Anomalia vascular devido à proliferação de VASOS SANGUÍNEOS formando uma massa semelhante a um tumor. Os tipos mais comuns envolvem CAPILARES e VEIAS. Pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, mas é frequentemente mais observado na PELE e TELA SUBCUTÂNEA. (Tradução livre do original: Stedman, 27th ed, 2000).
Anomalia vascular, caracterizada por um conjunto de VASOS SANGUÍNEOS tortuosos e tecido conjuntivo. Esta massa semelhante a um tumor, com espaço vascular extenso, é preenchida com sangue e geralmente aparece como uma lesão semelhante a um morango nas áreas subcutâneas da face, extremidades, ou outras regiões do corpo, inclusive no sistema nervoso central.
O tipo mais comum de hemangioma, caracteristicamente composto de agregações estreitamente compactadas de capilares separados por escasso estroma conjuntivo, os quais, na maior parte, obedecem ao calibre de capilares normais. De acordo com uma classificação, hemangioma em morango, nevus flammeus, angioma em cereja e granuloma piogênico são todos tipos de hemangiomas capilares. (Dorland, 28a ed)
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Neoplasia benigna de pneumócitos, células dos ALVÉOLOS PULMONARES. Originalmente considerado de origem vascular, é classificado agora como um tumor epitelial, com vários elementos incluindo áreas celulares sólidas, estrutura papilar, regiões escleróticas e espaços dilatados contendo sangue que se assemelham a HEMANGIOMA.
Doenças de qualquer componente do cérebro (incluindo hemisférios cerebrais, diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo) ou a medula espinhal.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou envolvem secundariamente o cérebro, a medula espinhal ou as meninges.
Anomalia vascular composta por um conjunto de VEIAS grandes, com paredes finas e tortuosas, que pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central, mas não apresenta tecido nervoso intermediário. A ocorrência familiar é comum, e tem sido associada com vários genes mapeados em 7q, 7p e 3q. Entre as características clínicas estão CONVULSÕES, CEFALEIA, ACIDENTE CEREBRAL VASCULAR e déficit neurológico progressivo.
Todo o aparelho nervoso, composto de uma parte central, o cérebro e a medula espinhal, e uma parte periférica, os nervos cranianos e espinhais, gânglios autônomos e plexos. (Stedman, 25a ed)
Transtorno da pele, mucosa oral e gengiva que normalmente se apresenta como hemangioma capilar polipoide solitário, geralmente resultante de trauma. Manifesta-se como uma resposta inflamatória com características semelhantes às de um granuloma.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Infecções patogênicas do cérebro, medula espinhal e meninges. INFECÇÕES POR DNA VÍRUS, INFECÇÕES POR RNA VÍRUS, INFECÇÕES BACTERIANAS, INFECÇÕES POR MICOPLASMA, INFECÇÃO POR SPIROCHAETALES, infecções fúngicas, INFECÇÕES POR PROTOZOÁRIOS, HELMINTÍASE e DOENÇAS DE PRÍON podem acometer o sistema nervoso central como processos primários ou secundários.
Neoplasia derivada de 3 vasos sanguíneos, caracterizada por numerosas células endoteliais proeminentes, que ocorre isoladamente, em agregados e como revestimento de amontoados de tubos ou canais vasculares; no idoso, pode ser maligno (angiossarcoma ou hemangiossarcoma), mas em crianças é benigno e, provavelmente, representa uma fase de crescimento de hemangioma capilar. (Stedman, 25a ed)
Sistema nervoso localizado fora do cérebro e medula espinhal. O sistema nervoso periférico compreende as divisões somática e autônoma. O sistema nervoso autônomo inclui as subdivisões entérica, parassimpática e simpática. O sistema nervoso somático inclui os nervos cranianos e espinhais e seus gânglios e receptores sensitivos periféricos.
Neoplasias localizadas no sistema vascular, como ARTÉRIAS e VEIAS. São diferenciadas das NEOPLASIAS DE TECIDO VASCULAR, como ANGIOFIBROMA ou HEMANGIOMA.
As infecções virais do cérebro, medula espinhal, meninges ou espaços perimeningeanos.
Neoplasias da porção óssea do crânio.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Inflamação dos vasos sanguíneos dentro do sistema nervoso central. A vasculite primária geralmente é causada por fatores idiopáticos ou autoimunes, enquanto a vasculite secundária é causada pelo processo sistêmico existente. As manifestações clínicas são altamente variáveis, mas incluem CEFALEIAS, CONVULSÕES, alterações comportamentais, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS, ATAQUE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO e INFARTO ENCEFÁLICO (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp856-61).
Tumores ou câncer da FACE.
Tumores e neoplasias localizados na coluna vertebral.
Classe de fármacos que produz efeitos fisiológicos e psicológicos através de vários mecanismos. Podem ser divididos em fármacos "específicos", — p. ex., aqueles que afetam um mecanismo molecular identificável próprio das células alvo, as quais apresentam receptores para aquele fármaco — e os agentes "não específicos" que produzem efeitos em diferentes células alvo e agem através de diversos mecanismos moleculares. Aqueles que apresentam mecanismos não específicos geralmente são classificados de acordo com a produção de comportamento depressivo ou estimulante. Aqueles que apresentam mecanismos específicos são classificados por local de ação ou pelo uso terapêutico específico. (Tradução livre do original: Gilman AG, et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p252)
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Neoplasia maligna rara, que se caracteriza por células anaplásicas em proliferação rápida infiltrando-se amplamente e derivadas de vasos sanguíneos, revestindo espaços irregulares cheios de sangue ou encaroçados. (Stedman, 25a ed)
As MICOSES do cérebro, medula espinhal e meninges que resultam em ENCEFALITE; MENIGITE FÚNGICA; MIELITE; ABCESSO CEREBRAL E ABCESSO EPIDURAL. Alguns tipos de fungos podem produzir a doença em hospedeiros imunologicamente competentes, enquanto outros são classificados de patógenos oportunistas, causando doença primariamente em indivíduos imunocomprometidos (p.ex., SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA).
Neoplasias compostas de tecido vascular. Esse conceito não se refere às neoplasias localizadas nos vasos sanguíneos.
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Desaparecimento de uma neoplasia ou estado neoplásico sem o uso de terapia.
Propriedades e processos característicos do SISTEMA NERVOSO como um todo, ou em relação ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL ou periférico.
Consiste dos SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO, SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO e SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO. De uma forma geral, o sistema nervoso autônomo regula o meio interno tanto na atividade basal como no estresse físico ou emocional. A atividade autônoma é controlada e integrada pelo SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente pelo HIPOTÁLAMO e o NÚCLEO SOLITÁRIO, que recebem informação dos FIBRAS AFERENTES VISCERAIS.
Doenças do sistema nervoso central e periférico. Estas incluem distúrbios do cérebro, medula espinhal, nervos cranianos, nervos periféricos, raizes nervosas, sistema nervoso autônomo, junção neuromuscular e músculos.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Infecções bacterianas no cérebro, na medula espinhal e nas meninges, incluindo infecções acometendo os espaços perimeníngeos.
Neoplasias localizadas no espaço entre o PERIÓSTEO vertebral e a DURA-MÁTER ao redor da MEDULA ESPINAL. Os tumores nesse local, frequentemente são mais metastáticos na sua origem e podem causar déficits neurológicos por efeito de massa na medula espinal ou raizes nervosas ou por interferir no suprimento sanguíneo para a medula espinal.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Fibras pré-ganglionares simpáticas se originam nos neurônios da coluna intermediolateral da medula espinhal e projetam para os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais, que por sua vez projetam para os órgãos alvo. O sistema nervoso simpático medeia a resposta do corpo em situações estressantes, por exemplo, nas reações de luta e fuga. Frequentemente atua de forma recíproca ao sistema parassimpático.
Bainha rica em lipídeos que circunda os AXÔNIOS, tanto no SISTEMA NERVOSO CENTRAL como no SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A bainha de mielina é um isolante elétrico e permite a condução mais rápida e mais eficiente energeticamente dos impulsos nervosos. A camada é formada por membranas celulares de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um grave problema clínico.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Nódulos cutâneos múltiplos ou solitários, formados de estruturas vasculares maduras e imaturas, intermisturadas com células endoteliais e um infiltrado variado de eosinófilos, histiócitos, linfócitos e células mastocitárias.
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
A tuberculose do cérebro, medula espinhal ou meninges (TUBERCULOSE MENINGEA), mais frequentemente causada pelo MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS e raramemente pelo MYCOBACTERIUM BOVIS. A infecção pode estar limitada ao sistema nervoso ou coexistir em outros órgãos (p.ex., TUBERCULOSE PULMONAR). O organismo tende a se espalhar nas meninges causando uma meningite difusa e leva à formaçao do TUBERCULOMA que pode ocorrer no cérebro, coluna espinhal ou espaços perimeníngeos. O acometimento da coluna vertebral pela tuberculose (TUBERCULOSE DA COLUNA VERTEBRAL) pode resultar numa compressão da raiz nervosa ou da medula espinhal.
Processos neoplásicos malignos e benignos originando-se ou envolvendo os componentes do sistema nervoso central, periférico e autônomo, nervos cranianos e meninges. Estão nessa categoria as neoplasias primárias e metastáticas do sistema nervoso.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Doenças caracterizadas por perda ou disfunção de mielina no sistema nervoso central ou periférico.
Modelo animal experimental para doença desmielinizante do sistema nervoso central. A inoculação de uma emulsão de substância branca combinada com ADJUVANTE DE FREUND, proteína básica de mielina, ou mielina central purificada desencadeia uma resposta imune mediada por células T dirigida contra mielina central. As características clínicas são semelhantes às de ESCLEROSE MÚLTIPLA, incluindo focos perivasculares e periventriculares de inflamação e desmielinização. A desmielinização subpial subjacente às infiltrações meníngeas também ocorre, o que também é um sinal de ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA. A imunização passiva com células T provenientes de um animal afetado para um animal normal também induz esta afecção. (Tradução livre do original: Immunol Res 1998;17(1-2): 217-27; Raine CS, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, p604-5)
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Classe de grandes células da neuroglia (macroglia), localizadas no sistema nervoso central. A oligodendroglia pode ser denominada interfascicular, perivascular ou perineuronal (não deve ser confundida com CÉLULAS SATÉLITES PERINEURONAIS dos GÂNGLIOS), conforme a localização. Forma a bainha isolante de mielina (BAINHA DE MIELINA) dos axônios no sistema nervoso central.
Afecções que acometem o CÉREBRO, composto de componentes intracranianos do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este inclui (mas não se limita a estes) CÓRTEX CEREBRAL, substância branca intracraniana, GÂNGLIOS DA BASE, TÁLAMO, HIPOTÁLAMO, TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO.
Neoplasias da órbita óssea e conteúdos com exceção do globo ocular.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Coocorrência de gravidez e NEOPLASIAS. A doença neoplásica pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Afecção congênita não hereditária, com anormalidades vasculares e neurológicas. Caracteriza-se por um nevo facial vascular (MANCHA VINHO DO PORTO), e angiomatose capilar das membranas intracranianas (MENINGES, COROIDE). Entre as características neurológicas estão EPILEPSIA, déficits cognitivos, GLAUCOMA, e deficiências visuais.
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Câncer ou tumores localizados no tecido muscular ou músculos específicos. Eles se distinguem das NEOPLASIAS DE TECIDO MUSCULAR, que são neoplasias compostas de tecido muscular esquelético, cardíaco ou liso, como MIOSSARCOMA ou LEIOMIOMA.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Transtorno autoimune que afeta principalmente adultos jovens, caracterizado pela destruição de mielina no sistema nervoso central. Entre os achados patológicos estão múltiplas áreas bem demarcadas de desmielinização por toda substância branca do sistema nervoso central. Entre as manifestações clínicas estão perda visual, transtornos de movimentos extraoculares, parestesias, perda de sensação, fraqueza, disartria, espasticidade, ataxia e disfunção da bexiga. O padrão usual é de ataques recorrentes seguidos de recuperação parcial (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA RECIDIVANTE-REMITENTE), porém, também ocorrem formas progressivas fulminantes e crônicas (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA CRÔNICA PROGRESSIVA). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p903)
Neoplasias malignas e benignas que ocorrem dentro da substância da medula espinal (neoplasias intramedulares) ou no espaço entre a dura e a medula espinal (neoplasias extramedulares intradurais). A maioria dos tumores intramedulares é neoplasia primária do SNC, incluindo ASTROCITOMA, EPENDIMOMA e LIPOMA. As neoplasias intramedulares são muitas vezes associadas com SIRINGOMIELIA. Os tipos histológicos de tumores intradurais e extramedulares mais frequentes são MENINGIOMA e NEUROFIBROMA.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Termo geral indicando inflamação do CÉREBRO e MEDULA ESPINAL, com frequência usado para indicar um processo infeccioso, mas também aplicável a uma variedade de afecções autoimunes e tóxico-metabólicas. Há uma considerável sobreposição do emprego deste termo e do termo ENCEFALITE na literatura.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Afecção com várias lesões semelhantes a tumores, causadas por malformações congênitas ou de desenvolvimento de VASOS SANGUÍNEOS, ou proliferações vasculares reativas, como em angiomatose bacilar. A angiomatose é considerada não neoplásica.
Tumores ou câncer do BAÇO.
Grupo de transtornos caracterizados por malformações de origem ectodérmica e crescimentos neoplásicos na pele, sistema nervoso e outros órgãos.
Osso que forma o aspecto frontal do CRÂNIO. Sua parte achatada forma a testa, que se articula inferiormente com o OSSO NASAL e com o ZIGOMA em cada lado da face.
O terceiro tipo de células da glia, juntamente com astrócitos e oligodendrócitos (que juntos formam a macroglia). A microglia varia em aparência de pendendo do estágio de desenvolvimento, estado funcional e localização anatômica. Os subtipos incluem ramificados, perivasculares, ameboides, em repouso e ativadas. A microglia é claramente capaz de realizar fagocitose e desempenhar um papel importante num amplo espectro de neuropatologias. Sugere-se também seu papel em vários outros processos incluindo secreção (por exemplo, de citocinas e fatores de crescimento neuronal), em processos imunológicos (por exemplo, apresentação de antígenos) e no desenvolvimento e remodelação do sistema nervoso central.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Grupo de doenças virais transmissíveis em galinhas e perus. Tumores hepáticos são encontrados na maioria das formas, mas podem ser encontrados em outros locais.
Processo inflamatório envolvendo o cérebro (ENCEFALITE) e meninges (MENINGITE), geralmente causado por organismos patogênicos que invadem o sistema nervoso central e ocasionalmente por toxinas, transtornos autoimunes e outras afecções.
Grupo de doze vértebras conectadas às costelas que sustentam a região superior do tronco.
Tumores da coroide; os tumores intraoculares mais comuns são melanomas da coroide. Esses normalmente ocorrem após a puberdade e aumentam de incidência com o avançar da idade. A maioria dos melanomas malignos do trato uveal desenvolvem-se a partir de melanomas benignos (nevo).
Tumor de veias médias a grandes, composto de células epiteliais roliças a fusiformes que se projetam para dentro dos espaços vasculares de um modo semelhante a lápides. Acredita-se que esses tumores têm agressão limítrofe, sendo que um terço desenvolve recorrência local, mas raramente metastatizam. Não está claro se o hemangioendotelioma epitelioide é uma neoplasia verdadeira ou uma reação tecidual exuberante ou nem se isso é equivalente à doença de Kimura (HIPERPLASIA ANGIOLINFOIDE COM EOSINOFILIA).
Procedimento cirúrgico que recorre à remoção total (laminectomia) ou parcial (laminotomia) da lâmina vertebral selecionada para aliviar a pressão na MEDULA ESPINAL e/ou RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS. A lâmina vertebral é a parede posterior achatada e fina do arco vertebral que forma o forame vertebral através do qual passa a medula espinal e raizes nervosas.
Sensação dolorosa incômoda ou aguda associada com as estruturas externa e interna do globo ocular, possuindo diferentes causas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Tumores em qualquer parte do coração. Incluem-se os tumores cardíacos primários e tumores que metastatizam no coração. Sua interferência com as funções cardíacas normais pode causar vários sintomas, inclusive INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, ARRITMIAS CARDÍACAS ou EMBOLIA.
Lesões traumáticas do cérebro, nervos cranianos, medula espinhal, sistema nervoso autônomo ou sistema neuromuscular, incluindo lesões iatrogênicas induzidas por procedimentos cirúrgicos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
FEZES pretas, alcatroadas e fétidas, contendo sangue degradado.
Proteínas específicas da MILEINA que desempenham papel estrutural ou regulador na gênese e manutenção da estrutura lamelar da BAINHA DE MIELINA.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Tumor benigno composto, na sua integridade ou em parte, por células com características morfológicas de HISTIÓCITOS e com vários componentes fibroblásticos. Histiocitomas fibrosos podem ocorrer em qualquer lugar do corpo. Quando encontrados na pele são denominados dermatofibromas ou hemangiomas esclerosantes. (Tradução livre do original: DeVita Jr et al., Cancer: Principles & Practice of Oncology, 5th ed, p1747)
Tumores ou câncer da PELE.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.

