Dilatação do COLO, geralmente de dimensões alarmantes. Há vários tipos de megacolo, entre eles estão megacolo congênito na DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG, megacolo idiopático na CONSTIPAÇÃO e megacolo tóxico.
Forma aguda de MEGACOLO, dilatação grave do COLO. Está associada a condições clínicas, como COLITE ULCERATIVA, DOENÇA DE CROHN, DISENTERIA AMEBIANA, ou enterocolite por Clostridium (v. ENTEROCOLITE PSEUDOMEMBRANOSA).
MEGACOLO congênito que resulta da ausência de células ganglionares (aganglionose) em um segmento distal do INTESTINO GROSSO. O segmento aganglionar encontra-se permanentemente contraído, causando assim uma dilatação proximal a ele. Na maioria dos casos, o segmento aganglionar está dentro do RETO e do COLO SIGMOIDE.
Infecção com parasita protozoário TRYPANOSOMA CRUZI, uma forma de TRYPANOSSOMOSE endêmica nas Américas Central e do Sul. Foi denominada pelo médico brasileiro Carlos Chagas, que descobriu o parasita. A infecção pelo parasita (somente com resultado sorológico positivo) se diferencia das manifestações clínicas que se desenvolvem após alguns anos, como destruição dos GÂNGLIOS PARASSIMPÁTICOS, CARDIOMIOPATIA CHAGÁSICA e disfunção do ESOFÂGO ou CÓLON.
Evacuação difícil ou pouco frequente das FEZES. Estes sintomas estão associados com várias causas, como baixa ingestão de FIBRA ALIMENTAR , distúrbios emocionais ou nervosos, transtornos sistêmicos e estruturais, agravo induzido por drogas e infecções.
Segmento do COLO entre o RETO e o colo descendente.
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Excisão de uma parte do colo ou de todo o colo. (Dorland, 28a ed)
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Criação cirúrgica de um orifício externo no ÍLEO para desvio ou drenagem fecal. A substituição do RETO é criada normalmente em pacientes com ENTEROPATIAS INFLAMATÓRIAS graves. Os procedimentos em alça (continentes) ou tubo (incontinentes) são empregados com maior frequência.
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMOIDE.
Construção cirúrgica de uma abertura entre o cólon e a superfície do corpo.

Megacolon é um termo médico que se refere a um aumento anormalmente grande no tamanho do colôn, o segmento final do intestino grosso. Normalmente, o colôn tem aproximadamente 5 a 6 centímetros de diâmetro em adultos saudáveis. No entanto, em indivíduos com megacolon, o diâmetro pode exceder 12 centímetros.

Existem dois tipos principais de megacolon: adquirido e congênito. O megacolon adquirido é mais comum e geralmente é causado por uma condição subjacente, como a doença de Hirschsprung ou o megacolon tóxico, que resulta da obstrução intestinal crônica e/ou infecção. O megacolon congênito, também conhecido como megacolon aganglionar congênito, é uma condição rara em que ocorre um desenvolvimento anormal do sistema nervoso autônomo no intestino grosso, resultando em um aumento no tamanho e dilatação do colôn.

Os sintomas do megacolon podem incluir constipação crônica, distensão abdominal, flatulência, dor abdominal, náuseas e vômitos. Em casos graves, o megacolon pode levar a complicações como impactação fecal, perforação intestinal e sepse. O tratamento do megacolon depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta alterada, terapia de limpeza do intestino e, em casos graves, cirurgia.

Megacólon tóxico é uma complicação grave do megacólon, uma condição em que o colón se dilata e não consegue contrair-se normalmente. No megacólon tóxico, a dilatação do colón leva à interrupção da sua irrigação sanguínea e à morte de tecido (necrose). Isto pode resultar em infecções generalizadas graves e choque séptico, uma situação médica potencialmente letal. O megacólon tóxico é frequentemente associado a doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa ou a doença de Crohn, mas também pode ocorrer em outras condições que afetem o funcionamento normal do intestino. É uma emergência médica que requer tratamento imediato e agressivo, geralmente com antibióticos, fluidos intravenosos e, em alguns casos, cirurgia para remover parte ou todo o colón.

A Doença de Hirschsprung é um distúrbio congênito do intestino que afeta o sistema nervoso entérico, ou seja, o sistema nervoso que controla a musculatura do trato gastrointestinal. Nesta doença, as células nervosas chamadas de neurônios entericos estão ausentes no revestimento do intestino, principalmente no cólon e no reto. Essa falta de neurônios entericos causa um atraso na capacidade de relaxar os músculos do intestino, o que dificulta o trânsito intestinal e pode levar ao megacólon (dilatação anormal do cólon) e à obstrução intestinal.

