Glicoproteína transmembrana de 170 kDa da superfamília de TRANSPORTADORES DE CASSETE DE LIGAÇÃO DE ATP. Serve como bomba de efluxo dependente de ATP para diversas substâncias químicas, incluindo muitos ANTINEOPLÁSICOS. A superexpressão desta glicoproteína está associada com a RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS.
Resistência simultânea a várias drogas estrutural e funcionalmente diferentes.
Subfamília de proteínas transmembrana da superfamília dos TRANSPORTADORES DE CASSETE DE LIGAÇÃO DE ATP, cuja sequência está intimamente relacionada com a da GLICOPROTEÍNA P. Quando superexpressas, elas atuam como bombas de efluxo dependentes de ATP, capazes de retirar drogas lipofílicas, em particular ANTINEOPLÁSICOS das células, provocando a RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS . Embora as glicoproteínas P apresentem semelhanças funcionais com as PROTEÍNAS ASSOCIADAS À RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS, são duas classes distintas de TRANSPORTADORES DE CASSETE DE LIGAÇÃO DE ATP e tem pouca homologia de sequência.
Sonda fluorescente com baixa toxicidade que é um substrato potente para a glicoproteína P e o transportador de efluxo multidroga bacteriano. É usado para avaliar a bioenergética mitocondrial em células vivas e para medir a atividade do efluxo da glicoproteína P tanto em células normais quanto malignas.
Bloqueador de canais de cálcio que é um antiarrítmico classe IV.
Resposta diminuída ou ausente de um organismo, doença ou tecido à eficácia pretendida de uma substância química ou medicamento. Deve ser distinguido de TOLERÂNCIA A FÁRMACOS que é a diminuição progressiva da suscetibilidade humana ou animal aos efeitos de um medicamento, como resultado de administração contínua.
Genes para PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que conferem resistência a compostos tóxicos. Várias superfamílias destes genes de resistência a múltiplas drogas exportam proteínas que são conhecidas e encontradas tanto em procariontes como eucariontes.
Antraciclina aminoglicosida, antineoplásica e muito tóxica. Isolada de Streptomyces peucetius e outros, utilizada no tratamento da LEUCEMIA e de outras NEOPLASIAS.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea.
Família de PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS que requerem a hidrólise do ATP para transportar os substratos através das membranas. O nome desta família de proteínas deriva do domínio de ligação do ATP presente na proteína.
Subfamília de TRANSPORTADORES DE CASSETTE DE LIGAÇÃO DE ATP relacionada entre si pela sequência e transportam ativamente substratos orgânicos. Embora consideradas transportadores de ânions orgânicos, demonstrou-se que um subgrupo de proteínas desta família também pode transferir a resistência à drogas para as drogas orgânicas neutras. Sua função celular pode ter significado clínico para a QUIMIOTERAPIA, pelo fato de transportarem diversos ANTINEOPLÁSICOS. A superexpressão das proteínas desta classe por NEOPLASIAS é considerada um possível mecanismo no desenvolvimento da RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS. Embora com função semelhante às GLICOPROTEÍNAS P, as proteínas desta classe apresentam pouca homologia de sequência com as proteínas da famílias das glicoproteínas P.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Acridinas are a group of heterocyclic aromatic organic compounds that contain a condensed tricyclic structure with two benzene rings fused to a pyridine ring, and they have been extensively studied in medical research for their potential biological activities, including antitumor, antibacterial, and mutagenic properties.
Grupo de undecapeptídeos cíclicos intimamente relacionados derivados do fungo Trichoderma polysporum e Cylindocarpon lucidum. Possuem algumas ações antineoplásicas e antifúngicas e significantes efeitos imunossupressores. As ciclosporinas têm sido utilizadas nos trasplantes de órgãos e tecidos para suprimir a rejeição.
Grupo de ISOQUINOLINAS no qual o anel contendo nitrogênio é protonado. Derivam da condensação não enzimática Pictet-Spengler de CATECOLAMINAS com ALDEÍDOS.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Antibiótico antineoplásico obtido de Streptomyces peucetis. É um derivado hidroxilado da DAUNORRUBICINA.
Um dos agentes ANTIDIARREICOS sintéticos de efeito prolongado. Não é significativamente absorvido do intestino, não tem efeito no sistema adrenérgico ou no sistema nervoso central, mas pode antagonizar a histamina e interferir localmente com a liberação de acetilcolina.
Resistência ou resposta diminuída de uma neoplasia a um agente antineoplásico [observada] em humanos, animais, ou culturas de células/tecidos.
Glicosídeo cardiotônico obtido principalmente da Digitalis lamata. Consiste em três açúcares e da DIGOXIGENINA aglicona. A digoxina tem atividade inotrópica positiva e cronotrópica negativa. É utilizada para controlar a velocidade ventricular na FIBRILAÇÃO ATRIAL e no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva com fibrilação atrial. Seu uso na insuficiência cardíaca congestiva e no ritmo do seio é menos certo. A margem entre as doses tóxica e terapêutica é pequena. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p666).
Linhagem de células renais epiteliais originalmente derivadas de rins de porco. Esta linhagem é utilizada em estudos farmacológicos e metabólicos.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm o grupamento -N3.
Família de hidrocarbonetos tricíclicos cujos membros incluem muitos dos antidepressivos tricíclicos usados comumente (AGENTES ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS).
Undecapeptídeo cíclico extraído de um fungo do solo. É imunossupressor poderoso com ação específica sobre os linfócitos T. É utilizada para a profilaxia da rejeição nos transplantes de órgãos e tecidos. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed).
Células de ADENOCARCINOMA de colo humano que são capazes de expressar aspectos de diferenciação característicos de células intestinais maduras, tais como ENTERÓCITOS. Estas células são valiosas ferramentas para estudos in vitro relacionados à função e diferenciação das células intestinais.
Esta linhagem é conhecida atualmente como uma sublinhagem da linhagem celular tumoral geral, que forma QUERATINA, HeLa. Inicialmente, pensou-se que fosse derivada de um carcinoma de boca, mas posteriormente descobriu-se, com base em análises de isoenzimas, cromossomos marcadores de HeLa e impressões digitais de DNA, que esta linhagem foi estabelecida por meio de contaminação por CÉLULAS HELA. As células são positivas para queratina em coloração por imunoperoxidase. Demonstrou-se que células KB possuem sequências de papilomavírus humano 18 (HPV-18).
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Alcaloide importante de Colchicum autumnale L. e encontrado também em outras espécies de Colchicum. Seu uso terapêutico primário é no tratamento da gota, mas também tem sido empregado na terapia da forma familiar da febre do Mediterrâneo (DOENÇA PERIÓDICA).
Família de derivados do 3,6-di(amino-substituído)-9-benzoato de xanteno, usados como corantes e como indicadores para vários metais. Também usados como marcadores fluorescentes em histoquímica.
Resíduos de piridina que são parcialmente saturados pela adição de dois átomos de hidrogênio em qualquer posição.
Quinolinas are aromatic heterocyclic organic compounds similar to quinoline, containing a benzene fused to a pyridine ring, which have been widely used in the synthesis of various pharmaceuticals and chemical research.
Subtipo de enzima do citocromo P-450 que possui especificidade para uma ampla variedade de compostos lipofílicos que incluem ESTEROIDES, ÁCIDOS GRAXOS e XENOBIÓTICOS. Esta enzima tem significância clínica devido à sua capacidade de metabolizar diversos arranjos de drogas clinicamente importantes, como CICLOSPORINA, VERAPAMIL e MIDAZOLAM. Esta enzima também catalisa a N-desmetilação da ERITROMICINA.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Substâncias químicas produzidas por micro-organismos, que inibem ou impedem a proliferação de neoplasias.
Isômero óptico da quinina, extraído da casca da árvore da CINCHONA e espécies similares de plantas. Este alcaloide deprime a excitabilidade dos músculos cardíaco e esquelético, bloqueando as correntes de sódio e de potássio através das membranas celulares. Prolonga os POTENCIAIS DE AÇÃO celulares, e diminui a automaticidade. A quinidina também bloqueia a neurotransmissão muscarínica e alfa-adrenérgica.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Grandes partículas citoplasmáticas de ribonucleoproteínas que apresentam oito vincos simétricos com um poro central e estrutura em formato de pétala, o que lhes confere a aparência de uma abóbada octagonal.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea. (ver CATHARANTHUS). (Tradução livre do original: Merck, 11th ed.)
Substâncias obtidas de plantas superiores, e que apresentam atividades citostática ou antineoplásica demonstráveis.
Antagonista seletivo dos receptores H1 de histamina, destituído de atividade depressora sobre o sistema nervoso central. A droga foi utilizada no tratamento da ALERGIA, mas descartada devido às causas da SÍNDROME DO QT LONGO.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Análogos dos substratos ou compostos que se ligam naturalmente no sítio ativo de proteínas, enzimas, anticorpos, esteroides ou receptores fisiológicos. Estes análogos formam uma ligação covalente estável no sítio de ligação, agindo assim como inibidores das proteínas ou dos esteroides.
Proteínas cuja expressão anormal (ganho ou perda) está associada com o desenvolvimento, crescimento ou progressão de NEOPLASIAS. Algumas proteínas de neoplasias são antígenos de tumores (ANTÍGENOS DE NEOPLASIAS), ou seja, induzem uma reação imunológica ao seu tumor. Muitas proteínas de neoplasia foram caracterizadas e são utilizadas como BIOMARCADORES TUMORAIS, quando são detectáveis nas células e nos líquidos do corpo como monitores da presença ou crescimento de tumores. A expressão anormal das PROTEÍNAS ONCOGÊNICAS está envolvida na transformação neoplásica, enquanto a perda de expressão das PROTEÍNAS SUPRESSORAS DE TUMOR está envolvida com a perda do controle do crescimento e progressão da neoplasia.
Família de derivados da espiro(isobenzofurano-1(3H),9'-(9H)xanten)-3-ona. São usados como corantes, como indicadores de vários metais e como marcadores fluorescentes em imunoensaios.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Ponto até o qual o ingrediente ativo da formulação de uma droga se torna disponível no sítio de ação para essa droga ou em um meio biológico que supostamente permita o acesso ao sítio de ação.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
O efeito das ervas, outras PLANTAS ou EXTRATOS DE PLANTAS sobre a atividade, metabolismo ou toxicidade das drogas.
Neuroléptico de tioxanteno que, diferentemente da CLORPROMAZINA, é considerado como tendo propriedades ativadoras do SNC. É usado no tratamento de psicoses, embora não em pacientes excitados ou maníacos.
Família de plantas da ordem Celastrales, subclasse Rosidae, classe Magnoliopsida.
Ciclodecano isolado da casca da árvore teixo do Pacífico (TAXUS BREVIFOLIA). Estabiliza os MICROTÚBULOS na sua forma polimerizada resultando em morte celular.
Moléculas biologicamente ativas que estão covalentemente ligadas às enzimas ou às proteínas ligantes, que normalmente agem sobre eles. A ligação ocorre devido à ativação do marcador por luz ultravioleta. Estes marcadores são usados principalmente para identificar sítios de ligação em proteínas.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Captação de substâncias através do revestimento interno dos INTESTINOS.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Drogas dirigidas para uso humano ou veterinário, apresentadas em sua formulação final. Estão incluídos aqui os materiais usados na preparação e/ou na formulação final.
Agente de imagem tecnécio utilizado para revelar o tecido cardíaco com pouco sangue durante o ataque cardíaco.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Medida estatística da informação resumida de uma série de medidas em um indivíduo. É utilizada com frequência em farmacologia clinica onde a ASC (AUC) dos níveis de soro pode ser interpretada como a captação total do que quer que tenha sido administrado. Como um gráfico da concentração de uma droga em oposição ao tempo, após uma única dose de medicamento, produzindo uma curva padrão, é uma medida comparativa da biodisponibilidade da mesma droga feita por diferentes companhias.
Linhagem de células de ERITROLEUCEMIA derivadas de um paciente com LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA em CRISE BLÁSTICA.
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Movimento de materiais através de membranas celulares e camadas epiteliais contra um gradiente eletroquímico, exigindo uso de energia metabólica.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Íons de oxivanádio em vários estados de oxidação. Atuam principalmente como inibidores do transporte iônico devido às suas capacidades de inibirem os sistemas de transporte de Na(+)-, K(+)- e Ca(+)-ATPase. Apresentam também efeitos similares à insulina, ação inotrópica positiva sobre o músculo cardíaco ventricular, além de outros efeitos metabólicos.
Copolímero do polietileno e do polipropileno éter de glicol. É um agente poliol superfície-ativo não iônico utilizado em medicina como um amaciante fecal e no gado, na prevenção da intumescência.
Oxirredutases N-desmetilantes são enzimas que catalisam a remoção de grupos metila ligados ao nitrogênio em compostos orgânicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de fármacos e xenobióticos.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
ISOQUINOLINAS com um substituinte de benzil.
Inibidor da protease de HIV, que age como análogo do sítio de clivagem da protease do HIV. É um inibidor altamente específico das proteases de HIV-1 e HIV-2 e também inibe o CITOCROMO P-450 CYP3A.
Gênero de plantas perenes, da família CLUSIACEAE (às vezes classificada como Hypericaceae). Preparações herbais e homeopáticas são usadas para depressão, neuralgia e uma variedade de outras afecções. Contém FLAVONOIDES, GLICOSÍDEOS, mucilagem, TANINOS e ÓLEOS ESSENCIAIS.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Classe de fármacos que produz efeitos fisiológicos e psicológicos através de vários mecanismos. Podem ser divididos em fármacos "específicos", — p. ex., aqueles que afetam um mecanismo molecular identificável próprio das células alvo, as quais apresentam receptores para aquele fármaco — e os agentes "não específicos" que produzem efeitos em diferentes células alvo e agem através de diversos mecanismos moleculares. Aqueles que apresentam mecanismos não específicos geralmente são classificados de acordo com a produção de comportamento depressivo ou estimulante. Aqueles que apresentam mecanismos específicos são classificados por local de ação ou pelo uso terapêutico específico. (Tradução livre do original: Gilman AG, et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p252)
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Leucemia linfocítica experimental originalmente induzida em camundongos DBA/2 pela pintura com metilcolantreno.
Derivado de trinitrobenzeno com propriedades antiespasmódicas utilizado principalmente como reagente em laboratório.
Métodos de investigação da eficácia de drogas citotóxicas anticâncer e inibidores biológicos. Incluem modelos de morte celular in vitro e testes de exclusão de corantes citostáticos assim como medidas in vivo dos parâmetros de crescimento tumoral em animais de laboratório.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
LINHAGEM CELULAR derivada do ovário do hamster Chinês, Cricetulus griseus (CRICETULUS). Esta espécie é a favorita para estudos citogenéticos por causa de seu pequeno número de cromossomos. Esta linhagem celular tem fornecido modelos para o estudo de alterações genéticas em células cultivadas de mamíferos.
Minusculos vasos que conectam as arteríolas e vênulas.
Antineoplásico derivado da antracenodiona.
Concentração de um composto necessária para reduzir o crescimento populacional de organismos, incluindo células eucarióticas, em 50 por cento, in vitro. Embora em geral expresso para denotar atividade antibacteriana in vitro, também é utilizada como um ponto de referência para citotoxicidade a células eucarióticas em cultura.
Linhagem de células normais derivada do rim de um cachorro fêmea adulto.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Inibidores da PROTEASE DE HIV, uma enzima requerida para a produção de proteínas necessárias para a montagem viral.
Benzo(c)piridina; estrutura anelar característica do grupo de alcaloides do ópio, representado pela paverina. (Stedman, 25a ed)
Antagonista seletivo alfa-1 adrenérgico usado no tratamento da INSUFICIÊNCIA CARDÍACA, HIPERTENSÃO, FEOCROMOCITOMA, DOENÇA DE RAYNAUD, HIPERTROFIA PROSTÁTICA e RETENÇÃO URINÁRIA.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Agentes que afetam BOMBAS DE ÍON, CANAIS DE ÍON, transportadores ABC e outras PROTEÍNAS DE MEMBRANA TRANSPORTADORAS.
Compostos que inibem especificamente a ESTEROL 14-DESMETILASE. Grande variedade dos ANTIMICÓTICOS age por meio deste mecanismo.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Compostos contendo dibenzeno-1,4 tiazina. Algumas delas são neuroativas.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Minusculos canais intercelulares que se localizam entre células hepáticas e transportam bile em direção aos ductos biliares interlobulares. Também chamados capilares biliares.
Agente antifúngico de largo espectro usado por longos períodos em altas doses, especialmente nos pacientes imunossuprimidos.