Hemangioma é um tipo comum de tumor benigno (não canceroso) do tecido mole que reveste os vasos sanguíneos (chamado tecido endotelial). Esses tumores geralmente ocorrem na pele ou em órgãos internos como fígado e baço.

Existem dois principais tipos de hemangioma:

1. Hemangioma capilar: É o tipo mais comum e geralmente é encontrado na pele, especialmente no rosto, cabeça e pescoço de bebês recém-nascidos. Esses hemangiomas crescem rapidamente durante os primeiros meses de vida, mas costumam desaparecer sozinhos ao longo do tempo, geralmente até a idade de 10 anos.

2. Hemangioma cavernoso: É menos comum e geralmente é encontrado em crianças pequenas ou adultos. Esses hemangiomas são maiores e mais profundos do que os hemangioma capilares e podem causar problemas, dependendo de sua localização. Por exemplo, se um hemangioma cavernoso estiver localizado no fígado, pode causar dor abdominal, sangramento ou falha hepática.

Em geral, a maioria dos hemangiomas não requer tratamento, especialmente se eles estiverem localizados na pele e forem pequenos. No entanto, em alguns casos, o tratamento pode ser necessário se o hemangioma estiver causando problemas, como obstrução de órgãos ou sangramento. Os tratamentos podem incluir medicamentos, terapia laser, cirurgia ou radioterapia.

Hemangioma Cavernoso é um tipo específico de hemangioma, que é um tumor benigno (não canceroso) dos vasos sanguíneos. Ele ocorre quando as células linendas (células que revestem os vasos sanguíneos) se multiplicam e formam massas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos.

Os hemangioma cavernosos são compostos por grandes vasos sanguíneos dilatados que formam lesões maciças, com uma aparência semelhante a um saco de líquido preenchido. Eles geralmente ocorrem no cérebro e na medula espinhal, mas também podem ser encontrados em outras partes do corpo.

No cérebro, os hemangioma cavernosos são geralmente assintomáticos, mas às vezes podem causar convulsões, dificuldades de visão ou outros sintomas dependendo da localização e tamanho do tumor. O tratamento pode incluir monitoramento regular, radiação ou cirurgia, dependendo dos sintomas e do tamanho e localização do tumor.

Um hemangioma capilar, também conhecido como "mancha salmão" em bebês, é um tipo comum de crescimento benigno (não canceroso) das células do revestimento dos vasos sanguíneos. Geralmente aparece nas primeiras semanas de vida e cresce rapidamente durante os primeiros meses, atingindo o seu tamanho máximo em cerca de 9 a 12 meses de idade. Após esse período, geralmente começa a diminuir gradualmente e desaparecer por completo na maioria das crianças até à adolescência ou no início da idade adulta.

Os hemangiomas capilares são causados pelo crescimento excessivo de células endoteliais, que revestem o interior dos vasos sanguíneos. Eles geralmente aparecem como manchas planas ou ligeiramente elevadas na pele, com uma superfície lisa e uma cor vermelha-rosa brilhante. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no rosto, cabeça e pescoço.

Embora os hemangiomas capilares geralmente não causem problemas de saúde graves, podem causar complicações estéticas ou funcionais em alguns casos, especialmente se localizados em áreas sensíveis como a face ou os olhos. Nesses casos, pode ser necessário tratamento médico, que pode incluir medicamentos, terapia laser ou cirurgia.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

Hemangioma esclerosante pulmonar é um tipo raro de tumor benigno dos vasos sanguíneos no pulmão. Ele ocorre quando os vasos sanguíneos crescem e se multiplicam de forma descontrolada, resultando em massas anormais nos pulmões. A característica distintiva do hemangioma esclerosante é a presença de tecido fibroso que o rodeia, o que lhe dá um aspecto "esclerótico" ou duro ao tacto.

Embora os hemangiomas esclerosantes pulmonares sejam geralmente assintomáticos e não causem problemas de saúde graves, em alguns casos podem causar sintomas como tosse, falta de ar, dor no peito ou hemoptise (tosse com sangue). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada do tórax, e confirmado por biópsia.

O tratamento do hemangioma esclerosante pulmonar depende dos sintomas e da localização do tumor. Em muitos casos, o melhor curso de ação é monitorar o crescimento do tumor ao longo do tempo, pois eles geralmente crescem muito lentamente ou nem crescem. Se os sintomas forem graves o suficiente para justificar uma intervenção, a opção de tratamento mais comum é a remoção cirúrgica do tumor. No entanto, isso pode ser um procedimento complexo e arriscado, especialmente se o tumor estiver localizado em uma área difícil de alcançar no pulmão.

As Doenças do Sistema Nervoso Central (DSCN) referem-se a um vasto espectro de condições que afetam o cérebro, medula espinhal e outros tecidos nervosos conectivos. Essas doenças podem ser classificadas em diversas categorias, incluindo:

1. Doenças degenerativas: Condições como Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e outras formas de demência são exemplos de doenças neurodegenerativas que causam a deterioração progressiva dos neurônios no cérebro.

2. Doenças infecciosas: O SNC pode ser afetado por vários agentes infecciosos, como vírus (como o HIV, herpes e rubeola), bactérias (como meningite, encefalite e tuberculose) e fungos (como a meningite criptocócica).

3. Doenças vasculares: Acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência circulatória cerebral, aneurismas e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro são exemplos de DSCN vasculares.

4. Doenças inflamatórias: Condições como esclerose múltiple, síndrome de Guillain-Barré e neurite óptica são exemplos de DSCN inflamatórias, nas quais o sistema imune ataca os tecidos nervosos.

