Fenômeno pelo qual um fago temperado se incorpora no DNA de um hospedeiro bacteriano estabelecendo um tipo de relação simbiótica entre o PRÓFAGO e a bactéria, resultando na perpetuação do prófago em todos os descendentes da bactéria. Sob indução (ATIVAÇÃO VIRAL) por vários agentes, como radiação ultravioleta, o fago é liberado e, então, se torna virulento e lisa a bactéria.
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Genomas de BACTERIÓFAGOS temperados, integrados ao DNA de sua célula bacteriana hospedeira. Os prófagos podem ser duplicados por várias gerações celulares até que algum estímulo induza sua ativação e virulência.
Vírus cujo hospedeiro é Streptococcus.
Família de BACTERIÓFAGOS e vírus do reino Archea (VÍRUS ARCHAEAL) caracterizados por caudas longas e não contráteis.
Loci específicos [existentes], tanto nas moléculas de DNA de bactérias (attB) como nas de fagos (attP), que delineiam os locais onde ocorre a recombinação entre eles, quando o DNA do fago é integrado (inserido) no DNA bacteriano durante a LISOGENIA.
Ruptura de células bacterianas devido à força mecânica, ação química ou crescimento lítico de BACTERIÓFAGOS.
Fago (família SIPHOVIRIDAE) temperado, induzível e representante do gênero de virus similares ao vírus lambda. Seu hospedeiro natural é E. coli K12 e seu VIRION contém DNA linear, bicatenário, com extremidades 5' coesivas formadas por 12 bases monocatenárias. O DNA se torna circular na infecção.
Vírus cujo hospedeiro é uma ou mais espécies de Mycobacterium. Inclui tanto tipos temperados quanto virulentos.
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Vírus cujo hospedeiro é Salmonella. Um fago de Salmonella frequentemente encontrado é o BACTERIÓFAGO P22.
Família de BACTERIÓFAGOS e vírus do reino Archea (VÍRUS ARQUEAIS), caracterizados por caudas contráteis complexas.
Vírus cujo hospedeiro é Staphylococcus.
Vírus cujo hospedeiro é a Escherichia coli.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Elementos reguladores de um OPERON aos quais os ativadores ou repressores se ligam para realizar a transcrição dos GENES no operon.
Colífago (gênero de vírus semelhantes ao mu, família MYOVIRIDAE) temperado, composto por molécula de DNA linear, bicatenário, capaz de se inserir aleatoriamente em qualquer ponto do cromossomo hospedeiro. Frequentemente causa mutação, pois interrompe a continuidade do OPERON bacteriano no local de inserção.
Filo composto por bactérias púrpura e seus parentes, que constitui um ramo da árvore eubacteriana. Este grupo de bactérias predominantemente Gram-negativas é classificado com base na homologia de sequências nucleotídicas equivalentes de RNA ribossômico 16S, ou pela hibridização de RNA ou DNA ribossômico com 16S e RNA ribossômico com 23S.
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Grupo de metilazirinopirroloindoldionas obtido de certas linhagens de Streptomyces. São antibióticos muito tóxicos utilizados como ANTINEOPLÁSICOS em alguns tumores sólidos. A PORFIROMICINA e a MITOMICINA são os membros mais úteis do grupo.
Espécie de LACTOCOCCUS não patogênicos encontrados em LATICÍNIOS, responsáveis pelo azedamento do LEITE e pela produção de ÁCIDO LÁCTICO.
Antibiótico antineoplásico produzido por Streptomyces caespitosus. É um dos ALQUILANTES bi ou trifuncional que causa ligações cruzadas de DNA e inibição da síntese de DNA.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Recombinases que inserem DNA exógeno no genoma hospedeiro. Alguns exemplos incluem proteínas codificadas pelos GENES POL de RETROVIRIDAE e também por BACTERIÓFAGOS temperados, sendo o mais conhecido o BACTERIÓFAGO LAMBDA.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Grau de conteúdo salino, que é basicamente a CONCENTRAÇÃO OSMOLAR de CLORETO DE SÓDIO mais quaisquer outros SAIS presentes. É um fator ecológico de considerável importância, que influencia os tipos de organismos que vivem em um MEIO AMBIENTE.
Comunidade de PLANTAS e ANIMAIS aquáticos muito pequenos e BACTÉRIAS fotossintetizantes que são flutuantes ou suspendidas na água, com pequeno ou nenhum poder de locomoção. São divididos em FITOPLÂNCTON e ZÔOPLANCTON.
Filo de bactéria composto de três classes: Bacteroides, Flavobacteria e Sphingobacteria.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
O Prêmio Nobel é um prestigioso reconhecimento internacional anual, concedido a indivíduos e organizações que fazem contribuições notáveis em fisiologia ou medicina, física, química, literatura, promoção da paz e, mais recentemente, economia, honrando os legados de Alfred Nobel e sua visão de incentivar inovações e melhoramentos para a humanidade.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Estado no sudeste da Austrália, o estado mais ao sul. Sua capital é Melbourne. Foi descoberta em 1770 pelo Capitão Cook e povoada primeiro por imigrantes da Tasmânia. Em 1851 foi desconectada de Nova Gales do Sul como uma colônia separada. Um governo autônomo foi introduzido em 1851 e tornou-se um estado em 1901. Foi assim denominada em homenagem à Rainha Victoria em 1851.
Especialidade médica que lida com a hipersensibilidade dos indivíduos a substâncias estranhas e proteção contra a infecção ou o distúrbio resultante.
Dissertações encorpando resultados de pesquisa original e especialmente substanciando uma visão específica, por exemplo, documentos substanciais escritos por candidatos a um grau acadêmico sob direção individual de um professor ou documentos escritos por estudantes universitários que desejam alcançar honras ou distinção.
Período de tempo a partir de 1901 até 2000 da era comum.
"Distinctions and Awards em medicina referem-se aos reconhecimentos formais dados a profissionais de saúde ou instituições por realizações notáveis, conquistas ou contribuições significativas no campo médico."

