Atrofia e enrugamento (shriveling) da PELE da VULVA, caracterizada pelo aparecimento de LÍQUEN ESCLEROSO esbranquiçado, inflamação e PRURIDO.
Doença inflamatória mucocutânea e crônica que geralmente afeta a genitália feminina (LÍQUEN ESCLEROSO VULVAR) e a BALANITE XERÓTICA OBLITERANTE no sexo masculino. Também é chamado doença da mancha branca e doença de Csillag.
Síndrome complexa com dor de etiologia desconhecida, caracterizada por dor constante ou intermitente na vulva (vulvodinia generalizada), ou sensações de queimação localizada na área do vestíbulo da vagina, ao ser pressionado (vestibulodinia ou síndrome da vestibulite vulvar). Caracteristicamente, o tecido vulvar com vulvodinia tem a aparência normal sem infecção ou doença de pele. A vulvodinia tem um impacto negativo na qualidade de vida de uma mulher, já que interfere com as atividades sexuais e cotidianas.
Qualquer um de um grupo de plantas formado por combinação mútua de uma espécie de fungo com uma de alga ou CIANOBACTÉRIAS ou, às vezes, ambos. O componente fúngico compõe a maior parte do líquen e constitui a base para seu nome.
Processos patológicos da VULVA.
Doença prurítica, inflamatória, da pele e mucosas, podendo ser tanto generalizada como localizada. É caracterizada por pápulas planas, púrpuras distintas, que possuem uma predileção pelo tronco e superfícies das curvas. As lesões podem ser discretas ou unir-se para formar placas. Histologicamente, há um padrão tipo "dente serrado" de hiperplasia epidérmica e alteração vacuolar da camada basal da epiderme, juntamente com um infiltrado inflamatório dérmico superior intenso, composto predominantemente por células-T. A etiologia é desconhecida.
Tumores ou câncer da VULVA.
Derivado da PREDNISOLONA com alta atividade glucocorticoide e baixa atividade mineralocorticoide. A absorção através da pele é mais rápida que a da FLUOCINONIDA. É usado topicamente no tratamento da PSORÍASE, mas pode causar supressão adrenocortical marcante.
Genitália externa da mulher, compreendendo o CLITÓRIS, os lábios, o vestíbulo e suas glândulas.
Estado em que o PREPÚCIO DO PÊNIS não se retrai para revelar a glande do pênis. É devida à rijeza ou estreitamento do orifício do prepúcio do pênis.
Processos patológicos envolvendo o PÊNIS ou os componentes de seus tecidos.
Termo utilizado para descrever vários espessamentos assimétricos e localizados na PELE, semelhantes aos do ESCLERODERMA SISTÊMICO, porém sem as características da doença nos diversos órgãos internos e VASOS SANGUÍNEOS. As lesões podem ser caracterizadas como crostas ou placas (morfeias), bandas (lineares) ou nódulos.
As lesões orais que acompanham o líquen plano ou frequentemente ocorrendo sozinhas. A mucosa oral, lábios, gengiva, assoalho da boca e palato são normalmente afetados (numa ordem descendente de frequência). Tipicamente, as lesões orais são constituídas de linhas em forma de raios, brancas ou cinzas, aveludadas, semelhantes a contas, arranjadas num padrão reticular, na intersecção das mesmas pode haver pontos ou faixas pequenas, brancas e elevadas (estrias de Wickham).
Estado atrófico e esclerótico da cabeça do PÊNIS (glande). Algumas vezes, leva a estenose e ocasionalmente a obliteração do orifício meatal externo.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Transtorno constituído de áreas de despigmentação macular, comumente encontrado nos aspectos extensores das extremidades, no rosto ou pescoço, e nas pregas cutâneas. Geralmente a idade de início da doença é na fase adulta jovem e a afecção tende a progredir gradualmente com lesões que se ampliam e estendem até que um estado dormente seja alcançado.
Inflamação da cabeça do PÊNIS (glande).

