Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Proteínas do líquido cefalorraquidiano, normalmente albumina e globulina presentes na razão 8 para 1. O aumento dos níveis de proteína são de valor diagnóstico em doenças neurológicas.
Derrame de líquido cefalorraquidiano através do nariz. Etiologias comuns incluem trauma, neoplasias e cirurgias prévias, embora tal afecção possa ocorrer espontaneamente. (Tradução livre do original: Otolaryngol Head Neck Surg 1997 Apr;116(4):442-9)
Pressão manométrica do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO medida através de punção lombar, cerebroventricular ou cisternal. Dentro da cavidade craniana é chamada PRESSÃO INTRACRANIANA.
Inserção de tubos para criar uma comunicação entre um ventrículo cerebral e a veia jugular interna. Sua colocação permite a drenagem do líquido cefalorraquidiano para alívio de hidrocefalia ou outra situação que leve ao acúmulo de líquido nos ventrículos.
Inflamação das membranas de recobrimento do encéfalo e/ou medula espinal constituída por PIA MATER, ARACNOIDE e DURA MATER. Infecções virais, bacterianas e fúngicas são as causas mais comuns desta afecção, porém HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA, irritação química (meningite química), afecções granulomatosas, afecções neoplásicas (MENINGITE CARCINOMATOSA) e outras afecções inflamatórias podem produzir esta síndrome. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch24, p6)
Drenagem do líquido do espaço subaracnoídeo na região lombar, geralmente entre a terceira e a quarta vértebras lombares.
Derrame de líquido cefalorraquidiano através do meato auditivo externo ou através da tuba auditiva para dentro da nasofaringe. Normalmente está associada com TRAUMA CRANIOCEREBRAL (ex., FRATURAS CRANIANAS envolvendo o OSSO TEMPORAL), PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS ou outras afecções, mas pode, raramente, ocorrer de maneira espontânea. (Tradução livre do original: Am J Otol 1995 Nov; 16(6):765-71)
Infecções bacterianas das leptomeninges e do espaço subaracnoide, frequentemente acometendo o córtex cerebral, nervos cranianos, vasos sanguíneos cerebrais, medula espinhal e raizes nervosas.
Infecções virais das leptomeninges e do espaço subaracnoide. INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, RUBÉOLA, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, infecções por ORBIVIRUS, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RHABDOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, infecções por JC VIRUS, e INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE podem causar essa forma de meningite. As manifestações clínicas incluem febre, cefaleia, dor no pescoço, vômitos, FOTOFOBIA e sinais de irritação meníngea. (Tradução livre do original: de Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp1-3)
Acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, o que pode estar associado com dilatação dos ventrículos cerebrais, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, CEFALEIA, letargia, INCONTINÊNCIA URINÁRIA e ATAXIA.
Síndrome caracterizada por cefaleia, rigidez de pescoço, febre baixa e pleocitose linfocítica do CSF na ausência de um patógeno bacteriano agudo. A meningite viral é a causa mais frequente, embora INFECÇÕES POR MICOPLASMA, INFECÇÕES POR RICKETTSIA, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, PROCESSOS NEOPLÁSICOS, focos sépticos perimenigeanos e outras afecções podem resultar nessa síndrome. (Tradução livre do original: de Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p745)
Forma de meningite bacteriana causada por MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS ou raramente por MYCOBACTERIUM BOVIS. O organismo se implanta nas meninges e forma microtuberculomas que posteriormente se rompem. O curso clínico tende a ser subagudo progredindo ao longo de um período de vários dias ou mais demoradamente. Cefaleia e irritação meníngea podem ser seguidas de CONVULSÕES, neuropatias cranianas, déficits neurológicos focais, sonolência e finalmente COMA. A doença pode ocorrer em indivíduos imunocompetentes ou como INFECÇÃO OPORTUNISTA na SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outras síndromes de imunodeficiência. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp717-9)
Infecção purulenta aguda das meninges e do espaço subaracnoide causada por Streptococcus pneumoniae, mais prevalente em crianças e em adultos acima de 60 anos. Essa doença pode estar associada com OTITE MÉDIA, MASTOIDITE, SINUSITE, INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO, doenças de células falciformes (ANEMIA FALCIFORME), fraturas cranianas e outros transtornos. Manifestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, rigidez de nuca, sonolência seguida de CONVULSÕES, déficits neurológicos focais (notadamente SURDEZ) e COMA. (Tradução livre do original de: Miller et al., Merritt's Textbook of Neurology, 9th ed, p111)
Estrutura vilosa, com massas emaranhadas de VASOS SANGUÍNEOS contidas no ventrículo lateral e nos terceiro e quarto ventrículos do CÉREBRO. Regula parte da produção e composição do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Processo inflamatório envolvendo o cérebro (ENCEFALITE) e meninges (MENINGITE), geralmente causado por organismos patogênicos que invadem o sistema nervoso central e ocasionalmente por toxinas, transtornos autoimunes e outras afecções.
Espaço entre a membrana aracnóide e a PIA MATER, preenchido por LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO. Contém vasos sanguíneos grandes que irrigam o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL.
Infecções do sistema nervoso central causadas por TREPONEMA PALLIDUM que se apresenta com uma variedade de síndromes clínicas. A fase inicial da infecção normalmente causa uma reação meníngea leve ou assintomática. A forma meningovascular pode se apresentar agudamente como INFARTO ENCEFÁLICO. A infecção pode também permanecer subclínica por vários anos. As síndromes tardias incluem paresia geral, TABES DORSAL, sífilis das meninges, ATROFIA ÓPTICA sifilítica e sífilis espinhal. Paresia geral é caracterizada por DEMÊNCIA progressiva, DISARTRIA, TREMOR, MIOCLONIA, CONVULSÕES e pupilas de Argyll-Robertson. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp717-9)
Um dos três principais aberturas no ESPAÇO SUBARACNÓIDEO. São também conhecidos como cisterna cerebelomedular e, coletivamente, como cisternas.
Pressão dentro da cavidade craniana. É influenciada pela massa cefálica, pelo sistema circulatório, pela dinâmica do LCR (CSF), e pela rigidez do crânio.
Membrana delicada que envolve o encéfalo e a medula espinhal. Localiza-se entre a PIA-MÁTER e a DURA-MÁTER. É separada da pia-máter pela cavidade subaracnóidea, preenchida com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Quatro cavidades preenchidas com LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO dentro dos hemisférios cerebrais (VENTRÍCULOS LATERAIS) na linha mediana (TERCEIRO VENTRÍCULO) e dentro da PONTE e o BULBO (QUARTO VENTRÍCULO).
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Transtorno autoimune que afeta principalmente adultos jovens, caracterizado pela destruição de mielina no sistema nervoso central. Entre os achados patológicos estão múltiplas áreas bem demarcadas de desmielinização por toda substância branca do sistema nervoso central. Entre as manifestações clínicas estão perda visual, transtornos de movimentos extraoculares, parestesias, perda de sensação, fraqueza, disartria, espasticidade, ataxia e disfunção da bexiga. O padrão usual é de ataques recorrentes seguidos de recuperação parcial (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA RECIDIVANTE-REMITENTE), porém, também ocorrem formas progressivas fulminantes e crônicas (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA CRÔNICA PROGRESSIVA). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p903)
Doenças de qualquer componente do cérebro (incluindo hemisférios cerebrais, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo) ou a medula espinhal.
Múltiplas bandas proteicas que servem como marcadores de ANTICORPOS específicos, detectáveis por ELETROFORESE do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO ou soro. As bandas são mais evidentes durante os processos inflamatório ou imunológico e são encontradas na maioria dos pacientes com ESCLEROSE MÚLTIPLA.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Meningite causada por agentes fúngicos que podem ocorrer como INFECÇÕES OPORTUNISTAS ou surgir em hospedeiros imunocompetentes.
Ácido Hidroxi-Indolacético (AHIA) é um ácido indólico derivado do aminoácido triptofano, encontrado em plantas e microorganismos, que desempenha um papel importante na defesa da planta contra patógenos e também está envolvido no crescimento e desenvolvimento das plantas.
Doenças do sistema nervoso central e periférico. Estas incluem distúrbios do cérebro, medula espinhal, nervos cranianos, nervos periféricos, raizes nervosas, sistema nervoso autônomo, junção neuromuscular e músculos.
As três membranas que cobrem o ENCÉFALO e a MEDULA ESPINAL. São elas: dura-máter, aracnoide e pia-máter.
O procedimento de desvio mais comum para o alívio de hidrocefalia, consistindo na criação de um canal entre um ventrículo cerebral e o peritônio por meio de uma tubulação de plástico. (Dorland, 28a ed)
Visualização radiográfica dos ventrículos cerebrais por injeção de ar ou outro gás.
Infecções do sistema nervoso causadas por espiroquetas do GRUPO BORRELIA BURGDORFERI transmitidas por carrapatos. A doença pode afetar os elementos do sistema nervoso central ou periférico isoladamente ou em combinação. As manifestações clínicas comuns incluem meningite linfocítica, neuropatia craniana (mais frequentemente uma neuropatia facial), POLIRRADICULOPATIA, uma perda leve de memória e outras funções cognitivas. Pode ocorrer menos frequentemente, uma inflamação mais extensa envolvendo o sistema nervoso central (encefalomielite). No sistema nervoso periférico, a infecção por B. burgdorferi está associada com mononeurite múltipla e polirradiculoneurite. (Tradução livre do original de: J Neurol Sci 1998 Jan 8;153(2):182-91)
Infecções patogênicas do cérebro, medula espinhal e meninges. INFECÇÕES POR DNA VÍRUS, INFECÇÕES POR RNA VÍRUS, INFECÇÕES BACTERIANAS, INFECÇÕES POR MICOPLASMA, INFECÇÃO POR SPIROCHAETALES, infecções fúngicas, INFECÇÕES POR PROTOZOÁRIOS, HELMINTÍASE e DOENÇAS DE PRÍON podem acometer o sistema nervoso central como processos primários ou secundários.
Ácido homovanílico (HVA) é um metabólito urinário que é produzido durante o processamento da dopamina no cérebro, e sua medição pode ser usada como um biomarcador para avaliar a função dopaminérgica em estudos clínicos e de pesquisa.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Infecções do sistema nervoso causada por bactérias do gênero HAEMOPHILUS e marcada por inflamação proeminente das MENINGES. O HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B é o organismo causador mais comum. A afecção afeta principalmente crianças menores de 6 anos de idade, mas pode ocorrer em adultos.
Criação cirúrgica de um orifício no ventrículo cerebral.
Afecções que acometem o CÉREBRO, composto de componentes intracranianos do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este inclui (mas não se limita a estes) CÓRTEX CEREBRAL, substância branca intracraniana, GÂNGLIOS DA BASE, TÁLAMO, HIPOTÁLAMO, TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Aumento transitório no número de leucócitos em um líquido corpóreo.
Infecção fulminante das meninges e do líquido subaracnóideo por bactéria NEISSERIA MENINGITIDIS produzindo inflamação difusa e tromboses venosas perimeningeais. Manifestações clínicas incluem FEBRE, rigidez de nuca, CONVULSÕES, CEFALEIA aguda, erupção com petéquias, estupor, déficits neurológicos focais, HIDROCEFALIA e COMA. O organismo, normalmente é transmitido através das secreções nasofaríngeas e é uma das principais causas de meningite em crianças e adultos jovens. Os sorogrupos A, B, C, Y e W-135, da Neisseria meningitidis são mencionados como causadores da meningite. (Tradução livre do original de: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp689-701; Curr Opin Pediatr 1998 Feb;10(1):13-8)
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Inflamação das meninges causada por CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS, uma levedura encapsulada que tende a infectar indivíduos com SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outros estados imunocomprometidos. O organismo entra no corpo através do trato respiratório, mas as infecções sintomáticas, normalmente são limitadas aos pulmões e sistema nervoso. O organismo também pode produzir lesões parenquimatosas no cérebro (torulomas). Clinicamente, o curso da doença é subagudo e pode ocasionar CEFALEIA, NÁUSEA, FOTOFOBIA, déficits neurológicos focais, CONVULSÕES, neuropatias cranianas e HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp721-2).
Infecção do encéfalo, medula espinal ou estruturas perimeningeanas com formas larvais do gênero TAENIA (principalmente T. solim em humanos). As lesões formadas pelo organismo são conhecidas como cisticercos. A infecção pode ser subaguda ou crônica e a gravidade dos sintomas depende da gravidade da resposta imune do hospedeiro e do local das várias lesões. Os ATAQUES representam a manifestação clínica mais frequente, embora déficits neurológicos focais possam ocorrer. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch27, pp46-50)
Doença degenerativa do CÉREBRO caracterizada pelo início traiçoeiro de DEMÊNCIA. Falhas da MEMÓRIA, no julgamento, no momento da atenção e na habilidade em resolver problemas são seguidas de APRAXIAS severas e perda global das habilidades cognitivas. A afecção ocorre principalmente após os 60 anos de idade e é marcada por atrofia cortical severa e tríade de PLACA AMILOIDE, EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1049-57)
As infecções virais do cérebro, medula espinhal, meninges ou espaços perimeningeanos.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou que envolvem secundariamente as coberturas meníngeas do cérebro e medula espinhal.
Injeções nos ventrículos cerebrais.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Peptídeos gerados a partir do precursor dos peptídeos beta-amiloide. Uma forma amiloide fibrilar destes peptídeos é o principal componente das placas amiloides encontradas em indivíduos com doença de Alzheimer e em idosos com trissomia 21 (SÍNDROME DE DOWN). O peptídeo é encontrado predominantemente no sistema nervoso, mas há relatos de sua presença em tecidos não neurais.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Proteínas associadas ao microtúbulo, expressas principalmente nos neurônios. As proteínas tau possuem várias isoformas e desempenham um papel importante para o acoplamento dos monômeros de tubulina nos microtúbulos e na manutenção do citoesqueleto e transporte axonal. A agregação de grupos específicos de proteínas tau nas inclusões filamentosas é característica comum de lesões fibrilares intraneuronais e gliais (EMARANHADOS NEUROFIBRILARES e FILAMENTOS DO NEURÓPILO) encontrados em vários transtornos neurodegenerativos (DOENÇA DE ALZHEIMER, TAUOPATIAS).
Redução da pressão do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO caracterizada clinicamente por CEFALEIA, tornando máxima em posição vertical e, ocasionalmente por paralisia do nervo abducente (ver DOENÇAS DO NERVO ABDUCENTE), rigidez de pescoço, perda auditiva (ver SURDEZ), NÁUSEA e outros sintomas. Esta afecção pode ser espontânea ou secundária à PUNÇÃO ESPINHAL, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS, DESIDRATAÇÃO, UREMIA, trauma (ver também TRAUMA CRANIOCEREBRAL) e outros processos. A hipotensão crônica pode estar associada com hematomas subdurais (ver HEMATOMA SUBDURAL) ou higromas. (Tradução livre do original: Semin Neurol 1996 Mar;16(1):5-10; Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp637-8)
Sangramento no ESPAÇO SUBARACNOIDE intracraniano ou espinhal, resultante de ruptura de um ANEURISMA INTRACRANIANO. Pode ocorrer após lesões traumáticas (HEMORRAGIA SUBARACNOIDE TRAUMÁTICA). Entre as características clínicas estão CEFALEIA, NÁUSEA, VÔMITO, rigidez da nuca, deficiências neurológicas variáveis e estado mental reduzido.
Membrana delgada que reveste os VENTRÍCULOS CEREBRAIS e o canal central da MEDULA ESPINAL.
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Forma de hidrocefalia compensada caracterizada clinicamente por um transtorno de marcha lentamente progressivo (v. TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS DA MARCHA), declínio intelectual progressivo e INCONTINÊNCIA URINÁRIA. A pressão do líquido espinhal tende estar no nível alto normal. Esta afecção pode resultar de processos que interferem com a absorção de CSF, incluindo HEMORRAGIA SUBARACNOIDE, MENINGITE crônica e outras afecções. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp631-3)
Infecções por Enterovirus referem-se a doenças causadas por vírus ARN simples, sem envoltório, que geralmente infectam o trato gastrointestinal e podem disseminar para outros órgãos, resultando em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de enterovírus e da idade e imunidade do hospedeiro.
Radiografia do sistema ventricular do cérebro, após injeção de ar ou outro meio de contraste diretamente nos ventrículos cerebrais. Também é utilizada para tomografia computadorizada dos ventrículos cerebrais por raio X.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Encefalite rara e de progressão lenta causada por infecção crônica com o VÍRUS DO SARAMPO. O quadro ocorre principalmente em crianças e adultos jovens, aproximadamente 2 a 8 anos após o início da infecção. Um declínio gradual nas habilidades intelectuais e alterações comportamentais são seguidas por MIOCLONIA progressiva, ESPASTICIDADE MUSCULAR, CONVULSÕES, DEMÊNCIA, disfunções autônomas e ATAXIA. A MORTE geralmente ocorre entre 1 e 3 anos após o início da doença. As características patológicas incluem espessamento perivascular, inclusões citoplásmicas eosinofílicas, neurofagia e gliose fibrosa. É causada por vírus SSPE que é uma variante defeituosa do VÍRUS DO SARAMPO. (Tradução livre do original de: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp767-8)
Subespécie hemoflagelada de protozoários parasitas que causam, em humanos, a doença do sono da Gâmbia ou do oeste africano. O hospedeiro vetorial é geralmente a mosca tsé-tsé (Glossina).
Doença caracterizada pela pressão intracraniana elevada e, clinicamente, por CEFALEIAS, NÁUSEA, PAPILEDEMA, constrição periférica dos campos visuais, obscurações visuais transitórias e ZUMBIDO pulsátil. Com frequência, a OBESIDADE está associada com esta condição, que afeta principalmente mulheres entre 20 e 44 anos de idade. O PAPILEDEMA crônico pode levar à lesão do nervo óptico (v. DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO) e perda visual (v. CEGUEIRA).
Infecção viral oportunista do sistema nervoso central associado a afecções que enfraquecem a imunidade mediada por células (p.ex., SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outras SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA, NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS, IMUNOSSUPRESSÃO e DOENÇAS DO COLÁGENO). O agente etiológico é o JC Polyomavirus (VIRUS JC) que afeta inicialmente oligodendrócitos, resultando em múltiplas áreas de desmielinização. As manifestações clínicas incluem DEMÊNCIA, ATAXIA, distúrbios visuais e outros déficits neurológicos focais, geralmente progredindo para um estado vegetativo em 6 meses. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp36-7)
Infiltração e acúmulo de LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO no espaço subdural, que pode estar associado com um processo infeccioso, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOTENSÃO INTRACRANIANA e outras afecções.
Sintetizado in vivo a partir da epinefrina e norepinefrina endógena. Encontrado no cérebro, sangue, líquido cefalorraquidiano e urina, onde suas concentrações são utilizadas para medir a renovação das catecolaminas.
Visualização da medula através de raio x, após injeção de um meio de contraste no espaço aracnóideo espinhal.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Inflamação das meninges causada por infecção com LISTERIA MONOCYTOGENES, normalmente ocorrendo em indivíduos abaixo dos 3 ou acima dos 50 anos. Pode ocorrer em qualquer idade em indivíduos com SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA. As manisfestações clínicas incluem FEBRE, alteração mental, CEFALEIA, sinais meníngeos, sinais neurológicos focais e CONVULSÕES. (Tradução livre do original de: Medicine 1998 Sep;77(5):313-36)
Passivo de aglutinação passiva em que o antígeno é adsorvido a partículas de látex que então se agrupam na presença de anticorpo específico para o antígeno adsorvido. (Stedman, 25a ed)
Derivados do ácido fenilacético. Sob este descritor está incluída uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura do ácido benzenoacético. Note-se que esta classe de compostos não deve ser confundida com os derivados do fenilacetato, que contêm o éster FENOL do ÁCIDO ACÉTICO.
Cavidades longitudinais da medula espinhal, com maior frequência na região cervical, podendo se estender para múltiplos níveis espinhais. As cavidades são alinhadas por tecido gliogênico denso e podem estar associadas com NEOPLASIAS DA MEDULA ESPINHAL, lesões traumáticas da medula espinhal e malformações vasculares. A siringomielia é identificada clinicamente por dor e PARESTESIA, atrofia muscular das mãos e analgesia com termoanestesia de mãos e braços, porém com a sensação tátil preservada (dissociação sensorial). Espasticidade das extremidades inferiores e incontinência também podem se desenvolver. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1269)
Presença de ar ou gás dentro da cavidade intracraniana (ex. espaço epidural, espaço subdural, intracerebral, etc.), podendo ser resultado de lesões traumáticas, formação de tratos fistulosos, erosões cranianas de NEOPLASIAS ou infecções, PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS e outras situações.
Osso leve e esponjoso (pneumatizado) que fica entre a parte orbital do OSSO FRONTAL e a parte anterior do OSSO ESFENOIDE. O osso etmoide separa a ÓRBITA do SEIO ETMOIDAL. Consiste de uma placa horizontal, uma placa perpendicular e dois labirintos laterais.
Neoplasia primária ou secundária no espaço ARACNOIDE ou ESPAÇO SUBARACNOIDE. Aparece como um espessamento das meninges associadas a diferentes níveis de inflamação.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Herniação do tecido encefálico devido a defeito congênito ou adquirido no cérebro. A maioria das encefaloceles congênitas ocorre nas regiões occipital ou frontal. As características clínicas incluem uma massa protuberante que pode ser pulsátil. A quantidade e localização do tecido neural protruído determina o tipo e o grau de deficiência neurológica. Frequentemente ocorrem defeitos visuais, atraso no desenvolvimento psicomotor e deficiências motoras persistentes.
Sintoma de DOR na região craniana. Pode ser uma ocorrência ou manifestação benigna isolada de uma ampla variedade de TRANSTORNOS DA CEFALEIA.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Protrusão congênita ou adquirida das meninges, desacompanhadas de tecido neural, devido a um defeito ósseo no crânio ou coluna vertebral.
Cavidades espinhais ou intracranianas contendo um líquido similar ao cefalorraquidiano, cujas paredes são compostas por células da aracnoide. São mais frequentemente desenvolvidas ou relacionadas ao trauma. Os cistos aracnóideos intracranianos ocorrem geralmente adjacentes à cisterna aracnóidea e podem se apresentar com HIDROCEFALIA, CEFALEIA, CONVULSÕES e sinais neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch44, pp105-115)
Gênero da família PICORNAVIRIDAE cujos membros habitam preferencialmente o trato intestinal de diversos hospedeiros. O gênero contém várias espécies. Membros recentemente descritos de enterovirus humanos são designados com números contínuos na espécie denominada "enterovirus humano".
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Espécie de BACTÉRIA aeróbica, Gram-negativa. É comensal e patogênica somente em humanos, podendo ocorrer assintomaticamente na NASOFARINGE. Quando encontrada no líquido cerebroespinhal, é o agente causador da meningite cerebroespinhal (MENINGITE MENINGOCÓCICA), sendo ainda encontrada em secreções venéreas e no sangue. Há pelo menos 13 grupos sorológicos, classificados com base nas diferenças antigênicas dos polissacarídeos capsulares; causam a maioria das meningites infecciosas como A, B, C, Y e W-135. Cada sorogrupo pode ser ainda classificado por sorotipo, soro-subtipo e imunotipo.
Antibiótico cefalosporina de amplo espectro com uma longa meia-vida e alta penetrabilidade para meninges, olhos, orelhas internas.
Contagem do número de CÉLULAS BRANCAS DO SANGUE, por unidade de volume, no SANGUE venoso. Uma contagem diferencial de leucócitos mede os números relativos de diferentes tipos de células brancas.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Um dos espaços de ar pareados, localizado no corpo do OSSO ESFENOIDE atrás do OSSO ETMOIDE no meio do crânio. O seio esfenoide comunica-se com a parte póstero-superior da CAVIDADE NASAL do respectivo lado.
Inflamação aguda ou crônica da membrana aracnoide das meninges, geralmente envolvendo a medula espinhal ou base do cérebro. Este termo geralmente se refere a um processo inflamatório persistente caracterizado por espessamento da membrana ARACNOIDE e das adesões durais. Entre os estados associados estão: cirurgia prévia, infecções, trauma, HEMORRAGIA SUBARACNOIDE e irritação química. Os sinais clínicos variam de acordo com o local da inflamação, mas incluem neuropatias cranianas, radiculopatias e mielopatias. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1997, Ch48, p25)
As infecções por fungos da espécie CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS.
Afecções caracterizadas por disfunção ou danos a MEDULA ESPINAL, incluindo transtornos que envolvem as meninges e espaços perimeníngeos ao redor da medula espinal. Lesões traumáticas, doenças vasculares, infecções e processos inflamatórios/autoimunes podem afetar a medula espinal.
Pteridina presente nos líquidos orgânicos. Os níveis elevados resultam de ativação do sistema imunitário, doença maligna, rejeição a aloenxertos e infecções virais, especialmente pelo HIV. (Stedman, 25a ed) A neopterina também serve como precursor na biossíntese de biopterina.
Canal estreito no MESENCÉFALO que conecta o terceiro e o quarto VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Imunoeletroforese na qual ocorre imunoprecipitação quando o antígeno do catodo migra em um campo elétrico através de um meio de difusão apropriado, contra uma corrente de migração de anticorpo do anodo, como resultado do fluxo endosmótico.
Camada mais interna das três meninges que cobrem o encéfalo e a medula espinal. É a membrana vascularizada fina que fica sob a ARACNOIDE e a DURA-MÁTER.
Organismo Gram-positivo encontrado no trato respiratório superior, exsudatos inflamatórios e diversos fluidos corpóreos de humanos normais ou adoentados e, raramente, de animais domésticos.
Pressão elevada dentro da abóbada craniana. Pode resultar de várias afecções, incluindo HIDROCEFALIA, EDEMA CEREBRAL, massas intracranianas, HIPERTENSÃO sistêmica grave, PSEUDOTUMOR CEREBRAL e outros transtornos.
Doença endêmica entre pessoas e animais da África Central. É causada por várias espécies de tripanossomas, particularmente T. gambiense e T. rhodesiense. Seu hospedeiro secundário são MOSCAS TSÉ-TSÉ. O acometimento do sistema nervoso central produz a "doença do sono africana". A nagana é uma tripanossomose rapidamente fatal em cavalos e outros animais.
Fluxo sanguíneo diminuído na medula espinal, a qual é nutrida pela artéria espinal anterior e pelas artérias espinais posteriores. Esta afecção pode estar associada com ARTERIOSCLEROSE, trauma, êmbolos, doenças da aorta e outros transtornos. A isquemia prolongada pode levar a INFARTO do tecido da medula espinal.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Qualquer operação no crânio; incisão no crânio. (Dorland, 28a ed)
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Líquido corporal que circula no sistema vascular (VASOS SANGUÍNEOS). O sangue total compreende o PLASMA e as CÉLULAS SANGUÍNEAS.
Proteína ligante de cálcio que possui 92 aminoácidos de comprimento, contém domínios 2 EF-HAND e está concentrada principalmente em CÉLULAS GLIAIS. O aumento dos níveis de S100B nos tecidos cerebrais indica um possível papel em transtornos neurológicos.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Injeções feitas em uma veia, para fins terapêuticos ou experimentais.
Processo inflamatório agudo (ou raramente crônico) do cérebro causado por infecções pelo SIMPLEXVIRUS que pode ser fatal. A maioria das infecções é causada pelo herpesvirus 1 humano (HERPESVIRUS 1 HUMANO) e menos frequentemente pelo herpesvirus 2 humano (HERPESVIRUS 2 HUMANO). As manisfestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, CONVULSÕES, ALUCINAÇÕES, alterações comportamentais, AFASIA, hemiparesia e COMA. Do ponto de visto patológico, a afecção é caracterizada por uma necrose hemorrágica que envolve o LOBO TEMPORAL medial e inferior e regiões orbitais do LOBO FRONTAL.
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Espécie de nematoides parasitas, distribuída pelas ilhas do Pacífico, que infesta os pulmões de ratos domésticos. Infestação do homem, causada pelo consumo de lesmas cruas ou caracóis terrestres, resulta em meningite eosinofílica.
Proteínas solúveis em água encontradas na clara do ovo, sangue, linfa e outros tecidos e fluídos. Coagulam quando aquecidas.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Infecções bacterianas no cérebro, na medula espinhal e nas meninges, incluindo infecções acometendo os espaços perimeníngeos.
Remoção de líquidos ou descarga do corpo, como de uma ferida, úlcera ou cavidade.
Forma larvar de diversas tênias do gênero Taenia.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Espécie de HAEMOPHILUS encontrada nas mucosas de humanos e de vários animais. A espécie ainda se subdivide nos biótipos de I a VIII.
Os processos de doenças infecciosas, incluindo meningite, diarreia e transtornos respiratórios, causados por echovirus.
Região inferior do crânio consistindo de uma superfície interna (cerebral) e uma superfície externa (basal).
Infecções do cérebro, medula espinhal ou meninges por organismos unicelulares do subreino outrora denominado Protozoa. O sistema nervoso central pode ser sítio primário ou secundário de infecções por protozoários. Estas doenças podem ocorrer como INFECÇÕES OPORTUNISTAS ou surgir em hospedeiros imunocompetentes.
Espécie do fungo CRYPTOCOCCUS. Seu teleomorfo é Filobasidiella neoformans.
Cirurgia feita no sistema nervoso ou suas partes.
Protótipo dos uricosúricos. Inibe a excreção renal de ânions orgânicos e diminui a reabsorção tubular de urato. O Probenecid também tem sido utilizado para tratar pacientes com prejuízo renal e como fármaco auxiliar na terapia antibacteriana, devido a sua capacidade em diminuir a excreção tubular renal de outras drogas.
Hidroliase que catalisa a desidratação de 2-fosfoglicerato, formando FOSFOENOLPIRUVATO. Existem várias isoformas diferentes desta enzima, cada uma com sua própria especificidade tecidual.
Gênero fúngico de Tremellales mitospóricos cujas espécies geralmente possuem uma cápsula e não formam pseudomicélio. Teleomorfos incluem Filobasidiella e Fidobasidium.
Componentes líquidos presentes em organismos vivos.
Variante clínica mais comum de ESCLEROSE MÚLTIPLA, caracterizada por exacerbações agudas recorrentes de disfunção neurológica, seguidas de recuperação completa ou parcial. As manifestações clínicas comuns incluem perda da função visual (ver NEURITE ÓPTICA), motora, sensorial ou da bexiga. Episódios agudos de desmielinização podem ocorrer em qualquer sítio do sistema nervoso central, e comumente envolvem os nervos ópticos, medula espinhal, tronco cerebral e cerebelo.
Termo geral indicando inflamação do CÉREBRO e MEDULA ESPINAL, com frequência usado para indicar um processo infeccioso, mas também aplicável a uma variedade de afecções autoimunes e tóxico-metabólicas. Há uma considerável sobreposição do emprego deste termo e do termo ENCEFALITE na literatura.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou envolvem secundariamente o cérebro, a medula espinhal ou as meninges.
Grupo genérico de álcoois di-hídricos com os grupos hidroxi (-OH) localizados em diferentes átomos de carbono. Apresentam-se como líquidos viscosos com altos pontos de fusão devido aos seus pesos moleculares.
As infecções do CÉREBRO, MEDULA ESPINHAL ou MENINGES causadas por HELTMINTOS (vermes parasitas).
Análise química baseada no fenômeno por meio do qual a luz, passando através de um meio com partículas dispersas de um índice refrativo diferente daquele do meio, é atenuada na intensidade por difusão. Na turbidimetria, a intensidade da luz transmitida através do meio, a luz não difundida, é medida. Na nefelometria, a intensidade da luz difundida é medida, geralmente, mas não necessariamente, pelo ângulo reto do feixe de luz incidente.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Neurite autoimune aguda inflamatória causada por resposta imune celular mediada por células-T, dirigida à mielina periférica. A desmielinização ocorre em nervos periféricos e raizes nervosas. O processo é geralmente precedido de infecções virais ou bacterianas, cirurgias, imunizações, linfomas ou exposição a toxinas. Manifestações clínicas comuns incluem fraqueza progressiva, perda de sensações e perda de reflexos profundos do tendão. Podem ocorrer fraqueza dos músculos respiratórios e disfunção autônoma. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1312-1314)
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Constrição de artérias no CRÂNIO devido à contração súbita, aguda e frequentemente persistente do músculo liso em vasos sanguíneos. Vasospasmo intracraniano resulta em luz do vaso reduzida, fluxo sanguíneo restrito ao encéfalo, e ISQUEMIA ENCEFÁLICA que pode levar a lesão encefálica hipóxico-isquêmica (HIPÓXIA-ISQUEMIA ENCEFÁLICA).
Gênero de grandes tênias ou solitárias.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Perda grave ou completa da função motora nas extremidades inferiores e porções inferiores do tronco. Esta afecção é mais frequentemente associada com DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, embora DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES e DOENÇAS MUSCULARES possam também causar fraqueza bilateral das pernas.
Surfactante quaternário de amônio, um bactericida catiônico utilizado como agente anti-infeccioso tópico. É um ingrediente de medicamentos, desodorantes, enxágues bucais, etc. É utilizado para desinfetar objetos, no processamento de alimentos, na indústria farmacêutica, em cirurgias, e também como conservante. O composto é oralmente tóxico por ocasionar um bloqueio neuromuscular.
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Fluxo de sangue venoso prejudicado ou retorno venoso (estase venosa), geralmente causado por valvas venosas inadequadas. Com frequência, a insuficiência venosa ocorre nas pernas e está associada com EDEMA e, às vezes, com ÚLCERA POR ESTASE VENOSA nos quadris.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Inflamação de uma porção transversa da medula espinhal caracterizada por desmielinização ou necrose segmentar aguda ou subaguda. A situação pode ocorrer esporadicamente após uma infecção ou vacinação, ou se apresentar como uma síndrome paraneoplásica (ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA). As manifestações clínicas incluem fraqueza muscular, perda sensorial e incontinência. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1242-6).
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Fenda estreita localizada inferiormente ao CORPO CALOSO, dentro do DIENCÉFALO, entre os tálamos pareados. Seu assoalho é formado pelo HIPOTÁLAMO, sua parede anterior, pela lâmina terminal, e seu teto, pela EPÊNDIMA. Comunica-se com o QUARTO VENTRÍCULO pelo AQUEDUTO DO MESENCÉFALO, e com os VENTRÍCULOS LATERAIS, pelos forâmenes interventriculares.
Inflamação dos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Grupo de malformações congênitas que envolvem tronco cerebral, cerebelo, medula espinhal superior e estruturas ósseas subjacentes. O tipo II é o mais comum, caracterizado por compressão da medula e das tonsilas cerebelares para dentro do canal espinhal cervical superior e associado com MENINGOMIELOCELE. O tipo I tem características semelhantes, porém malformações menos graves, e não está associado com meningomielocele. O tipo III apresenta as características do tipo II e também uma herniação total do cerebelo, através do defeito ósseo (envolvendo o forame magno) formando ENCEFALOCELE. O tipo IV é uma forma de hipoplasia cerebelar. Entre as manifestações clínicas dos tipos I-III estão TORCICOLO, opistótono, CEFALEIA, VERTIGENS, PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS, APNEIA, NISTAGMO CONGÊNITO, dificuldade para deglutição e ATAXIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p 261; Davis, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp 236-46).
Procedimentos que usam NEUROENDOSCÓPIOS para o diagnóstico e tratamento de doenças. A neuroendoscopia, que geralmente é uma integração do neuroendoscópio com um sistema de NEURONAVEGAÇÃO assistido por computador, fornece diretrizes nos PROCEDIMENTOS NEUROCIRÚRGICOS.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Infecções do CÉREBRO causadas por protozoário TOXOPLASMA gondii que surgem inicialmente em indivíduos com SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA (ver também INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS). A infecção pode acometer o cérebro difusamente ou formar abcessos discretos. Entre as manifestações clínicas estão CONVULSÕES, alterações mentais, cefaleia, déficits neurológicos focais e HIPERTENSÃO INTRACRANIANA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch27, pp41-3)
Estado profundo de inconsciência associado a depressão da atividade cerebral da qual o indivíduo não pode ser despertado. O coma geralmente ocorre quando há disfunção ou lesão envolvendo ambos os hemisférios cerebrais ou a FORMAÇÃO RETICULAR do tronco cerebral.
Osso irregular ímpar situado na BASE DO CRÂNIO e encravado entre os ossos frontal, temporal e occipital (OSSO FRONTAL, OSSO TEMPORAL, OSSO OCCIPITAL). O osso esfenoide consiste de um corpo médio e três pares de processos que se assemelham a um morcego com asas abertas. O corpo é oco em sua parte inferior, formando duas grandes cavidades (SEIO ESFENOIDAL).
Região das costas que inclui as VÉRTEBRAS LOMBARES, o SACRO e estruturas adjacentes.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Lesões agudas e crônicas (ver também LESÃO ENCEFÁLICA) ao encéfalo, incluindo os hemisférios cerebrais, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. As manifestações clínicas dependem da natureza da lesão. O trauma difuso ao encéfalo é frequentemente associado com LESÃO AXONAL DIFUSA ou COMA PÓS-TRAUMÁTICO. As lesões localizadas podem estar associadas com MANIFESTAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS; HEMIPARESIA ou outras deficiências neurológicas focais.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Técnica para medida das concentrações extracelulares de substâncias em tecidos, geralmente in vivo, por meio de uma pequena sonda equipada com uma membrana semipermeável. As substâncias também são introduzidas no espaço extracelular através da membrana.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Cefalosporina semissintética de amplo espectro.
Processo inflamatório agudo ou subagudo do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, caracterizado histologicamente por múltiplos focos de desmielinização perivascular. O início dos sintomas, normalmente ocorre vários dias após uma infecção ou imunização viral aguda, mas pode coincidir com início da infecção, ou raramente, nenhum evento antecedente pode ser identificado. Entre as manifestações clínicas estão CONFUSÃO, sonolência, FEBRE, rigidez da nuca e movimentos involuntários. A enfermidade pode progredir para o COMA e eventualmente ser fatal. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p921)
Utilizado como suplemento alimentar para ovinos e bovinos pois atua como uma boa fonte de nitrogênio não proteico. Em soluções extremamente alcalinas, o biureto junto com uma solução de sulfato de cobre fornece uma cor violeta.
Espaço entre a dura-máter e as paredes do canal vertebral.
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Distúrbios clínicos ou subclínicos da função cortical, devido à descarga súbita, anormal, excessiva e desorganizada de células cerebrais. As manifestações clínicas incluem fenômenos motores, sensoriais e psíquicos. Os ataques recidivantes são normalmente referidos como EPILEPSIA ou "transtornos de ataques".
Inflamação do tecido cerebral causada pela infecção do vírus da varicela-zoster (HERPESVIRUS 3 HUMANO). Essa afecção está associada a estados imunocomprometidos, incluindo a SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA. Patologicamente, o vírus tende a induzir uma vasculopatia e infecta oligodendrócitos e células do epêndima, levando ao INFARTO CEREBRAL, regiões multifocais de desmielinizaçao e necrose periventricular. As manisfestações da encefalite por varicela normalmente ocorrem 5 a 7 dias após o início dO HERPES ZOSTER e incluem CEFALEIA, VÔMITOS, letargia, déficits neurológicos focais, FEBRE e COMA.
Tempo necessário para que a emissão radioativa se reduza à metade da dose inicial. As substâncias de meia-vida prolongada são as que se constituem como maiores fontes de problemas, no que diz respeito ao destino dos resíduos após a utilização (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992)
Fase prodrômica de declínio cognitivo que pode preceder a emergência da DOENÇA DE ALZHEIMER e outras demências. Pode incluir o comprometimento da cognição, como compromentimento da linguagem, a conscientização espacial pela visão, ATENÇÃO e MEMÓRIA.
Vasculite do sistema nervoso central associada ao LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Entre as manifestações clínicas estão DEMÊNCIA, CONVULSÕES, DOENÇAS DOS NERVOS CRANIANOS, HEMIPARESIA, CEGUEIRA, DISFASIA e outros transtornos neurológicos.
Doenças caracterizadas por lesão ou disfunção envolvendo múltiplos nervos periféricos e raizes nervosas. O processo pode afetar principalmente a mielina ou axônios nervosos. Duas das formas desmielinizantes mais comuns são a polirradiculoneuropatia aguda inflamatória (SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE) e POLIRRADICULONEUROPATIA CRÔNICA INFLAMATÓRIA DESMIELINIZANTE. Polirradiculoneurite se refere à inflamação de múltiplos nervos periféricos e raizes nervosas espinais.
Encefalopatia rara transmissível, mais predominante entre os 50 e 70 anos de idade. Os indivíduos afetados podem apresentar distúrbios do sono, alterações de personalidade, ATAXIA, AFASIA, perda visual, fraqueza, atrofia muscular, MIOCLONIA, demência progressiva e morte dentro de um ano após o início da doença. Foram relatadas uma forma familiar exibindo herança autossômica dominante e uma nova variante CJD (potencialmente associada com ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA). Os sinais patológicos incluem proeminente degeneração espongiforme cortical cerebral e cerebelar e a presença de PRÍONS. (Tradução livre do original: N Engl J Med, 1998 Dec 31;339(27))
Família de proteínas de ligação de cálcio altamente ácida encontrada em alta concentração no encéfalo e acredita-se ser de origem glial. São também encontradas em outros órgãos do corpo. Compartilham os mesmos MOTIVOS DE EF HAND encontrados em várias proteínas ligantes de cálcio. O nome desta família deriva da propriedade de ser solúvel em uma solução de sulfato de amônia 100 por cento saturada.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
O fluido que separa o labirinto membranáceo do labirinto ósseo da orelha. Encontra-se inteiramente separado da ENDOLINFA que está contida no labirinto membranáceo.
Medida estatística da informação resumida de uma série de medidas em um indivíduo. É utilizada com frequência em farmacologia clinica onde a ASC (AUC) dos níveis de soro pode ser interpretada como a captação total do que quer que tenha sido administrado. Como um gráfico da concentração de uma droga em oposição ao tempo, após uma única dose de medicamento, produzindo uma curva padrão, é uma medida comparativa da biodisponibilidade da mesma droga feita por diferentes companhias.
Afecção caracterizada por fraqueza transitória ou paralisia da musculatura somática desencadeada por um estímulo emocional ou exercício físico. A cataplexia frequentemente é associada com NARCOLEPSIA. Durante um ataque catapléctico, há uma redução acentuada no tônus muscular semelhante à hipotonia fisiológica normal que acompanha o sono dos movimentos rápidos dos olhos (SONO REM). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p396)
Metabólito do triptofano com um possível papel em transtornos neurodegenerativos. Níveis elevados de ácido quinolínico em CSF são correlacionados com a gravidade de déficits neuropsicológicos em pacientes com AIDS.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Espécie de tênia (gênero TAENIA) que infecta os suínos. Os homens a adquirem pela ingestão de porco defumado ou mal-cozido.
Métodos não invasivos de visualização do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente o encéfalo, por meio de várias modalidades de técnicas de imagem.
Técnica que utiliza anticorpos para identificar ou quantificar uma substância. Geralmente a substância a ser investigada atua como antígeno tanto para a produção de anticorpos como para a mensuração do anticorpo pela substância teste.
Conjuntos de reagentes preparados comercialmente, com dispositivos acessórios, contendo os principais componentes (e literatura) necessários para realizar um ou mais testes ou os procedimentos diagnósticos especificados. Podem ser para uso laboratorial ou individual.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Transtorno mental orgânico adquirido, com perda das habilidades intelectuais de severidade suficiente para interferir com o funcionamento social ou ocupacional. A disfunção é multifacetada e envolve a memória, comportamento, personalidade, julgamento, atenção, relações espaciais, linguagem, pensamento abstrato e outras funções executivas. O declínio intelectual, normalmente é progressivo e inicialmente poupa o nível de consciência.
Derivado semissintético da penicilina que funciona como antibiótico de amplo espectro, ativo quando administrado oralmente.
Adesivo tecidual autólogo ou comercial contendo FIBRINOGÊNIO e TROMBINA. O produto comercial é um sistema de dois componentes do plasma humano que contêm outros componentes além do fibrinogênio e trombina. O primeiro componente contém fibrinogênio altamente concentrado, FATOR VIII, fibronectina e vestígios de outras proteínas plasmáticas. O segundo componente contém trombina, cloreto de cálcio e agentes antifibrinolíticos, como APROTININA. A mistura dos dois componentes promove a COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e a formação de uma malha reticulada de fibrina. O tecido adesivo é utilizado para o fechamento de tecido, HEMOSTASIA e CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS.
Neoplasia relativamente comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que surge de células da aracnoide. A maioria é de tumores vasculares bem diferenciados, de crescimento lento e baixo potencial de invasão, embora ocorram subtipos malignos. Meningiomas surgem com maior frequência na região parassagital, convexidade cerebral, borda esfenoidal, sulco olfatório e CANAL VERTEBRAL (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp 2056-7).
Veias que drenam o cérebro.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Inchaço do DISCO ÓPTICO, normalmente associado com pressão intracraniana elevada, caracterizado por hiperemia, embaçamento das margens do disco, micro-hemorragias, ampliação da mancha cega e engrossamento das veias retinianas. O papiledema crônico pode causar ATROFIA ÓPTICA e perda visual. (Tradução livre do original: Miller et al., Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p175)
Infecção causada por qualquer uma de várias amebas. Ela é um estado de portador assintomático na maioria dos indivíduos, mas doenças que vão desde diarreias leves e crônicas a disenterias fulminantes podem ocorrer.
Espécie típica de VARICELLOVIRUS que causa VARICELA (catapora) e HERPES ZÓSTER em humanos.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

