Família de simportadores que facilitam o transporte de fosfato, dependente de sódio, através da membrana.
Transportador de fosfato dependente de sódio não eletrogênico. É encontrada principalmente nas membranas apicais dos túbulos renais proximais.
Transportador de fosfato dependente de sódio presente principalmente nos lados apicais das CÉLULAS EPITELIAIS do intestino delgado.
Transportador de fosfato dependente de sódio eletrogênico. Está presente principalmente nas bordas de escova das membranas dos túbulos renais proximais.
Família de proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato que também transporta ÂNIONS orgânicos. São transportadores de fosfato de baixa afinidade.
Família de proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato com oito domínios transmembranais. Estão presentes principalmente no RIM e INTESTINO DELGADO e são responsáveis pelo transporte epitelial de fosfato no rim e intestino delgado.
Família de proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato altamente conservada e amplamente expressa. São transportadoras eletrogênicas de fosfato dependentes de sódio que foram originalmente identificadas como receptoras retrovirais em HUMANOS e foram descritas em leveduras e em muitos outros organismos.
Alto nível anormal de excreção de CÁLCIO na URINA, maior que 4 mg/kg/day.
Transportadores de membrana que cotransportam duas ou mais moléculas distintas na mesma direção através da membrana. Geralmente, o transporte de um íon ou molécula é contra seu gradiente eletroquímico e é forçado pelo movimento de outro íon ou molécula com seu gradiente eletroquímico.
Transtorno hereditário caracterizado por HIPOFOSFATEMIA, RAQUITISMO, OSTEOMALACIA, deficiências renais na reabsorção de fosfato e metabolismo da vitamina D e retardo no crescimento. Foram descritas variantes dominantes e recessivas, autossômicas e ligadas ao X.
Marsupiais do Novo Mundo (família Didelphidae) são MAMÍFEROS (gambás) onívoros, predominantemente noturnos e arboreais, crescem até quase um metro de comprimento, incluindo a cauda escamosa de apreensão, e possuem uma bolsa abdominal, onde os filhotes são carregados ao nascer.
Subclasse de simportadores que transportam especificamente CLORETO DE SÓDIO e/ou CLORETO DE POTÁSSIO através das membranas celulares num processo intimamente acoplado.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Porção dos túbulos renais que se estende da CÁPSULA GLOMERULAR (no CÓRTEX RENAL) para dentro da MEDULA RENAL. O túbulo proximal consiste em um segmento contornado proximal no córtex, e um segmento reto distal que se aprofunda na medula, onde forma a ALÇA NEFRÔNICA (em forma de U).
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Afecção na qual os níveis de FOSFATOS no sangue estão anormalmente baixos.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Proteínas que cotransportam íons de sódio e bicarbonato através de membranas celulares.
Transportador de sódio, potássio e cloro expresso de forma ubíqua. Desempenha papel na secreção de sal nas células epiteliais e na regulação do volume celular em células não epiteliais.
Subclasse de simportadores encontrados nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS, que são a principal via de reabsorção de sal. A inibição destes simportadores por BENZOTIADIAZINAS é a base de ação de alguns DIURÉTICOS.
Membro principal do transportador de proteinas glucose-sódio. É predominantemente expresso na MUCOSA INTESTINAL do intestino delgado.
Subtipo da proteína quinase dependente de AMP cíclico encontrado principalmente em frações subcelulares particuladas. São proteínas tetraméricas que contêm duas subunidades catalíticas e duas subunidades reguladoras específicas do tipo II.
Diurético sulfamídico.
Membro do grupo de metais alcalinos. Possui o símbolo Na, o número atômico 11 e peso atômico 23.
Transportador de sódio, potássio e cloro na ALÇA DE HENLE ascendente. Medeia a reabsorção ativa de cloreto de sódio e é inibida por INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO E POTÁSSIO como FUROSEMIDA e BUMETANIDA. As mutações no gene que codifica SLC12A1 estão associadas com uma SÍNDROME DE BARTTER.
Minusculas projeções das membranas celulares que aumentam consideravelmente a área da superfície celular.
Agentes que inibem os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO-POTÁSSIO que estão concentrados na parte mais grossa do limbo ascendente na junção da ALÇA DE HENLE e nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS. Atuam como DIURÉTICOS. O uso excessivo está associado com HIPOPOTASSEMIA e HIPERGLICEMIA.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Transportador glicoproteico de troca situado na membrana plasmática que atua na regulação do pH intracelular, na regulação do volume celular, e na resposta celular a muitos hormônios e mitógenos diversos.
Cotransportador de sódio e cloro nos segmentos convolutos do TÚBULO DISTAL RENAL. Medeia a reabsorção ativa de sódio e cloro e é inibida por INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO.
Família de fatores de crescimento formados por pequenos polipeptídeos que compartilham várias características, incluindo uma forte afinidade pela HEPARINA, e uma região central em forma de barril formado por 140 aminoácidos, que apresenta uma grande homologia entre os membros da família. Embora originalmente estudado como proteínas que estimulam o crescimento de fibroblastos, esta distinção não é mais necessária para ser considerado um membro da família dos fatores de crescimento de fibroblastos.
Compostos inorgânicos derivados do ácido clorídrico que contêm o íon Cl-.
Florizina é um tipo de inhibidor da glicosidase fosfatase, usado em pesquisas biomédicas para estudar a diabetes e outras condições relacionadas ao metabolismo de açúcares.
Compostos heterocíclicos que contêm em seu anel os elementos ENXOFRE e NITROGÊNIO. Este termo refere-se geralmente às BENZOTIADIAZINAS que inibem os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO-POTÁSSIO e são utilizadas como DIURÉTICOS.
Transportador de glucose-sódio que é expressado no lúmen da membrana dos TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
Porção do tubo renal (em forma de U), na MEDULA RENAL, constituída por uma alça descendente e uma ascendente. Situada entre o TÚBULO RENAL PROXIMAL e o TÚBULOS RENAL DISTAL.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato, também conhecidas como transportadores de sódio-dependentes de fosfato ou simplesmente cotransportadores de sódio-fosfato, são um tipo específico de proteínas de membrana envolvidas no processo de transporte ativo de íons de sódio e fosfato através da membrana celular.

