Globulina de Ligação a Hormônio Sexual
Testosterona
Hormônios Esteroides Gonadais
Sulfato de Desidroepiandrosterona
Estradiol
Síndrome do Ovário Policístico
Hiperandrogenismo
Proteína de Ligação a Androgênios
Androgênios
Di-Hidrotestosterona
Androstenodiona
Estrona
Pré-Menopausa
beta-Tocoferol
Desidroepiandrosterona
Técnicas de Diagnóstico Endócrino
Hirsutismo
Globulinas
Hormônio Luteinizante
17-alfa-Hidroxiprogesterona
Hormônio Foliculoestimulante
Hipogonadismo
Índice de Massa Corporal
Estrogênios
Estudos de Casos e Controles
Hormônios
Resistência à Insulina
Fatores de Risco
Soroglobulinas
Estudos Transversais
Marcadores Biológicos
Esteroides
Menopausa
Insulina
Modelos Lineares
Inibinas
Síndrome X Metabólica
Radioimunoensaio
Ciclo Menstrual
Testículo
Obesidade
Diabetes Mellitus Tipo 2
Valores de Referência
Estudos de Coortes
Próstata
Fator de Crescimento Insulin-Like I
Envelhecimento
Polimorfismo Genético
Teste de Tolerância a Glucose
Gravidez
Progesterona
Composição Corporal
Genótipo
Análise Multivariada
Ovário
Prolactina
A globulina de ligação a hormônio sexual (SHBG) é uma proteína plasmática produzida principalmente no fígado. Sua função primária é regular a disponibilidade e transporte dos hormônios sexuais, como testosterona e estradiol, no corpo. A SHBG se liga de forma reversível a esses hormônios, reduzindo sua biodisponibilidade e influenciando assim sua atividade biológica. O nível de SHBG pode ser medido em sangue e sua variação pode indicar diferentes condições clínicas, como desequilíbrios hormonais ou doenças hepáticas.
Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.
A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.
A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.
Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.
Os hormônios esteroides gonadais são um tipo específico de hormônio esteroide produzido pelos órgãos reprodutores, ou gônadas, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e regulação dos sistemas reprodutor e endócrino. Existem dois principais tipos de hormônios esteroides gonadais: andrógenos e estrogênios.
Os andrógenos, produzidos principalmente no testículo, incluem a testosterona e a diidrotestosterona (DHT). Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular. Além disso, os andrógenos também desempenham um papel no desejo sexual, na função erétil e na espermatogênese (produção de espermatozoides).
Os estrogênios, produzidos principalmente nos ovários, incluem o estradiol, o estrona e o estriol. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas, a distribuição de gordura corporal e a largura do osso pélvico. Além disso, os estrogênios também desempenham um papel no ciclo menstrual, na ovulação e na manutenção da densidade óssea.
A produção de hormônios esteroides gonadais é controlada por uma complexa interação entre o hipotálamo, a glândula pituitária anterior e os órgãos reprodutores. O hipotálamo secreta a gonadotrofina liberadora de hormônio (GnRH), que estimula a glândula pituitária anterior a secretar as gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A FSH e a LH atuam sobre os órgãos reprodutores, estimulando a produção de hormônios esteroides gonadais. Em resposta às mudanças nos níveis de hormônios esteroides gonadais, o hipotálamo e a glândula pituitária anterior modulam sua atividade, mantendo assim os níveis hormonais dentro de um intervalo normal.
O sulfato de desidroepiandrosterona (DHEA-S) é um hormônio esteróide produzido principalmente pelo córtex adrenal. É um metabólito da desidroepiandrosterona (DHEA), que é convertida em DHEA-S na presença de enzimas sulfotransferases no fígado e rins.
Em termos médicos, o DHEA-S atua como uma forma de armazenamento de DHEA no corpo, podendo ser convertido de volta em DHEA quando necessário. A conversão é catalisada pela enzima sulfatase. O DHEA e o DHEA-S são precursores hormonais importantes, pois podem ser convertidos em outros hormônios esteroides, como testosterona e estrogênio.
O nível de DHEA-S no sangue pode ser usado como um marcador para a função adrenal, com níveis anormalmente altos ou baixos podendo indicar problemas com as glândulas suprarrenais. Além disso, o DHEA-S também desempenha um papel na regulação do sistema imunológico e pode estar envolvido no processo de envelhecimento. No entanto, ainda há muito a ser pesquisado sobre as funções exatas e os efeitos do DHEA-S no corpo humano.
Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.
As funções fisiológicas do estradiol incluem:
1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.
Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa e bastante comum que afeta aproximadamente 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Embora seja chamada de "síndrome do ovário policístico", não significa necessariamente que existem muitos cistos nos ovários. Em vez disso, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas relacionados a desregulações hormonais.
Os critérios diagnósticos para SOP geralmente incluem:
1. Desequilíbrio hormonal: Isso pode resultar em excesso de androgênios (hormônios masculinos), como testosterona, que podem causar sintomas como hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), acne e alopecia (perda de cabelo).
2. Irregularidades menstruais: As mulheres com SOP geralmente experimentam períodos menstruais irregulares, variando de atrasos frequentes a falta completa de menstruação (amenorreia). Isso ocorre devido ao crescimento excessivo do revestimento uterino e à dificuldade em liberar um óvulo maduro.
3. Alterações nos ovários: Os ovários podem ficar maiores do que o normal e apresentar múltiplos folículos imaturos (pequenos sacos cheios de líquido), o que pode ser visto em exames de ultrassom. No entanto, nem todas as mulheres com SOP terão essas alterações nos ovários.
Além disso, muitas pessoas com SOP podem apresentar sintomas adicionais, como resistência à insulina (que pode levar ao diabetes tipo 2), ganho de peso, dificuldades na concepção e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
O diagnóstico da SOP geralmente é baseado nos sintomas e em exames como ultrassom e análises hormonais. Embora não exista cura para a SOP, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para regularizar as menstruações e controlar os níveis hormonais, bem como estratégias de estilo de vida, como exercícios regulares e dieta saudável, para ajudar a gerenciar o peso e a resistência à insulina. Em casos graves ou em pessoas que desejam engravidar, podem ser consideradas opções de tratamento adicionais, como fertilização in vitro (FIV).
Hiperandrogenismo é um termo médico usado para descrever uma condição em que há níveis excessivos de andrógenos, hormônios sexuais masculinos, no corpo. Embora as mulheres também produzam esses hormônios, níveis elevados podem causar sintomas e anormalidades físicas, como excesso de crescimento de pelos faciais ou corporais (hirsutismo), acne grave, calvície feminina e alterações menstruais.
