Hidroxiprolina
Colágeno
Prolina
Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase
Fibrose Pulmonar
Bleomicina
Osteíte Deformante
Ácidos Urônicos
Cirrose Hepática Experimental
Técnicas de Embriogênese Somática de Plantas
Colagenase Microbiana
Deficiência de Ácido Ascórbico
Aminoácidos
Desmosina
Pró-Colágeno
Oxalatos
Colágeno Tipo III
Hidroxilação
Glicolatos
Tetracloreto de Carbono
Colágeno Tipo I
Galactanos
Osso e Ossos
Fibrose
Pulmão
Fosfatase Alcalina
Anastomose Cirúrgica
Erros Inatos do Metabolismo dos Aminoácidos
Glicosaminoglicanas
Cirrose Hepática
Fósforo
Arabinose
Modelos Animais de Doenças
Prolina Oxidase
Musa
Ratos Wistar
Drogas Veterinárias
Enciclopédias como Assunto
Ácido Ascórbico
Hidroxiprolina é um aminoácido secundário formado durante o processamento pós-traducional de colágeno e outras proteínas. É formado quando um grupo hidroxila (-OH) se combina com a prolina, um dos 20 aminoácidos que entram na composição das proteínas.
A hidroxiprolina é importante para a estabilidade da estrutura terciária e quaternária de proteínas como o colágeno, uma proteína fibrosa abundante em tecidos conjuntivos, ossos, cartilagens e dentes. A presença de hidroxiprolina confere resistência e rigidez a esses tecidos, permitindo que eles desempenhem suas funções estruturais adequadamente.
A determinação da quantidade de hidroxiprolina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre a síntese e degradação do colágeno, o que é relevante em várias situações clínicas e de pesquisa, como no estudo da progressão de doenças associadas à deterioração dos tecidos conjuntivos, como a osteoporose e a artrite reumatoide.
Colágeno é a proteína estrutural mais abundante no corpo humano, encontrada em tecidos como a pele, tendões, ligamentos, ossos, músculos e vasos sanguíneos. Ele desempenha um papel crucial na manutenção da força e integridade desses tecidos, fornecendo resistência à tração e suporte estrutural. O colágeno é produzido por células especializadas chamadas fibroblastos e outros tipos de células, como osteoblastos nos ossos.
A proteína de colágeno consiste em longas cadeias polipeptídicas formadas por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. Essas cadeias se organizam em fibrilas helicoidais, que então se agrupam para formar fibrillas maiores e redes de fibrilas, fornecendo a estrutura e rigidez necessárias aos tecidos.
Além disso, o colágeno desempenha um papel importante na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e manutenção da homeostase extracelular. A deficiência ou alterações no colágeno podem resultar em várias condições clínicas, como oenologia, síndrome de Ehlers-Danlos e outras doenças genéticas e adquiridas que afetam a estrutura e função dos tecidos conjuntivos.
Prolina é um α-aminoácido que é classificado como não polar e neutro, com a fórmula química C5H9NO2. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que entram na composição das proteínas e é codificada pelos três códons CC, CCT, e CCU no código genético.
A prolina tem um grupo lateral ciclopentano incomum, o que a torna uma estrutura rígida e restritiva quando incorporada em proteínas. Isso pode influenciar a forma tridimensional da proteína e sua função. A prolina também atua como um aminoácido não polarizador, o que significa que ela não tem uma carga líquida positiva ou negativa em condições fisiológicas normais.
Além disso, a prolina pode desempenhar um papel importante na regulação da atividade de certas enzimas e no sinalização celular. Em alguns casos, ela pode ser modificada por processos pós-traducionais, como a hidroxilação, que podem influenciar sua função e as propriedades da proteína em que está presente.
Hidroxilisina é um aminoácido modificado que contém um grupo hidroxilo (-OH) adicionado a um dos carbonos laterais do sidechain de lisina. É encontrada em proteínas como colagénio e elastina, desempenhando um papel importante na estabilidade e integridade estrutural dessas proteínas. A formação de hidroxilisina é catalisada por enzimas conhecidas como lisil hidroxilases, que requerem vitamina C como cofator. Deficiência em vitamina C pode resultar em níveis reduzidos de hidroxilisina e, consequentemente, noenfermidades do tecido conjuntivo, como escorbuto.
Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase, frequentemente abreviada como PPO ou PROD, é uma enzima que desempenha um papel crucial no processo de formação do colágeno no corpo humano. A enzima catalisa a reação química que adiciona grupos oxidativos a duas resíduos de prolina em uma molécula de pró-colágeno, um precursor do colágeno.
Essa oxidação leva à formação de ligações cruzadas entre as cadeias de pró-colágeno, o que é essencial para a estabilidade e integridade da estrutura do colágeno. O colágeno é uma proteína importante que fornece suporte estrutural a vários tecidos e órgãos no corpo humano, incluindo a pele, os ossos, os músculos e os vasos sanguíneos.
A deficiência ou disfunção da enzima Pró-Colágeno-Prolina Dioxigenase pode resultar em várias condições médicas, como a síndrome de Ehlers-Danlos, uma doença genética que afeta a produção e a estrutura do colágeno.
