos em larga escala.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

Etacridina é um fármaco que pertence à classe dos antissépticos e antibacterianos. É um composto sintético derivado do triaminotri Fenilmetano. Possui propriedades desinfetantes e bactericidas, sendo ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa.

A etacridina é frequentemente utilizada em soluções oftalmológicas para o tratamento de infecções oculares e inflamações da conjuntiva e córnea. Também pode ser usada como antisséptico tópico para a pele e mucosas. No entanto, seu uso é limitado devido à sua baixa solubilidade em água e à possibilidade de causar irritação na pele e olhos.

Além disso, a etacridina pode apresentar efeitos tóxicos sistêmicos se absorvida em excesso, podendo causar danos hepáticos e renais. Por isso, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e prescrito por um profissional de saúde qualificado.

Em virologia molecular, um replicon é uma entidade genética ou molécula de RNA ou DNA que contém os elementos necessários para a replicação de um vírus. Ele pode conter genes estruturais e não-estruturais do vírus, além dos sinais regulatórios necessários para a transcrição e tradução das proteínas virais e replicação do genoma.

Replicons podem ser usados em estudos laboratoriais para investigar os mecanismos de replicação de vírus e para testar potenciais agentes antivirais. Eles também podem ser usados em engenharia genética para a produção de vetores de expressão de genes ou vacinas.

Em resumo, um replicon é uma molécula de RNA ou DNA que contém as informações genéticas necessárias para a replicação de um vírus, podendo ser usada em estudos laboratoriais e engenharia genética.

Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.

Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.

Inibidores da síntese de ácido nucleico são um tipo de fármaco que impede ou inibe a replicação e síntese de ácidos nucléicos, como DNA e RNA, nos organismos vivos. Eles funcionam interrompendo a atividade enzimática necessária para a produção desses ácidos nucleicos, o que é essencial para a divisão celular e a reprodução de bactérias, vírus e outras células.

Existem diferentes classes de inibidores da síntese de ácido nucléico, incluindo:

1. Inibidores da DNA polimerase: esses fármacos impedem a atividade da enzima DNA polimerase, que é responsável pela replicação do DNA. Exemplos incluem fluorouracil e clordecone.
2. Inibidores da RNA polimerase: esses fármacos impedem a atividade da enzima RNA polimerase, que é responsável pela replicação do RNA. Exemplos incluem rifampicina e actinomicina D.
3. Inibidores da síntese de purinas e pirimidinas: esses fármacos impedem a produção de nucleotídeos, que são os blocos de construção do DNA e RNA. Exemplos incluem azatioprina e metotrexato.
4. Inibidores da transcrição: esses fármacos impedem a transcrição do DNA em RNA. Exemplos incluem rifampicina e actinomicina D.

Esses fármacos são usados no tratamento de várias condições, como câncer, infecções bacterianas e vírus, doenças autoimunes e outras condições em que a replicação celular descontrolada é um fator importante. No entanto, eles também podem ter efeitos adversos significativos, especialmente se usados por longos períodos de tempo ou em altas doses. Portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente para minimizar os riscos e maximizar os benefícios.

Os fenômenos químicos referem-se a alterações na composição ou estrutura molecular das substâncias que ocorrem quando elas interagem entre si. Essas mudanças resultam na formação de novas substâncias ou produtos, com propriedades e características distintas em relação às substâncias de origem.

Existem quatro tipos principais de fenômenos químicos: combustão, oxidação, síntese e análise. A combustão é um processo rápido que envolve uma reação entre um combustível e um oxidante, geralmente o oxigênio do ar, resultando na formação de calor, luz e produtos de combustão, como dióxido de carbono e água. A oxidação é um processo em que uma substância cede elétrons a outra, podendo ou não envolver o oxigênio como oxidante. A síntese é a formação de novas substâncias a partir da combinação de duas ou mais substâncias, enquanto a análise é o processo inverso, no qual uma substância é desconstruída em suas partes constituintes.

Os fenômenos químicos são governados por leis e princípios da química, como a lei de conservação da massa, a lei das proporções definidas e a teoria atômica. Eles desempenham um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, incluindo a biologia, a física, a medicina, a engenharia e a indústria, entre outras.

As "regiões não traduzidas" (RNTs) em biologia molecular se referem a sequências específicas de DNA ou RNA que são amplamente conservadas entre diferentes espécies, mas cuja função exata ainda é pouco compreendida. Essas regiões geralmente não codificam proteínas e estão presentes em genes que codificam RNAs funcionais, como os RNAs ribossomais e os RNAs de transferência.

Embora as RNTs não codifiquem proteínas, elas desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica e no processamento dos RNAs. Por exemplo, algumas RNTs podem servir como sítios de ligação para proteínas reguladoras ou como marcos estruturais importantes para a estabilidade do RNA.

Apesar da importância dessas regiões, sua função exata ainda é objeto de investigação ativa e pode variar entre diferentes espécies e genes. Além disso, as RNTs podem ser vulneráveis a mutações que podem levar a doenças genéticas ou à resistência a medicamentos.

Sequências repetidas invertidas (SRIs) referem-se a um tipo específico de variação genética em que determinada sequência de DNA é repetida e invertida em relação à sua orientação original no genoma. Essas sequências geralmente são compostas por unidades curtas de nucleotídeos, variando de 2 a 6 pares de bases, repetidas várias vezes em tandem.

Quando essas sequências são invertidas e colocadas uma após a outra, formam as SRIs. A quantidade de repetições pode variar entre indivíduos, o que leva à existência de diferentes tamanhos e formas de SRIs.