Lisogenia é um processo em que um bacteriófago (vírus que infecta bactérias) integra seu DNA circular no cromossomo da bactéria hospedeira. Neste estado, o bacteriófago é denominado profago e a bactéria é chamada de lisogênica. O profago pode permanecer inativo por gerações, sendo copiado junto com o DNA da bactéria durante a divisão celular. Em determinadas condições, o profago pode ser induzido a se replicar e produzir novos vírus, levando à lise (destruição) da célula hospedeira. Esse processo é chamado de lisogenia a lise.

Bacteriófago, também conhecido como fago, é um tipo de vírus que infecta e se replica exclusivamente em bactérias. Eles são extremamente comuns no ambiente e desempenham um papel importante na regulação dos ecossistemas microbianos. A infecção por bacteriófagos pode resultar em lise (destruição) da bactéria hospedeira ou, em alguns casos, a integração do genoma do fago no genoma bacteriano, formando um prophage. Alguns bacteriófagos têm sido usados como agentes terapêuticos no tratamento de infecções bacterianas, particularmente aquelas resistentes a antibióticos, numa prática conhecida como fagoterapia.

Em virologia, prófagos referem-se a bacteriófagos que existem como plasmídeos ciclosomas (forma circular) ou integrados no genoma bacteriano (forma linear) em bactérias hospedeiras. Eles diferem de fagos virulentos, que se replicam e são liberados da célula hospedeira por lise, resultando na morte da célula hospedeira. Em contraste, prófagos geralmente não causam danos à célula hospedeira e podem ser transmitidos geneticamente a células filhas durante a divisão celular.

Existem três principais classes de prófagos: temperados, deficientes e lisogênicos. Os prófagos temperados têm a capacidade de alternar entre o estado lítico (replicação e liberação do fago) e o estado lisogênico (integrado no genoma bacteriano). Os prófagos deficientes carecem de genes essenciais para a replicação e necessitam de genes adicionais fornecidos pela bactéria hospedeira. Os prófagos lisogênicos estão permanentemente integrados no genoma bacteriano e são transmitidos geneticamente às células filhas.

Em resumo, prófagos são vírus bacterianos que existem como plasmídeos ciclosomas ou integrados no genoma bacteriano em bactérias hospedeiras, geralmente não causam danos à célula hospedeira e podem ser transmitidos geneticamente a células filhas durante a divisão celular.

Fágios de Streptococcus referem-se a bacteriófagos específicos que infectam e se replicam nas bactérias do género Streptococcus. Os bacteriófagos, também conhecidos como fágios, são vírus que infectam exclusivamente bactérias. Eles desempenham um papel importante em regulamentar a dinâmica das populações bacterianas e podem contribuir para a diversidade genética dos streptococos. Alguns fágios de Streptococcus têm sido estudados como potenciais agentes terapêuticos no tratamento de infecções por streptococos resistentes a antibióticos. No entanto, é importante notar que existem diferentes espécies e cepas de streptococos, e cada uma pode ser suscetível a diferentes fágios específicos.

Siphoviridae é uma família de vírus com cauda (cauda) que infectam bactérias, pertencente ao grupo de vírus conhecidos como bacteriófagos. Os membros desta família são caracterizados por possuírem uma cauda longa e flexível, composta por proteínas, que se conecta a um capsídeo icosaédrico contendo o material genético do vírus (geralmente DNA dupla hélice).

