Peristaltismo
Esôfago
Transtornos da Motilidade Esofágica
Esfíncter Esofágico Inferior
Ureter
Pressão
Acalasia Esofágica
Íleo
Contração Muscular
Músculo Liso
Cinerradiografia
Ar
Cobaias
Anormalidades do Sistema Respiratório
Reflexo Abdominal
Intestino Delgado
Transtornos de Deglutição
Sistema Nervoso Entérico
Fenômenos Fisiológicos do Sistema Urinário
Extrato de Sena
Refluxo Gastroesofágico
Metisergida
Hidrobrometo de Escopolamina
Atropina
Catenanos
Esfíncter Esofágico Superior
Faringe
Fenômenos Fisiológicos do Sistema Digestório
Hérnia Hiatal
Fundoplicatura
Plexo Submucoso
Apamina
Nervos Laríngeos
Reflexo
Bornanos
Sulfato de Bário
Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.
A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.
A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.
O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).
O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.
Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.
Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.
Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.
Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.
A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.
Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.
A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.
A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.
Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.
A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.
Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.
Os Transtornos da Motilidade Esofágica (TME) referem-se a um grupo de condições em que ocorrem problemas com a musculatura do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Esses transtornos podem afetar a capacidade do esôfago de se contrair e relaxar adequadamente para permitir que o alimento e líquidos passem facilmente do seu interior até o estômago.
Existem quatro principais tipos de TME:
1. Doença do Esofago de Barrett: Nesta condição, o revestimento do esôfago muda e se assemelha ao tecido do intestino devido a uma exposição prolongada à acidez estomacal. Isso pode aumentar o risco de câncer de esôfago.
2. Acalasia: Neste transtorno, os músculos do esôfago não conseguem se relaxar adequadamente para permitir que a comida desça até o estômago. Isto pode causar dificuldade em engolir e indigestão.
3. Espasmos do Esofago: Nesta condição, ocorrem contrações musculares involuntárias e descoordenadas no esôfago, podendo causar dor no peito e dificuldade em engolir.
4. Discinésia Esofágica Nutcracker: Trata-se de um transtorno raro em que ocorrem contrações musculares anormais e descoordenadas no esôfago, geralmente após a ingestão de alimentos. Isto pode causar dor no peito e dificuldade em engolir.
Os sintomas dos TME podem incluir dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito, regurgitação de alimentos não digeridos, tosses noturnas e perda de peso involuntária. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames como a manometria do esôfago e a biópsia do tecido esofágico. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no esôfago.
O esfíncter esofágico inferior (EEI), também conhecido como esfíncter lower esophageal (LES), é um anel muscular circular que se localiza na junção entre o esôfago e o estômago. Ele desempenha um papel crucial no processo de deglutição, permitindo o fluxo unidirecional do conteúdo alimentar do esôfago para o estômago enquanto previne o refluxo do ácido gástrico do estômago para o esôfago. O EEI é composto por músculos lisos e está inervado pelo sistema nervoso autônomo, sendo controlado tanto por mecanismos involuntários quanto voluntários. Desregulações no funcionamento do EEI podem levar a condições como refluxo gastroesofágico e disfagia.
Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.
Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).
Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:
1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.
Acalasia esofágica é uma condição rara do trato digestivo que afeta a capacidade da musculatura lisa do esôfago se contrair e relaxar normalmente, para permitir que o alimento passe do esôfago para o estômago. Isso ocorre devido à perda de inervação dos músculos do esôfago, resultando em uma incapacidade de se contrair adequadamente (peristalse) e relaxar completamente para permitir a passagem do alimento.
A consequência disso é que o alimento tem dificuldade em passar pelo esôfago e chegar ao estômago, podendo causar sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), regurgitação de alimentos não digeridos, sensação de comida presa no peito, dolor de peito, tosses noturnas e perda de peso involuntária. Em casos graves, a acalasia esofágica pode levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração de conteúdo do estômago para os pulmões.
O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como radiografias e ultrassom, além de estudos mais específicos, como a manometria esofágica e a endoscopia digestiva alta. O tratamento pode incluir medicamentos para relaxar o músculo do esôfago, terapia de dilatação com balão ou cirurgia para desobstruir o esôfago e permitir que os alimentos passem mais facilmente.
A junção esofagogástrica, também conhecida como cardia, refere-se à região de transição entre o esôfago e o estômago. É marcada pela presença do músculo esfincter inferior esofágico, que é responsável por controlar o fluxo de comida e líquidos do esôfago para o estômago. Essa junção é um ponto importante no trato gastrointestinal, pois marca a passagem da parte superior do tubo digestório, que tem uma mucosa escamosa e não possui glândulas secretoras, para a parte inferior, que tem uma mucosa columnar com glândulas secretoras. Distúrbios nessa região, como a doença de refluxo gastroesofágico e o câncer de esôfago, podem causar sintomas desagradáveis e requerem tratamento adequado.
Íleo é um termo médico que se refere a um bloqueio ou obstrução completa no lumen (lumina) do íleo, que é a parte final do intestino delgado. Essa obstrução pode ser causada por vários fatores, como tumores, aderências, trombose da artéria mesentérica superior ou dois fecais.
Quando ocorre esse bloqueio, a matéria fecal, os sucos digestivos e gases não podem seguir sua passagem normal pelo intestino delgado, o que pode levar a sintomas como náuseas, vômitos, distensão abdominal, constipação e diminuição do apetite. Em casos graves, o ileo pode causar isquemia intestinal (redução do fluxo sanguíneo para o intestino) ou perforação intestinal, o que pode resultar em sepse e outras complicações potencialmente fatais.
O tratamento do ileo geralmente requer hospitalização e podem incluir medidas conservadoras, como reidratação intravenosa, decompressão intestinal com sonda nasogástrica e antibioticoterapia profilática. Em casos graves ou em que a obstrução não se resolva com tratamento conservador, pode ser necessária cirurgia para remover o bloqueio e corrigir a causa subjacente.
Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.
Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.
Cineradiography é um método de diagnóstico por imagem que registra sequências contínuas de radiografias em movimento em tempo real. É usado principalmente para avaliar o movimento e a função de órgãos e sistemas internos, como o trato gastrointestinal, sistema respiratório e coração.
Durante um exame de cineradiografia, o paciente é posicionado em frente a uma placa de imagem fluoroscópica enquanto um equipamento de raios-X gera uma pequena quantidade contínua de radiação. A placa de imagem captura as imagens em movimento, que são então processadas e reproduzidas como um filme em loop, permitindo que os médicos visualizem e analisem o movimento dos órgãos e tecidos internos.
Embora a cineradiografia tenha sido amplamente substituída por outros métodos de imagem mais avançados e menos invasivos, como a tomografia computadorizada (TC) e a imagem por ressonância magnética (IRM), ela ainda pode ser útil em situações específicas, como a avaliação de disfunções motora do trato gastrointestinal ou a detecção de anomalias estruturais e funcionais do coração.
'Ar' é o símbolo químico para um gás incolor, inodoro e insípido que constitui cerca de 78% do volume do ar que respiramos. Seu nome completo é dióxido de nitrogênio ou gás nitroso. É menos denso que o ar e, portanto, tende a se espalhar para cima nos corpos d'água e na atmosfera. O 'Ar' é relativamente inerte e não reage com outros elementos químicos sob condições normais de temperatura e pressão. No entanto, ele pode participar de reações químicas em altas temperaturas ou pressões. É usado em uma variedade de aplicações industriais, incluindo a iluminação subaquática, a fabricação de semicondutores e como um gás de proteção para soldagem e soldagem.
As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.
As anormalidades do sistema respatório (ASR) referem-se a qualquer condição ou transtorno que afeta negativamente o funcionamento normal dos órgãos e sistemas envolvidos no processo de respiração. Isso inclui os pulmões, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos, o tecido pulmonar, a musculatura respiratória e os nervos que controlam a respiração.
Existem vários tipos de ASR, incluindo:
1. Doenças obstrutivas do trato respiratório inferior (DOR): Essas doenças causam obstrução das vias aéreas mais finas, como bronquíolos e alvéolos, o que dificulta a entrada e saída de ar dos pulmões. Exemplos incluem asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) e fibrose cística.
2. Doenças restrictivas do trato respiratório: Essas doenças limitam a capacidade dos pulmões de se expandirem completamente, o que reduz a quantidade de ar que pode ser inalado. Exemplos incluem fibrose pulmonar, esclerose sistêmica e distrofia muscular.
3. Doenças vasculares pulmonares: Essas doenças afetam os vasos sanguíneos dos pulmões, o que pode levar a hipoxemia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e outros problemas respiratórios. Exemplos incluem embolia pulmonar, hipertensão pulmonar e tromboembolismo venoso.
4. Doenças infecciosas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por vírus, bactérias ou fungos que infectam os pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem pneumonia, bronquite e tuberculose.
5. Doenças neoplásicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por crescimentos anormais de células que podem se tornar cancerosos. Exemplos incluem câncer de pulmão, câncer de laringe e câncer de faringe.
6. Doenças alérgicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por reações alérgicas a substâncias como pólen, poeira e pelos de animais. Exemplos incluem asma, rinite alérgica e sinusite alérgica.
7. Doenças congênitas do trato respiratório: Essas doenças são presentes desde o nascimento e podem afetar a estrutura ou função dos pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem atrésia traqueal, displasia broncopulmonar e síndrome de Down.
8. Doenças iatrogênicas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por tratamentos médicos ou cirúrgicos. Exemplos incluem pneumonia associada à ventilação mecânica, neumotórax iatrogênico e insuficiência respiratória induzida por drogas.
9. Doenças traumáticas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por lesões físicas aos pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem contusão pulmonar, pneumotórax traumático e hemorragia alveolar difusa.
10. Doenças infecciosas do trato respiratório: Essas doenças são causadas por vírus, bactérias ou fungos que infectam os pulmões e outras partes do sistema respiratório. Exemplos incluem gripe, tuberculose e histoplasmose.
O reflexo abdominal é um sinal clínico obtido durante um exame físico, geralmente realizado por profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros. Ele avalia a integridade do sistema nervoso periférico e do tronco encefálico.