Embora as SRIs sejam consideradas variações normais no genoma humano, elas estão associadas a uma maior susceptibilidade à expansão de repetições, um fenômeno que pode levar ao desenvolvimento de doenças neurológicas e neuromusculares graves. Além disso, SRIs também podem desempenhar um papel em processos regulatórios da expressão gênica, influenciando a transcrição e tradução dos genes vizinhos.

Pseudomonas é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e móveis que são encontradas em ambientes aquáticos e úmidos. Elas possuem várias espécies, das quais a Pseudomonas aeruginosa é a mais clinicamente relevante, sendo responsável por uma variedade de infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido.

As bactérias do gênero Pseudomonas são conhecidas por sua capacidade de sobreviver em diferentes condições ambientais e resistirem a muitos antibióticos, o que as torna difíceis de tratar. As infecções por Pseudomonas podem variar desde infecções da pele e tecidos moles até pneumonia, meningite, infecções do sangue e infecções dos dispositivos médicos invasores.

Além disso, essas bactérias produzem uma variedade de enzimas e toxinas que podem causar danos aos tecidos e órgãos do hospedeiro. O tratamento das infecções por Pseudomonas geralmente requer antibióticos específicos, e em alguns casos, a remoção cirúrgica de dispositivos médicos infectados pode ser necessária.

Uridina trifosfato (UTP) é uma molécula de nucleótido que desempenha um papel importante no metabolismo de carboidratos e na biosíntese de ácidos nucléicos. É formado por um anel de ribose unido a três grupos fosfato e à base nitrogenada uracila.

UTP é usado como uma fonte de energia em diversas reações bioquímicas, especialmente no processo de síntese de RNA. Além disso, também atua como substrato na formação de outras moléculas importantes, como a adenosina trifosfato (ATP) e o GTP (guanosina trifosfato).

Em resumo, Uridina Trifosfato é uma importante molécula bioquímica que desempenha um papel fundamental em diversas reações metabólicas e na síntese de ácidos nucléicos.

O genoma é a totalidade do material genético hereditário de um organismo ou célula, armazenado em cromossomos e organizado em genes, que contém todas as informações genéticas necessárias para o desenvolvimento, funcionamento e reprodução desse organismo. Em humanos, o genoma é composto por aproximadamente 3 bilhões de pares de bases de DNA, organizados em 23 pares de cromossomos, com exceção dos homens que têm um cromossomo Y adicional. O genoma humano contém aproximadamente 20.000-25.000 genes, que codificam proteínas e outros RNAs funcionais. O estudo do genoma é chamado de genomica e tem implicações importantes em áreas como medicina, biologia evolutiva, agricultura e biotecnologia.

Parvovirus é um gênero de vírus que infectam animais, incluindo humanos. O mais comum entre os seres humanos é o Parvovirus B19, que normalmente causa uma doença leve e autolimitada conhecida como quinta doença ou eritema infeccioso. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários inadequadamente desenvolvidos, como crianças pequenas e mulheres grávidas, essa infecção pode ser mais grave e causar complicações, como anemia severa.

Em animais, os parvovírus podem causar doenças graves, especialmente em cães e gatos. O Parvovírus Canino é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta principalmente cães jovens e não vacinados, resultando em diarreia grave, vômitos e desidratação severa, podendo ser fatal se não for tratada adequadamente.

Em geral, os parvovírus são vírus resistentes que podem sobreviver por longos períodos no ambiente, tornando-os difíceis de controlar e exigindo medidas rigorosas de higiene e prevenção, como a vacinação adequada.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Retroelementos, também conhecidos como elementos transponíveis de classe I ou transposons de RNA reversa, são segmentos de DNA que podem se copiar e inserir em diferentes loci do genoma. Eles utilizam um mecanismo de replicação retrotranspção, no qual o RNA transcrito a partir do retroelemento é reverse-transcrito em DNA complementar (cDNA) por uma enzima chamada transcriptase reversa. O cDNA então é integrado no genoma, geralmente em loci aleatórios, por uma integrase.

Existem dois tipos principais de retroelementos: LTR (Long Terminal Repeat) e non-LTR. Os retroelementos LTR contêm sequências repetidas longas nos terminais de suas extremidades e são similares a retrovírus em sua estrutura e mecanismo de replicação. Já os retroelementos non-LTR, como os elementos LINE-1 (Long Interspersed Nuclear Elements) e SINE (Short Interspersed Nuclear Elements), não possuem sequências LTR e usam um mecanismo de replicação diferente, chamado replicação por cópia deslizante.

Retroelementos constituem uma grande proporção do genoma humano, com cerca de 42% sendo atribuído a elementos LINE-1 e outros 13% a SINEs, principalmente os elementos Alu. Embora muitos retroelementos sejam inativos ou silenciados no genoma, eles podem desempenhar um papel importante na evolução dos genomas, na regulação gênica e na doença humana, incluindo a geração de variabilidade genética, a inativação gênica e o desenvolvimento de doenças genéticas e neoplásicas.

Em biologia molecular, "plant genes" referem-se aos segmentos específicos de DNA ou ARN presentes nas células das plantas que carregam informação genética hereditária. Esses genes desempenham um papel crucial no controle dos processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas, como a fotossíntese, crescimento, floração, reprodução e resposta a estressores ambientais.

Os genes em plantas, assim como em outros organismos, são compostos por sequências de nucleotídeos que codificam para proteínas específicas ou para moléculas de RNA não-codificantes. A expressão gênica em plantas é regulada por uma variedade de fatores, incluindo sinais ambientais e hormonais, que atuam sobre os promotores e enhancers localizados nas regiões regulatórias dos genes.

