Afecção em que o volume de LÍQUIDO AMNÍOTICO encontra-se anormalmente baixo. As principais causas incluem malformação do TRATO URINÁRIO fetal, RETARDO DO CRESCIMENTO FETAL, HIPERTENSÃO GESTACIONAL, envenenamento por nicotina e GRAVIDEZ PROLONGADA.
Líquido claro, amarelado que envolve o FETO dentro do saco do ÂMNIO. No primeiro trimestre é semelhante a um transudado do plasma materno ou fetal. No segundo trimestre, o líquido amniótico deriva principalmente do rim e pulmão fetal. Células ou substâncias neste líquido podem ser retiradas para testes de diagnóstico pré-natal (AMNIOCENTESE).
LÍQUIDO AMNIÓTICO em volume anormalmente maior que 2 000 ml no ÚLTIMO TRIMESTRE e geralmente diagnosticado por critérios ultrassonográficos (índice de líquido amniótico). Esta afecção está associada com DIABETES MELLITUS da mãe, GRAVIDEZ MÚLTIPLA, TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS e anomalias congênitas.
Aplasia ou hipoplasia grosseira de um ou mais ossos longos de um ou mais membros. O conceito inclui amelia, hemimelia, focomelia e sirenomelia.
Ruptura espontânea das membranas que circundam o FETO em qualquer momento que precede o início de TRABALHO DE PARTO. Pré-termo PROM é a ruptura da membrana antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
Criança nascida a ou depois de 42 semanas de gestação.
Termo utilizado para descrever gestações que excederam o limite superior do período gestacional normal. Em humanos, uma gravidez prolongada é definida como aquela que se estende além de 42 semanas (294 dias) após o primeiro dia do último período menstrual (MENSTRUAÇÃO) ou nascimento com idade gestacional de 41 semanas ou mais.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Afecções fisiológicas do FETO no ÚTERO. Algumas doenças fetais podem ser tratadas com TERAPIAS FETAIS.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Transtorno presente no recém-nascido, no qual a constrição aumenta ou diminui, causando depressões de tecido mole, digitais, extremidades ou membros em círculos, e algumas vezes, o pescoço, tórax, ou abdômen. Pode estar associado com amputações intrauterinas.
Capacidade funcional de órgãos específicos ou sistemas corporais do FETO no útero.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Punção transabdominal percutânea do útero durante a gestação para obtenção do líquido amniótico. É geralmente utilizada para determinação do cariótipo fetal, no diagnóstico de fenômenos fetais anormais.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Passagem de sangue de um feto para outro, através de uma comunicação arteriovenosa ou outra via, em uma gestação de gêmeos monozigóticos. Resulta em anemia em um dos gêmeos e policitemia no outro.
Último terço da GRAVIDEZ humana [que vai] do início da 29a até a 42a semana completa (197 a 294 dias) de gestação.
Camadas finas de tecido que envolvem o embrião em desenvolvimento. Há quatro membranas extraembrionárias, geralmente encontradas em VERTEBRADOS, como RÉPTEIS, AVES e MAMÍFEROS. São: SACO VITELINO, ALANTOIDE, ÂMNIO e CÓRION. Estas membranas oferecem proteção e meios para o transporte de nutrientes e resíduos.
Terceira parte da GRAVIDEZ humana, que compreende desde o início da 15a até a 28a semana completa (99 a 196 dias) de gestação.
Membro das METALOPROTEINASES DA MATRIZ que cliva o COLÁGENO de tripla hélice tipos I, II e III.
INFLAMAÇÃO das membranas da placenta (CÓRION, ÂMNIO) e tecidos relacionados (connected) como VASOS SANGUÍNEOS fetais e CORDÃO UMBILICAL. Frequentemente associada com infecção intrauterina ascendente durante a GRAVIDEZ.
Alargamento anormal ou edema de um RIM, devido à dilatação dos CÁLICES RENAIS e PELVE RENAL. Frequentemente está associada com a obstrução do URETER ou com nefropatias crônicas que impedem a drenagem normal da urina na BEXIGA URINÁRIA.

