Domperidona
Ondansetron
Acatisia Induzida por Medicamentos
Náusea
Propantelina
Droperidol
Antagonistas de Dopamina
Cisaprida
Difenidramina
Cefaleias Vasculares
Granisetron
Lorazepam
Ergotamina
Pneumonia Aspirativa
Prometazina
Distonia
Etilaminas
Bromocriptina
Trimebutina
Proclorperazina
Método Duplo-Cego
Acupressão
Metoclopramida é um fármaco antiemético e profinético, frequentemente utilizado no tratamento de náuseas e vômitos de diversas origens, além de acelera a passagem do conteúdo gástrico para o intestino delgado. É um agonista dopaminérgico e antagonista serotoninérgico que atua no centro de vomito no cérebro e também nos receptores da parede gástrica, diminuindo a regurgitação e aumentando a motilidade gastrointestinal. As doses usualmente empregadas variam entre 5-10mg por via oral ou intravenosa, podendo ser usado de forma aguda ou crônica, mas com precauções devido aos efeitos adversos potenciais, como distonia, discinesia tardia e sintomas extrapiramidais.
Antieméticos são medicamentos ou substâncias utilizadas para prevenir e tratar náuseas e vômitos. Eles atuam no sistema nervoso central e nos receptores da parede gastrointestinal, inibindo a libertação de neurotransmissores envolvidos na ocorrência desses sintomas, como a serotonina e a dopamina. Alguns exemplos comuns de antieméticos incluem ondansetrona, granisetrona, metoclopramida e escopolamina. Esses medicamentos são frequentemente utilizados em pacientes que estão passando por quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, bem como em indivíduos com doença do movimento ou enjoo durante a gravidez.
Vômito, também conhecido como emese, é a expulsão forçada do conteúdo do estômago através da boca. É um processo ativo envolvendo contrações musculares fortas e ritmadas do diafragma, abdome e outros músculos abdominais, que aumentam a pressão intra-abdominal e forçam o conteúdo do estômago para cima pela boca.
O vômito é um mecanismo de defesa do corpo para se livrar de substâncias tóxicas ou irritantes no estômago. Pode ser causado por vários fatores, como infecções gastrointestinais, intoxicação alimentar, uso de medicamentos, desequilíbrio eletrolítico, distúrbios metabólicos, radiação, quimioterapia, entre outros.
Em alguns casos, o vômito pode ser sinal de uma condição médica grave, como úlcera gástrica, pancreatite, obstrução intestinal ou tumores abdominais. Se o vômito for persistente, intenso ou acompanhado de outros sintomas graves, é importante procurar atendimento médico imediato.
Domperidona é um fármaco antiemético e gastroprokinético, o que significa que ele é usado para tratar náuseas, vômitos e problemas gastrointestinais relacionados à motilidade. Ele funciona bloqueando os receptores dopaminérgicos no sistema nervoso central e na parede do trato gastrointestinal. Isso resulta em aumento da motilidade gástrica e redução da sensação de náuseas e vômitos.
A domperidona é frequentemente usada para tratar distúrbios funcionais gastrointestinais, como dispepsia funcional e refluxo gastroesofágico, bem como náuseas e vômitos induzidos por radioterapia, quimioterapia ou outros fatores. No entanto, é importante notar que o uso de domperidona pode estar associado a alguns efeitos adversos, especialmente relacionados ao sistema cardiovascular, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e prescrito por um profissional de saúde qualificado.
Ondansetron é um fármaco anti-emético, o que significa que ele é usado para prevenir vômitos e náuseas. Ele funciona bloqueando os receptores de serotonina no cérebro, particularmente os receptores 5-HT3. Esses receptores desempenham um papel importante na ativação dos centros do vômito no cérebro.
Ondansetron é frequentemente usado em pacientes que estão passando por quimioterapia ou radioterapia para o câncer, pois esses tratamentos podem causar náuseas e vômitos intensos. Também é usado em alguns casos após cirurgias, especialmente as que envolvem a manipulação do abdômen ou da região pélvica.
Como qualquer medicamento, ondansetron pode ter efeitos colaterais. Os mais comuns incluem diarreia, constipação, cansaço, dor de cabeça e sonolência. Em casos raros, ele pode causar alterações no ritmo cardíaco, especialmente em doses altas ou em pessoas com determinadas condições médicas pré-existentes. Portanto, é importante que o uso de ondansetron seja sempre supervisionado por um profissional de saúde qualificado.