O líquen escleroso vulvar é uma doença inflamatória crónica da pele que ocorre mais frequentemente em mulheres pós-menopausadas, embora possa afetar pessoas de qualquer idade e ambos os sexos. A condição causa brancura, engrossamento e fragilidade da pele na região vulvar, podendo levar a coalescência das lesões em placas brancas e descamativas. O prurido é um sintoma comum, mas algumas pessoas podem experimentar dor, dispareunia (dor durante o ato sexual) ou alterações na função urinária. Em casos graves, pode haver comprometimento da arquitetura vulvar e distúrbios sexuais. A causa exata do líquen escleroso vulvar ainda é desconhecida, mas acredita-se que tenha uma base autoimune. O tratamento geralmente consiste em corticosteroides tópicos e monitorização regular para detectar possíveis complicações, como câncer de pele vulvar.

Lichen sclerosus et atrophicus (LSA) é uma doença inflamatória crónica da pele que pode afetar qualquer parte do corpo, embora seja mais comum em áreas genitais, especialmente na região anal e genital feminina. A causa exata desta condição ainda não é clara, mas pensa-se ter uma componente autoimune, ou seja, o sistema imunitário ataca acidentalmente as células saudáveis do corpo.

Os sintomas de LSA podem incluir: brancura ou manchas claras na pele, coceira intensa, dor, inchaço, rugosidade, alongamento ou contração da pele, e facilmente sangramento ou rasgando da pele. Em casos graves, LSA pode levar à formação de cicatrizes e à fusão dos lábios menores na região genital feminina, o que pode resultar em dificuldades para urinar ou ter relações sexuais.

O diagnóstico de LSA geralmente é confirmado por meio de uma biópsia cutânea, na qual uma pequena amostra de pele é retirada e examinada sob um microscópio. Embora não exista cura conhecida para LSA, o tratamento geralmente consiste em cremes ou unguentos corticosteroides para ajudar a controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Em casos graves, outros medicamentos imunossupressores podem ser necessários. É importante que as pessoas com LSA sejam acompanhadas regularmente por um médico para monitorar a progressão da doença e a eficácia do tratamento.

La vulvodinia è una condizione cronica caratterizzata da dolore, bruciore, prurito o sensazioni di irritazione nella zona vulvare (l'area esterna dell'organo genitale femminile) senza alcuna causa apparente o identificabile che possa essere trovata attraverso un esame fisico o test di laboratorio. Il dolore può variare da lieve a grave e può influenzare la qualità della vita delle persone affette, rendendo difficili o addirittura impossibili attività come sedersi, andare in bicicletta, fare sesso o persino indossare abiti stretti.

La vulvodinia può essere classificata in due tipi principali: provocate e non provocate. Nella vulvodinia provocata, il dolore è causato da un fattore specifico, come il contatto con determinati materiali o l'esercizio fisico. Nella vulvodinia non provocata, il dolore si verifica spontaneamente o senza una causa apparente.

La causa esatta della vulvodinia è sconosciuta, ma si pensa che possa essere dovuta a una combinazione di fattori, tra cui disfunzioni del sistema nervoso, infezioni, allergie, irritazioni chimiche o ormonali, e stress emotivo. Non esiste una cura definitiva per la vulvodinia, ma i trattamenti possono aiutare a gestire i sintomi e migliorare la qualità della vita. I trattamenti possono includere farmaci, terapie fisiche, cambiamenti nello stile di vita e counseling psicologico.

Os líquenes são organismos compostos por simbiose entre fungos (geralmente ascomicetos) e algas ou cianobactérias. Eles se desenvolvem em superfícies sólidas, como cascas de árvores, rochas, telhados e solo. Os líquenes desempenham um papel importante no ciclo do carbono e na formação de solo, além de servirem como bioindicadores da qualidade do ar. Eles podem apresentar diferentes formas e cores, dependendo do tipo de fungo e alga envolvidos na simbiose. Em medicina, alguns líquenes são usados na fabricação de remédios homeopáticos e como fonte de substâncias químicas com potencial farmacológico. No entanto, outros podem produzir compostos tóxicos ou alérgicos, causando problemas de saúde em humanos e animais.

As doenças da vulva referem-se a um conjunto diversificado de condições médicas que afetam as estruturas externas da genitália feminina, incluindo os labios maior e menor (ou n labios), clítoris, bulbo vestibular, glândulas de Bartolino e Skene, fúndulo uretral, região perineal e parte externa dos órgãos pélvicos. Essas doenças podem ser classificadas em várias categorias, como infecções, inflamações, dermatoses, neoplasias benignas e malignas, entre outras. Algumas das doenças vulvares mais comuns incluem:

1. Vaginite: É uma inflamação da vulva e da vagina que geralmente é causada por infecções bacterianas, vírus ou fungos. Pode apresentar sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, dor e secreção anormal.

