Grupo de compostos que contêm uma estrutura porfina, quatro anéis pirrólicos conectados por pontes de metino em uma configuração cíclica às quais uma variedade de cadeias laterais encontram-se ligadas. A natureza das cadeias laterais encontra-se indicada por um prefixo, como uroporfirina, hematoporfirina, etc. As porfirinas, em combinação com o ferro, formam o componente heme de compostos biologicamente significativos, tais como a hemoglobina e a mioglobina.
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.
Vírus cujo hospedeiro é Bacillus. Fagos bacilares frequentemente encontrados incluem o bacteriófago phi 29 e o bacteriófago phi 105.
Regulador negativo do CICLO CELULAR que sofre FOSFORILAÇÃO por QUINASES CICLINA-DEPENDENTES. A RBL2 possui uma cavidade conservada na qual o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F4 e o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F5 se ligam. A RBL2 interage também com ONCOPROTEÍNAS virais, como antígenos tumorais de poliomavirus, PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS e PROTEÍNAS E7 DE PAPILLOMAVIRUS.
Bacteriófago e espécie típica do gênero Tectivirus (família TECTIVIRIDAE) específicos para bactérias Gram-negativas.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Regulador negativo do CICLO CELULAR que sofre FOSFORILAÇÃO por QUINASES CICLINA-DEPENDENTES. Possui uma cavidade conservada na qual o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F4 se liga e interage com ONCOPROTEÍNAS virais, como antígenos tumorais de poliomavirus, PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS e PROTEÍNAS E7 DE PAPILLOMAVIRUS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
A única espécie do gênero Asfivirus. Infecta porcos domésticos e selvagens, javalis e potamoqueros [bush pigs]. A doença é endêmica em suínos domésticos em muitos países da África e Sardenha. Carrapatos moles do gênero Ornithodoros também são infectados e atuam como vetores.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Bacteriófago virulento e único membro do gênero Cystovirus, que infecta espécies de Pseudomonas. O virion apresenta genoma segmentado que consiste em três peças de DNA em dupla fita, e também de uma membrana lipídica única.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
A principal proteína nuclear do vírus da imunodeficiência humana encodificada pelo gene gag do HIV. Indivíduos soropositivos para o HIV desenvolvem uma resposta imunológica significante ao p24 e a detecção de anticorpos anti p24 é uma base para a determinação de infecção por HIV através de ensaios ELISA e Western blot. A proteína também vem sendo investigada como um potencial imunógeno de HIV em vacinas.
Membro dos fatores de transcrição de p300-CBP que foi identificada originalmente como parceira de ligação para PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Substrato associado ao Crk originalmente identificado como uma proteína de 130 kDa altamente fosforilada que se associa com a proteína oncogênica crk e a proteína oncogênica src. É uma proteína adaptadora de transdução de sinal que fosforila (FOSFORILAÇÃO) a tirosina nas vias de sinalização que regulam a MIGRAÇÃO CELULAR e a PROLIFERAÇÃO CELULAR.
Inibidor de quinase dependente de ciclina que medeia a interrupção do CICLO CELULAR dependente da PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53. A p21 interage com várias QUINASES CICLINA-DEPENDENTES e se associa com o ANTÍGENO NUCLEAR DE CÉLULA EM PROLIFERAÇÃO e a CASPASE 3.
Família de fatores com domínio POU que se ligam ao motivo octamérico ATTTGCAT em REGIÕES PROMOTORAS e facilitadoras, regulando a EXPRESSÃO GÊNICA.
Família de bacteriófagos lipídicos com capsídeos duplos, que infectam bactérias tanto Gram-negativas quanto Gram-positivas. Possui um gênero, Tectivirus.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Curto organismo filamentoso do gênero Mycoplasma que se liga firmemente a células do epitélio respiratório. É um dos agentes etiológicos da pneumonia primária atípica não viral no homem.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Análise de uma sequência molecular, como uma região de um cromossomo, um haplótipo, um gene ou um alelo, em relação a seu envolvimento no controle do fenótipo de uma determinada característica, da via metabólica ou da doença.
Espécie de bactéria Gram-positiva que é um saprófita comum do solo e da água.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Produto do gene supressor de tumor retinoblastoma. É uma fosfoproteína nuclear que se supõe atuar normalmente como um inibidor de proliferação celular. A proteína Rb encontra-se ausente em células de retinoblastoma. Também se demonstrou que forma complexos com a proteína E1A do adenovírus, o antígeno T SV40, e a proteína E7 do vírus papiloma humano.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Constituição genética de indivíduos, em relação a um membro de um par de genes alelos ou grupos de genes intimamente ligados e que tendem a ser herdados em conjunto, como os do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Família de bacteriófagos que contém um gênero (Cystovirus), com um membro (BACTERIÓFAGO PHI 6).

As Porfirinas são um grupo de compostos heterocíclicos que contêm nitrogênio e são produzidos durante a síntese do heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e mioglobina. A palavra "porfirina" vem do grego "porphura", que significa "púrpura", referindo-se à coloração vermelho-púrpura dos compostos.

Existem duas principais vias metabólicas para a síntese do heme no corpo humano: o caminho da betacarotenoidredutase e o caminho da sulfoetiodopapa. Ambas as vias envolvem uma série de reações enzimáticas que sintetizam porfobilinogênio a partir do glicinão e suco acídico, que é então convertido em hidroximetilbilano (HMB). A HMB é então convertida em protoporfirinógeno IX, que é subsequentemente oxidado para formar protoporfirina IX. Finalmente, a ferroquelatase adiciona um átomo de ferro à protoporfirina IX para formar o heme.

As porfirinas são importantes porque elas são os precursores do grupo prótico do heme, que é uma parte essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio no corpo humano. No entanto, quando a síntese do heme é interrompida ou desregulada, as porfirinas podem acumular-se no corpo, o que pode levar a uma série de condições clínicas conhecidas como porfirias.

Existem vários tipos de porfirias, dependendo de qual etapa do processo de síntese do heme está afetada. Algumas das mais comuns incluem a porfiria aguda intermitente, a porfiria cutânea tardia e a coproporfiria hereditária. Os sintomas variam dependendo do tipo de porfiria, mas podem incluir dor abdominal intensa, convulsões, psicose, urina escura e erupções cutâneas dolorosas. O tratamento geralmente envolve evitar os fatores desencadeantes, como o álcool e certos medicamentos, e fornecer suporte nutricional e hidratante. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir a produção de porfirinas ou remover as porfirinas acumuladas do corpo.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

Em termos médicos, "bacillary phages" referem-se a bacteriófagos específicos que infectam e se replicam em bactérias do género Bacillus. Bacteriófagos, ou simplesmente fagos, são vírus que infectam e se replicam exclusivamente em bactérias. Os fagos bacilares estão adaptados a infectar bactérias com forma de bastonete (bacilos) do género Bacillus, como a Bacillus anthracis (a causa da antrax) e a Bacillus subtilis (que é frequentemente usada em pesquisas laboratoriais).

A infecção por fagos bacilares geralmente resulta na lise (explosão) das células bacterianas hospedeiras, levando à libertação de novos fagos no meio ambiente. Estes fagos podem então infectar outras bactérias Bacillus, continuando o ciclo de replicação viral. Os fagos bacilares têm sido estudados como potenciais agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, especialmente aquelas resistentes a antibióticos. No entanto, é importante notar que o uso de fagos em terapia clínica ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas antes de ser amplamente aplicado na prática médica.

A proteína p130 Retinoblastoma-Like, também conhecida como RBL2 ou p130, é uma proteína supresora de tumor que pertence à família da proteína do retinoblastoma (pRb). A proteína p130 desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e na supressão da proliferação celular descontrolada, o que pode levar ao câncer.

A proteína p130 é codificada pelo gene RBL2 e é expressa principalmente em células diferenciadas em estágios tardios do ciclo celular. Ela se une a vários fatores de transcrição e inibe sua atividade, o que resulta na repressão da expressão gênica associada à proliferação celular.

A proteína p130 desempenha um papel crucial na manutenção do estado diferenciado das células e na supressão da transformação maligna. Alterações no gene RBL2 ou na expressão da proteína p130 podem contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo carcinomas e sarcomas.

Em resumo, a proteína p130 Retinoblastoma-Like é uma proteína supresora de tumor que regula o ciclo celular e a proliferação celular, desempenhando um papel importante na prevenção do desenvolvimento de câncer.

Bacteriófago PRD1 é um tipo específico de bacteriófago, que é um vírus que infecta bactérias. O nome PRD1 refere-se à cepa específica desse bacteriófago, que foi isolado e caracterizado pela primeira vez em 1970 a partir de uma amostra de águas residuais na Inglaterra.