Acatisia Induzida por Medicamentos é um transtorno neuroléptico secundário a exposição a determinados fármacos, geralmente antipsicóticos e alguns anti-histamínicos. A sintomatologia caracteriza-se por uma sensação subjectiva de restlessça interior, associada a sinais motores como: agitação, incapacidade de ficar imóvel ou permanecer sentado, movimentos contínuos das pernas e/ou braços, e dificuldade em manter uma postura estática. Pode também ocorrer insônia, ansiedade, irritabilidade e alterações do humor. O tratamento geralmente consiste na suspensão gradual do medicamento causal e no uso de fármacos anticolinérgicos ou benzodiazepínicos para controlar os sintomas.
Na medicina, a náusea é descrita como um incomodante sentimento de mal-estar gastrointestinal, frequentemente associado à vontade de vomitar. Pode ser desencadeada por diversos fatores, tais como doenças infecciosas, intoxicação alimentar, desequilíbrio eletrólito, uso de certos medicamentos, radiação, movimento brusco (como no mareamento), emoções intensas (como medo ou ansiedade) e estados patológicos como gravidez, câncer ou quimioterapia. A náusea é controlada e tratada com medicamentos antieméticos, alterações no regime alimentar e outras medidas de suporte.
Propantelina é um fármaco anticolinérgico que bloqueia os efeitos da acetilcolina, um neurotransmissor no corpo. É usado para tratar o refluxo gastroesofágico (RGE) e a síndrome do cólon irritável (SCI). Também pode ser usado para prevenir espasmos musculares durante procedimentos diagnósticos ou cirúrgicos.
A propantelina age impedindo a ligação da acetilcolina aos seus receptores na musculatura lisa do trato gastrointestinal, o que resulta em uma redução da motilidade e dos espasmos musculares. Isso pode ajudar a prevenir o refluxo de ácido do estômago para o esôfago no RGE e aliviar os sintomas de diarréia na SCI.
Os efeitos colaterais comuns da propantelina incluem boca seca, visão turva, tontura, sonolência, dificuldade para urinar e constipação. Em casos raros, a propantelina pode causar confusão, agitação ou alucinações, especialmente em idosos ou pessoas com doenças mentais pré-existentes. É importante notar que a propantelina pode interagir com outros medicamentos, incluindo antidepressivos, antihistamínicos e medicamentos para a glaucoma, por isso é importante informar ao médico todos os medicamentos que está a tomar antes de começar a tomar propantelina.
Droperidol é um fármaco utilizado no campo da medicina como um antiemético (medicamento contra as náuseas e vômitos) e também como um neuroléptico (medicamento que altera a função do sistema nervoso central, geralmente usado em situações de perturbação psíquica aguda). É um antagonista dopaminérgico, o que significa que bloqueia os receptores da dopamina no cérebro.
Este medicamento é frequentemente utilizado em ambientes hospitalares e pré-hospitalares para tratar ou prevenir náuseas e vômitos associados a diversas condições, como cirurgias, quimioterapia, radioterapia e intoxicação alcoólica aguda. Além disso, devido às suas propriedades neurolépticas, o droperidol também pode ser usado no tratamento de agitação psicomotora aguda e delírios.
Como qualquer medicamento, o droperidol pode ter efeitos colaterais, que podem incluir sedação, hipotensão (pressão arterial baixa), taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), distúrbios do movimento e, em casos raros, prolongamento do intervalo QT, o que pode levar a arritmias cardíacas graves. Portanto, é essencial que o droperidol seja administrado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.
Os antagonistas de dopamina são drogas ou substâncias que bloqueiam os efeitos da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles fazem isso se ligando aos receptores de dopamina no cérebro e impedindo que a dopamina se ligue a eles. Isso resulta em uma interrupção dos sinais químicos enviados pelos neurônios que usam a dopamina como neurotransmissor.
Existem diferentes tipos de antagonistas de dopamina, classificados com base nos receptores específicos de dopamina que eles bloqueiam. Alguns exemplos incluem:
1. Antagonistas do receptor D1: essas drogas bloqueiam o receptor D1 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
2. Antagonistas do receptor D2: essas drogas bloqueiam o receptor D2 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, náuseas e vômitos, e doença de Parkinson.
