Coleção de células pleomórficas localizada na parte caudal do corno anterior de um dos VENTRÍCULOS LATERAIS, na região do TUBÉRCULO OLFATÓRIO, entre a cabeça do NÚCLEO CAUDADO e a substância perfurada anterior (ver TUBÉRCULO OLFATÓRIO). Faz parte do assim denominado ESTRIADO VENTRAL, uma estrutura complexa considerada parte dos GÂNGLIOS DA BASE.
Éster de alcaloide extraído de folhas de plantas incluindo a coca. É um anestésico local e vasoconstritor, clinicamente usado para esse propósito, particularmente no olho, orelha, nariz e garganta. Também tem efeitos potentes no sistema nervoso central similares aos das anfetaminas, e é uma droga que vicia. A cocaína, como as anfetaminas, age por mecanismos múltiplos nos neurônios catecolaminérgicos do cérebro. Considera-se que o mecanismo dos seus efeitos de reforço envolvam a inibição da captação da dopamina.
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Drogas que bloqueiam o transporte de DOPAMINA para as extremidades dos axônios, ou para o interior das vesículas que armazenam dopamina nessas extremidades. A maioria dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS também inibe a captação de dopamina.
Objeto ou situação que pode servir para reforçar uma resposta, para satisfazer uma motivação ou para proporcionar prazer.
Técnica para medida das concentrações extracelulares de substâncias em tecidos, geralmente in vivo, por meio de uma pequena sonda equipada com uma membrana semipermeável. As substâncias também são introduzidas no espaço extracelular através da membrana.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Administração de um medicamento ou substância química pelo indivíduo sob a supervisão de um médico. Abrange a administração clínica e experimental, a seres humanos ou animais.
Drogas que se ligam, mas não ativam os RECEPTORES DA DOPAMINA, bloqueando assim as ações da dopamina ou de agonistas exógenos. Muitas drogas usadas no tratamento de transtornos psicóticos (AGENTES ANTIPSICÓTICOS) são antagonistas da dopamina, embora seus efeitos terapêuticos possam ser devido a ajustes encefálicos a longo prazo do que a efeitos agudos do bloqueio dos receptores da dopamina. Os antagonistas da dopamina têm sido usados para vários outros objetivos clínicos, inclusive como ANTIEMÉTICOS, no tratamento da síndrome de Tourette, e para soluço. O bloqueio do receptor da dopamina está associado com a SÍNDROME MALIGNA NEUROLÉPTICA.
Situações de aprendizagem em que as respostas em sequência do indivíduo são instrumentais para a produção de reforço. Quando a resposta correta ocorre, o que envolve uma seleção a partir de um repertório de respostas, o indivíduo é imediatamente reforçado.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Poderoso estimulante do sistema nervoso central e simpatomimético. Anfetamina apresenta múltiplos mecanismos de ação incluindo o bloqueio da recaptação de adrenérgicos e dopamina, estimulação da liberação de monoaminas e inibição da enzima monoamino oxidase. Anfetamina é também uma droga de abuso e psicotomimético. A forma l- e d,l- são incluídas aqui. A forma l apresenta menor atividade no sistema nervoso central, porém poderosos efeitos cardiovasculares. O forma d é a DEXTROANFETAMINA.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Núcleos neurais localizados na região septal. Apresentam conexões colinérgicas aferentes e eferentes com uma variedade de áreas do PROSENCÉFALO e TRONCO ENCEFÁLICO incluindo o HIPOCAMPO, a REGIÃO HIPOTALÂMICA LATERAL, o tegmento e a TONSILA DO CEREBELO. Compreende os núcleos septais dorsal, lateral, medial e triangular, núcleo septofimbrial, núcleo da banda diagonal, núcleo da comissura anterior e núcleo estriado terminal.
Conjunto de estruturas do prosencéfalo (comum a todos os mamíferos), definido funcionalmente e anatomicamente. Está relacionado tanto com a integração superior de informações (visceral, olfatória e somática) como com as respostas homeostáticas, que incluem os comportamentos fundamentais de sobrevivência (alimentação, acasalamento, emoção). Para a maioria dos autores, este sistema inclui a AMÍGDALA, o EPITÁLAMO, o GIRO DO CÍNGULO, a formação hipocampal (ver HIPOCAMPO), o HIPOTÁLAMO, o GIRO PARA-HIPOCAMPAL, os NÚCLEOS SEPTAIS, o grupo dos núcleos anteriores do tálamo e porções dos gânglios da base. (Tradução livre de: Parent, Carpenter's Human Neuroanatomy, 9th ed, p 744; NeuroNames, http://rprcsgi.rprc.washington.edu/neuronames/index.html (2 set, 1998)).
Região no MESENCÉFALO localizada dorsomedianamente à SUBSTÂNCIA NEGRA e ventralmente ao NÚCLEO RUBRO. Os sistemas dopaminérgicos mesocortical e mesolímbico têm sua origem nesta região, incluindo uma importante projeção para o NÚCLEO ACCUMBENS. Sugere-se que uma exacerbação da atividade celular nesta área contribua com os sintomas positivos da ESQUIZOFRENIA.
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D2 contêm ÍNTRONS, e os receptores inibem ADENILIL CICLASES.
Massa cinzenta, alongada, do neoestriado que se localiza adjacentemente ao ventrículo lateral do cérebro.
Transtornos relacionados ou resultantes do uso de cocaína.
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D1 não possuem ÍNTRONS, e os receptores estimulam ADENILIL CICLASES.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Linhagem exogâmica de ratos desenvolvida em 1915 pelo cruzamento de diversas fêmeas brancas do Wistar Institute com machos cinzentos selvagens. Linhagens endogâmicas foram derivadas desta linhagem originalmente exogâmica, incluindo os ratos Long-Evans cor-de-canela (RATOS ENDONGÂMICOS LEC) e ratos Otsuka-Long-Evans-Tokushima gordos (RATOS ENDOGÂMICOS OLETF), que são respectivamente modelos para a doença de Wilson e para diabetes mellitus não insulina dependente.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Proteínas de superfície celular que ligam dopamina com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células.
Metabólito desaminado de LEVODOPA.
Drogas que se ligam aos receptores da dopamina ativando-os.
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.
O fortalecimento de uma resposta condicionada.
Parte rostral do lobo frontal, delimitado pelo sulco pré-central inferior nos humanos, o qual recebe fibras de projeção do NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO. O córtex pré-frontal recebe fibras aferentes de numerosas estruturas do DIENCÉFALO, MESENCÉFALO e SISTEMA LÍMBICO, bem como também de aferências corticais de origem visual, auditivas e somáticas.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Agonista dos receptores D2/D3 da dopamina.
Sintomas fisiológicos ou psicológicos associados com abstinência do uso de uma droga, após administração ou hábito prolongado. O conceito inclui abstinência de fumar ou beber, como também abstinência de uma droga administrada.
Grupo vagamente definido de drogas que tendem a aumentar o comportamento de alerta, agitação, ou excitação. Atuam por meio de vários mecanismos, mas normalmente não por excitação direta dos neurônios. As muitas drogas que apresentam estes efeitos colaterais devido ao uso terapêutico principal não foram incluídas aqui.
Neuroléptico de tioxanteno que, diferentemente da CLORPROMAZINA, é considerado como tendo propriedades ativadoras do SNC. É usado no tratamento de psicoses, embora não em pacientes excitados ou maníacos.
Filogeneticamente a parte mais recente do CORPO ESTRIADO consistindo do NÚCLEO CAUDADO e PUTÂMEN. É frequentemente denominado simplesmente de estriado.
Atividades realizadas para obter substâncias lícitas ou ilícitas.
Fenil-piperidinil-butirofenona utilizado principalmente para tratar ESQUIZOFRENIA e outras PSICOSES. Também é utilizado em transtornos esquizoafetivos, ESQUIZOFRENIA PARANOIDE, balismo e SÍNDROME DE TOURETTE (droga de escolha) e ocasionalmente como terapia adjunta na DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e coreia da DOENÇA DE HUNTINGTON. É um antiemético potente e utilizado no tratamento do SOLUÇO intratável. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1994, p279)
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene c-fos (GENES, FOS). Estão envolvidas no controle transcripcional relacionado ao crescimento. A c-fos juntamente com a cjun (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-JUN) forma um heterodímero c-fos/-jun (FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1) que se liga ao TRE (elemento responsivo ao TPA) em promotores de certos genes.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Proteínas transformadoras codificadas por oncogenes fos. Estas proteínas têm sido encontradas nos vírus do sarcoma murino Finkel-Biskis-Jinkins (FBJ-MSV) e Finkel-Biskis-Reilly (FBR-MSV), os quais induzem sarcomas osteogênicos em camundongos. O gene FBJ-MSV v-fos codifica uma proteína p55-kDa e o gene FBR-MSV codifica uma proteína de fusão p75-kDa.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Sinais para uma ação; a porção específica do campo perceptivo ou do padrão de estímulos aos quais o indivíduo aprendeu a responder.
Subtipo de receptores da dopamina D2 altamente expressado no SISTEMA LÍMBICO do encéfalo.
Comportamento animal de busca. A fase variável de introdução de um padrão ou sequência instintivos de comportamento, como por exemplo, a busca por comida ou os padrões sequenciais de corte anteriores ao acasalamento.
Procedimento que apresenta o estímulo condicionado sem REFORÇO para um organismo previamente condicionado. Refere-se também à diminuição de uma resposta condicionada que resulta deste procedimento.
Analgésico narcótico que pode levar à dependência. É uma substância controlada (derivada do ópio) listada no Código de Regulações Federais dos Estados Unidos, Título 21 Partes 329.1, 1308.11 (1987). A venda é proibida nos Estados Unidos por estatuto federal.
Termo genérico que se refere ao aprendizado de alguma resposta específica.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
A atividade observável, mensurável e, muitas vezes, patológica de um organismo, que representa a sua incapacidade de superar um hábito resultante em um desejo insaciável por uma substância ou pela realização de certos atos. O comportamento aditivo inclui a dependência excessiva, física e emocional, pelo objeto do hábito em quantidade ou frequência cada vez maiores.
Grupo de núcleos basais, em forma de amêndoa, anteriores ao corno inferior do ventrículo lateral do LOBO TEMPORAL. A amigdala é parte do sistema límbico.
Isoxazol neurotóxico isolado de espécies de AMANITA. É obtido por descarboxilação do ÁCIDO IBOTÊNICO. O muscimol é um agonista potente de RECEPTORES DE GABA-A e é usado principalmente como uma ferramenta experimental em estudos em animais e tecidos.
Antagonista de receptores D2 dopaminérgicos. Tem sido utilizada terapeuticamente como antidepressivo, antipsicótico e como um auxiliar na digestão. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Agonista seletivo do receptor D1 da dopamina usado primariamente como ferramenta de pesquisa.
O maior e mais lateral dos GÂNGLIOS DA BASE localizado entre a lâmina medular lateral do GLOBO PÁLIDO e a CÁPSULA EXTERNA. É parte do neoestriado e forma parte do núcleo lentiforme (ver CORPO ESTRIADO) juntamente com o GLOBO PÁLIDO.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios dopaminérgicos. Eles retiram a DOPAMINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE DOPAMINA.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Agentes que induzem NARCOSE. Entorpecentes incluem agentes que causam sonolência ou induzem o sono (ESTUPOR), derivados naturais ou sintéticos do ÓPIO ou da MORFINA, ou ainda qualquer substância que possua tais efeitos. São potentes indutores de ANALGESIA e de TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE OPIOIDES.
Ácido homovanílico (HVA) é um metabólito urinário que é produzido durante o processamento da dopamina no cérebro, e sua medição pode ser usada como um biomarcador para avaliar a função dopaminérgica em estudos clínicos e de pesquisa.
Coleções de pequenos neurônios distribuídos centralmente entre muitas fibras estendendo-se do nível do núcleo troclear (ver TEGMENTO MESENCEFÁLICO) no mesencéfalo até a área de onde emerge o nervo hipoglosso no BULBO.
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Análogo da encefalina que se liga seletivamente aos receptores opioides mu. É utilizada como modelo em experimentos de permeablidade às drogas.
Modo de comportamento relativamente invariável, eliciado ou determinado por uma situação particular; pode ser verbal, postural ou expressivo.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Esquema que determina o intervalo de tempo em que o indivíduo deve receber reforço ou recompensa em experimentos psicológicos. O esquema pode ser contínuo ou intermitente.
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Vários grupos de núcleos localizados no tálamo que servem como o principal relé para os impulsos sensoriais no cérebro.
Área no hipotálamo limitada medialmente pelo trato mamilotalâmico e pela coluna anterior do FÓRNICE (CÉREBRO). A borda medial da CÁPSULA INTERNA e a região subtalâmica formam seus limites laterais. Contém o núcleo hipotalâmico lateral, o núcleo túbero-mamilar, os núcleos tuberais laterais e as fibras do FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIANO.
Em animais, a relação social estabelecida entre um macho e uma fêmea para a reprodução. Pode também incluir a criação dos filhotes.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Líquido claro e incolor que é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e distribuído por todo o corpo. Possui atividade bactericida e é frequentemente utilizado como desinfetante tópico. É amplamente utilizado como solvente e na preservação de preparações farmacológicas, bem como matéria-prima das BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Porção do mesencéfalo situada abaixo do TETO DO MESENCÉFALO dorsal. As duas massas cilíndricas ventrolaterais ou pedúnculos são grandes feixes de fibras nervosas que formam uma área de passagem entre o PROSENCÉFALO e o ROMBENCÉFALO. O MESENCÉFALO ventral também contém três estruturas que se diferenciam por cores: a SUBSTÂNCIA CINZENTA (SUBSTÂNCIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL), SUBSTÂNCIA NEGRA e o NÚCLEO RUBRO.
Amidas do ácido salicílico.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
Atitude em relação a um determinado tipo de alimento, geralmente comparado com outros alimentos, baseada em reações fisiológicas favoráveis, normas sociológicas ou sensações agradáveis.
Espaço intersticial entre células, preenchido pelo líquido intersticial, bem como, por substâncias amorfas e fibrosas. Para os organismos com uma PAREDE CELULAR, o espaço extracelular, abrange tudo externo à MEMBRANA CELULAR incluindo o PERIPLASMA e a parede celular.
Classe de receptores ionotrópicos de glutamato caracterizados por sua afinidade para o agonista AMPA (ácido alfa-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol propiônico).
Drogas que se ligam e ativam receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (RECEPTORES DE GABA).
Uma das três principais famílias de peptídeos opioides endógenos. As encefalinas são pentapeptídeos que se encontram amplamente distribuídos nos sistemas nervosos central e periférico e na medula da adrenal.
Dissacarídeo não redutor composto por GLUCOSE e FRUTOSE ligados por intermédio dos seus carbonos anoméricos. É obtido comercialmente da Cana-de-Açúcar, beterraba (BETA VULGARIS) e outras plantas. É amplamente utilizado como alimento e adoçante.
Aqueles fatores que levam um organismo a se comportar ou a agir de modo a atingir um objetivo ou alguma satisfação. Podem ser influenciados por impulsos psicológicos ou por estímulos externos.
Grupo de drogas vagamente definido que tende a reduzir a atividade do sistema nervoso central. Os principais grupos aqui incluídos são o álcool etílico, anestésicos, hipnóticos e sedativos, narcóticos, e agentes tranquilizantes (antipsicóticos e ansiolíticos).
Derivado isoquinolínico que impede a recaptação da dopamina nos sinaptossomos. O maleato fora anteriormente utilizado no tratamento da depressão. Foi retirado mundialmente em 1986 devido ao risco de anemia hemolítica aguda com hemólise intravascular resultante do seu uso. Em alguns casos, também se desenvolvia falência renal. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p266)
SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na parte dorsomedial do BULBO associada com o trato solitário. Recebe aferências da maioria dos órgãos do sistema, incluindo as terminações dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. É um coordenador importante da regulação do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, dos aspectos cardiovascular, respiratório, gustatório, gastrointestinal e quimiorreceptor relacionados com a HOMEOSTASE. O núcleo solitário é notável por apresentar um grande número de NEUROTRANSMISSORES lá.
Respostas comportamentais ou sequenciais associadas ao ato de alimentar-se, maneira ou modos de se alimentar, padrões rítmicos da alimentação (intervalos de tempo - hora de comer, duração da alimentação).
Estimulante do sistema nervoso central e um simpatomimético com ações e usos similares à DEXTROANFETAMINA. A forma fumável é uma droga de abuso e recebe os nomes de "crank", "crystal", "crystal meth", "ice" e "speed".
Fármacos usados por seus efeitos sobre os receptores para dopamina, sobre o ciclo de vida da dopamina ou a sobrevida dos neurônios dopaminérgicos.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Aprendizagem que ocorre quando um estímulo condicionado é pareado com um estímulo não condicionado.
Nicotina é um alcaloide altamente tóxico. É o agonista prototípico dos receptores colinérgicos nicotínicos onde estimula dramaticamente os neurônios e por último bloqueia a transmissão sináptica. A nicotina também é importante medicinalmente devido sua presença no fumo do tabaco.
Derivado da morfina que é um agonista do receptor D2 da dopamina. É um emético poderoso e tem sido usado para esse efeito no envenenamento agudo. Também tem sido usado no diagnóstico e tratamento do parkinsonismo, mas seus efeitos adversos limitam o seu uso.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Benzamida substituída que possui efeitos anti-psicóticos. É um antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 (veja RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS DO TIPO D2).
Substâncias que adoçam alimentos, bebidas, medicamentos, etc., tais como açúcar, sacarina ou outros produtos sintéticos de baixa caloria. (Tradução livre do original: Random House Unabridged Dictionary, 2d ed) Adoçantes dietéticos: Adoçantes formulados para dietas com restrição de sacarose, frutose e/ou glucose, para atender às necessidades de pessoas sujeitas à restrição desses carboidratos.
Agentes que inibem o efeito dos narcóticos sobre o sistema nervoso central.
Grupo complexo de fibras que nascem da região olfatória basal, da região periamigdaloide e dos núcleos septais, e chegam ao hipotálamo lateral. Algumas fibras continuam até o tegmento do mesencéfalo.
Estimulação do cérebro que é autoaplicada. A estimulação pode resultar em reforço positivo ou negativo.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Feixe de fibras altamente mielinizadas do TELENCÉFALO, projetando da formação hipocampal para o HIPOTÁLAMO. Algumas autoridades consideram o fórnice parte do SISTEMA LÍMBICO. A fimbria começa como uma banda achatada formada por axônios que nascem do subiculum e HIPOCAMPO, a qual então se espessa para formar o fórnice.
Dibenzodiazepina tricíclica, classificada como agente antipsicótico atípico. Liga-se a vários tipos de receptores do sistema nervoso central, e exibe um perfil farmacológico único. A clozapina é um antagonista de serotonina, com forte ligação ao subtipo 5-HT 2A/2C do receptor. Também exibe forte afinidade por vários receptores dopaminérgicos, mas mostra apenas um fraco antagonismo com o receptor D2 da dopamina, um receptor comumente considerado como modulador da atividade neuroléptica. A agranulocitose é o principal efeito adverso associado com a administração deste agente.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
A forma d da ANFETAMINA. É um estimulante do sistema nervoso central e um simpatomimético. Foi também utilizada no tratamento da narcolepsia e nos distúrbios envolvendo déficits de atenção e hiperatividade em crianças. Dextroanfetamina possui múltiplos mecanismos de ação incluindo o bloqueio de adrenérgicos e dopamina, estimulação da liberação de monoaminas e inibindo a monaminoxidase. É também uma droga de abuso e um psicotomimético.
A execução de uma radiografia de um objeto ou tecido registrando-se em uma placa fotográfica a radiação emitida pelo material radioativo dentro do objeto, tal como ao estudar a síntese e a localização do DNA dentro das células usando-se isótopos radioativos que foram incorporados no DNA. (Dorland, 28a ed)
Classe de receptores ionotrópicos do glutamato caracterizados pela afinidade pelo N-metil-D-aspartato. Os receptores NMDA possuem um sítio alostérico de ligação para a glicina que deve ser ocupado para a abertura eficiente do canal e um sítio dentro do próprio canal ao qual se liga o íon magnésio de maneira dependente de voltagem. A dependência de voltagem positiva da condutância do canal e a alta permeabilidade de condutância aos íons cálcio (bem como para cátions não covalentes) são importantes na excitotoxicidade e plasticidade neuronal.
As várias maneiras de se administrar um medicamento ou outra substância química, em um local no paciente ou animal, de onde a substância química é absorvida no sangue e distribuída aos tecidos alvo.
Subtipo de receptor de serotonina encontrado principalmente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e no PLEXO COROIDE. Acredita-se que este subtipo de receptor atue na mediação da ação anoréxica da SEROTONINA, enquanto que os antagonistas seletivos do receptor 5-HT2C parecem induzir a ANSIEDADE. Há várias isoformas deste subtipo de receptor, devido a edição da adenina-desaminase do receptor de RNAm.
Processos espinhosos encontrados nos DENTRITOS (geralmente nas CÉLULAS DE PURKINGE e nas CÉLULAS PIRAMIDAIS), onde cada espinha recebe estímulos excitatórios de uma terminação nervosa (TERMINAÇÕES NERVOSAS).
Classe de peptídeos opioides incluindo a dinorfina A, dinorfina B e pequenos fragmentos desses peptídeos. As dinorfinas preferem os receptores kapa-opioides (RECEPTORES KAPA OPIOIDES) e parecem desempenhar papel de neurotransmissor no sistema nervoso.
Núcleo do tronco encefálico que recebe aferência central do nervo coclear. O núcleo coclear está localizado lateral e dorsolateralmente aos pedúnculos cerebelares inferiores e é funcionalmente dividido em partes ventral e dorsal. Está tonotopicamente organizado, efetua o primeiro estágio do processo auditivo central, e projeta (direta ou indiretamente) fibras para áreas auditivas superiores incluindo os núcleos olivares superiores, o geniculado medial, os colículos inferiores e o córtex auditivo.
Incapacidade de sentir prazer devido ao prejuízo ou disfunção de mecanismos psicológicos e neurobiológicos normais. É um sintoma de muitos TRANSTORNOS PSICÓTICOS (por exemplo, TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR e ESQUIZOFRENIA).
Neurotransmissor análogo que depleta os estoques noradrenérgicos nas terminações nervosas e induz a uma redução dos níveis de dopamina no cérebro. Seu mecanismo de ação está relacionado à produção de radicais livres citolíticos.
Núcleo localizado na parte anterior do HIPOTÁLAMO.
Derivado da noroximorfona que é o congênere N-ciclopropilmetilado da NALOXONA. É um antagonista de narcótico eficaz oralmente, dura mais e é mais potente que a naloxona, e tem sido proposto para o tratamento da dependência à heroína. O FDA aprovou a naltrexona para o tratamento da dependência ao álcool.
Grandes massas nucleares subcorticais derivadas do telencéfalo e localizadas nas regiões basais dos hemisférios cerebrais.
O ato de fazer uma seleção entre duas ou mais alternativas, geralmente após um período de deliberação.
Fosfoproteína que foi inicialmente identificada como alvo principal de DOPAMINA ativada pela adenil ciclase no CORPO ESTRIADO. Regula as atividades da proteína fosfatase-1, da proteína quinase A e um mediador chave dos efeitos bioquímico, eletrofisiológico, transcricional e comportamental da DOPAMINA.
Aminas biogênicas que possuem uma única parte amina. Incluídos neste grupo estão todas as monoaminas naturais formadas pela descarboxilação enzimática de aminoácidos naturais.
A anterior das três vesículas cerebrais primitivas do encéfalo embrionário que surge do TUBO NEURAL. Subdivide-se formando o DIENCÉFALO e o TELENCÉFALO (Tradução livre do original: Stedmans Medical Dictionary, 27th ed).
Dependência forte, tanto fisiológica como emocional, da morfina.
Dependência forte, tanto fisiológica como emocional, da heroína.
Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
Estudo das transformações químicas resultantes da ação elétrica e, [também inversamente] da atividade elétrica resultante das transformações químicas.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B e os ativam.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides kappa ligam as dinorfinas com maior afinidade que as endorfinas as quais são preferidas às encefalinas.
Suspensão da alimentação em uma situação experimental estruturada.
Quatro agrupamentos de neurônios localizados profundamente na SUBSTÂNCIA BRANCA do CEREBELO, compreendendo o núcleo dentado, o núcleo emboliforme, o núcleo globoso e o núcleo do fastígio.
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos nicotínicos ativando-os (RECEPTORES NICOTÍNICOS). Os agonistas nicotínicos agem sobre receptores nicotínicos pós-ganglionares, junções neuroefetoras no sistema nervoso periférico e receptores nicotínicos no sistema nervoso central. Drogas que funcionam como agentes bloqueadores despolarizantes neuromusculares estão incluídas neste grupo porque ativam os receptores nicotínicos, embora na clínica sejam usados para bloquear a transmissão nicotínica.
Ato que constitui o término de um determinado padrão ou sequência instintivos de comportamento.
Mecanismos de transporte de comporta pelos quais proteínas ou RNA são movidos através da MEMBRANA NUCLEAR.
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Núcleo localizado no hipotálamo médio na parte mais ventral do terceiro ventrículo próximo à entrada do recesso infundibular. Suas células pequenas estão em íntimo contato com o epêndima.
Derivado do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO que é um agonista específico dos RECEPTORES DE GABA-B. É utilizado no tratamento da ESPASTICIDADE MUSCULAR, especialmente devida a TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL. Seus efeitos terapêuticos resultam de ações em sítios espinhais e supraespinhais, geralmente da redução da transmissão excitatória.
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-A e os ativam.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Família de hexa-hidropiridinas.
Etilaminas are organic compounds consisting of a phenyl ring with two ethyl groups (-C2H5) attached to nitrogen atom, forming a secondary amine, and they are known to have stimulant and psychoactive effects.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Técnicas, a maior parte, usadas durante a cirurgia encefálica que empregam um sistema de coordenadas tridimensionais para localizar o lugar a ser operado.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Terapia para TRANSTORNOS MOTORES (especialmente a DOENÇA DE PARKINSON) que aplica eletricidade via implantação estereotática de ELETRODOS em áreas específicas do ENCÉFALO, como o TÁLAMO. Os eletrodos são unidos a um neuroestimulador localizado subcutaneamente.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e atuam através de proteínas G influenciando os sistemas de segundo mensageiro. Diversos tipos de receptores metabotrópicos de glutamato foram clonados. Eles diferem na farmacologia, distribuição e mecanismo de ação.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Consumo de substâncias comestíveis.
ESTILBENOS com AMIDINAS unidas.
Transtornos neurológicos agudos e crônicos associados com os vários efeitos neurológicos do ETANOL. Os sítios primários da lesão incluem o cérebro e os nervos periféricos.
Uma resposta a um estímulo que é fundamental para evitar uma experiência nociva.
Resposta involuntária complexa a um forte e inesperado estímulo, geralmente de natureza auditiva.
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
Relação entre indivíduos em que um indivíduo ameaça o outro, ou se torna agressivo, e o outro permanece passivo ou procura fugir.
Tridecapeptídeo biologicamente ativo, isolado de hipotálamo. Tem-se demonstrado que ela induz hipotensão no rato, estimula a contração do íleo de porquinho-da-índia e do útero de ratas, e relaxamento do duodeno de ratos. Também existem evidências de que ele atua como neurotransmissor do sistema nervoso central e do periférico.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Compostos com atividade semelhante as dos ALCALOIDES OPIÁCEOS, atuando como RECEPTORES OPIOIDES. Entre as propriedades estão ANALGESIA ou ESTUPOR.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Subtipo de receptor de serotonina encontrado em altos níveis nos GÂNGLIOS BASAIS e no córtex frontal. Desempenha um papel como auto-receptor terminal que regula a taxa de liberação de SEROTONINA das terminações nervosas. Este subtipo de receptor de serotonina está estreitamente relacionado com o RECEPTOR 5-HT 1D e tem propriedades similares de ligação a drogas. É particularmente sensível ao agonista SUMATRIPTANA e pode estar envolvido na mediação do efeito antienxaqueca dos medicamentos.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Enzima que catalisa a conversão de L-tirosina, tetraidrobiopterina e oxigênio a 3,4-di-hidroxi-L-fenilalanina, di-hidrobiopterina e água. EC 1.14.16.2.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
O maior dos núcleos mediais do tálamo. Faz conecções abrangentes com a maioria dos outros núcleos talâmicos.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Subfamília de MURIDAE encontrada praticamente em todo o mundo e que compreende 20 gêneros. Ratazanas, lemingues e ratos almiscarados são membros desta subfamília.
Terminações distais dos axônios que são especializados na liberação de neurotransmissores. Também estão incluídas as varicosidades ao longo do curso de um axônio que apresentam especializações similares e que também liberam transmissores. Terminais pré-sinápticos tanto do sistema nervoso central como periférico estão incluídos nesta definição.
A tendência a explorar ou investigar um ambiente novo. É considerada uma motivação não se distingue claramente da curiosidade.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Fármacos que controlam o comportamento psicótico agitado, aliviam os estados psicóticos agudos, reduzem os sintomas psicóticos, e exercem um efeito tranquilizador. São usados na ESQUIZOFRENIA, demência senil, psicose passageira após cirurgia ou INFARTO DO MIOCÁRDIO, etc. Embora estes fármacos sejam frequentemente chamados neurolépticos (com alusão à tendência para produzir efeitos neurológicos colaterais) é pouco provável que todos os antipsicóticos produzam esse tipo de efeito. Muitos destes fármacos também podem ser eficazes contra náusea, êmese e prurido.
Triptamina substituída com dois grupos hidroxilas na posição 5 e 7. É um análogo neurotóxico da serotonina, que destrói preferencialmente os neurônios serotoninérgicos e é usado em neurofarmacologia como uma ferramenta.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Subclasse de receptor de canabinoide encontrado principalmente nos NEURÔNIOS central e periférico, no qual pode desempenhar um papel modulando a liberação do neurotransmissor.
Coleção, de formato ovoide, densamente carregada de pequenas células no hipotálamo anterior situada próximo à linha média em uma impressão rasa do QUIASMA ÓPTICO.
Alucinógeno usado antigamente como anestésico veterinário, e por pouco tempo como anestésico geral em humanos. A fenciclidina é similar à QUETAMINA em estrutura e em muitos dos seus efeitos. Como a quetamina, pode produzir um estado dissociativo. Exerce sua ação farmacológica através da inibição de receptores de NMDA (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). Como droga de abuso, é conhecida por PCP e Pó-de-Anjo.
Porção róseo-amarelada do mesencéfalo, localizada no tegumento do mesencéfalo rostral. Recebe uma grande projeção da metade contralateral do CEREBELO (via pedúnculo cerebelar superior) e uma projeção do CÓRTEX MOTOR ipsilateral.
Agente flavorizante e adoçante não nutritivo.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
O meio das três vesículas cerebrais primitivas no encéfalo embrionário. Sem outra subdivisão, o mesencéfalo se desenvolve em uma porção curta e estreita, unindo a PONTE e o DIENCÉFALO. O mesencéfalo contém duas partes principais: TETO DO MESENCÉFALO dorsal e TEGMENTO MESENCEFÁLICO ventral, que alojam componentes dos sistemas auditivo, visual e de outros sistemas sensório-motores.
Núcleos do nervo trigêmeo localizado no tronco encefálico. Incluem o núcleo do trato espinhal do trigêmeo (NÚCLEO ESPINHAL DO TRIGÊMEO), o núcleo sensitivo principal, o núcleo do trato mesencéfalo e o núcleo motor.
Administração forte e assertiva na cavidade peritoneal de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a parede abdominal.
Fenotiazina utilizada no tratamento de psicoses. Suas propriedades e usos geralmente são semelhantes às da CLORPROMAZINA.
A habilidade de detectar substâncias químicas através dos receptores gustativos na boca, incluindo aqueles na LÍNGUA, no PALATO, na FARINGE e na EPIGLOTE.
Desejo recorrente natural por comida. Alterações podem ser induzidas por DEPRESSORES DO APETITE ou ESTIMULANTES DO APETITE.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Estrutura em formato de lente na porção interna da CÁPSULA INTERNA. O NÚCLEO SUBTALÂMICO e as vias que passam por esta região relacionam-se com a integração da função motora somática.
Injeções nos ventrículos cerebrais.
Fármacos que bloqueiam o transporte de transmissores adrenérgicos para o interior dos terminais dos axônios ou para o interior de vesículas de armazenamento que se encontram nestes terminais. Os ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS e as anfetaminas são alguns dos fármacos importantes do ponto de vista terapêutico que podem agir através da inibição do transporte adrenérgico. Muitos destes fármacos também bloqueiam o transporte de serotonina.
Compostos baseados em benzenoacetamida semelhantes estruturalmente à ACETANILIDAS.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Núcleo hipotalâmico localizado sobre o início do TRATO ÓPTICO.
Inibidor da enzima TIROSINA 3-MONO-OXIGENASE, e consequentemente da síntese de catecolaminas. É utilizado para controlar sintomas de estimulação simpática excessiva em pacientes com FEOCROMOCITOMA. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed)
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Drogas que se ligam a RECEPTORES 5-HT2 DE SEROTONINA mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de SEROTONINA ou dos AGONISTAS DO RECEPTOR 5-HT2 DE SEROTONINA. Incluídos sob este descritor estão os antagonistas de um ou mais subtipos específicos do receptor 5-HT2.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Receptor acoplado à proteína G tipo I expresso principalmente nas células piramidais do córtex e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Proteína que tem demonstrado atuar como um fator de transcrição regulado pelo cálcio, assim como um substrato para as PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE CÁLCIO-CALMODULINA ativadas pela despolarização. Esta proteína integra os sinais do cálcio e do AMP cíclico.
Movimento excessivo dos músculos do corpo como um todo, que pode estar associado com transtornos psicológicos ou orgânicos.
Ácido Hidroxi-Indolacético (AHIA) é um ácido indólico derivado do aminoácido triptofano, encontrado em plantas e microorganismos, que desempenha um papel importante na defesa da planta contra patógenos e também está envolvido no crescimento e desenvolvimento das plantas.
Drogas que se ligam aos receptores da serotonina mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações da serotonina ou dos AGONISTAS DO RECEPTOR DE SEROTONINA.

