Plagiocefalia não Sinostótica
Plagiocefalia
Craniossinostoses
Sinostose
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Alberta
Cabeça
Neoplasias de Cabeça e Pescoço
Plagiocefalia não sinostótica, também conhecida como plagiocefalia posicional, é uma deformidade craniana na qual a cabeça de um bebê ou lactente tem uma forma alongada e achatada em um dos lados. A palavra "plagiocefalia" vem do grego e significa "cabeça oblíqua". Neste caso, não há sinostose (fusão prematura das suturas cranianas), o que a distingue da plagiocefalia sinostótica.
A plagiocefalia não sinostótica geralmente é notada durante as primeiras semanas ou meses de vida, quando os pais ou cuidadores percebem uma alteração na forma da cabeça do bebê. Pode ser causada por vários fatores, incluindo a posição intraútero (antes do nascimento), preferência de posicionamento pós-natal e o tempo gasto em superfícies planas e duras.
Os sinais e sintomas da plagiocefalia não sinostótica incluem:
1. Atesta da cabeça achatada em um dos lados ou nas costas (occipital)
2. Orelhas deslocadas ou alinhadas de forma irregular
3. Assoalho ocular e/ou fronteira orbital inclinados
4. Face plana ou achatada em um lado
5. Sobrescrita do olho (ocular asimetría) no lado afetado
O tratamento para a plagiocefalia não sinostótica geralmente envolve mudanças na posição de dormir e brincar, fisioterapia e, em alguns casos graves, o uso de capacetes ortópicos. A maioria dos casos de plagiocefalia não sinostótica resolve-se à medida que o bebê cresce e desenvolve uma variedade de movimentos da cabeça. No entanto, é importante monitorar o progresso do tratamento e consultar um especialista em caso de dúvidas ou preocupações.
Plagiocefalia é uma condição caracterizada por uma forma anormalmente alongada e achatada do lado de trás da cabeça de um bebê. A palavra "plagiocefalia" vem do grego, significando "cabeça oblíqua". É causado pela pressão constante em uma área específica da cabeça, o que faz com que a fontanela (os pontos macios na cabeça de um bebê) se deforme e fique achatada.
Existem dois tipos principais de plagiocefalia: posicional e congênita. A plagiocefalia posicional é mais comum e geralmente ocorre quando um bebê passa muito tempo em uma posição que pressiona a cabeça contra uma superfície dura, como no caso de bebês que preferem ficar dormindo de costas ou têm torticolis (puxão muscular do pescoço). A plagiocefalia congênita, por outro lado, é presente ao nascer e pode ser causada por pressões internas na cabeça durante o desenvolvimento fetal.
Em muitos casos, a plagiocefalia posicional pode ser tratada com mudanças na posição de dormir do bebê, exercícios de alongamento muscular e fisioterapia. Em casos mais graves, um capacete especial pode ser usado para remodelar lentamente a forma da cabeça à medida que o cérebro e os ossos do crânio crescem. A plagiocefalia congênita geralmente requer tratamento cirúrgico, dependendo da gravidade da condição.
Embora a plagiocefalia não seja uma condição perigosa em si, pode causar problemas estéticos e, em alguns casos, pode afetar o desenvolvimento do crânio e do cérebro. Portanto, é importante que os pais procurem atendimento médico se suspeitarem de plagiocefalia em seus filhos.
Craniossinostose é uma condição congênita na qual as suturas do crânio fecham prematuramente durante o desenvolvimento fetal ou nas primeiras semanas após o nascimento. As suturas são áreas flexíveis de tecido conjuntivo que unem os ossos do crânio. Normalmente, essas suturas permanecem abertas até a idade adulta, permitindo que o cérebro se desenvolva e cresça adequadamente.
No entanto, em indivíduos com craniossinostose, uma ou mais das suturas fecham prematuramente, resultando em um crânio deformado e, possivelmente, comprometimento do desenvolvimento do cérebro. A forma e a gravidade da deformação dependem do número de suturas afetadas e da idade em que ocorreu o fechamento prematuro.
Existem vários tipos de craniossinostoses, incluindo:
1. Braquicefalia: Ocorre quando a sutura sagital (que se estende do frente para trás no topo do crânio) fecha prematuramente, fazendo com que o crânio seja alto e largo.
2. Escafocefalia: Acontece quando a sutura sagital e as suturas lambdóides (nas laterais do crânio, na parte de trás) fecham prematuramente, resultando em um crânio alongado e estreito.
3. Trigonocefalia: Ocorre quando a sutura metópica (na frente do crânio, entre as fontanelas fronto-parietais) fecha prematuramente, causando uma forma triangular da testa.
4. Plagiocefalia posicional: Não é um tipo de craniossinostose verdadeira, mas resulta do posicionamento frequente na infância em que a cabeça fica voltada para um lado, fazendo com que o crânio seja alongado e a orelha e o olho do mesmo lado fiquem mais afastados.
5. Craniossinostoses complexas: São combinações de fechamentos anormais em diferentes suturas do crânio.
O tratamento para a craniossinostose geralmente inclui cirurgia para corrigir a forma do crânio e prevenir complicações, como aumento da pressão intracraniana e problemas de desenvolvimento. A cirurgia geralmente é realizada em bebês entre 6 e 12 meses de idade. Em alguns casos, a cirurgia pode ser adiada se o crescimento do crânio for monitorado regularmente e não houver sinais de complicações.
Em resumo, a craniossinostose é uma condição em que as suturas do crânio se fecham prematuramente, levando a uma forma anormal do crânio. Existem diferentes tipos de craniossinostoses, e o tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a forma do crânio e prevenir complicações. Se você tiver alguma preocupação sobre a forma do crânio de seu filho ou qualquer outro sinal de craniossinostose, é importante consultar um médico especialista em neurologia pediátrica ou cirurgia pediátrica para obter um diagnóstico e tratamento adequados.