5. Doenças neoplásicas: Tumores benignos ou malignos no cérebro e na medula espinhal podem comprimir, infiltrar e destruir tecido cerebral saudável, levando a sintomas variados dependendo da localização do tumor.

6. Doenças degenerativas: Condições como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurodegenerativas também são consideradas DSCN.

7. Doenças congênitas ou hereditárias: Condições como paralisia cerebral, síndrome de Down, distrofias musculares e outras anomalias genéticas podem afetar o desenvolvimento e a função do sistema nervoso central.

8. Doenças infecciosas: HIV/AIDS, hepatite C, sífilis e outras infecções podem levar ao desenvolvimento de DSCN.

9. Traumatismos cranioencefálicos: Lesões cerebrais traumáticas (LCT) podem resultar em hemorragias, edema cerebral e outras lesões que levam a sintomas variados dependendo da localização e gravidade do trauma.

10. Outros fatores: Fatores ambientais, como exposição a toxinas ou radiação, também podem contribuir para o desenvolvimento de DSCN.

Neoplasias do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a um grupo de condições em que o crescimento celular desregulado resulta na formação de tumores dentro do cérebro ou da medula espinhal. Estes tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias do SNC podem originar-se a partir dos próprios tecidos do sistema nervoso central (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos). Os tumores primários do SNC podem ser classificados de acordo com o tipo e localização celular de origem. Alguns exemplos comuns incluem gliomas, meningiomas, neurinomas e meduloblastomas.

Os sintomas das neoplasias do SNC variam amplamente dependendo da localização e tamanho do tumor. Podem incluir: dores de cabeça recorrentes, convulsões, problemas de visão, fraqueza muscular, alterações na personalidade ou no comportamento, problemas de memória, dificuldade para andar, falta de coordenação, tontura, náuseas e vômitos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), seguidos por biópsia ou ressecção cirúrgica do tumor para análise laboratorial e determinação da natureza benigna ou maligna do mesmo. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos, dependendo do tipo e localização do tumor, sua velocidade de crescimento e da saúde geral do paciente.

Hemangioma cavernoso do sistema nervoso central (HCSNSC) é um tipo raro de tumor vascular benigno que ocorre no cérebro ou medula espinal. É composto por vasos sanguíneos dilatados e alongados, chamados de sinusoides, revestidos por uma camada única de células endoteliais. Esses tumores geralmente crescem lentamente ao longo do tempo e podem variar em tamanho.

Embora o hemangioma cavernoso seja benigno, ele pode causar sintomas graves dependendo de sua localização e tamanho. Pode comprimir estruturas adjacentes no cérebro ou medula espinal, levando a sintomas como convulsões, dor de cabeça, déficits neurológicos focais (tais como fraqueza muscular ou perda de sensibilidade em um braço ou perna), problemas de visão ou audição, e desequilíbrio ou coordenação alterada.

O diagnóstico de HCSNSC geralmente é feito por meio de imagens avançadas, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir monitoramento clínico, radiação ou cirurgia, dependendo da localização, tamanho e sintomas do tumor. Em alguns casos, o hemangioma cavernoso pode desaparecer por si só ao longo do tempo.

O Sistema Nervoso é a complexa rede de nervos e células especializadas conhecidas como neurônios que transmitem mensagens entre diferentes partes do corpo. Ele é responsável por processar informações internas e externas, coordenando e controlantodas as funções vitais e atividades voluntárias do organismo.

O Sistema Nervoso é geralmente dividido em dois subconjuntos principais: o Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP). O SNC consiste no cérebro e na medula espinhal, enquanto o SNP é composto por todos os nervos fora do SNC.

O SNC processa informações recebidas através dos sentidos, toma decisões baseadas nessas informações e emita respostas apropriadas. O SNP consiste em nervos que se estendem para todo o corpo, conectando-se a órgãos, músculos e glândulas, permitindo que o cérebro controle e coordene suas funções.

Além disso, o Sistema Nervoso é dividido em sistemas autônomos e sistemas somáticos. O sistema autônomo regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão, enquanto o sistema somático controla as funções voluntárias, como movimentos musculares e sensações táteis.

O granuloma piogênico é um tumor benigno, vascular e inflamatório que ocorre na pele ou mucosa. É caracterizado por nódulos ou pápulas eritematosas, elevadas e firmes, que podem ser únicas ou múltiplas, e frequentemente sangrantes. A lesão é causada por uma reação exagerada de tecido conjuntivo a estímulos locais, como traumas menores, fricção, inalações, infecções ou disfunções hormonais. O granuloma piogênico tem predileção por mulheres jovens e geralmente é localizado nas extremidades inferiores, embora possa ocorrer em qualquer parte do corpo. O tratamento pode incluir cauterização, crioterapia, excisão cirúrgica ou terapia laser, dependendo da localização e extensão da lesão.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

As infecções do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a doenças infecciosas que afetam o cérebro, medula espinhal ou meninges (as membranas que envolvem e protegem o cérebro e medula espinhal). Estas infecções podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas. Algumas das infecções do SNC mais comuns incluem meningite (inflamação das meninges), encefalite (inflamação do cérebro) e abscessos cerebrais (acúmulo de pus no cérebro). Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem dor de cabeça, febre, rigidez no pescoço, confusão, alterações na consciência, convulsões e fraqueza muscular. O tratamento dependerá do agente infeccioso subjacente e pode incluir antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de medidas de suporte, como fluidoterapia e oxigenoterapia. A prevenção inclui a vacinação, higiene adequada e evitar exposições desnecessárias a doenças infecciosas.

Hemangioendothelioma é um tipo raro de tumor canceroso ou não canceroso que se desenvolve a partir das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Esses tumores geralmente ocorrem em tecidos moles, como o fígado, pulmões, baço e pele. Eles podem variar em sua agressividade e potencial de disseminação (metástase). Alguns hemangioendoteliomas são indolentes e crescem lentamente, enquanto outros podem se comportar de maneira mais invasiva e agressiva. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, mas a radioterapia e quimioterapia também podem ser consideradas em alguns casos, dependendo da localização do tumor e do seu potencial de disseminação.

O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é a parte do sistema nervoso que consiste em todos os nervos e ganglios fora do cérebro e da medula espinhal. Ele é responsável por enviar informações do sistema nervoso central (SNC) para outras partes do corpo, além de receber estímulos sensoriais e transmiti-los ao SNC.

O SNP é composto por dois componentes principais: o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso somático é responsável pelo controle dos músculos esqueléticos voluntários, enquanto o sistema nervoso autônomo controla as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

O SNP é formado por neurônios periféricos, que são células nervosas localizadas fora do cérebro e da medula espinhal. Esses neurônios possuem um corpo celular e duas extensões: uma dendrite, responsável pela recepção de sinais, e um axônio, que transmite os sinais para outras células nervosas ou tecidos do corpo.

Em resumo, o Sistema Nervoso Periférico é uma rede complexa de nervos e ganglios que conectam o sistema nervoso central a outras partes do corpo, permitindo a comunicação entre elas e garantindo a coordenação das funções corporais.

Neoplasias vasculares são tumores benignos ou malignos que se desenvolvem a partir do tecido vascular, como as células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e linfáticos. Existem vários tipos de neoplasias vasculares, incluindo hemangiomas, angiosarcomas e linfangiomas.

Hemangiomas são tumores benignos compostos por vasos sanguíneos ou linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele e nas mucosas. A maioria dos hemangiomas é congênita ou aparece nos primeiros meses de vida, e eles tendem a crescer rapidamente antes de se alongarem e involutionar espontaneamente ao longo do tempo. No entanto, alguns hemangiomas podem persistir e causar problemas estéticos ou funcionais.

Angiosarcomas são tumores malignos que se desenvolvem a partir das células endoteliais dos vasos sanguíneos. Eles tendem a crescer rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo. Os angiosarcomas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns na pele, nos tecidos moles subcutâneos e no fígado. Eles geralmente afetam pessoas idosas e têm uma alta taxa de recidiva e metástase.

Linfangiomas são tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no pescoço, axilas e inguais. A maioria dos linfangiomas é congênita ou aparece na infância, e eles tendem a crescer lentamente ao longo do tempo. Embora sejam benignos, os linfangiomas podem causar problemas estéticos ou funcionais.

O tratamento dos tumores vasculares depende do tipo de tumor, da sua localização e do seu tamanho. Os tumores benignos geralmente podem ser removidos cirurgicamente, enquanto os tumores malignos podem requerer radioterapia ou quimioterapia adicional. Em alguns casos, a terapia dirigida pode ser uma opção de tratamento para angiosarcomas avançados.

As viroses do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a infecções virais que ocorrem no cérebro ou medula espinhal. Estas infecções podem ser causadas por diferentes tipos de vírus, incluindo enterovírus, herpesvírus, vírus da raiva e vírus da gripe.

Os sintomas das viroses do SNC podem variar dependendo do tipo de vírus e da localização da infecção no cérebro ou medula espinhal. No entanto, alguns sintomas comuns incluem febre, mal-estar, rigidez do pescoço, confusão, alterações mentais, convulsões, fraqueza muscular e paralisia. Em casos graves, as viroses do SNC podem causar meningite, encefalite ou mielite.

O diagnóstico de uma virose do SNC geralmente requer exames laboratoriais, incluindo análises de sangue e líquido cefalorraquidiano (LCR). O tratamento depende do tipo de vírus causador da infecção e pode incluir medicamentos antivirais específicos, suporte para a função respiratória e manejo de sintomas. Em alguns casos, o tratamento pode requerer hospitalização e cuidados intensivos.

Na medicina, "neoplasia craniana" refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro da caixa craniana ou crânio. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se a partir dos próprios tecidos do cérebro (tumores primários) ou disseminar-se a partir de outras partes do corpo (tumores secundários ou metastáticos).

Os tumores cranianos podem causar diversos sintomas, dependendo de sua localização e tamanho. Eles podem comprimir o tecido cerebral circundante, interferindo em suas funções normais, incluindo a movimentação, a sensação, a memória, o pensamento e o comportamento. Além disso, os tumores podem também aumentar a pressão intracraniana, causando sintomas como dores de cabeça, náuseas, vômitos e convulsões.

O tratamento das neoplasias cranianas depende do tipo, localização, tamanho e estágio do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas, e quimioterapia para impedir o crescimento das células cancerosas. Em alguns casos, outros tratamentos, como terapia dirigida ou imunoterapia, também podem ser usados.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

A vasculite do sistema nervoso central (VCNS) é um grupo heterogêneo de condições inflamatórias que afetam os vasos sanguíneos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e a medula espinhal. A VCNS pode ser primária, quando ocorre isoladamente no SNC, ou secundária, quando está associada a uma doença sistêmica subjacente ou a exposição a determinados agentes ambientais.

A inflamação dos vasos sanguíneos pode levar à oclusão (obstrução) das artérias e veias, resultando em isquemia (falta de fluxo sanguíneo) e necrose (morte celular) dos tecidos cerebrais. Além disso, a inflamação pode também causar hemorragia nos tecidos circundantes, levando a sintomas neurológicos focais ou difusos.

Os sintomas da VCNS podem variar amplamente e dependem da localização e extensão da vasculite. Eles podem incluir:

* Dor de cabeça
* Alterações mentais, como confusão, delírio ou demência
* Convulsões
* Fraqueza muscular ou paralisia
* Perda de sensibilidade
* Problemas de coordenação e equilíbrio
* Fala alterada ou dificuldade em engolir
* Visão dupla ou perda de visão

O diagnóstico da VCNS geralmente requer uma combinação de exames imagiológicos, análises laboratoriais e biópsias vasculares. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir corticosteroides, imunossupressores e outros medicamentos imunomoduladores. Em casos graves ou refratários ao tratamento, pode ser necessário recorrer a terapias de supressão do sistema imune, como plasmaferese ou transplante de células-tronco hematopoéticas.