Essas proteínas desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio de sódio e fosfato no organismo, especialmente nos rins, onde são responsáveis por reabsorverem cerca de 60 a 70% do fosfato filtrado pelos glomérulos renais de volta ao sangue. Além disso, também estão presentes em outros tecidos, como o intestino delgado, onde ajudam na absorção de fosfato dos alimentos.

A atividade dessas proteínas é dependente da presença de sódio, pois cada ciclo de transporte requer a entrada de dois íons de sódio para mover um único íon de fosfato contra o gradiente de concentração. Isso confere às células uma fonte adicional de energia para realizar esse processo, aproveitando o gradiente de sódio gerado pela bomba de sódio-potássio.

A disfunção ou alteração na expressão das proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato pode contribuir para diversas condições clínicas, como doenças renais crônicas, desequilíbrios eletrólitos e distúrbios ósseos.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato tipo IIc (NaPi-IIc) são uma subclasse de transportadores de sódio-dependentes que desempenham um papel crucial no reabsorção de fosfatos inorgânicos no rim. Elas estão localizadas principalmente na membrana apical dos túbulos proximalis contornados e são responsáveis por cerca de 50% da reabsorção de fosfato no rim.

A proteína NaPi-IIc é um heterodímero formado por uma subunidade alpha (α) e beta (β). A subunidade alpha é a responsável pelo transporte ativo do fosfato, enquanto a subunidade beta está envolvida na regulação da atividade do transportador.

A atividade da proteína NaPi-IIc é regulada por diversos fatores, incluindo a concentração de sódio no lumen tubular, a concentração de fosfato no plasma e hormônios como a vitamina D e o paratormônio. A ativação da proteína NaPi-IIc leva à reabsorção de fosfato no túbulo proximal, reduzindo assim a excreção urinária de fosfato.

Deficiências na função da proteína NaPi-IIc podem resultar em hipofosfatemia (baixos níveis séricos de fosfato), enquanto mutações genéticas que afetam a expressão ou a atividade da proteína podem causar doenças hereditárias como o rim-duro familiar. Por outro lado, excesso de atividade da proteína NaPi-IIc pode levar à hiperfosfatemia (altos níveis séricos de fosfato), aumentando o risco de calcificação vascular e doença renal crônica.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato do tipo IIb são transportadores de membrana específicos que desempenham um papel crucial no metabolismo do fosfato e na homeostase mineral óssea. Elas são encontradas principalmente nas membranas basolaterais dos túbulos proximais do néfron, no rim.

Estas proteínas são responsáveis por reabsorverem o fosfato inorgânico (Pi) dos filtrados glomerulares de volta ao sangue. Durante este processo, eles co-transportam o Pi juntamente com sódio (Na+) e hidrogênio (H+) através da membrana basolateral usando a energia fornecida pelo gradiente de sódio mantido pela bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase).

A atividade destas proteínas cotransportadoras é regulada por diversos fatores, incluindo a vitamina D, hormônio paratiróide e fosfatoninas. A deficiência nessas proteínas pode levar a hipofosfatemia (baixos níveis de fosfato no sangue), enquanto as mutações nesses genes podem resultar em doenças genéticas raras, como o rim do baixo nível de fosfato.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato do tipo IIa (NaPi-IIa) são uma classe específica de transportadores de membrana que estão presentes principalmente no nível dos túbulos proximal e contam com a importante função de reabsorver o fosfato inorgânico (Pi) do filtrado glomerular no rim.

Essas proteínas são classificadas como cotransportadores porque elas transportam simultaneamente dois íons, sódio (Na+) e fosfato (Pi), em direções opostas através da membrana celular. O gradiente de sódio fornece a energia necessária para a movimentação ativa do fosfato contra o gradiente de concentração, resultando na reabsorção líquida de fosfato pelo túbulo proximal.

A proteína NaPi-IIa é particularmente importante porque sua expressão e atividade são altamente reguladas em resposta a variações nos níveis séricos de fosfato, vitamina D e outros fatores hormonais. A regulação dessa proteína desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio de fosfato corporal e na homeostase mineral óssea.