Os sifovírus geralmente têm genomas relativamente pequenos e simples, com aproximadamente 40.000 pares de bases ou menos. Eles infectam uma ampla variedade de bactérias hospedeiras, incluindo espécies clínica e ecologicamente importantes. A infecção por sifovírus geralmente resulta em lise (destruição) da célula bacteriana hospedeira, liberando novos vírus para infectar outras bactérias.

A família Siphoviridae é uma das cinco famílias que compõem a ordem Caudovirales, que inclui todos os bacteriófagos com cauda. A classificação taxonômica de vírus é mantida pelo Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus (ICTV).

Em medicina, "sítios de ligação microbiológicos" referem-se a locais em equipamentos, superfícies ou ambientes que facilitam a colonização e proliferação de microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus. Estes sítios geralmente apresentam condições favoráveis ao crescimento microbiano, como a presença de nutrientes, um pH adequado, temperatura ótima e umidade relativa elevada.

Exemplos comuns de sítios de ligação microbiológicos incluem:

1. Superfícies irregulares ou porosas, como grampos e fissuras em equipamentos médicos, onde microrganismos podem se esconder e escapar da limpeza e desinfecção.
2. Ambientes úmidos e mal ventilados, como encostas de parede ou rincões esquecidos em salas de procedimentos médicos, que oferecem condições ideais para o crescimento microbiano.
3. Equipamentos médicos contaminados, como endoscópios ou cateteres, que podem transportar microrganismos invasivamente no corpo humano e causar infecções nos pacientes.
4. Superfícies tocadas com frequência, como interruptores de luz, telefones ou teclados em ambientes hospitalares, que são frequentemente contaminados por microrganismos transmitidos por via manual.

É crucial identificar e gerenciar adequadamente esses sítios de ligação microbiológicos para minimizar o risco de infecções nos pacientes e manter a segurança do ambiente hospitalar.

Bacteriolysis é o processo no qual bactérias são destruídas ou dissolvidas por agentes naturais ou sintéticos. Este termo geralmente se refere à destruição de bactérias por meios químicos, fisicamente ou por outros microrganismos, como bacteriófagos (vírus que infectam e se multiplicam em bactérias).

Em um contexto clínico, a bacteriolise geralmente é associada ao uso de antibióticos ou outras terapias antimicrobianas. Alguns antibióticos, como a penicilina e as cefalosporinas, podem causar a lise bacteriana por interferência na síntese da parede celular bacteriana. Isso leva à fragilização da célula bacteriana e, posteriormente, à sua ruptura. No entanto, é importante notar que a libertação de conteúdo celular como resultado da lise bacteriana pode induzir uma resposta inflamatória aguda em alguns casos.

Bacteriófago lambda, também conhecido como fago lambda, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que se liga e infecta a bactéria Escherichia coli (E. coli). Ele pertence ao grupo I da classificação de Baltimore para vírus, o que significa que seu genoma é de DNA dupla hélice. O fago lambda tem um genoma de aproximadamente 48,5 kilobases e pode carregar genes adicionais além dos necessários para sua própria replicação e montagem.

Após a infecção da bactéria hospedeira E. coli, o bacteriófago lambda segue um ciclo de vida lítico ou lisogênico, dependendo das condições ambientais. No ciclo lítico, os genes do fago são expressos, resultando na produção de novos vírus e eventual lise (destruição) da célula hospedeira. Já no ciclo lisogênico, o genoma do fago se integra ao DNA da bactéria hospedeira e é replicado junto com ele, sem causar danos imediatos à célula. O genoma do fago pode permanecer inativo (latente) por gerações, até que determinadas condições desencadeiem a expressão dos genes líticos e o início do ciclo lítico.

O bacteriófago lambda é amplamente estudado em laboratórios devido à sua relativa simplicidade genética e às suas interações com a bactéria hospedeira E. coli. Ele tem sido útil no estudo da regulação gênica, recombinação genética, e como um modelo para o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas, como bactériofagos bacteriófagos modificados geneticamente usados em bioengenharia e terapia génica.

Micobacteriófagos são vírus que infectam exclusivamente bactérias do gênero Mycobacterium, incluindo espécies que causam doenças humanas importantes como a tuberculose e a lepra. Esses vírus são encontrados em ambientes naturais e podem ser isolados a partir de amostras clínicas e ambientais. Eles desempenham um papel importante no controle da população bacteriana e na evolução das bactérias hospedeiras.