O núcleo accumbens é uma região estrutural do cérebro que faz parte do sistema de recompensa e é responsável por processar reforços positivos, como prazer e gratificação. Ele está localizado no centro do estriado ventral, uma parte do telencéfalo basal, e é composto por duas partes: o núcleo accumbens central e o núcleo accumbens externo.

O núcleo accumbens desempenha um papel importante na regulação da motivação, aprendizagem associativa, resposta às drogas e outras funções comportamentais. Ele contém neurônios que sintetizam neurotransmissores importantes, como a dopamina e o ácido gama-aminobutírico (GABA). A dopamina é particularmente importante no núcleo accumbens, pois está envolvida na transdução de sinal que ocorre quando um estímulo é recompensador ou gratificante.

Alterações no núcleo accumbens têm sido associadas a diversas condições clínicas, como transtornos de uso de substâncias, distúrbios do humor e transtornos neuropsiquiátricos. Por exemplo, estudos sugerem que o aumento da atividade no núcleo accumbens pode contribuir para a vulnerabilidade à dependência de drogas e outros comportamentos compulsivos.

La cocaína es una droga estimulante potente y adictiva que se obtiene de las hojas de la planta de cocaína (Erythroxylon coca). La cocaína pura es un polvo blanco cristalino altamente purificado. La forma callejera de la droga suele mezclarse con otros productos químicos, como el azúcar, la harina, los analgésicos y los descongestionantes.

La cocaína se puede fumar, inhalar (snort) o inyectar. Crack es una forma de cocaína que ha sido procesada para producir un cristal roto que produce vapores cuando se calienta. El crack se suele fumar y la absorción rápida produce efectos casi inmediatos, muy intensos y breves.

La cocaína actúa sobre el sistema nervioso central aumentando los niveles de dopamina, un neurotransmisor que desempeña un papel importante en la regulación del movimiento, las emociones, el placer y la recompensa. La estimulación de este sistema produce los efectos eufóricos y energizantes característicos de la cocaína.

El uso continuado de cocaína puede conducir a una tolerancia, lo que significa que se necesita cada vez más cantidad para lograr los mismos efectos. El uso prolongado o excesivo también puede dar lugar a una serie de problemas médicos graves, como enfermedades cardiovasculares, derrames cerebrales, insuficiencia renal y trastornos mentales.

El abuso de cocaína es una adicción grave que puede ser difícil de superar sin tratamiento médico y terapéutico. Los síntomas de abstinencia pueden incluir fatiga, depresión, ansiedad e intensos antojos de la droga. El tratamiento suele implicar una combinación de medicamentos, terapia conductual y apoyo social para ayudar a las personas a recuperarse y mantenerse libres de drogas.

A dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre neurônios (células nervosas) no cérebro. Ele desempenha um papel importante em várias funções cerebrais importantes, incluindo a regulação do movimento, o processamento de recompensa e a motivação, a memória e o aprendizado, a atenção e as emoções. A dopamina também é produzida por células endócrinas no pâncreas e desempenha um papel na regulação da secreção de insulina.

No cérebro, os neurônios que sintetizam e liberam dopamina estão concentrados em duas áreas principais: o núcleo substância negra e o locus coeruleus. Os níveis anormais de dopamina no cérebro têm sido associados a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios do movimento, dependência de drogas e transtornos mentais graves.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Inibidores da captação de dopamina são um tipo de fármaco que bloqueia a recaptura da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles aumentam a concentração de dopamina no espaço sináptico, o que resulta em uma maior atividade do receptor de dopamina. Esses medicamentos são frequentemente usados no tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e transtorno bipolar, bem como doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. Alguns exemplos de inibidores da captação de dopamina incluem bupropiona, cocaine e amfetaminas. No entanto, é importante notar que os inibidores da captação de dopamina também podem ter efeitos adversos, como aumento da pressão arterial, agitação, insônia e psicoses induzidas por drogas.

Em um contexto médico ou psicológico, a recompensa geralmente se refere a uma consequência positiva que segue uma determinada ação ou comportamento, resultando em uma resposta gratificante no cérebro. Este sistema de recompensa é mediado por sistemas neuroquímicos complexos envolvendo neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfinas. A recompensa pode manifestar-se em diferentes formas, dependendo do contexto, como prazer, satisfação, alívio ou motivação adicional para repetir a ação ou comportamento que levou à recompensa.

Em condições como transtornos de uso de substâncias e transtornos do humor, o sistema de recompensa pode estar desregulado, resultando em alterações na busca de recompensas e respostas a estímulos gratificantes. Isso pode manifestar-se em formas como aumento da susceptibilidade à dependência de substâncias ou dificuldade em experimentar prazer natural (anedonia).

Microdialysis é uma técnica de amostragem e monitoramento contínuo que permite a medição direta de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial em tempo real. É frequentemente usada em estudos experimentais para investigar a fisiologia e patofisiologia do cérebro.

A técnica consiste em inserir um cateter flexível com uma membrana permeável em um tecido específico, geralmente no cérebro, mas também pode ser usado em outros órgãos. O cateter contém uma solução perfusante que flui através da membrana e estabelece um gradiente de concentração entre o interior e o exterior do cateter. Ao mesmo tempo, moléculas pequenas presentes no líquido intersticial podem se difundir através da membrana para a solução perfusante.

A solução perfusante é coletada em intervalos regulares e analisada por meio de técnicas cromatográficas ou espectroscópicas, permitindo a medição quantitativa das concentrações de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial.

A microdialise é uma ferramenta valiosa em pesquisas pré-clínicas e clínicas, fornecendo informações únicas sobre a dinâmica dos neurotransmissores e metabólitos em resposta a diferentes estímulos ou tratamentos. No entanto, é importante notar que a técnica tem algumas limitações, como a possibilidade de causar lesões teciduais e a necessidade de calibração cuidadosa para garantir a precisão e a exactidão das medições.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Autoadministração, em termos médicos, refere-se ao ato de um indivíduo administrar a si mesmo um tratamento ou medicamento. Isto pode incluir a tomada de medicamentos prescritos, realização de procedimentos simples ou o cuidado de uma ferida. A autoadministração permite que os pacientes tenham um maior controle e envolvimento no seu próprio cuidado de saúde, o que pode levar a melhores resultados clínicos e uma melhor qualidade de vida. No entanto, é importante que a autoadministração seja realizada sob a orientação e supervisão adequadas de um profissional de saúde para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os antagonistas de dopamina são drogas ou substâncias que bloqueiam os efeitos da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles fazem isso se ligando aos receptores de dopamina no cérebro e impedindo que a dopamina se ligue a eles. Isso resulta em uma interrupção dos sinais químicos enviados pelos neurônios que usam a dopamina como neurotransmissor.

Existem diferentes tipos de antagonistas de dopamina, classificados com base nos receptores específicos de dopamina que eles bloqueiam. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas do receptor D1: essas drogas bloqueiam o receptor D1 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
2. Antagonistas do receptor D2: essas drogas bloqueiam o receptor D2 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, náuseas e vômitos, e doença de Parkinson.
3. Antagonistas dos receptores D3-D5: essas drogas bloqueiam os receptores D3 a D5 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos e dependência de substâncias.

Alguns exemplos de antagonistas de dopamina incluem a haloperidol, a risperidona, a olanzapina, a paliperidona, a quetiapina, a clozapina, a metoclopramida e a domperidona. É importante notar que os antagonistas de dopamina podem ter efeitos colaterais significativos, como movimentos involuntários, sedação, aumento de peso e alterações no ritmo cardíaco, entre outros. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um médico.

O Condicionamento Operante, também conhecido como condicionamento instrumental, é um tipo de aprendizagem em que a resposta de um organismo a um estímulo é modificada porque essa resposta tem consequências. Foi descrito por B.F. Skinner e é baseado no princípio de reforço positivo ou negativo.

No condicionamento operante, o indivíduo aprende a associar uma determinada resposta com as consequências que essa resposta traz. Existem dois tipos básicos de reforços: o reforço positivo e o reforço negativo. O reforço positivo é quando um comportamento é seguido por algo agradável, aumentando a probabilidade de que esse comportamento se repita no futuro. Já o reforço negativo é quando um comportamento é seguido pela remoção de algo desagradável, também aumentando a probabilidade de que esse comportamento se repita no futuro.

Por exemplo, se um cão recebe um pedaço de comida (reforço positivo) sempre que senta quando solicitado, ele é mais propenso a sentar-se quando solicitado no futuro. Da mesma forma, se um gato aprende a pular por uma abertura em um caixote para escapar de um ruído desagradável (reforço negativo), ele é mais propenso a pular pela abertura no futuro quando o ruído estiver presente.

Em resumo, o condicionamento operante é uma forma de aprendizagem em que as ações de um organismo são modificadas com base nas consequências que essas ações trazem, sejam elas positivas ou negativas.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central que pertence à classe das feniletilaminas. Tem propriedades simpaticomiméticas, ou seja, imita os efeitos dos neurotransmissores noradrenalina e dopamina no cérebro.

A anfetamina atua aumentando a libertação e inibindo a recaptação de noradrenalina e dopamina nos sínapses neuronais, levando a um aumento na atividade desses neurotransmissores no cérebro. Isso resulta em efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, como aumento da vigília, alerta, concentração, euforia e diminuição da fadiga.

A anfetamina é clinicamente utilizada no tratamento de transtornos como déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e obesidade, por seus efeitos estimulantes e supressores do apetite. No entanto, seu uso clínico é restrito devido ao risco de dependência e abuso, além dos possíveis efeitos adversos, como taquicardia, hipertensão arterial, agitação, insônia, ansiedade e psicoses.

O uso recreativo ou indevido de anfetaminas pode levar a graves consequências para a saúde, incluindo dependência, psicoses, dano cardiovascular, alterações cognitivas e comportamentais, e até mesmo morte por overdose.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os núcleos septais referem-se a um par de massas de matéria cinzenta localizadas no centro do cérebro, especificamente na região conhecida como diencéfalo. Eles fazem parte do sistema extrapiramidal, que controla a coordenação dos movimentos involuntários e voluntários do corpo.

Existem dois núcleos septais principais: o núcleo septal medial e o núcleo septal lateral. O núcleo septal medial está envolvido no processamento de informações emocionais e é considerado parte do sistema de recompensa do cérebro, enquanto o núcleo septal lateral desempenha um papel importante na modulação da atenção e memória.

Lesões ou disfunções nos núcleos septais podem estar associadas a vários transtornos neurológicos e psiquiátricos, como doença de Parkinson, esquizofrenia e depressão. Além disso, os núcleos septais também estão envolvidos no processamento da dor e no controle dos ritmos circadianos.

O sistema límbico é um conjunto de estruturas interconectadas no cérebro que desempenham um papel importante em funções emocionais, comportamentais e motivacionais. Ele inclui a amígdala, o hipocampo, o hipotálamo, o cíngulo e outras estruturas cerebrais. O sistema límbico ajuda a processar informações sensoriais, controlar respostas emocionais, formar memórias e influenciar o sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e respiração. Também desempenha um papel na formação de hábitos e na tomada de decisões.

A "Área Tegmentar Ventral" (ATV) é uma região do tronco encefálico, especificamente localizada na parte ventral ou inferior do mesencéfalo. Ela desempenha um papel importante no controle de diversas funções, incluindo a modulação da dor, recompensa, adição e motivação. A ATV é composta por uma variedade de núcleos neuronais, incluindo o locus ceruleus, substância negra, e outras estruturas que produzem neurotransmissores importantes como a dopamina, noradrenalina e serotonina. Essas substâncias químicas desempenham um papel crucial na regulação do humor, pensamento e comportamento.

A estimulação da ATV tem sido associada a sentimentos de prazer e recompensa, enquanto danos ou disfunções nesta área podem contribuir para diversas condições clínicas, como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), e distúrbios da dependência de substâncias. Por esses motivos, a ATV é um alvo importante para pesquisas sobre o tratamento de tais condições.

Os Receptores de Dopamina D2 são um tipo de receptor de dopamina que se ligam à neurotransmissor dopamina no cérebro e outros tecidos. Eles desempenham um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo o controle do movimento, a regulação do humor e a motivação.

Existem duas subclasses principais de receptores de dopamina D2: D2L (longo) e D2S (curto). Os receptores D2L estão localizados principalmente em neurônios GABAérgicos no estriado, enquanto os receptores D2S estão presentes em maior número em neurônios dopaminérgicos no mesencéfalo.

Os receptores de dopamina D2 são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Alguns medicamentos antipsicóticos atuam bloqueando os receptores de dopamina D2, enquanto outros, como os agonistas da dopamina, estimulam sua ativação. No entanto, a modulação desses receptores pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, como movimentos involuntários (discinesias) ou a diminuição da função cognitiva.

O núcleo caudado é uma estrutura cerebral em forma de gordura que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado no centro do encéfalo e é parte do complexo estriatal, juntamente com o putâmen e o globo pálido. O núcleo caudado desempenha um papel importante em várias funções cerebrais, incluindo a coordenação dos movimentos, a memória de trabalho, o processamento do prazer e a recompensa, e o controle das emoções.

O núcleo caudado é dividido em duas partes: a cabeça e a cauda. A cabeça está localizada na parte anterior do encéfalo e é responsável por processar informações relacionadas à memória de trabalho e ao controle dos movimentos. A cauda, por outro lado, está localizada na parte posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no processamento da recompensa e no controle das emoções.

Lesões ou danos no núcleo caudado podem causar uma variedade de sintomas, incluindo problemas de movimento, alterações na memória e no humor, e dificuldades com a tomada de decisões. Algumas condições neurológicas, como a doença de Parkinson e a distonia, estão associadas a alterações no núcleo caudado.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA) nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), os Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína são uma classe de transtornos mentais que se caracterizam pelo uso compulsivo e persistente de cocaína, apesar dos danos físicos, mentais e sociais causados por essa substância.

Existem dois tipos principais de Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína: o Transtorno de Uso de Cocaína e a Dependência de Cocaína.

1. Transtorno de Uso de Cocaína: É um padrão de uso de cocaína que inclui problemas sociais e/ou físicos relacionados ao uso da droga. Os critérios para esse diagnóstico incluem:

* Uso recorrente da cocaína, levando a falha em cumprir obrigações importantes no trabalho, na escola ou em casa.
* Recorrência de uso de cocaína em situações físicas perigosas.
* Continuação do uso de cocaína, apesar dos problemas persistentes e repetitivos que são causados ou exacerbados pelo uso da droga.
* Tolerância à cocaína, indicada por um aumento na dose necessária para obter os efeitos desejados ou uma diminuição do efeito com o uso contínuo da mesma quantidade de droga.
* Sinais de abstinência quando a droga é interrompida.

2. Dependência de Cocaína: É um padrão mais grave de uso de cocaína, caracterizado por sintomas de tolerância e abstinência. Além disso, os indivíduos dependentes geralmente experimentam compulsões a usar a droga, apesar dos esforços para parar.

Os sintomas da dependência de cocaína incluem:

* Uso recorrente e incontrolável de cocaína.
* Desejo intenso ou compulsão por usar a droga.
* Tolerância à cocaína, indicada por um aumento na dose necessária para obter os efeitos desejados ou uma diminuição do efeito com o uso contínuo da mesma quantidade de droga.
* Sintomas de abstinência quando a droga é interrompida, como depressão, fadiga, ansiedade, irritabilidade, aumento do apetite e insônia.

A dependência de cocaína geralmente requer tratamento especializado em centros de reabilitação ou clínicas de tratamento de drogas. O tratamento pode incluir terapia comportamental, medicamentos para gerenciar os sintomas de abstinência e apoio social.

Os Receptores de Dopamina D1 são um tipo de receptor de dopamina que se acoplam a proteínas G estimuladoras (Gs) e desempenham um papel importante na modulação da neurotransmissão dopaminérgica no cérebro. Eles estão presentes em altas densidades em regiões cerebrais como o córtex pré-frontal, hipocampo e estruturas do sistema límbico, onde desempenham funções importantes em processos cognitivos, comportamentais e emocionais.

A ligação de dopamina aos receptores D1 ativa uma cascata de eventos intracelulares que levam à ativação de enzimas como a adenilato ciclase, resultando na produção de segundo mensageiro cAMP (adenosina monofosfato cíclico). O aumento dos níveis de cAMP desencadeia uma série de efeitos que podem influenciar a excitabilidade neuronal, a plasticidade sináptica e a expressão gênica.

Os receptores D1 estão envolvidos em diversas funções cerebrais, incluindo o controle motor, a memória de trabalho, a motivação, a recompensa e a adição de drogas. Alterações nos níveis ou nas funções dos receptores D1 têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

Laura, peço desculpas, mas "Ratos Long-Evans" não é um termo médico. É uma linhagem específica de camundongos usados em pesquisas laboratoriais. Aqui está uma definição mais geral:

Os Ratos Long-Evans são uma cepa de rato desenvolvida pela primeira vez na Universidade de Ottawa no Canadá, por William Evans e sua equipe nos anos 1940 e 1950. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua relativa resistência a doenças e à sua facilidade de manuseio. Long-Evans rats are outbred, meaning that they are genetically diverse and do not have the uniform genetic background found in inbred strains.

Esses ratos têm uma aparência distinta, com pelagem marrom avermelhada e branca no focinho, abdômen e patas. Eles são conhecidos por sua habilidade de aprendizado e memória, o que os torna úteis em estudos relacionados à neurobiologia e comportamento. Além disso, eles têm um ciclo estral regular e uma expectativa de vida média de 2-3 anos.

Em resumo, "Ratos Long-Evans" são uma linhagem específica de ratos usados em pesquisas laboratoriais devido à sua relativa resistência a doenças, fácil manuseio e genética diversa.

O corpo estriado, também conhecido como striatum, é uma região importante do cérebro que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado na porção dorsal do telencéfalo e é dividido em duas principais subdivisões: o putâmen e o núcleo caudado. O globo pálido, outra estrutura cerebral, também é frequentemente incluído no corpo estriado.

O corpo estriado desempenha um papel fundamental no processamento de informações relacionadas ao controle motor, aprendizagem e memória motora, recompensa e adição. Ele recebe inputs principalmente do córtex cerebral e da substância negra, e envia projeções para o globo pálido e o tálamo.

A dopamina é um neurotransmissor importante no corpo estriado, sendo seus níveis alterados em diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a esquizofrenia. Lesões ou disfunções no corpo estriado podem resultar em sintomas motores e cognitivos significativos.

Os Receptores Dopaminérgicos são proteínas transmembranares encontradas em neurônios e outras células que se ligam à dopamina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central. Existem cinco subtipos principais de receptores dopaminérgicos, divididos em duas famílias: D1-like (que inclui os subtipos D1 e D5) e D2-like (que inclui os subtipos D2, D3 e D4). A ligação da dopamina a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares que desempenham um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e comportamentais, como o controle motor, a motivação, a recompensa, a cognição e a emoção. Alterações nos sistemas dopaminérgicos e nos receptores dopaminérgicos têm sido associadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, o transtorno obsessivo-compulsivo, a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

O ácido 3,4-di-hidroxifenilacético é um composto orgânico que pertence à classe dos ácidos fenólicos. Sua fórmula química é C8H8O4 e tem uma massa molecular de 152,12 g/mol.

Este ácido é encontrado naturalmente em vários vegetais e frutas, como no caqui, e também é produzido pelo metabolismo de certos compostos presentes em alguns alimentos, como o resveratrol, um antioxidante presente no vinho tinto.

Na medicina, o ácido 3,4-di-hidroxifenilacético tem sido estudado por suas possíveis propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Algumas pesquisas sugerem que este composto pode ajudar a proteger as células cerebrais contra danos causados por doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson.

Entretanto, é importante ressaltar que a maioria dos estudos sobre os efeitos do ácido 3,4-di-hidroxifenilacético foi realizada em culturas celulares ou animais, e ainda são necessários mais estudos clínicos em humanos para confirmar seus benefícios terapêuticos e determinar sua segurança e dosagem adequadas.

Agonistas de dopamina são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor, ou mensageiro químico, que desempenha um papel importante na regulação do movimento, emoção, cognição e comportamento rewarding (recompensa).

Existem diferentes tipos de receptores de dopamina no cérebro, e cada agonista de dopamina pode ter uma afinidade ou atividade diferente em relação a esses receptores. Alguns agonistas de dopamina são usados no tratamento de doenças como a doença de Parkinson, que é caracterizada por níveis baixos de dopamina no cérebro e sintomas motores como rigidez, tremores e lentidão dos movimentos.

No entanto, o uso prolongado ou excessivo de agonistas de dopamina pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, confusão, alucinações e compulsões comportamentais, como jogo patológico, hipersexualidade e compras compulsivas. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde qualificado para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

O córtex pré-frontal é a região anterior do cérebro localizada frontalmente ao sulco pré-central, abrangendo as circunvoluções do lobo frontal. Essa região desempenha um papel fundamental em diversas funções cognitivas superiores e processos emocionais, tais como a tomada de decisões, planejamento, atenção, memória de trabalho, controle de impulsos, personalidade e autoconsciência. Lesões no córtex pré-frontal podem resultar em alterações significativas no comportamento, julgamento e emoções, dependendo da localização e extensão da lesão.

As vias neurais, também conhecidas como tratos ou feixes nervosos, referem-se a grupos organizados e compactos de axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurónios) que se projetam para distâncias variadas no sistema nervoso. Eles transmitem sinais elétricos (impulsos nervosos) entre diferentes regiões do cérebro, medula espinhal e outros órgãos periféricos. Essas vias neurais são responsáveis por garantir a comunicação e integração adequadas das informações sensoriais, motores e viscerais no organismo. Além disso, elas desempenham um papel crucial na coordenação de respostas complexas, como reflexos e comportamentos voluntários.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Chimipirrol (também conhecido como chlorpyrifos) é um inseticida organofosforado amplamente utilizado em agricultura para controlar pragas em culturas como soja, milho e algodão. É absorvido pelo sistema nervoso central do inseto quando entra em contato com a pele ou é ingerido, levando à paralisia e morte do inseto.

No entanto, o chimipirrol também pode ter efeitos adversos na saúde humana, especialmente no sistema nervoso central. A exposição ao chimipirrol em humanos pode causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, sudorese excessiva, tremores, fraqueza muscular e, em casos graves, convulsões e morte. Além disso, estudos recentes sugeriram que a exposição ao chimipirrol durante o desenvolvimento fetal pode estar associada a déficits cognitivos e comportamentais em crianças.

Devido a esses riscos potenciais para a saúde humana, o uso do chimipirrol em ambientes residenciais foi proibido nos Estados Unidos em 2001. No entanto, é ainda permitido em uso agrícola com restrições quanto às taxas de aplicação e ao período de reentrada após a aplicação.

A Síndrome de Abstinência a Substâncias, também conhecida como Syndrome of Withdrawal em inglês, refere-se a um conjunto de sintomas físicos e psicológicos que ocorrem após a interrupção ou diminuição significativa do uso prolongado e habitual de drogas ou bebidas alcoólicas. Essa síndrome é uma resposta do organismo à falta da substância a qual se tornou dependente, afetando diversos sistemas corporais.

Os sintomas variam conforme o tipo de substância e podem incluir: tremores, náuseas, vômitos, diarreia, sudorese, ansiedade, irritabilidade, agitação, insônia, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, além de outros sintomas específicos para cada tipo de droga ou álcool. Em casos graves, a síndrome de abstinência pode levar a convulsões e delírios, o que é conhecido como delirium tremens, um distúrbio potencialmente fatal associado principalmente ao alcoolismo severo.

O tratamento da síndrome de abstinência geralmente inclui medicações para aliviar os sintomas e suporte emocional e psicológico para ajudar no processo de desintoxicação e recuperação. O tipo de tratamento varia conforme a gravidade da dependência e dos sintomas de abstinência, podendo ser realizado em ambiente hospitalar ou em clínicas especializadas em tratamentos de dependência química.

Estimulantes do Sistema Nervoso Central (SNC) são substâncias que aumentam a atividade e a excitabilidade geral dos neurônios no cérebro e na medula espinhal. Eles funcionam por influenciar os neurotransmissores, especialmente aqueles relacionados ao sistema de recompensa do cérebro, como a dopamina e a norepinefrina.

Esses estimulantes podem ser divididos em duas categorias principais: simpaticomiméticos e euforizantes. Os simpaticomiméticos imitam os efeitos do sistema nervoso simpático, acelerando a frequência cardíaca, aumentando a pressão arterial, dilatando as pupilas e suprimindo a fome e a sede. Exemplos incluem a cafeína, a cocaína e anfetaminas.

