Família de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que não formam endosporos. Seus organismos são distribuídos por todo o mundo, alguns sendo saprófitas e outros parasitas de plantas e animais. Muitas espécies são de considerável importância econômica devido a seus efeitos patogênicos na agricultura e em animais de criação.
As infecções por bactérias da família ENTEROBACTERIACEAE.
Enzimas encontradas em muitas bactérias que catalisam a hidrólise da ligação amida no anel beta-lactama. Os antibióticos bem conhecidos destruídos por estas enzimas são as penicilinas e as cefalosporinas.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Falta de susceptibilidade da bactéria à ação de antibióticos beta-lactâmicos. Entre os mecanismos responsáveis pela resistência beta-lactâmica podem estar a degradação de antibióticos por BETA-LACTAMASES, falha do antibiótico para penetrar, ou baixa afinidade de ligação dos antibióticos aos seus alvos.
Bacilos Gram-negativos, produtores de gás, encontrados nas fezes humanas e de outros animais, em esgotos, no solo, na água e em laticínios.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que ocorrem no ambiente natural (solo, água e superfícies de plantas) ou como patógenos oportunistas para o homem.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que ocorrem nos intestinos de humanos e ampla variedade de animais, assim como em adubo, no solo e em águas poluídas. Suas espécies são patogênicas, causando infecções do trato urinário, e também são consideradas invasoras secundárias, causando lesões sépticas em outros locais do corpo.
Grupo de antibióticos beta-lactâmicos nos quais o átomo de enxofre no anel tiazolidínico da molécula de penicilina é substituído por um átomo de carbono. TIENAMICINAS são um subgrupo de carbapenêmicos que têm um átomo de enxofre como o primeiro componente da corrente lateral.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, cujos organismos se arranjam individualmente, aos pares ou em cadeias curtas. Este gênero é comumente encontrado no trato intestinal e é um patógeno oportunista que pode levar a bacteremia, pneumonia, infecções do trato urinário e outros tipos de infecção humana.
Gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonetes, encontradas na parte inferior do intestino de animais de sangue quente. As espécies são não patógenas ou patogênicas oportunistas.
Bastonetes Gram-negativos, sem motilidade, capsulados, produtores de gás, encontrados amplamente na natureza e associados com infecções urinária e respiratória em humanos.
AMIDAS cíclicas compostas por quatro partes, melhor conhecidas por PENICILINAS baseadas na biciclotiazolidina, bem como as CEFALOSPORINAS baseadas na biciclotiazina, e que incluem MONOBACTAMAS monocíclicas. As BETA-LACTAMASES hidrolizam o anel beta-lactâmico contribuindo para a RESISTÊNCIA BETA-LACTÂMICA da bactéria infectante.
Grupo de antibióticos de amplo espectro isolado primeiramente do fungo mediterrâneo ACREMONIUM. Estes antibióticos contêm o grupamento beta-lactâmico, o ácido tio-azabiciclo-octenocarboxílico, também chamado ácido 7-aminocefalosporânico.
Bactérias que perdem a coloração de cristal violeta, mas ficam coloridas em rosa quando tratadas pelo método de Gram.
Gênero de enterobactérias Gram-negativas, em forma de bastonete, que podem usar citrato como única fonte de carbono.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante a diversas drogas estrutural e funcionalmente distintas simultaneamente. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que utilizam citrato como única fonte de carbono. São patogênicas em humanos, causando febre entérica, gastroenterite e bacteremia. Envenenamento alimentar é a manifestação clínica mais comum. Organismos deste gênero são separados com base nas características antigênicas, padrões de fermentação de açúcar e suscetibilidade a bacteriófago.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbia facultativa e em forma de bastonete, que ocorre na água, esgotos, solo, carne, ambientes hospitalares, e na pele e trato intestinal do homem e outros animais como comensal.
As infecções por bactérias do gênero KLEBSIELLA.
Espécie de bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que é encontrada no solo, água, alimentos e amostras clínicas. É proeminente patógeno oportunista para pacientes hospitalizados.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.
Família de bactérias Gram-negativas, cujos membros predominam na flora bacteriana de PLÂNCTON, PEIXES e ÁGUA DO MAR. Alguns membros são importantes patógenos para humanos e animais.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Antibiótico monocíclico beta-lactâmico originalmente isolado da Chromobacterium violaceum. É resistente à beta-lactamases e é utilizado em infecções Gram-negativas, especialmente de meninges, bexiga e rins. Pode causar uma superinfecção com organismos Gram-positivos.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro.
Bactericida semissintético de amplo espectro derivado da CEFALORIDINA e utilizado especialmente para infecções por Pseudomonas e outros organismos Gram-negativos em pacientes debilitados.
Espécie de bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que é frequentemente isolada de amostras clínicas. O local mais comum de infecção é o trato urinário.
Espécie de bactéria Gram-negativa causadora de INFECÇÕES URINÁRIAS e SEPTICEMIA.
Bacilos Gram-negativos isolados de urina e fezes humanas.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que fermentam açúcar sem produção de gás. Seus organismos são patógenos intestinais do homem e outros primatas, e causam DISENTERIA BACILAR.
Não suscetibilidade de um organismo à ação das cefalosporinas.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Gênero de bactérias Gram-negativas facultativamente anaeróbias da família ENTEROBACTERIACEAE. É encontrada em ALIMENTOS, SOLO e ÁGUAS RESIDUÁRIAS, e é uma patogenia oportunista de humanos.
Família de bactérias Gram-negativas, geralmente encontradas no solo ou na água, que inclui vários patógenos de plantas e alguns patógenos de animais.
Espécie de bactéria Gram-negativa, anaeróbica facultativa, em forma de bastonete, encontrada em humanos e outros animais, inclusive MAMÍFEROS, AVES, RÉPTEIS e ANFÍBIOS. Também foi isolada no SOLO e ÁGUA, bem como em amostras clínicas como URINA, GARGANTA, ESCARRO, SANGUE e esfregaço de feridas (como patógeno oportunista).
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Espécie de bactérias em bastonete, gram-negativas e aeróbias, comumente isoladas de amostras clínicas (feridas, queimaduras e infecções do trato urinário). Também é amplamente distribuída no solo e na água. P. aeruginosa é um dos principais agentes de infecção hospitalar.
Parte constituinte da penicilina desprovida de significante atividade antibacteriana.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Antibióticos beta-lactâmicos que diferem das PENICILINAS por terem o átomo de enxofre tiazolidínico substituído por carbono; o enxofre então se torna o primeiro átomo na cadeia lateral. Eles são quimicamente instáveis, mas têm amplo espectro antibacteriano. Propõe-se o uso da tienamicina e seus derivados mais estáveis em combinação com inibidores enzimáticos.
Compostos bicíclicos com ligações internas contendo nitrogênio com três ligações. A nomeclatura indica o número de átomos em cada passo em torno dos anéis, como [2.2.2] para três passos iguais de comprimento. TROPANOS e BETA LACTAMAS são alguns de seus membros.
Processo parassexual que ocorre em BACTÉRIAS, ALGAS, FUNGOS e EUCARIOTOS ciliados, em que ocorre troca de material cromossômico durante a fusão de duas células. Em bactérias, esta transferência de material genético é unidirecional; em eucariotos ciliados a troca é bidirecional. Em algas e fungos é uma forma de reprodução sexuada, com a união dos gametas masculino e feminino.
Grupo de derivados dos ácidos carboxílicos naftiridina ou quinolina, ou do ÁCIDO NALIDÍXICO.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Bactérias que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Tienamicina semissintética que apresenta um amplo espectro de atividade antibacteriana contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, tanto aeróbias como anaeróbias, incluindo muitas linhagens multirresistentes. É estável para beta-lactamases. Estudos clínicos têm demonstrado sua alta eficácia no tratamento de infecções de vários sistemas do corpo. Sua eficiência é aumentada quando administrada em combinação com CILASTATINA, um inibidor da dipeptidase renal.
Gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, cujos organismos são associados com plantas como patógenos, saprófitas ou são constituintes da flora epifítica.
Bactéria aeróbicas são organismos unicelulares que requerem oxigênio molecular para obter energia através da respiração celular e se desenvolvem normalmente em ambientes com oxigênio.
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Ácido clavulânico e seus sais e ésteres. O ácido é um inibidor suicida das enzimas beta-lactamases bacterianas do Streptomyces clavuligerus. Administrado sozinho, possui fraca atividade antibacteriana contra a maioria dos organismos, mas administrado em combinação com outros antibióticos beta-lactâmicos, impede a inativação do antibiótico pela lactamase microbiana.
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.
Compostos glicosilados em que há um substituinte amina no glicosídeo. Alguns deles são ANTIBACTERIANOS clinicamente importantes.
Antibiótico de largo espectro derivado da CANAMICINA. É tóxica para os rins e ouvidos, semelhante a outros antibióticos aminoglicosídicos.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Gênero de bactérias Gram-negativas da família MORAXELLACEAE, encontrado no solo e na água e de patogenicidade incerta.
Destruição dos germes causando doença.
Antibiótico ureidopenicilina semissintético, derivado da AMPICILINA e de amplo espectro, indicado para infecções por PSEUDOMONAS. É também utilizado em combinação com outros antibióticos.
Grupo de QUINOLONES com pelo menos um átomo de fluor e um grupo piperazinila.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Instituições com um corpo clínico organizado que presta cuidados médicos aos pacientes.
Complexo antibiótico produzido pelo Streptomyces kanamyceticus do solo japonês. Compreende 3 componentes: kanamicina A, o principal componente, e canamicinas B e C, os componentes secundários.
Carboxifluoroquinolina antimicrobiana de amplo espectro.
Análogo da TETRACICLINA tendo 7-dimetilamino, sem os grupos 5 metil e hidroxila, que o torna eficaz contra infecções por STAPHYLOCOCCUS resistentes à tetraciclina.
Transmissão de informação genética que ocorre naturalmente entre organismos, aparentados ou sem parentesco, burlando a transmissão de descendência dos pais. A tranferência gênica horizontal pode ocorrer através de uma variedade de processos que ocorrem naturalmente, como CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA e TRANSFECÇÃO. Essa transmissão pode resultar em uma troca da composição genética do organismo receptor (TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA).
Método no qual uma cultura inoculada com micróbios é exposta a pequenos discos contendo quantidades conhecidas de um agente químico, originando uma zona de inibição (geralmente em milímetros) de crescimento do micróbio correspondente à suscetibilidade da linhagem a este agente.
Complexo de aminoglicosídeos intimamente relacionados obtidos da MICROMONOSPORA purpurea e espécies relacionadas. São antibióticos de amplo espectro, mas podem causar lesões na orelha e no rim. Atuam inibindo a BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS.
Elementos de DNA que incluem os genes componentes e o sítio de inserção para um sistema de recombinação específico do sítio que os capacita a capturar cassetes de genes móveis.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias cuja forma varia entre bastonete e cocobacilo, que ocorrem em amplo espectro de habitats.
Pigmentos precursores incolores, endógenos ou exógenos, que podem ser transformados por mecanismos biológicos em compostos coloridos; usados como indicadores nos ensaios bioquímicos e diagnósticos, especialmente na forma de substratos enzimáticos. Sinônimo: cromógenos (não devem ser confundidos com bactérias sintetizadoras de pigmentos, também chamadas cromógenos).
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Complexo polímero sulfatado de unidades de galactose, extraído de Gelidium cartilagineum, Gracilaria confervoides e outras algas vermelhas relacionadas. É utilizado como um gel na preparação de meios de cultura sólidos para micro-organismos, como laxativo de massa, na preparação de emulsões e como meio de suporte em imunodifusão e imunoeletroforese.
Procedimentos para identificação de tipos e variedades de bactérias. Os sistemas de tipagem mais frequentemente empregados são TIPAGEM DE BACTERIÓFAGO e SOROTIPAGEM bem como tipagem de bacteriocinas e biotipagem.
Antibiótico cefamicina semissintético resistente à beta-lactamase.
Esculina is a Vitex species derivative, used in medical tests as a substrate to identify certain bacterial and enzymatic activities, such as detecting beta-glucuronidase in fecal samples.
Degradação anaeróbica da GLUCOSE (ou de outros nutrientes orgânicos), que fornece energia em forma de ATP. Os produtos finais variam, dependendo dos organismos, substratos e das vias enzimáticas. Entre os produtos comuns de fermentação estão o ETANOL e o ÁCIDO LÁTICO.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Uso de técnicas de BIOLOGIA MOLECULAR como ANÁLISE DE SEQUÊNCIA DE DNA, ELETROFORESE EM GEL DE CAMPO PULSADO e IMPRESSÕES DIGITAIS DE DNA para identificar, classificar e comparar organismos e seus subtipos.
Bactéria anaeróbicas são organismos unicelulares que não requerem oxigênio para crescer e se reproduzir, e podem até ser prejudicados ou mortos por sua presença.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Gênero de bactérias em forma de bastonete, Gram-negativas e aeróbias, que são amplamente distribuídas na natureza. Algumas espécies são patogênicas a humanos, animais e plantas.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro com o tetrazol resistente à beta-lactamase. Seu emprego tem sido proposto especialmente contra infecções por Pseudomonas.
Espécie de bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que ocorre no solo, em matéria fecal e esgotos. É patógeno oportunista e causa cistite e pielonefrite.
As infecções por bactérias da espécie ESCHERICHIA COLI.
Sequenciamento direto de nucleotídeos de fragmentos gênicos de vários genes de manutenção para o propósito de análise filogenética, identificação de organismo e tipagem de espécie, cepa, sorovares (variantes encontrados no soro) e outros níveis filogenéticos distinguíveis.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que ocorrem individualmente, aos pares ou em cadeias curtas. Seus organismos são encontrados na água doce e esgotos e são patogênicas ao homem, sapos e peixes.
Antibiótico cefalosporina semissintético que pode ser administrado por via intravenosa ou através de supositórios. A droga é altamente resistente a um amplo espectro de beta-lactamases e é ativa contra uma grande gama de organismos aeróbios e anaeróbios, Gram-positivos e Gram-negativos. Possui poucos efeitos colaterais e é dita como uma droga segura e eficaz para pacientes idosos com distúrbios hematológicos.
Antibiótico derivado da penicilina semelhante à CARBENICILINA na ação.
Sorotipo de Salmonella enterica que é frequente agente de gastroenterite por Salmonella em humanos. Também causa FEBRE PARATIFOIDE.
Derivado da penicilina semissintético de amplo espectro utilizado parenteralmente. É susceptível ao suco gástrico e à penicilinase. Pode causar destruição da função plaquetária.
Respostas inflamatórias do epitélio do SISTEMA URINÁRIO a invasões microbianas. Frequentemente são infecções bacterianas associadas com BACTERIÚRIA e PIÚRIA.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Inibidor da beta-lactamase com ação antibacteriana muito fraca. O composto impede a destruição de antibióticos beta-lactâmicos por inibição da beta-lactamase, portanto ampliando seus espectros de atividade. As combinações do sulbactam com antibióticos beta-lactâmicos vem sendo sucessivamente utilizada na terapia de infecções causadas por organismos resistentes ao antibiótico sozinho.
Antibiótico do tipo cefalosporina.
A espécie típica do gênero HAFNIA. Distingue-se de outras bactérias bioquimicamente semelhantes pela ausência de produção de ácido em meio contendo sacarose.
Presença de bactérias, vírus e fungos em alimentos e produtos alimentícios. Esse termo não se restringe a organismos patogênicos: a presença da várias bactérias e fungos não patogênicos em queijos e vinhos, por exemplo, está incluída neste conceito.
Bastonetes Gram-negativos, encapsulados, produtores de gás e encontrados amplamente na natureza. Existem tanto as cepas móveis quanto as imóveis. A espécie é intimamente relacionada a KLEBSIELLA PNEUMONIAE e é frequentemente associada a infecções nosocomiais.
AMIDAS cíclicas formadas de ácidos aminocarboxílicos pela eliminação de água. As lactimas são formas enol das lactamas.
Antibióticos beta-lactâmicos monocíclicos, produzidos por bactérias ou semissintéticos. Eles não apresentam a estrutura de dois anéis dos antibióticos beta-lactâmicos tradicionais e podem ser sintetizados facilmente.
Fluoroquinolona (FLUOROQUINOLONAS) sintética com amplo espectro de atividade antibacteriana contra a maioria das bactérias Gram-negativa e Gram-positiva. A norfloxacina inibe a DNA GIRASE bacteriana.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
"Computers are electronic devices that process, store, and retrieve data according to a set of instructions called a program."
Classe de plasmídeos que transfere a resistência antibiótica de uma bactéria para outra através de conjugação.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Amplo grupo de bactérias aeróbicas que se mostram róseas (negativas) quando tratadas pelo método da coloração de Gram. Isto ocorre, pois a parede celular das bactérias Gram-negativas tem baixo conteúdo de peptideoglicanos, portanto apresentam baixa afinidade pela cor violeta e alta afinidade pelo corante rosa da safranina.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
Ácidos, sais e derivados do ácido clavulânico(C8H9O5N). São constituídos por aqueles compostos beta-lactâmicos que diferem da penicilina por terem o enxofre do anel tiazolidina substituído por um oxigênio. Possuem ação antibacteriana limitada, porém são capazes de bloquear irreversivelmente a beta-lactamase bacteriana, de modo que antibióticos similares não são clivados pelas enzimas das bactérias e, consequentemente, podem exercer seus efeitos antibacterianos.
Hospitais mantidos por uma universidade para o ensino médico de estudantes, pós-graduandos e para pesquisa clínica.
Infecção na CAVIDADE PERITONEAL. Uma causa frequente é FÍSTULA ANASTOMÓTICA após cirurgia.
Fluoroquinolona antimicrobiana de largo espectro. A droga inibe fortemente a atividade superespiralada do DNA da DNA GIRASE.
Derivado semissintético da penicilina que funciona como antibiótico de amplo espectro, ativo quando administrado oralmente.
Antibiótico produzido pelo Micromonospora inyoensis. Está intimamente relacionado à Gentamicina C1A, um dos componentes do complexo gentamicina (GENTAMICINAS)
Naftiridinas são compostos heterocíclicos com atividade farmacológica, usados como relaxantes da musculatura lisa e no tratamento de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Antibiótico cefalosporina que é administrado por via intravenosa ou intramuscular. É ativo contra a maioria de micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos, é um potente inibidor das Enterobacteriacea e é altamente resistente à hidrólise por beta-lactamase. A droga possui um alto índice de eficácia em muitos tipos de infecções e até o momento nenhum efeito colateral severo pode ser observado.
Pedaços estreitos de material impregnado ou coberto por uma substância usada para produzir uma reação química. As tiras são usadas na detecção, mensuração, produção etc de outras substâncias. (Dorland, 28a ed)
Estado de se abrigar um organismo infeccioso sem manifestar sintomas de infecção. O organismo deve ser prontamente transmissível a um outro hospedeiro suscetível.
República na África Central ao sul do CHADE e do SUDÃO, ao norte da REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO e a leste de CAMARÕES. A capital é Bangui.
Corante de xanteno usado como tintura bacteriana e biológica. Sinônimos: Pironina, Pironina G, Pironina Y. Uso também para a Pironina B. que é um dietil ao invés de dimetilamino-.
Uso de técnicas de Biologia Molecular em estudos epidemiológicos (...) sobre exposição, suscetibilidade ou outros eventos biológicos. Não constitui uma disciplina, referindo-se apenas ao uso de técnicas moleculares. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Inibidor do tipo pirimidina de di-hidrofolato redutase, que é um antibacteriano relacionado à PIRIMETAMINA. É potencializado por SULFONAMIDAS e a COMBINAÇÃO TRIMETOPRIMA E SULFAMETOXAZOL é a forma mais frequentemente utilizada. Algumas vezes é administrado sozinho como um antimalárico. Tem-se observado a RESISTÊNCIA A TRIMETOPRIMA.
Conjuntos de reagentes preparados comercialmente, com dispositivos acessórios, contendo os principais componentes (e literatura) necessários para realizar um ou mais testes ou os procedimentos diagnósticos especificados. Podem ser para uso laboratorial ou individual.
Antibiótico beta-lactâmico de amplo espectro semelhante estruturalmente às CEFALOSPORINAS, exceto pela substituição da parte oxaazabiciclo pela parte tia-azabiciclo em algumas CEFALOSPORINAS. Foi proposta para o tratamento de, especialmente, meningites devido a sua capacidade em atravessar a barreira hematoencefálica e para as infecções anaeróbias.
Derivado do ácido amidinopenicilânico com um amplo espectro de ação antibacteriana.
Líquido corporal que circula no sistema vascular (VASOS SANGUÍNEOS). O sangue total compreende o PLASMA e as CÉLULAS SANGUÍNEAS.
Antimicrobiano sintético 1,8-naftiridina, com um espectro bactericida limitado. É um inibidor da subunidade A da DNA GIRASE bacteriana.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Família de antibióticos beta-lactâmicos, de ocorrência natural, do tipo cefalosporina. Esses antibióticos têm um grupo 7-metoxi, e apresentam uma resistência marcante à ação das beta-lactamases dos organismos Gram-positivos e Gram-negativos.
Eletroforese na qual um gradiente de pH é estabelecido em um meio de gel e proteínas migram até alcançarem um local (ou foco) no qual o pH é igual ao seu ponto isoelétrico.
Técnica para identificação de indivíduos de uma espécie baseada na singularidade de suas sequências de DNA. A singularidade é determinada identificando-se qual combinação de variações alélicas ocorrem no indivíduo em número estatisticamente relevante de diferentes loci. Em estudos forenses, o POLIMORFISMO DE FRAGMENTO DE RESTRIÇÃO de LOCI VNTR ou loci de REPETIÇÕES MINISSATÉLITE múltiplos e altamente polimórficos são analisados. O número de loci usados para o perfil depende da FREQUÊNCIA ALÉLICA na população.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro, com uma ação prolongada provavelmente devido a sua resistência à beta-lactamase. É também utilizada como o nafato.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Subproduto líquido da excreção nitrogenada produzido nos rins, temporariamente armazenado na bexiga até que seja liberado por meio da URETRA.
Qualquer infecção adquirida na comunidade, isto é, em oposição àquelas adquiridas em instituições de saúde (INFECÇÃO HOSPITAR). Uma infecção seria classificada como adquirida na comunidade se o paciente não esteve recentemente em instituições de saúde ou não esteve em contato com alguém que esteve recentemente em instituições de saúde.
Antibiótico polipeptídeo cíclico extraído do Bacillus colistinus. É composto por Polimixinas E1 e E2 (ou Colistinas A, B e C), que atuam como detergentes nas membranas celulares. A colistina é menos tóxica que a polimixina B, mas semelhante em outros aspectos. O metassulfonato é utilizado oralmente.

Enterobacteriaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonete, que são normalmente encontradas no ambiente intestinal de humanos e animais. Elas são importantes patógenos humanos comumente associados a infecções nosocomiais e urinárias. Algumas espécies proeminentes incluem Escherichia coli (E. coli), Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, Citrobacter e Yersinia. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, desde infecções urinárias leves até sepse grave e meningite. A resistência a antibióticos é um crescente problema clínico associado às Enterobacteriaceae.

As Enterobacteriaceae são um grande grupo de bactérias gram-negativas, comuns no ambiente e nos tratos gastrintestinais de humanos e animais. Embora a maioria seja normalmente inofensiva e até benéfica em seu habitat natural, algumas espécies podem causar infecções em humanos sob certas condições.

As "infecções por Enterobacteriaceae" geralmente se referem a infecções causadas por bactérias patogênicas deste grupo, como Escherichia coli (E. coli), Klebsiella spp., Proteus spp., Enterobacter spp., Serratia spp., e Citrobacter spp., entre outros.

Estas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, dependendo da espécie bacteriana e das condições do hospedeiro. Algumas infecções comuns por Enterobacteriaceae incluem:

1. Infecções do trato urinário (ITU): São as infecções por Enterobacteriaceae mais frequentes, especialmente causadas por E. coli. Outras espécies como Klebsiella e Proteus também podem ser responsáveis.
2. Pneumonia: Algumas espécies de Enterobacteriaceae, particularmente Klebsiella e Serratia, são conhecidas por causar pneumonias, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em unidades de terapia intensiva.
3. Infecções intra-abdominais: Após cirurgias abdominais ou em casos de apendicite, peritonite e outras condições que envolvam o trato gastrointestinal, as Enterobacteriaceae podem causar infecções graves.
4. Bacteraemia/sepse: Quando as bactérias invadem o torrente sanguíneo, podem causar bacteraemia ou sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica grave e potencialmente fatal.
5. Infecções de feridas: As Enterobacteriaceae podem colonizar feridas e causar infecções, particularmente em pacientes cirúrgicos ou com feridas traumáticas.
6. Infecções nosocomiais: As Enterobacteriaceae são uma causa importante de infecções adquiridas em hospitais, especialmente entre os pacientes internados em unidades de terapia intensiva e aqueles com sistemas imunológicos debilitados.

O tratamento das infecções por Enterobacteriaceae geralmente inclui antibióticos adequados, dependendo dos resultados da cultura e sensibilidade. No entanto, a resistência a antibióticos é uma preocupação crescente, especialmente com a disseminação de bactérias produtoras de carbapenemases (KPCs) e outras enzimas que inativam os antibióticos. Nesses casos, as opções de tratamento podem ser limitadas e podem exigir o uso de combinações de antibióticos ou terapias alternativas.

Beta-lactamases são enzimas produzidas por alguns microrganismos, como bactérias, que possuem a capacidade de hidrolisar e inativar antibióticos beta-lactâmicos, tais como penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos. Essa atividade enzimática confere resistência a esses antibióticos, tornando-os ineficazes contra infecções causadas por bactérias produtoras de beta-lactamases.

Existem diferentes tipos e classes de beta-lactamases, cada uma com especificidades em relação aos antibióticos que são capazes de inativar. Algumas delas podem ser neutralizadas por inibidores de beta-lactamases, como clavulanato, sulbactamo e tazobactamo, que são frequentemente combinados a antibióticos beta-lactâmicos para expandir seu espectro de atividade e manter sua eficácia terapêutica.

A presença de beta-lactamases em bactérias patogênicas é uma preocupação clínica crescente, visto que limita as opções terapêuticas disponíveis para o tratamento de infecções bacterianas. Portanto, é essencial realizar testes de susceptibilidade a antibióticos em amostras clínicas para identificar a presença de beta-lactamases e orientar a escolha da terapia antimicrobiana adequada.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Beta-lactamase resistance, or beta-lactam resistance, refers to the ability of certain bacteria to inactivate beta-lactam antibiotics, such as penicillins, cephalosporins, and carbapenems, by producing enzymes called beta-lactamases. These enzymes hydrolyze the beta-lactam ring in the antibiotic molecule, rendering it ineffective against the bacteria. Beta-lactamase resistance is a significant concern in clinical settings as it can lead to treatment failures and the spread of antibiotic-resistant bacterial infections.

Enterobacter é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, da família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente, especialmente em água, solo e matéria vegetal em decomposição. Algumas espécies de Enterobacter também podem ser encontradas como parte da microbiota normal do intestino humano e animal.

As bactérias do gênero Enterobacter são capazes de causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou em pacientes hospitalizados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções urinárias, septicemia e meningite.

As bactérias do gênero Enterobacter são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que pode tornar as infecções difíceis de tratar. A resistência às drogas é frequentemente mediada por enzimas como a betalactamase de espectro amplo (ESBL) e a carbapenemase.

Em resumo, Enterobacter é um gênero de bactérias gram-negativas que podem ser encontradas no ambiente e como parte da microbiota normal do intestino humano e animal. Essas bactérias são capazes de causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, e podem ser resistentes a muitos antibióticos comuns.

"Serratia" é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas e em forma de bastonete que pertence à família Enterobacteriaceae. A espécie mais comum é a Serratia marcescens, que é frequentemente encontrada no ambiente e pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de produzir um pigmento vermelho-laranja chamado prodigiosina, o que pode levar à formação de colônias coloridas em superfícies úmidas e à contaminação de materiais como alimentos e líquidos. As infecções por Serratia podem variar desde infecções urinárias e respiratórias até bacteremia e infecções de feridas, e o tratamento geralmente inclui antibióticos adequadamente selecionados."

Proteus é geralmente referido em contextos clínicos como referente a um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e facultativamente anaeróbicas, designadas como Proteus spp. Estes organismos são frequentemente encontrados no ambiente e nos tratos gastrintestinal e urinário de humanos e animais. Algumas espécies de Proteus são conhecidas por sua capacidade de causar infecções em humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

As infecções mais comuns associadas a Proteus incluem infecções do trato urinário (ITUs), septicemia, pneumonia e infecções de feridas. A espécie Proteus mirabilis é particularmente notável por sua capacidade de formar cristais de estruvita nos rins, levando a infecções recurrentes do trato urinário e possíveis complicações graves, como pielonefrite e insuficiência renal.

A identificação de Proteus em amostras clínicas geralmente requer métodos laboratoriais especializados, como testes bioquímicos ou técnicas de espectrometria de massa, para diferenciar adequadamente essas bactérias de outros organismos gram-negativos. O tratamento das infecções por Proteus geralmente envolve antibióticos apropriados, como fluoroquinolonas, trimetoprim-sulfametoxazol ou carbapenêmicos, dependendo dos resultados da susceptibilidade antimicrobiana.

Carbapenêmicos são uma classe de antibióticos utilizados no tratamento de infecções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. Eles funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e à sua morte.

Os carbapenêmicos têm uma estrutura química semelhante à dos penicilinas e das cefalosporinas, mas possuem um grupo funcional de carbono adicional que lhes confere uma maior resistência a enzimas bacterianas que inativam outros antibióticos betalactâmicos.

Algumas bactérias gram-negativas, como as Enterobacteriaceae e as Pseudomonas aeruginosa, podem produzir enzimas capazes de hidrolisar os carbapenêmicos, tornando-os resistentes a esses antibióticos. A disseminação de bactérias resistentes a carbapenêmicos é uma preocupação crescente em saúde pública, pois isso limita as opções de tratamento para infecções graves e pode resultar em piores desfechos clínicos.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

Klebsiella é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e em forma de bastonete, pertencente à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são encontradas normalmente na flora intestinal humana e animal, bem como no ambiente, particularmente em água e solo. Algumas espécies de Klebsiella, especialmente a Klebsiella pneumoniae, podem causar infecções nos humanos, principalmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções urinárias, septicemia e meningite. Além disso, algumas espécies de Klebsiella têm desenvolvido resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se uma séria ameaça à saúde pública.

"Escherichia" é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, não formadoras de esporos e em forma de bastonete pertencente à família Enterobacteriaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é Escherichia coli (E. coli), que é normalmente encontrada no intestino superior de humanos e animais de sangue quente. Algumas cepas de E. coli são parte da microbiota normal do corpo humano, enquanto outras podem causar doenças graves, como diarreia infecciosa, intoxicação alimentar e infecções urinárias. O gênero Escherichia foi nomeado em homenagem ao microbiologista holandês Theodor Escherich, que descobriu a bactéria em 1885.

Klebsiella pneumoniae é um tipo de bactéria gram-negativa, encapsulada e anaeróbia facultativa pertencente ao gênero Klebsiella. É uma bactéria comum que normalmente habita as membranas mucosas do trato respiratório, intestinal e urinário superior em indivíduos saudáveis. No entanto, ela pode causar infecções graves, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou comprometidos.

As infecções por Klebsiella pneumoniae mais comuns incluem pneumonia, infecções urinárias, septicemia e infecções de feridas. A bactéria é frequentemente resistente a múltiplos antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a ela.

A pneumonia causada por Klebsiella pneumoniae geralmente afeta indivíduos com doenças crônicas subjacentes, como diabetes, alcoolismo ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os sintomas da pneumonia por Klebsiella pneumoniae podem incluir febre alta, tosse produtiva com muco verde ou amarelo, falta de ar e dor no peito. O tratamento geralmente inclui antibióticos adequados para tratar infecções por Klebsiella pneumoniae resistente a múltiplos antibióticos.

Beta-lactamas são anéis estruturais encontrados em uma classe importante de antibióticos, incluindo penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e monobactâmos. Esses antibióticos funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise bacteriana.

