Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeos cíclicos dependentes de CÁLCIO e CALMODULINA. Os três membros desta família são conhecidos como tipo 1A, tipo 1B e tipo 1C e cada um é produto de um gene distinto. Além disso, muitas variantes de enzimas de cada subtipo podem ser produzidas devido a vários processamentos alternativos de RNAm. Apesar das enzimas do tipo 1 serem classificadas como 3',5'-AMP cíclico fosfodiesterases (EC 3.1.4.17), alguns membros desta classe têm especificidade adicional para GMP CÍCLICO.
Enzimas que catalisam a hidrólise de AMP CÍCLICO formando adenosina-5'-fosfato. São amplamente distribuídas em tecido animal e controlam o nível de AMP cíclico intracelular. Muitas enzimas específicas classificadas sob este descritor possuem especificidade extra para IMP cíclico 3',5' e GMP CÍCLICO.
Subfamília de nucleotídeo cíclico fosfodiesterases encontradas predominantemente em células inflamatórias e que podem desempenhar um papel na regulação da IMUNIDADE MEDIADA POR CÉLULAS. A família de enzimas inclui mais de vinte variantes diferentes que ocorrem devido a PROCESSAMENTO ALTERNATIVO múltiplo do RNAm de pelo menos quatro genes diferentes.
Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeo cíclico inibidas pela ligação de GMP CÍCLICO a um domínio alostérico encontrado na enzima, e por meio de fosforilação de quinases regulatórias, como a PROTEÍNA QUINASE A e PROTEÍNA QUINASE B. Os dois membros desta família são conhecidos como tipos 3A e 3B, sendo produtos de genes distintos. Além disso, as muitas variantes de enzimas de cada subtipo podem ser produzidas devido a vários processamentos alternativos de RNAm.
Subfamília fosfodiesterases de nucleotídeos cíclicos ativadas pela ligação do GMP CÍCLICO a um domínio alostérico encontrado na enzima. Muitas variantes de enzimas deste subtipo podem ser produzidas devido a vários processamentos alternativos de RNAm. A subfamília é expressa em uma variedade ampla de tecidos e pode desempenhar um papel mediando o diálogo entre as vias de GMP CÍCLICO e CMP CÍCLICO. Apesar das enzimas do tipo 2 serem classificadas como 3',5'-AMP cíclico fosfodiesterases (EC 3.1.4.17), os membros desta classe têm especificidade adicional para GMP CÍCLICO.
Classe de enzimas que catalisam a hidrólise de uma das ligações éster em um composto fosfodiéster. EC 3.1.4.
2',3'-Nucleosídeo cíclico fosfato nucleotidioidrolase. Enzimas que catalisam a hidrólise das ligações 2'- ou 3'- fosfato dos 2',3'- nucleotídeos cíclicos. Também hidrolisa nucleosídeo monofosfatos. Inclui EC 3.1.4.16 e EC 3.1.4.37. EC 3.1.4.-.
Nucleotídeos cíclicos são moléculas derivadas da adenosina, guanosina, uridina ou citidina que desempenham um papel importante na transdução de sinais celulares, sendo formados por reações enzimáticas específicas e degradados por fosfodiesterases.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou ações das fosfodiesterases.
Enzima que catalisa a hidrólise de GMP cíclico para formar guanosina-5'-fosfato.
Subfamília de nucleotídeo cíclico fosfodiesterases altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em tecido vascular e desempenha um papel importante na regulação da contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Guanosina 3'-5'-(hidrogênio fosfato) cíclico. Nucleotídeo guanina que contém um grupo fosfato que se encontra esterificado à molécula de açúcar em ambas as posições 3' e 5'. É um agente regulatório celular e tem sido descrito como um segundo mensageiro. Seus níveis se elevam em resposta a uma variedade de hormônios, incluindo acetilcolina, insulina e ocitocina, e tem-se verificado que ativa proteína quinases específicas. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeo cíclico altamente específicas para GMP CÍCLICO. Há várias isoformas de tipos de enzima, cada uma com sua própria localização no tecido. As isoformas são codificadas por pelo menos dois genes e são produtos de vários processamentos alternativos de seus RNA mensageiros.
Nucleotídeo de adenina contendo um grupo fosfato esterificado para ambas posições 3' e 5' da metade do açúcar. É um mensageiro secundário e um regulador intracelular chave que funciona como mediador da atividade de vários hormônios, incluindo epinefrina, glucagon e ACTH.
Inibidor da fosfodiesterase 4 com propriedades antidepressivas.
Inibidor potente do nucleotídeo cíclico fosfodiesterase. Devido a esta ação, o composto aumenta o AMP cíclico e o GMP cíclico em tecidos e desse modo ativa as PROTEÍNAS QUINASES REGULADAS POR NUCLEOTÍDEO CÍCLICO.
Purine nucleosides are chemical compounds that consist of a purine base (adenine or guanine) linked to a sugar molecule, which play crucial roles in biological processes such as cell signaling and energy metabolism, and are also components of genetic material like DNA and RNA.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteína ativadora termo-estável de baixo peso molecular encontrada principalmente no encéfalo e coração. A ligação dos íons de cálcio a esta proteína permite a ligação desta proteína a nucleotídeos cíclicos fosfodiesterases e a adenil ciclase com subsequente ativação. Dessa forma, esta proteína modula os níveis de AMP e GMP cíclicos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Subfamília de fosfodiesterases de nucleotídeo cíclico altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em segmentos externos das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. É composta por duas subunidades catalíticas chamadas alfa e beta, que formam um dímero. Além disso, duas subunidades regulatórias conhecidas como gama e delta modulam a atividade e a localização da enzima.
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
Compostos que especificamente inibem a FOSFODIESTERASE 3.
Compostos que especificamente inibem a FOSFODIESTERASE 4.
Inibidor de fosfodiesterases.
N-(1-Oxobutil)-cíclico 3',5'-(hidrogênio fosfato)-2'-butanoato guanosina. Derivado do GMP cíclico. Tem maior resistência à fosfodiesterase extracelular e intracelular do que o GMP cíclico.
Derivado da metil xantina obtida do chá, com atividades relaxante diurética e muscular lisa, dilatação brônquica e estimuladora cardíaca e do sistema nervoso central. A teofilina inibe a 3',5'-NUCLEOTÍDEO CÍCLICO FOSFODIESTERASE que degrada o AMP CÍCLICO potencializando, assim, as ações dos agentes que atuam através de ADENILIL CICLASES e do AMP cíclico.
Fosfodiester hidrolase que remove nucleotídeos 5' da extremidade 3'-hidroxi de OLIGONUCLEOTÍDEOS com extremidade 3'-hidroxi. Possui baixa atividade para POLINUCLEOTÍDEOS e a presença da extremidade 3'-fosfato no substrato pode inibir a hidrólise.
Subgrupo de CANAIS IÔNICOS regulados por nucleotídeos cíclicos dentro da superfamília de canais de cátion com poro em alça. São expressados nos cílios do NERVO OLFATÓRIO, em CÉLULAS FOTORRECEPTORAS e em algumas PLANTAS.
Enzimas que catalisam a clivagem de uma ligação fósforo-oxigênio por meios que não hidrólise ou oxidação. EC 4.6.
Cardiotônico inotrópico positivo com propriedades vasodilatadoras. Inibe a atividade da AMPc-fosfodiesterase tipo 3 no miocárdio e no músculo liso vascular. A milrinona é um derivado da amrinona e possui de 20 a 30 vezes mais potência ionotrópica que a amrinona.
Derivado do nucleotídeo cíclico que imita a ação do AMP CÍCLICO endógeno e é capaz de permear a membrana celular. Tem propriedades vasodilatadoras e é usado como estimulante cardíaco. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Grupo de compostos que são derivados de oxo-pirrolidinas. Um membro desse grupo é a 2-oxo pirrolidina, que é um intermediário na manufatura de polivinilpirrolidona.
Nucleotídeos de adenina são moléculas compostas por um açúcar (ribose ou desoxirribose), um grupo fosfato e a base nitrogenada adenina, desempenhando um papel fundamental na transferência de energia e como componente dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.
Grupo de enzimas dependentes do AMP CÍCLICO que catalisam a fosforilação de resíduos de SERINA ou TREONINA nas proteínas. Sob esta categoria estão incluídos dois subtipos de proteína quinase dependente de AMP cíclico, cada um é definido por subunidade de composição.
Grupo de enzimas dependentes do GMP cíclico que catalisam a fosforilação de resíduos de SERINA ou TREONINA em proteínas.
Enzima da classe liase que catalisa a formação de AMP CÍCLICO e pirofosfato a partir de ATP. EC 4.6.1.1.
Sistemas em que um sinal intracelular é gerado em resposta a um mensageiro primário intercelular, como um hormônio ou neurotransmissor. São sinais intermediários [presentes] em processos celulares como o metabolismo, secreção, contração, fototransdução e crescimento celular. São exemplos de sistemas de segundo mensageiro o sistema adenil ciclase-AMP cíclico, o sistema fosfatidilinositol difosfato-inositol trifosfato, e o sistema de GMP cíclico.
Alcaloide encontrado no ópio, mas não intimamente relacionado aos outros alcaloides do ópio em estrutura ou efeitos farmacológicos. É um relaxante de ação direta na musculatura lisa, usado no tratamento da impotência e como vasodilatador, especialmente para a vasodilatação cerebral. O mecanismo dos seus efeitos farmacológicos não é bem conhecido, mas aparentemente ele pode inibir as fosfodiesterases e ter efeitos diretos nos canais de cálcio.
3',5'-(hidrogênio fosfato) inosina cíclica. Nucleotídeo inosina que age como um leve inibidor da hidrólise do AMP cíclico e do GMP cíclico e como um inibidor da fosfodiesterase do AMP cíclico do coração do gato.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Potente ativador do sistema da adenilato ciclase e da biossíntese do AMP cíclico. Obtido a partir da planta COLEUS forskohlii. Possui atividades anti-hipertensiva, ionotrópica positiva, inibitória sobre a agregação plaquetária e relaxante da musculatura lisa. Também diminui a pressão intraocular e promove a liberação de hormônios da glândula pituitária.
Enzima que catalisa a conversão de GTP a 3',5'-GMP cíclico e pirofosfato. Também age sobre ITP e dGTP. EC 4.6.1.2.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Compostos que especificamente inibem a FOSFODIESTERASE 5.
Derivado do AMP cíclico de ação prolongada. É um ativador da proteína quinase dependente de AMP cíclico, mas resistente à degradação pela AMP cíclica fosfodiesterase.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Nucleotídeos de guanina referem-se a biomoléculas compostas por um açúcar pentose (ribose em RNA ou desoxirribose em DNA), um grupo fosfato e a base nitrogenada guanina.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Análogo isopropílico da EPINEFRINA; beta-simpatomimético que atua no coração, brônquios, músculo esquelético, trato alimentar, etc. É utilizado principalmente como broncodilatador e estimulante cardíaco.
Bases púricas encontradas nos tecidos e líquidos do corpo e em algumas plantas.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Região de uma enzima que interage com seu substrato causando uma reação enzimática.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Grupo de dímeros ALCALOIDES do tipo indol-indolina obtidos de plantas do gênero VINCA. Inibem a polimerização de TUBULINAS em MICROTÚBULOS, bloqueando assim a formação do fuso e parando as células na METÁFASE. Representam alguns dos ANTINEOPLÁSICOS mais úteis.
Óxidos P-Cíclicos referem-se a compostos orgânicos aromáticos com um ou mais grupos funcionais oxigênio (-O-) unidos a um anel benzeno ou seus derivados.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 1 (abreviada como PDE1 ou CNPDAse) é uma enzima que pertence à família das fosfodiesterases, especificamente ao grupo das fosfodiesterases de calmodulina. Esta enzima catalisa a hidrólise do segundo mensageiro intracelular AMP cíclico (cAMP) e/ou GMP cíclico (cGMP) em seus respectivos nucleotídeos inibidores, o AMP e o GMP.

