Principal componente da hemoglobina no feto. Esta HEMOGLOBINA tem duas subunidades de polipeptídeos alfa e duas de gama em comparação à hemoglobina normal do adulto, que tem duas subunidades de polipeptídeos alfa e duas de beta. As concentrações de hemoglobina fetal podem ser elevadas (usualmente acima de 0,5 por cento) em crianças e adultos afetados por LEUCEMIA e por vários tipos de ANEMIA.
Proteínas carreadoras de oxigênio dos ERITRÓCITOS. São encontradas em todos os vertebrados e em alguns invertebrados. O número de subunidades de globina na estrutura quaternária da hemoglobina difere entre as espécies. As estruturas variam de monoméricas a uma vasta possibilidade de arranjos multiméricos.
Grupo de transtornos hereditários, caracterizados por alterações estruturais dentro da molécula de hemoglobina.
Hemoglobina humana adulta normal. A molécula globina consiste em duas cadeias alfa e duas beta.
Doença caracterizada por anemia hemolítica crônica, crises dolorosas episódicas e envolvimento patológico de vários órgãos. É a expressão clínica de homozigosidade do gene que codifica a hemoglobina S.
Hemoglobinas caracterizadas por alterações estruturais na molécula. A alteração pode ser tanto a ausência, adição como substituição de um ou mais aminoácidos na parte globina da molécula em determinadas posições nas cadeias polipeptídicas.
Superfamília de proteínas que contém a conformação em globina, composta por 6 a 8 alfa-hélices arranjadas em uma estrutura característica que encerra um grupo HEME.
Membros da família de globinas beta. Em humanos, dois tipos não alélicos de gama-globulinas, gama A e gama G, são codificados pelo agrupamento de genes da beta-globina no CROMOSSOMO 11. Duas cadeias de globina gama combinam-se com duas cadeias de GLOBINA ZETA, formando a hemoglobina embrionária Portland. A HEMOGLOBINA F fetal é formada a partir de duas cadeias de globinas gama combinadas com duas cadeias de GLOBINAS ALFA.
Agentes usados para impedir ou reverter os eventos patológicos que levam à falciformação dos eritrócitos na doença das células falciformes.
Hemoglobina anormal que resulta na substituição da valina por uma ácido glutâmico na posição 6 da cadeia beta da molécula hemoglobina. O estado heterozigoto resulta na célula em forma de foice e o homozigoto, em anemia.
Grupo de anemias hemolíticas hereditárias nas quais há diminuição da síntese de uma ou mais ramificações polipeptídicas da hemoglobina. Há vários tipos genéticos com quadros clínicos variando desde anormalidade hematológica escassamente detectada até anemia severa e fatal.
Antineoplásico que inibe a síntese de DNA através da inibição da ribonucleosídeo difosfato redutase.
Transtorno caracterizado pela síntese reduzida das ramificações beta da hemoglobina. Há retardo da síntese de hemoglobina A na forma heterozigótica (talassemia menor), a qual é assintomática, enquanto na forma homozigótica (talassemia maior, anemia de Cooley, anemia do Mediterrâneo, anemia eritroblástica), a qual pode resultar em complicações severas e mesmo em morte, a síntese de hemoglobina A é ausente.
Membros da família de globinas beta. Em humanos, são codificadas por um agrupamento de genes no CROMOSSOMO 11. Incluem as globinas épsilon, gama, delta e beta. Há também um pseudogene de beta (teta-beta) dentro do agrupamento gênico. A HEMOGLOBINA de adulto compreende duas cadeias de GLOBINA ALFA e duas de globina beta.
Hemoglobina anormal resultante da substituição da lisina por ácido glutâmico na posição 26 da cadeia beta. É frequentemente mais observado nas populações do sudeste da Ásia.
Componente da hemoglobina adulta presente em hemolisados de eritrócitos humanos em concentrações de aproximadamente 3 por cento. A hemoglobina é composta por duas cadeias alfa e duas delta. A porcentagem de HbA2 varia em alguns distúrbios hematológicos, mas é aproximadamente o dobro na beta-talassemia.
Série de células na linhagem dos glóbulos vermelhos nos vários estágios de diferenciação.
Composto formado pela combinação de hemoglobina e oxigênio. É um complexo no qual o oxigênio encontra-se diretamente ligado ao ferro sem causar a mudança do estado ferroso para o férrico.
Hemoglobina anormal que ocorre normalmente, na qual a lisina substitui o resíduo de ácido glutâmico na posição seis das cadeias beta. Resulta na redução da plasticidade dos eritrócitos.
Produção de células vermelhas do sangue (ERITRÓCITOS). Nos humanos, os eritrócitos são produzidos pelo SACO VITELINO no primeiro trimestre, pelo fígado, no segundo, e pela MEDULA ÓSSEA no terceiro trimestre até após o nascimento. A contagem eritrocítica no sangue periférico de indivíduos normais permanece relativamente constante, implicando em equilíbrio entre as taxas de produção e destruição de eritrócitos.
Metemoglobina é uma forma de hemoglobina oxidada que reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio, geralmente ocorrendo em níveis não tóxicos mas podendo aumentar devido a exposições ambientais ou medicamentos.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Células da série eritroide derivadas de CÉLULAS PROGENITORAS MIELOIDES ou de CÉLULAS PROGENITORAS DE MEGACARIÓCITOS E ERITRÓCITOS bivalentes, que eventualmente originam ERITRÓCITOS maduros. As células progenitoras eritroides se desenvolvem em duas fases: unidades formadoras de “explosão” eritroide (BFU-E) seguida por unidades formadoras de colônia eritroide (CFU-E). As BFU-E se diferenciam em CFU-E sob estímulo de ERITROPOETINA e, então, diferenciam-se em ERITROBLASTOS quando estimuladas por outros fatores.
ERITRÓCITOS nucleados, imaturos, em estágio de ERITROPOIESE, que se seguem à formação das CÉLULAS PRECURSORAS ERITROIDES e precedem a formação de RETICULÓCITOS. Na série normal, as células são chamadas de normoblastos. Células chamadas de MEGALOBLASTOS são a série patológica dos eritroblastos.
Transtorno caracterizado pela síntese reduzida das ramificações alfa de hemoglobina. A severidade desta afecção pode variar de anemia leve à morte, dependendo do número de genes deletados.
Número de glóbulos vermelhos por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso.
Sequências de DNA (v-myb) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir da mieloblastose de aves e do vírus E26 da leucemia. O proto-oncogene c -myb codifica uma proteina nuclear envolvida na regulação transcricional, parecendo ser essencial para a proliferação das células hematopoiéticas. O gene myb humano está localizado na região 6q22-23, no braço curto do cromossomo 6. Este é o ponto de quebra nas translocações envolvidas na leucemia linfática aguda das célula T e em alguns cancers de ovário e melanomas.
Grupo de hemoglobinas anormais com características eletroforéticas similares. Possuem mobilidade eletroforética mais rápida e diferentes substituições de aminoácidos tanto nas cadeias alfa ou beta que na hemoglobina adulta normal. Algumas das variações podem produzir anormalidades hematológicas, outras resultam em distúrbios clínicos.
Componentes secundários da hemoglobina de eritrócitos humanos designados A1a, A1b, e A1c. A hemoglobina A1c é a mais importante, visto que sua molécula de açúcar é a glucose covalentemente ligada ao terminal amina da cadeia beta. Como as concentrações normais de glico-hemoglobina excluem marcantes flutuações da glucose sanguínea durante 3 a 4 semanas precedentes, então a concentração de hemoglobina A glicosilada representa o mais confiável índice da média de glucose sanguínea durante um longo período de tempo.
Tamanho do ERITRÓCITO e conteúdo ou concentração de HEMOGLOBINA, geralmente derivados da CONTAGEM DE ERITRÓCITOS, concentração de hemoglobina no SANGUE e HEMATÓCRITO. Os índices incluem o volume corpuscular médio (VCM), a hemoglobina corpuscular média (HCM) e a concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM).
Um dos transtornos de células falciformes, caracterizado pela presença de as ambas hemoglobina S e hemoglobina C. É similar, porém menos severa, à anemia de células falciformes.
ERITRÓCITOS no sangue de mamíferos que são anormais em estrutura ou função.
Derivados do ÁCIDO BUTÍRICO. Está incluída sob este descritor uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura carboxipropano.
Membro da família de globinas beta. Em humanos, a globina delta é codificada por um agrupamento de genes no CROMOSSOMO 11. Duas cadeias de globina delta mais duas cadeias de globinas alfa formam a HEMOGLOBINA A2, que perfaz aproximadamente 3 por cento das HEMOGLOBINAS dos adultos.
Hormônio glicoproteico, secretado principalmente pelo RIM em adultos e no FÍGADO fetal, que atua em células tronco eritroides da MEDULA ÓSSEA estimulando a proliferação e diferenciação.
ERITRÓCITOS imaturos dos seres humanos. São CÉLULAS ERITROIDES que sofreram extrusão do NÚCLEO CELULAR. Ainda contêm algumas organelas que gradualmente diminuem em número enquanto as células amadurecem. RIBOSSOMOS são os últimos a desaparecerem. Certas técnicas de coloração geram a precipitação de componentes dos ribossomos como um "retículo" característico (não o mesmo que o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO), daí o nome reticulócitos.
Linhagem de células de ERITROLEUCEMIA derivadas de um paciente com LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA em CRISE BLÁSTICA.
Análogo da pirimidina que inibe a enzima DNA metiltransferase, comprometendo a metilação do DNA. É também um antimetabólito da citidina, incorporada principalmente no RNA. A azacitidina tem sido utilizada como agente antineoplásico.
Redução no número de ERITRÓCITOS circulantes ou na quantidade de HEMOGLOBINA.
Derivados do ácido benzoico que contêm mercúrio.
Fosfato orgânico altamente aniônico que está presente nas células vermelhas do sangue humano, aproximadamente com a mesma fração molar que a hemoglobina. Liga-se à forma desoxiemoglobina, mas não na forma oxigenada, consequentemente diminuindo a afinidade do oxigênio pela hemoglobina. Este mecanismo é essencial para permitir que a hemoglobina descarregue o oxigênio nos capilares teciduais. É também um intermediário na conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato pela fosfoglicerato mutase (EC 5.4.2.1). (Tradução livre do original: Stryer Biochemistry, 4th ed, p160; Enzyme Nomenclature, 1992, p508)
Gênero de primatas da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, composto por cinco espécies denominadas: PAPIO URSINUS (babuínos chacma), PAPIO CYNOCEPHALUS (babuíno amarelo), PAPIO PAPIO (babuíno do oeste), PAPIO ANUBIS (babuíno anubis ou oliva), PAPIO HAMADRYAS (babuíno hamadryas). O gênero Papio está distribuído em florestas abertas, savanas, pastagens e elevações rochosas. Alguns autores consideram MANDRILLUS um subgênero do Papio.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Genes que fazem o epigenótipo (i.e., as vias de desenvolvimento inter-relacionadas, através das quais o organismo adulto é construído) mudar para uma via alternativa relacionada com a linhagem celular. Complexos de troca controlam a expressão do desenvolvimento funcional normal bem como a transformação oncogênica.
Família de proteínas semelhantes a hemoglobina encontrada em BACTÉRIAS, PLANTAS e eucariotos unicelulares. As hemoglobinas truncadas têm relação remota com as hemoglobinas de vertebrados e, como característica, são mais curtas em 20-40 resíduos que as últimas.
Cloro(7,12-dietenil-3,8,13,17-tetrametil-21H, 23H-porfina-2,18-dipropanoato(4-)-N(21),N(22), N(23), N(24)) ferrato(2-) di-hidrogênio.
Determinação do número de RETICULÓCITOS em determinado volume de sangue. Os valores são expressos como percentagem da CONTAGEM DE ERITRÓCITOS ou na forma de um índice (chamado de "índice corrigido de reticulócitos"), que procura considerar o número de reticulócitos circulantes.
SUBUNIDADES PROTEICAS que compreendem as HEMOGLOBINAS multiméricas.
Eletroforese aplicada a PROTEÍNAS SANGUÍNEAS.
Transfusão de SANGUE no FETO para tratamento de DOENÇAS FETAIS no útero, como a ERITROBLASTOSE FETAL.
Carboxihemoglobina é a combinação de monóxido de carbono tóxico com a hemoglobina no sangue, reduzindo sua capacidade de transportar oxigênio para os tecidos do corpo.
Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
Medida da concentração de hemoglobina no sangue.
Volume de ERITRÓCITOS acondicionados em uma amostra sanguínea. O volume é medido por centrifugação em um tubo graduado ou com contadores automáticos de células sanguíneas. É um indicador do estado dos eritrócitos em doenças. Por exemplo, em estados de ANEMIA apresentam-se valores baixos de hematócrito e de POLICITEMIA, valores altos.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Ilha nas Grandes Antilhas nas Índias Ocidentais. Sua capital é Kingston. Foi descoberta em 1494 por Colombo e foi uma colônia espanhola entre 1509-1655 até ser tomada pelos ingleses. Seu próspero comércio de escravos foi abolido no século IX. Foi uma colônia britânica entre 1655-1958 e um território da Federação das Índias Ocidentais entre 1958-62. Alcançou independência total em 1962. O nome vem do Arawak Xaymaca, rico em fontes ou terra das fontes. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p564 & Room, Brewer's Dictionary of Names, 1992, p267)
Sistema de grupos sanguíneos relacionado com o SISTEMA DO GRUPO SANGUÍNEO ABO e o SISTEMA DO GRUPO SANGUÍNEO P incluindo vários antígenos diferentes que, na maioria das pessoas, são encontrados nas hemácias [eritrócitos], no leite, na saliva. Os anticorpos para estes antígenos reagem apenas em temperaturas baixas.
Transtorno mieloproliferativo caracterizado pela proliferação neoplásica de elementos eritroblásticos e mieloblásticos com eritroblastos e mieloblastos atípicos no sangue periférico.
Coocorrência de gravidez e uma doença sanguínea (DOENÇAS HEMATOLÓGICAS) que envolve as CÉLULAS SANGUÍNEAS ou os FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. O transtorno hematológico pode ser anterior ou posterior à FERTILIZAÇÃO e pode ou não ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Doença caracterizada por hemólise compensatória, com um nível normal de hemoglobina ou anemia leve a moderada. Pode haver desconforto abdominal intermitente, esplenomegalia e icterícia leve.
Substâncias usadas para substituir o sangue, por exemplo, como uma alternativa a TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS após perda de sangue para restaurar o VOLUME SANGUÍNEO e a capacidade de transportar oxigênio para a circulação sanguinea ou para perfundir órgãos isolados.
Destruição de ERITRÓCITOS por muitos agentes causais diferentes, como anticorpos, bactérias, químicos, temperatura e alterações na tonicidade.
Passagem transplacentária de sangue fetal para dentro da circulação do organismo materno. (Dorland, 28a ed)
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Estado de glóbulos vermelhos inadequados (qualitativa ou quantitativamente) em circulação (ANEMIA) ou de HEMOGLOBINAS insuficiente devido à destruição prematura de glóbulos vermelhos (ERITRÓCITOS).
Derivados diazo da anilina usados como reagente para açúcares, acetonas e aldeídos. (Dorland, 28a ed)
Hemoglobina anormal composta de quatro cadeias beta. É causada pela síntese reduzida da cadeia alfa. Esta anormalidade resulta em TALASSEMIA ALFA.
*Ácidos Difosfoglicéricos* são moléculas orgânicas que atuam como importante intermediário no metabolismo energético, especificamente no processo de respiração celular, onde é produzido durante a glicólise e consumido na fosfo oxidação, desempenhando um papel fundamental na transferência de energia e grupos fosfato em células vivas.
Receptor nuclear órfão com especificidade para elementos responsivos a hormônios encontrados nos promotores de genes alvo. Liga-se ao DNA tanto como homodímero como formando um heterodímero com o receptor nuclear órfão, intimamente relacionado, MEMBRO 1 DO GRUPO C DA SUBFAMÍLIA 2 DE RECEPTORES NUCLEARES. A proteína foi originalmente identificada como sendo específica de TESTÍCULO e está envolvida na regulação de uma ampla variedade de processos, incluindo DIFERENCIAÇÃO CELULAR, PROLIFERAÇÃO CELULAR e APOPTOSE.
Transtornos que afetam o metabolismo de aminoácidos. A maioria destes transtornos é hereditário e se apresenta no período neonatal como distúrbios metabólicos (ex., ACIDOSE) e manifestações neurológicas. Apresentam-se no nascimento, embora possam ser assintomáticos até bem mais tarde na vida.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Antibiótico tricíclico pentaglicosídico de linhagens de Streptomyces, que inibe a síntese de RNA e de proteínas, aderindo-se ao RNA. É usado como corante fluorescente e agente antineoplásico, especialmente em tumores ósseos e testiculares. A plicamicina também é usada para reduzir a hipercalcemia, especialmente aquela devida a doenças malignas.
Perda concreta de parte de um cromossomo.
NASCIMENTO ao final da duração normal da GRAVIDEZ , entre 37 a 40 semanas de gestação ou cerca de 280 dias a partir do primeiro dia do último período menstrual da mãe.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
A introdução de sangue total ou componente de sangue diretamente dentro da corrente sanguínea. (Dorland, 28a ed)
Acúmulo anormal de líquido sérico em dois ou mais compartimentos fetais, como PELE, PLEURA, PERICÁRDIO, PLACENTA, PERITÔNIO e LÍQUIDO AMNIÓTICO. O EDEMA fetal pode ser de origem não imunológica, ou imunológica como é o caso da ERITROBLASTOSE FETAL.
Punção transabdominal percutânea do útero durante a gestação para obtenção do líquido amniótico. É geralmente utilizada para determinação do cariótipo fetal, no diagnóstico de fenômenos fetais anormais.
Número de LEUCÓCITOS e ERITRÓCITOS por unidade de volume em uma amostra de SANGUE venoso. Uma contagem completa de sangue (CCS) também inclui medidas de HEMOGLOBINAS, HEMATÓCRITO e ÍNDICES DE ERITRÓCITOS.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene myb (GENES, MYB). São expressas em uma ampla variedade de células incluindo timócitos e linfócitos, e regulam a diferenciação celular. A superexpressão de myb está associada com doenças autoimunes e malignidades.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Porção provedora de cor da hemoglobina. É encontrada sob a forma livre em tecidos e como o grupo prostético em diversas hemeproteínas.
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Processo pelo qual os eritrócitos Rh+ fetais entram na circulação de uma mãe Rh-, durante o parto, fazendo com esta seja sensibilizada para produzir IMUNOGLOBULINA G antifator Rh, que podem atravessar a placenta e destruir os eritrócitos dos fetos Rh+ em gestações subsequentes. A isoimunização Rh também pode ser causada por TRANSFUSÃO SANGUÍNEA com sangue incompatível.
Qualquer DNA entre o DNA que codifica genes, incluindo regiões não traduzidas, regiões flanqueadoras 5' e 3', INTRONS, pseudogenes não funcionais e sequências repetitivas não funcionais. Este DNA pode ou não codificar funções reguladoras.

