Sintomas de hipoperfusão cerebral ou hiperfunção autônoma que se desenvolve enquanto o sujeito está em pé, mas são suspensos em decúbito. Os tipos de intolerância ortostática incluem SÍNCOPE NEUROCARDIOGÊNICA, SÍNDROME DA TAQUICARDIA POSTURAL ORTOSTÁTICA e HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA neurogênica. (Tradução livre do original: Noseworthy, JH., Neurological Therapeutics Principles and Practice, 2007, p2575-2576)
Queda significativa da PRESSÃO ARTERIAL após assumir a posição de pé. A hipotensão ortostática é um achado e é definida como redução de 20 mm Hg na pressão sistólica, ou de 10 mm Hg na pressão diastólica, 3 minutos depois que a pessoa deitada (de costas) ficou em pé. Entre os sintomas geralmente estão VERTIGEM, vista embaçada e SÍNCOPE.
Síndrome de INTOLERÂNCIA ORTOSTÁTICA combinada com excessiva TAQUICARDIA na vertical geralmente sem associação com HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA. Todas as variantes têm em comum um retorno venoso para o coração excessivamente reduzido (HIPOVOLEMIA central) em postura ereta.
Teste diagnóstico padrão e amplamente aceito usado para identificar pacientes que têm uma resposta vasodepressora e/ou cardioinibitória como causa de síncope. (Tradução livre do original: From Braunwald, Heart Disease, 7th ed)
Alteração na função cardiovascular resultando na redução do VOLUME SANGUÍNEO e DIURESE reflexa. Frequentemente ocorre após AUSÊNCIA DE PESO real ou simulada.
Termo impreciso que pode se referir a uma sensação de desorientação espacial, movimento do ambiente ou sensação de cabeça leve.
Posição deitada com a cabeça mais baixa que o resto do corpo. A permanência por longo tempo nesta posição está associada com perturbações fisiológicas temporárias.
Confinamento de um indivíduo à cama, por razões terapêuticas ou experimentais.
Viagem além da atmosfera da terra.
Posição ou atitude do corpo.
Descompressão externa aplicada à região corporal inferior. É utilizada para estudo da intolerância ortostática e os efeitos de gravitação e aceleração, produzir hemorragia simulada em pesquisa fisiológica, avaliar função cardiovascular e reduzir tensão abdominal durante o parto.
Batimentos cardíacos anormalmente rápidos, geralmente com FREQUÊNCIA CARDÍACA acima de 100 batimentos por minuto para adultos. A taquicardia acompanhada por distúrbio na despolarização cardíaca (arritmia cardíaca) é chamada taquiarritmia.
Posição de um indivíduo deitado com o rosto voltado para cima.
Membros da tripulação de uma astronave que inclui aqueles que viajam no espaço e aqueles em treinamento para voo espacial.
Perda da consciência devido à redução da pressão sanguinea, associada com aumento do tono vagal e vasodilatação periférica.
Situação abaixo da gravidade normal da Terra onde a própria força de gravidade não é de fato alterada, mas sua influência ou efeito podem ser modificados e estudados. (Tradução livre do original: ASGSB Bull 1992;5(2):27)
Corrida a baixa velocidade. Pode ser feito para condicionamento [físico] ou para saúde e bem-estar gerais.
Perda transitória da consciência e do tônus postural, causada por diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro (i. é, ISQUEMIA CEREBRAL). A pré-síncope refere-se à sensação de cabeça leve e perda da força que precede um evento de síncope, ou acompanha uma síncope incompleta. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp367-9).
Doenças das divisões simpática ou parassimpática do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que têm componentes localizados no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A disfunção autônoma pode estar associada com DOENÇAS HIPOTALÂMICAS, transtornos do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL e DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. Entre as manifestações estão deficiências das funções vegetativas incluindo a manutenção da PRESSÃO ARTERIAL, FREQUÊNCIA CARDÍACA, função da pupila, SUDORESE, FISIOLOGIA URINÁRIA e REPRODUTIVA e DIGESTÃO.
Distúrbios do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO que ocorrem como uma afecção primária. As manifestações podem envolver qualquer sistema ou todos os sistemas do corpo, mas afetam mais comumente a PRESSÃO ARTERIAL e a FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Estado patológico no qual o nível de GLICEMIA é menor que aproximadamente 140 mg/100 ml de PLASMA em jejum, e acima de 200 mg/100 ml aos 30, 60 e 90 minutos durante um TESTE DE TOLERÂNCIA A GLUCOSE. Esta afecção é encontrada frequentemente em DIABETES MELLITUS, mas também ocorre com outras doenças e DESNUTRIÇÃO.
Procedimento realizado com o objetivo de acelerar a capacidade de um paciente para caminhar ou se mover, diminuindo o tempo de DEAMBULAÇÃO. Caracterizado por um tempo de hospitalização (ou de permanência no leito) menor que o praticado normalmente.
Afecção resultante da ausência ou deficiência de LACTASE nas CÉLULAS DA MUCOSA do TRATO GASTROINTESTINAL e incapacidade para quebrar a LACTOSE do leite para ABSORÇÃO. A fermentação bacteriana da lactose não absorvida leva a sintomas que variam desde indigestão moderada (DISPEPSIA) a DIARREIA grave. A intolerância à lactose pode ser um defeito congênito ou adquirido.
Modificação na dieta e implementação de exercícios físicos para aumentar a capacidade de desempenhar tarefas diárias e fazer atividades físicas.
Técnicas e rotinas desenvolvidas para prevenir ou reverter efeitos indesejáveis de ausência de peso experienciada durante voo espacial real e simulado, incluindo as alterações fisiológicas relacionadas à remoção de carga gravitacional. Medidas específicas incluem a criação de gravidade artificial, exercício, diminuir a um nível baixo a pressão corporal negativa e uso de dispositivos antidescondicionantes.
Afecção em que nenhuma aceleração (seja devido à gravidade ou qualquer outra força) pode ser detectada por um observador dentro do sistema. Também significa ausência de peso ou ausência da força gravitacional agindo sobre o corpo. A microgravidade, a força gravitacional entre 0 e 10-6 g, inclui-se aqui.
Transtorno caracterizado por náusea, vômitos e tontura, possivelmente em resposta à desorientação vestibular ou à mudança de líquidos associados com voo espacial.
Ambiente que simula um ou mais parâmetros do ambiente espacial, aplicado a sistemas ou componentes de provas espaciais. Frequentemente se usa um compartimento fechado, capaz de se aproximar do vácuo e dos ambientes normais do espaço. Isso também inclui estudos de ATIVIDADE EXTRAVEICULAR simulados em câmaras de exposição atmosférica ou tanques com água.
Simportadores de neurotransmissores dependentes de cloreto de sódio, localizados principalmente na MEMBRANA PLASMÁTICA dos neurônios noradrenérgicos. Eles retiram a NOREPINEFRINA do ESPAÇO EXTRACELULAR recaptando-a com alta afinidade para os TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Regulam a amplitude e duração do sinal nas sinapses noradrenérgicas e são o alvo dos INIBIDORES DA CAPTAÇÃO DE AGENTES ADRENÉRGICOS.
Esforço expiratório forçado contra a GLOTE fechada.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Resposta pelos BARORRECEPTORES para aumentar a PRESSÃO ARTERIAL. Pressões elevadas dilatam os VASOS SANGUÍNEOS, ativando os barorreceptores nas paredes dos vasos. A resposta do SISTEMA NERVOSO CENTRAL é uma redução do efluxo central-simpático. Isto reduz a pressão arterial tanto pela diminuição da RESISTÊNCIA VASCULAR periférica como pela diminuição do DÉBITO CARDÍACO. Como os barorreceptores são tonicamente ativos, o barorreflexo pode compensar rapidamente tanto o aumento como a diminuição da pressão arterial.
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Transtorno autossômico recessivo do metabolismo da frutose, devido à atividade deficiente da enzima frutose-1-fosfato aldolase (EC 2.1.2.13), resultando no acúmulo da enzima frutose-1-fosfato. Esta frutose-1-fosfato acumulada inibe a glicogenólise e gliconeogênese, causando hipoglicemia grave, após a ingestão de frutose. A ingestão prolongada de frutose em recém-nascidos leva por fim à insuficiência hepática e morte. Os pacientes desenvolvem uma forte aversão por alimentos doces e evitam um curso crônico da doença, mantendo uma dieta sem frutose e sucrose.
Sintetizado in vivo a partir da epinefrina e norepinefrina endógena. Encontrado no cérebro, sangue, líquido cefalorraquidiano e urina, onde suas concentrações são utilizadas para medir a renovação das catecolaminas.
Tipo de pletismografia por impedância onde a impedância bioelétrica é medida entre eletrodos posicionados ao redor do pescoço e em partes mais inferiores do tórax. É utilizada principalmente para calcular volume sistólico e volume cardíaco, mas também se relaciona com a contractilidade miocardíaca, conteúdo de líquido torácico e circulação das extremidades.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Complexo sintomático característico.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Vasos que transportam sangue para fora do leito capilar.
CORAÇÃO e VASOS SANGUÍNEOS, através dos quais o SANGUE é bombeado e circula pelo corpo.
Volume de SANGUE circulante. É a soma do VOLUME PLASMÁTICO e VOLUME DE ERITRÓCITOS.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Derivado da etanolamina que é agonista alfa-1 adrenérgico. É utilizado como vasoconstritor no tratamento da HIPOTENSÃO.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Técnica para limitar o uso, atividade ou o movimento, por imobilizar ou restringir o animal por elevá-lo pelos membros posteriores ou pela cauda. Esta imobilização é utilizada para simular alguns efeitos de gravidade reduzida e estudar a fisiologia da gravidade zero.
Afecção neurodegenerativa progressiva dos sistemas nervosos central e autônomo, caracterizada por atrofia dos neurônios da coluna lateral pré-ganglionar da medula espinal torácica. Esta doença geralmente é considerada uma variante clínica da ATROFIA DE MÚLTIPLOS SISTEMAS. Os indivíduos afetados apresentam, entre a quinta ou sexta década de vida, TONTURA e disfunção da bexiga, posteriormente desenvolvem INCONTINÊNCIA FECAL, anidrose, ATAXIA, IMPOTÊNCIA e alterações do tono sugestivo de disfunção dos gânglios da base. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p536)
Intervenções para prover cuidado antes, durante e imediatamente após uma cirurgia.
Doença degenerativa do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO caracterizada por HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA idiopática e níveis extremamente reduzidos de CATECOLAMINAS. Nenhum outro deficit neurológico está presente.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Programa de instruções para o cuidado e desenvolvimento do corpo, frequentemente em escolas. O conceito não inclui exercícios prescritos, que são TERAPIA POR EXERCÍCIO.
Valor igual ao volume total do fluxo dividido pela área de secção do leito vascular.
Agonista alfa-1 adrenérgico usado como midriático, descongestionante nasal e agente cardiotônico.
Transportadores de membrana que cotransportam duas ou mais moléculas distintas na mesma direção através da membrana. Geralmente, o transporte de um íon ou molécula é contra seu gradiente eletroquímico e é forçado pelo movimento de outro íon ou molécula com seu gradiente eletroquímico.
Intervalo de tempo entre o início e o término de uma atividade física, devido ao esgotamento do indivíduo.
Quantidade de SANGUE bombeada para fora do CORAÇÃO por batimento. Não deve ser confundido com débito cardíaco (volume/tempo). É calculado como a diferença entre o volume diastólico final e o volume sistólico final.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Atividade física geralmente regular e feita com a intenção de melhorar ou manter a APTIDÃO FÍSICA ou a SAÚDE. É diferente de ESFORÇO FÍSICO que é voltado principalmente para as respostas fisiológicas e metabólicas ao uso da energia.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Mineralocorticoide sintético com atividade anti-inflamatória.
Atividade física controlada que é realizada para permitir a avaliação das funções fisiológicas, especialmente as cardiovasculares e pulmonares, mas também a capacidade aeróbica. O exercício máximo (mais intenso) é geralmente exigido, mas o submáximo também é utilizado.
Teste para determinar a capacidade de um indivíduo em manter a HOMEOSTASE da GLICEMIA. Inclui a medida dos níveis de glicemia em jejum e em intervalos pré-estabelecidos antes e após ingestão de glucose (75 ou 100 g) ou de uma infusão intravenosa (0,5 g/Kg).
Volume de PLASMA na circulação. Geralmente mede-se por TÉCNICAS DE DILUIÇÃO DO INDICADOR.
Trajes infláveis de dupla-camada que, quando inflados, exercem pressão nas partes inferiores do corpo do portador. Os trajes são utilizados para melhorar ou estabilizar o estado circulatório, isto é, para prevenir hipotensão, controle hemorrágico e regular a pressão sanguínea. Os trajes são também utilizados por pilotos sobre aceleração positiva.
Volume anormalmente baixo de sangue circulante através do corpo. Pode resultar em choque hipovolêmico (ver CHOQUE).
Medida da capacidade de um paciente para decompor a lactose.
Grupo de afecções que se desenvolvem devido à exposição excessiva à temperatura ambiental exageradamente alta ou ao excesso de esforço nesta situação.
Transtorno autossômico do sistema nervoso autônomo e periférico limitado aos indivíduos de descendência Ashkenazic judaica. As manifestações clínicas se apresentam ao nascimento e incluem diminuição da lacrimação, termorregulação deficiente, HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA, pupilas fixas, SUDORESE excessiva, sensação de perda da temperatura e dor e ausência de reflexos. Entre os sinais patológicos estão número reduzido de fibras nervosas periféricas de pequeno diâmetro e neurônios ganglionares autônomos. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1348; Nat Genet 1993;4(2):160-4)
Volume de SANGUE que atravessa o CORAÇÃO por unidade de tempo. Geralmente é expresso em litros (volume) por minuto. Não deve ser confundido com VOLUME SISTÓLICO (volume por batimento).
Variação (ou manipulação) da força gravitacional. Pode ser um efeito natural ou artificial.

