Pneumoencefalografia
A pneumoencefalografia é um exame diagnóstico médico invasivo, agora obsoleto em grande parte, que envolve a introdução de ar em o espaços subaracnoides do cérebro após a punção lombar. Foi amplamente utilizado nas décadas de 1950 e 1960 para visualizar estruturas cerebrais e detectar anomalias, como tumores, abscessos ou outras lesões. No entanto, devido aos riscos associados à punção lombar e à introdução de ar no cérebro, foi substituído por técnicas de imagem menos invasivas, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Atualmente, a pneumoencefalografia é raramente realizada e geralmente considerada apenas em casos muito específicos onde outras técnicas de imagem não forneceram informações suficientes.
Ventriculografia cerebral é um procedimento diagnóstico em que um contraste radiológico é introduzido nas cavidades ventriculares do cérebro para permitir a visualização deles e das estruturas circundantes em radiografias ou imagens de tomografia computadorizada (TC). As ventriculas são espaços preenchidos com líquor (fluido cerebrospinal) no interior do cérebro.
Existem dois métodos principais para realizar a ventriculografia cerebral: a ventriculografia por injeção direta e a ventriculografia por infusão.
1. Ventriculografia por injeção direta: Neste método, o contraste é introduzido diretamente nas ventriculas através de um buraco no crânio, geralmente na frente ou no topo da cabeça. Este procedimento é chamado de "ventriculografia por injeção frontal" ou "ventriculografia por injeção occipital", dependendo do local onde o contraste é injetado.
2. Ventriculografia por infusão: Neste método, um catéter flexível é introduzido no líquor no espaço subaracnóideo (entre as membranas que recobrem o cérebro) e é gradualmente movido até alcançar as ventriculas. O contraste é então infundido lentamente nas ventriculas enquanto as imagens de TC são obtidas para acompanhar a progressão do contraste.
A ventriculografia cerebral pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como hidrocefalia (dilatação excessiva das ventriculas), tumores cerebrais, hemorragias intraventriculares e outras anomalias estruturais do cérebro. No entanto, este procedimento é invasivo e comporta riscos, como infecções, sangramentos e reações adversas ao contraste. Em geral, a ventriculografia cerebral tem sido substituída por outros métodos de imagem menos invasivos, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), que podem fornecer informações sem a necessidade de inserir um catéter ou injetar contraste no líquor.