Filamentos cilíndricos e delgados encontrados no citoesqueleto de células animais e vegetais. São compostos da proteína TUBULINA e são influenciados pelos MODULADORES DE TUBULINA.
Subunidade proteica do microtúbulo encontrada em grandes quantidades no encéfalo de mamíferos. Também foi isolada da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE, dos CÍLIOS e outras fontes. Estruturalmente, a proteína é um dímero com peso molecular de aproximadamente 120.000 [kDa] e coeficiente de sedimentação de 5.8S. Liga-se à COLCHICINA, VINCRISTINA e VIMBLASTINA.
Proteínas de alto peso molecular encontradas nos MICROTÚBULOS do sistema do citoesqueleto. Sob certas circunstâncias, elas são necessárias para o acoplamento da TUBULINA aos microtúbulos e estabilização dos microtúbulos formados.
Nocodazol é um antineoplásico que mostra seu efeito despolimerizando os microtúbulos.
Alcaloide importante de Colchicum autumnale L. e encontrado também em outras espécies de Colchicum. Seu uso terapêutico primário é no tratamento da gota, mas também tem sido empregado na terapia da forma familiar da febre do Mediterrâneo (DOENÇA PERIÓDICA).
Adenosinatrifosfatase associada à mecânica do microtúbulo, que usa a energia da hidrólise do ATP para mover organelas ao longo dos microtúbulos na direção do terminal plus do microtúbulo. A proteína é encontrada no axoplasma de lula, lobos ópticos e no cérebro bovino. A cinesina bovina é um heterotetrâmero composto de duas cadeias pesadas (120kDa) e duas leves (62 kDa). EC 3.6.1.-.
Estrutura composta por microtúbulos que se forma durante a DIVISÃO CELULAR. Consiste de dois POLOS DO FUSO, e conjuntos de MICROTÚBULOS que podem incluir os microtúbulos do áster, os microtúbulos polares e os microtúbulos do cinetocoro.
Proteínas encontradas nos microtúbulos.
Família de proteínas citoesqueléticas motoras com múltiplas subunidades que usam a energia da hidrólise do ATP para desempenhar uma variedade de funções celulares. As dineínas são divididas em duas classes principais com base em critérios estruturais e funcionais.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR, através do qual os dois núcleos das células filhas normalmente recebem complementos idênticos do número de CROMOSSOMOS das células somáticas da espécie.
Agentes que interagem com a TUBULINA para inibir ou promover polimerização de MICROTÚBULOS.
A rede de filamentos, túbulos e pontes filamentosas interconectantes que fornecem forma, estrutura e organização ao citoplasma.
Alcaloide isolado de Colchicum autumnale L. e utilizado como antineoplásico.
O centro celular que consiste de um par de CENTRÍOLOS, envolvidos por uma nuvem de material amorfo, chamada de região pericentriolar. Durante a interfase, os microtúbulos nucleados do centrossomo superam o crescimento. O centrossomo duplica e (durante a mitose) se separa para formar os dois polos do fuso mitótico (APARELHO FUSAL MITÓTICO).
Grandes complexos multiproteicos que ligam os centrômeros dos cromossomos aos microtúbulos do fuso acromático durante a metáfase no ciclo celular.
Organização de células, no interior de uma estrutura semelhante a um órgão. São encontrados em certas neoplasias e podem ser gerados em cultura.
Ciclodecano isolado da casca da árvore teixo do Pacífico (TAXUS BREVIFOLIA). Estabiliza os MICROTÚBULOS na sua forma polimerizada resultando em morte celular.
Proteínas que estão envolvidas em/ou causam MOVIMENTO CELULAR como os de estruturas rotatórias (motor flagelar) ou estruturas cujo movimento está dirigido ao longo dos filamentos do citoesquelto (famílias motoras de MIOSINA, CINESINA e DINEÍNA).
Região amorfa de material denso em elétrons no citoplasma da qual a polimerização dos MICROTÚBULOS é nucleada. A região pericentriolar do CENTROSSOMO que circunda os CENTRÍOLOS é um exemplo.
Fase da divisão do núcleo celular após a METAFASE, em que as CROMÁTIDES se separam e migram para polos opostos do fuso.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Organelas, curtas e fibrosas em formato de bastão, que se autorreplicam. Cada centríolo é um cilindro curto contendo nove pares de microtúbulos periféricos, organizados de maneira a formar a parede do cilindro.
Fibras compostas de PROTEÍNAS DOS MICROFILAMENTOS, que são predominantemente ACTINA. São os menores dentre os filamentos citoesqueléticos conhecidos.
Compostos baseados no 4-aminobenzenosulfonamida. A parte do nome '-anil-' refere-se à anilina.
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Orientação de estruturas intracelulares especialmente em relação aos domínios apical e basolateral da membrana plasmática. Células polarizadas devem direcionar as proteínas do aparelho de Golgi para o domínio apropriado, pois as junções íntimas (tight junctions) impedem que as proteínas se difundam entre os dois domínios.
Fase da divisão do núcleo celular após a PROMETÁFASE, em que os CROMOSSOMOS se alinham no plano equatorial do FUSO MITÓTICO antes da separação.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Bases orgânicas nitrogenadas. Muitos alcaloides de importância médica ocorrem nos reinos animal e vegetal e alguns são sintéticos.
A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990).
Estrutura encontrada em uma célula procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética essencial para a célula.
Parte posterior (filiforme) do espermatozoide (ESPERMATOZOIDES), responsável por sua motilidade.
Apêndice móvel (forma de chicote) presente na superfície das células. Os flagelos dos procariotos são compostos por uma proteína chamada FLAGELINA. As bactérias podem apresentar um único flagelo (um tufo em um polo) ou múltiplos flagelos revestindo totalmente sua superfície. Em eucariotos, os flagelos são extensões filamentosas protoplasmáticas utilizadas para propelir flagelados e espermatozoides. Os flagelos apresentam a mesma estrutura básica dos CÍLIOS, mas proporcionalmente são mais longos que a célula que os possuem e apresentam-se em muito menor número. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Proteínas associadas ao microtúbulo, expressas principalmente nos neurônios. As proteínas tau possuem várias isoformas e desempenham um papel importante para o acoplamento dos monômeros de tubulina nos microtúbulos e na manutenção do citoesqueleto e transporte axonal. A agregação de grupos específicos de proteínas tau nas inclusões filamentosas é característica comum de lesões fibrilares intraneuronais e gliais (EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO) encontrados em vários transtornos neurodegenerativos (DOENÇA DE ALZHEIMER, TAUOPATIAS).
Fungicida agrícola sistêmico utilizado para controlar certas doenças fúngicas de frutas com caroço.
Intervalo entre duas DIVISÕES CELULARES sucessivas durante as quais os CROMOSSOMOS não são individualmente distinguíveis. É composta das fases G (FASE G1, FASE G0, FASE G2) e FASE S (quando ocorre a replicação de DNA).
Equinodermos ligeiramente achatados e globulares, que possuem conchas frágeis e finas de placas calcárias. São modelos úteis para estudos de FERTILIZAÇÃO e DESENVOLVIMENTO DO EMBRIÃO.
Microscopia na qual câmeras de televisão são utilizadas para iluminar imagens ampliadas que estão de outra maneira, muito escuras para serem vistas a olho nu. É utilizada frequentemente em TELEPATOLOGIA.
Fase final da divisão do núcleo celular após a ANÁFASE. Nesta fase, dois núcleos filhos são formados, o CITOPLASMA se divide completamente e os CROMOSSOMOS perdem sua distinção e são transformados em filamentos de CROMATINA.
Partículas específicas de substâncias vivas organizadas, limitadas por uma membrana, presentes nas células eucarióticas, tais como a MITOCÔNDRIA, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDIOS e VACÚOLOS.
Segregação ordenada dos CROMOSSOMOS durante a MEIOSE ou MITOSE.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Primeira fase da divisão do núcleo celular, na qual os CROMOSSOMOS se tornam visíveis, o NÚCLEO CELULAR começa a perder sua identidade, o FUSO MITÓTICO aparece e os CENTRÍOLOS migram em direção a polos opostos.
Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Filamentos citoplasmáticos intermediários em diâmetro (aproximadamente 10 nanômetros) entre os microfilamentos e os microtúbulos. Podem ser compostos de qualquer uma das várias diferentes proteínas, e formam um anel ao redor do núcleo celular.
Metabólito fúngico que bloqueia a clivagem citoplasmática impedindo a formação de estruturas de microfilamentos contráteis, resultando na formação de células multinucleadas, na inibição reversível da motilidade celular, e na indução de extrusão celular. Efeitos adicionais reportados incluem a inibição da polimerização da actina, da síntese de DNA, da motilidade do esperma, do transporte de glucose, da secreção tireóidea e da liberação do hormônio de crescimento.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Lactonas macrocíclicas de 11 a 14 membros com uma isoindolona fundida. Seus membros com INDÓIS ligados à posição C10 são denominados cetoglobosinas. São produzidas por vários fungos, e alguns membros interagem com a ACTINA inibindo a CITOCINESE.
Transporte direcionado de ORGANELAS e moléculas ao longo dos AXÔNIOS da célula nervosa. O transporte pode ser anterógrado (a partir do corpo celular) ou retrógrado (em direção ao corpo celular). (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, pG3)
Derivados benzenos que são substituídos com dois nitro grupos nas posições orto, meta ou para.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR que ocorre durante a maturação das CÉLULAS GERMINATIVAS. A duplicação de um único cromossomo (FASE S) é seguida por duas divisões sucessivas do núcleo celular, que resulta em células filhas com a metade do número de CROMOSSOMOS das células dos pais.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Lignana (LIGNANAS) encontrada na resina PODOFILINA da raiz de plantas do gênero PODOPHYLLUM. É um poderoso veneno para células fusiformes, tóxica se usada internamente e tem sido usada como catártico. É muito irritante para a pele e mucosas, tem ação queratolítica, tem sido usada para tratar verrugas e queratoses e pode ter propriedades antineoplásicas como alguns dos seus congêneres e derivados.
Proteínas que estão envolvidas no fenômeno de emissão em sistemas vivos. Incluem-se os tipos enzimáticos e os não enzimáticos de sistema, com ou sem a presença de oxigênio ou cofatores.
Região clara de constrição do cromossomo, na qual as cromátides permanecem unidas e pela qual o cromossomo é preso ao fuso durante a divisão celular.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Família de Urodelos que compreende 15 gêneros vivos e por volta de 42 espécies, com ocorrência na América do Norte, Europa, Ásia e norte da África.
Família de serina-treonina quinases que estão envolvidas na regulação da MITOSE. Estão envolvidas em muitos aspectos da divisão celular, incluindo a duplicação do centrossomo, a formação do FUSO MITÓTICO, o alinhamento de cromossomo, a ligação ao fuso, a ativação do ponto de checagem e a CITOCINESE.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Gênero de CLORÓFITAS da ordem VOLVOCIDA. Consiste de organismos biflagelados solitários comuns em água doce e em solos úmidos.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Guanosina 5'-(tetraidrogênio trifosfato). Nucleotídeo guanina que contém três grupos fosfatos esterificados à molécula de açúcar.
Pilha de vesículas achatadas que funcionam no processo pós-traducional e escolha de proteínas, recebendo-as do RETÍCULO ENDOPLÁSMICO rugoso e dirigindo-as para vesículas secretórias, LISOSSOMOS ou MEMBRANA CELULAR. O movimento das proteínas ocorre pela transferência de vesículas que brotam do retículo endoplasmático rugoso ou complexo de Golgi e se fundem com o Golgi, com os lisossomos ou com a membrana celular.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Compostos com um BENZENO ligado aos IMIDAZÓIS.
Filo dos invertebrados marinhos mais comuns. Sua classe Stelleroidea contém duas subclasses, a Asteroidea (a ESTRELA-DO-MAR) e a Ophiuroidea (os ofiuros, também chamadas de estrelas em cestas e estrelas-serpentes). Há 1500 espécies descritas de ESTRELAS-DO-MAR encontradas pelo mundo. A segunda classe, Echinoidea, contém por volta de 950 espécies de OURIÇOS-DO-MAR, "heart urchins" (ouriços coração), e bolachas-do-mar. Uma terceira classe, Holothuroidea, compreende por volta de 900 equinodermos conhecidos como HOLOTÚRIAS. Equinodermos são extensamente utilizados em pesquisa biológica.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Membro citotóxico das CITOCALASINAS.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Célula germinativa feminina (haploide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
Fosfoproteína ubíqua que atua como substrato intracelular para várias VIAS DE TRANSDUÇÃO DE SINAL. A FOSFORILAÇÃO da estamina ocorre durante a progressão do CICLO CELULAR e a estamina atua como uma proteína desestabilizadora dos microtúbulos, promovendo a despolimerização dos MICROTÚBULOS durante a INTERFASE e MITOSE tardia. A estamina é expressa em níveis altos em vários tipos de CANCER humano.
Reação química em que componentes monoméricos são combinados para formar POLÍMEROS (ex.: POLIMETIL METACRILATO).
Um dos três domínios da vida (os outros são BACTÉRIAS e ARCHAEA), também chamado de Eukarya. Constituem os organismos cujas células são envolvidas por membranas e possuem um núcleo. Compreendem quase todos os organismos pluricelulares e muitos dos unicelulares, e são tradicionalmente divididos em grupos (algumas vezes chamados reinos) que incluem ANIMAIS, PLANTAS, FUNGOS, várias algas e outros ‘taxa’ que foram previamente parte do antigo reino Protista.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Feixe de MICROTÚBULOS e PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS que formam o núcleo de cada CÍLIO ou FLAGELO. Na maioria dos cílios ou flagelos eucarióticos, uma haste do axonema tem 20 microtúbulos arranjados em nove pares e dois singletos.
Agentes que controlam células em MITOSE, a maioria MODULADORES DE TUBULINA.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Células germinativas masculinas derivadas das ESPERMATOGÔNIAS. Os espermatócitos primários euploides sofrem MEIOSE e dão origem aos espermatócitos secundários haploides que, por sua vez, dão origem às espermátides.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Benzimidazol substituído na posição 2 inicialmente introduzido em 1962. É ativo contra vários nematódeos e é a droga de escolha para a ESTRONGILOIDÍASE. Tem efeitos colaterais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e potencial hepatotóxico (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, p919).
Forma de microscopia de interferência na qual variações do índice de refração no objeto são convertidas em variações de intensidade na imagem. Isto é alcançado pela ação de uma lâmina de fase.
Ácido 5'-adenílico, monoanidrido com ácido imidodifosfórico. Análogo do ATP, no qual o átomo de oxigênio que liga o fosfato beta ao gama é substituído por um átomo de nitrogênio. É um potente inibidor competitivo da ATPase solúvel e da mitocondrial ligada à membrana, e também inibe as reações de fosforilação oxidativas dependentes de ATP.
Família de canguru rato (gêneros Potoroídeos e Bettongia) encontrada na Austrália (e vizinhanças).
Gênero de fungos do tipo ascomiceto (família Schizosaccharomycetaceae, ordem Schizosaccharomycetales).
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Cromatóforos (células pigmentares grandes de peixes, anfíbios, répteis e muitos invertebrados) que contêm melanina. Rápidas mudanças de cor são efetuadas por meio de uma redistribuição ativa das organelas (MELANOSSOMAS) que contêm o pigmento dos melanóforos. Mamíferos não apresentam melanóforos; entretanto apresentam pequenas células pigmentares conservadas conhecidas como MELANÓCITOS.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Polímeros sintetizados por organismos vivos. Desempenham um papel na formação de estruturas macromoleculares e sintetizados através de ligações covalentes de moléculas biológicas, especialmente AMINOÁCIDOS, NUCLEOTÍDEOS e CARBOIDRATOS.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Gênero da família Heteromyidae que contém 22 espécies. Sua fisiologia é adaptada para a conservação da água, e eles raramente bebem água. São encontrados em habitats áridos ou desérticos e se locomovem por saltar com seus membros posteriores.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Método usado para estudar o movimento lateral das PROTEÍNAS DE MEMBRANA e LIPÍDEOS. Uma área pequena da membrana celular é descorada com uma luz laser e o tempo necessário para recuperar a cor com a migração das proteínas marcadas fluorescentes é uma medida da fluidez da membrana celular. Pode-se, então, calcular o coeficiente de difusão da proteína ou do lipídeo na membrana. (Tradução livre do original: Segen, Current Med Talk, 1995).
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Movimento do CITOPLASMA dentro de uma CÉLULA. Serve como sistema de transporte interno para mover substâncias essenciais através da célula. Em organismos unicelulares, como a AMEBA é responsável pelo movimento (MOVIMENTO CELULAR) da célula inteira.
Ciência e aplicação da microscopia de interferência com transmissão de um duplo feixe, em que o feixe de luz iluminador é separado em dois caminhos. Um feixe atravessa a amostra, enquanto o outro reflete externamente em um espelho de referência, antes da união e interferência com a outra. A diferença do caminho óptico observado entre os dois feixes pode ser medida e utilizada para discriminar diferenças mínimas na espessura e refração de amostras transparentes não coradas, como células vivas em cultura.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Formas reduzidas (protonadas) de TIAZÓIS. Podem ser oxidadas à TIAZOLIDINEDIONAS.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Formação de um derivado acetil. (Stedman, 25a ed)
[Sensação de] ausência de [uma fonte de energia que transmita] calor, [decorrente da exposição prolongada a ambiente cuja] temperatura está muito abaixo de uma norma usual.
Gênero de protozoários ciliados comumente utilizados em pesquisa genética, citológica e outras.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Proteínas obtidas da espécie Schizosaccharomyces pombe. As funções específicas das proteínas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para investigar o conhecimento básico do funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Derivados do ácido carbâmico, (H2NC(=O)OH). Estão incluídos sob este descritor os ácidos carbâmicos N-substituídos e O-substituídos. De maneira geral, os ésteres de carbamato são chamados de uretanos e os polímeros que incluem unidades repetidas de carbamato são chamadas de POLIURETANOS. Note-se, entretanto, que os poliuretanos derivam da polimerização de ISOCIANATOS e o termo isolado URETANO refere-se ao éster etil do ácido carbâmico.
Proteínas obtidas de várias espécies de Xenopus. Aqui, estão incluídas as proteínas da rã com pinça africana (XENOPUS LAEVIS). Muitas destas proteínas foram tema de investigações científicas na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Gênero aquático da família Pipidae que ocorre na África e se distingue por ter duras garras pretas nos três dedos mediais dos membros posteriores.
Carbamato utilizado como herbicida e regulador do crescimento de plantas.
Propriedade dos meios não isotrópicos (como são os cristais) pela qual um feixe único de luz incidente atravessa o meio [comportando-se] como [se houvesse] dois feixes, cada qual polarizado planarmente, sendo os planos perpendiculares entre si.
Antifúngico usado no tratamento de infecções por TINEA.
Aurora quinase que é componente do complexo proteico cromossômico de passagem e está envolvido na regulação da MITOSE. Medeia a SEGREGAÇÃO CROMOSSÔMICA e a função do anel contrátil durante a CITOCINESE.
Ampliação em formato de bulbo na ponta de crescimento de axônios e dendritos. São cruciais para o desenvolvimento devido à sua habilidade em encontrar vias e seu papel na sinaptogênese.
Categoria ampla de proteínas nucleares componentes de/ou participam na formação da MATRIZ NUCLEAR.
Representação, geralmente em escala pequena, para mostrar a estrutura, construção ou aspecto de alguma coisa. (Tradução livre do original: From Random House Unabridged Dictionary, 2d ed)
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Entidade que se desenvolve de um ovo fertilizado (ZIGOTO) em espécies animais diferentes de MAMÍFEROS. Para galinhas, usa-se o termo EMBRIÃO DE GALINHA.
Substâncias obtidas de plantas superiores, e que apresentam atividades citostática ou antineoplásica demonstráveis.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Linhagens de células derivadas da linhagem CV-1 por transformação com um VÍRUS SV40 mutante de replicação incompleta que codifica vários antígenos T grandes (ANTÍGENOS TRANSFORMADORES DE POLIOMAVÍRUS) para o tipo selvagem. São usadas para transfecção e clonagem. (A linhagem CV-1 foi derivada do rim de um macaco verde africado macho adulto (CERCOPITHECUS AETHIOPS)).
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Nucleoproteínas que em contraste com as HISTONAS, são insolúveis em ácidos. Estão envolvidas em funções cromossomais; por exemplo, elas ligam-se seletivamente ao DNA, estimulam a transcrição resultando na síntese de RNA específico do tecido e sofre alterações específicas em resposta a vários hormônios ou fitomitógenos.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Compostos e complexos moleculares que consistem de grandes quantidades de átomos e possuem geralmente tamanho superior a 500 kDa. Em sistemas biológicos, substâncias macromoleculares geralmente podem ser visualizadas através de MICROSCOPIA ELETRÔNICA e são diferenciadas de ORGANELAS pela ausência de uma estrutura de membrana.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Qualidade da forma superficial ou contorno das CÉLULAS.
Espécie de mosca de fruta bastante utilizada em genética devido ao grande tamanho de seus cromossomos.
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Espaço [físico e funcional] dentro das células, delimitado por membranas seletivamente permeáveis que envolvem este espaço, p.ex., mitocôndria, lisossomos, etc.
Grupo de MACROLÍDEOS com 16 membros que estabilizam MICROTÚBULOS de maneira semelhante ao PACLITAXE. Foram originalmente encontradas nas mixobactérias Sorangium cellulosum, atualmente renomeadas Polyangium (MYXOCOCCALES).
A arte, técnica ou negócio de produção de filmes para entretenimento, propaganda ou instrução.
Família de MAMÍFEROS herbívoros saltadores da Austrália, Nova Guiné e ilhas adjacentes. Membros incluem cangurus, cangurus pequenos das pedras (wallabies), quokkas e cangurus gigantes (wallaroos).
Grandes células pigmentares de peixes, anfíbios, répteis e muitos invertebrados que dispersam e agregam ativamente seus grânulos de pigmentos. Entre estas células estão os MELANÓFOROS, eritróforos, xantóforos, leucóforos e iridióforos. (Em algas, os cromatóforos se referem aos CLOROPLASTOS. Em bactérias fototróficas, se referem às organelas membranosas (CROMATÓFOROS BACTERIANOS)).
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
ÓVULO fecundado, resultante da fusão entre um gameta feminino e um masculino.
Subunidades monoméricas de ACTINA originalmente globulares e encontradas na matriz citoplasmática de quase todas as células. São com frequência associadas com microtúbulos e podem desempenhar papel na função do citoesqueleto e/ou mediar o movimento da célula ou das organelas dentro da célula.
Classe de compostos saturados que consiste de somente dois anéis, com dois ou mais átomos em comum, contendo pelo menos um heteroátomo, que recebe o nome de uma cadeia aberta de hidrocarboneto contendo o mesmo número total de átomos.
Gênero de plantas (família LILIACEAE) cujos membros contêm glicosídeos COLESTANOS.