Neste reflexo, quando o examinador utiliza um objeto agudo e alongado, como um martelo de reflexos, para estimular suavemente as paredes abdominais, a pessoa examinada deve responder com um movimento involuntário do músculo da parede abdominal oposta à estimulação. Por exemplo, se o médico tocar levemente na parte inferior direita do abdômen, o paciente deverá retrair involuntariamente o músculo da parede abdominal esquerda.
O reflexo abdominal é dividido em quatro quadrantes: superior direito (SD), inferior direito (ID), superior esquerdo (SE) e inferior esquerdo (IE). Cada quadrente está relacionado a diferentes nervos espinais e níveis da medula espinhal. A resposta do reflexo é normalmente mais forte nos quadrantes inferiores, especialmente no ID e no IE.
A ausência ou diminuição dos reflexos abdominais pode indicar uma lesão na medula espinhal ou no sistema nervoso periférico. Além disso, a presença de hiperreflexia (resposta excessiva) pode sugerir algum tipo de lesão cerebral ou do tronco encefálico.
É importante ressaltar que o reflexo abdominal é um exame clínico simples e rápido, mas seu resultado deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outros achados clínicos e diagnósticos para chegar a uma conclusão mais precisa sobre o estado de saúde do indivíduo.
A pelve renal, também conhecida como a bacia renal, é a parte superior e ampla da uréter, localizada no rim. É a estrutura onde os cálices menores e maiores se unem para formar o úreter. A pelve renal desempenha um papel importante na coleta e transporte de urina do rim para o trato urinário inferior. Qualquer anomalia ou doença na pelve renal pode resultar em problemas renais, como pedras nos rins ou hidronefrose (dilatação da pelve renal devido à obstrução ou deficiência na drenagem de urina).
O intestino delgado é a porção do sistema gastrointestinal que se estende do píloro, a parte inferior do estômago, até à flexura esplênica, onde então se torna no intestino grosso. Possui aproximadamente 6 metros de comprimento nos humanos e é responsável por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida parcialmente digerida que passa através dele.
O intestino delgado é composto por três partes: o duodeno, o jejuno e o íleo. Cada uma dessas partes tem um papel específico no processo de digestão e absorção dos nutrientes. No duodeno, a comida é misturada com sucos pancreáticos e biliosos para continuar a sua decomposição. O jejuno e o íleo são as porções onde os nutrientes são absorvidos para serem transportados pelo fluxo sanguíneo até às células do corpo.
A superfície interna do intestino delgado é revestida por vilosidades, pequenas projeções que aumentam a área de superfície disponível para a absorção dos nutrientes. Além disso, as células presentes no revestimento do intestino delgado possuem microvilosidades, estruturas ainda mais pequenas que também contribuem para aumentar a superfície de absorção.
Em resumo, o intestino delgado é uma parte fundamental do sistema gastrointestinal responsável por completar o processo de digestão e por absorver a maior parte dos nutrientes presentes na comida, desempenhando um papel crucial no fornecimento de energia e matérias-primas necessárias ao bom funcionamento do organismo.
Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).
Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:
* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação
Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.
O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é a subdivisão do sistema nervoso autonomo que controla a atividade involuntaria dos órgãos do trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto. O SNE é composto por um vasto número de neurônios (estimados em milhões) organizados em plexos nervosos localizados nos muros dos órgãos digestivos.
Ele regula funções como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e enzimas, absorção de nutrientes e circulação sanguínea na parede do trato gastrointestinal. Além disso, o SNE desempenha um papel importante na modulação da resposta imune e no controle da inflamação no trato gastrointestinal.
O SNE pode funcionar independentemente do sistema nervoso central, embora exista uma comunicação bidirecional entre eles por meio de neurotransmissores e hormônios. Isso permite que o cérebro receba informações sobre o estado do trato gastrointestinal e regule sua atividade em resposta a essas informações.
Os fenômenos fisiológicos do sistema urinário referem-se aos processos normais e naturais que ocorrem no trato urinário para manter a homeostase da água e eletrólitos no corpo, além de eliminar resíduos metabólicos. O sistema urinário inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra, que trabalham em conjunto para realizar as seguintes funções fisiológicas:
1. Filtração sanguínea: Os rins recebem aproximadamente 20% do volume sanguíneo circulante a cada batimento cardíaco. A membrana basal dos glomérulos permite que plasma sanguíneo flua para o espaço de Bowman, onde as moléculas pequenas e livres, como água, glicose e eletrólitos, são filtradas do sangue. As células sanguíneas e proteínas grandes são retenidas no sangue.
2. Reabsorção tubular: A maioria dos componentes filtrados é reabsorvida ao longo dos túbulos renais, processo regulado por hormônios como a aldosterona e a vasopressina (ADH). A aldosterona estimula a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal, enquanto a vasopressina aumenta a permeabilidade da parede do túbulo coletor à água, promovendo sua reabsorção.
3. Secreção tubular: Alguns compostos, como ácido úrico e potássio, são secretados pelos túbulos renais para manter a homeostase dos eletrólitos no corpo.