Os euforizantes, por outro lado, desencadeiam sentimentos de prazer e bem-estar, além de aumentar a energia, a atenção e a concentração. No entanto, esse tipo de estimulante pode levar ao abuso e dependência, pois as pessoas podem se tornar viciadas em seus efeitos e continuar usando-os repetidamente, apesar dos riscos para a saúde.

Além disso, o uso prolongado ou excessivo de estimulantes do SNC pode resultar em diversos efeitos adversos, como insônia, perda de apetite, agitação, ansiedade, paranoia, alucinações, convulsões e, em casos graves, até mesmo a morte por overdose. Portanto, é importante usar essas substâncias com cautela e sob orientação médica.

Flupentixol é um antipsicótico atípico utilizado no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. É um derivado diphenylbutylpiperidine com propriedades both antiadrenergic e antidopaminérgicas. Flupentixol age bloqueando os receptores dopaminérgicos D1 e D2 no cérebro, o que resulta em uma redução dos sintomas psicóticos, como alucinações e delírios. Também tem um efeito anticolinérgico fraco e é usado às vezes no tratamento de depressão resistente ao tratamento quando combinado com a fluoxetina. Os efeitos adversos podem incluir sonolência, aumento de peso, rigidez muscular e movimentos involuntários.

O neostriado, também conhecido como putâmen, é a maior estrutura da base de movimento. É uma parte importante do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel crucial no planejamento, iniciação e controle dos movimentos voluntários finos e complexos. O neostriado recebe entrada de várias regiões corticais e tálâmicas e envia projeções para o globo pálido interno e externo e a substantia nigra pars reticulata. Essas conexões permitem que o neostriado ajude a coordenar e modular a atividade dos músculos esqueléticos para produzir movimentos suaves e precisos. Lesões ou doenças no neostriado podem resultar em distúrbios do movimento, como coreia, distonia e parkinsonismo.

O "Comportamento de Procura de Droga" é um termo usado em psiquiatria e ciências do comportamento para descrever os padrões de conduta que uma pessoa demonstra na busca, obtenção e uso de drogas ou substâncias intoxicantes. Esses comportamentos podem incluir atividades como:

1. Procurar fontes para obter a droga;
2. Planejar e executar atividades ilegais relacionadas ao tráfico de drogas;
3. Desenvolver estratégias para esconder o uso de drogas de outras pessoas, especialmente daqueles que desaprovam seu uso;
4. Negociar ou trocar itens de valor por drogas;
5. Experimentar diferentes rotas de administração (por exemplo, fumar, injetar, inalar) para maximizar os efeitos intoxicantes da droga;
6. Alterar as prioridades pessoais, profissionais ou sociais em favor do uso de drogas;
7. Continuar a usar drogas apesar dos conhecidos efeitos adversos sobre a saúde física e mental.

O comportamento de procura de droga geralmente é visto como um sinal de dependência ou abuso de substâncias, conforme definido nos critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) da Associação Americana de Psiquiatria (APA).

Haloperidol é um antipsicótico típico ou neurleptique, que pertence à classe dos diphenylbutpiperidines. É amplamente utilizado no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos graves, bem como em situações agudas de agitação psicomotora e sintomas psicóticos associados a diversas condições clínicas. Também é empregado no tratamento da coreia (movimentos involuntários anormais) inducida por neurolépticos, do transtorno bipolar e de distúrbios de personalidade.

O mecanismo de ação de haloperidol envolve o bloqueio dos receptores dopaminérgicos D2 no sistema nervoso central, particularmente nos núcleos da base e na córtex cerebral. Isto resulta em uma redução da atividade dopaminérgica excessiva, que é considerada um fator importante na patogênese dos sintomas psicóticos.

Os efeitos adversos comuns de haloperidol incluem a sedação, rigidez muscular, tremores, disfunção extrapiramidal (movimentos involuntários anormais), distúrbios do controle motor e aumento da salivação. Em casos raros, pode ocorrer síndrome neuroléptica maligna, uma condição grave que requer tratamento imediato. Além disso, haloperidol pode prolongar o intervalo QT no ECG, especialmente em doses altas ou em indivíduos com fatores de risco prévios, aumentando o risco de arritmias cardíacas potencialmente graves.

A administração de haloperidol pode ser feita por via oral (comprimidos ou soluções), intramuscular ou intravenosa, dependendo da situação clínica e das preferências do médico tratante. A posologia varia conforme a idade, peso, condição clínica e resposta individual ao medicamento.

As proteínas proto-oncogênicas c-Fos são um tipo de fator de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica em células eucarióticas. Elas pertencem à família de genes imediatamente abaixo da superfamília de proteínas bZIP (área de zona de íon zipper basic) e são conhecidas por se associarem com outras proteínas para formar complexos heterodímeros que se ligam a sequências específicas de DNA, regulando assim a transcrição gênica.

A proteína c-Fos foi originalmente descoberta como um gene viral transformador em células de mamíferos infectadas com o vírus do sarcoma de Rous (RSV), um retrovírus que causa tumores na ave-fazenda. O gene viral, chamado v-fos, codifica uma proteína que é homóloga à proteína celular c-Fos, que é expressa em células normais e desempenha funções fisiológicas importantes na regulação da proliferação celular, diferenciação e apoptose.

A ativação anormal ou excessiva de proteínas proto-oncogênicas c-Fos pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, incluindo câncer. A sobreexpressão da proteína c-Fos tem sido relacionada a vários tipos de câncer, como câncer de mama, pulmão, próstata e cólon. Além disso, a proteína c-Fos desempenha um papel importante na progressão do câncer e resistência à terapia, tornando-a um alvo potencial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

As proteínas oncogênicas v-fos são derivadas do gene oncogénico v-fos, que é originário do vírus da sarcoma de aves (ASV). O gene v-fos codifica uma proteína nuclear com atividade de transcrição que desempenha um papel importante na regulação da proliferação celular e diferenciação. A versão viral do gene, v-fos, difere significativamente da contraparte normal ou selvagem, chamada c-fos, encontrada em vertebrados.

A proteína oncogênica v-fos forma um complexo de fosfoquimera com a proteína oncogénica v-jun (originária do vírus da leucemia aviária) e ativa genes específicos que promovem a transformação celular, resultando em câncer. A activação desses genes leva à proliferação celular desregulada, resistência à apoptose (morte celular programada) e angiogénesis (formação de novos vasos sanguíneos), contribuindo para a patogénese do câncer.

A proteína oncogénica v-fos desempenha um papel crucial no desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas e leucemias em aves, e carcinomas em mamíferos. O estudo das proteínas oncogénicas v-fos e outros genes relacionados fornece informações importantes sobre os mecanismos moleculares subjacentes ao câncer e pode ajudar no desenvolvimento de novas terapias anticancerígenas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Os Receptores de Dopamina D3 são um tipo específico de receptor de dopamina que se ligam à dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro associado a diversas funções como recompensa, motivação, movimento e cognição. Esses receptores estão presentes em baixos níveis em comparação com outros tipos de receptores de dopamina, como os Receptores de Dopamina D1 e D2.

Os Receptores de Dopamina D3 são predominantemente encontrados no sistema límbico, um circuito cerebral envolvido em processos emocionais, comportamentais e incentivadores. Eles desempenham um papel crucial na modulação da sinalização dopaminérgica e estão associados a diversas funções cerebrais e patologias, incluindo:

1. Regulação do humor e recompensa: Os Receptores de Dopamina D3 desempenham um papel importante no processamento da recompensa e na regulação do humor, estando envolvidos em distúrbios como depressão e esquizofrenia.
2. Controle motor: Embora os Receptores de Dopamina D3 sejam encontrados em menor quantidade no cérebro do que outros receptores de dopamina, eles desempenham um papel importante na regulação da função motora e estão associados a distúrbios do movimento, como a Doença de Parkinson.
3. Funções cognitivas: Os Receptores de Dopamina D3 estão envolvidos em processos cognitivos, incluindo memória e aprendizagem, e podem desempenhar um papel na progressão de doenças neurodegenerativas como a Doença de Alzheimer.
4. Dependência de substâncias: Os Receptores de Dopamina D3 estão associados ao desenvolvimento da dependência de substâncias, incluindo álcool e drogas ilícitas, e podem ser alvo para o tratamento de distúrbios aditivos.
5. Distúrbios psiquiátricos: Os Receptores de Dopamina D3 estão envolvidos no desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos, incluindo esquizofrenia e transtorno bipolar, e podem ser alvo para o tratamento dessas condições.

Em resumo, os Receptores de Dopamina D3 desempenham um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos no cérebro. Eles são alvos promissores para o tratamento de distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo depressão, esquizofrenia, Doença de Parkinson, Doença de Alzheimer e dependência de substâncias.

Em termos médicos, "comportamento apetitivo" refere-se a um tipo específico de comportamento que é motivado pela busca e obtenção de recompensas ou prazeres. Este tipo de comportamento está frequentemente associado ao sistema de reforço positivo no cérebro, no qual certos estímulos ou ações levam a uma resposta gratificante ou prazerosa.

No contexto clínico, o comportamento apetitivo geralmente se refere a comportamentos que envolvem a busca de recompensas emocionais ou físicas, como alimentos, drogas, sexo ou atividades socialmente reforçadoras. Em alguns casos, o comportamento apetitivo pode se tornar excessivo ou compulsivo, levando a problemas de saúde mental ou física.

Por exemplo, em indivíduos com transtornos alimentares, o comportamento apetitivo pode envolver uma compulsão em comer certos tipos de alimentos, mesmo que isso resulte em consequências negativas para a saúde. Da mesma forma, em pessoas com dependência de drogas, o comportamento apetitivo pode envolver a busca e uso compulsivo de drogas, apesar dos riscos associados à sua utilização.

Em resumo, o comportamento apetitivo é um tipo específico de comportamento que é motivado pela busca de recompensas ou prazeres, mas que pode se tornar excessivo ou compulsivo em certos contextos clínicos.

A expressão "extinção psicológica" não é amplamente utilizada na literatura médica ou psicológica com uma definição específica e consensual. No entanto, o termo "extinção" em si é um conceito bem estabelecido no comportamentalismo clássico, uma abordagem da psicologia que estuda como os organismos aprendem e se comportam em resposta a estímulos do meio ambiente.

Na extinção, um comportamento aprendido anteriormente, geralmente associado a uma recompensa ou consequência positiva, diminui ou desaparece quando a recompensa ou consequência não ocorre mais consistentemente. Por exemplo, se um cão é treinado para sentar-se sempre que recebe um sinal sonoro e, posteriormente, o sinal sonoro é repetidamente emitido sem o consequente pedido de sentar, o comportamento do cão pode eventualmente extinguir-se, ou seja, parar de sentar em resposta ao sinal.

No contexto da psicologia clínica e do tratamento de transtornos mentais, a extinção é um processo importante no qual os indivíduos aprendem novas formas de se comportar e interagir com o ambiente, especialmente quando lidam com comportamentos indesejáveis ou ansiedade. A extinção pode ser usada clinicamente em terapias como a terapia de exposição e a desensibilização do sistema nervoso (TESN), onde um indivíduo é exposto repetidamente a estímulos temidos sem as consequências negativas esperadas, o que leva à extinção do medo ou ansiedade associado a esses estímulos.

Portanto, embora a expressão "extinção psicológica" não tenha uma definição médica específica, o processo de extinção em si é um conceito fundamental e bem estabelecido na psicologia e no tratamento clínico de transtornos mentais.

A heroína é um opioide potente derivado da morfina, um alcaloide natural encontrado no ópio, que é extraído do pólen seco do fruto do ópio da papoula-da-Califórnia (Papaver californicum) ou da papoula-do-Afeganistão (Papaver somniferum). A heroína é uma substância controlada altamente adictiva e com alto potencial de abuso, classificada como Schedule I nos Estados Unidos. É usada medicinalmente em alguns países para o alívio do dolor severo, mas seu uso clínico é limitado devido aos riscos associados à sua administração e potencial de dependência. A heroína geralmente é injetada, fumada ou inalada e pode levar rapidamente ao estupor, euforia e analgesia. O uso prolongado de heroína pode resultar em tolerância, dependência física e psicológica, overdose e morte. Os riscos à saúde associados ao uso de heroína incluem infecções bacterianas e virais, como hepatite e HIV, problemas cardiovasculares, insuficiência renal, danos pulmonares e neurológicos, e complicações durante a gravidez.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Em termos médicos, "comportamento aditivo" refere-se a um padrão de comportamento em que uma pessoa continua a tomar ou fazer algo, apesar dos seus efeitos nocivos ou negativos sobre a saúde física, mental ou social. Este comportamento persistente geralmente envolve o uso de substâncias aditivas, como tabaco, álcool ou drogas ilícitas, mas também pode se referir a outros hábitos prejudiciais, tais como jogar excessivamente ou usar excessivamente a tecnologia.

O comportamento aditivo é frequentemente caracterizado por uma perda de controle sobre o uso da substância ou atividade em questão, resultando em um desejo incontrolável de continuar a usá-la ou fazê-la, apesar dos esforços para parar. A pessoa pode experimentar sinais de dependência, tais como tolerância (o necessário aumento da quantidade para obter o mesmo efeito) e abstinência (desconfortável ou desagradável sintomas que ocorrem quando a substância é interrompida).

O comportamento aditivo pode ter graves consequências negativas sobre a saúde física e mental, relacionamentos pessoais e profissionais, e a situação financeira da pessoa. Pode levar ao desenvolvimento de condições de saúde graves, como doenças cardiovasculares, câncer, problemas mentais e transtornos relacionados ao uso de substâncias. É importante buscar tratamento e assistência profissional para qualquer pessoa que esteja lutando com um comportamento aditivo.

La tonsila cerebelosa, nota anche come tonsilla di Verres, è una parte del sistema linfatico situata nella regione più bassa del cervelletto, una ghiandola situata nell'estremità posteriore del tronco encefalico nel cervello. Le tonsille cerebellari sono due masse di tessuto simmetriche che scendono attraverso il forame magno, un'apertura nel cranio attraverso la quale il midollo spinale entra e esce dal cranio.

Le tonsille cerebellari fanno parte del sistema immunitario e aiutano a proteggere il corpo dalle infezioni. Sono costituite da tessuto linfoide, che contiene globuli bianchi chiamati linfociti che aiutano a combattere le infezioni.

In alcune persone, le tonsille cerebellari possono scendere troppo in basso nel canale rachidiano, una condizione nota come ernia del cervelletto o tonsille cerebellari erniate. Questa condizione può causare sintomi come mal di testa, vertigini, vomito e difficoltà respiratorie. Se grave, l'ernia del cervelletto può richiedere un intervento chirurgico per prevenire danni al midollo spinale o al tronco encefalico.

Muscimol é uma substância química presente no fungo *Amanita muscaria* e em outras espécies relacionadas. É conhecido por sua atividade como agonista dos receptores GABAérgicos, o que significa que se liga a esses receptores e aumenta a atividade deles no cérebro.

Este aumento da atividade dos receptores GABAérgicos pode resultar em efeitos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e anticonvulsivantes no corpo. No entanto, muscimol também pode causar efeitos adversos como confusão, desorientação, alucinações visuais e auditivas, e até mesmo convulsões em doses altas.

Embora o muscimol tenha sido estudado em pesquisas científicas por seus potenciais efeitos terapêuticos, seu uso é considerado experimental e não é aprovado para uso clínico geral. Além disso, a ingestão de fungos que contêm muscimol pode ser perigosa e até mesmo fatal em alguns casos, portanto, não se recomenda o consumo desses fungos para fins recreativos ou medicinais.

De acordo com a base de dados médica UpToDate, Sulpirida é um fármaco antipsicótico atípico que tem como principais indicações o tratamento da esquizofrenia e dos transtornos psicóticos relacionados. Também pode ser usado no tratamento de distúrbios motoros hiperactivos, como a coreia de Huntington, e na náusea e vômito refratários a outras terapêuticas.

A sulpirida atua bloqueando os receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5-HT2A no cérebro. Além disso, tem propriedades anticolinérgicas e antihistamínicas fracas.

Os efeitos adversos mais comuns da sulpirida incluem sonolência, aumento de peso, distúrbios extrapiramidais (como discinesia e distonia), e aumento dos níveis de prolactina séricas. Também pode causar reações adversas raras, mas graves, como agranulocitose e síndrome neuroléptica maligna.

A sulpirida não está aprovada pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos para o tratamento de qualquer condição clínica, mas é amplamente utilizada em outros países, especialmente na Europa e América Latina.

A substância 2,3,4,5-Tetra-Hidro-7,8-Di-Hidroxi-1-Fenil-1H-3-Benzazepina é um agonista parcial do receptor de serotonina (5-HT1A) e antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e D3. Essa substância está relacionada a fármacos utilizados no tratamento de distúrbios psiquiátricos, como transtornos bipolares e esquizofrênicos. No entanto, devido à sua estrutura complexa e propriedades farmacológicas específicas, essa substância em particular não é um fármaco conhecido ou amplamente utilizado na prática clínica atual.

Em termos médicos, a definição dessa substância se refere principalmente à sua estrutura química e às suas propriedades farmacológicas gerais. Ao mencionar essa substância, os profissionais médicos geralmente se referem às possíveis implicações terapêuticas ou à pesquisa relacionada a compostos semelhantes com propriedades farmacológicas semelhantes.

O putâmen é uma estrutura cerebral que faz parte do núcleo lenticular no cérebro basal. Ele está localizado profundamente nos hemisférios cerebrais e é um componente importante do sistema motor extr piramidal, que está envolvido no controle dos movimentos involuntários e na regulação da postura e equilíbrio. O putâmen também desempenha um papel importante em processos cognitivos e emocionais. É uma estrutura bilateralmente simétrica, com cada lado correspondente a um hemisfério cerebral. O putâmen é composto por matéria cinzenta e tem forma de lentilha, daí o nome "núcleo lenticular". É revestido pelo globo pálido e separado do núcleo caudado por uma fina camada de substância branca chamada estrato externo.

As proteínas de membrana plasmática de transporte de dopamina são tipos específicos de proteínas transmembranares que se localizam na membrana plasmática das células e estão encarregadas do processo de recaptura ativa da dopamina dos espaços sinápticos no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções cerebrais, como o controle motor, recompensa, aprendizagem e memória.

Existem dois principais transportadores de dopamina (DATs) encontrados na membrana plasmática: DAT1 e DAT2. Estes transportadores possuem um papel crucial na regulação da neurotransmissão dopaminérgica, pois retiram a dopamina do espaço sináptico imediatamente após sua liberação, encerrando assim a sinalização sináptica e preparando as vesículas sinápticas para o próximo ciclo de libertação.

A disfunção dessas proteínas de transporte de dopamina tem sido associada a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dependência de drogas. Portanto, o estudo dos transportadores de dopamina é fundamental para compreender as bases moleculares da função sináptica e das disfunções associadas a esses transtornos.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

Entorpecentes são um tipo de droga que altera a função normal do sistema nervoso central, resultando em sentimentos de relaxamento, sedação e diminuição da percepção da dor. Eles incluem opioides (como morfina e heroína), barbitúricos e benzodiazepínicos. Essas drogas podem ser prescritas para fins medicinais, como o alívio da dor ou tratamento de ansiedade, mas também são frequentemente abusadas devido a seus efeitos intoxicantes. O uso prolongado ou excessivo de entorpecentes pode levar ao desenvolvimento de tolerância, dependência física e problemas de saúde mentais e físicos graves.

O ácido homovanílico (HVA) é um metabolito da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. A dopamina é quebrada down em HVA como parte do processo normal de seu metabolismo. O nível de HVA no líquido cerebrospinal ou urina pode ser medido para avaliar a atividade da dopamina no cérebro, o que pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de condições como doença de Parkinson e transtornos mentais.

Os núcleos da rafe são aglomerados de neurônios encontrados ao longo da ponte e do mesencéfalo no tronco encefálico. Eles formam parte do sistema serotoninérgico no cérebro e produzem a maior parte da serotonina cerebral. Existem vários núcleos da rafe, incluindo o núcleo linearis rostralis, o núcleo mediano dorsal, o núcleo central superior, o núcleo dorsal do raphé, o núcleo médio do raphé e o núcleo inferior do raphé. Esses núcleos desempenham um papel importante em uma variedade de funções cerebrais, incluindo o controle do humor, sonolência, apetite, sexualidade e memória. Lesões ou disfunções nos núcleos da rafe podem estar associadas a vários transtornos psiquiátricos, como depressão e transtorno de estresse pós-traumático.

A Morfina é um alcaloide opioide derivado do ópio, encontrado naturalmente na papoula-do-ópio (Papaver somniferum). É amplamente utilizada em medicina como analgésico potente para o tratamento de dor intensa, como dor pós-operatória e dor cancerígena. A morfina atua no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opióides e reduzindo a percepção da dor. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como sedação, constipação, depressão respiratória e potencial de dependência e abuso.

Em termos médicos, "comportamento estereotipado" refere-se a um padrão repetitivo e fixo de comportamento, movimento ou resposta vocal que ocorre consistentemente no mesmo contexto e serve pouco ou nenhum propósito funcional. Este tipo de comportamento é frequentemente observado em indivíduos com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo, síndrome de Rett e deficiência intelectual.

Os comportamentos estereotipados geralmente envolvem movimentos corporais repetitivos, como balancear, mexer nas mãos ou pés, torcer as mãos ou sacudir a cabeça; posturas contorcidas; ou auto-estimulação, como se chicotear ou se esfregar em certas partes do corpo. Alguns indivíduos também podem repetir palavras ou frases de forma contínua e sem sentido.

Embora o mecanismo exato por trás dos comportamentos estereotipados ainda não seja completamente compreendido, acredita-se que eles estejam relacionados a disfunções no sistema motor e na regulação sensorial do cérebro. Alguns estudos sugerem que esses comportamentos podem ser uma forma de enfrentar o estresse ou a sobrecarga sensorial, enquanto outros sugerem que eles podem estar relacionados a disfunções na dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro.

Embora os comportamentos estereotipados em si não sejam necessariamente prejudiciais, eles podem interferir na capacidade do indivíduo de se engajar em outras atividades e podem ser uma fonte de preocupação ou estigma social. Alguns tratamentos, como intervenções comportamentais e medicamentos, podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos comportamentos estereotipados em pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Em psicologia e ciências do comportamento, um esquema de reforço é uma técnica usada para fortalecer ou aumentar a probabilidade de ocorrência de um determinado comportamento através da introdução de um estímulo positivo após a ocorrência desse comportamento. O reforço pode ser classificado em dois tipos principais: reforço positivo e reforço negativo.

O reforço positivo consiste na adição de um estímulo agradável ou recompensador após a ocorrência do comportamento desejado, aumentando assim a probabilidade de que esse comportamento seja repetido no futuro. Por exemplo, dar uma sorvete a um filho como recompensa por ter tirado boas notas em uma prova é um exemplo de reforço positivo.

Já o reforço negativo consiste na remoção ou eliminação de um estímulo desagradável ou aversivo após a ocorrência do comportamento desejado, também aumentando a probabilidade de que esse comportamento seja repetido no futuro. Por exemplo, desligar uma alarme irritante após acordar e levantar-se da cama é um exemplo de reforço negativo.

O uso adequado dos esquemas de reforço pode ser benéfico em diversos contextos, como na educação, no treinamento de animais, no tratamento clínico e na promoção de hábitos saudáveis. No entanto, é importante lembrar que o uso indevido ou excessivo dos esquemas de reforço pode resultar em comportamentos dependentes ou desadaptativos.

O ácido glutâmico é um aminoácido não essencial, o que significa que ele pode ser produzido pelo próprio corpo. É considerado o aminoácido mais abundante no cérebro e atua como neurotransmissor excitatório, desempenhando um papel importante na transmissão de sinais nervosos e na plasticidade sináptica.

Além disso, o ácido glutâmico é um intermediário metabólico importante no ciclo de Krebs (ciclo do ácido tricarboxílico) e também pode ser convertido em outros aminoácidos, glicina e glutamina. Além disso, ele desempenha um papel na síntese de energia, no metabolismo de proteínas e na manutenção do equilíbrio ácido-base.

Em termos médicos, alterações no nível ou função do ácido glutâmico podem estar associadas a várias condições neurológicas, como epilepsia, dano cerebral traumático, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. Uma excessiva atividade do receptor de ácido glutâmico pode levar a excitotoxicidade, um processo que causa danos e morte celular em neurônios, o que é observado em diversas condições neurológicas.

Os núcleos talâmicos referem-se a um conjunto de estruturas localizadas no interior do tálamo, uma parte importante do cérebro. O tálamo serve como um relé central para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, exceto para o olfato. Os núcleos talâmicos desempenham um papel crucial na transmissão e processamento destes sinais, antes de serem enviados às respectivas áreas da corteza cerebral para a percepção consciente.

Existem diferentes tipos de núcleos talâmicos, cada um com funções específicas. Alguns deles estão relacionados com a visão, audição, tato, propriocepção (percepção da posição e movimento dos músculos e articulações) e outros sentidos. Outros núcleos talâmicos desempenham papéis importantes na regulação do estado de alerta, sono e vigília, além de participarem no processamento de informações emocionais e cognitivas.

Lesões ou disfunções nos núcleos talâmicos podem resultar em diversos sintomas, como alterações na sensação, movimento, percepção, humor e pensamento, dependendo da localização e extensão da lesão.

A região hipotalâmica lateral refere-se a uma parte específica do hipotálamo, uma estrutura localizada na base do cérebro. O hipocampo é dividido em diferentes regiões e cada uma delas tem funções específicas. A região hipotalâmica lateral desempenha um papel importante no controle de vários processos fisiológicos, incluindo a regulação do apetite, da sede, do sono e da vigília, além da resposta ao estresse e à excitação sexual.

Esta região é rica em neurônios que produzem neurotransmissores importantes, como a noradrenalina e a dopamina, que desempenham um papel crucial na modulação do estado de alerta e da atenção. Além disso, a região hipotalâmica lateral também contém neurônios que produzem hormonas peptídicas, como a colecistocinina e a melanocortina, que estão envolvidas no controle do apetite e da ingestão de alimentos.

Lesões ou distúrbios na região hipotalâmica lateral podem levar a uma variedade de sintomas, como alterações no comportamento alimentar, no sono, no humor e no nível de excitação sexual. Além disso, alguns estudos sugeriram que distúrbios na região hipotalâmica lateral podem estar relacionados a doenças mentais como a depressão e o transtorno de estresse pós-traumático.

Na biologia e na etologia, o termo "acasalamento" refere-se ao processo em que dois indivíduos de espécies animais se unem para reprodução sexual. Esse comportamento inclui a escolha de parceiros, o cortejo, a cópula e, em alguns casos, a cria e proteção da prole. O acasalamento pode envolver rituais elaborados e complexos que variam significativamente entre diferentes espécies animais. Em humanos, o termo "acasalamento" geralmente se refere ao relacionamento íntimo e comprometido de longo prazo entre duas pessoas, mas neste contexto, estamos focados na definição médica ou biológica do termo.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Etanol, comumente conhecido como álcool etílico ou simplesmente álcool, é um tipo de álcool que é amplamente utilizado em bebidas alcoólicas, perfumes, cosméticos e como desinfetante. É um líquido incolor e volátil com um odor característico e um sabor adocicado.

Na medicina, o etanol pode ser usado como um sedativo ou hipnótico leve, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos intoxicantes e potencial de dependência. Além disso, o abuso de bebidas alcoólicas contendo etanol pode levar a diversos problemas de saúde, como cirrose hepática, pancreatite, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Em termos químicos, o etanol é um composto orgânico com a fórmula CH3CH2OH, sendo formado por uma cadeia hidrocarbonada de dois carbonos com um grupo hidroxila (-OH) ligado a um dos carbonos. É produzido naturalmente pela fermentação alcoólica de açúcares e amidos por leveduras e outros microorganismos, processo que é amplamente utilizado na indústria alimentícia e nas bebidas alcoólicas.

O tegumento mesencefálico é uma região do tronco encefálico que se localiza no mesencéfalo. Ele consiste em camadas de substância cinzenta contendo núcleos e feixes de fibras nervosas. O tegumento mesencefálico desempenha um papel importante na modulação dos sinais sensoriais e motores, além de abrigar importantes estruturas como o colículo superior (relacionado à visão) e o colículo inferior (relacionado ao sistema auditivo). Além disso, ele também contém a substância negra, uma região importante no controle do movimento e na modulação da atenção e recompensa. Lesões ou distúrbios no tegumento mesencefálico podem resultar em diversos déficits neurológicos, como problemas de movimento, visão e audição.

As salicilaminas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional, a amida da ácido salicílico. A ácido salicílico é derivado naturalmente da casca do salgueiro e tem propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas. Portanto, as salicilaminas também exibem essas atividades farmacológicas.

Um exemplo bem conhecido de salicilamida é a aspirina (ácido acetilsalicílico), que é um dos medicamentos mais amplamente utilizados no mundo para aliviar dores, febres e inflamações. Além disso, as salicilaminas são usadas em uma variedade de outros medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), antirreumáticos modificadores da doença (DMARDs) e cremes e unguentos para a pele.

Embora as salicilaminas sejam geralmente seguras quando usadas conforme indicado, elas podem causar efeitos adversos, especialmente em altas doses ou uso prolongado. Alguns desses efeitos adversos incluem danos estomacais, sangramento e úlceras, problemas auditivos e reações alérgicas graves. Portanto, é importante usar esses medicamentos apenas sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.

