Hipertensão devido à compressão ou OBSTRUÇÃO DA ARTÉRIA RENAL.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Estreitamento ou oclusão da ARTÉRIA RENAL ou das artérias. Geralmente, devido a ATEROSCLEROSE, DISPLASIA FIBROMUSCULAR, TROMBOSE, EMBOLISMO ou pressão externa. A perfusão renal reduzida pode levar a HIPERTENSÃO RENOVASCULAR.
PRESSÃO SANGUÍNEA elevada e persistente devido a NEFROPATIAS, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam RENINA.
Aumento da RESISTÊNCIA VASCULAR na CIRCULAÇÃO PULMONAR, geralmente secundária a CARDIOPATIAS ou PNEUMOPATIAS.
Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Endopeptidase altamente específica (Leu-Leu) que produz ANGIOTENSINA I de seu precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, levando a uma cascata de reações que elevam a PRESSÃO ARTERIAL e aumentam a retenção de sódio pelo rim no SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. A enzima fora previamente catalogada como EC 3.4.99.19.
Traçado gráfico da radioatividade medida externamente sobre os rins, durante um período de tempo, após injeção intravenosa de um radionuclídeo que é retirado e excretado pelos rins.
Doença não ateromatosa, segmentar, idiopática da musculatura das paredes arteriais, levando a ESTENOSE de artérias de pequeno e médio calibre. Há uma verdadeira proliferação das CÉLULAS DE MÚSCULO LISO e tecido fibroso. As lesões da displasia fibromuscular são estenose lisa, e ocorrem mais frequentemente nas artérias carótidas e renais. Podem também ocorrer em outras artérias periféricas das extremidades.
Aumento anormal de resistência ao fluxo sanguíneo dentro do SISTEMA PORTA hepático, frequentemente observado na CIRROSE HEPÁTICA e em situações com obstrução da VEIA PORTA.
Afecção caracterizada por PRESSÃO ARTERIAL marcadamente alta com PRESSÃO DIASTÓLICA geralmente maior que 120 mm Hg. A hipertensão maligna é caracterizada por dano vascular generalizado, PAPILEDEMA, retinopatia, ENCEFALOPATIA HIPERTENSIVA e disfunção renal.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Circulação do SANGUE através dos vasos do RIM.
Potente e específico inibidor da PEPTIDIL DIPEPTIDASE A. Bloqueia a conversão da ANGIOTENSINA I em ANGIOTENSINA II, um vasoconstritor e importante regulador da pressão arterial. O captopril atua suprimindo o SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA e inibe respostas pressóricas à angiotensina exógena.
Composto mercurial que foi utilizado como diurético porém está atualmente superado por drogas mais potentes e menos tóxicas. A forma radiomarcada foi utilizada como ferramenta de diagnóstico e de pesquisa.
Excisão de um rim.
Octapeptídeo potente, mas vasoconstritor instável. É produzido da angiotensina I após a remoção de dois aminoácidos ao C-terminal pela ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA. Difere entre as espécies pelo aminoácido na posição 5. Para bloquear a VASOCONSTRIÇÃO e o efeito de HIPERTENSÃO da angiotensina II, pacientes frequentemente são tratados com INIBIDORES ACE ou com BLOQUEADORES DO RECEPTOR TIPO I DE ANGIOTENSINA II.
Composto contendo iodo utilizado como meio radiopaco em pielografia. Se marcado com radioiodo, pode ser usado para estudos da função renal.
Cepa de Rattus norvegicus com elevada pressão arterial que é utilizada como modelo para estudar hipertensão e derrame.
Isótopos de mercúrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de mercúrio com pesos atômicos de 185-195, 197, 203, 205 e 206 são radioisótopos de mercúrio.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Sistema que regula a PRESSÃO SANGUÍNEA constituído pela RENINA, ANGIOTENSINOGÊNIO, enzima conversora da angiotensina (ver PEPTIDIL DIPEPTIDASE A), ANGIOTENSINA I e ANGIOTENSINA II e angiotensinase. A renina, uma enzima produzida no rim, atua sobre o angiotensinogênio, uma alfa-2 globulina produzida pelo fígado, formando a ANGIOTENSINA I. A enzima conversora da angiotensina contida no pulmão atua sobre a angiotensina I no plasma convertendo-a em ANGIOTENSINA II, um vasoconstritor potente. A angiotensina II causa a contração do MÚSCULO LISO VASCULAR renal e das arteríolas, levando à retenção de sal e água no RIM e aumento da pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a liberação de ALDOSTERONA do CÓRTEX SUPRARRENAL, que por sua vez também aumenta a retenção de sal e água no rim. A enzima conversora da angiotensina quebra também a BRADICININA, um vasodilatador potente e componente do SISTEMA CALICREÍNA-CININA.
Agente de imageamento de tecnécio utilizado na cintilografia renal, tomografia computadorizada, imagem da ventilação pulmonar, cintilografia gastrointestinal e muitos outros procedimentos que empregam agentes de radionuclídeos de imagem.
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
Cepa de Rattus norvegicus utilizada como controle normotensivo para ratos espontaneamente hipertensivos (SHR).
Afecção causada pela produção elevada de ALDOSTERONA. Caracteriza-se por retenção de sódio e excreção de potássio resultando em HIPERTENSÃO e HIPOCALEMIA.
Força que se opõe ao fluxo de SANGUE no leito vascular. É igual à diferença na PRESSÃO ARTERIAL através do leito vascular dividido pelo DÉBITO CARDÍACO.
Afecção em uma mulher grávida com pressão sanguinea sistólica (maior que 140 mm Hg) e diastólica (maior que 90 mm Hg) registrada em pelo menos dois momentos com 6 h de intervalo entre as medidas. A HIPERTENSÃO complica 8 a 10 por cento de todas as gestações, geralmente após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional pode ser dividida em várias amplas categorias de acordo com a complexidade e os sintomas associados, como EDEMA, PROTEINÚRIA, CONVULSÕES, anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e funções hepáticas.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
Vasos curtos e calibrosos que retornam sangue dos rins para a veia cava.
Técnica para medida da pressão sanguínea.
Aumento do VENTRÍCULO ESQUERDO do coração. Este aumento na massa ventricular é atribuído à pressão anormal prolongada ou volume de entrada, e é um fator contribuinte para a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Afecção em que a pressão intraocular está elevada acima do normal, podendo levar ao glaucoma.
Volume de água filtrada do plasma através das paredes capilares glomerular nas cápsulas de Bowman (CÁPSULA GLOMERULAR), por unidade de tempo. É considerada equivalente à depuração da INULINA.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Tecnécio auxiliar de diagnóstico utilizado na determinação da função renal.
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Vaso curto e calibroso que se origina do cone arterial do ventrículo direito e transporta sangue venoso para os pulmões.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Hormônio secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL que regula o equilíbrio de eletrólitos e água aumentando a retenção renal de sódio e a excreção de potássio.
Exames de laboratório usados para avaliar o quão bem os rins estão funcionando por meio de exames de sangue e urina.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Fármacos usados para causar a dilatação dos vasos sanguíneos.
Pressão sanguínea nas ARTÉRIAS. É comumente medida com um esfingomanômetro na parte superior do braço, que representa a pressão arterial na ARTÉRIA BRAQUIAL.
Um dos inibidores da enzima conversora da angiotensina utilizada para tratar HIPERTENSÃO e a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
Antagonista do RECEPTOR TIPO I DE ANGIOTENSINA com atividade anti-hipertensiva, devido à redução do efeito pressor da ANGIOTENSINA II.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Pressão elevada dentro da abóbada craniana. Pode resultar de várias afecções, incluindo HIDROCEFALIA, EDEMA CEREBRAL, massas intracranianas, HIPERTENSÃO sistêmica grave, PSEUDOTUMOR CEREBRAL e outros transtornos.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Espessamento e perda de elasticidade nas paredes das ARTÉRIAS de todos os calibres. Há muitas formas classificadas pelos tipos de lesão e artérias envolvidas, como a ATEROSCLEROSE, com lesões gordurosas na íntima arterial das artérias musculares médias e grandes.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Drogas usadas para causar constrição dos vasos sanguíneos.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Quelante de ferro com propriedades semelhantes às do ÁCIDO EDÉTICO. O DTPA também tem sido usado como quelante de outros metais, como o plutônio.
Aumento do CORAÇÃO, geralmente indicado por uma proporção cardiotorácica acima de 0,50. O aumento do coração pode envolver os VENTRÍCULOS CARDÍACOS direito, esquerdo ou os ÁTRIOS DO CORAÇÃO. A cardiomegalia é um sintoma não específico observado em pacientes com INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ou formas graves de CARDIOMIOPATIAS.
Metabólito esteroidal que é o derivado 11-desoxi da CORTICOSTERONA e o derivado 21-hidroxi da PROGESTERONA.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Alterações degenerativas na RETINA devidas a HIPERTENSÃO.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Aumento do VENTRÍCULO DIREITO do coração. Este aumento na massa ventricular é frequentemente atribuído à HIPERTENSÃO PULMONAR e é um fator contribuinte para a morbidade e mortalidade cardiovascular.
Cloreto de sódio utilizado na alimentação.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Método no qual são feitas repetidas leituras da pressão sanguinea enquanto o paciente passa por atividades diárias normais. Permite análise quantitativa da pressão sanguinea elevada ao longo do tempo e que pode auxiliar na distinção entre os tipos de HIPERTENSÃO e pode avaliar a eficácia da terapia anti-hipertensiva.
Subtipo de receptor de angiotensina que se expressa em altos níveis em vários tecidos adultos, incluindo o SISTEMA CARDIOVASCULAR, RIM, SISTEMA ENDÓCRINO e SISTEMA NERVOSO. A ativação do receptor tipo 1 de angiotensina provoca VASOCONSTRIÇÃO e retenção de sódio.
Tetrazolios são compostos orgânicos contendo um anel heterocíclico aromático com quatro átomos de nitrogênio, usados em alguns testes bioquímicos e histológicos como indicadores de redução.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Agentes que antagonizam o RECEPTOR TIPO 1 DE ANGIOTENSINA II. Estão incluídos os análogos da ANGIOTENSINA II, como a SARALASINA e bifenilimidazóis, como LOSARTAN. Alguns são usados como ANTI-HIPERTENSIVOS.
Alcaloide de pirrolizidina e constituinte de uma planta tóxica que envenena o gado e humanos por meio da ingestão de grãos e outros alimentos contaminados. O alcaloide provoca hipertensão da artéria pulmonar, hipertrofia ventricular direita e alterações patológicas na vasculatura pulmonar. Atenuação significativa das alterações cardiopulmonares é observada após o tratamento com magnésio oral.
Coocorrência de gravidez e doença cardiovascular. A doença pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO e pode ou não, ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Precursor da epinefrina, secretado pela medula da adrenal. É um neurotransmissor muito difundido no sistema nervoso central e autonômico. A norepinefrina é o principal transmissor da maioria das fibras simpáticas pós-ganglionares e do sistema de projeção cerebral difusa originária do locus ceruleous. É também encontrada nas plantas e é utilizada farmacologicamente como um simpatomimético.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Decapeptídeo clivado do precursor angiotensinogênio pela RENINA. A angiotensina I tem atividade biológica limitada. É convertida em angiotensina II, um potente vasoconstritor, após a remoção de dois aminoácidos na extremidade C-terminal pela ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA.
Radiografia de qualquer parte do trato urinário.
Diurético que poupa potássio que atua como antagonista da aldosterona nos túbulos renais distais. É utilizado principalmente no tratamento do edema refratário em pacientes com falência cardíaca congestiva, com síndrome necrótica ou com cirrose hepática. Seus efeitos sobre o sistema endócrino são utilizados nos tratamentos de hirsutismo e acne, porém podem ocorrer efeitos adversos.
Estreitamento fisiológico dos VASOS SANGUÍNEOS por contração do MÚSCULO LISO VASCULAR.
Núcleo localizado na parte anterior do HIPOTÁLAMO.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Oligopeptídeos importantes na regulação da pressão arterial (VASOCONSTRIÇÃO) e da homeostase através do SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. Entre elas estão as angiotensinas que derivam naturalmente do precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, e aqueles sintetizados artificialmente.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Presença de proteínas na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido por diversos tecidos, incluindo células endoteliais e da vasculatura de músculo liso, neurônios e astrócitos no sistema nervoso central e células do endométrio. Atua como moduladora do tônus vasomotor, da proliferação celular e da produção de hormônios.
Nonapeptídeo sintético (Pir-Trp-Pro-Arg-Pro-Gln-Ile-Pro-Pro) idêntico ao do peptídeo do veneno de cobra Bothops jararaca. Atua como inibidor de cininase II e ANGIOTENSINA I e tem sido sugerida como um agente anti-hipertensivo.
Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
As menores ramificações das artérias. Estão localizadas entre as artérias musculares e os capilares.
Peptidil-dipeptidase que catalisa a liberação de um dipeptídeo C-terminal, -Xaa-*-Xbb-Xcc, em que nem Xaa nem Xbb é prolina. É uma glicoproteína com zinco, dependente de Cl(-), que geralmente está ligada à membrana e é ativa em pH neutro. Pode também ter atividade endopeptidase sobre alguns substratos. (Tradução livre do original: From Enzyme Nomenclature, 1992) EC 3.4.15.1.
Ultrassonografia aplicando o efeito Doppler combinado com uma imagem de tempo real. A imagem de tempo real é criada pelo movimento rápido do feixe de ultrassom. A grande vantagem dessa técnica é a habilidade em estimar a velocidade do fluxo de mudança de frequência do Doppler.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Ácido 5-(aminosulfonil)-4-cloro-2-((furanilmetil)amino)benzoico. Diurético de efeito rápido e curta duração, utilizado em casos de EDEMA e de INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Membro do grupo de metais alcalinos. Possui o símbolo Na, o número atômico 11 e peso atômico 23.
Método não invasivo de imagem e determinação da anatomia vascular interna sem injeção de um meio de contraste ou exposição à radiação. A técnica é utilizada especialmente em ANGIOGRAFIA CEREBRAL assim como em estudos de outras estruturas vasculares.
Método de delinear vasos sanguíneos por subtrair a imagem de um tecido de uma imagem de um tecido acrescida de um contraste intravascular que atenua os fótons de raio x. A imagem é determinada de uma imagem digitalizada feita poucos minutos antes da injeção do contraste. O angiograma resultante é uma imagem de alto contraste do vaso. Esta técnica de subtração permite a extração de um sinal de alta intensidade de uma informação sobreposta em segundo plano. A imagem é então o resultado da absorção diferencial dos raios x por diferentes tecidos.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Proteínas de superfície celular que se ligam às ANGIOTENSINAS e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Excisão cirúrgica, feita sobre anestesia geral, da túnica íntima ateromatosa de uma artéria. Quando a reconstrução de uma artéria é feita como um procedimento endovascular através de um cateter, ela é chamada ATERECTOMIA.
Doença caracterizada pela pressão intracraniana elevada e, clinicamente, por CEFALEIAS, NÁUSEA, PAPILEDEMA, constrição periférica dos campos visuais, obscurações visuais transitórias e ZUMBIDO pulsátil. Com frequência, a OBESIDADE está associada com esta condição, que afeta principalmente mulheres entre 20 e 44 anos de idade. O PAPILEDEMA crônico pode levar à lesão do nervo óptico (v. DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO) e perda visual (v. CEGUEIRA).
Reconstrução ou reparo de um vaso sanguíneo que inclui o alargamento de um estreitamento patológico de uma artéria ou veia pela remoção de placa de material ateromatoso e/ou do revestimento endotelial, ou por dilatação (ANGIOPLASTIA COM BALÃO) para comprimir um ATEROMA. Com exceção da ENDARTERECTOMIA, estes procedimentos geralmente são realizados por meio de cateterização como PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES minimamente invasivos.
Aumento geral no volume do órgão ou parte dele devido ao CRESCIMENTO CELULAR e acúmulo de LÍQUIDOS E SECREÇÕES, e não devido à formação de tumor e nem a um aumento no número de células (HIPERPLASIA).
Proteínas de superfície celular que ligam com alta afinidade às ENDOTELINAS e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Circulação do SANGUE através da rede de MICROVASOS.
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Sódio ou compostos de sódio utilizados na alimentação ou como alimento. O composto utilzado com mais frequência é o cloreto de sódio ou o glutamato sódico.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Resposta pelos BARORRECEPTORES para aumentar a PRESSÃO ARTERIAL. Pressões elevadas dilatam os VASOS SANGUÍNEOS, ativando os barorreceptores nas paredes dos vasos. A resposta do SISTEMA NERVOSO CENTRAL é uma redução do efluxo central-simpático. Isto reduz a pressão arterial tanto pela diminuição da RESISTÊNCIA VASCULAR periférica como pela diminuição do DÉBITO CARDÍACO. Como os barorreceptores são tonicamente ativos, o barorreflexo pode compensar rapidamente tanto o aumento como a diminuição da pressão arterial.
Período de contração do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Aminoácido essencial que é fisiologicamente ativo na forma L.
Dieta que contém muito pouco cloreto de sódio. É prescrita por alguns para hipertensão e estados edematosos. (Dorland, 28a ed)
Ferramentas ou implementos manuais usados por profissionais de saúde para o desempenho de tarefas cirúrgicas.
Produção de uma imagem obtida por câmeras que detectam as emissões radioativas de um radionuclídeo injetado distribuído diferencialmente ao longo de tecidos no corpo. A imagem obtida de um detector em movimento é chamada de varredura, enquanto a imagem obtida de uma câmera estacionária é chamada de cintifotografia.
Subtipo de receptor de endotelina encontrado predominantemente no MÚSCULO LISO VASCULAR. Tem uma alta afinidade para ENDOTELINA-1 e ENDOTELINA-2.
Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
Agentes que promovem a excreção da urina pelos seus efeitos sobre a função renal.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Ratos endogâmicos derivados de ratos Sprague-Dawley utilizados para o estudo de hipertensão dependente de sal. Cepas sensíveis e resistentes ao sal foram seletivamente criadas para apresentar opostas respostas geneticamente determinadas de pressão sanguínea à ingestão de cloreto de sódio em excesso.
Tiazida diurética frequentemente considerada membro protótipo desta classe. Reduz a reabsorção de eletrólitos dos túbulos renais. Isso resulta na excreção aumentada de água e eletrólitos, incluindo sódio, potássio, cloreto e magnésio. É usada no tratamento de várias doenças incluindo edema, hipertensão, diabete insípido e hipoparatireoidismo.
Circulação do SANGUE através do PULMÃO.
Porção da aorta que tem início no DIAFRAGMA e termina na bifurcação em artérias ilíacas comuns direita e esquerda.
Peptídeos de 21 aminoácidos produzidos por células endoteliais vasculares e que atuam como potentes vasoconstritores. A família das endotelinas consiste em três membros: ENDOTELINA 1, ENDOTELINA 2 e ENDOTELINA 3. Todos os três peptídeos possuem 21 aminoácidos, mas variam na composição dos aminoácidos. Os três peptídeos produzem respostas vasoconstritora e pressórica em várias partes do corpo. Entretanto, o padrão quantitativo das atividades farmacológicas são consideravelmente diferentes entre esses isopeptídeos.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Amida de glicina do ácido 4-aminobenzoico. Seu sal de sódio é utilizado como auxiliar de diagnóstico para medir o fluxo plasmático renal efetivo (FPRE) e sua capacidade excretora.
Fármacos que se ligam aos receptores beta adrenérgicos sem ativá-los, bloqueando assim as ações de agonistas adrenérgicos beta. Os antagonistas adrenérgicos beta são usados no tratamento da hipertensão, arritmias cardíacas, angina pectoris, glaucoma, enxaquecas e ansiedade.
Síndrome de HIPERTENSÃO PULMONAR persistente no RECÉM-NASCIDO, sem CARDIOPATIAS evidentes. Esta afecção neonatal pode ser causada por uma vasoconstrição pulmonar grave (tipo reativo), hipertrofia do músculo pulmonar arterial (tipo hipertrófico) ou alterações desenvolvidas nas arteríolas pulmonares (tipo hipoplástico). Os pacientes recém-nascidos apresentam CIANOSE e ACIDOSE devido ao padrão circulatório fetal persistente de desvio do sangue da direita para esquerda, através da PERSISTÊNCIA DO CONDUTO ARTERIOSO e, às vezes, um FORAME OVAL PATENTE.
Poderoso vasodilatador utilizado em emergências de pressão sanguinea baixa ou para melhorar a função cardíaca. Também é um indicador de grupos sulfidrilas livres em proteínas.
Ultrassonografia que aplica o efeito Doppler, com reflexões do ultrassom desviadas pela frequência, produzidas por alvos móveis (geralmente hemácias) na corrente sanguínea ao longo do eixo do ultrassom, diretamente proporcionais à velocidade de movimento dos alvos, para determinar tanto a direção quanto a velocidade do fluxo sanguíneo. (Stedman, 25a ed)
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Inibidor não seletivo da óxido nítrico sintase. Tem sido utilizada experimentalmente na indução da hipertensão.
Espécie de SUÍNO (família Suidae) composto por várias subespécies, incluindo o porco doméstico (Sus scrofa domestica).
Tecido muscular não estriado e de controle involuntário que está presente nos vasos sanguíneos.
Tumor vascular, normalmente benigno, bem encapsulado, lobular, do tecido cromafim da MEDULA SUPRARRENAL ou paragânglios simpáticos. O principal sintoma, que reflete o aumento da secreção de EPINEFRINA e NOREPINEFRINA, é a HIPERTENSÃO, que pode ser persistente ou intermitente. Durante ataques graves pode haver CEFALEIA, SUDORESE, palpitação, apreensão, TREMOR, PALIDEZ ou RUBOR da face, NÁUSEA, VÔMITO, dores no PEITO e ABDOME, parestesias das extremidades. A incidência de malignidade é baixa, cerca de 5 por cento, mas a distinção patológica entre feocromocitoma benigno e maligno não é clara. (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed; DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 3d ed, p1298)
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sanguínea.
Fenômeno em que medidas de PRESSÃO ARTERIAL aumentadas feitas fora de ambientes de consulta clínica (exemplo: monitorização caseira da pressão arterial) não são reproduzidas em ambientes ambulatoriais.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Agonista alfa-1 adrenérgico que causa VASOCONSTRIÇÃO periférica prolongada.
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Aumento na excreção de URINA. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Níveis de pressão sanguinea entre a normotensão e a hipertensão. Indivíduos com pré-hipertensão possuem maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Geralmente a pré-hipertensão é definida como a PRESSÃO SISTÓLICA de 131 a 139 mmHg e/ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 81 a 89 mmHg, quando a ideal é 120 (sistólica)/80 (diastólica) mmHg. Para diabetes e outras doenças metabólicas, a pré-hipertensão oscila ao redor de 110-129 / 70-19 mmHg.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Dependendo da espécie é uma alfa-globulina de 453 aminoácidos. É produzido pelo fígado e secretado na circulação sanguínea. O angiotensinogênio é o precursor inativo das angiotensinas naturais. Nas clivagens de sucessivas enzimas, o angiotensinogênio produz angiotensina I, II e III com aminoácidos numerados de 10, 8, 7, respectivamente.
Compostos que suprimem a degradação de INCRETINAS pelo bloqueio da ação da DIPEPTIDIL PEPTIDASE IV. Isto ajuda a corrigir a deficiência na secreção de INSULINA e GLUCAGON características de DIABETES MELLITUS TIPO 2 através do estímulo da secreção de insulina e supressão da liberação de glucagon.
Ausência relativamente total de oxigênio em um ou mais tecidos.
Sal de sódio ubíquo que é comumente usado para temperar comida.
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Forma de óxido nítrico sintase, expressa constitutivamente e dependente de CÁLCIO, encontrada principalmente em CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Processo inflamatório crônico que afeta a AORTA e seus principais ramos, como a artéria braquiocefálica (TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO) e ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Resulta em estenose arterial progressiva, oclusão e formação de aneurisma. A pulsação do braço é difícil de ser detectada. Os pacientes com a síndrome de aortite frequentemente mostram retinopatia.
Compostos de bifenilo referem-se a moléculas orgânicas compostas por dois anéis benzênicos fundidos, que podem apresentar diferentes graus de substituição e variedade estrutural.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Enzima dependente de NADPH que catalisa a conversão de L-ARGININA e OXIGÊNIO para produzir CITRULINA e ÓXIDO NÍTRICO.
Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica.
Indivíduos cujas origens ancestrais estão no continente africano.
Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Agonista alfa-1 adrenérgico usado como midriático, descongestionante nasal e agente cardiotônico.
Receptores encontrados no sistema vascular, principalmente na aorta e sino carotídeo, que são sensíveis à extensão das paredes dos vasos.
Potente peptídeo natriurético e vasodilatador ou mistura de PEPTÍDEOS de diferentes tamanhos, baixo peso molecular, derivados de um precursor comum e secretados principalmente pelos ÁTRIOS DO CORAÇÃO. Todos esses peptídeos compartilham uma sequência de aproximadamente 20 AMINOÁCIDOS.
Complicação de GRAVIDEZ, caracterizada por um complexo de sintomas incluindo HIPERTENSÃO materna e PROTEINURIA com ou sem EDEMA patológico. Os sintomas variam de brandos a graves. A pré-eclâmpsia ocorre após a 20a semana de gestação, porém pode se desenvolver antes deste tempo, na presença de doença trofoblástica.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Compostos contendo 1,3-diazol, um composto aromático pentacíclico contendo dois átomos de nitrogênio separados por um dos carbonos. Entre os imidazóis quimicamente reduzidos estão as IMIDAZOLINAS e IMIDAZOLIDINAS. Diferenciar do 1,2-diazol (PIRAZÓIS).
Presença de albumina na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Afecção com níveis anormalmente elevados de COLESTEROL no sangue. É definida como um valor de colesterol maior que o percentil de 95 para a população.
Usado quando sexo é discutido como um fator em relação a algum assunto ou problema específico.
Peptídeo de 36 aminoácidos presente em diversos órgãos e neurônios noradrenérgicos simpáticos. Tem atividade vasoconstritora e natridiurética, regula o fluxo sanguíneo local, a secreção glandular e atividade do músculo liso. O peptídeo também estimula o comportamento de ingestão de líquidos e sólidos e influencia a secreção de hormônios pituitários.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Agentes que inibem os SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO. Atuam como DIURÉTICOS. O uso excessivo é associado com HIPOPOTASSEMIA.
Evaginação patológica ou dilatação saculiforme na parede de qualquer vaso sanguíneo (ARTÉRIAS OU VEIAS) ou no coração (ANEURISMA CARDÍACO). Indica uma área delgada e enfraquecida na parede, que pode se romper posteriormente. Os aneurismas são classificados pela localização, etiologia, ou outras características.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Sub-tipo de receptores de proteínas morfogenéticas ósseas com baixa afinidade pelas PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS. São PROTEÍNAS-SERINA-TREONINA QUINASES que podem interagir com/ou fosforilar os RECEPTORES DE PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS TIPO I.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Primeiro elemento produzido artificialmente e um produto radioativo da fissão do URÂNIO. Tecnécio apresenta o símbolo atômico Tc, número atômico 43 e peso atômico 98,91. Todos os isótopos de tecnécio são radioativos. Tecnécio 99m (m=metaestável), que é um produto da desintegração do Molibdênio 99, apresenta uma meia-vida de aproximadamente 6 horas e é utilizado em diagnósticos como um agente radioativo de imagem. O tecnécio 99, que é um produto da desintegração do tecnécio 99m, tem uma meia-vida de 210.000 anos.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Sulfonas are a class of organic compounds containing the functional group with a sulfur atom connected to two oxygen atoms and one carbon atom, widely used in various pharmaceutical and industrial applications due to their diuretic, antihypertensive, and antibacterial properties.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Relaxamento pós-sistólico do CORAÇÃO, especialmente dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.

