Inflamação não supurativa crônica de tecido periapical resultante da irritação que se segue à doença da polpa ou tratamento endodôntico.
Saco epitelial preenchido de fluído e de crescimento lento que se situa no ápice de um dente com uma polpa que perdeu a vitalidade ou uma restauração do canal radicular defeituosa.
Doenças do TECIDO PERIAPICAL que circunda a raiz do dente e se diferencia das DOENÇAS DA POLPA DENTÁRIA dentro da RAIZ DENTÁRIA.
Lesão inflamatória nodular relativamente pequena, contendo fagócitos mononucleares agrupados, causadas por agentes infecciosos e não infecciosos.
Inflamação do TECIDO PERIAPICAL. Entre elas, inflamação geral, inespecífica ou aguda não supurativa. A inflamação crônica não supurativa é o GRANULOMA PERIAPICAL. A inflamação supurativa é o ABSCESSO PERIAPICAL.
Tecido que reveste o ápice de um dente, incluindo a porção apical da membrana periodontal e o osso alveolar.
Saco revestido por epitélio contendo fluído. Normalmente é encontrado no ápice de um dente envolto por pulpa. O tipo lateral ocorre menos frequentemente ao longo da lateral da raiz.
Inflamação envolvendo a pele das extremidades, especialmente as mãos e pés. São conhecidas várias formas, algumas idiopáticas e outras hereditárias. A forma infantil é chamada síndrome de Gianotti-Crosti.
Tumor epitelial imaturo da MANDÍBULA, originando-se de restos epiteliais de Malassez ou de outras reminiscências epiteliais do período de desenvolvimento do esmalte. É um tumor de crescimento lento, geralmente benigno, mas mostra uma acentuada propensão para crescimento invasivo.
Herpangina is a mild, short-lived, viral infection characterized by small vesicles and ulcers primarily on the posterior palate and tonsillar pillars, typically affecting children during summer and autumn months.
Fibroma odontogênico no qual células desenvolveram-se em cementoblastos e que consiste, em grande parte, de cemento.
Os cistos encontrados na região maxilomandibular e que têm origem a partir do epitélio envolvido na formação do dente. Eles incluem os cistos foliculares (p.ex., cisto primordial, cisto dentígero, cisto multilocular), cistos periodontais laterais e cistos radiculares. Eles podem ficar queratinizados (queratócitos odontogênicos). Os cistos foliculares podem dar origem a ameloblastomas e, em casos raros, passarem por uma transformação maligna.
Afecção com várias lesões semelhantes a tumores, causadas por malformações congênitas ou de desenvolvimento de VASOS SANGUÍNEOS, ou proliferações vasculares reativas, como em angiomatose bacilar. A angiomatose é considerada não neoplásica.

Um granuloma periapical é um tipo específico de lesão inflamatória que ocorre no tecido ósseo ao redor do ápice da raiz de um dente, geralmente como resultado de uma infecção bacteriana originada da polpa dental necrosada (morte do tecido pulpar dentro do dente). Essa lesão é composta por tecido conjuntivo granulomatoso com infiltrados inflamatórios predominantemente constituídos por células imunes, como linfócitos e macrófagos, além de fibras colágenas e vasos sanguíneos.

O granuloma periapical pode ser uma complicação da doença periodontal apical (inflamação dos tecidos ao redor da raiz do dente), que por sua vez é causada principalmente pela penetração de bactérias orais na polpa dental através de caries ou traumatismos. Se o processo inflamatório não for controlado, pode haver a formação de um abscesso periapical, que é uma acumulação de pus no local. Nesses casos, o tratamento geralmente envolve a remoção do tecido necrosado e infectado, através de procedimentos como a terapia de canal radicular (endodontia).

Um cisto radicular, também conhecido como cisto de dental ou granuloma, é uma lesão na extremidade da raiz de um dente que contém líquido ou material semissólido. É geralmente causado por uma infecção bacteriana que se espalha do tecido dental infectado para o osso circundante. O cisto continua a crescer à medida que o líquido se acumula em seu interior, o que pode resultar na destruição do osso e no afrouxamento ou perda do dente afetado. O tratamento geralmente consiste em uma endodontia (tratamento de canal) ou, em casos graves, em uma cirurgia para remover o cisto.