Glicoproteína P, frequentemente abreviada como gP ou P-gp, é uma proteína transmembrana integral que atua como uma bomba de efluxo de eflorescência natural em células. Ela pertence à família de transportadores ABC (ATP-binding cassette) e é expressa principalmente nas membranas plasmáticas de células epiteliais localizadas em vários tecidos, incluindo o intestino, fígado, rins e barrera hematoencefálica.

A função primária da glicoproteína P é a de transportar diversas substâncias hidrossolúveis em lipídios, como drogas e metabólitos, para fora das células. Isso ocorre contra um gradiente de concentração, utilizando energia derivada do ATP (adenosina trifosfato). Dessa forma, a glicoproteína P atua como uma barreira de proteção em diferentes órgãos e tecidos, reduzindo a absorção e aumentando a excreção de diversas substâncias xenobióticas.

Em termos clínicos, a glicoproteína P desempenha um papel importante na farmacocinética de muitos medicamentos, podendo influenciar sua biodisponibilidade, metabolismo e eliminação. Além disso, a sobreexpressão da proteína em células tumorais pode contribuir para a resistência a diversos agentes quimioterápicos, representando um desafio terapêutico adicional no tratamento do câncer.

'Resistência a Múltiplos Medicamentos' (RMM), também conhecida como multidroga-resistente (MDR), refere-se à resistência de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, a vários medicamentos ou drogas diferentes. Esses microrganismos podem desenvolver mecanismos que impedem os fármacos de matar ou inibir o crescimento deles, tornando-os resistentes aos tratamentos médicos convencionais. A RMM pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida através do uso repetido ou incorreto de antibióticos e outros agentes antimicrobianos. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções e aumenta o risco de complicações e mortalidade.

Glicoproteína P, frequentemente abreviada como gp160 ou GP160, é uma proteína integral de membrana expressa na superfície do vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o agente causador do HIV/AIDS. Ela desempenha um papel crucial no processo de infecção do HIV, auxiliando no alongamento e na fusão das membranas virais e celulares, permitindo assim que o material genético do vírus seja introduzido no interior da célula hospedeira.

A glicoproteína P é composta por três domínios: duas subunidades gp120 e uma subunidade gp41. A subunidade gp120 se localiza na extremidade externa da membrana viral e é responsável pela ligação ao receptor CD4 nas células T, bem como aos co-receptores CCR5 ou CXCR4 nas células alvo. Após a ligação, ocorre uma série de alterações conformacionais que permitem a exposição do domínio gp41, localizado na extremidade interna da membrana viral. O domínio gp41 então se inseri na membrana celular e promove a fusão das membranas, facilitando assim a entrada do material genético do vírus na célula hospedeira.

Devido à sua importância no processo de infecção do HIV, a glicoproteína P tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas contra a infecção pelo HIV. No entanto, a grande variabilidade genética da glicoproteína P entre diferentes cepas do vírus dificulta esses esforços, uma vez que anticorpos ou fármacos direcionados a um determinado domínio podem ser ineficazes contra outras cepas com variações nesse domínio.

Rodamina 123 é um composto orgânico que pertence à classe das rodaminas, um tipo de corante fluorescente. Na medicina, particularmente em imagiologia médica, é utilizado como um radiofármaco para a realização de ventescardiografias (um exame que avalia o bombeamento do coração) e escaneamentos miocárdicos (exames que avaliam a perfusão do miocárdio, ou seja, o fluxo sanguíneo no músculo cardíaco).

A Rodamina 123 é marcada com um isótopo radioativo, geralmente Tecnécio-99m (^99mTc), o que permite a sua detecção em imagens médicas. Após a administração do radiofármaco, as células cardíacas absorvem a Rodamina 123 proporcionalmente ao fluxo sanguíneo nelas. Posteriormente, é realizada uma varredura com um gênerador de raios gama, o que permite a obtenção de imagens do coração em diferentes fases do seu ciclo de bombeamento.

Este método é usado clinicamente para avaliar a função ventricular global e regional, detectar isquemia miocárdica (falta de fluxo sanguíneo no músculo cardíaco), infarto do miocárdio (necrose do tecido muscular do coração), e outras condições cardiovasculares.

Verapamil é um fármaco do grupo dos bloqueadores dos canais de cálcio, utilizado no tratamento de diversas condições médicas como hipertensão arterial, angina (dor no peito causada por problemas cardiovasculares), taquicardia (batecoraçãos rápidos) e pré-eclâmpsia (condição grave que pode ocorrer durante a gravidez).

Atua bloqueando os canais de cálcio no músculo liso vascular, o que resulta em relaxamento dos vasos sanguíneos e redução da pressão arterial. Também tem efeitos na regulação do ritmo cardíaco e na condução elétrica do coração.

Como qualquer medicamento, Verapamil pode ter efeitos colaterais e interações com outros fármacos, por isso deve ser utilizado apenas sob orientação médica.

A resistência a medicamentos (RM) ocorre quando um microrganismo, como bacterias, vírus, fungos ou parasitas, altera suas características de forma a neutralizar o efeito dos medicamentos antimicrobianos utilizados no tratamento de infecções causadas por esses agentes. Isso faz com que os medicamentos se tornem ineficazes e não consigam matar ou inibir o crescimento do microrganismo, permitindo assim a sua multiplicação e persistência no organismo hospedeiro. A RM pode ser intrínseca, quando o microrganismo naturalmente é resistente a determinados medicamentos, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos de resistência em resposta ao uso de medicamentos antimicrobianos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, visto que compromete o tratamento adequado de infecções e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde.

"MDR" significa "resistência a múltiplos fármacos" e geralmente refere-se a um mecanismo de resistência à droga em microorganismos, como bactérias ou fungos. No entanto, o termo "genes MDR" também pode ser usado para se referir a genes humanos específicos que estão envolvidos no processo de desenvolvimento da resistência a múltiplos fármacos em células cancerosas.

Os genes MDR humanos codificam proteínas de membrana chamadas "transportadores de efluxo" que podem expulsar drogas e toxinas do interior das células para fora da célula. Esses transportadores podem ser expressos em níveis mais altos em células cancerosas resistentes a medicamentos, o que pode levar à redução dos níveis intracelulares de drogas citotóxicas e, consequentemente, à resistência à terapia.

Existem vários genes MDR humanos identificados, sendo os mais conhecidos os genes ABCB1 (também conhecido como MDR1) e ABCC1 (também conhecido como MRP1). A expressão desses genes pode ser induzida por vários fatores, incluindo a exposição à radiação e à quimioterapia. Além disso, a variação genética em genes MDR pode contribuir para a variabilidade individual na resposta à terapia com medicamentos.

Daunorrubicina é um fármaco citotóxico, ou seja, tem como alvo as células que se dividem rapidamente, como as células cancerosas. Pertence a uma classe de medicamentos chamados antineoplásicos e à subclasse dos agentes antibióticos antitumorais. A daunorrubicina é derivada do fungo Streptomyces peucetius var. caesius e age inibindo a topoisomerase II, uma enzima essencial para a replicação do DNA das células. Isso resulta em danos ao DNA e à morte das células cancerosas.

A daunorrubicina é frequentemente usada no tratamento de leucemias agudas, linfomas e alguns outros tipos de câncer. É geralmente administrada por via intravenosa e pode causar efeitos colaterais graves, como danos ao coração e supressão do sistema imunológico. Portanto, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e acompanhado por um médico especialista em oncologia.

Vincristina é um fármaco utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo leucemia, neuroblastoma e sarcoma. Trata-se de um alcaloide natural extraído da planta Vinca rosea (conhecida também como rosa-de-Madagascar ou pérsica-da-Índia).

A vincristina interfere com a divisão celular, impedindo a formação do fuso mitótico e resultando em apoptose (morte celular programada). Isto é particularmente prejudicial para as células cancerosas que se dividem rapidamente.

O medicamento é geralmente administrado por via intravenosa e pode causar efeitos colaterais graves, como neuropatia periférica (dano aos nervos), constipação severa, queda de cabelo e supressão do sistema imunológico. Portanto, é essencial que seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um médico especializado em oncologia.

Transportadores de Cassetes de Ligação de ATP (ATP-binding cassette transporters ou ABC transporters) referem-se a uma classe de proteínas de transporte transmembranares que utilizam energia derivada do ATP (adenosina trifosfato) para transportar diversas moléculas, íons e substratos através das membranas celulares.

Esses transportadores são compostos por quatro domínios: dois domínios transmembranares (TMDs) que formam o canal de transporte e dois domínios nucleotídeos de ligação (NBDs) que se ligam e hidrolisam ATP para fornecer energia para a movimentação dos substratos.

Os ABC transporters desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a resistência a drogas e a detoxificação celular, o transporte de nutrientes e a homeostase iônica. No entanto, também estão associados a várias doenças humanas, incluindo câncer, fibrose cística e doenças neurodegenerativas.

As "Proteínas Associadas à Resistência a Múltiplos Medicamentos" (MDRPs, do inglês Multiple Drug Resistance Proteins) são uma classe de proteínas transportadoras que desempenham um papel crucial no desenvolvimento da resistência a medicamentos em microrganismos e neoplasias malignas. Estas proteínas são capazes de transportar diversos fármacos através das membranas celulares, reduzindo assim a concentração intracelular dos mesmos e, consequentemente, diminuindo a sua eficácia terapêutica.

As MDRPs mais conhecidas incluem a P-glicoproteína (P-gp), a proteína de resistência à cancerogénese multidrogas (MRP) e a proteína associada à resistência à brasilinina (Bcrp). Estas proteínas estão presentes em vários tecidos, como o intestino, o fígado, os rins e o cérebro, e são capazes de transportar uma ampla gama de substratos, desde antineoplásicos a antibióticos, antiinflamatórios e outros fármacos.

O aumento da expressão ou atividade destas proteínas pode levar à resistência a vários medicamentos, o que torna mais desafiante o tratamento de doenças como câncer e tuberculose. Assim, o estudo das MDRPs é fundamental para compreender os mecanismos da resistência a medicamentos e desenvolver estratégias terapêuticas que possam superar essa resistência.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

As acridinas são um tipo de composto heterocíclico que contém um ou mais anéis de acridina. A acridina é um composto orgânico que consiste em dois anéis benzênicos fusionados com um anel piridínico.

Em termos médicos, as acridinas são às vezes usadas como agentes antimicrobianos e antisépticos. Alguns compostos de acridina também têm propriedades fluorescentes e são usados em investigações biológicas e na fabricação de tintas para microscopia.

No entanto, é importante notar que algumas acridinas podem ser cancerígenas e mutagênicas, portanto seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Ciclosporinas são um tipo de medicamento imunossupressor. Eles funcionam reduzindo a atividade do sistema imune, o que os torna úteis no tratamento de certas condições médicas em que o sistema imune ataca erroneamente as células saudáveis do corpo.

As ciclosporinas são frequentemente usadas no transplante de órgãos para ajudar a prevenir o rejeição do novo órgão. Eles também podem ser usados no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e dermatite atópica.

As ciclosporinas agem inibindo a atividade dos linfócitos T, um tipo de célula branca do sangue que desempenha um papel importante no sistema imune. Isso ajuda a reduzir a inflamação e a dano tecidual associado à atividade excessiva do sistema imune.

Como as ciclosporinas suprimem o sistema imune, elas podem deixar as pessoas mais susceptíveis a infecções e outros problemas de saúde. Além disso, os efeitos colaterais comuns das ciclosporinas incluem tremores, dores de cabeça, pressão arterial alta e níveis elevados de potássio no sangue. Em casos raros, as ciclosporinas podem causar problemas renais graves.

As ciclosporinas estão disponíveis apenas por prescrição médica e devem ser usadas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

As tetrahidroisoquinolinas (THIQs) são um tipo específico de compostos orgânicos que consistem em um anel isoquinolinico com quatro átomos de hidrogênio adicionais. Eles estão presentes em vários tipos de drogas e alcalóides naturais, incluindo alguns opioides e estimulantes.

Em um contexto médico, as THIQs podem ser mencionadas em relação ao uso de drogas ou à presença delas em organismos vivos. Por exemplo, algumas drogas que contêm THIQs podem ter efeitos psicoativos e podem ser usadas para fins medicinais ou recreativos. No entanto, essas mesmas drogas também podem ser adictivas e abusadas, o que pode levar a sérios problemas de saúde física e mental.

Além disso, alguns alcalóides naturais que contêm THIQs podem ter propriedades medicinais interessantes. Por exemplo, a salsolinol, um alcalóide encontrado em certos alimentos como chocolate e cevada, tem sido estudado por seus possíveis efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre THIQs e suas propriedades farmacológicas ainda estão em fases iniciais e precisam de mais pesquisas para confirmar seus potenciais benefícios e riscos.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

Doxorrubicina é um fármaco citotóxico, pertencente a uma classe de medicamentos chamados antibióticos antineoplásicos. É derivado do Streptomyces peucetius var. caesius e é um agente de quimioterapia amplamente utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas. A doxorrubicina funciona intercalando o DNA e inibindo a topoisomerase II, resultando em danos ao DNA e morte celular. No entanto, devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, especialmente na função cardiovascular, seu uso é frequentemente limitado por doses cumulativas.

Loperamide é um fármaco antidiarreico que atua no trato gastrointestinal. Agisce como um agonista dos receptores opióides no intestino, diminuindo a motilidade intestinal e aumentando o tempo de transito, o que resulta em uma redução na frequência das evacuações e da secreção de água nos intestinos. Isso pode ajudar a controlar os sintomas de diarreia.

A loperamide está disponível em comprimidos, capsulas ou suspensão oral e geralmente é prescrita para tratar diarreia aguda e crônica, incluindo diarreia associada a doenças inflamatórias intestinais. No entanto, é importante ressaltar que o uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos adversos graves, como sedação, depressão respiratória e ritmo cardíaco irregular. Portanto, é essencial seguir as orientações do médico ou farmacêutico sobre o uso adequado deste medicamento.

A "Resistência a Medicamentos Antineoplásicos" refere-se à redução da susceptibilidade dos tumores ao tratamento com medicamentos antineoplásicos (citotóxicos ou biológicos), resultando em uma diminuição da eficácia terapêutica. Essa resistência pode ser primária (intrínseca) quando o câncer não responde desde o início ao tratamento, ou secundária (adquirida) quando o câncer desenvolve resistência após uma resposta inicial bem-sucedida ao tratamento. A resistência a medicamentos antineoplásicos pode ser causada por diversos mecanismos, incluindo alterações genéticas e epigenéticas que levam à modificação da farmacodinâmica (como mudanças nos alvos moleculares ou na ativação de vias de resistência) ou farmacocinética (como aumento do metabolismo ou da eliminação dos fármacos). Esses mecanismos podem ocorrer em células cancerígenas individuais ou em subpopulações resistentes, e podem levar ao desenvolvimento de recidivas e progressão da doença.

La digoxina é un fármaco que se obtiene da digital, una planta. Se utiliza principalmente para tratar a insuficiencia cardíaca congestiva y ritmos cardíacos anormales (arritmias), especialmente los que comienzan en la parte inferior de los ventrículos del corazón (arritmias ventriculares).

La digoxina funciona aumentando la fuerza de contracción del músculo cardíaco y disminuyendo la velocidad a la que el corazón late. Esto puede ayudar a mejorar el flujo sanguíneo y a reducir los síntomas de insuficiencia cardíaca, como la dificultad para respirar y la hinchazón en las piernas y los pies.

La digoxina se administra generalmente por vía oral en forma de comprimidos o líquido, y su dosis se ajusta cuidadosamente según la respuesta del paciente. Los efectos secundarios pueden incluir náuseas, vómitos, diarrea, visión borrosa y confusión. También puede haber interacciones con otros medicamentos, por lo que es importante informar al médico o farmacéutico de todos los demás medicamentos que se estén tomando.

Es importante que la digoxina se use bajo la supervisión de un profesional médico capacitado, ya que una dosis demasiado alta puede ser peligrosa y provocar arritmias cardíacas graves o incluso la muerte. Además, el médico puede solicitar análisis de sangre regulares para controlar los niveles de digoxina en el cuerpo y ajustar la dosis según sea necesario.

LLC-PK1 é uma linha celular contínua derivada do revestimento epitelial dos túbulos contorcidos proximais do porco. Foi originalmente isolado e estabilizado em 1974 na Universidade de Cornell. Essas células são frequentemente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da nefrologia (estudo dos rins) e toxicologia renal, porque eles mantêm a morfologia e função dos túbulos proximais renais. Eles podem ser usados para estudar a absorção, secreção e transporte de substâncias através da membrana epitelial, além de permitir o estudo de citotoxicidade e lesões renais induzidas por drogas ou toxinas.

"Azidas" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo "azida" refere-se a um anião ou grupo funcional com a fórmula -N3, composto por nitrogênio e três átomos de hidrogênio. Azidas são conhecidas por serem explosivas e podem ser encontradas em alguns compostos químicos.

Em um contexto médico, o termo "azida" pode aparecer em relação a algumas condições raras, como a deficiência de argininosuccinato sintase (ADAS), uma doença genética que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Neste caso, "azida" refere-se ao aumento dos níveis de ácido azidocetoico no plasma sanguíneo, um produto tóxico da degradação do aminoácido arginina.

Em resumo, embora o termo "azidas" não tenha uma definição médica específica, ele pode aparecer em algumas condições clínicas raras relacionadas ao metabolismo dos aminoácidos.

Dibenzocicloeptenos são compostos heterocíclicos que consistem em dois anéis benzênicos fundidos com um anel cicloocteno. Eles são semelhantes na estrutura a outros neuroleticos, como tioxantenas e butirofenonas, e podem exibir atividade farmacológica similar, como propriedades antipsicóticas. No entanto, os dibenzocicloeptenos em particular não são amplamente utilizados em medicina e a pesquisa sobre esses compostos é relativamente limitada.

A Ciclosporina é um fármaco imunossupressor, derivado de fungos do gênero Tolypocladium inflatum Gams. É usado principalmente para pré-evitar e tratar o rejeição de órgãos transplantados, bem como para tratar diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a psoríase e a uveite. A ciclosporina funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, células importantes do sistema imune, o que acaba por reduzir a resposta inflamatória do corpo.

Em termos médicos, a Ciclosporina é uma droga polipeptídica cíclica de baixo peso molecular (1.203 Da) com propriedades imunossupressoras. Ela se liga reversivelmente à proteína citosólica ciclofilina, formando um complexo que inibe a fosfatase calcineurina, impedindo a transcrição de genes relacionados à ativação dos linfócitos T, como o fator de transcrição NF-AT (nuclear factor of activated T cells). Isso resulta em uma diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição da proliferação linfocitária, contribuindo para a supressão da resposta imune.

Embora a Ciclosporina seja um fármaco extremamente útil em diversas situações clínicas, seu uso não é livre de efeitos adversos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao tratamento com ciclosporina incluem hipertensão arterial, nefrotoxicidade (dano renal), neurotoxicidade (efeitos no sistema nervoso central), hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol e triglicérides) e aumento do risco de infecções. Portanto, é fundamental que os pacientes tratados com ciclosporina sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde para monitorar seus níveis sanguíneos de fármaco e detectar possíveis complicações.

Caco-2 é uma linhagem de células derivada de um carcinoma colorretal humano. Essas células são amplamente utilizadas em estudos de toxicologia, farmacologia e biomedicina devido à sua capacidade de diferenciar-se em cultura, formando monocamadas polarizadas com microvilosidades apicais e junções estreitas, que se assemelham à barreira epitelial intestinal.

A linhagem Caco-2 é frequentemente utilizada como um modelo in vitro para estudar a absorção, distribuição, metabolismo e toxicidade de diferentes compostos, incluindo fármacos, nutrientes e toxinas. Além disso, elas também podem ser usadas para investigar a interação entre microrganismos e a barreira intestinal, o que as torna uma importante ferramenta de pesquisa em áreas como a doença inflamatória intestinal, infecções entéricas e câncer colorretal.

KB cells are a type of cell line that is commonly used in medical and scientific research. They are actually a subtype of a larger group of cells known as "HeLa" cells, which were originally derived from a cancer patient named Henrietta Lacks back in the 1950s. KB cells themselves were established in the 1950s from a patient with epidermoid carcinoma of the nasopharynx.

KB cells are adherent and epithelial in nature, meaning they grow and multiply while attached to a surface, and they have characteristics similar to those found in the lining of various body cavities. They are easy to culture, meaning they can be grown and maintained in a lab setting, and they are often used in studies involving cancer, drug discovery, and toxicology.

One interesting feature of KB cells is their sensitivity to the anti-cancer drug vincristine, which makes them useful for screening potential new chemotherapeutic agents. Additionally, KB cells have been used to study various aspects of cell biology, including signal transduction, gene expression, and cell cycle regulation.

It's worth noting that while KB cells have proven to be a valuable tool in scientific research, there are some ethical concerns surrounding the use of immortalized cell lines like HeLa and KB cells. These concerns stem from the fact that these cells were taken without the consent of the individuals from whom they were derived, and their continued use raises questions about privacy, ownership, and informed consent.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Colchicine é um fármaco derivado da planta Colchicum autummale, comumente conhecida como "cólquico-anão" ou "ervilha-do-diabo". É usado principalmente no tratamento de enfermidades agudas e crônicas associadas a inflamação, especialmente gota (um tipo de artrite causada por níveis elevados de ácido úrico nos tecidos), febre mediterrânea familiar e pseudogota.

A colchicina age inibindo a polimerização dos microtúbulos, componentes importantes do esqueleto interno das células, o que resulta em supressão da inflamação e redução do dor e inchaço associados às condições mencionadas. Além disso, a colchicina também tem propriedades antiproliferativas e antimitóticas, o que significa que pode afetar a divisão celular e crescimento de células anormais.

Embora a colchicina seja um fármaco eficaz no tratamento da inflamação, seu uso é limitado devido aos seus efeitos adversos graves, especialmente quando administrado em doses altas ou em pacientes com função renal ou hepática prejudicada. Alguns desses efeitos adversos incluem diarreia, náusea, vômito, calafrios, dor abdominal e neutropenia (diminuição do número de glóbulos brancos no sangue). Em casos graves, a colchicina pode causar insuficiência cardíaca, arritmias e parada cardíaca.

A palavra "rodaminas" refere-se a um grupo de corantes fluorescentes utilizados em diferentes campos, como na biologia celular e na pesquisa ambiental. Existem diversos tipos de rodaminas, mas as mais comuns são a Rodamina B e a Rodamina 123.

Na definição médica, as rodaminas podem ser usadas como marcadores fluorescentes em exames de diagnóstico por imagem, como na microscopia de fluorescência ou na tomografia de emissão de positrons (TEP). Estes corantes são capazes de se ligar a determinadas estruturas celulares, como proteínas ou ácidos nucléicos, emitindo luz visível quando excitados por uma fonte de luz específica. Isso permite a visualização e análise das estruturas alvo em células ou tecidos.

Além disso, as rodaminas também podem ser usadas em terapêutica, como no tratamento de câncer fotodinâmico. Essa abordagem consiste em administrar um corante fluorescente, como a Rodamina B, e posteriormente expor a área afetada por luz para ativar o corante. A activação do corante leva à produção de espécies reactivas de oxigénio (ROS), que podem destruir as células cancerosas.

Em resumo, as rodaminas são um grupo de corantes fluorescentes utilizados em diferentes campos médicos e biológicos, como marcadores em exames de diagnóstico por imagem ou em terapêutica, no tratamento de câncer fotodinâmico.

As dihidropiridinas são um grupo específico de fármacos anti-hipertensivos e anti-anginosos, que atuam como bloqueadores dos canais de cálcio do tipo L. Eles são derivados da piridina e possuem uma estrutura química com dois átomos de hidrogênio na posição 1,1'-dietil-4-fenil-1,4 dihidropiridina.

Os bloqueadores dos canais de cálcio do tipo L, como as dihidropiridinas, relaxam a musculatura lisa vascular e reduzem a resistência vascular periférica, o que leva a uma diminuição na pressão arterial. Além disso, eles também podem aumentar o fluxo sanguíneo coronário e a dilatação dos vasos coronários, o que é benéfico no tratamento da angina de peito.

Exemplos comuns de dihidropiridinas incluem nifedipino, amlodipino, lacidipino e lercanidipino. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de hipertensão arterial, angina de peito crônica estável e outras condições cardiovasculares. No entanto, é importante ressaltar que os medicamentos dessa classe podem ter efeitos adversos, como edema periférico, rubor facial, taquicardia e palpitações, entre outros. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

As quinolinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel benzeno fundido com um anel pirrolidina. Eles são uma classe importante de compostos químicos com uma variedade de aplicações, incluindo como intermediários na síntese de medicamentos e corantes.

Em um contexto médico, as quinolinas podem se referir especificamente a um grupo de antibióticos sintéticos derivados da estrutura básica da quinolina. Esses antibióticos, que incluem drogas como a ciprofloxacina e a levofloxacina, funcionam inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, o que leva à morte das células bacterianas. Eles são amplamente utilizados no tratamento de infecções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou indevido de quinolonas pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e a sérios efeitos colaterais, como tendinites e rupturas de tendões, neuropatias periféricas e problemas cardiovácos. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Citocromo P-450 CYP3A é uma enzima do citocromo P450 que desempenha um papel importante no metabolismo de muitos fármacos e substâncias endógenas no corpo humano. A enzima está presente principalmente no fígado, mas também pode ser encontrada em outros tecidos, como o intestino delgado.

A designação "CYP3A" refere-se à família e subfamília da enzima, enquanto a designação "P-450" refere-se ao tipo de hemo que contém a enzima, o qual apresenta um pico de absorção da luz à 450 nanômetros durante a espectroscopia.

CYP3A é responsável por metabolizar cerca de 50% dos fármacos disponíveis no mercado, incluindo medicamentos comuns como estatinas, antidepressivos, benzodiazepínicos e opioides. Além disso, a enzima também desempenha um papel importante no metabolismo de substâncias endógenas, como esteroides e vitamina D.

A atividade da enzima pode ser influenciada por vários fatores, incluindo idade, sexo, doenças hepáticas e genética. Algumas variações genéticas podem resultar em diferentes níveis de atividade da enzima entre indivíduos, o que pode afetar a resposta individual a determinados fármacos.

Em resumo, Citocromo P-450 CYP3A é uma importante enzima do citocromo P450 que desempenha um papel crucial no metabolismo de muitos fármacos e substâncias endógenas no corpo humano.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

Na medicina, "interações de medicamentos" referem-se a efeitos que ocorrem quando duas ou mais drogas se combinam e afetam umas às outras em diferentes formas. Essas interações podem resultar em uma variedade de efeitos, como aumento ou diminuição da eficácia dos medicamentos, desenvolvimento de novos efeitos colaterais ou até mesmo reações adversas graves.

