Formação de novos vasos sanguíneos, se originando nas veias retinianas e se estendendo ao longo da superfície interna (vítrea) da retina.
Novos vasos sanguíneos originados das veias corneanas que se estendem desde o limbo até o ESTROMA CORNEAL adjacente. A neovascularização no estroma corneano superficial e/ou profundo é uma sequela de numerosas doenças inflamatórias do segmento ocular anterior, incluindo TRACOMA, CERATITE intersticial viral, CERATOCONJUNTIVITE microbiana e uma resposta imune desencadeada por TRANSPLANTE DE CÓRNEA.
Processo patológico que consiste da formação de novos vasos sanguíneos na COROIDE.
Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.
Desenvolvimento de novos VASOS SANGUÍNEOS durante a restauração da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA durante os processos curativos.
Membro original da família dos fatores de crescimento da célula endotelial denominados FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR. O fator A de crescimento do endotélio vascular foi originalmente isolado de células tumorais e foi denominado "fator de angiogênese tumoral" e "fator de permeabilidade vascular". Embora seja expresso em concentrações elevadas em algumas células derivadas de tumores, é produzido por uma ampla variedade de tipos celulares. Além de estimular o crescimento e a permeabilidade vascular, pode ter um papel na estimulação da VASODILATAÇÃO através de vias dependentes do ÓXIDO NÍTRICO. O processamento alternativo do RNAm do fator A de crescimento do endotélio vascular resulta em várias isoformas da proteína que está sendo produzida.
Visualização do sistema vascular após injeção intravenosa de uma solução de fluoresceína. As imagens podem ser fotografas ou televisionadas em uma tela. É utilizada especialmente para estudar a vascularização retinal e uveal.
Vasos sanguíneos que nutrem e drenam a retina.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Membrana delgada e altamente vascularizada que reveste a maior parte da região posterior do olho localizada entre a RETINA e a ESCLERA.
Agentes e substâncias endógenas que antagonizam ou inibem o desenvovlvimento de novos vasos sanguíneos.
Retinopatia bilateral que tipicamente ocorre em lactentes prematuros tratados com altas concentrações de oxigênio, caracterizada por dilatação vascular, proliferação e tortuosidade, edema e descolamento de retina e, por último, conversão da retina em uma massa fibrosa que pode ser vista sob a forma de uma membrana retrolental densa. Geralmente, o crescimento do olho é interrompido e pode resultar em microftalmia, e cegueira pode ocorrer. (Dorland, 28a ed)
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Uso de LASERS que produzem luz verde para parar o sangramento. A luz verde é absorvida seletivamente pela HEMOGLOBINA, e assim é possível provocar a COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Vasos sanguíneos nutridores que irrigam as paredes de grandes artérias e veias.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Administração de substâncias no CORPO VÍTREO do olho com uma seringa hipodérmica.
Família de proteínas angiogênicas estreitamente relacionadas com o FATOR A DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR. Desempenham um importante papel no crescimento e diferenciação das células endoteliais dos vasos sanguíneos e linfáticos.
Lesões em qualquer parte do olho por calor extremo, agentes químicos ou radiação ultravioleta.
Cada uma das duas extremidades traseiras de animais terrestres não primatas, que apresentam quatro membros. Geralmente é constituído por FÊMUR, TÍBIA, FÍBULA, OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e DEDOS DO PÉ. (Tradução livre do original: Storer et al., General Zoology, 6th ed, p 73)
Estes fatores de crescimento são mitógenos solúveis secretados por vários órgãos. São a mistura de duas cadeias polipeptídicas simples, que possuem afinidade com a heparina. Seu peso molecular é dependente do órgão e da espécie. Eles possuem efeitos mitogênicos e quimiotáticos, podendo estimular o crescimento de células endoteliais e sintetizar DNA. Os fatores estão relacionados tanto aos FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS básicos e ácidos, mas possuem diferentes sequências de aminoácidos.
Alterações degenerativas na RETINA, geralmente em adultos idosos, que resultam em perda da visão no centro do campo visual (MACULA LUTEA) devido à lesão na retina. Ocorre sob as formas seca e exsudativa (úmida).
Administração de substâncias dentro do olho com uma seringa hipodérmica.
Substância transparente, semigelatinosa, que preenche a cavidade existente atrás do CRISTALINO do OLHO e à frente da RETINA. Está contido em uma membrana hialoide fina, formando cerca de 4/5 do globo ocular.
Fatores proteicos solúveis gerados por linfócitos ativados que afetam outras células, basicamente as envolvidas na imunidade celular.
Queimaduras químicas referem-se a lesões teciduais resultantes da exposição a substâncias corrosivas capazes de causar danos à pele, mucosa ou outros tecidos por meio de reações químicas.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Doenças retinianas referem-se a um grupo diversificado de condições oculares que afetam a retina, a membrana neural sensível à luz na parte posterior do olho, resultando em comprometimento visual variável.
Receptor da tirosina quinase de 200 a 230 kDa para os fatores de crescimento do endotélio vascular encontrado principalmente em células endotelial e hematopoiética e suas precursoras. O VEGFR-2 é importante para o desenvolvimento vascular e hematopoiético e medeia quase todas as respostas da célula endotelial ao VEGF.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Substâncias que induzem ou estimulam a NEOVASCULARIZAÇÃO FISIOLÓGICA ou a NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA.
Moléculas de adesão celular presentes em virtualmente todos os monócitos, plaquetas e granulócitos. O CD31 é altamente expresso em células endoteliais e concentrado nas junções entre elas.
Minusculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
Substância altamente corrosiva utilizada para neutralizar ácidos e para fazer sais de sódio.
Camada interna da CORIOIDE (também chamada de lamina basalis choroideae e membrana de Bruch), adjacente ao EPITÉLIO PIGMENTADO RETINIANO (EPR) do OLHO. É composta das membranas basais do ENDOTÉLIO coriocapilar e do EPR. Assim como o EPR, esta membrana termina no NERVO ÓPTICO.
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Designação para ratos derivados de uma linhagem iniciada com um único par de progenitores, que foram criados e mantidos em condições controladas de isolamento geneticamente fechado, resultando em animais geneticamente uniformes e semelhantes. (Fontes: The Jackson Laboratory)
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Introdução de uma substância no corpo usando-se uma agulha e uma seringa.
Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular que regulam a proliferação de novos vasos sanguíneos em condições fisiológicas normais (NEOVASCULARIZAÇÃO FISIOLÓGICA). A expressão aberrante de proteínas angiogênicas durante situações de doença, como a formação de tumores, também pode resultar em NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA.
Família de inibidores de serino proteinase que são similares na sequência de aminoácidos e mecanismo de inibição, mas diferem na sua especificidade às enzimas proteolíticas. Essa família inclui a alfa 1-antitripsina, angiotensinogênio, ovalbumina, antiplasmina, alfa 1-antiquimotripsina, proteína de ligação de tiroxina, inativadores do complemento 1, antitrombina III, cofator II da heparina, inativadores de plasminogênio, proteína do gene Y, inibidor do ativador de plasminogênio placentário e proteína barley Z. Alguns membros da família das serpinas podem ser mais substratos do que inibidores de SERINA ENDOPEPTIDASES, e algumas serpinas aparecem em plantas, onde suas funções não são conhecidas.
Aumento anormal na quantidade de oxigênio nos tecidos e órgãos.
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Receptor de VEGF de 180 kDa encontrado principalmente em células endoteliais, essencial para a vasculogênese e manutenção dos vasos. Também é conhecido como Flt-1 (receptor 1 da tirosina quinase do tipo fms). Uma isoforma do receptor solúvel e obtida pelo processamento alternativo pode atuar como uma proteína ligante que regula a disponibilidade de vários ligantes do receptor VEGF e da transdução de sinal.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Pequenas fendas no tecido da retina preenchido com elastina.
Coagulação de tecido por um intenso feixe de luz, incluindo o laser (COAGULAÇÃO A LASER). No olho, é utilizada no tratamento de descolamento retinal, abertura retinal, aneurismas, hemorragias e neoplasias malignas e benignas.
Técnica de fluorescência para anticorpo, geralmente utilizada para detectar anticorpos e complexos imunológicos em tecidos e micro-organismos em pacientes com doenças infecciosas. A técnica envolve a formação de um complexo antígeno-anticorpo que é ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobina.
Fator de crescimento composto por um polipeptídeo de cadeia simples que desempenha um importante papel no processo de CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS e um potente indutor da ANGIOGÊNESE FISIOLÓGICA. Há várias formas distintas da proteína humana variando de 18 a 24 kDa devido à utilização de locais iniciadores alternativos no gene fgf-2. Tem 55 por cento de aminoácidos similares ao FATOR 1 DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS e possui potente atividade ligada à heparina. Em vários tipos de células das linhagens do mesoderma e neuroectoderma. Foi originalmente denominado fator de crescimento básico de fibroblastos em virtude de suas propriedades químicas e para diferenciá-lo do fator de crescimento ácido de fibroblastos (FATOR 1 DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS).
Camada de células epiteliais que contêm pigmento na RETINA, no CORPO CILIAR e na ÍRIS do olho.
Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Geralmente um hidróxido de lítio, sódio, potássio, rubídio ou césio, incluindo também os carbonatos destes metais, amônia e aminas.
Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Células delgadas únicas com vários processos estendendo-se ao longo do eixo do vaso capilar e circundando a parede vascular, também denominadas células murais. Os pericitos estão imersos na MEMBRANA BASAL e compartilhados com as CÉLULAS ENDOTELIAIS do vaso. Os pericitos são importantes na manutenção da integridade do vaso, angiogênese e na remodelagem vascular.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Terapia que utiliza agentes fotossensibilizantes orais ou tópicos, com subsequente exposição à luz.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Família de RECEPTORES PROTEÍNA TIROSINA QUINASES intimamente relacionados que se ligam aos fatores de crescimento do endotélio vascular. Eles compartilham um grupo de sete domínios extracelulares do tipo Ig importantes para a ligação do ligante. São amplamente expressos no endotélio vascular e críticos para o crescimento fisiológico e patológico, desenvolvimento e manutenção de sangue e vasos linfáticos.
Forma de DEGENERAÇÃO RETINIANA em que a NEOVASCULARIZAÇÃO DE COROIDE ocorre abaixo da RETINA e da MACULA LUTEA, o que causa sangramento e extravasamento de líquido. Isto leva ao abaulamento ou elevação da macula e à distorção ou destruição da visão central.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Receptor de TIE tirosina quinase que é encontrado quase exclusivamente nas CÉLULAS ENDOTELIAIS. É necessário para o desenvolvimento vascular embrionário (NEOVASCULARIZAÇÃO FISIOLÓGICA) e para a angiogênese tumoral (NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA).
Doença da RETINA resultante de uma complicação de DIABETES MELLITUS. Caracteriza-se por complicações microvasculares progressivas, como ANEURISMA, EDEMA inter-retiniano e NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA intraocular.
Primeiro membro descoberto da família das angiopoetinas. Pode desempenhar um papel no aumento de germinação e ramificação dos VASOS SANGUÍNEOS. A angiopoetina-1 se liga especificamente e estimula o RECEPTOR DE TIE-2. Há várias isoformas de angiopoetina-1 que ocorrem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO de seus RNAm.
Membrana extraembrionária altamente vascularizada, formada pela fusão do CÓRION com o ALANTOIDE (encontrada principalmente em AVES e RÉPTEIS). Usada no estudo na biologia tumoral ou celular, como modelo de angiogênese e TRANSPLANTE DE TECIDOS.
Restauração da integridade a tecido traumatizado.
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Transtorno que ocorre na área central ou periférica da córnea. O grau normal de transparência torna-se relativamente opaco.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Inflamação da córnea.
Aplicação de uma substância cáustica, um instrumento quente, uma corrente elétrica ou outro agente para controlar o sangramento durante a remoção ou destruição de um tecido.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Fármacos farmacologicamente inativos, porém, quando expostos à radiação ultravioleta ou à luz solar, são convertidos em seus metabólitos ativos; isso produz uma reação que beneficia o tecido doente. Esses compostos podem ser administrados tópica ou sistemicamente, sendo usados no tratamento da psoríase e de vários tipos de neoplasias.
Angiopoetina intimamente relacionada com a ANGIOPOETINA-1. Liga-se ao RECEPTOR DE TIE-2 sem estimulação do receptor e antagoniza o efeito da ANGIOPOETINA-1. Contudo, este efeito antagonista pode estar limitado a receptores celulares que ocorrem na vasculatura. Portanto, a angiopoetina-2 pode desempenhar um papel inibidor na regulação das germinações e ramificações dos VASOS SANGUÍNEOS.
Solução estéril para instilação no olho. Não incluem soluções para limpeza de óculos ou SOLUÇÕES PARA LENTES DE CONTATO.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Miopia axial excessiva associada com complicações (especialmente estafiloma posterior e NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDAL) que podem levar a CEGUEIRA.
Glicoproteína de matriz extracelular de plaquetas e de várias células normais e transformadas de origem tanto mesenquimal quanto epitelial. A trombospondina 1 supostamente desempenha um papel na migração celular e proliferação, durante a embriogênese e reparo de lesão. Também tem sido estudado o seu potencial uso como um regulador de crescimento de tumor e metástase.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Saco membranoso extraembrionário derivado do SACO VITELINO de RÉPTEIS, AVES e MAMÍFEROS. Fica entre duas outras membranas extraembrionárias, o ÂMNIO e o CÓRION. O alantoide serve para armazenar resíduos urinários e mediar trocas de gases e nutrientes para o embrião em desenvolvimento.
Proteínas do olho referem-se a proteínas específicas localizadas no olho, desempenhando diversos papéis importantes, como manutenção da estrutura ocular, proteção contra radicais livres e participação em processos de sinalização celular.
Células endoteliais que recobrem os vasos venosos do CORDÃO UMBILICAL.
Proteínas angiostáticas formadas por divisões proteolíticas do COLÁGENO TIPE XVIII.
Sangramento [a partir] dos vasos da retina.
Grupo de compostos que contêm uma estrutura porfina, quatro anéis pirrólicos conectados por pontes de metino em uma configuração cíclica às quais uma variedade de cadeias laterais encontram-se ligadas. A natureza das cadeias laterais encontra-se indicada por um prefixo, como uroporfirina, hematoporfirina, etc. As porfirinas, em combinação com o ferro, formam o componente heme de compostos biologicamente significativos, tais como a hemoglobina e a mioglobina.
Agregação e aderência leucocitária intravascular anormal, em geral encontrada em pacientes com leucemia. O cérebro e os pulmões são os dois órgãos mais afetados. Esta síndrome aguda requer modalidades citorredutoras agressivas, incluindo quimioterapia e/ou leucoforese. É diferenciada da INFILTRAÇÃO LEUCÊMICA, que é um processo neoplástico no qual as células leucêmicas invadem os órgãos.
Fatores que aumentam a potencialidade de crescimento de neurônios sensitivos e simpáticos.
Propriedade dos capilares sanguíneos do ENDOTÉLIO que permite a troca seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circunscritos e através de barreiras membranosas, como as BARREIRA SANGUE-AR, BARREIRA HEMATOAQUOSA, BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, BARREIRA HEMATONEURAL, BARREIRA HEMATO-RETINIANA e BARREIRA HEMATOTESTICULAR. Moléculas lipossolúveis pequenas, como o dióxido de carbono e oxigênio deslocam-se livremente por difusão. A água e as moléculas hidrossolúveis não podem passar através das paredes do endotélio e dependem de poros microscópicos. Estes poros mostram áreas estreitas (JUNÇÕES ESTREITAS) que podem limitar o movimento de moléculas grandes.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Forma de glaucoma secundário que se desenvolve como consequência de outra doença ocular e é atribuída à formação de novos vasos no ângulo da câmara anterior.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Área de aproximadamente 1,5 mm de diâmetro, localizada na mácula lútea, onde a retina se adelgaça bastante em virtude do deslocamento oblíquo de todas as camadas da retina com exceção da pigmentar. Inclui as paredes inclinadas da fóvea (clivo) e contém poucos bastonetes em sua periferia. Em seu centro (fovéola) estão os cones mais adaptados à alta acuidade visual, uma vez que cada cone está conectado com apenas uma única célula ganglionar. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Os menores vasos sanguíneos da vasculatura que possuem geralmente menos de 100 micra de diâmetro interno.
Proteínas que inibem especificamente o crescimento de novos vasos sanguíneos (ANGIOGÊNESE FISIOLÓGICA).
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
Vasos venosos no cordão umbilical. Transportam sangue oxigenado, rico em nutrientes da mãe ao FETO (via PLACENTA). Em humanos, normalmente há uma veia umbilical.
Anticorpos de espécies não humanas cujas sequências proteicas foram modificadas para torná-los quase idênticos aos anticorpos humanos. Se a região constante e parte da variável forem substituídas, são chamados anticorpos humanizados. Se somente a região constante for substituída, são chamados anticorpos quiméricos. Os nomes da Denominação Comum Internacional (DCI) para anticorpos humanizados terminam em -zumab.
Dano ou trauma causado no olho por instrumentos externos. O conceito inclui ambas as lesões de superfície e lesões intraoculares.
Administração forte e assertiva na cavidade peritoneal de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a parede abdominal.
Método não invasivo de medida contínua da MICROCIRCULAÇÃO. A técnica é baseada nos valores do EFEITO DOPPLER de luz laser de baixa energia, randomicamicamente distribuída pelas estruturas estáticas e partículas que se movem no tecido.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Epitélio escamoso, estratificado que recobre a superfície externa da CÓRNEA. É lisa e contém muitas terminações nervosas livres.
Hemorragia para dentro do CORPO VÍTREO.
Transferência de CÉLULAS-TRONCO de um indivíduo para outro da mesma espécie (TRANSPLANTE HOMÓLOGO) ou entre espécies (XENOTRANSPLANTE), ou transferência num mesmo indivíduo (TRANSPLANTE AUTÓLOGO). A fonte e o local das células-tronco determina seu potencial ou pluripotência para diferenciar-se em vários tipos de células.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Técnicas imunológicas baseadas no uso de: 1) conjugados enzima-anticorpo, 2) conjugados enzima-antígeno, 3) anticorpo antienzima seguido por suas enzimas homólogas ou 4) complexos enzima-antienzima. Essas técnicas são utilizadas histologicamente para visualizar ou marcar amostras de tecido.
Corante tricarbocianina utilizado diagnosticamente para testes da função hepática e para determinar os rendimentos dos volumes sanguíneo e cardíaco.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Substituição parcial ou total de todas as camadas de uma porção central da córnea.
Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precursores imediatos da maioria das células sanguíneas.
Separação das camadas internas da retina (retina neural) do epitélio pigmentar. (Dorland, 28a ed)
Barreira especializada (formada pelo EPITÉLIO pigmentar retinal e pelo ENDOTÉLIO dos VASOS SANGUÍNEOS da RETINA) que dificulta as trocas no OLHO. As JUNÇÕES ÍNTIMAS (entre células adjacentes) mantêm a barreira entre o contínuo das células.
Oclusão da VEIA RETINIANA. Pacientes com alto risco de desenvolver esta afecção incluem aqueles com HIPERTENSÃO, DIABETES MELLITUS, ATEROSCLEROSE e outras CARDIOPATIAS.
Preparação única (com dois agentes ativos ou mais), para administração simultânea como uma mistura de dose fixa.
Inflamação da corioide.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Substituição parcial ou total da CÓRNEA de um humano ou animal, para outro.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Membrana extraembrionária mais externa que envolve o embrião em desenvolvimento. Nos RÉPTEIS e AVES, está aderida à casca e permite as trocas gasosas entre o ovo e seu ambiente. Nos MAMÍFEROS o córion evolui para a contribuição fetal da PLACENTA.
Quimiocina CXC quimiotática para LINFÓCITOS T e MONÓCITOS. Possui especificidade para RECEPTORES CXCR4. Duas isoformas de CXCL12 são produzidas pelo processamento alternativo de RNAm.
Uso dos efeitos fototérmicos de LASERS para coagular, cortar (ou incindir), vaporizar, extirpar (ou ressecar), dissecar ou reconstituir tecidos.
Tecido conjuntivo, organizado em lamelas, que constitui a camada mais espessa da córnea localizada entre a LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR e a LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR (membranas de Bowman e de Descemet, respectivamente).
Linhagem mutante de Rattus norvegicus sem o timo e com função de célula T diminuída ou ausente. Esta linhagem de ratos pode ter pequena quantidade de pelos em alguns momentos, mas que os perde.
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Circulação do SANGUE através da rede de MICROVASOS.
Células da macroglia do EPÊNDIMA. São caracterizadas pela forma do corpo celular bipolar e processos que contatam a LÂMINA BASAL ao redor de vasos sanguíneos e/ou PIA MÁTER e os VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Método de diagnóstico por imagem que utiliza LASERS empregado para mapear estruturas subsuperficiais. Quando um sítio refletor da amostra está na mesma longitude de trajetoria óptica (coerência) como espelho de referência, o detector observa o perímetro de interferência.
Técnicas e estratégias que incluem o uso de sequências gênicas codificadoras e outros meios convencionais e radicais para transformar ou modificar as células com o propósito de tratar ou reverter situações de doença.
Doenças da córnea.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Proteínas circulantes de 38 kDa que são fragmentos peptídicos internos do PLASMINOGÊNIO. A denominação deriva do fato de serem potentes INIBIDORES DA ANGIOGÊNESE. As angiostatinas contêm quatro domínios Kringle (KRINGLES) que estão associados com sua potente atividade angiostática.
Infecção epitelial e superficial da córnea pelo Herpesvirus hominis, caracterizada pela presença de pequenas vesículas que podem se romper e coalescer, formando úlceras dendríticas (CERATITE DENDRÍTICA). (Tradução livre do original: Dictionary of Visual Science, 3d ed)
Transtornos da coroide incluindo doenças coroidais hereditárias, neoplasias e outras anormalidades da camada vascular da úvea.
Corante indicador ftálico que parece amarelo-esverdeado no filme lacrimal normal, e verde brilhante em meio mais alcalino como no humor aquoso.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Subunidade alfa do fator 1 induzível por hipoxia é um fator de transcrição hélice-alça-hélice alcalino regulado pela disponibilidade de OXIGÊNIO e o alvo de degradação pela PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR VON HIPPEL-LINDAU.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
As infecções por uma variedade de fungos que normalmente se dão através de quatro mecanismos possíveis: a infecção superficial que produz conjuntivite, queratite ou obstrução lacrimal; por extensão de uma infecção de estruturas vizinhas - pele, seios paranasais, nasofaringe; introdução direta durante cirurgia ou trauma penetrante acidental e por meio das vias sanguinea ou linfática em pacientes com micoses subjacentes.
Endopeptidase homóloga secretada com a COLAGENASE INTERSTICIAL, mas que possui um domínio adicional semelhante à fibronectina.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Colágeno não fribrilar encontrado na MEMBRANA BASAL. A extremidade C-terminal da cadeia alfa1do colágeno tipo XVIII contém o peptídeo ENDOSTATINA, que pode ser liberado por clivagem proteolítica.
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
Integrina alfa com peso molecular de 160 KDa encontrada em vários tipos de células. Sofre clivagem pós-traducional gerando uma cadeia pesada e uma leve que serão conectadas por pontes dissulfídicas. A integrina alfaV pode combinar com muitas subunidades beta diferentes para formar heterodímeros que geralmente se ligam às proteínas de matriz extracelular contendo a sequência RGD.
Veia central da retina juntamente com suas tributárias. Corre uma pequena extensão junto ao nervo óptico e então deixa a órbita drenando para a veia oftálmica superior ou seio cavernoso.
Receptores de superfície celular que ligam fatores de crescimento ou tróficos com alta afinidade, desencadeando alterações intracelulares que influenciam o crescimento, diferenciação e sobrevivência das células.
Domínio transmembrana contendo efrina que se liga com alta afinidade com o RECEPTOR EPHB1, RECEPTOR EPHB3 e RECEPTOR EPHB4. A expressão da efrina-B2 ocorre em vários tecidos adultos. Durante a embriogênese, altos níveis de efrina-B2 são observados no PROSENCÉFALO, ROMBOENCÉFALO, SOMITOS em desenvolvimento, BOTÃO DE EXTREMIDADE e arcos bronquiais.
Substância polipeptídica composta por aproximadamente um terço da proteína total do organismo de mamíferos. É o principal constituinte da PELE, TECIDO CONJUNTIVO e a substância orgânica de ossos (OSSO e OSSOS) e dentes (DENTE).
Forma de óxido nítrico sintase, expressa constitutivamente e dependente de CÁLCIO, encontrada principalmente em CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Quimiocina quimioatraente para MONÓCITOS e também pode causar ativação celular de funções específicas relacionadas com a defesa do hospedeiro. É produzida por LEUCÓCITOS das linhagens tanto monócitos, como linfócitos e por FIBROBLASTOS durante a lesão de um tecido. Possui especificidade para RECEPTORES CCR2.
Classe de receptores celulares que tem uma atividade intrínseca de PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Órgão da visão consistindo de um par de órgãos globulares compostos por uma estrutura relativamente esférica de três camadas especializado em receber e responder à informação luminosa.
Forma esterificada da TRIANCINOLONA. É um glucocorticoide anti-inflamatório usado topicamente no tratamento de vários transtornos dérmicos. Injeções intralesionais, intramusculares e intra-articulares também são administradas sob certas condições.
Método in situ para detectar áreas de DNA que são cortadas durante a APOPTOSE. A desoxinucleotidil transferase terminal é utilizada para adicionar a dUTP marcada, em uma maneira independente do molde, para as 3 principais terminações OH de uma fita única ou dupla de DNA. A desoxinucleotidil transferase terminal corta a marcação final, ou TÚNEL, avalia a apoptose marcada em um único nível celular, tornando-a mais sensível que a eletroforese em gel de agarose para análise da FRAGMENTAÇÃO DO DNA.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Gênero da família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE, que é dependente da co-infecção com adenovírus auxiliares ou vírus de herpes para replicação eficiente. A espécie típica é o vírus adeno-associado 2.
Grupo de polímeros de glucose produzido por determinadas bactérias. Têm uso terapêutico como expansores de volume plasmático e anticoagulantes. São comumente utilizados em experimentação biológica e na indústria para uma grande variedade de propostas.
Lasers em que um meio gasoso é estimulado e emite luz por meio de uma corrente elétrica ou um oscilador de alta frequência.
Lasers com um diodo semicondutor como meio ativo. Lasers a diodo transformam energia elétrica em luz usando o mesmo princípio do diodo emissor de luz (LED), mas com capacidade de reflexão interna, formando assim um ressonador onde uma luz estimulada pode refletir para trás e para frente permitindo apenas um certo comprimento de onda para ser emitido. A emissão de um dado dispositivo é determinada pelo composto ativo usado (ex. cristais de arsenieto de gálio dopados com alumínio ou índio). Os comprimentos de ondas típicos são 810, 1.060 e 1.300 nm. (Tradução livre do original: UMDNS, 2005).
Manutenção do fluxo de sangue para um órgão apesar da obstrução do vaso principal. O fluxo de sangue é mantido através de pequenos vasos.
Glicoproteínas que possuem alto conteúdo polissacarídico.
Enzima ativada por cálcio que catalisa a hidrólise de ATP, originando AMP e ortofosfato. Também pode agir sobre o ADP e outros trifosfatos e difosfatos de nucleosídeos. EC 3.6.1.5.
Receptor da família eph encontrado em vários tecidos adultos e embrionários. Ao contrário da maioria das proteínas desta classe há pouca ou nenhuma expressão do receptor EphB4 no ENCÉFALO. Tem sido encontrado em níveis elevados nas glândulas mamárias em desenvolvimento e nos tumores mamários invasivos.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Sal prateado com poderosa atividade germicida. Tem sido utilizado topicamente para prevenir a OFTALMIA NEONATAL.
Animais não humanos, selecionados por causa de características específicas, para uso em pesquisa experimental, ensino ou prova.
Transplante experimental de neoplasias em animais de laboratório para fins de investigação.
Corpos de hialina ou coloidais localizados abaixo do epitélio pigmentar retiniano. Podem ocorrer secundários a alterações na coroide que afetam o epitélio pigmentar ou como um transtorno autossômico dominante do epitélio pigmentar retiniano.
Glicoproteínas encontradas em células hematopoiéticas imaturas e em células endoteliais. São as únicas moléculas, até hoje, cuja expressão no sistema sanguíneo está restrita a um número pequeno de células progenitoras na medula óssea.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Sinalização celular, na qual um fator secretado por uma célula afeta outras células no ambiente local. Esta expressão é frequentemente usada para denotar a ação dos PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR sobre as células circundantes.
Família de vírus sem capa (envelope) que infectam mamíferos (MASTADENOVIRUS), aves (AVIADENOVIRUS) ou ambos (ATADENOVIRUS). As infecções podem ser assintomáticas ou produzir várias doenças.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Transferência de medula óssea de um ser humano ou animal a outro para uma variedade de finalidades incluindo TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS ou TRANSPLANTE DE CÉLULAS-TRONCO.
Isoforma não muscular de miosina tipo II encontrada predominantemente em tecido neuronal.
Camada de epitélio que reveste o coração, vasos sanguíneos (ENDOTÉLIO VASCULAR), vasos linfáticos (ENDOTÉLIO LINFÁTICO) e as cavidades serosas do corpo.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Endopeptidase estruturalmente semelhante a METALOPROTEINASE 2 DA MATRIZ. Degrada a GELATINA tipos I e V, COLÁGENO TIPO IV e COLÁGENO TIPO V.
Transplante entre animais de espécies diferentes.
Efrina originalmente identificada como o produto de um gene de resposta inicial induzido por FATORES DE NECROSE TUMORAL. Está ligada à MEMBRANA CELULAR por uma âncora de membrana de GLICOSILFOSFATIDILINOSITÓIS e se liga com alta afinidade ao RECEPTOR EPHA2. Altos níveis de efrina-2 são expressos no PULMÃO, RIM, GLÂNDULAS SALIVARES e INTESTINO durante a embriogênese.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Polímero biocompatível utilizado como material para sutura cirúrgica.
Família de SERINA ENDOPEPTIDASES semelhante à tripsina que são expressas em vários tipos celulares, incluindo células epiteliais da próstata humana. São formadas a partir da pró-calicreína tecidual pela ação com TRIPSINA. São muito semelhantes ao ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO.
Situação em que o conteúdo de oxigênio no nível celular encontra-se diminuído.
Carcinoma descoberto por Dr. Margaret R. Lewis do Instituto Wistar em 1951. Este tumor origina-se espontaneamente como um carcinoma do pulmão de um camundongo C57BL. O tumor não parece ser grosseiramente hemorrágico e a maior parte do tecido tumoral é uma massa homogênea semifirme (tradução livre do original: Cancer Chemother Rep 2 1972 Nov;(3)1:325). Também é conhecido por 3LL e LLC e é usado como um tumor transplantável.
Avaliação do interior do olho com um oftalmoscópio.
Enzima que catalisa a quebra endonucleolítica dos ácidos ribonucleicos pancreáticos a 3'-fosfomono- e oligonucleotídeos que terminam em ácidos citidílico ou uridílico, com intermediários de 2',3'-fosfato cíclico. EC 3.1.27.5.
Sonda fluorescente capaz de ser conjugada a tecido e proteínas. É utilizada como marcador em procedimentos de coloração por anticorpo fluorescente, bem como, em técnicas de ligação de proteínas e aminoácidos.
Meios contendo componentes biologicamente ativos, obtidos de células ou tecidos previamente cultivados, que liberaram no meio substâncias capazes de afetar certas funções celulares (p.ex., crescimento, lise).
Precursor da plasmina (FIBRINOLISINA). É uma beta-globulina de cadeia única, de peso molecular 80-90000 Daltons, encontrada principalmente em associação com o fibrinogênio no plasma. Os ativadores do plasminogênio o transformam em fibrinolisina. É usado na remoção de restos de feridas e tem sido investigado como possível agente trombolítico.

Neovascularização retiniana é um processo patológico em que novos vasos sanguíneos anormais e frageis se desenvolvem na retina, a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho. Esses vasos podem sangrar e causar danos à retina, resultando em visão borrosa ou outras alterações visuais. A neovascularização retiniana é frequentemente associada a condições oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade húmida e a retinopatia diabética avançada. É importante buscar atendimento médico imediato se experimentar sinais ou sintomas de neovascularização retiniana, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir danos permanentes à visão.

Neovascularização da córnea refere-se ao crescimento anormal de novos vasos sanguíneos na córnea, a membrana transparente na frente do olho que desempenha um papel importante na focalização da luz na retina. Normalmente, a córnea é avascular, o que significa que não possui vasos sanguíneos. No entanto, em certas condições, como infecções, inflamação, trauma ou doenças oculares degenerativas, novos vasos sanguíneos podem começar a crescer na córnea, levando à neovascularização.

Este processo pode causar uma série de problemas, incluindo opacidade corneana, distúrbios de refração e, em casos graves, perda de visão. A neovascularização da córnea é geralmente considerada um sinal avançado de doença ocular e requer avaliação e tratamento imediatos por um especialista em oftalmologia. Os tratamentos podem incluir medicamentos anti-inflamatórios, injeções intravitreais de fármacos anti-angiogénicos ou cirurgias específicas para remover os vasos sanguíneos anormais e prevenir a progressão da doença.

Neovascularização da coroide, também conhecida como "doença da membrana neovascular" ou "NVAMD" (do inglês "neovascular age-related macular degeneration"), é uma condição ocular que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão aguda e detalhada.

Ela ocorre quando há um crescimento anormal de vasos sanguíneos na coroide, a camada vascular que fica abaixo da retina. Esses novos vasos sanguíneos podem ser frágeis e romper-se facilmente, causando hemorragias e edema na retina, o que pode levar à perda permanente de visão.

A neovascularização da coroide é geralmente associada à degeneração macular relacionada à idade (DMAE), uma doença ocular progressiva que afeta as pessoas acima de 50 anos de idade. No entanto, ela também pode ser causada por outras condições oculares, como a retinopatia diabética e a miopia magra.

O tratamento para a neovascularização da coroide geralmente inclui injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), que ajudam a impedir o crescimento dos vasos sanguíneos anormais e reduzir a inflamação. Em alguns casos, a terapia fotodinâmica também pode ser usada para fechar os vasos sanguíneos anormais. É importante procurar atendimento médico imediatamente se houver sinais de perda de visão ou distorção visual, pois o tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos à retina e preservar a visão.

A neovascularização patológica é um processo anormal em que se formam novos vasos sanguíneos, geralmente como resposta a hipóxia (falta de oxigênio) ou outros estímulos angiogênicos. Esses novos vasos sanguíneos tendem a ser desorganizados, frágeis e permeáveis, o que pode levar ao sangramento e edema (inchaço). A neovascularização patológica é uma característica de diversas doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade húmida, a retinopatia diabética e a retinopatia do pré-matureço. Além disso, também desempenha um papel importante em outros processos patológicos, como o câncer, a artrite reumatoide e a piorreia. O tratamento da neovascularização patológica geralmente envolve medicações que inibem a angiogênese, tais como anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e fotoCoagulação laser.

A neovascularização fisiológica é um processo natural e benéfico em que novos vasos sanguíneos se desenvolvem em resposta ao crescimento tecidual ou à reparação de feridas. É um processo essencial para a manutenção da homeostase tecidual e da função normal dos órgãos. A neovascularização fisiológica é regulada por uma complexa interação de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que trabalham em conjunto para estimular a formação de vasos sanguíneos novos e funcionais. Exemplos de neovascularização fisiológica ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, no crescimento do tecido muscular esquelético e na revascularização isquêmica em resposta à hipóxia.

O Fator de Crescimento do Endotélio Vascular A (VEGF-A, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor-A) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Este fator de crescimento atua especificamente sobre as células endoteliais, estimulando sua proliferação, migração e diferenciação, o que leva à formação de novos capilares. Além disso, o VEGF-A também aumenta a permeabilidade vascular, permitindo a passagem de nutrientes e células inflamatórias para os tecidos em processo de regeneração ou infecção.

O VEGF-A é produzido por diversos tipos celulares em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estímulos, como citocinas e fatores de crescimento. Sua expressão está frequentemente aumentada em doenças que envolvem angiogênese desregulada, tais como câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas.

Portanto, a manipulação terapêutica do VEGF-A tem se mostrado promissora no tratamento de diversas doenças, especialmente as que envolvem neovascularização excessiva ou perda de vasos sanguíneos.

A angiofluoresceinografia é um exame diagnóstico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos específicos do corpo. Neste procedimento, o corante é injetado no paciente e, em seguida, é usada uma câmera especial de luz azul para capturar imagens dos vasos sanguíneos que foram iluminados pelo corante.

Este exame é frequentemente utilizado na avaliação de doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições que afetam a retina e os vasos sanguíneos da parte posterior do olho. Também pode ser usado em outras áreas do corpo para avaliar problemas vasculares, como tumores ou inflamação.

A angiofluoresceinografia é considerada um exame seguro quando realizado por profissionais qualificados, mas pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser evitado em pessoas com história de alergia à fluoresceína. Além disso, o corante pode causar uma leve mancha amarela na pele e nas unhas por alguns dias após o exame.

Os vasos retinianos referem-se às artérias e veias que supram o tecido fotorreceptor da retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A retina é rica em vasos sanguíneos e contém uma fina camada de vasos capilares que fornece oxigênio e nutrientes a esses fotorreceptores.

Existem duas principais artérias retinianas, a artéria central da retina e as artérias ramificadas que se originam dela. A artéria central da retina entra no olho através do disco óptico e divide-se em duas artérias nasais e quatro artérias temporais, que irrigam a retina. As veias retinianas seguem um curso paralelo às artérias, mas são mais tortuosas.

A observação dos vasos retinianos é importante na avaliação clínica da saúde ocular e geral. Alterações nos vasos retinianos podem indicar doenças sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial e doença arterial coronariana, bem como doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade e o glaucoma.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.

Os Inibidores da Angiogênese são um tipo de medicamento que impede o crescimento de novos vasos sanguíneos, um processo conhecido como angiogênese. Eles são usados no tratamento de diversas condições médicas, especialmente em câncer, onde o crescimento dos tumores é dependente do suprimento de sangue. Esses medicamentos atuam interrompendo a formação de novos vasos sanguíneos, privando assim o tumor de nutrientes e oxigênio, o que impede seu crescimento e propagação. Além do uso em câncer, os inibidores da angiogênese também são empregados no tratamento de outras condições, como degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e retinopatia diabética.

La retinopatía de la prematuridad (ROP) es una enfermedad ocular que afecta a los bebés prematuros. Se produce cuando los vasos sanguíneos en la retina, la capa más interna del ojo que recibe las imágenes y las envía al cerebro, no se desarrollan normalmente.

La ROP generalmente ocurre en bebés que nacen antes de las 32 semanas de gestación o que pesan menos de 1500 gramos al nacer. Cuanto más prematuro sea el bebé y menor sea su peso al nacer, mayor es el riesgo de desarrollar ROP.

La enfermedad comienza cuando los vasos sanguíneos en la parte posterior del ojo, cerca de la retina, no se desarrollan adecuadamente y comienzan a crecer hacia afuera en lugar de hacia adentro. Esto puede causar daño a la retina y eventualmente conducir a la pérdida de la visión.

La ROP puede variar en gravedad desde formas leves que se resuelven por sí solas hasta formas más graves que pueden requerir tratamiento médico, incluida la cirugía. El tratamiento temprano y oportuno puede ayudar a prevenir la pérdida de visión a largo plazo.

Es importante que los bebés prematuros reciban exámenes oftalmológicos regulares para detectar early signs of ROP y recibir tratamiento si es necesario. Los exámenes generalmente se realizan en las semanas 30-32 de vida corregida y luego en intervalos regulares hasta que los vasos sanguíneos del ojo estén completamente desarrollados.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

La fotocoagulazione laser é un procedimento medico em que un raiu de luz laser é utilizado para fechar ou cauterizar os vasos sanguíneos ou outros tecidos danificados no corpo. Na oftalmologia, a fotocoagulación con láser se utiliza principalmente para tratar condições que afectan o interior do olho, como a degeneración macular relacionada con a edade (DMAE), retinopatía diabética e desprendimiento de retina. Durante o procedemento, un oftalmólogo utiliza un microscópio especial equipado con un laser para direccionar un feixe de luz altamente concentrada sobre a zona afectada da retina. A energía liberada pol laser é absorbita pol tecido e convertida en calor, ce permiti al oftalmólogo coagular (cauterizar) o tecido e parar ou prevenir un sangramento ou outro dano. A fotocoagulación con láser é un procedemento ambulatorio que normalmente se realiza no consultorio dun oftalmólogo, e a maioría dos pacientes poden voltar a sus actividades normais despois do procedemento.

A córnea é a parte transparente e dura da superfície do olho que protege o interior do olho e ajuda a focalizar a luz que entra no olho. Ela é composta principalmente de tecido conjuntivo e é avascular, o que significa que não possui vasos sanguíneos. A córnea recebe oxigênio e nutrientes da lacrima e do humor aquoso, a fim de manter sua integridade estrutural e funcional. Qualquer alteração na transparência ou integridade da córnea pode resultar em distúrbios visuais ou cegueira.

Vasa vasorum é um termo latino que significa "pequenos vasos sanguíneos" ou "vasos dos vasos". É usado em anatomia para se referir a pequenas artérias e veias que suprem sangue a as walls de grandes vasos sanguíneos, como artérias e veias maiores. Esses vasos auxiliam no fornecimento de nutrientes e oxigênio à parede do vaso maior, especialmente aqueles com um diâmetro acima de 1 milímetro.

A densidade e o tamanho dos vasa vasorum variam conforme a localização e o tipo do vaso sanguíneo. Por exemplo, os vasa vasorum são mais abundantes nas artérias torácicas e abdominais maiores do que nas artérias periféricas. Além disso, eles desempenham um papel crucial em processos patológicos, como aterosclerose e aneurismas.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

As injeções intravítreas são um tipo específico de procedimento oftalmológico em que uma medicação é injectada diretamente na cavidade vitreala do olho. A finalidade deste tipo de injeção é geralmente para tratar condições oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade húmida (DMAE húmida), a retinopatia diabética proliferativa e a inflamação ocular.

A substância injetada pode ser um fármaco anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), corticosteroide ou outro agente terapêutico, dependendo da condição a ser tratada. O objetivo é alcançar níveis terapêuticos mais altos do medicamento no local da doença e minimizar os efeitos sistêmicos adversos.

O procedimento de injeção intravítrea é geralmente realizado em um consultório médico ou clínica, sob anestesia tópica (gotes) para reduzir qualquer inconveniente associado à injeção. Após a injeção, o paciente pode experimentar algum desconforto leve, como ardor ou sensação de corpo estrangeiro no olho, mas geralmente é bem tolerado e os sintomas desaparecem rapidamente.

Embora as injeções intravítreas sejam consideradas seguras quando realizadas por um profissional habilitado, existem riscos potenciais associados a esse procedimento, como infecção, hemorragia, aumento da pressão intraocular e inflamação ocular. Portanto, é essencial que as injeções sejam administradas por um médico treinado e que os cuidados adequados de higiene sejam seguidos para minimizar os riscos associados ao procedimento.

Os Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor) são um grupo de proteínas que desempenham um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos. Eles são responsáveis por estimular a mitose (divisão celular) e a migração dos células endoteliais, além de aumentar a permeabilidade vascular.

Os VEGF são secretados por diversos tipos de células em resposta à hipoxia (falta de oxigênio) e outros estressores, como angiogênese, vasculogenesis, e neovasculogênese durante o desenvolvimento embrionário, processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e resposta inflamatória, e patologias como tumores malignos.

A família de proteínas VEGF inclui vários membros, sendo os mais conhecidos o VEGF-A, VEGF-B, VEGF-C, VEGF-D e Placental Growth Factor (PlGF). Cada um desses fatores de crescimento se liga a diferentes receptores tirosina quinase (VEGFR) nas células endoteliais, desencadeando uma cascata de sinalizações que levam à angiogênese e vasculogenesis.

A disfunção dos Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular tem sido associada a diversas condições patológicas, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade, arteriopatias e câncer. Portanto, os VEGF são alvos terapêuticos importantes no tratamento de várias doenças vasculares e neoplásicas.

As queimaduras oculares são lesões na superfície dos olhos causadas por exposição a agentes químicos, calor, radiação ou luz intensa. Elas podem variar em gravidade desde lesões leves e superficiais até danos graves que podem ameaçar a visão.

As queimaduras oculares por agentes químicos podem ser causadas por uma variedade de substâncias, como ácidos fortes, bases fortes ou solventes. A gravidade da lesão depende do tipo e da concentração do agente químico, da duração do contato com o olho e da rapidez com que o tratamento é procurado.

As queimaduras oculares por calor podem ser causadas por exposição a fogo, vapor ou líquidos quentes. A gravidade da lesão depende da temperatura do agente quente e da duração do contato com o olho.

A radiação também pode causar queimaduras oculares, especialmente as formas de luz intensa, como lasers ou raios ultravioleta. A exposição prolongada à luz solar sem proteção adequada também pode causar danos aos olhos ao longo do tempo.

Os sintomas de queimaduras oculares podem incluir dor, vermelhidão, lacrimejamento, sensibilidade à luz, visão borrosa ou perda de visão. O tratamento depende da gravidade da lesão e pode variar de irrigação ocular imediata com água limpa até cirurgia reconstrutiva em casos graves. É importante procurar atendimento médico imediatamente após a ocorrência de uma queimadura ocular para minimizar os danos e maximizar as chances de recuperação visual.

Em anatomia humana, o termo "membro posterior" geralmente se refere ao membro inferior ou perna, que é localizado na parte de trás do corpo. A perna é composta por três partes principais: coxa, perna e tornozelo. A coxa consiste no fêmur, o osso mais longo e forte do corpo; a perna é formada pelo tíbia e fíbula; e o tornozelo é where the tibia and fibula articulate with the talus bone in the foot.

É importante notar que o termo "posterior" é usado para descrever a posição relativa de estruturas anatômicas em relação ao corpo. No contexto do membro posterior, refere-se à parte traseira do corpo, oposta à frente ou parte anterior. Portanto, a definição de "membro posterior" é baseada na sua localização relativa e não implica nenhuma diferença em termos de função ou estrutura em comparação com o membro superior ou braço.

Os Fatores de Crescimento Endoteliais (VEGF, do inglês Vascular Endothelial Growth Factors) são um grupo de citocinas que desempenham um papel crucial no processo de angiogênese, ou seja, o crescimento e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Eles são secretados por diversas células, incluindo células do endotélio vascular, macrófagos, fibroblastos e células tumorais.

Os Fatores de Crescimento Endoteliais se ligam a receptores tiroscin kinase específicos na membrana das células endoteliais, estimulando uma cascata de sinais que levam à proliferação, migração e sobrevivência dessas células. Além disso, eles também promovem a permeabilidade vascular, o que pode contribuir para a formação de edemas em doenças inflamatórias ou tumorais.

A expressão dos Fatores de Crescimento Endoteliais está frequentemente aumentada em diversas condições patológicas, como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade, câncer e doenças cardiovasculares. Por isso, eles têm sido alvo de terapias farmacológicas para o tratamento dessas doenças.

A degeneração macular é um tipo de doença ocular que afeta a parte central da retina, chamada mácula. A mácula é responsável pela nossa visão central, permitindo-nos realizar atividades como ler, conduzir e reconhecer rostos.

Existem dois tipos principais de degeneração macular: seca (atrofia) e úmida (exsudativa). A degeneração macular seca é a forma mais comum e geralmente evolui lentamente ao longo de anos. Ela ocorre quando as células da mácula gradualmente se degeneram, levando a uma perda progressiva da visão central. Já a degeneração macular úmida é menos comum, mas evolui mais rapidamente e pode causar perdas significativas de visão em poucos meses. Neste tipo, novos vasos sanguíneos frágeis crescem sob a retina, podendo sangrar e formar tecido cicatricial, o que afeta a visão central.

Os fatores de risco para a degeneração macular incluem idade avançada, tabagismo, obesidade, histórico familiar de DMLA e exposição prolongada à luz ultravioleta do sol. Embora não exista cura conhecida para a degeneração macular, os tratamentos podem ajudar a ralentizar a progressão da doença e manter a visão o mais longo possível. Estes tratamentos podem incluir terapia fotodinâmica, injeções intravitreais de medicamentos anti-VEGF (fator de crescimento endotelial vascular), suplementos nutricionais e, em casos avançados, cirurgia.

As injeções intraoculares (também conhecidas como injeções no olho) referem-se a um procedimento médico em que uma substância é injectada diretamente no interior do olho. Este tipo de injeção é geralmente administrado na câmara vitreia, a parte gelatinosa do olho, para tratar condições oftalmológicas específicas, como a degeneração macular relacionada com a idade (DMAE), a retinopatia diabética e as inflamações oculares.

Existem diferentes tipos de medicamentos que podem ser administrados por injeção intraocular, incluindo anti-VEGF (fatores de crescimento endotelial vascular), corticosteroides e antibióticos. Estes medicamentos ajudam a reduzir a inflamação, prevenir a formação de novos vasos sanguíneos anormais e/ou combater as infecções oculares.

Embora as injeções intraoculares sejam geralmente seguras quando realizadas por um médico qualificado, existem riscos potenciais associados a este procedimento, como inflamação, hemorragia, aumento da pressão ocular, infecção e, em casos raros, perda de visão. É importante discutir os benefícios e riscos com um oftalmologista antes de decidir submeter-se a este tipo de tratamento.

O corpo vítreo, também conhecido como humor vítreo, é a substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. É composto principalmente de água, colagénio e proteoglicanos, e ocupa aproximadamente 80% do volume total do olho. O corpo vítreo desempenha um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, além de ajudar a fixar o cristalino em sua posição. Durante o processo de envelhecimento, o corpo vítreo pode sofrer alterações físicas e químicas que podem levar ao seu descolamento parcial ou total, o que pode resultar em sintomas visuais como moscas voadoras, manchas ou flashes de luz.