Sinostose é um termo médico que se refere à fusão anormal ou prematura de dois ou mais ossos adjacentes no crânio. Normalmente, as suturas cranianas - as juntas fibrosas entre os ossos do crânio - permanecem abertas e flexíveis durante a infância, permitindo que o cérebro se desenvolva e cresça adequadamente. No entanto, em casos de sinostose, essas suturas fecham prematuramente, resultando em uma alteração na forma e no tamanho do crânio. Isso pode exercer pressão sobre o cérebro em crescimento e causar diversas complicações, como deficiências intelectuais, problemas visuais e outras condições de saúde. A sinostose é geralmente tratada por meio de uma cirurgia para corrigir a forma anormal do crânio e aliviar a pressão sobre o cérebro.
Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:
1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).
2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.
3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.
4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.
5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.
6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.
7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.
Paleopatologia é uma disciplina que estuda doenças e condições médicas em populações humanas antigas, geralmente por meio do exame de restos humanos fossilizados ou bem preservados. A análise pode incluir a observação visual direta dos sinais e sintomas de doença nos ossos e tecidos moles, além de métodos laboratoriais como radiografia, tomografia computadorizada (TC) e análises químicas. O objetivo da paleopatologia é fornecer informações sobre a prevalência, distribuição e impacto das doenças no passado, bem como sobre a evolução dos processos patológicos ao longo do tempo. Essas informações são importantes para entender a história natural de várias doenças e para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes no presente e no futuro. Também pode fornecer insights sobre as condições de vida, nutricional e ambiental dos povos antigos.
Decúbito Dorsal é um termo médico que se refere à posição de decúbito ou acado, na qual a pessoa está deitada sobre a sua parte traseira (dorso), com a face voltada para o teto. Em outras palavras, é quando uma pessoa fica de costas e olha para cima. Essa posição é frequentemente utilizada durante exames clínicos, cirurgias e outros procedimentos médicos para garantir acesso às partes frontais do corpo.
A Doença do Nervo Troclear, também conhecida como Paralisia do Nervo Abducente ou Paralisia do VI Craniano, é uma condição médica que afeta o sexto nervo craniano, responsável pelo controle dos movimentos dos olhos. Essa doença causa a incapacidade de movimentar lateralmente o olho afetado, resultando em uma dificuldade para mover o olho para fora e para cima.
A paralisia do nervo abducente pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, tumores, diabetes, infecções, aumento de pressão intracraniana ou processos inflamatórios. Em alguns casos, a causa da doença pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia idiopática do nervo abducente.
Os sintomas mais comuns da Doença do Nervo Troclear incluem:
* Diplopia (visão dupla)
* Estrabismo (olhos desalinhados)
* Dor de cabeça
* Tontura
* Desequilíbrio
O tratamento da Doença do Nervo Troclear depende da causa subjacente. Em alguns casos, a doença pode se resolver sozinha ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia física ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se você experimentar sintomas de Doença do Nervo Troclear, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações permanentes.
De acordo com a medicina, o crânio refere-se à estrutura óssea complexa e resistente que encerra e protege o cérebro, os olhos, os ouvidos internos e outros órgãos sensoriais do sistema nervoso central. Ele é composto por oito ossos cranianos (frontal, parietais, temporais, occipital, esfenoide e etmoide) e quatorze ossos faciais. O crânio fornece um local de inserção para músculos envolvidos na mastigação e no movimento da cabeça, além de proteger as estruturas vitais do cérebro contra traumas físicos e patógenos.
"Alberta" é o nome de uma província do Canadá e não há uma definição médica associada a esse termo. No entanto, em um contexto médico, "Síndrome de Alberta" pode ser mencionado, que refere-se a uma condição rara de insuficiência respiratória causada por exposição a vapores de óleo quente ou fumaça. A síndrome recebeu este nome porque o primeiro caso foi relatado em Alberta, no Canadá. Além disso, "Escala de Alberta" também é usada para classificar a gravidade da hemorragia intraventricular em bebês prematuros. No entanto, esses termos são específicos e não se referem à própria província de Alberta.
Na medicina, a cabeça é a parte do corpo humano que inclui o cérebro, os olhos, as orelhas, o nariz e a boca. É a extremidade superior do tronco e é formada pelo crânio (que contém o cérebro) e pela face (que contém os órgãos dos sentidos). A cabeça é conectada ao corpo pelo pescoço e é suportada por coluna vertebral. Além disso, a cabeça contém vários vasos sanguíneos e nervos importantes que desempenham um papel crucial no funcionamento do corpo humano.
De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.
Neoplasias de Cabeça e Pescoço referem-se a um grupo de cânceres que se desenvolvem nas áreas da cabeça e pescoço, incluindo boca, nariz, garganta, laringe, faringe, glândulas salivares e ouvido médio. Elas podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias malignas de cabeça e pescoço são geralmente divididas em dois tipos principais: carcinomas de células escamosas e carcinomas de adenocarcinoma. O primeiro é o tipo mais comum e se origina nos tecidos que revestem as superfícies internas e externas da boca, nariz, garganta e laringe. O segundo tipo se desenvolve a partir das glândulas salivares.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias de cabeça e pescoço incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição a radiação ionizante, infecção pelo papilomavírus humano (HPV), dieta deficiente em frutas e verduras, e antecedentes familiares de câncer. Os sintomas podem incluir dificuldade para engolir, fala rouca, dor de garganta persistente, bolhas ou úlceras na boca que não se curam, inchaço do pescoço ou face, perda de audição ou zumbido no ouvido. O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida.