Subclasse de fosfatases de dupla especificidade que desempenham um papel na progressão do CICLO CELULAR. Desfosforilam e ativam QUINASES CICLINA-DEPENDENTES.
Membro da família RHo de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP. Está associada com diversos arranjos das funções celulares, incluindo mudanças citoesqueléticas, formação dos filopódios e transporte através do APARELHO DE GOLGI. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Fosfoproteína com atividade de proteína quinase que funciona na transição de fase G2/M do CICLO CELULAR. É a subunidade catalítica do FATOR PROMOTOR DE MATURAÇÃO e se complexa tanto com a CICLINA A como com a CICLINA B das células de mamíferos. A atividade máxima da quinase 1 dependente de ciclina é alcançada quando esta é totalmente desfosforilada.
Proteínas altamente conservadas que se ligam especificamente e ativam o ciclossomo do complexo promotor de anáfase, promovendo a ubiquitinação e a proteólise de proteínas reguladoras do ciclo celular. A Cdc20 é essencial para a atividade do complexo promotor de anáfase, da iniciação da anáfase e da proteólise durante a mitose.
Proteína quinase codificada pelo gene CDC28 de Saccharomyces cerevisiae e necessária para a progressão da FASE G1 para a FASE S do CICLO CELULAR.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Membro da família Rho de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP de SACCHAROMYCES CEREVISIAE. Está envolvida em eventos morfológicos relacionados com o ciclo celular. EC 3.6.1.-. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Família de quinases dependentes do ciclo celular que se relacionam estruturalmente com a PROTEÍNA QUINASE CDC28 de S CEREVISIAE e a PROTEÍNA QUINASE CDC2 encontradas em espécies de mamíferos.
Genes codificadores das proteínas que controlam o CICLO DA DIVISÃO CELULAR. Estes genes formam uma rede controladora que culmina no início da MITOSE por ativação da PROTEÍNA P34CDC2.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR, através do qual os dois núcleos das células filhas normalmente recebem complementos idênticos do número de CROMOSSOMOS das células somáticas da espécie.
Subtipo de ciclina que é transportada para o NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2. Estimula a transição entre as fases G2/M pela ativação da PROTEÍNA QUINASE CDC2.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Gênero de fungos do tipo ascomiceto (família Schizosaccharomycetaceae, ordem Schizosaccharomycetales).
Complexos enzimáticos que catalisam a ligação covalente da UBIQUITINA a outras proteínas formando uma ligação peptídica entre a GLICINA C-terminal da UBIQUITINA e os grupos alfa-amino dos resíduos de LISINA na proteína. Os complexos desempenham um papel importante na mediação da degradação seletiva das proteínas anormais e de vida curta. O complexo enzimático pode ser quebrado em três componentes que envolvem a ativação da ubiquitina (ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA), conjugação da ubiquitina ao complexo ligase (ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA) e ligação da ubiquitina ao substrato proteico (UBIQUITINA-PROTEÍNA LIGASES).
Ubiquitina E3 ligase envolvida inicialmente na regulação da transição da metáfase para anáfase durante a MITOSE por meio da ubiquitinação de PROTEÍNAS DO CICLO CELULAR específicas. A atividade da enzima é fortemente regulada por subunidades e cofatores, que modulam a ativação, a inibição e a especificidade do substrato. O complexo promotor de anáfase, ou o APC-C, também está envolvido na diferenciação dos tecidos na PLACENTA, CRISTALINO e MÚSCULO ESQUELÉTICO, além da regulação pós-mitótica da PLASTICIDADE NEURONAL e da excitabilidade.
Proteínas obtidas da espécie Schizosaccharomyces pombe. As funções específicas das proteínas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para investigar o conhecimento básico do funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Fator de troca do nucleotídeo guanina que é expresso principalmente no tecido neuronal e pode ser específico para a homóloga Ha-ras das PROTEÍNAS RAS.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Período do CICLO CELULAR após a síntese de DNA (FASE S) e que precede a FASE M (fase de divisão celular). Neste ponto do ciclo, os CROMOSSOMOS são tetraploides.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteína rac de ligação ao GTP envolvida na regulação dos filamentos actínicos na membrana plasmática. Controla o desenvolvimento dos filopódios e lamelipódios em células influenciando, desta forma, a motilidade e a adesão celular. Também está envolvida na ativação da NADPH OXIDASE. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Agência do UNITED STATES PUBLIC HEALTH SERVICE que conduz e financia programas para prevenção e controle de doenças e fornece a possibilidade de consulta e de assistência aos departamentos de saúde e outros países.
Subtipo de ciclina B que se colocaliza com MICROTÚBULOS durante a INTÉRFASE e é transportado para dentro do NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2.
Família de enzimas que catalisam a conversão de ATP e uma proteína a ADP e uma fosfoproteína.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Fase do CICLO CELULAR após a fase G1 e precede a fase G2, quando o conteúdo total de DNA do núcleo é duplicado. É obtido por uma replicação bidirecional em vários sítios ao longo de cada cromossomo.
Grande família de proteínas reguladoras que funcionam como subunidades acessórias para uma variedade de QUINASES DEPENDENTES DE CICLINA. Geralmente funcionam como ATIVADORES DE ENZIMAS que conduzem o CICLO CELULAR pelas transições entre as fases. Um subconjunto de ciclinas também pode funcionar como reguladores transcricionais.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Família de serina-treonina quinases que se ligam a e são ativadas por PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO A GTP, como as PROTEÍNAS RAC DE LIGAÇÃO A GTP e PROTEÍNA CDC42 DE LIGAÇÃO A GTP. São quinases de sinalização intracelular que desempenham papel na regulação da organização citoesquelética.
Proteína quinases que controlam a progressão do ciclo celular em todos os eucariotos e requerem a associação física com as CICLINAS para atingir a atividade enzimática plena. As quinases dependentes de ciclina são reguladas por eventos de fosforilação e desfosforilação.
Grande família de PROTEÍNAS MONOMÉRICAS DE LIGAÇÃO AO GTP envolvidas na regulação da organização da actina, expressão gênica e progressão do ciclo celular. EC 3.6.1.-. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Aspecto da proteína quinase (EC 2.7.1.37), no qual os resíduos de serina nas protaminas e histonas são fosforilados na presença de ATP.
Subfamília de PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação da organização dos filamentos citoesqueléticos. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 3, Apc6 e Apc7, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc8 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Fatores proteicos que promovem a troca de ligações de GTP por GDP de PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Família de proteínas que compartilha os MOTIVOS F-BOX e estão envolvidas com as interações proteína-proteína. Desempenham um importante papel nos processos de ubiquitinação proteica por associação com diversos substratos que, por sua vez, vão resultar em complexos de SCF UBIQUITINA LIGASE. Estas proteínas são mantidas no complexo ubiquitina-ligase via ligação às proteínas com domínio SKP.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Enzimas que hidrolisam GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Proteína quinase que impulsiona os ciclos mitótico e meiótico em todos os organismos eucariotos. Na meiose, induz oócitos imaturos a empreender a maturação meiótica. Na mitose, tem um papel na transição de fase G2/M. Uma vez ativado pelas CICLINAS, o MPF fosforila diretamente algumas das proteínas envolvidas na quebra do envoltório nuclear, na condensação cromossômica, na montagem do fuso e na degradação das ciclinas. A subunidade catalítica do MPF é a PROTEÍNA P34CDC2.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Proteínas que ativam a GTPase de específicas PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Fase da divisão do núcleo celular após a METAFASE, em que as CROMÁTIDES se separam e migram para polos opostos do fuso.
Grupo de enzimas que removem os grupos fosfato ligados a SERINA ou TREONINA de uma vasta amplitude de fosfoproteínas, incluindo inumeras enzimas que foram fosforiladas sob a ação de uma quinase (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Grupo enzimático que desfosforila especificamente resíduos de fosfotirosil em proteínas selecionadas. Com a PROTEÍNA-TIROSINA QUINASE, regula a fosforilação e a desfosforilação da tirosina na transdução de sinal celular, e pode exercer um papel no controle do crescimento celular e da carcinogênese.
Período do CICLO CELULAR que precede a REPLICAÇÃO DO DNA na FASE S. As subfases de G1 incluem "competência" (para responder aos fatores de crescimento), G1a (entrada na G1), G1b (progressão) e G1c (conjunto). A progressão através das subfases G1 é efetuada por fatores de crescimento limitantes, nutrientes ou inibidores.
Estrutura composta por microtúbulos que se forma durante a DIVISÃO CELULAR. Consiste de dois POLOS DO FUSO, e conjuntos de MICROTÚBULOS que podem incluir os microtúbulos do áster, os microtúbulos polares e os microtúbulos do cinetocoro.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nos fungos.
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados em Apc3, Apc7 e Apc8, mostraram-se mediar as interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc6 deva auxiliar na coordenação da justaposição das subunidades de reconhecimento dos módulos catalíticos e substrato relacionados a coativadores e inibidores APC-C.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de fungos.
Classe diversa de enzimas que interagem com as ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA e substratos proteicos específicos da ubiquitinação. Cada membro deste grupo de enzimas tem sua própria especificidade distinta para um substrato e enzima de conjugação de ubiquitina. As ubiquitina-proteína-ligases existem como proteínas monoméricas e como complexos multiproteicos.
Classe de enzimas que forma uma ligação tioester para a UBIQUITINA com a ajuda das ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA. Transferem a ubiquitina para a LISINA de um substrato proteico com a ajuda das UBIQUITINA-PROTEÍNA-LIGASES.
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Proteínas reguladoras que atuam como interruptores moleculares. Controlam uma vasta gama de processos biológicos que incluem sinalização do receptor, vias de transdução de sinal intracelular e síntese proteica. Sua atividade é regulada pelos fatores que controlam a sua capacidade de se ligar e hidrolisar o GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ordem de fungos, do filo Ascomycota, que se multiplicam por brotamento. Inclui ascomicetos leveduriformes teleomórficos que são encontrados em diversos habitats.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Cdh1 é um ativador do ciclossomo do complexo promotor de anáfase e está envolvido no reconhecimento do substrato. Associa-se com o complexo nas fases finais da MITOSE da anáfase através de G1 para regular a atividade de QUINASES DEPENDENTES DE CICLINAS e para impedir a replicação prematura de DNA.
Orientação de estruturas intracelulares especialmente em relação aos domínios apical e basolateral da membrana plasmática. Células polarizadas devem direcionar as proteínas do aparelho de Golgi para o domínio apropriado, pois as junções íntimas (tight junctions) impedem que as proteínas se difundam entre os dois domínios.
Regulador chave da progressão do CICLO CELULAR. Atua em conjunto com a CICLINA E para regular a entrada para a FASE S e também interagir com a CICLINA A para fosforilar a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA. Sua atividade é inibida pelo INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P27 e INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P21.
PROTEÍNA RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação das vias de transdução de sinal que controlam a associação das adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Família de complexos proteicos de múltiplas subunidades que formam estruturas cilíndricas grandes que se ligam a proteínas não nativas e as encapsulam. As chaperoninas utilizam a energia da hidrólise do ATP para aumentar a eficiência das reações de DOBRAMENTO PROTEICO e, assim, auxiliam as proteínas a atingirem sua conformação funcional. A família das chaperoninas é dividida em CHAPERONINAS DO GRUPO I e CHAPERONINAS DO GRUPO II, com cada grupo apresentando seu próprio repertório de subunidades proteicas e preferências subcelulares.
Gênero aquático da família Pipidae que ocorre na África e se distingue por ter duras garras pretas nos três dedos mediais dos membros posteriores.
Classe de enzimas que catalisam a formação de uma ligação entre duas moléculas de um substrato, acoplada com a hidrólise de uma ligação pirofosfato no ATP ou um doador semelhante de energia. (Dorland, 28a ed). EC 6.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Complexo de reconhecimento de origem é uma multi-subunidade da proteína de ligação a DNA que inicia a REPLICAÇÃO DO DNA em eucariontes.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR que ocorre durante a maturação das CÉLULAS GERMINATIVAS. A duplicação de um único cromossomo (FASE S) é seguida por duas divisões sucessivas do núcleo celular, que resulta em células filhas com a metade do número de CROMOSSOMOS das células dos pais.
Membro da família de proteínas da síndrome de Wiskott-Aldrich encontrada em níveis elevados nas CÉLULAS NERVOSAS. Interage com a PROTEÍNA ADAPTADORA GRB2 e com a proteína cdc42.
Proteínas obtidas de várias espécies de Xenopus. Aqui, estão incluídas as proteínas da rã com pinça africana (XENOPUS LAEVIS). Muitas destas proteínas foram tema de investigações científicas na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Mad2 é um componente do aparelho do ponto de checagem do fuso. Liga-se à subunidade ativadora de Cdc20 do complexo promotor de anáfase, prevenindo o começo da anáfase até que todos os cromossomos estejam alinhados de forma adequada na placa metafásica. A Mad2 é necessária para a captura apropriada de microtúbulos nos CINETOCOROS.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
PROTEÍNAS que ativam especificamente a atividade GTP-fosfohidrolase das PROTEÍNAS RAS.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Processo mutagênico que restaura o FENÓTIPO selvagem em um organismo que apresenta um GENÓTIPO alterado por mutação. A segunda mutação "supressora" pode ser em um gene diferente ou no mesmo gene, porém localizada distante do sítio da mutação primária, ou em genes extracromossômicos (HERANÇA EXTRACROMOSSÔMICA).
Subtipo de ciclina que possui especificidade para a PROTEÍNA QUINASE CDC2 e QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA. Exerce papel na progressão do CICLO CELULAR nas transições entre as fases G1/S e G2/M.
Processo pelo qual se divide o CITOPLASMA de uma célula.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Extensão, dinâmica e rica em actina, da superfície de uma célula animal, usada para locomoção ou apreensão de comida.
Células germinativas femininas derivadas dos OOGÔNIOS e denominados OÓCITOS quando entram em MEIOSE. Os oócitos primários iniciam a meiose, mas detêm-se durante o estágio diplóteno até a OVULAÇÃO na PUBERDADE para produzir oócitos ou óvulos secundários haploides (ÓVULO).
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Primeiras técnicas de blindagem desenvolvidas em leveduras para identificar genes que codificam proteínas de interação. As variações são usadas para avaliar interações entre proteínas e outras moléculas. Técnicas de dois híbridos referem-se à análise de interações de proteína-proteína, e as de um e três híbridos, referem-se à análise de interações DNA-proteína e RNA-proteína (ou interações baseadas em ligantes), respectivamente. Técnicas reversas de n híbridos referem-se à análise de mutações ou outras moléculas pequenas que dissociam interações conhecidas.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
A rede de filamentos, túbulos e pontes filamentosas interconectantes que fornecem forma, estrutura e organização ao citoplasma.
Equinodermos que possuem corpo geralmente com cinco braços radialmente dispostos que coalescem no centro.
Proteína WASP mutada na SINDROME DE WISKOTT-ALDRICH e expressa principalmente nas células hematopoiéticas. É o membro da família de proteína WASP que interage com a PROTEÍNA CDC42 para ajudar a regular a polimerização da ACTINA.
