Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
Ajustamento e manipulação da coluna vertebral.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Os 31 pares de nervos periféricos formados pela união das raizes espinhais dorsal e ventral de cada segmento da medula espinhal. Os plexos nervosos espinhais e as raizes espinhais também estão incluídos nesta definição.
Afecções caracterizadas por disfunção ou danos a MEDULA ESPINAL, incluindo transtornos que envolvem as meninges e espaços perimeníngeos ao redor da medula espinal. Lesões traumáticas, doenças vasculares, infecções e processos inflamatórios/autoimunes podem afetar a medula espinal.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Feixes pareados das FIBRAS NERVOSAS que penetram e partem de cada segmento da MEDULA ESPINAL. As raízes nervosas ventrais e dorsais unem-se para formar os nervos espinais mistos dos segmentos. As raízes dorsais são geralmente aferentes, formadas pelas projeções centrais das células sensitivas dos gânglios espinais (raiz dorsal), enquanto que as raízes ventrais são eferentes, compreendendo os axônios dos neurônios motores espinhais e FIBRAS AUTÔNOMAS PRÉ-GANGLIONARES.
Neoplasias malignas e benignas que ocorrem dentro da substância da medula espinal (neoplasias intramedulares) ou no espaço entre a dura e a medula espinal (neoplasias extramedulares intradurais). A maioria dos tumores intramedulares é neoplasia primária do SNC, incluindo ASTROCITOMA, EPENDIMOMA e LIPOMA. As neoplasias intramedulares são muitas vezes associadas com SIRINGOMIELIA. Os tipos histológicos de tumores intradurais e extramedulares mais frequentes são MENINGIOMA e NEUROFIBROMA.
Cavidade dentro da COLUNA VERTEBRAL pela qual a MEDULA ESPINAL passa.
Doenças da Coluna Vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições patológicas que afetam a coluna vertebral, incluindo degeneração discal, escoliose, estenose espinal, herniação de disco e espondilose, causando dor, rigidez, comprometimento neurológico ou incapacidade.
Afecções agudas e crônicas caracterizadas por compressão mecânica externa da MEDULA ESPINAL devido à neoplasia extramedular, ABSCESSO EPIDURAL, FRATURAS DA COLUNA VERTEBRAL, deformidades ósseas dos corpos vertebrais e outras afecções. As manifestações clínicas variam de acordo com o local anatômico da lesão e podem incluir dor localizada, fraqueza, perda sensorial, incontinência e impotência.
Tumores e neoplasias localizados na coluna vertebral.
O estreitamento do canal espinhal.
Imobilização ou ancilose operatória de duas ou mais vértebras, por fusão dos corpos vertebrais com um curto enxerto ósseo ou muitas vezes com discectomia ou laminectomia.
Manipulação planejada e cuidadosa da musculatura esquelética, extremidades e coluna vertebral, para aumentar o movimento. O termo é às vezes utilizado para denotar a sequência precisa de movimentos de uma articulação, para determinar a presença de alguma doença ou reduzir um deslocamento. No caso de fraturas, a manipulação ortopédica pode produzir um melhor posicionamento e alinhamento da fratura.
Traumatismos envolvendo a coluna vertebral.
Grupo de transtornos caracterizados por degeneração progressiva dos neurônios motores da medula espinhal resultando em fraqueza e atrofia muscular, normalmente sem evidência de lesão aos tratos corticospinais. Entre as doenças desta categoria estão a doença de Werdnig-Hoffman e ATROFIAS MUSCULARES ESPINAIS DA INFÂNCIA de início tardio, sendo a maioria destas, hereditárias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1089)
Fluxo sanguíneo diminuído na medula espinal, a qual é nutrida pela artéria espinal anterior e pelas artérias espinais posteriores. Esta afecção pode estar associada com ARTERIOSCLEROSE, trauma, êmbolos, doenças da aorta e outros transtornos. A isquemia prolongada pode levar a INFARTO do tecido da medula espinal.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Procedimentos usados por quiropráticos para tratar queixas de natureza neuromusculoesqueléticas.
Perda grave ou completa da função motora nas extremidades inferiores e porções inferiores do tronco. Esta afecção é mais frequentemente associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, embora DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES e DOENÇAS MUSCULARES possam também causar fraqueza bilateral das pernas.
Coluna vertebral ou espinal.
Grupo de doze vértebras conectadas às costelas que sustentam a região superior do tronco.
A osteíte ou cárie da vértebra frequentemente ocorrendo como uma complicação da tuberculose pulmonar.
As primeiras sete vértebras da COLUNA VERTEBRAL, correspondendo às vértebras do PESCOÇO.
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Deformidades da COLUNA VERTEBRAL caracterizadas por curvatura ou flexura na coluna vertebral. Elas podem estar curvadas para frente (CIFOSE), para trás (LORDOSE) ou lateralmente (ESCOLIOSE).
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Região das costas que inclui as VÉRTEBRAS LOMBARES, o SACRO e estruturas adjacentes.
Raro hematoma epidural no espaço epidural espinal, geralmente devido a uma malformação vascular (MALFORMAÇÕES VASCULARES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL) ou TRAUMA. O hematoma epidural espinal espontâneo é uma emergência neurológica devido a sua rápida evolução a uma MIELOPATIA compressiva.
Neurônios do CORNO DORSAL DA MEDULA ESPINAL cujos corpos celulares e processos estão confinados inteiramente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Recebem terminações diretas ou colaterais de fibras da raiz dorsal. Enviam seus axônios tanto diretamente para a CÉLULAS DO CORNO ANTERIOR como para fibras longitudinais ascendentes e descendentes da SUBSTÂNCIA BRANCA.
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Grupo de doenças recessivamente hereditárias, caracterizadas por atrofia muscular progressiva e hipotonia. São classificadas como tipo I (doença de Werdnig-Hoffman), tipo II (forma intermediária) e tipo III (doença de Kugelberg-Welander). O tipo I é fatal na infância; o tipo II apresenta início infantil tardio e está associado com sobrevivência até a segunda ou terceira década de vida. O tipo III se inicia na infância e é lentamente progressivo.
Ossos quebrados na coluna vertebral.
Reparo da função nervosa lesada após TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL ou DOENÇAS DA MEDULA ESPINAL.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Perda grave ou completa da função motora em todos os quatro membros podendo resultar de DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou, raramente, DOENÇAS MUSCULARES. A síndrome "trancada" é caracterizada por quadriplegia em combinação com paralisia do músculo craniano. A consciência é poupada e a única atividade motora voluntária que permanece está limitada ao movimento dos olhos. Esta afecção normalmente é causada por uma lesão no TRONCO ENCEFÁLICO superior que lesa os tratos córtico-espinhal e córtico-bulbar.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Núcleo do trato espinal do nervo trigêmeo. Está dividido citoarquitetonicamente em três partes: oral, caudal (NÚCLEO INFERIOR CAUDAL DO NERVO TRIGÊMEO) e interpolar.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Qualquer operação na medula espinhal. (Stedman, 25a ed)
NEURÔNIOS MOTORES no corno anterior (ventral) da MEDULA ESPINAL que se projetam para os MÚSCULOS ESQUELÉTICOS.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Visualização da medula através de raio x, após injeção de um meio de contraste no espaço aracnóideo espinhal.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Renovação ou reparo fisiológico de um tecido nervoso lesado.
Espaço entre a dura-máter e as paredes do canal vertebral.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
Drenagem do líquido do espaço subaracnoídeo na região lombar, geralmente entre a terceira e a quarta vértebras lombares.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Inflamação da medula espinal. Etiologias relativamente comuns incluem infecções, DOENÇAS AUTOIMUNES, MEDULA ESPINAL e isquemia (ver também DOENÇAS VASCULARES DA MEDULA ESPINAL). As características clínicas gerais incluem fraqueza, perda sensorial, dor localizada, incontinência e outros sinais de disfunção autônoma.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Desvio lateral apreciável na linha vertical normalmente reta da espinha. (Dorland, 28a ed)
Aplicação da corrente elétrica na coluna vertebral para o tratamento de uma variedade de afecções que envolvem inervação da medula espinal.
1) Disciplina ocupacional fundada por D.D. Palmer nos anos de 1890, baseada na relação da coluna vertebral com saúde e doença (MeSH). 2) Profissão de assistência à saúde que se ocupa do diagnóstico, tratamento e prevenção dos transtornos do sistema neuromusculosquelético e os efeitos desses transtornos sobre a saúde geral. Há uma ênfase nas técnicas manuais, inclusive o ajuste e/ou manipulação das articulações, com uma ênfase particular nas subluxações. (Tradução livre do original: WHO guidelines on basic training and safety in chiropractic: http://whqlibdoc.who.int/publications/2006/9241593717_eng.pdf).
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)
Cada uma das duas extremidades traseiras de animais terrestres não primatas, que apresentam quatro membros. Geralmente é constituído por FÊMUR, TÍBIA, FÍBULA, OSSOS DO TARSO, OSSOS DO METATARSO e DEDOS DO PÉ. (Tradução livre do original: Storer et al., General Zoology, 6th ed, p 73)
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Defeitos congênitos de fechamento de um ou mais arcos vertebrais que podem estar associados com malformações da medula espinal, raizes de nervos, bandas fibrosas congênitas, lipomas e cistos congênitos. Estas malformações variam de suave (ex., ESPINHA BÍFIDA OCULTA) a grave, incluindo raquisquise, onde há insuficiência completa da fusão da medula espinal e do tubo neural resultando em exposição da medula espinal na superfície. O disrafismo espinal inclui todas as formas de espinha bífida. A forma aberta é chamada ESPINHA BÍFIDA CÍSTICA e a forma fechada é a ESPINHA BÍFIDA OCULTA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p34)
Hematoma subdural no CANAL VERTEBRAL.
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Várias manipulações dos tecidos corporais, músculos e ossos (por mãos ou equipamentos) para melhorar a saúde, circulação, alívio da fadiga e promoção da cicatrização.
Crescimento excessivo de processos ósseos imaturos ou esporões (OSTEÓFITO) da COLUNA VERTEBRAL, o que reflete a presença de doença degenerativa e calcificação. Ocorre comumente na ESPONDILOSE lombar e cervical.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Aplicação de corrente elétrica no tratamento, sem geração de calor perceptível. Inclui estimulação elétrica de nervos ou músculos, passagem de corrente no corpo, ou o uso de corrente ininterrupta de baixa intensidade para elevar o limiar de dor da pele.
Cinco vértebras fundidas que formam uma estrutura em forma de triângulo atrás da PELVE. Articula na parte superior com a VÉRTEBRA LOMBAR, na parte inferior com o CÓCCIX e anteriormente com o ÍLEO da PELVE. O sacro reforça e estabiliza a PELVE.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Proteína do complexo SMN essencial para a funcionalidade do complexo de proteínas SMN. Em humanos, a proteína é codificada por um único gene localizado próximo ao telômero da inversão de uma ampla região invertida no CROMOSSOMO 5. Mutações no gene que codifica a proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor podem levar a ATROFIAS MUSCULARES ESPINAIS DA INFÂNCIA.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Dor aguda ou crônica localizada nas regiões posteriores do TÓRAX, REGIÃO LOMBOSSACRAL ou regiões adjacentes.
Parte inferior da MEDULA ESPINAL formada pelas raizes nervosas lombares, sacrais e coccígeas.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Fibras que nascem de células localizadas no córtex cerebral, passam através da pirâmide medular e descem à medula espinhal. Muitos autores dizem que os tratos piramidais incluem tanto os tratos córtico-espinhais como os córtico-bulbares.
Disfunção da BEXIGA URINÁRIA devido a doenças das vias do sistema nervoso central ou periférico envolvidas no controle da MICÇÃO. Geralmente está associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL mas também pode ser causada por DOENÇAS ENCEFÁLICAS ou DOENÇAS DOS NERVOS PERIFÉRICOS.
Nome vulgar de peixes (única família, Petromyzontidae; ordem Petromyzontiformes) semelhantes a enguias. Não possuem mandíbula, mas têm uma boca sugadora com dentes córneos.
Processos patológicos envolvendo quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS que alimentam a MEDULA ESPINAL, como as artérias espinhais anterior e posteriores pareadas ou suas várias ramificações. Entre os processos da doença podemos incluir ATEROSCLEROSE, EMBOLISMO e MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS levando a ISQUEMIA ou HEMORRAGIA na medula espinal (hematomielia).
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Complexo de proteínas que compõem as PROTEÍNAS CENTRAIS DE SNRNP em uma estrutura central que circunda a sequência altamente conservada de RNA encontrada no RNA NUCLEAR PEQUENO. São encontrados localizados nos CORPOS ENOVELADOS GÊMEOS e no CITOPLASMA. O complexo SMN é assim chamado devido à proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor, que é um componente crítico do complexo.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Perda leve a moderada da função motora das extremidades motoras inferiores bilaterais, que podem ser uma manifestação das DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS MUSCULARES, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, lesões cerebrais parassagitais e outras afecções.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL, por estimulação [de qualquer ponto] das VIAS AFERENTES desde os NERVOS PERIFÉRICOS até o CÉREBRO.
Execução de dissecções, injeções, cirurgia, etc., pelo uso de micromanipuladores (fixados a um microscópio) que manejam instrumentos muito pequenos.
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Afecção caracterizada por postura anormal dos membros associada com lesões do tronco cerebral. Pode ocorrer como manifestação clínica ou ser induzida experimentalmente em animais. Os reflexos extensores são exagerados, levando à extensão rígida dos membros acompanhada de hiper-reflexia e opistótono. Esta afecção é normalmente causada por lesões que ocorrem na região do tronco cerebral que está entre os núcleos vermelhos e os núcleos vestibulares. Em contraste, a rigidez descorticada é caracterizada por flexão dos cotovelos e pulsos com extensão das pernas e pés. A lesão que causa esta afecção está localizada acima dos núcleos vermelhos e normalmente consiste de dano cerebral difuso. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p358)
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Deformidade da COLUNA VERTEBRAL caracterizada por uma convexidade exagerada da coluna vertebral. A flexão anterior da região torácica geralmente é maior do que 40 graus. Esta deformidade é chamada algumas vezes de corcunda.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Espaço entre a membrana aracnóide e a PIA MATER, preenchido por LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO. Contém vasos sanguíneos grandes que irrigam o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos do centro nervoso para um sítio periférico. Estes impulsos são conduzidos por NEURÔNIOS EFERENTES, como os NEURÔNIOS MOTORES, neurônios autonômicos e hipofisários.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Modificação dirigida do gene complementar de um organismo vivo por técnicas como alteração do DNA, substituição de material genético por meio de um vírus, transplantação de um núcleo inteiro, transplantação de células híbridas, etc.
Nervo que se origina nas regiões lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S3) e fornece inervação motora e sensitiva para a extremidade inferior. O nervo ciático, que é a principal continuação do plexo sacral, é o maior nervo do corpo. Apresenta dois ramos principais, o NERVO TIBIAL e o NERVO PERONEAL.
Coleção circunscrita de material supurativo que ocorre no ESPAÇO EPIDURAL espinhal ou intracranial. A maior parte dos abcessos epidurais ocorre no canal espinhal e estão associados à OSTEOMIELITE de um corpo vertebral, ANALGESIA EPIDURAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor local e radicular, fraqueza, perda sensorial, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e INCONTINÊNCIA FECAL. Os abcessos epidurais cranianos são normalmente associados à OSTEOMIELITE de um osso craniano, SINUSITE ou OTITE MÉDIA.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Síndrome associada com danos à medula espinal acima do nível torácico médio (ver LESÕES DA MEDULA ESPINHAL), caracterizada por um aumento acentuado na resposta simpática a estímulos menores, como distensão retal ou da bexiga. Entre as manifestações estão HIPERTENSÃO; TAQUICARDIA (ou bradicardia reflexa); FEBRE; RUBOR e HIPERIDROSE. A hipertensão extrema pode estar associada com ACIDENTE CEREBROVASCULAR (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp538 and 1232; J Spinal Cord Med 1997;20(3):355-60).
Variedade de métodos anestésicos, como a ANESTESIA EPIDURAL, usada para controlar as dores do parto.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Forma de hipertonia muscular associada com DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES superiores. A resistência ao estiramento passivo de um músculo espástico resulta em resistência inicial mínima (um "intervalo livre") seguida de um aumento progressivo do tônus muscular. O tônus aumenta proporcionalmente à velocidade de estiramento. A espasticidade, normalmente é acompanhada de HIPER-REFLEXIA e graus variados de DEBILIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p54)
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Alcaloide encontrado nas sementes de STRYCHNOS NUX-VOMICA. É um antagonista competitivo dos receptores da glicina e, por isso, um convulsivo. Tem-se utilizado como analéptico, no tratamento da hiperglicinemia não cetótica, apneia do sono e como veneno de rato.
Sensação de fazer contato físico com objetos, animados ou inanimados. Estímulos táteis são detectados por MECANORRECEPTORES na pele e nas mucosas.
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Força exercida quando de um aperto de mão ou empunhadura.
Classe de fibras nervosas definidas pelo arranjo da bainha nervosa. Os AXÔNIOS das fibras nervosas não mielinizadas são pequenos em diâmetro e geralmente várias são circundados por uma única BAINHA DE MIELINA. Conduzem os impulsos nervosos de baixa velocidade e representam a maioria das fibras sensoriais periféricas e autônomas, mas também são encontradas no CÉREBRO e na MEDULA ESPINAL.
Manifestações comportamentais da dominância cerebral em que há um uso preferencial e um funcionamento superior do lado esquerdo ou direito, como no uso preferencial da mão direita ou do pé direito.
Doença envolvendo uma raiz nervosa espinhal (ver RAÍZES DE NERVOS ESPINHAIS) que pode resultar de compressão relacionada ao DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL, LESÕES DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor radicular, fraqueza e perda sensorial referida a estruturas enervadas pela raiz nervosa envolvida.
Manipulação musculosquelética baseada nos princípios da MEDICINA OSTEOPÁTICA desenvolvida em 1874 pelo Dr Andrew Taylor Still.
Cavidades longitudinais da medula espinhal, com maior frequência na região cervical, podendo se estender para múltiplos níveis espinhais. As cavidades são alinhadas por tecido gliogênico denso e podem estar associadas com NEOPLASIAS DA MEDULA ESPINHAL, lesões traumáticas da medula espinhal e malformações vasculares. A siringomielia é identificada clinicamente por dor e PARESTESIA, atrofia muscular das mãos e analgesia com termoanestesia de mãos e braços, porém com a sensação tátil preservada (dissociação sensorial). Espasticidade das extremidades inferiores e incontinência também podem se desenvolver. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1269)
Reflexo monossináptico obtido estimulando-se um nervo, particularmente o nervo tibial, com estímulo elétrico.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Lesões que resultam em hemorragias, geralmente manifestadas na pele.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Sensibilidade elevada aos estímulos cutâneos devido a limiar diminuído ou a uma resposta elevada ao estímulo.
Proteína do complexo SMN intimamente relacionada com a PROTEÍNA 1 DE SOBREVIVÊNCIA DO NEURÔNIO MOTOR. Em humanos, a proteína é codificada por um gene frequentemente duplicado localizado próximo ao centrômero da inversão de uma ampla região invertida do CROMOSSOMO 5.
Classe de grandes células da neuroglia (macroglia), localizadas no sistema nervoso central. A oligodendroglia pode ser denominada interfascicular, perivascular ou perineuronal (não deve ser confundida com CÉLULAS SATÉLITES PERINEURONAIS dos GÂNGLIOS), conforme a localização. Forma a bainha isolante de mielina (BAINHA DE MIELINA) dos axônios no sistema nervoso central.
Dor aguda ou crônica nas regiões lombar ou sacral podendo estar associada com ENTORSES E DISTENSÕES dos ligamentos dos músculos, DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL e outras afecções.
Reflexo em que NEURÔNIOS AFERENTES fazem sinapse diretamente com NEURÔNIOS EFERENTES, sem quaisquer INTERNEURÔNIOS. (Tradução livre do original: Lockard, Desk Reference for Neuroscience, 2nd ed)
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
DISCO INTERVERTEBRAL em que o núcleo pulposo protruiu-se através da fibrocartilagem adjacente. Isso ocorre com maior frequência na região lombar inferior.
Membro dianteiro de um quadrúpede.
Bainha rica em lipídeos que circunda os AXÔNIOS, tanto no SISTEMA NERVOSO CENTRAL como no SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A bainha de mielina é um isolante elétrico e permite a condução mais rápida e mais eficiente energeticamente dos impulsos nervosos. A camada é formada por membranas celulares de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um grave problema clínico.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Processo no qual CÉLULAS RECEPTORAS SENSORIAIS transduzem estímulos periféricos (físicos ou químicos) em IMPULSOS NERVOSOS que são, então, transmitidos para os vários centros sensoriais no SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Neoplasias localizadas no espaço entre o PERIÓSTEO vertebral e a DURA-MÁTER ao redor da MEDULA ESPINAL. Os tumores nesse local, frequentemente são mais metastáticos na sua origem e podem causar déficits neurológicos por efeito de massa na medula espinal ou raizes nervosas ou por interferir no suprimento sanguíneo para a medula espinal.
Anestésico local utilizado amplamente.
Posição ou atitude do corpo.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Compostos com atividade semelhante as dos ALCALOIDES OPIÁCEOS, atuando como RECEPTORES OPIOIDES. Entre as propriedades estão ANALGESIA ou ESTUPOR.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
A coordenação de um processo (cognitivo) sensorial ou ideacional e uma atividade motora.
Técnica que usa LASERS para prender, representar imagem, e manipular objetos pequenos (biomoléculas, conjuntos supramoleculares, DENDRÍMEROS) no espaço tridimensional (Tradução livre do original: Glossary of Biotechnology and Nanobiotechnology Terms, 4th ed).
Proteína do filamento intermediário encontrada somente em células gliais ou células de origem glial. Peso molecular de 51.000 Daltons (51 kDa).
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Interrupção de uma raiz de nervo craniano ou espinhal. (Dorland, 28a ed)
As três membranas que cobrem o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Métodos cromossômicos, bioquímicos, intracelulares e outros, utilizados em estudos genéticos.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Técnica na qual pulsos elétricos de intensidade em quilovolts por centímetro e de duração de micro a milissegundos, causam uma perda temporária da semipermeabilidade das MEMBRANAS CELULARES, levando então a uma perda dos íons, de metabólitos e maior captação de drogas pelas células, sondas moleculares e DNA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Resposta elétrica evocada em um músculo ou nervo motor por estimulação elétrica ou magnética. Os métodos comuns de estimulação são a transcraniana e ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA. É, com frequência, usado para monitoração durante neurocirurgias.
Doença degenerativa da coluna vertebral que pode afetar qualquer parte das VÉRTEBRAS, o DISCO INTERVERTEBRAL, e o tecido mole circunjacente.
Resposta anormal a um estímulo aplicado aos componentes sensoriais do sistema nervoso. Pode ter a forma de reflexos elevados, diminuídos ou ausentes.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
O terceiro tipo de células da glia, juntamente com astrócitos e oligodendrócitos (que juntos formam a macroglia). A microglia varia em aparência de pendendo do estágio de desenvolvimento, estado funcional e localização anatômica. Os subtipos incluem ramificados, perivasculares, ameboides, em repouso e ativadas. A microglia é claramente capaz de realizar fagocitose e desempenhar um papel importante num amplo espectro de neuropatologias. Sugere-se também seu papel em vários outros processos incluindo secreção (por exemplo, de citocinas e fatores de crescimento neuronal), em processos imunológicos (por exemplo, apresentação de antígenos) e no desenvolvimento e remodelação do sistema nervoso central.
Aminoácido que na forma D-isômero é o agonista para o receptor de glutamato do tipo NMDA (RECEPTOR NMDA).
Espécie exótica de peixes (família CYPRINIDAE) oriundos da Ásia, que foram introduzidos na América do Norte. Usados em estudos embriológicos e para estudar o efeito de agentes químicos no desenvolvimento.
Porção inferior do TRONCO ENCEFÁLICO. É inferior à PONTE e anterior ao CEREBELO. A medula oblonga serve como estação de retransmissão entre o encéfalo e o cordão espinhal, e contém centros que regulam as atividades respiratória, vasomotora, cardíaca e reflexa.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Células relativamente indiferenciadas que conservam a habilidade de dividir-se e proliferar durante toda a vida pós-natal, a fim de fornecer células progenitoras que possam diferenciar-se em células especializadas.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Inflamação da COLUNA VERTEBRAL. Inclui afecções artríticas e não artríticas.
Doença ou lesão envolvendo múltiplas RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A polirradiculopatia se refere à inflamação de raizes nervosas espinhais múltiplas.
Sensibilidade ausente ou reduzida à estimulação cutânea.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Métodos de alívio da DOR que podem ser usados com/ou no lugar de ANALGÉSICOS.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Pressão manométrica do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO medida através de punção lombar, cerebroventricular ou cisternal. Dentro da cavidade craniana é chamada PRESSÃO INTRACRANIANA.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Traumatismo da medula espinal é um tipo de lesão na coluna vertebral que causa danos à medula espinal, o feixe de nervos que transmite sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Essas lesões geralmente resultam de traumas físicos graves, como acidentes de carro, queda de grande altura, ferimentos por arma de fogo ou esportes de contato.

Existem dois tipos principais de traumatismos da medula espinal: lesões completas e incompletas. Lesões completas causam perda total da função abaixo do local da lesão, enquanto lesões incompletas permitem algum grau de função abaixo do local da lesão.

Os sintomas de um traumatismo da medula espinal podem incluir perda de sensibilidade ou movimento abaixo do local da lesão, dor intensa, espasmos musculares, problemas respiratórios, perda de controle da bexiga e intestino, entre outros. O tratamento geralmente inclui cuidados médicos imediatos para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais, seguidos de fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de reabilitação à medida que a pessoa se recupera. No entanto, muitas vezes essas lesões resultam em deficiências permanentes.

A manipulação da coluna, também conhecida como manobras vertebrais ou ajustes quiropráticos, refere-se a uma técnica usada por profissionais de saúde, especialmente quiropratistas, para aliviar dores e restabelecer o movimento normal das vértebras da coluna vertebral. Essa técnica envolve a aplicação de pressão rápida e precisa sobre as articulações afetadas, geralmente acompanhada de um som característico, conhecido como "crack" ou "pop", que resulta da liberação de gases dentro do líquido sinovial das articulações. A manipulação da coluna pode ajudar a melhorar a amplitude de movimento, reduzir a dor e a tensão muscular, além de promover a relaxamento dos tecidos moles circundantes. No entanto, é importante ressaltar que essa técnica deve ser realizada por profissionais qualificados e devidamente treinados, pois, quando mal executada, pode resultar em lesões ou outras complicações.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

Os nervos espinhais, também conhecidos como nervos raquidianos, são um sistema complexo de estruturas nervosas que se originam na medula espinal e saem da coluna vertebral para inervar a maior parte do corpo. Eles desempenham um papel fundamental no controle dos movimentos musculares, sensação da dor, temperatura e tato, e outras funções importantes do sistema nervoso periférico.

Existem 31 pares de nervos espinhais no corpo humano, divididos em quatro regiões: 8 cervicais (C1-C8), 12 torácicos (T1-T12), 5 lombares (L1-L5) e 5 sacrais (S1-S5). Cada par de nervos espinhais é formado por uma raiz dorsal (sensitiva) e uma raiz ventral (motora), que se unem para formar o nervo composto.

As raízes dos nervos espinhais saem da medula espinal através de aberturas no osso vertebral chamadas forâmenes intervertebrais. A partir daqui, eles se dividem em ramos ascendentes e descendentes que inervam diferentes partes do corpo.

Os nervos espinhais podem ser afetados por uma variedade de condições médicas, incluindo compressão nervosa, lesões, inflamação e doenças degenerativas, o que pode causar dor, fraqueza muscular, formigamento ou perda de sensação. Algumas dessas condições podem ser tratadas com medicamentos, fisioterapia, injeções ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.

Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:

1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.

2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.

3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.

4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.

5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.

6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.

Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.

Raquianestesia é um tipo de anestesia em que a medula espinhal é infiltrada com anestésico local, levando à perda de sensação e movimento abaixo do nível da injeção. É frequentemente usado durante cirurgias na parte inferior do corpo, como no quadril, joelho ou tornozelo. A raquianestesia pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tipos de anestésicos, dependendo da natureza e extensão da cirurgia a ser realizada. Os efeitos da raquianestesia geralmente desaparecem gradualmente ao longo de algumas horas após a cirurgia.

As raízes nervosas espinhais, também conhecidas como radículas ou raízes dorsais, referem-se aos ramos iniciais dos nervos espinais que se originam em cada segmento da coluna vertebral. Elas são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o corpo.

Cada raiz nervosa espinhal é composta por axônios de fibras nervosas que se originam no corno anterior da medula espinal, atravessam a lâmina do canal vertebral através do forame intervertebral e se dividem em ramos anteriores e posteriores. O ramo anterior, também conhecido como nervo espinal, é responsável pela transmissão de informações motoras para os músculos esqueléticos, enquanto o ramo posterior transmite informações sensoriais dos receptores cutâneos e proprioceptivos do corpo.

Lesões ou compressões nas raízes nervosas espinhais podem resultar em sintomas como dor, fraqueza muscular, formigamento, entumecimento ou perda de sensibilidade na área inervada pelo nervo afetado. Esses sintomas podem ser causados por várias condições, incluindo herniação de disco intervertebral, estenose espinhal, espondilose, tumores e fraturas vertebrais.

Neoplasia da medula espinal refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro do canal raquidiano, que abriga a medula espinal. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se na própria medula espinal (tumores primários) ou se espalhar para a medula espinal a partir de outras partes do corpo (metástases ou tumores secundários).

Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e tamanho do tumor, mas geralmente incluem dor de costas, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de coordenação e dificuldade em andar. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A reabilitação é frequentemente necessária para ajudar a recuperar as funções perdidas.

Em termos médicos, o canal vertebral refere-se ao espaço central dentro das vértebras, ou os ossos que formam a coluna vertebral. Este canal contém e protege a medula espinal, que é um feixe de nervos que transmitem mensagens entre o cérebro e o resto do corpo. O canal vertebral é formado por uma série de anéis osseos concêntricos chamados forames vertebrais, que se alinham para formar um tubo alongado ao longo da coluna vertebral. A medula espinal passa através deste tubo, e os nervos raízes espinais emergem dos forames intervertebrais localizados entre as vértebras adjacentes.

As doenças da coluna vertebral referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a coluna vertebral, o eixo central de suporte e proteção do corpo humano. A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em padrões únicos: 7 na região cervical (pescoço), 12 na torácica (peito), 5 na lumbar (parte inferior da parte de trás), 5 na sacral (base da coluna vertebral) e 4 no coccígeo (região do cóccix).

As doenças da coluna vertebral incluem:

1. Espondilose: uma condição degenerativa que afeta o desgaste natural das vértebras e dos discos intervertebrais ao longo do tempo, resultando em dor, rigidez e, às vezes, comprometimento da nervura.

2. Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal espinal devido ao crescimento ósseo anormal ou degeneração dos tecidos moles, resultando em compressão dos nervos e dor nas costas, nádegas ou membros inferiores.

3. Hernia de disco: a protrusão ou ruptura do disco intervertebral devido à degeneração ou trauma, resultando na pressão sobre os nervos vizinhos e sintomas como dor, entumecimento ou fraqueza nos braços ou pernas.

4. Escolioses: uma curvatura anormal lateral da coluna vertebral, geralmente desenvolvida durante a infância ou adolescência, que pode resultar em problemas estéticos e funcionais ao longo do tempo.

5. Lordoses e Cifoses excessivas: lordose refere-se a uma curvatura excessiva da coluna vertebral na região lumbar (lordose lombar excessiva), enquanto cifose refere-se a uma curvatura excessiva na região torácica (cifose torácica excessiva). Ambas as condições podem resultar em dor e desconforto.

6. Fraturas vertebrais: fraturas ósseas da coluna vertebral devido a traumatismos, osteoporose ou outras condições médicas subjacentes.

7. Doenças inflamatórias e infecciosas: incluem espondilite anquilosante, artrite reumatoide, discite e outras infecções que podem afetar a coluna vertebral e causar dor e rigidez.

8. Tumores espinhais: crescimentos benignos ou malignos nos tecidos da coluna vertebral, que podem comprimir os nervos e causar sintomas neurológicos graves.

9. Síndrome do piriforme: compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme no quadril, que pode causar dor e entumecimento na perna.

10. Doenças degenerativas do disco: desgaste natural dos discos intervertebrais ao longo do tempo, o que pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral.

A compressão da medula espinal é um transtorno neurológico em que existe uma pressão anormalmente alta sobre a medula espinal, geralmente devido à presença de um tumor, fratura ou hérnia de disco. Essa compressão pode resultar em dor, fraqueza, dormência, torpeza e outros sintomas neurológicos, dependendo da localização e gravidade da compressão. Em casos graves, a compressão da medula espinal pode levar a paralisia ou outras complicações permanentes se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a fonte da compressão, seguida por fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a função neurológica.

Neoplasia da coluna vertebral refere-se a um crescimento anormal de tecido na coluna vertebral que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes partes da coluna vertebral, incluindo os ossos (vértebras), nervos, músculos e tecido conjuntivo.

Existem vários tipos de neoplasias que podem afetar a coluna vertebral, incluindo:

1. Hemangioma: é o tumor benigno mais comum da coluna vertebral, geralmente afeta as vértebras e é formado por vasos sanguíneos anormais. A maioria dos hemangiomas é assintomática e não requer tratamento.
2. Osteoblastoma: é um tumor benigno que geralmente afeta jovens entre 10 e 30 anos de idade. Pode causar dor, rigidez e fragilidade óssea. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (osteossarcoma).
3. Osteoclastoma: é o tumor benigno ósseo mais agressivo e grande da coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (sarcoma).
4. Condrossarcoma: é um tumor maligno que geralmente afeta os ossos maiores do corpo, mas às vezes pode se desenvolver na coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
5. Sarcoma de Ewing: é um tumor maligno que geralmente afeta crianças e jovens adultos. Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
6. Cordoma: é um tumor maligno raro que afeta o crânio ou a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
7. Metástase óssea: é a disseminação de células cancerosas para os ossos da coluna vertebral a partir de outros órgãos do corpo, como pulmões, mama ou próstata. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.

O tratamento dos tumores ósseos da coluna vertebral depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho e extensão, bem como da idade e condição geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a imunoterapia pode ser usada para estimular o sistema imune a combater o câncer. A fisioterapia e a reabilitação também podem ser necessárias após o tratamento para ajudar o paciente a recuperar a força e a mobilidade.

Espinal estenose é um termo médico que se refere ao estreitamento do canal espinal, o espaço dentro da coluna vertebral que abriga e protege a medula espinhal e nervos raízes. A estenose espinal geralmente ocorre como resultado do envelhecimento natural ou degeneração das vértebras e discos intervertebrais, mas também pode ser causada por outras condições, como espondilose, espondilolistese, hiperplasia ligamentar, e tumores espinhais.

Os sintomas mais comuns da estenose espinal incluem dor nas costas ou na parte inferior das costas (lombar), dor e rigidez nas pernas, formigamento ou dormência nas mãos ou nos pés, fraqueza muscular, e em casos graves, problemas de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado, e em casos mais graves, cirurgia para alargar o canal espinal.

Em termos médicos, a fusão vertebral, também conhecida como artrodese vertebral, refere-se a um procedimento cirúrgico em que dois ou mais vertebras adjacentes no coluna são fundidas permanentemente. Isto é geralmente alcançado por inserir material de enchimento entre as vértebras, como um enxerto ósseo ou implante artificial, e permitindo que os ossos cresçam juntos ao longo do tempo formando um único osso sólido. A fusão vertebral é frequentemente realizada para tratar condições como dor nas costas degenerativa, escoliose, ou outras anormalidades da coluna que causem instabilidade ou dor. Depois de a fusão ocorrer, há uma perda de flexibilidade na região afetada da coluna, mas isso geralmente é compensado pela maior estabilidade e redução da dor.

Em termos médicos, a manipulação ortopédica refere-se a uma técnica prática e breve, geralmente realizada por fisioterapeutas, quiropráticos, ouvistos ou outros profissionais da saúde treinados, que envolve o uso de mãos ou instrumentos especiais para aplicar uma força rápida e precisa sobre as articulações restritas ou desalojadas. O objetivo é restaurar o movimento articular normal e aliviar a dor associada às disfunções musculoesqueléticas.

Essa técnica pode ser usada para tratar uma variedade de condições, como torção ou subluxação das articulações, dores nas costas, pescoço e extremidades, distensões musculares e outras lesões relacionadas ao tecido mole. No entanto, é importante ressaltar que a manipulação ortopédica deve ser realizada por um profissional qualificado e licenciado para minimizar os riscos de complicações ou danos adicionais.

Traumatismo da coluna vertebral é um tipo de lesão física que ocorre quando a coluna é forçada além de seu limite normal de movimento. Isso pode resultar em estiramentos excessivos, compressões, torções ou rupturas dos tecidos moles e/ou ossos da coluna vertebral. Essas lesões podem variar de leves a graves e podem causar dor, rigidez, incapacidade funcional e, em alguns casos, danos permanentes à medula espinhal.

Os traumatismos da coluna vertebral geralmente são causados por acidentes de trânsito, queda de grande altura, esportes de contato ou atividades que envolvam movimentos bruscos e repetitivos da coluna. Além disso, a violência física, como agressões e tiros, também pode resultar em traumatismos da coluna vertebral.

Os sintomas de um traumatismo da coluna vertebral podem incluir dor na coluna, rigidez, fraqueza muscular, formigueiro ou entumecimento nas extremidades, perda de controle da bexiga ou intestino e dificuldade em respirar ou tossir. Em casos graves, uma pessoa com um traumatismo da coluna vertebral pode experimentar paralisia ou falta de sensibilidade abaixo do local da lesão.

O tratamento para traumatismos da coluna vertebral depende da gravidade e localização da lesão. Em casos leves, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios podem ser suficientes para aliviar a dor e promover a cura. No entanto, em casos graves, pode ser necessário cirurgia para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais à medula espinhal.

Em geral, é importante procurar atendimento médico imediatamente após sofrer um traumatismo da coluna vertebral, especialmente se houver sinais de lesão na medula espinhal, como fraqueza ou perda de sensibilidade nas extremidades. O tratamento precoce pode ajudar a minimizar os danos e promover uma recuperação mais rápida e completa.

A Atrofia Muscular Espinal (AME) é uma doença genética hereditária que afeta a motricidade voluntária. A causa da doença é uma mutação no gene SMN1 (Survival Motor Neuron 1), localizado no braço longo do cromossomo 5, o qual é responsável pela produção de uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores inferiores na medula espinal. Esses neurônios controlam os movimentos voluntários dos músculos esqueléticos.

Quando o gene SMN1 está mutado ou ausente, a produção da proteína SMN é insuficiente, levando ao degenerescência e morte dos neurônios motores inferiores. Isso resulta em fraqueza muscular progressiva, atrofia (perda de massa e tamanho) dos músculos e paralisia. A doença pode apresentar diferentes graus de gravidade, dependendo da quantidade de proteína SMN produzida a partir de um gene duplicado, chamado SMN2.

Existem quatro tipos principais de Atrofia Muscular Espinal, classificados com base na idade de início dos sintomas e gravidade da doença:

1. Tipo I (grave): também conhecida como Werdnig-Hoffmann, geralmente manifesta-se nos primeiros seis meses de vida. Os bebês afetados apresentam hipotonia (flacidez muscular), dificuldade em engolir e debilidade que afeta os músculos respiratórios, o que pode levar a problemas pulmonares graves e morte prematura.
2. Tipo II (intermediária): geralmente manifesta-se entre os 6 e 18 meses de idade. Os bebês e crianças afetadas apresentam debilidade muscular progressiva, dificuldade em engolir, problemas respiratórios e restringem a mobilidade, mas podem viver até a adolescência ou além com cuidados especializados.
3. Tipo III (juvenil): geralmente manifesta-se após os 18 meses de idade. As crianças e adolescentes afetados apresentam debilidade muscular progressiva, que pode afetar a mobilidade, mas geralmente não causa problemas respiratórios graves ou comprometimento da vida.
4. Tipo IV (adulta): geralmente manifesta-se na idade adulta. Os indivíduos afetados apresentam debilidade muscular lentamente progressiva, que pode afetar a mobilidade e causar problemas respiratórios leves.

Atualmente, não existe cura para a Atrofia Muscular Espinal, mas existem tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O nusinersen (Spinraza), um medicamento antisense, foi aprovado pela FDA em 2016 para o tratamento da Atrofia Muscular Espinal em bebês, crianças e adultos. Outros tratamentos promissores estão em desenvolvimento, incluindo terapias genéticas e celulares.

Isquemia do cordão espinal refere-se à interrupção do fluxo sanguíneo para o cordão espinal, resultando em danos teciduais e possivelmente em deficiências neurológicas. Isto pode ser causado por vários fatores, incluindo redução no débito cardíaco, obstrução de artérias espinais, espasmos vasculares ou hipotensão arterial severa e prolongada. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade e da localização da isquemia, mas geralmente incluem dor nas costas, fraqueza muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, paralisia. A isquemia do cordão espinal é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar os danos teciduais e prevenir complicações permanentes.

Ganglios espinais referem-se a um grupo de corpos celulares nervosos encontrados na parte posterior do sistema nervoso periférico. Eles estão localizados nas raízes dorsais dos nervos espinhais, que são responsáveis por transmitir informações sensoriais do corpo para o cérebro.

Cada gânglio espinal contém um grande número de neurônios pseudounipolares, que possuem dois processos: um dendrito que recebe informações sensoriais dos receptores periféricos e um axônio que transmite essas informações para o cérebro.

Os gânglios espinais desempenham um papel importante na modulação do processamento da dor, pois contêm neurônios que são sensíveis a diferentes tipos de estímulos dolorosos, como calor, frio, toque e pressão. Além disso, eles também contêm células gliares e outras células que podem modular a atividade dos neurônios sensoriais.

Lesões ou doenças nos gânglios espinais podem resultar em diversos sintomas, como dor neuropática, perda de sensibilidade e fraqueza muscular. Algumas condições que afetam os gânglios espinais incluem a síndrome do túnel carpiano, a neuralgia pós-herpética e o câncer de gânglio espinal.

Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.

Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.

Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.

LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.

Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).

A manipulação quiroprática, também conhecida como ajuste quiroprático, refere-se a um tipo específico de manipulação da coluna vertebral e outros articulações do corpo. É realizada predominantemente por quiropraticos. Essa técnica envolve o alongamento rápido e forçado de uma articulação além do seu limite normal de movimento, mas geralmente sem causar dano ou deslocamento das articulações.

O objetivo da manipulação quiroprática é restaurar a mobilidade articular, reduzir a dor e melhorar a função. Os quiropraticos acreditam que muitas doenças são causadas ou agravadas por distúrbios na estrutura e funcionamento do sistema musculoesquelético, especialmente na coluna vertebral.

A manipulação quiroprática é usada para tratar uma variedade de condições, incluindo dores de cabeça, dores nas costas, dores no pescoço, ciatalgias (dor na região inferior das costas e membros inferiores) e outras condições musculoesqueléticas. No entanto, é importante notar que embora a manipulação quiroprática seja geralmente considerada segura quando realizada por um profissional qualificado, ela pode causar reações adversas graves em algumas pessoas, especialmente aquelas com problemas de saúde subjacentes. Portanto, é sempre recomendável procurar orientação médica antes de iniciar quaisquer tratamentos quiropráticos.

Paraplegia é um termo médico que descreve a paralisia dos membros inferiores, geralmente resultante de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas. A paralisia pode variar em grau, desde uma fraqueza significativa até perda completa da função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. Além disso, a paraplegia geralmente está associada a outros sintomas, como perda de reflexos, espasticidade muscular, dificuldades na regulação da temperatura corporal e função urinária e intestinal alteradas. A gravidade e o prognóstico dependem do local e da extensão da lesão medular.

A coluna vertebral, também conhecida como coluna vertebral ou eixo axial, é uma estrutura complexa e fundamental no corpo humano. Ela se estende desde a base do crânio até a pelve e desempenha um papel crucial na proteção da medula espinhal, no suporte do tronco e cabeça, e na permissão do movimento corporal.

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras em humanos não desenvolvidos, embora essa contagem diminua para 24 a 26 no adulto devido à fusão de algumas vértebras durante o crescimento e desenvolvimento. Essas vértebras são organizadas em cinco regiões distintas: cervical (7 vértebras), torácica (12 vértebras), lombar (5 vértebras), sacro (5 vértebras fundidas) e cóccix (4 vértebras fundidas).

Cada vértebra possui uma estrutura comum, composta por um corpo vertebral anterior, um arco neural posterior e quatro processos: dois processos transversos, um processo espinhoso e quatro pequenos processos articulares (superiores e inferiores). O corpo vertebral fornece suporte estrutural e protege a medula espinal, enquanto o arco neural forma o canal vertebral, que abriga e protege a medula espinhal. Os processos transversos e articulares facilitam os movimentos e as conexões com outros músculos e ligamentos da coluna.

A coluna vertebral apresenta três curvaturas fisiológicas naturais, que desempenham um papel importante na distribuição das forças e no equilíbrio do corpo: lordose cervical (concavidade anterior) e lordose lombar (concavidade posterior), e cifose torácica (concavidade posterior) e cifose sacrococcígea (concavidade anterior).

A coluna vertebral é responsável por várias funções importantes, incluindo a proteção da medula espinal, o suporte estrutural do corpo, a facilitação dos movimentos e a absorção de choques. Além disso, os forâmenes intervertebrais permitem que nervos raquidianos saiam da coluna para irrigar diferentes partes do corpo.

As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.

A tuberculose da coluna vertebral, também conhecida como "tuberculose pós-partida" ou "Pott's disease", é uma forma específica de tuberculose (TB) que afeta a coluna vertebral. É causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que geralmente ataca primeiro os pulmões e pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a coluna vertebral.

Nesta condição, as vértebras da coluna vertebral podem ser destruídas, resultando em fraqueza estrutural e possível desformidade da coluna. Os sinais e sintomas mais comuns incluem dor de costas persistente e rigidez, especialmente às primeiras horas da manhã; perda de peso involuntária; fraqueza e fadiga; e, em casos graves, problemas neurológicos devido à compressão da medula espinal.

O diagnóstico geralmente requer exames imagiológicos, como radiografias, tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas, bem como análises de amostras de tecido ou fluido obtidas por biópsia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para combater a infecção bacteriana (geralmente uma combinação de isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) por um período prolongado (geralmente seis meses ou mais). Em casos graves, especialmente aqueles com comprometimento neurológico ou deformidade significativa, cirurgia pode ser necessária para estabilizar a coluna vertebral e aliviar a compressão da medula espinal.

A prevenção da tuberculose da coluna vertebral envolve o tratamento eficaz da tuberculose em estágios iniciais, antes que se desenvolva uma infecção disseminada. Isso inclui a detecção precoce e o tratamento adequado de casos suspeitos ou confirmados de tuberculose, bem como a vacinação com o BCG (bacilo Calmette-Guérin), que pode oferecer alguma proteção contra as formas mais graves da doença.

As vértebras cervicais referem-se às sete vértebras que constituem a região superior e mais flexível da coluna vertebral, geralmente designadas como C1 a C7. A primeira vértebra cervical, chamada atlas (C1), é única entre as vértebras, pois não possui corpo verdadeiro e serve para sustentar o crânio. A segunda vértebra cervical, chamada axis (C2), tem um processo odontóide proeminente que se articula com o atlas, permitindo a rotação da cabeça. As outras vértebras cervicais têm corpos menores do que as vértebras torácicas e lombares e possuem forames transversos para a passagem dos vasos sanguíneos. A função principal das vértebras cervicais é proteger a medula espinhal, manter a integridade estrutural da coluna vertebral e permitir o movimento da cabeça e do pescoço.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

As curvaturas da coluna vertebral, também conhecidas como "postura normal da coluna," são padrões naturais de curva na coluna vertebral vistos em indivíduos sadios. Existem quatro curvaturas principais:

1. Cifose cervical: é a curva natural da região superior do pescoço (coluna cervical), que se inclina para trás e é convexa para trás. Normalmente, tem um ângulo de 20 a 45 graus.

2. Lordose torácica: é a curva natural da região média da coluna (coluna torácica), que se inclina para frente e é côncava para trás. Normalmente, tem um ângulo de 20 a 45 graus.

3. Cifose lombar: é a curva natural da região inferior da coluna (coluna lombar), que se inclina para trás e é convexa para trás. Normalmente, tem um ângulo de 30 a 60 graos.

4. Lordose sacral: é a curva natural da base da coluna vertebral (parte inferior da coluna lombar e do sacro), que se inclina para frente e é côncava para trás. Normalmente, tem um ângulo de 30 a 75 graus.

Essas curvaturas desempenham um papel importante na absorção de choques, equilíbrio e distribuição do peso corporal. Desvios desses padrões podem resultar em problemas de postura ou outras condições de saúde relacionadas à coluna vertebral.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A região lombo-sacra é uma área anatômica do corpo humano que se estende desde a extremidade inferior da coluna torácica (T12) até a região sacra, abrangendo as vértebras lombares (L1-L5) e o osso sacro. Essa região é importante por abrigar o canal vertebral, que contém e protege a medula espinhal e nervos raquidianos. Além disso, nessa região se encontram músculos importantes para a estabilidade e movimento da coluna, como o multífido e o iliocostal. É também a localização da altura do corpo onde se encontra o centro de gravidade, sendo assim uma área propensa a sofrer com sobrecargas e traumatismos, principalmente devido à postura e ao tipo de atividade física.

Um hematoma epidural espinal é um tipo específico de acumulação de sangue que ocorre entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinhal) e o osso vertebral. Geralmente, isso é causado por uma lesão traumática na coluna vertebral, como em acidentes de carro ou queda de grande altura, que resultam em ruptura dos vasos sanguíneos próximos à dura-máter.

Os hematomas epidurais espinais podem comprimir a medula espinhal e as raízes nervosas, levando a sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade, dor intensa e, em casos graves, paralisia. O tratamento geralmente inclui cirurgia de emergência para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e controlar o sangramento. A recuperação pode ser longa e incerta, dependendo da gravidade da lesão e do tempo de intervenção médica.