A estrutura do anel beta-lactama é fundamental para a atividade antibiótica dessas moléculas, pois ela se liga irreversivelmente às enzimas bacterianas chamadas betalactamases, impedindo que elas syntilizem os componentes da parede celular. No entanto, algumas bactérias produzem suas próprias betalactamases, o que pode causar resistência aos antibióticos beta-lactâmicos.

Em resumo, beta-lactamas são anéis estruturais presentes em uma classe importante de antibióticos que inibem a síntese da parede celular bacteriana e podem ser inativados por enzimas betalactamases produzidas por algumas bactérias.

As cefalosporinas são antibióticos beta-lactâmicos derivados da cephalosporium acremonium, um tipo de fungo. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento das células bacterianas e, consequentemente, à sua morte.

Existem diferentes gerações de cefalosporinas, cada uma com diferentes espectros de atividade antibacteriana. As primeiras gerações são mais ativas contra bactérias gram-positivas, enquanto as terceiras e quatras gerações têm maior atividade contra bactérias gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefalosporinas são frequentemente usadas para tratar infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a eles, o que torna cada vez mais difícil tratar infecções com essas drogas.

Como qualquer medicamento, as cefalosporinas podem causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos graves, elas podem levar a problemas renais, sangramento excessivo ou infeções fúngicas secundárias. Portanto, é importante que as cefalosporinas sejam usadas apenas sob orientação médica e de acordo com as instruções do paciente.

Bacterias gram-negativas são um grande grupo de bactérias caracterizadas por suas paredes celulares, que contêm um tipo específico de lipopolissacarídeo e uma membrana externa. Elas não retêm o corante cristal violeta usado no teste de Gram, tornando-as rosa ao microscópio quando tingidas com a seguinte sequência de cores: primeiro, cristal violeta; seguido por iodo e álcool (para lavagem); e finalmente, safranina.

As bactérias gram-negativas são frequentemente associadas a infecções nos seres humanos e outros animais, incluindo pneumonia, meningite, infecções do trato urinário e sepse. Algumas espécies de bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções humanas incluem Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Neisseria meningitidis.

Devido à sua membrana externa rica em lipopolissacarídeos, as bactérias gram-negativas são resistentes a muitos antibióticos e desinfetantes, o que pode dificultar o tratamento de infecções causadas por essas bactérias. Além disso, a liberação de lipopolissacarídeos durante a infecção pode desencadear uma resposta inflamatória exagerada no hospedeiro, levando a sinais e sintomas graves de doença.

Citrobacter é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas e em forma de bastonete pertencente à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são encontradas normalmente no ambiente, como solo e água, e também podem ser encontradas no trato gastrointestinal de humanos e animais saudáveis.

Algumas espécies de Citrobacter são capazes de causar infecções em humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes hospitalizados. As infecções mais comuns causadas por Citrobacter incluem pneumonia, infecções urinárias, meningite e sepse.

As bactérias do gênero Citrobacter são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções causadas por essas bactérias. É importante realizar testes de sensibilidade a antibióticos para determinar o antibiótico mais eficaz para tratar uma infecção específica.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

A farmacorresistência bacteriana é a capacidade dos batéria de resistirem à ação de um ou mais antibióticos, reduzindo assim a eficácia do tratamento medicamentoso. Essa resistência pode ser intrínseca, quando o microorganismo apresenta essa característica naturalmente, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos específicos para evitar a ação dos antibióticos durante o tratamento.

Existem diversos mecanismos de farmacorresistência bacteriana, como alterações na permeabilidade da membrana celular, modificações nos alvos dos antibióticos, bombeamento ativo de drogas para fora da célula e produção de enzimas que inativam os antibióticos.

A farmacorresistência bacteriana é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções bacterianas e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde. Dessa forma, é fundamental o uso adequado e racional dos antibióticos para minimizar o desenvolvimento e a disseminação dessa resistência.

A "Farmacorresistência Bacteriana Múltipla" (FBM) é um fenômeno em que bactérias desenvolvem resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se difícil ou por vezes impossível tratá-las com medicamentos convencionais. Isto ocorre quando as bactérias mutam geneticamente ou adquirem genes de outras bactérias que codificam enzimas capazes de inativar os antibióticos, impedir sua penetração nas células bacterianas ou expulsá-los para fora das células. A FBM é uma grande preocupação em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e aumenta o risco de disseminação de infecções resistentes a antibióticos.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

Salmonella é um tipo de bactéria que pode causar doenças em humanos e animais. A infecção por Salmonella é frequentemente associada ao consumo de alimentos contaminados, especialmente carne de aves, ovos e laticínios não pasteurizados. Também pode ser transmitida por contato direto ou indireto com animais infectados ou ambientes contaminados.

A doença causada pela infecção por Salmonella é chamada salmonelose e geralmente causa sintomas como diarreia, febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em alguns casos, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo e causar complicações graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fracos, idosos e crianças pequenas.

Existem muitos tipos diferentes de Salmonella, mas as duas espécies mais comuns que causam doenças em humanos são Salmonella enterica e Salmonella bongori. A Salmonella enterica é dividida em vários serotipos, sendo o Salmonella enterica serovar Typhi (também conhecido como S. Typhi) a causa da febre tifóide, uma doença grave e potencialmente fatal.

Enterobacter cloacae é uma bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia, do gênero Enterobacter. Essa espécie é amplamente encontrada no ambiente e também faz parte da microbiota normal do intestino humano. No entanto, em certas situações, como imunossupressão ou nos cuidados de saúde, ela pode causar infecções nos humanos. As infecções mais comuns incluem pneumonia, infecção urinária, septicemia e meningite, particularmente em pacientes hospitalizados. Essa bactéria é frequentemente resistente a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções que ela causa.

Klebsiella são bactérias gram-negativas do género Klebsiella, que podem causar infecções em humanos. Estas bactérias normalmente vivem no intestino, nas membranas mucosas da boca e na pele saudável. No entanto, quando o sistema imunitário está comprometido ou a barrera natural do corpo é violada (por exemplo, por meio de uma ferida ou cateter), as Klebsiella podem causar infecções.

As infecções por Klebsiella mais comuns incluem:

1. Pneumonia (pneumonia) - especialmente em pacientes com doenças pulmonares subjacentes ou sistemas imunitários enfraquecidos;
2. Infecções urinárias (IU) - particularmente em pessoas com cateteres vesicais de longo prazo;
3. Infecções do sangue (bacteremia/septicemia) - geralmente associadas a outras infecções por Klebsiella, como pneumonia ou IU;
4. Infecções de feridas - especialmente em feridas cirúrgicas ou traumáticas;
5. Infecções intra-abdominais - como abscessos e infecções do trato gastrointestinal.

As Klebsiella são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções por Klebsiella difíceis de tratar em alguns casos. A resistência a antibióticos é cada vez mais prevalente e representa um desafio importante na gestão das infecções por Klebsiella.

"Serratia marcescens" é um tipo de bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia, que pertence ao gênero Serratia e à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente, incluindo água, solo e matéria vegetal em decomposição. Algumas cepas de "Serratia marcescens" produzem um pigmento vermelho-laranja chamado prodigiosina, o que pode fazer com que as colônias bacterianas se apresentem visivelmente coloridas em superfícies úmidas.

Embora historicamente tenha sido considerada uma bactéria relativamente inócua, "Serratia marcescens" tem ganhado atenção como um patógeno oportunista que pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções do trato urinário, infecções de feridas e bactériemia (presença de bactérias no sangue).

O tratamento das infecções por "Serratia marcescens" geralmente envolve a administração de antibióticos adequados, como fluoroquinolonas, aminoglicosídeos ou ceftazidima. No entanto, o crescente desenvolvimento de resistência antimicrobiana entre as cepas de "Serratia marcescens" tornou o tratamento desse patógeno cada vez mais desafiador.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

Vibrionaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias facultativas, em forma de bastonete, que pertence à ordem Vibrionales. Membros desta família são oxidase-positivos e catalase-positivos e geralmente apresentam flagelos polares, o que lhes confere mobilidade. Essas bactérias são amplamente encontradas no ambiente aquático, incluindo água do mar e água doce, e também podem ser encontradas no solo e em alimentos. Algumas espécies importantes desta família incluem Vibrio cholerae, a bactéria responsável pela cólera, e Vibrio vulnificus, que pode causar infecções graves em humanos.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

Aztreonam é um antibiótico prescrito para tratar infeções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas. Ele funciona através do bloqueio da produção de proteínas essenciais à sobrevivência das bactérias. Aztreonam é frequentemente usado em pacientes alérgicos à penicilina, pois não contém um componente beta-lactâmico que cause reações alérgicas. É administrado geralmente por via intravenosa ou intramuscular e raramente por via oral. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e reações alérgicas graves.

Cefotaxima é um antibiótico antimicrobiano do tipo cefalosporina de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui um espectro de ação bastante amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistentes à meticilina (SARM).

A Cefotaxima atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, impedindo a formação de ligações cruzadas entre os peptidoglicanos, o que leva ao rompimento da membrana celular e à morte da bactéria.

Este fármaco é frequentemente empregado na terapia de infecções do trato respiratório inferior, como neumonia e bronquite; infecções do trato urinário; meningite bacteriana; infecções intra-abdominais; e outras infecções sistêmicas.

Como qualquer medicamento, a Cefotaxima pode apresentar efeitos adversos, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, dor de cabeça, confusão e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer distúrbios da função hepática e renal, alterações na contagem de leucócitos e outras complicações graves.

A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais associados ao tratamento com Cefotaxima.

Ceftazidima é um antibiótico antipseudomonas, um membro da classe de cefalosporinas de terceira geração. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gramposivos. Ceftazidima tem um espectro de ação semelhante ao da ceftriaxona, mas é mais ativa contra Pseudomonas aeruginosa. É usado no tratamento de várias infecções bacterianas, incluindo pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais e infecções urinárias complicadas. Ceftazidima é administrada por via intravenosa ou intramuscular. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e reações alérgicas. Como outros antibióticos, o uso prolongado de ceftazidima pode resultar em sobrecrescimento de fungos e infecções por bactérias resistentes.

Proteus mirabilis é um tipo de bactéria gram-negativa que é comumente encontrada no ambiente, especialmente em água, solo e matéria fecal. É também parte da flora normal do trato urinário de alguns indivíduos saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, como em pacientes imunocomprometidos ou com cateteres vesicais de longo prazo, essa bactéria pode causar infecções, especialmente no trato urinário.

Proteus mirabilis é conhecido por sua capacidade de formar urease, uma enzima que quebra a ureia em amônia e dióxido de carbono. Isso resulta em um ambiente urinário alcalino, o que favorece a formação de cálculos (pedras) nos rins e bexiga. As infecções do trato urinário causadas por Proteus mirabilis podem ser persistentes e difíceis de tratar devido à capacidade da bactéria de formar biofilmes e resistir aos antibióticos.

Além das infecções do trato urinário, Proteus mirabilis também pode causar outros tipos de infecções, incluindo pneumonia, septicemia, infecções de feridas e meningite, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Klebsiella oxytoca é uma bactéria Gram-negativa, encapsulada, em forma de bastonete, facultativamente anaeróbica, que pertence ao gênero Klebsiella da família Enterobacteriaceae. É uma espécie comum de flora normal no trato digestivo humano e é frequentemente encontrada no ambiente, particularmente em solo e água. Embora geralmente considerada um organismo commensal, K. oxytoca pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou em hospitais, onde ela pode ser responsável por infecções hospitalares, como pneumonia, infecção do trato urinário, infecção de feridas e bactereemia. A espécie é conhecida por sua resistência a alguns antibióticos, o que torna o tratamento das infecções mais desafiador.

Em termos médicos, uma definição de K. oxytoca seria: "Uma bactéria Gram-negativa, encapsulada, facultativamente anaeróbica, em forma de bastonete, pertencente ao gênero Klebsiella da família Enterobacteriaceae, que é parte da flora normal do trato digestivo humano e pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou em ambientes hospitalares. A espécie é frequentemente resistente a alguns antibióticos."

'Providencia' é um gênero de bactéria gram-negativa, aeróbia e não fermentativa que pertence à família Moraxellaceae. Essas bactérias são comumente encontradas no ambiente, incluindo água, solo e ar, e também podem ser isoladas em tecidos humanos e animais saudáveis. Embora geralmente considerada um organismo de baixa virulência, Providencia pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes. As infecções mais comuns incluem pneumonia, infecção do trato urinário, e infecção do sangue (bacteremia). O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como fluoroquinolonas ou carbapenêmicos. É importante notar que algumas espécies de Providencia, como P. stuartii, são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções causadas por essas bactérias.

Shigella é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbias facultativas, não formadoras de esporos e imóveis que causam shigelose, uma forma grave de disenteria. Essas bactérias são transmitidas principalmente através da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes humanas. Existem quatro espécies principais de Shigella: S. dysenteriae, S. flexneri, S. boydii e S. sonnei, cada uma causando diferentes formas de doença. Os sintomas da shigelose geralmente incluem diarreia aquosa ou sangrententa, febre, crampos abdominais e, em casos graves, desidratação severa e complicações neurológicas. A infecção também pode resultar em longo prazo nos intestinos, causando problemas como artrite reativa e síndrome do intestino irritável.

'Resistência às cefalosporinas' refere-se à capacidade de bactérias de resistirem ao efeito antibiótico das cefalosporinas, uma classe importante de antibióticos utilizados no tratamento de diversas infecções bacterianas. Existem vários mecanismos pelos quais as bactérias podem desenvolver resistência às cefalosporinas, incluindo a produção de enzimas beta-lactamases que destroem o anel beta-lactâmico das cefalosporinas, alterações nos alvos dos antibióticos nas paredes celulares bacterianas, e modificações nos mecanismos de transporte de antibióticos através das membranas bacterianas. A resistência às cefalosporinas pode ocorrer naturalmente em algumas espécies bacterianas ou pode ser adquirida por mutações genéticas ou transferência de genes resistentes entre bactérias. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e pode levar a tratamentos menos eficazes, complicações adicionais e aumento da mortalidade.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Kluyvera é um gênero raramente encontrado de bactérias gram-negativas, em forma de bastonete, que pertence à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são aeróbicas e facultativamente anaeróbicas, o que significa que elas podem crescer tanto em presença como em ausência de oxigênio.

Existem quatro espécies conhecidas de Kluyvera: K. ascorbata, K. cryocrescens, K. georgiana e K. cochleae. Essas bactérias foram isoladas principalmente do ambiente aquático e também foram encontradas em amostras clínicas humanas, como fezes, urina e sangue. No entanto, a importância clínica de Kluyvera é desconhecida, pois eles raramente causam infecções em humanos.

Em suma, Kluyvera é um gênero de bactérias gram-negativas que pertence à família Enterobacteriaceae e pode ser encontrado no ambiente aquático e em amostras clínicas humanas, mas raramente causa infecções em humanos.

De acordo com a medicina e a microbiologia, Pseudomonadaceae é uma família de bactérias gram-negativas, aeróbicas e móveis que pertence à ordem Pseudomonadales. Essas bactérias são amplamente encontradas no ambiente, incluindo solo, água e vegetais. Algumas espécies importantes desta família incluem Pseudomonas aeruginosa, que é um patógeno oportunista comum em humanos e pode causar infecções nos pulmões, feridas e outros tecidos. Outras espécies de Pseudomonadaceae também podem ser clinicamente relevantes, especialmente em contextos ambientais ou relacionados à agricultura.

Citrobacter freundii é uma bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbica e em forma de bastonete que pertence ao gênero Citrobacter da família Enterobacteriaceae. Essa bactéria é encontrada normalmente no ambiente, como em água, solo e matéria vegetal em decomposição, mas também pode ser encontrada no trato digestivo de humanos e animais saudáveis.

Citrobacter freundii é conhecido por sua capacidade de causar infecções oportunistas, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou debilitados. As infecções mais comuns causadas por essa bactéria incluem pneumonia, infecções urinárias, sepse e meningite, particularmente em neonatos e pacientes hospitalizados.