Fibrose pulmonar é um tipo de doença pulmonar intersticial que resulta em cicatrização (fibrose) e endurecimento dos tecidos pulmonares. A fibrose pulmonar causa a diminuição da capacidade dos pulmões de se expandirem e desempenhar sua função normal, que é fornecer oxigênio para o corpo. Isso pode levar a dificuldade em respirar, tosse crônica e eventualmente insuficiência respiratória. A causa exata da fibrose pulmonar é desconhecida na maioria dos casos (idiopática), mas também pode ser resultado de exposição a certas substâncias nocivas, doenças autoimunes ou outras condições médicas. O tratamento geralmente inclui medicação para diminuir a progressão da fibrose e oxigênio suplementar para ajudar na respiração. Em casos graves, um transplante de pulmão pode ser considerado.
Bleomycin é um fármaco antineoplásico, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer, tais como carcinoma de células escamosas, linfomas, germ cell tumors e outros. Ele funciona por meio da interação com o DNA celular, levando à formação de lesões que podem resultar em apoptose (morte celular programada).
A bleomicina é um glicopeptídeo antibiótico produzido por Streptomyces verticillus. Ele pode ser administrado por via intravenosa, intramuscular ou subcutânea, dependendo do tipo de câncer e da dose prescrita.
Além de seu uso como agente antineoplásico, a bleomicina também tem sido usada em pequenas doses no tratamento de hemangiomas infantis. No entanto, o uso deste medicamento pode estar associado a diversos efeitos adversos, incluindo febre, náusea, vômito, dor nos locais de injeção, e alterações na pele e mucosa. Além disso, em doses mais altas, a bleomicina pode causar toxicidade pulmonar, resultando em fibrose pulmonar e insuficiência respiratória.
Como qualquer medicamento, o uso de bleomicina deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um profissional de saúde qualificado, a fim de minimizar os riscos associados ao seu uso e maximizar seus benefícios terapêuticos.
A osteítedeformante, também conhecida como doença de Paget, é uma condição caracterizada por um crescimento excessivo e desorganizado das células ósseas (osteoclastos e osteoblastos), levando a alterações na estrutura e densidade dos ossos afetados. Essa doença geralmente afeta os ossos longos, como fêmur, tíbia e ulna, mas pode também afetar outros ossos do corpo.
A osteítedeformante é progressiva e, em alguns casos, pode resultar em complicações graves, como fraturas ósseas, dor óssea, deformidades e problemas neurológicos, quando os nervos próximos aos ossos afetados são comprimidos. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam estar envolvidos no seu desenvolvimento.
Embora não exista cura para a osteítedeformante, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Os medicamentos, como bisfosfonatos, podem ser usados para reduzir a atividade dos osteoclastos e diminuir a resorção óssea. Em casos graves, cirurgia pode ser necessária para corrigir deformidades ou reparar fraturas ósseas.
Ácidos urônicos são tipos específicos de ácidos orgânicos que se formam como resultado da oxidação dos grupos metil (–CH3) em moléculas de açúcares (monossacarídeos). Eles desempenham um papel importante na estrutura e função dos glicosaminoglicanos, que são componentes importantes da matriz extracelular encontrada em tecidos conjuntivos e conectivos. Ácidos urônicos também são encontrados em algumas polissacarídeos de plantas, como a pectina.
Existem dois ácidos urônicos principais: ácido glucurónico e ácido idurônico. O ácido glucurónico é formado pela oxidação do grupo metil na posição 6 de moléculas de glicose, enquanto o ácido idurônico é formado pela epimerização adicional do ácido glucurónico em posição C5.
Os ácidos urônicos são importantes porque podem se ligar a proteínas e formar glicosaminoglicanos, que desempenham um papel importante na regulação de diversos processos biológicos, como a interação célula-matriz extracelular, a adesão celular, o crescimento e a diferenciação celular, e a sinalização celular. Além disso, os ácidos urônicos também estão envolvidos no metabolismo de drogas e xenobióticos, uma vez que eles podem se ligar a essas moléculas e facilitar sua excreção do corpo.
A cirrose hepática experimental é uma condição artificialmente induzida em animais de laboratório, geralmente ratos ou camundongos, com o objetivo de estudar os efeitos e mecanismos da doença hepática avançada, particularmente a cirrose. A cirrose é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por fibrose e reorganização do tecido hepático, que leva à insuficiência hepática e aumenta o risco de câncer de fígado.
Existem diferentes métodos para induzir a cirrose hepática experimental em animais de laboratório, sendo os mais comuns:
1. Dieta rica em gordura e carboidratos (metabólica): Os animais recebem uma dieta especialmente formulada, rica em gordura e carboidratos, durante um período prolongado, o que leva ao desenvolvimento de esteatose hepática (infiltração graxosa do fígado) e, posteriormente, à cirrose.
2. Administração de toxinas hepáticas: O agente tóxico mais comumente usado é a tetracloride de carbono (CCl4), que causa lesões no fígado ao ser metabolizado por enzimas hepáticas. A administração repetida de CCl4 leva à fibrose e, finalmente, à cirrose.
3. Obstrução biliar: O bloqueio do fluxo biliar pode ser realizado cirurgicamente ou induzido por meio de ligadura da condutagem biliar comum (comunhão hepática-colédoca). Isso leva ao aumento da pressão na vesícula biliar e no colédoco, resultando em inflamação crônica do fígado e cirrose.
A cirrose hepática experimental é uma importante ferramenta de pesquisa para entender os mecanismos subjacentes à progressão da doença hepática e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar a fibrose e cirrose.