Linfonina é um tipo de molécula de sinalização, especificamente uma citocina, que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune. Elas são produzidas principalmente por células do sistema imune, como linfócitos T e linfócitos B, em resposta a estímulos inflamatórios ou patogênicos.

Existem diferentes tipos de linfocinas, incluindo interleucinas (IL), quimiocinas, fator de necrose tumoral (TNF) e interferons (IFN). Cada tipo de linfocina tem funções específicas, mas geralmente elas desempenham um papel na atração e ativação de células do sistema imune para o local da infecção ou inflamação.

Algumas das funções importantes das linfocinas incluem:

* Atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, para o local da infecção ou inflamação.
* Regulação da proliferação e diferenciação de células do sistema imune.
* Modulação da resposta imune, incluindo a ativação e desativação de células do sistema imune.
* Atuação como mediadores na comunicação entre as células do sistema imune.

A disregulação da produção de linfocinas pode levar a uma resposta imune excessiva ou deficiente, o que pode resultar em doenças autoimunes, infecções crônicas e câncer.

Queimaduras químicas, também conhecidas como queimaduras por substâncias corrosivas, são lesões na pele ou tecido causadas por exposição a produtos químicos perigosos. Isso pode ocorrer quando a substância química entra em contato com a pele ou os olhos, é inalada ou ingerida. As queimaduras químicas podem ser extremamente dolorosas e, dependendo da gravidade, podem causar danos superficiais ou profundos à pele e tecidos subjacentes.

As queimaduras químicas são diferentes das queimaduras térmicas, que são causadas por exposição a fontes de calor, como fogo ou objetos quentes. Em contraste com as queimaduras térmicas, as queimaduras químicas podem continuar a causar danos enquanto o produto químico permanecer em contato com a pele ou tecido.

Alguns dos sinais e sintomas de queimaduras químicas incluem:

* Dor e ardência na área afetada
* Inchaço e vermelhidão da pele
* Vezes em que a pele parece branca, amarela ou preta
* Bolhas na pele
* Tosse, dificuldade para respirar ou falta de ar se o produto químico foi inalado
* Dor abdominal, vômitos e dificuldade para engolir se o produto químico foi ingerido

O tratamento para queimaduras químicas depende da gravidade da lesão. Em casos graves, é importante procurar atendimento médico imediato. O tratamento pode incluir a remoção do produto químico da pele, o lavagem abundante da área afetada com água, o uso de medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves, a necessidade de cirurgia.

Para prevenir queimaduras químicas, é importante ler e seguir as instruções de segurança nos rótulos dos produtos químicos, usar equipamentos de proteção adequados ao manipular substâncias perigosas, e manter os produtos químicos fora do alcance de crianças e animais domésticos.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

As doenças retinianas referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a retina, uma membrana fina e delicada no interior do olho que é responsável por receber a luz e enviar sinais ao cérebro, permitindo-nos ver as imagens. A retina contém milhões de células fotorreceptoras sensíveis à luz, chamadas cones e bastonetes, que detectam a luz e a converterm em sinais elétricos transmitidos ao cérebro via nervo óptico.

As doenças retinianas podem afetar qualquer parte da retina e causar sintomas variados, dependendo da localização e gravidade da doença. Algumas das doenças retinianas mais comuns incluem:

1. Retinopatia diabética: uma complicação do diabetes que afeta os vasos sanguíneos na retina, podendo causar hemorragias, edema (inchaço) e cicatrizes na retina.
2. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): uma doença degenerativa que afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão aguda e detalhada. A DMAE pode causar perda de visão central e distorção visual.
3. Descolamento de retina: uma condição em que a retina se desprende do tecido subjacente, ocorrendo com mais frequência em pessoas miopes ou após traumatismos oculares. O descolamento de retina pode causar perda de visão parcial ou total se não for tratado rapidamente.
4. Retinite pigmentosa: uma doença genética que afeta as células fotorreceptoras da retina, levando à perda progressiva da visão noturna e periférica.
5. Doenças vasculares da retina: incluem diversas condições que afetam os vasos sanguíneos na retina, como a occlusão venosa ou arterial, trombose e aneurismas. Essas doenças podem causar perda de visão parcial ou total.
6. Doenças inflamatórias da retina: incluem várias condições que causam inflamação na retina, como a uveíte, a coroidite e a neurite óptica. Essas doenças podem causar perda de visão, dor ocular e outros sintomas.
7. Toxicidade da retina: alguns medicamentos e substâncias tóxicas podem danificar as células fotorreceptoras na retina, levando à perda de visão. Exemplos incluem a cloroquina, a hidroxiquinolina e o metotrexato.
8. Trauma ocular: lesões físicas no olho podem causar danos à retina, levando à perda de visão parcial ou total. Exemplos incluem contusões, lacerções e hemorragias.

O Receptor 2 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular, geralmente referido como VEGFR-2 ou KDR (do inglês Kinase Insert Domain Receptor), é uma proteína que, em humanos, é codificada pelo gene KDR. Trata-se de um receptor tirosina quinase que se liga e é ativado por fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGFs). A ligação de VEGFs a VEGFR-2 desencadeia uma série de sinalizações intracelulares que promovem diversos processos fisiológicos e patológicos, como angiogênese, vasculogênese, aumento da permeabilidade vascular e sobrevivência celular. Devido à sua importância na angiogênese e na neovasculogênese, o VEGFR-2 tem sido alvo de terapias anti-angiogênicas no tratamento de doenças como câncer e degeneração macular relacionada à idade.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

Indutores da angiogênese são substâncias ou fatores que desencadeiam a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes, um processo conhecido como angiogênese. Este mecanismo é fundamental para diversos processos fisiológicos, como o crescimento e desenvolvimento normal dos tecidos, bem como na cicatrização de feridas e na regeneração de tecidos. No entanto, a angiogênese desregulada também pode contribuir para doenças, como câncer, retinopatia diabética e doença arterial periférica.

Existem vários indutores da angiogênese identificados, incluindo fatores de crescimento vasculares, citocinas e outras moléculas que desempenham um papel crucial na ativação e proliferação das células endoteliais, as principais células constituídas dos vasos sanguíneos. Alguns exemplos de indutores da angiogênese incluem o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), o fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF) e a interleucina-8 (IL-8).

A manipulação terapêutica dos indutores da angiogênese tem sido alvo de pesquisas recentes, com o objetivo de desenvolver novas estratégias para tratar doenças em que a angiogênese desregulada desempenha um papel importante. Por exemplo, agentes anti-angiogénicos, como inibidores do VEGF, têm sido utilizados no tratamento de câncer, com o objetivo de interromper a formação de novos vasos sanguíneos que irrigam os tumores e, assim, inibir seu crescimento. Por outro lado, estímulos pró-angiogénicos podem ser utilizados em situações em que a angiogênese é insuficiente, como na isquemia cardiovascular ou na retinopatia diabética.

CD31, também conhecido como PECAM-1 (Placental Extracellular Matrix Protein), é uma proteína que se localiza na membrana das células endoteliais e alguns leucócitos. É um membro da família das imunoglobulinas e desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a adesão celular, a regulação da permeabilidade vascular e a angiogênese.

Como antígeno, CD31 é frequentemente usado como marcador para identificar células endoteliais e leucócitos em análises laboratoriais, tais como citometria de fluxo e imunofluorescência. Também pode ser usado em diagnósticos diferenciais de doenças hematológicas, como a leucemia.

Em resumo, CD31 é uma proteína que atua como antígeno e é frequentemente utilizada em análises laboratoriais para identificar células endoteliais e leucócitos, bem como no diagnóstico diferencial de doenças hematológicas.

Capilares são os vasos sanguíneos finos e delicados que formam a rede final do sistema circulatório, responsável pelo intercâmbio de gases, nutrientes e outras substâncias entre o sangue e os tecidos corporais. Eles se localizam entre as arteríolas (ramificações das artérias) e as venúlas (ramificações das veias), formando uma rede capilar em praticamente todos os tecidos do corpo, com exceção do tecido cartilaginoso e da maioria dos tendões.

Existem três tipos de capilares: contínuos, fenestrados e sinusoides. Os capilares contínuos são os mais comuns e apresentam paredes uniformes sem aberturas ou poros significativos, o que permite a passagem seletiva de moléculas e íons. Já os capilares fenestrados possuem pequenas aberturas ou poros em suas paredes, facilitando a passagem de água, solutos e pequenas proteínas. Por fim, os capilares sinusoides são os mais largos e irregulares, com grandes espaços intercelulares, permitindo a passagem de células e macromoléculas de grande tamanho.

A troca de gases, nutrientes e outras substâncias ocorre por difusão facilitada ou difusão simples através das paredes capilares. A pressão hidrostática e a pressão oncótica são as principais forças que regulam este processo de difusão, garantindo um equilíbrio adequado entre os níveis de substâncias no sangue e nos tecidos circundantes.

Em resumo, capilares são vasos sanguíneos delicados e finos que desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal, permitindo a passagem seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circundantes.

Hidróxido de sódio, também conhecido como soda cáustica ou hidróxido de sódio em solução aquosa, é uma base altamente reativa e corrosiva. Sua fórmula química é NaOH. É um composto inorgânico com propriedades fortemente alcalinas, o que significa que ele tem um pH muito alto (geralmente entre 13 e 14) e pode causar queimaduras graves na pele e olhos se não for manipulado corretamente.

O hidróxido de sódio é frequentemente usado em aplicações industriais, como a produção de papel, têxteis, detergentes e sabões, bem como no processamento de alimentos. No entanto, devido à sua alta reatividade e natureza corrosiva, deve ser manipulado com cuidado e precauções especiais de segurança devem ser tomadas ao trabalhar com ele.

Lâmina basilar da coroide é a camada de tecido que forma a base da retina no olho. É composta por colágeno e outras fibras proteicas, formando uma membrana delgada e transparente. A lâmina basilar da coroide está localizada entre a membrana de Bruch (outra membrana delgada na base da retina) e o epitélio pigmentado da retina. Ela desempenha um papel importante na nutrição e suporte estrutural para as células da retina, especialmente para os fotorreceptores, que são responsáveis pela detecção de luz e iniciar o processo de visão. Lesões ou doenças que afetam a lâmina basilar da coroide podem resultar em distúrbios visuais graves.

O epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma camada de células na parte externa da retina, no olho. Ele é composto por células pigmentadas chamadas de melanócitos, que contêm a pigmento melanina, responsável pela coloração marrom ou preta dos olhos. O EPR desempenha um papel importante na manutenção da saúde e função da retina, pois ajuda a proteger as células sensíveis à luz (os fotorreceptores) da radiação solar excessiva e outros tipos de dano. Além disso, o EPR também participa no processo de renovação dos fotorreceptores e na regulação do equilíbrio hídrico na retina. Lesões ou doenças que afetam o epitélio pigmentado da retina podem levar a condições visuales graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia pigmentosa.

Os Ratos Endogâmicos BN, também conhecidos como Ratos Inbred Brown Norway (BN), são linhagens puras de ratos de laboratório que foram criados por meio de reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Isso resulta em um genoma altamente consistente e previsível, o que é útil para a pesquisa biomédica.

Os ratos BN são originários da Noruega e foram introduzidos no mundo dos laboratórios na década de 1960. Eles são conhecidos por sua resistência natural a certas doenças, como diabetes e hipertensão, tornando-os um modelo popular para estudos em saúde cardiovascular e metabólica.

Além disso, os ratos BN têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis em pesquisas de imunologia e doenças infecciosas. Eles também são frequentemente usados em estudos de genética e neurobiologia, graças à sua baixa variabilidade genética e ao seu tamanho cerebral relativamente grande.

No entanto, é importante notar que a endogamia pode levar a um aumento na frequência de alelos recessivos deletérios, o que pode resultar em defeitos congênitos ou outras condições indesejáveis. Portanto, os criadores e usuários de ratos BN devem estar cientes desses riscos e tomar medidas para minimizá-los, como introduzir genes externos através do cruzamento com outras linhagens.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

As proteínas angiogênicas são moléculas pequenas que desempenham um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos. Elas estimulam a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes, um processo conhecido como angiogênese. Essas proteínas desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos, como o crescimento e desenvolvimento normal do organismo, bem como na cicatrização de feridas e na reparação tecidual.

No entanto, as proteínas angiogênicas também podem desempenhar um papel importante em doenças, especialmente em doenças associadas ao crescimento excessivo de vasos sanguíneos, como o câncer e a retinopatia diabética. Em particular, o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é uma proteína angiogênica bem estudada que desempenha um papel importante no crescimento dos vasos sanguíneos em tumores e na retinopatia diabética.

Em resumo, as proteínas angiogênicas são moléculas pequenas que estimulam a formação de novos vasos sanguíneos e desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos.

Serpinas são uma família de proteínas com atividade de protease séria inibidora. A palavra "serpin" é derivada da combinação de "serine" (sérina) e "protease" (enzima que cliva outras proteínas). As serpinas desempenham um papel importante na regulação da atividade das proteases séricas, especialmente as enzimas envolvidas em processos inflamatórios, coagulação sanguínea e remodelação tecidual. Além disso, algumas serpinas também têm funções além da inibição de protease, como transporte de hormônios e proteção contra o estresse oxidativo. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as mutações nos genes que codificam as serpinas têm sido associadas a várias doenças humanas, incluindo embolia pulmonar, deficiência de antitrombina III, hepatite e fibrose cística.

Hiperóxia é um termo médico que se refere a níveis excessivos de oxigênio no ambiente ou no corpo. Em termos ambientais, hiperóxia pode ocorrer quando há uma exposição prolongada a altas concentrações de oxigênio puro ou misturas gasosas com níveis elevados de oxigênio. Isto pode resultar em toxicidade por oxigênio e danos teciduais, particularmente nos pulmões e sistema nervoso central.

Em termos corporais, hiperóxia refere-se a um estado em que o corpo está exposto a níveis anormalmente altos de oxigênio no sangue. Isto pode ser causado por doenças pulmonares ou outras condições médicas que levam a uma maior absorção de oxigênio pelos pulmões do que o normal. Embora a hiperóxia corporal geralmente não seja tão perigosa quanto a exposição ambiental a altas concentrações de oxigênio, ela ainda pode causar efeitos adversos em alguns indivíduos, especialmente aqueles com doenças cardiovasculares subjacentes ou outras condições médicas.

Em resumo, hiperóxia é um termo médico que descreve um estado de exposição a níveis excessivos de oxigênio, o que pode resultar em toxicidade e danos teciduais se as concentrações forem suficientemente altas.

Laços Ativos de Radiação Eletromagnética Estimulada em Raios, ou LASERs, são dispositivos que produzem luz altamente concentrada e coerente. A luz laser é geralmente gerada por meio do processo de emissão estimulada, no qual um feixe de luz estimula os átomos a emitirem radiação eletromagnética adicional com a mesma frequência, fase e direção.

Existem diferentes tipos de lasers, que variam em suas propriedades dependendo do meio ativo usado para gerar a luz laser. Alguns exemplos incluem gases (como o dióxido de carbono e hélio-néon), sólidos (como rubi e granate de alumínio-itábio dopado com neodímio) e semicondutores (como arsenieto de gálio e alumínio-gálio-arsenieto).

Os lasers têm uma variedade de aplicações na medicina, incluindo cirurgia ocular, tratamento de câncer, coagulação de vasos sanguíneos, remoção de tatuagens e tratamento de doenças da pele. Eles também são usados em procedimentos odontológicos, como a fotoinativação de compostos fotossensíveis no tratamento do câncer oral. Além disso, os lasers são amplamente utilizados em tecnologias diárias, como impressoras a laser, leitores de código de barras e sistemas de comunicação óptica.

O Receptor 1 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular, frequentemente abreviado como VEGFR-1, é um tipo de receptor tirosina quinase que se associa a proteínas G e desempenha um papel crucial na angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos.

Ele se liga especificamente ao fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), uma citocina que estimula a proliferação e migração das células endoteliais, as quais revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos. A ligação do VEGF ao VEGFR-1 ativa uma série de respostas celulares que desencadeiam a formação de novos vasos sanguíneos, o que é essencial para processos fisiológicos como o crescimento embrionário e a cicatrização de feridas, bem como em diversos processos patológicos, tais como tumorigenese e doenças cardiovasculares.

No entanto, é importante notar que o VEGFR-1 também pode modular negativamente a angiogênese, dependendo das condições celulares e da disponibilidade de ligantes. Portanto, seu papel exato na regulação da angiogênese ainda é objeto de investigação ativa.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

As estrias angioides são lesões vasculares caracterizadas por linhas ou manchas avermelhadas, roxo-avermelhadas ou azuladas em forma de linha ou arco na retina do olho. Essas lesões ocorrem devido à dilatação e alongamento anormais dos vasos sanguíneos pré-existantes na retina. Embora geralmente assintomáticas, as estrias angioides podem levar a complicações graves, como hemorragia retinal e descolamento de retina, o que pode resultar em perda permanente da visão se não forem tratadas. A causa exata das estrias angioides ainda é desconhecida, mas elas são mais comumente associadas à hipertensão arterial, doença arteriosclerose, síndrome de Ehlers-Danlos e outras condições genéticas. Também podem ser idiopáticas, o que significa que não há causa clara identificada. O tratamento geralmente é sintomático e visa à prevenção de complicações, como hemorragia retinal ou descolamento de retina, através de procedimentos como fotocoagulação a laser ou cirurgia vitreoretinal.

Fotocoagulação é um procedimento em que um feixe de luz laser é direcionado para um pequeno ponto no olho, geralmente na retina. A energia da luz é absorvida pelos tecidos e convertida em calor, o que causa uma coagulação ou vaporização do tecido.

Na oftalmologia, a fotocoagulação é usada para tratar várias condições oculares, como:

1. Descolamento de retina: A fotocoagulação pode ser usada para selar pequenas rupturas na retina e prevenir a progressão do descolamento de retina.
2. Doramegalanênio: É um aumento anormal da dilatação de veias no fundo do olho, podendo levar à hemorragia ou edema macular. A fotocoagulação pode ser usada para fechar os vasos sanguíneos afetados e prevenir complicações.
3. Membrana neovascular: É um crescimento anormal de novos vasos sanguíneos sob a retina, que podem causar hemorragia ou edema macular. A fotocoagulação pode ser usada para destruir esses vasos e prevenir complicações.
4. Edema macular: É uma acumulação de líquido na região central da retina, que pode causar perda de visão. A fotocoagulação pode ser usada para reduzir a acumulação de líquido e prevenir a progressão do edema macular.

A fotocoagulação geralmente é um procedimento ambulatorial, realizado com anestesia local. O paciente pode sentir alguma desconforto durante o procedimento, mas geralmente não há dor após a fotocoagulação. Os riscos associados à fotocoagulação incluem a possibilidade de cicatrização excessiva, que pode piorar a visão, e a possibilidade de danos ao tecido circundante da retina. No entanto, os benefícios geralmente superam os riscos associados à fotocoagulação.

A Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpos (IFA, do inglês Indirect Fluorescent Antibody technique) é um método amplamente utilizado em laboratórios de patologia clínica e imunologia para a detecção qualitativa e quantitativa de anticorpos específicos presentes no soro sanguíneo ou outros fluidos biológicos. Essa técnica é baseada na capacidade dos anticorpos de se ligarem a determinantes antigênicos localizados em células ou partículas, como bactérias ou vírus, seguida da detecção dessa ligação por meio do uso de um marcador fluorescente.

O processo geralmente consiste nos seguintes passos:

1. Preparação dos antígenos: As células ou partículas que contêm os antígenos específicos são fixadas e permeadas em lâminas de microscopia, geralmente por meio de técnicas como a imersão em metanol ou o uso de detergentes suaves.
2. Incubação com o soro do paciente: O soro sanguíneo ou outro fluido biológico do paciente é diluído e colocado sobre as lâminas contendo os antígenos fixados, permitindo que os anticorpos presentes no soro se ligem aos antígenos correspondentes.
3. Adição de um conjugado secundário: Após a incubação e lavagem para remover anticorpos não ligados, uma solução contendo um anticorpo secundário marcado com um fluoróforo (como o FITC - Fluoresceína Isotiocianatada) é adicionada. Esse anticorpo secundário se liga aos anticorpos primários (do paciente) que estão ligados aos antígenos, atuando como um marcador para detectar a presença dos anticorpos específicos.
4. Leitura e análise: As lâminas são examinadas sob um microscópio de fluorescência, permitindo a visualização das áreas em que os anticorpos primários se ligaram aos antígenos, demonstrando assim a presença ou ausência dos anticorpos específicos.

A imunofluorescência indireta é uma técnica sensível e específica que pode ser usada para detectar anticorpos contra uma variedade de patógenos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Além disso, essa técnica também pode ser aplicada em estudos de imunopatologia, como na detecção de autoanticorpos em doenças autoimunes ou no diagnóstico de neoplasias.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 2, ou FGF-2, é um tipo de proteína que pertence à família dos fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga a receptores específicos na superfície das células e age como um potente mitógeno, estimulando a proliferação celular e a diferenciação em diversos tipos de tecidos.

O FGF-2 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário, na cicatrização de feridas, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Ele também tem sido associado à patologia de diversas doenças, incluindo câncer, desordens neurológicas e doenças cardiovasculares.

A proteína FGF-2 é sintetizada e secretada por vários tipos celulares, como fibroblastos, células endoteliais e neuronais. Ela pode ser encontrada tanto no meio extracelular quanto no interior das células, sendo que sua localização intracelular está relacionada à sua função biológica específica.

O Epitélio Pigmentado do Olho, também conhecido como epitélio pigmentado retinal ou epitélio pigmentado da úvea, é uma camada de células pigmentadas que forma a parte externa da úvea, a membrana média do olho. Essas células contêm melanina, um pigmento escuro que ajuda a absorver a luz excessiva e proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta.

O epitélio pigmentado do olho desempenha várias funções importantes, incluindo:

1. Melhorar a agudeza visual: A absorção da luz excessiva pelas células pigmentadas ajuda a manter a qualidade da imagem na retina e a melhorar a agudeza visual.
2. Proteger o olho dos danos causados pela radiação ultravioleta: A melanina presente nas células pigmentadas age como um filtro natural, absorvendo a radiação UV e protegendo os tecidos do olho contra possíveis danos.
3. Manter a integridade estrutural da úvea: O epitélio pigmentado do olho ajuda a manter a estabilidade e a integridade da úvea, evitando que o líquido do olho se infiltre nos tecidos circundantes.
4. Participar no processo de reparo e regeneração: As células pigmentadas podem se dividir e se renovar, auxiliando no processo de reparo e regeneração dos tecidos danificados ou lesionados na úvea.
5. Regulação da pressão intraocular: O epitélio pigmentado do olho também desempenha um papel importante na regulação da pressão intraocular, auxiliando a manter o equilíbrio entre a produção e a drenagem do humor aquoso.

Em resumo, o Epitélio Pigmentado do Olho é uma estrutura essencial no olho, desempenhando diversas funções importantes para manter a saúde e a integridade dos tecidos oculares.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

Os "álcalis" são, em termos médicos, substâncias basicas com propriedades corrosivas que têm um pH superior a 7. Eles são capazes de neutralizar ácidos e podem causar irritação ou danos à pele e outos tecidos quando em contato. Exemplos de álcalis incluem hidróxido de sódio (soda cáustica), hidróxido de potássio e cal viva. É importante manusear álcalis com cuidado, usando equipamentos de proteção, como luvas e óculos, para prevenir danos à saúde.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Pericytos, também conhecidos como células pericitais, são células encontradas em torno dos vasos sanguíneos e linfáticos. Eles estão localizados no revestimento alongado da parede dos capilares e se encaixam firmemente neles, cobrindo de 30% a 70% da superfície endotelial.

As pericitos desempenham um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo e na manutenção da integridade vascular. Elas auxiliam no controle da permeabilidade capilar, na proliferação e migração dos células endoteliais, e também estão envolvidas no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos.

Além disso, as pericitos podem atuar como células progenitoras e diferenciar-se em outros tipos celulares, como adipócitos e miócitos lisos. Em condições patológicas, como doenças vasculares e câncer, as pericitos podem contribuir para a progressão da doença.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

A fotoquimioterapia é um tratamento médico combinado que envista a administração de drogas fotosensibilizantes, seguida da exposição à luz artificial. Esse tipo de terapia é frequentemente usada no tratamento de doenças dermatológicas, como o psoríase e o câncer de pele.

Quando a droga fotosensibilizante é absorvida pelas células cancerosas ou danificadas, ela se torna ativa quando exposta à luz específica. A luz ativa a reação química entre a droga e as células, levando à destruição das células danificadas ou cancerosas.

Existem dois tipos principais de fotoquimioterapia: a terapia PUVA e a terapia a laser. A terapia PUVA envolve o uso de psoralens, uma classe de drogas fotosensibilizantes, combinada com a exposição à luz UVA. Já a terapia a laser utiliza um feixe de luz laser para ativar a droga fotosensibilizante e destruir as células danificadas ou cancerosas.

Embora a fotoquimioterapia seja geralmente segura, ela pode causar efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço, coceira e sensibilidade à luz na pele. Em alguns casos, ela também pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele. Portanto, é importante que a fotoquimioterapia seja administrada por um médico qualificado e que as precauções adequadas sejam tomadas para minimizar os riscos associados ao tratamento.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Os Receptores de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular (em inglês, VEGFRs - Vascular Endothelial Growth Factor Receptors) são uma classe de receptores tirosina quinase que desempenham um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos (angiogênese). Eles estão presentes principalmente na membrana celular dos células endoteliais, que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos.

Existem três principais tipos de receptores VEGFRs: VEGFR-1, VEGFR-2 e VEGFR-3. Cada um desses receptores é ativado por diferentes fatores de crescimento do endotélio vascular (VEGF), que são moléculas secretadas por células em resposta a hipóxia, isquemia ou outros estímulos.

A ligação do VEGF ao seu receptor específico resulta na ativação da cascata de sinalização intracelular, levando à proliferação e migração das células endoteliais, aumento da permeabilidade vascular e formação de novos vasos sanguíneos.

Dysregulation dos receptores VEGFRs tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e outras condições patológicas que envolvem angiogênese descontrolada. Portanto, os receptores VEGFRs têm sido alvo de terapias anti-angiogênicas no tratamento dessas doenças.

A degeneração macular exsudativa, também conhecida como forma húmida da doença da degeneração macular relacionada à idade (DMAE), é uma condição ocular progressiva que pode causar perda de visão central grave e irreversível. Ao contrário da degeneração macular seca, a forma exsudativa é caracterizada pela crescência anormal de vasos sanguíneos abaixo da mácula (a parte da retina responsável pela visão central nítida). Esses novos vasos são frágeis e podem vazamentos ou sangramentos, levando à acumulação de líquido e/ou tecido cicatricial sob a mácula. Isto resulta em distorção da visão central, diminuição da agudeza visual e, em casos graves, perda completa da visão central. O tratamento precoce é crucial para minimizar o dano à mácula e manter a melhor função visual possível.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

O Receptor de TIE-2, também conhecido como CD202b ou TEK, é um tipo de receptor tirosina quinase que se associa a proteínas específicas na superfície celular e desempenha um papel importante na regulação da angiogênese, isto é, o crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos.

Este receptor está presente principalmente em células endoteliais, que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos. A ligação de ligandos específicos ao Receptor de TIE-2 ativa diversas vias de sinalização intracelular, levando à sobrevivência, proliferação e migração das células endoteliais, processos essenciais para a formação e manutenção dos vasos sanguíneos.

Além disso, o Receptor de TIE-2 também desempenha um papel na modulação da resposta inflamatória e no desenvolvimento de vários tipos de câncer, tornando-se um alvo terapêutico potencial para doenças associadas à angiogênese desregulada, como câncer, retinopatia diabética e doença arterial periférica.

La retinopatía diabética es una complicación ocular que surge como resultado de la diabetes mal controlada y daña los vasos sanguíneos en la retina, la parte posterior del ojo responsable de capturar imágenes y enviarlas al cerebro. Existen dos tipos principales de retinopatía diabética: no proliferativa y proliferativa.

1. Retinopatía diabética no proliferativa (NPD): Es el tipo más temprano y común de la enfermedad, donde los pequeños vasos sanguíneos en la retina se dañan e incluso pueden filtrar líquido o sangre. Los síntomas suelen ser leves o incluso inexistentes en las etapas iniciales, pero con el tiempo pueden provocar visión borrosa o distorsionada.

2. Retinopatía diabética proliferativa (PDR): Es la forma más avanzada y grave de la enfermedad, donde los vasos sanguíneos dañados cierran completamente y privan a partes de la retina del suministro de sangre. Como respuesta, el cuerpo intenta crear nuevos vasos sanguíneos para compensar esta pérdida, pero estos nuevos vasos son débiles y propensos a filtraciones o hemorragias. Además, pueden desarrollarse tejidos cicatriciales que desprendan la retina del resto del ojo. La PDR puede provocar pérdida severa o incluso ceguera si no se trata a tiempo.

El control adecuado de los niveles de glucosa en sangre, presión arterial e colesterol, junto con exámenes oftalmológicos regulares, pueden ayudar a prevenir o retrasar la progresión de la retinopatía diabética. El tratamiento temprano y apropiado también puede minimizar el riesgo de complicaciones graves y pérdida de visión.

Angiopoietina-1 é uma proteína que desempenha um papel crucial na angiogênese, o processo de formação e crescimento de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Ela se liga ao receptor Tie2, que está presente nas células endoteliais dos vasos sanguíneos, e desencadeia uma série de eventos que levam à estabilização e maturação dos vasos sanguíneos.

A angiopoietina-1 é produzida principalmente pelas células periendoteliais e contribui para a manutenção da integridade vascular, reduzindo a permeabilidade dos vasos sanguíneos e promovendo a sobrevivência das células endoteliais. Além disso, ela também pode desempenhar um papel na modulação da resposta inflamatória e no reparo de tecidos danificados.

Danos ou alterações na expressão da angiopoietina-1 podem contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças vasculares, câncer e desordens inflamatórias. Portanto, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da angiopoietina-1 pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A membrana corioalantoide é uma estrutura presente durante o desenvolvimento embrionário, formada pela fusão do saco vitelino com a superfície externa do embrião. Ela consiste em duas camadas: a camada ectodermal (que se tornará a pele e os anexos) e a camada endodermal (que dará origem às membranas mucosas do trato respiratório e gastrointestinal).

A membrana corioalantoide desempenha um papel fundamental no intercâmbio de nutrientes, gases e outras substâncias entre o embrião em desenvolvimento e o ambiente externo. Além disso, é através dela que ocorrem as trocas gasosas com o saco vitelino, fornecendo oxigênio e nutrientes ao embrião.

Com o avanço do desenvolvimento embrionário, a membrana corioalantoide se divide em duas partes: a membrana amniótica (que envolve o feto) e a membrana alantoide (que se torna parte do placenta). Essas estruturas continuam a desempenhar funções importantes no desenvolvimento fetal, como fornecer proteção mecânica e manter um ambiente favorável para o crescimento do feto.

Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.

A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.

Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.

Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.

Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

'Opacidade da córnea' refere-se a uma condição em que a córnea, a membrana transparente na frente do olho, torna-se opaca ou nebulosa em vez de ser clara e transparente. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesões, infecções, doenças genéticas ou degenerativas, desidratação ou cicatrizes na córnea. A opacidade da córnea pode causar problemas de visão, como visão turva ou reduzida, e em casos graves, pode levar à perda total de visão. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, cirurgia ou transplante de córnea.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Ceratite é uma inflamação da córnea, a membrana transparente na frente do olho. A causa mais comum de ceratite é uma infecção bacteriana ou viral, mas ela também pode ser causada por trauma ou irritação química no olho.

Os sintomas da ceratite podem incluir dor, vermelhidão, lágrimas excessivas, sensibilidade à luz e visão borrosa. Em casos graves, a córnea pode desenvolver opacidades ou úlceras, o que pode levar a perda permanente da visão se não for tratada adequadamente.

O tratamento para ceratite depende da causa subjacente. Em geral, antibióticos são usados ​​para tratar infecções bacterianas, enquanto antivirais podem ser usados ​​para tratar infecções virais. Em casos graves, uma cirurgia pode ser necessária para remover úlceras ou opacidades da córnea.

É importante procurar atendimento médico imediatamente se você suspeitar de ter ceratite, especialmente se houver sinais de infecção grave ou perda de visão. Prevenção é também importante, incluindo a prática de higiene adequada ao tocar nos olhos e usar protetores oculares durante atividades que possam expor os olhos a lesões ou irritantes.

Cauterização é um procedimento médico em que uma lesão ou vaso sanguíneo é fechado ou destruída por calor, geralmente através do uso de um instrumento quente chamado cautério. Também pode ser realizada por meio de substâncias químicas corrosivas ou energia elétrica. O objetivo da cauterização é controlar o sangramento, prevenir a infecção e promover a cicatrização. Além disso, também pode ser usado em alguns casos para destruir tecido anormal, como no tratamento de verrugas ou tumores benignos.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Os fármacos fotossensibilizantes são medicamentos que, quando absorvidos e expostos à luz, aumentam a sensibilidade da pele ou dos olhos à luz, podendo causar reações adversas como vermelhidão, coceira, formação de bolhas ou danos nos tecidos. Isso ocorre porque esses fáarmacos podem absorver energia da luz e transferi-la para moléculas de oxigênio, gerando espécies reativas de oxigênio que causam dano celular. Alguns exemplos comuns de fármacos fotossensibilizantes incluem antibióticos tetraciclinas, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e alguns antidepressivos tricíclicos. É importante evitar a exposição ao sol ou à luz artificial intensa enquanto se estiver utilizando esses medicamentos e consultar um médico em caso de quaisquer sinais ou sintomas de fotossensibilidade.

Angiopoietina-2 é uma proteína que desempenha um papel importante na angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir dos existentes. Ela se liga à receptor tirosina quinase Tie-2, que está presente em células endoteliais, e modula sua sobrevivência, proliferação e permeabilidade.

A angiopoietina-2 é produzida principalmente por células endoteliais e pericitos e é regulada por fatores de crescimento e hipóxia. Durante o desenvolvimento embrionário, a angiopoietina-2 desempenha um papel na remodelação dos vasos sanguíneos e no controle da sua permeabilidade.

No entanto, em condições patológicas, como câncer, doenças cardiovasculares e retinopatias, a angiopoietina-2 pode ser overexpressa e desregulada, levando à formação de vasos sanguíneos anormais e aumento da permeabilidade vascular. Isso pode contribuir para o crescimento tumoral, metástase e progressão de doenças cardiovasculares e retinopatias.

Em resumo, a angiopoietina-2 é uma proteína importante na regulação da formação e função dos vasos sanguíneos, e sua desregulação pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças.

Em termos médicos, soluções oftálmicas referem-se a soluções liquidas estéreis especificamente formuladas para uso em olhos. Estes produtos contêm geralmente um ou mais principios ativos dissolvidos numa base aquosa, mas também podem conter outros componentes como conservantes, agentes tampões e surfactantes para garantir a estabilidade da formulação, promover a dispersão do medicamento e manter a esterilidade.

As soluções oftálmicas são indicadas para uma variedade de condições oculares, como infecções, inflamações, alergias, irritações e outras afeções que requerem administração tópica de um medicamento. Algumas soluções oftálmicas comuns incluem colírios para alívio da irritação ou inflamação dos olhos, antibióticos para tratar infecções e lubrificantes oftálmicos para manter a umidade dos olhos.

Como as soluções oftálmicas entram em contacto direto com os olhos, é essencial que sejam formuladas com ingredientes de alta qualidade e que sejam bem tolerados pela mucosa ocular. Além disso, o processo de fabricação destes produtos deve seguir rigorosas normas de controle de qualidade para garantir a sua esterilidade e eficácia terapêutica.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

La miopia degenerativa, nota anche come miopia maligna o miopia patologica progressiva, è una condizione oftalmologica rara e grave in cui vi è un'accentuata e rapida progressione della miopia (miopia), accompagnata da cambiamenti degenerativi nel tessuto oculare. Questi cambiamenti possono includere allungamento anomalo del bulbo oculare, assottigliamento della cornea e/o della retina, distacco della retina, degenerazione maculare e altri danni al tessuto oftalmico. La miopia degenerativa può portare a una significativa riduzione della vista e, in casi gravi, a cecità. Questa condizione colpisce più comunemente i giovani adulti e gli adolescenti, con un'incidenza maggiore nelle persone di origine asiatica. La causa esatta della miopia degenerativa non è completamente compresa, ma si ritiene che sia il risultato di una combinazione di fattori genetici ed ambientali. Il trattamento può includere l'uso di occhiali o lenti a contatto per correggere la vista, farmaci per ridurre la progressione della miopia e interventi chirurgici per riparare i danni al tessuto oftalmico.

Thrombospondin-1 (TSP-1) é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo angiogênese, adesão e proliferação celular, apoptose e remodelação da matriz extracelular. Ela é produzida por uma variedade de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e plaquetas.

TSP-1 é uma glicoproteína de grande tamanho (aproximadamente 450 kDa) que consiste em três domínios principais: um domínio N-terminal de tipo III repetido, um domínio central de tipo I repetido e um domínio C-terminal de tipo V repetido. Através desses domínios, TSP-1 é capaz de se ligar a uma variedade de moléculas, incluindo colagénio, heparina, proteoglicanos, integrinas e outras proteínas da matriz extracelular.

Em termos de coagulação sanguínea, TSP-1 desempenha um papel na regulação da ativação da plaqueta e na formação do trombo. Ela é capaz de se ligar à trombina e inibir sua atividade, o que pode ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos excessivos. Além disso, TSP-1 também pode desempenhar um papel na resolução da inflamação ao regular a ativação e a morte das células imunes.

Em resumo, Thrombospondin-1 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante em vários processos biológicos, incluindo angiogênese, adesão e proliferação celular, apoptose e remodelação da matriz extracelular, coagulação sanguínea e resolução da inflamação.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre diferentes células em organismos vivos. Elas transmitem sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos, como crescimento celular, diferenciação, morte celular programada (apoptose), inflamação e resposta ao estresse.

Peptídeos de sinalização são pequenas moléculas formadas por menos de 50 aminoácidos, enquanto proteínas de sinalização geralmente contêm mais de 50 aminoácidos. Essas moléculas são sintetizadas dentro da célula e secretadas para o meio extracelular, onde podem se ligar a receptores específicos em outras células. A ligação do peptídeo ou proteína de sinalização ao receptor gera uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização intracelular que leva à alteração da expressão gênica e/ou ativação de enzimas.

Exemplos bem conhecidos de peptídeos e proteínas de sinalização intercelular incluem as citocinas, quimiocinas, hormônios, fatores de crescimento e neurotransmissores. Essas moléculas desempenham papéis importantes em processos como a resposta imune, o metabolismo, a reprodução e o desenvolvimento.

Em resumo, peptídeos e proteínas de sinalização intercelular são moléculas que desempenham um papel crucial na comunicação entre células, transmitindo sinais importantes para regular uma variedade de processos fisiológicos.

Acuidade Visual é a capacidade de distinguir detalhes finos e formas distintas de um objeto ou símbolo, geralmente medido pela habilidade de ler correctamente as letras em pequenas dimensões em uma tabela de acuidade visual padronizada, à distância normal de exame. A acuidade visual normal é geralmente definida como 20/20 na notação americana ou 6/6 na notação métrica, o que significa que um indivíduo com visão normal pode ler a linha mais fina de letras a uma distância de 20 pés (ou 6 metros) que uma pessoa com visão perfeita pode ler a mesma linha a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). A acuidade visual pode ser afetada por vários fatores, incluindo problemas de refração (como miopia ou hipermetropia), doenças oculares (como cataratas ou degeneração macular), lesões oculares e certos medicamentos.

O alantóide é uma bolsa flexível e translúcida, preenchida com fluido, que se conecta à bexiga fetal em desenvolvimento nos primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Ele faz parte do sistema urinário fetal e ajuda a proteger e nutrir o feto durante as primeiras semanas de gravidez. O alantóide eventualmente se transforma na bolsa vitelina, que fornece nutrientes adicionais ao feto, antes de desaparecer completamente no final do primeiro trimestre da gravidez.

As proteínas oftalmológicas, também conhecidas como proteínas relacionadas a doenças oculares, se referem a um grupo específico de proteínas que estão associadas a várias condições e doenças oculares. Essas proteínas desempenham funções importantes no olho, como manter a integridade da estrutura ocular, participar na regulação dos processos fisiológicos e metabólicos, e proteger contra danos e doenças. No entanto, mutações em certos genes que codificam essas proteínas podem levar ao desenvolvimento de várias patologias oculares.

Algumas das proteínas oftalmológicas mais conhecidas e suas respectivas associações com doenças incluem:

1. Opsina: É uma proteína importante na visão, presente nos bastonetes e cones da retina. Mutações nesse gene podem causar diversas doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

2. Rodopsina: Outra proteína relacionada à visão, é responsável pela detecção da luz na retina. Mutações nessa proteína podem resultar em doenças como a retinite pigmentosa e o daltonismo.

3. Colágeno: É uma proteína estrutural importante no olho, presente no tecido conjuntivo da córnea e da esclera. Mutações nesse gene podem causar doenças como a queratocono (deformação da córnea) e o síndrome de Ehlers-Danlos (afeta a integridade dos tecidos conjuntivos).

4. Cristalina: É uma proteína presente no humor aquoso e no vitreo, responsável por manter a transparência do olho. Mutações nesse gene podem resultar em cataratas (opacidade do cristalino) e glaucoma (aumento da pressão intraocular).

5. Timidina fosforilase: É uma enzima presente na retina, responsável pela manutenção dos níveis de energia nas células fotorreceptoras. Mutações nesse gene podem causar a doença de Leber congênita amaurose (LCA), uma forma rara de cegueira hereditária.

6. Aquaporina: É uma proteína presente na membrana das células da córnea, responsável pelo transporte de água e íons. Mutações nesse gene podem resultar em doenças como a queratocono e a seca ocular.

7. Fator de transcrição RP65: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela regulação da expressão gênica. Mutações nesse gene podem causar a retinite pigmentosa e outras doenças degenerativas da retina.

8. Proteína de choque térmico HSP27: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

9. Proteína de choque térmico HSP70: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

10. Proteína de choque térmico HSP90: É uma proteína presente nas células da retina, responsável pela proteção contra o estresse oxidativo e a apoptose. Mutações nesse gene podem causar a degeneração macular associada à idade (DMAE) e outras doenças relacionadas à idade.

As células endoteliais da veia umbilical humana (HUVEC, do inglês Human Umbilical Vein Endothelial Cells) se referem a um tipo específico de células que revestem a parte interna da veia umbilical em humanos. Essas células desempenham um papel crucial na regulação do tráfego e interação das células sanguíneas, além de participar de processos fisiológicos importantes, como angiogênese, vasocontração e inflamação.

As HUVEC são amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, pois podem ser facilmente isoladas e cultivadas em laboratório. Elas servem como um modelo ideal para estudar a fisiologia e patofisiologia do endotélio vascular humano, além de serem úteis no desenvolvimento e teste de novos fármacos, dispositivos médicos e terapias regenerativas.

Em resumo, as células endoteliais da veia umbilical humana são um tipo importante de células vasculares que desempenham funções essenciais na regulação do sistema circulatório e são frequentemente utilizadas em pesquisas biomédicas para melhorar a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças cardiovasculares e outras condições relacionadas.

Endostatina é uma forma fragmentada de colágeno tipo XVIII que atua como um inibidor natural de angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos. A proteína colágeno tipo XVIII está presente na membrana basal dos vasos sanguíneos e é clivada para formar a endostatina. A endostatina inibe a angiogênese suprimindo a proliferação e migração das células endoteliais, que são responsáveis pela formação de novos vasos sanguíneos.

A endostatina desempenha um papel importante na regulação do crescimento dos vasos sanguíneos e tem sido estudada como uma possível terapia para doenças caracterizadas por um crescimento excessivo de vasos sanguíneos, tais como câncer, retinopatia diabética e doença arterial periférica. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com endostatina até agora têm sido mistos e mais pesquisas são necessárias para determinar seu papel como um tratamento eficaz para essas condições.

Hemorragia retiniana é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na parte interna do olho, especificamente na retina. A retina é uma camada fina e delicada de tecido que reveste a parede interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais elétricos enviados ao cérebro, permitindo a visão.

A hemorragia retiniana pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo:

1. Doença arterial coronar (CAD): A placa aterosclerótica nas artérias que abastecem o olho pode se romper, causando hemorragia retiniana.
2. Hipertensão arterial: A pressão alta pode danificar as pequenas artériolas da retina, levando à ruptura e hemorragia.
3. Diabetes: O diabetes mellitus pode causar microaneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e hemorragias na retina.
4. Trauma ocular: Lesões físicas no olho podem causar hemorragia retiniana.
5. Descolamento da retina: A separação da retina da parede do olho pode resultar em hemorragia.
6. Doenças vasculares: Outras condições que afetam os vasos sanguíneos, como a trombose venosa retiniana e a doença de Coats, também podem causar hemorragia retiniana.

Os sintomas da hemorragia retiniana incluem visão borrosa, manchas flutuantes, visão distorcida ou perdida e, em casos graves, perda permanente da visão. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial ou o diabetes, laser para fechar os vasos sanguíneos anormais ou cirurgia para reparar lesões ou descolamentos da retina.

As Porfirinas são um grupo de compostos heterocíclicos que contêm nitrogênio e são produzidos durante a síntese do heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e mioglobina. A palavra "porfirina" vem do grego "porphura", que significa "púrpura", referindo-se à coloração vermelho-púrpura dos compostos.

Existem duas principais vias metabólicas para a síntese do heme no corpo humano: o caminho da betacarotenoidredutase e o caminho da sulfoetiodopapa. Ambas as vias envolvem uma série de reações enzimáticas que sintetizam porfobilinogênio a partir do glicinão e suco acídico, que é então convertido em hidroximetilbilano (HMB). A HMB é então convertida em protoporfirinógeno IX, que é subsequentemente oxidado para formar protoporfirina IX. Finalmente, a ferroquelatase adiciona um átomo de ferro à protoporfirina IX para formar o heme.

As porfirinas são importantes porque elas são os precursores do grupo prótico do heme, que é uma parte essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio no corpo humano. No entanto, quando a síntese do heme é interrompida ou desregulada, as porfirinas podem acumular-se no corpo, o que pode levar a uma série de condições clínicas conhecidas como porfirias.

Existem vários tipos de porfirias, dependendo de qual etapa do processo de síntese do heme está afetada. Algumas das mais comuns incluem a porfiria aguda intermitente, a porfiria cutânea tardia e a coproporfiria hereditária. Os sintomas variam dependendo do tipo de porfiria, mas podem incluir dor abdominal intensa, convulsões, psicose, urina escura e erupções cutâneas dolorosas. O tratamento geralmente envolve evitar os fatores desencadeantes, como o álcool e certos medicamentos, e fornecer suporte nutricional e hidratante. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir a produção de porfirinas ou remover as porfirinas acumuladas do corpo.

Leucostasis é um termo médico que se refere à infiltração leucocitária (presença de glóbulos brancos) em pequenos vasos sanguíneos, geralmente nos pulmões. É uma complicação rara, mas grave, frequentemente associada a leucemia aguda e outros transtornos malignos hematológicos. A acúmulo de glóbulos brancos em vasos sanguíneos restritos pode resultar em obstrução, hipoxemia (baixo nível de oxigênio no sangue), hemorragia e danos teciduais. Também é conhecida como leucose aguda dos pulmões ou síndrome de Löffler. A condição requer tratamento imediato, geralmente com quimioterapia para reduzir o número de glóbulos brancos e prevenir complicações graves.

Os Fatores de Crescimento Neural (FCN) são moléculas senhais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de proteínas que incluem o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), o Fator de Crescimento Neuronal (NGF), o Fator de Crescimento Neurotrófico (NT-3) e o Fator de Crescimento Neuronal C (NT-4/5). Estes fatores de crescimento atuam por meio da ligação a receptores específicos na superfície das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que podem promover a sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. Além disso, os FCN também desempenham um papel importante na manutenção da integridade do sistema nervoso em organismos maduros, bem como no processo de reparo e regeneração após lesões.

Em medicina, a permeabilidade capilar refere-se à capacidade dos capilares sanguíneos de permitir o movimento de fluidos e solutos (como gases, eletrólitos e outras moléculas) entre o sangue e os tecidos circundantes. Os capilares são pequenos vasos sanguíneos que formam a interface entre o sistema circulatório e os tecidos do corpo. Eles desempenham um papel crucial no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células dos tecidos.

A permeabilidade capilar é determinada pela estrutura e composição das paredes capilares. As paredes capilares são compostas por uma única camada de células endoteliais, que podem ser classificadas como contínua, fenestrada ou discontínua, dependendo do tipo e localização dos vasos. Essas diferentes estruturas influenciam a permeabilidade dos capilares à passagem de diferentes substâncias:

1. Capilares contínuos: Possuem uma única camada de células endoteliais sem aberturas ou poros visíveis. Esses capilares são predominantes na pele, músculos e nervos e têm baixa permeabilidade a moléculas grandes, como proteínas plasmáticas.
2. Capilares fenestrados: Possuem aberturas ou poros (chamados de "fenestrações") nas células endoteliais, o que permite a passagem rápida de fluidos e pequenas moléculas entre o sangue e os tecidos. Esses capilares são predominantes nos glomérulos renais, intestino delgado e outras mucosas e têm alta permeabilidade a moléculas pequenas, como água e glicose.
3. Capilares discontínuos: Possuem espaços entre as células endoteliais (chamados de "diaphragmas") que permitem a passagem de fluidos e moléculas maiores, como proteínas plasmáticas. Esses capilares são predominantes no cérebro e têm alta permeabilidade à passagem de substâncias neuroativas.

