Estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos. No quiasma óptico as fibras da parte medial de cada retina cruzam para projetarem para o outro lado do cérebro, enquanto que as fibras da parte lateral da retina continuam no mesmo lado. Como resultado temos que cada hemisfério cerebral recebe informações sobre o campo visual contralateral de ambos os olhos.
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Partes pareadas caudais do PROSENCÉFALO, das quais derivam o TÁLAMO, o HIPOTÁLAMO, o EPITÁLAMO e o SUBTÁLAMO.
Receptor da família eph encontrado principalmente no sistema nervoso. No CÉREBRO embrionário, a expressão do receptor EphB1 no manto e aumenta à medida que a embriogênese progride. No cérebro adulto é encontrado em várias regiões, incluindo o CEREBELO, CÓRTEX CEREBRAL, NÚCLEO CAUDATO e PUTAMEN.
Atrofia do disco óptico (congênita ou adquirida) que indica uma deficiência no número de fibras nervosas, que se iniciam na RETINA e convergem para formar o DISCO ÓPTICO, NERVO ÓPTICO, QUIASMA ÓPTICO e tratos ópticos. São causas comuns desta afecção GLAUCOMA, ISQUEMIA, inflamação, elevação crônica da pressão intracraniana, toxinas, compressão do nervo óptico e hereditariedade. (ver ATROFIAS ÓPTICAS HEREDITÁRIAS).
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo visual de um ou ambos os olhos. Os subtipos incluem: hemianopsia altitudinal, caracterizada por um defeito visual acima ou abaixo do meridiano horizontal do campo visual; a hemianopsia homônima se refere a um defeito visual que afeta igualmente a ambos os olhos, e ocorre tanto à esquerda ou à direita da linha média do campo visual; a hemianopsia binasal consiste em perda de visão nos hemicampos nasais de ambos os olhos; a hemianopsia bitemporal é a perda bilateral de visão dos campos temporais; a quadrantanopsia refere-se à perda de visão em um quarto do campo visual em um ou ambos os olhos.
Termo geral utilizado para um número de defeitos hereditários do metabolismo de aminoácidos, em que há deficiência ou ausência de pigmento nos olhos, pele ou cabelos.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Neoplasias benignas e malignas que surgem a partir do nervo óptico ou da sua bainha. O GLIOMA DO NERVO ÓPTICO é o tipo histológico mais comum. As neoplasias do nervo óptico tendem a causar perda visual unilateral e um defeito pupilar aferente e podem se disseminar por vias neurais para o cérebro.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Porção do nervo óptico vista no fundo de olho com a utilização do oftalmoscópio. É formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
Em zoologia de invertebrados, um lobo lateral do PROSENCÉFALO em certos ARTRÓPODES. Em zoologia de vertebrados, cada um dos corpos bigêmeos (corpora bigemina) de VERTEBRADOS não mamíferos.
Inflamação do nervo óptico. Entre as afecções comumente associadas estão transtornos autoimunes como ESCLEROSE MÚLTIPLA, infecções e doenças granulomatosas. Os sinais clínicos incluem dor retro-orbital que é agravada por movimento dos olhos, perda da visão de cores e sensibilidade a contrastes podendo progredir para perda visual grave, um defeito pupilar aferente (pupila de Marcus-Gunn) e, em alguns casos, hiperemia do disco óptico e inchaço. A inflamação pode ocorrer na porção do nervo dentro do globo (neuropapilite ou neurite óptica anterior) ou na porção atrás do globo (neurite retrobulbar ou neurite óptica posterior).
Ausência congênita de um olho ou dos olhos.
Receptor da família eph amplamente expresso em tecidos embrionário e adulto. Níveis elevados da expressão do receptor EphB2 são observados em AXÔNIOS em crescimento e FIBRAS NERVOSAS. Há várias isoformas da proteína devido à multiplicidade do processamento alternativo do RNAm.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Domínio transmembrana contendo efrina que se liga com alta afinidade com o RECEPTOR EPHB1, RECEPTOR EPHB3 e RECEPTOR EPHB4. A expressão da efrina-B2 ocorre em vários tecidos adultos. Durante a embriogênese, altos níveis de efrina-B2 são observados no PROSENCÉFALO, ROMBOENCÉFALO, SOMITOS em desenvolvimento, BOTÃO DE EXTREMIDADE e arcos bronquiais.
Parte do DIENCÉFALO localizado inferiormente à terminação caudal do TÁLAMO dorsal. Inclui o corpo geniculado lateral que funciona como um relé para os impulsos visuais que se direcionam ao córtex calcarino provenientes do TRATO ÓPTICO, e o corpo geniculado medial que funciona como um relé para os impulsos auditivos provenientes do lemnisco lateral e que se dirigem para o CÓRTEX AUDITIVO.
Doenças que produzem lesão ou disfunção do segundo nervo craniano ou nervo óptico, que geralmente é considerado um componente do sistema nervoso central. Danos às fibras do nervo óptico podem ocorrer na retina ou próximo a sua origem, no disco óptico ou no nervo, quiasma óptico, trato óptico ou núcleos geniculados laterais. As manifestações clínicas podem incluir diminuição da acuidade visual e sensibilidade a contraste, visão de cores prejudicada e defeito pupilar aferente.
Traumatismos do nervo óptico induzidos por um trauma da face ou cabeça. Podem ocorrer com lesões penetrantes ou fechadas. A compressão relativamente menor do aspecto superior da órbita pode também resultar em trauma do nervo óptico. As manifestações clínicas podem incluir perda visual, PAPILEDEMA e um defeito pupilar aferente.
Neoplasias que se originam da ou metastatizam para a HIPÓFISE. A maioria das neoplasias hipofisárias é constituída por adenomas, divididos em formas secretoras e não secretoras. As formas produtoras de hormônio são ainda classificadas pelo tipo de hormônio que elas secretam. Os adenomas hipofisários também podem ser caracterizados por suas propriedades de coloração (ver ADENOMA BASÓFILO, ADENOMA ACIDÓFILO e ADENOMA CROMÓFOBO). Os tumores hipofisários podem comprimir estruturas adjacentes, incluindo o HIPOTÁLAMO, vários NERVOS CRANIANOS e o QUIASMA ÓPTICO. A compressão do quiasma pode resultar em HEMIANOPSIA bitemporal.
Troca recíproca de segmentos em posições correspondentes ao longo de pares de CROMOSSOMOS homólogos, através de quebra simétrica e retorno cruzado formando sítios cruzados (JUNÇÃO HOLLIDAY) que são resolvidos durante a SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS. A troca genética ocorre tipicamente durante a MEIOSE, mas também pode ocorrer na ausência de meiose, por exemplo, com cromossomos bacterianos, cromossomos de organelas ou cromossomos nucleares de célula somática.
Interrupção repentina do suprimento de sangue à HIPÓFISE, levando à NECROSE do tecido e perda da função (PAN-HIPOPITUITARISMO). A causa mais comum é hemorragia ou INFARTO de um adenoma hipofisário. Pode também resultar de uma hemorragia aguda na SELA TÚRCICA devido a um Traumatismo da cabeça, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA ou outros efeitos agudos de hemorragia no sistema nervoso central. Os sinais clínicos incluem CEFALEIA intensa, HIPOTENSÃO, distúrbios bilaterais da visão, INCONSCIÊNCIA e COMA.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Proeminência óssea, situada na superfície superior do corpo do osso esfenoide, que abriga a GLÂNDULA HIPÓFISE.
Remoção cirúrgica da pálpebra deixando os músculos do olho e o conteúdo orbital remanescente intactos.
Compostos que contêm três grupos metino. São frequentemente utilizados como corantes catiônicos para diferentes colorações do material biológico.
Área total ou espaço visível na visão periférica de uma pessoa com o olho direcionado para frente.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Estudos comparando dois ou mais tratamentos ou intervenções nos quais os sujeitos ou pacientes, após terminado o curso de um tratamento, são ligados a outro. No caso de dois tratamentos, A e B, metade dos sujeitos são randomicamente alocados para recebê-los pelo método A, B e metade para recebê-los pelo método B, A. Uma crítica deste desenho experimental é que os efeitos do primeiro tratamento podem ser transportados para o período quando o segundo é executado. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Serviços da NATIONAL LIBRARY OF MEDICINE para profissionais e usuários da área da saúde. Integra extensa informação do National Institutes of Health e de outras fontes de informações sobre determinadas doenças e anormalidades.