Intervalo entre duas DIVISÕES CELULARES sucessivas durante as quais os CROMOSSOMOS não são individualmente distinguíveis. É composta das fases G (FASE G1, FASE G0, FASE G2) e FASE S (quando ocorre a replicação de DNA).
Grande família de proteínas adaptadoras de transdução de sinal presentes em ampla variedade de eucariotos. São proteínas ligantes de FOSFOSSERINA e FOSFOTREONINA envolvidas em processos celulares importantes, que incluem TRANSDUÇÃO DE SINAL, controle do CICLO CELULAR, APOPTOSE e as respostas celulares ao estresse. As proteínas 14-3-3 agem interagindo com outras proteínas de transdução de sinal, alterando sua atividade enzimática e localização subcelular. O nome 14-3-3 deriva da designação numérica utilizada nos padrões originais de fracionamento das proteínas.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Proteínas que se ligam especificamente a TELÔMEROS. As proteínas desta classe incluem as que desempenham funções, como capeamento do telômero, manutenção e estabilização do telômero.
Nocodazol é um antineoplásico que mostra seu efeito despolimerizando os microtúbulos.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Subgrupo de ubiquitina proteína ligase formadas pela associação de uma proteína com domínio SKP, uma proteína com domínio CULINA e uma proteína com domínio F-BOX.
Proteínas quinases que catalisam a FOSFORILAÇÃO dos resíduos da TIROSINA nas proteínas com ATP ou outros nucleotídeos, como os doadores de fosfato.
Proteína de manutenção do minicromossomo que é um componente crucial do complexo proteico de seis membros MCM. Também é encontrada sob a forma de complexo trimérico fortemente coeso com o COMPONENTE 4 DO COMPLEXO DE MANUTENÇÃO DE MINICROMOSSOMO e com o COMPONENTE 6 DO COMPLEXO DE MANUTENÇÃO DE MINICROMOSSOMO.
Agentes e fatores que ativam GTP fosfo-hidrolases.
Subcategoria de inibidores de dissociação de nucleotídeos guanina que são específicos para PROTEÍNAS RHO DE LIGAÇÃO AO GTP.
Proteína de manutenção do minicromossomo que é um componente crucial do complexo proteico de seis membros MCM. Também é encontrada sob a forma de complexo trimérico fortemente coeso com o COMPONENTE 6 DO COMPLEXO DE MANUTENÇÃO DE MINICROMOSSOMO e com o COMPONENTE 7 DO COMPLEXO DE MANUTENÇÃO DE MINICROMOSSOMO.
Família de proteínas estruturalmente relacionadas com a ubiquitina. As ubiquitinas e as proteínas semelhantes à ubiquitina participam de várias funções celulares, como a degradação de proteínas e a RESPOSTA A CHOQUE TÉRMICO, conjugando-se a outras proteínas.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Subclasse de proteínas tirosina fosfatases que contêm uma atividade adicional de fosfatase quebrando ligações éster fosfato nos resíduos de SERINA ou TREONINA que estão localizados na mesma proteína.
Guanosina 5'-(tetraidrogênio trifosfato). Nucleotídeo guanina que contém três grupos fosfatos esterificados à molécula de açúcar.
Fatores proteicos que inibem a dissociação do GDP de PROTEÍNAS LIGADAS AO GTP.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Classe de CHAPERONAS MOLECULARES cujos membros atuam no mecanismo da TRANSDUÇÃO DE SINAL por RECEPTORES DE ESTEROIDES.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
A securina está envolvida no controle da transição metáfase-anáfase durante a MITOSE. Promove o começo da anáfase por meio o bloqueio da função SEPARASE e da prevenção da proteólise da coesina e separação das CROMÁTIDES irmãs. A superexpressão de securina está associada com a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA e com a formação de tumor.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Fase da divisão do núcleo celular após a PRÓFASE quando o rompimento do ENVELOPE NUCLEAR e o APARELHO FUSAL MITÓTICO entra na região nuclear e se une aos CINETOCOROS.
Subtipo de fosfoproteínas fosfatases composto por uma subunidade catalítica e duas subunidades regulatórias diferentes. Pelo menos dois genes codificam as isoformas da subunidade catalítica da proteína fosfatase, embora haja várias subunidades regulatórias devido à presença de vários genes e ao processamento alternativo de seus RNA mensageiros. A proteína fosfatase 2 atua em uma ampla variedade de proteínas celulares e pode desempenhar papel como reguladora dos processos de sinalização intracelular.
Proteína de manutenção do minicromossomo que é um componente crucial do complexo proteico de seis membros MCM. Contém SINAIS DE LOCALIZAÇÃO NUCLEAR que podem direcionar o complexo proteico e uma extensão N-terminal que é rica em resíduos de SERINA.
Única sequência de DNA de um replicon, em que a REPLICAÇÃO DO DNA é iniciada e segue bidirecionalmente ou unidirecionalmente. Contém os sítios onde ocorre a primeira separação das fitas complementares, sintetiza-se um primeiro RNA, e ocorre a troca do primeiro RNA à síntese de DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed).
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Testes sorológicos nos quais uma reação positiva manifestada por PRECIPITAÇÃO QUÍMICA visível ocorre quando um ANTÍGENO solúvel reage com suas precipitinas, isto é, ANTICORPOS que podem formar um precipitado.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Família de proteínas ligantes de GTP que foram inicialmente identificadas em LEVEDURAS, em que iniciam o processo de septação e formação de brotos. As septinas formam complexos hetero-oligoméricos que são compreendidos por várias subunidades distintas de septinas. Estes complexos podem agir como elementos do citoesqueleto que desempenham papel importante em CITOCINESE, reorganização do citoesqueleto, TRANSPORTE BIOLÓGICO e dinâmica de membrana.
Sistema de sinalização celular que suspende a progressão de células para a MITOSE ou MEIOSE se um defeito que afetará a SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS for detectada.
Proteínas de sinalização que funcionam como interruptores moleculares mestres por meio da ativação das Rho GTPases através da conversão de nucleotídeos de guanina. As Rho GTPases, por sua vez, controlam muitos aspectos do comportamento celular por meio da regulação de várias vias de transdução de sinais.
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Antineoplásico que inibe a síntese de DNA através da inibição da ribonucleosídeo difosfato redutase.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Fase da divisão do núcleo celular após a PROMETÁFASE, em que os CROMOSSOMOS se alinham no plano equatorial do FUSO MITÓTICO antes da separação.
Genes que possuem um alelo supressor ou mutação supressora (SUPRESSÃO GENÉTICA), que cancela o efeito de uma mutação prévia, capacitando o fenótipo tipo selvagem para ser mantido ou parcialmente restabelecido. Por exemplo, supressores amber cancelam o efeito de uma MUTAÇÃO AMBER SEM SENTIDO.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Família de proteínas de baixo peso molecular que se liga a ACTINA e controla sua polimerização. São encontradas em eucariontes e são amplamente expressas.
Aminoácido não essencial ocorrendo de forma natural como o L-isômero. É sintetizado a partir da GLICINA ou TREONINA. Está envolvida na biossíntese das PURINAS, PIRIMIDINAS e outros aminoácidos.
Enzima ativada em resposta ao DANO NO DNA envolvido na parada do ciclo celular. O gene está localizado no braço longo do cromossomo 22 na posição 12.1. Em humanos, é codificado pelo gene CHEK2.
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Aminoácido essencial encontrado naturalmente na forma L (sua forma ativa). É encontrada em ovos, leite, gelatina e outras proteínas.
Método imunológico usado para detectar ou quantificar substâncias imunorreativas. Inicialmente a substância é identificada pela sua imobilização através de blotting em uma membrana, e então, rotulando-a com anticorpos marcados.
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Nucleotídeo guanina que contém dois grupos fosfato esterificados à molécula de açúcar.
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células fúngicas que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação essencial para a célula.