Periapical diseases are a group of conditions that affect the tissues around the tip of the tooth root, particularly the pulp, periodontal ligament, and alveolar bone. These diseases are typically caused by bacterial infections that originate from within the tooth, usually as a result of dental caries (tooth decay) or trauma that exposes the pulp.

The two most common types of periapical diseases are:

1. Periapical abscess: This is a localized infection that occurs when bacteria from the root canal spread to the periapical tissues, causing pus to accumulate in a confined space. Symptoms may include pain, swelling, tenderness, and fever. Treatment typically involves drainage of the abscess and root canal therapy or extraction of the affected tooth.
2. Periapical granuloma: This is a chronic inflammatory reaction that occurs in response to bacterial irritants from the root canal. It is characterized by the formation of a small, firm mass of granulation tissue in the periapical area. While it may not cause any symptoms, if left untreated, it can lead to bone destruction and tooth loss. Treatment typically involves root canal therapy to remove the source of infection.

In general, periapical diseases are preventable with good oral hygiene practices, regular dental checkups, and timely treatment of dental caries and other conditions that can compromise the health of the teeth and their supporting structures.

Granuloma é um termo usado em patologia para se referir a uma massa ou nódulo composto por células inflamatórias especializadas, chamadas macrófagos. Esses macrófagos se agrupam e formam estruturas semelhantes a grãos, conhecidas como granulomas. Eles geralmente ocorrem em resposta a materiais estranhos ou patógenos que o sistema imunológico não consegue eliminar facilmente, como bactérias, fungos ou partículas inanimadas, como sílica ou bisfosfonatos.

Os granulomas são divididos em dois tipos principais: granulomas caseificantes e granulomas não caseificantes. Os granulomas caseificantes são característicos de infecções causadas por micobactérias, como a tuberculose e a doença de Johne. Eles apresentam um centro caseoso, que consiste em material necrótico, rodeado por macrófagos activados (epitelioides) e linfócitos T. Juntamente com os macrófagos epitelioides, outras células inflamatórias, como linfócitos, neutrófilos e células plasmáticas, também podem estar presentes nos granulomas.

Os granulomas não caseificantes são menos organizados do que os granulomas caseificantes e geralmente ocorrem em resposta a outros tipos de agentes estranhos ou patógenos. Eles consistem em agregados de macrófagos activados, linfócitos T e, às vezes, células plasmáticas.

Em suma, um granuloma é uma forma específica de reação inflamatória que ocorre em resposta a certos tipos de agentes estranhos ou patógenos, caracterizada pela formação de agregados de células inflamatórias especializadas.

Periodontite Periapical, também conhecida como periodontite granulomatosa ou periodontite focal, é uma doença inflamatória dos tecidos periapicais (ápex da raiz do dente) e dos tecidos de suporte do dente (periodontium). É geralmente causada por uma infecção bacteriana que se origina a partir de um foco pulpar necrótico, ou seja, um dente cujo nervo está morto ou moribundo.

A infecção e inflamação progressiva resultam em lesões periapicais, que podem se estender além do ápice da raiz do dente, envolvendo os tecidos circundantes, como o osso alveolar, o ligamento periodontal e o cemento. Essas lesões podem ser caracterizadas por uma reação granulomatosa ou abscessual, dependendo da resposta imune do indivíduo.

A periodontite periapical pode levar ao desressecamento dos tecidos de suporte do dente, resultando em mobilidade dentária e, finalmente, na perda do dente se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente consiste em endodontia (tratamento de canal radicular) para remover a infecção pulpar e desvitalizar o dente, seguido por uma possível cirurgia periodontal para abordar quaisquer lesões periapicais extensas.

Sim, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para ti. O tecido periapical refere-se ao tecido conjuntivo localizado na região apical (extremidade) da raiz de um dente. Este tecido é composto por células, vasos sanguíneos e fibras conectivas que fornecem suporte e nutrição para o dente. Em condições saudáveis, este tecido está inactivo; no entanto, em resposta a estímulos inflamatórios, como uma infecção ou trauma, as células periapicais podem se tornar ativas e desencadear uma reação inflamatória. Isto pode levar ao desenvolvimento de doenças periodontais, como pulpite ou granulomas periapicais.