As técnicas de embriogênese somática de plantas referem-se a um conjunto de métodos de cultura de tecidos vegetais que permitem a produção de novas plantas a partir de células ou tecido vegetal especializado, sem a necessidade de formação de sementes ou flores. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas e na indústria para a multiplicação rápida e massiva de espécimes vegetais geneticamente uniformes, bem como no desenvolvimento de novas variedades de plantas com desejáveis características agronômicas.
Existem dois principais tipos de embriogênese somática em plantas: a embriogênese direta e a embriogênese indirecta. A embriogênese direta envolve a diferenciação de células somáticas em embriões completamente desenvolvidos, enquanto a embriogênese indirecta implica a formação de estruturas celulares indiferenciadas, como callos e protocallos, que posteriormente dão origem a embriões.
O processo geral de embriogênese somática inclui os seguintes passos:
1. Isolamento do tecido vegetal: O material de partida pode ser qualquer tecido meristemático ou diferenciado, como folhas, caules, raízes, sementes ou mesmo células suspensas em cultura.
2. Pretratamento e injetamento: O tecido vegetal é submetido a um tratamento específico, geralmente envolvendo o uso de hormônios vegetais, para induzir a formação de callos ou protocallos. Em seguida, as células ou pequenos fragmentos de tecido são transferidos para um meio de cultura adequado, onde irão se diferenciar em embriões.
3. Cultivo e diferenciação dos embriões: Os embriões em desenvolvimento são mantidos em condições controladas de temperatura, luminosidade e composição do meio de cultura, o que permite a sua diferenciação e crescimento.
4. Germinação e plantio: Após a formação de embriões maduros, eles são transferidos para um meio adequado para a germinação e posterior plantação em solo.
A embriogênese somática é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e na agricultura, principalmente no desenvolvimento de novas variedades vegetais com características desejáveis, como resistência a doenças ou tolerância a condições ambientais adversas. Além disso, essa técnica pode ser empregada na clonagem de plantas de interesse comercial e no resgate de espécies ameaçadas de extinção.
A colagenase microbiana é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias que tem a capacidade de degradar o colágeno, uma proteína estrutural importante nos tecidos conjuntivos do corpo humano. A bactéria responsável pela produção desta enzima é frequentemente encontrada em feridas e úlceras, especialmente aquelas que apresentam sinais de infecção.
A colagenase microbiana age dissolvendo as fibras de colágeno, o que pode resultar em danos aos tecidos circundantes e prejudicar o processo de cura natural da ferida. Além disso, essa enzima também pode facilitar a disseminação das bactérias no corpo, aumentando o risco de complicações sistêmicas.
É importante ressaltar que a colagenase microbiana é diferente da colagenase produzida pelo organismo humano, que desempenha funções importantes em processos fisiológicos como a renovação tecidual e a cicatrização de feridas.
A Deficiência de Ácido Ascórbico, também conhecida como Escorbuto, é uma condição médica que ocorre devido à falta prolongada de vitamina C (ácido ascórbico) na dieta. A vitamina C é essencial para a produção de colágeno, uma proteína importante para a manutenção da saúde das paredes dos vasos sanguíneos, tendões, ligamentos e ossos. Além disso, a vitamina C também desempenha um papel crucial na função do sistema imunológico e é um potente antioxidante.
Quando uma pessoa não consome quantidades suficientes de vitamina C, ocorrem alterações no colágeno que levam a sintomas como fadiga, dificuldade em guarir feridas, dor e inflamação nas articulações, sangramento das gengivas, anemia, inchaço e fragilidade dos vasos sanguíneos, além de aumentar o risco de infecções. Em casos graves e prolongados, a deficiência de ácido ascórbico pode levar à perda de dentes, hemorragias internas e, em casos extremos, à morte.
A deficiência de vitamina C é geralmente causada por uma dieta inadequada e pobre em frutas e verduras frescas, especialmente em situações de pobreza, desnutrição ou durante conflitos bélicos e catástrofes naturais. Além disso, fumantes e pessoas que abusam do álcool também estão em risco mais elevado de desenvolver deficiência de vitamina C, devido ao aumento do consumo e metabolismo dessa vitamina. O tratamento da deficiência de ácido ascórbico geralmente consiste na ingestão de suplementos de vitamina C e uma dieta equilibrada e rica em frutas e verduras frescas.
Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).
Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.
Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.
Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.
Desmosine é um composto aminado complexo que é encontrado em tecido conjuntivo, especificamente nas fibras de colágeno. É formada por quatro resíduos de lisina que sofrem uma série de reações químicas, incluindo a formação de pontes de aldol e a condensação com outros aminoácidos, como a hidroxilisina.
Desmosine é um marcador bioquímico específico da formação de enxames de colágeno cruzados, que são importantes para a estabilidade mecânica e a integridade estrutural dos tecidos conjuntivos. A medição do nível de desmosina em amostras biológicas pode fornecer informações úteis sobre o processo de envelhecimento, doenças pulmonares e outras condições que envolvem a deterioração dos tecidos conjuntivos.
O pró-colágeno é um precursor intra-celular da síntese do colágeno. É uma molécula composta por três cadeias polipeptídicas, geralmente dois α1(I) e uma α2(I), arranjadas em uma estrutura helicoidal. Essas cadeias são produzidas a partir de genes específicos (COL1A1 e COL1A2) e sofrem modificações pós-traducionais, como a adição de resíduos de hidroxiprolina e hidroxilisina, antes de se unirem para formar o pró-colágeno.