Microtúbulos são estruturas tubulares finas e hohl, compostas por proteínas tubulina, que desempenham um papel crucial no esqueleto interno das células e no transporte intracelular. Eles fazem parte do citoesqueleto e são encontrados em grande número em quase todas as células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham um papel importante em uma variedade de processos celulares, incluindo a divisão celular, o movimento citoplasmático e a manutenção da forma celular. Eles também estão envolvidos no transporte de organelas e vesículas dentro das células. Os microtúbulos são dinâmicos e podem crescer ou encurtar ao longo do tempo, o que permite que a célula responda a mudanças no ambiente e reorganize seu citoesqueleto conforme necessário.

As "Proteínas Associadas aos Microtúbulos" (PAM) referem-se a um grupo diversificado de proteínas que interagem e se associam com microtúbulos, estruturas filamentosas presentes no citoesqueleto dos células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham funções importantes em vários processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular, a motilidade celular e a manutenção da forma celular.

As proteínas associadas aos microtúbulos podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas funções e interações com os microtúbulos:

1. Proteínas Motoras: Estas proteínas possuem domínios catalíticos que se ligam a ATP e utilizam energia para se mover ao longo dos microtúbulos. Existem dois tipos principais de proteínas motoras associadas aos microtúbulos: cinases e dineinas. As cinases, como a quinase cinetose-associada às fibrilhas citoplasmáticas (kinesina), se movem predominantemente em direção ao extremo positivo (+) dos microtúbulos, enquanto as dineinas se movem em direção ao extremo negativo (-).

2. Proteínas de Ancoração e Organização: Estas proteinas ajudam na estabilização e organização da rede de microtúbulos dentro da célula. Elas incluem as proteínas de ligação aos microtúbulos (MAPs), que se ligam diretamente aos microtúbulos, e as proteínas de organização dos centrossomas (COPs), que desempenham um papel crucial na formação e organização do centrossoma, o principal centro organizador dos microtúbulos.

3. Proteínas Reguladoras: Estas proteínas controlam a dinâmica e a estabilidade dos microtúbulos por meio da regulação de sua polimerização e despolimerização. Elas incluem as proteínas de ligação ao tubulina (TBPs) e as glicoproteínas de ligação às fibrilhas citoplasmáticas (TOGs).

4. Proteínas Adaptadoras: Estas proteínas auxiliares se ligam aos microtúbulos e facilitam sua interação com outras estruturas celulares, como os filamentos de actina, os complexos de membrana e as vesículas. Exemplos de proteínas adaptadoras associadas aos microtúbulos incluem as proteínas da família BAR (Bin/Amphiphysin/Rvs) e as proteínas EB1 (End-Binding Protein 1).

As proteínas associadas aos microtúbulos desempenham papéis essenciais em uma variedade de processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular e a organização do citoesqueleto. A compreensão das interações entre os microtúbulos e as proteínas associadas a eles é fundamental para entender a dinâmica e a função dos microtúbulos em células saudáveis e em células tumorais.

Nocodazole é um agente antimicrotúbulo que interfere na polimerização dos tubulina microtubulos, levando à despolarização dos microtúbulos e a subsequente interrupção da mitose em células enoveladas. É usado em pesquisas laboratoriais como um agente citotóxico que induz a apoptose em células cancerígenas, bem como para sincronizar as células em fase G2/M do ciclo celular. Também é utilizado no estudo da dinâmica dos microtúbulos e do transporte intracelular. Os efeitos colaterais em humanos ainda não foram bem estudados, mas podem incluir náuseas, vômitos e diarreia em doses elevadas.

Colchicine é um fármaco derivado da planta Colchicum autummale, comumente conhecida como "cólquico-anão" ou "ervilha-do-diabo". É usado principalmente no tratamento de enfermidades agudas e crônicas associadas a inflamação, especialmente gota (um tipo de artrite causada por níveis elevados de ácido úrico nos tecidos), febre mediterrânea familiar e pseudogota.

A colchicina age inibindo a polimerização dos microtúbulos, componentes importantes do esqueleto interno das células, o que resulta em supressão da inflamação e redução do dor e inchaço associados às condições mencionadas. Além disso, a colchicina também tem propriedades antiproliferativas e antimitóticas, o que significa que pode afetar a divisão celular e crescimento de células anormais.

Embora a colchicina seja um fármaco eficaz no tratamento da inflamação, seu uso é limitado devido aos seus efeitos adversos graves, especialmente quando administrado em doses altas ou em pacientes com função renal ou hepática prejudicada. Alguns desses efeitos adversos incluem diarreia, náusea, vômito, calafrios, dor abdominal e neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue). Em casos graves, a colchicina pode causar insuficiência cardíaca, arritmias e parada cardíaca.

Na medicina e biologia, a cinesina é uma proteína motor que se move ao longo de microtúbulos, desempenhando um papel crucial no transporte intracelular e no processo de divisão celular. A cinesina participa do movimento de vesículas, organelas e cromossomos dentro da célula, auxiliando no correcto posicionamento e distribuição dos componentes celulares. Existem diferentes tipos de cinesinas, cada uma com funções específicas, mas geralmente elas funcionam como motores moleculares que convertem a energia química em movimento mecânico ao longo dos microtúbulos. Desregulações ou defeitos nesta proteína podem contribuir para doenças neurológicas e outros transtornos.

O fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores. Ao contrário do fuso pigmentado, que contém os pigmentos visuais vermelhos e longos (L), verdes e médios (M) e azuis e curtos (S), o fuso acromático não contém esses pigmentos e é insensível à luz colorida. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

A estrutura do fuso acromático inclui os cones M e L, que são frequentemente agrupados juntos e denominados cones de comprimento de onda médio (MW), bem como uma população menor de cones S especializados em detectar comprimentos de onda mais curtos. Essas células nervosas respondem a diferentes comprimentos de onda da luz, mas não possuem os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, eles enviam sinais ao cérebro que são processados em combinação com outras informações visuais para permitir a percepção de cores.

Em resumo, o fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores, mas não contém os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

As proteínas dos microtúbulos desempenham um papel fundamental na formação e manutenção dos microtúbulos, estruturas filamentosas presentes no citoplasma de células eucarióticas. Os microtúbulos são componentes essenciais do esqueleto interno da célula e desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a divisão celular, o transporte intracelular e a manutenção da forma celular.

As proteínas dos microtúbulos são geralmente classificadas em três categorias principais: tubulina, proteínas associadas às microtúbulos (MAPs) e proteínas motoras associadas aos microtúbulos.

1. Tubulina: É o principal componente estrutural dos microtúbulos, formando protofilamentos que se organizam em hélices para formar um microtúbulo. A tubulina é composta por duas subunidades proteicas principais, a tubulina alfa e a tubulina beta, que se associam em complexos heterodímeros para formar os protofilamentos.
2. Proteínas Associadas às Microtúbulos (MAPs): São proteínas que interagem com os microtúbulos para estabilizá-los, modular a sua dinâmica e participar em diversos processos celulares. As MAPs podem ser classificadas em várias categorias, incluindo as proteínas de ligação lateral (MAP2, MAP4) e as proteínas de ligação terminal (tau).
3. Proteínas Motoras Associadas aos Microtúbulos: São proteínas que se movimentam ao longo dos microtúbulos, desempenhando um papel crucial no transporte intracelular e no posicionamento de organelas. As principais proteínas motoras associadas aos microtúbulos são as quinesinas e as dineínas.

A interação entre os microtúbulos e esses diferentes tipos de proteínas permite que o citoesqueleto desempenhe uma variedade de funções importantes, incluindo a manutenção da forma celular, a divisão celular, o transporte intracelular e a motilidade celular.

Dyneinas são proteínas motoras que desempenham um papel crucial no processo de transporte intracelular e na divisão celular em organismos vivos. Eles se movem ao longo de microtúbulos, uma das componentes do esqueleto interno da célula, geralmente em direção ao seu extremidade negativa.

Existem diferentes tipos de dyneinas, mas todas elas compartilham uma estrutura básica: um domínio catalítico que se liga e hidrolisa ATP para fornecer energia para o movimento, e um domínio que se liga ao microtúbulo. Algumas dyneinas também possuem domínios que se ligam a cargas específicas, como vesículas ou organelas, permitindo assim o transporte de carga ao longo dos microtúbulos.

No contexto da divisão celular, as dyneinas desempenham um papel importante no processo de segregação dos cromossomos durante a mitose e a meiose. Elas se ligam aos fusos mitóticos e meióticos e ajudam a separar os cromossomos pares para que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos.

Em resumo, as dyneinas são proteínas motoras importantes para o transporte intracelular e a divisão celular, movendo-se ao longo dos microtúbulos e desempenhando funções essenciais em processos como a segregação de cromossomos e o transporte de carga.

A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.

Mitose é um processo fundamental em biologia que ocorre durante a divisão celular, onde a célula-mãe se divide em duas células-filhas geneticamente idênticas. Isso é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos vivos.

Durante a mitose, o núcleo da célula-mãe se desfaz e os cromossomos duplos (compostos por DNA e proteínas) condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, um mecanismo complexo de fibras microtubulares separa as cópias dos cromossomos para cada lado do centro da célula. Finalmente, a membrana nuclear se reconstitui em torno de cada conjunto de cromossomos, resultando em duas células-filhas com o mesmo número e arranjo de genes que a célula-mãe original.

A mitose é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo uma série de eventos moleculares complexos. Ela desempenha um papel crucial em diversos processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, a reparação de feridas e a manutenção do equilíbrio celular. No entanto, quando os mecanismos regulatórios da mitose falham ou são desregulados, isso pode levar ao câncer e outras doenças.

Moduladores de tubulina são compostos químicos que interagem com a tubulina, uma proteína fundamental na formação dos microtúbulos, estruturas responsáveis por suportar a forma e a estabilidade das células, além de desempenharem um papel crucial em processos como a divisão celular e o transporte intracelular.

Esses moduladores podem afetar a dinâmica dos microtúbulos, alterando sua estabilidade, polimerização ou despolimerização. Alguns deles, conhecidos como agentes antimicrotubulares, são utilizados em quimioterapia para tratar diversos tipos de câncer, pois interferem no processo mitótico e podem induzir a apoptose (morte celular programada) das células tumorais.

Existem diferentes categorias de moduladores de tubulina, como:

1. Inibidores da polimerização: impedem a formação de microtúbulos, desestabilizando-os e interferindo no processo mitótico. Exemplos incluem colchicina, vinblastina e vincristina.

2. Estabilizadores dos microtúbulos: aumentam a estabilidade dos microtúbulos, o que pode levar à morte celular por excesso de mitose ou por outros mecanismos. Exemplos incluem paclitaxel (Taxol) e docetaxel (Taxotere).

3. Agentes que alteram a dinâmica dos microtúbulos: podem tanto estabilizar quanto desestabilizar os microtúbulos, dependendo das condições. Exemplos incluem epothilones e eribulina.

Apesar de sua importância no tratamento do câncer, os moduladores de tubulina podem ter efeitos adversos significativos, como neurotoxicidade, neutropenia e outras complicações, o que limita seu uso em alguns pacientes.

Sim, posso fornecer a definição médica de "citopessoa". O citoesqueleto é uma rede dinâmica e complexa de filamentos proteicos que estão presentes em todas as células vivas. Ele fornece forma, estrutura e suporte à célula, além de desempenhar um papel fundamental em processos celulares importantes, como a divisão celular, o transporte intracelular e a motilidade.

Existem três tipos principais de filamentos no citoesqueleto: actina, microtúbulos e filamentos intermédios. A actina é um tipo de proteína globular que forma filamentos flexíveis e finos, enquanto os microtúbulos são formados por tubulina, uma proteína fibrosa em forma de bastonete. Os filamentos intermédios, por sua vez, são constituídos por proteínas fibrosas mais espessas e rígidas do que a actina.