Hipertensão renovascular é um tipo de hipertensão (pressão alta) causada por uma estenose ( narrowing) ou constrição das artérias renais. As artérias renais são os vasos sanguíneos que levam o sangue para os rins. Quando as artérias renais estão estreitas, a oferta de sangue para os rins é reduzida, o que leva a uma ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), resultando em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, na pressão arterial.

A hipertensão renovascular é geralmente classificada como secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica subjacente, neste caso, a estenose das artérias renais. Além disso, a hipertensão renovascular pode ser associada a uma série de complicações, incluindo insuficiência renal e eventos cardiovasculares adversos, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

O diagnóstico de hipertensão renovascular geralmente requer exames de imagem especializados, como a angiografia renal, para confirmar a presença de estenose nas artérias renais. O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas ou endovasculares para abrir as artérias renais estreitas.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Obstrução da artéria renal é um termo médico que se refere à obstrução ou bloqueio parcial ou total do fluxo sanguíneo na artéria renal. A artéria renal é a principal artéria que fornece sangue ao rim. A obstrução pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, tumores, dilatação anormal das artérias (aneurisma), espessamento da parede arterial (estenose) ou lesões.

A obstrução da artéria renal pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o rim, resultando em isquemia renal (escassez de oxigênio e nutrientes no rim). Isso pode causar danos ao tecido renal e, se não for tratado, pode levar à insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.

Os sintomas da obstrução da artéria renal podem incluir dor na parte inferior das costas ou no flanco, hipertensão arterial, hematuria (sangue nas urinas), proteinúria (proteínas nas urinas) e edema (inchaço devido à acumulação de líquidos). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou angiografia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão arterial e a dor, além de procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução.

Hipertensão Renal é um tipo de hipertensão secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica. Neste caso, a hipertensão renal é causada por uma doença renal subjacente que danifica os vasos sanguíneos dos rins e afeta sua capacidade de regular a pressão arterial.

A função normal dos rins é ajudar a controlar a pressão arterial filtrando o sangue e removendo líquidos e resíduos, que são então excretados na urina. Quando os rins estão doentes ou danificados, eles podem não ser capazes de realizar essa função adequadamente, o que pode levar a um aumento na pressão arterial.

Algumas das causas comuns de hipertensão renal incluem:

* Doença renal policística
* Glomerulonefrite
* Pielonefrite (infecção do trato urinário que alcança os rins)
* Nefropatia diabética
* Doença renovascular (doença das artérias que abastecem os rins)

A hipertensão renal geralmente é tratada abordando a causa subjacente da doença renal. Isso pode incluir medicamentos para controlar a infecção, reduzir a proteína na urina ou dilatar os vasos sanguíneos. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser necessária para corrigir problemas estruturais nos rins.

Se a hipertensão renal não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como insuficiência renal crônica ou falha cardíaca congestiva. Portanto, é importante que as pessoas com hipertensão renal recebam cuidados médicos adequados e sigam rigorosamente os planos de tratamento recomendados por seus profissionais de saúde.

Hipertensão Pulmonar (HP) é uma doença rara e grave que causa um aumento na pressão arterial nos vasos sanguíneos dos pulmões. Normalmente, as artérias pulmonares são finas e flexíveis, o que permite que o sangue flua livremente deles para os pulmões para obter oxigênio. No entanto, em indivíduos com hipertensão pulmonar, essas artérias se tornam restritas, rígidas e inchadas, o que dificulta o fluxo sanguíneo e aumenta a pressão arterial nos pulmões.

A hipertensão pulmonar pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças cardiovasculares, respiratórias e hematológicas subjacentes, uso de drogas ilícitas, exposição a certos toxicos ou, em alguns casos, pode ocorrer sem uma causa clara (idiopática).

Os sintomas da hipertensão pulmonar podem incluir falta de ar, fadiga, desmaios, tonturas, dor no peito e batimentos cardíacos irregulares ou acelerados. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação médica completa, que pode incluir exames fisicos, radiografias de tórax, análises sanguíneas, ecocardiogramas e cateterismos cardíacos direitos.

O tratamento da hipertensão pulmonar geralmente inclui medicamentos específicos para abrir as artérias pulmonares e reduzir a pressão arterial, oxigênio suplementar, exercícios regulares e, em alguns casos, cirurgias como transplante de pulmão. O prognóstico da hipertensão pulmonar varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e do estágio da doença no momento do diagnóstico.

Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Anti-hipertensivos são medicamentos prescritos para tratar a hipertensão arterial, ou pressão alta. A hipertensão ocorre quando as paredes dos vasos sanguíneos sofrem uma força excessiva devido ao fluxo sanguíneo de alta pressão. Isso pode danificar os vasos sanguíneos e outros órgãos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.

Existem vários tipos de medicamentos anti-hipertensivos, cada um com mecanismos de ação únicos para reduzir a pressão arterial:

1. Diuréticos: Ajudam o rim a eliminar excesso de líquido e sódio do corpo, reduzindo assim o volume de sangue e, consequentemente, a pressão arterial.
2. Inibidores da enzima convertidora de angiotensina (IECA): Bloqueiam a formação da angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial.
3. Antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA ou ARBs): Impedem que a angiotensina II se ligue aos receptores, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que reduz a pressão arterial.
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
5. Betabloqueadores: Reduzem o ritmo cardíaco e a força da contração do coração, diminuindo assim a demanda de oxigênio do miocárdio e a pressão arterial.
6. Inibidores dos receptores alfa-adrenérgicos: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
7. Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides (ARMs): Bloqueiam os receptores que regulam o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, reduzindo a pressão arterial.
8. Inibidores da renina: Reduzem a produção de angiotensina I e II, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que diminui a pressão arterial.

Cada medicamento tem seus próprios benefícios e riscos associados, portanto, é importante consultar um médico antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento para hipertensão arterial.

Renina é uma enzima produzida pelos rins, especificamente nos corpúsculos renais dos túbulos contorcidos distais. A sua função principal é desencadear a cascata do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), que desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e no equilíbrio hidroeletrolítico.

A renina converte o angiotensinogênio, uma proteína sérica produzida pelo fígado, em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimula a libertação de aldosterona pela glândula adrenal, o que leva à reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando o volume de fluido extracelular e, consequentemente, a pressão arterial.

A secreção de renina é estimulada por baixos níveis de fluxo sanguíneo renal, baixa concentração de sódio no túbulo distal, e aumento dos níveis de hormona do ciclo rénin-simpático adrenérgica (RSNA). A regulação da renina é um mecanismo complexo envolvendo vários sistemas de feedback negativo para manter a homeostase hemodinâmica e eletrolítica.

Em resumo, a renina é uma enzima crucial no sistema RAAS, responsável por iniciar a cascata que leva à regulação da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrolítico.

Renografia por radioisótopo é um exame de imagem médica que avalia a função e a estrutura dos rins usando um radioisótopo, geralmente Tc-99m mercaptoacetiltriglicina (MAG3) ou Tc-99m diétilentriaminopentaacético (DTPA). Após a injeção do radiofármaco, as câmeras gama detectam os raios gama emitidos pelos rins enquanto o rastreador passa através dos órgãos. As imagens resultantes fornecem informações sobre a velocidade de filtração glomerular (taxa de filtragem dos rins), a função relativa dos rins, a presença de obstruções no trato urinário e outras anormalidades renais. É uma técnica não invasiva e útil na avaliação de doenças renais, incluindo insuficiência renal, hipertensão renovascular e outros distúrbios urológicos.

Displasia Fibromuscular (DFM) é um distúrbio dos vasos sanguíneos que afeta predominantemente as mulheres, particularmente entre os 20 e 50 anos de idade. A condição é caracterizada por um crescimento anormal e desorganizado da camada média da parede arterial, resultando em estenose (restringir ou estreitar o fluxo sanguíneo), dilatação (alargamento anormal) ou aneurismas (bolsas fracas na parede arterial). Embora qualquer artéria possa ser afetada, as mais comuns são as artérias renais e carótidas.

A DFM geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode causar sintomas graves, como hipertensão resistente ao tratamento, dor abdominal, tontura, zumbido no ouvido, sangramento cerebral e insuficiência renal. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como ultrassom Doppler, angiografia por tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

O tratamento da DFM depende dos sintomas e do local da lesão. Em alguns casos, o controle de fatores de risco, como pressão arterial alta e tabagismo, pode ser suficiente. Em outros casos, procedimentos invasivos, como angioplastia e stenting, podem ser necessários para abrir as artérias estreitas ou reparar os aneurismas. A cirurgia também pode ser considerada em casos graves ou complicados.

Hipertensão portal é uma condição médica na qual a pressão no sistema porta do fígado está anormalmente elevada. O sistema porta é uma rede de veias que recebe sangue desoxigenado dos órgãos abdominais e transporta para o fígado, onde o sangue é filtrado e purificado.

A pressão normal no sistema porta é de 5 a 10 mmHg. Quando a pressão é superior a 10 mmHg, é considerada hipertensão portal. A hipertensão portal leve geralmente não causa sintomas, mas a hipertensão portal grave pode causar diversos sintomas e complicações graves, como varizes esofágicas (dilatação anormal de veias no esôfago), ascite (acúmulo de líquido no abdômen), encefalopatia hepática (desordem mental causada por falha hepática) e sangramento gastrointestinal.

A hipertensão portal é frequentemente associada a doenças hepáticas, como cirrose, hepatite e tumores hepáticos. Também pode ser causada por outras condições que obstruam o fluxo sanguíneo no sistema porta, como trombose da veia porta (formação de coágulos sanguíneos na veia porta) ou doença hepática grasosa não alcoólica. O tratamento da hipertensão portal depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos endoscópicos, cirurgias ou transplante de fígado.

A hipertensão maligna é um tipo raro e grave de hipertensão, ou aumento da pressão arterial. É classificada como uma emergência hiperd tensiva, pois pode levar a complicações graves, como danos a órgãos vitais, derrame cerebral, insuficiência cardíaca e morte, se não for tratada imediatamente.

A hipertensão maligna é caracterizada por um rápido aumento na pressão arterial, além de outros sinais e sintomas, como:

* Ritmo cardíaco acelerado (taquicardia)
* Frequência respiratória acelerada (taquipneia)
* Dor de cabeça intensa
* Visão borrada ou alteração na visão
* Dor abdominal
* Confusão ou alteração do estado mental
* Náuseas e vômitos
* Sudorese excessiva
* Fraqueza ou cansaço

A hipertensão maligna geralmente ocorre em indivíduos com história prévia de hipertensão arterial, mas pode também acontecer em pessoas sem antecedentes de pressão alta. Alguns fatores desencadeantes comuns para hipertensão maligna incluem:

* Parada brusca de medicamentos anti-hipertensivos
* Infecções graves
* Desidratação
* Uso de drogas ilícitas, como cocaína ou anfetaminas
* Gravidez e parto

O tratamento da hipertensão maligna geralmente requer hospitalização imediata e cuidados intensivos. O objetivo do tratamento é reduzir rapidamente a pressão arterial para prevenir danos a órgãos vitais. Isso pode ser feito com medicamentos específicos, como fenitoina, nitroprussiato de sódio ou clonidina, administrados por via intravenosa. Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos para controlar a pressão arterial.

A hipertensão maligna pode ser uma condição grave e potencialmente fatal se não for tratada rapidamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato se você tiver sintomas de hipertensão maligna ou se suspeitar que possa estar desenvolvendo essa condição.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.

O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.

Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.

Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.

Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.

Captopril é um fármaco inhibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), usado no tratamento de várias condições cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. Também pode ser usado para tratar doenças renais relacionadas à diabetes e outras condições em que haja disfunção do sistema renina-angiotensina-aldosterona.

A enzima de conversão da angiotensina (ECA) converte a angiotensina I em angiotensina II, uma potente vasoconstritor que aumenta a pressão arterial e estimula a liberação de aldosterona, levando à retenção de líquidos e sodium. A inibição da ECA por captopril resulta em relaxamento dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e redução da pressão arterial.

Os efeitos adversos comuns do captopril incluem tosse seca, cefaleia, tontura, fadiga e náusea. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas graves, como angioedema e anafilaxia. O captopril também pode afetar a função renal e causar hiperpotassemia em indivíduos com doença renal prévia ou diabetes mellitus.