As "células do corn o posterior" referem-se a uma camada de células escamosas queratinizadas na extremidade inferior da glândula sebácea no folículo piloso. Essas células são parte do processo natural de renovação e descamação da pele, onde as células mortas são empurradas para fora do folículo piloso em forma de casquetes escamosos, que normalmente são removidos através das atividades diárias de higiene pessoal. No entanto, às vezes, esses casquetes podem se acumular e causar problemas como espinhos ou comedões.

As vértebras lombares referem-se às cinco vértebras localizadas na parte inferior e central da coluna vertebral, abaixo da região torácica (costelas) e acima do sacro. Elas são designadas como L1 a L5, sendo L1 a vértebra lombar superior e L5 a vértebra lombar inferior.

As vértebras lombares têm formato distinto dos outros segmentos da coluna vertebral, pois são maiores, mais robustas e possuem corpos vertebrais mais largos e planos para suportar o peso do tronco e transmiti-lo até a pelve. Além disso, as vértebras lombares apresentam processos espinhosos mais longos e processos transversos mais robustos, que servem como origem e inserção para músculos e ligamentos envolvidos na estabilização e movimento da coluna.

Devido à sua localização e estrutura, as vértebras lombares podem estar sujeitas a diversas condições patológicas, como herniação de disco, espondilose, estenose espinhal e dor lombar. Portanto, é essencial manter a saúde e o bem-estar desta região através da prática de exercícios adequados, postura correta e cuidados ao levantar objetos pesados.

As Atrofias Musculares Espinais da Infância (AMEs) são um grupo de doenças genéticas que afetam a função dos músculos e o sistema nervoso. A palavra "atrofia" refere-se ao encolhimento ou redução do tamanho dos músculos, enquanto "espinhal" se refere à coluna vertebral e "infância" indica que a condição geralmente começa na infância.

Existem vários tipos de AMEs, cada um com sinais e sintomas diferentes. No entanto, todos eles envolvem danos progressivos às células nervosas chamadas motoneurônios, que controlam os músculos do corpo. Quando esses neurônios são danificados ou morrem, a comunicação entre o cérebro e os músculos é interrompida, resultando em fraqueza muscular e atrofia.

Alguns dos sinais e sintomas comuns das AMEs incluem:

* Fraqueza muscular que piora ao longo do tempo
* Atrofia muscular progressiva
* Movimentos anormais, como espasmos ou fasciculações (contracções involuntárias) dos músculos
* Dificuldade em engolir e/ou falar
* Problemas respiratórios
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)

As AMEs podem ser herdadas de um ou ambos os pais e geralmente são causadas por mutações em genes específicos. O tratamento para as AMEs depende do tipo específico e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia. No entanto, atualmente não existe cura para nenhuma forma de AMEs.

As fraturas da coluna vertebral referem-se a quebras ou fissuras nos corpos vertebrais (a parte central das vértebras) ou processos (extremidades ósseas que se projetam da vértebra) na coluna vertebral. Essas fraturas podem ocorrer em qualquer uma das regiões da coluna, incluindo a coluna cervical (pescoço), torácica (peito), lumbar (parte inferior da parte de trás) ou sacral (baixa parte da parte de trás). As fraturas da coluna vertebral podem resultar em dor, rigidez, instabilidade da coluna e, em alguns casos, podem levar a complicações neurológicas graves, como lesões na medula espinhal ou raízes nervosas. As fraturas da coluna vertebral geralmente são causadas por traumas graves, como acidentes de carro, quedas ou lesões esportivas, mas também podem ocorrer devido à osteoporose ou outras condições que enfraquecem os ossos. O tratamento depende do tipo e local da fratura e geralmente inclui repouso, imobilização, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

A regeneração da medula espinal refere-se ao processo biológico em que as células danificadas ou destruídas da medula espinal são substituídas por novas células, permitindo a restauração de funções nervosas perdidas ou danificadas.

Em condições normais, a regeneração da medula espinal é limitada em humanos e outros mamíferos devido à presença de glia reativa (especialmente a gliose), cicatrizes gliais, falta de fatores neurotróficos e inibidores de crescimento presentes no local do dano. No entanto, pesquisas recentes têm demonstrado progressos significativos na compreensão dos mecanismos moleculares e celulares envolvidos na regeneração da medula espinal, abrindo novas perspectivas para o tratamento de lesões da medula espinal.

Essas abordagens incluem terapias celulares (como a transplantação de células-tronco), terapias genéticas, engenharia de tecidos e estratégias para modular o ambiente local do dano à medula espinal, com o objetivo de promover a regeneração axonal e a reconstrução funcional dos circuitos nervosos.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

Quadriplegia, também conhecida como tetraplegia, é um termo médico que se refere à paralisia completa ou quase completa dos membros superiores e inferiores de uma pessoa (braços e pernas). Essa condição geralmente ocorre devido a uma lesão na medula espinhal no pescoço, que afeta os sinais nervosos enviados do cérebro aos músculos dessas áreas do corpo.

A gravidade da quadriplegia pode variar de acordo com o local e a extensão da lesão na medula espinhal. Em alguns casos, as pessoas podem manter algum controle muscular e sensibilidade, enquanto em outros, a paralisia pode ser completa e afetar a função de órgãos vitais, como os pulmões e o intestino.

Além da perda de movimento e sensação, as pessoas com quadriplegia podem experimentar outros sintomas, como dor crônica, espasticidade muscular, problemas respiratórios, dificuldades na regulação da temperatura corporal, e problemas urinários e intestinais. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, equipamentos adaptativos, medicações para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgias reconstrutivas ou de implante de dispositivos para ajudar no controle da musculatura.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Locomoção é a capacidade de se mover ou andar de um local para outro. Em termos médicos, locomoção geralmente se refere ao movimento ou deslocamento controlado e coordenado do corpo humano usando os sistemas musculoesquelético e nervoso. Isso inclui a habilidade de se mover intencionalmente, trocando de posição e mantendo o equilíbrio durante o movimento. A locomoção pode envolver diferentes tipos de movimentos, como andar, correr, saltar, nadar ou escalar, dependendo das habilidades e capacidades individuais. Deficiências ou doenças que afetam os sistemas musculoesquelético ou nervoso podem resultar em restrições à locomoção e dificuldades na mobilidade.

Hiperalgesia é um termo médico que descreve uma condição em que uma pessoa experimenta uma dor excessiva ou aumentada em resposta a estímulos dolorosos. Isso significa que uma pessoa com hiperalgesia pode sentir dores muito mais intensas do que o normal em resposta a um estímulo que normalmente causaria pouca ou nenhuma dor.

Existem dois tipos principais de hiperalgesia:

1. Hiperalgesia primária: isso ocorre quando uma lesão ou inflamação em uma parte específica do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso nessa área. Por exemplo, uma pessoa com uma queimadura grave pode experimentar hiperalgesia primária na área afetada, sentindo dor intensa em resposta a um toque leve ou à temperatura ambiente.
2. Hiperalgesia secundária: isso ocorre quando uma lesão ou doença em um lugar do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso em outras partes do corpo que estão distantes da lesão original. Por exemplo, alguém com fibromialgia pode experimentar hiperalgesia secundária, sentindo dor intensa e generalizada em todo o corpo em resposta a um estímulo doloroso localizado.

A hiperalgesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões, infecções, doenças crônicas, uso prolongado de opioides e outros medicamentos, e transtornos mentais como a depressão e o estresse pós-traumático. O tratamento da hiperalgesia geralmente inclui medicação para aliviar a dor, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias complementares.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

O Núcleo Espinal do Trigêmeo, também conhecido como núcleos espinais trigeminais ou nervo trigémino, refere-se a uma estrutura anatômica no sistema nervoso central que desempenha um papel crucial no processamento da dor e outras sensações da face e da cavidade oral. Ele é composto por uma série de grupos de neurónios localizados na medula espinal, nos níveis cervicais superiores, que recebem informações dos receptores sensoriais da face através do nervo trigémino.

Existem três principais núcleos espinais do trigêmeo: o núcleo espinal propriamente dito, o núcleo cuneiforme e o núcleo subnucleus caudalis. Cada um destes núcleos é responsável por processar diferentes tipos de informação sensorial, como a dor, a temperatura e o toque leve. O núcleo espinal propriamente dito está envolvido no processamento da dor profunda, enquanto que o núcleo cuneiforme e o subnucleus caudalis estão relacionados com a dor superficial e outras sensações cutâneas.

Lesões ou distúrbios nos núcleos espinais do trigêmeo podem resultar em diversos sintomas, como dor facial crônica, hipersensibilidade à dor, alterações na percepção tátil e outras disfunções sensoriais. Estes distúrbios podem ser causados por várias condições, incluindo neuropatias, infecções, tumores ou traumas.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

Cordotomia é um procedimento neuroquirúrgico em que se interrompe a trajetória dos fibras nervosas da medula espinhal, com o objetivo de bloquear a transmissão do sinal de dor às áreas cerebrais responsáveis pelo processamento da dor. A cirurgia consiste em seccionar as fibras da coluna posterior da medula espinhal, que transmitem os impulsos dolorosos, geralmente no nível do tronco encefálico ou da medula espinal cervical.

A cordotomia é frequentemente considerada em pacientes com dor crônica refractária a outros tratamentos, como os causados por câncer avançado, lesões nervosas graves e doenças degenerativas do sistema nervoso. Embora este procedimento possa proporcionar alívio significativo da dor para muitos pacientes, também está associado a riscos, como paralisia, perda de sensibilidade, disfagia, e em casos graves, insuficiência respiratória. Além disso, o alívio da dor geralmente é temporário, com os sintomas voltando gradualmente ao longo do tempo.

Com a evolução dos tratamentos para dor crônica e o desenvolvimento de técnicas menos invasivas e mais seguras, como a radiofrequência pulsada e a estimulação cerebral profunda, a cordotomia tem sido cada vez menos utilizada.

As células do cornos anterior (CCA) são células squamosa estratificadas que formam a camada superficial da epiderme do corno anterior, uma região da pele localizada no dorso da mão e dos pés. Essas células são constantemente expostas à fricção, desidratação e outros tipos de estresse ambiental, o que as torna particularmente suscetíveis ao desenvolvimento de lesões e doenças da pele, como a queratose actínica e o carcinoma de células escamosas.

As CCA são caracterizadas por possuir um grande tamanho e apresentarem uma morfologia achatada, com núcleos alongados e citoplasma basófilo. Além disso, essas células apresentam uma alta taxa de renovação celular, o que permite a manutenção da integridade estrutural e funcional da barreira cutânea nesta região da pele.

Devido à sua localização e função importante na proteção da pele, as CCA são frequentemente estudadas em contexto clínico e de pesquisa dermatológica, com o objetivo de entender melhor os mecanismos moleculares envolvidos no desenvolvimento e progressão das doenças cutâneas mais comuns.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Mielografia é um exame diagnóstico radiológico invasivo que envolve a injeção de contraste à medula espinhal para avaliar estruturas da coluna vertebral e do canal raquidiano. O contraste é introduzido por punção lombar ou outro acesso à coluna, e imagens são obtidas através de diferentes técnicas de radiologia, como raios-X ou ressonância magnética (RM). A mielografia pode ser usada para detectar uma variedade de condições, incluindo herniação do disco, estenose espinhal, tumores, infecções e outras anormalidades da medula espinhal ou das raízes nervosas. Devido aos riscos associados à punção e à introdução do contraste, este exame geralmente é considerado como um procedimento de último recurso, quando outros métodos diagnósticos menos invasivos não forneceram informações suficientes.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

A regeneração nervosa é o processo em que os axônios dos neurônios (células nervosas) danificados ou cortados são capazes de se reparar e voltar a crescer. Quando um axônio é danificado, as suas extremidades formam pequenas projeções chamadas cones de crescimento. Estes cones de crescimento podem detectar sinais químicos específicos no ambiente circundante e guiá-los para se reconnectarem com os tecidos alvo adequados.

No entanto, este processo é geralmente lento e a velocidade de regeneração varia dependendo da localização do dano nervoso e da idade do indivíduo. Além disso, nem sempre os axônios conseguem restabelecer as ligações corretas com os tecidos alvo, o que pode resultar em funções nervosas alteradas ou perdidas permanentemente.

A regeneração nervosa é um campo de investigação ativo na neurociência e a pesquisa continua a procurar formas de promover e melhorar este processo com o objetivo de desenvolver tratamentos mais eficazes para lesões nervosas e doenças neurológicas.

O Espaço Epidural é a região localizada entre a dura-máter, a membrana externa que envolve o sistema nervoso central, e a parede interna da coluna vertebral. Essa é uma área potentialmente grande, especialmente no pescoço e na região lombar, que contém gordura, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. É clinicamente importante porque é o local onde são administradas injeções ou bolsas de cateter para anestesia raquidiana ou analgesia durante e após procedimentos cirúrgicos, parto, e tratamento do dolor de origem espinhal. Também pode ser usado no tratamento de algumas condições neurológicas como mielopatias compressivas.

Em termos médicos, estimulação física refere-se a um tratamento que utiliza diferentes formas de exercícios físicos e atividades manipulativas para melhorar a função fisiológica, restaurar a amplitude de movimento, aliviar o desconforto ou dor, e promover a saúde geral e o bem-estar. A estimulação física pode ser realizada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde treinados, ou mesmo por si próprios, com base nas orientações e exercícios prescritos.

Alguns métodos comuns de estimulação física incluem exercícios terapêuticos (como alongamentos, fortalecimento muscular, equilíbrio e treinamento de coordenação), massagem, termoterapia (como calor ou crioterapia com gelo), estimulação elétrica funcional, e outras técnicas manuais. O objetivo da estimulação física é ajudar os indivíduos a recuperarem a força, a amplitude de movimento, a resistência e a coordenação necessárias para realizar as atividades diárias com segurança e independência, bem como aliviar os sintomas associados a diversas condições médicas ou lesões.

A punção espinal, também conhecida como punção lombar ou injeção epidural, é um procedimento médico em que uma agulha fina é introduzida entre duas vértebras no canal espinal para recolher um pequeno volume de líquor cerebrospinal (LCS) ou para injetar medicamentos no LCS. O LCS circunda o cérebro e a medula espinhal, actuando como amortecedor e fornecendo nutrientes a esses órgãos.

Este procedimento é geralmente realizado por um anestesiologista, neurologista ou outro médico treinado para o efeito. É usado com frequência para diagnosticar doenças que afetam o sistema nervoso central, como meningite, esclerose múltipla ou hemorragia subaracnóidea. Além disso, a punção espinal pode ser utilizada no tratamento de certos tipos de dor de cabeça e para administrar anestesia raquidiana durante cirurgias ou partos.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos potenciais associados à punção espinal, tais como dor no local da injeção, sangramento, infecção e, em casos raros, danos à medula espinhal ou meninges. Antes do procedimento, o paciente é geralmente orientado a permanecer hidratado para facilitar a inserção da agulha e reduzir o risco de cefaleia pós-punção. Após a punção espinal, o paciente deve permanecer deitado durante algum tempo para minimizar o risco de complicações.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

As vias aferentes referem-se aos neurônios ou fibras nervosas que conduzem impulsos nervosos para o sistema nervoso central (SNC), geralmente do sistema sensorial periférico. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e propriocepção, dos órgãos sensoriais e receptores localizados no corpo para o cérebro e medula espinal. Esses impulsos aferentes são processados e integrados no SNC, permitindo que o organismo perceba e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

A myelite é um termo geral que se refere à inflamação da medula espinhal. Pode afetar diferentes partes da medula espinhal e causar diversos sintomas, dependendo da localização e extensão da inflamação. A mielite transversa é um tipo comum em que a inflamação ocorre ao longo de ambos os lados da medula espinhal, geralmente resultando em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, formigueiro, dor e problemas na coordenação dos movimentos. A mielite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, reações a vacinas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, terapia de suporte e reabilitação.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Escoliose é uma curvatura anormal lateral e de rotação da coluna vertebral, geralmente em forma de "S" ou "C". A doença costuma começar durante o crescimento rápido da infância e adolescência. Embora a causa seja desconhecida na maioria dos casos, a escoliose pode ser associada a outras condições médicas ou genéticas. Em alguns indivíduos, a curvatura pode ser tão leve que não precisa de tratamento, mas em outros casos, especialmente aqueles com curvaturas mais graves, o tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios, uso de coletes ortopédicos ou cirurgia. A detecção precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir complicações, como dor crônica, problemas respiratórios e redução da capacidade pulmonar.

A estimulação da medula espinal é um tratamento que envolve a aplicação de estímulos elétricos à medula espinal, geralmente por meio de um implante eletrônico, com o objetivo de gerenciar a dor crônica ou restaurar algumas funções corporais em pessoas com lesões da medula espinal.

Existem dois tipos principais de estimulação da medula espinal: a estimulação de alto nível e a estimulação de baixo nível. A estimulação de alto nível, também conhecida como estimulação epidural, envolve a inserção de um ou mais eletrodos em espaço epidural, que é o espaço entre as membranas que envolvem a medula espinal e a coluna vertebral. Esses eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera os estímulos elétricos.

A estimulação de baixo nível, por outro lado, é uma técnica mais recente que envolve a implantação de microeletrônicos diretamente na medula espinal. Esses dispositivos são capazes de detectar e decodificar as atividades elétricas naturais da medula espinal e, em seguida, gerar estímulos elétricos personalizados para ajudar a restaurar a função motora ou sensorial.

A estimulação da medula espinal pode ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo dor neuropática crônica, paraplegia e tetraplegia devido a lesões da medula espinal, doenças degenerativas da coluna vertebral, e outras condições neurológicas. No entanto, é importante notar que a estimulação da medula espinal não é uma cura para essas condições e pode não ser apropriada para todos os pacientes. Além disso, o procedimento de implantação do dispositivo comporta riscos, como infecção, dor, sangramento e danos à medula espinal ou nervos periféricos.

A quiriopraxia é um tipo de terapia manipulativa que se concentra no diagnóstico e tratamento de condições relacionadas ao sistema musculoesquelético, especialmente da coluna vertebral. Os quiropráticos utilizam técnicas manuais, como manipulação e alinhamento da estrutura óssea e dos tecidos moles, para ajudar a corrigir as desalineações percebidas e promover a saúde geral do paciente. Eles também podem fornecer orientações sobre exercícios, nutrição e estilo de vida como parte do plano de tratamento. A quiropraxia é frequentemente usada para tratar problemas como dor nas costas, pescoço e cabeça, além de outras condições musculoesqueléticas. No entanto, é importante notar que a eficácia e segurança da quiropraxia podem variar dependendo do tipo de problema tratado e dos indivíduos envolvidos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

Em anatomia humana, o termo "membro posterior" geralmente se refere ao membro inferior ou perna, que é localizado na parte de trás do corpo. A perna é composta por três partes principais: coxa, perna e tornozelo. A coxa consiste no fêmur, o osso mais longo e forte do corpo; a perna é formada pelo tíbia e fíbula; e o tornozelo é where the tibia and fibula articulate with the talus bone in the foot.

É importante notar que o termo "posterior" é usado para descrever a posição relativa de estruturas anatômicas em relação ao corpo. No contexto do membro posterior, refere-se à parte traseira do corpo, oposta à frente ou parte anterior. Portanto, a definição de "membro posterior" é baseada na sua localização relativa e não implica nenhuma diferença em termos de função ou estrutura em comparação com o membro superior ou braço.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

Spinal dysraphism is a broad term used to describe a range of congenital defects in the development of the spine and spinal cord. These defects occur during the formation of the neural tube, which eventually develops into the brain and spinal cord, in the early stages of fetal development.

Spinal dysraphism can result in various conditions, depending on the type and severity of the abnormality. Some common examples include:

1. Spina bifida occulta: A mild form of spinal dysraphism where the vertebrae do not fully close around the spinal cord, but there is no visible gap or protrusion. Many people with this condition may not experience any symptoms.
2. Meningocele: A more severe form of spinal dysraphism where a sac containing cerebrospinal fluid and meninges (the protective membranes surrounding the spinal cord) protrudes through an opening in the vertebrae. This can cause various neurological symptoms, such as weakness or paralysis in the legs, bowel and bladder dysfunction, and orthopedic problems.
3. Myelomeningocele: The most severe form of spinal dysraphism where a sac containing the spinal cord, nerves, cerebrospinal fluid, and meninges protrudes through an opening in the vertebrae. This can result in significant neurological deficits, including paralysis, loss of sensation, bowel and bladder dysfunction, and hydrocephalus (excessive accumulation of cerebrospinal fluid in the brain).

Treatment for spinal dysraphism depends on the type and severity of the condition. In some cases, surgery may be required to close the opening in the spine and prevent further damage to the spinal cord. Physical therapy, occupational therapy, and other supportive care measures may also be necessary to help manage symptoms and improve quality of life.

Um hematoma subdural espinal é um tipo raro de lesão na medula espinhal que ocorre quando há acúmulo de sangue entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinhal) e a aracnóide (a membrana média). Geralmente, este tipo de hematoma é causado por trauma contuso ou penetrante à coluna vertebral, resultando em ruptura dos vasos sanguíneos nesta região.

Os sinais e sintomas associados a um hematoma subdural espinal podem incluir dor de costas ou pescoço, fraqueza muscular, formigamento ou entumecimento nas extremidades, problemas de controle da bexiga ou intestinos, e em casos graves, paralisia. O diagnóstico geralmente é feito por meio de imagem médica, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da coluna vertebral. O tratamento pode variar desde observação clínica, uso de medicamentos para controlar a dor e reduzir a inflamação, até cirurgia para remover o hematoma e aliviar a pressão sobre a medula espinhal.

Interneurônios são neurónios que se encontram no sistema nervoso central e estabelecem conexões sinápicas principalmente com outros neurónios locais, mas não diretamente com as células sensoriais ou musculares. Eles estão envolvidos em processar, integrar e modular informações dentro de uma rede neural local, desempenhando um papel fundamental no controle da excitação e inibição das redes neuronais. Podem ser encontrados em diversas regiões do cérebro, incluindo a medula espinal, cerebelo, e córtex cerebral, e são caracterizados por sua morfologia, função e conectividade sináptica específica.

As manipulações musculoesqueléticas são técnicas terapêuticas que envolvem a aplicação de forças controladas, movimentos precisos e manobras específicas sobre as estruturas do sistema musculoesquelético, incluindo músculos, tendões, ligamentos, articulações e nervos. Essas técnicas podem incluir massagens, alongamentos, mobilizações e manipulações articulares, com o objetivo de aliviar a dor, reduzir a tensão muscular, melhorar a amplitude de movimento, corrigir desalinhamentos articulares e promover a saúde e o bem-estar geral do indivíduo. É importante ressaltar que essas técnicas devem ser realizadas por profissionais qualificados e treinados, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais ou quiropraticos, para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

A osteofitose vertebral é uma condição óssea caracterizada pelo crescimento anormal de tecido ósseo alongado nas margens das vértebras adjacentes na coluna vertebral. Esses crescimentos ósseos adicionais são chamados de osteofitos e geralmente ocorrem em resposta à degeneração do disco intervertebral ou outras formas de estresse ou lesão na coluna vertebral.

Embora a osteofitose vertebral seja frequentemente associada ao envelhecimento e à degeneração natural da coluna vertebral, também pode ser observada em indivíduos mais jovens como resultado de lesões ou outras condições que afetam a integridade estrutural da coluna. Em alguns casos, a osteofitose vertebral pode levar à compressão dos nervos espinhais e à dor na parte inferior das costas, no pescoço ou nas extremidades. No entanto, muitas pessoas com osteofitose vertebral não apresentam sintomas e podem nem sequer saber que têm a condição.

O tratamento da osteofitose vertebral geralmente se concentra em aliviar os sintomas associados à compressão nervosa ou outras complicações. Isso pode incluir fisioterapia, exercícios para fortalecer a coluna vertebral e reduzir a dor, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves, cirurgia para remover os osteofitos ou estabilizar a coluna vertebral.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Terapia por Estimulação Elétrica (Electrical Stimulation Therapy, EST) é um tratamento em que pequenos impulsos eléctricos são aplicados a músculos ou nervos para aliviar o dolor ou ajudar a curar feridas. Existem vários tipos de terapia por estimulação elétrica, incluindo:

1. Estimulação Elétrica Functional (FES): Este tipo de EST é usado para ajudar as pessoas com lesões da medula espinal a recuperarem a função muscular e o controle. Os impulsos eléctricos são aplicados aos nervos que controlam os músculos, fazendo-os se contrairem e se movimentarem.
2. Estimulação Elétrica Neuromuscular (NMES): NMES é usada para ajudar a manter ou aumentar o tônus muscular e prevenir a perda de força em pessoas com paralisia ou imobilidade temporária. É também utilizado no tratamento da dor crónica, como a dor pós-operatória.
3. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS): TENS é usada para aliviar o dolor agudo ou crónico. Os eletrodos são colocados na pele sobre ou perto do local do dolor, e os impulsos eléctricos interrompem as vias de dor no sistema nervoso, reduzindo assim a sensação de dor.
4. Estimulação Elétrica Vagal (VES): VES é usada para tratar certas condições cardíacas, como a fibrilação atrial e a bradicardia. Os impulsos eléctricos são aplicados ao nervo vago, que controla o ritmo cardíaco, ajudando assim a regularizar o batimento do coração.

Em geral, a estimulação eléctrica é segura e bem tolerada, mas pode causar efeitos secundários leves, como desconforto na pele onde os eletrodos são colocados ou sensação de formigamento durante o tratamento. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas aos materiais dos eletrodos ou complicações mais graves, como lesões nervosas ou cardíacas. É importante que a estimulação eléctrica seja administrada por um profissional de saúde qualificado e que siga as orientações do fabricante do dispositivo.

Sacro é um termo médico que se refere a uma parte triangular óssea localizada na base da coluna vertebral, abaixo da última vértebra lombar (L5) e acima do cóccix ou osso do rabo. O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais durante o desenvolvimento embrionário e fetal.

A sua função principal é fornecer um suporte ósseo para a coluna vertebral e transmitir o peso corporal do tronco para as pernas através da articulação sacroilíaca, que une o sacro ao osso ilíaco de cada lado. Além disso, o sacro também protege partes dos nervos espinais e vasos sanguíneos que passam por ele.

Lesões ou doenças no sacro podem causar dor e limitação funcional, especialmente em atividades que exigem uma postura ereta ou movimentos que exerçam pressão sobre a região sacral, como sentar-se por longos períodos ou levantar objetos pesados.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

A Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor (PTN ou também conhecida como SNN ou NSE1) é uma proteíina neurotrófica que desempenha um papel importante na diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores. Ela é codificada pelo gene PTN no cromossomo 17q25.

A PTN se liga a receptores de tirosina quinase (RTKs) na superfície celular, incluindo o receptor de proteína 1 de sobrevivência do neurônio motor (RSNC), que é exclusivo dos neurônios motores. A ativação do RSNC por PTN promove a sobrevivência e diferenciação dos neurônios motores, enquanto a inibição da sinalização de PTN/RSNC leva ao desdiferenciação e morte celular desses neurônios.

A expressão de PTN é regulada durante o desenvolvimento do sistema nervoso periférico (SNP) e permanece alta em tecidos adultos, especialmente nos músculos esqueléticos. Além disso, a PTN também desempenha um papel na neuroinflamação, sendo produzida por células gliais reativas em resposta a lesões do SNP.

Em resumo, a Proteína 1 de Sobrevivência do Neurônio Motor é uma proteína neurotrófica importante para a diferenciação, sobrevivência e crescimento dos neurônios motores, com papel adicional em processos inflamatórios relacionados à lesões do SNP.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Em medicina, o termo "limiar da dor" refere-se ao nível mínimo de estimulação sensorial que causa a percepção de dor em indivíduos. Isto é geralmente determinado por meio de testes psicofísicos em que um estímulo doloroso gradualmente incremental é aplicado até que o indivíduo relate que sente dor. O limiar da dor pode variar entre indivíduos e também pode ser influenciado por diversos fatores, tais como idade, gênero, estado emocional, presença de doenças ou lesões pré-existentes, e uso de medicamentos. É importante notar que a percepção da dor é um processo complexo que envolve não apenas aspectos sensoriais, mas também cognitivos e emocionais.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

Dor nas costas, também conhecida como dor dorsal ou dor na coluna vertebral, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região da coluna vertebral, que se estende do pescoço até à parte inferior das costas. A dor pode variar desde uma dor leve e aguda a uma dor intensa e crónica. Pode ser causada por vários fatores, tais como lesões, doenças degenerativas da coluna vertebral, doenças inflamatórias, infeções ou tumores. A localização e a natureza da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. Em geral, a dor nas costas é tratada com medicação para alívio da dor, fisioterapia, exercício físico e, em alguns casos, cirurgia.

A "cauda equina" é uma designação anatômica que se refere à parte inferior e terminal do sistema nervoso espinal, localizada na região inferior da coluna vertebral. Ela é composta por um conjunto de nervos raquidianos que emergem das últimas vértebras lombares e sacrais, bem como da primeira vértebra coccígea.

A cauda equina tem esse nome porque sua aparência é semelhante à cauda de um cavalo, com muitos feixes nervosos se projetando em diferentes direções. Esses nervos são responsáveis por transmitir sinais nervosos entre a medula espinal e os músculos e órgãos do abdômen inferior, pelves e membros inferiores.

Lesões ou compressões da cauda equina podem resultar em diversos sintomas, como dor, fraqueza muscular, perda de reflexos, incontinência urinária e fecal, entre outros. Essas condições geralmente requerem tratamento médico imediato para prevenir danos permanentes aos nervos e à função corporal.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

A plasticidade neuronal refere-se à capacidade do sistema nervoso de se adaptar e mudar ao longo do tempo em resposta a diferentes experiências, fatores ambientais e lesões. Essas alterações ocorrem principalmente nos circuitos neuronais, que são modificados por mecanismos como a formação e eliminação de sinapses, alongamento e encurtamento de axônios, e mudanças na força sináptica.

A plasticidade é um processo dinâmico e contínuo que ocorre em diferentes escalas temporais, desde os milissegundos (plasticidade a curto prazo) até os meses ou anos (plasticidade a longo prazo). Ela desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do cérebro, na aprendizagem e memória, e na adaptação às lesões ou doenças.

Existem diferentes tipos de plasticidade neuronal, como a plasticidade hebbiana, que é baseada no princípio "as células que despertam juntas, desencadeiam juntas", e a plasticidade homeostática, que permite que o cérebro mantenha sua atividade em um equilíbrio adequado.

A plasticidade neuronal é um campo de estudo em constante crescimento e investigação, com implicações importantes para a compreensão dos mecanismos da mente e do cérebro, e para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar diferentes condições neurológicas e psiquiátricas.

As vias neurais, também conhecidas como tratos ou feixes nervosos, referem-se a grupos organizados e compactos de axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurónios) que se projetam para distâncias variadas no sistema nervoso. Eles transmitem sinais elétricos (impulsos nervosos) entre diferentes regiões do cérebro, medula espinhal e outros órgãos periféricos. Essas vias neurais são responsáveis por garantir a comunicação e integração adequadas das informações sensoriais, motores e viscerais no organismo. Além disso, elas desempenham um papel crucial na coordenação de respostas complexas, como reflexos e comportamentos voluntários.

Os tratamentos piramidais são um modelo de cuidados de saúde que prioriza os cuidados preventivos e promoção da saúde como a base para manter a saúde e prevenir doenças. A pirâmide tem três níveis, sendo o primeiro nível dedicado à promoção da saúde e prevenção de doenças, o segundo nível focado no tratamento e reabilitação de doenças crônicas ou agudas, e o terceiro nível dedicado a cuidados paliativos e às últimas etapas da vida.

O primeiro nível inclui medidas como estilo de vida saudável, exercícios regulares, dieta equilibrada, vacinação, detecção precoce de doenças e redução dos fatores de risco para doenças. O segundo nível inclui tratamentos especializados, cirurgias, medicamentos e terapias físicas ou ocupacionais para tratar doenças específicas. O terceiro nível é dedicado a cuidados paliativos para pessoas com doenças graves e incuráveis, incluindo o manejo da dor e outros sintomas, suporte emocional e espiritual, e planejamento de final de vida.

O modelo de tratamentos piramidais é baseado na ideia de que a promoção da saúde e prevenção de doenças são as melhores formas de manter a saúde e reduzir o sofrimento e os custos associados ao tratamento de doenças graves ou crônicas.

Bexiga urinária neurogênica é um termo usado para descrever uma bexiga urinária que perde a sua capacidade normal de se contrair e relaxar devido a lesões ou doenças no sistema nervoso. Isso pode resultar em dificuldades para armazenar e esvaziar a urina, levando a sintomas como incontinência, urgência urinária, e dificuldade para urinar. Em alguns casos, isso também pode levar a infecções do trato urinário e outras complicações. A bexiga urinária neurogênica pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo lesões na medula espinal, doenças neurológicas como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson, e outras condições que danificam o sistema nervoso. Tratamento para bexiga urinária neurogênica pode incluir medicamentos, terapia comportamental, dispositivos médicos, e em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, "lampreias" se referem a um grupo de peixes parasitas que pertencem à classe Cephalaspidomorphi. Eles são conhecidos por sua forma única e primitiva, semelhante a dos peixes pré-históricos. Algumas espécies de lampreias passam parte ou toda a sua vida adulta parasitando outros peixes e, em alguns casos, mamíferos aquáticos, se alimentando de sua carne e sangue.

Apesar da natureza parasítica de algumas espécies, as lampreias desempenham um papel importante nos ecossistemas de água doce e salgada como uma fonte de alimento para outros organismos e como limpadores naturais de carcaças de peixes. Suas propriedades medicinais também têm sido estudadas, especialmente no que diz respeito ao potencial uso de suas secreções na regeneração de tecidos e no tratamento de doenças.

Em resumo, as lampreias são um grupo distinto de peixes com características únicas que desempenham um papel importante em ecossistemas aquáticos e têm potencial para aplicações médicas.

As doenças vasculares da medula espinal (DVME) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o suprimento sanguíneo da medula espinhal. Essas doenças podem ser classificadas em dois grandes grupos: aquelas que causam isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e aquelas que causam hemorragia (sangramento).

No primeiro grupo, as condições incluem a insuficiência arterial espinal, a trombose da artéria medular e a embólia da artéria medular. A insuficiência arterial espinal é geralmente causada por aterosclerose ou dissecção da artéria espinal. A trombose e a embólia são geralmente secundárias a outras condições, como fibrilação auricular, valvopatias cardíacas ou uso de cateteres.

No segundo grupo, as condições incluem malformações vasculares, como aneurismas e arteriovenosas malformações (AVMs). Essas condições podem levar a hemorragias espontâneas ou hemorragias secundárias a traumatismos.

Os sintomas das DVME dependem da localização e extensão da lesão vascular. Eles podem incluir dor, fraqueza muscular, parestesia (formigamento ou entumecimento), e paralisia. Em casos graves, as DVME podem levar a deficiências neurológicas permanentes ou mesmo à morte. O tratamento depende do tipo e da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, cirurgia ou radioterapia.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

A Morfina é um alcaloide opioide derivado do ópio, encontrado naturalmente na papoula-do-ópio (Papaver somniferum). É amplamente utilizada em medicina como analgésico potente para o tratamento de dor intensa, como dor pós-operatória e dor cancerígena. A morfina atua no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opióides e reduzindo a percepção da dor. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como sedação, constipação, depressão respiratória e potencial de dependência e abuso.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

As proteínas do complexo SMN (Survival of Motor Neuron) são um grupo de proteínas essenciais para a maturação e função dos ribonucleoproteínas (RNPs) envolvidas no processamento e transporte de RNA. O complexo SMN desempenha um papel crucial na biogênese de RNPs contendo a proteína Sm, que são componentes essenciais das pequenas subunidades ribossomais e dos snRNPs do spliceossomo, uma máquina molecular responsável pelo processamento do RNA pré-mensageiro.

O complexo SMN é formado por várias subunidades proteicas, sendo as principais a proteína SMN (proteína de sobrevivência dos neurônios motores) e as proteínas Gemins 2-8. A proteína SMN atua como um centro organizador para a montagem do complexo e é essencial para o recrutamento e ação das outras subunidades. As proteínas Gemins auxiliam no processo de montagem dos RNPs e desempenham funções regulatórias adicionais.

As mutações nos genes que codificam as proteínas do complexo SMN podem resultar em doenças neuromusculares graves, como a atrofia muscular espinal (AME), uma doença genética degenerativa que afeta os neurônios motores da medula espinhal e causa fraqueza muscular progressiva. A forma mais severa da AME é causada por mutações no gene SMN1, o que leva a níveis reduzidos do complexo SMN e consequentemente à disfunção dos RNPs contendo a proteína Sm.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Paraparesia é um termo médico que descreve uma condição em que a pessoa experimenta fraqueza ou dificuldade em movimentar as pernas, mas ainda mantém algum grau de controle muscular. Isso contrasta com a paraplegia, na qual o indivíduo experiencia perda completa do controle muscular nas pernas. A paraparesia pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças neuromusculares, lesões da medula espinhal ou outras condições que afetam o sistema nervoso central. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir dificuldade em andar, perder o equilíbrio, falta de coordenação e espasticidade muscular. O tratamento depende da causa subjacente da paraparesia e pode incluir fisioterapia, medicamentos ou cirurgia.

Os Potenciais Somatossensoriais Evocados (PSEE) são respostas elétricas enregistradas em resposta a um estímulo somatossensorial específico, como toque, vibração ou doloroso. Eles são usados clinicamente para avaliar o sistema nervoso periférico e central, particularmente as vias sensoriais. O registro dos PSEE pode fornecer informações sobre a integridade e a velocidade de condução dos neurônios que transmitem informações sensoriais.

A técnica para realizar um PSEE envolve a aplicação de um estímulo somatossensorial em uma região específica do corpo, como o dedo ou o tornozelo. Os eletrôdos são então colocados em diferentes partes do sistema nervoso periférico e central para registrar as respostas elétricas geradas. A latência e a amplitude dos potenciais evocados são medidas e comparadas com valores normais para ajudar no diagnóstico de condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas ou doenças da medula espinhal.

Em resumo, os Potenciais Somatossensoriais Evocados são um método objetivo e não invasivo de avaliar o sistema nervoso sensorial, fornecendo informações valiosas sobre a integridade e a função dos neurônios que transmitem informações somatossensoriais.

Micromanipulação é um termo usado em medicina e biologia para descrever técnicas que envolvem o uso de equipamentos e instrumentos especializados para manipular objectos ou tecidos em escala muito pequena, geralmente à nível de células individuais ou mesmo de moléculas. Estes métodos são frequentemente utilizados em procedimentos cirúrgicos mini-invasivos, reprodução assistida e pesquisa científica, particularmente em áreas como a genética e a biologia celular.

Em cirurgia, a micromanipulação pode implicar o uso de microinstrutamentos para realizar operações em estruturas minúsculas, como vasos sanguíneos ou nervos. Em reprodução assistida, tais como a fertilização in vitro (FIV), a micromanipulação pode ser usada durante o processo de inseminação para injetar um espermatozóide diretamente no óvulo, aumentando assim as chances de sucesso da fecundação.

Em termos de pesquisa científica, a micromanipulação pode envolver o manuseamento de células individuais ou moléculas para fins de estudo, como a análise do DNA ou a observação de interações moleculares em tempo real. Estes procedimentos requerem frequentemente um microscópio de alta resolução e equipamentos especializados, tais como micropipetas e manipuladores de precisão, para permitir o controle e a observação das estruturas em escala microscópica.

Anestésicos locais são drogas que bloqueiam a condução de impulsos nervosos, causando perda de sensação em uma área do corpo sem causar inconsciência. Eles funcionam ao inibir o canal de sódio dependente de voltagem nas membranas dos neurônios, o que impede a geração e propagação de potenciais de ação.

Existem diferentes tipos de anestésicos locais, incluindo amidas e ésteres. Alguns exemplos comuns de anestésicos locais são a lidocaína, prilocaína, bupivacaína e procaina. Essas drogas podem ser administradas por injeção direta no local a ser anestesiado ou em forma de creme ou spray para uso tópico.

Os anestésicos locais são usados em uma variedade de procedimentos médicos e odontológicos, como cirurgias menores, suturas, extrações dentárias e infiltrações. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos para aumentar seu efeito anestésico e prolongar sua duração de ação.

Embora os anestésicos locais sejam geralmente seguros quando usados corretamente, eles podem causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente se administrados em excesso ou por via errada. Os efeitos adversos mais comuns incluem dor no local de injeção, formigueiro, entumecimento e rubor. Em casos raros, a overdose pode levar a convulsões, parada cardíaca ou respiratória.

Descerebração é um termo usado em medicina e neuropatologia para descrever a remoção completa do cérebro, excluindo o tronco encefálico, geralmente como parte de um transplante de cabeça ou face. No entanto, o termo "estado de descerebração" geralmente se refere a uma condição clínica em que o cérebro superior, incluindo a maior parte do córtex cerebral e os lóbulos temporais, é privado de oxigênio e nutrientes por um longo período de tempo, resultando em danos graves ou morte celular. Isso geralmente ocorre como complicação de uma parada cardíaca ou outro evento que interrompe a circulação sanguínea para o cérebro.

Em um estado de descerebração, o tronco encefálico ainda está funcionando, mantendo as funções vitais básicas, como a respiração e a regulação do batimento cardíaco. No entanto, o indivíduo geralmente não tem consciência e não responde à estimulação externa. A descerebração pode ser confirmada por exames de imagem cerebral, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que mostram a ausência de atividade cerebral em grande parte do cérebro.

O prognóstico para pacientes em um estado de descerebração geralmente é ruim, com poucas chances de recuperação de qualquer grau de função neurológica superior. A maioria dos pacientes em um estado de descerebração morre ou permanece em coma permanentemente. No entanto, cada caso é único e o prognóstico pode variar dependendo da causa subjacente, do tempo de exposição à falta de oxigênio e outros fatores.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Cifose é uma curvatura excessiva e fixa na região torácica da coluna vertebral, que geralmente resulta em uma postura encorpada e arranhada. É classificada como um tipo de escoliose estrutural e pode ser causada por vários fatores, incluindo má formação ou desenvolvimento da coluna vertebral, doenças degenerativas ou congênitas, osteoporose, tumores espinhais ou lesões na coluna. Em casos graves, a cifose pode causar dor de costas, problemas respiratórios e restrição do movimento. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, exercícios terapêuticos e, em alguns casos, cirurgia ortopédica para corrigir a curvatura da coluna vertebral.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

O Espaço Subaracnóideo é um termo médico que se refere a um espaço anatômico localizado dentro do sistema nervoso central (SNC). Ele está situado entre as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, especificamente entre a pia mater e a aracnóide.

A pia mater é a membrana mais interna que está diretamente aderida ao cérebro e à medula espinhal, enquanto a aracnóide é a membrana intermédia que se alonga em septos (partições) formando um saco duro que contém o líquor cerebrospinal (LCS). O espaço entre essas duas membranas é preenchido com o LCS, que age como um amortecedor e fornece proteção mecânica ao cérebro e à medula espinhal.

Além disso, o Espaço Subaracnóideo também contém vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a medula espinhal, além de nervos que transmitem informações entre diferentes partes do sistema nervoso. Lesões ou distúrbios neste espaço podem resultar em sérios problemas de saúde, como hemorragias, infecções ou inflamação, o que pode levar a complicações neurológicas graves.

As vias eferentes, em termos médicos, referem-se aos ramos nervosos ou trajetos que transmitem sinais para os efetores, como músculos ou glândulas, desencadeando uma resposta motora ou secretora. Em outras palavras, as vias eferentes são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos a partir do sistema nervoso central (SNC) até os órgãos periféricos, permitindo assim o controle motor e regulatório do corpo.

Existem diferentes tipos de vias eferentes, dependendo da sua função e localização no sistema nervoso. Um exemplo é o sistema nervoso simpático e parasimpático, que trabalham em conjunto para regular as funções do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e resposta ao stress.

Em resumo, as vias eferentes são essenciais para a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos periféricos, permitindo que o corpo se adapte e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

A engenharia genética é um ramo da biologia molecular que se dedica à modificação intencional dos genes (sequências de DNA) e à sua subsequente transferência para outros organismos. O objetivo geral desse processo é introduzir uma característica específica em um organismo hospedeiro que não ocorre naturalmente nesse organismo. Essas modificações genéticas permitem a produção de organismos geneticamente modificados (OGM) com propriedades desejadas, como resistência a doenças, melhoria da taxa de crescimento ou produção de proteínas específicas de interesse médico ou industrial.

A engenharia genética envolve os seguintes passos básicos:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse a ser transferido
2. Corte e manipulação do gene usando enzimas de restrição e ligases
3. Inserção do gene em um vetor de transferência, geralmente um plasmídeo ou vírus
4. Transferência do gene alongado para o genoma do organismo hospedeiro por meios transfecção (eletricidade), transdução (vírus) ou transformação (bactérias)
5. Seleção e crescimento dos organismos geneticamente modificados com sucesso
6. Análise e verificação da expressão do gene inserido no genoma do hospedeiro

A engenharia genética tem uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como medicina (terapia génica, produção de vacinas e proteínas recombinantes), agricultura (culturas geneticamente modificadas com resistência a pragas, tolerância a herbicidas e melhor qualidade nutricional), biotecnologia industrial (produção de insumos industriais, como enzimas, bio combustíveis e biopolímeros) e pesquisa básica em genética e biologia molecular.

O nervo isquiático é o nervo espinhal mais longo e largo no corpo humano. Ele é formado pela união dos ramos anteriores dos nervos lombares L4 a S3 na região inferior da coluna vertebral. O nervo isquiático sai da coluna vertebral através do forame isquiático, localizado na parte inferior da pelve.

Ele é responsável por fornecer inervação motora aos músculos flexores da perna e dos pés, além de inervar sensorialmente a pele da parte posterior da coxa, toda a perna e o pé. O nervo isquiático pode ser afetado por compressões ou lesões, o que pode resultar em sintomas como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos músculos inervados por ele. A síndrome do nervo isquiático é um exemplo de uma condição que pode afetar esse nervo.

Um abscesso epidural é uma acumulação de pus (matéria piosa) em um espaço epidural, que é o espaço localizado entre a dura-máter (a membrana externa que envolve e protege o cérebro e medula espinhal) e o osso do crânio ou coluna vertebral. O abscesso epidural pode comprimir a medula espinhal ou nervos raízes, causando dor, fraqueza, dormência ou paralisia na área afetada do corpo.

Este tipo de infecção é geralmente causado por bactérias que se disseminam através do sangue a partir de outras partes do corpo, como pulmões, dentições ou outros focos infecciosos. Em alguns casos, o abscesso epidural pode ser resultado de uma infecção direta, como por exemplo, após uma cirurgia espinhal ou um procedimento de punção lombar.

O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção e possivelmente cirurgia para drenar o abscesso. O prognóstico depende da localização do abscesso, da extensão da infecção e da idade e saúde geral do paciente. Em casos graves, um atraso no tratamento pode resultar em complicações graves, como meningite ou sepse.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Disreflexia autonômica é um transtorno do sistema nervoso autônomo que ocorre como complicação em algumas doenças, geralmente relacionadas ao sistema nervoso periférico. É caracterizada por uma resposta exagerada e anormal do sistema nervoso autônomo a estímulos externos ou internos, levando a sintomas variados como hipertensão arterial, taquicardia, suor excessivo, rubor (vermelhidão da pele), midríase (dilatação da pupila) e outros. Pode ser desencadeada por diversos fatores, como dor, estresse emocional, alterações na temperatura ou posição do corpo. É comum em pessoas com lesões da medula espinal, neuropatia diabética e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico.

Anestesia Obstétrica é uma subespecialidade da anestesiologia que foca no cuidado perioperatório das mulheres durante o período pré-natal, do parto e pós-parto. A anestesia obstétrica pode ser administrada para vários propósitos, incluindo:

1. Analgesia: Para proporcionar alívio da dor durante o trabalho de parto e parto. Exemplos comuns incluem a administração de opióides ou anestésicos locais espinais.
2. Anestesia: Para bloquear a sensação em uma área específica do corpo, geralmente durante um procedimento cirúrgico. Por exemplo, uma anestesia epidural ou raquidiana pode ser usada durante cesarianas.
3. Sedação: Para ajudar a relaxar a mãe e reduzir a ansiedade durante o parto ou procedimentos relacionados.

A anestesia obstétrica é uma área crítica da medicina, pois as mulheres grávidas têm fatores de risco únicos que devem ser considerados ao administrar anestésicos. Alterações fisiológicas associadas à gravidez podem afetar a farmacocinética e a farmacodinâmica dos medicamentos, o que pode resultar em diferentes respostas à medicação em comparação com as mulheres não grávidas. Além disso, a segurança do feto deve ser considerada ao administrar anestésicos durante a gravidez.

Os anestesiologistas obstétricos trabalham em estreita colaboração com outros profissionais da saúde para garantir a segurança e o bem-estar da mãe e do bebê durante o parto e procedimentos relacionados. Eles devem estar familiarizados com as complexidades fisiológicas associadas à gravidez e ter um conhecimento profundo dos medicamentos anestésicos e suas interações com outras drogas e condições médicas.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

A espasticidade muscular é um distúrbio do controle motor caracterizado por aumento do tónus muscular e hiper-reflexia, o que resulta em movimentos involuntários e rigidez anormal dos músculos. É frequentemente observada em indivíduos com lesões da medula espinal ou doencas neurológicas como esclerose múltipla ou dano cerebral adquirido. A espasticidade pode variar de leve a grave e afetar um ou vários músculos, podendo causar problemas na mobilidade, equilíbrio, fala e escrita. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

Stricnina é uma substância extremamente tóxica e derivada da noz do arvore-da-estricnina. É um alcaloide bittero e cristalino, com a formula molecular C21H22N2O2. A estricnina é amplamente conhecida por sua utilização em pequenas doses como raticida e para controlar outros animais considerados pragas, mas em dose maiores pode ser fatal a humanos e animais.