Após sua formação, o pró-colágeno é transportado para o retículo endoplasmático rugoso, onde sofre outras modificações e, em seguida, é secretado para fora da célula. No ambiente extracelular, as extremidades do pró-colágeno são clivadas por enzimas específicas, resultando na formação de fibrilas de colágeno, que se organizam em feixes e formam a matriz extracelular.
O colágeno é uma proteína estrutural importante para a manutenção da integridade e resistência de tecidos como a pele, os tendões, os ligamentos, o osso e o cartilagem. A sua produção e organização são essenciais para processos fisiológicos como a cicatrização de feridas e a remodelação óssea, bem como no desenvolvimento embrionário e na manutenção da homeostase tecidual ao longo da vida.
Os oxalatos referem-se a sais ou ésteres do ácido oxálico. Em termos médicos, geralmente nos referimos a sais de oxálico encontrados em alguns alimentos e no corpo humano. Os oxalatos são encontrados naturalmente em vários alimentos, como espinafre, beterraba, batata doce, amendoim e chocolate. Eles também podem ser produzidos no próprio corpo através do metabolismo de alguns aminoácidos.
Em condições normais, o oxalato é excretado pelos rins na urina. No entanto, quando as concentrações de oxalatos no corpo são altas ou quando a função renal está comprometida, os cristais de oxalato podem se formar e depositar-se em tecidos, especialmente nos rins, levando à formação de cálculos renais (piedras nos rins). Algumas pessoas têm uma condição genética que faz com que produzam excesso de oxalatos, o que as torna mais susceptíveis a desenvolver cálculos renais.
Além disso, a ingestão excessiva de alimentos ricos em oxalatos também pode contribuir para a formação de cálculos renais em indivíduos suscetíveis. No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas com dieta equilibrada consome quantidades seguras de oxalatos e não desenvolve problemas relacionados a eles.
Desculpe, peplomicina não é um termo reconhecido em medicina ou farmacologia. É possível que haja algum erro na ortografia ou no nome do composto que deseja consultar. Peplomicina não aparece em nenhuma fonte confiável de informações médicas ou farmacológicas, como o Merck Manual, a Farmacopeia dos Estados Unidos (USP) ou a Biblioteca Cochrane.
Peplos é um termo que se refere a uma espécie de sobrecasaco usado por mulheres na Grécia Antiga. Não há conexão entre este termo e qualquer substância ou medicamento conhecido.
Se houver mais informações ou detalhes sobre o que você está procurando, eu estaria feliz em ajudar a pesquisar o assunto corretamente.
Colágeno tipo III é um tipo de colágeno que se encontra em grande quantidade no tecido conjuntivo do corpo humano. Ele é particularmente abundante nos vasos sanguíneos, intestinos, pulmões e pele. O colágeno tipo III é um colágeno fibrilar, o que significa que forma longas fibrilas flexíveis que fornecem resistência e elasticidade aos tecidos em que está presente.
Este tipo de colágeno é produzido por células especiais chamadas fibroblastos. No caso da pele, o colágeno tipo III é produzido junto com o colágeno tipo I e forma uma rede complexa que dá suporte à estrutura da pele.
Algumas condições de saúde, como a doença de Ehlers-Danlos e a síndrome de Loeys-Dietz, são causadas por mutações genéticas que afetam a produção ou a estrutura do colágeno tipo III. Isso pode resultar em tecidos mais frágeis e susceptíveis a rupturas e outras complicações de saúde.
Hidroxilação é um termo usado em química e bioquímica que se refere à adição de um grupo hidroxilo (-OH) a uma molécula. Em contextos bioquímicos, hidroxilação geralmente se refere à adição de um grupo hidroxilo a um composto orgânico, como um aminoácido ou lipídio, por meio de uma reação enzimática.
Por exemplo, na hidroxilação de próstaglandinas, uma enzima chamada prostaglandina H2 sintase adiciona um grupo hidroxilo a um carbono particular da molécula de próstaglandina H2, resultando em outros compostos com diferentes propriedades biológicas.
A hidroxilação desempenha um papel importante em muitas reações bioquímicas e é catalisada por uma variedade de enzimas especializadas, como monooxigenases e dioxigenases. A hidroxilação também pode ocorrer em processos abióticos, como a oxidação fotocatalítica e a biodegradação ambiental de compostos orgânicos.
Glicolatos são compostos orgânicos que resultam da condensação de dois átomos de carbono de um açúcar com um grupo funcional ácido. Eles são derivados do glicolaldeído, que é formado quando um açúcar simples, como a glicose, se decompõe em determinadas condições.
No contexto médico e bioquímico, glicolatos geralmente se referem aos metabólitos do ciclo do ácido cítrico, também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA). No ciclo de Krebs, ocorre a oxidação completa de açúcares, gorduras e aminoácidos para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato). Como parte do processo, ocorrem reações de condensação e descarboxilação que geram compostos, incluindo glicolatos.
A acumulação de glicolatos no corpo pode ser um sinal de disfunção mitocondrial ou outras condições metabólicas. Algumas doenças genéticas raras, como a acidúria glutárica tipo I e a deficiência de piruvato carboxilase, podem resultar em níveis elevados de glicolatos no sangue e urina. O exame de urina para glicolatos pode ser útil no diagnóstico e monitoramento dessas condições.