A Doença de Hirschsprung geralmente é diagnosticada em bebês recém-nascidos ou durante a infância, especialmente se houver problemas para passar fezes ou constipação severa. Os sintomas podem incluir vômitos, distensão abdominal, falta de apetite e má absorção de nutrientes. Em casos graves, a obstrução intestinal pode ser uma complicação potencialmente letal se não for tratada adequadamente.

O tratamento da Doença de Hirschsprung geralmente consiste em cirurgia para remover a parte do intestino afetada e criar uma conexão entre o intestino normal restante e o ânus, permitindo que as fezes passem normalmente. Após a cirurgia, os cuidados de suporte e acompanhamento médico são essenciais para garantir uma recuperação adequada e prevenir complicações.

A doença de Chagas é uma infecção tropical causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitida principalmente pela fezes das baratas-da-palha (Triatoma infestans) quando entram em contato com mucosas ou feridas na pele, geralmente através de picadas ou excrementos desses insetos. Também pode ser transmitida por transfusão sanguínea, consumo de alimentos contaminados, placenta durante o parto e relações sexuais.

A doença de Chagas apresenta duas fases: aguda e crônica. A fase aguda geralmente é assintomática ou pode causar sintomas leves, como febre, inflamação nos locais de inoculação, dor abdominal, diarréia e vômitos. Após alguns meses ou anos, a infecção pode evoluir para a fase crônica, que pode ser classificada em indeterminada (sem sintomas ou alterações nos exames), cardíaca (com danos ao músculo cardíaco e risco de morte devido à insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e outras complicações) ou digestiva (com comprometimento do esôfago ou cólon, causando dificuldade para engolir ou constipação).

A doença de Chagas é endêmica em países da América Latina, mas casos importados ocorrem em outras regiões devido à migração. O tratamento na fase aguda geralmente inclui medicamentos como benznidazol ou nifurtimox para eliminar o parasito. Na fase crônica, o tratamento se concentra em gerenciar os sintomas e complicações, especialmente no caso da forma cardíaca ou digestiva da doença. A prevenção inclui o controle dos vetores, a higiene pessoal e ambiental, a doação de sangue e órgãos segura e a educação sobre os riscos e sinais da doença.

Constipação intestinal, também conhecida como constipação, refere-se à dificuldade em evacuar o intestino, resultando em fezes duras e infrequentes. A defecação pode ser dolorosa e acontecer apenas algumas vezes por semana. Além disso, a constipação intestinal pode estar associada a outros sintomas, como flatulência, inchaço abdominal e sensação de evacuação incompleta. A constipação crônica pode levar a complicações, como hemorróidas e fissuras anais.

A constipação intestinal pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta pobre em fibra, falta de exercícios físicos, desidratação, uso frequente de laxantes, uso de certos medicamentos, como opioides e antidepressivos, e doenças que afectam o sistema gastrointestinal, como doença de Hirschsprung, síndrome do cólon irritável e hipotireoidismo.

O tratamento da constipação intestinal geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como aumentar a ingestão de fibra, beber mais água, fazer exercícios físicos regularmente e treinar o intestino para defecar em horários regulares. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de laxantes ou outros medicamentos prescritos por um médico. É importante consultar um profissional de saúde se os sintomas persistirem ou piorarem, pois a constipação intestinal pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria.

O colo sigmóide é a porção final do cólon, antes do reto. Ele recebe este nome devido à sua forma característica em "S", que lembra a letra grega sigma (Σ). O colo sigmóide tem aproximadamente 40 cm de comprimento e desempenha um papel importante no armazenamento de fezes antes da defecação.

A parede do colo sigmóide é composta por quatro camadas: a túnica mucosa, a submuqueosa, a muscular e a adventícia. A túnica mucosa contém glândulas que secretam muco, que lubrifica as fezes e facilita o movimento intestinal. O colo sigmóide também é rico em vasos sanguíneos e nervos, fornecendo nutrientes e inervação à região.

O colo sigmóide pode ser afetado por várias condições médicas, incluindo diverticulose, doença inflamatória intestinal, isquemia mesentérica e câncer colorretal. A detecção precoce e o tratamento adequado dessas condições são fundamentais para prevenir complicações graves, como peritonite, sepse e morte.

O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é a subdivisão do sistema nervoso autonomo que controla a atividade involuntaria dos órgãos do trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto. O SNE é composto por um vasto número de neurônios (estimados em milhões) organizados em plexos nervosos localizados nos muros dos órgãos digestivos.

Ele regula funções como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e enzimas, absorção de nutrientes e circulação sanguínea na parede do trato gastrointestinal. Além disso, o SNE desempenha um papel importante na modulação da resposta imune e no controle da inflamação no trato gastrointestinal.