Intolerância Ortostática (IO) é um termo médico que descreve uma condição em que uma pessoa tem uma resposta anormal ao estar em pé ou sentada por um longo período de tempo. Isso geralmente resulta em sintomas como tontura, vertigem, visão turva, fraqueza e, às vezes, desmaios.

Em condições normais, quando uma pessoa muda de posição de decúbito (deitada) para ortostática (em pé), o corpo reage automaticamente por meio do sistema nervoso autônomo para manter a pressão arterial e garantir que o cérebro continue recebendo um fluxo adequado de sangue. No entanto, em indivíduos com IO, este mecanismo regulatório falha, levando à diminuição da pressão arterial e ao consequente fornecimento inadequado de oxigênio e nutrientes ao cérebro.

A intolerância ortostática pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, desidratação, uso de certos medicamentos, disfunções endócrinas e outras condições médicas subjacentes. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de intolerância ortostática idiopática.

Para diagnosticar a IO, os médicos geralmente recorrem a testes como a prova de inclinação tilt-table, na qual o paciente é colocado em uma mesa especial que pode ser inclinada para simular a posição ereta. Durante este procedimento, os sinais vitais do paciente são monitorados para detectar quaisquer alterações na pressão arterial e frequência cardíaca que possam indicar IO.

O tratamento da intolerância ortostática geralmente envolve o manejo das condições subjacentes que a causam, juntamente com medidas gerais para aumentar o volume de sangue e melhorar a circulação, como aumentar a ingestão de líquidos, usar compressão elástica nas pernas e evitar longos períodos em pé ou sentado. Em casos graves, medicamentos específicos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

Hipotensão Ortostática, também conhecida como pressão arterial ortostática ou baixa pressão sanguínea em pé, é um termo médico que descreve uma queda na pressão arterial quando uma pessoa muda de posição de sentada ou deitar para ficar em pé. Normalmente, a pressão arterial diminui ligeiramente ao levantar-se, mas em indivíduos com hipotensão ortostática, a queda é maior do que o normal. Isto pode resultar em sintomas como tontura, vertigem, desmaio ou fraqueza. Em casos graves, pode levar a quedas e lesões. A hipotensão ortostática pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças, medicamentos ou desidratação. É importante consultar um médico se experimentar esses sintomas, pois eles podem ser sinais de problemas de saúde subjacentes mais graves.

A Síndrome da Taquicardia Postural Ortostática (STPO) é um distúrbio cardiovascular caracterizado por um aumento anormalmente rápido do ritmo cardíaco (taquicardia) em resposta à mudança de postura do corpo, geralmente quando uma pessoa se levanta deitada ou sentada para uma posição vertical. Isso ocorre devido a um mal funcionamento do sistema nervoso autônomo, que controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

No caso da STPO, o sistema nervoso autônomo não consegue regular adequadamente a pressão arterial quando uma pessoa muda de posição, resultando em uma queda na pressão arterial e um aumento compensatório na frequência cardíaca. Além disso, as pessoas com STPO podem experimentar sintomas adicionais, como tontura, desmaios, fraqueza, visão turva, sudorese e náuseas.

A gravidade dos sintomas da STPO pode variar de leve a severa e pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio. Embora a causa exata da STPO seja desconhecida, ela está associada a vários fatores, como doenças neurológicas, desequilíbrio hormonal, desidratação e uso de certos medicamentos. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, história clínica e testes específicos, como o teste de inclinação tilt-table. O tratamento da STPO pode incluir medidas não farmacológicas, como aumentar a ingestão de líquidos e sodium, evitar longos períodos em pé ou sentado, e exercícios específicos, além de medicamentos prescritos por um médico.

O Teste da Mesa Inclinada é um exame diagnóstico utilizado para avaliar a capacidade do coração em manter o suprimento de sangue e oxigênio ao organismo durante os esforços físicos ou em situações de stress. Ele consiste em inclinar progressivamente uma mesa, na qual o paciente está deitado, para aumentar a gravidade e, consequentemente, o trabalho cardíaco necessário para manter a circulação sanguínea.

Durante o exame, são monitorados diversos parâmetros, como a pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio no sangue. O objetivo é identificar quaisquer sinais de insuficiência cardíaca ou outras anormalidades na resposta do corpo ao stress.

O Teste da Mesa Inclinada pode ser útil em diversas situações clínicas, como a avaliação de pacientes com suspeita de doença cardiovascular, insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial ou outras condições que possam afetar a capacidade de exercício. No entanto, é importante lembrar que o exame deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado e em um ambiente adequado, pois apresenta algum risco de complicações, especialmente em pacientes com doenças cardiovasculares graves ou outras condições médicas pré-existentes.

Descondicionamento cardiovascular, também conhecido como descondicionamento físico ou desentrenamento, refere-se ao processo de reversão dos adaptados cardiovasculares e respiratórios que ocorrem em resposta ao treinamento aeróbico regular. Esses adaptados incluem melhorias na capacidade cardiovascular, aumento da eficiência do sistema respiratório, redução da frequência cardíaca em repouso e exercício, e melhoria da função vascular. O descondicionamento cardiovascular pode resultar em uma diminuição na capacidade aeróbica, aumento da pressão arterial e frequência cardíaca em repouso, e um aumento no risco de doenças cardiovasculares. Esses efeitos podem ser observados em poucas semanas após a interrupção do treinamento aeróbico regular e podem ser revertidos com a retomada do exercício.

A tontura é um termo usado na medicina para descrever uma sensação de instabilidade, desequilíbrio ou desmaio. Pode ser acompanhada por outros sintomas como zumbido nos ouvidos, dificuldade em focalizar a visão, náuseas e sudorese. A tontura pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no sistema circulatório, distúrbios do ouvido interno, desidratação, baixa pressão arterial, problemas na medula espinal ou no cérebro, entre outros. Em alguns casos, a tontura pode ser um sintoma de uma condição médica mais séria, como um acidente vascular cerebral ou um tumor cerebral, por isso é importante procurar atendimento médico se a tontura for persistente ou estiver acompanhada de outros sintomas preocupantes.