As proteínas no líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se à concentração de proteínas presentes no líquido que circula no sistema nervoso central, o qual inclui o cérebro e a medula espinhal. O LCR age como um fluido protetor e nutritivo para esses tecidos, e normalmente contém baixos níveis de proteínas.

Uma análise do LCR geralmente revela quantidades tráceas (pequenas) de proteínas, com valores normais inferiores a 45 mg/dL. Contudo, variações podem ocorrer dependendo da idade: recém-nascidos podem ter níveis mais altos que diminuem ao longo do tempo à medida que amadurecem.

A presença de proteínas elevadas no LCR pode indicar diversas condições, como infecções, inflamação, hemorragia, tumores ou outras doenças neurológicas. Portanto, é fundamental realizar um exame cuidadoso e interpretar os resultados em conjunto com outros achados clínicos para estabelecer um diagnóstico preciso.

Rinorreia de líquido cefalorraquidiano (RLCR) é um sintoma clínico em que o líquido cefalorraquidiano (LCR), fluido que circula no sistema nervoso central, escapa pela nasofaringe através da fenda nasopalatina. Normalmente, o LCR flui no interior dos ventrículos cerebrais, passa pelas cisternas e é reabsorvido na dura-máter, uma membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal. No entanto, em certas condições patológicas, como lesões na cabeça ou cirurgias no encéfalo, pode haver uma comunicação anormal entre os espaços subaracnóides e as vias respiratórias superiores, levando à RLCR.

Este sintoma é raro, mas quando ocorre, pode ser indicativo de condições graves, como trauma cranioencefálico, meningite, abscessos cerebrais, tumores cerebrais ou cirurgias cerebrais mal-sucedidas. Além disso, certas doenças congênitas, como a fístula de líquor, podem também resultar em RLCR. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica detalhada, incluindo exames imagiológicos e análises laboratoriais do líquido obtido através da rinorreia. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, cirurgias ou outras terapêuticas específicas.

Em termos médicos, a "Pressão do Líquido Cefalorraquidiano" (PLCR) refere-se à pressão exercida pelo líquido cefalorraquidiano (LCR) no interior do sistema nervoso central. O LCR é um fluido claro e estéril que circula em torno do cérebro e da medula espinhal, desempenhando funções vitais como proteger o tecido cerebral, distribuir nutrientes e eliminar resíduos metabólicos.

A PLCR é mantida dentro de um intervalo normal graças ao equilíbrio entre a produção, absorção e circulação do LCR. A medição da PLCR pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como hidrocefalia, meningite, hemorragia subaracnóide ou tumores cerebrais. Normalmente, a PLCR varia entre 60-180 mm de água coluna de mercúrio (mmH2O) em adultos quando medida na posição sentada e entre 100-250 mmH2O em recém-nascidos e lactentes.

As derivações do líquido cefalorraquidiano (LCR) referem-se a procedimentos em que o líquido cerebrospinal (LCS) é desviado de seu local normal dentro do sistema nervoso central para outro local do corpo, geralmente por meio de um shunt. Essas derivações são usadas principalmente no tratamento de condições que causam aumento da pressão intracraniana, como hidrocefalia ou hipertensão endocraniana. O objetivo é aliviar a pressão excessiva no cérebro e prevenir danos ao tecido cerebral. Existem diferentes tipos de derivações do LCR, dependendo da condição clínica e da localização anatômica do shunt. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Derivação ventrículoperitoneal (VP): Neste procedimento, um cateter é inserido no ventrículo cerebral para drenar o LCR para a cavidade peritoneal, geralmente no abdômen. É uma das derivações mais comuns e eficazes para tratar hidrocefalias congênitas ou aquisidas.

2. Derivação ventriculoatrial (VA): Neste caso, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a veia cava superior, geralmente na cavidade atrial direita do coração. Essa derivação é menos comum devido ao risco aumentado de infecção e outras complicações.

3. Derivação lumboperitoneal (LP): Neste procedimento, o LCR é drenado da coluna lombar para a cavidade peritoneal. A derivação LP geralmente é usada em hidrocefalias normotensivas ou crônicas e em pacientes com risco elevado de infecção.

4. Derivação Torkildsen: Neste tipo de derivação, o LCR é desviado do ventrículo cerebral para a subaracnóide, geralmente no cervical ou torácico. A derivação Torkildsen é usada principalmente em hidrocefalias normotensivas e crônicas.

5. Derivação cisternomagno: Neste procedimento, o LCR é drenado da cisterna magna para a cavidade peritoneal. A derivação cisternomagno é uma opção em hidrocefalias normotensivas e crônicas, especialmente em pacientes com história de infecções ou complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Em resumo, as derivações são procedimentos cirúrgicos que desviam o LCR para outras partes do corpo, geralmente para a cavidade peritoneal ou veias. As diferentes técnicas de derivação são usadas dependendo da causa e gravidade da hidrocefalia, história clínica do paciente e complicações relacionadas à colocação do cateter ventricular.

Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A causa mais comum da meningite é uma infecção bacteriana ou viral. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez no pescoço, forte dor de cabeça, febre alta, confusão, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, a meningite pode causar convulsões, sinais de disfunção neurológica, choque e morte, especialmente se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para as formas bacterianas e antivirais para as formas viricas, além de medidas de suporte para manter a pressão intracraniana, hidratação e equilíbrio eletrólito. A vacinação é uma forma eficaz de prevenção para muitos tipos de meningite bacteriana.

A punção espinal, também conhecida como punção lombar ou injeção epidural, é um procedimento médico em que uma agulha fina é introduzida entre duas vértebras no canal espinal para recolher um pequeno volume de líquor cerebrospinal (LCS) ou para injetar medicamentos no LCS. O LCS circunda o cérebro e a medula espinhal, actuando como amortecedor e fornecendo nutrientes a esses órgãos.

Este procedimento é geralmente realizado por um anestesiologista, neurologista ou outro médico treinado para o efeito. É usado com frequência para diagnosticar doenças que afetam o sistema nervoso central, como meningite, esclerose múltipla ou hemorragia subaracnóidea. Além disso, a punção espinal pode ser utilizada no tratamento de certos tipos de dor de cabeça e para administrar anestesia raquidiana durante cirurgias ou partos.

Embora seja um procedimento seguro quando realizado por profissionais qualificados, existem riscos potenciais associados à punção espinal, tais como dor no local da injeção, sangramento, infecção e, em casos raros, danos à medula espinhal ou meninges. Antes do procedimento, o paciente é geralmente orientado a permanecer hidratado para facilitar a inserção da agulha e reduzir o risco de cefaleia pós-punção. Após a punção espinal, o paciente deve permanecer deitado durante algum tempo para minimizar o risco de complicações.

Otorreia de líquido cefalorraquidiano (LCR) é um sintoma clínico que se refere à presença anormal de líquor, ou seja, o líquido cefalorraquidiano, no canal auditivo externo. Normalmente, o LCR circula dentro do sistema nervoso central, protegido por barreiras especializadas. No entanto, em certas condições patológicas, como lesões na cabeça ou norelva cerebral, essa barreira pode ser comprometida, resultando em uma fuga de LCR para o ouvido médio ou externo.

A otorreia de LCR pode apresentar-se clinicamente como um fluxo límpido e semelhante a água do canal auditivo externo, geralmente associado a sintomas como zumbido, perda auditiva e desequilíbrio. É importante diagnosticar e tratar adequadamente esta condição para prevenir complicações, como meningite ou encefalite, que podem resultar de uma infecção do líquor. O tratamento geralmente inclui a reparação da fonte da fuga, geralmente por meio de cirurgia.

Meningite bacteriana é uma infecção grave e potencialmente fatal das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A forma bacteriana da doença é causada pela invasão e multiplicação de bactérias nesta área.

Existem vários tipos de bactérias que podem causar meningite bacteriana, sendo os mais comuns: *Neisseria meningitidis* (meningococo), *Streptococcus pneumoniae* (pneumococo) e *Haemophilus influenzae* (haemophilus). A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em lactentes, crianças em idade escolar e adolescentes.

Os sintomas da meningite bacteriana geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez do pescoço, febre alta, cefaleia intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz (fotofobia), erupção cutânea característica (em casos de meningite meningocócica) e, em alguns casos, convulsões.

O tratamento precoce com antibióticos é crucial para reduzir as complicações e a taxa de mortalidade associadas à doença. A vacinação preventiva também está disponível para algumas das bactérias causadoras da meningite bacteriana, como *Haemophilus influenzae* tipo b (Hib) e *Streptococcus pneumoniae*.

A meningite viral, também conhecida como meningite asséptica, é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal (meninges) causada por uma infecção viral. É menos grave do que a meningite bacteriana e geralmente tem sintomas menos graves, como febre, rigidez no pescoço, dor de cabeça, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Os vírus mais comuns que causam meningite incluem enterovírus, herpesvírus e vírus do sarampo. O tratamento geralmente consiste em medidas de suporte, como hidratação e controle da febre, e raramente requer hospitalização. A maioria das pessoas se recupera completamente em duas semanas ou menos.

A hidrocefalia é uma condição médica em que o líquor cerebrospinal (LCS) se acumula dentro do cérebro. O LCS é um fluido claro e incolor que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amortecendo os impactos na cabeça. Quando há um excesso de LCS, a pressão aumenta dentro do crânio, o que pode comprimir o tecido cerebral e danificar as estruturas do cérebro.

Existem três tipos principais de hidrocefalia:

1. Congênita: Ocorre antes do nascimento, geralmente devido a defeitos ou malformações no sistema nervoso central durante o desenvolvimento fetal. Pode ser causada por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais.

2. Aquired: Desenvolve-se após o nascimento como resultado de lesões cerebrais, tumores, infecções ou outras condições que obstruam o fluxo normal de LCS ou afetem a capacidade do cérebro para absorvê-lo.

3. Normal pressure: É uma forma menos comum de hidrocefalia em adultos, caracterizada por sintomas como demência, dificuldade de caminhar e incontinência urinária. Ocorre quando o excesso de LCS acumula-se lentamente no cérebro ao longo do tempo.

Os sinais e sintomas da hidrocefalia podem variar dependendo da idade, gravidade e velocidade em que a condição se desenvolve. Em bebês e crianças pequenas, os sinais podem incluir fontanelas abertas e abultadas (a membrana macia na parte superior da cabeça), vômitos, irritabilidade, falta de apetite, alterações no desenvolvimento, problemas visuais e convulsões. Em adultos, os sintomas podem incluir dificuldade para caminhar, perda de equilíbrio, confusão mental, problemas de memória, alterações na personalidade e incontinência urinária.

O tratamento da hidrocefalia geralmente envolve cirurgia para implantar um shunt, um dispositivo médico que ajuda a desviar o excesso de LCS para outras partes do corpo, como o abdômen ou o coração. Em alguns casos, outros procedimentos cirúrgicos podem ser realizados para remover obstruções no fluxo de LCS ou criar novas vias para seu fluxo normal. O prognóstico da hidrocefalia depende do tipo, gravidade e causa subjacente da condição, assim como da idade e saúde geral do indivíduo. Em muitos casos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Meningite asséptica é um termo usado para descrever a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges) sem a presença de organismos infecciosos ou piogênios no líquor cerebrospinal (LCS). Em outras palavras, não há infecção bacteriana, viral ou fúngica na meningite asséptica. A condição geralmente é resultado de uma reação do sistema imunológico a vários estímulos, como drogas, vacinas, doenças sistêmicas ou transtornos inflamatórios.

Os sintomas da meningite asséptica podem ser semelhantes aos da meningite infecciosa e incluir rigidez no pescoço, dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz), febre e alterações mentais. No entanto, os sinais de infecção, como náuseas, vômitos e confusão, geralmente estão ausentes ou são menos graves do que na meningite infecciosa.

O diagnóstico da meningite asséptica geralmente é estabelecido após o exame do LCS, que mostra um aumento nos glóbulos brancos (leucócitos), especialmente linfócitos, mas nenhum sinal de infecção bacteriana ou viral. Outros exames, como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) do cérebro, podem ser realizados para excluir outras causas de sintomas semelhantes.

O tratamento da meningite asséptica geralmente é sintomático e dirigido à causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode resolver-se por si só com o tempo. No entanto, em outros casos, especialmente quando associada a doenças sistêmicas ou transtornos autoimunes, o tratamento específico pode ser necessário.

Tuberculose Meníngea é uma forma grave de tuberculose, uma infecção bacteriana causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Nesta forma, a membrana protectora que recobre o cérebro e a medula espinal (meninges) fica infectada e inflamada. Isto pode resultar em sintomas como rigidez no pescoço, sensibilidade à luz, febre alta, confusão mental, convulsões e, em casos graves, coma. A tuberculose meníngea é geralmente tratada com uma combinação de medicamentos antimicrobianos durante um longo período de tempo, geralmente por seis a nove meses. Em alguns casos, cirurgia também pode ser necessária para aliviar a pressão no cérebro. A tuberculose meníngea é uma doença rara nos países desenvolvidos, mas é comum em regiões onde a tuberculose é endémica, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A meningite pneumocócica é uma infecção bacteriana do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal, chamadas de meninges. A bactéria responsável por essa infecção é o Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo.

Essa doença pode causar sintomas graves, tais como rigidez no pescoço, febre alta, náuseas, vômitos, confusão mental e sensibilidade à luz. Em casos mais graves, a meningite pneumocócica pode levar a complicações, incluindo surdez, deficiência intelectual, convulsões ou morte.

A meningite pneumocócica é uma doença grave e potencialmente fatal que requer tratamento imediato com antibióticos. A vacinação contra o pneumococo pode ajudar a prevenir essa infecção. Geralmente, a vacina é recomendada para crianças pequenas, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados, que correm maior risco de desenvolver meningite pneumocócica.

O plexo corióideo é uma estrutura vascular encontrada no feto durante o desenvolvimento embrionário. Ele se localiza na membrana chamada de "membrana corioide", que faz parte do saco vitelino, um invaginação da parede do embrião que fornece nutrientes iniciais ao feto em desenvolvimento.

O plexo corióideo é formado por uma rede de vasos sanguíneos que se originam a partir dos vasos umbilicais e se espalham pela membrana corioide. Esses vasos sanguíneos desempenham um papel crucial no fornecimento de nutrientes e oxigênio ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos.

Em particular, o plexo corióideo é responsável por formar a conexão entre os vasos sanguíneos fetais e maternais, permitindo assim a troca de gases e nutrientes entre a mãe e o feto. Essa conexão é estabelecida através da formação de vênulas que se unem para formar as veias umbilicais, que transportam o sangue do feto para a circulação materna.

A importância clínica do plexo corióideo reside no fato de que é uma estrutura vulnerável à disrupção durante o desenvolvimento fetal, o que pode levar a complicações como hemorragias e anemia fetal. Além disso, alterações na formação do plexo corióideo podem estar associadas a anomalias congênitas e outras condições patológicas.

Meningoencefalite é uma condição médica que envolve a inflamação do cérebro (encefalite) e das membranas que o recobrem (meninges). Essa inflamação pode ser causada por infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias. Algumas vezes, a causa pode ser desconhecida.

Os sintomas mais comuns de meningoencefalite incluem:

1. Dor de cabeça intensa
2. Febre
3. Rigidez no pescoço e na nuca
4. Confusão ou alterações mentais
5. Desmaios ou convulsões
6. Sensibilidade à luz
7. Fraqueza muscular
8. Vômitos

O tratamento para meningoencefalite depende da causa subjacente. Em casos de infecção bacteriana, antibióticos são geralmente prescritos. Já em infecções virais, o tratamento costuma ser de suporte, pois a maioria dos vírus que causam meningoencefalite não possui um tratamento específico. Em alguns casos, corticosteroides podem ser usados para reduzir a inflamação.

A meningoencefalite pode ser uma condição grave e potencialmente fatal, especialmente se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte de ter essa doença.

O Espaço Subaracnóideo é um termo médico que se refere a um espaço anatômico localizado dentro do sistema nervoso central (SNC). Ele está situado entre as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, especificamente entre a pia mater e a aracnóide.

A pia mater é a membrana mais interna que está diretamente aderida ao cérebro e à medula espinhal, enquanto a aracnóide é a membrana intermédia que se alonga em septos (partições) formando um saco duro que contém o líquor cerebrospinal (LCS). O espaço entre essas duas membranas é preenchido com o LCS, que age como um amortecedor e fornece proteção mecânica ao cérebro e à medula espinhal.

Além disso, o Espaço Subaracnóideo também contém vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a medula espinhal, além de nervos que transmitem informações entre diferentes partes do sistema nervoso. Lesões ou distúrbios neste espaço podem resultar em sérios problemas de saúde, como hemorragias, infecções ou inflamação, o que pode levar a complicações neurológicas graves.

A Neurosyphilis é uma complicação tardia da sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Quando a infecção por sífilis não é tratada adequadamente, ela pode disseminar-se e afetar o sistema nervoso central, levando ao desenvolvimento da neurosyphilis.

Existem quatro estágios clínicos principais de neurosyphilis:

1. Sífilis asymptomática do sistema nervoso central (SANS): É a forma mais comum e geralmente ocorre dentro dos primeiros dois anos após a infecção inicial por sífilis. Neste estágio, a bactéria pode ser detectada em fluidos cerebrospinais, mas os indivíduos geralmente não apresentam sintomas.

2. Meningovasculite: Este estágio é caracterizado por inflamação dos vasos sanguíneos no cérebro e na medula espinhal, o que pode levar a dificuldades cognitivas, alterações de personalidade, convulsões, dor de cabeça, rigidez do pescoço, problemas de visão e audição, e outros sintomas neurológicos.

3. Tabes dorsalis: É um estágio avançado de neurosyphilis que ocorre geralmente entre 10 a 20 anos após a infecção inicial. Neste estágio, os indivíduos podem experimentar perda de reflexos, dores articulares e musculares, ataxia (perda de coordenação), alterações na visão e audição, problemas urinários, e outros sintomas neurológicos.

4. Demência paretica: É o estágio final de neurosyphilis, geralmente ocorrendo décadas após a infecção inicial. Neste estágio, os indivíduos podem experimentar demência, delirium, alucinações, e outros sintomas psiquiátricos graves.

O diagnóstico de neurosyphilis geralmente é baseado em exames laboratoriais, incluindo testes sorológicos para sífilis e análises do líquor cerebrospinal (LCR). O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a penicilina, administrados por via intravenosa. Embora o tratamento possa parar a progressão da doença, os danos neurológicos irreversíveis podem persistir.