4. Excreção de resíduos: Os rins excretam resíduos metabólicos, como ureia e creatinina, que são derivados do catabolismo proteico. A ureia é altamente osmótica e ajuda a manter a pressão oncótica necessária para a filtração glomerular.
5. Controle da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina-aldosterona regula a pressão arterial ao controlar o volume sanguíneo e a resistência vascular periférica. A renina é liberada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal, convertendo a angiotensinogênio em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II estimula a liberação de aldosterona e vasoconstrição dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial.
6. Equilíbrio ácido-base: Os rins desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base regulando o pH sanguíneo. Eles secretam hidrogênio e reabsorvem bicarbonato para manter a homeostase do pH.
7. Excreção de metabólitos: Os rins excretam vários metabólitos, incluindo água, eletrólitos, ureia, creatinina e outros compostos tóxicos. A filtração glomerular permite a remoção desses compostos do sangue, enquanto a reabsorção selectiva preserva os nutrientes essenciais.
8. Regulação da osmolaridade: O sistema de transporte tubular regulamentado permite que os rins controlem a osmolaridade do plasma sanguíneo e da urina, mantendo um equilíbrio adequado entre a água e os eletrólitos.
9. Regulação do volume extracelular: A reabsorção de água e eletrólitos nos túbulos renais permite que os rins regulem o volume extracelular, mantendo uma pressão arterial adequada e um equilíbrio hidroeletrolítico normal.
10. Função endócrina: Além de suas funções excretoras e regulatórias, os rins também desempenham um papel importante na função endócrina, produzindo várias hormonas importantes, como a eritropoietina, a renina e o calcitriol.
'Extrato de Sena' é um laxante stimulant natural derivado da planta chamada *Cassia senna*, que pertence à família das leguminosas. O componente ativo do extrato de sena são os glicosídeos cardioactivos, também conhecidos como sennósides.
Quando ingerido, o extrato de sena é fermentado no intestino delgado, o que leva à liberação dos sennósidos. Estes compostos são absorvidos pelo corpo e viajam até ao cólon, onde são convertidos em dantronas, que por sua vez estimulam as paredes do cólon a se contrair, o que acaba por promover a evacuação intestinal.
O extrato de sena é muitas vezes utilizado no tratamento de constipação aguda e crónica, mas também pode ser usado antes de exames médicos como um laxante de preparação do intestino. No entanto, o seu uso prolongado ou em doses elevadas pode provocar dependência e desequilíbrios eletrólíticos, pelo que é recomendável consultar um médico antes de o utilizar.
Refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o conteúdo do estômago, incluindo ácido, retrocede para o esófago. Isso pode causar sintomas desagradáveis, como ardor de estômago, eructação e dificuldade em engolir. Em casos graves, o refluxo gastroesofágico pode causar danos ao revestimento do esófago e aumentar o risco de desenvolver um tipo de câncer chamado adenocarcinoma do esôfago. O RGE é comum e muitas pessoas experimentam sintomas ocasionalmente, mas se os sintomas forem frequentes ou graves, é importante procurar tratamento médico.
Metisergida é um medicamento ergótico derivado da ergolina, usado principalmente no tratamento profilático da migraña em adultos. Ele atua como agonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT1D e 5-HT1B, além de antagonista parcial do receptor 5-HT2A, o que ajudará a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais e a diminuição da liberação de neuropeptídeos envolvidos nos processos inflamatórios associados à dor de cabeça.
Os efeitos colaterais comuns do medicamento incluem náuseas, vômitos, diarreia, boca seca, tontura, sonolência, pesadelos, ansiedade, depressão e alterações no humor. Em casos mais graves ou raros, podem ocorrer reações adversas como fibrose retroperitoneal, fibrose pleural, valvulopatias cardíacas e hipertensão pulmonar. A metisergida deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou gastrointestinais, e seu uso deve ser evitado durante a gravidez e amamentação.
A metisergida é frequentemente prescrita em doses baixas, uma vez por dia, e sua posologia pode ser ajustada conforme necessário para controlar os sintomas da migraña. É importante monitorar regularmente os pacientes que fazem uso do medicamento para detectar quaisquer sinais de efeitos colaterais adversos e ajustar o tratamento em conformidade.
Hidrobrometo de escopolamina, também conhecido como brometo de escopolamina ou escopolamina bromada, é um composto químico utilizado em medicina. Trata-se de um sal de brometo da escopolamina, um alcaloide derivado da planta Solanaceae (como a belladonna ou mandrágora).
A escopolamina possui propriedades anticolinérgicas, o que significa que ela bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina no cérebro. Isso pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos (redução da ansiedade) e antieméticos (redução de náuseas e vômitos).
O hidrobrometo de escopolamina é frequentemente usado como um medicamento para tratar problemas gastrointestinais, como úlceras pépticas e síndrome do intestino irritável, devido à sua capacidade de reduzir a produção de ácido estomacal e diminuir as espasmos musculares no trato digestivo. Além disso, é por vezes empregado como um medicamento para prevenir ou tratar náuseas e vômitos associados à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.