O bacteriófago PRD1 tem uma estrutura complexa e é classificado como um membro do grupo I da classificação de bacteriófagos, o que significa que seu genoma é constituído por DNA dupla hélice embutido em uma cápside icosaédrica. A cápside é rodeada por uma membrana lipídica e um envelope externo, o que dá ao vírus uma aparência semelhante a alguns vírus de animais.

O bacteriófago PRD1 infecta bactérias do gênero Salmonella e Escherichia coli, particularmente aquelas que possuem determinadas proteínas na superfície celular. Após a infecção, o vírus se replica dentro da bactéria hospedeira e produz novos virions, que são posteriormente liberados pela lise da célula bacteriana.

Além de sua importância como um agente infeccioso de bactérias, o bacteriófago PRD1 é amplamente estudado em laboratórios devido à sua estrutura complexa e à sua capacidade de ser usado como um vetor para a expressão de genes heterólogos.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

A proteína p107 Retinoblastoma-Like, também conhecida como RBL2 ou protein p107, é uma proteína supressora de tumor que pertence à família da proteína do retinoblastoma (pRb). A proteína p107 desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e na supressão da proliferação celular descontrolada.

A proteína p107 é codificada pelo gene RBL2 e tem uma estrutura semelhante à da proteína pRb, com um bolsillo de ligação às proteínas que regulam o ciclo celular. A proteína p107 interage com as proteínas E2F, que são transcriçãoais e desempenham um papel importante na regulação da progressão do ciclo celular. Quando a proteína p107 é hipofosforilada, ela se liga às proteínas E2F e inibe sua atividade transcripcional, o que leva à supressão da proliferação celular.

A proteína p107 desempenha um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos, especialmente durante a embriogênese. Além disso, a proteína p107 está envolvida no controle da diferenciação celular e na manutenção da estabilidade genômica.

A inativação ou mutação do gene RBL2 pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, como o câncer de mama, próstata, pulmão e ovário. Portanto, a proteína p107 é considerada uma importante proteína supressora de tumor e um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias contra o câncer.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A Febre Suína Africana (FSA) é uma doença viral hemorrágica aguda e grave que afeta suínos. Ela é causada pelo Vírus da Febre Suína Africana (VSFA), um membro do gênero *Flavivirus* e família *Flaviviridae*. O vírus é transmitido principalmente por mosquitos do gênero *Aedes* e *Culex*, mas também pode ser transmitido por contato direto com animais infectados ou material contaminado. A doença não é transmitida para humanos, exceto em casos muito raros de transmissão laboratorial ou por contato com sangue ou tecidos de animais infectados.

Os sintomas da FSA incluem febre alta, letargia, perda de apetite, vômitos, diarréia, hemorragias nas mucosas e rigidez muscular. A doença pode ser fatal em suínos jovens com taxas de mortalidade que podem chegar a 100% em algumas cepas virais. Não há tratamento específico para a FSA, e o controle da doença geralmente envolve a quarentena e o abate dos animais infectados.

A FSA é endêmica em partes da África subsariana e periodicamente causa epidemias em populações de suínos domésticos e selvagens nesta região. Ela também tem sido responsável por inúmeras epidemias em países fora da África, incluindo a Europa, Caribe e América Latina. A doença representa uma ameaça significativa à indústria suína global e é considerada uma doença notificável à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Bacteriófago phi 6, também conhecido como Phage phi 6 ou simplesmente Phi 6, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que é frequentemente estudado em pesquisas científicas. Ele é um vírus que infecta a bactéria Pseudomonas syringae, uma bactéria que pode causar doenças em plantas.

O Bacteriófago phi 6 tem uma estrutura complexa e é classificado como um bacteriófago de cauda dupla, o que significa que ele possui uma cauda alongada com duas camadas protetoras. Ele também tem um genoma de RNA segmentado, o que é incomum entre os bacteriófagos, que geralmente têm genomas de DNA.

Este bacteriófago é frequentemente usado em pesquisas como um modelo para estudar a replicação e evolução de vírus com genomas de RNA segmentados. Além disso, o Bacteriófago phi 6 tem sido estudado como um possível agente antimicrobiano para controlar infecções bacterianas em plantas e animais.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

Bacteriófago, também conhecido como fago, é um tipo de vírus que infecta e se replica exclusivamente em bactérias. Eles são extremamente comuns no ambiente e desempenham um papel importante na regulação dos ecossistemas microbianos. A infecção por bacteriófagos pode resultar em lise (destruição) da bactéria hospedeira ou, em alguns casos, a integração do genoma do fago no genoma bacteriano, formando um prophage. Alguns bacteriófagos têm sido usados como agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, particularmente aquelas resistentes a antibióticos, numa prática conhecida como fagoterapia.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