A genômica das plantas tem sido um campo de estudo em rápido crescimento, com o advento de tecnologias de sequenciamento de DNA de alta-throughput e análise bioinformática. Isso permitiu a identificação e caracterização de milhares de genes em diferentes espécies de plantas, bem como a comparação de suas sequências e funções entre diferentes táxons vegetais. Além disso, essas informações genômicas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de novas variedades de plantas com características desejáveis, como resistência a doenças, tolerância a estressores abióticos e maior produtividade agrícola.

Tiouracila é um fármaco anti-tiroideiro que pertence à classe dos tiouracilos. É usado no tratamento da hipertiroidismo (síndrome de Graves-Basedow), doença de Basedow e outras condições em que é necessário reduzir a produção de hormônios tireoidianos. A tiouracila actua inibindo a incorporação de iodo na tireoglobulina, uma proteína importante na formação dos hormônios tireoidianos, e também inibe a conversão da tiroxina (T4) em triiodotironina (T3), um hormônio mais ativo.

Além disso, a tiouracila pode ser usada antes de uma cirurgia da tireoide para reduzir o tamanho do órgão e facilitar a remoção. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, erupções cutâneas, prurido e alterações no sabor das comidas. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves ou problemas hematológicos.

A tiouracila deve ser administrada sob a supervisão de um médico e os pacientes devem ser monitorados regularmente para detectar quaisquer efeitos adversos.

"Tetrahymena thermophila" é um tipo específico de protozoo ciliado, pertencente ao gênero "Tetrahymena". É frequentemente encontrado em ambientes aquáticos e é conhecido por sua termofilia, o que significa que prefere temperaturas mais quentes para crescer e se reproduzir.

Este protozoo tem um tamanho de aproximadamente 30 a 40 micrômetros e apresenta complexidade celular notável, com estruturas especializadas como citostoma (boca), citofaringe (canal da boca), macronúcleo (núcleo grande que controla o crescimento e reprodução) e micronúcleos (núcleos menores envolvidos na reprodução sexual).

"Tetrahymena thermophila" é um organismo modelo importante em estudos de biologia celular e molecular, particularmente no que diz respeito à biologia do núcleo e ao processamento de RNA. Também tem sido usado em pesquisas sobre a evolução da sexualidade e da imunidade adquirida.

As células 3T3 são uma linhagem celular fibroblástica estabelecida a partir de tecido conjuntivo de camundongo em 1962 por George Todaro e Howard Green. O nome "3T3" é derivado do método de cultivo das células, que foi realizado "três vezes por três dias". Essas células têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da regulação do crescimento celular e na caracterização de moléculas envolvidas no processo de sinalização celular. Além disso, as células 3T3 desempenham um papel importante em estudos relacionados à toxicidade e eficácia de drogas, além de serem utilizadas na produção de vacinas e no estudo da doença de Parkinson.

A difração de raios X é um método analítico utilizado em Física e Química, que consiste no fenômeno da dispersão e interferência de feixes de raios X quando eles incidem sobre materiais com estrutura atômica periódica. A análise dos padrões de difração gerados permite a determinação da distribuição espacial dos átomos no material, fornecendo informações estruturais detalhadas sobre cristais e outros sólidos organizados em ordem periódica. É uma técnica amplamente empregada na área da cristalografia para estudar a estrutura de materiais inorgânicos, orgânicos e biológicos, contribuindo significativamente no avanço das ciências como ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo química, física, biologia estrutural, farmacologia e nanotecnologia.

Dependopoxvirus, também conhecido como "dependovírus," é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e ao gênero *Dependopoxvirus*. Eles são chamados de "dependovírus" porque eles dependem da infecção de uma célula hospedeira contendo outro poxvírus (chamado de "vírus auxiliar") para completar seu ciclo de replicação.

Os dependopoxvirus infectam mamíferos e aves e geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em seus hospedeiros naturais. No entanto, eles podem causar doenças graves em espécies não-hospedeiras.

Os dependopoxvirus têm um genoma de DNA dupla hélice e são relativamente grandes em comparação com outros vírus. Eles possuem uma complexa estrutura viral, que inclui uma camada externa lipídica e uma camada interna proteica.

Alguns exemplos de dependopoxvirus incluem o vírus da vacina canina (CVV), o vírus da varíola do rato (RPV) e o vírus Yoka peste-des-porcos africana (YPV). O CVV é frequentemente usado como um vetor de vacina para outros patógenos, porque ele pode estimular uma forte resposta imune sem causar doença em humanos.

Lipothrixviridae é uma família de vírus que infectam archaea hipertermofílicos. Esses vírus possuem um revestimento lipídico externo e um genoma linearmente alongado de DNA dupla hélice. A cápside dos lipotrixvirus tem uma haste distinta que se estende a partir do final do envelope lipídico, o que lhes dá um formato alongado característico. O nome Lipothrixviridae vem do grego "lipos" (gordura) e "thrix" (cabelo), referindo-se à sua haste distinta coberta por lipídios.

Os lipotrixvirus infectam archaea hipertermofílicos que vivem em ambientes extremos, como fontes termais hidrotermais submarinas e solos vulcânicos. O único gênero conhecido nesta família é Fusellovirus, com o tipo de espécie Sulfolobus islandicus rod-shaped virus (SIRV).

Apesar da presença do envelope lipídico, a entrada do vírus na célula hospedeira não requer a fusão do envelope com a membrana celular. Em vez disso, o vírus é internalizado por endocitose e entra no citoplasma da célula hospedeira através de um processo complexo que envolve a interação entre a haste viral e proteínas específicas na membrana celular do archaea.