Existem três tipos principais de interações de medicamentos:

1. Interação farmacocinética: Isso ocorre quando um medicamento afeta a forma como outro medicamento é absorvido, distribuído, metabolizado ou excretado no corpo. Por exemplo, um medicamento pode acelerar ou retardar a taxa de que outro medicamento é processado, levando a níveis plasmáticos alterados e possivelmente a efeitos tóxicos ou ineficazes.

2. Interação farmacodinâmica: Isso ocorre quando dois medicamentos atuam sobre os mesmos receptores ou sistemas de enzimas, resultando em um efeito aditivo, sinérgico ou antagônico. Por exemplo, se dois depressores do sistema nervoso central (SNC) forem administrados juntos, eles podem aumentar o risco de sonolência excessiva e depressão respiratória.

3. Interação clínica: Isso ocorre quando os efeitos combinados de dois ou mais medicamentos resultam em um impacto adverso no paciente, como alterações nos parâmetros laboratoriais, função orgânica ou capacidade funcional geral.

As interações de medicamentos podem ser prevenidas ou minimizadas por meio de uma avaliação cuidadosa da história farmacológica do paciente, prescrição adequada e monitoramento regular dos níveis sanguíneos e função orgânica. Além disso, os profissionais de saúde devem estar atualizados sobre as possíveis interações entre diferentes classes de medicamentos e como gerenciá-las adequadamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Antibióticos antineoplásicos são um tipo específico de antibióticos que têm a capacidade de inhibir ou inibir o crescimento e a reprodução de células cancerosas. Embora o termo "antibiótico" geralmente se refira a agentes capazes de combater infecções bacterianas, antibióticos antineoplásicos são frequentemente referidos como antibióticos devido à sua capacidade de inibir o crescimento de células.

Esses antibióticos atuam interrompendo a síntese do DNA e RNA das células cancerosas, o que impede sua divisão e multiplicação. No entanto, é importante notar que esses antibióticos também podem afetar células saudáveis, especialmente as que se dividem rapidamente, como as células do revestimento do sistema digestivo.

Alguns exemplos de antibióticos antineoplásicos incluem a doxorrubicina, mitomicina C e bleomicina. Esses antibióticos são frequentemente usados em combinação com outros tratamentos contra o câncer, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar sua eficácia no tratamento de vários tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de antibióticos antineoplásicos pode estar associado a efeitos colaterais graves, como danos ao coração, supresão do sistema imunológico e toxicidade pulmonar, entre outros. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por um médico especialista em oncologia.

Quinidina é um fármaco antiarrítmico classe Ia, que actua principalmente bloqueando os canais de sódio cardíacos, o que tem como consequência a redução da velocidade de condução e excitabilidade do músculo cardíaco. É utilizado no tratamento de diversos tipos de arritmias, incluindo fibrilação auricular e flutter auricular, taquicardia ventricular e fibrilação ventricular.

Além disso, a quinidina também possui propriedades antipiréticas (contra a febre) e analgésicas (contra a dor). No entanto, devido aos seus efeitos adversos significativos, como diarreia, náuseas, vômitos, problemas gastrointestinais, tonturas, zumbidos auriculares e, em casos graves, reações alérgicas e alterações da visão, a sua utilização é hoje bastante restrita.

A quinidina é obtida a partir da casca da cinchona, uma árvore originária da América do Sul, e foi um dos primeiros fármacos a serem utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

As partículas de ribonucleoproteína em forma de abóbada, frequentemente referidas como "partículas de abóbada" ou "vaults", são estruturas complexas e evolutivamente conservadas presentes em células de mamíferos, incluindo humanos. Essas partículas têm uma forma distinta de abóbada e são compostas por cerca de 100 moléculas de proteínas e três a quatro moléculas de RNA não codificante (ncRNA).

A principal função das partículas de ribonucleoproteína em forma de abóbada ainda é objeto de investigação, mas acredita-se que estejam envolvidas em diversos processos celulares, como o transporte e a proteção do RNA, a resposta ao estresse, a regulação da atividade enzimática e a defesa contra agentes infecciosos. Além disso, estudos recentes sugerem que as partículas de abóbada podem desempenhar um papel importante na resistência a drogas anticancerígenas e no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Embora ainda haja muito a ser descoberto sobre essas intrigantes estruturas, o seu potencial como alvo terapêutico e biomarcador em diversas patologias tem gerado grande interesse na comunidade científica.

La vincristina es un agente quimioterapéutico alcaloide derivado de la planta Vinca rosea L, también conocida como rosa de Madagascar o periwinkle. Se utiliza en el tratamiento de varios tipos de cáncer, incluidas las leucemias agudas linfoblásticas, los linfomas no Hodgkin y algunos tumores sólidos como el sarcoma de Ewing y los neuroblastomas.

La vincristina se une a la tubulina, una proteína estructural importante en la formación de los microtúbulos durante la división celular. Al unirse a la tubulina, evita que ésta se polimerice y estabilice los microtúbulos, lo que resulta en la inhibición de la mitosis y la inducción de la apoptosis (muerte celular programada) en las células en crecimiento y división rápida.

Los efectos secundarios comunes de la vincristina incluyen neurotoxicidad, que puede manifestarse como neuropatía periférica (entumecimiento, hormigueo o debilidad en los brazos y las piernas), náuseas, vómitos, alopecia (pérdida del cabello) y estreñimiento. La neurotoxicidad es un efecto secundario potencialmente grave que requiere un seguimiento cuidadoso y una dosificación ajustada según la respuesta individual del paciente.

Antineoplasic fitogenic agents refer to substances derived from natural plant sources that have the ability to inhibit or prevent the growth and proliferation of cancer cells. These compounds have been studied for their potential use in cancer treatment and prevention, as they often have less toxic side effects compared to traditional chemotherapy and radiation treatments.

Examples of antineoplasic fitogenic agents include:

1. Curcumin: A compound found in turmeric that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast, colon, and prostate cancer.
2. Epigallocatechin gallate (EGCG): A polyphenol found in green tea that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis (programmed cell death) in cancer cells.
3. Genistein: A isoflavone found in soy products that has been shown to inhibit the growth of various types of cancer cells, including breast and prostate cancer.
4. Resveratrol: A polyphenol found in grapes, berries, and peanuts that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis (the formation of new blood vessels that feed tumors).
5. Lycopene: A carotenoid found in tomatoes, watermelon, and pink grapefruit that has been shown to have anti-cancer properties, including the ability to induce apoptosis in cancer cells and inhibit angiogenesis.

It is important to note that while these plant-derived compounds have shown promise in laboratory studies, more research is needed to determine their safety and efficacy in humans. Additionally, it is recommended to consult with a healthcare professional before using any natural supplements for cancer prevention or treatment.

Terfenadina é um antagonista dos receptores H1 da histamina, usado clinicamente como um antialérgico oral para tratar sintomas associados à rinitis alérgica e urticária. Atua inibindo a ligação e a ativação dos receptores H1 da histamina nos vasos sanguíneos, músculos lisos e células do sistema imunológico, o que resulta em alívio de coçando, prurido, vermelhidão e inflamação. No entanto, a terfenadina foi retirada do mercado em muitos países devido ao risco de desenvolver arritmias cardíacas graves, especialmente quando administrada com outros medicamentos que inibem o citocromo P450 3A4.

Antineoplasic agents, also known as chemotherapeutic agents or cancer drugs, are a class of medications used in the treatment of cancer. These drugs work by interfering with the growth and multiplication of cancer cells, which characteristically divide and grow more rapidly than normal cells.

There are several different classes of antineoplastics, each with its own mechanism of action. Some common examples include:

1. Alkylating agents: These drugs work by adding alkyl groups to the DNA of cancer cells, which can damage the DNA and prevent the cells from dividing. Examples include cyclophosphamide, melphalan, and busulfan.
2. Antimetabolites: These drugs interfere with the metabolic processes that are necessary for cell division. They can be incorporated into the DNA or RNA of cancer cells, which prevents the cells from dividing. Examples include methotrexate, 5-fluorouracil, and capecitabine.
3. Topoisomerase inhibitors: These drugs work by interfering with the enzymes that are necessary for DNA replication and transcription. They can cause DNA damage and prevent the cells from dividing. Examples include doxorubicin, etoposide, and irinotecan.
4. Mitotic inhibitors: These drugs work by interfering with the mitosis (division) of cancer cells. They can bind to the proteins that are necessary for mitosis and prevent the cells from dividing. Examples include paclitaxel, docetaxel, and vincristine.
5. Monoclonal antibodies: These drugs are designed to target specific proteins on the surface of cancer cells. They can bind to these proteins and either directly kill the cancer cells or help other anticancer therapies (such as chemotherapy) work better. Examples include trastuzumab, rituximab, and cetuximab.

Antineoplastics are often used in combination with other treatments, such as surgery and radiation therapy, to provide the best possible outcome for patients with cancer. However, these drugs can also have significant side effects, including nausea, vomiting, hair loss, and an increased risk of infection. As a result, it is important for patients to work closely with their healthcare providers to manage these side effects and ensure that they receive the most effective treatment possible.

Em medicina, "marcadores de afinidade" referem-se a moléculas que se ligam especificamente a determinados alvos, como proteínas ou genes, com alta afinidade e especificidade. Estes marcadores são frequentemente utilizados em diagnósticos clínicos e pesquisas biomédicas para detectar a presença de doenças ou determinar o nível de expressão de certos genes ou proteínas.

Exemplos comuns de marcadores de afinidade incluem anticorpos monoclonais, que se ligam a proteínas específicas em superfícies celulares ou fluidos corporais, e oligonucleotídeos sintéticos, que se ligam a sequências específicas de DNA ou RNA. Através da ligação desses marcadores aos alvos desejados, é possível detectar e quantificar a presença dessas moléculas em amostras clínicas, fornecendo informações valiosas sobre o estado de saúde ou doença de um indivíduo.

As proteínas de neoplasias se referem a alterações anormais em proteínas que estão presentes em células cancerosas ou neoplásicas. Essas alterações podem incluir sobreexpressão, subexpressão, mutação, alteração na localização ou modificações pós-traducionais de proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento, proliferação e sobrevivência das células cancerosas. A análise dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a biologia do câncer, o diagnóstico, a prognose e a escolha de terapias específicas para cada tipo de câncer.

Existem diferentes tipos de proteínas de neoplasias que podem ser classificadas com base em sua função biológica, como proteínas envolvidas no controle do ciclo celular, reparo do DNA, angiogênese, sinalização celular, apoptose e metabolismo. A detecção dessas proteínas pode ser feita por meio de técnicas laboratoriais especializadas, como imunohistoquímica, Western blotting, massa espectrométrica e análise de expressão gênica.

A identificação e caracterização das proteínas de neoplasias são áreas ativas de pesquisa no campo da oncologia molecular, com o objetivo de desenvolver novos alvos terapêuticos e melhorar a eficácia dos tratamentos contra o câncer. No entanto, é importante notar que as alterações em proteínas individuais podem não ser específicas do câncer e podem também estar presentes em outras condições patológicas, portanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

La fluoresceína é una substância química que, quando excitada por luz azul ou ultravioleta, emite luz verde visível. É frequentemente utilizada em medicina como um marcador para exames diagnósticos, particularmente no campo da oftalmologia. A fluoresceína é às vezes aplicada numa forma líquida sobre o olho do paciente e, em seguida, examinado sob luz azul ou ultravioleta para avaliar problemas na superfície ocular, como úlceras ou lesões.

Além disso, a fluoresceína pode também ser usada em exames de fluoroscopia, uma forma de radiografia em tempo real, para ajudar a visualizar vasos sanguíneos e outras estruturas internas. Em geral, a fluoresceína é considerada segura quando utilizada adequadamente, mas pode causar reações alérgicas em algumas pessoas.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Em farmacologia, a disponibilidade biológica é um parâmetro usado para descrever a velocidade e o grau em que um medicamento ou um fármaco ativo entra no sistema circulatório de um organismo após sua administração. É geralmente expressa como a fração do medicamento administrado que alcança a circulação sistêmica em relação à dose total administrada.

A disponibilidade biológica pode ser afetada por vários fatores, incluindo a forma de administração (oral, intravenosa, subcutânea, etc.), a biodisponibilidade do fármaco, o metabolismo hepático e a clearance renal. A medição da disponibilidade biológica é importante na avaliação farmacocinética de medicamentos, pois fornece informações sobre a velocidade e a extensão em que um fármaco atinge sua concentração plasmática máxima (Cmax) e o tempo necessário para alcançar essa concentração.

A disponibilidade biológica é geralmente determinada através de estudos farmacocinéticos em humanos ou animais, nos quais as concentrações plasmáticas do fármaco são medidas após a administração de diferentes doses ou rotas de administração. Essas informações podem ser usadas para otimizar a dose e a rota de administração de um medicamento, bem como para prever seus efeitos terapêuticos e toxicidade em indivíduos específicos.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

As interações ervas-drogas (IED) referem-se a efeitos alterados no organismo humano que ocorrem quando um produto herbal é usado em combinação com um medicamento prescrito ou outra substância ativa. Essas interações podem resultar em efeitos terapêuticos aumentados, reduzidos ou alterados, bem como em efeitos adversos imprevistos.

As interações ervas-drogas podem ocorrer devido a vários mecanismos, incluindo:

1. Indução enzimática: Algumas ervas podem induzir certas enzimas hepáticas (por exemplo, citocromo P450) que metabolizam determinados medicamentos, levando a uma diminuição na concentração plasmática do medicamento e, consequentemente, em sua eficácia.
2. Inibição enzimática: Algumas ervas podem inibir certas enzimas hepáticas que metabolizam determinados medicamentos, levando a um aumento na concentração plasmática do medicamento e, consequentemente, em sua toxicidade.
3. Competição de ligação: Algumas ervas podem competir com os medicamentos pelos mesmos sítios de ligação nos receptores ou transportadores, levando a uma alteração na farmacodinâmica do medicamento.
4. Mudança no equilíbrio hidroeletrolítico: Algumas ervas podem afetar o equilíbrio hidroeletrolítico, o que pode alterar a farmacocinética de determinados medicamentos.
5. Modulação da atividade imune: Algumas ervas podem modular a resposta imune, o que pode interferir com os efeitos terapêuticos ou adversos dos medicamentos imunossupressores ou imunomoduladores.

Devido às possíveis interações entre as ervas e os medicamentos, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos potenciais riscos associados ao uso concomitante deles. Os pacientes devem ser informados sobre a importância de divulgar o uso de qualquer erva ou suplemento dietético ao seu médico ou farmacêutico, para que possam avaliar os potenciais riscos e benefícios e fornecer orientações adequadas.