Este distúrbio hormonal pode ser causado por diversas condições médicas, incluindo o síndrome dos ovários policísticos (SOP), tumores na glândula pituitária ou nos ovários que produzem excesso de andrógenos, e uso de esteróides anabólicos. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de hiperandrogenismo idiopático.
O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, história médica e exames laboratoriais para medir os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos para controlar os níveis de andrógenos, terapias hormonais ou outras opções específicas para cada caso.
A proteína de ligação a androgênios, frequentemente abreviada como ABP (do inglês Androgen Binding Protein), refere-se a uma proteína que se liga especificamente aos androgênios, tais como a testosterona e o di-hidrotestosterona. Estas hormonas sexuais masculinas desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos. A proteína de ligação a androgênios é secretada principalmente pelos túbulos seminíferos no testículo e tem como função transportar e modular a atividade dos androgênios no organismo.
A ligação da testosterona e do di-hidrotestosterona à proteína de ligação a androgênios impede que essas hormonas sejam rapidamente metabolizadas e eliminadas, prolongando assim seu tempo de ação no corpo. Além disso, a forma ligada dos androgênios pode ser transportada para outras partes do corpo, onde é liberada e exerce seus efeitos biológicos.
A pesquisa sobre as proteínas de ligação a androgênios continua a ser um campo ativo de estudo, com potencial para contribuir para uma melhor compreensão dos mecanismos hormonais envolvidos no desenvolvimento e na progressão de várias condições clínicas, incluindo o câncer de próstata.
Androgênio é um termo usado em medicina e biologia para se referir a hormônios esteroides sexuais que estimulam ou controlam o desenvolvimento e manutenção das características masculinas. O mais conhecido e importante androgênio é a testosterona, que é produzida principalmente nos testículos de homens, mas também em menores quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais de mulheres.
Os androgênios desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos durante a embriogênese e na puberdade, incluindo o crescimento do pênis, escroto e testículos, bem como a mudança da voz, crescimento de pelos faciais e corporais, e aumento da massa muscular. Além disso, os androgênios também desempenham um papel importante na libido, função sexual e saúde óssea em homens e mulheres.
Em certas condições médicas, como o câncer de próstata avançado ou a hiperplasia prostática benigna, os androgênios podem ser bloqueados ou reduzidos para aliviar os sintomas e controlar a doença. No entanto, é importante notar que um nível adequado de androgênios é necessário para manter a saúde e o bem-estar em ambos os sexos.
A pós-menopausa é a fase na vida de uma mulher que ocorre após o término permanente do ciclo menstrual, geralmente caracterizado por um período de 12 meses sem menstruação. Isso normalmente ocorre em torno dos 45 a 55 anos de idade, com uma média de aproximadamente 51 anos. Durante a pós-menopausa, os níveis hormonais da mulher, especialmente estrogênio e progesterona, diminuem dramaticamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor, irritabilidade, problemas de memória, diminuição do desejo sexual e secagem vaginal. Além disso, as mulheres na pós-menopausa têm um risco aumentado de certas condições de saúde, como osteoporose e doenças cardiovasculares.
Dihidrotestosterona (DHT) é uma androgeno hormonal que é produzido a partir de testosterona pela ação da enzima 5-alfa-redutase. Embora a DHT seja sexualmente inativa, ela desempenha um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos.
A DHT é particularmente importante durante o desenvolvimento fetal, onde ela desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos. Em adultos, a DHT é responsável pelo crescimento e manutenção da barba e do cabelo corporal, além de contribuir para o desenvolvimento da massa muscular e da densidade óssea.
No entanto, um excesso de DHT pode levar a problemas de saúde, como a calvície masculina e a hiperplasia prostática benigna (HPB). A DHT também tem sido associada ao câncer de próstata, embora sua relação exata com a doença ainda não seja completamente compreendida.
Em resumo, a dihidrotestosterona é um androgeno importante que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, mas um excesso de DHT pode levar a problemas de saúde.
Androstanediol é um esteroide sexual endógeno que ocorre naturalmente no corpo humano. É produzido a partir da decomposição da dehidroepiandrosterona (DHEA), outro esteroide presente na glândula suprarrenal.
Androstenodiona é uma forma oxidada de androstanediol, também conhecida como 5-androstenediol ou 5-DIOL. É um composto que pode ser convertido em testosterona e diidrotestosterona (DHT), hormônios sexuais masculinos, no corpo.
Embora a androstenodiona ocorra naturalmente em pequenas quantidades no corpo humano, também pode ser sintetizada artificialmente e usada como suplemento dietético ou ingrediente em produtos para aumentar a testosterona. No entanto, é importante ressaltar que o uso de tais suplementos pode estar associado a riscos para a saúde e é regulamentado por agências governamentais, como a Food and Drug Administration (FDA) nos Estados Unidos.
Antes de considerar o uso de qualquer suplemento ou medicamento que contenha androstenodiona ou outros esteroides, é recomendável consultar um profissional de saúde qualificado para obter conselhos e avaliar os potenciais riscos e benefícios.
Em termos médicos, "estrona" refere-se a uma classe específica de hormonas sexuais femininas. A estrona é produzida no corpo humano, principalmente nas ovários, mas também em menores quantidades no tecido adiposo (gordura corporal) e outros tecidos do corpo.
Existem três principais tipos de estrogênios no corpo humano: estrona, estradiol e estriol. A estrona é geralmente considerada a forma menos ativa desses hormônios sexuais femininos, mas ela ainda desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento e manutenção dos tecidos reprodutivos femininos, como o revestimento do útero e as glândulas mamárias.
A estrona também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo, no equilíbrio de minerais e na manutenção da densidade óssea saudável. Além disso, a estrona pode afetar outros sistemas corporais, como o sistema cardiovascular e o cérebro.
Em mulheres que passaram por menopausa, a produção de estrogênios pelos ovários diminui significativamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser usada para substituir os níveis hormonais perdidos e aliviar esses sintomas. No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso sua utilização deve ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.
A pré-menopausa é a fase que precede a menopausa, geralmente caracterizada por uma variação natural nos padrões menstruais e outras flutuações hormonais em mulheres na faixa etária entre os 40 e 50 anos. Nesta fase, as mulheres podem experimentar irregularidades no ciclo menstrual, como períodos mais longos ou mais curtos, fluxos menstruais mais leves ou mais pesados, além de sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e disfunção sexual. No entanto, é importante ressaltar que cada mulher pode experimentar essas mudanças de maneira diferente e nem todas as mulheres apresentam sintomas graves ou evidentes durante a pré-menopausa. A menopausa é oficialmente diagnosticada após um ano completo sem menstruação.