O SNE pode funcionar independentemente do sistema nervoso central, embora exista uma comunicação bidirecional entre eles por meio de neurotransmissores e hormônios. Isso permite que o cérebro receba informações sobre o estado do trato gastrointestinal e regule sua atividade em resposta a essas informações.

Colectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica de parte ou da totalidade do cólon, que é a porção final do intestino grosso. Existem diferentes tipos de colectomias, dependendo da extensão da reseção:

1. Hemicolectomia: remoção de metade do cólon. Pode ser direita (removendo o ceco, cólon ascendente e parte do transverso) ou esquerda (removendo o cólon descendente e parte do sigmóide).
2. Sigmoidectomia: remoção do sigmóide, a porção final do cólon antes do reto.
3. Colectomia total: remoção de todo o cólon. Neste caso, é necessário realizar uma anastomose entre o íleo (última parte do intestino delgado) e o reto, formando um reservatório ileo-anal ou criando uma colostomia definitiva.

A colectomia pode ser indicada em diversas condições, como diverticulite complicada, câncer colorretal, doença inflamatória intestinal (como a colite ulcerativa e a doença de Crohn), megacólon toxico, obstrução intestinal e outras condições menos comuns. O tipo de colectomia será determinado pelo cirurgião, baseando-se no diagnóstico, extensão da doença e condição clínica geral do paciente.

Em termos médicos, um "reto" refere-se ao último segmento do intestino grossoso que se estende desde o ceco (a junção entre o intestino delgado e o intestino grosso) até à abertura anal externa. O reto tem aproximadamente 15 cm de comprimento e sua função principal é armazenar as fezes antes da defecação. Além disso, o reto também participa na absorção de água e eletrólitos do conteúdo intestinal, bem como no processo de defecação através da contração muscular e relaxamento do esfíncter anal.

Uma ileostomia é um tipo de estoma, ou abertura cirúrgica, criada no abdômen para direcionar o conteúdo intestinal para um dispositivo de coleta externo. Normalmente, isso é realizado como parte de uma cirurgia para tratar doenças intestinais graves, como doença inflamatória intestinal (DII), doença diverticular ou câncer colorretal.

Na maioria dos casos, a ileostomia é criada no íleo, o segmento do intestino delgado imediatamente acima do ceco (a primeira parte do intestino grosso). O cirurgião traz uma extremidade do íleo para a superfície abdominal e a conecta a um dispositivo de coleta especialmente projetado, chamado bolsa de ileostomia. A bolsa é fixada na pele ao redor do estoma para recolher os resíduos intestinais, que são principalmente líquidos e muito ácidos, devido à ausência da bactéria normal do cólon que ajuda a descompor o conteúdo intestinal.

A ileostomia pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição subjacente e do tipo de cirurgia realizada. Embora a vida com uma ileostomia possa ser desafiadora no início, a maioria das pessoas é capaz de adaptar-se à sua presença e manter uma boa qualidade de vida com os cuidados adequados e as alterações necessárias na dieta e nos hábitos intestinais.

Em termos anatômicos, o "coló" refere-se especificamente à porção superior e mais interna do reto, um dos principais órgãos do sistema digestivo. O colo tem aproximadamente 3 a 5 centímetros de comprimento e conecta o intestino grosso (récto) ao intestino delgado (cécum).

O revestimento interno do colo, assim como o restante do trato digestivo, é composto por epitélio simples columnar com glândulas. O colo possui uma musculatura distinta que ajuda no processo de defecação. Além disso, o colo é a parte do reto onde a maioria das pessoas pode sentir a necessidade de defecar e é também a região onde os médicos costumam realizar exames como o tacto retal ou a sigmoidoscopia.

Em suma, o coló é uma parte importante do sistema digestivo que atua como uma conexão entre o intestino delgado e o intestino grosso, e desempenha um papel crucial no processo de defecação.

Colostomy é um procedimento cirúrgico em que uma abertura (estoma) é criada através da parede abdominal, conectando o cólon (intestino grosso) à superfície do corpo. Essa abertura permite que as fezes sejam desviadas para um saco coletor externo, chamado de saco colostomia, ao invés de passarem naturalmente pelo reto e ânus.

Existem diferentes tipos de colostomias, dependendo da localização específica no cólon onde a abertura é feita. Algumas são temporárias, geralmente realizadas após lesões ou doenças que necessitam de um período de recuperação e reparo no intestino, enquanto outras podem ser permanentes, indicadas em casos de câncer colorretal avançado ou outras condições graves que afetam o funcionamento normal do intestino.

Após a cirurgia, os pacientes precisarão aprender a cuidar da colostomia e dos sacos coletores, incluindo a limpeza regular, o manuseio adequado e a mudança periódica dos sacos. Embora a colostomia possa representar um grande ajuste na vida diária de alguém, muitas pessoas conseguem retornar às atividades normais com o devido apoio e orientação profissionais.

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