Flupentixol é um antipsicótico atípico utilizado no tratamento de esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. É um derivado diphenylbutylpiperidine com propriedades both antiadrenergic e antidopaminérgicas. Flupentixol age bloqueando os receptores dopaminérgicos D1 e D2 no cérebro, o que resulta em uma redução dos sintomas psicóticos, como alucinações e delírios. Também tem um efeito anticolinérgico fraco e é usado às vezes no tratamento de depressão resistente ao tratamento quando combinado com a fluoxetina. Os efeitos adversos podem incluir sonolência, aumento de peso, rigidez muscular e movimentos involuntários.

Celastraceae é uma família de plantas angiospérmicas, pertencente à ordem Celastrales. A maioria das espécies são arbustos ou árvores, mas também inclui lianas e trepadeiras. Essa família possui aproximadamente 105 géneros e 1300 espécies de distribuição cosmopolita, sendo mais diversificada nas regiões tropicais e subtropicais.

As Celastraceae são caracterizadas por apresentarem flores geralmente unissexuais, dispostas em inflorescências racemosas ou paniculadas. As pétalas são livres ou ligeiramente concrescidas na base, e os estames são inseridos na base do tubo da corola. O fruto é geralmente uma drupa ou uma cápsula com sementes aladas.

Algumas espécies de Celastraceae têm importância econômica, como a *Euonymus alatus*, cuca-do-japão, cuja casca é rica em taninos e é utilizada na medicina tradicional chinesa; a *Maytenus ilicifolia*, canivete-do-mato, cujas folhas são usadas como anti-inflamatório e analgésico; e a *Catha edulis*, khat ou quat, cujas folhas são masticadas por suas propriedades estimulantes.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de plantas medicinais deve ser feito com cautela e sob orientação médica, pois algumas espécies podem apresentar efeitos adversos ou interações com outros medicamentos.

Paclitaxel é um fármaco antineoplásico, mais especificamente um taxano, utilizado no tratamento de diversos cânceres, como o câncer de ovário, mama e pulmão. Ele funciona interrompendo a divisão celular, impedindo assim a multiplicação das células cancerígenas. A molécula de Paclitaxel é isolada da casca da árvore do teixo, *Taxus brevifolia*. Sua ação se dá por meio da estabilização dos microtúbulos, impedindo assim a despolimerização deles e inibindo a mitose celular.

Os efeitos colaterais comuns do Paclitaxel incluem: neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue), alopécia (perda de cabelo), náuseas, vômitos, diarreia, neuropatia periférica (dor, formigueiro ou entumecimento nas mãos e/ou pés) e alterações na condução cardíaca.

Marcadores de fotoafinidade são moléculas que mudam suas propriedades fisico-químicas em resposta à exposição à luz, geralmente UV ou visível. Eles são amplamente utilizados em pesquisas biológicas como sondas para estudar a interação entre proteínas e outras moléculas em células vivas. Quando um marcador de fotoafinidade é ligado a uma proteína alvo, ele pode ser ativado por luz para formar uma estrutura química estável que mantém a proteína no local exato onde ela estava quando a luz foi aplicada. Isso permite que os cientistas visualizem e analisem a localização, interações e função da proteína dentro da célula com alta resolução espacial e temporal. Alguns exemplos de marcadores de fotoafinidade incluem o corante fluorescente verde ( GFP) e seus derivados, bem como a ancoragem diazirina e a reação química entre benzopirona e tioester.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

A absorção intestinal é o processo fisiológico no qual as moléculas dissolvidas e os nutrientes presentes nas partículas sólidas da comida ingerida são transferidos do lumen intestinal para a corrente sanguínea ou linfática, permitindo que essas substâncias sejam distribuídas e utilizadas pelas células de todo o organismo. Esse processo ocorre principalmente no intestino delgado, onde as paredes internas são revestidas por vilosidades e microvilosidades, aumentando a superfície de contato entre os nutrientes e as células absorventes (enterócitos). A absorção intestinal pode ocorrer por difusão passiva, transporte ativo ou facilitado, e envolve diversas moléculas, tais como açúcares, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Em termos médicos, preparações farmacêuticas referem-se a formas específicas de medicamentos ou drogas que são fabricadas, dispensadas ou vendidas para serem utilizadas em diagnóstico, terapia ou prevenção de doenças. Essas preparações geralmente contêm um princípio ativo, que é a substância química responsável pela ação farmacológica da droga, juntamente com excipientes, que são ingredientes adicionais usados para estabilizar, emulsionar, preservar ou dar forma à preparação.

Existem diferentes tipos de preparações farmacêuticas, incluindo:

1. Soluções: líquidos claros e homogêneos que contêm um princípio ativo dissolvido em um solvente.
2. Suspensões: misturas heterogêneas de partículas sólidas insolúveis em um líquido, geralmente água.
3. Emulsões: misturas de dois líquidos imiscíveis, como óleo e água, que são mantidos juntos por um agente emulsionante.
4. Pós: misturas secas de princípios ativos e excipientes que podem ser dissolvidas ou dispersas em líquidos antes do uso.
5. Cápsulas: pequenas cápsulas duras ou moles feitas de gelatina ou outros materiais que contêm princípios ativos em pó ou líquido.
6. Comprimidos: tabletes sólidas e compactadas contendo um princípio ativo e excipientes, como aglutinantes, ligantes e lubrificantes.
7. Unguentos e cremes: preparações semisólidas usadas para aplicação tópica que contêm princípios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base de óleo ou água.
8. Soluções injetáveis: líquidos claros e estéreis contendo princípios ativos dissolvidos que podem ser administrados por injeção.

A forma farmacêutica é escolhida com base na via de administração, biodisponibilidade, estabilidade, facilidade de uso e outros fatores relevantes para a eficácia do medicamento.

Tecnécio Tc 99m Sestamibi é um composto radioativo usado como um agente de diagnóstico por imagem em procedimentos médicos, especificamente em técnicas de escâneria cardíaca chamadas de gammagrafia miocárdica de estresse e repouso. Ele é composto por uma molécula que se liga ao tecnecio-99m (Tc-99m), um isótopo radioativo com meia-vida curta, o qual emite radiação gama detectável.

Quando administrado a um paciente, o Tecnécio Tc 99m Sestamibi é capturado pelas células do músculo cardíaco (miocárdio) em proporção à sua atividade metabólica. Assim, as áreas do coração com um bom fluxo sanguíneo e atividade metabólica normal receberão maior quantidade de Tc-99m Sestamibi, enquanto que as regiões isquêmicas (com baixo fluxo sanguíneo) ou necróticas (devido a um infarto do miocárdio) apresentarão menores níveis de captura do radiofármaco.

A distribuição do Tc-99m Sestamibi no coração é então detectada por uma câmera gama, gerando imagens que permitem aos médicos avaliar a perfusão miocárdica e identificar possíveis problemas coronarianos, como estenose ou obstrução dos vasos sanguíneos do coração. Além disso, o Tc-99m Sestamibi também pode ser empregado em estudos de imagem para outros órgãos e tecidos, como os seios parótidos, glândulas salivares, mama, fígado, rins e tiroide.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Area sob a curva (ASC), ou área sob a curva receptora (ASCR) na sua forma estendida em inglês, é um conceito usado em estatística e análise de dados clínicos para descrever o desempenho de um teste diagnóstico. A ASC representa a probabilidade acumulada de que uma variável aleatória seja menor ou igual a um determinado valor, geralmente expresso em termos de sensibilidade versus 1 - especificidade (ou falso positivo) para diferentes pontos de corte de um teste.

Em outras palavras, a ASC é uma medida da capacidade do teste diagnóstico em distinguir entre dois grupos (por exemplo, saudável vs. doente), considerando todos os possíveis pontos de corte para o teste. Quanto maior for a área sob a curva, melhor será o desempenho do teste diagnóstico em distinguir entre os grupos.

A ASC varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de um teste sem capacidade discriminatória (ou seja, não consegue distinguir entre os dois grupos) e 1 indicativo de um teste perfeito (ou seja, consegue distinguir entre os dois grupos em todos os casos). Geralmente, valores de ASC superiores a 0,7 são considerados bons, enquanto valores acima de 0,8 e 0,9 indicam um bom e excelente desempenho do teste, respectivamente.

Em resumo, a Area sob a curva é uma importante medida estatística usada para avaliar o desempenho dos testes diagnósticos, fornecendo informações sobre sua capacidade em distinguir entre diferentes grupos de pacientes com base nos resultados do teste.

As células K562 são uma linhagem de células leucêmicas mieloides crônicas (CML) originárias de um paciente com leucemia mieloide aguda (LMA). Elas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelo de estudo para a leucemia e outros cânceres hematológicos. As células K562 possuem características imaturas de células stem de mielóides e expressam marcadores de diferenciação both de mielóides e eritroide. Além disso, elas são facilmente cultivadas em laboratório e podem ser manipuladas geneticamente, o que as torna úteis para uma variedade de estudos, incluindo a investigação de mecanismos de doença, testes de drogas e terapias experimentais.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

O Transporte Biológico Ativo refere-se a um processo em que substâncias, como moléculas ou íons, são ativamente movidos através de uma membrana celular por meio do consumo de energia. Este tipo de transporte é mediado por proteínas de membrana específicas, conhecidas como transportadores ou bombas de membrana.

Existem dois tipos principais de Transporte Biológico Ativo:

1. Transporte primário ativo: Neste tipo de transporte, a energia é fornecida diretamente pela hidrólise de ATP (trifosfato de adenosina) catalisada por enzimas chamadas ATPases. Um exemplo bem conhecido é a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), que move sódio para fora e potássio para dentro da célula, mantendo assim o gradiente de concentração iônica através da membrana.

2. Transporte secundário ativo: Neste tipo de transporte, a energia é obtida indiretamente por meio do gradiente de concentração iônica gerado pelo transporte primário ativo. O gradiente é usado para mover outras moléculas contra seu gradiente de concentração. Um exemplo disso é o cotransporte simultâneo (ou symport) de glucose e sódio, no qual a entrada de sódio na célula impulsiona a entrada de glucose.

Em resumo, o Transporte Biológico Ativo é um processo essencial para a manutenção da homeostase celular, permitindo que as células controlem ativamente a composição iônica e molecular do seu citoplasma.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Os vanadatos são compostos químicos formados quando o vanádio, um elemento metálico, reage com oxigênio e outros elementos, geralmente formando íons poliatômicos com a fórmula geral VOxn²-, em que x varia de 2 a 5 e n é o número de unidades de carga negativa. Eles são frequentemente encontrados na natureza em minerais como vanadinita e patronita.

Em medicina, alguns compostos de vanadato têm sido estudados por seus potenciais efeitos terapêuticos, especialmente no que diz respeito ao tratamento de diabetes e doenças cardiovasculares. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia em humanos.

É importante notar que os vanadatos podem ser tóxicos em altas doses, portanto, devem ser manuseados com cuidado e somente sob a supervisão de um profissional qualificado.

Poloxaleno é um tipo de copolímero não ionico, composto por blocos de polipropileno (PPO) e polietilenoglicol (PEG). Ele é frequentemente usado como um excipiente em formulações farmacêuticas devido à sua natureza inerte, baixa toxicidade e propriedades surfactantes.

Existem diferentes tipos de poloxaleno, classificados de acordo com o número e o tamanho dos blocos PPO e PEG. O poloxamer 188, por exemplo, é um tipo comum de poloxaleno que tem um grande bloco de PEG no início e no final do copolímero, com um bloco menor de PPO no meio.

Em termos médicos, o poloxaleno pode ser usado como um agente de suspensão em formulações injetáveis, para ajudar a manter os sólidos em suspensão e evitar a sedimentação. Além disso, ele também pode ser usado como um agente de liberação controlada em alguns sistemas de liberação de medicamentos.

Embora o poloxaleno seja geralmente considerado seguro, ele pode causar reações alérgicas em algumas pessoas e, portanto, deve ser usado com cuidado em indivíduos suscetíveis a reações adversas a medicamentos.

As oxirredutases N-desmetilantes são um tipo específico de enzimas oxirredutases que desempenham um papel importante na biotransformação e metabolismo de diversos fármacos e xenobióticos no organismo. Essas enzimas estão envolvidas no processo de N-desmetilação, o qual consiste na remoção de um grupo metila (-CH3) ligado a um átomo de nitrogênio (N) em moléculas orgânicas.

A N-desmetilação é uma importante via metabólica para a inativação e eliminação de muitos fármacos, especialmente aqueles que contêm um grupo amino ou anfetamínico. A remoção do grupo metila pode levar à formação de metabólitos farmacologicamente ativos ou inativos, dependendo da molécula em questão.

As oxirredutases N-desmetilantes são frequentemente encontradas no fígado, o principal órgão responsável pelo metabolismo de fármacos e xenobióticos. No entanto, essas enzimas também podem ser expressas em outros tecidos e órgãos, como o cérebro e os rins.

A compreensão do papel das oxirredutases N-desmetilantes no metabolismo de fármacos é crucial para a previsão dos padrões de resposta individual a medicamentos, avaliação de interações farmacológicas e desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Benzilisoquinolinas são um tipo de composto orgânico que consiste em um anel benzílico fundido com um anel isoquinolinico. Alcalóides, especialmente aqueles encontrados em plantas do Velho Mundo, como a papoula-da-Índia (Papaver somniferum), às vezes contêm essa estrutura. Um exemplo é a morfina, um potente analgésico opioide.

Aqui está uma definição médica mais formal:

"Benzilisoquinolinas: Um grande grupo de alcalóides que consistem em um anel benzílico fundido com um anel isoquinolinico. Eles são encontrados principalmente em plantas do Velho Mundo, como a papoula-da-Índia (Papaver somniferum). Exemplos incluem a morfina, um potente analgésico opioide, e a papaverina, um relaxante muscular. Alguns benzilisoquinolinas também têm propriedades antiespasmódicas, antiarrítmicas e antibacterianas."

Fonte: Ferreira, J. (2015). Aula de Química Médica. Departamento de Farmácia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Saquinavir é um medicamento antirretroviral, especificamente uma protease inibidora, usado no tratamento da infecção pelo vírus HIV (humano imunodeficiência viral). É utilizado para inibir a atividade da enzima protease do HIV, impedindo assim a replicação do vírus e a progressão da doença. Saquinavir é frequentemente combinado com outros medicamentos antirretrovirais em terapias de combinação para maximizar sua eficácia no controle da infecção pelo HIV.

A protease do HIV desempenha um papel crucial na maturação dos novos vírus produzidos nas células infectadas, clivando as poliproteínas virais em proteínas funcionais maduras. A inibição da atividade dessa enzima impede a formação de partículas virais infecciosas, reduzindo assim a disseminação do vírus HIV no organismo.