A oligomenorreia é um termo usado em ginecologia e obstetrícia para descrever um padrão menstrual infrequente em mulheres em idade reprodutiva. É definido como intervalos menstruais entre 35 a 90 dias, o que significa que uma mulher com esse padrão terá menos de nove menstruações por ano. A duração e o volume das menstruações podem ser normais ou ligeiramente reduzidos.
A causa mais comum da oligomenorreia é a anovulação, que é a falta de ovulação regular. Isso pode ser resultado de desequilíbrios hormonais, como níveis baixos de hormônios estimulantes da folículo (FSH) e/ou hormônio luteinizante (LH), ou altos níveis de andrógenos. Além disso, a oligomenorreia pode ser um sintoma de condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo, hiperprolactinemia e transtornos alimentares.
Em alguns casos, a oligomenorreia pode não causar nenhum problema de saúde significativo e não requer tratamento específico. No entanto, em outros casos, especialmente quando associada a outros sintomas ou condições subjacentes, é importante procurar orientação médica para determinar a causa raiz e desenvolver um plano de tratamento adequado. O tratamento pode incluir medicações hormonais, mudanças no estilo de vida e outras opções terapêuticas, dependendo da causa subjacente.
Beta-tocopherol é uma forma de vitamina E, um antioxidante lipossolúvel presente naturalmente em alguns alimentos. A vitamina E é uma família de compostos relacionados, incluindo tocoferóis e tocotrienóis, sendo o beta-tocopherol um dos quatro tipos principais de tocoferóis (alfa-, beta-, gama- e delta-tocopherol).
A estrutura química do beta-tocopherol difere das outras formas de vitamina E por apresentar um grupo metila a menos no anel aromático. Embora todas as formas de vitamina E tenham atividade antioxidante, o beta-tocopherol pode ser menos eficaz em proteger as células contra os danos dos radicais livres do que outras formas, especialmente o alfa-tocopherol.
A vitamina E desempenha um papel importante na manutenção da saúde das células, protegendo-as dos danos causados por radicais livres e ajudando a manter as membranas celulares intactas. Também pode desempenhar um papel no sistema imunológico, na reprodução e na atividade antiinflamatória.
Embora o beta-tocopherol seja menos prevalente em suplementos dietéticos do que outras formas de vitamina E, é possível encontrá-lo em alguns alimentos, como óleo de germe de trigo e nozes. Uma dieta equilibrada geralmente fornece quantidades adequadas de vitamina E, incluindo beta-tocopherol, para a maioria das pessoas. No entanto, em alguns casos, os suplementos podem ser recomendados por um profissional de saúde para tratar ou prevenir deficiências ou outras condições de saúde.
Dehidroepiandrosterona (DHEA) é uma hormona esteróide produzida principalmente pelo córtex adrenal, embora pequenas quantidades também sejam produzidas pelos ovários e testículos. É considerada a hormona esteróide mais abundante no corpo humano. A DHEA atua como um precursor hormonal, sendo convertida em outros hormônios, incluindo testosterona e estrogênio.
Embora sua função exata ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que desempenhe um papel importante na regulação de vários processos no corpo, como o crescimento e desenvolvimento, o equilíbrio hormonal, a saúde mental e o sistema imunológico. Os níveis de DHEA no sangue tendem a atingir o pico na adolescência e declinar naturalmente à medida que as pessoas envelhecem.
Alguns indivíduos podem experimentar níveis baixos de DHEA, o que pode estar associado a várias condições de saúde, como doenças adrenais, síndrome do ovário policístico (SOP), depressão e doença de Alzheimer. No entanto, é importante observar que os suplementos de DHEA são geralmente considerados seguros apenas para uso a curto prazo e podem ter efeitos colaterais ou interações medicamentosas indesejadas. Portanto, antes de considerar o uso de suplementos de DHEA, é recomendável consultar um profissional de saúde para obter orientação individualizada.
As técnicas de diagnóstico endócrino referem-se a um conjunto de procedimentos e exames clínicos usados para avaliar, diagnosticar e monitorar condições e doenças relacionadas ao sistema endócrino. O sistema endócrino é composto por glândulas e órgãos que produzem, armazenam e secretam hormônios que regulam diversas funções do corpo, como crescimento, metabolismo, resposta imune, reprodução e humor.
Algumas técnicas de diagnóstico endócrino comuns incluem:
1. Análises hormonais: Medição dos níveis de diferentes hormônios no sangue, urina ou saliva para avaliar seu funcionamento e detectar possíveis desequilíbrios.
2. Imagemologia: Utilização de técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), para visualizar as glândulas endócrinas e detectar alterações estruturais ou anormais.
3. Provocação e supressão hormonais: Testes que envolvem a administração de medicamentos que estimulam ou inibem a produção de hormônios, seguidos do monitoramento dos níveis hormonais para avaliar a resposta das glândulas endócrinas.
4. Biópsia: Amostragem e análise de tecidos de glândulas endócrinas para detectar alterações celulares ou patológicas, geralmente realizada por meio de uma agulha fina ou cirurgicamente.
5. Testes de função adrenal: Avaliação do funcionamento da glândula supra-renal, incluindo a medição dos níveis de cortisol e aldosterona, bem como testes de resposta ao estresse.
6. Testes de tireoidianos: Avaliação do funcionamento da glândula tireoide, incluindo a medição dos níveis de T3, T4 e TSH, bem como testes de provocação e supressão.
7. Testes de função pituitária: Avaliação do funcionamento da glândula pituitária, incluindo a medição dos níveis de hormônios hipofisários, como FSH, LH, prolactina e GH.
8. Testes de função sexual: Avaliação do funcionamento das glândulas sexuais, incluindo a medição dos níveis de testosterona, estradiol e outros hormônios sexuais, bem como testes de resposta à estimulação sexual.
Esses testes são usados para diagnosticar e monitorar condições endócrinas, como diabetes, hipotireoidismo, hipertireoidismo, síndrome de Cushing, acromegalia, deficiência de hormônio do crescimento, disfunção pituitária, disfunção sexual e outras condições. É importante que os testes sejam realizados e interpretados por profissionais qualificados, como endocrinologistas, para garantir a precisão e a relevância dos resultados.
Hirsutismo é um termo médico que descreve um padrão excessivo de crescimento de pelos corporais em mulheres, semelhante ao padrão normal de crescimento de pelos em homens. É causado pela produção excessiva de andrógenos, hormônios sexuais masculinos, na mulher. O crescimento excessivo de pelos ocorre principalmente nas áreas do rosto, pescoço, peito, abdômen e braços. Além disso, o hirsutismo pode ser um sinal de outras condições médicas subjacentes, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou tumores hormonais. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica e hormonal completa, e o tratamento pode incluir medicações para reduzir a produção de andrógenos ou remover os pelos excessivos.