A estricnina atua como um agonista do receptor da glicina no sistema nervoso central, o que leva a uma hiper-excitabilidade das vias motoras e consequentemente a espasmos musculares involuntarios graves e convulsoes. Os sintomas de intoxicação aguda com estricnina incluem rigidez dos músculos, espasmos musculares dolorosos, especialmente nos membros e na mandibula (conhecidos como sinal de riso de estricnina), convulsoes generalizadas e eventualmente parada respiratoria e morte.

A intoxicação com estricnina é geralmente tratada com suporte medico agressivo, incluindo a administração de musculos relajantes e ventilacao mecanica para manter a passagem do ar e prevenir danos adicionais aos pulmões. O antidoto especifico para intoxicação com estricnina é a difenidato, que age como um antagonista do receptor da glicina e pode ajudar a reverter os sintomas da intoxicação. No entanto, o tratamento precoce e agressivo com suporte medico geralmente tem as melhores perspectivas de resultado positivo.

Em termos médicos, o tato refere-se ao sentido que permite perceber as diferentes características do toque, como a textura, temperatura, forma e tamanho de objetos. Isto é feito por meio de receptores nervosos especializados chamados corpúsculos de Pacini, corpúsculos de Meissner, corpúsculos de Ruffini e corpúsculos de Krause, localizados na pele. Esses receptores detectam diferentes tipos de estimulação mecânica e enviam essas informações ao cérebro por meio do sistema nervoso periférico. O tato é um dos cinco sentidos básicos e desempenha um papel importante na nossa interação com o mundo exterior, auxiliando-nos a reconhecer objetos, manipular delicadamente itens e até mesmo sentir emoções por meio do contato físico.

Astrócitos são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados. Eles são as células gliais mais abundantes no SNC, constituindo cerca de 30% do volume total do cérebro. Astrócitos desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do cérebro, fornecendo suporte estrutural e nutricional a neurônios, regulando a composição iônica do líquido extracelular e participando da resposta inflamatória.

Além disso, astrócitos também desempenham um papel importante na sinaptogênese, modulação sináptica e eliminação de sinapses desnecessárias ou danificadas. Eles possuem prolongamentos chamados processos, que se estendem para fora do corpo celular e envolvem neurônios e outras células gliais, formando uma complexa rede interconectada.

Em resposta a lesões ou doenças, astrócitos podem sofrer reações gliosas, que incluem alterações morfológicas e bioquímicas, resultando em formação de uma glia limitans e produção de fatores neurotróficos e citocinas. Essas reações podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto e da extensão da lesão ou doença.

A força da mão, em termos médicos, geralmente se refere à capacidade de um indivíduo de exercer pressão ou força com as mãos e dedos. É frequentemente avaliada como uma medida da força muscular geral e da função da mão e do antebraço. A força da mão pode ser avaliada usando vários métodos, incluindo dinamômetros, que são dispositivos que medem a força de preensão ou pinça.

A força da mão é importante para muitas atividades diárias, como vestir-se, lavar-se, cozinhar e realizar tarefas domésticas. Além disso, a força da mão pode ser um fator prognóstico importante em indivíduos com doenças ou lesões que afetam o sistema musculoesquelético, como o acidente vascular cerebral (AVC), a lesão medular e a artrite reumatoide. A avaliação da força da mão pode ajudar os profissionais de saúde a acompanhar a progressão ou regressão da doença, a ajustar o plano de tratamento e a prever o risco de incapacidade futura.

Fibras nervosas amielínicas referem-se a axônios nervosos que não estão cobertos pela mielina, uma bainha grasa que ajuda a acelerar a propagação de sinais elétricos ao longo das fibras nervosas. Essas fibras são encontradas principalmente no sistema nervoso periférico e são responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos lentos, mas contínuos.

Existem dois tipos principais de fibras nervosas amielínicas: as fibras C e as fibras A delta. As fibras C são as mais finas e transmitem impulsos dolorosos e termoceptivos, enquanto as fibras A delta são um pouco maiores e transmitem impulsos dolorosos rápidos e impulsos relacionados ao tacto grossieiro.

As fibras nervosas amielínicas têm um papel importante na transmissão de sinais dolorosos, e sua disfunção pode levar a diversas condições neurológicas, como neuropatias periféricas e doenças desmielinizantes.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

Radiculopatia é um termo médico que se refere à inflamação ou lesão de uma raiz nervosa espinhal. As raízes nervosas espinais são prolongamentos dos nervos espinhais que saem do canal vertebral através da abertura entre as vértebras (forame intervertebral). Cada raiz nervosa espinal é responsável por transmitir sinais para e de uma determinada área da pele e dos músculos adjacentes.

Quando uma raiz nervosa espinal está inflamada ou lesionada, pode ocorrer dor, formigueiro, entumecimento, fraqueza ou perda de reflexos na área do corpo inervada por essa raiz nervosa. A radiculopatia geralmente é causada por compressão da raiz nervosa espinal, que pode resultar de:

* Herniação de disco intervertebral: quando o material macio e gelatinoso do núcleo pulposo do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona contra a raiz nervosa espinal.
* Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal vertebral e dos forames intervertebrais, geralmente devido ao envelhecimento normal ou à degeneração das vértebras e discos intervertebrais.
* Doenças inflamatórias ou infecciosas: como a espondilite anquilosante, artrite reumatoide ou infecções bacterianas ou virais que afetam as vértebras e os tecidos circundantes.
* Trauma: lesões na coluna vertebral devido a acidentes, quedas ou esforços excessivos podem comprimir as raízes nervosas espinais.

O tratamento da radiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado ou, em casos graves, cirurgia para descompressar as raízes nervosas espinais.

A manipulação osteopática é um tipo específico de manuseio de tecidos moles e estruturas do corpo, geralmente articulações, usadas por praticantes de osteopatia. Ela consiste em movimentos precisos e controlados que visam ajudar a aliviar a tensão e melhorar a mobilidade dos tecidos e articulações. A manipulação osteopática pode ser usada para tratar uma variedade de condições, incluindo dores musculoesqueléticas, como mal de cabeça, dor nas costas e articulações inflamadas.

Apesar de ser geralmente segura quando realizada por um profissional qualificado, a manipulação osteopática pode causar algum desconforto ou dor leve durante ou após o tratamento. Em casos raros, podem ocorrer complicações graves, como lesões nos tecidos moles ou no sistema nervoso. É importante consultar um profissional de saúde qualificado antes de iniciar quaisquer tratamentos de manipulação osteopática.

A siringomielia é um distúrbio da medula espinhal em que se forma uma cavidade ou saco repleto de líquido dentro do canal central da medula, chamado de siringe. Essa condição geralmente ocorre como complicação de outras afeções, como espinha bífida ou trauma na coluna vertebral. Em alguns casos, pode ser congênita ou desenvolver-se sem uma causa clara.

A formação da siringe pode comprimir e danificar as vias nervosas adjacentes, levando a sintomas como dor, fraqueza muscular, rigidez, perda de sensibilidade, espasticidade e problemas na coordenação dos movimentos. Os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem piorar ao longo do tempo se não forem tratados.

O diagnóstico da siringomielia é geralmente estabelecido por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e drenar o líquido da siringe, fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas. O prognóstico varia conforme a causa subjacente e a extensão dos danos à medula espinhal. Em alguns casos, os sintomas podem ser controlados ou mesmo revertidos com o tratamento adequado; no entanto, em outros casos, a condição pode levar a deficiências permanentes.

O reflexo H ou reflexo patelar aquoso é um sinal neurológico anormal descoberto por Augusto Tournade em 1875. Ele recebeu este nome porque a resposta do paciente lembra o som de "H" quando o tendão do músculo quadríceps femoral é percutido com um martelo de reflexos.

Este reflexo é normalmente ausente em indivíduos saudáveis, mas pode ser observado em pacientes com lesões na medula espinhal acima do nível da décima primeira vértebra torácica (T11) ou em casos de doenças neurológicas que afetam o sistema nervoso central.

A presença desse reflexo pode indicar um grau elevado de lesão na medula espinhal, uma vez que os sinais nervosos não estão sendo bloqueados adequadamente abaixo do nível da lesão. Portanto, o reflexo H é frequentemente considerado um sinal de mau prognóstico em pacientes com lesões da medula espinhal.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

Uma contusão, também conhecida como um hematoma ou moreira, é um tipo de lesão em tecido mole do corpo que ocorre quando este é violentamente impactado por um objeto ou superfície dura. Isso causa danos aos vasos sanguíneos e tecidos circundantes, resultando em acúmulo de sangue sob a pele. A gravidade da contusão pode variar de leve a grave, dependendo do tamanho e local da lesão, bem como da força do impacto.

Os sinais e sintomas comuns de uma contusão incluem:

1. Inchaço: O acúmulo de sangue sob a pele causa inchaço na área afetada.
2. Dor: A lesão dos tecidos moles pode causar dor e sensibilidade ao toque.
3. Rrubor (cor vermelha): Os vasos sanguíneos dilatados podem causar rubor na região lesionada.
4. Funcionalidade prejudicada: A contusão pode limitar o movimento e a função normal da área afetada, especialmente se os músculos, tendões ou ligamentos estiverem danificados.
5. Em casos graves, pode haver perda de consciência, vômitos ou desorientação, que podem indicar uma lesão cerebral associada à contusão.

A maioria das contusões melhora com o tratamento domiciliar, incluindo repouso, compressa fria, elevação da área afetada e over-the-counter medicamentos para alívio da dor e inflamação, como ibuprofeno ou acetaminofeno. No entanto, se a contusão estiver acompanhada de sinais preocupantes, tais como dificuldade em respirar, sangramento excessivo, rigidez no pescoço, incapacidade de se movimentar ou sentir a área lesionada, ou alterações na consciência, é importante procurar atendimento médico imediato.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

Hiperestesia é um termo médico que se refere a uma sensação anormalmente aumentada ou exacerbada da capacidade de percepção dos sentidos, especialmente o tacto e a dor. Em outras palavras, é um estado em que as pessoas tornam-se excessivamente sensíveis ao toque ou à dor, experimentando dores ou incomodidades desproporcionais aos estímulos externos. A hiperestesia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode ser temporária ou permanente, dependendo da causa subjacente.

A hiperestesia pode ser um sintoma de várias condições médicas, como neuropatias periféricas, lesões nervosas, diabetes, esclerose múltipla, fibromialgia, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, intoxicação por metais pesados, deficiência de vitaminas, entre outros. Em alguns casos, a hiperestesia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos.

O tratamento da hiperestesia geralmente consiste em abordar a causa subjacente. Se for causada por uma doença ou condição médica, o tratamento da doença geralmente alivia os sintomas de hiperestesia. Em alguns casos, medicamentos para aliviar a dor podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas de hiperestesia. Além disso, técnicas como terapia física, massagens e técnicas de relaxamento também podem ajudar a aliviar os sintomas de hiperestesia em alguns indivíduos.

A Proteína 2 de Sobrevivência do Neurônio Motor (ou "Survival Motor Neuron Protein 2" em inglês, frequentemente abreviada como SMN2) é uma proteína que desempenha um papel crucial na sobrevivência e função normal dos neurônios motores, que são células nervosas especiais responsáveis pelo controle dos movimentos musculares voluntários.

A SMN2 é geneticamente semelhante à proteína SMN1, mas possui uma pequena diferença em seu código genético que a torna menos eficiente na produção da forma completa e funcional da proteína SMN. Nos indivíduos com a doença de morte cerebral infantil (SMA, do inglês Spinal Muscular Atrophy), uma condição genética rara que afeta os neurônios motores, o gene SMN1 está ausente ou mutado, resultando em níveis insuficientes de proteínas SMN funcionais.

No entanto, a presença do gene SMN2 pode mitigar a gravidade da doença, pois ele ainda é capaz de produzir uma pequena quantidade de proteínas SMN funcionais. A eficácia da produção dessas proteínas depende de vários fatores, incluindo o número de cópias do gene SMN2 presentes no indivíduo. Quanto mais cópias do gene SMN2 um indivíduo tiver, maiores serão as chances de que ele desenvolva uma forma menos grave da doença.

A terapia com o medicamento Spinraza (nusinersen), aprovado pela FDA em 2016, visa aumentar a produção de proteínas SMN funcionais por meio da modulação do gene SMN2, demonstrando assim a importância dessa proteína no tratamento da atrofia muscular espinal causada pela falta de proteínas SMN.

Oligodendroglia são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados, incluindo humanos. Elas desempenham um papel crucial na função normal do cérebro e da medula espinhal. A principal função das oligodendroglia é produzir e manter a mielina, uma bainha de proteínas e lipídeos que reveste e isola as fibras nervosas (axônios) dos neurônios.

A mielina permite que os sinais elétricos sejam transmitidos mais eficientemente ao longo dos axônios, aumentando a velocidade de condução do impulso nervoso. Além disso, as oligodendroglia fornecem suporte estrutural aos axônios, auxiliam no metabolismo e na homeostase iônica dos neurônios e podem estar envolvidas em processos de plasticidade sináptica.

Lesões ou disfunções nas oligodendroglia têm sido associadas a várias condições neurológicas, como esclerose múltipla, lesão cerebral traumática e doenças neurodegenerativas. Portanto, uma melhor compreensão da biologia das oligodendroglia pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

'Dor Lombar' é um termo usado em medicina para descrever a dor na parte inferior da parte de trás do corpo, geralmente localizada na região lombar da coluna vertebral. Essa área é composta pelas vértebras lombares, que suportam grande parte do peso do corpo e desempenham um papel importante nos movimentos diários, como levantar objetos ou andar.

A dor lombar pode variar de leve a severa e pode ser descrita como uma dor súbita ou aguda, ou crônica se persistir por mais de 12 semanas. A causa da dor lombar pode ser devido a diversos fatores, incluindo:

* Lesões musculares ou articulares, como distensões ou esmagamentos
* Doenças degenerativas das vértebras lombares, como artrose ou espondilose
* Herniação de disco, na qual o material macio do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona os nervos raquidianos
* Doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante
* Infecções da coluna vertebral, como osteomielite ou discite
* Tumores benignos ou malignos na coluna vertebral

O tratamento da dor lombar depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou calor/gelo. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa da dor lombar e receber um tratamento adequado.

Em medicina e neurologia, um reflexo monossináptico é um tipo simples de reflexo que ocorre quando um estímulo específico é aplicado a um receptor sensorial e resulta em uma resposta muscular rápida e estereotipada. O termo "monosináptico" refere-se ao fato de haver apenas uma sinapse (conexão nervosa) entre o neurônio aferente (que conduz os impulsos nervosos do receptor sensorial para o sistema nervoso central) e o neurônio eferente (que conduz os impulsos nervosos da medula espinal para o músculo).

Um exemplo clássico de reflexo monossináptico é o reflexo patelar, também conhecido como "reflexo do joelho". Quando o tendão do músculo quadricipital é percutido com um martelo, isto estimula os receptores sensoriais no tendão e no músculo. Isto resulta em uma resposta rápida do neurônio aferente que transmite o impulso nervoso para a medula espinal, onde se conecta diretamente a um neurônio eferente através de uma sinapse monossináptica. O neurônio eferente então transmite o impulso nervoso de volta ao músculo quadricipital, causando sua contração e a extensão do joelho.

Os reflexos monossinápticos são úteis em avaliações clínicas para medir a integridade dos tratos neuronais e a função muscular. Lesões no sistema nervoso central ou periférico podem alterar ou até mesmo eliminar esses reflexos, fornecendo informações importantes sobre a localização e a extensão da lesão.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em termos médicos, o deslocamento do disco intervertebral, também conhecido como "herniação do disco intervertebral" ou simplesmente "hérnia de disco", refere-se à condição em que parte do tecido macio e gelatinoso contido no interior de um disco intervertebral (a estrutura que amortiza as vértebras na coluna vertebral) sofre uma ruptura e protrude para fora de seu local normal. Isto geralmente ocorre devido à pressão excessiva ou degeneração do disco intervertebral, podendo comprimir nervos raquidianos adjacentes e causar dor, entumecimento, fraqueza ou outros sintomas neurológicos. O deslocamento do disco intervertebral pode ocorrer em qualquer nível da coluna vertebral, mas é mais comum no pescoço (cervical) e na parte inferior das costas (lombar).

Em anatomia, o termo "membro anterior" geralmente se refere ao membro superior ou superior do corpo humano, incluindo o braço, o antebraço e a mão. É chamado de "anterior" porque está na frente do corpo quando estamos em posição ereta. Portanto, os ombros, cotovelos e punhos são partes do membro anterior.

Em termos médicos, o membro anterior pode ser afetado por várias condições, como fraturas, torções, distensões, tendinite, artrite e outras doenças ou lesões. Algumas avaliações e tratamentos médicos específicos podem ser necessários dependendo da condição.

A "bainha de mielina" é um revestimento protetor formado por camadas de lipídios e proteínas que recobrem os axônios dos neurônios, permitindo a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos. Essa bainha é produzida pelas células de Schwann no sistema nervoso periférico e por óligodendrócitos no sistema nervoso central. A desmielinização, ou a perda dessa bainha protetora, pode resultar em várias doenças neurológicas, como a esclerose múltipla.

Traumatismos dos nervos periféricos referem-se a lesões físicas ou danos causados aos nervos que estendem-se para além do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), incluindo todos os nervos encontrados no crânio, pescoço, torax, abdômen e membros. Essas lesões podem ocorrer devido a vários fatores, como acidentes de trânsito, esportes, quedas, agressões ou mesmo cirurgias.

Existem diferentes tipos e graus de traumatismos dos nervos periféricos, que vão desde lesões neurapraxia leves (quando há apenas uma interrupção temporária da conduta do nervo) até à neurotmesis mais graves (quando ocorre a ruptura completa do nervo). Além disso, os traumatismos podem também resultar em diferentes sintomas, como dormência, formigamento, fraqueza muscular, dor ou paralisia completa no local afetado.

O tratamento para traumatismos dos nervos periféricos depende do tipo e da gravidade da lesão, bem como da localização anatômica do nervo afetado. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si só ao longo do tempo, enquanto em outros casos pode ser necessário tratamento cirúrgico para reparar o nervo danificado ou transferir um nervo saudável para substituir a função perdida. O prognóstico também varia consideravelmente dependendo da gravidade e localização da lesão, bem como do tempo de tratamento adequado.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

Em termos médicos, 'sensação' refere-se à percepção consciente e subjetiva de estímulos internos ou externos por meio dos nossos sentidos. Isto inclui a capacidade de detectar e interpretar uma variedade de informações, como toque, temperatura, dor, pressão, sabor, cheiro e outros estímulos sensoriais. Essas sensações são processadas por sistemas especializados no nosso corpo, como o sistema nervoso periférico e o cérebro, que convertem esses estímulos em sinais elétricos que podem ser interpretados e compreendidos. A sensação é fundamental para nossa interação com o mundo ao nosso redor, nos permite tomar decisões informadas e nos ajuda a manter um estado de equilíbrio e saúde.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Neoplasias epidurais referem-se a um tipo de crescimento anormal e descontrolado de tecido (tumor) que ocorre na região epidural do corpo. A região epidural é o espaço localizado entre a dura-máter, uma membrana externa que envolve o cérebro e medula espinal, e o osso da coluna vertebral.

As neoplasias epidurais podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo que sejam benignas, elas ainda podem causar sintomas graves e problemas de saúde, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do sistema nervoso central.

As neoplasias malignas, por outro lado, crescem rapidamente e têm alta tendência a se espalhar para outras partes do corpo. Elas podem comprimir a medula espinal e os nervos raquidianos, causando sintomas como dor de costas, fraqueza muscular, formigamento ou entumecimento nas extremidades, problemas de coordenação e controle da bexiga ou intestino.

As neoplasias epidurais podem ser primárias, o que significa que se desenvolveram a partir das células da região epidural, ou secundárias, o que significa que se espalharam (metástases) de outras partes do corpo. O tratamento depende do tipo e localização do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Bupivacaína é um anestésico local sintético, frequentemente utilizado em procedimentos clínicos que requerem bloqueio nervoso, como cirurgias e parto normal. É um agente potente, com duração prolongada da anestesia, o que significa que sua ação analgésica pode durar por várias horas.

A bupivacaína pertence à classe dos amidas de anestésicos locais e é geralmente administrada por injeção percutânea ou através de cateteres para o bloqueio nervoso regional. É importante ressaltar que, como qualquer medicamento, a bupivacaína pode apresentar efeitos adversos, especialmente se não for utilizada corretamente ou em doses excessivas.

Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da bupivacaína incluem dor no local de injeção, formigueiro, dormência e fraqueza muscular leve. Em casos raros, pode ocorrer reações alérgicas, bradicardia, hipotensão arterial ou convulsões. É fundamental que a bupivacaína seja administrada por profissionais de saúde qualificados e devidamente treinados para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Em termos médicos, a postura refere-se à posição e alinhamento do corpo enquanto está em pé, sentado ou deitado. Ela é descrita pela relação entre as diferentes partes do corpo, como cabeça, ombros, tronco e membros inferiores e superiores. Uma postura adequada envolve a distribuição uniforme do peso corporal sobre os pés, com os músculos e articulações alinhados de forma correta, minimizando esforços desnecessários e reduzindo o risco de dor ou lesões. Manter uma postura saudável é importante para a saúde geral, pois isso pode contribuir para um melhor equilíbrio, coordenação, respiração e bem-estar emocional.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

Desempenho psicomotor refere-se à capacidade de uma pessoa em realizar habilidades físicas e mentais complexas que requerem a integração de informação sensorial, processamento cognitivo e resposta motora fina e grossa. Isso inclui habilidades como coordenação mano-motora, equilíbrio, resistência, força, flexibilidade, velocidade de reação e raciocínio espacial. O desempenho psicomotor é frequentemente avaliado em exames clínicos e neurológicos para avaliar possíveis problemas ou deficiências no sistema nervoso central que podem estar afetando as habilidades motoras e cognitivas de um indivíduo.

As pinças ópticas, também conhecidas como "trapaçaria óptica", são um conjunto de técnicas experimentais que usam feixes de luz altamente focalizados para manipular e controlar partículas biológicas ou outros objetos microscópicos. A força exercida sobre as partículas é devido à radiação, um fenômeno em que a luz transporta momento linear e pode exercer uma força sobre um objeto quando é absorvido ou refletido.

Em geral, as pinças ópticas consistem em um laser de alta potência, um objetivo de microscópio de alto poder de resolução para focalizar o feixe de luz e um sistema de detecção sensível que permite a medição da posição da partícula presa. A intensidade do campo óptico no ponto focal é suficientemente alta para atrair e segurar uma partícula microscópica, geralmente por meio de um processo chamado "óptica graduada".

As pinças ópticas têm uma variedade de aplicações em biologia celular e molecular, incluindo a medição de forças moleculares, o estudo da dinâmica citoplasmática, a manipulação de organelas intracelulares e a análise de interações proteicas. Além disso, as pinças ópticas também são usadas em estudos físicos para investigar a mecânica dos materiais à escala do micrômetro.

A Proteína Glial Fibrilar Ácida (PGFA ou GFAP, do inglês Glial Fibrillary Acidic Protein) é uma proteína de estrutura filamentosa que se encontra principalmente nas células gliais do sistema nervoso central, especialmente nos astrócitos. Ela desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funções das células gliais, como fornecer suporte mecânico, regular a homeostase iônica e participar da resposta inflamatória após uma lesão cerebral ou déficit neuronal.

A PGFA é frequentemente usada como um marcador bioquímico e histológico para detectar e monitorar doenças que envolvem a proliferação e/ou ativação dos astrócitos, tais como lesões cerebrais traumáticas, esclerose múltipla, doença de Alzheimer, e outras condições neurológicas e neurodegenerativas. A análise da expressão e localização da PGFA pode ajudar no diagnóstico, estágio e prognóstico dessas doenças.

Os Procedimentos Ortopédicos referem-se a técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas empregadas no tratamento de diversas condições que afetam o sistema musculoesquelético, isto é, os órgãos envolvidos no movimento do corpo humano, como os ossos, articulações, músculos, tendões e ligamentos. Esses procedimentos têm como objetivo principal a restauração da função normal desses órgãos, alívio do dolor e melhora da qualidade de vida dos pacientes.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Ortopédicos incluem:

1. Artroscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza um escopo ótico para visualizar o interior de uma articulação e realizar procedimentos terapêuticos, como a reparação de lesões meniscal ou ligamentares.
2. Osteotomia: um procedimento cirúrgico no qual uma pequena seção de um osso é cortada e realinhada para corrigir deformidades ou desalinhamentos articulares anormais.
3. Próteses articulares: substituição total ou parcial de uma articulação afetada por uma prótese artificial, geralmente indicada em pacientes com artrose grave ou outras condições degenerativas que causem dor e rigidez articular severa.
4. Cirurgia de coluna: diversos procedimentos cirúrgicos realizados na coluna vertebral para tratar condições como hérnias de disco, estenose espinal ou escoliose, incluindo a fusão espinal e a implantação de dispositivos de estabilização.
5. Cirurgia ortopédica oncológica: procedimentos cirúrgicos realizados para tratar tumores ósseos malignos ou benignos, que podem incluir a remoção do tumor e reconstrução do osso afetado.
6. Cirurgia de reparação articular: reparação ou reconstrução de ligamentos, tendões ou músculos danificados em articulações, geralmente indicada em pacientes com lesões desportivas graves ou degenerativas.
7. Cirurgia de correção da pé chato: procedimentos cirúrgicos realizados para corrigir pés chatos ou outras deformidades do pé, incluindo a realinhamento dos ossos e ligamentos do pé.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

Gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor importante no sistema nervoso central de mamíferos e outros animais. É classificado como um inibidor do neurotransmissão, o que significa que ele reduz a atividade neuronal. A GABA desempenha um papel crucial em processos como o controle da excitação nervosa, a regulação do humor e a modulação da resposta ao estresse.

O ácido gama-aminobutírico é sintetizado no cérebro a partir do aminoácido glutamato, que por sua vez é obtido através da dieta ou da degradação de outros aminoácidos. A produção de GABA é catalisada pela enzima glutamato descarboxilase (GAD), e a inativação do neurotransmissor é mediada pela enzima GABA transaminase (GABA-T).

Devido à sua importância no controle da excitação nervosa, o sistema GABAérgico tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento farmacológico para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, ansiedade e insônia. Alguns medicamentos comuns que atuam no sistema GABAérgico incluem benzodiazepínicos, barbitúricos e anticonvulsivantes.

Rizotomia é um termo médico que se refere a um procedimento cirúrgico em que o nervo responsável pela transmissão de sinais dolorosos é seccionado ou cortado. A rizotomia é geralmente realizada como uma forma de tratamento para dores crônicas intoleráveis, especialmente aquelas relacionadas a condições neurológicas graves, como a dor causada pela síndrome do túnel carpiano ou por outras neuropatias periféricas.

Existem diferentes tipos de rizotomia, dependendo da localização e do tipo de nervo que será cortado. A rizotomia dorsal da raiz dorsal é um exemplo comum, no qual o nervo responsável por transmitir sinais dolorosos da coluna vertebral para o cérebro é seccionado.

Embora a rizotomia possa ser eficaz em reduzir a dor crônica, ela também pode causar efeitos adversos, como perda de sensibilidade ou fraqueza muscular na área afetada do corpo. Além disso, a rizotomia é geralmente considerada um último recurso em casos graves de dor crônica, quando outros tratamentos menos invasivos não tiveram sucesso.

As meninges são membranas delicadas e resistentes que envolvem o cérebro e a medula espinhal, fornecendo proteção e suporte estrutural. Elas consistem em três camadas: a dura-máter (a mais externa), a aracnoide (intermediária) e a pia-máter (a mais interna). A aracnoide e a pia-máter são às vezes referidas coletivamente como leptomeninges. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um espaço subaracnóideo preenchido com líquor cefalorraquidiano, que atua como amortecedor e protege o sistema nervoso central contra choques e lesões. As meninges desempenham um papel crucial na proteção do cérebro e da medula espinhal, bem como no suprimento de nutrientes e no manejo dos resíduos metabólicos.

As técnicas genéticas são métodos e procedimentos científicos utilizados para estudar e manipular o material genético, ou seja, o DNA e RNA. Essas técnicas permitem a análise, identificação, modificação e síntese de genes, sequências de DNA e outros elementos genéticos. Algumas das técnicas genéticas mais comuns incluem:

1. Análise de DNA: É o método para determinar a sequência de nucleotídeos em uma molécula de DNA, geralmente por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração (NGS).
2. Engenharia genética: É o processo de modificar deliberadamente um organismo alterando seu DNA, geralmente por meio do uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para inserir, excluir ou alterar genes específicos.
3. Testes genéticos: São procedimentos diagnósticos que analisam o DNA, RNA ou proteínas para identificar mutações associadas a doenças hereditárias ou predisposições a certas condições de saúde.
4. Biologia sintética: É uma abordagem interdisciplinar que combina ciências biológicas, físicas e de engenharia para projetar e construir novos sistemas genéticos e biossistemas artificiais com propriedades desejadas.
5. Genômica: É o estudo do conjunto completo de genes (genoma) em um organismo, incluindo a sua organização, função e variação.
6. Proteômica: É o estudo dos proteínas expressas por um genoma, incluindo suas interações, funções e regulação.
7. Citogenética: É o estudo da estrutura e função dos cromossomos em células vivas, geralmente usando técnicas de coloração e microscopia.
8. Epigenômica: É o estudo das modificações químicas hereditárias que ocorrem no DNA e nos histonas, que regulam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA.
9. Bioinformática: É o uso de técnicas computacionais para analisar dados biológicos, como sequências de DNA, proteínas e interações genômicas.
10. Engenharia metabólica: É a manipulação intencional dos caminhos metabólicos em organismos vivos para produzir compostos desejados ou melhorar processos biológicos.

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

A eletroporação é um processo biophysical que resulta na aumento da permeabilidade das membranas celulares quando são expostas a campos elétricos de alta intensidade e curta duração. Isto permite a entrada de moléculas ou íons que normalmente não seriam capazes de cruzar a membrana celular, como medicamentos, DNA ou marcadores fluorescentes. A eletroporação é amplamente utilizada em biologia molecular e engenharia genética para introduzir genetic material em células, bem como no tratamento de câncer por meio da entrega de fármacos citotóxicos diretamente nas células tumorais. No entanto, é importante notar que valores muito altos de intensidade e duração do campo elétrico podem resultar em danos irreversíveis às membranas celulares e na morte celular.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Na medicina, a naloxona é um fármaco antagonista dos opioides usado para reverter os efeitos dos opioides no corpo, particularmente em overdoses. Ele funciona bloqueando os receptores opióides no cérebro, impedindo que as drogas opioides se ligam a eles e causem seus efeitos. A naloxona pode ser administrada por injeção ou spray nasal e seu efeito geralmente dura de 30 minutos a uma hora, dependendo da dose e da rota de administração. É um tratamento importante para overdoses de opioides como a heroína e os analgésicos narcóticos, pois pode salvar vidas imediatamente revivendo a respiração e revertendo a depressão cardiovascular causada pela overdose.

La periodicidade, in medicina e farmacologia, si riferisce alla proprietà di un farmaco o di una sostanza di avere effetti che si ripetono ad intervalli regolari nel tempo dopo l'assunzione. Questo termine è spesso usato per descrivere il pattern con cui un farmaco viene assorbito, distribuito, metabolizzato e eliminato dall'organismo.

Ad esempio, la periodicità di un farmaco può essere descritta dalla sua emivita, che è il tempo necessario per che la concentrazione del farmaco nel sangue si dimezzi dopo l'assunzione. Altri fattori che possono influenzare la periodicità di un farmaco includono la frequenza e la via di somministrazione, la clearance renale e epatica, e le interazioni con altri farmaci o cibi.

La comprensione della periodicità di un farmaco è importante per prevederne l'efficacia e la sicurezza, nonché per determinare la frequenza ottimale di somministrazione al fine di mantenere concentrazioni terapeutiche costanti nel tempo.

Em medicina e neurologia, um potencial evocado motor (PEM) é um tipo de potencial evocado que refere-se à resposta elétrica gerada no músculo como resultado de uma estimulação elétrica ou magnética aplicada a nervos periféricos. Ele é usado para avaliar a integridade do sistema nervoso motor, mais especificamente o trato cortico-espinal, e sua capacidade de conduzir impulsos nervosos desde o cérebro até os músculos.

A técnica envolve a aplicação de um estímulo elétrico ou magnético em um nervo periférico, geralmente no braço ou na perna. Esse estímulo desencadeia uma resposta elétrica que pode ser detectada e registrada por meio de eletrodos colocados no músculo correspondente. A amplitude e o tempo de latência da resposta são medidos e comparados a valores normais para ajudar a diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso motor, como esclerose múltipla, lesões na medula espinhal ou doencas neurológicas degenerativas.

Em resumo, um potencial evocado motor é uma técnica de diagnóstico usada para avaliar a função do sistema nervoso motor, fornecendo informações sobre a integridade dos nervos periféricos e da via cortico-espinal.

Espondilose é um termo genérico usado para descrever a degeneração natural e o desgaste da coluna vertebral que ocorre com a idade. Embora seja mais comum em pessoas mais velhas, alguns indivíduos podem experimentar sinais e sintomas associados a esse processo degenerativo a uma idade mais precoce.

A espondilose geralmente afeta as vértebras na região do pescoço (cervical) e da parte inferior da coluna (lombar). No entanto, qualquer parte da coluna vertebral pode ser afetada. A condição é caracterizada por:

1. Esfaramento ou rugosidade das placas articulares (ou facetas) nas vértebras adjacentes;
2. Formação de osteófitos ou "espinhas ósseas" nas margens dos corpos vertebrais;
3. Possível degeneração do disco intervertebral, resultando em perda de altura do disco e estreitamento do canal espinal.

Os sintomas mais comuns da espondilose incluem:

1. Dor de costas ou pescoço;
2. Rigidez na coluna vertebral;
3. Inchaço, formigueiro ou fraqueza nas extremidades (dependendo da gravidade da compressão nervosa);
4. Perda de reflexos e/ou espasticidade muscular em casos graves com compressão extensa do midrão.

A espondilose é geralmente diagnosticada por meio de exames de imagem, como radiografias, ressonâncias magnéticas ou tomografias computadorizadas. O tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos para alívio da dor e, em casos graves, cirurgia.

Em termos médicos, um "reflexo anormal" refere-se a uma resposta involuntária e exagerada ou diminuída do corpo a um estímulo normal, devido a alterações nos circuitos nervosos responsáveis pelo controle dessas respostas. Esses reflexos anormais podem ser causados por várias condições, como lesões na medula espinhal, doenças neurológicas ou outras patologias que afetam o sistema nervoso periférico ou central.

Existem diferentes tipos de reflexos anormais, dependendo da parte do corpo e do tipo de estímulo envolvidos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Reflexos musculares exagerados (hiperreflexia): Isso ocorre quando um reflexo normal é excessivamente forte, geralmente devido a uma lesão na medula espinhal ou outras condições que afetam o sistema nervoso central.
2. Reflexos musculares diminuídos (hiporreflexia): Neste caso, os reflexos são mais fracos do que o esperado, o que pode ser um sinal de uma lesão no nervo periférico ou outras condições que afetam a transmissão dos sinais nervosos.
3. Reflexos patológicos: São reflexos que não são normalmente observados em indivíduos saudáveis e podem ser um sinal de uma doença neurológica subjacente. Um exemplo é o reflexo de Babinski, no qual a ponta do pé se curva para cima ao estimular a planta do pé, em vez de se curvar para baixo como na resposta normal.
4. Sinais de Hoffmann: Outro exemplo de reflexo anormal é o sinal de Hoffmann, no qual a flexão involuntária dos dedos ocorre quando um médico flexiona o dedo médio do paciente em um ângulo agudo. Este reflexo pode ser um sinal de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas graves.

Em resumo, os reflexos anormais podem ser um sinal de várias condições médicas e neurológicas subjacentes. Se você tiver preocupações sobre seus reflexos ou outros sinais e sintomas, é importante procurar atendimento médico profissional para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

O N-metilaspartato é um composto que ocorre naturalmente e é um derivado do ácido aspártico, um aminoácido não essencial. No entanto, não existe uma única definição médica para "N-metilaspartato" especificamente, pois ele não desempenha um papel direto em nenhuma condição ou doença em particular.

Em algumas situações, o N-metilaspartato pode ser mencionado em estudos ou pesquisas médicas relacionadas ao sistema nervoso central, uma vez que ele desempenha um pequeno papel no metabolismo cerebral e tem sido investigado como um possível marcador de doenças neurológicas. Além disso, o N-metilaspartato pode ser mencionado em relação ao transporte ativo de aminoácidos através das membranas celulares, uma vez que ele é um substrato para um dos sistemas de transporte de aminoácidos.

No entanto, é importante reiterar que o N-metilaspartato não tem uma definição médica específica e geralmente só é mencionado em contextos mais especializados ou relacionados à pesquisa biomédica.

O "Peixe-Zebra" não é um termo médico comum. No entanto, parece que você se refere a uma condição genética rara em humanos também conhecida como Síndrome da Cornualina ou Displasia Cornual. A displasia cornual é uma anomalia congênita extremamente rara que afeta o desenvolvimento dos dentes, face e crânio. As pessoas com essa condição podem apresentar características faciais distintas, como fissuras ou sulcos na superfície da face, semelhantes a lascas de peixe, o que leva à comparação com a aparência de um peixe-zebra. Essa condição é geralmente associada a anomalias dentárias e pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou recessivo, dependendo do tipo genético específico.

No contexto médico, "bulbo" geralmente se refere ao bulbo raquidiano, uma estrutura anatômica e funcional do sistema nervoso central. O bulbo raquidiano é a parte inferior e mais larga do tronco encefálico, localizado acima da medula espinhal. Possui funções importantes na regulação de processos automáticos como respiração, batimento cardíaco, tosse e deglutição. Além disso, o bulbo raquidiano desempenha um papel crucial na transmissão de informações sensoriais e motores entre a medula espinhal e o cérebro.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As células-tronco são células com a capacidade de dividir-se por um longo período de tempo e dar origem a diferentes tipos celulares especializados do corpo. Elas podem ser classificadas em duas categorias principais: células-tronco pluripotentes, que podem se diferenciar em quase todos os tipos de células do corpo, e células-tronco multipotentes, que podem se diferenciar em um número limitado de tipos celulares.

As células-tronco pluripotentes incluem as células-tronco embrionárias, derivadas dos blastocistos não desenvolvidos, e as células-tronco induzidas pluripotentes (iPSCs), que são obtidas a partir de células somáticas adultas, como células da pele ou do sangue, e reprogramadas em um estado pluripotente.

As células-tronco multipotentes incluem as células-tronco mesenquimais, que podem se diferenciar em vários tipos de tecidos conectivos, como osso, cartilagem e gordura; e as células-tronco hematopoéticas, que podem dar origem a todos os tipos de células do sangue.

As células-tronco têm grande potencial na medicina regenerativa, uma área da medicina que visa desenvolver terapias para substituir tecidos e órgãos danificados ou perdidos devido a doenças, lesões ou envelhecimento. No entanto, o uso de células-tronco em terapêutica ainda é um campo em desenvolvimento e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia clínicas.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

A 'Espondilite' é um termo geral usado em medicina e mais especificamente em reumatologia para descrever inflamações ou doenças inflamatórias que afetam as vértebras da coluna vertebral. Embora existam diferentes tipos de espondilites, a forma mais comum é a Espondilite Anquilosante (EA).

A Espondilite Anquilosante é uma doença crônica e sistêmica que causa inflamação nas articulações da coluna vertebral, principalmente entre as vértebras sacras e lombares. Com o tempo, essa inflamação leva à formação de tecido cicatricial, resultando em fusões ósseas anormais (ankilose) nas articulações da coluna. Isso pode limitar a mobilidade e causar rigidez na região inferior da espinha dorsal e no quadril. Em casos graves, a espondilite anquilosante também pode afetar outras partes do corpo, incluindo o olho ( uveíte ), os pulmões, o coração e os rins.

Os sintomas da espondilite anquilosante geralmente se desenvolvam gradualmente ao longo de alguns meses ou anos. Eles podem incluir:

1. Dor e rigidez nas costas e na cintura, especialmente pela manhã ou após períodos de inatividade;
2. Dificuldade em se movimentar normalmente, especialmente no início do dia;
3. Dor e inchaço nos tornozelos e panturrilhas (enteshites);
4. Fadiga e perda de apetite;
5. Perda de peso involuntária;
6. Febre leve.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, radiológicos e laboratoriais. O tratamento da espondilite anquilosante geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia.

Polirradiculopatia é um termo médico que se refere a uma condição em que há danos ou inflamação em duas ou mais raízes nervosas espinais (radículas) em ambos os lados do corpo. As radículas são as partes dos nervos espinhais que se ramificam a partir da medula espinal e transmitem sinais para e do cérebro para o resto do corpo.

A polirradiculopatia pode ser causada por várias condições, incluindo:

* Doenças inflamatórias, como a síndrome de Guillain-Barré ou a poliomielite
* Infecções virais, bacterianas ou fúngicas
* Compressão das radículas nervosas devido a hérnias de disco ou estenose espinhal
* Tumores ou crescimentos anormais que pressionam as raízes nervosas
* Doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico ou a esclerose múltipla

Os sintomas da polirradiculopatia podem variar dependendo da localização e extensão dos danos nas radículas nervosas. No entanto, os sintomas mais comuns incluem:

* Dor, formigueiro ou sensação de ardência em um ou ambos os lados do corpo
* Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades
* Perda de reflexos tendinosos profundos
* Atrofia muscular (perda de massa muscular)
* Incontinência urinária ou fecal

O diagnóstico da polirradiculopatia geralmente requer exames físicos e neurológicos, além de estudos imagiológicos como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Também podem ser necessários exames laboratoriais e testes eletromiográficos para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão dos danos nervosos. O tratamento da polirradiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia.

A hipestesia é um termo médico que se refere à diminuição da sensibilidade ao calor. É um tipo de disestesia, ou seja, uma alteração na percepção dos estímulos sensitivos, neste caso, especificamente relacionada à temperatura. Pode ser causada por várias condições, como lesões nervosas, diabetes, doenças vasculares cerebrais e outras neuropatias. Em alguns casos, a hipestesia pode ser um sintoma temporário ou permanente, dependendo da causa subjacente.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Analgesia é um termo médico que se refere à ausência ou redução de dor. É geralmente alcançada por meios farmacológicos, como analgésicos (medicamentos para o alívio da dor), ou por outras técnicas, como bloqueios nervosos e estimulação nervosa elétrica transcutânea. O objetivo do tratamento analgésico é controlar a dor de forma eficaz, mantendo a função física e um nível adequado de conforto, sem causar efeitos adversos significativos. A escolha da abordagem analgésica depende do tipo e gravidade da dor, bem como das condições médicas subjacentes do paciente.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Em termos médicos, a "Pressão do Líquido Cefalorraquidiano" (PLCR) refere-se à pressão exercida pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior do sistema nervoso central. O LCR é um fluido claro e estéril que circula em torno do cérebro e da medula espinhal, desempenhando funções vitais como proteger o tecido cerebral, distribuir nutrientes e eliminar resíduos metabólicos.

A PLCR é mantida dentro de um intervalo normal graças ao equilíbrio entre a produção, absorção e circulação do LCR. A medição da PLCR pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como hidrocefalia, meningite, hemorragia subaracnóide ou tumores cerebrais. Normalmente, a PLCR varia entre 60-180 mm de água coluna de mercúrio (mmH2O) em adultos quando medida na posição sentada e entre 100-250 mmH2O em recém-nascidos e lactentes.

Nociceptividade é um termo usado em fisiologia e medicina para descrever a capacidade de detectar estímulos nocivos ou danos teciduais que podem causar dor. Refere-se à função dos nociceptores, que são receptores especiais da percepção sensorial encontrados em todo o corpo, particularmente na pele, mucosa, musculoesquelético e órgãos internos. Eles detectam uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, alongamento ou danos químicos, e transmitem essas informações ao sistema nervoso central por meio do sistema nervoso periférico.

A nociceptividade é um processo complexo envolvendo a detecção, transmissão, modulação e percepção da dor. Pode ser afetada por vários fatores, como idade, gênero, estado emocional, história de dor crônica e outras condições médicas subjacentes. A nociceptividade desempenha um papel importante na proteção do corpo contra danos teciduais e no processo de cura após uma lesão ou doença. No entanto, a hipernociceptividade, ou seja, um aumento anormal da sensibilidade à dor, pode ocorrer em certas condições, como neuropatia, fibromialgia e dor crônica, o que pode resultar em sintomas persistentes e debilitantes.

Robótica é um campo multidisciplinar da engenharia e ciência que se dedica ao projeto, desenvolvimento, operação, e uso de robôs e sistemas robóticos. A robótica combina conhecimentos em áreas como a engenharia mecânica, elétrica e eletrônica, ciência da computação, inteligência artificial, matemática e outras ciências naturais para criar máquinas capazes de realizar tarefas que exijam algum nível de autonomia, percepção do ambiente, deslocamento físico, manipulação de objetos e interação com humanos ou outros sistemas.

Os robôs podem ser projetados para realizar tarefas em diferentes contextos, como a indústria, medicina, exploração espacial, defesa, entretenimento, e assistência pessoal. Alguns exemplos de robôs incluem os robôs industriais usados em linhas de produção para executar tarefas repetitivas e precisas, os robôs cirúrgicos utilizados em procedimentos médicos minimamente invasivos, e os robôs sociais projetados para interagir com humanos em ambientes domésticos ou educacionais.

A robótica tem o potencial de impactar positivamente a sociedade ao automatizar tarefas perigosas, monótonas ou exigentes fisicamente, além de oferecer soluções inovadoras para problemas complexos em diferentes setores. No entanto, é também importante considerar os desafios e questões éticas associadas ao desenvolvimento e implementação de sistemas robóticos, como a privacidade, segurança e responsabilidade.

Em medicina, o termo "suporte de carga" refere-se à capacidade de um tecido ou órgão em suportar a pressão ou força mecânica que é aplicada a ele. É frequentemente usado em relação ao coração e às artérias, onde o suporte de carga se refere à habilidade do músculo cardíaco em bombear sangue com eficácia contra a resistência vascular (pressão arterial).

No contexto da insuficiência cardíaca, o suporte de carga pode ser reduzido, o que significa que o coração não consegue mais bombear sangue efetivamente para satisfazer as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, o suporte de carga pode ser melhorado com tratamentos médicos ou cirúrgicos, tais como medicamentos para reduzir a pressão arterial ou dispositivos mecânicos que ajudam o coração a bombear sangue.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

As células receptoras sensoriais são um tipo especializado de células que detectam e respondem a estímulos internos ou externos, convertendo-os em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao sistema nervoso central. Eles podem detectar uma variedade de diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, dor e substâncias químicas. Essas células geralmente contêm receptores especializados ou canais iônicos que são sensíveis a um determinado tipo de estímulo. Quando o estímulo é aplicado, esses receptores ou canais se abrem, levando a fluxo de íons e alterações no potencial elétrico da célula. Isso gera um sinal elétrico que é transmitido ao longo do axônio da célula receptora sensorial até o sistema nervoso central, onde é processado e interpretado como uma experiência consciente, como ver uma cor ou sentir dor. As células receptoras sensoriais estão presentes em todo o corpo e desempenham um papel fundamental na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

Os antagonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou drogas que bloqueiam a atividade dos aminoácidos excitatórios, como o glutamato e o aspartato, nos receptores neuronais. Esses aminoácidos desempenham um papel importante na transmissão sináptica e no controle da excitabilidade celular no sistema nervoso central.

Existem diferentes tipos de antagonistas de aminoácidos excitatórios, dependendo do tipo de receptor que eles bloqueiam. Por exemplo, o ácido kainico e o ácido domoico são antagonistas dos receptores AMPA/kainato, enquanto o dizocilpina (MK-801) e a memantina são antagonistas do receptor NMDA.

Essas drogas têm sido estudadas como possíveis tratamentos para uma variedade de condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, dor crônica, lesão cerebral traumática, doença de Alzheimer e dependência de drogas. No entanto, o uso clínico dessas drogas ainda é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como confusão, sonolência, descoordenação motora e aumento da pressão intracraniana.

A "rede nervosa" é um conceito usado em neurologia e neurociência para descrever um conjunto interconectado de neurônios (células nervosas) e suas sinapses (conexões elétricas e químicas) que trabalham juntos para processar e transmitir informações. Essas redes podem envolver diferentes áreas do sistema nervoso central, como o cérebro e a medula espinhal, ou sistemas periféricos, como os nervos cranianos e espinais.

As redes nervosas são fundamentais para muitas funções cerebrais complexas, como a percepção sensorial, o processamento cognitivo, a memória, a emoção, a motricidade e a tomada de decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes hierarquias, com diferentes níveis de processamento e integração da informação. Além disso, as redes nervosas podem ser modificadas ao longo do tempo por meio de processos de aprendizagem e plasticidade sináptica, o que permite a adaptação às mudanças ambientais e experienciais.

A análise das redes nervosas é um campo ativo de pesquisa em neurociência, que utiliza técnicas avançadas de imagem cerebral, registro de atividade neural e análise computacional para mapear e caracterizar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. Essas informações podem ser úteis para entender como o cérebro processa a informação e como as disfunções das redes nervosas estão relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a epilepsia, a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

Em medicina e biologia, modelos animais referem-se a organismos não humanos usados em pesquisas científicas para entender melhor os processos fisiológicos, testar terapias e tratamentos, investigar doenças e seus mecanismos subjacentes, e avaliar a segurança e eficácia de drogas e outros produtos. Esses animais, geralmente ratos, camundongos, coelhos, porcos, peixes-zebra, moscas-da-fruta, e vermes redondos, são geneticamente alterados ou naturalmente suscetíveis a certas condições de doença que se assemelham às encontradas em humanos. Modelos animais permitem que os cientistas conduzam experimentos controlados em ambientes laboratoriais seguros, fornecendo insights valiosos sobre a biologia humana e contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento médico e desenvolvimento de novas terapias.

A substância gelatinosa, também conhecida como substância gelatinosa de Rolando ou subsâncula gelatinoso, é um tecido encontrado nos ganglios da raiz dorsal da medula espinhal. Ela consiste em uma massa alongada e irregular de tecido conjuntivo laxo, contendo células gliais e neuronais alongadas, além de fibras nervosas mielinizadas e não-mielinizadas.