O quiasma óptico é a estrutura anatômica onde os nervos ópticos, que transmitem as informações visuais do olho para o cérebro, se cruzam. Ele está localizado na base do cérebro, logo abaixo da hipófise. Neste ponto, cerca de 50% das fibras nervosas da metade temporal (externa) de cada nervo óptico cruzam para o lado oposto do cérebro, enquanto as fibras da metade nasal (interna) continuam do mesmo lado.

Isso resulta em uma organização específica dos sinais visuais no cérebro: as informações visualizadas no campo visual direito de ambos os olhos são processadas na hemisférica cerebral esquerda, enquanto as informações do campo visual esquerdo são processadas na hemisférica cerebral direita.

Lesões no quiasma óptico podem causar sintomas visuais graves, como perda de visão bilateral (bitemporal) nas partes externas dos campos visuais, devido à interrupção das fibras nervosas que transmitem as informações dessas áreas.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

O diencéfalo é uma região do cérebro que inclui estruturas importantes como o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. Ele desempenha funções vitales, como a regulação de processos homeostáticos, como fome, sede e sono, além de servir como um importante centro de integração sensorial e controle motor. O tálamo, por exemplo, é responsável por processar e transmitir informações sensoriais para outras partes do cérebro, enquanto o hipotálamo regula a liberação de hormônios e controla as funções autonômicas, como a pressão arterial e a frequência cardíaca. O diencéfalo também desempenha um papel fundamental no processamento emocional e na memória.

EphB1 é um tipo de receptor tirosina quinase que pertence à família de receptores Eph. Ele se liga especificamente ao ligante Ephrin-B, que é expresso na membrana celular. A interação entre o receptor EphB1 e o ligante Ephrin-B desencadeia uma série de respostas bioquímicas que desempenham um papel importante no desenvolvimento do sistema nervoso, bem como em outros processos biológicos, como angiogênese, morfogénese e processos tumorais.

A ativação do receptor EphB1 pode levar a uma variedade de respostas celulares, incluindo a mudança na forma celular, migração celular, adesão celular e proliferação celular. Além disso, o receptor EphB1 também desempenha um papel importante na regulação da sinapse neuronal e na plasticidade sináptica.

Em resumo, o receptor EphB1 é uma proteína de membrana que se liga a outras proteínas de membrana para regular uma variedade de processos celulares importantes no desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos.