Além disso, Citrobacter freundii é resistente a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções causadas por essa bactéria. Portanto, é importante que os profissionais de saúde sejam cautelosos ao diagnosticar e tratar infecções suspeitas de Citrobacter freundii, especialmente em pacientes vulneráveis.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

"Pseudomonas aeruginosa" é um tipo de bactéria gram-negativa, aeróbia e móvel que é encontrada em ambientes aquáticos e do solo. É conhecida por causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes hospitalizados. A bactéria produz uma variedade de virulências, como exotoxinas e enzimas, que contribuem para sua capacidade de causar doenças. As infecções por Pseudomonas aeruginosa podem variar de infecções nos tecidos moles e no trato respiratório a infecções osteoarticulares e sanguíneas graves. A bactéria também é notável por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções que ela causa.

O ácido penicilánico é um composto químico que serve como o precursor para a produção de antibióticos penicilinas. Ele é um intermediário na biosíntese da penicilina, sendo produzido pela enzima acila-CoA sintetase a partir do aminoácido fenilalanina e de um grupo activador de acilo. O ácido penicilánico é então convertido em vários tipos diferentes de penicilinas por outras enzimas específicas.

Em termos médicos, o ácido penicilânico não tem utilidade terapêutica direta como um antibiótico, mas é importante no processo de produção de muitos antibióticos penicilinas que são amplamente utilizados em medicina para tratar infecções bacterianas.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

A tienamicina é um tipo de antibiótico da classe das carbapenemas, utilizado no tratamento de infecções bacterianas graves. Atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, sendo eficaz contra uma ampla gama de bactérias, inclusive algumas resistentes a outros antibióticos. É administrada geralmente por via intravenosa em hospitais e clínicas, sob orientação médica especializada. A intoxicação ou overdose de tienamicina pode causar efeitos colaterais graves, como danos renais e neurológicos, portanto, é importante que seja utilizada apenas sob prescrição e supervisão médica.

Os compostos azabicíclicos são um tipo específico de estrutura molecular que contém um ou mais anéis heterocíclicos, nos quais pelo menos um dos átomos do anel é nitrogênio e se conecta a outros anéis carbocíclicos por meio de ligações covalentes. Eles são uma classe importante de compostos que ocorrem naturalmente e também podem ser sintetizados artificialmente.

Esses compostos desempenham um papel fundamental em química orgânica e medicinal, pois muitos deles exibem atividades biológicas interessantes, como propriedades farmacológicas e catalíticas. Exemplos de compostos azabicíclicos incluem a pirrolidina, piperidina, morfina, codeína e muitos alcalóides.

A estrutura dos compostos azabicíclicos pode influenciar suas propriedades físicas e químicas, bem como sua atividade biológica. Portanto, o entendimento da estrutura e síntese de tais compostos é crucial para o desenvolvimento de novos medicamentos e materiais funcionais.

Na genética, a conjugação é um processo biológico em que duas células bacterianas se unem para transferir material genético de uma bactéria (a doadora) para outra (a receptora). A maioria das vezes, isso ocorre entre duas bactérias do mesmo gênero ou espécie. A conjugação geralmente envolve a transferência de um pequeno círculo de DNA chamado plasmídeo, que contém genes que podem fornecer resistência a antibióticos ou outras vantagens à bactéria receptora. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer a transferência de parte do cromossomo bacteriano principal (chamado de DNA "fí" ou F-factor) que também pode resultar na transferência de genes específicos.

A conjugação genética é um mecanismo importante para a disseminação da resistência a antibióticos entre bactérias e desempenha um papel crucial no processo de evolução bacteriana. Além disso, os cientistas também podem utilizar a conjugação genética como uma ferramenta em laboratório para introduzir deliberadamente genes específicos em bactérias alvo, o que pode ser útil em pesquisas biológicas e na engenharia genética.

Quinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Esses medicamentos atuam inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, responsável pelo relaxamento e superenrolamento do DNA bacteriano durante a replicação e transcrição. Isso leva à dano no DNA bacteriano e, consequentemente, à morte da bactéria.

Algumas quinolonas comuns incluem:

* Nalidixic acid (Nalidixina)
* Ciprofloxacin (Ciprofloxacina)
* Levofloxacin (Levofloxacina)
* Moxifloxacin (Moxifloxacina)
* Ofloxacin (Ofloxacina)

Embora as quinolonas sejam eficazes contra uma ampla gama de bactérias, seu uso excessivo ou inadequado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Além disso, elas estão associadas a alguns efeitos adversos graves, como tendinite, ruptura do tendão, neuropatia periférica e prolongamento do intervalo QT no ECG. Portanto, seu uso deve ser reservado para infecções bacterianas confirmadas ou altamente suspeitas, quando outros antibióticos menos tóxicos e/ou com menor risco de resistência não forem adequados.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Bacterias gram-positivas são um tipo específico de bactéria que se distinguem por sua parede celular. Esse termo refere-se à coloração que essas bactérias adquirem quando submetidas ao método de Gram, uma técnica de coloração usada na microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

A coloração é devida à presença de peptidoglicano, um polímero de açúcares e aminoácidos que forma uma camada espessa na parede celular das bactérias gram-positivas. Além disso, essas bactérias geralmente apresentam teichoícos e teicuronas, outros componentes da parede celular que contribuem para a sua resistência à penetração de corantes e antibióticos.

Algumas características gerais das bactérias gram-positivas incluem:

1. Formação de esporos ausente ou rara (exceto no gênero Bacillus e Clostridium)
2. Maioria dos patógenos humanos pertence a essa classe (Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, etc.)
3. Geralmente suscetíveis às betalactâmicas (penicilinas, cefalosporinas) e à vancomicina
4. Podem ser catalase-positivas ou negativas, oxidase-negativas
5. Geralmente anaeróbios facultativos ou aeróbios estritos

A compreensão das características das bactérias gram-positivas é crucial para o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções bacterianas, além de ser fundamental no desenvolvimento de novas terapias antibióticas.

Imipenem é um antibiótico potente, geralmente usado para tratar graves infecções bacterianas causadas por organismos resistentes a outros antibióticos. É um agente antibacteriano de amplo espectro, pertencente à classe dos carbapenêmicos. Imipenem atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e sua morte.

É frequentemente usado em hospitais para tratar infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais e infecções do trato urinário causadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas resistentes a outros antibióticos. Imipenem é frequentemente administrado por via intravenosa (IV) em um hospital, mas também está disponível em comprimidos recobertos com película para administração oral em alguns casos.

Como qualquer medicamento, o imipenem pode causar efeitos colaterais, incluindo diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas graves. Também pode afetar a função renal e hepática em alguns indivíduos. Seus benefícios devem ser avaliados contra os riscos potenciais antes do seu uso, especialmente em pacientes com histórico de alergia a antibióticos ou problemas renais ou hepáticos pré-existentes.

Erwinia é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas e em forma de bastonete pertencente à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no solo, água e matéria vegetal em decomposição. Algumas espécies de Erwinia são patogênicas para plantas, causando doenças como a podridão macia da batata e a mancha negra das folhas de couve. Embora raramente causem doenças em humanos, algumas espécies de Erwinia foram associadas a infecções ocasionalmente, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "bactérias aeróbicas". As bactérias aeróbicas são um tipo de organismo bacteriano que requer oxigênio para sobreviver e se reproduzir. Eles usam o oxigênio como aceitador final de elétrons durante a respiração celular, um processo metabólico que gera energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) para as células bacterianas.

Existem muitos tipos diferentes de bactérias aeróbicas, e elas podem ser encontradas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água e tecidos vivos. Algumas bactérias aeróbicas são benéficas para os humanos e outras formas de vida, enquanto outras podem causar doenças e infeções.

É importante notar que algumas bactérias aeróbicas também podem ser capazes de crescer em condições anaeróbias (sem oxigênio), mas elas preferem um ambiente com oxigênio. Essas bactérias são chamadas de "facultativamente anaeróbicas". Em contraste, as bactérias estritamente anaeróbicas não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em seu contato.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

O Ácido Clavulânico é um tipo de composto orgânico que é produzido naturalmente por certos tipos de fungos. É frequentemente usado em combinação com antibióticos de beta-lactâmica, tais como amoxicilina e ticarcilina, para aumentar a sua eficácia contra determinadas bactérias que são resistentes a esses antibióticos sozinhos.

O Ácido Clavulânico funciona inibindo a enzima beta-lactamase produzida por algumas bactérias, o que normalmente iria desactivar os antibióticos de beta-lactâmica. Desta forma, permite que os antibióticos continuem a ser eficazes contra as bactérias.

A combinação de Ácido Clavulânico com um antibiótico de beta-lactâmica é frequentemente usada para tratar infeções do ouvido médio, sinusite, pneumonia e infecções da pele e tecidos moles. No entanto, como qualquer medicamento, pode ter efeitos secundários e deve ser utilizado apenas sob orientação médica.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

Aminoglicosídeos são um tipo de antibiótico antimicrobiano amplo (AMA) derivado de bactérias do solo. Eles são ativos contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gram-positivas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos.

Os aminoglicosídeos funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligarem à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, o que leva à terminação prematura da tradução e à morte celular bacteriana.

Alguns exemplos comuns de aminoglicosídeos incluem gentamicina, tobramicina, amikacina e neomicina. Eles são frequentemente usados no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, os aminoglicosídeos também podem ter efeitos adversos significativos, incluindo toxicidade renal, auditiva e vestibular. Portanto, eles são geralmente reservados para uso em infecções graves e devem ser administrados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Amikacin é um antibiótico aminoglicosídeo sintético que é usado para tratar uma variedade de infecções bacterianas. Ele funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva ao crescimento bacteriano e à sobrevivência.

A amikacin tem um espectro antibacteriano bastante amplo, sendo ativa contra muitos bacilos gram-negativos aeróbios, incluindo aqueles resistentes a outros aminoglicosídeos. É frequentemente usado para tratar infecções causadas por bactérias como Klebsiella, Pseudomonas, Proteus, Serratia e Enterobacter.

Como outros aminoglicosídeos, a amikacina pode causar toxicidade renal e auditiva em doses altas ou com uso prolongado. Portanto, é geralmente administrada por via intravenosa ou intramuscular e as doses são cuidadosamente monitoradas para minimizar os riscos de toxicidade.

A amikacina não deve ser usada em pacientes com insuficiência renal grave ou aqueles que tenham uma história de alergia a outros aminoglicosídeos. Além disso, o uso concomitante de outros medicamentos nefrotóxicos e ototóxicos pode aumentar o risco de toxicidade.

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

Acinetobacter é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas que são encontradas em ambientes aquáticos e húmidos, incluindo solo e água. Algumas espécies de Acinetobacter podem causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou que estão gravemente doentes.

As infecções por Acinetobacter geralmente ocorrem em hospitais e outros ambientes de cuidados de saúde, onde podem causar pneumonia, infecções do sangue, infecções da pele e tecidos moles, e outras infecções nosocomiais. Essas bactérias são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que pode dificultar o tratamento das infecções que causam.

A identificação de Acinetobacter em amostras clínicas geralmente é feita por meio de métodos de cultura bacteriana e testes bioquímicos. A caracterização adicional da espécie e a determinação da susceptibilidade a antibióticos geralmente são necessárias para guiar o tratamento adequado das infecções.

Antissépsia é o processo de reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus, em superfícies, equipamentos médicos ou tecidos vivos. Isso é frequentemente alcançado através do uso de agentes antimicrobianos, como desinfetantes e esterilizantes. A antissépsia é uma prática importante na prevenção da infecção em procedimentos médicos e cirúrgicos, bem como no controle da propagação de doenças infecciosas em ambientes hospitalares e comunitários.

Existem diferentes níveis de antissépsia, dependendo do local e do tipo de microrganismo alvo. Por exemplo, a esterilização é o nível mais alto de antissépsia, que destrói todos os microrganismos, enquanto a desinfecção reduz significativamente a contagem de microrganismos, mas pode não matar todos eles. A higiene das mãos é uma forma simples, mas eficaz, de antissépsia que pode ajudar a prevenir a propagação de doenças infecciosas em diferentes ambientes.

Em resumo, a antissépsia é o processo de reduzir ou inibir o crescimento de microrganismos e é uma prática importante na prevenção da infecção e no controle da propagação de doenças.

Piperacilina é um antibiótico semissintético, pertencente à classe dos carbapenêmicos. É derivado da protéia de Penicillium chrysogenum e apresenta atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos. A piperacilina é frequentemente usada em combinação com o inhibidor da betalactamase tazobactam (como no produto piperacilina/tazobactam) para tratar infecções nosocomiais e outras infecções graves.

A piperacilina atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, particularmente a formação de ligações cruzadas entre as cadeias de peptidoglicano na parede celular. Isto leva à lise e morte das bactérias. A piperacilina é resistente à maioria das betalactamases produzidas por bactérias, o que lhe confere uma ampla gama de atividade antibacteriana.

Os efeitos adversos comuns da piperacilina incluem náuseas, vômitos, diarreia e erupções cutâneas. Em casos raros, a piperacilina pode causar reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. A piperacilina também pode afetar a função renal e hepática e deve ser usada com cuidado em indivíduos com problemas pré-existentes nesses órgãos.

As fluoroquinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Agem inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, uma importante enzima necessária à replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. Isso leva à morte das bactérias.

Este grupo de antibióticos inclui:

* Ciprofloxacina
* Levofloxacina
* Moxifloxacina
* Norfloxacina
* Ofloxacina
* Gemifloxacina

As fluoroquinolonas são eficazes contra uma ampla gama de bactérias, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos. No entanto, o seu uso está associado a sérios efeitos adversos em alguns indivíduos, particularmente relacionados com o sistema musculoesquelético e nervoso. Portanto, devem ser utilizadas com cuidado e após a avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

De acordo com a Medicina e Saúde Portugal, um hospital é definido como:

"Um estabelecimento de saúde que presta cuidados de saúde continuados e especializados, incluindo diagnóstico, tratamento e reabilitação, a indivíduos doentes ou feridos, com necessidades clínicas complexas. Os hospitais geralmente fornecem serviços de emergência 24 horas por dia, além de internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais. Eles podem incluir vários departamentos especializados, tais como unidades de terapia intensiva, unidades coronárias, serviços de cirurgia, oncologia, pediatria, psiquiatria, geriatria e outros."

A definição do dicionário médico Merriam-Webster é semelhante:

"Um edifício ou grupo de edifícios para a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos por um pessoal médico e paramédico, geralmente com instalações para internação."

A kanamicina é um antibiótico aminoglicosídeo amplamente utilizado no tratamento de infecções bacterianas. É eficaz contra uma variedade de bactérias gram-negativas e alguns tipos de bactérias gram-positivas. A kanamicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva à morte das células bacterianas.

No entanto, é importante notar que o uso de kanamicina está associado a alguns efeitos adversos graves, especialmente quando utilizada em doses altas ou por períodos prolongados. Esses efeitos adversos podem incluir danos auditivos e renais, além de interferência na função muscular e nervosa. Portanto, a kanamicina deve ser usada com cautela e somente sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.

Ciprofloxacina é um antibiótico fluorquinolónico, o qual é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Esses incluem infecções do trato urinário, pneumonia, bronquite, diarréia causada por infecção bacteriana, infecções de pele e tecidos moles, infecções intra-abdominais e infecções do sistema nervoso central. Além disso, o ciprofloxacino pode ser usado para tratar e prevenir a infecção disseminada por *Bartonella henselae* (doença das garras do gato) em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

O ciprofloxacino atua inibindo a enzima bacteriana DNA gyrase, responsável pelo alongamento e quebra da fita dupla de DNA durante a replicação bacteriana. Isso leva à morte das bactérias. O ciprofloxacino é eficaz contra uma ampla variedade de bactérias gram-negativas e alguns organismos gram-positivos, incluindo *Pseudomonas aeruginosa*, *Escherichia coli* e *Staphylococcus aureus*.

Como outros antibióticos fluorquinolónicos, o ciprofloxacino é associado a um risco aumentado de tendinite e ruptura do tendão. Outros efeitos adversos podem incluir diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e confusão. Em casos raros, o ciprofloxacino pode causar problemas nos nervos, tendões, juntas, músculos, batimento cardíaco irregular, reações alérgicas graves e problemas no sistema nervoso.