3. Antagonistas dos receptores D3-D5: essas drogas bloqueiam os receptores D3 a D5 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos e dependência de substâncias.
Alguns exemplos de antagonistas de dopamina incluem a haloperidol, a risperidona, a olanzapina, a paliperidona, a quetiapina, a clozapina, a metoclopramida e a domperidona. É importante notar que os antagonistas de dopamina podem ter efeitos colaterais significativos, como movimentos involuntários, sedação, aumento de peso e alterações no ritmo cardíaco, entre outros. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um médico.
O esvaziamento gástrico é um termo médico que se refere à evacuação do conteúdo do estômago, geralmente referindo-se ao processo em que o estômago se esvazia no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) após a ingestão de alimentos. Em um contexto clínico, especialmente em estudos de imagem ou durante procedimentos como uma gastroscopia, o termo "esvaziamento gástrico" pode se referir ao tempo que leva para que o conteúdo do estômago seja completamente esvaziado após a administração de um líquido ou comida. A taxa de esvaziamento gástrico pode ser afetada por vários fatores, incluindo a composição da refeição, a velocidade à qual a refeição é consumida e condições médicas subjacentes, como disfunção motora gástrica ou diabetes.
Cisaprida é um fármaco estimulante da motilidade gastrointestinal, ou seja, aumenta a atividade muscular do trato digestivo. É usado no tratamento de dispepsia (transtornos digestivos) e para acelerar a passagem de conteúdo do estômago para o intestino delgado em pacientes com obstrução intestinal leve a moderada.
A cisaprida atua como agonista dos receptores de serotonina (5-HT4) no sistema nervoso entérico, aumentando a liberação de acetilcolina e promovendo a contração dos músculos lisos do trato gastrointestinal. Isso resulta em um aumento na taxa de esvaziamento gástrico e intestinal.
Embora eficaz, o uso da cisaprida tem sido limitado devido aos riscos associados à sua administração, incluindo prolongação do intervalo QT no ECG (um sinal de possível arritmia cardíaca grave) e interações medicamentosas com outros fármacos que também podem prolongar o intervalo QT. Portanto, a prescrição da cisaprida geralmente é restrita a casos específicos em que os benefícios superam os riscos potenciais e sob estreita vigilância médica.
Na medicina, "náuseas e vômitos pós-operatórios" referem-se a um conjunto de sintomas desagradáveis que ocorrem após uma cirurgia. A náusea é definida como uma sensação desconfortável de necessidade de vomitar, enquanto o vômito é a expulsão forçada do conteúdo estomacal pela boca.
Esses sintomas são bastante comuns após procedimentos cirúrgicos e podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo:
1. Reação à anestesia geral ou regional utilizada durante a cirurgia;
2. Efeitos secundários dos medicamentos administrados antes, durante ou depois da cirurgia;
3. Distensão gástrica devido à ingestão de alimentos ou líquidos logo após a cirurgia;
4. Resposta do organismo ao stress e à dor associados à cirurgia;
5. Irritação da mucosa gástrica por ácido estomacal ou sangue presente no estômago durante a cirurgia.
Os náuseas e vômitos pós-operatórios geralmente ocorrem dentro das primeiras 24 horas após a cirurgia, mas podem persistir por vários dias em alguns casos. Em geral, esses sintomas são temporários e desaparecem à medida que o corpo se recupera da cirurgia. No entanto, em casos graves ou persistentes, é importante procurar atendimento médico, pois a desidratação e outras complicações podem ocorrer devido ao vômito contínuo.
Além disso, é importante seguir as orientações do time médico responsável pelo cuidado pós-operatório, especialmente em relação à alimentação e hidratação, para minimizar os riscos de náuseas e vômitos após a cirurgia.
La difenidramina è un antistaminico di prima generazione con attività anticolinergiche e sedative. Agisce bloccando l'effetto dell'istamina, una sostanza chimica naturale nel corpo che causa reazioni allergiche come prurito, naso che cola e starnuti. Viene utilizzato per trattare i sintomi di raffreddore e allergia, come prurito, orticaria, lacrimazione, starnuti e prurito degli occhi.