Atrofia óptica é a perda degenerativa e progressiva de fibras nervosas no nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essa condição pode resultar em vários graus de perda da visão, dependendo da extensão e localização da atrofia. A causa mais comum de atrofia óptica é a neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NOIANA), que ocorre quando as fibras nervosas do olho são danificadas por uma falta temporária de fluxo sanguíneo. Outras causas incluem glaucoma, esclerose múltipla, tumores cerebrais e lesões na cabeça. Em alguns casos, a causa da atrofia óptica pode ser desconhecida. O tratamento para a atrofia óptica depende da causa subjacente e geralmente é mais eficaz quando detectado e tratado precocemente.

As células ganglionares da retina são um tipo específico de neurônio que se encontram na camada interna da retina, uma estrutura localizada no fundo do olho responsável por processar a luz e enviar informações visuais ao cérebro. Essas células ganglionares são responsáveis por reunir os sinais gerados pelos fotorreceptores (cones e bastonetes) e outras células da retina, transformando-os em impulsos nervosos que são transmitidos via nervo óptico ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células ganglionares, cada uma com funções específicas e responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como movimento, contraste, cor e forma. Algumas dessas células são capazes de enviar sinais sobre a direção e velocidade dos estímulos visuais, enquanto outras podem ser especializadas em detectar padrões ou formas específicas.

Lesões ou danos nas células ganglionares da retina podem resultar em déficits visuais, como diminuição da acuidade visual, perda de campo visual e alterações no processamento de informações visuais complexas. Algumas doenças oculares, como o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade, podem afetar essas células e levar ao desenvolvimento de condições potencialmente incapacitantes se não forem tratadas adequadamente.

As vias visuais, também conhecidas como sistemas visuais ou tratos visuais, referem-se aos conjuntos complexos e interconectados de estruturas anatômicas e processos fisiológicos que permitem a nossa capacidade de ver e processar informações visuais. Isto inclui o olho, o nervo óptico, o centro visual no cérebro (geralmente referido como o corpo geniculado lateral e a corteza visual), e as vias que conectam essas estruturas.

O processo visual começa quando a luz entra no olho através da pupila e passa pela lente, focando a imagem na retina. A retina contém células fotorreceptoras (cones e bastonetes) que convertem a luz em sinais elétricos, que são então transmitidos ao nervo óptico. O nervo óptico transporta esses sinais para o cérebro, onde eles são processados ​​no centro visual no córtex cerebral.

As vias visuais são responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como forma, cor, movimento e profundidade. Essas informações são então integradas em um todo coerente, permitindo que percebamos e interajamos com o nosso ambiente visual. Lesões ou disfunções nas vias visuais podem resultar em vários problemas de visão, como visão dupla, perda de visão, distúrbios do processamento visual e outros déficits neurológicos.

Hemianopsia é um termo médico que se refere à perda de metade do campo visual em um ou ambos os olhos. Essa condição ocorre quando há uma lesão no cérebro, especialmente no lobo occipital, que é a região responsável pelo processamento da visão.

Existem dois tipos principais de hemianopsia: homônima e heterônima. A hemianopsia homônima ocorre quando há perda de visão em metades correspondentes dos campos visuais de ambos os olhos, ou seja, a mesma metade do campo visual está ausente em cada olho. Já a hemianopsia heterônima é caracterizada pela perda de visão em metades opostas dos campos visuais de cada olho.

A hemianopsia pode ser adquirida como resultado de uma variedade de condições, incluindo acidente vascular cerebral (AVC), tumores cerebrais, trauma craniano, inflamação cerebral ou doenças neurodegenerativas. O tratamento da hemianopsia depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reabilitação visual, óculos especiais ou cirurgia.

Albinismo é uma condição genética hereditária que afeta a produção de melanina, o pigmento responsável pela cor dos olhos, cabelos e pele. Ele ocorre devido à falta de um ou ambos os genes que produzem as enzimas necessárias para a produção de melanina. Isso resulta em uma pele, cabelos e olhos muito pálidos ou brancos. Além disso, as pessoas com albinismo geralmente têm problemas de visão, como fotofobia (sensibilidade à luz), nistagmo (movimentos involuntários dos olhos) e baixa agudeza visual. Esses sintomas podem variar em gravidade dependendo do tipo de albinismo que uma pessoa tem. Existem diferentes tipos de albinismo, incluindo o albinismo ocular (que afeta apenas os olhos) e o albinismo oculocutâneo (que afeta a pele, cabelos e olhos). O albinismo não tem cura, mas as pessoas com a condição podem usar óculos escuros, filtros de luz e outros dispositivos para ajudar a gerenciar os sintomas.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

Neoplasias do nervo óptico referem-se a um grupo de condições cancerosas que se desenvolvem no próprio nervo óptico ou em sua proximidade imediata. O nervo óptico é a estrutura responsável por transmitir as informações visuais do olho para o cérebro.

Existem dois tipos principais de neoplasias que podem afetar o nervo óptico: tumores benignos e malignos. Os tumores benignos, como os astrocitomas ópticos, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo que sejam benignos, eles ainda podem causar problemas visuais significativos ao comprimir o nervo óptico ou a retina.

Os tumores malignos, como o glioblastoma multiforme e o linfoma primário do sistema nervoso central, crescem mais rapidamente e têm maior probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Esses tumores podem ser particularmente agressivos e difíceis de tratar, especialmente se estiverem localizados no nervo óptico.