Um cisto periodontal, também conhecido como cisto radicular ou cisto de granuloma, é uma bolsa sacular ou cavidade patológica cheia de líquido ou tecido de natureza geralmente esteril, que se desenvolve na região dos tecidos periapicais (área em torno da raiz do dente) como resultado de uma infecção bacteriana crônica. Ele normalmente ocorre em resposta a uma inflamação prolongada causada por uma infecção da polpa dental, que se espalha para os tecidos circundantes. O cisto pode variar em tamanho e, se não for tratado, pode resultar na destruição dos tecidos de suporte do dente, levando à mobilidade ou perda do dente afetado. O tratamento geralmente consiste em uma endodontia (tratamento de canal) ou, em casos mais graves, uma cirurgia periodontal para remover o cisto.

Acrodermatite é um termo usado em dermatologia para descrever uma variedade de condições que envolvem inflamação e alterações na pele, especialmente nas extremidades dos membros, como mãos e pés, ou às vezes na orelha. Existem diferentes tipos de acrodermatite, cada um com causas e sinais clínicos específicos.

1. Acrodermatite Enteropática: É uma doença genética hereditária rara que afeta o metabolismo do zinco no corpo. Os sintomas incluem lesões na pele em forma de vesículas e pústulas, especialmente em áreas expostas ao atrito, como cotovelos, joelhos e nádegas, além de diarreia crônica e retardo no crescimento em crianças.

2. Acrodermatite Críptica Pediátrica: É uma reação cutânea rara que ocorre em crianças com infecções bacterianas ou vírus, como escarlatina ou varicela. A pele afetada apresenta lesões vermelhas e inflamadas, especialmente nas extremidades e áreas periorbitais (em torno dos olhos).

3. Acrodermatite Linear Progressiva: É uma doença rara da pele que geralmente afeta crianças e adolescentes. A condição é caracterizada por lesões vermelhas, escamosas e pruriginosas que se desenvolvem em linhas alongadas no corpo, especialmente nas extremidades.

4. Acrodermatite Nodular Crónica Heliótropa: É uma doença inflamatória da pele associada à infecção pelo vírus da hepatite C. A condição é caracterizada por nódulos vermelhos e duros, especialmente nas mãos, pés, orelhas e nariz.

5. Acrodermatite Síndromica: É uma doença genética rara que afeta a pele, os órgãos internos e o crescimento. A condição é caracterizada por lesões vermelhas e inflamadas na pele, especialmente nas extremidades, além de outros sinais e sintomas.

É importante consultar um médico dermatologista para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado para qualquer uma dessas condições.

Ameloblastoma é um tumor benigno, mas agressivo que se origina dos tecidos envolvidos na formação do esmalte dos dentes. Normalmente, afeta a mandíbula ou maxila e pode causar uma massa facial alongada, dor, sensibilidade, dificuldade em abrir a boca, engasgo ou respiração difícil, dependendo de sua localização e tamanho. O crescimento lento e indolor do tumor pode levar a um aumento gradual na destruição óssea, resultando em deformidades faciais significativas ao longo do tempo se não for tratado.

Existem diferentes tipos de ameloblastomas, incluindo o tipo folicular, que é o mais comum, e outros menos frequentes, como o ameloblastoma de células claras, o ameloblastoma keratocístico e o ameloblastoma unicístico. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor e reconstruir a região afetada do osso. Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada como um tratamento adjuvante. Embora raramente, o ameloblastoma pode se transformar em um tumor maligno.

Herpangina é uma infecção viral aguda e leve que afeta predominantemente crianças em idade pré-escolar e escolar durante os meses mais quentes do ano. A causa mais comum é o enterovírus, especialmente o Coxsackie A.

Os sintomas geralmente começam abruptamente de 2 a 10 dias após a exposição ao vírus e incluem febre alta, mal-estar, dor de garganta, falta de apetite, e dificuldade para engolhar. Após alguns dias, pequenas manchas brancas ou cinzentas rodeadas por um delicado anel vermelho aparecem na parte de trás da garganta, palato mole, língua e outras áreas do interior da boca. Estas lesões podem causar dor ao engolhar, mas geralmente desaparecem em 7 a 10 dias sem nenhum tratamento específico.