A dose usual de captopril é inicialmente 12,5-25 mg por via oral, duas vezes ao dia, aumentando gradualmente até atingir a dose eficaz mais baixa, geralmente entre 25 e 100 mg, duas ou três vezes ao dia. A dose máxima é de 450 mg por dia. O captopril deve ser administrado com cautela em pacientes idosos, desidratados ou com doença hepática ou renal prévia.

Chlorpheniramine, mais conhecida como clorfeniramina em português, é um antagonista dos receptores H1 da histamina, o que significa que ela bloqueia a ação da histamina no corpo. A histamina é uma substância química natural do organismo que desempenha um papel importante em reações alérgicas e inflamação.

A clorfeniramina é comumente usada como um medicamento de ventilação para tratar sintomas de alergias, como nariz entupido, congestionado ou que escorre, coceira nos olhos, picagem na pele e espirros. Ela também pode ser usada para tratar reações alérgicas às picadas de insetos e outras reações alérgicas agudas.

Como qualquer medicamento, a clorfeniramina pode causar efeitos colaterais, como sonolência, boca seca, visão turva, dificuldade para urinar e confusão mental. Em casos raros, ela pode causar reações alérgicas graves, como anafilaxia. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico ao usar este medicamento e informá-los sobre quaisquer problemas de saúde preexistentes ou outros medicamentos que esteja tomando.

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

A angiotensina II é uma hormona peptídica, derivada da angiotensina I por meio da enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimula a liberação de aldosterona do córtex suprarrenal, o que leva à reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando assim o volume de fluidos corporais e a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II tem propriedades mitogénicas e promove a proliferação celular, o que pode contribuir para a progressão de doenças cardiovasculares e renais. É um importante alvo terapêutico em doenças associadas à hipertensão arterial e disfunção cardiovascular e renal.

O ácido iodo-hipúrico é um composto químico que contém iodeto e ácido hipúrico. É um metabólito final da degradação da tiroid hormona na glândula suprarrenal. É excretado pelos rins na urina. Em condições normais, o ácido iodo-hipúrico é encontrado em pequenas quantidades na urina. No entanto, níveis elevados de ácido iodo-hipúrico podem ser detectados em pacientes com doenças da tireoide ou aqueles que recebem tratamento com compostos que contêm iodeto, como alguns medicamentos para o tratamento de problemas da tireoide.

SHR (Spontaneously Hypertensive Rats) ou "Ratos Espontaneamente Hipertensos" em português, são um tipo de rato de laboratório que desenvolve hipertensão arterial espontânea e naturalmente ao longo do tempo. Eles são geneticamente uniformes e são amplamente utilizados como modelos animais para estudar a fisiopatologia da hipertensão arterial humana e outras doenças cardiovasculares.

Os ratos SHR endogâmicos, por outro lado, são linhagens de ratos SHR que foram inbredados ao longo de gerações para obter um pool genético altamente uniforme e consistente. Isso significa que os ratos dessas linhagens são geneticamente idênticos ou quase idênticos, o que permite a realização de experimentos controlados com alta repetibilidade e precisão.

Em resumo, "Ratos Endogâmicos SHR" refere-se a uma linhagem específica de ratos geneticamente uniformes que desenvolvem hipertensão arterial espontaneamente e são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas.

Radioisótopos de mercúrio se referem a variantes do elemento químico mercúrio que possuem um número diferente de neutrons em seu núcleo, o que resulta em diferentes massas atômicas e níveis de estabilidade. Eles são radioativos, o que significa que eles irradiam partículas subatômicas e eventualmente se desintegram em outros elementos.

Existem vários radioisótopos de mercúrio, incluindo o mercúrio-194, mercúrio-197, mercúrio-201 e mercúrio-203. Estes radioisótopos são frequentemente utilizados em aplicações médicas, como no rastreamento de drogas e na imagiologia médica, devido à sua capacidade de emitir radiação gama detectável. No entanto, é importante notar que o uso de radioisótopos em medicina requer cuidados especiais para garantir a segurança do paciente e dos profissionais de saúde envolvidos no procedimento.

Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.

Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.

A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.

Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.

O Sistema Renina-Angiotensina (SRA) é um mecanismo hormonal complexo que desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, pressão arterial e função renal. Ele consiste em uma cascata de reações enzimáticas que resultam na formação de angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona, que por sua vez promove a reabsorção de sódio e água nos rins.

A cascata começa com a liberação de renina, uma enzima produzida e secretada pelos corpúsculos renais (glomérulos) em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no túbulo distal. A renina converte a angiotensinogênio, uma proteína produzida pelo fígado, em angiotensina I, um decapeptídeo inativo.

Em seguida, a enzima conversora de angiotensina (ECA), presente principalmente nos pulmões e rins, converte a angiotensina I em angiotensina II, um octapeptídeo altamente ativo que causa vasoconstrição dos vasos sanguíneos e estimula a liberação de aldosterona pela glândula adrenal. A aldosterona promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

Além disso, a angiotensina II também estimula a liberação de vasopressina (ADH) pela glândula pituitária posterior, outro hormônio que promove a reabsorção de água nos rins e contribui para o aumento da pressão arterial.

O Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) desempenha um papel crucial na regulação do volume sanguíneo, pressão arterial e homeostase hidroeletrolítica. Diversas condições clínicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, doença renal crônica e diabetes, podem estar relacionadas a disfunções desse sistema hormonal.

O Pentetato de Tecnécio Tc 99m é um composto radioativo usado como agente de contraste em procedimentos de medicina nuclear, especialmente em exames de mieloscintigrafia. É derivado do tecnecio-99m, um isótopo radioativo com uma meia-vida curta (aproximadamente 6 horas), o que o torna adequado para uso clínico devido à sua rápida excreção natural.

Após a administração intravenosa, o Pentetato de Tecnécio Tc 99m é capturado pelos tecidos reticuloendoteliais, como medula óssea e fígado, emitindo radiação gama que pode ser detectada por um detector gama ou câmera gama. Isso permite a visualização e avaliação da função medular óssea e do tecido hematopoético.

Este agente de contraste é frequentemente utilizado em diagnósticos diferenciais de doenças benignas ou malignas que afetam a medula óssea, como anemia, leucemia, metástases ósseas e outras condições hematológicas. Além disso, também pode ser empregado em estudos de perfusão miocárdica e em imagens de fígado e vesícula biliar.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

WKY (Wistar Kyoto) é uma linhagem de rato inicialmente derivada do strain Wistar original, que foi desenvolvido no início do século 20. Eles são frequentemente usados em pesquisas biomédicas como um controle saudável e normativo, uma vez que geralmente não apresentam os fenótipos associados a muitas doenças genéticas ou condições induzidas por drogas.

'Ratos endogâmicos WKY' referem-se a ratos WKY que são geneticamente uniformes e homogêneos, resultantes de um programa de reprodução controlada em que os animais estão relacionados entre si por gerações sucessivas. A endogamia é o processo de se reproduzir animais aparentados durante várias gerações para fixar certos traços genéticos ou características desejadas.

No contexto dos ratos WKY, a endogamia pode ser usada para minimizar a variabilidade genética dentro de um grupo de ratos e maximizar a reprodutibilidade dos resultados experimentais. No entanto, é importante notar que o uso prolongado do endogamia também pode levar ao aumento da prevalência de alelos recessivos deletérios, diminuição da fertilidade e susceptibilidade a certas condições de saúde. Portanto, os programas de reprodução em ratos endogâmicos devem ser cuidadosamente monitorados e gerenciados para garantir o bem-estar animal e a qualidade dos dados experimentais.

Hiperaldosteronismo é um distúrbio hormonal em que a glândula supra-renal produz níveis excessivos de aldosterona, uma hormona que ajuda a regular o equilíbrio de líquidos e sais no corpo. Existem dois tipos principais de hiperaldosteronismo: primário e secundário.

No hiperaldosteronismo primário, a glândula supra-renal produz aldosterona em excesso independentemente dos níveis de potássio ou renina no sangue. Isto geralmente é causado por um tumor benigno na glândula supra-renal (adenoma de Conn) ou por uma sobreactividade das células da glândula supra-renal que produzem aldosterona (hiperplasia da zona glomerulosa).

No hiperaldosteronismo secundário, a produção excessiva de aldosterona é causada por outras condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica ou cirrose hepática. Nestas condições, o corpo tenta compensar a baixa pressão arterial ou o baixo fluxo sanguíneo aumentando a produção de aldosterona para manter o equilíbrio de líquidos e sais no corpo.

Os sintomas do hiperaldosteronismo podem incluir hipertensão arterial, fraqueza muscular, cansaço, dormência ou formigamento nas extremidades, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados, e aumento da micção noturna. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue e urina, e a tomografia computadorizada ou ressonância magnética podem ser usadas para confirmar a presença de um tumor benigno na glândula supra-renal. O tratamento depende da causa subjacente do distúrbio e pode incluir medicamentos, dieta e exercício, ou cirurgia para remover o tumor benigno.

Em termos médicos, a resistência vascular refere-se à força que é oposta ao fluxo sanguíneo durante o seu trânsito através dos vasos sangüíneos. É mediada principalmente pela constrição e dilatação das artérias e arteríolas, as quais são controladas por fatores intrínsecos (tais como a composição do próprio tecido vascular) e extrínsecos (como a atividade simpática do sistema nervoso autónomo, hormonas e outras substâncias vasoativas).

A resistência vascular sistémica é um conceito importante na fisiologia cardiovascular, pois desempenha um papel crucial no determinismo da pressão arterial e do débito cardíaco. Quando a resistência vascular aumenta, o coração necessita trabalhar com maior força para impulsionar o sangue pelos vasos, o que leva a um aumento na pressão arterial sistólica e diastólica. Por outro lado, quando a resistência vascular diminui, o débito cardíaco tende a aumentar enquanto a pressão arterial se mantém relativamente constante ou mesmo pode diminuir.

Alterações na resistência vascular estão associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e outras afecções que possam afetar o sistema circulatório. Portanto, uma boa compreensão dos mecanismos reguladores da resistência vascular é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dessas condições.

Hipertensão Induzida pela Gravidez, também conhecida como Hipertensão Gestacional ou Pre-Eclâmpsia, é uma complicação da gravidez caracterizada por um aumento na pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg, após a semana 20 de gestação em mulheres com pressão arterial normal anteriormente. Geralmente, é acompanhada por proteinúria (presença de proteínas nas urinas) e outros sinais de disfunção dos órgãos alvo, como edema (inchaço), Dor de Cabeça e Visão Borrosa. A Hipertensão Induzida pela Gravidez é uma condição grave que pode resultar em complicações maternas e fetais graves, incluindo parto prematuro, restrição do crescimento fetal, convulsões (eclâmpsia) e insuficiência renal ou hepática. O tratamento geralmente inclui cuidados pré-natais regulares, medicação para controlar a pressão arterial alta, repouso em cama e, em casos graves, hospitalização e parto prematuro induzido.

Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), também conhecidos como ACE (do inglês, Angiotensin-Converting Enzyme) inhibitors, são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares e renais. Eles agem inibindo a enzima conversora de angiotensina, o que impede a formação da angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Como resultado, os IECA promovem a vasodilatação, reduzem a resistência vascular periférica e diminuem a pressão arterial. Além disso, eles também possuem um efeito natriurético, o que ajuda no controle do volume sanguíneo.

Os IECA são frequentemente prescritos para o tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia diabética e doença renal crônica, entre outras condições. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos, dependendo da gravidade da doença e dos objetivos terapêuticos.

Embora os IECA sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, hipotensão ortostática, hipercalemia e insuficiência renal em indivíduos com doença renal prévia. Em casos raros, eles podem também levar ao desenvolvimento de angioedema.

As veias renais são vasos sanguíneos que transportam sangue do rim para o coração. Elas se originam a partir dos túbulos contorcidos proximais em ambos os rins e desembocam na veia cava inferior, que é um grande vaso sanguíneo que leva sangue desoxigenado do corpo de volta ao coração. As veias renais são responsáveis por transportar aproximadamente 25% do volume de sangue total do corpo a cada batimento cardíaco. É importante notar que as veias renais contêm válvulas que impedem o refluxo de sangue para trás. Desordens como trombose da veia renal podem ocorrer e resultar em sintomas como dor na parte inferior das costas, hematuria (sangue na urina) e hipertensão.

A determinação da pressão arterial, também conhecida como medição de pressão arterial, é um procedimento médico que avalia a força com que o sangue está pulsando através dos vasos sanguíneos. É geralmente medido em milímetros de mercúrio (mmHg) e expresso como dois números:

1. Pressão arterial sistólica: Este é o número superior e representa a pressão quando o coração está batendo e empurrando o sangue para fora dos vasos sanguíneos. Normalmente, isso é de aproximadamente 120 mmHg ou menos.

2. Pressão arterial diastólica: Este é o número inferior e representa a pressão quando o coração está relaxando e se enchendo de sangue. Normalmente, isso é de aproximadamente 80 mmHg ou menos.

A determinação da pressão arterial geralmente é realizada usando um esfigmomanômetro (um dispositivo inflável que se enrola em torno do braço) e um estetoscópio. A medição pode ser manual, feita por um profissional de saúde treinado, ou automatizada, usando um dispositivo eletrônico.

A pressão arterial normal varia de pessoa para pessoa e depende de vários fatores, como idade, sexo, peso, estado emocional e outras condições de saúde. Pressões mais altas do que o normal podem indicar hipertensão arterial, um fator de risco para doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva. Pressões mais baixas do que o normal podem indicar hipotensão arterial, que geralmente não é considerada perigosa a menos que cause sintomas como tontura ou desmaio.

Hipertrofia Ventricular Esquerda (HVE) é um termo médico que se refere ao aumento anormal do tamanho e espessura do ventrículo esquerdo do coração. O ventrículo esquerdo é a câmara do coração responsável por receber o sangue rico em oxigênio das veias pulmonares e pumpá-lo para o restante do corpo através da artéria aorta.

A hipertrofia ventricular esquerda geralmente é uma resposta adaptativa do coração a condições de longo prazo que aumentam a pressão no ventrículo esquerdo, como a hipertensão arterial e as doenças valvares cardíacas. No entanto, à medida que o músculo cardíaco se torna mais espesso e rígido, ele pode não ser capaz de se relaxar e encher adequadamente, resultando em uma redução da capacidade de bombeamento do coração.

A hipertrofia ventricular esquerda também pode ser um sinal de outras condições cardíacas graves, como a doença coronária e a miocardiopatia hipertrófica. Em alguns casos, a HVE pode não apresentar sintomas ou causar problemas significativos, mas em outros casos, ela pode levar a insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e outras complicações graves. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiogramas e ressonâncias magnéticas cardíacas.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Hipertensão Ocular é uma condição médica em que a pressão intraocular (pressão do fluido dentro do olho) está persistentemente elevada, geralmente acima de 21 mmHg. A hipertensão ocular em si pode não apresentar sintomas ou causar problemas visuais imediatos, mas é um fator de risco importante para a doença ocular glaucoma. Se não for tratada, a hipertensão ocular pode levar ao dano do nervo óptico e à perda permanente da visão. É importante realizar exames oftalmológicos regulares para detectar e monitorar a pressão intraocular e garantir um tratamento adequado se necessário.

A taxa de filtração glomerular (TFG) é um teste laboratorial usado para avaliar a função renal. É uma medida da velocidade à qual o sangue é filtrado pelos glomérulos, os vasos sanguíneos minúsculos presentes nos rins que ajudam na limpeza do sangue. A TFG é geralmente expressa em mililitros por minuto ou em mililitros por minuto por 1,73 metros quadrados de área de superfície corporal.

A TFG normal varia com a idade, o sexo e o tamanho do indivíduo, mas geralmente é superior a 90 mL/min/1,73m². Uma TFG reduzida pode indicar disfunção renal ou doença renal, como insuficiência renal crônica. É importante notar que a TFG pode ser influenciada por outros fatores, como desidratação, pressão arterial alta e alguns medicamentos, portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Tecnécio Tc 99m Mertiatida é um composto radioativo usado como um agente de diagnóstico por imagem em medicina nuclear. É uma sal de tecnéio-99m (um isótopo de curta duração de tecnécio) do ácido tiocarbonílico, que se une especificamente a receptores de múltiplos tipos de células no corpo humano.

Após a administração intravenosa, o Tecnécio Tc 99m Mertiatida é rapidamente absorvido e distribuído pelo sistema circulatório, permitindo que os profissionais médicos obtenham imagens detalhadas de vários órgãos e sistemas do corpo, como o sistema urinário, túbulos renais, rins e veias. As propriedades radioativas do tecnécio-99m permitem que as imagens sejam capturadas usando uma gama câmera ou um tomógrafo de emissão de pósitrons (PET), fornecendo informações valiosas sobre a função e a estrutura dos órgãos alvo.

A meia-vida do tecnécio-99m é de aproximadamente 6 horas, o que significa que ele decai rapidamente em um isótopo estável, reduzindo assim a exposição à radiação para o paciente e os profissionais médicos. Devido à sua relativa segurança e eficácia, Tecnécio Tc 99m Mertiatida é frequentemente usado em procedimentos de diagnóstico por imagem em todo o mundo.

O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.

A artéria pulmonar é a grande artéria que leva sangue desoxigenado do coração direito para os pulmões, onde ele se oxigena. Ela se divide em duas artérias principais, direita e esquerda, que seguem para cada pulmão respectivamente. A artéria pulmonar tem aproximadamente 5 cm de comprimento e seu diâmetro é de cerca de 3 cm. É uma estrutura anatômica importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue seja oxigenado antes de ser distribuído para os tecidos e órgãos do corpo.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A aldosterona é uma hormona steroide produzida pelas glândulas supra-renais, especificamente pela zona glomerulosa do córtex renal. Ela desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e mineral do corpo, regulando a pressão arterial e o volume sanguíneo.

A produção de aldosterona é estimulada principalmente pela angiotensina II, que é ativada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal ou à queda dos níveis de sódio no sangue. A hormona atua nos rins, aumentando a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal e no ducto coletor, o que leva ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial. Além disso, a aldosterona também promove a excreção de potássio pelos rins, o que ajuda a manter sua concentraação normal no sangue.

Em condições normais, a produção de aldosterona é rigorosamente controlada por mecanismos hormonais e nervosos complexos para garantir um equilíbrio adequado entre os níveis de sódio, potássio e água no organismo. No entanto, em certas condições patológicas, como hiperaldosteronismo primário ou secundário, a produção excessiva de aldosterona pode levar a desequilíbrios hídricos e eletrólitos, levantando preocupações clínicas importantes.

Os Testes de Função Renal (RFT, do inglês Renal Function Tests) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o funcionamento dos rins. Eles avaliam a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquido do sangue, processando e eliminando-os na forma de urina.

Os RFT geralmente incluem os seguintes exames:

1. Nível de Creatinina Sérica: A creatinina é um produto de decomposição muscular que é normalmente filtrada pelos rins e eliminada na urina. Altos níveis de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal.

2. Nível de Ureia no Sangue: A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas, que também é normalmente filtrada e eliminada pelos rins. Altos níveis de ureia podem indicar problemas renais.

3. Relação Uréia/Creatinina: Este teste avalia a relação entre os níveis de ureia e creatinina no sangue, fornecendo informações adicionais sobre o funcionamento dos rins.

4. Clearance da Creatinina: Este teste avalia a taxa à qual os rins estão capazes de limpar a creatinina do sangue. É calculado com base nos níveis de creatinina no sangue e na urina, e na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo.

5. Exame de Urina: Inclui a análise da aparência, cor, odor e conteúdo da urina, incluindo a presença de proteínas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e outros sedimentos.

Estes testes podem ser usados para diagnosticar doenças renais, monitorar o progresso de uma doença renal existente, avaliar a eficácia do tratamento ou determinar a função renal antes de uma cirurgia ou terapia de medicamentos que possam afetar os rins.