'Decúbito Inclinado com Rebaixamento da Cabeça' (em inglês, "Head-of-bed Elevation") é um termo médico que se refere à prática de inclinar a parte superior do corpo de um paciente enquanto está deitado em uma cama hospitalar. Isso geralmente é alcançado elevando a cabeceira da cama, geralmente entre 30 e 45 graus. O rebaixamento da cabeça pode ser adicionado a essa configuração, abaixando a parte superior da cama para que a cabeça do paciente fique abaixada em relação ao resto do corpo.

Esta posição é frequentemente usada em cuidados intensivos e outros ambientes hospitalares para vários propósitos, incluindo:

1. Prevenir a aspiração: A elevação da cabeça pode ajudar a manter o refluxo de ácido estomacal para fora dos pulmões, reduzindo o risco de pneumonia por aspiração em pacientes com disfunção da deglutição ou do esôfago.
2. Melhorar a respiração: A posição semi-sentada pode melhorar a expansão pulmonar e facilitar a respiração em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar ou outras condições que dificultam a respiração enquanto estão deitados.
3. Melhorar a circulação: A elevação da cabeça pode ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema venoso e facilitar a circulação sanguínea em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou outras condições que afetam a circulação.
4. Aliviar a dor: A posição semi-sentada pode aliviar a pressão sobre a coluna vertebral e reduzir a dor em pacientes com dor na parte inferior da espinha ou outras condições que afetam o sistema musculoesquelético.
5. Promover o conforto: A posição semi-sentada pode ser mais confortável para muitos pacientes do que ficar completamente deitados, especialmente aqueles com problemas de mobilidade ou dor crônica.

'Repouso em cama' é um termo médico que se refere ao descanso total ou parcial em leito, geralmente prescrito para pacientes com certas condições de saúde, como doenças cardíacas, respiratórias ou ósseas graves, lesões físicas, intervenções cirúrgicas recentes ou estados agudos de exaustão ou estresse. O objetivo principal é ajudar o corpo a se recuperar, reduzindo ao mínimo as atividades diárias e promovendo o descanso e a conservação de energia.

Existem diferentes graus de repouso em cama, desde a cama total (quando o paciente é incentivado a permanecer deitado na cama o maior tempo possível) até o repouso relativo (quando o paciente pode se sentar ou andar por um curto período de tempo, mas deve passar a maior parte do dia descansando). A duração e o tipo específicos de repouso em cama serão determinados pelo profissional médico, levando em consideração a condição de saúde do paciente, sua resposta ao tratamento e outros fatores relevantes.

Embora o repouso em cama possa ser benéfico em certas situações, é importante notar que permanecer em repouso por um longo período de tempo pode ter efeitos adversos na saúde, como perda de massa muscular, diminuição da densidade óssea, aumento do risco de trombose venosa profunda (TVP) e outras complicações. Portanto, o repouso em cama deve ser individualizado e ajustado conforme necessário, com o objetivo de maximizar os benefícios terapêuticos e minimizar os riscos potenciais associados ao descanso prolongado em cama.

Space travel, também conhecido como voo espacial, refere-se ao movimento de veículos ou pessoas para além da atmosfera terrestre e em direção ou no espaço sideral. Pode ser realizado por meios humanos ou não tripulados (como satélites artificiais e sondas espaciais). O voo espacial humano geralmente requer a utilização de foguetes para alcançar as velocidades necessárias para escapar da gravidade terrestre. Existem diferentes tipos de missões espaciais, como órbita baixa da Terra (LEO), voo espacial humano e exploração interplanetária. O primeiro voo espacial tripulado ocorreu em 1961, quando Yuri Gagarin, um cosmonauta soviético, orbitou a Terra uma vez a bordo da Vostok 1. Desde então, vários outros países e organizações privadas também se envolveram no voo espacial tripulado e não tripulado.

Em termos médicos, a postura refere-se à posição e alinhamento do corpo enquanto está em pé, sentado ou deitado. Ela é descrita pela relação entre as diferentes partes do corpo, como cabeça, ombros, tronco e membros inferiores e superiores. Uma postura adequada envolve a distribuição uniforme do peso corporal sobre os pés, com os músculos e articulações alinhados de forma correta, minimizando esforços desnecessários e reduzindo o risco de dor ou lesões. Manter uma postura saudável é importante para a saúde geral, pois isso pode contribuir para um melhor equilíbrio, coordenação, respiração e bem-estar emocional.

A pressão negativa na região corporal inferior, também conhecida como pressão negativa abdominal ou intra-abdominal, refere-se a uma condição em que a pressão dentro do abdômen é menor do que a pressão atmosférica externa. Normalmente, a pressão intra-abdominal varia de aproximadamente -3 para +5 mmHg, dependendo da posição e atividade do indivíduo. No entanto, em certas situações clínicas, como ocorre com algumas condições gastrointestinais ou após certos procedimentos cirúrgicos, a pressão intra-abdominal pode se tornar negativa.

Essa condição pode resultar em vários sintomas e complicações, como distensão abdominal, dor, náuseas, vômitos, insuficiência respiratória, diminuição do fluxo sanguíneo para órgãos abdominais e, em casos graves, choque. A pressão negativa na região corporal inferior deve ser diagnosticada e tratada adequadamente para prevenir complicações potencialmente perigosas para a vida.

Taquicardia é um termo médico que se refere a uma frequência cardíaca anormalmente rápida, geralmente acima de 100 batimentos por minuto em repouso. Pode ocorrer em pessoas saudáveis em situações de excitação ou exercício físico intenso, mas também pode ser um sintoma de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares, problemas na tireoide, anemia, desidratação, uso de drogas estimulantes ou outras drogas, entre outros.

Existem diferentes tipos de taquicardia, dependendo da causa e do local no coração onde se origina o batimento cardíaco rápido. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

* Taquicardia sinusal: é a forma mais comum de taquicardia e geralmente não é motivo de preocupação. Ocorre quando o nódulo sinoatrial, a região do coração que normalmente inicia os batimentos cardíacos, dispara sinais elétricos demasiadamente rápidos.
* Taquicardia supraventricular: é uma forma de taquicardia que se origina em cima das cavidades superiores do coração (átrios). Pode ser causada por problemas no tecido de condução elétrica do coração ou por outras condições médicas.
* Taquicardia ventricular: é uma forma grave de taquicardia que se origina nas cavidades inferiores do coração (ventrículos). Pode ser desencadeada por doenças cardiovasculares graves e pode ser potencialmente fatal se não for tratada imediatamente.

Os sintomas da taquicardia podem incluir palpitações, falta de ar, tontura, vertigem, suor excessivo, cansaço, dor no peito ou desmaios. Se você experimentar esses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediatamente.

Decúbito Dorsal é um termo médico que se refere à posição de decúbito ou acado, na qual a pessoa está deitada sobre a sua parte traseira (dorso), com a face voltada para o teto. Em outras palavras, é quando uma pessoa fica de costas e olha para cima. Essa posição é frequentemente utilizada durante exames clínicos, cirurgias e outros procedimentos médicos para garantir acesso às partes frontais do corpo.

Astronauta é o termo usado para se referir a um indivíduo treinado e qualificado para participar de voos espaciais. Esses indivíduos são selecionados, treinados e empregados geralmente por agências governamentais, como a NASA (Estados Unidos), Roscosmos (Rússia) ou ESA (Europeu), entre outras.

Os astronautas têm responsabilidades que incluem operar naves espaciais, conduzir experimentos científicos, realizar atividades extraveiculares (até mesmo reparos e manutenções em satélites e estações espaciais), comunicar-se com o controle de missão na Terra, entre outras tarefas.

Além disso, os astronautas precisam passar por rigorosos exames médicos e fisícos, além de treinamentos intensivos em diversas áreas, como sistemas de naves espaciais, ciências, matemática, engenharia, línguas estrangeiras, sobrevivência em ambientes hostis, entre outros.

Devido aos rigorosos requisitos e treinamentos necessários para se tornar um astronauta, essa é uma profissão extremamente desafiadora e competitiva, com um número limitado de vagas disponíveis em agências espaciais ao redor do mundo.

A síncope vasovagal, também conhecida como síndrome do sincope neurocardiogênica ou síndrome de Coupland, é um tipo comum de desmaio causado por uma queda temporária na pressão arterial e na frequência cardíaca. É geralmente resultado de uma resposta reflexa do sistema nervoso autônomo (que controla as funções involuntárias do corpo) ao estresse emocional, dor, medo, desidratação, privação de sangue ou posições corporais incomuns.

Quando ocorre a síncope vasovagal, os vasos sanguíneos se dilatam (se abrem), reduzindo o fluxo sanguíneo para o cérebro e causando tontura, sudorese, náuseas, visão turva e finalmente perda de consciência. A pessoa geralmente se recupera rapidamente após desmaiar, à medida que a pressão arterial e a frequência cardíaca retornam ao normal.

Embora a síncope vasovagal possa ser assustadora, geralmente não é perigosa e pode ser tratada com mudanças no estilo de vida, como aumentar o consumo de líquidos, evitar longos períodos em pé ou sentado sem se movimentar, e levantar-se lentamente após ficar sentado ou deitado. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a prevenir episódios recorrentes.

A simulação de ausência de peso, também conhecida como simulação de microgravidade ou flutuação neutral, é um ambiente controlado que tenta recriar as condições físicas experimentadas durante o voo espacial, onde os efeitos da gravidade são minimizados ou anulados. Isso geralmente é alcançado por meio de dispositivos especiais, como tanques de água ou câmaras de ar que fornecem um ambiente em que as pessoas ou objetos parecem flutuar ou se movem como se estivessem em gravidade zero. Essas simulações são usadas em treinamentos, pesquisas e experimentos relacionados à astronáutica e à fisiologia humana no espaço.