Neoplasias faciais referem-se a um grupo de condições médicas caracterizadas pelo crescimento anormal e excessivo de tecido na região facial. Esses crescentos celulares podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

As neoplasias faciais benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem localizados em áreas sensíveis ou causem deformidades faciais notáveis. Exemplos comuns de neoplasias faciais benignas incluem plexos neurofibromatosos, hemangiomas e lipomas.

Por outro lado, as neoplasias faciais malignas são cancerosas e podem se espalhar para outras partes do corpo. Esses crescentos celulares geralmente crescem rapidamente e podem causar sintomas graves, como dor, sangramento ou danos a estruturas faciais importantes. Exemplos comuns de neoplasias faciais malignas incluem carcinoma de células escamosas e carcinoma basocelular.

O tratamento para neoplasias faciais depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, além da saúde geral do paciente. Geralmente, o tratamento envolve a remoção cirúrgica da lesão, mas radioterapia, quimioterapia ou terapia dirigida à molécula também podem ser necessárias em alguns casos.

Neoplasia da coluna vertebral refere-se a um crescimento anormal de tecido na coluna vertebral que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem afetar diferentes partes da coluna vertebral, incluindo os ossos (vértebras), nervos, músculos e tecido conjuntivo.

Existem vários tipos de neoplasias que podem afetar a coluna vertebral, incluindo:

1. Hemangioma: é o tumor benigno mais comum da coluna vertebral, geralmente afeta as vértebras e é formado por vasos sanguíneos anormais. A maioria dos hemangiomas é assintomática e não requer tratamento.
2. Osteoblastoma: é um tumor benigno que geralmente afeta jovens entre 10 e 30 anos de idade. Pode causar dor, rigidez e fragilidade óssea. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (osteossarcoma).
3. Osteoclastoma: é o tumor benigno ósseo mais agressivo e grande da coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal. Em alguns casos, pode evoluir para um tumor maligno (sarcoma).
4. Condrossarcoma: é um tumor maligno que geralmente afeta os ossos maiores do corpo, mas às vezes pode se desenvolver na coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
5. Sarcoma de Ewing: é um tumor maligno que geralmente afeta crianças e jovens adultos. Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, incluindo a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
6. Cordoma: é um tumor maligno raro que afeta o crânio ou a coluna vertebral. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.
7. Metástase óssea: é a disseminação de células cancerosas para os ossos da coluna vertebral a partir de outros órgãos do corpo, como pulmões, mama ou próstata. Pode causar dor, fraturas e compressão da medula espinal.

O tratamento dos tumores ósseos da coluna vertebral depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho e extensão, bem como da idade e condição geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a imunoterapia pode ser usada para estimular o sistema imune a combater o câncer. A fisioterapia e a reabilitação também podem ser necessárias após o tratamento para ajudar o paciente a recuperar a força e a mobilidade.

Os fármacos do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a medicamentos que atuam no cérebro e no sistema nervoso periférico, afetando a comunicação entre as células nervosas (neurônios) e modulando assim sua excitabilidade e função. Eles podem ser usados para tratar uma variedade de condições, como doenças mentais, dor, convulsões, insónia e outras disfunções do sistema nervoso.

Existem diferentes classes de fármacos que atuam no SNC, incluindo:

1. Antidepressivos: utilizados no tratamento da depressão, ansiedade e transtornos do sono. Exemplos incluem fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e amitriptilina.
2. Ansiolíticos: usados para tratar transtornos de ansiedade e insónia. Exemplos incluem benzodiazepínicos, como diazepam (Valium), e drogas não benzodiazepínicas, como buspirona.
3. Anticonvulsivantes: utilizados no tratamento da epilepsia e outras condições que causam convulsões. Exemplos incluem carbamazepina, valproato e lamotrigina.
4. Estimulantes do SNC: usados no tratamento do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e narcolepsia. Exemplos incluem metilfenidato (Ritalin), anfetaminas e modafinil.
5. Antipsicóticos: utilizados no tratamento da esquizofrenia, transtornos bipolares e outras condições psiquiátricas graves. Exemplos incluem clorpromazina, risperidona e olanzapina.
6. Analgésicos: usados no tratamento do doloroso. Incluem analgésicos opioides fortes, como morfina e oxicodona, e analgésicos não opioides, como paracetamol e ibuprofeno.
7. Antidepressivos: utilizados no tratamento da depressão e outros transtornos de humor. Exemplos incluem fluoxetina (Prozac), sertralina e venlafaxina.
8. Agentes neuroprotetores: usados no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Exemplos incluem levodopa, rasagilina e rivastigmina.
9. Hipnóticos: utilizados no tratamento da insónia grave. Exemplos incluem zolpidem (Stilnox) e zopiclona.
10. Agonistas dopaminérgicos: usados no tratamento de doenças do movimento, como a doença de Parkinson. Exemplos incluem levodopa, pramipexol e ropinirol.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Hemangiossarcoma é um tipo raro e agressivo de câncer que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos. Normalmente, ele afeta os tecidos moles do corpo, como a pele, o fígado, os pulmões, os rins ou o cérebro. O crescimento tumoral é composto por células endoteliais anormais que revestem os vasos sanguíneos.

Existem dois tipos principais de hemangiossarcoma:

1. Hemangiossarcoma capilar: Este tipo se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos capilares e geralmente ocorre na pele ou nos tecidos moles abaixo da pele.
2. Hemangiossarcoma cavernoso: Este tipo se origina em vasos sanguíneos maiores e é mais propenso a se espalhar (metastatar) para outros órgãos.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de hemangiossarcoma incluem exposição à radiação, idade avançada e certas condições pré-existentes, como angiomatose bacilar (doença de Pierce-Robins) ou outras doenças vasculares.

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia e quimioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes e reduzir o risco de recidiva. No entanto, devido à sua natureza agressiva e propensão a se espalhar, o prognóstico para pacientes com hemangiossarcoma geralmente é pobre, especialmente em estágios avançados da doença.

As infecções fúngicas do sistema nervoso central (SNC) referem-se a infestações por fungos no cérebro, medula espinal ou outras estruturas do SNC. Estas infecções são geralmente graves e podem ser causadas por vários tipos de fungos, incluindo Criptococcus, Histoplasma, Coccidioides, e Aspergillus. Os sintomas mais comuns incluem dores de cabeça, confusão, convulsões, fraqueza em um ou ambos os lados do corpo, problemas de visão e perda de equilíbrio. O tratamento geralmente consiste em medicamentos antifúngicos administrados por via intravenosa, mas o prognóstico depende da gravidade da infecção e da saúde geral do paciente.

Neoplasias de tecido vascular são tumores benignos ou malignos que se desenvolvem a partir dos componentes do sistema circulatório, incluindo vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares) e linfáticos. Existem vários tipos de neoplasias de tecido vascular, dependendo da localização e tipo de célula originária. Alguns exemplos comuns incluem hemangiomas, angiosarcomas e linfangiomas.

1. Hemangioma: É o tumor benigno mais comum do tecido vascular. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais frequente na pele e nos órgãos internos como fígado e baço. Geralmente são presentes desde o nascimento ou aparecem durante os primeiros meses de vida. Podem crescer rapidamente durante a infância, mas geralmente diminuem de tamanho e desaparecem espontaneamente na adolescência ou na idade adulta.
2. Angiosarcoma: É um tumor maligno raro que se desenvolve a partir das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum no fígado, pulmão, pele e tecido subcutâneo. Os angiosarcomas geralmente crescem rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo (metástases).
3. Linfangioma: É um tumor benigno que se desenvolve a partir dos vasos linfáticos. Pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum na cabeça e no pescoço. Geralmente são presentes desde o nascimento ou aparecem durante a infância. Podem crescer lentamente ao longo do tempo e causar sintomas como inchaço, dor ou infecção recorrente se os vasos linfáticos estiverem obstruídos.

O tratamento para esses tumores depende do tipo, localização, tamanho e extensão da doença. A cirurgia geralmente é o principal tratamento para remover o tumor, mas a radioterapia e quimioterapia também podem ser usadas em alguns casos. Em casos avançados de angiosarcoma, a imunoterapia pode ser uma opção de tratamento.

O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é a subdivisão do sistema nervoso autonomo que controla a atividade involuntaria dos órgãos do trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado, cólon e reto. O SNE é composto por um vasto número de neurônios (estimados em milhões) organizados em plexos nervosos localizados nos muros dos órgãos digestivos.

Ele regula funções como a motilidade intestinal, secreção de fluidos e enzimas, absorção de nutrientes e circulação sanguínea na parede do trato gastrointestinal. Além disso, o SNE desempenha um papel importante na modulação da resposta imune e no controle da inflamação no trato gastrointestinal.

O SNE pode funcionar independentemente do sistema nervoso central, embora exista uma comunicação bidirecional entre eles por meio de neurotransmissores e hormônios. Isso permite que o cérebro receba informações sobre o estado do trato gastrointestinal e regule sua atividade em resposta a essas informações.

A "Regressão Neoplásica Espontânea" é um fenômeno raro em oncologia onde um câncer ou neoplasia parece reduzir seu tamanho ou desaparecer por conta própria, sem qualquer tratamento específico. Embora a regressão completa possa ser observada em algumas circunstâncias, é mais comum que o tumor simplesmente pare e continue presente, mas não cresça ou se propague.

Este fenômeno é considerado "espontâneo", pois não é resultado de um tratamento específico como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia. No entanto, é importante notar que em alguns casos, fatores imunológicos ou hormonais podem desempenhar um papel neste processo.

A regressão neoplásica espontânea é geralmente observada e documentada em estudos de caso clínico, uma vez que é um evento raro e pouco compreendido. Devido à sua natureza imprevisível e incomum, não há atualmente nenhuma estratégia comprovada para induzir ou prever a regressão neoplásica espontânea em pacientes com câncer.

Os fenômenos fisiológicos do sistema nervoso referem-se às respostas normais e reguladas dos tecidos e órgãos do sistema nervoso a estímulos internos ou externos. O sistema nervoso é responsável por controlar e coordenar as funções corporais, processando informações sensoriais, gerenciando a atividade muscular e mantendo a homeostase.

Alguns exemplos de fenômenos fisiológicos do sistema nervoso incluem:

1. Transmissão de sinais elétricos: O sistema nervoso utiliza impulsos elétricos para transmitir informações entre neurônios e entre neurônios e outros tecidos corporais. Esses impulsos são gerados por alterações no potencial de membrana dos neurônios e podem viajar longas distâncias através dos axônios.
2. Sinapse: A sinapse é a junção entre dois neurônios ou entre um neurônio e outro tecido, como um músculo ou uma glândula. Nessa região, os neurotransmissores são liberados pelos terminais presinápicos dos neurônios e se ligam a receptores localizados no terminal postsinápico, gerando uma resposta fisiológica.
3. Potenciação a longo prazo (LTP): A LTP é um mecanismo celular que fortalece as sinapses entre neurônios, aumentando a eficiência da transmissão sináptica. Essa forma de plasticidade sináptica é importante para o aprendizado e a memória.
4. Controle motor: O sistema nervoso é responsável pelo controle dos movimentos voluntários e involuntários do corpo. Ele processa informações sensoriais, como a posição e o movimento dos músculos e articulações, para gerar respostas motoras apropriadas.
5. Regulação autonômica: O sistema nervoso autônomo regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a digestão e a respiração. Ele funciona em duas modalidades opostas: simpática e parassimpática.
6. Processamento sensorial: O sistema nervoso processa informações sensoriais, como a visão, o ouvido, o tacto, o gosto e o olfato, para gerar uma resposta adequada ao ambiente externo.
7. Regulação hormonal: O sistema nervoso interage com o sistema endócrino para regular as funções do corpo. Ele influencia a liberação de hormônios e responde às mudanças nos níveis hormonais.
8. Emoções e comportamento: O sistema nervoso é fundamental para a regulação das emoções e do comportamento. Ele processa informações emocionais e sociais, gerando respostas adequadas às situações vividas.