Os micobacteriófagos são classificados como bacteriófagos, que são vírus obrigatoriamente intracelulares que infectam e se replicam dentro de bactérias. Eles têm genomas de DNA dupla ou simples hélice e podem apresentar diferentes formas morfológicas, como cabeça e cauda ou sem cauda.

A infecção por micobacteriófagos geralmente leva à lise da bactéria hospedeira, o que resulta na liberação de novos vírus no ambiente. No entanto, algumas espécies de micobacteriófagos podem estabilizar sua relação com a bactéria hospedeira, formando associações simbióticas ou temperadas, em que os vírus se replicam sem causar danos à bactéria.

Os micobacteriófagos têm sido amplamente estudados como modelos para a compreensão dos mecanismos moleculares da infecção bacteriana e da resposta imune associada. Além disso, eles têm demonstrado potencial terapêutico no tratamento de infecções por micobactérias resistentes à droga, uma vez que podem ser geneticamente modificados para transportar genes de fagos líticos ou enzimas antimicrobianas direcionadas especificamente às bactérias alvo.

As proteínas virais reguladoras e acessórias são proteínas codificadas por vírus que desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica do vírus, replicação do genoma viral, montagem de novas partículas virais e evasão da resposta imune do hospedeiro. Essas proteínas não são diretamente envolvidas no processo básico de replicação do vírus, mas desempenham um papel crucial em garantir a sobrevivência e disseminação do vírus dentro do hospedeiro.

As proteínas reguladoras podem modular a expressão gênica do vírus em diferentes fases do ciclo de replicação viral, por exemplo, inibindo a transcrição ou tradução de genes específicos ou aumentando a atividade de outros. Além disso, podem desempenhar um papel na regulação da resposta imune do hospedeiro, por exemplo, inibindo a apresentação de antígenos ou interferindo com a sinalização de citocinas.

As proteínas acessórias, por outro lado, geralmente desempenham funções mais especializadas e podem estar envolvidas em processos como a modulação da resposta inflamatória, a interferência com o processamento de proteínas do hospedeiro ou a lise celular.

A classificação e a função das proteínas reguladoras e acessórias podem variar significativamente entre diferentes famílias de vírus, mas geralmente desempenham um papel fundamental na patogênese do vírus e na interação com o hospedeiro.

Fágios de Salmonella referem-se a bacteriófagos (vírus que infectam bactérias) específicos para a bactéria Salmonella. Esses fágios são usados em pesquisas científicas e, potencialmente, em terapias antimicrobianas alternativas. Eles infectam e se replicam dentro de células de Salmonella, às vezes levando ao seu lise (explosão celular) e destruição. Existem diferentes tipos de fágios de Salmonella, cada um com suas próprias características genéticas e interações com hospedeiros bacterianos específicos. Esses fágios têm sido estudados para fins de controle e prevenção de infecções por Salmonella em humanos e animais. No entanto, é importante notar que o uso clínico de fágios ainda está em estágios iniciais de pesquisa e desenvolvimento, e sua segurança e eficácia precisam ser avaliadas em estudos clínicos rigorosos.

Myoviridae é uma família de bacteriófagos, que são vírus que infectam bactérias. Esses bacteriófagos são caracterizados por possuírem um tipo específico de cauda contrátil, chamada de "contrátil de estilete", que é usada para injetar o material genético do fago na bactéria hospedeira durante a infecção. A cauda dos fagos Myoviridae é alongada e flexível, com espículas nos extremos.

Os fagos Myoviridae infectam uma variedade de bactérias gram-negativas, incluindo algumas espécies de grande importância clínica, como Escherichia coli e Salmonella. Após a infecção, os fagos Myoviridae podem seguir diferentes ciclos de replicação, dependendo do tipo específico de fago e da bactéria hospedeira. Alguns fagos Myoviridae podem causar lise (explosão) da célula bacteriana após a replicação, liberando novos fagos na forma de vírions infecciosos. Outros fagos desta família podem seguir um ciclo lítico temperado, no qual a bactéria hospedeira é mantida viva e produz novos fagos por um período de tempo antes de ser lisada.

A pesquisa com fagos Myoviridae tem sido importante no estudo da biologia dos bacteriófagos, bem como no desenvolvimento de fago terapia, uma abordagem promissora no tratamento de infecções bacterianas resistentes a antibióticos.

Staphylococcus bacteriophages, frequentemente referidos como fagos de Staphylococcus, são vírus que infectam e se replicam dentro de bactérias do gênero Staphylococcus, particularmente a Staphylococcus aureus. Esses fagos podem ser usados em terapia fotônica bacteriana (FBT), uma forma de tratamento alternativo para infecções bacterianas resistentes a antibióticos. A FBT envolve o uso de fagos específicos para infectar e destruir bactérias nocivas, mantendo o equilíbrio da microbiota benéfica. No entanto, é importante notar que o uso clínico de fagos ainda está em estágios experimentais e requer mais pesquisas para garantir sua segurança e eficácia.