'Moderate Run' não é um termo médico formalmente definido. No entanto, em geral, a "corrida moderada" geralmente se refere a um nível de exercício em que uma pessoa está correndo a uma velocidade ou intensidade que aumenta o ritmo cardíaco e a respiração, mas ainda permite que a pessoa mantenha uma conversa por meio de frases completas.

Em termos de taxa de frequência cardíaca (FC), isso geralmente corresponde a aproximadamente 50 a 70% da sua frequência cardíaca máxima (FCmáx). A FCmáx pode ser estimada usando a fórmula de 220 menos a idade da pessoa.

Por exemplo, se uma pessoa tiver 40 anos, a sua FCmáx seria aproximadamente 180 batimentos por minuto (bpm). Correr moderadamente neste caso significaria manter uma taxa de frequência cardíaca entre 90 e 126 bpm.

É importante ressaltar que essas estimativas variam de pessoa para pessoa, dependendo do nível de condicionamento físico e da saúde geral. Além disso, é sempre recomendável consultar um profissional médico antes de iniciar ou mudar qualquer programa de exercícios.

Síncope é um termo médico que se refere a um desmaio ou perda súbita e temporária de consciência, geralmente causada por insuficiência de fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ser resultado de diversos fatores, como baixa pressão arterial, problemas cardíacos, desequilíbrio eletrolítico, entre outros. Quando uma pessoa desmaia, ela geralmente adota uma postura flexionada, com os membros corporais dobrados e o tronco reclinado, a menos que seja impedida por algum objeto ou outra pessoa. A síncope normalmente dura apenas alguns minutos, sendo seguida de uma recuperação rápida e completa, embora episódios repetidos possam indicar condições subjacentes mais graves que requerem avaliação e tratamento médicos.

As doenças do sistema nervoso autónomo (DSNA) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o sistema nervoso autónomo, o qual controla as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, resposta ao estresse, digestão e outras funções vitais. As DSNA podem ser classificadas em dois tipos principais: síndromes hiperativas e hipoativas.

1. Síndromes hiperativas do sistema nervoso autónomo (HDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta exagerada ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das HDSNA incluem:

* Síndrome de tudo ocorrendo de repente (STOR): É uma condição potencialmente fatal que ocorre quando as pessoas experimentam um aumento súbito e inesperado na frequência cardíaca e pressão arterial, geralmente associada a ritmos cardíacos anormais.
* Hipertensão de pulso: É uma forma de hipertensão em que a diferença entre a pressão arterial sistólica e diastólica é maior do que o normal, resultando em um pulso forte e acelerado.
* Feocromocitoma: É um tumor raro das glândulas suprarrenais que produzem excesso de hormônios catécolaminas, levando a hipertensão, taquicardia e outros sintomas.

2. Síndromes hipoativas do sistema nervoso autónomo (LDSNA): Estas condições são caracterizadas por uma resposta diminuída ou inadequada do sistema nervoso autónomo a estímulos internos ou externos. Algumas das LDSNA incluem:

* Síndrome de Horner: É um distúrbio neurológico causado por lesões no sistema simpático que afetam o olho, face e pupila do lado afetado. Os sintomas podem incluir ptose (pálpebra caída), midríase (dilatação da pupila) e anidrose (diminuição da sudorese).
* Síndrome de Riley-Day: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso autónomo, resultando em sintomas como pálidez, hipotensão, taquicardia e ausência de lágrimas.
* Neuropatia autonômica: É um distúrbio do sistema nervoso autónomo que afeta a capacidade do corpo de regular automaticamente as funções corporais, como pressão arterial, frequência cardíaca e digestão.

Em resumo, os distúrbios do sistema nervoso autónomo podem ser classificados em duas categorias principais: hiperatividade (síndrome de Horner, síndrome de Riley-Day) e hipoatividade (neuropatia autonômica). Os sintomas variam dependendo da gravidade e localização da lesão no sistema nervoso autónomo. O tratamento geralmente é sintomático e pode incluir medicamentos, terapia física ou cirúrgica.

As disautonomias primárias são um grupo de transtornos do sistema nervoso autônomo que ocorrem sem causa aparente ou associados a outras condições subjacentes. O sistema nervoso autônomo é responsável por regular processos involuntários do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e temperatura corporal.

Nas disautonomias primárias, ocorrem distúrbios na regulação dos sinais entre o cérebro e os órgãos afetados, levando a uma variedade de sintomas. Esses sintomas podem incluir:

* Sudorese excessiva ou anormal (hiperidrose ou hipoidrose)
* Palpitações cardíacas ou taquicardia
* Pressão arterial instável, com hipotensão ortostática (diminuição da pressão arterial ao levantar-se) ou hipertensão
* Marejos, desmaios ou tonturas (síncope ou pre-síncope)
* Visão turva ou boca seca
* Náuseas, vômitos ou diarréia
* Dor torácica ou abdominal inexplicada
* Dificuldade para engolir ou falar
* Fraqueza muscular ou fadiga

Existem vários tipos de disautonomias primárias, incluindo a síndrome do QT longo congênito, a neuropatia autonômica familiar e o síndrome de Shy-Drager. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, testes laboratoriais e estudos especializados, como testes de inclinação ou estudos de condução nervosa. O tratamento depende do tipo e da gravidade dos sintomas e pode incluir medicações, terapias comportamentais e modificações no estilo de vida.

Intolerância à glucose é um termo usado para descrever uma condição em que o corpo tem dificuldade em tolerar altas quantidades de carboidratos ou açúcares na dieta, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. A intolerância à glucose é diferente da diabetes, mas as pessoas com intolerância à glucose podem ter um risco maior de desenvolver diabetes do tipo 2.

Existem dois tipos principais de intolerância à glucose: a intolerância à glucose de início na infância e a intolerância à glucose de início na idade adulta. A intolerância à glucose de início na infância geralmente é hereditária e causa níveis elevados de glicose no sangue após a ingestão de carboidratos. Já a intolerância à glucose de início na idade adulta é mais comum e geralmente é causada por resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina.

Os sintomas da intolerância à glucose podem incluir:

* Níveis elevados de glicose no sangue após a ingestão de carboidratos
* Sintomas de hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), como suor, tontura e batimentos cardíacos acelerados, alguns minutos após a ingestão de carboidratos
* Sintomas de hiperglicemia (nível alto de açúcar no sangue), como fadiga, sede excessiva e micção frequente

O diagnóstico da intolerância à glucose geralmente é feito com base em exames de sangue que medem os níveis de glicose no sangue antes e após a ingestão de carboidratos. O tratamento geralmente inclui mudanças na dieta, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos para controlar os níveis de glicose no sangue.

'Deambulação Precoce' é um termo usado em pediatria e neurologia infantil para descrever quando uma criança começa a andar mais cedo do que o esperado. A idade média em que as crianças normalmente começam a andar é por volta dos 12 meses de idade, então qualquer coisa antes disso seria considerada precoce. No entanto, é importante notar que cada criança se desenvolve a seu próprio ritmo e existem variações normais no desenvolvimento da habilidade de andar.

Alguns fatores que podem contribuir para a deambulação precoce incluem um ambiente estimulante, força muscular superior à média, baixo nível de cautela e personalidade ativa. No entanto, se uma criança começar a andar muito cedo (por exemplo, antes dos 9 meses) e também apresentar outros sinais de desenvolvimento atípico, isso pode ser um indicador de algum tipo de condição neurológica subjacente. Nesse caso, é recomendável que a criança seja avaliada por um especialista em desenvolvimento infantil ou um neurologista pediátrico para descartar quaisquer problemas de saúde subjacentes.

Intolerância à lactose é uma condição médica comum na qual o corpo tem dificuldade em digerir e processar a lactose, um tipo de açúcar presente na maioria dos produtos lácteos. Isto ocorre devido à falta ou insuficiência da enzima lactase no intestino delgado, que é responsável pela quebra da lactose em glicose e galactose, os açúcares simples que podem ser facilmente absorvidos pelo corpo.

Quando uma pessoa com intolerância à lactose ingere produtos lácteos ou outros alimentos contendo lactose, a lactose não digerida passa para o cólon, onde é fermentada pelas bactérias presentes lá. Esse processo de fermentação produz gases, como dióxido de carbono e metano, que causam sintomas desconfortáveis, tais como flatulência, distensão abdominal, cólicas abdominais e diarreia.

A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa e depende da quantidade de lactose consumida e da capacidade do corpo em tolerar a lactose não digerida. Alguns indivíduos podem ser capazes de consumir pequenas quantidades de lactose sem desenvolver sintomas, enquanto outros podem experimentar sintomas desconfortáveis mesmo com pequenas quantidades de lactose.

A intolerância à lactose é geralmente tratada reduzindo ou evitando o consumo de alimentos e bebidas que contêm lactose. Alguns indivíduos podem ser capazes de tolerar produtos lácteos fermentados, como iogurte e queijo, pois a maior parte da lactose é quebrada durante o processo de fermentação. Em casos graves, os médicos podem recomendar suplementos de enzimas digestivas, como a lactase, para ajudar no processamento da lactose nos intestinos.

O condicionamento físico humano pode ser definido como um estado de bem-estar, habilidade e eficiência do corpo humano em realizar tarefas físicas diárias, atividades recreativas e desempenho esportivo, baseado em diferentes componentes como resistência cardiovascular e muscular, força, flexibilidade, agilidade, velocidade, equilíbrio e coordenação. O condicionamento físico é o resultado de um treinamento regular e adequado que visa melhorar a saúde, reduzir o risco de doenças crônicas, aumentar a capacidade funcional e melhorar o desempenho em atividades físicas. Além disso, o condicionamento físico também pode influenciar positivamente aspectos psicológicos como autoconfiança, autoestima, humor e qualidade de vida.