A substância gelatinosa desempenha um papel importante na modulação do processamento da dor e outras sensações somatossensoriais, como a temperatura e o toque leve. Ela contém neurotransmissores, tais como a serotonina e a encefalina, que desempenham um papel na modulação da dor. Lesões ou distúrbios na substância gelatinosa podem resultar em alterações na percepção da dor, incluindo hiperalgesia (dor aumentada) e alodinia (dor causada por estímulos que normalmente não provocam dor).

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

'Manejo da Dor' é um termo usado para descrever a abordagem multidisciplinar e individualizada para mitigar, reduzir ou eliminar o sofrimento e as consequências negativas associadas à dor. O manejo da dor pode incluir uma variedade de estratégias, como:

1. Medicação: analgésicos prescritos, tais como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), opioides e adjuvantes para o tratamento da dor.
2. Terapia física e reabilitação: exercícios terapêuticos, massagem, calor ou frio, estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS), e outras modalidades para ajudar a aliviar a dor e melhorar a função.
3. Terapia cognitivo-comportamental: técnicas de relaxamento, terapia de reestruturação cognitiva, e outras estratégias psicológicas para ajudar os pacientes a gerenciar sua resposta à dor.
4. Intervenções minimamente invasivas: injeções de esteroides ou anestésicos locais, bloqueios nervosos, ablação por radiofrequência e outras técnicas intervencionistas para aliviar a dor.
5. Tratamento quirúrgico: cirurgia para corrigir a causa subjacente da dor, se possível.
6. Aconselhamento e educação: fornecendo informações claras sobre a natureza da dor, expectativas de tratamento, e estratégias de autogestão para os pacientes.
7. Abordagem multidisciplinar: coordenação de cuidados entre diferentes profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas, para garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

La lidocaína é un fármaco antiarrítmico e anestésico local, pertencente ao grupo das amidas. É amplamente utilizado en medicina para bloquear a conducción nervosa y aliviar o dolor de forma temporánea. A lidocaína actúa sobre os canais de sodio dos nervios, impedindo que se abran e bloqueando así a transmisión de impulsos nerviosos.

En medicina, a lidocaína é utilizada como anestésico local para realizar procedementos médicos e dentários que causean dolor, como injeções, suturas ou extraccións de dentes. Tamén se utiliza no tratamento de arritmias cardiacas, especialmente aquelas que ocorren durante un ataque cardíaco ou durante a cirurgía cardíaca.

Como todo fármaco, a lidocaína pode ter efeitos secundarios, entre os que se incluén náuseas, vómitos, mareos, confusión, visión borrosa, dificultade para respirar ou latido cardiaco irregular. É importante seguir as instrucións do médico no uso da lidocaína e informalo imediatamente se apreciar algún dos sintomas anteriores.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Glicinérgico é um termo usado em farmacologia e neurociência para descrever substâncias ou fármacos que exercem seus efeitos aumentando a atividade do neurotransmissor glicina no sistema nervoso central. A glicina é um importante neurotransmissor inibitório no cérebro dos vertebrados, desempenhando funções importantes em vários processos fisiológicos, como a transmissão neural e o controle motor.

Os agonistas glicinérgicos são substâncias que se ligam diretamente aos receptores de glicina no cérebro, imitando os efeitos da própria glicina e aumentando sua atividade. Isso resulta em uma diminuição da excitabilidade neuronal e pode levar a efeitos sedativos, ansiolíticos, anticonvulsivantes e musculoesqueléticos.

Exemplos de fármacos glicinérgicos incluem:

1. Benzodiazepinas: esses medicamentos aumentam a atividade da glicina ao se ligar a um site regulador no receptor de glicina, aumentando assim a frequência e a duração das respostas glicinérgicas.
2. Barbitúricos: esses medicamentos também aumentam a atividade da glicina ao se ligar diretamente aos receptores de glicina, aumentando sua sensibilidade à glicina e prolongando as respostas glicinérgicas.
3. Ácido valpróico: embora seu mecanismo de ação principal seja o bloqueio dos canais de sódio voltage-dependentes, o ácido valpróico também pode aumentar a liberação e a síntese de glicina no cérebro, além de inibir sua recaptação.

Em resumo, os fármacos glicinérgicos são aqueles que exercem seus efeitos terapêuticos ao modular a atividade do sistema glicinérgico no cérebro, aumentando a liberação, a sensibilidade ou a duração das respostas glicinérgicas.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Os ligamentos longitudinais, também conhecidos como ligamentos anteriores e posteriores, são feixes fibrosos localizados no interior do corpo do músculo cardíaco. Eles correm paralelamente ao eixo longo do coração e desempenham um papel importante na manutenção da forma e integridade estrutural do miocárdio.

O ligamento longitudinal anterior (LLA) é o maior dos dois, se estendendo desde a base da valva mitral até a ponta do ventrículo esquerdo. Ele auxilia na prevenção do alongamento excessivo do ventrículo esquerdo durante a diástole e também desempenha um papel na condução elétrica no coração.

O ligamento longitudinal posterior (LLP) é menor e se estende da base da valva mitral até a região central do septo interventricular. Ele auxilia na prevenção do colapso do ventrículo esquerdo durante a sístole e também pode desempenhar um papel na condução elétrica no coração.

Lesões ou disfunções dos ligamentos longitudinais podem resultar em alterações estruturais e funcionais do músculo cardíaco, levando a condições como disfunção diastólica e insuficiência cardíaca. No entanto, é importante notar que essas lesões são relativamente raras e geralmente associadas a doenças cardiovascular graves ou procedimentos cirúrgicos invasivos no coração.

Em anatomia, a articulação zigapofisária, também conhecida como articulação facetária ou artrocose apofisearia posterior, refere-se ao tipo de articulação encontrada entre as apófises articulares (facetas) das vértebras adjacentes na coluna vertebral. Essa articulação permite um movimento limitado e serve principalmente para a estabilidade e proteção da medula espinal, além de desempenhar um papel importante na absorção de choques durante as atividades diárias. A superfície articular das facetas é coberta por cartilagem articular, e o espaço entre elas é preenchido por líquido sinovial para facilitar o movimento e reduzir a fricção. Além disso, os ligamentos e capsula articular envolvam as articulações zigapofisárias para reforçar a sua estabilidade.

Os Receptores de N-Metil-D-Aspartato (NMDA, do inglês N-Methyl-D-aspartate receptors) são um tipo específico de receptor de glutamato encontrado principalmente no cérebro dos mamíferos. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos neurofisiológicos, como a plasticidade sináptica e o aprendizado e memória.

Os NMDA receptores são ionotrópicos, ou seja, eles formam canais iônicos que permitem o fluxo de íons quando ativados por um ligante específico, no caso, o neurotransmissor glutamato e o agonista N-Metil-D-Aspartato. A ativação dos NMDA receptores leva à abertura do canal iônico associado, permitindo a entrada de cálcio (Ca2+) no interior da célula nervosa.

Este influxo de Ca2+ desencadeia uma série de eventos bioquímicos que podem resultar em alterações na força sináptica entre as células nervosas, processo conhecido como potenciação a longo prazo (LTP). A LTP é um mecanismo celular associado ao aprendizado e memória.

No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos NMDA receptores pode contribuir para a toxicidade do glutamato e à morte de células nervosas, o que está relacionado a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como dano cerebral traumático, acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, epilepsia, doença de Alzheimer, depressão e esquizofrenia. Portanto, os NMDA receptores são alvos terapêuticos importantes para o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento dessas condições.

O nervo tibial é um dos dois grandes nervos que originam-se a partir do nervo ciático (o outro é o nervo fibular ou peroneal). O nervo tibial é o mais largo e alongado dos dois, desce pela parte traseira da perna e se divide em diversas ramificações no pé.

Este nervo é responsável por inervar os músculos da panturrilha (tríceps sural, gastrocnêmio e sóleo) e dos pés (músculos intrínsecos do pé), além de fornecer sensibilidade à pele na maior parte da planta do pé e nas laterais dos dedos. Lesões no nervo tibial podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada.

A Esclerose Amiotrófica Lateral (EAL), também conhecida como Doença de Lou Gehrig, é uma doença neuromotora progressiva e fatal que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos do corpo. A EAL ocorre quando as células nervosas (motoneurónios) no cérebro e na medula espinhal degeneram e morrem, resultando em uma perda de conexão entre o sistema nervoso central e os músculos.

Existem dois tipos principais de EAL: a forma esporádica, que é a mais comum e afeta cerca de 90% dos pacientes, e a forma familiar, que é hereditária e afeta cerca de 10% dos pacientes. A causa exata da doença ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Os sintomas iniciais da EAL podem incluir fraqueza muscular, rigidez ou espasticidade dos músculos, fasciculações (contracções involuntárias dos músculos), dificuldade em falar, deglutição e tossir. A doença geralmente começa afetando os músculos dos braços ou pernas, mas com o tempo pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a caixa torácica e a face.

A EAL não tem cura conhecida e geralmente é fatal dentro de 2 a 5 anos após o diagnóstico, embora alguns pacientes possam viver por mais tempo. O tratamento da doença se concentra em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o maior tempo possível.

La marcação de genes, ou genoma anotação funcional, refere-se ao processo de identificação e descrição das características dos genes em um genoma. Isto inclui a localização dos genes no cromossomo, a sequência do DNA que constitui o gene, a estrutura do gene (por exemplo, intrões e exões), e a função biológica do produto do gene (por exemplo, proteína ou RNA). A marcação de genes é um passo crucial na análise do genoma, pois permite aos cientistas compreender como as sequências de DNA contribuem para a estrutura e função dos organismos. Existem diferentes métodos para marcar genes, incluindo a predição computacional e a verificação experimental, tais como a análise de expressão gênica e a mutação dirigida a genes específicos.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Clonidina é um fármaco simpatolítico, um tipo de medicamento que atua no sistema nervoso simpático, reduzindo a sua atividade. É classificado como um agonista alfa-2 adrenérgico, o que significa que se liga e ativa os receptores alfa-2 adrenérgicos.

Este medicamento é usado no tratamento de diversas condições médicas, incluindo:

1. Hipertensão arterial: Clonidina age reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial.
2. Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH): Clonidina pode ajudar a reduzir os sintomas de hiperatividade e impulsividade associados ao TDAH.
3. Síndrome das pernas inquietas: Clonidina pode ser usada para aliviar os sintomas da síndrome das pernas inquietas, como a necessidade de movimentar as pernas constantemente.
4. Manuseio de abstinência de drogas: Clonidina é por vezes utilizado no tratamento de abstinência de substâncias como o álcool, opióides e nicotina, pois pode ajudar a aliviar os sintomas associados à abstinência.

Como qualquer medicamento, clonidina pode causar efeitos adversos, que podem incluir: boca seca, sonolência, fadiga, constipação, dificuldade em dormir, tontura e fraqueza. Em casos raros, pode ocorrer hipotensão grave, ritmo cardíaco lento ou desmaios. Se estes sintomas ocorrerem, é importante consultar um médico imediatamente.

A clonidina deve ser usada com cuidado em pessoas com doenças cardiovasculares, diabetes, problemas respiratórios ou renais, bem como em mulheres grávidas ou que amamentam. Além disso, a clonidina pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar o médico sobre todos os medicamentos que se está a tomar.

As cadeiras de rodas são dispositivos médicos utilizados para a mobilidade de pessoas com deficiência física ou temporária, que impede ou dificulta a capacidade de locomoção. Elas são compostas por um assento, encosto, descanso para os braços, haste basculante e rodas. Algumas cadeiras de rodas possuem ainda outros recursos adicionais, como apoios para cabeça e pescoço, reposa-pés, freios e travas de segurança, além de serem projetadas com materiais leves e duráveis.

Existem diferentes tipos de cadeiras de rodas, como as manuais, elétricas, pediátricas, geriátricas e especiais para esportes ou atividades terapêuticas. A escolha do tipo de cadeira depende da avaliação médica e das necessidades individuais da pessoa, considerando-se fatores como o nível de independência, força muscular, alcance articular, peso, altura, entre outros.

A principal função das cadeiras de rodas é proporcionar à pessoa mobilidade e autonomia, facilitando sua participação na vida social, familiar e profissional, além de contribuir para a prevenção de complicações físicas e psicológicas associadas à imobilidade.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Stylbamidines are a class of chemicals that have been used as pesticides, specifically as insecticides. They function by disrupting the nervous system of insects, leading to paralysis and death. However, they are not commonly used in modern times due to their high toxicity to non-target organisms, including humans, and the development of safer and more effective alternatives.

In a medical context, stylbamidines are not typically relevant, as they are not used in medical treatments or procedures. However, exposure to these chemicals can cause symptoms such as respiratory irritation, nausea, vomiting, and neurological effects such as tremors and seizures. If you suspect exposure to stylbamidines or any other harmful chemical, it is important to seek medical attention immediately.

De acordo com a medicina, as mãos são extremidades distais dos membros superiores dos humanos e outros primatas. Elas contém 27 ossos (cada mão tem 8 ossos carpais, 5 metacarpais e 14 falanges), além de músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos. As mãos são essenciais para a manipulação de objetos, a comunicação gestual e outras atividades diárias. Eles também desempenham um papel importante no sentido do tato e na capacidade de sentir temperatura, dor e outras sensações. A estrutura complexa das mãos permite uma grande variedade de movimentos e habilidades finas, como escrever, digitando, segurar objetos e realizar atividades precisas.

Bicuculline é um alcaloide natural que é derivado da planta *Dicentra cucullaria* (Erva-do-morto) e outras espécies relacionadas. É conhecido por seu efeito antagonista no receptor GABA-A, que é um tipo importante de receptor na membrana das células nervosas do cérebro.

O GABA (ácido gama-aminobutírico) é o principal neurotransmissor inhibitório no sistema nervoso central e desempenha um papel crucial em regular a excitação neural. Quando o GABA se liga aos seus receptores, isto resulta em uma diminuição da atividade elétrica nas células nervosas. No entanto, quando a bicuculina se liga aos receptores GABA-A, ela bloqueia esses efeitos inibitórios do GABA, levando a uma maior atividade neural e excitação.

Em um contexto médico, a bicuculina é frequentemente usada em pesquisas para estudar a fisiologia dos receptores GABA-A e sua função no sistema nervoso central. No entanto, devido aos seus efeitos excitatórios, a bicuculina não é utilizada como um medicamento clínico em humanos. Em vez disso, outros fármacos que atuam como antagonistas do receptor GABA-A, como o flumazenil, são usados em situações clínicas específicas, como para reverter os efeitos da intoxicação por benzodiazepínicos.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Infarto é o resultado da necrose (morte celular) de um tecido devido à interrupção súbita do fluxo sanguíneo e, consequentemente, da oxigenação dos tecidos. O tipo mais comum de infarto é o infarto do miocárdio, que ocorre quando há uma obstrução das artérias coronárias, privando o músculo cardíaco de oxigênio e nutrientes e podendo levar a sintomas como dor torácica, falta de ar e desconforto, entre outros. Outros tipos de infartos incluem o infarto cerebral (dano ao tecido cerebral devido à obstrução dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro) e o infarto mesentérico (obstrução das artérias que abastecem o intestino delgado).

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

A modalidade de fisioterapia se refere a um tratamento específico ou técnica utilizada por fisioterapeutas para promover a recuperação de pacientes com diversos tipos de doenças, lesões ou desordens funcionais. Existem vários tipos de modalidades de fisioterapia, incluindo:

1. Terapia manual: envolve técnicas de mobilização e manipulação de tecidos moles e articulações para aliviar a dor, restaurar o movimento e reduzir a tensão.
2. Terapia aquática: é realizada em piscinas terapêuticas e inclui exercícios hidroginásticos e outras técnicas para promover a reabilitação de pacientes com problemas musculoesqueléticos, neurológicos ou cardiovasculares.
3. Terapia termal: utiliza calor, frio ou combinações deles para aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cura de tecidos lesados.
4. Eletroterapia: envolve o uso de correntes elétricas para stimular os músculos e aliviar a dor. Existem vários tipos de eletroterapia, incluindo estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), estimulação muscular funcional (FES) e ultrafrequência interferencial (IFT).
5. Terapia ocupacional: ajuda os pacientes a desenvolver ou recuperar as habilidades necessárias para realizar atividades da vida diária, como se vestir, cozinhar ou escrever.
6. Terapia respiratória: é usada para tratar doenças pulmonares e outras condições que afetam a respiração, como asma, bronquite crônica e fibrose cística. Inclui técnicas de drenagem postural, exercícios respiratórios e treinamento de tosse controlada.
7. Terapia da fala: ajuda as pessoas com problemas de comunicação a desenvolver ou recuperar as habilidades de fala, linguagem e audição. Pode ser usado para tratar problemas como tartamudez, transtornos da voz e afasia.
8. Terapia comportamental: é usada para ajudar as pessoas a mudar comportamentos indesejáveis ou desenvolver novas habilidades. Pode ser usado para tratar problemas como ansiedade, depressão e TOC.
9. Terapia cognitiva: ajuda as pessoas a identificar e alterar pensamentos e crenças negativas que podem estar contribuindo para seus sintomas. Pode ser usado para tratar problemas como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade.
10. Terapia física: é usada para ajudar as pessoas a recuperar a força, flexibilidade e equilíbrio após uma lesão ou doença. Pode ser usado para tratar problemas como dor crônica, artrite e lesões esportivas.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, a natação é definida como um esporte e atividade física que consiste em se movimentar na água, geralmente em uma piscina, utilizando diferentes estilos de nado (como livre, costas, borboleta e peito) para se deslocar. A natação é considerada uma atividade de baixo impacto, o que significa que ela é menos propensa a causar lesões ousando um esforço físico intenso do que outros tipos de exercícios, como correr ou saltar.

Além disso, a natação pode oferecer muitos benefícios para a saúde, incluindo o fortalecimento dos músculos e da resistência cardiovascular, a melhoria da flexibilidade e da amplitude de movimento, e o aumento do bem-estar emocional e mental. Além disso, a natação pode ser uma atividade adequada para pessoas de todas as idades e habilidades físicas, tornando-a uma forma popular de exercício recreativo e competitivo.

No entanto, é importante lembrar que, como qualquer outra atividade física, a natação também pode apresentar riscos potenciais para a saúde, especialmente se não for praticada de forma adequada ou com a orientação e supervisão adequadas. Alguns desses riscos podem incluir lesões musculoesqueléticas, doenças respiratórias e outras condições médicas pré-existentes que possam ser exacerbadas pela imersão na água ou pelo esforço físico intenso. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a praticar natação regularmente, especialmente se você tiver quaisquer preocupações ou condições médicas pré-existentes que possam afetar sua capacidade de exercício.

O ácido glutâmico é um aminoácido não essencial, o que significa que ele pode ser produzido pelo próprio corpo. É considerado o aminoácido mais abundante no cérebro e atua como neurotransmissor excitatório, desempenhando um papel importante na transmissão de sinais nervosos e na plasticidade sináptica.

Além disso, o ácido glutâmico é um intermediário metabólico importante no ciclo de Krebs (ciclo do ácido tricarboxílico) e também pode ser convertido em outros aminoácidos, glicina e glutamina. Além disso, ele desempenha um papel na síntese de energia, no metabolismo de proteínas e na manutenção do equilíbrio ácido-base.

Em termos médicos, alterações no nível ou função do ácido glutâmico podem estar associadas a várias condições neurológicas, como epilepsia, dano cerebral traumático, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. Uma excessiva atividade do receptor de ácido glutâmico pode levar a excitotoxicidade, um processo que causa danos e morte celular em neurônios, o que é observado em diversas condições neurológicas.

Tração, em termos médicos, refere-se a um estiramento ou tração suavemente forçada sobre um órgão, músculo ou tecido do corpo. Pode ser usado como uma técnica terapêutica para aliviar a tensão ou desalinhamento dos tecidos moles, especialmente nos casos de distensões e estiramentos musculares.

Além disso, tracção também pode ser empregada em cirurgias ortopédicas como um método para alongar gradualmente os ossos ou descomprimir estruturas nervosas comprimidas. Neste contexto, a tracção geralmente é aplicada por meio de dispositivos especiais que mantêm uma tensão constante sobre as extremidades afetadas.

Em resumo, a tracção é um procedimento médico ou terapêutico que envolve o alongamento cuidadoso e controlado de tecidos corporais para fins terapêuticos ou cirúrgicos.

Em medicina, fixadores internos são dispositivos médicos usados na cirurgia ortopédica para ajudar a manter a redução e estabilização de fraturas ou dislocações ósseas. Eles são implantados internamente no osso lesionado durante o procedimento cirúrgico. Existem vários tipos de fixadores internos, incluindo placas, parafusos, hastes e sistemas de nailing (clavetagem). A escolha do tipo específico de fixador interno depende da localização da lesão, da gravidade da fratura e das preferências do cirurgião.

As vantagens dos fixadores internos incluem a capacidade de fornecer estabilização rigidez à região lesionada, permitindo que o osso se cure em uma posição adequada. Além disso, eles geralmente permitem que os pacientes tenham mobilidade mais cedo do que com outros métodos de imobilização, como gessos ou tutores externos. No entanto, fixadores internos também apresentam riscos potenciais, como infecções, rejeição do material implantado, dor e necessidade de cirurgia adicional para remover o dispositivo após a cura óssea.

Dinorfinas são péptidos opioides endógenos derivados da precursor proteína prodinorfina. Existem três tipos principais de dinorfinas: Leu-enkefalina, Met-enkefalina e Dinorfina A. Elas atuam como ligantes para os receptores opióides no cérebro e na medula espinhal, desempenhando um papel importante na modulação da dor, resposta emocional e outras funções fisiológicas. Dinorfina A é particularmente conhecida por sua potente atividade analgésica e capacidade de induzir a liberação de hormônios associados ao estresse.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

Fibras nervosas mielinizadas referem-se a axônios (extensões longas e finas dos neurónios responsáveis pela transmissão de sinais elétricos) revestidos por uma bainha de mielina. A mielina é um tecido formado por células gliais chamadas oligodendrócitos nos nervos do sistema nervoso central (SNC) e células de Schwann nos nervos periféricos. Essa bainha isolante ao redor dos axônios permite uma condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos, aumentando a velocidade de transmissão da informação nervosa em comparação com as fibras nervosas amielinizadas (sem revestimento de mielina). Doenças que afetam a mielina, como a esclerose múltipla no SNC e a neuropatia periférica nos nervos periféricos, podem resultar em sintomas neurológicos graves devido à interrupção da transmissão adequada dos impulsos nervosos.

Cervicalgia é o termo médico usado para descrever a dor no pescoço. A dor pode variar de leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. Além disso, a dor pode se estender para outras áreas do corpo, como ombros, braços e cabeça, causando sintomas adicionais, como dormência, entumecimento e fraqueza muscular.

A cervicalgia geralmente é causada por problemas relacionados às articulações, músculos ou nervos no pescoço. Entre as causas mais comuns estão:

* Maus hábitos posturais, especialmente durante o trabalho em computador ou o uso de smartphones;
* Estruturas desalinhadas ou outros problemas na coluna cervical, como herniação de disco ou estenose espinhal;
* Lesões no pescoço, como distensões e esmagamentos musculares, ou luxações e fraturas nas vértebras cervicais;
* Doenças degenerativas, como osteoartrite ou espondilose cervical;
* Infecções ou inflamação dos tecidos moles no pescoço.

O tratamento da cervicalgia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou cirurgia em casos graves. Além disso, há medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver cervicalgia, como manter uma postura correta, praticar exercícios regulares e evitar ficar sentado ou parado por longos períodos.

O disco intervertebral é uma estrutura fibro-elástica que se localiza entre as vértebras (osso presente na coluna vertebral) em nosso corpo. Ele atua como um amortecedor, absorvendo choques e permitindo movimentos flexíveis da coluna.

Anatomicamente, o disco intervertebral é composto por duas partes: o núcleo pulposo (parte central, gelatinosa e hidratada) e o anel fibroso (camada externa, resistente e rica em fibras colágenas).

A degeneração ou danos a estes discos podem levar a condições dolorosas e debilitantes, como a hernia de disco, que ocorre quando parte do material do núcleo pulposo se protrude para fora do anel fibroso, pressionando nervos raquidianos e causando dor, entumecimento ou fraqueza em diferentes partes do corpo.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Glicina é o menor dos aminoácidos não essenciais, com um grupo funcional de amina na sua extremidade e um grupo carboxílico no outro. Sua fórmula química é NH2-CH2-COOH. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que servem como blocos de construção para as proteínas.

A glicina desempenha um papel importante em diversas funções no corpo humano, incluindo a síntese de proteínas e colágeno, o neurotransmissor inhibitório mais simples do sistema nervoso central, e é envolvida na detoxificação de certos produtos químicos no fígado.

A glicina pode ser encontrada em várias fontes alimentares, como carne, peixe, laticínios, ovos, soja e leguminosas. É também produzida naturalmente pelo corpo humano a partir do aminoácido serina.

A capsaicina é um composto químico encontrado naturalmente em pimentas, particularmente nas variedades mais picantes. É responsável pela sensação de queimação ou ardência que as pessoas experimentam quando entram em contato com ou consomem essas pimentas.

Em termos médicos, a capsaicina é frequentemente usada como um ingrediente ativo em cremes e sprays para aliviar dores musculares e articulares, bem como para tratar neuropatias periféricas e outras condições dolorosas. A capsaicina age no corpo reduzindo a substância P, um neurotransmissor que transmite sinais de dor ao cérebro. Quando a capsaicina se liga aos receptores da substância P nos nervos sensoriais, ela inibe temporariamente a liberação de mais substância P, o que pode resultar em alívio da dor.

No entanto, é importante notar que a capsaicina pode causar irritação e desconforto em alguns indivíduos, especialmente se usada em concentrações muito altas ou por longos períodos de tempo. Portanto, é recomendável seguir as instruções do fabricante cuidadosamente ao usar qualquer produto contendo capsaicina.

Os antagonistas GABAérgicos são drogas ou substâncias que bloqueiam a atividade dos receptores GABAergic no sistema nervoso central. O ácido gama-aminobutírico (GABA) é o principal neurotransmissor inhibitório no cérebro e desempenha um papel importante na regulação da excitação neuronal. Os receptores GABAergic são responsáveis pela resposta aos sinais de GABA e podem ser classificados em dois tipos principais: GABA-A e GABA-B.

Os antagonistas GABA-A atuam bloqueando os canais iônicos ligados ao receptor, o que impede a entrada de ions cloreto no neurônio e aumenta a excitabilidade do neurônio. Exemplos de antagonistas GABA-A incluem as benzodiazepinas inversas (por exemplo, flumazenil) e alguns anestésicos inalatórios (por exemplo, halotano e isoflurano).

Os antagonistas GABA-B atuam bloqueando os receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, o que impede a ativação de vias secundárias envolvidas na modulação da excitabilidade neuronal. Exemplos de antagonistas GABA-B incluem as fenilpiperidinas (por exemplo, CGP 35348) e alguns anti-convulsivantes (por exemplo, fenciclidina).

Os antagonistas GABAergic podem ser usados em terapêutica para tratar certas condições médicas, como por exemplo no tratamento de overdose de benzodiazepínicos, mas também podem ter efeitos adversos indesejáveis, como aumento da ansiedade, agitação, convulsões e outros sintomas neurológicos.

Na medicina e na neurociência, "modelos neurológicos" referem-se a representações simplificadas ou abstrações dos sistemas nervosos e suas funções. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos ou computacionais e são usados para compreender melhor os processos complexos do sistema nervoso central e periférico. Eles ajudam nos estudos de aprendizagem, memória, linguagem, visão, audição, movimento e outras funções cerebrais. Além disso, os modelos neurológicos são úteis no desenvolvimento e teste de terapias e tratamentos para doenças e distúrbios neurológicos, como dano cerebral, epilepsia, doença de Parkinson e outras condições. Esses modelos podem ser construídos com base em dados experimentais ou clínicos, e sua validade é avaliada pela comparação com os dados reais e por sua capacidade de predizer resultados e fenômenos neurológicos.

A região sacrococcígea é a parte inferior e mais externa da coluna vertebral, abaixo do foco da coluna, que consiste no osso sacro (formado pela fusão de várias vértebras sacrais) e o cóccix (também conhecido como osso do cú). Essa região é relativamente em movimento e é suscetível a lesões, especialmente em situações que envolvam impactos ou traumas na parte inferior do corpo. Algumas condições médicas podem estar associadas a essa região, como câncer ósseo, displasia congênita e problemas degenerativos relacionados à idade.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

'Degeneração neural' é um termo geral usado em medicina e neurologia para descrever a deterioração ou a perda progressiva das estruturas e funções dos neurônios (células do sistema nervoso) e suas vias de comunicação. Essa degeneração pode ser causada por uma variedade de fatores, como doenças neurodegenerativas (como a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica), lesões traumáticas, deficiência de nutrientes, exposição a toxinas ou processos normais de envelhecimento. A degeneração neural pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, rigidez, perda de coordenação, problemas de memória e outras disfunções cognitivas, dependendo da localização e extensão dos danos nos tecidos nervosos.

A destreza motora refere-se à capacidade de um indivíduo de executar movimentos finos e grossos com precisão, eficiência e fluidez. Ela é mediada pelo sistema nervoso central e envolve a integração de informações sensoriais, cognitivas e motoras para controlar as respostas musculoesqueléticas necessárias para realizar uma tarefa específica. A destreza motora pode ser dividida em duas categorias principais:

1. Destreza motora fina: refere-se à capacidade de controlar movimentos precisos e controlados de mãos, dedos e outras extremidades pequenas, como escrever, desenhar, manipular objetos delicados ou tocar um instrumento musical.
2. Destreza motora grossa: refere-se à capacidade de controlar movimentos mais amplos e poderosos envolvendo tronco, pernas e outras extremidades maiores, como correr, saltar, andar de bicicleta ou jogar um esporte.

A destreza motora é desenvolvida ao longo da vida, desde a infância até à idade adulta, através do aprendizado e prática contínuos. Ela pode ser afetada por vários fatores, como deficiências congênitas ou adquiridas, doenças neurológicas, lesões, envelhecimento e falta de exercício físico regular. A avaliação da destreza motora é importante em diversos campos, como educação, saúde pública, reabilitação e desempenho esportivo, para identificar deficiências, monitorar o progresso e desenvolver estratégias de intervenção e treinamento adequadas.

Os Receptores da Neurocinina-1 (NK-1R) são um tipo de receptor acoplado à proteína G que se ligam especificamente à neurocinina-1 (substância P), um neuropeptídeo envolvido em diversas funções fisiológicas e patológicas no sistema nervoso central e periférico.

Esses receptores estão distribuídos amplamente no sistema nervoso central, especialmente nos núcleos do rafe magnus e no tronco encefálico, onde desempenham um papel importante na modulação da dor, vômito, ansiedade, depressão e outros comportamentos emocionais.

No sistema nervoso periférico, os NK-1R estão presentes em neurônios sensoriais, células endoteliais e imunes, onde estão envolvidos na regulação da inflamação e do sistema imune.

A ativação dos receptores NK-1R por neurocinina-1 leva a uma variedade de respostas celulares, incluindo a ativação de canais iônicos, a produção de segundos mensageiros e a expressão gênica.

Devido à sua importância em diversos processos fisiológicos e patológicos, os NK-1R têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos para doenças como a dor crônica, náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia, depressão e transtornos de ansiedade.

Microcirurgia é um ramo da cirurgia que se concentra em realizar procedimentos altamente especializados em estruturas anatômicas muito pequenas, geralmente utilizando um microscópio operatório para fornecer alta magnificação e iluminação. A microcirurgia é frequentemente empregada em situações em que a precisão extrema e a habilidade manual fina são necessárias, como em cirurgias reconstrutivas complexas, incluindo o reatamento de membros traumatizados ou amputados, transplante de tecidos e reparo de vasos sanguíneos e nervos. Além disso, a microcirurgia também é usada em procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata e vitreoretina, e em outras especialidades, tais como oourologia e neurocirurgia.

Em medicina e biologia, um embrião de mamífero é geralmente definido como a estrutura em desenvolvimento que se forma após a fertilização do óvulo (ou zigoto) e antes do nascimento ou da eclosão do ovo, no caso dos monotremados. Nos primeiros sete a dez dias de desenvolvimento em humanos, por exemplo, o embrião é composto por uma única camada de células chamadas blastômeros, que irão se diferenciar e se organizar para formar as três camadas germinativas básicas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. Estas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.

O período de tempo em que um embrião de mamífero é chamado de "embrião" pode variar, mas geralmente vai até o final do primeiro trimestre de gravidez em humanos (aproximadamente às 12 semanas), quando os principais sistemas e órgãos do corpo já estão presentes e funcionais. Após este ponto, o embrião é geralmente referido como um feto.

Em diferentes espécies de mamíferos, as taxas de desenvolvimento e os tempos em que os estágios embrionários ocorrem podem variar consideravelmente. No entanto, o processo geral de diferenciação celular e organização dos tecidos é conservado em todos os mamíferos.

Em neurociência, potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPSE ou EPSP, do inglês Excitatory Post-Synaptic Potential) se referem a mudanças no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos como resultado da ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores. Eles são impulsos elétricos gerados nos neurônios que têm o potencial de desencadear a liberação de neurotransmissores em sinapses subsequentes, contribuindo para a excitação e ativação do neurônio pós-sináptico.

Os PPSE são geralmente causados pela ligação de glutamato, o principal neurotransmissor excitatório no cérebro, em receptores ionotrópicos como NMDA (N-metil-D-aspartato) e AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionic acid). A ativação destes receptores resulta em um fluxo de íons positivos, principalmente sódio (Na+), para o interior da célula, levando a uma despolarização da membrana pós-sináptica e um aumento no potencial de membrana. Se o potencial de membrana atinge um limiar adequado, é desencadeada a abertura de canais de voltagem dependentes de cálcio (Ca2+), levando à liberação de neurotransmissores e à propagação do sinal ao longo da célula.

Em resumo, potenciais pós-sinápticos excitatórios são alterações no potencial de membrana em neurônios pós-sinápticos causadas pela ativação de receptores ionotrópicos excitatórios por neurotransmissores, contribuindo para a excitação e comunicação entre células nervosas.

O nervo frênico é um par de nervos mistos que emergem do pescoço, especificamente dos ramos anterior e posterior do plexo cervical. Eles descem ao longo do tórax, lateralmente aos grandes vasos sanguíneos, para inervar o diafragma, um músculo importante na respiração.

Existem dois nervos frênicos: o direito e o esquerdo. O nervo frênico direito tem sua origem nos ramos das quatro primeiras vértebras cervicais (C4-C7), enquanto o nervo frênico esquerdo surge a partir dos ramos das cinco primeiras vértebras cervicais (C5-C8) e, geralmente, um ramo do tronco simpático.

Os nervos frênicos desempenham um papel crucial na regulação da respiração, pois transmitem sinais para o diafragma que permitem a contração desse músculo e, consequentemente, a inspiração. A irritação ou lesão dos nervos frênicos pode resultar em distúrbios respiratórios, como a dificuldade em inspirar profundamente ou a falta de ar.

Em termos anatômicos, "dedos" se referem aos cinco apêndices alongados e flexíveis que se encontram nas extremidades das mãos dos primatas. Cada dedo é composto por três ossos alongados chamados falanges, com exceção do polegar que possui apenas duas falanges. A articulação entre as falanges permite o movimento e a flexibilidade dos dedos, habilitando-os a realizar uma variedade de funções finas, como agarrar objetos, escrever, digitarmos em teclados e outras atividades que requerem precisão e destreza manual. Além disso, os dedos também contam com unhas na extremidade, que protegem as pontas dos dedos e ajudam em tarefas como raspagem ou escavar. Em resumo, os dedos são estruturas complexas e versáteis que desempenham um papel fundamental nas nossas atividades diárias e no nosso sucesso evolutivo como espécie.

Em termos médicos, dispositivos de fixação ortopédica referem-se a instrumentos cirúrgicos usados ​​para estabilizar e alinhar correta e firmemente os ossos fraturados ou articulações deslocadas durante o processo de cura e recuperação. Esses dispositivos ajudam a manter a estrutura adequada dos ossos e promovem a união óssea, garantindo assim uma melhor função e menor dor após a lesão ou cirurgia.

Existem diferentes tipos de dispositivos de fixação ortopédica, incluindo:

1. **Pinos (Fixadores Externos)**: São hastes finas de metal inseridas em ambos os lados da fratura para manter a posição adequada dos fragmentos ósseos. Eles são fixados à pele e à carne circundantes com tiras ou ganchos, permitindo que o médico realinhe facilmente os ossos conforme necessário.

2. **Placas e Parafusos**: São dispositivos metálicos que se fixam aos ossos através de pequenos furos feitos nesses últimos. As placas são geralmente afixadas no lado externo dos ossos, enquanto os parafusos são inseridos em ângulos específicos para manter a estabilidade e alinhamento correto da fratura.

3. **Tornilhos**: São dispositivos cilíndricos de metal que se fixam diretamente nos ossos por meio de pequenos furos. Eles são frequentemente usados ​​em combinação com placas ou outros dispositivos para fornecer suporte adicional à região lesionada.

4. **Vinchos (Fixadores Cirúrgicos Intramedulares)**: São hastes longas de metal inseridas no interior dos ossos, chamados de câmaras medulares. Esses dispositivos são fixados nos dois extremos da fratura por meio de parafusos ou tornilhos especiais, fornecendo estabilidade e alinhamento adequado durante a cura.

5. **Correntes Externas**: São sistemas compostos por barras metálicas e correntes que se fixam aos ossos através de pinos ou parafusos externos. Esses dispositivos são particularmente úteis em fraturas complexas ou instáveis, pois permitem que os médicos realinhem facilmente os ossos e mantenham sua posição durante a cura.

É importante ressaltar que cada tipo de dispositivo tem suas indicações específicas e é escolhido com base no tipo de fratura, local anatômico afetado, idade do paciente e outros fatores relevantes. Além disso, esses dispositivos geralmente são removidos após a cura da fratura, embora alguns possam ser mantidos permanentemente em casos especiais.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Micção, também conhecida como excreção de urina, refere-se à atividade do sistema urinário em eliminar resíduos líquidos do corpo. A urina é produzida nos rins a partir do plasma sanguíneo e contém excesso de água, eletrólitos e outros compostos, incluindo pequenas quantidades de produtos metabólicos desnecessários ou potencialmente tóxicos.

A micção é controlada por complexos mecanismos neurológicos e musculares. O processo começa quando os rins filtram o sangue, retendo substâncias úteis enquanto eliminam resíduos indesejáveis na forma de urina. A urina viaja pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada até que a micção ocorra.

A micção é desencadeada por sinais nervosos que permitem ao músculo detrusor da bexiga se contrair e ao esfíncter uretral relaxar-se, permitindo assim à urina fluir para fora do corpo pela uretra. A micção é um processo voluntário na maioria das vezes, mas em crianças pequenas e indivíduos com problemas neurológicos, pode ser involuntária ou impossibilitada.

Doenças que afetam o sistema urinário, como infecções do trato urinário, cálculos renais, hipertrofia prostática benigna e outras condições, podem alterar a micção, causando sintomas como dor, frequência ou urgência aumentada, micção difícil ou incontinência.

De acordo com a definição médica, o pescoço é a região anatômica do corpo humano que conecta a cabeça ao tronco. Ele consiste em vários ossos, músculos, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e outras estruturas importantes.

O pescoço é formado pelas sete vértebras cervicais (C1 a C7), que protegem a medula espinhal e permitem o movimento da cabeça. Além disso, ele contém os músculos do pescoço, que auxiliam no suporte e movimentação da cabeça, além de proteger as artérias carótidas e jugulares, que fornecem sangue para o cérebro e removem resíduos.

O pescoço também abriga glândulas importantes, como a glândula tireoide, que produz hormônios que regulam o metabolismo, e a glândula timo, que é importante para o sistema imunológico. Além disso, os órgãos sensoriais do ouvido interno e da glândula vestibular estão localizados na base do crânio, no interior do pescoço.

Em resumo, o pescoço é uma região anatômica complexa e importante que desempenha um papel fundamental na suporte e movimentação da cabeça, proteção de estruturas vitais e funções corporais importantes.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

Em termos médicos, uma infusão espinal é um procedimento em que um fármaco ou terapia é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano (LCR) no espaço subaracnóide do sistema nervoso central através de um cateter especialmente posicionado.

Este método permite que os medicamentos sejam entregues diretamente ao local de ação, aumentando sua eficácia e, em alguns casos, reduzindo os efeitos colaterais sistêmicos associados à administração intravenosa. A infusão espinal pode ser usada para administrar anestésicos, analgésicos, quimioterapia ou outros medicamentos, dependendo da condição do paciente e do tratamento necessário.

É importante ressaltar que este procedimento deve ser realizado por um profissional de saúde treinado e qualificado, uma vez que existem riscos associados, como dor na inserção do cateter, infecções, sangramentos ou danos à medula espinal. Além disso, o paciente deve ser avaliado adequadamente antes e depois da infusão espinal para monitorar sua resposta ao tratamento e detectar quaisquer complicações que possam surgir.

O tórax, também conhecido como cavidade torácica, é a região do corpo humano localizada entre o pescoço e a região abdominal. É revestida por 12 pares de costelas e é protegida por um esterno na sua parte anterior. Atrás, é formado pelas vértebras torácicas.

O tórax contém importantes órgãos do sistema respiratório e circulatório, como os pulmões, o coração, a traqueia, os bronquíolos, os brônquios e os grandes vasos sanguíneos. Além disso, também abriga o esôfago, o timo e os nervos vagos.

A parede torácica é formada por músculos intercostais, que auxiliam na respiração, e ainda possui uma membrana serosa chamada pleura, que recobre os pulmões e a cavidade torácica, permitindo o movimento livre dos pulmões durante a respiração.

Em termos médicos, a tolerância a medicamentos refere-se à diminuição gradual da resposta do organismo a um determinado fármaco ou dose de um fármaco ao longo do tempo. Isto significa que, com o uso contínuo do medicamento, uma pessoa pode precisar de doses maiores para obter o mesmo efeito terapêutico que antes era alcançado com doses menores. A tolerância é um fenômeno farmacológico que pode ocorrer como resultado de mecanismos como a diminuição da sensibilidade dos receptores ou o aumento do metabolismo do fármaco no organismo. É importante ressaltar que a tolerância não deve ser confundida com a dependência física ou psicológica de um medicamento, embora possa coexistir com elas em alguns casos.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Ependimoma é um tipo raro de tumor cerebral que se desenvolve a partir das células chamadas ependimócitos, que revestem as cavidades do sistema nervoso central (SNC) chamadas ventrículos. Esses tumores geralmente ocorrem em crianças e jovens adultos, mas podem afetar pessoas de qualquer idade.

Existem quatro tipos principais de ependimomas, classificados com base na localização e características histológicas:

1. Ependimoma intracranial: Esse tipo de ependimoma ocorre no cérebro e geralmente afeta crianças menores de 5 anos. Os sintomas podem incluir convulsões, dificuldade de coordenação, falta de equilíbrio, problemas de visão e dor de cabeça.

2. Ependimoma espinal: Esse tipo de ependimoma ocorre no canal espinal e geralmente afeta adultos jovens. Os sintomas podem incluir dor de costas, dificuldade em andar, fraqueza muscular, incontinência urinária ou fecal e perda de sensibilidade na área afetada.

3. Ependimoma mixopapilar: Esse tipo de ependimoma é mais comum em adultos e geralmente ocorre no cérebro. É um tumor de baixo grau e cresce lentamente. Os sintomas podem incluir convulsões, dificuldade de coordenação, falta de equilíbrio e problemas de visão.

4. Ependimoma anaplásico: Esse tipo de ependimoma é mais agressivo e cresce rapidamente. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças e jovens adultos. Os sintomas podem incluir convulsões, dificuldade de coordenação, falta de equilíbrio, problemas de visão e aumento da pressão intracraniana.

O tratamento para o ependimoma depende do tipo e localização do tumor, bem como da idade e saúde geral do paciente. A cirurgia é frequentemente usada para remover o tumor o quanto possível. Radioterapia e quimioterapia também podem ser usadas como tratamento adicional, dependendo do tipo e grau do tumor. Em alguns casos, a radioterapia pode ser administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor e facilitar sua remoção. A quimioterapia pode ser usada antes ou depois da cirurgia, dependendo do tipo e grau do tumor. Em alguns casos, a quimioterapia pode ser usada como tratamento primário em pacientes que não podem ser operados devido à localização do tumor ou outras condições de saúde.

O prognóstico para o ependimoma depende do tipo e grau do tumor, bem como da idade e saúde geral do paciente. Em geral, os tumores de baixo grau têm um melhor prognóstico do que os tumores de alto grau. Os tumores localizados no cérebro geralmente têm um melhor prognóstico do que os tumores localizados na medula espinhal. A idade também é um fator importante, com pacientes mais jovens tendendo a ter um melhor prognóstico do que pacientes mais velhos. Em geral, o prognóstico para o ependimoma é melhor do que para outros tumores cerebrais malignos, como o glioblastoma. No entanto, alguns casos de ependimoma podem ser agressivos e difíceis de tratar, resultando em um prognóstico menos favorável.

De acordo com a definição médica, uma larva é uma forma imatura e distinta encontrada em alguns animais durante seu ciclo de vida, geralmente associada àqueles que passam por metamorfose. Ela se desenvolve a partir do ovo e subsequentemente se transforma em uma forma adulta através de processos de crescimento e diferenciação celular complexos.

As larvas apresentam morfologia, fisiologia e comportamento distintos dos indivíduos adultos, o que as torna adaptadas a um modo de vida específico, geralmente relacionado ao ambiente aquático ou à alimentação de substâncias diferentes das que serão consumidas na forma adulta.

Um exemplo clássico é a larva da rã (girino), que habita ambientes aquáticos e se alimenta de vegetais e organismos planctônicos, enquanto a rã adulta vive em ambientes terrestres e se alimenta de pequenos animais. Outro exemplo é a larva da mosca doméstica (mosca), que se desenvolve dentro de um invólucro protector (cria) e se alimenta de matérias orgânicas em decomposição, enquanto a mosca adulta tem hábitos alimentares diferentes e voa livremente.

A espondilolistese é uma condição ortopédica na coluna vertebral em que uma vértebra desliza para a frente ou para trás sobre a vértebra abaixo. Isto geralmente ocorre numa articulação chamada "isctmo" entre as vértebras, que normalmente possui um movimento limitado. A espondilolistese é frequentemente classificada em graus, dependendo da quantidade de deslizamento.

Esta condição pode resultar de defeitos congênitos, doenças degenerativas ou trauma físico. Os sintomas mais comuns incluem dor na parte inferior das costas e/ou pernas, rigidez, coxalgia (dor na articulação da anca) e, em casos graves, debilidade ou perda de controle da bexiga ou intestino. O tratamento pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e, em casos graves, cirurgia.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

Laura, peço desculpas, mas "Ratos Long-Evans" não é um termo médico. É uma linhagem específica de camundongos usados em pesquisas laboratoriais. Aqui está uma definição mais geral:

Os Ratos Long-Evans são uma cepa de rato desenvolvida pela primeira vez na Universidade de Ottawa no Canadá, por William Evans e sua equipe nos anos 1940 e 1950. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua relativa resistência a doenças e à sua facilidade de manuseio. Long-Evans rats are outbred, meaning that they are genetically diverse and do not have the uniform genetic background found in inbred strains.

Esses ratos têm uma aparência distinta, com pelagem marrom avermelhada e branca no focinho, abdômen e patas. Eles são conhecidos por sua habilidade de aprendizado e memória, o que os torna úteis em estudos relacionados à neurobiologia e comportamento. Além disso, eles têm um ciclo estral regular e uma expectativa de vida média de 2-3 anos.

Em resumo, "Ratos Long-Evans" são uma linhagem específica de ratos usados em pesquisas laboratoriais devido à sua relativa resistência a doenças, fácil manuseio e genética diversa.

A avaliação de deficiência é um processo sistemático e abrangente utilizado para determinar o nível e a natureza das deficiências funcionais em indivíduos com condições de saúde que afetam suas atividades diárias e participação na vida social. Essa avaliação é geralmente conduzida por profissionais da saúde treinados, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos clínicos e médicos especialistas.

O processo de avaliação pode incluir uma variedade de técnicas e instrumentos, dependendo da natureza da deficiência e dos objetivos da avaliação. Alguns dos componentes comuns da avaliação de deficiência incluem:

1. Anamnese: coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico, social e educacional do indivíduo, bem como sobre sua condição atual e sintomas relacionados à deficiência.
2. Avaliação clínica: exame físico e avaliação dos sistemas corporais afetados pela deficiência, incluindo funções sensoriais, cognitivas, emocionais, musculoesqueléticas e cardiorrespiratórias.
3. Avaliação funcional: avaliação da capacidade do indivíduo de realizar atividades diárias e tarefas instrumentais relacionadas à vida independente, como se vestir, se alimentar, cuidar de si mesmo e manter o ambiente doméstico.
4. Avaliação ambiental: avaliação da accessibilidade do ambiente físico e social em que o indivíduo vive e trabalha, incluindo barreras arquitetônicas, suporte social e fatores culturais.
5. Avaliação psicológica: avaliação da saúde mental e bem-estar emocional do indivíduo, incluindo autoestima, resiliência, habilidades de coping e adaptação à deficiência.
6. Avaliação assistiva: avaliação da necessidade de equipamentos ou tecnologias assistivas para compensar as limitações funcionais causadas pela deficiência.

A avaliação multidisciplinar permite uma compreensão abrangente dos impactos da deficiência na vida do indivíduo e fornece informações essenciais para a formulação de um plano de tratamento individualizado e adaptado às necessidades e objetivos do paciente. Além disso, a avaliação multidisciplinar também pode ajudar a identificar outras condições médicas ou fatores de risco que possam estar associados à deficiência e exigirem atenção clínica adicional.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

Agonistas de aminoácidos excitatórios são substâncias ou moléculas que se ligam e ativam receptores específicos no sistema nervoso central (SNC) que normalmente são ativados por aminoácidos excitatórios, como o glutamato e a aspartato. Esses agonistas mimetizam os efeitos dos aminoácidos excitatórios e desencadeiam uma resposta excitatória nas células nervosas, aumentando a atividade neural e a liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes tipos de receptores de aminoácidos excitatórios no SNC, como os receptores NMDA (N-metil-D-aspirato), AMPA (α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolepropionate) e kainato. Cada tipo de agonista atua em um desses receptores específicos, induzindo diferentes respostas e efeitos no cérebro.