Oligohydramnios é um termo médico que se refere à quantidade anormalmente baixa de líquido amniótico (líquido presente no saco amniótico durante a gravidez) ao redor do feto. Normalmente, o volume do líquido amniótico varia ao longo da gravidez, mas geralmente é maior entre as 32 e as 36 semanas de gestação. Oligohydramnios é geralmente definido como um volume de líquido amniótico inferior ao quinto percentil para a idade gestacional.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, problemas renais do feto, restrição do crescimento fetal, ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Oligohydramnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, como parto prematuro, problemas pulmonares no recém-nascido e anomalias congênitas.

A detecção precoce e o tratamento adequado de oligohydramnios podem ajudar a minimizar as complicações associadas à condição. O monitoramento fetal regular, incluindo ultrassom e testes de função renal fetal, pode ajudar a identificar oligohydramnios e outras complicações da gravidez. Em alguns casos, o tratamento pode envolver terapia intrauterina com fluidos ou indução do parto precoce, dependendo da idade gestacional e das condições maternas e fetais.

O líquido amniótico é um fluido que preenche a bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é uma membrana flexível, chamada saco amniótico, que envolve e protege o feto enquanto está no útero. O líquido amniótico é composto principalmente por água, mas também contém células do bebê, substâncias químicas, hormônios e detritos celulares.

Este fluido desempenha várias funções importantes durante a gravidez:

1. Protege o feto contra lesões e compressão: O líquido amniótico age como um amortecedor, absorvendo os choques e protegendo o feto de lesões caso haja algum traumatismo no abdômen da mãe.

2. Ajuda na regulação da temperatura: O líquido amniótico ajuda a manter a temperatura constante ao redor do feto, impedindo que ele se sobreaqueça ou esfrie.

3. Permite o crescimento e desenvolvimento normal dos órgãos: O líquido amniótico fornece espaço para que os órgãos do feto se desenvolvam e cresçam adequadamente, especialmente os pulmões.

4. Oferece liberdade de movimento: O feto pode se mover livremente no líquido amniótico, o que é essencial para o seu desenvolvimento normal dos músculos e esqueleto.

5. Protege contra infecções: As membranas do saco amniótico e o líquido amniótico contêm substâncias que ajudam a proteger o feto contra infecções.

A quantidade de líquido amniótico varia ao longo da gravidez, sendo maior nos estágios finais do desenvolvimento fetal. O médico irá monitorar a quantidade de líquido amniótico durante os exames pré-natais para garantir que esteja dentro dos valores normais e não haja sinais de complicações, como restrição do crescimento fetal ou ruptura prematura das membranas.

Poli-hidrâmnios é um termo médico que se refere a um excesso de líquido amniótico na bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é o saco cheio de fluido em que o bebé se desenvolve no útero. O líquido amniótico protege o bebé, mantém uma temperatura constante e permite que o bebé se mova livremente.

Normalmente, a quantidade de líquido amniótico aumenta gradualmente à medida que a gravidez avança, atingindo o pico entre as 36 e as 37 semanas de gestação. No entanto, em algumas mulheres grávidas, o corpo produz quantidades excessivas de líquido amniótico, resultando em poli-hidrâmnios.

O poli-hidrâmnios pode ser causado por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, anomalias fetais, como defeitos no tubo neural ou do coração, e certas condições maternas, como diabetes gestacional descontrolada ou doença renal crônica. Em alguns casos, a causa do poli-hidrâmnios pode ser desconhecida.

Os sintomas do poli-hidrâmnios podem incluir um útero maior do que o esperado para a idade gestacional, dor abdominal, pressão no baixo ventre, respiração difícil e inchaço dos pés e das pernas. O poli-hidrâmnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro ou parto acelerado, ruptura prematura de membranas e distocia fetal.

O tratamento do poli-hidrâmnios depende da causa subjacente. Em alguns casos, o excesso de líquido amniótico pode ser drenado para aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Em outros casos, a gravidez pode precisar ser interrompida prematuramente para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Ectromelia é uma anomalia congênita caracterizada pela falta ou ausência parcial de um membro ou extremidade corporal, devido a um desenvolvimento anormal durante a gestação. É diferente da amputação, que é a perda de uma parte do corpo após o nascimento. A ectromelia pode afetar qualquer membro, incluindo braços, pernas, mãos ou pés. Pode ser unilateral (afectando apenas um lado do corpo) ou bilateral (afetando ambos os lados).