O citoesqueleto é altamente dinâmico e pode ser remodelado em resposta a estímulos internos ou externos à célula. Essa capacidade de reorganização é fundamental para uma variedade de processos celulares, como o movimento de vesículas intracelulares, a migração celular e a divisão celular. Além disso, o citoesqueleto também desempenha um papel importante na interação das células com o meio ambiente circundante, auxiliando no estabelecimento de contatos entre células e na adesão à matriz extracelular.

Deacordo com a base de dados médica UpToDate, Demecolcine é um fármaco anticolinérgico que atua como agente mitótico, o que significa que interfere no processo de divisão celular. É usado em testes laboratoriais para avaliar a capacidade de células se dividirem e se reproduzirem, uma propriedade chamada citotoxicidade. Também é utilizado em terapêutica, geralmente na forma de sua sal de sódio (colquicina), no tratamento da gota aguda e profilaxia da recidiva de gota devido à sua ação anti-inflamatória e supressão da formação de cristais de urato monossódico.

Em resumo, Demecolcine é um fármaco anticolinérgico usado em testes laboratoriais para avaliar citotoxicidade e no tratamento da gota aguda e profilaxia da recidiva de gota.

O centrómero é uma região central e condensada da cromatina em um cromossomo, que desempenha um papel importante na divisão celular. Durante a mitose e meiose, as fibras do fuso mitótico se ligam aos centrômeros de cada cromátide irmã, permitindo que os cromossomos se alinhem e se separem corretamente. O centróluro, um par de centriolos alongados rodeados por material pericentriolar denso, está localizado no centrósomo e desempenha um papel na organização do fuso mitótico durante a divisão celular.

O cinetocoro é uma estrutura proteica encontrada no centrômero de cada cromossomo, que desempenha um papel fundamental na divisão celular durante a mitose e a meiose. Ele se conecta aos microtúbulos do fuso acromático, que são responsáveis por separar as cópias das cromátides irmãs durante a divisão celular. O cinetocoro é composto por várias proteínas diferentes, incluindo as proteínas chamadas cinetocorinas e proteínas motoras como a dinactina e a cinesina. Essas proteínas trabalham juntas para garantir que os cromossomos sejam distribuídos uniformemente entre as duas células filhas durante a divisão celular. Desregulações no funcionamento do cinetocoro podem levar a anormalidades na divisão celular, o que pode resultar em uma variedade de problemas genéticos e desenvolvimentais.

Os organóides são estruturas tridimensionais cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes ou teciduais primárias, que se self-organizam para formar estruturas similares a órgãos, com compartimentos e organização funcional semelhantes aos dos órgãos vivos. Eles são utilizados em pesquisas biomédicas como modelos de estudo de doenças e desenvolvimento de fármacos, pois permitem o estudo da fisiologia e patofisiologia de tecidos e órgãos em um ambiente controlado de laboratório. No entanto, é importante notar que os organóides ainda não apresentam a complexidade completa dos órgãos vivos e suas respostas podem diferir em alguns aspectos.

Paclitaxel é um fármaco antineoplásico, mais especificamente um taxano, utilizado no tratamento de diversos cânceres, como o câncer de ovário, mama e pulmão. Ele funciona interrompendo a divisão celular, impedindo assim a multiplicação das células cancerígenas. A molécula de Paclitaxel é isolada da casca da árvore do teixo, *Taxus brevifolia*. Sua ação se dá por meio da estabilização dos microtúbulos, impedindo assim a despolimerização deles e inibindo a mitose celular.

Os efeitos colaterais comuns do Paclitaxel incluem: neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), alopécia (perda de cabelo), náuseas, vômitos, diarreia, neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e/ou pés) e alterações na condução cardíaca.

Proteínas motoras moleculares são um tipo específico de proteínas que convertem a energia química em energia mecânica, permitindo-lhes se mover ao longo de filamentos proteicos, como microtúbulos e actina, dentro da célula. Esses movimentos são essenciais para uma variedade de processos celulares, incluindo o transporte intracelular, a divisão celular e a mobilidade celular. Existem três classes principais de proteínas motoras moleculares: cinases, dineinas e miosinas. Cada uma dessas classes tem suas próprias características estruturais e funcionais que lhes permitem se ligar e se movimentar ao longo dos filamentos em diferentes formas e contextos celulares. As proteínas motoras moleculares desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase celular e no correcto funcionamento das células, e alterações nestes processos podem contribuir para uma variedade de doenças humanas, incluindo distrofias musculares, neurodegenerativas e outras condições.

O Centro Organizador dos Microtúbulos (MTOC, do inglês Microtubule-Organizing Center) é uma estrutura celular que desempenha um papel fundamental na organização e dinâmica dos microtúbulos dentro da célula. O MTOC serve como o ponto focal para a nucleação, orientação e organização dos microtúbulos, que são componentes importantes do citoesqueleto celular.

Existem vários tipos de MTOCs em diferentes tipos de células, mas os dois mais comuns são o centrosoma e o corpo basal. O centrosoma é geralmente encontrado em células animais e consiste em um par de centríolos rodeados por uma matriz pericentriolar densa. Ele serve como o centro organizador principal para os microtúbulos durante a divisão celular, auxiliando na formação dos fuso acromático e mitótico.

Já o corpo basal é encontrado nas células epiteliais e funciona como o MTOC para os microtúbulos que se estendem até a região apical da célula, fornecendo uma base organizada para a formação dos cílios primários ou non-motivos.

Em resumo, o Centro Organizador dos Microtúbulos (MTOC) é uma estrutura celular responsável pela nucleação, orientação e organização dos microtúbulos, sendo essencial para a manutenção da integridade estrutural e funções celulares.

Em medicina e biologia, a anáfase é uma fase crucial no processo de divisão celular durante a mitose ou meiose. Nesta etapa, as duas cópias das cromátides sororadas (estruturas que contêm DNA) em cada cromossoma se separam completamente uma da outra e migram para polos opostos da célula. Essa separação é facilitada por proteínas motoras, como a cinase do complexo bipolar ou a dineína, que se ligam às fibrilas do fuso acromático (uma estrutura formada por microtúbulos) e puxam as cromátides para os polos opostos. A anáfase é seguida pela telofase, na qual as membranas nucleares se reconstituem em torno de cada conjunto de cromátides separadas, marcando o final da divisão nuclear e a preparação para a divisão citoplasmática (citocinese), que irá dividir a célula em duas células filhas distintas.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Centríolos são estruturas citoplasmáticas que desempenham um papel importante na divisão celular em muitas espécies, incluindo animais e alguns protistas. Eles geralmente ocorrem em pares e possuem um formato cilíndrico com uma matriz de microtúbulos em seu interior, chamada de "arquitetura 9 + 2". Cada centríolo é composto por nove trios de microtúbulos dispostos em um padrão circular.

Durante a divisão celular, os centríolos desempenham um papel crucial na formação dos fuso acromático, que é uma estrutura composta por microtúbulos que separa as cromatides irmãs durante a mitose. Além disso, os centríolos também servem como base para a formação do flagelo e do cinetoplasto em algumas células.

Em humanos, os centríolos são estruturas complexas que consistem em duas partes: o centro ou corpo basal, e os centríolos propriamente ditos. O centro é uma estrutura amorfa que contém proteínas específicas, enquanto os centríolos são pares de estruturas cilíndricas que se assemblam a partir do centro durante a interfase celular.

É importante notar que alguns organismos, como plantas e fungos, não possuem centríolos e utilizam outros mecanismos para organizar seus microtúbulos durante a divisão celular.

O citoesqueleto de actina é um componente fundamental do citoesqueleto, a estrutura que fornece forma e suporte às células. Ele é composto principalmente por filamentos de actina, uma proteína fibrosa altamente conservada em todos os tipos de células e organismos eucarióticos.

Os filamentos de actina são polímeros flexíveis que se organizam em diferentes configurações espaciais, dependendo da função específica da célula. Eles podem formar redes reticuladas, fascículos paralelos ou anéis contínuos ao redor da célula.

O citoesqueleto de actina desempenha várias funções importantes na célula, incluindo a manutenção da integridade estrutural, o transporte intracelular, a divisão celular e a motilidade celular. Ele interage com outros componentes do citoesqueleto, como os microtúbulos e os filamentos intermédios, bem como com proteínas motoras como a miosina, para gerar força mecânica e permitir que a célula se mova e altere sua forma.

Além disso, o citoesqueleto de actina também desempenha um papel importante na interação da célula com o ambiente externo, através do estabelecimento de adesões focais e outras estruturas de adesão à matriz extracelular. Essas interações permitem que a célula receba sinais do ambiente exterior e responda adequadamente a eles, o que é fundamental para processos como a proliferação celular, a diferenciação e a migração.

As sulfonilamidas são um grupo de antibióticos sintéticos que têm atividade bacteriostática contra certos tipos de bactérias. Eles funcionam inibindo a síntese de folato bacteriano, um cofator essencial necessário para a replicação e crescimento bacterianos. A sulfonilamida consiste em um anel aromático com um grupo sulfonamoilo (-SO2NH2) ligado a ele. Elas foram amplamente utilizadas no tratamento de infecções bacterianas antes do advento das penicilinas e outros antibióticos mais modernos, mas ainda encontram uso em algumas indicações específicas, como a prevenção e o tratamento da pneumocistose em pacientes com HIV/AIDS. Alguns exemplos de sulfonilamidas incluem a sulfanilamida, sulfasalazina e sulfametoxazol. Como qualquer medicamento, as sulfonilamidas podem causar efeitos adversos e sua prescrição e uso devem ser feitas por um profissional de saúde devidamente treinado.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

Em termos de fisiologia celular, a polaridade celular refere-se à existência e manutenção de diferentes domínios ou regiões funcionalmente distintas dentro duma célula. Esses domínios possuem propriedades e composições moleculares únicas que desempenham um papel crucial em diversos processos celulares, como a divisão celular, diferenciação, migração e transporte de substâncias.

A polaridade celular é frequentemente observada em células epiteliais, que formam barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, como a superfície externa do corpo, as vias respiratória e digestiva, e os túbulos renais. Nestas células, a polaridade é estabelecida e mantida por uma série de proteínas e lipídios que se organizam em complexos macromoleculares especializados, como as junções estreitas (tight junctions), aderentes (adherens junctions) e comunicação (gap junctions).

A polaridade celular é geralmente definida por duas características principais: a orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. A orientação apical-basal refere-se à existência de duas faces distintas na célula, a face apical (que está em contato com o ambiente exterior ou luminal) e a face basal (que está em contato com a membrana basal e a matriz extracelular). A distribuição assimétrica de proteínas e lipídios inclui a localização diferencial de canais iônicos, transportadores e receptores nas duas faces celulares, o que permite a regulação espacial dos processos celulares.

Em resumo, a polaridade celular é um conceito fundamental em biologia celular que descreve a existência e manutenção de domínios funcionalmente distintos dentro da célula, definidos pela orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. Essa organização espacial permite a regulação precisa dos processos celulares e é essencial para o funcionamento adequado das células em tecidos e órgãos.

Em biologia celular e medicina, a metáfase é uma fase crucial do ciclo celular durante a mitose ou meiose, na qual os cromossomos se alinham no plano equatorial da célula antes de serem separados em duas células filhas. Durante a metáfase, as cromátides sororas (as duas cópias de cada cromossomo resultantes da replicação) estão maximamente condensadas e são unidas nas suas extremidades por proteínas chamadas coesinas. Além disso, o fuso mitótico, uma estrutura formada por microtúbulos, estabelece ligações entre as cromátides sororas em diferentes pares de cromossomos, alinhando-os no plano equatorial da célula. A seguir, a enzima separase é ativada e corta as coesinas, permitindo que as cromátides sororas sejam separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a anáfase.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Alcalóides são compostos químicos naturais que contêm nitrogênio e geralmente apresentam propriedades biologicamente ativas. Eles são encontrados principalmente em plantas, mas também podem ser encontrados em alguns animais e fungos.

Os alcalóides são derivados de aminoácidos e têm uma grande variedade de estruturas químicas. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra predadores, pois muitos deles são tóxicos ou amargos para insetos e outros animais.

Alguns alcalóides famosos incluem a cafeína, que é encontrada em café, chá e outras bebidas estimulantes; a nicotina, que é encontrada no tabaco; a morfina, que é derivada do ópio e usada como analgésico potente; e a cocaine, que é derivada da folha de coca e é uma droga ilícita.

Em medicina, os alcalóides têm sido utilizados como medicamentos há séculos, devido às suas propriedades farmacológicas únicas. No entanto, eles também podem ser tóxicos em altas doses, portanto, devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.

Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.

Na medicina, a "cauda do espermatozóide" refere-se à extremidade fina e longa que se projeta a partir da parte posterior (ou posterior) do espermatozóide. A cauda desempenha um papel crucial na motilidade dos espermatozoides, permitindo-lhes nadar e se mover através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo para a possível fertilização. A cauda é composta de microtúbulos embebidos em matriz proteica e é capaz de bater em um movimento ondulatório, propulsionando o espermatozoide para a frente. Qualquer anomalia ou danos na cauda do espermatozóide podem afetar a sua capacidade de se mover e reduzir suas chances de fertilização.

Em medicina e biologia, um flagelo é uma estrutura filamentosa flexível que se projeta de algumas células bacterianas e outros organismos unicelulares. Eles são usados para a motilidade, permitindo que as células se movam por seu ambiente. Os flagelos são compostos por uma proteína chamada flagelina e são semelhantes em estrutura aos cílios encontrados em células e tecidos animais. No entanto, os flagelos bacterianos funcionam de maneira diferente dos cílios, girando como um propulsor para mover a célula. Alguns antibióticos, como a polimixina B e a amicacina, podem ser usados para interromper o funcionamento dos flagelos bacterianos e, assim, inibir a motilidade das bactérias.

As proteínas tau são um tipo específico de proteína que está presente principalmente em neurónios, células do sistema nervoso responsáveis pela transmissão de sinais elétricos. Essas proteínas desempenham um papel importante na estabilidade dos microtúbulos, estruturas tubulares que auxiliam no transporte de vesículas e organelas dentro da célula.

No entanto, em certas condições patológicas, como nas doenças neurodegenerativas, as proteínas tau podem sofrer alterações químicas que levam à formação de agregados anormais e insolúveis conhecidos como "fibrilas de tau". Esses agregados são encontrados em excesso no cérebro de pessoas com doenças como a doença de Alzheimer, doença de Pick, e outras formas de demência frontotemporal.

A acumulação desses agregados pode contribuir para a morte das células nervosas e, consequentemente, para os sintomas clínicos associados às doenças neurodegenerativas. Embora a função exata das proteínas tau e o mecanismo pelo qual elas se agregam em pacientes com essas doenças ainda não sejam completamente compreendidos, estudos recentes têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos moleculares envolvidos nessas condições e podem eventualmente levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Benomilo é um fungicida sistêmico, um tipo de agente antifúngico utilizado no tratamento de doenças causadas por fungos. Ele pertence à classe dos benzimidazóis e funciona inibindo a polimerização da tubulina, o que impede a formação dos microtúbulos necessários para a divisão celular dos fungos.

Este medicamento é frequentemente usado em agricultura para controlar várias doenças fúngicas em plantações, como a alternariose, a antracnose e a mancha foliar. No entanto, o seu uso em humanos é bastante limitado, sendo geralmente reservado ao tratamento de infecções fúngicas invasivas graves, como a aspergilose, em pacientes imunossuprimidos.

Como qualquer medicamento, o benomilo pode ter efeitos adversos. Entre os mais comuns estão náuseas, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Em casos raros, pode ocorrer toxicidade hepática ou reações alérgicas. O uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a um acúmulo do medicamento no organismo, aumentando o risco de efeitos adversos. Portanto, é importante que o benomilo seja utilizado apenas sob orientação médica.

Na biologia e ciência dos materiais, a interface é uma região de fronteira ou transição entre dois fases, corpos ou meios diferentes. Em um contexto médico ou bioquímico específico, a interfase geralmente se refere à fronteira entre duas células em contato ou entre uma célula e o meio ambiente circundante.

Na biologia celular, existem três tipos principais de interfases:

1. Interfase nuclear: É a fase da célula que ocorre entre as divisões celulares, quando o DNA está presente no núcleo e é replicado antes da divisão celular. Neste momento, a célula passa por um processo de crescimento e preparação para a divisão.
2. Interfase citoplasmática: É a fase que ocorre entre as duas membranas plasmáticas em contato durante a formação de uma célula sincícia, resultante da fusão de dois gametas (óvulo e espermatozoide) durante a fecundação.
3. Interfase extracelular: É a interface entre a superfície celular e o meio ambiente circundante, onde as células interagem com substâncias químicas, sinais e outras células. Nesta região, as células exprimem receptores e ligandos que permitem a comunicação e a resposta às mudanças no ambiente.

Em suma, a interfase é um conceito importante na biologia celular e em outras áreas da ciência, pois descreve as interações complexas entre diferentes fases ou meios e os processos que ocorrem nessas regiões de transição.