2. Vulvite: É uma inflamação da vulva que pode ser causada por infecções, alergias, irritantes ou má higiene pessoal. Os sintomas podem incluir coceira, vermelhidão, inchaço e dor.

3. Lichen sclerosus: É uma doença crónica da pele que afeta predominantemente as mulheres pós-menopausa, caracterizada por branqueamento, atrofia e fragilidade da pele na vulva. Pode causar prurido intenso, dor e desconforto.

4. Dermatite de contacto: É uma reação inflamatória da pele causada pelo contato com substâncias irritantes ou alérgicas. Na vulva, pode ser causada por produtos de higiene pessoal, roupa íntima sintética ou preservativos.

5. Cancro vulvar: É um crescimento anormal e descontrolado de células cancerígenas na vulva. Pode causar sintomas como verrugas, úlceras, coceira, sangramento e dor. O tratamento depende do tipo e estadiamento do cancro.

6. Vaginose bacteriana: É uma alteração da flora vaginal caracterizada por um desequilíbrio na proporção de bactérias benéficas e patogénicas. Pode causar sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, mau cheiro e secreção anormal.

7. Herpes genital: É uma infecção sexualmente transmissível causada pelo vírus do herpes simples (VHS). Pode causar sintomas como bolhas, úlceras e dor na região genital. O tratamento consiste em medicamentos antivirais para aliviar os sintomas e reduzir a transmissão do vírus.

8. Verrugas genitais: São causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH) e podem ser transmitidas por contato sexual. Pode causar sintomas como verrugas na região genital. O tratamento consiste em remover as verrugas com cremes, cirurgia ou laser.

9. Balanite: É uma inflamação do prepúcio e do glande do pénis. Pode ser causada por infecções, alergias, dermatites ou má higiene. Pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, dor e secreção anormal. O tratamento depende da causa subjacente.

10. Balanopostite: É uma inflamação do prepúcio e do glande do pénis associada a infecções bacterianas ou fúngicas. Pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, dor e secreção anormal. O tratamento consiste em antibióticos ou antifúngicos, dependendo da causa subjacente.

Lichen planus é uma doença inflamatória que pode afetar a pele, as mucosas ou ambas. Na pele, geralmente causa lesões pruriginosas e descamações em placas de coloração vermelha-roxo intenso e com superfície lisa. As lesões cutâneas mais comuns ocorrem nas antebraços, pulsos, tornozelos e coxas, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital.

Quando afeta as mucosas, como a boca ou os órgãos genitais, lichen planus pode causar úlceras dolorosas e desconforto ao longo da linha de mordida, além de brancura das superfícies internas das bochechas. Em alguns casos, as unhas também podem ser afetadas, levando a alterações na textura e forma, como estrias ou depressões.

Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que o lichen planus seja um distúrbio autoimune, no qual o sistema imunológico ataca as células saudáveis do corpo. Além disso, certos fatores podem desencadear a doença ou piorar seus sintomas, como medicamentos, infecções virais (como hepatite C), estresse emocional e feridas na pele.

O tratamento para lichen planus depende da localização e gravidade dos sinais e sintomas. Em geral, os objetivos do tratamento são aliviar os sintomas, prevenir complicações e promover a cura das lesões na pele ou mucosas. Os medicamentos usados no tratamento incluem corticosteroides, imunossupressores, antimaláricos e anestésicos tópicos. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessário recorrer a terapias como fototerapia ou plasmaferese.

Neoplasias vulvares se referem a crescimentos anormais e desregulados de tecido na região vulvar, que podem ser benignos ou malignos. As neoplasias vulvares malignas são geralmente classificadas como carcinomas vulvares e podem se originar em diferentes tipos de tecidos vulvares, mais comumente na mucosa do revestimento epitelial da vulva. O tipo histológico mais comum é o carcinoma de células escamosas, que representa cerca de 90% dos casos. Outros tipos menos comuns incluem carcinomas adenoides císticos, carcinomas de células basais, melanomas e sarcomas.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias vulvares malignas incluem infecção pelo papilomavírus humano (HPV), tabagismo, idade avançada, imunossupressão e antecedentes de lesões pré-malignas, como displasia vulvar. Os sinais e sintomas clínicos podem incluir coceira, dor, sangramento, secreção ou massa palpável na região vulvar. O diagnóstico geralmente requer uma biópsia do tecido suspeito para análise histopatológica. O tratamento depende do estadiamento e extensão da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A prevenção primária geralmente inclui a vacinação contra o HPV e práticas sexuais seguras.