Um exemplo bem estudado de lipotrixvirus é o vírus SIRV, que infecta Sulfolobus islandicus, uma archaea hipertermofílica que vive em fontes termais ácidas. O genoma do SIRV codifica aproximadamente 50 genes, a maioria dos quais codifica proteínas estruturais e enzimas envolvidas na replicação do DNA.

Em resumo, Lipothrixviridae é uma família de vírus que infectam archaea hipertermofílicos e são caracterizados pela presença de um envelope lipídico e uma haste viral longa. O mecanismo de entrada do vírus na célula hospedeira envolve a endocitose e a interação entre a haste viral e proteínas específicas na membrana celular do archaea.

Eucariontes são organismos que possuem células com um núcleo verdadeiro, delimitado por uma membrana nuclear. Este é um dos principais aspectos que distingue as células eucarióticas das células procariotas (bactérias e archaea), que não possuem um núcleo definido. Além disso, as células eucarióticas geralmente apresentam tamanho maior, complexidade estrutural e metabólica mais elevada do que as procariotas.

As células eucarióticas típicas contêm vários outros organelos membranosos especializados, como mitocôndrias, cloroplastos (presentes em células vegetais), retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomas e peroxissomos. Estes organelos desempenham funções específicas no metabolismo celular, como a produção de energia (através da respiração celular em mitocôndrias), síntese de proteínas e lipídios, catabolismo de macromoléculas e detoxificação de compostos nocivos.

As células eucarióticas também apresentam um citoesqueleto mais sofisticado do que as procariotas, constituído por filamentos de actina, miosina, tubulina e outras proteínas, que fornece suporte estrutural, permite a divisão celular e facilita o transporte intracelular.

Existem três domínios principais de organismos eucarióticos: animais (incluindo humanos), plantas e fungos. Cada um destes grupos tem suas próprias características únicas além dos aspectos gerais das células eucarióticas mencionadas acima.

A Nuclease do Micrococo, também conhecida como enzima Micrococcal Nuclease (MNase), é uma endonuclease que cliva preferencialmente o DNA em regiões de fita simples e ricas em nucleotídeos pirimidínicos. É produzida por bactérias do gênero Micrococcus, especialmente Micrococcus luteus.

A MNase é frequentemente utilizada em experimentos laboratoriais para mapear a posição dos nucleossomas no DNA e estudar a estrutura da cromatina, uma vez que ela cliva o DNA nos pontos de contato entre o histona e o DNA, libertando fragmentos de DNA de tamanhos uniformes. Essas propriedades tornam essa enzima uma ferramenta importante em estudos genômicos e epigenéticos.

O vírus da Floresta de Semliki é um tipo de vírus que pertence à família dos Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Ele é originário da África Central e é nomeado após a Floresta de Semliki, localizada na fronteira entre a Uganda e o Zaire (agora República Democrática do Congo).

Este vírus é transmitido principalmente por mosquitos infectados e pode causar doenças em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção pode resultar em sintomas semelhantes à gripe, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas. Em casos graves, pode causar encefalite (inflamação do cérebro).

No entanto, é importante ressaltar que o vírus da Floresta de Semliki é mais conhecido por infectar animais, especialmente roedores e primatas, causando doenças graves em alguns deles. Em humanos, as infecções geralmente são leves e autolimitadas, o que significa que elas costumam se resolver sozinhas em alguns dias ou semanas, sem necessitar de tratamento específico.

A prevenção da infecção pelo vírus da Floresta de Semliki geralmente consiste em medidas para evitar picadas de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas longas e redes de proteção contra insectos, especialmente durante as horas do dia em que os mosquitos estão mais ativos. Além disso, a redução dos locais de reprodução de mosquitos, como água parada em recipientes ao ar livre, pode ajudar a controlar a propagação do vírus.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

Os Produtos do Gene tat do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV-1) se referem a as proteínas codificadas pelo gene tat desse vírus. O gene tat é um gene regulador que produz a proteína Tat (Trans-activator of transcription), a qual desempenha um papel crucial na replicação do HIV.

A proteína Tat é uma peptídeo de peso molecular baixo, composta por 86 ou 101 aminoácidos, dependendo da cepa do vírus. Ela age como um fator de transcrição que estimula a transcrição dos genes virais, aumentando a taxa de produção de RNA mensageiro (mRNA) e, consequentemente, a síntese de proteínas virais. Isso resulta em uma maior replicação do vírus e acelera o progresso da infecção pelo HIV.

A proteína Tat se une ao extremo 5' não traduzido (UTR) dos mRNAs virais, recrutando a RNA polimerase II e outros fatores de transcrição para iniciar e manter a transcrição desses genes. Além disso, a proteína Tat também desempenha um papel na regulação da expressão gênica do hospedeiro, podendo interferir no processamento e estabilidade dos mRNAs celulares, contribuindo para o processo de apoptose das células infectadas.

Devido à sua importância na replicação do HIV, a proteína Tat é um alvo promissor para o desenvolvimento de terapias antirretrovirais e vacinas contra a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.

Cucumovirus é um gênero de vírus que pertence à família Bromoviridae. Esses vírus têm um genoma tripartido de ARN de sentido positivo e são capazes de infectar uma variedade de plantas hospedeiras. O nome "Cucumovirus" vem do fato de que esses víros causam doenças em plantas da família Cucurbitaceae, como pepinos e melões.

O gênero Cucumovirus inclui três espécies principais: o vírus do mosaico do cucubita (CMV), o vírus do mosaico do pepino (CPMV) e o vírus do branco e amarelo da soja (SBMV). O CMV é um dos vírus mais amplamente distribuídos e economicamente importantes que afetam as plantas.