Frequência cardíaca (FC) é o número de batimentos do coração por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Em condições de repouso, a frequência cardíaca normal em adultos varia de aproximadamente 60 a 100 bpm. No entanto, a frequência cardíaca pode variar consideravelmente dependendo de uma série de fatores, como idade, nível de atividade física, estado emocional e saúde geral.

A frequência cardíaca desempenha um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos do corpo. É controlada por sistemas complexos que envolvem o sistema nervoso autônomo, hormonas e outros neurotransmissores. A medição da frequência cardíaca pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, desequilíbrios eletróliticos e intoxicações.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Vasodilatadores são substâncias ou medicamentos que causam a dilatação dos vasos sanguíneos, resultando em um aumento do fluxo sanguíneo e uma diminuição da pressão arterial. Eles funcionam relaxando a musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos, o que permite que os vasos se abram ou dilatem, reduzindo assim a resistência vascular periférica e aumentando o débito cardíaco.

Existem diferentes tipos de vasodilatadores, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Inibidores da fosfodiesterase (PDE) - como o sildenafil (Viagra), vardenafil (Levitra) e tadalafil (Cialis) - que causam a relaxação da musculatura lisa dos vasos sanguíneos, especialmente nos tecidos eréteis do pênis.
2. Nitrato - como a nitroglicerina - que causa a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador que atua relaxando a musculatura lisa dos vasos sanguíneos.
3. Calcium antagonists - como o verapamil, nifedipine e diltiazem - que inibem a entrada de cálcio nas células musculares lisas, levando à relaxação dos vasos sanguíneos.
4. Alpha-blockers - como a prazosin e doxazosin - que bloqueiam os receptores alfa-adrenérgicos na musculatura lisa dos vasos sanguíneos, causando sua relaxação e dilatação.
5. Angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitors e angiotensin II receptor blockers (ARBs) - que interferem no sistema renina-angiotensina-aldosterona, reduzindo a vasoconstrição e o crescimento das células musculares lisas dos vasos sanguíneos.

A escolha do tipo de vasodilatador depende da condição clínica do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados. É importante que a prescrição seja feita por um médico qualificado, pois o uso indevido ou excessivo pode causar hipotensão arterial grave e outros efeitos adversos graves.

Pressão arterial é definida como a força que a sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto é pumpado pelo coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida no braço. A pressão arterial normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão arterial: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai e empurra a sangue pelas artérias, enquanto a pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos cardíacos, quando o coração está relaxado.

Uma pressão arterial alta, ou hipertensão, é uma condição médica em que a pressão arterial é consistentemente elevada acima dos níveis normais. A hipertensão não tratada pode levar a sérios problemas de saúde, como doenças cardiovascular, derrames cerebrais e insuficiência renal. Por outro lado, uma pressão arterial baixa, ou hipotensão, pode causar tonturas, desmaios e outros sintomas desagradáveis.

Enalapril é um fármaco inhibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), usado principalmente no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. A droga age inibindo a ação da ECA, uma enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Além disso, o enalapril também aumenta os níveis de bradicinina, uma substância que dilata os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial. A droga está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, tontura, cansaço e aumento do potássio sérico.

Losartan é um fármaco do grupo dos antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA-II), usado principalmente no tratamento da hipertensão arterial e da insuficiência cardíaca. Também pode ser empregado na proteção da função renal em pacientes com diabetes tipo 2 e nefropatia diabética. O losartan age bloqueando os efeitos da angiotensina II no organismo, o que resulta em uma diminuição da resistência vascular periférica e do volume sanguíneo circulante, além de reduzir a remodelação cardiovascular adversa. A dose usual varia entre 25 a 100 mg por via oral, uma vez ao dia. Os efeitos secundários mais comuns incluem cansaço, tontura, desmaios, hiperpotassemia e alterações no sistema renal.

Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.

Hipertensão intracraneana (HIC) é um termo médico que se refere a uma condição em que a pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) e da pressão sanguínea dentro do crânio estão elevadas. O líquido cefalorraquidiano é um fluido que circula ao redor do cérebro e da medula espinhal, protegendo-os e amenizando os choques. Normalmente, a pressão do LCR é mantida em níveis estáveis, mas certas condições podem levar a um aumento dessa pressão, resultando em hipertensão intracraniana.

Existem duas categorias principais de hipertensão intracraneana:

1. Hipertensão intracraneana primária (ou idiopática): É a forma mais comum e ocorre sem uma causa claramente identificável. Também é conhecida como pseudotumor cerebrial, pois seus sintomas podem ser semelhantes aos de um tumor cerebral. A condição afeta predominantemente jovens adultas e mulheres em idade fértil.

2. Hipertensão intracraneana secundária: É menos comum e ocorre como resultado de uma doença ou condição subjacente, como um tumor cerebral, hemorragia subaracnóide, abcesso cerebral, infecção meníngea, aumento de volume da glândula pituitária, uso de determinados medicamentos (como esteroides e tetraciclinas), hipertireoidismo ou outras condições.

Os sintomas mais comuns da hipertensão intracraneana incluem:

- Dor de cabeça pulsátil, que piora ao longo do dia e pode ser desencadeada pelo esforço físico, tosse ou mudanças na posição da cabeça.
- Náuseas e vômitos
- Visão turva ou perda de visão (especialmente em casos graves)
- Zumbido nos ouvidos ou tontura
- Desmaios ou confusão
- Problemas de equilíbrio e coordenação

O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, imagens médicas (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e análises do líquido cefalorraquidiano. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para reduzir a pressão intracraniana, drenagem do líquido cefalorraquidiano ou cirurgia em casos graves ou persistentes. Em alguns casos de hipertensão intracraneana idiopática (sem causa identificável), o tratamento pode incluir a administração de corticosteroides, diuréticos e analgésicos para controlar os sintomas.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Arteriosclerose é a designação geral para o endurecimento e engrossamento das paredes arteriais, que normalmente são elásticas e flexíveis. Este processo ocorre gradualmente ao longo do tempo e pode ser causado por vários fatores, como a acumulação de gordura, colesterol e outras substâncias nos vasos sanguíneos (conhecida como aterosclerose), pressão alta, diabetes, tabagismo, idade avançada e genes.

A arteriosclerose pode levar ao estreitamento ou bloqueio das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo. Isso pode causar diversos problemas de saúde, tais como doença cardiovascular, derrame cerebral, insuficiência renal e outras complicações graves. É importante controlar os fatores de risco para prevenir ou retardar a progressão da arteriosclerose e manter a saúde cardiovascular.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Vasoconstrictores são substâncias ou medicamentos que causam a constrição dos vasos sanguíneos, resultando em uma diminuição do diâmetro dos vasos e um aumento na resistência vascular periférica. Esse efeito leva a uma redução do fluxo sanguíneo e um consequente aumento na pressão arterial. Alguns exemplos de vasoconstrictores naturais incluem a noradrenalina e a angiotensina II, enquanto que alguns exemplos de vasoconstrictores medicamentosos incluem a fenilefrina e a oxedrinA. Essas substâncias são frequentemente usadas no tratamento de hipotensão ou choque, mas seu uso excessivo ou indevido pode levar a efeitos adversos graves, como hipertensão arterial, dor de cabeça, náuseas e palpitações.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

O ácido pentético, também conhecido como ácido edético, é um agente quelante que pode se ligar a íons metálicos e formar complexos estáveis. É usado em medicina para tratar envenenamento por metais pesados, como chumbo e mercúrio. Também é usado em alguns procedimentos médicos, como no reprocessamento de equipamentos de diálise, para remover depósitos calcários. Além disso, o ácido pentético tem propriedades antimicrobianas e é às vezes adicionado a cosméticos e produtos alimentícios como conservante.

Cardiomegaly é um termo médico que se refere ao aumento de tamanho do coração. Pode ser causada por diversas condições, como doenças cardíacas, hipertensão arterial, anormalidades no ritmo cardíaco (arritmias) ou doenças pulmonares que levam a um aumento da pressão no coração. Em alguns casos, a cardiomegalia pode ser assintomática e detectada apenas em exames de imagem, como radiografias de tórax ou ecocardiogramas. No entanto, em outras situações, os sintomas podem incluir falta de ar, dificuldade para respirar, cansaço e inchaço nas pernas. O tratamento da cardiomegalia depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outros tipos de intervenções terapêuticas.

Desoxicorticosterona é um hormônio esteróide natural produzido principalmente pela glândula adrenal. É classificado como um mineralocorticoide, o que significa que desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de eletrólitos e fluidos no corpo, especialmente na reabsorção de sódio e excreção de potássio.

A desoxicorticosterona tem uma estrutura química semelhante à cortisol, mas com um grupo funcional adicional em sua molécula. Embora a desoxicorticosterona não tenha atividade glucocorticoide (que é responsável por regulagem do metabolismo e respostas inflamatórias), ela tem propriedades mineralocorticoides fortes, o que significa que ela influencia a manutenção da pressão arterial e o volume de fluido extracelular.

Embora a desoxicorticosterona seja um hormônio importante no corpo humano, é menos conhecida do que outros hormônios adrenais, como cortisol ou aldosterona. No entanto, ela pode ser usada clinicamente em formas sintéticas para tratar certas condições, como insuficiência adrenal e hipercaliemia (níveis altos de potássio no sangue).

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Retinopatia Hipertensiva é um termo usado para descrever alterações no vasculatura retiniano causadas por hipertensão arterial (pressão alta). Essas alterações podem incluir:

1. Espessamento e engrossamento da parede dos vasos sanguíneos
2. Narrowing (estreitamento) ou even closure (fechamento) of the retinal arterioles and venules
3. Formation of small aneurysms or microaneurysms
4. Presence of hemorrhages (bleeding) in different layers of the retina, including dot-blot and flame-shaped hemorrhages
5. Cotton wool spots, which represent infarctions of the nerve fiber layer
6. Exudates, which are lipid deposits that can occur as a result of leakage from damaged blood vessels
7. Optic disc edema, which is swelling of the optic nerve head due to fluid accumulation
8. Papilledema, which is a serious form of optic disc edema that can lead to vision loss if not treated promptly
9. In severe cases, retinal neovascularization (growth of new, abnormal blood vessels) may occur, which can further increase the risk of bleeding and vision loss.

Retinopatia Hipertensiva pode ser classificada em graus de leve a grave, dependendo da extensão e gravidade das alterações retinianas. Geralmente, quanto mais cedo a hipertensão arterial for diagnosticada e tratada, menor será o risco de desenvolver retinopatia hipertensiva e danos permanentes à visão.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Hipertrofia ventricular direita (HVD) é um termo usado em medicina para descrever o aumento anormal do tamanho e espessura do músculo cardíaco da cavidade do ventrículo direito do coração. O ventrículo direito é uma das câmaras inferiores do coração, responsável por receber sangue desoxigenado do corpo e pumpá-lo para os pulmões para ser oxigenado.

A hipertrofia ventricular direita geralmente ocorre em resposta a algum tipo de pressão ou volume aumentado no ventrículo direito, como é visto em doenças cardiovasculares como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hipertensão pulmonar, doença valvar cardíaca, insuficiência cardíaca direita ou outras condições que causam aumento da resistência vascular pulmonar.

A HVD pode ser assintomática no início, mas à medida que a doença progressa, os sintomas podem incluir falta de ar, cansaço, dor no peito e edema nas pernas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como ecocardiograma ou ressonância magnética cardíaca, que podem avaliar o tamanho e espessura do ventrículo direito, além da função cardíaca geral. O tratamento depende da causa subjacente da HVD e pode incluir medicamentos, oxigênio suplementar, intervenções cirúrgicas ou transplante de coração, se for necessário.

Na dieta, cloreto de sódio é um composto químico comum também conhecido como sal de cozinha ou sal de mesa. É formado por uma combinação de cloro e sódio e é frequentemente usado para adicionar sabor aos alimentos. No entanto, o cloreto de sódio também desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e do equilíbrio de fluidos no corpo.

Embora seja essencial em pequenas quantidades, um consumo excessivo de cloreto de sódio pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiováculares e doenças renais. Por isso, é geralmente recomendado que as pessoas limitem a ingestão diária de cloreto de sódio a no máximo 2,3 gramas (ou cerca de um teaspoon) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

É importante notar que o cloreto de sódio pode estar presente em muitos alimentos processados e em conservas, portanto, é importante ler as etiquetas dos alimentos cuidadosamente para ter certeza de não consumir quantidades excessivas de sal.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) é um método não invasivo de avaliar a pressão arterial ao longo de um período prolongado, geralmente 24 horas. É utilizada para avaliar a variação da pressão arterial durante o dia e noite, bem como para diagnosticar e acompanhar o tratamento de hipertensão (pressão alta) e hipotensão (pressão baixa).

O procedimento consiste em utilizar um dispositivo eletrônico portátil que se prende à cintura do paciente e está conectado a um manguito inflável colocado no braço. O dispositivo infla o manguito periodicamente, a intervalos regulares, para medir a pressão arterial em momentos diferentes do dia e da noite, enquanto o paciente realiza suas atividades diárias normais.

Os dados coletados durante o período de monitorização são armazenados no dispositivo e podem ser transferidos para um computador para análise posterior. A análise dos dados permite avaliar as variações da pressão arterial ao longo do dia e da noite, identificar possíveis episódios de hipertensão ou hipotensão e avaliar a eficácia do tratamento medicamentoso.

Em resumo, a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial é uma ferramenta importante na avaliação e manejo da pressão arterial, fornecendo informações mais precisas e completas do que as medidas isoladas em consultório médico.

O Receptor Tipo 1 de Angiotensina (AT1R) é um tipo de receptor que se liga à angiotensina II, um peptídeo vasoconstritor e hormona do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Esse sistema desempenha um papel crucial na regulação do volume sanguíneo e pressão arterial.

A ligação da angiotensina II ao AT1R estimula uma variedade de respostas celulares, incluindo vasoconstrição (contração dos músculos lisos das artérias, levando a um aumento na pressão arterial), proliferação e diferenciação celular, além da liberação de hormônios e citocinas. O AT1R também desempenha um papel importante no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, e aterosclerose.

Além disso, o AT1R é alvo de drogas antihipertensivas, como os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA), que bloqueiam a ligação da angiotensina II ao AT1R, levando a uma diminuição na pressão arterial e proteção contra danos cardiovasculares.

Tetrazolium (tetrazóis) é um composto orgânico que é usado em vários testes bioquímicos e histológicos. Ele é frequentemente usado como indicador de redução, onde é convertido em um produto colorido quando reduzido por sistemas enzimáticos ou outros agentes redutores.

Em medicina e patologia, uma solução de sale de tetrazolium (como o sal sódico do 3,5-dissodifeniltetrazolium-brometo ou o sal sódico do 2,3-bis(2-metoxi-4-nitro-5-sulfonftalien)-5-carboxanilido-tetrazolium) é frequentemente usada em estudos de citotoxicidade e viabilidade celular. As células vivas reduzem o tetrazolium, resultando na formação de fortes corantes vermelhos ou roxos, enquanto as células mortas não conseguem fazer essa redução e permanecem incolores. Dessa forma, a coloração das células pode ser usada como um indicador da viabilidade celular.

No entanto, é importante notar que os testes de tetrazolium têm algumas limitações e podem não ser precisos em todas as situações. Além disso, alguns fatores, como a presença de certas enzimas ou substâncias químicas, podem interferir no resultado do teste. Portanto, é sempre importante interpretar os resultados com cuidado e considerar outras evidências para chegar a uma conclusão final.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Os "Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II" (também conhecidos como ARBs, do inglês "Angiotensin II Receptor Blockers") são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de várias condições médicas, especialmente relacionadas à pressão arterial alta e insuficiência cardíaca.

Esses fármacos atuam bloqueando o receptor tipo 1 da angiotensina II, uma substância química no corpo que causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Dessa forma, os ARBs promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão arterial e o esforço cardíaco.

Além disso, os bloqueadores do receptor tipo 1 de angiotensina II podem ajudar a proteger os rins de danos causados pela diabetes e outras condições médicas. Eles também podem ser usados em conjunto com outros medicamentos para tratar a insuficiência cardíaca e prevenir a progressão da doença renal crônica.

Alguns exemplos de ARBs incluem:

* Losartan (Cozaar)
* Valsartan (Diovan)
* Candesartan (Atacand)
* Irbesartan (Avapro)
* Telmisartan (Micardis)
* Olmesartan (Benicar)
* Eprosartan (Teveten)
* Azilsartan (Edarbi)

Como qualquer medicamento, os ARBs podem causar efeitos colaterais e interações com outros fármacos. É importante que sejam utilizados apenas sob orientação médica e com o devido monitoramento dos níveis de pressão arterial e função renal.

Monocrotalina é um composto tóxico encontrado em algumas plantas do gênero Crotalaria, que inclui várias espécies de leguminosas. A monocrotalina pertence a uma classe de toxinas naturais conhecidas como pirrolizidínicos alcalóides. Essas toxinas podem causar danos ao fígado e outros órgãos, especialmente quando ingeridas em grandes quantidades ou por longos períodos de tempo. A monocrotalina também pode ser usada em pesquisas laboratoriais para induzir doenças pulmonares e hepáticas em modelos animais.

Em contato com a pele ou inalação, a monocrotalina pode causar irritação e sintomas respiratórios leves. No entanto, o consumo de alimentos contaminados com essa toxina pode resultar em sintomas mais graves, como náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, icterícia (cor da pele e olhos amarela), edema (inchaço) e danos ao fígado e rins. Em casos severos, a exposição à monocrotalina pode levar a insuficiência hepática e morte.

Para minimizar os riscos associados à exposição à monocrotalina, é importante evitar o consumo de sementes ou folhas de plantas do gênero Crotalaria e garantir que alimentos para animais e humanos estejam livres de contaminação por essas toxinas. Além disso, em ambientes laboratoriais, é crucial seguir protocolos de segurança adequados ao manipular monocrotalina e outras toxinas semelhantes.

Complicações Cardiovasculares na Gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema cardiovascular durante a gravidez e podem colocar a mãe e o bebê em risco. Essas complicações podem incluir:

1. Hipertensão Gestacional: A pressão arterial da mulher grávida aumenta significativamente, geralmente após a 20ª semana de gravidez, em indivíduos sem história prévia de hipertensão. Em alguns casos, isso pode evoluir para pré-eclampsia ou eclampsia, que são condições graves que podem ameaçar a vida.

2. Pré-eclampsia: É uma complicação grave da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, geralmente nos rins. Pode causar proteinúria (perda de proteínas nas urinas), edema (inchaço) e outros sintomas. A pré-eclampsia aumenta o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de poder evoluir para eclampsia, uma condição potencialmente fatal que inclui convulsões.

3. Doença Cardiovascular Prévia: Mulheres com doenças cardiovasculares pré-existentes, como doença coronariana, valvopatias, miocardiopatias ou arritmias, podem experimentar complicações durante a gravidez. O aumento do volume sanguíneo e as alterações hormonais da gravidez podem exacerbar essas condições.

4. Tromboembolismo: Durante a gravidez, o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) aumenta devido à hipercoagulabilidade fisiológica associada à gravidez. O uso de dispositivos intrauterinos e cirurgias abdominais podem também aumentar o risco de tromboembolismo.

5. Hipertensão Gestacional: A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg ou diastólica ≥90 mmHg em duas ocasiões separadas, com pelo menos quatro horas de intervalo, após a semana 20 de gravidez. A hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclampsia e é um fator de risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações maternas e fetais.

6. Cardiomiopatia Peripartum: É uma doença cardíaca rara que ocorre durante a gravidez ou no pós-parto, geralmente dentro de um mês após o parto. A cardiomiopatia peripartum é caracterizada por insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda sem causa aparente.

7. Outras complicações cardiovasculares: Outras complicações cardiovasculares que podem ocorrer durante a gravidez incluem arritmias, embolia pulmonar e dissecação da artéria coronária. O risco de desenvolver essas complicações pode ser aumentado por fatores como história prévia de doença cardiovascular, idade materna avançada, obesidade e tabagismo.