Colifagos são vírus que infectam e se replicam nas bactérias do gênero Escherichia, especialmente a cepa E. coli, que é encontrada no intestino humano e animal. Esses vírus não podem se multiplicar fora das células hospedeiras bacterianas e exigem um ambiente rico em nutrientes para completarem seu ciclo de vida.

Os colifagos são frequentemente usados em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar a biologia dos vírus, pois sua estrutura genética é simples e bem compreendida. Além disso, eles desempenham um papel importante no equilíbrio da microbiota intestinal, podendo contribuir para o controle de populações bacterianas indesejadas.

Existem diferentes tipos de colifagos, classificados com base em suas características genéticas e estruturais. Alguns deles possuem cauda (filamentos alongados usados para se ligarem às células hospedeiras), enquanto outros não. A infecção por colifagos pode resultar em diferentes efeitos sobre as bactérias hospedeiras, desde a lise celular (explosão da célula) até a integração do material genético viral no genoma bacteriano.

'Viral activation' é um termo usado em medicina para descrever o processo em que um vírus infeccioso, que estava previamente inativo ou latente no corpo, se torna ativo e começa a se multiplicar. Isso pode resultar em sintomas de doença associados à infecção viral.

Em alguns casos, certos fatores desencadeiam a ativação viral, como o sistema imunológico enfraquecido devido ao estresse, doenças ou tratamentos imunossupressores. Além disso, em indivíduos infectados por vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a ativação viral frequentemente ocorre quando há uma diminuição dos níveis de medicamentos antirretrovirais, que normalmente ajudam a suprimir a replicação do vírus.

A ativação viral pode ter consequências graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV ou aqueles submetidos a transplantes de órgãos. Portanto, é crucial monitorar e controlar a ativação viral para prevenir complicações e manter a saúde dos indivíduos afetados.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Regiões operadoras genéticas (ROG) referem-se às regiões específicas do DNA que controlam a expressão gênica, ou seja, como e quando um gene é ativado para produzir um produto gênico funcional, como proteínas. As ROG contêm sequências de DNA regulatórias que interagem com fatores de transcrição e outras moléculas para regular a taxa de transcrição dos genes vizinhos. Essas regiões não codificam diretamente as proteínas, mas desempenham um papel crucial na determinação da função e expressão gênica em organismos vivos. A variação nas ROG pode contribuir para a diversidade fenotípica entre indivíduos e populações, bem como à susceptibilidade a doenças genéticas.

Bacteriófago mu, também conhecido como fago Mú, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que se liga e infecta a bactéria Gram-negativa Escherichia coli (E. coli). Ele faz isso por meio de seu único tailspike, uma proteína em forma de vara na extremidade do fago, que se liga a um receptor específico na superfície da bactéria hospedeira.

O bacteriófago mu é particularmente interessante para os cientistas porque ele possui uma propriedade única chamada "liseção geralizada", o que significa que, após a infecção, o fago integra seu DNA no genoma da bactéria hospedeira. Isso resulta em um grande número de cópias do fago serem produzidas dentro da bactéria, que eventualmente causa a lise (explosão) da célula bacteriana e a liberação dos novos vírus.

Além disso, o bacteriófago mu também é conhecido por sua capacidade de interferir com o sistema de restrição-modificação da bactéria hospedeira, um mecanismo de defesa da bactéria contra infecções virais. Isso torna o fago Mú uma ferramenta útil para estudar a interação entre vírus e bactérias, bem como para aplicações potenciais em terapia antimicrobiana.

Proteobacteria é um filo de bactérias gram-negativas, que inclui uma grande variedade de espécies, desde patógenos humanos até organismos simbióticos e livre-vivos no meio ambiente. O nome "Proteobacteria" reflete a sua diversidade, derivado do grego "Proteus", um deus capaz de mudar de forma, uma vez que os membros desse filo podem ser encontrados em muitas formas e habitats diferentes.

Este filo é dividido em cinco classes principais: Alpha-, Beta-, Gamma-, Delta- e Epsilonproteobacteria. Algumas espécies de Proteobacterias são benéficas, como as bactérias nitrogenase-producents que fixam o nitrogênio no solo, enquanto outras são patogénicas, causando doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos de proteobacterias patogénicas incluem Escherichia coli (E. coli), Salmonella spp., Shigella spp., Yersinia pestis (causador da Peste Negra) e Vibrio cholerae (causador do Cólera).

