Túbulos Renais Distais
Túbulos Renais
Alça do Néfron
Túbulos Renais Proximais
Túbulos Renais Coletores
Glomérulos Renais
Ureter
Inulina
Taxa de Filtração Glomerular
Medula Renal
Punções
Córtex Renal
Absorção
Organogênese
Sódio
Capacidade de Concentração Renal
Canais Epiteliais de Sódio
Pronefro
Diurese
Fator de Transcrição PAX2
Proteína Wnt4
Equilíbrio Hidroeletrolítico
Sistema Justaglomerular
Clorotiazida
Ratos Sprague-Dawley
Aldosterona
Simportadores de Cloreto de Sódio
Potássio
Os néfrons são os filtros funcionais básicos dos rins em mamíferos, incluindo humanos. Cada rim humano contém cerca de um milhão de néfrons. Cada néfron consiste em um glomérulo (uma rede de capilares sanguíneos) enrolado por uma cápsula de Bowman, que é seguida por um tubo contorcido e sinuoso chamado túbulo renal, que pode ser subdividido em vários segmentos com funções específicas.
Os néfrons desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase interna do corpo, filtrando o sangue para remover resíduos e excesso de fluidos, regulando a pressão arterial sistêmica e sintetizando diversas hormonas importantes. Através do processo de filtração, reabsorção e secreção, os néfrons ajudam a manter o equilíbrio dos líquidos e eletrólitos corporais, regular o pH sanguíneo e contribuir para a produção de urina.
Os túbulos renais distais são a porção final dos túbulos contorcidos proximais nos néfrons do rim. Eles estendem-se além da região donde o túbulo proximal entra na médula renal, passando pela medula renal e entrando na cortical renal.
Os túbulos distais são responsáveis por reabsorver cerca de 5% do sódio filtrado, juntamente com cloro e bicarbonato, bem como a maioria dos ureas e aminoácidos. Eles também secretam ácido, potássio e hidrogênio, o que ajuda a manter o equilíbrio ácido-base do corpo.
A reabsorção e secreção nesta região são sensíveis às concentrações de hormônios como aldosterona e a hormona antidiurética (ADH), o que permite que os rins regulem a quantidade de água e eletrólitos excretados na urina.
Em resumo, os túbulos renais distais desempenham um papel crucial no processamento final do filtrado glomerular, ajudando a reabsorver nutrientes essenciais enquanto secretam substâncias desnecessárias ou nocivas.
Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.
Existem três partes principais dos túbulos renais:
1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.
2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.
3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.
Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.
O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.
Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:
1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.
2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.
3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.
4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.
5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.
Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.
A "alça do néfron" é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração de sangue e produção de urina. Cada rim humano contém cerca de um milhão de alças do néfron, que são dispostas em um padrão intricado dentro da substância do rim.
A alça do néfron é composta por três partes principais: o glomérulo, a tubo contorcido proximal e o tubo contorcido distal. O glomérulo é uma rede de capilares sanguíneos que estão rodeados por uma membrana especializada chamada a capsula de Bowman. A função principal do glomérulo é filtrar o sangue, permitindo que as pequenas moléculas e líquidos passem através da membrana para a capsula de Bowman, enquanto as células sanguíneas e proteínas maiores são mantidas no sangue.
O líquido filtrado então se move para o tubo contorcido proximal, onde as substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais, são reabsorvidas de volta ao sangue. O restante do líquido, que agora contém os resíduos metabólicos e outras substâncias indesejadas, continua a se mover pelo tubo contorcido distal, onde mais água e sais podem ser reabsorvidos antes de o líquido finalmente se tornar urina.
Em resumo, a alça do néfron é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração do sangue e produção de urina, permitindo que o corpo mantenha o equilíbrio adequado de líquidos e substâncias essenciais.