Alguns exemplos de agonistas de aminoácidos excitatórios incluem a NBOME (N-metoxibencilopirrolidina), que atua como um agonista dos receptores 5-HT2A e do receptor sigma-1, e a ibotenato, uma substância presente em algumas espécies de cogumelos que atua como um agonista do receptor NMDA.

É importante ressaltar que os agonistas de aminoácidos excitatórios podem desempenhar um papel importante no tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a depressão resistente ao tratamento. No entanto, o uso dessas substâncias também pode estar associado a efeitos colaterais adversos e riscos para a saúde, especialmente quando utilizadas em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Em termos médicos, a Formação Reticular (FR) refere-se a um tecido nervoso complexo e altamente organizado localizado na medula espinal e tronco encefálico. A FR desempenha um papel fundamental no controle e regulação de diversas funções homeostáticas, como a manutenção da consciência, ritmo circadiano, excitação/inibição do sistema nervoso, processamento sensorial e modulação do sono e vigília.

A Formação Reticular é composta por um conjunto de neurônios interconectados que formam uma rede neural difusa. Esses neurônios estão distribuídos em diferentes regiões da medula espinal e tronco encefálico, como o bulbo raquidiano, ponte e mesencéfalo. A FR pode ser dividida em vários núcleos, cada um com funções específicas, mas todos interconectados entre si e com outras áreas do cérebro.

Algumas das principais funções da Formação Reticular incluem:

1. Controle de estado de alerta e vigília: A FR desempenha um papel crucial na manutenção da consciência e no controle do estado de alerta e vigília. Estimulação da FR provoca despertar, enquanto a ausência de estimulação leva ao sono.
2. Modulação sensorial: A FR recebe informações sensoriais de diversas modalidades (tátil, auditiva, visual, etc.) e as processa antes de serem enviadas às áreas corticais correspondentes. Isso permite que a FR module a intensidade e prioridade das informações sensoriais antes de serem processadas em níveis superiores do cérebro.
3. Regulação cardiorrespiratória: A FR contribui para o controle da frequência cardíaca, pressão arterial e respiração, através da modulação dos reflexos cardiovasculares e respiratórios.
4. Controle motor: A FR participa do controle motor, enviando sinais para os músculos esqueléticos que permitem a coordenação de movimentos complexos.
5. Regulação do humor e comportamento: Alterações na atividade da FR podem estar relacionadas com alterações no humor e comportamento, como depressão e ansiedade.

Em resumo, a Formação Reticular é uma região crucial do cérebro envolvida em diversas funções importantes, como controle de estado de alerta, modulação sensorial, regulação cardiorrespiratória, controle motor e regulação do humor e comportamento. Devido à sua complexidade e importância, a disfunção da FR pode estar relacionada com diversas condições clínicas, como transtornos do sono, dor crônica, distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

Baclofeno é um fármaco miorrelaxante central, usado no tratamento da espasticidade muscular, uma condição caracterizada por rigidez e espasmos involuntários dos músculos. O baclofeno atua no sistema nervoso central, reduzindo a hiper-excitabilidade dos reflexos musculares e diminuindo assim a espasticidade.

Ele funciona como um agonista do receptor GABA-B, aumentando a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro e na medula espinhal. Isso resulta em uma diminuição da liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, levando a uma redução do tônus muscular e da espasticidade.

O baclofeno está disponível em comprimidos para administração oral e também pode ser administrado por via intratecal (diretamente no líquido cefalorraquidiano) em casos graves de espasticidade que não respondem ao tratamento com doses orais adequadas.

Os efeitos colaterais do baclofeno podem incluir sonolência, tontura, fraqueza muscular, confusão mental, vertigem, aumento de apetite, náusea, constipação e diarréia. Em casos raros, pode ocorrer depressão respiratória, especialmente quando administrado em doses altas ou por via intratecal.

Íleus é um termo médico que se refere a um bloqueio ou paralisação dos movimentos intestinais, o que impede a progressão do conteúdo intestinal ao longo do trato digestivo. Essa condição pode levar à acumulação de gases e líquidos no intestino, causando distensão abdominal, dor, constipação e, em casos graves, vômitos e choque. O ileus pode ser causado por vários fatores, como cirurgias abdominais, infecções, traumas, tumores ou uso de certos medicamentos. Existem dois tipos principais de ileus: o mecânico, em que a obstrução mecânica impede o movimento intestinal, e o paralítico, em que os músculos intestinais perdem a capacidade de se contrair e relaxar normalmente. O tratamento do ileus geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, como repouso intestinal, decompressão intestinal e administração de fluidos e eletrólitos, juntamente com o tratamento da causa subjacente. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

O Ligamento Amarelo, também conhecido como "Ligamentum Flavum", é um tecido fibroso e elástico que se localiza na coluna vertebral. Ele é encontrado entre as vértebras e suas funções principais incluem fornecer estabilidade à coluna, ajudar na flexão da coluna e manter as vértebras alinhadas corretamente.

O nome "Ligamento Amarelo" é derivado da aparência amarelada do tecido, que é devido à presença de uma proteína chamada elastina. A elastina dá ao ligamento a capacidade de se alongar e encurtar, o que é importante para a flexibilidade da coluna vertebral.

Embora o Ligamento Amarelo seja um tecido resistente, às vezes pode sofrer lesões ou danos devido ao envelhecimento, doenças degenerativas ou traumatismos. Isso pode resultar em dor e rigidez na coluna vertebral, especialmente na região lumbar. Em casos graves, a lesão no Ligamento Amarelo pode levar à estenose espinhal, uma condição que causa compressão dos nervos da coluna vertebral e pode resultar em sintomas como dor, formigamento e fraqueza nas pernas.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

La neuropatía ciática refiere a un tipo específico de daño o disfunción en los nervios que viajan a lo largo de la parte inferior de la espalda, por las caderas y piernas y terminan en los pies. El término "ciático" se refiere al nervio ciático, que es el nervio más largo y ancho en el cuerpo humano y se extiende desde la parte inferior de la espalda, por ambas piernas, hasta los pies.

La neuropatía ciática puede causar una variedad de síntomas, dependiendo de la gravedad del daño a los nervios. Los síntomas más comunes incluyen:

* Dolor intenso, ardor o sensación de hormigueo en la parte inferior de la espalda, cadera, pierna o pie
* Debilidad muscular en las piernas o pies
* Entumecimiento u hormigueo en las piernas o pies
* Pérdida del reflejo tendinoso profundo en los tobillos o rodillas
* Dificultad para caminar o mantener el equilibrio

La neuropatía ciática puede ser causada por una variedad de factores, incluyendo lesiones en la espalda, hernias discales, estenosis espinal, diabetes, infecciones, tumores y enfermedades inflamatorias. El tratamiento depende de la causa subyacente del daño nervioso y puede incluir medicamentos para aliviar el dolor, fisioterapia, terapia ocupacional, inyecciones de esteroides o cirugía en casos graves.

Em medicina, uma ligadura é um método cirúrgico usado para interromper o fluxo sanguíneo em um vaso sanguíneo ou outra estrutura tubular, como um ducto. Isto é geralmente feito colocando uma faixa apertada de material resistente à tensão, como um fio ou banda de borracha, ao redor da estrutura para bloquear o fluxo de fluido. A ligadura é frequentemente usada em procedimentos cirúrgicos para controlar hemorragias e isolar áreas do corpo durante a cirurgia. Também pode ser utilizado para prevenir a refluxão de conteúdo ou para desviar o fluxo de fluido de uma estrutura para outra. A ligadura é um método bem estabelecido e seguro para controlar o fluxo sanguíneo, mas pode ser associada a complicações, como lesão tecidual ou infecção, se não for realizada corretamente.

O termo "ossificação heterotópica" refere-se a um processo em que o tecido ósseo se desenvolve fora de seu local normal (heterotopia) em tecidos moles, como músculos, tendões, ligamentos ou capsulas articulares. Essas novas formações ósseas geralmente ocorrem em resposta a lesões, cirurgias ou doenças que afetam o sistema musculoesquelético.

A ossificação heterotópica pode ser classificada como:

1) Traumática: resultante de trauma físico, como fraturas ou cirurgias ortopédicas;
2) Não traumática: associada a doenças sistêmicas, tais como paralisia cerebral, lesões medulares, AVCs e certos distúrbios genéticos.

A formação de tecido ósseo adicional pode comprimir nervos, vasos sanguíneos e tecidos moles adjacentes, levando a complicações como dor, rigidez articular, perda de movimento e, em casos graves, comprometimento funcional. O tratamento geralmente inclui medicamentos para prevenir ou reduzir a progressão da ossificação heterotópica, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia para remover as formações ósseas indesejadas.

O Sistema Nervoso é a complexa rede de nervos e células especializadas conhecidas como neurônios que transmitem mensagens entre diferentes partes do corpo. Ele é responsável por processar informações internas e externas, coordenando e controlantodas as funções vitais e atividades voluntárias do organismo.

O Sistema Nervoso é geralmente dividido em dois subconjuntos principais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC consiste no cérebro e na medula espinhal, enquanto o SNP é composto por todos os nervos fora do SNC.

O SNC processa informações recebidas através dos sentidos, toma decisões baseadas nessas informações e emita respostas apropriadas. O SNP consiste em nervos que se estendem para todo o corpo, conectando-se a órgãos, músculos e glândulas, permitindo que o cérebro controle e coordene suas funções.

Além disso, o Sistema Nervoso é dividido em sistemas autônomos e sistemas somáticos. O sistema autônomo regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão, enquanto o sistema somático controla as funções voluntárias, como movimentos musculares e sensações táteis.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "próteses e implantes".

Uma prótese é um dispositivo artificialmente fabricado que se encaixa ou substitui uma parte do corpo humano perdida ou danificada devido a doenças, ferimentos, ou deficiências congénitas. As próteses podem ser feitas de diversos materiais, incluindo metais, plásticos e cerâmicas, e são personalizadas para se adequar à anatomia e função do paciente. Existem diferentes tipos de próteses, como membros artificiais (pernas ou braços), olhos artificiais, e próteses dentárias.

Já um implante é um dispositivo médico que é colocado quirurgicamente dentro do corpo humano para substituir uma estrutura natural ausente ou danificada, ou para melhorar a função corporal. Os implantes podem ser feitos de materiais biocompatíveis, como metais, cerâmicas e polímeros. Exemplos comuns de implantes incluem articulações artificiais (como joelhos ou quadris), válvulas cardíacas artificiais, e dispositivos médicos eletrônicos, como marcapassos e desfibriladores cardioversores.

Em resumo, as próteses são dispositivos externos que substituem ou complementam uma parte do corpo, enquanto os implantes são dispositivos internos colocados cirurgicamente no corpo para substituir ou melhorar a função de uma estrutura natural.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Os fármacos neuroprotetores são medicamentos que se destinam a defender o tecido nervoso do dano ou da degeneração. Eles geralmente funcionam por meios antioxidantes, anti-inflamatórios ou outros mecanismos neuroprotetores, como a modulação de receptores ou a redução da excitotoxicidade. Esses fármacos têm sido investigados como possíveis tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, bem como para lesões cerebrais traumáticas e outras formas de dano nervoso. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com fármacos neuroprotetores têm sido geralmente decepcionantes, e nenhum deles tem ainda sido aprovado para uso clínico generalizado.

"A adaptação fisiológica é o processo em que o corpo humano se ajusta a alterações internas ou externas, tais como exercício físico, exposição ao calor ou frio, altitude elevada ou stress emocional, a fim de manter a homeostase e as funções corporais normais. Este processo envolve uma variedade de mecanismos, incluindo alterações no sistema cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso, que permitem que o corpo se adapte às novas condições e continue a funcionar de maneira eficiente. A adaptação fisiológica pode ser reversível e desaparecer quando as condições que a desencadearam voltarem ao normal."

Em fisiologia, torque é um termo usado para descrever a rotação ou torção de um objeto em torno de um eixo fixo. Em particular, o torque é frequentemente usado para se referir à força rotacional que atua sobre um membro (como um braço ou perna) em torno de um eixo articulário, como a articulação do ombro ou da cintura do quadril.

O torque é uma grandeza física vetorial, definida como o produto vetorial da força aplicada e a distância perpendicular à direção da força (chamada de braço de alavanca) em relação ao ponto de rotação. Assim, quanto maior a força ou o braço de alavanca, maior será o torque resultante.

Em um contexto clínico, a medição do torque pode ser útil para avaliar a força muscular e a função articular em indivíduos com condições que afetam o sistema musculoesquelético, como lesões, doenças degenerativas ou neurológicas. Por exemplo, fisioterapeutas podem avaliar o torque gerado durante exercícios de reabilitação para monitorar a progressão e a eficácia dos tratamentos.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

A Condroitinase ABC (ou Condroitina Sulfato ABC Endolisase, seu outro nome) é uma enzima que quebra down especificamente as ligações entre os carboidratos no polissacarídeo chamado condroitina sulfato, um glicosaminoglicano (GAG). Essa enzima é capaz de degradar todos os tipos de condroitina sulfato e derivados, como dermatan sulfato.

A Condroitinase ABC é uma enzima bacteriana produzida por bactérias do gênero Bacillus, como a B. cereus e a B. licheniformis. Ela possui atividade endolítica, o que significa que corta a cadeia de polissacarídeos no meio, em vez de começar a degradação a partir do final da cadeia.

Essa enzima é usada em pesquisas biomédicas para analisar a estrutura e composição dos GAGs, bem como para estudar as interações entre esses polissacarídeos e outras moléculas, como proteínas. Além disso, a Condroitinase ABC tem sido investigada como um potencial tratamento para doenças neurológicas, uma vez que sua atividade degradativa pode promover a regeneração de tecidos nervosos e reduzir a inflamação no cérebro e na medula espinal.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Os Receptores da Glicina (Glycine Receptors em inglês) são tipos específicos de receptores ionotrópicos localizados no sistema nervoso central dos vertebrados. Eles são responsáveis pela transmissão sináptica inhibitória e desempenham um papel crucial na modulação do equilíbrio excitação-inibição no cérebro.

Os receptores da glicina são constituídos por pentâmeros de subunidades proteicas, das quais existem duas principais classes: α e β. A maioria dos receptores da glicina contém uma combinação de subunidades α1 e β. Quando a glicina se liga ao local de ligação do receptor, ela promove a abertura de um poro iônico no centro do complexo proteico, permitindo que íons cloreto fluam para dentro ou para fora da célula.

A entrada de íons cloreto na célula causa uma hiperpolarização da membrana pós-sináptica, o que torna mais difícil a ativação dos canais de voltagem dependentes de cálcio e, portanto, reduz a liberação de neurotransmissores excitatórios. Dessa forma, os receptores da glicina desempenham um papel importante na regulação da atividade sináptica e no controle do equilíbrio entre excitação e inibição no cérebro.

Além disso, os receptores da glicina estão envolvidos em diversas funções fisiológicas importantes, como a regulação do sono, a percepção dolorosa, a motricidade e o controle motor. Distúrbios nos receptores da glicina podem levar a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, distúrbios do movimento, esquizofrenia e transtornos de ansiedade.

Em anatomia, "cauda" é um termo que se refere à parte inferior e alongada de algumas estruturas do corpo, especialmente quando comparadas a uma forma alongada e flexível, como a cauda de um animal. No contexto médico, o termo "cauda" geralmente é usado para se referir à cauda espinhal, que é a parte inferior da medula espinal.

A cauda espinhal é uma extensão do sistema nervoso central e contém nervos raquidianos que transmitem sinais entre o cérebro e as extremidades inferiores do corpo. Lesões na cauda espinhal podem resultar em perda de sensação, fraqueza ou paralisia nas pernas e no tronco inferior. Além disso, a cauda também pode se referir a outras estruturas anatômicas que se assemelham a uma cauda, como a cauda equina, que é um conjunto de nervos raquidianos localizados na parte inferior da coluna vertebral.

Doenças desmielinizantes são condições em que a mielina, a camada protectora dos nervos no sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) e periférico, é danificada ou destruída. A mielina permite que as mensagens elétricas viajem rapidamente pelos nervos, então quando a mielina está ausente ou danificada, os sinais dos nervos são transmitidos mais lentamente, resultando em diversos sintomas neurológicos.

Existem vários tipos de doenças desmielinizantes, incluindo:

1. Esclerose múltipla (EM): É a doença desmielinizante mais comum e envolve lesões espalhadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação, visão turva, dor e formigueiro, fadiga e problemas cognitivos.

2. Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT): É uma doença desmielinizante hereditária que afeta o sistema nervoso periférico. A CMT causa fraqueza muscular, atrofia muscular e formigamento ou dormência nas mãos e pés.

3. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): É uma doença desmielinizante grave que afeta os nervos motores no cérebro e na medula espinal. A ELA causa fraqueza muscular progressiva, rigidez muscular, dificuldade em engolir e falta de ar.

4. Neurite óptica: É uma inflamação da bainha de mielina que envolve o nervo óptico, geralmente causando perda temporária ou permanente da visão.

5. Síndrome de Guillain-Barré: É uma doença desmielinizante autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e paralisia. A síndrome de Guillain-Barré geralmente começa com dor e formigamento nas pernas e pode se espalhar para os braços, face e tronco.

6. Esclerose múltipla: É uma doença desmielinizante crônica que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla causa sintomas variados, como fraqueza muscular, espasticidade, tremores, problemas de visão, dor e problemas cognitivos.

7. Espondilose cervical: É uma doença desmielinizante degenerativa que afeta a coluna cervical. A espondilose cervical causa dor no pescoço, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

8. Esclerose tuberosa: É uma doença genética rara que afeta o cérebro e outros órgãos. A esclerose tuberosa causa sintomas variados, como convulsões, retardo mental, problemas de visão e comportamento anormal.

9. Doença de Pelizaeus-Merzbacher: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. A doença de Pelizaeus-Merzbacher causa sintomas variados, como espasticidade, ataxia, problemas de visão e retardo mental.

10. Doença de Canavan: É uma doença genética rara que afeta o cérebro. A doença de Canavan causa sintomas variados, como retardo mental, espasticidade, problemas de visão e convulsões.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

A estimulação luminosa é um termo usado em medicina e psicologia para se referir ao uso de luz como forma de tratamento ou estímulo. Pode ser utilizada em diversos contextos, tais como a terapia de luz, que é uma forma comum de tratar distúrbios do humor sazonal e outras condições de saúde mental, como depressão.

Nesta abordagem, o indivíduo é exposto a uma fonte de luz brilhante, geralmente uma caixa de luz especialmente concebida para este propósito, por um determinado período de tempo a cada dia. A exposição à luz afeta a produção de melatonina no corpo, uma hormona que regula o ciclo sonho-vigília, auxiliando assim a regularizar os ritmos circadianos e combater sintomas depressivos.

Além disso, a estimulação luminosa também pode ser empregada em outras áreas, como no tratamento de doenças oculares ou na reabilitação neurológica, visando incentivar a plasticidade cerebral e promover a recuperação de funções perdidas ou danificadas. Nestes casos, diferentes técnicas e equipamentos podem ser utilizados, dependendo da condição específica a ser tratada e dos objetivos terapêuticos desejados.

Integrases são enzimas produzidas por vírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que desempenham um papel crucial no processo de infecção e replicação do vírus. Especificamente, as integrases catalisam a inserção do material genético do vírus (ADN) no genoma do hospedeiro, permitindo assim que o vírus se integre permanentemente às células do hospedeiro e continue a replicar-se.

A integrase do HIV é uma enzima codificada pelo gene int do vírus. Ela corta as extremidades dos fragmentos de ADN viral duplamente freados, que são formados após a transcrição inversa do RNA viral para ADN. Em seguida, a integrase catalisa a inserção desses fragmentos de ADN no genoma humano, geralmente no DNA da célula hospedeira em repouso. Essa etapa é essencial para a infecção persistente do HIV e tem sido alvo de pesquisas sobre terapias antirretrovirais.

Relaxantes musculares centrais são um tipo de medicamento que actua no sistema nervoso central, reduzindo a capacidade dos músculos do corpo de se contrair e produzir movimento. Esses fármacos são frequentemente utilizados no tratamento de doenças neuromusculares e outras condições que causam espasticidade ou rigidez muscular, como lesões na medula espinhal ou esclerose múltipla.

Os relaxantes musculares centrais funcionam reduzindo a atividade dos neurônios no tronco encefálico e na medula espinhal que controlam os músculos, o que resulta em uma diminuição do tónus muscular e da hiperreflexia. Isso pode ajudar a aliviar a dor, a rigidez e a espasticidade muscular, melhorando a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.

Existem diferentes tipos de relaxantes musculares centrais, cada um com mecanismos de ação e efeitos colaterais específicos. Alguns exemplos incluem o ciclobenzaprina, o carisoprodol, o metocarbamol e o tizanidina. É importante que os pacientes usem esses medicamentos apenas sob orientação médica, pois eles podem causar efeitos colaterais graves se não forem utilizados corretamente.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Em termos médicos, imobilização refere-se ao processo de fixar uma parte do corpo ou extremidade em uma posição específica, geralmente com o objetivo de proteger uma lesão, reduzir a dor, promover a cura, prevenir complicações ou facilitar o transporte. Isto é frequentemente alcançado através do uso de dispositivos como gesso, órteses, colchonetas de vacuumo, talares e outros equipamentos de imobilização. A imobilização pode também ser realizada cirurgicamente, através da fixação de ossos quebrados com placas e parafusos. É uma medida comum em traumatismos, cirurgias ortopédicas, neurologia e cuidados intensivos.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

Uma úlcera por pressão, às vezes chamada de "úlcera de decúbito," é uma lesão na pele e tecido subjacente causada por pressão prolongada e persistentemente aplicada sobre uma área do corpo. Essa pressão reduz o fluxo sanguíneo para as células da pele e dos tecidos abaixo dela, levando à isquemia e, finalmente, à necrose se não for aliviada.

As úlceras por pressão geralmente ocorrem em áreas do corpo onde os ossos estão mais próximos da pele, como os calcanhares, os quadris, as ombros, a região sacral e os talões. As pessoas que têm mobilidade reduzida ou imobilização completa, como aquelas com deficiência física, lesão na medula espinhal ou idosos fragilizados, estão em maior risco de desenvolver úlceras por pressão.

Além da pressão, outros fatores contribuem para o desenvolvimento dessas úlceras, como a umidade, a fricção e a força de cisalhamento na pele, além de condições subjacentes, como desnutrição, desidratação, incontinência urinária ou fecal e problemas circulatórios.

O tratamento das úlceras por pressão inclui a prevenção da formação de novas lesões, alívio da pressão sobre as áreas afetadas, cuidados com a ferida, manutenção da higiene e controle da dor. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover o tecido necrosado e promover a cicatrização.

Cateterismo urinário é um procedimento médico em que um catéter (um tubo flexível e esterilizado) é inserido na uretra e direcionado até à bexiga para drenar a urina. Esse método é frequentemente utilizado em pacientes hospitalizados, especialmente aqueles que estão inconscientes, incapazes de urinar por si próprios ou necessitam de monitoramento contínuo da produção urinária. Existem dois tipos principais de cateterismo urinário: intermitente e indwelling (de longa duração). O cateterismo intermitente é geralmente realizado a cada 4-6 horas, enquanto o cateterismo indwelling utiliza um catéter com uma bolaooneta na extremidade, permitindo que ele fique no local por períodos mais longos.

É importante mencionar que o cateterismo urinário não é um procedimento sem risco e pode levar a complicações, como infecções do trato urinário (ITUs), dor, sangramento e lesões na uretra. Portanto, deve ser realizado apenas quando necessário e com cuidados adequados para minimizar os riscos associados.

As proteínas de homeodomínio são um tipo importante de fator de transcrição encontrado em todos os organismos nucleados, desde fungos a humanos. Eles desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário e também no mantimento da expressão gênica em tecidos adultos.

A homeodomínio é uma sequência de aminoácidos altamente conservada que forma um domínio estrutural característico destas proteínas. Este domínio possui aproximadamente 60 aminoácidos e adota uma configuração tridimensional em hélice alfa-hélice-loop-hélice-alfa que lhe permite se ligar especificamente a sequências de DNA ricas em pares de bases GC, geralmente localizadas no início dos genes.

As proteínas de homeodomínio desempenham funções diversas, dependendo do organismo e tecido em que estão presentes. No entanto, todas elas estão envolvidas na regulação da expressão gênica, podendo atuar como ativadores ou repressores transcripcionais. Algumas dessas proteínas desempenham funções essenciais no desenvolvimento embrionário, como a determinação do eixo dorso-ventral em vertebrados ou a especificação de segmentos corporais em insetos. Outras estão envolvidas na manutenção da identidade celular em tecidos adultos, garantindo que as células mantenham sua função específica ao longo do tempo.

Devido à sua importância na regulação da expressão gênica, mutações em genes que codificam proteínas de homeodomínio podem levar a diversos distúrbios genéticos e desenvolvimentais, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de WAGR e o câncer. Portanto, o estudo das proteínas de homeodomínio é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica e sua relação com doenças humanas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Malformações vasculares do sistema nervoso central (MVSNP) referem-se a um grupo heterogêneo de anomalias congênitas que afetam os vasos sanguíneos no cérebro e medula espinhal. Essas malformações resultam de distúrbios do desenvolvimento vascular durante a embriogênese ou fetal, levando à formação anormal de artérias, veias ou capilares.

Existem vários tipos de MVSNP, incluindo:

1. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias sem a presença de tecido capilar interposto. MAVs podem ocorrer em qualquer local do sistema nervoso central e podem variar em tamanho e complexidade.
2. Hemangioblastoma: é um tumor benigno vascular que geralmente ocorre no cérebro ou medula espinhal. Embora não seja uma malformação, é mencionado aqui porque compartilha algumas características semelhantes e pode ser considerado como parte do espectro das MVSNP.
3. Desmoplasia fibromatosa mixta (DFM): é uma lesão vascular rara, geralmente localizada na medula espinhal, composta por vasos sanguíneos anormais e tecido conjuntivo desorganizado.
4. Telangiectasia: são pequenas dilatações venosas localizadas no parenquima cerebral. Podem ser isoladas ou associadas a outras condições, como síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).
5. Angiomatose cavernosa: é uma malformação vascular caracterizada por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, revestidos por tecido endotelial alongado. Geralmente afeta o cérebro e a medula espinhal.
6. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias que bypassa a circulação capilar normal. Pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central.
7. Hemangioblastoma: é um tumor vascular benigno do cérebro ou medula espinhal, geralmente associado à síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).

As MVSNP podem causar sintomas variados, dependendo da localização e tamanho da lesão. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Dor de cabeça
- Convulsões
- Fraqueza muscular ou paralisia
- Perda de sensibilidade
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Problemas visuais, como visão dupla ou perda de visão
- Fala arrastada ou dificuldade para falar
- Problemas cognitivos, como memória prejudicada e problemas de concentração

O tratamento das MVSNP depende da localização e tamanho da lesão, bem como dos sintomas do paciente. Alguns tratamentos comuns incluem:

- Cirurgia: A cirurgia pode ser usada para remover a lesão, especialmente se ela estiver causando sintomas graves ou está crescendo rapidamente. No entanto, a cirurgia pode não ser possível em alguns casos devido ao risco de danificar tecidos saudáveis circundantes.
- Radioterapia: A radioterapia pode ser usada para tratar lesões que não podem ser removidas cirurgicamente ou que estão em locais difíceis de alcançar. A radioterapia usa raios X de alta energia para destruir as células cancerosas.
- Quimioterapia: A quimioterapia pode ser usada para tratar lesões que estão crescendo rapidamente ou se espalhando para outras partes do corpo. A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas.
- Observação: Em alguns casos, a melhor opção pode ser monitorar a lesão ao longo do tempo e ver se ela muda ou causa sintomas. Se a lesão começar a crescer ou causar problemas, outros tratamentos podem ser considerados.

Em geral, o prognóstico para as MVPN depende da localização e tamanho da lesão, bem como do estado de saúde geral do paciente. Lesões pequenas e localizadas geralmente têm um melhor prognóstico do que lesões maiores ou disseminadas. Além disso, pacientes com boa saúde geral geralmente têm um melhor prognóstico do que aqueles com problemas de saúde subjacentes.

Meningomyelocele é um tipo de defeito do tubo neural que ocorre quando as meninges e a medula espinal sofrem uma protrusão através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa sacular cheia de líquor cerebrospinal (LCS) e tecido nervoso exposto sob a pele. Geralmente, essa condição afeta as regiões lombares ou sacrais da coluna vertebral.

Os sintomas de meningomyelocele podem incluir:

1. Bolsa sacular visível na parte inferior da coluna vertebral, geralmente presente no nascimento;
2. Dor e inchaço na região da bolsa;
3. Paralisia ou fraqueza nas pernas;
4. Perda de sensação abaixo do nível da lesão;
5. Incontinência urinária e fecal;
6. Problemas ortopédicos, como luxação de articulações e curvatura anormal da coluna vertebral (escólise).

O tratamento para meningomyelocele geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir infecções e outras complicações. A cirurgia deve ser realizada o mais cedo possível, preferencialmente dentro das primeiras 24 a 48 horas após o nascimento. Embora a cirurgia possa ajudar a minimizar as complicações e melhorar a qualidade de vida, muitos indivíduos com meningomyelocele podem enfrentar desafios ao longo da vida, como deficiências motoras e problemas de controle urinário e intestinal.

Os Fatores de Crescimento Neural (FCN) são moléculas senhais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de proteínas que incluem o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), o Fator de Crescimento Neuronal (NGF), o Fator de Crescimento Neurotrófico (NT-3) e o Fator de Crescimento Neuronal C (NT-4/5). Estes fatores de crescimento atuam por meio da ligação a receptores específicos na superfície das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que podem promover a sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. Além disso, os FCN também desempenham um papel importante na manutenção da integridade do sistema nervoso em organismos maduros, bem como no processo de reparo e regeneração após lesões.

Denervação é um procedimento em que o nervo que innerva (estimula ou controla) um órgão ou tecido específico é intencionalmente interrompido. Isso pode ser alcançado por meios cirúrgicos, através da remoção do próprio nervo, ou por meios químicos, injetando substâncias que destruam o nervo. A denervação é frequentemente usada em medicina para tratar dores crônicas, espasticidade muscular e outras condições médicas. No entanto, é importante notar que a denervação também pode resultar na perda de função do tecido ou órgão inervado, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente considerado e equilibrado com os potenciais benefícios terapêuticos.

O córtex cerebral, também conhecido como córtex cerebral ou bark cerebral, é a camada externa do hemisfério cerebral no cérebro dos vertebrados. É uma estrutura altamente desenvolvida em mamíferos e particularmente em humanos, onde desempenha um papel central nos processos cognitivos superiores, incluindo a percepção consciente, a linguagem, a memória e o raciocínio.

O córtex cerebral é composto por tecido nervoso cortical, que consiste em camadas de neurônios e células gliais organizados em colunas verticais. Essas colunas são a unidade funcional básica do córtex cerebral e estão envolvidas em processar informações sensoriais, motores e cognitivas.

O córtex cerebral é dividido em diferentes áreas funcionais, cada uma das quais desempenha um papel específico nos processos mentais. Algumas dessas áreas incluem a área de Broca, responsável pela produção de fala, e o giro fusiforme, envolvido na reconhecimento facial.

Em resumo, o córtex cerebral é uma estrutura complexa e crucial no cérebro dos mamíferos que desempenha um papel central em uma variedade de processos cognitivos superiores.

A palavra "agulhas" em si não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo relacionado "agulha hipodérmica" é frequentemente usado no contexto médico. Uma agulha hipodérmica refere-se a um tipo de agulha fina e curta que é usada para injetar medicamentos ou extrair fluidos corporais. Elas são feitas de aço inoxidável ou material descartável desse tipo e vem em diferentes tamanhos e formas, dependendo do seu uso previsto.

Algumas outras expressões relacionadas com agulhas que podem ser encontradas no contexto médico incluem:

* Agulha de acupuntura: uma agulha fina usada em acupuncture, uma prática tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura.
* Agulha espinal: um tipo de agulha longa e fina usada em procedimentos médicos como punções lombares ou epidurais, que envolvem a inserção da agulha no canal espinhal para obter amostras de líquido cefalorraquidiano ou administrar anestésicos.
* Agulha cirúrgica: um tipo especializado de agulha usada em procedimentos cirúrgicos, geralmente feita de aço inoxidável e disponível em diferentes tamanhos e formas, dependendo do tipo de sutura necessário.

Em resumo, embora "agulhas" não tenha uma definição médica específica, o termo está intimamente relacionado a vários conceitos e dispositivos usados em medicina.

Conforme a especialidade médica, a palavra "constricção" pode referir-se a um estreitamento ou aperto em um órgão do corpo ou no interior de um vaso sanguíneo ou outro canal. No entanto, aqui está uma definição médica mais formal e geral:

Constricção: (Medical Definition)

1. A ação de restringir ou tornar estreito; um aperto ou estrangulamento.
2. Um estreitamento anormal ou patológico de um órgão, vaso sanguíneo ou outro canal do corpo, geralmente resultando em uma diminuição do fluxo de líquidos ou gases. Isso pode ser causado por espasmos musculares, cicatrizes, tumores ou outras condições médicas.
3. Em cardiologia, a redução do diâmetro de um vaso sanguíneo devido à contração da musculatura lisa da parede do vaso, geralmente em resposta ao aumento dos níveis de hormônios ou neurotransmissores.
4. Em neurologia, uma condição em que os músculos de um órgão ou região do corpo se contraem e não conseguem relaxar, levando a rigidez e/ou espasmos involuntários.

Exemplos: A constrição das artérias coronárias pode levar a angina de peito ou ataques cardíacos; a constrição dos bronquiólios pode causar sibilâncias e dificuldade para respirar em pessoas com asma.

Em anatomia e neurologia, as fibras autónomas pré-ganglionares referem-se aos axônios dos neurónios pré-ganglionares do sistema nervoso autónomo. Estes neurónios têm seus corpos celulares localizados no sistema nervoso central (SNC), especificamente na medula espinal e no tronco cerebral. Eles enviam prolongamentos axoniais longos, que são as fibras autónomas pré-ganglionares, para alcançar os gânglios autónomos localizados perto da sua respectiva estrutura alvo inervada.

Após atingirem o gânglio autônomo, as fibras pré-ganglionares estabelecem sinapses com os neurónios pós-ganglionares, que por sua vez enviam axônios curtos para inervar diretamente órgãos e tecidos efectores, como glândulas, coração, pulmões, tracto gastrointestinal e vasos sanguíneos.

As fibras autónomas pré-ganglionares são divididas em duas categorias principais com base no tipo de neurotransmissor que utilizam:

1. Fibras simpáticas pré-ganglionares: Utilizam a acetilcolina como neurotransmissor e estão relacionadas com o sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga". Os seus gânglios alvo são os gânglios parassimpáticos da cadeia simpática, que se encontram ao longo da coluna vertebral.
2. Fibras parasimpáticas pré-ganglionares: Também utilizam a acetilcolina como neurotransmissor e estão relacionadas com o sistema nervoso parasimpático, responsável pela resposta "repouso e digestão". Os seus gânglios alvo são localizados mais próximos dos órgãos e tecidos efectores que inervam.

A estimulação das fibras autónomas pré-ganglionares resulta em alterações no funcionamento de órgãos e sistemas, contribuindo para a manutenção da homeostase do organismo.

As técnicas de cultura de órgãos, também conhecidas como enxertos teciduais ou cultivos teciduais, são procedimentos laboratoriais em que se removem pequenas amostras de tecido de um órgão ou tecido específico de um indivíduo e cultiva-se em um meio adequado no laboratório para permitir o crescimento e a replicação das células. Essas técnicas são frequentemente usadas em pesquisas biológicas e médicas para estudar as propriedades e funções dos tecidos, bem como para testar a toxicidade e a eficácia de diferentes drogas e tratamentos.

Em um contexto clínico, as técnicas de cultura de órgãos podem ser usadas para criar modelos de doenças em laboratório, permitindo que os cientistas estudem a progressão da doença e testem a eficácia de diferentes tratamentos antes de aplicá-los a pacientes. Além disso, as técnicas de cultura de órgãos também podem ser usadas para cultivar tecidos ou órgãos para transplante, oferecendo uma alternativa à doação de órgãos e possibilitando que os pacientes recebam tecidos compatíveis geneticamente.

No entanto, é importante notar que as técnicas de cultura de órgãos ainda estão em desenvolvimento e enfrentam desafios significativos, como a falta de vascularização e inervação adequadas nos tecidos cultivados. Além disso, o processo de cultivo pode levar semanas ou meses, dependendo do tipo de tecido ou órgão sendo cultivado, o que pode limitar sua aplicabilidade em situações clínicas urgentes.

Tratos espinotalâmicos referem-se a um caminho neural que conecta a medula espinal ao tálamo, uma estrutura localizada no cérebro. Este caminho é composto por fibras nervosas que transmitem informações sensoriais dolorosas e temperaturais do corpo para o cérebro, onde são processadas e percebidas como diferentes sensações conscientes.

Os tratos espinotalâmicos são divididos em duas vias principais: a via neospinotalâmica e a via paleospinotalâmica. A via neospinotalâmica é responsável pela transmissão de informações dolorosas agudas e bem localizadas, enquanto a via paleospinotalâmica transmite informações dolorosas mais difusas e desagradáveis, como a sensação de ardência ou queimação.

A lesão ou danos aos tratos espinotalâmicos podem resultar em alterações na percepção do dolor, incluindo diminuição da sensibilidade ao dolor (hipoestesia) ou aumento da sensibilidade ao dolor (hiperestesia). Além disso, essas lesões também podem causar outros sintomas neurológicos, como fraqueza muscular, perda de reflexos e alterações na sensação tátil e proprioceptiva.

Embrião não mamífero refere-se ao estágio de desenvolvimento de um organismo que não é mamífero, desde a fertilização até à formação dos principais sistemas de órgãos. Neste estágio, o zigoto recently fertilized começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blástula, que se alonga e se dobra sobre si mesma para formar a gastrula. A gastrula então se diferencia em três camadas germinais - o endoderma, o mesoderma e o ectoderme - que darão origem aos diversos tecidos e órgãos do corpo. O desenvolvimento embrionário varia consideravelmente entre diferentes espécies não mamíferas, como aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, mas geralmente ocorre dentro de um ovo ou no útero da fêmea.

O plexo lombo-sacral, também conhecido como plexo sacro, é um importante conjunto de nervos raízes que se formam na região lombar e sacral da coluna vertebral. Ele é formado pelas ramificações dos quatro últimos nervos espinhais lombares (L4 a L5) e dos cinco nervos espinhais sacrais (S1 a S5), além de contribuir com fibras simpáticas do sistema nervoso autônomo.

O plexo lombo-sacral é responsável por inervar as regiões inferiores do tronco, pelve e membros inferiores, fornecendo a inervação motora e sensorial a essas áreas. Os ramos que se originam desse plexo incluem o nervo ciático (composto pelo nervo tibial e nervo fibular comum), nervo femoral, nervo obturador, nervo glúteo inferior e outros. Esses nervos são fundamentais para a movimentação e sensibilidade dos músculos e da pele das pernas e pés.

Lesões ou distúrbios no plexo lombo-sacral podem resultar em diversas condições clínicas, como paralisia, fraqueza muscular, perda de reflexos, formigamento, dormência ou dor nos membros inferiores. Algumas dessas condições podem ser causadas por traumatismos, compressões nervosas, tumores, diabetes ou outras doenças neurológicas e musculoesqueléticas.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Uma epidural é um tipo de anestésia regional que é usada para bloquear o sentido de dor em uma região específica do corpo. Durante a procedura de injeção epidural, um medicamento anestésico é injetado em torno dos nervos que conduzem as sensações da área desejada do corpo. Isso geralmente é realizado na região lombar (parte inferior da coluna) e é chamado de "injeção epidural lombar".

A medicação injetada durante uma injeção epidural age diretamente nos nervos espinais, responsáveis pela transmissão dos sinais de dor para o cérebro. Dessa forma, a pessoa não sente mais dor nessa região específica do corpo enquanto o efeito da anestésia estiver presente.

As injeções epidurais são frequentemente usadas em procedimentos cirúrgicos como cesarianas, mas também podem ser utilizadas no tratamento de dores pós-operatórias ou crônicas, como a dor causada por tumores ou inflamação. Além disso, as injeções epidurais também são comumente usadas durante o trabalho de parto e parto para aliviar as dores da dilatação cervical e do parto em si.

Como qualquer procedimento médico, a injeção epidural tem seus riscos e benefícios, e é importante que seja realizada por um profissional de saúde devidamente treinado e com experiência neste tipo de procedimento. Alguns dos possíveis riscos associados às injeções epidurais incluem reações alérgicas aos medicamentos utilizados, dor ou hematomas no local da injeção, infecção, e danos aos nervos ou à medula espinhal. No entanto, esses riscos são considerados raros quando o procedimento é realizado corretamente.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são compostos orgânicos que consistem em um anel de cicloexano unido a um grupo carboxílico (-COOH). O cicloexano é um hidrocarboneto cíclico constituído por seis átomos de carbono, com ligações simples entre eles. Quando o grupo carboxílico está unido a um dos carbonos do anel de cicloexano, forma-se o ácido cicloexanocarboxílico.

Existem diferentes isômeros de ácidos cicloexanocarboxílicos, dependendo da posição do grupo carboxílico no anel de cicloexano. O ácido cicloexanecarboxílico mais simples é o ácido α-cicloexanecarboxílico, no qual o grupo carboxílico está unido ao carbono 1 do anel de cicloexano. Outros isômeros incluem o ácido β-cicloexanecarboxílico (com o grupo carboxílico no carbono 2) e os ácidos γ-, δ- e ε-cicloexanecarboxílicos, com o grupo carboxílico nos carbonos 3, 4 e 5, respectivamente.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são utilizados em diversas aplicações industriais e também servem como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos. Além disso, eles desempenham um papel importante no metabolismo de alguns fármacos e drogas.

O epêndimo é um tipo de tecido que reveste as cavidades e ventrículos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e medula espinhal. Ele está composto por células gliais chamadas ependimócitos, que são responsáveis pela produção do líquor cerebrospinal (LCS) e também por regular o transporte de substâncias entre o LCS e o tecido nervoso.

Além disso, o epêndimo forma uma barreira hematoencefálica que impede a passagem de certas substâncias do sangue para o cérebro. O epêndimo também contribui para a manutenção da homeostase do SNC, regulando a composição iônica e o pH do LCS.

Lesões ou doenças que afetam o epêndimo podem causar distúrbios no fluxo de líquido cerebrospinal, levando a condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCS no cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal).

Transplante de células é um procedimento em que as células vivas são transplantadas de um indivíduo para outro ou entre diferentes locais do corpo de um mesmo indivíduo. O objetivo principal desse tipo de transplante é restaurar a função normal de tecidos ou órgãos que foram danificados por doenças, lesões ou deficiências congênitas.

Existem diferentes tipos de transplantes celulares, dependendo do tipo de célula utilizada e do propósito do transplante. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de células-tronco hematopoéticas (HCT): Neste procedimento, as células-tronco sanguíneas são coletadas a partir da medula óssea, sangue periférico ou cordão umbilical de um doador compatível e transplantadas no receptor. O objetivo é restaurar a produção normal de células sanguíneas em pacientes com doenças como leucemia, linfoma ou anemia falciforme.

2. Transplante de células islâmicas: Este tipo de transplante envolve o uso de células insulares pancreáticas, que produzem a hormona insulina, para tratar pacientes com diabetes do tipo 1. As células insulares podem ser obtidas a partir de um doador falecido ou cultivadas em laboratório a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs).

3. Transplante de células nervosas: Neste procedimento, células nervosas são transplantadas em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou lesões da medula espinhal, na esperança de restaurar a função perdida.

4. Transplante de células cancerígenas: Em alguns casos, células cancerígenas podem ser transplantadas em modelos animais para estudar a progressão do câncer e testar novos tratamentos.

5. Terapia com células-tronco: A terapia com células-tronco envolve o uso de diferentes tipos de células-tronco, como células-tronco mesenquimais (MSCs) ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), para tratar diversas doenças e condições, como lesões cardíacas, doença de Parkinson, esclerose múltipla e outras.

Embora os transplantes de células possam oferecer tratamentos promissores para várias doenças, eles também apresentam desafios significativos, como o risco de rejeição imune, a necessidade de encontrar fontes compatíveis de células e a possibilidade de desenvolver tumores. Além disso, é necessário realizar mais pesquisas para garantir a segurança e a eficácia dos transplantes de células antes que eles possam ser amplamente utilizados em clínica.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Receptores opioides referem-se a um grupo de receptores proteicos encontrados na membrana celular, principalmente no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico. Eles se ligam a específicas moléculas sinalizadoras, chamadas opioides, que incluem endorfinas naturais produzidas pelo corpo humano, bem como opiáceos exógenos, tais como a morfina e a heroína. Existem três principais tipos de receptores opioides: μ (mu), δ (delta) e κ (kappa). A ativação destes receptores desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, mudanças no humor e função gastrointestinal, e dependência e tolerância a drogas opioides. A compreensão dos receptores opioides e sua interação com ligantes opioides tem implicações importantes na pesquisa médica e no desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças, como dor crônica, tosses e vômitos incontrolados, e dependência de drogas.

Bursite é a inflamação da bursa, um saco fluido cheio localizado entre as articulações, tendões, músculos e ossos. A bursa serve como um coussin para reduzir a fricção entre esses tecidos moles e ósseos, permitindo um movimento suave. No entanto, quando a bursa fica inflamada, ela pode causar dor, rigidez e inchaço na área afetada.

A bursite geralmente ocorre em áreas que recebem muito uso, como ombros, cotovelos, quadris, joelhos e talões. As atividades que exigem movimentos repetitivos ou prolongados podem aumentar o risco de bursite, especialmente se essas atividades forem realizadas em superfícies duras ou desiguais. Lesões, infecções e doenças reumáticas também podem causar bursite.

O tratamento da bursite geralmente inclui descanso, compressa fria, elevação da área afetada, exercícios de alongamento e fisioterapia. Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em casos graves ou recorrentes de bursite, o médico pode recomendar terapia com corticosteroides ou mesmo cirurgia para remover a bursa inflamada.

La Quipazine é un farmaco anticolinergico e antagonista del recettore NMDA, utilizzato in passato come antiemetico e nella terapia dei disturbi del movimento. Tuttavia, a causa degli effetti collaterali significativi e dell'efficacia limitata, la sua utilizzo è stato progressivamente abbandonato.

La quipazina agisce bloccando l'attività del neurotrasmettitore acetilcolina e del glutammato a livello del sistema nervoso centrale. Ciò può portare ad una riduzione dei sintomi di alcune condizioni neurologiche, come la nausea e il vomito, nonché ai movimenti involontari associati alla malattia di Parkinson.

Tuttavia, l'uso della quipazina è stato associato a gravi effetti collaterali, tra cui confusione, allucinazioni, agitazione, sonnolenza e problemi cardiovascolari. Pertanto, il farmaco non è più raccomandato per l'uso clinico e sono state sviluppate alternative più sicure ed efficaci.

A dor intratável é definida como uma dor que persiste apesar do tratamento adequado e temperamento ativo. Essa dor geralmente causa significativa interferência na vida diária da pessoa, afetando sua capacidade de realizar atividades normais, dormir, trabalhar ou manter relacionamentos saudáveis. A dor intratável pode ser crônica ou aguda e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Ela pode ser causada por uma variedade de condições médicas, como doenças neurológicas, câncer, artrite, lesões ou distúrbios psiquiátricos. Em alguns casos, a causa da dor intratável pode ser desconhecida.

Devido à sua natureza persistente e debilitante, a dor intratável pode levar ao desenvolvimento de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Além disso, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, levando à isolamento social, incapacidade e desemprego.

O tratamento da dor intratável geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que possa incluir medicamentos, terapia física, intervenções psicológicas, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, procedimentos invasivos, como bloqueios nervosos ou implantação de dispositivos de estimulação nervosa. O objetivo do tratamento é gerenciar a dor o mais eficazmente possível, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida da pessoa.

Los tornillos óseos, también conocidos como implantes de tornillo óseo, son dispositivos médicos utilizados en cirugías ortopédicas y traumatológicas para proporcionar una fijación interna estable entre los fragmentos de hueso. Están hechos generalmente de materiales biocompatibles como el titanio o acero inoxidable.

Los parafusos óseos se utilizan a menudo en procedimientos quirúrgicos para estabilizar fracturas complejas, fijar prótesis articulares y realizar osteotomías (cortes controlados en el hueso para corregir deformidades). Existen diferentes tipos de tornillos óseos, como los tornillos canulados, los tornillos cortos y largos, y los tornillos locking (de bloqueo), cada uno con sus propias indicaciones y usos específicos.

La colocación de un tornillo óseo generalmente requiere una cirugía invasiva, en la que el cirujano hace una incisión para acceder al hueso afectado y luego utiliza instrumental especializado para insertar el tornillo en la posición deseada. Después de la cirugía, se da tiempo al paciente para que sane y se forme tejido óseo alrededor del tornillo, lo que ayuda a mantener la estabilidad y la integración del implante con el hueso.

A largo plazo, los tornillos óseos pueden requerir una extracción quirúrgica si causan molestias o infecciones, o si ya no son necesarios después de que el hueso se haya curado por completo. Sin embargo, en algunos casos, los tornillos óseos pueden permanecer dentro del cuerpo de forma segura y sin causar problemas durante años o incluso décadas.

A acupressão é uma técnica terapêutica tradicional chinesa que envolve a aplicação de pressão sobre pontos específicos do corpo, conhecidos como pontos de acupuntura ou pontos de acupressão. Esses pontos estão localizados ao longo de canais energéticos chamados meridianos, que supostamente conduzem a energia vital (ch'i ou qi) do corpo.