Proteobacterias são geralmente caracterizadas por um revestimento celular complexo, com uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode induzir respostas imunológicas fortes nos animais. Além disso, muitas proteobacterias possuem flagelos e fimbrias, que lhes permitem se movimentarem e aderirem a superfícies.

Em suma, Proteobacteria é um filo de bactérias gram-negativas extremamente diversificado, com representantes tanto benéficos quanto patogénicos para os seres humanos e outros organismos.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Mitomycin C é um agente quimioterápico utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal e câncer de cérvix. É um antibiótico produzido por uma bactéria chamada Streptomyces caespitosus.

Mitomycin C funciona inibindo a replicação do DNA e causando danos ao DNA das células cancerosas, o que leva à morte celular. Ele é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos quimioterápicos para aumentar sua eficácia no tratamento de câncer.

Além de seu uso como agente quimioterápico, Mitomycin C também tem sido estudado em pesquisas sobre a prevenção do rejeição de transplantes de órgãos e na terapia fotodinâmica para o tratamento de câncer.

Como qualquer outro medicamento quimioterápico, Mitomycin C pode causar efeitos colaterais graves, como supressão da medula óssea, danos aos rins, úlceras na boca e diarreia. Portanto, é importante que seja administrado com cuidado e sob a supervisão de um médico especialista em oncologia.

"Lactococcus lactis" é um tipo de bactéria gram-positiva, anaeróbia facultativa, catalase-negativa e não móvel. É uma bactéria comum encontrada no leite e nas plantas. É frequentemente usado em processos fermentados como a produção de queijo e iogurte, pois é capaz de converter lactose em ácido lático durante a fermentação. Também é estudado por sua capacidade de produzir bactériocinas, que são peptídeos antimicrobianos usados contra outras bactérias. Em medicina, tem sido investigado como um possível agente probiótico para tratar doenças gastrointestinais e prevenir infecções.

Mitomycin é um agente antineoplásico, ou seja, um fármaco utilizado no tratamento de câncer. Ele é derivado de Streptomyces caespitosus e atua por meio da alquilação do DNA e formação de radicais livres, o que resulta em danos ao DNA e inibição da replicação e transcrição do DNA das células cancerígenas. Mitomycin é usado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de pulmão, câncer de mama, câncer colorretal, câncer de cabeça e pescoço, e câncer urotelial (do trato urinário). Ele pode ser administrado por via intravenosa ou aplicado localmente, como no caso do tratamento de câncer de cérvix ou câncer de útero. Como qualquer medicamento citotóxico, Mitomycin também tem efeitos adversos potenciais, tais como supressão da medula óssea, toxicidade gastrointestinal, e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, sua prescrição e administração devem ser feitas por um médico especialista em oncologia.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Integrases são enzimas produzidas por vírus, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que desempenham um papel crucial no processo de infecção e replicação do vírus. Especificamente, as integrases catalisam a inserção do material genético do vírus (ADN) no genoma do hospedeiro, permitindo assim que o vírus se integre permanentemente às células do hospedeiro e continue a replicar-se.

A integrase do HIV é uma enzima codificada pelo gene int do vírus. Ela corta as extremidades dos fragmentos de ADN viral duplamente freados, que são formados após a transcrição inversa do RNA viral para ADN. Em seguida, a integrase catalisa a inserção desses fragmentos de ADN no genoma humano, geralmente no DNA da célula hospedeira em repouso. Essa etapa é essencial para a infecção persistente do HIV e tem sido alvo de pesquisas sobre terapias antirretrovirais.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Salinidade é um termo usado na medicina e fisiologia para se referir à concentração de sais dissolvidos em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial. Em condições normais, a salinidade do soro sanguíneo humano é relativamente constante e aproximadamente igual a 0,9%. Isto significa que, por cada 100 mililitros de sangue, há cerca de 0,9 gramas de sais dissolvidos.

A salinidade do sangue é mantida em níveis normais através de mecanismos regulatórios complexos envolvendo a ingestão e excreção de líquidos e eletrólitos. A desregulação da salinidade pode levar a diversas condições clínicas, como desidratação, hipernatremia (aumento do nível de sódio no sangue) ou hyponatremia (diminuição do nível de sódio no sangue). Essas condições podem causar sintomas graves, como confusão, convulsões, coma e, em casos severos, morte.