A permeabilidade dos capilares pode ser alterada por vários fatores, como inflamação, doenças e terapêuticas, o que pode levar a edema (acúmulo de líquido nos tecidos) ou a alterações na distribuição de substâncias no organismo. Portanto, é fundamental compreender as propriedades estruturais e funcionais dos capilares para desenvolver terapêuticas eficazes e minimizar os efeitos adversos.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Glaucoma neovascular é um tipo raro e avançado de glaucoma que ocorre como resultado da formação de novos vasos sanguíneos anormais (neovascularização) na superfície do olho. Esses vasos sanguíneos podem bloquear o fluxo de fluido do olho, levando a um aumento da pressão intraocular (IOP), que pode danificar o nervo óptico e causar perda de visão permanente se não for tratado.

Este tipo de glaucoma geralmente é associado à retinopatia diabética avançada, descolamento de retina ou outras condições oculares graves que interrompem o suprimento normal de sangue para o olho. O crescimento anormal de vasos sanguíneos é uma tentativa do corpo de compensar a falta de oxigênio e nutrientes no olho, mas esses novos vasos não são tão fortes ou funcionais quanto os vasos sanguíneos normais.

O tratamento para o glaucoma neovascular geralmente inclui medicamentos para reduzir a pressão intraocular, terapia laser para destruir os vasos sanguíneos anormais e, em alguns casos, cirurgia para aliviar a pressão no olho. O tratamento precoce é importante para prevenir danos permanentes ao nervo óptico e à visão.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

A fóvea central é a parte da retina responsável pela visão mais nítida e é onde se encontram os cones especializados em fornecer visão diurna e colorida. É uma pequena depressão na região macular da retina, com apenas alguns graus de diâmetro, mas contribui significativamente para a percepção dos detalhes finos e da acuidade visual. A fóvea central é rica em cones e quase ausente de bastonetes, os quais são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimento. Devido à sua alta concentração de cones, a fóvea central permite que as pessoas reconheçam rostos, litem e enfocem em objetos próximos.

Microvasos referem-se a pequenos vasos sanguíneos e linfáticos em nosso corpo que incluem arteríolas, vênulas e capilares. Eles formam uma parte crucial do sistema circulatório e desempenham um papel vital no fornecimento de nutrientes e oxigênio a tecidos e órgãos, bem como na remoção de resíduos metabólicos.

As arteríolas são pequenas ramificações das artérias que levam o sangue do coração para os tecidos. Eles possuem camadas musculares lisas nas paredes, o que permite que se contraiam e relaxem para regular o fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo.

Os capilares são os vasos sanguíneos mais finos e delicados, com apenas uma camada endotelial simples de células. Eles permitem que as moléculas passem facilmente entre o sangue e os tecidos circundantes, o que é essencial para a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos.

As vênulas são vasos sanguíneos dilatados que levam o sangue dos capilares de volta ao coração. Eles possuem valvulas unidirecionais que impedem o refluxo de sangue.

Em resumo, os microvasos desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase corporal e no fornecimento de nutrientes e oxigênio aos tecidos e órgãos do corpo.

As proteínas angiostáticas são moléculas naturais produzidas pelo corpo que possuem a capacidade de inibir o crescimento e a proliferação dos vasos sanguíneos. Elas desempenham um papel crucial na regulação do desenvolvimento, manutenção e reparo dos tecidos, além de estar envolvidas no processo de angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos pré-existentes.

Existem diferentes tipos de proteínas angiostáticas identificadas, mas algumas das mais conhecidas incluem a angiostatina, endostatina e o fator de crescimento transformante beta (TGF-β). Essas proteínas actuam inibindo a proliferação e migração dos células endoteliais, que são as células que revestem a parede interna dos vasos sanguíneos. Além disso, elas também podem induzir a apoptose (morte celular programada) das células endoteliais, o que leva à regressão e não proliferação dos vasos sanguíneos.

As proteínas angiostáticas têm sido objeto de intenso estudo como potenciais terapêuticas no tratamento de doenças caracterizadas por um crescimento excessivo de vasos sanguíneos, tais como câncer, retinopatia diabética e doença arterial periférica. No entanto, o seu uso clínico ainda é experimental e requer mais estudos para determinar a sua segurança e eficácia terapêutica.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.

Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:

* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.

Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.

As veias umbilicales são vasos sanguíneos que se encontram no cordão umbilical, o qual liga a placenta do feto ao útero materno durante a gravidez. Existem duas veias umbilicais e uma artéria umbilical. As veias umbilicais são responsáveis pelo transporte de sangue rico em oxigênio e nutrientes do placenta para o feto. Após o nascimento, essas veias se obliteram e transformam-se no ligamento redondo da hérnia umbilical.

Anticorpos monoclonais humanizados são uma forma modificada de anticorpos monoclonais, que são produzidos por células B clonais (um tipo de glóbulo branco) que são geneticamente idênticas e produzem um único tipo de anticorpo. Os anticorpos monoclonais humanizados são criados através do processo de engenharia genética, no qual os genes que codificam a região variável de anticorpos murinos (de camundongos ou ratos) são substituídos pelos genes correspondentes de anticorpos humanos. Isso resulta em uma proteína híbrida que mantém a especificidade e a afinaidade da região variável do anticorpo murino, mas tem a maior parte da sua estrutura derivada de um humano.

Esses anticorpos monoclonais humanizados têm várias vantagens em comparação com os anticorpos murinos originais. Eles são menos propensos a desencadear uma resposta imune indesejável em pacientes humanos, o que pode reduzir sua eficácia terapêutica ao longo do tempo. Além disso, os anticorpos monoclonais humanizados geralmente têm uma vida útil mais longa no corpo humano do que os anticorpos murinos, o que pode permitir doses menores e menos frequentes.

Os anticorpos monoclonais humanizados são usados em diversas áreas da medicina, incluindo o tratamento de câncer, doenças autoimunes e infecções. Eles funcionam por meio de vários mecanismos, como a ligação e neutralização de proteínas anormais ou patógenos, a ativação do sistema imune ou a entrega de drogas terapêuticas a células específicas.

Traumatismo ocular é um termo geral que se refere a lesões ou danos causados aos olhos por trauma físico. Esses traumas podem variar em gravidade, desde ferimentos superficiais leves, como escoriações e abrasões na córnea, até lesões graves que podem ameaçar a visão ou causar cegueira permanente.

Alguns exemplos comuns de traumatismos oculares incluem:

1. Contusões: são lesões causadas por impacto físico, como ser atingido por um objeto sólido ou uma bola esportiva. As contusões podem causar hemorragias internas no olho, inflamação e danos à estrutura ocular.
2. Lacerções: são cortes ou perfurações na superfície do olho, geralmente causadas por objetos afiados ou fragmentos de vidro quebrado. As lacerções podem danificar a córnea, a íris e o cristalino e, em casos graves, podem penetrar no olho.
3. Quimicos: Os traumatismos oculares químicos ocorrem quando substâncias químicas irritantes ou corrosivas entram em contato com os olhos. A gravidade dessas lesões depende do tipo de produto químico, da concentração e da duração do contato com o olho.
4. Termicos: Os traumatismos oculares térmicos são causados por exposição a fontes de calor ou frio extremo. Essas lesões podem variar desde queimaduras superficiais leves até danos graves à estrutura ocular.
5. Radiação: A exposição a radiação ionizante, como raios X ou radiação ultravioleta intensa, pode causar traumatismos oculares. Essas lesões podem resultar em inflamação da córnea e conjuntiva, catarata e, em casos graves, câncer de olho.

Os sintomas de um trauma ocular podem incluir dor, vermelhidão, lágrimas, fotofobia (sensibilidade à luz), visão borrosa ou perda de visão. Se você suspeitar que sofreu um traumatismo ocular, é importante procurar atendimento médico imediato. O tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos e preservar a visão.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

La fluxometria por Doppler laser é um método não invasivo para a medição do fluxo sanguíneo microcirculatório em tecidos vivos. Ele utiliza um feixe de luz laser, que é direcionado para a pele sobre o leito vascular, e detecta o deslocamento da frequência da luz devido ao efeito Doppler causado pelo movimento dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) no interior dos vasos sanguíneos. A medição resultante fornece informações sobre a velocidade e volume do fluxo sanguíneo em pequenos vasos sanguíneos, como arteríolas, vênulas e capilares.

Este método é amplamente utilizado em pesquisas biomédicas e clínicas para avaliar a microcirculação em diferentes tecidos e órgãos, incluindo a pele, músculos, córnea, retina e cérebro. Além disso, a fluxometria por Doppler laser pode ser útil na avaliação da resposta vascular a diferentes estímulos fisiológicos ou farmacológicos, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças vasculares, como aclerose, diabetes, hipertensão arterial e problemas circulatórios em feridas e úlceras.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

O epitélio anterior, também conhecido como epitélio da córnea, é uma fina membrana transparente que recobre a superfície anterior da córnea, o órgão responsável pela refração da luz na frente do olho. Essa camada de células é classificada como estratificado e não-queratinizado, o que significa que as células estão dispostas em várias camadas e não contêm queratina, uma proteína resistente à água e a substâncias químicas.

O epitélio anterior é composto por aproximadamente cinco a sete camadas de células, com as células superficiais sendo achatadas e poligonais em forma. Essas células estão constantemente renovando-se e desprendendo-se da superfície da córnea, sendo substituídas por células basais que se encontram na camada mais profunda do epitélio.

A integridade do epitélio anterior é crucial para a proteção e manutenção da transparência da córnea, uma vez que ajuda a impedir a entrada de microorganismos e outras partículas estranhas no olho. Além disso, o epitélio anterior também desempenha um papel importante na sensação dolorosa e no reflexo lacrimal, auxiliando a manter a superfície da córnea úmida e protegida.

Hemorragia vítrea é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na câmara vítrea do olho. A câmara vítrea é a parte gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. Quando há hemorragia vítrea, o sangue se mistura com o humor vítreo, causando manchas flutuantes vermelhas ou pretas na visão do indivíduo afetado.

Este tipo de hemorragia pode ser causada por diversos fatores, como traumatismos oculares, descolamento de retina, aumento da pressão intraocular, inflamação ocular ou patologias sistêmicas que afetam a coagulação sanguínea, como a diabetes e a hipertensão. Em alguns casos, a hemorragia vítrea pode resolver-se por si só, enquanto em outros, pode ser necessário tratamento médico ou cirúrgico para prevenir complicações e preservar a visão.

Transplante de Células-Tronco é um procedimento em que células-tronco, as células madre não especializadas com a capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos de células, são introduzidas em um indivíduo. O objetivo geral desse tipo de tratamento é restaurar a função de tecidos ou órgãos danificados ou falhantes, através do crescimento e diferenciação das células-tronco transplantadas em tipos específicos de células que são necessárias para realizar as funções desse tecido ou órgão.

Existem vários tipos de transplantes de células-tronco, dependendo da fonte das células e do propósito do tratamento. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de Medula Óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoéticas são coletadas a partir da medula óssea de um doador e transplantadas em um paciente que teve o seu sistema imunológico danificado ou destruído por tratamentos como quimioterapia ou radiação. As células-tronco hematopoéticas são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, ajudando assim a reconstituir o sistema imunológico do paciente.

2. Transplante de Células-Tronco Pluripotentes Induzidas (iPSCs): Neste procedimento, as células adultas são reprogramadas em um estado similar às células-tronco embrionárias, tornando-se pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula corporal. Essas células podem então ser utilizadas para gerar tecidos ou órgãos específicos no laboratório, que podem ser transplantados de volta ao paciente para tratar doenças como a Doença de Parkinson ou a diabetes.

3. Transplante de Células-Tronco Progenitoras: Neste procedimento, as células-tronco progenitoras são coletadas a partir de tecidos específicos, como o cérebro ou o coração, e transplantadas em pacientes com doenças relacionadas a esses órgãos. Essas células podem ajudar a regenerar e reparar tecidos danificados, melhorando assim a função dos órgãos afetados.

Embora os transplantes de células-tronco tenham mostrado grande promessa no tratamento de diversas doenças, eles ainda estão em fase experimental e necessitam de mais pesquisas para melhorar sua segurança e eficácia. Além disso, existem desafios éticos relacionados ao uso de células-tronco embrionárias, o que tem levado a um maior foco no desenvolvimento de células-tronco progenitoras e iPSCs (células-tronco pluripotentes induzidas) como alternativas viáveis.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

La Verde de Indocianina, nota anche come indocyanina verde o ICG, è un composto organico fluorescente utilizzato principalmente nel campo della medicina e della diagnosi medica. È comunemente impiegato come colorante iniettabile per eseguire test di funzionalità cardiaca, epatica e renale.

Dopo essere stato iniettato endovenosamente, il Verde di Indocianina si lega alle proteine plasmatiche e viene eliminato principalmente dal fegato attraverso la bile, rendendolo un marcatore utile per valutare la clearance epatica. Inoltre, a causa delle sue proprietà fluorescenti, può essere utilizzato durante gli interventi chirurgici, come quelli oftalmici o vascolari, per fornire una migliore visualizzazione della struttura anatomica e facilitare la diagnosi e il trattamento di varie condizioni patologiche.

Si noti che l'uso del Verde di Indocianina deve essere eseguito sotto la supervisione e la guida di un operatore sanitario qualificato, in quanto può presentare effetti avversi minimi ma gestibili, come reazioni allergiche o altri problemi legati all'iniezione endovenosa.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Na medicina, "ceratoplastia penetrante" é um tipo específico de procedimento cirúrgico utilizado no tratamento de doenças ou lesões da córnea, a membrana transparente na frente do olho. A palavra "ceratoplastia" refere-se à substituição parcial ou total da córnea, enquanto "penetrante" indica que o procedimento envolve a incisão e substituição de todo o tamanho da córnea.

Neste tipo de ceratoplastia, uma córnea doada é usada para substituir a córnea do paciente, que pode estar danificada ou com problemas estruturais devido a doenças como o queratocono, distrofias corneanas ou lesões graves. Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma incisão circular na córnea do paciente e remove completamente a parte danificada. Em seguida, a córnea doada é colocada no local e fixada com suturas extremamente finas.

A ceratoplastia penetrante pode ser um procedimento complexo e exigir cuidados especiais após a cirurgia, como o uso de medicamentos para prevenir rejeição da córnea transplantada e monitoramento regular do progresso visual. No entanto, é frequentemente uma opção eficaz para restaurar a visão em pacientes com danos graves ou doenças avançadas da córnea.

As "Células da Medula Óssea" referem-se às células que são encontradas no tecido mole e vascular do interior dos ossos, especificamente nas cavidades alongadas das diáfises de longos ossos alongados (como fêmur e úmero) e também nas superfícies planas dos ossos planos (como os ossos do crânio e da pélvis). A medula óssea é responsável por produzir células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Existem dois tipos principais de tecido medular: a medula óssea vermelha ( hematopoética ) e a medula óssea amarela (adiposa). A medula óssea vermelha é predominantemente encontrada em recém-nascidos e crianças, enquanto a medula óssea amarela é mais comum em adultos.

As células da medula óssea incluem:

1. Hematopoietic stem cells (HSCs): Células-tronco hematopoiéticas que podem se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas maduras, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
2. Linhagem mieloide: Células progenitoras que dão origem a glóbulos vermelhos, monócitos (que se diferenciam em macrófagos e células dendríticas) e granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos).
3. Linhagem linfoide: Células progenitoras que dão origem a diferentes tipos de glóbulos brancos, como linfócitos T, linfócitos B e células NK (natural killer).
4. Adipócitos: Células adiposas presentes na medula óssea que armazenam gordura e desempenham um papel importante no metabolismo energético.
5. Endotélio vascular: Células que revestem os vasos sanguíneos na medula óssea e desempenham um papel crucial na homeostase hematopoiética e no recrutamento de células imunes.
6. Células estromais: Células não hematopoiéticas que fornecem suporte estrutural à medula óssea e desempenham um papel importante na regulação da hematopoese.
7. Osteoblastos e osteoclastos: Células responsáveis pela formação e resorção do osso, respectivamente. Eles trabalham em conjunto para manter a integridade estrutural do esqueleto.

Descolamento retiniano é uma condição ocular em que a retina, a membrana sensível à luz na parte posterior do olho, se desprende parcial ou completamente da parede do olho. Isso pode ocorrer devido a um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho, afastando assim a retina.

Existem três tipos principais de descolamento retiniano:

1. Descolamento retiniano seroso: isto ocorre quando o líquido se acumula abaixo da retina sem nenhum rompimento ou rasgo na retina. É frequentemente associado a doenças sistêmicas, como hipertensão arterial e doença de Basedow-Graves.

2. Descolamento retiniano traumático: isto ocorre quando um trauma ocular causa um rompimento ou rasgo na retina, resultando em descolamento retiniano.

3. Descolamento retiniano rhegmatógeno: é o tipo mais comum de descolamento retiniano e ocorre quando há um rompimento ou rasgo na retina, permitindo que o líquido do corpo vitreo se acumule entre a retina e a parede do olho.

Os sintomas do descolamento retiniano podem incluir visão borrosa, moscas voadoras, manchas flutuantes, perda de visão lateral ou periférica, ou flashs de luz. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o rompimento ou rasgo na retina e reposicionar a retina em seu lugar correto. A prognose depende da gravidade do descolamento e do tempo de tratamento.

A "barreira hemato-retiniana" é um termo médico que se refere à barreira entre o sangue e a retina, uma membrana do olho responsável pela visão. Essa barreira é formada por células endoteliais especializadas que revestem os vasos sanguíneos da retina e por células gliais chamadas de astrócitos.

A principal função dessa barreira é controlar o movimento de substâncias entre o sangue e a retina, permitindo o passaggio de nutrientes essenciais enquanto impede a passagem de toxinas e patógenos. Isso é crucial para manter a saúde da retina e preservar a visão.

Uma disfunção ou lesão na barreira hemato-retiniana pode levar a diversas condições oculares, como edema macular, retinopatia diabética, e degeneração macular relacionada à idade.

Oclusão da veia retiniana é um distúrbio ocular em que há um bloqueio ou obstrução da veia retiniana, uma veia que drena a sangue do tecido na parte de trás do olho (retina). Isto pode resultar em vários graus de dano à retina, levando a problemas visuais que variam de leves a graves.

Existem dois tipos principais de oclusão da veia retiniana: a oclusão da veia retiniana central (CVO) e a oclusão da veia retiniana branchial (BVO). A CVO é uma obstrução na veia retiniana central, enquanto a BVO é uma obstrução em uma das quatro veias retinianas que se ramificam a partir da veia retiniana central.

Os sintomas comuns de oclusão da veia retiniana incluem visão borrosa, perda de visão parcial ou total em um olho, manchas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), visão distorcida e dor de cabeça. A condição pode ser causada por vários fatores, incluindo aterosclerose, diabetes, glaucoma, doenças cardiovasculares e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo na retina.

O tratamento para a oclusão da veia retiniana geralmente depende da gravidade dos sintomas e da causa subjacente. Em alguns casos, o dano à retina pode ser irreversível, mas o tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos adicionais e preservar a visão. Os tratamentos podem incluir medicamentos para dilatar as pupilas e reduzir a inflamação, injeções de medicamentos no olho para reduzir a formação de novos vasos sanguíneos anormais, ou cirurgia para remover quaisquer obstruções no fluxo sanguíneo.

Em medicina, a "combinação de medicamentos" refere-se ao uso simultâneo de dois ou mais fármacos diferentes em um plano de tratamento específico. A combinação desses medicamentos pode ser usada por vários motivos, incluindo:

1. Aumentar a eficácia terapêutica: Quando duas ou mais drogas são administradas juntas, elas podem ter um efeito terapêutico maior do que quando cada uma delas é usada isoladamente. Isso pode ocorrer porque os fármacos atuam em diferentes alvos ou porções do mecanismo de doença, resultando em uma melhor resposta clínica.

2. Reduzir a resistência a drogas: Em certas condições, como infecções bacterianas e vírus, os patógenos podem desenvolver resistência a um único fármaco ao longo do tempo. A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação pode ajudar a retardar ou prevenir o desenvolvimento dessa resistência, garantindo assim uma melhor eficácia do tratamento.

3. Melhorar a segurança: Algumas combinações de medicamentos podem reduzir os efeitos adversos associados ao uso de doses altas de um único fármaco, permitindo que o paciente receba uma terapêutica eficaz com menor risco de eventos adversos.

4. Tratar condições complexas: Em algumas doenças crônicas ou graves, como câncer e HIV/AIDS, a combinação de medicamentos é frequentemente usada para abordar a complexidade da doença e atingir diferentes alvos moleculares.

5. Reduzir custos: Em alguns casos, o uso de uma combinação de medicamentos genéricos pode ser mais econômico do que o uso de um único fármaco de alto custo.

No entanto, é importante ressaltar que a terapêutica combinada também pode apresentar riscos, como interações medicamentosas e aumento da toxicidade. Portanto, a prescrição e o monitoramento dessas combinações devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, que estejam cientes dos potenciais benefícios e riscos associados ao uso desses medicamentos em conjunto.

A corioidite é uma condição inflamatória que afeta a placenta durante a gravidez. Ela ocorre quando o sistema imunológico da mãe ataca os tecidos da placenta, levando a possíveis complicações como pré-eclampsia, parto prematuro ou perda fetal. A corioidite pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas podem incluir dor abdominal, sangramento vaginal e alterações na função renal ou hepática. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais e imagiológicos, e o tratamento pode envolver medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides ou terapia de supressão imunológica, dependendo da gravidade da doença.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Transplante de córnea, também conhecido como queratoplastia, é um procedimento cirúrgico em que a córnea danificada ou doente de um indivíduo é substituída por uma córnea saudável de um doador. A córnea é a membrana transparente na frente do olho que ajuda a focalizar a luz e proteger o olho.

Existem dois tipos principais de transplantes de córnea: penetrante e superficial. No transplante de córnea penetrante, todo o tecido da córnea danificada é substituído. Já no transplante de córnea superficial, apenas as camadas externas da córnea são substituídas.

Os transplantes de córnea são geralmente realizados para tratar doenças que causam cegueira ou visão muito prejudicada, como a ceratocone, queratopatias degenerativas, cicatrizes da córnea e outras condições. O sucesso do transplante de córnea depende de vários fatores, incluindo a saúde geral do paciente, a causa da doença da córnea e a habilidade do cirurgião.

Embora haja sempre um risco de rejeição do tecido doador, o transplante de córnea é considerado uma das formas de transplante de órgãos com maior taxa de sucesso. A maioria dos pacientes pode esperar recuperar a visão após a cirurgia, embora possa ser necessário usar óculos ou lentes de contato para corrigir a visão.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

O córion é uma membrana fetal que se forma durante o desenvolvimento embrionário e é composta por tecido extra-embrionário. É a membrana mais externa do saco gestacional, que envolve e fornece suporte ao feto em crescimento, à placenta e ao líquido amniótico.

O córion desempenha um papel importante no início do desenvolvimento embrionário, pois é responsável pela produção de hormônios essenciais para a manutenção da gravidez, como o gonadotrofina coriónica humana (hCG). Além disso, o córion também participa do processo de nutrição e respiração fetal, além de fornecer proteção contra infecções e traumas mecânicos.

Em suma, o córion é uma estrutura crucial no desenvolvimento fetal, desempenhando funções importantes na manutenção da gravidez, no suporte ao feto em crescimento e na proteção contra infecções e traumas.

CXCL12, também conhecido como SDF-1 (stromal cell-derived factor 1), é uma quimiocina, que é um tipo de molécula de sinalização envolvida em processos inflamatórios e imunológicos. CXCL12 é produzido por vários tipos de células, incluindo células endoteliais, fibroblastos e células ósseas.

A proteína CXCL12 se liga a dois receptores acoplados à proteínas G, CXCR4 e CXCR7, que estão presentes em vários tipos de células, incluindo leucócitos, células endoteliais e células tumorais. A ligação de CXCL12 a seus receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares, como a quimiotaxia (movimento direcionado de células), proliferação celular e sobrevivência celular.

No sistema imunológico, CXCL12 é importante para o tráfego de leucócitos entre os tecidos e a medula óssea, onde atua como um potente atrativo para células progenitoras hematopoéticas. Além disso, CXCL12 desempenha um papel importante na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e no desenvolvimento de tumores, onde pode contribuir para a progressão do câncer e a metástase.

Em resumo, CXCL12 é uma quimiocina importante envolvida em vários processos biológicos, incluindo o tráfego de células, angiogênese e desenvolvimento de tumores.

A terapia a laser, também conhecida como terapia fotobiológica ou fototerapia por laser, refere-se ao uso de radiação laser de baixa potência para promover a regeneração e o alívio do dolor em tecido danificado ou doente. A luz laser é absorvida pelas células, estimulando processos metabólicos que promovem a cicatrização, reduzem a inflamação e diminuem o dolor. Essa forma de terapia tem sido usada clinicamente para tratar uma variedade de condições, incluindo dor musculoesquelética, feridas, neuropatias e doenças da pele. No entanto, é importante notar que a eficácia e a segurança da terapia a laser podem variar dependendo da condição tratada, da potência e da frequência do laser usado, e da duração do tratamento.

Em medicina, a expressão "substância própria" refere-se a um tipo específico de reação inflamatória que ocorre em resposta a um tecido ou órgão danificado ou lesionado. Neste contexto, a substância própria é qualquer material tecidual ou celular que é originário do próprio corpo e é liberado durante o processo de lesão ou doença.

Quando ocorre uma lesão tecidual, as células danificadas ou mortas liberam vários componentes, como proteínas e fragmentos de DNA, que são reconhecidos pelo sistema imune como sinais de dano. Esses sinais desencadeiam uma resposta inflamatória, na qual os vasos sanguíneos se dilatam e aumenta a permeabilidade, permitindo que as células do sistema imune migrem para o local da lesão.

As células do sistema imune, como neutrófilos e macrófagos, reconhecem e fagocitam os componentes da substância própria, desencadeando uma cascata de reações inflamatórias que visam conter o dano e promover a reparação tecidual. No entanto, em alguns casos, a resposta inflamatória excessiva ou inadequada à substância própria pode contribuir para a patogênese de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico.

Em resumo, a substância própria é um termo médico que se refere aos componentes teciduais ou celulares liberados durante a lesão ou doença, desencadeando uma resposta inflamatória que visa conter o dano e promover a reparação tecidual.

"Ratos Nus" é um termo usado para descrever uma condição genética rara em humanos, caracterizada por uma falta parcial ou completa de cabelo corporal. A condição é causada por mutações em genes específicos, como o gene PLA2G4D ou o gene HRNR, que desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção do folículo piloso.

As pessoas com Ratos Nus podem ter pouco ou nenhum cabelo na cabeça, sobrancelhas, cílios, e às vezes no corpo. Além disso, eles podem apresentar outros sinais e sintomas, como pele seca, sensibilidade à luz solar e aumento do risco de infecções da pele.

A gravidade da condição pode variar consideravelmente entre as pessoas com Ratos Nus, desde casos leves com apenas poucos parches calvos até casos graves em que a falta de cabelo é generalizada. Embora não exista cura para a doença, os sintomas podem ser gerenciados com cuidados especiais da pele e proteção solar.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

Microcirculação refere-se ao sistema complexo e delicado de vasos sanguíneos que se encontram em nossos tecidos e órgãos, com diâmetros menores do que 100 micrômetros (0,1 mm). Este sistema é composto por arteríolas, vênulas e capilares, que desempenham um papel fundamental no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre o sangue e as células dos tecidos. A microcirculação é responsável por regular a irrigação sanguínea local, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, além de desempenhar um papel crucial na resposta inflamatória, no sistema imunológico e na manutenção da homeostase dos tecidos. Distúrbios na microcirculação podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares periféricas.

Ependymoglial cells are a type of neuroglial cell found in the central nervous system (CNS), including the brain and spinal cord. These cells play important roles in supporting and protecting neurons, the electrically excitable cells that transmit information in the form of electrochemical signals.

There are two main types of ependymoglial cells: ependymal cells and radial glia.

1. Ependymal cells line the ventricular system of the brain and the central canal of the spinal cord, where they help to create a smooth surface that allows cerebrospinal fluid (CSF) to flow freely. These cells have hair-like projections called cilia that beat in a coordinated manner to help move CSF through the ventricular system.
2. Radial glia are a type of ependymoglial cell that is particularly important during brain development. They provide structural support for developing neurons and help to guide them to their correct locations within the CNS. Additionally, radial glia can differentiate into other types of cells in the CNS, including both neurons and glial cells.

It's worth noting that ependymoglial cells have been found to play a role in the development of certain types of brain tumors, such as ependymomas and glioblastomas. However, more research is needed to fully understand the relationship between these cells and cancer.

A tomografia de coerência óptica (OCT, do inglês Optical Coherence Tomography) é uma técnica de imagem não invasiva e de alta resolução que utiliza luz para capturar imagens transversais de tecidos biológicos com uma profundidade de até alguns milímetros. A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência, que permite a medição do atraso e atenuação dos sinais de luz refletidos a partir dos diferentes estratos dos tecidos.

Essencialmente, a OCT envolve a divisão da luz em dois feixes: um é usado como referência, enquanto o outro é desviado para o tecido-alvo. A interferência entre os sinais de retorno dos dois feixes fornece informações sobre a estrutura e composição do tecido. As imagens obtidas por OCT são semelhantes às seções transversais histológicas, mas podem ser obtidas em tempo real e sem a necessidade de preparo de amostras ou coloração.

A OCT é amplamente utilizada em oftalmologia para a avaliação da estrutura e função da retina e nervo óptico, bem como no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como degeneração macular relacionada à idade, glaucoma e edema macular diabético. Além disso, a OCT tem sido aplicada em outras áreas da medicina, como dermatologia, cardiologia e oncologia, para a avaliação de tecidos e lesões superficiais.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

As doenças da córnea referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a córnea, a membrana transparente na frente do olho. A córnea é responsável por aproximadamente 70% da capacidade de enxergar com clareza, pois age como uma lente natural, desviando e enfocando a luz para fornecer visão aguda.

Existem muitas doenças e condições que podem afetar a córnea, variando de leves a graves. Algumas das doenças da córnea mais comuns incluem:

1. Ceratite - inflamação da córnea que pode ser causada por infecções bacterianas, virais ou fúngicas, traumas ou distúrbios do sistema imunológico.

2. Distrofia corneal - um grupo de condições hereditárias em que as células e tecidos da córnea se degeneram e causam opacidade, podendo levar à perda de visão. Existem muitos tipos diferentes de distrofias corneais, cada uma afetando diferentes camadas da córnea.

3. Queratocono - uma condição degenerativa na qual a córnea se torna progressivamente mais fina e alongada, levando à formação de um cone na superfície da córnea e possivelmente à perda de visão.

4. Ceratopatia puntata - uma doença rara em que pequenas opacidades brancas desenvolvem-se na córnea, podendo levar à perda de visão se não forem tratadas.

5. Secamento ocular - um déficit de produção de lágrimas ou excessiva evaporação das lágrimas pode causar irritação e danos à córnea, levando potencialmente à perda de visão se não forem tratados.

6. Lesões e infecções - a córnea pode ser danificada por ferimentos ou infecções, o que pode levar à perda de visão se não forem tratadas adequadamente.

7. Cataratas - embora as cataratas sejam mais comumente associadas ao cristalino do olho, elas também podem afetar a córnea e causar perda de visão.

8. Glaucoma - o glaucoma é uma doença que danifica o nervo óptico, geralmente devido a um aumento da pressão intraocular. Embora o glaucoma seja mais comumente associado ao olho inteiro, ele também pode afetar a córnea e causar perda de visão.

9. Doenças sistêmicas - algumas doenças sistêmicas, como diabetes e lupus, podem afetar a córnea e causar perda de visão.

10. Envelhecimento - à medida que as pessoas envelhecem, a córnea pode tornar-se mais fina e menos flexível, o que pode levar à perda de visão.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Angiostatinas são inibidores endógenos da angiogênese, um processo fisiológico que envolve a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. A angiogênese desregulada pode contribuir para doenças como câncer e doença cardiovascular.

As angiostatinas são peptídeos derivados de proteínas plasmáticas maiores, como a metaloproteinase 3 (MMP-3) e a plasminogênio. Eles inibem o crescimento dos vasos sanguíneos ao se ligarem às proteínas que estimulam a angiogênese, como o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e o fator de crescimento fibroblástico (FGF).

A descoberta das angiostatinas tem sido importante no campo da biologia do câncer, pois elas podem ajudar a conter o crescimento e a disseminação dos tumores ao inibir a formação de novos vasos sanguíneos que os abastecem de nutrientes e oxigênio. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre como as angiostatinas podem ser usadas clinicamente para tratar doenças.

A ceratite herpética é uma infecção ocular causada pelo vírus do herpes simples (VHS), geralmente o tipo 1. A infecção pode afetar qualquer parte da superfície ocular, incluindo a córnea e as pálpebras. Os sintomas podem incluir:

* Dor ocular
* Vermelhidão
* Secreção ocular
* Sensibilidade à luz (fotofobia)
* Inchaço das pálpebras
* Úlceras na córnea

Em casos graves, a ceratite herpética pode causar cicatrizes na córnea e perda permanente da visão. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames clínicos e, às vezes, podem ser necessários exames laboratoriais para confirmar a presença do vírus.

O tratamento geralmente inclui medicamentos antivirais, que podem ser administrados por via oral ou tópica (no olho). Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos antivirais injetáveis. A prevenção da ceratite herpética inclui a manutenção de uma boa higiene pessoal e evitar o contato com pessoas infectadas, especialmente quando há sinais de infecção ativa. Além disso, é importante evitar tocar ou frotar os olhos, especialmente durante um surto de herpes labial.

As doenças da coroide referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a coroide, um tecido importante na parte posterior do olho. A coroide é rica em vasos sanguíneos e desempenha um papel crucial na nutrição e oxigenação dos tecidos oculares, especialmente a retina. Além disso, a coroide contribui para a visão ao ajudar a focalizar a luz na retina.

As doenças da coroide podem ser classificadas em dois grandes grupos: inflamatórias e não inflamatórias.

1. Doenças inflamatórias da coroide (Uveíte posterior): Essas doenças são caracterizadas por uma resposta inflamatória anormal na coroide, que pode resultar em danos aos tecidos oculares e perda de visão. A uveíte posterior inclui condições como a panoúreia sífilítica, a doença de Behçet, a esclerose múltipla e a uveíte associada a outras doenças sistêmicas. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, imunossupressores ou biológicos, dependendo da causa subjacente.

2. Doenças não inflamatórias da coroide: Esse grupo inclui uma variedade de condições que afetam a coroide e podem resultar em alterações na visão. Algumas dessas doenças incluem:

a. Degeneração macular relacionada à idade (DMAE): A DMAE é uma das principais causas de perda de visão em pessoas com mais de 50 anos. Existem duas formas principais de DMAE: seca e úmida. A forma úmida é caracterizada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos na coroide, que podem causar hemorragia, edema e distúrbios visuais. O tratamento geralmente consiste em terapias com inibidores do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), como ranibizumabe ou aflibercept, que ajudam a reduzir o crescimento dos vasos sanguíneos anormais.

b. Doença macular pigmentária: A doença macular pigmentária é uma condição em que há um acúmulo excessivo de pigmento na mácula, o que pode resultar em distúrbios visuais e redução da agudeza visual. O tratamento geralmente consiste em suplementos nutricionais que contêm luteína e zeaxantina, que podem ajudar a reduzir a acumulação de pigmento.

c. Distrofias corneal: As distrofias corneais são um grupo de doenças hereditárias que afetam a estrutura e a função da córnea. Algumas distrofias corneais podem causar opacidade, distúrbios visuais e, em casos graves, cegueira. O tratamento geralmente consiste em transplantes de córnea ou terapia genética.

d. Doenças da retina: As doenças da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia diabética, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias com inibidores do VEGF, fotocoagulação laser ou transplantes de células da retina.

e. Glaucoma: O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico e pode causar cegueira irreversível se não for tratada a tempo. O tratamento geralmente consiste em medicamentos para reduzir a pressão intraocular, cirurgia laser ou transplantes de células do nervo óptico.

f. Cataratas: As cataratas são uma opacidade do cristalino que pode causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o cristalino opaco e substituí-lo por um implante artificial.

g. Doenças inflamatórias: As doenças inflamatórias, como a uveíte e a esclerite, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides ou imunossupressores.

h. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a conjuntivite e a queratite bacteriana, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em antibióticos ou antivirais.

i. Doenças genéticas: As doenças genéticas, como a retinite pigmentosa e a distrofia macular de Stargardt, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias genéticas ou célulares.

j. Doenças degenerativas: As doenças degenerativas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e o glaucoma, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias farmacológicas, laser ou cirúrgicas.

k. Doenças traumáticas: As doenças traumáticas, como as lesões oculares e as hemorragias vitreorretinianas, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

l. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a toxoplasmose ocular e a oncocercose, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias antimicrobianas ou cirúrgicas.

m. Doenças neoplásicas: As doenças neoplásicas, como os tumores oculares e as metástases oculares, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias oncológicas ou cirúrgicas.

n. Doenças vasculares: As doenças vasculares, como a obstrução da veia central da retina (OVCR) e o edema macular diabético (EMD), podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

o. Doenças degenerativas: As doenças degenerativas, como a degeneração macular relacionada con la edad (DMRE) y el glaucoma, pueden causar trastornos visuales graves y ceguera. El tratamiento generalmente consiste en terapias médicas o quirúrgicas.

p. Doenças traumáticas: As doenças traumáticas, como as lesões oculares e as hemorragias vitreorretinianas, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

q. Doenças congénitas: As doenças congénitas, como a catarata congénita y el coloboma, podem causar distúrbios visuais graves e cegueira. O tratamento geralmente consiste em terapias médicas ou cirúrgicas.

r. Doenças iatrogênicas: As doenças iatrogênicas, como as causadas por medicament

La fluoresceína é una substância química fluorescente utilizada em diversas aplicações médicas, especialmente na área da oftalmologia. É um corante que, quando excitado por luz azul ou ultravioleta, emite uma luz amarelo-verde brilhante.

Em termos médicos, a fluoresceína pode ser usada como um marcador para examinar a integridade da córnea e da conjuntiva (as membranas mucosas que recobrem o olho), detectar lesões na retina, avaliar a perfusão sanguínea do olho, e diagnosticar e monitorar condições como úlceras corneanas, conjunctivitis, e outras inflamações oculares.

A fluoresceína é geralmente administrada sob a forma de colírio ou pomada oftalmológica, sendo rapidamente absorvida pela córnea e conjunctiva. Através da observação da distribuição, intensidade, e padrão da fluorescência, os médicos podem obter informações importantes sobre a saúde ocular e o estado dos tecidos examinados.

Embora a fluoresceína seja considerada segura quando utilizada adequadamente, pode causar irritação ocular leve em alguns indivíduos. Em casos raros, podem também ocorrer reações alérgicas ou hipersensibilidade à substância.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A subunidade alfa do Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1α) é uma proteína que atua como fator de transcrição e desempenha um papel crucial na resposta celular à hipóxia, ou seja, a falta de oxigênio em tecidos e células. Em condições normais de oxigenação, as proteínas HIF-1α são constantemente sintetizadas e degradadas. No entanto, quando ocorre hipóxia, a degradação dessas proteínas é inibida, permitindo que elas se acumulam na célula e se ligam à subunidade beta do HIF-1 (HIF-1β) para formar o complexo ativo do fator 1 induzível por hipóxia (HIF-1).

O complexo HIF-1 regulamenta a expressão gênica de vários genes alvo, incluindo aqueles envolvidos na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metabolismo celular e sobrevivência celular. Essas respostas genéticas ajudam a célula a adaptar-se às condições de baixa oxigenação e promovem a manutenção da homeostase celular e tecidual.

Em resumo, a subunidade alfa do Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1α) é uma proteína que desempenha um papel fundamental na resposta à hipóxia, regulando a expressão gênica de genes envolvidos em processos adaptativos à falta de oxigênio.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

As infecções oculares fúngicas, também conhecidas como onicomicoses, são infecções causadas por fungos que afetam diferentes estruturas do olho, incluindo a conjuntiva, córnea, úvea e humor vítreo. Estas infecções são menos comuns do que as infecções bacterianas ou virais oculares, mas podem ser graves e potencialmente destruir a visão se não forem tratadas adequadamente.

Existem vários tipos de fungos que podem causar infecções oculares fúngicas, incluindo Aspergillus, Candida, Fusarium e Cryptococcus. Estes fungos geralmente entram no olho através de lesões na superfície do olho ou por disseminação hematogénica (através do sangue) a partir de outras partes do corpo.

Os sintomas das infecções oculares fúngicas podem variar dependendo da localização e extensão da infecção, mas geralmente incluem vermelhidão, dor, sensibilidade à luz, secreção purulenta, visão turva ou perda de visão. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais específicos, como cultivos ou testes de PCR, para identificar o agente infeccioso.

O tratamento das infecções oculares fúngicas geralmente requer medicamentos antifúngicos específicos, que podem ser administrados por via oral, tópica (gotas ou unguentos) ou intravitreal (injeção no olho). Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover tecidos infectados ou para evitar a disseminação da infecção. A prognose das infecções oculares fúngicas depende da localização e extensão da infecção, do tipo de fungo causal e da resposta ao tratamento.

Matrix Metalloproteinase-2 (MMP-2), também conhecida como Gelatinase A, é uma enzima pertencente à família das metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham papéis cruciais na remodelação e degradação da matriz extracelular, processos envolvidos em diversos eventos fisiológicos e patológicos, como cicatrização de feridas, crescimento tumoral, metástase e doenças cardiovasculares.

A MMP-2 é secretada como uma pró-enzima inativa (proMMP-2) e ativada extracelularmente por outras proteases ou mecanismos de oxirredução. Seu principal substrato é a gelatina, um componente da matriz extracelular, mas também pode degradar outros componentes, como colágeno tipo IV, fibronectina e laminina.

A regulação da atividade da MMP-2 ocorre principalmente ao nível de sua expressão gênica, secreção e ativação, mas também pode ser controlada por inibidores específicos de MMPs (TIMPs - Tissue Inhibitors of Matrix Metalloproteinases).

Dysregulation da atividade da MMP-2 tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e Doença de Alzheimer. Portanto, a MMP-2 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para essas condições.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

O colágeno do tipo XVIII é um membro da família de proteínas do colágeno, que são importantes componentes estruturais dos tecidos conjuntivos e do extracelular em animais. O colágeno do tipo XVIII é um colágeno fibrilar anexado à membrana basal, uma fina camada de material extracelular que separa os epitélios dos tecidos conjuntivos subjacentes.

Este tipo de colágeno é expresso principalmente em vasos sanguíneos e outras estruturas do tecido conectivo, como a córnea e a placenta. É composto por três cadeias polipeptídicas α que se organizam em uma estrutura helicoidal e são ancoradas à membrana basal por um domínio hidrofílico C-terminal.

O colágeno do tipo XVIII desempenha funções importantes na adesão celular, na angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e no desenvolvimento embrionário. Alterações nos genes que codificam as cadeias polipeptídicas do colágeno do tipo XVIII podem estar associadas a várias condições médicas, incluindo distrofia muscular congênita e retinopatia diabética.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

A túnica conjuntiva é a membrana mucosa que reveste a superfície interna dos pálpebras (tábua palpebral) e a superfície externa do globo ocular, formando assim a conjunctiva bulbar. Essa estrutura é contínua com a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras, chamada de túnica conjunctiva palpebral.

A túnica conjunctiva é composta por epitélio escamoso simples e tecido conjuntivo laxo. O epitélio contém células caliciformes que secretam muco para manter a superfície ocular úmida, além de leucócitos que desempenham um papel importante na defesa imune do olho.

A túnica conjunctiva é altamente vascularizada e inervada, o que pode causar sintomas como vermelhidão e dor em resposta a irritação ou inflamação. Além disso, a túnica conjunctiva pode responder à inflamação com hiperemia, edema e infiltração leucocitária, o que pode ser observado em condições como conjunctivite e blefarite.

Integrina alfa V, também conhecida como integrina ITGA5 ou integrina α5β1, é um tipo de integrina heterodimérica que se liga especificamente ao ligante fibronectina no tecido conjuntivo. É composto por duas subunidades, alfa V e beta 1, unidas para formar um complexo funcional.

A integrina alfa V desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sobrevivência, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual em adultos. Além disso, a integrina alfa V está envolvida em vários processos patológicos, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e fibrose tecidual.

A ativação da integrina alfa V é regulada por sinalizações intracelulares e extracelulares, o que permite a célula responder a estímulos ambientais e adaptar-se às mudanças no microambiente. A ligação da integrina alfa V à fibronectina ativa vários sinais intracelulares que desencadeiam uma cascata de eventos que afetam a formação de focos de adesão, a organização do citoesqueleto e a regulação da expressão gênica.

Em resumo, a integrina alfa V é um importante mediador da interação célula-matriz extracelular que desempenha um papel crucial em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos.

A veia retiniana é um vaso sanguíneo na retina do olho que é responsável por drenar o sangue da retina. Existem duas veias retinianas principais, uma veia retiniana superior e outra inferior, que se unem para formar a veia central da retina. A veia central da retina então se une à vena oftálmica, que é um tributário da veia jugular interna.

A veia retiniana transporta o sangue desoxigenado da retina para o coração. Qualquer obstrução ou danos à veia retiniana podem resultar em edema retinal (inchaço na retina), hemorragias e isquemia, o que pode levar a complicações visuais graves, como a doença de veia central da retina.

Receptores de Fatores de Crescimento (growth factor receptors, GFRs em inglês) são proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, como crescimento, diferenciação e sobrevivência celular. Eles se ligam especificamente a certos fatores de crescimento ou citocinas, que são moléculas de sinalização secretadas por outras células. A ligação do fator de crescimento ao seu receptor resulta em uma cascata de eventos intracelulares que desencadeiam respostas celulares específicas.

Existem diferentes tipos de GFRs, cada um deles responsável por reconhecer e se ligar a um tipo específico de fator de crescimento. Alguns exemplos incluem o receptor do Fator de Crescimento Insulínico (IGF-1R), o Receptor do Fator de Necrose Tumoral (TNFR), e o Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico (EGFR).

A ativação dos receptores de fatores de crescimento pode levar a diversas consequências, dependendo do tipo de célula e do contexto em que ela se encontra. Entre essas consequências, estão:

1. Ativação da transcrição genética: A ligação do fator de crescimento ao seu receptor pode desencadear uma cascata de sinalização que leva à ativação de fatores de transcrição, que por sua vez regulam a expressão gênica e influenciam o comportamento celular.
2. Ativação da proliferação celular: A sinalização através dos receptores de fatores de crescimento pode estimular a célula a entrar em um ciclo celular e se dividir, levando ao crescimento da população celular.
3. Inibição da apoptose: A ativação dos receptores de fatores de crescimento pode inibir processos que levam à morte celular programada (apoptose), permitindo que as células sobrevivam e persistam em um tecido ou órgão.
4. Regulação da diferenciação celular: A sinalização através dos receptores de fatores de crescimento pode influenciar o processo de diferenciação celular, determinando a forma como as células se desenvolvem e adquirem suas funções específicas.
5. Regulação da mobilidade e invasão celular: A ativação dos receptores de fatores de crescimento pode estimular a migração e invasão celular, processos que desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, na resposta imune, e também no processo cancerígeno.

Devido à sua importância na regulação de diversos processos celulares, os receptores de fatores de crescimento têm sido alvo de pesquisas intensivas no campo da biologia do desenvolvimento e da patologia humana. A desregulação da atividade dos receptores de fatores de crescimento tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, diabetes, e doenças cardiovasculares. Além disso, os receptores de fatores de crescimento também desempenham um papel importante no processo de envelhecimento e na manutenção da homeostase tecidual.

A Efrina-B2, também conhecida como Epinefrina ou Adrenalina, é uma hormona e neurotransmissor liberada principalmente pelas glândulas suprarrenais em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela desempenha um papel crucial no "sistema de resposta de luta ou fuga" do corpo, preparando-o para reagir rapidamente à ameaça.

A Efrina-B2 tem vários efeitos fisiológicos importantes:

1. Estimula a dilatação dos brônquios, facilitando a entrada de ar nos pulmões.
2. Aumenta o débito cardíaco e a pressão arterial, fornecendo mais oxigênio e nutrientes aos tecidos.
3. Estimula a liberação de glicose do fígado, fornecendo energia adicional ao corpo.
4. Contrae os vasos sanguíneos periféricos, direcionando o fluxo sanguíneo para órgãos vitais como o cérebro e o coração.
5. Aumenta a frequência cardíaca, mantendo o suprimento de sangue aos tecidos.
6. Estimula a dilatação dos pupilas, melhorando a visão periférica e a capacidade de detecção de ameaças.

A Efrina-B2 é frequentemente usada em situações médicas de emergência, como choque anafilático, parada cardiorrespiratória e baixa pressão arterial, para reverter esses estados e salvar vidas. Ela pode ser administrada por injeção ou inalação, dependendo da situação clínica.

Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.

A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.

Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.

Óxido nítrico sintase tipo III, também conhecida como NOS3 ou eNOS (endotélio-derivada), é uma enzima homodimérica que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, oxigênio e NADPH. É expressa principalmente em células endoteliais, mas também pode ser encontrada em outros tecidos, como neurônios e músculo liso vascular.

A produção de óxido nítrico por NOS3 desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação, resposta imune e neurotransmissão. A ativação da enzima é regulada por uma variedade de fatores, incluindo a ligação de ligantes ao domínio de ligação do cálcio, a fosforilação e a interação com outras proteínas.

Mutações no gene NOS3 podem resultar em disfunção endotelial e contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, aterosclerose e doença coronária. Além disso, alterações no nível de atividade da NOS3 foram associadas a várias outras condições, incluindo diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

A quimiocina CCL2, também conhecida como monóxido de carbono (MCP-1), é uma proteína que pertence à família das citocinas e é produzida principalmente por macrófagos, mas também por outras células, em resposta a estímulos inflamatórios. Ela atua como um potente atrator de monócitos, membro da linhagem dos fagócitos, para o local de inflamação, desempenhando um papel importante na regulação da resposta imune inata e adaptativa. Além disso, a CCL2 também tem sido associada com diversas doenças, incluindo aterosclerose, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Receptores de proteína tirosina quinase (RTKs) são um tipo importante de receptores de membrana celular que desempenham funções críticas na transdução de sinal em organismos multicelulares. Eles são capazes de iniciar respostas intracelulares em diversos processos fisiológicos, como crescimento, diferenciação, motilidade e sobrevivência celular.