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é um ramo do sistema nervoso responsável por controlar as funções involuntárias e parcialmente involuntárias do corpo. Ele regula processos como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão, resposta de luta ou fuga, respiração, micção e defecação, entre outros.

O SNA é dividido em dois subsistemas: o sistema simpático e o parasimpático. O sistema simpático prepara o corpo para a ação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o fluxo de glicose para fornecer energia extra aos músculos. Por outro lado, o sistema parasimpático promove a conservação de energia, desacelerando as funções corporais quando o corpo está em repouso.

O SNA funciona através do envio e recepção de sinais nervosos por meio de neurônios que utilizam neurotransmissores específicos, como a noradrenalina no sistema simpático e a acetilcolina no sistema parasimpático. Estes sinais nervosos permitem que o SNA mantenha a homeostase do corpo, garantindo que as funções corporais críticas sejam reguladas de forma constante e eficiente, mesmo sem a consciência ou controle voluntário da pessoa.

As doenças do sistema nervoso abrangem um vasto espectro de condições que afetam a estrutura ou função do sistema nervoso, o qual é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Essas doenças podem resultar em sintomas como fraqueza muscular, paralisia, falta de coordenação, convulsões, problemas de memória e fala, alterações na visão ou audição, dores de cabeça, entre outros.

Algumas doenças do sistema nervoso incluem:

1. Doenças degenerativas: como a doença de Alzheimer, esclerose múltipla, doença de Parkinson e outras formas de demência. Essas doenças envolvem a perda progressiva de neurônios e conexões nervosas no cérebro.

2. Doenças vasculares: como acidente vascular cerebral (AVC) ou insuficiência cerebrovascular, que ocorrem quando os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro sofrem obstrução ou ruptura, levando a lesões cerebrais e possíveis deficits neurológicos.

3. Doenças infecciosas: como meningite, encefalite, mielite e outras infecções que podem afetar o cérebro, medula espinhal ou nervos periféricos. Essas doenças podem ser causadas por vírus, bactérias, fungos ou parasitas.

4. Doenças inflamatórias: como a esclerose múltpla e outras doenças autoimunes que envolvem a inflamação do sistema nervoso central.

5. Doenças tumorais: como gliomas, meningiomas e outros tipos de câncer no sistema nervoso. Esses tumores podem ser benignos ou malignos e causar sintomas variados dependendo da localização e tamanho do tumor.

6. Doenças degenerativas: como a doença de Parkinson, doença de Alzheimer e outras demências que envolvem a degeneração progressiva dos neurônios no cérebro.

7. Doenças genéticas: como distrofias musculares, ataxias espinocerebelosas e outras doenças hereditárias que afetam o sistema nervoso.

8. Traumatismos cranioencefálicos: lesões cerebrais causadas por acidentes ou violência física, como contusão cerebral, hemorragia subdural e hematoma epidural.

9. Doenças metabólicas: como a doença de Huntington, distúrbios mitocondriais e outras condições que afetam o metabolismo energético dos neurônios.

10. Transtornos mentais e comportamentais: como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e outros distúrbios psiquiátricos que afetam o funcionamento cognitivo, emocional e social do indivíduo.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

As infecções bacterianas do sistema nervoso central (SNC) referem-se a infecções causadas por bactérias que invadem o tecido cerebral ou medular. Essas infecções podem ser classificadas em meningite, abscesso cerebral e encefalite, dependendo da localização e tipo de lesão. A meningite bacteriana é a inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal (meninges) e geralmente é caracterizada por sintomas como rigidez do pescoço, febre alta, confusão mental, sensibilidade à luz e náuseas. Já os abscessos cerebrais são coleções de pus formadas em resposta a uma infecção bacteriana no cérebro, que podem levar a sintomas como dor de cabeça, convulsões, alterações mentais e fraqueza em um lado do corpo. Por fim, a encefalite bacteriana é uma inflamação do tecido cerebral causada por infecção bacteriana, podendo resultar em sintomas como febre alta, confusão mental, convulsões e fraqueza muscular. O tratamento geralmente inclui antibióticos específicos para o tipo de bactéria identificada e, em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para drenar abscessos ou aliviar a pressão intracraniana.

Neoplasias epidurais referem-se a um tipo de crescimento anormal e descontrolado de tecido (tumor) que ocorre na região epidural do corpo. A região epidural é o espaço localizado entre a dura-máter, uma membrana externa que envolve o cérebro e medula espinal, e o osso da coluna vertebral.

As neoplasias epidurais podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, mesmo que sejam benignas, elas ainda podem causar sintomas graves e problemas de saúde, especialmente se estiverem localizadas em áreas críticas do sistema nervoso central.

As neoplasias malignas, por outro lado, crescem rapidamente e têm alta tendência a se espalhar para outras partes do corpo. Elas podem comprimir a medula espinal e os nervos raquidianos, causando sintomas como dor de costas, fraqueza muscular, formigamento ou entumecimento nas extremidades, problemas de coordenação e controle da bexiga ou intestino.

As neoplasias epidurais podem ser primárias, o que significa que se desenvolveram a partir das células da região epidural, ou secundárias, o que significa que se espalharam (metástases) de outras partes do corpo. O tratamento depende do tipo e localização do tumor, bem como da saúde geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Neoplasias hepáticas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no fígado, levando à formação de tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Alguns tipos comuns de neoplasias hepáticas incluem:

1. Hepatocarcinoma (HCC): É o tipo mais comum de câncer de fígado primário e geralmente desenvolve em fígados danificados por doenças como hepatite viral, cirrose ou esteatohepatite não alcoólica.

2. Carcinoma hepatocelular (CHC): É outro termo para hepatocarcinoma e refere-se a um câncer que se origina das células hepáticas (hepatócitos).

3. Hepatoblastoma: É um tumor raro, geralmente presente em crianças pequenas, normalmente abaixo de 3 anos de idade. Geralmente é tratável e curável se detectado e tratado precocemente.

4. Angiossarcoma: É um tumor extremamente raro e agressivo que se desenvolve a partir dos vasos sanguíneos do fígado. Geralmente é diagnosticado em estágios avançados, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

5. Hemangioendotelioma epitelioide: É um tumor raro e agressivo que se origina dos vasos sanguíneos do fígado. Pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em adultos entre 30 e 50 anos.

6. Adenoma hepático: É um tumor benigno que geralmente ocorre em mulheres jovens que usam contraceptivos hormonais ou têm histórico de diabetes. Embora seja benigno, pode sangrar ou se transformar em um carcinoma hepatocelular maligno.

7. Carcinoma hepatocelular: É o tipo mais comum de câncer de fígado primário em adultos. Pode ser associado a doenças hepáticas crônicas, como hepatite B ou C e cirrose. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

8. Colangiocarcinoma: É um câncer raro que se desenvolve a partir das células que revestem os ductos biliares no fígado. Pode ser difícil de detectar e diagnosticar em estágios iniciais, o que dificulta o tratamento e tem um prognóstico ruim.

9. Metástase hepática: É a disseminação de câncer de outras partes do corpo para o fígado. Pode ser causada por diversos tipos de câncer, como câncer de pulmão, mama e colorretal. Geralmente tem um prognóstico ruim, especialmente se diagnosticado em estágios avançados.

O Sistema Nervoso Simpático (SNS) é um ramo do sistema nervoso autônomo que se prepara o corpo para a ação e é ativado em situações de estresse agudo. Ele desencadeia a resposta "lutar ou fugir" através da aceleração do ritmo cardíaco, elevação da pressão arterial, aumento da respiração e metabolismo, dilatação das pupilas, e redirecionamento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos. O SNS atua por meio de mensageiros químicos chamados neurotransmissores, especialmente a noradrenalina (também conhecida como norepinefrina) e a adrenalina (epinefrina). Essas substâncias são liberadas por neurônios simpáticos e se ligam a receptores específicos em órgãos alvo, desencadeando respostas fisiológicas. O SNS regula processos involuntários em todo o corpo, mantendo assim um equilíbrio homeostático.

A "bainha de mielina" é um revestimento protetor formado por camadas de lipídios e proteínas que recobrem os axônios dos neurônios, permitindo a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos. Essa bainha é produzida pelas células de Schwann no sistema nervoso periférico e por óligodendrócitos no sistema nervoso central. A desmielinização, ou a perda dessa bainha protetora, pode resultar em várias doenças neurológicas, como a esclerose múltipla.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

A hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia é uma doença rara e pouco compreendida que afeta o sistema imunológico. A condição é caracterizada por um crescimento anormal (hiperplasia) dos vasos sanguíneos (angio) em tecidos moles, especialmente na pele e nas membranas mucosas, como as do nariz e da boca. Além disso, os pacientes geralmente apresentam níveis elevados de um tipo específico de glóbulo branco chamado eosinófilo no sangue (eosinofilia).

A hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comumente diagnosticada em adultos jovens. A causa exata da doença ainda não é clara, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta anormal do sistema imunológico a algum estímulo desconhecido.

Os sintomas da hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa, dependendo da localização e extensão da lesão. Em muitos casos, a doença afeta a pele, causando erupções cutâneas pruriginosas, vermelhas e inflamadas, que podem se alongar e formar úlceras abertas. Quando a membrana mucosa é afetada, os pacientes podem experimentar sintomas como congestionamento nasal, sangramento nasal frequente, dificuldade para engolir ou respirar, e úlceras na boca ou no nariz.

O diagnóstico da hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia geralmente é desafiador, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras doenças mais comuns, como a dermatite ou a psoríase. O diagnóstico definitivo geralmente requer uma biópsia da lesão e um exame histopatológico detalhado.

O tratamento da hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia pode ser complexo e difícil, pois a doença geralmente é resistente a muitas terapias convencionais. Os medicamentos imunossupressores, como os corticosteroides, podem ser eficazes em alguns casos, mas podem causar efeitos colaterais graves se usados por longos períodos de tempo. Outras opções de tratamento incluem a radioterapia, a terapia fotodinâmica e a cirurgia.

Em resumo, a hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia é uma doença rara e mal compreendida que afeta o sistema imunológico e causa lesões inflamadas na pele e nas membranas mucosas. O diagnóstico definitivo geralmente requer uma biópsia e um exame histopatológico detalhado, e o tratamento pode ser complexo e difícil. A pesquisa adicional é necessária para melhor entender a causa subjacente da doença e desenvolver terapias mais eficazes e seguras.

Astrócitos são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados. Eles são as células gliais mais abundantes no SNC, constituindo cerca de 30% do volume total do cérebro. Astrócitos desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do cérebro, fornecendo suporte estrutural e nutricional a neurônios, regulando a composição iônica do líquido extracelular e participando da resposta inflamatória.