Clobetasol é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em dermatologia para tratar diversos tipos de inflamação e prurido da pele, como dermatite, eczema, psoríase e liquen plano. É disponível em diferentes formulações, como creme, unguento, solução e spray, e geralmente é prescrito para uso tópico em pacientes com acometimentos cutâneos graves e resistentes a outras terapias.

O mecanismo de ação de clobetasol consiste em inibir a síntese de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas e leucotrienos, além de reduzir a migração e ativação dos leucócitos na pele. Dessa forma, promove a diminuição da resposta imune local e contribui para o alívio dos sintomas associados à inflamação cutânea.

Embora clobetasol seja eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em altas concentrações pode resultar em efeitos adversos, como atrofia da pele, telangiectasia, estrias e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas quanto ao tempo de tratamento e às instruções de aplicação para minimizar os riscos associados ao uso deste medicamento.

Vulva refere-se à região genital externa feminina, que inclui os montes púbicos (colinas de tecido gorduroso na parte inferior do abdômen), labia maior (os lábios externos), labia menor (os lábios internos), clítoris (uma pequena estrutura erétil sensível ao toque localizada no topo dos lábios internos), e os bulbos vestibulares (estruturas eréteis localizadas perto da entrada da vagina). Além disso, a vulva contém as glândulas de Bartolino, que secretam fluido para lubrificar a vagina durante o ato sexual. A região também inclui o meato urinário, através do qual a urina é excretada.

Fimose é um termo médico que se refere a um estreitamento ou constrangimento do prepúcio, o revestimento móvel da glande (a extremidade do pênis). Normalmente, o prepúcio pode se mover livremente sobre a glande em crianças e homens não circuncidados. No entanto, em indivíduos com fimose, o prepúcio torna-se restrito e incapaz de ser movido para revelar a glande devido ao seu estreitamento.

A fimose pode ser presente desde o nascimento (congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a vários fatores, como infecções, inflamação, cicatrizes ou má higiene. Em bebês e crianças pequenas, a fimose geralmente é normal e não causa problemas, pois o prepúcio costuma se abrir gradualmente à medida que o menino cresce. No entanto, em alguns casos, a fimose pode persistir e causar dificuldades para urinar, irritação, infecções do trato urinário ou problemas durante as relações sexuais mais tarde na vida.

Em casos graves ou persistentes de fimose, o tratamento geralmente envolve a dilatação gradual do prepúcio através da aplicação diária de cremes lubrificantes e corticosteroides tópicos para reduzir a inflamação e facilitar o alongamento. Em casos em que essas medidas não são eficazes ou quando a fimose está associada a complicações graves, como infecções recorrentes ou câncer de pênis, a circuncisão pode ser recomendada como uma opção terapêutica.

As "doenças do pénis" referem-se a um conjunto diversificado de condições médicas que afetam o pénis. Estas podem incluir:

1. Infeções: Podem ser causadas por bacterias, vírus ou fungos. Algumas infeções comuns incluem balanite (inflamação da glande), uretrite (inflamação do canal urinário) e infecções sexualmente transmissíveis como a clamídia e gonorréia.

2. Doenças da pele: Psoríase, eczema e dermatites podem afetar o pênis. A balanite xerótica obliterante é uma condição rara que causa inflamação e estreitamento do prepúcio e uretra.

3. Doenças autoimunes: A síndrome de Reiter e a doença de Behçet podem causar sintomas no pénis, como úlceras e inflamação.

4. Câncer: O câncer de pênis é raro, mas pode ser sério se não for tratado a tempo. Sinais de câncer de pênis incluem verrugas ou crostas que não desaparecem, úlceras ou feridas que não cicatrizam e dor persistente.