Os RTKs possuem uma estrutura distinta, com um domínio extracelular que liga os ligantes específicos (geralmente proteínas de sinalização extracelulares), um domínio transmembrana e um domínio intracelular com atividade enzimática de quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores, o que leva à autofosforilação cruzada dos resíduos de tirosina no domínio intracelular. Isso cria sítios de ligação para proteínas adaptadoras e outras quinases, resultando em uma cascata de fosforilações que transmitem o sinal ao núcleo celular e desencadeiam respostas genéticas específicas.

A disfunção dos RTKs pode contribuir para diversas doenças humanas, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Além disso, os RTKs são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de vários tipos de câncer, uma vez que a inibição da atividade desses receptores pode interromper a proliferação e sobrevivência das células tumorais.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.

Triamcinolone Acetonide é um glucocorticoide sintético de alto poder anti-inflamatório e é amplamente utilizado em diversas formulações dermatológicas para o tratamento de várias condições da pele, como dermatite, psoríase, eczema e outras erupções cutâneas inflamatórias. É um cristal branco ou quase branco, inodoro, solúvel em álcool e eter, mas praticamente insolúvel em água.

A triamcinolone acetonide atua reduzindo a resposta inflamatória do corpo ao inibir a produção de substâncias que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, também suprime a resposta imune do corpo, o que pode ser benéfico em condições autoimunes ou alérgicas.

Embora a triamcinolone acetonide seja geralmente segura quando usada conforme indicado, ela pode causar efeitos colaterais graves se utilizada em excesso ou por longos períodos de tempo. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem: coceira, queimação, irritação ou secagem da pele, alongamento dos cabelos finos e acne. Em casos mais graves, a triamcinolone acetonide pode causar pressão intraocular elevada, cataratas, retardo de crescimento em crianças e adolescentes, supressão adrenal e outros problemas relacionados ao sistema imunológico.

Como qualquer medicamento, a triamcinolone acetonide deve ser usada apenas sob orientação médica e as instruções do médico devem ser seguidas rigorosamente para minimizar o risco de efeitos colaterais desagradáveis ou graves.

A "marcação in situ das extremidades cortadas" é um método utilizado em anatomia patológica para marcar a localização exata de uma amputação ou excisão de tecido. Esse procedimento é realizado colocando materiais radioopacos, como tinta à base de chumbo ou pólvora de tinta, diretamente sobre as superfícies cortadas do tecido antes de fixá-lo em formaldeído. Após a fixação, o tecido é irradiado com raios-X, o que permite que as marcas sejam visualizadas em filmes radiográficos. Essa técnica é especialmente útil em casos de amputação traumática ou cirúrgica suspeita de malignidade, pois ajuda a determinar se houve propagação do câncer para as bordas do tecido removido. Além disso, também pode ser usado em pesquisas e estudos biomédicos para fins de identificação topográfica precisa de estruturas anatômicas.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Dependopoxvirus, também conhecido como "dependovírus," é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e ao gênero *Dependopoxvirus*. Eles são chamados de "dependovírus" porque eles dependem da infecção de uma célula hospedeira contendo outro poxvírus (chamado de "vírus auxiliar") para completar seu ciclo de replicação.

Os dependopoxvirus infectam mamíferos e aves e geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em seus hospedeiros naturais. No entanto, eles podem causar doenças graves em espécies não-hospedeiras.

Os dependopoxvirus têm um genoma de DNA dupla hélice e são relativamente grandes em comparação com outros vírus. Eles possuem uma complexa estrutura viral, que inclui uma camada externa lipídica e uma camada interna proteica.

Alguns exemplos de dependopoxvirus incluem o vírus da vacina canina (CVV), o vírus da varíola do rato (RPV) e o vírus Yoka peste-des-porcos africana (YPV). O CVV é frequentemente usado como um vetor de vacina para outros patógenos, porque ele pode estimular uma forte resposta imune sem causar doença em humanos.

Los dextranos son polímeros de azúcar (polisacáridos) formados por la unión de moléculas de D-glucosa en una forma alfa-1,6-glucosídica con ramificaciones alfa-1,3. Se producen naturalmente por la acción de bacterias, como Leuconostoc mesenteroides y Streptococcus mutans, sobre los azúcares presentes en los alimentos.

En medicina, los dextranos se utilizan comúnmente como agentes extendidores del volumen sanguíneo en situaciones clínicas que requieren expandir rápidamente el volumen intravascular, como en la hemorragia aguda o durante y después de procedimientos quirúrgicos importantes. Los dextranos también se han utilizado en terapias de sustitución renal y diálisis, así como en dispositivos médicos, como membranas de ósmosis inversa y cromatografía de intercambio iónico.

Existen diferentes tipos de dextranos con diferentes pesos moleculares y grados de ramificación, lo que afecta sus propiedades fisicoquímicas y farmacológicas. Los efectos secundarios asociados con la administración de dextranos incluyen reacciones alérgicas, edema, hipotensión e inmunosupresión. Por lo tanto, se requieren precauciones y monitoreo cuidadosos durante su uso clínico.

'Gas lasers' são tipos específicos de lasers que usam gás como meio ativo para produzir radiação coerente, geralmente na forma de luz visível ou próxima do infravermelho. Nesses lasers, o gás é excitado eletricamente ou por meio de outros métodos, como microondas ou luz ultravioleta, o que resulta no bombeamento do nível de energia dos átomos ou moléculas presentes no gás. Em seguida, as colisões entre essas espécies excitadas promovem a emissão estimulada da radiação, gerando um feixe de luz coerente e altamente direcional.

Existem diferentes tipos de lasers de gás, incluindo o laser de hélio-néon (He-Ne), o laser de argônio ionizado (Ar+) e o laser de dióxido de carbono (CO2). Cada um desses lasers tem suas próprias características e aplicações específicas, dependendo da faixa de comprimento de onda e potência do feixe gerado.

Os lasers de gás são amplamente utilizados em diversas áreas, como comunicações ópticas, espectroscopia, processamento de materiais, medicina e tecnologia militar. Além disso, eles são conhecidos por sua alta qualidade de feixe, estabilidade e confiabilidade em comparação com outros tipos de lasers.

Los laseres semicondutores são dispositivos optoeletrônicos que produzem luz coerente e monocromática por meio do processo de emissão estimulada. Eles são compostos por camadas finas de materiais semicondutores, geralmente arsenieto de gálio (GaAs) ou fosfeto de índio (InP), que estão separados por uma junção p-n.

Quando uma corrente elétrica é aplicada à junção p-n, os elétrons e buracos são injetados no material semicondutor. Isso cria uma inversão de população, na qual há mais elétrons nos níveis de energia superiores do que nos inferiores. Quando a luz é introduzida no material, os fótons podem interagir com os elétrons, causando a emissão estimulada de novos fótons com as mesmas características de comprimento de onda e direção da luz incidente.

Os laseres semicondutores são amplamente utilizados em diversas aplicações, como comunicações ópticas, impressoras a laser, leitores de códigos de barras, sensores ópticos, entre outros. Eles apresentam vantagens em relação aos laseres de gás e às fontes de luz convencionais, tais como menor tamanho, baixo custo, maior eficiência energética e capacidade de serem integrados a circuitos eletrônicos.

Em medicina, a circulação colateral refere-se ao desenvolvimento de novos vasos sanguíneos que se formam para bypassar um vaso sanguíneo bloqueado ou estreitado. Esses vasos sanguíneos adicionais podem se formar naturalmente em resposta à doença, como aterosclerose, que causa a redução do fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo maior.

A circulação colateral pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comumente encontrada no coração e no cérebro. No coração, a formação de novos vasos sanguíneos pode ajudar a manter o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco durante um ataque cardíaco, enquanto no cérebro, a circulação colateral pode ajudar a prevenir danos ao tecido cerebral durante um AVC.

Embora a circulação colateral possa ser benéfica em alguns casos, ela também pode ser um sinal de doença avançada e poderia indicar a necessidade de tratamento adicional, como angioplastia ou cirurgia para desobstruir o vaso sanguíneo bloqueado.

Proteoglicanos são macromoléculas complexas compostas por glicosaminoglicanos (GAGs) ligados covalentemente a um núcleo de proteínas. Eles estão presentes em grande quantidade nos tecidos conjuntivos, especialmente no cartilagem articular, onde desempenham um papel importante na manutenção da integridade e função da matriz extracelular.

Os glicosaminoglicanos são longas cadeias de carboidratos sulfatados que incluem condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato e keratan sulfato. Eles se ligam a um núcleo de proteínas central para formar o proteoglicano.

As propriedades únicas dos proteoglicanos, como sua capacidade de reter água e sua carga negativa, contribuem para as propriedades mecânicas da cartilagem articular, fornecendo resistência à compressão e permitindo que a articulação se mova suavemente. Além disso, os proteoglicanos desempenham um papel importante na regulação de processos biológicos, como a proliferação celular, diferenciação e apoptose, bem como no controle da atividade de fatores de crescimento e citocinas.

Apesar de sua importância na manutenção da saúde articular, os proteoglicanos podem ser afetados por doenças articulares degenerativas, como a osteoartrose, onde a perda de proteoglicanos pode contribuir para a deterioração da cartilagem e à dor articular.

Apireasa (ou AP endonuclease-1) é uma enzima que se encontra em células vivas e desempenha um papel importante na reparação de DNA. Ela catalisa a remoção de grupos fosfato de nucleotídeos, o que é particularmente útil após danos causados por radicais livres ou radiação ionizante. A apirase também pode desempenhar um papel na regulação da resposta inflamatória e imune, uma vez que pode degradar mediadores pro-inflamatórios como o ADP e o ATP liberados durante a resposta imune. No entanto, é importante notar que a apirase não é especificamente relacionada à área da medicina, mas sim à biologia celular e molecular.

EphB4 é um tipo de receptor tirosina quinase que pertence à família de receptores Eph, os quais são os mais numerosos e diversificados receptores de sinalização entre células conhecidos em vertebrados. O receptor EphB4 é específico por sua ligante Ephrin-B2, que se expressa predominantemente em vasos sanguíneos e linfáticos maduros. A interação entre o receptor EphB4 e a Ephrin-B2 desempenha um papel crucial na regulação da angiogênese, processo envolvido no crescimento e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos. Além disso, o receptor EphB4 também tem sido implicado em diversos processos biológicos, como a migração celular, proliferação e diferenciação celular, além de estar associado ao câncer e outras doenças vasculares.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Nitrato de prata, scientificamente conhecido como AgNO3, é um composto químico inorgânico formado pela reação do nitro (III) com a prata. Em termos médicos, o nitrato de prata tem sido historicamente utilizado em solução aquosa como um antisséptico e agente cicatrizante tópico, particularmente para feridas infectadas e úlceras. No entanto, seu uso clínico é bastante limitado atualmente devido aos efeitos colaterais adversos, como a possibilidade de causar manchas pretas na pele (argiria) com exposição prolongada à luz solar. Além disso, o nitrato de prata também tem sido usado em oftalmologia para dilatar as pupilas durante exames e cirurgias oftalmológicas.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

'Transplante de Neoplasias' é um procedimento cirúrgico em que tecido tumoral ou neoplásico é transferido de um indivíduo para outro. Embora este tipo de procedimento seja raramente realizado em humanos, ele pode ser usado em estudos científicos e de pesquisa, particularmente no campo da oncologia. O objetivo principal desses transplantes é a investigação da biologia do câncer, desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e compreensão dos mecanismos de rejeição do transplante. No entanto, devido aos riscos inerentes à transferência de células cancerosas, este procedimento é altamente controverso e é geralmente restrito a situações muito específicas e rigorosamente controladas.

As drusas retinianas são depósitos anormais de proteínas e lípidos que se acumulam entre a membrana de Bruch (uma camada da coroide no olho) e a retina. Embora geralmente associadas ao envelhecimento, elas também podem ser um sinal de doenças oculares subjacentes, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE).

Embora as drusas retinianas em si não causem sintomas visuais graves, sua presença pode aumentar o risco de desenvolver outras condições oculares mais sérias. Em alguns casos, as drusas podem levar ao progressivo rompimento da membrana de Bruch e à formação de novos vasos sanguíneos anormais abaixo da retina, o que pode resultar em hemorragias e cicatrizes na retina, levando à perda permanente da visão central.

É importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar a presença de drusas retinianas e outras condições oculares relacionadas à idade, especialmente em indivíduos com fatores de risco, como história familiar de DMAE ou tabagismo. Embora não exista cura conhecida para as drusas retinianas, um diagnóstico e tratamento precoces das doenças associadas podem ajudar a minimizar os danos à visão e preservar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Os antígenos CD34 são marcadores proteicos encontrados na superfície das células da medula óssea. Eles são amplamente utilizados como um indicador para identificar e isolar células hematopoéticas progenitoras (HPCs), também conhecidas como células-tronco sanguíneas. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, incluindo glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

A proteína CD34 é expressa principalmente nas células-tronco hematopoéticas imaturas e desaparece à medida que as células amadurecem. Portanto, os antígenos CD34 são frequentemente usados em transplantes de medula óssea para selecionar e purificar células-tronco sanguíneas imaturas para uso no tratamento de doenças hematológicas, como leucemia e linfoma.

Além disso, os antígenos CD34 também são usados em pesquisas científicas para estudar a biologia das células-tronco sanguíneas e desenvolver novas terapias celulares. No entanto, é importante notar que a expressão de CD34 pode variar entre indivíduos e diferentes doenças, o que pode influenciar na eficácia dos tratamentos baseados nessas células.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Em anatomia e fisiologia, a comunicação parácrina refere-se ao processo de comunicação celular em que células adjacentes se comunicam por meio de moléculas sinalizadoras, como hormônios, citocinas e factores de crescimento. Estes sinalizadores são produzidos e libertados por uma célula (a célula sinalizadora) e difundem-se através do meio extracelular até à célula-alvo vizinha, onde se ligam a receptores específicos na membrana plasmática ou no citoplasma.

A ligação do sinalizador ao receptor activa uma cascata de respostas intracelulares que podem resultar em alterações na expressão gênica, no metabolismo celular ou no comportamento celular. A comunicação parácrina é um mecanismo importante de coordenação e regulação das actividades celulares em tecidos e órgãos, permitindo que as células respondam a alterações locais no ambiente e se adapte a elas.

É diferente da comunicação endócrina, na qual as moléculas sinalizadoras (hormonios) são libertadas para o sangue e transportadas para células-alvo distantes, e da comunicação sináptica, que ocorre entre neurónios em sinapses.

Adenoviridae é uma família de vírus que inclui vários genótipos que podem causar doenças em humanos e animais. Os adenovírus humanos geralmente causam infecções respiratórias, conjuntivite, gastroenterite e outras doenças. Eles são transmitidos por via respiratória ou fecal-oral e podem ser responsáveis por surtos em instituições como creches, escolas e lares de idosos.

Os adenovírus são vírus nucléocapsídeos, com capsídeos icosaédricos que medem entre 70 e 100 nanómetros de diâmetro. Eles possuem um genoma de DNA dupla hélice linear e podem ser classificados em sete espécies (A a G) e mais de 50 serotipos, com base nas diferenças antigênicas e genéticas.

Alguns adenovírus humanos são oncígenos, o que significa que podem causar câncer em animais de laboratório, mas não há evidências claras de que eles causem câncer em humanos. No entanto, os adenovírus podem causar doenças graves e potencialmente fatais em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como pacientes com HIV/AIDS ou aqueles que estão sob imunossupressores após um transplante de órgão.

Os adenovírus são resistentes a vários desinfetantes e podem sobreviver em superfícies e objetos inanimados por longos períodos, o que pode facilitar sua disseminação. A prevenção e o controle de infecções por adenovírus geralmente envolvem medidas básicas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem as comidas e evitar o contato próximo com pessoas doentes.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Um transplante de medula óssea é um procedimento em que células madre sanguíneas, geralmente encontradas no midollo ósseo, são transferidas de um doador para um receptor. O objetivo desse tipo de transplante é restaurar a capacidade do sistema imunológico do paciente de combater infecções e doenças, especialmente aquelas relacionadas à medula óssea ou ao sangue.

Existem três tipos principais de transplantes de medula óssea: autólogo, alogênico e sifego.

1. Autólogo (auto): O doador e o receptor são a mesma pessoa. As células-tronco sanguíneas são coletadas do paciente antes de iniciar o tratamento, congeladas e, em seguida, retornam ao paciente após o tratamento.
2. Alogênico (alogénico): O doador e o receptor são pessoas diferentes. As células-tronco sanguíneas do doador devem ser compatíveis com as do receptor para minimizar os riscos de complicações, como o rejeito da transplante ou a doença do enxerto contra hospedeiro (GvHD).
3. Sifego: O doador e o receptor são geneticamente idênticos, geralmente irmãos. Neste caso, as chances de compatibilidade são maiores do que em um transplante alogênico entre pessoas não relacionadas.

Os transplantes de medula óssea são frequentemente usados para tratar vários tipos de câncer, como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, bem como outras doenças que afetam a medula óssea e o sistema imunológico. No entanto, esses procedimentos têm riscos significativos, incluindo infecções, sangramentos, rejeição da transplante e GvHD. Além disso, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais a longo prazo, como deficiências imunológicas e problemas de fertilidade.

La myosine non musculaire de type IIB se réfère à une sous-catégorie spécifique de protéines myosines qui sont présentes dans les tissus autres que le muscle squelettique, comme les vaisseaux sanguins et les voies respiratoires. Les myosines sont des moteurs moléculaires qui jouent un rôle crucial dans la génération de force et de mouvement à l'intérieur des cellules.

La myosine non musculaire de type IIB est une protéine contractile qui se trouve dans les cellules des parois vasculaires, où elle aide à réguler le tonus et la constriction des vaisseaux sanguins. Elle est également exprimée dans les cellules des voies respiratoires, où elle contribue à la régulation de la dilatation et de la constriction des bronchioles.

Bien que la myosine non musculaire de type IIB partage certaines similitudes structurales avec les isoformes musculaires de la myosine, il existe également des différences importantes dans leur fonction et leur régulation. Par exemple, alors que les isoformes musculaires de la myosine sont régulées par des changements calciques intracellulaires, la myosine non musculaire de type IIB est régulée par des mécanismes différents, tels que la phosphorylation et la déphosphorylation des protéines.

En raison de son rôle important dans la régulation du tonus vasculaire et de la fonction respiratoire, des anomalies dans l'expression ou la fonction de la myosine non musculaire de type IIB ont été associées à un certain nombre de maladies, y compris l'hypertension artérielle et l'asthme. Des recherches supplémentaires sont en cours pour mieux comprendre les fonctions et les régulations de cette protéine importante et son rôle dans la pathogenèse des maladies.

O endotélio é a camada de células que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos, além de outras estruturas cavitárias do corpo. Essas células desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a manutenção da permeabilidade vascular, controle do tônus vascular e modulação da resposta inflamatória. Além disso, o endotélio também está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A disfunção do endotélio tem sido associada a diversas condições patológicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

Matrix Metalloproteinase-9 (MMP-9) é uma enzima proteolítica, também conhecida como Gelatinase B, que desempenha um papel importante na degradação da matriz extracelular. A MMP-9 é produzida por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, macrófagos e neutrófilos, como uma forma inativa zimogênica que pode ser ativada em resposta a diversos estímulos.

A MMP-9 é capaz de degradar vários componentes da matriz extracelular, tais como colágeno tipo IV, V e IX, proteoglicanos, elastina e gelatina. Além disso, a MMP-9 também pode processar e ativar outras moléculas, incluindo fatores de crescimento e citocinas, o que sugere um papel importante na regulação da resposta inflamatória e da remodelação tecidual.

A sobreexpressão ou a inibição anormal da MMP-9 tem sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, artrite reumatoide e doenças neurológicas, como o Alzheimer e a esclerose múltipla. Portanto, a MMP-9 é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de várias condições patológicas.

Um transplante heterólogo, também conhecido como alograft, refere-se à transferência de tecidos ou órgãos de um indivíduo para outro indivíduo de espécies diferentes. Isso contrasta com um transplante homólogo, no qual o tecido ou órgão é transferido entre indivíduos da mesma espécie.

No entanto, em alguns contextos clínicos, o termo "heterólogo" pode ser usado de forma diferente para se referir a um transplante alogênico, que é a transferência de tecidos ou órgãos entre indivíduos geneticamente diferentes da mesma espécie.

Em geral, o sistema imune do receptor considera os tecidos heterólogos como estranhos e monta uma resposta imune para rejeitá-los. Por isso, os transplantes heterólogos geralmente requerem um tratamento imunossupressivo mais intenso do que os transplantes homólogos ou autólogos (transplante de tecido de volta ao mesmo indivíduo).

Devido a esses desafios, o uso de transplantes heterólogos é relativamente incomum em comparação com outras formas de transplante e geralmente é reservado para situações em que não há outra opção disponível.

Efidrina-A1, também conhecida como efedrina, é um estimulante do sistema nervoso central que pertence à classe farmacológica das aminas simpaticomiméticas. Possui propriedades vasoconstritoras e aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A efedrina-A1 é um alcaloide natural encontrado em algumas plantas, como a *Ephedra sinica* (ou Ma Huang), e também pode ser sintetizada em laboratório. É utilizada em diversas áreas da medicina, tais como o tratamento de hipotensão ortostática, nasofrilose e broncoespasmo, entre outras condições.

No entanto, devido aos seus efeitos estimulantes e à possibilidade de causar dependência, seu uso é regulamentado em muitos países, especialmente no que diz respeito ao seu emprego em suplementos dietéticos e medicamentos para perda de peso. Além disso, a efedrina-A1 pode interagir com outros medicamentos e apresentar efeitos adversos, como taquicardia, hipertensão arterial, ansiedade, insônia e tremores, entre outros.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

O Ácido Poliglicólico (PGA) é um tipo de polímero biodegradável, sintético e linear, que pertence à classe dos ácidos alfa-hidroxi. Ele é composto por unidades repetitivas de glicolico (unidade HO-CH2-COOH), ligadas por ligações éster.

Na medicina, o PGA é frequentemente usado na fabricação de dispositivos médicos biodegradáveis, como suturas e implantes cirúrgicos, devido à sua biocompatibilidade e capacidade de ser metabolizado e excretado naturalmente pelo corpo humano ao longo do tempo.

Quando exposto ao tecido vivo, o PGA é progressivamente degradado em água e dióxido de carbono, através da atividade enzimática e hidrolítica, sem gerar substâncias tóxicas ou alérgicas. Além disso, o PGA também pode ser usado como um material de suporte em engenharia de tecidos, para a regeneração de tecidos danificados ou lesionados.

Em resumo, o Ácido Poliglicólico é um polímero sintético biodegradável e biocompatível, frequentemente usado em dispositivos médicos e engenharia de tecidos, devido à sua capacidade de ser metabolizado e excretado naturalmente pelo corpo humano.

As calicreínas teciduais, também conhecidas como enzimas calicreína, são uma classe de proteases que desempenham um papel importante na regulação da atividade fisiológica e patológica em vários sistemas corporais. Existem dois tipos principais de calicreínas teciduais: a calicreína C (que também é chamada de enzima convertidora de angiotensina ou ECA) e a calicreína T (também conhecida como protease convertase 6 ou PC6).

A calicreína C/ECA está envolvida no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio de fluidos corporais. Ela converte a angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da secreção de aldosterona. Além disso, a calicreína C/ECA também inativa a bradiquinina, um peptídeo vasodilatador e pro-inflamatório.

A calicreína T/PC6 está envolvida no sistema de coagulação sanguínea e na regulação da resposta imune. Ela ativa a protease C, que por sua vez ativa o fator V e o fator VIII, componentes essenciais do processo de coagulação. Além disso, a calicreína T/PC6 também pode desempenhar um papel na regulação da resposta imune ao processar e ativar vários peptídeos relacionados à imunidade.

A desregulação das calicreínas teciduais tem sido associada a várias doenças, incluindo hipertensão arterial, doença cardiovascular, diabetes, câncer e doenças inflamatórias. Portanto, elas são um alvo importante para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos.

Hipóxia celular é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma condição em que as células sofrem de falta de oxigênio suficiente para suportar a sua função metabólica normal. A hipóxia celular pode ocorrer devido à diminuição do fluxo sanguíneo para uma determinada região do corpo, reduzindo assim a entrega de oxigênio às células; ou devido à diminuição da capacidade das células em si de utilizar o oxigênio disponível.

A hipóxia celular pode resultar em danos às células e tecidos, levando potencialmente a disfunções orgânicas e, em casos graves, mesmo à morte celular. É um fator importante em várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, pulmonares e neurodegenerativas, bem como em condições de baixa oxigenação associadas a altitudes elevadas ou mergulho profundo.

A detecção precoce e o tratamento adequado da hipóxia celular são fundamentais para minimizar os danos às células e promover a recuperação dos tecidos afetados.

Na literatura médica, não há uma definição específica ou diagnóstico conhecido como "carcinoma pulmonar de Lewis". O termo pode estar se referindo a um subtipo ou variante de carcinoma pulmonar que foi descrito por um pesquisador ou patologista com o sobrenome "Lewis", mas não há informações suficientes para estabelecer uma definição precisa desse termo.

Carcinoma pulmonar é um termo geral que se refere a um tipo de câncer que começa nos tecidos do pulmão. Existem dois principais tipos de carcinoma pulmonar: o carcinoma de células pequenas e o carcinoma de células não-pequenas. O carcinoma de células não-pequenas é dividido em outros subtipos, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas e carcinoma grande celular. Cada um desses subtipos tem características distintas que podem afetar o tratamento e o prognóstico.

Se você ou alguém que conhece está enfrentando uma possível condição médica chamada "carcinoma pulmonar de Lewis", é importante consultar um profissional médico qualificado para obter informações precisas e confiáveis sobre a natureza da doença e as opções de tratamento disponíveis.

Oftalmoscopia é um exame oftalmológico que permite ao médico ou especialista examinar a estrutura interna do olho, principalmente a retina, o disco ótico, os vasos sanguíneos e o humor vítreo. É realizado com the uso de um oftalmoscópio, um instrumento que ilumina e amplia a vista da parte posterior do olho. A oftalmoscopia pode ajudar a diagnosticar diversas condições oftalmológicas e sistêmicas, como diabetes, hipertensão arterial, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade e outras doenças oculares. Existem diferentes tipos de oftalmoscopia, incluindo a oftalmoscopia direta, indirecta e a oftalmoscopia de lâmpada de fenda.

Ribonuclease pancreática, também conhecida como RNase P, é uma enzima presente no pâncreas que desempenha um papel importante na maturação de certos tipos de RNA. A RNase P é composta por uma subunidade proteica e uma subunidade ARN catalítica.

A função principal da RNase P é processar o pré-RNA ribossômico em RNA ribossômico maduro, que é um componente essencial dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro em proteínas. A RNase P cliva o pré-RNA ribossômico em uma precisa localização, permitindo que outras enzimas completem o processamento e formem os RNA ribossômicos maduros.

A deficiência ou disfunção da RNase P pode levar a distúrbios genéticos graves, como anemia, neutropenia e desenvolvimento neurológico anormal. Além disso, a atividade da RNase P tem sido estudada em contextos de doenças humanas, incluindo câncer e infecções virais, uma vez que sua atividade pode ser afetada por fatores patológicos.

Fluoresceína-5-Isotiocianato (FITC) é um composto fluorescente utilizado como marcador em diversas aplicações biológicas e médicas, especialmente em microscopia de fluorescência e citometria de fluxo. É derivado da fluoresceína, um corante comumente usado em exames oftalmológicos para detectar lesões na córnea e no humor vítreo.

A FITC é uma molécula que apresenta grupos isotiocianato (–N=C=S), os quais podem se ligar covalentemente a proteínas ou outros biomoléculas, através de reações de tiolação. Isso permite a detecção e quantificação dessas moléculas alvo em diferentes amostras, como células, tecidos ou fluidos corporais.

Após a ligação à biomolécula alvo, a FITC emite luz fluorescente quando excitada por radiação ultravioleta ou luz azul. A emissão de luz ocorre em uma faixa espectral específica, geralmente entre 515 e 535 nanômetros (nm), que corresponde a uma cor amarelo-verde. Essa propriedade é aproveitada em diversas técnicas de detecção e análise, como citometria de fluxo, microscopia confocal, e imunofluorescência, entre outras.

A FITC é um reagente importante na pesquisa biomédica, sendo amplamente utilizada em estudos que envolvem a identificação e quantificação de antígenos, proteínas, ou outros componentes celulares e teciduais. No entanto, é crucial manuseá-lo com cuidado, pois pode causar irritação em contato com a pele ou olhos, e sua ingestão ou inalação deve ser evitada.

Os Meios de Cultura Condicionados (em inglês, Conditioned Media) referem-se a um tipo específico de meio de cultura celular que contém uma variedade de fatores solúveis secretados por células cultivadas em condições específicas. Esses fatores solúveis podem incluir citoquinas, quimiocinas, fatores de crescimento, hormônios e outras moléculas que as células utilizam para se comunicar entre si e influenciar o comportamento celular.

Quando células são cultivadas em meio de cultura condicionado, elas internalizam os fatores solúveis presentes no meio e secretam novos fatores que refletem seu estado fenotípico e genotípico atual. Esse meio condicionado pode então ser coletado e armazenado para uso em experimentos futuros, permitindo que os cientistas estudem os efeitos dos fatores solúveis secretados por células cultivadas em diferentes condições.

Meios de cultura condicionados são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas para estudar a comunicação celular, a inflamação, a angiogênese, a imunidade e outros processos fisiológicos e patológicos. Além disso, eles também podem ser usados em terapias regenerativas e na pesquisa de doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Plasminogénio é uma proteína inativa presente no plasma sanguíneo e outros tecidos do corpo. Ele é a forma inativa do plasmín, uma enzima importante na fase de dissolução da cascata de coagulação sanguínea. O plasminogénio se torna ativo quando ativado por enzimas específicas, como a tPA (activador do plasminogénio tecidual) ou uroquinase, que convertem o plasminogénio em plasmín. O plasmín é responsável pela degradação dos fatores de coagulação e outras proteínas da matriz extracelular, como as fibrinas, presentes nas tromboses sanguíneas. Dessa forma, o sistema plasmínico desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hemostático e em processos de reparo tecidual e remodelação.

Oftalmopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou condição que afeta os músculos oculares e outras estruturas envolvidas no movimento dos olhos. Essas condições podem causar dificuldades em movimentar os olhos normalmente, dupla visão (diplopia), inflamação ocular e outros sintomas.

Existem diferentes tipos de oftalmopatias, incluindo:

1. Oftalmopatia de Graves: É uma doença autoimune que afeta os músculos dos olhos e o tecido gorduroso ao redor deles. Geralmente é associada à doença de Graves, uma doença da tireóide.
2. Miose: É um espasmo dos músculos que circundam a pupila, causando constricao anormal dela e dificuldade em ver em condições de baixa luminosidade.
3. Midríase: É o oposto da miose, ou seja, uma dilatação anormal da pupila devido ao espasmo dos músculos que a controlam.
4. Paralisia de Müller: É uma condição em que os músculos que movem os olhos para cima e para fora param de funcionar corretamente, levando a problemas na visão e no movimento dos olhos.
5. Paralisia oculomotora: É uma condição em que um ou mais músculos que movem os olhos estão paralisados ou fracos, levando a dificuldades em movimentar os olhos normalmente e visão dupla.

O tratamento para oftalmopatias depende do tipo e da gravidade da condição. Pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos.

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

O carcinoma de Brown-Pearce é um tipo raro de câncer que afeta os tecidos moles da cabeça e pescoço, especificamente a glândula lacrimal (glândula responsável pela produção de líquido lacrimal). Foi originalmente descrito em coelhos como um tumor agressivo com alta capacidade de metastização, mas também pode ocorrer em humanos, embora seja muito raro.

Nos seres humanos, este tipo de câncer geralmente apresenta-se como uma massa indolor e de crescimento rápido na região da órbita ocular ou nas proximidades do nariz. Pode se espalhar para outros órgãos, como os pulmões e os gânglios linfáticos, tornando-se uma condição potencialmente letal se não for tratada adequadamente.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de biópsia e análise histopatológica do tecido afetado. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia, dependendo da extensão da doença e do estado geral de saúde do paciente.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

A administração oftálmica é um método específico de administrar medicamentos no olho. Pode ser realizada por meio de diferentes rotas, como:

1. Instilação ou gotas oculares: É a forma mais comum de administrar medicamentos oftalmológicos. A medicação é dispensada em gotas numa dose específica, que varia conforme o tipo e gravidade da doença. O paciente deve ser orientado a fechar o olho e pressioná-lo suavemente por um minuto após a instilação, para garantir que a maior parte da gota seja absorvida e não derrame.

2. Unguento oftálmico: O unguento é uma forma cremosa ou gelatinosa do medicamento, geralmente indicado para uso noturno. Devido à sua consistência, o unguento permanece por mais tempo no olho, garantindo uma ação prolongada da medicação.

3. Comprimidos oftálmicos: São comprimidos solúveis em líquidos que são colocados diretamente sobre o olho. Eles geralmente dissolvem-se rapidamente e são absorvidos pela conjuntiva (membrana mucosa que recobre o interior do pálpebra e a superfície anterior do olho).

4. Injeção peribulbar ou retrobulbar: São procedimentos invasivos, realizados por um médico oftalmologista, em que o medicamento é injetado diretamente no tecido ao redor ou dentro do bulbo ocular. Esses métodos são geralmente reservados para tratamentos específicos, como glaucoma resistente a outros tratamentos ou inflamações graves.

A escolha da rota de administração depende do tipo de medicamento, da gravidade e localização da doença, da resposta do paciente ao tratamento e de outros fatores relevantes. É importante seguir as orientações do médico oftalmologista para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Neuropilina-1 é uma proteína integral de membrana que atua como um receptor para várias moléculas de sinalização, incluindo sema3A e VEGF. É amplamente expresso em diferentes tecidos, especialmente no sistema nervoso central e periférico, endotélio vascular e células musculares. Neuropilina-1 desempenha um papel importante na direção do crescimento axonal durante o desenvolvimento do sistema nervoso, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e processos tumorais. Alterações genéticas em NEURP1, o gene que codifica a neuropilina-1, têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo câncer e doenças neurológicas.

As quimiocinas CXC são um subgrupo de quimiocinas, que são moléculas pequenas de sinalização envolvidas na regulação da resposta imune e inflamação. As quimiocinas recebem seu nome de sua estrutura, que contém quatro cisteína residues com posicionamento específico. No caso das quimiocinas CXC, as duas primeiras cisteínas são separadas por outro aminoácido, geralmente xeque (X), daí o nome "CXC".

Existem vários tipos de quimiocinas CXC, incluindo CXCL1, CXCL2, CXCL3, CXCL4, CXCL5, CXCL6, CXCL7, CXCL8, CXCL9, CXCL10, CXCL11, CXCL12, CXCL13, CXCL14 e CXCL16. Essas moléculas desempenham um papel crucial na atração e ativação de células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos T, para locais de infecção ou lesão tecidual.

Além disso, as quimiocinas CXC também estão envolvidas em processos fisiológicos normais, como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a homeostase hematopoética (regulação da produção de células sanguíneas). No entanto, um desequilíbrio na expressão dessas moléculas pode contribuir para doenças inflamatórias crônicas, câncer e outras condições patológicas.

Chimiotaxia é um termo utilizado em biologia e medicina que se refere ao movimento orientado e direcionado de células, especialmente células vivas como células cancerosas ou leucócitos (glóbulos brancos), em resposta a um gradiente de concentração de substâncias químicas no meio ambiente circundante. Esse processo desempenha um papel crucial em diversos fenômenos biológicos, como o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a resposta imune.

No contexto médico, particularmente no tratamento do câncer, a quimiotaxia refere-se à mobilização e direcionamento de fármacos antineoplásicos (citotóxicos) ou drogas citotóxicas específicas para atingirem e destruírem células cancerosas, aproveitando o gradiente de concentração química existente entre as áreas saudáveis e as lesões tumorais. Essa técnica é empregada em terapias como a quimioterapia intraperitoneal hipertermica (HIPEC), na qual os medicamentos são administrados diretamente no líquido peritoneal, onde o câncer se disseminou, aumentando assim sua concentração local e efetividade contra as células cancerosas.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Exsudato e transudato são dois tipos de líquidos que podem se acumular no tecido corporal devido a diferentes processos patológicos.

1. Exsudato: É um tipo de líquido que se acumula no tecido como resultado de uma inflamação ou infecção. Os exsudatos contém maior quantidade de proteínas e células do sangue, como leucócitos e eritrócitos, em comparação aos transudatos. Além disso, os exsudatos geralmente apresentam uma aparência turva ou amarela devido à presença de esses elementos celulares. As causas comuns de exsudato incluem infecções bacterianas, reações alérgicas e outras condições inflamatórias.

2. Transudato: É um tipo de líquido que se acumula no tecido devido à pressão hidrostática ou à diminuição da pressão oncótica no sangue. Os transudatos contêm poucas proteínas e células do sangue, o que resulta em uma aparência clara e amarela pálida. As causas comuns de transudato incluem insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, hipoalbuminemia e outras condições que afetam a pressão hidrostática ou oncótica nos vasos sanguíneos.

Em resumo, a diferença principal entre exsudato e transudato é o nível de proteínas e células do sangue presentes no líquido. Enquanto os exsudatos são produzidos em resposta à inflamação ou infecção e contêm altos níveis de proteínas e células, os transudatos são causados por alterações na pressão hidrostática ou oncótica e contêm poucas proteínas e células.

O Fator de Crescimento Endotelial Vascular (FCEV) ou Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF) em inglês, é uma proteína que desempenha um papel crucial na angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Ele é um membro da família de fatores de crescimento placentários (PlGF) e tem como alvo principal as células endoteliais dos vasos sanguíneos, estimulando sua proliferação, migração e sobrevivência.

O FCEV é expresso em resposta a hipóxia (baixa concentração de oxigênio) e outros estressores, como isquemia, inflamação e tumores. Além disso, ele também participa da permeabilidade vascular, aumentando a permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que pode contribuir para a progressão de doenças como retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade e câncer.

A desregulação da sinalização do FCEV tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, doenças oculares e câncer, tornando-o um alvo terapêutico promissor para o tratamento de tais afecções.

Integrina alfaVbeta3 é um tipo de integrina, que são proteínas de membrana transmembrana expressas em células do organismo humano. As integrinas desempenham um papel importante na adesão celular e sinalização, permitindo a comunicação entre as células e a matriz extracelular.

A integrina alfaVbeta3 é composta por duas subunidades, chamadas alfaV (ou CD51) e beta3 (ou CD61). Esta integrina é expressa em vários tipos de células, incluindo células endoteliais, plaquetas, macrófagos e células tumorais.

A integrina alfaVbeta3 liga-se especificamente a uma variedade de ligantes extracelulares, como a fibronectina, vitronectina, ossículação e fator de crescimento transformante beta-3 (TGF-β3). A ligação desses ligantes desencadeia uma série de respostas celulares, incluindo a ativação de vias de sinalização intracelular, que podem levar à proliferação, migração e sobrevivência celular.

Em condições patológicas, como doenças cardiovasculares e câncer, a expressão e ativação da integrina alfaVbeta3 pode ser alterada, o que pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da doença. Por exemplo, a ativação excessiva da integrina alfaVbeta3 em células endoteliais pode desencadear a formação de trombos, enquanto sua expressão aumentada em células tumorais pode promover a angiogênese e metástase.

Em resumo, a integrina alfaVbeta3 é uma proteína importante na adesão celular e sinalização, com vários papéis fisiológicos e patológicos no organismo humano.

Suturas, em medicina e cirurgia, referem-se a pontos ou costuras utilizados para unir tecidos corporais após uma lesão ou procedimento cirúrgico. As suturas podem ser feitas de materiais sintéticos ou naturais, como nylon, polipropileno, seda ou catgut. A escolha do tipo de sutura depende do local e da natureza da lesão, bem como das preferências do cirurgião.

Existem diferentes tipos de pontos de sutura, incluindo o ponto simples, o ponto reforçado, o ponto de meio-ponto e o ponto de aproximação interrompida, entre outros. Cada tipo tem suas próprias indicações e benefícios, dependendo da situação clínica específica.

Além disso, as suturas também podem ser classificadas em monofilamentos (fios únicos) ou multifilamentos (feitos de vários fios entrecruzados). As suturas monofilamentos geralmente causam menos inflamação tecidual e são mais resistentes à infecção, enquanto as suturas multifilamentos têm maior resistência à tração e podem ser mais fáceis de manipular.

Em suma, as suturas desempenham um papel fundamental na reparação e cura de feridas, auxiliando no processo de cicatrização e minimizando as complicações pós-operatórias.

Em termos médicos, "Diabetes Mellitus Experimental" refere-se a um modelo de pesquisa em laboratório que é intencionalmente criado para estudar os efeitos e desenvolver tratamentos para a diabetes mellitus. Este modelo geralmente é estabelecido em animais, como ratos ou camundongos, através de diferentes métodos, tais como:

1. Dieta rica em açúcar e gordura: Nesta abordagem, os animais recebem uma dieta especialmente formulada para induzir resistência à insulina e, consequentemente, diabetes.
2. Injeção de produtos químicos: Outra forma comum de induzir diabetes experimental é através da injeção de certos produtos químicos, como a estreptozotocina ou aloxano, que destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
3. Geneticamente modificados: Alguns animais geneticamente modificados podem desenvolver diabetes espontaneamente devido à falta ou deficiência de genes relacionados à produção ou ação da insulina.

O Diabetes Mellitus Experimental é uma ferramenta crucial na pesquisa médica, pois permite que os cientistas estudem a doença em um ambiente controlado e desenvolvam possíveis tratamentos ou intervenções terapêuticas antes de serem testados em humanos. No entanto, é importante lembrar que os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicados ao tratamento humano, devido às diferenças fisiológicas e genéticas entre espécies.

Tecido de granulação é um tipo específico de tecido conjuntivo que se forma durante o processo de cura de feridas. Ele é composto por fibroblastos, vasos sanguíneos e matriz extracelular rica em colágeno. O tecido de granulação é caracterizado por sua aparência granular, devido à presença de numerosos capilares e fibroblastos que ajudam a reparar tecidos danificados. Ele se forma durante as fases intermediárias do processo de cura de feridas, entre a fase inflamatória inicial e a maturação final do tecido cicatricial. O tecido de granulação é essencial para a reepitelização e a neovascularização das feridas, o que contribui para a formação de uma cicatriz forte e funcional. No entanto, em alguns casos, a sobreprodução de tecido de granulação pode levar à formação de exuberantes cicatrizes hipertróficas ou quistes.

Kringles não são amplamente reconhecidos como um termo em medicina ou patologia. É mais comumente associado a uma tradição festiva da cultura dinamarquesa e norueguesa, onde "kringle" se refere a um tipo específico de pão doce em forma de anel.

No entanto, em biologia molecular, Kringles referem-se a domínios proteicos encontrados em certas proteínas, especialmente nas proteínas envolvidas no coagulação sanguínea, como a fator XII e a proteína C. Esses domínios Kringle contêm aproximadamente 80-100 aminoácidos e são caracterizados por uma estrutura em forma de laço com três pontes disulfureto.

Portanto, é importante considerar o contexto em que a palavra "kringles" está sendo usada antes de fornecer uma definição médica precisa.

A macula lutea, frequentemente referida como a mancha amarela, é uma pequena região em forma oval na retina do olho humano. É responsável pela visão central e da percepção dos detalhes finos e cores. A sua cor amarela é devido à presença de pigmentos carotenoides, particularmente a luteína e zeaxantina. Esses pigmentos desempenham um papel importante na protecção da macula contra os danos causados pela luz azul-violácea e nos processos de visão.

Varices são dilatações permanentes e tortuosas de veias superficiais, geralmente nas extremidades inferiores. Elas ocorrem quando as válvulas das veias não funcionam corretamente, permitindo que a sangue se acumule em vez de fluir para o coração. Isso pode resultar em coágulos sanguíneos, dor, inflamação e úlceras na pele. Varices são comuns em pernas, mas também podem ocorrer no esôfago, reto e outros órgãos. Eles podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo a genética, idade avançada, obesidade, gravidez, sedentarismo e outras condições médicas. Tratamento pode incluir medidas conservadoras, como compressão de meias, alongamento e exercícios, ou procedimentos cirúrgicos, como escleroterapia, laser ou ligadura das veias afetadas.

Este é um assunto muito específico, por isso vou procurar fornecer uma resposta precisa e concisa.

Os Procedimentos Cirúrgicos Dermatológicos referem-se a técnicas cirúrgicas realizadas no nível da pele, membros, mucosas e anexos (cabelo, unhas) para tratar uma variedade de condições dermatológicas. Estes procedimentos podem variar desde pequenas excisões de lesões benignas ou malignas até complexos reconstruções após a remoção de tumores cutâneos grandes. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Excisão de Névios (moles): Consiste na remoção cirúrgica de um nevio benigno (mole) da pele.

2. Biopsia de Pele: É o processo de retirada de uma amostra de tecido cutâneo para fins diagnósticos, geralmente realizado quando há suspeita de câncer de pele ou outras doenças da pele.

3. Escarectomia: É a remoção cirúrgica de tecido danificado ou necrótico, geralmente usada no tratamento de úlceras ou queimaduras graves.

4. Reconstrução Cutânea: Após a remoção de um tumor cutâneo grande, pode ser necessário realizar procedimentos de reconstrução para fechar a ferida e restaurar a aparência e função normais da pele.

5. Cirurgia a Laser: Utiliza-se um feixe concentrado de luz para vaporizar ou coagular tecidos anormais, sendo amplamente utilizada no tratamento de várias condições dermatológicas, como verrugas, couperose, tatuagens indesejadas e lesões vasculares.

6. Dermoabrasão: É um procedimento que remove as camadas superiores da pele usando uma ferramenta abrasiva, geralmente usada para tratar cicatrizes, rugas profundas e manchas solares.

7. Terapia Fotodinâmica: Consiste em aplicar um medicamento fotossensível na pele, que é ativado por exposição à luz, geralmente usada no tratamento de acne grave, psoríase e certos tipos de câncer de pele.

8. Injeções de Toxina Botulínica (Botox): São injeções de uma proteína que relaxam os músculos faciais, reduzindo as rugas e outras linhas de expressão no rosto.

9. Cirurgia Plástica e Reconstrutiva: Trata-se de procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir defeitos congênitos, desfigurações devidas a acidentes ou doenças e melhorar a aparência.

10. Medicina Estética: É uma especialidade médica que se dedica ao estudo e à prática de métodos e técnicas para a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das alterações do aspecto físico relacionadas com o envelhecimento ou outras causas.

Em termos médicos, sistemas de liberação de medicamentos referem-se a dispositivos ou formas farmacêuticas especiais projetados para permitir a administração controlada de medicamentos no corpo humano. Esses sistemas estão equipados com mecanismos que permitem a liberação dos fármacos, de forma gradual ou em momentos específicos, a fim de maximizar a eficácia terapêutica, minimizar os efeitos adversos e melhorar a adesão do paciente ao tratamento.

Existem diferentes tipos de sistemas de liberação de medicamentos, incluindo:

1. Sistema de liberação prolongada (SLP): Desenvolvidos para permitir a liberação contínua e gradual do fármaco ao longo de um período de tempo estendido, geralmente entre 12 e 24 horas. Isso reduz a frequência posológica e pode melhorar a adesão ao tratamento.

2. Sistema de liberação retardada (SLR): Esse tipo de sistema é projetado para atrasar a liberação do medicamento no organismo, geralmente por mais de 24 horas. Isso pode ser útil em situações em que se deseja manter níveis terapêuticos constantes de um fármaco por um longo período.

3. Sistema de liberação controlada (SLC): Esses sistemas permitem a liberação do medicamento em momentos específicos ou sob condições pré-determinadas, como variações de pH, temperatura ou outros fatores ambientais. Isso pode ser útil em situações em que se deseja garantir a entrega do medicamento no local ou momento adequado para maximizar sua eficácia e minimizar os efeitos adversos.

4. Sistema de liberação pulsátil: Esse tipo de sistema é projetado para liberar o medicamento em pulsações, geralmente com intervalos regulares entre as liberações. Isso pode ser útil em situações em que se deseja imitar os padrões fisiológicos naturais de secreção de certas hormonas ou neurotransmissores.

Exemplos de formas farmacêuticas que utilizam esses sistemas incluem comprimidos revestidos, cápsulas de liberação prolongada, implantes, sistemas transdérmicos e dispositivos inalatórios. Esses sistemas podem ser úteis em uma variedade de situações clínicas, como no tratamento de doenças crônicas, na administração de medicamentos com vida média curta ou variável e no controle dos efeitos adversos.

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

Neoplasia é um termo geral usado em medicina e patologia para se referir a um crescimento celular desregulado ou anormal que pode resultar em uma massa tumoral. Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas), dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade.

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente, não se espalham para outras partes do corpo e podem ser removidas cirurgicamente com relativa facilidade. No entanto, em alguns casos, as neoplasias benignas podem causar sintomas ou complicações, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do corpo ou exercerem pressão sobre órgãos vitais.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de invadir tecidos adjacentes e metastatizar (espalhar) para outras partes do corpo. Essas neoplasias são compostas por células anormais que se dividem rapidamente e sem controle, podendo interferir no funcionamento normal dos órgãos e tecidos circundantes. O tratamento das neoplasias malignas geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapias dirigidas a alvos moleculares específicos.