Os antagonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou drogas que bloqueiam a atividade dos aminoácidos excitatórios, como o glutamato e o aspartato, nos receptores neuronais. Esses aminoácidos desempenham um papel importante na transmissão sináptica e no controle da excitabilidade celular no sistema nervoso central.

Existem diferentes tipos de antagonistas de aminoácidos excitatórios, dependendo do tipo de receptor que eles bloqueiam. Por exemplo, o ácido kainico e o ácido domoico são antagonistas dos receptores AMPA/kainato, enquanto o dizocilpina (MK-801) e a memantina são antagonistas do receptor NMDA.

Essas drogas têm sido estudadas como possíveis tratamentos para uma variedade de condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, dor crônica, lesão cerebral traumática, doença de Alzheimer e dependência de drogas. No entanto, o uso clínico dessas drogas ainda é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como confusão, sonolência, descoordenação motora e aumento da pressão intracraniana.

O Globo Pálido, também conhecido como Gládulo Timórico ou simplesmente Timo, é uma glândula linfoide primária que faz parte do sistema imunológico. Ele está localizado na região anterior e superior do mediastino, na parede posterior do esterno. O Globo Pálido desempenha um papel crucial no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, que são células importantes na resposta imune adaptativa.

A glândula é composta por duas partes: o parênquima timóco, responsável pela produção de linfócitos T, e a cápsula, que fornece suporte estrutural. O parênquima timóco contém linfócitos imaturos que se diferenciam em linfócitos T maduros à medida que migram para as regiões corticais e medulares da glândula. Esses linfócitos T maduros então são liberados no sangue e desempenham um papel crucial na resposta imune, especialmente contra infecções virais e tumorais.

Com a idade, o Globo Pálido diminui de tamanho e atrofia, resultando em uma menor produção de linfócitos T maduros. No entanto, em alguns casos, como na doença de Addison, o Globo Pálido pode aumentar de tamanho devido a um aumento na produção de hormônios esteroides. Além disso, certas condições, como timomas e outros tumores, podem afetar o Globo Pálido e causar problemas no sistema imunológico.

As preferências alimentares referem-se aos tipos específicos de alimentos e sabores que um indivíduo tende a preferir em relação a outros. Embora as preferências alimentares possam ser influenciadas por fatores biológicos, como a capacidade de detectar certos sabores mais facilmente ou ter uma maior sensibilidade a determinados gostos, elas são principalmente moldadas pelos hábitos alimentares aprendidos e culturais ao longo da vida.

As preferências alimentares podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo:

1. Experiências de recompensa: Quando um indivíduo experimenta prazer ou gratificação com determinados alimentos, é provável que desenvolva uma preferência por eles. Isso pode ocorrer desde a infância, quando os pais usam doces ou outros alimentos apetitosos como recompensas.

2. Memória e emoções: O cheiro, sabor e textura de certos alimentos podem estar associados a memórias positivas ou negativas, o que pode influenciar as preferências alimentares. Por exemplo, alguém pode ter uma preferência por um determinado prato de comida porque lembra-o de momentos felizes e confortáveis da infância.

3. Contexto social e cultural: As preferências alimentares podem ser formadas pelas normas sociais e culturais em que as pessoas vivem. Por exemplo, um indivíduo pode preferir certos tipos de comida étnica porque foi exposto a eles durante a infância ou adolescência e os associa a sentimentos positivos de pertença e comunidade.

4. Disponibilidade e acessibilidade: A facilidade com que as pessoas podem obter determinados alimentos pode influenciar suas preferências. Por exemplo, se um indivíduo tem acesso fácil a frutas e verduras frescas e saudáveis, eles são mais propensos a desenvolver preferências por esses itens do que alguém que vive em uma área desprovida de mercados ou lojas de alimentos saudáveis.

5. Experimentação e exposição: Ao experimentar diferentes tipos de comida e ser exposto a novas receitas e ingredientes, as pessoas podem desenvolver preferências por novos sabores e texturas. Isso pode ocorrer ao viajar para outros países ou quando se expõe à culinária de diferentes culturas.

6. Influência dos meios de comunicação: A publicidade, os filmes e as mídias sociais podem influenciar as preferências alimentares ao apresentar certos tipos de comida como desejáveis ou atraentes. Por exemplo, uma pessoa pode desenvolver uma preferência por um determinado tipo de refrigerante porque é exibido em anúncios ou filmes populares.

7. Fatores genéticos e fisiológicos: Alguns estudos sugerem que os fatores genéticos e fisiológicos podem desempenhar um papel no desenvolvimento de preferências alimentares. Por exemplo, algumas pessoas podem ser geneticamente inclinadas a gostar de comida amarga ou doce, enquanto outras podem ter preferências alimentares influenciadas por fatores hormonais ou metabólicos.

8. História de exposição e experiência: A história de exposição e experiência pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento de preferências alimentares. As pessoas tendem a gostar de coisas com as quais estão familiarizadas e tiveram experiências positivas, enquanto tendem a evitar coisas que causaram experiências desagradáveis ou negativas no passado.

9. Contexto social e cultural: O contexto social e cultural pode influenciar as preferências alimentares ao longo da vida. As pessoas tendem a adotar as preferências alimentares de suas famílias, amigos e comunidades, e essas preferências podem mudar à medida que as pessoas experimentam diferentes culturas e ambientes sociais ao longo do tempo.

10. Marketing e publicidade: O marketing e a publicidade também podem influenciar as preferências alimentares, particularmente entre as crianças e os adolescentes. A exposição frequente a anúncios de alimentos processados e bebidas azucaradas pode levar ao desenvolvimento de preferências por esses itens, o que pode contribuir para um aumento do risco de obesidade e outras condições de saúde relacionadas à dieta.

O Espaço Extracelular (EE) refere-se à região física localizada fora das células, onde os componentes extracelulares são encontrados. Estes componentes incluem uma matriz extracelular fluida rica em íons e moléculas dissolvidas, como glicoproteínas, proteoglicanos e fibrilas colágenas. Além disso, o EE abriga também sistemas de sinalização intercelular, como neurotransmissores, hormônios e fatores de crescimento. O EE desempenha um papel fundamental na homeostase dos tecidos, suporte estrutural, comunicação celular e processos de reparo e cura. A composição do EE pode variar dependendo do tipo e localização do tecido em questão.

Os Receptores de AMPA (Receptor-ionótipo α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropiónico) são canais iónicos dependentes de ligantes encontrados no sistema nervoso central dos animais. Eles pertencem à superfamília dos receptores do glutamato e são responsáveis pela maior parte da transmissão rápida e excitatória em sinapses no cérebro dos mamíferos.

Os receptores de AMPA são geralmente tetrâmeros compostos por quatro subunidades, que podem ser uma combinação de quatro tipos diferentes: GluA1 (antigamente conhecido como GluR1), GluA2, GluA3 e GluA4. A composição exata dos tetrâmeros determina as propriedades funcionais do receptor, incluindo a condutância iônica, a permeabilidade ao cálcio e a sensibilidade às drogas alostéricas.

Quando o glutamato, o neurotransmissor excitatório primário no cérebro dos mamíferos, se liga a um receptor de AMPA, isto resulta na abertura do canal iônico associado e no fluxo de íons sódio (Na+) e, em menor grau, de íons potássio (K+) através da membrana celular. Isto gera um sinal elétrico que pode propagar-se ao longo do neurónio e desencadear a libertação de outros neurotransmissores em sinapses subsequentes.

Os receptores de AMPA desempenham um papel crucial no processamento da informação no cérebro, na plasticidade sináptica (a capacidade dos circuitos cerebrais de se reorganizarem em resposta a estímulos) e no aprendizado e memória.

agonista GABAergico é um termo utilizado em medicina e neurologia para se referir a substâncias ou fármacos que imitam ou reforçam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro. O GABA é o principal neurotransmissor responsável por regular a excitação e a inibição dos neurônios no sistema nervoso central.

Os agonistas GABAergicos atuam nos receptores GABA-A ou GABA-B, aumentando a frequência de abertura dos canais iônicos associados a esses receptores e levando assim à hiperpolarização da membrana do neurônio, o que resulta em uma diminuição da excitação neural.

Essas substâncias são frequentemente utilizadas no tratamento de diversas condições clínicas, como ansiedade, insónia, epilepsia e espasticidade muscular, entre outras. Alguns exemplos de agonistas GABAergicos incluem benzodiazepínicos, barbitúricos, álcool e alguns anticonvulsivantes.

As encefalinas são péptidos endógenos opioides naturais que atuam como neurotransmissor e neuropeptídeo no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, humor, recompensa e dependência de drogas. As encefalinas são derivadas do processamento da proteína precursora proenkefalina e existem em duas formas principais: encefalina-A e encefalina-B. Esses péptidos se ligam aos receptores opióides no cérebro, imitando os efeitos de drogas como a morfina, mas com menor intensidade e risco de dependência. A atividade das encefalinas também está associada à regulação do sono, apetite e funções cognitivas.

Sacarose, também conhecida como açúcar de mesa ou açúcar de cana-de-açúcar, é um disacárido formado por monossacáros glucose e fructose. É amplamente encontrada na natureza em plantas, especialmente em cana-de-açúcar e beterraba açucareira. A estrutura química da sacarose é C12H22O11.

Após a ingestão, a enzima sucrase, produzida pelo pâncreas e encontrada na membrana das células do intestino delgado, quebra a sacarose em glucose e fructose, os quais são então absorvidos no sangue e utilizados como fontes de energia.

A sacarose é frequentemente usada como um edulcorante natural em alimentos e bebidas devido ao seu sabor adocicado. No entanto, um consumo excessivo pode contribuir para problemas de saúde, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Em termos médicos, motivação refere-se ao processo que desencadeia, dirige e mantém as pessoas em busca de certos objetivos ou metas. É a força interna que nos move a agir e persistir em determinadas tarefas ou comportamentos. A motivação pode ser influenciada por diversos fatores, como necessidades fisiológicas, reforços positivos ou negativos, expectativas de sucesso, valores pessoais e estados emocionais. Ela desempenha um papel fundamental no processo saúde-doença, pois está associada a diversos aspectos da saúde mental e física, como o comprometimento com hábitos saudáveis, a adesão a tratamentos médicos e a capacidade de enfrentar desafios e superar doenças.

Os depressores do sistema nervoso central (SNC) são substâncias que diminuem a atividade do sistema nervoso, resultando em efeitos como sedação, sonolência, redução da frequência cardíaca e respiratória, e diminuição do nível de consciência. Eles alcançam esse efeito ao aumentarem a atividade do neurotransmissor inhibitório gaba (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em uma maior inibição dos neurônios no cérebro.

Exemplos comuns de depressores do SNC incluem:

1. Alcoól: A intoxicação alcoólica é causada por um aumento na atividade gabaérgica no cérebro, o que resulta em efeitos sedativos e depressivos sobre o sistema nervoso central.
2. Benzodiazepínicos: Medicamentos como o diazepam (Valium) e o lorazepam (Ativan) são benzodiazepínicos, que aumentam a atividade do receptor gabaérgico no cérebro, resultando em efeitos sedativos e ansiolíticos.
3. Barbitúricos: Medicamentos como o pentobarbital (Nembutal) e o fenobarbital são barbitúricos, que aumentam a atividade do receptor gabaérgico no cérebro, resultando em efeitos sedativos, anestésicos e anticonvulsivantes.
4. Opioides: Medicamentos como a morfina e o oxicodona são opioides, que se ligam a receptores específicos no cérebro e na medula espinhal, resultando em efeitos analgésicos, sedativos e depressivos sobre o sistema respiratório.
5. Antihistamínicos: Alguns antihistamínicos usados no tratamento de alergias e náuseas também têm propriedades sedativas e depressivas do sistema nervoso central.

É importante notar que esses medicamentos podem ser seguros quando usados corretamente, mas seu uso incorreto pode resultar em overdose e morte. Além disso, a combinação de diferentes medicamentos com propriedades sedativas ou depressivas do sistema nervoso central pode aumentar o risco de overdose e morte.

A nomifensina é um fármaco antidepressivo que atua como um inibidor da recaptação de noradrenalina e serotonina (IRNS). Foi amplamente utilizado no tratamento do transtorno depressivo maior (TDM) em vários países, incluindo a Alemanha e a Itália. No entanto, o seu uso foi descontinuado em muitos lugares devido a preocupações com a sua segurança, particularmente em relação ao risco de toxicidade hepática e cardiovascular. Atualmente, a nomifensina não está aprovada para uso clínico nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA).

O núcleo solitário, também conhecido como núcleo do trato solitário ou nucleus tractus solitarii (NTS), é um aglomerado de neurônios localizado na medula oblonga do tronco encefálico. Ele desempenha um papel crucial na modulação dos sistemas cardiovascular, respiratório e gastrointestinal, recebendo informações sensoriais de vários receptores, como barorreceptores, quimiorreceptores e mecanorreceptores. Além disso, o núcleo solitário está envolvido no processamento do sabor e na regulação da ingestão de alimentos e água. Ele é uma importante estrutura integrativa que ajuda a manter a homeostase corporal.

Em termos médicos, o "comportamento alimentar" refere-se ao conjunto de hábitos, padrões e atitudes relacionadas à ingestão de alimentos e bebidas por um indivíduo. Isso inclui a frequência e quantidade de refeições, escolha de alimentos, preferências gustativas, horários de consumo, ritmos alimentares, meio ambiente em que se alimenta, interação social durante as refeições, e outros fatores relacionados à alimentação. O comportamento alimentar pode ser influenciado por diversos fatores, tais como fatores biológicos (como necessidades nutricionais e sinais de fome e saciedade), psicológicos (como estresse, humor, personalidade e experiências passadas), sociais (como costumes culturais, normas familiares e pressão dos pairs) e ambientais (como disponibilidade e acessibilidade de alimentos). Alterações no comportamento alimentar podem estar associadas a diversos problemas de saúde, como obesidade, desnutrição, transtornos alimentares e outras condições médicas.

A metanfetamina é um tipo estimulante do sistema nervoso central (SNC) com propriedades sympathomiméticas. É uma droga ilícita altamente adictiva frequentemente usada para fins recreativos devido ao seu efeito estimulante e eufórico. É vendida em pó branco ou azulado, pastilhas ou cristais incoloras ou claros chamados 'crístal' ou 'gel'. Quando fumada, sniffada, injetada ou swallowed, a metanfetamina causa rápidos aumentos nos níveis de dopamina no cérebro, levando a sentimentos de euforia e estimulação.

Os efeitos colaterais da metanfetamina podem incluir aumento do ritmo cardíaco, hipertensão arterial, dilatação da pupila, perda de apetite, insônia, agitação, agressividade, alucinações, delírios e paranoia. O uso prolongado ou excessivo pode resultar em graves danos aos vasos sanguíneos do cérebro, aumentando o risco de derrames cerebrais, problemas cardiovasculares, incluindo infartos, problemas dentários, psicose e dependência.

A metanfetamina é uma droga controlada na maioria dos países e sua posse, fabricação ou distribuição são crimes puníveis por lei. O tratamento para a dependência de metanfetamina geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos para gerenciar os sintomas de abstinência.

Os agonistas dopaminérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Esses agentes podem ser usados ​​para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo doenças de Parkinson, transtornos do movimento, e certos transtornos psiquiátricos como a esquizofrenia e o transtorno depressivo maior. Alguns exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a levodopa, a bromocriptina, e o pramipexol.

Os antagonistas dopaminérgicos, por outro lado, bloqueiam os receptores da dopamina e podem ser usados ​​para tratar condições como náuseas e vômitos, transtornos psicóticos, e certos transtornos do movimento. Alguns exemplos de antagonistas dopaminérgicos incluem a fenotiazina, a haloperidol, e a metoclopramida.

Em resumo, os termos "dopaminérgico" refere-se a qualquer substância que tem um efeito sobre os receptores da dopamina no cérebro. Isso pode incluir agonistas, que ativam os receptores, ou antagonistas, que bloqueiam os receptores.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Em termos médicos, o Condicionamento Clássico refere-se a um tipo específico de aprendizagem associativa descrito pela primeira vez pelo comportamentista russo Ivan Pavlov. Neste processo, duas estimulações diferentes são associadas uma com a outra repetidamente ao longo do tempo, resultando em uma resposta condicionada quando apenas o primeiro estímulo é posteriormente apresentado.

A forma mais comum de exemplificar isso é através do "experimento do cão de Pavlov". Neste experimento, um sinal (como um som de sino) era repetidamente tocado antes de alimentar o cão. Após algum tempo, o cão começou a salivar apenas com o som do sino, mesmo sem a presença da comida - essa é a resposta condicionada.

Assim, no contexto médico, o Condicionamento Clássico é um processo de aprendizagem em que um organismo associa voluntariamente duas estimulações distintas, resultando em uma alteração persistente na resposta comportamental ou fisiológica.

Nicotina é um alcaloide tóxico, volátil e lipossolúvel que é o principal componente ativo da folha de tabaco. É altamente adictivo e estimula o sistema nervoso central, aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. A nicotina age como um estimulante em pequenas doses, mas pode ter efeitos depressores em doses maiores.

Quando fumada ou vaporizada, a nicotina é rapidamente absorvida pelo corpo e chega ao cérebro em cerca de 10 segundos, o que contribui para sua alta capacidade de causar dependência. Além disso, a nicotina também afeta outros sistemas corporais, como o sistema respiratório e cardiovascular, podendo aumentar o risco de doenças como câncer de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doenças cardiovasculares.

Em resumo, a nicotina é uma substância química presente no tabaco que causa dependência e tem efeitos adversos sobre vários sistemas corporais, aumentando o risco de desenvolver diversas doenças graves.

Apomorphine is a medication that is primarily used to treat advanced Parkinson's disease. It is a dopamine agonist, which means that it works by binding to and activating dopamine receptors in the brain. In people with Parkinson's disease, the cells that produce dopamine are often damaged or destroyed, leading to symptoms such as stiffness, tremors, and difficulty moving. Apomorphine can help to alleviate these symptoms by mimicking the effects of dopamine in the brain.

Apomorphine is typically administered via subcutaneous injection, and it works quickly to provide relief from Parkinson's symptoms. It is often used as a rescue medication for people with advanced Parkinson's disease who experience "off" periods, or times when their medications are not working effectively. Apomorphine can help to restore mobility and reduce stiffness during these off periods.

In addition to its use in Parkinson's disease, apomorphine has also been studied as a potential treatment for other conditions, such as alcohol dependence and sexual dysfunction. However, more research is needed to determine the safety and efficacy of apomorphine for these uses.

It is important to note that apomorphine can have significant side effects, including nausea, vomiting, dizziness, and low blood pressure. It should be used with caution and under the close supervision of a healthcare provider.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Racloprida é um fármaco antipsicótico atípico que funciona como um antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e D3. É usado no tratamento de sintomas psicóticos, incluindo alucinações e delírios, em pacientes com esquizofrenia e outros transtornos psiquiátricos graves. Racloprida também tem propriedades antieméticas e é por vezes utilizada no tratamento de náuseas e vômitos graves.

Como outros antipsicóticos atípicos, a racloprida pode causar menos efeitos secundários extrapiramidais do que os antipsicóticos típicos, mas ainda pode causar peso gain, aumento de colesterol e triglicérides, e outros efeitos metabólicos adversos. Também pode causar sedação, hipotensão ortostática e outros efeitos secundários cardiovasculares.

A racloprida deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, pacientes com doenças cardiovasculares ou hepáticas, e em mulheres grávidas ou que amamentam. O fármaco deve ser gradualmente descontinuado em vez de interrompido abruptamente para minimizar o risco de recorrência dos sintomas psicóticos.

Edulcorantes são substâncias adicionadas a alimentos e bebidas para fornecer um sabor doce, geralmente sem aumentar significativamente a contagem de calorias ou afetar o nível de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de edulcorantes, incluindo:

1. Edulcorantes nutritivos (ou edulcorantes com calorias): são aqueles que fornecem energia ao organismo, pois contêm carboidratos. Um exemplo é o açúcar de mesa (sacarose).

2. Edulcorantes não nutritivos (ou edulcorantes sem calorias): são aqueles que praticamente não fornecem energia ao organismo, pois contêm poucos ou nenhum carboidrato. Existem dois tipos principais de edulcorantes não nutritivos:

a. Edulcorantes intensivos (ou artificialmente intensos): são muito mais doces que o açúcar, por isso são necessárias pequenas quantidades para endulçar alimentos e bebidas. Exemplos incluem aspartame, sacarina, sucralose e neotame.

b. Edulcorantes de baixa caloria (ou poliol): são carboidratos com estrutura química diferente do açúcar, que são menos doces e fornecem algumas calorias. Eles não são tão intensamente doços quanto os edulcorantes intensivos. Exemplos incluem sorbitol, maltitol, xilitol e eritritol.

Os edulcorantes podem ser usados por pessoas com diabetes, pois geralmente não aumentam significativamente o nível de açúcar no sangue. No entanto, é importante ler as informações nutricionais e os ingredientes dos produtos para determinar a quantidade adequada de consumo, especialmente nos casos de edulcorantes intensivos, pois o excesso pode causar problemas digestivos em alguns indivíduos.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

O Feixe Prosencefálico Mediano, também conhecido como Trato Prosencefálico Mediano ou Feixe de Schiller, é uma estrutura anatômica no cérebro fetal que se desenvolve a partir do tubo neural durante a embriogênese. Ele desempenha um papel importante na migração de neurônios e glia durante o desenvolvimento cerebral.

O Feixe Prosencefálico Mediano é composto por fibras nervosas que se originam no prosencéfalo, a parte anterior do tubo neural, e se estendem até o diencéfalo. Essas fibras guiam a migração de neurônios em direção às cortes cerebrais em desenvolvimento.

Algumas condições neurológicas e desenvolvimentais, como a holoprosencefalia, podem estar associadas a anomalias no Feixe Prosencefálico Mediano. A holoprosencefalia é uma doença congênita caracterizada por defeitos na formação do cérebro e do rosto, que pode incluir anomalias faciais graves e deficiências intelectuais.

Em termos médicos, "autoestimulação" refere-se à prática de estimular sexualmente a si mesmo por meio de toque ou outras formas de atividade manual, geralmente envolvendo os órgãos genitais. É uma forma comum de expressão sexual e é considerada normal e saudável, desde que praticada em contextos adequados e não causem danos à si mesmo ou a outras pessoas.

No entanto, em alguns casos, a autoestimulação pode ser excessiva ou compulsiva, o que pode indicar um problema de saúde mental subjacente, como uma compulsão sexual ou um transtorno do controle dos impulsos. Nesses casos, é importante procurar ajuda profissional para abordar a causa subjacente do comportamento.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Em anatomia, o fornix (plural: forrices) refere-se a uma série de arcos formados pelas prolongações posteriores dos ramos da artéria cerebral posterior que fornecem fluxo sanguíneo para o cérebro. Esses arcos estão localizados na base do cérebro e desempenham um papel importante no suprimento de sangue para as estruturas circundantes, incluindo o tálamo e o hipocampo.

No contexto da anatomia feminina, o termo "fórnice" também pode se referir a uma parte do revestimento do canal cervical na vagina, que forma um arco sobre a abertura do útero (o orifício uterino interno).

Em medicina geral, o termo "fórnice" pode ser usado em referência a qualquer estrutura anatômica em forma de arco ou abóbada.

Clozapina é um antipsicótico atípico utilizado no tratamento da esquizofrenia resistente a outros medicamentos e dos episódios psicóticos graves associados à doença de Parkinson. Possui propriedades antagonistas em relação aos receptores dopaminérgicos D4 e serotoninérgicos 5-HT2A, além de outros efeitos farmacológicos.

Os efeitos adversos comuns da clozapina incluem sedação, salivação excessiva, aumento de peso, hipotensão ortostática, taquicardia e sintomas extrapiramidais. A utilização de clozapina está associada a um risco elevado de neutropenia e agranulocitose, o que requer monitorização regular dos níveis de leucócitos no sangue durante o tratamento.

Em resumo, a clozapina é um antipsicótico potente indicado para o tratamento de casos graves e refratários da esquizofrenia, mas seu uso é limitado devido ao risco de efeitos adversos graves, especialmente neutropenia e agranulocitose.

Locomoção é a capacidade de se mover ou andar de um local para outro. Em termos médicos, locomoção geralmente se refere ao movimento ou deslocamento controlado e coordenado do corpo humano usando os sistemas musculoesquelético e nervoso. Isso inclui a habilidade de se mover intencionalmente, trocando de posição e mantendo o equilíbrio durante o movimento. A locomoção pode envolver diferentes tipos de movimentos, como andar, correr, saltar, nadar ou escalar, dependendo das habilidades e capacidades individuais. Deficiências ou doenças que afetam os sistemas musculoesquelético ou nervoso podem resultar em restrições à locomoção e dificuldades na mobilidade.

La dextroanfetamina es un estimulante del sistema nervioso central (SNC) que se utiliza en el tratamiento del trastorno por déficit de atención con hiperactividad (TDAH) y el narcolepsia. Es el enantiómero dextrógiro de la anfetamina, un compuesto que consta de dos estereoisómeros.

La dextroanfetamina actúa aumentando los niveles de neurotransmisores como la dopamina y la norepinefrina en el cerebro, lo que lleva a una mejora en la concentración, la vigilancia y el estado de alerta. También se utiliza ocasionalmente en el tratamiento del trastorno del sueño REM behavior disorder (RBD), un trastorno en el que una persona actúa físicamente sus sueños y puede lastimarse a sí misma o a su pareja.

El uso de dextroanfetamina está asociado con una serie de efectos secundarios, que incluyen:

* Insomnio
* Pérdida de apetito
* Náuseas
* Dolor de cabeza
* Sequedad de boca
* Taquicardia
* Hipertensión arterial
* Agitación
* Ansiedad

El uso a largo plazo o en dosis altas puede conducir al desarrollo de tolerancia y dependencia, y el uso indebido o recreativo de dextroanfetamina puede causar una serie de problemas de salud graves, incluyendo psicosis, convulsiones y muerte súbita. Por lo tanto, la dextroanfetamina debe utilizarse bajo la estrecha supervisión de un médico y solo se debe usar cuando sea absolutamente necesario.

Autorradiografia é um método de detecção e visualização de radiação ionizante emitida por uma fonte radioativa, geralmente em um material biológico ou químico. Neste processo, a amostra marcada com a substância radioativa é exposta a um filme fotográfico sensível à radiação, o que resulta em uma imagem da distribuição da radiação no espécime. A autorradiografia tem sido amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para estudar processos celulares e moleculares, como a síntese e localização de DNA, RNA e proteínas etiquetados com isótopos radioativos.

Os Receptores de N-Metil-D-Aspartato (NMDA, do inglês N-Methyl-D-aspartate receptors) são um tipo específico de receptor de glutamato encontrado principalmente no cérebro dos mamíferos. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos neurofisiológicos, como a plasticidade sináptica e o aprendizado e memória.

Os NMDA receptores são ionotrópicos, ou seja, eles formam canais iônicos que permitem o fluxo de íons quando ativados por um ligante específico, no caso, o neurotransmissor glutamato e o agonista N-Metil-D-Aspartato. A ativação dos NMDA receptores leva à abertura do canal iônico associado, permitindo a entrada de cálcio (Ca2+) no interior da célula nervosa.

Este influxo de Ca2+ desencadeia uma série de eventos bioquímicos que podem resultar em alterações na força sináptica entre as células nervosas, processo conhecido como potenciação a longo prazo (LTP). A LTP é um mecanismo celular associado ao aprendizado e memória.

No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos NMDA receptores pode contribuir para a toxicidade do glutamato e à morte de células nervosas, o que está relacionado a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como dano cerebral traumático, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, epilepsia, doença de Alzheimer, depressão e esquizofrenia. Portanto, os NMDA receptores são alvos terapêuticos importantes para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento dessas condições.

As vias de administração de medicamentos referem-se a diferentes rotas pelas quais um medicamento ou droga é introduzida no corpo humano, a fim de atingir seu alvo terapêutico e exercer seus efeitos farmacológicos desejados. A escolha da via de administração depende de diversos fatores, tais como a forma farmacêutica do medicamento, sua solubilidade, lipossolubilidade, estabilidade, velocidade de absorção e ação desejada, além das características do paciente, como idade, função renal e hepática, e presença de doenças concomitantes. Algumas vias de administração comuns incluem:

1. Via oral (por via bucal): É a via mais comumente utilizada, na qual o medicamento é ingerido e passa pelo trato gastrointestinal antes de ser absorvido no sangue. Podendo ser em comprimidos, cápsulas, soluções, suspensões ou xaropes.

2. Via parenteral: Involve a injeção do medicamento diretamente em um tecido ou fluido corporal, por meio de agulhas e seringas. Existem diferentes subcategorias dentro dessa via, como:
- Intravenosa (IV): O medicamento é injetado diretamente na veia, permitindo uma absorção rápida e biodisponibilidade completa.
- Intramuscular (IM): O medicamento é inserido no músculo, geralmente no braço ou coxa, resultando em uma absorção mais lenta do que a via IV.
- Subcutânea (SC ou subQ): O medicamento é administrado justamente abaixo da pele, resultando em uma absorção intermediária entre as vias IM e IV.

3. Via respiratória: Consiste na administração de medicamentos através do sistema respiratório, geralmente por inalação ou nebulização. Essa via é comumente usada no tratamento de doenças pulmonares e asma.

4. Via transdérmica: Involve a administração de medicamentos através da pele, geralmente por meio de parches ou cremes. Essa via permite uma liberação lenta e constante do medicamento no corpo.