A proteína do núcleo p24 do HIV, também conhecida como proteína capsidial p24, é uma proteína estrutural importante no vírus da imunodeficiência humana (HIV). Ela faz parte do capsídeo, a camada protetora que envolve o material genético do vírus. A proteína p24 é um dos principais alvos para testes de infecção pelo HIV, pois sua presença pode ser detectada em fluidos corporais como sangue e soro antes da seroconversão, o que significa que ela pode fornecer resultados positivos em testes de detecção do HIV antes que os anticorpos sejam produzidos. A medição da quantidade de p24 no sangue também pode ser usada para avaliar a resposta ao tratamento e o progressão da infecção pelo HIV.

A proteína p300 associada a E1A, também conhecida como EP300, é uma enzima que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica. Ela atua como um histona acetiltransferase (HAT), adicionando grupos acetila a resíduos de lisina em histonas e outras proteínas, o que geralmente leva à ativação da transcrição gênica.

A EP300 interage com uma variedade de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras, incluindo a proteína E1A do vírus adenoviral. A associação entre a EP300 e a proteína E1A é importante para a replicação do vírus adenoviral, mas também tem implicações mais amplas na regulação da expressão gênica normal.

Mutações em genes que codificam a proteína p300 associada a E1A têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo câncer e síndromes genéticas raras. Por exemplo, mutações no gene EP300 podem desempenhar um papel na carcinogênese de alguns tumores sólidos, como o câncer colorretal e o câncer de pulmão. Além disso, mutações em EP300 têm sido identificadas em indivíduos com síndromes genéticas raras, como a síndrome de Rubinstein-Taybi e a síndrome de Weaver.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A Proteína Substrato Associada a Crk (conhecida como C3G, do inglés Crk-associated substrate) é uma proteína adaptadora que desempenha um papel importante na regulação de vários processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular. A proteína C3G se liga e ativa a enzima quinase dependente de cálcio (CAMK) e a enzima quinase dependente de Ras (Raf), que são ambas enzimas envolvidas em sinalizações celulares. A proteína C3G contém um domínio SH3 e dois domínios SH2, os quais se ligam a outras proteínas com domínios de ligação de src homólogo (SH3 e SH2) para regular a sinalização celular. A proteína C3G é frequentemente encontrada sobreexpressa em vários tipos de câncer, incluindo o câncer de mama e o câncer de pulmão, e pode desempenhar um papel na progressão do câncer.

p21, também conhecido como CDKN1A ou Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina 1, é uma proteína que regula o ciclo celular inibindo as quinasas dependentes de ciclina (CDKs). As CDKs são enzimas que desempenham um papel crucial no ciclo celular, promovendo a progressão da célula para a fase seguinte do ciclo. A proteína p21 se liga e inibe as CDKs, o que resulta em uma interrupção ou redução da atividade das CDKs e, consequentemente, na inibição da progressão do ciclo celular.

A proteína p21 é um inibidor específico de várias CDKs, incluindo a CDK2, que é essencial para a transição da fase G1 para a fase S do ciclo celular. A expressão da proteína p21 é regulada por diversos sinais intracelulares e extracelulares, incluindo o caminho de sinalização do fator de transcrição p53, que é ativado em resposta ao dano no DNA. A ativação do caminho p53 leva à expressão da proteína p21, o que resulta na inibição das CDKs e na interrupção do ciclo celular, permitindo que a célula repare o dano no DNA antes de continuar a se dividir.

Em resumo, um 'Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p21' refere-se especificamente à proteína p21 e sua função como inibidor das quinasas dependentes de ciclina (CDKs), particularmente da CDK2, desempenhando um papel crucial na regulação do ciclo celular e na resposta ao dano no DNA.

Os Fatores de Transcrição do Octâmero (OTs, do inglês Octamer Transcription Factors) são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA chamadas octâmeros, que contêm a sequência motivo consensus ATGCAAAT. Esses fatores desempenham um papel crucial na regulação da transcrição gênica em eucariotos, atuando como ativadores ou repressores da expressão gênica. Eles são capazes de se ligar a DNA tanto em forma homodimérica (dois monômeros do mesmo tipo) quanto heterodimérica (dois monômeros diferentes), o que aumenta a diversidade e especificidade de suas ações regulatórias. Além disso, os OTs frequentemente trabalham em conjunto com outros fatores de transcrição para coordenar a expressão gênica em resposta a diferentes sinais celulares e ambientais.