Hemoglobina Fetal, geralmente abreviada como HbF, é a forma principal de hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos dos fetos e neonatos. Ela desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono durante o desenvolvimento fetal. A HbF difere da hemoglobina adulta (HbA) em sua estrutura proteica e suas propriedades funcionais.

A hemoglobina fetal é formada por duas cadeias de globinas gama e duas cadeias de globinas delta, enquanto a hemoglobina adulta consiste em duas cadeias alfa e duas cadeias beta. Essas diferenças estruturais conferem à HbF uma maior afinidade por oxigênio em comparação com a HbA, o que é benéfico no ambiente hipóxico do útero materno. Após o nascimento, a produção de hemoglobina fetal começa a diminuir e é gradualmente substituída pela hemoglobina adulta ao longo dos primeiros meses de vida.

Em algumas condições genéticas, como a doença falciforme e a talassemia, a persistência da produção de hemoglobina fetal além do período neonatal pode oferecer proteção contra as complicações associadas às anormalidades estruturais dessas hemoglobinas. Nesses casos, a terapia de reativação da HbF tem sido investigada como uma possível abordagem para o tratamento dessas doenças.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

Hemoglobinopatias referem-se a um grupo de distúrbios genéticos que afetam a estrutura e função da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis pelo transporte de oxigênio em nossos corpos. A hemoglobina é composta por quatro subunidades de proteínas, duas alfa e duas beta, cada uma contendo um heme que se liga ao oxigênio.

As mutações genéticas nas hemoglobinopatias podem ocorrer em qualquer uma das subunidades da hemoglobina, levando a alterações estruturais e funcionais. Os dois exemplos mais comuns de hemoglobinopatias são:

1. Anemia falciforme (doença falcipar): É causada por uma mutação na subunidade beta da hemoglobina, resultando em hemoglobina S. A hemoglobina S forma fibrilas insolúveis quando oxigenada, levando à deformação dos glóbulos vermelhos em formato de lâminas ou falcões. Esses glóbulos vermelhos quebradiços têm uma vida útil curta e podem obstruir os vasos sanguíneos, causando diversos sintomas como dor intensa, anemia, infecções e complicações vasculares.

2. Talassemias: São um grupo de distúrbios causados por uma produção insuficiente ou ausente de subunidades de hemoglobina. A talassemia beta é a forma mais comum e ocorre quando há uma mutação no gene que codifica a subunidade beta da hemoglobina. Isso resulta em níveis reduzidos ou ausentes de hemoglobina beta, levando à anemia hemolítica e outros sintomas associados.

As hemoglobinopatias podem ser herdadas como traços autossômicos recessivos, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia defeituosa do gene de cada pai. Alguns portadores assintomáticos também podem ter um gene defeituoso e serem chamados de portadores.

Hemoglobina A (HbA) é a forma normal de hemoglobina encontrada em humanos, que transporta oxigênio dos pulmões para as células e óxido carbônico das células para os pulmões. É uma proteína complexa composta por quatro cadeias polipeptídicas - duas α (alfa) e duas β (beta) cadeias -, cada uma contendo um grupo heme com um átomo de ferro.

Existem dois principais tipos de hemoglobina A: HbA1 e HbA2. O HbA1 é o tipo mais abundante, representando cerca de 95-98% da hemoglobina total em adultos sadios. É formado pela associação das cadeias alfa com as cadeias beta. Já o HbA2 é menos abundante, compondo cerca de 2-3% da hemoglobina total em adultos sadios, e é formado pela associação das cadeias alfa com as cadeias delta (δ).

A medição do nível de HbA1c (uma forma glicada de HbA1) pode ser usada como um marcador para avaliar o controle da glicemia em pessoas com diabetes, pois fornece uma indicação do nível médio de açúcar no sangue ao longo dos últimos 2-3 meses.

A anemia falciforme é uma doença genética grave e crônica que afeta a forma como as hemácias (glóbulos vermelhos) são produzidas e desenvolvidas. É causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na produção de hemoglobina anormal (HbS). Quando os glóbulos vermelhos contendo HbS são expostos ao baixo nível de oxigênio no sangue, eles se deformam e adquirem uma forma alongada e curva, semelhante a uma foice - daí o nome "anemia falciforme".

Essas hemácias deformadas têm uma vida útil muito curta (aproximadamente 10-20 dias, em comparação com os 120 dias das hemácias saudáveis) e são removidas rapidamente do sangue. Além disso, elas tendem a se aglomerar e bloquear os vasos sanguíneos pequenos, o que pode causar dor intensa (crise de dor), danos tecidos e diversos sintomas clínicos.

A anemia falciforme é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a doença. Os indivíduos que herdam apenas uma cópia do gene defeituoso são portadores e geralmente não apresentam sintomas graves, mas podem transmitir a doença às suas futuras gerações.

Alguns dos sintomas e complicações associados à anemia falciforme incluem:

1. Anemia crônica: A destruição prematura das hemácias leva a níveis persistentemente baixos de hemoglobina no sangue, resultando em fadiga, cansaço e palidez.
2. Crise de dor: Os indivíduos com anemia falciforme podem experimentar episódios agudos de dor intensa (crise de dor) devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos por células falciformes aglomeradas.
3. Infecções: As pessoas com anemia falciforme têm um risco aumentado de desenvolver infecções bacterianas, especialmente no primeiro ano de vida.
4. Problemas pulmonares: A anemia falciforme pode causar problemas pulmonares, como pneumonia e dificuldade em respirar (síndrome do desconforto respiratório agudo).
5. Doença cardiovascular: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.
6. Problemas renais: A anemia falciforme pode causar problemas renais, como doença renal crônica e insuficiência renal.
7. Problemas oculares: As pessoas com anemia falciforme podem desenvolver problemas oculares, como retinopatia e perda de visão.
8. Crescimento e desenvolvimento: A anemia falciforme pode afetar o crescimento e o desenvolvimento normal dos indivíduos afetados.
9. Problemas cerebrais: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cerebrais, como dificuldade de aprendizagem e convulsões.
10. Dor abdominal: A anemia falciforme pode causar dor abdominal severa devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos no intestino.

O tratamento da anemia falciforme geralmente inclui medidas preventivas, como vacinação contra infecções bacterianas e profilaxia de malária, além de terapias específicas para tratar os sintomas e complicações da doença. As opções de tratamento podem incluir transfusões de sangue, hidroxiureia, citrato de sódio, óxido nítrico inalado, analgésicos fortes e terapias de suporte. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para a anemia falciforme grave.

Hemoglobinas Anormais, também conhecidas como Hemoglobinopatias, referem-se a um grupo de condições genéticas em que a estrutura da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis pelo transporte de oxigênio nos corpos, é alterada. Essas anormalidades podem resultar em hemoglobinas instáveis ou com afinidade alterada por oxigênio, levando a diferentes manifestações clínicas, dependendo do tipo específico de hemoglobinopatia. Algumas das hemoglobinas anormais mais conhecidas incluem a Hemoglobina S (HbS), associada à Anemia Falciforme, e a Hemoglobina C (HbC). Essas condições geralmente são herdadas de um ou ambos os pais e podem causar sintomas como anemia, dor, icterícia, susceptibilidade à infecção e complicações vasculares. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames laboratoriais especializados, como o eletrroforese de hemoglobinas.

Sim, posso fornecer uma definição médica para você. As globinas são proteínas que fazem parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Existem duas principais classes de globinas: as α- e as β-globinas.

As α-globinas são codificadas por genes localizados no cromossomo 16, enquanto que as β-globinas são codificadas por genes no cromossomo 11. Mutações em esses genes podem levar a doenças como anemia falciforme e talassemias.

A hemoglobina é composta por quatro polipetídeos, dois deles são formados por cadeias de α-globinas e os outros dois por cadeias de β-globinas. A estrutura dessas globinas permite que a hemoglobina se ligue reversivelmente ao oxigênio, transportando-o dos pulmões para as células em todo o corpo.

Em resumo, as globinas são proteínas importantes na formação da hemoglobina e desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos.