A PDE1 é uma enzima dependente de calmodulina, o que significa que sua atividade é regulada pela ligação do calmodulina, um peptídeo de união a cálcio. Quando os níveis de cálcio intracelular aumentam, o calmodulina se liga à PDE1 e estimula sua atividade hidrolítica sobre o cAMP e/ou cGMP.

A regulação da concentração intracelular de cAMP e cGMP por meio da atividade da PDE1 desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como a modulação da contractilidade muscular lisa, a neurotransmissão, a secreção hormonal e a resposta inflamatória.

A inibição da atividade da PDE1 tem sido alvo de pesquisas terapêuticas para o tratamento de diversas condições clínicas, como a disfunção erétil, a hipertensão arterial pulmonar e as doenças neurodegenerativas.

A 3,5'-AMP cíclico fosfodiesterase é uma enzima que catalisa a hidrólise do 3,5'-AMP cíclico (cAMP) em 5'-AMP. Existem várias isoformas dessa enzima, classificadas como classes 1 a 11, cada uma com diferentes propriedades e distribuição tecidual. A classe 4 é particularmente importante porque é a enzima predominante no cérebro e desempenha um papel crucial na regulação da sinalização do cAMP.

A inibição das fosfodiesterases de cAMP pode aumentar os níveis intracelulares de cAMP, o que por sua vez ativa diversas cascatas de sinalização dependentes de proteínas que desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, como a memória e o aprendizado, a inflamação e a doença cardiovascular. Portanto, os inibidores das fosfodiesterases de cAMP têm sido objeto de pesquisas intensivas como potenciais terapêuticas para uma variedade de condições médicas.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 4 (ou, em inglês, Cyclic Nucleotide Phosphodiesterase 4 - PDE4) é uma enzima que desempenha um papel importante no processo de sinalização celular. Ela catalisa a hidrólise do segundo mensageiro intracelular cAMP (Adenosina monofosfato cíclico), reduzindo assim os níveis intracelulares deste composto e, consequentemente, modulando a atividade de diversas proteínas que são ativadas por cAMP.

PDE4 é específica para o cAMP e desempenha um papel crucial na regulação da resposta inflamatória e imune, além de estar envolvida em processos cognitivos, como memória e aprendizagem. A atividade dessa enzima tem sido associada a diversas doenças, incluindo asma, Doença de Alzheimer, depressão e câncer, tornando-a um alvo terapêutico promissor para o desenvolvimento de novos fármacos.

Em resumo, a nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 4 é uma enzima que desempenha um papel fundamental na regulação da sinalização celular, modulando os níveis intracelulares de cAMP e estando envolvida em diversos processos fisiológicos e patológicos.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 3, frequentemente abreviada como PDE3, é uma enzima que desempenha um papel importante na regulação de diversas funções celulares em seres humanos e outros mamíferos.

A PDE3 é especificamente responsável pela catalise da hidrólise dos nucleotídeos cíclicos, como o AMP cíclico (cAMP) e o GMP cíclico (cGMP), que atuam como segundos mensageiros em diversas vias de sinalização celular.

Existem três isoformas da PDE3, designadas por PDE3A, PDE3B e PDE3C, cada uma com diferentes padrões de expressão tecidual e funções regulatórias específicas. A PDE3 é alvo de diversos fármacos utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca congestiva e a hipertensão arterial pulmonar, uma vez que sua inibição leva à acumulação de cAMP e cGMP, o que resulta em uma maior relaxação vascular e melhoria da função cardíaca.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 2, frequentemente abreviada como PDE2, é uma enzima que desempenha um papel importante na regulação de diversas vias de sinalização celular envolvendo segundos mensageiros intracelulares, especialmente o cAMP (adenosina monofosfato cíclico) e o cGMP (guanosina monofosfato cíclico).

