Afecção caracterizada por um aumento anormal de BILIRRUBINA no sangue, que pode resultar em ICTERÍCIA. A bilirrubina, um produto da decomposição da HEME, geralmente é excretada na BILE ou favorece a excreção na urina antes de ser catabolizada.
Acúmulo de BILIRRUBINA, um produto da quebra das HEMEPROTEÍNAS, no SANGUE durante as primeiras semanas de vida. Isto pode levar à ICTERÍCIA NEONATAL. O excesso de bilirrubina pode estar nas formas não conjugada (indireta) ou conjugada (direta). A afecção pode ser autolimitante (icterícia fisiológica neonatal) ou patológica com níveis tóxicos de bilirubina.
Pigmento biliar, que é um produto de degradação da HEME.
Descoloração amarela da pele, da MEMBRANA MUCOSA e ESCLERA do recém-nascido. É sinal de HIPERBILIRRUBINEMIA NEONATAL. A maioria dos casos é autolimitante e transitória (ICTERÍCIA NEONATAL) e ocorre na primeira semana de vida, porém alguns casos podem ser sinal de desordem patológica, particularmente as HEPATOPATIAS.
Termo usado para descrever a coloração dos GÂNGLIOS DA BASE, TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO com a BILIRRUBINA e para descrever clinicamente uma síndrome associada com HIPERBILIRRUBINEMIA. Entre os sinais clínicos estão atetose, ESPASTICIDADE MUSCULAR ou hipotonia, olhar fixo na vertical deficiente e SURDEZ. A bilirrubina não conjugada entra no cérebro e age como uma neurotoxina, geralmente em associação com afecções que prejudicam a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA (ex. SEPSE). Esta afecção ocorre principalmente em neonatos (RECÉM-NASCIDO), porém pode ocorrer raramente em adultos. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p613)
Transtorno familiar benigno, transmitido como herança autossômica dominante. É caracterizado por hiperbilirrubinemia crônica de baixo grau, com flutuações diárias consideráveis dos níveis de bilirrubina.
Tratamento de doenças por exposição à luz, especialmente por raios de luz com concentrações variadas ou comprimentos de ondas específicos.
Erros inatos do metabolismo da bilirrubina, resultando em quantidades excessivas de bilirrubina no sangue circulante, tanto devido à produção aumentada de bilirrubina como pela eliminação tardia de bilirrubina proveniente do sangue.
Retirada repetitiva de pequenas quantidades de sangue e substituição por sangue de um doador, até que uma grande proporção do volume sanguíneo tenha sido substituída. É utilizada no tratamento de eritroblastose fetal, coma hepático, anemia falciforme, coagulação intravascular disseminada, septicemia, queimaduras, púrpura trombótica trombocitopênica e malária fulminante.
Linhagem mutante de Rattus norvegicus que é usada como modelo de doença de kernicterus.
Manifestação clínica de HIPERBILIRRUBINEMIA, caracterizada pela coloração amarelada da PELE, MEMBRANA MUCOSA e ESCLERA. Icterícia clínica geralmente é sinal de disfunção no FÍGADO.
Família de enzimas que aceitam uma ampla gama de substratos, incluindo fenóis, álcoois, aminas e ácidos graxos. Funcionam como enzimas metabolizadoras de drogas, que catalisam a conjugação de ácido UDP-glucurônico a uma variedade de compostos endógenos e exógenos. EC 2.4.1.17.
Forma familiar de hiperbilirrubinemia congênita, transmitida como herança autossômica recessiva. É caracterizada por dano cerebral e icterícia, causado pela deficiência de glucoronil transferase no fígado e conjugação defeituosa de bilirrubina.
Hiperbilirrubinemia benigna, de herança autossômica recessiva, caracterizada pela presença de um pigmento escuro na região centrolobular das células hepáticas. Há um defeito funcional na excreção biliar de bilirrubina, corantes colefílicos e porfirinas. As pessoas afetadas podem permanecer assintomáticas ou ter vagos sintomas gastrointestinais ou constitucionais. O fígado pode estar levemente ampliado, e a colangiografia intravenosa e oral falha em visualizar o trato biliar.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
NASCIMENTO ao final da duração normal da GRAVIDEZ , entre 37 a 40 semanas de gestação ou cerca de 280 dias a partir do primeiro dia do último período menstrual da mãe.
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Deficiência enzimática produtora de doença, sujeita a muitas variantes, algumas das quais causam uma deficiência na atividade da GLUCOSEFOSFATO DESIDROGENASE nos eritrócitos, levando à anemia hemolítica.
Transportador de ânion orgânico encontrado no fígado humano. É capaz de transportar uma variedade de ânions orgânicos e mediar a captação da bile independente de sódio no fígado.
Incompatibilidade antigênica entre os sangues do doador e do receptor. Os anticorpos presentes no soro do receptor podem ser dirigidos contra os antígenos do doador. Tal incompatibilidade pode resultar em uma reação de transfusão na qual, por exemplo, o sangue do doador é hemolisado. (Tradução livre do original: Saunders Dictionary & Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984)
Afecção caracterizada pela presença anormal de ERITROBLASTOS na circulação do FETO ou recém-nascidos. Transtorno devido a INCOMPATIBILIDADE DE GRUPOS SANGUÍNEOS (como a aloimunização materna pelos fatores Rh dos antígenos fetais), que leva à lise de ERITRÓCITOS (HEMÓLISE), ANEMIA HEMOLÍTICA, edema geral (HIDROPSIA FETAL) e ICTERÍCIA grave em recém-nascido.
Porfirinas combinadas com um íon metálico. O metal encontra-se igualmente ligado a quatro átomos de nitrogênio dos anéis pirrólicos. Possuem espectro de absorção característico que pode ser utilizado para a identificação ou estimação quantitativa de porfirinas e compostos ligados a porfirinas.
Representação gráfica de um modelo estatístico contendo escalas para calcular o peso prognóstico de um valor para cada variável individual. Os nomogramas são instrumentos que podem ser usados para prever resultados usando parâmetros clínicos específicos. Usam ALGORITMOS que incorporam diversas variáveis para calcular a probabilidade prognosticada que um paciente alcançará um ponto clínico particular.
Grau de semelhança antigênica entre tecidos da mãe e os do FETO. A histocompatibilidade materno-fetal pode determinar a aceitação e saúde do feto.
Enzima oxidase de função mista que, durante o catabolismo da hemoglobina, catalisa a degradação da heme a ferro ferroso, monóxido de carbono e biliverdina, na presença de oxigênio molecular e NADPH reduzido. A enzima é induzida por metais, particularmente cobalto. EC 1.14.99.3.
Perda auditiva devido às doenças das VIAS AUDITIVAS (no SISTEMA NERVOSO CENTRAL) que se originam no NÚCLEO COCLEAR da PONTE e então, ascendem bilateralmente para alcançar o MESENCÉFALO, TÁLAMO e finalmente o CÓRTEX AUDITIVO no LOBO TEMPORAL. As lesões bilaterais das vias auditivas, normalmente são requeridas para causar perda auditiva central. A surdez cortical refere-se à perda auditiva devido a lesões bilaterais do córtex auditivo. As lesões unilaterais do TRONCO ENCEFÁLICO envolvendo o núcleo coclear, podem levar à perda auditiva unilateral.
Porfirinas com quatro metil, dois vinil, e duas cadeias laterais d ácido propiônico ligadas a anéis pirrólicos. Protoporfirina IX encontra-se presente na hemoglobina, mioglobina e na maioria dos citocromos.
Inibidor potente e específico da protease de HIV que parece ter boa biodisponibilidade oral.
O principal sistema de tipos sanguíneos humanos que depende da [se baseia na] presença ou da [na] ausência de dois antígenos A e B. O tipo O ocorre quando A e B estão ausentes, e o tipo AB ocorre quando ambos estão presentes. Os antígenos A e B são fatores genéticos que determinam a presença de enzimas para a síntese de certas glicoproteínas, principalmente na membrana das hemácias.
Destruição de ERITRÓCITOS por muitos agentes causais diferentes, como anticorpos, bactérias, químicos, temperatura e alterações na tonicidade.
Lactente humano nascido antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
Grupo de compostos que contêm uma estrutura porfina, quatro anéis pirrólicos conectados por pontes de metino em uma configuração cíclica às quais uma variedade de cadeias laterais encontram-se ligadas. A natureza das cadeias laterais encontra-se indicada por um prefixo, como uroporfirina, hematoporfirina, etc. As porfirinas, em combinação com o ferro, formam o componente heme de compostos biologicamente significativos, tais como a hemoglobina e a mioglobina.
Compostos com anel aromático de 6 membros contendo NITROGÊNIO. A versão saturada são as PIPERIDINAS.
Teste para detectar ANTICORPOS não aglutinantes contra ERITRÓCITOS por meio do uso de antianticorpos (o reagente de Coombs). O teste direto é aplicado ao sangue recém-coletado para detectar anticorpo ligado a hemácias. O teste indireto é aplicado ao soro para detectar a presença de anticorpos que podem se ligar a hemácias.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Utilização de radiação eletromagnética ultravioleta no tratamento de doenças, geralmente da pele. Esta é a parte do espectro da soma que causa eritema solar e bronzeamento. A luz ultravioleta A, utilizada em PUVA, é mais próxima do visível e menos danosa que a ultravioleta B, que é ionizante.
Diminuição do fluxo biliar devido a obstrução nos ductos biliares pequenos (COLESTASE INTRA-HEPÁTICA) ou obstrução nos ductos biliares grandes (COLESTASE EXTRA-HEPÁTICA).
Proteínas envolvidas no transporte de ânions orgânicos. Desempenham um importante papel na eliminação de uma variedade de substâncias endógenas, xenobióticas e seus metabólitos do corpo.
Iminoácidos are organic compounds that contain a carbon atom bonded to two nitrogen atoms, typically formed as intermediates in biological processes such as the biosynthesis of amino acids and neurotransmitters.
Estado de glóbulos vermelhos inadequados (qualitativa ou quantitativamente) em circulação (ANEMIA) ou de HEMOGLOBINAS insuficiente devido à destruição prematura de glóbulos vermelhos (ERITRÓCITOS).
"Doenças do Prematuro referem-se a um conjunto de condições médicas e complicações que afetam recém-nascidos prematuros, geralmente caracterizados por nascimento antes de 37 semanas completas de gestação."
Remoção de plasma e substituição por vários fluidos, por exemplo, plasma fresco congelado, frações de proteínas plasmáticas (FPP - PPF), preparações de albumina, soluções de dextran, salina. Utilizada no tratamento de doenças autoimunes, doenças do complexo imunológico, doenças de excesso de fatores plasmáticos e outras afecções.
Radiofármaco utilizado extensivamente na colecintilografia para a avaliação dos distúrbios hepatobiliares.
Exigência legal de que determinados tipos de informação adquirida por profissionais ou instituições durante o desempenho do trabalho sejam notificados a autoridades competentes.
Peptídeos compostos de dois a doze aminoácidos.
Minusculos canais intercelulares que se localizam entre células hepáticas e transportam bile em direção aos ductos biliares interlobulares. Também chamados capilares biliares.
Glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) is a metabolic enzyme that plays a crucial role in protecting cells from oxidative damage by maintaining the balance of reduced glutathione.
Admissões subsequentes de um paciente em um hospital ou outra instituição de saúde para tratamento.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Desvio do fluxo sanguíneo através de um circuito localizado fora do corpo, mas contínuo com a circulação corporal.

Hiperbilirrubinemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido quando o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos velhos. Normalmente, a bilirrubina é processada no fígado e excretada do corpo através da bile.

No entanto, quando há um excesso de bilirrubina ou o fígado não consegue processá-la e excretá-la adequadamente, os níveis de bilirrubina no sangue aumentam, causando hiperbilirrubinemia. Isso pode resultar em icterícia, uma condição caracterizada pela coloração amarela da pele, olhos e mucosas.

A hiperbilirrubinemia pode ser classificada em dois tipos principais:

1. Hiperbilirrubinemia conjugada (ou direta): Nesta forma, a bilirrubina no sangue é conjugada (unida a outras moléculas), mas o fígado não consegue excretá-la adequadamente. Isso pode ser causado por doenças hepáticas, como hepatite ou cirrose, ou por problemas biliares, como obstrução dos ductos biliares.

2. Hiperbilirrubinemia não conjugada (ou indireta): Nesta forma, a bilirrubina no sangue é não conjugada e ainda não unida a outras moléculas. Isso pode ser causado por um excesso de produção de bilirrubina devido à destruição acelerada de glóbulos vermelhos (como na anemia hemolítica) ou por problemas no transporte da bilirrubina para o fígado.

O tratamento da hiperbilirrubinemia dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte, medicamentos ou cirurgia.

A hiperbilirrubinemia neonatal é uma condição médica que ocorre em recém-nascidos quando os níveis de bilirrubina no sangue são anormalmente altos. A bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado produzido naturalmente durante a decomposição do hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. Normalmente, o fígado do recém-nascido remove a bilirrubina do sangue e a transforma em uma forma solúvel que pode ser excretada pelas fezes.

No entanto, em alguns casos, o fígado do bebê pode ter dificuldade em processar e eliminar a bilirrubina rapidamente o suficiente, o que leva a um acúmulo dela no sangue. Isto resulta em uma coloração amarela da pele e das membranas mucosas, conhecida como icterícia. Quando os níveis de bilirrubina são muito altos, podem ocorrer danos ao cérebro do bebê, levando a condições graves, como kernicterus.

A hiperbilirrubinemia neonatal pode ser classificada em duas categorias principais: fisiológica e patológica. A hiperbilirrubinemia fisiológica é mais comum e geralmente ocorre nos primeiros dias de vida do bebê, devido a um aumento no número de glóbulos vermelhos que são quebrados down e à imaturidade do fígado em processar e eliminar a bilirrubina. A hiperbilirrubinemia patológica, por outro lado, é menos comum e pode ser causada por várias condições subjacentes, como hemólise (destruição excessiva de glóbulos vermelhos), infecção, problemas hepáticos ou outras doenças.

O tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal depende dos níveis de bilirrubina e da causa subjacente. Em casos leves, pode ser suficiente monitorar o bebê de perto e alimentá-lo com frequência para ajudar a eliminar a bilirrubina através das fezes. Em casos mais graves, pode ser necessário tratamento adicional, como fototerapia (exposição à luz especial) ou trofoterapia (transfusão de sangue). Em casos raros e graves, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.

Em resumo, a hiperbilirrubinemia neonatal é uma condição comum em bebês recém-nascidos que pode causar icterícia e, em casos graves, danos ao cérebro. O tratamento depende dos níveis de bilirrubina e da causa subjacente e pode incluir monitoramento, fototerapia, trofoterapia ou intervenção cirúrgica.

Bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado que é produzido no fígado quando a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos, é quebrada down. A bilirrubina é um subproduto do processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados.

Existem dois tipos principais de bilirrubina: indirecta (não conjugada) e directa (conjugada). A bilirrubina indirecta é a forma não water-solúvel que circula no sangue e é transportada para o fígado, onde é convertida em bilirrubina directa, a forma water-solúvel. A bilirrubina directa é excretada na bile e eliminada do corpo através das fezes.

Altos níveis de bilirrubina no sangue podem levar à icterícia, uma condição que causa a pele e os olhos a ficarem amarelos. Icterícia é geralmente um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar, como hepatite, obstrução da vesícula biliar ou do canal biliar, ou anemia hemolítica grave.

Em resumo, a bilirrubina é um pigmento amarelo-alaranjado produzido no fígado durante o processamento normal dos glóbulos vermelhos velhos e desgastados. É geralmente inofensivo em níveis normais, mas altos níveis podem causar icterícia e podem ser um sinal de problemas hepáticos ou do trato biliar.

Icterícia neonatal é um termo médico que se refere à presença de icterícia ou coloração amarela na pele e nas membranas mucosas de recém-nascidos. Essa condição ocorre devido ao aumento dos níveis de bilirrubina, um pigmento amarelo produzido durante a decomposição da hemoglobina. A icterícia neonatal é classificada como fisiológica ou patológica, dependendo da causa subjacente.

A icterícia fisiológica é mais comum e geralmente ocorre em 50 a 70% dos recém-nascidos durante os primeiros dias de vida. Ela resulta do aumento natural na taxa de destruição dos glóbulos vermelhos (hemólise) após o nascimento, combinado com uma imaturidade inicial do fígado, que tem dificuldade em processar e excretar a bilirrubina. Neste caso, a icterícia geralmente é leve e desaparece sem tratamento dentro de duas semanas após o nascimento.

Por outro lado, a icterícia neonatal patológica pode ser causada por vários fatores, como hemólise acelerada devido a incompatibilidade sanguínea entre a mãe e o bebê, infecções, anormalidades congênitas do fígado ou das vias biliares, e outras condições subjacentes. Nesses casos, os níveis de bilirrubina podem ser significativamente elevados, o que pode levar a complicações graves, como danos cerebrais (encefalopatia bilirrubínica), se não forem tratados adequadamente. O tratamento para a icterícia neonatal patológica geralmente inclui fototerapia e, em casos graves, trocas de sangue ou medicamentos específicos.

Kernicterus é uma complicação grave e rara da icterícia neonatal descontrolada, uma condição em que a pele e os olhos do bebê ficam amarelos devido à acumulação de bilirrubina no sangue. A palavra "kernicterus" vem do alemão, significando "núcleo amarelo", referindo-se às manchas amarelas observadas no cérebro durante autópsias de bebês que morreram com esse distúrbio.

A bilirrubina é um subproduto natural do processamento dos glóbulos vermelhos velhos pelo fígado. Em alguns recém-nascidos, especialmente os pré-termo ou aqueles com hemoglobinas anormais, o fígado pode ter dificuldade em processar a bilirrubina rapidamente o suficiente para mantê-la em níveis seguros. Isso pode levar à hiperbilirrubinemia neonatal, ou seja, níveis elevados de bilirrubina no sangue. Quando esses níveis ficam muito altos, a bilirrubina pode depositar-se em tecidos corporais, incluindo o cérebro, causando danos irreversíveis e levando a kernicterus.