As gama-globulinas são um tipo específico de proteínas globulinas presentes no soro sanguíneo, mais precisamente no plasma. Elas pertencem à classe de imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) e são produzidas pelos linfócitos B em resposta a estímulos antigênicos. As gama-globulinas incluem as imunoglobulinas G (IgG), que são os anticorpos predominantes no sangue humano e desempenham um papel crucial na proteção contra infecções, além de participarem da resposta imune adaptativa. A medição dos níveis de gama-globulinas pode ser útil em alguns exames clínicos para avaliar possíveis disfunções do sistema imunológico ou outras condições patológicas.

Antidrepanocíticos são medicamentos usados no tratamento da anemia falciforme, uma doença genética que afeta a forma dos glóbulos vermelhos. A anemia falciforme é causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na produção de hemoglobina S, uma forma anormal de hemoglobina que causa a deformação dos glóbulos vermelhos em uma forma crescente ou falciforme.

Os antidrepanocíticos funcionam reduzindo a polimerização da hemoglobina S e, assim, previnem a formação dos glóbulos vermelhos em formas anormais. Isso reduz a frequência e a gravidade das crises dolorosas e outras complicações associadas à anemia falciforme, como infecções e dano a órgãos.

Existem diferentes tipos de antidrepanocíticos disponíveis no mercado, incluindo hidroxiureia, acido folico, l-glutamina e voxelotor. Cada um desses medicamentos tem mecanismos de ação diferentes e é usado em diferentes situações clínicas.

Em resumo, os antidrepanocíticos são uma classe importante de medicamentos usados no tratamento da anemia falciforme, que funcionam reduzindo a polimerização da hemoglobina S e previnindo a formação de glóbulos vermelhos anormais.

Hemoglobina falciforme, também conhecida como hemoglobinopatia S ou anemia falciforme, é uma doença genética que afeta a estrutura da hemoglobina, uma proteína importante encontrada nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelos corpos. A hemoglobina falciforme é causada por uma mutação no gene HBB, que resulta na produção de hemoglobina S em vez da hemoglobina normal (HbA).

Quando os glóbulos vermelhos contendo hemoglobina S são expostos ao baixo nível de oxigênio no corpo, eles se tornam crespos e assumem a forma de foice, em vez de serem flexíveis e ovalados. Essas células hemáticas enformadas têm uma vida útil curta, tendem a se aglomerar e podem bloquear os vasos sanguíneos, levando a episódios dolorosos conhecidos como crises de anemia falciforme.

A hemoglobina falciforme é herdada como um traço recessivo, o que significa que uma pessoa deve receber duas cópias do gene mutado (uma de cada pai) para desenvolver a doença. As pessoas com apenas uma cópia do gene mutado são portadores e geralmente não apresentam sintomas graves, mas podem transmitir a doença a seus filhos.

A talassemia é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Existem diferentes tipos e graves de talassemia, dependendo da parte da molécula de hemoglobina que é afetada.

As duas principais categorias de talassemia são:

1. Talassemia alfa (α): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias alpha de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major ou anemia de Cooley. Os sintomas podem incluir anemia grave, icterícia, esplenomegalia (aumento do tamanho do baço), falência de órgãos e morte prematura se não for tratada.

2. Talassemia beta (β): Nesta forma, há uma produção reduzida ou ausente das cadeias beta de hemoglobina. A forma mais grave é conhecida como talassemia major beta ou anemia mediterrânea. Os sintomas são semelhantes aos da talassemia alfa, mas podem incluir uma forma menos grave de anemia em indivíduos com formas menores do distúrbio, conhecidas como talassemia intermediária ou talassemia leve.

A talassemia é hereditária e geralmente afeta indivíduos de ascendência mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. O tratamento pode incluir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em casos graves, um transplante de medula óssea. Em alguns casos, a terapia gênica pode ser uma opção de tratamento.

Hidroxiureia é um termo médico que se refere a um procedimento terapêutico específico usado no tratamento de doenças hereditárias do ciclo da ureia, como a deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC) e a deficiência de argininosuccinato sintetase (ASS). Nesta terapia, a glicerol é administrada por via oral, o que resulta na formação de hidroxipiruvato no fígado. O hidroxipiruvato é então convertido em glicina e ácido oxoglutárico, fornecendo substratos adicionais para a síntese da ureia. Isso ajuda a reduzir os níveis de amônia no sangue, um acúmulo excessivo de amônia é prejudicial ao cérebro e pode levar a sintomas tais como vômitos, letargia, irritabilidade e, em casos graves, coma ou morte. Portanto, o objetivo da hidroxiureia é prevenir esses sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com deficiência do ciclo da ureia.

A Talassemia beta é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nosso corpo. Essa doença ocorre devido à falta ou deficiência da cadeia beta de hemoglobina, levando a anemia, que é uma condição caracterizada pela redução dos glóbulos vermelhos e da capacidade de transporte de oxigênio no sangue.

Existem vários tipos e graus de talassemia beta, dependendo da quantidade de hemoglobina que o indivíduo é capaz de produzir:

1. Talassemia beta zero (β°): Não há produção de cadeias beta de hemoglobina, resultando em anemia grave e sintomas semelhantes à anemia falciforme. Essa forma é também conhecida como anemia coinheritada com hemoglobina C ou S.

2. Talassemia beta plus (β+): Há uma produção reduzida de cadeias beta de hemoglobina, o que leva a anemia leve a moderadamente grave. O grau de gravidade depende da quantidade de hemoglobina que o indivíduo consegue produzir.

A talassemia beta é hereditária e geralmente afeta pessoas de origem mediterrânea, do sul da Ásia, do Oriente Médio e da África subsariana. A doença é causada por mutações em ambos os alelos do gene HBB, localizado no cromossomo 11. Os sintomas variam de acordo com o tipo e gravidade da talassemia beta, mas geralmente incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Palidez
- Crescimento lento em crianças
- Icterícia (coloração amarela da pele e olhos)
- Esplenomegalia (aumento do tamanho do baço)
- Fragilidade óssea
- Infecções frequentes

O tratamento para a talassemia beta depende do tipo e gravidade da doença. Os casos leves podem ser monitorados sem tratamento específico, enquanto os casos graves podem exigir transfusões regulares de sangue, suplementação de ferro e, em alguns casos, um transplante de medula óssea. A prevenção da talassemia beta envolve a realização de testes genéticos antes da gravidez e o conselho genético para pessoas com alto risco de transmitir a doença a seus filhos.

As globinas beta (ou hemoglobina beta) referem-se a um tipo específico de proteínas presentes no sangue humanos, que são responsáveis por transportar oxigênio e dióxido de carbono em nossos corpos. As globinas beta são uma parte importante da hemoglobina, que é a principal proteína encontrada nos glóbulos vermelhos (hemácias).

Existem diferentes tipos de cadeias polipeptídicas que formam a estrutura da hemoglobina, incluindo as cadeias alfa e beta. As globinas beta são codificadas por genes localizados no cromossomo 11. Mutações nesses genes podem resultar em diferentes tipos de anemia falciforme, uma doença genética que afeta a forma dos glóbulos vermelhos e pode causar sintomas graves, como dor intensa, fadiga e danos a órgãos.

Em resumo, as globinas beta são proteínas importantes para o transporte de gases no sangue humano e estão associadas à anemia falciforme quando apresentam mutações genéticas.

Hemoglobina E, ou HbE, é uma variante genética da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos. Essa variante é causada por uma mutação pontual no gene HBB, que codifica a cadeia beta da hemoglobina. A mutação consiste na substituição de um resíduo de glutamato por um resíduo de lisina no sítio 26 da cadeia beta (Glu26Lys ou E6V).

A hemoglobina E é clinicamente relevante porque pode causar anemia hemolítica quando presente em heterozigose com outras variantes de hemoglobina, como a hemoglobina S (doença falciforme) ou a hemoglobina C. Além disso, as pessoas homozigotos para a hemoglobina E geralmente apresentam um fenótipo levemente anêmico e microcitoso, devido à ineficiência na síntese da cadeia beta da hemoglobina.

A frequência da hemoglobina E varia consideravelmente entre as diferentes populações, sendo mais comum em indivíduos de origem do sudeste asiático, como tailandeses, laocianos e cameses.

Hemoglobina A2 é um tipo específico de hemoglobina presente em glóbulos vermelhos, que é formada a partir da ligação de duas cadeias globinas alfa e delta. Normalmente, a hemoglobina A2 representa entre 1,5% a 3,5% do total de hemoglobina no sangue em adultos saudáveis.

A medição da concentração de hemoglobina A2 pode ser útil no diagnóstico e monitoramento da anemia falciforme e talassemias, devido às variações neste componente em indivíduos com essas condições. Em pessoas com anemia falciforme, a concentração de hemoglobina A2 costuma ser normal ou ligeiramente elevada, enquanto que em indivíduos com talassemias, geralmente é elevada.

Contudo, é importante notar que outros fatores, como idade, tabagismo e certas doenças, também podem influenciar os níveis de hemoglobina A2. Portanto, os resultados dessa análise devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes.

Erythrocytes, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas especializadas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em organismos vivos. Eles são produzidos no sistema reticuloendotelial, principalmente na medula óssea vermelha.

As células eritroides têm uma forma biconcava distinta, o que lhes dá uma aparência de disco alongado com entalhes em ambos os lados. Esta forma facilita a passagem deles através dos capilares sanguíneos e aumenta a superfície disponível para a difusão de gases.

O componente principal das células eritroides é a hemoglobina, uma proteína complexa que contém ferro. A hemoglobina se liga reversivelmente ao oxigênio e o transporta dos pulmões para os tecidos periféricos. No processo inverso, os glóbulos vermelhos também removem o dióxido de carbono dos tecidos e o transportam de volta aos pulmões para ser exalado.

As células eritroides são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano, constituindo cerca de 40% do volume total de sangue. Eles têm uma vida útil relativamente curta de aproximadamente 120 dias, após os quais são removidos da circulação sanguínea pelos macrófagos no fígado e baço. A produção de novas células eritroides é controlada por vários fatores hormonais e citocínicos, incluindo a eritropoietina, uma hormona produzida principalmente pelos rins em resposta à hipoxia (baixos níveis de oxigênio).

De acordo com a definição do National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), oxiemoglobinas referem-se à "forma oxidada da hemoglobina, que se liga reversivelmente ao oxigênio no sangue." Em outras palavras, quando o nosso corpo inala oxigénio, as moléculas de hemoglobina nos glóbulos vermelhos se ligam a ele e formam oxiemoglobinas. Essa ligação permite que o oxigénio seja transportado pelos nossos vasos sanguíneos para os tecidos e órgãos em todo o corpo.

Hemoglobina C é uma forma anormal de hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio em nossos corpos. A hemoglobina C ocorre devido a uma mutação no gene da hemoglobina, resultando em um único aminoácido alterado na cadeia de proteínas.

Em particular, a hemoglobina C é causada por uma substituição de lisina pela glicina no sexto resíduo da cadeia beta da hemoglobina. Essa mutação leva à formação de hemoglobina C, que tem propriedades diferentes da hemoglobina normal (hemoglobina A) em termos de solubilidade e interação com o oxigênio.

A doença relacionada a essa mutação genética é chamada de anemia falciforme de tipo Hemoglobin C ou, às vezes, de doença falciforme de Hemoglobina C. Essa condição geralmente causa sintomas mais leves do que a forma clássica da anemia falciforme (anemia falciforme homozigota). No entanto, indivíduos com hemoglobina C podem experimentar episódios de dor abdominal, dor nas articulações e crises dolorosas semelhantes à anemia falciforme. Além disso, esses indivíduos têm um risco aumentado de infecções bacterianas e complicações vasculares.

A hemoglobina C é mais prevalente em pessoas de ascendência africana subsariana, particularmente aquelas com origem no oeste da África. A doença geralmente é herdada como um traço recessivo, o que significa que os indivíduos precisam herdar uma cópia do gene anormal de cada pai para desenvolver a condição completa. Se um indivíduo herdar apenas uma cópia do gene (portador), eles normalmente não desenvolverão sintomas graves, mas podem passar o gene para seus filhos.

Eritropoiese é um processo fisiológico na medula óssea responsável pela produção e maturação de eritrócitos (glóbulos vermelhos), que são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano. Esses glóbulos vermelhos desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e órgãos periféricos, além de remover o dióxido de carbono dos tecidos para ser excretado pelos pulmões.

A eritropoiese é regulada por diversos fatores, sendo o mais importante deles a eritropoietina (EPO), uma hormona produzida principalmente pelos rins em resposta à hipoxia (baixa concentração de oxigênio). A EPO estimula a proliferação e diferenciação das células-tronco hematopoiéticas em eritroblastos imaturos, que subsequentemente amadurecem em eritrócitos maduros através de várias etapas de diferenciação.

Durante a eritropoiese, as células-tronco hematopoiéticas sofrem uma série de divisões mitóticas e diferenciações, resultando em um aumento no número de citoplasma e diminuição do núcleo, até que finalmente o núcleo é eliminado antes da liberação dos eritrócitos maduros no sangue periférico. Nesse processo, as hemoglobinas são sintetizadas e incorporadas nos glóbulos vermelhos, preparando-os para realizar suas funções principais no transporte de gases.

Distúrbios na eritropoiese podem resultar em anormalidades na contagem e/ou função dos glóbulos vermelhos, levando a condições clínicas como anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos) ou policitemia (aumento da contagem de glóbulos vermelhos).

Metemoglobina é uma forma de hemoglobina (a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos) em que o ferro presente no centro do heme está na forma férrica (+3), em oposição à forma ferrosa (+2) encontrada na hemoglobina normal. Isso impede a capacidade da metemoglobina de transportar oxigênio e dióxido de carbono efetivamente.