Cicatrização é o processo natural de reparo e regeneração tecidual que ocorre após uma lesão ou ferida no corpo. Ao longo deste processo, as células do corpo trabalham para fechar a ferida, produzindo colágeno e outras proteínas que ajudam a formar um tecido cicatricial para substituir o tecido danificado ou perdido.
A cicatrização é dividida em três fases principais: inflamação, proliferação e maturação. Na fase de inflamação, que ocorre imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem e as células do sistema imune migram para o local da ferida para combater quaisquer infecções e remover detritos.
Na fase de proliferação, que geralmente começa dentro de alguns dias após a lesão, as células começam a produzir colágeno e outras proteínas para formar um tecido cicatricial temporário. As células também se multiplicam e migram para o local da ferida, ajudando a fechar a ferida e a reparar os tecidos danificados.
Na fase de maturação, que pode durar meses ou até anos, o corpo continua a produzir colágeno e outras proteínas para fortalecer e remodelar o tecido cicatricial. Durante este tempo, a cicatriz pode ficar mais macia e menos visível à medida que as células se reorganizam e o tecido cicatricial se alonga e se alonga.
Embora a cicatrização seja um processo importante para a cura de lesões e feridas, ela pode resultar em cicatrizes permanentes ou excessivas, especialmente em casos graves de lesão ou cirurgia. Essas cicatrizes podem ser desfigurantes ou limitar o movimento e a função, dependendo da localização e extensão da cicatriz.
O tetracloreto de carbono, com a fórmula química CCl4, é um composto inorgânico madeireiro, incolor e extremamente volátil. É usado em diversas áreas, como solvente em processos industriais e laboratoriais, agente refrigerante em equipamentos de ar condicionado e como um agente extintor de incêndio.
No entanto, é importante ressaltar que o tetracloreto de carbono pode ser nocivo para a saúde humana se inalado ou ingerido em grandes quantidades. Pode causar danos ao fígado e rins, além de poder levar a problemas neurológicos e até mesmo a morte em casos extremos. Por isso, é essencial manuseá-lo com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas ao trabalhar com esse composto.
O colágeno tipo I é a forma mais abundante de colágeno no corpo humano e pode ser encontrado em tecidos conjuntivos como o cabelo, a pele, as unhas, os ossos, os tendões e os ligamentos. Ele é um componente essencial da matriz extracelular e desempenha um papel fundamental na fornecer resistência e suporte estrutural a esses tecidos. O colágeno tipo I é um dímero formado por duas cadeias alfa-1(I) ou uma cadeia alfa-1(I) e uma cadeia alpha-2(I). Essas cadeias são codificadas por genes específicos e são sintetizadas, processadas e secretadas por fibroblastos e outras células especializadas. A sua estrutura é composta por três hélices polipeptídicas em forma de fita, que se entrelaçam para formar uma haste rígida e resistente. Devido às suas propriedades mecânicas únicas, o colágeno tipo I é frequentemente utilizado em aplicações clínicas e biomédicas, como enxertos dérmicos e substitutos ósseos.
Galactans são polissacarídeos (compridos compridos de açúcares) compostos predominantemente por unidades de glicose ligadas através de ligações β(1→4). Eles são encontrados em várias plantas, incluindo sementes de feijão e raízes de regaliz. Além disso, galactans também são um componente importante da parede celular de algumas algas marinhas.
Esses polissacarídeos desempenham várias funções importantes em plantas, como armazenamento de energia e estruturação das células vegetais. Além disso, galactans também têm propriedades úteis para a indústria alimentícia, como aumentar a viscosidade e melhorar a textura dos alimentos.
Em humanos, galactans podem ser encontrados em alguns alimentos e podem ser fermentados no intestino grosso por bactérias beneficantes, produzindo gases e ácidos graxos de cadeia curta que podem ter efeitos benéficos sobre a saúde do intestino. No entanto, em alguns indivíduos, galactans podem causar sintomas desconfortáveis, como flatulência e diarréia, especialmente em pessoas com deficiências no sistema digestivo ou intolerância a certos carboidratos.
Em anatomia e medicina, "ossos" referem-se aos tecidos vivos e firmes, especializados em fornecer suporte estrutural e formar o esqueleto do corpo humano. Os ossos são classificados como tecido conjuntivo altamente especializado e são compostos principalmente por matriz mineral (cristais de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio) e matriz orgânica (colágeno, proteoglicanos, lipídios e glicoproteínas).
Existem diferentes tipos de ossos no corpo humano, incluindo:
1. Ossos longos: esses ossos têm uma forma alongada e cilíndrica, como os ossos dos braços (úmero), pernas (fêmur e tíbia) e dedos. Eles são compostos por uma diáfise (corpo principal do osso) e epífises (extremidades do osso).
2. Ossos curtos: esses ossos têm formato cubóide ou irregular, como os ossos das mãos (carpais), punhos e vértebras. Eles são compactos e densos, com pouco tecido esponjoso em seu interior.
3. Ossos planos: esses ossos têm forma achatada e larga, como os ossos do crânio (frontal, parietal, temporal e occipital), esterno e costelas. Eles são relativamente finos e contêm muitos poros para permitir a passagem de vasos sanguíneos e nervos.