O ciprofloxacino deve ser usado com cautela em pessoas com histórico de problemas nos tendões, doenças dos nervos, epilepsia, história de reações alérgicas a antibióticos fluorquinolónicos e deficiência renal. O uso do ciprofloxacino durante a gravidez e amamentação é geralmente desencorajado devido à falta de dados suficientes sobre sua segurança.

Minocycline é um antibiótico da classe dos tetraciclinas, que é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana. Além disso, o fármaco tem propriedades anti-inflamatórias e neuroprotectoras, sendo estudado no tratamento de doenças como acne, artrite reumatoide e esclerose múltipla. A minociclina está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar efeitos colaterais como diarréia, vômitos, dor de cabeça, alterações na coloração da pele e sensibilidade ao sol. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e disfunção renal. A minociclina é contraindicada durante a gravidez e no desenvolvimento dental e ósseo em crianças e adolescentes devido ao risco de alterações na coloração dos dentes e dossos, além de outros possíveis efeitos adversos.

A transferência genética horizontal (TGH) é um processo na biologia em que um organismo transfere material genético para outro organismo que não seja seu descendente direto. Isso é diferente da transferência genética vertical, no qual os genes são herdados pelas gerações filiais através do processo de reprodução.

A TGH pode ocorrer entre diferentes espécies, e até mesmo entre organismos de domínios diferentes, como entre bactérias e fungos ou entre bactérias e plantas. Ela geralmente é mediada por mecanismos especiais, tais como plasmídeos, transposões, bacteriófagos (vírus que infectam bactérias) ou outros veículos genéticos móveis.

A TGH desempenha um papel importante em algumas formas de evolução rápida e pode contribuir para a disseminação de genes responsáveis por características benéficas, como resistência a antibióticos ou tolerância a metais pesados. No entanto, também pode ser um mecanismo pelo qual genes perigosos, tais como genes associados à patogenicidade ou virulência, podem se espalhar entre populações microbianas.

Os Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-Difusão, também conhecidos como Método de Kirby-Bauer, são um tipo de teste laboratorial utilizado para avaliar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos. Este método permite identificar a capacidade dos antimicrobianos em inibir o crescimento bacteriano, fornecendo informações importantes sobre a eficácia de um determinado antibiótico no tratamento de infecções causadas por essas bactérias.

O procedimento consiste na colocação de discos contendo diferentes concentrações de antibióticos sobre uma placa de Petri préviamente inoculada com o isolado bacteriano a ser testado. Após um período de incubação, é possível observar a formação de zonas de inibição ao redor dos discos, representando a área em que o antibiótico impediu o crescimento da bactéria. A medição do diâmetro dessas zonas permite classificar as bactérias como suscetíveis, intermediárias ou resistentes aos antimicrobianos testados, de acordo com critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cautela, levando em consideração fatores como a localização da infecção, a farmacocinética e a farmacodinâmica do antibiótico, além da possibilidade de resistências adquiridas ou constitucionais das bactérias. Dessa forma, os Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-Difusão constituem uma ferramenta importante no auxílio à prescrição antibiótica racional e ao monitoramento da resistência bacteriana.

As gentamicinas são um tipo de antibiótico antimicrobiano prescrito para tratar infecções bacterianas graves. Elas pertencem a uma classe de medicamentos chamados aminoglicosídeos e funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento dos patógenos.

As gentamicinas são frequentemente usadas no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos, como Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. Elas também podem ser eficazes contra algumas bactérias gram-positivas, como estafilococos e enterococos.

No entanto, o uso de gentamicinas pode estar associado a efeitos adversos, especialmente quando administradas em doses altas ou por períodos prolongados. Esses efeitos adversos podem incluir danos renais, problemas auditivos e equilíbrio de eletrólitos, além de interações com outros medicamentos. Portanto, o uso desses antibióticos deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Integrons são elementos genéticos móveis que desempenham um papel importante na disseminação de genes de resistência a antibióticos em bactérias. Eles consistem em duas partes principais: uma seqüência de DNA denominada "sítio de integração" (attI), onde o gene pode ser inserido, e um gene integrase associado, que catalisa a recombinação específica do gene no sítio attI.

Integrons podem capturar genes através de um mecanismo conhecido como "recaptura unidirecional", no qual o gene é flanqueado por sequências especiais chamadas "sites de recombinação" (attC). Quando a integrase reconhece esses sites, ela remove o gene do cromossomo bacteriano e o insere no sítio attI do integron.

Uma vez inserido no integron, o gene pode ser expresso como parte de uma unidade funcional conhecida como "cassete de genes", que pode conter um ou mais genes relacionados a determinada função, como resistência a antibióticos. Essas cassettes podem ser disseminadas horizontalmente entre bactérias por meio de elementos genéticos móveis, como plasmídeos e transposões, o que pode resultar na rápida disseminação de genes de resistência a antibióticos em populações bacterianas.

Em resumo, integrons são elementos genéticos móveis que desempenham um papel importante na disseminação de genes de resistência a antibióticos em bactérias, permitindo que esses genes sejam capturados, expressos e disseminados horizontalmente entre diferentes populações bacterianas.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Yersinia é um gênero de bactérias gram-negativas da família Yersiniaceae. A espécie mais conhecida e clinicamente importante é a Yersinia pestis, que é o agente etiológico da Peste Bubônica, uma doença infecciosa grave que afetou a humanidade ao longo da história. Outras espécies patogênicas importantes são a Yersinia enterocolitica e a Yersinia pseudotuberculosis, que podem causar doenças gastrointestinais.

A Yersinia pestis é transmitida principalmente por pulgas infectadas de roedores e pode causar sintomas graves como febre alta, ganglionares inflamados (bubões) e disseminação hematogênica da infecção, podendo ser fatal se não for tratada adequadamente.

A Yersinia enterocolitica e a Yersinia pseudotuberculosis são transmitidas através de alimentos ou água contaminados e causam sintomas gastrointestinais leves a moderadamente graves, como diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em casos raros, essas bactérias podem disseminar-se para outros órgãos e causar sintomas sistêmicos.

Apesar de serem geralmente sensíveis a antibióticos, o tratamento precoce é importante para prevenir complicações graves e reduzir a morbidade e mortalidade associadas às infecções por Yersinia.

Los compuestos cromogénicos son sustancias químicas que contienen un grupo funcional cromóforo, el cual es capaz de absorber luz en el rango visible del espectro electromagnético. Aunque no existe una definición médica específica para "compuestos cromogénicos", algunos de estos compuestos se utilizan en medicina, especialmente en oftalmología y alergología.

Un ejemplo bien conocido es el sodio cromoglicato (cromoglicato de sodio), un fármaco antiinflamatorio y estabilizador de mastocitos que se utiliza principalmente en el tratamiento del asma bronquial, la rinitis alérgica y la conjuntivitis alérgica. El mecanismo de acción de este compuesto cromogénico se basa en inhibir la liberación de mediadores químicos proinflamatorios (como histamina y leucotrienos) desde los mastocitos, células inmunes que desempeñan un papel clave en las respuestas alérgicas. Al prevenir la liberación de estos mediadores, el sodio cromoglicato ayuda a reducir la inflamación y los síntomas asociados con las afecciones alérgicas.

Otros compuestos cromogénicos también se utilizan en diversas aplicaciones médicas, como colorantes de tejidos, marcadores diagnósticos y agentes terapéuticos. Sin embargo, es importante tener en cuenta que cada compuesto cromogénico individual tendrá sus propias propiedades químicas, farmacológicas y posibles aplicaciones médicas.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Ágar é um termo utilizado em medicina e biologia para se referir a um polissacarídeo extraído de algas marinhas, principalmente do gênero Gelidium e Gracilaria. É amplamente utilizado como meio de cultura para o crescimento e isolamento de microrganismos em ambientes laboratoriais. O ágar é um excelente suporte de crescimento devido à sua capacidade de formar gelatina quando aquecido e manter a forma sólida ao esfriar, além disso, é quase inerte, o que significa que não interfere com o crescimento dos microrganismos.

Diferentes tipos de ágar podem ser enriquecidos com nutrientes e substâncias específicas para ajudar no crescimento de certos microrganismos ou inibir o crescimento de outros, tornando-se um recurso indispensável em microbiologia. Alguns exemplos incluem o ágar de sangue, utilizado para cultivar bactérias que requerem hemoglobina; o ágar MacConkey, usado para diferenciar bactérias gram-negativas; e o ágar Sabouraud, empregado no crescimento de fungos.

As técnicas de tipagem bacteriana são métodos usados em microbiologia para identificar e classificar diferentes espécies de bactérias com base em suas características antigênicas ou genéticas distintivas. Essas técnicas ajudam a distinguir entre diferentes estirpes de bactérias da mesma espécie, o que é importante para a investigação de surtos e doenças infecciosas, além de fornecer informações sobre padrões de virulência, resistência a antibióticos e outras propriedades relevantes.

Existem vários tipos de técnicas de tipagem bacteriana, incluindo:

1. Tipagem serológica: Consiste em identificar antígenos presentes na superfície da bactéria usando soro contendo anticorpos específicos. O método mais conhecido é o Teste de aglutinação em lâmina (AGL), no qual a suspensão bacteriana é misturada com diferentes soros e observa-se se há aglutinação dos microrganismos, indicando a presença do antígeno específico.

2. Tipagem bioquímica: Involve a análise de padrões metabólicos únicos para cada espécie bacteriana. Essas técnicas geralmente envolvem o crescimento da bactéria em meios especiais contendo diferentes substratos, e a observação dos produtos finais do metabolismo para determinar as características bioquímicas únicas de cada espécie.

3. Tipagem genética: Consiste em analisar a sequência de DNA ou ARN de uma bactéria para identificar marcadores genéticos distintivos. Isso pode ser feito por meio de vários métodos, como PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento de genes ou análise de perfis de restrição enzimática.

4. Tipagem proteica: Envole a análise de proteínas específicas presentes na superfície das bactérias, geralmente por meio de técnicas como espectrometria de massa ou imunoblotagem. Essas proteínas podem ser marcadores únicos para cada espécie bacteriana e fornecer informações sobre sua identidade e características.

5. Tipagem matricial: Involve a análise da composição química da matriz extracelular produzida por bactérias, como o polissacarídeo capsular ou a camada S. Essa análise pode ser feita por meio de técnicas como espectrometria de massa ou cromatografia líquida de alta performance (CLAE).

A escolha do método de tipagem depende da questão científica em consideração, bem como das características e disponibilidade dos microrganismos a serem estudados. Em geral, os métodos moleculares são preferidos para a identificação e classificação de bactérias desconhecidas ou difíceis de cultivar, enquanto os métodos fenotípicos podem fornecer informações adicionais sobre as características fisiológicas e patogênicas das bactérias. Além disso, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma visão mais completa da identidade e características das bactérias.

Cefoxitina é um antibiótico do tipo cefalosporina de espectro amplo, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas resistente a outros antibióticos. A cefoxitina inibe a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação do peptidoglicano.

Este fármaco é frequentemente utilizado em cirurgia, ginecologia e obstetrícia, para prevenir infecções relacionadas às procedimentos. Além disso, também é usado no tratamento de infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais, e infecções da pele e tecidos moles.

Como qualquer medicamento, a cefoxitina pode causar efeitos colaterais, sendo os mais comuns: diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e função hepática anormal. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. É importante que seja utilizada apenas sob orientação médica e a dose e duração do tratamento devem ser rigorosamente seguidas.

Esculina é um composto orgânico que é frequentemente utilizado em testes de laboratório para identificar bactérias que possuem a enzima esculinase, capaz de hidrolisar a sculina em glucose e esculinato. Essa reação gera um precipitado de cálcio, o que pode ser observado como uma mudança na coloração da solução para marrom-amarelada. A esculina é um glicosídeo encontrado em certas plantas, especialmente no género *Esculus*, do qual deriva seu nome. É comumente usada em meios de cultura seletivos para identificar estirpes bacterianas como *Staphylococcus aureus* e alguns outros membros do gênero *Staphylococcus*.

Em termos médicos, a fermentação refere-se a um processo metabólico natural em que microorganismos, como bactérias e leveduras, convertem carboidratos em álcoois ou ácidos, geralmente em condições anaeróbicas (sem oxigênio). Esse processo é fundamental para a produção de vários alimentos e bebidas fermentadas, como pão, iogurte, vinho e cerveja. No contexto médico, o termo "fermentação" pode ser usado em discussões sobre a decomposição de tecidos corporais por microrganismos, um processo que pode levar ao desenvolvimento de infecções e doenças.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

La tipagem molecular, também conhecida como tipagem genética ou análise de perfil genético, é um método de análise laboratorial que identifica e analisa a variação na sequência do DNA para caracterizar tecido biológico, como sangue, saliva ou cabelo. A tipagem molecular pode ser usada em vários campos, incluindo medicina clínica, pesquisa genética e criminalística forense.

No contexto médico, a tipagem molecular é frequentemente usada para diagnóstico e gerenciamento de doenças genéticas, bem como para determinar a compatibilidade de tecidos para transplantes. A análise de DNA pode revelar mutações específicas em genes que estão associados a determinadas condições médicas hereditárias, fornecendo informações valiosas sobre o risco da pessoa desenvolver a doença e orientando as opções de tratamento.

A tipagem molecular também pode ser usada em testes de paternidade para estabelecer relações biológicas entre indivíduos, bem como no campo forense para identificar vítimas de crimes ou desastres e ajudar nas investigações criminais.

Em resumo, a tipagem molecular é um método preciso e confiável para analisar o DNA e fornecer informações genéticas úteis em uma variedade de contextos médicos e forenses.

Bacterias anaeróbias são um tipo de bactéria que não requerem oxigênio para sobreviver e se multiplicar. Em vez disso, essas bactérias obtêm energia por meio da fermentação de substratos orgânicos. Algumas bactérias anaeróbias são capazes de tolerar a presença de oxigênio em pequenas quantidades, enquanto outras são verdadeiramente anaeróbicas e morrem em contato com o oxigênio.

Existem diferentes espécies de bactérias anaeróbias que podem ser encontradas em uma variedade de ambientes, como solo, água e tecidos vivos. Algumas dessas bactérias são benéficas e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio microbiano normal em diferentes ecossistemas. No entanto, outras espécies de bactérias anaeróbias podem ser patogênicas e causar infecções graves em humanos e animais.

As infecções por bactérias anaeróbias geralmente ocorrem em tecidos ou sítios onde a concentração de oxigênio é baixa, como abscessos, feridas infectadas, úlceras e outras lesões. Essas infecções podem ser difíceis de diagnosticar e tratarmos porque muitas vezes são resistentes a antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a administração de antibióticos específicos que sejam eficazes contra bactérias anaeróbias, bem como possivelmente o drenagem cirúrgica da infecção.

A eletroforese em gel de campo pulsado (Pulsed Field Gel Electrophoresis - PFGE) é uma técnica de separação de ácidos nucléicos baseada na eletroforese em gel, que é usada para separar moléculas de DNA de grande tamanho, como fragmentos de genoma bacteriano ou de fungo. Nesta técnica, o campo elétrico aplicado ao gel muda periodicamente a direção e/ou magnitude, permitindo que as moléculas de DNA gigantes migrem através do gel em várias direções, em vez de apenas uma, como na eletroforese convencional em gel. Isso reduz a capacidade das moléculas de DNA se enredarem e facilita a separação de fragmentos de DNA com tamanhos muito semelhantes.

O PFGE é frequentemente usado em estudos de genética microbiana para identificar e caracterizar cepas bacterianas ou fungos, bem como para investigar a estrutura e organização dos genomas destes organismos. Também tem sido amplamente utilizada em pesquisas sobre a variação genética humana e no mapeamento de genes associados a doenças humanas. No entanto, devido à sua complexidade e ao alto custo de equipamentos especializados necessários para sua execução, o PFGE é geralmente restrito a laboratórios de pesquisa avançada e não é amplamente usado em diagnóstico clínico rotineiro.

Pseudomonas é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e móveis que são encontradas em ambientes aquáticos e úmidos. Elas possuem várias espécies, das quais a Pseudomonas aeruginosa é a mais clinicamente relevante, sendo responsável por uma variedade de infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido.

As bactérias do gênero Pseudomonas são conhecidas por sua capacidade de sobreviver em diferentes condições ambientais e resistirem a muitos antibióticos, o que as torna difíceis de tratar. As infecções por Pseudomonas podem variar desde infecções da pele e tecidos moles até pneumonia, meningite, infecções do sangue e infecções dos dispositivos médicos invasores.