A gravidez é um período de grande vulnerabilidade para o sistema cardiovascular da mulher. As alterações hemodinâmicas e hormonais que ocorrem durante a gravidez podem exacerbar as doenças cardiovasculares pré-existentes ou desencadear novos eventos cardiovasculares. É importante que as mulheres com doença cardiovascular recebam cuidados adequados antes, durante e após a gravidez para minimizar os riscos para a mãe e o feto. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas de complicações cardiovasculares e estar preparados para fornecer tratamento oportuno e adequado se necessário.

A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.

Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.

Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

Angiotensina I é um peptídeo inactivo composto por 10 aminoácidos que resulta da ação da enzima renina sobre o angiotensinogênio, uma proteína sintetizada no fígado e libertada para a corrente sanguínea. A angiotensina I é rapidamente convertida em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da libertação de aldosterona, por uma enzima chamada conversão de angiotensina (ECA). A via da renina-angiotensina-aldosterona desempenha um papel importante no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrólito.

A definição médica de Angiotensina I é: "Um decapéptido inactivo formado pela ação da enzima renina sobre o angiotensinogênio, que é convertido em angiotensina II pela enzima conversão de angiotensina (ECA), tendo um papel importante no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hidroeletrólito."

Urografia é um exame de imagem usado para avaliar o sistema urinário, que inclui os rins, ureteres e bexiga. Neste procedimento, um meio de contraste é introduzido na veia do paciente, geralmente no braço, e é gradualmente excretado pelos rins nos ureteres e bexiga. A passagem do meio de contraste através do sistema urinário é então acompanhada por meio de radiografias ou imagens fluoroscópicas, fornecendo detalhes sobre a estrutura e função dos órgãos.

Existem dois tipos principais de urografia: urografia simples (ou intravenosa) e urografia retrógrada. A urografia simples é o tipo mais comum e envolve a administração de um único contraste antes da série de radiografias. Já a urografia retrógrada é usada quando há suspeita de problemas nos ureteres inferiores ou na bexiga, e consiste em inserir o meio de contraste diretamente nos ureteres ou bexiga por meio de um cateter.

A urografia pode ajudar a diagnosticar várias condições, como cálculos renais, tumores, estenose (estreitamento) dos ureteres e outras anormalidades do sistema urinário. No entanto, com a introdução de técnicas de imagem mais avançadas e menos invasivas, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), a urografia tem sido progressivamente substituída por esses métodos.

Espironolactona é um fármaco diurético, ou seja, aumenta a produção de urina. Trata-se de um antagonista dos receptores da aldosterona, o que significa que bloqueia os efeitos da aldosterona no corpo. A aldosterona é uma hormona responsável pelo controle do equilíbrio de líquidos e sais no organismo.

A espironolactona é frequentemente utilizada no tratamento de:

* Hipertensão arterial (pressão alta)
* Insuficiência cardíaca congestiva
* Cirrose hepática com ascites resistente a diuréticos
* Síndrome de Conn (hiperaldosteronismo primário)

Além disso, também pode ser empregada no tratamento da hirsutismo (crescimento excessivo de pelos em mulheres) e na prevenção do cancro da ovário em mulheres com alto risco.

Os efeitos adversos mais comuns incluem:

* Desequilíbrios eletróliticos (baixo nível de potássio no sangue)
* Dor de cabeça
* Tontura
* Náusea
* Fraqueza
* Cansaço
* Irregularidades menstruais em mulheres

Em casos raros, pode ocorrer:

* Rash cutâneo
* Dor abdominal
* Confusão mental
* Tremores
* Níveis elevados de potássio no sangue (hipercalemia)

A espironolactona é geralmente bem tolerada, mas os pacientes devem ser acompanhados regularmente por um médico para monitorar os níveis de eletrólitos e garantir que o tratamento esteja sendo eficaz.

Vasoconstrição é um termo médico que se refere à constrição ou narrowing dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição do fluxo sanguíneo nessas áreas. Isso acontece quando as paredes musculares das artérias e arteríolas se contraem, levando a um estreitamento do lumen (o interior do vaso sanguíneo).

Existem vários fatores que podem desencadear a vasoconstrição, incluindo:

1. Resposta do sistema nervoso simpático: Em situações de stress ou perigo, o corpo se prepara para uma resposta "luta ou fuga". Nesse processo, as glândulas suprarrenais secretam hormônios como a adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição em várias partes do corpo, auxiliando no aumento da pressão arterial e direcionando o fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos.

2. Hormônios: Além dos hormônios relacionados à resposta "luta ou fuga", outros hormônios, como a angiotensina II e a aldosterona, também podem desencadear vasoconstrição. A angiotensina II é produzida pela renina, uma enzima liberada pelos rins em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal. A aldosterona é secretada pelas glândulas suprarrenais e promove a retenção de líquidos e sódio, aumentando o volume sanguíneo e, consequentemente, a pressão arterial.

3. Fatores locais: Substâncias químicas liberadas em resposta à inflamação ou dano tecidual, como as prostaglandinas e leucotrienos, podem causar vasoconstrição local. Isso pode ajudar a conter hemorragias e promover a cura de feridas.

4. Doenças: Algumas doenças, como a hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, doença renal crônica e diabetes, podem levar ao desenvolvimento de vasoconstrição crônica. Isso pode contribuir para o agravamento dos sintomas e complicações associadas a essas condições.

A vasoconstrição desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos. No entanto, uma vasoconstrição excessiva ou prolongada pode levar a complicações graves, como hipertensão arterial, dano tecidual e insuficiência cardíaca congestiva. Portanto, é crucial manter um equilíbrio adequado entre a vasoconstrição e a vasodilatação para garantir a saúde cardiovascular e a integridade dos tecidos.

O Núcleo Hipotalâmico Paraventricular (PVN) é um importante aglomerado de neurônios localizados no hipocampo, uma região do cérebro responsável por regular diversas funções homeostáticas e comportamentais. O PVN desempenha um papel crucial na regulação da fisiologia do equilíbrio hidrossal e energético, além de participar ativamente no controle da resposta ao estresse.

Este núcleo é dividido em duas principais subregiões: magnocelular e parvocelular. A população magnocelular sintetiza e secreta hormônios neurohipofisários, tais como a oxitocina e a vasopressina, enquanto que as células parvocelulares sintetizam e secretam neuropeptídeos e neurotransmissores que desempenham papéis importantes na regulação do equilíbrio hidrossal, pressão arterial, apetite e consumo de alimentos, além da resposta ao estresse.

Além disso, o PVN também é um local importante para a integração de sinais provenientes de diferentes sistemas do corpo, como o sistema nervoso simpático e parasimpático, sistema endócrino e sistema imune, bem como de estímulos ambientais, como a privação de sono ou exercício físico. Desta forma, o Núcleo Hipotalâmico Paraventricular desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase do organismo e no controle das respostas adaptativas às mudanças ambientais e internas.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

As angiotensinas são peptídeos (pequenas proteínas) que desempenham um papel importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona, um mecanismo hormonal crucial na regulação do volume de fluidos e pressão arterial no corpo.

Existem duas principais angiotensinas: Angiotensina I e Angiotensina II. A angiotensina I é uma molécula inativa, derivada do decapeptídeo angiotensinogênio, por meio da ação da enzima conversora de angiotensina (ECA). Posteriormente, a angiotensina I é convertida em angiotensina II pela enzima convertase de angiotensina 2 (ACE2) ou por outras proteases.

A angiotensina II é um octapeptídeo potente vasoconstritor, o que significa que ela estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a liberação de aldosterona, uma hormona produzida pelas glândulas supra-renais, que promove a reabsorção de sódio e água nos rins, aumentando o volume sanguíneo e pressão arterial adicionalmente.

Além de seus efeitos vasoconstritores e na regulação do volume de fluidos e pressão arterial, as angiotensinas também desempenham outras funções fisiológicas, como a modulação da crescimento e diferenciação celular, inflamação e resposta ao estresse.

Medicamentos como inibidores da ECA (por exemplo, captopril, enalapril) e antagonistas dos receptores de angiotensina II (por exemplo, losartan, valsartan) são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença renal crônica, pois interferem na cascata das angiotensinas, reduzindo a atividade da angiotensina II e, assim, diminuindo a pressão arterial e protegendo os órgãos-alvo.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Proteinúria é um termo médico que se refere à presença excessiva de proteínas na urina. A proteína mais comumente detectada neste contexto é a albumina, uma proteína sérica de pequeno tamanho. Em condições normais, apenas pequenas quantidades de proteínas são excretadas na urina porque as proteínas maiores, como a albumina, geralmente são muito grandes para passar pelos filtros dos glomérulos renais. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais, lesões nos rins ou outras condições que danificam os glomérulos, a permeabilidade dos filtros renais pode ser alterada, permitindo que as proteínas maiores passem para a urina.

A proteinúria é frequentemente classificada em leve (30-300 mg/dia), moderada (300-3000 mg/dia) ou grave (> 3000 mg/dia) com base na quantidade de proteína detectada na urina. A proteinúria pode ser intermitente ou persistente, dependendo da frequência e da duração da presença de proteínas na urina.

A detecção de proteinúria pode ser um sinal de doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite, nefropatia diabética ou pielonefrite, entre outras. Também pode estar presente em doenças sistêmicas que afetam os rins, como lupus eritematoso sistêmico ou amiloidose. Portanto, é importante que a proteinúria seja avaliada e tratada adequadamente para prevenir danos renais adicionais e outras complicações de saúde.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

Endotelina-1 é uma peptídeo potente e duradouro, vasoconstritor e pro-inflamatório, produzido por células endoteliais. É um membro da família de peptídeos da endotelina que também inclui endotelinas 2 e 3. A endotelina-1 desempenha um papel importante na regulação da função vascular, incluindo a modulação do tónus vascular, a proliferação celular e a sobrevivência, a permeabilidade vascular e as respostas inflamatórias.

A endotelina-1 actua por meio de dois tipos de receptores acoplados à proteína G, ETAR e ETBR, que estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o coração, os pulmões, o cérebro e o rins. A ativação dos receptores da endotelina leva a uma variedade de respostas celulares, como a contração vascular, a proliferação e migração celular, a produção de espécies reactivas de oxigénio e a sinalização intracelular.

A endotelina-1 desempenha um papel patofisiológico em várias doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, a insuficiência cardíaca congestiva, a doença vascular periférica e o acidente vascular cerebral. Além disso, está implicada no desenvolvimento de fibrose pulmonar, câncer e outras doenças. O bloqueio dos receptores da endotelina tem sido alvo de terapias para o tratamento de várias doenças cardiovasculares e respiratórias.

Teprotumumab é um medicamento aprovado para tratamento da tiroideopatia de Graves, uma doença autoimune que causa hipertireoidismo (níveis elevados de hormônios tireoidianos no sangue) e exoftalmia (olhos protuberantes). Teprotumumab é um anticorpo monoclonal que se une a uma proteína chamada receptor do fator de crescimento insulínico-1 (IGF-1R), o que leva à redução da inflamação e do tamanho dos músculos envolvidos nos olhos. É administrado por infusão intravenosa a cada 3 semanas, com um total de 8 infusões. Os efeitos colaterais podem incluir náuseas, diarreia, cansaço, diminuição do apetite, perda de peso e alterações no gosto.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

As arteríolas são pequenas ramificações terminais das artérias que se encontram no sistema circulatório. Elas têm diâmetros que variam entre 10 a 100 micrômetros e desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e na pressão arterial sistêmica, devido à sua capacidade de contrair e relaxar em resposta a estímulos nervosos e hormonais.

As paredes das arteríolas são compostas por uma camada única de células musculares lisas, que podem se contrairem para reduzir o diâmetro do lumen (o espaço interno da artéria) e, assim, restringir o fluxo sanguíneo. Ao mesmo tempo, essa ação causa um aumento na resistência vascular periférica, o que leva a um aumento na pressão arterial sistêmica.

Em condições de repouso ou quando é necessário reduzir a pressão arterial, as células musculares lisas das arteríolas podem relaxar, dilatando o lumen e diminuindo a resistência vascular periférica, resultando em uma diminuição da pressão arterial.

As arteríolas também desempenham um papel importante no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes, pois são as principais estruturas que regulam a quantidade de sangue que é fornecida aos diferentes órgãos e tecidos do corpo.

Em resumo, as arteríolas são pequenas artérias que desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo, pressão arterial e no processo de troca gasosa entre o sangue e os tecidos circundantes.

Peptidil dipeptidase A, também conhecida como angiotensina-conversão enzima (ACE) ou quiteinase II, é uma enzima importante no sistema renina-angiotensina-aldosterona. Ela catalisa a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da aldosterona, que por sua vez aumenta a reabsorção de sódio e água nos rins, levando a um aumento na pressão arterial. Além disso, a peptidil dipeptidase A também desempenha um papel na inativação da bradicinina, um potente vasodilatador e inflamatório. Inibidores da enzima são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

A ultrasonografia Doppler dupla, também conhecida como doppler duplex ou ecodoppler duplex, é um exame diagnóstico por imagem que combina a ultrassonografia (ecografia) com o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos.

Neste exame, dois transdutores são utilizados: um transdutor de alta frequência que fornece a imagem anatômica dos vasos sanguíneos e outro transdutor com uma frequência mais baixa que avalia o fluxo sanguíneo através do efeito Doppler. O efeito Doppler é a mudança na frequência dos ultrassons que ocorre quando eles se refletem em objetos em movimento, como glóbulos vermelhos em um vaso sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler dupla fornece informações detalhadas sobre a velocidade, direção e volume do fluxo sanguíneo, o que é útil na avaliação de doenças vasculares, como trombose venosa profunda, estenose arterial e aneurismas. Além disso, este exame pode ser usado para avaliar a circulação sanguínea em órgãos, como o fígado e os rins, e para guiar procedimentos terapêuticos, como biopsias e angioplastias.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Furosemida é um poderoso diurético de loop, usado no tratamento de diversas condições clínicas que requerem eliminação de líquidos corporais, como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, cirrose hepática e hipertensão arterial. Agindo no túbulo contorcido distal do néfron, a furosemida inibe a reabsorção de sódio, potássio e cloro, aumentando a excreção urinária desses eletrólitos e água, além de reduzir o volume sanguíneo e, consequentemente, a pré-carga cardíaca.

Embora sua ação diurética seja benéfica em muitos casos, é importante ressaltar que seu uso excessivo ou inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e déficits de volume, especialmente em pacientes idosos, desidratados ou com função renal comprometida. Portanto, sua prescrição deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, considerando os fatores individuais do paciente e acompanhada de monitoramento regular dos níveis séricos de eletrólitos e função renal.

Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

Angiografia digital é um exame de imagem que permite a visualização dos vasos sanguíneos em detalhes, utilizando equipamentos digitais para captar as imagens. Neste procedimento, um contraste é injectado nos vasos sanguíneos e as imagens são obtidas através de raios-X enquanto o contraste circula pelos vasos. A angiografia digital pode ser utilizada para avaliar diferentes condições vasculares, como estenose (estreitamento) ou aneurisma (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos, em diversas partes do corpo, tais como o cérebro, coração, pulmões, abdômen e membros inferiores. A vantagem da angiografia digital em relação à angiografia convencional é a possibilidade de obter imagens de alta qualidade com menores doses de radiação e a capacidade de processar as imagens eletronicamente para uma melhor análise.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

Receptores de angiotensina referem-se a proteínas encontradas na membrana celular que se ligam à angiotensina, um peptídeo formado pela ação da enzima conversora de angiotensina sobre o inativo decapeptide angiotensinogeno. Existem dois principais tipos de receptores de angiotensina: o Receptor de Angiotensina II Tipo 1 (AT1) e o Receptor de Angiotensina II Tipo 2 (AT2).

O AT1 é o receptor primariamente responsável por mediar os efeitos vasoconstritores, secretores de aldosterona e promotores de crescimento da angiotensina II. O AT2, por outro lado, tem efeitos opostos aos do AT1, incluindo vasodilatação, anti-proliferação e apoptose.

Os receptores de angiotensina desempenham um papel crucial no sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial e o equilíbrio hidroeletrólito. Medicações como os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARAII ou sartans) e os inhibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) atuam bloqueando a ligação da angiotensina II ao receptor AT1, com o objetivo de reduzir a pressão arterial e proteger o coração e os rins em doenças cardiovasculares e renais.

Endartectomy is a surgical procedure that aims to remove the accumulated plaque from the inner lining of an artery, which is known as the endothelium. This procedure is most commonly performed on the carotid arteries, located in the neck, to prevent stroke. The surgery involves making an incision into the artery, removing the plaque, and then repairing the artery. Endartectomy helps restore normal blood flow and reduce the risk of serious complications such as stroke or limb loss caused by narrowed or blocked arteries due to atherosclerosis.

Pseudotumor cerebri, também conhecido como hipertensão intracraniana idiopática (HII), é uma condição caracterizada por um aumento na pressão do líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro do crânio sem haver uma causa óbvia ou identificável, como uma tumora cerebral ou outra lesão. A pressão intracraniana elevada pode causar sintomas semelhantes aos de um tumor cerebral, daí o nome "pseudotumor".

Os sintomas mais comuns do pseudotumor cerebri incluem:

* Dor de cabeça severa e pulsante, geralmente na parte de trás da cabeça e que piora ao longo do dia ou durante a noite;
* Visão turva ou perda parcial da visão, especialmente em campos periféricos (visão de túnel);
* Zumbido nos ouvidos (tinnitus) ou perda auditiva;
* Dor no pescoço e nas costas;
* Náuseas e vômitos;
* Desequilíbrio ou instabilidade ao andar.

A causa exata do pseudotumor cerebri é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a um problema com o sistema de drenagem do LCR ou a uma alteração na produção de LCR. Algumas pessoas podem ter fatores de risco, como obesidade, uso de contraceptivos hormonais, apneia do sono e outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como uma ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC) da cabeça, além de um exame oftalmológico e medições da pressão do LCR. O tratamento geralmente inclui medicação para reduzir a pressão intracraniana, como diuréticos e corticosteroides, e em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária uma cirurgia para drenar o excesso de LCR.

Angioplastia é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir vasos sanguíneos ou artérias bloqueados ou estreitados (conhecidos como stenoses) em diferentes partes do corpo, geralmente as artérias coronárias que suprem o músculo cardíaco. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo adequado para prevenir danos ao tecido ou órgão que a artéria serve e aliviar os sintomas, como dor no peito (angina) ou insuficiência cardíaca congestiva.

Durante a angioplastia, um cirurgião intervencionista radiológico introduz um cateter flexível e alongado com uma pequena bolsa inflável na sua ponta em uma artéria através de uma punção no braço ou na virilha. O cateter é então guiado até à artéria afectada usando imagens de raios-X e contraste. Quando o cateter atinge a estenose, a bolsa inflável é inflada com um líquido ou gás para comprimir a placa contra as paredes da artéria, abrindo assim o lúmen (espécie de túnel) e restaurando o fluxo sanguíneo. Em muitos casos, um stent (uma pequena grade metálica expandível) é colocado na artéria durante a angioplastia para manter a abertura e prevenir a reestenose (recidiva da estenose).

A angioplastia pode ser realizada em várias partes do corpo, incluindo as artérias coronárias, renais, ilíacas, femorais e carótidas. É um procedimento comum e geralmente seguro, mas pode estar associado a complicações, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções ou danos à artéria tratada. Em alguns casos, uma cirurgia a coração aberto ou outro tipo de intervenção cirúrgica pode ser necessário se a angioplastia não for eficaz ou se o paciente apresentar complicações graves.

Hipertrofia é um termo da língua latina que significa "crescimento excessivo". Em medicina e fisiologia, hipertrofia refere-se ao aumento do tamanho das células devido ao crescimento do citoplasma e/ou núcleos celulares sem um correspondente aumento no número de células. Isso contrasta com a hiperplasia, que é o aumento do número de células.

A hipertrofia geralmente ocorre em resposta a estímulos como hormônios ou fatores de crescimento, e pode ser adaptativa ou patológica. Por exemplo, a hipertrofia cardíaca é uma adaptação normal à pressão aumentada no interior do coração, enquanto a hipertrofia ventricular esquerda (LVH) pode ser um sinal de doença cardiovascular subjacente.