Em condições normais, menos de 1% do total de hemoglobina em nosso sangue é encontrado como metemoglobina. No entanto, certos fatores, como exposição a certos medicamentos, químicos e substâncias oxidantes, podem causar um aumento na formação de metemoglobina. Quando as concentrações de metemoglobina excedem 10-20% dos níveis totais de hemoglobina, os tecidos do corpo começam a sofrer lesões por hipóxia (falta de oxigênio), resultando em sintomas clínicos como cianose (pele azulada), dificuldade respiratória e, em casos graves, convulsões, coma ou morte.

O tratamento para metemoglobinemia (a condição caracterizada por níveis elevados de metemoglobina) geralmente inclui a administração de um agente reduzante, como a metilene blue, que converte a forma férrica do ferro de volta para a forma ferrosa, restaurando assim a capacidade da hemoglobina de transportar oxigênio. Em casos graves ou em indivíduos com deficiência congênita na enzima responsável pela redução da metemoglobina (NADH-citocromo b5 redutase), uma transfusão de sangue pode ser necessária.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

As células precursoras eritroides, também conhecidas como reticulócitos imaturos ou eritroblastos, são células sanguíneas imaturas que se encontram no processo de diferenciação e maturação para se tornarem eritrócitos (glóbulos vermelhos) funcionais. Essas células estão presentes no médula óssea e, através de uma série de etapas, sofrem modificações estruturais e funcionais, incluindo a perda do núcleo, para se transformarem em glóbulos vermelhos maduros. A sua função principal é a produção de hemoglobina e o transporte de oxigênio e dióxido de carbono pelos tecidos do corpo.

Eritroblastos são pré-cursores dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que estão presentes no sangue periférico durante a produção de glóbulos vermelhos na medula óssea. Eles são células nucleadas e immature que, através do processo de maturação, irão perder o seu núcleo e se tornará um eritrócito maduro, que é um glóbulo vermelho não-nucleado cheio de hemoglobina. Existem diferentes tipos de eritroblastos, dependendo do estágio de maturação em que se encontram, incluindo proeritroblastos, basofílicos eritroblastos, policromatófilos eritroblastos e orthochromáticos eritroblastos. A presença de um grande número de eritroblastos no sangue periférico pode ser indicativo de uma condição médica subjacente, como anemia ou outras doenças da medula óssea.

A talassemia alfa, também conhecida como anemia mediterrânea ou anemia de Cooley, é um distúrbio genético que afeta a produção de hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio pelos tecidos do corpo. A talassemia alfa ocorre devido a mutações em um gene chamado HBA1 ou HBA2, localizado no cromossomo 16, que fornece instruções para produzir uma parte da hemoglobina chamada de cadeia alfa.

Existem vários tipos e graus de talassemia alfa, dependendo do número de genes afetados e da gravidade das mutações. Algumas pessoas podem ser portadoras assintomáticas (talassemia alfa leve ou traço talassemico), enquanto outras podem desenvolver sintomas graves, como anemia severa, icterícia, insuficiência cardíaca, e deformidades ósseas.

Os casos mais graves geralmente são diagnosticados na infância e podem exigir tratamentos agressivos, como transfusões sanguíneas regulares e terapia de medula óssea. A prevenção da talassemia alfa envolve a realização de testes genéticos antes da concepção ou durante a gravidez para identificar portadores e aconselhar sobre os riscos de transmissão do distúrbio à prole.

Em termos médicos, a "contagem de eritrócitos" refere-se ao número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes em um volume específico de sangue. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar esta contagem é o milhão por microlitro (µL) ou, equivalentemente, o milêmetro cúbico (mm3).

Os eritrócitos desempenham um papel crucial no transporte de oxigénio e dióxido de carbono em nossos corpos. Portanto, uma contagem adequada de eritrócitos é essencial para manter a homeostase e garantir a saúde geral do indivíduo.

Uma variação na contagem de eritrócitos pode indicar diversas condições clínicas. Por exemplo, uma contagem elevada de eritrócitos (eritrocitose ou policitemia) pode ser resultado de desidratação, hipoxia crónica ou tumores, enquanto que uma contagem reduzida de eritrócitos (anemia) pode ser causada por deficiências nutricionais, doenças crónicas, sangramentos excessivos ou disfunções na medula óssea.

Em resumo, a contagem de eritrócitos é um parâmetro hematológico importante que auxilia no diagnóstico e monitorização de diversas patologias.

MYB (também conhecido como c-Myb) é um gene que codifica a proteína transcripcional Myb, que pertence à família de fatores de transcrição MYB. A proteína Myb regula a expressão gênica em células hematopoéticas e também desempenha um papel importante no desenvolvimento e diferenciação dos tecidos.

A proteína Myb é composta por uma região de ligação ao DNA altamente conservada, chamada domínio MYB, que se liga a sequências específicas de DNA em promotores de genes alvo e controla sua expressão. A proteína Myb também interage com outras proteínas reguladoras da transcrição para modular a atividade gênica.

Mutações no gene MYB estão associadas a vários tipos de câncer, incluindo leucemia mielóide aguda e linfoma de Hodgkin. Além disso, o gene MYB também desempenha um papel na regulação da resposta imune e pode estar envolvido no desenvolvimento de doenças autoimunes.

Em resumo, o gene MYB é importante para a regulação da expressão gênica em células hematopoéticas e desempenha um papel na diferenciação dos tecidos, mas mutações neste gene podem estar associadas ao desenvolvimento de vários tipos de câncer e doenças autoimunes.

Hemoglobin J, ou HbJ, é uma forma rara de hemoglobina que contém uma mutação no gene beta-globina. Essa mutação resulta em um aminoácido diferente no polipeptídeo da cadeia beta da hemoglobina. A hemoglobina J é clinicamente insignificante na maioria dos indivíduos que a possuem, mas ela pode causar alterações na forma dos glóbulos vermelhos (anisocitose e drepanocitose) quando presente em altas concentrações.

A hemoglobina J é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias do gene mutante (uma de cada pai) para exibir os efeitos clínicos da hemoglobinopatia. A prevalência da hemoglobina J varia em diferentes populações, sendo mais comum em indivíduos de ascendência africana.

Embora a hemoglobina J geralmente seja clinicamente benigna, ela pode ser importante no diagnóstico diferencial de outras doenças hemolíticas e anemias. Além disso, a presença da hemoglobina J pode interferir em alguns testes laboratoriais de hemoglobina, como o método de elução alcalina de células de glóbulos vermelhos.

Hemoglobina A glicosilada, também conhecida como HbA1c, é um tipo de hemoglobina que tem açúcar (geralmente glicose) ligado à sua cadeia de proteínas. É usada como um marcador para avaliar o controle da glicemia em pessoas com diabetes mellitus ao longo do tempo.

A hemoglobina A glicosilada é formada quando a hemoglobina, que está presente nas glóbulos vermelhos, se combina com a glicose no sangue. Quanto mais alta for a concentração de glicose no sangue, maior será a quantidade de hemoglobina A glicosilada formada. Assim, o nível de HbA1c pode fornecer informações sobre o nível médio de glicose no sangue durante os últimos 2 a 3 meses, pois a vida útil dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120 dias.

Os valores de referência para hemoglobina A glicosilada geralmente variam entre:

* Normal: menos de 5,7%
* Pré-diabetes: entre 5,7% e 6,4%
* Diabetes: 6,5% ou maior

O teste de hemoglobina A glicosilada é uma ferramenta importante para avaliar o controle da diabetes e pode ser usado em conjunto com outros métodos de monitoramento de glicose, como auto-monitoragem da glicose capilar ou testes de glicose em jejum.

Os índices eritrocitários são valores calculados a partir do volume dos glóbulos vermelhos (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração corpuscular de hemoglobina média (CHCM) em um exame de hemograma completo. Eles fornecem informações sobre o tamanho, a hemoglobinização e a distribuição dos glóbulos vermelhos e podem ajudar no diagnóstico e na avaliação de diferentes condições clínicas, como anemia.

Existem três índices eritrocitários principais:

1. Volume Corpuscular Médio (VCM): É o volume médio de um glóbulo vermelho em femtolitros (fL). Um VCM normal geralmente varia de 80 a 100 fL. Valores abaixo desse intervalo podem indicar anemia microcítica, enquanto valores acima podem sugerir anemia macrocítica.
2. Hemoglobina Corpuscular Média (HCM): É a quantidade média de hemoglobina em um glóbulo vermelho em picogramas (pg). Um HCM normal geralmente varia de 27 a 34 pg. Valores abaixo desse intervalo podem indicar anemia hipocromática, enquanto valores acima podem sugerir anemia hipercromática.
3. Concentração Corpuscular de Hemoglobina Média (CHCM): É a concentração média de hemoglobina em um glóbulo vermelho em gramas por decilitro (g/dL). Um CHCM normal geralmente varia de 32 a 36 g/dL. Valores abaixo desse intervalo podem indicar anemia hipocromática, enquanto valores acima podem sugerir anemia hipercromática.

É importante lembrar que os intervalos de referência para esses parâmetros podem variar ligeiramente dependendo do laboratório e da população estudada. Além disso, a interpretação dos resultados deve ser feita em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais relevantes para alcançar um diagnóstico preciso e adequado tratamento.

A Doença da Hemoglobina SC é um tipo de anemia falciforme, uma doença genética que afeta a forma dos glóbulos vermelhos. Ela ocorre devido a uma mutação no gene HBB, localizado no cromossomo 11, que carrega as instruções para produzir a cadeia beta da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio pelos corpos.

Esta doença é herdada de ambos os pais e ocorre quando um indivíduo herda duas cópias anormais do gene HBB, uma de cada pai. A mutação resulta na produção de hemoglobina S (HbS) e hemoglobina C (HbC). Quando os glóbulos vermelhos contêm dois alelos HbS, eles assumem a forma de meias-luas ou falciformes, o que pode levar à anemia falciforme clássica. No entanto, quando os glóbulos vermelhos contêm um alelo HbS e um alelo HbC (HbSC), eles geralmente têm uma forma alongada e são mais rígidos do que os glóbulos vermelhos normais.

Os sintomas da Doença da Hemoglobina SC podem incluir:

* Anemia leve a moderada
* Dificuldade respiratória
* Dor abdominal
* Cansaço e fraqueza
* Dor nas articulações
* Infeções frequentes
* Dor nos ossos, especialmente durante os episódios de crise dolorosa

Embora a Doença da Hemoglobina SC seja uma forma menos grave de anemia falciforme do que a anemia falciforme clássica (HbSS), ela ainda pode causar complicações graves, como dor crônica e episódios agudos de dor intensa (crise dolorosa), problemas cardiovasculares, insuficiência renal, infecções graves e aumento do risco de desenvolver certos tipos de câncer. O tratamento geralmente inclui medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos, antibióticos, hidratação e transfusões de sangue, bem como terapias preventivas, como vacinação e educação sobre a doença.

Eritrócitos anormais referem-se a glóbulos vermelhos (ou hemácias) que apresentam alguma variação em forma, tamanho ou composição em relação aos eritrócitos normais. Estas anormalidades podem ser o resultado de uma série de condições médicas, como doenças genéticas, deficiências nutricionais, exposição a toxinas ou efeitos secundários de certos medicamentos.

Alguns exemplos comuns de eritrócitos anormais incluem:

1. Eritrócitos falciformes (ou hemácias falciformes): São eritrócitos que adquirem uma forma curva e alongada, semelhante a uma foice. Esta condição é causada por uma mutação no gene da hemoglobina e é característica da anemia falciforme.

2. Esferócitos: São eritrócitos com forma esférica em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de espanadiase, uma enzima importante para a manutenção da flexibilidade e integridade dos glóbulos vermelhos.

3. Fragmentos eritroides: Também conhecidos como células fragmentadas ou queratócitos, são pedaços de glóbulos vermelhos que se formam quando os eritrócitos são danificados e se rompem. Essas anormalidades podem ser observadas em doenças como a síndrome hemolítica urêmica (SHU) ou a microangiopatia trombótica (MAT).

4. Eritrócitos target: São eritrócitos com uma aparência característica de alvo, com uma área clara central rodeada por um anel mais escuro e, em seguida, outro anel claro externo. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK), uma enzima importante para a produção de energia nos glóbulos vermelhos.

5. Dacriocitos: São eritrócitos alongados e cilíndricos que lembram lágrimas. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

6. Eschinocitos: São eritrócitos com espinhos alongados e rígidos na superfície. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

7. Eliptócitos: São eritrócitos com formato alongado e oval em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

8. Estomatócitos: São eritrócitos com uma grande abertura na superfície que lembra uma boca. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

9. Esferócitos: São eritrócitos com forma esférica em vez da forma biconcava normal. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

10. Esquizócitos: São eritrócitos fragmentados em várias partes menores. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de piruvato quinase (PK) ou doenças hematológicas, como a anemia falciforme ou a talassemia.

11. Hipocromatócitos: São eritrócitos com baixo teor de hemoglobina e aparência pálida. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de ferro ou outras doenças hematológicas.

12. Microcíticos: São eritrócitos menores que o normal, geralmente com baixo teor de hemoglobina. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de ferro ou outras doenças hematológicas.

13. Macrocíticos: São eritrócitos maiores que o normal, geralmente com teor normal ou alto de hemoglobina. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico, doenças hematológicas ou outras condições médicas.

14. Anisocíticos: São eritrócitos de tamanhos diferentes, indicando uma produção anormal de hemácias. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas ou outras condições médicas.