As globulinas são um tipo geral de proteínas presentes no sangue e outros fluidos corporais. Elas fazem parte da classe de proteínas conhecidas como protéines séricas, que também incluem albúminas. As globulinas são produzidas principalmente pelo sistema imunológico e desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e substâncias estranhas.
Existem diferentes tipos de globulinas, geralmente classificadas com base no seu tamanho, carga elétrica ou função biológica. Algumas das principais classes de globulinas incluem:
1. Globulinas alpha (α) e beta (β): Essas globulinas estão envolvidas em várias funções metabólicas, como o transporte de lípidos e hormônios no sangue.
2. Globulina gama (γ): As globulinas gama são as principais proteínas do sistema imunológico e incluem anticorpos ou imunoglobulinas, que desempenham um papel crucial na resposta imune do corpo à infecção.
3. Globulina M: Essa é uma proteína produzida pelos linfócitos B e desempenha um papel importante no sistema imunológico, especialmente na resposta imune humorar.
A concentração de globulinas em sangue pode ser avaliada por meio de exames laboratoriais, como a eletrroforese de proteínas séricas, que permite a separação e quantificação das diferentes classes de proteínas no soro sanguíneo. Alterações na concentração de globulinas podem indicar diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, doenças autoimunes, distúrbios hepáticos e outras patologias.
O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.
No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.
Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.
A 17-alfa-hidroxiprogesterona é uma progestina esteroidal produzida naturalmente no corpo humano. É um intermediário na síntese de outros hormônios esteroidais, incluindo cortisol, androgênios e estrogênios. Em condições normais, a maior parte da 17-alfa-hidroxiprogesterona é convertida em androstenediona, um androgênio fraco. No entanto, em indivíduos com determinados distúrbios hormonais, como o déficit de 21-hidroxilase, a produção dessa substância pode ser aumentada, levando a um quadro clínico de virilização e/ou síndrome adrenogenital congênita. Também pode ser usada clinicamente em forma sintética para prevenir o parto prematuro.
O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.
Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.
No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.
O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.
Hipogonadismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando as gônadas (ovários em mulheres e testículos em homens) não produzem suficientes hormônios sexuais. Nos homens, isso pode causar sinais e sintomas como disfunção erétil, redução do crescimento de pelos faciais e corporais, diminuição da massa muscular, ginastoides (mamas alongadas em homens), perda óssea e infertilidade. Nas mulheres, isso pode causar falta de menstruação, vasos sanguíneos secos, redução do crescimento de pelos pubianos e axilares, diminuição da libido e infertilidade. O hipogonadismo pode ser congênito ou adquirido e pode ser resultado de problemas no sistema hipotalâmico-hipofisário ou nos próprios testículos ou ovários.
Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:
IMC = peso / (altura)^2
Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:
- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)
É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.
Os estrogênios são um tipo de hormona sexual esteróide que é produzida principalmente pelos ovários em mulheres e, em menor extensão, pelo corpo pituitário, placenta e tecidos adiposos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos, como seios e útero, além de regular o ciclo menstrual.
Os estrogênios também têm efeitos importantes em outras partes do corpo, incluindo os ossos, coração, cérebro e pele. Eles ajudam a manter a densidade óssea, aumentar o colesterol "bom" (HDL), proteger contra doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva.
Além disso, os estrogênios desempenham um papel na regulação do metabolismo, incluindo o controle do apetite e o gasto de energia. Eles também podem influenciar a humora e o comportamento emocional.
Existem três principais tipos de estrogênios presentes no corpo humano: estradiol, estriol e estrona. O estradiol é o mais forte e abundante dos estrogênios e desempenha um papel importante no desenvolvimento sexual feminino e na regulação do ciclo menstrual. O estriol é produzido em maior quantidade durante a gravidez e tem um efeito mais fraco do que o estradiol. A estrona é produzida em pequenas quantidades nos tecidos adiposos e pode ser convertida em outros tipos de estrogênios no corpo.
Os estrogênios podem também ser usados como medicamentos, por exemplo, na terapia hormonal substitutiva para tratar os sintomas da menopausa e na prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas. No entanto, o uso de estrogênios pode estar associado a riscos, como o aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso é importante que seja usado com cuidado e sob a supervisão médica.
Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.
A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.
Hormônios são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos endócrinos (glândulas localizadas em diferentes partes do corpo) que, ao serem liberados no sangue, atuam sobre outras células específicas ou tecidos alvo em todo o organismo. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções e processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução, humor e comportamento, resposta ao estresse e imunidade.
Existem diferentes tipos de hormônios, cada um com suas próprias funções e fontes:
1. Hormônios peptídicos e proteicos: São formados por cadeias de aminoácidos e incluem, por exemplo, insulina (produzida pelo pâncreas), hormônio do crescimento (produzido pela glândula pituitária), oxitocina e vasopressina (produzidas pela glândula pituitária posterior).
2. Hormônios esteroides: São derivados do colesterol e incluem cortisol, aldosterona, testosterona, estrogênios e progesterona. Eles são produzidos pelas glândulas suprarrenais, ovários, testículos e placenta.
3. Hormônios tireoidianos: São produzidos pela glândula tireoide e incluem tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo energético, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso.
4. Hormônios calcitreguladores: Incluem vitamina D, paratormônio (PTH) e calcitonina, que trabalham em conjunto para regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue e manter a saúde dos ossos.
5. Hormônios da glândula pineal: Incluem melatonina, que regula os ritmos circadianos e afeta o sono e a vigília.
6. Outros hormônios: Incluem insulina e glucagon, produzidos pelo pâncreas, que regulam os níveis de glicose no sangue; leptina, produzida pelos adipócitos, que regula o apetite e o metabolismo energético; e hormônio do crescimento (GH), produzido pela glândula pituitária anterior, que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos.
Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções do organismo, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, reprodução, resposta ao estresse, humor e comportamento, entre outros. A disfunção hormonal pode levar a diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, infertilidade, osteoporose, câncer e outras doenças crônicas.
A resistência à insulina é um estado em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que permite ao corpo utilizar o açúcar (glicose) da comida como energia. Nesta condição, o pâncreas tem de produzir níveis crescentes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue, o que pode levar a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia).