Os sintomas das neoplasias do nervo óptico podem incluir perda de visão, visão dupla, dor ocular, alterações no campo visual e movimentos involuntários dos olhos. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como a ressonância magnética (RM), e por biópsia, se for possível e seguro.

O tratamento das neoplasias do nervo óptico depende do tipo e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida e a imunoterapia também podem ser consideradas.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

Em termos médicos, um disco óptico geralmente se refere ao suporte de mídia digital utilizado para armazenar e distribuir dados, especialmente informações multimédia como vídeos, áudios e programas de computador. O tipo mais comum e conhecido de disco óptico é o CD (Compact Disc), seguido por DVDs (Digital Versatile Discs) e Blu-ray Discs.

Esses discos possuem uma camada fina e transparente no centro, coberta por uma fina camada de alumínio ou prata que reflete a luz laser. Ao ser lido por um leitor de disco óptico, a luz laser é refletida de volta para o leitor, permitindo que os dados sejam lidos e convertidos em informações legíveis pelo computador ou outro dispositivo.

Os discos ópticos são amplamente utilizados em ambientes médicos para armazenar e distribuir dados como exames de imagem, registros médicos eletrônicos e software médico especializado. Eles oferecem uma maneira conveniente e portátil de transportar e compartilhar grandes quantidades de dados entre diferentes locais e dispositivos.

Desculpe, mas a terminologia "lobo óptico" geralmente se refere a uma estrutura específica no cérebro dos mamíferos, localizada na região posterior do tálamo e desempenha um papel central na visão. Não há um equivalente direto a essa estrutura em animais não mamíferos.

No entanto, em alguns grupos de animais não mamíferos, como insectos e crustáceos, existem estruturas semelhantes que desempenham funções similares na visão, conhecidas como "gangliones ópticos". Essas estruturas processam informações visuais e as enviam ao cérebro para serem interpretadas.

Em resumo, não há uma definição médica específica de "lobo ótico" em animais não mamíferos, mas existem estruturas similares que desempenham funções semelhantes no processamento da visão.

A neurite óptica é um tipo de inflamação que afeta a nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. É geralmente caracterizada por dor ocular e perda de visão em um ou ambos os olhos. A neurite óptica pode ser associada a várias condições médicas, incluindo esclerose múltipla, neuromielite óptica, infecções, deficiências imunológicas e intoxicações. O tratamento depende da causa subjacente e geralmente é feito por um especialista em neurologia ou oftalmologia.

Anofthalmia é uma condição congênita rara em que um ou ambos os olhos falham em se desenvolver completamente no útero. A orbita do olho, a cavidade óssea em que o olho normalmente reside, pode ser menor do que o normal ou normal de tamanho, e às vezes contém tecido fibroso em vez do globo ocular ausente.

A anofthalmia pode variar em gravidade desde um globo ocular pequeno e subdesenvolvido até a completa ausência de tecidos oculares. A condição geralmente é unilateral, afetando apenas um olho, mas às vezes pode ser bilateral, afetando ambos os olhos.

A anofthalmia pode ser isolada ou associada a outras anomalias congênitas, como problemas no sistema nervoso central, ausência de nariz, paladar fendido e anomalias dos ouvidos e face. A causa exata da anoftalmia é desconhecida na maioria dos casos, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento para a anofthalmia geralmente inclui o uso de próteses oculares para preencher a orbita do olho ausente e promover um desenvolvimento normal da face e dos tecidos moles circundantes. Em alguns casos, cirurgias reconstrutivas podem ser realizadas para expandir a orbita e inserir uma prótese ocular maior. Também é importante monitorar e tratar quaisquer outras anomalias associadas à anofthalmia.

EphB2 é um tipo de receptor tirosina quinase que pertence à família de receptores Eph. Ele se liga especificamente ao ligante Ephrin-B, que é expresso na membrana celular. A interação entre o receptor EphB2 e o ligante Ephrin-B desencadeia uma série de sinais intracelulares que desempenham um papel importante no desenvolvimento do sistema nervoso, bem como em outros processos biológicos.

A ativação do receptor EphB2 pode levar a vários efeitos celulares, dependendo do contexto em que ocorre. Por exemplo, ele pode desencadear a repulsão celular, a adesão ou a morte celular programada (apoptose). Além disso, estudos recentes sugerem que o receptor EphB2 também pode estar envolvido em processos de plasticidade sináptica e memória.

Em resumo, o receptor EphB2 é uma proteína importante na comunicação celular e desempenha um papel crucial no desenvolvimento do sistema nervoso e em outros processos biológicos. Sua ativação pode levar a diferentes efeitos celulares, dependendo do contexto em que ocorre.

De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.

A Efrina-B2, também conhecida como Epinefrina ou Adrenalina, é uma hormona e neurotransmissor liberada principalmente pelas glândulas suprarrenais em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela desempenha um papel crucial no "sistema de resposta de luta ou fuga" do corpo, preparando-o para reagir rapidamente à ameaça.

A Efrina-B2 tem vários efeitos fisiológicos importantes:

1. Estimula a dilatação dos brônquios, facilitando a entrada de ar nos pulmões.
2. Aumenta o débito cardíaco e a pressão arterial, fornecendo mais oxigênio e nutrientes aos tecidos.
3. Estimula a liberação de glicose do fígado, fornecendo energia adicional ao corpo.
4. Contrae os vasos sanguíneos periféricos, direcionando o fluxo sanguíneo para órgãos vitais como o cérebro e o coração.
5. Aumenta a frequência cardíaca, mantendo o suprimento de sangue aos tecidos.
6. Estimula a dilatação dos pupilas, melhorando a visão periférica e a capacidade de detecção de ameaças.