No entanto, devido aos seus efeitos anticolinérgicos, o hidrobrometo de escopolamina pode causar vários efeitos adversos, tais como boca seca, visão embaçada, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e confusão mental. Em casos graves, pode levar a alucinações, delírios ou convulsões. Portanto, deve ser usado com cuidado e sob orientação médica.
Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.
A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:
1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.
No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:
1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.
A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.
Na química, catenanos são estruturas moleculares compostas por anéis orgânicos interligados formando uma espécie de "corrente". A palavra "catenano" vem do latim "catena", que significa "cadeia". Esses anéis podem ser feitos de diferentes maneiras, mas geralmente são formados por polímeros ou macrocyclos.
A formação de catenanos é frequentemente resultado de reações químicas especiais, como a rotaxação e a troca de iões. Esses processos permitem que os anéis se interliguem uns aos outros, formando estruturas complexas e altamente organizadas.
Catenanos têm atraído muita atenção na área da química supramolecular devido à sua natureza única e às propriedades interessantes que apresentam. Por exemplo, eles podem ser usados em dispositivos moleculares, sensores e sistemas de armazenamento de energia.
No entanto, é importante notar que a definição médica de catenanos pode não ser tão relevante, visto que essa é uma área da química e não da medicina.
O esfíncter esofágico superior (EEs) é um feixe circular de músculo liso e tecido conjuntivo que se localiza no extremo inferior do esôfago, onde ele se une à faringe. O EEs age como uma válvula ou mecanismo de cloqueamento, abrindo-se para permitir o fluxo de alimentos e líquidos do orofaringe (área da garganta que inclui a parte posterior da boca e a porção superior do trato respiratório) para o esôfago durante a deglutição (ato de engolir), e fechando-se para impedir o refluxo de conteúdos do estômago para o esôfago.
O EEs é controlado por mecanismos neurológicos involuntários, sendo influenciado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Durante a deglutição, os sinais nervosos desencadeiam a relação do músculo liso do EEs, permitindo o fluxo de comida para o esôfago. Em repouso, o EEs mantém uma tonicidade basal que o manteve fechado, impedindo o refluxo gástrico. A disfunção do EEs pode resultar em problemas como a doença de refluxo gastroesofágico (DRG), sendo um dos fatores contribuintes para o refluxo anormal de ácido estomacal e conteúdo para o esôfago.
A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.
A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.
Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.
Os fenômenos fisiológicos do sistema digestório referem-se às funções normais e reguladas do órgão responsável pela digestão e absorção de nutrientes. Isso inclui:
1. Ingestão: o ato de ingerir ou engolir alimentos, normalmente por meio da boca.
2. Digestão: o processo de quebra mecânica e química dos alimentos em partículas menores para que possam ser absorvidas. Isso inclui a mastigação na boca, o movimento peristáltico no estômago e intestino delgado, e as ações enzimáticas do suco pancreático, da bile e dos sucos intestinais.
3. Absorção: o processo de passagem dos nutrientes digeridos pelas membranas das vênulas do intestino delgado para a circulação sistêmica.
4. Motilidade: os movimentos involuntários do trato gastrointestinal que ajudam a mover o conteúdo através do sistema digestório.
5. Secreção: a produção e liberação de fluidos, como sucos digestivos, no trato gastrointestinal para facilitar a digestão e absorção.
6. Excreção: a remoção dos resíduos não digeridos do corpo, normalmente por meio da defecação.
7. Regulação hormonal e neural: o controle dos processos digestivos por meio de hormônios liberados no sistema digestório e impulsos nervosos do sistema nervoso entérico e simpático-parassimpático.
Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.
As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.
Antagonistas purinérgicos são drogas ou substâncias que bloqueiam a atividade dos receptores purinérgicos, que são proteínas encontradas na membrana celular que se ligam a moléculas de purinas, como o ácido úrico e a adenosina. Existem diferentes tipos de receptores purinérgicos, sendo os mais comuns os receptores P1 (que se ligam à adenosina) e os receptores P2 (que se ligam a ATP e ADP).
Os antagonistas dos receptores P1 são frequentemente usados como anti-inflamatórios, analgésicos e no tratamento de doenças cardiovasculares. Um exemplo bem conhecido é a cafeína, que atua como antagonista dos receptores da adenosina A1 e A2a.
Os antagonistas dos receptores P2 são usados no tratamento de doenças como a gota (bloqueando os receptores de ácido úrico) e na prevenção de isquemias cardiovasculares (bloqueando os receptores de ATP).
Em resumo, os antagonistas purinérgicos são drogas ou substâncias que bloqueiam a atividade dos receptores purinérgicos, tendo diversas aplicações terapêuticas em diferentes áreas da medicina.
Fundoplicatura é um procedimento cirúrgico usado no tratamento da doença de refluxo gastroesofágico (DRG). Neste procedimento, a parte superior do estômago (chamada de fundus) é dobrada e costurada em volta do esfíncter inferior do esôfago. Essa técnica tem o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico inferior e impedir que os ácidos do estômago fluam para o esôfago, alíviamos assim os sintomas da DRG, como azia, eructação acida e regurgitação. Existem diferentes tipos de fundoplicatura, sendo a Nissen (360 graus) a mais comum.