A resistência à insulina é um fator de risco importante para o desenvolvimento de diabetes do tipo 2, síndrome do ovário policístico e outras condições de saúde. Geralmente, a resistência à insulina começa a se desenvolver antes que as pessoas desenvolvam sintomas de diabetes, e é frequentemente associada a fatores como obesidade, falta de exercício físico, idade avançada e antecedentes familiares de diabetes.
Embora a resistência à insulina não possa ser completamente revertida, ela pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida, como perda de peso, exercícios regulares e dieta saudável. Em alguns casos, medicamentos também podem ser prescritos para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.
Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.
Soroglobulinas são proteínas globulinas presentes no soro sanguíneo que aumentam durante a resposta imune aguda do organismo. Elas incluem vários tipos de proteínas, como a orozina, a siderofilina e as componentes do sistema complemento. Seu nível sérico é usado como um marcador da ativação do sistema imune e pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de várias condições clínicas, como infecções, inflamações e neoplasias malignas. No entanto, a interpretação dos níveis de soroglobulinas deve ser feita com cautela, pois outros fatores, como desidratação ou doenças hepáticas, também podem influenciar seus valores séricos.
Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.
No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.
Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.
Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.
Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.
Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.
No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.
Los esteroides son un tipo de sustancia química natural o sintética que contienen una estructura molecular específica, conocida como esqueleto esteroide. Los esteroides desempeñan varios papeles importantes en el cuerpo humano normal. Existen diferentes tipos de esteroides, incluyendo:
1. Corticosteroides: Estas son sustancias químicas que se producen naturalmente en el cuerpo humano en las glándulas suprarrenales. Ayudan a controlar una variedad de funciones importantes, como el metabolismo, el equilibrio salino, la respuesta al estrés y la inmunidad. Los corticosteroides sintéticos se utilizan comúnmente en el tratamiento de enfermedades inflamatorias, alergias y trastornos autoinmunitarios.
2. Anabólicos esteroides: Estas son versiones sintéticas de la hormona sexual masculina testosterona. Se utilizan para promover el crecimiento muscular y aumentar la fuerza, y a menudo se abusan en el deporte y el fitness para mejorar el rendimiento. El uso indebido de anabólicos esteroides puede tener graves efectos secundarios, como daño hepático, trastornos cardiovasculares, cambios de humor y disfunción sexual.
3. Esteroides sexuales: Estas son hormonas sexuales que desempeñan un papel importante en el desarrollo y la función reproductiva. La testosterona es el principal esteroide sexual masculino, mientras que el estradiol y el estriol son los principales esteroides sexuales femeninos.
4. Esteroides vitamínicos: Algunas vitaminas, como la vitamina D, se clasifican como esteroides porque contienen un núcleo esteroide en su estructura molecular. La vitamina D desempeña un papel importante en la salud ósea y el metabolismo.
En resumen, los esteroides son una clase diversa de compuestos que desempeñan varias funciones importantes en el cuerpo humano. El abuso de algunos tipos de esteroides, como los anabólicos esteroides y los esteroides sexuales, puede tener graves efectos secundarios y consecuencias legales.
Menopause is a natural biological process that marks the permanent cessation of menstruation and fertility in women. It's defined as the point when a woman has not had her period for 12 consecutive months, and no other underlying medical condition can explain this absence of menstrual periods.
Typically, menopause occurs in women between the ages of 45 and 55, with the average age being around 51 years old in the United States. As a woman approaches menopause, her body undergoes various hormonal changes, leading to a decrease in the production of estrogen and progesterone, two key hormones involved in the menstrual cycle.
Perimenopause is the transitional phase leading up to menopause, which can last for several years. During this time, women may experience various symptoms such as irregular periods, hot flashes, night sweats, mood changes, sleep disturbances, vaginal dryness, and decreased libido. These symptoms are a result of the fluctuating hormone levels in the body.
Once menopause is reached, the lack of estrogen can increase the risk of certain health conditions such as osteoporosis, heart disease, and urinary incontinence. It's essential for women to maintain a healthy lifestyle during and after menopause, including regular exercise, a balanced diet, and routine medical check-ups to monitor their overall health and manage any potential risks associated with menopause.
Insulina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, promovendo a absorção e o uso de glicose por células em todo o corpo.
A insulina age ligando-se a receptores específicos nas membranas celulares, desencadeando uma cascata de eventos que resultam na entrada de glicose nas células. Isso é particularmente importante em tecidos como o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, onde a glicose é armazenada ou utilizada para produzir energia.
Além disso, a insulina também desempenha um papel no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, inibindo a degradação de proteínas e promovendo a síntese de novas proteínas.
Em indivíduos com diabetes, a produção ou a ação da insulina pode estar comprometida, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e possíveis complicações à longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos. Nesses casos, a terapia com insulina pode ser necessária para controlar a hiperglicemia e prevenir complicações.
Em estatística, modelos lineares são um tipo de modelo estatístico em que a relação entre as variáveis dependentes e independentes é assumida como linear. Em outras palavras, os modelos lineares supõem que a mudança na variável dependente é proporcional à mudança na variável independente.
Um modelo linear geral pode ser escrito como:
Y = b0 + b1*X1 + b2*X2 + ... + bn*Xn + e
Onde:
- Y é a variável dependente (ou resposta)
- X1, X2, ..., Xn são as variáveis independentes (ou preditoras)
- b0, b1, b2, ..., bn são os coeficientes do modelo, que representam a magnitude da relação entre cada variável independente e a variável dependente
- e é o termo de erro aleatório, que representa a variação não explicada pelo modelo.
Existem vários tipos de modelos lineares, incluindo regressão linear simples (quando há apenas uma variável independente), regressão linear múltipla (quando há mais de uma variável independente), análise de variância (ANOVA) e modelos mistos.
Os modelos lineares são amplamente utilizados em diversas áreas, como ciências sociais, biologia, engenharia e economia, para analisar dados e fazer previsões. No entanto, é importante notar que os pressupostos dos modelos lineares devem ser verificados antes de sua aplicação, como a normalidade dos resíduos e a homocedasticidade, para garantir a validez dos resultados obtidos.
As inibinas são um tipo de glicoproteína que desempenham um papel importante na regulação da função do sistema imunológico e também estão envolvidas no processo de reprodução. No sistema imunológico, as inibinas ajudam a regular a atividade dos linfócitos T, que são um tipo de glóbulos brancos que desempenham um papel central na resposta imune do corpo. As inibinas podem suprimir a ativação e proliferação dos linfócitos T, o que pode ajudar a impedir uma resposta imune excessiva ou autoinflamatória.
No contexto da reprodução, as inibinas são produzidas pelas células da granulosa dos folículos ovarianos e desempenham um papel importante na regulação do ciclo menstrual feminino. As inibinas podem suprimir a secreção de hormônio folículo-estimulante (FSH) pela glândula pituitária, o que pode ajudar a controlar o desenvolvimento e maturação dos óvulos nos ovários.