Os sintomas clássicos de kernicterus incluem rigidez muscular, espasmos, convulsões, alterações no comportamento alimentar, fúria ou irritabilidade incomum, hipertonia (tônus muscular aumentado), hipotonia (tônus muscular diminuído) e problemas de audição. Em casos graves, kernicterus pode causar danos cerebrais permanentes, deficiências intelectuais, surdez e, em alguns casos, morte.

O tratamento precoce da hiperbilirrubinemia neonatal é crucial para prevenir o desenvolvimento de kernicterus. Isto pode incluir fototerapia (exposição à luz especial), trocas de sangue e, em casos graves, medicação para reduzir a produção de bilirrubina ou aumentar sua excreção. A monitorização regular dos níveis de bilirrubina no sangue é essencial para garantir um tratamento oportuno e adequado.

A Doença de Gilbert, também conhecida como síndrome de Gilbert, é um distúrbio genético benigno que afeta o metabolismo da bilirrubina. Ele resulta em níveis elevados de bilirrubina não conjugada no sangue, o que pode causar icterícia leve e intermitente, especialmente durante períodos de estresse, jejum ou infecção. A doença é hereditária e é causada por uma mutação no gene UGT1A1, que codifica a enzima responsável pela conjugação da bilirrubina. Embora a Doença de Gilbert não seja grave e geralmente não cause complicações graves, as pessoas com a doença podem precisar ser monitoradas para garantir que os níveis elevados de bilirrubina não causem danos ao cérebro. Geralmente, não é necessário tratamento específico, exceto em casos graves ou em combinação com outras condições de saúde.

Fototerapia é um tratamento médico que utiliza luz artificial para tratar certas condições de saúde. A luz utilizada geralmente é uma luz branca com comprimento de onda específico, próximo a luz do sol, e normalmente entre 400-700 nanômetros.

Existem vários tipos de fototerapia, incluindo:

1. Fototerapia UV (ultravioleta): É usada principalmente para tratar doenças da pele, como psoríase e vitiligo. Ela utiliza raios ultravioleta A (UVA) ou B (UVB) para afetar as células da pele e modular o sistema imunológico.

2. Fototerapia de luz intensiva (ILP): Também conhecida como terapia de luz pulsada à ampla largura de banda (PLPB), é usada principalmente para tratar a psoríase moderada a grave. Ela utiliza raios UVA combinados com um medicamento fotossensibilizante, que torna a pele mais susceptível à luz.

3. Luminoterapia ou terapia da luz do dia: É usada principalmente para tratar distúrbios do humor sazonal (DHS) e depressão. Ela utiliza uma caixa de luz especial que emite luz branca com um comprimento de onda específico, semelhante à luz do sol, para afetar o ritmo circadiano e melhorar a produção de hormônios como a serotonina e a melatonina.

4. Fotodinâmica: É usada principalmente para tratar certos tipos de câncer de pele, como carcinomas basocelulares e espinocelulares. Ela utiliza uma substância fotossensibilizante que é aplicada na pele e, em seguida, ativada por luz laser ou luz LED para destruir as células cancerosas.

5. Terapia de baixa intensidade de laser (LILT): É usada principalmente para tratar dores musculoesqueléticas, feridas e inflamações. Ela utiliza um laser de baixa potência para estimular a produção de ATP e melhorar a circulação sanguínea, o que pode ajudar no processo de cura.

Em resumo, a terapia com luz é uma forma segura e eficaz de tratar várias condições de saúde, desde distúrbios do humor até câncer de pele. Existem diferentes tipos de terapias com luz, cada uma com seus próprios benefícios e indicações específicas. É importante consultar um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento com luz.

Hiperbilirrubinemia Hereditária, também conhecida como hiperbilirrubinemia familiar ou geneticamente determinada, refere-se a um grupo de transtornos hepáticos hereditários que resultam em níveis elevados de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido quando o corpo descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos. Normalmente, a bilirrubina é processada pelo fígado e excretada no intestino como parte da bile.

No entanto, em indivíduos com hiperbilirrubinemia hereditária, este processo é interrompido devido à presença de genes mutados que afetam a capacidade do fígado de processar e excretar a bilirrubina. Isto resulta em níveis elevados de bilirrubina não conjugada (indireta) no sangue, o que pode levar à icterícia, uma coloração amarela da pele e das membranas mucosas.

Existem diferentes tipos de hiperbilirrubinemia hereditária, dependendo do gene afetado e do tipo de mutação presente. Alguns dos tipos mais comuns incluem:

1. Doença de Crigler-Najjar: é uma condição extremamente rara causada por uma mutação no gene UGT1A1, que codifica a enzima glucuroniltransferase, responsável pelo processamento da bilirrubina no fígado. Existem dois tipos de Doença de Crigler-Najjar: o tipo I é a forma mais grave e geralmente fatal na infância sem tratamento; o tipo II é menos severo e pode ser controlado com fototerapia e, em alguns casos, com transplante de fígado.
2. Síndrome de Gilbert: é uma condição benigna e relativamente comum causada por uma variante genética no gene UGT1A1. A síndrome de Gilbert afeta a capacidade do fígado de processar a bilirrubina, o que pode resultar em níveis elevados de bilirrubina não conjugada no sangue após períodos de jejum ou estresse físico. A condição geralmente é assintomática e não requer tratamento específico.
3. Síndrome de Dubin-Johnson: é uma doença rara causada por uma mutação no gene MRP2, que codifica a proteína canal transportadora responsável pela excreção da bilirrubina conjugada (direta) no fígado. A síndrome de Dubin-Johnson é caracterizada por níveis elevados de bilirrubina conjugada no sangue e acúmulo de pigmentos na célula hepatica, o que leva a uma coloração marrom escura do fígado. A condição geralmente é assintomática, mas em alguns casos pode causar icterícia e dor abdominal.
4. Deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD): é uma doença genética rara que afeta a capacidade dos glóbulos vermelhos de processar o oxigênio. A deficiência de G6PD pode causar anemia hemolítica, icterícia e outros sintomas relacionados à destruição dos glóbulos vermelhos. A condição é hereditária e geralmente é desencadeada por fatores ambientais, como infecções ou exposição a certos medicamentos ou alimentos.

Em resumo, as doenças hepáticas genéticas são causadas por mutações em genes específicos que afetam a função hepática. Algumas dessas condições podem ser graves e requerer tratamento especializado, enquanto outras podem ser assintomáticas ou causar sintomas leves. É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de uma doença hepática genética para garantir um diagnóstico e tratamento precoces.

Uma transfusão total, também conhecida como troca sanguínea ou exchange transfusion, é um procedimento médico em que todo o volume sanguíneo de um indivíduo é gradualmente substituído por doadores compatíveis. Isto geralmente envolve a retirada de aproximadamente um quarto a um quinto do sangue do paciente e, em seguida, a reinfusão de sangue ou componentes sanguíneos doados. O processo é repetido várias vezes até que todo o sangue original seja substituído.

Transfusões totais são geralmente realizadas em situações em que o sangue do paciente contém níveis tóxicos de substâncias, como hemoglobina em casos graves de anemia falciforme ou bilirrubina em recém-nascidos com iteração hemolítica. Também podem ser usadas para tratar overdoses de drogas, intoxicações por monóxido de carbono e outras condições graves que afetam a composição do sangue.

Este procedimento é realizado em unidades de terapia intensiva e requer cuidados intensivos e monitoramento contínuo, pois pode haver riscos associados, como reações alérgicas, incompatibilidade sanguínea, infecção e desequilíbrio eletrólito. No entanto, quando realizada corretamente, uma transfusão total pode ser uma terapia vital para salvar vidas em situações de emergência.

Os Ratos Gunn, também conhecidos como "glaucoma neovascular traumático," são uma complicação rara mas grave do trauma ocular. Eles ocorrem quando um vaso sanguíneo danificado no olho cresce sobre a parte trabalhando do olho (a úvea), levando a um aumento na pressão intraocular e, potencialmente, à perda de visão. O termo "Ratos Gunn" refere-se ao aspecto característico dos vasos sanguíneos em excesso que se assemelham aos túneis feitos por ratos.

Esta condição geralmente ocorre em pessoas com história de trauma ocular grave, como ferimentos por facadas ou tiros no olho. Os sintomas podem incluir dor ocular, diminuição da visão, halos ao redor das luzes e vermelhidão do olho afetado. O tratamento geralmente inclui medicamentos para reduzir a pressão intraocular, terapia com laser para destruir os vasos sanguíneos anormais ou cirurgia para remover o tecido cicatricial que está pressionando contra o olho. Em casos graves, uma transplante de córnea pode ser necessário para salvar a visão.

Icterícia, também conhecida como ictericia, é um sintoma clínico caracterizado pela coloração amarela da pele, mucosas (revestimentos internos dos órgãos do corpo) e esclera (parte branca do olho) devido à acumulação de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é um pigmento amarelo-avermelhado produzido na medida em que o fígado descompõe a hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos.