A cisterna magna é uma cavidade em forma de saco localizada na parte inferior e posterior do encéfalo, especificamente no espaço subaracnóide entre o cerebelo e a duramater (uma das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal). Ela contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que é um fluido transparente e incolor que circula no sistema nervoso central protegendo as estruturas cerebrais e desempenhando funções importantes na nutrição e homeostase do cérebro. A cisterna magna é uma importante via de comunicação entre as diferentes cavidades do sistema ventricular cerebral, onde o LCR é produzido. Além disso, a cisterna magna é frequentemente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como punções lombares e injeções de contraste para exames de imagem, devido à sua localização e acessibilidade.

pressão intracraniana (PIC) é a pressão que existe dentro do crânio. Normalmente, é mantida dentro de um intervalo específico graças ao equilíbrio entre o volume e a rigidez da caixa craniana. O conteúdo intracraniano inclui líquido cefalorraquidiano (LCR), cérebro, sangue nos vasos sanguíneos e outros tecidos.

A pressão intracraniana normal varia de 5 a 15 mmHg em repouso. Aumentos na pressão intracraniana podem ocorrer devido a diversas condições, como edema cerebral, hemorragias, tumores, infecções e aumento do volume de líquido cefalorraquidiano.

Sinais e sintomas de aumento da pressão intracraniana podem incluir dor de cabeça, vômitos, alterações na visão, rigidez no pescoço, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. É importante monitorar a pressão intracraniana em pacientes com condições que possam afetá-la, como traumatismos cranioencefálicos graves, hemorragias subaracnóides e outras condições neurológicas.

A arachnoid mater, também conhecida como "aracnóide" ou "máter aracnóide", é uma das membranas que envolve o cérebro e a medula espinhal. Ela faz parte do sistema de meninges que protege e suporta o sistema nervoso central. A arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente, localizada entre a dura máter (a membrana mais externa e resistente) e a pia máter (a membrana interna e aderida à superfície do cérebro e medula espinhal).

A arachnoid mater e a pia máter são separadas por um pequeno espaço chamado de "espaço subaracnóide", que contém líquor cerebrospinal (LCR), um fluido incolor e transparente que actingua como amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal contra choques e traumas. Além disso, o LCR também desempenha funções importantes no metabolismo e no equilíbrio iônico do sistema nervoso central.

Em resumo, a arachnoid mater é uma membrana delicada e transparente que faz parte do sistema de meninges, protegendo e suportando o cérebro e a medula espinhal, e contribui para a formação do espaço subaracnóide, onde se encontra o líquor cerebrospinal.

Os ventrículos cerebrais são cavidades em forma de cistenas localizadas no interior do cérebro, contendo líquido cerebrospinal (LCS). Existem quatro ventrículos cerebrais: dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo e o quarto ventrículo.

Os dois ventrículos laterais estão localizados em cada hemisfério cerebral e são as maiores cavidades dos ventrículos cerebrais. Eles estão conectados ao terceiro ventrículo por dois pequenos canais chamados de forâmen interventricular (também conhecido como forame de Monro).

O terceiro ventrículo está localizado na região central do cérebro e é conectado ao quarto ventrículo pelo aqueduto de Sylvius, que passa através do mesencéfalo. O quarto ventrículo está localizado no tronco encefálico e se abre no canal central da medula espinhal por meio dos forâmenes de Luschka e Magendie.

O líquido cerebrospinal é produzido principalmente pelos plexos coroides localizados nos ventrículos laterais e flui através dos ventrículos, antes de ser absorvido no sistema venoso da cabeça. O LCS atua como um amortecedor para o cérebro e a medula espinhal, protegendo-os contra traumas e choques. Além disso, o LCS também desempenha um papel importante na remoção de resíduos metabólicos do cérebro.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. É classificada como uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico ataca a mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Isto resulta em lesões (plaques) e cicatrizes (esclerose) no SNC, interrompendo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo.

Os sintomas da EM podem ser variados e incluir: fraqueza muscular, rigidez, problemas de equilíbrio e coordenação, espasticidade, tremores, visão turva ou perda parcial ou total da visão, dificuldade em falar, engolir ou sentir; além disso, podem ocorrer problemas cognitivos, como memória e atenção prejudicadas. A doença geralmente é progressiva, mas a taxa de progressão varia consideravelmente entre os indivíduos.

A Esclerose Múltipla afeta predominantemente pessoas jovens, com idades entre 20 e 40 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Esclerose Múltipla, mas há tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e modificar o curso da doença.

As Doenças do Sistema Nervoso Central (DSCN) referem-se a um vasto espectro de condições que afetam o cérebro, medula espinhal e outros tecidos nervosos conectivos. Essas doenças podem ser classificadas em diversas categorias, incluindo:

1. Doenças degenerativas: Condições como Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas de demência são exemplos de doenças neurodegenerativas que causam a deterioração progressiva dos neurônios no cérebro.

2. Doenças infecciosas: O SNC pode ser afetado por vários agentes infecciosos, como vírus (como o HIV, herpes e rubeola), bactérias (como meningite, encefalite e tuberculose) e fungos (como a meningite criptocócica).

3. Doenças vasculares: Acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência circulatória cerebral, aneurismas e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro são exemplos de DSCN vasculares.

4. Doenças inflamatórias: Condições como esclerose múltiple, síndrome de Guillain-Barré e neurite óptica são exemplos de DSCN inflamatórias, nas quais o sistema imune ataca os tecidos nervosos.

5. Doenças neoplásicas: Tumores benignos ou malignos no cérebro e na medula espinhal podem comprimir, infiltrar e destruir tecido cerebral saudável, levando a sintomas variados dependendo da localização do tumor.

6. Doenças degenerativas: Condições como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurodegenerativas também são consideradas DSCN.

7. Doenças congênitas ou hereditárias: Condições como paralisia cerebral, síndrome de Down, distrofias musculares e outras anomalias genéticas podem afetar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central.

8. Doenças infecciosas: HIV/AIDS, hepatite C, sífilis e outras infecções podem levar ao desenvolvimento de DSCN.

9. Traumatismos cranioencefálicos: Lesões cerebrais traumáticas (LCT) podem resultar em hemorragias, edema cerebral e outras lesões que levam a sintomas variados dependendo da localização e gravidade do trauma.

10. Outros fatores: Fatores ambientais, como exposição a toxinas ou radiação, também podem contribuir para o desenvolvimento de DSCN.

As bandas oligoclonais são uma característica anormal da proteína sérica ou do líquor cerebrospinal (CSF) observada em exames laboratoriais específicos, como a eletrroforese de proteínas em gel de poliacrilamida com técnica de imunofixação (IFE-PGP). Neste exame, as bandas oligoclonais aparecem como duas ou mais faixas densas e distintas de imunoglobulinas (proteínas do sistema imune) quando comparadas às amostras de controle.

Na maioria dos casos, a presença de bandas oligoclonais no líquor cerebrospinal é indicativa de uma resposta inflamatória no sistema nervoso central (SNC). Essa condição é frequentemente associada a doenças neurológicas, como esclerose múltipla, neurosífilis, HIV, e outras infecções ou processos inflamatórios que afetem o SNC. No entanto, é importante notar que a presença de bandas oligoclonais isoladamente não é diagnóstica de qualquer doença específica e deve ser interpretada em conjunto com outros achados clínicos, laboratoriais e de imagem.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

A meningite fúngica é uma inflamação do revestimento das membranas (meninges) que protegem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por infecções fúngicas disseminadas. O tipo mais comum de fungo que causa meningite em humanos é o Criptococcus neoformans, mas outros fungos como Histoplasma capsulatum, Coccidioides immitis e Blastomyces dermatitidis também podem ser responsáveis. Essa forma de meningite é menos comum do que a causada por bactérias ou vírus, mas geralmente ocorre em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS, câncer, diabetes ou transplantes de órgãos. Os sintomas podem incluir febre, rigidez no pescoço, dores de cabeça, confusão, alterações na visão e sensibilidade à luz (fotofobia). O tratamento geralmente consiste em administração prolongada de antifúngicos específicos, como anfotericina B e flucanozol. A meningite fúngica pode ser grave e potencialmente fatal se não for diagnosticada e tratada adequadamente.

O Ácido Hidroxi-Indolacético (AHI), também conhecido como ácido 5-hidroxiindolacético, é um metabólito da melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano do corpo humano. A melatonina é produzida pela glândula pineal no cérebro a partir do aminoácido triptofano e, posteriormente, é convertida em AHI antes de ser excretada na urina.

A concentração de AHI na urina pode ser medida e utilizada como um indicador da produção de melatonina no corpo. Alterações nos níveis de AHI podem estar relacionadas a distúrbios do ritmo circadiano, como insônia e jet lag, além de outras condições de saúde. No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de AHI deve ser realizada em conjunto com outros exames e anamnese clínica para se obter um diagnóstico preciso.

As doenças do sistema nervoso abrangem um vasto espectro de condições que afetam a estrutura ou função do sistema nervoso, o qual é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Essas doenças podem resultar em sintomas como fraqueza muscular, paralisia, falta de coordenação, convulsões, problemas de memória e fala, alterações na visão ou audição, dores de cabeça, entre outros.

Algumas doenças do sistema nervoso incluem:

1. Doenças degenerativas: como a doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson e outras formas de demência. Essas doenças envolvem a perda progressiva de neurônios e conexões nervosas no cérebro.

2. Doenças vasculares: como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebrovascular, que ocorrem quando os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro sofrem obstrução ou ruptura, levando a lesões cerebrais e possíveis deficits neurológicos.

3. Doenças infecciosas: como meningite, encefalite, mielite e outras infecções que podem afetar o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. Essas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.

4. Doenças inflamatórias: como a esclerose múltpla e outras doenças autoimunes que envolvem a inflamação do sistema nervoso central.

5. Doenças tumorais: como gliomas, meningiomas e outros tipos de câncer no sistema nervoso. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e causar sintomas variados dependendo da localização e tamanho do tumor.

6. Doenças degenerativas: como a doença de Parkinson, doença de Alzheimer e outras demências que envolvem a degeneração progressiva dos neurônios no cérebro.

7. Doenças genéticas: como distrofias musculares, ataxias espinocerebelosas e outras doenças hereditárias que afetam o sistema nervoso.

8. Traumatismos cranioencefálicos: lesões cerebrais causadas por acidentes ou violência física, como contusão cerebral, hemorragia subdural e hematoma epidural.

9. Doenças metabólicas: como a doença de Huntington, distúrbios mitocondriais e outras condições que afetam o metabolismo energético dos neurônios.

10. Transtornos mentais e comportamentais: como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros distúrbios psiquiátricos que afetam o funcionamento cognitivo, emocional e social do indivíduo.

As meninges são membranas delicadas e resistentes que envolvem o cérebro e a medula espinhal, fornecendo proteção e suporte estrutural. Elas consistem em três camadas: a dura-máter (a mais externa), a aracnoide (intermediária) e a pia-máter (a mais interna). A aracnoide e a pia-máter são às vezes referidas coletivamente como leptomeninges. Entre a aracnoide e a pia-máter existe um espaço subaracnóideo preenchido com líquor cefalorraquidiano, que atua como amortecedor e protege o sistema nervoso central contra choques e lesões. As meninges desempenham um papel crucial na proteção do cérebro e da medula espinhal, bem como no suprimento de nutrientes e no manejo dos resíduos metabólicos.

A derivação ventriculoperitoneal (DPV) é um procedimento neurocirúrgico em que um catéter é colocado no ventrículo cerebral para drenar o líquor cerebrospinal (LCS) excessivo acumulado no cérebro para a cavidade peritoneal, dentro do abdômen. Essa derivação ajuda a aliviar a pressão intracraniana e prevenir danos ao tecido cerebral. A DPV é frequentemente usada no tratamento de hidrocefalia, uma condição em que o excesso de LCS causa aumento da pressão dentro do crânio. O procedimento envolve a colocação de um catéter na cavidade ventricular cerebral, geralmente no ventrículo lateral, seguido pela passagem subcutânea do catéter até o abdômen, onde o LCS é absorvido e drenado. A DPV pode ser realizada como um procedimento abertos ou endoscópico, dependendo da avaliação clínica e preferência do cirurgião. Após a cirurgia, os pacientes geralmente precisam de cuidados especiais para garantir a limpeza adequada do local da incisão e monitorar a função do catéter.

A pneumoencefalografia é um exame diagnóstico médico invasivo, agora obsoleto em grande parte, que envolve a introdução de ar em o espaços subaracnoides do cérebro após a punção lombar. Foi amplamente utilizado nas décadas de 1950 e 1960 para visualizar estruturas cerebrais e detectar anomalias, como tumores, abscessos ou outras lesões. No entanto, devido aos riscos associados à punção lombar e à introdução de ar no cérebro, foi substituído por técnicas de imagem menos invasivas, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Atualmente, a pneumoencefalografia é raramente realizada e geralmente considerada apenas em casos muito específicos onde outras técnicas de imagem não forneceram informações suficientes.

Neuroborreliose de Lyme é uma complicação neurológica da infecção por Borrelia burgdorferi, a bactéria que causa a doença de Lyme. É também conhecida como meningite ou meningoencéfalite de Lyme. A neuroborreliose de Lyme ocorre quando a infecção por Borrelia burgdorferi se espalha para o sistema nervoso central (SNC), incluindo as membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges), o cérebro (encefalo) ou a medula espinhal.

Os sintomas da neuroborreliose de Lyme podem incluir:

* Dor de cabeça
* Rigidez do pescoço
* Fraqueza muscular ou paralisia facial
* Alterações na visão, audição ou sensação
* Problemas de coordenação e equilíbrio
* Confusão mental ou dificuldade em concentrar-se

A neuroborreliose de Lyme é geralmente tratada com antibióticos administrados por via intravenosa, como ceftriaxona ou penicilina. O prognóstico da neuroborreliose de Lyme é geralmente bom quando o diagnóstico e o tratamento são feitos cedo. No entanto, em alguns casos, os sintomas podem persistir após o tratamento, uma condição conhecida como síndrome pós-tratamento da doença de Lyme (PTLDS).

É importante notar que a doença de Lyme é transmitida pelo bicho-da-piche infectado e é prevalente em áreas onde o bicho-da-piche está presente, como bosques e pastagens. A prevenção da doença de Lyme inclui a utilização de repelentes de insectos, a verificação regular de sinais de picadas de bicho-da-piche e a remoção rápida dos bilhotes, a tomada de medidas para impedir que os bichos-da-piche entrem em casas e cortiços, e o tratamento precoce de qualquer picada de bicho-da-piche suspeita.

As infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a doenças infecciosas que afetam o cérebro, medula espinhal ou meninges (as membranas que envolvem e protegem o cérebro e medula espinhal). Estas infecções podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Algumas das infecções do SNC mais comuns incluem meningite (inflamação das meninges), encefalite (inflamação do cérebro) e abscessos cerebrais (acúmulo de pus no cérebro). Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem dor de cabeça, febre, rigidez no pescoço, confusão, alterações na consciência, convulsões e fraqueza muscular. O tratamento dependerá do agente infeccioso subjacente e pode incluir antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de medidas de suporte, como fluidoterapia e oxigenoterapia. A prevenção inclui a vacinação, higiene adequada e evitar exposições desnecessárias a doenças infecciosas.

O ácido homovanílico (HVA) é um metabolito da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. A dopamina é quebrada down em HVA como parte do processo normal de seu metabolismo. O nível de HVA no líquido cerebrospinal ou urina pode ser medido para avaliar a atividade da dopamina no cérebro, o que pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de condições como doença de Parkinson e transtornos mentais.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

A meningite por Haemophilus é uma infecção bacteriana do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib). Antes da introdução da vacina contra o Hib, esta era uma causa comum de meningite em crianças pequenas. No entanto, desde a implementação generalizada da vacina, a incidência de meningite por Haemophilus tem diminuído significativamente em muitos países.

Os sintomas da meningite por Haemophilus podem incluir febre, rigidez do pescoço, irritabilidade, dormência, falta de apetite, vômitos e, em casos graves, convulsões ou alterações mentais. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS), que podem mostrar a presença da bactéria Hib.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos administrados por via intravenosa, geralmente ceftriaxona ou cefotaxima. Em alguns casos, também pode ser necessário fornecer suporte adicional, como fluidos intravenosos e oxigênio suplementar. A vacina contra o Hib é altamente eficaz em prevenir a meningite por Haemophilus e é recomendada para todos os bebês como parte de seu programa regular de imunizações.

Ventriculostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura (stoma) no ventrículo cerebral, que são cavidades em forma de câmara dentro do cérebro cheias de líquido cerebrospinal (LCS). Essa abertura permite a drenagem do LCS acumulado, geralmente como resultado de um aumento da pressão intracraniana devido a edema cerebral ou hidrocefalia. A ventriculostomia é frequentemente realizada em situações de emergência neurocirúrgica e pode ser temporária ou permanente, dependendo da condição do paciente. Também é conhecida como derivação externa de LCS (DELCS) quando o dreno é mantido para fora do corpo, geralmente por alguns dias até que a pressão cerebral seja controlada e a hidrocefalia resolva.

Encefalopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do cérebro que cause alterações no seu funcionamento normal. Essas alterações podem ser transitórias ou permanentes e variam de leves a graves. A causa mais comum de encefalopatia é a hipóxia (falta de oxigênio) ou isquemia (redução do fluxo sanguíneo) cerebral, mas também podem ocorrer devido a diversas outras condições, como infecções, intoxicação por drogas ou metais pesados, transtornos metabólicos ou endócrinos, traumatismos cranioencefálicos e tumores cerebrais.

Os sintomas da encefalopatia podem incluir alterações na consciência (desde confusão leve até coma), convulsões, déficits cognitivos (como problemas de memória, atenção e linguagem), alterações do comportamento e personalidade, movimentos involuntários ou anormais, fraqueza muscular e outros sinais neurológicos focais. O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, exame físico e neurológico, além de estudos complementares, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro, tomografia computadorizada (TC) do cérebro, electroencefalograma (EEG) e análises laboratoriais. O tratamento da encefalopatia depende da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte, como oxigenoterapia, controle de convulsões, manutenção da pressão arterial e equilíbrio hidroeletrólito, além de tratamento específico da condição subjacente.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

Leucocitose é um termo usado em medicina para descrever um nível elevado de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue. Normalmente, um adulto saudável tem entre 4.500 e 11.000 leucócitos por microlitro de sangue. No entanto, quando o número excede este intervalo, podemos dizer que há leucocitose.

Esta condição pode ser indicativa de várias condições clínicas, desde reações inflamatórias infecciosas ou não infecciosas, doenças malignas como leucemia, estresses físicos intensos, entre outros. Contudo, é importante notar que um único exame de contagem de leucócitos com resultado elevado não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros fatores clínicos e laboratoriais.

Meningite Meningocócica é uma infecção bacteriana aguda do revestimento das membranas (meninges) que protegem o cérebro e a medula espinhal. A causa mais comum é a bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo. Essa infecção pode causar inflamação das membranas meníngeas (meningite) e, em alguns casos, uma infecção potencialmente fatal do sangue (sepse).

Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez no pescoço, forte dor de cabeça, febre alta, vômitos, sensibilidade à luz, confusão mental e erupções cutâneas características (purpura). A meningite meningocócica é uma emergência médica grave que requer tratamento imediato com antibióticos e, em alguns casos, hospitalização.

A doença pode ser transmitida por gotículas de fluidos corporais infectados expelidos durante espirros ou tosse, bem como por contato próximo e prolongado com uma pessoa infectada. Embora a meningite meningocócica seja relativamente rara nos países desenvolvidos, ela pode ocorrer em surtos e é potencialmente fatal, especialmente se não for tratada rapidamente. A vacinação é recomendada para prevenir a infecção por alguns dos tipos mais comuns de meningococo.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

A meningite criptocócica é uma infecção inflamatória das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal, chamadas meninges. É causada pela contaminação do fungo Cryptococcus neoformans ou Cryptococcus gattii. Essas leveduras podem ser encontradas em solo e matéria orgânica em decomposição, como pássaros mortos ou fezes de pássaros.

A infecção geralmente ocorre em indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS, pacientes com câncer, transplantados de órgãos ou usuários de esteroides e outros medicamentos imunossupressores. A meningite criptocócica pode causar sintomas como dor de cabeça, rigidez no pescoço, febre, confusão mental, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, a infecção pode resultar em danos cerebrais permanentes ou morte se não for tratada adequadamente. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais de líquor cefalorraquidiano (LCR) e o tratamento inclui medicamentos antifúngicos específicos, como anfotericina B e flucitosina.

A neurocisticercose é uma infecção parasitária do sistema nervoso central (SNC) causada pela larva do tênia solium, um verme plano que afeta o intestino humano. Quando pessoas ingerem ovos do tênia solium presentes em fezes contaminadas, as larvas podem se alojar no cérebro e no tecido muscular, levando ao desenvolvimento da neurocisticercose.

Os sinais e sintomas da neurocisticercose dependem do local e do número de lesões no cérebro. Eles podem incluir: convulsões, alterações cognitivas, problemas de memória, dificuldade para falar ou engolir, fraqueza muscular, tontura, problemas de visão, aumento da pressão intracraniana e, em casos graves, coma.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), que podem revelar lesões características no cérebro. Também podem ser usados outros métodos diagnósticos, como análises sorológicas e exames de líquor cerebrospinal.

O tratamento da neurocisticercose pode incluir medicamentos antiparasitários, como albendazol ou praziquantel, para matar as larvas do tênia solium. Os sintomas associados à infecção, como convulsões e inflamação cerebral, podem ser controlados com medicamentos específicos. Em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia para remover lesões grandes ou causar complicações graves.

A prevenção da neurocisticercose envolve medidas de higiene e saneamento básico, como o tratamento adequado das fezes humanas, a educação sobre práticas alimentares seguras e a melhoria do acesso à água potável. Também é importante diagnosticar e tratar as infecções por tênias em humanos para interromper o ciclo de transmissão da doença.

A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que causa problemas com memória, pensamento e comportamento. É progressiva, o que significa que os sintomas pioram ao longo do tempo. Em estágios iniciais, a memória a curto prazo, como se lembrar de nomes e datas, costuma ser afetada. Ao longo do tempo, os sintomas se tornam mais graves e podem incluir confusão e desorientação, mudanças de personalidade e humor, dificuldade em comunicar-se e problemas para realizar tarefas simples.

A Doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência, sendo responsável por 60-80% dos casos. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, acredita-se que ela se desenvolva devido à combinação de fatores genéticos, ambientais e lifestyle. Não existe cura para a Doença de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a manter a qualidade de vida e a independência dos indivíduos por mais tempo.

As viroses do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a infecções virais que ocorrem no cérebro ou medula espinhal. Estas infecções podem ser causadas por diferentes tipos de vírus, incluindo enterovírus, herpesvírus, vírus da raiva e vírus da gripe.

Os sintomas das viroses do SNC podem variar dependendo do tipo de vírus e da localização da infecção no cérebro ou medula espinhal. No entanto, alguns sintomas comuns incluem febre, mal-estar, rigidez do pescoço, confusão, alterações mentais, convulsões, fraqueza muscular e paralisia. Em casos graves, as viroses do SNC podem causar meningite, encefalite ou mielite.

O diagnóstico de uma virose do SNC geralmente requer exames laboratoriais, incluindo análises de sangue e líquido cefalorraquidiano (LCR). O tratamento depende do tipo de vírus causador da infecção e pode incluir medicamentos antivirais específicos, suporte para a função respiratória e manejo de sintomas. Em alguns casos, o tratamento pode requerer hospitalização e cuidados intensivos.

Neoplasias meníngeas referem-se a um grupo de condições em oncologia que envolvem o crescimento anormal de tecido nos revestimentos das membranas que cobrem o cérebro e medula espinhal, conhecidas como meninges. Essas neoplasias podem ser benignas ou malignas (câncer).

Existem quatro tipos principais de neoplasias meníngeas:

1. Meningioma: É o tipo mais comum de neoplasia meníngea e geralmente é benigno, mas pode ser maligno em alguns casos. Geralmente cresce lentamente e causa sintomas como dores de cabeça, convulsões, problemas de visão ou audição e mudanças na personalidade.
2. Neurofibroma: É um tumor benigno que geralmente ocorre em nervos periféricos, mas pode se desenvolver nas meninges. Pode causar sintomas como dor de cabeça, convulsões e problemas neurológicos.
3. Meduloblastoma: É um tipo raro de câncer que geralmente ocorre em crianças pequenas. Geralmente se desenvolve na parte inferior do tronco encefálico, mas pode se espalhar para as meninges. Pode causar sintomas como dor de cabeça, náusea, vômitos e problemas neurológicos.
4. Linfoma primário do sistema nervoso central: É um tipo raro de câncer que afeta o sistema imunológico e pode se desenvolver nas meninges. Pode causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, problemas neurológicos e alterações mentais.

O tratamento para neoplasias meníngeas depende do tipo e localização da neoplasia, bem como da idade e saúde geral do paciente. Geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.

A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.

Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Os peptídeos beta-amiloides são pequenas proteínas derivadas da protease amyloid precursor (APP) que desempenham um papel importante em doenças neurodegenerativas, especialmente na doença de Alzheimer. Eles têm entre 39 e 43 aminoácidos de comprimento e são insolúveis, formando agregados fibrilares e depósitos amiloides no cérebro. Esses depósitos podem levar à morte das células nervosas e causar sinais clínicos associados à doença de Alzheimer, como perda de memória e declínio cognitivo. A formação anormal de peptídeos beta-amiloides é um marcador patológico importante da doença de Alzheimer e outras doenças relacionadas à proteína beta-amiloide.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

As proteínas tau são um tipo específico de proteína que está presente principalmente em neurónios, células do sistema nervoso responsáveis pela transmissão de sinais elétricos. Essas proteínas desempenham um papel importante na estabilidade dos microtúbulos, estruturas tubulares que auxiliam no transporte de vesículas e organelas dentro da célula.

No entanto, em certas condições patológicas, como nas doenças neurodegenerativas, as proteínas tau podem sofrer alterações químicas que levam à formação de agregados anormais e insolúveis conhecidos como "fibrilas de tau". Esses agregados são encontrados em excesso no cérebro de pessoas com doenças como a doença de Alzheimer, doença de Pick, e outras formas de demência frontotemporal.

A acumulação desses agregados pode contribuir para a morte das células nervosas e, consequentemente, para os sintomas clínicos associados às doenças neurodegenerativas. Embora a função exata das proteínas tau e o mecanismo pelo qual elas se agregam em pacientes com essas doenças ainda não sejam completamente compreendidos, estudos recentes têm contribuído para uma melhor compreensão dos processos moleculares envolvidos nessas condições e podem eventualmente levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Hipotensão intracraniana (HI) é um termo médico que se refere a uma pressão anormalmente baixa no interior do crânio. A pressão intracraniana normal varia de aproximadamente 5 a 15 mmHg (milímetros de mercúrio). Quando a pressão cai abaixo desses valores, pode ocorrer hipotensão intracraniana.

Este distúrbio geralmente é causado por uma diminuição no volume do conteúdo do crânio ou por um aumento na capacidade do crânio. Pode ser consequência de uma lesão cerebral traumática, hemorragia subaracnóide, infecções como meningite, distúrbios metabólicos, uso de certos medicamentos ou ausência de produção ou reabsorção adequadas do líquido cefalorraquidiano (LCR).

Os sintomas da hipotensão intracraniana podem incluir: dor de cabeça (geralmente piora ao levantar-se ou alongar-se), tontura, visão turva, zumbido nos ouvidos, náuseas, vômitos e, em casos graves, convulsões ou alterações no nível de consciência.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) do cérebro, além da monitorização da pressão intracraniana. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medidas como administração de fluidos, oxigênio suplementar, repouso em cama, medicamentos para controlar a dor ou cirurgia em casos graves ou complicados.

Hemorragia Subaracnóidea (SAH) é um tipo específico de hemorragia cerebral que se refere a sangramento dentro do espaço subaracnóideo, que está localizado entre as membranas que envolvem o cérebro. Este espaço contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que circunda e protege as meninges e o cérebro.

A SAH geralmente é causada por um aneurisma cerebral rompido, uma dilatação ou alongamento anormal da parede de um vaso sanguíneo no cérebro. Quando este aneurisma se rompe, o sangue é liberado para o espaço subaracnóideo, comprimindo e irritando as meninges e o cérebro. Isso pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça intensa e repentina (chamada "dor de cabeça em martelo"), rigidez no pescoço, vômitos, confusão, convulsões, visão dupla ou perda de visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e desmaios ou inconsciência.

A SAH é uma condição médica grave que requer tratamento imediato. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o aneurisma rompido, controle da pressão arterial e manejo dos sintomas associados à hemorragia cerebral. A recuperação pode ser longa e exigir fisioterapia, terapia ocupacional e outros cuidados de reabilitação.

O epêndimo é um tipo de tecido que reveste as cavidades e ventrículos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e medula espinhal. Ele está composto por células gliais chamadas ependimócitos, que são responsáveis pela produção do líquor cerebrospinal (LCS) e também por regular o transporte de substâncias entre o LCS e o tecido nervoso.

Além disso, o epêndimo forma uma barreira hematoencefálica que impede a passagem de certas substâncias do sangue para o cérebro. O epêndimo também contribui para a manutenção da homeostase do SNC, regulando a composição iônica e o pH do LCS.

Lesões ou doenças que afetam o epêndimo podem causar distúrbios no fluxo de líquido cerebrospinal, levando a condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCS no cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal).

A "AIDS Dementia Complex" (ADC) é um termo usado para descrever um espectro de distúrbios neurológicos que ocorrem em indivíduos com infecção avançada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). ADC é caracterizada por uma variedade de sintomas cognitivos, comportamentais e motores, incluindo comprometimento da memória, concentração, linguagem, raciocínio, coordenação motora e outras funções cerebrais superiores. Esses sintomas geralmente ocorrem em estágios tardios da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está gravemente comprometido. ADC é causada por uma infecção direta do cérebro com o vírus HIV e/ou outros patógenos oportunistas associados à AIDS. Também pode resultar de respostas inflamatórias e imunes anormais no cérebro em resposta à infecção pelo HIV. O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e neuroimagem. O tratamento geralmente inclui terapias antirretrovirais para controlar a infecção pelo HIV, bem como medicações específicas para tratar os sintomas individuais da doença.

A hidrocefalia de pressão normal, também conhecida como hidrocefalia normotensiva ou idiopática, é uma condição médica em que o cérebro acumula excesso de líquido cerebroespinhal (LCR) dentro dos ventrículos cerebrais, mas a pressão do LCR medida no líquido cerebral está dentro dos limites normais. Nesta condição, os ventrículos cerebrais estão dilatados, o que pode comprimir e danificar as estruturas circundantes do cérebro.

A hidrocefalia de pressão normal geralmente é causada por um problema na absorção do LCR em vez de uma produção excessiva. O LCR não é capaz de ser reabsorvido adequadamente no sistema circulatório, o que leva ao acúmulo de líquido e à dilatação dos ventrículos cerebrais.

Os sintomas da hidrocefalia de pressão normal podem incluir dificuldades de equilíbrio e coordenação, marcha instável, incontinência urinária, perda de memória, problemas de pensamento e concentração, cefaleia, náuseas, vômitos e alterações na personalidade. No entanto, é importante notar que alguns indivíduos com hidrocefala de pressão normal podem não apresentar sintomas ou apresentar sintomas leves.

O diagnóstico da hidrocefalia de pressão normal geralmente requer uma avaliação neurológica completa, incluindo exames imagiológicos como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). Também pode ser necessário realizar uma punção lombar para medir a pressão do LCR e excluir outras causas de hidrocefalia.

O tratamento da hidrocefalia de pressão normal geralmente envolve a colocação de um shunt, um dispositivo cirúrgico que ajuda a drenar o excesso de líquido cefalorraquidiano do cérebro para outras partes do corpo. Em alguns casos, pode ser possível tratar a hidrocefalia de pressão normal com medicamentos ou procedimentos menos invasivos, dependendo da gravidade dos sintomas e das preferências do paciente.