O plexo submucoso, também conhecido como plexo de Meissner, é um complexo intrincado de nervos autônomos localizados na submucosa dos órgãos tubulares do corpo humano, incluindo o trato gastrointestinal, uretra e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial no controle das funções viscerais, como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e absorção.
O plexo submucoso é composto por ganglios nervosos alongados e finos, interconectados por fascículos nervosos. Ele contém tanto neurônios pré-ganglionares como pós-ganglionares, bem como células gliais de suporte. A inervação simpática e parasimpática se encontram neste plexo, permitindo a modulação fina dos reflexos viscerais.
A estimulação do plexo submucoso pode levar a respostas como contrações musculares lisas, secreção de glândulas e vasodilatação ou vasoconstrição, dependendo do órgão afetado e da natureza da estimulação. Lesões ou disfunções no plexo submucoso podem resultar em diversos distúrbios gastrointestinais, como constipação, diarréia e dor abdominal.
A apamina é uma neurotoxina derivada do veneno da cobra-rei-da-califórnia (Crotalus helleri). É um peptídeo hexadecavalente que consiste em quatro anéis disulfeto. A apamina tem sido extensivamente estudada por seus efeitos sobre o sistema nervoso central, particularmente no que diz respeito às suas interações com os canais de potássio dependentes de voltagem.
A toxina é conhecida por se ligar especificamente aos receptores do canal de potássio Kv1.1 e Kv1.2, aumentando sua permeabilidade à potássio e inibindo a ativação dos canais. Isso leva a uma hiperpolarização da membrana e à redução da neurotransmissão, resultando em vários efeitos neurológicos, como convulsões, paralisia e até mesmo morte em altas concentrações.
A apamina é frequentemente usada em pesquisas neurobiológicas para entender melhor a função dos canais de potássio no sistema nervoso central e sua relação com doenças neurológicas, como epilepsia e esclerose múltipla. No entanto, devido à sua alta toxicidade, não há aplicações clínicas conhecidas para a apamina no tratamento de doenças humanas.
Os nervos laríngeos são ramos do vago (X par craniano) e simpático que inervam os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo ansa cervicalis. Eles desempenham um papel crucial na fonação, respiração e deglutição.
Existem dois nervos laríngeos: o nervo laríngeo superior e o nervo laríngeo inferior. O nervo laríngeo superior é um ramo do nervo vago e inerva os músculos cricotireóide, tiroiroidiano e constritor superior da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para a região supraglótica da laringe.
O nervo laríngeo inferior, por outro lado, é um ramo do tronco simpático e inerva os músculos cricotireóide, tiroaritenóideo, oblíquo interno e transverso da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para as regiões glótica e subglótica da laringe.
Lesões em um ou ambos os nervos laríngeos podem resultar em disfunções na fonação, respiração e deglutição, dependendo do grau e localização da lesão.
As doenças do esôfago referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o esôfago, um tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Estas doenças podem causar sintomas como dor no peito, dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação de alimentos, azia e tosses noturnas. Algumas das doenças do esôfago mais comuns incluem:
1. Refluxo gastroesofágico (RGE): Ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retrocede para o esôfago, causando azia e dor no peito. A forma crónica da doença é chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
2. Doença por refluxo de líquido bilioso: Nesta condição, o líquido biloso do intestino delgado retrocede para o esôfago, causando sintomas semelhantes ao RGE.
3. Esofagite eútera (esofagite por refluxo): A inflamação do revestimento do esôfago, geralmente causada pelo refluxo ácido persistente. Em casos graves, pode levar ao desenvolvimento de estenose esofágica e úlceras esofágicas.
4. Esofagite eosinofílica: Uma condição inflamatória do esôfago causada por um excesso de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco. Pode levar a dificuldade em engolir e danos ao tecido esofágico.
5. Doença de Barrett: Alteração dos tecidos do esôfago devido à exposição prolongada ao refluxo ácido, aumentando o risco de câncer de esôfago.
6. Achalasia: Uma condição em que os músculos do esôfago não conseguem se relajar adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos para o estômago.
7. Espasmos do esôfago: Contrações involuntárias e descoordenadas dos músculos do esôfago que podem interferir na deglutição.
8. Divertículo de Zenker: Uma bolsa sacular formada no tecido muscular do esôfago superior, geralmente associada a dificuldade em engolir e regurgitação de alimentos.
9. Câncer de esôfago: Um tumor maligno que se desenvolve no revestimento do esôfago, podendo ser causado por fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH).
10. Doenças vasculares: Condições que afetam os vasos sanguíneos do esôfago, como a dilatação mecanicamente induzida do esôfago (DIEM), síndrome de Mallory-Weiss e varizes esofágicas.
Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.
Desculpe, "bornanos" não parece ser um termo médico ou científico reconhecido. Existem substâncias químicas chamadas bornanos, que são compostos orgânicos com a fórmula C7H14, mas eles não têm uma relação direta com a medicina. Se está à procura de informação sobre um assunto médico específico, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudar-lhe melhor.