As "Contramedidas de Ausência de Peso" (CAW) são um conjunto de procedimentos, técnicas e equipamentos desenvolvidos para minimizar ou neutralizar os efeitos fisiológicos adversos associados à ausência de gravidade, que ocorre durante a microgravidade do ambiente espacial. A CAW tem como objetivo manter a saúde e o desempenho dos astronautas em missões espaciais ao longo de períodos prolongados.

A ausência de peso pode causar uma variedade de problemas de saúde, incluindo:

1. Descalcificação óssea (osteoporose): A falta de esforço mecânico no ambiente de microgravidade leva a uma perda acelerada de densidade mineral ósseo, aumentando o risco de fraturas.
2. Atrofia muscular: Os músculos esqueléticos desuseis deterioram-se em resposta à falta de estímulo mecânico, levando a uma perda de força e massa muscular.
3. Desregulação do sistema cardiovascular: A microgravidade pode causar alterações no volume sanguíneo, pressão arterial e função cardiovascular, afetando o retorno venoso e aumentando o risco de trombose.
4. Alterações sensório-motoras: A ausência de peso pode causar alterações no sistema vestibular e proprioceptivo, levando a problemas de equilíbrio, coordenação e desempenho cognitivo.
5. Problemas de fluidos corporais: A microgravidade pode resultar em redistribuição dos fluidos corporais, causando edema facial e inchaço dos membros superiores.

As contramedidas de ausência de peso incluem exercícios físicos regulares, dietas especiais, medicações, terapias de contra-pressão e treinamento de adaptação à gravidade. Alguns exemplos das contramedidas são:

1. Exercícios resistidos: O uso de equipamentos de exercícios como a bicicleta ergométrica, o tapete rolante e os pesos suspensos permite manter a força muscular e o condicionamento físico durante as missões espaciais.
2. Dietas ricas em nutrientes: As dietas especiais contendo proteínas, vitaminas e minerais essenciais podem ajudar a minimizar a perda de massa muscular e osso durante o voo espacial.
3. Medicações: Os medicamentos como os diuréticos podem ser usados para controlar a distribuição dos fluidos corporais e prevenir a formação de trombose.
4. Terapias de contra-pressão: A terapia de contra-pressão pode ser usada para minimizar as alterações no sistema cardiovascular, promovendo o retorno venoso e reduzindo o risco de trombose.
5. Treinamento de adaptação à gravidade: O treinamento de adaptação à gravidade pode ajudar os astronautas a se adaptarem às mudanças na força da gravidade durante as missões espaciais e reduzir os riscos de lesões.

Em resumo, as contramedidas são essenciais para minimizar os efeitos negativos do voo espacial no corpo humano e garantir a segurança e o bem-estar dos astronautas durante as missões espaciais.

'Ausência de peso' é um termo médico que descreve a falta de aumento de peso ou perda de peso em indivíduos, especialmente em crianças e adolescentes. É uma condição preocupante porque o crescimento e desenvolvimento saudável dependem do aumento adequado de peso ao longo do tempo. A ausência de peso pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas de saúde subjacentes, como doenças gastrointestinais, endocrinas ou respiratórias, má nutrição, estresse emocional ou problemas alimentares, como anorexia nervosa.

Em alguns casos, a ausência de peso pode ser o resultado de fatores genéticos ou constitucionais, onde os indivíduos têm um padrão de crescimento e desenvolvimento diferente da maioria das pessoas. Nesses casos, é importante monitorar a taxa de crescimento ao longo do tempo para garantir que o indivíduo esteja se desenvolvendo adequadamente.

Em geral, a ausência de peso requer avaliação e tratamento médicos para identificar e abordar quaisquer problemas de saúde subjacentes ou fatores contribuintes. Isso pode incluir mudanças na dieta, terapia nutricional, suplementos alimentares, medicamentos ou outros tratamentos específicos da condição subjacente. Além disso, é importante oferecer apoio emocional e psicológico aos indivíduos e famílias afetados por essa condição.

Space motion sickness, também conhecido como enjoo devido ao movimento em voo espacial, é um distúrbio que afeta o sistema vestibular e gastrointestinal. É semelhante à cineticose ou enjoo causado por meios de transporte terrestre, mas ocorre no ambiente único do voo espacial. Os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, vertigens, desequilíbrio, suores frios e falta de apetite.

Este distúrbio é causado por conflitos sensoriais entre os sistemas vestibular, visual e proprioceptivo do corpo. Em outras palavras, as informações que o cérebro recebe dos órgãos do equilíbrio (sistema vestibular no ouvido interno), da visão e do senso do toque (propriocepção) entram em conflito na ausência de gravidade no ambiente espacial.

A grande maioria dos astronautas experimenta algum grau de enjoo devido ao movimento em voo espacial, especialmente durante as primeiras 72 horas no espaço. No entanto, a intensidade e a duração dos sintomas variam de pessoa para pessoa. Algumas pesquisas sugerem que indivíduos que sofrem de enjoo ou cineticose em terra tendem a ter sintomas mais graves no espaço.

Embora o enjoo devido ao movimento em voo espacial não seja perigoso para a saúde a longo prazo, pode ser desconfortável e interferir no desempenho dos astronautas durante as missões. Portanto, os cientistas estão desenvolvendo contramedidas, como exercícios de foco visual e treinamento da resistência à cineticose, para ajudar a minimizar o impacto do distúrbio nos astronautas.

A "Simulação de Ambiente Espacial" não é uma definição médica estabelecida. No entanto, em um contexto geral, a simulação de ambiente espacial refere-se ao uso de tecnologia avançada para simular as condições e desafios que os astronautas enfrentam durante as missões espaciais. Isso pode incluir a exposição às falta de gravidade, radiação cósmica, isolamento e estresse em ambientes fechados por longos períodos de tempo.

Essa simulação é frequentemente usada para treinar astronautas, testar equipamentos e sistemas espaciais, e conduzir pesquisas científicas relacionadas à saúde humana no espaço. Alguns exemplos de instalações que podem ser utilizadas para a simulação de ambiente espacial incluem centrífugas de grande porte para simular a gravidade, câmaras hipobáricas para simular a falta de ar e baixa pressão, e estações de pesquisa isoladas para estudar os efeitos do confinamento e estresse em pequenos grupos.

No entanto, é importante notar que embora essa simulação possa ser útil para a preparação e pesquisa relacionada à exploração espacial, ela não está diretamente relacionada à prática da medicina.

As proteínas de membrana plasmática de transporte de norepinefrina, também conhecidas como transportadores de norepinefrina (NETs), são proteínas integrales de membrana que desempenham um papel crucial no processo de recaptação da norepinefrina (noradrenalina) dos espaços sinápticos no sistema nervoso periférico e central.

A norepinefrina é um neurotransmissor importante que atua em diversas funções fisiológicas, como o controle do humor, da atenção, do apetite e da resposta ao estresse. Após a sua libertação no espaço sináptico e a ligação aos seus receptores, a norepinefrina deve ser rapidamente removida dos espaços sinápticos para terminar a sua acção e preparar o sistema nervoso para a próxima resposta.

Os transportadores de norepinefrina são responsáveis por esta tarefa, retirando a norepinefrina do meio extracelular e introduzindo-a na célula, onde é armazenada em vesículas ou metabolizada. A sua actividade está fortemente regulada e desempenha um papel importante no controlo da neurotransmissão norepinefrínica.

Alterações na expressão e/ou funcionamento dos transportadores de norepinefrina têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e perturbações do sono. Assim, os transportadores de norepinefrina são alvo terapêutico importante para uma variedade de fármacos utilizados no tratamento de tais condições.

A manobra de Valsalva é um teste e manobra médica que envolve forçar a expiração contra uma glote fechada ou resistida, geralmente por pressionando o nariz enquanto se mantém a boca fechada. Isso aumenta a pressão intratorácica e intra-abdominal. A manobra de Valsalva é frequentemente usada para fins diagnósticos em exames clínicos, como testes de audição e equilíbrio, e também pode ser usada terapeuticamente em situações como a redução de um batimento cardíaco anormalmente rápido (taquicardia supraventricular).

Em termos médicos, a manobra de Valsalva é descrita como uma mudança aguda na pressão intratorácica e intracraniana que ocorre quando um indivíduo tenta exalar contra uma glote fechada ou resistida. Essa manobra leva a variações no fluxo sanguíneo, pressão venosa central e pressão arterial que podem ser úteis em diferentes contextos clínicos.

É importante mencionar que a manobra de Valsalva deve ser realizada com cuidado, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares ou outras condições médicas pré-existentes, pois pode causar desmaios, aumento da pressão intraocular ou outros efeitos adversos.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um ramo do sistema nervoso responsável por controlar as funções involuntárias e parcialmente involuntárias do corpo. Ele regula processos como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, resposta de luta ou fuga, respiração, micção e defecação, entre outros.

O SNA é dividido em dois subsistemas: o sistema simpático e o parasimpático. O sistema simpático prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o fluxo de glicose para fornecer energia extra aos músculos. Por outro lado, o sistema parasimpático promove a conservação de energia, desacelerando as funções corporais quando o corpo está em repouso.

O SNA funciona através do envio e recepção de sinais nervosos por meio de neurônios que utilizam neurotransmissores específicos, como a noradrenalina no sistema simpático e a acetilcolina no sistema parasimpático. Estes sinais nervosos permitem que o SNA mantenha a homeostase do corpo, garantindo que as funções corporais críticas sejam reguladas de forma constante e eficiente, mesmo sem a consciência ou controle voluntário da pessoa.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Barorreflexo, também conhecido como reflexo de pressão arterial, é um mecanismo de regulação involuntária da pressão arterial. Ele é mediado pelo sistema nervoso autônomo e atua para manter a pressão arterial em níveis adequados às necessidades do organismo.

O barorreflexo é desencadeado quando há alterações na pressão arterial, que são detectadas por meio de receptores especializados chamados barorreceptores, localizados principalmente no arco aórtico e no seno carotídeo. Quando a pressão arterial aumenta, os barorreceptores são estimulados e enviam sinais ao sistema nervoso autônomo, que responde reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que tem como consequência a diminuição da pressão arterial.