Em resumo, a salinidade é um importante parâmetro fisiológico que descreve a concentração de sais dissolvidos em fluidos corporais e é mantida em níveis normais por mecanismos regulatórios complexos. A desregulação da salinidade pode levar a diversas condições clínicas graves.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica ou, mais precisamente, biológica para o termo "plâncton". O plâncton é um grupo diversificado de organismos aquáticos que incluem algas microscópicas (fitoplâncton), animais pequenos (zooplâncton) e outros organismos unicelulares. Eles vivem na coluna de água do oceano, lagos e rios, onde se movem passivamente ou ativamente em resposta a correntes e ondas. Alguns plânctons têm vida livre enquanto outros estão associados a substratos. O plâncton desempenha um papel fundamental na cadeia alimentar aquática, servindo como alimento para peixes e outros organismos maiores. Além disso, o fitoplâncton é responsável por realizar a fotossíntese e produzir grande parte do oxigênio que respiramos.

Bacteroidetes é um filo (um nível taxonômico usado em classificação científica de organismos) de bactérias gram-negativas, anaeróbicas ou aeróbicas facultativas, que são frequentemente encontradas no solo e no trato digestivo de animais, incluindo humanos. As bactérias Bacteroidetes desempenham um papel importante na decomposição de matéria orgânica e também estão envolvidas em interações simbióticas com seus hospedeiros. Algumas espécies de Bacteroidetes são capazes de degradação de polímeros complexos, como celulose e quitina. O filo Bacteroidetes inclui várias classes e ordens, incluindo Bacteroidia e Flavobacteriia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

O Prêmio Nobel não é exatamente um termo médico, mas sim um prêmio internacional concedido anualmente em várias categorias a pessoas que realizaram contribuições notáveis em benefício do gênero humano. Foi estabelecido no testamento de Alfred Nobel, um industrial e inventor sueco que é mais conhecido por ter inventado a dinamite.

No entanto, há um Prêmio Nobel relacionado à medicina, chamado "Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina". Este prêmio é concedido anualmente pela Assembleia Nobel do Instituto Karolinska, em Estocolmo, Suécia, a pesquisadores que fizeram descobertas notáveis no campo da fisiologia ou medicina. A palavra "fisiologia" aqui é usada em um sentido amplo e inclui todas as áreas da biomedicina, como neurobiologia, bioquímica, genética molecular e celular, imunologia e patologia.

Em resumo, o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina é um prêmio concedido anualmente a pesquisadores que fizeram contribuições significativas no campo da medicina e fisiologia, em reconhecimento à sua excelência e impacto na compreensão e melhoria da saúde humana.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Desculpe por o mal-entendido, mas "vitória" não é um termo médico. Se você quis dizer "vitamina", abaixo está a definição:

Vitaminas são compostos orgânicos essenciais que desempenham funções importantes em nossos corpos. Eles são necessários para o crescimento, desenvolvimento e manutenção de uma boa saúde. A maioria das vitaminas não pode ser produzida pelo próprio corpo e devem ser obtidas através da dieta.

Existem 13 vitaminas essenciais para a nossa saúde, divididas em duas categorias: lipossolúveis (que se dissolvem em gordura) e hidrossolúveis (que se dissolvem em água).

As vitaminas lipossolúveis são:

1. Vitamina A
2. Vitamina D
3. Vitamina E
4. Vitamina K

As vitaminas hidrossolúveis são:

1. Vitamina B1 (Tiamina)
2. Vitamina B2 (Riboflavina)
3. Vitamina B3 (Niacina)
4. Vitamina B5 (Ácido Pantotênico)
5. Vitamina B6 (Piridoxina)
6. Vitamina B7 (Biotina)
7. Vitamina B9 (Ácido Fólico)
8. Vitamina B12 (Cianocobalamina)
9. Vitamina C

Cada vitamina tem funções específicas e desempenha um papel importante em diferentes processos do corpo, como a formação de células sanguíneas, a cicatrização de feridas, o fortalecimento do sistema imunológico e a manutenção da saúde dos olhos, da pele e dos órgãos. É importante consumir uma variedade de alimentos ricos em vitaminas para garantir um suprimento adequado ao corpo.

Alergia: É uma reação excessiva do sistema imune a substâncias que normalmente são inofensivas, como pólen, gramas, alimentos, ácaros do pó doméstico, picadas de insetos e certos medicamentos. Essas substâncias, chamadas alérgenos, podem causar sintomas como nariz entupido ou que coure, olhos larados, prurido na pele, tosse, falta de ar e erupções cutâneas. Em casos graves, uma reação alérgica pode levar a um choque anafilático, uma situação potencialmente mortal que requer tratamento imediato.