Mutações em genes que codificam as proteínas NaPi-IIa podem resultar em transtornos genéticos, como hipofosfatemia familiar dependente de vitamina D, uma condição caracterizada por níveis anormalmente baixos de fosfato no sangue devido à diminuição da reabsorção tubular de fosfato.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato tipo I são canais de membrana específicos que permitem a transporte simultâneo de íons sódio (Na+) e fosfato inorgânico (Pi) através da membrana celular. Elas desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio de sódio e fosfato no organismo, especialmente nos rins, onde são responsáveis por reabsorver aproximadamente 60-70% do fosfato filtrado pelos glomérulos.

Estas proteínas são também conhecidas como transportadores de sódio dependentes de prótons (NPT2a e NPT2c) e são codificadas por genes específicos (SLC34A1 e SLC34A3, respectivamente). A mutação em qualquer um destes genes pode resultar em transtornos do metabolismo de fosfato, como a hipofosfatemia familiar e a hiperfosfatémia familiar.

Além disso, as proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato tipo I estão também envolvidas no controle da homeostase mineral óssea, uma vez que o fosfato é um componente essencial da matriz óssea. Desta forma, alterações no transporte de fosfato podem levar a desequilíbrios minerais e à doença óssea.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato do tipo II são um grupo de transportadores de membrana que permitem a movimentação coordenada de íons de sódio e fosfato através da membrana celular. Eles desempenham um papel crucial no metabolismo do fosfato e na homeostase iônica em células, especialmente nas células renais e intestinais.

Estas proteínas são classificadas como simporters, o que significa que eles transportam dois tipos diferentes de moléculas ou íons em direções opostas através da mesma membrana. No caso das proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato do tipo II, o sódio é transportado para dentro da célula enquanto o fosfato é simultaneamente transportado para fora da célula.

A atividade destas proteínas é regulada em resposta a variações nos níveis de sódio e fosfato no ambiente extracelular, bem como em resposta a outras hormonas sistêmicas que desempenham um papel na regulação do metabolismo mineral. A disfunção destas proteínas pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições clínicas, incluindo distúrbios renais e ósseos.

As proteínas cotransportadoras de sódio-fosfato tipo III, também conhecidas como NaPi-III ou SLC34A3, são transportadores de membrana específicos que regulam a reabsorção de fosfatos inorgânicos no rim. Elas estão localizadas principalmente na membrana apical dos túbulos proximalis contorcidos do néfron renal.

Essas proteínas são responsáveis por reabsorver aproximadamente 65-70% do fosfato filtrado no glomérulo, trabalhando em conjunto com o sódio para facilitar a absorção de fosfato. A atividade desse transportador é influenciada pela concentração de sódio e fosfato no lumen tubular, além de ser regulada por hormônios sistêmicos, como a vitamina D e o paratormônio (PTH).

Mutações nessas proteínas podem levar a distúrbios no metabolismo do fosfato e do cálcio, resultando em condições como hipofosfatemia familiar benigna, hiperfosfatemia e doenças ósseas. Além disso, alterações na expressão ou atividade desse transportador podem estar associadas a diversas patologias renais, incluindo doença renal crônica e insuficiência renal.

Hipercalciúria é um transtorno eletrólito que ocorre quando os níveis séricos de cálcio estão elevados acima do limite normalmente aceito. O cálcio é um mineral importante para a saúde óssea e outras funções corporais, mas níveis excessivos podem ser prejudiciais.

Existem três tipos principais de hipercalciúria:

1. Hipercalcemia primária: É causada por um distúrbio na glândula paratireoide, geralmente um tumor benigno chamado adenoma da glândula paratireoide. Este tipo de tumor leva a produção excessiva do hormônio paratireoidiano (PTH), o que aumenta os níveis de cálcio no sangue.

2. Hipercalcemia secundária: É causada por outras condições médicas que levam a um aumento na produção de PTH em resposta a níveis baixos de cálcio no sangue. Condições como insuficiência renal crônica, deficiência de vitamina D e doenças intestinais podem levar a esse tipo de hipercalciúria.

3. Hipercalcemia terciária: É uma complicação da hiperparatireoidismo primário em que os níveis de PTH permanecem altos, apesar dos níveis elevados de cálcio no sangue. Isto pode resultar em danos aos rins e outros órgãos.

Os sintomas da hipercalciúria podem incluir náuseas, vômitos, constipação, fadiga, fraqueza, confusão mental e aumento da micção. Em casos graves, a hipercalciúria pode causar complicações como pancreatite, ritmo cardíaco irregular e insuficiência renal. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de cálcio no sangue e outros testes para determinar a causa subjacente da condição. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta restringida em cálcio ou cirurgia.

Simportador é um termo usado em fisiologia e bioquímica para descrever uma proteína que transporta duas ou mais moléculas ou íons através de uma membrana celular durante o processo de simporte. Ao contrário dos antipoportadores, que trocam duas moléculas diferentes no processo de antiporte, os simportadores movem as moléculas em direção à mesma direção no processo de simporte.

Em um contexto médico, o termo "simportador" pode ser usado para descrever proteínas específicas que estão envolvidas no transporte de nutrientes, como açúcares e aminoácidos, através das membranas celulares. Por exemplo, o simportador GLUT-1 é uma proteína que transporta glicose do sangue para as células em todo o corpo.