Existem três tipos principais de icterícia, classificados com base na causa subjacente:

1. Icterícia prévia (ou neonatal): ocorre em recém-nascidos durante as primeiras semanas de vida e é causada pela incapacidade do fígado do bebê de processar a grande quantidade de bilirrubina produzida após a quebra dos glóbulos vermelhos.

2. Icterícia hepatocelular: resulta da disfunção hepática ou danos ao fígado, o que impede que ele processe e excrete adequadamente a bilirrubina. Pode ser causada por várias condições, incluindo hepatite viral, cirrose, intoxicação alcoólica e doenças genéticas como a deficiência de enzima glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

3. Icterícia colestática: é causada pela obstrução dos ductos biliares, que transportam a bilirrubina do fígado para o intestino delgado. Isso pode ser resultado de cálculos biliares, tumores ou inflamação dos ductos (colangite).

A icterícia é um sinal de alerta para uma possível condição subjacente grave e deve ser avaliada por um profissional de saúde para determinar a causa raiz e iniciar o tratamento adequado.

Glucuronosyltransferases (UGTs) são um grupo de enzimas responsáveis por catalisar a transferência de grupos glucurónio, derivados do ácido UDP-glucurónico, a diversos substratos hidrossolúveis. Este processo é conhecido como glucuronidação e é um mecanismo importante no metabolismo de fármacos e xenobióticos, bem como em síntese e catabolismo de endógenos, tais como hormônios esteroides, bilirrubina e ácidos biliares. A glucuronidação aumenta a solubilidade dos substratos, permitindo assim sua excreção renal ou biliar. As glucuronosyltransferases estão presentes em diversos tecidos, incluindo fígado, rins e intestino, e são classificadas em famílias e subfamílias com base em suas sequências de aminoácidos.

A Síndrome de Crigler-Najjar é uma doença genética rara que afeta o fígado e causa icterícia, ou coloração amarela da pele e dos olhos. Existem dois tipos principais desta síndrome: Tipo 1 e Tipo 2.

No Tipo 1, a forma mais grave da doença, o fígado não consegue processar adequadamente a bilirrubina, um pigmento amarelo produzido quando o corpo quebra down a hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. A acumulação de bilirrubina no sangue pode levar a danos cerebrais e outras complicações graves, se não for tratada. Os bebês afetados geralmente apresentam sintomas dentro dos primeiros dias de vida.

No Tipo 2, a forma menos grave da doença, o fígado consegue processar parte da bilirrubina, mas não em quantidade suficiente para prevenir a icterícia. Os sintomas geralmente aparecem durante a infância ou adolescência e costumam ser menos graves do que no Tipo 1.

A Síndrome de Crigler-Najjar é causada por mutações em um gene específico, chamado UGT1A1, que instrui o corpo a produzir uma enzima importante para processar a bilirrubina no fígado. A doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve herdar duas cópias defeituosas do gene (uma de cada pai) para desenvolver a síndrome.

O tratamento geralmente inclui fototerapia, uma terapia com luz especial que pode ajudar a descompor a bilirrubina no sangue, e transplante de fígado em casos graves. A prevenção da doença envolve o teste genético para detectar portadores do gene defeituoso antes de ter filhos.

A icterícia idiopática crônica (IIC) é um distúrbio hepático caracterizado por icterícia (coloração amarela da pele e mucosas) que dura por mais de seis meses, sem uma causa claramente identificável. A IIC geralmente ocorre em pessoas com menos de 40 anos de idade e é mais comum em mulheres do que em homens.

A icterícia é causada por um aumento nos níveis de bilirrubina, um pigmento amarelo produzido quando o fígado descompõe a hemoglobina dos glóbulos vermelhos velhos. Normalmente, a bilirrubina é conjugada (tornada solúvel em água) no fígado e excretada na bile. No entanto, em pessoas com IIC, o fígado tem dificuldade em processar e excretar a bilirrubina, resultando em seu acúmulo no sangue e na deposição nos tecidos, causando icterícia.

A causa exata da IIC é desconhecida, mas acredita-se que possa ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Algumas pessoas com IIC têm alterações em genes específicos que estão relacionados ao processamento e excreção da bilirrubina. No entanto, a maioria das pessoas com essas alterações genéticas não desenvolve IIC, o que sugere que outros fatores também podem desempenhar um papel.

A IIC geralmente é uma condição benigna e autolimitada, o que significa que ela costuma resolver sozinha ao longo do tempo. No entanto, em alguns casos, a icterícia pode persistir por anos ou mesmo décadas. Em geral, o prognóstico da IIC é bom, mas em casos raros ela pode estar associada a complicações graves, como insuficiência hepática e câncer de fígado.

O tratamento da IIC geralmente é sintomático e visa aliviar os sintomas associados à icterícia, como prurido (coceira) e fadiga. Em alguns casos, a administração de ácido úrico pode ajudar a reduzir o prurido. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para estimular o processamento e excreção da bilirrubina pelo fígado.

Em resumo, a IIC é uma condição benigna e autolimitada que geralmente resolve sozinha ao longo do tempo. A causa exata da IIC é desconhecida, mas acredita-se que possa ser o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente é sintomático e visa aliviar os sintomas associados à icterícia. Em casos raros, a IIC pode estar associada a complicações graves, como insuficiência hepática e câncer de fígado.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

'Nascimento a Termo' é um termo usado na medicina e obstetrícia para descrever o parto de um bebê que ocorre entre as 37 e as 42 semanas completas de gestação. Neste período, o desenvolvimento do feto é considerado maduro o suficiente para a vida fora do útero, e geralmente, os riscos associados ao parto pré-termo ou pós-termo são menores.

Este intervalo de tempo é definido com base em estudos que mostraram que bebês nascidos entre as 39 e 40 semanas completas de gestação têm as melhores desfechos de saúde, incluindo um peso ao nascer adequado e menores taxas de problemas de saude neonatal.

Portanto, o 'Nascimento a Termo' é um parâmetro importante na avaliação da saúde materna e fetal durante a gravidez, e os profissionais de saúde costumam monitorar cuidadosamente a duração da gestação para garantir o melhor resultado possível para a mãe e o bebê.

Triagem neonatal é um processo de testes e exames realizados em recém-nascidos durante as primeiras horas ou dias de vida para detectar condições médicas congênitas (presentes desde o nascimento) que podem ser tratadas ou gerenciadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Essas condições incluem, entre outras, doenças metabólicas, endocrinas e hematológicas. A triagem neonatal geralmente inclui uma combinação de exames físicos, avaliações clínicas e testes laboratoriais, como análises de sangue secos ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo da triagem neonatal é garantir que os recém-nascidos com condições tratáveis recebam atenção médica o mais breve possível, a fim de minimizar as complicações e melhorar seus resultados de saúde a longo prazo.

La deficiência de glucose-6-fosfat deshidrogenasa (G6PD) é una condición genética que affecta a capacidade das células vermellas do sangue de manter a integridade da sua membrana. A G6PD é uma enzima importante no caminho metabólico conhecido como ciclo de hexose monofosfato, que protege as células contra o estresse oxidativo.

Quando a actividade da G6PD está reduzida ou ausente, os glóbulos vermellos poden sofrer danos quando expostos a certos factores ambientais, como determinados medicamentos, infecções e alimentos que contenham substâncias chamadas fava ou favismo. Estes factores poden levar à formação de espécies reactivas de oxigénio (EROs), que danifican as membranas dos glóbulos vermellos, levando a sua ruptura e libertação do seu conteúdo. Isto pode resultar em anemia hemolítica aguda, que se caracteriza por uma queda rápida no número de glóbulos vermellos e hemoglobina no sangue.

A deficiência de G6PD é mais comum em homens do que em mulheres, devido ao padrão de herança recessivo ligado ao cromossoma X. Isto significa que os homens herdam apenas um único gene G6PD do seu pai e, se este gene estiver anormal, desenvolverão a deficiência. As mulheres, por outro lado, têm dois genes G6PD, um de cada pai, pelo que é menos provável que desenvolvam a deficiência, a menos que ambos os genes estejam anormais.

A deficiência de G6PD pode ser assintomática ou manifestar-se com sintomas leves em alguns indivíduos, enquanto outros podem desenvolver episódios graves de hemólise após a exposição a certos medicamentos, infecções ou outros fatores desencadeantes. O tratamento geralmente consiste em evitar os fatores desencadeantes e fornecer cuidados de suporte, como transfusões de sangue ou oxigénio, se necessário. Em casos graves, pode ser necessária a administração de medicamentos que reduzam a hemólise, como corticosteroides ou antagonistas da calcineurina.

O Polipeptídeo C Transportador de Ânions Orgânicos, frequentemente abreviado como OATPc (do inglês Organic Anion Transporter Polypeptide c), é uma proteína transportadora que desempenha um papel crucial no processo de absorção e secreção de diversas substâncias endógenas e xenobióticas no organismo. Ela pertence à família de transportadores de solutos SLCO (do inglês Solute Carrier Organic Anion), especificamente à subfamília 1B.