15. Poiquilocíticos: São eritrócitos de formas irregulares, indicando uma produção anormal de hemácias. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doenças hematológicas ou outras condições médicas.

16. Esferocíticos: São eritrócitos com forma esférica, indicando uma membrana celular rígida e fragilidade. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocitose ou outras doenças hematológicas.

17. Dacriocíticos: São eritrócitos com forma de lágrima, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária dacriocitose ou outras doenças hematológicas.

18. Eliptocíticos: São eritrócitos com forma oval, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária eliptocitose ou outras doenças hematológicas.

19. Esquizocíticos: São eritrócitos com forma irregular, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquizocitose ou outras doenças hematológicas.

20. Bite cells: São eritrócitos com forma de boca, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquizocitose ou outras doenças hematológicas.

21. Target cells: São eritrócitos com forma de alvo, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocitose ou outras doenças hematológicas.

22. Fragmented cells: São eritrócitos fragmentados, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquistocitose ou outras doenças hematológicas.

23. Schistocytes: São eritrócitos fragmentados, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esquistocitose ou outras doenças hematológicas.

24. Spherocytes: São eritrócitos redondos, indicando uma membrana celular frágil e deformada. Essa anormalidade pode ser observada em pessoas com doença de hereditária esferocit

Butiratos são compostos químicos que contêm o grupo funcional butirato, um éster ou éter do ácido butírico. O ácido butírico é um ácido carboxílico com a fórmula química CH3CH2CH2CO2H. É um ácido graso de cadeia curta que ocorre naturalmente em alguns alimentos, como manteiga e leite, e é produzido em pequenas quantidades pelo metabolismo humano normal no intestino delgado.

Os ésteres de butirato são conhecidos por seus aromas distintos e podem ser usados como aditivos alimentares ou fragrâncias. Alguns exemplos comuns de ésteres de butirato incluem o éter butílico (butil butirato) e o éter amílico (amyl butirato), que têm aromas semelhantes a frutas, e o éter isobutil butírico, que tem um cheiro de manteiga ou creme.

Em um contexto médico, os butiratos podem ser usados como medicamentos para tratar certas condições. Por exemplo, o ácido butírico e seus ésteres têm propriedades anti-inflamatórias e podem ser usados no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Além disso, o ácido butírico desempenha um papel importante na manutenção da saúde do revestimento do intestino e pode ser usado no tratamento de lesões intestinais induzidas por radiação.

As "globinas delta" referem-se a um tipo específico de proteínas globulares presentes no sangue, mais concretamente no componente hemoglobina. A hemoglobina é uma molécula complexa formada por quatro polipétidos: duas cadeias alfa e duas cadeias beta ou delta/gamma, dependendo do estágio de desenvolvimento do indivíduo.

As globinas delta são codificadas pelo gene HBD, localizado no braço longo do cromossoma 11 (11p15.4). As hemoglobinas que contêm as globinas delta são predominantemente encontradas em fetos e recém-nascidos, sendo substituídas progressivamente por hemoglobinas com cadeias beta após o nascimento.

A formação de hemoglobinas com diferentes combinações de subunidades alfa, delta e beta permite que os glóbulos vermelhos transportem oxigênio e dióxido de carbono de forma eficiente durante as diferentes fases do desenvolvimento humano. Alterações ou mutações no gene HBD podem resultar em distúrbios hemoglobinicos, como a anemia drepanicífera e a talassemia, afetando a produção e funcionamento adequado das globinas delta.

Eritropoietina (EPO) é uma glicoproteína hormonal produzida principalmente pelas células intersticiais renais em resposta à hipoxia. A sua função principal é regular a eritropoiese, ou seja, o processo de produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos) na medula óssea.

A EPO age sobre as células-tronco mieloides da medula óssea, promovendo a proliferação e diferenciação das suas células-filhas em eritroblastos imaturos, os precursores dos glóbulos vermelhos maduros. Esses glóbulos vermelhos adultos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do corpo.

A eritropoietina é uma importante proteína terapêutica em diversas situações clínicas, como no tratamento da anemia causada por insuficiência renal crônica, quimioterapia e radioterapia, entre outras. No entanto, o uso indevido ou abusivo de EPO sintética pode levar a efeitos adversos graves, incluindo trombose e aumento do risco de desenvolver certas neoplasias hematológicas.

Reticulócitos são glóbulos vermelhos imaturos que ainda estão em processo de maturação nos tecidos do corpo, especialmente na medula óssea. Eles ainda contêm restos de ribossomas e outras organelas celulares, o que lhes dá um aspecto "reticulado" quando visualizados ao microscópio com colorações adequadas.

Os reticulócitos são liberados na corrente sanguínea a medida que amadurecem e se transformam em eritrócitos maduros, que são os glóbulos vermelhos totalmente desenvolvidos e funcionais. A contagem de reticulócitos pode ser usada como um indicador da produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de várias condições, como anemia, deficiências nutricionais, doenças inflamatórias e outras patologias.

As células K562 são uma linhagem de células leucêmicas mieloides crônicas (CML) originárias de um paciente com leucemia mieloide aguda (LMA). Elas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelo de estudo para a leucemia e outros cânceres hematológicos. As células K562 possuem características imaturas de células stem de mielóides e expressam marcadores de diferenciação both de mielóides e eritroide. Além disso, elas são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser manipuladas geneticamente, o que as torna úteis para uma variedade de estudos, incluindo a investigação de mecanismos de doença, testes de drogas e terapias experimentais.

Azacitidina é um fármaco antineoplásico, utilizado no tratamento de certos tipos de câncer do sangue, como a leucemia mieloide aguda (LMA) e o síndrome mielodisplásica (SMD). Trata-se de um análogo do nucleósido que inibe a metilação do DNA, o que resulta em alterações na expressão gênica e induz à morte das células cancerígenas. A azacitidina é normalmente administrada por via intravenosa ou subcutânea, em ciclos de tratamento de 7 dias, seguidos de um período de descanso de 21 dias. Os efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, fadiga e neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue).

Anemia é uma condição médica em que o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para as células do corpo, enquanto a hemoglobina é a proteína que permite que os glóbulos vermelhos realmente se ligem e transportem o oxigênio. Portanto, quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina está reduzido, as células do corpo recebem menos oxigênio do que precisam, o que pode causar sintomas como fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos e irregulares, palidez e dificuldade de concentração.

Há muitas possíveis causas de anemia, incluindo deficiências nutricionais (como falta de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), doenças crônicas (como câncer, HIV/AIDS, doença renal em estágio terminal), hemorragias agudas ou crônicas, e transtornos da medula óssea que afetam a produção de glóbulos vermelhos. O tratamento para a anemia depende da causa subjacente, mas pode incluir suplementos nutricionais, medicamentos para estimular a produção de glóbulos vermelhos, transfusões de sangue ou tratamento da doença subjacente.

Mercurobenzoatos são compostos organo-mercuriais derivados do benzoato. Eles foram usados historicamente como conservantes em vacinas e medicamentos, mas seu uso é raro hoje devido a preocupações com a toxicidade do mercúrio. O mercurobenzoato mais comum é o Mercurobenzoato de fenila (fenilmercuribenzoato ou PMB), que foi usado como um conservante em vacinas e soluções oftalmológicas. No entanto, devido aos riscos potenciais para a saúde, especialmente no sistema nervoso central, o uso de mercurobenzoatos em medicamentos e vacinas é agora altamente restrito ou proibido em muitos países, incluindo os EUA.

2,3-Difosfoglicerate (2,3-DPG) é um composto orgânico que desempenha um papel importante na regulação da affinidade de oxigênio para a hemoglobina no sangue. É formado durante o metabolismo do glicose no eritrócito (glóbulo vermelho) e atua como um allosteric modulator da hemoglobina, reduzindo sua afi-dade por oxigênio. Isso é particularmente importante em tecidos com baixa concentração de oxigênio, onde a forma desoxigenada da hemoglobina tem uma maior afinidade pela 2,3-DPG do que a forma oxigenada. Dessa forma, o 2,3-DPG ajuda a garantir que o oxigênio seja liberado dos glóbulos vermelhos e entregue aos tecidos que mais precisam.

"Papio" é um gênero de primatas da família Cercopithecidae, que inclui várias espécies de babuínos. Esses animais são originários da África e apresentam hábitos terrestres, com corpo robusto e membros inferiores alongados. Alguns dos representantes mais conhecidos desse gênero são o babuíno amarelo (*Papio cynocephalus*) e o babuíno sagrado (*Papio hamadryas*). É importante notar que, apesar do nome comum, "babuíno" também pode se referir a outros primatas além dos pertencentes ao gênero "Papio".

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Os genes de troca, também conhecidos como "genes de ligação do sexo" ou "loci ligados ao sexo", se referem a um conceito genético em que certos genes estão localizados no mesmo cromossomo que os genes determinantes do sexo. Portanto, a transmissão desses genes segue as regras da herança ligada ao sexo, o que pode resultar em diferentes expressões fenotípicas dependendo do sexo do indivíduo.

Em mamíferos, incluindo humanos, os genes de troca geralmente se encontram no cromossomo X ou Y. Como as fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um cromossomo X e um cromossomo Y (XY), a expressão dos genes de troca pode variar entre os dois sexos.

Um gene de troca é mais propenso a manifestar-se em indivíduos do sexo masculino, já que eles possuem apenas um único alelo funcional para o gene, localizado no cromossomo X. Se esse alelo carregar uma variante genética associada a uma característica ou transtorno específico, é provável que essa característica seja expressa no indivíduo macho. Por outro lado, as fêmeas geralmente possuem dois alelos funcionais para o gene de troca, localizados em cada cromossomo X. Nesse caso, a presença de um alelo "saudável" pode ocultar os efeitos da variante genética presente no outro alelo, uma situação conhecida como "efeito de máscara".

Em resumo, os genes de troca são genes que estão localizados nos cromossomos sexuais (X ou Y) e seguem as regras da herança ligada ao sexo. A expressão desses genes pode variar entre indivíduos do sexo masculino e feminino, com maior probabilidade de manifestação em machos devido à presença de apenas um alelo funcional para o gene no cromossomo X.

As hemoglobinas truncadas, também conhecidas como hemoglobinas H, são variantes anormais da hemoglobina que ocorrem devido a uma mutação genética. Essa mutação resulta na produção de uma cadeia beta globin truncada ou incompleta, o que leva à formação de tetrameros instáveis dessas cadeias, sem a presença de cadeias alpha globin.

A hemoglobina H é clinicamente relevante no contexto da anemia falciforme, uma doença genética que afeta a produção de hemoglobina. Em indivíduos com anemia falciforme, as células falciformes (glóbulos vermelhos com formato crescente) são formadas quando a hemoglobina S (outra variante anormal da hemoglobina) se polimeriza sob condições de baixa oxigenação. A formação dessas fibrilhas de hemoglobina S causa a distorção e rigidez das membranas dos glóbulos vermelhos, levando à sua fragilidade, ruptura prematura (hemólise) e anemia.

Quando um indivíduo com anemia falciforme herda dois genes mutados para a hemoglobina S (um de cada pai), ele desenvolverá a forma clássica da doença. No entanto, se um indivíduo herdar apenas um gene mutado para a hemoglobina S e outro gene mutado que leva à produção de hemoglobinas truncadas (como a hemoglobina C ou beta-talassêmia), ele desenvolverá uma forma menos grave de anemia falciforme, conhecida como "doença da hemoglobina SC" ou "talassêmia beta".

A hemoglobina H desempenha um papel importante na doença da hemoglobina SC, pois a formação de fibrilhas de hemoglobina S é facilitada pela presença de hemoglobinas truncadas. Isso ocorre porque as hemoglobinas truncadas têm uma estrutura anormal que as torna incapazes de se empacotar adequadamente nas células, resultando em sua precipitação e formação de inclusiones intracorpusculares. Essas inclusiones podem atuar como "núcleos" para a nucleação da hemoglobina S, promovendo a formação de fibrilhas e aumentando o risco de episódios de hemólise e anemia aguda.

Em resumo, as hemoglobinas truncadas, como a hemoglobina H, desempenham um papel importante na patogênese da doença da hemoglobina SC, uma forma menos grave de anemia falciforme. A presença dessas hemoglobinas anormais facilita a formação de fibrilhas de hemoglobina S e aumenta o risco de episódios de hemólise e anemia aguda.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Hemina" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura médica atual. É possível que você esteja se referindo a "hemina", que está relacionada à hemoglobina e às suas funções bioquímicas.

A hemina, também conhecida como feriproxona ou cloridrato de feriprona, é um fármaco usado no tratamento da intoxicação por monóxido de carbono e na deficiência hereditária de proteína S transportadora de oxigênio (SCO2D). A hemina atua como uma forma estável de ferro que pode ser utilizada na produção de hemoglobina, auxiliando assim no transporte de oxigênio pelos tecidos.

No entanto, se "Hemina" for um termo diferente ou uma abreviação específica, por favor forneça mais contexto para que possamos proporcionar uma resposta mais precisa e adequada.

A contagem de reticulócitos é um exame laboratorial que mede a quantidade de reticulócitos, ou glóbulos vermelhos imaturos, presentes no sangue. Os reticulócitos são pré-cursores dos eritrócitos (glóbulos vermelhos maduros) produzidos na medula óssea e libertados na circulação sanguínea.

A contagem de reticulócitos é expressa como um percentual do total de glóbulos vermelhos ou, em alguns casos, como um valor absoluto (em milhares por microlitro de sangue). Normalmente, os recém-nascidos têm uma contagem de reticulócitos mais elevada, que diminui gradualmente à medida que amadurecem. Em adultos saudáveis, a contagem normal de reticulócitos varia entre 0,5% e 2,5% do total de glóbulos vermelhos.