A PDE2 é classificada como uma fosfodiesterase porque ela catalisa a hidrólise de fosfodiesteres, especificamente as ligações fosfato-éster entre os grupos 3'-hidroxila e o grupo fosfato do nucleotídeo cíclico. Isso resulta na conversão dos nucleotídeos cíclicos em seus correspondentes nucleotídeos não cíclicos, como o AMP (adenosina monofosfato) ou o GMP (guanosina monofosfato).

A PDE2 é uma enzima ubiquitamente expressa e desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a regulação da função neurotransmissora, a modulação da resposta inflamatória, o controle do ciclo celular e a diferenciação celular. Além disso, a PDE2 tem sido implicada em diversas condições patológicas, como doenças neurológicas (como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer), transtornos psiquiátricos (como a depressão e o transtorno bipolar) e doenças cardiovasculares.

Devido à sua importância na regulação da sinalização celular, a PDE2 tem sido alvo de pesquisas como um potencial alvo terapêutico para uma variedade de condições patológicas. Os inibidores da PDE2 têm demonstrado efeitos benéficos em modelos animais de doenças neurológicas, psiquiátricas e cardiovasculares, o que sugere que a modulação da atividade da PDE2 pode ser uma estratégia promissora para o tratamento dessas condições.

Adenoise difosfataça (EC 3.6.1.9) é um exemplo específico de diester fosfórico hidrolases, também conhecidas como fosfatases. Essas enzimas catalisam a hidrólise de ésteres fosfóricos em di-ésteres, libertando grupos fosfato. A adenosina difosfataça é especificamente responsável por catalisar a remoção de grupos fosfato do segundo átomo de carbono da molécula de adenosina difosfato (ADP), convertendo-a em adenosina monofosfato (AMP). Esse processo é essencial para o metabolismo energético normal das células, pois a hidrólise do éster fosfórico na molécula de ADP libera energia que pode ser aproveitada por outras reações bioquímicas no corpo.

Os 2,3'-nucleotídeos cíclicos fosfodiesterases (2,3'-cNDPase) são enzimas que catalisam a hidrólise de 2,3'-cicli nucleotídeos difosfato (NDP) em monofosfatos correspondentes. Estes tipos de enzimas desempenham um papel importante na regulação da concentração intracelular de nucleotídeos cíclicos, que atuam como segundos mensageiros em vários processos celulares, incluindo a transdução de sinal e o metabolismo energético.

A hidrólise catalisada pela 2,3'-cNDPase resulta na formação de nucleotídeo monofosfato (NMP) e pirofosfato (PPi). A reação é irreversível e requer a presença de magnesião divalente como um cofator.

A 2,3'-cNDPase é expressa em uma variedade de tecidos, incluindo o cérebro, os rins, o fígado e as glândulas suprarrenais. A deficiência desta enzima pode resultar em distúrbios metabólicos e neurológicos graves, como a doença de Aicardi-Goutières, uma doença genética rara que afeta o cérebro e o sistema imunológico.

Na medicina e bioquímica, nucleótidos cíclicos referem-se a moléculas derivadas de nucleótidos que contêm um anel fosfato adicional formado por uma ligação fosfoéster entre o grupo hidroxila do carbono 3 da pentose e o grupo fosfato. Existem dois tipos principais de nucleótidos cíclicos: nucleósido monofosfatos cíclicos (como a adenosina monofosfato cíclica ou cAMP) e nucleótidos difosfatos cíclicos (como a guanosina difosfato cíclico ou cGMP).

Essas moléculas desempenham um papel importante como segundos mensageiros na transdução de sinal em células vivas, regulando diversas funções celulares, incluindo a resposta às hormonas e neurotransmissores, o metabolismo, a proliferação e diferenciação celular, e a excitabilidade neuronal e muscular.

A formação de nucleótidos cíclicos é catalisada por enzimas específicas, como a adenilato ciclase para a formação de cAMP e a guilnilato ciclase para a formação de cGMP. A ativação dessas enzimas pode ser desencadeada por diversos estímulos, como hormonas, fatores de crescimento e neurotransmissores, que se ligam a receptores acoplados à proteína G na membrana celular. A ativação ou inibição dos nucleótidos cíclicos pode ser alvo de diversos fármacos utilizados no tratamento de doenças como asma, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e disfunções eréteis.

Inibidores de fosfodiesterase (PDE Inhibitors) referem-se a um grupo de medicamentos que bloqueiam a enzima fosfodiesterase, responsável pela degradação da molécula cíclica de monofosfato de guanosina (cGMP) e/ou adenosina monofosfato cíclico (cAMP).

A inibição desta enzima leva à acumulação de cGMP e/ou cAMP, o que resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos dependendo do tipo específico de PDE inibido. Por exemplo, alguns inibidores de PDE são usados no tratamento da disfunção erétil porque aumentam os níveis de cGMP nos músculos lissos dos corpos cavernosos do pênis, levando à relaxação muscular e aumento do fluxo sanguíneo.

Existem diferentes subtipos de inibidores de PDE, cada um com preferência por diferentes isoformas da enzima PDE. Alguns dos exemplos mais conhecidos incluem o Sildenafil (Viagra), que é um inibidor seletivo da PDE5, e o Theophylline, um broncodilatador usado no tratamento do asma que inibe a PDE3 e PDE4.

Embora os inibidores de PDE possam oferecer benefícios terapêuticos em certas condições, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como hipotensão, taquicardia, rubor facial, entre outros. Portanto, é importante que seja feita uma avaliação cuidadosa do risco-benefício antes de prescrever esses medicamentos.

A 3,5'-cGMP (ciclico guanosina monofosfato) ciclase é uma enzima que catalisa a formação de 3,5'-cGMP a partir de GTP (guanosina trifosfato). Por outro lado, as 3,5'-cGMP fosfodiesterases são uma classe de enzimas que catalisam a hidrólise de 3,5'-cGMP em GMP (guanosina monofosfato), reduzindo assim os níveis intracelulares deste mensageiro secundário.

Existem vários tipos diferentes de 3,5'-cGMP fosfodiesterases, cada uma com diferentes propriedades catalíticas e expressão tecidual específica. Algumas dessas enzimas são reguladas por fatores como a luz, os níveis de cálcio e outros segundos mensageiros, o que permite uma regulação fina da atividade da 3,5'-cGMP no organismo.

A inibição das 3,5'-cGMP fosfodiesterases é um alvo terapêutico em várias condições médicas, incluindo a disfunção eréctil, a glaucoma e a hipertensão pulmonar. A sildenafila (Viagra) e outros inibidores da fosfodiesterase de tipo 5 são exemplos de fármacos que atuam nesta via para aumentar os níveis de cGMP e promover a relaxação do músculo liso.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 5 (PDE5, do inglês phosphodiesterase type 5) é uma enzima que desempenha um papel importante no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor masculino. Ela catalisa a hidrólise do cGMP (guanosina monofosfato cíclico), uma molécula mensageira envolvida na regulação de diversas funções celulares, como a relaxação da musculatura lisa e a transdução de sinal.

No sistema cardiovascular, a PDE5 está presente em altas concentrações no músculo liso dos vasos sanguíneos do pulmão, onde ajuda a regular o fluxo sanguíneo e a pressão arterial pulmonar. No sistema reprodutor masculino, a PDE5 está presente em tecidos do pênis, como o corpo cavernososo, onde desempenha um papel crucial no processo de ereção. A ativação da via de sinalização do cGMP leva à relaxação da musculatura lisa e ao aumento do fluxo sanguíneo no pênis, o que é essencial para a obtenção e manutenção de uma ereção.

