Matriz Nuclear
Proteínas Associadas à Matriz Nuclear
Proteína Rica em Cisteína 61
Proteínas de Ligação à Região de Interação com a Matriz
Proteínas Nucleares
Núcleo Celular
Matriz Extracelular
Artroplastia Subcondral
Em medicina e biologia, a matriz nuclear é uma estrutura fibrosa dentro do núcleo de uma célula que fornece suporte às fibrilas de DNA e participa na organização da cromatina. É composta principalmente de proteínas, incluindo lâminas e histonas, e é responsável por manter a integridade estrutural do núcleo e regular a expressão gênica. Alterações na matriz nuclear podem estar associadas a várias condições médicas, como doenças genéticas, câncer e o envelhecimento.
As proteínas associadas à matriz nuclear (do inglês, "Nuclear Matrix Proteins" ou NMPs) são um grupo diversificado de proteínas que desempenham papéis importantes na organização e função da matriz nuclear. A matriz nuclear é uma estrutura complexa e dinâmica dentro do núcleo celular, composta por proteínas e ácidos nucléicos, que fornece um marco para a organização da cromatina e participa em processos como a replicação do DNA, transcrição de genes e reparo do DNA.
As proteínas associadas à matriz nuclear podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas propriedades funcionais e estruturais. Algumas dessas categorias incluem:
1. Proteínas estruturais: Essas proteínas desempenham um papel na manutenção da integridade estrutural da matriz nuclear e nos processos de alongamento e dobramento da cromatina. Exemplos incluem laminas e proteínas do esqueleto nuclear.
2. Proteínas reguladoras: Essas proteínas estão envolvidas na regulação dos processos celulares, como a transcrição gênica, replicação do DNA e reparo do DNA. Exemplos incluem proteínas que se ligam ao DNA, como os fatores de transcrição, e enzimas envolvidas no metabolismo do DNA.
3. Proteínas de ligação a ARN: Essas proteínas se ligam a diferentes tipos de ARNs, como o ARN mensageiro (mRNA), ARN ribossomal (rRNA) e microARNs (miRNAs). Podem desempenhar funções na processamento, transporte e tradução do ARN.
4. Proteínas de ligação a fatores de transcrição: Essas proteínas se ligam a fatores de transcrição e modulam sua atividade, desempenhando um papel importante na regulação da expressão gênica.
5. Proteínas envolvidas no transporte nuclear: Essas proteinas estão envolvidas no transporte de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma, através dos poros nucleares. Exemplos incluem as proteínas importinas e exportinas.
As proteínas da matriz nuclear desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, como a regulação da expressão gênica, replicação do DNA, reparo do DNA, alongamento e dobramento da cromatina, transporte de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma, e processamento e tradução do ARN. A compreensão das funções dessas proteínas é crucial para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e funcionamento da célula.
A "Proteína Rica em Cisteína 61" (CRP-61, do inglés "Cysteine Rich Protein 61") é uma proteína que pertence à família das chamadas "proteínas ricas em cisteína". A CRP-61 é codificada no genoma humano pelo gene CYSR.
A CRP-61 é expressa predominantemente em células endoteliais e está envolvida em vários processos biológicos, incluindo a regulação da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), a proliferação celular e a migração. A proteína contém seis domínios ricos em cisteína, que são importantes para sua estrutura e função.
Embora a CRP-61 tenha sido identificada há mais de duas décadas, seu papel exato na fisiologia e patofisiologia ainda não é completamente compreendido. No entanto, estudos recentes sugerem que a CRP-61 pode desempenhar um papel importante em doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.
Em resumo, a Proteína Rica em Cisteína 61 é uma proteína expressa predominantemente em células endoteliais que desempenha um papel importante na regulação da angiogênese, proliferação celular e migração. Seu papel exato em doenças ainda está sendo estudado, mas é suspeito de estar envolvido em várias doenças crônicas.
Proteínas de ligação à região de interação com a matriz (MARBPs, do inglês Matrix Attachment Region Binding Proteins) são proteínas que se ligam especificamente às regiões de interação com a matriz (MARs) no DNA. As MARs são sequências de DNA altamente conservadas e repetitivas que servem como pontos de ancoragem do DNA à matriz nuclear, uma estrutura tridimensional dentro do núcleo celular que fornece um ambiente organizado para a replicação, transcrição e reparo do DNA.