Os túbulos renais proximais são a primeira parte do túbulo contorcido do néfron, a unidade funcional dos rins. Eles estendem-se da porção dilatada inicial do néfron, chamada de glomérulo, até o túbulo contorcido distal.
Os túbulos renais proximais desempenham um papel crucial na reabsorção dos fluidos corporais e da maioria dos solutos filtrados no glomérulo. Além disso, eles também secretam alguns compostos no líquido tubular, ajudando a manter o equilíbrio ácido-base e a eliminar resíduos metabólicos do organismo.
A parede dos túbulos renais proximais é composta por células altamente especializadas, com uma alta taxa de transporte ativo, o que permite a reabsorção eficiente de substâncias como glicose, aminoácidos, íons de sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+) e bicarbonato (HCO3-).
A reabsorção desses solutos é essencial para manter a homeostase do organismo, evitando perda excessiva de água e substâncias importantes. Além disso, o túbulo renal proximais também participa no processo de concentração da urina, através da reabsorção seletiva de água e outros solutos.
Em resumo, os túbulos renais proximais são uma parte fundamental do néfron, responsáveis pela reabsorção eficiente de fluidos corporais e solutos, bem como pela secreção de certos compostos no líquido tubular. Sua função é essencial para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase do organismo.
Os túbulos renais coletores são estruturas tubulares localizadas no rim que desempenham um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo. Eles consistem em duas partes: os túbulos renais coletores corticais, localizados mais próximo da cápsula de Bowman, e os túbulos renais coletores medulares, que se estendem até a região medular do rim.
Os túbulos renais coletores corticais são revestidos por células principais e células intercalares. As células principais são responsáveis pela reabsorção de sódio (Na+) e água, enquanto as células intercalares regulam o pH do fluido tubular através da secreção de hidrogênio (H+).
Já os túbulos renais coletores medulares são divididos em duas regiões: a região longa e a região curta. A região longa é revestida por células principais que desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, sendo responsáveis pela reabsorção de água através da ação da hormona antidiurética (ADH) produzida pela glândula pituitária posterior. A região curta é composta por células intercalares e células alpha, que também desempenham um papel na regulação do pH tubular.
Em resumo, os túbulos renais coletores são responsáveis pela reabsorção de água e eletrólitos, bem como pela regulação do pH do fluido tubular, desempenhando um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito do corpo.
Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.
Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.
Inulina é um polissacarídeo natural, sem calorias e solúvel em água, composto predominantemente por fructose. É classificado como um fibragem não viscosa, o que significa que ela não se dissolve facilmente e passa pelo sistema digestivo relativamente inalterada.
Inulina é encontrada principalmente em raízes de plantas e tubérculos, tais como a cebola, alho, achicoria, e cardo-mariano. É usado comercialmente como um agente de volume e texturizante em alimentos processados, e também é um ingrediente popular em suplementos dietéticos devido à sua capacidade de servir como alimento para as bactérias intestinais benéficas.
Em termos médicos, a inulina pode ser usada como um meio de diagnóstico para detectar problemas no trato gastrointestinal. Por exemplo, quando administrado por via oral, a inulina não é digerida e absorvida no intestino delgado, mas é fermentada pelas bactérias no cólon, o que pode resultar em sintomas como flatulência e diarréia em pessoas com transtornos intestinais.
Além disso, a inulina tem sido estudada por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo a promoção do crescimento de bactérias intestinais benéficas, o aumento da absorção de minerais, e a redução dos níveis de colesterol. No entanto, é importante notar que a maioria desses estudos foi realizada em animais ou em pequenos estudos clínicos, e mais pesquisas são necessárias para confirmar os benefícios da inulina na saúde humana.
A taxa de filtração glomerular (TFG) é um teste laboratorial usado para avaliar a função renal. É uma medida da velocidade à qual o sangue é filtrado pelos glomérulos, os vasos sanguíneos minúsculos presentes nos rins que ajudam na limpeza do sangue. A TFG é geralmente expressa em mililitros por minuto ou em mililitros por minuto por 1,73 metros quadrados de área de superfície corporal.