Uma contagem de reticulócitos elevada pode indicar uma resposta adequada do corpo a uma hemorragia aguda ou crônica, anemia hemolítica ou outras condições que causem a destruição acelerada dos glóbulos vermelhos. Por outro lado, uma contagem de reticulócitos baixa pode sugerir anemia causada por deficiência nutricional, doença da medula óssea ou outras condições que afetam a produção de glóbulos vermelhos.

Em resumo, a contagem de reticulócitos é uma ferramenta importante na avaliação e monitoramento de várias condições clínicas relacionadas à produção e destruição de glóbulos vermelhos.

Na medicina e biologia, as subunidades de hemoglobina referem-se a proteínas constituintes individuais que se combinam para formar a molécula completa de hemoglobina. A hemoglobina é uma importante proteína encontrada nos glóbulos vermelhos dos vertebrados, responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo.

A molécula de hemoglobina tetramérica é geralmente composta por duas subunidades idênticas de globina alfa (α) e duas subunidades idênticas de globina beta (β). Em humanos, as subunidades alfa são codificadas pelos genes HBA1 e HBA2, enquanto as subunidades beta são codificadas pelo gene HBB. No entanto, existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em diferentes estágios do desenvolvimento humano e em outros organismos, que podem conter variações nas suas subunidades constituintes, como a hemoglobina Gower-1 (α2ε2), a hemoglobina Gower-2 (α1β1γ2), e a hemoglobina F (α2γ2) em fetos e recém-nascidos.

Cada subunidade de globina contém um grupo hemo, que é uma porfirina complexada com ferro no centro, capaz de se ligar reversivelmente a uma molécula de oxigênio. A ligação e a dissociação do oxigênio com as subunidades de hemoglobina são influenciadas pela estrutura tridimensional das subunidades, seu ambiente molecular e as interações entre as subunidades. Essas propriedades desempenham um papel crucial na capacidade da hemoglobina em transportar oxigênio e dióxido de carbono eficazmente no corpo.

A eletroforese de proteínas sanguíneas é um método de laboratório utilizado para separar, identificar e quantificar diferentes tipos de proteínas no sangue humano. Neste processo, uma amostra de soro ou plasma sanguíneo é colocada em um gel especial ou meio de suporte, como o ágarose ou o gel de poliacrilamida. Uma corrente elétrica é então aplicada ao sistema, fazendo com que as proteínas se movam através do gel devido às suas propriedades de carga elétrica e tamanho molecular.

As proteínas possuem cargas elétricas positivas ou negativas dependendo do pH do ambiente. No caso da eletroforese, as proteínas em solução são submetidas a um campo elétrico, onde as proteínas com carga negativa migram para o ânodo (polo positivo) e as proteínas com carga positiva migram para o catodo (polo negativo). A velocidade de migração das proteínas depende da sua carga líquida, tamanho molecular, forma e do campo elétrico aplicado.

O gel é então teñido com um corante específico para proteínas, permitindo assim a visualização das bandas de proteínas separadas. Cada banda corresponde a um tipo específico de proteína no sangue, e o padrão geral de bandas pode ser comparado a padrões conhecidos para identificar e quantificar as diferentes proteínas presentes na amostra.

Este método é amplamente utilizado em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e análises forenses para detectar e avaliar variações nas concentrações de proteínas sanguíneas associadas a diversas condições patológicas, como doenças hepáticas, renais, inflamatórias e neoplásicas.

A Transfusão de Sangue Intrauterina (TSI) é um procedimento médico no qual sangue fresco e compatível é transferido do organismo da mãe ou de um dador externo para o corpo do feto através do cordão umbilical, com o objetivo de tratar anemia grave causada por hemorragias ou distúrbios hemolíticos, como a incompatibilidade Rh entre a mãe e o bebê. Essa intervenção pode ser realizada por meio de diversas técnicas, incluindo a transfusão seriada com cateter fetal ou a transfusão intravascular com agulha translúcida, geralmente entre as 16 e as 35 semanas de gestação. A TSI pode contribuir significativamente para melhorar a sobrevida fetal e reduzir as complicações associadas à anemia grave em recém-nascidos prematuros.

Carboxihemoglobina (COHb) é a forma oxidada de hemoglobina formada quando o monóxido de carbono (CO) se liga ao sítio de ligação do oxigênio na molécula de hemoglobina. Isso resulta em uma redução da capacidade do sangue de transportar oxigênio aos tecidos corporais, o que pode causar hipóxia e danos teciduais graves, especialmente ao cérebro e coração. A intoxicação por monóxido de carbono é uma emergência médica potencialmente letal que requer tratamento imediato com oxigênio suplementar para deslocar o CO da hemoglobina e restaurar a entrega adequada de oxigênio aos tecidos.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

Hemoglobinometria é um exame laboratorial que mede a concentração de hemoglobina nos glóbulos vermelhos. A hemoglobina é uma proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. O resultado da hemoglobinometria é expresso em gramas por decilitro (g/dL) ou em milimoles por litro (mmol/L).

Este exame é importante na avaliação do estado de saúde geral, especialmente no que diz respeito à quantidade de oxigênio que o sangue está capaz de transportar. É comumente usado para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemia, doenças cardiovasculares, pulmonares e outras afecções que possam afetar a produção ou função dos glóbulos vermelhos.

Alterações na contagem de hemoglobina podem indicar diferentes condições clínicas. Por exemplo, níveis baixos de hemoglobina (anemia) podem ser o resultado de deficiências nutricionais, sangramentos, doenças crônicas ou problemas na medula óssea. Já níveis elevados de hemoglobina (policitemia) podem estar associados a doenças cardiovasculares, hipoxia crônica, tumores ou uso de esteroides.

Em resumo, a hemoglobinometria é um exame simples e importante que fornece informações relevantes sobre o estado de saúde do indivíduo, especialmente em relação à capacidade do sangue em transportar oxigênio.

Hematócrito (Hct) refere-se à porcentagem de volume de glóbulos vermelhos (eritrócitos) presentes na massa total do sangue. É um parâmetro laboratorial importante usado na avaliação geral da saúde, especialmente para diagnosticar e monitorar condições que afetam a produção ou perda de glóbulos vermelhos, como anemia e desidratação.

O hematócrito normal varia em diferentes grupos etários e sexo. Em adultos saudáveis, os valores normais geralmente estão entre 40-54% para homens e 36-46% para mulheres. Valores acima ou abaixo desse intervalo podem indicar diferentes condições patológicas e requerem uma avaliação clínica adicional.

A medição do hematócrito geralmente é realizada por meio de um hemograma completo (CBC) em um automatizado analisador de sangue. Além disso, o hematócrito também pode ser estimado por métodos manuals, como a centrifugação da tuba de sangue contendo anticoagulante, onde os glóbulos vermelhos se sedimentam no fundo e podem ser medidos em relação ao volume total do sangue.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Jamaica" geralmente se refere a um país insular das Grandes Antilhas no Mar do Caribe. No entanto, não há uma definição médica geralmente aceita para "Jamaica". Se você quiser saber sobre alguma condição médica ou outro assunto relacionado à saúde que possa ser associada a Jamaica ou aos seus habitantes, por favor forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa.

O sistema do grupo sanguíneo I, também conhecido como sistema ABO, é um dos sistemas de grupos sanguíneos mais importantes em transfusões e transplantes de órgãos. Foi descoberto por Karl Landsteiner em 1900.

Este sistema se baseia na presença ou ausência de dois antígenos principais na superfície dos glóbulos vermelhos: o antígeno A e o antígeno B. Além disso, existem também os anticorpos anti-A e anti-B no plasma sanguíneo dos indivíduos.

Existem quatro grupos sanguíneos principais neste sistema:

1. Grupo sanguíneo A: possui o antígeno A na superfície dos glóbulos vermelhos e anticorpos anti-B no plasma.
2. Grupo sanguíneo B: possui o antígeno B na superfície dos glóbulos vermelhos e anticorpos anti-A no plasma.
3. Grupo sanguíneo AB: possui ambos os antígenos A e B na superfície dos glóbulos vermelhos, mas não possui anticorpos anti-A ou anti-B no plasma.
4. Grupo sanguíneo O: não possui nenhum dos antígenos A ou B na superfície dos glóbulos vermelhos, mas tem ambos os anticorpos anti-A e anti-B no plasma.

A compatibilidade entre doadores e receptores é crucial para evitar reações adversas, como a destruição dos glóbulos vermelhos, que podem levar a complicações graves ou até mesmo à morte. Por exemplo, um indivíduo do grupo sanguíneo A pode receber sangue de outro indivíduo do grupo sanguíneo A ou AB, enquanto alguém do grupo sanguíneo B pode receber sangue de outros indivíduos dos grupos sanguíneos B ou AB. No entanto, as pessoas dos grupos sanguíneos A, B e AB não podem receber sangue do grupo O, enquanto que os indivíduos do grupo O podem receber sangue de qualquer outro grupo sanguíneo (A, B, AB ou O).

A Leucemia Eritroblástica Aguda (LEA) é um tipo raro e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos que se multiplicam e se desenvolvem de forma descontrolada. A LEA afeta principalmente as células precursoras dos glóbulos vermelhos, chamadas eritroblastos ou megacarioblastos, localizados no medula óssea.

Nesta doença, as células leucêmicas se acumulam rapidamente na medula óssea, impedindo a produção normal de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas saudáveis. Isso pode resultar em anemia, infecções frequentes e facilidade para hemorragias.

Existem quatro subtipos principais de LEA, classificados com base no tipo de glóbulo branco afetado:

1. LEA de mieloblastos (ou mieloide): Afecta os mieloblastos, células precursoras dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas.
2. LEA linfoblástica: Afecta os linfoblastos, células precursoras dos glóbulos brancos conhecidos como linfócitos.
3. LEA promielocítica: É um subtipo raro que afecta os promieloblastos, células precursoras dos neutrófilos (um tipo de glóbulo branco).
4. LEA megacarioblástica: Afecta os megacarioblastos, células precursoras das plaquetas.

O tratamento da LEA geralmente inclui quimioterapia intensiva, transplante de medula óssea e, em alguns casos, terapia dirigida com medicamentos alvo específicos para o tipo de leucemia. O prognóstico depende do tipo de LEA, da idade do paciente e do estado geral de saúde.

As complicações hematológicas na gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema sanguíneo e podem ocorrer durante a gestação. Estas complicações podem ser graves e, em alguns casos, representar risco para a saúde da mãe e do feto. Algumas das complicações hematológicas mais comuns na gravidez incluem:

1. Trombocitopenia Gestacional: É uma condição caracterizada por um número baixo de plaquetas no sangue, o que pode aumentar o risco de hemorragias e hematomas. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a alterações na imunidade durante a gravidez.

2. Coagulopatia da Gravidez: É um distúrbio da coagulação sanguínea que pode ocorrer durante a gravidez e pós-parto. A condição é caracterizada por uma diminuição na atividade dos fatores de coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de hemorragias graves.

3. Tromboembolismo: Trata-se de um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda e pode viajar para outras partes do corpo, como pulmões ou cérebro, causando trombose pulmonar ou acidente vascular cerebral. O risco de tromboembolismo é maior durante a gravidez e pós-parto devido às alterações na coagulação sanguínea.

4. Anemia: A anemia é uma condição caracterizada por um número baixo de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode causar fadiga, falta de ar e palpitações cardíacas. Durante a gravidez, a anemia pode ser causada por uma deficiência de ferro ou outras vitaminas, como folato e vitamina B12.

5. Doença hipercoagulável: Trata-se de um distúrbio da coagulação sanguínea que aumenta o risco de tromboembolismo. A condição pode ser hereditária ou adquirida e é mais comum em mulheres grávidas.

6. Hemorragia pós-parto: Trata-se de uma hemorragia grave que ocorre após o parto e pode ser causada por vários fatores, como distúrbios da coagulação sanguínea ou lesões nos órgãos reprodutivos.

7. Doença de Von Willebrand: É uma doença hemorrágica hereditária que afeta a capacidade de coagulação do sangue. A condição é causada por uma deficiência ou disfunção da proteína von Willebrand e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante a gravidez e pós-parto.

8. Trombocitopenia gestacional: É um distúrbio da coagulação sanguínea que afeta a contagem de plaquetas no sangue. A condição é causada por uma reação imune anormal durante a gravidez e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante o parto ou pós-parto.

9. Trombose venosa profunda: É um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda, geralmente na perna ou no braço. A condição pode ser causada por vários fatores, como imobilidade prolongada, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

10. Embolia pulmonar: É um coágulo sanguíneo que se desprende de um vaso sanguíneo e viaja para os pulmões, onde pode bloquear a circulação de ar e causar falta de ar ou morte súbita. A condição pode ser causada por vários fatores, como trombose venosa profunda, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

A Doença da Hemoglobina C é um tipo de anemia falciforme, uma doença genética que afeta a forma dos glóbulos vermelhos. Ela ocorre devido a uma mutação no gene HBB, que carrega as instruções para produzir a cadeia beta da hemoglobina, uma proteína importante nos glóbulos vermelhos responsáveis por transportar oxigênio pelos corpos.

Na Doença da Hemoglobina C, um aminoácido (glutamato) na cadeia beta da hemoglobina é substituído por outro (lisina), resultando em uma forma anormal de hemoglobina conhecida como hemoglobina C. As pessoas com a doença herdam duas cópias do gene HBB mutante, uma de cada pai, e geralmente apresentam sintomas mais graves do que aquelas com apenas uma cópia (que possuem o traço da hemoglobina C).