A OATPc é expressa principalmente na membrana basolateral dos túbulos proximais do nefrónio renal, onde é responsável por transportar uma variedade de anions orgânicos, como ácidos biliar e drogas, do sangue para o interior das células tubulares. Posteriormente, essas substâncias podem ser secretadas no túbulo renal ou recicladas de volta ao sangue, dependendo dos mecanismos regulatórios em ação.

Além disso, a OATPc também participa da modulação da farmacocinética de diversos fármacos, influenciando sua biodisponibilidade, metabolismo e excreção. Por isso, alterações no funcionamento deste transportador podem ter impacto na resposta terapêutica e nos efeitos adversos associados ao uso dessas drogas.

A incompatibilidade de grupos sanguíneos é uma condição em que o sistema imunológico do receptor percebe os glóbulos vermelhos do doador como estranhos e produz anticorpos para atacá-los. Isto pode resultar em destruição dos glóbulos vermelhos do doador, levando a anemia, insuficiência renal e outras complicações potencialmente graves. A incompatibilidade geralmente ocorre quando os glóbulos vermelhos do doador contêm antígenos que não estão presentes no sistema imunológico do receptor, mas que seu corpo reconhece como estranhos. Os sistemas de grupos sanguíneos mais conhecidos são o ABO e o Rh, mas existem muitos outros sistemas de grupos sanguíneos menores que também podem causar incompatibilidade. Portanto, é crucial realizar testes de compatibilidade adequados antes de qualquer transfusão de sangue para garantir a maior compatibilidade possível entre o doador e o receptor.

Eritroblastose Fetal é uma condição hemolítica que ocorre quando o sangue do feto contém um tipo de anticorpo (geralmente IgG) da mãe que é capaz de crossing o placenta e atacar os glóbulos vermelhos fetais. Isso resulta na hemólise dos glóbulos vermelhos fetais, levando a anemia, icterícia e, em casos graves, hidropesia fetal. A causa mais comum é a incompatibilidade Rh entre a mãe (fator Rh negativo) e o feto (fator Rh positivo), mas também pode ser causada por outras incompatibilidades sanguíneas ABO ou outros sistemas. O tratamento geralmente inclui exchanges transfusões intrauterinas ou, em casos graves, parto prematuro. Também é conhecido como Doença Hemolítica do Recém-Nascido ou Incompatibilidade Mãe-Filho.

Metaloporfirinas são moléculas complexas formadas por um anel de porfirina, que é um composto heterocíclico com quatro grupos pirrólicos unidos, rodeando um íon metálico central. Este tipo de estrutura molecular ocorre naturalmente em seres vivos e desempenha funções importantes em diversos processos bioquímicos.

Existem diferentes tipos de metaloporfirinas, dependendo do metal que ocupa a posição central no anel de porfirina. Por exemplo, a hemoglobina, uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos vertebrados, contém um átomo de ferro como metal central, enquanto a clorofila, a molécula responsável pela captura de luz em plantas e algas, possui um íon magnésio no centro.

Além disso, as metaloporfirinas também são utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, como catalisadores em reações químicas e como agentes terapêuticos em tratamentos contra certos tipos de câncer (por exemplo, a fotodinâmica com verteporfirina). No entanto, é importante ressaltar que, apesar de sua importância e utilidade, essas moléculas também podem ser tóxicas em certas condições, especialmente quando se acumulam em excesso no organismo.

Em medicina, um nomograma é um diagrama ou gráfico que permite o cálculo rápido e fácil de algum parâmetro desconhecido a partir de outros conhecidos. É frequentemente usado em diversas áreas da medicina, como por exemplo na oncologia, urologia, anestesiologia, entre outras, para prever o prognóstico de doenças ou determinar a dose adequada de tratamento, tais como radioterapia ou quimioterapia.

Os nomogramas são geralmente compostos por duas ou mais escalas graduadas que se cruzam em algum ponto, permitindo a interpolação visual dos valores desconhecidos. A construção de um nomograma requer uma análise estatística cuidadosa dos dados relevantes e sua validade deve ser testada antes do seu uso clínico.

Em resumo, os nomogramas são ferramentas gráficas úteis para ajudar os profissionais médicos a tomar decisões clínicas rapidamente e com precisão, baseadas em dados objetivos e validados estatisticamente.

Histocompatibilidade Materno-Fetal (HMF) se refere à compatibilidade entre os tecidos da mãe e do feto durante a gravidez. É uma condição na qual as células do sistema imune da mãe reconhecem o feto como um tecido próprio, não desencadeando uma resposta imune que possa causar danos ao feto.

A histocompatibilidade é determinada pelos antígenos leucocitários humanos (HLA) presentes na superfície das células de todos os indivíduos, exceto gêmeos idênticos. Durante a gravidez, o feto herda metade dos genes HLA da mãe e metade do pai, resultando em um padrão único de antígenos HLA no feto. Se os antígenos HLA do feto forem muito diferentes dos da mãe, o sistema imune dela pode reconhecer o feto como "estranho" e atacá-lo, causando aborto espontâneo ou parto prematuro.

No entanto, durante a gravidez, a placenta produz hormônios e outras substâncias que suprimem a resposta imune da mãe, permitindo que o feto se desenvolva normalmente. Além disso, as células do sangue do feto (trofoblásticas) invadem a placenta e a membrana amniótica, onde elas interagem com as células imunes da mãe e ajudam a suprimir a resposta imune.

Apesar desses mecanismos de proteção, algumas mulheres grávidas podem desenvolver uma resposta imune excessiva ao feto, resultando em complicações da gravidez, como pré-eclâmpsia ou parto prematuro. Em casos raros, o sistema imune da mãe pode atacar o feto, causando doenças graves ou morte fetal.

A perda auditiva central refere-se a um tipo de deficiência auditiva causada por problemas no processamento do som no cérebro, em oposição a problemas no ouvido externo ou médio. Isso significa que embora as orelhas possam estar funcionando normalmente e transmitir os sons corretamente ao cérebro, o cérebro pode ter dificuldade em interpretar esses sons de forma adequada.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta a capacidade da pessoa de compreender falas em ambientes ruidosos ou de distinguir entre diferentes sons e frequências sonoras. Além disso, as pessoas com perda auditiva central podem ter dificuldade em localizar a fonte de um som ou em processar informações auditivas complexas, como música ou linguagens tonais.

A perda auditiva central pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a ruído intenso, idade avançada e certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva central pode ser tratada com terapia de reabilitação auditiva, treinamento de processamento auditivo ou outras formas de terapia. No entanto, em muitos casos, a perda auditiva central é permanente e requer adaptações e acomodações para a vida diária.

As protoporfirinas são compostos orgânicos que fazem parte da via biosintética da heme, um grupo prostético presente em diversas proteínas, como a hemoglobina e as citocromos. A heme é sintetizada a partir do aminoácido glicina e do suco pico-desoxicolírico através de uma série complexa de reações enzimáticas, nas quais as protoporfirinas desempenham um papel fundamental.

Existem diferentes tipos de protoporfirinas, mas a mais conhecida é a protoporfirina IX, que consiste em quatro grupos pirona ligados por pontes metino. No último estágio da biossíntese do heme, a própria protoporfirina IX é convertida em heme pela enzima ferroquelatase, que adiciona um íon de ferro ao seu centro.

As protoporfirinas podem acumular-se em excesso no organismo em certas condições patológicas, como na porfiria cutânea tardia e na porfiria aguda intermitente. Nestes casos, a acumulação de protoporfirinas pode levar ao desenvolvimento de sintomas como fotossensibilidade, dermatite, erupções cutâneas e alterações no fígado e nos rins. O tratamento da porfiria geralmente inclui medidas para reduzir a produção e a acumulação de protoporfirinas no organismo, como a administração de fármacos que inibam a biossíntese do heme ou a fototerapia com luz azul para destruir as protoporfirinas presentes na pele.

Indinavir é um medicamento antiviral prescrito para o tratamento da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores da protease, que funcionam impedindo que o vírus HIV se multiplique no corpo. Isso é alcançado através da inibição da atividade da enzima protease do HIV, que desempenha um papel crucial no processo de replicação do vírus.

Indinavir é frequentemente usado em combinação com outros medicamentos antirretrovirais como parte de uma terapia antirretroviral altamente ativa (TARAA). A TARAA tem como objetivo reduzir a carga viral do HIV no corpo para níveis indetectáveis, o que pode ajudar a desacelerar ou parar o progresso da doença e melhorar a função imunológica.

Como qualquer medicamento, Indinavir pode causar efeitos colaterais, variando de leves a graves. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarréia, boca seca, dor de cabeça, cansaço e alterações no sabor. Em casos raros, Indinavir pode causar problemas hepáticos graves ou pedras nos rins devido à forma como o medicamento é processado e eliminado pelo corpo.

Antes de iniciar o tratamento com Indinavir, é importante que os pacientes informem ao seu médico sobre quaisquer outros medicamentos que estejam tomando, bem como condições médicas pré-existentes, especialmente problemas hepáticos, renais ou relacionados aos rins. O médico avaliará se Indinavir é um tratamento adequado e fornecerá orientações específicas sobre seu uso.