A TFG normal varia com a idade, o sexo e o tamanho do indivíduo, mas geralmente é superior a 90 mL/min/1,73m². Uma TFG reduzida pode indicar disfunção renal ou doença renal, como insuficiência renal crônica. É importante notar que a TFG pode ser influenciada por outros fatores, como desidratação, pressão arterial alta e alguns medicamentos, portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.
Medula renal é a parte interior do órgão renal, localizada imediatamente acima do cálice renal. Ela é composta por cones ou pirâmides renais, que são formados por nefróns, os quais desempenham um papel fundamental no processo de formação da urina. A medula renal é altamente vascularizada e responsável pela filtração do sangue, reabsorção de água e eletrólitos, além da secreção de substâncias presentes na urina final. É uma região muito importante no equilíbrio hidroeletrolítico e no controle da pressão arterial.
Em medicina, uma punção é um procedimento em que se insere uma agulha oca fina através da pele para retirar um líquido ou gás de um órgão ou espaço corporal fechado. É comumente usado para coletar amostras de sangue, líquido sinovial, líquido pleural, líquido ascítico ou líquido cefalorraquidiano para análises laboratoriais e diagnósticos.
Também pode ser usado para remover massas anormais, como quistes ou abscessos, ou para administrar medicamentos, como anestésicos ou quimioterapêuticos, em um espaço específico do corpo. A punção geralmente é realizada com a ajuda de uma agulha hipodérmica e é guiada por ultrassom, fluoroscopia ou tomografia computadorizada para garantir a precisão e minimizar o risco de complicações.
Embora a punção seja um procedimento relativamente simples e seguro, pode haver algum desconforto ou dor associada à inserção da agulha. Portanto, é comumente realizado com anestésico local para reduzir a dor. Além disso, existem riscos potenciais associados à punção, como hemorragia, infecção e danos a estruturas adjacentes, mas esses riscos são geralmente baixos quando o procedimento é realizado por um profissional de saúde treinado.
O córtex renal refere-se à camada externa do rim, que é responsável pela filtração inicial de sangue e secreção de urina. É a parte mais exterior dos rins e contém glomérulos alongados e tubos contorcidos, que trabalham juntos para reabsorver água, eletrólitos e nutrientes no sangue, enquanto eliminam resíduos e toxinas como urina. O córtex renal é rico em vasculatura e nefronas, que são as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Lesões ou doenças no córtex renal podem afetar a capacidade dos rins de filtrar o sangue e manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.
Em medicina, a absorção refere-se ao processo pelo qual uma substância, geralmente um fármaco ou nutriente, é transportada do local onde foi administrada ou consumida para a circulação sistêmica, mais especificamente, para a corrente sanguínea. Esse processo ocorre geralmente no trato gastrointestinal, no qual as moléculas são absorvidas pelas células da mucosa intestinal e passam para a corrente sanguínea, que as distribui pelos diferentes tecidos e órgãos do corpo. A taxa e a eficiência da absorção dependem de vários fatores, como a forma química da substância, sua lipossolubilidade, o pH do meio, a presença de outras substâncias que possam interferir no processo, entre outros.
Organogênese é um termo médico e de biologia do desenvolvimento que se refere ao processo no qual os órgãos e tecidos complexos se formam a partir de tecido embrionário indiferenciado durante o desenvolvimento fetal. Durante a organogênese, as células começam a se organizar em grupos e a se diferenciar em tipos específicos de células que irão formar os diversos órgãos do corpo, como o coração, pulmões, fígado, cérebro e outros. Esse processo começa logo após a gastrulação, uma fase inicial do desenvolvimento embrionário, e continua até cerca do nascimento ou mesmo além disso, em alguns casos. A organogênese é um processo altamente controlado e orquestrado que envolve a interação de genes, sinais químicos e fatores ambientais para garantir o desenvolvimento adequado dos órgãos e tecidos do corpo.
Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.
A capacidade de concentração renal é a habilidade dos rins em produzir urina concentrada com pequenas quantidades de água, o que resulta em uma maior osmolaridade da urina. Isso é regulado pelo equilíbrio entre a taxa de filtração glomerular (TFG), a reabsorção tubular e a secreção tubular no néfron, o principal funcional unitário dos rins.
O processo de concentração da urina envolve dois mecanismos principais: a reabsorção de água nos túbulos contorcidos distais e os túbulos coletores de condutos, mediada pelo hormônio antidiurético (ADH), e a secreção ativa de ureia no néfron. O ADH é produzido pelo hipotálamo em resposta à desidratação ou à estimulação simpática do sistema nervoso central, o que resulta na contração dos vasos sanguíneos periféricos e na liberação de ADH para aumentar a reabsorção de água nos rins.
A capacidade de concentração renal pode ser afetada por vários fatores, incluindo doenças renais, diabetes insípido, desidratação grave e certos medicamentos. A avaliação da capacidade de concentração renal é importante no diagnóstico e no tratamento de doenças renais e outras condições que afetam o sistema urinário.
Os ácidos aminoípicos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional de ácido carboxílico (-COOH) e um grupo amino primário (-NH2) em seu esqueleto de carbono. Eles desempenham um papel importante no metabolismo dos seres vivos, especialmente nos processos relacionados ao ciclo do ácido tricarboxílico (ciclo de Krebs), à síntese e degradação de aminoácidos e à produção de energia nas células.
No contexto médico, os ácidos aminoípicos podem ser medidos em fluidos corporais, como urina ou sangue, para ajudar no diagnóstico e monitoramento de várias condições clínicas. Por exemplo, níveis elevados de ácidos aminoípicos na urina podem indicar uma doença genética chamada acidúria orgânica, que afeta o metabolismo dos aminoácidos no corpo. Além disso, a análise de ácidos aminoípicos específicos pode fornecer informações sobre a função renal e hepática, bem como sobre outras condições clínicas.
Os Canais Epiteliais de Sódio (CES) são proteínas integrales de membrana que formam poros na membrana epitelial, permitindo a passagem de íons de sódio (Na+) através deles. Esses canais são altamente selectivos e permeáveis ao sódio, desempenhando um papel crucial no equilíbrio de fluidos e na manutenção do potencial elétrico nas células epiteliais.
Eles estão presentes em diferentes tecidos, como rins, pulmões, intestinos e glândulas sudoríparas, e são responsáveis por processos fisiológicos importantes, tais como a reabsorção de água e sódio nos rins, a absorção de nutrientes no intestino delgado, e a regulação da pressão osmótica.
A ativação dos CES geralmente é controlada por hormônios, neurotransmissores e fatores locais, que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à abertura ou fechamento do canal. A disfunção desses canais tem sido associada a diversas condições clínicas, como hipertensão arterial, fibrose cística e diabetes insípido.
O pronefro é o primeiro rudimento embrionário dos rins que se desenvolve no embrião de um vertebrado. No caso do ser humano, o pronefro aparece por volta da terceira semana de gestação e é composto por cerca de 4 a 12 nefrónios (unidades funcionais dos rins) dispostos linearmente no mesoderma paraxial.
No entanto, o pronefro não é funcional em humanos e rapidamente regredi, sendo substituído pelo mesonefro, que por sua vez dará origem ao metanefro, o rins definitivo em humanos. Em alguns outros animais, como peixes e anfíbios, o pronefro é funcional e desenvolve-se completamente, sendo responsável pela excreção de resíduos metabólicos e manutenção do equilíbrio hídrico.
Em resumo, o pronefro é um rudimento embrionário dos rins que desempenha um papel importante no desenvolvimento renal embrionário, mas não tem função em humanos adultos.
Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:
1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).
A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.
Ferrocianidos são compostos químicos formados por ions de ferro (Fe) e cianeto (CN). Eles são geralmente representados pela fórmula geral Fe(CN)nX, onde n pode ser um número inteiro entre 2 e 6, dependendo da valência do ferro, e X é um contra-íon.
Existem diferentes tipos de ferrocianetos, mas o mais comum é o ferrocianeto de potássio (K4Fe(CN)6), que é um pó cristalino inodoro, branco ou amarelo pálido, solúvel em água e usado como agente redutor em química analítica.
Em medicina, os ferrocianetos são às vezes usados como medida de exposição a cianeto, pois eles podem se ligar ao cianeto no corpo e torná-lo inofensivo. No entanto, o uso de ferrocianetos em tratamento de envenenamento por cianeto é controverso e não é recomendado como tratamento de primeira linha.
É importante notar que os compostos de cianeto podem ser extremamente tóxicos e devem ser manipulados com cuidado, preferencialmente por pessoas treinadas em seu uso e disposição adequada.
Natriurese é um termo médico que se refere à secreção ou eliminação de sódio (também conhecido como natriurésis) pelo rim através da urina. É um mecanismo regulatório importante no controle do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. A natriurese é controlada por uma variedade de fatores, incluindo a ingestão de sódio, o volume de fluidos corporais, a pressão arterial e a atividade hormonal (como a aldosterona e a renina).
A natriurese desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase do volume intravascular e da pressão arterial. Quando ocorre uma ingestão excessiva de sódio ou um aumento no volume de fluidos corporais, os rins respondem secretando mais urina com alto teor de sódio para ajudar a eliminar o excesso de sódio e fluidos do corpo. Isso ajuda a prevenir a sobrecarga de líquidos e a hipertensão arterial.
Além disso, certas condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e cirrose hepática, podem estar associadas a uma natriurese inadequada ou diminuída, o que pode contribuir para a retenção de líquidos, edema e aumento da pressão arterial. Nesses casos, a administração de diuréticos pode ser necessária para promover a natriurese e ajudar a controlar essas condições.
Diurese é o processo natural do corpo de produzir e eliminar urina. É a excreção de líquido dos rins, geralmente medida em volume de urina produzida em um determinado período de tempo. A diurese pode ser aumentada por diversos fatores, como a ingestão de líquidos em excesso, certos medicamentos e condições médicas, como diabetes insípida e insuficiência renal. Também pode ser usada como um termo médico para descrever o aumento da produção urinária após o tratamento de uma doença ou condição subjacente.
O Fator de Transcrição PAX2 (também conhecido como PAX2) é um gene e proteína que desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário normal, especialmente em relação ao sistema urinário e à formação dos olhos. A proteína PAX2 atua como um fator de transcrição, o que significa que ela se liga a certas sequências de DNA para controlar a expressão gênica, ou seja, a ativação ou desativação de outros genes.
A proteína PAX2 é codificada pelo gene PAX2 e pertence à família de fatores de transcrição PAX, que são conhecidos por sua participação no controle do desenvolvimento embrionário em vários organismos. No caso específico da proteína PAX2, ela é expressa em tecidos em desenvolvimento, como o rins e os olhos, onde desempenha funções cruciais na diferenciação celular e no estabelecimento de padrões de desenvolvimento.
Além disso, a proteína PAX2 também pode estar envolvida em processos fisiológicos e patológicos mais tarde na vida, como a regulação da pressão arterial e o câncer de células renais. No entanto, os mecanismos exatos pelos quais a proteína PAX2 desempenha essas funções ainda estão sendo estudados e melhor compreendidos.
A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.
O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.
Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.
Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.
Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.
Wnt4 é uma proteína que pertence à família de proteínas Wnt, as quais desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e manutenção dos tecidos em organismos multicelulares. A proteína Wnt4 é codificada pelo gene WNT4 no genoma humano.