Os glóbulos vermelhos com hemoglobina C têm tendência a se agrupar e formar estruturas em forma de cristais, que podem danificar as membranas dos glóbulos vermelhos e causar sua ruptura prematura. Isso leva à anemia hemolítica, caracterizada por baixos níveis de glóbulos vermelhos e hemoglobina no sangue.

Os sintomas da Doença da Hemoglobina C podem incluir:

1. Anemia crônica leve a moderada
2. Fadiga e fraqueza
3. Icterícia (cor amarela na pele e olhos) devido ao excesso de bilirrubina no sangue, um subproduto da decomposição dos glóbulos vermelhos
4. Dificuldade respiratória
5. Dor abdominal
6. Infeções recorrentes
7. Crescimento lento em crianças
8. Galstones (pedras na vesícula biliar)
9. Doença renal crônica

O tratamento da Doenice da Hemoglobina C geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir:

1. Transfusões de sangue para tratar a anemia grave
2. Hidretação adequada para prevenir a desidratação
3. Suplementos de ácido fólico e ferro para ajudar na produção de glóbulos vermelhos saudáveis
4. Antibióticos para tratar infecções
5. Cirurgia para remover pedras da vesícula biliar ou tratamento de doença renal avançada, se necessário

Embora a Doença da Hemoglobina C seja uma condição geneticamente herdada, o conselho genético e a prevenção da transmissão para os filhos podem ser discutidos com um especialista em genética médica.

Substitutos sanguíneos são soluções ou coloides artificiais que podem ser utilizados para substituir temporariamente a função do sangue no corpo humano. Eles geralmente são usados em situações de emergência, quando o paciente perde uma grande quantidade de sangue e é necessário manter a pressão arterial e o volume de fluido corporal enquanto se aguarda a doação de sangue seguro para transfusão.

Existem diferentes tipos de substitutos sanguíneos, dependendo da sua composição e propriedades físicas. Alguns exemplos incluem:

1. Soluções cristaloides: São soluções aquosas que contêm sais inorgânicos e glicose, destinadas a reabastecer o volume de fluido corporal. Estes não possuem propriedades semelhantes ao sangue, como a capacidade de transportar oxigênio ou coagular.
2. Coloides: São soluções que contêm partículas grandes e suspeens em um líquido, geralmente água. Eles podem ser naturais, como o plasma sanguíneo humano liofilizado, ou artificiais, como o gelatina, o dextrano e o hidroxietilcelulose. Os coloides artificiales têm propriedades semelhantes ao sangue, pois podem aumentar a pressão arterial e manter o volume de fluido corporal.
3. Sangue artificial: São substâncias sintéticas que tentam imitar as propriedades do sangue natural, como a capacidade de transportar oxigênio e nutrientes aos tecidos, coagular e manter a pressão arterial. Atualmente, o sangue artificial ainda não está disponível para uso clínico geral devido aos desafios técnicos e às preocupações com a segurança.

Os riscos associados ao uso de substitutos do sangue incluem reações alérgicas, coagulação anormal, baixa pressão arterial e danos aos tecidos. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente as necessidades clínicas do paciente antes de decidirem por um substituto do sangue específico.

Hemolyse, também grafado como hemolise ou haemolysis (do grego haima, "sangue" e lysis, "ruptura"), é o processo ou resultado da destruição dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e a libertação de sua hemoglobina no plasma sanguíneo. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como doenças, medicamentos, exposição a extremos de temperatura ou pH, entre outros. A hemólise leva à anemia e, em casos graves, pode resultar em insuficiência renal devido ao excesso de hemoglobina no sangue. Os sintomas mais comuns são: fadiga, falta de ar, urina escura (hemoglobinúria) e icterícia (coloração amarela da pele e olhos). O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir transfusões de sangue, medicação ou, em casos graves, diálise renal.

Transfusão feto-materna é um tipo raro de complicação durante a gravidez que ocorre quando há uma transferência anormal de sangue entre o feto (bebê) e a mãe através da placenta. Isto geralmente acontece quando há desajustes no número de glóbulos vermelhos entre o sangue do feto e a mãe.

Existem dois tipos principais de transfusão feto-materna: transfusão fetofetal e transfusão materno-fetal. A transfusão fetofetal ocorre quando gêmeos monozigóticos compartilham um único placenta e houve uma transferência desigual de sangue entre eles. Isso pode resultar em anemia grave no feto receptor de sangue e sobrecarga de fluido no feto doador de sangue.

Por outro lado, a transfusão materno-fetal ocorre quando o sangue do feto entra no sistema circulatório da mãe através da placenta. Isto pode resultar em uma reação alérgica da mãe contra os glóbulos vermelhos do feto, levando a anemia hemolítica materna e, em casos graves, morte fetal.

A transfusão feto-materna é geralmente diagnosticada por meios de exames laboratoriais, como amniocentese ou cordocenteose, e pode ser tratada com transfusões intrauterinas ou parto prematuro, dependendo da gravidade da situação.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Anemia hemolítica é um tipo de anemia que ocorre quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos prematuramente no corpo. Isso pode acontecer devido a uma variedade de fatores, incluindo certas condições médicas e exposição a certos medicamentos ou toxinas.

Existem dois tipos principais de anemia hemolítica: extrínseca e intrínseca. A anemia hemolítica extrínseca é causada por fatores externos que danificam os glóbulos vermelhos, como infecções bacterianas ou parasitárias, reações medicamentosas adversas e exposição a toxinas ambientais. Já a anemia hemolítica intrínseca é causada por defeitos genéticos nos próprios glóbulos vermelhos, como deficiências enzimáticas ou estruturais dos glóbulos vermelhos que os tornam frágeis e susceptíveis à destruição prematura.

Alguns sintomas comuns de anemia hemolítica incluem fadiga, falta de ar, palidez, batimento cardíaco acelerado, dor abdominal e urina escura. O tratamento depende da causa subjacente da anemia hemolítica e pode incluir medicações, transfusões de sangue ou, em casos graves, cirurgia.

Fenil-hidrazinas referem-se a um tipo específico de compostos orgânicos que contêm o grupo funcional hidrazina (-NH-NH2) unido a um anel benzênico (fenil). Eles são frequentemente usados em síntese orgânica como reagentes para formar ligações C=N, produzindo compostos heterocíclicos. Fenil-hidrazinas também podem ser encontradas naturalmente em alguns alimentos e podem ser metabolizadas por organismos vivos. No entanto, é importante notar que algumas fenil-hidrazinas podem ter propriedades tóxicas ou cancerígenas, portanto seu uso e exposição devem ser controlados e monitorados adequadamente.

Hemoglobina H (HbH) é uma forma anormal de hemoglobina que ocorre em indivíduos com doenças hemolíticas congênitas, como a anemia falciforme. Ela é formada quando o gene da hemoglobina gama (γ) é substituído por mais de um gene da hemoglobina beta (β), resultando em uma proteína instável que tende a se polimerizar em condições de baixa oxigenação.

A hemoglobina H geralmente não é encontrada em níveis significativos na ausência de outras doenças hemolíticas, como a anemia falciforme. No entanto, em pessoas com anemia falciforme, a hemoglobina H pode acumular-se ao longo do tempo devido à deterioração progressiva dos glóbulos vermelhos contendo hemoglobina S (HbS).

A presença de hemoglobina H em indivíduos com anemia falciforme pode levar a uma forma mais grave da doença, conhecida como "anemia falciforme H", que é caracterizada por episódios frequentes de dor abdominal, dor óssea e anemia hemolítica grave. O diagnóstico de hemoglobina H geralmente é confirmado por meio de um exame de sangue que inclui a eletrroforese de hemoglobinas.

Os ácidos difosfoglicéricos ( Ácido 2,3-difosfo-D-glicérico ou 1,3-bisfosfo-D-glicerato) são moléculas importantes no metabolismo de energia das células. Eles são intermediários na glicólise, o processo pelo qual a glucose é quebrada down para produzir energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina).

Durante a glicólise, a enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase converte o gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bisfosfo-D-glicerato, que é então convertido em ácido 2,3-difosfo-D-glicérico pela enzima fosfoglicerato mutase. Em seguida, o ácido 2,3-difosfo-D-glicérico é convertido em fosfoenolpiruvato pela enzima piruvato quinase, liberando um grupo fosfato e energia adicional no processo.

Os ácidos difosfoglicéricos desempenham um papel crucial na geração de ATP durante a glicólise, fornecendo energia para as células em diferentes tecidos do corpo, especialmente nos músculos e no cérebro.

O "Membro 2 do Grupo C da Subfamília 2 de Receptores Nucleares" refere-se a um tipo específico de receptor nuclear que é designado por RXR-β (Retinoid X Receptor beta). Ele pertence à superfamília dos receptores nucleares, que são proteínas transcripcionais que regulam a expressão gênica em resposta a diversos sinais hormonais e outras moléculas.

A subfamília 2 de receptores nucleares inclui os receptores relacionados a vitaminas A e D, como RAR (Retinoic Acid Receptor) e VDR (Vitamin D Receptor), entre outros. O RXR-β forma heterodímeros com esses receptores e outros membros da superfamília de receptores nucleares, modulando assim sua atividade transcripcional.

A activação do RXR-β requer a ligação de ligantes específicos, como os ácidos graxos poliinsaturados e derivados retinoides. A sua activação desencadeia uma cascata de eventos que levam à modulação da expressão gênica, o que pode resultar em diversas respostas fisiológicas, como a diferenciação celular, proliferação e apoptose.

Além disso, o RXR-β desempenha um papel importante na regulação da homeostase energética, metabolismo lipídico e inflamação, entre outras funções biológicas importantes. Diversas doenças podem estar associadas a alterações no funcionamento do RXR-β, como o câncer, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

Erros inatos do metabolismo de aminoácidos referem-se a um grupo de condições genéticas hereditárias em que o corpo é incapaz de adequadamente processar um ou mais aminoácidos, os blocos de construção das proteínas. Estes erros são causados por deficiências em enzimas específicas necessárias para a quebra down (degradação) ou síntese dos aminoácidos.

Existem vários tipos diferentes de erros inatos do metabolismo de aminoácidos, cada um afetando um aminoácido específico ou um caminho metabólico particular. Alguns exemplos comuns incluem: fenilcetonúria (PKU), deficiência de tirosina aminotransferase, deficiência de histidinemia, e hiperfenilalaninemia.

Os sintomas e a gravidade dos erros inatos do metabolismo de aminoácidos podem variar amplamente, dependendo do tipo e da severidade da deficiência enzimática. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros casos podem ser graves o suficiente para causar danos ao cérebro e órgãos internos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e, em alguns casos, morte.

O tratamento geralmente consiste em uma dieta restritiva que limita a ingestão do aminoácido afetado ou de seus precursores, além de suplementação com nutrientes essenciais que o corpo não consegue produzir devido à deficiência enzimática. Em alguns casos, medicamentos ou terapia de reposição enzimática podem ser usados para ajudar a controlar os sintomas e prevenir complicações.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Plicamicina é um antibiótico glicilciclina produzido por Streptomyces tanashiensis. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos. A plicamicina interfere com a síntese do RNA bacteriano e tem sido usada no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves, como oenquise toxicidade renal e audição.

Na genética, uma deleção cromossômica é um tipo de mutação genética em que uma parte de um cromossomo é perdida ou deletada. Isso resulta na perda de genes que estavam localizados nessa região do cromossomo, o que pode causar alterações no fenótipo (características físicas e funcionais) da pessoa. A gravidade dos efeitos depende do tamanho da região deletada e da função dos genes que foram perdidos. Algumas deleções cromossômicas podem causar problemas de desenvolvimento, deficiências intelectuais, anomalias congénitas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a deleção pode ser tão pequena que não cause quaisquer efeitos visíveis na pessoa afetada. A deleção cromossômica pode ser herdada dos pais ou pode ocorrer espontaneamente durante a formação dos óvulos ou espermatozoides ou no início do desenvolvimento embrionário.

'Nascimento a Termo' é um termo usado na medicina e obstetrícia para descrever o parto de um bebê que ocorre entre as 37 e as 42 semanas completas de gestação. Neste período, o desenvolvimento do feto é considerado maduro o suficiente para a vida fora do útero, e geralmente, os riscos associados ao parto pré-termo ou pós-termo são menores.

Este intervalo de tempo é definido com base em estudos que mostraram que bebês nascidos entre as 39 e 40 semanas completas de gestação têm as melhores desfechos de saúde, incluindo um peso ao nascer adequado e menores taxas de problemas de saude neonatal.

Portanto, o 'Nascimento a Termo' é um parâmetro importante na avaliação da saúde materna e fetal durante a gravidez, e os profissionais de saúde costumam monitorar cuidadosamente a duração da gestação para garantir o melhor resultado possível para a mãe e o bebê.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Em termos médicos, uma transfusão de sangue é um procedimento em que se infunde sangue ou algum dos seus componentes (como glóbulos vermelhos, plaquetas ou plasma) a um indivíduo por via venosa. A transfusão de sangue pode ser necessária em diversas situações clínicas, como hemorragias agudas graves, anemia severa, transtornos hematológicos, doenças oncológicas e outras condições que possam comprometer a produção ou função dos componentes sanguíneos.

Antes de realizar uma transfusão de sangue, é necessário realizar um typing (grupo sanguíneo) e crossmatch (compatibilização) do sangue do doador e do receptor para minimizar os riscos de reações adversas, como a reação transfusional aguda imediata (TRALI), a hemólise e outras complicações. Além disso, é importante monitorar o paciente durante e após a transfusão para detectar quaisquer sinais de reações adversas e tomar as medidas necessárias para tratá-las.