Além disso, os simportadores também desempenham um papel importante no funcionamento de vários sistemas corporais, como o sistema nervoso e o sistema digestivo. Por exemplo, os simportadores podem ser encontrados nas membranas das células do intestino delgado, onde eles ajudam a absorver nutrientes dos alimentos digeridos. No cérebro, os simportadores desempenham um papel crucial na regulação da concentração de neurotransmissores, como o glutamato e o glicina, nas sinapses entre as células nervosas.

Em resumo, "simportador" é um termo médico que se refere a uma proteína que transporta duas ou mais moléculas ou íons em direção à mesma direção através de uma membrana celular. Essas proteínas desempenham um papel importante no transporte de nutrientes e na regulação de vários sistemas corporais, incluindo o sistema nervoso e o sistema digestivo.

Raquitismo Hipofosfatêmico Familiar é uma condição genética caracterizada por hipofosfatemia (baixos níveis de fosfato no sangue), desregulação do metabolismo mineral ósseo e alterações esqueléticas. Essa doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que para desenvolver a condição, uma pessoa precisa herdar duas cópias defeituosas do gene responsável (um de cada pai), uma vez que os pais geralmente são portadores assintomáticos.

Existem três tipos principais de Raquitismo Hipofosphatêmico Familiar, classificados como Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3, cada um deles associado a diferentes genes e proteínas afetadas:

1. Tipo 1 (RHF1 ou Vitamin D-Resistente Raquitismo): Causado por mutações no gene PHEX (fosfoetanolamina/fosfatase reguladora X), localizado no cromossomo X. Essa forma afeta predominantemente indivíduos do sexo masculino e é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hiperfosfaturia (excreção excessiva de fosfato nas urinas) e déficits intelectuais leves a moderados.
2. Tipo 2 (RHF2 ou Deficiência de Fosfoestanolamina Fosfatase): Causado por mutações nos genes ALPL (fosfoetanolamina fosfatase alcalina) e NEPH1 (proteína associada à nefrina 1). Essa forma é caracterizada por raquitismo resistente à vitamina D, hipofosfaturia (excreção reduzida de fosfato nas urinas), déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas.
3. Tipo 3 (RHF3 ou Hiperfosfatasia Familiar): Causado por mutações no gene TNSALP (fosfatase alcalina, tecido duro, tipo 1), localizado no cromossomo 1. Essa forma é caracterizada por hiperfosfaturia, déficits intelectuais leves a moderados e anomalias esqueléticas graves, incluindo fratura espontânea dos ossos e deformidades ósseas progressivas.

A classificação do RHF em tipos pode ser útil para fins diagnósticos e prognósticos; no entanto, a distinção entre os diferentes tipos pode ser desafiadora devido à sobreposição clínica e geneticamente. Além disso, o espectro de gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, mesmo entre indivíduos com a mesma mutação genética.

"Gambá" é a designação comum dada a diversos mamíferos da família Dasypodidae, ordem Cingulata. Existem cerca de 20 espécies diferentes de gambás, sendo o mais conhecido o gambá-de-patas-negras (Dasypus nigripes), que é nativo da América do Sul e Central.

Os gambás são animais de hábitos noturnos e solitários, possuindo um corpo coberto por escudos ósseos, chamados de placas, que lhes fornecem proteção contra predadores. Sua cauda é longa e flexível, e suas patas têm garras afiadas, o que lhes permite cavar tocas no solo.

Os gambás são animais onívoros, alimentando-se de insetos, vermes, pequenos répteis, frutas e raízes. Eles têm uma esperança de vida média de 4 a 5 anos na natureza, mas podem viver até 20 anos em cativeiro.

Em termos médicos, os gambás não costumam ser objeto de estudo ou tratamento, exceto quando são hospedeiros intermediários da doença de Chagas, uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A doença é transmitida ao homem através da fezes de triatomíneos (insetos hematófagos) que se alimentam do sangue dos gambás e defecam próximo à boca do hospedeiro, contaminando a ferida ou mucosa com o parasito.

Na medicina, "co-transportadoras de sódio-potássio cloretos" ou "simportadores de sódio-potássio cloretos" referem-se a um tipo específico de proteínas transportadoras encontradas principalmente nas membranas celulares. Estes transportadores são responsáveis por mover íons de sódio, potássio e cloro simultaneamente em direções opostas através da membrana celular.

Este processo é chamado de "simportador" porque os íons são transportados juntos na mesma direção. Em geral, o sódio é movido para fora da célula enquanto que o potássio e o cloro são simultaneamente transportados para dentro da célula.

Este tipo de transportador desempenha um papel crucial em várias funções fisiológicas importantes, incluindo a manutenção do equilíbrio iônico e o volume celular, a transmissão de impulsos nervosos e a regulação da pressão arterial.

Algumas condições médicas podem estar relacionadas às disfunções desses transportadores, como a hipertensão arterial e algumas formas de epilepsia. Portanto, eles também são alvo de alguns medicamentos utilizados no tratamento dessas doenças.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Os túbulos renais proximais são a primeira parte do túbulo contorcido do néfron, a unidade funcional dos rins. Eles estendem-se da porção dilatada inicial do néfron, chamada de glomérulo, até o túbulo contorcido distal.

Os túbulos renais proximais desempenham um papel crucial na reabsorção dos fluidos corporais e da maioria dos solutos filtrados no glomérulo. Além disso, eles também secretam alguns compostos no líquido tubular, ajudando a manter o equilíbrio ácido-base e a eliminar resíduos metabólicos do organismo.