Substâncias químicas excretadas por um organismo no ambiente e que induzem respostas fisiológicas ou comportamentais em outros organismos da mesma espécie. A percepção destes sinais químicos pode ser olfatória ou por contato.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Peptídeo altamente conservado composto por 76 aminoácidos universalmente encontrado nas células de eucariotos que atua como marcador no TRANSPORTE PROTEICO intracelular e na degradação proteica. A ubiquitina torna-se ativada após várias etapas complexas e forma uma ligação isopeptídica com os resíduos de lisina de proteínas específicas na célula. Estas proteínas "ubiquitinadas" podem ser reconhecidas e degradadas por proteossomos ou serem transportadas para compartimentos específicos na célula.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Furanil adenina encontrada em PLANTAS e FUNGOS. Apresenta efeitos de regulação no crescimento de plantas.
Nucleoproteínas que em contraste com as HISTONAS, são insolúveis em ácidos. Estão envolvidas em funções cromossomais; por exemplo, elas ligam-se seletivamente ao DNA, estimulam a transcrição resultando na síntese de RNA específico do tecido e sofre alterações específicas em resposta a vários hormônios ou fitomitógenos.
Ampla categoria de proteínas transportadoras que desempenham um papel na TRANSDUÇÃO DE SINAL. De modo geral, possuem vários domínios modulares, cada um com seu próprio sítio ativo de ligação, e atuam formando complexos com outras moléculas de sinalização intracelular. As proteínas adaptadoras de transdução de sinal não possuem atividade enzimática, porém sua atividade pode ser modulada por outras enzimas de transdução de sinal.
Separase é uma cisteína protease semelhante a caspase que desempenha um papel central para desencadear a ANÁFASE por meio da clivagem da subunidade SCC1/RAD21 do complexo coesina. A coesina mantém as duas CROMÁTIDES juntas durante a METÁFASE e sua clivagem resulta na segregação cromossômica.
Região distinta localizada no interior da maior parte dos NÚCLEOS CELULARES eucarióticos, não delimitada por uma membrana, na qual algumas espécies de RNAr (RNA RIBOSSÔMICO) são sintetizados e reunidos em subunidades de ribonucleoproteínas ribossômicas. No nucléolo, o RNAr é transcrito a partir de um organizador nucleolar, isto é, um grupo de genes cromossômicos repetidos que decodificam o RNAr e que são transcritos pela RNA polimerase I.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
O material dos CROMOSSOMOS. É um complexo de DNA, HISTONAS e proteínas não histonas (PROTEÍNAS CROMOSSÔMICAS NÃO HISTONA) encontradas dentro do núcleo da célula.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Família de proteínas celulares que medeiam a correta montagem ou desmontagem de polipeptídeos e seus ligantes associados. Apesar de fazerem parte do processo de montagem, as chaperonas moleculares não são componentes das estruturas finais.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Complexos de macromoléculas formados da associação de subunidades proteicas definidas.
Fenômeno de inativação gênica, pelo qual os RNAds (RNA DE CADEIA DUPLA) desencadeiam a degradação de RNAm homólogo (RNA MENSAGEIRO). Os RNAs de cadeia dupla específicos são processados em RNA INTERFERENTE PEQUENO (RNAsi) que serve como guia para a clivagem do RNAm homólogo no COMPLEXO DE INATIVAÇÃO INDUZIDO POR RNA. A METILAÇÃO DE DNA também pode ser desencadeada durante este processo.
Família de proteínas estruturalmente relacionadas que foram descobertas originalmente pelo seu papel na regulação do ciclo celular em CAENORHABDITIS ELEGANS. Desempenham papéis importantes na regulação do CICLO CELULAR e como componentes das UBIQUITINA-PROTEÍNA LIGASES.
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Agrupamento de ANTÍGENOS solúveis com ANTICORPOS, só ou com fatores de ligação de anticorpos, como os ANTIANTICORPOS ou a PROTEÍNA ESTAFILOCÓCICA A, nos complexos suficientemente grandes para precipitarem na solução.
Preparações de constituintes celulares, ou materiais, frações (isolates), ou substâncias subcelulares.
Genes cuja MUTAÇÃO de perda de função ou ganho de função leva à morte do portador antes da maturidade. Podem ser genes essenciais (GENES ESSENCIAIS) necessários para a viabilidade, ou genes que causam um bloqueio da função de um gene essencial em um determinado período em que a função do gene essencial é necessária para a viabilidade.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Componentes estruturais de proteínas comumente observados, formados por combinações simples de estruturas secundárias adjacentes. Uma estrutura comumente observada pode ser composta por uma SEQUÊNCIA CONSERVADA que pode ser representada por uma SEQUÊNCIA CONSENSO.
Exame minucioso de uma população (população em geral, estudo de população, objetivo da população, etc.) geralmente usando métodos notáveis por sua praticabilidade, uniformidade e frequentemente por sua rapidez e mais ainda por sua completa precisão.
Proteínas de alto peso molecular encontradas nos MICROTÚBULOS do sistema do citoesqueleto. Sob certas circunstâncias, elas são necessárias para o acoplamento da TUBULINA aos microtúbulos e estabilização dos microtúbulos formados.
Espécie de "rã" com garras (Xenopus) mais comum e de maior abrangência na África. Esta espécie é utilizada intensamente em pesquisa científica. Há atualmente uma população significativa na Califórnia descendente de animais que escaparam de laboratórios.
O centro celular que consiste de um par de CENTRÍOLOS, envolvidos por uma nuvem de material amorfo, chamada de região pericentriolar. Durante a interfase, os microtúbulos nucleados do centrossomo superam o crescimento. O centrossomo duplica e (durante a mitose) se separa para formar os dois polos do fuso mitótico (APARELHO FUSAL MITÓTICO).
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Éster de ácido fosfórico da treonina. Utilizada como identificador na análise de peptídeos, proteínas e enzimas.
Proteínas quinase quinase quinases ativadas por mitógeno (MAPKKKs) são proteínas serina/treonina quinases que iniciam as cascatas de sinal da proteína quinase. Fosforilam as PROTEÍNAS QUINASE QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENO (MAPKKs) que, por sua vez, fosforilam as PROTEÍNAS QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENOS (MAPKs).
Grande complexo de múltiplas subunidades que desempenha um papel importante na degradação da maioria das proteínas nucleares e citosólicas das células eucarióticas. Contém um subcomplexo catalítico de 700 KDa e dois subcomplexos regulatórios de 700 kDa. O complexo digere as proteínas ubiquitinadas e as ativadas via antienzima ornitina descarboxilase.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Subunidades monoméricas de ACTINA originalmente globulares e encontradas na matriz citoplasmática de quase todas as células. São com frequência associadas com microtúbulos e podem desempenhar papel na função do citoesqueleto e/ou mediar o movimento da célula ou das organelas dentro da célula.
Seção terminal de um cromossomo que contém uma estrutura especializada e que está envolvida na replicação e estabilidade do cromossomo. Acredita-se que seu comprimento seja de poucas centenas de pares de base.
Filamentos microscópicos dos FUNGOS que são preenchidos com uma camada de protoplasma. O conjunto das hifas constitui o MICÉLIO.
Termo geral para fungos unicelulares arredondados que se reproduzem por brotamento. Leveduras do pão e de cerveja são SACCHAROMYCES CEREVISIAE; a levedura seca terapêutica é o FERMENTO SECO.
Ato de ligação de UBIQUITINAS a PROTEÍNAS formando complexos ubiquitina-proteína ligase, que marcam as proteínas que deverão ser transportadas para o COMPLEXO ENDOPEPTIDASE PROTEASSOMA, onde ocorre proteólise.
Proteínas pequenas, monoméricas, codificadas pelos GENES RAS, e que se ligam a GTP. A proteína derivada de proto-oncogene, PROTEÍNA PROTO-ONCOGÊNICAS P21 RAS, desempenha um papel no crescimento, diferenciação e desenvolvimento celular normal. A proteína derivada do oncogene (PROTEÍNA ONCOGÊNICA P21 (RAS)) pode desempenhar um papel na regulação celular aberrante durante a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 3.6.1.47.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Proteínas celulares codificadas pelos genes c-mos (GENES MOS). Funcionam no ciclo celular para manter o FATOR PROMOTOR DE MATURAÇÃO no estado ativo e têm atividade de proteína-serina/treonina quinase. Pode ocorrer transformação oncogênica quando as proteínas c-mos são expressas na hora errada.
Filamentos cilíndricos e delgados encontrados no citoesqueleto de células animais e vegetais. São compostos da proteína TUBULINA e são influenciados pelos MODULADORES DE TUBULINA.
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.