Em contrapartida, quando a pressão arterial diminui, os barorreceptores são desativados, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e à constrição dos vasos sanguíneos, com o consequente aumento da pressão arterial.

O barorreflexo é um mecanismo importante para a manutenção da homeostase hemodinâmica e desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial em resposta às mudanças posturais, exercício físico e outras demandas do organismo.

O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.

Intolerância à frutose é uma condição digestiva em que o corpo tem dificuldade em quebrar e absorver a frutose, um tipo de açúcar encontrado naturalmente em frutas e alguns vegetais, bem como adicionados a algumas bebidas e alimentos processados.

A frutose é normalmente absorvida no intestino delgado com a ajuda de uma enzima chamada sucrase-isomaltase. No entanto, em pessoas com intolerância à frutose, essa enzima está ausente ou não funciona adequadamente, o que leva à acumulação de frutose no intestino.

Isso pode causar sintomas desagradáveis, como gases, flatulência, crampos abdominais, diarreia e náuseas, especialmente se grandes quantidades de frutose forem consumidas. Em casos graves, a intolerância à frutose pode levar a desidratação, perda de peso e malabsorção de nutrientes.

A gravidade da intolerância à frutose varia de pessoa para pessoa. Alguns indivíduos podem ser capazes de consumir pequenas quantidades de frutose sem desenvolver sintomas, enquanto outros precisam evitar completamente a frutose em sua dieta. O tratamento geralmente consiste em alterações dietéticas e evitar alimentos e bebidas ricos em frutose. Em casos graves, podem ser necessários suplementos enzimáticos ou outras medidas terapêuticas.

Metoxi-hidroxifenilglicol é um metabolito encontrado no organismo como resultado do metabolismo de certas substâncias químicas, incluindo alguns medicamentos e produtos químicos presentes no tabaco fumado. É particularmente importante como um biomarcador para a exposição ao benzeno, um composto químico presente no petróleo, gases de escape de veículos moveis a combustão interna e tabaco fumado.

O benzeno é metabolizado no corpo em vários metabólitos, incluindo o fenol, que é subsequentemente convertido em hidroquinona e catecol. A metoxi-hidroxifenilglicol é formada a partir da metilação do grupo hidróxido do catecol.

Em resumo, Metoxi-hidroxifenilglicol é um biomarcador usado para medir a exposição ao benzeno e pode ser detectado em urina após a exposição.

A cardiografia de impedância, também conhecida como impedanciometria cardíaca ou bioimpedância cardíaca, é uma técnica não invasiva de avaliação da função cardiovascular. Ela consiste em aplicar pequenas correntes elétricas alternadas e indolores no corpo do paciente, geralmente nos membros superiores e inferiores, para medir as variações na impedância (oposição à corrente elétrica) causadas pelo fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

A análise da impedância permite a estimativa de vários parâmetros hemodinâmicos, como volume sistólico, resistência vascular periférica e função diastólica do ventrículo esquerdo. Além disso, a cardiografia de impedância pode ser útil na avaliação da resposta à terapêutica e no monitoramento de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva ou outras condições cardiovasculares crônicas.

É importante ressaltar que a cardiografia de impedância é considerada uma técnica segura e confiável, mas seu uso e interpretação dos resultados devem ser realizados por profissionais qualificados e treinados, preferencialmente em conjunto com outros métodos diagnósticos complementares.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

As veias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do corpo para o coração. Elas possuem paredes mais finas e dilatáveis do que as artérias, além de apresentarem válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O sistema venoso é responsável por retornar o sangue pobre em oxigênio e rico em gases residuais das diversas partes do corpo para o coração, onde será bombeado para os pulmões para se oxigenar novamente. Posteriormente, o sangue oxigenado é distribuído pelas artérias a todos os tecidos e órgãos do organismo. A coloração azulada das veias é devido à baixa concentração de oxigênio no sangue que nelas circula.

O Sistema Cardiovascular é o sistema corporal responsável pelo transporte de gases, nutrientes e hormônios entre as células do corpo e entre os diferentes órgãos e tecidos. Ele é composto principalmente pelo coração, vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e sangue.

O coração funciona como uma bomba que impulsiona o sangue pelos vasos sanguíneos. O sangue oxigenado é bombeado para fora do coração através das artérias para todos os tecidos e órgãos do corpo, onde os nutrientes e o oxigênio são entregues às células e os resíduos metabólicos são coletados. O sangue desoxigenado é então retornado ao coração pelas veias e enviado para os pulmões, onde é reoxigenado antes de ser bombeado novamente pelo corpo.

Os capilares são vasos sanguíneos muito finos que se conectam às artérias e veias e permitem a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células dos tecidos.

O Sistema Cardiovascular é fundamental para manter a homeostase do corpo e garantir a saúde e o bem-estar de todos os órgãos e tecidos.

O volume sanguíneo é a medida do total de sangue presente no corpo de um indivíduo em um dado momento. Ele varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, como idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física. Em média, o volume sanguíneo de um adulto saudável é de aproximadamente 5 a 6 litros.

O volume sanguíneo pode ser dividido em dois componentes: o plasma sanguíneo (a parte líquida do sangue, que contém proteínas, nutrientes, gases e outras substâncias) e as células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O volume de plasma é maior do que o volume das células sanguíneas, representando cerca de 55% a 60% do volume total de sangue.

Medições precisas do volume sanguíneo podem ser importantes em diversas situações clínicas, como na avaliação da função cardiovascular, no manejo de pacientes com hemorragias ou desidratação, e no planejamento de procedimentos médicos que exijam a transfusão de sangue ou outros fluidos. Existem vários métodos para medir o volume sanguíneo, incluindo a técnica de dye dilution, a técnica de radioisótopos e a técnica de contagem de hematócrito.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

Midodrine é um medicamento simpatomimético alpha-agonista utilizado para aumentar a pressão arterial em pessoas com hipotensão ortostática (baixa pressão arterial ao levantar-se). A hipotensão ortostática ocorre quando as pessoas sentem tonturas, vertigens ou desmaios ao levantarem-se devido à queda na pressão arterial. Midodrine age estimulando os receptores alfa-adrenérgicos nos vasos sanguíneos, causando sua constrição e aumento do retorno venoso para o coração, resultando em um aumento da pressão arterial.

A midodrina é disponibilizada na forma de comprimidos e geralmente é administrada três vezes ao dia, com a dose máxima recomendada sendo de 10 mg por dose e 30 mg por dia. Os efeitos colaterais mais comuns associados à midodrine incluem aumento da pressão arterial, prisão de ventre, náuseas, boca seca e parestesia (formigamento ou dormência nas mãos ou pés). A midodrina não deve ser usada em pessoas com feocromocitoma (tumor da glândula suprarrenal), hipertensão grave, insuficiência cardíaca descompensada ou doença renal grave. Além disso, a midodrine pode interagir com outros medicamentos, como inibidores da monoamina oxidase (IMAO) e bloqueadores alfa-adrenérgicos, portanto, é importante que os pacientes informem a seus médicos todos os medicamentos que estão tomando antes de começarem a tomar midodrine.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

'Elevação dos Membros Posteriores' é um termo médico usado para descrever o ato de levantar ou movimentar as pernas para trás, geralmente em direção à posição sentada ou acostada. Essa ação pode ser realizada ativamente, por meio do próprio esforço dos músculos da pessoa, ou passivamente, com a ajuda de alguém ou de um dispositivo.

A elevação dos membros posteriores é frequentemente recomendada em situações clínicas como uma forma de reduzir a inflamação e o edema (inchaço) nos pés e pernas, promovendo a circulação sanguínea nessas áreas. Também pode ser usada como um exercício terapêutico para fortalecer os músculos da parte inferior do corpo e melhorar o equilíbrio e a amplitude de movimento.

No entanto, é importante notar que a elevação dos membros posteriores pode não ser adequada em todas as situações clínicas, especialmente se houver lesões ou outras condições que possam ser agravadas por esse tipo de movimento. Portanto, antes de iniciar qualquer programa de exercícios ou tratamento, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado para obter orientação e assessoria adequadas.

A síndrome de Shy-Drager, também conhecida como síndrome de Bradbury-Eggleston ou disautonomia multissistémica idiopática, é uma doença rara e degenerativa que afeta o sistema nervoso autônomo. Isso inclui os sistemas nervosos simpático e parassimpático, que controlam automaticamente funções corporais como frequência cardíaca, pressão arterial, respiração, digestão e sudorese.

A síndrome de Shy-Drager é caracterizada por uma combinação de sintomas, incluindo:

1. Hipotensão ortostática: queda na pressão arterial ao levantar-se ou ficar em pé, podendo causar tontura, vertigem e desmaios.
2. Disfunção urogenital: dificuldade em urinar, incontinência urinária ou fecal, impotência sexual e disfunção erétil.
3. Anormalidades respiratórias: falta de ar, respiração superficial ou irregular.
4. Problemas gastrointestinais: náusea, vômitos, diarreia ou constipação.
5. Distúrbios oculares: pupilas dilatadas, pálpebras caídas e visão dupla.
6. Anormalidades cardiovasculares: ritmo cardíaco irregular ou lento.
7. Sudorese anormal: suor excessivo ou falta de suor.
8. Fraqueza muscular: dificuldade em andar, manter o equilíbrio e realizar movimentos finos.
9. Problemas de fala e deglutição.

A síndrome de Shy-Drager geralmente afeta pessoas acima dos 50 anos e é progressiva, o que significa que os sintomas pioram ao longo do tempo. A causa exata da doença ainda não é conhecida, mas acredita-se que esteja relacionada à degeneração do sistema nervoso autônomo, responsável por controlar as funções involuntárias do corpo. Não existe cura para a síndrome de Shy-Drager, mas o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A assistência perioperatória é um ramo da medicina que se concentra no cuidado pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório dos pacientes que estão passando por uma cirurgia. O objetivo principal é garantir a segurança e o conforto do paciente durante todo o processo cirúrgico.