5. Via oftálmica: Utiliza gotas ou pomadas oculares para administrar medicamentos diretamente nos olhos, geralmente usados no tratamento de infecções ou inflamações oculares.

6. Via otológica: Consiste na administração de medicamentos diretamente no ouvido, geralmente por meio de gotas, para tratar infecções ou outras condições do ouvido.

7. Via rektal: Involve a administração de medicamentos por meio de supositórios retais, geralmente usados no tratamento de doenças do trato gastrointestinal e para alívio do dolor de cabeça.

O Receptor 5-HT2C de Serotonina é um tipo de receptor de serotonina (também conhecido como 5-hidroxitriptamina, ou 5-HT) que se associa a uma proteína encontrada na membrana celular. Ele pertence à família de receptores 5-HT2 e é ativado por ligantes que se prendem a ele, desencadeando uma resposta bioquímica dentro da célula.

Este receptor é expresso principalmente no cérebro, especialmente no hipocampo, na amígdala e no núcleo accumbens, além de outras áreas do sistema nervoso central. Ele desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do humor, apetite, sono, memória, ansiedade, e funções cognitivas.

A ativação do receptor 5-HT2C pode levar a uma variedade de efeitos farmacológicos, como a redução do apetite e aumento da saciedade, o que é útil no tratamento de obesidade. Além disso, também está envolvido na modulação da dor, funções motoras, e controle da liberação de outras hormonas e neurotransmissores.

Devido à sua complexa e diversificada gama de efeitos, o receptor 5-HT2C é um alvo farmacológico importante para o desenvolvimento de novos fármacos usados no tratamento de várias condições clínicas, como transtornos alimentares, depressão, ansiedade e dor crônica.

Na medicina e biologia, as espinhas dendríticas referem-se a estruturas especializadas encontradas no sistema imune. Elas são células responsáveis por processar e apresentar antígenos a outras células do sistema imune, desencadear respostas imunes adaptativas e promover a tolerância imune.

As espinhas dendríticas são um tipo de célula presentador de antígenos (APC) que se originam nos tecidos periféricos do corpo, como a pele, mucosas e órgãos internos. Elas têm projeções alongadas chamadas "dendritos" que lhes permitem capturar antígenos de seu ambiente local. Após a captura de antígenos, as espinhas dendríticas se movem para os gânglios linfáticos locais, onde podem processar e apresentar os antígenos a células T imunocompetentes, como linfócitos T CD4+ e CD8+.

A apresentação de antígenos pelas espinhas dendríticas é um passo crucial no desenvolvimento da resposta imune adaptativa. Elas expressam moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I e II, que se ligam a peptídeos derivados dos antígenos capturados e os apresentam às células T. Além disso, as espinhas dendríticas também expressam moléculas coestimulatórias, como CD80 e CD86, que auxiliam no ativamento das células T.

As espinhas dendríticas desempenham um papel importante na imunidade inata e adaptativa, fornecendo uma ligação crucial entre as duas respostas imunes. Elas são essenciais para a detecção e resposta a patógenos invasores e também desempenham um papel na manutenção da tolerância imune ao auto-antígeno.

Dinorfinas são péptidos opioides endógenos derivados da precursor proteína prodinorfina. Existem três tipos principais de dinorfinas: Leu-enkefalina, Met-enkefalina e Dinorfina A. Elas atuam como ligantes para os receptores opióides no cérebro e na medula espinhal, desempenhando um papel importante na modulação da dor, resposta emocional e outras funções fisiológicas. Dinorfina A é particularmente conhecida por sua potente atividade analgésica e capacidade de induzir a liberação de hormônios associados ao estresse.

O Núcleo Coclear é a parte central do sistema auditivo responsável por processar e codificar os sinais elétricos dos sons que chegam ao ouvido. Ele se localiza no interior do tronco encefálico, especificamente na região do cérebro conhecida como protuberância.

O núcleo coclear é o primeiro estágio da via auditiva central e recebe os sinais dos nervos auditivos que se originam nas células ciliadas da cóclea, uma estrutura do ouvido interno responsável por converter as vibrações sonoras em impulsos elétricos.

No núcleo coclear, os sinais dos nervos auditivos são organizados e processados antes de serem enviados ao cérebro para a percepção final do som. Lesões ou danos no núcleo coclear podem resultar em perda auditiva e outros distúrbios auditivos.

Anedonia é um termo usado na psiquiatria e neurologia para descrever a perda de interesse ou prazer em atividades previamente agradáveis ou recompensantes. É frequentemente associada à depressão clínica, esquizofrenia e outras condições neuropsiquiátricas. A anedonia pode ser um sintoma debilitante que afeta a motivação e a capacidade de experimentar prazer, o que pode resultar em isolamento social, evitação de atividades e redução da qualidade de vida. O mecanismo exato por trás da anedonia não é completamente compreendido, mas acredita-se que envolva disfunções no processamento da recompensa e na regulação do humor no cérebro.

A oxitocina e a dopamina são dois neurotransmissores diferentes com funções distintas no cérebro. No entanto, a oxidopamina é um composto sintético que atua como agonista tanto da dopamina como da oxitocina. Isto significa que a oxidopamina pode se ligar e ativar os receptores de dopamina e oxitocina no cérebro.

Em termos médicos, a oxidopamina é por vezes utilizada em estudos experimentais como ferramenta para investigar os efeitos dos sistemas de neurotransmissão da dopamina e da oxitocina no cérebro. No entanto, não é usado clinicamente como um medicamento ou tratamento.

Apesar de a oxidopamina ter efeitos estimulantes sobre os receptores de dopamina, é importante notar que seu uso em humanos é extremamente limitado devido à falta de pesquisas clínicas e à possibilidade de efeitos adversos. Portanto, a definição médica de oxidopamina geralmente se refere à sua natureza como agonista dos receptores de dopamina e oxitocina e às suas aplicações em pesquisas científicas.

O Núcleo Hipotalâmico Paraventricular (PVN) é um importante aglomerado de neurônios localizados no hipocampo, uma região do cérebro responsável por regular diversas funções homeostáticas e comportamentais. O PVN desempenha um papel crucial na regulação da fisiologia do equilíbrio hidrossal e energético, além de participar ativamente no controle da resposta ao estresse.

Este núcleo é dividido em duas principais subregiões: magnocelular e parvocelular. A população magnocelular sintetiza e secreta hormônios neurohipofisários, tais como a oxitocina e a vasopressina, enquanto que as células parvocelulares sintetizam e secretam neuropeptídeos e neurotransmissores que desempenham papéis importantes na regulação do equilíbrio hidrossal, pressão arterial, apetite e consumo de alimentos, além da resposta ao estresse.

Além disso, o PVN também é um local importante para a integração de sinais provenientes de diferentes sistemas do corpo, como o sistema nervoso simpático e parasimpático, sistema endócrino e sistema imune, bem como de estímulos ambientais, como a privação de sono ou exercício físico. Desta forma, o Núcleo Hipotalâmico Paraventricular desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase do organismo e no controle das respostas adaptativas às mudanças ambientais e internas.

A naltrexona é um medicamento usado no tratamento da dependência de opioides e álcool. Atua como antagonista dos receptores opióides, o que significa que se liga a esses receptores sem ativá-los, impedindo assim que outras substâncias opioides, como a heroína ou morfina, exerçam seus efeitos. Isso pode ajudar as pessoas a absterem-se de usarem drogas ilícitas ou reduzirem o consumo de bebidas alcoólicas.

A naltrexona vem em forma de comprimido oral e geralmente é prescrita após uma pessoa ter passado por um processo de desintoxicação dos opioides. Ela não provoca sinais de euforia ou dependência e não é intoxicante. Além disso, a naltrexona pode ser usada em combinação com terapias comportamentais para maximizar seus benefícios no tratamento da dependência de substâncias.

Embora a naltrexona seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça, fadiga e letargia. Em casos raros, ela pode também levar a problemas hepáticos, então os níveis de função hepática devem ser monitorados durante o tratamento. Além disso, é importante notar que as pessoas em tratamento com naltrexona não devem parar repentinamente de usar opioides, pois isso pode levar a sintomas graves de abstinência. Em vez disso, elas devem seguir as orientações do seu médico para uma redução gradual e segura dos opioides.

Os gânglios da base são aglomerados de corpos neuronais localizados na base do cérebro, especificamente no telencéfalo. Eles desempenham um papel importante no controle dos movimentos corporais involuntários e na regulação do tônus muscular. Existem três gânglios principais na base: o núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido. Juntos, essas estruturas formam o sistema nucléo-estriatal, que é uma parte fundamental do sistema motor extrapiramidal. Lesões ou disfunções nos gânglios da base podem resultar em diversos transtornos neurológicos, como a doença de Parkinson e distonias.

'Comportamento de Escolha' é um termo usado em psicologia e ciências do comportamento para descrever a situação na qual um indivíduo tem a capacidade de selecionar entre diferentes alternativas de ação. A escolha geralmente é baseada em preferências, necessidades, metas, expectativas e julgamentos subjetivos do indivíduo. O comportamento de escolha pode ser influenciado por fatores internos, como estados emotivos e cognitivos, e fatores externos, como reforçadores ambientais e pressões sociais. A teoria do comportamento de escolha tenta prever quais ações um indivíduo escolherá com base em suas experiências passadas e expectativas futuras de resultados.

A "fosfoproteína 32 regulada por cAMP e dopamina" refere-se a uma proteína específica conhecida como DARPP-32 (Dopamine- and cAMP-Regulated Phosphoprotein of Mr 32 kDa). Ela desempenha um papel importante no controle da sinalização celular e neurotransmissão em certas regiões do cérebro.

A DARPP-32 é uma proteína que pode ser fosforilada (adição de grupos fosfato) em resposta à ativação dos receptores de dopamina e da via de sinalização do cAMP (adenosina monofosfato cíclico). A fosforilação altera a atividade da proteína, influenciando assim a maneira como as células respondem a esses sinais.

A DARPP-32 desempenha um papel crucial no controle da neurotransmissão dopaminérgica e é frequentemente encontrada em neurônios do estriado, uma região do cérebro envolvida em processos como movimento, recompensa e aprendizagem. A ativação anormal dos sinais que envolvem a DARPP-32 tem sido associada a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, distúrbios obsessivo-compulsivos e dependência de drogas.

Em resumo, a fosfoproteína 32 regulada por cAMP e dopamina (DARPP-32) é uma proteína que desempenha um papel importante na sinalização celular e neurotransmissão, especialmente em relação à dopamina e ao cAMP. Sua fosforilação altera a sua atividade, o que pode influenciar a maneira como as células respondem a esses sinais e está associada a várias condições neurológicas e psiquiátricas.

Monoaminas biogênicas são tipos específicos de monoaminas que são produzidas naturalmente no corpo e desempenham um papel importante na regulação de várias funções fisiológicas, incluindo a pressão arterial, humor, sono, e resposta ao estresse. Elas são derivadas de aminoácidos essenciais e podem ser encontradas em altas concentrações no sistema nervoso central.

Existem várias monoaminas biogênicas importantes, incluindo:

1. Dopamina: É um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do movimento, recompensa, e comportamento emocional.
2. Norepinefrina (noradrenalina): É um hormônio e neurotransmissor que é liberado em resposta ao estresse e desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, atenção, e memória.
3. Serotonina: É um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor, apetite, sono, e comportamento sexual.
4. Histamina: É um neurotransmissor e hormônio que desempenha um papel importante na resposta imune, regulação do sono, e apetite.
5. Feniletilamina: É um neurotransmissor que é responsável pela sensação de prazer e recompensa, mas também pode estar envolvido no desenvolvimento de certos transtornos mentais, como a esquizofrenia.

As monoaminas biogênicas podem ser alteradas em diversas condições médicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, depressão, transtorno bipolar, e transtornos de ansiedade. Em alguns casos, os medicamentos que afetam o equilíbrio das monoaminas biogênicas podem ser usados no tratamento dessas condições.

O prosencéfalo é a parte anterior e superior do sistema nervoso central em vertebrados e consiste no telencefálico (cerebro) e diencefálio. O telencefálo inclui o cérebro cerebral, incluindo as hemisférias cerebrais, e o diencéfalo contém estruturas como o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo. O prosencéfalo é derivado do tubo neural durante o desenvolvimento embrionário e desempenha um papel fundamental no controle de funções importantes, como a percepção sensorial, o movimento voluntário, as emoções, o comportamento e a homeostase.

A dependência de morfina é uma condição médica em que um indivíduo se torna fisiologicamente e psicologicamente dependente do uso da morfina, um potente opioide analgésico. A dependência ocorre como resultado do uso prolongado ou excessivo do medicamento, levando a mudanças no cérebro que causam tolerância e síndrome de abstinência quando a droga é interrompida abruptamente.

A dependência fisiológica se manifesta por sinais como dilatação da pupila, sudorese, taquicardia, hipertensão arterial, náuseas, vômitos e diarreia quando a pessoa interrompe o uso da morfina. A dependência psicológica pode se manifestar por ansiedade, irritabilidade, disforia, insônia e cravos por continuar a usar a droga.

O tratamento para a dependência de morfina geralmente inclui uma abordagem multidisciplinar que envolve medicação, terapia comportamental e apoio social. O processo de desintoxicação pode ser feito gradualmente, reduzindo a dose da droga ao longo do tempo para minimizar os sintomas de abstinência. Em alguns casos, medicamentos como metadona ou buprenorfina podem ser usados para gerenciar os sintomas de abstinência e prevenir recaídas. Além disso, a terapia comportamental pode ajudar o indivíduo a desenvolver habilidades adaptativas e estratégias de enfrentamento para a vida sem drogas.

A dependência de heroína é uma condição médica e psicológica caracterizada pelo uso compulsivo e crónico da droga heroína, apesar dos seus efeitos adversos e consequências negativas na vida do indivíduo. A dependência de heroína geralmente implica a tolerância à droga, o que significa que o indivíduo necessita de doses crescentes para obter os mesmos efeitos desejados. Além disso, um súbito abandono do uso da heroína geralmente leva a sintomas de abstinência física e psicológica graves. A dependência de heroína pode resultar em sérios problemas de saúde, incluindo overdose acidental, infecções transmitidas por via sanguínea, doenças pulmonares e cardiovasculares, complicações durante a gravidez e problemas de saúde mental. O tratamento da dependência de heroína geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que inclua medicação, terapia comportamental e apoio social.

A plasticidade neuronal refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e mudar ao longo do tempo em resposta a diferentes experiências, fatores ambientais e lesões. Essas alterações ocorrem principalmente nos circuitos neuronais, que são modificados por mecanismos como a formação e eliminação de sinapses, alongamento e encurtamento de axônios, e mudanças na força sináptica.

A plasticidade é um processo dinâmico e contínuo que ocorre em diferentes escalas temporais, desde os milissegundos (plasticidade a curto prazo) até os meses ou anos (plasticidade a longo prazo). Ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do cérebro, na aprendizagem e memória, e na adaptação às lesões ou doenças.

Existem diferentes tipos de plasticidade neuronal, como a plasticidade hebbiana, que é baseada no princípio "as células que despertam juntas, desencadeiam juntas", e a plasticidade homeostática, que permite que o cérebro mantenha sua atividade em um equilíbrio adequado.

A plasticidade neuronal é um campo de estudo em constante crescimento e investigação, com implicações importantes para a compreensão dos mecanismos da mente e do cérebro, e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar diferentes condições neurológicas e psiquiátricas.

Electrochemistry is a branch of chemistry that deals with the interconversion of electrical energy and chemical energy. It involves the study of chemical processes that cause electrons to move, resulting in the transfer of electrical charge, and electrical processes that cause chemicals to change. This field encompasses various phenomena such as the flow of electric current through electrolytes, the generation of electricity from chemical reactions (as in batteries), and the use of electricity to bring about chemical changes (as in electroplating or electrolysis). The principles of electrochemistry are applied in many areas, including energy storage and conversion, environmental science, materials science, and biomedical engineering.

Na medicina, "interações de medicamentos" referem-se a efeitos que ocorrem quando duas ou mais drogas se combinam e afetam umas às outras em diferentes formas. Essas interações podem resultar em uma variedade de efeitos, como aumento ou diminuição da eficácia dos medicamentos, desenvolvimento de novos efeitos colaterais ou até mesmo reações adversas graves.

Existem três tipos principais de interações de medicamentos:

1. Interação farmacocinética: Isso ocorre quando um medicamento afeta a forma como outro medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado ou excretado no corpo. Por exemplo, um medicamento pode acelerar ou retardar a taxa de que outro medicamento é processado, levando a níveis plasmáticos alterados e possivelmente a efeitos tóxicos ou ineficazes.

2. Interação farmacodinâmica: Isso ocorre quando dois medicamentos atuam sobre os mesmos receptores ou sistemas de enzimas, resultando em um efeito aditivo, sinérgico ou antagônico. Por exemplo, se dois depressores do sistema nervoso central (SNC) forem administrados juntos, eles podem aumentar o risco de sonolência excessiva e depressão respiratória.

3. Interação clínica: Isso ocorre quando os efeitos combinados de dois ou mais medicamentos resultam em um impacto adverso no paciente, como alterações nos parâmetros laboratoriais, função orgânica ou capacidade funcional geral.

As interações de medicamentos podem ser prevenidas ou minimizadas por meio de uma avaliação cuidadosa da história farmacológica do paciente, prescrição adequada e monitoramento regular dos níveis sanguíneos e função orgânica. Além disso, os profissionais de saúde devem estar atualizados sobre as possíveis interações entre diferentes classes de medicamentos e como gerenciá-las adequadamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Os agonistas dos receptores GABA-B são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores GABA-B no cérebro e no sistema nervoso periférico. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o neurotransmissor inhibitório mais importante no cérebro e tem um papel crucial na regulação da excitação neuronal. Existem dois tipos principais de receptores GABA no cérebro: GABA-A e GABA-B.

Os agonistas dos receptores GABA-B desencadeiam uma resposta semelhante à do GABA natural, levando à hiperpolarização da membrana celular e à diminuição da atividade neuronal. Eles podem ser úteis no tratamento de diversas condições médicas, como epilepsia, ansiedade, dor crônica, hipertensão arterial e dependência de drogas.

Alguns exemplos de agonistas dos receptores GABA-B incluem o baclofeno, um medicamento utilizado no tratamento da espasticidade muscular em doenças neurológicas como a esclerose múltipla e lesões da medula espinhal; o gabapentina, usada no tratamento da dor neuropática e convulsões; e o pregabalina, também utilizada no tratamento da dor neuropática, ansiedade e epilepsia.

Os receptores opioides kappa (KORs, do inglês kappa-opioid receptors) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de receptores acoplados a proteínas G e desempenham um papel importante na modulação da dor, dependência de drogas, humor e funções cognitivas.

Os KORs são ativados por endogenos opioides peptidérgicos, como a dynorphina, e também podem ser ativados por opioides exógenos, como o fentanil e o butirrofentanil. A ativação dos KORs geralmente leva a uma diminuição da neurotransmissão excitatória e um aumento da neurotransmissão inibitória, resultando em analgesia, sedação, disforia e alterações na percepção do esforço.

Além disso, os KORs estão envolvidos no controle de vários outros processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, respostas à privação de água e fome, e modulação do comportamento sexual. A pesquisa atual está em andamento para explorar o potencial terapêutico dos agonistas e antagonistas KORs no tratamento da dor crônica, dependência de drogas e outras condições clínicas.

A privação de alimentos é um termo usado para descrever a exclusão intencional ou não intencional de ingestão adequada e balanceada de calorias e nutrientes necessários para manter uma boa saúde física e mental. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como pobreza, problemas de saúde mental, distúrbios alimentares, falta de acesso a alimentos nutritivos ou desinformação sobre nutrição saudável.

A privação de alimentos pode levar a graves consequências à saúde, incluindo:

1. Desnutrição: Falta de nutrientes essenciais pode resultar em deficiências vitamínicas e minerais, causando problemas de crescimento, desenvolvimento e funções corporais normais.
2. Baixo peso: A privação de alimentos pode levar a perda de peso significativa, aumentando o risco de doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares e órgãos internos fracos.
3. Fraqueza e fadiga: A falta de energia proveniente dos alimentos pode causar cansaço, fraqueza e diminuição da capacidade de realizar atividades diárias normais.
4. Problemas mentais: A privação de alimentos está associada a um risco aumentado de depressão, ansiedade, problemas cognitivos e outros transtornos mentais.
5. Baixa imunidade: Uma dieta inadequada pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando as pessoas mais susceptíveis a infecções e doenças.
6. Desequilíbrio hormonal: A privação de alimentos pode afetar o equilíbrio hormonal, levando a problemas menstruais, infertilidade e outros distúrbios hormonais.
7. Crescimento e desenvolvimento anormal em crianças: Uma dieta inadequada durante a infância pode afetar o crescimento e o desenvolvimento normal, causando problemas de saúde à longo prazo.

Em resumo, a privação de alimentos pode ter graves consequências para a saúde física e mental das pessoas. É essencial garantir uma dieta equilibrada e nutritiva para manter a saúde geral e prevenir doenças crônicas.

Os núcleos cerebelosos referem-se a grupos de neurónios localizados na região profunda do cerebelo, um importante órgão do sistema nervoso central envolvido no controle do movimento e coordenação dos músculos esqueléticos. Existem quatro pares principais de núcleos cerebelosos: o núcleo fastigial, o núcleo globoso, o núcleo emboliforme e o núcleo dentado.

Cada par de núcleos recebe informações dos circuitos cerebelosos, que incluem as fibras aferentes (entrantes) dos receptores sensoriais e músculo-esqueléticos, bem como as fibras aferentes do cérebro e tronco encefálico. Essas informações são processadas e integradas no cerebelo antes de serem enviadas, via fibras eferentes (saídas), aos núcleos profundos para modular a atividade dos músculos esqueléticos e outras estruturas do sistema nervoso central.

Os núcleos cerebelosos desempenham um papel crucial na regulação da precisão, velocidade e amplitude dos movimentos voluntários, além de contribuir para a aprendizagem motora e outras funções cognitivas superiores. Lesões ou disfunções nos núcleos cerebelosos podem resultar em diversos sintomas neurológicos, como ataxia (descoordenação dos movimentos), déficits na fala e escrita, e alterações no equilíbrio e postura.

Agonistas nicotínicos são substâncias que se ligam e ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, que são encontrados no sistema nervoso central e periférico. Esses receptores são ativados naturalmente pela nicotina, que está presente no tabaco.

Existem diferentes tipos de receptores nicotínicos, mas os agonistas nicotínicos geralmente se ligam aos receptores do tipo muscarínico ou nictonérgico. A ativação dos receptores nicotínicos pode levar a uma variedade de efeitos fisiológicos, como a liberação de neurotransmissores, a modulação da atividade sináptica e o aumento da atividade neuronal.

Alguns agonistas nicotínicos são usados em medicina para tratar doenças como a doença de Parkinson e a miastenia gravis, uma doença autoimune que afeta a transmissão nervosa nos músculos. No entanto, o uso de agonistas nicotínicos também pode estar associado a efeitos adversos, como náuseas, vômitos, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial alta.

Em resumo, os agonistas nicotínicos são substâncias que ativam os receptores nicotínicos dos neurotransmissores, podendo levar a uma variedade de efeitos fisiológicos e terapêuticos, mas também estarem associados a efeitos adversos.

Em termos médicos, "comportamento consumatório" refere-se a um padrão de conduta em que um indivíduo utiliza ou consome repetidamente uma determinada substância ou comportamento, apesar dos consequentes e potencialmente adversos efeitos na saúde física, mental ou social. Este tipo de comportamento pode estar associado a diversas condições clínicas, como transtornos mentais, dependências químicas e outras formas de vicios.

Exemplos comuns de comportamentos consumatórios incluem o uso excessivo de álcool, tabaco ou drogas ilícitas, jogatina compulsiva, alimentação descontrolada (como bulimia nervosa ou compulsão alimentar), entre outros. É importante ressaltar que esses comportamentos podem ser sintomas de transtornos mentais subjacentes e, portanto, requerem avaliação e tratamento adequados por profissionais da saúde mental.

O Transporte Ativo do Núcleo Celular é um processo biológico em que as moléculas ou partículas são transportadas ativamente através da membrana nuclear dentro do núcleo celular. Isso geralmente ocorre contra a gradiente de concentração, o que significa que as moléculas são movidas de uma região de baixa concentração para uma região de alta concentração. O processo é catalisado por proteínas transportadoras específicas, chamadas de complexos de poros nucleares (CPN), que se localizam na membrana nuclear. As moléculas pequenas podem passar livremente através dos CPN, enquanto as moléculas maiores necessitam da interação com proteínas transportadoras para serem translocadas. Essas proteínas transportadoras reconhecem sinais específicos nas moléculas a serem transportadas, geralmente em forma de sequências de aminoácidos ou domínios estruturais, e as movem ativamente através dos CPN utilizando energia derivada da hidrolise de ATP.

Na medicina, a naloxona é um fármaco antagonista dos opioides usado para reverter os efeitos dos opioides no corpo, particularmente em overdoses. Ele funciona bloqueando os receptores opióides no cérebro, impedindo que as drogas opioides se ligam a eles e causem seus efeitos. A naloxona pode ser administrada por injeção ou spray nasal e seu efeito geralmente dura de 30 minutos a uma hora, dependendo da dose e da rota de administração. É um tratamento importante para overdoses de opioides como a heroína e os analgésicos narcóticos, pois pode salvar vidas imediatamente revivendo a respiração e revertendo a depressão cardiovascular causada pela overdose.

O núcleo arqueado é uma estrutura localizada na medula oblonga, parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel importante no controle dos instintos e comportamentos involuntários, como tossir, vomitar, deglutição, respiração, pressão arterial e batimentos cardíacos. Além disso, o núcleo arqueado também está envolvido na regulação do sistema endócrino e no processamento de estímulos dolorosos.

Existem duas partes principais no núcleo arqueado: o núcleo arqueado dorsal e o núcleo arqueado ventral. O núcleo arqueado dorsal é responsável pelo controle da respiração, enquanto que o núcleo arqueado ventral regula a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

Lesões ou disfunções no núcleo arqueado podem resultar em problemas de controle dos instintos e comportamentos involuntários, como dificuldades para engolir, falta de ar, pressão arterial baixa ou alta, entre outros sintomas.

Baclofeno é um fármaco miorrelaxante central, usado no tratamento da espasticidade muscular, uma condição caracterizada por rigidez e espasmos involuntários dos músculos. O baclofeno atua no sistema nervoso central, reduzindo a hiper-excitabilidade dos reflexos musculares e diminuindo assim a espasticidade.

Ele funciona como um agonista do receptor GABA-B, aumentando a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro e na medula espinhal. Isso resulta em uma diminuição da liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, levando a uma redução do tônus muscular e da espasticidade.

O baclofeno está disponível em comprimidos para administração oral e também pode ser administrado por via intratecal (diretamente no líquido cefalorraquidiano) em casos graves de espasticidade que não respondem ao tratamento com doses orais adequadas.

Os efeitos colaterais do baclofeno podem incluir sonolência, tontura, fraqueza muscular, confusão mental, vertigem, aumento de apetite, náusea, constipação e diarréia. Em casos raros, pode ocorrer depressão respiratória, especialmente quando administrado em doses altas ou por via intratecal.

Agonistas de Receptores de GABA-A são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores GABA-A no cérebro. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o neurotransmissor inhibitório mais importante no sistema nervoso central e desempenha um papel crucial na regulação da excitação neuronal. Os agonistas de receptores GABA-A mimetizam os efeitos do GABA, aumentando a atividade do receptor e resultando em uma diminuição da excitabilidade nervosa.

Esses compostos são frequentemente usados como medicamentos para tratar diversas condições, incluindo ansiedade, insônia, convulsões e espasticidade muscular. Exemplos de agonistas de receptores GABA-A incluem benzodiazepínicos (tais como diazepam, lorazepam e clonazepam), barbitúricos, anestésicos gerais e alguns anticonvulsivantes. No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos podem ter efeitos adversos significativos e devem ser usados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

As piperidinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel de seis átomos, com cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio. A ligação do nitrogênio ao carbono no primeiro átomo do anel define a piperidina como uma amina cíclica saturada.

Piperidinas são encontradas em muitos compostos naturais, incluindo alcalóides, e têm uma variedade de usos na indústria farmacêutica devido à sua natureza flexível e capazes de formar ligações com diferentes grupos funcionais. Eles são encontrados em muitos medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, antitussivos, antiasmáticos, antivirais, antibióticos e outros.

Em suma, as piperidinas são uma classe importante de compostos químicos com propriedades únicas que os tornam valiosos na indústria farmacêutica e em outras áreas da química.

As etilaminas são um tipo específico de compostos orgânicos que consistem em uma estrutura básica de anel de anila com dois grupos amino (-NH2) substituindo dois átomos de hidrogênio no mesmo carbono. Quando um dos grupos amino é substituído por um grupo etil (-C2H5), resulta na formação de uma etilamina.