A causa exata da ectromelia ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos, exposição a certas drogas ou produtos químicos durante a gravidez, infecções maternas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento para a ectromelia geralmente inclui terapia física e ocupacional, órteses e próteses, e em alguns casos, cirurgias reconstrutivas. O prognóstico depende da gravidade da anomalia e de outros fatores, como a presença de outras condições médicas associadas. Geralmente, as pessoas com ectromelia podem viver uma vida normal e ativa, mas podem precisar de ajustes e adaptações ao longo do tempo para enfrentar desafios específicos relacionados à sua condição.

Ruptura prematura de membranas fetais (PROM) é uma condição em que a bolsa amniótica, que contém o líquido amniótico e rodeia o bebê no útero durante a gravidez, se rompe antes das 37 semanas de gestação. A bolsa amniótica é composta por membranas fetais finas e fragilizadas à medida que a gravidez avança. Quando estas membranas se rompem, o líquido amniótico pode começar a fluir para fora do útero, o que é comumente chamado de " água burst ".

PROM afeta aproximadamente 3 a 4% das gestações e pode ser associada a parto prematuro, infeção e outras complicações maternas e fetais. O risco de PROM aumenta com a idade materna avançada, tabagismo, baixo peso ao nascer e infecções do trato urinário ou genital.

A ruptura prematura das membranas fetais pode ser súbita ou lenta (gotejamento), e os sintomas podem incluir drenagem de líquido claro ou tecido alongado do canal vaginal, sensação de pressão abdominal ou baixa dor na virilha. O diagnóstico geralmente é confirmado por exame físico e ultrassom para determinar a quantidade de líquido amniótico restante no útero.

O manejo da PROM depende da idade gestacional, das condições maternas e fetais e do risco de parto prematuro ou infeção. O tratamento pode incluir antibióticos para prevenir infecções, corticosteroides para acelerar a maturação pulmonar fetal e terapia tocolítica para atrasar o parto. Em alguns casos, o parto induzido ou cesariana pode ser recomendado se houver risco de complicações maternas ou fetais.

Uma criança pós-termo, também conhecida como "bebê depois da data prevista" ou "bebê atrasado," é um termo usado na medicina para se referir a um feto que permanece no útero materno após a data prevista do parto (DPP) normalmente estabelecida em 40 semanas de gestação. Embora a Organização Mundial de Saúde defina crianças pós-termo como aquelas nascidas após as 42 semanas completas de gravidez, o consenso médico geralmente considera uma criança pós-termo se nascer entre as 41+0 e 41+6 semanas de gestação.

Em muitos casos, a data prevista do parto é apenas uma estimativa aproximada da data em que ocorrerá o parto, pois pouco mais de 5% dos bebês nascem no dia exato da data prevista. No entanto, quanto mais tempo passa além da data prevista do parto, maior é o risco de complicações maternas e fetais associadas à gravidez prolongada.

Algumas complicações potenciais para as crianças pós-termo incluem:

1. Macrossomia fetal (peso ao nascer acima de 4,5 kg)
2. Distress respiratório (dificuldade em respirar)
3. Baixa pontuação no teste de Apgar (medida da saúde do recém-nascido)
4. Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue)
5. Baixa taxa de líquido amniótico (oligoidrâmnio)
6. Maior risco de trauma ao nascer devido ao tamanho maior do bebê
7. Aumento do risco de morte perinatal (durante o parto ou nos primeiros sete dias após o nascimento)

Algumas complicações potenciais para as mães incluem:

1. Parto obstrutivo (parto difícil devido ao tamanho do bebê)
2. Descolamento prematuro da placenta
3. Infeção puerperal (infecção no período pós-parto)
4. Hemorragia pós-parto
5. Aumento do risco de cesariana
6. Maior necessidade de intervenções durante o parto, como fórceps ou ventosa

Para minimizar esses riscos, os médicos geralmente monitoram de perto as mães e os bebês com gravidez prolongada e consideram a indução do parto ou a cesariana se as condições do bebê ou da mãe piorarem. A decisão sobre quando induzir o parto ou realizar uma cesariana é individualizada e baseada em vários fatores, incluindo a idade gestacional, o bem-estar do bebê e da mãe, e os riscos e benefícios de cada opção de tratamento.