A Efrina-B2 é frequentemente usada em situações médicas de emergência, como choque anafilático, parada cardiorrespiratória e baixa pressão arterial, para reverter esses estados e salvar vidas. Ela pode ser administrada por injeção ou inalação, dependendo da situação clínica.

Os corpos geniculados são aglomerados de neurónios que servem como estações relé importantes no processamento e transmissão de informação visual no cérebro. Existem dois corpos geniculados localizados em cada hemisfério cerebral, conhecidos como Corpo Geniculado Lateral (CGL) e Corpo Geniculado Medial (CGM).

O CGL recebe a maior parte das informações aferentes dos gânglios da retina do olho oposto via o feixe óptico cruzado, enquanto o CGM recebe informações de ambos os olhos, mas principalmente do mesmo lado. As células dos corpos geniculados enviam projeções ao córtex visual primário (área V1) através da radiação óptica, que é uma via de fibras nervosas que se estende desde o tálamo até a parte posterior do lobo occipital do cérebro.

Os corpos geniculados desempenham um papel crucial na codificação de diferentes aspectos da informação visual, como a orientação, tamanho, forma, movimento e contraste, antes que essas informações sejam processadas adicionalmente no córtex cerebral. Além disso, os corpos geniculados também desempenham um papel na modulação da atenção visual e na percepção consciente de estímulos visuais.

As doenças do nervo óptico referem-se a um grupo de condições que afetam o nervo óptico, o qual transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Essas doenças podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da gravidade e localização da lesão no nervo óptico. Algumas das causas comuns de doenças do nervo óptico incluem:

1. Neuropatia óptica isquémica anterior (NAION): É a forma mais comum de neuropatia óptica aguda e ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o nervo óptico. Geralmente afeta pessoas com fatores de risco como diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto.

2. Glaucoma: É uma doença progressiva que causa danos ao nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. O glaucoma pode levar à perda irreversível de visão se não for tratado a tempo.

3. Esclerose múltipla: Essa é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o nervo óptico. A esclerose múltipla pode causar inflamação e lesões no nervo óptico, levando à perda de visão.

4. Doença do nervo óptico hereditária: Existem vários tipos de doenças hereditárias que afetam o nervo óptico, como a neurite óptica hereditária e a neuropatia óptica de Leber. Essas condições geralmente causam perda de visão progressiva ao longo do tempo.

5. Trauma: Lesões físicas no olho ou no crânio podem danificar o nervo óptico, levando à perda de visão.

6. Intoxicação: Alguns venenos e drogas tóxicas, como metanol e etambutol, podem causar danos ao nervo óptico se ingeridos ou inalados em excesso.

7. Doenças sistêmicas: Condições como diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares cerebrais podem aumentar o risco de desenvolver doenças do nervo óptico.

8. Infecções: Algumas infecções, como meningite e sífilis, podem afetar o nervo óptico e causar perda de visão.

9. Deficiência nutricional: Uma deficiência grave de vitaminas, especialmente vitamina B12 e ácido fólico, pode contribuir para a doença do nervo óptico.

10. Idade avançada: À medida que as pessoas envelhecem, o risco de desenvolver doenças do nervo óptico aumenta naturalmente.

Os traumatismos do nervo óptico referem-se a lesões ou danos ao nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Estes traumatismos podem resultar de diversas causas, incluindo lesões físicas directas, como contusões ou cortes no olho, pressão elevada no globo ocular (glaucoma), compressão do nervo óptico por tumores ou outras estruturas anatômicas, privação de fluxo sanguíneo, exposição a toxinas ou radiação, e doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla.

Os sintomas dos traumatismos do nervo óptico podem variar em gravidade e incluir perda de visão parcial ou completa, alterações no campo visual, diminuição da agudeza visual, dor ocular, sensibilidade à luz (fotofobia), alterações na cor ou contraste dos objetos visualizados, e movimentos involuntários dos olhos (nistagmo). O tratamento depende da causa subjacente do traumatismo e pode incluir medicação, cirurgia, terapia de reabilitação visual ou combinações destes. Em casos graves, a lesão pode ser irreversível e resultar em perda permanente da visão.

Neoplasias hipofisárias referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem na glândula pituitária, uma pequena glândula localizada no cérebro, na base do crânio, imediatamente abaixo do hipotálamo. Esses tumores podem ser benignos (noncancerosos) ou malignos (cancerosos), mas mesmo os benignos podem causar sintomas graves e complicações devido à sua localização próxima a estruturas críticas do cérebro.

Existem vários tipos de neoplasias hipofisárias, incluindo:

1. Adenoma pituitário: É o tipo mais comum de tumor hipofisário e geralmente é benigno. Pode causar diversos sintomas, dependendo do tamanho do tumor e da quantidade de hormônios pituitários que ele produz ou comprime.
2. Craniofaringioma: É um tumor raro, geralmente benigno, que se desenvolve na região sellar (área entre a glândula pituitária e o hipotálamo). Pode causar sintomas como visão prejudicada, dificuldade em engolir e crescimento anormal dos óssos faciais.
3. Carcinoma hipofisário: É um tumor hipofisário maligno extremamente raro. Pode se espalhar para outras partes do corpo e causar sintomas graves.
4. Metástase hipofisária: Ocorre quando um câncer originado em outra parte do corpo se propaga (metastatiza) para a glândula pituitária. É uma complicação incomum de cânceres avançados e geralmente é associada a um prognóstico ruim.