O Sistema do Grupo Sanguíneo ABO é um dos sistemas de classificação sanguínea mais conhecidos e clinicamente importantes. Foi descoberto por Karl Landsteiner em 1900 e é baseado na presença ou ausência de antígenos específicos (A e B) na superfície dos glóbulos vermelhos.

Existem quatro grupos sanguíneos principais neste sistema: A, B, AB e O. Cada indivíduo herda um tipo sanguíneo de cada pai, o que determina seu próprio tipo sanguíneo. Aqui estão as características básicas dos quatro grupos sanguíneos ABO:

1. **Grupo Sanguíneo A:** Este grupo contém o antígeno A em seus glóbulos vermelhos e anticorpos anti-B no soro sanguíneo.
2. **Grupo Sanguíneo B:** Este grupo contém o antígeno B em seus glóbulos vermelhos e anticorpos anti-A no soro sanguíneo.
3. **Grupo Sanguíneo AB:** Este grupo possui ambos os antígenos A e B em seus glóbulos vermelhos, mas não possui anticorpos anti-A ou anti-B no soro sanguíneo.
4. **Grupo Sanguíneo O:** Este grupo não contém nenhum dos antígenos A ou B em seus glóbulos vermelhos, mas possui ambos os anticorpos anti-A e anti-B no soro sanguíneo.

A compatibilidade entre doadores e receptores de transfusão sanguínea é crucial para evitar reações adversas potencialmente perigosas ou fatais, como a destruição dos glóbulos vermelhos transfundidos por anticorpos presentes no sistema imune do receptor. Por exemplo, um indivíduo com o tipo sanguíneo AB pode receber sangue de qualquer grupo (A, B, AB ou O), enquanto que um indivíduo com o tipo sanguíneo O é considerado um "doador universal" porque seu sangue não contém antígenos A ou B e, portanto, pode ser transfundido em qualquer pessoa. No entanto, um receptor do tipo sanguíneo AB é considerado um "receptor universal", pois pode receber sangue de qualquer grupo.

Além da transfusão sanguínea, o tipo sanguíneo também desempenha um papel importante em outras situações clínicas, como no diagnóstico e manejo de certas doenças hemolíticas e na determinação da paternidade.

Hemolyse, também grafado como hemolise ou haemolysis (do grego haima, "sangue" e lysis, "ruptura"), é o processo ou resultado da destruição dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e a libertação de sua hemoglobina no plasma sanguíneo. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como doenças, medicamentos, exposição a extremos de temperatura ou pH, entre outros. A hemólise leva à anemia e, em casos graves, pode resultar em insuficiência renal devido ao excesso de hemoglobina no sangue. Os sintomas mais comuns são: fadiga, falta de ar, urina escura (hemoglobinúria) e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir transfusões de sangue, medicação ou, em casos graves, diálise renal.

"Nascimento prematuro" refere-se ao nascimento de um bebé antes de completar 37 semanas de gestação. Geralmente, os bebés prematuros precisam de cuidados especiais no hospital, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos e complicações associadas ao nascimento prematuro podem variar dependendo da idade gestacional do bebé no momento do nascimento. Em geral, quanto mais precoce for o nascimento, maior será o risco de problemas de saúde graves. No entanto, mesmo bebés nascidos apenas algumas semanas antes da data prevista de parto podem enfrentar desafios de saúde significativos. Algumas complicações comuns associadas ao nascimento prematuro incluem problemas respiratórios, dificuldades de alimentação, problemas de visão e ouvido, deficiências cognitivas e motoras, e aumento do risco de doenças infantis graves, como meningite e sepse.

As Porfirinas são um grupo de compostos heterocíclicos que contêm nitrogênio e são produzidos durante a síntese do heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e mioglobina. A palavra "porfirina" vem do grego "porphura", que significa "púrpura", referindo-se à coloração vermelho-púrpura dos compostos.

Existem duas principais vias metabólicas para a síntese do heme no corpo humano: o caminho da betacarotenoidredutase e o caminho da sulfoetiodopapa. Ambas as vias envolvem uma série de reações enzimáticas que sintetizam porfobilinogênio a partir do glicinão e suco acídico, que é então convertido em hidroximetilbilano (HMB). A HMB é então convertida em protoporfirinógeno IX, que é subsequentemente oxidado para formar protoporfirina IX. Finalmente, a ferroquelatase adiciona um átomo de ferro à protoporfirina IX para formar o heme.

As porfirinas são importantes porque elas são os precursores do grupo prótico do heme, que é uma parte essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio no corpo humano. No entanto, quando a síntese do heme é interrompida ou desregulada, as porfirinas podem acumular-se no corpo, o que pode levar a uma série de condições clínicas conhecidas como porfirias.

Existem vários tipos de porfirias, dependendo de qual etapa do processo de síntese do heme está afetada. Algumas das mais comuns incluem a porfiria aguda intermitente, a porfiria cutânea tardia e a coproporfiria hereditária. Os sintomas variam dependendo do tipo de porfiria, mas podem incluir dor abdominal intensa, convulsões, psicose, urina escura e erupções cutâneas dolorosas. O tratamento geralmente envolve evitar os fatores desencadeantes, como o álcool e certos medicamentos, e fornecer suporte nutricional e hidratante. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir a produção de porfirinas ou remover as porfirinas acumuladas do corpo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Piridinas" não é um termo médico ou fisiológico geralmente reconhecido. No entanto, "piridina" é um termo químico que se refere a um anel aromático heterocíclico com um átomo de nitrogênio e cinco átomos de carbono. É encontrado em alguns compostos naturais e é usado em síntese orgânica.

Se deseja informações sobre a saúde ou condições médicas relacionadas à química ou bioquímica, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta melhor adaptada.

O Teste de Coombs, também conhecido como Teste de Antiglóbulos ou Teste Directo de Antiglóbulos (DAT), é um exame laboratorial utilizado para detectar a presença de anticorpos (também chamados de "antiglóbulos") na superfície dos glóbulos vermelhos (hemácias). Esses anticorpos podem ser produzidos pelo próprio sistema imune do indivíduo ou por contato com anticorpos externos.

Existem dois tipos principais de Teste de Coombs: o direto e o indirecto. O Teste de Coombs Direto (TCD) é usado para detectar anticorpos ligados à superfície dos glóbulos vermelhos em amostras de sangue, enquanto o Teste de Coombs Indireto (TCI) é utilizado para detectar a presença de anticorpos livres no soro sanguíneo.

O Teste de Coombs Direto é frequentemente usado em situações clínicas como:

1. Avaliação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) aguda ou imediata, especialmente em recém-nascidos com icterícia (cor da pele amarela).
2. Diagnóstico de anemia hemolítica autoimune, uma condição em que o próprio sistema imunológico do indivíduo ataca seus glóbulos vermelhos.
3. Detecção de reações transfusionais adversas, como a incompatibilidade sanguínea entre doador e receptor.

O Teste de Coombs Indireto é usado em situações clínicas como:

1. Compatibilização sanguínea antes de uma transfusão ou durante a gravidez, para garantir que os glóbulos vermelhos do doador não sejam atacados pelos anticorpos do receptor.
2. Detecção de anticorpos irregulares no soro sanguíneo, especialmente em mulheres grávidas, para prevenir a hemólise fetal ou neonatal.

Em resumo, o Teste de Coombs é um método importante para detectar e avaliar as reações do sistema imunológico contra os glóbulos vermelhos, sendo amplamente utilizado em transfusões sanguíneas, gravidez e diagnóstico de várias condições clínicas.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

A terapia ultravioleta (UV) é um tratamento médico que utiliza luz ultravioleta para tratar uma variedade de condições de saúde. Existem dois tipos principais de terapia UV: a UVA e a UVB. A UVA tem uma comprimento de onda mais longo, enquanto a UVB tem uma comprimento de onda mais curto.

Na terapia UV, o paciente é exposto à luz ultravioleta em um ambiente controlado, geralmente em uma cabine especialmente equipada para este fim. A exposição à luz UV pode ajudar a reduzir a inflamação e a melhorar a capacidade do sistema imunológico de combater certas condições da pele, como a psoríase e a dermatite.

A terapia UV também é utilizada no tratamento de certainos tipos de icterícia em recém-nascidos, bem como no tratamento de doenças que afetam o sistema imunológico, como o lúpus eritematoso sistêmico.

É importante notar que a exposição excessiva à luz ultravioleta pode ser prejudicial e aumentar o risco de câncer de pele e outros problemas de saúde. Portanto, a terapia UV deve ser administrada sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado que possa avaliar os benefícios e os riscos do tratamento e ajustar a dose de acordo com as necessidades individuais do paciente.

A colestase é um distúrbio dos sistemas biliar e hepático caracterizado pela interrupção do fluxo de bilis do fígado para o intestino delgado. Isso pode resultar em uma acumulação de bilirrubina e outos componentes da bile no sangue, levando a icterícia (coloração amarela da pele e das mucosas), prurido (coceira intensa), fezes de cor clara e urina escura. A colestase pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças hepáticas, obstruções no trato biliar ou efeitos secundários de medicamentos. Pode ser uma condição aguda ou crónica e, se não for tratada, pode levar a complicações graves, como cirrose hepática ou insuficiência hepática.