La difenidramina è anche comunemente usata come sonnifero a causa dei suoi effetti sedativi. È disponibile in forma di compresse, capsule, liquidi e unguenti per uso topico. Gli effetti collaterali possono includere sonnolenza, vertigini, bocca secca, visione offuscata e difficoltà di coordinazione.
Poiché la difenidramina ha proprietà anticolinergiche, può causare effetti avversi come ritenzione urinaria, tachicardia, aritmie cardiache ed ipertensione. L'uso a lungo termine o in dosaggi elevati può portare a effetti collaterali più gravi, come confusione mentale, allucinazioni e problemi di memoria.
È importante seguire le istruzioni del medico quando si utilizza la difenidramina e informarlo di qualsiasi condizione medica preesistente o farmaco che si sta assumendo, poiché può interagire con altri farmaci e aumentare il rischio di effetti collaterali indesiderati.
Cefaleia vascular é um termo usado para descrever dores de cabeça relacionadas a problemas nos vasos sanguíneos da cabeça. O tipo mais comum e bem conhecido de cefaleia vascular é a enxaqueca, uma condição recorrente que afeta cerca de 15% da população mundial.
No entanto, existem outros tipos de cefaleias vasculares menos comuns, mas potencialmente graves, como a síndrome de hipertensão endocraniana, a trombose venosa cerebral e a dissecção arterial. Estes distúrbios requerem atenção médica imediata e tratamento adequado.
Em contraste, as enxaquecas são geralmente tratadas com medicamentos para aliviar os sintomas e, em alguns casos, com medicação preventiva. Além disso, mudanças no estilo de vida, como evitar determinados alimentos ou bebidas, fazer exercícios regularmente e gerir o estresse, também podem ajudar a prevenir ataques de enxaqueca.
Granisetron é um fármaco antagonista dos receptores 5-HT3 (serotonina) usado principalmente no tratamento de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia em pacientes com câncer. Também pode ser usado para prevenir náuseas e vômitos após cirurgias. O granisetron atua bloqueando a ação da serotonina no trato gastrointestinal e no centro de emétese do cérebro, responsáveis por desencadear as náuseas e vômitos. É disponível em comprimidos, soluções injetáveis e supositórios retais. Os efeitos colaterais podem incluir constipação, diarreia, cefaleia, fraqueza e aumento do ritmo cardíaco.
Lorazepam é um medicamento do grupo das benzodiazepinas, que atua como um depressor do sistema nervoso central. Ele tem propriedades ansiolíticas (reduz a ansiedade), sedativas, hipnóticas (ajuda a dormir), anticonvulsivantes (ajuda a prevenir convulsões) e relaxante muscular.
Lorazepam é usado no tratamento de diversos transtornos mentais, como ansiedade generalizada, transtorno de pânico, insônia, agitação e delírios em doenças mentais graves, convulsões e espasticidade muscular. Também pode ser usado antes de procedimentos médicos para ajudar a relaxar o paciente.
Como outras benzodiazepinas, lorazepam tem potencial de causar dependência física e psicológica, especialmente quando usado por longos períodos ou em doses altas. Portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente pelo médico.
Os efeitos colaterais comuns incluem sonolência, tontura, fraqueza, confusão, falta de coordenação muscular e problemas de memória. Em casos raros, pode causar reações alérgicas graves, depressão respiratória e outros efeitos adversos graves.
Lorazepam está disponível em comprimidos e solução injetável e sua dose e frequência de administração dependem da indicação e da resposta individual do paciente.
Ergotamina é um alcaloide presente na secota do fungo Claviceps purpurea (também conhecido como ergótio), que cresce em cereais como o trigo e a centeio. É usado principalmente no tratamento da migraña em comprimidos ou soluções injetáveis, geralmente em combinação com outros medicamentos.
A ergotamina actua ao estimular os receptores de serotonina (5-HT) e reduz a dilatação dos vasos sanguíneos no cérebro, o que é pensado para desempenhar um papel na migraña. No entanto, devido aos seus efeitos vasoconstritorios, a ergotamina pode causar efeitos colaterais graves, como dor de cabeça, náuseas, vômitos, aumento da pressão arterial e ritmo cardíaco acelerado. O seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a ergotismo, uma condição potencialmente perigosa que afeta o sistema circulatório e nervoso.