No contexto do desenvolvimento embrionário, a proteína Wnt4 desempenha um papel crucial na diferenciação e determinação do sexo dos órgãos reprodutores. Ela é expressa em células da cresta neural que dão origem às gônadas indiferenciadas no embrião em desenvolvimento. Posteriormente, a expressão de Wnt4 nos ovários contribui para a diferenciação e manutenção do fenótipo feminino, inibindo a diferenciação testicular e promovendo a formação de folículos ovarianos.
Além disso, estudos demonstraram que a proteína Wnt4 desempenha um papel na regulação da proliferação celular, sobrevivência celular, migração e diferenciação em diversos tecidos além dos órgãos reprodutores, como no rins, mama, cérebro e sistema muscular esquelético.
Em resumo, a proteína Wnt4 é uma importante molécula de sinalização que desempenha papéis cruciais em diversos processos do desenvolvimento embrionário e manutenção dos tecidos em organismos multicelulares.
O equilíbrio hidroeletrolítico refere-se ao estado de homeostase do corpo em relação à quantidade e à distribuição de água e eletrólitos, tais como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e cálcio. Ele é mantido por mecanismos complexos de controle hormonal e fisiológico que regulam a ingestão, a perda e a distribuição de água e eletrólitos em diferentes compartimentos corporais. O equilíbrio hidroeletrolítico é crucial para manter a volêmia (volume sanguíneo), a pressão arterial, o pH sanguíneo, a excitabilidade nervosa e muscular, e outras funções vitais do organismo. Desequilíbrios hidroeletrolíticos podem resultar em diversas condições clínicas, como desidratação, hipervolemia, hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia, hiperpotassemia, hipocalcemia e hipercalcemia.
O Sistema Justaglomerular (SJ) é um componente especializado do sistema renal responsável por regular a pressão sanguínea e o fluxo sanguíneo nos glomérulos, estruturas microscópicas que desempenham um papel central na filtração de sangue no rim. O SJ consiste em células justaglomerulares especializadas (localizadas na parede dos vasos sanguíneos aferentes que entram nos glomérulos) e o macrófago do Laennec (localizado no pólo vascular do glomérulo).
As células justaglomerulares são responsáveis pela produção de uma enzima chamada renina, que é um componente crucial do sistema de regulação da pressão arterial conhecido como sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS). A renina converte a angiotensinogênio em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II por uma enzima chamada conversão de angiotensina. A angiotensina II é um potente vasoconstritor que aumenta a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a produção de aldosterona na glândula supra-renal, o que leva ao reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.
O macrófago do Laennec também desempenha um papel importante no SJ, pois é responsável pela produção de fatores regulatórios que podem modular a atividade das células justaglomerulares e, assim, influenciar a ativação do sistema RAAS.
Em resumo, o Sistema Justaglomerular é um componente crucial do sistema renal responsável pela regulação da pressão arterial através da ativação do sistema RAAS e da modulação do volume sanguíneo.
Clorotiazida é um diurético do grupo das tiazidas, frequentemente usado no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema associado a insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica. Ele actua inibindo a reabsorção de sódio e cloro no túbulo contornado distal do néfron, aumentando assim a excreção urinária desses íons e, consequentemente, também de água. Isto leva à redução do volume de fluido extracelular e, por sua vez, à diminuição da pressão arterial e ao alívio do edema.
Além disso, a clorotiazida pode também ter um pequeno efeito hipoglicemiante, o que pode ser útil no tratamento da diabetes tipo 2 leve em combinação com outros medicamentos antidiabéticos. No entanto, é importante notar que a clorotiazida pode também causar alguns efeitos adversos, como desidratação, hipocalemia, hipercalcemia, alterações no equilíbrio ácido-base, hipomagnesemia, aumento de colesterol e triglicérides séricos, reações alérgicas e outros.