Além disso, essas bactérias produzem uma variedade de enzimas e toxinas que podem causar danos aos tecidos e órgãos do hospedeiro. O tratamento das infecções por Pseudomonas geralmente requer antibióticos específicos, e em alguns casos, a remoção cirúrgica de dispositivos médicos infectados pode ser necessária.

Cefoperazona é um antibiótico pertencente à classe dos cefalosporinas de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui atividade ampla contra diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns microrganismos resistentes a outros antibióticos.

A cefoperazona exerce seu efeito antimicrobiano por inibir a síntese da parede celular bacteriana, particularmente no estágio de formação das ligações transversais entre os pentapéptidos do peptidoglicano. Isso leva à fragilidade da parede celular e, consequentemente, à lise bacteriana.

Este antibiótico é frequentemente empregado no tratamento de infecções intra-abdominais, pneumonias, meningites, infecções urinárias complicadas, e em pacientes com neutropenia ou imunodeficiência. Além disso, a cefoperazona apresenta boa penetração em diferentes tecidos e fluidos corporais, como o líquido cefalorraquidiano, sendo útil no tratamento de meningites.

Como outros antibióticos, a cefoperazona pode apresentar efeitos adversos, tais como diarreia associada à Clostridioides difficile, reações alérgicas, alterações na função hepática e renal, e neutropenia. Portanto, é importante que seu uso seja acompanhado por um profissional de saúde habilitado para monitorar a sua segurança e eficácia no tratamento da infecção bacteriana.

Proteus vulgaris é um tipo de bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bacilo, que pertence ao gênero Proteus da família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são encontradas normalmente no ambiente, como solo e água, e também podem ser encontradas na flora microbiana normal do trato digestivo humano e animal.

Proteus vulgaris é conhecido por sua capacidade de produzir urease, uma enzima que quebra a ureia em amônia e dióxido de carbono. Isso pode levar à alcalinização do meio ambiente, o que pode ser útil na identificação laboratorial da bactéria.

Embora geralmente considerada um organismo com baixo patogênese em indivíduos saudáveis, Proteus vulgaris pode causar infecções nos humanos, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados. As infecções mais comuns incluem infecções do trato urinário, infecções de feridas e sepse. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos adequados, como fluoroquinolonas, terceira geração de cefalosporinas ou carbapenêmicos.

Escherichia coli (E. coli) é uma bactéria Gram-negativa comum que normalmente habita o trato gastrointestinal humano e de outros animais homeotermos. Embora a maioria das cepas sejam inofensivas ou causem apenas doenças leves, algumas cepas podem causar infecções graves em humanos. As infecções por E. coli podem ocorrer quando a bactéria é ingerida através de alimentos ou água contaminados ou por contato direto com animais infectados ou pessoas.

Existem vários tipos de infecções por E. coli, incluindo:

1. Gastroenterite (também conhecida como diarreia do viajante): é uma forma comum de infecção por E. coli que causa diarréia aguda, crampas abdominais, náuseas e vômitos. A maioria das pessoas infectadas se recupera em poucos dias sem tratamento específico.

2. Infecções urinárias: E. coli é a causa mais comum de infecções urinárias bacterianas, especialmente em mulheres. Os sintomas podem incluir dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e dor abdominal ou no baixo dor do quadril.

3. Infecções do sangue (septicemia): as infecções graves por E. coli podem se espalhar para o sangue e causar septicemia, que pode ser fatal em pessoas com sistemas imunológicos fracos, como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas.

4. Infecções no local: E. coli também pode causar infecções no local, como abscessos, meningite e infecções de feridas, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fracos.

A maioria das infecções por E. coli podem ser prevenidas com medidas simples de higiene, como lavar as mãos regularmente, cozinhar carne completamente e evitar beber água não tratada ou leite não pasteurizado. As pessoas com sistemas imunológicos fracos devem evitar contato próximo com animais de fazenda e outros animais que possam transmitir a bactéria.

Tipagem de sequências multilocus (MLST) é um método de tipagem molecular que envolve o sequenciamento de genes específicos em diferentes locais do genoma de um microrganismo. O MLST geralmente analisa entre cinco a sete genes que codificam enzimas housekeeping, ou seja, genes essenciais para a sobrevivência e reprodução do organismo.

A análise das sequências desses genes permite identificar variantes específicas, chamadas de alelos, em cada local (locus). A combinação única de alelos em diferentes loci é usada para definir um perfil de tipagem específico do organismo. Esse perfil pode ser comparado a uma base de dados centralizada para identificar e classificar os microrganismos em linhagens ou sequências de tipo (STs).

O MLST é amplamente utilizado em epidemiologia e microbiologia clínica, pois fornece informações robustas e altamente discriminatórias sobre a relação entre diferentes cepas de microrganismos. Além disso, o método é portátil, padronizado e reprodutível, permitindo que os resultados sejam comparados em laboratórios de diferentes locais.

Aeromonas é um gênero de bactérias gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastonete, que são encontradas predominantemente no ambiente aquático, mas também podem ser isoladas em alimentos e em alguns animais. Existem mais de 30 espécies identificadas de Aeromonas, sendo as mais comuns em humanos A. hydrophila, A. caviae e A. veronii.

Essas bactérias são conhecidas por causar uma variedade de doenças infecciosas em humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos. As infecções mais comuns incluem gastroenterites (diarreia), septicemias, meningites, pneumonias e infecções de feridas. Os sintomas variam desde diarreia leve a grave, náuseas, vômitos, dor abdominal, febre e, em casos graves, choque séptico.

O tratamento das infecções por Aeromonas geralmente inclui antibióticos, como fluoroquinolonas (ciprofloxacina) ou carbapenêmicos (imipenem). É importante notar que a resistência a antibióticos está se tornando mais comum em alguns isolados de Aeromonas.

A prevenção das infecções por Aeromonas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, especialmente após contato com água ou alimentos que possam estar contaminados. Além disso, é recomendável evitar consumir alimentos crus ou mal cozidos, particularmente aqueles que foram expostos a água contaminada.

Ceftizoxima é um antibiótico do tipo cefalosporina de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui atividade ampla contra diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas que são resistentes a outros antibióticos.

A ceftizoxima age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, impedindo assim o crescimento e a multiplicação das bactérias. É frequentemente utilizada no tratamento de infecções do trato respiratório inferior, como pneumonia, infecções urinárias, meningite, e infecções intra-abdominais.

Como qualquer medicamento, a ceftizoxima pode causar efeitos colaterais, que podem incluir diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, e reações alérgicas graves. Seus níveis no sangue devem ser monitorados cuidadosamente em pacientes com insuficiência renal ou hepática, pois a medicação pode acumular-se no organismo, aumentando o risco de efeitos adversos.

A prescrição e o uso da ceftizoxima devem ser feitos por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios e os riscos do tratamento em cada caso individual.

Ticarcilina é um antibiótico betalactâmico do grupo das penicilinas, sendo ativa contra muitos tipos de bactérias gram-positivas e gram-negativas. É frequentemente usada no tratamento de infecções bacterianas graves, incluindo meningite, endocardite e pneumonia. A ticarcilina é administrada geralmente por via intravenosa, devido à sua baixa biodisponibilidade oral.

A estrutura química da ticarcilina contém um grupo tiol lateral, o que lhe confere estabilidade contra as enzimas betalactamases produzidas por algumas bactérias resistentes às penicilinas. No entanto, a resistência bacteriana à ticarcilina tem vindo a aumentar devido ao surgimento de novos mecanismos de resistência, como as betalactamases de espectro extendido (Extended-Spectrum β-Lactamases - ESBLs).

Os efeitos adversos da ticarcilina podem incluir reações alérgicas, diarreia associada a antibióticos, alterações na função hepática e renal, e interferência com os testes de coagulação sanguínea. É importante monitorizar regularmente a função renal e hepática durante o tratamento com ticarcilina, especialmente em pacientes com doenças pré-existentes ou em terapia prolongada.

Salmonella Typhimurium é um tipo específico de bactéria do gênero Salmonella, que pode causar doenças infecciosas em humanos e outros animais. Essa bactéria é gram-negativa, em forma de bastonete, e é móvel, possuindo flagelos.

Salmonella Typhimurium é conhecida por causar gastroenterite, uma infecção do trato digestivo que pode resultar em diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. Essa bactéria normalmente é transmitida através de alimentos ou água contaminados com fezes de animais ou humanos infectados.

É importante notar que a infecção por Salmonella Typhimurium pode ser particularmente grave em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, idosos, crianças pequenas e mulheres grávidas. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo além do trato digestivo, causando complicações como bacteremia (infecção do sangue) ou meningite (infecção das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal).

Carbenicillin é um antibiótico do grupo dos carbapenêmicos, derivado da tienam. Ele é ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas que são resistentes a outros antibióticos.

A carbenicilina foi desenvolvida na década de 1970 e foi originalmente usada para tratar infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. No entanto, ela foi posteriormente substituída por outros carbapenêmicos mais recentes e está agora geralmente disponível apenas como um composto para uso em pesquisas laboratoriais.

A carbenicilina é administrada por via intravenosa e funciona inibindo a síntese da parede celular bacteriana. Ela pode causar efeitos secundários, como náuseas, vômitos, diarréia e reações alérgicas. O uso prolongado de carbenicilina pode também levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana.

Uma infecção urinária (IU) é uma infecção do trato urinário (UT), que pode ocorrer em qualquer parte deste sistema, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. As infecções urinárias são mais comuns em mulheres devido à sua anatomia, no entanto, também podem ocorrer em homens, principalmente aqueles com problemas de próstata ou outras condições subjacentes.

As infecções urinárias geralmente são causadas por bactérias, como a Escherichia coli (E. coli), que entram no trato urinário por meio da uretra. Outros tipos de organismos, como fungos e vírus, também podem raramente causar infecções urinárias.

Os sintomas comuns de infecção urinária incluem:

1. Dor ou ardor ao urinar
2. Necessidade frequente de urinar
3. Urinar em pequenas quantidades
4. Dor abdominal ou na parte inferior da barriga
5. Urina com cheiro forte, nuvem ou sangue
6. Febre e escalofrios (em casos graves)

O tratamento para infecções urinárias geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção bacteriana. Em alguns casos, quando os sintomas são leves ou ocorrem em mulheres saudáveis, podem ser monitorizados sem tratamento imediato. No entanto, é importante procurar atendimento médico se houver sinais de infecção grave ou complicações, como dor de costas, náuseas, vômitos ou confusão mental.

Prevenção de infecções urinárias inclui boas práticas higiênicas, como limpar-se de frente para trás após defecar, beber muita água e orinar frequentemente para manter a bexiga vazia. Também é recomendado evitar o uso de roupas apertadas ou tecidos sintéticos que possam atrapalhar a ventilação e manter a área genital limpa e seca.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

Em termos médicos, a Contagem de Colônia (CC) é um método utilizado para quantificar microorganismos em amostras de diferentes matrizes, como alimentos, água, superfícies, ou amostras clínicas. Esse método consiste na diluição seriada da amostra, seguida da inoculação da suspensão diluída em meios de cultura específicos para o crescimento dos microorganismos alvo. Após a incubação sob condições controladas de tempo, temperatura e oxigênio, os indivíduos viáveis formam colônias visíveis a olho nu ou com auxílio de equipamentos como lupas ou microscópios.

Cada colônia representa um único organismo ou grupo de organismos que cresceram e se multiplicaram a partir do mesmo indivíduo original presente na amostra inicialmente diluída. A contagem é realizada manualmente ou por meio de equipamentos automatizados, considerando o número total de colônias formadas em uma determinada placa de Petri ou outro tipo de suporte de cultura.

A CC microbiana fornece informações quantitativas sobre a carga microbiana presente na amostra e é amplamente utilizada para fins de controle de qualidade, monitoramento de higiene, diagnóstico de infecções e pesquisas laboratoriais. É importante ressaltar que a CC pode subestimar ou superestimar a população microbiana real, dependendo da viabilidade dos microrganismos presentes na amostra, do grau de diluição, da eficiência da transferência da suspensão diluída para o meio de cultura e da capacidade dos microrganismos formarem colônias visíveis.

Sulbactam é um tipo de medicamento antimicrobiano conhecido como um inhibidor da betalactamase. Ele funciona inibindo a ação de certas enzimas produzidas por bactérias que tornariam outros antibióticos, como ampicilina e cefalosporinas, menos eficazes contra essas bactérias. Sulbactam é frequentemente combinado com outros antibióticos para tratar infecções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. A combinação de sulbactam e cefoperazona é usada para tratar meningite bacteriana, infecções intra-abdominais e outras infecções graves.

Em termos médicos, sulbactam pode ser descrito como um derivado sintético de penicilina que exerce atividade antibiótica por si só, mas é frequentemente usado em combinação com outros antibióticos betalactâmicos para aumentar sua eficácia contra bactérias produtoras de betalactamase. Ele funciona como um inibidor da betalactamase, impedindo a destruição dos antibióticos betalactâmicos pelas enzimas produzidas por bactérias. Isso permite que os antibióticos betalactâmicos sejam mais eficazes contra as bactérias alvo, aumentando a taxa de sucesso do tratamento.

Cefalotina é um antibiótico do tipo cefalosporina de primeira geração, utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Possui ação bactericida, ou seja, atua diretamente sobre o crescimento e reprodução das bactérias alvo, destruindo-as. É indicada para tratamento de infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias, meningite, sepse e endocardite bacteriana.

A cefalotina é administrada por via intravenosa ou intramuscular, sendo absorvida rapidamente pelo organismo. Possui um espectro de ação bastante amplo, atuando contra diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, como estafilococos, estreptococos, Escherichia coli, Klebsiella, Proteus mirabilis, Pseudomonas aeruginosa e Neisseria.

Como qualquer medicamento, a cefalotina pode apresentar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos, dor de cabeça, erupções cutâneas, prurido e alterações na função hepática ou renal. Em casos graves, podem ocorrer choque anafilático, nefrite intersticial e superinfecção fúngica.

Antes de iniciar o tratamento com cefalotina, é importante informar ao médico sobre quaisquer alergias a medicamentos, especialmente outros antibióticos, e sobre condições clínicas pré-existentes, como problemas renais ou hepáticos. Além disso, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento com cefalotina, pois isso pode aumentar o risco de efeitos adversos.

A cefalotina é um antibiótico importante no arsenal terapêutico para tratar infecções bacterianas graves. No entanto, como qualquer medicamento, seu uso deve ser cuidadoso e sob a orientação médica adequada, visando à máxima segurança e eficácia do tratamento.

De acordo com a literatura médica, Hafnia alvei é um tipo de bactéria gram-negativa facultativamente anaeróbica que pertence ao gênero Hafnia. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente e podem ser isoladas de amostras de alimentos, água e solo. Embora seja considerada parte da microbiota intestinal normal em humanos e animais, a Hafnia alvei também tem sido associada a casos esporádicos de doenças gastrointestinais, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas que estão expostas à Hafnia alvei não desenvolvem sintomas ou doenças.

A Microbiologia de Alimentos é uma subespecialidade da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que estão presentes em alimentos ou associados à sua produção, processamento, armazenagem e preparação. Ela abrange a identificação, contagem, caracterização e detecção de microrganismos benéficos e patogênicos em diferentes tipos de alimentos, assim como o estudo dos mecanismos pelos quais esses microrganismos afetam a qualidade, segurança e estabilidade dos alimentos. Além disso, a Microbiologia de Alimentos também investiga os métodos para controlar, inativar ou reduzir a contaminação microbiana em alimentos, incluindo o uso de preservantes naturais e sintéticos, técnicas de conservação e processamento térmico e não térmico, e práticas adequadas de higiene. O conhecimento adquirido por meio da Microbiologia de Alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, manter a qualidade dos alimentos e desenvolver novas tecnologias e estratégias para a preservação e processamento de alimentos.

Enterobacter aerogenes é um gram-negativo, bacilo em forma de bastão, facultativamente anaeróbio, que é encontrado normalmente no ambiente e também pode ser parte da microbiota normal do intestino humano. Ele pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em hospitais, onde ele é frequentemente encontrado em ambientes hospitalares como superfícies e equipamentos médicos.