Inibidores seletivos da PDE5, como o sildenafil (Viagra), o vardenafil (Levitra) e o tadalafil (Cialis), são frequentemente usados no tratamento da disfunção erétil, pois eles aumentam os níveis de cGMP no corpo cavernososo do pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção.

GMP cíclico, abreviado para "guanosina monofosfato cíclico," é uma molécula mensageira que desempenha um papel importante na transdução de sinal em células vivas. É formada a partir da decomposição do GTP (guanosina trifosfato) por enzimas chamadas "guildenases" durante processos celulares específicos, como a resposta à luz em retinas ou durante a transdução de sinal em células do sistema imunológico. O GMP cíclico atua como um segundo mensageiro, desencadeando uma cascata de reações que resultam em alterações nas atividades celulares, como a abertura de canais iônicos ou a ativação de proteínas cinases. Após cumprir sua função, o GMP cíclico é convertido de volta ao GDP (guanosina difosfato) por enzimas chamadas "fosfodiesterases," encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 7 (ou simplesmente PDE7) é uma enzima que pertence à família das fosfodiesterases, as quais são responsáveis pela catalise da hidrólise dos nucleotídeos cíclicos, como o AMP cíclico (cAMP) e o GMP cíclico (cGMP), em seus respectivos nucleotídeos monocíclicos inativos.

A PDE7 é especificamente responsável pela degradação do cAMP, desempenhando um papel importante na regulação da via de sinalização do cAMP no organismo. A atividade desta enzima tem sido associada a diversos processos fisiológicos, como a modulação da resposta inflamatória e imune, o controle da proliferação e diferenciação celular, e a regulação do metabolismo energético.

A PDE7 é expressa predominantemente em células do sistema imune, como os linfócitos T e monócitos, bem como em tecidos periféricos, como o fígado e o músculo esquelético. A sua atividade enzimática pode ser modulada por diversas moléculas, incluindo fármacos que se ligam aos seus sítios de ligação alostéricos, podendo assim influenciar os processos fisiológicos em que está envolvida.

Cyclic AMP (cAMP) é um importante mensageiro secundário no corpo humano. É uma molécula de nucleotídeo que se forma a partir do ATP (trifosfato de adenosina) e é usada para transmitir sinais em células. Quando ocorre algum estímulo, como a ligação de um hormônio a um receptor na membrana celular, uma enzima chamada adenilil ciclase é ativada e converte o ATP em cAMP.

A molécula de cAMP ativa várias proteínas efectoras, como as protein kinases, que desencadeiam uma cascata de reações que levam a uma resposta celular específica. Depois de realizar sua função, o cAMP é convertido de volta em AMP pela enzima fosfodiesterase, encerrando assim seu efeito como mensageiro secundário.

Em resumo, a definição médica de "Cyclic AMP" refere-se a um importante mensageiro intracelular que desempenha um papel fundamental na transdução de sinais em células vivas, especialmente no que diz respeito à regulação de processos fisiológicos como o metabolismo, a secreção hormonal e a excitabilidade celular.

Rolipram é um fármaco que pertence à classe dos inibidores da fosfodiesterase-4 (PDE4). Foi originalmente desenvolvido como um potencial tratamento para doenças mentais, como a depressão, devido ao seu efeito na modulação de neurotransmissores no cérebro. No entanto, o rolipram nunca foi aprovado para uso clínico em humanos devido a seus efeitos colaterais significativos, como náuseas e vômitos.

Atualmente, o rolipram é usado principalmente em pesquisas pré-clínicas e estudos experimentais para entender melhor seu mecanismo de ação e potencial efeitos terapêuticos em diversas condições, incluindo inflamação, câncer e doenças neurodegenerativas.

Em resumo, o rolipram é um inibidor da PDE4 que foi estudado como um possível tratamento para a depressão, mas nunca foi aprovado para uso clínico em humanos devido a efeitos colaterais adversos. Atualmente, é usado principalmente em pesquisas pré-clínicas e experimentais.

A 1-Metil-3-Isobutilxantina é uma substância estimulante do sistema nervoso central que pertence à classe das xantinas. É um alcaloide encontrado naturalmente em algumas plantas, incluindo o café e o guaraná.

Este composto é metilado em relação à teobromina e à teofilina, outras xantinas comuns que também são estimulantes do sistema nervoso central. A 1-Metil-3-Isobutilxantina é estruturalmente similar à cafeína, mas tem um efeito mais potente como estimulante em comparação a esta.

A 1-Metil-3-Isobutilxantina atua no cérebro por inibir a adenosina, uma substância natural que promove o sono e a relaxação. A inibição da adenosina resulta em um aumento da vigilância, alerta e foco mental, além de outros efeitos como a estimulação cardiovascular e respiratória.

Esta substância é utilizada em pesquisas científicas para estudar os efeitos dos estimulantes do sistema nervoso central e sua interação com o cérebro e o corpo. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos seus potenciais efeitos adversos, como ansiedade, insônia e taquicardia.

Sim, posso fornecer uma definição médica para purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e estão presentes em muitas moléculas importantes no corpo humano.

Em termos médicos, as purinas são particularmente relevantes porque elas são componentes importantes dos ácidos nucléicos, como o DNA e o RNA, bem como de compostos energéticos como o ATP (trifosfato de adenosina). Além disso, as purinas também estão presentes em certos neurotransmissores, como a adenosina.

Em alguns casos, distúrbios metabólicos podem levar à acumulação excessiva de purinas no corpo, o que pode resultar em condições como gota ou doenças renais. No entanto, é importante notar que essas condições são relativamente raras e geralmente estão associadas a fatores genéticos ou outras condições de saúde subjacentes.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Calmodulin é uma proteína reguladora encontrada em células de organismos que variam desde bactérias a humanos. Ela tem um papel importante na regulação de diversas enzimas e canais iônicos, especialmente aqueles que estão envolvidos em processos que requerem calciotropismo, ou seja, respostas à variação dos níveis de cálcio intracelular.

A calmodulina possui quatro sítios de ligação a íons cálcio e, quando ativada por esses íons, sofre uma mudança conformacional que permite que ela se ligue e ative outras proteínas. Dessa forma, a calmodulina age como um sensor de cálcio intracelular e transmite sinais de cálcio para outras moléculas, desencadeando uma variedade de respostas celulares, como contração muscular, secreção de hormônios e neurotransmissores, proliferação celular e apoptose.

Em resumo, a calmodulina é uma proteína multifuncional que desempenha um papel crucial na regulação de diversos processos celulares em resposta às variações nos níveis de cálcio intracelular.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

A nucleotidase cíclica fosfodiesterase do tipo 6 (PDE6) é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de sinalização celular, especialmente na retina. Ela catalisa a hidrólise da forma cíclica de monofosfato de guanosina (cGMP) em sua forma linear, guanosina monofosfato (GMP).

Este processo é essencial para a fototransdução, o mecanismo pelo qual as células fotorreceptoras da retina detectam luz. Quando a luz atinge as células fotorreceptoras, ela inibe a enzima adenilato ciclase, resultando em uma diminuição dos níveis de cGMP. A PDE6 é então ativada, reduzindo ainda mais os níveis de cGMP e permitindo que as células fotorreceptoras se desexcitem e retornem ao seu estado inicial de repouso.

Mutações no gene da PDE6 podem levar a distúrbios visuais, como a retinite pigmentosa, uma doença genética que causa perda progressiva da visão.

Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles consistem em três partes: um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA), uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila) e um grupo fosfato. A ligação entre o açúcar e a base é chamada de ligação glucosídica N-glicosídica, enquanto a ligação entre o açúcar e o grupo fosfato é chamada de ligação fosfodiéster. A sequência de nucleótidos em uma cadeia de DNA ou RNA é responsável por codificar as informações genéticas que determinam as características de um organismo. Além disso, nucleótidos também desempenham funções importantes como moléculas de sinalização e fontes de energia na célula.