4. Ossos irregulares: esses ossos têm formato complexo e não se encaixam em nenhuma das categorias anteriores, como os ossos do crânio (etmoide e esfenoide), sacro e coxígeo.
Os ossos desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo:
* Fornecer suporte estrutural aos órgãos e tecidos moles do corpo;
* Proteger órgãos vitais, como o cérebro, coração e pulmões;
* Fornecer pontos de inserção para músculos e tendões, permitindo que os músculos se movam e funcionem adequadamente;
* Armazenar minerais importantes, como cálcio e fósforo;
* Produzirem células sanguíneas, especialmente no caso dos ossos do crânio e da medula óssea.
Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.
Reabsorção óssea é um processo fisiológico no qual as células especializadas chamadas osteoclastos quebram down e reabsorvem a matriz mineralizada do osso. Isso ocorre continuamente ao longo da vida de um indivíduo como parte do processo de remodelação óssea contínua, no qual as velhas estruturas ósseas são substituídas por novos tecidos ósseos. No entanto, em certas condições patológicas, como na osteoporose, a reabsorção óssea pode ocorrer a um ritmo mais rápido do que a formação de novo osso, levando a uma perda óssea generalizada e aumento do risco de fraturas.
De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.
Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.
A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.
Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.
A fosfatase alcalina é uma enzima que pode ser encontrada em diferentes tecidos e órgãos do corpo humano, como no fígado, rins, intestino delgado e ossos. Ela desempenha um papel importante no metabolismo dos fosfatos e ajuda a regular os níveis de calcio no sangue.
A fosfatase alcalina catalisa a remoção de grupos fosfato de moléculas, especialmente em altos pH (por isso o nome "alcalina"). Em condições fisiológicas, sua atividade é maior à medida que o pH aumenta.
Esta enzima pode ser medida no sangue e nos líquidos corporais, e os níveis elevados de fosfatase alcalina podem indicar diversas condições patológicas, como:
1. Doenças ósseas: fracturas ósseas, osteoporose, osteogênese imperfeita e tumores ósseos podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
2. Doenças hepáticas: hepatite, cirrose, câncer de fígado e outras doenças hepáticas podem elevar os níveis desta enzima no sangue.
3. Doenças renais: insuficiência renal crônica ou outras doenças renais podem causar aumento dos níveis de fosfatase alcalina.
4. Outras condições: mononucleose infecciosa, leucemia e outros distúrbios sanguíneos também podem elevar os níveis desta enzima.
Em resumo, a fosfatase alcalina é uma enzima importante no metabolismo dos fosfatos e nos processos de regulação do calcio no sangue. Seus níveis elevados podem indicar diversas condições patológicas, como doenças ósseas, hepáticas, renais ou sanguíneas.
Anastomose cirúrgica é o processo em que dois órgãos hollow ou tubulares, estruturas ou vasos sanguíneos são conectados cirurgicamente, criando uma ligação contínua entre eles. Isso geralmente é realizado através de pontos ou por meio de um procedimento conhecido como "sutura anastomótica". A anastomose pode ser usada em diversas situações clínicas, tais como a reconstrução de vasos sanguíneos após uma lesão ou cirurgia vascular, a conexão de dois segmentos intestinais após uma ressecção intestinal ou a ligação de duas extremidades de um órgão tubular, como o ureter. O objetivo da anastomose é restaurar a continuidade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos.
Erros inatos do metabolismo de aminoácidos referem-se a um grupo de condições genéticas hereditárias em que o corpo é incapaz de adequadamente processar um ou mais aminoácidos, os blocos de construção das proteínas. Estes erros são causados por deficiências em enzimas específicas necessárias para a quebra down (degradação) ou síntese dos aminoácidos.
Existem vários tipos diferentes de erros inatos do metabolismo de aminoácidos, cada um afetando um aminoácido específico ou um caminho metabólico particular. Alguns exemplos comuns incluem: fenilcetonúria (PKU), deficiência de tirosina aminotransferase, deficiência de histidinemia, e hiperfenilalaninemia.
Os sintomas e a gravidade dos erros inatos do metabolismo de aminoácidos podem variar amplamente, dependendo do tipo e da severidade da deficiência enzimática. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem ser graves o suficiente para causar danos ao cérebro e órgãos internos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e, em alguns casos, morte.
O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva que limita a ingestão do aminoácido afetado ou de seus precursores, além de suplementação com nutrientes essenciais que o corpo não consegue produzir devido à deficiência enzimática. Em alguns casos, medicamentos ou terapia de reposição enzimática podem ser usados para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.
Glicosaminoglicanos (GAGs) são longas cadeias polissacarídeas compostas por repetições de disacáridos, que consistem em um hexoseamina e um urônico ou hexurônico ácido. Eles são frequentemente encontrados na matriz extracelular e ligados à proteínas formando proteoglicanos.
Existem diferentes tipos de GAGs, incluindo condroitin sulfato, dermatan sulfato, heparan sulfato, heparina e queratân sulfato. Cada tipo tem uma composição específica de disacáridos e é encontrado em tecidos diferentes do corpo.
As funções dos GAGs incluem fornecer estrutura mecânica aos tecidos, regulando a atividade de fatores de crescimento e citocinas, e participando na interação entre células e matriz extracelular. Alterações nos níveis ou estruturas dos GAGs têm sido associadas a diversas doenças, incluindo oenartrose, distúrbios da hemorragia e câncer.