A gravidez prolongada, também conhecida como gravidez pós-termo ou gestação pós-terma, é definida como um atraso na data prevista do parto (DPP) de 42 ou mais semanas completas de gestação. Em outras palavras, se uma mulher ultrapassar as 294 dias (42 semanas * 7 dias/semana) desde o primeiro dia da sua última menstruação, ela está grávida por um período prolongado.

Este atraso na data do parto pode ser causado por vários fatores, incluindo a imprecisão na determinação da data de início da gravidez, a falta de sinais de parto ou a incapacidade do feto de iniciar o processo de parto.

A gravidez prolongada pode aumentar o risco de complicações maternas e fetais, como macrossomia (fetos com peso acima do normal), distress respiratório, hipoglicemia neonatal, lesões durante o parto e morte perinatal. Por isso, é importante que as mulheres grávidas se submetam a um monitoramento regular após a data prevista do parto para minimizar esses riscos. O manejo clínico da gravidez prolongada geralmente inclui a indução do trabalho de parto ou a cesariana programada, dependendo da situação individual da mulher e do feto.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A Síndrome de Bandas Amnióticas é uma anomalia congênita rara que ocorre durante o desenvolvimento fetal. Ela é causada pela formação de restrições fibrosas (bandas) no líquido amniótico, geralmente devido a uma ruptura precoce do saco amniótico. Essas bandas podem se enrolar em torno dos membros, tronco ou outras estruturas fetais, limitando o crescimento e o desenvolvimento normal dos tecidos e órgãos afetados.

A síndrome pode resultar em uma variedade de anomalias, dependendo do local e da gravidade das restrições. As anormalidades mais comuns incluem:

1. Membros amputados ou deformados;
2. Crânio anormalmente formatado (craniosinostose);
3. Anomalias faciais, como fissuras palpebrais e labiopalatina;
4. Defeitos no tubo neural, como espinha bífida;
5. Anomalias cardiovasculares;
6. Distúrbios gastrointestinais.

O diagnóstico da Síndrome de Bandas Amnióticas é geralmente feito após o nascimento, com base nas características clínicas e nos achados físicos do recém-nascido. O tratamento depende das anomalias específicas presentes e pode incluir cirurgia reconstrutiva, terapia ocupacional e fisioterápica, e outros cuidados de suporte. A prognose varia consideravelmente, dependendo da gravidade e do número de anomalias presentes.

A maturidade dos órgãos fetais refere-se ao grau de desenvolvimento e diferenciação alcançado pelos diferentes órgãos e sistemas do feto durante o curso da gestação. A avaliação da maturidade dos órgãos fetais é geralmente feita por meio de exames laboratoriais, imagiológicos ou através de um exame anatomopatológico do feto.

A maturidade dos órgãos fetais pode ser usada como um indicador da idade gestacional e também para avaliar a saúde geral do feto. Por exemplo, a maturidade pulmonar é um importante fator na determinação da capacidade do feto de sobreviver fora do útero.

A maturação dos órgãos fetais ocorre em diferentes taxas e tem início em estágios diferentes do desenvolvimento embrionário e fetal. Algumas estruturas, como o sistema nervoso central, podem continuar a amadurecer após o nascimento. A maturação dos órgãos fetais é controlada por uma complexa interação de fatores genéticos e ambientais.

Em resumo, a maturidade dos órgãos fetais refere-se ao grau de desenvolvimento e diferenciação alcançado pelos órgãos e sistemas do feto durante a gestação, o que pode ser usado como um indicador da idade gestacional e da saúde geral do feto.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

A amniocentese é um procedimento diagnóstico pré-natal que envolve a extração de líquido amniótico do saco amniótico, que protege e sustenta o feto em desenvolvimento no útero. O líquido amniótico contém células fetais que podem ser analisadas para detectar uma variedade de anomalias cromossômicas e genéticas, como síndrome de Down, aneuploidias e outras condições genéticas hereditárias.

Durante a amniocentese, um médico inserirá uma agulha fina no abdômen da mãe e guiará até o saco amniótico, sob ultrassom, para extrair aproximadamente 15-20 ml de líquido amniótico. O procedimento geralmente é realizado entre as 15 e as 20 semanas de gestação, embora possa ser feito mais tarde se necessário.