Além disso, astrócitos também desempenham um papel importante na sinaptogênese, modulação sináptica e eliminação de sinapses desnecessárias ou danificadas. Eles possuem prolongamentos chamados processos, que se estendem para fora do corpo celular e envolvem neurônios e outras células gliais, formando uma complexa rede interconectada.

Em resposta a lesões ou doenças, astrócitos podem sofrer reações gliosas, que incluem alterações morfológicas e bioquímicas, resultando em formação de uma glia limitans e produção de fatores neurotróficos e citocinas. Essas reações podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto e da extensão da lesão ou doença.

Neoplasia Encefálica se refere a um crescimento anormal de tecido nos tecidos moles do cérebro ou no encéfalo. Pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). As neoplasias encefálicas podem originar-se a partir dos próprios tecidos cerebrais, como nos gliomas e meduloblastomas, ou podem resultar da disseminação de cânceres em outras partes do corpo, como no caso dos metastases cerebrais. Os sintomas variam conforme a localização e o tamanho da neoplasia, mas geralmente incluem dores de cabeça, convulsões, problemas de visão, alterações na personalidade, fraqueza em um lado do corpo e dificuldades com a fala ou coordenação. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia.

A tuberculose do sistema nervoso central (TB-SNC) é uma complicação grave da tuberculose, uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. No TB-SNC, a bactéria infecta o tecido cerebral ou medular, resultando em sintomas como dores de cabeça, convulsões, rigidez no pescoço, fraqueza muscular e, em casos graves, coma ou morte. O tipo mais comum de TB-SNC é a meningite tuberculosa, que causa inflamação da membrana que recobre o cérebro e medula espinhal. O tratamento geralmente inclui antibióticos específicos para tratar a infecção por tuberculose, bem como corticosteroides para reduzir a inflamação. A prevenção é essencial e inclui a vacinação contra a tuberculose e o tratamento adequado de casos ativos de tuberculose para evitar a propagação da infecção.

Neoplasia do Sistema Nervoso refere-se a um crescimento anormal e desregulado de tecido nos tecidos do sistema nervoso central (SNC) ou periférico (SNP). O termo "neoplasia" geralmente é sinônimo de "tumor" ou "massa", e pode ser benigno (sem capacidade de se espalhar para outras partes do corpo) ou maligno (com capacidade de invasão local e metástase para outros órgãos).

No SNC, as neoplasias podem ocorrer no cérebro ou na medula espinhal. Existem diversos tipos de tumores cerebrais e da medula espinhal, classificados de acordo com o tipo de célula em que se originam e sua tendência a se disseminar. Alguns exemplos incluem gliomas, meningiomas, neurinomas, ependimomas e meduloblastomas.

No SNP, as neoplasias geralmente afetam os nervos periféricos ou a glândula supra-renal. Os tumores dos nervos periféricos podem ser benignos ou malignos e incluem schwannomas, neurofibromas e mielomas. No caso da glândula supra-renal, os tumores podem ser adenomas (benignos) ou carcinomas (malignos).

O tratamento das neoplasias do sistema nervoso depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho e estágio, além da idade e condição geral do paciente. Tratamentos comuns incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podendo ser utilizados isoladamente ou em combinação. Em alguns casos, o tratamento pode ser paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Doenças desmielinizantes são condições em que a mielina, a camada protectora dos nervos no sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) e periférico, é danificada ou destruída. A mielina permite que as mensagens elétricas viajem rapidamente pelos nervos, então quando a mielina está ausente ou danificada, os sinais dos nervos são transmitidos mais lentamente, resultando em diversos sintomas neurológicos.

Existem vários tipos de doenças desmielinizantes, incluindo:

1. Esclerose múltipla (EM): É a doença desmielinizante mais comum e envolve lesões espalhadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação, visão turva, dor e formigueiro, fadiga e problemas cognitivos.

2. Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT): É uma doença desmielinizante hereditária que afeta o sistema nervoso periférico. A CMT causa fraqueza muscular, atrofia muscular e formigamento ou dormência nas mãos e pés.

3. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): É uma doença desmielinizante grave que afeta os nervos motores no cérebro e na medula espinal. A ELA causa fraqueza muscular progressiva, rigidez muscular, dificuldade em engolir e falta de ar.

4. Neurite óptica: É uma inflamação da bainha de mielina que envolve o nervo óptico, geralmente causando perda temporária ou permanente da visão.

5. Síndrome de Guillain-Barré: É uma doença desmielinizante autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e paralisia. A síndrome de Guillain-Barré geralmente começa com dor e formigamento nas pernas e pode se espalhar para os braços, face e tronco.

6. Esclerose múltipla: É uma doença desmielinizante crônica que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla causa sintomas variados, como fraqueza muscular, espasticidade, tremores, problemas de visão, dor e problemas cognitivos.

7. Espondilose cervical: É uma doença desmielinizante degenerativa que afeta a coluna cervical. A espondilose cervical causa dor no pescoço, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

8. Esclerose tuberosa: É uma doença genética rara que afeta o cérebro e outros órgãos. A esclerose tuberosa causa sintomas variados, como convulsões, retardo mental, problemas de visão e comportamento anormal.

9. Doença de Pelizaeus-Merzbacher: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. A doença de Pelizaeus-Merzbacher causa sintomas variados, como espasticidade, ataxia, problemas de visão e retardo mental.

10. Doença de Canavan: É uma doença genética rara que afeta o cérebro. A doença de Canavan causa sintomas variados, como retardo mental, espasticidade, problemas de visão e convulsões.

A Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. A EAE é induzida experimentalmente em animais, geralmente roedores, através da imunização com proteínas ou peptídeos miélicos, associados a adjuvantes, para desencadear uma resposta autoimune contra a mielina do SNC. Essa resposta resulta em inflamação, demyelinização e lesão dos nervos, assim como o que é observado na esclerose múltipla humana.

A EAE apresenta diferentes padrões clínicos e histopatológicos dependendo da espécie, linhagem genética do animal, tipo de imunização e adjuvante utilizados. Apesar disso, a EAE é uma ferramenta valiosa para estudar os mecanismos patogênicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC, além de ser útil no desenvolvimento e teste de novas terapias e imunomoduladores.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

Oligodendroglia são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados, incluindo humanos. Elas desempenham um papel crucial na função normal do cérebro e da medula espinhal. A principal função das oligodendroglia é produzir e manter a mielina, uma bainha de proteínas e lipídeos que reveste e isola as fibras nervosas (axônios) dos neurônios.

A mielina permite que os sinais elétricos sejam transmitidos mais eficientemente ao longo dos axônios, aumentando a velocidade de condução do impulso nervoso. Além disso, as oligodendroglia fornecem suporte estrutural aos axônios, auxiliam no metabolismo e na homeostase iônica dos neurônios e podem estar envolvidas em processos de plasticidade sináptica.

Lesões ou disfunções nas oligodendroglia têm sido associadas a várias condições neurológicas, como esclerose múltipla, lesão cerebral traumática e doenças neurodegenerativas. Portanto, uma melhor compreensão da biologia das oligodendroglia pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Encefalopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do cérebro que cause alterações no seu funcionamento normal. Essas alterações podem ser transitórias ou permanentes e variam de leves a graves. A causa mais comum de encefalopatia é a hipóxia (falta de oxigênio) ou isquemia (redução do fluxo sanguíneo) cerebral, mas também podem ocorrer devido a diversas outras condições, como infecções, intoxicação por drogas ou metais pesados, transtornos metabólicos ou endócrinos, traumatismos cranioencefálicos e tumores cerebrais.

Os sintomas da encefalopatia podem incluir alterações na consciência (desde confusão leve até coma), convulsões, déficits cognitivos (como problemas de memória, atenção e linguagem), alterações do comportamento e personalidade, movimentos involuntários ou anormais, fraqueza muscular e outros sinais neurológicos focais. O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, exame físico e neurológico, além de estudos complementares, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro, tomografia computadorizada (TC) do cérebro, electroencefalograma (EEG) e análises laboratoriais. O tratamento da encefalopatia depende da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte, como oxigenoterapia, controle de convulsões, manutenção da pressão arterial e equilíbrio hidroeletrólito, além de tratamento específico da condição subjacente.

Neoplasias orbitárias referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido dentro ou ao redor da órbita, que é a cavidade óssea que abriga o olho. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias orbitárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem pressionando contra o olho ou outros tecidos circundantes. Algumas neoplasias orbitárias benignas incluem hemangiomas, linfangiomas e neurofibromas.

As neoplasias orbitárias malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem crescer rapidamente. Eles geralmente causam sintomas graves, como perda de visão, proptose (olho protuberante), dor e inflamação. Algumas neoplasias orbitárias malignas comuns incluem adenocarcinoma, sarcoma e linfoma.

O tratamento para as neoplasias orbitárias depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a lesão estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Na medicina, "complicações neoplásicas na gravidez" referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação. A gravidez pode tornar o diagnóstico e o tratamento do câncer mais desafiadores, uma vez que é necessário levar em consideração os efeitos potenciais sobre o feto em desenvolvimento. Além disso, alguns tipos de câncer podem ser influenciados pela gravidez, com um possível aumento do risco de progressão ou recorrência em algumas mulheres.

As complicações neoplásicas na gravidez podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da idade gestacional em que é diagnosticado. Em alguns casos, o câncer pode levar a complicações maternais, como parto prematuro, hemorragia ou preeclampsia, enquanto em outros casos, o feto pode ser afetado por terapias antineoplásicas ou por lesões diretas causadas pelo câncer.

O tratamento das complicações neoplásicas na gravidez geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo obstetras, oncologistas, radiólogos e outros especialistas em saúde. A escolha do tratamento depende de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, a idade gestacional e as preferências da paciente. Em alguns casos, é possível adiar o tratamento até que o bebê seja nascido, enquanto em outros casos, é necessário iniciar o tratamento imediatamente, mesmo durante a gravidez.

Em resumo, as complicações neoplásicas na gravidez referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação, que podem levar a complicações tanto para a mãe como para o feto. O tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar e personalizada, com base nos fatores individuais da paciente e do câncer em questão.

Sturge-Weber síndrome é uma doença rara e congênita que afeta o cérebro, olho e pele. A característica mais distintiva da síndrome é um nascimento com uma mancha de vinho em face (port-wine stain), geralmente cobrindo um lado do rosto, mas podendo também ocorrer em outras partes do corpo. Essa mancha é causada por um malfuncionamento dos vasos sanguíneos superficiais da pele.

A síndrome de Sturge-Weber também pode afetar o cérebro, particularmente no lado oposto ao da mancha facial. O aumento do fluxo sanguíneo nessas áreas cerebrais pode levar a convulsões, deficiências cognitivas e hemiparesia (paralisia de um lado do corpo). Além disso, o olho do mesmo lado da mancha facial também pode ser afetado, resultando em glaucoma, estrabismo ou outros problemas visuais.

A causa exata da síndrome de Sturge-Weber é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a uma mutação espontânea em um gene específico (GNAQ) durante o desenvolvimento fetal. A maioria dos casos não tem história familiar da doença.