Os sintomas de infecção por Cucumovirus podem variar dependendo do hospedeiro e da cepa do vírus, mas geralmente incluem mosaicos foliares, anéis concêntricos, manchas necróticas e distorções das folhas. Em casos graves, a infecção pode causar redução do crescimento vegetativo, produção de frutos defeituosos ou morte da planta hospedeira.

A transmissão dos Cucumovirus geralmente ocorre por meio de insetos vetores, como afídeos e trips, que se alimentam das plantas infectadas e então transmitem o vírus para outras plantas sadias. Além disso, esses vírus também podem ser transmitidos por sementes contaminadas ou por contato direto entre as plantas.

Atualmente, não há cura conhecida para infecções por Cucumovirus em plantas. A prevenção e o controle dessas infecções geralmente envolvem a adoção de práticas agrícolas adequadas, como a rotação de culturas, a seleção de sementes livres de vírus e o uso de inseticidas para controlar os vetores do vírus. Além disso, pesquisas estão em andamento para desenvolver cultivares geneticamente modificadas que sejam resistentes à infecção por Cucumovirus.

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Uma cadeia simples da molcula original conserva-se ntegra em cada uma das molculas-filhas. III. As duas molculas-filhas tm ... b) As duas cadeias de uma dupla-hlice possuem a mesma orientao, e suas seqncias de bases so complementares. (UFV 2004) A tabela ... c) Entre os tipos de RNA tm-se o RNA de transferncia, o RNA ribossmico o RNA mensageiro, sendo este ltimo o nico envolvido na ... atravs da ao da enzima RNA polimerase. Cada base do RNA complementar a uma determinada base do DNA. Esse RNA chamado RNA ...
Vírus de RNA de Cadeia Dupla - Conceito preferido Identificador do conceito. M000731917. ... Vírus de RNA que têm seu material genético codificado na forma de RNA de fita dupla. ... Vírus de RNA que têm seu material genético codificado na forma de RNA de fita dupla.. ... virus RNA bicatenario virus RNAbc virus de ARNbc virus de RNA bicatenario virus de RNAbc ...
RNA de Cadeia-Dupla. RNA de Cadeia Dupla. D27 - Ações Químicas e Utilizações ...
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RNA de Cadeia Dupla (1) * RNA Viral (1) * Cisteína Endopeptidases (1) * Inibidores da Síntese de Proteínas (1) ...
O genoma viral pode ser de RNA ou de DNA, em cadeia simples ou dupla.. ( ) Os vírus apresentam maquinaria para sintetizar ... Os retrovírus são um grupo de vírus de RNA que se replicam para produzir DNA a partir do RNA. ... A Estrutura dos vírus: RNA & DNA. 4:59 - Vamos pensar agora sobre a estrutura viral. Os vírus são formados basicamente por uma ... Por exemplo, o vírus do HIV possui RNA e também uma enzima chamada transcriptase reversa, que vai ajudar ele a produzir DNA a ...
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O RNA é de cadeia simples, enquanto o ARN é de cadeia dupla e, portanto, tem "pares de bases"). ...
Os cientistas sabem que os vírus usam RNA e DNA, em formas de cadeia simples e dupla, para codificar suas informações genéticas ... Toda a vida celular conhecida usa DNA de cadeia dupla, então alguns cientistas pensam que os vírus podem ser remanescentes de ... Rajadas Rápidas de Rádio Red Nova Relatividade Geral Relatividade Restrita Religião Retrospectiva Richard Feynman RNA Robôtica ...
Quando a sequência correcta é localizada, a enzima Cas9 efectua uma quebra de cadeia dupla na hélice de ADN. ... A ferramenta CRISPR-Cas9 funciona através da utilização de uma molécula de RNA guia (gRNA) concebida para corresponder à ... procurando a sequência de ADN que complementa o seu RNA guia. ...
... diz respeito a uma enzima polimerase que catalisa a síntese de uma cadeia de DNA tendo como molde uma cadeia de RNA. Os vírus e ... que pode ser de cadeia simples (ssDNA/ssRNA) ou dupla (dsDNA/dsRNA). Existem várias classes que dividem os vírus por tipo de ... São agentes infeciosos pequenos e possuem apenas um tipo de material genético, ou DNA ou RNA, ...
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Após a entrada na célula-alvo, o genoma do RNA viral é convertido em DNA de cadeia dupla através de uma transcriptase reversa ... Martínez, edited by Miguel Angel (2010). RNA interference and viruses : current innovations and future trends. Norfolk: Caister ... A detecção do vírus usando a reação em cadeia da polimerase (PCR) durante o período de janela é possível e as evidências ... é uma contagem de plasma HIV-RNA abaixo das 50 cópias/μL.[57] Níveis para determinar se o tratamento é eficaz são inicialmente ...
A nova cadeia de RNA cresce na direcção 5 - 3; Para transcrever correctamente o DNA em RNA, a polimerase de RNA tem de ... esta solta-se da cadeia de DNA molde e as duas cadeias de DNA tornam a formar a dupla hélice. ... Na transcrição, a nova cadeia de RNA não permanece ligada por pontes de hidrogénio à cadeia de DNA molde, ao invés da ... Cada nucleótido acrescentado à cadeia ribonucleótida liga-se covalentemente ao último nucleótido da nova cadeia de RNA, sendo ...