Em geral, a hipertrofia é um processo complexo envolvendo alterações na expressão gênica, no metabolismo celular e na remodelação estrutural dos tecidos afetados. O mecanismo exato por trás da hipertrofia pode variar dependendo do tipo e localização do tecido afetado. No entanto, o resultado final é geralmente um aumento no tamanho e função do órgão ou tecido.

Receptores de Endotelina (Endothelin Receptors) são proteínas transmembranares que se ligam à endotelinas, um tipo potente de peptídeos vasoconstritores. Existem dois tipos principais de receptores de endotelina em humanos: ETA e ETB. Eles pertencem à superfamília dos receptores acoplados a proteínas G (GPCRs) e desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial, homeostase vascular e funções cardiovasculares.

O receptor ETA está presente principalmente em músculo liso vascular e estimula a vasoconstrição, enquanto o receptor ETB tem duas isoformas: ETB1 e ETB2. A isoforma ETB1 está localizada no endotélio e mede a libertação de óxido nítrico (NO) e prostaciclina, que promovem vasodilatação, enquanto a isoforma ETB2 está presente principalmente em músculo liso vascular e causa vasoconstrição.

A desregulação dos receptores de endotelina tem sido associada a várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, aterosclerose e remodelação vascular após lesões. Portanto, os receptores de endotelina têm sido alvo de pesquisa para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas nessas condições.

Microcirculação refere-se ao sistema complexo e delicado de vasos sanguíneos que se encontram em nossos tecidos e órgãos, com diâmetros menores do que 100 micrômetros (0,1 mm). Este sistema é composto por arteríolas, vênulas e capilares, que desempenham um papel fundamental no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre o sangue e as células dos tecidos. A microcirculação é responsável por regular a irrigação sanguínea local, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo, além de desempenhar um papel crucial na resposta inflamatória, no sistema imunológico e na manutenção da homeostase dos tecidos. Distúrbios na microcirculação podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, diabetes, hipertensão arterial e doenças vasculares periféricas.

Doenças cardiovasculares (DCV) referem-se a um grupo de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem doenças como doença coronariana (como angina e infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, doença cerebrovascular (como acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) e fibrilação auricular e outras formas de arritmias. Muitas dessas condições estão relacionadas a aterosclerose, uma doença em que a placa se acumula nas paredes das artérias, o que pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou extremidades. Outros fatores de risco para DCV incluem tabagismo, pressão arterial alta, colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta inadequada, falta de exercício físico regular e história familiar de doenças cardiovasculares.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Na medicina, a expressão "sódio na dieta" refere-se à quantidade de sódio que as pessoas consomem como parte da sua alimentação. O sódio é um mineral essencial para o organismo humano, mas em doses excessivas pode levar a problemas de saúde, especialmente no que diz respeito à pressão arterial e à função renal.

O sódio é frequentemente encontrado na forma de cloreto de sódio, que é o ingrediente principal da maioria dos salgados. Outras fontes importantes de sódio na dieta incluem alimentos processados, como carnes processadas, queijos, pães e bolachas, sopas em lata e conservas.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas limitem a sua ingestão diária de sódio a menos de 2 gramas por dia, o que equivale a cerca de 5 gramas de sal (sódio + cloro). No entanto, muitas pessoas consomem muito mais do que isso, com uma média global de ingestão diária de sódio estimada em cerca de 9-12 gramas por dia.

Uma dieta alta em sódio pode levar a um aumento da pressão arterial, o que por sua vez aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronária e acidente vascular cerebral. Além disso, uma dieta alta em sódio pode também afetar a função renal e aumentar o risco de desenvolver doença renal crônica.

Portanto, é importante que as pessoas estejam atentas à quantidade de sódio que consomem como parte da sua dieta e procurem reduzi-la ao máximo possível, especialmente se tiverem pressão arterial alta ou doença renal. Isso pode ser feito através de escolhas alimentares saudáveis, como comer mais frutas e verduras frescas, limitar a quantidade de alimentos processados e embalados que se consomem e usar especiarias e ervas aromáticas em vez de sal para dar sabor às refeições.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Barorreflexo, também conhecido como reflexo de pressão arterial, é um mecanismo de regulação involuntária da pressão arterial. Ele é mediado pelo sistema nervoso autônomo e atua para manter a pressão arterial em níveis adequados às necessidades do organismo.

O barorreflexo é desencadeado quando há alterações na pressão arterial, que são detectadas por meio de receptores especializados chamados barorreceptores, localizados principalmente no arco aórtico e no seno carotídeo. Quando a pressão arterial aumenta, os barorreceptores são estimulados e enviam sinais ao sistema nervoso autônomo, que responde reduzindo a frequência cardíaca e relaxando os vasos sanguíneos, o que tem como consequência a diminuição da pressão arterial.

Em contrapartida, quando a pressão arterial diminui, os barorreceptores são desativados, o que leva ao aumento da frequência cardíaca e à constrição dos vasos sanguíneos, com o consequente aumento da pressão arterial.

O barorreflexo é um mecanismo importante para a manutenção da homeostase hemodinâmica e desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial em resposta às mudanças posturais, exercício físico e outras demandas do organismo.

Sístole é um termo médico que se refere à contração do músculo cardíaco, ou miocárdio, durante a fase sistólica do ciclo cardíaco. Durante a sístole, as câmaras cardíacas, incluindo o átrio e o ventrículo, se contraiem para expulsar o sangue para fora do coração e distribuí-lo pelos vasos sanguíneos.

Existem duas fases principais da sístole: a sístole auricular e a sístole ventricular. A sístole auricular ocorre quando as aurículas se contraiem para empurrar o sangue para os ventrículos, enquanto a sístole ventricular é a contração dos ventrículos para enviar o sangue para a artéria aorta e a artéria pulmonar.

A pressão arterial sistólica é a medida da pressão arterial no momento em que os ventrículos se contraiem e forçam o sangue para as artérias, representando o pico da pressão arterial durante cada batimento cardíaco. A sístole é seguida pela diástole, a fase de relaxamento do músculo cardíaco em que as câmaras cardíacas se enchem de sangue novamente para se prepararem para o próximo batimento.

Arginina é um aminoácido essencial, o que significa que o corpo não pode produzi-lo por si só e precisa obter através da dieta. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que são as building blocks das proteínas. A arginina é considerada um aminoácido condicionalmente essencial, o que significa que sob certas condições fisiológicas ou patológicas, a sua síntese endógena pode ser inadequada e necessitar de suplementação alimentar ou dietética.

A arginina desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo a síntese do óxido nítrico (NO), uma molécula vasodilatadora que ajuda a relaxar e dilatar os vasos sanguíneos, melhorando assim o fluxo sanguíneo. Além disso, a arginina é um precursor da síntese de creatina, uma molécula importante para a produção de energia nos músculos esqueléticos.

A arginina também está envolvida no metabolismo do ácido úrico e na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo. Além disso, tem sido demonstrado que a suplementação com arginina pode apoiar o sistema imunológico, promover a cicatrização de feridas e melhorar a função renal em indivíduos com doença renal crônica.

Alimentos ricos em arginina incluem carne, aves, peixe, laticínios, nozes e sementes. No entanto, é importante notar que a biodisponibilidade da arginina dos alimentos pode ser afetada por vários fatores, como a presença de outros aminoácidos e a digestão geral. Portanto, em certas situações clínicas ou fisiológicas, a suplementação com arginina pode ser necessária para garantir níveis adequados no corpo.

Uma dieta hipossódica é um plano de alimentação projetado para reduzir a ingestão de sódio, geralmente abaixo de 2.000 miligramas por dia. Essa dieta é frequentemente recomendada para pessoas com doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, bem como para aqueles que desenvolveram sensibilidade ao sódio e experimentam inchaço ou edema quando consomem quantidades mais altas de sódio. Além disso, indivíduos com doença renal também podem se beneficiar de uma dieta hipossódica, especialmente aqueles em estágios avançados da doença.

A dieta hipossódica limita a ingestão de alimentos processados e salgados, além de orientar o uso de temperos naturais, como ervas e especiarias, ao invés do sal comum. Alguns exemplos de fontes altas em sódio incluem: refrigerantes, água com gás, alimentos enlatados ou em conserva, queijos processados, temperos prontos, carnes processadas (como presunto e paio), sopas instantâneas e salgadinhos. É importante ler as informações nutricionais nas embalagens dos alimentos para se tornar mais consciente da quantidade de sódio consumida.

Uma dieta hipossódica deve ser balanceada e nutritiva, fornecendo todos os macronutrientes (proteínas, carboidratos e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais) necessários para manter a saúde. É recomendável consultar um nutricionista ou dietista registrado para obter orientações individuais e personalizadas sobre como implementar essa dieta de forma adequada e segura, levando em consideração as preferências alimentares, estilo de vida e condições de saúde preexistentes.

Segundo a definição médica, instrumentos cirúrgicos são dispositivos especialmente projetados e fabricados para serem utilizados em procedimentos cirúrgicos. Eles podem ser feitos de diferentes materiais, como aços inoxidáveis, titânio ou plástico, e sua forma e tamanho variam de acordo com o tipo de cirurgia e a finalidade do instrumento.

Existem diversos tipos de instrumentos cirúrgicos, incluindo bisturis, pinças, alicatees, tesouras, agulhas, dissectores, elevadores, curetas, espelhos, speculae, dilatadores, sondas, cateteres, lentes de aumento, entre outros. Cada um desses instrumentos tem uma função específica e é usado em diferentes etapas do procedimento cirúrgico.

Alguns instrumentos cirúrgicos são usados para cortar tecidos, como bisturis e tesouras, enquanto outros são usados para segurar, puxar ou empurrar tecidos, como pinças e alicatees. Alguns instrumentos, como dissectores e curetas, são usados para separar tecidos e remover tecido necrótico ou material patológico. Outros ainda, como espelhos e speculae, são usados para acessar áreas restritas do corpo e fornecer visão durante o procedimento cirúrgico.

A escolha e o uso adequado dos instrumentos cirúrgicos são fundamentais para a segurança e o sucesso da cirurgia. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde responsáveis pela realização do procedimento estejam devidamente treinados e habilitados no uso desses instrumentos.

Cintilografia é um exame de imagem médica que utiliza uma pequena quantidade de material radioativo (radionuclídeo) para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas do corpo humano. O radionuclídeo é administrado ao paciente por via oral, inalação ou injeção, dependendo do órgão ou sistema a ser examinado.

Após a administração do radionuclídeo, o paciente é posicionado de forma específica em frente a um dispositivo chamado gama câmara, que detecta os raios gama emitidos pelo material radioativo. A gama câmara capta as emissões de raios gama e transforma-as em sinais elétricos, gerando imagens bidimensionais do órgão ou sistema avaliado.

A cintilografia é particularmente útil para detectar e avaliar condições como tumores, infecções, inflamação e outras anormalidades funcionais em órgãos como o coração, pulmões, tiroides, rins, fígado, baço e osso. Além disso, é uma técnica não invasiva, segura e indolor, com exposição mínima à radiação ionizante.

O Receptor de Endotelina A (ETA) é um tipo de receptor para a proteína vasoconstriutora known as endotelin. Ele é encontrado principalmente em células do sistema vascular, incluindo as células musculares lisas da parede arterial e venosa, onde sua ativação leva a contracção dos vasos sanguíneos e aumento da pressão sanguínea. Além disso, o receptor ETA também desempenha um papel importante em outros processos fisiológicos e patológicos, como a proliferação celular, a fibrose e a inflamação. Ocorrem duas isoformas principais do receptor ETA, ETA1 e ETA2, que diferem na sua distribuição tecidual e nas suas respostas funcionais específicas à endotelina.

Em termos médicos, vasos sanguíneos referem-se a estruturas anatômicas especializadas no transporte de sangue pelo corpo humano. Existem três tipos principais de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.

1. Artérias: São responsáveis por conduzir o sangue rico em oxigênio e nutrientes, proveniente do coração, para todos os tecidos e órgãos do corpo. Elas possuem paredes musculares espessas e resistentes, capazes de se contraírem e relaxar, impulsionando o sangue através do sistema circulatório.

2. Veias: Após a troca gasosa e nutricional nos tecidos periféricos, o sangue desoxigenado e rico em metóliros é coletado por capilares e direcionado para as veias. Ao contrário das artérias, as veias possuem paredes mais finas e contam com válvulas unidirecionais que impedem o refluxo sanguíneo. O retorno do sangue para o coração é facilitado principalmente pela ação da musculatura esquelética, durante a atividade física.

3. Capilares: São os vasos sanguíneos mais finos e extensos do organismo, responsáveis por permitir a troca de gases (oxigênio e dióxido de carbono), nutrientes e metóliros entre o sangue e as células dos tecidos. Suas paredes são formadas por uma única camada de células endoteliais, proporcionando um contato direto com o ambiente intersticial.

Em resumo, vasos sanguíneos desempenham um papel fundamental no transporte de gases, nutrientes e metóliros entre o coração, os pulmões e todos os tecidos do corpo humano, garantindo assim a homeostase e o bom funcionamento dos sistemas orgânicos.

Diuréticos são medicamentos que promovem a produção e eliminação de urina, aumentando assim a excreção de água e sódio pelos rins. Eles são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, edema (inchaço) causado por problemas renais ou hepáticos e certos tipos de glaucoma. Existem diferentes classes de diuréticos, incluindo tiazídicos, loop, de potássio-espareados e aqueles que atuam nos túbulos distais, cada um com mecanismos de ação e efeitos específicos no organismo. É importante que o uso desses medicamentos seja orientado e monitorado por um profissional de saúde, visto que seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e outras complicações.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Os Ratos Endogâmicos Dahl (RED, na sigla em inglês) são uma linhagem especialmente desenvolvida de ratos utilizados em pesquisas biomédicas. Eles foram criados por Franklin S. Dahl no início dos anos 1960, através do cruzamento seletivo e endogamia de camadas de ratos Lewis e Sprague-Dawley.

Existem duas principais linhagens de Ratos Endogâmicos Dahl: a linhagem sensível (Dahl S) e a linhagem resistente (Dahl R). A linhagem sensível desenvolve hipertensão arterial severa em resposta à dieta rica em sal, enquanto a linhagem resistente mantém níveis normais de pressão arterial sob as mesmas condições.

Esses ratos são amplamente utilizados em estudos sobre hipertensão e doenças cardiovasculares, pois apresentam características genéticas e fisiológicas que facilitam a investigação dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento dessas condições. Além disso, os Ratos Endogâmicos Dahl são um modelo animal importante para testar novas terapias e estratégias de tratamento da hipertensão arterial.

La hidroclorotiazida é un fármaco diurético, específicamente una sulfonamida substituída e um membro da classe de tiazidas. Agisce no túbulo contorcido distal do néfron para inhibir a reabsorção de sódio e cloro, promovendo assim a excreção urinária desses eletrólitos e água.

A hidroclorotiazida é usada no tratamento da hipertensão arterial e edema, incluindo o edema causado por insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e terapia com esteroides. Também pode ser usado em combinação com outros medicamentos no tratamento do glaucoma.

Os efeitos colaterais comuns da hidroclorotiazida incluem desidratação, hipopotassemia, hipercalcemia, hipomagnesemia, aumento de colesterol e triglicérides séricos, tontura, cansaço, dores de cabeça, visão turva e problemas gastrointestinais como náuseas e diarreia. Em casos raros, a hidroclorotiazida pode causar reações alérgicas graves, incluindo necrólise epidérmica tóxica e síndrome de Stevens-Johnson.

Como qualquer medicamento, a hidroclorotiazida deve ser usada sob a supervisão de um profissional médico e o paciente deve ser alertado sobre os possíveis efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

A circulação pulmonar é a parte do sistema cardiovascular responsável pelo intercâmbio gasoso entre o ar nos pulmões e o sangue no corpo. É o circuito que transporta a sangue desoxigenado dos tecidos periféricos para os pulmões, onde ele se oxigena e depois retorna ao coração para ser distribuído para todo o organismo.

O processo começa quando o sangue desoxigenado chega ao ventrículo direito do coração através da veia cava inferior e superior. Em seguida, o ventrículo direito contrae, forçando o sangue para os pulmões através da artéria pulmonar. No interior dos pulmões, a artéria pulmonar se divide em capilares pulmonares, que estão rodeados por alvéolos, pequenas sacadas onde ocorre a troca gasosa.

Ao nível dos alvéolos, o oxigênio do ar inspirado difunde para o sangue através da membrana alveolar-capilar, enquanto o dióxido de carbono do sangue difunde para o ar expirado. O sangue oxigenado é então recolhido pelas veias pulmonares e retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através da veia cava superior.

Finalmente, o átrio esquerdo contrae, forçando o sangue oxigenado para o ventrículo esquerdo, que o distribui para todo o organismo através da artéria aorta e de suas ramificações. Isso completa o ciclo da circulação pulmonar e garante a oxigenação adequada dos tecidos corporais.

A aorta abdominal é a porção terminal e maior da aorta, que é a maior artéria do corpo humano. Ela se origina no tórax, atrás do diafragma e desce pela região abdominal, onde se divide em duas artérias ilíacas comuns para irrigar as extremidades inferiores. A aorta abdominal fornece ramificações que suprem o abdômen, pelve e membros inferiores com sangue oxigenado. Algumas das principais artérias que se originam da aorta abdominal incluem as artérias renais, suprarrenais, mesentéricas superiores e inferiores, e as artérias lumbars. A aorta abdominal tem um diâmetro médio de aproximadamente 2 cm e sua parede é composta por três camadas: a intima (camada interna), a media (camada intermediária) e a adventícia (camada externa). É uma estrutura muito importante no sistema circulatório, pois permite que o sangue oxigenado seja distribuído para diversos órgãos e tecidos do corpo.

As endotelinas são peptídeos vasoativos potentes, compostos por 21 aminoácidos, que desempenham um papel importante na regulação da função vascular e renal. Existem três subtipos de endotelinas conhecidos em humanos: ET-1, ET-2 e ET-3. A endotelina é produzida por células endoteliais e tem efeitos vasoconstritores, mitogénicos e proinflamatórios. Além disso, a endotelina também está envolvida na regulação da pressão arterial, no crescimento celular e na resposta à lesão vascular. O sistema endotelina-receptor desempenha um papel crucial em várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, aterosclerose e doença renal crônica.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

O Ácido p-Aminoipúrico (também conhecido como Ácido Aminobenzoico ou PABA) é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano e em outros mamíferos. Ele desempenha um papel importante na síntese de aminoácidos essenciais, como a fenilalanina e a tiramina, e também atua como um fotoprotector natural contra os raios UV do sol.

Na medicina, o Ácido p-Aminoipúrico é por vezes usado como um suplemento dietético ou em cremes para a pele com a finalidade de prevenir a queimadura solar e acelerar a cicatrização de feridas. No entanto, seu uso como medicamento é controverso e não há consenso sobre sua eficácia clínica.

Em resumo, o Ácido p-Aminoipúrico é um composto orgânico natural que desempenha um papel importante na síntese de aminoácidos essenciais e atua como um fotoprotector natural contra os raios UV do sol. Ele pode ser usado como suplemento dietético ou em cremes para a pele, mas seu uso como medicamento é controverso.

Los antagonistas adrenérgicos beta son un tipo de fármaco que bloquea los receptores beta-adrenérgicos en el cuerpo. Estos receptores se encuentran en varios tejidos y órganos, como el corazón, los pulmones, los vasos sanguíneos, el hígado y los riñones.

Cuando las moléculas de adrenalina (también conocida como epinefrina) o noradrenalina (norepinefrina) se unen a estos receptores, desencadenan una serie de respuestas fisiológicas que aumentan la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la relajación del músculo liso bronquial y la vasodilatación.

Los antagonistas adrenérgicos beta se unen a estos receptores sin activarlos, impidiendo así que las moléculas de adrenalina o noradrenalina se unan y desencadenen una respuesta. Como resultado, los fármacos de esta clase reducen la frecuencia cardíaca, la contractilidad del músculo cardíaco, la broncoconstricción y la vasoconstricción.