Por estas razões, a ergotamina deve ser usada com cautela e sob orientação médica. O seu uso está contra-indicado em gestantes, lactantes, pessoas com doenças cardiovasculares ou hepáticas graves, e em combinação com outros medicamentos que afetem o sistema circulatório.
A Pneumonia Aspiração é uma forma de pneumonia que ocorre quando um indivíduo inspira (aspira) secreções orais ou gástricas infectadas, permitindo que os agentes patogênicos penetrarem nas vias aéreas inferiores e causem infecção no pulmão. Essa condição é mais comum em pessoas com disfagia, problemas de deglutição, alterações mentais ou consciência reduzida, doenças neurológicas, alcoolismo crônico e outras condições que aumentam o risco de aspiração. Os sinais e sintomas podem incluir tosse, falta de ar, febre, produção de muco ou expectoração purulenta, dor no peito e, em casos graves, insuficiência respiratória. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e medidas de suporte para manter as vias aéreas permeáveis e a oxigenação do paciente.
La prometazina é un medicamento anticolinérgico e antihistamínico, usado principalmente para tratar alergias, náuseas e vômitos. Também tem propriedades sedativas e é por vezes utilizado como um auxiliar do sono. Pode ser encontrado em comprimidos, líquido ou forma injetável. Os efeitos secundários podem incluir sonolência, boca seca, tontura e confusão. A prometazina deve ser utilizada com cuidado em idosos, crianças e indivíduos com glaucoma ou problemas da próstata.
Distonia é um transtorno do movimento caracterizado por contrações musculares contorcidas e repetitivas que podem afetar um único músculo ou todo um grupo de músculos. Essas contrações podem ocorrer em qualquer parte do corpo, resultando em movimentos involuntários e repetitivos ou posturas anormais. Em alguns casos, a distonia pode causar espasmos dolorosos.
Existem vários tipos de distonia, incluindo:
* Distonia focal: Afecta um único grupo muscular. Os exemplos mais comuns são o blefarospasmo (contracções dos músculos em volta dos olhos) e o espasmo do pescoço (torção involuntária do pescoço).
* Distonia segmentar: Afecta dois ou mais grupos musculares adjacentes. Um exemplo é a distonia laringeia, que afeta os músculos da voz e da garganta.
* Distonia multifocal: Afecta dois ou mais grupos musculares não adjacentes.
* Distonia generalizada: Afecta todo o corpo ou grandes partes dele.
A causa exata da distonia é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a distonia pode ser causada por lesões no cérebro ou por certos medicamentos.
O tratamento da distonia depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Os tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para ajudar a relajar os músculos ou injeções de toxina botulínica para reduzir as contrações musculares. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada.
Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.
A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.
Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.
As etilaminas são um tipo específico de compostos orgânicos que consistem em uma estrutura básica de anel de anila com dois grupos amino (-NH2) substituindo dois átomos de hidrogênio no mesmo carbono. Quando um dos grupos amino é substituído por um grupo etil (-C2H5), resulta na formação de uma etilamina.
No contexto médico, as etilaminas geralmente se referem a um grupo de drogas psicoativas que atuam como estimulantes do sistema nervoso central e possuem propriedades alucinógenas. Essas substâncias incluem compostos como a dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e a dimetiltriptamina (DMT). Embora essas drogas sejam conhecidas por seus efeitos psicodélicos, eles também podem ter efeitos adversos significativos sobre a saúde mental e física, incluindo aumento da pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado, alucinações, ansiedade, confusão e psicose. O uso prolongado ou excessivo de etilaminas pode levar ao desenvolvimento de dependência e tolerância, bem como a complicações graves de saúde, incluindo dano cerebral e morte.
Bromocriptina é um agonista dopaminérgico que atua como um agonista dos receptores D2 da dopamina. É usado no tratamento clínico de doenças como a doença de Parkinson, galactorreia e acromegalia. Também pode ser usado na interrupção da amamentação em alguns casos. A bromocriptina mimetiza os efeitos da dopamina no cérebro e ajuda a regular o equilíbrio de neurotransmissores. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, hipotensão e confusão. Em doses altas, pode causar alucinações, convulsões ou psicose. A medicação deve ser usada com cuidado em pacientes com histórico de doença cardiovascular ou psiquiátrica.