Em resumo, as neoplasias são crescimentos celulares anormais que podem ser benignas ou malignas, dependendo do tipo de células envolvidas e do grau de diferenciação e invasividade. O tratamento e o prognóstico variam consideravelmente conforme o tipo e a extensão da neoplasia.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

A atrofia geográfica é uma doença rara e progressiva da pele que afeta predominantemente os idosos. A condição é caracterizada por lesões cutâneas irregulares, bem delimitadas e em forma de mapa, geralmente localizadas nos braços e pernas. Essas lesões são causadas pela perda de tecido dérmico e subcutâneo, resultando em uma aparência enrugada e fina na pele afetada. A atrofia geográfica não é dolorosa ou pruriginosa, mas as lesões podem se tornar mais vulneráveis a feridas e infecções.

A causa exata da atrofia geográfica ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos ou autoimunes. Não existe cura conhecida para a doença, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, como infecções secundárias. Isso pode incluir o uso de cremes hidratantes para manter a umidade na pele, proteção solar para prévenir queimaduras solares e feridas, e antibióticos tópicos ou sistêmicos para tratar infecções. Em casos graves, uma cirurgia dermatológica pode ser considerada para remover as lesões e promover a cicatrização.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

A placa aterosclerótica é um depósito anormal de substâncias, como colesterol, gordura, calcio e tecido cicatricial, que se formam na parede interna das artérias. Essas placas podem causar engrossamento e endurecimento da parede arterial, o que é conhecido como aterosclerose. A formação de placa aterosclerótica pode levar a complicações graves, como doença cardiovascular, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca, dependendo da localização e extensão das lesões arteriais.

As placas ateroscleróticas geralmente se desenvolvem ao longo de um período prolongado, começando na infância ou adolescência e podem continuar a progredir à medida que as pessoas envelhecem. Os fatores de risco para o desenvolvimento de placa aterosclerótica incluem tabagismo, diabetes, pressão arterial alta, colesterol alto, obesidade e história familiar de doença cardiovascular.

O tratamento da placa aterosclerótica geralmente inclui medidas para controlar os fatores de risco, como mudanças no estilo de vida, controle da pressão arterial, manejo do colesterol e uso de medicamentos. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou bypass coronariano, podem ser necessários para tratar lesões graves ou complicações relacionadas à placa aterosclerótica.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

As proteínas proto-oncogênicas c-AKT, também conhecidas como proteína quinase A, B e C (PKBα, PKBβ e PKBγ), são membros da família de serina/treonina proteína quinases que desempenham um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, incluindo metabolismo de glicose, sinalização de sobrevivência celular e proliferação. Elas são ativadas por meio da ligação do fator de crescimento à sua respectiva tirosina quinase receptora (RTK) na membrana celular, o que resulta em uma cascata de sinalização que leva à fosforilação e ativação da proteína c-AKT.

No entanto, quando a ativação dessas proteínas é desregulada ou excessiva, elas podem se transformar em oncogenes, levando ao desenvolvimento de câncer. Mutação genética, amplificação do gene e sobreexpressão da proteína c-AKT têm sido associadas a diversos tipos de câncer, incluindo câncer de mama, ovário, próstata, pâncreas e pulmão.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-AKT são proteínas quinases importantes para a regulação de processos celulares normais, mas quando desreguladas, podem contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer.

A "Proteína Rica em Cisteína 61" (CRP-61, do inglés "Cysteine Rich Protein 61") é uma proteína que pertence à família das chamadas "proteínas ricas em cisteína". A CRP-61 é codificada no genoma humano pelo gene CYSR.

A CRP-61 é expressa predominantemente em células endoteliais e está envolvida em vários processos biológicos, incluindo a regulação da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), a proliferação celular e a migração. A proteína contém seis domínios ricos em cisteína, que são importantes para sua estrutura e função.

Embora a CRP-61 tenha sido identificada há mais de duas décadas, seu papel exato na fisiologia e patofisiologia ainda não é completamente compreendido. No entanto, estudos recentes sugerem que a CRP-61 pode desempenhar um papel importante em doenças como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares.

Em resumo, a Proteína Rica em Cisteína 61 é uma proteína expressa predominantemente em células endoteliais que desempenha um papel importante na regulação da angiogênese, proliferação celular e migração. Seu papel exato em doenças ainda está sendo estudado, mas é suspeito de estar envolvido em várias doenças crônicas.

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Na medicina e pesquisa oncológica, "neoplasias experimentais" referem-se a modelos de crescimento celular anormal ou tumores criados em laboratório, geralmente em animais de experimentação ou em culturas de células em placa. Esses modelos são usados para estudar os processos biológicos e moleculares subjacentes ao desenvolvimento, progressão e disseminação de doenças cancerígenas, assim como para testar novas estratégias terapêuticas e identificar fatores de risco.

Existem diferentes tipos de neoplasias experimentais, dependendo do tipo de tecido ou célula utilizada no modelo:

1. Carcinogênese induzida em animais: Consiste em administrar agentes químicos carcinogênicos a animais (como ratos ou camundongos) para induzir o crescimento de tumores em diferentes órgãos. Essa abordagem permite estudar os efeitos dos carcinógenos no desenvolvimento do câncer e testar possíveis intervenções terapêuticas.
2. Transplante de células tumorais: Neste método, células cancerosas são transplantadas em animais imunodeficientes (como ratos nu ou SCID) para observar o crescimento e a disseminação dos tumores. Isso é útil para estudar a biologia do câncer e testar novas terapias anticancerígenas em condições controladas.
3. Linhagens celulares cancerosas: As células cancerosas são isoladas de tumores humanos ou animais e cultivadas em placa para formar linhagens celulares. Essas células podem ser manipuladas geneticamente e utilizadas em estudos in vitro para investigar os mecanismos moleculares do câncer e testar drogas anticancerígenas.
4. Xenoinjetação: Neste método, células cancerosas ou tecidos tumorais são injetados em animais imunodeficientes (geralmente ratos) para formarem tumores híbridos humanos-animais. Isso permite estudar a interação entre as células tumorais e o microambiente tumoral, bem como testar novas terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.
5. Modelos de gêneses: Através da manipulação genética em animais (geralmente ratos), é possível criar modelos de câncer que imitam as alterações genéticas observadas no câncer humano. Esses modelos permitem estudar a progressão do câncer e testar terapias anticancerígenas em condições mais próximas do câncer humano.

Os diferentes modelos de câncer têm vantagens e desvantagens e são selecionados com base no objetivo da pesquisa. A combinação de diferentes modelos pode fornecer informações complementares sobre a biologia do câncer e o desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Cicloexano é um hidrocarboneto cíclico saturado, o que significa que todos os átomos de carbono nesta molécula estão conectados por ligações simples e formam um anel fechado. A fórmula química do cicloexano é C6H12.

A estrutura do cicloexano pode ser vista como um anel de seis átomos de carbono, cada um deles ligado a dois outros átomos de carbono e a dois átomos de hidrogênio. A distância entre os carbonos no anel é tal que eles podem adotar uma conformação em cadeira ou em bote, dependendo da orientação dos grupos substituintes e das interações entre eles.

No geral, o cicloexano não tem importância direta na medicina, mas é frequentemente usado como um modelo simples para estudar as propriedades de moléculas cíclicas em química orgânica e biofísica. Além disso, alguns compostos relacionados ao cicloexano podem ter importância médica, como alguns analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) que contêm um anel de cicloexano em sua estrutura.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

Os vasos coronários são os vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao miocárdio, a musculatura do coração. Eles se originam a partir da aorta e inclui duas artérias principais: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda. A artéria coronária direita fornece sangue ao ventrículo direito e à parede lateral do ventrículo esquerdo, enquanto a artéria coronária esquerda se divide em duas ramificações, a artéria circunflexa que fornece o lado posterior do coração e a artéria descendente anterior que fornece o septo interventricular e a parede anterior do ventrículo esquerdo. A obstrução dos vasos coronários por aterosclerose ou trombose leva a doença cardíaca isquémica, incluindo angina de peito e infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Vitrectomy é um procedimento cirúrgico em que o médico remove o humor vítreo, a gelatina clara e transparente que preenche o interior do olho. O humor vítreo é geralmente retirado para dar acesso ao interior do olho para realizar outros procedimentos cirúrgicos, como remover membranas anormais, manchar sangue ou tecido cicatricial, corrigir descolamentos de retina ou remover corpos estranhos. Em alguns casos, o humor vítreo pode ser substituído por um gás, óleo ou solução salina para ajudar a manter a forma do olho e ajudar na recuperação. Essa cirurgia é normalmente realizada por oftalmologistas especialistas em cirurgia de retina. Os riscos associados à vitrectomia incluem infecção, sangramento, catarata, glaucoma e descolamento de retina. No entanto, esses riscos geralmente são pequenos e a maioria dos pacientes tem bons resultados com melhora na visão após a cirurgia.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Um implante experimental é um dispositivo médico que ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e não foi aprovado pela maioria das autoridades regulatórias de saúde, como a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, para uso geral na população. Esses implantes são frequentemente usados em estudos clínicos ou ensaios clínicos para avaliar sua segurança, eficácia e qualidade antes de serem aprovados para uso mais amplo.

Os implantes experimentais podem incluir uma variedade de dispositivos médicos, como próteses articulares, lentes intraoculares, stents coronarianos, marcapassos cardíacos e outros dispositivos que são colocados no corpo para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Embora os implantes experimentais possam oferecer benefícios potenciais para pacientes com condições médicas graves ou sem opções de tratamento, eles também podem apresentar riscos adicionais em comparação a dispositivos já aprovados. Por isso, é importante que os pacientes sejam plenamente informados dos riscos e benefícios potenciais antes de participarem de estudos clínicos envolvendo implantes experimentais.

Substâncias de crescimento são hormônios peptídicos que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e desenvolvimento dos organismos. Eles são sintetizados e secretados principalmente pelas glândulas endócrinas, como a glándula pituitária anterior em humanos. Existem vários tipos de substâncias de crescimento, sendo as mais conhecidas o fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1) e o hormônio do crescimento (GH).

O hormônio do crescimento estimula a produção de IGF-1 no fígado, que por sua vez atua em células alvo específicas para promover o crescimento e divisão celular. Além disso, as substâncias de crescimento desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, diferenciação celular, homeostase da glicose e outras funções fisiológicas importantes.

A desregulação da produção e secreção dessas substâncias de crescimento pode levar a diversas condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia quando a produção é excessiva, e o nanismo quando a produção é inadequada. Portanto, um equilíbrio adequado dessas substâncias é essencial para um crescimento e desenvolvimento normais.

Em medicina, um transplante de células troncales mesenquimais (MSC) refere-se a um procedimento em que células troncales mesenquimais são extraídas de tecidos como o osso, gordura ou sangue do cordão umbilical, cultivadas em laboratório e então transplantadas para um paciente. As células troncales mesenquimais têm a capacidade de diferenciar-se em vários tipos celulares, como ossos, músculos, gordura, cartilagem e tecido conjuntivo.

O objetivo do transplante de células troncales mesenquimais é repair ou regenerate damaged or diseased tissues. For example, MSCs may be used to treat conditions such as heart disease, diabetes, degenerative joint diseases, and spinal cord injuries. The hope is that the transplanted MSCs will differentiate into the specific cell type needed to replace the damaged cells and promote tissue repair and regeneration.

No entanto, é importante notar que os transplantes de células troncales ainda estão em fase experimental e requerem mais pesquisas clínicas para determinar sua segurança e eficácia. Além disso, existem riscos associados aos transplantes de células troncales, como a possibilidade de rejeição do tecido transplantado, a proliferação descontrolada de células e a formação de tumores malignos.

As células mesenquimais estromais (MSCs, do inglês Mesenchymal Stromal Cells) são um tipo específico de célula encontrada no tecido conjuntivo e outros tecidos do corpo humano. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, regeneração e reparo de tecidos danificados ou lesionados.

MSCs são definidas por uma série de características fenotípicas e funcionais:

1. Adesão à cultura: MSCs aderem facilmente a superfícies duras quando cultivadas em meio de cultura, o que as distingue de outras células suspensas no sangue ou na medula óssea.
2. Morfologia: As MSCs apresentam um fenótipo fibroblástico alongado e estreito quando cultivadas in vitro.
3. Marcadores de superfície: MSCs expressam determinados marcadores de superfície, como CD73, CD90 e CD105, e não expressam outros marcadores, como CD14, CD34, CD45 e CD11b.
4. Potencial diferenciador: MSCs têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos celulares especializados, incluindo osteoblastos (células ósseas), condroblastos (células cartilaginosas) e adipócitos (células graxas).
5. Imunomodulador: MSCs têm propriedades imunossupressoras e imunomoduladoras, o que as torna atrativas para a terapia celular em doenças inflamatórias e autoimunes.

MSCs podem ser isoladas de diferentes fontes teciduais, como medula óssea, tecido adiposo, sangue da placenta, cordão umbilical e membrana amniótica. A fonte tecidual pode influenciar as propriedades das MSCs, incluindo sua capacidade de diferenciação e imunomodulação.

Edema da córnea, também conhecido como edema corneal, refere-se à acumulação excessiva de líquido na córnea, a membrana transparente na frente do olho. A córnea é composta principalmente de água e fibras de colágeno, e normalmente mantém um equilíbrio hidráulico delicado para manter sua transparência e integridade estrutural. No entanto, certos distúrbios ou condições podem interromper esse equilíbrio, levando ao acúmulo de líquido e à inchaço da córnea.

O edema da córnea pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode ser causado por vários fatores, incluindo:

1. Lesões ou trauma na córnea: Lesões ou ferimentos na córnea podem danificar os canais de drenagem da água, levando ao acúmulo de líquido e à inchaço.
2. Desequilíbrio iônico: Alterações no equilíbrio iônico entre a córnea e o humor aquoso podem afetar a permeabilidade da membrana e resultar em edema.
3. Doenças oculares subjacentes: Condições como glaucoma, uveíte, ceratite, queratopatia bullosa e distrofias corneanas podem contribuir para o desenvolvimento de edema da córnea.
4. Cirurgia ocular: Algumas cirurgias oculares, especialmente as que envolvem a córnea, podem temporariamente afetar o equilíbrio hídrico e resultar em edema.
5. Fatores ambientais: Exposição prolongada a ventos secos, luz ultravioleta ou baixa umidade relativa do ar pode contribuir para o desenvolvimento de edema da córnea.

Os sintomas do edema da córnea podem incluir visão turva, fotofobia (sensibilidade à luz), dor ocular e sensação de corpo estrangeiro no olho. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações para reduzir a inflamação, diminuir a pressão intraocular ou promover a drenagem do líquido. Em casos graves, uma transplante de córnea pode ser necessário.

Os receptores CXCR4 (do inglês, Chemokine Receptor type 4) pertencem à classe dos receptores acoplados à proteína G e são ativados principalmente pela quimiocina CXCL12 (também conhecida como stromal cell-derived factor 1, ou SDF-1). Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos, incluindo a hematopoese, mobilização de células progenitoras hematopoéticas, homeostase do sistema imune e neurogênese. Além disso, os receptores CXCR4 desempenham um papel crucial na patogênese de várias doenças, como o HIV (virus da imunodeficiência humana), câncer e doenças inflamatórias.

Na interação com o HIV, os receptores CXCR4 atuam como co-receptores para a entrada do vírus nas células CD4+, facilitando assim a infecção por essa importante via de transmissão do vírus. Em câncer, as células tumorais frequentemente expressam altos níveis de receptores CXCR4, o que pode contribuir para a disseminação metastática das células cancerosas, uma vez que a quimiocina CXCL12 está presente em tecidos alvo preferenciais, como os órgãos hematopoéticos e pulmão.

Em resumo, os receptores CXCR4 são proteínas de membrana expressas principalmente em células do sistema imune e outros tecidos, que desempenham um papel fundamental na regulação da migração celular, homeostase imune e patogênese de várias doenças.

Real-time Polymerase Chain Reaction (real-time PCR), também conhecida como qPCR (quantitative PCR), é uma técnica de laboratório sensível e específica usada para amplificar e detectar ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em tempo real durante o processo de reação. Ela permite a quantificação exata e a detecção qualitativa de alvos nucleicos, tornando-se uma ferramenta essencial em diversas áreas, como diagnóstico molecular, monitoramento de doenças infecciosas, genética médica, biologia molecular e pesquisa biomédica.

A reação em cadeia da polimerase (PCR) é um método enzimático que permite copiar repetidamente uma sequência específica de DNA, gerando milhões de cópias a partir de uma pequena quantidade de material original. No caso do real-time PCR, a detecção dos produtos de amplificação ocorre durante a progressão da reação, geralmente por meio de sondas fluorescentes que se ligam especificamente ao alvo amplificado. A medição contínua da fluorescência permite a quantificação em tempo real dos produtos de PCR, fornecendo informações sobre a concentração inicial do alvo e a taxa de reação.

Existem diferentes quimipes (química de detecção) utilizados no real-time PCR, como SYBR Green e sondas hidrocloradas TaqMan, cada um com suas vantagens e desvantagens. O SYBR Green é um corante que se liga às duplas hélices de DNA amplificado, emitindo fluorescência proporcional à quantidade de DNA presente. Já as sondas TaqMan são moléculas marcadas com fluoróforos e quencheres que, quando ligadas ao alvo, são escindidas pela enzima Taq polimerase durante a extensão do produto de PCR, resultando em um sinal de fluorescência.

O real-time PCR é amplamente utilizado em diversas áreas, como diagnóstico molecular, pesquisa biomédica e biotecnologia, devido à sua sensibilidade, especificidade e capacidade de quantificação precisa. Algumas aplicações incluem a detecção e quantificação de patógenos, genes ou RNA mensageiros (mRNA) em amostras biológicas, monitoramento da expressão gênica e análise de variação genética. No entanto, é importante ressaltar que o real-time PCR requer cuidadosa validação e otimização dos protocolos experimentais para garantir a confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

Linfangiogênese é um processo complexo e delicado envolvendo a formação e crescimento de vasos limfáticos, que são responsáveis por transportar fluido limfo, células imunes e outros componentes do sistema linfático. A palavra "linfangiogênese" é derivada dos termos gregos "lymph-", que significa relacionado ao líquido limfo, "angeion", que significa vaso sanguíneo ou vaso limfático, e "-genesis", que significa criação ou formação.

Embora a linfangiogênese ocorra naturalmente durante o desenvolvimento embrionário, quando os vasos limfáticos estão sendo formados pela primeira vez, este processo também pode ser induzido em tecidos maduros em resposta a certos sinais e fatores de crescimento. Por exemplo, durante a inflamação ou outras situações em que o sistema imune está ativo, os vasos limfáticos podem se expandir e formar novas conexões para ajudar a transportar células imunes e outros componentes do sistema imune para as áreas afetadas.

A linfangiogênese desempenha um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento do sistema imune, a cicatrização de feridas, a disseminação do câncer e a progressão da doença. Portanto, é um campo de estudo ativo e em rápido crescimento na biologia e medicina.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

La engenharia tecidual, también conocida como ingeniería de tejidos, es una rama interdisciplinaria de la ciencia y la medicina que se dedica al diseño, creación e implementación de sustitutos funcionales de tejidos humanos y órganos. El objetivo principal de esta disciplina es desarrollar terapias regenerativas que puedan reparar, reemplazar o mejorar la función de tejidos dañados o enfermos. Esto se logra mediante la combinación de células vivas, materiales biocompatibles y estructuras diseñadas a medida para proporcionar un entorno adecuado para el crecimiento y desarrollo de nuevos tejidos.

La ingeniería tecidual puede implicar diversas técnicas, como la ingeniería de tejidos guiada por biomateriales, la ingeniería de células y matrices extracelulares, la terapia celular y genética, y la bioimpresión 3D. Estos enfoques pueden utilizarse para tratar una variedad de condiciones clínicas, como lesiones traumáticas, enfermedades degenerativas, cáncer e incluso el envejecimiento.

La ingeniería tecidual tiene el potencial de transformar la atención médica al proporcionar alternativas a los trasplantes de órganos donados y mejorar la calidad de vida de los pacientes con discapacidades funcionales. Sin embargo, todavía hay desafíos importantes que superar, como la integración de los tejidos artificiales con el cuerpo receptor, la obtención de fuentes confiables y éticas de células madre y la garantía de la seguridad y eficacia a largo plazo de estos tratamientos.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Em termos médicos, a fotografia pode ser usada como uma técnica de registro visual e documentação de lesões, condições ou processos fisiológicos em pacientes. Neste contexto, a fotografia tem um valor diagnóstico e terapêutico, podendo ajudar os profissionais de saúde a avaliar a evolução de doenças, tratamentos e intervenções clínicas ao longo do tempo.

Algumas especialidades médicas que fazem uso regular da fotografia incluem dermatologia (para documentar alterações na pele), cirurgia plástica (para planejar e avaliar procedimentos estéticos ou reconstrutivos), odontologia (para registrar problemas dentários e planos de tratamento) e oftalmologia (para examinar e monitorar doenças oculares).

Em suma, a fotografia pode ser considerada uma ferramenta importante na prática clínica, auxiliando no processo de diagnóstico, comunicação entre profissionais de saúde e tomada de decisões terapêuticas.

Inibidores de metaloproteinases de matriz (MMPIs, do inglês Matrix Metalloproteinase Inhibitors) são um grupo de fármacos que atuam inibindo a atividade das enzimas conhecidas como metaloproteinases de matriz (MMPs). Essas enzimas desempenham um papel importante na remodelação e degradação da matriz extracelular, processo essencial em diversos eventos fisiológicos, como cicatrização de feridas e desenvolvimento embrionário. No entanto, um desequilíbrio no controle dessa atividade enzimática pode levar ao desenvolvimento de doenças, particularmente em condições patológicas inflamatórias e neoplásicas.

As MMPs estão envolvidas na degradação da matriz extracelular, permitindo a migração e proliferação das células tumorais, além de promoverem a angiogênese e a invasão dos tecidos saudáveis. Assim, os inibidores de MMPs têm sido estudados como potenciais terapêuticas no tratamento de doenças como câncer, artrite reumatoide, glaucoma, e Doença de Alzheimer, entre outras.

Os MMPIs podem ser classificados em:

1. Inibidores sintéticos: desenvolvidos especificamente para inibir as MMPs, geralmente apresentam alta seletividade e eficácia, mas podem causar efeitos adversos, como problemas na cicatrização de feridas.
2. Inibidores endógenos: moléculas presentes naturalmente no organismo, como os tecido inhibidores de metaloproteinases (TIMPs), que regulam a atividade das MMPs.
3. Inibidores naturais: derivados de plantas ou outras fontes naturais, como o ácido hidroxâmico e o ácido cinâmico, que apresentam propriedades inibitórias sobre as MMPs.

Embora os estudos preclínicos tenham demonstrado bons resultados com o uso de MMPIs, os ensaios clínicos não tiveram o mesmo sucesso devido a problemas como efeitos adversos e baixa eficácia. Atualmente, o desenvolvimento de novos inibidores de MMPs continua, com foco em aumentar a seletividade e reduzir os efeitos colaterais.

SCID (Severe Combined Immunodeficiency) é uma doença genética rara em camundongos, assim como em humanos. Camundongos SCID são animais que nascem sem um sistema imunológico funcional, o que os deixa extremamente vulneráveis a infecções e outras complicações de saúde.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas importantes para o desenvolvimento e função dos linfócitos T e B, as principais células do sistema imunológico adaptativo. Como resultado, os camundongos SCID não conseguem produzir anticorpos suficientes para combater infecções e também são incapazes de desenvolver respostas imunes celulares efetivas.

Camundongos SCID geralmente não sobrevivem por mais de algumas semanas após o nascimento, a menos que sejam tratados com terapia de reconstituição do sistema imunológico, como transplantes de medula óssea ou terapia genética. Estes camundongos são frequentemente utilizados em pesquisas científicas para entender melhor os mecanismos da doença e desenvolver novas estratégias de tratamento para SCID em humanos e outros animais.

Polygonaceae é uma família de plantas angiospérmicas, pertencente à ordem Caryophyllales. A família inclui cerca de 50 gêneros e mais de 1200 espécies de plantas, distribuídas em todo o mundo, mas especialmente nas regiões temperadas e subtropicais.

As plantas desta família são geralmente reconhecidas por suas folhas alternas, simples e frequentemente lobuladas ou inteiras, com estípulas adicionais (ou ocreas) que envolvem o caule em vários graus. As flores são pequenas e geralmente inconspícuas, dispostas em inflorescências variadas, como espigas ou panículas.

Algumas espécies desta família têm importância econômica, como a beterraba-sacarina (Beta vulgaris), o espinafre (Spinacia oleracea) e a borracha-do-pará (Hevea brasiliensis). Outras espécies são utilizadas na medicina tradicional ou possuem propriedades tóxicas.

As drusas do disco ótico são depósitos de proteínas e outras substâncias na parte posterior do olho, mais especificamente no ponto em que o nervo óptico entra na retina (o disco óptico). Esses depósitos geralmente estão localizados na membrana de Bruch, uma camada delicada de tecido entre a retina e as camadas vasculares subjacentes do olho.

Embora as drusas do disco ótico sejam frequentemente assintomáticas e não causem problemas visuais, em alguns casos elas podem levar ao desenvolvimento de doenças oculares graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a neuropatia óptica isquémica anterior não arterítica (NAION).

As drusas do disco ótico podem ser observadas durante um exame oftalmológico comumente usando uma lâmpada de fenda ou uma tomografia de coerência óptica (OCT), que fornece uma imagem detalhada da estrutura interna do olho. Embora a causa exata das drusas do disco ótico seja desconhecida, acredita-se que elas estejam relacionadas à idade, antecedentes familiares e fatores genéticos.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em medicina e biologia, a matriz extracelular (MEC) refere-se à estrutura complexa e dinâmica que circunda as células de tecidos animais. Ela é composta por uma variedade de moléculas, incluindo proteínas e carboidratos, organizados em uma rede tridimensional que fornece suporte estrutural a células vizinhas e ajuda a regular sua atividade.

As principais proteínas constituintes da matriz extracelular são o colágeno, a elastina e as proteoglicanas. O colágeno é uma proteína fibrosa que fornece resistência mecânica à ME, enquanto a elastina confere elasticidade às estruturas em que está presente. As proteoglicanas, por sua vez, são moléculas formadas por um núcleo de proteínas covalentemente ligado a cadeias de glicosaminoglicanos (GAGs), que armazenam grande quantidade de água e contribuem para o estabelecimento da pressão osmótica necessária à manutenção da integridade tissular.

Além disso, a matriz extracelular também abriga uma diversidade de fatores de crescimento, citocinas e outras moléculas de sinalização que desempenham papéis importantes no controle do desenvolvimento, diferenciação, proliferação e sobrevivência celular. A composição e a organização da matriz extracelular podem variar significativamente entre diferentes tecidos e órgãos, refletindo as especificidades funcionais de cada um deles.

Em resumo, a matriz extracelular é uma estrutura complexa e fundamental para o suporte e regulação da atividade celular em tecidos animais, composta por proteínas, carboidratos e moléculas de sinalização que desempenham diversas funções essenciais à homeostasia e ao funcionamento adequado dos órgãos.

Hematopoietic stem cells (HSCs) are a type of adult stem cell found in the bone marrow, bloodstream, and umbilical cord blood. They have the ability to differentiate into all types of blood cells, including red blood cells, white blood cells, and platelets. HSCs are responsible for maintaining and replenishing the body's blood cell supply throughout a person's lifetime.

These stem cells are characterized by their capacity for self-renewal, which means they can divide and create more hematopoietic stem cells, as well as differentiate into specialized blood cells. HSCs are essential for the regeneration of the hematopoietic system after injury, disease, or medical treatments such as chemotherapy or radiation therapy that can damage or destroy the bone marrow.

Hematopoietic stem cell transplantation is a medical procedure that involves transferring these cells from a healthy donor to a patient in need, with the goal of reestablishing a functional hematopoietic system. This procedure has been used to treat various diseases and disorders, including leukemia, lymphoma, sickle cell anemia, and immune deficiencies.

A túnica adventícia é a camada externa fibrosa que envolve um órgão ou vaso sanguíneo. No caso específico dos vasos sanguíneos, a túnica adventícia é a camada mais externa da parede do vaso, composta principalmente por tecido conjuntivo denso e fibroelástico. Essa camada fornece suporte estrutural e proteção aos vasos sanguíneos, além de regular o diâmetro dos mesmos através da presença de fibras musculares lisas. Em alguns casos, a túnica adventícia pode conter nervos e vasos sanguíneos que irrigam a parede do vaso.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

La telangiectasia retiniana (TR) es una afección ocular rara en la que se producen dilataciones anormales y engrosamiento de los vasos sanguíneos en la capa más interna de la retina, conocida como la capa de las membranas limitantes internas. Estas dilataciones forman patrones lineales o arborizados y suelen medir menos de una longitud del diámetro de un cabello.

La telangiectasia retiniana generalmente se clasifica en dos tipos: idiopática (sin causa conocida) y secundaria (asociada con otras afecciones médicas o ambientales). El tipo idiopático suele ser bilateral (afecta a ambos ojos) y progresar lentamente, mientras que el tipo secundario puede presentarse en un ojo o en ambos ojos y su curso clínico varía dependiendo de la causa subyacente.

La telangiectasia retiniana idiopática generalmente no afecta significativamente la visión, aunque algunos pacientes pueden experimentar metamorfopsia (distorsión de las imágenes) o escotomas (manchas ciegas) en su campo visual. Por otro lado, la telangiectasia retiniana secundaria puede asociarse con diversas complicaciones oculares, como edema macular, hemorragias retinianas y neovascularización, lo que puede provocar una disminución grave de la visión.

El diagnóstico de telangiectasia retiniana generalmente se realiza mediante un examen oftalmológico completo, que incluye una evaluación del fondo de ojo con dilatación pupilar y, en algunos casos, imágenes avanzadas como angiografía fluoresceínica o tomografía de coherencia óptica (OCT). El tratamiento de la telangiectasia retiniana depende de su tipo y gravedad; mientras que el tipo idiopático generalmente no requiere intervención, el tipo secundario puede beneficiarse de terapias como fotocoagulación con láser, anti-VEGF inyecciones o cirugía.

A membrana epirretiniana é uma fina camada de tecido que se desenvolve sobre a superfície da retina, especialmente na região macular, na parte posterior do olho. Essa membrana aderente à retina pode conter células gliais, colágeno e outros componentes. Embora geralmente seja transparente, sua presença pode distorcer ou deslocar as camadas da retina subjacentes, levando a sintomas visuais como distorção de linhas, redução da visão central ou manchas na visão. A formação dessa membrana é frequentemente associada a doenças oculares, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia diabética. O tratamento geralmente envolve a remoção cirúrgica da membrana epirretiniana para prevenir ou reverter os danos à retina.

'Molde por Corrosão' é um termo utilizado em medicina e patologia para descrever uma alteração anormal no tecido pulmonar, geralmente associada à exposição prolongada a vapores ou poeiras contendo produtos químicos corrosivos. Essa condição ocorre quando esses agentes causam danos progressivos e crônicos nos brônquios e no tecido pulmonar, levando ao desenvolvimento de lesões fibrosas e cicatriciais.

A corrosão dos tecidos pulmonares pode resultar em sintomas como tosse seca, falta de ar, dor no peito e fadiga. Em casos graves, a molde por corrosão pode levar à insuficiência respiratória e outras complicações graves da saúde.

Essa condição é mais comumente observada em trabalhadores expostos a produtos químicos agressivos, como ácidos e bases fortes, em indústrias como a metalurgia, a produção de baterias, a fabricação de papel e a limpeza industrial. No entanto, também pode ocorrer em indivíduos que foram expostos a esses agentes corrosivos em outras situações, como acidentes industriais ou domésticos.

Para diagnosticar a molde por corrosão, os médicos geralmente recorrem a exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas, além de análises laboratoriais e, em alguns casos, biópsias pulmonares. O tratamento dessa condição pode incluir medidas para reduzir a exposição aos agentes corrosivos, terapia de suporte e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas e ajudar a prevenir mais danos aos tecidos pulmonares.

A retiniti é uma doença ocular que afeta a retina, a membrana sensível à luz no fundo do olho responsável pela percepção visual. A retiniti geralmente se refere a uma inflamação ou infecção da camada de células fotorreceptoras na retina chamada de camada de bastonetes e cones. Essa condição pode resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização da lesão.

Existem diferentes tipos de retiniti, incluindo:

1. Retiniti pigmentosa: uma doença genética que causa a degeneração progressiva dos bastonetes e cones na retina.
2. Retiniti herpetica: uma infecção causada pelo vírus do herpes simples que afeta a retina.
3. Citomegalovírus retiniti: uma infecção ocular causada pelo citomegalovírus, um tipo de vírus herpes que pode ser particularmente perigoso para pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
4. Retiniti bacteriana: uma infecção bacteriana rara que afeta a retina, geralmente associada a doenças sistêmicas ou imunodeficiência.

Os sintomas da retiniti podem incluir visão borrosa, manchas cegas, sensibilidade à luz, perda de visão noturna e diminuição geral da agudeza visual. O tratamento depende do tipo e causa subjacentes da retiniti e pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, corticosteroides ou terapia fotodinâmica. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser considerada como uma opção de tratamento.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

As trombospondinas são um tipo de proteína multifuncional que estão envolvidas em diversos processos biológicos, incluindo a adesão e proliferação celular, angiogênese, apoptose e remodelação da matriz extracelular. Existem cinco membros na família das trombospondinas (TSP-1 a TSP-5), cada um com diferentes domínios estruturais e funções específicas.

As trombospondinas são glicoproteínas secretadas que contêm vários domínios de ligação, como os domínios de ligação ao cobre, à heparina, à trombospondina e à integrina. Algumas das funções biológicas mais importantes das trombospondinas incluem:

1. Modulação da adesão celular: As trombospondinas podem se ligar a vários receptores de superfície celular, como as integrinas e os CD36, regulando assim a adesão e a interação entre células e matriz extracelular.
2. Regulação da angiogênese: As trombospondinas desempenham um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento de novos vasos sanguíneos, especialmente a TSP-1 e a TSP-2, que inibem a formação de novos vasos sanguíneos.
3. Regulação da apoptose: As trombospondinas podem induzir a apoptose em células endoteliais e outros tipos celulares, especialmente a TSP-1 e a TSP-2.
4. Remodelação da matriz extracelular: As trombospondinas podem se ligar a vários componentes da matriz extracelular, como o colágeno e a fibronectina, regulando assim a remodelação e a degradação da matriz.
5. Modulação da resposta imune: As trombospondinas podem modular a resposta imune, especialmente a TSP-1, que inibe a ativação dos macrófagos e a produção de citocinas pró-inflamatórias.

As trombospondinas desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como o câncer, as doenças cardiovasculares, a diabetes e a neurodegeneração. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das trombospondinas pode fornecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento de diversas doenças.

ADAM (um acrônimo para "Desintegrina e Metalo-proteinase Adesiva") refere-se a uma família de proteínas multifuncionais envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a sheddase de proteínas de membrana, fuso de divisão, fertilização e neurodesenvolvimento. Elas são tipicamente transmembranares e possuem domínios catalíticos de metaloproteinases que podem clivar outras proteínas na matriz extracelular ou na membrana plasmática. Algumas das funções conhecidas das proteínas ADAM incluem a regulação da adesão e sinalização celular, a modulação da atividade de fatores de crescimento e a remoção de domínios extracelulares de proteínas transmembranares. Devido à sua importância em uma variedade de processos biológicos, as proteínas ADAM têm sido alvo de pesquisas como potenciais dianas terapêuticas em doenças como câncer e doenças cardiovasculares.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

A secretogranina II é uma proteína produzida e armazenada em granos secretores de células endócrinas e neuronais. Também é conhecida como chromogranin A-like immunoreactivity, granin A, or protein 5. É um membro da família de proteínas secretoras granina, que estão envolvidas na regulação do armazenamento e liberação de neurotransmissores e hormônios.

A secretogranina II é uma proteína de grande tamanho, com aproximadamente 48 kDa, e é codificada pelo gene SCG2. É sintetizada no retículo endoplasmático rugoso como um precursor maior, que é processado em vários peptídeos menores após sua translocação para os grânulos secretórios.

A secretogranina II desempenha um papel importante na formação e estabilidade dos grânulos secretórios, bem como no controle da liberação de seus conteúdos. Além disso, é utilizada como marcador imunocitológico para a identificação de células endócrinas e neuronais, e tem sido associada à patologia de várias doenças, incluindo o câncer de tireoide e neurodegenerativas.

Aptâmeros de peptídeos são moléculas pequenas de peptídeos sintéticos ou naturais que se ligam especificamente a alvos moleculares, como proteínas ou outras biomoléculas. Eles são selecionados por meio de um processo chamado seleção de aptâmeros, no qual uma biblioteca diversa de peptídeos é exposta ao alvo e os que se ligam fortemente são isolados e purificados para posterior caracterização.

Aptâmeros de peptídeos diferem dos aptâmeros de nucleotídeos (ou seja, aptâmeros de DNA ou RNA) em sua composição química e propriedades físicas e químicas. Eles tendem a ser mais flexíveis e dinâmicos do que aptâmeros de nucleotídeos, o que pode resultar em uma maior capacidade de se adaptar a diferentes conformações do alvo.

Aptâmeros de peptídeos têm várias aplicações potenciais na medicina e na biotecnologia, incluindo a detecção e diagnóstico de doenças, o desenvolvimento de fármacos e terapêuticas, e a engenharia de proteínas. No entanto, eles também apresentam desafios significativos em termos de estabilidade, especificidade e escalabilidade da produção, que precisam ser superados antes que possam ser amplamente utilizados na prática clínica ou industrial.

A Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos (TBTCT) é um tipo de tratamento médico que envolve a transferência de células ou tecidos saudáveis de um indivíduo para outro, com o objetivo de restaurar funções corporais danificadas ou perdidas. Essas células e tecidos podem ser obtidos de diferentes fontes, como do próprio paciente (autólogo), de um parente compatível (alogênico relacionado) ou de um doador não relacionado (alogênico não relacionado). Além disso, as células podem ser extraídas de diferentes tecidos, como medula óssea, sangue periférico, cordão umbilical e tecido adiposo.

A TBTCT tem sido amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, especialmente no tratamento de doenças hematológicas e oncológicas, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Nesses casos, a terapia visa substituir as células cancerígenas danificadas ou destruídas pelo tratamento por células saudáveis, restaurando assim a função do sistema imunológico e aumentando as chances de cura do paciente.

Além disso, a TBTCT tem mostrado potencial terapêutico em outras áreas, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, diabetes, doenças cardiovasculares e lesões traumáticas, entre outras. No entanto, esses campos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e mais estudos são necessários para avaliar a segurança e eficácia da terapia nessas indicações.

A TBTCT pode apresentar algum risco associado, como ocorre com qualquer procedimento médico invasivo. Alguns dos riscos incluem rejeição do enxerto, infecção, sangramento e desenvolvimento de novos cânceres. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes do procedimento e que sigam rigorosamente o tratamento pós-transplante para minimizar esses riscos.

O ácido clodrónico é um fármaco do grupo dos bisfosfonatos, que são usados no tratamento de doenças ósseas como a osteoporose e o tumor ósseo maligno. Ele funciona inibindo a resorção óssea, aumentando a densidade mineral óssea e fortalecendo a estrutura do osso.

Apesar de ser frequentemente usado no tratamento de doenças ósseas, o ácido clodrónico não é mais uma opção de primeira linha devido à disponibilidade de outros bisfosfonatos com perfis de eficácia e segurança superiores.

Além disso, o ácido clodrónico pode causar efeitos colaterais como dores abdominais, diarréia, constipação, náuseas, vômitos, dor óssea, dor de cabeça e reações alérgicas. Em casos raros, ele pode também causar problemas renais e danos ao esôfago.

Como qualquer medicamento, o ácido clodrónico deve ser usado sob a supervisão de um médico e sua prescrição deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos potenciais para cada paciente individual.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Em termos médicos, a "remodelação ventricular" refere-se a um processo complexo e geralmente progressivo de mudanças estruturais e funcionais nos ventrículos do coração, particularmente o ventrículo esquerdo. Essas alterações podem ocorrer em resposta a diferentes condições cardiovasculares, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, miocardiopatias e insuficiência cardíaca.

A remodelação ventricular pode envolver alterações na geometria, tamanho, espessura da parede e função de contração do ventrículo. Essas modificações podem ser adaptativas inicialmente, ajudando o coração a manter um débito cardíaco adequado; no entanto, com o tempo, essas alterações geralmente se tornam desadaptativas e contribuem para a deterioração da função ventricular e piora da insuficiência cardíaca.

Existem dois tipos principais de remodelagem ventricular:

1. Remodelação concêntrica: Neste tipo, há um aumento na espessura da parede do ventrículo sem um correspondente aumento no tamanho do ventrículo. Isso resulta em uma câmara cardíaca menor e mais esférica, o que aumenta a pressão de enchimento e reduz a função diastólica (enchimento do ventrículo durante a diástole).
2. Remodelação excêntrica: Neste tipo, há um alongamento e dilatação dos ventrículos, resultando em uma espessura da parede reduzida e aumento do volume da câmara cardíaca. Isso leva a uma redução na função sistólica (capacidade de contração do ventrículo) e, consequentemente, à insuficiência cardíaca.

O tratamento precoce e acompanhamento regular dos fatores de risco, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e doença coronariana, podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da remodelação ventricular e melhorar o prognóstico dos pacientes com insuficiência cardíaca.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

Isquemia miocárdica refere-se à diminuição do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação em uma parte do músculo cardíaco (miocárdio), geralmente devido a uma obstrução parcial ou completa de uma artéria coronária. Essa condição pode levar ao desenvolvimento de angina de peito, falta de ar, desconforto no peito ou dor no peito, que são sintomas de insuficiência de oxigênio no miocárdio. A isquemia miocárdica pode ser transitória (temporária) ou permanente e, se não for tratada adequadamente, pode resultar em danos ao músculo cardíaco e, finalmente, em doença cardiovascular, como infarto do miocárdio (ataque cardíaco).

Os Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas realizadas pelos oftalmologistas, especialistas em doenças e condições relacionadas aos olhos. Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas intervenções até cirurgias mais abrangentes, e são frequentemente usados para corrigir problemas de visão, tratar doenças oculares ou remediar lesões.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos incluem:

1. Cirurgia Laser (Excimer) para a Correção da Visão: Essa cirurgia, também conhecida como LASIK ou PRK, usa um laser especializado para remodelar a córnea e corrigir problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

2. Cirurgia da Catarata: Durante essa cirurgia, o cristalino opaco que causa a catarata é removido e substituído por uma lente intraocular artificial (IOL), restaurando assim a visão do paciente.

3. Vitreoretinalidade: Esse tipo de procedimento cirúrgico ocular é usado para tratar condições que afetam o vitreo e a retina, como descolamento de retina ou hemorragia vitreana. O oftalmologista fará incisões no olho para acessar essas estruturas e realizar reparos necessários.

4. Glaucoma: Existem vários procedimentos cirúrgicos usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa danos ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. Esses procedimentos podem incluir trabeculectomia, esclerectomia profunda não penetrantes (EPNS) ou implantes de válvula glaucoma para ajudar a reduzir a pressão intraocular.

5. Cirurgias estéticas: Alguns pacientes podem optar por cirurgias estéticas, como blefaroplastia (remoção de excesso de pele e gordura dos pálpebras superiores ou inferiores) para melhorar a aparência do olho.

6. Cirurgias reconstrutivas: Esses procedimentos são usados para reparar lesões oculares ou problemas congênitos que afetam a estrutura do olho, como pterígio (tecido anormal que cresce sobre a córnea) ou coloboma (fenda na estrutura do olho).

7. Cirurgias de implante: Em alguns casos, um paciente pode precisar de uma cirurgia de implante para substituir uma lente intraocular removida anteriormente ou para tratar a presbiopia (perda da capacidade de focalizar em objetos próximos).

8. Cirurgias de glaucoma: Esses procedimentos são usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa dano ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. A cirurgia pode envolver a criação de um novo canal de fluxo de fluido ou a implantação de um dispositivo para ajudar a controlar a pressão intraocular.

9. Cirurgias de retina: Esses procedimentos são usados para tratar doenças e lesões da retina, como descolamento de retina ou degeneração macular relacionada à idade. A cirurgia pode envolver a reposição da retina em sua posição normal ou o tratamento de tecido cicatricial que afeta a visão.

10. Cirurgias de catarata: Esses procedimentos são usados para remover cataratas, opacidades no cristalino do olho que causam perda de visão. A cirurgia envolve a remoção do cristalino e sua substituição por uma lente intraocular artificial.

A vasculite retiniana é um tipo específico de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos, que afeta a retina do olho. A retina é a camada de tecido sensível à luz no fundo do olho que é responsável pela detecção da luz e o envio de informações visuais ao cérebro.

Nesta condição, a inflamação afeta os vasos sanguíneos na retina, levando a uma série de sintomas, como a diminuição da visão, manchas ou flashes de luz, visão ondulada e perda de visão central ou periférica. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente, dependendo do grau de inflamação e da extensão da lesão vascular.

A vasculite retiniana pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico ou artrite reumatoide), infecções (como toxoplasmose ou histoplasmose) e outras doenças sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de vasculite retiniana idiopática.

O tratamento da vasculite retiniana geralmente consiste em controlar a inflamação subjacente e proteger a retina dos danos causados pela falta de fluxo sanguíneo. Isso pode ser alcançado com o uso de corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos específicos para a doença subjacente. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para remover tecido cicatricial ou corrigir problemas vasculares graves.

O Receptor de TIE-1 (Tyrosine kinase with Immunoglobulin-like and EGF-like domains-1) é uma proteína que pertence à família dos receptores tirosina quinases e está envolvido no processo de angiogênese, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos. A TIE-1 é expressa predominantemente em células endoteliais vasculares e sua ativação desencadeia uma cascata de sinais que podem regular o crescimento, sobrevivência e permeabilidade dos vasos sanguíneos.

A TIE-1 não possui atividade tirosina quinase intrínseca, mas sua ativação é desencadeada pela interação com outras proteínas ligantes, como a angiopoietina-1 e a angiopoietina-2. A angiopoietina-1 atua como agonista da TIE-1, promovendo a sobrevivência e estabilidade dos vasos sanguíneos, enquanto que a angiopoietina-2 atua como antagonista, inibindo a ativação da TIE-1 e desestabilizando os vasos sanguíneos.

A disfunção do receptor de TIE-1 tem sido associada a diversas condições patológicas, como a doença arterial coronariana, a retinopatia diabética e o câncer, entre outras. Portanto, a TIE-1 é um alvo terapêutico promissor para o tratamento de diversas doenças vasculares e neoplásicas.

Em anatomia, "tecidos de suporte" ou "tecidos de sustentação" referem-se a tecidos especializados que fornecem estrutura e suporte a diferentes órgãos e regiões do corpo. Eles incluem:

1. Tecido ósseo (ossos): Fornece suporte estrutural para o corpo inteiro, protege órgãos vitais como o cérebro e o coração, e serve como ponto de inserção para músculos e ligamentos.

2. Tecido cartilaginoso: É um tecido firme e flexível que forma os extremos dos ossos nas articulações, proporcionando movimento suave e amortecendo impactos. Exemplos incluem as nossas orelhas e nariz.

3. Tecido conjuntivo frouxo: Conecta, sustenta e protege outros tecidos e órgãos em todo o corpo. É abundante e pode ser encontrado ao redor de vasos sanguíneos, nervos e órgãos.

4. Fáscia: É um tipo específico de tecido conjuntivo denso que envolve músculos, grupos musculares, órgãos e outros tecidos, fornecendo suporte e permitindo o deslizamento suave entre essas estruturas.

5. Ligamentos: São feixes densos de tecido conjuntivo que conectam os ossos em articulações, mantendo-os na posição adequada e limitando seu movimento para evitar danos.

6. Tendões: São cordões resistentes de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos, transmitindo força e permitindo que os músculos movimentem as partes do corpo.

7. Cápsulas articulares: São membranas fibrosas que envolvem as articulações, proporcionando suporte e limitando o movimento excessivo.

8. Discos intervertebrais: São estruturas semelhantes a almofadas entre as vértebras da coluna vertebral, absorvendo choques e permitindo o movimento flexível.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

Laura, peço desculpas, mas "Ratos Long-Evans" não é um termo médico. É uma linhagem específica de camundongos usados em pesquisas laboratoriais. Aqui está uma definição mais geral:

Os Ratos Long-Evans são uma cepa de rato desenvolvida pela primeira vez na Universidade de Ottawa no Canadá, por William Evans e sua equipe nos anos 1940 e 1950. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua relativa resistência a doenças e à sua facilidade de manuseio. Long-Evans rats are outbred, meaning that they are genetically diverse and do not have the uniform genetic background found in inbred strains.

Esses ratos têm uma aparência distinta, com pelagem marrom avermelhada e branca no focinho, abdômen e patas. Eles são conhecidos por sua habilidade de aprendizado e memória, o que os torna úteis em estudos relacionados à neurobiologia e comportamento. Além disso, eles têm um ciclo estral regular e uma expectativa de vida média de 2-3 anos.

Em resumo, "Ratos Long-Evans" são uma linhagem específica de ratos usados em pesquisas laboratoriais devido à sua relativa resistência a doenças, fácil manuseio e genética diversa.

A "Rosa Bengala" não é um termo médico padrão. No entanto, parece estar se referindo a uma condição dermatológica benigna e cosmética conhecida como "Flores da Pele de Ervas" ou "Eritema Pigmentado Benigno Fixo do Adulto" (EPBFA). A EPBFA é caracterizada por manchas planas e pigmentadas vermelhas ou marrons na pele, geralmente nas coxas, nádegas e antebraços. Essas manchas podem aparecer após a exposição à luz solar ou a uma infecção aguda, como uma infecção respiratória superior. A condição é mais comum em mulheres jovens e geralmente desaparece sem tratamento dentro de alguns meses ou anos. Em casos raros, o EPBFA pode persistir por mais tempo e causar sintomas psicológicos, como ansiedade ou depressão, devido à sua aparência desagradável. Embora a Rosa Bengala não seja um termo médico padrão, é possível que se refira a essa condição dermatológica benigna.