Os equinodermes, também conhecidos comoouriços-do-mar, são animais marinhos spinose com um esqueleto interno formado por placas calcárias. Eles pertencem à classe Echinoidea e podem ser encontrados em todos os oceanos do mundo, em uma variedade de habitats, desde águas rasas até profundidades abissais.

Existem muitas espécies diferentes de ouriços-do-mar, variando em tamanho, forma e cor. Alguns têm formas esféricas ou alongadas, enquanto outros têm formas achatadas ou irregulares. Suas cores podem variar do vermelho, rosa, laranja, amarelo, verde, azul e preto.

Os ouriços-do-mar são conhecidos por suas longas espinhas afiadas, que eles usam para defesa contra predadores. Alguns possuem espinhos venenosos que podem causar dor e inchaço em humanos se forem feridos por eles. Eles também têm pequenos pés tubulares chamados pedicelarios, que usam para se mover e capturar alimentos.

A maioria dos ouriços-do-mar é herbívora, alimentando-se de algas e outras matérias vegetais. No entanto, alguns são detritívoros ou mesmo predadores, alimentando-se de pequenos animais marinhos.

Os ouriços-do-mar desempenham um papel importante no ecossistema marinho, auxiliando na ciclagem de nutrientes e mantendo o equilíbrio entre as diferentes espécies. No entanto, eles também podem ser danosos às populações de algas e corais, especialmente em águas rasas onde a sobrepesca e outras atividades humanas têm levado ao declínio dos predadores naturais dos ouriços-do-mar.

A microscopia de vídeo é um método de microscopia que utiliza equipamentos de vídeo para capturar e exibir imagens ampliadas de amostras. Neste processo, a luz passa por uma lente do microscópio, através da amostra e é então projetada em um sensor de imagem de um dispositivo de vídeo, como uma câmera digital ou um sistema de televisão. A imagem capturada é processada e exibida em tempo real em um monitor de vídeo, permitindo que o usuário visualize as amostras em detalhes muito próximos, geralmente além da capacidade de visão humana desarmada.

A microscopia de vídeo é amplamente utilizada em vários campos, incluindo a biologia, a medicina e a indústria, para observar e analisar estruturas e processos celulares, bem como para inspeções de qualidade em materiais e produtos. Além disso, ela pode ser combinada com outras técnicas de microscopia, como a fluorescência e a coloração, para fornecer informações adicionais sobre as amostras.

Em suma, a microscopia de vídeo é uma ferramenta poderosa que permite a observação detalhada de objetos muito pequenos, ampliando e exibindo imagens em tempo real através de equipamentos de vídeo.

Telofase é a última fase da divisão celular mitótica ou meiótica, seguindo a anafase. Nesta fase, os cromatideiros das cromossomas se condensam e se alinham no centro da célula antes de se separarem completamente. A membrana nuclear se reconstitui ao redor dos pólos celulares e o nucléolo reaparece. O fim da telofase é marcado pela citocinese, que é a divisão do citoplasma, resultando em duas células filhas distintas, cada uma com seu próprio núcleo. A telofase é um processo crucial para garantir a segregação correta dos cromossomas e a estabilidade geral do genoma celular.

Em biologia celular, as organelas são estruturas subcelulares especializadas que realizam funções específicas dentro das células. Eles podem ser comparados a pequenos órgãos internos da célula e estão presentes em todas as células, exceto nas mais simples.

As organelas são geralmente membranosas, o que significa que são delimitadas por uma membrana lipídica que separa sua matriz interna do citoplasma circundante. Isso ajuda a manter um ambiente controlado e favorável às reações químicas e processos metabólicos que ocorrem dentro dessas estruturas.

Algumas organelas comuns incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso (RER) e liso (REL), aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas e vesículas. Cada organela tem sua própria estrutura e função distintas, mas trabalham em conjunto para manter a homeostase celular e permitir que a célula realize suas funções vitais.

Por exemplo, o núcleo é o centro de controle da célula e abriga o DNA que codifica as informações genéticas. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de energia celular através da respiração celular, enquanto os cloroplastos capturam a luz solar e convertem o dióxido de carbono e a água em glicose durante a fotossíntese. O RER e o REL são envolvidos no processamento e transporte de proteínas, enquanto o aparelho de Golgi modifica, empacota e transporta proteínas e lipídios para diferentes destinos dentro e fora da célula. Os lisossomos desempenham um papel importante na digestão e reciclagem de material celular desgastado, enquanto os peroxissomas desintoxicam a célula e quebram down materiais nocivos. Finalmente, as vesículas são invaginações da membrana que transportam substâncias entre diferentes compartimentos celulares.

Segregação de cromossomos é um processo fundamental que ocorre durante a divisão celular, especificamente na mitose e meiose. Neste processo, os cromossomos duplos, que consistem em duas cópias idênticas chamadas cromátides irmãs, são separados em caminhos independentes para que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos.

Na mitose, a segregação dos cromossomos ocorre após a replicação do DNA e a condensação dos cromossomos em uma fase chamada anáfase. A enzima chamada citocinase entra em ação para dividir o citoplasma da célula em duas partes iguais, enquanto os filamentos do fuso acromático se contraiem e puxam as cromátides irmãs para polos opostos da célula. Isso resulta na formação de duas células filhas geneticamente idênticas com o mesmo número e tipo de cromossomos que a célula original.

Na meiose, a segregação dos cromossomos é um pouco mais complexa, pois ocorre em dois eventos separados durante a meiose I e meiose II. Na meiose I, os cromossomos homólogos são separados, resultando em células filhas com apenas metade do número normal de cromossomos. Na meiose II, as cromátides irmãs são separadas, assim como na mitose, resultando em quatro células filhas haploides com um único conjunto completo de cromossomos cada.

A segregação dos cromossomos é controlada por uma série de eventos regulados geneticamente e mediados por proteínas específicas, como as quinasas do fuso acromático e a proteína coesina. A falha na segregação dos cromossomos pode resultar em aneuploidia, uma condição genética caracterizada pela presença de um número anormal de cromossomos em uma célula, o que pode levar a doenças genéticas graves e até mesmo à morte celular.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

A prófase é a primeira fase da divisão celular, especificamente na mitose e durante a divisão meiótica (que ocorre em organismos sexuados durante a formação dos gametas). Nesta fase, as cromátides irmãs (formadas após a replicação do DNA) começam a se condensar e coesinagem é degradada, permitindo que as cromátides irmãs se separem. Além disso, o nucléolo desaparece e o envelope nuclear se desintegra, preparando a célula para a separação das cromátides irmãs na fase seguinte, a metáfase.

Cílios, também conhecidos como "pestanas do olho," referem-se aos pelos finos e grossuleiros que crescem ao longo da margem do pálpebra. Eles desempenham um papel importante na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e outros irritantes externos. Cada cílio é produzido por uma estrutura chamada folículo ciliar, que contém células especializadas que produzem o cabelo do cílio.

Além de sua função protetora, os cílios também desempenham um papel na comunicação não verbal e em atuar como uma barreira contra a humidade excessiva nos olhos. Eles podem ser naturalmente longos e densos ou curtos e escassos, dependendo da genética individual.

É importante manter os cílios limpos e saudáveis para evitar infecções oculares e outros problemas relacionados à saúde dos olhos. Isso pode ser feito através da limpeza regular com água morna e um pano suave, bem como pela remoção cuidadosa de maquiagem e cosméticos do olho. Em casos raros, algumas pessoas podem experimentar condições anormais dos cílios, como tricotilomania (arrancar os próprios cílios) ou distiquia (crescimento anormal de cílios).

Vincristina é um fármaco utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemia, neuroblastoma e sarcoma. Trata-se de um alcaloide natural extraído da planta Vinca rosea (conhecida também como rosa-de-Madagascar ou pérsica-da-Índia).

A vincristina interfere com a divisão celular, impedindo a formação do fuso mitótico e resultando em apoptose (morte celular programada). Isto é particularmente prejudicial para as células cancerosas que se dividem rapidamente.

O medicamento é geralmente administrado por via intravenosa e pode causar efeitos colaterais graves, como neuropatia periférica (dano aos nervos), constipação severa, queda de cabelo e supressão do sistema imunológico. Portanto, é essencial que seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um médico especializado em oncologia.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Filamentos intermediários são estruturas proteicas encontradas no citoplasma de células eucarióticas, com um diâmetro de aproximadamente 10 nanómetros. Eles desempenham um papel importante na manutenção da integridade celular e no processo de divisão celular. Existem três tipos principais de filamentos intermediários: queratina, vimentina e desmina. A queratina é encontrada em células epiteliais, a vimentina em células do tecido conjuntivo e a desmina em células musculares. Esses filamentos são formados por proteínas fibrilares que se associam em agregados para formar as estruturas helicoidais dos filamentos intermediários. Eles desempenham um papel importante na organização da rede de citosqueleto e no processamento mecânico das células.

A Citocalasina D é uma substância química natural extraída do fungo Helminthosporium dematioideum, que tem propriedades bioquímicas únicas. É um inhibidor específico dos canais de cálcio dependentes de voltagem (VDCCs) nas membranas celulares, o que significa que ela impede a passagem de íons de cálcio através da membrana celular.

Em termos médicos, a Citocalasina D tem sido estudada por sua capacidade de inibir a proliferação e migração de células, especialmente as células do músculo liso vascular. Isso a torna um possível alvo terapêutico para o tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e aterosclerose.

Além disso, a Citocalasina D também tem sido estudada por sua capacidade de induzir a apoptose (morte celular programada) em células cancerosas, o que a torna um candidato promissor para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o câncer.

No entanto, é importante notar que a Citocalasina D também pode ter efeitos adversos, como a inibição da função mitocondrial e a indução de estresse oxidativo, o que pode levar ao dano celular e à morte de células saudáveis. Por isso, é necessário mais pesquisa para determinar sua segurança e eficácia como um tratamento terapêutico.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

Citocalisinas são um tipo de proteínas tóxicas que podem se ligar a andaimes de actina no interior das células, levando à despolimerização da actina e à interrupção do citoesqueleto. A actina é uma importante proteína estrutural envolvida na manutenção da forma celular, mobilidade e divisão celular.

Existem diferentes tipos de citocalisinas, mas as mais conhecidas são a citocalasina A, B, C e D. Estas toxinas podem ser produzidas por alguns fungos e plantas como mecanismo de defesa contra predadores.

A exposição das células a citocalisinas pode resultar em vários efeitos, incluindo a interrupção do transporte intracelular, alterações na forma celular, redução da motilidade celular e até mesmo a morte celular. Em consequência, as citocalisinas têm sido amplamente estudadas como ferramentas de pesquisa para entender os processos celulares relacionados ao citoesqueleto de actina.

No entanto, é importante notar que as citocalisinas também podem ter efeitos adversos em seres humanos e outros animais, especialmente em altas concentrações. Portanto, o seu uso deve ser realizado com cuidado e sob a orientação de um profissional qualificado.

Transporte axonal é um processo fundamental no funcionamento dos neurônios, que são as células nervosas do sistema nervoso. O axónio é a extensão longa e fina de um neurônio que transmite sinais elétricos (impulsos nervosos) para outras células nervosas ou tecidos alvo, como músculos ou glândulas.

O transporte axonal consiste no movimento controlado e direcionado de vesículas, organelas e moléculas alongo do axónio, entre o corpo celular (soma) do neurônio e seus terminais sinápticos. Existem dois tipos principais de transporte axonal:

1. Transporte axonal anterógrado: É o movimento dos materiais desde o corpo celular em direção aos terminais sinápticos. Neste tipo de transporte, as vesículas contendo neurotransmissores e outras moléculas importantes são transportadas para os terminais pré-sinápticos, onde serão liberadas durante a transmissão sináptica.
2. Transporte axonal retrógrado: É o movimento dos materiais desde os terminais sinápticos em direção ao corpo celular. Neste tipo de transporte, as moléculas e organelas são transportadas de volta ao soma do neurônio para fins de reciclagem, reparo ou degradação.

O transporte axonal é essencial para a manutenção da integridade estrutural e funcional dos axónios, além de desempenhar um papel crucial em processos como o crescimento axonal, regeneração após lesões e plasticidade sináptica. O mecanismo molecular por trás do transporte axonal envolve a interação entre motores moleculares (como a dineína e a cinase) e filamentos de actina e microtúbulos no interior dos axónios, que permitem o movimento direcionado dos materiais ao longo do axônio.

Dinitrobenzenos referem-se a um grupo de compostos químicos orgânicos que contêm dois grupos nitro (-NO2) unidos a um anel benzênico. Existem três isômeros de dinitrobenzeno, dependendo da posição dos grupos nitro no anel: 1,2-dinitrobenzeno (orto-isômero), 1,3-dinitrobenzeno (meta-isômero) e 1,4-dinitrobenzeno (para-isômero).

Esses compostos são utilizados em várias aplicações industriais, como explosivos de baixa potência, solventes, e intermediários na síntese de outros produtos químicos. No entanto, eles também podem ser perigosos e tóxicos, especialmente se ingeridos, inalados ou entrarem em contato com a pele. A exposição a dinitrobenzenos pode causar danos ao fígado, rins, sangue e sistema nervoso, além de irritação na pele, olhos e trato respiratório.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

A meiose é um tipo especial de divisão celular que ocorre em eucariotos diploides, resultando em quatro células haploides com metade do número de cromossomos da célula original. Ela desempenha um papel fundamental na reprodução sexual, permitindo a recombinação genética e a produção de gametas haploides.

O processo de meiose é dividido em duas fases principais: meiose I (ou profase I) e meiose II (ou profase II). Durante a meiose I, a célula diplóide sofre uma recombinação genética entre os pares homólogos de cromossomos, seguida por sua segregação aleatória. Isso resulta em duas células haploides com combinações únicas de genes. Em seguida, as células haploides passam por uma segunda divisão celular (meiose II), que é semelhante à mitose, levando à formação de quatro células haploides, cada uma contendo um conjunto completo de cromossomos.

A meiose é um processo complexo e altamente regulado, envolvendo diversas proteínas e eventos moleculares que garantem a precisão da segregação dos cromossomos e a integridade do genoma. Desequivações ou falhas na meiose podem levar a aneuploidias, como a síndrome de Down (trissomia 21), e outras condições genéticas.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), Podofilotoxina é um composto orgânico encontrado em algumas espécies de plantas do gênero Podophyllum. É usado como um agente tópico no tratamento de verrugas genitais e anais, devido à sua capacidade de interferir na divisão celular e induzir a apoptose (morte celular programada) das células infectadas pela papilomavírus humano.

A podofilotoxina é um agente antimitótico que se liga ao fuso mitótico durante a divisão celular, impedindo a formação do fuso acromático e a polimerização dos microtúbulos. Isso leva à interrupção do processo de mitose e à morte celular.

É importante ressaltar que o uso da podofilotoxina deve ser supervisionado por um profissional de saúde, pois seu uso incorreto pode causar danos à pele e aos tecidos circundantes. Além disso, a podofilotoxina não deve ser usada durante a gravidez ou amamentação, devido ao risco potencial de malformações fetais e outros efeitos adversos.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

O centrômero é a região central e constricta de um cromossomo, onde as duas cromátides irmãs estão unidas por proteínas do centrômero durante a divisão celular. Durante a mitose e a meiose, o fuso mitótico se forma no centrômero e facilita a segregação dos cromossomos duplicados para as células filhas. O centrômero é essencial para a integridade estrutural do cromossomo e desempenha um papel fundamental na divisão celular precisa e igual.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Salamandridae é uma família de anfíbios urodelos (caudados), popularmente conhecidos como tritões e salamandras verdadeiras. Esses anfíbios são geralmente caracterizados por sua pele úmida, sem escamas, e a presença de membros bem desenvolvidos. Alguns grupos dentro dessa família apresentam uma fase terrestre e aquática em seu ciclo de vida, com indivíduos juvenis, conhecidos como girinos aquáticos, que se transformam em adultos terrestres.

A família Salamandridae inclui cerca de 150 espécies distribuídas por regiões temperadas e montanhosas da Eurásia e norte da África. Algumas espécies notáveis incluem a salamandra-comum (Salamandra salamandra), a salamandra-de-fogo (Salamandra salamandra), o tritão-alpino (Mesotriton alpestris) e o tritão-de-ventre-de-fogo (Notophthalmus viridescens).

As salamandras e tritões desse grupo exibem uma grande diversidade de adaptações e estratégias reprodutivas, incluindo oviparidade (postura de ovos), ovoviviparidade (desenvolvimento embrionário dentro dos óvulos na fêmea) e viviparidade (nascituros live-born). Alguns membros da família Salamandridae são conhecidos por sua toxicidade, como a salamandra-de-fogo, que possui glândulas de veneno nas suas peles.

Aurora quinases são uma família de serina/treonina protein quinases que desempenham papéis importantes na regulação do ciclo celular, especialmente durante a mitose. Existem três membros principais da família Aurora kinase em vertebrados: Aurora-A, Aurora-B e Aurora-C.

1. Aurora-A é expressa no centrosoma durante a interfase e iniciação da mitose. Ela regula a formação do fuso mitótico, separação dos centrómeros e o início da anafase.
2. Aurora-B, também conhecida como Ipl1 em leveduras, é expressa no complexo cinetocoro-microtúbulo durante a mitose. Ela regula a ativação do complexo de controle do fuso (CCF), o alinhamento correto dos cromossomos na placa metafásica e a segregação dos cromossomos durante a anafase.
3. Aurora-C é expressa em células germinativas e tem funções semelhantes às de Aurora-B, mas é específica para o controle do ciclo celular nessas células.