Em resumo, as inibinas são um tipo de glicoproteína com funções importantes na regulação da resposta imune e do ciclo menstrual feminino.
A Síndrome X Metabólica, também conhecida como Síndrome da Resistência à Insulina, é um conjunto de fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2. Embora não exista um consenso completo sobre os critérios diagnósticos, a síndrome geralmente é definida pela presença de três ou mais dos seguintes fatores:
1. Obesidade abdominal (circunferência da cintura maior que 102 cm em homens e 88 cm em mulheres)
2. Níveis elevados de triglicérides no sangue (> 150 mg/dL)
3. Baixos níveis de HDL colesterol (< 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres)
4. Pressão arterial alta (> 130/85 mmHg)
5. Níveis elevados de glicose em jejum (> 100 mg/dL) ou diagnóstico prévio de diabetes do tipo 2
6. Níveis elevados de proteína C-reativa (PCR), um marcador de inflamação (> 2,0 mg/L)
Além disso, a resistência à insulina é considerada um fator central na síndrome X metabólica. Isso significa que as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas que regula o nível de glicose no sangue. A resistência à insulina pode levar ao aumento dos níveis de glicose no sangue e à eventual diabetes do tipo 2.
A síndrome X metabólica é frequentemente associada a fatores genéticos e ambientais, como dieta deficiente em nutrientes e rica em calorias, sedentarismo, obesidade e idade avançada. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e perda de peso, bem como medicação para controlar os níveis de glicose, pressão arterial e colesterol.
Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.
Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.
Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.
Neoplasia mamária, ou neoplasias da mama, refere-se a um crescimento anormal e exagerado de tecido na glândula mamária, resultando em uma massa ou tumor. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).
As neoplasias malignas, conhecidas como câncer de mama, podem se originar em diferentes tipos de tecido da mama, incluindo os ductos que conduzem o leite (carcinoma ductal), os lobulos que produzem leite (carcinoma lobular) ou outros tecidos. O câncer de mama maligno pode se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase.
As neoplasias benignas, por outro lado, geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras áreas do corpo. No entanto, algumas neoplasias benignas podem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama no futuro.
Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias mamárias incluem idade avançada, história familiar de câncer de mama, mutações genéticas, obesidade, consumo excessivo de álcool e ter iniciado a menstruação antes dos 12 anos ou entrado na menopausa depois dos 55 anos.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames clínicos, mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e biópsia do tecido mamário. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia dirigida.
O ciclo menstrual é o processo natural que as mulheres saudáveis experimentam regularmente desde a puberdade até à menopausa. Consiste em uma série de eventos hormonais e fisiológicos que se repetem aproximadamente a cada 28 dias, no entanto, é normal que o ciclo menstrual varie entre 21 e 35 dias.
O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia da menstruação (período em que a mulher sangra) até o primeiro dia da menstruação seguinte. Geralmente, ele pode ser dividido em três fases:
1. Fase folicular: Durante esta fase, que dura cerca de 14 dias, as hormonas folículo-estimulantes (FSH) e luteinizantes (LH) são liberadas pelo cérebro, estimulando o crescimento de um ou mais folículos no ovário. Cada folículo contém um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros folículos atrofiam. No final desta fase, o óvulo maduro é libertado do ovário, num processo chamado ovulação.
2. Fase ovulatória: Esta fase é relativamente curta e dura aproximadamente 24 a 36 horas. Durante este período, o óvulo é transportado pelo trompa de Falópio em direção à cavidade uterina. Se houver relação sexual durante ou perto deste período, há uma maior chance de gravidez, pois o esperma pode encontrar e fecundar o óvulo.
3. Fase lútea: Após a ovulação, o folículo vazio no ovário se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona e estrogénios. Estas hormonas promovem a espessura do revestimento uterino (endométrio) para preparar o útero para uma possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera e deixa de produzir hormonas, levando ao desprendimento do revestimento uterino e à menstruação.
A compreensão deste ciclo menstrual é importante para a saúde reprodutiva das mulheres, bem como para o planeamento familiar e a prevenção de gravidezes indesejadas. Além disso, pode ajudar as mulheres a identificar possíveis problemas de saúde relacionados à reprodução e buscar tratamento adequado quando necessário.
Testículo: É um órgão par, alongado e ovoide localizado no escroto nos homens e nos mamíferos machos. Cada testículo mede aproximadamente 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 3 cm de espessura. Eles descem do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal.
Os testículos têm duas funções principais:
1. Produzirem espermatozoides, os quais são células reprodutivas masculinas necessárias para a fertilização do óvulo feminino.
2. Secretarem hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e outros andrógenos, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular.
Os testículos são revestidos por uma membrana fibrosa chamada túnica albugínea e contêm lobulos separados por septos conectivos. Cada lobulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos através do processo de espermatogênese. Entre os túbulos seminíferos há tecido intersticial que contém células de Leydig, as quais secretam hormônios androgénicos.
Além disso, os testículos são sensíveis à temperatura e funcionam idealmente a aproximadamente 2-4 graus Celsius abaixo da temperatura corporal central. Para manter essa temperatura ideal, o escroto fornece um ambiente termorregulado através do músculo cremaster e da dartos, que ajudam a manter os testículos em contato com o ar fresco ou para retraí-los mais perto do corpo quando estiver frio.
Obesidade é uma condição médica em que a pessoa tem um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. É geralmente definida usando o Índice de Massa Corpórea (IMC), que é calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). Um IMC entre 25 e 29,9 indica sobrepeso, enquanto um IMC de 30 ou mais indica obesidade.
A obesidade é uma doença crônica complexa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais. Ela aumenta o risco de várias condições de saúde graves, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, apneia do sono, dor articular, alguns cânceres e problemas mentais.
A obesidade pode ser tratada por meio de mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios físicos regulares, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia bariátrica. O tratamento da obesidade geralmente requer um compromisso a longo prazo com estilos de vida saudáveis e pode exigir o apoio de profissionais de saúde especializados, como nutricionistas, psicólogos e médicos.
Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.
diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) ou diabetes de início na idade adulta, é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue resultantes de resistência à ação da insulina e deficiência relativa de produção de insulina.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que permite que as células do corpo usem a glicose (açúcar) como fonte de energia. No diabetes mellitus tipo 2, o corpo torna-se resistente à ação da insulina, o que significa que as células não respondem adequadamente à insulina. Além disso, o pâncreas pode não ser capaz de produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência.