A teoria por trás da acupressão é baseada na medicina tradicional chinesa e sugere que o desequilíbrio ou bloqueio dos fluxos de energia no corpo pode levar a doenças e desconforto. Ao aplicar pressão sobre esses pontos, acredita-se que se possa estimular o fluxo de energia, promovendo a harmonia e o equilíbrio do corpo e da mente.

A acupressão pode ser realizada com os dedos, cotovemos, pulseiras ou outros instrumentos especiais. A pressão pode ser mantida por um curto período ou variar em intensidade, dependendo dos objetivos terapêuticos e da tolerância do indivíduo.

Embora a acupressão seja geralmente considerada segura quando realizada por profissionais qualificados, existem algumas contraindicações e precauções a serem levadas em consideração, especialmente em casos de doenças graves, gravidez ou problemas de saúde pré-existentes.

A acupressão é frequentemente usada para aliviar sintomas como dor, tensão muscular, náusea, stress e ansiedade, entre outros. Alguns estudos científicos sugerem que a acupressão pode ser eficaz em determinadas condições, mas é necessária mais pesquisa para confirmar seus benefícios e mecanismos de ação.

A propriocepção é um tipo especial de sensação que nos permite perceber a posição e o movimento dos nossos músculos, tendões, articulações e outros tecidos conjuntivos em relação ao corpo. Ela faz parte do sistema nervoso somático e é fundamental para a coordenação de movimentos voluntários, equilíbrio e consciência do próprio corpo no espaço.

Os receptores proprioceptivos estão localizados em todo o nosso corpo, particularmente nas articulações, músculos, tendões e fascia. Eles detectam mudanças na tensão, comprimento ou posição dos tecidos e enviam essas informações ao cérebro através de fibras nervosas específicas. O cérebro processa esses sinais e gera uma resposta adequada, como a contração de um músculo para manter a postura ou controlar o movimento.

A propriocepção é crucial para nossas atividades diárias, desde andar e levantar objetos até realizar tarefas complexas que exigem precisão e coordenação. Deficiências na propriocepção podem resultar em problemas como dificuldade em manter o equilíbrio, falta de coordenação motora, moretes frequentes ou dificuldade em executar movimentos finos e precisos.

Em resumo, a propriocepção é um mecanismo importante que nos permite perceber e controlar nossos próprios movimentos e posição no espaço, contribuindo assim para o bom funcionamento do sistema nervoso e musculoesquelético.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Anestesia epidural é um tipo de anestesia regional que bloqueia a dor em uma parte específica do corpo, geralmente abaixo da cintura. É administrado injetando-se um anestésico local ou um analgésico num espaço na coluna vertebral, chamado de "espaço epidural".

A agulha utilizada para a injeção é inserida entre as vértebras lombares e o líquido cefalorraquidiano que protege a medula espinal. Uma vez inserida, a medicação é injetada neste espaço, onde se espalha e bloqueia os nervos que transmitem as sensações de dor para o cérebro.

A anestesia epidural pode ser usada em uma variedade de procedimentos cirúrgicos, como cesarianas, cirurgias ortopédicas e cirurgias abdominais inferiores. Também é comumente usado durante o trabalho de parto para aliviar as dores do parto.

Embora a anestesia epidural seja geralmente segura, existem riscos associados a ela, como reações alérgicas à medicação, hematomas ou infeções no local da injeção, e danos à medula espinal em casos raros. É importante discutir os benefícios e riscos com o médico antes de decidir se a anestesia epidural é a opção adequada para você.

As doenças do sistema nervoso abrangem um vasto espectro de condições que afetam a estrutura ou função do sistema nervoso, o qual é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Essas doenças podem resultar em sintomas como fraqueza muscular, paralisia, falta de coordenação, convulsões, problemas de memória e fala, alterações na visão ou audição, dores de cabeça, entre outros.

Algumas doenças do sistema nervoso incluem:

1. Doenças degenerativas: como a doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson e outras formas de demência. Essas doenças envolvem a perda progressiva de neurônios e conexões nervosas no cérebro.

2. Doenças vasculares: como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebrovascular, que ocorrem quando os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro sofrem obstrução ou ruptura, levando a lesões cerebrais e possíveis deficits neurológicos.

3. Doenças infecciosas: como meningite, encefalite, mielite e outras infecções que podem afetar o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. Essas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.

4. Doenças inflamatórias: como a esclerose múltpla e outras doenças autoimunes que envolvem a inflamação do sistema nervoso central.

5. Doenças tumorais: como gliomas, meningiomas e outros tipos de câncer no sistema nervoso. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e causar sintomas variados dependendo da localização e tamanho do tumor.

6. Doenças degenerativas: como a doença de Parkinson, doença de Alzheimer e outras demências que envolvem a degeneração progressiva dos neurônios no cérebro.

7. Doenças genéticas: como distrofias musculares, ataxias espinocerebelosas e outras doenças hereditárias que afetam o sistema nervoso.

8. Traumatismos cranioencefálicos: lesões cerebrais causadas por acidentes ou violência física, como contusão cerebral, hemorragia subdural e hematoma epidural.

9. Doenças metabólicas: como a doença de Huntington, distúrbios mitocondriais e outras condições que afetam o metabolismo energético dos neurônios.

10. Transtornos mentais e comportamentais: como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros distúrbios psiquiátricos que afetam o funcionamento cognitivo, emocional e social do indivíduo.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Malformações Arteriovenosas (MAVs) são defeitos congênitos do sistema vascular que consistem em aglomerados anormais de vasos sanguíneos. Nesses aglomerados, as artérias se conectam diretamente às veias, sem a presença dos capilares normais que regulam o fluxo sanguíneo e a pressão arterial. Isso resulta em um shunt arteriovenoso anormal, o que pode levar a um aumento do débito cardíaco, pressão elevada nos vasos sanguíneos e fluxo sanguíneo turbulento.

As MAVs podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no cérebro e na medula espinhal. Quando localizadas nessas áreas, podem causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, tontura e, em casos graves, sangramento intracraniano ou hemorragia. O tratamento das MAVs pode incluir cirurgia, radioterapia estereotáxica fracionada (RSF) ou embolização endovascular, dependendo da localização, tamanho e complexidade da lesão.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

Acanthocephala é um filo (ou phylum, no sistema de classificação taxonômica) de animais pequenos e parasitas, também conhecidos como espinhosaes ou gusanos-de-espinho. Eles possuem um corpo alongado, com simetria bilateral, e uma probóscide recheada de espinhos que utilizam para se fixarem nos tecidos de seus hospedeiros.

Os acantocéfalos têm ciclos de vida complexos, envolvendo dois ou mais hospedeiros diferentes. Geralmente, eles infectam invertebrados aquáticos como primeiro hospedeiro intermediário, onde se desenvolvem e se multiplicam. Em seguida, esses invertebrados são ingeridos por um segundo hospedeiro vertebrado, geralmente peixes ou animais terrestres, no qual o acantocéfalo completa seu ciclo de vida e se reproduz.

Apesar de sua importância na ecologia dos ecossistemas aquáticos e terrestres, os acantocéfalos raramente causam doenças em humanos, pois a maioria das espécies parasita animais selvagens. Contudo, casos de infecção humana por acantocéfalos podem ocorrer quando há ingestão involuntária de invertebrados aquáticos infectados, como água contaminada ou vegetais crus lavados com água contaminada. Essas infecções raras podem causar sintomas gastrointestinais leves a moderados, mas geralmente são tratadas com facilidade após o diagnóstico médico.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

O núcleo rubro, também conhecido como núcleo vermelho ou substantia nigra pars compacta, é uma região localizada no mesencéfalo, uma parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel crucial no controle dos movimentos musculares e na coordenação dos movimentos involuntários.

O núcleo rubro é composto por neurônios que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle motor. As fibras nervosas que se originam no núcleo rubro se projetam e formam sinapses com outras estruturas cerebrais, como o caudado e o putâmen, que juntos formam o striatum. Este circuito é conhecido como "laço da dopamina" e desempenha um papel fundamental no controle dos movimentos voluntários e involuntários.

Lesões ou danos no núcleo rubro podem resultar em sintomas motores graves, como rigidez muscular, tremores e dificuldades na iniciação e coordenação de movimentos voluntários. Esses sintomas são comumente observados em doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson, que é caracterizada por uma perda progressiva dos neurônios dopaminérgicos no núcleo rubro e outras regiões do cérebro.

Na medicina, "tartarugas" é um termo informal e não médico que às vezes é usado para descrever a pele endurecida ou escamosa, especialmente no rosto. No entanto, este termo geralmente se refere ao acúmulo de placa na boca, particularmente nos dentes, que é chamada de cálculo dental em um contexto médico. A placa é uma substância pegajosa e incolora que se forma naturalmente na boca e contém bactérias. Quando a placa não é regularmente removida por meio do brushings de dentes e uso de fio dental, ela pode endurecer-se e mineralizar-se, formando cálculos ou "tartarugas". Esses depósitos podem amarelar os dentes, causar mau hálito e aumentar o risco de doenças periodontais. Portanto, é importante manter boas práticas de higiene bucal para prevenir a formação de tartarugas.

Terapia por Exercício é um tipo de tratamento médico e reabilitação que envolve a prescrição e orientação de exercícios físicos específicos, desenvolvidos e supervisionados por profissionais de saúde qualificados, como fisioterapeutas ou treinadores especializados em exercícios terapêuticos.

O objetivo da Terapia por Exercício é promover a melhora dos aspectos físicos e funcionais do paciente, buscando aliviar sintomas, prevenir ou reverter danos à saúde, restaurar a função fisiológica normal e otimizar o desempenho físico. Essa abordagem é amplamente utilizada para tratar diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, pulmonares, neuromusculoesqueléticas, metabólicas e psiquiátricas.

A Terapia por Exercício pode incluir uma variedade de atividades físicas, tais como caminhadas, corrida, natação, musculação, alongamento, exercícios de equilíbrio e flexibilidade, além de treinos específicos para habilidades funcionais. A intensidade, duração e frequência dos exercícios são adaptados às necessidades individuais do paciente, considerando sua condição clínica, limitações físicas, objetivos terapêuticos e tolerância ao esforço.

A Terapia por Exercício é geralmente segura e eficaz quando realizada sob a supervisão adequada de profissionais qualificados. Ela pode contribuir para o alívio da dor, redução do estresse, melhora da qualidade de vida, aumento da força e resistência muscular, correção da postura, manutenção do peso saudável, prevenção de lesões e doenças crônicas, e reabilitação após eventos médicos ou cirúrgicos.

A retroalimentação sensorial, em termos médicos, refere-se ao processo no qual informações sobre o desempenho de um indivíduo em uma tarefa específica são fornecidas imediatamente após a conclusão da mesma. Essas informações geralmente vêm de dispositivos ou sensores que monitoram o desempenho e enviam dados para serem processados e apresentados ao indivíduo.

O objetivo da retroalimentação sensorial é ajudar as pessoas a ajustarem sua performance em tempo real, permitindo-lhes fazer correções ou modificações na medida em que realizam uma tarefa. Isso pode ser particularmente útil em contextos terapêuticos e de reabilitação, onde a retroalimentação sensorial pode ajudar as pessoas a melhorarem suas habilidades motoras, cognitivas ou sociais.

Em resumo, a retroalimentação sensorial é um recurso poderoso para a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades, fornecendo informações precisas e imediatas sobre o desempenho que podem ser usadas para orientar a melhoria contínua.

O adjuvante de Freund é um tipo de adjuvante imunológico utilizado em vacinas para potencializar a resposta imune do organismo ao antígeno presente na formulação. Foi desenvolvido por Jules T. Freund e é composto por uma emulsão de óleo mineral (parafina líquida inerte) contendo componentes bacterianos, geralmente a bactéria inativa Mycobacterium tuberculosis ou sua fração lipídica chamada trehalose-6,6'-dibehenato de dimicólico (DDA).

Existem duas formulações do adjuvante de Freund: a completa (AFc) e a incompleta (AFi). A formação completa é composta por uma emulsão de óleo mineral contendo M. tuberculosis inativada, enquanto a forma incompleta consiste apenas na emulsão de óleo mineral sem os componentes bacterianos. O AFc geralmente induz uma resposta imune mais forte do que o AFi, mas também pode causar reações locais inflamatórias e granulomas no local da injeção.

Devido a esses efeitos adversos, o adjuvante de Freund não é amplamente utilizado em humanos, exceto em algumas pesquisas clínicas específicas. No entanto, é frequentemente usado em estudos pré-clínicos com animais para avaliar a eficácia de novas vacinas.

Os Transtornos Neurológicos da Marcha referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o padrão de caminhada normal e a capacidade de locomoção segura e eficiente. Esses transtornos podem resultar de lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) ou periférico (nervos fora do cérebro e da medula espinal).

Existem vários tipos de transtornos neurológicos da marcha, incluindo:

1. Ataxia: uma falta de coordenação dos movimentos musculares que pode afetar a marcha, o equilíbrio e os movimentos finos das mãos e dos olhos. A ataxia pode ser causada por doenças cerebelosas, lesões na medula espinal ou neuropatias periféricas.
2. Parkinsonismo: um grupo de condições que afetam o movimento e a postura, incluindo a doença de Parkinson. Os sintomas podem incluir rigidez muscular, lentidão de movimentos, tremores e instabilidade postural, o que pode afetar a marcha.
3. Distonia: um transtorno do movimento que causa espasmos musculares involuntários e contrações, resultando em posturas anormais e movimentos repetitivos. A distonia pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo os músculos da perna, o que pode causar problemas de marcha.
4. Espasticidade: um aumento do tom muscular e resistência aos estiramentos devido a lesões na medula espinal ou doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou AVC. A espasticidade pode causar rigidez nos músculos das pernas, dificultando a marcha.
5. Neuropatia periférica: um grupo de condições que afetam os nervos periféricos, podendo causar fraqueza muscular, formigamento, dormência e dor nos pés e pernas. A neuropatia periférica pode afetar a marcha devido à fraqueza muscular ou à perda de sensibilidade.
6. Miopatias: um grupo de doenças que afetam os músculos esqueléticos, podendo causar debilidade e dificuldade na marcha. As miopatias podem ser hereditárias ou adquiridas.

O tratamento dos problemas de marcha depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, dispositivos ortopédicos e cirurgia. É importante procurar atendimento médico especializado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

Aracnoidite é uma condição médica que afeta a membrana aracnoide, uma das membranas que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal. Essa membrana pode inflamar-se em resposta a vários fatores, como infecções, lesões ou procedimentos médicos invasivos, como punções lombares repetidas ou cirurgias na coluna vertebral.

A aracnoidite pode causar sintomas variados, dependendo da localização e extensão da inflamação. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor neuropática crônica: Pode ser descrita como uma sensação de queimação, formigamento, choque elétrico ou outras formas anormais de dor. Essa dor geralmente é constante e persistente, podendo piorar com o movimento ou a mudança de posição.

2. Rigidez da coluna: A inflamação da membrana aracnoide pode levar à formação de tecido cicatricial adesivo, o que restringe o movimento e causa rigidez na coluna vertebral.

3. Parestesia: Sensações anormais, como formigamento, engatinhamento ou entumecimento, podem ser experimentadas em diferentes partes do corpo.

4. Debilidade muscular: A inflamação e a compressão dos nervos espinhais podem causar fraqueza muscular, especialmente nas pernas.

5. Perda de reflexos e sensibilidade: A inflamação nos nervos espinhais pode levar à perda de reflexos e sensibilidade em diferentes partes do corpo.

6. Incontinência urinária ou fecal: Em casos graves, a compressão dos nervos que controlam as funções urinárias e intestinais pode resultar em incontinência.

Tratamento da aracnoidite geralmente é desafiador, pois a condição é crônica e progressiva. O objetivo do tratamento é gerenciar os sintomas e prevenir a deterioração adicional. Os medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides, anticonvulsivantes e antidepressivos, podem ser usados para controlar a dor e outros sintomas. Fisioterapia e terapia ocupacional também podem ajudar a manter a mobilidade e a função. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada, mas os resultados geralmente são insatisfatórios devido à formação de tecido cicatricial adesivo.

A Doença de neurônios motores (DNM) é uma doença progressiva e degenerativa que afeta as células nervosas, ou neurônios, no cérebro e na medula espinhal responsáveis ​​pelo controle dos movimentos musculares voluntários. Esses neurônios, chamados de neurônios motores superiores, se degeneram e morrem, resultando em uma perda de conexão com os músculos que eles controlam.

A doença geralmente causa fraqueza, rigidez e espasticidade muscular, tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em falar, engolir e respirar. A progressão da doença varia consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente resulta em uma incapacidade significativa e, eventualmente, fatal.

Existem vários tipos de DNM, sendo a forma mais comum a Doença de Lou Gehrig ou Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Outros tipos incluem Atrofia Muscular Progressiva (AMP), Esclerose Lateral Primária (ELP) e Doença de Kennedy. Cada tipo tem seus próprios sinais e sintomas específicos, bem como diferentes padrões de progressão da doença.

A causa exata da DNM é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a doença, mas há tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o mais longo possível.

'Aprendizagem' é um processo complexo e ativo que resulta na mudança duradoura do comportamento ou desempenho, bem como dos conhecimentos internos e das habilidades de um indivíduo. Em termos médicos, a aprendizagem geralmente é considerada no contexto da reabilitação ou terapia, onde o objetivo é ajudar os indivíduos a desenvolverem novas habilidades ou compensarem deficiências. A aprendizagem pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo a motivação, as experiências prévias, o ambiente e as características individuais do aprendiz. Existem diferentes teorias sobre como ocorre a aprendizagem, tais como o condicionamento clássico, o condicionamento operante e o aprendizado social. O processo de aprendizagem pode ser facilitado por métodos educacionais especiais, técnicas de ensino e estratégias de aprendizagem adaptadas às necessidades e capacidades do indivíduo.

Ratos transgênicos são ratos que têm um ou mais genes (sequências de DNA) inseridos em seu genoma que não estão presentes na linhagem original do rato. Esses genes adicionais, geralmente derivados de outras espécies, são introduzidos usando tecnologia de biologia molecular e podem ser expressos como proteínas ou outros produtos genéticos.

Os ratos transgênicos são criados para estudar a função desses genes em um organismo vivo, bem como para modelar doenças humanas e testar terapias experimentais. A tecnologia de ratos transgênicos tem sido amplamente utilizada na pesquisa biomédica e é uma ferramenta importante para o avanço da ciência médica.

A criação de ratos transgênicos geralmente envolve a inserção do gene alvo em um embrião de rato fertilizado, seguida por transferência do embrião para uma fêmea grávida. Os descendentes desses ratos podem ser testados para detectar a presença e expressão do gene alvo, e aqueles que exibam os padrões desejados podem ser selecionados para reprodução adicional.

Em resumo, ratos transgênicos são ratos geneticamente modificados com genes adicionais inseridos em seu genoma, criados para estudar a função desses genes e modelar doenças humanas.

Uma cesariana é um tipo de parto cirúrgico em que o bebê é extraído do útero materno através de uma incisão abdominal e uterina. Essa técnica é utilizada quando um parto normal (vaginal) apresenta riscos ou é incapaz de acontecer de forma segura, seja por motivos médicos ou obstétricos. Algumas das razões mais comuns para a realização de uma cesariana incluem:

* Distúrbios fetais, como macrossomia (bebê muito grande), posição anormal do bebê no útero ou problemas com o cordão umbilical.
* Problemas maternos, como diabetes gestacional, hipertensão arterial ou outras condições médicas pré-existentes que possam complicar o parto vaginal.
* História prévia de cesárias: as mulheres que já tiveram um parto por cesariana geralmente terão que repetir esse procedimento em futuros partos, a menos que haja indicações específicas para tentar um parto vaginal (parto por ventouse ou fórceps).
* Outras complicações durante o trabalho de parto, como falha no progresso da dilatação cervical ou sofrimento fetal.

A cesariana é considerada uma cirurgia segura e eficaz quando indicada adequadamente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ela apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose venosa profunda, dor pós-operatória e reação à anestesia. É importante que as mulheres discutam os benefícios e riscos da cesariana com seus prestadores de cuidados de saúde para tomar uma decisão informada sobre o tipo de parto a ser realizado.

Em medicina, as extremidades referem-se aos membros periféricos do corpo humano, geralmente consistindo em braços e pernas. As extremidades superiores incluem o ombro, braço, antebraço, punho e mão, enquanto as extremidades inferiores incluem a coxa, perna, tornozelo e pé. Essas estruturas são compostas por ossos, músculos, tendões, ligamentos, articulações, nervos e vasos sanguíneos que trabalham em conjunto para permitir a movimentação, suporte e sensibilidade tátil e proprioceptiva. Algumas condições médicas podem afetar as extremidades, como doenças ósseas, neuromusculares e vasculares, entre outras.

As proteínas proto-oncogênicas c-Fos são um tipo de fator de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica em células eucarióticas. Elas pertencem à família de genes imediatamente abaixo da superfamília de proteínas bZIP (área de zona de íon zipper basic) e são conhecidas por se associarem com outras proteínas para formar complexos heterodímeros que se ligam a sequências específicas de DNA, regulando assim a transcrição gênica.

A proteína c-Fos foi originalmente descoberta como um gene viral transformador em células de mamíferos infectadas com o vírus do sarcoma de Rous (RSV), um retrovírus que causa tumores na ave-fazenda. O gene viral, chamado v-fos, codifica uma proteína que é homóloga à proteína celular c-Fos, que é expressa em células normais e desempenha funções fisiológicas importantes na regulação da proliferação celular, diferenciação e apoptose.

A ativação anormal ou excessiva de proteínas proto-oncogênicas c-Fos pode levar ao desenvolvimento de doenças neoplásicas, incluindo câncer. A sobreexpressão da proteína c-Fos tem sido relacionada a vários tipos de câncer, como câncer de mama, pulmão, próstata e cólon. Além disso, a proteína c-Fos desempenha um papel importante na progressão do câncer e resistência à terapia, tornando-a um alvo potencial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas contra o câncer.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Formaldeído é um composto químico com a fórmula HCHO. É um gás incolor e irritante às vias respiratórias e olhos em condições normais de temperatura e pressão. No entanto, à medida que a temperatura diminui, ele se solidifica e à medida que a temperatura aumenta, ele se transforma em um gás inflamável.

Em ambientes médicos e laboratoriais, o formaldeído é frequentemente usado como um conservante para preservar espécimes biológicos devido à sua capacidade de matar microrganismos e inibir a decomposição. Além disso, também é utilizado no processo de embalagem de cadáveres e na fabricação de produtos como resinas sintéticas, colas, tintas e explosivos.

No entanto, o formaldeído é considerado um carcinogênico humano e pode causar sérios problemas de saúde, especialmente em exposições prolongadas ou a altas concentrações. A inalação ou ingestão de formaldeído pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de possíveis danos ao fígado, rins e sistema nervoso central. Portanto, é importante manusear o formaldeído com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. É classificada como uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico ataca a mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Isto resulta em lesões (plaques) e cicatrizes (esclerose) no SNC, interrompendo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo.

Os sintomas da EM podem ser variados e incluir: fraqueza muscular, rigidez, problemas de equilíbrio e coordenação, espasticidade, tremores, visão turva ou perda parcial ou total da visão, dificuldade em falar, engolir ou sentir; além disso, podem ocorrer problemas cognitivos, como memória e atenção prejudicadas. A doença geralmente é progressiva, mas a taxa de progressão varia consideravelmente entre os indivíduos.

A Esclerose Múltipla afeta predominantemente pessoas jovens, com idades entre 20 e 40 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Esclerose Múltipla, mas há tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e modificar o curso da doença.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

As interações hospedeiro-parasita referem-se à relação complexa e dinâmica entre um organismo parasita e o seu hospedeiro, que pode ser um animal, planta ou fungo. Neste tipo de relação, o parasita depende do hospedeiro para obter nutrientes e completar seu ciclo de vida, enquanto o hospedeiro é afetado negativamente devido à presença do parasita.

Essas interações podem variar em termos de especificidade, com alguns parasitas sendo altamente especializados e capazes de infectar apenas um determinado tipo de hospedeiro, enquanto outros podem infectar uma gama mais ampla de espécies. Além disso, as interações hospedeiro-parasita podem ser classificadas como diretas ou indiretas, dependendo se ocorrem por meio do contato direto entre os dois organismos ou por meio da modificação do ambiente.

As interações hospedeiro-parasita podem resultar em uma variedade de efeitos no hospedeiro, desde sintomas leves até a morte. Além disso, essas interações podem desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos, pois o parasita pode desenvolver mecanismos para evadir o sistema imunológico do hospedeiro, enquanto o hospedeiro pode desenvolver resistência ao parasita.

Em resumo, as interações hospedeiro-parasita são relações complexas e dinâmicas entre um organismo parasita e seu hospedeiro, que podem resultar em efeitos negativos no hospedeiro e desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos.

A Síndrome da Artéria Espinal Anterior (SAEA) é uma condição rara, mas grave, que ocorre quando a artéria espinal anterior, uma das principais artérias que fornece sangue à medula espinhal, é comprimida ou lesada. Isso pode levar a uma interrupção do fluxo sanguíneo para a medula espinhal e resultar em danos neurológicos graves.

A SAEA geralmente é causada por trauma espinal, tumores, aneurismas ou dissecações (uma condição em que as camadas internas da artéria se separam) na artéria espinal anterior. Os sintomas podem incluir dor aguda e intensa na coluna vertebral, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de controle de intestino e bexiga, e paralisia em casos graves.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de imagens avançadas, como ressonância magnética ou angiografia por tomografia computadorizada, que podem mostrar a compressão ou lesão da artéria espinal anterior. O tratamento pode incluir cirurgia para aliviar a pressão sobre a artéria e restaurar o fluxo sanguíneo normal, bem como terapia de reabilitação para ajudar a recuperar a função neurológica perdida.

A mielite transversa é uma doença do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal. É caracterizada por inflamação e danos à mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Essa condição geralmente ocorre quando o sistema imunológico confunde as próprias células do corpo como algo estranho e ataca a mielina. A mielite transversa pode resultar em sintomas graves, tais como fraqueza muscular, sensação de formigamento ou entorpecimento, dificuldade para andar, problemas na coordenação dos movimentos, e disfunções urinárias e intestinais. Em casos graves, a mielite transversa pode levar a paralisia e outras complicações graves, dependendo da extensão e localização dos danos na medula espinhal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, medicamentos para controlar a inflamação e manter o sistema imunológico sob controle, fisioterapia e reabilitação. Em alguns casos, a mielite transversa pode ser uma condição temporária que resolve por si só ao longo do tempo, mas em outros casos, os danos à medula espinhal podem ser permanentes e resultar em deficiências de longo prazo.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

As técnicas de cultura de células são procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar, manter e fazer crescer células fora do corpo (em vitro), em meios especiais que contêm nutrientes, como aminoácidos, açúcares, vitaminas e gases. Esses meios também podem conter substâncias para regular o pH, ósmose e outros fatores ambientais. Além disso, é possível adicionar hormônios, fatores de crescimento ou antibióticos ao meio de cultura para promover o crescimento celular ou impedir a contaminação.

Existem diferentes tipos de técnicas de cultura de células, incluindo:

1. Cultura em monocamada: As células são cultivadas em uma única camada sobre uma superfície sólida ou semi-sólida.
2. Cultura em suspensão: As células são cultivadas em solução líquida, suspensionando-as no meio de cultura.
3. Cultura em multicamadas: As células são cultivadas em camadas sobrepostas, permitindo a formação de tecidos tridimensionais.
4. Cultura em organóides: As células são cultivadas para formar estruturas tridimensionais complexas que imitam órgãos ou tecidos específicos.

As técnicas de cultura de células são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas e médicas, incluindo estudos de toxicologia, farmacologia, genética, virologia, imunologia e terapias celulares. Além disso, essas técnicas também são usadas na produção comercial de vacinas, hormônios e outros produtos biológicos.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Na medicina, "células-tronco neurais" referem-se a células-tronco específicas que são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células do sistema nervoso central (SNC) e periférico (SNP). Elas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, bem como na regeneração e reparo de tecidos nervosos danificados ou lesados em indivíduos adultos.

As células-tronco neurais têm a capacidade de se dividirem e produzirem descendentes que podem seguir diferentes caminhos de desenvolvimento, dando origem a neurônios (células nervosas), glia (células de suporte do sistema nervoso) ou outros tipos celulares especializados.

Devido à sua capacidade de regeneração e diferenciação em vários tipos de células, as células-tronco neurais têm sido alvo de intenso estudo na pesquisa biomédica, com o objetivo de desenvolver novas terapias para tratar doenças neurodegenerativas, lesões da medula espinhal e outras condições que afetam o sistema nervoso.

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A carragenana é uma substância natural derivada das paredes celulares de algas vermelhas. É composta por polissacarídeos sulfatados e é frequentemente usada como um agente gelificante, estabilizante e emulsificante em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos.

Na medicina, a carragenana pode ser usada como um laxante suave ou como um agente espessante em líquidos e suspensões para facilitar a deglutição. Também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes utilizada em cremes e loções tópicas para aliviar irritações e inflamações da pele.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de carragenana pode causar diarréia leve e gases intestinais. Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas à carragenana, especialmente se forem sensíveis a outros tipos de polissacarídeos sulfatados, como o alginato ou o ágar-ágar. Em casos raros, a reação alérgica pode ser grave e causar anafilaxia.

Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.

Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.

Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).

Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.

Gliose é um processo de cicatrização reativo que ocorre no sistema nervoso central (SNC) em resposta a lesões, doenças ou infecções. Ela é caracterizada por proliferação e ativação dos glia, células de suporte do SNC, especialmente as células astrogliais e microgliais.

A gliose pode resultar em alterações estruturais e funcionais no cérebro, incluindo a formação de uma barreira física ao redor da lesão, que pode impedir a regeneração nervosa. Além disso, a gliose pode levar à produção de substâncias inflamatórias e neurotoxinas, o que pode causar mais danos ao tecido cerebral circundante.

Embora a gliose seja inicialmente um processo benéfico, pois ajuda a conter a lesão e promover a reparação do tecido, em alguns casos ela pode se tornar exacerbada e contribuir para a progressão da doença ou para o agravamento dos sintomas. Exemplos de condições associadas à gliose incluem esclerose múltipla, lesões cerebrais traumáticas, doença de Alzheimer e doença de Parkinson.

A anestesia geral é um tipo de anestesia em que o paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido intencionalmente, para que ele não tenha percepção do procedimento cirúrgico ou outro tratamento médico invasivo. Isso é alcançado através da administração de vários medicamentos, geralmente por via intravenosa e inalação, que suprimem a atividade cerebral e o controle motor, reduzindo ou eliminando a dor, a memória e as respostas fisiológicas ao procedimento.

A anestesia geral geralmente consiste em três fases: indução, manutenção e recuperação. A indução é o processo de administrar os medicamentos para iniciar e mantenir a inconsciência. A manutenção é o período em que o paciente está anestesiado durante o procedimento cirúrgico, o que geralmente requer a administração contínua de medicamentos anestésicos. A recuperação refere-se ao processo de reverter os efeitos dos medicamentos anestésicos após o procedimento, permitindo que o paciente retorne gradualmente à consciência e à capacidade de respirar e manter a própria estabilidade hemodinâmica.

A anestesia geral é administrada por um anestesiologista, um médico especialmente treinado em anestesiologia, que monitora continuamente os sinais vitais do paciente durante o procedimento e ajusta a dose de medicamentos conforme necessário para garantir a segurança e o conforto do paciente. Embora a anestesia geral seja considerada uma técnica segura, ela pode acarretar riscos e complicações, como reações alérgicas aos medicamentos, problemas respiratórios, danos nos dentes ou outros tecidos, e alterações na pressão arterial e ritmo cardíaco. Por isso, é importante que o paciente discuta abertamente com o anestesiologista quaisquer preocupações ou problemas de saúde relevantes antes do procedimento.

Em termos médicos, "caminhada" geralmente se refere à atividade física de andar ou marchar. A caminhada pode ser usada como uma forma de exercício físico regular, com diferentes graus de intensidade e duração, dependendo das necessidades e objetivos individuais de fitness. Além disso, a caminhada é frequentemente recomendada por profissionais médicos como uma atividade terapêutica suave para promover a saúde geral, fortalecer os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório, ajudar no controle de peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral.

Além disso, a caminhada também pode ser usada como uma forma de reabilitação e terapia física para pessoas com certas condições médicas, como doenças cardiovasculars, diabetes, problemas ortopédicos ou neurológicos. Nesses casos, a caminhada pode ser adaptada e personalizada de acordo com as necessidades e limitações individuais, para promover a melhoria da função física, reduzir os sintomas e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a caminhada é uma atividade física simples, mas muito benéfica, que pode ser adaptada para diferentes objetivos de fitness e necessidades médicas, tornando-a uma opção acessível e eficaz para promover a saúde geral e o bem-estar.

Meningocele é um tipo de anomalia do sistema nervoso central em que as membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges) herniam através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa cheia de líquor cerebrospinal (LCR) sob a pele. Geralmente, a medula espinhal e as raízes nervosas estão intactas e dentro da coluna vertebral. Meningocele geralmente é detectada ao nascer ou em exames pré-natais e pode ser corrigida cirurgicamente. Se não for tratada, a meningocele pode levar a complicações como infecção ou lesão nervosa, resultando em deficiências motoras ou sensoriais.

Complicações intraoperatórias referem-se a eventos adversos ou desfechos indesejáveis que ocorrem durante a realização de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo da sua natureza e gravidade. Algumas delas incluem:

1. Hemorragia: sangramento excessivo durante a cirurgia que pode levar a uma queda na pressão arterial e exigir transfusões de sangue.
2. Infecção: contaminação do sítio cirúrgico ou outras partes do corpo, podendo causar feridas infectadas, abscessos ou sepse.
3. Lesão nervosa: danos aos nervos durante a cirurgia, o que pode resultar em parésia, paralisia ou perda de sensibilidade em alguma parte do corpo.
4. Tromboembolismo: formação de coágulos sanguíneos durante ou após a cirurgia, que podem deslocar-se e bloquear vasos sanguíneos em outras partes do corpo, levando a complicações como embolia pulmonar ou infarto agudo do miocárdio.
5. Reações adversas a drogas: reações alérgicas ou outros efeitos colaterais relacionados ao uso de anestésicos ou outras drogas administradas durante a cirurgia.
6. Insuficiência orgânica: falha de órgãos vitais, como o coração, pulmões, rins ou fígado, devido à complicações intraoperatórias ou ao estresse cirúrgico geral.
7. Lesão visceral: danos a órgãos internos, como intestinos, bexiga ou vasos sanguíneos maiores, durante a cirurgia.

Essas complicações podem aumentar o risco de morbidade e mortalidade pós-operatória, além de prolongar a estadia hospitalar e aumentar os custos do tratamento. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas e diagnósticas precoces para minimizar o risco de complicações intraoperatórias e garantir a segurança dos pacientes durante e após a cirurgia.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Em medicina e biologia, a rotação refere-se ao movimento giratório de um objeto em torno de um eixo fixo. Isso pode ocorrer em diferentes contextos, como no caso da rotação dos olhos (movimento que permite que sejam visualizados objetos em diferentes posições sem necessariamente movimentar a cabeça) ou da rotação articular (movimento que ocorre nas articulações, permitindo que as superfícies ósseas se movimentem uma em relação à outra). Em geral, a rotação é um tipo de movimento complexo que envolve a interação entre diferentes estruturas e sistemas do corpo humano.

A arachnoid mater, também conhecida como "aracnóide" ou "máter aracnóide", é uma das membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ela faz parte do sistema de meninges que protege e suporta o sistema nervoso central. A arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente, localizada entre a dura máter (a membrana mais externa e resistente) e a pia máter (a membrana interna e aderida à superfície do cérebro e medula espinhal).

A arachnoid mater e a pia máter são separadas por um pequeno espaço chamado de "espaço subaracnóide", que contém líquor cerebrospinal (LCR), um fluido incolor e transparente que actingua como amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal contra choques e traumas. Além disso, o LCR também desempenha funções importantes no metabolismo e no equilíbrio iônico do sistema nervoso central.

Em resumo, a arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente que faz parte do sistema de meninges, protegendo e suportando o cérebro e a medula espinhal, e contribui para a formação do espaço subaracnóide, onde se encontra o líquor cerebrospinal.

Microfluidic analytical techniques refer to a group of technologies and methods that manipulate and analyze small volumes of fluids, typically in the order of microliters or picoliters, in channels with dimensions ranging from tens to hundreds of micrometers. These techniques combine microfabrication technology with chemical, biochemical, and physical analysis methods to create miniaturized analytical systems.

The main advantages of microfluidic analytical techniques include low sample and reagent consumption, rapid analysis times, high sensitivity and resolution, automation, and potential for integration with other technologies. They have found applications in various fields such as biomedicine, genomics, proteomics, diagnostics, environmental monitoring, and chemical analysis.

Examples of microfluidic analytical techniques include microchip electrophoresis, digital microfluidics, lab-on-a-chip devices, bead-based assays, and surface-enhanced Raman spectroscopy (SERS) in microfluidic channels. These techniques enable the development of point-of-care diagnostic devices, portable analytical systems, and high-throughput screening platforms for various applications.

Microeletródo é um termo utilizado em eletrônica e biomedicina para se referir a um tipo específico de eletrodo com dimensões muito pequenas, geralmente com tamanho na ordem de micrômetros ou menos. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo registro de sinais elétricos no cérebro (por exemplo, no registro de unidade única) e estimulação de tecidos biológicos (como no tratamento da doença de Parkinson).

Microeletródeos podem ser feitos de diferentes materiais, como metais, óxidos metálicos ou carbono, e sua superfície pode ser modificada com diferentes revestimentos para aprimorar suas propriedades elétricas e biológicas. A fabricação de microeletródeos geralmente requer técnicas avançadas de microfabricação, como litografia de feixe de elétrons ou fotolitografia.

Devido às suas pequenas dimensões, os microeletródeos podem fornecer informações detalhadas sobre a atividade elétrica de células individuais e tecidos circundantes, o que é especialmente útil em estudos neurocientíficos. Além disso, eles podem ser usados para estimular tecidos com alta precisão espacial, o que tem atraído interesse na sua aplicação em terapias neuromoduladoras e no tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

A osteoartrite da coluna vertebral, também conhecida como artrose facetária ou espondilose, é uma doença degenerativa e progressiva das articulações facetais (articulações entre as vértebras) na coluna vertebral. Essa condição é caracterizada por mudanças nos tecidos moles e ósseos envolvidos nas articulações, incluindo a perda de cartilagem articular, formação de osteofitos (espinhas ósseas), alongamento das capsulas articulares, espessamento do ligamento amarelo e alterações na estrutura dos discos intervertebrais.

Os sintomas mais comuns da osteoartrite da coluna vertebral incluem dor e rigidez nas costas, especialmente após períodos de inatividade ou descanso prolongado. A dor pode ser localizada ou irradiar para outras áreas, como as pernas, dependendo da gravidade da doença e dos nervos afetados. Outros sintomas podem incluir diminuição da amplitude de movimento, crepitações (ruídos ósseos) durante o movimento, espasmos musculares e, em casos graves, compressão nervosa e dor neuropática.

A osteoartrite da coluna vertebral é frequentemente associada ao envelhecimento e à degeneração natural dos tecidos, mas também pode ser exacerbada por fatores como obesidade, traumatismos, má postura e história familiar de artrose. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, como radiografias, ressonâncias magnéticas ou tomografias computadorizadas, que podem mostrar as alterações degenerativas nas articulações facetais e nos discos intervertebrais.

O tratamento da osteoartrite da coluna vertebral geralmente inclui medidas conservadoras, como exercícios de fisioterapia, terapia manual, controle do peso, uso de órteses e medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Em casos graves ou quando os tratamentos conservadores não são eficazes, podem ser consideradas opções cirúrgicas, como artrodese (fusão das vértebras) ou implantação de próteses articulares.

Muscimol é uma substância química presente no fungo *Amanita muscaria* e em outras espécies relacionadas. É conhecido por sua atividade como agonista dos receptores GABAérgicos, o que significa que se liga a esses receptores e aumenta a atividade deles no cérebro.

Este aumento da atividade dos receptores GABAérgicos pode resultar em efeitos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e anticonvulsivantes no corpo. No entanto, muscimol também pode causar efeitos adversos como confusão, desorientação, alucinações visuais e auditivas, e até mesmo convulsões em doses altas.

Embora o muscimol tenha sido estudado em pesquisas científicas por seus potenciais efeitos terapêuticos, seu uso é considerado experimental e não é aprovado para uso clínico geral. Além disso, a ingestão de fungos que contêm muscimol pode ser perigosa e até mesmo fatal em alguns casos, portanto, não se recomenda o consumo desses fungos para fins recreativos ou medicinais.

Em termos médicos, o "comportamento alimentar" refere-se ao conjunto de hábitos, padrões e atitudes relacionadas à ingestão de alimentos e bebidas por um indivíduo. Isso inclui a frequência e quantidade de refeições, escolha de alimentos, preferências gustativas, horários de consumo, ritmos alimentares, meio ambiente em que se alimenta, interação social durante as refeições, e outros fatores relacionados à alimentação. O comportamento alimentar pode ser influenciado por diversos fatores, tais como fatores biológicos (como necessidades nutricionais e sinais de fome e saciedade), psicológicos (como estresse, humor, personalidade e experiências passadas), sociais (como costumes culturais, normas familiares e pressão dos pairs) e ambientais (como disponibilidade e acessibilidade de alimentos). Alterações no comportamento alimentar podem estar associadas a diversos problemas de saúde, como obesidade, desnutrição, transtornos alimentares e outras condições médicas.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Equilíbrio postural é a capacidade do sistema nervoso de manter a posição adequada e estável do corpo em relação à gravidade, mesmo durante movimentos ou perturbações externas. Ele envolve a integração de informações sensoriais provenientes de diferentes fontes, como a visão, propriocepção e vestibular, além da ativação adequada dos músculos para manter a posição desejada. O equilíbrio postural é fundamental para a realização de diversas atividades cotidianas, como andar, se manter em pé ou sentado, e desempenha um papel importante na prevenção de quedas e lesões.

A "Ossificação do Ligamento Longitudinal Posterior" é uma condição óssea anormal na coluna vertebral em que o ligamento longitudinal posterior, um tecido conjuntivo que se estende ao longo do eixo da coluna vertebral, sofre calcificação ou ossificação. Isto resulta na formação de osso adicional nos limites do ligamento, o que pode levar à rigidez excessiva e restrição do movimento da coluna vertebral. Essa condição é considerada uma variante anatômica benigna e geralmente não causa sintomas ou problemas de saúde graves, mas em casos raros pode resultar em complicações, como dor na coluna ou dificuldade em movimentá-la. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como radiografias ou tomografias computadorizadas.

O Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo (FDNE) é um pequeno proteína solúvel que desempenha um papel crucial no desenvolvimento, crescimento e sobrevivência de neurônios em todo o sistema nervoso. Ele foi descoberto inicialmente como um fator ativo no tecido cerebral que promove a sobrevivência e diferenciação das neuronas em culturas de tecidos em laboratório. Desde então, pesquisas adicionais demonstraram sua importância na manutenção da integridade estrutural e funcional dos sistemas nervosos periférico e central.

O FDNE é produzido por diversos tipos de células, incluindo neurônios, glóbulos brancos e células endoteliais. Ele age como um mediador de comunicação entre as células nervosas e seus ambientes circundantes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento dos axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurônios responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos), promovendo a sobrevivência de neurônios em situações de estresse e lesões, e regulando a plasticidade sináptica (capacidade de alteração das conexões entre as células nervosas).

Além disso, o FDNE tem sido associado com processos neuroprotectores e regenerativos em diversas condições patológicas, como doenças neurodegenerativas (como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer) e lesões nervosas. Estudos demonstraram que o FDNE pode auxiliar na sobrevivência e diferenciação de células tronco neurais, bem como no crescimento e reparo de axônios após uma lesão.

Em resumo, o Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo é um importante mediador da sobrevivência, desenvolvimento e regeneração dos neurônios, desempenhando um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos do sistema nervoso.

Transplante de Células-Tronco é um procedimento em que células-tronco, as células madre não especializadas com a capacidade de diferenciar-se em diferentes tipos de células, são introduzidas em um indivíduo. O objetivo geral desse tipo de tratamento é restaurar a função de tecidos ou órgãos danificados ou falhantes, através do crescimento e diferenciação das células-tronco transplantadas em tipos específicos de células que são necessárias para realizar as funções desse tecido ou órgão.

Existem vários tipos de transplantes de células-tronco, dependendo da fonte das células e do propósito do tratamento. Alguns exemplos incluem:

1. Transplante de Medula Óssea: Neste procedimento, as células-tronco hematopoéticas são coletadas a partir da medula óssea de um doador e transplantadas em um paciente que teve o seu sistema imunológico danificado ou destruído por tratamentos como quimioterapia ou radiação. As células-tronco hematopoéticas são capazes de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas, ajudando assim a reconstituir o sistema imunológico do paciente.

2. Transplante de Células-Tronco Pluripotentes Induzidas (iPSCs): Neste procedimento, as células adultas são reprogramadas em um estado similar às células-tronco embrionárias, tornando-se pluripotentes, ou seja, capazes de se diferenciar em qualquer tipo de célula corporal. Essas células podem então ser utilizadas para gerar tecidos ou órgãos específicos no laboratório, que podem ser transplantados de volta ao paciente para tratar doenças como a Doença de Parkinson ou a diabetes.

3. Transplante de Células-Tronco Progenitoras: Neste procedimento, as células-tronco progenitoras são coletadas a partir de tecidos específicos, como o cérebro ou o coração, e transplantadas em pacientes com doenças relacionadas a esses órgãos. Essas células podem ajudar a regenerar e reparar tecidos danificados, melhorando assim a função dos órgãos afetados.

Embora os transplantes de células-tronco tenham mostrado grande promessa no tratamento de diversas doenças, eles ainda estão em fase experimental e necessitam de mais pesquisas para melhorar sua segurança e eficácia. Além disso, existem desafios éticos relacionados ao uso de células-tronco embrionárias, o que tem levado a um maior foco no desenvolvimento de células-tronco progenitoras e iPSCs (células-tronco pluripotentes induzidas) como alternativas viáveis.

Infarto do tronco encefálico é um tipo raro, mas severo de AVC (acidente vascular cerebral), que ocorre quando há a interrupção do suprimento sanguíneo para uma parte ou todo o tronco encefálico. O tronco encefálico é uma região crucial do cérebro, pois contém os nervos que controlam funções vitais, como respiração, frequência cardíaca e nível de consciência.

A causa mais comum dos infartos do tronco encefálico é a trombose ou embolia de um vaso sanguíneo que irriga essa região. A trombose ocorre quando um coágulo se forma dentro de um vaso sanguíneo, enquanto a embolia resulta da migração de um coágulo ou outro material (como gordura ou ar) de outra parte do corpo para o tronco encefálico.

Os sintomas dos infartos do tronco encefálico podem incluir:

1. Paralisia facial ou dificuldade em movimentar os olhos e a cabeça;
2. Problemas para engolir, falar ou respirar;
3. Perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo;
4. Alterações no nível de consciência, podendo variar desde sonolência até coma;
5. Problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e bradicardia (batimentos cardíacos lentos).

Os infartos do tronco encefálico são considerados emergências médicas e requerem tratamento imediato. O tratamento pode incluir trombólise (dissolução do coágulo), anticoagulação, controle dos fatores de risco cardiovasculares e reabilitação para recuperar a função perdida. A gravidade e o prognóstico dependem da localização e extensão do dano cerebral, bem como da idade e saúde geral do paciente.

Em termos médicos, "magnetismo" geralmente se refere à aplicação terapêutica do campo magnético gerado por imãs ou dispositivos elétricos para fins terapêuticos. Essa prática é conhecida como magnetoterapia. No entanto, é importante ressaltar que o uso de campos magnéticos em medicina ainda não tem comprovação científica conclusiva sobre sua eficácia para além do alívio do dolor. Portanto, é considerado uma forma de terapia alternativa ou complementar.

A magnetoterapia pode envolver o uso de imãs colocados diretamente sobre a pele ou dispositivos que geram campos magnéticos fracos posicionados perto do corpo. A teoria por trás dessa terapia é que os campos magnéticos podem influenciar negativamente as células do corpo, promovendo a cura e o alívio do dolor. No entanto, como mencionado anteriormente, essas afirmações ainda não são amplamente aceitas ou comprovadas pela comunidade científica e médica.

Em resumo, 'magnetismo' na medicina refere-se à prática da magnetoterapia, que utiliza campos magnéticos para fins terapêuticos, embora a sua eficácia ainda não tenha sido plenamente demonstrada ou amplamente aceita.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

Lordose é uma curvatura fisiológica natural na coluna vertebral, em que as vértebras convexas se curvam para trás. A lordose mais proeminente ocorre na região cervical (coluna cervical) e lumbar (coluna lombar). Essa curvatura ajuda a distribuir as forças de compressão sobre a coluna vertebral, mantendo-a alinhada e estabilizada. No entanto, um aumento excessivo ou diminuição da lordose pode resultar em desconforto ou dor na região, o que pode ser sinal de alguma condição de saúde subjacente.

Os nervos intercostais são um conjunto de nervos espinhais torácicos que fornecem inervação aos músculos e à pele das paredes lateral e anterior do tórax. Eles são chamados de "intercostais" porque cada nervo viaja entre as costelas (chamadas "costais") inferiores e superiores em sua respectiva região.

Existem 12 pares de nervos intercostais, correspondentes aos 12 segmentos da coluna torácica. Cada par de nervos intercostais é composto por dois ramos: o ramo anterior e o ramo posterior. O ramo posterior fornece inervação aos músculos da parede posterior do tórax, enquanto o ramo anterior inerva os músculos da parede lateral e anterior do tórax, bem como a pele dessas regiões.

Os nervos intercostais também desempenham um papel importante na transmissão de sinais dolorosos provenientes dos órgãos torácicos, como o coração e os pulmões, para a medula espinal e o cérebro. Lesões ou inflamação dos nervos intercostais podem causar dor no peito, que pode ser confundida com dores cardíacas ou pulmonares.