De acordo com a classificação taxonômica do International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), Tectiviridae é uma família de vírus que infectam bactérias. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice e são encapsulados em uma cápside alongada com simetria icosaédrica. A cápside é recoberta por uma membrana lipídica externa derivada do hospedeiro, o que é incomum para vírus bacterianos. O nome Tectiviridae vem do latim "tectus", significando coberto ou protegido, em referência à sua membrana externa.

Os vírus da família Tectiviridae infectam principalmente bactérias gram-negativas e têm um ciclo de vida complexo que inclui a formação de uma estrutura de libertação semelhante a um fásilo. Eles são classificados como bacteriófagos, mas sua morfologia e ciclo de vida são distintos dos outros grupos de bacteriófagos.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus da família Tectiviridae incluem o fago PRD1 e o fago SPP1, que têm sido amplamente estudados como modelos para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na infecção bacteriana por vírus.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Mycoplasma pneumoniae é um patógeno bacteriano que causa pneumonia e outras infecções respiratórias. É a causa mais comum de "pneumonia caminhada", uma forma leve de pneumonia que se desenvolve lentamente. Mycoplasma pneumoniae é um microrganismo de pequeno tamanho, sem parede celular rígida e classificado no gênero Mycoplasma. É transmitido por gotículas respiratórias em áreira suspensa e infecta as vias respiratórias inferiores, particularmente os brônquios e pulmões.

A infecção por M. pneumoniae pode resultar em sintomas respiratórios leves a moderados, como tosse seca persistente, dor de garganta, febre leve, dores corporais e falta de ar. Em alguns casos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, pode causar pneumonia grave, bronquite, bronquiolite e outras complicações respiratórias. Além disso, M. pneumoniae também tem sido associada a infecções extrapulmonares, como miocardite, pericardite, meningite asséptica e síndrome de Stevens-Johnson.

O diagnóstico de infecção por M. pneumoniae geralmente é baseado em exames laboratoriais, como testes de detecção de antígenos ou ácido nucleico (PCR) e sorologia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos macrólidos, como azitromicina ou claritromicina, que são eficazes contra M. pneumoniae. A vacinação não está disponível para M. pneumoniae, portanto, as medidas de controle e prevenção incluem a higiene respiratória adequada, como tosse coberta e lavagem regular das mãos.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Os estudos de associação genética (GWAS, do inglês Genome-Wide Association Studies) são um tipo de pesquisa epidemiológica que permitem identificar variantes genéticas associadas a um traço ou doença específica em uma população. Nesses estudos, milhares de variações genéticas, geralmente no formato de SNPs (do inglês Single Nucleotide Polymorphisms), são analisadas simultaneamente em indivíduos saudáveis e doentes, com o objetivo de encontrar associações estatísticas entre essas variações genéticas e a presença ou ausência da doença em estudo.

Através dos GWAS, é possível identificar loci genéticos que contribuem para a predisposição à uma determinada doença ou característica, o que pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos biológicos subjacentes e possíveis alvos terapêuticos. Além disso, esses estudos podem ajudar a esclarecer a variação na susceptibilidade individual à doença e contribuir para o desenvolvimento de testes genéticos mais precisos e personalizados.

É importante ressaltar que os resultados dos GWAS geralmente identificam associações de pequena magnitude entre as variações genéticas e a doença, o que significa que essas variações genéticas provavelmente contribuem apenas parcialmente para a predisposição à doença. Outros fatores, como o ambiente e a interação entre genes e ambiente, também desempenham um papel importante na expressão clínica da doença.

'Bacillus subtilis' é uma bactéria gram-positiva, aeróbia e em forma de bastonete que é frequentemente encontrada no solo e na vegetação. É um organismo fácil de cultivar e estudar em laboratórios devido à sua capacidade de formar endosporos resistentes à calor, desidratação e radiação. Essas propriedades a tornam amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, incluindo estudos sobre o desenvolvimento de antibióticos e outros produtos bioativos.

Embora 'Bacillus subtilis' seja geralmente considerado um organismo inofensivo para os humanos, ela pode causar infecções ocasionalmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. No entanto, é frequentemente usada como probiótico em alimentos e suplementos devido à sua capacidade de produzir enzimas digestivas e antibióticos naturais.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

A proteína do retinoblastoma (pRb) é uma proteína supressora de tumor que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular e na diferenciação celular. Foi originalmente identificada como um gene supresor de tumor em pacientes com retinoblastoma, um tipo raro de câncer ocular que geralmente afeta crianças.