A cirrose hepática é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por uma cicatrização (fibrose) generalizada e distorção da sua arquitetura normal. Essa fibrose resulta na transformação do fígado em um órgão nodular, com nódulos de tecido cicatricial separados por septos fibrosos. A cirrose hepática pode ser causada por vários fatores, como alcoolismo crônico, infecção pelo vírus da hepatite B ou C, doenças autoimunes do fígado, obstrução das vias biliares e exposição a substâncias tóxicas.
Os sintomas da cirrose hepática podem incluir: fadiga, perda de apetite, perda de peso, prisão de ventre, inchaço dos pés e das pernas (edema), hemorragias nasal ou gengival, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), confusão mental (encefalopatia hepática) e alterações no padrão de coagulação sanguínea. O tratamento da cirrose hepática depende da causa subjacente e pode incluir medicação, abstinência alcoólica, dieta especial, procedimentos médicos e, em casos graves, transplante de fígado.
O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, com símbolo químico "P" e número atômico 15. Ele está presente em todos os tecidos do corpo humano e desempenha um papel vital no metabolismo de energia, no crescimento e na manutenção saudável dos ossos e dentes. O fósforo é encontrado principalmente nas formas de fosfatos inorgânicos e é absorvido no intestino delgado. É um componente importante da estrutura óssea, juntamente com o cálcio, e também está presente em moléculas importantes como ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de armazenamento e transporte de energia celular. Além disso, o fósforo desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base do corpo e na regulação da pressão arterial. A deficiência de fósforo é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em casos de má nutrição, alcoolismo grave ou doenças intestinais graves que afetam a absorção. Em contrapartida, níveis excessivos de fósforo no sangue podem ser causados por insuficiência renal crônica e podem levar a complicações graves, como calcificação dos tecidos moles e doenças cardiovasculares.
Arabinose é um monossacarídeo (açúcar simples) do tipo pentose, o que significa que ele contém cinco átomos de carbono. É um dos açúcares que podem ser encontrados na parede celular de plantas e fungos. A forma mais comum de arabinose é a D-arabinose, em que o grupo hidroxila (-OH) está localizado do lado direito da cadeia de carbono, conforme observado a partir do carbono anomérico (carbono 1). A arabinose pode ser encontrada em diversos tipos de alimentos, como frutas, vegetais e cereais.
Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.
Prolina oxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxidação da aminoácido prolina em glutamato. Essa reação é parte do processo metabólico conhecido como ciclo da ureia, o qual ocorre em muitos organismos e é responsável pela eliminação do amônia em forma de ureia. A prolina oxidase usa oxigênio molecular como um dos reagentes nessa reação e produz água e monóxido de carbono como subprodutos. Além disso, a enzima também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de nitrogênio em plantas.
'Musa' não é um termo médico. Pode estar à procura do termo "músculo", no qual caso, a definição seria:
Em anatomia humana, um músculo é uma massa de tecido que tem como funções primárias a geração de força e os movimentos do corpo. Os músculos são responsáveis por permitir que as pessoas andem, levantem objetos e realizem outras atividades físicas. Eles trabalham em conjunto com o sistema esquelético para proporcionar movimento e suporte ao corpo. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: músculos esqueléticos, músculos lisos e músculos cardíacos. Cada um funciona de maneira diferente e tem uma estrutura distinta. Os músculos esqueléticos são controlados voluntariamente, enquanto os músculos lisos e cardíacos são involuntários, o que significa que suas ações não são controladas conscientemente.
Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.
Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.
Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.
Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.
Hiperoxalúria é um distúrbio metabólico nos rins que resulta na excessiva excreção de oxalato no urina. Existem três tipos principais de hiperoxalúria:
1. Hiperoxalúria Primária (HP): É uma doença genética rara causada por mutações em genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo do oxalato. Isso leva a um aumento na produção endógena de oxalato e, consequentemente, à formação de cálculos renais (piedras nos rins) devido à alta concentração de oxalato no urina.
2. Hiperoxalúria Secundária: É mais comum do que a hiperoxalúria primária e pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta rica em oxalato (como alimentos como espinafre, beterraba, amendoim, chocolate e nozes), excesso de vitamina C, doenças intestinais (como a doença de Crohn ou a reseção intestinal), uso de certos medicamentos e outras condições médicas.
3. Hiperoxalúria Enterica: É uma forma menos comum de hiperoxalúria secundária que ocorre em indivíduos com doenças intestinais crônicas ou cirurgias intestinais extensivas, como a reseção ileal. Nesses casos, a absorção excessiva de oxalato no intestino leva à hiperoxalúria e à formação de cálculos renais.
Os sintomas da hiperoxalúria podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas para reduzir a ingestão de oxalato, aumentar a ingestão de líquidos, uso de medicamentos para reduzir a absorção de oxalato no intestino e, em alguns casos, cirurgia para remover cálculos renais.