O diagnóstico geralmente é feito com base na aparência da mancha facial e nas características clínicas associadas à síndrome. Imagens cerebrais, como a ressonância magnética (RM), podem ser úteis para confirmar o envolvimento do cérebro. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar as convulsões, terapia física e ocupacional para ajudar no desenvolvimento e controle dos sintomas, e cirurgia para tratar glaucoma ou outros problemas oftalmológicos.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Neoplasia muscular é um termo geral que se refere ao crescimento anormal e desregulado de tecido muscular, o que pode resultar em tumores benignos ou malignos. Existem dois tipos principais de tecidos musculares no corpo humano: tecido muscular liso (que é controlado involuntariamente) e tecido muscular esquelético (que é controlado voluntariamente).

Neoplasias musculares benignas mais comuns incluem leiomiomas e rabdomiomas. Leiomiomas são tumores que se desenvolvem a partir do tecido muscular liso, geralmente encontrados no trato gastrointestinal, útero e pele. Rabdomiomas são tumores benignos do tecido muscular esquelético, frequentemente encontrados em crianças e adolescentes, especialmente em associação com síndromes genéticas.

Neoplasias musculares malignas mais comuns incluem leiomiossarcoma e rabdomiosarcoma. Leiomiossarcomas são sarcomas (câncer de tecido mole) que se desenvolvem a partir do tecido muscular liso, geralmente encontrados no trato gastrointestinal, pulmões e genitourinário. Rabdomiosarcomas são sarcomas que se originam a partir do tecido muscular esquelético e são o tipo mais comum de sarcoma em crianças. Eles podem ocorrer em quase qualquer local do corpo, mas são mais frequentemente encontrados no pescoço, cabeça e nas extremidades.

Tratamento para neoplasias musculares geralmente inclui cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia. A prognose varia consideravelmente, dependendo do tipo de neoplasia muscular, localização, tamanho, estadiamento e idade do paciente.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. É classificada como uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico ataca a mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Isto resulta em lesões (plaques) e cicatrizes (esclerose) no SNC, interrompendo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo.

Os sintomas da EM podem ser variados e incluir: fraqueza muscular, rigidez, problemas de equilíbrio e coordenação, espasticidade, tremores, visão turva ou perda parcial ou total da visão, dificuldade em falar, engolir ou sentir; além disso, podem ocorrer problemas cognitivos, como memória e atenção prejudicadas. A doença geralmente é progressiva, mas a taxa de progressão varia consideravelmente entre os indivíduos.

A Esclerose Múltipla afeta predominantemente pessoas jovens, com idades entre 20 e 40 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Esclerose Múltipla, mas há tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e modificar o curso da doença.

Neoplasia da medula espinal refere-se a um crescimento anormal de tecido (tumor) dentro do canal raquidiano, que abriga a medula espinal. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). Eles podem originar-se na própria medula espinal (tumores primários) ou se espalhar para a medula espinal a partir de outras partes do corpo (metástases ou tumores secundários).

Os sinais e sintomas variam dependendo da localização e tamanho do tumor, mas geralmente incluem dor de costas, fraqueza muscular, perda de sensibilidade, problemas de coordenação e dificuldade em andar. O tratamento depende do tipo e estágio do tumor e pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A reabilitação é frequentemente necessária para ajudar a recuperar as funções perdidas.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Encefalomiélite é um termo médico que se refere à inflamação do cérebro (encefalo) e da medula espinhal (mielite). Pode ser causada por vários fatores, como infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes (condições em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os tecidos saudáveis do corpo), reações a vacinas ou outras substâncias estranhas.

Existem diferentes tipos de encefalomielite, dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Encefalomiélite aguda disseminada (ADEM): é uma forma rara de encefalomielite que geralmente ocorre após uma infecção viral ou, em alguns casos, após a imunização. Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, alterações na visão e problemas de coordenação.

2. Esclerose múltipla (EM): é uma doença autoimune crónica que afeta o sistema nervoso central. Embora a causa exacta seja desconhecida, acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal do corpo contra as bainhas protetoras (mielina) das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. A inflamação resultante causa lesões nos nervos, levando a sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, rigidez, tremores, dores, alterações visuais e problemas cognitivos.

3. Neuromielite óptica (NMO) ou esclerose múltipla do tipo Devic: é uma doença autoimune que afeta a medula espinhal e os nervos ópticos. A inflamação causa lesões nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle da visão e dos movimentos corporais, levando a sintomas como perda de visão, fraqueza muscular, problemas de coordenação e espasticidade.

4. Outras causas: outras condições menos comuns podem também causar inflamação do sistema nervoso central, incluindo infecções, tumores e lesões traumáticas.

O tratamento para a inflamação do sistema nervoso central depende da causa subjacente. Em geral, o objetivo é controlar a inflamação, prevenir danos adicionais aos tecidos e gerir os sintomas. Os medicamentos utilizados podem incluir corticosteroides, imunossupressores e terapias específicas para doenças autoimunes como a esclerose múltipla ou a neuromielite óptica. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e cuidados de suporte adicionais, como oxigénio suplementar ou ventilação mecânica.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Angiomatose é uma condição médica rara que se caracteriza pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos e linfáticos. Esses vasos formam tumores benignos, chamados de angiomas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. A angiomatose pode ser classificada como cutânea (afetando a pele) ou sistêmica (afetando outros órgãos internos).

Existem vários tipos de angiomatoses, incluindo:

1. Angiomatose benigna: é o tipo mais comum e geralmente afeta a pele do rosto e do pescoço. Geralmente, não causa sintomas além da aparência incomum dos vasos sanguíneos.
2. Angiomatose hemolítica: é uma forma rara de angiomatose que ocorre em pessoas com deficiências no sistema imunológico. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos, o que pode levar à ruptura dos glóbulos vermelhos e anemia.
3. Angiomatose associada ao vírus da hepatite C: é uma complicação rara da infecção pelo vírus da hepatite C. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos do fígado e outros órgãos.
4. Angiomatose associada à síndrome de Sturge-Weber: é uma condição genética rara que afeta o cérebro, a pele e os olhos. A angiomatose ocorre na forma de manchas vermelhas planas na face e tumores nos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento da angiomatose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a angiomatose pode ser monitorada sem tratamento, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir cirurgia, laser ou medicamentos para reduzir os sintomas.

Neoplasias esplénicas referem-se a um grupo de condições em que neoplasias (crescimentos anormais de tecido) ocorrem no baço (órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen). Esses crescimentos podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos).

Há três tipos principais de neoplasias esplénicas:

1. Hemangioma esplênico: É o tumor benigno mais comum do baço, composto por vasos sanguíneos anormais. Geralmente é assintomático e é descoberto acidentalmente durante exames de imagem para outros problemas de saúde.

2. Linfoma esplênico: É um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico, mais especificamente os linfócitos B. Pode ser primário (quando se inicia no baço) ou secundário (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir fadiga, perda de peso, suor noturno e aumento do tamanho do baço.

3. Carcinoma esplênico: É um tipo raro de câncer que se origina no tecido epitelial do baço. Pode ser primário ou metastático (quando se espalha para o baço a partir de outras partes do corpo). Os sintomas podem incluir dor abdominal, perda de peso e aumento do tamanho do baço.

O tratamento das neoplasias esplénicas depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, além da saúde geral do paciente. Pode incluir monitoramento clínico, cirurgia para remover o baço (esplenectomia), quimioterapia ou radioterapia.

Na medicina, as síndromes neurocutâneas referem-se a um grupo de condições médicas em que há uma combinação de sintomas relacionados ao sistema nervoso (neuro-) e à pele (-cutâneo). Essas síndromes ocorrem quando existe alguma disfunção ou alteração nos processos de desenvolvimento embrionário, resultando em anormalidades tanto no sistema nervoso quanto na pele.

As manifestações clínicas das síndromes neurocutâneas podem variar amplamente dependendo da condição específica e podem incluir sintomas como anomalias cutâneas (como manchas pigmentadas, lesões ou anormalidades na textura da pele), problemas neurológicos (como atrasos no desenvolvimento, deficiências intelectuais, convulsões, movimentos involuntários ou fraqueza muscular), e outros sinais e sintomas associados.

Existem várias síndromes neurocutâneas conhecidas, como a Síndrome de Sturge-Weber, a Neurofibromatose 1 e 2, a Síndrome de Tuberosa, a Incontinentia Pigmenti, e a Síndrome de Von Hippel-Lindau, entre outras. Cada síndrome tem sua própria causa genética subjacente e padrão característico de sintomas e sinais.

O diagnóstico e o tratamento das síndromes neurocutâneas geralmente requerem a avaliação e o gerenciamento especializados por um time multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo dermatologistas, neurologistas, geneticistas clínicos, e outros especialistas, dependendo dos sintomas específicos da condição.

O osso frontal é um dos ossos cranianos, localizado na parte anterior e superior do crânio. Ele forma a maior parte da face humana, sendo responsável pela estrutura óssea da testa e do entrechoque das sobrancelhas. Além disso, o osso frontal contribui para a proteção do cérebro, formando parte da cavidade craniana.

O osso frontal é composto por duas placas ósseas simétricas, chamadas de metopes, que se encontram no meio da linha média e estão separadas por uma fissura, a sutura frontal. Cada metópide se articula com outros ossos do crânio, como o osso parietal e o osso etmoides, através de juntas fibrosas conhecidas como suturas.

A parte superior do osso frontal, chamada de escama, é lisa e inclinada para trás, enquanto a parte inferior forma a fossa orbitária, que abriga o olho. A porção central da fossa orbitária é reforçada por uma projeção óssea denominada apófise orbitária, que serve como ponto de inserção para alguns músculos da face.

Em resumo, o osso frontal é um importante osso craniano que forma a parte anterior e superior do crânio, protegendo o cérebro e contribuindo para a estrutura facial.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A Leucose Aviária é uma doença viral contagiosa que afeta aves, especialmente frangos e outras aves domésticas. Ela é causada por um retrovírus designado Virus da Leucose Aviária (ALV). Existem diferentes subtipos de ALV, cada um com sua própria especificidade de tropismo celular e patogenicidade.

A doença se manifesta clinicamente em diferentes formas, dependendo do tipo de vírus e da idade e do sistema imunológico do hospedeiro. As formas mais comuns incluem a anémica, que é caracterizada por anemia, queda de produção de ovos e diarreia; a forma tumoral, que causa a formação de tumores em diversos órgãos; e a forma neurológica, que resulta em sinais nervosos anormais.

A Leucose Aviária é uma doença de grande importância econômica na avicultura, pois causa redução na produção de ovos e carne, além de aumentar a mortalidade entre as aves infectadas. Não há tratamento específico para a doença, sendo as medidas de controle baseadas em práticas de manejo adequadas, como o isolamento de animais infectados e o programa de vacinação.

Meningoencefalite é uma condição médica que envolve a inflamação do cérebro (encefalite) e das membranas que o recobrem (meninges). Essa inflamação pode ser causada por infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias. Algumas vezes, a causa pode ser desconhecida.

Os sintomas mais comuns de meningoencefalite incluem:

1. Dor de cabeça intensa
2. Febre
3. Rigidez no pescoço e na nuca
4. Confusão ou alterações mentais
5. Desmaios ou convulsões
6. Sensibilidade à luz
7. Fraqueza muscular
8. Vômitos

O tratamento para meningoencefalite depende da causa subjacente. Em casos de infecção bacteriana, antibióticos são geralmente prescritos. Já em infecções virais, o tratamento costuma ser de suporte, pois a maioria dos vírus que causam meningoencefalite não possui um tratamento específico. Em alguns casos, corticosteroides podem ser usados para reduzir a inflamação.