As auroras quinases são frequentemente encontradas sobreexpressas ou mutadas em vários tipos de câncer, tornando-se alvos promissores para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Chlamydomonas é um gênero de algas verdes unicelulares que são amplamente encontradas em ambientes aquáticos, como água doce e salgada. Essas algas possuem dois flagelos, através dos quais elas se movem, e um olho ou estrutura ocular simples chamado estigma, que ajuda na percepção de luz. O núcleo e outros organelos celulares, como mitocôndrias e cloroplastos, estão presentes em Chlamydomonas. Essas algas são frequentemente usadas em estudos de biologia celular e molecular devido à sua simplicidade relativa e facilidade de cultivo em laboratório. Além disso, elas servem como um modelo importante para o estudo da fotossíntese, movimento celular e resposta à luz.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Guanosine trisphosphate, abreviada como GTP, é uma molécula de nucleótido que desempenha um papel fundamental na biosintese de proteínas e no metabolismo energético das células. Ela consiste em um anel de guanina unido a um grupo fosfato trifosfato.

Na biosíntese de proteínas, o GTP atua como uma fonte de energia para as reações que movem os aminoácidos ao longo do ribossomo durante a tradução do ARN mensageiro em proteínas. Além disso, o GTP também é importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em termos de metabolismo energético, a hidrólise da GTP em guanosina difosfato (GDP) e fosfato inorgânico libera energia que pode ser utilizada por outras moléculas para realizar trabalho dentro da célula.

O complexo de Golgi, também conhecido como aparato de Golgi ou dictioglifo, é um organelo membranoso encontrado em células eucarióticas. Ele desempenha um papel crucial no processamento e transporte de proteínas e lípidos sintetizados no retículo endoplasmático rugoso (RER) para seus destinos finais dentro ou fora da célula.

O complexo de Golgi é composto por uma pilha achatada de sacos membranosos chamados cisternas, geralmente dispostos em forma de disco e rodeados por vesículas. As proteínas sintetizadas no RER são transportadas para o complexo de Golgi através de vesículas revestidas com coatomer (COPII). Dentro do complexo de Golgi, as proteínas passam por uma série de modificações postraducionais, incluindo a remoção e adição de grupos químicos, tais como carboidratos e fosfatos, bem como a clivagem de peptídeos. Essas modificações são essenciais para a correta dobramento da estrutura das proteínas e para sua localização final na célula.

Após o processamento, as proteínas são empacotadas em vesículas revestidas com coatomer (COPI) e transportadas para seus destinos finais. Algumas proteínas são enviadas de volta ao RER, enquanto outras são direcionadas a lisossomas, plasma membrana ou outros compartimentos celulares. O complexo de Golgi também desempenha um papel importante no transporte e processamento de lípidos, especialmente na formação de glicolipídios e esfingolípidos.

Em resumo, o complexo de Golgi é uma estrutura membranosa fundamental para o processamento e transporte de proteínas e lípidos sintetizados no RER, desempenhando um papel crucial na manutenção da homeostase celular.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Benzimidazóis são uma classe de compostos heterocíclicos que contêm um anel benzeno fundido a um anel de imidazóio. Eles são amplamente utilizados em medicina como anti-helmínticos, ou seja, drogas usadas no tratamento de infestações parasitárias intestinais. Alguns exemplos bem conhecidos de benzimidazóis incluem o albendazol, mebendazol e flubendazol, que são eficazes contra uma variedade de vermes redondos e planos.

Os benzimidazóis exercem sua atividade anti-helmíntica inibindo a polimerização dos tubulinas, proteínas importantes na formação dos microtúbulos do citoesqueleto dos parasitas. Isso leva à desorganização do citoesqueleto e interrupção do transporte intracelular, resultando em morte do parasita.

Além de sua atividade anti-helmíntica, benzimidazóis também têm sido estudados por outras propriedades farmacológicas, como atividade antifúngica e antiviral. No entanto, o uso clínico dessas indicações ainda está em fase de investigação.

Equinodermos são uma fila de animais marinhos invertebrados que inclui estrelas do mar, ouriços-do-mar, pepinos-do-mar, lagartas-do-mar e holotúrias (conhecidas como "bichos-do-mar"). Eles são chamados de "equinodermos" devido às características distintivas de suas estruturas esqueléticas internas, compostas por placas calcáreas geométricas dispostas em um padrão simétrico de cinco. Esses animais são tipicamente encontrados em habitats marinhos profundos e costeiros, e variam em tamanho desde alguns milímetros a vários metros. Equinodermos desempenham papéis importantes nos ecossistemas marinhos como predadores, presas e engenheiros de habitat. Além disso, eles apresentam uma variedade de adaptações únicas, incluindo a capacidade de regenerar tecidos e órgãos perdidos.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

Citocalasina B é um composto químico que pertence à classe das citocalasinas, uma família de toxinas naturalmente encontradas em fungos. É conhecida por sua capacidade de inibir a polimerização dos microtúbulos, componentes essenciais do citoesqueleto das células eucarióticas.

A citocalasina B se liga reversivelmente às extremidades positivas (+) dos tubulinas, impedindo assim a formação de novos microtúbulos e promovendo a despolimerização dos existentes. Isso leva a uma série de consequências no metabolismo celular, como alterações na mitose (divisão celular), transporte intracelular e mobilidade celular.

Em ambientes laboratoriais, a citocalasina B é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas para estudar os processos envolvendo microtúbulos e o citoesqueleto. Além disso, devido à sua atividade antiproliferativa, tem sido investigada como um possível agente anticancerígeno, embora seu uso clínico ainda não tenha sido aprovado.

Como qualquer fármaco ou substância química com potencial biológico, a citocalasina B deve ser manipulada com cuidado e sob as orientações adequadas, devido às suas possíveis toxicidades e efeitos adversos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

Em termos médicos, um óvulo (ou ovócito) refere-se à célula sexual feminina reprodutiva imatura. Ele é produzido nas ovários e contém a metade do material genético necessário para a formação de um novo organismo. Após atingir a maturidade, o óvulo é liberado do ovário durante o processo conhecido como ovulação e viaja através da trompa de Falópio em direção à tuba uterina, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide (célula sexual masculina). Após a fertilização, o óvulo formará um zigoto, que se dividirá e se desenvolverá gradualmente num embrião.

Em resumo, um óvulo é uma célula reprodutiva feminina imatura que, após alcançar a maturidade e ser fertilizado por um espermatozóide, pode dar origem a um novo indivíduo.

Estatinas são uma classe de medicamentos utilizados para tratar e previnir doenças cardiovasculares, especialmente aquelas relacionadas a níveis elevados de colesterol no sangue. Eles funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela produção de colesterol no fígado. Isso leva à redução dos níveis de colesterol LDL ("mau colesterol") e aumento dos níveis de colesterol HDL ("colesterol bom") no sangue, o que pode ajudar a prevenir a formação de placas nas artérias e reduzir o risco de doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Algumas estatinas comumente prescritas incluem:

* Atorvastatina (Lipitor)
* Simvastatina (Zocor)
* Lovastatina (Mevacor, Altocor)
* Pravastatina (Pravachol)
* Rosuvastatina (Crestor)
* Fluvastatina (Lescol)
* Pitavastatina (Livalo)

Embora as estatinas sejam geralmente bem toleradas, elas podem causar efeitos colaterais em alguns indivíduos, como dores musculares, fraqueza, tontura, dor de cabeça, problemas digestivos e aumento de níveis de enzimas hepáticas. Em casos raros, elas podem causar danos musculares graves (rabdomiólise) e problemas hepáticos. É importante que as estatinas sejam prescritas e monitoradas por um médico para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Polimerização é um processo bioquímico ou químico no qual monômeros, que são moléculas simples, se combinam para formar polímeros, que são macromoléculas grandes e complexas. Essas reações de polimerização envolvem a formação de ligações covalentes entre os monômeros, resultando em uma cadeia longa de átomos repetidos.

No contexto médico, o termo "polimerização" é frequentemente usado em relação à formação de fibrina durante a coagulação sanguínea. Neste processo, o fator de coagulação XII ativa o fator XI, que por sua vez ativa o fator IX. O fator IX ativado então converte o fator X em sua forma ativada, que é capaz de converter a protrombina em trombina. A trombina então converte o fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel, que se polimeriza para formar um gel sólido e fibroso que serve como uma rede para a formação de um coágulo sanguíneo.

A polimerização também desempenha um papel importante na biologia celular, particularmente no contexto da replicação do DNA e da transcrição do RNA. Durante a replicação do DNA, as enzimas helicase e primase desdobram a dupla hélice de DNA e sintetizam curtos segmentos de RNA complementares às cadeias de DNA, respectivamente. Esses segmentos de RNA servem como primers para a síntese de novas cadeias de DNA por meio da ação da enzima polimerase. A polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em uma reação de polimerização, resultando na formação de duas novas moléculas de DNA idênticas à original.

Da mesma forma, durante a transcrição do RNA, as enzimas RNA polimerase sintetizam cadeias de RNA complementares às sequências de DNA por meio de uma reação de polimerização. A RNA polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de RNA em uma ordem específica determinada pela sequência de nucleotídeos no molde de DNA, resultando na formação de uma molécula de RNA maduro que pode ser traduzida em proteínas ou servir como um regulador da expressão gênica.

Eucaryotes (ou Eukarya) são organismos unicelulares ou pluricelulares cujas células possuem um núcleo verdadeiro, delimitado por uma membrana nuclear contendo DNA geneticamente discretizado e organizado em cromossomos. Além disso, os eucariotos exibem uma complexidade celular maior do que os procariotos, com organelas especializadas envoltas por membranas, como mitocôndrias, cloroplastos (presentes em plantas), retículo endoplasmático rugoso e liso, e aparelho de Golgi.

Os eucariotos incluem uma grande variedade de grupos taxonómicos, tais como animais (Metazoa), fungos (Fungi), plantas (Viridaeplantae ou Embryophyta), protistas (Protista) e outros grupos menos conhecidos. Estes organismos apresentam ciclos de vida diversificados, reprodução sexuada e assexuada, e podem viver em ambientes aquáticos, terrestres ou simbióticos com outros seres vivos.

A origem dos eucariotos ainda é objeto de debate entre os cientistas, mas acredita-se que tenha ocorrido há cerca de 1,5 a 2 bilhões de anos, através do processo de endossimbiose, no qual uma célula procariótica foi incorporada por outra célula procariótica, originando um novo tipo celular com características híbridas.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

O axonema é a estrutura interna e alongada do flagelo ou cílio, que são organelas presentes em células eucariontes. Ele é composto por microtúbulos dispostos em um padrão específico e complexo, formando nove pares de microtúbulos periféricos (dobrados em forma de "N") ao redor de dois microtúbulos singletes centrais. Além disso, o axonema contém proteínas associadas aos microtúbulos que desempenham papéis importantes na motilidade dos flagelos e cílios, como a dyneina, uma proteína motor responsável pelo batimento das estruturas. A análise do axonema fornece informações valiosas sobre o mecanismo da motilidade celular e pode ajudar no entendimento de diversas patologias associadas à disfunção dos cílios e flagelos, como a síndrome de Kartagener e outras doenças ciliopatias.

Antimitóticos são um tipo de agente quimioterápico usado no tratamento de câncer. Eles funcionam inibindo a mitose, ou seja, a divisão celular, especialmente nas células em rápido crescimento e reprodução, como as células cancerosas. Isso é alcançado por meio da interrupção do fuso mitótico, o mecanismo que separa as cromátides irmãs durante a divisão celular.

Existem diferentes classes de antimitóticos, incluindo:

1. Inibidores da colchicina: Estes interferem na polimerização dos microtúbulos do fuso mitótico. Um exemplo é a colchicina, que é derivada de plantas e historicamente foi usada no tratamento de gota, mas agora é raramente usada como medicamento devido a seus efeitos tóxicos.

2. Inibidores da tubulina: Estes também interferem na polimerização dos microtúbulos do fuso mitótico. Exemplos incluem paclitaxel (Taxol) e docetaxel (Taxotere).

3. Inibidores da proteína cinase: Estes inibem a atividade de enzimas chamadas proteínas cinases, que são necessárias para a regulação do ciclo celular. Um exemplo é a vincristina.

Embora os antimitóticos sejam eficazes no tratamento de vários tipos de câncer, eles também podem afetar células saudáveis que se dividem rapidamente, como as células do sistema nervoso periférico, da medula óssea e do trato gastrointestinal. Isso pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como neuropatia periférica, neutropenia (diminuição dos glóbulos brancos) e náuseas/vômitos.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Espermatócitos são células imaturas reprodutivas masculinas que se encontram no processo de desenvolvimento em estágios intermédios da espermatogênese, um processo complexo que ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos e resulta na formação de espermatozoides maduros, capazes de se mover e fertilizar um óvulo.

Os espermatócitos surgem a partir da divisão mitótica de células chamadas espermatogônias, que são as células-tronco responsáveis pela produção dos gametas masculinos. Após a mitose, os espermatócitos sofrem uma série de transformações e divisões celulares adicionais, incluindo meiose e citocinese, resultando em quatro células haploides chamadas espermátides. Essas espermátides são posteriormente modificadas e adquirem a forma e as características dos espermatozoides maduros, prontos para a capacitação e a fertilização.

Em resumo, espermatócitos são células imaturas reprodutivas masculinas que estão em um estágio intermediário de desenvolvimento durante o processo de formação dos espermatozoides.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.

Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.

Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.

Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.

Тиабендазол (Thiabendazole) é um medicamento anti-helmíntico utilizado no tratamento de infestações parasitárias, como ascariose, ancilostomose, strongiloidose e outras infecções causadas por vermes redondos. Ele funciona impedindo a reprodução e o crescimento dos parasitas, levando à sua eliminação do organismo. A dose recomendada e a duração do tratamento dependem da infecção e da idade do paciente. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas, convulsões ou problemas hepáticos. O tiabendazol não é recomendado durante a gravidez ou amamentação, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais. Consulte sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento.

A microscopia de contraste de fase é um tipo de microscopia opticamente modificada que permite a observação e o estudo de amostras transparentes ou translúcidas, como células vivas, aumentando o contraste da imagem formada. A técnica consiste em alterar a fase da luz que passa através da amostra antes de atingir o sistema óptico do microscópio. Isso é conseguido através do uso de um filtro de contraste de fase, que divide a luz incidente em dois feixes: um não desviado e outro desviado, que passam por diferentes comprimentos ópticos antes de serem recombinados.

A diferença de caminho óptico entre os dois feixes resulta em uma interferência da luz, gerando um padrão de contraste na imagem observada. As áreas com maior índice de refração (como as estruturas celulares) causam um desvio adicional da luz, aumentando ainda mais o contraste e facilitando a visualização desses detalhes.

Essa técnica é particularmente útil em estudos biológicos, pois permite observar células vivas em seu estado natural, sem a necessidade de colorir ou fixar as amostras, o que pode alterar suas propriedades e funcionamento. Além disso, a microscopia de contraste de fase é uma técnica não invasiva, simples e econômica, tornando-a uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia e medicina.

O Adenilil Imidodifosfato, também conhecido como ApprPP ou ATP7s, é um intermediário importante no metabolismo de purinas e sinalização celular. Ele está envolvido na síntese de purinas, que são componentes importantes dos nucleotídeos e ácidos nucléicos, como o DNA e RNA.

Além disso, o Adenilil Imidodifosfato também atua como um segundo mensageiro intracelular, desempenhando um papel crucial na regulação de vários processos celulares, incluindo a transdução de sinal e a resposta imune.

Em resumo, o Adenilil Imidodifosfato é uma molécula essencial para a síntese de purinas e para a regulação de diversas funções celulares, atuando como um intermediário metabólico e um segundo mensageiro intracelular.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Potoroidae" não é um termo médico. É, no entanto, um termo taxonômico utilizado em biologia e zoologia. Potoroidae é uma família de marsupiais diprotodontos nativos da Austrália, também conhecidos como potorus ou ratos-canguru. Esses animais são herbívoros e possuem patas traseiras alongadas, utilizadas para saltar longas distâncias, além de uma cauda longa e grossa.

Portanto, "Potoroidae" é a designação científica da família que engloba esses marsupiais característicos da fauna australiana.

Schizosaccharomyces é um gênero de fungos da divisão Ascomycota, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares são encontrados em diferentes habitats, como solo, plantas e ambientes aquáticos. Eles têm uma importância significativa no setor industrial, principalmente na produção de bebidas alcoólicas, como cerveja e sake, graças à sua capacidade de fermentar açúcares em álcool etílico e dióxido de carbono.

A espécie mais conhecida do gênero Schizosaccharomyces é o Schizosaccharomyces pombe, que tem sido amplamente estudado como um organismo modelo no campo da biologia celular e molecular. O genoma desse organismo foi sequenciado em 2002, tornando-se um recurso valioso para a pesquisa científica.

Apesar de compartilharem o nome com a doença mental "esquizofrenia", não há relação etiológica ou mecanismos patológicos entre os dois. A semelhança no termo é simplesmente coincidência.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

Melanóforos são células pigmentares encontradas em animais, incluindo alguns vertebrados e invertebrados. Eles contêm grãos de pigmento chamados melanosomas que contêm a molécula de pigmento eumelanina, o qual é responsável pela cor escura dos animais. A distribuição e quantidade desses grãos de pigmento em melanóforos podem ser alteradas em resposta a estímulos hormonais ou ambientais, permitindo que os animais exibam mudanças de cor.