Em resumo, a clorotiazida é um diurético tiazídico usado no tratamento da hipertensão arterial e edema, que atua inibindo a reabsorção de sódio e cloro no néfron, aumentando a excreção urinária desses íons e reduzindo o volume de fluido extracelular. No entanto, pode causar alguns efeitos adversos e seu uso deve ser monitorado cuidadosamente.
Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:
1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.
Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.
Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.
Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.
Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.
A aldosterona é uma hormona steroide produzida pelas glândulas supra-renais, especificamente pela zona glomerulosa do córtex renal. Ela desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e mineral do corpo, regulando a pressão arterial e o volume sanguíneo.
A produção de aldosterona é estimulada principalmente pela angiotensina II, que é ativada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no sangue. A hormona atua nos rins, aumentando a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal e no ducto coletor, o que leva ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Além disso, a aldosterona também promove a excreção de potássio pelos rins, o que ajuda a manter sua concentraação normal no sangue.
Em condições normais, a produção de aldosterona é rigorosamente controlada por mecanismos hormonais e nervosos complexos para garantir um equilíbrio adequado entre os níveis de sódio, potássio e água no organismo. No entanto, em certas condições patológicas, como hiperaldosteronismo primário ou secundário, a produção excessiva de aldosterona pode levar a desequilíbrios hídricos e eletrólitos, levantando preocupações clínicas importantes.
Na medicina, "simportadores de cloreto de sódio" se referem a um tipo específico de proteínas transportadoras encontradas nas membranas celulares. Eles são responsáveis por mover íons de sódio (Na+) e cloro (Cl-) para dentro da célula simultaneamente, em processo conhecido como "cotransporte".
Existem diferentes tipos de simportadores de cloreto de sódio, mas um dos mais bem estudados é o NCC (co-transportador de sódio-cloro), também conhecido como co-transportador de sódio-cloro 1 ou NCCT (do inglês, Sodium-Chloride Cotransporter). O NCC está presente principalmente no túbulo contorcido distal do néfron, um componente do sistema excretor renal responsável pela regulação do equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.
Alterações nesses simportadores podem levar a desequilíbrios iônicos e desordens hidroeletróliticas, como a hipertenção (pressão arterial alta) e a síndrome de Gitelman, uma doença genética rara que afeta o funcionamento dos rins. A compreensão dos simportadores de cloreto de sódio é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratar essas condições.
Cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha comum ou sal de mesa, é um composto iônico formado por cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-). Sua fórmula química é NaCl. O cloreto de sódio é essencial para a vida humana e desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. É amplamente utilizado como condimento em alimentos devido ao seu sabor adocicado e também pode ser usado como preservante de alimentos.
Embora o cloreto de sódio seja essencial para a vida, um consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável limitar a ingestão diária de sal a não mais de 5 gramas (aproximadamente uma colher de chá) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente no equilíbrio de fluidos e na atividade cardíaca e nervosa saudável. Ele é o terceiro cátion mais abundante no corpo humano, atrás de cálcio e sódio. O potássio está amplamente distribuído em tecidos corporais, com cerca de 98% encontrado dentro das células.
A concentração normal de potássio no soro sanguíneo é de aproximadamente 3.5-5.0 mEq/L. Níveis anormalmente altos ou baixos podem ser prejudiciais e até mesmo perigosos para a saúde. O potássio é um eletrólito importante que auxilia na condução de impulsos nervosos e musculares, incluindo o músculo cardíaco. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas e na síntese de glicogênio.
O potássio é adquirido principalmente através da dieta, com alimentos ricos em potássio incluindo bananas, batatas, abacates, legumes verdes, carne, frutos do mar e laticínios. O corpo elimina o excesso de potássio através dos rins, mas também pode ser excretado pela pele e pelos intestinos.