A meningoencefalite pode ser uma condição grave e potencialmente fatal, especialmente se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte de ter essa doença.

As vértebras torácicas são doze vértebras localizadas na parte média e superior da coluna vertebral, entre as vértebras cervicais e lombares. Elas servem de articulação com a caixa torácica, sendo unidas às costelas por meio dos processos transversos. Cada vértebra torácica possui um corpo vertebral, um arco neural e quatro processos: dois processos articulares, um processo espinhoso e um processo transverso. As vértebras torácicas desempenham um papel importante na proteção dos órgãos internos localizados no tórax, como o coração e os pulmões.

Neoplasias da coroide referem-se a um grupo de tumores oculares que se originam na coroide, uma camada pigmentada do olho localizada entre a retina (camada nervosa sensível à luz) e a esclera (camada branca exterior do olho). A coroide é rica em vasos sanguíneos e fornece nutrientes e oxigênio à retina.

Existem vários tipos de neoplasias da coroide, sendo os mais comuns:

1. Nefroblastoma/Tumor de Wilms: É um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos embrionários renais. Embora seja geralmente localizado no rim, pode metastizar (espalhar) para outras partes do corpo, incluindo a coroide.

2. Melanoma da coroide: É o tipo mais comum de neoplasia da coroide em adultos. Deriva das células pigmentares chamadas melanócitos e pode ser benigno (nenhuma propagação ou invasão) ou maligno (propagação e invasão). O melanoma da coroide geralmente cresce lentamente, mas em alguns casos, pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.

3. Hemangioma da coroide: É um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados. Geralmente é diagnosticado em bebês e crianças pequenas e costuma desaparecer sozinho à medida que o indivíduo cresce.

4. Linfoma da coroide: É um tipo raro de linfoma não Hodgkin que se desenvolve na coroide. Pode ser primário (começa na coroide) ou secundário (espalhado a partir de outras partes do corpo).

5. Metástase da coroide: É quando um câncer em outra parte do corpo se espalha para a coroide. Os tipos mais comuns de câncer que metastatizam para a coroide são o câncer de pulmão, mama e rim.

Os sintomas das neoplasias da coroide podem incluir visão turva ou borrosa, manchas pretas ou vermelhas na visão, perda de visão parcial ou total, dor ocular e sensibilidade à luz. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia dirigida.

Hemangioendotelioma epitelioide é um tipo raro de tumor vascular que se origina dos hemangioendotélioes, as células que revestem os vasos sanguíneos. Este tumor geralmente ocorre em tecidos moles, como o tecido subcutâneo, músculo e fascia.

Apesar de ser classificado como um tumor de baixo grau ou intermediário, o hemangioendotelioma epitelioide pode se comportar de maneira imprevisível, com chances variáveis de recidiva local e metástase a distância. Por isso, é frequentemente considerado um tumor borderline ou de fronteira entre benigno e maligno.

Os sinais e sintomas do hemangioendotelioma epitelioide dependem da sua localização e tamanho. Podem incluir massas palpáveis, dor, inchaço, sangramento e úlceras na pele. Em casos mais graves, o tumor pode comprimir estruturas adjacentes, levando a sintomas adicionais, como fraqueza muscular ou comprometimento da função nervosa.

O diagnóstico definitivo de hemangioendotelioma epitelioide geralmente requer uma biopsia do tumor seguida de um exame histopatológico detalhado. O tratamento pode incluir a excisão cirúrgica do tumor, radioterapia e quimioterapia, dependendo da sua localização, tamanho e comportamento biológico. A terapia dirigida e a imunoterapia também estão sendo investigadas como opções de tratamento adicionais para este tipo de tumor.

Laminectomy é um procedimento cirúrgico em que a lâmina do vértice ou as lâminas das vértebras da coluna vertebral são parcial ou totalmente removidas. A lâmina é a parte posterior da vértebra que forma a parede posterior do canal espinal, onde o midrão e os nervos espinais passam. Essa abordagem é usada para alargar o canal espinal e aliviar a pressão sobre o midrão ou nervos raquidianos. Isso geralmente é feito em casos de estenose espinhal, disco herniado grave ou tumores espinais que comprimem o midrão ou os nervos espinais. A laminectomia pode ser realizada na coluna cervical (pescoço), torácica (parte média da coluna) ou lombar (baixo da coluna). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de fisioterapia e reabilitação para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento.

Dor ocular é um sintoma desagradável que pode ser descrito como uma sensação de incomodidade, ardência, picada, estalo, laceração, ou pressão em um ou ambos os olhos. A dor ocular pode variar em intensidade desde leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em rajadas. Em alguns casos, a dor ocular pode estar associada a sintomas adicionais, tais como vermelhidão dos olhos, lacrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz), visão dupla ou alteração da visão.

Existem muitas possíveis causas de dor ocular, incluindo condições inofensivas como seca ocular e fadiga visual, bem como problemas mais graves, como glaucoma, inflamação dos olhos ou do tecido circundante, infecções, lesões ou doenças sistêmicas. Em alguns casos, a dor ocular pode ser um sinal de uma emergência médica grave, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.

Devido à variedade de possíveis causas, é importante procurar atendimento médico se experimentar dor ocular persistente ou intensa, especialmente se estiver acompanhada de outros sintomas preocupantes. Um profissional de saúde pode avaliar os sintomas e realizar exames para determinar a causa subjacente da dor ocular e recomendar o tratamento adequado.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Neoplasias cardíacas referem-se a crescimentos anormais de tecido (tumores) no músculo cardíaco ou nas membranas que envolvem o coração. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias primárias, aquelas que se originam no próprio coração, são relativamente raras e geralmente não causam sintomas. No entanto, as neoplasias secundárias, ou metastáticas, que se espalharam do local original de um câncer em outra parte do corpo, são mais comuns e podem causar diversos problemas cardiovasculares, dependendo da localização e tamanho do tumor. Os sintomas associados às neoplasias cardíacas podem incluir falta de ar, dor no peito, batimentos cardíacos irregulares (arritmias) ou insuficiência cardíaca congestiva. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ecocardiogramas, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas. O tratamento depende do tipo, localização e extensão da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

Os traumatismos do sistema nervoso (TSN) referem-se a lesões físicas ou fisiológicas causadas por forças externas que afetam o cérebro, medula espinhal ou outras partes do sistema nervoso. Eles podem resultar em disfunção temporária ou permanente e variam em gravidade desde lesões leves até condições potencialmente fatais.

Existem dois tipos principais de TSN: traumatismos fechados e traumatismos penetrantes. No primeiro, as forças externas causam danos a estruturas internas sem penetrar na barreira do crânio ou da coluna vertebral. Já no segundo tipo, objetos perfurantes ou penetrativos causam lesões diretas a essas estruturas.

Alguns exemplos comuns de TSN incluem:

1. Contusão cerebral: uma lesão focal ou difusa do cérebro causada por impacto direto ou aceleração/desaceleração rápida. Pode resultar em edema cerebral, hemorragia e danos a neurônios.
2. Commotio cerebral: uma forma leve de lesão cerebral traumática (LCT) que ocorre após um choque ou impacto brusco sem causar contusão ou fratura óssea. Os sintomas geralmente são transitórios e podem incluir desorientação, amnésia, tontura e mal-estar estomacal.
3. Luxação ou fratura da coluna vertebral: lesões na medula espinhal podem ocorrer devido a compressão, distorção ou corte das vias nervosas. Isso pode resultar em fraqueza muscular, perda de sensibilidade e paralisia abaixo do nível da lesão.
4. Lesões por pressão: são causadas por objetos que comprimem o tecido cerebral contra o crânio por um longo período. Isso pode levar ao comprometimento da circulação sanguínea e danos neurológicos permanentes.
5. Lacerção ou contusão do tronco encefálico: essas lesões podem ocorrer devido a impacto direto no tronco encefálico, resultando em disfunção autônoma, alterações na consciência e outros sintomas neurológicos.

Em geral, as lesões cerebrais traumáticas podem ter consequências graves e duradouras, incluindo deficiências cognitivas, motoras e emocionais. O tratamento precoce e a reabilitação são fundamentais para minimizar os danos e promover a recuperação.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Melena é um termo médico que se refere à passagem de fezes pretas e pegajosas, com aspecto semelhante ao do breu ou tinta. Isso ocorre quando o material presente no trato gastrointestinal está oxidado e descompondo-se, geralmente como resultado da presença de sangue digerido. O sangue é oxidado e escuro devido ao processo digestivo que ocorre no estômago, onde as enzimas e os ácidos dissolvem os tecidos e alteram a aparência do sangue.

A melena geralmente indica a presença de sangramento no trato gastrointestinal superior, acima do ângulo de Treitz (ponto onde o intestino delgado se conecta ao duodeno). Isso pode incluir problemas como úlceras, tumores, varizes esofágicas ou inflamação em áreas como o estômago ou o duodeno. No entanto, é importante notar que a melena também pode ser observada em outras condições, como por exemplo em intoxicações com chumbo.

A presença de melena requer uma avaliação médica adequada, geralmente começando com um exame físico e análises de sangue, podendo incluir outros procedimentos diagnósticos como endoscopias ou imagens radiológicas para identificar a causa subjacente do sangramento. Tratamento adequado dependerá da causa subjacente do sangramento.

As proteínas da mielina são um tipo específico de proteínas encontradas na bainha de mielina, que é uma camada isolante que reveste e protege os axônios das células nervosas (neurónios) no sistema nervoso central e periférico. Essa bainha de mielina é formada por várias camadas de membranas plasmáticas provenientes dos oligodendrócitos no sistema nervoso central e das células de Schwann no sistema nervoso periférico.

Existem duas principais proteínas da mielina: a proteína de mielina básica (P0, PMP22, MBP e PLP) e a proteína de mielina associada às fibras (MFAP). A proteína de mielina básica é uma proteína rica em lisinas e argininas, enquanto as proteínas associadas às fibras são ricas em cisteína.

As proteínas da mielina desempenham um papel crucial na manutenção da estrutura e função da bainha de mielina. Elas ajudam a compactar as membranas plasmáticas para formar a bainha de mielina, fornecendo suporte mecânico e proteção aos axônios. Além disso, elas também desempenham um papel importante na condução dos impulsos nervosos ao longo dos axônios.

Doenças que afetam as proteínas da mielina, como a doença de Charcot-Marie-Tooth e a esclerose múltipla, podem resultar em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade e problemas de coordenação.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

O Histiocitoma Fibroso Benigno é um tipo raro e geralmente benigno de tumor cutâneo. Ele se origina das células histiocíticas, que são um tipo de célula do sistema imune que ajuda a combater as infecções e a remover os detritos celulares.

Este tumor costuma aparecer como uma única massa elevada e bem circunscrita na pele, geralmente com menos de 2 centímetros de diâmetro. A cor varia do rosa ao marrom-amarelado. Embora possa ocorrer em qualquer local do corpo, é mais comum nas extremidades, especialmente nas pernas e nos braços.

Embora seja classificado como um tumor benigno, em alguns casos pode ser invasivo localmente, o que significa que pode crescer e se espalhar para os tecidos adjacentes. No entanto, raramente se dissemina para outras partes do corpo.

O tratamento geralmente consiste na excisão cirúrgica do tumor. A taxa de recidiva é baixa após a remoção completa do tumor. Embora seja geralmente benigno, em casos raros pode evoluir para um histiocitoma maligno, portanto, é importante que seja monitorado periodicamente após o tratamento.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

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