As infecções causadas por Enterobacter aerogenes podem incluir pneumonia, infecções do trato urinário, septicemia e meningite. Ele é resistente a muitos antibióticos comuns, o que pode tornar as infecções difíceis de tratar. Portanto, é importante que os profissionais de saúde sejam cautelosos em prevenir a disseminação do organismo em ambientes hospitalares e usem antibióticos adequados e direcionados para tratar infecções por este patógeno.

Lactamas são compostos heterocíclicos que contêm um grupo funcional éster ciclano, formado pela reação de um álcool cíclico com um ácido carboxílico. Eles desempenham um papel importante na síntese de muitos medicamentos, especialmente antibióticos.

No contexto da química dos antibióticos, lactamas são frequentemente referidos como os alvos das drogas beta-lactâmicas, uma classe importante de antibióticos que inclui penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos. Esses antibióticos contêm um anel beta-lactâmico, que é capaz de se ligar irreversivelmente a proteínas de ligação a penicilina (PBPs) encontradas na membrana celular bacteriana, inibindo assim a síntese da parede celular e levando à morte bacteriana.

No entanto, algumas bactérias produzem enzimas chamadas beta-lactamases, que são capazes de hidrolisar o anel beta-lactâmico dos antibióticos beta-lactâmicos, inativando assim sua atividade antibacteriana. A modificação da estrutura do anel beta-lactâmico para evitar a hidrólise por beta-lactamases é um método comum de desenvolvimento de novos antibióticos.

Em resumo, lactamas são compostos heterocíclicos importantes na química dos medicamentos e desempenham um papel central como alvos dos antibióticos beta-lactâmicos e como intermediários na síntese de muitos outros fármacos.

Monobactams são um tipo de antibiótico que contém um único ciclo bactericida (que mata bactérias) em sua estrutura química. Eles funcionam inibindo a enzima bacteriana chamada "betalactamase", que é responsável pela resistência das bactérias a outros antibióticos, como penicilinas e cefalosporinas.

Atilaxano é o monobactama natural que foi isolado da bactéria marinha Chromobacterium eteli, enquanto que o aztreonam é um monobactama semi-sintético amplamente utilizado em clínica para tratar infecções causadas por bactérias gram-negativas.

Monobactams são frequentemente usados em pacientes alérgicos à penicilina e outros antibióticos betalactâmicos, porque eles têm uma estrutura química diferente que raramente causa reações alérgicas. No entanto, como qualquer medicamento, eles também podem causar efeitos adversos em alguns indivíduos.

O Norfloxacina é um antibiótico fluoroquinolona sintético, utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Possui atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns grampositivos. É indicada para o tratamento de infecções do trato urinário, diarreia causada por algumas bactérias, incluindo a Salmonella e Shigella, e outras infecções intra-abdominais. O norfloxacino atua inibindo a topoisomerase IV e a DNA gyrase bacteriana, enzimas necessárias à replicação do DNA bacteriano. A administração ocorre por via oral, sendo absorvido rapidamente no trato gastrointestinal e apresentando baixa ligação às proteínas plasmáticas. Os efeitos adversos mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, erupções cutâneas e prurido. Ao igual que outros antibióticos fluoroquinolonas, o norfloxacino está relacionado a tendinites e rupturas dos tendões, especialmente no tendão de Aquiles, além de reações neurológicas adversas, como confusão, delírios, convulsões e neuropatia periférica. Seu uso é cauteloso em pacientes com histórico de transtornos dos nervos, doentes idosos, crianças e mulheres grávidas ou lactantes.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

De acordo com a definição da American Heritage Medical Dictionary, um computador é "um dispositivo eletrônico capaz de receber e processar automaticamente informações digitais, geralmente em forma de números."

Computadores são usados em uma variedade de aplicações na medicina, incluindo o registro e armazenamento de dados do paciente, análise de imagens médicas, simulação de procedimentos cirúrgicos, pesquisa biomédica e muito mais. Existem diferentes tipos de computadores, como computadores desktop, laptops, servidores, smartphones e tablets, todos eles capazes de processar informações digitais para fornecer saídas úteis para os usuários.

"Fatores R" é um termo usado em medicina e epidemiologia para se referir a fatores de risco associados ao desenvolvimento ou piora de doenças ou condições de saúde. Esses fatores aumentam a probabilidade de uma pessoa experimentar um determinado resultado de saúde adversa. Eles podem incluir fatores genéticos, ambientais, comportamentais e outros fatores modificáveis ou inerentes à própria pessoa. É importante notar que os fatores de risco não garantem que uma pessoa desenvolverá a doença ou condição, mas sim aumentam suas chances de o fazer.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Bacterias aeróbicas gram-negativas são um grande grupo de bactérias que requerem oxigênio para sobreviver e crescer, ou seja, elas são "aeróbicas". Além disso, elas apresentam uma característica comum na sua parede celular, a qual é revelada quando submetidas ao método de coloração de Gram.

O método de coloração de Gram é uma técnica usada em microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias baseado na estrutura da sua parede celular. Neste método, as bactérias são primeiro expostas a uma corante chamado cristal violeta, que é capaz de penetrar e se ligar à parede celular de todas as bactérias. No entanto, o tipo de parede celular determinará se a coloração será retida ou não.

Bactérias gram-negativas possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que contém um grupo de moléculas chamadas endotoxinas, as quais podem desencadear respostas inflamatórias no hospedeiro. A membrana externa dificulta a penetração do cristal violeta, por isso, é necessário um processo adicional de decoloração com álcool ou acetona para remover o corante dos bactérias gram-positivas. Após a decoloração, uma contracor mais clara, como a safranina, é aplicada, resultando em bactérias gram-negativas que apresentam um aspecto rosa ou vermelho.

Existem muitos tipos e espécies de bactérias aeróbicas gram-negativas, incluindo:

* Enterobactéria (como Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis, e Serratia marcescens)
* Pseudomonas aeruginosa
* Acinetobacter baumannii
* Burkholderia cepacia complex
* Stenotrophomonas maltophilia

Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções, desde pneumonia e infecções do trato urinário até infecções sanguíneas e infecções em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, algumas destas bactérias são resistentes a múltiplos antibióticos, o que torna seu tratamento mais desafiador.

O trato gastrointestinal (TGI) refere-se ao sistema de órgãos do corpo que estão envolvidos na digestão dos alimentos, no processamento e no transporte dos nutrientes para as células do corpo, assim como na eliminação dos resíduos sólidos. O TGI inclui o seguinte:

1. Boca (incluindo os dentes, língua e glândulas salivares)
2. Esôfago
3. Estômago
4. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
5. Intestino grosso (céon, colón e reto)
6. Fígado e vesícula biliar
7. Pâncreas

Cada um destes órgãos desempenha uma função específica no processamento dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Por exemplo, a boca começa o processo de digestão mecânica e química através da mastigação e secreção de enzimas salivares. O esôfago transporta os alimentos para o estômago, onde mais enzimas são libertadas para continuar a digestão. No intestino delgado, as vitaminas, minerais e nutrientes são absorvidos pelos poros da parede do intestino e passam para a corrente sanguínea. O que resta dos alimentos é transportado para o intestino grosso, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, antes de serem eliminados através do reto como fezes.

O fígado e o pâncreas desempenham um papel importante no processo digestivo, produzindo enzimas digestivas e secreções que ajudam na absorção dos nutrientes. A vesícula biliar armazena a bile, uma substância amarela e espessa produzida pelo fígado, que é libertada no duodeno para ajudar a digerir as gorduras.

Em resumo, o sistema digestivo é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para converter os alimentos que comemos em nutrientes que o nosso corpo pode utilizar. É fundamental para a nossa saúde geral e bem-estar, e qualquer problema no sistema digestivo pode causar sintomas desagradáveis, como dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência e náuseas.

Os ácidos clavulânicos são compostos orgânicos produzidos naturalmente por certas espécies de fungos, incluindo o *Streptomyces clavuligerus*. Eles possuem atividade antibiótica e bactericida, sendo usados em medicina para tratar infecções bacterianas.

Os ácidos clavulânicos funcionam inibindo a enzima beta-lactamase produzida por algumas bactérias, que é responsável pela degradação dos antibióticos beta-lactâmicos, como a penicilina e as cefalosporinas. Dessa forma, os ácidos clavulânicos protegem a atividade destes antibióticos, aumentando sua eficácia terapêutica.

Além disso, os ácidos clavulânicos também são usados em pesquisa científica como modelos estruturais para o desenvolvimento de novos inibidores de beta-lactamase e como intermediários na síntese de outros compostos químicos.

University hospitals, also known as academic medical centers, are healthcare facilities that are affiliated with a university medical school. They serve several purposes, including:

1. Providing tertiary and quaternary care to patients with complex medical conditions, often serving as referral centers for other hospitals in the region.
2. Conducting medical research to advance knowledge and improve patient care.
3. Training medical students, residents, and fellows in clinical practice and research methods.

University hospitals are typically staffed by faculty members of the medical school, who are often leaders in their fields of expertise. They offer a wide range of specialized services, including advanced diagnostic tests, surgical procedures, and innovative treatments. These hospitals also often have close relationships with basic science departments within the university, facilitating collaboration between clinicians and researchers to advance medical knowledge and improve patient care.

University hospitals may receive funding from a variety of sources, including patient fees, government grants, and philanthropic donations. They are subject to regulatory oversight by state and federal agencies, as well as accreditation bodies such as the Joint Commission.

As infecções intra-abdominais são infecções que ocorrem dentro da cavidade abdominal. Elas geralmente resultam de uma lesão ou doença no trato gastrointestinal, como apendicite, diverticulite, infecção da vesícula biliar ou peritonite bacteriana espontânea. Os sinais e sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos e febre. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e, em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para remover o foco da infecção. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma infecção intra-abdominal, pois ela pode se espalhar rapidamente e causar complicações graves, como choque séptico.

Fleroxacina é um antibiótico fluorquinolónico que atua inibindo a DNA gyrase bacteriana, uma enzima essencial para a replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. Isso leva à morte das bactérias.

Fleroxacina é indicada no tratamento de infecções bacterianas graves e complicadas em adultos, incluindo infecções respiratórias, urinárias, abdominais e de tecidos moles. Também pode ser usado no tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos.

Como outros fluoroquinolonas, fleroxacina tem um espectro de atividade antimicrobiana amplo e é eficaz contra muitos tipos diferentes de bactérias gram-positivas e gram-negativas. No entanto, seu uso está associado a um risco aumentado de alguns efeitos adversos graves, como tendinite, ruptura do tendão, neuropatia periférica e problemas cardiovaculares. Portanto, é geralmente reservado para o tratamento de infecções graves e/ou resistentes a outros antibióticos.

Ampicillin is a antibiotic medication that belongs to the class of drugs called penicillins. It works by interfering with the formation of the bacterial cell wall, which leads to the death of the bacteria. Ampicillin is used to treat a variety of infections caused by bacteria, including respiratory tract infections, urinary tract infections, and skin infections.

The medication is available in various forms, such as tablets, capsules, and powder for injection. The dosage and duration of treatment will depend on the type and severity of the infection being treated, as well as the patient's age, weight, and overall health status.

Like all medications, ampicillin can cause side effects, including nausea, diarrhea, vomiting, and skin rash. In rare cases, it may also cause serious allergic reactions, such as anaphylaxis, which requires immediate medical attention. It is important to take ampicillin exactly as directed by a healthcare provider and to report any unusual symptoms or side effects promptly.

It's worth noting that the overuse or misuse of antibiotics like ampicillin can lead to antibiotic resistance, which is a significant public health concern. Therefore, it is important to use antibiotics only when necessary and as directed by a healthcare professional.

Sisomicina é um antibiótico aminoglicosídeo usado no tratamento de infecções bacterianas graves. Atua inibindo a síntese de proteínas bacterianas, causando a morte das células bacterianas. É frequentemente usado para tratar infecções do trato urinário, septicemia, meningite e pneumonia. Como outros aminoglicosídeos, a sisomicina pode causar danos auditivos e renal se utilizada em doses elevadas ou por períodos prolongados. Portanto, os níveis séricos do medicamento devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento para minimizar esses riscos.

Naftiridina é um composto orgânico que pertence à classe das tioxantinas e possui propriedades farmacológicas como agente vasodilatador e diurético. É usado clinicamente no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema, uma vez que ajuda a reduzir a pressão arterial e aumentar o débito urinário.

A naftiridina atua como um agente antiagregante plaquetário, inibindo a formação de trombos e melhorando a circulação sanguínea. Além disso, demonstrou propriedades antioxidantes e neuroprotectoras em estudos laboratoriais.

Embora seja um fármaco útil no tratamento de certas condições cardiovasculares, a naftiridina pode causar efeitos adversos, como hipotensão, taquicardia, rubor facial, cefaleia, náusea e diarréia. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Cefmenoxime é um antibiótico do grupo das cefalosporinas de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui espectro de ação amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistente à meticilina (MRSA) e alguns enterococos. É frequentemente empregado no tratamento de infecções do trato respiratório inferior, infecções intra-abdominais, infecções urinárias complicadas, meningite bacteriana e outras infecções graves.

A cefmenoxime atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e à sua morte. Possui boa penetração em vários tecidos e fluidos corporais, incluindo os pulmões, líquido cefalorraquidiano (LCR), útero e próstata.

Como outros antibióticos, a cefmenoxime pode causar efeitos colaterais, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas. Em casos raros, pode ocorrer disfunção renal ou hepática, alterações na contagem de glóbulos brancos e outros efeitos adversos graves. A prescrição e o uso deste medicamento devem ser orientados por um profissional de saúde qualificado, que avalie os riscos e benefícios do tratamento e monitorar a resposta terapêutica e os possíveis efeitos colaterais.

As "Fitas Reagentes" são dispositivos diagnósticos portáteis e descartáveis utilizados para detectar a presença ou ausência de determinadas substâncias químicas, como drogas ilícitas, em amostras de urina, saliva ou sangue. Elas consistem em uma faixa de material absorvente alongada com duas linhas indicadoras: uma linha de teste e uma linha de controle.

A amostra é adicionada na extremidade da fita, onde ela se combina com os reagentes químicos presentes no material absorvente. Se a substância alvo estiver presente na amostra, haverá uma reação química que produzirá um resultado visível, geralmente em forma de mancha ou linha, na linha de teste. A linha de controle serve como um indicador de que o volume mínimo de amostra foi aplicado corretamente e que o dispositivo está funcionando adequadamente.

É importante ressaltar que as fitas reagentes fornecem apenas resultados preliminares e não podem ser utilizadas como prova definitiva de uso ou exposição à substância alvo. Todos os resultados positivos devem ser confirmados por métodos analíticos mais precisos, geralmente realizados em laboratórios especializados.

"Sádico" não é geralmente usado como um termo médico em si, mas pode ser usado em um contexto clínico para descrever um padrão de comportamento ou pensamento. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, o termo "sádio" é usado em relação a um transtorno de personalidade específico.

Um indivíduo com Transtorno de Personalidade Sádica (TPS) apresenta um padrão generalizado e persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros, demonstrado desde a idade adulta, que inclui ao menos três dos seguintes itens:

1. Desprezo cruel ou sadismo para com os sentimentos e sufrimentos dos outros;
2. Ação calculada para causar mal ou sofrimento a outras pessoas;
3. Indiferença ao sofrimento dos outros;
4. Exploração sexual das outras pessoas (psicopatologia);
5. Frequentemente manipula outras pessoas para servir seus próprios propósitos;
6. Encosta a responsabilidade pelos problemas em suas relações aos outros.

Portanto, um "portador sadio" se referiria a alguém que tem esse transtorno de personalidade e exibe esses comportamentos e pensamentos sádicos. No entanto, é importante notar que o termo "sádico" também pode ser usado em um contexto mais geral para descrever qualquer pessoa que derive prazer do sofrimento ou humilhação dos outros, independentemente de um transtorno de personalidade diagnosticável.

A República Centro-Africana (RCA) não é um termo com um significado médico específico, uma vez que se refere a um país soberano localizado na África Central. No entanto, como qualquer outra nação, os profissionais de saúde podem precisar estar cientes das condições de saúde e dos desafios enfrentados pelo povo da RCA.