A parede dos túbulos renais proximais é composta por células altamente especializadas, com uma alta taxa de transporte ativo, o que permite a reabsorção eficiente de substâncias como glicose, aminoácidos, íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-).

A reabsorção desses solutos é essencial para manter a homeostase do organismo, evitando perda excessiva de água e substâncias importantes. Além disso, o túbulo renal proximais também participa no processo de concentração da urina, através da reabsorção seletiva de água e outros solutos.

Em resumo, os túbulos renais proximais são uma parte fundamental do néfron, responsáveis pela reabsorção eficiente de fluidos corporais e solutos, bem como pela secreção de certos compostos no líquido tubular. Sua função é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase do organismo.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Hipofosfatémia é um transtorno eletrólito que se refere a níveis séricos anormalmente baixos de fosfato. A concentração séria de fosfato normal em adultos geralmente varia de 2,5 a 4,5 mg/dL (0,81 a 1,45 mmol/L). Valores abaixo de 2,5 mg/dL (0,81 mmol/L) são geralmente considerados como hipofosfatémia.

Esta condição pode ocorrer devido a diversas causas, incluindo:

1. Falha na reabsorção de fosfato nos túbulos renais
2. Aumento na excreção urinária de fosfato
3. Transferência de fosfato para os tecidos corporais
4. Deficiência nutricional de fosfato

Os sintomas da hipofosfatémia podem variar de leves a graves e dependem da gravidade e da duração dos níveis baixos de fosfato no sangue. Eles podem incluir fraqueza muscular, cansaço, confusão mental, rigidez muscular, espasmos musculares, dificuldade em respirar e problemas cardíacos.

O tratamento da hipofosfatémia geralmente consiste em corrigir a causa subjacente e fornecer suplementos de fosfato por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade dos sintomas e da extensão da deficiência de fosfato. É importante buscar atendimento médico imediato se se suspeitar de hipofosfatémia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou persistentes.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Na medicina, "simportadores de sódio-bicarbonato" referem-se a um tipo específico de proteínas transportadoras encontradas nas membranas celulares. Eles são responsáveis por mover sódio (sódio) e bicarbonato (bicarbonato) juntos em uma mesma direção através da membrana.

Este processo de transporte é conhecido como "cotransporte" e desempenha um papel crucial na regulação do pH sanguíneo e no equilíbrio ácido-base no corpo. Os simportadores de sódio-bicarbonato ajudam a reabsorver o bicarbonato dos rins, o que é essencial para neutralizar a acidez excessiva no sangue.

Alterações neste sistema de transporte podem levar a distúrbios do equilíbrio ácido-base, como acidose metabólica e alcalose, os quais podem ter consequências graves sobre a saúde geral se não forem tratados adequadamente.

O "Membro 2 da Família 12 de Carreador de Soluto" é um termo usado em medicina e bioquímica para descrever uma proteína específica envolvida no processo de transporte ativo de solutos através das membranas celulares. Essa família de proteínas, também conhecida como "Família de Carreadores de Soluto do Transportador 2", inclui vários membros que desempenham papéis importantes no transporte de diferentes substâncias, tais como açúcares, aminoácidos e outros solutos.

Membro 2 da Família 12 de Carreador de Soluto, em particular, é uma proteína transmembranar que atua como um co-transportador simportador, o que significa que ele transporta dois diferentes tipos de moléculas ou íons na mesma direção através da membrana celular. Geralmente, essa proteína é responsável pelo transporte de uma molécula de sódio (Na+) e uma molécula de um aminoácido neutro ou dibásico no mesmo sentido.

Essa proteína desempenha um papel crucial em processos fisiológicos importantes, como a absorção e secreção de aminoácidos nos rins, intestinos e outros tecidos. Alterações ou mutações nessa proteína podem resultar em distúrbios do transporte de solutos e, consequentemente, em diversas condições clínicas, como doenças renais e distúrbios do metabolismo de aminoácidos.

Na medicina, "simportadores de cloreto de sódio" se referem a um tipo específico de proteínas transportadoras encontradas nas membranas celulares. Eles são responsáveis por mover íons de sódio (Na+) e cloro (Cl-) para dentro da célula simultaneamente, em processo conhecido como "cotransporte".

Existem diferentes tipos de simportadores de cloreto de sódio, mas um dos mais bem estudados é o NCC (co-transportador de sódio-cloro), também conhecido como co-transportador de sódio-cloro 1 ou NCCT (do inglês, Sodium-Chloride Cotransporter). O NCC está presente principalmente no túbulo contorcido distal do néfron, um componente do sistema excretor renal responsável pela regulação do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.

Alterações nesses simportadores podem levar a desequilíbrios iônicos e desordens hidroeletróliticas, como a hipertenção (pressão arterial alta) e a síndrome de Gitelman, uma doença genética rara que afeta o funcionamento dos rins. A compreensão dos simportadores de cloreto de sódio é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

O Transportador 1 de Glucose-Sódio (também conhecido como SGLT1, do inglês: Sodium-Glucose Transporter 1) é uma proteína transportadora que se localiza principalmente na membrana das células intestinais e reabsorve a glucose no intestino durante a digestão. Além disso, também está presente no túbulo proximal do néfron nos rins, onde é responsável por reabsorver cerca de 10% da glucose filtrada pelo glomérulo.