O Inibidor Tecidual de Metaloproteinase-3 (TIMP-3, do inglés Tissue Inhibitor of Metalloproteinases-3) é uma proteína que pertence à família dos inibidores teciduais de metaloproteinases. A TIMP-3 desempenha um papel importante na regulação da atividade das metaloproteinases de matriz (MMPs), enzimas responsáveis pela degradação da matriz extracelular.

A TIMP-3 é secretada por diversos tipos celulares e se associa à matriz extracelular, onde inibe especificamente as MMPs 2, 9 e 14, além de outras proteases. A regulação da atividade das MMPs por parte da TIMP-3 é crucial para manter o equilíbrio entre a síntese e a degradação dos componentes da matriz extracelular, processo essencial para diversos eventos fisiológicos, como a remodelação tecidual durante o desenvolvimento embrionário, a cicatrização de feridas e a atividade do sistema imune.

Além disso, a TIMP-3 também desempenha um papel na regulação da apoptose (morte celular programada) e no controle da angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos). Desta forma, alterações no nível ou atividade da TIMP-3 têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

As metaloproteinases da matriz (MMPs, do inglês Matrix Metalloproteinases) são um grupo de enzimas endopeptidase que desempenham papéis importantes na remodelação e degradação dos componentes da matriz extracelular. Eles são capazes de degradar quase todos os constituintes da matriz extracelular, incluindo colagénio, elastina, proteoglicanos e outras proteínas da matriz.

As MMPs são produzidas como proenzimas inativas (pro-MMPs) e requerem a ativação por outras proteases ou mecanismos de regulação pós-traducional antes de poderem exercer sua atividade enzimática. A atividade das MMPs é finamente regulada em vários níveis, incluindo a expressão gênica, secreção, ativação e inibição.

As MMPs desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como o desenvolvimento embrionário, a remodelação tecidual durante a cicatrização de feridas e a reprodução. No entanto, também estão envolvidos em diversos processos patológicos, tais como inflamação crônica, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Existem vários tipos de MMPs, classificados com base em sua estrutura e especificidade de substrato. Alguns dos principais grupos incluem as colagenases (MMP-1, MMP-8 e MMP-13), gelatinases (MMP-2 e MMP-9), estromelysinas (MMP-3, MMP-10 e MMP-11) e membranotipas (MMP-14, MMP-15 e MMP-16). Cada tipo de MMP tem diferentes substratos preferenciais e papéis específicos em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

Cetorolaco de trometamina é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado para aliviar a dor e inflamação em diversas condições, como artrite, tendinite, bursite e outras dores musculoesqueléticas. Ele funciona inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório e na transmissão de sinais de dor.

A trometamina é uma base orgânica utilizada para aumentar a solubilidade do cetorolaco em água, facilitando sua administração intravenosa. O cetorolaco de trometamina está disponível em comprimidos e em forma injetável para uso clínico.

Como outros AINEs, o cetorolaco de trometamina pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, além de aumentar o risco de problemas renais, cardiovasculares e hematológicos. Seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao tratamento.

A anexina A2 é uma proteína calcibindente que se une à cálcio e interage com a membrana plasmática e outras proteínas. Ela desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo a regulação da exocitose, endocitose, coagulação sanguínea e reparação de tecidos.

Na membrana plasmática, a anexina A2 forma complexos com outras proteínas, como a S100A10, para formar canais de cálcio que regulam a entrada e saída de cálcio das células. Além disso, a anexina A2 pode se unir às fibrinas e atuar como um facilitador da formação do coágulo sanguíneo.

No contexto médico, a anexina A2 tem sido alvo de pesquisas recentes devido à sua associação com várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares e inflamação. Por exemplo, alguns estudos sugeriram que a expressão elevada de anexina A2 pode estar relacionada ao crescimento e disseminação de tumores, enquanto outros demonstraram que a inibição da anexina A2 pode reduzir a formação de coágulos sanguíneos em pacientes com doenças cardiovasculares.

Em resumo, a anexina A2 é uma proteína multifuncional que desempenha um papel importante em vários processos celulares e tem sido associada a diversas doenças.

Microesferas são pequenas partículas esféricas, geralmente feitas de biomateriais como polímeros, cerâmicas ou vidros, com diâmetros que variam de 1 a 1000 micrômetros (µm). Em medicina e ciências da vida, elas são frequentemente usadas em uma variedade de aplicações terapêuticas e diagnósticas.

Existem diferentes tipos de microesferas, dependendo do material e dos métodos de fabricação utilizados. Algumas das principais características que definem as propriedades das microesferas incluem tamanho, distribuição de tamanho, porosidade, densidade, quimicocompatibilidade e biodegradabilidade.

As microesferas podem ser usadas como sistemas de liberação controlada de drogas, agentes de contraste em imagiologia médica, suportes para terapia celular e engenharia de tecidos, marcadores biológicos e outras aplicações. A liberação controlada de drogas envolve o encapsulamento dos fármacos dentro das microesferas, permitindo que eles sejam administrados em dose única ou multiple, com taxas de liberação sintonizadas para atingir os níveis terapêuticos desejados no local de ação.

As microesferas também podem ser modificadas com grupos funcionais específicos para interagirem com células e tecidos alvo, aumentando a eficácia e a segurança dos tratamentos. Além disso, as propriedades físicas e químicas das microesferas podem ser ajustadas para atender às necessidades específicas de cada aplicação, tornando-as uma plataforma versátil e promissora para o desenvolvimento de novas terapias e técnicas diagnósticas.

Uma molécula de adesão intercelular (ICAM-1, do inglês Intercellular Adhesion Molecule 1) é uma proteína que se expressa na superfície de células endoteliais e outras células somáticas. Ela desempenha um papel crucial na adesão de leucócitos a células endoteliais, processo essencial para a migração dessas células do sistema imune para locais de inflamação no corpo. A interação entre ICAM-1 e as integrinas presentes na superfície dos leucócitos é mediada por citocinas pró-inflamatórias, como o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e a interleucina-1 (IL-1). A expressão aumentada de ICAM-1 está associada a diversas doenças inflamatórias e autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase, esclerose múltipla e asma. Portanto, ICAM-1 é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de estratégias para o tratamento dessas condições.

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Em termos médicos, a virilha refere-se à região anatômica do corpo humano que se encontra na junção dos membros inferiores com o tronco, onde estão localizados o ligamento inguinal, o músculo cremaster e os vasos sanguíneos e nervos que passam para a região da coxa. Em homens, essa região também abriga a base do pênis e os testículos, quando eles descem do abdômen durante o desenvolvimento fetal. A virilha é uma área importante em termos de saúde masculina, pois é onde se localizam órgãos reprodutivos importantes e também pode ser suscetível a doenças ou incomodidades, como inflamação ou dor. Em mulheres, a região análoga é conhecida como inguinal.

Em medicina e patologia, corantes são substâncias químicas utilizadas para dar coloração a tecidos, células ou microorganismos, com o objetivo de realçar estruturas ou detalhes específicos durante exames microscópicos. Existem diferentes tipos de corantes, como os ácido-base, que se unem a determinados grupos químicos presentes nos tecidos, e os corantes selectivos, que têm afinidade por certos componentes celulares ou bacterianos. Alguns exemplos de corantes comuns são o hematoxilina, eosina, azul de metileno e verde de bromofenol. A escolha adequada do corante e a técnica apropriada de coloração são fundamentais para obter resultados confiáveis e precisos nos exames laboratoriais.

Coloboma é um defeito congênito na estrutura ocular que resulta de um desenvolvimento incompleto ou falha no fechamento da fenda fetal durante as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário. A palavra "coloboma" vem do grego e significa "mutilação".

Este defeito geralmente afeta a estrutura entre o iris (a parte colorida do olho) e a córnea (a membrana transparente na frente do olho), criando uma abertura ou lacuna nessa região. Em alguns casos, o coloboma pode também afetar outras estruturas oculares, como a retina, o cristalino ou o nervo óptico, podendo levar a diferentes graus de comprometimento visual, desde pequenas perdas de campo visual até cegueira completa em um ou ambos os olhos.

Os colobomas podem variar em tamanho, forma e localização e geralmente são classificados como:

1. Coloboma iridiano: Atinge apenas o iris.
2. Coloboma corneal: Atinge a córnea.
3. Coloboma retinal: Atinge a retina.
4. Coloboma do nervo óptico: Atinge o nervo óptico.

A causa exata dos colobomas não é totalmente compreendida, mas acredita-se que estejam relacionados a fatores genéticos e ambientais. Alguns casos podem ser associados a síndromes ou anomalias congênitas, enquanto outros ocorrem isoladamente. Não existe cura para o coloboma, mas as pessoas afetadas podem usar óculos, lentes de contato ou cirurgia para corrigir ou melhorar a visão, dependendo da gravidade e localização do defeito.

Vasculitis é um termo usado para descrever um grupo de condições em que há inflamação e dano aos vasos sanguíneos. Essa inflamação pode levar à estreitamento, obstrução ou fraqueza dos vasos sanguíneos, o que pode prejudicar o fluxo sanguíneo e danificar os tecidos e órgãos que esses vasos suprem.

Os sintomas variam amplamente dependendo da localização e gravidade da vasculite. Eles podem incluir:

* Dor, rigidez e inchaço em articulações
* Dores no peito
* Tosse ou falta de ar
* Debilidade e fadiga
* Náuseas, vômitos e perda de apetite
* Confusão mental ou alterações na visão ou audição
* Manchas vermelhas ou púrpuras na pele, especialmente nas extremidades
* Dor abdominal

A causa exata da vasculite ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente os próprios tecidos saudáveis. Alguns tipos de vasculite podem ser desencadeados por infecções, medicamentos ou outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, análises de sangue e imagens médicas, além de possíveis biópsias de tecidos afetados. O tratamento depende do tipo e gravidade da vasculite e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapia de reposição de corticosteroides. Em casos graves, pode ser necessária a hospitalização e outros tratamentos específicos.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

La fluoresceína é una substância química que, quando excitada por luz azul ou ultravioleta, emite luz verde visível. É frequentemente utilizada em medicina como um marcador para exames diagnósticos, particularmente no campo da oftalmologia. A fluoresceína é às vezes aplicada numa forma líquida sobre o olho do paciente e, em seguida, examinado sob luz azul ou ultravioleta para avaliar problemas na superfície ocular, como úlceras ou lesões.

Além disso, a fluoresceína pode também ser usada em exames de fluoroscopia, uma forma de radiografia em tempo real, para ajudar a visualizar vasos sanguíneos e outras estruturas internas. Em geral, a fluoresceína é considerada segura quando utilizada adequadamente, mas pode causar reações alérgicas em algumas pessoas.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

O amnion é uma membrana fetal fina e transparente que envolve o líquido amniótico no útero durante a gravidez. Ele é parte do saco amniótico, juntamente com a membrana externa chamada de córion. O amnion é formado a partir do tecido embrionário e sua função principal é fornecer proteção e suporte ao feto em desenvolvimento, além de manter o ambiente líquido aquoso que permite os movimentos fetais e protege contra lesões mecânicas. Além disso, o amnion também desempenha um papel importante na regulação do ambiente interno do feto, incluindo a manutenção da temperatura constante e a homeostase hídrica e iônica.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

As oftalmopatias hereditárias são condições oculares que são herdadas e presentes desde o nascimento ou desenvolvidas durante a infância. Essas doenças afetam diferentes partes dos olhos, incluindo a pálpebra, músculos oculares e glândulas lacrimais, e podem causar sintomas como visão dupla, proptose (olho saltitante), estrabismo, secura ocular e anormalidades na aparência da pálpebra. Algumas das oftalmopatias hereditárias mais comuns incluem a doença de Graves, distrofia miotônica e síndrome de Duane. O tratamento dessas condições pode envolver cirurgia, terapia medicamentosa ou monitoramento regular pelos especialistas em olhos.

Colágeno do tipo IV é um tipo específico de colágeno que está presente na membrana basal, uma estrutura delicada e complexa encontrada em tecidos como a pele, os rins e o olho. A membrana basal age como uma camada de suporte e filtro para as células que se encontram acima dela.

O colágeno do tipo IV é único entre os tipos de colágeno, pois tem uma estrutura tridimensional distinta que lhe permite formar redes complexas. Essas redes desempenham um papel importante na formação e manutenção da membrana basal, bem como no suporte às células que a povoam.

Além disso, o colágeno do tipo IV também participa em processos biológicos importantes, como a adesão celular, a migração celular e a sinalização celular. Devido à sua localização na membrana basal e ao seu papel fundamental em vários processos biológicos, alterações no colágeno do tipo IV podem estar associadas a diversas condições clínicas, como doenças renais e distúrbios da pele.

Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.

Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.

* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.

Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.

Em medicina e biologia, "técnicas de cocultura" referem-se a métodos em que células ou microorganismos são cultivados juntos em um meio de cultura compartilhado. Isso permite a interação entre os organismos cultivados, muitas vezes para estudar a comunicação, simbiose, competição ou outros fenômenos biológicos que ocorrem quando esses organismos estão presentes uns junto aos outros. As técnicas de cocultura podem ser usadas em uma variedade de contextos, incluindo a pesquisa de microbiologia, imunologia, neurociência e farmacologia, entre outras.

Em alguns casos, as células ou microorganismos podem ser cultivados em diferentes compartimentos de um sistema de cocultura, como por exemplo, no caso de utilizar insertos ou inserções que separam diferentes tipos celulares em um único poço de placa de Petri. Isso permite a interação entre os organismos, mas mantém-os fisicamente separados, o que pode ser útil para estudar a influência mútua sobre a proliferação, sobrevivência ou diferenciação celular.

Em resumo, as técnicas de cocultura são importantes ferramentas de pesquisa que permitem o estudo das interações entre células e microorganismos em ambientes controlados e facilitam a compreensão dos processos biológicos que ocorrem nestas interações.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

CD151 é um antígeno do grupo das moléculas de adesão Tetraspanina, que estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo a proliferação e diferenciação celular, mobilidade e fagocitose. A proteína CD151 é expressa na superfície de células epiteliais, gliais e hematopoéticas, e desempenha um papel importante na regulação da adesão celular e interação com a matriz extracelular.

Além disso, o CD151 também está envolvido no processo de metástase de células tumorais, auxiliando no transporte de integrinas para a superfície celular e aumentando sua atividade. O papel do CD151 em vários processos biológicos tem levado ao interesse na sua investigação como um possível alvo terapêutico em doenças como câncer e fibrose.

A definição médica de antígenos CD151 refere-se especificamente a este marcador proteico, suas funções e localizações celulares, bem como seu potencial papel no diagnóstico e tratamento de doenças.

Vitamina D e seus metabólitos activados, tais como calcitriol (1α,25-dihidroxivitamina D) e 25-hidroxivitamina D, são às vezes referidos como "vitanolídeos." No entanto, o termo "vitanolídeos" não é amplamente utilizado ou reconhecido na medicina ou bioquímica clínicas. A vitamina D desempenha funções importantes em vários processos fisiológicos, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, modulação da resposta imune e manutenção da homeostase de cálcio e fosfato.

Fadrozol é um fármaco que pertence à classe dos antiestrogénios. Foi desenvolvido na década de 1970 e foi usado clinicamente em alguns países para tratar doenças benignas da mama e câncer de mama em mulheres pré-menopáusicas. No entanto, seu uso foi descontinuado devido a preocupações com sua segurança hepática.

Fadrozol atua como um antagonista dos receptores de estrogénio, o que significa que ele bloqueia a capacidade dos estrogénios de se ligarem a esses receptores e desencadear respostas hormonais. Além disso, fadrozol também tem propriedades antiproliferativas e anti-inflamatórias.

Embora o fadrozol não seja mais usado clinicamente em humanos, ele ainda é objeto de pesquisas básicas e pré-clínicas em modelos animais para o tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, próstata e ovário.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Telangiectasia é um termo médico que se refere a pequenas dilatações permanentes e visíveis dos capilares e pequenos vasos sanguíneos em excesso na pele ou membranas mucosas. Esses vasos sanguíneos dilatados formam padrões lineares ou arbóreos, com menos de 1 mm de diâmetro, geralmente localizados no rosto (nariz, face e bochechas), olhos, ourelhas, pescoço e mãos. Em alguns casos, a telangiectasia pode ser um sintoma isolado, mas é frequentemente associada a várias condições médicas subjacentes, como doenças genéticas (como a síndrome de Rendu-Osler-Weber ou a ataxia de Friedreich), colagenopatias, hepatopatias, radiodermatites e uso prolongado de corticosteróides tópicos. Além disso, o envelhecimento é uma causa comum de telangiectasia facial benigna, também conhecida como couperose. O tratamento da telangiectasia pode envolver procedimentos como laserterapia, eletrocaagulação ou crioterapia, dependendo da extensão e localização dos vasos dilatados.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Doxiciclina é um antibiótico fluoroquinolona do grupo das tetraciclinas. É utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas, incluindo pneumonia, infecções de pele e tecidos moles, infecções dos ossos e joints, infecções genitourinárias, clamídia e outras infecções sexualmente transmissíveis. Além disso, a doxiciclina também é usada no tratamento da acne vulgar, sendo um antibiótico bacteriostático que impede a multiplicação de bactérias impedindo-as de se fixarem e reproduzirem em tecidos.

A doxiciclina pode ser administrada por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, erupções cutâneas e sensibilidade à luz solar aumentada. Em casos raros, a doxiciclina pode causar problemas hepáticos e renais, reações alérgicas graves e alterações na coloração dos dentes e da superfície óssea em crianças que ainda estão em desenvolvimento.

Embora a doxiciclina seja geralmente segura e eficaz quando usada conforme indicado, é importante seguir as instruções do médico cuidadosamente para evitar complicações desnecessárias. Além disso, é importante notar que o uso prolongado ou indevido de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções em futuras ocasiões.

Interleucina-8 (IL-8) é uma citocina, especificamente uma quimiocina, que desempenha um papel importante na resposta imune do corpo. É produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos e células endoteliais, em resposta a estímulos inflamatórios, como infecções ou lesões teciduais.

A função principal da IL-8 é atrair neutrófilos (um tipo de glóbulo branco) para o local da infecção ou lesão. Ela faz isso ligando-se a receptores específicos em neutrófilos e desencadeando uma cascata de eventos que resultam no movimento dos neutrófilos em direção à fonte da IL-8. Isso é crucial para a defesa do corpo contra infecções, pois os neutrófilos podem destruir patógenos invasores.

No entanto, um excesso de produção de IL-8 também pode contribuir para a inflamação crônica e danos teciduais em certas condições, como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e psoríase.

A quimiocina CX3CL1, também conhecida como fractalcin, é uma proteína que pertence à família das quimiocinas. As quimiocinas são moléculas pequenas envolvidas em processos de sinalização celular e atuam como potentes atraentes de células do sistema imune, direcionando seu tráfego durante respostas inflamatórias e imunes.

A CX3CL1 é única entre as quimiocinas por sua estrutura distinta, que consiste em um domínio N-terminal semelhante a uma protease e um domínio C-terminal semelhante a uma mucina. Ela se liga e assimila exclusivamente ao receptor CX3CR1, expresso principalmente por células do sistema imune infiltrador, como macrófagos e linfócitos T.

A CX3CL1 é constitutivamente expressa em baixos níveis por diversos tecidos, incluindo o sistema nervoso central, endotélio vascular e células epiteliais. No entanto, sua expressão pode ser altamente induzida durante processos inflamatórios ou em resposta a lesões teciduais.

A função principal da CX3CL1 é atrair e recrutar células do sistema imune para locais de lesão ou infecção, além de modular a ativação e diferenciação dessas células. Além disso, a CX3CL1 desempenha papéis importantes em processos como neuroproteção, angiogênese, homeostase vascular e doenças cardiovasculares. Diversos estudos têm demonstrado que a disfunção no sistema CX3CL1/CX3CR1 pode contribuir para o desenvolvimento de diversas patologias, incluindo doenças neurodegenerativas, inflamatórias e cardiovasculares.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

Os neurônios retinianos referem-se a células especializadas no tecido da retina do olho que recebem estímulos luminosos e os convertem em sinais elétricos. Eles são o tipo inicial de neurónio na via visual, desempenhando um papel fundamental na detecção e processamento de informações visuais. Existem dois tipos principais de neurônios retinianos: os bastonetes e os cones. Os bastonetes são mais sensíveis à luz fraca e fornecem visão periférica e capacidade de detectar movimento, enquanto os cones são mais responsáveis pela visão colorida e detalhada em condições de luz brilhante. Ambos os tipos de neurônios retinianos transmitem sinais através do nervo óptico até o cérebro, onde são processados e interpretados como imagens visuais conscientes.

O Complexo de Ataque à Membrana do Sistema Complemento (Membrane Attack Complex, MAC em inglês) é uma estrutura proteica formada durante a ativação da via final do sistema complemento, um importante componente do sistema imune inato. A formação do MAC ocorre quando as proteínas C5b, C6, C7, C8 e várias moléculas de C9 se associam para formar um poro transmembrana na membrana plasmática de células alvo, levando à lise (ou ruptura) da célula. Isso pode resultar em danos a células indesejadas, como células bacterianas ou células do próprio organismo (em casos de doenças autoimunes ou disfunções no sistema complemento).

A formação do MAC é um mecanismo crucial para eliminar patógenos invasores, mas seu desregulamento pode contribuir para diversas patologias, como infecções, inflamação crônica e doenças autoimunes.

Os Ensaios Antitumorais Modelo de Xenoenxerto (do inglês, Xenograft Anti-tumor Models) são um tipo de pesquisa pré-clínica oncológica que envolve o transplante de tecido tumoral humano em animais imunodeficientes, geralmente ratos ou camundongos. Essa técnica permite que os cientistas estudem como um tumor específico se comporta e responde a diferentes tratamentos in vivo, fornecendo resultados mais previsíveis do que os testes em culturas celulares isoladas.

Os xenografts podem ser classificados em duas categorias principais: subcutâneo e ortotópico. No primeiro caso, o tumor é injetado abaixo da pele do animal, geralmente no flanco. Já no segundo, o tumor é transplantado na mesma localização anatômica em que cresce no corpo humano, como no cérebro, pulmão ou fígado, por exemplo. Isso proporciona um ambiente mais próximo do original e pode levar a resultados mais relevantes.

Após o transplante, os animais são tratados com diferentes drogas ou combinações delas, a fim de avaliar sua eficácia contra o crescimento tumoral. A taxa de crescimento do tumor, a sobrevida dos animais e outros parâmetros são então avaliados para determinar a resposta ao tratamento.

Embora esses ensaios sejam amplamente utilizados na pesquisa oncológica, é importante lembrar que os resultados obtidos em animais não sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos, devido às diferenças biológicas entre as espécies. Portanto, esses estudos precisam ser seguidos por ensaios clínicos em humanos antes que qualquer conclusão definitiva possa ser alcançada sobre a eficácia e segurança de um tratamento.

A veia femoral é um grande vaso sanguíneo na região superior da coxa, especificamente no quadrante medial. Ela é responsável por conduzir a maior parte do sangue desoxigenado das pernas de volta para o coração. A veia femoral é continuada abaixo do ligamento inguinal como a veia poplítea e, acima do ligamento inguinal, é conhecida como veia femoral comum. Algumas complicações associadas à veia femoral incluem trombose venosa profunda (TVP) e flebites. É importante ressaltar que a precisão da informação médica pode exigir contextualização adicional e é sempre recomendável consultar fontes confiáveis ou um profissional de saúde para obter respostas personalizadas e atualizadas.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

O Fator 1 Induzível por Hipóxia (HIF-1, do inglês Hypoxia-Inducible Factor 1) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na resposta celular à hipóxia, isto é, a falta de oxigênio em tecidos e células. O HIF-1 está composto por duas subunidades: a subunidade alfa (HIF-1α), que é induzida em condições de baixo nível de oxigênio, e a subunidade beta (HIF-1β), que é constitutivamente expressa.

Em condições normais de oxigenação, a subunidade alfa do HIF-1 é hidroxilada em resíduos específicos por enzimas dependentes de oxigênio, o que permite sua interação com a proteína ubiquitina E3 e subsequente degradação pelo proteossoma. No entanto, quando os níveis de oxigênio são reduzidos, a hidroxilação não ocorre, resultando em acúmulo da subunidade alfa no citoplasma. Essa forma estável da subunidade alfa se transloca para o núcleo celular, onde se combina com a subunidade beta constitutivamente expressa, formando assim o complexo ativo do HIF-1.

O complexo HIF-1 ativo se liga a sequências específicas de DNA conhecidas como elementos de resposta à hipóxia (HREs), induzindo a transcrição de genes alvo que desempenham um papel importante na adaptação celular e tecidual à falta de oxigênio. Esses genes estão envolvidos em vários processos, como angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metabolismo energético, sobrevivência celular, proliferação e diferenciação celular, entre outros.

A desregulação da via de sinalização do HIF-1 tem sido associada a diversas patologias, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulam essa via de sinalização é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

As células fotorreceptoras em vertebrados são tipos especiaizados de células que se encontram no tecido retinal do olho e são responsáveis por captar a luz e iniciar o processo de visão. Existem dois tipos principais de células fotorreceptoras em vertebrados: os cones e os bastonetes.

Os cones são células fotorreceptoras responsáveis pela percepção dos detalhes visuais, cores e da visão diurna aguda. Existem três tipos de cones em humanos, cada um deles é sensível a diferentes comprimentos de onda da luz, correspondendo aos diferentes espectros de cores: vermelho, verde e azul.

Os bastonetes, por outro lado, são células fotorreceptoras mais sensíveis à luz fraca e são responsáveis pela visão noturna e percepção de movimentos. Eles não contribuem para a visão em cores, mas fornecem uma visão em tons de cinza.

Ambos os tipos de células fotorreceptoras contêm pigmentos visuais, conhecidos como opsinas, que se ligam à luz e desencadeiam uma cascata de reações químicas que levam à transdução do sinal luminoso em um sinal elétrico. Este sinal é então transmitido ao cérebro através do nervo óptico, onde é processado e interpretado como visão.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

O "limbo da córnea" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em literatura médica ou oftalmológica. No entanto, em alguns contextos limitados, o termo pode ser usado informalmente para se referir a uma condição na qual há tecidos remanescentes ou cicatrizais na superfície da córnea após uma cirurgia ou lesão. Esses tecidos podem afetar a visão e causar irregularidades na superfície da córnea, mas não são propriamente parte de nenhuma definição médica específica ou amplamente aceita. Portanto, é importante consultar um especialista em oftalmologia para obter uma avaliação e tratamento adequados para qualquer problema ou condição relacionada à córnea.

Os Receptores da Tyrosina Kinase do Esfregão (do inglês, Tie receptors ou Receptores de TIE) são uma classe de receptores tirosina quinases que desempenham um papel crucial na regulação dos processos vasculares, como angiogênese, vasculogénese e vascular remodeling. Existem dois tipos principais de receptores de TIE: TIE1 e TIE2 (ou TEK).

TIE2 é o receptor mais bem estudado e ativo nos processos angiogênicos. A ligação de seus ligandes, como o Angiopoietina-1 e Angiopoietina-2, promovem a fosforilação da tirosina no domínio intracitoplasmático do receptor, levando à ativação de diversas vias de sinalização que regulam a sobrevivência, proliferação, migração e diferenciação das células endoteliais. A angiopoietina-1 é responsável por estabilizar os vasos sanguíneos, enquanto a angiopoietina-2 age como um antagonista, promovendo a desestabilização dos vasos e facilitando a angiogênese induzida por fatores de crescimento, como o VEGF (Fator de Crescimento Endotelial Vascular).

TIE1, por outro lado, é um receptor orfão, pois não possui ligandes conhecidos. Sua função principal parece ser a modulação da atividade do TIE2. A interação entre TIE1 e TIE2 pode resultar em sinalizações sinérgicas ou antagonistas, dependendo das condições celulares e dos ligandos presentes.

A disfunção nos receptores de TIE tem sido associada a diversas doenças vasculares, como aterosclerose, retinopatia diabética, tumores e doenças inflamatórias. Portanto, os receptores de TIE representam alvos promissores para o desenvolvimento de terapias que visem a modular a angiogênese e a estabilidade vascular em diferentes contextos patológicos.

Ftalazinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel dihidroisoindolona com dois grupos funcionais fenil e um grupo nitrogênio. Eles são derivados da reação de ftalimida com certos aldeídos ou cetonas na presença de amônia ou aminas primárias.

Embora as ftalazinas tenham sido estudadas em um contexto médico, elas não têm um uso clínico direto como medicamentos ou drogas. Em vez disso, eles são frequentemente usados como intermediários na síntese de outros compostos químicos e drogas. Alguns compostos relacionados à ftalazina têm atividade biológica e podem ser úteis em pesquisas farmacêuticas para o desenvolvimento de novos fármacos.

Em resumo, as ftalazinas são um tipo específico de composto heterocíclico que pode ser usado como intermediário na síntese de outros compostos químicos e drogas, mas não têm uma definição médica direta ou uso clínico como medicamentos.

"Macaca fascicularis", comumente conhecida como macaco crvonal ou macaco cercopiteco, é uma espécie de primata da família Cercopithecidae. Originária do Sudeste Asiático, essa espécie é amplamente distribuída em regiões do Camboja, Tailândia, Myanmar, Malásia, Indonésia e Vietnã.

Esses macacos são conhecidos por sua pelagem de cor marrom-avermelhada a cinzenta, com faces e membros inferiores nuas. Possuem caudas longas e espessas que podem ser tão longas quanto o próprio corpo. Adultos geralmente pesam entre 5 e 11 kg.

"Macaca fascicularis" é frequentemente encontrada em florestas perenes, decíduas e manguezais, bem como em áreas agrícolas e urbanas. Costumam viver em grupos sociais complexos, compostos por vários machos e fêmeas, com filhotes. Sua dieta é onívora, incluindo frutas, sementes, insetos, pequenos vertebrados e ovos.

Essa espécie de macaco é frequentemente usada em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos e facilidade de manuseio em laboratório. No entanto, isso tem levantado preocupações éticas e de bem-estar animal, uma vez que a captura e criação em cativeiro podem ser estressantes e impactantes para os animais.

As angiopoietinas são um grupo de fatores de crescimento que desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos vasos sanguíneos. Existem quatro membros conhecidos da família de proteínas angiopoietina: Ang-1, Ang-2, Ang-3 (que é funcionalmente equivalente a Ang-1) e Ang-4.

Ang-1 é produzida por células periendoteliais e atua como um fator de sobrevivência para células endoteliais, promovendo a estabilização dos vasos sanguíneos através da estimulação da formação de junções entre as células endoteliais e da redução da permeabilidade vascular. Além disso, Ang-1 também desempenha um papel na angiogênese, o processo de formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes.

Por outro lado, Ang-2 é produzida por células endoteliais e tem um efeito oposto ao de Ang-1. Em condições fisiológicas, Ang-2 está presente em baixos níveis e age como um antagonista de Ang-1, promovendo a desestabilização dos vasos sanguíneos e aumentando a permeabilidade vascular. No entanto, em situações patológicas, como na angiogênese tumoral ou na resposta inflamatória, os níveis de Ang-2 podem ser elevados, levando à formação de novos vasos sanguíneos e à desregulação da permeabilidade vascular.

Ang-3 e Ang-4 são expressas principalmente em tecidos do sistema nervoso central e desempenham funções ainda não completamente elucidadas. No entanto, acredita-se que também desempenhem um papel na angiogênese e manutenção da integridade vascular.

Em resumo, as angiopoietinas desempenham um papel crucial na regulação da angiogênese e da permeabilidade vascular, sendo alvo de estudo em diversas doenças, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Fluorofotometria é um método de medição da intensidade de luz fluorescente emitida por uma substância. É amplamente utilizado em pesquisas biológicas e médicas, especialmente na área da bioquímica e medicina molecular. Nesta técnica, uma amostra é exposta a uma fonte de luz de excitação com uma certa comprimento de onda, o que faz com que ela emita luz fluorescente com outro comprimento de onda. A intensidade da luz emitida é então medida por um detector, geralmente um fotomultiplicador ou um CCD (dispositivo de carga acoplada).

A fluorofotometria pode ser usada para determinar a concentração de uma substância em uma amostra, bem como sua localização e interações com outras moléculas. É particularmente útil na detecção e quantificação de biomoléculas fluorescentes, como proteínas, ácidos nucléicos e lipídios, marcados com sondas fluorescentes. Além disso, a fluorofotometria pode ser usada em estudos funcionais e dinâmicos de sistemas biológicos, como células e tecidos, fornecendo informações sobre processos fisiológicos e patológicos.

Em resumo, a fluorofotometria é uma técnica analítica sensível e específica que permite a detecção e quantificação de biomoléculas fluorescentes em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre sua estrutura, função e interações moleculares.

O epitélio posterior, também conhecido como epitélio do revestimento da cavidade abdominal ou epitélio peritoneal, é um tipo específico de tecido epitelial que recobre as superfícies internas da cavidade abdominal e pelve. Ele está em contato direto com o líquido peritoneal e desempenha um papel importante na proteção dos órgãos abdominais, além de participar de processos como a absorção e secreção de fluidos e substâncias.

Este epitélio é geralmente formado por células simples ou cuboidais, dispostas em uma única camada. Sua estrutura e função podem variar dependendo da localização exata no corpo, mas normalmente ele age como uma barreira física contra infecções, patógenos e outras ameaças externas, além de ajudar a manter a homeostase do ambiente interno.

Em resumo, o epitélio posterior é um tecido epitelial especializado que reveste as superfícies internas da cavidade abdominal e pelve, desempenhando funções importantes como proteção, absorção e secreção de fluidos.

Sim, posso fornecer uma definição médica para o termo "peptidomiméticos". Os peptidomiméticos são agentes químicos sintéticos que imitam a estrutura ou atividade de pepetídeos naturais, mas possuem melhores propriedades farmacológicas, como maior potência, selectividade e estabilidade. Eles são projetados para se ligar a alvos biológicos específicos, tais como receptores ou enzimas, com o objetivo de modular sua atividade e assim produzir um efeito terapêutico desejado.

Peptidomiméticos podem ser usados em uma variedade de aplicações terapêuticas, incluindo o tratamento de doenças infecciosas, câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. Eles são frequentemente preferidos aos peptídeos naturais porque apresentam menor suscetibilidade à degradação enzimática e melhores propriedades farmacocinéticas, o que significa que eles podem ser administrados em doses mais baixas e com maior frequência.

Em resumo, peptidomiméticos são agentes químicos sintéticos que imitam a estrutura ou atividade de pepetídeos naturais, mas possuem melhores propriedades farmacológicas e podem ser usados em uma variedade de aplicações terapêuticas.

Macrófagos peritoneais referem-se a um tipo específico de macrófago, que são células do sistema imune responsáveis por fagocitar (engolir e destruir) agentes estranhos, como bactérias, vírus, fungos e outras partículas estrangeiras. Os macrófagos peritoneais estão localizados no revestimento do abdômen, chamado de cavidade peritoneal, que contém um fluido chamado líquido peritoneal.

Esses macrófagos desempenham um papel importante na defesa imune contra infecções no abdômen e também auxiliam no processo de reparo tecidual após lesões ou inflamação. Além disso, eles podem participar da resposta imune adptativa, produzindo citocinas e outras moléculas que regulam a atividade de outras células do sistema imune.

Ao contrário de outros macrófagos, os macrófagos peritoneais têm uma origem mista, sendo derivados tanto de monócitos da medula óssea como de células pré-existentes na cavidade peritoneal. Eles também apresentam propriedades distintas em termos de sua capacidade fagocítica e produção de citocinas, dependendo do estímulo que recebem.

Os Receptores de Interleucina-8B (IL-8RB), também conhecidos como Receptor CXCR2, são proteínas integrais de membrana encontradas na superfície de células alvo específicas, incluindo neutrófilos, monócitos e linfócitos. Esses receptores pertencem à família dos receptores acoplados às proteínas G (GPCR) e desempenham um papel crucial na resposta imune inata e adaptativa.

A Interleucina-8B (IL-8B) é um potente quimiocino que se liga a esse receptor, promovendo a quimiotaxia e ativação de neutrófilos, bem como outras respostas inflamatórias. A ligação da IL-8B ao seu receptor IL-8RB desencadeia uma cascata de sinalização intracelular que leva à ativação de diversas vias, incluindo a ativação da enzima fosfolipase C (PLC), aumento do influxo de cálcio intracelular e ativação da proteín-quinase A (PKA) e MAP quinases.

Diversas condições patológicas, como infecções bacterianas, processos inflamatórios crônicos e neoplasias, estão associadas a alterações na expressão e ativação dos receptores IL-8RB, o que pode contribuir para a progressão da doença e piora dos sintomas clínicos. Portanto, os receptores IL-8RB têm sido alvo de pesquisas terapêuticas recentes, com o objetivo de desenvolver novas estratégias para o tratamento de diversas patologias associadas à inflamação e imunidade.

A toxoplasmose ocular é uma infecção ocular causada pela parasitose Toxoplasma gondii. É uma das principais causas infecciosas de lesões na retina e perda de visão em todo o mundo. A infecção pode ocorrer quando indivíduos ingerem ovos do parasita presentes no solo ou consumindo carne mal cozida ou contaminada com fezes de gatos infectados.

Na maioria dos casos, a toxoplasmose é assintomática ou causa sintomas leves em indivíduos imunocompetentes. No entanto, em indivíduos imunodeprimidos e grávidas, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, incluindo o olho, causando inflamação e lesões na retina.

Os sintomas da toxoplasmose ocular podem incluir: visão turva ou borrosa, sensibilidade à luz, ver manchas pretas ou vermelhas flutuantes no campo visual (moscas voadoras), dor ou irritação nos olhos e febre leve. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames oftalmológicos e testes sorológicos para detectar anticorpos contra o parasita.

O tratamento da toxoplasmose ocular geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, como sulfadiazina e pirimetamina, juntamente com corticosteroides para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover as lesões da retina e prevenir a perda de visão permanente. A prevenção é importante, especialmente em gestantes e pessoas imunodeprimidas, evitando o contato com fezes de gatos infectados, consumindo carne bem cozida e lavando as mãos regularmente.

Rodopsina é um tipo de proteína fotorreceptora encontrada nas membranas dos discos dos bastonetes, os quais são os tipos de células fotorreceptoras responsáveis pela visão em baixa luminosidade no olho humano. A rodaopsina é composta por uma proteína chamada opsina e um cromóforo denominado retinal. O retinal é derivado da vitamina A e pode existir em duas formas isoméricas, 11-cis e tudo-trans. Quando a luz incide sobre a rodaopsina, o retinal sofre uma transformação fotorreversível de 11-cis para tudo-trans, levando à ativação da opsina e iniciando assim uma cascata de reações que resultam em sinais elétricos enviados ao cérebro através do nervo óptico. Este processo é essencial para a percepção visual da luz, especialmente em condições de baixa iluminação.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a palavra "Indóis" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. Pode ser que você esteja se referindo a "indianos", que se refere a pessoas originárias da Índia, um país na Ásia Meridional. No entanto, em um contexto médico ou científico, geralmente é preferível utilizar termos mais precisos para descrever a origem étnica ou geográfica de uma pessoa, como "sul-asiático" ou "do sul da Ásia". Isso é especialmente importante em pesquisas e prática clínica, pois a ascendência pode estar relacionada a fatores genéticos que influenciam a saúde e a resposta a diferentes tratamentos.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

Os Receptores de Vitronectina são proteínas integrais de membrana que se ligam à vitronectina, uma glicoproteína presente no plasma sanguíneo e na matriz extracelular. Esses receptores desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a adesão e proliferação celular, a homeostase hemostática, a remodelação da matriz extracelular, a angiogênese e o metabolismo ósseo.

Existem vários tipos de receptores de vitronectina, sendo os mais conhecidos o Receptor de Integrina Avb3 (αvβ3) e o Receptor de Heparana Sulfato (HS). O Receptor de Integrina Avb3 é expresso em diversos tipos celulares, como células endoteliais, fibroblastos, osteoclastos e células tumorais. Ele se liga à vitronectina por meio do seu domínio arginina-glicina-áspartato (RGD), desencadeando uma série de sinais intracelulares que regulam a adesão, proliferação e sobrevivência celular.

Já o Receptor de Heparana Sulfato é expresso principalmente em células endoteliais e se liga à vitronectina por meio de um domínio heparan sulfato. Ele desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea, atuando como um inhibidor da trombina e promovendo a fibrinólise.

Além disso, os receptores de vitronectina também estão envolvidos em doenças como o câncer, aterosclerose, diabetes e doenças inflamatórias, tornando-se alvos terapêuticos promissores para o tratamento dessas condições.

EphA2 é um tipo de receptor tirosina quinase (RTK) que pertence à família de receptores Eph. Ele se liga especificamente ao ligante Ephrin-A1 e desempenha um papel importante na regulação da dinâmica celular, como a migração celular, adesão e angiogênese.

Na patologia humana, o receptor EphA2 tem sido associado a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, pulmão, pâncreas e glíoma, onde sua expressão é frequentemente elevada. A ativação do receptor EphA2 por seu ligante pode resultar em sinalizações que promovem a sobrevivência celular, proliferação e metástase de células tumorais. Portanto, o EphA2 tem sido considerado como um alvo terapêutico promissor para o tratamento de câncer.

Em resumo, o receptor EphA2 é uma proteína transmembranar que desempenha um papel importante na regulação da dinâmica celular e tem sido associado a vários tipos de câncer quando sua expressão está elevada.

A hipercolesterolemia é um distúrbio do metabolismo dos lipídios caracterizado por níveis elevados de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural graxa que o corpo necessita para funcionar normalmente, mas níveis altos podem levar ao acúmulo de plaquetas nas paredes arteriais, levando a doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. A hipercolesterolemia pode ser primária (familiar ou genética) ou secundária (associada a outras condições de saúde, como diabetes, hipotiroidismo, obesidade e uso de certos medicamentos). O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos para reduzir o colesterol.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Histoplasmosis é uma doença causada pela inalação de esporos da bactéria Histoplasma capsulatum, que geralmente se encontram em solo contaminado com fezes de pássaros e morcegos. Essa infecção pode afetar os pulmões e, em casos graves, disseminar-se para outros órgãos do corpo. A histoplasmosis pode apresentar sintomas leves, como tosse seca e febre, ou sintomas mais graves, como dificuldade em respirar e extensa infecção dos tecidos corporais. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a cultura do agente etiológico ou o teste imunológico para detectar anticorpos contra H. capsulatum. O tratamento depende da gravidade da infecção e pode incluir medicamentos antifúngicos específicos, como a itraconazol ou a anfotericina B.

Em medicina, as extremidades referem-se aos membros periféricos do corpo humano, geralmente consistindo em braços e pernas. As extremidades superiores incluem o ombro, braço, antebraço, punho e mão, enquanto as extremidades inferiores incluem a coxa, perna, tornozelo e pé. Essas estruturas são compostas por ossos, músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos e vasos sanguíneos que trabalham em conjunto para permitir a movimentação, suporte e sensibilidade tátil e proprioceptiva. Algumas condições médicas podem afetar as extremidades, como doenças ósseas, neuromusculares e vasculares, entre outras.

Metaloporfirinas são moléculas complexas formadas por um anel de porfirina, que é um composto heterocíclico com quatro grupos pirrólicos unidos, rodeando um íon metálico central. Este tipo de estrutura molecular ocorre naturalmente em seres vivos e desempenha funções importantes em diversos processos bioquímicos.

Existem diferentes tipos de metaloporfirinas, dependendo do metal que ocupa a posição central no anel de porfirina. Por exemplo, a hemoglobina, uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos vertebrados, contém um átomo de ferro como metal central, enquanto a clorofila, a molécula responsável pela captura de luz em plantas e algas, possui um íon magnésio no centro.

Além disso, as metaloporfirinas também são utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, como catalisadores em reações químicas e como agentes terapêuticos em tratamentos contra certos tipos de câncer (por exemplo, a fotodinâmica com verteporfirina). No entanto, é importante ressaltar que, apesar de sua importância e utilidade, essas moléculas também podem ser tóxicas em certas condições, especialmente quando se acumulam em excesso no organismo.

As proteínas quimericas são proteínas compostas por duas ou mais sequências de aminoácidos distintas que normalmente não seriam encontradas juntas em uma única proteína. Essas sequências podem resultar da fusão de dois genes diferentes, geralmente devido a um evento genético como translocação cromossômica ou inserção de elementos transponíveis. A ocorrência desses eventos pode levar à formação de uma única unidade de RNA mensageiro (mRNA) que codifica para a proteína quimerica.

As proteínas quimericas desempenham funções importantes em vários processos biológicos, incluindo a regulação da expressão gênica, o desenvolvimento embrionário e a resposta imune. No entanto, também estão associadas a diversas doenças humanas, como câncer e distúrbios genéticos.

Em resumo, as proteínas quimericas são proteínas formadas por sequências de aminoácidos originadas de diferentes genes, resultantes de eventos genéticos especiais, desempenhando funções importantes em processos biológicos e também associadas a diversas doenças.

Extravasamento de materiais terapêuticos e diagnósticos refere-se à saída acidental ou anormal dos agentes utilizados em procedimentos médicos, como drogas, quimioterápicos, radcontraste ou outros fluidos, para fora do vaso sanguíneo ou da cavidade corporal pretendida durante a administração. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como infiltração durante a injeção intravenosa, ruptura de um vaso sanguíneo ou lesão em órgãos ou tecidos circundantes. O extravasamento pode resultar em vários efeitos adversos, dependendo do tipo e quantidade do material liberado, variando desde reações locais leves, como dor ou inflamação, até danos graves e irreversíveis, como necrose tecidual ou falha de órgãos. A prevenção e o tratamento precoces são fundamentais para minimizar as complicações associadas ao extravasamento desses materiais.

Desculpe por o mal-entendido, mas "Cortodoxona" não é um termo médico reconhecido. É possível que tenha havido algum erro na escrita ou no conceito procurado. Se deseja se referir a "Hydrocortisone", uma droga corticosteroide frequentemente usada em medicina, posso fornecer uma definição para isso. A Hidrocortisona é um hormônio glucocorticoide sintético que tem propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras. É usado no tratamento de várias condições, como dermatite, asma, artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias e autoimunes. Se este não for o termo que procurava, por favor, forneça maior clarificação para que possamos responder adequadamente à sua pergunta.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Eritropoietina (EPO) é uma glicoproteína hormonal produzida principalmente pelas células intersticiais renais em resposta à hipoxia. A sua função principal é regular a eritropoiese, ou seja, o processo de produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos) na medula óssea.

A EPO age sobre as células-tronco mieloides da medula óssea, promovendo a proliferação e diferenciação das suas células-filhas em eritroblastos imaturos, os precursores dos glóbulos vermelhos maduros. Esses glóbulos vermelhos adultos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do corpo.

A eritropoietina é uma importante proteína terapêutica em diversas situações clínicas, como no tratamento da anemia causada por insuficiência renal crônica, quimioterapia e radioterapia, entre outras. No entanto, o uso indevido ou abusivo de EPO sintética pode levar a efeitos adversos graves, incluindo trombose e aumento do risco de desenvolver certas neoplasias hematológicas.

MAP Quinases reguladas por sinal extracelular (ou MAPKs em inglês) são um tipo específico de quinases que desempenham papéis importantes na transdução de sinais intracelulares em resposta a estímulos externos. Elas fazem parte de uma cascata de sinalização chamada "cascata de MAP quinase" ou "caminho de sinalização de MAP quinase".

A activação destas MAP quinases é desencadeada por vários factores de crescimento, hormonais e citocinas que se ligam aos seus receptores na membrana plasmática. Este evento leva à activação de uma proteína chamada "quinase activada por mitógenos" (MAPKKK ou MEKK em inglês), que fosforila e activa outra quinase, denominada "MAP quinase quinase" (MAPKK ou MKK em inglês). A MAPKK por sua vez activa a MAP quinase (MAPK) através da fosforilação de dois resíduos de aminoácidos conservados.

Existem vários tipos diferentes de MAP quinases, cada uma com funções específicas e distintas. Algumas das mais conhecidas incluem a ERK (extracelular signal-regulated kinase), JNK (c-Jun N-terminal kinase) e p38 MAP quinase. Estas MAP quinases reguladas por sinal extracelular desempenham papéis importantes em uma variedade de processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada).

Em resumo, as MAP quinases reguladas por sinal extracelular são um tipo importante de quinases que desempenham papéis cruciais na transdução de sinais e regulação de vários processos celulares.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Desculpe, mas não há um conceito ou definição médica específica conhecida como "Melanoma Experimental". Melanoma é um tipo de câncer que afeta as células pigmentadas da pele, chamadas melanócitos. Experimental, por outro lado, refere-se a algo que está sendo testado ou experimentado, geralmente em um ambiente de pesquisa científica.

Se deseja obter informações sobre estudos experimentais relacionados ao melanoma, existem muitas pesquisas em andamento para desenvolver novos tratamentos e terapias para o melanoma. Esses estudos podem envolver a investigação de novas drogas, imunoterapias, terapias celulares e genéticas, além de outras abordagens experimentais. No entanto, é importante notar que esses estudos são altamente especializados e conduzidos em um ambiente controlado e regulamentado.

As artérias meníngeas são ramos da circulação cerebral que suprem sangue aos tecidos das meninges, as membranas que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal. Existem duas principais artérias meníngeas: a artéria meníngea média (RAM) e a artéria meníngea anterior (RAO).

A artéria meníngea média é a maior das artérias meníngeas, originando-se da parte posterior da artéria carótida interna. Ela se divide em vários ramos que irrigam as meninges e as estruturas vizinhas, incluindo o dura-máter (a camada mais externa das meninges), o lóbulo temporal do cérebro e a glândula pituitária.

A artéria meníngea anterior é geralmente uma pequena artéria que se origina da artéria carótida interna, próxima à sua bifurcação na artéria cerebral anterior e na artéria comunicante anterior. Ela irriga a parte anterior do crânio, incluindo as meninges e o osso frontal.