Em humanos, os melanóforos estão presentes nos olhos e na pele, onde eles são chamados de melanócitos. Eles desempenham um papel importante na proteção da pele contra os danos causados por radiação ultravioleta do sol, produzindo mais pigmento para escurecer a pele em resposta à exposição solar (bronzeado). As mutações genéticas que afetam a função dos melanóforos podem resultar em diversas condições de saúde, incluindo albinismo e certos tipos de câncer de pele.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

Biopolímeros são polímeros naturais produzidos por organismos vivos, sejam eles animais, vegetais ou microorganismos. Eles desempenham um papel fundamental em muitas funções biológicas importantes, como a estrutura e suporte mecânico dos tecidos, armazenamento de energia, sinalização celular e proteção contra patógenos.

Existem três principais categorias de biopolímeros:

1. Polissacarídeos: São polímeros de açúcares simples, como a amilose e a celulose, que são encontrados em plantas e animais e desempenham funções estruturais e energéticas.
2. Proteínas: São cadeias longas de aminoácidos que desempenham uma variedade de funções importantes nas células vivas, como a formação de estruturas celulares, enzimas e hormônios.
3. Ácidos nucleicos: São biopolímeros que armazenam e transmitem informações genéticas nas células vivas. O DNA e o RNA são exemplos de ácidos nucleicos.

Biopolímeros sintéticos também podem ser produzidos em laboratório, imitando a estrutura e as propriedades dos biopolímeros naturais. Esses materiais têm atraído muita atenção na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, como os bio-materiais para engenharia de tecidos e nanotecnologia.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

"Dipodomys" é um género de roedores da família Heteromyidae conhecidos popularmente como "ratos-canguru" ou "gerbils-canguru". Estes animais são nativos do continente americano, principalmente encontrados no oeste dos Estados Unidos e no México. Eles se distinguem por suas patas traseiras alongadas e fortes, que usam para saltar longas distâncias, semelhantes às de um canguru. Além disso, possuem bolsas em suas bochechas para armazenar e transportar alimentos. São principalmente herbívoros, se alimentando de sementes, raízes e insetos.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Recuperação de Fluorescência Após Fotodegradação (RFAF) é um método analítico usado em estudos de fotobiologia e fotoquímica para avaliar a capacidade de determinados materiais, especialmente biomoléculas, de serem excitados por luz e posteriormente relaxarem ao seu estado fundamental, emitindo energia na forma de fluorescência.

A fotodegradação ocorre quando a molécula sofre alterações estruturais devido à absorção da energia da luz, levando potencialmente à perda de suas propriedades fluorescentes. A RFAF mede a taxa de recuperação da fluorescência após a exposição à luz, fornecendo informações sobre os mecanismos de reativação e reorganização dos sistemas examinados.

Este método é particularmente útil no estudo de processos fotoquímicos em biomoléculas, como proteínas e pigmentos fotossintéticos, fornecendo insights sobre a sua estrutura, função e dinâmica. Além disso, a RFAF pode ser usada para investigar a interação entre essas moléculas e outras substâncias, como fármacos ou poluentes, avaliando o impacto dessas interações na fotofísica e fotobiologia dos sistemas estudados.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Em termos médicos, a corrente citoplasmática refere-se aos movimentos de materiais, como vesículas, organelas e moléculas, no citoplasma das células. Esses movimentos são impulsionados por diferentes mecanismos, incluindo o citoesqueleto, gradientes químicos ou elétricos, e a ação de motores moleculares como a dineína e a cinase. A corrente citoplasmática desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, tais como o transporte de substâncias, a divisão celular, e a manutenção da homeostase intracelular.

Microscopia de Interferência é um tipo de microscopia que utiliza a interferência da luz para aumentar a resolução e contraste das imagens além do limite de difração imposto pela óptica clássica, permitindo assim a observação de detalhes muito pequenos em amostras biológicas ou materiais. Neste método, um feixe de luz é dividido em dois, sendo então recombinados após passarem por diferentes caminhos ópticos. A interferência entre os dois feixes resulta em padrões de interferência que podem ser analisados para obter informações sobre a amostra. Existem vários tipos de microscopia de interferência, incluindo a microscopia de campo amplo de interferência (IFA), microscopia diferencial de interferência de contraste (DIC) e microscopia holográfica. Esses métodos são particularmente úteis para estudar estruturas celulares delicadas, como membranas e organelas, bem como propriedades ópticas e mecânicas de materiais.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

Tiazolidinediona (também conhecido como "tiazolidina" em um contexto mais geral) é uma classe de compostos heterocíclicos que contêm um anel de tiazolidina. No entanto, na medicina, especialmente na área de diabetes, a palavra "tiazolidinediona" geralmente se refere a um tipo específico de droga utilizada no tratamento da diabetes do tipo 2.

As tiazolidinedionas são agonistas do receptor PPAR-γ (peroxisome proliferator-activated receptor gamma), o que significa que elas se ligam e ativam esse receptor, levando a uma série de efeitos fisiológicos. Entre esses efeitos, as tiazolidinedionas aumentam a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina, o que resulta em uma redução da glicemia em jejum e posprandial.

Algumas das tiazolidinedionas aprovadas para uso clínico incluem pioglitazona e rosiglitazona. No entanto, é importante notar que o uso de tiazolidinedionas tem sido associado a alguns efeitos adversos graves, como aumento do risco de insuficiência cardíaca congestiva e fratura óssea, o que pode limitar seu uso em alguns pacientes. Portanto, as tiazolidinedionas geralmente são consideradas uma opção terapêutica de segunda ou terceira linha no tratamento da diabetes do tipo 2.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Na medicina e bioquímica, a acetilação é um processo pelo qual um grupo funcional acetilo (-COCH3) é adicionado a um composto. Em particular, isso geralmente se refere à adição de um grupo acetilo a uma proteína ou ácido nucléico por enzimas específicas chamadas acetiltransferases.

A acetilação desempenha um papel importante na regulação da função das proteínas, especialmente nos histonas, que são proteínas que package DNA em nossos cromossomos. A adição de grupos acetilo aos resíduos de lisina nas caudas N-terminais das histonas pode relaxar a estrutura do cromatina e facilitar o acesso do DNA a fatores de transcrição, aumentando assim a expressão gênica. Em contrapartida, a remoção dos grupos acetilo por desacetilases resulta em uma condensação da cromatina e repressão gênica.

A acetilação também pode ocorrer em outras proteínas além das histonas e desempenhar funções regulatórias similares, como a regulação do metabolismo de glicose e lipídios, resposta ao estresse oxidativo e inflamação.

Em resumo, a acetilação é um processo importante na regulação da expressão gênica e outras funções celulares, e desequilíbrios neste processo podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, como câncer e diabetes.

Em termos médicos, "temperatura baixa" geralmente se refere a hipotermia, que é uma queda perigosa na temperatura corporal central abaixo de 35°C (95°F). A hipotermia normalmente ocorre em ambientes frios ou quando um indivíduo está exposto ao frio por longos períodos de tempo. Além disso, certas condições médicas, como lesões graves, infeções e problemas hormonais, podem também levar a uma temperatura corporal baixa. Os sinais e sintomas da hipotermia variam conforme a gravidade, mas geralmente incluem tremores intensos, fala arrastada, lentidão de pensamento, confusão, baixa energia, resfriado acentuado e rigidez muscular. Em casos graves, a hipotermia pode levar a perda de consciência e parada cardíaca.

Tetrahymena é um gênero de protozoários ciliados encontrados em ambientes aquáticos, como água doce e salgada. Esses organismos unicelulares são caracterizados por quatro conjuntos de cílios que usam para se locomoverem e capturar suas presas, geralmente pequenas partículas orgânicas em suspensão. Tetrahymena é frequentemente estudada em laboratórios devido à sua relativa simplicidade e fácil cultivo em meios artificiais. Além disso, o gênero Tetrahymena é importante no estudo da biologia celular e molecular, pois seus membros apresentam complexos ciclos de vida e possuem um núcleo macronucleus especializado envolvido na expressão gênica e um micronúcleo que contém o material genético hereditário. Alguns pesquisadores também estudam Tetrahymena para entender melhor a evolução dos sistemas imunológicos em organismos superiores, pois esses ciliados apresentam respostas imunes complexas à infecção por bactérias e vírus.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

Desculpe, meu conhecimento é baseado em dados até 2021 e não tenho a capacidade de acessar informações além dessa data. Até onde sei, "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe" se referem às proteínas identificadas no fungo unicelular Schizosaccharomyces pombe, também conhecido como fission yeast. Este organismo modelo é amplamente estudado em biologia celular e molecular devido à sua alta homologia com as células de mamíferos em termos de mecanismos regulatórios e processos celulares.

Embora eu não tenha uma definição médica específica para "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe", posso dizer que o estudo dessas proteínas pode ajudar no entendimento de diversas funções e processos celulares, como ciclo celular, reparo do DNA, transcrição, tradução e resposta ao estresse, entre outros. Alterações nestes processos podem estar relacionadas a diversas condições médicas e doenças, incluindo câncer e doenças genéticas. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre essas proteínas são de natureza básica e não necessariamente direcionados ao contexto clínico ou médico.

Carbamatos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional carbamato, que é formado por uma ligação carbono-nitrogênio com dois átomos de oxigênio adjacentes. Em química, o termo "carbamato" refere-se especificamente ao radical R-O-C(=O)-NH2, onde R é um grupo orgânico.

No contexto médico, os carbamatos são mais frequentemente referidos como uma classe de drogas usadas em diversas aplicações terapêuticas. O exemplo mais conhecido é o propoxifeno, um analgésico opioide fraco utilizado no tratamento do dolor de média a intensa. Outros carbamatos incluem neostigmina e piridostigmina, que são usados no tratamento do miastênio gravis, uma doença neuromuscular rara. Esmirtina também é um carbamato utilizado no tratamento da síndrome urêmica hemolítico-esquistossa (HUS).

Os carbamatos exercem sua atividade farmacológica por inibir enzimas específicas, como a colinesterase ou a acetilcolinesterase. Através da inibição dessas enzimas, os carbamatos aumentam a concentração de neurotransmissores no sistema nervoso central e periférico, o que pode resultar em diversos efeitos farmacológicos, dependendo do alvo molecular específico.

Em resumo, os carbamatos são compostos orgânicos com um grupo funcional carbamato e uma classe de drogas usadas em várias aplicações terapêuticas, como o tratamento do dolor, miastênio gravis e HUS. Eles exercem sua atividade farmacológica por inibir enzimas específicas e aumentar a concentração de neurotransmissores no sistema nervoso.

As proteínas de Xenopus referem-se especificamente a proteínas identificadas e estudadas a partir do gênero de rãs aquáticas não tóxicas conhecidas como Xenopus. O Xenopus laevis, uma espécie sul-africana, é frequentemente utilizado em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento e genética devido à sua facilidade de manuseio, rápida taxa de reprodução e similaridade geral com o desenvolvimento humano.

A análise das proteínas de Xenopus fornece informações importantes sobre a função e a interação dessas moléculas no contexto do desenvolvimento embrionário e outros processos biológicos. Por exemplo, o estudo da história evolutiva e das diferenças entre as proteínas de Xenopus e mamíferos pode ajudar a esclarecer os mecanismos subjacentes à diversidade dos organismos vivos. Além disso, esses estudos podem contribuir para o entendimento da patogênese de doenças humanas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

Chlorpromazine, também conhecido como clorpromazina em inglês, é um antipsicótico típico utilizado no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Foi o primeiro antipsicótico atípico a ser desenvolvido e continua a ser amplamente usado em todo o mundo.

A clorpromazina funciona bloqueando os receptores dopaminérgicos D2 no cérebro, o que resulta em uma redução da atividade dopaminérgica. Isso pode ajudar a aliviar os sintomas positivos e negativos da esquizofrenia, como delírios, alucinações, pensamento desorganizado e falta de motivação.

Além disso, a clorpromazina também tem propriedades antieméticas e sedativas, o que a torna útil no tratamento de náuseas e vômitos graves, bem como na prevenção de agitação em pacientes com transtornos mentais graves.

No entanto, a clorpromazina também pode causar efeitos adversos significativos, especialmente à longo prazo. Esses efeitos podem incluir movimentos involuntários anormais (discinesia tardia), aumento de peso, sedação excessiva, rigidez muscular e alterações hormonais. Em alguns casos, a clorpromazina pode também aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas.

Em resumo, a clorpromazina é um antipsicótico típico usado no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos, que funciona bloqueando os receptores dopaminérgicos D2 no cérebro. No entanto, seu uso pode estar associado a efeitos adversos significativos, especialmente à longo prazo.

Birrefringência é um fenômeno óptico que ocorre em materiais anisotrópicos, ou seja, materiais cujas propriedades ópticas variam com a direção da luz que os atravessa. Em geral, quando uma onda de luz passa por um material birrefringente, ela é dividida em duas ondas polarizadas linearmente e deslocadas uma em relação à outra, chamadas de raios ordinário e extraordinário.

A diferença de velocidade entre esses dois raios resulta em uma mudança na fase da luz ao emergir do material, o que pode ser observado como um padrão de interferência quando a luz é analisada com um polarizador. A birrefringência pode ser positiva ou negativa, dependendo da relação entre os índices de refração dos raios ordinário e extraordinário.

Este fenômeno é particularmente importante em óptica e na caracterização de materiais, como em microscopia de polarização e em aplicações como a cristalografia de raios X. Alguns exemplos de materiais birrefringentes são o quartzo, o calcita e o nitrato de celulose.

A Griseofulvina é um medicamento antifúngico, usado principalmente no tratamento de infecções fúngicas superficiais da pele, unhas e cabelos. É derivado de um fungo chamado Penicillium griseofulvum e funciona inibindo a capacidade do fungo de formar novas células. A griseofulvina é frequentemente usada para tratar tineias (infecções causadas por dermatófitos), como pitiríase versicolor e onicomicose (infecção fúngica das unhas). O medicamento está disponível em comprimidos e geralmente é bem tolerado, mas pode causar efeitos colaterais leves a moderados, como dores de cabeça, erupções cutâneas e desconforto abdominal. Em casos raros, a griseofulvina pode causar reações alérgicas ou problemas hepáticos. Antes de tomar griseofulvina, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo usados, pois o medicamento pode interagir com outras medicações e afetar sua eficácia ou causar efeitos colaterais indesejáveis. Além disso, as mulheres grávidas devem consultar um médico antes de tomar griseofulvina, pois o medicamento pode afetar o desenvolvimento do feto.

Aurora Kinase B é uma tipos-specifica quinase que desempenha um papel crucial no processo de divisão celular. É uma das membros da família de serina/treonina proteína quinases Aurora, que estão envolvidas na regulação do ciclo celular e mitose.

Aurora Kinase B é expressa durante as fases tardias da interfase e iniciação da mitose, onde ela se localiza no centrômero e é um componente essencial do complexo de divisão mitótica (MCC). O MCC desempenha um papel importante na regulação do anafase promovendo a destruição do inibidor da anafase, securina, permitindo assim a separação das cromátides irmãs.

Além disso, Aurora Kinase B também desempenha um papel na regulação da formação e funcionamento dos microtúbulos do fuso mitótico, garantindo a correta segregação dos cromossomos durante a divisão celular.

Devido à sua importância no processo de divisão celular, a Aurora Kinase B é um alvo importante para o desenvolvimento de drogas anticancerígenas. A inibição da Aurora Kinase B pode levar à morte das células cancerosas e interromper o crescimento tumoral. No entanto, esses tratamentos ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento e precisam ser avaliados em estudos clínicos antes de serem aprovados para uso em humanos.

Em anatomia e medicina, os "cones de crescimento" referem-se a estruturas localizadas nas extremidades dos ossos longos em desenvolvimento, como nos membros superiores e inferiores. Eles são compostos por tecido cartilaginoso hipertrófico em forma de cone que se alonga continuamente por meio do processo de mitose (divisão celular) no ápice do cone.

A medida que o indivíduo cresce, as células neste tecido cartilaginoso sofrem uma série de transformações que incluem a mineralização e substituição por tecido ósseo, resultando no alongamento do osso. Eventualmente, os cones de crescimento desaparecem à medida que o osso alcança sua comprimento final e a maturação esquelética é concluída.

As anomalias nos cones de crescimento podem resultar em condições patológicas, como displasia esquiroide, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e causa alongamento excessivo e desigual dos membros.

As proteínas associadas à matriz nuclear (do inglês, "Nuclear Matrix Proteins" ou NMPs) são um grupo diversificado de proteínas que desempenham papéis importantes na organização e função da matriz nuclear. A matriz nuclear é uma estrutura complexa e dinâmica dentro do núcleo celular, composta por proteínas e ácidos nucléicos, que fornece um marco para a organização da cromatina e participa em processos como a replicação do DNA, transcrição de genes e reparo do DNA.

As proteínas associadas à matriz nuclear podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas propriedades funcionais e estruturais. Algumas dessas categorias incluem:

1. Proteínas estruturais: Essas proteínas desempenham um papel na manutenção da integridade estrutural da matriz nuclear e nos processos de alongamento e dobramento da cromatina. Exemplos incluem laminas e proteínas do esqueleto nuclear.