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23 de janeiro de 2018 - Georges Kotsifas
Rins9
- Cada néfron dos rins está ligado à sua própria cápsula e existem centenas de milhares de néfrons. (portalsaofrancisco.com.br)
- Os glóbulos vermelhos não são filtrados pelos néfrons, razão pela qual o sangue na urina é uma preocupação, porque significa que os rins ou o trato urinário estão danificados. (portalsaofrancisco.com.br)
- Quando os rins identificam as impurezas que precisam ser removidas, eles os expressam, e também conservam a água e os minerais que podem ser úteis para o corpo, através do processo de osmose ao longo dos néfrons. (portalsaofrancisco.com.br)
- Os rins apresentam os néfrons como unidades funcionais. (preparaenem.com)
- Existem cerca de 1 a 4 milhões de néfrons nos rins, sendo eles os responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. (preparaenem.com)
- O córtex contém principalmente néfrons, que são as unidades funcionais básicas dos rins e também apresentam vasos sanguíneos. (sanarmed.com)
- Essas chegam aos rins e desembocam nos néfrons, que são as unidades funcionais do órgão. (sanarmed.com)
- Além de nascerem abaixo do peso normal, seus filhotes apresentaram rins também menores e com número reduzido de néfrons, as estruturas responsáveis pelo processo de filtração do sangue. (fapesp.br)
- Com a diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) em função da perda das células funcionais dos rins (chamados néfrons) e avanço da doença renal, algumas substâncias que deveriam ser excretadas do organismo através da urina, tendem a se acumular na circulação sanguínea e resultam em alterações clínicas importantes. (nutrologiadecaesegatos.com.br)
Unidades funcionais1
- Após o nascimento, os pesquisadores observaram que, em comparação ao grupo controle, os filhotes das ratas privadas de sono apresentavam uma redução no número de néfrons - as unidades funcionais do rim, responsáveis por filtrar o sangue e formar a urina. (fapesp.br)
Estruturas3
- Na zona medular são encontradas as pirâmides medulares, estruturas formadas pelos ductos que coletam a urina formada nos néfrons. (preparaenem.com)
- Seu papel é garantir a produção da urina, formada em estruturas chamadas de néfrons. (fastmedicamentos.com.br)
- Os néfrons são estruturas do rim que atuam diretamente na filtragem do sangue e na produção da urina. (adoteumronrom.com.br)
Perda2
- Em geral, é idiopática, mas pode ser secundária à utilização de heroína, infecção pelo HIV obesidade, anemia falciforme, doença aterosclerótica, ou perda de néfrons (p. ex. (msdmanuals.com)
- Conforme o uso do rim ao longo do tempo, vai havendo perda desses néfrons, e os que restam começam a tentar compensar essas perdas, trabalhando mais. (adoteumronrom.com.br)
Urina2
- A pelve renal nada mais é do que uma estrutura ampla que recolhe a urina formada nos néfrons e a leva para os ureteres. (preparaenem.com)
- Cada rim humano pode ter cerca de um milhão de néfrons, que trabalham para garantir a filtração do sangue e a formação da urina. (fastmedicamentos.com.br)
Cerca1
- Enquanto um humano tem cerca de 1 milhão de néfrons por rim e um cachorro cerca de 300 mil, os gatos tem em média 90 mil. (adoteumronrom.com.br)
Renal2
- Alta quantidade de proteínas lesa os néfrons e acelera a progressão da doença renal crônica. (juntospelorim.com.br)
- A insuficiência renal crônica (IRC) é caracterizada pela redução lenta, progressiva e irreversível do número de néfrons funcionais [9]. (bvsalud.org)
Nefrectomia1
- Todavia, pairava a desconfiança de que o tumor fosse maligno, então realizamos uma cirurgia chamada nefrectomia parcial - uma cirurgia poupadora de néfrons, ou seja, faz-se a retirada do pedaço do rim onde está o tumor deixando a maior parte do rim funcionando evitando maiores complicações para o paciente nas suas funções renais futuras. (urosrn.com.br)