Ambas as artérias meníngeas desempenham um papel importante no fornecimento de sangue às estruturas do cérebro e às meninges que o envolvem. Lesões ou obstruções nas artérias meníngeas podem levar a complicações graves, como dor de cabeça, hemorragia intracraniana e isquemia cerebral.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

As imidazolidinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um anel de imidazolidina. Imidazolidina é um sistema heterocíclico simples, formado por dois átomos de nitrogênio e dois carbonos unidos em um anel de quatro membros.

Embora a definição acima seja uma descrição geral da estrutura química das imidazolidinas, elas não têm um significado específico ou amplamente usado na medicina. No entanto, alguns compostos que contêm anéis de imidazolidina podem ter propriedades farmacológicas e serem usados em medicamentos.

Um exemplo é a budesonida, um corticosteroide sintético utilizado no tratamento de asma, rinites alérgicos e doenças inflamatórias intestinais. A budesonida contém um anel de imidazolidina em sua estrutura química e exerce suas ações anti-inflamatórias através da ligação com os receptores de corticosteroides intracelulares.

Portanto, embora as imidazolidinas não sejam uma classe de medicamentos ou condições médicas em si, elas podem desempenhar um papel importante na estrutura e função de certos fármacos usados no tratamento de várias doenças.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Biomaterials compatíveis são substâncias que podem ser introduzidas no corpo humano sem causar reações adversas ou toxicidade. Eles são desenhados para imitar a estrutura e função dos tecidos vivos, permitindo assim uma integração segura e eficaz com o ambiente biológico. A biocompatibilidade é um fator crucial na seleção de materiais para uso em dispositivos médicos, implantes e outras aplicações clínicas, pois os materiais incompatíveis podem desencadear respostas imunológicas indesejadas, infecções ou mesmo falha do próprio implante.

Os materiais biocompatíveis são tipicamente classificados em três categorias:

1. Bioinertes: não provocam reação alguma com os tecidos circundantes, como o titânio e o vidro.
2. Bioativos: formam uma camada de tecido sobre a superfície do material, como o hidróxido de cálcio e o bioverre.
3. Resorbíveis: são gradualmente degradados e substituídos pelo tecido vivo, como os polímeros poliglicólico e polilático.

A biocompatibilidade é determinada por meio de uma variedade de testes laboratoriais e clínicos, incluindo avaliações citotóxicas, hemocompatibilidade, sensibilização e irritação cutânea, além de estudos em animais e ensaios clínicos em humanos. A seleção adequada de materiais biocompatíveis pode contribuir significativamente para o sucesso de procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como à melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

Polivinil, ou polímero de polivinila, refere-se a um tipo específico de polímero sintético que é produzido através da polimerização do monômero vinil. O termo "polivinil" geralmente é seguido por outro nome químico para indicar o tipo específico de grupo funcional presente no polímero. Por exemplo, o polímero de polivinila mais comum e amplamente utilizado é o policloreto de vinila (PVC), que contém grupos cloreto (-Cl) como substituintes.

Outros exemplos de polímeros de polivinil incluem:

* Polivinil alcool (PVOH ou PVA): um polímero que contém grupos hidroxila (-OH) como substituintes;
* Polivinil acetato (PVAc): um polímero que contém grupos acetato (-COOCH3) como substituintes;
* Polivinil butiral (PVB): um polímero que contém grupos butiral (-COCH2CH2CH3) como substituintes.

Esses diferentes tipos de polímeros de polivinil têm propriedades físicas e químicas distintas, o que os torna apropriados para diferentes aplicações em diversos setores, como em materiais de embalagem, revestimentos, adesivos, fios e fibras, entre outros.

Microtomografia por raio-X (micro-CT) é uma técnica de imagem tridimensional não destrutiva que utiliza raios-X para visualizar e analisar a estrutura interna de amostras em escala micrométrica. A micro-CT é semelhante à tomografia computadorizada (TC) usada em hospitais, mas opera com energias e resoluções muito mais altas, permitindo a visualização de detalhes estruturais finos em materiais ou tecidos biológicos.

Durante uma sessão de micro-CT, a amostra é irradiada por um feixe de raios-X enquanto é rotacionada em torno de seu eixo. A radiação penetra na amostra e é detectada por um sistema de detecção posicionado no outro lado da amostra. Ao longo do processo, uma série de projeções radiográficas é coletada a partir de diferentes ângulos. Estas projeções são então convertidas em imagens bidimensionais (chamadas de sinogramas) e posteriormente reconstruídas por algoritmos computacionais para formar uma representação tridimensional da distribuição da densidade dos materiais dentro da amostra.

A micro-CT é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a ciência dos materiais, engenharia, geologia, paleontologia e biomedicina. Em medicina, a micro-CT tem sido usada para estudar a estrutura óssea, vasos sanguíneos, tecidos tumorais e outros tecidos biológicos em nanoscala. Além disso, a técnica pode ser combinada com outras metodologias de análise, como química ou histologia, para fornecer informações complementares sobre as propriedades físicas e químicas das amostras.

Transdução genética é um processo biológico em que o DNA é transferido de uma bactéria para outra por intermédio de um bacteriófago (vírus que infecta bactérias). Neste processo, o material genético do bacteriófago se integra ao DNA da bactéria hospedeira, podendo levar a alterações no genoma da bactéria. Existem três tipos principais de transdução: transdução geral, transdução especializada e transdução lítica. A transdução desempenha um papel importante em estudos de genética bacteriana e tem aplicação na engenharia genética.

A avaliação pré-clínica de medicamentos é um processo de pesquisa e experimentação que ocorre antes do início dos ensaios clínicos em humanos. Nesta fase, os potenciais novos medicamentos são testados em laboratório e em animais para avaliar sua segurança, eficácia, farmacologia, toxicidade e farmacocinética. A avaliação pré-clínica é essencial para identificar quaisquer riscos potenciais associados ao uso do medicamento e para garantir que ele seja seguro o suficiente para ser testado em humanos. O processo de avaliação pré-clínica geralmente inclui estudos in vitro (em tubos de ensaio ou outros sistemas não vivos) e estudos em animais, e pode levar anos antes que um novo medicamento seja aprovado para os ensaios clínicos em humanos.

Uma injeção intramuscular é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a substância é injectada diretamente no tecido muscular do corpo. Este tipo de injeção é geralmente administrada com uma agulha hipodérmica e é mais profunda do que as injeções subcutâneas (beneath the skin).

Injeções intramusculares são frequentemente utilizadas para a administração de medicamentos que precisam ser absorvidos lentamente, como antibióticos, vacinas, hormônios e alguns analgésicos. Alguns dos locais comuns para a injeção intramuscular incluem o músculo do braço (deltoide), a parte lateral da coxa (vasto lateral) e as nádegas (glúteo máximo).

A técnica correta de administração é importante para garantir a segurança e eficácia da injeção. É recomendável que as injeções intramusculares sejam administradas por profissionais de saúde treinados, a menos que uma pessoa tenha recebido instruções adequadas e tenha experiência prévia em realizar este tipo de procedimento.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Órgãos artificiais, também conhecidos como dispositivos biomédicos ou implantes, referem-se a estruturas sintéticas projetadas para substituir, complementar ou interagir com órgãos e tecidos vivos no corpo humano. Eles podem ser classificados em dois tipos principais: exórgicos e endórgicos.

Os órgãos artificiais exórgicos estão localizados fora do corpo, como próteses de membro ou lentes de contato. Já os órgãos artificiais endórgicos são implantados no interior do corpo, como marcapassos, stents vasculares, articulações artificiais e pulmões artificiais. Alguns desses dispositivos podem ser integrados a sistemas biológicos, como ocorre com os órgãos biónicos, que são controlados por sinais elétricos ou químicos do próprio corpo.

A tecnologia dos órgãos artificiais vem se desenvolvendo rapidamente, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida e expectativa de vida de pessoas com diversas condições de saúde. No entanto, ainda existem desafios relacionados à biocompatibilidade, durabilidade e capacidade de integração com os tecidos vivos.

O Ativador de Plasminogênio Tipo Uroquinase (uPA, do inglês Urokinase-type Plasminogen Activator) é uma enzima serina protease que converte o plasminogênio em plasmina, uma enzima importante na fisiologia da fibrinólise, ou seja, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.

A uPA é produzida e secretada por diversos tipos celulares, incluindo células do sistema imune, fibroblastos e células tumorais. Ela desempenha um papel crucial na degradação da matriz extracelular, promovendo a migração e proliferação celular, o que é particularmente relevante durante processos fisiológicos como a cicatrização e patológicos como a progressão do câncer.

A uPA atua especificamente no local da formação de coágulos, convertendo o plasminogênio em plasmina, que por sua vez degrada a fibrina presente nos coágulos, promovendo assim a sua dissolução. No entanto, um desregulamento na atividade da uPA pode resultar em distúrbios na hemostasia e favorecer o desenvolvimento de doenças trombóticas ou hemorrágicas.

As técnicas de síntese em fase sólida (SSS, na sigla em inglês) referem-se a um método de preparação de compostos químicos, geralmente drogas farmacêuticas ou produtos químicos finos, por meio da reação de reagentes sólidos em uma fase sólida inerte e contínua, como uma coluna ou um leito fixo. Neste método, os reagentes são adsorvidos na superfície do material de suporte sólido e a reação ocorre entre eles à medida que um gás ou solução passa sobre essa superfície.

A SSS oferece várias vantagens em relação a outros métodos de síntese, como a possibilidade de realizar reações em temperaturas e pressões extremas, a melhoria da selectividade e do rendimento devido ao controle da difusão dos reagentes e à possibilidade de realizar reações em cascata ou multicomponentes. Além disso, o método é adequado para a produção em escala industrial, pois permite um melhor controle do processo e reduz a geração de resíduos.

No entanto, a SSS também apresenta algumas desvantagens, como a dificuldade em obter uma distribuição uniforme dos reagentes na superfície do material de suporte e a possibilidade de ocorrerem reações secundárias indesejadas. Portanto, é necessário um cuidadoso planejamento e otimização do processo para obter bons resultados com este método.

Receptores mitogênicos são um tipo específico de receptores de membrana encontrados em células, especialmente em células do sistema imunológico. Eles desempenham um papel crucial na resposta celular a estímulos externos, como citocinas e fatores de crescimento.

A ligação de ligantes mitogênicos, tais como citocinas ou fatores de crescimento, a esses receptores induz uma cascata de sinais que podem resultar em diversas respostas celulares, incluindo proliferação celular (mitose), diferenciação celular e sobrevivência celular.

A ativação dos receptores mitogênicos geralmente envolve a fosforilação de proteínas intracelulares, o que leva à ativação de diversas vias de sinalização, como as vias JAK-STAT e MAPK. Essas vias desencadeiam uma série de eventos que culminam na expressão gênica alterada e, consequentemente, na resposta celular apropriada.

A disfunção dos receptores mitogênicos pode estar relacionada a diversas doenças, incluindo câncer e distúrbios autoimunes. Portanto, o entendimento de como esses receptores funcionam é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes nessas condições.

Neuropilina-2 é uma proteína que está presente na superfície das células e desempenha um papel importante em vários processos biológicos, especialmente no sistema nervoso. Ela pertence à família de receptores chamados neuropilinas, que são conhecidas por se ligarem a diversas moléculas de sinalização e desempenharem funções reguladoras em processos como angiogênese (formação de vasos sanguíneos), neurodesenvolvimento e imunidade.

Neuropilina-2 atua como um receptor para várias moléculas, incluindo semaforinas, VEGFs (fatores de crescimento endotelial vascular) e outras proteínas envolvidas em processos celulares complexos. A ligação dessas moléculas a Neuropilina-2 desencadeia uma série de eventos intracelulares que podem influenciar o comportamento das células, como sua migração, proliferação e diferenciação.

Em termos médicos, as anormalidades na expressão ou função da Neuropilina-2 têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, desordens neurológicas e infecções virais. Por exemplo, a Neuropilina-2 pode atuar como um cofator na entrada de alguns vírus, como o SARS-CoV-2 (que causa a COVID-19), nos sistemas respiratório e nervoso centrais. Assim, uma melhor compreensão da estrutura e função da Neuropilina-2 pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para essas condições.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Ciclo-oxigenase-2, ou COX-2, é uma enzima que desempenha um papel importante no processo inflamatório no corpo. Ela está envolvida na síntese de prostaglandinas, que são substâncias químicas que causam inflamação, dor e febre. A COX-2 é produzida em resposta a estímulos inflamatórios, como lesões ou infecções, e sua ativação leva à produção de prostaglandinas que promovem a ruborização, calor, inchaço e dor na área afetada.

A COX-2 é diferente da outra enzima relacionada, a COX-1, que é produzida constantemente em pequenas quantidades e desempenha um papel importante na proteção do estômago e nos rins. A COX-2, por outro lado, é produzida apenas em resposta a estímulos inflamatórios e sua inibição geralmente não tem efeitos adversos sobre o estômago ou os rins.

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) como ibuprofeno e naproxeno inibem a atividade da COX-2, reduzindo assim a produção de prostaglandinas e aliviando a dor e a inflamação. No entanto, alguns AINEs também podem inibir a atividade da COX-1, o que pode levar a efeitos adversos como úlceras estomacais e sangramentos. Por isso, os medicamentos selectivos de COX-2 (coxibs) foram desenvolvidos para inibir especificamente a atividade da COX-2 sem afetar a COX-1. No entanto, o uso prolongado de coxibs também pode estar associado a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Braquidactilia é um termo médico que se refere a uma condição de desenvolvimento em que as mãos ou pés têm dedos curtos e, por vezes, com formas anormais. A palavra "braquidactilia" vem do grego "brachys", que significa curto, e "daktylos", que significa dedo.

Existem diferentes tipos de braquidactilia, dependendo dos sinais clínicos específicos e da herança genética. Alguns indivíduos podem apresentar apenas um ou dois dedos afetados, enquanto outros podem ter todos os dedos curtos. Em alguns casos, a braquidactilia pode estar associada a outras anomalias congênitas, como problemas cardíacos, faciais ou esqueléticos.

A braquidactilia é geralmente uma condição genética hereditária e pode ser transmitida de diferentes maneiras, dependendo do tipo específico. Alguns tipos são herdados como traços autossômicos dominantes, o que significa que apenas um gene defeituoso de qualquer dos pais é necessário para causar a condição. Outros tipos podem ser herdados como traços autossômicos recessivos, o que significa que ambos os genes devem estar defeituosos para que a condição se manifeste.

Em geral, a braquidactilia não é uma condição que cause problemas graves de saúde ou limitação funcional significativa. No entanto, pode causar preocupação estética e pode ter um impacto em algumas atividades da vida diária, como escrever ou vestir-se. Em casos raros, a braquidactilia pode ser parte de uma síndrome genética mais complexa que inclua outras anormalidades congênitas.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Anti-inflamatórios são medicamentos que ajudam a reduzir inflamação, dor e febre. Eles funcionam inibindo a ação de enzimas chamadas ciclooxigenases (COX), que desempenham um papel importante na produção de prostaglandinas, substâncias químicas envolvidas no processo inflamatório. Existem dois tipos principais de anti-inflamatórios: os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e os corticosteroides.

Os AINEs, como ibuprofeno, naproxeno e diclofenaco, são amplamente utilizados para tratar dor leve a moderada, febre e inflamação em curtos períodos de tempo. Eles podem ser administrados por via oral, injecção ou em creme para uso tópico. No entanto, o uso prolongado de AINEs pode estar associado a efeitos adversos graves, como danos no estômago e nos rins, além de aumentar o risco de problemas cardiovasculares.

Os corticosteroides, como a hidrocortisona e a prednisona, são potentes anti-inflamatórios usados para tratar uma variedade de condições, desde asma e artrite até doenças autoimunes e reações alérgicas graves. Eles funcionam suprimindo o sistema imune e reduzindo a inflamação em todo o corpo. No entanto, o uso prolongado de corticosteroides pode causar efeitos adversos significativos, como aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, osteoporose e susceptibilidade a infecções.

Em resumo, os anti-inflamatórios são uma classe importante de medicamentos usados para tratar dor, febre e inflamação. No entanto, eles podem causar efeitos adversos graves se utilizados incorretamente ou por longos períodos de tempo. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar qualquer medicamento anti-inflamatório.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

O fator de von Willebrand é uma proteína multimérica presente no plasma sanguíneo e em células endoteliais que desempenha um papel crucial na hemostasia, o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. Ele foi descoberto por Erik Adolf von Willebrand, um médico finlandês, em 1926.

A proteína é composta de vários domínios funcionais que atuam independentemente ou cooperativamente para promover a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular, bem como na estabilização e transporte do fator VIII, um componente essencial da cascata de coagulação.

O déficit ou disfunção do fator de von Willebrand pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária denominada doença de von Willebrand, que se manifesta clinicamente por sangramentos anormais, variando desde hematomas e episódios epistaxis leves até hemorragias mais graves, como sangramento gastrointestinal ou menstrual abundante. A doença de von Willebrand é classificada em diferentes tipos e subtipos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos e das alterações laboratoriais relacionadas à proteína.

Em resumo, o fator de von Willebrand é uma proteína multifuncional do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na hemostasia, promovendo a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular e contribuindo para a estabilização do fator VIII. Sua deficiência ou disfunção pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária conhecida como doença de von Willebrand.

Na medicina, um portador de fármaco (também conhecido como veículo de droga ou sistema de entrega de drogas) refere-se a uma molécula ou nanopartícula especialmente projetada para transportar e entregar um fármaco específico em um local alvo no corpo. O objetivo dos portadores de fármacos é aumentar a eficácia terapêutica do medicamento, reduzir os efeitos colaterais indesejados e melhorar a biodisponibilidade da droga.

Existem diferentes tipos de portadores de fármacos, incluindo lipossomas, nanopartículas, dendrímeros, polímeros e micelas. Esses sistemas de entrega podem ser projetados para se ligar especificamente a receptores ou marcadores celulares no local alvo, como tumores ou tecidos inflamados, permitindo que o fármaco seja liberado diretamente no local desejado. Isso pode resultar em uma maior concentração do medicamento no local alvo, enquanto minimiza a exposição sistêmica e os efeitos colaterais em outras partes do corpo.

Além disso, os portadores de fármacos também podem ser projetados para proteger o medicamento da degradação ou inativação no ambiente extracelular, aumentando a meia-vida e a estabilidade da droga no corpo. Alguns portadores de fáarmacos também podem ser capazes de modificar a farmacocinética e a farmacodinâmica do medicamento, permitindo que sejam administrados em doses mais baixas ou com menos frequência, o que pode melhorar a aderência do paciente ao tratamento.

Em resumo, os portadores de fármacos são sistemas especialmente projetados para transportar e entregar medicamentos específicos em locais específicos do corpo, com o objetivo de maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos colaterais.

As proteínas da gravidez, também conhecidas como gonadotropinas coriónicas humanas (hCG), são hormônios gerados durante a gravidez. Eles são produzidos após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é composta por duas subunidades: alfa e beta. A subunidade alfa é semelhante ou idêntica a outras hormonas, enquanto a subunidade beta é única para a hCG.

A presença de níveis elevados de proteínas da gravidez (hCG) pode ser detectada em um teste de gravidez urinário ou sanguíneo, geralmente entre 10 e 14 dias após a concepção. Os níveis de hCG dobram a cada 2 a 3 dias nas primeiras 8 a 11 semanas de gravidez e então começam a diminuir gradualmente.

As proteínas da gravidez desempenham um papel importante na manutenção da gravidez, pois mantêm a produção de progesterona pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para manter o revestimento uterino e suportar o desenvolvimento do feto. Além disso, os níveis anormais de hCG podem ser um indicador de problemas de gravidez, como gravidez ectópica ou aborto espontâneo.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Integrina alfa5beta1, também conhecida como very late antigen-5 (VLA-5) ou fibronectin receptor alpha 5 beta 1, é um tipo de integrina heterodimérica que se liga especificamente aos argumentos do fibronectina. É expresso em vários tipos de células, incluindo leucócros, células endoteliais e fibroblastos.

A integrina alfa5beta1 desempenha um papel importante na adesão celular, migração e sobrevivência. Ela interage com a matriz extracelular através da ligação à fibronectina, que é uma glicoproteína presente na matriz extracelular. A ligação à fibronectina desencadeia sinalizações intracelulares que regulam diversos processos celulares, como a proliferação e diferenciação celular.

Além disso, a integrina alfa5beta1 também está envolvida na regulação da resposta imune, sendo expressa em células imunes como linfócitos T e monócitos. Ela desempenha um papel importante na adesão e transendoteliál migração de células imunes durante a resposta inflamatória.

Em resumo, a integrina alfa5beta1 é uma proteína de adesão celular que liga-se à fibronectina e desempenha um papel importante em diversos processos celulares, incluindo adesão, migração, proliferação e diferenciação. Além disso, ela também está envolvida na regulação da resposta imune.

As células estromais são células presentes nos tecidos conjuntivos que fornecem suporte estrutural e nutricional a outras células da região. Elas desempenham um papel importante na manutenção da homeostase tecidual, modulação da resposta imune e regeneração tecidual. As células estromais podem ser encontradas em diversos órgãos, como ossos, gorduras, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Em alguns tecidos, elas também são chamadas de fibroblastos ou miofibroblastos, dependendo de suas características morfológicas e funcionais específicas. As células estromais desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo cicatrização de feridas, fibrose, inflamação e câncer.

O Receptor 3 de Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGFR-3) é um tipo de receptor tirosina quinase que se expressa predominantemente em células endoteliais linfáticas e, em menor extensão, em células endoteliais sanguíneas. Ele desempenha um papel crucial na angiogênese linfática, processo envolvido no desenvolvimento, manutenção e reparo dos vasos linfáticos. O VEGFR-3 se une a seus ligandos, as proteínas Fatores de Crescimento do Endotélio Vascular C (VEGF-C) e D (VEGF-D), resultando em sinalizações intracelulares que promovem a proliferação, migração e sobrevivência das células endoteliais linfáticas.

Mutações no gene que codifica o VEGFR-3 ou alterações na sua expressão e ativação têm sido associadas a diversas condições patológicas, como edema linfático primário, tumores malignos e doenças inflamatórias. Portanto, o VEGFR-3 é um alvo terapêutico promissor no tratamento de várias doenças humanas.

Uma úlcera corneal é uma lesão na córnea (a membrana transparente na frente do olho) que envolve a perda de tecido. Geralmente, ela é causada por uma infecção bacteriana, vírus ou fungos, mas também pode ser o resultado de trauma mecânico ou químico no olho. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), lacrimejamento excessivo e visão turva ou reduzida. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e medidas para aliviar os sintomas. Em casos graves, uma úlcera corneal pode levar à perda de visão se não for tratada adequadamente.

As proteínas da matriz extracelular (PME) desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação das células e tecidos. A matriz extracelular é o ambiente físico em que as células vivem e está composta por uma variedade de biomoléculas, incluindo PME. Essas proteínas auxiliam no suporte mecânico, manutenção da homeostase tecidual, regulação da proliferação e diferenciação celular, migração celular, adesão celular, sinalização celular e outras funções importantes.

As PME podem ser classificadas em quatro categorias principais:

1. Colágenos: São as proteínas estruturais mais abundantes na matriz extracelular. Os colágenos formam fibrilas que fornecem resistência e suporte mecânico aos tecidos conjuntivos, como tendões, ligamentos, cartilagens e ossos.

2. Proteoglicanos: São proteínas grandes, glicosiladas e sulfatadas que se associam a glicosaminoglicanos (GAGs) para formar complexos macromoleculares. Os proteoglicanos desempenham um papel importante na manutenção da hidratação tecidual, lubrificação de superfícies articulares e fornecimento de resistência à compressão em tecidos como cartilagem e córnea.

3. Elastinas: São proteínas elásticas que conferem propriedades elásticas aos tecidos, permitindo que eles se estirem e retornem à sua forma original após a liberação da tensão. As elastinas são abundantes em tecidos como pulmões, artérias e pele.

4. Proteínas de adesão celular: São proteínas que mediam a interação entre as células e a matriz extracelular. Eles desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular, bem como no desenvolvimento embrionário e reparo tecidual. Exemplos de proteínas de adesão celular incluem fibronectina, laminina e colágeno tipo IV.

Além dessas quatro categorias principais, existem outras proteínas importantes na matriz extracelular, como enzimas, fatores de crescimento e inibidores de proteases, que desempenham papéis importantes em processos biológicos como remodelação tecidual, inflamação e câncer.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

'Ligusticum' é um gênero de plantas pertencente à família Apiaceae, que inclui cerca de 50 espécies diferentes. Essas plantas são nativas principalmente das regiões temperadas do Hemisfério Norte. Algumas espécies de Ligusticum têm propriedades medicinais e são utilizadas em diversas tradições medicinais, incluindo a medicina tradicional chinesa (MTC).

Na MTC, a espécie mais comumente usada é o Ligusticum wallichii, também conhecido como Chuan Xiong. A raiz dessa planta é utilizada para tratar diversas condições de saúde, incluindo dores de cabeça, menstruação dolorosa e problemas circulatórios.

Outras espécies de Ligusticum também têm propriedades medicinais, como o Ligusticum porteri, que é usado na medicina tradicional nativa americana para tratar problemas respiratórios e doenças reumáticas.

É importante ressaltar que o uso de plantas medicinais deve ser feito com cautela e sob a orientação de um profissional de saúde qualificado, pois elas podem interagir com outros medicamentos ou causar efeitos adversos em alguns indivíduos.

O Fator H do Sistema do Complemento é uma proteína plasmática importante para a ativação da via alternativa do sistema do complemento. Ele funciona como um cofator na ativação da protease C3bBb, que é responsável pela conversão de C3 em C3a e C3b, o que resulta em uma cascata de reações que levam à formação do complexo de ataque à membrana (MAC) e à lise das células alvo. O Fator H também tem um papel na regulação negativa da via alternativa, pois ajuda a desativar o complexo C3bBb quando não está mais em uso. Além disso, ele também pode se ligar a superfícies celulares e proteger as células saudáveis da ativação do sistema do complemento.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

Lentivírus é um tipo de vírus pertencente à família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae. Eles são vírus com RNA de fita simples e causam infecções lentas e progressivas em seus hospedeiros. O gênero Lentivirus inclui o HIV (vírus da imunodeficiência humana) que causa AIDS em humanos, além de outros vírus que infectam animais como o SVSV (vírus lentivídeo simiano do tipo T) e o VISNA (vírus lentivídeo ovino). Esses vírus têm a capacidade de infectar células não divididas, incluindo neurônios, e podem integrar seu material genético no DNA dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações genéticas permanentes. A infecção por lentivírus geralmente leva a doenças crônicas e progressivas devido à sua capacidade de infectar células de longa vida e causar danos ao sistema imunológico.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

La túnica íntima, también conocida como la membrana basal o lámina basal, es una delgada capa especializada de matriz extracelular que recubre las superficies epiteliales. En concreto, la túnica íntima subyace a los endotelios (revestimientos internos) de los vasos sanguíneos y linfáticos, así como a los epitelios que forman la mayoría de las superficies mucosas del cuerpo. Está compuesta principalmente por proteoglicanos, glicoproteínas y colágeno tipo IV, y desempeña un papel crucial en la adhesión, crecimiento, diferenciación y supervivencia de las células epiteliales. La disfunción o lesión de la túnica íntima se ha relacionado con una variedad de enfermedades, como la aterosclerosis, la diabetes y diversas nefropatías.

Terapia por raios X, também conhecida como radioterapia, é um tratamento médico que utiliza radiações ionizantes para destruir células tumorais e reduzir o tamanho de tumores. O objetivo principal da terapia por raios X é matar as células cancerígenas ou impedir seu crescimento, mantendo ao mesmo tempo o dano aos tecidos saudáveis circundantes o mais baixo possível.

Existem dois tipos principais de terapia por raios X: a radioterapia externa e a braquiterapia (também chamada de radioterapia interna). Na radioterapia externa, os raios são gerados por um acelerador lineal e direcionados ao local do tumor a partir de fora do corpo. Já na braquiterapia, as fontes radioativas são colocadas diretamente no local do tumor ou perto dele, geralmente em forma de sementes ou applicadores.

A terapia por raios X é frequentemente usada para tratar diversos tipos de câncer, como câncer de mama, próstata, pulmão, cólon e reto, entre outros. O plano de tratamento é individualizado e baseado em vários fatores, tais como o tipo e localização do câncer, o estágio da doença, a idade e condição geral do paciente, além dos potenciais efeitos colaterais.

Embora a terapia por raios X seja um tratamento eficaz para muitos tipos de câncer, ela pode causar efeitos colaterais, como fadiga, pele irritada ou queimada, perda de cabelo (quando os raios são direcionados à cabeça), diarreia, náuseas e vômitos. Esses efeitos costumam ser temporários e desaparecem após o tratamento. No entanto, em alguns casos, os efeitos colaterais podem ser mais graves ou permanentes. É importante discutir com o médico quais são os riscos e benefícios do tratamento antes de tomar uma decisão.

Os extratos de tecidos são substâncias químicas derivadas de tecidos biológicos, como plantas ou animais, através de processos de extração que envolvem o uso de solventes, calor, pressão ou outros métodos físicos. Esses extratos contêm uma variedade de compostos bioativos, como vitaminas, minerais, antioxidantes, flavonoides, alcalóides e outras substâncias químicas que podem ter propriedades benéficas para a saúde humana.

No contexto médico, os extratos de tecidos vegetais são frequentemente usados em pesquisas científicas para investigar seus potenciais efeitos terapêuticos e farmacológicos. Alguns extratos de tecidos vegetais têm sido usados na medicina tradicional há séculos, enquanto outros estão sendo estudados ativamente como fontes de novas drogas e terapias.

É importante notar que os extratos de tecidos podem conter uma mistura complexa de compostos químicos, alguns dos quais podem ser benéficos para a saúde, enquanto outros podem ser tóxicos ou causar reações adversas. Portanto, é essencial que os extratos de tecidos sejam testados em estudos clínicos rigorosos antes de serem usados como medicamentos ou suplementos dietéticos.

"Sarcoma 180" é um tipo específico de tumor canceroso que originalmente foi descoberto em ratos. Foi amplamente utilizado em pesquisas pré-clínicas como modelo experimental para testar e avaliar a eficácia de diferentes tratamentos contra o câncer, especialmente quimioterapia e radioterapia. No entanto, é importante ressaltar que o Sarcoma 180 não ocorre naturalmente em humanos e, portanto, não há uma definição médica direta para este tipo de câncer em seres humanos.

A linhagem de células do Sarcoma 180 foi estabelecida a partir de um tumor espontâneo em um rato macho albino suíço, e tem sido usada em estudos de pesquisa desde os anos 1950. Embora o Sarcoma 180 não seja relevante para a medicina humana, ele continua a ser útil na pesquisa básica do câncer devido à sua rápida taxa de crescimento e à sua capacidade de formar metástases em órgãos distantes.

Em resumo, Sarcoma 180 é um tipo de tumor canceroso que ocorre em ratos e é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais para avaliar tratamentos contra o câncer, mas não tem relevância clínica direta para a medicina humana.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

O Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (Platelet-Derived Growth Factor, ou PDGF) é um fator de crescimento mitogénico que desempenha um papel importante na regulação da proliferação e migração das células, bem como no processo de healing e reparo tecidual. Ele é produzido principalmente por plaquetas (trombócitos) durante a coagulação sanguínea, mas também é secretado por outros tipos de células, como fibroblastos e células endoteliais.

O PDGF consiste em duas subunidades polipeptídicas, chamadas PDGF-AA, PDGF-BB, PDGF-AB ou PDGF-CC, que se ligam a receptores de superfície celular específicos, estimulando assim uma série de respostas celulares, incluindo a ativação de sinais intracelulares que desencadeiam a proliferação e migração das células.

Em condições fisiológicas, o PDGF desempenha um papel crucial no processo de healing e reparo tecidual, por exemplo, na formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e na migração e proliferação de células que participam da reparação de feridas, como fibroblastos e miofibroblastos. No entanto, em condições patológicas, como câncer e doenças cardiovasculares, o PDGF pode contribuir para a progressão da doença, por exemplo, promovendo a proliferação celular desregulada e a angiogênese excessiva.

Pseudoxantoma Elástico (PXE) é uma doença genética progressiva que afeta a elasticidade dos tecidos conjuntivos no corpo. A condição é caracterizada por depósitos anormais de cálcio e outros minerais nas fibras elásticas, levando à sua degeneração e fragmentação. Esses depósitos geralmente ocorrem em locais como a pele, olhos e vasos sanguíneos.

A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com a formação de pequenas manchas amarelas ou marrons na pele, especialmente nas axilas, virilha e volta dos joelhos. Essas manchas podem se alongar e formar padrões em rede ao longo do tempo. Outros sinais da doença podem incluir a formação de úlceras na boca e no esôfago, hemorragias intestinais e problemas oftalmológicos, como alterações na retina e perda progressiva da visão.

A PXE é causada por mutações em dois genes chamados ABCC6 e ENPP1, que estão envolvidos no metabolismo dos minerais. A condição é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que uma pessoa precisa herdar uma cópia defeituosa de cada um desses genes de ambos os pais para desenvolver a doença.

Embora não exista cura conhecida para a PXE, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e prevenir complicações graves. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas, como reduzir a ingestão de cálcio e vitamina D, além de cuidados oftalmológicos regulares e cirurgias para corrigir problemas vasculares ou oftalmológicos graves.

Estilbenos são compostos orgânicos que consistem em dois benzenos unidos por um ponte de metileno (-CH2-). Eles pertencem à classe de compostos chamados fenilpropenos. Estilbenos ocorrem naturalmente em algumas plantas e frutas, como uvas, morangos e no caule da videira da uva.

Em um contexto médico ou farmacológico, os estilbenos são mais conhecidos por sua atividade biológica, especialmente as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias de alguns de seus derivados. Um exemplo bem conhecido é o resveratrol, um fitoquímico presente em uvas e vinho tinto, que tem sido objeto de pesquisas extensivas por suas possíveis vantagens para a saúde cardiovascular e outros potenciais benefícios à saúde.

No entanto, é importante observar que embora os estudos em laboratório e em animais tenham mostrado resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para determinar se os estilbenos e seus derivados têm benefícios clínicos realmente comprovados para os seres humanos. Além disso, a maioria dos suplementos de resveratrol disponíveis comercialmente não é regulamentada pela FDA (Food and Drug Administration), o que significa que sua eficácia e segurança podem variar consideravelmente.

As proteínas proto-oncogênicas c-kit, também conhecidas simplesmente como proteína c-kit ou receptor do fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGFR), são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. A proteína c-kit é codificada pelo gene c-kit, localizado no braço longo do cromossomo 4 (4q12) em humanos.

A proteína c-kit é uma tirosina quinase de membrana que se liga e é ativada por um ligante específico, o fator de crescimento de células endoteliais vascular (VEGF). A ativação da proteína c-kit desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que levam à ativação de diversos genes e a regulação de vários processos celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, sobrevivência, motilidade e angiogênese.

As mutações no gene c-kit podem resultar na produção de uma proteína anormalmente ativa ou sobreexpressa, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, como certos tipos de câncer. Em particular, mutações activadoras no gene c-kit têm sido identificadas em vários tumores malignos, incluindo carcinomas gastrointestinais, mastocitose sistémica e leucemia aguda mieloide.

Por isso, as proteínas proto-oncogénicas c-kit são frequentemente consideradas alvos terapêuticos promissores para o tratamento de vários tipos de câncer.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Óxido nítrico sintase tipo II, também conhecida como NOS2 ou iNOS (induzível), é uma enzima isoforme que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. A produção desse gás é induzida por citocinas pró-inflamatórias e patógenos, desempenhando um papel importante na resposta imune inata.

A óxido nítrico sintase tipo II é expressa principalmente em macrófagos, neutrófilos e outras células do sistema imune, sendo ativada por fatores como LPS (lipopolissacarídeo) e citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IFN-γ. A produção de óxido nítrico desencadeada pela NOS2 é capaz de inibir a replicação bacteriana, promover a morte celular programada em células tumorais e regular a função vascular. No entanto, o excesso de produção de NO pode contribuir para danos teciduais e desencadear processos patológicos associados à inflamação crônica e doenças como sepse, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

Os implantes absorvíveis são dispositivos médicos feitos de materiais que podem ser gradualmente dissolvidos e absorvidos pelo corpo humano. Eles geralmente são utilizados em procedimentos cirúrgicos, como no reparo de fraturas ou na reconstrução tecidual, uma vez que fornecem suporte temporário enquanto o tecido do paciente se regenera e se restaura a sua estrutura e função normais.

A maioria dos implantes absorvíveis é fabricada com polímeros biodegradáveis, como ácido polilático (PLA), poliglicólico (PGA) ou copolímeros deles, que são capazes de se degradar em moléculas simples e inofensivas, como dióxido de carbono e água. A taxa de degradação destes materiais pode ser controlada, ajustando-se a composição química e a estrutura do polímero, o que permite que os implantes sejam adaptados às necessidades específicas de cada paciente e procedimento cirúrgico.

Além dos benefícios relacionados à biocompatibilidade e à ausência de material residual no corpo do paciente, os implantes absorvíveis apresentam outras vantagens em comparação aos dispositivos tradicionais, como os implantes metálicos. Por exemplo, eles não necessitam de uma segunda cirurgia para serem removidos, o que reduz o risco de complicações e diminui o tempo de recuperação do paciente. Além disso, a natureza adaptativa dos implantes absorvíveis permite que sejam utilizados em aplicações onde a rigidez estrutural é necessária apenas temporariamente, como no tratamento de fraturas ósseas ou na reparação de tecidos moles.

Entretanto, os implantes absorvíveis também apresentam algumas limitações e desafios a serem superados. A principal delas é a perda progressiva da integridade estrutural do material ao longo do tempo, o que pode resultar em uma redução na capacidade de suporte ou contenção dos tecidos circundantes. Além disso, a taxa de degradação do polímero deve ser controlada e ajustada adequadamente para evitar reações inflamatórias excessivas ou a liberação precoce de substâncias tóxicas no local do implante.

A pesquisa e o desenvolvimento em materiais biodegradáveis e dispositivos médicos absorvíveis continuam em expansão, com o objetivo de superar essas limitações e expandir as aplicações clínicas dos implantes absorvíveis. Novos polímeros e combinações de materiais estão sendo investigados para aprimorar as propriedades mecânicas, a taxa de degradação e a biocompatibilidade dos dispositivos. Além disso, o uso de técnicas de fabricação avançadas, como a impressão 3D, permite a criação de estruturas complexas e personalizadas que podem ser adaptadas às necessidades específicas do paciente.

Em resumo, os implantes absorvíveis representam uma classe promissora de dispositivos médicos que oferecem vantagens significativas em termos de redução da invasividade cirúrgica, minimização dos riscos associados à remoção do implante e promoção da regeneração tecidual. No entanto, ainda existem desafios a serem superados no desenvolvimento de materiais e técnicas adequadas para garantir a segurança, a eficácia e a durabilidade dos implantes absorvíveis em diferentes aplicações clínicas. A pesquisa contínua neste campo é essencial para o avanço do conhecimento e o aprimoramento das soluções terapêuticas baseadas em implantes absorvíveis.

CXCL5, também conhecida como ENA-78 (EP-derivada neutrófila activadora de 78 aminoácidos), é uma citocina pertencente à família das quimiocinas. As quimiocinas são pequenas proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamação, através da atração e ativação de células do sistema imunitário, como neutrófilos, monócitos e linfócitos.

A CXCL5 é especificamente uma quimiocina com afinidade pelos receptores CXCR1 e CXCR2, que são expressos principalmente em neutrófilos. Ela age como um potente atrator (ou quimioatrator) de neutrófilos para os locais de inflamação no corpo. A produção de CXCL5 é induzida por vários estímulos, incluindo bactérias e citocinas pró-inflamatórias, como o TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e a IL-1β (interleucina 1 beta).

A CXCL5 desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a defesa contra infecções bacterianas, a resposta imune adaptativa, o reparo de tecidos e a progressão de doenças inflamatórias e neoplásicas.

Aptâmeros de nucleotídeos, também conhecidos como aptâmeros de RNA ou DNA, são pequenas moléculas de ácido nucléico que se ligam especificamente e com alta afinidade a alvos moleculares específicos, como proteínas, células ou outras moléculas de ácido nucléico. Eles são sintetizados em laboratório por meio de técnicas de seleção in vitro, como o método SELEX (Systematic Evolution of Ligands by EXponential enrichment).

Aptâmeros de nucleotídeos podem ser usados em uma variedade de aplicações biomédicas e tecnológicas, incluindo diagnóstico molecular, terapêutica, detecção de patógenos e pesquisa científica. Sua capacidade de se ligar especificamente a alvos moleculares permite que eles atuem como agentes bloqueadores ou inibidores de funções biológicas, tornando-os promissores para o desenvolvimento de novas terapias e ferramentas diagnósticas.

A vantagem dos aptâmeros em comparação com as moléculas anticorpo é que eles podem ser sintetizados quimicamente, facilitando a modificação de suas propriedades fisico-químicas e farmacológicas. Além disso, aptâmeros são estáveis em condições termodinâmicas e têm um custo de produção relativamente baixo, o que os torna atraentes para aplicações clínicas e industriais.

Os compostos de potássio são substâncias químicas que contêm um ou mais ions de potássio (K+). O potássio é um elemento alcalino metálico que é essencial para a vida e ocorre naturalmente em muitos minerais. É altamente reactivo e nunca é encontrado livre na natureza.

Existem inúmeros compostos de potássio, incluindo hidróxidos, carbonatos, nitratos, sulfatos e cloretos de potássio. Alguns deles são usados comumente em aplicações industriais e agrícolas.

Por exemplo, o cloreto de potássio (KCl) é um composto inorgânico branco altamente solúvel em água que é amplamente utilizado como fertilizante para plantas e como sal regulador de pH em alimentos processados. O hidróxido de potássio (KOH) é uma base forte usada em diversas aplicações, incluindo a fabricação de sabão, baterias e despolpação de papel.

Em resumo, os compostos de potássio são substâncias químicas que contêm um ou mais ions de potássio e são amplamente utilizados em diversas aplicações industriais e agrícolas.

CXCL2, também conhecida como Macrofage Inflammatory Protein-2 (MIP-2) em camundongos, é uma pequena proteína envolvida no processo de inflamação. Ela pertence à família das quimiocinas e é um potente atrator de neutrófilos, que são um tipo específico de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial na resposta imune inata do corpo.

A CXCL2 é produzida por uma variedade de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais, em resposta a estímulos inflamatórios, como infecções bacterianas ou lesões teciduais. Ela se une a receptores específicos localizados na superfície de neutrófilos, o que induz a migração desses glóbulos brancos para o local da inflamação, onde eles podem ajudar a combater a infecção ou ajudar no processo de reparo tecidual.

Em resumo, a CXCL2 é uma quimiocina importante envolvida na regulação da resposta imune inata, especialmente na atração e ativação de neutrófilos para o local de inflamação.

Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos feitos de cadeias de polímeros de óxido de etileno. Eles têm uma variedade de aplicações em medicina, incluindo como excipientes em medicamentos e como agentes de contraste em imagens médicas. PEGs também são usados em produtos de cuidado pessoal e cosméticos devido à sua natureza inerte e propriedades solventes.

Em termos médicos, PEGs são frequentemente usados como veículos para administrar fármacos por via oral ou intravenosa. Eles também podem ser modificados para se ligarem a proteínas terapêuticas, permitindo que elas sejam administradas por via subcutânea ou intravenosa com uma vida mais longa no sangue. Além disso, PEGs são usados como laxantes suaves e emenagogos para tratar estreitamento do cólon e constipação.

Em resumo, Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos com propriedades úteis em uma variedade de aplicações médicas, incluindo como veículos para fármacos, agentes terapêuticos modificados e laxantes suaves.

A oftalmia simpática, também conhecida como oftalmia simpatética ou síndrome de Holmes-Adie, é uma condição rara em que uma inflamação ocular (oftalmia) em um olho causa sintomas semelhantes no outro olho, apesar de não haver nenhuma infecção ou lesão direta no segundo olho. Essa resposta simpática é devido a um mecanismo reflexo do sistema nervoso autônomo.

Os sintomas mais comuns incluem dilatação anormal da pupila (midríase), diminuição da sensibilidade à luz (hiporreflexia fotomotora) e redução ou ausência de reflexos pupilares na pressão sobre o globo ocular. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dificuldades visuais leves, como visão dupla ou borrosa. A oftalmia simpática geralmente afeta jovens adultos e é mais comum em mulheres do que em homens.

Embora a causa exata da oftalmia simpática seja desconhecida, acredita-se que ela possa estar relacionada a uma lesão ou infecção viral no sistema nervoso autônomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicações para dilatar a pupila e drops para os olhos para aliviar quaisquer sintomas de irritação ocular. Em casos graves, a terapia com luz intensa (ILT) ou cirurgia pode ser considerada.

Glioma é um tipo de câncer que se origina no tecido cerebral do sistema nervoso central (SNC). Eles surgem a partir de glia, células de apoio do SNC que mantêm o ambiente adequado para as células nervosas saudáveis. Existem diferentes tipos de gliomas, dependendo do tipo de glia afetada. Alguns dos tipos comuns incluem:

1. Astrocitoma - origina-se a partir de astrocitos, um tipo de glia star-shaped. Pode ser classificado como low-grade (menos agressivo) ou high-grade (mais agressivo), sendo o glioblastoma multiforme (GBM) o exemplo mais agressivo e comum de astrocitoma.
2. Oligodendroglioma - origina-se a partir de oligodendrócitos, células que produzem a mielina no SNC. Geralmente crescem lentamente e podem ser classificados como low-grade ou high-grade.
3. Ependimoma - origina-se a partir de ependimócitos, células que revestem os ventrículos cerebrais e o canal espinal. Podem ser encontrados em crianças e adultos, comumente crescendo lentamente.
4. Mixoglioma - uma mistura de dois ou mais tipos de gliomas.

Os sintomas dos gliomas podem variar dependendo da localização e tamanho do tumor. Eles geralmente incluem:

* Dores de cabeça recorrentes e persistentes
* Náuseas e vômitos
* Mudanças na visão, audição ou fala
* Problemas de equilíbrio e coordenação
* Fraqueza, entorpecimento ou paralisia em um lado do corpo
* Alterações na personalidade, memória ou raciocínio

O tratamento para gliomas depende do tipo e localização do tumor, bem como da idade e condição geral do paciente. Geralmente inclui cirurgia para remover o maior possível do tumor, seguida de radioterapia ou quimioterapia. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia também podem ser usadas.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

As proteínas proto-oncogênicas c-sis, também conhecidas como PDGFR-B (receptor do fator de crescimento derivado de plaquetas beta), são proteínas que desempenham um papel importante na regulação do crescimento e divisão celular. Elas pertencem à família dos receptores tirosina quinase e estão envolvidas em vários processos fisiológicos, como angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), sobrevivência celular e migração.

No contexto do câncer, as mutações ou alterações no gene que codifica a proteína c-sis podem levar ao desenvolvimento de um proto-oncogene em um oncogene verdadeiro, o que significa que a proteína pode contribuir para a transformação maligna das células e à formação de tumores. Essas mutações podem resultar em uma sobreexpressão ou ativação constitutiva da proteína c-sis, levando ao descontrole do crescimento celular e à progressão do câncer.

Algumas neoplasias associadas a alterações no gene c-sis incluem gliomas, sarcomas e leucemias. O entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da proteína c-sis pode fornecer insights importantes sobre o desenvolvimento do câncer e ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas doenças.

Em termos médicos, "microbólas" referem-se a pequenas bolhas ou cavidades gasosas presentes em tecidos ou líquidos biológicos. Essas microbólas geralmente ocorrem como resultado de certos processos patológicos, como doenças pulmonares que causam a formação de bolhas de ar nos pulmões (por exemplo, em alguns casos de pneumonia), ou em fluidos corporais, como o sangue ou a urina, em condições especiais, como em infecções ou intoxicações.

As microbólas também podem ser encontradas em dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais, onde podem se formar devido à presença de gás no líquido dentro do cateter. Isso pode ocorrer durante a infusão de soluções injetáveis ou após a retirada do cateter. As microbólas em dispositivos médicos podem causar complicações, como obstrução do cateter ou inflamação dos tecidos circundantes (tromboflebites).

Em resumo, as microbólas são pequenas bolhas de gás presentes em tecidos ou líquidos biológicos que podem ser um sinal de certas condições patológicas ou complicações relacionadas a dispositivos médicos.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece que houve um pequeno erro no termo procurado. A palavra correta é provavelmente "pericardium" em vez de "perileno". Vou fornecer a você a definição médica de "pericardium".

Pericárdio:

O pericárdio é uma membrana sérica e fibrosa que recobre e protege o coração. Ele consiste em duas camadas principais: o endocárdio parietal (camada visceral) e o epicárdio parietal (camada parietal). A pequena quantidade de líquido seroso entre essas duas camadas permite que o coração se mova livremente dentro do pericárdio durante os ciclos cardíacos. O pericárdio tem três funções principais: reduz a fricção entre o coração e as estruturas circundantes, protege o coração de infecções e lesões traumáticas, e mantém o coração em sua posição adequada no tórax.

Agora, se você queria saber sobre "perileno", é possível que esteja se referindo a um composto químico chamado perileno, que é um hidrocarboneto policíclico aromático (PAH) e pode ser encontrado em algumas fontes de petróleo e carvão. No entanto, não há uma definição médica associada a esse termo, a menos que haja mais informações ou contexto adicionais fornecidos.

De acordo com a definção da Enciclopédia Americana de Medicina, o vôlei é um esporte em que dois times de seis jogadores cada competem uns contra os outros em uma quadra dividida por uma rede. O objetivo do jogo é enviar a bola sobre a rede para o campo adversário, de forma que o time adversário não consiga retorná-la antes que caia no chão, ou forçando-os a cometer uma falta. Cada equipe pode tocar a bola três vezes antes de devolvê-la ao time adversário. Os jogadores se movem em torno da quadra em uma formação específica e podem saltar para bloquear ou atacar a bola. O vôlei é um jogo rápido e exigente fisicamente, que requer habilidade, coordenação, resistência e trabalho em equipe.