A proteína pRb é codificada pelo gene RB1 e pertence à família das proteínas de bolsa de fosfato (Pocket Proteins). Ela funciona como um regulador negativo da progressão do ciclo celular, impedindo a transição da fase G1 para a fase S, quando as células começam a se dividir e se replicar.

A pRb normalmente está presente em sua forma hipofosforilada e inativa na fase G1 do ciclo celular. Neste estado, ela se liga às proteínas E2F, que são transcrição reguladora de genes envolvidos no controle da progressão do ciclo celular. Ao se ligar a essas proteínas, a pRb as inibe, impedindo a expressão dos genes necessários para a progressão da fase G1 para a fase S.

No entanto, quando as células recebem sinais de crescimento adequados, as quinasas dependentes de ciclina (CDKs) são ativadas e promovem a fosforilação da pRb. Isso resulta na dissociação da proteína pRb das proteínas E2F, permitindo que essas últimas sejam ativadas e promovam a expressão dos genes necessários para a progressão do ciclo celular.

Mutações no gene RB1 podem resultar em uma forma mutante da proteína pRb que não consegue ser inativada adequadamente, levando ao acúmulo de células com proteínas E2F ativas e à proliferação celular desregulada. Essa situação pode contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo o retinoblastoma, o carcinoma de células escamosas da cabeça e pescoço, e o câncer de pulmão de células pequenas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Haplotype é um termo em genética que se refere a um conjunto específico de variações de DNA (polimorfismos de nucleotídeo simples, ou SNPs) que geralmente estão localizadas próximas umas das outras em um cromossomo e são herdadas como uma unidade. Eles são úteis na identificação de padrões de herança genética e na associação de genes específicos com certos traços, doenças ou respostas a fatores ambientais.

Em outras palavras, um haplotype é um conjunto de alelos (variantes de genes) que são herdados juntos em um segmento de DNA. A maioria dos nossos genes está localizada em pares de cromossomos homólogos, o que significa que temos duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e outra do pai. No entanto, diferentes alelos podem estar localizados próximos um ao outro em um cromossomo, formando um haplótipo.

A análise de haplotipos pode ser útil em várias áreas da medicina e genética, como no mapeamento de genes associados a doenças complexas, na determinação da ancestralidade genética e no desenvolvimento de testes genéticos para predição de risco de doenças.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

As proteínas da membrana bacteriana externa (EMBPs, do inglês External Membrane Proteins) são um grupo diversificado de proteínas que se localizam na membrana externa de bactérias gram-negativas. Eles desempenham funções importantes em processos como a adesão à superfície, transporte de nutrientes, resistência a antibióticos e patogenicidade.

A membrana externa das bactérias gram-negativas é composta principalmente por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas. As EMBPs estão inseridas na camada de LPS e se associam à superfície da membrana externa por meio de interações com a lipid A do LPS ou outras proteínas.

Existem diferentes tipos de EMBPs, incluindo proteínas de ligação a fibrilas (FBPs), proteínas de transporte de nutrientes e proteínas envolvidas na biogênese da membrana externa. Algumas EMBPs também estão envolvidas no sistema de secreção tipo II, que é responsável pelo processamento e secretão de proteínas para fora da célula bacteriana.

As EMBPs desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias gram-negativas, pois muitas delas estão envolvidas em interações com as células hospedeiras e no processo de invasão dos tecidos. Além disso, algumas EMBPs podem ser alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos antibióticos, uma vez que eles desempenham funções essenciais na sobrevivência e virulência das bactérias.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

De acordo com a classificação taxonômica do International Committee on Taxonomy of Viruses (ICTV), Cystoviridae é uma família de vírus que infectam bactérias, também conhecidos como bacteriófagos. Esses vírus possuem um genoma segmentado de dupla cadeia de RNA e são revestidos por uma cápside icosaédrica com simetria T=14.

Os membros da família Cystoviridae infectam bactérias gram-negativas, especialmente do gênero Pseudomonas. O ciclo de vida dos vírus Cystoviridae é complexo e envolve a formação de vesículas lipídicas que protegem o genoma durante a infecção.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus da família Cystoviridae incluem o bacteriófago Φ6 e o bacteriófago Φ8. Esses vírus são importantes modelos experimentais para estudar a replicação e a evolução dos vírus que infectam bactérias.

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