As fosfatases CDC25 são uma classe de enzimas que desfosforilam e ativam as quinases dependentes de ciclina (CDKs), que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. Existem três membros principais da família CDC25: CDC25A, CDC25B e CDC25C, cada um com diferentes padrões de expressão e atividade ao longo do ciclo celular.

As fosfatases CDC25 são essenciais para a progressão da célula através dos estágios do ciclo celular, especialmente na entrada em mitose. Elas removem grupos fosfato de resíduos de tirosina e treonina nas CDKs, o que permite que as CDKs se ligam e ativem os seus alvos, como as proteínas que controlam a transcrição gênica e a progressão do ciclo celular.

A regulação das fosfatases CDC25 é complexa e envolve uma variedade de mecanismos, incluindo a modificação por fosforilação, ubiquitinação e ligação à proteínas reguladoras. A ativação dessas enzimas é frequentemente desregulada em células cancerosas, o que pode levar ao crescimento celular incontrolado e à progressão do câncer.

Em resumo, as fosfatases CDC25 são uma classe importante de enzimas reguladoras do ciclo celular que desempenham um papel fundamental na ativação das CDKs e na progressão da célula através dos estágios do ciclo celular.

CDC42 é uma proteína de ligação a GTP (guanosina trifosfato) que pertence à família Rho de pequenas proteínas G. É altamente conservada em eucariotos e desempenha um papel fundamental na regulação do citoesqueleto de actina, bem como no processo de organização dos microtúbulos.

A proteína CDC42 alterna entre duas conformações: uma forma ativada quando se liga ao GTP e outra inativa quando se liga ao GDP (guanosina difosfato). A ativação de CDC42 é mediada por guanin nucleotídeo-trocadores específicos, como a Dbl homólogo SOS (Son of Sevenless), que promovem o intercâmbio de GDP por GTP.

Quando ativado, CDC42 desempenha um papel crucial na regulação da formação de filopódios, protrusões celulares ricas em actina que se estendem a partir da membrana plasmática e participam em diversos processos celulares, como adesão celular, migração e polarização. Além disso, CDC42 também regula a ativação de várias cascatas de sinalização, incluindo as vias MAPK (proteín-cinase activada por mitógenos) e PI3K (fosfoinositido 3-quinase), que desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação e sobrevivência celular.

Devido à sua importância na regulação de vários processos celulares, a proteína CDC42 tem sido implicada em diversas doenças humanas, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e doenças inflamatórias.

CDC2 (Célula Divisão Ciclo 2) é uma proteína quinase que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. A atividade da proteína quinase CDC2 é essencial para a transição da fase G2 para a mitose, uma etapa crítica no processo de divisão celular.

A proteína quinase CDC2 pertence à família de serina/treonina proteínas quinasas e é ativada por fosforilação em resíduos específicos de treonina e tirosina. A ativação da proteína quinase CDC2 é controlada por uma complexa rede de reguladores, incluindo as proteínas cinases CDK (Ciclina-Dependente Quinase) e as fosfatases CDC25.

A inibição da proteína quinase CDC2 pode levar a um ciclo celular interrompido e à apoptose, enquanto a sua sobreactivação pode resultar em anormalidades no ciclo celular e na proliferação celular desregulada, o que está associado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Em resumo, a proteína quinase CDC2 é uma importante proteína reguladora do ciclo celular, cuja ativação e inibição são controladas por mecanismos complexos envolvendo outras proteínas cinases e fosfatases.

Cdc20 (Divisão-Controlada por Proteína 20) é uma proteína que atua como reguladora crucial no processo de divisão celular em eucariotos. Ela se associa e ativa a anápase-promovente complexo (APC/C), um ubiquitina ligase essencial para a progressão da mitose e meiose. A activação do APC/C por Cdc20 leva à degradação de inibidores da anáfase, permitindo assim a separação dos cromossomas e o encerramento do ciclo celular.

A proteína Cdc20 é altamente regulada durante a divisão celular, com níveis elevados no início da anáfase e uma diminuição significativa à medida que a célula se aproxima do fim da mitose. A sua regulação é controlada por mecanismos complexos, incluindo a interação com outras proteínas e modificações pósticas, como a fosforilação e ubiquitinação.

Desregulações no funcionamento da proteína Cdc20 têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo anormalidades na progressão do ciclo celular, câncer e doenças neurodegenerativas.

A Proteína Quinase CDC28 de Saccharomyces cerevisiae é uma enzima kinase essencial envolvida no ciclo celular eudeseafivél de leveduras, mais especificamente no processo de divisão celular em Saccharomyces cerevisiae. Ela é homóloga à proteína quinase CDK1 (Cyclin-dependent kinase 1) encontrada em células de mamíferos e desempenha funções semelhantes na regulação do ciclo celular.

A CDC28 é ativada por associação com ciclina, formando um complexo proteico que promove a transição da fase G1 para a fase S e depois da fase G2 para a mitose. Além disso, a CDC28 desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o ciclo celular, através da fosforilação e inativação de transcritores e repressores.

A ativação e desativação da proteína quinase CDC28 são controladas por mecanismos complexos de regulação, incluindo a fosforilação e desfosforilação, a ligação e dissociação com ciclinas, e a interação com inibidores específicos. Esses mecanismos permitem que a CDC28 coordene uma série de eventos no ciclo celular, garantindo a progressão ordenada da célula através das diferentes fases do ciclo e a sua divisão em células filhas geneticamente idênticas.

A pesquisa sobre a proteína quinase CDC28 tem contribuído significativamente para o entendimento dos mecanismos moleculares que regem o ciclo celular eudeseafivél, fornecendo insights valiosos sobre os processos de divisão celular em organismos superiores, incluindo os humanos.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

CDC42 é uma proteína de ligação a GTP (GTPase) que pertence à família Rho de pequenas GTPases. Faz parte do sistema de regulação de sinalização celular e desempenha um papel fundamental na organização do citoesqueleto atuando como um interruptor molecular na regulação da polimerização de actina e microtúbulos.