As enterovírus infeções são infecções virais causadas por vários tipos de enterovírus, incluindo poliovírus, coxsackievírus, échovírus e enterovírus humanos não polio (HEV). Esses vírus geralmente se espalham por contato direto ou fecal-oral com fezes infectadas ou gotículas de saliva. Eles podem causar uma variedade de sintomas, dependendo do tipo específico de enterovírus e da localização da infecção no corpo.

Alguns dos sintomas mais comuns de infecções por enterovírus incluem:

* Febre alta
* Dor de garganta
* Dor de cabeça
* Tosse
* Fadiga
* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Diarreia
* Erupções cutâneas

Em alguns casos, as infecções por enterovírus podem causar complicações mais graves, especialmente em bebês, crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Essas complicações podem incluir:

* Meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal)
* Encefalite (inflamação do cérebro)
* Miocardite (inflamação do músculo cardíaco)
* Pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração)
* Miopatia (doença dos músculos)
* Paralisia flácida aguda (AFP), incluindo paralisia infantil causada por poliovírus

O tratamento para infecções por enterovírus geralmente consiste em medidas de suporte, como reidratação e controle da febre. Em casos graves, podem ser necessários cuidados hospitalares e tratamentos especiais, como antivirais ou corticosteroides. A prevenção é importante para reduzir a propagação de infecções por enterovírus, especialmente entre grupos de risco. Isso pode incluir práticas de higiene básica, como lavar as mãos regularmente e evitar o contato próximo com pessoas doentes. Além disso, existem vacinas disponíveis para prevenir infecções por poliovírus e alguns outros enterovírus.

Ventriculografia cerebral é um procedimento diagnóstico em que um contraste radiológico é introduzido nas cavidades ventriculares do cérebro para permitir a visualização deles e das estruturas circundantes em radiografias ou imagens de tomografia computadorizada (TC). As ventriculas são espaços preenchidos com líquor (fluido cerebrospinal) no interior do cérebro.

Existem dois métodos principais para realizar a ventriculografia cerebral: a ventriculografia por injeção direta e a ventriculografia por infusão.

1. Ventriculografia por injeção direta: Neste método, o contraste é introduzido diretamente nas ventriculas através de um buraco no crânio, geralmente na frente ou no topo da cabeça. Este procedimento é chamado de "ventriculografia por injeção frontal" ou "ventriculografia por injeção occipital", dependendo do local onde o contraste é injetado.
2. Ventriculografia por infusão: Neste método, um catéter flexível é introduzido no líquor no espaço subaracnóideo (entre as membranas que recobrem o cérebro) e é gradualmente movido até alcançar as ventriculas. O contraste é então infundido lentamente nas ventriculas enquanto as imagens de TC são obtidas para acompanhar a progressão do contraste.

A ventriculografia cerebral pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como hidrocefalia (dilatação excessiva das ventriculas), tumores cerebrais, hemorragias intraventriculares e outras anomalias estruturais do cérebro. No entanto, este procedimento é invasivo e comporta riscos, como infecções, sangramentos e reações adversas ao contraste. Em geral, a ventriculografia cerebral tem sido substituída por outros métodos de imagem menos invasivos, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), que podem fornecer informações sem a necessidade de inserir um catéter ou injetar contraste no líquor.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

A Panencefalite Esclerosante Subaguda (PES) é uma doença extremamente rara e grave do sistema nervoso central de natureza viral. Ela ocorre principalmente em crianças e jovens adultos com história prévia de infecção por rubéola (doença dos catarros). Embora a maioria das pessoas infectadas por rubéola se recuperem completamente, algumas desenvolvem uma infecção persistente do sistema nervoso central que pode levar ao desenvolvimento da PES.

A PES é caracterizada por um longo período de incubação (de alguns meses a anos) e se manifesta clinicamente por sintomas progressivos, como demência, convulsões, movimentos involuntários, alterações de personalidade e comportamento, perda de habilidades motoras e linguísticas, entre outros. A doença é causada pelo vírus da rubéola, que persiste no cérebro e leva ao acúmulo progressivo de células infectadas e inflamação crônica do tecido cerebral.

A PES não tem cura conhecida e geralmente resulta em morte dentro de alguns anos após o início dos sintomas. O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais, como análises de sangue e líquido cefalorraquidiano, além de estudos de imagem cerebral e biópsia do tecido cerebral. O tratamento é sintomático e visando a prevenir complicações, como convulsões e infecções secundárias. A vacinação contra a rubéola é uma medida eficaz de prevenção da PES.

"Trypanosoma brucei gambiense" é um parasita protozoário que causa a forma mais comum e prevalente de doença do sono humana, uma doença tropical transmitida por insetos. Essa espécie de Trypanosoma é endêmica em partes da África Ocidental e Central e é responsável por cerca de 97% dos casos de doença do sono humana na região.

O parasita é transmitido ao ser humano através da picada de uma glossina, também conhecida como mosca tsé-tsé. Após a infecção, o parasita se multiplica no sangue e tecidos linfoides do hospedeiro, causando sintomas como febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos e, em estágios avançados, neurossífilis. A doença do sono humana é fatal se não for tratada e pode levar a complicações graves, como problemas cardiovasculares, neurológicos e renais.

A prevenção da infecção por Trypanosoma brucei gambiense inclui o controle de moscas tsé-tsé e a detecção e tratamento precoces dos casos humanos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença do sono humana.

Pseudotumor cerebri, também conhecido como hipertensão intracraniana idiopática (HII), é uma condição caracterizada por um aumento na pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do crânio sem haver uma causa óbvia ou identificável, como uma tumora cerebral ou outra lesão. A pressão intracraniana elevada pode causar sintomas semelhantes aos de um tumor cerebral, daí o nome "pseudotumor".

Os sintomas mais comuns do pseudotumor cerebri incluem:

* Dor de cabeça severa e pulsante, geralmente na parte de trás da cabeça e que piora ao longo do dia ou durante a noite;
* Visão turva ou perda parcial da visão, especialmente em campos periféricos (visão de túnel);
* Zumbido nos ouvidos (tinnitus) ou perda auditiva;
* Dor no pescoço e nas costas;
* Náuseas e vômitos;
* Desequilíbrio ou instabilidade ao andar.

A causa exata do pseudotumor cerebri é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a um problema com o sistema de drenagem do LCR ou a uma alteração na produção de LCR. Algumas pessoas podem ter fatores de risco, como obesidade, uso de contraceptivos hormonais, apneia do sono e outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça, além de um exame oftalmológico e medições da pressão do LCR. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intracraniana, como diuréticos e corticosteroides, e em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária uma cirurgia para drenar o excesso de LCR.

A Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LMP) é uma doença neurológica rara e geralmente progressiva que afeta o sistema nervoso central. Ela é caracterizada por lesões difusas e descentralizadas em áreas específicas da substância branca do cérebro, as quais são compostas predominantemente por células gliais chamadas oligodendrócitos. Essas lesões podem levar a sintomas variados, dependendo da localização e extensão das lesões cerebrais.

A LMP é frequentemente associada à infecção pelo vírus JC (VJC), um poliomavírus humano adquirido durante a infância que permanece em estado latente na maioria dos indivíduos saudáveis. No entanto, em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles com HIV/AIDS, transplante de órgãos sólidos ou câncer hematológico em tratamento com quimioterapia, o VJC pode se reativar e causar a infecção do sistema nervoso central, levando ao desenvolvimento da LMP.

Os sintomas iniciais da LMP podem incluir alterações cognitivas leves, problemas de equilíbrio e coordenação, alterações na fala e visão, debilidade muscular e espasticidade. A doença geralmente progressa ao longo de semanas ou meses, levando a deterioração significativa das funções cognitivas, convulsões, deficiências motoras graves e, em alguns casos, coma e morte. Atualmente, não existe cura conhecida para a LMP, e o tratamento se concentra em gerenciamento de sintomas e supressão do sistema imunológico para controlar a infecção pelo VJC.

Um derrame subdural é a acumulação de fluido, geralmente sangue, no espaço entre a duramater (a membrana externa que envolve o cérebro) e a superfície do cérebro. É frequentemente causado por trauma craniano que resulta em ruptura de veias que cruzam o espaço subdural. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, convulsões, alterações na consciência, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, e problemas com a visão, fala ou coordenação motora. O tratamento geralmente requer cirurgia para aliviar a pressão no cérebro e prevenir danos adicionais. A gravidade dos sintomas e o prognóstico dependem da localização e extensão do derrame, da idade e saúde geral do paciente, e do tempo de tratamento.

Metoxi-hidroxifenilglicol é um metabolito encontrado no organismo como resultado do metabolismo de certas substâncias químicas, incluindo alguns medicamentos e produtos químicos presentes no tabaco fumado. É particularmente importante como um biomarcador para a exposição ao benzeno, um composto químico presente no petróleo, gases de escape de veículos moveis a combustão interna e tabaco fumado.

O benzeno é metabolizado no corpo em vários metabólitos, incluindo o fenol, que é subsequentemente convertido em hidroquinona e catecol. A metoxi-hidroxifenilglicol é formada a partir da metilação do grupo hidróxido do catecol.

Em resumo, Metoxi-hidroxifenilglicol é um biomarcador usado para medir a exposição ao benzeno e pode ser detectado em urina após a exposição.

Mielografia é um exame diagnóstico radiológico invasivo que envolve a injeção de contraste à medula espinhal para avaliar estruturas da coluna vertebral e do canal raquidiano. O contraste é introduzido por punção lombar ou outro acesso à coluna, e imagens são obtidas através de diferentes técnicas de radiologia, como raios-X ou ressonância magnética (RM). A mielografia pode ser usada para detectar uma variedade de condições, incluindo herniação do disco, estenose espinhal, tumores, infecções e outras anormalidades da medula espinhal ou das raízes nervosas. Devido aos riscos associados à punção e à introdução do contraste, este exame geralmente é considerado como um procedimento de último recurso, quando outros métodos diagnósticos menos invasivos não forneceram informações suficientes.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

A meningite por Listeria é uma infecção bacteriana rara, mas grave, dos tecidos que envolvem o cérebro e a medula espinhal (meninges) causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Essa bactéria pode ser encontrada em alimentos contaminados, como laticínios não pasteurizados, carnes processadas, frutas e vegetais crus.

A meningite por Listeria geralmente afeta pessoas com sistemas imunológicos debilitados, idosos, gestantes, recém-nascidos e bebês. Os sintomas podem incluir febre, rigidez do pescoço, dores de cabeça, confusão, sensibilidade à luz, vômitos e convulsões. Em casos graves, a meningite por Listeria pode causar complicações como sepse (infecção generalizada do sangue), hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro) e danos cerebrais permanentes, levando à morte em alguns casos.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos administrados por via intravenosa, geralmente hospitalização é necessária. A prevenção inclui práticas adequadas de manipulação e armazenamento de alimentos, especialmente para pessoas em grupos de risco mais elevado.

Los tests de fijación del látex, también conocidos como pruebas de fijación del látex o reacción al látex, son un tipo de examen diagnóstico utilizado en medicina, específicamente en el campo de la patología. Estos exámenes se basan en la capacidad del suero sanguíneo de producir una reacción visible cuando entra en contacto con proteínas extrañas o antígenos presentes en células u organismos, como bacterias o virus.

En los tests de fijación del látex, se mezcla una muestra de suero sanguíneo con partículas de látex sensibilizadas con anticuerpos específicos contra un antígeno dado. Si el suero contiene anticuerpos contra ese antíteno, se producirá una aglutinación o unión entre las partículas de látex y los anticuerpos, formando una masa visible que indica la presencia de una reacción positiva.

Estos tests son particularmente útiles en el diagnóstico de diversas enfermedades infecciosas, como meningitis causada por Neisseria meningitidis, infecciones por Streptococcus pneumoniae y otros tipos de bacterias. Además, también se utilizan en la detección de anticuerpos contra ciertos antígenos tumorales, lo que puede ayudar en el diagnóstico y seguimiento del cáncer.

A pesar de su utilidad, los tests de fijación del látex tienen algunas limitaciones, como la posibilidad de resultados falsos positivos o negativos, dependiendo de diversos factores, como la calidad de las muestras o la presencia de interferencias en el suero. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas junto con otros datos clínicos y de laboratorio para asegurar un diagnóstico preciso y confiable.

Na medicina, fenilacetatos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um grupo funcional fenilacetato. Este grupo é derivado do ácido fenilacético e consiste em um grupo carboxila (-COOH) unido a um anel benzênico (fenil).

Embora os compostos fenilacetatos tenham vários usos industriais, um deles, o fenilacetato de sódio, é às vezes usado no tratamento de intoxicação por salicilatos (por exemplo, overdoses de ácido acetilsalicílico ou aspirina). O fenilacetato de sódio age ao combinar-se com a glicina no corpo para formar um composto chamado fenilacetilglicina, que pode então ser excretado na urina. Isso ajuda a remover o excesso de salicilatos do corpo e ajudar a prevenir danos aos órgãos.

É importante notar que os fenilacetatos não são usados como tratamento de primeira linha para intoxicação por salicilatos e sua utilização é geralmente reservada para casos graves ou em combinação com outros tratamentos. Além disso, o uso de fenilacetatos em medicina requer cuidadosa monitorização médica, pois eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis.

A siringomielia é um distúrbio da medula espinhal em que se forma uma cavidade ou saco repleto de líquido dentro do canal central da medula, chamado de siringe. Essa condição geralmente ocorre como complicação de outras afeções, como espinha bífida ou trauma na coluna vertebral. Em alguns casos, pode ser congênita ou desenvolver-se sem uma causa clara.

A formação da siringe pode comprimir e danificar as vias nervosas adjacentes, levando a sintomas como dor, fraqueza muscular, rigidez, perda de sensibilidade, espasticidade e problemas na coordenação dos movimentos. Os sintomas geralmente se desenvolvem gradualmente e podem piorar ao longo do tempo se não forem tratados.

O diagnóstico da siringomielia é geralmente estabelecido por meio de exames de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos para aliviar a pressão sobre a medula espinhal e drenar o líquido da siringe, fisioterapia, terapia ocupacional e o uso de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas. O prognóstico varia conforme a causa subjacente e a extensão dos danos à medula espinhal. Em alguns casos, os sintomas podem ser controlados ou mesmo revertidos com o tratamento adequado; no entanto, em outros casos, a condição pode levar a deficiências permanentes.

Pneumocefalia é um termo médico que se refere à presença de ar ou gases nos space pleurais (os espaços entre os pulmões e a parede do tórax) ou no interior dos próprios pulmões. Isto pode ocorrer como resultado de uma lesão traumática, cirurgia torácica, infecção ou outras condições médicas que causem a ruptura dos tecidos pulmonares ou pleurais. Os sintomas mais comuns incluem dor no peito, tosse e falta de ar, embora em alguns casos possa ser assintomático. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, ou mesmo cirurgia em casos graves.

O osso etmoide é um pequeno osso pareado localizado na base do crânio, no meio da face. Ele é parte da orbita ocular e do naso, contribuindo para a formação das paredes medial e superior da cavidade orbitária, além de formar parte do septo nasal que divide as duas fossas nasais.

O osso etmoide é composto por três partes: a lâmina papirácea, a lâmina perpendicular e o corpo etmoide. A lâmina papirácea é uma fina placa óssea que forma a parede medial da cavidade orbitária; a lâmina perpendicular é uma placa vertical que se articula com outros ossos do crânio, como o frontal, o esfenoide e o maxilar superior; e o corpo etmoide é a parte central do osso, que contém as células etmoidais, pequenas cavidades cheias de ar.

O osso etmoide também contém importantes estruturas anatômicas, como os seios etmoidais e os cornos nasais superior e médio. Os seios etmoidais são pequenas cavidades localizadas no corpo etmoide que se comunicam com a cavidade nasal e desempenham um papel importante na umidificação e aquecimento do ar inspirado. Já os cornos nasais superior e médio são projeções ósseas que se encontram na extremidade superior da lâmina perpendicular e desempenham um papel importante na sustentação dos tecidos moles da região.

Devido à sua localização e estrutura complexa, o osso etmoide pode estar envolvido em diversas patologias, como fraturas, infecções e tumores. Portanto, é importante que os profissionais de saúde tenham um conhecimento detalhado da anatomia e fisiologia do osso etmoide para poder diagnosticar e tratar adequadamente essas condições.

Carcinomatose meníngea é a disseminação de células cancerosas no revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal, chamadas meninges. Essas células cancerosas geralmente se originam de outros tumores no corpo, como câncer de mama, pulmão ou intestino, e migram através do sistema circulatório até as meninges. A carcinomatose meníngea pode causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, problemas de memória e mudanças na personalidade. O tratamento geralmente inclui quimioterapia e radioterapia, mas o prognóstico é geralmente pobre.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Encefalocele é um defeito congênito no neurocrânio em que parte do tecido cerebral e das membranas que o cercam sofrem protrusão através de uma abertura na abóbada craniana. Isto geralmente resulta de uma falha no fechamento adequado do tubo neural durante as primeiras semanas de desenvolvimento fetal. O tamanho e a localização da encefalocele podem variar. Os sinais e sintomas associados à encefalocele incluem anormalidades na estrutura do crânio, déficits neurológicos e deficiências intelectuais. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a protrusão e prevenir complicações adicionais. A gravidade dos sintomas e o resultado dependem do tamanho e da localização da encefalocele, bem como da extensão dos danos ao tecido cerebral.

Cefaleia é o termo médico utilizado para designar dor de cabeça. Pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo da localização, dos fatores desencadeantes e da sua duração. Alguns exemplos comuns são a cefaleia de tensão, a enxaqueca e a cefaleia em racemosa. A cefaleia pode ser sintoma de diversas condições clínicas, desde benignas até sérias, podendo inclusive estar relacionada a problemas neurológicos graves. O tratamento varia conforme o tipo e a causa subjacente da dor de cabeça. Em casos graves ou persistentes, recomenda-se procurar assistência médica para se obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Meningocele é um tipo de anomalia do sistema nervoso central em que as membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal (meninges) herniam através de uma abertura na coluna vertebral. Isso resulta em uma bolsa cheia de líquor cerebrospinal (LCR) sob a pele. Geralmente, a medula espinhal e as raízes nervosas estão intactas e dentro da coluna vertebral. Meningocele geralmente é detectada ao nascer ou em exames pré-natais e pode ser corrigida cirurgicamente. Se não for tratada, a meningocele pode levar a complicações como infecção ou lesão nervosa, resultando em deficiências motoras ou sensoriais.

Cistos aracnoides são sacos ou bolsas cheias de líquido cerebrospinal (LCS) localizados entre as membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. Especificamente, os cistos aracnoides estão localizados entre a aracnoide e a pia mater, as duas camadas externas das meninges.

Esses cistos geralmente são inofensivos e não causam sintomas, sendo que muitas pessoas nem sequer sabem que os possuem. No entanto, em alguns casos, eles podem crescer e comprimir estruturas cerebrais adjacentes, levando a sintomas como dor de cabeça, tontura, problemas de visão, convulsões ou alterações na memória e no pensamento.

A causa exata dos cistos aracnoides é desconhecida, mas acredita-se que eles possam resultar de uma lesão cerebral, infecção ou outra condição médica subjacente. Em alguns casos, eles podem ser presentes desde o nascimento (congênitos).

O tratamento para cistos aracnoides depende da sua localização, tamanho e sintomas associados. Em muitos casos, não é necessário nenhum tratamento específico, exceto a observação regular com exames de imagem. No entanto, se os cistos estiverem causando sintomas ou estiverem crescendo, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drená-los ou removê-los.

Entrevirus é um gênero de vírus pertencente à família Picornaviridae, que inclui vários tipos de vírus responsáveis por doenças em humanos e animais. O gênero Enterovirus é dividido em 15 espécies, incluindo o Poliovírus, Coxsackievírus A e B, Echovírus, Enterovírus A-D e Rhinovírus.

Os enterovírus infectam preferencialmente as células do trato gastrointestinal, mas podem disseminar-se para outros órgãos, como o sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas clínicos. Em humanos, os enterovírus são responsáveis por doenças que variam em gravidade, desde resfriados comuns até doenças neurológicas graves, como a poliomielite e a meningite asséptica.

A transmissão dos enterovírus ocorre principalmente através do contato direto com fezes infectadas ou por via respiratória, através de gotículas de saliva expelidas durante a tosse ou espirro. A infecção pode ser assintomática ou causar sintomas leves, como febre, dor de garganta e erupções cutâneas, mas em alguns casos, pode causar doenças graves, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

A prevenção da infecção por enterovírus inclui a higiene pessoal rigorosa, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro e antes de comer ou preparar alimentos. Além disso, é importante evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter a higiene dos alimentos, especialmente das frutas e verduras crus. Atualmente, existem vacinas disponíveis para prevenir algumas das doenças causadas por enterovírus, como a poliomielite.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo, é um tipo de bactéria gram-negativa diplocócica em forma de bastonete que pode ser encontrada normalmente na garganta e nariz de aproximadamente 10 a 20 por cento dos indivíduos saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, essa bactéria pode causar infecções graves, como meningite bacteriana e sepse, particularmente em indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos.

A meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, enquanto a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica grave que pode levar a choque séptico e falência de órgãos. A infecção por Neisseria meningitidis pode ser tratada com antibióticos, mas é importante diagnosticá-la o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves.

Existem doze serogrupos diferentes de Neisseria meningitidis, sendo os mais comuns os serogrupos A, B, C, Y e W. Alguns grupos são mais prevalentes em determinadas regiões geográficas do mundo, o que pode influenciar a incidência e a gravidade das infecções meningocócicas em diferentes partes do mundo.

Ceftriaxona é um antibiótico prescrito para tratar uma variedade de infecções bacterianas, incluindo meningite, pneumonia, infecções do trato urinário e infecções da pele. É classificado como uma cefalosporina de terceira geração, o que significa que é altamente eficaz contra muitos tipos diferentes de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

A ceftriaxona funciona inibindo a síntese da parede celular bacteriana, levando à lise e morte das células bacterianas. É administrado por via intramuscular ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento.

Como outros antibióticos, a ceftriaxona deve ser usada com cautela para minimizar o risco de desenvolver resistência bacteriana. Além disso, pode haver interações medicamentosas e efeitos adversos associados ao uso da ceftriaxona, incluindo diarreia, erupções cutâneas, náuseas, vômitos e alterações na função renal ou hepática. É importante que os pacientes informem aos seus médicos todos os medicamentos que estão tomando, incluindo suplementos e remédios à base de plantas, antes de começarem a tomar ceftriaxona.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

O seio esfenoidal é um tipo de sinusse (cavidade em um osso cheia de ar) localizado nas regiões posteriores e laterais da base do crânio, especificamente dentro do osso esfenoide. Ele é parte do sistema de senos paranasais, que inclui também o seio frontal, o seio maxilar e o seio etmoidal. O seio esfenoidal normalmente é menor do que os outros senos paranasais e sua função principal é aquecer, filtrar e humidificar o ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões. Embora geralmente não cause problemas de saúde, o seio esfenoidal pode ser afetado por infecções, inflamações ou tumores, os quais podem causar sintomas como dor de cabeça, sinusite e outras complicações.

Aracnoidite é uma condição médica que afeta a membrana aracnoide, uma das membranas que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal. Essa membrana pode inflamar-se em resposta a vários fatores, como infecções, lesões ou procedimentos médicos invasivos, como punções lombares repetidas ou cirurgias na coluna vertebral.

A aracnoidite pode causar sintomas variados, dependendo da localização e extensão da inflamação. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor neuropática crônica: Pode ser descrita como uma sensação de queimação, formigamento, choque elétrico ou outras formas anormais de dor. Essa dor geralmente é constante e persistente, podendo piorar com o movimento ou a mudança de posição.

2. Rigidez da coluna: A inflamação da membrana aracnoide pode levar à formação de tecido cicatricial adesivo, o que restringe o movimento e causa rigidez na coluna vertebral.

3. Parestesia: Sensações anormais, como formigamento, engatinhamento ou entumecimento, podem ser experimentadas em diferentes partes do corpo.

4. Debilidade muscular: A inflamação e a compressão dos nervos espinhais podem causar fraqueza muscular, especialmente nas pernas.

5. Perda de reflexos e sensibilidade: A inflamação nos nervos espinhais pode levar à perda de reflexos e sensibilidade em diferentes partes do corpo.

6. Incontinência urinária ou fecal: Em casos graves, a compressão dos nervos que controlam as funções urinárias e intestinais pode resultar em incontinência.

Tratamento da aracnoidite geralmente é desafiador, pois a condição é crônica e progressiva. O objetivo do tratamento é gerenciar os sintomas e prevenir a deterioração adicional. Os medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), corticosteroides, anticonvulsivantes e antidepressivos, podem ser usados para controlar a dor e outros sintomas. Fisioterapia e terapia ocupacional também podem ajudar a manter a mobilidade e a função. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada, mas os resultados geralmente são insatisfatórios devido à formação de tecido cicatricial adesivo.

Criptococose é uma infecção fúngica invasiva geralmente causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, mas às vezes também pode ser causada por Cryptococcus gattii. Essas infecções geralmente ocorrem em indivíduos com sistema imunológico comprometido, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS, ou em pessoas que estão tomando medicamentos imunossupressores.

A criptococose geralmente afeta os pulmões quando o fungo é inalado, mas pode disseminar-se para outras partes do corpo, especialmente o sistema nervoso central (SNC), levando a meningite criptocócica. Os sintomas podem incluir febre, tosse, falta de ar, dor de cabeça, confusão, convulsões e alterações visuais.

O diagnóstico geralmente é confirmado por cultura ou detecção antigénica do fungo em líquido cerebrospinal ou outro material clínico. O tratamento geralmente consiste em antifúngicos, como anfotericina B e flucitosina, administrados por via intravenosa, seguidos de fluconazol por via oral para o controle da infecção. Em casos graves ou disseminados, a terapia antifúngica pode ser necessária por longos períodos e em combinação com outras medidas de suporte.

As doenças da medula espinal referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a medula espinal, o principal componente do sistema nervoso central responsável por transmitir mensagens entre o cérebro e o corpo. Essas doenças podem resultar em danos ou disfunção na medula espinal, levando a uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade dos danos.

Algumas das causas comuns de doenças da medula espinal incluem:

1. Lesões traumáticas: Acidentes, esportes ou violência podem causar lesões na coluna vertebral e à medula espinal, resultando em fraqueza, perda de sensibilidade ou paralisia abaixo do local da lesão.

2. Doenças degenerativas: Condições como a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer podem afetar a medula espinal ao longo do tempo, causando sintomas progressivos como rigidez, fraqueza e perda de coordenação.

3. Infeções: Doenças infecciosas, como meningite, abscessos ou mielites, podem inflamar a medula espinal e danificar os tecidos nervosos, levando a sintomas neurológicos graves.

4. Tumores: Crescimentos benignos ou malignos na coluna vertebral ou na medula espinal podem comprimir os tecidos nervosos e causar dor, fraqueza ou perda de função.

5. Doenças genéticas: Algumas doenças hereditárias, como a atrofia muscular espinal e a síndrome de Marfan, podem afetar a medula espinal e causar sintomas neurológicos graves.

6. Outras causas: Traumatismos, exposição a toxinas ou deficiência nutricional também podem contribuir para o desenvolvimento de doenças da medula espinal.

Os sintomas associados às doenças da medula espinal variam amplamente e dependem da localização e extensão dos danos nervosos. Eles podem incluir dor, fraqueza, rigidez, perda de coordenação, espasticidade, paralisia, perda de sensibilidade, problemas de equilíbrio, incontinência urinária ou fecal e outros sintomas neurológicos graves. O tratamento para as doenças da medula espinal geralmente inclui uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, cirurgia e outras intervenções terapêuticas, dependendo dos sintomas específicos e da gravidade da doença.

Neopterina é um marcador bioquímico que é produzido principalmente por macrófagos activados e células dendríticas. É um pteridina derivada do metabolismo da guanosina trifosfato (GTP) e sua presença em fluidos biológicos, como sangue ou urina, geralmente indica uma resposta inflamatória ou imune activada no corpo.

Neopterina é frequentemente utilizada como um indicador de atividade da doença em várias condições, incluindo infecções virais e bacterianas, doenças auto-imunes, câncer e transplante de órgãos. Os níveis elevados de neopterina podem sugerir uma resposta imune excessiva ou incontrolada, o que pode contribuir para a patogénese de várias doenças.

No entanto, é importante notar que a interpretação dos níveis de neopterina deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico geral do paciente, pois outros fatores também podem influenciar os níveis dessa substância no organismo.

O aqueduto do mesencéfalo, também conhecido como aqueduto de Sylvius, é uma estrutura tubular localizada no tronco encefálico, especificamente no mesencéfalo. Ele desempenha um papel crucial na circulação do líquor cerebrospinal (LCS) dentro do sistema nervoso central (SNC).

O aqueduto conecta o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo, permitindo que o LCS flua entre esses dois ventrículos. Qualquer obstrução ou alteração neste canal pode resultar em um aumento da pressão intracraniana e possíveis condições neurológicas graves, como a hidrocefalia.

A integridade estrutural e funcional do aqueduto do mesencéfalo é vital para a manutenção da homeostase do LCS e para o bom funcionamento do SNC.

Contraimunoeletroforese (CIE) é um procedimento de laboratório utilizado para a detecção e quantificação de imunocomplexos. É essencialmente uma variação da técnica de imunoeletroforese, na qual uma amostra contendo antígenos é colocada em um gel e então uma corrente elétrica é aplicada. Os anticorpos marcados são então introduzidos no outro extremo do gel.

Quando a corrente elétrica é aplicada, os antígenos migram para o ânodo (catodo) e os anticorpos marcados migram para o cátodo (ânodo). Quando os antígenos e anticorpos se encontram no meio do gel, eles formam imunocomplexos. Esses imunocomplexos são então detectados e quantificados por diferentes métodos, dependendo da marcação utilizada nos anticorpos.

A CIE é uma técnica útil na pesquisa de imunologia e medicina diagnóstica, especialmente na detecção de autoanticorpos e complexos imunes em doenças como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide e outras doenças autoimunes.

"Pia Mater" é a membrana mais interna que reveste o cérebro e a medula espinhal. Ela forma um revestimento delicado e suave sobre as superfícies dos hemisférios cerebrais, do cerebelo e do tronco encefálico, bem como das meninges mais externas, a aracnóide e a dura-máter. A pia-máter é altamente vascularizada e fornece nutrientes importantes para os tecidos cerebrais circundantes. Além disso, ela também contribui para a proteção do cérebro, absorvendo fluidos e desempenhando um papel na resposta imune central. Lesões ou inflamações na pia-máter podem resultar em condições neurológicas graves, como meningite e abscessos cerebrais.

Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo, é um tipo de bactéria gram-positiva que pode ser encontrada normalmente na nasofaringe (área por trás da garganta) de aproximadamente 5 a 10% dos adultos e 20 a 40% das crianças saudáveis. No entanto, essa bactéria pode causar infecções graves em indivíduos vulneráveis ou quando presente em locais inadequados do corpo humano.

As infecções por Streptococcus pneumoniae podem variar desde doenças relativamente leves, como otite média e sinusite, até infecções mais graves, como pneumonia, meningite e bacteremia (infecção sanguínea). Geralmente, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como idosos, crianças pequenas, fumantes e pessoas com doenças crônicas ou deficiências imunológicas, estão em maior risco de desenvolver infecções graves causadas por essa bactéria.

O Streptococcus pneumoniae é capaz de se proteger dos sistemas imunológicos humanos através da formação de uma cápsula polissacarídica em sua superfície, que impede a fagocitose (processo em que células imunes do corpo destroem microorganismos invasores). Existem mais de 90 diferentes tipos de capsular de Streptococcus pneumoniae identificados até agora, e algumas delas são associadas a infecções específicas.

A vacinação é uma estratégia importante para prevenir as infecções por Streptococcus pneumoniae. Existem duas principais categorias de vacinas disponíveis: vacinas conjugadas e vacinas polissacarídeas. As vacinas conjugadas são mais eficazes em crianças pequenas, enquanto as vacinas polissacarídeas são geralmente recomendadas para adultos e pessoas com alto risco de infecção. A vacinação ajuda a proteger contra as infecções causadas pelos tipos mais comuns e invasivos de Streptococcus pneumoniae.