No contexto médico, as etilaminas geralmente se referem a um grupo de drogas psicoativas que atuam como estimulantes do sistema nervoso central e possuem propriedades alucinógenas. Essas substâncias incluem compostos como a dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e a dimetiltriptamina (DMT). Embora essas drogas sejam conhecidas por seus efeitos psicodélicos, eles também podem ter efeitos adversos significativos sobre a saúde mental e física, incluindo aumento da pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado, alucinações, ansiedade, confusão e psicose. O uso prolongado ou excessivo de etilaminas pode levar ao desenvolvimento de dependência e tolerância, bem como a complicações graves de saúde, incluindo dano cerebral e morte.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

As técnicas estereotáxicas são métodos cirúrgicos minimamente invasivos que envolvem a utilização de sistemas de coordenadas tridimensionais para localizar e atingir com precisão estruturas específicas do cérebro ou outros órgãos. Essas técnicas geralmente empregam a fixação da cabeça ou do corpo do paciente em um dispositivo especial, além de imagens diagnósticas (como TC ou RM) para planificar e guiar o procedimento. O objetivo é realizar procedimentos cirúrgicos com menor trauma para os tecidos circundantes, reduzindo assim os riscos e promovendo uma rápida recuperação do paciente. As aplicações clínicas das técnicas estereotáxicas incluem biopsias, tratamento de tumores cerebrais, neuroestimulação, e cirurgia funcional (como a correção de movimentos involuntários em doenças como a Doença de Parkinson).

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A estimulação encefálica profunda (EEP) é um procedimento neuroquirúrgico invasivo que envolve a implantação de eletrrodos no tecido cerebral específico para fornecer estímulos elétricos controlados e contínuos com o objetivo de modular atividades anormais do cérebro e aliviar os sintomas de várias condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Os alvos cerebrais mais comuns para a EEP incluem o núcleo subtalâmico e o globo pálido interno no cérebro, que são frequentemente associados ao movimento involuntário excessivo em doenças como a doença de Parkinson. Outros alvos cerebrais incluem o tálamo para tratar a dor crônica e outras condições, e o núcleo accumbens para tratar distúrbios obsessivo-compulsivos graves.

O procedimento geralmente é realizado em duas etapas: primeiro, os eletródos são implantados no cérebro; em seguida, um gerador de impulsos é implantado sob a pele do tórax ou abdômen, conectado aos eletródos por fios subcutâneos. O paciente pode então controlar a estimulação usando um dispositivo externo que permite ajustes de intensidade, frequência e outros parâmetros da estimulação.

A EEP é considerada uma opção terapêutica quando os medicamentos e outras formas de tratamento não obtiveram sucesso em controlar os sintomas da doença. Embora a EEP seja um procedimento invasivo com riscos associados, como hemorragia cerebral, infecção e reações adversas à estimulação, ela pode oferecer melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Os Receptores de Glutamato Metabotrópicos (mGluRs) são tipos de receptores de glutamato encontrados no sistema nervoso central dos animais, incluindo os humanos. Eles pertencem à superfamília das proteínas G-acopladas e diferem dos Receptores de Glutamato Ionotrópicos (iGluRs) na medida em que suas respostas à ligação do glutamato não envolvem a abertura direta de canais iônicos. Em vez disso, os mGluRs ativam vias intracelulares secundárias por meio da interação com proteínas G e a subsequente cascata de sinalização envolvendo enzimas como a adenilil ciclase ou a fosfolipase C.

Existem oito subtipos conhecidos de mGluRs, divididos em três grupos baseados em similaridade de sequência, padrões de expressão e funções: Grupo I (mGluR1 e mGluR5), Grupo II (mGluR2 e mGluR3) e Grupo III (mGluR4, mGluR6, mGluR7 e mGluR8). Cada subtipo de receptor desempenha funções específicas em diferentes contextos funcionais no cérebro, como a modulação da neurotransmissão sináptica, o controle da plasticidade sináptica, a regulação do desenvolvimento neural e a proteção contra danos neuronais.

Em resumo, os Receptores de Glutamato Metabotrópicos são proteínas transmembranares que desempenham papéis importantes na modulação da neurotransmissão glutamatérgica e no controle das funções cerebrais superiores. Sua ativação leva a uma série de respostas celulares mediadas por segundos mensageiros, como o aumento do influxo de cálcio intracelular ou a diminuição da atividade adenilato ciclase.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Na medicina, a ingestão de alimentos refere-se ao ato de consumir ou engolir alimentos e bebidas pela boca. É um processo fisiológico normal que envolve vários órgãos e sistemas corporais, incluindo a boca, o esôfago, o estômago e os intestinos. A ingestão de alimentos é essencial para fornecer energia e nutrientes necessários ao corpo para manter as funções corporais saudáveis e promover o crescimento e a recuperação. Além disso, a ingestão adequada de alimentos pode também desempenhar um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças. No entanto, a ingestão excessiva ou inadequada de certos tipos de alimentos e bebidas pode levar a problemas de saúde, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Stylbamidines are a class of chemicals that have been used as pesticides, specifically as insecticides. They function by disrupting the nervous system of insects, leading to paralysis and death. However, they are not commonly used in modern times due to their high toxicity to non-target organisms, including humans, and the development of safer and more effective alternatives.

In a medical context, stylbamidines are not typically relevant, as they are not used in medical treatments or procedures. However, exposure to these chemicals can cause symptoms such as respiratory irritation, nausea, vomiting, and neurological effects such as tremors and seizures. If you suspect exposure to stylbamidines or any other harmful chemical, it is important to seek medical attention immediately.

Os Transtornos do Sistema Nervoso Induzidos por Álcool são um grupo de condições médicas que ocorrem como resultado do uso prolongado e excessivo de bebidas alcoólicas. De acordo com a CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), esses transtornos incluem:

1. Encefalopatia de Wernicke-Korsakoff: é uma doença cerebral causada por deficiência de tiamina (vitamina B1) geralmente associada ao alcoolismo crônico. Apresenta sintomas como confusão mental, memória prejudicada, visão dupla e falta de coordenação muscular.

2. Síndrome de abstinência alcoólica: é um conjunto de sintomas que ocorrem quando uma pessoa dependente do álcool interrompe ou reduz bruscamente seu consumo. Pode incluir tremores, ansiedade, irritabilidade, insônia, náuseas, vômitos e, em casos graves, convulsões e delírios alcoólicos.

3. Polineuropatia alcoólica: é uma doença dos nervos periféricos que causa dor, formigueiro, fraqueza e dormência nas mãos e nos pés. É geralmente associada ao consumo prolongado de álcool em excesso.

4. Miopatia alcoólica: é uma doença dos músculos causada pelo abuso crônico de bebidas alcoólicas. Pode causar fraqueza, rigidez e dor muscular.

5. Neuropatia autonômica alcoólica: afeta o sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias do corpo, como pressão arterial, batimento cardíaco e digestão. Pode causar sintomas como hipotensão ortostática (pressão arterial baixa ao levantar-se), taquicardia (batimento cardíaco acelerado) e disfunção erétil.

6. Encefalopatia de Wernicke-Korsakoff: é uma doença cerebral causada pela deficiência de tiamina (vitamina B1), que geralmente ocorre em pessoas com alcoolismo crônico. Pode causar confusão mental, perda de memória e alterações na visão e no equilíbrio.

Esses são apenas alguns exemplos dos efeitos adversos do álcool sobre o sistema nervoso. O consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas pode levar a diversos problemas de saúde, incluindo dependência do álcool, transtornos mentais e outras complicações graves.

Na medicina, a "aprendizagem da esquiva" não é um termo formalmente definido ou reconhecido. No entanto, às vezes é usado informalmente para descrever uma situação em que uma pessoa aprende inconscientemente a evitar atividades ou movimentos que causam dor ou desconforto físico, devido a uma lesão ou doença pré-existente.

Este comportamento pode ser visto em indivíduos com dores crônicas, lesões na coluna vertebral ou outras condições que causem dor ao realizar determinadas atividades. Ao evitar essas atividades, a pessoa pode acidentalmente reforçar padrões de movimento anormais ou desequilíbrios, o que por sua vez pode levar a outras lesões ou complicações.

Portanto, é importante que as pessoas com dores crônicas ou lesões sejam avaliadas e tratadas por profissionais de saúde qualificados, para garantir que recebam cuidados adequados e evitem o desenvolvimento de padrões de movimento anormais ou desequilíbrios.

A "Reação de Alarme" é um termo usado em psicologia e medicina para descrever a resposta do corpo a um perigo ou estresse agudo. Também é conhecida como "resposta de luta ou fuga". É uma reação involuntária e automática que prepara o corpo para enfrentar uma ameaça iminente ou escapar dela.

Quando a reação de alarme é ativada, o corpo libera hormônios como adrenalina e cortisol, acelerando o ritmo cardíaco, aumentando a respiração, fornecendo mais oxigênio ao sangue e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos. Isso permite que a pessoa tenha uma força e velocidade adicionais para enfrentar a situação perigosa.

No entanto, se essa resposta for ativada repetidamente ou por um longo período de tempo devido a estressores contínuos, como problemas no trabalho ou relacionamentos difíceis, pode levar a problemas de saúde física e mental, como doenças cardiovasculares, depressão e ansiedade. Portanto, é importante gerenciar o estresse e ter técnicas de relaxamento para manter a saúde emocional e física.

Em neurociência, potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPSE ou EPSP, do inglês Excitatory Post-Synaptic Potential) se referem a mudanças no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos como resultado da ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores. Eles são impulsos elétricos gerados nos neurônios que têm o potencial de desencadear a liberação de neurotransmissores em sinapses subsequentes, contribuindo para a excitação e ativação do neurônio pós-sináptico.

Os PPSE são geralmente causados pela ligação de glutamato, o principal neurotransmissor excitatório no cérebro, em receptores ionotrópicos como NMDA (N-metil-D-aspartato) e AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionic acid). A ativação destes receptores resulta em um fluxo de íons positivos, principalmente sódio (Na+), para o interior da célula, levando a uma despolarização da membrana pós-sináptica e um aumento no potencial de membrana. Se o potencial de membrana atinge um limiar adequado, é desencadeada a abertura de canais de voltagem dependentes de cálcio (Ca2+), levando à liberação de neurotransmissores e à propagação do sinal ao longo da célula.

Em resumo, potenciais pós-sinápticos excitatórios são alterações no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos causadas pela ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores, contribuindo para a excitação e comunicação entre células nervosas.

La relação domínio-submissão (também conhecida como D/s) é um tipo de relacionamento consensual e negociado em que as pessoas envolvidas assumem os papéis de dominante e submissa. Neste contexto, a pessoa dominante tem o controle e toma as decisões na relação, enquanto a pessoa submissa concorda em ceder esse controle e seguir as instruções da pessoa dominante.

É importante notar que essa forma de relacionamento só é considerada saudável quando todos os envolvidos dão o seu consentimento pleno e informado, e quando há comunicação aberta e honesta sobre os limites e necessidades de cada um. Além disso, a dominação e submissão não implicam necessariamente em hierarquias ou desigualdades mais amplas fora do contexto da relação.

Em suma, a "dominação-subordinação" é uma prática consensual e negociada entre adultos, que envolve o exercício de poder e autoridade em um contexto sexual ou relacional, com base no acordo mútuo e respeito mútuo.

Neurotensina (NT) é um péptido neuropeptídeo que foi descoberto em 1973. É encontrado principalmente no sistema nervoso central (SNC) e no sistema gastrointestinal (SG) de mamíferos. A neurotensina é composta por 13 aminoácidos com a sequência: pGlu-Leu-Tyr-Glu-Asn-Lys-Pro-Arg-Arg-Pro-Tyr-Ile-Leu.

No SNC, a neurotensina atua como um neuromodulador e neurotransmissor, desempenhando papéis importantes em diversos processos fisiológicos e comportamentais, incluindo a regulação do humor, recompensa, dor, controle da temperatura corporal, função cardiovascular e modulação da liberação de outros neurotransmissores.

No SG, a neurotensina é produzida por células endócrinas e exerce efeitos sobre a motilidade gastrointestinal, secreção de sucos digestivos e sensibilidade à dor. Além disso, a neurotensina desempenha um papel na regulação da pressão arterial e no controle do apetite.

A neurotensina exerce sua atividade biológica por meio de três tipos de receptores acoplados à proteína G: NTS1, NTS2 e NTS3 (também conhecidos como receptor de leucina encefalina). Esses receptores estão distribuídos em diferentes tecidos e células e desempenham funções específicas na modulação dos efeitos da neurotensina.

A desregulação da sinalização da neurotensina tem sido associada a várias condições patológicas, como doenças mentais, distúrbios gastrointestinais, hipertensão arterial e câncer. Portanto, o entendimento dos mecanismos de sinalização da neurotensina pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

O Receptor 5-HT1B de Serotonina é um tipo de receptor 5-HT (serotoninérgico) que se une à serotonina (um neurotransmissor importante no cérebro envolvido na regulação do humor, sonolência, apetite, nausea, memória e aprendizagem) e inibe a atividade de adenilato ciclase, reduzindo assim a produção de segundo mensageiro cAMP (ciclic adenosina monofosfato). Isto resulta em uma diminuição da excitabilidade dos neurónios e desempenha um papel importante na modulação da neurotransmissão serotoninérgica no cérebro.

Os receptores 5-HT1B estão amplamente distribuídos no sistema nervoso central, particularmente nos núcleos da base e no córtex cerebral, e desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação do humor, ansiedade, dor, controle motor e funções cognitivas. Também estão envolvidos na fisiopatologia de várias condições clínicas, como depressão, transtorno obsessivo-compulsivo, distúrbios alimentares e do sono, entre outros.

Os agonistas dos receptores 5-HT1B têm sido estudados como potenciais terapêuticos no tratamento de várias condições clínicas, incluindo a migraena, a hipertensão e o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). No entanto, os antagonistas destes receptores também têm mostrado potencial terapêutico em outras condições clínicas, como a depressão resistente ao tratamento.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

La tirrosina 3-mono-oxigenase è un enzima appartenente alla classe delle ossidoreduttasi, che utilizza come cofattore il NADPH e il OSSIGENO per catalizzare la reazione di idrossilazione della tirosina (un aminoacido) in 3,4-diidrossifenilalanina (DOPA). Questo enzima svolge un ruolo importante nel metabolismo degli aminoacidi e nella biosintesi dei neurotrasmettitori catecolammine, come la dopamina e la noradrenalina. La sua attività è regolata da diversi fattori, tra cui ormoni e sostanze chimiche presenti nell'organismo, e può essere influenzata da patologie o condizioni che alterano il suo normale funzionamento.

Agonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou moléculas que se ligam e ativam receptores específicos no sistema nervoso central (SNC) que normalmente são ativados por aminoácidos excitatórios, como o glutamato e a aspartato. Esses agonistas mimetizam os efeitos dos aminoácidos excitatórios e desencadeiam uma resposta excitatória nas células nervosas, aumentando a atividade neural e a liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes tipos de receptores de aminoácidos excitatórios no SNC, como os receptores NMDA (N-metil-D-aspirato), AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionate) e kainato. Cada tipo de agonista atua em um desses receptores específicos, induzindo diferentes respostas e efeitos no cérebro.

Alguns exemplos de agonistas de aminoácidos excitatórios incluem a NBOME (N-metoxibencilopirrolidina), que atua como um agonista dos receptores 5-HT2A e do receptor sigma-1, e a ibotenato, uma substância presente em algumas espécies de cogumelos que atua como um agonista do receptor NMDA.

É importante ressaltar que os agonistas de aminoácidos excitatórios podem desempenhar um papel importante no tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a depressão resistente ao tratamento. No entanto, o uso dessas substâncias também pode estar associado a efeitos colaterais adversos e riscos para a saúde, especialmente quando utilizadas em doses altas ou por longos períodos de tempo.

O Núcleo Mediodorsal do Tálamo (NMD) é uma região estrutural no tálamo, uma parte importante do sistema nervoso central responsável por processar e transmitir sinais sensoriais e motores. O NMD é localizado na parte medial ou interna e dorsal do tálamo e desempenha um papel crucial em várias funções cognitivas, como memória, aprendizagem e controle motor.

Este núcleo recebe informações dos sistemas olfatório, auditivo e somatossensorial, bem como do córtex pré-frontal e outras áreas corticais associativas. Além disso, o NMD tem conexões com a amígdala, hipocampo e outras estruturas limbicas, o que sugere seu papel na regulação de emoções e comportamentos.

Lesões no Núcleo Mediodorsal do Tálamo podem resultar em deficiências cognitivas e motoras, como problemas de memória, aprendizagem e controle motor. Além disso, o NMD tem sido implicado em várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, esquizofrenia e transtorno bipolar.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Arvicolinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui campanholas, lemingues e outros tipos de rato-da-floresta. Esses animais são caracterizados por terem um corpo compacto, orelhas curtas e uma cauda curta. Eles são adaptados a diferentes habitats, incluindo ambientes aquáticos, florestais e tundras. Alguns dos gêneros mais conhecidos nessa subfamília incluem Microtus (lemingues), Clethrionomys (rato-da-floresta) e Arvicola (campanholas). Esses roedores são conhecidos por sua alta taxa de reprodução e podem ser importantes como presas para outros animais ou, em alguns casos, como pragas que causam danos às culturas. A classificação taxonômica exata de Arvicolinae é objeto de debate entre os cientistas, com algumas fontes considerando-a uma família separada (Arvicolidae) em vez de uma subfamília.

Em neurociência, as terminações pré-sinápticas são as extremidades especializadas dos axônios (fibras nervosas) que formam sinapses com outras células neuronais ou células alvo em outros tecidos. Eles contêm vesículas sinápticas cheias de neurotransmissores, substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Quando um potencial de ação alcança a terminação pré-sináptica, essas vesículas se fundem com a membrana pré-sináptica e liberam seus neurotransmissores no espaço sináptico, onde podem se ligar a receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo, desencadeando assim uma resposta elétrica ou química. Essa comunicação entre neurônios é fundamental para a maioria dos processos cognitivos e comportamentais, incluindo percepção, memória, aprendizagem e controle motor.

Em termos médicos, o "comportamento exploratório" refere-se ao tipo de comportamento observado em indivíduos, especialmente em bebês e animais, que é caracterizado por uma curiosidade natural e uma tendência em investigar ou explorar seu ambiente. Esse comportamento inclui atividades como manipular objetos, tocar em diferentes superfícies, colocar coisas na boca, olhar e ouvir diferentes sons, entre outros.

Essa forma de comportamento é importante para o desenvolvimento cognitivo e social, pois permite que os indivíduos aprendam sobre seu ambiente e adquiram novas habilidades e conhecimentos. Além disso, o comportamento exploratório também pode ser uma forma de regular as emoções e reduzir a ansiedade ou estresse.

No entanto, é importante notar que um excesso de comportamento exploratório pode ser um sinal de transtornos do espectro autista ou outros problemas neurológicos em crianças. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde se houver preocupações com o comportamento de um indivíduo.

Gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor importante no sistema nervoso central de mamíferos e outros animais. É classificado como um inibidor do neurotransmissão, o que significa que ele reduz a atividade neuronal. A GABA desempenha um papel crucial em processos como o controle da excitação nervosa, a regulação do humor e a modulação da resposta ao estresse.

O ácido gama-aminobutírico é sintetizado no cérebro a partir do aminoácido glutamato, que por sua vez é obtido através da dieta ou da degradação de outros aminoácidos. A produção de GABA é catalisada pela enzima glutamato descarboxilase (GAD), e a inativação do neurotransmissor é mediada pela enzima GABA transaminase (GABA-T).

Devido à sua importância no controle da excitação nervosa, o sistema GABAérgico tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento farmacológico para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, ansiedade e insônia. Alguns medicamentos comuns que atuam no sistema GABAérgico incluem benzodiazepínicos, barbitúricos e anticonvulsivantes.

Antipsicóticos são um tipo de medicamento usado no tratamento de diversos transtornos mentais, incluindo esquizofrenia, transtorno bipolar e outros transtornos psicóticos. Eles também podem ser utilizados no tratamento de sintomas como agitação ou agressividade em pessoas com demência.

Os antipsicóticos atuam no cérebro, principalmente nos receptores de dopamina, que estão envolvidos no controle da motricidade, emoções e pensamentos. Eles ajudam a reduzir a intensidade dos sintomas psicóticos, tais como alucinações, delírios e pensamentos desorganizados.

Existem dois tipos principais de antipsicóticos: os antipsicóticos típicos ou convencionais e os antipsicóticos atípicos ou nova geração. Os antipsicóticos típicos foram desenvolvidos primeiro e incluem medicamentos como a clorpromazina e a haloperidol. Eles podem causar efeitos colaterais significativos, especialmente no sistema nervoso, como rigidez muscular, tremores e distonia.

Os antipsicóticos atípicos foram desenvolvidos posteriormente e incluem medicamentos como a risperidona, olanzapina e quetiapina. Eles geralmente têm menos efeitos colaterais no sistema nervoso do que os antipsicóticos típicos, mas podem causar ganho de peso e aumento do risco de diabetes e colesterol alto.

Como qualquer medicamento, os antipsicóticos devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde mental qualificado. O médico irá avaliar os benefícios e riscos do tratamento e monitorar o paciente regularmente para ajustar a dose ou mudar o medicamento, se necessário.

5,7-Di-Hidroxitriptamina é um composto químico que pertence à classe das triptaminas. É um metabólito da serotonina (5-hidroxitriptamina) e também pode ser encontrado em pequenas quantidades em alguns tecidos do corpo humano.

No entanto, é importante ressaltar que a definição médica específica de 5,7-Di-Hidroxitriptamina pode variar dependendo do contexto clínico ou de pesquisa em questão. Em alguns estudos, por exemplo, este composto tem sido investigado como um possível agente neuroprotetor e antioxidante no cérebro.

Em resumo, 5,7-Di-Hidroxitriptamina é uma triptamina endógena com propriedades antioxidantes que pode ter potencial therapeutic value em algumas condições de saúde.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O Receptor CB1 de Canabinoide é um tipo de receptor encontrado principalmente no sistema nervoso central, incluindo o cérebro e a medula espinhal, bem como em menores quantidades em outros tecidos do corpo. Ele é ativado por moléculas conhecidas como cannabinoides, que podem ser produzidas naturalmente no próprio corpo (endocannabinoides) ou derivadas de plantas como a cannabis (fitocannabinoides). O receptor CB1 desempenha um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a modulação da dor, do humor, do apetite, da memória e do controle motor. A ativação do receptor CB1 pode ocorrer por meio de ligantes agonistas, como o THC (tetrahidrocannabinol), o principal princípio ativo da cannabis, ou por meio de moduladores alostéricos, que alteram a resposta do receptor sem ativá-lo diretamente.

O Núcleo Supraquiasmático (NSQ) é um grupo de células localizadas no hipotálamo anterior, dentro do núcleo suprachiasmático hipotalâmico. É considerado o principal centro de controle da nossa biologia circadiana, ou seja, o relógio interno que regula os ciclos de sono e vigília, pressão arterial, ritmos cardíacos, liberação hormonal e outras funções fisiológicas em um período de aproximadamente 24 horas.

O NSQ recebe informações diretamente dos olhos sobre a luz ambiente através do nervo óptico, o que permite sincronizar o relógio interno com os ciclos diurnos e noturnos da luz solar. Essa sincronização é crucial para muitas funções corporais importantes, incluindo a regulação do sono e da vigília, o metabolismo e o sistema imunológico.

Alterações no funcionamento do NSQ podem contribuir para distúrbios do ritmo circadiano, como insônia, transtornos de humor sazonal e jet lag.

La fenciclidina (PCP) é um halogeneto de amina artificial e dissociativo, originalmente desenvolvido como um agente anestésico em humanos. No entanto, devido aos seus efeitos psicodélicos imprevisíveis e à possibilidade de abuso, seu uso clínico foi descontinuado.

A PCP atua como um antagonista dos receptores NMDA de glutamato no cérebro, o que resulta em distorções perceptivas, alterações do estado de consciência e pensamento desorganizado. Os usuários podem experimentar alucinações intensas, delírios, euforia, agitação, aumento da força e resistência física, analgesia e anestesia leve.

O uso de PCP pode também resultar em efeitos colaterais graves, como hipertensão arterial, taquicardia, febre, rigidez muscular, convulsões, coma e morte, especialmente em doses altas ou quando combinado com outras drogas. O uso prolongado de PCP pode levar a dependência psicológica e problemas de saúde mental graves, como psicoses duradouras e transtornos de personalidade.

A PCP é frequentemente adulterada em outras drogas e às vezes é vendida como ecstasy ou LSD em pílulas ou em pó branco. Também pode ser encontrado na forma líquida, que é frequentemente pulverizada sobre folhas de maconha ou cigarros para ser fumada.

O núcleo rubro, também conhecido como núcleo vermelho ou substantia nigra pars compacta, é uma região localizada no mesencéfalo, uma parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel crucial no controle dos movimentos musculares e na coordenação dos movimentos involuntários.

O núcleo rubro é composto por neurônios que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle motor. As fibras nervosas que se originam no núcleo rubro se projetam e formam sinapses com outras estruturas cerebrais, como o caudado e o putâmen, que juntos formam o striatum. Este circuito é conhecido como "laço da dopamina" e desempenha um papel fundamental no controle dos movimentos voluntários e involuntários.

Lesões ou danos no núcleo rubro podem resultar em sintomas motores graves, como rigidez muscular, tremores e dificuldades na iniciação e coordenação de movimentos voluntários. Esses sintomas são comumente observados em doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson, que é caracterizada por uma perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos no núcleo rubro e outras regiões do cérebro.

De acordo com a definição do Laboratório de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), sacarina é um adoçante artificial classificado como um edulcorante de alto grau de pureza. É aproximadamente 300 a 500 vezes mais doce que o açúcar comum (sacarose) e fornece pouco ou nenhum valor energético, pois os seres humanos não conseguem metabolizá-lo.

A sacarina é sintetizada a partir de tolueno e tem sido usada como um adoçante desde o final do século XIX. Embora houvesse alguma preocupação anteriormente com relação ao potencial cancerígeno da sacarina, estudos mais recentes não apoiaram essa alegação, e a FDA considera a sacarina como geralmente reconhecida como segura (GRAS) para o consumo em humanos.

A sacarina é frequentemente usada em alimentos e bebidas dietéticas, produtos de confeitaria sem açúcar, medicamentos e outros produtos onde se deseja adoçar um alimento ou bebida sem aumentar sua contagem calórica. É também frequentemente usada como uma alternativa ao açúcar por pessoas com diabetes, pois não afeta os níveis de glicose no sangue.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

O mesencéfalo é uma estrutura no tronco encefálico que conecta o cérebro à medula espinhal. Ele desempenha funções importantes em relação ao sistema nervoso, tais como a regulação do movimento, processamento de estímulos visuais e auditivos, e controla alguns aspectos da respiração e circulação sanguínea.

O mesencéfalo pode ser dividido em três principais regiões: o tecto, o pedúnculo cerebral e o piso. O tecto, também conhecido como colículos superiores, é importante na orientação espacial e no processamento de estímulos visuais e auditivos. O pedúnculo cerebral contém fibras nervosas que se conectam às partes superior e inferior do cérebro, enquanto o piso do mesencéfalo contém núcleos que controlam a musculatura extraocular e outras funções relacionadas ao movimento.

Lesões ou doenças no mesencéfalo podem causar sintomas graves, como problemas de movimento, perda de visão ou audição, alterações no nível de consciência e outras disfunções neurológicas.

Os núcleos do trigêmeo são aglomerados de células nervosas localizados no tronco encefálico que desempenham um papel crucial no processamento da dor, temperatura e tacto leve na face e cabeça. Eles consistem em três grupos principais de núcleos: o núcleo espessado do trigêmeo, o núcleo cuneiforme e o núcleo subnucleus caudalis. O nervo trigêmeo, um dos principais nervos da face, transmite informações sensoriais para esses núcleos, que as processam e as encaminham para outras áreas do sistema nervoso central para uma resposta adequada.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

Flufenazina é um antipsicótico fenotiazínico de primeira geração, usado no tratamento da esquizofrenia crónica e outros transtornos psicóticos. Atua como antagonista dos receptores dopaminérgicos D2 e serotoninérgicos 5-HT2A, além de possuir propriedades alfa-bloqueadoras e anticolinérgicas fracas. Os efeitos colaterais podem incluir síndrome neuroléptica maligna, discinesia tardia, parkinsonismo induzido por drogas, acatisia, distúrbios do movimento, sedação, aumento de peso, hipotensão ortostática e alterações laboratoriais como leucopenia e eosinofilia. A flufenazina está disponível em formas injetáveis de libertação prolongada e comprimidos para administração oral.

Simplexmente, o paladar refere-se à sensação gustativa que resulta da estimulação dos receptores gustativos no interior da boca. No entanto, na anatomia médica, o termo "paladar" refere-se especificamente à membrana mucosa que forma o tecto do cavo bucal ou a região superior da boca.

O paladar é dividido em duas partes: o paladar mole (ou palatino mole) e o paladar duro (ou palatino ósseo). O paladar mole é a parte posterior, flexível e macia do paladar, coberta por uma mucosa rica em vasos sanguíneos. A sua principal função reside na protecção da via respiratória durante a deglutição, ou seja, no ato de engolir.

Por outro lado, o paladar duro é a parte anterior e rígida do paladar, formada por um osso chamado osso palatino. A sua superfície está coberta por uma mucosa mais delgada e contém poros microscópicos que conduzem ao órgão vomeronasal, o qual detecta feromônios em alguns animais. No entanto, nos seres humanos, o órgão vomeronasal está inativo e não tem função conhecida.

Em resumo, o paladar é uma estrutura anatômica do cavo bucal que desempenha um papel fundamental na protecção das vias respiratórias durante a deglutição e no sentido do gosto, apesar de a sua parte anterior não estar diretamente envolvida neste último.