Os sintomas das neoplasias hipofisárias podem variar amplamente, dependendo do tipo de tumor, sua localização e tamanho. Alguns sintomas comuns incluem: alterações na visão, cefaleia, náuseas, vômitos, fraqueza, fadiga, perda de peso involuntária, pressão arterial alta, ritmo cardíaco acelerado e alterações nos níveis hormonais. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), e análises laboratoriais de sangue e urina para avaliar os níveis hormonais. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e terapia medicamentosa, dependendo do tipo e extensão da neoplasia hipofisária.

La troca genética, também conhecida como edição de genes ou engenharia genética dirigida, refere-se a um grupo de tecnologias que permitem a adição, remoção ou alteração de DNA em organismos vivos com um nível de precisão muito elevado. Essas técnicas geralmente envolvem o uso de enzimas especializadas, como as chamadas "tesouras moleculares" (por exemplo, a enzima CRISPR-Cas9), para cortar o DNA em locais específicos do genoma, seguido da inserção ou reparação dos fragmentos de DNA. Isso pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula e, consequentemente, nos traços hereditários expressos por um organismo.

A troca genética tem várias aplicações potenciais em diferentes campos, como medicina, agricultura, biotecnologia e pesquisa científica. No entanto, também suscita preocupações éticas e de biossegurança, especialmente quando se trata da edição de genes em seres humanos ou organismos que possam ter impactos ambientais significativos.

Apoplexia hipofisária é um termo utilizado para descrever uma condição clínica súbita e grave causada por hemorragia, infarte ou tumores na glândula pituitária. A glândula pituitária é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro que produz e secreta hormônios importantes para o controle de diversas funções corporais, como crescimento, metabolismo e reprodução.

Existem dois tipos principais de apoplexia hipofisária: a pituitária anterior (anterior pituitary apoplexy) e a pituitária posterior (posterior pituitary apoplexy). A forma mais comum é a apoplexia da glândula pituitária anterior.

A apoplexia hipofisária geralmente se manifesta de forma súbita, com sintomas que podem incluir:

* Dor de cabeça intensa e súbita
* Vômitos
* Visão dupla ou outros problemas visuais
* Fraqueza ou paralisia facial
* Confusão ou alteração do nível de consciência
* Perda de consciência

Os sintomas podem ser causados por pressão sobre os tecidos circundantes, hemorragia na glândula pituitária ou falta de produção de hormônios hipofisários. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), e análises laboratoriais de sangue para avaliar os níveis hormonais.

O tratamento da apoplexia hipofisária geralmente inclui hospitalização, suporte às funções vitais, administração de corticosteroides e, em alguns casos, cirurgia para remover o tumor ou hemorragia. O prognóstico depende da gravidade dos sintomas e do tratamento precoce e adequado.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

A "sela túrcica" é um termo médico que se refere a uma estrutura óssea localizada na região posterior e inferior da coluna vertebral, especificamente entre o corpo do áxis (segunda vértebra cervical) e o forame magno (abertura no osso occipital). Ela é formada pela fusão de vários processos articulares e ligamentos, incluindo o processo odontóide do áxis, as alas laterais do áxis, o ligamento cruciforme e o ligamento longitudinal posterior.

A sela túrcica desempenha um papel importante na proteção da medula espinhal e no suporte da cabeça, além de servir como ponto de inserção para vários músculos do pescoço. Devido à sua localização anatômica, a sela túrcica também pode estar envolvida em certas condições clínicas, como luxações atlantoaxiais e tumores da região.

Enucleação ocular é um procedimento cirúrgico em que todo o globo ocular é removido, mantendo intactos os músculos extraoculares e a conectiva que sustentam o olho na órbita. Essa cirurgia é geralmente realizada quando há câncer intraocular avançado ou outras condições graves que ameaçam a visão ou a saúde geral do indivíduo, como trauma grave ocular ou glaucoma incontrolável. Após a cirurgia, um implante é colocado na órbita para manter a forma e a aparência normal da região orbitária. A enucleação ocular é um procedimento complexo que deve ser realizado por um médico especialista em oftalmologia ou cirurgia ocular.

Carbocianinas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional ciano (-CN) unido a um anel aromático, geralmente um benzeno ou naftaleno. Eles são frequentemente usados como tinturas ou corantes em vários campos, incluindo medicina e histologia.

Em medicina, as carbocianinas são às vezes usadas como marcadores fluorescentes para ajudar a visualizar estruturas anatômicas durante procedimentos cirúrgicos mínimamente invasivos. Eles absorvem luz ultravioleta e emitem luz visível, o que pode ajudar os médicos a identificar tecidos específicos durante a cirurgia.

Em histologia, as carbocianinas são às vezes usadas para marcar determinados tipos de células ou estruturas em amostras de tecido. Eles podem ser unidos a anticorpos específicos, o que permite que os pesquisadores identifiquem e visualizem células que expressam certos marcadores proteicos.

É importante notar que, apesar de suas aplicações úteis em medicina e pesquisa, as carbocianinas também podem ter efeitos tóxicos em alguns contextos. Portanto, é importante usá-los com cuidado e seguir as orientações recomendadas para garantir sua segurança e eficácia.