Hipertensão intracraneana (HIC) é um termo médico que se refere a uma condição em que a pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) e da pressão sanguínea dentro do crânio estão elevadas. O líquido cefalorraquidiano é um fluido que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amenizando os choques. Normalmente, a pressão do LCR é mantida em níveis estáveis, mas certas condições podem levar a um aumento dessa pressão, resultando em hipertensão intracraniana.

Existem duas categorias principais de hipertensão intracraneana:

1. Hipertensão intracraneana primária (ou idiopática): É a forma mais comum e ocorre sem uma causa claramente identificável. Também é conhecida como pseudotumor cerebrial, pois seus sintomas podem ser semelhantes aos de um tumor cerebral. A condição afeta predominantemente jovens adultas e mulheres em idade fértil.

2. Hipertensão intracraneana secundária: É menos comum e ocorre como resultado de uma doença ou condição subjacente, como um tumor cerebral, hemorragia subaracnóide, abcesso cerebral, infecção meníngea, aumento de volume da glândula pituitária, uso de determinados medicamentos (como esteroides e tetraciclinas), hipertireoidismo ou outras condições.

Os sintomas mais comuns da hipertensão intracraneana incluem:

- Dor de cabeça pulsátil, que piora ao longo do dia e pode ser desencadeada pelo esforço físico, tosse ou mudanças na posição da cabeça.
- Náuseas e vômitos
- Visão turva ou perda de visão (especialmente em casos graves)
- Zumbido nos ouvidos ou tontura
- Desmaios ou confusão
- Problemas de equilíbrio e coordenação

O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, imagens médicas (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e análises do líquido cefalorraquidiano. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para reduzir a pressão intracraniana, drenagem do líquido cefalorraquidiano ou cirurgia em casos graves ou persistentes. Em alguns casos de hipertensão intracraneana idiopática (sem causa identificável), o tratamento pode incluir a administração de corticosteroides, diuréticos e analgésicos para controlar os sintomas.

A Tripanossomíase Africana, também conhecida como Doença do Sono, é uma parasitose humana grave causada pelos protozoários Trypanosoma brucei gambiense e Trypanosoma brucei rhodesiense. Essa doença é transmitida pelo vetor Glossina (mosca tsé-tsé) durante a sua picada na pele humana.

Existem duas formas principais de Tripanossomíase Africana, dependendo do parasita causador:

1. Trypanosoma brucei gambiense: Essa forma é responsável por cerca de 97% dos casos e ocorre principalmente no oeste e centro-oeste da África. A doença pode ter um curso longo (até vários anos) e, se não for tratada, geralmente resulta em morte.

2. Trypanosoma brucei rhodesiense: Essa forma é menos comum e ocorre principalmente no leste e sul da África. A doença tem um curso mais rápido (meses) e pode ser fatal se não for tratada rapidamente.

Os sintomas iniciais da Tripanossomíase Africana incluem febre, dor de cabeça, inflamação dos gânglios linfáticos, erupções cutâneas e prurido (coceira intensa). À medida que a doença progressa, podem ocorrer sintomas neurológicos graves, como alterações de personalidade, problemas de coordenação, convulsões e coma.

O diagnóstico geralmente é confirmado por detecção do parasita em amostras de sangue, líquido cefalorraquidiano ou tecido linfático. O tratamento precoce é essencial para garantir a cura e prevenir as complicações graves associadas à fase avançada da doença. Os medicamentos utilizados no tratamento dependem do tipo e gravidade da infecção, bem como dos sintomas associados.

Isquemia do cordão espinal refere-se à interrupção do fluxo sanguíneo para o cordão espinal, resultando em danos teciduais e possivelmente em deficiências neurológicas. Isto pode ser causado por vários fatores, incluindo redução no débito cardíaco, obstrução de artérias espinais, espasmos vasculares ou hipotensão arterial severa e prolongada. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade e da localização da isquemia, mas geralmente incluem dor nas costas, fraqueza muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, paralisia. A isquemia do cordão espinal é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar os danos teciduais e prevenir complicações permanentes.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Craniotomia é um procedimento cirúrgico em que um osso do crânio (chamado abertura craniana ou bone flap) é removido para permitir acesso ao cérebro. Essa técnica é usada para realizar diversos tipos de cirurgias cerebrais, como a reparação de aneurismas, o tratamento de tumores cerebrais, a drenagem de hematomas subdurais ou epidurais, e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Após a cirurgia, o osso é geralmente reposicionado e fixado em seu local original.

A craniotomia pode ser classificada como aberta ou minimamente invasiva, dependendo do tamanho da abertura no crânio e dos instrumentos utilizados. A cirurgia é realizada por um neurocirurgião em um ambiente hospitalar altamente especializado, geralmente com o paciente sob anestesia geral. O risco associado à craniotomia depende da condição subjacente que está sendo tratada e pode incluir complicações como hemorragias, infecções, convulsões, deficiências neurológicas ou danos cognitivos.

Neoplasia Encefálica se refere a um crescimento anormal de tecido nos tecidos moles do cérebro ou no encéfalo. Pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). As neoplasias encefálicas podem originar-se a partir dos próprios tecidos cerebrais, como nos gliomas e meduloblastomas, ou podem resultar da disseminação de cânceres em outras partes do corpo, como no caso dos metastases cerebrais. Os sintomas variam conforme a localização e o tamanho da neoplasia, mas geralmente incluem dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, alterações na personalidade, fraqueza em um lado do corpo e dificuldades com a fala ou coordenação. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia.

O vírus JC, também conhecido como poliomavírus JC, é um tipo de vírus da família Polomaviridae que pode infectar seres humanos. O nome do vírus vem das iniciais do paciente em quem foi descoberto pela primeira vez.

Este vírus é comum e geralmente fica inativo no corpo humano após a infecção inicial, que geralmente ocorre na infância. No entanto, em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aquelas com HIV/AIDS ou aquelas que estão tomando medicamentos imunossupressores, o vírus JC pode se reativar e causar uma infecção do sistema nervoso central chamada leucoencefalopatia multifocal progressiva (PML).

A PML é uma doença rara, mas grave, que causa inflamação e danos aos miélinos que recobrem os nervos no cérebro e na medula espinhal. Isso pode levar a sintomas graves, como debilidade muscular, perda de coordenação, problemas de visão e falta de memória. Não existe cura conhecida para a PML, e o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico do paciente.

De acordo com a medicina, o sangue é um tecido fluido conectivo vital que circula no sistema cardiovascular. Ele desempenha funções essenciais para a vida, como transportar oxigênio e nutrientes para as células e órgãos, remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos, regular a temperatura corporal, defender o organismo contra infecções e doenças, coagular e controlar hemorragias, entre outras.

O sangue é composto por uma fase líquida, denominada plasma, que contém água, sais minerais, glicose, lipoproteínas, hormônios, enzimas, gases dissolvidos e outras substâncias; e uma fase celular, formada por glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

As células sanguíneas são produzidas no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea vermelha. Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono, enquanto os leucócitos desempenham um papel importante no sistema imunológico, combatendo infecções e inflamações. As plaquetas estão envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar hemorragias.

A composição do sangue pode ser alterada por diversos fatores, como doenças, desequilíbrios nutricionais, exposição a substâncias tóxicas, estresse, exercício físico intenso e outras condições. A análise do sangue é um método diagnóstico importante em medicina, fornecendo informações sobre a saúde geral de uma pessoa, níveis hormonais, função hepática, renal, imunológica e outros parâmetros.

A subunidade beta da proteína ligante de cálcio S100, também conhecida como S100β, é uma proteína de ligação a cálcio pertencente à família das proteínas S100. Ela é expressa principalmente em células do sistema nervoso central (SNC), incluindo neurônios e células gliais, como os astrócitos.

A proteína S100β desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, tais como a proliferação, diferenciação, motilidade e sobrevivência celular. Ela pode se ligar a vários alvos intracelulares, como proteínas estruturais e enzimas, bem como à membrana plasmática e à matriz extracelular, modulando assim suas atividades.

No SNC, a proteína S100β tem sido associada a diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo a neuroinflamação, o estresse oxidativo, a excitotoxicidade e a neurodegeneração. Alterações no nível de expressão da proteína S100β têm sido observadas em várias condições neurológicas, como lesões cerebrais traumáticas, doença de Alzheimer, esclerose múltipla e epilepsia.

Em resumo, a subunidade beta da proteína ligante de cálcio S100 é uma proteína multifuncional expressa principalmente em células do sistema nervoso central, que desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares e tem sido associada a várias condições neurológicas.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Raquianestesia é um tipo de anestesia em que a medula espinhal é infiltrada com anestésico local, levando à perda de sensação e movimento abaixo do nível da injeção. É frequentemente usado durante cirurgias na parte inferior do corpo, como no quadril, joelho ou tornozelo. A raquianestesia pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tipos de anestésicos, dependendo da natureza e extensão da cirurgia a ser realizada. Os efeitos da raquianestesia geralmente desaparecem gradualmente ao longo de algumas horas após a cirurgia.

Uma injeção intravenosa (IV) é um método de administração de medicamentos, fluidos ou nutrientes diretamente no fluxo sanguíneo através de uma veia. Isso é geralmente realizado usando uma agulha hipodérmica e uma seringa para inserir a substância na veia. As injeções intravenosas podem ser dadas em vários locais do corpo, como no braço, mão ou pescoço, dependendo da situação clínica e preferência do profissional de saúde.

Este método de administração permite que as substâncias entrem rapidamente no sistema circulatório, o que é particularmente útil em situações de emergência ou quando a rapidez da ação é crucial. Além disso, as injeções intravenosas podem ser usadas para fornecer terapia contínua ao longo do tempo, conectando-se à agulha a um dispositivo de infusão ou bombona que permite a liberação gradual da substância.

No entanto, é importante observar que as injeções intravenosas também podem apresentar riscos, como reações adversas a medicamentos, infecção no local de injeção ou embolia (obstrução) dos vasos sanguíneos. Portanto, elas devem ser administradas por profissionais de saúde treinados e qualificados, seguindo as diretrizes e procedimentos recomendados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

A encefalite por herpes simples (HSE) é uma infecção inflamatória do cérebro causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), que geralmente está associado à infecção oral herpética (herpes labial ou "bexiga de frio"). No entanto, o HSV-1 pode se espalhar do nervo trigêmeo para o cérebro e causar encefalite. A HSE é uma doença rara, mas potencialmente grave e até mesmo fatal, especialmente se não for tratada rapidamente.

Os sintomas da HSE podem incluir febre alta, dores de cabeça graves, confusão mental, alterações de personalidade, convulsões, problemas de memória, fraqueza muscular unilateral ou hemiparesia, fala arrastada e visão dupla ou outros sintomas neurológicos focais. Em casos graves, a HSE pode causar coma ou morte.

O diagnóstico da HSE geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a detecção do DNA do vírus herpes simples no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou a identificação dos anticorpos contra o HSV-1 no LCR ou no sangue. O tratamento precoce com medicamentos antivirais, como o aciclovir, é essencial para reduzir o risco de complicações e morte. Em alguns casos, a terapia de suporte intensiva e outras medidas de tratamento podem ser necessárias para gerenciar os sintomas e prevenir danos cerebrais adicionais.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Angiostrongylus cantonensis é um nematóide parasita que pode infectar humanos e outros animais. Ele é frequentemente encontrado em áreas tropicais e subtropicais, especialmente no Sudeste Asiático e nas ilhas do Pacífico.

O ciclo de vida desse parasita envolve dois hospedeiros: um hospedeiro intermediário, geralmente um caracol ou lesma, e um hospedeiro definitivo, que pode ser um rato ou outro mamífero. Os humanos podem ser infectados acidentalmente ao ingerir larvas presentes em alimentos contaminados, como vegetais crus ou água contaminada com caracóis ou lesmas infectadas.

Após a ingestão, as larvas viajam pelo sistema circulatório e se alojam no cérebro e outros tecidos, causando uma doença chamada angiostrongilose neurotrópica. Os sintomas podem incluir dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza, paralisia e, em casos graves, convulsões e coma. Em muitos casos, a doença é autolimitada e os sintomas desaparecem espontaneamente após algumas semanas ou meses, mas em alguns casos pode causar danos permanentes aos tecidos cerebrais.

O tratamento geralmente envolve medicação para controlar os sintomas e reduzir a inflamação, bem como cuidados de suporte. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para remover as larvas dos tecidos cerebrais. A prevenção da infecção geralmente consiste em evitar o consumo de alimentos crus ou mal cozidos que possam estar contaminados com larvas do parasita, bem como tomar precauções ao manipular caracóis ou lesmas nas áreas onde a doença é endêmica.

Albumina é uma proteína séricamente importante, sintetizada no fígado, que pertence ao grupo das chamadas proteínas globulinas. É a proteína séricA mais abundante em humanos, compondo cerca de 60% do total de proteínas plasmáticas. A albumina tem um peso molecular de aproximadamente 65 kDa e apresenta meia-vida de aproximadamente 14 a 20 dias.

Entre as suas funções mais importantes, destacam-se:

1. Manter o volume do líquido extracelular: A albumina tem alta affinidade por fluidos e iões, especialmente pelos iões de sódio, mantendo assim o equilíbrio osmótico entre o espaço intravascular e o intersticial.
2. Transporte de diversas moléculas: A albumina pode ligar-se a uma grande variedade de substâncias, como ácidos graxos, bilirrubina, hormônios esteroides, drogas e metais, transportando-as em todo o corpo.
3. Manutenção da pressão coloidosmótica: A albumina é uma proteína coloidal que contribui para a manutenção da pressão coloidosmótica no sangue, mantendo os líquidos corporais dentro dos vasos sanguíneos e impedindo a sua fuga para o tecido intersticial.
4. Buffer: A albumina pode actuar como um buffer devido às suas capacidades de ligação a iões hidrogénio (H+), auxiliando assim no equilíbrio ácido-base do organismo.
5. Protecção antioxidante: Algumas evidências sugerem que a albumina pode exercer um efeito antioxidante, protegendo as células dos danos causados por espécies reactivas de oxigénio (EROs).

Baixos níveis séricos de albumina podem indicar desnutrição, doenças hepáticas ou inflamação crónica. A avaliação dos níveis de albumina pode ser útil no diagnóstico e monitorização de várias condições clínicas.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

As infecções bacterianas do sistema nervoso central (SNC) referem-se a infecções causadas por bactérias que invadem o tecido cerebral ou medular. Essas infecções podem ser classificadas em meningite, abscesso cerebral e encefalite, dependendo da localização e tipo de lesão. A meningite bacteriana é a inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal (meninges) e geralmente é caracterizada por sintomas como rigidez do pescoço, febre alta, confusão mental, sensibilidade à luz e náuseas. Já os abscessos cerebrais são coleções de pus formadas em resposta a uma infecção bacteriana no cérebro, que podem levar a sintomas como dor de cabeça, convulsões, alterações mentais e fraqueza em um lado do corpo. Por fim, a encefalite bacteriana é uma inflamação do tecido cerebral causada por infecção bacteriana, podendo resultar em sintomas como febre alta, confusão mental, convulsões e fraqueza muscular. O tratamento geralmente inclui antibióticos específicos para o tipo de bactéria identificada e, em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para drenar abscessos ou aliviar a pressão intracraniana.

Em termos médicos, drenagem refere-se ao processo de remover exudatos (fluido, pus ou sangue) de um órgão, cavidade ou tecido do corpo. Isto é frequentemente alcançado por meio da inserção de um catéter ou tubo, conhecido como dreno, no local afetado para facilitar a evacuação do fluido acumulado. A drenagem pode ser necessária em diversos cenários clínicos, tais como infecções, contusões, hemorragias ou cirurgias, visando à redução da pressão intra-tecidual, prevenção de complicações infecciosas e promoção do processo de cura.

Cysticercus é a forma larval do tênia (também conhecido como solitária ou verme solitário), um tipo de verme planador que pode infectar humanos e outros animais. A infestação por esses parasitas ocorre mais comumente através da ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos do tênia, geralmente provenientes de fezes de humanos ou animais infectados.

Após a ingestão, os ovos eclodem no trato digestivo, libertando oncosferas (larvas) que penetram na mucosa intestinal e migram para outros tecidos e órgãos, como músculos, cérebro e olhos. Nesses locais, as larvas se desenvolvem em cisticercos, formando vesículas cheias de líquido contendo a cabeça do parasita (escólex) e segmentos imaturos (proglotis).

Em humanos, a infestação por cisticercos pode causar uma doença chamada cisticercose. Os sintomas variam conforme o local da infecção e podem incluir convulsões, inflamação cerebral, dor de cabeça, problemas visuais, debilidade muscular ou lesões cutâneas. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antiparasitários, combinados com outros procedimentos médicos e cirúrgicos, dependendo da localização e gravidade da infecção.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

"Haemophilus influenzae" é um tipo de bactéria gram-negativa que pode ser encontrada na parte de trás da garganta e nas vias respiratórias superiores de humanos. Embora o nome possa sugerir, eles não são a causa da gripe (influenza).

Existem cinco principais tipos de H. influenzae classificados como tipos b, a, c, d e e, sendo o tipo b (Hib) a mais conhecida e clinicamente importante devido à sua associação com doenças invasivas graves, especialmente em crianças pequenas. Essas doenças incluem meningite, pneumonia, epiglotite, sepse e artrite séptica.

A bactéria H. influenzae é capaz de evadir o sistema imunológico humano e colonizar superfícies mucosas, tornando-a uma causa importante de infecções adquiridas na comunidade. A vacinação contra o tipo b (Hib) tem sido muito eficaz em prevenir essas doenças graves em todo o mundo.

Echovirus é um tipo de vírus da família Picornaviridae que pode causar uma variedade de sintomas leves a graves, dependendo do sistema orgânico afetado. As infecções por echovírus são mais comuns em crianças e geralmente ocorrem durante os meses quentes do ano.

A transmissão dos echovírus geralmente ocorre por via fecal-oral, através de contato direto com fezes infectadas ou ingestão de água ou alimentos contaminados. Alguns tipos de echovírus também podem ser transmitidos por gotículas de fluidos corporais, como saliva ou secreções nasais.

As infecções por echovírus geralmente causam sintomas leves, como febre, dor de garganta, diarreia e vômitos. No entanto, em alguns casos, eles podem causar doenças mais graves, como meningite asséptica (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e encefalite (inflamação do cérebro). Em casos raros, as infecções por echovírus podem ser fatais, especialmente em bebês e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

O diagnóstico de infecções por echovírus geralmente é feito com base nos sintomas clínicos e em análises laboratoriais, como a detecção do vírus em amostras de sangue ou líquido cefalorraquidiano. O tratamento geralmente consiste em medidas de suporte, como reposição de fluidos e controle da febre, pois não existe um antiviral específico para tratar as infecções por echovírus. A prevenção é feita através do lavado das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato próximo com pessoas doentes.

A "base do crânio" é a região inferior e posterior do crânio, formada pelas porções petrosa e temporal dos ossos temporais, o occipital, e parte do esfenoide e etmoide. A base do crânio é composta por uma série de orifícios e fendas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos cranianos e outras estruturas importantes para o sistema nervoso central e circulatório.

Esta região pode ser dividida em três porções: anterior, média e posterior. A porção anterior é formada pelo osso esfenoide e parte do etmoide, e inclui a fenda orbitária, onde se encontram os olhos, e o canal óptico, que transmite o nervo óptico.

A porção média da base do crânio é formada principalmente pelo osso temporal e inclui o orifício auditivo interno, que dá passagem ao nervo vestibulocochlear (nervo responsável pela audição e equilíbrio), além de outros canais e fendas para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

Por fim, a porção posterior da base do crânio é formada pelo osso occipital e inclui o forame magno, um grande orifício que permite a passagem do tronco encefálico e da medula espinal, além de outros orifícios para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

A anatomia detalhada da base do crânio é muito importante em diversas áreas da medicina, como na neurocirurgia, neurologia, otorrinolaringologia e outras especialidades relacionadas ao sistema nervoso central e à cabeça e pescoço.

As infecções protozoárias do sistema nervoso central (SNC) referem-se a condições em que protozoários, um tipo de organismo unicelular, infectam o tecido cerebral ou medula espinal. Estas infecções são relativamente raras, mas podem ser graves e potencialmente fatais.

Existem várias espécies protozoárias que podem causar infecções do SNC, incluindo:

1. *Naegleria fowleri*: Este protozoário vive em águas estagnadas e aquecidas, como piscinas, lagos e riachos. A infecção ocorre quando a pessoa nada ou se banha em águas contaminadas e o parasita entra no sistema nervoso central através do nariz. A doença causada por este protozoário é conhecida como meningoencefalite amebiana primária (MAE) e pode ser fatal em poucos dias.

2. *Acanthamoeba spp.*: Estes protozoários são encontrados em ambientes aquáticos, solo e ar. A infecção do SNC geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou em indivíduos que usam lentes de contato. A doença causada por este protozoário é conhecida como granulomatose amebiana disseminada (GAD) e pode afetar o cérebro, pulmões e outros órgãos.

3. *Toxoplasma gondii*: Este protozoário é encontrado em animais de sangue quente, como gatos, e em fezes de gato. A infecção do SNC geralmente ocorre quando a pessoa ingere alimentos ou água contaminados com ovos do parasita ou toca objetos contaminados com fezes de gato e, em seguida, se toca nos olhos ou na boca. A infecção por *Toxoplasma gondii* pode causar encefalite toxoplasmica em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

4. *Plasmodium spp.*: Estes protozoários são transmitidos pelo mosquito Anopheles e causam a malária, uma doença que afeta o sangue e pode causar complicações no cérebro, especialmente em crianças.

5. *Trypanosoma brucei*: Este protozoário é transmitido pela mosca tsé-tsé e causa a Doença do sono, uma infecção que afeta o sistema nervoso central e pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

Para prevenir as infecções por protozoários do SNC, é importante praticar boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, especialmente após manusear alimentos ou ter contato com animais; evitar ingerir água ou alimentos contaminados; usar repelente contra mosquitos e proteção contra picadas de insetos; e tomar medidas para prevenir a transmissão sexual. Além disso, é importante manter o sistema imunológico saudável através de uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e descanso suficiente. Se você tiver sintomas de infecção por protozoário do SNC, como febre, dor de cabeça, confusão mental ou convulsões, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

"Cryptococcus neoformans" é um fungo encapsulado que pode ser encontrado no ambiente, especialmente em solo e materiais orgânicos em decomposição. É uma espécie patogênica opportunista, o que significa que geralmente causa doenças apenas em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS ou aqueles sob imunossupressores. A infecção por "Cryptococcus neoformans" geralmente ocorre através da inalação de esporos ou partículas do fungo, podendo causar pneumonia e disseminação hematogênica para outros órgãos, principalmente o sistema nervoso central, levando a meningite criptocócica. A infecção por "Cryptococcus neoformans" é uma importante causa de morbidade e mortalidade em pessoas com imunodeficiência.

Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:

1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas

Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.

Probenecid é um fármaco que pertence à classe dos uricosúricos e está indicado no tratamento da gota e hiperuricemia. Ele atua reduzindo a reabsorção tubular de ácido úrico no rim, aumentando assim sua excreção urinária. Além disso, probenecid também pode ser usado em conjunto com antibióticos, como a penicilina e a tetraciclina, para aumentar sua concentração no sangue, uma vez que reduz a sua excreção renal.

Os efeitos adversos mais comuns de probenecid incluem dor de cabeça, náusea, vômito, diarréia, erupções cutâneas e prurido. Em casos raros, ele pode causar problemas renais, hepáticos ou hematológicos. É importante que o probenecid seja usado com cuidado em pessoas com doenças renais ou hepáticas pré-existentes, e que seu uso seja evitado durante a gravidez e lactação, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais.

Antes de iniciar o tratamento com probenecid, é importante informar o médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam sendo usados, pois ele pode interagir com vários fármacos e alterar sua eficácia ou aumentar a possibilidade de efeitos adversos.

Fosfopiruvato hidratase, também conhecida como enolase ou fosfoenolpiruvato hidrolase, é uma enzima que catalisa a reação de conversão do fosfoenolpiruvato (PEP) em fosfato inorgânico e piruvato na glicólise. Além disso, a enzima também catalisa a reação reversa na gluconeogênese. A fosfopiruvato hidratase é uma proteína homodimérica composta por duas subunidades idênticas, cada uma contendo dois domínios simétricos que contêm os sítios ativos responsáveis pela catálise enzimática. A deficiência dessa enzima pode resultar em diversos distúrbios metabólicos, incluindo acidose lática e atraso no desenvolvimento neurológico.

"Cryptococcus" é um gênero de fungos encapsulados que ocorrem naturalmente no meio ambiente, especialmente em solo e matéria orgânica em decomposição, como excrementos de pássaros e madeira podre. A espécie mais clinicamente relevante é Cryptococcus neoformans, que pode causar infecções graves em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS.

A infecção por Cryptococcus geralmente ocorre através da inalação de esporos ou partículas do fungo presentes no ar. Após a inalação, os fungos podem se multiplicar na membrana mucosa dos pulmões e disseminar-se para outras partes do corpo, principalmente o sistema nervoso central, causando meningite criptocócica.

Os sintomas da infecção por Cryptococcus podem incluir febre, tosse, falta de ar, dor de cabeça, confusão, convulsões e alterações visuais. O diagnóstico geralmente é confirmado por cultura ou detecção antigênica do fungo em amostras clínicas, como líquido cefalorraquidiano ou escarro. O tratamento geralmente consiste em antifúngicos específicos, como anfotericina B e flucitosina, administrados por via intravenosa ou oral, dependendo da gravidade da infecção e do estado imunológico do paciente.

'Líquidos Corporais' são definidos como líquidos que preenchem os espaços entre as células e dentro das células em nosso corpo. Eles desempenham papéis vitais em manter a homeostase, lubrificar superfícies, fornecer nutrientes e remover resíduos metabólicos. Existem dois tipos principais de líquidos corporais: intracelular (localizado dentro das células) e extracelular (localizado fora das células). O líquido extracelular é dividido em três compartimentos: intersticial (entre as células), vascular (dentro dos vasos sanguíneos) e transcelular (através de membranas celulares especializadas).

Exemplos de líquidos corporais incluem sangue, linfa, líquido sinovial, líquido cefalorraquidiano, humor aquoso, suor e urina. Cada um desses líquidos tem uma composição única e desempenha funções específicas no nosso corpo. A quantidade e a composição dos líquidos corporais podem ser afetadas por vários fatores, como dieta, exercício, doenças e medicamentos, o que pode resultar em desequilíbrio hidroeletrolítico e afetar negativamente a saúde geral.

Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente (EMRR) é um tipo de esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. Neste tipo de esclerose múltipla, a pessoa experimenta episódios agudos ou recidivas de inflamação e ativação imunológica no cérebro e na medula espinhal, levando a sintomas como fraqueza muscular, problemas de visão, sensação anormal, desequilíbrio e dificuldades cognitivas. Após cada recidiva, os sintomas podem parcial ou completamente remitir (desaparecer), levando a um período de relativa estabilidade ou remissão. No entanto, com o passar do tempo, as lesões acumuladas no sistema nervoso central podem levar a deficiência progressiva e outras complicações à medida que a doença evolui.

A EMRR é o tipo mais comum de esclerose múltipla, afetando cerca de 85% dos pacientes recentemente diagnosticados. Embora a causa exata da doença seja desconhecida, acredita-se que os fatores genéticos e ambientais desempenhem um papel importante no seu desenvolvimento. Atualmente, não existe cura para a esclerose múltipla, mas existem tratamentos disponíveis para gerenciar os sintomas e reduzir a frequência das recidivas.

Encefalomiélite é um termo médico que se refere à inflamação do cérebro (encefalo) e da medula espinhal (mielite). Pode ser causada por vários fatores, como infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes (condições em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os tecidos saudáveis do corpo), reações a vacinas ou outras substâncias estranhas.

Existem diferentes tipos de encefalomielite, dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Encefalomiélite aguda disseminada (ADEM): é uma forma rara de encefalomielite que geralmente ocorre após uma infecção viral ou, em alguns casos, após a imunização. Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, alterações na visão e problemas de coordenação.

2. Esclerose múltipla (EM): é uma doença autoimune crónica que afeta o sistema nervoso central. Embora a causa exacta seja desconhecida, acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal do corpo contra as bainhas protetoras (mielina) das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. A inflamação resultante causa lesões nos nervos, levando a sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, rigidez, tremores, dores, alterações visuais e problemas cognitivos.

3. Neuromielite óptica (NMO) ou esclerose múltipla do tipo Devic: é uma doença autoimune que afeta a medula espinhal e os nervos ópticos. A inflamação causa lesões nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle da visão e dos movimentos corporais, levando a sintomas como perda de visão, fraqueza muscular, problemas de coordenação e espasticidade.

4. Outras causas: outras condições menos comuns podem também causar inflamação do sistema nervoso central, incluindo infecções, tumores e lesões traumáticas.

O tratamento para a inflamação do sistema nervoso central depende da causa subjacente. Em geral, o objetivo é controlar a inflamação, prevenir danos adicionais aos tecidos e gerir os sintomas. Os medicamentos utilizados podem incluir corticosteroides, imunossupressores e terapias específicas para doenças autoimunes como a esclerose múltipla ou a neuromielite óptica. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e cuidados de suporte adicionais, como oxigénio suplementar ou ventilação mecânica.

Neoplasias do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a um grupo de condições em que o crescimento celular desregulado resulta na formação de tumores dentro do cérebro ou da medula espinhal. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias do SNC podem originar-se a partir dos próprios tecidos do sistema nervoso central (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos). Os tumores primários do SNC podem ser classificados de acordo com o tipo e localização celular de origem. Alguns exemplos comuns incluem gliomas, meningiomas, neurinomas e meduloblastomas.

Os sintomas das neoplasias do SNC variam amplamente dependendo da localização e tamanho do tumor. Podem incluir: dores de cabeça recorrentes, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, alterações na personalidade ou no comportamento, problemas de memória, dificuldade para andar, falta de coordenação, tontura, náuseas e vômitos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), seguidos por biópsia ou ressecção cirúrgica do tumor para análise laboratorial e determinação da natureza benigna ou maligna do mesmo. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do tipo e localização do tumor, sua velocidade de crescimento e da saúde geral do paciente.

Glicóis são monossacarídeos simples, também conhecidos como açúcares simples, que contêm um ou mais grupos funcionais aldeído ou ceto em seu esqueleto carboidratado. Eles servem como blocos de construção para a síntese de polissacarídeos maiores e desempenham papéis importantes na célula, fornecendo energia e estrutura.

Existem dois tipos principais de glicóis: aldoses e cetoses. Aldoses têm um grupo funcional aldeído no carbono terminal, enquanto cetonas têm um grupo funcional ceto no carbono 2. A fonte mais simples de glicóis é a glucose, um aldose com seis carbonos que é frequentemente usado como combustível celular e também pode ser convertido em outras moléculas complexas, como aminoácidos e ácidos nucléicos.

Outros exemplos de glicóis incluem frutose (uma aldose com seis carbonos), glicose (um aldose com seis carbonos) e ribose (uma aldose com cinco carbonos). Esses açúcares simples são frequentemente encontrados em alimentos e podem ser absorvidos diretamente pelo intestino delgado para fornecer energia às células.

A helmintíase do sistema nervoso central (HCN) é uma infestação parasitária causada por vermes que migram para o sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. Esses vermes podem pertencer a diferentes grupos taxonômicos, como nematóides (como Angiostrongylus cantonensis e Baylisascaris procyonis) ou tremátodes (como Schistosoma spp., Taenia solium e Echinococcus granulosus).

A HCN pode resultar em diferentes sintomas clínicos, dependendo do local da infestação no SNC, da espécie parasitária envolvida e da gravidade da infecção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

1. Dor de cabeça
2. Náuseas e vômitos
3. Febre
4. Rigidez no pescoço
5. Fadiga
6. Problemas de coordenação e equilíbrio
7. Convulsões
8. Alterações mentais, como confusão, letargia ou coma

O diagnóstico de HCN geralmente requer a avaliação clínica do paciente, a história de exposição a riscos conhecidos e o exame de laboratório para detectar a presença de vermes ou seus produtos (como ovos ou larvas) no líquido cefalorraquidiano (LCR), sangue ou fezes. Em alguns casos, técnicas de imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), podem ser úteis para identificar lesões no SNC associadas à infestação parasitária.