Cada cromossomo é constituído por uma longa fita dupla de DNA. O DNA contém genes, promotores, sequências repetitivas, RNA ( ... Os nucleotídeos de uma das cadeias da molécula de DNA mantêm-se unidos aos nucleotídeos da outra cadeia por ligações de ... A reação da polimerase em cadeia possibilita a amplificação de pequenas amostras de DNA até um nível grande o suficiente para ... Durante as duas últimas décadas, uma nova metodologia foi incorporada e denominada de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do ...
Propriedades do RNA. O ácido ribonucleico (RNA), diferente do DNA, é geralmente de fita única. Um nucleotídeo em uma cadeia de ... única de RNA, mas essa fita tem segmentos complementares que ficam juntos para fazer regiões de fita dupla. Esse pareamento de ... Aqui, olharemos os quatro tipos principais de RNA: RNA mensageiro (RNAm), RNA ribossômico (RNAr), RNA transportador (RNAt) e ... Quando o nucleotídeo se junta a cadeia crescente de DNA ou RNA, perde dois grupos fosfato. Portanto, em uma cadeia de DNA ou ...
A cadeia DNA-nucleossomo constitui a cromatina, o arcabouço dos cromossomos.. Durante o processo de divisão celular, à medida ... Em organismos eucariontes, os cromossomos são estruturas lineares de DNA dupla fita, altamente enovelado, normalmente ... encontradas no núcleo das células, podendo também estar associadas com proteínas e RNA. Em organismos procariontes, eles se ...
Dependendo do tipo de fita, se simples ou dupla, de cadeia negativa ou positiva, irá determinar o tipo de vírus. ... chamada RNA polimerase dependente de RNA (transcriptase), que deve primeiro catalisar a produção de RNA mensageiro complementar ... Existem dois tipos de vírus baseados em RNA. Na maioria dos casos, o RNA genômico é denominado fita positiva porque atua como ... a partir do RNA, enquanto a maioria das células realiza o processo oposto, transcrevendo o material genético do DNA para o RNA. ...
  • Uma cadeia simples da molcula original conserva-se ntegra em cada uma das molculas-filhas. (scribd.com)
  • O RNA mensageiro (mRNA) é uma molécula de RNA de fita simples. (hurb.com)
  • Também existe como uma cadeia simples nas células e apenas algumas vezes é de cadeia dupla. (hurb.com)
  • O RNA de fita simples, como o mRNA, é frequentemente degradado rapidamente pela célula. (hurb.com)
  • Os cientistas sabem que os vírus usam RNA e DNA, em formas de cadeia simples e dupla, para codificar suas informações genéticas, disse Stedman. (misteriosdouniverso.net)
  • Segue-se o desenrolamento e desnaturação da dupla hélice de DNA, ficando as duas cadeias simples separadas, uma das quais servirá de molde para a síntese do mRNA. (casadasciencias.org)
  • Os nucleótidos existentes no nucleoplasma, ligam-se uns aos outros de forma sequencial pela acção da polimerase de RNA II e por complementaridade com a sequência nucleotídica da cadeia simples de DNA molde - o uracilo substitui a timina no emparelhamento com a adenina. (casadasciencias.org)
  • Dependendo do tipo de fita, se simples ou dupla, de cadeia negativa ou positiva, irá determinar o tipo de vírus. (planetabiologia.com)
  • A maioria dos vírus mantém todas as suas informações genéticas com o RNA de fita simples. (planetabiologia.com)
  • a A ausência de um fosfato e uma fita simples no DNA e a presença de bases nitrogenadas no RNA. (tudosaladeaula.com)
  • b Uma fita dupla e guanina no DNA, uma fita simples e uma base nitrogenada timina no RNA. (tudosaladeaula.com)
  • c Uma fita dupla e ausência da base nitrogenada timina no DNA, uma fita simples e ausência da uracila no RNA. (tudosaladeaula.com)
  • d Uma fita dupla e presença da timina no DNA, uma fita simples e a presença da uracila no RNA. (tudosaladeaula.com)
  • Essa fita pode ser simples e em algumas regiões essa fita pode ser dupla por ligação covalente. (planetabiologia.com)
  • UFPel) A sntese de protenas, na clula, inicia-se quando uma determinada regio da molcula de DNA aberta e o RNA produzido ao longo de uma das fitas, atravs da ao da enzima RNA polimerase. (scribd.com)
  • Por exemplo, o vírus do HIV possui RNA e também uma enzima chamada transcriptase reversa, que vai ajudar ele a produzir DNA a partir de RNA quando ele conseguir parasitar uma célula. (cursoenemgratuito.com.br)
  • O gRNA é complexado com a enzima Cas9, e esta combinação navega pelo núcleo da célula, procurando a sequência de ADN que complementa o seu RNA guia. (qse-academy.com)
  • Quando a sequência correcta é localizada, a enzima Cas9 efectua uma quebra de cadeia dupla na hélice de ADN. (qse-academy.com)
  • Para que ocorra a síntese de RNA é necessária a enzima polimerase de RNA, nucleótidos e energia (sob a forma de ATP). (casadasciencias.org)
  • Cada nucleótido acrescentado à cadeia ribonucleótida liga-se covalentemente ao último nucleótido da nova cadeia de RNA, sendo este processo catalisado por uma enzima, a polimerase de RNA. (casadasciencias.org)
  • O processo termina quando a enzima polimerase de RNA II reconhece uma sequência de terminação específica - finalizador. (casadasciencias.org)
  • Nesses casos, o virion possui uma enzima, chamada RNA polimerase dependente de RNA (transcriptase), que deve primeiro catalisar a produção de RNA mensageiro complementar a partir do RNA genômico do virion antes que a síntese proteica viral possa ocorrer. (planetabiologia.com)
  • O RNA mensageiro é importante porque permite a produção de proteínas e a regulação rígida do processo. (hurb.com)