A proteína SGLT1 transporta a glucose juntamente com sódio (Na+) através da membrana celular, utilizando o gradiente de concentração de sódio para impulsionar o movimento de glucose contra seu próprio gradiente de concentração. Isso permite que a glucose seja absorvida do intestino ou reabsorvida dos rins e transportada para a corrente sanguínea, mesmo quando os níveis de glicose no sangue estão altos.

Devido à sua função importante na regulação da homeostase da glicose, o Transportador 1 de Glucose-Sódio tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças como a diabetes. Alguns inibidores do SGLT1 estão atualmente em estudos clínicos para verificar sua eficácia no controle da glicose em pacientes diabéticos.

A Proteína Quinase Tipo II Dependente de AMP Cíclico, frequentemente abreviada como PKA II, é uma enzima que desempenha um papel crucial na regulação de diversas células e processos no corpo humano. Ela é ativada por aumentos nos níveis de AMP cíclico (cAMP), um mensageiro intracelular importante.

PKA II pertence a uma classe mais ampla de enzimas conhecidas como quinasas, que desempenham funções importantes em muitos processos celulares, incluindo o metabolismo, crescimento, diferenciação e morte celular. PKA II é especificamente ativada por cAMP, que se liga a um regulador subunidade da enzima, causando uma mudança conformacional que permite a ativação da subunidade catalítica associada.

Uma vez ativada, PKA II fosforila (adiciona um grupo fosfato) a outras proteínas, o que geralmente altera sua atividade e/ou localização celular. Dessa forma, PKA II desempenha um papel fundamental na regulação de uma variedade de processos celulares, incluindo o metabolismo de energia, a resposta às hormonas e os sinais neuronais, e a regulação do ciclo celular.

No entanto, é importante notar que um desequilíbrio nos níveis ou atividade da PKA II pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições médicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e transtornos neurológicos. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos que regulam a PKA II pode fornecer informações importantes sobre a fisiopatologia de várias doenças e pode identificar novos alvos terapêuticos potenciais.

Bumetanide é um diurético potente, ou "pílula d'água", que pertence a uma classe de medicamentos chamados "loop diuréticos". Ele funciona aumentando a produção de urina, o que ajuda a reduzir os líquidos em excesso no corpo. A bumetanida é frequentemente usada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva e edema, uma condição em que o corpo retém muito líquido como resultado de várias doenças, incluindo problemas renais ou hepáticos.

Além disso, a bumetanida também pode ser usada no tratamento da hipertensão arterial (pressão alta), mas geralmente é reservada para pacientes que não respondem bem a outros medicamentos para controlar a pressão alta. O uso de diuréticos como a bumetanida pode ajudar a reduzir a pressão arterial, o que por sua vez diminui o risco de dano a órgãos vitais, como o coração e os rins.

Como qualquer medicamento, a bumetanida pode causar efeitos colaterais. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem:

* Perda de apetite
* Boca seca
* Dor de cabeça
* Tontura
* Desidratação
* Fraqueza ou cansaço
* Náuseas ou vômitos
* Confusão ou sonolência

Em casos mais graves, a bumetanida pode causar reações alérgicas, alterações no equilíbrio dos eletrólitos (como baixos níveis de potássio ou sódio), problemas auditivos ou renais, e outros efeitos adversos. É importante que os pacientes informem a seus médicos sobre quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes enquanto estiverem tomando bumetanida.

A bumetanida deve ser usada com cuidado em pessoas com certas condições de saúde, como doenças cardíacas, renais ou hepáticas, diabetes, desequilíbrio de eletrólitos, problemas auditivos ou alergias a medicamentos. Além disso, é importante que as mulheres grávidas ou que estão amamentando informem ao seu médico antes de começarem a tomar bumetanida, pois o medicamento pode afetar o desenvolvimento do feto ou passar para a leite materno.

Em resumo, a bumetanida é um diurético potente usado no tratamento de edema (inchaço) associado a várias condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e hipertensão arterial. Embora seja geralmente seguro e eficaz quando usado conforme prescrito, a bumetanida pode causar efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos. Portanto, é importante que as pessoas que tomam bumetanida sigam as instruções do médico cuidadosamente e informem-no sobre quaisquer problemas de saúde ou medicamentos que estejam usando.

Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.

Membro 1 da Família 12 de Carreadores de Soluto, também conhecido como SLC12A1, é um gene que fornece instruções para a produção de uma proteína chamada solute carrier family 12 member 1. Essa proteína age como um co-transportador de sódio e cloro, o que significa que ela transporta esses dois íons juntos em uma direção através da membrana celular.

O gene SLC12A1 está particularmente ativo no cérebro e nos rins. No cérebro, a proteína produzida a partir desse gene ajuda a regular a quantidade de cloro presente nas células nervosas, o que é importante para a transmissão normal dos sinais elétricos entre as células nervosas. No rim, essa proteína ajuda a reabsorver o cloro do filtro inicial de fluidos corporais, chamado de glomérulo, antes que esse fluido seja excretado como urina.

Alterações no gene SLC12A1 têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo transtornos do desenvolvimento do cérebro e do sistema nervoso, epilepsia, transtorno bipolar e esquizofrenia.