Drogas veterinárias são substâncias ou medicamentos que são utilizados em animais para previnir, diagnosticar ou tratar doenças, alívio de sintomas, ou para outras finalidades terapêuticas, de acordo com as prescrições e recomendações de profissionais de saúde animal. Essas drogas podem ser administradas por diferentes rotas, como oral, injeção, inalação, transdérmica ou outras formas aprovadas. É importante ressaltar que o uso dessas drogas deve ser sob orientação e responsabilidade de profissionais qualificados em medicina veterinária, visando à saúde e bem-estar dos animais tratados.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é um composto hidrossolúvel que atua como um potente antioxidante no corpo humano. É essencial para a síntese de colágeno, neurotransmissores e outras proteínas importantes. Além disso, ajuda na absorção de ferro, manutenção da integridade das paredes vasculares e fortalecimento do sistema imunológico.
A deficiência de ácido ascórbico pode levar a vários problemas de saúde, incluindo escorbuto, uma doença caracterizada por fadiga, dor articular, sangramento das gengivas e feridas abertas. Por outro lado, um consumo excessivo de suplementos de vitamina C pode causar diarréia, náusea e cólicas abdominais em alguns indivíduos.
É encontrado naturalmente em diversos alimentos, como frutas cítricas (laranjas, limões, tangerinas), morangos, kiwi, abacaxi, goiaba, pimentão vermelho, brócolis, espinafre e repolho. Além disso, o ácido ascórbico é frequentemente adicionado a alimentos processados como conservante, para evitar a oxidação e prolongar sua validade.
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Glicina3
- Entre outros, contém glicina, prolina e hidroxiprolina, que são necessários para a síntese do colagénio. (nspclub.pt)
- Antes de mais nada, saiba que o colágeno é uma proteína animal, composta por aminoácidos, principalmente glicina, prolina e hidroxiprolina. (cursonapraticaeonline.com.br)
- Os péptidos de colágeno de peixe têm composições de aminoácidos muito específicas com uma alta concentração de glicina, hidroxiprolina e prolina. (mundofeliz.org)
Ingredientes1
- Crescina Transdermic Anti-Hair Loss (frasco transparente) combina os ingredientes ativos básicos (hidroxiprolina, ácido aspártico, ativador enzimático e taurina) com proteína de levedura hidrolisada e acetil tetrapeptídeo-3, útil para reforçar o cabelo desde a raiz. (gingerformula.pt)
Pele4
- Biocyte Tenseur Plus 40 Cápsulas, suplemento alimentar à base de Hidroxiprolina, um aminoácido precursor de colagénio, que ajuda no combate ao declínio da firmeza e elasticidade da pele. (farmaciamarquesbraga.pt)
- Formulado com hidroxiprolina, um aminoácido e precursor do colagénio, o Microvectine Plus combate a perda de elasticidade e firmeza da pele. (farmaciamarquesbraga.pt)
- Graças à hidroxiprolina, os contornos faciais são ressuscitados, enquanto a pele fica mais firme e tonificada. (farmaciamarquesbraga.pt)
- Estes péptidos de hidroxiprolina estimulam células na pele, articulações e ossos e conduzem à síntese de colágeno através da ativação e crescimento celular. (mundofeliz.org)
Ácido1
- A prolina em presença de ácido ascórbico ( vitamina C ) pode sofrer uma hidroxilação dando lugar à hidroxiprolina. (nutritienda.com)
Sangue2
- Níveis elevados de hidroxiprolina na urina e sangue também foram encontrados na doença de Paget. (wikipedia.org)
- Quando o colágeno de peixe é ingerido, os péptidos de hidroxiprolina não são completamente digeridos em aminoácidos livres e podem ser detectados no sangue. (mundofeliz.org)
Constituinte2
- A hidroxiprolina é um aminoácido não essencial constituinte de proteínas e derivados da prolina. (wikipedia.org)
- Sabia que a hidroxiprolina é o maior constituinte do colagénio e é responsável pela sua estabilidade? (farmaciamarquesbraga.pt)
GLICINA5
- É rico em glicina e hidroxiprolina, aminoácidos fundamentais para a formação das fibras de colágeno. (becaps.life)
- Entre outros, contém glicina, prolina e hidroxiprolina, que são necessários para a síntese do colagénio. (nspclub.pt)
- O colágeno é uma protéina, que possui como conformação terciária principal uma alfa-helice unica, formada por glicina , prolina e hidroxiprolina. (passeidireto.com)
- Hidroxiprolina, prolina e glicina são a matéria formadora do tecido conjuntivo, contudo, os benefícios da glicina vão bem além do tecido conjuntivo. (assuma-o-controle-de-sua-saude.com)
- Extraído da Acácia Senegal, uma planta típica da África, o colagénio é uma proteína produzida a partir de aminoácidos, como glicina, prolina, hidroxiprolina e arginina. (ilhadoscosmeticos.pt)
Prolina e hidroxiprolina1
- A L-arginina também apresenta capacidade imunoestimulatória e timotrófica e atua como precursora de prolina e hidroxiprolina, substâncias necessárias para a síntese de tecidos. (bhvida.com)
Tecido conjuntivo2
- N--------- Pro-Gly ---------C O processo é o seguinte: A hidroxiprolina encontra-se fundamentalmente no tecido conjuntivo e ósseo, constituindo 10% da molécula de colagénio. (wikipedia.org)
- É formado por Silício orgânico (elemento estrutural do tecido conjuntivo) associado à Hidroxiprolina (aminoácido precursor do colágeno). (oficialfarma.com.br)
Preferido1
- SEPILIFT - o ingrediente preferido para correção de rugas na árvore Aminovector ™, contém hidroxiprolina, um componente importante do colagéneo. (sutacosmetic.com)