Os sintomas clássicos do diabetes mellitus tipo 2 incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sed de beber muita água) e polifagia (fome excessiva). No entanto, muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 podem não apresentar sintomas durante anos, e a doença pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou quando complicações já tiveram início.
O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas e as complicações tendem a piorar ao longo do tempo se não forem tratados adequadamente. As complicações podem incluir doenças cardiovasculares, doenças renais, doenças oculares, neuropatia diabética e feridas que não cicatrizam.
O diabetes mellitus tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco modificáveis, como excesso de peso, falta de exercício físico, dieta desequilibrada e tabagismo. Além disso, existem fatores de risco não modificáveis, como idade avançada, história familiar de diabetes e pertencer a certos grupos étnicos.
O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e perda de peso, além de medicação para controlar os níveis de açúcar no sangue. O objetivo do tratamento é manter os níveis de açúcar no sangue o mais próximos possível dos valores normais, o que pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.
Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.
Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.
Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.
Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.
Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.
Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.
A próstata é uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino. Ela está localizada abaixo da bexiga e à volta do uretra, o canal que conduz a urina para fora do corpo. A próstata tem aproximadamente o tamanho de uma noz e seu principal papel é produzir um fluido alcalino leitoso que, em conjunto com espermatozoides provenientes dos testículos e outros líquidos secretados por glândulas accessórias, forma o semen.
Este líquido nutre e protege os espermatozoides, facilitando sua sobrevivência e mobilidade fora do corpo durante a ejaculação. Além disso, a próstata age como um esfincter na uretra, podendo se contrair e relaxar para controlar o fluxo de urina ou semen.
Devido à sua localização e funções, problemas na próstata podem resultar em sintomas urinários ou sexuales desagradáveis ou anormais, como dificuldade em urinar, fluxo urinário fraco, necessidade frequente de urinar, sangue na urina ou no esperma, dor ou desconforto pélvico, disfunção erétil e outros. Algumas condições comuns que afetam a próstata incluem hiperplasia benigna da próstata (HBP), prostatite (inflamação da próstata) e câncer de próstata.
O Fator de Crescimento Insulin-Like 1 (IGF-1, do inglês Insulin-like Growth Factor 1) é um hormônio peptídico que desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos organismos. Ele é semelhante em estrutura e função ao hormônio insulina e, portanto, é chamado de fator de crescimento insulin-like. O IGF-1 é produzido principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio somatotropo (GH ou hormônio do crescimento) secretado pela glândula pituitária anterior.
A função principal do IGF-1 é promover o crescimento e a proliferação celular, além de desempenhar um papel na diferenciação e sobrevivência celular. Ele se liga aos receptores de IGF-1 nas membranas celulares, ativando diversas vias de sinalização que levam às respostas citológicas. O IGF-1 também tem um efeito anabólico, aumentando a síntese de proteínas e promovendo o crescimento dos tecidos, especialmente no crescimento ósseo e muscular.
Além disso, o IGF-1 desempenha um papel na regulação do metabolismo, particularmente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ele age para reduzir a glicemia ao estimular a captura de glicose pelos tecidos periféricos e inibir a gluconeogênese no fígado. O IGF-1 também pode influenciar a função cognitiva, a neuroproteção e o envelhecimento.
Desequilíbrios no nível de IGF-1 podem contribuir para diversas condições clínicas, como deficiência do crescimento em crianças, aceleração do crescimento em puberdade precoce e síndromes genéticas relacionadas ao crescimento. Além disso, níveis elevados de IGF-1 têm sido associados a um maior risco de desenvolver câncer, especialmente no trato gastrointestinal e próstata, devido à sua capacidade de promover a proliferação celular e inibir a apoptose.
Neoplasia da próstata refere-se ao crescimento anormal e desregulado de tecido na glândula prostática, que pode ser benigno (non-canceroso) ou maligno (canceroso). Existem vários tipos de neoplasias da próstata, sendo as mais comuns:
1. Hiperplasia Prostática Benigna (HPB): É um crescimento benigno das células prostáticas, geralmente observado em homens acima dos 50 anos. A glândula prostática aumenta de tamanho e pode comprimir a uretra, causando sintomas urinários obstrucionistas.
2. Carcinoma Prostático: É o câncer da próstata, um tipo de neoplasia maligna que se origina das células glandulares prostáticas. Pode ser asintomático nas primeiras etapas e frequentemente é detectado através do exame de Antígeno Prostático Específico (APE) e biopsia da próstata. O carcinoma prostático é uma das principais causas de morte por câncer em homens, especialmente em idosos.
Existem outros tipos raros de neoplasias da próstata, como sarcomas e tumores neuroendócrinos, que representam menos de 1% dos casos. O tratamento e o prognóstico variam dependendo do tipo e estadiode neoplasia, assim como da idade e condição geral do paciente.
A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.
Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.
No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.
O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.
Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.
Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.
O Teste de Tolerância à Glucose (TTG) é um exame laboratorial que avalia a capacidade do organismo em tolerar e processar a glicose (açúcar simples) após a ingestão de uma quantidade específica de carboidratos. É frequentemente usado para ajudar no diagnóstico de diabetes mellitus ou intolerância à glucose.
O procedimento geralmente consiste em um jejum noturno, seguido pela ingestão de uma bebida contenente uma quantidade pré-determinada de carboidratos (geralmente 75 gramas) dissolvidos em água. Depois disso, amostras de sangue são coletadas em intervalos regulares, geralmente às horas 0, 1, 2 e 3, para medir os níveis séricos de glicose.
Os resultados do TTG são interpretados com base nos valores de glicose em jejum e nos picos de glicemia observados nas amostras coletadas após a ingestão da bebida. Se os níveis de glicose forem anormalmente altos em qualquer uma dessas amostras, isso pode indicar uma intolerância à glucose ou diabetes mellitus.
É importante ressaltar que o TTG deve ser interpretado por um profissional de saúde devidamente treinado e levando em consideração os fatores de risco individuais, histórico clínico e outros exames laboratoriais relevantes. Além disso, a realização do TTG deve ser orientada e supervisionada por um profissional de saúde qualificado.
Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.
Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:
* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.
A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.
A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.
A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.
Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.
Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.
Em termos médicos, a composição corporal refere-se à distribuição e quantidade de diferentes componentes do corpo humano, tais como massa magra (que inclui órgãos, tecido muscular, tecido conjuntivo e fluidos corporais) e massa gorda (que inclui tecido adiposo). Também pode incluir a medição de outros parâmetros, tais como a quantidade de água no corpo e a distribuição de minerais ósseos.