Trimebutina é um fármaco antiespasmódico que atua relaxando a musculatura lisa do trato gastrointestinal. É usado no tratamento de sintomas associados às disfunções do trato gastrointestinal, como cólicas abdominais, espasmos e distensão abdominal. Também pode ser utilizado no alívio dos sintomas da síndrome do intestino irritável, como diarreia e dor abdominal. Trimebutina actua bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem nas células musculares lisas do trato gastrointestinal, o que leva a relaxação da musculatura lisa e diminuição dos espasmos.
Anisocoria é um termo médico que se refere à condição em que as pupilas de cada olho têm tamanhos diferentes. A anisocoria em si não é uma doença, mas sim um sinal ou sintoma que pode ser associado a várias condições de saúde, desde algo benigno até potencialmente sério.
A anisocoria pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões no cérebro ou no tronco cerebral, distúrbios do nervo craniano, glaucoma, inflamação ocular, uso de certos medicamentos e exposição a venenos ou toxinas. Em alguns casos, a anisocoria pode ser hereditária ou presente desde o nascimento.
O tratamento para a anisocoria dependerá da causa subjacente. Se a anisocoria for causada por uma condição médica subjacente, o tratamento geralmente se concentrará em tratar essa condição. Em alguns casos, a anisocoria pode resolver-se sozinha ao longo do tempo, especialmente se for causada por algo benigno ou transitório.
Em geral, é importante consultar um médico se você notar que as suas pupilas estão diferentes de tamanho, especialmente se isso for acompanhado de outros sintomas, como dor de cabeça, visão dupla ou alterações na visão.
Proclorperazine é um antipsicótico tipico (também conhecido como neuroléptico) que pertence à classe dos fenotiazinas. É usado no tratamento de vários transtornos mentais, incluindo esquizofrenia, agitação psicomotora e mania. Além disso, também é empregado no alívio de náuseas e vômitos graves em certas condições, como dor abdominal aguda, enxaqueca e quimioterapia oncológica.
A proclorperazine atua bloqueando os receptores dopaminérgicos no cérebro, o que resulta na diminuição da excitação anormal dos neurônios e consequente redução dos sintomas psicóticos e do comportamento agitado. Quanto ao seu efeito antiemético, acredita-se que seja devido à ação sobre os centros de vômitos no tronco encefálico e na regulação da motilidade gastrointestinal.
Como outros neurolépticos, a proclorperazine pode causar efeitos adversos, como sedação, sonolência, aumento de peso, rigidez muscular, tremores e disfunções extrapiramidais (DEP), que incluem distonias agudas, discinesia tardia e síndrome neuroléptica maligna. Também é possível a ocorrência de reações alérgicas e outros efeitos adversos como hipotensão ortostática, visão turva, boca seca e constipação.
A proclorperazine está disponível em comprimidos orais, supositórios retais e solução injeções intramusculares ou endovenosas. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente, especialmente em idosos, crianças, pessoas com doenças cardiovasculares, hepáticas ou renais pré-existentes e indivíduos que recebem outros medicamentos concomitantemente.
O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.
Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.
A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.
No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.
O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.
A acupressão é uma técnica terapêutica tradicional chinesa que envolve a aplicação de pressão sobre pontos específicos do corpo, conhecidos como pontos de acupuntura ou pontos de acupressão. Esses pontos estão localizados ao longo de canais energéticos chamados meridianos, que supostamente conduzem a energia vital (ch'i ou qi) do corpo.
A teoria por trás da acupressão é baseada na medicina tradicional chinesa e sugere que o desequilíbrio ou bloqueio dos fluxos de energia no corpo pode levar a doenças e desconforto. Ao aplicar pressão sobre esses pontos, acredita-se que se possa estimular o fluxo de energia, promovendo a harmonia e o equilíbrio do corpo e da mente.
A acupressão pode ser realizada com os dedos, cotovemos, pulseiras ou outros instrumentos especiais. A pressão pode ser mantida por um curto período ou variar em intensidade, dependendo dos objetivos terapêuticos e da tolerância do indivíduo.
Embora a acupressão seja geralmente considerada segura quando realizada por profissionais qualificados, existem algumas contraindicações e precauções a serem levadas em consideração, especialmente em casos de doenças graves, gravidez ou problemas de saúde pré-existentes.