Microvilosidades são projeções fingerlike minúsculas da membrana plasmática found on the apical surface of many types of cells, including epithelial cells. They aumentar o área superficial da célula, facilitando assim processos como a absorção e a secreção.

Em termos mais técnicos, as microvilosidades são estruturas actin-based que possuem uma espessura de cerca de 0.1 micra e uma comprimento de até 2 micras. Eles contêm um esqueleto de actina core along with a variety of membrane-associated proteins, such as myosin-I, villin, and fimbrin.

As microvilosidades são particularmente importantes no intestino delgado, onde eles aumentam a área de superfície disponível para a absorção de nutrientes. Defeitos em microvilosidades podem levar a condições como a doença da mucoviscidose e a sprue tropical.

Na medicina, "inibidores de simportadores de cloreto de sódio e potássio" se referem a um tipo específico de diuréticos que atuam bloqueando os transportadores de sódio-potássio-cloro (NKCC) nos túbulos contorcidos distais do néfron. Esses transportadores são responsáveis por reabsorver sódio, potássio e cloro dos filtrados glomerulares de volta ao sangue.

A inibição desse transportador leva a uma maior excreção de sódio, potássio e cloro na urina, o que por sua vez aumenta a produção de urina (diurese) e reduz a reabsorção líquida. Isso pode ser benéfico no tratamento de edema (inchaço) associado à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática ou doença renal crônica.

Exemplos de inibidores desse tipo de simportador incluem a furosemida, bumetanida e torasemida. Esses medicamentos são frequentemente usados em combinação com outros diuréticos para maximizar seus efeitos diuréticos e reduzir a possibilidade de desenvolver efeitos colaterais associados à perda excessiva de líquidos e eletrólitos.

Como qualquer medicamento, os inibidores de simportadores de cloreto de sódio e potássio podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como desequilíbrio eletrolítico, perda auditiva, reações alérgicas e outros. Portanto, é importante que seja usado sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado para garantir seu uso seguro e eficaz.

O hormônio paratireóide, também conhecido como hormona parathyroidoid (PTH), é um hormônio peptídico produzido e secretado pelas glândulas paratiroides, que estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide no pescoço. O PTH desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue.

A função principal do hormônio paratireóideo é manter os níveis normais de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e reduzindo a excreção renal de cálcio. Além disso, o PTH também estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D) nos rins, o que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio.

Quando os níveis séricos de cálcio estão baixos, as glândulas paratiroides secretam mais PTH para restaurar os níveis normais de cálcio no sangue. Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a secreção de PTH é suprimida.

Doenças associadas ao hormônio paratireóideo incluem hiperparatireoidismo (excesso de secreção de PTH), hipoparatireoidismo (deficiência de secreção de PTH) e pseudo-hipoparatireoidismo (resistência aos efeitos do PTH).

O Antiportador de Sódio e Hidrogênio (Na+/H+ Antiporter) é uma proteína de membrana transmembranar que facilita a troca de íons sódio (Na+) por prótons (H+) através da membrana celular. Esse processo é essencial para a regulação do pH e o volume intracelular, além de desempenhar um papel importante no equilíbrio osmótico e na manutenção do potencial de membrana.

O Na+/H+ Antiporter é encontrado em diversos tipos de células, incluindo as células renais, cardíacas, musculares e nervosas. Em condições fisiológicas normais, o antiporter move um próton para fora da célula em troca de um íon sódio que é transportado para dentro da célula. Isso ajuda a manter um pH intracelular alcalino e um pH extracelular ácido, o que é importante para diversas funções celulares.

No rim, por exemplo, o Na+/H+ Antiporter desempenha um papel crucial no processo de reabsorção de sódio e água, ajudando a manter o equilíbrio hídrico e o volume sanguíneo. Em outras células, como as musculares e nervosas, o Na+/H+ Antiporter pode ser ativado em resposta a estímulos, como a liberação de neurotransmissores ou hormônios, desencadeando uma cascata de eventos que podem levar à contração muscular ou à transmissão de sinais nervosos.

Em condições patológicas, como a insuficiência cardíaca ou renal, o Na+/H+ Antiporter pode ser desregulado, levando a alterações no equilíbrio iônico e ácido-base, além de outros distúrbios metabólicos. Portanto, uma melhor compreensão do papel do Na+/H+ Antiporter em diversas funções celulares pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

O "Membro 3 da Família 1

Fatores de crescimento de fibroblastos (FCF) são um tipo de fator de crescimento que estimula a proliferação e diferenciação das células fibroblásticas. Os fibroblastos são um tipo comum de célula presente em tecidos conjuntivos, sendo responsáveis por produzir e mantener a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural às células e tecidos circundantes.

Os FCF são proteínas solúveis secretadas por outras células, como plaquetas, macrófagos e células endoteliais, em resposta a lesões ou inflamação. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes relacionados ao crescimento e divisão celular.

Além de promover o crescimento e proliferação de fibroblastos, os FCF também desempenham um papel importante na angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Isso é particularmente importante durante o processo de cura de feridas, quando a formação de novos vasos sanguíneos é necessária para fornecer nutrientes e oxigênio às células em crescimento.