O tratamento da HCN geralmente envolve a administração de medicamentos anthelminthícos específicos para cada espécie parasitária, juntamente com medidas de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para remover lesões ou vermes grandes que causem pressão sobre o cérebro ou outras estruturas do SNC. A prevenção da HCN geralmente consiste em reduzir a exposição a riscos conhecidos, como ingerir alimentos ou bebidas contaminados com larvas de vermes parasitas, nadar em águas contaminadas ou praticar sexo anal sem preservativo com parceiros infectados.

Nefelometria e turbidimetria são técnicas fotométricas utilizadas em análises químicas e clínicas para medir a quantidade de partículas presentes em uma amostra. A principal diferença entre as duas é o método de medição da luz.

1. Nefelometria: É um método fotométrico que determina a concentração de partículas coloidais suspensas em um líquido, com base na intensidade da luz dispersa ou refletida a 90 graus do feixe de luz incidente. A nefelometria é particularmente útil para medir partículas muito pequenas, geralmente menores que 1 micrômetro (µm), que não se sedimentam facilmente. É frequentemente usada em análises clínicas para medir a concentração de proteínas, células sanguíneas ou outras partículas coloidais presentes em fluidos biológicos.

2. Turbidimetria: É um método fotométrico que determina a concentração de partículas suspensas em um líquido, com base na atenuação ou queda da intensidade da luz transmitida através da amostra. A turbidimetria é mais sensível às partículas maiores, geralmente acima de 1 µm, que causam a opacidade ou turbidez ao líquido. É frequentemente usada em análises químicas para medir a concentração de substâncias em suspensão, como sais inorgânicos, óxidos metálicos ou polímeros.

Em resumo, tanto a nefelometria quanto a turbidimetria são técnicas fotométricas usadas para determinar a concentração de partículas em um líquido. A diferença está no ângulo da medição da luz: a nefelometria mede a luz dispersa ou refletida, enquanto a turbidimetria mede a luz transmitida através da amostra. Ambas as técnicas são úteis em diferentes contextos e podem fornecer informações complementares sobre as propriedades das suspensões e coloides.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca involuntariamente o sistema nervoso periférico. Isto resulta em fraqueza muscular, formigueiro e, em casos graves, paralisia. A síndrome geralmente começa com fraqueza nas pernas e, em seguida, se propaga para os braços. Em alguns casos, a fraqueza afeta o rosto ou os músculos da respiração, podendo levar à paralisia.

A síndrome de Guillain-Barré é considerada uma emergência médica e requer hospitalização imediata. O tratamento precoce pode reduzir a gravidade da doença e acelerar o processo de recuperação. Embora a maioria das pessoas afetadas se recupere completamente, alguns podem sofrer de problemas de saúde à longo prazo, como fraqueza muscular persistente ou disfunção nervosa.

A causa exata da síndrome de Guillain-Barré é desconhecida, mas geralmente ocorre após uma infecção viral ou bacteriana inicial. Alguns dos sintomas iniciais podem incluir fraqueza muscular, formigueiro, dificuldade em andar, dormência e perda de reflexos profundos. Em casos graves, a paralisia pode ocorrer rapidamente e levar a complicações como insuficiência respiratória ou pressão arterial baixa.

Embora não exista cura conhecida para a síndrome de Guillain-Barré, o tratamento precoce pode ajudar a acelerar a recuperação e reduzir as complicações. O tratamento geralmente inclui terapia de suporte, como oxigênio suplementar ou ventilação mecânica, além de terapia específica para tratar a doença subjacente. A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ajudar a melhorar a força muscular e a função física à medida que o paciente se recupera da doença.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.

Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.

Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.

Vasoespasmo intracraniano é a constrição ou estreitamento anormal e involuntário dos vasos sanguíneos cerebrais, geralmente referindo-se às artérias cerebrais médias. Este fenômeno pode ocorrer em resposta a diversos fatores, como trauma craniano, hemorragia subaracnóide ou cirurgia cerebral. No entanto, é mais comumente associado à doença de vasculite cerebral ou à síndrome de constriction arterial reversível suboclusiva (RCSFS, na sigla em inglês).

O vasoespasmo intracraniano pode levar a uma redução no fluxo sanguíneo cerebral, resultando em sintomas neurológicos variados, como dor de cabeça, alterações cognitivas, déficits motores e, em casos graves, isquemia ou infarto cerebral. O tratamento geralmente inclui medicação para dilatar os vasos sanguíneos, como o nimodipino, além de outras intervenções terapêuticas, dependendo da causa subjacente do vasoespasmo.

"Taenia" é um género de vermes planos da classe Cestoda, também conhecidos como solitárias ou tênias. Estes parasitas intestinais podem infectar humanos e outros animais, incluindo bovinos e suínos. A espécie mais comum que afeta os seres humanos é a Taenia saginata (tênia do gado) e a Taenia solium (tênia do porco).

A infecção humana ocorre quando uma pessoa ingere carne crua ou mal cozida contaminada com larvas de Tênia, presentes em tecidos musculares de animais infectados. Uma vez no intestino delgado humano, as larvas evoluem para a forma adulta e podem viver por anos, alimentando-se dos nutrientes do hospedeiro.

Os sintomas da infecção por Tênia incluem diarréia, náuseas, perda de peso e, em casos graves, bloqueio intestinal. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas, especialmente se a infecção for leve. O diagnóstico geralmente é confirmado pela detecção de ovos ou segmentos do verme nas fezes.

A prevenção da tênia inclui a cuidadosa cozina das carnes bovinas e suínas, evitando o consumo de carne crua ou mal cozida, especialmente em áreas onde a infecção é endémica. Além disso, a melhoria da higiene pessoal e ambiental pode ajudar a reduzir o risco de infecção.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Paraplegia é um termo médico que descreve a paralisia dos membros inferiores, geralmente resultante de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas. A paralisia pode variar em grau, desde uma fraqueza significativa até perda completa da função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. Além disso, a paraplegia geralmente está associada a outros sintomas, como perda de reflexos, espasticidade muscular, dificuldades na regulação da temperatura corporal e função urinária e intestinal alteradas. A gravidade e o prognóstico dependem do local e da extensão da lesão medular.

Benzetónio é um composto químico orgânico com a fórmula C6H5CH(OH)COC6H5. É um sólido incolor com um cheiro agradável e floral, frequentemente usado como fragrância em produtos cosméticos e perfumes.

No entanto, o termo "benzetónio" também pode ser usado em um contexto médico para se referir a uma reação alérgica ou irritante à substância benzetónio ou a produtos que contêm essa fragrância. Essas reações podem variar de eritema (vermelhidão da pele), edema (inchaço) e coceira leve a sintomas mais graves, como dificuldade em respirar ou anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode ser fatal.

Em resumo, "benzetónio" pode referir-se tanto ao composto químico orgânico usado como fragrância quanto a uma possível reação adversa à exposição à substância.

As infecções oportunistas relacionadas com a AIDS são infecções que ocorrem predominantemente em pessoas com sistema imunológico significativamente debilitado, como aquelas infectadas pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e com um número baixo de células T CD4+. Estas infecções são causadas por microrganismos que normalmente existem no ambiente e geralmente não causam doenças em pessoas com sistema imune saudável. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos, esses agentes patogénicos podem causar sérias complicações e doenças, aproveitando a oportunidade de infectar um hospedeiro com sistema imune enfraquecido.

Algumas infecções oportunistas comuns relacionadas à AIDS incluem: pneumonia por Pneumocystis jirovecii, toxoplasmose cerebral, citomegalovírus, Mycobacterium avium complex (MAC), Candidíase disseminada e outras. O controle adequado da infecção pelo HIV através do tratamento antirretroviral (TARV) é fundamental para prevenir a ocorrência de infecções oportunistas relacionadas com a AIDS, uma vez que restaura a função imune e diminui o risco de desenvolver essas complicações. Além disso, profilaxia (prevenção) e tratamento adequados das infecções oportunistas são importantes para melhorar a saúde e aumentar a sobrevida dos pacientes com AIDS.

Insuficiência Venosa é um termo médico usado para descrever uma condição em que as veias, especialmente as veias das pernas, têm dificuldade em empurrar o sangue de volta ao coração contra a força da gravidade. Isso pode resultar em vários sintomas, como coágulos sanguíneos, dilatação anormal das veias (varizes), dor, formigueiro, sensação de peso e inchaço nas pernas. Em casos graves, a pele nas pernas pode ficar escurecida ou ulcerada. A insuficiência venosa é geralmente causada por danos ou doenças das válvulas das veias, que ajudam a manter o fluxo sanguíneo unidirecional. Outros fatores de risco incluem obesidade, gravidez, idade avançada, falta de exercício e antecedentes familiares de insuficiência venosa.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

A mielite transversa é uma doença do sistema nervoso central que afeta a medula espinhal. É caracterizada por inflamação e danos à mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Essa condição geralmente ocorre quando o sistema imunológico confunde as próprias células do corpo como algo estranho e ataca a mielina. A mielite transversa pode resultar em sintomas graves, tais como fraqueza muscular, sensação de formigamento ou entorpecimento, dificuldade para andar, problemas na coordenação dos movimentos, e disfunções urinárias e intestinais. Em casos graves, a mielite transversa pode levar a paralisia e outras complicações graves, dependendo da extensão e localização dos danos na medula espinhal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, medicamentos para controlar a inflamação e manter o sistema imunológico sob controle, fisioterapia e reabilitação. Em alguns casos, a mielite transversa pode ser uma condição temporária que resolve por si só ao longo do tempo, mas em outros casos, os danos à medula espinhal podem ser permanentes e resultar em deficiências de longo prazo.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

O terceiro ventrículo é uma cavidade preenchida com líquido cerebrospinal (LCS) localizada no centro do cérebro. Ele é um dos quatro ventrículos, que são espaços internos nos quais o LCS é produzido e circula em torno do cérebro e medula espinhal. O terceiro ventrículo está situado acima do trígono cerebral e abaixo dos ventrículos laterais, conectados a eles por meio dos fórnicos. Ele se comunica com o quarto ventrículo através do aqueduto de Sylvius (ou aqueduto cerebral). O terceiro ventrículo contém estruturas importantes, como o tálamo e a glândula pituitária. Alterações no seu volume ou fluxo podem resultar em distúrbios hidroencefálicos e sintomas neurológicos.

Ventriculite cerebral é um procedimento em que um medicamento antimicrobiano é introduzido diretamente no sistema ventricular do cérebro, que consiste em quatro cavidades chamadas ventrículos. Este procedimento geralmente é realizado por meio de um cateter colocado estrategicamente no líquor cerebrospinal (LCS) dentro dos ventrículos cerebrais.

A ventriculite cerebral geralmente é indicada em casos graves de meningite bacteriana, especialmente quando a infecção não responde ao tratamento convencional ou quando o agente infeccioso é resistente a antibióticos administrados por via sistêmica. O objetivo do procedimento é aumentar a concentração do medicamento antimicrobiano no local da infecção, alcançando níveis terapêuticos mais altos e mais rapidamente do que com a administração sistêmica.

Este procedimento deve ser realizado em unidades especializadas com equipe treinada, pois está associado a complicações potenciais, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral. Além disso, o tratamento deve ser individualizado, levando em consideração os fatores do paciente, como idade, gravidade da doença, sensibilidade do agente infeccioso aos antibióticos e outros fatores relevantes.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

A Malformação de Arnold-Chiari é uma anomalia congênita do cérebro em que parte do tronco cerebral e das amígdalas cerebelosas descem abaixo do forame magno, a abertura no osso do crânio pelo qual o cérebro e o médula espinal se conectam. Existem quatro tipos de malformação de Arnold-Chiari, sendo os tipos II e III os mais comuns e graves.

No tipo II, a parte inferior do cerebelo e o tronco encefálico herniam através do forame magno, puxando normalmente alongados fluidos cerebroespinais (LCR) para fora da cavidade craniana. Isto pode resultar em hidrocefalia, aumento de pressão intracraniana e outros sintomas associados à compressão do tronco encefálico e medula espinal. O tipo II geralmente é associado com a espinha bífida, uma anomalia na coluna vertebral.

No tipo III, as estruturas cerebelosas mais graves herniam abaixo do forame magno, às vezes alongando-se até o nível da medula espinal cervical ou superior do tórax. Este tipo geralmente é acompanhado por anomalias significativas na formação do cérebro e da coluna vertebral, incluindo hidranencefalia (cavidades líquidas no interior dos hemisférios cerebrais) e encefalocele (protusão de tecido cerebral e meninges através de uma abertura na calvaria).

Os sintomas da malformação de Arnold-Chiari podem incluir dor de cabeça, tonturas, problemas de equilíbrio e coordenação, fraqueza nos membros, dificuldade em engolir ou falar, problemas respiratórios e perda auditiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para corrigir a herniação cerebral e aliviar a pressão sobre o cérebro e a medula espinal. Em alguns casos, a cirurgia pode ser seguida por fisioterapia ou terapia ocupacional para ajudar a melhorar os sintomas e a função.

Neuroendoscopia é um procedimento minimamente invasivo que utiliza um endoscópio flexível com uma câmera e luz à sua extremidade para avaliar e tratar condições no interior do crânio ou da coluna vertebral. O neuroendoscopio é introduzido através de pequenas incisões ou naturalmente através dos orifícios do corpo, como o nariz. A neuroendoscopia pode ser usada em uma variedade de procedimentos, incluindo a reseção de tumores cerebrais benignos e malignos, tratamento de hidrocefalia, hematomas intracranianos e outras condições neurológicas. Oferece vantagens em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais, como menor trauma a tecidos saudáveis, redução do risco de complicações e uma rápida recuperação do paciente.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

A toxoplasmose cerebral é uma complicação neurológica causada pela infecção pelo parasita Toxoplasma gondii. A infecção geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. Nesses indivíduos, o parasita pode disseminar-se pelo corpo e infectar o cérebro, levando a sintomas como dores de cabeça, convulsões, alterações mentais, fraqueza muscular e, em casos graves, coma ou morte. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue ou imagens cerebrais, e o tratamento consiste em antibióticos e medicamentos antiparasitários específicos.

Um coma é um estado de inconsciência profunda em que uma pessoa não pode ser despertada, não responde a estímulos externos e não tem atividade motora voluntária. Durante um coma, a pessoa não pode sentir, ver, ouvir ou ter qualquer consciência do ambiente ao seu redor. O coma é geralmente causado por lesões cerebrais graves, como as resultantes de acidentes de trânsito ou falhas circulatórias que privam o cérebro de oxigênio, mas também pode ser o resultado de doenças metabólicas, overdoses de drogas ou intoxicação por venenos. O prognóstico para alguém em coma depende da causa subjacente e da extensão dos danos cerebrais. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter sintomas persistentes ou permanecer em um estado vegetativo persistente.

O osso esfenoide é um dos ossos irregulares do crânio, localizado na base do crânio e no centro da face. Ele tem a forma aproximada de uma bota ou garrapão com três processos proeminentes: a ala menor, a ala maior e o processo pterigoide. O osso esfenoide é parte integrante do assoalho da órbita ocular, da fossa temporal e do canal auditivo interno. Além disso, ele articula-se com outros ossos do crânio, como o etmoides, o frontal, o parietal, o temporal, o occipital e os maxilares. O osso esfenoide desempenha um papel importante na proteção de estruturas vitais, tais como o cérebro e os olhos, e também contribui para a mobilidade da mandíbula.

A região lombo-sacra é uma área anatômica do corpo humano que se estende desde a extremidade inferior da coluna torácica (T12) até a região sacra, abrangendo as vértebras lombares (L1-L5) e o osso sacro. Essa região é importante por abrigar o canal vertebral, que contém e protege a medula espinhal e nervos raquidianos. Além disso, nessa região se encontram músculos importantes para a estabilidade e movimento da coluna, como o multífido e o iliocostal. É também a localização da altura do corpo onde se encontra o centro de gravidade, sendo assim uma área propensa a sofrer com sobrecargas e traumatismos, principalmente devido à postura e ao tipo de atividade física.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

Traumatismo Encefálico (TE) é a lesão do cérebro resultante de trauma craniano, ou seja, um impacto adverso sobre o crânio que transmite força ao cérebro. Esses traumas podem ser classificados como fechados (quando não há penetração no crânio) ou penetrantes (quando há penetração no crânio e no cérebro por objetos ou projéteis).

Os TE podem causar diversas consequências clínicas, dependendo da localização, extensão e gravidade da lesão. Algumas das possíveis consequências incluem: contusões cerebrais (hemorragias e edema no cérebro), laceracões cerebrais (cortes ou rasgaduras no tecido cerebral), comprometimento da função neurológica, alterações cognitivas, convulsões, coma e morte.

Os traumatismos encefálicos podem ser classificados em leves, moderados ou graves, de acordo com a gravidade dos sintomas clínicos e os achados no exame físico e por imagens. Os TE leves geralmente não causam perda de consciência ou apenas por alguns minutos, enquanto que nos TE moderados e graves, a perda de consciência pode ser prolongada e associada a outros sinais de gravidade, como amnésia anterógrada, confusão, desorientação, alterações na fala, fraqueza muscular ou déficits neurológicos focais.

O tratamento dos TE depende da sua gravidade e pode incluir medidas de suporte às funções vitais, controle de edema cerebral, monitoramento da pressão intracraniana, cirurgia para remover hematomas ou outras lesões penetrantes, reabilitação multidisciplinar e tratamento das complicações associadas.

Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.

Microdialysis é uma técnica de amostragem e monitoramento contínuo que permite a medição direta de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial em tempo real. É frequentemente usada em estudos experimentais para investigar a fisiologia e patofisiologia do cérebro.

A técnica consiste em inserir um cateter flexível com uma membrana permeável em um tecido específico, geralmente no cérebro, mas também pode ser usado em outros órgãos. O cateter contém uma solução perfusante que flui através da membrana e estabelece um gradiente de concentração entre o interior e o exterior do cateter. Ao mesmo tempo, moléculas pequenas presentes no líquido intersticial podem se difundir através da membrana para a solução perfusante.

A solução perfusante é coletada em intervalos regulares e analisada por meio de técnicas cromatográficas ou espectroscópicas, permitindo a medição quantitativa das concentrações de neurotransmissores, metabólitos e drogas no líquido intersticial.

A microdialise é uma ferramenta valiosa em pesquisas pré-clínicas e clínicas, fornecendo informações únicas sobre a dinâmica dos neurotransmissores e metabólitos em resposta a diferentes estímulos ou tratamentos. No entanto, é importante notar que a técnica tem algumas limitações, como a possibilidade de causar lesões teciduais e a necessidade de calibração cuidadosa para garantir a precisão e a exactidão das medições.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Cefotaxima é um antibiótico antimicrobiano do tipo cefalosporina de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui um espectro de ação bastante amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistentes à meticilina (SARM).

A Cefotaxima atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, impedindo a formação de ligações cruzadas entre os peptidoglicanos, o que leva ao rompimento da membrana celular e à morte da bactéria.

Este fármaco é frequentemente empregado na terapia de infecções do trato respiratório inferior, como neumonia e bronquite; infecções do trato urinário; meningite bacteriana; infecções intra-abdominais; e outras infecções sistêmicas.

Como qualquer medicamento, a Cefotaxima pode apresentar efeitos adversos, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, dor de cabeça, confusão e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer distúrbios da função hepática e renal, alterações na contagem de leucócitos e outras complicações graves.

A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais associados ao tratamento com Cefotaxima.

A Encefalomiélite Aguda Disseminada (EAD) é uma doença inflamatória rara e grave do sistema nervoso central (SNC). Ela ocorre quando o próprio sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as bainhas protetoras das fibras nervosas (mielina) no cérebro e na medula espinhal, causando inflamação e danos aos tecidos.

A EAD pode ser desencadeada por uma infeção viral ou bacteriana, imunização ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente, dentro de dias ou semanas após a exposição ao gatilho, e podem incluir fraqueza muscular, paralisia, problemas de coordenação, rigidez no pescoço, dor de cabeça, falta de equilíbrio, visão dupla ou outros problemas visuais, dificuldade para falar ou engolir, e alterações na função sensorial, como dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo. Alguns pacientes também podem experimentar convulsões ou alterações mentais, como confusão, sonolência ou alterações de personalidade.

O diagnóstico da EAD geralmente é baseado em exames clínicos, imagens médicas (como ressonância magnética) e análises laboratoriais do líquor cerebrospinal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, como oxigenação, ventilação mecânica e nutrição por sonda, além de medicamentos para reduzir a inflamação e controlar os sintomas, como corticosteroides, imunoglobulinas intravenosas e plasmaférese. Em alguns casos, o tratamento com antivirais ou antibióticos também pode ser necessário, dependendo da causa subjacente da doença. A prognose da EAD varia consideravelmente, dependendo da gravidade da doença, da idade do paciente e da rapidez do tratamento. Embora a maioria dos pacientes se recupere completamente ou com algum grau de deficiência, alguns podem sofrer complicações graves ou mesmo morrer como resultado da doença.

Biureto é um composto orgânico com a fórmula química NH₂-C(O)-NH-C(O)-NH₂. É um sólido incolor e inodoro que forma cristais hexagonais. Biureto é um subproduto da produção industrial de ureia, um fertilizante comum.

Na bioquímica clínica, a reação de biureto é uma análise qualitativa utilizada para detectar a presença de certos compostos contendo grupos peptídicos, como proteínas e peptídeos. A reação envolve a formação de um complexo colorido azul-violeta quando o biureto é aquecido com soluções que contenham ions metálicos, como cobre (II) ou níquel (II), em meio alcalino.

A reação de biureto é uma técnica sensível e específica para a detecção de proteínas e peptídeos hidrolisados, mas não detecta proteínas integrais ou polímeros de peptídeos. É frequentemente usada em análises bioquímicas clínicas como um teste de confirmação para a presença de proteínas em amostras biológicas, especialmente quando outros métodos de detecção, como o teste de Bradford ou o teste de Biureto direto, não são conclusivos.

Em resumo, a definição médica de 'Biureto' refere-se tanto ao composto orgânico NH₂-C(O)-NH-C(O)-NH₂ quanto à reação bioquímica utilizada para detectar a presença de certos compostos contendo grupos peptídicos, como proteínas e peptídeos.

O Espaço Epidural é a região localizada entre a dura-máter, a membrana externa que envolve o sistema nervoso central, e a parede interna da coluna vertebral. Essa é uma área potentialmente grande, especialmente no pescoço e na região lombar, que contém gordura, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo. É clinicamente importante porque é o local onde são administradas injeções ou bolsas de cateter para anestesia raquidiana ou analgesia durante e após procedimentos cirúrgicos, parto, e tratamento do dolor de origem espinhal. Também pode ser usado no tratamento de algumas condições neurológicas como mielopatias compressivas.

"Macaca mulatta", comumente conhecida como macaco rhesus, é um primata da família Cercopithecidae e gênero Macaca. Originária do sul e centro da Ásia, esta espécie de macaco é amplamente encontrada em florestas, planícies e montanhas. Eles são onívoros e costumam viver em grupos sociais complexos.

Os macacos rhesus são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos, incluindo aproximadamente 93% de compatibilidade no DNA. Eles têm sido fundamentais no avanço do conhecimento médico, especialmente na área de neurologia e imunologia.

Além disso, o macaco rhesus é conhecido por sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, incluindo áreas urbanizadas, tornando-os uma espécie invasora em algumas regiões do mundo.

Conforme a definição da Clínica Mayo, convulsão é "uma súbita, involuntária, e irregular contração muscular que pode resultar em movimentos corporais anormais, mudanças na consciência, sensação incomum ou comportamento anormal." As convulsões podem ser causadas por vários fatores, incluindo epilepsia, baixo nível de glicose no sangue, falta de oxigênio, intoxicação com drogas ou medicamentos, traumatismos cranianos, infecções cerebrais, distúrbios metabólicos e outras condições médicas. Em alguns casos, a causa da convulsão pode ser desconhecida.

As convulsões podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo de sua duração, localização no cérebro, sintomas associados e outros fatores. Algumas pessoas podem experimentar apenas uma convulsão em algum momento de suas vidas, enquanto outras podem ter repetidas convulsões que podem indicar um problema subjacente no cérebro. Se você ou alguém que conhece está tendo convulsões regulares ou inexplicáveis, é importante procurar atendimento médico imediatamente para determinar a causa e receber o tratamento adequado.

A encefalite por Varicela Zoster (VZV) é uma complicação neurológica rara, mas grave da infecção pelo vírus varicela-zoster. O VZV é o mesmo vírus que causa a varicela (catapora) e o herpes zóster (culebrilla). Após a recuperação da varicela, o vírus permanece inativo em certos nervos e tecidos do corpo. Em alguns indivíduos, o vírus pode reativar-se décadas mais tarde, causando herpes zóster.

Em casos raros, o VZV pode disseminar-se pelo sangue e infectar o cérebro, levando a encefalite. A encefalite por VZV geralmente ocorre em indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS, câncer ou que estão tomando medicamentos imunossupressores.

Os sintomas da encefalite por VZV podem incluir febre, dores de cabeça, confusão mental, convulsões, alterações na consciência e fraqueza muscular. Em casos graves, a encefalite por VZV pode causar complicações neurológicas permanentes ou mesmo ser fatal. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS) que detectam a presença do vírus VZV.

O tratamento da encefalite por VZV geralmente inclui medicamentos antivirais, como o aciclovir, para combater a infecção, juntamente com cuidados de suporte para gerenciar os sintomas e prevenir complicações. A vacina contra a varicela pode ajudar a prevenir a infecção inicial pelo VZV e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver encefalite por VZV.

Na medicina e farmacologia, meia-vida é o tempo necessário para que a concentração de um fármaco no corpo ou em um órgão específico seja reduzida à metade de seu valor inicial, devido ao processo natural de eliminação. Isto é geralmente expresso como meia-vida plasmática, que refere-se à taxa de remoção do fármaco do sangue.

A meia-vida pode variar significativamente entre diferentes medicamentos e também em indivíduos para o mesmo medicamento, dependendo de vários fatores como idade, função renal e hepática, interações com outros medicamentos e doenças concomitantes. É uma informação importante na prescrição de medicamentos, pois ajuda a determinar a frequência e a dose dos medicamentos necessárias para manter os níveis terapêuticos desejados no organismo.

Médico:

O Comprometimento Cognitivo Leve (CCL), também conhecido como Mild Cognitive Impairment (MCI) em inglês, é um termo usado para descrever uma condição na qual uma pessoa experimenta um declínio leve no seu pensamento e habilidades de memória, mas esse declínio não é suficiente para interferir significativamente em suas atividades diárias.

Essa condição está entre as mudanças cognitivas normais associadas ao envelhecimento e a doença de Alzheimer ou outras demências. Embora as pessoas com CCL tenham um risco maior de desenvolver demência do que aquelas sem esse comprometimento, nem todos os indivíduos com CCL necessariamente progredirão para a demência.

O diagnóstico de CCL geralmente é baseado em exames clínicos, questionários e avaliações neuropsicológicas detalhadas, além de possíveis exames de imagem cerebral e outros testes laboratoriais para excluir outras causas potenciais dos sintomas. Tratamentos específicos para o CCL ainda estão em fase de pesquisa, mas gerenciamento de condições médicas subjacentes, exercícios mentais e fisicos, dieta saudável e estilos de vida saudáveis podem ajudar a manter as funções cognitivas o mais longo possível.

A "Vasculite Associada ao Lúpus do Sistema Nervoso Central" (Valsnc) é um termo usado para descrever uma complicação do lúpus eritematoso sistêmico (LES), uma doença autoimune crónica que pode afetar vários órgãos e tecidos do corpo. A Valsnc refere-se a inflamação dos vasos sanguíneos no sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinal, causada por uma resposta autoimune excessiva.

Esta complicação é caracterizada por sintomas neurológicos variados, como alterações cognitivas, convulsões, dificuldades de coordenação motora, dores de cabeça e alterações de personalidade ou humor. A inflamação dos vasos sanguíneos pode levar a lesões nos tecidos circundantes, resultando em danos ao cérebro e à medula espinal.

A Valsnc é geralmente diagnosticada com base em exames de imagem cerebral, análises do líquido cefalorraquidiano (LCR) e avaliações neurológicas detalhadas. O tratamento geralmente consiste em terapias imunossupressivas e anti-inflamatórias, como corticosteroides e outros medicamentos modificadores da doença, com o objetivo de controlar a inflamação e prevenir danos adicionais aos tecidos. O prognóstico varia conforme a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento.

Polirradiculoneuropatia é um termo usado em neurologia para descrever uma condição que afeta múltiplas raízes nervosas e plexos nervosos. Essa condição geralmente causa fraqueza, dormência, prurido (coceira) ou dor nos membros. A polirradiculoneuropatia pode ser causada por vários fatores, incluindo diabetes, infecções, exposição a toxinas, deficiências nutricionais e transtornos autoimunes. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar a dor e a inflamação, fisioterapia e, em casos graves, plasmaferese ou imunoglobulina endovenosa.

A síndrome de Creutzfeldt-Jakob (SCJ) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central extremamente rara e fatal, geralmente caracterizada por sintomas neurológicos progressivos como demência, problemas cognitivos graves, alterações na personalidade, falta de coordenação muscular, convulsões, espasticidade, mioclonia (movimentos involuntários e bruscos dos músculos) e eventualmente coma. É causada por príons, proteínas anormais que se acredita sejam formadas a partir da conversão de proteínas normais em proteínas dobradas incorretamente no cérebro. Essas príons se accumulam e danificam o tecido cerebral, levando à degeneração e morte dos neurônios. A SCJ pode ser hereditária (familiar), adquirida ou esporádicca. Não há cura conhecida para a doença e os tratamentos disponíveis se concentram em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o quanto possível.

As proteínas S100 são um tipo específico de proteínas intracelulares pertencentes à família das calmodulinas, que estão presentes principalmente em células do sistema nervoso central e sistemas dérmicos. Elas desempenham papéis importantes na regulação de diversos processos celulares, como a proliferação e diferenciação celular, o metabolismo, a resposta inflamatória e a morte celular programada (apoptose).

As proteínas S100 são pequenas, com peso molecular entre 9 e 13 kDa, e estão formadas por duas subunidades idênticas ou semelhantes, que se ligam para formar um dímero. Existem mais de 25 membros diferentes da família S100, cada um com sua própria distribuição tecidual e funções específicas.

Algumas proteínas S100 bem estudadas incluem a S100B, que está associada à neurodegeneração e doenças neurológicas como o mal de Alzheimer e a esclerose múltipla; a S100A4, que desempenha um papel na progressão do câncer e metástase; e a S100A7, que está envolvida na resposta inflamatória e no desenvolvimento da psoríase.

Em resumo, as proteínas S100 são um grupo de proteínas intracelulares importantes para a regulação de diversos processos celulares, com distribuição tecidual específica e funções variadas. Sua expressão anormal pode estar associada a várias doenças, incluindo doenças neurológicas e câncer.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Perilinf is a clear, colorless fluid found in the inner ear. It fills the space between the membranous labyrinth and the bony walls of the cochlea and vestibular system. Perilymph plays a crucial role in maintaining the balance and hearing functions of the inner ear.

The main components of perilymph are similar to those found in cerebrospinal fluid (CSF), including sodium, chloride, and proteins. The high sodium and low potassium levels of perilymph create an electrochemical gradient that is essential for the transmission of sound waves from the inner ear to the brain.

Perilymph also protects the delicate structures of the inner ear by providing a stable environment with consistent pressure, temperature, and pH levels. Disruptions in the composition or flow of perilymph can lead to various inner ear disorders, such as Ménière's disease, labyrinthitis, and vestibular dysfunction.

In summary, perilymph is a vital fluid found within the inner ear that facilitates hearing and balance functions by maintaining an electrochemical gradient and providing a stable environment for the sensitive structures of the inner ear.