Existen tres subtipos de receptores beta-adrenérgicos: beta1, beta2 y beta3. Los antagonistas adrenérgicos beta pueden ser selectivos para uno o más de estos subtipos. Por ejemplo, los betabloqueantes no selectivos bloquean tanto los receptores beta1 como beta2, mientras que los betabloqueantes selectivos solo bloquean los receptores beta1.

Estos fármacos se utilizan en el tratamiento de una variedad de condiciones médicas, como la hipertensión arterial, la angina de pecho, el glaucoma y las arritmias cardíacas. También se utilizan en el tratamiento del temblor esencial y el glaucoma de ángulo abierto.

A Síndrome da Persistência do Padrão de Circulação Fetal (SPCF), também conhecida como Transtorno Persistente do Circulo Fetal (TPCF), é uma condição rara em que os vasos sanguíneos do coração e dos pulmões não se desenvolvem normalmente após o nascimento. Nnormalmente, durante a vida fetal, a maioria do sangue do feto bypassa os pulmões porque eles não estão em uso para a respiração. Em vez disso, o sangue é desviado do ventrículo direito do coração para a artéria pulmonar esquerda através de um vaso sanguíneo chamado ductus arteriosus.

No momento do nascimento, os pulmões se expandem e começam a funcionar, o oxigênio entra no sangue e o ductus arteriosus normalmente se fecha. No entanto, em indivíduos com SPCF, o ductus arteriosus permanece aberto (patente), resultando em uma circulação anormal do sangue. Isso pode levar a hipoxia (falta de oxigênio) e acidose metabólica (a acumulação de ácidos no sangue).

A SPCF geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando os sinais e sintomas da circulação anormal do sangue se tornam evidentes. Esses sinais e sintomas podem incluir cianose (cor azulada da pele), dificuldade para respirar, baixa saturação de oxigênio no sangue e inchaço dos membros. O tratamento geralmente inclui medicamentos para ajudar a fechar o ductus arteriosus e cirurgia para corrigir quaisquer defeitos cardíacos associados. Em alguns casos, uma oxigenoterapia de longo prazo ou um transplante de coração pode ser necessário.

O nitroprussiato é um fármaco vasodilatador potente, derivado do cianeto, usado no tratamento de emergência de crises hipertensivas graves e na avaliação hemodinâmica durante cirurgias cardiovasculares. Sua ação é mediada pela conversão em nitrito e cianeto, que por sua vez induzem a liberação de óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador.

No entanto, devido ao risco associado à liberação de cianeto, o uso do nitroprussiato é limitado e geralmente restrito a situações clínicas específicas em que os benefícios potenciais superem os riscos. É importante ressaltar que o nitroprussiato deve ser administrado com cuidado e sob estrita monitoração médica, especialmente em relação à pressão arterial e à função renal do paciente.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

A NG-Nitroarginina Metil Éster (L-NAME, por sua sigla em inglês) é um inibidor da enzima nitric oxide sintase. Ele impede a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador no sistema cardiovascular, sendo usado em pesquisas científicas para investigar os efeitos fisiológicos e farmacológicos da diminuição da síntese do NO. A L-NAME é frequentemente utilizada em estudos como modelo experimental de hipertensão arterial, pois sua administração causa um aumento na pressão arterial sistêmica. Além disso, a L-NAME também pode ser usada para estudar a fisiopatologia da disfunção endotelial e outras condições relacionadas ao sistema cardiovascular.

"Sus scrofa" é a designação científica da espécie que inclui o javali selvagem e o porco doméstico. O javali selvagem, também conhecido como porco selvagem, é um mamífero onívoro da família dos suídeos (Suidae) que habita grande parte do Velho Mundo, incluindo a Europa, Ásia e norte da África. O porco doméstico, por outro lado, é uma subespécie domesticada do javali selvagem, criado há milhares de anos para fins alimentares e agrícolas.

Ambos os animais são caracterizados por um corpo robusto, pernas curtas, focinho alongado e adaptável, e uma pele grossa e dura coberta por pelos ásperos ou cerdas. Eles variam em tamanho, com javalis selvagens adultos geralmente pesando entre 50-200 kg e porcos domésticos podendo pesar de 100 a 350 kg, dependendo da raça e do uso.

Sus scrofa é conhecido por sua inteligência e adaptabilidade, o que lhes permite prosperar em uma variedade de habitats, desde florestas densas até pastagens abertas e ambientes urbanos. Eles são onívoros, comendo uma dieta diversificada que inclui raízes, frutas, insetos, pequenos vertebrados e carniça.

Em termos médicos, Sus scrofa pode ser hospedeiro de vários parasitas e doenças zoonóticas, como a triquinose, cisticercose e leptospirose, que podem se transmitir para humanos através do consumo de carne mal cozida ou contato com fezes ou urina de animais infectados.

Os músculos lisos vasculares são tipos específicos de tecido muscular involuntário que se encontram nas paredes das principais estruturas vasculares, como artérias e veias. Eles desempenham um papel crucial na regulação do fluxo sanguíneo e no controle da pressão arterial.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, os músculos lisos vasculares são controlados involuntariamente pelo sistema nervoso autônomo. Eles podem se contrairem e relaxar para regular o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que afeta a velocidade do fluxo sanguíneo e a pressão arterial.

Quando os músculos lisos vasculares se contraem, eles diminuem o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial. Por outro lado, quando os músculos lisos vasculares se relaxam, eles aumentam o diâmetro interno dos vasos sanguíneos, o que diminui a resistência ao fluxo sanguíneo e reduz a pressão arterial.

Além disso, os músculos lisos vasculares também desempenham um papel importante na regulação da temperatura corporal, pois podem se contrair ou relaxar em resposta às mudanças de temperatura para ajudar a manter o equilíbrio térmico do corpo.

Feocromocitoma é um tumor raro, geralmente benigno, que se desenvolve a partir das células cromafins das glândulas suprarrenais. Estas células produzem as hormonas adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), as quais desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial e outras funções corporais.

Quando um feocromocitoma está presente, ele pode produzir excessivas quantidades dessas hormonas, levando a sintomas como hipertensão (pressão alta), taquicardia (batimentos cardíacos acelerados), suores excessivos, ansiedade, rubor facial, náuseas, vômitos e tremores. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar cefaleias (dores de cabeça) severas ou episódios de sudorese (suor intenso), palpitações cardíacas e ansiedade inexplicáveis, conhecidos como crises hipertensivas.

Embora a maioria dos feocromocitomas sejam benignos, alguns podem ser malignos (cancerosos) e metastatizar para outras partes do corpo. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de testes laboratoriais específicos que avaliam os níveis hormonais no sangue ou urina. O tratamento geralmente consiste na remoção cirúrgica do tumor, seguida por um monitoramento cuidadoso para detectar quaisquer recorrências ou metástases.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) devido à falta ou ineficácia da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Existem dois tipos principais de diabetes mellitus:

1. Diabetes Mellitus tipo 1: é uma forma autoimune em que o corpo não consegue produzir insulina suficiente, geralmente exigindo a administração diária de insulina para sobreviver. Normalmente, esta condição se manifesta durante a infância ou adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade.

2. Diabetes Mellitus tipo 2: é uma forma na qual o corpo torna-se resistente à insulina ou não consegue produzir quantidades suficientes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue. Geralmente, esta condição se desenvolve gradualmente ao longo do tempo e é frequentemente associada a fatores como obesidade, sedentarismo, história familiar de diabetes e idade avançada.

Os sintomas comuns da diabetes mellitus incluem aumento da sede (polidipsia), fome excessiva (polifagia), micção frequente (poliúria), visão turva, cansaço e feridas que demoram para se curar. A diabetes mellitus não tratada ou mal controlada pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, dano renal (nefropatia), danos nos nervos (neuropatia) e problemas de cicatrização de feridas que podem resultar em infecções e amputações. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que medem os níveis de glicose em jejum ou após a ingestão de uma bebida endossada contendo glicose (teste oral de tolerância à glicose). O tratamento da diabetes mellitus inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares, além do uso de medicamentos, como insulina ou outros agentes hipoglicemiantes, conforme necessário.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

De acordo com a National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), "o coração é um órgão muscular que pump (pompa) sangue pelo corpo de um indivíduo. O sangue transporta oxigênio e nutrientes aos tecidos do corpo para manterem-nos saudáveis e funcionando adequadamente."

O coração está localizado na parte central e à esquerda do peito, e é dividido em quatro câmaras: duas câmaras superiores (átrios) e duas câmaras inferiores (ventrículos). O sangue rico em oxigênio entra no coração através das veias cavas superior e inferior, fluindo para o átrio direito. A partir daqui, o sangue é bombeado para o ventrículo direito através da válvula tricúspide. Em seguida, o sangue é pompado para os pulmões pelos vasos sanguíneos chamados artérias pulmonares, onde é oxigenado. O sangue oxigenado então retorna ao coração, entrando no átrio esquerdo através das veias pulmonares. É então bombeado para o ventrículo esquerdo através da válvula mitral. Finalmente, o sangue é enviado para o restante do corpo pelas artérias aórtas e seus ramos.

Em resumo, o coração é um órgão vital que funciona como uma bomba para distribuir oxigênio e nutrientes por todo o corpo, mantendo assim os tecidos saudáveis e funcionando adequadamente.

Hipertensão Mascarada é um termo médico que se refere à elevação da pressão arterial que ocorre apenas durante a vigília (horas da manhã e dia) e desaparece ou diminui significativamente durante o sono. É uma forma menos comum de hipertensão, em que os indivíduos afetados podem ter pressão arterial normal ou até mesmo baixa durante os exames clínicos rutinários, mas apresentam valores elevados quando monitorados em casa ou durante o dia.

A hipertensão mascarada é frequentemente associada à presença de doenças que afetam a função dos vasos sanguíneos, como a estenose (estreitamento) da artéria renal, doença vascular periférica, ou doença cardiovascular. Além disso, alguns medicamentos, como os simpaticomiméticos (utilizados no tratamento do asma e nas emergências médicas), podem também desencadear este tipo de hipertensão.

O diagnóstico da hipertensão mascarada geralmente requer o uso de monitores ambulatoriais de pressão arterial, que permitem a medição contínua e automática da pressão ao longo do dia e da noite. O tratamento dessa condição geralmente inclui a adequada gestão das doenças subjacentes e, em alguns casos, ajustes na terapêutica anti-hipertensiva.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Metoxamine é um fármaco simpatomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso simpático. É usado como um medicamento para tratar hipotensão (baixa pressão arterial) causada por overdoses de drogas ou anestésicos. Metoxamine funciona ao se ligar aos receptores alfa-adrenérgicos, levando a vasoconstrição e aumento da pressão arterial.

Em termos médicos, metoxamine é um agonista dos receptores adrenérgicos alfa-1, com efeitos vasoconstritores e taquicárdicos fracos. É usado como um antídoto para hipotensão causada por overdoses de drogas ou anestésicos, particularmente aqueles que desencadeiam a liberação de catecolaminas, como a clonidina e a cetamina.

Em resumo, metoxamine é um medicamento usado para tratar hipotensão grave, especialmente em situações de overdose ou intoxicação por drogas ou anestésicos. Ele funciona aumentando a pressão arterial através da constrição dos vasos sanguíneos.

Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.

A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.

A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.

Diurese é o processo natural do corpo de produzir e eliminar urina. É a excreção de líquido dos rins, geralmente medida em volume de urina produzida em um determinado período de tempo. A diurese pode ser aumentada por diversos fatores, como a ingestão de líquidos em excesso, certos medicamentos e condições médicas, como diabetes insípida e insuficiência renal. Também pode ser usada como um termo médico para descrever o aumento da produção urinária após o tratamento de uma doença ou condição subjacente.

Pre-hipertensão é um termo usado na medicina para descrever um padrão inicial de pressão arterial elevada que ainda não atinge os níveis considerados como hipertensão clinicamente significativa. A pre-hipertensão é geralmente definida como uma pressão arterial sistólica entre 120 e 139 mmHg ou diastólica entre 80 e 89 mmHg, em adultos. Embora a pre-hipertensão não seja considerada uma condição médica de pleno direito, é reconhecido como um fator de risco importante para o desenvolvimento de hipertensão e doenças cardiovasculares relacionadas.

A pre-hipertensão geralmente não apresenta sintomas perceptíveis, mas os indivíduos nesta faixa de pressão arterial podem beneficiar-se de medidas preventivas, como mudanças no estilo de vida, para ajudar a reduzir o risco de progressão para hipertensão e outras complicações de saúde. Essas medidas podem incluir exercícios regulares, manter um peso saudável, seguir uma dieta equilibrada e limitar o consumo de sal e álcool. Em alguns casos, medicamentos para controlar a pressão arterial podem ser recomendados, especialmente se outros fatores de risco estiverem presentes.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Angiotensinogeno é uma proteína inactiva, sintetizada no fígado, que desempenha um papel crucial no sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), um mecanismo de controle hormonal da pressão arterial e do equilíbrio hídrico e electrolítico.

Quando ocorre uma diminuição na perfusão renal, a renina é liberta e converte o angiotensinogênio em angiotensina I, um decapeptídeo inactivo. A angiotensina I é posteriormente convertida em angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulante da secreção de aldosterona, hormona que promove a reabsorção de sódio e água a nível do túbulo contornado distal dos rins.

Portanto, o angiotensinogênio é o precursor de diversas substâncias envolvidas no controlo da pressão arterial e do equilíbrio hídrico e electrolítico no organismo.

Os Inibidores da Dipeptidil Peptidase IV (DPP-4 inhibidores) são um tipo de medicamento utilizado no tratamento da diabetes mellitus do tipo 2. A enzima dipeptidil peptidase IV (DPP-4) é responsável pela degradação de hormonas incrétinas, tais como o GLP-1 (Glucagon-Like Peptide-1) e o GIP (Gastric Inhibitory Polypeptide), que são liberadas em resposta à ingestão de alimentos e desempenham um papel importante na regulação da glicemia.

Os GLP-1 e GIP promovem a secreção de insulina, inibem a liberação de glucagon e reduzem a velocidade de emptying gástrico, o que resulta em uma diminuição dos níveis de glicose no sangue. No entanto, a enzima DPP-4 rapidamente degrada esses hormonas incrétinos, limitando assim seu efeito hipoglicemiante.

Os inibidores da DPP-4 actuam impedindo a degradação dos GLP-1 e GIP, aumentando assim sua concentração no organismo e prolongando o seu efeito hipoglicemiante. Esses medicamentos são frequentemente prescritos em combinação com outros agentes antidiabéticos, como metformina ou sulfonilureia, para alcançar um melhor controle da glicemia em pacientes com diabetes mellitus do tipo 2.

Alguns exemplos de inibidores da DPP-4 incluem sitagliptina, saxagliptina, linagliptina e vildagliptina. Como qualquer medicamento, esses fármacos podem causar efeitos adversos e interações medicamentosas, pelo que devem ser utilizados com cuidado e sob orientação médica.

Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.

Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:

* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.

Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.

Cloreto de sódio, também conhecido como sal de cozinha comum ou sal de mesa, é um composto iônico formado por cátions sódio (Na+) e ânions cloreto (Cl-). Sua fórmula química é NaCl. O cloreto de sódio é essencial para a vida humana e desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo. É amplamente utilizado como condimento em alimentos devido ao seu sabor adocicado e também pode ser usado como preservante de alimentos.

Embora o cloreto de sódio seja essencial para a vida, um consumo excessivo pode levar a problemas de saúde, como hipertensão arterial e doenças cardiovasculares. Portanto, é recomendável limitar a ingestão diária de sal a não mais de 5 gramas (aproximadamente uma colher de chá) por dia, de acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.

Óxido nítrico sintase tipo III, também conhecida como NOS3 ou eNOS (endotélio-derivada), é uma enzima homodimérica que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, oxigênio e NADPH. É expressa principalmente em células endoteliais, mas também pode ser encontrada em outros tecidos, como neurônios e músculo liso vascular.

A produção de óxido nítrico por NOS3 desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação, resposta imune e neurotransmissão. A ativação da enzima é regulada por uma variedade de fatores, incluindo a ligação de ligantes ao domínio de ligação do cálcio, a fosforilação e a interação com outras proteínas.

Mutações no gene NOS3 podem resultar em disfunção endotelial e contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, aterosclerose e doença coronária. Além disso, alterações no nível de atividade da NOS3 foram associadas a várias outras condições, incluindo diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

A arterite de Takayasu é uma doença rara e progressiva que afeta as principais artérias do corpo, particularmente as que abastecem o cérebro, os braços e o tórax. É classificada como uma forma de vasculite, ou inflamação dos vasos sanguíneos. Embora sua causa seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os próprios tecidos do corpo.

A doença geralmente afeta mulheres jovens, sobretudo asiáticas, mas pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da raça ou etnia. Os sintomas iniciais podem incluir fadiga, febre, perda de peso e dor articular. À medida que a doença avança, os sintomas podem se tornar mais graves e incluir:

* Debilidade ou entumecimento nos braços ou pernas
* Dificuldade para respirar
* Tontura ou desmaios
* Dor no peito
* Falta de pulso em um ou ambos os braços
* Hipertensão (pressão alta)

O diagnóstico da arterite de Takayasu geralmente é feito com base em exames imagiológicos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, que podem mostrar a inflamação e o estreitamento dos vasos sanguíneos. Também podem ser solicitados exames de sangue para verificar a presença de marcadores de inflamação.

O tratamento da arterite de Takayasu geralmente consiste em medicamentos anti-inflamatórios, como corticosteroides, e imunossupressores, que ajudam a controlar a resposta autoimune e reduzir a inflamação. Em casos graves ou quando os medicamentos não são eficazes, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou bypass, para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Embora a arterite de Takayaseja seja uma doença rara, é importante buscar atendimento médico imediatamente se suspeitar dos sintomas, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e reduzir as chances de danos permanentes aos vasos sanguíneos.

Bisfenilos são compostos orgânicos aromáticos que consistem em dois anéis de benzeno fundidos, ligados por dois átomos de carbono. Existem seis possíveis isômeros de bisfenilos, dependendo da posição dos grupos hidroxila (-OH) nos anéis de benzeno. No entanto, o termo "compostos de bifenilo" geralmente se refere ao bisfenol A (BPA), que é o isômero mais comum e bem estudado.

O BPA é um composto químico industrial utilizado na produção de plásticos policarbonatos e resinas epóxi, que são usadas em uma variedade de produtos, incluindo recipientes de alimentos e bebidas, revestimentos internos de latas de conserva, tintas e adesivos. Embora o BPA seja relativamente inerte e não seja facilmente liberado dos materiais em que está incorporado, estudos demonstraram que pode migrar para os alimentos e bebidas sob certas condições, especialmente quando expostos a temperaturas elevadas ou à presença de álcalis.

A exposição ao BPA tem sido associada a uma variedade de efeitos adversos na saúde, incluindo desregulação endócrina, disfunção reprodutiva, desenvolvimento neurológico anormal em fetos e crianças pequenas, aumento do risco de câncer de mama e próstata, obesidade e diabetes. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos foi realizada em animais ou em culturas celulares in vitro, e os resultados não podem ser automaticamente extrapolados para humanos. Além disso, as exposições à maioria das pessoas ao BPA são geralmente baixas e abaixo dos níveis considerados seguros pelas autoridades reguladoras, como a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) e a Administração de Drogas e Alimentos dos EUA (FDA).

Em resposta às preocupações com os possíveis efeitos adversos do BPA, muitos fabricantes têm substituído o BPA por outros compostos químicos na produção de materiais em contato com alimentos. No entanto, alguns desses compostos também foram associados a preocupações de saúde e necessitam de mais pesquisas para determinar seus riscos potenciais. Em geral, é recomendável minimizar a exposição a todos os compostos químicos potencialmente prejudiciais, especialmente durante a gravidez e a infância, quando o desenvolvimento do cérebro e dos órgãos reprodutivos é particularmente vulnerável.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Óxido nítrico sintase (NOS) é uma enzima que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. Existem três isoformas distintas desta enzima: NOS1 ou nNOS (óxido nítrico sintase neuronal), NOS2 ou iNOS (óxido nítrico sintase induzida por citocinas) e NOS3 ou eNOS (óxido nítrico sintase endotelial).