No entanto, um excesso de FCF pode levar ao crescimento desregulado das células e à proliferação de tecido conjuntivo anormal, o que pode contribuir para a progressão de doenças como câncer e fibrose. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado de FCF no organismo para garantir uma regeneração saudável de tecidos e prevenir doenças.

Cloretos são compostos químicos que contêm o ânion cloreto (Cl-). O cloreto é um anião monoatômico formado quando o Cloro, um elemento do grupo dos halogênios na tabela periódica, ganha um elétron adicional para completar sua camada de valência e obter estabilidade.

Os cloretos podem ser encontrados em diferentes sais, como o cloreto de sódio (NaCl), também conhecido como sal de cozinha, ou o cloreto de potássio (KCl). Também existem compostos orgânicos que contêm o grupo funcional cloreto, como os clorofenóis e os clorometanos.

Em um contexto médico, os cloretos geralmente se referem a sais de cloreto, especialmente o cloreto de sódio, que é essencial para a manutenção da homeostase hídrica e eletrolítica no corpo humano. O cloreto de sódio desempenha um papel fundamental na regulação do volume de fluidos corporais, no equilíbrio ácido-base e no funcionamento normal dos nervos e músculos. As soluções de cloreto de sódio também são frequentemente usadas como soluções isotônicas para reidratar pacientes desidratados ou com baixos níveis de eletrólitos no sangue.

A florizina é um tipo de glucosídeo encontrado em algumas plantas, incluindo a corticeira-da-flórida (*Floridora spp.*). É conhecida por sua capacidade de inibir a actividade da enzima alfa-glucosidase, o que tem levado ao seu uso no tratamento da diabetes tipo 2. No entanto, é importante notar que o uso de florizina como medicamento requer a aprovação das autoridades reguladoras e deve ser supervisionado por um profissional de saúde devidamente qualificado.

As tiazidas são uma classe de diuréticos, que são medicamentos utilizados para promover a excreção urinária e, assim, ajudar no tratamento de diversas condições clínicas, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Esses fármacos atuam inibindo a reabsorção de sódio e cloro nos túbulos contorcidos distais do néfron, aumentando a excreção desses íons e também de água, o que leva à redução do volume de líquido no organismo e, consequentemente, à diminuição da pressão arterial.

Algumas tiazidas comuns incluem a hidroclorotiazida, clortalidona e indapamida. Embora geralmente bem toleradas, as tiazidas podem causar alguns efeitos adversos, como desequilíbrio eletrólitico (como hipopotassemia e hipocalcemia), aumento do nível de colesterol no sangue, cãibras musculares e reações alérgicas. É importante que sejam utilizadas sob orientação médica para garantir seu uso seguro e eficaz.

O Transportador 2 de Glucose-Sódio (também conhecido como SGLT2, do inglés Sodium-Glucose Cotransporter 2) é uma proteína transportadora que é responsável por reabsorver a glucose no néfron, um pequeno tubulo presente nos rins. Essa proteína está localizada na membrana das células do túbulo contornado distal do néfron e permite que a glucose seja transportada juntamente com sódio (Na+) do lumen tubular para o interior da célula renal.

A função principal do SGLT2 é manter a homeostase da glicemia, ou seja, manter os níveis de glicose no sangue dentro de um range normal. Normalmente, quase toda a glucose filtrada nos rins é reabsorvida no néfron e retornada à circulação sanguínea. No entanto, em pessoas com diabetes, os níveis elevados de glicose no sangue podem saturar o SGLT2, resultando em excesso de glucose nos rins que é excretada na urina (glucosúria).

Inibidores do SGLT2 são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da diabetes tipo 2, pois eles reduzem a reabsorção de glicose nos rins e aumentam a excreção urinária de glicose, o que leva a uma redução dos níveis de glicose no sangue.

A "alça do néfron" é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração de sangue e produção de urina. Cada rim humano contém cerca de um milhão de alças do néfron, que são dispostas em um padrão intricado dentro da substância do rim.

A alça do néfron é composta por três partes principais: o glomérulo, a tubo contorcido proximal e o tubo contorcido distal. O glomérulo é uma rede de capilares sanguíneos que estão rodeados por uma membrana especializada chamada a capsula de Bowman. A função principal do glomérulo é filtrar o sangue, permitindo que as pequenas moléculas e líquidos passem através da membrana para a capsula de Bowman, enquanto as células sanguíneas e proteínas maiores são mantidas no sangue.

O líquido filtrado então se move para o tubo contorcido proximal, onde as substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais, são reabsorvidas de volta ao sangue. O restante do líquido, que agora contém os resíduos metabólicos e outras substâncias indesejadas, continua a se mover pelo tubo contorcido distal, onde mais água e sais podem ser reabsorvidos antes de o líquido finalmente se tornar urina.

Em resumo, a alça do néfron é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração do sangue e produção de urina, permitindo que o corpo mantenha o equilíbrio adequado de líquidos e substâncias essenciais.

  • Apesar da diminuição do RFG, o equilíbrio de sódio e água é bem conservado em razão de um aumento da fração de excreção de sódio na urina e uma resposta normal à sede. (msdmanuals.com)
  • A capacidade de concentrar urina diminui precocemente, sendo seguida da diminuição da capacidade de excretar fosfato, ácido e potássio em excesso. (msdmanuals.com)