Os campos visuais referem-se à extensão total do espaço que pode ser vista quando o olhar está fixo em uma direção específica. Em outras palavras, é a área que é visível ao redor de um ponto fixo de focalização. Normalmente, as pessoas têm campos visuais amplos, permitindo-lhes ver objetos tanto na periferia quanto diretamente à frente delas enquanto olham em frente.

A visão periférica é uma parte importante do campo visual e permite que as pessoas percebam movimentos ou objetos em suas proximidades, mesmo que não estejam diretamente no centro de sua visão. A capacidade de detectar tais estímulos na periferia pode ser importante para a segurança e a navegação.

Lesões ou doenças que afetam o sistema visual, como glaucoma, retinopatia diabética ou dano ao nervo óptico, podem resultar em reduções no campo visual. A avaliação dos campos visuais é uma técnica comumente usada na oftalmologia e na optometria para a detecção e o monitoramento de tais condições.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Em estudos clínicos, um design de "estudo cruzado" (ou "cross-over design") é um tipo de estudo em que cada participante recebe todos os tratamentos ou intervenções experimentais em questão, geralmente em uma sequência predeterminada. O principal benefício deste design é que cada participante serve como seu próprio controle, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo.

Neste tipo de estudo, os participantes são geralmente randomizados para começar com um dos tratamentos em estudo. Após um período de lavagem (washout), durante o qual o efeito do primeiro tratamento é removido ou minimizado, eles recebem o segundo tratamento. Em alguns casos, os participantes podem passar por mais de duas fases de tratamento, dependendo do objetivo do estudo.

Os estudos cruzados são particularmente úteis quando os efeitos dos tratamentos em questão têm uma duração relativamente curta ou podem ser reversíveis. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados de estudos cruzados, pois a ordem em que os tratamentos são administrados pode influenciar os resultados (por exemplo, um efeito carryover do primeiro tratamento ao segundo). Para abordar essa preocupação, às vezes é usado um design "paralelo cruzado", no qual os participantes são randomizados para receber diferentes sequências de tratamentos.

Em resumo, um estudo cruzado é um tipo de estudo clínico em que cada participante recebe todos os tratamentos em questão em uma sequência predeterminada, geralmente com o objetivo de reduzir a variabilidade individual e aumentar a potência estatística do estudo. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados desses estudos devido à possibilidade de efeitos carryover ou outros fatores que podem influenciar os resultados.