O rombencéfalo é a porção posterior ou mais caudal do sistema nervoso central embrionário e inclui o metencéfalo, mielencéfalo e cerebelo. No adulto, corresponde à parte inferior do tronco encefálico, que inclui o bulbo raquidiano, ponte e cerebelo. O rombencéfalo desempenha um papel importante no controle de funções vitais, como a respiração, circulação sanguínea e deglutição, além de coordenar movimentos musculares finos e posturais.

O córtex motor é a região do cérebro responsável pelo controle da motricidade voluntária, ou seja, dos movimentos musculares que são intencionais e planejados conscientemente. Ele está localizado na superfície cerebral, principalmente na parte posterior do lobo frontal, e pode ser dividido em diferentes áreas que controlam movimentos específicos de diferentes partes do corpo.

A estimulação elétrica do córtex motor pode causar a contração muscular involuntária dos músculos correspondentes, enquanto lesões nesta região podem resultar em déficits na capacidade de se movimentar e controlar os músculos. O córtex motor recebe informações do cérebro que são processadas e transformadas em sinais elétricos que são enviados ao tronco encefálico e à medula espinhal, onde são transmitidos aos músculos esqueléticos.

Em resumo, o córtex motor é uma região crucial do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle da motricidade voluntária, permitindo-nos realizar atividades cotidianas como andar, falar e manipular objetos.

Espina Bífida Oculta é uma condição neural congênita em que as vértebras na parte inferior da coluna vertebral não se fecham completamente, resultando em uma pequena abertura na coluna. No entanto, difere de outros tipos de espinha bífida mais graves porque o cordão espinal geralmente está em sua posição normal dentro da medula espinhal e não sobe para fora do corpo. Em muitos casos, a espinha bífida oculta pode não causar sintomas ou problemas de saúde aparentes, especialmente se forem leves. No entanto, algumas pessoas com essa condição podem experimentar dor de cabeça, dor de costas, incontinência urinária ou fecal e fraqueza muscular nas pernas. Em alguns casos, a espinha bífida oculta pode ser associada a outras anomalias do sistema nervoso central. O tratamento geralmente não é necessário, exceto em casos em que os sintomas são graves o suficiente para justificar a intervenção cirúrgica ou outros cuidados de saúde.

Dendritos são prolongamentos citoplasmáticos ramificados e alongados que se originam a partir do corpo celular de neurônios (células nervosas). Eles são estruturas morfologicamente diversas e complexas, especializadas em receber sinais elétricos (potenciais de ação) das outras células nervosas ou de outros tipos de células excitáveis, como as células musculares.

Os dendritos possuem uma grande quantidade de receptores químicos e canais iônicos que lhes permitem detectar variações nas concentrações de neurotransmissores liberados pelas células vizinhas, processando assim a informação recebida. A comunicação entre neurônios ocorre através da sinapse, uma junção especializada onde os terminais dos axônios (outra extensão do neurônio) se unem aos dendritos ou diretamente ao corpo celular da célula pós-sináptica.

A complexidade e a ramificação dos dendritos são fundamentais para o processamento e integração de sinais no sistema nervoso, pois aumentam significativamente a superfície disponível para as interações sinápticas com outros neurônios. Alterações na estrutura e função dos dendritos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia, transtornos de ansiedade e depressão.

A Síndrome de Brown-Séquard é um tipo específico de lesão da medula espinhal que afeta cada lado do corpo de forma diferente. Essa síndrome ocorre geralmente quando há uma lesão unilateral (que afeta apenas um lado) da medula espinal, resultando em déficits neurológicos específicos em ambos os lados do corpo.

No lado da lesão da medula espinal, o indivíduo pode experimentar fraqueza muscular ou paralisia completa, perda de sensação de temperatura e dor (devido à interrupção das vias nervosas que transmitem essas informações), além de problemas de coordenação e equilíbrio (devido à lesão dos nervios motores cerebelosos).

No lado oposto da lesão, a pessoa geralmente experimenta perda de sensação posicional e vibração, mas normalmente mantém a sensação de temperatura e dor. Isso ocorre porque as vias nervosas que transmitem essas informações estão localizadas em diferentes partes da medula espinal e são afetadas de maneira diferente pela lesão.

A Síndrome de Brown-Séquard pode ser causada por vários fatores, incluindo trauma contuso ou penetrante, tumores, infecções, inflamação ou outras condições que comprimam ou danifiquem a medula espinal. O tratamento geralmente é sintomático e depende da causa subjacente da lesão.

O-Acetiltransferase (OAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos. Ela catalisa a transferência do grupo acetilo do coenzyme A para compostos específicos, incluindo neurotransmissores e drogas.

No contexto da toxicologia, a O-acetiltransferase é frequentemente mencionada em relação à acetilação de aminas aromáticas, como a feniletilamina e a anfetamina. A atividade da enzima pode variar significativamente entre indivíduos, o que pode resultar em diferenças na resposta a drogas e outros xenobióticos.

Além disso, a O-acetiltransferase também está envolvida no metabolismo da serotonina e da dopamina, neurotransmissores importantes no cérebro. A acetilação desses compostos pode afetar sua atividade e eliminação do corpo.

Em resumo, a O-acetiltransferase é uma enzima importante que desempenha um papel fundamental no metabolismo de drogas e neurotransmissores, podendo influenciar a resposta individual a substâncias xenobióticas.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Desenvolvimento Embrionário e Fetal referem-se aos estágios sucessivos de crescimento e desenvolvimento do óvulo fertilizado (zigaote) num processo contínuo que resulta na formação de um feto totalmente formado durante a gravidez.

1. Desenvolvimento Embrionário: Este estágio começa após a fertilização do óvulo e dura até à oitava semana de gestação. Durante este período, o zigaote sofre uma série de divisões celulares e migração das células para formar um disco embrionário tridimensional com diferentes camadas de células. Estas camadas darão origem a diferentes tecidos e órgãos do corpo humano. Além disso, durante este estágio, ocorrem eventos importantes como a formação do sistema nervoso central, a formação dos membros superiores e inferiores, a formação do coração e dos vasos sanguíneos, entre outros.

2. Desenvolvimento Fetal: Este estágio começa na nona semana de gestação e dura até o nascimento. Durante este período, os órgãos e sistemas do corpo continuam a crescer e se desenvolver, tornando-se gradualmente mais complexos e funcionais. O feto aumenta significativamente de tamanho e peso, e as estruturas externas, como os órgãos dos sentidos e a pele, amadurecem. Além disso, ocorrem eventos importantes como a maturação do sistema nervoso central, o desenvolvimento dos pulmões e o crescimento do esqueleto.

Em resumo, o Desenvolvimento Embrionário e Fetal são etapas cruciais no desenvolvimento humano, envolvendo uma série de eventos complexos que levam à formação de um feto totalmente formado e funcional.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

O Peptídeo Relacionado ao Gene da Calcitonina (PRGC) é uma família de peptídeos que são derivados do gene calcitonina. Este gene codifica vários péptidos, incluindo a calcitonina, a calcitonina gene-relacionada peptide (CGRP), a amilida e o péptido adrenomedilulina. Cada um desses péptidos tem diferentes funções fisiológicas importantes no organismo.

A Calcitonina é um hormônio que regula os níveis de cálcio no sangue, enquanto a CGRP é um neuropeptida potente vasodilatador e neurotransmissor que desempenha um papel importante na modulação da dor e na fisiologia vascular. A amilida é um peptídeo presente no cérebro e no coração, enquanto o péptido adrenomedilulina é um neuropeptida que regula a pressão arterial e a glucose sanguínea.

Portanto, o Peptídeo Relacionado ao Gene da Calcitonina refere-se a uma família de peptídeos com diferentes funções fisiológicas importantes no organismo, derivados do mesmo gene.

O cerebelo é uma estrutura localizada na parte posterior do tronco encefálico, abaixo do cérebro e acima do canal medular espinal. É responsável por regular a coordenação muscular, o equilíbrio e os movimentos complexos do corpo. Além disso, desempenha um papel importante no processamento de informações sensoriais e na aprendizagem motora. O cerebelo é dividido em duas hemisférias laterais e uma parte central chamada vermis, e está composto por tecidos nervosos especializados, incluindo neurônios e células gliais. Lesões ou danos no cerebelo podem causar sintomas como tremores, falta de coordenação muscular, dificuldade em manter o equilíbrio e problemas de fala.

Discite é um termo médico que se refere à inflamação da camada interna do revestimento dos vasos sanguíneos, chamada túnica íntima. Essa condição pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas quando afeta os vasos sanguíneos no cólon e no reto, é chamada de colite ou proctite discitante, respectivamente. A discite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e transtornos inflamatórios intestinais. Os sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da inflamação, mas geralmente incluem dor abdominal, diarreia, sangramento retal e febre. O tratamento da discite geralmente envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, dependendo da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

A "Padronização Corporal" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, em um contexto mais amplo, às vezes é usado para se referir a práticas ou procedimentos relacionados à estandardização de equipamentos, processos ou ambientes que interagem com o corpo humano, especialmente em contextos clínicos ou ergonômicos. Isso pode incluir a padronização de tamanhos e formatos de equipamentos médicos para garantir uma melhor adaptação e uso seguro pelos pacientes, ou a padronização de posições de trabalho e design de ferramentas para reduzir a fadiga e lesões relacionadas ao trabalho em ambientes ocupacionais. No entanto, é importante notar que este termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou científica.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "braquetes".

Em ortodontia, braquetes são dispositivos pequenos e normalmente feitos de metal que são aderidos à superfície externa ou interna dos dentes. Eles são usados como parte do tratamento de ortodontia para alinhar os dentes e corrigir a má oclusão (mordida). Os braquetes são frequentemente acompanhados por um arco metálico, que exerce pressão sobre os dentes para moverem-os gradualmente em suas posições desejadas.

Existem diferentes tipos de braquetes disponíveis, incluindo:

1. Braquetes metálicos: São os mais comuns e tradicionais. Eles são feitos de aço inoxidável e são duráveis e resistentes.
2. Braquetes cerâmicos: Também conhecidos como braquetes claros, eles são feitos de cerâmica ou materiais compostos que se assemelham ao tom dos dentes. Eles são menos visíveis do que os braquetes metálicos, mas podem ser mais frágeis.
3. Braquetes auto-ligantes: Estes não requerem ligaduras para segurar o arco em seu lugar, o que pode reduzir a frequência das visitas ao ortodontista.
4. Braquetes linguais: São colocados na parte interna dos dentes, tornando-os invisíveis de fora. No entanto, podem ser mais desconfortáveis e difíceis de limpar do que os braquetes tradicionais.

O tratamento com braquetes geralmente leva de 18 a 24 meses, dependendo da gravidade do problema de alinhamento dos dentes. É importante manter uma boa higiene bucal durante o tratamento para prevenir problemas como caries e manchas nos dentes.

A definição médica de "6-Ciano-7-nitroquinoxalina-2,3-diona" refere-se a um composto químico com a fórmula C8H3N3O4. É um agente químico sintético que pertence à classe dos nitrocompostos e quinoxalinas.

Este composto é frequentemente utilizado em pesquisas biológicas como um inibidor da enzima topoisomerase II, o que significa que ele interfere com a capacidade da célula de replicar seu DNA. Isso pode levar à morte celular e, portanto, tem sido estudado como um possível agente anticancerígeno.

No entanto, é importante notar que este composto ainda está em fase de pesquisa e não está aprovado para uso clínico em humanos. Além disso, como muitos outros agentes quimioterápicos, ele pode ter efeitos tóxicos significativos e precisa ser utilizado com cuidado.

Em anatomia e medicina, os "cones de crescimento" referem-se a estruturas localizadas nas extremidades dos ossos longos em desenvolvimento, como nos membros superiores e inferiores. Eles são compostos por tecido cartilaginoso hipertrófico em forma de cone que se alonga continuamente por meio do processo de mitose (divisão celular) no ápice do cone.

A medida que o indivíduo cresce, as células neste tecido cartilaginoso sofrem uma série de transformações que incluem a mineralização e substituição por tecido ósseo, resultando no alongamento do osso. Eventualmente, os cones de crescimento desaparecem à medida que o osso alcança sua comprimento final e a maturação esquelética é concluída.

As anomalias nos cones de crescimento podem resultar em condições patológicas, como displasia esquiroide, uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento dos ossos e causa alongamento excessivo e desigual dos membros.

Modelos anatômicos são réplicas tridimensionais de estruturas e órgãos do corpo humano, usados ​​para fins educacionais, de treinamento ou de pesquisa. Eles podem ser feitos de diferentes materiais, como plástico, cera, resina ou tecido, e variam em complexidade desde modelos simples de um único órgão até modelos completos do corpo humano.

Os modelos anatômicos são frequentemente usados ​​em salas de aula e laboratórios de anatomia para ajudar os estudantes a visualizar e compreender as estruturas complexas do corpo humano. Eles também podem ser utilizados em cirurgias e procedimentos médicos para planejar e praticar técnicas antes de realizar intervenções reais.

Além disso, os modelos anatômicos podem ser usados ​​para fins de pesquisa, permitindo que os cientistas estudem as estruturas e funções do corpo humano em detalhes minuciosos. Eles também podem ser utilizados para testar hipóteses e desenvolver novas tecnologias e técnicas médicas.

Em resumo, os modelos anatômicos são ferramentas valiosas na educação, treinamento e pesquisa médica, fornecendo uma representação visual e tangível das estruturas complexas do corpo humano.

Os fenômenos eletrofisiológicos referem-se às respostas elétricas que ocorrem em tecidos biológicos, especialmente no coração, em resposta a estímulos elétricos ou físicos. Esses fenômenos são estudados por meio da eletrofisiologia, uma subespecialidade da fisiólogia que se concentra no estudo dos processos elétricos que ocorrem nos tecidos vivos.

No coração, os fenômenos eletrofisiológicos são particularmente importantes para a regulação do ritmo cardíaco e da condução elétrica entre as células musculares cardíacas. O sistema de condução cardíaca é composto por células especializadas que geram impulsos elétricos (nódulos sinoatrial e atrioventricular) e células que transmitem esses impulsos através do músculo cardíaco (fibras de Purkinje).

A análise dos fenômenos eletrofisiológicos no coração pode ser realizada por meio de várias técnicas, como a eletrocardiografia (ECG), que registra a atividade elétrica do coração através da pele, e a monitorização intracardíaca, que registra a atividade elétrica diretamente a partir do interior do coração. Essas técnicas podem ser usadas para diagnosticar uma variedade de condições cardiovasculares, como arritmias e doenças do sistema de condução cardíaca.

Em resumo, os fenômenos eletrofisiológicos referem-se às respostas elétricas que ocorrem em tecidos biológicos, especialmente no coração, em resposta a estímulos elétricos ou físicos. O estudo desses fenômenos é crucial para entender a regulação do ritmo cardíaco e diagnosticar condições cardiovasculares.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

Neurogénese é um processo biológico em que os novos neurônios (células cerebrais) são criados e integrados a circuitos nervosos funcionais no sistema nervoso central. Embora tradicionalmente se acreditasse que a neurogénese não ocorresse nos cérebros maduros de mamíferos, estudos recentes demonstraram que novos neurônios podem ser gerados em áreas específicas do cérebro adulto, como o hipocampo e o bulbo olfativo. Essa descoberta tem implicações importantes para a compreensão da plasticidade cerebral, aprendizagem, memória e possíveis estratégias terapêuticas para tratar doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais.

Em neurociência, as terminações pré-sinápticas são as extremidades especializadas dos axônios (fibras nervosas) que formam sinapses com outras células neuronais ou células alvo em outros tecidos. Eles contêm vesículas sinápticas cheias de neurotransmissores, substâncias químicas que desempenham um papel fundamental na transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Quando um potencial de ação alcança a terminação pré-sináptica, essas vesículas se fundem com a membrana pré-sináptica e liberam seus neurotransmissores no espaço sináptico, onde podem se ligar a receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo, desencadeando assim uma resposta elétrica ou química. Essa comunicação entre neurônios é fundamental para a maioria dos processos cognitivos e comportamentais, incluindo percepção, memória, aprendizagem e controle motor.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

As proteínas de neurofilamentos (NFs) são tipos específicos de proteínas que se encontram no interior dos neurónios, ou células nervosas. Elas desempenham um papel importante na manutenção da estrutura e função dos axônios, as prolongações alongadas das neurónios que transmitem sinais eléctricos.

Os neurofilamentos são compostos por três subunidades principais: a proteína de neurofilamento de peso leve (NF-L), a proteína de neurofilamento de peso médio (NF-M) e a proteína de neurofilamento de peso pesado (NF-H). Estas subunidades se associam para formar uma estrutura filamentosa que preenche o citoplasma dos axônios.

A concentração e organização dos neurofilamentos podem influenciar o diâmetro do axônio, o que por sua vez pode afetar a velocidade de condução dos sinais nervosos. Além disso, os neurofilamentos desempenham um papel na manutenção da integridade estrutural do axônio e podem estar envolvidos no transporte axonal de organelas e vesículas.

A medição dos níveis de proteínas de neurofilamentos no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou no sangue pode ser útil como um biomarcador para doenças neurológicas, especialmente aquelas que estão associadas a danos axonais, como as doenças neurodegenerativas e lesões cerebrais traumáticas. Em geral, níveis elevados de proteínas de neurofilamentos indicam uma disfunção ou dano nos neurónios.

Na medicina, 'dor nociceptiva' refere-se ao tipo de dor que é causada por danos teciduais ou estimulações potencialmente prejudiciais aos tecidos do corpo. É uma resposta normal e importante mecanismo de defesa do organismo, pois alerta sobre possíveis lesões e incentiva o indivíduo a procurar tratamento médico.

A dor nociceptiva é transmitida pelo sistema nervoso através de neurônios especializados chamados nociceptores, que detectam estímulos nocivos como calor extremo, pressão intensa, produtos químicos tóxicos ou danos físicos aos tecidos. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são processados e interpretados como dor.

Existem diferentes tipos de dor nociceptiva, incluindo a dor aguda e a dor crônica. A dor aguda é uma resposta imediata a um estímulo nocivo e geralmente desaparece quando o tecido se recupera ou a lesão é tratada. Já a dor crônica persiste por um longo período de tempo, mesmo após a lesão ter sido resolvida, e pode ser causada por alterações nos sistemas nervoso central e periférico.

Em geral, a dor nociceptiva é tratada com medicamentos analgésicos, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias integrativas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da dor.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Agonistas alfa-adrenérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores adrenérgicos alfa, imitando a ação da noradrenalina no corpo. Esses receptores estão presentes em vários tecidos do corpo, incluindo o sistema cardiovascular, sistema respiratório, sistema urinário e sistema reprodutor.

A ativação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a uma série de respostas fisiológicas, como:

* Vasoconstrição: contração dos músculos lisos das paredes vasculares, resultando em um aumento na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo.
* Broncoconstrição: contração dos músculos lisos das vias aéreas, o que pode levar a uma diminuição do fluxo de ar e à obstrução das vias aéreas.
* Midríase: dilatação da pupila devido à relaxação do músculo dilatador da pupila.
* Retenção urinária: aumento do tônus do músculo liso da bexiga, o que dificulta a micção.
* Ereção: aumento do fluxo sanguíneo para os tecidos eréteis do pênis ou clitóris devido à vasodilatação.

Existem diferentes subtipos de receptores alfa-adrenérgicos (alfa-1 e alfa-2), e diferentes agonistas alfa-adrenérgicos podem ter afinidades variadas por esses subtipos. Alguns exemplos de agonistas alfa-adrenérgicos incluem fenilefrina, norepinefrina, metoxamina e clonidina.

Essas drogas são usadas em diferentes situações clínicas, como o tratamento do choque hipovolêmico, nasema, glaucoma de ângulo fechado, hemorragia pós-parto e hipertensão arterial. No entanto, devido aos seus efeitos adversos, eles geralmente são usados com cautela e em doses baixas.

Em termos médicos, "gravação em vídeo" geralmente se refere ao processo de capturar e armazenar imagens em movimento usando equipamentos especializados, como câmeras de vídeo ou sistemas de endoscopia com capacidades de gravação. Essas gravações podem ser utilizadas para fins diagnósticos, educacionais, ou de monitoramento de pacientes. Por exemplo, em procedimentos médicos minimamente invasivos, como a endoscopia, as imagens são capturadas e armazenadas em formato digital para posterior análise e avaliação pelo profissional de saúde. Além disso, essas gravações podem ser utilizadas para fins de ensino e treinamento de médicos em forma de vídeos educacionais ou simulações cirúrgicas.

Algoritmo, em medicina e saúde digital, refere-se a um conjunto de instruções ou passos sistemáticos e bem definidos que são seguidos para resolver problemas ou realizar tarefas específicas relacionadas ao diagnóstico, tratamento, monitoramento ou pesquisa clínica. Esses algoritmos podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas decisiomais, ou programação computacional, e são frequentemente utilizados em processos de tomada de decisão clínica, para ajudar os profissionais de saúde a fornecer cuidados seguros, eficazes e padronizados aos pacientes.

Existem diferentes tipos de algoritmos utilizados em diferentes contextos da medicina. Alguns exemplos incluem:

1. Algoritmos diagnósticos: Utilizados para guiar o processo de diagnóstico de doenças ou condições clínicas, geralmente por meio de uma série de perguntas e exames clínicos.
2. Algoritmos terapêuticos: Fornecem diretrizes para o tratamento de doenças ou condições específicas, levando em consideração fatores como a gravidade da doença, história clínica do paciente e preferências individuais.
3. Algoritmos de triagem: Ajudam a identificar pacientes que necessitam de cuidados adicionais ou urgentes, baseado em sinais vitais, sintomas e outras informações clínicas.
4. Algoritmos de monitoramento: Fornecem diretrizes para o monitoramento contínuo da saúde dos pacientes, incluindo a frequência e os métodos de avaliação dos sinais vitais, funções orgânicas e outras métricas relevantes.
5. Algoritmos de pesquisa clínica: Utilizados em estudos clínicos para padronizar procedimentos, coletar dados e analisar resultados, garantindo a integridade e a comparabilidade dos dados entre diferentes centros de pesquisa.

Os algoritmos clínicos são frequentemente desenvolvidos por organizações profissionais, sociedades científicas e agências governamentais, com base em evidências científicas e consensos de especialistas. Eles podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas ou softwares, e são frequentemente incorporados a sistemas de informação clínica e às práticas clínicas diárias para apoiar a tomada de decisões e melhorar os resultados dos pacientes.

A Proteína de Ligação ao Elemento de Resposta ao AMP Cíclico (CREB, do inglês cAMP Response Element-binding protein) é uma proteína que se liga a sequências específicas de DNA chamadas elementos de resposta ao AMP cíclico (CRE). Essas sequências de DNA estão presentes em diversos genes e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em resposta a variações no nível intracelular de AMP cíclico (cAMP), uma molécula mensageira que atua em diversos processos celulares.

A CREB é ativada por fosforilação, um processo em que uma molécula de fosfato é adicionada à proteína, alterando sua estrutura e atividade. A fosforilação da CREB é catalisada por enzimas chamadas quinasas, que são ativadas em resposta ao aumento dos níveis de cAMP. Quando ativada, a CREB se liga ao elemento de resposta ao AMP cíclico no DNA e recruta outras proteínas reguladororas da transcrição, formando um complexo que estimula a expressão gênica dos genes que contêm esses elementos.

A CREB desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como o metabolismo energético, a memória e o aprendizado, a resposta imune e a regulação do ciclo celular. Alterações na atividade da CREB têm sido associadas a várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e diabetes.

Axotomia é um termo médico que se refere ao corte ou lesão completa de um axônio, que é a extensão longa e fibrosa de um neurônio (célula nervosa) responsável por transmitir sinais elétricos para outras células. Essa lesão pode ser causada por vários fatores, como trauma físico, doenças ou procedimentos cirúrgicos. A axotomia geralmente leva à interrupção da transmissão de sinais nervosos e pode resultar em deficiências funcionais temporárias ou permanentes, dependendo da gravidade da lesão e da capacidade do neurônio se regenerar.

Na medicina e em outras ciências, as estatísticas não paramétricas são métodos de análise estatística que não fazem suposições sobre a distribuição subjacente dos dados. Isso contrasta com as estatísticas paramétricas, que fazem suposições específicas sobre a forma da distribuição, como a normalidade.

As estatísticas não paramétricas são frequentemente usadas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas não são satisfeitos, como quando os dados mostram uma distribuição não normal ou quando o tamanho da amostra é pequeno. Algumas estatísticas não paramétricas comuns incluem o teste de Mann-Whitney para comparar duas amostras independentes, o teste de Wilcoxon para comparar duas amostras pareadas e o teste de Kruskal-Wallis para comparar três ou mais amostras independentes.

Embora as estatísticas não paramétricas sejam úteis em muitas situações, elas geralmente são menos potentes do que as estatísticas paramétricas quando os pressupostos das estatísticas paramétricas são satisfeitos. Portanto, é importante considerar cuidadosamente os pressupostos subjacentes a qualquer método estatístico antes de selecioná-lo para analisar um conjunto de dados.

Transporte axonal é um processo fundamental no funcionamento dos neurônios, que são as células nervosas do sistema nervoso. O axónio é a extensão longa e fina de um neurônio que transmite sinais elétricos (impulsos nervosos) para outras células nervosas ou tecidos alvo, como músculos ou glândulas.

O transporte axonal consiste no movimento controlado e direcionado de vesículas, organelas e moléculas alongo do axónio, entre o corpo celular (soma) do neurônio e seus terminais sinápticos. Existem dois tipos principais de transporte axonal:

1. Transporte axonal anterógrado: É o movimento dos materiais desde o corpo celular em direção aos terminais sinápticos. Neste tipo de transporte, as vesículas contendo neurotransmissores e outras moléculas importantes são transportadas para os terminais pré-sinápticos, onde serão liberadas durante a transmissão sináptica.
2. Transporte axonal retrógrado: É o movimento dos materiais desde os terminais sinápticos em direção ao corpo celular. Neste tipo de transporte, as moléculas e organelas são transportadas de volta ao soma do neurônio para fins de reciclagem, reparo ou degradação.

O transporte axonal é essencial para a manutenção da integridade estrutural e funcional dos axónios, além de desempenhar um papel crucial em processos como o crescimento axonal, regeneração após lesões e plasticidade sináptica. O mecanismo molecular por trás do transporte axonal envolve a interação entre motores moleculares (como a dineína e a cinase) e filamentos de actina e microtúbulos no interior dos axónios, que permitem o movimento direcionado dos materiais ao longo do axônio.

Superóxido dismutase (SOD) é uma enzima antioxidante que desempenha um papel crucial na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs). A SOD catalisa a conversão de superóxido, um tipo de ERO, em peróxido de hidrogênio e oxigênio, que são menos reativos e mais fáceis de serem eliminados pelas células. Existem três tipos principais de SOD encontradas em diferentes compartimentos celulares: a SOD1 (ou CuZn-SOD) está presente no citoplasma, a SOD2 (ou Mn-SOD) encontra-se no interior da matriz mitocondrial, e a SOD3 (ou EC-SOD) é uma isoforma extracelular. A atividade da SOD é importante para manter o equilíbrio redox celular e reduzir o estresse oxidativo, que tem sido associado a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Hipotensão é o termo médico usado para descrever pressões sanguíneas sistólicas abaixo do limite normal. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é expressa como dois números: o número superior, ou pressão sistólica, representa a pressão quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias para o resto do corpo; o número inferior, ou pressão diastólica, reflete a pressão nos vasos sanguíneos entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxando.

A hipotensão é geralmente definida como uma pressão sistólica abaixo de 90 mmHg ou uma diferença entre a pressão sistólica e diastólica menor do que 40 mmHg. No entanto, os sintomas da hipotensão podem variar muito de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem sentir tontura, fraqueza ou desmaios com pressões sistólicas abaixo de 90 mmHg, enquanto outros podem não apresentar sintomas até que as pressões sistólicas caiam para níveis muito mais baixos.

A hipotensão pode ser causada por vários fatores, incluindo desidratação, certos medicamentos (como diuréticos ou medicamentos para a hipertensão), doenças cardiovasculares, diabetes, anemia grave e choque. Em alguns casos, a hipotensão pode ser um sinal de uma condição médica subjacente grave que requer tratamento imediato. Se você tiver sintomas de hipotensão ou pressões arteriais persistentemente baixas, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Parestesia é um termo médico que descreve uma sensação anormal e incomum na pele, sem qualquer estimulação física aparente. Essas sensações podem incluir formigueiro, ardência, picada, coceira ou engelhose. A parestesia geralmente ocorre em partes específicas do corpo, como mãos, braços, pernas ou pés. Em alguns casos, a parestesia pode ser temporária e desaparecer por si só, mas em outros casos, ela pode ser um sintoma de uma condição médica subjacente mais séria, como lesões nervosas, diabetes, hipotiroidismo, esclerose múltipla ou AVC. Em geral, a parestesia não é considerada uma condição grave em si, mas pode ser um sinal de alerta para outros problemas de saúde subjacentes que requerem atenção médica.

Uretra é a estrutura anatômica que serve como conduto para o esvaziamento da bexiga urinária. Em homens, a uretra se estende do interior da bexiga, passando através da próstata e do pênis, antes de desembocar no meato urinário na ponta do glande. Em mulheres, a uretra é muito mais curta, estendendo-se do interior da bexiga até o meato urinário, localizado na abertura externa da uretra na vulva. A uretra tem a função de transportar a urina fora do corpo. Além disso, em homens, a uretra também serve como conduto para o sêmen durante a ejaculação.

As encefalinas são péptidos endógenos opioides naturais que atuam como neurotransmissor e neuropeptídeo no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, humor, recompensa e dependência de drogas. As encefalinas são derivadas do processamento da proteína precursora proenkefalina e existem em duas formas principais: encefalina-A e encefalina-B. Esses péptidos se ligam aos receptores opióides no cérebro, imitando os efeitos de drogas como a morfina, mas com menor intensidade e risco de dependência. A atividade das encefalinas também está associada à regulação do sono, apetite e funções cognitivas.

'Dorso' é um termo anatômico que se refere à parte traseira ou posterior do corpo de um organismo. Em humanos, o dorso inclui a região da coluna vertebral, as costas e os glúteos.

Em anatomia, o termo 'dorsal' é usado para descrever estruturas que se encontram na região do dorso ou que se dirigem para trás em direção à região dorsal do corpo. Por exemplo, os músculos dorsais são um grupo de músculos que se encontram na parte posterior do tronco e se estendem da cabeça até a cintura pélvica.

Em medicina, o termo 'dorso' também pode ser usado para se referir a doenças ou condições que afetam a região dorsal do corpo, como dor no dorso ou problemas de coluna vertebral.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Urodinâmica é um exame diagnóstico que avalia o funcionamento do sistema urinário inferior, incluindo a bexiga e uretra, durante o preenchimento e evacuação da bexiga. O objetivo principal é identificar as possíveis causas de sintomas como incontinência urinária, dificuldade para urinar, ardor ou dor ao urinar, ou gotejo contínuo ou frequente.

Durante o exame, diferentes parâmetros fisiológicos, tais como pressão na bexiga e no abdômen, fluxo de urina e volume residual de urina após a micção, são avaliados usando sondas e cateteres colocados em diferentes pontos do sistema urinário. Além disso, o exame pode incluir a estimulação da bexiga para induzir a micção e observar a resposta do paciente.

Os resultados dos exames urodinâmicos podem ajudar os médicos a determinar a melhor opção de tratamento para cada paciente, como terapia comportamental, exercícios de Kegel, medicamentos, dispositivos ou cirurgia.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem de células" refere-se a uma série ou sequência de células que descendem de uma célula original ancestral por meio do processo de divisão celular. A linhagem das células descreve a história genealógica de uma célula e seus descendentes, revelando as sucessivas gerações de células que derivam umas das outras por mitose.

Em alguns contextos, o termo "linhagem celular" pode referir-se especificamente a linhagens de células cultivadas em laboratório, onde as células são extraídas de tecidos vivos e cultivadas em meios de cultura adequados para permitir que se dividam e se multipliquem fora do corpo. Essas linhagens celulares cultivadas podem ser úteis em uma variedade de aplicações de pesquisa, incluindo o estudo da biologia celular, o desenvolvimento de terapias e medicamentos, e a investigação de doenças.

Em resumo, uma linhagem de células é um rasto genealógico de células que descendem de uma célula original ancestral, seja em um organismo vivo ou em cultura laboratorial.

Em medicina e fisiologia, um eletrodo é um dispositivo que serve como ponto de contato para a transferência de elétrons (correntes iônicas) ou sinal elétrico entre um objeto ou sistema biológico (como a pele humana ou tecido interno) e um instrumento externo, geralmente um equipamento de aquisição de sinais eletromédicos.

Existem diferentes tipos de eletrodos projetados para fins específicos, como:

1. Eletrodos de superfície: São colocados na superfície da pele e são usados em registros de eletrocardiogramas (ECG), eletroencefalogramas (EEG) e eletromiogramas (EMG) de superfície.

2. Eletrodos invasivos: São introduzidos no corpo, geralmente através de uma agulha ou sonda, para registrar sinais elétricos internos, como nos casos de eletrocardiogramas intracardíacos (ICD) e eletroencefalogramas invasivos.

3. Eletrodos de monitoramento contínuo: São utilizados em dispositivos médicos implantáveis, como marcapassos cardíacos e desfibriladores automáticos implantáveis (DAI), para detectar ritmos anormais do coração e entregar terapia elétrica quando necessário.

4. Eletrodos de estimulação: São usados em dispositivos de neuroestimulação, como os utilizados no tratamento da dor crônica ou distúrbios do movimento, para enviar impulsos elétricos aos nervos periféricos ou diretamente ao cérebro.

5. Eletrodos de microbiologia: São usados em pesquisas laboratoriais e clínicas para estudar o comportamento de células, tecidos e microrganismos sob estimulação elétrica.

Em resumo, os eletrodos são componentes essenciais dos dispositivos médicos que detectam, monitoram e controlam sinais elétricos no corpo humano. A escolha do tipo de eletrodo a ser utilizado depende da aplicação clínica específica e das necessidades do paciente.

As fibras aferentes viscerais são nervos que transmitem informações sensoriais dos órgãos internos (viscerais) para o sistema nervoso central. Elas incluem tanto as fibras que transmitem dor, temperatura e tacto quanto aquelas responsáveis pela regulação do funcionamento dos órgãos internos, como a distensão da bexiga ou do estômago. Essas informações são processadas no cérebro e na medula espinhal, onde podem desencadear respostas involuntárias, como a contração de um músculo ou a secreção de uma glândula.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

Angiolipoma é um tipo raro de tumor benigno que geralmente ocorre na pele e nos tecidos moles abaixo da pele. É composto por tecido adiposo (gordura) e vasos sanguíneos. Esses tumores são geralmente pequenos, com menos de 2 centímetros de diâmetro, e podem ser solitários ou múltiplos.

Os angiolipomas geralmente ocorrem em adultos jovens, com uma idade média de aproximadamente 30 anos, e são mais comuns em homens do que em mulheres. Eles geralmente não causam sintomas, mas podem ser dolorosos se estiverem localizados em áreas onde há muita atividade muscular ou nervosa.

O diagnóstico de angiolipoma geralmente é feito por meio de uma biópsia, na qual um pequeno pedaço de tecido é removido e examinado sob um microscópio. O tratamento geralmente não é necessário, a menos que o tumor cause sintomas ou seja cosmeticamente desagradável. Nesses casos, a excisão cirúrgica do tumor geralmente é curativa.

Embora os angiolipomas sejam benignos, em alguns casos raros eles podem se transformar em um tipo de câncer chamado lipossarcoma. Portanto, é importante que qualquer bulto ou tumor seja avaliado por um médico para determinar o tipo e o tratamento adequados.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Uma luxação é a separação completa das extremidades ósseas em uma articulação, na qual o revestimento articular (cápsula articular) é estirado além de seu limite normal e se desliga dos ossos. Isso geralmente ocorre devido a um trauma físico severo ou acidente que força as superfícies ósseas para fora da sua posição normal. A luxação pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, mas é mais comum em ombros, cotovelos, joelhos e dedos. Os sintomas geralmente incluem dor intensa, inchaço, hematoma, incapacidade de mover a articulação e, às vezes, uma aparência deformada. O tratamento geralmente inclui redução imediata (colocação da articulação de volta em sua posição normal) seguida por repouso, imobilização, gelo, compressão e elevação (RICE) para ajudar a controlar o inchaço e a dor. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para reparar tecidos danificados ou desalojados. Dependendo da gravidade e localização da luxação, complicações como lesões nervosas ou vasculares podem ocorrer.

A palavra "Maleato de Dizocilpina" se refere a um composto farmacêutico específico, que é frequentemente estudado em pesquisas científicas e médicas. É um sal de maleato da dizocilpina, que é um antagonista não competitivo do receptor NMDA de glutamato.

O receptor NMDA desempenha um papel importante na transmissão sináptica e na plasticidade sináptica no cérebro, e a dizocilpina tem sido estudada por sua possível atuação como agente neuroprotetor e no tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas, como a esquizofrenia.

No entanto, é importante notar que o maleato de dizocilpina não está aprovado para uso clínico em humanos e sua pesquisa e desenvolvimento estão atualmente restritos ao ambiente laboratorial e pré-clínico.

Hipotensão intracraniana (HI) é um termo médico que se refere a uma pressão anormalmente baixa no interior do crânio. A pressão intracraniana normal varia de aproximadamente 5 a 15 mmHg (milímetros de mercúrio). Quando a pressão cai abaixo desses valores, pode ocorrer hipotensão intracraniana.

Este distúrbio geralmente é causado por uma diminuição no volume do conteúdo do crânio ou por um aumento na capacidade do crânio. Pode ser consequência de uma lesão cerebral traumática, hemorragia subaracnóide, infecções como meningite, distúrbios metabólicos, uso de certos medicamentos ou ausência de produção ou reabsorção adequadas do líquido cefalorraquidiano (LCR).

Os sintomas da hipotensão intracraniana podem incluir: dor de cabeça (geralmente piora ao levantar-se ou alongar-se), tontura, visão turva, zumbido nos ouvidos, náuseas, vômitos e, em casos graves, convulsões ou alterações no nível de consciência.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro, além da monitorização da pressão intracraniana. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medidas como administração de fluidos, oxigênio suplementar, repouso em cama, medicamentos para controlar a dor ou cirurgia em casos graves ou complicados.

Em termos médicos, memória é definida como a capacidade do cérebro de codificar, armazenar e recuperar informações. Ela desempenha um papel fundamental no aprendizado, na resolução de problemas, no raciocínio e em outras funções cognitivas superiores. A memória pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tempo de armazenamento e da natureza dos itens lembrados:

1. Memória sensorial: É a forma mais curta de memória, responsável por manter informações por menos de um segundo a alguns segundos. Ela registra as impressões dos sentidos antes que sejam processadas e enviadas para a memória de curto prazo.

2. Memória de curto prazo (memória de trabalho): É a capacidade de manter e manipular informações ativas na mente por aproximadamente 20 a 30 segundos, sem repeti-las ou receber mais estímulos relacionados. A maioria das pessoas pode armazenar entre 5 a 9 itens neste tipo de memória.

3. Memória de longo prazo: É a forma de memória responsável por armazenar informações por períodos prolongados, desde horas até toda a vida. Ela pode ser subdividida em:

a. Memória explícita (declarativa): Pode ser consciente ou inconsciente e envolve o aprendizado de fatos e eventos específicos, como nomes, datas e fatos. A memória explícita pode ser subdividida em:

i. Memória episódica: Armazena informações sobre eventos específicos, incluindo o contexto e as emoções associadas a eles.
ii. Memória semântica: Guarda conhecimento geral, como fatos, conceitos e linguagem.

b. Memória implícita (não declarativa): É inconsciente e envolve habilidades condicionadas, procedimentais e de aprendizado por prática. Inclui:

i. Condicionamento clássico: Aprendizagem associativa entre estímulos e respostas.
ii. Habilidades motoras: Aprendizagem de habilidades físicas, como andar de bicicleta ou escrever à mão.
iii. Memória procissional: Temporariamente armazena informações ativas durante a execução de uma tarefa, como lembrar um telefone enquanto se marca um número.

A memória pode ser afetada por vários fatores, como idade, estresse, doenças mentais e neurológicas, drogas e álcool. Além disso, a forma como as informações são apresentadas e processadas pode influenciar na sua consolidação e recuperação.

'Marcadores do trato nervoso' é um termo genérico utilizado em medicina e neurologia para se referir a diferentes tipos de biomarcadores que refletem o estado ou a integridade do sistema nervoso. Esses marcadores podem ser divididos em duas categorias principais:

1. Marcadores bioquímicos: São moléculas específicas presentes no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou no sangue que indicam danos ou doenças no sistema nervoso central (SNC). Exemplos incluem proteínas como a neurofilamento, gliafilla e tau, que podem ser elevadas em indivíduos com doenças neurodegenerativas, como esclerose múltipla, doença de Parkinson ou doença de Alzheimer.

2. Marcadores estruturais: São imagens obtidas por meio de técnicas de neuroimagem, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou tomografia por emissão de positrons (PET). Essas imagens podem mostrar alterações na estrutura e função do cérebro, como atrofia cerebral, lesões, acúmulo de proteínas anormais ou alterações no metabolismo cerebral.

A determinação desses marcadores pode ajudar nos diagnósticos diferenciais, na avaliação da progressão da doença e no monitoramento da resposta ao tratamento em indivíduos com distúrbios do sistema nervoso. No entanto, é importante notar que a interpretação desses marcadores deve ser feita com cautela, levando em consideração o contexto clínico e outros fatores relevantes, pois eles não são específicos para uma doença única e podem estar presentes em diferentes condições.

A "doença dos tratos espinocerebrais" (DTE) ou "doenças do trato corticoespinhal" refere-se a um grupo heterogêneo de condições neurológicas progressivas que afetam o trato neuronal que se estende do cérebro ao medula espinal. Embora exista alguma variação na apresentação clínica e nos padrões de progressão, as DTE geralmente envolvem sinais e sintomas de disfunção motora superior e inferior, sensoriais e reflexos anormais.

Existem duas principais categorias de doenças dos tratos espinocerebrais: a forma hiporrefléxica (DTE tipo 1) e a hiperrefléxica (DTE tipo 2). A DTE tipo 1, também conhecida como atrofia muscular progressiva (AMP), é caracterizada por debilidade muscular simétrica, fasciculações (contracções involuntárias de músculos individuais), ausência ou diminuição dos reflexos profundos e andamento clinicamente mais rápido. A DTE tipo 2, também conhecida como amiotrofia espinal progressiva (AEP) ou doença de Hoffmann, é caracterizada por rigidez muscular, espasticidade, hiperreflexia, clonus e andamento clinicamente mais lento.

As causas subjacentes das DTE podem ser geneticamente determinadas, como mutações em genes específicos, ou adquiridas, como resultado de lesões ou doenças do sistema nervoso central. O diagnóstico geralmente é baseado na avaliação clínica, no exame neurológico e em estudos complementares, como ressonância magnética (RM) e pesquisa de marcadores genéticos específicos. Embora não exista cura conhecida para as DTE, o tratamento pode ser sintomático e direcionado à manutenção da função muscular, prevenção de complicações e melhoria da qualidade de vida do paciente.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Microfluidica é um ramo da ciência que se concentra no estudo e manipulação de fluidos em escalas muito pequenas, geralmente em canais ou dispositivos com dimensões na ordem de micrômetros (1 micrômetro = 1 micra = 1 milímetro/1000 = 10^-6 metros). Neste campo, os cientistas e engenheiros estudam e desenvolvem sistemas para controlar e manipular fluidos em escala microscópica, o que pode incluir a movimentação, mistura, separação, detecção e análise de diferentes substâncias.

A microfluidica tem uma variedade de aplicações em diferentes campos, como biologia, química, física, engenharia e medicina. Em particular, tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento de dispositivos de diagnóstico rápido e portátil, como os chamados "lab-on-a-chip", que permitem a realização de análises complexas em pequenas quantidades de amostra.

Alguns exemplos de técnicas e fenômenos estudados em microfluidica incluem:

* Capilaridade, forças de superfície e tensão interfacial
* Mistura e transporte difusivo
* Fluxo laminar e turbulento
* Reações químicas e bioquímicas em escala microscópica
* Separação de partículas, células ou moléculas
* Detecção e análise de biomoléculas (DNA, proteínas, etc.)

A microfluidica é um campo interdisciplinar que combina conhecimentos de diferentes áreas, como física, química, engenharia e biologia. Assim, sua pesquisa e desenvolvimento requer uma abordagem colaborativa e integrada, envolvendo equipes multidisciplinares de especialistas em diferentes domínios.

As Doenças do Sistema Nervoso Central (DSCN) referem-se a um vasto espectro de condições que afetam o cérebro, medula espinhal e outros tecidos nervosos conectivos. Essas doenças podem ser classificadas em diversas categorias, incluindo:

1. Doenças degenerativas: Condições como Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas de demência são exemplos de doenças neurodegenerativas que causam a deterioração progressiva dos neurônios no cérebro.

2. Doenças infecciosas: O SNC pode ser afetado por vários agentes infecciosos, como vírus (como o HIV, herpes e rubeola), bactérias (como meningite, encefalite e tuberculose) e fungos (como a meningite criptocócica).

3. Doenças vasculares: Acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência circulatória cerebral, aneurismas e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro são exemplos de DSCN vasculares.

4. Doenças inflamatórias: Condições como esclerose múltiple, síndrome de Guillain-Barré e neurite óptica são exemplos de DSCN inflamatórias, nas quais o sistema imune ataca os tecidos nervosos.

5. Doenças neoplásicas: Tumores benignos ou malignos no cérebro e na medula espinhal podem comprimir, infiltrar e destruir tecido cerebral saudável, levando a sintomas variados dependendo da localização do tumor.

6. Doenças degenerativas: Condições como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurodegenerativas também são consideradas DSCN.

7. Doenças congênitas ou hereditárias: Condições como paralisia cerebral, síndrome de Down, distrofias musculares e outras anomalias genéticas podem afetar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central.

8. Doenças infecciosas: HIV/AIDS, hepatite C, sífilis e outras infecções podem levar ao desenvolvimento de DSCN.

9. Traumatismos cranioencefálicos: Lesões cerebrais traumáticas (LCT) podem resultar em hemorragias, edema cerebral e outras lesões que levam a sintomas variados dependendo da localização e gravidade do trauma.

10. Outros fatores: Fatores ambientais, como exposição a toxinas ou radiação, também podem contribuir para o desenvolvimento de DSCN.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

O "2-Amino-5-fosfonovalerato" é um composto químico que pertence à classe dos ácidos fosfónicos. Não há uma definição médica específica para este composto, mas ele tem sido estudado em contextos biológicos e medicinais devido às suas propriedades estruturais semelhantes aos fosfatos naturais do corpo humano.

Este composto é um inibidor da enzima fosfoenolpiruvato carboxiquinase (PEPCK), o que pode interferir no metabolismo de glicose e gorduras no organismo. Além disso, tem sido investigado como um possível agente terapêutico em doenças ósseas, uma vez que os fosfatos são essenciais para a manutenção da saúde óssea. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar seus efeitos e segurança em humanos antes de serem utilizados em aplicações clínicas.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

De acordo com a medicina, o software não é geralmente definido porque não se refere especificamente a ela. Em vez disso, o termo "software" é usado em um sentido geral para descrever programas computacionais e sistemas de computador que são usados em uma variedade de contextos, incluindo ambientes clínicos e de pesquisa.

Em geral, o software pode ser definido como um conjunto de instruções ou diretrizes escritas em um determinado idioma de programação que podem ser executadas por hardware, como uma computadora, para realizar tarefas específicas. Isso inclui sistemas operacionais, aplicativos, scripts, macros e outras formas de software personalizado ou comercialmente disponíveis.

Em um contexto médico, o software pode ser usado para automatizar tarefas, analisar dados, gerenciar registros, fornecer cuidados ao paciente e realizar outras funções importantes. Exemplos de software usados em um ambiente clínico incluem sistemas de registro eletrônico de saúde (EHR), softwares de imagem médica, softwares de monitoramento de sinais vitais e outros aplicativos especializados.

Em termos médicos, "atenção" geralmente se refere à habilidade de uma pessoa para ser capaz de processar e responder a estímulos específicos do ambiente enquanto ignora outros. A atenção é um processo cognitivo complexo que envolve várias áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal e o lobo parietal.

Existem diferentes tipos de atenção, como a atenção focal (concentração em um único estímulo ou tarefa), a atenção dividida (capacidade de prestar atenção a dois ou mais estímulos ou tarefas simultaneamente) e a atenção sustentada (habilidade de manter a atenção em uma tarefa por um longo período).

A capacidade de atenção pode ser afetada por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões cerebrais, uso de drogas e álcool, falta de sono, estresse e ansiedade. Além disso, a idade também pode desempenhar um papel importante na capacidade de atenção, com a capacidade de atenção tendendo a diminuir à medida que as pessoas envelhecem.

Transtornos da atenção, como o déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), podem afetar significativamente a capacidade de uma pessoa para se concentrar e prestar atenção a tarefas ou atividades. O TDAH é um transtorno neurológico comum que geralmente começa na infância e pode persistir até à idade adulta. Os sintomas do TDAH incluem dificuldade em manter a atenção, impulsividade e hiperatividade excessiva.

Na medicina, "caracteres sexuais" referem-se aos traços físicos e biológicos que determinam o sexo de um indivíduo. Esses caracteres podem ser classificados em primários e secundários.

Caracteres sexuais primários incluem os órgãos reprodutivos internos e externos, como ovários, testículos, útero, próstata e genitália. Esses caracteres são desenvolvidos durante a embriogênese e estão presentes desde o nascimento, mas seu crescimento e desenvolvimento se completam na puberdade sob a influência dos hormônios sexuais.

Caracteres sexuais secundários, por outro lado, referem-se a alterações físicas que ocorrem durante a puberdade devido à produção de hormônios sexuais. Essas mudanças incluem crescimento de pelos faciais e corporais, aumento do tamanho dos seios nas mulheres, desenvolvimento da musculatura nos homens, alongamento do corpo e mudanças na distribuição de gordura corporal.