A nNOS está presente em neurônios e outras células do sistema nervoso e desempenha um papel importante na regulação da neurotransmissão, sinaptogênese e plasticidade sináptica. A iNOS é expressa em macrófagos e outras células imunes em resposta a estímulos inflamatórios e produz grandes quantidades de NO, que desempenham um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções e neoplasias. A eNOS está presente em células endoteliais e é responsável pela regulação da dilatação vascular e homeostase cardiovascular.

A disfunção da óxido nítrico sintase tem sido implicada em várias doenças, incluindo hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, doença de Alzheimer, e doenças neurodegenerativas.

Os ventrículos do coração são as câmaras inferioras dos dois compartimentos do coração, responsáveis pelo bombeamento do sangue para fora do coração. Existem dois ventrículos: o ventrículo esquerdo e o ventrículo direito.

O ventrículo esquerdo recebe o sangue oxigenado do átrio esquerdo e o bombeia para a artéria aorta, que distribui o sangue oxigenado para todo o corpo. O ventrículo esquerdo é a câmara muscular mais grossa e forte no coração, pois tem que gerar uma pressão muito maior para impulsionar o sangue para todos os tecidos e órgãos do corpo.

O ventrículo direito recebe o sangue desoxigenado do átrio direito e o bombeia para a artéria pulmonar, que leva o sangue desoxigenado para os pulmões para ser oxigenado. O ventrículo direito é mais delgado e menos muscular do que o ventrículo esquerdo, pois a pressão necessária para bombear o sangue para os pulmões é menor.

A válvula mitral separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo, enquanto a válvula tricúspide separa o átrio direito do ventrículo direito. A válvula aórtica se localiza entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta, enquanto a válvula pulmonar está localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar. Essas válvulas garantem que o sangue flua em apenas uma direção, evitando o refluxo do sangue.

A definição médica de "Grupo com Ancestrais do Continente Africano" refere-se a indivíduos que podem traçar sua ancestralidade de forma contínua para o continente africano. Este termo geralmente é usado em estudos genéticos e epidemiológicos para se referir a um grupo populacional com origens continentais africanas específicas, como os grupos de ancestralidade da África Ocidental ou da África Oriental.

É importante notar que este termo é usado em um contexto científico e não deve ser confundido com categorizações sociais ou raciais, uma vez que a ancestralidade genética e a identidade racial ou étnica são conceitos distintos. Além disso, a diversidade genética dentro do continente africano é enorme, e este termo geral não captura a complexidade da história demográfica e genética dos povos africanos.

Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.

A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.

2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.

Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos

O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.

La fenilefrina è un farmaco simpaticomimetico utilizzato come vasocostrittore e decongestionante nelle preparazioni oftalmiche e nasali. Agisce principalmente sui recettori adrenergici α-1, causando la costrizione dei vasi sanguigni e l'aumento della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato in anestesia per mantenere la pressione arteriosa durante procedure che richiedono una vasodilatazione significativa.

In ambito oftalmico, viene utilizzato come midriatico (per dilatare la pupilla) e nelle preparazioni oftalmiche per ridurre l'edema congiuntivale e il rossore oculare. Nelle formulazioni nasali, è comunemente usato come decongestionante per alleviare la congestione nasale associata ai raffreddori e alle allergie.

Gli effetti indesiderati possono includere aumento della frequenza cardiaca, ipertensione, mal di testa, ansia, nausea, vomito e aritmie cardiache. L'uso prolungato o improprio può portare a rinofaringite atrofica cronica (rinite medicamentosa), una condizione caratterizzata da congestione nasale persistente e infiammazione della mucosa nasale.

Pressorreceptores são terminações nervosas sensoriais especializadas que detectam a distensão dos vasos sanguíneos e desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial. Eles estão localizados principalmente no arco aórtico e no seio carotídeo, sendo estimulados por um aumento na pressão arterial ou distensão das paredes vasculares.

Quando ativados, os pressorreceptores enviam sinais ao sistema nervoso simpático, que responde com uma resposta de contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição) e aumento da frequência cardíaca, levando a um aumento na pressão arterial. Essas respostas ajudam a manter a homeostase da pressão arterial e garantir que o fluxo sanguíneo adequado seja mantido para órgãos vitais.

Em resumo, os pressorreceptores são estruturas anatômicas importantes no controle da pressão arterial, enviando informações sobre a distensão dos vasos sanguíneos ao sistema nervoso simpático e desencadeando uma resposta de aumento da pressão arterial.

O Fator Natriurético Atrial (FNA) é uma hormona peptídica cardíaca produzida e secretada principalmente pelos miócitos do miocárdio atrial em resposta à distensão atrial causada por volume ou pressão elevados. O FNA desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio hídrico e eletrólito, assim como na homeostase cardiovascular.

A secreção de FNA é estimulada por:

1. Aumento da pressão ou volume no átrio direito ou esquerdo
2. Estiramento atrial (distensão)
3. Hipernatremia (níveis elevados de sódio no sangue)
4. Atividade simpática aumentada
5. Alguns fármacos, como a digital e a dopamina

As ações do FNA incluem:

1. Aumento da excreção de sódio e água nos rins (natriurese e diurese)
2. Vasodilatação periférica, levando à redução da resistência vascular sistêmica e pressão arterial
3. Inibição da liberação de aldosterona, hormona que promove a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais
4. Aumento da secreção de prostaglandinas renais, o que também contribui para a diurese e natriurese
5. Inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), um importante mecanismo regulatório do equilíbrio hídrico e pressão arterial

O FNA atua como um marcador de disfunção cardiovascular, sendo sua concentração sérica elevada em diversas condições, como insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão arterial sistêmica, doença coronariana e outras patologias que causem estresse ou distensão no miocárdio.

A pré-eclampsia é uma complicação grave e potencialmente perigosa do embaraço, geralmente caracterizada por hipertensão arterial (pressão alta) e a presença de proteínas nas urinas (proteinúria) após a 20ª semana de gravidez em uma mulher com pressão arterial normal antes da gravidez. Em alguns casos, a pré-eclampsia pode evoluir para eclampsia, que é uma condição ainda mais séria que pode resultar em convulsões e outras complicações graves, como insuficiência renal ou falha cardíaca congestiva. A causa exata da pré-eclampsia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais de gravidez, medicação para controlar a pressão arterial alta e, em casos graves, parto prematuro do bebê.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Os imidazóis são compostos orgânicos heterocíclicos que contêm um anel de cinco membros formado por dois átomos de carbono e três átomos de nitrogênio. A estrutura básica do anel imidazólico é representada pela fórmula:

O grupo lateral R pode variar e consiste em diferentes substituintes orgânicos, como álcoois, ácidos carboxílicos, aminas ou grupos aromáticos. Os imidazóis são encontrados naturalmente em várias proteínas e outras moléculas biológicas importantes.

Um exemplo bem conhecido de imidazol é a histidina, um aminoácido essencial encontrado nos seres humanos e em outros organismos vivos. A histidina contém um grupo lateral imidazólico que desempenha um papel fundamental em diversas reações enzimáticas e processos bioquímicos, como a transferência de prótons (H+) e a estabilização de centros metálicos em proteínas.

Além disso, os imidazóis também são utilizados na indústria farmacêutica no desenvolvimento de medicamentos, como antifúngicos (como o clotrimazol e miconazol) e anti-helmínticos (como o albendazol e mebendazol). Eles também são usados em corantes, tinturas e outros produtos químicos industriais.

Albuminúria é a presença de albumina (uma proteína) na urina. Em indivíduos saudáveis, a albumina é geralmente mantida dentro dos vasos sanguíneos e não é encontrada em quantidades detectáveis na urina. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais ou cardiovasculares, pode haver danos aos glomérulos (os filtros dos rins) que permitem que a albumina escape para a urina.

A detecção de albumina na urina é um importante sinal de alerta para doenças renais e cardiovasculares, especialmente no início ou em estágios iniciais. O teste de albuminúria geralmente é realizado em amostras de urina coletadas durante 24 horas ou em uma única amostra de urina da manhã, e os resultados são expressos em miligramas de albumina por grama de creatinina (mg/g). Um valor normal de albuminúria é inferior a 30 mg/g. Valores mais altos podem indicar doença renal ou cardiovascular.

A hipercolesterolemia é um distúrbio do metabolismo dos lipídios caracterizado por níveis elevados de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural graxa que o corpo necessita para funcionar normalmente, mas níveis altos podem levar ao acúmulo de plaquetas nas paredes arteriais, levando a doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. A hipercolesterolemia pode ser primária (familiar ou genética) ou secundária (associada a outras condições de saúde, como diabetes, hipotiroidismo, obesidade e uso de certos medicamentos). O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e, em alguns casos, medicamentos para reduzir o colesterol.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

Neuropeptide Y (NPY) é um peptídeo neuroativador que ocorre naturalmente no corpo humano. É um dos neuropeptídeos mais abundantes no sistema nervoso central e desempenha um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, como o apetite, o humor, a pressão arterial, a memória e o sono.

NPY é sintetizado a partir de um precursor proteico maior chamado pré-proneuropeptide Y e é armazenado em vesículas sinápticas nos terminais nervosos. Quando estimulados, os neurônios liberam NPY no espaço sináptico, onde se liga a receptores específicos na membrana pós-sináptica e desencadeia uma variedade de respostas celulares.

No cérebro, NPY tem sido implicado em diversos processos fisiológicos e patológicos, incluindo o controle do apetite e da ingestão de alimentos, a regulação do ritmo cardíaco e da pressão arterial, a modulação da ansiedade e do humor, a memória e o aprendizado, e a neuroproteção contra danos cerebrais.

Em condições patológicas, como a obesidade, a depressão e a hipertensão, os níveis de NPY podem estar desregulados, o que pode contribuir para a fisiopatologia dessas doenças. Assim, o Neuropeptide Y é um alvo importante para o desenvolvimento de novas terapias farmacológicas para o tratamento de diversas condições clínicas.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Na medicina, "inibidores de simportadores de cloreto de sódio" são um tipo específico de diuréticos que funcionam inibindo o transporte de sódio e cloro no néfronio, impedindo assim a reabsorção desses íons no túbulo contornado distal e no túbulo coletor. Isso resulta em um aumento na excreção urinária de sódio e cloro, o que também leva a uma maior excreção de água devido ao mecanismo de ajuste osmótico.

Existem dois principais tipos de inibidores de simportadores de cloreto de sódio: os inibidores da enzima convertase de angiotensina (IECA) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA II). Estes medicamentos são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, uma vez que a redução do volume sanguíneo e da pressão arterial pode ajudar a aliviar a carga sobre o coração.

Alguns exemplos comuns de inibidores de simportadores de cloreto de sódio incluem lisinopril, enalapril (IECA) e losartan, valsartan (ARA II). É importante notar que esses medicamentos podem interagir com outros fármacos e ter efeitos adversos, por isso devem ser usados apenas sob orientação médica.

Aneurisma é a dilatação anormal e focal de um segmento de uma artéria, causada por fraqueza na parede do vaso sanguíneo. Geralmente, isso ocorre em trechos onde a artéria se bifurca ou divide em duas ramificações. A dilatação lembra um saco ou bolsa e sua forma pode variar de simples a multilobulada. O tamanho do aneurisma também pode variar, indo de poucos milímetros a vários centímetros de diâmetro.

A causa mais comum de aneurismas é a degeneração da parede artérial associada ao envelhecimento e à aterosclerose (acúmulo de gordura, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias). No entanto, existem outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de aneurismas, como:

* História familiar de aneurismas
* Tabagismo
* Hipertensão arterial
* Infecções bacterianas ou fúngicas que afetam a parede artérial
* Trauma traumatismo físico na artéria
* Doenças congênitas do tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e o lúpus eritematoso sistêmico

Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas os mais comuns são encontrados na aorta abdominal (localizada no abdômen) e na artéria cerebral média (no cérebro). Os aneurismas podem ser assintomáticos e descobertos acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde. No entanto, à medida que o aneurisma cresce, pode comprimir estruturas adjacentes ou romper-se, causando sintomas graves e potencialmente fatais, como dor abdominal intensa, hemorragia interna ou acidente vascular cerebral.

O tratamento dos aneurismas depende do tamanho, localização e sintomas. Os aneurismas pequenos e assintomáticos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou sintomáticos geralmente precisam de tratamento, que pode incluir cirurgia aberta ou endovascular (minimamente invasiva). A cirurgia aberta envolve a remoção do aneurisma e o reparo da artéria afetada com um enxerto sintético ou uma parte de outra artéria. A cirurgia endovascular envolve a inserção de um stent ou espiral metálico dentro do aneurisma para reforçar a parede artérial e prevenir a ruptura.

Prevenção dos aneurismas inclui o controle de fatores de risco, como parar de fumar, controlar a pressão arterial alta e manter um estilo de vida saudável. As pessoas com história familiar de aneurismas também podem se beneficiar do rastreamento regular com exames de imagem.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Os Receptores de Proteínas Morfogenéticas Ósseas do Tipo II (BMPRs II, do inglês Bone Morphogenetic Protein Receptors Type II) são uma subfamília de receptores serina/treonina que se ligam às proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs), pertencentes à superfamília do fator de crescimento transformante beta (TGF-β). Esses receptores desempenham um papel crucial na transdução de sinais envolvidos no desenvolvimento, crescimento e manutenção dos tecidos, especialmente nos processos de ossificação endocondral e membranosa.

A subfamília BMPRs II consiste em três membros principais: BMPR2, ActRII (receptor do ativina tipo II) e ActRIIB (receptor do ativina tipo IIB). Esses receptores são transmembranares e possuem um domínio extracelular rico em cisteína responsável pela ligação às proteínas morfogenéticas ósseas, um único domínio transmembrana e um domínio citoplasmático com atividade serina/treonina quinase.

Após a ligação da BMP ao receptor, ocorre a formação de complexos receptores que permitem a fosforilação e ativação do domínio citoplasmático dos receptores. Isso resulta em uma cascata de eventos intracelulares que envolvem a ativação de fatores de transcrição, como SMADs, que se dirigem ao núcleo celular e regulam a expressão gênica relacionada à diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Mutações em genes que codificam os receptores BMPRs II têm sido associadas a várias doenças genéticas, como hipertensão arterial pulmonar hereditária e síndrome de Marfan. Além disso, o sistema BMP/BMPRs desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, na homeostase tecidual e na regeneração de tecidos em adultos. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos neste sistema pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças associadas à disfunção desse sistema.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:

IMC = peso / (altura)^2

Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:

- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)

É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.

Tecnécio (Tc) é um elemento químico com símbolo Tc e número atômico 43. É o único elemento químico com nome derivado do nome de uma pessoa, o físico italiano Enrico Fermi, cujo nome original em italiano era "Tecnecio," que foi latinizado para "Technetium" quando o elemento foi nomeado.

No contexto médico, o tecnécio é frequentemente empregado como um radiofármaco em procedimentos de medicina nuclear. É utilizado como um marcador radiológico para estudar a função e estrutura dos órgãos e sistemas do corpo humano. O composto mais comum é o pertecnetato de sódio (NaTcO4), que se distribui por todo o corpo e é excretado pelos rins.

Apesar de ser um elemento naturalmente radioativo, o tecnécio não ocorre livre na natureza em quantidades apreciáveis, sendo produzido artificialmente em reatores nucleares ou aceleradores de partículas. Sua meia-vida é curta, cerca de 4,2 milhões de anos, o que o torna adequado para uso em procedimentos médicos, pois sua radiação decai rapidamente e não persiste no corpo por longos períodos de tempo.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As sulfonas são compostos orgânicos contendo um grupo funcional que consiste em um átomo de enxofre ligado a dois grupos funcionais de óxido de enxofre (-SO2). Eles são derivados dos ácidos sulfônicos, através da substituição de um ou mais hidrogênios por grupos orgânicos.

Na medicina, as sulfonas são uma classe importante de fármacos que possuem propriedades diuréticas, hipoglicemiantes e anti-hipertensivas. Algumas drogas comuns da classe das sulfonas incluem o furosemida, hidroclorotiazida, glibenclamida e tolbutamida.

É importante ressaltar que as sulfonas também podem causar reações adversas em alguns indivíduos, especialmente aqueles com alergia a sulfa, portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

Na medicina e fisiologia, a diástole refere-se ao período do ciclo cardíaco em que o coração se relaxa após a contração (sístole) e as câmaras cardíacas (ventrículos esquerdo e direito) se alongam para receber sangue. Durante a diástole, os ventrículos preenchem-se de sangue, o que é essencial para que o coração possa bombear sangue oxigenado para todo o corpo. A pressão arterial durante a diástole é geralmente menor do que durante a sístole e é um dos parâmetros medidos na avaliação da pressão arterial.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

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A Hipertensão Pulmonar Persistente do recém-nascido (HPP) é uma síndrome que afeta neonatos de todas as idades gestacionais. ... Foi iniciado captopril e furosemida sem sucesso após três dias de tratamento, quando suspeitou-se de doença renovascular, dando ... Possuía história de hipertensão arterial diagnosticada aos 5 anos de idade porém sem acompanhamento ambulatorial ou uso de ... Hipertensão arterial sistêmica (HAS) na gestação é fator complicador em Neonatologia. Prematuridade e baixo peso ao nascimento ...
... em especial HA renovascular e Hiperaldosteronismo primário. ... O que é Hipertensão Arterial Resistente? A hipertensão arterial ... Fluxograma de diagnóstico e conduta na Hipertensão Arterial Resistente: Passos 1 e 2 , Passo 3 , Passo 4 , Passo 5 ... Segundo o VII JNC e as diretrizes da Sociedade Européia de Hipertensão e Sociedade Européia de Cardiologia, a MAPA é o único ... Assim, todo paciente portador de hipertensão resistente (PA de consultório , 140 x 90 mmHg apesar do uso adequado de 3 ou mais ...
Tratamento endovascular da hipertensão arterial: radioablação das terminações nervosas próximas às artérias renais como opção ... O tratamento endovascular da hipertensão arterial antes se resumia apenas aos casos de hipertensão renovascular, onde a ... não só a hipertensão renovascular. É um procedimento minimamente invasivo que tem como objetivo diminuir a secreção de ... Tratamento endovascular da hipertensão arterial. Deixe um comentário / Arterial / Por Dr. Alexandre Amato ...
Em pacientes com hipertensão renovascular bilateral ou unilateral associada a. rim único, podem promover redução da filtração ... farmacológico da hipertensão no idoso. Revista Brasileira Hipertensão.2007.. RESOLUÇÕES. Efeitos adversos maiores* Provável (s ... Hipertensão arterial (HAS): O uso de ACO parece aumentar a pressão arterial,. mesmo com as preparações modernas. Além disso, a ... Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde /. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, ...
Hipertensão renovascular diminui a ativação de canais para potássio de baixa e alta condutância ativados por cálcio no ... Hipertensão renovascular diminui a ativação de canais para potássio de baixa e alta condutância ativados por cálcio no ... Hipertensão renovascular diminui a ativação de canais para potássio de baixa e alta condutância ativados por cálcio no ... Hipertensão renovascular diminui a ativação de canais para potássio de baixa e alta condutância ativados por cálcio no ...
Hipertensão Renovascular. *. Oclusão arterial subaguda. *. Pé diabético. *. Acidente Vascular Cerebral (AVC). *. Vasculites. ...
... hipertensão) após um ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca ... Em pacientes com hipertensão renovascular, PRINIVIL demonstrou ser bem tolerado e eficaz na redução da pressão arterial [ver ... Hipertensão PRINIVIL é indicado para o tratamento da hipertensão em pacientes adultos e pacientes pediátricos com 6 anos de ... Hipertensão Pacientes adultos administração de PRINIVIL a pacientes com hipertensão resulta na redução da pressão arterial em ...
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