Os riscos associados à amniocentese incluem a possibilidade de dano ao feto, perda fetal (aborto espontâneo) e infecção. No entanto, esses riscos são considerados relativamente pequenos e ocorrem em menos de 1% dos casos. Os resultados do exame geralmente estão disponíveis dentro de 7 a 14 dias após a amniocentese.

A decisão de realizar uma amniocentese é geralmente individual e baseada em fatores como a idade avançada da mãe, história familiar de doenças genéticas ou anomalias congênitas e resultados anormais de exames de sangue ou ultrassom. É importante discutir os riscos e benefícios desse procedimento com um profissional de saúde para tomar uma decisão informada.

'Resultado da Gravidez' é um termo geral que se refere ao desfecho ou consequência do processo de gestação. Pode ser usado para descrever o resultado final do parto, seja um bebê saudável, uma interrupção da gravidez (aborto espontâneo ou induzido) ou uma gravidez ectópica (quando o óvulo fértil é implantado fora do útero, geralmente no oviduto). Também pode ser usado para descrever condições de saúde da mãe relacionadas à gravidez, como pré-eclampsia ou diabetes gestacional. O resultado final da gravidez é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo idade, estilo de vida, história médica prévia e cuidados pré-natais.

A transfusão feto-fetal é um fenômeno que ocorre em gestações gêmeas monozigóticas (que se desenvolvem a partir do mesmo zigoto ou óvulo fertilizado) quando as circulações sanguíneas dos fetos estão conectadas por meio de anastomoses vasculares na placenta. Isto pode resultar em um desequilíbrio de fluxo sanguíneo entre os fetos, onde um feto (chamado de doador) tem uma sobrecarga de volume sanguíneo e o outro feto (receptor) apresenta anemia.

Em casos graves, a transfusão feto-fetal pode levar a complicações como hipertensão arterial pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, hidropisia fetal e até mesmo à morte fetal. O tratamento geralmente inclui procedimentos invasivos, como redução seletiva do número de fetos ou transfusões intravasculares intraúterinas, com o objetivo de equilibrar os volumes sanguíneos e prevenir complicações graves.

O terceiro trimestre da gravidez refere-se ao período que vai do início da 29ª semana até o nascimento do bebê, geralmente entre as 28 e 40 semanas de gestação. Neste estágio, o feto cresce rapidamente e ganha peso, os pulmões amadurecem e o cérebro continua a se desenvolver. A mãe pode experimentar sintomas como aumento de peso, dor nas costas, fadiga, hemorragias nasal e contrações de Braxton Hicks (contracções uterinas irregulares que se parecem com as contracções do trabalho de parto, mas não são). É importante que a mãe continue a ter consultas pré-natais regulares neste trimestre para monitorar a saúde do feto e da própria mãe.

Membranas extraembrionárias referem-se a membranas fetais presentes em mamíferos placentários, incluindo humanos, que fornecem suporte e proteção ao embrião em desenvolvimento. Existem três principais membranas extraembrionárias: a amniótica, a choriónica e a coriônica.

1. Membrana amniótica: É a membrana interna que envolve o líquido amniótico e o feto. Ela fornece proteção mecânica ao feto, mantendo-o isolado dos choques externos e manteve o ambiente fluido em torno do bebê durante o desenvolvimento.

2. Membrana choriónica: É a membrana externa que envolve a placenta e, parcialmente, o saco amniótico. Ela é responsável pela produção de hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriónica humana (hCG), estimulando assim o desenvolvimento e manutenção da placenta. Além disso, a membrana choriónica participa do processo de nutrição fetal, auxiliando no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto.

3. Membrana coriônica (também conhecida como membrana serosa): É uma membrana delgada que se forma a partir da fusão das membranas amniótica e choriónica durante as primeiras semanas de desenvolvimento embrionário. Ela reveste a superfície interna do saco amniótico e a face fetal da placenta, fornecendo uma barreira adicional de proteção ao feto.

Essas membranas extraembrionárias desempenham um papel crucial no desenvolvimento saudável do feto, proporcionando suporte nutricional, hormonal e protetor durante a gravidez.