2. Proteínas reguladoras: Essas proteínas estão envolvidas na regulação dos processos celulares, como a transcrição gênica, replicação do DNA e reparo do DNA. Exemplos incluem proteínas que se ligam ao DNA, como os fatores de transcrição, e enzimas envolvidas no metabolismo do DNA.

3. Proteínas de ligação a ARN: Essas proteínas se ligam a diferentes tipos de ARNs, como o ARN mensageiro (mRNA), ARN ribossomal (rRNA) e microARNs (miRNAs). Podem desempenhar funções na processamento, transporte e tradução do ARN.

4. Proteínas de ligação a fatores de transcrição: Essas proteínas se ligam a fatores de transcrição e modulam sua atividade, desempenhando um papel importante na regulação da expressão gênica.

5. Proteínas envolvidas no transporte nuclear: Essas proteinas estão envolvidas no transporte de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma, através dos poros nucleares. Exemplos incluem as proteínas importinas e exportinas.

As proteínas da matriz nuclear desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, como a regulação da expressão gênica, replicação do DNA, reparo do DNA, alongamento e dobramento da cromatina, transporte de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma, e processamento e tradução do ARN. A compreensão das funções dessas proteínas é crucial para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e funcionamento da célula.

Os Modelos Estruturais, em termos médicos ou biomédicos, referem-se a representações simplificadas e idealizadas de estruturas anatômicas, bioquímicas ou fisiológicas de organismos vivos. Esses modelos são frequentemente utilizados em pesquisas, ensino e planejamento de procedimentos clínicos para visualizar e compreender melhor os sistemas complexos do corpo humano e outros organismos. Eles podem ser representados em diferentes formatos, como diagramas bidimensionais, modelos tridimensionais ou simulações computacionais.

Existem diversos tipos de modelos estruturais, dependendo do nível de complexidade e detalhamento desejado. Alguns exemplos incluem:

1. Modelos anatômicos: representações gráficas de órgãos, tecidos e sistemas corporais, geralmente baseadas em imagens obtidas por técnicas de diagnóstico por imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).
2. Modelos bioquímicos: representações dos componentes químicos e das interações moleculares que ocorrem em células, tecidos e órgãos, como modelos de proteínas, ácidos nucléicos ou metabólitos.
3. Modelos fisiológicos: representações dos processos fisiológicos e das interações entre sistemas corporais, como modelos de função cardiovascular, respiratória ou nervosa.

Os modelos estruturais são essenciais para a compreensão da complexidade do corpo humano e outros organismos vivos, auxiliando na predição de respostas a diferentes condições fisiológicas ou patológicas, no desenvolvimento de terapias e tratamentos medicinais, e no treinamento de profissionais de saúde.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

Embrião não mamífero refere-se ao estágio de desenvolvimento de um organismo que não é mamífero, desde a fertilização até à formação dos principais sistemas de órgãos. Neste estágio, o zigoto recently fertilized começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blástula, que se alonga e se dobra sobre si mesma para formar a gastrula. A gastrula então se diferencia em três camadas germinais - o endoderma, o mesoderma e o ectoderme - que darão origem aos diversos tecidos e órgãos do corpo. O desenvolvimento embrionário varia consideravelmente entre diferentes espécies não mamíferas, como aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, mas geralmente ocorre dentro de um ovo ou no útero da fêmea.

Antineoplasic fitogenic agents refer to substances derived from natural plant sources that have the ability to inhibit or prevent the growth and proliferation of cancer cells. These compounds have been studied for their potential use in cancer treatment and prevention, as they often have less toxic side effects compared to traditional chemotherapy and radiation treatments.

Examples of antineoplasic fitogenic agents include:

1. Curcumin: A compound found in turmeric that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast, colon, and prostate cancer.
2. Epigallocatechin gallate (EGCG): A polyphenol found in green tea that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis (programmed cell death) in cancer cells.
3. Genistein: A isoflavone found in soy products that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast and prostate cancer.
4. Resveratrol: A polyphenol found in grapes, berries, and peanuts that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis (the formation of new blood vessels that feed tumors).
5. Lycopene: A carotenoid found in tomatoes, watermelon, and pink grapefruit that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis.

It is important to note that while these plant-derived compounds have shown promise in laboratory studies, more research is needed to determine their safety and efficacy in humans. Additionally, it is recommended to consult with a healthcare professional before using any natural supplements for cancer prevention or treatment.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

COS são as siglas em inglês para "Cultured Oviductal Epithelial Cells" (em português, "Células Epiteliais do Oviduto Cultivadas"). Essas células são derivadas do oviduto (tubas uterinas) de mamíferos e são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais, especialmente no campo da biologia reprodutiva. Elas têm propriedades semelhantes às células epiteliais que revestem o interior do oviduto e desempenham um papel importante na fertilização e no início do desenvolvimento embrionário.

As células COS são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser geneticamente modificadas, tornando-as uma ferramenta útil para estudar a expressão gênica e a interação de proteínas em um ambiente controlado. Além disso, elas também são utilizadas no processo de produção de alguns tipos de vacinas e medicamentos, especialmente aqueles relacionados à reprodução e fertilidade.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

As proteínas cromossômicas não histonas são um tipo de proteína altamente diversificada que se encontra associada às fibras de DNA nos cromossomos, mas que não inclui as proteínas histonas mais conhecidas. Essas proteínas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, reparo do DNA, recombinação genética e manutenção da estrutura cromossômica.

As proteínas cromossômicas não histonas podem ser classificadas em vários grupos com base em suas funções e localizações no cromossomo. Algumas dessas categorias incluem:

1. Proteínas de ligação à DNA: essas proteínas se ligam diretamente ao DNA e desempenham um papel importante na organização da cromatina, bem como na regulação da expressão gênica.

2. Enzimas: muitas enzimas importantes para a replicação do DNA, reparo de DNA, transcrição e modificação epigenética são classificadas como proteínas cromossômicas não histonas.

3. Fatores de transcrição: essas proteínas se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a expressão gênica, atuando como ativadores ou inibidores da transcrição.

4. Proteínas estruturais: esse grupo inclui proteínas que desempenham um papel na manutenção da integridade e organização dos cromossomos, como as condensinas e coesinas.

5. Componentes do esqueleto nuclear: essas proteínas ajudam a formar a estrutura do núcleo celular e desempenham um papel importante na organização da cromatina.

As proteínas cromossômicas não histonas são muito diversificadas e desempenham funções cruciais em processos como a replicação, reparo e expressão gênica. A compreensão de suas interações com o DNA e entre si é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e função da cromatina.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Na medicina e biologia, a "forma celular" refere-se à aparência geral e estrutura de uma célula, incluindo sua forma geométrica, tamanho, composição e organização dos componentes subcelulares, como o núcleo, mitocôndrias, retículo endoplasmático, ribossomas, entre outros. A forma celular é determinada por vários fatores, incluindo a interação entre a célula e seu ambiente, a função da célula e as forças mecânicas que atuam sobre ela. Alterações na forma celular podem estar associadas a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Em biologia celular, um compartimento celular é uma região ou estrutura dentro da célula delimitada por uma membrana biológica, que serve como uma barreira seletivamente permeável, controlanting the movement de moléculas e íons para dentro e fora do compartimento. Isso permite que o ambiente interno de cada compartimento seja mantido em um estado diferente dos outros, criando assim microambientes especializados dentro da célula. Exemplos de compartimentos celulares incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas, vacúolos e citoplasma. Cada um desses compartimentos desempenha funções específicas na célula, como síntese e armazenamento de proteínas e lípidos, geração de energia, detoxificação e catabolismo de moléculas, entre outros.

As epoetinas (também conhecidas como epotilonas) são análogos sintéticos da eritropoietina (EPO), uma hormona natural produzida pelos rins que estimula a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. As epoetinas são usadas clinicamente para tratar anemia relacionada à insuficiência renal crônica, quimioterapia e outras condições.

Existem diferentes tipos de epoetinas disponíveis no mercado, como a epoetina alfa, epoetina beta e darbepoetina alfa, entre outros. Esses análogos sintéticos da EPO são projetados para ter uma vida útil mais longa do que a EPO natural, o que permite que sejam administrados com menos frequência.

As epoetinas atuam no mesmo mecanismo de ação da EPO natural, se ligando aos receptores de EPO na superfície das células progenitoras eritroides na medula óssea e estimulando sua proliferação e diferenciação em glóbulos vermelhos maduros. Isso leva à aumento da contagem de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode ajudar a aliviar os sintomas da anemia, como fadiga, falta de ar e palidez.

No entanto, é importante notar que o uso indevido ou excessivo de epoetinas pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, trombose e aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos. Portanto, as epoetinas devem ser usadas apenas sob a supervisão de um médico e de acordo com as instruções de dose recomendadas.

'Cinema como Assunto' pode ser interpretado como o estudo acadêmico e crítico dos aspectos teóricos, históricos, culturais e estéticos do cinema. Neste sentido, a definição médica de 'Cinema como Assunto' não se aplica diretamente, pois é um tema relacionado à humanidades e artes, em vez de uma área da medicina ou saúde.

No entanto, o cinema pode ser usado como uma ferramenta na educação médica para fins como:

1. Ensino de habilidades clínicas: O uso de simulações baseadas em filmes pode ajudar os estudantes de medicina a praticar e aperfeiçoar suas habilidades clínicas, como a tomada de histórico do paciente e o exame físico.
2. Melhor compreensão dos aspectos humanísticos da medicina: O cinema pode oferecer insights únicos sobre as experiências dos pacientes e dos profissionais de saúde, auxiliando os estudantes de medicina a desenvolver empatia, compreensão cultural e habilidades de comunicação.
3. Pesquisa em saúde: Filmes e séries de televisão podem ser analisados para fins de pesquisa, fornecendo informações sobre representações da doença, das experiências dos pacientes e dos profissionais de saúde, e dos sistemas de saúde.

Em resumo, 'Cinema como Assunto' refere-se ao estudo acadêmico e crítico do cinema, enquanto o cinema pode ser usado como uma ferramenta na educação médica e pesquisa em saúde.

Macropodidae é a família taxonômica que inclui os marsupiais comunsmente conhecidos como cangurus e wallabies. Esses animais são nativos da Austrália e Nova Guiné, e são conhecidos por suas longas pernas traseiras, que usam para saltar de longa distância. Além disso, eles têm um pés grandes com dedos longos e unhas duras, e uma cauda longa e forte que usam para equilíbrio e suporte adicional ao se locomoverem ou se alimentarem.

Os membros da família Macropodidae possuem um marsúpio na frente de seu corpo onde a mãe carrega sua prole recém-nascida, que são relativamente imaturos e precisam de um longo período de desenvolvimento fora do útero. A dieta dos cangurus e wallabies consiste principalmente em gramíneas e outras plantas fibrosas.

Existem muitas espécies diferentes de macropódidos, variando em tamanho desde o canguru-anão, que mede cerca de 45 cm de comprimento, até o canguru-vermelho, que pode chegar a medir 2 metros de altura. A família Macropodidae é uma das famílias de marsupiais mais conhecidas e estudadas, devido à sua diversidade e importância cultural e ecológica na Austrália e em outras partes do mundo.

Cromatóforos são organelos celulares encontrados em animais, especialmente no reino animal dos filos mais primitivos, como por exemplo, as esponjas e as medusas. Eles contém pigmentos que dão cor às células e permitem que os animais realicem funções como a camuflagem e a comunicação visual.

Existem diferentes tipos de cromatóforos, cada um deles contendo diferentes pigmentos que lhes dão cores distintas. Alguns exemplos incluem os melanóforos, que contêm o pigmento melanina e são responsáveis pela cor negra ou castanha; os xantóforos, que contêm pigmentos amarelos ou laranjas; e os iridóforos, que refletem a luz e podem dar uma aparência iridescente às células.

Em alguns animais, como répteis e anfíbios, os cromatóforos estão dispostos em camadas na pele e podem ser controlados para alterar a cor e o padrão da pele, permitindo que o animal se camuflage ou envie sinais visuais a outros animais.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Em biologia e medicina, um zigoto é a célula diplóide resultante da fusão de dois gametas haploides durante a fecundação ou fertilização. Nos seres humanos e outros mamíferos, o zigoto é formado quando um óvulo (gameta feminino) é fecundado por um espermatozoide (gameta masculino). Após a formação, o zigoto passa por várias divisões mitóticas para se tornar um blastocisto, que irá se implantar na parede do útero e dar origem a um novo indivíduo. Portanto, o zigoto é considerado a primeira célula de um organismo diploide, com a composição genética única herdada dos dois progenitores.

As proteínas dos microfilamentos pertencem a um tipo de fibrilas proteicas encontradas no citoplasma das células, desempenhando um papel fundamental na determinação da forma e estrutura celular, além de participarem em diversos processos dinâmicos como o movimento citoplasmático e a divisão celular.

Os microfilamentos são formados principalmente por actina, uma proteína globular que se polimeriza em fibras helicoidais de 6 a 7 nanômetros de diâmetro. A actina é frequentemente encontrada associada com outras proteínas reguladororas e adaptadoras, como a miosina, tropomodina, tropomiosina e a cross-linking protein, que desempenham um papel importante na estabilização e organização dos microfilamentos.

As proteínas dos microfilamentos estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo o movimento citoplasmático, a divisão celular, a adesão celular e a motilidade celular. Além disso, elas também desempenham um papel importante na resposta às forças mecânicas e no estabelecimento de contatos entre células e entre células e a matriz extracelular.

Em resumo, as proteínas dos microfilamentos são uma classe importante de proteínas estruturais que desempenham um papel fundamental na determinação da forma e função celular, participando em uma variedade de processos dinâmicos e mecânicos.

Compostos bicíclicos heterocíclicos são moléculas orgânicas que contêm dois anéis ciclados, sendo um ou ambos deles formados por átomos de carbono e outros elementos heteroátomos, como nitrogênio, oxigênio ou enxofre. Estes compostos são uma classe importante de substâncias químicas que ocorrem naturalmente em muitas fontes, incluindo plantas, animais e microorganismos.

Os anéis heterocíclicos podem apresentar diferentes tamanhos e configurações geométricas, o que confere às moléculas propriedades físicas e químicas únicas. Alguns compostos bicíclicos heterocíclicos são conhecidos por sua atividade biológica, como os alcalóides, que podem atuar como estimulantes, analgésicos ou venenos. Outros exemplos incluem a vitamina B12 e a clorfeniramina, um antialérgico comum.

Devido à sua complexidade estrutural e diversidade de propriedades, os compostos bicíclicos heterocíclicos são objeto de intenso estudo em química orgânica e farmacêutica, com aplicações potenciais em diversas áreas, como o desenvolvimento de novos fármacos, materiais avançados e técnicas analíticas.

Ornithogalum é um gênero de plantas bulbosas perenes pertencente à família Hyacinthaceae, anteriormente classificada na família Liliaceae. A palavra "Ornithogalum" vem do grego antigo e significa "leite de pássaro", referindo-se a suas flores brancas que se assemelham ao leite. Essa planta é nativa da África, Europa e Ásia, com cerca de 200 espécies diferentes. Algumas espécies de Ornithogalum são utilizadas em jardins como ornamentais, enquanto outras têm propriedades medicinais. A planta contém compostos alcalóides e é considerada tóxica se ingerida em grandes quantidades. Portanto, cuidado deve ser exercido ao manusear essas plantas, especialmente se houver crianças ou animais domésticos presentes.