Appetite é o desejo natural ou a tendência de se alimentar ou comer alimentos. É uma sensação fisiológica controlada principalmente pelo sistema nervoso, que nos motiva a procurar e consumir alimentos para fornecer energia e nutrientes necessários ao nosso corpo. O apetite pode ser influenciado por diversos fatores, tais como nossas emoções, hábitos alimentares, estado de saúde geral e níveis hormonais.

Em condições normais, o apetite é regulado por um complexo sistema de sinais químicos e hormonais que enviam mensagens para o cérebro sobre o nível de energia e nutrientes no corpo. Por exemplo, quando o estômago está vazio, as células do revestimento do estômago secretam uma hormona chamada ghrelin, que é transportada pelo sangue até o cérebro e estimula a sensação de fome. Ao mesmo tempo, outras hormonas, como a leptina, são liberadas quando o estômago está cheio, enviando sinais para o cérebro indicando que é hora de parar de comer.

No entanto, em algumas condições médicas, como anorexia nervosa, bulimia nervosa e outras doenças mentais, o apetite pode ser desregulado, levando a alterações no peso corporal e na saúde geral. Além disso, certos medicamentos, doenças crônicas e tratamentos médicos também podem afetar o apetite. Portanto, é importante manter um equilíbrio saudável em nossos hábitos alimentares e procurar atendimento médico se houver preocupações com a regulação do apetite ou com outros sinais de problemas de saúde.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

O Núcleo Subtalâmico, em termos médicos, refere-se a uma estrutura localizada no diencéfalo, na base do cérebro. Ele faz parte do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel importante no controle da motricidade e na regulação do tônus muscular.

O Núcleo Subtalâmico é composto por duas partes distintas: o núcleo lateral dorsal (LND) e o núcleo ventral anterior (NVA). O LND está envolvido no controle da velocidade e precisão dos movimentos, enquanto o NVA desempenha um papel na inibição do tônus muscular e na coordenação dos movimentos.

Lesões ou disfunções no Núcleo Subtalâmico podem resultar em distúrbios do controle motor, como a Doença de Parkinson, que é caracterizada por tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades na coordenação motora. Além disso, o Núcleo Subtalâmico também está envolvido em outras funções cerebrais, como a regulação do sono e da vigília, a memória e as emoções.

As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.

A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.

Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.

Inibidores da captação adrenérgica são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de várias condições, como hipertensão arterial (pressão alta), glaucoma e depressão. Eles funcionam inibindo a recaptação de neurotransmissores catecolaminas, tais como a norepinefrina (noradrenalina) e a dopamina, nos sítios sinápticos do sistema nervoso central e periférico. Isso resulta em uma maior atividade desses neurotransmissores no organismo, o que por sua vez leva à dilatação dos vasos sanguíneos e à redução da pressão arterial. Alguns exemplos de inibidores da captação adrenérgica incluem a bupropiona, a maprotilina e a venlafaxina. É importante notar que esses medicamentos podem ter efeitos colaterais significativos e sua prescrição e uso devem ser sempre supervisionados por um profissional de saúde qualificado.

Benzenoacetamidas são compostos orgânicos formados pela reação do benzeno com o cloreto de acetil, seguida por aminação. A estrutura básica da benzenoacetamida consiste em um anel benzênico fundido a um grupo acetamida (-CH3CONH-).

Essas substâncias são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos e podem ser encontradas em alguns medicamentos, corantes e materiais plásticos. Algumas benzenoacetamidas também apresentam atividades biológicas, como propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas.

No entanto, é importante ressaltar que alguns compostos da classe das benzenoacetamidas podem ser tóxicos ou cancerígenos, especialmente aqueles com a capacidade de se dissolver em gordura (lipofílicos) e persistirem no ambiente. Portanto, o uso dessas substâncias deve ser feito com cautela e sob as orientações de um profissional qualificado.

O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.

Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.

Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.

O Núcleo Supraóptico (NSO) é um aglomerado de células neurossecretoras localizadas no hipotálamo anterior, na base do cérebro. Ele desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e homeostase do organismo, através da liberação de hormônio antidiurético (ADH) e oxitocina na corrente sanguínea. As neurônios no NSO sintetizam e armazenam esses neurohormônios em suas terminais nervosas, que se estendem até a glândula pituitária posterior (neurohipófise). Em resposta a estímulos osmóticos e não osmóticos, os neurônios no NSO são ativados para liberar ADH ou oxitocina na circulação sistêmica, o que resulta em efeitos fisiológicos específicos, tais como a regulação da reabsorção de água nos rins (ADH) e o início do parto e lactação (oxitocina).

Alpha-Methyltyrosine (AMT) é um aminoácido sintético que inibe a enzima tirosina hidroxilase, o que resulta em uma diminuição na produção de catecolaminas, como dopamina, norepinefrina e epinefrina. Essas substâncias são neurotransmissores e hormônios importantes para a regulação do humor, estado de alerta, atenção e resposta ao estresse.

AMT é por vezes usado em pesquisas médicas como um bloqueador da síntese de catecolaminas, mas seu uso clínico é limitado. Em alguns casos, pode ser usado no tratamento de certos transtornos hiperadrenérgicos, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). No entanto, seus efeitos colaterais podem incluir fadiga, sonolência, náusea, vômito e perda de apetite. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e acompanhado por um profissional médico qualificado.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Os antagonistas do receptor 5-HT2 de serotonina são um tipo de fármaco que bloqueia a ativação dos receptores 5-HT2 (tipo 2) da serotonina, um neurotransmissor importante no cérebro. A serotonina se liga a esses receptores e desencadeia uma série de respostas celulares que podem afetar o humor, pensamento, apetite, sono e outras funções cerebrais.

Os antagonistas do receptor 5-HT2 são usados em várias áreas da medicina, incluindo a psiquiatria, neurologia e cardiologia. Eles podem ser úteis no tratamento de transtornos mentais como esquizofrenia e transtorno bipolar, bem como na prevenção de migrañas e náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia.

Existem diferentes gerações de antagonistas do receptor 5-HT2, cada uma com suas próprias propriedades farmacológicas e indicadas para diferentes usos clínicos. Alguns exemplos incluem aclopramina, ciproheptadina, clozapina, risperidona, olanzapina e ziprasidona.

Embora os antagonistas do receptor 5-HT2 sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como sonolência, aumento de peso, boca seca e constipação. Em casos raros, eles podem também aumentar o risco de desenvolver síndrome neuroléptica maligna, uma condição grave que requer tratamento imediato.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A "rede nervosa" é um conceito usado em neurologia e neurociência para descrever um conjunto interconectado de neurônios (células nervosas) e suas sinapses (conexões elétricas e químicas) que trabalham juntos para processar e transmitir informações. Essas redes podem envolver diferentes áreas do sistema nervoso central, como o cérebro e a medula espinhal, ou sistemas periféricos, como os nervos cranianos e espinais.

As redes nervosas são fundamentais para muitas funções cerebrais complexas, como a percepção sensorial, o processamento cognitivo, a memória, a emoção, a motricidade e a tomada de decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes hierarquias, com diferentes níveis de processamento e integração da informação. Além disso, as redes nervosas podem ser modificadas ao longo do tempo por meio de processos de aprendizagem e plasticidade sináptica, o que permite a adaptação às mudanças ambientais e experienciais.

A análise das redes nervosas é um campo ativo de pesquisa em neurociência, que utiliza técnicas avançadas de imagem cerebral, registro de atividade neural e análise computacional para mapear e caracterizar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. Essas informações podem ser úteis para entender como o cérebro processa a informação e como as disfunções das redes nervosas estão relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a epilepsia, a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

Os Receptores de Glutamato Metabotrópicos 5 (mGluR5) são pertencentes à família de receptores acoplados à proteína G, que desempenham um papel crucial na transdução de sinais no sistema nervoso central. Eles são ativados por um neurotransmissor excitatório chamado glutamato e desempenham um papel importante em vários processos neuronais, incluindo a plasticidade sináptica, a liberação de neurotransmissores e a modulação da excitação/inibição do equilíbrio.

A ativação do mGluR5 leva à ativação de diversas vias de sinalização intracelular, incluindo a ativação da enzima fosfolipase C, que por sua vez leva ao aumento dos níveis de IP3 e diacilglicerol (DAG), o que resulta em um aumento da calciquina libertação intracelular e ativação da proteincinase C. Além disso, a ativação do mGluR5 também pode levar à ativação de canais iônicos dependentes de voltagem e à modulação da atividade dos receptores ionotrópicos de glutamato.

As desregulações no funcionamento dos mGluR5 têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo a doença de Alzheimer, a esquizofrenia, o transtorno bipolar, a epilepsia e a dependência de drogas. Portanto, os mGluR5 têm sido alvo de pesquisas como um potencial alvo terapêutico para essas condições.

Dendritos são prolongamentos citoplasmáticos ramificados e alongados que se originam a partir do corpo celular de neurônios (células nervosas). Eles são estruturas morfologicamente diversas e complexas, especializadas em receber sinais elétricos (potenciais de ação) das outras células nervosas ou de outros tipos de células excitáveis, como as células musculares.

Os dendritos possuem uma grande quantidade de receptores químicos e canais iônicos que lhes permitem detectar variações nas concentrações de neurotransmissores liberados pelas células vizinhas, processando assim a informação recebida. A comunicação entre neurônios ocorre através da sinapse, uma junção especializada onde os terminais dos axônios (outra extensão do neurônio) se unem aos dendritos ou diretamente ao corpo celular da célula pós-sináptica.

A complexidade e a ramificação dos dendritos são fundamentais para o processamento e integração de sinais no sistema nervoso, pois aumentam significativamente a superfície disponível para as interações sinápticas com outros neurônios. Alterações na estrutura e função dos dendritos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia, transtornos de ansiedade e depressão.

A Proteína de Ligação ao Elemento de Resposta ao AMP Cíclico (CREB, do inglês cAMP Response Element-binding protein) é uma proteína que se liga a sequências específicas de DNA chamadas elementos de resposta ao AMP cíclico (CRE). Essas sequências de DNA estão presentes em diversos genes e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em resposta a variações no nível intracelular de AMP cíclico (cAMP), uma molécula mensageira que atua em diversos processos celulares.

A CREB é ativada por fosforilação, um processo em que uma molécula de fosfato é adicionada à proteína, alterando sua estrutura e atividade. A fosforilação da CREB é catalisada por enzimas chamadas quinasas, que são ativadas em resposta ao aumento dos níveis de cAMP. Quando ativada, a CREB se liga ao elemento de resposta ao AMP cíclico no DNA e recruta outras proteínas reguladororas da transcrição, formando um complexo que estimula a expressão gênica dos genes que contêm esses elementos.

A CREB desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como o metabolismo energético, a memória e o aprendizado, a resposta imune e a regulação do ciclo celular. Alterações na atividade da CREB têm sido associadas a várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e diabetes.

Na medicina, hipercinesia refere-se a um sintoma caracterizado por um nível excessivo de atividade motora involuntária ou excessiva. Embora o termo seja às vezes usado como sinônimo de hipercinose, eles não são exatamente a mesma coisa. Enquanto hipercinose refere-se especificamente ao aumento dos movimentos musculares involuntários rítmicos e repetitivos, hipercinesia pode incluir uma variedade de movimentos excessivos, como espasmos, tremores, contorções ou outros tipos de movimentos anormais.

Este sintoma é frequentemente associado a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo transtornos do movimento como distonia, coreia, tiques, mioclonia, e outros. Além disso, também pode ser observado em pacientes com transtorno bipolar, esquizofrenia, intoxicação por drogas ou medicamentos, entre outras condições. O tratamento para hipercinesia dependerá da causa subjacente e geralmente inclui a administração de medicamentos anticolinérgicos, neurolépticos ou outros fármacos específicos para controlar os sintomas.

O Ácido Hidroxi-Indolacético (AHI), também conhecido como ácido 5-hidroxiindolacético, é um metabólito da melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano do corpo humano. A melatonina é produzida pela glândula pineal no cérebro a partir do aminoácido triptofano e, posteriormente, é convertida em AHI antes de ser excretada na urina.

A concentração de AHI na urina pode ser medida e utilizada como um indicador da produção de melatonina no corpo. Alterações nos níveis de AHI podem estar relacionadas a distúrbios do ritmo circadiano, como insônia e jet lag, além de outras condições de saúde. No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de AHI deve ser realizada em conjunto com outros exames e anamnese clínica para se obter um diagnóstico preciso.

Os antagonistas da serotonina são um tipo de medicamento que bloqueia os receptores da serotonina no cérebro. A serotonina é um neurotransmissor, uma substância química usada pelas células nervosas para se comunicar uns com os outros. Os antagonistas da serotonina são por vezes utilizados no tratamento de transtornos mentais, como a esquizofrenia, e também podem ser utilizados em combinação com outros medicamentos para tratar náuseas e vômitos graves. Existem diferentes tipos de antagonistas da serotonina que bloqueiam diferentes subtipos de receptores de serotonina no cérebro. Alguns destes medicamentos podem ter efeitos secundários, como sonolência, tontura, confusão e problemas de coordenação.

O comportamento sexual animal refere-se às ações e interações que animais, incluindo humanos, realizam em relação à reprodução e atividades sexuais. Este comportamento é influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais e varia consideravelmente entre diferentes espécies. Em alguns casos, o comportamento sexual animal pode incluir a cópula com fins reprodutivos, mas também pode envolver outras formas de atividade sexual que não resultam em reprodução, como o sexo por prazer ou vínculos sociais. Além disso, alguns animais exibem comportamentos homossexuais ou não reprodutivos que desempenham um papel importante em suas interações sociais e dinâmicas de grupo. É importante notar que o estudo do comportamento sexual animal é um campo multidisciplinar que envolve a biologia, psicologia, antropologia e outras ciências para fornecer uma compreensão abrangente desse complexo fenômeno.

Aprendizagem por associação é um tipo básico de aprendizagem em que dois estímulos ou eventos se associam uns aos outros, adquirindo a capacidade de prever um ao outro. Essa forma de aprendizagem foi estudada extensivamente em psicologia e neurociência cognitiva.

Em um contexto médico, o exemplo clássico de aprendizagem por associação é o condicionamento clássico descrito pelo fisiólogo russo Ivan Pavlov. Neste experimento, Pavlov associou o som de uma campainha (estímulo condicional) com a apresentação de comida (estímulo incondicional), o que resultava no reflexo natural do cão salivar. Após repetidas associações entre os dois estímulos, o cão começou a salivar apenas ao ouvir o som da campainha, mesmo sem a presença da comida.

A aprendizagem por associação desempenha um papel importante no desenvolvimento de habilidades e conhecimentos em diversas áreas da medicina, como na terapêutica comportamental, na farmacologia e na neurociência. No entanto, é importante ressaltar que a aprendizagem humana envolve processos mais complexos do que apenas a associação de estímulos, incluindo a aquisição de conhecimentos declarativos (fatos e informações) e procedimentais (habilidades e procedimentos).

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Optogenética é um campo interdisciplinar que combina a genética e a óptica para controlar células específicas em organismos vivos usando luz. Isso geralmente envolve a expressão de genes que codificam proteínas sensíveis à luz, chamadas opsinas, em células-alvo selecionadas. Essas opsinas podem ser ativadas ou desativadas por diferentes comprimentos de onda da luz, permitindo o controle preciso e reversível da atividade celular.

Em um contexto médico, a optogenética tem mostrado grande promessa como uma ferramenta para investigar e potencialmente tratar doenças neurológicas e outras condições médicas. Por exemplo, pesquisadores têm usado a optogenética para controlar a atividade de circuitos neuronais específicos em modelos animais de doença de Parkinson, epilepsia e depressão, com o objetivo de desenvolver novas estratégias terapêuticas. No entanto, é importante notar que a optogenética ainda está em sua infância como uma tecnologia clínica e enfrenta desafios significativos antes de ser amplamente aplicada em pacientes humanos.

Agonistas de receptores de serotonina são substâncias ou medicamentos que se ligam e ativam os receptores de serotonina no cérebro e no corpo. A serotonina é um neurotransmissor, um mensageiro químico no cérebro que desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, dor e outras funções corporais.

Existem diferentes tipos de receptores de serotonina no corpo, e cada agonista de receptor de serotonina pode ter afinidade por um ou mais destes receptores. Alguns agonistas de receptores de serotonina podem ser selecivos para um tipo específico de receptor de serotonina, enquanto outros podem atuar em vários tipos de receptores.

Os agonistas de receptores de serotonina são usados no tratamento de uma variedade de condições médicas, incluindo transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, migraenas, náuseas e vômitos, e transtornos do sono. Alguns exemplos de agonistas de receptores de serotonina incluem sumatriptano (usado no tratamento da migrenea), buspirona (usado no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada) e ondansetrona (usado no tratamento de náuseas e vômitos).

Como qualquer medicamento, os agonistas de receptores de serotonina podem causar efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos. É importante que os pacientes consultem um médico antes de tomar quaisquer medicamentos, incluindo agonistas de receptores de serotonina.

Os Receptores de Serotonina referem-se a um grupo de proteínas transmembrana encontradas em neurônios e outras células do corpo que se ligam à serotonina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central e periférico. Existem pelo menos 14 subtipos diferentes de receptores de serotonina (5-HT) identificados até agora e são geralmente classificados em sete famílias distintas (5-HT1 a 5-HT7), com base em suas sequências de aminoácidos, estruturas moleculares e funções biológicas.

Cada subtipo de receptor de serotonina tem sua própria distribuição anatômica, afinidade por diferentes ligantes e mecanismos de sinalização intracelular. Alguns desses receptores estão envolvidos em processos como a regulação do humor, sono, apetite, nausea, ansiedade, agressão, sexualidade, temperatura corporal e funções cognitivas. Outros desempenham papéis importantes na modulação da dor, hemostasia, função cardiovascular e processos gastrointestinais.

Devido à sua importância em uma variedade de funções fisiológicas e patológicas, os receptores de serotonina têm sido alvo de pesquisas intensivas no campo da farmacologia e psiquiatria, com o objetivo de desenvolver novos tratamentos para doenças como depressão, ansiedade, transtornos alimentares, dor crônica e outras condições.

O "2-Amino-5-fosfonovalerato" é um composto químico que pertence à classe dos ácidos fosfónicos. Não há uma definição médica específica para este composto, mas ele tem sido estudado em contextos biológicos e medicinais devido às suas propriedades estruturais semelhantes aos fosfatos naturais do corpo humano.

Este composto é um inibidor da enzima fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), o que pode interferir no metabolismo de glicose e gorduras no organismo. Além disso, tem sido investigado como um possível agente terapêutico em doenças ósseas, uma vez que os fosfatos são essenciais para a manutenção da saúde óssea. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar seus efeitos e segurança em humanos antes de serem utilizados em aplicações clínicas.

O líquido extracelular (LE) refere-se ao fluido que preenche os espaços entre as células em tecidos e órgãos. Ele compreende cerca de 20% do peso corporal total em indivíduos saudáveis e desempenha um papel crucial em processos fisiológicos, como a manutenção da homeostase, o fornecimento de nutrientes às células e o transporte de substâncias metabólicas e resíduos.

O líquido extracelular pode ser classificado em dois compartimentos principais: o líquido intersticial (LI) e o plasma sanguíneo. O LI é o fluido que preenche os espaços entre as células dos tecidos, enquanto o plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue, que circula através dos vasos sanguíneos.

O equilíbrio iônico e o pH do LE são mantidos por mecanismos regulatórios complexos, como a atividade de bombas iónicas nas membranas celulares e a excreção renal. Alterações no volume ou composição do líquido extracelular podem resultar em desequilíbrios iônicos e acidose/alcalose, o que pode ter consequências graves para a saúde.

Algumas condições clínicas, como insuficiência cardíaca, doenças renais e desidratação, podem afetar o volume e a composição do líquido extracelular, levando a sintomas como edema (inchaço), hipotensão arterial e alterações no nível de consciência. Portanto, uma boa compreensão dos princípios fisiológicos que regem o líquido extracelular é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados dessas condições.

O Receptor A2A de Adenosina é um tipo de receptor de adenosina encontrado na membrana celular. Ele pertence à família de receptores acoplados à proteína G e é ativado pelo ligante adenosina. A ativação do receptor A2A de adenosina desencadeia uma série de respostas intracelulares, incluindo a inibição da adenilato ciclase e a diminuição dos níveis de segundo mensageiro cAMP.

Este receptor desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, como a modulação da resposta inflamatória, a regulação do sistema cardiovascular e o controle da neurotransmissão no cérebro. Além disso, o receptor A2A de adenosina tem sido alvo de pesquisas terapêuticas para o tratamento de diversas condições clínicas, como a doença de Parkinson, a dor crônica e a isquemia miocárdica.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

As vias aferentes referem-se aos neurônios ou fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos para o sistema nervoso central (SNC), geralmente do sistema sensorial periférico. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e propriocepção, dos órgãos sensoriais e receptores localizados no corpo para o cérebro e medula espinal. Esses impulsos aferentes são processados e integrados no SNC, permitindo que o organismo perceba e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA) nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), os "Transtornos Relacionados ao Uso de Anfetaminas" são uma categoria de distúrbios mentais especificamente relacionados ao uso e abuso da substância anfetamina.

A definição médica dos Transtornos Relacionados ao Uso de Anfetaminas inclui um padrão persistente de uso das anfetaminas ou de outras substâncias semelhantes (como a metanfetamina) que leva a prejuízos clinicamente significativos na vida social, profissional e/ou em outros aspectos importantes do funcionamento diário.

Para ser diagnosticado com um Transtorno Relacionado ao Uso de Anfetaminas, o indivíduo deve apresentar pelo menos dois dos seguintes critérios num período de 12 meses:

1. A substância é frequentemente usada em quantidades maiores ou por um tempo mais prolongado do que o planejado.
2. Existe uma persistente desejo ou esforço para diminuir ou controlar o uso da substância.
3. Há gasto considerável de tempo adquirindo a substância, usando-a, ou se recuperando dos efeitos dela.
4. A pessoa tem um desejo persistente ou frequentes de usar a substância em situações em que é fisicamente perigoso fazê-lo.
5. O uso continuado da substância, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes e evitáveis causados ou exacerbados pela sua utilização.
6. Importante abandono ou redução de atividades profissionais ou recreativas significativas devido ao uso da substância.
7. A pessoa continua a usar a substância apesar de saber que tem um problema físico ou psicológico relacionado com o seu uso.
8. Tolerância: necessidade de consumir quantidades progressivamente maiores da substância para obter os efeitos desejados.
9. Síndrome de abstinência: caracterizada por sintomas específicos ou um aumento significativo da dor após a interrupção ou redução drástica do uso da substância.

Além disso, o diagnóstico só pode ser feito se os sintomas não forem melhores explicados por outro transtorno mental e não forem resultado direto dos efeitos fisiológicos de uma substância ou doença médica.

A "Substância Negra" (em latim: *Substantia Nigra*) é um termo utilizado em anatomia para se referir a duas massas de matéria escura localizadas nas porções ventrais do mesencéfalo, uma das principais estruturas do tronco encefálico. Ela consiste em duas partes distintas: a pars compacta e a pars reticulata.

A Substância Negra é mais conhecida por sua associação com o sistema dopaminérgico, uma vez que suas neurônios contêm o neurotransmissor dopamina. A degeneração destas células produtoras de dopamina na pars compacta da Substância Negra é a principal causa da doença de Parkinson, um transtorno neurológico progressivo que afeta o movimento.

A função exata da Substância Negra ainda não está totalmente elucidada, mas acredita-se que desempenhe papéis importantes no controle do movimento e na regulação da motivação e recompensa. Além disso, estudos recentes sugerem que as células da Substância Negra também podem estar envolvidas em processos cognitivos mais complexos, como a memória de trabalho e a tomada de decisões.

O tálamo é uma estrutura em forma de amêndoa localizada no centro do cérebro, que serve como um importante centro de relé para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, com exceção do olfato. Ele desempenha um papel crucial na transmissão, modulação e processamento da informação sensorial, bem como no controle da consciência e da atenção. Além disso, o tálamo também é importante para a regulação dos estados de sono e vigília. Lesões no tálamo podem resultar em diversos sintomas neurológicos, incluindo alterações na sensação, movimento e consciência.

Pirrolidina é um composto orgânico básico com a fórmula (CH2)4NH. É um líquido incolor com um odor amoniacal desagradável. Pirrolidina é derivada do pirrol, que é um heterociclo de cinco membros contendo um átomo de nitrogênio. A pirrolidina difere por ter um grupo metilene (-CH2-) adicionado ao nitrogênio.

Em um contexto médico ou farmacológico, o termo "pirrolidinas" geralmente se refere a compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina. Esses compostos têm uma variedade de usos e propriedades farmacológicas. Por exemplo, alguns agonistas dos receptores opióides são derivados da pirrolidina, assim como alguns inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA).

Como qualquer composto químico, a exposição excessiva ou inadequada à pirrolidina pode causar efeitos adversos na saúde. No entanto, a pirrolidina em si não tem um significado clínico particular como uma substância de interesse médico. Em vez disso, os compostos que contêm o grupo funcional pirrolidina podem ter propriedades farmacológicas ou tóxicas relevantes, dependendo do contexto.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Os neurónios dopaminérgicos são um tipo específico de neurónios (células nervosas) que sintetizam e libertam a dopamina, um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções cerebrais, incluindo o controle motor, recompensa, aprendizagem, e comportamento emocional. Estes neurónios são encontrados principalmente no cérebro, especialmente na substância negra (pars compacta) e no locus coeruleus. Lesões ou disfunção dos neurónios dopaminérgicos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), esquizofrenia, e distúrbios da dependência de substâncias.

A encefalina metionina é um endógeno opioide peptídeo encontrado no cérebro de mamíferos. É formada pela união da encefalina, um pentapeptídeo derivado do precursor proteico α-NDL (alfa-neoendorfina), com a metionina. A encefalina metionina atua como neurotransmissor e exerce suas funções principalmente no sistema nervoso central, onde se liga aos receptores opióides delta, causando analgesia (diminuição da dor), sedação, euforia e mudanças na percepção do indivíduo.

A encefalina metionina é sintetizada no cérebro a partir de precursores proteicos maiores, como o proenkefalin, que são clivados em peptídeos menores por enzimas específicas. A encefalina metionina pode ser convertida em outros opioides endógenos, como a leucina-encefalina e a metionina-encefalina, que também desempenham funções importantes no controle da dor e na modulação do humor.

A encefalina metionina é um importante mediador dos processos de recompensa e gratificação no cérebro, sendo liberada em resposta a estímulos agradáveis, como comida, sexo e drogas. No entanto, o uso prolongado ou excessivo de drogas opioides pode levar ao desequilíbrio dos sistemas endógenos de opioides, resultando em tolerância, dependência e aumento da suscetibilidade às doenças relacionadas ao uso de substâncias.

Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.

Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.

Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).

Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.

Em medicina, particularmente no campo da cirurgia, uma "ponte" refere-se a uma técnica em que um tecido ou estrutura natural do corpo é substituída por um material artificial ou biológico. A palavra "ponte" é usada porque o material artificial ou biológico está conectando duas partes do corpo que foram originalmente conectadas pelo tecido natural ausente.

Um exemplo comum de uma ponte em cirurgia é a ponte dental, na qual um dente ausente é substituído por uma prótese fixa que é ancorada aos dentes adjacentes. Outro exemplo é a ponte vascular, na qual um vaso sanguíneo natural é substituído por um tubo artificial ou veia de outra parte do corpo para restaurar o fluxo sanguíneo.

Em geral, a técnica de ponte é usada quando a remoção de tecido doente ou danificado resultaria em uma lacuna que precisaria ser preenchida para manter a função normal do corpo.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Os antagonistas nicotínicos são um tipo de fármaco que bloqueia os efeitos da acetilcolina no receptor nicotínico, que é um tipo de receptor localizado nas membranas das células nervosas. A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química liberada pelas células nervosas para transmitir sinais elétricos entre si.

Quando a acetilcolina se liga aos receptores nicotínicos, ela causa a abertura de canais iônicos na membrana celular, permitindo que íons passem através deles e gerem um sinal elétrico. Os antagonistas nicotínicos impedem a ligação da acetilcolina a esses receptores, inibindo assim a ativação dos canais iônicos e o consequente sinal elétrico.

Esses fármacos são usados no tratamento de diversas condições clínicas, como por exemplo:

* Doença de Parkinson: alguns antagonistas nicotínicos podem ajudar a reduzir os sintomas da doença de Parkinson, pois a acetilcolina desempenha um papel importante no controle do movimento.
* Glaucoma: algumas gotas oculares contendo antagonistas nicotínicos podem ajudar a reduzir a pressão intraocular no glaucoma.
* Síndrome de abstinência nicotínica: os antagonistas nicotínicos podem ajudar as pessoas a parar de fumar, pois bloqueiam os efeitos da nicotina nos receptores nicotínicos, reduzindo assim os sintomas de abstinência.

No entanto, é importante ressaltar que os antagonistas nicotínicos podem ter efeitos adversos significativos, especialmente se utilizados em doses altas ou por longos períodos de tempo. Alguns desses efeitos adversos incluem: boca seca, visão turva, constipação, dificuldade para urinar, confusão mental, sonolência e ritmo cardíaco acelerado. Portanto, é importante que os pacientes usem esses medicamentos apenas sob orientação médica e sigam rigorosamente as instruções do médico.