As MARBPs desempenham um papel importante na organização e função da cromatina, uma vez que a ligação delas às MARs pode influenciar a estrutura e a compactação do DNA, além de regular a expressão gênica. Algumas MARBPs também estão envolvidas em processos celulares como a replicação do DNA, o reparo de DNA e a mitose.
Existem diferentes tipos de MARBPs, cada uma com funções específicas e domínios de ligação à DNA distintos. Algumas proteínas de ligação à região de interação com a matriz incluem a proteína de ligação à região de interação com a matriz SATB1, a proteína de ligação à região de interação com a matriz CTCF e a proteína de ligação à região de interação com a matriz Lamin A/C.
Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.
Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.
Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.
Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.
O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.
Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.
Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.
Na medicina, "antipyretic" ou "antipaína" é um termo utilizado para descrever um medicamento ou substância que tem a capacidade de reduzir a febre ou temperatura corporal elevada. Esses fármacos atuam no centro termorregulador do cérebro, principalmente no hipotálamo, modulando a resposta inflamatória e immune que leva à febre.
Os antipiréticos mais comumente usados incluem o acetaminofeno (paracetamol), ibuprofeno e aspirina. Eles também podem possuir propriedades analgésicas, ou seja, alíviam a dor, e em alguns casos anti-inflamatórias.
Embora os antipiréticos sejam frequentemente prescritos para tratar febres associadas a infecções virais e bacterianas, é importante notar que a febre desempenha um papel importante na resposta imune do corpo contra esses agentes infecciosos. Portanto, o uso de antipiréticos deve ser cuidadosamente considerado e indicado apenas em casos específicos, como quando a febre é muito alta ou está causando desconforto significativo ao paciente.
Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.
As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.
Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.
Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.
Artroplastia subcondral é um tipo de cirurgia ortopédica em que o tecido danificado ou doente no osso subcondral é removido e substituído por material sintético ou tecido ósseo saudável. O osso subcondral está localizado imediatamente abaixo da cartilagem articular em uma articulação.
Este tipo de procedimento cirúrgico é muitas vezes realizado para tratar condições como osteocondrose, necrose avascular e outras formas de doenças degenerativas ou lesões que afetam a cartilagem articular e o osso subcondral. O objetivo da artroplastia subcondral é aliviar a dor, restaurar a função articular e prevenir a progressão da doença.
A cirurgia geralmente envolve a remoção do tecido danificado, seguida pela inserção de um implante ou material de enxerto ósseo para preencher o espaço vazio e promover a cicatrização. O tipo específico de procedimento cirúrgico pode variar dependendo da localização da articulação afetada, do grau de danos no osso subcondral e da preferência do cirurgião.
Após a cirurgia, é comum que seja necessário um período de reabilitação para fortalecer os músculos ao redor da articulação e ajudar a restaurar o movimento normal. O prognóstico geral depende do estado geral de saúde do paciente, da gravidade da doença ou lesão subjacente e do sucesso da cirurgia e reabilitação.
Syndecan-3 é um tipo de proteoglicano, que é uma proteína com carboidratos unidos a ela. Ele está presente na superfície das células e desempenha um papel importante em processos celulares como adesão celular, sinalização celular e organização da matriz extracelular. Syndecan-3 é especificamente encontrado no sistema nervoso central e está envolvido em vários processos neuronais, incluindo diferenciação neural, sobrevivência de células neuronais e plasticidade sináptica. Alterações no gene que codifica syndecan-3 têm sido associadas a doenças como esquizofrenia e doença de Parkinson. No entanto, ainda há muito para ser aprendido sobre as funções exatas e os mecanismos de ação desse proteoglicano.
Matriz nuclear - Wikipedia
DeCS
Cristalografia macromolecular: a biologia sob a ótica dos raios X
Hipercalcemia - Distúrbios endócrinos e metabólicos - Manuais MSD edição para profissionais
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
DeCS 2008 - Termos alterados
Expressão de galectinas em carcinoma epidermóide oral
SciELO - Brasil - Sistema imunitário: Parte I. Fundamentos da imunidade inata com ênfase nos mecanismos moleculares e...