O diagnóstico de herpangina é geralmente clínico e baseia-se nos sintomas característicos e no exame físico. Em alguns casos, podem ser necessários exames laboratoriais para confirmar a infecção por enterovírus. O tratamento é geralmente de suporte, com o objetivo de aliviar os sintomas, como medidas anti-inflamatórias e analgésicas, reidratação e cuidados bucais suaves. A herpangina normalmente resolve sozinha em poucos dias, mas é importante manter uma boa higiene para prevenir a propagação do vírus.

Cementoma é um tipo raro de tumor benigno que se desenvolve na mandíbula ou maxila (osso do crânio que forma a parte superior da boca). Este tumor está composto de tecido mineralizado similar ao cemento, o material que preenche os espaços entre as raízes dos dentes. Existem três tipos principais de cementomas: osteoma cementare (tumor ósseo comum), cementoblastoma (geralmente afeta crianças e adolescentes) e cementoclujo (muito raro, geralmente afeta adultos mais velhos). Embora benignos, esses tumores podem crescer e causar dificuldades para comer, falar ou movimentar a mandíbula. Em alguns casos, eles também podem levar à perda de dentes. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor.

Cistos odontogênicos são lesões saculiformes (com forma de saco) do tecido conjuntivo que contêm líquido ou material semissólido, originados a partir dos tecidos da glândula dental ou de restos remanescentes de sua diferenciação durante o desenvolvimento embrionário. Eles são classificados em duas categorias principais: cistos developmentais (ou radiculares) e cistos inflamatórios.

Os cistos developmentais incluem os cistos foliculares, que se desenvolvem a partir do tecido folicular da coroa do dente em desenvolvimento, e os cistos de erupção, que estão relacionados ao processo de erupção dos dentes permanentes.

Já os cistos inflamatórios são originados como resultado de uma infecção dental ou outra lesão local, geralmente associada a um dente com pulpite crônica (inflamação da polpa do dente). Eles incluem os cistos periapicais, que se desenvolvem em torno da raiz de um dente com infecção pulpar e necrose, e os cistos paradentais, que estão relacionados a uma bolha de líquido formada como resultado de uma infecção periapical.

Em geral, o tratamento dos cistos odontogênicos envolve a remoção cirúrgica da lesão e, se possível, preservação do dente afetado. Em alguns casos, pode ser necessário extrair o dente se ele estiver muito danificado ou não puder ser salvo. A prevenção dos cistos odontogênicos inclui uma boa higiene oral e tratamento adequado de qualquer infecção dental.

Angiomatose é uma condição médica rara que se caracteriza pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos e linfáticos. Esses vasos formam tumores benignos, chamados de angiomas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo. A angiomatose pode ser classificada como cutânea (afetando a pele) ou sistêmica (afetando outros órgãos internos).

Existem vários tipos de angiomatoses, incluindo:

1. Angiomatose benigna: é o tipo mais comum e geralmente afeta a pele do rosto e do pescoço. Geralmente, não causa sintomas além da aparência incomum dos vasos sanguíneos.
2. Angiomatose hemolítica: é uma forma rara de angiomatose que ocorre em pessoas com deficiências no sistema imunológico. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos, o que pode levar à ruptura dos glóbulos vermelhos e anemia.
3. Angiomatose associada ao vírus da hepatite C: é uma complicação rara da infecção pelo vírus da hepatite C. A condição causa a formação de tumores nos vasos sanguíneos do fígado e outros órgãos.
4. Angiomatose associada à síndrome de Sturge-Weber: é uma condição genética rara que afeta o cérebro, a pele e os olhos. A angiomatose ocorre na forma de manchas vermelhas planas na face e tumores nos vasos sanguíneos do cérebro.

O tratamento da angiomatose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a angiomatose pode ser monitorada sem tratamento, enquanto em outros casos, o tratamento pode incluir cirurgia, laser ou medicamentos para reduzir os sintomas.

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