Na levedura Saccharomyces cerevisiae, a proteína CDC42 é essencial para a formação de buds celulares e o ciclo celular normal. A ligação ao GTP ativa a proteína CDC42, permitindo-lhe se ligar a efetores downstream e desencadear uma cascata de sinalização que leva à polarização celular e à formação de buds.

A regulação da atividade da proteína CDC42 é crucial para garantir a sua ativação e inativação adequadas no momento certo do ciclo celular. A ativação da proteína CDC42 é mediada por guanin nucleotide exchange factors (GEFs) que promovem o intercâmbio de GDP ligado à proteína CDC42 com GTP, enquanto a inativação é mediada por GTPase-activating proteins (GAPs) que estimulam a hidrolise do GTP ligado à proteína CDC42 em GDP.

A desregulação da atividade da proteína CDC42 pode resultar em defeitos na formação de buds celulares e no ciclo celular, levando a anormalidades fenotípicas, como o crescimento celular desordenado e a formação de pseudohiifas.

CDC2 e CDC28 são designações para a mesma classe de quinases essenciais para o ciclo celular em leveduras e mamíferos, respectivamente. Estas quinases desempenham um papel fundamental na regulação da transição entre as fases G2 e M do ciclo celular, processo conhecido como ponta de controle restrita (RCP).

A activação da CDC2/CDC28 depende de vários eventos, incluindo a desfosforilação e a ligação de citosina-dependentes elementos de resposta (CDERs) à fase M do ciclo celular. A actividade destas quinases regula uma variedade de processos celulares, como a replicação do ADN, a separação dos centrómeros e a divisão celular.

A disfunção das CDC2/CDC28 quinases tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo o câncer e as anormalidades no desenvolvimento embrionário. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos regulatórios que controlam a actividade destas quinases pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

CDC, abreviatura de "celular divisão ciclo," refere-se a um grupo de genes que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular em organismos vivos. Eles são essenciais para o processo ordenado e controlado da divisão celular, garantindo que as células se dividam corretamente e em momentos apropriados.

Existem vários genes CDC em diferentes organismos, mas um dos exemplos mais bem estudados é o gene CDC28 encontrado em leveduras. Este gene codifica uma quinase que atua como um interruptor molecular importante no ciclo celular, regulando a transição entre as fases G1 e S do ciclo celular.

Mutações em genes CDC podem resultar em anormalidades na divisão celular, o que pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer e outras condições genéticas. Portanto, é fundamental entender como esses genes funcionam e como são regulados para obter informações sobre os mecanismos subjacentes à doença humana.

Mitose é um processo fundamental em biologia que ocorre durante a divisão celular, onde a célula-mãe se divide em duas células-filhas geneticamente idênticas. Isso é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos vivos.

Durante a mitose, o núcleo da célula-mãe se desfaz e os cromossomos duplos (compostos por DNA e proteínas) condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, um mecanismo complexo de fibras microtubulares separa as cópias dos cromossomos para cada lado do centro da célula. Finalmente, a membrana nuclear se reconstitui em torno de cada conjunto de cromossomos, resultando em duas células-filhas com o mesmo número e arranjo de genes que a célula-mãe original.

A mitose é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo uma série de eventos moleculares complexos. Ela desempenha um papel crucial em diversos processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, a reparação de feridas e a manutenção do equilíbrio celular. No entanto, quando os mecanismos regulatórios da mitose falham ou são desregulados, isso pode levar ao câncer e outras doenças.

Na medicina e biologia celular, a ciclina B é uma proteína que regula o ciclo celular, especificamente no momento em que as células se preparam para se dividirem. A ciclina B se liga e ativa a enzima CDK1 (Cyclin-dependent kinase 1), formando um complexo que desempenha um papel crucial na progressão da fase G2 para a mitose.

A expressão da ciclina B aumenta durante a fase G2 do ciclo celular e atinge seu pico no início da mitose. Durante a profase, a ciclina B se liga à CDK1 e induz a fosforilação de diversos substratos, levando à reorganização do esqueleto celular, separação dos cromossomos e iniciação da divisão celular. Após a conclusão da mitose, as células entram em interfase, e a actinação das proteínas APC/C (Anaphase-promoting complex/cyclosome) induz a degradação da ciclina B, o que inibe a atividade da CDK1 e impede a progressão prematura para a mitose.

Desregulações no processo de expressão e degradação da ciclina B podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, como o câncer, devido ao descontrole do ciclo celular e à proliferação celular inadequada.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Schizosaccharomyces é um gênero de fungos da divisão Ascomycota, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares são encontrados em diferentes habitats, como solo, plantas e ambientes aquáticos. Eles têm uma importância significativa no setor industrial, principalmente na produção de bebidas alcoólicas, como cerveja e sake, graças à sua capacidade de fermentar açúcares em álcool etílico e dióxido de carbono.

A espécie mais conhecida do gênero Schizosaccharomyces é o Schizosaccharomyces pombe, que tem sido amplamente estudado como um organismo modelo no campo da biologia celular e molecular. O genoma desse organismo foi sequenciado em 2002, tornando-se um recurso valioso para a pesquisa científica.

Apesar de compartilharem o nome com a doença mental "esquizofrenia", não há relação etiológica ou mecanismos patológicos entre os dois. A semelhança no termo é simplesmente coincidência.

Os complexos ubiquitina-proteína ligase (E3) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional de proteínas envolvida na regulação da estabilidade e função das proteínas. Este complexo é composto por duas ou três subunidades: ubiquitina-conjugating enzyme (E2) e ubiquitin ligase (E3), sendo que a E3 é responsável pela especificidade da substrato, reconhecendo as proteínas alvo para marcar com ubiquitina. A adição de ubiquitina pode resultar em diferentes consequências, como a degradação das proteínas por parte do proteossoma ou alterações na localização e interação dessas proteínas no interior da célula. Devido à sua importância na regulação celular, defeitos nos complexos ubiquitina-proteína ligase têm sido associados a diversas patologias, incluindo doenças neurodegenerativas e câncer.

O Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase (CPA) é uma estrutura proteica crucial para a regulação do ciclo celular e a progressão da mitose em células eucarióticas. Ele desempenha um papel fundamental no controle da transição entre as fases de anáfase e telófase durante a divisão celular.

A CPA é composta por quatro proteínas principais: Cdc20 (ou Fizzy), Cdh1 (ou Fizzy-Related), BubR1 (ou Mad3) e Bub3. Estas proteínas se associam para formar um complexo que atua como um E3 ubiquitina ligase, responsável pela marcação de outras proteínas com ubiquitina, o que as destina à degradação pelo proteassoma 26S.

Durante a mitose, a CPA regula a transição da anáfase inibindo a atividade da anilina ciclina-dependente (CDC20-Cyclin B), uma cinase que promove a separação das cromátides irmãs. Ao inibir a CDC20-Cyclin B, a CPA permite que as células verifiquem se os centrômeros estão corretamente alinhados e o complexo de coesina é destruído, garantindo assim a segregação correta do material genético durante a anáfase.

Quando tudo estiver pronto para a transição da anáfase, as proteínas que inibem a CPA são removidas ou inativadas, permitindo que a CDC20-Cyclin B se active e promova a separação das cromátides irmãs. A degradação dos inibidores da CPA é mediada por uma via de sinalização que envolve a fosforilação e a ubiquitinação dessas proteínas, o que as marca para a degradação proteossomal.

Em resumo, a CPA desempenha um papel crucial na regulação da transição da anáfase durante a mitose, garantindo que os centrômeros estejam corretamente alinhados e o material genético seja segregado de forma correta. A inativação ou remoção dos inibidores da CPA é um ponto crucial neste processo, permitindo que a CDC20-Cyclin B se active e promova a separação das cromátides irmãs.