Antes da cirurgia (pré-operatório), a equipe de assistência perioperatória avalia o estado geral de saúde do paciente, identifica quaisquer problemas de saúde subjacentes que possam afetar a cirurgia ou a recuperação, e fornece orientações sobre como se preparar para a cirurgia. Isso pode incluir instruções sobre jejuar antes da cirurgia, como tomar seus medicamentos e quaisquer outras preparações específicas relacionadas à cirurgia.

Durante a cirurgia (intra-operatório), a equipe de assistência perioperatória é responsável por monitorar os sinais vitais do paciente, administrar anestésicos e outros medicamentos, manter a higiene e esterilidade no local de cirurgia, e ajudar o cirurgião durante a procedimento. Eles também podem ser responsáveis por fornecer instrumentos cirúrgicos e outros suprimentos ao cirurgião.

Após a cirurgia (pós-operatório), a equipe de assistência perioperatória cuida do paciente durante a recuperação, monitorando os sinais vitais, administrando medicamentos para aliviar a dor e prevenir infecções, ajudando o paciente a se movimentar e cumprir as necessidades básicas de higiene pessoal. Eles também fornecem orientações ao paciente e aos cuidadores sobre como cuidar de si mesmos em casa após a cirurgia, incluindo quais atividades evitar e quando procurar atendimento médico se houver algum problema.

A Insuficiência Autonômica Pura é um termo médico que se refere a uma condição em que o sistema nervoso autónomo, que controla automaticamente as funções corporais involuntárias, falha completamente. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas, como pressão arterial instável, ritmo cardíaco irregular, problemas respiratórios, sudorese anormal, problemas gastrointestinais e perda de reflexos pupilares. A insuficiência autonômica pura pode ser causada por várias condições, incluindo doenças degenerativas do sistema nervoso, lesões na medula espinhal ou no cérebro, infecções e certos medicamentos. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Em alguns casos, o transplante de células tronco nervosas pode ser uma opção terapêutica.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

Educação Física:

A educação física é uma disciplina acadêmica que se concentra no desenvolvimento e aperfeiçoamento da aptidão física, habilidades motoras, conhecimentos relacionados à saúde e atividades fisicamente ativas. Ela tem como objetivo promover o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos, ensinando-os a adotarem estilos de vida saudáveis e ativos. A educação física geralmente é ministrada em escolas e inclui atividades como esportes, exercícios, jogos, dança e outras formas de atividade física. Além disso, ela também aborda temas relacionados à saúde, como nutrição, primeiros socorros, higiene pessoal e prevenção de doenças.

Treinamento:

O treinamento é um processo sistemático e planejado de desenvolver habilidades, conhecimentos e desempenho em uma determinada área ou atividade. No contexto de física e saúde, o treinamento geralmente se refere ao desenvolvimento da aptidão física e desempenho através de exercícios regulares e específicos. Isso pode incluir treinamento de resistência, força, flexibilidade, equilíbrio e outras habilidades motoras. O treinamento geralmente é adaptado às necessidades e objetivos individuais do indivíduo, levando em consideração fatores como idade, nível de aptidão, histórico de lesões e objetivos de desempenho. O treinamento pode ser realizado sob a supervisão de profissionais qualificados, como treinadores pessoais, fisioterapeutas ou professores de educação física, para garantir a segurança e eficácia do programa de treinamento.

A velocidade do fluxo sanguíneo é definida como a rapidez com que o sangue flui por meio dos vasos sanguíneos. É medido em unidades de comprimento por tempo, geralmente em centímetros por segundo (cm/s). A velocidade do fluxo sanguíneo pode ser afetada por vários fatores, incluindo a resistência vascular, o diâmetro dos vasos sanguíneos e a pressão sanguínea. Em geral, quanto maior for a resistência vascular ou o diâmetro dos vasos sanguíneos menor, mais lento será o fluxo sanguíneo, enquanto que quanto maior for a pressão sanguínea, mais rápido será o fluxo. A velocidade do fluxo sanguíneo é um fator importante na determinação da oxigenação dos tecidos e no transporte de nutrientes e hormônios pelos vasos sanguíneos.

La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.

In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.

Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.

Simportador é um termo usado em fisiologia e bioquímica para descrever uma proteína que transporta duas ou mais moléculas ou íons através de uma membrana celular durante o processo de simporte. Ao contrário dos antipoportadores, que trocam duas moléculas diferentes no processo de antiporte, os simportadores movem as moléculas em direção à mesma direção no processo de simporte.

Em um contexto médico, o termo "simportador" pode ser usado para descrever proteínas específicas que estão envolvidas no transporte de nutrientes, como açúcares e aminoácidos, através das membranas celulares. Por exemplo, o simportador GLUT-1 é uma proteína que transporta glicose do sangue para as células em todo o corpo.

Além disso, os simportadores também desempenham um papel importante no funcionamento de vários sistemas corporais, como o sistema nervoso e o sistema digestivo. Por exemplo, os simportadores podem ser encontrados nas membranas das células do intestino delgado, onde eles ajudam a absorver nutrientes dos alimentos digeridos. No cérebro, os simportadores desempenham um papel crucial na regulação da concentração de neurotransmissores, como o glutamato e o glicina, nas sinapses entre as células nervosas.

Em resumo, "simportador" é um termo médico que se refere a uma proteína que transporta duas ou mais moléculas ou íons em direção à mesma direção através de uma membrana celular. Essas proteínas desempenham um papel importante no transporte de nutrientes e na regulação de vários sistemas corporais, incluindo o sistema nervoso e o sistema digestivo.

A resistência física, em termos médicos, refere-se à capacidade do organismo de suportar e recuperar-se de um esforço físico prolongado ou intenso. Ela é mediada principalmente pela capacidade do sistema cardiovascular de fornecer oxigênio e nutrientes aos músculos em actividade, bem como pela capacidade dos músculos em si de utilizar esses recursos de forma eficiente.

A resistência física pode ser melhorada através do treino regular e progressivo, que inclui exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida, ciclismo ou natação) e exercícios de força (como levantamento de pesos). Esses treinos promovem adaptações fisiológicas que permitem ao corpo suportar esforços maiores por períodos mais longos.

Além disso, a resistência física desempenha um papel importante na manutenção da saúde geral e do bem-estar, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras condições crónicas.

O volume sistólico (VS) é um termo médico que se refere ao volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo do coração durante a contração, ou sístole. Em condições normais, o VS normal em repouso varia entre 70 e 120 ml por batimento cardíaco. O volume sistólico pode ser calculado usando a fórmula:

VS = Volume de Ejeção (VE) x Frequência Cardíaca (FC)

O volume sistólico é um parâmetro importante na avaliação da função ventricular esquerda e do desempenho cardíaco. Baixos volumes sistólicos podem indicar insuficiência cardíaca congestiva, enquanto valores elevados podem ser observados em situações de sobrecarga de volume ou hipertrofia ventricular esquerda. A medição do volume sistólico pode ser feita por meio de vários métodos, como ecocardiografia, cateterismo cardíaco e ressonância magnética cardiovascular.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

Exercício, em termos médicos, pode ser definido como um ato ou processo de exercer ou aplicar uma força física regularmente e repetidamente com o objetivo de manter ou melhorar a saúde e o condicionamento físico. O exercício pode envolver diferentes tipos de movimentos e atividades, como caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar, levantar pesos, praticar ioga ou outras formas de atividade física.

A prática regular de exercícios pode ajudar a melhorar a resistência cardiovascular, fortalecer os músculos e ossos, controlar o peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral. Além disso, o exercício também pode ajudar a prevenir ou gerenciar uma variedade de condições de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, obesidade, depressão e ansiedade.

No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar ou mudar sua rotina de exercícios, especialmente se você tiver alguma condição médica pré-existente ou doença crônica. Eles podem ajudar a personalizar sua rotina de exercícios para garantir que seja segura e eficaz para suas necessidades individuais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

La Fludrocortisona é um glucocorticoide sintético, utilizzato principalmente nel trattamento del ipopotassiemia e dell'ipotensione ortostatica associata a insufficienza surrenalica primaria o secondaria. Agisce aumentando la riassorbimento di sodio e acqua a livello del tubulo contorto distale del rene, riducendo così l'escrezione di potassio. Questo porta ad un aumento del volume intravascolare e della pressione sanguigna. La Fludrocortisone viene somministrata per via orale ed è disponibile in forma di compresse. Gli effetti collaterali possono includere ritenzione di sodio e fluidi, aumento della pressione sanguigna, riduzione dell'escrezione di potassio, debolezza muscolare, aumento dell'appetito, disturbi del sonno e cambiamenti dell'umore.

O Teste de Esforço, também conhecido como Ergometria ou Teste de Exercício Cardiovascular, é um exame diagnóstico realizado geralmente em ambiente clínico que avalia a capacidade funcional do sistema cardiovascular durante o exercício físico. Ele consiste na monitorização dos sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial e gás sanguíneo) enquanto o paciente realiza um esforço físico controlado, geralmente em uma bicicleta estática ou treadmill.

O objetivo do teste é avaliar a resposta do coração e dos pulmões ao aumento da demanda de oxigênio durante o exercício, bem como identificar possíveis problemas cardiovasculares, como isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco), arritmias ou outras anormalidades. Além disso, o teste pode ser útil na avaliação da eficácia do tratamento em pacientes com doenças cardiovasculares conhecidas.

É importante ressaltar que o Teste de Esforço deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um médico especialista em cardiologia ou um fisioterapeuta treinado neste procedimento, e em um ambiente adequadamente equipado para lidar com quaisquer complicações que possam ocorrer durante o exame.

O Teste de Tolerância à Glucose (TTG) é um exame laboratorial que avalia a capacidade do organismo em tolerar e processar a glicose (açúcar simples) após a ingestão de uma quantidade específica de carboidratos. É frequentemente usado para ajudar no diagnóstico de diabetes mellitus ou intolerância à glucose.