A acupressão é frequentemente usada para aliviar sintomas como dor, tensão muscular, náusea, stress e ansiedade, entre outros. Alguns estudos científicos sugerem que a acupressão pode ser eficaz em determinadas condições, mas é necessária mais pesquisa para confirmar seus benefícios e mecanismos de ação.
O estômago é um órgão muscular localizado na parte superior do abdômen, entre o esôfago e o intestino delgado. Ele desempenha um papel fundamental no processamento dos alimentos. Após deixar a garganta e passar pelo esôfago, o alimento entra no estômago através do músculo esfíncter inferior do esôfago.
No estômago, os alimentos são misturados com sucos gastricos, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina, para desdobrar as proteínas. O revestimento do estômago é protegido da acidez pelo mucus produzido pelas células do epitélio.
O estômago age como um reservatório temporário para o alimento, permitindo que o corpo libere nutrientes gradualmente no intestino delgado durante a digestão. A musculatura lisa do estômago se contrai em movimentos ondulatórios chamados peristaltismos, misturando e esvaziando o conteúdo gastrico no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através do píloro, outro músculo esfíncter.
Em resumo, o estômago é um órgão importante para a digestão e preparação dos alimentos para a absorção de nutrientes no intestino delgado.
Metoclopramida
Gastroenterite
Enjoo matinal
Cleboprida
Síndrome da artéria mesentérica superior
Bromoprida
Náusea
Hiperêmese gravídica
Enxaqueca
Benzamida
Alizaprida
Teste de Lundh
Opioide
Paracetamol
Pseudo-obstrução intestinal
Síndrome neuroléptica maligna
Zolmitriptano
Doença de refluxo gastroesofágico
Perturbações da marcha
Sistema extrapiramidal
Acatisia
Discinesia tardia
Enterite proximal equina
Parassimpaticomimético
Aspiração pulmonar
Dispepsia
Gastroparesia
Armadeira
Modulador de prolactina
Galactorreia
Metoclopramida - Wikipedia
Metoclopramida - BVS Atenção Primária em Saúde
Metoclopramida interagindo com Etanol - PR Vademecum
Metoclopramida interagindo com Fosfomicina - PR Vademecum
Detecção de sibutramina e metoclopramida em alimentos para atletas | Rev. Inst. Adolfo Lutz;70(4): 599-605, out.-dez. 2011....
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Cloridrato2
- O cloridrato de sibutramina foi detectado em uma das amostras e metoclopramida em duas. (bvsalud.org)
- O medicamento, cujo princípio ativo é o cloridrato de metoclopramida, é indicado para diversas dessas situações e ajuda a trazer um alívio rápido para essa sensação de mal-estar que afeta o sistema digestivo e o cérebro (entenda os detalhes a seguir) . (amazoniaagora.com.br)
Sistema nervoso central2
- Quando bloqueados os receptores D2 nessas regiões do sistema nervoso central, a metoclopramida reduz a sensação de náuseas e o reflexo do vômito. (wikipedia.org)
- Digeplus (particularmente a metoclopramida, por ter ação no sistema nervoso central 15 ) pode comprometer as habilidades mentais e/ou físicas nos pacientes com história de depressão, devendo ser utilizado com atenção neste caso. (med.br)
Morfina1
- Administração de morfina IV para dor persistente e grave, além de metoclopramida , um antiemético. (puromd.com)
Domperidona1
- Os resultados mostraram que o potencial anti-emético desses canabinoides foi superior ao potencial dos seguintes antieméticos convencionais: proclorperazina, metoclopramida, clorpromazina, tietilperazina, haloperidol, domperidona e alizaprida. (wecann.academy)
Indicado1
- Na pediatria: Metoclopramida está indicado em crianças (com idades entre 1 a 18 anos) para promover a prevenção de náuseas e vômitos tardios induzidos por quimioterapia como opção de segunda linha. (wikipedia.org)
Tratamento2
- Metoclopramida (nome comercial: Plasil, entre outros) é um fármaco utilizado pela medicina no tratamento de distúrbios na motilidade gastrointestinal. (wikipedia.org)