Saquinavir é administrado por via oral e geralmente é bem tolerado, embora possa causar alguns efeitos adversos como diarréia, náuseas, dor de cabeça, erupções cutâneas e aumento dos níveis de enzimas hepáticas. É importante que o uso desse medicamento seja acompanhado por um profissional de saúde habilitado, pois sua eficácia e segurança dependem da adequação da dose, dos horários de administração e do monitoramento regular dos níveis sanguíneos e dos efeitos adversos.

"Hypericum" é um género botânico que inclui várias espécies de plantas com flores, algumas das quais são utilizadas em medicina herbal. A espécie mais conhecida e estudada é a Hypericum perforatum, também chamada de mil-flores ou hipericão-comum.

A Hypericum perforatum tem sido tradicionalmente utilizada em medicina fitoterápica para tratar diversas condições de saúde, incluindo depressão leve a moderada, ansiedade, transtornos do sono e lesões cutâneas. Os seus supostos efeitos terapêuticos são atribuídos a compostos químicos presentes nas suas folhas e flores, como hipericina e hesperidina.

No entanto, é importante salientar que os estudos científicos sobre os efeitos da Hypericum perforatum na saúde humana apresentam resultados inconsistentes e, em alguns casos, contraditórios. Além disso, a planta pode interagir com diversos medicamentos, incluindo antidepressivos, contraceptivos orais e anticoagulantes, podendo causar efeitos adversos ou reduzir a eficácia dos mesmos.

Por isso, recomenda-se sempre consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer suplemento ou medicamento à base de Hypericum perforatum ou outras espécies do género Hypericum.

Os bloqueadores dos canais de cálcio são uma classe de fármacos que atuam bloqueando os canais de cálcio dependentes de voltagem em células musculares lisas e cardíacas, bem como em células do sistema nervoso. Esses canais permitem que o cálcio entre nas células quando são excitadas elétricamente, desencadeando uma série de eventos que levam à contração muscular ou à liberação de neurotransmissores.

Existem diferentes gerações e tipos de bloqueadores dos canais de cálcio, cada um com propriedades farmacológicas distintas. Em geral, eles são classificados como di-hidropiridínicos, fenilalquilaminas, benzotiazepinas e difenilpiperazinas. Cada subgrupo tem diferentes efeitos sobre os canais de cálcio em diferentes tecidos, o que resulta em propriedades farmacológicas únicas e indicações clínicas específicas.

Alguns exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio incluem a nifedipina, amlodipina, verapamilo e diltiazem. Esses fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, angina de peito e arritmias cardíacas. Além disso, eles também podem ser usados no tratamento de outras condições, como espasmos vasculares cerebrais, glaucoma de ângulo fechado e doença de Parkinson.

Como qualquer medicamento, os bloqueadores dos canais de cálcio podem ter efeitos adversos e interações com outros fármacos. Portanto, é importante que sejam usados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Os fármacos do Sistema Nervoso Central (SNC) referem-se a medicamentos que atuam no cérebro e no sistema nervoso periférico, afetando a comunicação entre as células nervosas (neurônios) e modulando assim sua excitabilidade e função. Eles podem ser usados para tratar uma variedade de condições, como doenças mentais, dor, convulsões, insónia e outras disfunções do sistema nervoso.

Existem diferentes classes de fármacos que atuam no SNC, incluindo:

1. Antidepressivos: utilizados no tratamento da depressão, ansiedade e transtornos do sono. Exemplos incluem fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft) e amitriptilina.
2. Ansiolíticos: usados para tratar transtornos de ansiedade e insónia. Exemplos incluem benzodiazepínicos, como diazepam (Valium), e drogas não benzodiazepínicas, como buspirona.
3. Anticonvulsivantes: utilizados no tratamento da epilepsia e outras condições que causam convulsões. Exemplos incluem carbamazepina, valproato e lamotrigina.
4. Estimulantes do SNC: usados no tratamento do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) e narcolepsia. Exemplos incluem metilfenidato (Ritalin), anfetaminas e modafinil.
5. Antipsicóticos: utilizados no tratamento da esquizofrenia, transtornos bipolares e outras condições psiquiátricas graves. Exemplos incluem clorpromazina, risperidona e olanzapina.
6. Analgésicos: usados no tratamento do doloroso. Incluem analgésicos opioides fortes, como morfina e oxicodona, e analgésicos não opioides, como paracetamol e ibuprofeno.
7. Antidepressivos: utilizados no tratamento da depressão e outros transtornos de humor. Exemplos incluem fluoxetina (Prozac), sertralina e venlafaxina.
8. Agentes neuroprotetores: usados no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Exemplos incluem levodopa, rasagilina e rivastigmina.
9. Hipnóticos: utilizados no tratamento da insónia grave. Exemplos incluem zolpidem (Stilnox) e zopiclona.
10. Agonistas dopaminérgicos: usados no tratamento de doenças do movimento, como a doença de Parkinson. Exemplos incluem levodopa, pramipexol e ropinirol.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A "Leucemia P388" é um tipo específico de câncer de sangue em camundongos, geralmente usado em pesquisas laboratoriais. É uma linhagem de leucemia de células mieloides que cresce rapidamente e é altamente maligna. Essa designação é derivada do número de identificação do tumor original no sistema de classificação de tumores de camundongos desenvolvido pelo National Institutes of Health (NIH). A leucemia P388 não é clinicamente relevante para humanos, mas os estudos com essa linhagem de células cancerígenas têm contribuído significativamente para o avanço do conhecimento sobre a leucemia e outros cânceres em geral.

Floroglucinol, na medicina e farmacologia, refere-se a um composto orgânico fenólico que é usado como reactivo em testes químicos e também tem propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. Tem a fórmula C6H3(OH)3 e é um trialcoól com três grupos hidroxila (-OH) substituídos num anel benzeno. Floroglucinol ocorre naturalmente em várias plantas e fungos, e também pode ser sintetizado em laboratório.

Em testes químicos, floroglucinol é frequentemente usado como reactivo para detectar a presença de polissacáridos que contêm ligações β-glicosídicas, tais como celulose e hemicelulose. Quando aquecido com solução concentrada de HCl e floroglucinol, esses polissacáridos formam um composto avermelhado facilmente visível.

Em termos terapêuticos, floroglucinol tem sido usado como um agente antimicrobiano e anti-inflamatório. No entanto, o seu uso clínico é limitado devido a preocupações com a sua segurança e eficácia. Além disso, existem outros fármacos disponíveis que são considerados mais eficazes e seguros para tratar as condições que floroglucinol é usado para tratar.

Medical Definition of 'Anticancer Drug Selection Trials'

Anticancer drug selection trials are clinical studies used to determine the most effective cancer treatment regimen among multiple available options. These trials often involve a process called biomarker-driven or personalized medicine, where patients’ tumor samples are analyzed for specific genetic mutations or molecular changes that can be targeted with specific drugs. Patients are then assigned to receive one of several treatment options based on the unique characteristics of their tumors.

The primary objective of anticancer drug selection trials is to identify which treatment option provides the best outcome in terms of response rate, progression-free survival, overall survival, or other relevant clinical endpoints. These trials can help clinicians make more informed decisions about the most appropriate treatment for individual patients and contribute to a better understanding of cancer biology and therapeutic responses.

Examples of anticancer drug selection trials include:

1. Basket trials: These studies involve multiple tumor types that share a common genetic mutation or molecular alteration, allowing researchers to evaluate the efficacy of a single targeted therapy across various cancer indications.
2. Umbrella trials: In these studies, patients with a specific type of cancer are enrolled and undergo genomic profiling to identify potential targetable alterations. Patients are then assigned to receive treatment from one of several arms within the trial based on their individual tumor characteristics.
3. Adaptive platform trials: These trials allow for the seamless addition, removal, or modification of experimental treatment arms during the study period, enabling researchers to efficiently evaluate multiple therapies and compare them against a shared control group.

Overall, anticancer drug selection trials play an essential role in advancing cancer care by facilitating the identification of optimal treatment strategies for individual patients and informing the development of new therapeutic approaches.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

As células CHO (do inglês, Chinese Hamster Ovary) são células ováricas de camundongo-chinês que são amplamente utilizadas em pesquisas científicas e biotecnologia. Elas são facilmente cultivadas em laboratório e possuem a capacidade de expressar altos níveis de proteínas, tornando-as úteis para a produção de vacinas, anticorpos e outros produtos terapêuticos recombinantes. Além disso, as células CHO são frequentemente usadas em estudos de toxicologia e farmacologia, bem como na pesquisa de doenças genéticas e no desenvolvimento de novos medicamentos.

Capilares são os vasos sanguíneos finos e delicados que formam a rede final do sistema circulatório, responsável pelo intercâmbio de gases, nutrientes e outras substâncias entre o sangue e os tecidos corporais. Eles se localizam entre as arteríolas (ramificações das artérias) e as venúlas (ramificações das veias), formando uma rede capilar em praticamente todos os tecidos do corpo, com exceção do tecido cartilaginoso e da maioria dos tendões.

Existem três tipos de capilares: contínuos, fenestrados e sinusoides. Os capilares contínuos são os mais comuns e apresentam paredes uniformes sem aberturas ou poros significativos, o que permite a passagem seletiva de moléculas e íons. Já os capilares fenestrados possuem pequenas aberturas ou poros em suas paredes, facilitando a passagem de água, solutos e pequenas proteínas. Por fim, os capilares sinusoides são os mais largos e irregulares, com grandes espaços intercelulares, permitindo a passagem de células e macromoléculas de grande tamanho.

A troca de gases, nutrientes e outras substâncias ocorre por difusão facilitada ou difusão simples através das paredes capilares. A pressão hidrostática e a pressão oncótica são as principais forças que regulam este processo de difusão, garantindo um equilíbrio adequado entre os níveis de substâncias no sangue e nos tecidos circundantes.

Em resumo, capilares são vasos sanguíneos delicados e finos que desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal, permitindo a passagem seletiva de substâncias entre o sangue e os tecidos circundantes.

Mitoxantrone é um fármaco citotóxico, mais especificamente um agente antineoplásico e imunossupressor. É usado no tratamento de vários cânceres, incluindo leucemia, linfoma e câncer de mama metastático. Também é às vezes usado para tratar a esclerose múltipla.

Mitoxantrone funciona intercalando entre as bases do DNA, o que impede a replicação e transcrição do DNA, levando à morte das células cancerosas. No entanto, também pode afetar células saudáveis, especialmente as células do sistema imunológico, o que leva a seus efeitos imunossupressores.

Como qualquer medicamento, mitoxantrone pode causar efeitos colaterais, que podem incluir náuseas, vômitos, perda de cabelo, neutropenia (baixa contagem de glóbulos brancos), anemia (baixa contagem de glóbulos vermelhos) e trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas). Além disso, o uso a longo prazo pode resultar em danos ao coração. Portanto, seu uso é geralmente monitorado de perto por um médico para garantir que os benefícios superem os riscos.

A Concentração Inibidora 50, ou IC50, é um termo usado em farmacologia e toxicologia para descrever a concentração de um fármaco, toxina ou outra substância que é necessária para inibir metade da atividade de um alvo biológico específico, como uma enzima ou receptor celular. Em outras palavras, é a concentração na qual o inhibidor bloqueia 50% da atividade do alvo.

A medição da IC50 pode ser útil em diversas situações, tais como:

1. Avaliar a potência de um fármaco ou droga: quanto menor for a IC50, maior é a eficácia do composto no inibir o alvo;
2. Comparar diferentes compostos: a IC50 pode ser usada para comparar a potência relativa de diferentes compostos que atuam sobre o mesmo alvo;
3. Estudar mecanismos de resistência a drogas: mudanças na IC50 podem indicar resistência a um fármaco ou droga, o que pode ser útil no desenvolvimento de estratégias para combater essa resistência;
4. Desenvolver novos fármacos: a medição da IC50 é uma etapa importante no processo de desenvolvimento de novos medicamentos, pois permite avaliar a eficácia e segurança dos compostos em estudo.

É importante ressaltar que a IC50 é dependente do tempo e das condições experimentais, como a temperatura, pH e concentração de substrato, entre outros fatores. Portanto, é crucial relatar essas informações ao longo da publicação dos resultados para garantir a reprodutibilidade e comparabilidade dos dados.

As células Madin-Darby canine kidney (MDCK) são linhagens imortalizadas de células epiteliais renais de cachorro. Elas foram originalmente isoladas e cultivadas em laboratório na década de 1950 por M. Madin e J. Darby.

As células MDCK são frequentemente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da biologia celular e da doença renal. Elas formam monocamados e mostram polaridade apical-basal, o que as torna úteis para estudar a transcytose e a biogêneses de membrana. Além disso, elas podem ser facilmente cultivadas em monoculturas ou em co-culturas com outras células.

As células MDCK também são conhecidas por sua capacidade de formar corais (agregados tridimensionais de células) quando cultivadas em meio adequado, o que as torna úteis para estudar a morfogênese e a diferenciação dos tecidos.

Em resumo, as células Madin-Darby canine kidney (MDCK) são uma linhagem de células epiteliais renais de cachorro utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a biologia celular e a doença renal, além de serem úteis para estudar a formação de corais e a diferenciação dos tecidos.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Inibidores da protease do HIV são um tipo de medicamento antirretroviral usado no tratamento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Eles funcionam inibindo a atividade da enzima protease do HIV, que é necessária para o vírus se multiplicar dentro das células humanas.

A protease do HIV é responsável por clivar as proteínas virais em fragmentos menores, permitindo que o vírus se monte e infecte outras células. Quando a atividade da protease é inibida, as partículas virais não são capazes de se formarem corretamente, resultando em uma redução na capacidade do vírus de se replicar e infectar outras células.

Existem vários inibidores da protease do HIV disponíveis no mercado, incluindo saquinavir, ritonavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir, fosamprenavir, atazanavir, darunavir e lopinavir. Esses medicamentos geralmente são usados em combinação com outros antirretrovirais como parte de um regime de terapia antirretroviral altamente ativo (TARAA).

Embora os inibidores da protease do HIV sejam eficazes no controle da replicação viral, eles podem causar efeitos colaterais graves, como problemas hepáticos, alterações nos níveis de gordura corporal, diabetes e problemas cardiovasculares. Portanto, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de toxicidade ou outros problemas relacionados ao tratamento.

As isoquinolinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em dois anéis benzênicos fundidos com um anel pirrolidino. Elas fazem parte da classe mais ampla de compostos chamados de quinolinas, que também inclui a acridina e a fenantrolina.

As isoquinolinas ocorrem naturalmente em algumas plantas e animais e podem ser sintetizadas em laboratório. Elas têm propriedades farmacológicas interessantes e são usadas como matérias-primas na síntese de uma variedade de fármacos e outros compostos químicos úteis.