A organização dos microtúbulos no MTOC, oucentrossoma, neste caso, é determinada pela polaridade dos microtúbulos definidos ... é importante para a nucleação de microtúbulos. Os microtúbulos são ancorados no MTOC pelas suas extremidades, ao passo que suas ... Uma matriz de microtúbulos pode organizar-se em uma estrutura de cata-vento de modo a formar os corpos basais, o que pode levar ... A polaridade dos microtúbulos é importante para o transporte celular, tal como a proteína do motora cinesina e a dineína ...
Sua axonema não possui microtúbulos. Em macrófagos atuam como tentáculos, retirando objetos vinculados à célula, a fim de ... Os reticulopódios sempre possuem fluxo de grãos e microtúbulos internos. Os axopódios, às vezes chamado Actinopódios, são ... encontrados nos processos celulares da Heliozoa e da Radiolaria, são particularmente longos e retos como microtúbulos de ...
... pelo crescimento de microtúbulos num dos centríolos, que se torna no corpo basal. Estes microtúbulos formam um axonema. A ...
Essa localização depende dos microtúbulos. Se os microtúbulos forem experimentalmente despolimerizados, o aparelho de Golgi ... Essa organização depende dos microtúbulos, em caso de despolimerização o aparelho de Golgi é disperso em várias pilhas. Cada ... Essas proteínas se associam aos microtúbulos do citoesqueleto para carregarem a vesícula ao seu destino. As proteínas que guiam ...
Exemplos incluem nucleossomos e microtúbulos. Mudanças na estrutura quaternária podem ocorrer por meio de mudanças ...
Vários microtúbulos no interior do intestino. A rigidez da notocorda, em muitos cordados, provavelmente evoluiu para ajudar na ...
Tanto os neurofilamentos como os microtúbulos estão dispostos em feixes que ocupam os espaços entre os corpos de Nissl e a ... Os seus principais componentes são neurofilamentos e microtúbulos. Os neurofilamentos são constituídos por três proteínas ...
... que podem se ligar a microtúbulos adjacentes, movimentando-se sobre eles, causando o deslizamento dos microtúbulos, logo o ... Microtúbulos em cílios e flagelos são um pouco diferente daqueles encontrados no citoplasma: eles estão arranjados em uma forma ... Essa estrutura de nove doublets e um par de microtúbulos é comum a quase todos os cílios e flagelos, de protozoários a humanos ... Porém se a droga é removida e os microtúbulos se reformam, o aparelho de Golgi retorna a posição normal através do transporte ...
Polimerização dos microtúbulos, comsome GTP e mode movimentar organelas dentro da célula; Motores rotatórios FoF1-ATP sintase ... Cinesina transporta cargas do núcleo ao longo dos microtúbulos; Motores relacionados à ácidos nucleicos RNA polimerase é ...
Os microtúbulos nas células vivas não atuam isoladamente, seu funcionamento depende das proteínas acessórias que se ligam aos ... A partir do momento em que a célula adota uma estrutura fixa definida, a instabilidade dinâmica dos microtúbulos de uma célula ... Os microtúbulos e os filamentos de actina estão envolvidos em movimentos saltatórios e outros movimentos intracelulares ... Os microtúbulos e suas proteínas motoras associadas desempenham um importante papel no posicionamento de organelas delimitadas ...
Vários estudos evidenciam uma disfunção da tau associada aos microtúbulos como factor primário na patogénese da degeneração ... A hiperfosforilação da tau interrompe a ligação aos microtúbulos. Uma caracterização mais aprofundada da cascata de eventos ... Acumulações anormais da proteína da proteína tau associada aos microtúbulos é encontrada tanto nos neurónios como na glia. A ...
Essas proteínas prendem vesículas, organelas ou moléculas e transitam sobre os microtúbulos. Uma dessas proteínas é a dineína, ... Esses fluxos devem-se aos microtúbulos e proteínas motoras. ... muitos microfilamentos e microtúbulos, não possui retículo ...
Os microtúbulos também fazem parte dos flagelos e cílios das células eucarióticas. Nos cílios a base é composta por 9 grupos de ... Microtúbulos são estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto nas células eucarióticas. São filamentos com diâmetro de ... Microtúbulos são formados pela polimerização das proteínas tubulina e almetralopina. As extremidades de um microtúbulo são ... trios de microtúbulos e depois que deixa a base é composto por 9 grupos de pares com 2 microtúbulos centrais. Estes trios e ...
Estruturalmente, é um complexo de microtúbulos juntamente com proteínas motoras. O uso do termo é apoiado por Lynn Margulis, ...
... suportados por microtúbulos), comummente marinhos (plâncton). Alguns outros grupos podem ser incluidos nos Cercozoa, ainda que ... reticulados ou suportados por microtúbulos. Muitos produzem conchas ou esqueletos, que podem ser de estruturas bastante ...
Tem como funções: prender e ligar o terminal dos microtúbulos aos cromossomas; gerar força suficiente para mover os cromossomas ... que forma uma interface entre os microtúbulos e o cromossoma; uma placa interna que contacta com a heterocromatina; e uma ... ao longo dos microtúbulos; regular a separação dos cromossomas e a sua translação para os pólos opostos da célula. Formado no ... as cromátides irmãs são mais separadas pela ação de proteínas motoras moleculares que atuam em outro conjunto de microtúbulos ...
O espaço dentro do retículo endoplasmático, aparelho de Golgi ou microtúbulos. Numa escala maior, pode se referir a: O interior ...
Os neurofilamentos podem se unir com os microtúbulos através da plectina. Os neurofilamentos possuem um diâmetro de cerca de 10 ... mediam as interações entre os neurofilamentos com outros elementos do citoesqueleto como os microtúbulos, por exemplo. (! ...
Os microtúbulos são formados por dímeros de α- e β-tubulin. Estas subunidades são ligeiramente acídicas, com um ponto ... Para se formarem os microtúbulos, os dímeros de α- e β-tubulina ligam-se ao GTP e agregam-se na extremidade (+) dos ... Os dímeros ligados ao GTP tendem a agregar-se em microtúbulos, enquanto que dímeros ligados ao GDP tendem a se desagregar. Por ... A colchicina, droga anti-reumática, liga-se à tubulina, inibindo desta forma a formação dos microtúbulos, dificultando a ...
No caso dos cílios motores, existem 9+2 pares de microtúbulos; no caso dos cílios primários existem 9+0 pares de microtúbulos. ... Cada cílio é formado por uma membrana que protege uma matriz de nove pares de microtúbulos que rodeia um núcleo central de dois ... Por esses microtúbulos, ocorre o transporte intraflagelar (IFT), que é bidirecional, podendo ser anterógrado ou retrógrado. No ... Normalmente chama-se a este tipo de organização uma estrutura 9(2) + 2. 1) Axonema: constituído por microtúbulos dispostos em ...
Esta polarização e os microtúbulos associados são conhecidos como fuso mitótico. É através da tubulina que o fuso mitótico é ... O próprio centríolo é duplicado, e cada novo centríolo com os microtúbulos associados migra para uma extremidade da célula, ... Durante os processos mitótico e meiótico, feixes de microtúbulos e microfibrilas são sintetizados no citoplasma (e recebem o ... Centríolos são uma parte muito importante dos centrossomas, que estão envolvidos na organização de microtúbulos no citoplasma. ...
No caso dos cílios motores, existem 9+2 pares de microtúbulos; no caso dos cílios primários existem 9+0 pares de microtúbulos. ... Por esses microtúbulos, ocorre o transporte intraflagelar (IFT), que é bidirecional, podendo ser anterógrado ou retrógrado. No ... A movimentação das proteínas dos microtúbulos proporciona a movimentação dos cílios e flagelos. Pereira, Inês (2011). «ESTUDO ... é a parte da cauda que se contrai formada por nove pares de microtúbulos dispostos em cora que se prolongam do corpo basal e um ...
Centrossoma: o centrossoma produz os microtúbulos de uma célula - um componente chave do citoesqueleto. Dirige o transporte ... O citoesqueleto eucariótico é composto por microfilamentos, filamentos intermediários e microtúbulos. Há um grande número de ...
É um inibidor de microtúbulos, que fazem parte do citoesqueleto nas células. Foi aprovado pelo FDA em 17 de junho de 2010. É ...
Outros microtúbulos do aparelho fazem contacto com os microtúbulos vindos do pólo oposto. As forças exercidas por motores ... Os microtúbulos que emergem dos centrossomas nos pólos do aparelho mitótico atingem os cromossomas, agora condensados. Na ... Alguns dos microtúbulos do aparelho ligam-se ao cinotocoro, arrastando os cromossomas. ... proteicos associados a estes microtúbulos do aparelho movem o cromossoma até ao centro da célula. Ferreira, Luísa T.; Maiato, ...
Este processo depende de microtúbulos, que são um dos elementos do citoesqueleto. 5. No meio extracelular , os peptídeos de ...
Nas células, os microtúbulos são normalmente formados por 13 protofilamentos. Os microtúbulos são polarizados, pois possuem ... Algumas proteínas associadas são capazes de estabilizar os microtúbulos e previnem a despolimerização. O corte de microtúbulos ... e possui um papel importante no processo de polimerização e despolimerização dos microtúbulos. Numa célula, os microtúbulos ... Os microtúbulos são polímeros proteicos em forma de canudos, não são maciços e existem em várias conformações, participam de ...
Outros microtúbulos do aparelho fazem contacto com os microtúbulos vindos do pólo oposto. As forças exercidas por motores ... Os microtúbulos que emergem dos centrossomas (centríolos), nos pólos do aparelho mitótico, atingem os cromossomas, agora ... Alguns dos microtúbulos do aparelho ligam-se ao cinetócoro, arrastando os cromossomas. ... que se ligam aos microtúbulos do fuso mitótico. É a fase mais estável da mitose. Os cromatídeos tornam-se bem visíveis e logo ...
... protegendo-os de proteínas que rompem os microtúbulos. Mesmo após a estabilização dos microtúbulos, o citoesqueleto do neurônio ... Neuritos jovens são muitas vezes repletos de feixes de microtúbulos, cujo crescimento é estimulado por fatores neurotróficos, ... As proteínas tau podem auxiliar na estabilização dos microtúbulos, ligando-se a estes, ... de maneira a empurrar os feixes de microtúbulos para fora, com o intuito de estender o axônio. Em todas os outros neuritos, no ...
Cada cromossomo duplicado é preso ao centríolo pelos microtúbulos formadores do fuso mitótico. Os cromossomos permanecem e ...
A organização dos microtúbulos no MTOC, oucentrossoma, neste caso, é determinada pela polaridade dos microtúbulos definidos ... é importante para a nucleação de microtúbulos. Os microtúbulos são ancorados no MTOC pelas suas extremidades, ao passo que suas ... Uma matriz de microtúbulos pode organizar-se em uma estrutura de cata-vento de modo a formar os corpos basais, o que pode levar ... A polaridade dos microtúbulos é importante para o transporte celular, tal como a proteína do motora cinesina e a dineína ...
... microtúbulos citoplasmáticos ausentes. Habita principalmente em solos agrícolas.[6] ...
Regula a função da beta-catenina, ligação com microtúbulos.. Mutações colorretais, raro ou ausente na maioria dos outros tipos ...
De alta resolução de imagem Time-lapse e análise automatizada de microtúbulosamics em Viver umbilical humano Células ... De alta resolução de imagem Time-lapse e análise automatizada de microtúbulosamics em Viver umbilical humano Células ...
Qual a organela não membranoso formado por microtúbulos?. Ribossomos - organelas não membranosas responsáveis pela síntese ... Quais as organelas não membranosas presentes nas células eucariontes? Ribossomos, Centríolos, Microtúbulos Organelas ...
Estrutura dos microtúbulos no carcinoma de grandes células do pulmão. NEOPLASIAS PULMONARES/ultraestrutura* ...
Revise a fagocitose, a pinocitose e a exocitose, os transportes em bloco das células! Estude biologia para mandar bem no Enem e nos vestibulares!
Centro Organizador de Microtúbulos. Centro Organizador dos Microtúbulos. Cromossomos Arqueais. Cromossomos de Archaea. ...
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A tirbanibulina é um inibidor de microtúbulos que impede a polimerização da tubulina e a sinalização da quinase Src, induzindo ...
Telófase: nessa etapa, ocorre a formação dos núcleos celulares e seus envoltórios; os nucléolos reaparecem; os microtúbulos do ... que formará os microtúbulos do fuso mitótico, e RNA. No entanto, isso acontece em menor quantidade do que na etapa G1. O ... composto por microtúbulos e centrossomos); e, ao final dela, os nucléolos desaparecem. ...
Os três conjuntos de microtúbulos que formam as fibras do fuso em uma célula em metáfase da mitose Jefferson Caçador; Eduardo ...
Microtúbulos. Filamentos intermediários. Microfilamentos. Organelas E Metabolismo Energético. Estrutura da mitocôndria, ...
... é formado porduas categorias de fibras compostas de microtúbulos e proteínas associadas: as fibras polares, que ligam os dois ... O que é formado por microtúbulos? Microtúbulos. Os microtúbulos são ostrilhos da fuselagem. São filamentos grandes e robustos ... O que os microtúbulos formam? Estrutura e funções dos microtúbulos. Os microtúbulos são estruturas tubulares formadas por ... Os microtúbulos do fuso mitótico ligam-se aos cinetócoros dos cromossomos condensados. Os cinetócoros das cromátides-irmãs ...
Ligam-se à beta-tubulina livre → previnem a polimerização em microtúbulos. *Efeitos:*↓ Captação de glicose dependente de ...
Ela também duplica uma estrutura organizadora de microtúbulos chamada de centrossomo. Os centrossomos ajudam a separar o DNA ... uma estrutura especializada formada por microtúbulos. A mitose acontece em quatro etapas: prófase (algumas vezes dividida em ...
"Quando o coração para de bater, o sangue para de correr e os microtúbulos perdem seu estado quântico. A informação quântica nos ... As experiências da consciência seriam um efeito da gravidade quântica nesses microtúbulos, que atuam como canais para a ... que define que a alma fica alojada em microtúbulos das células cerebrais. ... microtúbulos não é destruída, não pode ser destruída. Ela é simplesmente distribuída e dissipada pelo Universo", eplica ...
Microtúbulos não são mais visíveis. Para axônios demonstrados por IH para neurofilamento, clique.. ...
Para que ocorra divisão e migração celular de forma normal, são necessários microtúbulos. Uma vez que estes são um alvo ...
Além disso, essa formação também reduz a estabilidade do suporte de microtúbulos aos neurônios. Em última análise, todos esses ... Os filamentos da proteína tau com algumas moléculas de fosfato ligam-se a esses microtúbulos para estabilizá-los. ... Geralmente, no sistema nervoso de indivíduos saudáveis, os microtúbulos fornecem suporte aos neurônios e auxiliam no transporte ...
  • imagens de desenvolvimento de células vivas e alvos intracelulares como microtúbulos, filamentos de actina, núcleo e mitocôndria. (inct-infabic.net.br)
  • O MTOC é o local principal da nucleação de microtúbulos e podem ser visualizadas em células por imunodetecção da Γ-tubulina. (wikipedia.org)
  • A gama-tubulina é uma proteína localizada no centrossoma que nucleia os microtúbulos através da interacção com o monómero da subunidade tubulina do microtúbulo no final. (wikipedia.org)
  • A organização dos microtúbulos no MTOC, oucentrossoma, neste caso, é determinada pela polaridade dos microtúbulos definidos pela Y-tubulina. (wikipedia.org)
  • O fuso acromático (ou fuso mitótico) é formado por feixes de fibrilas de microtúbulos proteicos, que são feitos de tubulina . (wikipedia.org)
  • Imagem de profundidade 3D: reconstrução codificada por cores de imagens confocais de tubulina (microtúbulos) em células de fibroblasto de macaco COS7 mitóticas. (olympus-lifescience.com)
  • O centro organizador dos microtúbulos (também conhecido pela sigla MTOC, do inglês microtubule-organizing center) é uma estrutura encontrada em eucariontes onde as células microtúbulos emergem. (wikipedia.org)
  • Nesses organismos, o envelope nuclear não quebra durante a mitose e o pólo do fuso serve para conectar citoplasma com os microtúbulos nucleares. (wikipedia.org)
  • O fuso mitótico, uma matriz organizada de microtúbulos que movem os cromossomos na mitose, se forma. (biologianet.com)
  • O MTOC é constituído por um par de centríolos no seu centro e é rodeado por um material pericentriolar (PCM), o que é importante para a nucleação de microtúbulos. (wikipedia.org)
  • Os microtúbulos são ancorados no MTOC pelas suas extremidades, ao passo que suas extremidades continuam a crescer na periferia celular. (wikipedia.org)
  • O avanço e aperfeiçoamento do microscópio eletrônico permitiu a identificação de diferentes elementos citoplasmáticos, como o citosol, formado por organelas e introduções e nuances nutritivas, e o citoesqueleto, formado por filamentos e microtúbulos. (ideiasinteligentes.com)
  • Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas. (ciencia-online.net)
  • O modelo Penrose - Hameroff demonstra que existe uma conexão entre a informação contida no Universo (Teoria de Cordas) e o corpo humano, através de uma comunicação vibracional que afeta os microtúbulos (organelas ou estruturas constituintes das células e, principalmente, dos neurônios). (nucleoalquimico.com.br)
  • Em uma tentativa de inserir na ciência os conceitos de "alma" e "consciência", os cientistas Stuart Hameroff (diretor do Centro de Estudos da Consciência na Universidade do Arizona, EUA) e Sir Roger Penrose (físico matemático da Universidade de Oxford, Inglaterra) criaram a teoria quântica da consciência, segundo a qual a alma estaria contida em pequenas estruturas (microtúbulos) no interior das células cerebrais. (blogspot.com)
  • Outra marca da enfermidade são os emaranhados neurofibrilares, que são alterações no citoplasma dos neurônios, devido a hiperfosforilação da proteína tau, que é a responsável por estabilizar os microtúbulos do axônio (extremidade do neurônio). (cienciainformativa.com.br)
  • Por isso, este projeto também irá avaliar a capacidade dos novos compostos obtidos e também de alguns obtidos no Brasil (das séries LAPDESF FTD-AO e LAPDESF FTD-TAU) de estabilizar microtúbulos in vitro. (fapesp.br)
  • Uma matriz de microtúbulos pode organizar-se em uma estrutura de cata-vento de modo a formar os corpos basais, o que pode levar à formação de matrizes de microtúbulos no citoplasma ou o axonema 9+2. (wikipedia.org)
  • Tanto os neurofilamentos quanto os microtúbulos estão dispostos em feixes, ocupando o espaço entre os corpos de Nissl e Golgi e estendendo-se através de dendritos e axônios. (estudododia.com.br)
  • A polaridade dos microtúbulos é importante para o transporte celular, tal como a proteína do motora cinesina e a dineína tipicamente movem-se preferencialmente na direção "positiva" ou "negativa", respectivamente, ao longo de microtúbulos, permitindo as vesículas ser dirigirem para um lado ou outro do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi. (wikipedia.org)