Area sob a curva (ASC), ou área sob a curva receptora (ASCR) na sua forma estendida em inglês, é um conceito usado em estatística e análise de dados clínicos para descrever o desempenho de um teste diagnóstico. A ASC representa a probabilidade acumulada de que uma variável aleatória seja menor ou igual a um determinado valor, geralmente expresso em termos de sensibilidade versus 1 - especificidade (ou falso positivo) para diferentes pontos de corte de um teste.

Em outras palavras, a ASC é uma medida da capacidade do teste diagnóstico em distinguir entre dois grupos (por exemplo, saudável vs. doente), considerando todos os possíveis pontos de corte para o teste. Quanto maior for a área sob a curva, melhor será o desempenho do teste diagnóstico em distinguir entre os grupos.

A ASC varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de um teste sem capacidade discriminatória (ou seja, não consegue distinguir entre os dois grupos) e 1 indicativo de um teste perfeito (ou seja, consegue distinguir entre os dois grupos em todos os casos). Geralmente, valores de ASC superiores a 0,7 são considerados bons, enquanto valores acima de 0,8 e 0,9 indicam um bom e excelente desempenho do teste, respectivamente.

Em resumo, a Area sob a curva é uma importante medida estatística usada para avaliar o desempenho dos testes diagnósticos, fornecendo informações sobre sua capacidade em distinguir entre diferentes grupos de pacientes com base nos resultados do teste.

Cataplexia é um sintoma caracterizado por uma perda súbita e transitória de tônus muscular, geralmente desencadeada por fortes emoções como risos, surpresa ou medo. Essa condição está frequentemente associada ao transtorno do sono narcolepsia. Durante um episódio de cataplexia, a pessoa afetada mantém a consciência, diferentemente do que ocorre em convulsões ou outros tipos de perda de consciência. Os músculos envolvidos no controle dos movimentos voluntários se tornam flácidos, podendo levar a queda ou colapso, dependendo da gravidade do episódio. A cataplexia pode variar em intensidade e duração, com alguns episódios durando apenas alguns segundos e outros podendo se estender por vários minutos. Embora a cataplexia em si não seja perigosa, ela pode resultar em lesões acidentais devido à queda ou ao perda do controle muscular. Além disso, o risco de desenvolver cataplexia está associado a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, portanto, é importante procurar tratamento médico para controlar esses sintomas e minimizar os episódios de cataplexia.

O ácido quinolínico é um metabólito endógeno do triptofano, um aminoácido essencial presente em proteínas. Ele desempenha um papel importante na regulação da atividade imune e no sistema nervoso central (SNC). No entanto, em certas condições patológicas, como infecções, lesões cerebrais e doenças neurodegenerativas, a concentração de ácido quinolínico pode aumentar significativamente no cérebro.

Este composto é classificado como um agonista dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) nos neurônios do SNC, o que significa que se liga e ativa esses receptores. A ativação excessiva desses receptores pode levar a excitotoxicidade, um processo em que as células nervosas são danificadas ou mortas por níveis elevados de neurotransmissor glutamato no espaço sináptico.

A exposição prolongada ao ácido quinolínico pode resultar em diversos efeitos adversos, incluindo:

1. Inflamação cerebral: O ácido quinolínico induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IL-6, levando à inflamação crônica no cérebro.
2. Lesão oxidativa: A ativação dos receptores NMDA aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar as células nervosas e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
3. Alterações na plasticidade sináptica: O ácido quinolínico pode interferir no processo de plasticidade sináptica, alterando a forma como as células nervosas se conectam e se comunicam entre si, o que pode resultar em disfunção cognitiva.
4. Neurodegeneração: A exposição prolongada ao ácido quilolínico pode contribuir para a morte de neurônios, especialmente aqueles presentes na região do hipocampo, uma estrutura cerebral importante para a memória e o aprendizado.

O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento de diversas condições neurológicas, como:

1. Doença de Parkinson: Alguns estudos sugerem que o ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no líquido cefalorraquidiano (LCR) e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
2. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi associada à formação de placas amiloides e neurofibrilares tangles, duas características histopatológicas dessa condição.
3. Esquizofrenia: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da esquizofrenia, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
4. Depressão: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da depressão, uma vez que sua presença foi associada à redução do volume hipocampal e disfunção sináptica em pacientes com essa condição.
5. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
6. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
7. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
8. Doença de Parkinson: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
9. Doença de Huntington: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Huntington, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
10. Esclerose múltipla: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da esclerose múltipla, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
11. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
12. Transtorno depressivo maior: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno depressivo maior, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
13. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
14. Transtorno obsessivo-compulsivo: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno obsessivo-compulsivo, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
15. Transtorno de personalidade borderline: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
16. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
17. Transtornos do espectro autista: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento dos transtornos do espectro autista, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
18. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
19. Esquizofrenia: O ácido quilolín

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

"Taenia solium" é um parasita tapeworm que afeta o sistema gastrointestinal humano. A infecção por este parasita ocorre quando um indivíduo ingere ovos de T. solium presentes em fezes humanas ou alimentos contaminados. Após a ingestão, os ovos eclodem no intestino delgado, liberando oncosferas que se fixam na mucosa intestinal e migram para outros tecidos corporais, principalmente músculos e cérebro, causando uma doença chamada cisticercose.

A infecção por T. solium geralmente é assintomática no hospedeiro definitivo (humano), mas os sintomas podem incluir náusea, vômitos, diarreia ou constipação leves e perda de apetite. No entanto, a cisticercose pode causar sintomas graves, como convulsões, cefaleias, alterações visuais e neurológicas, dependendo do local e da extensão da infestação.

A prevenção da infecção por T. solium inclui a prática de higiene adequada, especialmente o lavado das mãos antes de comer ou preparar alimentos, a cozinha completa dos porcos e a inspeção adequada dos alimentos para detectar quaisquer sinais de contaminação fecal. O tratamento da infecção por T. solium geralmente inclui medicamentos anthelminthics, como niclosamida ou praziquantel, bem como medidas de suporte para gerenciar os sintomas associados à cisticercose.

Neuroimagem é um termo usado para descrever técnicas e procedimentos que criam imagens do cérebro e da medula espinhal, capturando a estrutura e as funções deles. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas neurocientíficas e no campo clínico para ajudar no diagnóstico, avaliação e monitoramento de várias condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, epilepsia, esclerose múltipla, transtornos mentais e lesões cerebrais traumáticas.

Algumas técnicas comuns de neuroimagem incluem:

1. Tomografia computadorizada (TC): Utiliza raios-X para produzir imagens transversais do cérebro, fornecendo detalhes sobre sua estrutura interna, especialmente útil em detectar sangramentos, tumores e outras lesões.

2. Ressonância magnética (RM): Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do cérebro, fornecendo informações sobre a estrutura e função dos tecidos moles cerebrais. Há vários tipos de RM, como RM estrutural, RM funcional (fMRI) e espectroscopia de RM (MRS).

3. Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos injetados no paciente para avaliar a atividade metabólica e hemodinâmica do cérebro, fornecendo informações sobre a função cerebral em diferentes áreas.

4. Tomografia por emissão de fóton único (SPECT): É semelhante à PET, mas utiliza isótopos radioativos que emitem raios gama para criar imagens do fluxo sanguíneo cerebral e atividade metabólica.

5. Imagem por infravermelho próximo (NIRS): Utiliza luz infravermelha para medir a oxigenação e o fluxo sanguíneo no cérebro, geralmente usado em estudos de neurociência cognitiva e neurofeedback.

6. Eletrorretinografia (ERG) e potenciais evocados (VEP): São técnicas que medem a resposta elétrica dos olhos a estímulos visuais, fornecendo informações sobre a função do sistema visual e possíveis problemas neurológicos.

7. Eletromiografia (EMG): Mede a atividade elétrica dos músculos, geralmente usada em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios musculares e nervos periféricos.

8. Estudos de condução nervosa (NCV): Medem a velocidade da transmissão do sinal nervoso, geralmente usados em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios dos nervos periféricos e neuropatias.

9. Estudos de ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (CT): Fornecem imagens detalhadas do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para avaliar estruturas cerebrais, lesões e outras condições.

10. Estudos de espectroscopia por ressonância magnética (MRS): Medem os níveis de metabólitos no cérebro, geralmente usados em estudos de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

11. Estudos de difusão tensorial (DTI): Medem a integridade estrutural dos feixes nervosos no cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar doenças neurodegenerativas e outras condições.

12. Estudos de função magnética (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

13. Estudos de tomografia por emissão de positrões (PET): Medem a atividade metabólica do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

14. Estudos de eletrorretinograma (ERG): Medem a resposta elétrica do olho à luz, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições oculares e neurológicas.

15. Estudos de potenciais evocados (EP): Medem a resposta elétrica do cérebro à estimulação sensorial, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições neurológicas e cognitivas.

16. Estudos de polissonografia (PSG): Medem a atividade cerebral durante o sono, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar transtornos do sono e outras condições neurológicas.

17. Estudos de neuroimagem funcional (fNIRS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando luz infravermelha, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

18. Estudos de neuroimagem estrutural (MRI): Medem a estrutura do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar alterações estruturais relacionadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas.

19. Estudos de neuroimagem funcional (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando ressonância magnética, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

20. Estudos de neuroimagem funcional (PET): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando tomografia por emissão de positrons, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos metabólicos e neurológicos.

21. Estudos de neuroimagem funcional (EEG): Medem a atividade elétrica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando eletrônios, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

22. Estudos de neuroimagem funcional (MEG): Medem a atividade magnética do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando magnetômetros, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

23. Estudos de neuroimagem funcional (NIRS): Medem a atividade hemodinâmica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando espectroscopia por ressonância nuclear, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

24. Estudos de neuroimagem funcional (TMS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando estimulação magnética transcraniana, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

25. Estudos de neuroimagem

Um imunoensaio é um método de laboratório utilizado para detectar e quantificar substâncias específicas, chamadas analitos, em amostras biológicas como sangue ou urina. Ele funciona através da interação entre um anticorpo ou antígeno marcado, que se liga especificamente ao analito alvo, e uma sonda de detecção que permite a visualização do complexo formado.

Existem diferentes tipos de imunoensaios, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blot, quimioluminescência e imunofluorescência, entre outros. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de analito a ser detectado e da sensibilidade e especificidade desejadas.

Os imunoensaios são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade de alimentos e drogas, por exemplo, para detectar marcadores de doenças infecciosas, alergias, drogas ilícitas, hormônios, proteínas e outras substâncias presentes em amostras biológicas.

Um kit de reagentes para diagnóstico é um conjunto de substâncias químicas e/ou biológicas padronizadas, projetadas especificamente para serem usadas em métodos de diagnóstico in vitro. Esses kits geralmente contêm todas as reações necessárias para executar um determinado teste diagnóstico, incluindo reagentes, materiais de consumo e instruções detalhadas para o seu uso adequado. Eles são amplamente utilizados em laboratórios clínicos e de pesquisa para detectar, identificar e quantificar diversos biomarcadores, tais como proteínas, antígenos, antibódies, DNA, RNA e outras moléculas presentes em amostras clínicas, como sangue, urina ou tecidos. A padronização dos reagentes garante a repetibilidade e a comparabilidade dos resultados obtidos, independentemente do local em que o teste é realizado, tornando-os essenciais para a prática clínica moderna e para a pesquisa biomédica.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Demência é um sintoma ou conjunto de sintomas relacionados à deterioração progressiva e geralmente irreversível das funções cognitivas, suficientemente grave para interferir na vida diária de uma pessoa. Essas funções cognitivas incluem memória, atenção, linguagem, solvedo espacial, juízo e resolução de problemas. A demência também pode afetar os aspectos emocionais, sociais e comportamentais de um indivíduo.

A causa mais comum de demência é a doença de Alzheimer, mas outras condições médicas ou neurológicas também podem levar ao desenvolvimento dessa síndrome, como: doenças vasculares cerebrais, degeneração cortico-basal, demência com corpos de Lewy, doença de Parkinson, HIV/AIDS, hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12 e exposição a toxinas.

O diagnóstico de demência geralmente requer uma avaliação clínica abrangente, incluindo história médica detalhada, exame físico, avaliação neuropsicológica e, em alguns casos, imagens cerebrais e análises laboratoriais. O tratamento da demência depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações para controlar os sintomas cognitivos, comportamentais e funcionais, além de suporte e cuidados adequados para o paciente e seus cuidadores.

Ampicillin is a antibiotic medication that belongs to the class of drugs called penicillins. It works by interfering with the formation of the bacterial cell wall, which leads to the death of the bacteria. Ampicillin is used to treat a variety of infections caused by bacteria, including respiratory tract infections, urinary tract infections, and skin infections.

The medication is available in various forms, such as tablets, capsules, and powder for injection. The dosage and duration of treatment will depend on the type and severity of the infection being treated, as well as the patient's age, weight, and overall health status.

Like all medications, ampicillin can cause side effects, including nausea, diarrhea, vomiting, and skin rash. In rare cases, it may also cause serious allergic reactions, such as anaphylaxis, which requires immediate medical attention. It is important to take ampicillin exactly as directed by a healthcare provider and to report any unusual symptoms or side effects promptly.

It's worth noting that the overuse or misuse of antibiotics like ampicillin can lead to antibiotic resistance, which is a significant public health concern. Therefore, it is important to use antibiotics only when necessary and as directed by a healthcare professional.

O Adesivo Tecidual de Fibrina (ATF) é um produto hemostático autólogo, ou seja, derivado do próprio paciente, utilizado na medicina para ajudar a controlar o sangramento e promover a cicatrização tecidual. Ele é obtido a partir da centrifugação de uma amostra de sangue do paciente, resultando em um precipitado rico em plaquetas e fibrina, que são os principais componentes responsáveis pela formação de coágulos sanguíneos.

A ATF é aplicada diretamente sobre o local de hemorragia ou lesão tecidual, onde ela atua como um "coláglio" natural, promovendo a adesão e agregação das plaquetas e estimulando a formação de novos tecidos. Além disso, a fibrina presente no ATF também desempenha um papel importante na ativação do sistema de coagulação sanguínea e na promoção da angiogênese, ou seja, o crescimento de novos vasos sanguíneos no local lesionado.

A ATF é frequentemente utilizada em cirurgias ortopédicas, traumatológicas, cardiovasculares e odontológicas, entre outras especialidades médicas, para ajudar a controlar o sangramento e acelerar a cicatrização tecidual. No entanto, é importante ressaltar que a sua utilização deve ser orientada e supervisionada por um profissional de saúde qualificado, pois existem contraindicações e precauções específicas relacionadas ao seu uso.

Meningioma é um tipo de tumor cerebral que se origina nas membranas (meninges) que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal. A maioria dos meningiomas é benigna, o que significa que eles crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo os tumores benignos podem causar sintomas graves se estiverem localizados em locais críticos do cérebro ou se forem suficientemente grandes para pressionar o tecido cerebral circundante.

Alguns meningiomas podem ser malignos (cancerosos) ou mostrar um comportamento atípico, o que significa que crescem mais rapidamente do que os tumores benignos e podem se espalhar para outras partes do corpo. No entanto, isso é relativamente incomum.

Os sintomas de meningioma dependem da localização e tamanho do tumor. Alguns dos sintomas comuns incluem:

* Dores de cabeça frequentes ou constantes
* Convulsões
* Problemas de visão, como visão dupla ou perda de visão parcial ou total
* Fraqueza, entorpecimento ou paralisia em um lado do corpo
* Problemas de memória ou concentração
* Mudanças de personalidade ou humor
* Náuseas e vômitos
* Desequilíbrio ou perda de coordenação

O tratamento para meningioma geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas ou uma combinação de ambos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser recomendada se o tumor estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

As veias cerebrais são os vasos sanguíneos que estão responsáveis pela drenagem do sangue do cérebro. Existem duas principais redes de veias cerebrais: a rede superficial e a rede profunda. A rede superficial é formada por veias que drenam a superfície do cérebro, enquanto a rede profunda é composta por veias que drenam as estruturas mais internas do cérebro.

As veias cerebrais desembocam no seio venoso sagital, um grande vaso localizado na linha média do cérebro, que por sua vez deságua na veia jugular interna, responsável pelo retorno do sangue para o coração.

É importante ressaltar que as veias cerebrais não possuem válvulas, diferentemente das veias dos membros inferiores, por exemplo. Isso pode facilitar a propagação de infecções e outras patologias do cérebro para o sangue. Além disso, lesões nas veias cerebrais podem levar a hemorragias intracranianas, que são emergências médicas que requerem tratamento imediato.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Papiledema é a swelling (inchaço) da papila óptica, que é a parte central do nervo óptico no fundo do olho. A causa mais comum de papiledema é um aumento na pressão do líquido cerebrospinal ao redor do cérebro, geralmente devido a uma condição subjacente como tumores cerebrais, hemorragias, infecções ou outras doenças que afetam o cérebro.

Os sintomas de papiledema podem incluir visão turva, perda de visão, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em alguns casos, a papiledema pode ser assintomática e ser descoberta durante exames oftalmológicos de rotina.

A papiledema é uma condição grave que requer avaliação médica imediata e tratamento adequado da causa subjacente. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um exame oftalmológico completo, incluindo a dilatação da pupila para permitir uma melhor visualização da papila óptica. Outros testes, como ressonância magnética (RM) do cérebro e análises de líquido cerebrospinal, podem ser necessários para confirmar o diagnóstico e determinar a causa subjacente.

Amebiasis é uma infecção do trato gastrointestinal causada pela espécie de ameba Entamoeba histolytica. Essa infecção pode variar em gravidade, desde a presença assintomática de cistos no intestino até a forma mais séria, que inclui disenteria amebiana e disséminação sistêmica do parasita, podendo causar abscessos hepáticos e outras complicações graves.

A infecção geralmente ocorre através da ingestão de cistos presentes em alimentos ou água contaminados. Após a ingestão, os cistos se transformam em trofozoítos no intestino delgado, onde podem causar lesões tissulares e ulcerações. Essas trofozoítos podem se multiplicar e formar novos cistos, que são posteriormente excretados na febre, perpetuando assim o ciclo de infecção.

Os sintomas mais comuns da amebíase incluem diaréia aquosa ou sangrenta, cólicas abdominais, flatulência e náuseas. Em casos graves, a amebíase pode causar disfunção hepática, peritonite e outras complicações sistêmicas. O diagnóstico geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam o parasita em fezes ou tecidos afetados.

O tratamento da amebíase geralmente inclui a administração de medicamentos antiparasitários, como metronidazol e tinidazol, além de medidas de suporte para prevenir desidratação e outras complicações. É importante também adotar medidas preventivas, como a higiene adequada das mãos, a cozinha segura dos alimentos e o tratamento adequado da água potável, especialmente em áreas onde a infecção é endêmica.

O Herpesvirus Humano 3, também conhecido como Varicella-zoster vírus (VZV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa duas doenças infecciosas em humanos: a varicela (também chamada de "catapora" ou "chickenpox") e o herpes zóster (também conhecido como "zona" ou "shingles").

A varicela é uma doença geralmente benigna, mas altamente contagiosa que se manifesta por febre, mal-estar e erupção cutânea pruriginosa com vesículas que se transformam em crostas secas. A infecção geralmente ocorre na infância e confere imunidade de longo prazo contra a reinfeição, mas não contra a reativação do vírus mais tarde na vida, o que pode resultar no herpes zóster.

O herpes zóster é uma doença dolorosa que afeta geralmente adultos idosos ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Ele se manifesta por erupção cutânea unilateral, em faixas alongadas, acompanhada de dor neuropática intenso e outros sintomas sistêmicos. A infecção por VZV geralmente ocorre por contato direto com uma pessoa infectada ou por inalação de gotículas contendo o vírus.

Existem vacinas disponíveis para prevenir a varicela e o herpes zóster, sendo recomendadas especialmente para crianças e adultos em risco, respectivamente.

As doenças autoimunes do sistema nervoso (doenças neuroautoimunes) são um grupo diversificado de condições em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente tecidos saudáveis no sistema nervoso. Isso pode resultar em inflamação, dano aos nervios e uma variedade de sintomas, dependendo da localização e extensão dos danos. Exemplos comuns de doenças neuroautoimunes incluem esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, miastenia gravis e esclerose lateral amiotrófica. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar a resposta imune do corpo e management dos sintomas.

A myelite é um termo geral que se refere à inflamação da medula espinhal. Pode afetar diferentes partes da medula espinhal e causar diversos sintomas, dependendo da localização e extensão da inflamação. A mielite transversa é um tipo comum em que a inflamação ocorre ao longo de ambos os lados da medula espinhal, geralmente resultando em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, formigueiro, dor e problemas na coordenação dos movimentos. A mielite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, reações a vacinas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, terapia de suporte e reabilitação.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

'Doenças do Cão' não é um termo médico específico. No entanto, os cães, assim como os seres humanos, podem desenvolver uma variedade de condições e doenças ao longo de suas vidas. Algumas das doenças comuns em cães incluem:

1. Doença Periodontal: É uma infecção dos tecidos que sustentam os dentes, incluindo as gengivas, o ligamento periodontal e o osso alveolar. A acumulação de placa e cálculo pode levar à inflamação e, finalmente, à perda dos dentes se não for tratada.

2. Artrite: A artrose é uma forma comum de artrite em cães, especialmente em cães idosos. Afeta as articulações e pode causar dor, rigidez e diminuição da mobilidade.

3. Doença Cardíaca: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças cardíacas, incluindo doenças valvares, doenças miocárdicas e doenças congênitas. Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, tosse e diminuição da energia.

4. Câncer: Os cães podem desenvolver vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pele e linfoma. O câncer é uma das principais causas de morte em cães mais velhos.

5. Diabetes: Os cães podem desenvolver diabetes do tipo 1 ou diabetes do tipo 2. A diabetes pode causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e perda de peso.

6. Doença Renal: A doença renal crônica é comum em cães mais velhos e pode levar a sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e vômitos.

7. Doenças Infecciosas: Os cães podem adquirir várias doenças infecciosas, incluindo parvovirose, moquillo e pneumonia. Essas condições podem causar sintomas graves, como vômitos, diarreia e febre.

8. Doença Hepática: Os cães podem desenvolver vários tipos de doenças hepáticas, incluindo hepatite e doença hepática crônica. Essas condições podem causar sintomas como aumento da micção, aumento da ingestão de água e icterícia.

9. Disfunção Tiroideana: Os cães podem desenvolver hipotireoidismo ou hipertireoidismo. Essas condições podem causar sintomas como aumento ou perda de peso, intolerância ao frio ou calor e letargia.

10. Doenças Oculares: Os cães podem desenvolver várias doenças oculares, incluindo glaucoma, catarata e distiquíase. Essas condições podem causar sintomas como dor ocular, fotofobia e visão reduzida.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Uma fratura craniana é uma condição em que há uma fractura ou quebra nas ossos que formam o crânio. Pode ser causada por traumas cranioencefálicos, como acidentes de trânsito, queda de grande altura, lesões esportivas ou violência física. Existem dois tipos principais de fraturas cranianas: fechadas e abertas.

Fraturas cranianas fechadas ocorrem quando a pele que cobre o crânio permanece intacta, apesar da fractura óssea. Essas fraturas podem ser difíceis de diagnosticar, pois geralmente não há sinais visíveis na superfície do couro cabeludo. No entanto, os sintomas podem incluir dor de cabeça, náusea, vômitos, vertigens, alterações na visão e sensibilidade à luz.

Fraturas cranianas abertas, por outro lado, ocorrem quando a pele que cobre o crânio é rompida, expondo o tecido cerebral subjacente. Essas fraturas são graves e podem ser acompanhadas por hemorragias internas e infecções. Os sinais e sintomas podem incluir drenagem de líquido cerebrospinal ou sangue do local da ferida, alongamento da pupila em um olho, fraqueza ou paralisia facial, confusão, convulsões e perda de consciência.

O tratamento para fraturas cranianas depende da gravidade da lesão e pode incluir observação cuidadosa, medicação para aliviar a dor e prevenir a inflamação, cirurgia para reparar a fractura ou remover fragmentos ósseos ou objetos penetrantes, e reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas. É importante procurar atendimento médico imediato após sofrer uma lesão na cabeça, pois o atraso no tratamento pode levar a complicações graves ou até mesmo à morte.

Albumina sérica é uma proteína produzida pelo fígado e é a proteína séricas mais abundante no sangue humano. Ela desempenha um papel importante na manutenção da pressão oncótica, que é a força que atrai líquidos para o sangue a partir dos tecidos corporais. A albumina sérica também transporta várias substâncias no sangue, incluindo hormônios, drogas e bilirrubina. O nível normal de albumina sérica em adultos saudáveis é geralmente entre 3,5 a 5,0 gramas por decilitro (g/dL) de soro. Baixos níveis de albumina sérica podem indicar doenças hepáticas, desnutrição ou outras condições médicas.

'Soroalbumina Radioiodada' é um termo médico que se refere a albumina sérica humana (proteína do soro) que foi radioativamente marcada com iodo-131 (um isótopo radioativo de iodo). É às vezes usado em procedimentos diagnósticos, como o teste de Widmark, para avaliar a taxa de metabolismo e a distribuição do fármaco no corpo. Também pode ser utilizado em pesquisas médicas.

No entanto, é importante ressaltar que o uso desse tipo de marcador radioativo em humanos tem sido amplamente substituído por métodos alternativos e menos invasivos, como a imagem por ressonância magnética (IRM) e a tomografia computadorizada (TC). O uso de materiais radioativos em seres humanos deve sempre ser cuidadosamente avaliado e sua utilização é regulamentada por autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como a Autoridade Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) no Reino Unido e a Administração de Drogas e Alimentos (FDA) nos EUA.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Os ventrículos laterais são as câmaras finales do coração, localizados no lado direito e esquerdo do coração. Eles recebem sangue dos átrios (câmaras superiores do coração) e impulsionam o sangue para a artéria aorta e pulmonar, respectivamente.

No lado direito, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo direito, recebe sangue desoxigenado do átrio direito e o impulsiona para a artéria pulmonar, que leva o sangue para os pulmões para ser oxigenado.

No lado esquerdo, o ventrículo lateral, também chamado de ventrículo esquerdo, recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo e o impulsiona para a artéria aorta, que leva o sangue oxigenado para todo o corpo.

A parede do ventrículo lateral esquerdo é mais espessa e forte do que a do ventrículo direito, pois tem que gerar uma pressão maior para impulsionar o sangue para todo o corpo.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

A eletroforese em gel de ágar é um método de separação e análise de macromoléculas, como DNA, RNA ou proteínas, baseado no princípio da eletroforese. Neste método, uma matriz de gel é formada por meio de derretimento e solidificação de ágar em uma solução aquosa. A ágar é um polissacarídeo extraído de algas marinhas que possui propriedades únicas quando derreto e resfriado, criando poros alongados e uniformes na matriz sólida.

Após a formação do gel, as amostras contendo macromoléculas são carregadas em poços no topo do gel. Um campo elétrico é então aplicado ao sistema, fazendo com que as moléculas se movem através dos poros do gel devido à sua carga líquida e tamanho. As moléculas menores e mais carregadas se movem mais rapidamente através dos poros do que as moléculas maiores e menos carregadas, resultando em uma separação baseada no tamanho e carga das moléculas.

A eletroforese em gel de ágar é frequentemente usada em laboratórios de biologia molecular e genética para a análise de fragmentos de DNA ou RNA, como no caso da análise do DNA restritivo ou da detecção de mutações. Além disso, também pode ser utilizada na purificação e concentração de amostras, bem como no estudo das propriedades elétricas de biomoléculas.

Em resumo, a eletroforese em gel de ágar é uma técnica analítica que separa macromoléculas com base em seu tamanho e carga, através da migração dessas moléculas em um campo elétrico dentro de uma matriz de gel de ágar.

Meningismo é um termo médico geral que se refere à inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A causa mais comum de meningismo é uma infecção bacteriana ou viral, mas também pode ser resultado de outras condições, como certos tipos de reações alérgicas, certos medicamentos, distúrbios do tecido conjuntivo e câncer.

Os sinais e sintomas clássicos do meningismo incluem rigidez da nuca, febre, dores de cabeça intensas, sensibilidade à luz (fotofobia), confusão mental e vômitos. No entanto, é importante notar que algumas pessoas com meningismo podem não apresentar todos os sinais e sintomas clássicos, especialmente em casos graves ou atípicos.

O diagnóstico de meningismo geralmente requer uma avaliação médica cuidadosa, que pode incluir exames físicos detalhados, análises de sangue e líquor cerebrospinal (LCR), obtenido por punção lombar. O tratamento do meningismo depende da causa subjacente, mas geralmente inclui antibióticos para infecções bacterianas e antivirais para infecções virais. Em casos graves ou complicados, o tratamento pode incluir hospitalização, terapia de suporte e outros procedimentos médicos especializados.

Prealbumina, também conhecida como transtiretina, é uma proteína plasmática com um peso molecular de aproximadamente 55.000 daltons. Ela é sintetizada principalmente no fígado e desempenha um papel importante no transporte de tiroxina e retinol (vitamina A) no corpo.

A prealbumina é frequentemente usada como um marcador de nutrição em pacientes hospitalizados, pois seu nível sérico pode refletir o estado nutricional geral do indivíduo. Níveis baixos de prealbumina podem indicar desnutrição ou inflamação crônica, enquanto níveis normais ou altos sugerem um bom estado nutricional.

Além disso, a prealbumina tem uma meia-vida curta de aproximadamente 2 dias, o que a torna um marcador mais sensível do estado nutricional do que outras proteínas plasmáticas, como albumina, que tem uma meia-vida maior. No entanto, é importante notar que a prealbumina pode ser afetada por outros fatores além da nutrição, como doenças inflamatórias e renais, portanto, seus níveis devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras avaliações clínicas.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Atrofia é o termo usado na medicina para descrever a diminuição do tamanho ou volume de um órgão ou tecido devido à perda de células ou à redução do tamanho das células. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como a idade, doenças, desnutrição, falta de uso ou exposição a toxinas. A atrofia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade da atrofia. Alguns exemplos comuns de atrofia incluem a perda de massa muscular relacionada à idade (sarcopenia) e a perda de tecido gorduroso subcutâneo que ocorre com a idade avançada.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Treponema pallidum é a bactéria espiral em forma que causa sífilis, uma doença sexualmente transmissível grave. É um membro da família de bactérias chamadas Spirochaetaceae e é extremamente frágil e difícil de cultivar em laboratório. Isso dificulta o desenvolvimento de vacinas eficazes contra a sífilis. A bactéria pode infectar vários órgãos e tecidos, incluindo o cérebro, causando sérios problemas de saúde se não for tratada adequadamente. É transmitida por contato sexual direto com uma lesão ou úlcera na pele ou membranas mucosas de alguém infectado.

As cefalosporinas são antibióticos beta-lactâmicos derivados da cephalosporium acremonium, um tipo de fungo. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento das células bacterianas e, consequentemente, à sua morte.

Existem diferentes gerações de cefalosporinas, cada uma com diferentes espectros de atividade antibacteriana. As primeiras gerações são mais ativas contra bactérias gram-positivas, enquanto as terceiras e quatras gerações têm maior atividade contra bactérias gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefalosporinas são frequentemente usadas para tratar infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a eles, o que torna cada vez mais difícil tratar infecções com essas drogas.

Como qualquer medicamento, as cefalosporinas podem causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos graves, elas podem levar a problemas renais, sangramento excessivo ou infeções fúngicas secundárias. Portanto, é importante que as cefalosporinas sejam usadas apenas sob orientação médica e de acordo com as instruções do paciente.

A narcolepsia é um transtorno do sono que afeta a capacidade de regular os ciclos de sono e vigília. As pessoas com narcolepsia experimentam súbitos ataques de sonolência durante o dia, mesmo após terem dormido adequadamente à noite. Além disso, podem sofrer de cataplexia, uma perda súbita e inesperada de tônus muscular que leva a uma queda ou fraqueza, geralmente desencadeada por fortes emoções como risos, surpresa ou medo.