'Serotoninergics' é um termo geralmente usado em medicina e neurologia para descrever substâncias, drogas ou agentes terapêuticos que trabalham no sistema serotoninérgico do corpo. Isso significa que eles afetam de alguma forma a serotonina, um neurotransmissor importante envolvido em uma variedade de funções corporais, incluindo humor, sono, apetite e agressão.

Alguns medicamentos serotoninérgicos funcionam aumentando os níveis de serotonina no cérebro, o que pode ajudar a melhorar o humor em pessoas com depressão. Outros atuam bloqueando os efeitos da serotonina no corpo, o que pode ajudar a aliviar sintomas como náusea ou dor.

No entanto, é importante notar que o termo 'serotoninergico' não se refere a um tipo específico de medicamento ou droga, mas sim a uma propriedade funcional comum - afetar o sistema serotoninérgico do corpo. Portanto, diferentes fármacos serotoninérgicos podem ter efeitos muito diferentes dependendo de como eles interagem com o sistema serotoninérgico.

O ácido quinolínico é um metabólito endógeno do triptofano, um aminoácido essencial presente em proteínas. Ele desempenha um papel importante na regulação da atividade imune e no sistema nervoso central (SNC). No entanto, em certas condições patológicas, como infecções, lesões cerebrais e doenças neurodegenerativas, a concentração de ácido quinolínico pode aumentar significativamente no cérebro.

Este composto é classificado como um agonista dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) nos neurônios do SNC, o que significa que se liga e ativa esses receptores. A ativação excessiva desses receptores pode levar a excitotoxicidade, um processo em que as células nervosas são danificadas ou mortas por níveis elevados de neurotransmissor glutamato no espaço sináptico.

A exposição prolongada ao ácido quinolínico pode resultar em diversos efeitos adversos, incluindo:

1. Inflamação cerebral: O ácido quinolínico induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IL-6, levando à inflamação crônica no cérebro.
2. Lesão oxidativa: A ativação dos receptores NMDA aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar as células nervosas e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
3. Alterações na plasticidade sináptica: O ácido quinolínico pode interferir no processo de plasticidade sináptica, alterando a forma como as células nervosas se conectam e se comunicam entre si, o que pode resultar em disfunção cognitiva.
4. Neurodegeneração: A exposição prolongada ao ácido quilolínico pode contribuir para a morte de neurônios, especialmente aqueles presentes na região do hipocampo, uma estrutura cerebral importante para a memória e o aprendizado.

O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento de diversas condições neurológicas, como:

1. Doença de Parkinson: Alguns estudos sugerem que o ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no líquido cefalorraquidiano (LCR) e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
2. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi associada à formação de placas amiloides e neurofibrilares tangles, duas características histopatológicas dessa condição.
3. Esquizofrenia: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da esquizofrenia, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
4. Depressão: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da depressão, uma vez que sua presença foi associada à redução do volume hipocampal e disfunção sináptica em pacientes com essa condição.
5. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
6. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
7. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
8. Doença de Parkinson: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
9. Doença de Huntington: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Huntington, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
10. Esclerose múltipla: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da esclerose múltipla, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
11. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
12. Transtorno depressivo maior: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno depressivo maior, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
13. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
14. Transtorno obsessivo-compulsivo: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno obsessivo-compulsivo, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
15. Transtorno de personalidade borderline: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
16. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
17. Transtornos do espectro autista: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento dos transtornos do espectro autista, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
18. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
19. Esquizofrenia: O ácido quilolín

Mecamilamina é um fármaco anticolinérgico, parasimpaticolítico e antiarrítmico. Agente bloqueador dos receptores muscarínicos da acetilcolina, incluindo os receptores M1, M2 e M3. É usado no tratamento de diversas condições médicas, como úlcera péptica, hiperatividade do trato gastrointestinal, enurese noturna em crianças, síndrome da veia safena magra e algumas arritmias cardíacas. Também pode ser usado como adjuvante no tratamento de intoxicação por organofosforados. Possui efeitos colaterais como boca seca, visão turva, constipação, dificuldade para urinar, taquicardia, pressão arterial alta e confusão mental em doses altas.

Tetrahidronaftalenos referem-se a compostos orgânicos que consistem em um núcleo de naftaleno com quatro átomos de hidrogênio substituídos por outros grupos. Naftaleno é um hidrocarboneto policíclico constituído por dois anéis benzênic fundidos. Quando quatro átomos de hidrogênio são substituídos, isto gera uma variedade de diferentes compostos, dependendo dos outros grupos que se ligam a esse núcleo. Esses compostos tetrassubstituídos podem ter propriedades físicas e químicas significativamente diferentes dos tetrahidronaftalenos não substituídos. Alguns tetrahidronaftalenos podem ocorrer naturalmente, enquanto outros podem ser sintetizados em laboratório. Eles podem estar envolvidos em uma variedade de reações químicas e processos bioquímicos, dependendo de suas propriedades específicas. No entanto, é importante notar que a toxicidade e os efeitos na saúde desses compostos variam significativamente e dependem dos outros grupos que se ligam ao núcleo do tetrahidronaftaleno.

O "Comportamento de Ingestão de Líquido" é um termo utilizado em medicina e psicologia para descrever um padrão de comportamento em que um indivíduo apresenta uma necessidade ou desejo excessivo por ingerir líquidos, independentemente da sensação de sede. Esse comportamento pode ser observado em pessoas com transtornos mentais, como a psicose, o transtorno bipolar e o autismo; além disso, também pode ser um sintoma de algumas condições médicas, como diabetes insípida, doença renal crônica ou certos distúrbios hormonais. Em casos graves, o comportamento de ingestão líquida excessiva pode levar a uma sobrecarga hídrica, resultando em desequilíbrio eletrolítico e outras complicações de saúde.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

O Receptor 5-HT2A de Serotonina é um tipo de receptor de serotonina (um neurotransmissor também conhecido como 5-hidroxitriptamina ou 5-HT) que se encontra no cérebro e em outras partes do corpo. Ele faz parte da família dos receptores 5-HT2 e é ativado por diversos agonistas, incluindo a serotonina em si, além de drogas como LSD (dietilamida do ácido lisérgico), psilocibina (um composto presente em alguns cogumelos alucinógenos) e DMT (dimetiltriptamina).

A ativação dos receptores 5-HT2A desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas e comportamentais, como a modulação da percepção sensorial, humor, pensamento e consciência. Estudos sugerem que esses receptores também podem estar envolvidos em processos cognitivos superiores, como a memória e o aprendizado.

No entanto, a ativação excessiva ou contínua dos receptores 5-HT2A pode levar a distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia e transtornos de ansiedade. Por isso, esses receptores são alvo de diversos fármacos utilizados no tratamento dessas condições, como antipsicóticos atípicos e alguns antidepressivos.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

Na medicina veterinária, "Asseio Animal" refere-se às práticas e procedimentos utilizados para manter a higiene e limpeza dos animais. Isso inclui o banho regular com shampoo adequado à sua espécie, limpeza dos olhos, ouvidos e outras áreas propensas a acumular sujeira ou bactérias, corte de unhas e pelagem, além da limpeza e desinfecção de acessórios e ambientes em que o animal vive. O asseio adequado é importante para prevenir infestações de parasitas, doenças infecciosas e manter a saúde geral do animal.

Os neurônios GABAérgicos são neurônios que libertam neurotransmissores do ácido gama-aminobutírico (GABA) como seu principal neurotransmissor. O GABA é o principal neurotransmissor inhibitório no sistema nervoso central e desempenha um papel crucial em regular a atividade neuronal ao reduzir a excitabilidade dos neurônios pós-sinápticos.

Os neurônios GABAérgicos estão amplamente distribuídos no cérebro e na medula espinhal e são encontrados em diferentes tipos de estruturas cerebrais, incluindo o córtex cerebral, o tálamo, o hipocampo, o cerebelo e o tronco encefálico. Eles podem ser interneurônios locais ou projeção de longa distância, dependendo da sua localização e função específica.

A libertação de GABA nos sítios sinápticos leva à ativação dos receptores GABAérgicos, que podem ser classificados em dois tipos principais: receptores ionotrópicos (GABA-A e GABA-C) e receptores metabotrópicos (GABA-B). A ativação dos receptores GABA-A e GABA-C geralmente resulta em uma resposta rápida e transiente, levando à hiperpolarização da membrana pós-sináptica e à inibição da atividade neuronal. Por outro lado, a ativação dos receptores GABA-B geralmente resulta em uma resposta mais lenta e prolongada, envolvendo a modulação de canais iónicos e a ativação de segundos mensageiros intracelulares.

Os neurônios GABAérgicos desempenham um papel fundamental no controle da excitação sináptica e na regulação da atividade neural em várias estruturas do sistema nervoso central, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o tálamo e o tronco encefálico. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade, depressão e distúrbios do movimento, estão associadas a alterações na função dos neurônios GABAérgicos e nos sistemas de neurotransmissão relacionados. Assim, o entendimento da fisiologia e patofisiologia dos neurônios GABAérgicos pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

La Espirona es un fármaco antipsicótico utilizado en el tratamiento de diversos trastornos psiquiátricos, como la esquizofrenia y los trastornos bipolares. Es un derivado de la butirofenona y actúa bloqueando los receptores dopaminérgicos y serotoninérgicos en el cerebro. La espirona también tiene propiedades anticolinérgicas, antihistamínicas y alfa-bloqueantes débiles. Los efectos secundarios comunes de la espirona incluyen somnolencia, aumento de peso, síntomas extrapiramidales y alteraciones del ritmo cardíaco.

... , abreviado como NAc, (do latim Nucleus accumbens septi, núcleo encostado à divisória/septo) é uma parte da via ... O núcleo accumbens pode ser dividido funcionalmente em duas partes: núcleo e córtex. O núcleo projecta eferências ao globo ... O núcleo accumbens recebe aferências do córtex pré-frontal de associação, amígdala basolateral e neurônios dopaminérgicos ... Está localizado na cabeça do núcleo caudado, anterior ao putâmen e lateralmente ao septo pelúcido (origem de seu nome). ...
Núcleo accumbens está envolvido tanto em emoções ligadas à música, quanto ao timing rítmico. De acordo com o National Institute ... Os nervos auditivos, então, se orientam às várias camadas de sinapses em numerosos clusters de neurônios, ou núcleo, no sistema ...
No cérebro, esses efeitos foram observados principalmente no núcleo accumbens, uma região do prosencéfalo basal. A comparação ...
A dopamina atua no núcleo accumbens, aumentando o significado motivacional dos estímulos associados à recompensa. Wood, Suzanne ... dentro do núcleo accumbens, melhoram a execução das tarefas. Assim, os estimulantes melhoram o desempenho em tarefas difíceis, ... como as do núcleo caudado direito e do gânglio basal. Revisões de ensaios clínicos sobre estimulantes estabeleceram a segurança ...
D3: transcrito pelo gene Receptor de Dopamina D3 (DRD3). Este receptor tem sua distribuição mais limitada ao Núcleo Accumbens, ...
A abundância do canal 1A é elevada no núcleo accumbens, uma estrutura cerebral com relação a comportamentos aditivos. O canal ...
Processos relacionados com os receptores opioides no núcleo accumbens e no globo pálido ventral do cérebro, afetando a ...
... nomeado de núcleo Accumbens). Essa via está associada à atribuição do valor reforçador de qualquer estímulo, assim, se ele for ... implicando um aumento de dopamina no núcleo Accumbens. Para uma explicação mais pormenorizada, veja o artigo publicado: The ...
A aparição excessiva de ΔFosB no núcleo accumbens é necessária e suficiente para muitas adaptações cerebrais vistas em vício em ... Além do aumento da expressão de ΔFosB no núcleo accumbens, há mais outras similaridades na neurobiologia do vício ...
Foi demonstrado que os neurônios NPY interagem com as vias dopaminérgicas da recompensa e da emoção no núcleo accumbens e na ... especificamente no núcleo arqueado (ARC) e giro dentado . Foi descoberto que o núcleo arqueado possui uma das maiores ... Além disso, os resultados da hibridização in situ do estudo mostraram níveis celulares mais elevados do mRNA do NPY no núcleo ... Em um estudo de 1983, os terminais do axônio NPY estavam localizados no núcleo paraventricular (PVN) do hipotálamo, e os níveis ...
... amígdala cerebelosa e no núcleo accumbens. No sistema periférico a neurotensina é encontrada nas células endócrinas do ...
Os receptores 5-HT2C regulam a liberação de Dopamina no estriado, Córtex pré-frontal, Núcleo accumbens, Hipocampo, Hipotálamo e ...
Durante o uso crônico de cafeína, a liberação de dopamina induzida pela cafeína no núcleo accumbens é marcadamente reduzida ... A cafeína também provoca a liberação de dopamina no estriado dorsal e nucleus accumbens núcleo (uma subestrutura dentro do ... mas não o núcleo accumbens, antagonizando os receptores A1 no terminal axonal de neurônios dopaminérgicos e A1-A2A ... um núcleo de projeção histaminérgica que a ativação de forma dependente promove excitação. A desinibição do núcleo ...
Esta via projeta-se para a área pré-frontal e para o sistema límbico através da conexão com o núcleo Accumbens, a amígdala e o ... núcleo dorsomedial) Córtex Olfativo Núcleo de Meynert Grupo corticomedial central Bulbo Olfativo Tálamo (núcleo dorsomedial) ... núcleo dorsomedial) Hipotálamo (área pré-ótica e hipotalâmica lateral) Área septal Núcleo basilar (substância inominada) Área ... Área Septal Substância Cinzenta Periaquedutal do Mesencéfalo Núcleo Parabraquial Núcleo do Trato Solitário Estria Terminal ( ...
O efeito agudo da cocaína no sistema nervoso central é aumentar a quantidade de dopamina e serotonina no núcleo accumbens (o ...
"Identificação de grupos neuronais do núcleo accumbens envolvidos em aprendizagem associativa", Carina Soares-Cunha; " ...
... no neurônios espinhosos médios tipo D1 do núcleo accumbens; no entanto, há muito pouca pesquisa sobre a plasticidade sináptica ...
Ao ver um filhote, uma parte do cérebro conhecida como núcleo accumbens é ativada, sendo liberada grande quantidade de dopamina ...
A dependência de cocaína ocorre por meio de elevação da expressão génica da proteína ΔFosB no núcleo accumbens, que resulta em ... Testes preliminares com ratos mostraram que a indução da expressão de ΔFosB, principalmente no núcleo accumbens e no estriado ... e do núcleo accumbens (NAc), além de possuir maior afinidade com os recetores muscarínicos M1 e M3. Geralmente, o fumo do crack ... aumenta o número de ramos e espinhas dendríticas presentes em neurônios do núcleo accumbens e em áreas do córtex pré-frontal do ...
... no núcleo ventromedial, septo, núcleo accumbens e tronco cerebral. Estudos revelam que liberações dentríticas de ocitocina ... A ativação do córtex insular e cingulado anterior e do núcleo paraventricular (no hipotálamo anterior) foi observada como ...
Sabendo que o sistema de recompensa está relacionado com uma região do cérebro designada Nucleo accumbens (NAc), usaram-se ... foram demonstrados efeitos terapêuticos ao estimular diretamente os axónios dos neurónios projetados para a região do núcleo ...
... para o núcleo accumbens (NAc) e estimulação das projeções da área tegmental ventral (VTA) para o NAc provocam alterações ...
Tálamo Corpo estriado Hipotálamo Núcleo accumbens Neocórtex Giro do cíngulo Hipocampo Amígdala Assim, a ativação do sistema ...
... "as regiões cerebrais mais ativas durante as sensações de formigamento foram o núcleo accumbens, mPFC, ínsula e córtex ...
... associada ao núcleo accumbens e ao córtex pré-frontal e a via mesolímbica, associada com o sistema límbico. Apesar da maioria ...
Por outro lado, a parte ventral do ACC está conectada à amígdala, núcleo accumbens, hipotálamo, hipocampo e ínsula anterior, e ...
Por outro lado, o menor comportanto de ajuda para com os elementos do outro grupo está associado à ativação do núcleo accumbens ...
O estriado ventral consiste no núcleo accumbens e no tubérculo olfatório, enquanto o estriado dorsal consiste no núcleo caudado ... Isso inclui o núcleo basal, a faixa diagonal de Broca, a substância inominada e o núcleo septal medial. Essas estruturas são ... O maior componente é o corpo estriado, outros são o globo pálido, a substância negra e o núcleo subtalâmico. O corpo estriado é ... O prosencéfalo basal, em particular o núcleo basal, é considerado a principal saída colinérgica do sistema nervoso central para ...
Núcleo accumbens, abreviado como NAc, (do latim Nucleus accumbens septi, núcleo encostado à divisória/septo) é uma parte da via ... O núcleo accumbens pode ser dividido funcionalmente em duas partes: núcleo e córtex. O núcleo projecta eferências ao globo ... O núcleo accumbens recebe aferências do córtex pré-frontal de associação, amígdala basolateral e neurônios dopaminérgicos ... Está localizado na cabeça do núcleo caudado, anterior ao putâmen e lateralmente ao septo pelúcido (origem de seu nome). ...
Outra observação interessante, feita por esses pesquisadores, foi que existe uma conexão entre o núcleo accumbens e o córtex ... coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar (Nani), do Departamento de Psicobiologia da ...
mostraram que o consumo de um produto estimula o núcleo accumbens, que. pertence ao sistema límbico e funciona como o centro do ...
... chamada de núcleo accumbens (NAc).1. O GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1) é um hormônio gastrointestinal incretina ...
O nervo A-10 também se liga ao hipocampo que influi na memória e aprendizagem, e depois liga-se ao núcleo accumbens do sistema ... Córtex cerebral Núcleo accumbens Hipocampo Mesencéfalo. Inteligência Emoção Amígdala. Sistema límbico Lobo temporal Nervo A-10 ...
Atualmente, a Figura 9. Um deles é o núcleo accumbens. Last night the release of Japanese national CPI data for October ...
Seus cérebros costumam mostrar uma hiperatividade no ventrículo tegumentar e no núcleo accumbens. São regiões relacionadas com ...
incluindo o núcleo accumbens. Os resultados até agora indicam uma redução. de 50% nos sintomas do TOC, de depressão e ...
O córtex, a ínsula mediana, o cíngulo anterior, o hipocampo, partes do corpo estriado e o núcleo accumbens estão envolvidos no ...
... núcleo accumbens, hipocampo, amígdala e tálamo", contou.. Segundo Cruz, a maioria dos trabalhos que buscam entender a ...
Além disso, a perfusão cerebral regional aumentou nas áreas do córtex entorrinal, do núcleo accumbens e do núcleo caudado, o ...
Efeito da microinjeção de antagonista dos receptores glutamatérgicos do tipo AMPA no centro e na concha do Núcleo Accumbens ...
... no núcleo accumbens. O estresse precoce induz este mecanismo seletivamente em neurônios espinhosos médios do tipo D2 do núcleo ... Nestler e sua equipe mostraram ainda que a manipulação da enzima DOT1L em neurônios espinhosos médios D2 do núcleo accumbens ... O estresse precoce induz modificações epigenéticas em neurônios espinhosos médios do tipo D2 no núcleo accumbens, aumentando a ... e ter efeitos particularmente fortes sobre o núcleo accumbens, um componente essencial do sistema de recompensa do cérebro. ...
Núcleo accumbens Responsável pela sensação de prazer em atividades essenciais para a sobrevivência e leva o sujeito a desejar ...
... áreas cerebrais como o córtex orbitofrontal e o núcleo accumbens, muitas vezes relacionadas com a tomada de decisão e com a ...
Segundo a neurociência, a expressão de gratidão ativa o Núcleo Accumbens, uma região cerebral responsável pelo prazer e bem- ...
Quando o Sistema de Recompensa trabalha melhor, o que acontece dentro de nós é o seguinte: o Núcleo Accumbens, que fica dentro ...
Muito semelhante à dor física que uma pessoa sente ao dar uma topada com o pé num móvel, o núcleo accumbens, dentro do cérebro ...
... áreas emocionais como o núcleo accumbens, a área de regulação emocional da amígdala e o circuito pré-frontal1. Os resultados do ... o sistema límbico e a região do núcleo estriado, baseado no modelo dual das funções executivas. Em adolescentes, as funções ...
Ele e sua equipe descobriram que, durante as experiências espirituais, foi ativado no cérebro o núcleo accumbens, que atua na ...
... o Núcleo Accumbens e o Córtex Pré-Frontal. Outras áreas, como o Córtex cingulado anterior, Amígdala e Hipocampo, também estão ...
... no núcleo accumbens e no córtex cingulado, o que é consistente com a liberação de opioides. ... núcleo accumbens, tálamo, amígdala, córtex cingulado e córtex pré-frontal, consistentemente com a regulação negativa da ...
... o núcleo accumbens e a área tegmental frontal. ... Assim, ele afirma que a ínsula e o núcleo estriado do cérebro ...
Esse sistema de recompensa foi desenvolvido em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens, nesse local do cérebro há muitos ... seu cérebro jorra essa tal dopamina no tal do núcleo Accumbens, isso gera uma sensação enorme de prazer em quem comeu o X-bacon ... Esse núcleo também está relacionado com doença de Parkinson e anorexia, tratarei desses assuntos em outro artigo. Ok, ai você ...
Esta mudança comportamental foi acompanhada por modulações neurofisiológicas na sinalização da dopamina2 no núcleo accumbens ... Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as ...
Um estudo apontou que aqueles que tiveram a parte mais frontal do núcleo accumbens estimulada pela cannabis eram mais propensos ...
... do núcleo caudado, dentre outras (Valera, 2007). Entretanto esses achados são inconsistentes, ou seja, não se reproduzem em ... nucleus accumbens e amigdala) a base neural do processamento emocional (autorregulação emocional, tomada de decisão). ...
  • As funções executivas são associadas a circuitos cerebrais que englobam o córtex pré-frontal, o sistema límbico e a região do núcleo estriado, baseado no modelo dual das funções executivas. (sanarmed.com)
  • Após 12 dias de acesso à sacarose, os BPND [potenciais de ligação não deslocáveis] de ambos os marcadores caíram significativamente no corpo estriado, núcleo accumbens, tálamo, amígdala, córtex cingulado e córtex pré-frontal, consistentemente com a regulação negativa da densidade de receptores. (mercola.com)
  • Assim, ele afirma que a ínsula e o núcleo estriado do cérebro são ativados tanto no desejo sexual quanto no amor romântico. (nationalgeographicbrasil.com)
  • O núcleo accumbens recebe aferências do córtex pré-frontal de associação, amígdala basolateral e neurônios dopaminérgicos situados na área tegmental ventral (VTA), sendo central na via mesolímbica. (wikipedia.org)
  • No caso de uma vivência amorosa, uma das principais áreas "iluminadas" é a circuitária neuronal dopaminérgica, que corresponde ao "sistema de recompensa e prazer", envolvendo a Área Tegmental Ventral do Mesencéfalo, o Núcleo Accumbens e o Córtex Pré-Frontal. (venus.digital)
  • As substâncias psicoativas do cigarro, da qual a nicotina é a maior expressão, estimulam uma determinada área do cérebro localizada na Área Tegumentar Ventral, conhecida como nucleus accumbens a liberarem uma grande quantidade de neurotransmissores, dos quais a dopamina se destaca. (cuidandodosmestres.com.br)
  • Núcleo accumbens, abreviado como NAc, (do latim Nucleus accumbens septi, núcleo encostado à divisória/septo) é uma parte da via de recompensa, gerando prazer, impulsividade e comportamento maternal. (wikipedia.org)
  • São vários pequenos grupos localizados em regiões do cérebro relacionadas com as sensações de prazer, como córtex pré-frontal, núcleo accumbens, hipocampo, amígdala e tálamo", contou. (fapesp.br)
  • Segundo a neurociência, a expressão de gratidão ativa o Núcleo Accumbens, uma região cerebral responsável pelo prazer e bem-estar, levando à libertação de dopamina, que melhora a motivação e disposição (Zahn et al. (womanlife.pt)
  • Ele e sua equipe descobriram que, durante as experiências espirituais, foi ativado no cérebro o núcleo accumbens, que atua na via de recompensa gerando prazer, impulsividade e comportamento maternal, por exemplo. (aprendaviver.com)
  • Esse sistema de recompensa foi desenvolvido em uma região do cérebro chamada núcleo accumbens, nesse local do cérebro há muitos neurônios que contem o neurotransmissor dopamina, responsável por intermediar respostas relacionadas ao prazer quando se ingere algo calórico ou alguma droga, como cocaína e heroína. (autodsv.com)
  • Quando você se alimenta daquele belo X-bacon, com adicional de calabresa, ovo, batata palha e tudo que se tem direito, seu cérebro jorra essa tal dopamina no tal do núcleo Accumbens, isso gera uma sensação enorme de prazer em quem comeu o X-bacon turbinado, isso se deve ao fato do seu cérebro ter sido moldado a obter essa resposta antigamente, quando a fartura de comida pronta não existia. (autodsv.com)
  • Tanto o consumo de álcool quanto a recaída são, até certo ponto, impulsionados pelas propriedades recompensadoras do álcool, o que em humanos se correlaciona com um aumento da disponibilidade do neurotransmissor dopamina em uma região muito importante do circuito de recompensa cerebral, chamada de núcleo accumbens (NAc). (antidrogas.com.br)
  • Além disso, a perfusão cerebral regional aumentou nas áreas do córtex entorrinal, do núcleo accumbens e do núcleo caudado, o que levou a uma melhora na memória visual. (healthline.com.br)
  • Está localizado na cabeça do núcleo caudado, anterior ao putâmen e lateralmente ao septo pelúcido (origem de seu nome). (wikipedia.org)
  • Por exemplo, um estudo realizado em 2006 por Tania Singer [reputada psicóloga alemã] e seus colaboradores concluiu existir uma correlação entre o desejo de vingança e áreas cerebrais como o córtex orbitofrontal e o núcleo accumbens, muitas vezes relacionadas com a tomada de decisão e com a recompensa. (noticiasmagazine.pt)
  • Se estabelecemos sincronia com uma determinada música, ocorre um tipo de recompensa afetivo-emocional", explica Mauro Muszkat, músico e médico neurologista, coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar (Nani), do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). (bvs.br)
  • O estresse no início da vida também é conhecido por aumentar a probabilidade de suscetibilidade comportamental ao estresse mais tarde na vida, e ter efeitos particularmente fortes sobre o núcleo accumbens, um componente essencial do sistema de recompensa do cérebro. (neurocienciasdrnasser.com)
  • Segundo a ciência, o "jogo do amor" é um processo neurológico que ocorre no cérebro e envolve diferentes partes dele: o hipotálamo, o córtex pré-frontal, a amígdala, o núcleo accumbens e a área tegmental frontal. (nationalgeographicbrasil.com)
  • O núcleo accumbens pode ser dividido funcionalmente em duas partes: núcleo e córtex. (wikipedia.org)
  • O estresse precoce induz modificações epigenéticas em neurônios espinhosos médios do tipo D2 no núcleo accumbens, aumentando a suscetibilidade ao estresse na idade adulta. (neurocienciasdrnasser.com)
  • Está localizado na cabeça do núcleo caudado, anterior ao putâmen e lateralmente ao septo pelúcido (origem de seu nome). (wikipedia.org)
  • Agrupación de células pleomórficas situadas en la porción caudal del esta anterior de cada VENTRÍCULO LATERAL, en la región del TUBÉRCULO OLFATORIO, entre la cabeza del NÚCLEO CAUDADO y la SUSTANCIA PERFORADA ANTERIOR. (bvsalud.org)
  • Coleção de células pleomórficas localizada na parte caudal do corno anterior de um dos VENTRÍCULOS LATERAIS, na região do TUBÉRCULO OLFATÓRIO, entre a cabeça do NÚCLEO CAUDADO e a substância perfurada anterior (ver TUBÉRCULO OLFATÓRIO). (bvsalud.org)
  • No grupo de cranberry , foi observado um aumento na perfusão regional no córtex entorrinal, no núcleo accumbens e no núcleo caudado. (medscape.com)
  • O núcleo accumbens recebe aferências do córtex pré-frontal de associação, amígdala basolateral e neurônios dopaminérgicos situados na área tegmental ventral (VTA), sendo central na via mesolímbica. (wikipedia.org)
  • Quando você consome… açúcar, seu núcleo accumbens recebe um sinal de dopamina, pelo qual você experimenta prazer. (mercola.com)
  • As clássicas drogas de abuso provocam aumentos específicos da atividade funcional cerebral e liberação de dopamina na concha do núcleo accumbens (a estrutura neural chave nos processos de recompensa, motivação e vício). (medscape.com)
  • Se estabelecemos sincronia com uma determinada música, ocorre um tipo de recompensa afetivo-emocional", explica Mauro Muszkat, músico e médico neurologista, coordenador do Núcleo de Atendimento Neuropsicológico Infantil Interdisciplinar (Nani), do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). (bvs.br)
  • Fornecendo explicações relacionadas ao circuito de recompensa, a partir de estudos realizados em animais de laboratório, o profissional salienta: "O nosso sistema de recompensa nasce na área tegmental ventral, projeta para o núcleo accumbens, afetando todo o sistema límbico, saindo da área tegmental ventral e indo para o córtex pré-frontal. (apm.org.br)
  • Já quando a mulher vê o homem, aciona circuitos relacionados a memória, atenção e motivação - como o corpo do núcleo caudato e do septo. (abril.com.br)
  • O controle da sensação de gostar está localizado primordialmente em uma região do cérebro chamada Núcleo Accumbens. (albertodellisola.com.br)