Desculpe, meu conhecimento é baseado em dados até 2021 e não tenho a capacidade de acessar informações além dessa data. Até onde sei, "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe" se referem às proteínas identificadas no fungo unicelular Schizosaccharomyces pombe, também conhecido como fission yeast. Este organismo modelo é amplamente estudado em biologia celular e molecular devido à sua alta homologia com as células de mamíferos em termos de mecanismos regulatórios e processos celulares.

Embora eu não tenha uma definição médica específica para "Proteínas de Schizosaccharomyces pombe", posso dizer que o estudo dessas proteínas pode ajudar no entendimento de diversas funções e processos celulares, como ciclo celular, reparo do DNA, transcrição, tradução e resposta ao estresse, entre outros. Alterações nestes processos podem estar relacionadas a diversas condições médicas e doenças, incluindo câncer e doenças genéticas. No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre essas proteínas são de natureza básica e não necessariamente direcionados ao contexto clínico ou médico.

Ras-GRF1 (Rat Sarcoma virus Gene Related Factor 1) é uma proteína que atua como um regulador da ativação dos receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e das vias de sinalização associadas. Ela funciona como um intercambiador de nucleotídeos de guanina (GEF), que ativa as proteínas Ras por estimulando a troca de GDP (difosfato de guanosina) por GTP (trifosfato de guanosina). A ativação da Ras desencadeia uma série de eventos que podem levar ao crescimento celular, diferenciação e sobrevivência.

A proteína Ras-GRF1 é expressa principalmente no cérebro e está envolvida em processos neuronais importantes, como a plasticidade sináptica e o aprendizado e memória. Alterações na expressão ou atividade da Ras-GRF1 têm sido associadas a vários distúrbios neurológicos, incluindo doenças mentais e transtornos neurodegenerativos.

Em resumo, Ras-GRF1 é uma proteína importante que regula as vias de sinalização celular e está envolvida em diversos processos fisiológicos e patológicos.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

G2 é uma fase específica do ciclo celular eucariótico, que ocorre após a fase S (em que a replicação do DNA acontece) e antes da mitose ou divisão celular. Nesta fase, a célula continua a crescer em tamanho e realiza as últimas preparações para a divisão celular, incluindo a síntese de proteínas e a organização do esqueleto interno da célula (citosqueleto). Além disso, durante a fase G2, a célula verifica se o DNA foi replicado com precisão e se as condições ambientais são favoráveis à divisão celular. Se algum problema for detectado, a célula pode entrar em um processo de checagem e reparo do DNA ou, em casos graves, entrar em apoptose (morte celular programada) para evitar a propagação de células com danos genéticos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Rac1 (Ras-related C3 botulinum toxin substrate 1) é uma proteína de ligação a GTP (guanosina trifosfato) que pertence à família Rho de pequenas GTPases. As proteínas Rho desempenham um papel crucial na regulação dos processos celulares, como a organização do citoesqueleto, a transdução de sinal e o controle do ciclo celular.

A proteína Rac1 atua como um interruptor molecular que alterna entre estados ativados (ligado ao GTP) e inativos (ligado ao GDP (guanosina difosfato)). Quando ativada, a Rac1 regula vários processos celulares, incluindo a formação de filopódios, a reorganização do citoesqueleto de actina e a expressão gênica. A ativação da Rac1 é mediada por proteínas GEFs (guanine nucleotide exchange factors), enquanto a inativação é catalisada por proteínas GAPs (GTPase-activating proteins) que promovem a conversão de GTP em GDP.

A disfunção das proteínas Rac1, incluindo mutações genéticas ou alterações na expressão e ativação, tem sido associada a várias doenças humanas, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurológicas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulam a atividade da Rac1 é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para essas doenças.

Ciclina B1 é uma proteína que se acumula dentro da célula ao longo do ciclo celular e desempenha um papel fundamental na regulação da progressão da fase G2 para a mitose. Ela se liga e ativa a quinase dependente de ciclina CDK1, formando o complexo CDK1/Ciclina B1, que é responsável por promover a transição da fase G2 para a mitose. A atividade do complexo CDK1/Ciclina B1 é controlada por mecanismos de feed-back negativo, incluindo a fosforilação e a inativação da própria Ciclina B1 e do CDK1, bem como a degradação da Ciclina B1 mediada pelo ubiquitina-proteasoma. A regulação dessa via é crucial para garantir que as células se dividam corretamente e evitar erros genéticos que podem levar ao câncer ou outras doenças.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Na terminologia médica, a "Fase S" é usada em referência ao ciclo celular e refere-se especificamente à Fase Sintética ou Fase de Síntese. Durante esta fase, a célula syntetiza, ou seja, produz DNA através da replicação do mesmo, duplicando assim o seu conteúdo genético antes de se dividir em duas células idênticas durante a mitose. A fase S é geralmente precedida pela Fase G1 e seguida pela Fase G2 no ciclo celular.

Ciclinas são proteínas reguladoras importantes no ciclo celular, que é o processo ordenado de divisão e replicação celular. Existem diferentes tipos de ciclinas, identificadas por letras (como A, B, D, E, etc.), e cada tipo desempenha um papel específico em diferentes fases do ciclo celular.

As ciclinas se ligam e ativam quinases ciclina-dependentes (CDKs), formando complexos que promovem a progressão da célula através das diferentes fases do ciclo celular. A atividade desses complexos é controlada por meio de modificações pós-traducionais, como fosforilação e ubiquitinação, bem como pela interação com inibidores de CDKs.

A expressão das ciclinas é altamente regulada em diferentes fases do ciclo celular. Por exemplo, as ciclinas D são sintetizadas durante a fase G1 e desempenham um papel importante na transição da célula para a fase S, quando a replicação do DNA começa. As ciclinas A e B são sintetizadas durante a fase S e desempenham um papel crucial na progressão da célula através das fases G2 e M, respectivamente.

Além disso, as ciclinas também estão envolvidas no controle da proliferação celular e na apoptose (morte celular programada). A desregulação da expressão ou atividade das ciclinas pode levar a distúrbios do ciclo celular, como o câncer.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

As quinases ativadas por p21 (p21-activated kinases, PAKs) são um tipo de enzima quinase que desempenham um papel importante na regulação da organização do citoesqueleto e na transdução de sinais intracelulares. A ativação das PKs é mediada por proteínas G monoméricas (GTPases) do tipo Rac e Cdc42, que se ligam à região N-terminal da PAK e induzem um cambaleara conformacional que leva à ativação da quinase. A p21, também conhecida como CDKN1A, é uma proteína supressora de tumor que inibe a atividade das cinases dependentes de ciclina (CDKs) e tem sido demonstrado que se liga e inibe a atividade de certas PKs. No entanto, a definição médica específica de "quinases ativadas por p21" pode variar e pode referir-se mais especificamente às quinases que são diretamente ativadas pela ligação da proteína p21.

As Quinases Ciclina-Dependente (CDKs, do inglês Cyclin-Dependent Kinases) são um tipo específico de enzimas quinases que desempenham papéis cruciais na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. A atividade da CDK depende da associação com as proteínas reguladoras chamadas ciclinas, que são sintetizadas e degradadas em momentos específicos do ciclo celular.

Ao longo dos diferentes estágios do ciclo celular, a formação de complexos CDK-ciclina promove a progressão da célula para a fase seguinte, por meio da fosforilação de diversas proteínas alvo, incluindo outras quinases, fatores de transcrição e estruturas da célula. A regulação da atividade das CDKs é controlada por mecanismos complexos, envolvendo a modulação da ligação com as ciclinas, a fosforilação e desfosforilação de resíduos específicos nas CDKs, e a inibição direta pelas proteínas inibidoras das quinases ciclina-dependentes (CKIs, do inglês Cyclin-Dependent Kinase Inhibitors).