Biomimeticse referem-se a um ramo da ciência e engenharia que se inspira na natureza e seus processos, estruturas e modelos para desenvolver novas ideias e soluções tecnológicas. A biomimética procura imitar sistemas naturais existentes em organismos vivos e ecossistemas para criar produtos, processos e sistemas inovadores que sejam economicamente viáveis, sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.

Em outras palavras, a biomimética é o processo de aprender com a natureza para criar soluções tecnológicas inteligentes que imitam os sistemas vivos e ecossistemas naturais. Isso pode incluir desde a criação de materiais inspirados em estruturas naturais, como a formação de nanoestruturas semelhantes às da casca de ostra, até o desenho de sistemas energéticos que imitam os processos fotossintéticos das plantas.

A biomimética tem uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como a medicina, a engenharia, a arquitetura e o design industrial. Por exemplo, os pesquisadores podem estudar a forma e a função dos pássaros para criar aviões mais eficientes e silenciosos, ou observar a estrutura da pele de um tubarão para desenvolver superfícies antibacterianas.

Em suma, a biomimética é uma abordagem interdisciplinar que combina conhecimentos de diferentes áreas da ciência e engenharia para criar soluções inovadoras e sustentáveis inspiradas na natureza.

Desculpe, parece que houve um pequeno erro de ortografia em sua pergunta. Suponho que você esteja se referindo a "pupilas" em vez de "pirróis". Se for isso, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para você.

As pupilas são as aberturas circulares localizadas no centro do olho, localizadas no meio do iris (a parte colorida do olho). As pupilas regulam a quantidade de luz que entra no olho, diminuindo de tamanho em ambientes iluminados e aumentando em ambientes escuros. Além disso, as pupilas podem dilatar ou contraí-las em resposta a estímulos emocionais ou mentais, como medo, surpresa ou excitação sexual. A anormalidade no tamanho, forma ou reação das pupilas pode ser um sinal de várias condições médicas, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas e uso de drogas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

As células mielóides são um tipo de célula sanguínea imatura que se desenvolve no sistema mielóide do corpo, que é uma parte do sistema hematopoético responsável pela produção de diferentes tipos de células sanguíneas. As células mielóides têm o potencial de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras, incluindo glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

No entanto, às vezes, as células mielóides podem se desenvolver de forma anormal e resultar em um tipo de câncer chamado de neoplasia mieloide. Existem diferentes tipos de neoplasias mieloides, como a leucemia mieloide aguda (LMA), a síndrome mielodisplásica (SMD) e o mieloma múltiplo.

Em resumo, as células mielóides são células sanguíneas imaturas que se desenvolvem no sistema mielóide e têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas maduras. No entanto, quando essa diferenciação é interrompida ou ocorre de forma anormal, pode resultar em neoplasias mieloides.

A pupila é a abertura circular no centro do iris (a parte colorida do olho) que permite a passagem de luz para a retina. Sua função principal é regular a quantidade de luz que entra no olho, o que permite uma visão ótima em diferentes condições de iluminação. Em ambientes bem iluminados, as pupilas tendem a se contrair (constricção pupilar) para permitir menos luz entrar, enquanto em ambientes pouco iluminados, elas se dilatam (dilatação pupilar) para deixar entrar mais luz. Além disso, as pupilas também podem reagir a estímulos visuais e emocionais, como por exemplo, quando alguém foca em um objeto próximo ou distante (reação pupilar accomodativa) ou quando se está em situações de medo ou surpresa (reação pupilar emocional).

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

A artéria retiniana é a única artéria que fornece fluxo sanguíneo à retina, uma membrana sensorial interna do olho responsável pela visão. Ela se origina como um ramo da artéria carótida interna e entra no globo ocular através do disco óptico. A artéria retiniana é geralmente dividida em três segmentos: a artéria central da retina, que se estende do ponto de entrada até cerca de 1,5 discos de diâmetro; a artéria intermédia da retina, que se estende desde o final da artéria central até aproximadamente 3 discos de distância do disco óptico; e a artéria ciliar posterior, que é a continuação da artéria intermédia e se divide em ramos menores para irrigar as partes externas da retina. A oclusão da artéria retiniana pode resultar em perda permanente da visão.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

Sesquiterpenos são um tipo de composto orgânico natural que é amplamente encontrado em plantas e alguns insetos. Eles pertencem à classe mais ampla dos terpenos, que são formados por unidades de isopreno. Enquanto monoterpenos contêm duas unidades de isopreno e diterpenos contêm quatro unidades, sesquiterpenos contêm três unidades de isopreno.

Esses compostos têm uma fórmula molecular geral de C15H24 e podem ocorrer em uma variedade de estruturas químicas diferentes. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra patógenos e pragas, bem como no atrair insetos polinizadores. Alguns sesquiterpenos também têm propriedades medicinais e são usados em aromaterapia e fitoterapia.

No entanto, é importante notar que a definição médica de sesquiterpenos geralmente se refere à sua estrutura química e propriedades físicas e químicas, em vez de seus efeitos sobre a saúde humana. Qualquer uso medicinal ou terapêutico deve ser baseado em evidências científicas sólidas e revisadas por pares.

As vias de administração de medicamentos referem-se a diferentes rotas pelas quais um medicamento ou droga é introduzida no corpo humano, a fim de atingir seu alvo terapêutico e exercer seus efeitos farmacológicos desejados. A escolha da via de administração depende de diversos fatores, tais como a forma farmacêutica do medicamento, sua solubilidade, lipossolubilidade, estabilidade, velocidade de absorção e ação desejada, além das características do paciente, como idade, função renal e hepática, e presença de doenças concomitantes. Algumas vias de administração comuns incluem:

1. Via oral (por via bucal): É a via mais comumente utilizada, na qual o medicamento é ingerido e passa pelo trato gastrointestinal antes de ser absorvido no sangue. Podendo ser em comprimidos, cápsulas, soluções, suspensões ou xaropes.

2. Via parenteral: Involve a injeção do medicamento diretamente em um tecido ou fluido corporal, por meio de agulhas e seringas. Existem diferentes subcategorias dentro dessa via, como:
- Intravenosa (IV): O medicamento é injetado diretamente na veia, permitindo uma absorção rápida e biodisponibilidade completa.
- Intramuscular (IM): O medicamento é inserido no músculo, geralmente no braço ou coxa, resultando em uma absorção mais lenta do que a via IV.
- Subcutânea (SC ou subQ): O medicamento é administrado justamente abaixo da pele, resultando em uma absorção intermediária entre as vias IM e IV.

3. Via respiratória: Consiste na administração de medicamentos através do sistema respiratório, geralmente por inalação ou nebulização. Essa via é comumente usada no tratamento de doenças pulmonares e asma.

4. Via transdérmica: Involve a administração de medicamentos através da pele, geralmente por meio de parches ou cremes. Essa via permite uma liberação lenta e constante do medicamento no corpo.

5. Via oftálmica: Utiliza gotas ou pomadas oculares para administrar medicamentos diretamente nos olhos, geralmente usados no tratamento de infecções ou inflamações oculares.

6. Via otológica: Consiste na administração de medicamentos diretamente no ouvido, geralmente por meio de gotas, para tratar infecções ou outras condições do ouvido.

7. Via rektal: Involve a administração de medicamentos por meio de supositórios retais, geralmente usados no tratamento de doenças do trato gastrointestinal e para alívio do dolor de cabeça.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Morfolinos são moléculas sintéticas de oligonucleotídeos modificados que se ligam especificamente ao RNA mensageiro (mRNA) para inibir a tradução ou promover o spliceo alternativo. Eles são frequentemente usados em pesquisas biológicas como ferramentas de perda de função e têm aplicação potencial no tratamento de doenças genéticas. A estrutura química dos morfolinos consiste em uma cadeia de subunidades de morfolinina, que é um anel heterocíclico hexatomico contendo nitrogênio, conectadas por ligações fosfodiéster. Essa estrutura confere às moléculas de morfolinos uma alta estabilidade e resistência à degradação enzimática, permitindo que elas persistam no ambiente celular por um longo período de tempo. Além disso, a ligação dos morfolinos ao mRNA é reversível, o que permite a regulação dinâmica da expressão gênica.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

Metaloendopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas que pertencem à classe das proteases. Eles são capazes de cortar e quebrar outras proteínas em pedaços menores, desempenhando assim um papel crucial na digestão dos alimentos. O prefixo "metalo-" refere-se ao fato de que essas enzimas requerem um íon metálico, geralmente zinco ou cobalto, para serem ativadas e realizar sua função catalítica.

A palavra "endopeptidases" indica que essas enzimas são capazes de cortar as ligações peptídicas internas das proteínas, em oposição às exopeptidases, que removem resíduos individuais de aminoácidos dos extremos das cadeias polipeptídicas.

As metaloendopeptidases estão envolvidas em uma variedade de processos fisiológicos além da digestão, incluindo a regulação de hormônios e neurotransmissores, a remodelação da matriz extracelular e a resposta imune. Devido à sua importância em muitas funções celulares essenciais, as metaloendopeptidases têm sido alvo de pesquisas farmacológicas para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de modular a atividade dessas enzimas em doenças como câncer, hipertensão e doenças neurodegenerativas.

Fatores de crescimento de fibroblastos (FCF) são um tipo de fator de crescimento que estimula a proliferação e diferenciação das células fibroblásticas. Os fibroblastos são um tipo comum de célula presente em tecidos conjuntivos, sendo responsáveis por produzir e mantener a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural às células e tecidos circundantes.

Os FCF são proteínas solúveis secretadas por outras células, como plaquetas, macrófagos e células endoteliais, em resposta a lesões ou inflamação. Eles se ligam a receptores específicos nas membranas das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que leva à ativação de genes relacionados ao crescimento e divisão celular.

Além de promover o crescimento e proliferação de fibroblastos, os FCF também desempenham um papel importante na angiogênese, a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos preexistentes. Isso é particularmente importante durante o processo de cura de feridas, quando a formação de novos vasos sanguíneos é necessária para fornecer nutrientes e oxigênio às células em crescimento.

No entanto, um excesso de FCF pode levar ao crescimento desregulado das células e à proliferação de tecido conjuntivo anormal, o que pode contribuir para a progressão de doenças como câncer e fibrose. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado de FCF no organismo para garantir uma regeneração saudável de tecidos e prevenir doenças.

Acetofenona é o composto orgânico com a fórmula química (CH3)2CO. É o éster formado pela reação do ácido acético com etanol e é um sólido incolor com um cheiro agradável e adocicado, semelhante ao cheiro de alcaçuz. A acetofenona é frequentemente usada como aromatizante em produtos alimentícios e perfumes.

Em termos médicos, a acetofenona não tem um papel direto na saúde humana. No entanto, ela pode ser encontrada em algumas fontes ambientais e é metabolizada no fígado. Em alguns casos raros, a exposição excessiva à acetofenona pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, além de possíveis efeitos neurológicos em indivíduos sensíveis. No entanto, é importante notar que a exposição normal a esta substância, como a encontrada em perfumes ou alimentos aromatizados, é considerada segura para a maioria das pessoas.

O Fator de Crescimento de Hepatócitos (HGF, do inglês Hepatocyte Growth Factor) é um importante citoquina que desempenha um papel crucial na regeneração e crescimento dos hepatócitos, as principais células do fígado. Ele é produzido por diversos tipos celulares, incluindo fibroblastos e células endoteliais, e age através da interação com seu receptor específico, a proteína tirosina quinase c-Met.

A ligação do HGF ao receptor c-Met estimula uma série de eventos intracelulares que levam à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo as vias MAPK, PI3K/AKT e STAT, o que resulta em diversos efeitos biológicos, tais como:

1. Proliferação celular: O HGF estimula a proliferação dos hepatócitos, promovendo assim a regeneração do fígado após lesões ou cirurgias.
2. Motilidade e migração celular: Ele induz a motilidade e migração das células, o que é essencial para a reorganização dos tecidos durante a regeneração.
3. Proteção contra apoptose: O HGF tem um efeito protetor contra a morte celular programada (apoptose), promovendo a sobrevivência das células hepáticas.
4. Diferenciação celular: Além disso, o Fator de Crescimento de Hepatócitos também pode induzir a diferenciação de células progenitoras do fígado em hepatócitos maduros.

Devido à sua capacidade de promover o crescimento e regeneração dos tecidos, o HGF tem sido estudado como um possível tratamento para diversas condições clínicas, incluindo lesões hepáticas, cirrose, insuficiência hepática aguda e crônica, e câncer de fígado.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

Biliverdina é um pigmento verde-azulado que é produzido durante o processo normal de decomposição da hemoglobina no fígado. É um dos dois principais componentes da bile, juntamente com a bilirrubina, que é um pigmento amarelo-avermelhado. A biliverdina é formada quando a hemoglobina é quebrada e sua parte heme é convertida em biliverdina pela enzima heme oxygenase. Em seguida, a biliverdina é convertida em bilirrubina na forma conjugada pela enzima biliverdina redutase no fígado. A acumulação de biliverdina pode ocorrer em certas condições clínicas, como insuficiência hepática ou hemólise aguda, resultando em urina escura e icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas).

Uma injeção subcutânea é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a medicação é injetada diretamente abaixo da pele, em uma camada de tecido chamada tecido subcutâneo. A agulha usada para injeções subcutâneas geralmente tem entre 5/16 de polegada (8 mm) e 5/8 de polegada (16 mm) de comprimento, dependendo da espessura do tecido da pessoa. O medicamento é entregue em uma dose pequena e lenta, permitindo que ele seja absorvido gradualmente no sangue ao longo do tempo.

Este tipo de injeção geralmente causa menos dor e desconforto do que as injeções intramusculares ou intravenosas, pois há menos nervos e vasos sanguíneos na camada subcutânea. Além disso, é uma forma segura e eficaz de administrar medicamentos para condições como diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras doenças crônicas.

Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados por injeção subcutânea incluem insulina, heparina, alguns imunossupressores e vacinas contra a influenza e o pneumococo. É importante seguir as instruções do profissional de saúde para garantir que a injeção seja administrada corretamente e com segurança.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

O Fator de Crescimento de Fibroblastos 1 (FGF-1), também conhecido como Fator de Crescimento Acidófilo ou aFDG, é um membro da família de fatores de crescimento de fibroblastos. Ele se liga e ativa o receptor de fatores de crescimento de fibroblastos (FGFR) e desempenha um papel importante na regulação de diversos processos biológicos, como proliferação celular, sobrevivência, diferenciação e mobilidade. O FGF-1 é produzido por vários tipos de células e tem um efeito parácrino ou autócrino, dependendo da localização do ligante e do receptor. Ele está envolvido em diversas funções fisiológicas, incluindo desenvolvimento embrionário, angiogênese, cicatrização de feridas, homeostase óssea e neurogênese. Alterações no sinalizamento do FGF-1 têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Humor aquosus é um termo médico que se refere ao humor, ou fluido corporal, do olho. Mais especificamente, humores aquosos referem-se a dois líquidos transparentes e incoloras presentes no interior dos olhos, localizados entre o cristalino e a córnea na frente e entre o iris e a lente atrás. Eles desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do olho, fornecendo nutrientes para os tecidos oculares e ajudando a eliminar resíduos metabólicos. A pressão dos fluidos aquosos também contribui para a forma esférica do olho e mantém-no em sua posição correta na órbita. Qualquer desequilíbrio na produção ou drenagem de humor aquoso pode resultar em condições oftalmológicas, como o glaucoma.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Neoplasias da coroide referem-se a um grupo de tumores oculares que se originam na coroide, uma camada pigmentada do olho localizada entre a retina (camada nervosa sensível à luz) e a esclera (camada branca exterior do olho). A coroide é rica em vasos sanguíneos e fornece nutrientes e oxigênio à retina.

Existem vários tipos de neoplasias da coroide, sendo os mais comuns:

1. Nefroblastoma/Tumor de Wilms: É um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos embrionários renais. Embora seja geralmente localizado no rim, pode metastizar (espalhar) para outras partes do corpo, incluindo a coroide.

2. Melanoma da coroide: É o tipo mais comum de neoplasia da coroide em adultos. Deriva das células pigmentares chamadas melanócitos e pode ser benigno (nenhuma propagação ou invasão) ou maligno (propagação e invasão). O melanoma da coroide geralmente cresce lentamente, mas em alguns casos, pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.

3. Hemangioma da coroide: É um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados. Geralmente é diagnosticado em bebês e crianças pequenas e costuma desaparecer sozinho à medida que o indivíduo cresce.

4. Linfoma da coroide: É um tipo raro de linfoma não Hodgkin que se desenvolve na coroide. Pode ser primário (começa na coroide) ou secundário (espalhado a partir de outras partes do corpo).

5. Metástase da coroide: É quando um câncer em outra parte do corpo se espalha para a coroide. Os tipos mais comuns de câncer que metastatizam para a coroide são o câncer de pulmão, mama e rim.

Os sintomas das neoplasias da coroide podem incluir visão turva ou borrosa, manchas pretas ou vermelhas na visão, perda de visão parcial ou total, dor ocular e sensibilidade à luz. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia dirigida.

"Fatores de coagulação" ou "fatores de coagulação sanguínea" referem-se a um grupo de proteínas no sangue que desempenham um papel crucial na formação de um coágulo sanguíneo (hemostase) quando houver uma lesão vascular. Existem 13 fatores de coagulação conhecidos, identificados por números romanos (I a XIII). Eles interagem entre si e com outras substâncias no sangue para formar um complexo sistema que previne o excessivo fluxo sanguíneo em caso de lesão vascular. A falta ou deficiência desses fatores pode resultar em hemorragias anormais ou trombose. A ativação dos fatores de coagulação é iniciada por duas vias principais, a via intrínseca (que envolve fatores de coagulação presentes no próprio sangue) e a via extrínseca (que é desencadeada pela exposição do tecido à superfície da lesão). Ambas as vias convergem na ativação do fator X, que por sua vez ativa o fator II (protrombina), levando à formação de trombina e, finalmente, ao processo de formação do coágulo.

Os vasos linfáticos são um componente crucial do sistema imunológico e circulatório. Eles são responsáveis pelo transporte da linfa, um fluido transparente que contém proteínas, glóbulos brancos e resíduos celulares, a partir dos tecidos periféricos de volta ao sistema circulatório principal.

Existem dois tipos principais de vasos linfáticos: os capilares linfáticos e os vasos linfáticos maiores. Os capilares linfáticos são pequenos vasos delicados que se encontram em quase todos os tecidos do corpo, exceto no cérebro e no músculo cardíaco. Eles absorvem a linfa dos tecidos circundantes e a transportam para os vasos linfáticos maiores.

Os vasos linfáticos maiores são estruturas tubulares que se encontram em todo o corpo, exceto no cérebro e no músculo cardíaco. Eles transportam a linfa dos capilares linfáticos para os nódulos linfáticos, que são aglomerados de tecido linfoide especializado que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde.

Além disso, os vasos linfáticos também desempenham um papel importante no sistema imunológico, pois transportam glóbulos brancos (linfócitos) dos tecidos periféricos para o sangue e vice-versa. Isso ajuda a garantir que os linfócitos estejam em contato com qualquer patógeno que possa ter invadido o corpo, permitindo que eles se mobilizem rapidamente para destruí-lo.

Em resumo, os vasos linfáticos são estruturas tubulares que transportam a linfa dos tecidos periféricos de volta ao sistema circulatório principal. Eles desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde, bem como no sistema imunológico.

O Fator de Crescimento do Tecido Conjuntivo (CTGF, do inglês Connective Tissue Growth Factor) é uma proteína que está envolvida na regulação da proliferação e diferenciação das células do tecido conjuntivo. Ele desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, na manutenção da integridade dos tecidos e no desenvolvimento embrionário. O CTGF é produzido por vários tipos de células, incluindo fibroblastos, condrócitos e células endoteliais.

A proteína CTGF se liga a receptores específicos na membrana celular, o que desencadeia uma cascata de sinais que podem levar ao crescimento e divisão das células, à produção de matriz extracelular e à angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos). O CTGF também pode regular a atividade de outros fatores de crescimento, como o Fator de Crescimento Transformador-β (TGF-β), o que aumenta sua importância na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos conjuntivos.

Um desequilíbrio no controle da expressão do CTGF pode resultar em diversas condições patológicas, como fibrose (excessiva deposição de matriz extracelular), câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o CTGF é um alvo terapêutico potencial para o tratamento dessas condições.

Em termos médicos, um implante de prótese refere-se a um dispositivo artificial que é colocado dentro do corpo para substituir ou realçar a função de uma estrutura natural do corpo que falhou ou está ausente. Esses dispositivos podem ser feitos de vários materiais, incluindo metais, cerâmicas e polímeros biocompatíveis.

Existem diferentes tipos de implantes de prótese, dependendo da parte do corpo que será substituída ou realçada. Por exemplo:

1. Joint Prostheses (Próteses Articulares): São usadas para substituir articulações naturais danificadas ou perdidas, como as próteses de quadril e joelho. Elas são feitas normalmente de metal ou cerâmica e podem incorporar um revestimento de polímero para facilitar o movimento e reduzir a fricção.

2. Cardiovascular Prostheses (Próteses Cardiovasculares): São usadas para substituir vasos sanguíneos ou válvulas cardíacas defeituosas. Podem ser feitas de materiais como Dacron, PTFE ou pericárdio bovino tratado.

3. Dental Prostheses (Próteses Dentárias): São usadas para substituir dentes ausentes ou danificados. Eles podem ser fixos (implantados na mandíbula) ou removíveis e são feitos normalmente de materiais como titânio, zircônia ou cerâmica.

4. Breast Implants (Próteses Mamárias): São usadas para aumentar o tamanho dos seios ou reconstruir os seios após uma mastectomia. Elas são feitas normalmente de silicone ou solução salina.

5. Cochlear Implants (Implantes Cocleares): São usados para restaurar a audição em pessoas com deficiência auditiva profunda ou total. Eles consistem em um microfone externo, processador de sinal e eletrodos implantados no interior da cóclea.

6. Neurostimulator Implants (Implantes Neuroestimuladores): São usados para tratar doenças como dor crônica, epilepsia ou distúrbios do movimento. Eles consistem em eletrodos implantados no cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos, conectados a um gerador de impulsos implantado sob a pele.

Os implantes podem ser classificados como biocompatíveis se forem capazes de existir em contato com tecidos vivos sem causar reações adversas ou inflamação excessiva. Além disso, os implantes devem ser capazes de suportar cargas mecânicas e ter propriedades físicas e químicas adequadas à sua aplicação clínica.

Hemangioblastos são células-tronco multipotentes que se acredita poderem dar origem a ambas as linhagens celulares endoteliais e miócitos lisos dos vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento embrionário, contribuindo para a formação da rede vascular inicial. No contexto adulto, sua presença é mais comumente associada à patologia, particularmente em tumores do sistema nervoso central chamados hemangioblastomas. A pesquisa sobre hemangioblastos e sua biologia continua a ser um tópico ativo de investigação, uma vez que sua melhor compreensão pode conduzir ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças vasculares e tumorais.

Os Receptores da Leptina são proteínas que se encontram na superfície das células e que se ligam à leptina, uma hormona produzida principalmente pelos adipócitos (células de gordura). A ligação da leptina a seus receptores desencadeia uma série de respostas celulares que estão envolvidas em diversos processos fisiológicos, como o controle do apetite e metabolismo energético, a reprodução, a função imune e a neuroprotecção.

Existem vários tipos de receptores da leptina, mas o mais importante é o Receptor de Leptina Longo (LepRb), que é expresso em diversos tecidos, incluindo o hipotálamo, o coração, os músculos e o sistema imune. A ativação do LepRb desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que levam à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via da JAK/STAT (Janus Kinase/Signal Transducer and Activator of Transcription), a via do MAPK (Mitogen-Activated Protein Kinase) e a via da PI3K (Phosphatidylinositol 3-Kinase).

A leptina e seus receptores desempenham um papel crucial no controle do peso corporal, pois a leptina sinaliza ao hipotálamo quando o organismo tem energia suficiente em reserva (no tecido adiposo) para regular o apetite e o gasto energético. Quando os níveis de leptina estão elevados, os receptores da leptina no hipotálamo são ativados, levando à supressão do apetite e ao aumento do gasto energético. Por outro lado, quando os níveis de leptina estão baixos, a falta de sinalização dos receptores da leptina no hipotálamo pode levar ao aumento do apetite e à redução do gasto energético, o que pode contribuir para o desenvolvimento de obesidade.

Além disso, a leptina e seus receptores desempenham um papel importante em outras funções fisiológicas, como a regulação da imunidade, do sistema nervoso central e da reprodução. Por exemplo, a leptina pode modular a resposta imune ao atuando sobre os macrófagos e outras células do sistema imune, além de influenciar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central. Além disso, a leptina pode desempenhar um papel na regulação da reprodução, pois os níveis de leptina estão relacionados com a função ovárica e a fertilidade em humanos e animais.

Em resumo, a leptina e seus receptores desempenham um papel crucial no controle do peso corporal e na regulação de outras funções fisiológicas importantes. A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a sinalização da leptina pode fornecer informações valiosas sobre as causas subjacentes de doenças como a obesidade e a diabetes, além de oferecer novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas condições.

Esclera é a designação dada à parte branca e resistente do olho, composta principalmente por fibras colágenas. Ela forma a parede externa do globo ocular e fornece proteção e forma ao olho. A esclera está continuamente húmida graças à umidade da córnea e às lágrimas, e é inervada por fibras nervosas simpáticas e parasimpáticas que controlam a dilatação e constrição da pupila. Além disso, a esclera também ajuda a manter a pressão intraocular dentro de níveis normais.

Ácidos hexurónicos são uma classe de ácidos orgânicos que ocorrem naturalmente e são derivados da decomposição de moléculas complexas, como açúcares e glicoproteínas. Eles são compostos por seis átomos de carbono e possuem um grupo carboxílico (-COOH) e uma cadeia lateral de fenol (-OH). O ácido glucurônico, que é o mais comum entre os ácidos hexurónicos, é um componente importante da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na eliminação de drogas e toxinas do corpo através do processo de conjugação. Além disso, os ácidos hexurónicos também são encontrados em algumas frutas e verduras e têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Porosidade é um termo usado em medicina e biologia para se referir à presença de poros ou aberturas microscópicas em tecidos ou superfícies. Essas porosidades podem ser naturais, como os poros da pele que permitem a transpiração, ou resultantes de processos patológicos, como a necrose ou a formação de pus em um tecido inflamado.

Em histologia, a porosidade é uma característica estrutural dos tecidos que permite o intercâmbio de gases, líquidos e nutrientes entre os espaços intersticiais e o sistema vascular. Por exemplo, os pulmões têm uma alta porosidade para facilitar a difusão de oxigênio e dióxido de carbono.

Em dermatologia, a porosidade da pele pode ser alterada por fatores genéticos, idade, exposição solar ou outros fatores ambientais, o que pode afetar a aparência e a função da pele. Uma pele com alta porosidade pode ter aspecto oleoso e propenso a acne, enquanto uma pele com baixa porosidade pode estar seca e desidratada.

Em resumo, a porosidade refere-se à presença de poros ou aberturas em tecidos ou superfícies, que podem ter diferentes implicações clínicas e estruturais dependendo do contexto em que são encontrados.

Alginates are a type of polysaccharide derived from algae or bacteria, specifically brown algae and certain species of Pseudomonas and Azotobacter. In a medical context, alginates are often used as a component in wound dressings due to their ability to form a gel when in contact with fluids, which can help provide a protective barrier and promote healing. Alginates are also used in some dental impressions and prosthetics for their ability to accurately capture fine details.

Nanopartículas referem-se a partículas sólidas microscópicas com pelo menos uma dimensão entre 1 e 100 nanômetros (nm). Essas partículas extremamente pequenas exibem propriedades únicas devido à sua pequena escala, que podem diferir significativamente das propriedades da mesma substância em forma de massa sólida ou em formato maior.

As nanopartículas são encontradas naturalmente na natureza, como por exemplo, nas fuligens e no solo, mas também podem ser produzidas artificialmente através de vários métodos, incluindo processos físicos e químicos. Elas têm uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como na medicina (nanomedicina), na eletrônica, nos cosméticos, nos alimentos e nas indústrias energéticas.

No campo da medicina, as nanopartículas são usadas em terapias avançadas, como a entrega de fármacos específicos para alvos celulares ou tecidos específicos, aumentando assim a eficácia do tratamento e reduzindo os efeitos colaterais. No entanto, o uso de nanopartículas também pode apresentar riscos potenciais para a saúde humana e o ambiente, especialmente se as partículas forem inaladas ou ingeridas acidentalmente em grandes quantidades. Por isso, é necessário um estudo cuidadoso e regulamentação adequada antes do uso generalizado de nanopartículas em diferentes aplicações.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

Receptores de quimiocinas referem-se a um tipo específico de receptores acoplados à proteína G encontrados na membrana celular. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune e no processo de inflamação. A ligação de uma quimiocina (um pequeno mensageiro químico) a seu receptor correspondente desencadeia uma cascata de eventos que resultam em diversas respostas celulares, como a mobilização e migração de células imunes, regulando assim a função do sistema imune. Além disso, os receptores de quimiocinas estão envolvidos no desenvolvimento embrionário, angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), metástase de câncer e outros processos fisiológicos.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

O ácido glucurônico é um composto orgânico que faz parte da estrutura de vários açúcares e substâncias presentes no corpo humano. Ele é formado através do processo de glucoronidação, no qual grupos funcionais de ácido glucurônico são adicionados a drogas, toxinas ou outras moléculas, aumentando sua solubilidade em água e facilitando a excreção renal. O ácido glucurônico é um ácido derivado da glicose, com uma estrutura química formada por seis átomos de carbono, um grupo carboxila (-COOH) e cinco grupos hidroxila (-OH). É uma importante molécula no metabolismo e desintoxicação do organismo.

Uma Reação a Corpo Estranho (RCE) é uma resposta inflamatória e/ou imune que ocorre quando um material estrangeo, chamado corpo estranho, é introduzido no tecido corporal. Isso pode incluir objetos como splinters de madeira, fragmentos metálicos, ou materiais biológicos como tatuagens e substâncias implantadas intencionalmente, como dispositivos médicos. A reação é desencadeada quando o sistema imune do corpo identifica o corpo estranho como algo não-natural ou potencialmente perigoso.

A RCE pode manifestar-se de várias formas, dependendo da localização do corpo estranho, do tipo de material e da resposta individual do sistema imune. Os sintomas podem incluir: vermelhidão, inchaço, dor, calor e perda de função na área afetada. Em alguns casos, a reação pode ser grave o suficiente para causar danos teciduais significativos ou mesmo levar a complicações sistêmicas graves, especialmente se o corpo estranho não for removido.

A RCE é uma resposta complexa que envolve tanto a resposta inflamatória como a imune. A resposta inflamatória é desencadeada quando as células do sistema imune, como neutrófilos e macrófagos, são recrutados para o local do corpo estranho. Eles liberam mediadores químicos que promovem a dilatação dos vasos sanguíneos e a infiltração de mais células imunes no local, resultando em vermelhidão, inchaço e dor.

A resposta imune específica também pode ser desencadeada quando o corpo estranho é identificado como um antígeno (substância que provoca uma resposta imune). As células do sistema imune, como linfócitos T e B, são recrutadas para o local e produzem anticorpos específicos contra o antígeno. Isso pode resultar em formação de tecido cicatricial no local do corpo estranho, o que pode levar a danos teciduais permanentes se o corpo estranho não for removido.

Em resumo, a RCE é uma resposta complexa envolvendo tanto a resposta inflamatória como a imune, desencadeada quando um corpo estranho é introduzido no organismo. Embora em muitos casos seja benigna e se resolva por si mesma, em outros casos pode causar danos teciduais significativos ou complicações sistêmicas graves. Portanto, é importante buscar atendimento médico imediato quando se suspeita de uma RCE.

Hipertermia Induzida é um procedimento terapêutico em que o corpo ou parte dele é deliberadamente aquecido para alcançar temperaturas superiores às temperaturas normais, geralmente entre 39-45°C (102-113°F), com o objetivo de tratamento de várias condições médicas. Essa hipertermia pode ser alcançada por meios externos, como aplicação de calor na pele, ou internos, como a injeção de substâncias quentes no corpo. A hipertermia induzida é usada em combinação com outras terapias, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar sua eficácia no tratamento de câncer. Também pode ser utilizada no tratamento de doenças neurológicas e musculoesqueléticas. É importante ressaltar que a hipertermia induzida deve ser realizada por profissionais treinados, em ambientes controlados e sob monitoramento rigoroso dos sinais vitais do paciente, pois altas temperaturas podem causar danos aos tecidos e órgãos se não forem devidamente controladas.

Os mediadores da inflamação são substâncias químicas que desempenham um papel crucial no processo inflamatório do corpo. Eles são produzidos e liberados por células imunes e tecidos lesados em resposta a estímulos danosos, como infecções, traumas ou doenças. Esses mediadores desencadeiam uma cascata de eventos que levam à dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da permeabilidade vascular e infiltração de células imunes no local lesado, resultando em rubor, calor, dor e tumefação - os sinais clássicos da inflamação.

Existem vários tipos de mediadores da inflamação, incluindo:

1. **Citocinas**: proteínas pequenas secretadas por células imunes que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e inflamatória. Exemplos incluem interleucinas (ILs), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferons (IFNs).

2. **Quimiocinas**: moléculas semelhantes às citocinas que desempenham um papel crucial na atração e ativação de células imunes para o local da lesão ou infecção. Exemplos incluem monóxido de nitrogênio (NO), óxido nítrico sintase (iNOS) e proteínas quimiotáticas.

3. **Eicosanoides**: derivados do ácido araquidônico, um ácido graxo presente nas membranas celulares. Eles incluem prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos, que desencadeiam diversas respostas inflamatórias, como dor, febre e broncoconstrição.

4. **Complemento**: um sistema de proteínas do sangue que auxilia no reconhecimento e destruição de patógenos. Quando ativado, o sistema complemento pode causar inflamação local e atração de células imunes.

5. **Proteases**: enzimas que desempenham um papel crucial na degradação e remodelação dos tecidos durante a resposta inflamatória. No entanto, quando excessivamente ativadas, podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas.

6. **Reativos de oxigênio e nitrogênio**: espécies químicas reativas formadas durante a resposta inflamatória que desempenham um papel crucial na defesa contra patógenos, mas também podem causar dano tecidual e doenças inflamatórias crônicas quando excessivamente ativadas.

Em resumo, os mediadores da inflamação são moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da resposta inflamatória aguda e crônica. Eles incluem citocinas, quimiocinas, proteases, reativos de oxigênio e nitrogênio, entre outros. A desregulação desses mediadores pode levar ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como asma, artrite reumatoide e doença inflamatória intestinal.

Integrina beta-3, também conhecida como ITGB3 ou CD61, é um tipo de proteína integrina que se une a arginina-glicina-áspartico (RGD) sequências encontradas em vários ligantes extracelulares. As integrinas são heterodímeros transmembranares formados por uma subunidade alpha e outra beta. A integrina beta-3 forma um complexo com a subunidade alfa-v (integrina alfa-v/beta-3) que é expressa em vários tipos de células, incluindo plaquetas, monócitos e células endoteliais.

Este complexo desempenha um papel importante na adesão celular, hemostase e angiogênese. Na coagulação sanguínea, a integrina alfa-v/beta-3 é essencial para a agregação plaquetária e a formação do trombo. Além disso, também está envolvida na regulação da inflamação e no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e trombose.

Em resumo, a integrina beta-3 é uma proteína importante que desempenha um papel crucial em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo hemostase, angiogênese, inflamação e doenças cardiovasculares.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

A Proteína Glial Fibrilar Ácida (PGFA ou GFAP, do inglês Glial Fibrillary Acidic Protein) é uma proteína de estrutura filamentosa que se encontra principalmente nas células gliais do sistema nervoso central, especialmente nos astrócitos. Ela desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funções das células gliais, como fornecer suporte mecânico, regular a homeostase iônica e participar da resposta inflamatória após uma lesão cerebral ou déficit neuronal.

A PGFA é frequentemente usada como um marcador bioquímico e histológico para detectar e monitorar doenças que envolvem a proliferação e/ou ativação dos astrócitos, tais como lesões cerebrais traumáticas, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, e outras condições neurológicas e neurodegenerativas. A análise da expressão e localização da PGFA pode ajudar no diagnóstico, estágio e prognóstico dessas doenças.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

O Fator C de Crescimento do Endotélio Vascular (VEGF, do inglês Vascular Endothelial Growth Factor) é uma proteína que desempenha um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos vasos sanguíneos. Ele age como um fator de crescimento específico para os células endoteliais, estimulando a angiogênese (a formação de novos vasos sanguíneos a partir de vasos pré-existentes) e aumentando a permeabilidade vascular.

O VEGF é secretado por diversos tipos de células em resposta à hipoxia (falta de oxigênio) e outros estressores, como isquemia, inflamação e tumores. Ele se une a receptores tirosina quinase específicos nas células endoteliais, ativando diversos sinais intracelulares que promovem a proliferação, migração e sobrevivência das células endoteliais, além de induzir a diferenciação dos precursores vasculares em células endoteliais maduras.

A importância do VEGF na fisiologia e patofisiologia é evidente em diversos contextos, como no desenvolvimento embrionário, cicatrização de feridas, resposta à isquemia e neovascularização da retina. No entanto, o VEGF também desempenha um papel central no desenvolvimento e progressão de doenças como a degeneração macular relacionada à idade, retinopatia diabética, câncer e outras patologias isquêmicas. Por isso, o VEGF e seus receptores têm sido alvo de terapêuticas para tratar essas condições.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

O Fator de Crescimento Insulin-Like 1 (IGF-1, do inglês Insulin-like Growth Factor 1) é um hormônio peptídico que desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos organismos. Ele é semelhante em estrutura e função ao hormônio insulina e, portanto, é chamado de fator de crescimento insulin-like. O IGF-1 é produzido principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio somatotropo (GH ou hormônio do crescimento) secretado pela glândula pituitária anterior.

A função principal do IGF-1 é promover o crescimento e a proliferação celular, além de desempenhar um papel na diferenciação e sobrevivência celular. Ele se liga aos receptores de IGF-1 nas membranas celulares, ativando diversas vias de sinalização que levam às respostas citológicas. O IGF-1 também tem um efeito anabólico, aumentando a síntese de proteínas e promovendo o crescimento dos tecidos, especialmente no crescimento ósseo e muscular.

Além disso, o IGF-1 desempenha um papel na regulação do metabolismo, particularmente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ele age para reduzir a glicemia ao estimular a captura de glicose pelos tecidos periféricos e inibir a gluconeogênese no fígado. O IGF-1 também pode influenciar a função cognitiva, a neuroproteção e o envelhecimento.

Desequilíbrios no nível de IGF-1 podem contribuir para diversas condições clínicas, como deficiência do crescimento em crianças, aceleração do crescimento em puberdade precoce e síndromes genéticas relacionadas ao crescimento. Além disso, níveis elevados de IGF-1 têm sido associados a um maior risco de desenvolver câncer, especialmente no trato gastrointestinal e próstata, devido à sua capacidade de promover a proliferação celular e inibir a apoptose.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

As técnicas de sutura, também conhecidas como costura cirúrgica ou pontuação, refere-se a um método usado em medicina e cirurgia para reparar ou fechar feridas ou incisões na pele, tecido ou órgãos internos. Elas envolvem o uso de agulhas e fios cirúrgicos especiais para unir os lados dos tecidos cortados ou danificados. Existem vários tipos e padrões de sutura, incluindo pontos simples, pontos de reforço, pontos de interrupção e pontos de zigue-zague, cada um com suas próprias indicações e vantagens dependendo do local e da natureza da lesão. A escolha da técnica adequada é crucial para promover a cicatrização adequada, minimizar o risco de infecção e produzir um resultado cosmético satisfatório. Além disso, as habilidades avançadas em diferentes técnicas de sutura geralmente são desenvolvidas com a prática e a experiência contínuas.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Triamcinolone é um esteróide sintético utilizado em medicina para reduzir inflamação e suprimir o sistema imunológico. Possui propriedades anti-pruríticas, antialérgicas e vasoconstritoras. É usado no tratamento de várias condições, como dermatite, psoríase, asma, artrite reumatoide e outras doenças inflamatórias ou alérgicas. Pode ser administrado por via oral, inalatória, intravenosa ou tópica (cremes, loções ou unguentos). Como qualquer medicamento esteroide, seu uso prolongado e em altas doses pode causar efeitos colaterais graves.

A peroxidase do rábano-silvestre, também conhecida como daikon peroxidase ou peroxidase do rabanete-da-índia, é uma enzima encontrada principalmente na raiz do rábano-silvestre (Raphanus sativus var. longipinnatus). Esta enzima pertence à classe das oxirredutases e é capaz de catalisar reações que envolvam o uso de peróxido de hidrogênio para oxidar determinadas substâncias.

A peroxidase do rábano-silvestre é uma proteína hetero-tetramérica, composta por duas subunidades leves e duas subunidades pesadas. A enzima requer a presença de iões catiônicos, como o cálcio (Ca2+), para manter sua estrutura e atividade catalítica ótima.

Esta peroxidase é amplamente estudada devido às suas propriedades úteis em diversas aplicações, incluindo a detecção de compostos fenólicos, o tratamento de resíduos e a remoção de contaminantes ambientais. Além disso, também é utilizada em pesquisas biomédicas para investigar mecanismos enzimáticos e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

As preparações de ação retardada, também conhecidas como fármacos de liberação prolongada ou medicação retardada, referem-se a formas especiais de medicamentos projetados para permitir uma taxa de libertação mais lenta e constante do fármaco ativo no organismo. Isso geralmente é alcançado através de engenharia de formulações farmacêuticas complexas que controlam a dissolução, difusão ou erosão do medicamento, resultando em uma absorção prolongada e um intervalo mais longo entre as doses.

Essas preparações são benéficas em várias situações clinicas, especialmente quando se deseja manter níveis terapêuticos consistentes do medicamento no sangue ao longo de um período prolongado ou minimizar os efeitos adversos sistêmicos associados às doses frequentes. Algumas aplicações clínicas comuns das preparações de ação retardada incluem o tratamento de doenças crônicas, como asma, diabetes, hipertensão, glaucoma, psicose e transtornos do humor, entre outros.

Existem diferentes sistemas de liberação controlada disponíveis no mercado atualmente, tais como matrizes poliméricas, membranas controladas, micro- ou nanopartículas, lipossomos e implantes, dependendo do fármaco específico e da via de administração pretendida. A escolha do sistema adequado de liberação controlada é crucial para garantir a eficácia terapêutica, segurança e conformidade do paciente com o tratamento.

A irradiação laser na SOD inativa comprovadamente a reativa, mesmo nas condições patológicas citadas. Dessa forma, é possível ... e aumenta a neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) em áreas isquêmicas, onde ocorre falta de fornecimento de ...
A TC pós-contraste demonstra um realce mal definido relacionado com a neovascularização das perfurantes basais, enquanto a ... que frequentemente apresenta evidência angiográfica ou patológica de DMF. Este achado sugere que a DMF ou lesões vasculares ... nas regiões da ACM e uma elevação da rCBV consistente com neovascularização no striatum. Apesar do aumento da rOEF, a taxa ...
A irradiação laser na SOD inativa comprovadamente a reativa, mesmo nas condições patológicas citadas. Dessa forma, é possível ... e aumenta a neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) em áreas isquêmicas, onde ocorre falta de fornecimento de ...
Neovascularização Patológica, Saúde da Mulher, Epidemiologia, Infecções por Papillomavirus, Doenças da Vulva, Peritônio, ... Saúde Pública, Atenção à Saúde, 50230, Serviços de Saúde, Patologia, Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Processos ... Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Medicina Clínica, Oncologia, Neoplasias, Células, Biologia Celular, Medicina do Sono ... Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Infecções, Fatores Epidemiológicos, Fatores Biológicos, Tratamento Farmacológico, ...
Neovascularização Patológica (1) Tipo de estudo * Prognostic_studies (2) Limite * Humanos (1) ...
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Neovascularização de Coroide - Conceito preferido Identificador do conceito. M0029921. Nota de escopo. Processo patológico que ... Neovascularização de Coroide Termo(s) alternativo(s). Neovascularização Coroidal Neovascularização Coroideana Neovascularização ... Neovascularização Coroidal. Neovascularização Coroideana. Neovascularização da Coroide. Código(s) hierárquico(s):. C11.941. ... Proceso patológico que consta de la formación de nuevos vasos sanguíneos en la COROIDES.. ...
Engenharia tecidual Terapia baseada em transplante de células e tecidos Células-tronco Neovascularização patológica ...
Aumenta a neovascularização (formação de novos vasos sanguíneos) em áreas isquêmicas, onde ocorre falta de fornecimento de ... A irradiação laser na SOD inativa comprovadamente a reativa, mesmo nas condições patológicas citadas. Dessa forma, é possível ...
GUIA DO DOENTE com perda da visão devida a neovascularização coroideia associada à miopia patológica (NVC miópica) * O QUE É ... GUIA DO DOENTE com perda da visão devida a neovascularização coroideia associada à miopia patológica (NVC miópica) * O QUE É ... GUIA DO DOENTE com perda da visão devida a neovascularização coroideia associada à miopia patológica (NVC miópica) ... GUIA DO DOENTE com perda da visão devida a neovascularização coroideia associada à miopia patológica (NVC miópica) ...
... ulcerações corneais complicadas envolvem atraso na cicatrização e estão associadas com infecção ou outros processos patológicos ... Ainda há neovascularização que foi tratada com medicações apropriadas.. Referências Bibliográficas. Fonte1: TILLEY, L. P., ...
As alterações patológicas são lesão e atrofia celular, com graus variáveis de inflamação. Os músculos de mãos, pés e face são ... neovascularização persistente, cicatrizes). O exantema no couro cabeludo pode parecer psoriasiforme e ser intensamente ...
Neovascularização de Coroide Neovascularização Fisiológica Neovascularização Patológica Neovascularização Retiniana Nepal ... Neovascularização da Coroide use Neovascularização de Coroide ... Neovascularização Coroidal use Neovascularização de Coroide Neovascularização Coroideana use Neovascularização de Coroide ...
A retinopatia drepanocítica proliferativa (rara em idade pediátrica) deve-se à oclusão arteriolar e neovascularização; define- ... na criança mais pequena são os sinais ou as complicações de determinada situação patológica que podem sugerir o diagnóstico de ... à produção de factores angiogénicos com consequente processo de neovascularização. Esta poderá evoluir no sentido de ...
Neovascularização Patológica - Conceito preferido Identificador do conceito. M0014620. Nota de escopo. Processo patológico ... angiogénesis patológica Nota de escopo:. Proceso patológico que consiste en la proliferación de vasos sanguíneos en tejidos ... coordene com órgão /irrig; NEOVASCULARIZAÇÃO FISIOLÓGICA também está disponível. Qualificadores permitidos:. BL sangue. CF ... Processo patológico constituído por proliferação de vasos sanguíneos em tecidos ou posições anormais.. ...
Neovascularização Patológica, Saúde da Mulher, Epidemiologia, Infecções por Papillomavirus, Doenças da Vulva, Peritônio, ... Saúde Pública, Atenção à Saúde, 50230, Serviços de Saúde, Patologia, Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Processos ... Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Fisiologia, Serviços de Saúde, Atenção à Saúde, 50230, Promoção da Saúde, Doença ... Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Fisiologia, Gestão em Saúde, Serviços de Saúde, Participação da Comunidade, Políticas ...
Neovascularização Patológica (1) *Mostrar mais.... Limite * Animais (2) * Humanos (1) * Masculino (1) ...
Neovascularização Patológica, Saúde da Mulher, Epidemiologia, Infecções por Papillomavirus, Doenças da Vulva, Peritônio, ... Saúde Pública, Atenção à Saúde, 50230, Serviços de Saúde, Patologia, Condições Patológicas, Sinais e Sintomas, Processos ... Patológicos, Diferenciação Celular, Neoplasias, Progressão da Doença, Terapia Tecidual Histórica, Isquemia Miocárdica, ...
O primeiro objetivo do tratamento para miopia patológica é fornecer ao paciente uma correção visual confortável e manter a boa ... Terapia anti-VEGF: este é o tratamento padrão para pacientes com miopia patológica que desenvolvem neovascularização da coroide ... Publicado em MIOPIA PATOLÓGICA Navegação de Post. Diagnóstico da miopia patológica (MP) ... O primeiro objetivo do tratamento para miopia patológica é fornecer ao paciente uma correção visual confortável e manter a boa ...
Subjects: CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, IMUNOHISTOQUÍMICA, INFLAMAÇÃO, NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA. A citação é gerada ...
CARACTERÍSTICAS PATOLÓGICAS.. Nos pacientes mortos em decorrência de estado de mal asmático ou de asma fatal, a característica ... Na asma severa a neovascularização da mucosa tem atuação importante no remodelamento brônquico, estando associada à intensa ...
consequência, proporcionará a neovascularização, o aumento da circulação, o. rearranjo e o aumento da extensibilidade das ... Antecedentes patológicos:______________________________________________. Consome bebida alcoólica: __sim __não __diariamente __ ...
Neovascularização vítreorretiniana: tratamento pode ser feito com laser, injeções intravítreas de Anti-VEGF ou cirurgia em ... Representam um grupo de doenças que são mais bem classificadas, com base nas características clinico-patológicas com distintas ...
Desenvolvimento de novas tecnologias que possam ser incorporadas na rotina do tratamento e prevenção das alterações patológicas ... promove neovascularização na área. É este novo fluxo sanguíneo que promove a cura do tecido. Na segunda teoria, acredita-se que ... 3) Correlacionar o efeito do exercício físico overtraining sobre a cartilagem com o processo patológico de osteoartrite ... que comprovam os efeitos de neovascularização e de promoção da osteogenese. Mais recentemente resultados positivos deste ...

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