Em resumo, caracteres sexuais são os traços físicos e biológicos que determinam o sexo de um indivíduo, incluindo órgãos reprodutivos primários e secundárias mudanças físicas que ocorrem durante a puberdade.

Os Receptores de GABA-A são tipos específicos de receptores ionotrópicos encontrados no sistema nervoso central dos mamíferos. Eles são sensíveis ao neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), que é o principal neurotransmissor inhibitório no cérebro. A ligação do GABA a esses receptores resulta em um influxo de íons cloreto no neurônio pós-sináptico, o que diminui a sua excitabilidade e despolarização, levando assim à hiperpolarização da membrana e à inibição da atividade neural.

Os receptores de GABA-A são complexos proteicos integrados por cinco subunidades, que podem ser classificadas em várias famílias (α, β, γ, δ, ε, π e θ). A composição específica dessas subunidades determina as propriedades farmacológicas e funcionais do receptor. Alguns fármacos comuns que atuam nos receptores de GABA-A incluem benzodiazepínicos, barbitúricos, anestésicos gerais e álcool etílico. Esses fármacos podem modular a atividade dos receptores de GABA-A, aumentando ou diminuindo sua sensibilidade ao neurotransmissor GABA, o que pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos, anticonvulsivantes, amnésicos ou até mesmo letais.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

'ICR mice' ou 'Camundongos Endogâmicos ICR' se referem a uma linhagem específica de camundongos de laboratório que são geneticamente homogêneos, ou seja, eles têm um fundo genético muito semelhante. A sigla 'ICR' significa Instituto de Ciências da Reprodução, uma organização japonesa que desenvolveu essa linhagem particular de camundongos.

Esses camundongos são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua homogeneidade genética, o que pode ajudar a reduzir a variabilidade nos resultados experimentais. Além disso, eles têm um histórico de reprodução confiável e são relativamente resistentes a doenças comuns em camundongos de laboratório.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, os camundongos ICR não são idênticos a humanos e podem responder de maneiras diferentes a drogas, toxinas e outros tratamentos experimentais. Portanto, os resultados obtidos em estudos com esses camundongos precisam ser interpretados com cautela e validados em modelos animais mais próximos dos humanos antes de serem aplicados clinicamente.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Metisergida é um medicamento ergótico derivado da ergolina, usado principalmente no tratamento profilático da migraña em adultos. Ele atua como agonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT1D e 5-HT1B, além de antagonista parcial do receptor 5-HT2A, o que ajudará a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais e a diminuição da liberação de neuropeptídeos envolvidos nos processos inflamatórios associados à dor de cabeça.

Os efeitos colaterais comuns do medicamento incluem náuseas, vômitos, diarreia, boca seca, tontura, sonolência, pesadelos, ansiedade, depressão e alterações no humor. Em casos mais graves ou raros, podem ocorrer reações adversas como fibrose retroperitoneal, fibrose pleural, valvulopatias cardíacas e hipertensão pulmonar. A metisergida deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou gastrointestinais, e seu uso deve ser evitado durante a gravidez e amamentação.

A metisergida é frequentemente prescrita em doses baixas, uma vez por dia, e sua posologia pode ser ajustada conforme necessário para controlar os sintomas da migraña. É importante monitorar regularmente os pacientes que fazem uso do medicamento para detectar quaisquer sinais de efeitos colaterais adversos e ajustar o tratamento em conformidade.

'Comportamento de Escolha' é um termo usado em psicologia e ciências do comportamento para descrever a situação na qual um indivíduo tem a capacidade de selecionar entre diferentes alternativas de ação. A escolha geralmente é baseada em preferências, necessidades, metas, expectativas e julgamentos subjetivos do indivíduo. O comportamento de escolha pode ser influenciado por fatores internos, como estados emotivos e cognitivos, e fatores externos, como reforçadores ambientais e pressões sociais. A teoria do comportamento de escolha tenta prever quais ações um indivíduo escolherá com base em suas experiências passadas e expectativas futuras de resultados.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Em termos médicos, vibração é descrita como a oscilação ou movimento rápido e repetitivo de partes do corpo em torno de uma posição de equilíbrio. Essas vibrações podem ser causadas por vários fatores, como máquinas industriais, veículos em movimento ou fenômenos naturais, como terremotos. A exposição excessiva e contínua às vibrações pode levar a problemas de saúde, como dores articulares, desconforto, redução da sensibilidade e outros distúrbios neurológicos e musculoesqueléticos.

Em algumas situações clínicas, vibrações também podem ser utilizadas de forma intencional para fins terapêuticos, como no caso da terapia de vibração mecânica, a qual tem sido estudada como uma possível estratégia para melhorar a força muscular, a circulação sanguínea, a flexibilidade e o equilíbrio em pessoas com diferentes condições de saúde.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Optogenética é um campo interdisciplinar que combina a genética e a óptica para controlar células específicas em organismos vivos usando luz. Isso geralmente envolve a expressão de genes que codificam proteínas sensíveis à luz, chamadas opsinas, em células-alvo selecionadas. Essas opsinas podem ser ativadas ou desativadas por diferentes comprimentos de onda da luz, permitindo o controle preciso e reversível da atividade celular.

Em um contexto médico, a optogenética tem mostrado grande promessa como uma ferramenta para investigar e potencialmente tratar doenças neurológicas e outras condições médicas. Por exemplo, pesquisadores têm usado a optogenética para controlar a atividade de circuitos neuronais específicos em modelos animais de doença de Parkinson, epilepsia e depressão, com o objetivo de desenvolver novas estratégias terapêuticas. No entanto, é importante notar que a optogenética ainda está em sua infância como uma tecnologia clínica e enfrenta desafios significativos antes de ser amplamente aplicada em pacientes humanos.

Discotomia é um termo técnico em psiquiatria e neurologia que se refere a um distúrbio na capacidade de processar informações ou estímulos complexos, resultando em uma resposta excessivamente ou inadequadamente simplificada. Em outras palavras, é uma falha na habilidade do cérebro de processar e integrar diferentes aspectos de um estímulo ou situação complexa.

A discotomia pode manifestar-se em vários sintomas, dependendo da área do cérebro afetada. Alguns exemplos incluem:

* Dificuldade em compreender metáforas, sarcasmo ou humor complexo;
* Tendência a interpretar estímulos de forma literal e concreta;
* Dificuldade em processar informações sociais complexas, como emoções ou intenções de outras pessoas;
* Rigidez de pensamento e dificuldade em considerar diferentes perspectivas ou pontos de vista.

A discotomia pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas ou psiquiátricas, como esquizofrenia ou transtorno obsessivo-compulsivo. Em algunos casos, a discotomia pode ser tratada com terapia cognitivo-comportamental ou medicamentos que ajudam a melhorar as funções cerebrais afetadas.

Tecido nervoso é um tipo específico de tecido responsável por coordenar e controlar as atividades do corpo. Ele é composto por neurônios (células nervosas) e células gliais (que fornecem suporte e nutrição aos neurônios). Os neurônios transmitem informações por meio de impulsos elétricos, chamados potenciais de ação, enquanto as células gliais desempenham funções importantes, como isolamento dos neurônios, remoção de resíduos e produção de mielina (uma bainha protetora em torno de alguns axônios, permitindo a transmissão rápida de sinais elétricos).

O tecido nervoso é dividido em dois sistemas principais: o sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro e a medula espinhal; e o sistema nervoso periférico (SNP), que consiste em todos os nervos fora do SNC. O tecido nervoso é essencial para nossas funções sensoriais, motoras, cognitivas e autonomas, como a regulação dos batimentos cardíacos, pressão arterial e digestão.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Um derrame subdural é a acumulação de fluido, geralmente sangue, no espaço entre a duramater (a membrana externa que envolve o cérebro) e a superfície do cérebro. É frequentemente causado por trauma craniano que resulta em ruptura de veias que cruzam o espaço subdural. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, convulsões, alterações na consciência, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e problemas com a visão, fala ou coordenação motora. O tratamento geralmente requer cirurgia para aliviar a pressão no cérebro e prevenir danos adicionais. A gravidade dos sintomas e o prognóstico dependem da localização e extensão do derrame, da idade e saúde geral do paciente, e do tempo de tratamento.

Em termos médicos, uma injeção refere-se ao ato de administrar um medicamento ou outra substância terapêutica por meio de injecção, que consiste em introduzir a substância diretamente em tecido corporal ou cavidade corporal usando uma agulha e seringa. As injeções podem ser classificadas em diferentes categorias com base no local da injeção, incluindo:

1. Intradérmica (ID): A injeção é administrada na derme, a camada mais superficial da pele.
2. Subcutânea (SC ou SQ): A injeção é administrada no tecido subcutâneo, entre a derme e o músculo.
3. Intramuscular (IM): A injeção é administrada diretamente no músculo.
4. Intra-articular (IA): A injeção é administrada diretamente na articulação.
5. Intravenosa (IV): A injeção é administrada diretamente na veia.
6. Intratecal (IT): A injeção é administrada no espaço subaracnóideo do sistema nervoso central.

A escolha do tipo de injeção depende da natureza do medicamento, da dose a ser administrada e do objetivo terapêutico desejado. É importante que as injeções sejam administradas corretamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Paralisia respiratória é um termo geral que se refere à paralisação ou fraqueza dos músculos envolvidos na ventilação pulmonar, o que pode resultar em dificuldades para inspirar (inalar) e/ou expirar (exalar) adequadamente. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como lesões na medula espinal, doenças neuromusculares, distúrbios da placenta durante o parto, intoxicação por drogas ou venenos, e outras ainda. A paralisia respiratória pode levar a hipoventilação (ventilação inadequada), hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e hipercapnia (aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue), o que pode ser grave ou potencialmente fatal se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui suporte respiratório, como ventilação mecânica e oxigênio suplementar, além do tratamento da causa subjacente da paralisia respiratória.

A Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. A EAE é induzida experimentalmente em animais, geralmente roedores, através da imunização com proteínas ou peptídeos miélicos, associados a adjuvantes, para desencadear uma resposta autoimune contra a mielina do SNC. Essa resposta resulta em inflamação, demyelinização e lesão dos nervos, assim como o que é observado na esclerose múltipla humana.

A EAE apresenta diferentes padrões clínicos e histopatológicos dependendo da espécie, linhagem genética do animal, tipo de imunização e adjuvante utilizados. Apesar disso, a EAE é uma ferramenta valiosa para estudar os mecanismos patogênicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC, além de ser útil no desenvolvimento e teste de novas terapias e imunomoduladores.

A peroxidase do rábano-silvestre, também conhecida como daikon peroxidase ou peroxidase do rabanete-da-índia, é uma enzima encontrada principalmente na raiz do rábano-silvestre (Raphanus sativus var. longipinnatus). Esta enzima pertence à classe das oxirredutases e é capaz de catalisar reações que envolvam o uso de peróxido de hidrogênio para oxidar determinadas substâncias.

A peroxidase do rábano-silvestre é uma proteína hetero-tetramérica, composta por duas subunidades leves e duas subunidades pesadas. A enzima requer a presença de iões catiônicos, como o cálcio (Ca2+), para manter sua estrutura e atividade catalítica ótima.

Esta peroxidase é amplamente estudada devido às suas propriedades úteis em diversas aplicações, incluindo a detecção de compostos fenólicos, o tratamento de resíduos e a remoção de contaminantes ambientais. Além disso, também é utilizada em pesquisas biomédicas para investigar mecanismos enzimáticos e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

La fentanila è un oppioide sintetico altamente potente utilizzato principalmente per il sollievo dal dolore intenso e post-operatorio. È noto per essere fino a 100 volte più forte del morfina e viene spesso utilizzato in forma di cerotto transdermico, spray nasale o come parte di un'iniezione epidurale.

La fentanila agisce legandosi ai recettori oppioidi nel cervello, riducendo il senso di dolore e aumentando la soglia del dolore. Tuttavia, l'uso della fentanila può comportare effetti collaterali significativi, come sedazione, sonnolenza, nausea, costipazione, prurito e depressione respiratoria. Quest'ultimo può essere particolarmente pericoloso in dosi elevate o quando la fentanila viene utilizzata in combinazione con altri farmaci che sopprimono la respirazione.

A causa della sua potente azione oppioide, la fentanila è soggetta a un rischio significativo di abuso e dipendenza. Pertanto, il suo uso deve essere strettamente monitorato da professionisti sanitari qualificati e i pazienti devono essere informati dei potenziali rischi associati al farmaco.

O reflexo de estiramento, também conhecido como reflexo miotático profundo ou reflexo patelar, é um tipo de resposta reflexa do sistema nervoso involuntária que ocorre quando um músculo alonga rapidamente. Isso geralmente acontece quando um tendão é percutido com um martelo de reflexos médico, causando a contração do músculo correspondente e a flexão subsequente do membro afetado.

Este reflexo é mediado pelo sistema nervoso central, mais especificamente pela via reflexa do alongamento, que envolve os receptores musculares proprioceptivos chamados fuso de neurônios, que detectam a velocidade e o comprimento do músculo. Quando um tendão é percutido, os fuso de neurônios são estimulados, enviando sinais ao sistema nervoso central. Em resposta, o cérebro envia sinais para o músculo contraí-lo, o que resulta na flexão do membro afetado.

O reflexo de estiramento é um importante indicador da integridade do sistema nervoso periférico e central, e sua avaliação é comumente usada em exames neurológicos para detectar possíveis lesões ou disfunções no sistema nervoso.

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença inflamatória crônica que afeta predominantemente as articulações da coluna vertebral, causando dor, rigidez e, em alguns casos, fusão das vértebras. Além disso, pode também afetar outras partes do corpo, como ossos do tórax, olhos, peles, rins e intestinos.

A EA é causada por uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente as articulações sadias. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, existem fatores genéticos e ambientais associados ao seu desenvolvimento, sendo o mais comum o gene HLA-B27.

Os sintomas mais comuns da EA incluem dor e rigidez na parte inferior da espinha, especialmente após períodos de inatividade ou repouso noturno. Outros sintomas podem incluir:

* Dor nas costas e no quadril
* Limitação do movimento da coluna vertebral e das articulações sacroilíacas (localizadas na parte inferior da espinha)
* Fadiga crônica
* Perda de apetite e perda de peso involuntária
* Inchaço e rigidez nas articulações
* Dor ocular e visão turva

O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e imagens médicas. O tratamento da EA geralmente inclui fisioterapia, exercícios, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), terapias biológicas e, em casos graves, cirurgia. Embora a doença seja crônica e possa causar problemas de saúde à longo prazo, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

A ciática refere-se a uma síndrome dolorosa causada pela compressão ou irritação do nervo ciático. O nervo ciático é o mais longo nervo do corpo e origina-se na região lombar da coluna vertebral, passando pelas nádegas e percorrendo a parte traseira da coxa, pata e tornozelo até os dedos do pé.

A ciática geralmente causa dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza nos glúteos e na parte de trás da perna, que pode ir desde a panturrilha até o pé. O dolor de ciática é frequentemente descrito como uma dor profunda, aguda ou sibilante que se estende da parte inferior da parte de trás do quadril até a perna e, em alguns casos, até os dedos do pé. A dor geralmente ocorre em um lado do corpo, mas pode afetar ambas as pernas em casos graves.

A ciática é frequentemente causada por uma hérnia de disco na coluna lombar, que pressiona ou irrita o nervo ciático. Outras causas comuns incluem estenose espinhal, tumores, fraturas e infecções da coluna vertebral. Em alguns casos, a causa da ciática pode ser desconhecida.

O tratamento da ciática depende da causa subjacente do problema. Em muitos casos, o repouso, a fisioterapia e os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Em casos graves ou persistentes, a terapia fisica, injeções de corticosteroides ou cirurgia podem ser necessárias.

La neurotrofina 3, anche conosciuta come NT-3 o factor nervoso trofico specifico per il sistema nervoso periferico 3 (SNPs-3), è una proteina appartenente alla famiglia delle neurotrofine. Le neurotrofine sono un gruppo di fattori di crescita che svolgono un ruolo cruciale nello sviluppo, nella sopravvivenza e nella differenziazione delle cellule nervose (neuroni) nel sistema nervoso centrale (SNC) e periferico (SNP).

La neurotrofina 3 è codificata dal gene NTF3 ed è sintetizzata come un precursore proteico inattivo, che successivamente viene processato in una forma matura e attiva. La NT-3 si lega e si attiva attraverso due diversi recettori tirosina chinasi: il tropomiosina-related kinase C (TrkC) e il low affinity nerve growth factor receptor (LNGFR o p75NTR).

La neurotrofina 3 è espressa principalmente nel sistema nervoso periferico, dove svolge un ruolo importante nello sviluppo e nella sopravvivenza dei neuroni sensoriali e motori. In particolare, NT-3 promuove la crescita e il mantenimento delle fibre nervose sensitive e motorie, contribuendo alla innervazione appropriata dei muscoli scheletrici e degli organi di senso, come la pelle e le articolazioni.

Inoltre, NT-3 è stato implicato nella plasticità sinaptica, un processo che permette al cervello di modificare e adattare le connessioni tra i neuroni in risposta all'esperienza e all'apprendimento. La neurotrofina 3 può anche avere effetti neuroprotettivi, riducendo la morte cellulare neuronale indotta da lesioni o malattie neurodegenerative.

In sintesi, la neurotrofina 3 è un fattore di crescita e sopravvivenza cruciale per il sistema nervoso periferico, che promuove lo sviluppo, la plasticità sinaptica e la protezione dei neuroni.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Em termos médicos, a memória de curto prazo, também conhecida como memória working ou memória temporária, refere-se à capacidade do cérebro em manter e processar informações por um período breve, geralmente entre 20 a 30 segundos. Essa forma de memória é essencial para a realização de tarefas cotidianas, como lembrar um telefone antes de marcar, seguir instruções simples ou se recordar de onde se deixou algo.

A memória de curto prazo tem uma capacidade limitada, geralmente considerada capaz de armazenar entre 5 a 9 itens de informação ao mesmo tempo, dependendo da complexidade e natureza dos itens em questão. Além disso, os itens armazenados nessa memória têm uma tendência natural de desaparecer ou ser substituídos por novas informações se não forem reforçadas ou transferidas para a memória de longo prazo.

Transtornos neurológicos, como doença de Alzheimer, demência e AVC, podem afetar a memória de curto prazo, assim como certas condições psiquiátricas, tais como depressão e esquizofrenia. Além disso, fatores ambientais, como estresse e distração, também podem influenciar negativamente o desempenho da memória de curto prazo.

As proteínas da mielina são um tipo específico de proteínas encontradas na bainha de mielina, que é uma camada isolante que reveste e protege os axônios das células nervosas (neurónios) no sistema nervoso central e periférico. Essa bainha de mielina é formada por várias camadas de membranas plasmáticas provenientes dos oligodendrócitos no sistema nervoso central e das células de Schwann no sistema nervoso periférico.

Existem duas principais proteínas da mielina: a proteína de mielina básica (P0, PMP22, MBP e PLP) e a proteína de mielina associada às fibras (MFAP). A proteína de mielina básica é uma proteína rica em lisinas e argininas, enquanto as proteínas associadas às fibras são ricas em cisteína.

As proteínas da mielina desempenham um papel crucial na manutenção da estrutura e função da bainha de mielina. Elas ajudam a compactar as membranas plasmáticas para formar a bainha de mielina, fornecendo suporte mecânico e proteção aos axônios. Além disso, elas também desempenham um papel importante na condução dos impulsos nervosos ao longo dos axônios.

Doenças que afetam as proteínas da mielina, como a doença de Charcot-Marie-Tooth e a esclerose múltipla, podem resultar em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade e problemas de coordenação.

As vias de administração de medicamentos referem-se a diferentes rotas pelas quais um medicamento ou droga é introduzida no corpo humano, a fim de atingir seu alvo terapêutico e exercer seus efeitos farmacológicos desejados. A escolha da via de administração depende de diversos fatores, tais como a forma farmacêutica do medicamento, sua solubilidade, lipossolubilidade, estabilidade, velocidade de absorção e ação desejada, além das características do paciente, como idade, função renal e hepática, e presença de doenças concomitantes. Algumas vias de administração comuns incluem:

1. Via oral (por via bucal): É a via mais comumente utilizada, na qual o medicamento é ingerido e passa pelo trato gastrointestinal antes de ser absorvido no sangue. Podendo ser em comprimidos, cápsulas, soluções, suspensões ou xaropes.

2. Via parenteral: Involve a injeção do medicamento diretamente em um tecido ou fluido corporal, por meio de agulhas e seringas. Existem diferentes subcategorias dentro dessa via, como:
- Intravenosa (IV): O medicamento é injetado diretamente na veia, permitindo uma absorção rápida e biodisponibilidade completa.
- Intramuscular (IM): O medicamento é inserido no músculo, geralmente no braço ou coxa, resultando em uma absorção mais lenta do que a via IV.
- Subcutânea (SC ou subQ): O medicamento é administrado justamente abaixo da pele, resultando em uma absorção intermediária entre as vias IM e IV.

3. Via respiratória: Consiste na administração de medicamentos através do sistema respiratório, geralmente por inalação ou nebulização. Essa via é comumente usada no tratamento de doenças pulmonares e asma.

4. Via transdérmica: Involve a administração de medicamentos através da pele, geralmente por meio de parches ou cremes. Essa via permite uma liberação lenta e constante do medicamento no corpo.

5. Via oftálmica: Utiliza gotas ou pomadas oculares para administrar medicamentos diretamente nos olhos, geralmente usados no tratamento de infecções ou inflamações oculares.

6. Via otológica: Consiste na administração de medicamentos diretamente no ouvido, geralmente por meio de gotas, para tratar infecções ou outras condições do ouvido.

7. Via rektal: Involve a administração de medicamentos por meio de supositórios retais, geralmente usados no tratamento de doenças do trato gastrointestinal e para alívio do dolor de cabeça.

Mioclonia é um termo médico que se refere a espasmos musculares involuntários e repentinos, geralmente de curta duração. Esses espasmos podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente ocorrem nos braços e pernas. Eles podem ocorrer isoladamente ou em sequências, e às vezes podem ser intensos o suficiente para causar a queda da pessoa.

A mioclonia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a certos medicamentos ou toxinas, e transtornos metabólicos. Em alguns casos, a causa da mioclonia pode ser desconhecida.

O tratamento da mioclonia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção de certos medicamentos ou o tratamento de uma condição subjacente pode ajudar a controlar os espasmos musculares. Em outros casos, medicamentos específicos podem ser usados para ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos espasmos.

Em geral, a mioclonia não é considerada uma condição perigosa em si, mas pode ser um sinal de outro problema de saúde subjacente que requer atenção médica. Se você está experimentando espasmos musculares involuntários ou outros sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento apropriados.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

A expressão "Ratos Endogâmicos F344" refere-se a uma linhagem específica de ratos usados frequentemente em pesquisas biomédicas. A letra "F" no nome indica que esta é uma linhagem feminina, enquanto o número "344" identifica a origem da cepa, que foi desenvolvida no National Institutes of Health (NIH) dos Estados Unidos.

Ratos endogâmicos são animais geneticamente uniformes, pois resultam de um processo de reprodução controlada entre parentes próximos ao longo de várias gerações. Isso leva a uma redução da diversidade genética e aumenta a probabilidade de que os indivíduos desta linhagem compartilhem os mesmos alelos (variantes genéticas) em seus cromossomos.

Os Ratos Endogâmicos F344 são conhecidos por sua longa expectativa de vida, baixa incidência de tumores espontâneos e estabilidade genética, o que os torna uma escolha popular para estudos biomédicos. Além disso, a uniformidade genética desta linhagem facilita a interpretação dos resultados experimentais, reduzindo a variabilidade entre indivíduos e permitindo assim um melhor entendimento dos efeitos de fatores ambientais ou tratamentos em estudo.

No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo de linhagens endogâmicas pode limitar a generalização dos resultados para populações mais diversificadas geneticamente. Portanto, é recomendável que os estudos também considerem outras linhagens ou espécies animais para validar e expandir os achados obtidos com Ratos Endogâmicos F344.

As piperidinas são compostos heterocíclicos que consistem em um anel de seis átomos, com cinco átomos de carbono e um átomo de nitrogênio. A ligação do nitrogênio ao carbono no primeiro átomo do anel define a piperidina como uma amina cíclica saturada.

Piperidinas são encontradas em muitos compostos naturais, incluindo alcalóides, e têm uma variedade de usos na indústria farmacêutica devido à sua natureza flexível e capazes de formar ligações com diferentes grupos funcionais. Eles são encontrados em muitos medicamentos, como analgésicos, anti-inflamatórios, antitussivos, antiasmáticos, antivirais, antibióticos e outros.

Em suma, as piperidinas são uma classe importante de compostos químicos com propriedades únicas que os tornam valiosos na indústria farmacêutica e em outras áreas da química.

Anestesia é um processo em medicina que utiliza medicamentos para bloquear a transmissão de sinais dolorosos no sistema nervoso, resultando em insensibilidade temporária ao dolor durante cirurgias ou procedimentos médicos invasivos. Há diferentes tipos de anestesia, incluindo:

1. Anestesia Geral: O paciente é colocado em um estado de inconsciência induzido por medicamentos, impedindo que ele sinta dor ou se lembre do procedimento.
2. Anestesia Regional: A anestesia é aplicada localmente em uma área específica do corpo para bloquear os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.
3. Anestesia Local: A anestesia é aplicada diretamente no local do procedimento para bloquear temporariamente os nervos responsáveis pela transmissão de sinais dolorosos, permitindo que o paciente permaneça consciente durante o procedimento.

A escolha do tipo de anestesia dependerá da natureza e da extensão do procedimento cirúrgico ou médico a ser realizado, bem como das condições gerais de saúde do paciente.

Mecanorreceptores são tipos especiais de receptores sensoriais que detectam e respondem a estímulos mecânicos, como pressão, tensão, vibração, e movimento. Eles convertem esses estímulos físicos em sinais elétricos que podem ser processados e interpretados pelo sistema nervoso central. Existem vários tipos de mecanorreceptores no corpo humano, incluindo os corpúsculos de Pacini e de Meissner, que detectam toque e vibração, e os fuso-neurônios e órgãos tendinosos de Golgi, que detectam alongamento e tensão muscular. Esses receptores desempenham um papel importante na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

O exame físico pode incluir: 1. Manipulação, para determinar anormalidades na coluna pelo toque. 2. Alcance do movimento, para ... A degeneração da coluna está atribuída ao uso excessivo, à subutilização e à má utilização da coluna vertebral. Os sintomas ... Afeta principalmente a coluna lombar, mas também ocorre no pescoço (cervical). Quando na coluna lombar, o paciente pode parecer ... Lordose é um transtorno devido a uma curvatura excessiva da coluna para dentro. Ela difere das curvas normais da coluna nas ...
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Gaslightting - a violência através da manipulação 6 de março de 2022 Gaslightting é um tipo de violência psicológica que tem ... A coluna SEXOLOGIA traz especialistas convidados para escrever sobre este tema tão amplo e que abraça tantas tribos diferentes ...
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  • O termo lordose aplica-se a todas curvaturas internas consideradas exacerbadas que se manifestam sobre a coluna vertebral. (wikipedia.org)
  • É uma condição que afeta o normal funcionamento do sistema músculo-esquelético humano e a região da coluna vertebral é comumente mais afetada por esta condição é a região lombar. (wikipedia.org)
  • O ser humano apresenta uma curva normal da coluna vertebral à qual se dá o nome de curvatura lordótica. (wikipedia.org)
  • A região lombar é usualmente chamada de "ponto fraco evolutivo" da coluna vertebral e é a zona mais propensa a alterações degenerativas nas vértebras e discos intravertebrais. (wikipedia.org)
  • A zona lombar da coluna vertebral adaptou a sua configuração ao longo do período evolutivo. (wikipedia.org)
  • A determinação dos efeitos do estilo de vida moderno na degeneração da coluna vertebral é difícil. (wikipedia.org)
  • Estas evidência sugerem que a degeneração da coluna vertebral não pode ser atribuída isoladamente ao estilo de vida sedentário característico das populações ocidentalizadas. (wikipedia.org)
  • acredita-se que a relação entre a estrutura da coluna vertebral e outras superfícies articulares e sua interação com o sistema nervoso é fundamental para manter ou restaurar a saúde. (msdmanuals.com)
  • O principal método para restabelecer essa relação é a manipulação da coluna vertebral, outras articulações e tecidos moles. (msdmanuals.com)
  • Referências Na quiropraxia ( prática de manipulação corporal) acredita-se que a relação entre a estrutura da coluna vertebral e outras superfícies articulares e sua interação com o sistema nervoso é fundamental. (msdmanuals.com)
  • Agora que você já sabe onde fica o nervo ciático e qual é a sua função, visualizar melhor a anatomia da coluna vertebral vai te ajudar a entender melhor de onde vem essa dor que você pode estar sentindo. (blogdasaude.com.br)
  • Miniatura de coluna vertebral flexível - Mod. (gtmmi.pt)
  • No entanto, a dor ciática pode também resultar de lesão na coluna vertebral ou infecção, doença degenerativa do disco, gravidez, estenose espinhal, síndrome do piriforme, e espondilolistese ístmica. (vivacomvitalidade.com)
  • Práticas de manipulação articular vertebral. (edu.br)
  • Um funcionamento ótimo da coluna vertebral implica uma saúde ótima. (quiropraticanv.com)
  • Os pacientes remetem-nos que se sentem muito bem após um ajustamento da coluna vertebral. (quiropraticanv.com)
  • Poderei receber ajustamentos após intervenção cirúrgica à coluna vertebral ou se tiver ossos fracos, frágeis ou fraturados? (quiropraticanv.com)
  • As colunas vertebrais com menossaúde encontram-se na categoria daqueles que fazem manipulações sobre a sua própria coluna vertebral ou querecebem manipulações de pessoas não qualificadas! (quiropraticanv.com)
  • A manipulação na coluna vertebral por curiosos pode serperigosa. (quiropraticanv.com)
  • A coluna lombar é uma estrutura complexa que conecta a parte superior do corpo à parte inferior através da coluna vertebral. (itcvertebral.com.br)
  • Na verdade, é a parte inferior da coluna vertebral, uma região entre a região torácica e a região sacrococcígea. (itcvertebral.com.br)
  • Essa é uma região que suporta a maior carga entre as vértebras, por isso é o segmento mais acometido de toda a coluna vertebral. (itcvertebral.com.br)
  • Os discos intervertebrais que compõem a coluna vertebral são estruturas formadas por uma porção mais fibrosa chamada de ânulo fibroso e outra mais elástica e gelatinosa, o núcleo pulposo. (itcvertebral.com.br)
  • Felizmente, a hérnia de disco lombar é um problema na coluna vertebral que tem cura. (itcvertebral.com.br)
  • A Osteopatia é um conjunto de técnicas de manipulação osteoarticular que trabalha sobretudo as articulações, músculos e a coluna vertebral. (corpussani.com)
  • Discute exercícios, e formas de tratamento (até manipulação vertebral sob fisioterapia - bem, nada é perfeito, né? (idquiro.com)
  • A coluna vertebral é composta por 33 vértebras: sete cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais fundidas formando o osso sacro e quatro coccígeas também fundidas e formando o cóccix. (bvs.br)
  • A posição para dormir também pode ser determinante na cervicalgia, sendo o colchão e o travesseiro importantes fatores para a manutenção de um bom alinhamento da coluna vertebral. (bvs.br)
  • O objetivo desse trabalho foi verificar a relação entre a oclusão dentária e as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Os resultados demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral e as relações vertical e ântero-posterior de oclusão, assim como diversos tipos de maloclusão dentária entre indivíduos com curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Conclui-se que há um desequilíbrio no sistema manducatório pode estar intimamente relacionado a presença de alterações posturais na coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Os fatores posturais com sintomatologia dolorosa podem ser originários da disposição fisiologicamente alterada da mandíbula ocasionando modificações na posição do crânio e consequentemente alteração coluna cervical e vertebral. (bvsalud.org)
  • A coluna vertebral é o pilar ósseo central do corpo humano suportando o crânio, membros superiores, gradil torácico, transmitindo ainda o peso corpóreo para os membros inferiores. (bvsalud.org)
  • 2 Dentro desta lógica, repousa a importância dos diversos profissionais de saúde e, sobretudo dos odontólogos, correlacionarem a maloclusão dentária com os desvios da coluna vertebral, uma vez que existe íntima ligação, outrora não perceptível, entre eles. (bvsalud.org)
  • A coluna vertebral humana está dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. (bvsalud.org)
  • Ela difere das curvas normais da coluna nas regiões cervical, torácica e lombar, as quais são, até certo grau, cifóticas ou lordóticas. (wikipedia.org)
  • Afeta principalmente a coluna lombar, mas também ocorre no pescoço (cervical). (wikipedia.org)
  • Quando na coluna lombar, o paciente pode parecer excessivamente curvado nas costas, com a região das nádegas mais proeminente, com uma postura em geral exagerada. (wikipedia.org)
  • A lordose lombar é única da coluna humana e facilita a manutenção da postura bípede. (wikipedia.org)
  • Essa dor pode ser leve ou muito intensa e, em geral, aparece a partir de uma raiz nervosa comprimida na lombar inferior da coluna. (blogdasaude.com.br)
  • A hérnia de disco lombar é uma inflamação dos discos da coluna. (itcvertebral.com.br)
  • A coluna lombar é formada por cinco vértebras lombares, chamadas de Lombar 1 (L1) a Lombar 5 (L5) que juntas formam a curvatura lordótica (para dentro). (itcvertebral.com.br)
  • Pois, a região lombar é a parte da coluna que oferece tanto mobilidade quanto força. (itcvertebral.com.br)
  • Ou seja, o núcleo pulposo sai de sua posição normal no disco e comprime a medula ou, no caso da coluna lombar, as raízes nervosas. (itcvertebral.com.br)
  • Os sintomas da hérnia de disco lombar se apresentam com dores na coluna. (itcvertebral.com.br)
  • Discorre sobre hérnia de disco, ciática, dor lombar, movimentos e biomecânica da coluna (pgs. (idquiro.com)
  • A hérnia de disco aparece quando parte dessa estrutura sai de sua posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna e se dirigem para o resto do corpo (3), sendo mais frequentes nas regiões lombar e cervical da coluna, porque essas são áreas mais expostas ao movimento e que suportam maior carga. (bvs.br)
  • Nas fases iniciais do tratamento do paciente com radiculopatia cervical, deve-se evitar a manipulação local, estando o papel da fisioterapia limitado a ações analgésicas e técnicas de relaxamento muscular. (bvs.br)
  • Podem ocorrer também complicações tardias: miosite ossificante, rigidez articular do cotovelo ou ossificação heterotópica, decorrente principalmente da manipulação vigorosa no pós-operatório. (bvsalud.org)
  • O colar não imobiliza a coluna, só lembra o paciente de não movimentar o pescoço. (medscape.com)
  • Leia mais sobre as conclusões observadas por Rodrigo Ratier na coluna do blog Entendendo Bolsonaro , no Uol. (mantenhaseinformado.com)
  • Como amenizar as dores de uma pessoa que tem hérnia de disco na coluna cervical? (bvs.br)
  • Não subestimem a inteligência do povo brasileiro que rejeita a injustiça, a manipulação, a política rebaixada, e quer de volta seu país, suas conquistas e seu direito de escolher os destinos do país. (vermelho.org.br)
  • A manipulação dos números da COVID, para alimentar a mentira do "genocídio" brasileiro, é só mais um exemplo disso. (luizberto.com)
  • A quantidade dos livros oferecidos no mercado editorial brasileiro sobre coluna para o público leigo tem melhorado a cada ano. (idquiro.com)
  • Alguns dos tópicos discutidos são o alto custo de dores nas costas, dor aguda versus dor crônica, programa de exercícios diários, prevenção, dieta, estresse, dicas para viagem, e perguntas mais freqüentes sobre coluna. (idquiro.com)
  • Porque é um mistério como a versão brasileira chegou a este título mau-humorado e que não faz justiça ao original - The Back Pain Book (algo como O Livro das Dores de Coluna - bem melhor, diga-se, se tivessem traduzido literalmente). (idquiro.com)
  • Considerando a proximidade genética e semelhança anatómica entre neandertais e humanos modernos é surpreendente que a coluna dos neandertais seja hipolordótica. (wikipedia.org)
  • Seja por meio de manipulação, ou por controlar qualquer coisa que você faça ou deixe de fazer , ou por querer mandar em você. (corpolivre.org)
  • A rede Record vem anunciando faturamentos que, na verdade, são falsos, informou a coluna Outro Canal, assinada por Daniel Castro. (areavip.com.br)
  • As curvas naturais da coluna posicionam a cabeça acima da pelve e trabalham como amortecedores de choque para distribuir o stress mecânico durante o movimento. (wikipedia.org)
  • Isso funciona até mesmo para ações complicadas, como acesso a dados (criar, ler, atualizar e excluir registros), envio de e-mails, manipulação de listas e integrações. (zoho.com)
  • Ao utilizar este formulário de acesso você está concordando com o armazenamento e manipulação dos seus dados por este site. (curso-r.com)
  • selecione a coluna do fluxo R que contém os dados de substituição. (alteryx.com)
  • A manipulação espinal não é recomendada em pacientes com osteoporose ou sintomas de neu- ropatias (p. ex. (msdmanuals.com)
  • O pensador oriental Confúcio é o autor da frase título da coluna de hoje. (esporteemidia.com)
  • Eles usam a manipulação para corrigir possíveis desalinhamentos nas vértebras em uma tentativa para restaurar o fluxo de energia vital (chamado inato). (msdmanuals.com)
  • O termo lordose aplica-se a todas curvaturas internas consideradas exacerbadas que se manifestam sobre a coluna vertebral. (wikipedia.org)
  • É uma condição que afeta o normal funcionamento do sistema músculo-esquelético humano e a região da coluna vertebral é comumente mais afetada por esta condição é a região lombar. (wikipedia.org)
  • O ser humano apresenta uma curva normal da coluna vertebral à qual se dá o nome de curvatura lordótica. (wikipedia.org)
  • A região lombar é usualmente chamada de "ponto fraco evolutivo" da coluna vertebral e é a zona mais propensa a alterações degenerativas nas vértebras e discos intravertebrais. (wikipedia.org)
  • A zona lombar da coluna vertebral adaptou a sua configuração ao longo do período evolutivo. (wikipedia.org)
  • A determinação dos efeitos do estilo de vida moderno na degeneração da coluna vertebral é difícil. (wikipedia.org)
  • Estas evidência sugerem que a degeneração da coluna vertebral não pode ser atribuída isoladamente ao estilo de vida sedentário característico das populações ocidentalizadas. (wikipedia.org)
  • A maioria das dores cervicais e lombares é causada por doenças da estruturas da coluna vertebral. (msdmanuals.com)
  • A dor muscular é um sintoma comum, sendo tipicamente é causada pela irritação dos músculos mais profundos pelos ramos dorsais do nervo espinhal e nos músculos mais superficiais por reação local à lesão da coluna vertebral. (msdmanuals.com)
  • A tomografia computadorizada da coluna não é a melhor indicação para o estudo da coluna vertebral. (saudevidaonline.com.br)
  • Instituto Coluna Vertebral, foi pioneiro no Brasil, tendo introduziu o conceito de Terapia Manual/Manipulativa Intra-muscular (baseado no Federation of State Boards of Physical Therapy /US) e também o modelo Neuropático para a prática clÍnica do Dry Needling, não só para dor miofascial de origem radicular, mas também para disfunções articulares e traumato-ortopédicas. (colunavertebral.org)
  • A massagem tuiná consiste na manipulação de partes moles junto com a manipulação da coluna vertebral. (medscape.com)
  • Os exercícios para a protrusão da coluna cervical visam fortalecer os músculos do pescoço e das costas, melhorando a circulação sanguínea nessa área, aliviando a tensão e melhorando a condição geral da coluna vertebral. (gentoobr.org)
  • Compreende técnicas extremamente seguras para a coluna vertebral e as extremidades. (fafisio.com.br)
  • Como é classificada a dor que se origina na coluna vertebral? (fisioterapiaparatodos.com)
  • Se o paciente está sofrendo de dor ciática , a dor resulta da coluna vertebral lombar e irradia ao longo do nervo ciático até o pé . (fisioterapiaparatodos.com)
  • A doença de Bekhterev, ou espondilite anquilosante, é uma doença musculoesquelética inflamatória crônica que afeta as articulações e a coluna vertebral. (optimist.pw)
  • A coluna vertebral é composta por 33 vértebras: sete cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais fundidas formando o osso sacro e quatro coccígeas também fundidas e formando o cóccix. (bvs.br)
  • A posição para dormir também pode ser determinante na cervicalgia, sendo o colchão e o travesseiro importantes fatores para a manutenção de um bom alinhamento da coluna vertebral. (bvs.br)
  • O objetivo desse trabalho foi verificar a relação entre a oclusão dentária e as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Os resultados demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral e as relações vertical e ântero-posterior de oclusão, assim como diversos tipos de maloclusão dentária entre indivíduos com curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Conclui-se que há um desequilíbrio no sistema manducatório pode estar intimamente relacionado a presença de alterações posturais na coluna vertebral. (bvsalud.org)
  • Os fatores posturais com sintomatologia dolorosa podem ser originários da disposição fisiologicamente alterada da mandíbula ocasionando modificações na posição do crânio e consequentemente alteração coluna cervical e vertebral. (bvsalud.org)
  • A coluna vertebral é o pilar ósseo central do corpo humano suportando o crânio, membros superiores, gradil torácico, transmitindo ainda o peso corpóreo para os membros inferiores. (bvsalud.org)
  • 2 Dentro desta lógica, repousa a importância dos diversos profissionais de saúde e, sobretudo dos odontólogos, correlacionarem a maloclusão dentária com os desvios da coluna vertebral, uma vez que existe íntima ligação, outrora não perceptível, entre eles. (bvsalud.org)
  • A coluna vertebral humana está dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. (bvsalud.org)
  • A cabeça, junto com a coluna vertebral, é quem comanda o sistema nervoso. (mundoarea.club)
  • Em nosso meio existe um cem número de abordagens para o tratamento das dores da coluna que vai desde a acupuntura e estimulação elétrica até técnicas orientais as mais variadas, como o 'Shiatsu', por ex. (saudevidaonline.com.br)
  • O tratamento da dor de pescoço de origem mecânica por manipulação quiroprática na região torácica. (interfisio.com.br)
  • São aplicadas técnicas de tratamento manual, técnicas com o cinto de manipulação e auto-tratamentos. (fafisio.com.br)
  • A quiropraxia também ajuda em tratamento de problemas como dores na coluna e é utilizada para prevenção de doenças. (massagistacuritiba.com)
  • Isso ajudará a esticar os músculos do pescoço e melhorar a mobilidade da coluna. (gentoobr.org)
  • O método McKenzie é uma terapia para a dor no pescoço e na coluna que mudam quando efetuamos determinados movimentos (dor de tipo mecânico). (fisioterapiaparatodos.com)
  • Algumas vezes doenças intra-abdominais, como por exemplo a Infecção Urinária, Calculose Renal e o Aneurisma da Aorta Abdominal, podem provocar dores lombares confundindo-se com problemas da coluna. (saudevidaonline.com.br)
  • Sedentarismo: O sedentarismo e a inexistência de exercícios pra musculatura da localidade lombar bem como favorecem o aparecimento de problemas pela coluna.Vivemos num nação tropical, com uma gigantesco pluralidade destes alimentos e deveríamos oferecer preferencia aos vegetais da estação. (wikidot.com)
  • Cuidado quiroprático: Manipulação manual da coluna por um quiropraxista pode ajudar a reduzir a pressão nos nervos afetados e proporcionar alívio da dor. (tudosobreenxaqueca.com.br)
  • Este patch gratuito do DioLinux simplifica a interface do usuário do GIMP, configurando sua caixa de ferramentas em uma única coluna, definindo o tema do ícone como simbólico (que é um tema de cor única - semelhante ao que o Photoshop usa), alterando todos os atalhos do GIMP para o padrão do Photoshop atalhos (com base no manual da Adobe) e muito mais. (daviesmediadesign.com)
  • Os sintomas da doença de Bechterew podem incluir dor e rigidez na coluna, principalmente pela manhã ou após ficar sentado por muito tempo. (optimist.pw)
  • 1 - 3 A doença acomete principalmente o lado direito da coluna torácica, provavelmente pelo efeito da pulsação aórtica em retardar o processo de calcificação. (sanarmed.com)
  • O toque final ao modelo 3d pode ser criado com os detalhes na parte superior e inferior da coluna, que pode atribuir estilos bem diferentes ao objeto 3d. (allanbrito.com)
  • Para obter mais detalhes sobre o desempenho de diferentes coletas de pilhas, consulte a coluna Tudo sobre CLR de outubro de 2009, em msdn.microsoft.com/magazine/ee309515 . (microsoft.com)
  • Quando um disco do coluna hérnias ou rupturas, pode pressionar o nervo ciático e causar dor, dormência, formigamento e fraqueza no perna preocupado. (lombafit.com)
  • Gravidez: o rapidamente ganho de peso, as mudanças corporais e a ação hormonal, que provoca relaxamento de tendões e ligamentos, são capazes de causar modificações anatômicas pela coluna lombar, favorecendo a compressão do nervo ciático (leia: 20 PRIMEIROS SINTOMAS DE GRAVIDEZ).A farmacêutica Beatriz Lohana de Souza Caparoz desistiu da área e decidiu perto com o marido abrir uma loja de produtos naturais e mini mercado no Centro de Campinas. (wikidot.com)
  • Contudo, atenção, se feito de forma incorreta ele poderá causar lesões dos joelhos e coluna lombar. (wikidot.com)
  • A lordose lombar é única da coluna humana e facilita a manutenção da postura bípede. (wikipedia.org)
  • Vale lembrar que seus dados são registrados pelo site de forma automatizada, dispensando manipulação humana. (lojaortopedica.com.br)
  • Entre as vértebras estão discos intervertebrais , que atuam como almofadas e permitem que a coluna se mova suavemente. (lombafit.com)
  • Melhores definições de mobilização e manipulação ao longo do texto. (lusodidacta.pt)
  • Um DVD, com vídeos de técnicas de mobilização/manipulação, descritas ao longo do texto. (lusodidacta.pt)
  • As causas da dor na coluna (lombalgia, dorsalgia ou cervicalgia) podem variar de trauma a processos degenerativos relacionados com o envelhecimento fisiológico. (medscape.com)
  • Lateral-esquerdo do Sport , Igor Cariús é alvo de busca e apreensão da Operação Penalidade Máxima II, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), que investiga a atuação de uma organização criminosa especializada na manipulação de resultados esportivos de partidas de futebol profissional. (meusport.com)
  • Este texto extensivamente ilustrado é o único livro que inclui técnicas de mobilização/manipulação para a coluna e para as extremidades. (lusodidacta.pt)
  • A coluna conversou com o autor do livro, que chega nesta semana ao Brasil, pela editora Objetiva. (aner.org.br)
  • Não perca tempo e click na coluna da direita em "Subscribe to this blog's feed" para receber notificação imediata de uma nova entrada, ou subscreva a newsletter diária. (blogs.com)
  • Em seguida, basta arrastar e soltar os títulos que você deseja transferir para o seu dispositivo a partir da lista na coluna da direita. (7switch.com)
  • No caso de cruralgia (inflamação do nervo femoral) a dor manifesta-se na coluna, no abdômen direito ou esquerdo , na virilha e interno da coxa até o joelho . (fisioterapiaparatodos.com)
  • Ela poderá ser encontrada em maneira de cápsulas em farmácias de manipulação e de produtos naturais e precisa ser consumida 2 vezes ao dia, um antes do almoço e outra, antes do jantar. (wikidot.com)
  • A quiropraxia trabalha com ênfase na utilização de técnicas manuais, isso inclui a manipulação articular. (massagistacuritiba.com)
  • Esta edição foca-se na prática baseada na evidência e fornece mais informação sobre a coluna, mais notavelmente em relação ao comportamento articular. (lusodidacta.pt)
  • Nova informação sobre a examinação do comportamento articular, especialmente em relação à coluna, o que fornece informação actualizada. (lusodidacta.pt)
  • Técnicas de grau V, bem como mais técnicas de energia muscular, em todos os capítulos referentes à coluna. (lusodidacta.pt)
  • A doença de Bechterew é uma doença reumática grave que afeta certas articulações e a coluna, levando à deformidade e rigidez graduais. (optimist.pw)
  • A utilização de colete deve ser feita com muito critério, pois o seu uso prolongado leva à atrofia da musculatura que envolve a coluna gerando como conseqüência a piora do quadro doloroso e criando uma situação de dependência do colete. (saudevidaonline.com.br)
  • No Blender, esse tipo de perfil pode ser criado de maneira bem rápida, apenas com o manipulação de um plano que é copiado com a ferramenta SpinDup. (allanbrito.com)
  • Lordose é um transtorno devido a uma curvatura excessiva da coluna para dentro. (wikipedia.org)
  • Ergonomia e manipulação do cliente pelo Barbeiro? (ifar.com.br)
  • O cliente passará 1h sentado em uma cadeira com o objetivo de relaxar, mas como se a posição da coluna está errada? (ifar.com.br)
  • Na planilha criada pela ICANN para facilitar a localização e a comparação dos muitos comentários para cada pergunta individual, as respostas à pergunta 2 (b) do Sunrise podem ser encontradas, com alguma ironia, em uma coluna denominada BS . (impreza.com.br)
  • O estudo da coluna é feito por radiografias simples e pela ressonância nuclear magnética. (saudevidaonline.com.br)
  • Com uma simples manipulação em sua conta Kindle você poderá receber os livros comprados no 7switch sem precisar conectar o seu dispositivo ( ir para Ler no Kindle ). (7switch.com)
  • Nesse caso, a criação do círculo já auxilia com o posicionamento correto do ponto central da futura coluna, e também com o dimensionamento correto das laterais. (allanbrito.com)
  • Vemos novamente as críticas de "manipulação de preços" por Vox Populi Registry. (impreza.com.br)