A narcolepsia é causada por um déficit no neurotransmissor hipocrêmico hipocretina (também conhecido como orexina), uma substância química no cérebro que regula a vigília e o sono. Embora as causas exatas do déficit de hipocretina sejam desconhecidas, acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Além da sonolência diurna excessiva e cataplexia, outros sintomas comuns da narcolepsia incluem alucinações hipnagóicas (visões ou sons vividos na transição entre a vigília e o sono), paralisia do sono (incapacidade de se mover ou falar ao acordar ou adormecer) e fragmentação do sono noturno.

O diagnóstico da narcolepsia geralmente requer uma combinação de avaliações clínicas, questionários detalhados sobre os hábitos de sono e sintomas, exames físicos e testes especializados, como estudos de polissonografia (PSG) e testes múltiplos de latência do sono (MSLT).

O tratamento da narcolepsia geralmente inclui uma combinação de medicações para controlar a sonolência diurna excessiva e cataplexia, mudanças no estilo de vida, terapias comportamentais e educação sobre o transtorno. Embora a narcolepsia seja um transtorno crônico, os sintomas geralmente podem ser controlados com sucesso, permitindo que as pessoas afetadas mantenham uma vida produtiva e saudável.

As infecções por Strongylida referem-se a um grupo de infecções parasitárias causadas por nemátodes (vermes redondos) da ordem Strongylida. Existem três principais géneros que causam infecções em humanos: *Strongyloides*, *Ancylostoma*, e *Necator*.

1. A infecção por *Strongyloides stercoralis* é também conhecida como strongiloidose ou larva migrans cutânea aguda. A infecção ocorre quando as larvas penetram na pele, geralmente através da planta dos pés, e entram no sistema circulatório. As larvas viajam para os pulmões, sobem pelos brônquios, são deglutidas e chegam ao intestino delgado, onde se transformam em vermes adultos. Os ovos dos vermes adultos são eliminados no exterior através das fezes, e as larvas infectantes podem emergir no solo e reinfectar o hospedeiro ou infetar outras pessoas. A infecção crónica pode causar diarreia, náuseas, vômitos, perda de peso e anemia. Em imunossuprimidos, a disseminação sistémica da infecção (hiperinfecção) pode ocorrer, com consequências graves ou até mesmo fatais.

2. A infecção por *Ancylostoma duodenale* e *Necator americanus* é também conhecida como ancilostomose ou uncinariose. Estes vermes parasitam o intestino delgado humano, com as fêmeas adultas a pôr ovos que são eliminados no exterior através das fezes. As larvas emergem dos ovos em solo úmido e quente e podem infectar humanos por contato direto com a pele ou por ingestão de água ou alimentos contaminados. A infecção pode causar diarreia, anemia, perda de peso e, em casos graves, edema.

3. *Strongyloides stercoralis* é um nematóide que parasita o intestino delgado humano. A infecção pode ser adquirida por contato com solo contaminado com larvas infectantes. As larvas penetram na pele, migram para os pulmões e são depois ingeridas, tornando-se adultos no intestino delgado. Os ovos eliminados no exterior podem dar origem a larvas filariais que infectam outros humanos ou se transformam em larvas infectantes no solo. A infecção crónica pode causar diarreia, náuseas, vômitos e perda de peso. Em imunossuprimidos, a disseminação sistémica da infecção (hiperinfecção) pode ocorrer, com consequências graves ou até mesmo fatais.

A prevenção das infecções por nematóides intestinais inclui a higiene pessoal e ambiental, como lavar as mãos regularmente, especialmente após defecar e antes de comer, e cozinhar bem os alimentos e beber água potável. O tratamento específico depende do tipo de nematóide e pode incluir medicamentos antiparasitários como albendazol, mebendazol ou ivermectina. Em casos graves ou em imunossuprimidos, pode ser necessário um tratamento mais prolongado ou repetido.

As doenças cerebelares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o funcionamento do cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, coordenação dos movimentos e outras funções cognitivas. Essas doenças podem ser classificadas em dois grandes grupos: congênitas (presentes desde o nascimento) e adquiridas (desenvolvidas ao longo da vida).

As causas das doenças cerebelares congênitas incluem anomalias genéticas, exposição a teratogênicos durante a gravidez ou infecções maternas. Já as adquiridas podem ser resultado de lesões traumáticas, infecções, tumores, acidente vascular cerebral (AVC) ou outras condições que danificam o cerebelo.

Alguns exemplos de doenças cerebelares incluem:

1. Ataxia hereditária: uma série de transtornos genéticos que afetam a coordenação dos movimentos, equilíbrio e fala.
2. Paralisia cerebral: um grupo de distúrbios do desenvolvimento que ocorrem em crianças durante o período de desenvolvimento fetal ou nos primeiros anos de vida, podendo afetar a coordenação dos movimentos e o equilíbrio.
3. Esclerose múltipla: uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, incluindo o cerebelo.
4. Tumores cerebelares: crescimentos anormais de tecido no cerebelo que podem ser benignos ou malignos.
5. AVC cerebelar: um tipo de acidente vascular cerebral que ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cerebelo, resultando em danos ao tecido cerebral.
6. Intoxicação alcoólica: o consumo excessivo de álcool pode causar danos ao cerebelo e afetar a coordenação dos movimentos e o equilíbrio.

O tratamento das doenças cerebelares depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, cirurgia ou combinações destes.

Lipocalinas são uma família de proteínas com baixo peso molecular (15-20 kDa) que se ligam e transportam vários ligantes hidrofóbicos, incluindo esteroides, retinóides, lípidos e biliverdina. Eles apresentam uma estrutura terciária semelhante, com um domínio beta-barril que forma o sítio de ligação aos ligantes.

As lipocalinas desempenham funções importantes em diversos processos fisiológicos e patológicos, como a modulação da resposta imune, a proteção contra danos oxidativos e a regulação da inflamação. Algumas lipocalinas também estão envolvidas no transporte de mensageiros químicos e na comunicação celular.

Exemplos de lipocalinas incluem a proteína ligante de retinol (RLP), a proteína ligante de corticosteroide (CLP) e a proteína ligante de biliverdina (BLP). Devido à sua capacidade de se ligar a uma variedade de ligantes, as lipocalinas têm sido alvo de estudos como potenciais biomarcadores ou alvos terapêuticos em diversas doenças, como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

As proteínas 1

A Esclerose Múltipla Crônica Progressiva (EMCP) é um tipo de esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central. A EMCP é caracterizada por um progressivo e constante deterioramento das funções do sistema nervoso, o que pode resultar em problemas de mobilidade, fala, visão, coordenação e outras funções corporais importantes.

A EMCP geralmente se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo, com sintomas que pioram gradualmente ao longo dos anos. Em contraste com outros tipos de esclerose múltipla, a EMCP não tem fases claras de recidiva (ressurgimento dos sintomas) e remissão (períodos em que os sintomas melhoram ou desaparecem).

Embora a causa exata da EMCP ainda seja desconhecida, acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não há cura conhecida para a EMCP, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, terapias experimentais como a terapia de células estaminais.

Desculpe, mas a expressão "anticorpos anti-helmínticos" não é uma definição médica estabelecida. A palavra "helmíntico" refere-se a vermes parasitas que infectam humanos e animais. Já "anticorpos" são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias ou toxinas.

Portanto, os anticorpos podem ser produzidos em resposta a infestações por helmíntos, mas não são chamados de "anticorpos anti-helmínticos". Em vez disso, eles seriam simplesmente chamados de "anticorpos contra helmíntos" ou "anticorpos específicos para determinado verme parasita".

Em resumo, a definição médica seria: anticorpos produzidos em resposta a infestações por helmíntos (vermes parasitas).

O córtex cerebral, também conhecido como córtex cerebral ou bark cerebral, é a camada externa do hemisfério cerebral no cérebro dos vertebrados. É uma estrutura altamente desenvolvida em mamíferos e particularmente em humanos, onde desempenha um papel central nos processos cognitivos superiores, incluindo a percepção consciente, a linguagem, a memória e o raciocínio.

O córtex cerebral é composto por tecido nervoso cortical, que consiste em camadas de neurônios e células gliais organizados em colunas verticais. Essas colunas são a unidade funcional básica do córtex cerebral e estão envolvidas em processar informações sensoriais, motores e cognitivas.

O córtex cerebral é dividido em diferentes áreas funcionais, cada uma das quais desempenha um papel específico nos processos mentais. Algumas dessas áreas incluem a área de Broca, responsável pela produção de fala, e o giro fusiforme, envolvido na reconhecimento facial.

Em resumo, o córtex cerebral é uma estrutura complexa e crucial no cérebro dos mamíferos que desempenha um papel central em uma variedade de processos cognitivos superiores.

A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Rosaniline (ocasionalmente grafada como rosanila) é um composto químico orgânico que foi historicamente utilizado na produção de corantes. A sua forma básica, a C.I. 42500 ou Basic Violet 3, é um corante triarilmetano azul-violeta.

Os corantes de rosanilina são uma classe de corantes derivados da fusão de rosanilina com diferentes ácidos. Estes corantes foram amplamente utilizados no passado em histologia e bacteriologia para colorir tecidos e microorganismos. No entanto, devido a problemas de estabilidade e toxicidade, os corantes de rosanilina foram progressivamente substituídos por outros corantes mais modernos e seguros.

Apesar da sua baixa utilização em contextos clínicos e laboratoriais atuais, o conhecimento dos corantes de rosanilina ainda é relevante no estudo da história da ciência e da medicina, especialmente na área da microbiologia e patologia.

Afasia Acinética é um raro tipo de afasia (distúrbio de linguagem) causada por lesões cerebrais que ocorrem geralmente na parte anterior do hemisfério esquerdo do cérebro, mais especificamente no cíngulo e no lobo frontal. Essa lesão afeta a capacidade da pessoa de articular palavras e movimentos associados à fala, mas a compreensão auditiva e leitura geralmente permanecem intactas.

As principais características da Afasia Acinética incluem:

1. Dificuldade em iniciar a fala (alogia)
2. Fala reduzida ou ausente (anomia e afonia)
3. Ausência de expressão facial e gestos associados à fala
4. Baixa taxa de produção de palavras por minuto
5. Preservação da compreensão auditiva e leitura

A Afasia Acinética é frequentemente vista em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Pick ou a demência frontotemporal. Também pode ser observada em casos de AVC (acidente vascular cerebral) e outras lesões cerebrais adquiridas.

Neoplasia da medula espinal refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro do canal raquidiano, que abriga a medula espinal. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se na própria medula espinal (tumores primários) ou se espalhar para a medula espinal a partir de outras partes do corpo (metástases ou tumores secundários).

Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e tamanho do tumor, mas geralmente incluem dor de costas, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de coordenação e dificuldade em andar. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A reabilitação é frequentemente necessária para ajudar a recuperar as funções perdidas.

A Encefalite Japonesa é uma infecção viral aguda que pode causar inflamação no cérebro. É transmitida pelo mosquito Culex tritaeniorhynchus, que é encontrado predominantemente em áreas de arrozais na Ásia. O vírus responsável pela doença pertence à família Flaviviridae e o seu genoma é composto por RNA.

Os sintomas da Encefalite Japonesa geralmente começam entre 5 a 15 dias após a exposição ao mosquito infectado. Os primeiros sinais incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço e dores musculares. Em casos graves, a infecção pode evoluir para encefalite, causando inflamação no cérebro, que pode resultar em desorientação, convulsões, problemas de memória, alterações na personalidade e, em alguns casos, coma ou morte.

Embora não exista cura específica para a Encefalite Japonesa, o tratamento geralmente consiste em suporte médico, como fluidoterapia, controle da convulsão e manutenção da pressão intracraniana. O melhor método de prevenção é através da vacinação e medidas para controlar a população de mosquitos.

Análise do liquido cefalorraquidiano. Revisão de literatura. Atas de Ciências da Saúde (ISSN 2448-3753), v. 4, n. 3, p. 1-24, ... O líquido cefalorraquidiano (LCR; também denominado fluido cerebrospinal ou líquor) é um fluido corporal estéril e de aparência ... Análise dos valores de referência do líquido cefalorraquidiano». Rio de Janeiro: Editorarte. Revista Brasileira de Análises ... Sendo um líquido nobre, todo esforço deve ser tomado para se evitar a necessidade de nova coleta, e o fluido colhido em excesso ...
Contém líquido cefalorraquidiano (LCR). A dura-máter espinhal é contínua com a dura-máter craniana e termina aproximadamente ao ... à acumulação de líquido cefalorraquidiano, sendo muito frequentemente utilizado para análise e diagnóstico de certas doenças ...
É preenchido por líquido cefalorraquidiano. O quarto ventrículo é ligado ao terceiro pelo aqueduto cerebral. Que por sua vez ...
Estes espaços são preenchidos com líquido cefalorraquidiano. As principais cisternas são: Cisterna cerebelomedular ou cisterna ...
Um cateter é inserido cirurgicamente em um dos ventrículos laterais do cérebro e usado para drenar o líquido cefalorraquidiano ... aumento da quantidade de líquido cefalorraquidiano; Encefalopatia hipertensiva: associada a hipertensão arterial; Encefalopatia ... Pode ser causado por um efeito de massa, por aumento na quantidade de líquidos ou por inflamação. As possíveis causas incluem: ... Punção lombar para verificar a aumento da pressão no líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal. A hipertensão ...
... à fuga de líquido dos vasos sanguíneos). A partir daqui, começam a entrar no líquido cefalorraquidiano grandes quantidades de ... A amostra de líquido cefalorraquidiano recolhida por punção lombar é posteriormente analisada para determinar a presença e os ... A concentração de glicose no líquido cefalorraquidiano é normalmente 40% superior à do sangue. O rácio glicorraquia/glicemia é ... O exame mais importante para o diagnóstico definitivo de meningite é a análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), obtido por ...
O excesso de líquido cefalorraquidiano pode ser tratado cirurgicamente com a implantação de um shunt ventriculo-peritoneal que ... A pressão do líquido cefalorraquidiano geralmente é normal. Seus sintomas típicos são incontinência urinária, a demência, e ... permite drenar o líquido cefalorraquidiano ao abdome onde é absorvido. Geralmente os ventrículos diminuem de tamanho em 3 a 4 ...
Nessas granulações, o líquido cefalorraquidiano proveniente do espaço subaracnóideo fica separado do sangue por camadas muito ... Possui um espaço subaracnóideo preenchido por líquido cefalorraquidiano. A aracnoide forma pequenos tufos que penetram os seios ... O espaço subdural é preenchido por líquido lubrificante, enquanto o espaço subaracnóideo é preenchido por líquido ... cefalorraquidiano. Esta membrana lembra uma fina teia de aranha revestindo o cérebro, formada de tecido conjuntivo ...
Uma ligeira pleocitose é normalmente detetável no líquido cefalorraquidiano; podem ocorrer bandas oligoclonais durante o curso ... É frequente encontrar pleocitose e bandas oligoclonais no líquido cefalorraquidiano. As alterações T2/FLAIR na ressonância ...
LCR (líquido cefalorraquidiano) mostrando aumento de células e proteínas. Corioamnionite ou Ruptura Prematura das Membranas ( ... urocultura e estudos do líquido cefalorraquidiano (LCR), admitir o recém-nascido na internação, e tratar empiricamente com ...
O líquido filtra essas células do sangue para se tornar líquido cefalorraquidiano. Há também muito transporte ativo de ... A barreira sangue-líquido cefalorraquidiano também modula a entrada de leucócitos do sangue para o sistema nervoso central. As ... O plexo coróide regula a produção e composição do líquido cefalorraquidiano (LCR), que fornece uma flutuabilidade protetora ... Semelhante à barreira hematoencefálica, a barreira sangue-líquido cefalorraquidiano funciona para prevenir a passagem da ...
Como canais, eles permitem que o líquido cefalorraquidiano produzido nos ventrículos laterais atinja o terceiro ventrículo e o ... Eles também contém plexo coróide, uma estrutura especializada em produzir o líquido cefalorraquidiano. (!Artigos que carecem de ...
Também é realizada punção lombar para manometria e exame do líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo principal do tratamento ...
Na infância, Zach fez uma cirurgia para drenar o excesso de líquido cefalorraquidiano. Zach costumava jogar futebol ...
Por sorteio foi escolhido o tema "Valor diagnóstico do teste do líquido cefalorraquidiano". O tribunal concedeu por unanimidade ...
Entre a aracnoide e a pia-máter estão o espaço e as cisternas subaracnoides, que contêm o líquido cefalorraquidiano. A membrana ... O cérebro contém os ventrículos onde o líquido cefalorraquidiano é produzido e circulado. Abaixo do corpo caloso está o septo ...
SNC, Sistema nervoso central SNP, Sistema nervoso periférico LCR, Líquido cefalorraquidiano ou fluido cerebrospinal. Sémen, ... Citoplasma: Líquido de consistência viscosa com presença de enzimas e metabólitos. Grande parte do metabolismo das células ...
O líquido cefalorraquidiano (LCR) apresenta pleocitose com grandes células endoteliais, granulócitos neutrófilos e linfócitos. ...
Este saco contém o líquido cefalorraquidiano, que fornece nutrientes e proteção à medula espinhal. «tethered cord» (!Esboços ...
Em algumas regiões as ependimoglia são ciliadas que ajudam na movimentação do líquido cefalorraquidiano. Dependendo da função ...
... por encefalite ou vazamento de líquido cefalorraquidiano. A causa mais comum de zumbido é a perda auditiva induzida por ruído. ...
No diagnóstico laboratorial usam-se principalmente a análise do líquido cefalorraquidiano (liquor) e a eletroneuromiografia. No ... Barré e Strohl era a falta da punção lombar para a coleta do líquido cefalorraquidiano (que só foi introduzida em 1891). A ... e pode ser apoiado por exames como estudos da condução nervosa e análise do líquido cefalorraquidiano. Existem vários subtipos ... leve mudança na reação elétrica de nervos e músculos e hiperalbuminose do líquido cefalorraquidiano com ausência de reação ...
"O fluxo venoso e do líquido cefalorraquidiano na esclerose múltipla: Um estudo de caso-controle". Annals of Neurology 68 (2): ... como outros pesquisadores encontraram níveis de ferritina normal no líquido cefalorraquidiano dos pacientes com EM. [15] [20] ... "Insuficiência venosa crônica Cefalorraquidiano na esclerose múltipla (CCSVI-MS), entre a esperança Fantasma do tratamento ... Ab "Ficha de Informação sobre a esclerose múltipla (MS) e" Insuficiência venosa crônica Cefalorraquidiano "(CCSVI)". Serviços ...
A análise do líquido cefalorraquidiano (LCR) por punção lombar desempenha um papel importante na avaliação. Um aumento das ...
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Penetra bem no líquido cefalorraquidiano, logo também pode ser usado para tratar uma meningite fúngica. Itraconazol: Ativa ...
O líquido é semelhante ao líquido cefalorraquidiano do cérebro, amortecendo e permitindo ao órgão movimentar-se. «Pericardial ... Líquido pericárdico é o líquido seroso segregado pela camada serosa do pericárdio na cavidade pericárdica. O pericárdio é ... Esta camada serosa apresenta duas membranas que encerram a cavidade pericárdica, para a qual é segregado o líquido pericárdico ...
O médico pode realizar uma punção lombar (punção espinhal) para coletar uma amostra de líquido cefalorraquidiano. Os indivíduos ... A concentração de anticorpos no líquido cefalorraquidiano pode ser elevada e tipos específicos de anticorpos e outras ... elevada de leucócitos e uma concentração discretamente mais elevada de proteínas do que o normal no líquido cefalorraquidiano. ...
A função primária das meninges e do líquor (líquido cefalorraquidiano) é proteger o sistema nervoso inferior. A dura-máter [ ... O espaço subaracnóideo é o espaço que existe normalmente entre o aracnoide e a pia-máter, que é preenchida pelo líquido ...
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Testes de líquido cefalorraquidiano (LCR): valores normais - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e ... Ver também tabela Alterações no líquido cefalorraquidiano em várias doenças Anormalidades do líquor em várias doenças . ... Deve-se interpretar os valores do teste do líquido cefalorraquidiano do paciente com base no valor de referência do laboratório ...
ALVES, Flavio Geraldes et al. Parâmetros laboratoriais do líquido cefalorraquidiano em indivíduos com meningite por enterovírus ... Palavras-chave : enterovirus; líquido cefalorraquidiano; meningite viral. · resumo em Inglês · texto em Português , Inglês · ... proteína e lactato no líquido cefalorraquidiano (LCR) fornecem os primeiros indícios para o diagnóstico. No entanto, os valores ... Verificar parâmetros laboratoriais do líquido cefalorraquidiano em indivíduos com meningite por enterovirus e, posteriormente, ...
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LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LIQUOR) Nesta avaliação são utilizadas técnicas citoquímicas especiais que possibilitam a avaliação ... LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO (LIQUOR). Nesta avaliação são utilizadas técnicas citoquímicas especiais que possibilitam a avaliação ...
Drenagem do líquido cefalorraquidiano lombar como forma de prognosticar a probabilidade de uma resposta positiva por parte da ... Resistência de saída do líquido cefalorraquidiano como um teste mais complexo que determina a capacidade do corpo na absorção ... A hidrocefalia se refere a uma quantidade excessiva de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos do cérebro. A hidrocefalia de ... A hidrocefalia de pressão normal se caracteriza por excesso de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos do cérebro. Ela ...
Neurocisticercose: relação entre dosagem de antígenos de Taenia no líquido cefalorraquidiano.... Neurologia ...
64 Líquido cefalorraquidiano: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é ... Podem ocorrer variações pupilares e possível aumento da pressão do líquido cefalorraquidiano64 e dos efeitos depressores ... Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a ... 65 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de ...
... obstrução no fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR), com elevação subsequente na pressão intraventricular, assim como pela ... A administração intravenosa de líquidos e a reposição eletrolítica talvez sejam necessárias em pacientes com vômito intratável ...
... líquido cefalorraquidiano) pode resultar de um bloqueio no sistema ventricular cerebral que impede o fluxo normal do liquido, ... Esta água denominada tecnicamente como LCR (líquido cefalorraquidiano) ou Líquor tem três funções cruciais em nosso cérebro:. ... Hidrocefalia não comunicante (obstrutiva) - ocorre quando o fluxo de LCR (líquido cefalorraquidiano) é bloqueado dentro do ... Hidrocefalia de pressão normal (HPN) - um aumento da quantidade de LCR (líquido cefalorraquidiano) nos ventrículos do cérebro ...
O líquido cefalorraquidiano está contido em uma rede de cavidades no cérebro chamadas ventrículos. O líquido cefalorraquidiano ... o líquido deixa o cérebro para entrar nos vasos sanguíneos do corpo. À medida que o líquido cefalorraquidiano flui pelo cérebro ... O líquido cefalorraquidiano ajuda a amortecer o cérebro contra choques súbitos e lesões menores e também a retirar produtos ... No espaço existente entre a aracnoide-máter e a pia-máter (espaço subaracnóideo) circula o líquido cefalorraquidiano, que ajuda ...
Em adultos, as IgGs são encontradas no sangue, linfa, líquido peritoneal e líquido cefalorraquidiano. ...
CF líquido cefalorraquidiano. CH química. CL classificação. CS síntese química. DE efeitos dos fármacos. DF deficiência. EC ...
Estudo metabolômico global do SARS-CoV-2 em líquido cefalorraquidiano  Bazo, Nayara Altheman [UNIFESP] (Universidade Federal ...
Uma amostra de líquido cefalorraquidiano (LCR) é centrifugada e o sobrenadante é inspecionado visualmente a olho nu para uma ... Amostras de líquido cefalorraquidiano são tomadas usando uma técnica conhecida como uma punção lombar, onde uma agulha é ... Por definição, a xantocromia é a descoloração amarela que indica a presença de bilirrubina no líquido cefalorraquidiano e é ... O traumatismo durante uma punção lombar pode fazer com que o sangue apareça no líquido cefalorraquidiano, mas notavelmente, o ...
Macacos tratados com ela e depois infectados com zika não apresentaram vírus no sangue, na urina, no líquido cefalorraquidiano ... Macacos tratados com ela e depois infectados com zika não apresentaram vírus no sangue, na urina, no líquido cefalorraquidiano ...
somente qualificador; para "em líquido cefalorraquidiano" ou "líquido cefalorraquidiano em" animais ou doenças; inclui a ... líquido cefalorraquidiano - Conceito preferido Identificador do conceito. M0030318. Nota de escopo. Usado para a presença ou a ... análise de substâncias no líquido cefalorraquidiano. Também se usa para exames do ou alterações no líquido cefalorraquidiano em ... líquido cefalorraquídeo. Nota de escopo:. Usado para la presencia o el análisis de sustancias en el líquido cefalorraquídeo. ...
Acúmulo de líquido cefalorraquidiano. Alguns pacientes têm ou desenvolverão um problema com a circulação ou absorção do líquido ... O líquido cefalorraquidiano (CSF) é produzido dentro do cérebro, viaja pelos ventrículos do cérebro e pela coluna vertebral, e ...
CF líquido cefalorraquidiano. CH química. CI induzido quimicamente. CL classificação. CN congênito. CO complicações. DG ...
Como é feito o exame do líquido cefalorraquidiano?. Coleta de Liquido Cefalorraquidano (LCR). *Geralmente a coleta é realizada ... As fistulas liquoricas espontâneas são pequenas aberturas na base do crânio, por onde o líquido que reveste o cérebro (liquor) ... O sintoma mais comum é a de saída de um líquido claro, por uma das narinas. ...
Estudo do liquido cefalorraquidiano (LCR) ou liquor:. O LCR é um líquido que circula em todo o sistema nervoso central e que, ... Na maior parte dos casos, este líquido é coletado através de uma punção lombar, em que o neurologista insere uma agulha na ...
... denominado líquido cefalorraquidiano (abreviação: LCR). Também chamado de líquido cerebroespinal, ou líquor. A doença também é ... O que é hipertensão intracraniana idiopática? Hipertensão intracraniana idiopática é um aumento na pressão do líquido que banha ...
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Níveis de potássio no líquido cefalorraquidiano do gato. GATOS/líquido cefalorraquidiano. POTÁSSIO/líquido cefalorraquidiano. ... líquido cefalorraquidiano Usado com ANIMAIS para a presença ou análise de substâncias no líquido cefalorraquidiano do animal. ...
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  • medem também lactato no sangue, plasma e líquido cefalorraquidiano. (xylem.com)
  • Coleta de amostras: o cateter pode ser utilizado para coletar amostras de sangue, urina, líquido cefalorraquidiano ou outros fluidos do corpo. (webcitizen.com.br)
  • Esses loops, que o estudo chama de 'RNA's circulares', também estão presentes no líquido cefalorraquidiano e no sangue, além do cérebro. (agorasabe.com)
  • Numa consulta de Neurologia realizamos um exame geral ao paciente, um exame neurológico completo, e muitas vezes é necessário recorrermos a exames complementares de diagnóstico, tal como análises ao sangue e urina, análises ao líquido cefalorraquidiano, Raio X, TAC ou ressonância magnética, entre outros. (aristocao.com)
  • Primeiro in vitro , com células tronco neuronais humanas (semelhantes a mini cérebros em desenvolvimento), para verificar qual o perfil inflamatório induzido pela infecção nestas células, e posteriormente através de análises de amostras de líquor (líquido cefalorraquidiano - LRC) de crianças que tiveram microcefalia confirmada. (fapema.br)
  • Entre 2014 e 2020, o grupo recebeu 873 amostras de líquido cefalorraquidiano (líquor) de pessoas com suspeita da doença em centros de saúde de seis municípios paulistas (Diadema, Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Ribeirão Pires) para o diagnóstico de meningite bacteriana. (fapesp.br)
  • Foram sete anos de pesquisa envolvendo cobaias, amostras de cérebro extraídas de pacientes mortos e do líquido cefalorraquidiano coletadas de portadores. (envelhecercomestilo.com)
  • Para as amostras nobres, como por exemplo o líquido cefalorraquidiano (líquor), recomenda-se que o envio ao laboratório aconteça imediatamente após a coleta. (med.br)
  • Esta dosagem complementa o exame de líquido cefalorraquidiano (LCR), sendo necessário, portanto, o agendamento prévio de um exame de liquor completo. (fleury.com.br)
  • Se os dados clínicos e laboratoriais forem sugestivos de processo infeccioso crônico, deve ser feito o exame do Líquido Cefalorraquidiano (LCR), pois a época em que o diagnóstico é estabelecido determinará o sucesso do tratamento 3,4 . (bvs.br)
  • A próstata envolve a uretra - um tubo que transporta a urina da bexiga até o orificio de saída do pênis (veja o diagrama) - e sua principal função é produzir fluído para o sêmen (líquido que transporta o esperma). (drconsulta.com)
  • Como explicam os pesquisadores, além de revestir o órgão, a SLYM parece ajudar a controlar o fluxo de líquido cefalorraquidiano para dentro e para fora do cérebro. (portalsaudeagora.com.br)
  • A hipertensão intracraniana pode ser causada pelo crescimento do tumor, edema no cérebro ou bloqueio do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) e levar a sintomas como dor de cabeça, náuseas, vômitos, visão turva, problemas de equilíbrio, alterações na personalidade ou no comportamento, convulsões e sonolência. (grupooncoclinicas.com)
  • A observação de sintomas clínicos, as imagens de ressonância magnética que permitem visualizar as lesões (cicatrizes das zonas de ataque à mielina/ inflamação) e elementos biológicos: análises do líquido cefalorraquidiano (que envolve o sistema nervoso central) recolhido por punção lombar, confirmam o diagnóstico. (santander.pt)
  • Foi realizado um estudo descritivo, com base nos dados do serviço de referência de coleta de líquido cefalorraquiano, localizado em São Paulo, Brasil. (bvsalud.org)
  • Recomendaçoes para o estudo das proteinas do líquido cefalorraquidiano. (labconous.com)
  • Nossa hipótese é que a SLYM atue como uma barreira entre o líquido cefalorraquidiano 'limpo', que entra no cérebro, e o 'sujo', que sai do órgão, arrastando resíduos de proteínas com ele', explica a neurocientista Virginia Plá Requena, do Centro de Neuromedicina Translacional da Universidade de Copenhague e uma das autoras do estudo. (portalsaudeagora.com.br)
  • Sendo um líquido nobre, todo esforço deve ser tomado para se evitar a necessidade de nova coleta, e o fluido colhido em excesso deve ser armazenado, após a centrifugação e efetuação das análises, sob congelação. (wikipedia.org)
  • O VDRL no líquido cefalorraquidiano é sensível, mas inespecífico. (bvs.br)
  • Produzido pelo plexo coroide e pelo epitélio dos ventrículos e espaço subaracnoide, o líquido flui dos ventrícuos através dos forames laterais e medial, preenchendo as superfícies cerebrais e espinhais dentro deste espaço. (wikipedia.org)
  • As análises de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), leucócitos, hemácias, glicose, proteína e lactato no líquido cefalorraquidiano (LCR) fornecem os primeiros indícios para o diagnóstico. (bvsalud.org)
  • Antibióticos são administrados imediatamente, juntamente com oxigênio e líquidos por veia e, às vezes, medicamentos para aumentar a pressão arterial. (msdmanuals.com)
  • A hidranencefalia é rara na espécie equina, a qual se caracteriza como uma malformação congênita onde, por infecções virais ou obstruções da artéria carótida, ocorre uma degeneração dos hemisférios cerebrais que se tornam uma membrana translúcida que armazena o liquido cefalorraquidiano, juntamente com o aumento e deformação óssea do crânio devido a grande coleção líquida. (uel.br)
  • Análises do líquido cefalorraquidiano também podem ajudar no processo diagnóstico. (medscape.com)
  • As manifestações da meningite pediátrica podem variar, mas os sintomas mais típicos são febre alta, forte dor de cabeça, vômitos e fezes líquidas. (hnsmba.org)
  • De acordo com o princípio de Pascal, qualquer pressão ou choque que se exerça em qualquer ponto desse colchão líquido será distribuída igualmente por todos os pontos. (wikipedia.org)
  • Além disso, ter sua cavidade craniana cheia de líquido cefalorraquidiano reduz o risco de o cérebro se mover em qualquer direção . (goutyne.com)
  • Infelizmente, os níveis cerebrais de magnésio no líquido cefalorraquidiano são rigorosamente controlados pelo corpo. (mercola.com)