O sulfato de bário é um composto químico inorgânico com a fórmula BaSO4. É um sólido branco, insípido e insolúvel em água, usado principalmente na medicina como um meio de contraste radiológico para exames de raios X, devido à sua opacidade à radiação ionizante e à sua alta densidade. Quando administrado por via oral ou retal, o sulfato de bário permite que as estruturas gastrointestinais sejam visualizadas em radiografias.
É importante ressaltar que o uso do sulfato de bário deve ser feito sob a supervisão médica e com cuidado, pois ingerir ou inalar grandes quantidades pode causar intoxicação por bário, levando a problemas respiratórios, cardiovasculares e neurológicos graves. Além disso, o sulfato de bário não deve ser administrado a pessoas com suspeita de perforação ou obstrução intestinal, pois pode levar a complicações graves.
"Gambá" é a designação comum dada a diversos mamíferos da família Dasypodidae, ordem Cingulata. Existem cerca de 20 espécies diferentes de gambás, sendo o mais conhecido o gambá-de-patas-negras (Dasypus nigripes), que é nativo da América do Sul e Central.
Os gambás são animais de hábitos noturnos e solitários, possuindo um corpo coberto por escudos ósseos, chamados de placas, que lhes fornecem proteção contra predadores. Sua cauda é longa e flexível, e suas patas têm garras afiadas, o que lhes permite cavar tocas no solo.
Os gambás são animais onívoros, alimentando-se de insetos, vermes, pequenos répteis, frutas e raízes. Eles têm uma esperança de vida média de 4 a 5 anos na natureza, mas podem viver até 20 anos em cativeiro.
Em termos médicos, os gambás não costumam ser objeto de estudo ou tratamento, exceto quando são hospedeiros intermediários da doença de Chagas, uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A doença é transmitida ao homem através da fezes de triatomíneos (insetos hematófagos) que se alimentam do sangue dos gambás e defecam próximo à boca do hospedeiro, contaminando a ferida ou mucosa com o parasito.
Sistema nervoso simpático
Movimento peristáltico
Célula enteroendócrina
Cloreto de guanidina
Neurotensina
Ureter
Neuropatia
William Bayliss
Bisacodil
Plexo mioentérico
Digestão
Esclerose múltipla
Soja
Minhoca
Turbellaria
Cólera
Síndrome de König
Óxido nítrico sintase
Cravo-da-índia
Metabolismo dos lipídios
Síndrome da artéria mesentérica superior
Má-absorção intestinal
Bromoprida
Aparelho reprodutor masculino
Anelídeo
Nemertea
Câncer esofágico
Loperamida
Trompas de Falópio
Sistema nervoso parassimpático
Sistema nervoso simpático - Wikipedia
PILULAS DE-LUSSEN | BulasMed
Sistema Digestório - Algo Sobre
Mecanismos de defesa do hospedeiro contra infecções - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para profissionais
Quantos chakras existem? Conheça a função de cada um no corpo
DeCS 2010 - versão 12 de fevereiro de 2010
Sene (Cassia angustifolia) | Criasaude
DeCS
Serdanatureza Suplementos e Produtos Naturais Loja Online
Arquivos de saúde gastrointestinal - El Paso Back Clinic® • 915-850-0900
Transtornos ansiosos e transtornos depressivos: aspectos diagnósticos
O triptofano: uma excelente forma de controlar a ansiedade naturalmente
MTC Acupuntura Classica Chinesa Tom Sintam - [PDF Document]
Farelo de aveia para emagrecer
Sene 300 Mg - Farm cia Flor de Lis
Com quantos meses o bebê mexe: saiba quando você pode sentir os primeiros chutes na gravidez
Intestinos
Alimentação Saudável - Médico Responde
Como lidar com a síndrome do intestino irritável: dieta eficaz do IBS
Ondas de transporte: A esteira do futuro
Bodilax Forte - 25 comprimidos - Shop Cura Pura
Intestinal5
- A serotonina é um neurotransmissor que afeta muitas funções corporais, como o peristaltismo intestinal - o movimento involuntário que o intestino faz para empurrar o bolo alimentar e permitir que a digestão aconteça no lugar certo. (uol.com.br)
- Estimula a secreção de suco gástrico, melhora o peristaltismo intestinal e ajuda a acelerar o processo de digestão. (gentoobr.org)
- Na prática, isso significa que consumir psyllium frequentemente mantém a saúde intestinal adequada e evita complicações decorrentes da falta de peristaltismo. (grandeatleta.com.br)
- Age no intestino estimulando o peristaltismo (movimento) e acelerando o trânsito intestinal. (drconsulta.com)
- As fibras insolúveis estimulam o processo de digestão e do peristaltismo intestinal e dão maior consistência às fezes. (nutrologiadecaesegatos.com.br)
Movimento4
- Age no intestino estimulando o peristaltismo (movimento) e acelerando. (drconsulta.com)
- Por um movimento rítmico (peristaltismo), o alimento entra no estômago e depois no intestino. (f7noticias.com)
- Esses dois fatores podem acelerar o peristaltismo (movimento) intestinais e assim as mulheres frequentemente têm diarreia neste período. (blogspot.com)