A RCA tem sido palco de conflitos e instabilidade política por décadas, o que tem impactado negativamente no seu sistema de saúde. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais problemas de saúde na RCA incluem:

1. Doenças tropicaais negligenciadas, como a doença do sono e a dracunculíase (doença da vergalhão-da-água)
2. Doenças transmitidas por vetores, como malária e febre amarela
3. Doenças sexualmente transmissíveis, incluindo HIV/AIDS
4. Baixa cobertura de vacinação e atrasos na administração de vacinas do calendário nacional de imunizações
5. Desnutrição aguda grave em crianças menores de cinco anos
6. Falta de acesso a água potável e saneamento adequado
7. Baixa densidade de profissionais de saúde qualificados

Além disso, os conflitos internos e a fragilidade do Estado têm contribuído para a propagação de doenças e à interrupção dos serviços de saúde, o que torna a prestação de cuidados de saúde ainda mais desafiadora no país.

Desculpe por o inconveniente, mas "Pironina" não é um termo reconhecido na medicina ou biologia atualmente. Poderia ter havido algum mal-entendido ou erro na grafia da palavra que deseja consultar? Se puder fornecer mais informações ou clarificar a sua pergunta, eu estaré feliz em ajudar de novo.

A epidemiologia molecular é um ramo da ciência que utiliza técnicas e conceitos da genética, biologia molecular e bioinformática para estudar a distribuição, frequência e determinantes de doenças infecciosas e não-infecciosas em populações. Ela visa identificar e caracterizar os agentes etiológicos, fatores genéticos e ambientais associados às doenças, bem como compreender a dinâmica das interações entre eles.

A epidemiologia molecular pode ser usada para investigar surtos e epidemias, identificar fontes de infecção, monitorar a resistência a antibióticos e vacinas, estudar a transmissão de doenças e desenvolver estratégias de controle e prevenção. Além disso, ela pode ser usada para estudar a genética populacional e a evolução dos agentes etiológicos, o que pode ajudar no desenvolvimento de novas terapêuticas e vacinas.

Em resumo, a epidemiologia molecular é uma ferramenta poderosa para melhorar nossa compreensão das doenças e sua disseminação em populações, o que pode levar ao desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenir e controlar as doenças.

Trimethoprim é um antibiótico utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Atua inibindo a síntese de ácidos teicoicos bacterianos, o que interfere no processo de replicação bacteriana. É frequentemente usado para tratar infecções do trato urinário e outras infecções causadas por bactérias sensíveis à trimetoprima, como alguns estirpes de Estreptococo, Estafilococo e Escherichia coli. É comumente combinado com o antibiótico sulfametoxazol, formando a combinação trimetoprim-sulfametoxazol (TMP-SMX ou cotrimoxazol), que tem um espectro de ação mais amplo e é frequentemente usada em infecções mais graves ou resistentes a outros antibióticos.

A trimetoprima pertence à classe dos antibióticos antifoliais, pois atua inibindo a enzima dihidrofolato redutase bacteriana, impedindo assim a síntese de ácido fólico e, consequentemente, a formação de DNA e proteínas bacterianas.

Como outros antibióticos, a trimetoprima deve ser usada com cautela e sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e às vezes causar efeitos colaterais indesejáveis.

Um kit de reagentes para diagnóstico é um conjunto de substâncias químicas e/ou biológicas padronizadas, projetadas especificamente para serem usadas em métodos de diagnóstico in vitro. Esses kits geralmente contêm todas as reações necessárias para executar um determinado teste diagnóstico, incluindo reagentes, materiais de consumo e instruções detalhadas para o seu uso adequado. Eles são amplamente utilizados em laboratórios clínicos e de pesquisa para detectar, identificar e quantificar diversos biomarcadores, tais como proteínas, antígenos, antibódies, DNA, RNA e outras moléculas presentes em amostras clínicas, como sangue, urina ou tecidos. A padronização dos reagentes garante a repetibilidade e a comparabilidade dos resultados obtidos, independentemente do local em que o teste é realizado, tornando-os essenciais para a prática clínica moderna e para a pesquisa biomédica.

Moxalactam é um antibiótico betalactâmico, mais especificamente um agente antibacteriano do tipo cefalosporina de quarta geração. Ele exerce seu efeito antibacteriano através da inibição da síntese da parede celular bacteriana. Moxalactam tem um espectro de atividade antibacteriana amplo, incluindo muitas bactérias gram-positivas e gram-negativas resistentes a outros agentes antibacterianos. É frequentemente usado no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por bactérias aeróbias gram-negativas.

Em termos médicos, moxalactam pode ser descrito como um agente antibacteriano betalactâmico com atividade contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas que são resistentes a outros agentes antibacterianos. Ele exerce seu efeito através da inibição da síntese da parede celular bacteriana e é frequentemente usado no tratamento de infecções graves.

É importante ressaltar que, como qualquer medicamento, o moxalactam pode ter efeitos adversos e sua prescrição e uso devem ser feitas por um profissional de saúde devidamente treinado, levando em consideração as condições clínicas do paciente, a dose recomendada, a duração do tratamento e outros fatores relevantes.

A palavra "Andinocilina" não é uma definição médica reconhecida ou um termo usado na medicina. É possível que haja algum tipo de erro ou confusão na sua consulta. Peço que verifique a ortografia e me forneça mais contexto, se possível, para que possamos fornecer uma resposta precisa e útil.

De acordo com a medicina, o sangue é um tecido fluido conectivo vital que circula no sistema cardiovascular. Ele desempenha funções essenciais para a vida, como transportar oxigênio e nutrientes para as células e órgãos, remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos, regular a temperatura corporal, defender o organismo contra infecções e doenças, coagular e controlar hemorragias, entre outras.

O sangue é composto por uma fase líquida, denominada plasma, que contém água, sais minerais, glicose, lipoproteínas, hormônios, enzimas, gases dissolvidos e outras substâncias; e uma fase celular, formada por glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

As células sanguíneas são produzidas no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea vermelha. Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono, enquanto os leucócitos desempenham um papel importante no sistema imunológico, combatendo infecções e inflamações. As plaquetas estão envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar hemorragias.

A composição do sangue pode ser alterada por diversos fatores, como doenças, desequilíbrios nutricionais, exposição a substâncias tóxicas, estresse, exercício físico intenso e outras condições. A análise do sangue é um método diagnóstico importante em medicina, fornecendo informações sobre a saúde geral de uma pessoa, níveis hormonais, função hepática, renal, imunológica e outros parâmetros.

O ácido nalidíxico é um antibiótico sintético, derivado do ácido ftálico, que tem como alvo principal a bactéria gram-negativa. Ele funciona inibindo a DNA gyrase bacteriana, uma enzima essencial para a replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. A sua ação terapêutica é direcionada contra infecções do trato urinário causadas por bactérias sensíveis ao ácido nalidíxico, tais como Escherichia coli, Proteus mirabilis e Klebsiella pneumoniae. O uso desse antibiótico pode estar associado a efeitos colaterais gastrointestinais, neurológicos e hematológicos, além de poder induzir a seleção e proliferação de cepas bacterianas resistentes. Portanto, é importante que o seu uso seja prescrito e monitorado por um profissional de saúde habilitado.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

As cefamicinas são um subgrupo de antibióticos cefalosporínicos, que são amplamente utilizados em medicina para tratar diversas infecções bacterianas. Elas são conhecidas por sua potente atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefamicinas possuem uma estrutura química distinta dos outros antibióticos cefalosporínicos, com um anel de oxima no carbono 7 do núcleo cefalosporínico, o que lhes confere propriedades farmacológicas únicas. Elas são muito estáveis à betalactamases, enzimas produzidas por algumas bactérias que inativam outros antibióticos beta-lactâmicos, como penicilinas e cefalosporinas.

Existem três cefamicinas disponíveis no mercado farmacêutico:

1. Cefoxitina (Mefoxin®): é ativa contra muitas bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo anaeróbios. É frequentemente usada para tratar infecções intra-abdominais, pélvicas e do trato respiratório inferior.
2. Cefotetan (Cefotan®): é similar a cefoxitina em espectro de atividade antibacteriana, mas tem uma maior atividade contra bactérias gram-negativas. É usada no tratamento de infecções intra-abdominais, ginecológicas e obstétricas.
3. Cefmetazol (Zinacef®): é um agente antibacteriano de amplo espectro ativo contra muitos patógenos gram-positivos e gram-negativos, incluindo alguns bacilos ácido-ressistentes. É usada no tratamento de infecções intra-abdominais, urinárias e respiratórias.

Embora as cefamicinas sejam úteis no tratamento de vários tipos de infecções, seu uso está associado a um risco aumentado de diarreia associada a Clostridioides difficile (DACD) em comparação com outras classes de antibióticos. Além disso, o uso prolongado ou repetido de cefamicinas pode resultar em resistência bacteriana, especialmente entre bactérias gram-negativas. Portanto, é importante usar esses antibióticos com cautela e considerar outras opções terapêuticas quando apropriado.

A focalização isoelétrica (FI) é um método utilizado em processos de separação e purificação de proteínas e outras biomoléculas. Neste método, as proteínas são carregadas eletricamente e submetidas a um campo elétrico em uma placa de gel com propriedades especiais, denominada gel de focalização isoelétrica.

A característica principal do gel FI é sua gradiente de pH, que varia ao longo da sua extensão. Dessa forma, cada proteína migra até a região do gel onde o pH seja igual ao seu ponto isoelétrico (pI), ou seja, o pH no qual a proteína tem carga líquida zero e, portanto, não é mais atraída pelo campo elétrico. Assim, cada proteína focaliza em uma posição específica do gel, dependendo de seu pI.

A focalização isoelétrica permite a separação de proteínas com base em suas propriedades elétricas e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas para purificar e caracterizar proteínas, bem como estudar sua estrutura e função.

As "impressões digitais de DNA" referem-se a um método de análise forense que identifica indivíduos únicos com base em variações no seu DNA. Ao contrário do teste de DNA tradicional, que analisa sequências completas de genes, as impressões digitais de DNA concentram-se em regiões específicas do genoma conhecidas como "marcadores de DNA variáveis ​​em número de repetição" (VNTR). Estes marcadores contêm sequências repetitivas de DNA que variam em comprimento entre indivíduos.

O perfil de impressão digital do DNA é criado por meio de um processo chamado PCR (reação em cadeia da polimerase) para amplificar as regiões VNTR e, em seguida, separá-las por tamanho utilizando electroforese capilar ou gel. A comparação dos perfis de DNA resultantes pode então ser usada para identificar correspondências entre amostras, fornecendo evidências forenses poderosas em casos criminais e outros contextos jurídicos.

As impressões digitais de DNA são altamente discriminativas, o que significa que a probabilidade de dois indivíduos aleatórios compartilharem um perfil de DNA idêntico é extremamente baixa. No entanto, é importante notar que as impressões digitais de DNA não são infalíveis e podem estar sujeitas a erros de laboratório, contaminação ou interpretação. Portanto, os resultados das análises de impressão digital do DNA devem ser considerados em conjunto com outras evidências e interpretados por especialistas qualificados.

Cefamandol é um antibiótico do tipo cefalosporina de segunda geração, utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Possui espectro de ação amplo, sendo eficaz contra diferentes espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas. É frequentemente empregado no tratamento de infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites bacterianas.

Como outras cefalosporinas, o Cefamandol atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, levando à lise e morte das células bacterianas. No entanto, devido ao aumento da resistência bacteriana a este antibiótico, seu uso clínico tem sido limitado em comparação com outras cefalosporinas mais recentes.

Além disso, o Cefamandol pode causar efeitos adversos como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e alterações na função hepática e renal. É importante que seja administrado com cuidado e sob orientação médica, especialmente em pacientes com história de alergias a antibióticos ou com problemas renais ou hepáticos pré-existentes.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Urina é um líquido biologicamente importante produzido pelos rins como resultado do processo de filtração sanguínea e excreção de resíduos metabólicos. É composta principalmente de água, alongada com íons inorgânicos como sódio, potássio, cloro e bicarbonato, além de pequenas moléculas orgânicas, tais como ureia, creatinina, ácido úrico e outros metabólitos. A urina é armazenada na bexiga e posteriormente eliminada do corpo através da uretra durante o processo de micção. A análise da urina pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral, função renal e possíveis condições patológicas.

As infecções comunitárias adquiridas (IAA), também conhecidas como infecções adquiridas na comunidade, referem-se a infecções que são contraídas fora de um ambiente hospitalar ou institucional, como lares de idosos ou hospitais. Estas infecções geralmente ocorrem em pessoas que estão vivendo normalmente nas suas próprias casas ou em outros locais comunitários.

As IAA podem ser causadas por uma variedade de agentes infecciosos, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitas. Algumas infecções comunitárias comuns incluem resfriados, gripe, bronquite, pneumonia, infecções de orelha, infecções urinárias e diarreia infecciosa.

As IAA são geralmente transmitidas por via aérea, contato pessoal próximo ou contaminação de alimentos ou água. As pessoas com sistemas imunológicos fracos, como idosos, crianças pequenas e pessoas com doenças crónicas, podem estar mais susceptíveis a infecções comunitárias graves.

A prevenção das IAA inclui medidas básicas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar, manter a higiene alimentar e evitar o contato próximo com pessoas doentes. Além disso, vacinação pode ajudar a prevenir algumas infecções comunitárias graves, como a gripe e a pneumonia.

Colistina é um antibiótico polipeptídico que pertence à classe de medicamentos chamados polimixinas. É derivado da bactéria *Paenibacillus polymyxa* (anteriormente conhecida como *Bacillus polymyxa*) e é ativo contra muitas bactérias gram-negativas, incluindo alguns tipos resistentes a outros antibióticos. A colistina age interrompendo a permeabilidade da membrana celular bacteriana, levando à morte bacteriana.

É frequentemente usado no tratamento de infecções causadas por bactérias resistentes a múltiplos antibióticos, particularmente em contextos hospitalares. No entanto, seu uso é limitado devido aos efeitos colaterais potenciais, especialmente danos renais e neurológicos quando administrado em doses altas ou por longos períodos de tempo.

A forma farmacêutica mais comum usada clinicamente é o sulfato de colistina, que pode ser administrado por via intravenosa (IV) ou inalação. A colistina também está disponível como um agente tópico para aplicação na pele e nos olhos.

É utilizado em casos de bacteremia, osteomielite e infecções da pele. Não pode ser utilizado no tratamento das bactérias ... Excelente atividade contra bactérias da família Enterobacteriaceae. In vitro se mostrou altamente ativo contra Haemophilus ...
A translocação bacteriana geralmente émonomicrobiana, com espécies invasoras pertencentes ao gênero Enterobacteriaceaeou ... infecções de pele e tecidos moles, além da infecção pelo Clostridiumdifficile. Infecções fúngicas ocorrem em 10 a 13% dos ... As infecções mais comuns nesses pacientes são aperitonite bacteriana espontânea, seguida por infecções do trato urinário ... independentemente de infecção, e, assim, apresentam valorlimitado para o diagnóstico de infecção. Em uma série de casos não ...
Infecções por Enterobacteriaceae (1) * Escherichia (1) * Sistemas de Secreção Tipo III (1) ...
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De acordo com a IFPMA, 700 mil pessoas morrem por ano de infecções que não podem ser tratadas porque as bactérias evoluíram e ... Entre as muitas "bactérias de pesadelo" surgindo está a Enterobacteriaceae, resistente à carbapenema, que pode matar até metade ... mantendo-o em reserva apenas para tratar as infecções mais graves, evitando assim que o uso excessivo gere resistência à droga ... à busca por melhores tratamentos contra infecções, sejam bacterianas ou virais. ...
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Enterobacteriaceae), têm sido relatados como uma microflora causal, dependendo da fonte de infecção4. ... Infecções dentárias têm sido ocasionalmente relatadas como uma fonte de bactérias, que podem dar origem a esse quadro clínico. ... Infecções dentárias têm sido ocasionalmente relatadas como uma fonte de bactérias que podem dar origem a um abscesso cerebral. ... Uma semana após, a infecção se difundiu, e ele apresentou abscesso periorbitário e hemiplegia no lado direito da face. Com base ...
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