5. Disfunções sexuais: Incluem a disfunção erétil (incapacidade de manter uma ereção), ejaculação precoce e falta de desejo sexual. Estas podem ser causadas por fatores físicos ou psicológicos.

6. Doenças do tecido conjuntivo: A doença de Peyronie causa uma cicatriz no tecido erétil, resultando em uma curvatura do pênis durante a ereção.

7. Outras condições: Podem incluir fimose (incapacidade de retrair o prepúcio completamente) e parafimose (o prepúcio fica preso atrás da glande e não pode ser solto). Estas condições podem causar dor, inchaço e infecção.

É importante consultar um médico se se tiver quaisquer sinais ou sintomas preocupantes no pénis. Muitas destas condições podem ser tratadas com sucesso se forem diagnosticadas e tratadas a tempo.

A esclerodermia localizada é um tipo raro de doença autoimune que afeta a pele e, em alguns casos, o tecido conjuntivo mais profundo. A palavra "esclerodermia" vem do grego "skleros", que significa duro, e "derma", que significa pele. Portanto, esclerodermia significa literalmente pele dura.

A forma localizada da doença é caracterizada por lesões cutâneas induradas e fibrose, geralmente limitadas a áreas específicas do corpo, como mãos, braços, face ou pés. Não há envolvimento visceral (dano a órgãos internos) na esclerodermia localizada, diferentemente da forma sistêmica da doença.

Existem três principais subtipos de esclerodermia localizada: morfea, linear e calcifilaxis. Cada um desses subtipos tem características clínicas distintas e diferentes graus de gravidade. A causa exata da esclerodermia localizada ainda é desconhecida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam a resposta autoimune anormal.

Tratamento: O tratamento da esclerodermia localizada geralmente é sintomático e depende do subtipo e da extensão da doença. Os objetivos do tratamento incluem prevenir a progressão da fibrose, manter a função e melhorar a qualidade de vida do paciente. As opções de tratamento podem incluir terapias tópicas, fototerapia, terapia física, terapia ocupacional e medicamentos sistêmicos como corticosteroides, metotrexato ou D-penicilamina. Em alguns casos graves de calcifilaxis, a cirurgia pode ser necessária para remover as lesões necróticas e prevenir complicações.

Líquen Plano Bucual (LPB) é uma doença inflamatória crónica que afeta a mucosa oral. É considerado como a manifestação oral da doença dermatológica chamada líquen plano, no entanto, em aproximadamente 20% dos casos, não há manifestações cutâneas associadas.

A condição é caracterizada por lesões brancas reticuladas (em rede) ou papulares (elevadas) na mucosa oral. Estas lesões podem ser pruriginosas (coçantes) ou dolorosas, especialmente durante a alimentação. As localizações comuns incluem a superfície interior das bochechas, língua, palato duro, gengivas e as mucosas labiais.

A causa exata do LPB é desconhecida, mas é geralmente considerada um transtorno autoimune, no qual o sistema imunitário ataca acidentalmente células saudáveis na boca. Alguns fatores desencadeantes potenciais incluem certos medicamentos, infecções virais e estresse emocional.

Embora a maioria dos casos sejam benignos e não progressivos, o LPB pode, em raras ocasiões, evoluir para um câncer oral. Portanto, é importante que os indivíduos com sinais ou sintomas de LPB procurem cuidados odontológicos regulares e consultem um especialista em doenças bucais se as lesões persistirem ou piorarem. O tratamento geralmente visa aliviar os sintomas e prevenir complicações, e pode incluir corticosteroides tópicos ou sistémicos, imunossupressores e terapias de modulação da resposta imune.

Balanite xerótica obliterante (BXO), também conhecida como liquen plano escrotal, é uma doença inflamatória crónica e progressive que afeta o prepúcio e o glande do pênis. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune anormal.

A BXO é caracterizada por lesões brancas e pruriginosas (coçantes) no prepúcio e glande, que podem evoluir para formar placas espessas e duras. Estas lesões podem eventualmente levar à contração do prepúcio e à estenose da abertura uretral, o que pode resultar em dificuldades para urinar. Em casos graves, a circuncisão ou outras cirurgias podem ser necessárias para aliviar os sintomas e preservar a função urinária.