- Os limões aumentam o peristaltismo no intestino, ajudando a criar um movimento do órgão, eliminando assim o desperdício e ajudando na regularização do mesmo. (receitassimples.pt)
Intestinais2
- A cafeína e os sabores associados à acidez, aos taninos e ao amargor do café estimulam o peristaltismo (contrações musculares em movimentos ondulados que provocam os movimentos intestinais). (runtastic.com)
- O quimo é empurrado através do intestino delgado por peristaltismo, permitindo absorção de nutrientes alimentares pelas vilosidades que revestem as paredes intestinais. (corujasabia.com)
Ocorre2
- o peristaltismo que ocorre em todo o intestino. (portalsaofrancisco.com.br)
- Quando isso ocorre, pode afetar o peristaltismo, que são os movimentos que permitem que o alimento transite pelo trato digestório. (nutrologiadecaesegatos.com.br)
Aumento1
- A diarreia é caracterizada por um aumento das contrações rítmicas (peristaltismo), combinado com um acúmulo de líquido e gás no intestino. (f7noticias.com)
Bolo3
- entretanto, elas são importantes para a formação do bolo fecal e no auxílio do peristaltismo gastrointestinal, por isso algumas fibras, encontradas em alimentos específicos são inseridas nas rações dos animais, porém em quantidades adequadas para não provocarem injúrias. (infoescola.com)
- O bolo é então empurrado por contrações musculares ondulatórias chamadas peristaltismo que move a comida para o estômago. (corujasabia.com)
- O peristaltismo secundário é uma contração progressiva do corpo esofágico, que não é induzida pela deglutição, mas pela estimulação de receptores sensoriais no corpo esofágico, distensão do bolo alimentar. (semiologiaclinica.com)
Alimentos3
- Esses movimentos, chamados normalmente apenas de peristaltismo, são essenciais para o processo digestivo, uma vez que garantem a movimentação dos alimentos ao longo do sistema digestório. (litoral-alentejano.com)
- Mastigar e engolir alimentos estimula o peristaltismo, aquelas contrações onduladas que empurram os alimentos pelo sistema. (litoral-alentejano.com)
- Ajudam na absorção dos alimentos, fortalecem o sistema imunológico e promovem o peristaltismo. (saudeplena.org)
Onda2
- Essa ação de onda é chamada peristaltismo. (bacana.one)
- O peristaltismo terciário é uma onda de varredura no segmento de músculo liso do esôfago que geralmente responde como um mecanismo de defesa à presença de refluxo gastroesofágico. (semiologiaclinica.com)
Engolir1
- O padrão motor coordenado do esôfago que é iniciado pelo ato de engolir é denominado peristaltismo primário. (semiologiaclinica.com)
Caracterizada1
- Convencionalmente, o jejum pós-operatório faz parte dos cuidados de rotina prescritos até que haja a volta do peristaltismo, caracterizada clinicamente pelo aparecimento dos ruídos hidro-aéreos e eliminação de gases. (nutritotal.com.br)
Intestino delgado1
- Este peristaltismo e absorção continuam através do intestino delgado e grosso. (corujasabia.com)
Abaixo1
- O peristaltismo primário é uma continuação das ondas de contração muscular que começam na garganta (faringe) e continua abaixo do esôfago. (puromd.com)
Digestivo2
- A digestão mecânica é realizada com a mastigação, a deglutição e com os movimentos que acontecem no tubo digestivo,chamados de movimentos peristálticos ou peristaltismo . (litoral-alentejano.com)
- Os movimentos peristálticos, também conhecidos como peristaltismo, consistem e movimentos involuntários realizados pelos órgãos do tubo digestivo (intestinos e esôfago) . (litoral-alentejano.com)
Intestino grosso1
- Laxante (por estimulação do peristaltismo do intestino grosso): o efeito ocorre após cerca de 10 horas e provoca fezes moles. (criasaude.com.br)
Gastrointestinal2
- As vibrações ajudam a desencadear o peristaltismo, as contrações musculares semelhantes a ondas que movem os alimentos pelo trato gastrointestinal, informou a empresa. (medscape.com)
- Aumente o peristaltismo gastrointestinal, pare a dor e diminua a inflamação \ n PS: Sete funções de Potencial negativo \ n O sangue da saúde das pessoas é alcalescente, mas a pressão permitirá que o corpo apresente acidez. (everlastchem.com)
Trato1
- Acho que é o mesmo peristaltismo que move os alimentos no trato digestivo dos animais. (brasilacademico.com)
Mucosa1
- Estas ir o atuar sobre a mucosa, aumentando o peristaltismo. (farmaciaflordelis.com.br)
Aumentando1
- Significa isto que promove a retenção de água no intestino, aumentando o volume fecal, e assim, estimulando o peristaltismo sem promover flatulência. (solinca.pt)
Colesterol1
- Ele estimula o peristaltismo, ajudando a eliminar o mau colesterol. (dicasdieta.com.br)
Enquanto1
- Seu cérebro envia um sinal para o seu intestino que provoca a liberação de fluidos digestivos enquanto uma série de contrações musculares chamadas de peristaltismo começam. (saudemelhor.com)