Os Transportadores de Aniões Orgânicos (TAO) são proteínas de membrana que facilitam o transporte passivo ou ativo de aniões orgânicos, tais como ácidos carboxílicos, sulfonatos e dicarboxilatos, através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a absorção e excreção de metabólitos, a homeostase iônica e o transporte de solutos nos rins, no fígado e no sistema nervoso central.

Existem dois tipos principais de TAO: os transportadores unipolares, que movem apenas um tipo de anião, e os transportadores simportadores ou antiportadores, que co-transportam um anião com outros cátions ou aniões, respectivamente.

Alguns exemplos bem conhecidos de TAO incluem o transportador de ácido glutâmico (GLT-1), que é responsável pela remoção do neurotransmissor excitatório glutamato dos espaços sinápticos no cérebro, e o transportador de ácido D-aspártico (DAT), que regula a concentração de D-aspártico, um aminoácido envolvido na síntese de hormônios sexuais.

Defeitos ou mutações em genes que codificam TAO podem levar a diversas doenças humanas, como distúrbios neurológicos, cardiovasculares e renais. Portanto, o estudo dos Transportadores de Aniões Orgânicos é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulam o transporte de solutos nas células e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar doenças associadas a esses processos.

Iminoácidos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional imina (-C=N-) em sua estrutura. Eles desempenham um papel importante em vários processos bioquímicos, incluindo a síntese de aminoácidos e outras moléculas biologicamente importantes.

No contexto da química dos aminoácidos, o termo "iminoácido" geralmente se refere a um intermediário na reação de transaminaseção, que é catalisada por enzimas chamadas transaminases ou aminotransferases. Nesta reação, o grupo amino (-NH2) de um aminoácido é transferido para um α-cetoácido, resultando na formação de um novo aminoácido e um iminoácido. O iminoácido então sofre hidrólise adicional para formar outro α-cetoácido.

Portanto, os iminoácidos desempenham um papel importante na regulação do equilíbrio de aminoácidos e α-cetoácidos no corpo, bem como no metabolismo geral dos aminoácidos. No entanto, é importante notar que os iminoácidos não são considerados aminoácidos verdadeiros, pois não contêm um grupo amino primário (-NH2) em sua estrutura.

Anemia hemolítica é um tipo de anemia que ocorre quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos prematuramente no corpo. Isso pode acontecer devido a uma variedade de fatores, incluindo certas condições médicas e exposição a certos medicamentos ou toxinas.

Existem dois tipos principais de anemia hemolítica: extrínseca e intrínseca. A anemia hemolítica extrínseca é causada por fatores externos que danificam os glóbulos vermelhos, como infecções bacterianas ou parasitárias, reações medicamentosas adversas e exposição a toxinas ambientais. Já a anemia hemolítica intrínseca é causada por defeitos genéticos nos próprios glóbulos vermelhos, como deficiências enzimáticas ou estruturais dos glóbulos vermelhos que os tornam frágeis e susceptíveis à destruição prematura.

Alguns sintomas comuns de anemia hemolítica incluem fadiga, falta de ar, palidez, batimento cardíaco acelerado, dor abdominal e urina escura. O tratamento depende da causa subjacente da anemia hemolítica e pode incluir medicações, transfusões de sangue ou, em casos graves, cirurgia.

"Doenças do Prematuro" se referem a um conjunto de problemas de saúde que afetam recém-nascidos prematuros, ou seja, bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação. Estes bebês podem enfrentar desafios únicos em relação ao seu desenvolvimento e saúde, visto que os órgãos não estão totalmente maduros para a vida fora do útero. Algumas das condições comuns associadas às Doenças do Prematuro incluem:

1. **Problemas respiratórios:** A imaturidade dos pulmões é uma das principais causas de morbididade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. A síndrome de distress respiratório do recém-nacido (SDRN) e a bronquiolite obliterante são exemplos de problemas respiratórios que podem afetar bebês prematuros.

2. **Problemas cardiovasculares:** O sistema circulatório dos pré-termos também pode estar imaturo, o que pode levar a problemas como hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva.

3. **Problemas gastrointestinais:** Bebês prematuros podem ter dificuldades em se alimentar devido à imaturidade do trato gastrointestinal, o que pode resultar em desidratação e desnutrição. Além disso, estes bebês correm risco de desenvolver enterocolite necrosante, uma condição grave que pode afetar o intestino.

4. **Problemas neurológicos:** Os pré-termos podem apresentar atraso no desenvolvimento neurológico, além de risco aumentado de hemorragia intraventricular, uma condição que pode causar danos cerebrais graves.

5. **Problemas imunológicos:** A imaturidade do sistema imunológico dos pré-termos os deixa vulneráveis a infecções, especialmente sebaceia e pneumonia.

6. **Outros problemas:** Outras complicações que podem afetar bebês prematuros incluem anemia, problemas na audição e no desenvolvimento visual, entre outros.

É importante ressaltar que o risco e a gravidade dessas complicações dependem da idade gestacional do bebê ao nascer e de outros fatores, como a presença de doenças maternas ou a qualidade dos cuidados prestados ao recém-nascido.

Tradução da pergunta: Forneça uma definição médica de 'troca plasmática'.

Na medicina, a troca plasmática é um procedimento em que o plasma sanguíneo é drenado do corpo e substituído por outro fluido, geralmente solução salina ou albumina, com o objetivo de expandir o volume de sangue, corrigir eletrólitos desequilibrados, ou remover toxinas do sangue. Essa técnica é frequentemente usada em situações de choque, overdose de drogas ou intoxicação, queimaduras graves, e outras condições que possam resultar em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou hipervolemia (aumento do volume sanguíneo). A troca plasmática pode ajudar a manter a homeostase e a função dos órgãos vitais, enquanto o corpo se recupera de uma lesão ou doença.

Disofenina Tecnécio Tc 99m é um composto radioativo utilizado como um meio de contraste em procedimentos de diagnóstico por imagem, mais especificamente na gama de estudos chamados de escintigrafia. É derivado do radioisótopo Tecnécio-99m (Tc-99m) e da disofenina, um fármaco que é absorvido pelos tecidos do trato gastrointestinal.

Após a administração oral do Disofenina Tecnécio Tc 99m, o raios gama emitidos pelo isótopo podem ser detectados por uma câmera gama especializada, fornecendo imagens que mostram o tempo de trânsito e a função do trato gastrointestinal. Essas informações ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como síndrome do intestino irritável, malabsorção, obstrução intestinal, e outras doenças gastrointestinais.

É importante ressaltar que o uso desse meio de contraste deve ser prescrito e aplicado por profissionais de saúde qualificados, devidamente treinados para trabalhar com radiofármacos e equipamentos de diagnóstico por imagem.

'Abuse Reporting' ou 'Notification of Abuse' se refere ao processo de informar e comunicar a autoridades relevantes, geralmente um provedor de serviços de internet (ISP) ou outra entidade online, sobre o uso abusivo ou inapropriado de seus serviços. Isso pode incluir atividades ilegais, como fraude, phishing, spamming, distribuição de malware, ou conteúdo ofensivo, como material sexualmente explícito ou discriminatório. A notificação de abuso geralmente é enviada por meio de um formulário online ou email e contém detalhes sobre a atividade abusiva, incluindo data, hora e evidências, como capturas de tela ou logs. A entidade receptora da notificação é responsável por investigar o relato e tomar medidas adequadas, conforme apropriado, para abordar e prevenir a atividade abusiva contínua.

Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).

Na medicina, os canalículos biliares referem-se a pequenos canais dentro do fígado que desempenham um papel importante no processo de excreção da bile. Eles são responsáveis pela drenagem da bile produzida pelas células hepáticas (hepatócitos) nos sacos biliares mais próximos, chamados canalículos biliares intraepaticais.

A bile é uma substância amarela e fluida produzida pelo fígado, que contém água, sais, pigmentos, colesterol e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares no intestino delgado.

Após a formação nos canalículos biliares intraepaticais, a bile flui para os canalículos biliares interlobulares menores e depois para os canalículos biliares interlobulares maiores. Estes últimos se unem para formar o duto hepático comum, que se junta ao duto cístico (proveniente da vesícula biliar) para formar o duto colédoco. O ducto colédoco drena a bile na segunda porção do duodeno, no intestino delgado, onde ela é misturada com os sucos digestivos e participa da digestão dos lípidos alimentares.

Qualquer disfunção ou obstrução nos canalículos biliares pode resultar em problemas de saúde, como icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, náuseas e vômitos. Algumas condições associadas a problemas nos canalículos biliares incluem colelitíase (pedras na vesícula biliar), colangite (inflamação dos canais biliares) e cirrose hepática (doença do fígado que causa cicatrização e fibrose).

La glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo do glúcido. Ela catalisa a primeira reação na via da hexose monofosfate, que é um caminho metabólico que fornece energia e redução equivalente para as células. A G6PD ajuda a proteger as células contra o estresse oxidativo, especialmente as hemácias (glóbulos vermelhos), que não possuem mitocôndrias e dependem da G6PD para neutralizar os radicais livres.