Embora qualquer homem possa desenvolver BXO, é mais comum em homens não circuncidados e geralmente ocorre em idades entre os 40 e os 70 anos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame físico e biópsia da lesão para confirmar a presença de inflamação característica da doença. O tratamento pode incluir corticosteroides tópicos, imunossupressores ou cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e da extensão da doença.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Vitiligo é uma condição da pele que causa perda de pigmento na área afetada da pele. A perda de pigmento ocorre devido à destruição dos melanócitos, as células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá à pele a sua cor.

A causa exata do vitiligo é desconhecida, mas acredita-se que possa ser relacionada a problemas autoimunes, em que o sistema imunológico do corpo ataca e destrói os próprios tecidos saudáveis. Algumas pessoas com vitiligo têm outras condições associadas, como diabetes tipo 1 e tiroidite de Hashimoto.

O vitiligo geralmente começa como manchas brancas na pele, que podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas geralmente se espalham lentamente ao longo do tempo e podem afetar qualquer área da pele, incluindo o cabelo, a boca e os olhos. A velocidade à qual o vitiligo se espalha varia de pessoa para pessoa.

Embora o vitiligo não cause problemas de saúde graves, muitas pessoas com a condição relatam sentimentos de vergonha, baixa autoestima e isolamento social. O tratamento do vitiligo geralmente se concentra em restaurar a pigmentação da pele usando medicamentos, terapia de luz ultravioleta ou transplante de células da pele. No entanto, o sucesso do tratamento varia e nem sempre é permanente.

Balanite é uma inflamação que afeta a glande, a parte arredondada e sensível no final do pênis. Embora qualquer homem possa desenvolver balanite, os homens não circuncidados têm um risco maior de contraí-la.

Os sintomas comuns da balanite incluem:

* Vermelhidão, inchaço ou dor na glande ou no prepúcio (a pele que cobre a glande)
* Secreção anormal do pênis
* Coceira na região genital
* Desconforto ou dor ao urinar ou ter relações sexuais

A causa exata da balanite é desconhecida, mas ela pode ser resultado de vários fatores, como má higiene, alergias, infecções bacterianas ou fúngicas, diabetes e dermatites (inflamação da pele).

O tratamento para a balanite depende da causa subjacente. Ele pode incluir medicações tópicas ou antibióticos, melhor higiene pessoal, controle da diabetes e circuncisão em casos graves ou recorrentes. É importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem, pois a balanite não tratada pode levar a complicações, como infecções mais graves ou dificuldades urinárias.

  • O Líquen Escleroatrófico é uma condição importante, mas que muitas vezes é diagnosticada de forma equivocada. (drafairuzhelena.com.br)
  • Por falta de um olhar clínico apurado, muitas vezes o líquen é diagnosticado como candidíase, dermatite ou outras doenças inflamatórias, o que atrasa o tratamento adequado. (drafairuzhelena.com.br)
  • É importante contar com um diagnóstico preciso, pois o líquen escleroso é muitas vezes confundido com candidíase, o que leva ao tratamento incorreto e ao agravamento do quadro da doença. (drafairuzhelena.com.br)
  • Qual abordagem inicial do prurido vulvar sem alterações no exame ginecológico? (bvs.br)
  • A abordagem do prurido vulvar deve ser iniciada com uma anamnese detalhada, caracterizando início, tempo de evolução, tratamentos prévios, alterações morfológicas locais e perguntas específicas para cada uma das causas. (bvs.br)
  • Os casos de prurido vulvar ou anal sem lesão evidente ao exame físico, apresentam uma etiologia multifatorial. (bvs.br)
  • No prurido vulvar, um fator frequentemente associado são alterações hormonais. (bvs.br)
  • Entre os sintomas da doença, temos: inflamação, prurido vulvar (coceira), associado ao aparecimento de placas branco-nacaradas e manchas brancas. (drafairuzhelena.com.br)
  • A FDA emitiu uma autorização geral para o uso do tratamento ginecológico a laser em procedimentos de incisão, ablação, vaporização e coagulação de tecidos moles, em doenças como displasia, neoplasia vulvar/anal, endometriose , condilomas e outras patologias. (medscape.com)
  • Aplicação tópica de corticosteróides na pele afetada, são o tratamento de primeira linha para o líquen escleroso tanto em mulheres como em homens. (wikipedia.org)
  • Frequentemente o líquen escleroso agrava com os anos. (wikipedia.org)