O segundo trimestre da gravidez refere-se ao período gestacional que vai aproximadamente das 13 a 26 semanas de gestação, começando na semana 14 e terminando na semana 27. Durante este período, muitas mulheres grávidas relatam uma melhora geral dos sintomas da gravidez em comparação ao primeiro trimestre. Além disso, é neste momento que o crescimento fetal se acelera e é possível realizar exames mais precisos para avaliar o desenvolvimento do feto, como a ultrassonografia.

No segundo trimestre, o útero continua a crescer e se move para cima no abdômen, aliviando pressão sobre a bexiga e reduzindo os sintomas de micção frequente. Além disso, as mulheres grávidas geralmente relatam um aumento do apetite e uma diminuição da náusea e vômito associados ao primeiro trimestre.

Outras mudanças físicas que podem ocorrer durante este período incluem a aparição de estrias, especialmente na barriga, coxas e seios, alongamento do cabelo e unhas, e a pigmentação da pele, como a linha negra no abdômen. Além disso, é possível sentir os movimentos fetais, geralmente a partir da semana 16 a 25, dependendo do feto e da mulher grávida.

Em termos médicos, o segundo trimestre é um período importante para monitorar o crescimento fetal, a placenta e os níveis de líquido amniótico, além de detectar possíveis anomalias congênitas ou problemas com o desenvolvimento fetal. Neste trimestre, é recomendado que as mulheres grávidas se submetam a exames como a ultrassom e os testes de triagem para detectar doenças genéticas ou outras condições que possam afetar o feto.

A Metaloproteinase 8 da Matriz (MMP-8), também conhecida como Colagenase 2, é uma enzima do tipo protease que pertence à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas são capazes de degradar diferentes componentes da matriz extracelular, desempenhando um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como a remodelação tecidual, cicatrização de feridas, inflamação e câncer.

A MMP-8 é secretada principalmente por neutrófilos e monócitos e tem especificidade em degradar os tipos I, II e III de colagénio, que são as principais proteínas da matriz extracelular. Além disso, a MMP-8 também pode desempenhar um papel na ativação e inativação de outras MMPs, regulando assim a atividade dessas enzimas.

A expressão e atividade da MMP-8 estão frequentemente alteradas em diversas doenças, como artrite reumatoide, periodontite, psoríase, câncer de mama e câncer de pulmão. Portanto, a análise da expressão e atividade da MMP-8 pode ser útil no diagnóstico e prognóstico dessas doenças, além de servir como um possível alvo terapêutico.

La corioamnionite é una infiammazione aguda della membrana fetale (corion e amnion) e del liquido amniotico. É frequentemente associata a infezioni batteriche ascendenti che si verificano durante il travaglio o la gravidanza pretermine. I sintomi possono includere febbre, tachicardia fetale, aumento del numero di globuli bianchi e la presenza di batteri o prodotti di loro metabolismo nel liquido amniotico. La corioamnionite può portare a complicanze gravi, come la sepsi neonatale, la polmonite e la meningite, e aumenta il rischio di parto pretermine e parti cesarei di emergenza. Il trattamento prevede solitamente l'uso di antibiotici ad ampio spettro per via endovenosa e, in alcuni casi, il parto precoce del feto.

Hidronefrose é um termo médico que descreve a dilatação (expansão) anormal e permanente da pelvis renal e calices renais, que são as partes do sistema urinário localizadas no interior dos rins. Essa condição ocorre quando há uma obstrução no fluxo de urina a partir do rim, resultando em um acúmulo de urina nos túbulos e no tecido renal circundante. A hidronefrose pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, estenose ureteral (estreitamento do ureter), ou outras condições que afetam o trato urinário.

A hidronefrose pode ser classificada como congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). A hidronefrose congênita é geralmente causada por defeitos no desenvolvimento do sistema urinário durante a gravidez e pode ser associada a outras anomalias congénitas. Já a hidronefrose adquirida geralmente ocorre em adultos e é frequentemente resultado de doenças ou lesões que causam obstrução no trato urinário.

Os sintomas da hidronefrose podem incluir dor abdominal ou nas costas, náuseas, vômitos, febre, inchaço abdominal e incontinência urinária. Em casos graves, a hidronefrose pode levar à insuficiência renal crônica ou sepse (infecção grave do sangue). O diagnóstico da hidronefrose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para aliviar a dor, procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução ou diálise renal em casos graves.

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