- Os agonistas do receptor de 5-hidroxitriptamina-1 (5-HT1), como triptanos ou alcaloides do ergot com metoclopramida, são frequentemente o tratamento de primeira-linha. (medscape.com)
Base1
- Antiem tico oral base de metoclopramida. (bemlocaopet.com.br)
Atua2
- Além disso, a metoclopramida também atua antagonizando a serotonina em alguns casos, como na Síndrome Serotoninérgica. (wikipedia.org)
- A metoclopramida atua como um antagonista da dopamina. (amazoniaagora.com.br)
Haloperidol2
- Todos los pacientes utilizaram dexametasona, metoclopramida, antiácidos e analgésicos, hioscina en 5dos 6 pacientes, neostigmina foi utilizada em dois pacientes com dor mínima, haloperidol e levomepromazina em dois pacientes com predomínio de vômitos. (scielo.edu.uy)
- Todos os pacientes utilizaram metoclopramida, dois haloperidol e três dexametasona. (scielo.edu.uy)
Sibutramina1
- Yano HM, Guardia RCA, Auricchio MT. Detecção de sibutramina e metoclopramida em alimentos para atletas. (bvsalud.org)
Medicamentos1
- Em 2012, a metoclopramida foi um dos 100 medicamentos mais prescritos nos Estados Unidos. (wikipedia.org)
Gastrointestinal1
- O Akineton antagoniza no trato gastrointestinal a ação da metoclopramida e compostos análogos. (1library.org)
Efeitos5
- Outros efeitos que a metoclopramida possui são nos receptores serotoninérgicos 5-HT3 e 5-HT4, o que contribui para o seu efeito antiemético e procinético. (wikipedia.org)
- Os efeitos adversos mais comuns associados à metoclopramida são: fadiga, sonolência, confusão mental e reações distônicas (paralisias). (wikipedia.org)
- A metoclopramida pode diminuir os efeitos terapêuticos dos antiparkinsonianos. (prvademecum.com)
- Emetim é composto de um potente antiemético, metoclopramida, que possui efeitos contrais e que tem ação periférica no sistema gastrintestinal. (terrazoo.com.br)
- O tratamento concomitante com antagonistas da dopamina, tais como a metoclopramida, pode resultar na diminuição dos efeitos de ambos os fármacos no aparelho gastrintestinal. (folheto.net)
Pode ser3
- A metoclopramida pode ser usada em combinação com analgésicos orais para melhorar a absorção dos analgésicos na enxaqueca aguda. (wikipedia.org)
- Se houver necessidade, o seguinte esquema pode ser adotado: metoclopramida ou bromoprida ou domperidona + eritromicina + ondasetrona. (pacientegrave.com)
- Antieméticos de ação central Atuam no centro do vomito Metoclopramida: antagonista de receptores da dopamina e estimulante da motilidade gastrintestinal (pode ser considerado uma ação periférica) Difenidramina: anti-histamínico, bloqueador de receptores H1 - mais recomendado para condições vestibulares Ondansentrona: antagonista do receptor 5- HT3 da serotonina- indicado para distúrbios gastrintestinais Maropitant: bloqueia receptor da neurocinina 1 (NK1) que é um neurotransmissor que estimula o centro emético. (passeidireto.com)
Eritromicina2
- metoclopramida, eritromicina). (msdmanuals.com)
- Devido ao desenvolvimento rápido taquifilaxia após administração de eritromicina ou metoclopramida, o uso terapêutico tem sido recomendado por um período limitado a 3 dias (1). (pacientegrave.com)
Usado1
- A metoclopramida é o agente mais usado. (pacientegrave.com)
Domperidona1
- Portanto, quando os sintomas são muito fortes, recomenda-se tomar antiácidos (contendo hidróxido de magnésio ou hidróxido de alumínio), inibidores da produção de ácido (omeprazol, esomeprazol ou pantoprazol), agentes promotores do esvaziamento gástrico (como metoclopramida e domperidona) e agentes gastroprotetores (como como sucralfato). (megafone.inf.br)
Plasil1
- Metoclopramida (Plasil) - Para que serve? (mdsaude.com)
Receptores2
- A metoclopramida também bloqueia os receptores dopaminérgicos D2 na zona de gatilho quimiorreceptora do bulbo (área postrema), gerando uma poderosa ação antináusea e antiemética. (wikipedia.org)
- Quando bloqueados os receptores D2 nessas regiões do sistema nervoso central, a metoclopramida reduz a sensação de náuseas e o reflexo do vômito. (wikipedia.org)