  • Esse tipo de RNA é chamado de RNA mensageiro ( RNAm ), por servir como mensageiro entre o DNA e os ribossomos, máquinas moleculares que leem as sequências de RNAm e as utilizam para construir proteínas. (khanacademy.org)
  • Eles não podem sintetizar proteínas, porque não possuem ribossomos e devem usar os ribossomos de suas células hospedeiras para traduzir o RNA mensageiro viral em proteínas virais. (planetabiologia.com)
  • Na maioria dos casos, o RNA genômico é denominado fita positiva porque atua como RNA mensageiro para síntese direta (tradução) de proteína viral. (planetabiologia.com)
  • b o RNA mensageiro é responsável pela síntese de ribossomos. (tudosaladeaula.com)
  • c o RNA mensageiro leva informações genéticas do núcleo para o citoplasma. (tudosaladeaula.com)
  • Essa progressão de DNA para RNA para proteína é chamada de ' dogma central ' da biologia molecular. (khanacademy.org)
  • Tal como na replicação do DNA, a sequências de nucleótidos na cadeia de RNA é determinada pela complementaridade no emparelhamento das bases entre os novos nucleótidos e a cadeia de DNA molde. (casadasciencias.org)
  • As bases são bases pirimidinas (citosina, timina no DNA e uracila no RNA, um anel) e as bases purinas (adenina e guanina, dois anéis). (khanacademy.org)
  • Bases nitrogenadas (parte hidrofóbica) empilhadas dentro da dupla hélice, com suas estruturas hidrofóbicas de anéis quase planos muito próximos e perpendiculares ao eixo da hélice. (studylib.es)
  • O DNA, que normalmente ocorre como uma dupla hélice, deve ser desenrolado e as respectivas ligações de hidrogênio entre os pares de bases de DNA individuais devem ser quebradas. (biologados.com.br)
  • Antes que a duplicação do DNA possa começar, a dupla hélice deve primeiro ser desenrolada e as ligações de hidrogênio entre os respectivos pares de bases devem ser quebradas. (biologados.com.br)
  • O DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) possuem algumas diferenças quanto às suas estruturas e bases nitrogenadas, dentre elas, verifique quais são. (tudosaladeaula.com)
  • Estrutura e função do DNA e RNA. (khanacademy.org)
  • Isolado na última década, é constituído por uma partícula de 227 nm de diâmetro, com estrutura bastante homogênea, composta por duas cadeias de RNA. (semiologiaclinica.com)
  • É composto por uma estrutura dupla. (semiologiaclinica.com)
  • Existe uma extensa complementaridade de sequências entre o RNA viroide da hepatite D e o RNA 7S da célula hepática humana, um pequeno RNA citoplasmático que é um componente da partícula de reconhecimento de sinal, a estrutura envolvida na translocação de partículas secretoras e associadas à membrana. (planetabiologia.com)
  • A dupla hélice do DNA é, provavelmente, a estrutura molecular mais representada na atualidade. (bvsalud.org)
  • O genoma viral é composto, como em qualquer ser vivo, de ácido nucleico , DNA ou RNA (mas não ambos), e uma camada de proteína, que envolve o ácido nucleico. (planetabiologia.com)
  • Mais recentemente, o desenvolvimento de técnicas de RPC possibilitou a identificação do antígeno viral, o vírus foi classificado como flavivírus (RNA). (semiologiaclinica.com)
  • ( 1 , 10 ) O genoma viral é constituído por 11 segmentos de RNA de fita dupla (RNAdf). (sanarmed.com)
  • Títulos virais para o VILH foram quantificados por transcrição reversa seguida de reação em cadeia mediada pela polimerase em tempo real (qRT-PCR) nas amostras biológicas, e as mesmas foram utilizadas para infectar células VERO, com confirmação da replicação viral por imunofluorescência. (iec.gov.br)
  • Atualmente é preconizado pelo Centro para Controle e Prevenção de Doença (CDC) testes moleculares para detecção do RNA viral em fluidos humanos. (fapesp.br)
  • O mRNA transcrito é complementar e antiparalelo relativamente à cadeia molde de DNA. (casadasciencias.org)
  • Então, imagine uma molécula de DNA que possui um par de base A-T em um determinado comprimento e considere que a base A pertence à cadeia molde e a base T à cadeia complementar. (unicamp.br)
  • Depois de identificado o nucleotídeo da cadeia complementar é possível saber quem ocupa a mesma posição na cadeia molde, no caso citado é a base Adenina. (unicamp.br)
  • b O DNA participa da produção de proteínas e possui uma dupla hélice assim como o RNA. (tudosaladeaula.com)
  • O ácido ribonucleico (RNA) possui algumas funções especificas e estão ligadas ao tipo de RNA. (tudosaladeaula.com)
  • Possui uma carga de +12 no pH fisiológico, acumula-se no núcleo e liga-se ao RNA da fita negativa como um dímero. (planetabiologia.com)
  • O RNA é um tipo de ácido nucléico e carrega a informação genética da célula. (hurb.com)
  • Ao contrário dos procariotas que apenas têm um tipo de polimerase de RNA, os eucariotas possuem três polimerases no núcleo: polimerase de RNA I, II e III, que transcrevem diferentes tipos de genes. (casadasciencias.org)
  • À medida que os nucleótidos vão sendo acrescentados à cadeia, esta solta-se da cadeia de DNA molde e as duas cadeias de DNA tornam a formar a dupla hélice. (casadasciencias.org)
  • Ainda outras moléculas de RNA, como pequenos microRNAs ( miRNA ), agem como reguladores de outros genes, e novos tipos de RNAs não codificadores de proteínas estão sendo descobertos o tempo todo. (khanacademy.org)