Os inibidores da fosfodiesterase 3 (PDE3) são um tipo de fármaco que impede a atividade da enzima fosfodiesterase 3, a qual é responsável pela degradação do cGMP (guanosina monofosfato cíclico) em células. O cGMP é uma molécula mensageira importante que desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a regulação da contractilidade do músculo cardíaco e a dilatação dos vasos sanguíneos.

A inibição da PDE3 leva a um aumento nos níveis de cGMP, o que resulta em uma maior relaxação dos músculos lisos dos vasos sanguíneos e uma diminuição da resistência vascular periférica. Além disso, os inibidores da PDE3 também podem aumentar a força de contração do músculo cardíaco e reduzir a frequência cardíaca.

Estes efeitos são particularmente úteis no tratamento de diversas condições clínicas, como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial pulmonar e doença arterial coronariana. Alguns exemplos de inibidores da PDE3 incluem o milrinone, o enoximona e o cilostazol.

Os Inibidores da Fosfodiesterase 4 (PDE4) são um tipo específico de fármacos que inibem a enzima fosfodiesterase 4, levando à acumulação de moléculas mensageiras secundárias como o cAMP (monofosfato de adenosina cíclico) nos tecidos.

Este aumento no nível de cAMP resulta em uma série de efeitos fisiológicos, incluindo a relaxação da musculatura lisa, a diminuição da inflamação e a modulação da resposta imune.

Os inibidores da PDE4 têm sido estudados e utilizados no tratamento de várias condições clínicas, como asma, doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), dermatite atópica, psoríase, depressão e transtornos do sono. No entanto, os efeitos colaterais desse tipo de fármacos podem incluir náuseas, diarreia e problemas gastrointestinais em geral, por isso a sua utilização deve ser cuidadosamente monitorizada e avaliada em relação aos benefícios terapêuticos esperados.

Dibutiril cíclico GMP (cGMP) é um análogo sintético do nucleotídeo cGMP, que atua como segundo mensageiro em diversas vias de sinalização celular. A molécula de dibutiril cGMP é formada por duas unidades de butirila ligadas a cada nitrogênio do anel heterocíclico do cGMP, o que confere à molécula uma maior estabilidade e resistência à degradação pelas enzimas fosfodiesterases.

Este composto é frequentemente utilizado em pesquisas biológicas como um agonista específico da proteína kinase G (PKG), uma enzima que desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a relaxação muscular e a neurotransmissão. Além disso, o dibutiril cGMP tem sido estudado como um potencial tratamento para diversas condições clínicas, como a disfunção erétil e a hipertensão pulmonar.

Em resumo, o dibutiril cGMP é um análogo sintético do cGMP com propriedades farmacológicas únicas, que o tornam uma ferramenta valiosa para o estudo de diversos processos biológicos e um possível candidato a novos tratamentos terapêuticos.

Teofilina é um alcaloide metilxantino que ocorre naturalmente em algumas plantas, incluindo o chá e o café. É também produzido sinteticamente e usado principalmente como um broncodilatador para tratar a asma e outras doenças pulmonares obstrutivas, como a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica).

A teofilina relaxa os músculos lisos das vias aéreas, o que resulta em uma diminuição da resistência das vias aéreas e um aumento do fluxo de ar para os pulmões. Além disso, a teofilina também tem propriedades anti-inflamatórias e estimulantes do sistema nervoso central em doses terapêuticas.

A teofilina está disponível em várias formas farmacêuticas, incluindo comprimidos, cápsulas e líquidos, e geralmente é administrada por via oral. A dose e a frequência de administração variam conforme as necessidades individuais do paciente e podem precisar ser ajustadas com base à resposta clínica e aos níveis sanguíneos de teofilina.

Os efeitos adversos mais comuns da teofilina incluem náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, cefaleias, tonturas e excitabilidade. Em doses elevadas, a teofilina pode causar arritmias cardíacas, convulsões, coma e morte. O risco de efeitos adversos graves aumenta quando os níveis sanguíneos de teofilina são muito altos, o que pode ser causado por interações medicamentosas, doenças hepáticas ou renais, tabagismo excessivo ou ingestão acidental de doses elevadas.

Fosfodiesterase I (PDE1) é uma enzima que desfosforila e inativa moléculas de segundo mensageiro cGMP (guanosina monofosfato cíclico). PDE1 é específica para o cGMP, distinguindo-a das outras fosfodiesterases que atuam sobre o cAMP (adenosina monofosfato cíclico).

A enzima PDE1 está presente em vários tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, coração, rins, pulmões e sistema vascular. Ela desempenha um papel importante na regulação da resposta celular a diversos sinais e estímulos, como a relaxação muscular lisa e a neurotransmissão.

A atividade de PDE1 é influenciada por fatores como a concentração de cálcio intracelular, pH e a presença de determinados inibidores ou estimuladores alostéricos. A modulação da atividade dessa enzima pode ser uma estratégia terapêutica em diversas condições patológicas, como a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares.

"Canais de Cátion Regulados por Nucleotídeos Cíclicos" (CRNCs, do inglês "Cyclic Nucleotide-gated channels") são canais iónicos dependentes de ligantes que se encontram nas membranas plasmáticas de células sensoriais, especialmente nos rhabdomeros dos bastonetes e cones da retina e no epitélio olfativo. Eles são geralmente tetraméricos, formados por subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma contendo um domínio de ligação para nucleotídeos cíclicos (como o cGMP ou cAMP) e um domínio de condução de iões. Quando ativados por esses nucleotídeos cíclicos, os canais CRNCs abrem-se, permitindo a passagem de iões positivamente carregados (como sódio e cálcio) para entrar na célula. Isso gera um sinal elétrico que desencadeia uma resposta sensorial específica, como a percepção de luz ou cheiro.

Fosfo-oxigénio liases são enzimas que catalisam a ruptura e formação de ligações fosfo-éter ou fosfo-diester em moléculas orgânicas, geralmente usando um átomo de oxigênio como nucleófilo. Este tipo de reação é importante em vários processos metabólicos, incluindo a glicólise e o ciclo do ácido cítrico.

A classificação das enzimas baseia-se na nomenclatura EC (Enzyme Commission) estabelecida pela União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB). A classe das fosfo-oxigénio liases é a sexta da classificação, representada pelo número EC 4. As subclasses são divididas em duas categorias: liases que actuam sobre ligações carbono-fósforo e liases que actuam sobre ligações fosfo-carbono.

Um exemplo de uma enzima deste tipo é a enolase, que catalisa a remoção de um grupo molecular de água da molécula de 2-fosfoglicerato durante a glicólise, formando fosfoenolpiruvato e água. Este passo é essencial para a produção de energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina) nas células.

Milrinona é um fármaco inotrópico e vasodilatador que pertence à classe das fenilpiperidinas. É usado no tratamento de insuficiência cardíaca aguda ou crônica, especialmente em pacientes com baixa fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE).

A milrinona atua como um inhibidor da fosfodiesterase 3 (PDE3), aumentando a concentração de AMP cíclico (cAMP) intracelular, o que leva à melhora da contração cardíaca (inotropismo positivo) e à relaxação vascular (vasodilatação). Isso resulta em um aumento do débito cardíaco, uma diminuição das resistências vasculares sistêmicas e pulmonares, e uma redução da pré-carga e pós-carga cardíaca.

O uso de milrinona pode melhorar a função ventricular esquerda, a tolerância ao exercício e a qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Além disso, também é usado no tratamento de choque cardiogênico, associado ou não à terapia de reposição volêmica e/ou uso de drogas inotrópicas adicionais.

Os efeitos adversos da milrinona podem incluir taquicardia, arritmias, hipotensão, náuseas, vômitos e rubor facial. A dose e a via de administração (oral ou endovenosa) são individualizadas de acordo com as condições clínicas do paciente e o quadro hemodinâmico.