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Nota: Para outras definições, veja Quiasma (desambiguação). O quiasma óptico é uma estrutura em formato de X formada pelo ... Doença relacionada com o quiasma óptico: cegueira (!Artigos que carecem de fontes desde agosto de 2020, !Artigos que carecem de ... Recebe as fibras dos nervos ópticos, que ai cruzam em parte e continuam nesse trato que se dirigem aos corpos geniculados ... encontro de dois nervos ópticos. Localiza-se na parte anterior do assoalho do III ventrículo. ...
Quiasma óptico». Portal São Francisco. Consultado em 14 de julho de 2020 «Corpos geniculados. Pesquisa médica». lookformedical. ... Instrumentos ópticos comuns, exemplos: Lupa, óculos, binóculos, lunetas, microscópios ópticos, telescópios ópticos. ... A visão humana pode ser ampliada quando os olhos são armados com instrumentos ópticos, como o microscópio óptico ou como o ... Lesão da parte mediana do quiasma ótico (tumores da hipófise que comprimem o quiasma, de baixo para cima): hemianópsia ...
Quiasma pode se referir a: Quiasma (genética): em Genética. Quiasma (retórica) ou Quiasmo: em Retórica. Quiasma óptico: em ...
Superiormente: Quiasma óptico, Artéria carótida interna. Inferiormente: Forame lacerado, Osso esfenoide. Medialmente: Hipófise ... Logo acima do seio cavernoso, em seu exterior, há o Nervo óptico. Este artigo incorpora texto em domínio público da 20ª edição ...
Ele descobriu o quiasma óptico por estudos anatômicos do cérebro. Ele enfatizou ter um histórico de distúrbios físicos e ... c. 1214 - 1294 Roger Bacon defendeu métodos empíricos e escreveu sobre óptica, percepção visual e linguística. 1221-1274 ... 1266-1308 Duns Scotus c. 1270 - Witelo escreveu Perspectiva, um trabalho sobre óptica contendo especulações sobre psicologia, ...
O núcleo pré-optico lateral tem função pouco conhecida. Núcleo supra-óptico: está dorsal e superiormente ao quiasma óptico. ... O hipotálamo faz parte integrante do diencéfalo, entre o quiasma óptico e os corpos mamilares, e dispõem-se nas paredes do ... hipotálamo anterior: consiste na zona do quiasma óptico e região superiormente a este, que está ladeada pelas paredes do III ... É constituída pelos núcleos pré-ópticos medial e lateral e ainda pelo núcleo periventricular. O núcleo pré-óptico medial contém ...
... ópticos através do quiasma óptico. Comissura de Gudden - através das fitas ópticas e o quiasma óptico, une os dois corpos ... O segmento retro-lenticular engloba: Radiações ópticas de Gratiolet, as quais têm origem nos corpos geniculados externos, ...
Esse núcleo se situa na base do cérebro, de forma adjacente ao quiasma óptico. Em humanos, o NSO contém cerca de 3.000 ...
A fissura longitudinal também desempenha um papel no trato do nervo óptico. Isso é mostrado com o quiasma óptico, que leva o ... Danos ao nervo, além do quiasma óptico, podem causar perda ou comprometimento do olho correspondente. Se o lado direito do ...
Hipotálamo: composto por quiasma óptico, tubérculo cinéreo, tubérculo mamilar e hipófise posterior que secreta dois hormônios: ...
Na face anterior observam-se a saliência do quiasma óptico, a lamina terminalis e, entre eles, o recesso supra-óptico. Também ... Os seus limites são: súpero-externamente: corona radiata (tapetum e radiações ópticas); ínfero-internamente: 2 saliências, o ...
... óptico são menos agressivos do que os que envolvem as regiões do quiasma óptico e hipotálamo. A recorrência do tumor ou ... Os astrocitomas que se estendem anteriormente ao quiasma ... óptico. A maioria encontra-se localizada na linha média. A ...
Uma variedade importante do escotoma bilateral pode ocorrer quando um tumor pituitário começa a comprimir o quiasma óptico e ... óptico ou interferir com sua irrigação sanguínea. O que é importante nesses casos é que, às vezes, são reversíveis ... óptico. Escotomas cintilantes são formas comuns de aura (sintoma prévio que permite antecipar o início de uma crise) na ... óptico. Causas comuns de escotomas podem incluir doenças desmielinizantes como esclerose múltipla, substâncias tóxicas como ...
... ângulo anterolateral correspondente do quiasma óptico. Na órbita, o nervo óptico ocupa o eixo do cone do músculo aponeurótico ... As fibras da retina nasal se cruzam em sua totalidade no quiasma e passam a formar o que chamamos de trato óptico ao lado ... óptico do mesmo lado, onde se juntam com as fibras da retina nasal oposta. As fibras do trato óptico por sua vez, fazem sinapse ... Óptico. O nervo óptico se desprende do globo ocular a 3 mm medialmente e 1 mm inferiormente do pólo posterior do globo ocular. ...
... óptica). O nervo óptico, depois quiasma e tracto, conecta-se ao núcleo pré-tectal do mesencéfalo superior, contornando o núcleo ... A via do reflexo pupilar começa nas células ganglionares fotossensíveis da retina, que conduzem informações pelo nervo óptico ( ... Via Aferente: Nervo óptico, Via Eferente: Nervo oculomotor, Localização: Mesencéfalo) O reflexo pupilar à luz ou reflexo ...
O núcleo supraquiasmático do hipotálamo conecta-se diretamente ao trato ótico (quiasma óptico), de forma que a sincronia à ...
Está localizada abaixo do hipotálamo e posteriormente ao quiasma óptico, sendo ligada ao hipotálamo pela haste pedúnculo ... A neuro - hopófise recebe fibras dos núcloes supra - ópticos e paraventrincular do hipotálamo. Grânulos osmiofilos análogos de ... Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina (AVP): produzido nos núcleos supra-óptico (NSO) e paraventricular (NPV) do ...
... óptico. Guiadas pelo nervo óptico, os impulsos são então levados, após atravessarem o quiasma óptico, ao córtex visual primário ... Nessa época acreditava-se que o ponto em que o nervo óptico entrava no olho deveria ser a parte mais sensível da retina; no ... Uma vez que não existem células sensíveis para detectar a luz nessa região do disco óptico, a parte da imagem projetada pelo ... A convergência e adensamento de fibras nervosas à região do nervo óptico feita pela superfície da retina bem como a própria ...
Pulso Pupilas Queixo Quiasma óptico Rafe perineal Retinas Reto Rins Rosto Seio coronário Seio renal Septo atrioventricular ... ópticos Nervos vestibulococleares Nuca Olhos Ombros Orelhas / Ouvidos Ouvido externo Ouvido interno Ouvido médio Orifício ...
... óptico ou quiasma, pode haver distúrbios no campo visual. Os tumores pituitários podem ser acompanhados de dores de cabeça, bem ...
É, também, utilizado nas patologias do sistema nervoso central, como nas compressões do quiasma óptico que produzem ... hemianopsias, ou de quaisquer outras regiões das chamadas 'vias ópticas', auxiliando o diagnóstico e acompanhamento pelo ...
A pressão sobre a parte do nervo óptico conhecido como o quiasma, que se encontra acima da glândula, pode provocar hemianopsia ... Se a parte do nervo entre o olho e o quiasma for comprimida, dá-se a perda de visão num olho. Se, em vez disso for comprimida a ... Se se constatar coenvolvimento do nervo óptico, pode-se considerar a possibilidade dum tratamento cirúrgico. Existem algumas ... óptica, arterite temporal, trombose do seio cavernoso, enxaqueca oftalmoplégica e a presença duma hemorragia intra-cerebral. A ...
... plexo coroide do ventrículo lateral e terceiro ventrículo quiasma óptico e trato óptico cápsula interna corpo geniculado ...
... último o quiasma óptico, que surge na parte rostral em relação ao diencéfalo. Relativamente às células gliais estas têm origem ...
Tumores da hipófise (ou outros tumores cerebrais que comprimem o quiasma óptico) Exposição prolongada ao ar contaminado com ... óptico.[carece de fontes?] Binóculos de campo amplo são possíveis, mas requerem oculares mais pesadas, mais pesadas e mais ... ópticos. Um microscópio ou telescópio de campo amplo geralmente requer diâmetro muito maior e lentes mais espessas, ou ...
... quando cresce muito e comprime o quiasma óptico(por onde cruzam os nervos ópticos). O tratamento medicamentoso é feito ...
... óptico" (abrangendo células fotorreceptoras na retina, o nervo óptico e o quiasma óptico), uma vez que testes visuais em ...

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