Embora a transfusão de sangue seja um procedimento seguro quando realizado corretamente, existem riscos associados à sua prática, como a transmissão de doenças infecciosas (como HIV, hepatite B e C), reações alérgicas e outras complicações. Por isso, é fundamental que as transfusões sejam realizadas por profissionais treinados e em instalações adequadas, seguindo rigorosamente os protocolos de segurança estabelecidos.

Hidropisia fetal é um termo médico usado para descrever a acumulação excessiva de líquido em tecidos e órgãos fetais, o que resulta em uma condição geral de edema (inchaço) no feto. Essa condição pode afetar diferentes partes do corpo do feto, como a pele, os pulmões, o abdômen ou as membranas que envolvem o feto.

A hidropisia fetal pode ser causada por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, infeções congênitas, problemas cardiovasculares, hemolíticos (como a doença hemolítica do recém-nascido), insuficiência respiratória fetal e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo ou a capacidade do feto de processar líquidos.

O diagnóstico da hidropisia fetal geralmente é feito por meio de ultrassom, que pode mostrar acúmulo de líquido em áreas específicas do corpo do feto. Outros exames, como amniocentese ou cordocenteose, podem ser realizados para determinar a causa subjacente da condição.

O prognóstico e o tratamento da hidropisia fetal dependem da gravidade da condição e da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser resolvida com o tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, a hidropisia fetal pode indicar uma condição grave ou fatal, e o prognóstico pode ser pior quando a causa não é identificada ou quando há múltiplas causas. O tratamento geralmente inclui cuidados intensivos pré-natais, incluindo monitoramento fetal regular e intervenções médicas ou cirúrgicas, se necessário. Em casos graves, o parto prematuro pode ser considerado para permitir que o bebê receba tratamento imediato após o nascimento.

A amniocentese é um procedimento diagnóstico pré-natal que envolve a extração de líquido amniótico do saco amniótico, que protege e sustenta o feto em desenvolvimento no útero. O líquido amniótico contém células fetais que podem ser analisadas para detectar uma variedade de anomalias cromossômicas e genéticas, como síndrome de Down, aneuploidias e outras condições genéticas hereditárias.

Durante a amniocentese, um médico inserirá uma agulha fina no abdômen da mãe e guiará até o saco amniótico, sob ultrassom, para extrair aproximadamente 15-20 ml de líquido amniótico. O procedimento geralmente é realizado entre as 15 e as 20 semanas de gestação, embora possa ser feito mais tarde se necessário.

Os riscos associados à amniocentese incluem a possibilidade de dano ao feto, perda fetal (aborto espontâneo) e infecção. No entanto, esses riscos são considerados relativamente pequenos e ocorrem em menos de 1% dos casos. Os resultados do exame geralmente estão disponíveis dentro de 7 a 14 dias após a amniocentese.

A decisão de realizar uma amniocentese é geralmente individual e baseada em fatores como a idade avançada da mãe, história familiar de doenças genéticas ou anomalias congênitas e resultados anormais de exames de sangue ou ultrassom. É importante discutir os riscos e benefícios desse procedimento com um profissional de saúde para tomar uma decisão informada.

A contagem de células sanguíneas, também conhecida como hemograma completo (CBC), é um exame laboratorial rotineiro que avalia a contagem e o aspecto de diferentes tipos de células presentes no sangue. Isso inclui glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

O hemograma completo fornece informações importantes sobre a saúde geral do sistema hematopoiético, que é responsável pela produção de células sanguíneas. Alterações na contagem ou aspecto das células sanguíneas podem indicar diversas condições clínicas, como anemia, infecções, inflamação, transtornos imunológicos, doenças malignas hematológicas (como leucemias) e outras afeções.

O exame consiste em contar e classificar os diferentes tipos de células sanguíneas presentes em uma amostra de sangue. Além disso, o hemograma completo geralmente avalia outros parâmetros relacionados às células sanguíneas, como o hematócrito (percentual de volume ocupado pelos glóbulos vermelhos no sangue), hemoglobina (proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos) e tempo de coagulação.

Em resumo, a contagem de células sanguíneas é um exame laboratorial essencial para a avaliação do estado de saúde geral das pessoas, fornecendo informações relevantes sobre o sistema hematopoiético e indicando possíveis condições clínicas que requerem tratamento e acompanhamento adequados.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

As proteínas proto-oncogênicas c-Myb pertencem a uma família de fatores de transcrição que desempenham papéis importantes na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e diferenciação celular. A proteína c-Myb é codificada pelo gene c-myb, que é conservado em vertebrados e está presente em humanos.

A proteína c-Myb contém um domínio de ligação ao DNA altamente conservado, responsável pela ligação específica a sequências de DNA em promotores e enhancers de genes alvo. Além disso, possui dois domínios de transactivação, que atuam cooperativamente para regular a expressão gênica.

As proteínas proto-oncogênicas c-Myb estão envolvidas no controle da proliferação e diferenciação celular, especialmente em células hematopoéticas. No entanto, mutações ou alterações na expressão desse gene podem levar ao desenvolvimento de neoplasias malignas, como leucemia e linfoma.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-Myb são fatores de transcrição que desempenham papéis importantes no desenvolvimento e diferenciação celular, mas mutações neste gene podem resultar em neoplasias malignas.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

O "heme" é um componente fundamental em muitas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, especialmente aqueles relacionados à transferência de elétrons e oxigênio. É um composto heterocíclico formado por um anel planar de quatro átomos de nitrogênio (porfirina) ligados a um átomo de ferro central.

A presença do heme confere às proteínas propriedades redox, permitindo que elas participem de reações de oxidação-redução e atuem como oxidases, peroxidases, catalases, ou transportadores de oxigênio. Algumas proteínas heme mais conhecidas incluem a hemoglobina, que transporta oxigênio nos glóbulos vermelhos, e a mioglobina, que armazena oxigênio em músculos.

A estrutura do heme permite que ele se ligue reversivelmente ao oxigênio, formando uma molécula de oxihemo (ou ferrihemo) quando está oxidado e reduzido a hemo (ou ferroso) quando se liga ao oxigênio. Essas propriedades são essenciais para as funções das proteínas heme em processos como a respiração celular, a produção de energia e o metabolismo.

Em medicina, o ferro é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no transporte e armazenamento de oxigênio no corpo humano. Ele faz parte da hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável por captar o oxigênio dos pulmões e levá-lo para as células do corpo. Além disso, o ferro também é um componente importante de outras enzimas envolvidas em processos metabólicos vitais.

A deficiência de ferro pode causar anemia, uma condição na qual os níveis de hemoglobina ficam abaixo do normal, resultando em cansaço, falta de ar e outros sintomas. Por outro lado, um excesso de ferro no organismo pode ser tóxico e levar a problemas como doenças hepáticas e distúrbios cardíacos. Portanto, é importante manter níveis adequados de ferro no corpo através de uma dieta equilibrada e, se necessário, por meio de suplementos ou outras formas de terapia.

Isoimunização Rh é um tipo de imunização involuntária em que um indivíduo negativo para o fator Rhesus (Rh-) desenvolve anticorpos contra glóbulos vermelhos positivos para o fator Rhesus (Rh+) após exposição a esses glóbulos vermelhos estrangeiros. Isso geralmente ocorre durante transfusões sanguíneas ou durante a gravidez, quando um feto Rh+ é concebido por uma mãe Rh- e os glóbulos vermelhos do feto entram no fluxo sanguíneo materno.

O sistema Rh é um dos sistemas de grupos sanguíneos mais importantes além do sistema ABO. O fator Rhesus (Rh) refere-se a um antígeno presente na superfície dos glóbulos vermelhos em aproximadamente 85% da população, que é designada Rh+. Aqueles sem o antígeno Rh são designados Rh-.

Quando um indivíduo Rh- é exposto a glóbulos vermelhos Rh+, seu sistema imunológico pode produzir anticorpos contra os antígenos Rh+ estrangeiros. Esses anticorpos podem então destruir glóbulos vermelhos Rh+ subsequentes que entrem em contato com o sangue do indivíduo, levando a reações adversas graves, como anemia hemolítica e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.

Para prevenir a isoimunização Rh durante a gravidez, as mulheres Rh- geralmente recebem uma injeção de imunoglobulina Rh (RhIg) após o parto ou outros eventos que possam resultar em exposição fetal ao sangue materno. Isso ajuda a prevenir a produção de anticorpos Rh contra os glóbulos vermelhos do feto e reduz o risco de complicações hemolíticas graves no próximo parto.

DNA intergénico, também conhecido como non-coding DNA ou "entre genes", refere-se às regiões do DNA que não codificam proteínas. Cerca de 98-99% do genoma humano é composto por DNA intergénico. Embora essas regiões não codifiquem proteínas, elas desempenham funções importantes, como regular a expressão gênica, servir como marcos estruturais no genoma e codificar RNA não-codificante (como microRNAs e RNAs longos não-codificantes) que desempenham papéis regulatórios importantes. Além disso, o DNA intergénico pode conter repetições em tandem, elementos transponíveis e outros elementos genéticos que podem influenciar a evolução e a variação genômica.

Teste de Kleihauer é a pesquisa de hemoglobina fetal no sangue da mãe. O resultado deste teste exprime-se em % de eritrócitos ...
Seu interesse atual está no papel da anemia e da hemoglobina fetal na influência da carga de doença na SCD. Julie Makani está ... Genetics of fetal hemoglobin in Tanzanian and British patients with sickle cell anemia» (PDF). Blood. 117 (4): 1390-1392. PMC ...
Constitui a parte proteica (apoproteína) da hemoglobina (heteroproteína), sendo o hemo o grupo prostético da hemoglobina. ... Os aminoácidos variam segundo a espécie e de acordo com a fase de desenvolvimento do organismo - vida embrionária, fetal ou ... Existem oito tipo de globinas nos animais vertebrados: hemoglobina, mioglobina, neuroglobina, citoglobina, globina E, globina X ...
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Antes do nascimento, um bebê pode ter uma frequência cardíaca fetal anormal ou níveis baixos de pH no sangue, o que indica ... Como exemplo temos a anemia que significa a diminuição da hemoglobina do sangue circulante, tem-se a arritmia que representa ... Na língua inglesa, existe a referência à anoxia como "fetal distress"; os autores de língua espanhola usam o termo "sufrimiento ... fetal". Saling (1969) menciona hipóxia pela sua manifestação mais importante, que é a acidose. Delascio sugere o termo anoxia ...
Sua última pesquisa, iniciada em 1933, foi sobre respiração fetal. Durante a Segunda Guerra Mundial foi novamente convocado ... iniciando imediatamente após seus estudos sobre a hemoglobina. Em maio de 1910 foi eleito Membro da Royal Society, recebendo a ... Fetal and Neonatal Edition. 82 (1): F75-F76. PMC 1721043. doi:10.1136/fn.82.1.F75 (Nascidos em 1872, Mortos em 1947, !Imagem ...
Defeitos do tubo neural são malformações que ocorrem no início do desenvolvimento fetal, sendo os principais: anencefalia e ... é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina. O ácido fólico é ...
Termina assim o período embrionário e inicia-se o período fetal. No início da fase fetal, o risco de aborto diminui ... Anemias são doenças em que a quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina é inferior aos valores normais. Durante a ... Durante o desenvolvimento fetal, ao deslocar-se em direção ao útero o óvulo fecundado pode ficar preso na trompa de Falópio e ... Fetal development». Consultado em 11 de julho de 2015 Tunón K, Eik-Nes SH, Grøttum P, Von Düring V, Kahn JA (2000). « ...
Moléculas de hemoglobina nas células vermelhas transportadoras de oxigênio do sangue têm propriedades magnéticas diferentes, ... O estudo também investigou a resposta fetal a padrões linguais, tais como tocar um clipe musical com sílabas diferentes, ... Ao focar a detecção nos distúrbios magnéticos criados pela hemoglobina, a atividade dos neurônios pode ser mapeada quase em ...
A insulina fetal aumentada pode inibir a produção de surfactante fetal e pode causar problemas respiratórios. A ... Níveis de hemoglobina glicada iguais ou superiores a 6,5%. Não é necessário fazer o reteste caso o paciente já possua os ... Ajuda no controle da a doença e em conjunto com tratamento medicamentoso tem potencial de reduzir A1C (hemoglobina glicada). ... Monitoração dos níveis de glicose e hemoglobina glicada. É extremamente importante a educação do paciente, o acompanhamento de ...
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S, que se cristaliza na falta de oxigênio, formando ... UNICAMP Ashoka Empreendedores Sociais Instituto de Medicina Fetal e Genética Humana Laboratório de hemoglobinopatia da UNESP S. ...
Após a nona semana, quando se dá o início da fase fetal, o ritmo diminui progressivamente até cerca de 145 (±25) bpm no momento ... A molécula de transporte de oxigénio mais comum entre os artróprodes é a hemocianina, só se encontrando hemoglobina em algumas ... Até à quinta semana forma-se no coração fetal um orifício denominado forame oval. Este orifício permite ao sangue passar ... é um vestígio de uma abertura durante o desenvolvimento fetal denominada forame oval. A maior parte da superfície interna da ...
doi:10.1371/journal.pone.0048294 Kovacs, Christine (2008). «Vitamin D in pregnancy and lactation: maternal, fetal, and neonatal ... é determinada principalmente pelo tecido conjuntivo branco-azulado sob a derme e pela hemoglobina que circula nas veias da ...

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