Projetos de Pesquisa - Portal CNPq
Resumo para Av1 de Bioquimica | PDF | Fermentação | Glicolise
Projetos de Pesquisa - Portal CNPq
Portal de Programas de Pós-Graduação (UFPI)
PAD
Discentes ativos do PPG-NMA + Colaboradores na Plataforma Lattes
Projetos de Pesquisa - Portal CNPq
Projetos de Pesquisa - Portal CNPq
maior vulnerabilidade - Journal of Aging and Innovation
advancing age - Journal of Aging and Innovation
Discentes ativos do PPG-NMA + Colaboradores na Plataforma Lattes
Pesquisa
Imunologia - Maurílio de Almeida - Precisão Absoluta
Portal de Programas de Pós-Graduação (UFS)
Fibras1
- Em biologia, a matriz nuclear é uma rede de fibras que se encontram por todo o interior do núcleo celular e é análogo do citosqueleto celular. (wikipedia.org)
Existe2
- Existe evidência que a matriz nuclear esteja envolvida da regulação da expressão genética em Arabidopsis thaliana. (wikipedia.org)
- Seja uni ou multicelular, para cada tarefa em um organismo existe uma classe de moléculas, coletivamente chamadas de proteínas, destinada a realizá-la. (bvs.br)
Desenvolvimento4
- desenvolvimento e avaliação de proteínas quiméricas para um diagnóstico sorológico rápido da dirofilariose canina. (cnpq.br)
- Diante do exposto, o objetivo é desenvolver e avaliar proteínas quiméricas para o desenvolvimento de um teste rápido de captura de anticorpos para a dirofilariose canina. (cnpq.br)
- Mecanismos de regulação da matriz extracelular durante interação Trypanosoma cruzi-célula hospedeira e desenvolvimento de fármacos contra a doença de Chagas. (fiocruz.br)
- O grupo de pesquisa têm focado especialmente em problemas estruturais relevante de interação de complexos supramoleculares (MHC-peptídeo, antígeno-anticorpo, enzima-inibidor, receptor-ligante, proteína-DNA, DNA-DNA, RNA-RNA etc) em problemas biológicos típicos da interação entre parasito e hospedeiro que objetivam o desenvolvimento de vacinas, fármacos e imunodiagnóstico. (fiocruz.br)
Gene3
- Várias isoformas nucleares e uma citoplasmática resultam de processamento alternativo do gene PML. (bvsalud.org)
- Primeiro, serão desenhados genes quiméricos (in silico) que reúnam regiões antigênicas de proteínas de D. immitis identificadas como epítopos para linfócitos B. A fim de diminuir a possibilidade de reação cruzada, as sequências similares a outras espécies de parasitas serão excluídas do gene em construção. (cnpq.br)
- A causa dos nfc são variantes patogênicas que surgem por acaso - ou são herdadas - no gene NF1, um gene coordena diversas atividades nas células por meio da proteína neurofibromina. (amanf.org.br)
Qualquer1
- A teoria de informação de Shannon da forma como emprega por Schneider nos permite calcular a informação média nos sítios de ligação de DNA de qualquer proteína associada ao controle genético, como um fator de transcrição, por exemplo. (evolucionismo.org)
Diferentes2
- Claro, outras variações podem estar associadas a funções diferentes ou mesmo a perda de função [1]. (evolucionismo.org)
- Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos relevantes para sua vida pessoal. (educacaofinanceirahoje.com)
Celular2
- Nesse contexto, incluem-se as galectinas, proteínas da família das lectinas animais, que estão envolvidas em vários processos biológicos nos organismos tais como controle do ciclo celular, resposta imune, adesão celular, apoptose e metástase. (bvsalud.org)
- Na G1, a célula cresce e se prepara para a divisão celular, sintetizando proteínas e organelas necessárias para o processo. (biologianet.com)
Papel2
- A presença de proteínas intracelulares é largamente indisputável, e é sabido que algumas proteínas têm um papel de organização da cromatina. (wikipedia.org)
- Compreender o papel das ciências naturais e das tecnologias a elas associadas, nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social contemporâneo. (educacaofinanceirahoje.com)
Resultados1
- Após a identificação da melhor proteína nos resultados do ELISA, será produzido um teste rápido do tipo lateral flow para avaliar o desempenho dessa plataforma e seu futuro uso no diagnóstico da dirofilariose canina. (cnpq.br)
Cromossomos1
- O fuso mitótico, uma matriz organizada de microtúbulos que movem os cromossomos na mitose, se forma. (biologianet.com)
Induz1
- ALÉRGENO Uma proteína estranha ou um hapteno que induz a formação de anticorpos anafiláticos e que pode precipitar uma reação alérgica. (asmabronquica.com.br)