Derivado da etanolamina que é agonista alfa-1 adrenérgico. É utilizado como vasoconstritor no tratamento da HIPOTENSÃO.
Compostos que se ligam a RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA 1 e os ativam.
Perda da consciência devido à redução da pressão sanguinea, associada com aumento do tono vagal e vasodilatação periférica.
Queda significativa da PRESSÃO ARTERIAL após assumir a posição de pé. A hipotensão ortostática é um achado e é definida como redução de 20 mm Hg na pressão sistólica, ou de 10 mm Hg na pressão diastólica, 3 minutos depois que a pessoa deitada (de costas) ficou em pé. Entre os sintomas geralmente estão VERTIGEM, vista embaçada e SÍNCOPE.
Síndrome de INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA combinada com excessiva TAQUICARDIA na vertical geralmente sem associação com HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA. Todas as variantes têm em comum um retorno venoso para o coração excessivamente reduzido (HIPOVOLEMIA central) em postura ereta.
Drogas que se ligam seletivamente a receptores adrenérgicos alfa, ativando-os.
Métodos de cultivo de células, geralmente em larga escala, em um sistema fechado com o propósito de produzir células ou produtos celulares a serem coletados.
Procedimento no qual se retira líquido de uma cavidade corporal ou órgão por meio de um trocarte, cânula, agulha ou outro instrumento perfurante.

Midodrine é um medicamento simpatomimético alpha-agonista utilizado para aumentar a pressão arterial em pessoas com hipotensão ortostática (baixa pressão arterial ao levantar-se). A hipotensão ortostática ocorre quando as pessoas sentem tonturas, vertigens ou desmaios ao levantarem-se devido à queda na pressão arterial. Midodrine age estimulando os receptores alfa-adrenérgicos nos vasos sanguíneos, causando sua constrição e aumento do retorno venoso para o coração, resultando em um aumento da pressão arterial.

A midodrina é disponibilizada na forma de comprimidos e geralmente é administrada três vezes ao dia, com a dose máxima recomendada sendo de 10 mg por dose e 30 mg por dia. Os efeitos colaterais mais comuns associados à midodrine incluem aumento da pressão arterial, prisão de ventre, náuseas, boca seca e parestesia (formigamento ou dormência nas mãos ou pés). A midodrina não deve ser usada em pessoas com feocromocitoma (tumor da glândula suprarrenal), hipertensão grave, insuficiência cardíaca descompensada ou doença renal grave. Além disso, a midodrine pode interagir com outros medicamentos, como inibidores da monoamina oxidase (IMAO) e bloqueadores alfa-adrenérgicos, portanto, é importante que os pacientes informem a seus médicos todos os medicamentos que estão tomando antes de começarem a tomar midodrine.

Agonistas de receptores adrenérgicos alfa 1 são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa 1 do sistema nervoso simpático. Esses receptores estão presentes em vários tecidos, incluindo o coração, vasos sanguíneos, rins e brônquios. A ativação dos receptores alfa 1 causa a contração dos músculos lisos, aumento da pressão arterial, constrição dos vasos sanguíneos e broncodilatação.

Exemplos de agonistas de receptores adrenérgicos alfa 1 incluem fenilefrina, metoxamina e midodrina. Essas drogas são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ortostática, hemorragia aguda e choque séptico. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como taquicardia, rubor facial, náuseas e dor de cabeça.

A síncope vasovagal, também conhecida como síndrome do sincope neurocardiogênica ou síndrome de Coupland, é um tipo comum de desmaio causado por uma queda temporária na pressão arterial e na frequência cardíaca. É geralmente resultado de uma resposta reflexa do sistema nervoso autônomo (que controla as funções involuntárias do corpo) ao estresse emocional, dor, medo, desidratação, privação de sangue ou posições corporais incomuns.

Quando ocorre a síncope vasovagal, os vasos sanguíneos se dilatam (se abrem), reduzindo o fluxo sanguíneo para o cérebro e causando tontura, sudorese, náuseas, visão turva e finalmente perda de consciência. A pessoa geralmente se recupera rapidamente após desmaiar, à medida que a pressão arterial e a frequência cardíaca retornam ao normal.

Embora a síncope vasovagal possa ser assustadora, geralmente não é perigosa e pode ser tratada com mudanças no estilo de vida, como aumentar o consumo de líquidos, evitar longos períodos em pé ou sentado sem se movimentar, e levantar-se lentamente após ficar sentado ou deitado. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a prevenir episódios recorrentes.

Hipotensão Ortostática, também conhecida como pressão arterial ortostática ou baixa pressão sanguínea em pé, é um termo médico que descreve uma queda na pressão arterial quando uma pessoa muda de posição de sentada ou deitar para ficar em pé. Normalmente, a pressão arterial diminui ligeiramente ao levantar-se, mas em indivíduos com hipotensão ortostática, a queda é maior do que o normal. Isto pode resultar em sintomas como tontura, vertigem, desmaio ou fraqueza. Em casos graves, pode levar a quedas e lesões. A hipotensão ortostática pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças, medicamentos ou desidratação. É importante consultar um médico se experimentar esses sintomas, pois eles podem ser sinais de problemas de saúde subjacentes mais graves.

A Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (STPO) é um distúrbio cardiovascular caracterizado por um aumento anormalmente rápido do ritmo cardíaco (taquicardia) em resposta à mudança de postura do corpo, geralmente quando uma pessoa se levanta deitada ou sentada para uma posição vertical. Isso ocorre devido a um mal funcionamento do sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

No caso da STPO, o sistema nervoso autônomo não consegue regular adequadamente a pressão arterial quando uma pessoa muda de posição, resultando em uma queda na pressão arterial e um aumento compensatório na frequência cardíaca. Além disso, as pessoas com STPO podem experimentar sintomas adicionais, como tontura, desmaios, fraqueza, visão turva, sudorese e náuseas.

A gravidade dos sintomas da STPO pode variar de leve a severa e pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio. Embora a causa exata da STPO seja desconhecida, ela está associada a vários fatores, como doenças neurológicas, desequilíbrio hormonal, desidratação e uso de certos medicamentos. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, história clínica e testes específicos, como o teste de inclinação tilt-table. O tratamento da STPO pode incluir medidas não farmacológicas, como aumentar a ingestão de líquidos e sodium, evitar longos períodos em pé ou sentado, e exercícios específicos, além de medicamentos prescritos por um médico.

Agonistas alfa-adrenérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa, imitando a ação da noradrenalina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário e sistema reprodutor.

A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a uma série de respostas fisiológicas, como:

* Vasoconstrição: contração dos músculos lisos das paredes vasculares, resultando em um aumento na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo.
* Broncoconstrição: contração dos músculos lisos das vias aéreas, o que pode levar a uma diminuição do fluxo de ar e à obstrução das vias aéreas.
* Midríase: dilatação da pupila devido à relaxação do músculo dilatador da pupila.
* Retenção urinária: aumento do tônus do músculo liso da bexiga, o que dificulta a micção.
* Ereção: aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis ou clitóris devido à vasodilatação.

Existem diferentes subtipos de receptores alfa-adrenérgicos (alfa-1 e alfa-2), e diferentes agonistas alfa-adrenérgicos podem ter afinidades variadas por esses subtipos. Alguns exemplos de agonistas alfa-adrenérgicos incluem fenilefrina, norepinefrina, metoxamina e clonidina.

Essas drogas são usadas em diferentes situações clínicas, como o tratamento do choque hipovolêmico, nasema, glaucoma de ângulo fechado, hemorragia pós-parto e hipertensão arterial. No entanto, devido aos seus efeitos adversos, eles geralmente são usados com cautela e em doses baixas.

As "Técnicas de Cultura Celular por Lotes" (Batch Culture Techniques em inglês) referem-se a um método de cultivo celular em que as células são cultivadas em um recipiente fechado, geralmente uma garrafa ou bioreator, com um volume fixo de meio de cultura. Neste método, o meio de cultura contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e manutenção das células, incluindo gás, substratos e fatores de crescimento.

A vantagem dos métodos de cultura celular por lote é a sua simplicidade e baixo custo, pois não requer equipamento sofisticado ou sistemas de controle complexos. Além disso, este método permite o crescimento de grandes populações celulares em um curto período de tempo.

Entretanto, as técnicas de cultura celular por lote também apresentam algumas desvantagens. A concentração de nutrientes no meio de cultura diminui à medida que as células consomem-nas, o que pode levar a condições de crescimento subótimas ou mesmo a toxicidade devido ao acúmulo de metabólitos. Além disso, o pH e a concentração de gás podem variar ao longo do tempo, o que também pode afetar o crescimento e a viabilidade das células.

Por estas razões, as técnicas de cultura celular por lote são frequentemente utilizadas em estudos preliminares ou em situações em que a precisão e a controle dos parâmetros de cultura não sejam essenciais. Em situações em que seja necessário um maior controle sobre as condições de cultura, métodos como a cultura celular contínua ou a fermentação em células suspensas podem ser preferidos.

Paracentesis é um procedimento médico em que um médico ou outro profissional de saúde trained insere uma agulha ou catéter em uma cavidade corporal, geralmente a cavidade abdominal, para remover excesso de líquido ou água. Este procedimento é comumente usado para aliviar a pressão intra-abdominal e a dor associada à acúmulo de líquido, conhecido como ascites, que pode ocorrer em várias condições médicas, incluindo insuficiência hepática, câncer e infecção. O fluido removido durante a paracenteses é geralmente analisado em um laboratório para ajudar no diagnóstico da causa subjacente da acúmulo de líquido.

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