  • a) vesículas formadas por dupla membrana, sendo a interna sem granulações e com dobras voltadas para o interior. (exerciciosweb.com.br)
  • Na primeira variação (A), a cadeia circular positiva é copiada pela RNA polimerase dependente do RNA viroide para formar uma cadeia negativa (etapa 2). (planetabiologia.com)
  • O RNA usa o açúcar ribose em vez da desoxirribose. (hurb.com)
  • Imagem dos componentes de DNA e RNA, incluindo o açúcar (desoxirribose ou ribose), o grupo fosfato e a base nitrogenada. (khanacademy.org)
  • uacute;car (pentose) desoxirribose no DNA e ribose no RNA. (studylib.es)
  • a No DNA existe a presença da desoxirribose e no RNA a ribose, por isso, recebem suas denominações de suas siglas ácido desoxirribonucleico e ácido ribonucleico. (tudosaladeaula.com)
  • Uma vez ligada, a polimerase de RNA interage com determinadas proteínas reguladoras chamadas factores de transcrição que modelarão a actividade da polimerase de forma positiva (activadores) ou negativa (inibidores). (casadasciencias.org)
  • O genoma viroide da hepatite D é uma cadeia negativa que dá origem a duas espécies de RNA. (planetabiologia.com)
  • Antes que essa informação possa ser utilizada para a síntese de proteínas, no entanto, uma cópia de RNA (resultante da transcrição) do gene deve ser feita em primeiro lugar. (khanacademy.org)
  • O grande destaque, no entanto, foi para o chamado exame PCR, de Polymerase Chain Reaction ou técnica de Reação em Cadeia de Polimerase. (beecorp.com.br)
  • Esses RNAs podem ser manipulados, no entanto, para fornecer verdadeira clivagem catalítica nas reações trans. (planetabiologia.com)
  • Os viroides são agentes infecciosos sub-virais compostos exclusivamente por uma única fita de RNA circular. (planetabiologia.com)
  • A clivagem específica do local dessa fita produz um monômero que é circundado por uma RNA ligase hospedeira (etapa 3) e depois copiado pela RNA polimerase para produzir uma fita positiva. (planetabiologia.com)
  • A polimerase de RNA II transcreve a maioria dos genes, incluindo os que codificam as proteínas, sintetizando o mRNA. (casadasciencias.org)
  • d RNA transportador leva ribossomos para o núcleo. (tudosaladeaula.com)
  • No centro do núcleo há o nucléolo, onde o RNA ribossomal (RNAr) é sintetizado, o RNAr atua no ciclo de montagem dos ribossomos. (unicamp.br)
  • Na técnica Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction ou reação em cadeia da polimerase por transcriptase reversa (RT-PCR), o ponto de partida é constituído por moléculas de RNA. (beecorp.com.br)
  • A transcrição, que ocorre no núcleo, irá permitir que a informação genética contida no DNA passe para o citoplasma sob a forma de uma molécula de RNA de menores dimensões, possibilitando a síntese proteica. (casadasciencias.org)
  • b) o complexo de Golgi, responsável pela síntese de enzimas da cadeia respiratória, presente no citoplasma dos vegetais inferiores. (exerciciosweb.com.br)
  • e) a mitocôndria, orgânulo rico em RNA, DNA e enzimas, presente tanto no núcleo como no citoplasma das células secretoras. (exerciciosweb.com.br)
  • A transcrição é o processo de síntese de uma molécula de RNA usando como molde a sequência de uma cadeia de DNA de um gene. (casadasciencias.org)
  • Uma das cadeias de DNA irá servir de molde à síntese da molécula de RNA. (casadasciencias.org)
  • Na transcrição, a nova cadeia de RNA não permanece ligada por pontes de hidrogénio à cadeia de DNA molde, ao invés da replicação em que as duas cadeias de DNA permanecem ligadas. (casadasciencias.org)
  • ácido desoxirribonucleico ( DNA ) e ácido ribonucleico ( RNA ). (khanacademy.org)
  • Se esta base T for um nucleotídeo especial temos como identificar "quem é" e "qual sua posição" na cadeia, pois ele emitirá uma cor específica para Timina e o comprimento de sua cadeia está interrompido na posição exata (nº 2 em verde). (unicamp.br)
  • Em organismos eucariontes , os cromossomos são estruturas lineares de DNA dupla fita, altamente enovelado, normalmente encontradas no núcleo das células , podendo também estar associadas com proteínas e RNA . (infoescola.com)
  • O RNA é semelhante ao DNA, mas existem várias diferenças estruturais. (hurb.com)
  • A molécula de DNA é uma longa hélice dupla enrolada em si mesma, semelhante a uma escada em caracol. (msdmanuals.com)
  • e o receptor de RNA de cadeia dupla citosólico (MDA5, também conhecido como IFIH1). (wikipedia.org)
  • RNAs catalíticos são aqueles que têm a capacidade intrínseca de quebrar e formar ligações covalentes. (planetabiologia.com)
  • DNA e RNA são polímeros (no caso do DNA, geralmente polímeros muito longos), e são feitos de monômeros conhecidos como nucleotídeos . (khanacademy.org)
  • No caso de duplicação conservadora, uma fita dupla de DNA seria completamente preservada e uma completamente nova seria criada. (biologados.com.br)
  • A polimerase de RNA I e III transcrevem os genes que codificam o tRNA e o rRNA. (casadasciencias.org)
  • A sua contribuição foi realmente fundamental para o sucesso das vacinas contra a COVID-19 e penso que estará subjacente à tecnologia do RNA durante algum tempo. (hurb.com)