A deficiência desta enzima pode levar a uma condição chamada deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, que é caracterizada por episódios de anemia hemolítica aguda desencadeados por infecções, certos medicamentos ou outros fatores que aumentam o estresse oxidativo nas células. Essa condição é mais comum em indivíduos de ascendência africana, mediterrânea e asiática.

A re readmissão do paciente refere-se à situação em que um paciente é readmitido em um hospital ou instalação de saúde dentro de um determinado período de tempo após ter sido anteriormente tratado e liberado. Essa métrica geralmente é usada para avaliar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a gravidade da condição do paciente, a adequação dos planos de tratamento e a continuidade dos cuidados entre diferentes provedores de saúde.

Uma readmissão não planejada dentro de um curto período de tempo após o alta hospitalar pode indicar que as necessidades de saúde do paciente não foram adequadamente abordadas durante a sua primeira estadia no hospital, ou que o paciente experimentou complicações relacionadas à sua condição de saúde ou tratamento. As readmissões frequentes podem ser particularmente problemáticas, pois estão associadas a resultados desfavoráveis ​​para os pacientes e podem aumentar os custos dos cuidados de saúde.

Para reduzir as readmissões, os profissionais de saúde podem adotar uma abordagem centrada no paciente, garantindo que o paciente e seus cuidadores tenham um entendimento claro do plano de tratamento, dos sinais e sintomas a serem observados após o alta e dos recursos disponíveis na comunidade para apoiar sua recuperação. Além disso, os programas de transição bem-sucedidos entre o ambiente hospitalar e o cuidado ambulatorial podem ajudar a garantir que as necessidades de saúde do paciente sejam atendidas de forma contínua e coordenada, reduzindo assim o risco de readmissão.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

Circulação Extracorpórea (CE) é um procedimento em que o sangue do paciente é direcionado para fora do corpo e passa por uma máquina de suporte cardiopulmonar (MSCP), que assume as funções de bombeamento cardíaco e troca gasosa pulmonar. Em seguida, o sangue oxigenado e adequadamente filtrado é devolvido ao corpo do paciente.

A CE é frequentemente usada durante cirurgias cardiovasculares complexas, como a substituição ou reparo de válvulas cardíacas, cirurgia à coração aberto e transplantes cardíacos. Também pode ser empregada em situações de parada cardiorrespiratória, quando é necessário manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir as causas subjacentes da parada.

A máquina de suporte cardiopulmonar consiste em um oxigenador, que realiza a troca gasosa entre o sangue e o gás fresco; um sistema de bombeamento, que impulsiona o sangue através do circuito extracorpóreo; e um filtro, que remove qualquer coágulo ou detritos celulares presentes no sangue. Além disso, a temperatura do sangue pode ser controlada para fins terapêuticos, como na hipotermia terapêutica durante a cirurgia cardíaca.

Embora a CE seja um procedimento seguro e bem estabelecido, existem riscos associados, incluindo coagulação sanguínea, lesões nos tecidos e órgãos, reações alérgicas a componentes da máquina e complicações relacionadas à anestesia geral. No entanto, os benefícios da CE geralmente superam esses riscos em situações clínicas adequadas.

  • Colestase neonatal Colestase é a incapacidade de secretar bilirrubina, o que resulta em hiperbilirrubinemia conjugada e icterícia. (msdmanuals.com)
  • Neurotoxidade é a principal consequência da hiperbilirrubinemia neonatal. (msdmanuals.com)
  • 7 A ocorrência de hiperbilirrubinemia no período neonatal já foi previamente estudada em modelo de rato. (sanarmed.com)
  • Entre algumas das indicações estão o diagnóstico precoce da perda auditiva, o acompanhamento da maturidade das vias auditivas no quadro de hiperbilirrubinemia (concentração anormalmente alta de bilirrubina no sangue) neonatal e também detecção de tumores do nervo auditivo. (folhadonortejornal.com.br)
  • O que tiver icterícia significa que existe um aumento de bilirrubina no sangue (hiperbilirrubinemia) superior a 5mg/dl no sangue. (vigoraki.com)
  • Hiperbilirrubinemia grave, que não deve ser identificada com base no número oferecido, no entanto, tão rapidamente quanto é uma subsidiária da exanguinetransfusion como resultado da idade ou doença fundamental da pessoa. (euromedlab2019barcelona.org)
  • A hiperbilirrubinemia é um problema de saúde comum em neonatos, e vem sendo reconhecida como um dos principais fatores de risco para a perda da audição em bebês desde o início do século XX. (sanarmed.com)
  • DENA relacionado à hiperbilirrubinemia é observado em 2,7% dos neonatos com esse problema. (sanarmed.com)
  • Em neonatos com hiperbilirrubinemia, com o tratamento, o padrão de RAETC pode tanto retornar ao normal como ficar ainda mais patológico, depois do retorno dos níveis sanguíneos de bilirrubina à normalidade. (sanarmed.com)
  • O grupo experimental foi composto por seis ratos albinos Wistar machos neonatos com hiperbilirrubinemia, pesando entre 18-20 g (média: 18,33 g). (sanarmed.com)
  • Logo, quando a quebra de hemácias está intensa e o baby apresenta hiperbilirrubinemia (aumento das bilirrubinas), elas tendem a se depositar na pele. (noeh.com.br)
  • Entre os fatores de risco para DENA incluem-se a hiperbilirrubinemia, prematuridade, fatores genéticos e ventilação mecânica perinatal. (sanarmed.com)
  • A hiperbilirrubinemia pode ou não provocar danos, dependendo da causa e do grau de elevação. (msdmanuals.com)
  • 1 Os seus efeitos na função auditiva podem variar, dependendo do nível de hiperbilirrubinemia e de sua duração. (sanarmed.com)
  • Risco de hiperbilirrubinemia. (msdmanuals.com)
  • De acordo com uma metanálise este tipo de intervenção demonstrou melhorias significativas no metabolismo da glicose e lipídios, além de ter um efeito anti-inflamatório e antioxidante, reduzindo o risco de hiperbilirrubinemia fetal, macrossomia fetal e limitando o recém-nascido peso. (scienceplay.com)
  • A icterícia nuclear refere-se à lesão cerebral provocada pela deposição de bilirrubina não conjugada nos gânglios da base e núcleos do tronco encefálico, causada pela hiperbilirrubinemia aguda ou crônica. (msdmanuals.com)
  • Assim, as indicações para a exsanguineotransfusão são a incompatibilidade materno-fetal contra antígenos eritrocitários, a hiperbilirrubinemia neonatal devido à eritroenzimopatias hereditárias (alterações enzimáticas dos eritrócitos, os quais são os glóbulos vermelhos dosangue), os defeitos estruturais congênitos da membrana eritrocitária, a coagulação intravascular disseminada e a septicemia grave e, como recurso adjuvante, na trombocitopenia neonatal aloimune e para o clareamento dosanticorpos contra antígenos plaquetários. (ptdocz.com)
  • Distúrbios no metabolismo da bilirrubina que provocam hiperbilirrubinemia conjugada não colestática não causam sintomas ou sequelas que não a própria icterícia. (msdmanuals.com)
  • A Icterícia infantil ocorre porque o sangue do bebé contém excesso de bilirrubina (hiperbilirrubinemia), um pigmento de cor amarela derivado dos glóbulos vermelhos do sangue. (mdsaude.com)
  • O resultado disso é uma hiperbilirrubinemia indireta (acúmulo de bilirrubina indireta no sangue) com consequente deposição de pigmentos amarelados na pele. (mdsaude.com)
  • O que tiver icterícia significa que existe um acréscimo de bilirrubina no sangue (hiperbilirrubinemia) superior a 5mg/dl no sangue. (digitalmarketinghive.com)
  • Pacientes com doença autossômica recessiva tipo I (completa) têm hiperbilirrubinemia não conjugada grave, que geralmente começa logo após o nascimento. (msdmanuals.com)
  • Pacientes com doença autossômica recessiva do tipo II (parcial) (que tem penetrância variável) muitas vezes têm hiperbilirrubinemia não conjugada menos grave [ 20 mg/dL ( 342 micromol/L)] e geralmente vivem até a idade adulta sem dano neurológico. (msdmanuals.com)
  • Hiperbilirrubinemia não conjugada: síndrome. (msdmanuals.com)
  • A colestase em recém-nascidos e pequenos lactentes corresponde a uma hiperbilirrubinemia conjugada nos 1ºs 3 meses de vida decorrente de uma excreção biliar alterada. (lecturio.com)
  • Nem todos os bebês desenvolvem hiperbilirrubinemia suficiente para que a pele fique claramente amarelada. (mdsaude.com)
  • Nos bebês não ictéricos, a região pressionada torna-se temporariamente branca, enquanto nos bebês com hiperbilirrubinemia a pele fica amarelada. (mdsaude.com)
  • Os recém-nascidos são os principais usuários da exsanguineotransfusão, seja por uma incompatibilidade sanguínea mãe/filho, seja por uma hiperbilirrubinemia excessiva. (ptdocz.com)

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