O procedimento geralmente consiste em um jejum noturno, seguido pela ingestão de uma bebida contenente uma quantidade pré-determinada de carboidratos (geralmente 75 gramas) dissolvidos em água. Depois disso, amostras de sangue são coletadas em intervalos regulares, geralmente às horas 0, 1, 2 e 3, para medir os níveis séricos de glicose.

Os resultados do TTG são interpretados com base nos valores de glicose em jejum e nos picos de glicemia observados nas amostras coletadas após a ingestão da bebida. Se os níveis de glicose forem anormalmente altos em qualquer uma dessas amostras, isso pode indicar uma intolerância à glucose ou diabetes mellitus.

É importante ressaltar que o TTG deve ser interpretado por um profissional de saúde devidamente treinado e levando em consideração os fatores de risco individuais, histórico clínico e outros exames laboratoriais relevantes. Além disso, a realização do TTG deve ser orientada e supervisionada por um profissional de saúde qualificado.

O volume plasmático é a quantidade total de plasma sanguíneo presente no corpo de um indivíduo. O plasma é a parte líquida do sangue, composta principalmente por água, sais e proteínas. Ele atua como meio de transporte para células sanguíneas, nutrientes, gases, hormônios e outras substâncias importantes no corpo.

O volume plasmático é expresso em mililitros (mL) ou litros (L) e representa aproximadamente 55% a 60% do volume total de sangue circulante em um adulto saudável. A medição do volume plasmático pode ser útil em diversas situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de desequilíbrios hidroeletrolíticos, hemorragias, intoxicações, queiroses e outras condições médicas.

Existem diferentes métodos para avaliar o volume plasmático, como a diluição de marcadores (por exemplo, substâncias radioativas ou coloridas) adicionados ao sangue antes da coleta de amostras em momentos específicos. Através do cálculo da concentração desse marcador nos espécimes sanguíneos, é possível estimar o volume plasmático. Outros métodos, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), também podem ser usados para avaliar volumes de fluidos corporais, incluindo o volume plasmático.

Trajes gravitacionais, também conhecidos como trajes espaciais pressurizados, são equipamentos de proteção individual especialmente projetados para serem usados por astronautas durante atividades no espaço sideral. Eles fornecem um ambiente vital necessário para a vida humana fora da nave espacial, incluindo oxigênio, pressão atmosférica, temperatura controlada e proteção contra radiação solar e micrometeoroides no vácuo do espaço.

Os trajes gravitacionais geralmente consistem em uma camada externa resistente à abrasão e perfuração, um revestimento isolante térmico para manter a temperatura corporal constante, um sistema de suporte de vida que fornece oxigênio e remove dióxido de carbono, um sistema de comunicação para permitir que os astronautas se comuniquem com o controle da missão, e joelheiras, cotoveleiras e outros ajustes para fornecer liberdade de movimento. Alguns trajes também incluem sistemas de manobra para permitir que os astronautas se movam livremente no espaço.

Os trajes gravitacionais são essenciais para a exploração humana do espaço e desempenham um papel crucial na segurança dos astronautas durante as missões espaciais.

Hipovolemia é um termo médico que se refere a uma condição em que o volume de fluido no sangue circulante (plasma sanguíneo) é reduzido. Isso pode ocorrer devido a desidratação, hemorragia ou excessiva perda de líquidos corporais por outros motivos, como vômitos ou diarreia intensa.

A hipovolemia pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, resultando em hipotensão (pressão arterial baixa), tontura, confusão e, em casos graves, choque e insuficiência orgânica. É importante que a hipovolemia seja tratada rapidamente para prevenir complicações potencialmente graves ou fatais. O tratamento geralmente inclui reidratação com fluidos intravenosos e, se houver hemorragia, acesso ao cuidado cirúrgico.

O Teste de Tolerância a Lactose é um exame diagnóstico utilizado para avaliar a capacidade do organismo em tolerar e digerir a lactose, um açúcar presente na leite e derivados lácteos. Esse teste mede a resposta do corpo à ingestão de uma quantidade específica de lactose.

Durante o Teste de Tolerância a Lactose, o paciente recebe uma dose padronizada de lactose (geralmente em forma de solução liquida), que é consumida em jejum. Em seguida, são coletadas e analisadas amostras de sangue em diferentes intervalos de tempo, geralmente acompanhados por sinais clínicos como flatulência, diarreia e cólicas abdominais.

A medição dos níveis de glicose no sangue permite avaliar a capacidade do intestino delgado em quebrar a lactose em glicose e galactose, as quais são posteriormente absorvidas pela mucosa intestinal. Nos indivíduos com deficiência de lactase (a enzima responsável pela digestão da lactose), os níveis de glicose no sangue permanecerão mais baixos do que o esperado, indicando intolerância à lactose.

Em resumo, o Teste de Tolerância a Lactose é um método confiável para diagnosticar a intolerância à lactose, fornecendo informações importantes sobre a capacidade do organismo em processar e tolerar a lactose presente em alimentos e bebidas lácteos.

Os Transtornos de Estresse por Calor (TEC) são um grupo de condições médicas que ocorrem como resultado da exposição prolongada ou intenso calor ambiente. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), os TEC incluem:

1. Calor Crónico: Uma condição causada por exposição prolongada a ambientes quentes, caracterizada por fadiga, perda de apetite, insônia, irritabilidade e diminuição da capacidade mental.

2. Insolação: É uma forma grave de TEC que ocorre quando uma pessoa é exposta ao sol por longos períodos sem proteção suficiente. Os sintomas podem incluir confusão, convulsões, delírio e perda de consciência.

3. Calor Exaustão: É uma condição causada por excesso de calor e desidratação. Os sintomas incluem fadiga, fraqueza, sudorese excessiva, tontura, cefaleia, náuseas, vômitos e baixa pressão arterial.

4. Calor Agudo: É uma forma menos grave de TEC que pode causar sintomas como rubor, suores, calafrios, dor de cabeça, tontura e fraqueza.

5. Desidratação Hipernatrémica por Excesso de Calor: É uma condição causada pela perda excessiva de líquidos corporais devido ao suor excessivo em ambientes quentes, resultando em níveis elevados de sódio no sangue. Os sintomas podem incluir confusão, convulsões, coma e morte se não forem tratados a tempo.

Em geral, os TEC são prevenidos mantendo-se hidratado, evitando exposição prolongada ao sol e áreas quentes, usando roupas leves e de cor clara, e procurando sombra quando possível.

A Disautonomia Familiar, também conhecida como Síndrome da Caixa Torácica ou Neuropatia Autonômica Familiar, é um distúrbio genético que afeta o sistema nervoso autónomo, que controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e digestão.

Esta condição é caracterizada por sintomas como pressão arterial baixa ou fluctuante, batimentos cardíacos irregulares, sudorese excessiva, intolerância ao exercício físico, náuseas, vômitos, diarreia e/ou constipação. Além disso, os indivíduos afetados podem experimentar sintomas adicionais, como tontura, desmaios, visão turva, dificuldade de concentração e fadiga.

A Disautonomia Familiar é herdada de forma autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para que a condição se manifeste. O gene responsável pela Disautonomia Familiar ainda não foi identificado, mas acredita-se que esteja relacionado às vias de sinalização do cálcio no sistema nervoso autónomo.

Embora a Disautonomia Familiar não possa ser curada, os sintomas podem ser gerenciados com medidas como aumentar o consumo de sal e fluido, usar compressão de meias, evitar quedas bruscas de pressão, manter uma dieta equilibrada e realizar exercícios regulares. Em casos graves, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar os sintomas.

Em medicina, o débito cardíaco é a medida do volume de sangue que o coração é capaz de pumpar por unidade de tempo. É normalmente expresso em litros por minuto (L/min) e calculado como o produto da taxa cardíaca (batimentos por minuto, bpm) e do volume sistólico (o volume de sangue ejectado a cada batimento).

Débito cardíaco = Taxa cardíaca x Volume sistólico

O débito cardíaco pode ser avaliado clinicamente usando várias técnicas, incluindo a medição da velocidade do fluxo sanguíneo, a estimativa do consumo de oxigênio e a utilização de métodos de imagem como ecocardiografia e ressonância magnética. A medição do débito cardíaco pode ser útil no diagnóstico e na gestão de várias condições clínicas, como insuficiência cardíaca, valvopatias e doenças vasculares periféricas.

'Altered Gravity' é um termo geral que se refere a qualquer situação em que a força gravitacional experimentada por um indivíduo ou um objeto é diferente da força gravitacional normal à superfície da Terra, que é aproximadamente 9,8 m/s². A alteração da gravidade pode ocorrer naturalmente em ambientes como a Lua ou planetas com diferentes níveis de gravidade do que a Terra. Além disso, a gravidade também pode ser artificialmente alterada em laboratórios para fins de pesquisa científica ou em veículos espaciais durante o voo espacial.

No contexto médico, 'altered gravity' geralmente se refere às mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo humano em resposta à exposição a ambientes de gravidade reduzida ou aumentada. Por exemplo, em ambientes de microgravidade, como ocorre na estação espacial, os fluidos corporais tendem a se mover para a cabeça, resultando em mudanças no sistema cardiovascular e no equilíbrio. Além disso, a musculatura e ossos podem perder massa e força em ambientes de microgravidade devido à falta de uso.

Em contraste, em ambientes de gravidade aumentada, como durante a exposição a forças G altas, os sistemas cardiovascular e respiratório podem ser sobrecarregados, resultando em fadiga, desmaios ou outros sintomas. Além disso, a coluna vertebral e outras partes do corpo podem sofrer lesões devido à pressão excessiva.

Em geral, a alteração da gravidade pode ter efeitos significativos no corpo humano e é um fator importante a ser considerado em situações como o voo espacial ou a exposição a ambientes com diferentes níveis de gravidade do que a Terra.

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