A Bucicliclin (também conhecida como Bucladesina) é um fármaco que atua como um inibidor da síntese de DNA. É usado no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente de células sanguíneas, como leucemia linfoblástica aguda.

A bucladesina funciona interrompendo a replicação do DNA e, assim, impedindo que as células cancerosas se dividam e cresçam. No entanto, este medicamento também pode afetar células saudáveis, o que pode causar efeitos colaterais indesejados.

Como qualquer tratamento médico, o uso de bucladesina deve ser avaliado e monitorado por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração os benefícios e riscos potenciais para cada paciente individualmente.

Pirrolidinonas referem-se a um tipo específico de compostos orgânicos que contêm um anel heterocíclico de quatro átomos de carbono e um átomo de nitrogênio, com um grupo funcional lactam no anel. Em outras palavras, uma pirrolidinona é um composto que possui um grupo carboxila (-COOH) e um grupo amino (-NH2) unidos por meio de um átomo de carbono, formando um anel de cinco membros.

Essas moléculas são importantes em química orgânica e também desempenham um papel na farmacologia, pois podem ser encontradas em diversos fármacos e drogas sintéticas. Algumas pirrolidinonas naturais também são conhecidas por ocorrerem em alguns alimentos e plantas.

No contexto médico, as pirrolidinonas podem ser mencionadas em relação a determinados medicamentos ou substâncias químicas que contenham esse tipo de estrutura. No entanto, é importante notar que a definição médica geral de "pirrolidinonas" se refere mais especificamente à classe de compostos orgânicos com essa estrutura química, em vez de uma condição ou doença em particular.

Nucleótidos de adenina são compostos químicos importantes encontrados no ácido nucléico, como o DNA e o RNA. Eles desempenham um papel fundamental na transferência de energia e sinalização celular, bem como na codificação e transmissão de informações genéticas.

A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA, sendo as outras três a timina, citosina e guanina. No DNA, a adenina forma pares de bases complementares com a timina usando dois átomos de hidrogênio, enquanto no RNA, ela se emparelha com a uracila.

Quimicamente, o nucleótido de adenina é formado pela combinação da base nitrogenada adenina com um açúcar de pentose (ribose no caso do RNA ou desoxirribose no DNA) e um ou mais grupos fosfato. A ligação entre o açúcar e a base forma uma glicosida, enquanto a ligação entre o açúcar e os grupos fosfato forma um éster.

A sequência de nucleótidos de adenina e outras bases nitrogenadas no DNA e RNA é responsável pela codificação dos genes e das instruções genéticas necessárias para a síntese de proteínas e outros processos celulares importantes.

As Proteínas Quinases Dependentes de AMP Cíclico (AMPK em inglês) são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo energético celular. Elas são ativadas em resposta a baixos níveis de AMP cíclico (cAMP), uma molécula mensageira envolvida no processamento de sinais intracelulares.

Quando ocorre um déficit de energia celular, as concentrações de AMP aumentam e as de ATP (a principal moeda energética da célula) diminuem. Isso leva à ativação da AMPK, que por sua vez desencadeia uma cascata de reações metabólicas destinadas a restaurar o equilíbrio energético da célula.

A AMPK promove a oxidação de glicose e gorduras como fontes de energia, inibe processos anabólicos desnecessários que consomem energia (como a síntese de proteínas e colesterol), e estimula a biogênese mitocondrial, aumentando assim a capacidade da célula em gerar ATP.

Devido à sua importância na regulação do metabolismo energético, as Proteínas Quinases Dependentes de AMP Cíclico têm sido alvo de pesquisas como potenciais alvos terapêuticos para o tratamento de diversas condições clínicas, incluindo diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e câncer.

Proteínas Quinases Dependentes de GMP Cíclico (cGMP-dependent protein kinases ou PKG) são um tipo de enzima intracelular que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos celulares. Elas pertencem à família das proteínas quinases, as quais catalisam a transferência de grupos fosfato de moléculas de ATP para determinados sítios de aminoácidos específicos em proteínas alvo, geralmente nas serinas e treoninas. Neste caso, a ativação das PKG é dependente do segundo mensageiro intracelular cGMP (guanosina monofosfato cíclico).

A cascata de sinalização envolvendo o cGMP e as PKG está frequentemente associada à resposta celular a diversos estímulos, incluindo hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. A ativação das PKG pode desencadear uma variedade de efeitos funcionais, tais como relaxamento muscular liso, modulação da permeabilidade vascular, controle do metabolismo celular, diferenciação e proliferação celular, além de proteção contra danos oxidativos e isquemia-reperfusão.

Em resumo, as Proteínas Quinases Dependentes de GMP Cíclico são enzimas que desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, sendo ativadas por meio da ligação e hidrólise do segundo mensageiro cGMP.

Adenilato ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da molécula de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina monofosfato cíclico (cAMP). Esta reação desempenha um papel fundamental na transdução de sinais celulares, uma vez que o cAMP atua como segundo mensageiro em diversas vias de sinalização intracelular. A atividade da adenilato ciclase é regulada por vários fatores, incluindo hormonas, neurotransmissores e outras moléculas de sinalização, que se ligam a receptores acoplados à proteínas G no plasmalémma. A ativação ou inibição do receptor resulta em alterações na atividade da adenilato ciclase e, consequentemente, nos níveis de cAMP intracelular, o que leva a uma resposta celular adequada à presença do estímulo inicial.

Em biologia molecular e medicina, "sistemas do segundo mensageiro" se referem a um mecanismo complexo de comunicação celular envolvendo moléculas intracelulares que desencadeiam respostas fisiológicas em células vivas. Quando uma hormona ou neurotransmissor (conhecido como primeiro mensageiro) se liga a um receptor na membrana celular, isto inicia uma cascata de eventos que levam à ativação de enzimas específicas. Essas enzimas ativadas geram moléculas secundárias, os segundos mensageiros, que transmitem o sinal para dentro da célula e desencadeiam uma resposta adequada.

Existem vários tipos de sistemas do segundo mensageiro, incluindo:

1. Sistema de cAMP (ciclo-adenosina monofosfato): Quando o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G, isto ativa a enzima adenilil ciclase, que converte ATP em cAMP. O cAMP atua como segundo mensageiro e desencadeia diversas respostas celulares, dependendo do tipo de célula e da via de sinalização envolvida.

2. Sistema de IP3/DAG (inositol trisfosfato / diacilglicerol): Neste sistema, o primeiro mensageiro se liga a um receptor acoplado à proteína G e ativa a fosfolipase C, que cliva o fosfoinositido PIP2 em IP3 e DAG. O IP3 libera cálcio de reservas intracelulares, enquanto o DAG ativa a proteína quinase C, desencadeando uma resposta celular específica.

3. Sistema de cGMP (guanosina monofosfato cíclico): Ocorre semelhante ao sistema do cAMP, mas envolve a enzima guanilil ciclase e o segundo mensageiro cGMP. É ativado por alguns primeiros mensageiros, como o óxido nítrico (NO) e a luz.

4. Sistema de Ca2+: O cálcio é um importante segundo mensageiro em diversas vias de sinalização celular. Pode ser liberado de reservas intracelulares por IP3 ou ativar diretamente proteínas efetoras, como a calmodulina e a calcineurina, desencadeando respostas específicas.

5. Sistema de fosfoinositídios: Ocorre quando o primeiro mensageiro ativa uma enzima que modifica os fosfoinositídios da membrana plasmática, alterando sua estrutura e função. Isso pode desencadear a formação de novos domínios de membrana ou a reorganização do citoesqueleto, levando a respostas celulares específicas.