Algumas das aplicações medicinais das isoquinolinas incluem o tratamento de doenças infecciosas, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outras. No entanto, é importante notar que algumas isoquinolinas também podem ser tóxicas em altas concentrações ou quando administradas inadequadamente.

A prazosina é um fármaco antihipertensivo, selecito e potente do receptor alfa-1 adrenérgico. Funciona relaxando os músculos dos vasos sanguíneos, o que resulta em uma diminuição da pressão arterial. Além disso, também é utilizado no tratamento de transtornos de estresse pós-traumático (TEPT) devido ao seu efeito de reduzir a sintomatologia de aumento da ansiedade e despersonalização associada à esta condição. É comumente disponibilizado em forma de cápsulas para administração oral. Os efeitos adversos podem incluir tontura, fadiga, vertigem, boca seca, entre outros.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Moduladores de Transporte de Membrana (MTMs) são compostos que modulam a atividade dos transportadores de membrana, também conhecidos como proteínas de transporte de membrana ou cotransportadores. Esses transportadores são responsáveis por movimentar diversas moléculas e íons através das membranas celulares, mantendo assim o equilíbrio iônico e o ambiente intracelular.

Os MTMs podem atuar como inibidores ou aumentadores da atividade dos transportadores de membrana, dependendo do composto específico e do tipo de transportador alvo. Eles desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a regulação do equilíbrio hídrico e osmótico, a absorção e secreção de nutrientes e drogas, e a comunicação celular.

Algumas condições médicas e patológicas, como hipertensão arterial, diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas, estão associadas a disfunções nos transportadores de membrana. Portanto, os MTMs têm sido estudados como potenciais fármacos terapêuticos para tratar essas condições. No entanto, é importante notar que o desenvolvimento e uso clínico de MTMs ainda estão em fase inicial e requerem mais pesquisas para avaliar a segurança e eficácia.

Os Inibidores de 14-alfa Desmetilase são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de diversas doenças, especialmente fungoses invasivas e infecções por leveduras. Eles funcionam através da inibição do enzima citocromo P450 14-alfa desmetilase, o qual é responsável pela desintoxicação de diversos fármacos no fígado.

A inibição deste enzima leva a um aumento na concentração sanguínea e tecidual dos medicamentos antifúngicos, resultando em uma maior eficácia terapêutica. Alguns exemplos de inibidores de 14-alfa desmetilase incluem o fluconazol, itraconazol, voriconazol e posaconazol.

No entanto, é importante ressaltar que esses medicamentos podem interagir com outros fármacos metabolizados pelo mesmo enzima, levando a um risco aumentado de efeitos adversos. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde estejam cientes dessas interações medicamentosas antes de prescreverem esses fármacos.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

As fenotiazinas são um grupo de fármacos antipsicóticos utilizados no tratamento de diversas condições clínicas, sendo mais conhecidas por seu uso no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos. Elas atuam principalmente como antagonistas dos receptores dopaminérgicos D2 no cérebro, o que ajuda a reduzir a sintomatologia positiva (delírios, alucinações e pensamento desorganizado) da esquizofrenia.

Além disso, as fenotiazinas também possuem propriedades anticolinérgicas, antihistamínicas e alfa-adrenérgicas, o que pode levar a efeitos colaterais como sedação, boca seca, constipação, hipotensão ortostática e discinesias (movimentos involuntários). Alguns exemplos de fenotiazinas incluem clorpromazina, tioridazina, flufenazina e perfenazina.

É importante ressaltar que o uso das fenotiazinas deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de efeitos adversos graves, como síndrome neuroléptica maligna (uma condição potencialmente fatal caracterizada por hipertermia, rigidez muscular e alterações mentais) e discinesias tardias (movimentos involuntários que podem persistir após a interrupção do tratamento).

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Na medicina, os canalículos biliares referem-se a pequenos canais dentro do fígado que desempenham um papel importante no processo de excreção da bile. Eles são responsáveis pela drenagem da bile produzida pelas células hepáticas (hepatócitos) nos sacos biliares mais próximos, chamados canalículos biliares intraepaticais.

A bile é uma substância amarela e fluida produzida pelo fígado, que contém água, sais, pigmentos, colesterol e outras substâncias. Ela desempenha um papel importante na digestão dos lípidos alimentares no intestino delgado.

Após a formação nos canalículos biliares intraepaticais, a bile flui para os canalículos biliares interlobulares menores e depois para os canalículos biliares interlobulares maiores. Estes últimos se unem para formar o duto hepático comum, que se junta ao duto cístico (proveniente da vesícula biliar) para formar o duto colédoco. O ducto colédoco drena a bile na segunda porção do duodeno, no intestino delgado, onde ela é misturada com os sucos digestivos e participa da digestão dos lípidos alimentares.

Qualquer disfunção ou obstrução nos canalículos biliares pode resultar em problemas de saúde, como icterícia (coloração amarela da pele e olhos), dor abdominal, náuseas e vômitos. Algumas condições associadas a problemas nos canalículos biliares incluem colelitíase (pedras na vesícula biliar), colangite (inflamação dos canais biliares) e cirrose hepática (doença do fígado que causa cicatrização e fibrose).

Cetoconazole é um medicamento antifúngico do grupo dos imidazóis, usado no tratamento de várias infecções fúngicas, como candidíase, pitiríase versicolor e dermatofitoses. Ele funciona inibindo a síntese ergosterol, um componente importante da membrana celular dos fungos, o que leva à alteração da permeabilidade da célula fúngica e, consequentemente, à sua morte.

A forma mais comum de cetoconazole é disponibilizada em comprimidos para administração oral, mas também está disponível em cremes e soluções tópicas para aplicação na pele. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns do cetoconazole incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor de cabeça, erupção cutânea e prurido. Em casos raros, o medicamento pode causar reações alérgicas graves ou danos ao fígado.

Antes de tomar cetoconazole, é importante informar ao médico sobre quaisquer outros medicamentos que esteja tomando, pois o cetoconazole pode interagir com outros medicamentos e causar efeitos colaterais graves. Além disso, as pessoas com doenças hepáticas ou renais devem usar o medicamento com cuidado, sob orientação médica, pois podem ser mais susceptíveis a seus efeitos adversos.