A análise da composição corporal é uma ferramenta útil na prática clínica e em ambientes de pesquisa, pois fornece informações importantes sobre o estado de saúde geral de uma pessoa. Por exemplo, a avaliação da massa magra e da massa gorda pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento de condições como desnutrição, obesidade, sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade) e osteoporose.
Existem diferentes métodos para avaliar a composição corporal, desde medidas simples, como a circunferência da cintura e do quadril, até técnicas mais sofisticadas, como absorciometria de raios X de energia dual (DXA) e bioimpedância elétrica. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do método mais adequado dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo em questão.
Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.
O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.
A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.
Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.
Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.
A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.
Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.
Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.
Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.
Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.
A prolactina é um hormônio peptídico produzido e secretado principalmente pelas células lactotrópicas da adenoipófise anterior (parte do hipotálamo), embora outros tecidos corporais, como o miometro uterino e os seios mamários, também possam sintetizá-lo em menores quantidades.
A função principal da prolactina é promover e manter a lactação nas glândulas mamárias durante a amamentação. Após o parto, os níveis séricos de prolactina aumentam significativamente em resposta à supressão mecânica dos seios mamários, estimulada pela sucção do recém-nascido, além da atuação de outros fatores neuroendócrinos.
Além disso, a prolactina desempenha um papel importante em outras funções fisiológicas, como o controle da resposta sexual e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos periféricos, especialmente durante a infância e a adolescência.
Valores elevados de prolactina séricas podem ser observados em diversas condições clínicas, como o aumento da produção hormonal devido a tumores hipofisários (prolactinomas), estresse psicológico, uso de medicamentos (como antipsicóticos e antidepressivos), gravidez, amamentação e outras situações clínicas.
Em contrapartida, níveis reduzidos de prolactina podem estar associados a disfunções hipotalâmicas ou hipofisárias, como insuficiência hipofisária ou deficiência de dopamina (o principal inibidor da secreção de prolactina).
Fitoestrógeno
Tiroide
Testosterona
Cortisol
Bisfenol A
Síndrome do ovário policístico
Fitoestrógeno - Wikipedia
Visão geral dos distúrbios endócrinos - Distúrbios endócrinos e metabólicos - Manuais MSD edição para profissionais
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- Assim, a mulher pode apresentar os sintomas característicos da menopausa como ondas de calor, suores noturnos, irritação vaginal, depressão e perda do desejo sexual. (drconsulta.com)
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Pode ser1
- A substância na qual é convertido é um pró - hormônio que pode ser convertido novamente em DHT, no entanto, não fará isso até que haja um equilíbrio mais estável do hormônio. (rjfarmacia.com)
Mulheres6
- Eles usaram essa raiz para melhorar o bem-estar sexual de homens e mulheres. (querotudonatural.com.br)
- 2002), relativo à queda nos níveis de hormônios sexuais em mulheres, contudo, na mulher essa condição implica na falência dos ovários e no repentino fim de seu ciclo reprodutivo, enquanto no homem a fertilidade é mantida (Vermeulen, 2000). (bvsalud.org)
- Livolon é indicado para o tratamento dos sintomas resultantes da deficiência de hormônio (estrogênio) em mulheres na pós-menopausa, com mais de um ano de menopausa. (drconsulta.com)
- Os hormônios sexuais naturais mais importantes nas mulheres são o estrogênio e a progesterona. (drconsulta.com)
- Esses hormônios são necessários para o desenvolvimento e desempenho sexual normal das mulheres e apresentam um importante papel no controle do ciclo menstrual e na formação óssea. (drconsulta.com)
- Um dos maiores mitos em ligação à bicicleta está nos efeitos pela existência sexual dos usuários, tal de mulheres como de homens. (wikidot.com)
Efeitos1
- Os fitoestrógenos exercem seus efeitos principalmente através da ligação aos receptores de estrógeno (RE). (wikipedia.org)
Principalmente1
- Com o avançar da idade, o homem diminui a produção de vários hormônios, principalmente a dos chamados esteróides sexuais. (bvsalud.org)
Testosterona1
- O GnRH (hormônio liberador de gonadotrofinas) do hipotálamo regula a liberação de LH e FSH pela hipófise anterior e os testículos produzem, através das células de Leydig, e secretam a testosterona comandados por estas gonadotrofinas. (bvsalud.org)
Produz1
- A droga reduz a globulina de ligação ao hormônio sexual, que, por sua vez, produz o efeito de certos hormônios anabolizantes muito mais vívidos. (esteroides-suplementos.es)
Masculino1
- O esforço físico faz o hormônio masculino subir. (labpasteur.com.br)
Ocorrer3
- Por fim, a superprodução de um hormônio pode ocorrer como reação apropriada a uma doença. (msdmanuals.com)
- O eixo HPG (hipotalâmico-hipofisário-gonadal) é o responsável pela regulação da produção dos hormônios sexuais, o que irá ocorrer através de interações entre o hipotálamo, a hipófise (pituitária) e as gônadas. (bvsalud.org)
- Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorida e as infecções vaginais podem ocorrer com maior frequência. (drconsulta.com)
Gene1
- Doenças genéticas que causam hipofunção podem resultar de deleção de um gene ou produção de um hormônio anormal. (msdmanuals.com)
Resultante1
- Diminuição da produção hormonal pela glândula endócrina periférica com resultante aumento do hormônio regulador da hipófise pode provocar hiperplasia da glândula endócrina periférica. (msdmanuals.com)
Mulher1
- Na menopausa (ou após uma cirurgia para retirada dos ovários), o organismo da mulher interrompe a produção do hormônio feminino, o estrogênio. (drconsulta.com)
Ligado2
- Diferença entre o depósito de Primobolan e o Primobolan oral: O depósito de Primobolan é uma versão injetável do hormônio que está ligado ao grande éster de enantato (a produção deste parou em 1993, portanto, todas as versões injetáveis que você encontrar são de laboratórios subterrâneos). (anaboltech.com)
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Estradiol1
- Além disso, os níveis crescentes de estradiol aumentam os níveis da globulina ligadora de hormônio tireoidianos, diminuindo a fração livre do hormônio e fazendo com que a glândula trabalhe mais. (ipgo.com.br)
Queda1
- 2002), relativo à queda nos níveis de hormônios sexuais em mulheres, contudo, na mulher essa condição implica na falência dos ovários e no repentino fim de seu ciclo reprodutivo, enquanto no homem a fertilidade é mantida (Vermeulen, 2000). (bvsalud.org)
Corpo1
- Estas propriedades especiais fazem da drospirenona um hormônio similar a progesterona (hormônio feminino que o corpo produz). (cliquefarma.com.br)