Em resumo, os sistemas de sinalização celular envolvem uma complexa interação entre primeiros e segundos mensageiros, que desencadeiam diversas respostas celulares dependendo do contexto e da célula em questão. Esses sistemas são fundamentais para a regulação de processos fisiológicos importantes, como o crescimento, a diferenciação, a morte celular programada (apoptose) e a resposta imune.

Papaverina é um alcaloide fenil etilamina encontrado no ópio e em outras plantas do gênero Papaver, incluindo a papoula-comum (Papaver rhoeas) e a papoula-do-oriente (Papaver somniferum). É um bloqueador dos canais de cálcio não seletivo, o que significa que pode afetar a contratilidade muscular lisa em diferentes tecidos do corpo.

Em termos médicos, a papaverina é usada como um relaxante muscular e vasodilatador, particularmente para tratar problemas de disfunção erétil e espasmos dos músculos lisos, incluindo o tratamento de doenças como a úlcera péptica. Também é usada em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e procedimentos oftalmológicos.

Como qualquer medicamento, a papaverina pode ter efeitos adversos, incluindo hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimento cardíaco lento), taquicardia (batimento cardíaco rápido), náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e rubor (vermelhidão da pele). Em casos graves, pode causar depressão respiratória e parada cardíaca. É importante que a papaverina seja usada apenas sob orientação médica e com prescrição médica.

Na medicina, "IMP cíclico" é uma abreviatura para "Impedância Miotática Cíclica", que se refere a um distúrbio neuromuscular caracterizado por episódios repetitivos e involuntários de contracção muscular seguidos por relaxamento. Esses episódios geralmente ocorrem em grupos ou "ondas" e podem afetar vários músculos, especialmente os do pescoço, face, braços e pernas.

A impedância miotática é a resistência involuntária que um músculo oferece quando é alongado ou esticado. No caso do IMP cíclico, essa resistência ocorre em ciclos, com períodos de contracção muscular seguidos por períodos de relaxamento.

Este distúrbio pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo lesões cerebrais ou medulares, doenças neurológicas como a esclerose múltipla, intoxicação por metais pesados ou drogas, e outras condições. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento para o IMP cíclico depende da causa subjacente do distúrbio. Em alguns casos, o uso de medicamentos como anticonvulsivantes ou relaxantes musculares pode ajudar a controlar os sintomas. Fisioterapia e terapia ocupacional também podem ser úteis para ajudar a manter a força e a flexibilidade muscular. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Colforsina (nomes comerciais: Fortral, Colfosceril) é um fármaco simpatomimético utilizado no tratamento de hipotensão (pressão arterial baixa), bradicardia (batimentos cardíacos lentos) e choque. É um agonista dos receptores adrenérgicos alfa-1, o que significa que estimula esses receptores e leva a uma constrição dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial. Além disso, colforsina também tem um efeito inibitório sobre a acetilcolinesterase, uma enzima que descompõe o neurotransmissor acetilcolina no sistema nervoso periférico. Isso resulta em um aumento da atividade simpática e parasimpática no corpo.

A colforsina está disponível na forma de injecção intravenosa e é normalmente administrada sob a supervisão de um profissional de saude em ambiente hospitalar. Os efeitos adversos comuns da colforsina incluem taquicardia (batimentos cardíacos rápidos), hipertensão (pressão arterial alta), náuseas, vômitos, rubor (vermelhidão da pele) e sudorese (suor excessivo). O uso de colforsina durante a gravidez e amamentação não é recomendado, exceto em circunstâncias especiais em que os benefícios potenciais superem os riscos potenciais para o feto ou bebê.

A guanilato ciclase é uma enzima que catalisa a conversão da guanosina trifosfato (GTP) em guanosina monofosfato cíclico (cGMP). Existem duas principais classes de guanilato ciclases: as solúveis e as ligadas à membrana. As guanilato ciclases solúveis estão presentes no citoplasma celular e são ativadas por diversos estimuladores, como luz, oxigênio e nitric oxídeo. Já as guanilato ciclases ligadas à membrana são encontradas na membrana plasmática e são ativadas por hormônios e neurotransmissores. O cGMP é uma importante segunda mensageira em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, a transdução de sinal nos rins e no olho, e a modulação da excitação neuronal.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

O Polimorfismo de Nucleotídeo Único (PNU), em termos médicos, refere-se a uma variação natural e comum na sequência do DNA humano. Ele consiste em um ponto específico no DNA onde existe uma escolha entre diferentes nucleotídeos (as "letras" que formam a molécula de DNA) que podem ocorrer. Essas variações são chamadas de polimorfismos porque eles resultam em diferentes versões da mesma sequência de DNA.

Em geral, os PNUs não causam alterações na função dos genes e são considerados normalmente inócuos. No entanto, alguns PNUs podem ocorrer em locais importantes do DNA, como no interior de um gene ou próximo a ele, e podem afetar a forma como os genes são lidos e traduzidos em proteínas. Nesses casos, os PNUs podem estar associados a um risco aumentado de desenvolver determinadas doenças genéticas ou condições de saúde.

É importante notar que o PNU é uma forma comum de variação no DNA humano e a maioria das pessoas carrega vários PNUs em seu genoma. A análise de PNUs pode ser útil em estudos de associação genética, na investigação da doença genética e no desenvolvimento de testes genéticos para a predição de risco de doenças.

Os Inibidores da Fosfodiesterase 5 (PDE5i) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições médicas, sendo mais conhecidos por seu uso no tratamento da disfunção erétil. Eles funcionam inibindo a enzima fosfodiesterase 5, o que resulta em um aumento dos níveis de guanosina monofosfato cíclico (cGMP) nos corpos cavernosos do pênis, promovendo a relaxação do músculo liso e facilitando a dilatação dos vasos sanguíneos. Isso permite um aumento do fluxo sanguíneo no pênis e, consequentemente, a obtenção e manutenção de uma ereção firme o suficiente para a atividade sexual. Além do tratamento da disfunção erétil, os Inibidores da Fosfodiesterase 5 também podem ser usados no tratamento de hipertensão arterial pulmonar e na melhoria da capacidade de exercício em pessoas com insuficiência cardíaca congestiva. Alguns exemplos de Inibidores da Fosfodiesterase 5 incluem sildenafila (Viagra), tadalafila (Cialis) e vardenafila (Levitra).

O 8-Bromo Monofosfato de Adenosina Cíclica, também conhecido como 8-Bromo cAMP, é um análogo sintético da molécula de adenosina monofosfato cíclico (cAMP) endógena. A molécula de cAMP desempenha um papel fundamental como segundo mensageiro em diversas cascatas de sinalização celular em seres vivos, regulando uma variedade de processos fisiológicos, como o metabolismo, a diferenciação e proliferação celular, e a resposta imune.

O 8-Bromo cAMP é frequentemente utilizado em pesquisas biomédicas como um inibidor das enzimas fosfodiesterases (PDEs), que são responsáveis pela degradação do cAMP natural na célula. Ao inibir essa atividade, o 8-Bromo cAMP aumenta os níveis intracelulares de cAMP e, por extensão, intensifica ou prolonga as respostas às vias de sinalização dependentes desse segundo mensageiro.

Além disso, devido à sua estabilidade e resistência a degradação em comparação com o cAMP endógeno, o 8-Bromo cAMP é frequentemente empregado em estudos in vitro para investigar os efeitos fisiológicos e bioquímicos dos níveis elevados de cAMP. No entanto, devido à sua natureza sintética e às possíveis consequências off-target, o uso do 8-Bromo cAMP deve ser empregado com cautela e interpretado com cuidado em estudos experimentais.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Os nucleotídeos de guanina são moléculas importantes encontradas no ácido ribonucléico (ARN) e no ácido desoxirribonucléico (ADN). Eles consistem em um açúcar de ribose (no ARN) ou desoxirribose (no ADN), um grupo fosfato e a base nitrogenada guanina.