A glicoproteína-P (gpP) é uma proteína expressa na superfície celular. Codificada pelo gene MDR1, possui peso molecular de 170 ... A glicoproteína P é uma proteína transportadora transmembrana para vários fármacos, sendo responsável pelo transporte de várias ...
ERVASTI, J.M. & CAMPBELL, K.P.: "A Role for the Dystrophin-Glycoprotein Complex as a Transmembrane Linker Between Laminin and ... O complexo distrofina-glicoproteínas, presente principalmente nas fibras musculares, é composto por diversos tipos de proteína ... Deficiências nas proteínas do complexo distrofina-glicoproteínas leva a instabilização do complexo como um todo, o que gera ...
É uma carcaça de Glicoproteína-P (Pgp), que é excessivamente ativa geralmente em células de câncer. Os artigos mais recentes ... F. P. Schäfer (Ed.), Dye Lasers, 3rd Ed. (Springer-Verlag, Berlin, 1990). F. J. Duarte and L. W. Hillman (Eds.), Dye Laser ...
Por exemplo, a proteína ABCB1 (P-glicoproteína) atua no bombeamento de drogas supressoras de tumor para fora da célula. Pgp ... P-glycoprotein-mediated in vitro biliary excretion in sandwich-cultured rat hepatocytes». Drug Metab Dispos. 29: 1277-83. PMID ...
Em mamíferos e alguns organismos marinhos é possível observar hidrólise de substratos variados, como p-nitrophenyl, α-L- ... glicolipídeos e glicoproteínas. Possui participação na resposta imune, transdução de sinal, embriogênese, apoptose, adesão de ...
As epotilonas A e B mostram-se capazes de inibir a glicoproteína-P, responsável pelo desenvolvimento de resistência aos ...
... inibidores seletivos de p-glicoproteina. Cardiovasculares: hipertensão arterial sistêmica, edema periférico. Dermatológicos: ...
Leslie P.; Hiatt, James P. (2007). Tratado de Histologia em Cores. São Paulo: Elsevier. 576 páginas. ISBN 9788535223477 A ... ZP3 (Zona pellucida glycoprotein 3) é uma das glicoproteínas constituintes da zona pelúcida. A molécula é dividida em duas ...
P.R.Vade-mécum ABIMIP 2006/2007 Tcheng James E.; Kandzari David E.; Grines Cindy L.; Cox David A.; Effron Mark B.; Garcia ... O mecanismo de ação do abciximab é a inibição da glicoproteína IIb/IIIa. Ao mesmo tempo que o abciximab tem um curto período de ...
A coadministração de bilastina e suco de toranja (um conhecido indutor do transporte de drogas mediado por glicoproteínas P) ... doi:10.1185/03007995.2011.648263 Bachert C, Kuna P, Sanquer F, Ivan P, Dimitrov V, Gorina MM, van de Heyning P, Loureiro A ( ... doi:10.2165/00126839-200506060-00005 Bachert C, Kuna P, Sanquer F, Ivan P, Dimitrov V, Gorina MM, van de Heyning P, Loureiro A ... doi:10.1007/s00011-009-0117-4 Kuna P, Bachert C, Nowacki Z, van Cauwenberge P, Agache I, Fouquert L, Roger A, Sologuren A, ...
Existem pelo menos 36 tipos G e 51 tipos P mas em infecções humanas apenas algumas combinações de tipos G e P predominam. São ... Uma delas é a glicoproteína VP7, que define os serotipos G, e a outra é a proteína VP4 sensível à protease, que define os ... A VP4 determina o quão virulento o vírus é e define o tipo P do vírus. A VP6 forma a massa da cápside. É fortemente antigénica ... p. 217. ISBN 0-89603-736-3 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de editores (link)Free ebook [1] Grimwood K, Lambert SB (2009). « ...
"Complexo Principal de Histocompatibilidade". 1954 Leigh Van Valen (1973). "A new evolutionary law". Evolutionary Theory 1. p. 1 ... Glicoproteínas). ...
Uma camada de glicoproteínas sobre o acrossoma impede o espermatozoide de tentar fertilizar o oócito antes de se deslocar pelo ... ANAT D502 - Basic Histology Leblond, C. P.; Clermont, Y. «DEFINITION OF THE STAGES OF THE CYCLE OF THE SEMINIFEROUS EPITHELIUM ...
... taxifolia que afetam negativamente a glicoproteína-P ATPase na esponja-do-mar Geodia cydonium. Como todos os membros do gênero ... 65 Francour, P.; Harmelin-Vivien, M.; Harmelin, J. G.; Duclerc, J. (1 de março de 1995). «Impact of Caulerpa taxifolia ... doi:10.1071/MF06150 Taylor, Skye L.; Bishop, Melanie J.; Kelaher, Brendan P.; Glasby, Tim M. (16 de dezembro de 2010). «Impacts ...
... são um tipo de bomba de efluxo e P-glicoproteína. As bombas MDR na membrana celular expulsam muitas substâncias estranhas para ... e a família de transportadores de p-aminonbezoil-glutamato (AbgT). A extrusão de compostos por bombas de efluxo depende da ...
... é um substrato do citocromo P450 CYP3A4 e glicoproteína P. A administração concomitante com medicamentos que induzam ...
... membros da família de moduladores P-glicoproteína. Seus cálculos DFT, teoricamente, para a reação apresentada na Figura 3, ... P), ligações múltiplas hetero-hetero (N=N, O=O, Si=Si, N=O, S=O), sistemas cumuleno (N=S=O, N=S=N, C=C=O, C=C=S, SO2) e ...
Pesquisas com a glicoproteína-P e outras bombas efluentes de quimioterapia estão em andamento, assim como medicamentos que ... inibem a função da p-glycoproteína, que estão sendo testados desde junho de 2007. Poliquimioterapia: É a associação de vários ...
Dados de estudos não clínicos demonstraram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é um substrato da glicoproteína-P ... A administração concomitante de Loperamida (dose única de 4 mg) e itraconazol, um inibidor da CYP3A4 e glicoproteína-P, ... A administração concomitante de Loperamida (dose única de 16 mg) e cetoconazol, um inibidor de CYP3A4 e glicoproteína-P, ... ambos inibidores da glicoproteína-P, resultou em um aumento de 2 a 3 vezes nos níveis plasmáticos do Loperamida. ...
... à falha na produção da proteína P-glicoproteína. Existem investigações ativas atualmente para tratamentos relacionados à ... Ballabh, P; Braun, A; Nedergaard, M (June 2004). "The blood-brain barrier: an overview: structure, regulation, and clinical ...
CAMs, como as glicoproteínas caderina, que normalmente funcionam como a cola e mantém as células juntas, agem como mediadores ... Morales, Carmela P; Souza, Rhonda F; Spechler, Stuart J (novembro de 2002). «Hallmarks of cancer progression in Barrett's ... As caderinas são glicoproteínas transmembranárias de passo simples contendo de 700 a 750 aminoácidos, sendo as principais ... Caderina P: abundantes na placenta; Caderina N: abundantes no sistema nervoso; e as caderinas não-clássicas, encontradas em ...
peplómero , Infopédia» FRAENKEL-CONRAT, H.; KIMBALL, P. C.; LEVY, J. A.. Virology. New Jersey: Prentice Hall, 1988. 440 p. ( ... geralmente constituídas de glicoproteínas e lipídios, as quais são encontradas expostas na superfície do envelope viral das ...
S.l.: s.n.] p. 3 Ross D.W.; Ayscue L.H.; Watson J.; Bentley S.A. (1998). «"Stability of hematologic parameters in healthy ... Entre estas disfunções encontram-se deficiências em factor de von Willebrand e deficiências nas glicoproteínas membranares que ... a glicoproteína (GPIb). O fator de von Willebrand serve como uma ponte de ligação entre as plaquetas e o endotélio. Quando uma ...
p. 126. 288 páginas. ISBN 9788531609411 Hon, Sat Chuen (160). Qigong Taoísta Para Saúde E Vitalidade. [S.l.]: Editora ... é basicamente um gel d'água consistindo de glicoproteínas, leucócitos, lipídeos. A fleuma pode ter muitas cores. A fleugma pode ... p. 131. 160 páginas. ISBN 9788531514357 http://educamais.com/temperamento-fleumatico-caracteristicas/ (Fluidos corporais, ...
800 p. (!Artigos que carecem de fontes desde abril de 2020, !Artigos que carecem de fontes sem indicação de tema, !Esboços ... associado a um elevado teor de proteoglicanas e glicoproteínas. As fibras reticulares são constituídas por um tipo especial de ...
Essa glicoproteína do linfócito foi denominada LEU-CAM1 e mais tarde L-selectina. São moléculas alongadas, quase sempre ... Insights into the molecular basis of leukocyte tethering and rolling revealed by structures of P- and E-selectin bound to SLe(X ... a ligação dos linfócitos a vênulas e poderia ser bloqueada por anticorpos que se ligam a uma glicoproteína especifica na ...
2. Rang, H.P., Dale, M.M., Ritter, J.M., Flower, R.J., Henderson, G. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 3. ... Distribuição: Possui uma ligação às proteínas de 95%, se ligando principalmente a albumina e a alfa-glicoproteína ácida, com ... 1. RANG, H.P., DALE, M.M., RITTER, J.M., FLOWER, R.J., HENDERSON, G. Farmacologia. 7° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 2. ... Hemoter., São Paulo , v. 31, n. 6, p. 449-453, 2009 . Available from . access on 08 Oct. 2016. Epub Dec 11, 2009. http://dx.doi ...
A glicoproteína que contém os antígenos Kell se liga ao antígeno Kx por meio de pontes dissulfídricas. O sistema Duffy (Cutbush ... O primeiro antígeno do sistema P foi descoberto por Landsteiner e Levine (1927). Este sistema é composto por 7 tipos principais ...
p. 295. (!Artigos que carecem de notas de rodapé desde agosto de 2015, !Artigos que carecem de notas de rodapé sem indicação de ... Nesse caso, a proteção do organismo é feita pelo muco, substância viscosa formada por glicoproteínas e produzida por células ...
Por exemplo, as glicoproteínas permitem que as plantas se mantenham em pé, contra a força da gravidade. Elas também atuam na ... Todas as reações subsequentes de transferência de glicosil no lado do lúmen do RE envolvem transferência de dolicol-P-glicose e ... Ademais, as glicoproteínas de superfície celular nas células e proteínas como o colágeno de reticulação aprimoram a ... Quando a terceira glicose é removida, a glicoproteína dissocia-se da sua chaperona e pode deixar o RER. Para reconhecer esses ...
A glicoproteína-P (gpP) é uma proteína expressa na superfície celular. Codificada pelo gene MDR1, possui peso molecular de 170 ... A glicoproteína P é uma proteína transportadora transmembrana para vários fármacos, sendo responsável pelo transporte de várias ...
ERK = quinase associada ao sinal extracelular; IM = imatinibe; JAK = quinase Janus-associada; Pgp = glicoproteína P; SRC = ... p. ex., glicoproteína ácida-alfa-1); atividade das bombas exportadoras (Pgp); promotores de modificação epigenética próximo à ... p. ex., com 32P). Em um estudo realizado em 2006, 322 pacientes com TE (média da idade = 54 anos), o tempo de sobrevida médio ... p. ex., fósforo radioativo [32P] ou agentes alquilantes) em todos os casos. Um estudo prospectivo observacional, envolvendo ...
O rimonabanto não inibe ou induz outras enzimas do CYP ou P-glicoproteína (P-gp) in vitro . Isto foi confirmado clinicamente ... O rimonabanto exibe elevada permeabilidade47 in vitro e não é um substrato da glicoproteína P. A biodisponibilidade absoluta do ... A diferença na variação média no peso corporal entre o grupo placebo67 e o rimonabanto 20 mg foi 3,8 kg (Cl95% - 5,0, -2,6 p , ... digoxina (substrato P-gp). O estado de equilíbrio da farmacocinética de um contraceptivo oral de combinação de etinilestradiol ...
A ciclosporina é um substrato da glicoproteína-P, portanto, os inibidores ou indutores da glicoproteína-P podem alterar as ... A ciclosporina também é um inibidor da CYP3A4 e do transportador de efluxo multifármaco glicoproteína-P, e pode aumentar os ... aumentar os níveis sanguíneos de medicações concomitantes que são substratos para transportador de efluxo da glicoproteína-P ou ... Medicamentos que afetam o citocromo P-450 3A podem alterar o metabolismo da ciclosporina. Contudo, não são esperadas interações ...
2. Gupta P, Chen C, Chaluvally-Raghavan P, Pradeep S: B Cells as an immune-regulatory signature in ovarian cancer. Cancers ( ... Interferons (IFN alfa, IFN beta e IFN gama) são glicoproteínas com atividade antitumoral e antiviral. Dependendo da dose, as ... Schmid P, Adams S, Rugo HS, et al: Atezolizumab and Nab-Paclitaxel in advanced triple-negative breast cancer. N Engl J Med 379( ... Combinações de bloqueadores de checkpoint imune (p. ex., bloqueio do CTLA-4 e PD-1 no melanoma metastático ou carcinoma de ...
Glicoproteína P. Membro 1 da Subfamília B de Cassetes de Ligação de ATP. ...
GLICOPROTEÍNA P. GLICOPROTEÍNAS P. HEMOFILIA. HEMOFILIA A. IPECA (XAROPE). IPECA. LEUCINA AMINOPEPTIDASE. LEUCIL AMINOPEPTIDASE ...
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Glicoproteína P. Membro 1 da Subfamília B de Cassetes de Ligação de ATP. ...
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GLICOPROTEÍNA P. GLICOPROTEÍNAS P. HEMOFILIA. HEMOFILIA A. IPECA (XAROPE). IPECA. LEUCINA AMINOPEPTIDASE. LEUCIL AMINOPEPTIDASE ...
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4 As selectinas são glicoproteínas presentes em leucócitos (L-selectina), endotélio (E-selectina e P-selectina) e plaquetas (P- ... A substância P e o CGRP têm efeitos pro-inflamatórios e são responsáveis pela inflamação neurogênica. A substância P e as ... Harrison S, Geppetti P. Substance P. Int J Biochem Cell Biol 2001; 33:555-76. ... Na nomenclatura dos genes de classe II, a primeira letra indica a classe (D); a segunda, a família (M, O, P, Q, R); e a ...
Glicoproteínas beta 1 Específicas da Gravidez. Componente Amilóide p. Componente Amilóide P Sérico. ...
Glicoproteínas beta 1 Específicas da Gravidez. Componente Amilóide p. Componente Amilóide P Sérico. ...
... e inibidores da glicoproteína P (ex: quinidina). Nestas situações, a ação da morfina pode ser potencializada. A morfina não ... veículo q.s.p.. 1 mL. Veículo: ciclamato de sódio, sacarina1 sódica, benzoato de sódio, propilenoglicol, sorbitol2, ácido ...
O posaconazol é principalmente metabolizado pela glucuronidação UDP (UDP-G) e pela p-glicoproteína. ...
Transportador da Glicoproteína P. In vitro, a desvenlafaxina não é substrato nem inibidor do transportador da glicoproteína P. ...
... é um substrato e também um inibidor de P-glicoproteína. Portanto, a biodisponibilidade de fármacos transportados pela P- ... O mecanismo para a interação não é conhecida, mas a inibição da atividade da P-glicoproteína no intestino pode estar envolvida ... O mecanismo de interação não é conhecido, mas a inibição da atividade da P-glicoproteína no intestino pode estar envolvida. ... Além disso, a biodisponibilidade de carvedilol pode ser modificada por indutores ou inibidores de P-glicoproteína. ...
Cada comprimido contém: Glicoproteína extraída de Klebsiella pneumoniae 1,00 mg; Excipiente q.s.p. 1 comprimido. ...
... é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp ... O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é ... Medicamentos transportados pela glicoproteína P: Observou-se que o lansoprazol inibe a proteína transportadora, P-gp in vitro. ... é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Os indutores enzimáticos ( ...
A secreção da cérvix é composta por glicoproteínas; dois tipos principais são reconhecidos: a sialomucina, que faz parte de um ... Snapshot: P. F. Strawson.Anil Gomes - 2019 - The Philosophers Magazine 84:48-53.details. P.F. Strawson (1919-2006) was one of ... Intеrnеt Ассеss fоr Сhildrеns Оnlinе Sсhооling during thе СОVID-19 Pаndеmiс аnd Pаrеntаl Mеntаl Hеаlth.Nguyеn My - 2019 - WP. ... Wе find thаt pаrеnts hаving nо intеrnеt fоr thеir сhildrеn tо lеаrn оnlinе during tо thе pаndеmiс аrе 40.37, 47.22, 43.68,
p. 101-2. Moléculas de adesão entre células neurais (NCAMs) são uma família de glicoproteínas com funções críticas em ligações ... p. 103-6. CD57 é um antígeno de membrana encontrado em cerca de 20% dos leucócitos mononucleares do sangue periférico, parte ... A reatividade é devida em parte ao fato de uma glicoproteína associada a mielina ter massa molecular semelhante à do antígeno ... Algumas são glicoproteínas associadas à mielina (MAGs). A maior das MAGs (MAG-72) é relacionada estruturalmente a produtos dos ...
  • estiver tomando medicamentos que sejam inibidores fortes da CYP3A4, glicoproteína-P ou proteínas resistentes ao câncer de mama. (oncoexpress.com.br)
  • O efeito dos fármacos trombolíticos (estreptoquinase e rt-PA), anticoagulantes (heparina), antioxidantes (alopurinol e superóxido dismutase) e antiagregantes plaquetários (dipiridamol e inibidores da glicoproteína IIb-IIIa) foi testado após 6h de isquemia de membro e observou-se um papel protetor com aumento da sobrevivência dos membros para todos os tratamentos2-6. (rbcp.org.br)
  • Resultados de estudos clínicos revelaram que existe um aumento discreto, mas estatisticamente significativo (p menor ou igual a 0,05), nos níveis circulantes de teofilina ou de carbamazepina, quando algum destes medicamentos é administrado concomitantemente com a claritromicina oral. (guiadebulas.com)
  • Inibição de P-glicoproteína e enzimas da "super-família" P-450 (CYP3A4, CYP1A1, CYP1B1, CYP2E1, CYP3A4), responsáveis pela metabolização de cerca de 80% dos medicamentos atualmente em uso. (e-canabidiol.com)
  • A empresa Haoran está comprometida com a P & D e inovação de medicamentos de proteína de alta qualidade e alto padrão. (haoranbiopharma.com)
  • A glicoproteína P é uma proteína transportadora transmembrana para vários fármacos, sendo responsável pelo transporte de várias moléculas, incluindo fármacos, através da membrana celular. (wikipedia.org)
  • A glicoproteína-P (gpP) é uma proteína expressa na superfície celular. (wikipedia.org)
  • Esta, é uma glicoproteína transmembranar, expressa numa grande variedade de células. (uc.pt)
  • Robert W. P. Luk - 2010 - Foundations of Science 15 (1):49-78. (philarchive.org)
  • Embora cada uma destas condições represente a proliferação predominante de um tipo celular (p. ex. (medicinanet.com.br)
  • 20 mg excipientes q.s.p................................................................. 1 comprimido (amido de milho, lactose 1 monoidratada, povidona K 30, croscarmelose sódica, laurilsulfato de sódio, celulose microcristalina, estearato de magnésio, opadry II white e cera de carnaúba). (med.br)
  • Este factor de agregación puede ser inducido por numerosos agentes (p. ej. (bvsalud.org)
  • Esta agregação pode ser induzida por vários agentes (p.ex. (bvsalud.org)
  • L. P. Villarreal & Guenther Witzany - 2018 - Frontiers in Microbiology 9:1-3. (philarchive.org)
  • L. P. Steffe - 2014 - Constructivist Foundations 9 (2):262-264. (philarchive.org)
  • Usando o anticorpo 11 PAC-1 marcado com fluorescência, que reconhece a glicoproteína IIb/IIIa, e o anticorpo 11 CD62P, que se liga à P-selectina, observou-se hiperativação de plaquetas 5 em amostras de hematócrito 12 da EM. (med.br)
  • Este fármaco atua como inibidor do fator Xa na cascata de coagulação e é metabolizado no fígado pelas enzimas CYP3A4/5 e CYP2J2, além de ser substrato da glicoproteína-P e da proteína de resistência ao câncer de mama (BCRP). (edu.br)
  • Já as lectinas são glicoproteínas que se ligam às células da mucosa intestinal e aderem às microvilosidades, dificultando o processo de digestão, absorção e utilização de nutrientes. (nutrientesparaavida.org.br)
  • Inibidores da glicoproteína llb/llla (ex. (fiocruz.br)
  • Ao lado do complexo Paracoccidioides brasiliensis ( P. brasiliensis ), a descrição de nova espécie, Paracoccidioides lutzii ( P. lutzii ), em Rondônia, onde a doença alcançou níveis epidêmicos, bem como na região Centro-Oeste e no Pará, constituem-se em desafios para a instituição do diagnóstico e a urgente disponibilização de antígenos que tenham reatividade com os soros dos pacientes. (scielo.br)
  • In addition to the Paracoccidioides brasiliensis ( P. brasiliensis ) complex, the appearance of a new species, Paracoccidioides lutzii ( P. lutzii ), in Rondônia state, where the disease has reached epidemic levels, and in the country's Midwest region and Pará state, are challenges to diagnosis and to the urgent availability of antigens that are reactive with patients' sera. (scielo.br)
  • Al lado del complejo Paracoccidioides brasiliensis ( P. brasiliensis ), la descripción de nueva especie, Paracoccidioides lutzii ( P. lutzii ) en Rondonia, donde la enfermedad alcanzó niveles epidémicos, y en la región Centro Oeste y en Pará, se constituyen en desafíos para la institución del diagnóstico y la urgente puesta a disposición de antígenos que tengan reactividad con los sueros de los pacientes. (scielo.br)
  • Paracoccidoides brasiliensis ( P. brasiliensis ) e Paracoccidioides lutzii ( P. lutzii ). (scielo.br)
  • Outros fatores, como função renal, medicamentos concomitantes (p. ex. (medscape.com)
  • Em contrapartida, há incremento significativo no pH urinário, na excreção renal de citrato, magnésio, uromodulinas, nefrocalcina e glicoproteínas durante a gestação, fatores inibitórios sobre a cristalização urinária e formação de cálculos. (sanarmed.com)
  • As microfibrilas celulósicas se mantém unidas por meio de uma matriz formada por glicoproteínas (proteínas ligadas a açucares), hemicelulose e pectina (polissacarídeos). (monografias.com)
  • Na parede celular, as microfibrilas de celulose correspondem às varetas de ferro do concreto, enquanto as glicoproteínas e os polissacarídeos da matriz correspondem à argamassa. (monografias.com)
  • Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas . (wikipedia.org)
  • A parte orgânica da matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas. (wikipedia.org)