Imunologia: É o estudo do sistema imune e como ele se protege contra infecções e doenças. O sistema imune é composto por células e tecidos que identificam e destruem patógenos, como bactérias, vírus e fungos. Também desempenha um papel importante na resposta às alergias, ao reconhecer certos alérgenos como ameaças e desencadear uma reação exagerada. A imunologia também abrange o estudo de doenças autoimunes, em que o sistema imune ataca as células saudáveis do próprio corpo, e a manipulação intencional do sistema imune para tratar doenças, como no caso da terapia de transplante de órgãos e da imunoterapia contra o câncer.

Na definição médica, "dissertações acadêmicas" referem-se a trabalhos de pesquisa extensos e originais, geralmente produzidos por estudantes de pós-graduação, como mestrado ou doutorado, como parte dos requisitos para a obtenção de um título acadêmico. Essas dissertações apresentam um tema específico relacionado aos campos da saúde e das ciências biomédicas, e são baseadas em uma pesquisa abrangente e sistemática que inclui a revisão e análise de literatura relevante, métodos de coleta e análise de dados, interpretação dos resultados e discussões sobre as implicações e limitações do estudo.

Como assunto, "Dissertações Acadêmicas" podem abranger uma ampla gama de tópicos relacionados à saúde e às ciências biomédicas, como novas descobertas em pesquisa básica ou aplicada, questões éticas e jurídicas relacionadas à prática clínica, análises de políticas de saúde pública, avaliações de programas e intervenções de saúde, entre outros. Ao revisar as dissertações acadêmicas como assunto, os leitores podem esperar encontrar insights originais e contribuições significativas para o campo da saúde e das ciências biomédicas.

Desculpe, a sua pergunta é um pouco confusa. A expressão "História do Século XX" se refere a um campo de estudo historiográfico que abrange uma ampla gama de eventos, processos e fenômenos sociais, políticos, econômicos, culturais e tecnológicos que ocorreram no século XX.

No entanto, se você estiver procurando uma definição médica específica relacionada a eventos ou desenvolvimentos na área da saúde ocorridos durante o século XX, isso seria muito amplo e dependeria do contexto específico em que está sendo feita a pergunta.

Algumas áreas importantes de avanços médicos no século XX incluem:

* Descobertas de antibióticos e vacinas, o que levou a uma redução significativa da mortalidade por doenças infecciosas.
* Desenvolvimento de técnicas de cirurgia avançadas, como transplantes de órgãos e cirurgias a coração aberto.
* Avanços na compreensão da genética e do DNA, o que levou ao desenvolvimento de terapias genéticas e testes de diagnóstico genético.
* Descobertas no campo da psicologia e psiquiatria, como a teoria do inconsciente de Freud e a descoberta dos antidepressivos tricíclicos.
* Avanços na tecnologia médica, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que permitiram melhores diagnósticos e tratamentos.

Entretanto, é importante notar que esses são apenas alguns exemplos de avanços médicos no século XX e haveria muito mais para ser discutido dependendo do contexto específico da pergunta.

'Prémios e Distinções' não é uma definição médica em si, mas sim um termo geralmente usado para descrever os reconhecimentos formais dados a indivíduos ou organizações por realizações notáveis no campo médico. Esses prêmios podem ser concedidos por uma variedade de razões, incluindo:

1. Realizações acadêmicas: Doutorados honorários, prémios de tese, bolsas de estudo e outros reconhecimentos pelos feitos académicos e pesquisadores.
2. Excelência clínica: Prémios por excelência em cuidados clínicos, como o Prémio Nacional de Cuidados de Saúde para Clínicos ou o Prémio de Excelência em Cuidados Paliativos.
3. Pesquisa inovadora: Reconhecimento por contribuições significativas para a pesquisa médica, como o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina, o Prémio Lasker e o Prémio Breakthrough em Ciências da Vida.
4. Serviço comunitário: Recompensas por contribuições para a saúde pública e serviços comunitários, como o Prémio de Serviço Público em Saúde e o Prémio Humanitário Presidencial.
5. Ética médica: Reconhecimento por integridade e ética profissionais, como o Prémio Kennedy de Ética na Administração Pública e o Prémio Instituto Hastings Center Caring.

Esses prêmios e distinções servem para incentivar e reconhecer os indivíduos e organizações que demonstram excelência, inovação e compromisso com a melhoria da saúde humana e do sistema de saúde.

Sua inédita descrição da lisogenia não foi aceita até muito anos após, mas foi crucial para o trabalho de Max Delbrück, Alfred ...
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Lisogenia MeSH Provírus MeSH Identificador DeCS:. 36622 ID do descritor:. D039002 Documentos indexados na Biblioteca Virtual em ...
Lisogenia e Lise no Fago Lambda. 12º Ano. Publicado a 18-12-2009 ...

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