A guanina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA, sendo as outras três a adenina, a timina (no DNA) ou uracila (no RNA), e a citosina. No DNA, a guanina sempre se emparelha com a citosina por meio de ligações de hidrogênio, enquanto no ARN, ela se emparelha com a citosina ou com a uracila.

Os nucleotídeos desempenham um papel fundamental na síntese e reparo do DNA e do RNA, bem como na transferência de energia celular (no caso dos nucleotídeos trifosfatados). Além disso, a guanina também é importante em outras funções celulares, como a regulação da expressão gênica e a sinalização celular.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

Isoproterenol é um fármaco simpatomimético que acting como agonista beta-adrenérgico não seletivo. Isso significa que ele estimula os receptores beta-1 e beta-2 adrenérgicos, levando a uma aumento na frequência cardíaca, força de contração cardíaca e dilatação dos brônquios.

É clinicamente usado como um broncodilatador para tratar as crises de asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. Além disso, ele também é usado em alguns casos para diagnosticar e testar a função cardíaca.

No entanto, devido a seus efeitos vasodilatadores e taquicárdicos, o uso de isoproterenol pode causar efeitos colaterais indesejados, como palpitações, rubor, sudorese, tremores e hipertensão. Em doses altas, ele pode levar a arritmias cardíacas graves e outras complicações cardiovasculares.

Xantinas são alcalóides que contêm um grupo funcional xantina, composto por um par de átomos de nitrogênio e um anel de seis membros formado por quatro carbonos e dois nitrogênios. Eles ocorrem naturalmente em várias plantas e animais e desempenham um papel importante em processos biológicos, como a transmissão de sinais celulares e a produção de energia.

Alguns exemplos bem conhecidos de xantinas incluem a cafeína (presente no café, chá e chocolate), teofilina (encontrada em algumas variedades de chá) e teobromina (que ocorre naturalmente no cacau). Esses compostos são estimulantes do sistema nervoso central e têm efeitos diuréticos, entre outros.

Em suma, xantinas são um tipo específico de alcalóide que contém um grupo funcional xantina e é encontrado em várias plantas e animais, com propriedades estimulantes e diuréticas.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Em bioquímica e enzimologia, o domínio catalítico refere-se à região estrutural de uma enzima que contém os resíduos de aminoácidos responsáveis diretamente pela catálise da reação química. O domínio catalítico é geralmente composto por um conjunto de resíduos de aminoácidos altamente conservados evolutivamente, que juntos formam o sítio ativo da enzima. A maioria das enzimas possui um único domínio catalítico, mas algumas podem ter mais de um. O domínio catalítico é frequentemente localizado em uma depressão ou cavidade na superfície da proteína, o que permite que o substrato se ligue e reaja no interior do domínio catalítico.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Os alcalóides de Vinca, também conhecidos como alcalóides de Catharanthus ou alcalóides de Vinca rosea, são uma classe de compostos orgânicos naturalmente encontrados em algumas espécies de plantas do gênero Catharanthus, especialmente na Catharanthus roseus (antigamente conhecida como Vinca rosea ou Vincapervinca). Estes alcalóides têm propriedades farmacológicas únicas e são usados em medicina para tratar várias condições de saúde.

Os alcalóides de Vinca mais conhecidos incluem a vincristina e a vinblastina, que são agentes antineoplásicos utilizados no tratamento de diversos tipos de câncer, como leucemia, linfoma e tumores sólidos. Eles funcionam inibindo a polimerização dos microtúbulos durante a divisão celular, levando à apoptose (morte celular programada) das células cancerosas. No entanto, esses alcalóides também podem afetar células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células do sistema nervoso central e do sangue, o que pode resultar em efeitos colaterais adversos.

Além de suas propriedades anticancerígenas, os alcalóides de Vinca também têm sido estudados por outras atividades farmacológicas, como anti-inflamatória, antiviral e neuroprotetora. No entanto, esses usos ainda estão em fase de investigação e não são amplamente utilizados na prática clínica.

Óxidos P-cíclicos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um ou mais anéis aromáticos com um átomo de oxigênio ligado diretamente ao anel. Eles são derivados da fenol e possuem a fórmula geral C6H5-m-O-n, em que m e n representam o número de substituintes em diferentes posições do anel aromático. Exemplos comuns de óxidos P-cíclicos incluem o óxido de fenil (C6H5-O-) e o dioxina policíclica (PCDD). Esses compostos são de interesse na pesquisa médica devido à sua possível associação com vários efeitos adversos para a saúde, incluindo o câncer. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre os efeitos toxicológicos desses compostos foi conduzida em animais de laboratório e ainda há pouca evidência conclusiva sobre seus efeitos na saúde humana.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Após algum tempo AMP-cíclico é transformado em sua forma não cíclica pela enzima fosfodiesterase ficando disponível para ... monofosfato cíclico (cAMP ou AMP cíclico) é uma molécula importante na transdução de sinal em uma célula. É um tipo de ... Frequentemente o mensageiro secundário é um nucleotídeo. O AMP cíclico é um dos mais importantes mensageiros secundários, ... O AMP-cíclico, enquanto presente no interior da célula, ativa a proteína cinase dependente de AMP-cíclico, que fosforila uma ...
... a fosfodiesterase GMP cíclica, dando continuidade ao processo de excitação visual. A proteína Gk é responsável pala regulação ... O heterodímero da proteína G é formado de uma subunidade α para ligação do nucleotídeo guanina, que possibilita o ... Esta classe de proteína G é do tipo estimulatória, responsável pela ativação da adenilato ciclase, enzima catalisadora da ... como o AMP cíclico. A proteína G, junto com seu receptor transmite sinais de hormônios e neurotransmissores, controlando o ...
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Nucleotídeo Cíclico Fosfodiesterase do Tipo 5 - Conceito preferido Identificador do conceito. M0295388. ... Subfamília de nucleotídeo cíclico fosfodiesterases altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em ... Subfamília de nucleotídeo cíclico fosfodiesterases altamente específicas para GMP CÍCLICO. É predominantemente encontrada em ... Fosfodiesterasas de Nucleótidos Cíclicos Tipo 5 Espanhol da Espanha Descritor. fosfodiesterasas de nucleótidos cíclicos tipo 5 ...
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AMP CÍCLICO Adenosina monofosfato cíclico é um nucleotídeo produzido a partir do ATP em resposta à estimulação hormonal de ... ASMA TIPO 2 Asma caracterizada por inflamação das vias aéreas do Tipo 2, que está associada ao aumento da contagem de ... Atua como molécula sinalizadora ativando a quinase-A; é hidrolisado gerando AMP por uma fosfodiesterase. ... As células linfoides inatas tipo 2 são um subtipo de células linfoides inatas que produzem citocinas tipo 2 na ativação por ...
  • O AMP-cíclico, enquanto presente no interior da célula, ativa a proteína cinase dependente de AMP-cíclico, que fosforila uma série de outras proteínas, ativando-as ou inibindo-as. (wikipedia.org)
  • Subfamília de nucleotídeo cíclico fosfodiesterases altamente específicas para GMP CÍCLICO . (bvsalud.org)
  • O cAMP em si é degradado para 5'-AMP por várias fosfodiesterases de nucleotídios cíclicos. (wikipedia.org)
  • A adenosina 3',5'-monofosfato cíclico (cAMP ou AMP cíclico) é uma molécula importante na transdução de sinal em uma célula. (wikipedia.org)
  • Datenblatt Monofosfato cíclico de adenosina bei Acros, abgerufen am 20. (wikipedia.org)
  • AMP (5'-monofosfato de adenosina) Um dos quatro nucleotídeos em uma molécula de RNA. (asmabronquica.com.br)
  • AMP CÍCLICO Adenosina monofosfato cíclico é um nucleotídeo produzido a partir do ATP em resposta à estimulação hormonal de receptores da superfície celular. (asmabronquica.com.br)

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