As alterações no funcionamento normal das CDKs têm sido associadas a diversos transtornos, incluindo o câncer. Portanto, as CDKs são alvos farmacológicos importantes para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

As proteínas Rho (Rho GTPases) são uma subfamília de proteínas de ligação a GTP que desempenham um papel importante na regulação do citoesqueleto de actina e, portanto, desempenham um papel crucial em processos celulares como a organização da membrana plasmática, a manutenção da polaridade celular, o transporte vesicular e a divisão celular.

Estas proteínas funcionam como interruptores moleculares, alternando entre uma forma ativa, ligada ao GTP, e uma forma inativa, ligada ao GDP. A ligação de GTP ativa as Rho GTPases, permitindo-lhes interagir com outras proteínas e desencadear respostas celulares específicas. Por outro lado, a hidrolise do GTP para GDP inativa as Rho GTPases, o que impede as suas interações com outras proteínas e encerra a resposta celular.

Existem vários membros da família de Rho GTPases, incluindo RhoA, RhoB, RhoC, Rac1, Rac2, Rac3, Cdc42 e outros. Cada um destes membros tem funções específicas e desempenha papéis importantes em diferentes processos celulares.

As proteínas Rho de ligação ao GTP estão envolvidas em várias doenças, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e inflamatórias. Assim, o entendimento da regulação e funções das proteínas Rho de ligação ao GTP pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas doenças.

A protaminas quinase é uma enzima (proteína que catalisa reações químicas) que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo da glicose, ou seja, no processamento da glicose (açúcar simples) em nossos corpos. Ela fosforila, ou seja, adiciona um grupo fosfato a uma proteína chamada protaminas, o que leva à ativação ou inibição de diversas vias metabólicas. A pesquisa sobre a protaminas quinase tem sido particularmente relevante no contexto do diabetes e da obesidade, pois alterações neste sistema enzimático podem estar relacionadas com distúrbios no metabolismo da glicose. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre como esta enzima funciona e como ela pode ser manipulada para tratar doenças.

As proteínas Ras de ligação a GTP (GTPases Ras) são um tipo de proteínas que desempenham papéis importantes na regulação de vários processos celulares, incluindo crescimento, diferenciação e divisão celular. Elas pertencem à superfamília das GTPases, as quais se ligam e hidrolizam a molécula de guanosina trifosfato (GTP) para guanosina difosfato (GDP).

As proteínas Ras de ligação a GTP funcionam como interruptores moleculares, alternando entre dois estados: um estado ativado quando ligadas à molécula de GTP e um estado inativado quando ligadas à molécula de GDP. Quando uma proteína Ras é ativada por meio da ligação a GTP, ela pode interagir com outras proteínas, ativando ou desativando diversos sinais intracelulares que controlam vários processos celulares.

A ativação e desativação das proteínas Ras são controladas por uma série de reguladores positivos e negativos, como as proteínas GEFs (guanine nucleotide exchange factors) e GAPs (GTPase-activating proteins). As proteínas GEFs promovem a troca de GDP por GTP, ativando assim a proteína Ras, enquanto as proteínas GAPs aceleram a hidrólise do GTP em GDP, inativando a proteína Ras.

As mutações em genes que codificam as proteínas Ras podem resultar em uma ativação constitutiva da proteína, o que pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, como o câncer de pulmão, pâncreas e mama.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

A subunidade APC8, também conhecida como CDC23 ou FZR1, é um componente fundamental do complexo promotor da anáfase (APC/C) no ciclo celular eucariótico. O APC/C é uma E3 ubiquitina ligase que desempenha um papel crucial na regulação da progressão do ciclo celular, particularmente durante a transição entre as fases mitose e G1.

A subunidade APC8 é uma proteína de aproximadamente 90 kDa que faz parte da estrutura do complexo APC/C. Ela interage com outras subunidades do complexo, como APC2, para formar um heterodímero que participa na reconhecimento e ligação aos substratos ubiquitinados. Além disso, a subunidade APC8 é essencial para a atividade catalítica do APC/C, uma vez que ajuda a posicionar as subunidades catalíticas adequadamente durante o processo de ubiquitinação.

A regulação da subunidade APC8 é controlada por diversos mecanismos, incluindo a fosforilação e a interação com outras proteínas reguladororias. Por exemplo, a fosforilação da subunidade APC8 pode modular sua atividade e afetar a ligação do complexo APC/C a seus substratos. Além disso, a interação de APC8 com outras proteínas, como a CDH1 ou a CDC20, pode influenciar a especificidade do substrato do complexo APC/C e, assim, controlar a progressão do ciclo celular.

Em resumo, a subunidade APC8 é uma proteína essencial do complexo promotor da anáfase (APC/C) que desempenha um papel fundamental na regulação da progressão do ciclo celular por meio da ubiquitinação de substratos específicos. A sua atividade é controlada por diversos mecanismos, incluindo a fosforilação e a interação com outras proteínas reguladororias.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

"Fatores de troca de nucleotídeos guanina (GTFs) são proteínas que desempenham um papel crucial na iniciação da transcrição em organismos procariotos e eucariotos. Eles se ligam especificamente à cromatina ou DNA e facilitam a abertura da hélice de DNA, permitindo que a ARN polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

Existem três principais GTFs: a proteína de ligação à caixa T (TBP) e as proteínas associadas à TBP (TAFs). A TBP reconhece e se liga à caixa T, uma sequência conservada de nucleotídeos na região promotora do gene. As TAFs então se unem à TBP para formar o complexo de pré-iniciação, que recruta a ARN polimerase e outras proteínas necessárias para a iniciação da transcrição.

Em resumo, os fatores de troca de nucleotídeos guanina são proteínas essenciais na regulação da expressão gênica, auxiliando na ligação e ativação da ARN polimerase em genes específicos."

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

As proteínas F-box são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, o qual é responsável pela regulação da decomposição das proteínas em células. Essas proteínas recebem este nome graças à presença do domínio F-box, que é uma sequência de aminoácidos característica encontrada nessas proteínas.

O complexo SCF (SKP1-CUL1-F-box protein) é o principal responsável pela ubiquitinação das proteínas alvo e consiste em três componentes principais: SKP1, CUL1 e uma proteína F-box. A proteína F-box atua como um adaptador que permite a interação entre o complexo SCF e as proteínas específicas que serão marcadas para degradação. Existem diversos tipos de proteínas F-box, cada uma delas se associando a diferentes substratos, o que confere especificidade ao processo de ubiquitinação.

A desregulação dos processos envolvendo as proteínas F-box pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, incluindo câncer e distúrbios neurodegenerativos. Por isso, a compreensão detalhada do funcionamento das proteínas F-box é crucial para o avanço do conhecimento em diversas áreas da biomedicina.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

GTP (guanosina trifosfato) é uma molécula importante que desempenha um papel central em diversas funções celulares, incluindo a sinalização celular e a síntese de proteínas. As enzimas GTP fosfo-hidrolases catalisam a reação química em que o GTP é convertido em GDP (guanosina difosfato) + P (fosfato), liberando energia no processo.

Em termos médicos, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe de enzimas que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos celulares, como a divisão e crescimento celular, a resposta imune e a inflamação. Algumas dessas enzimas estão associadas a doenças genéticas e outras condições médicas, como a doença de Parkinson e a fibrose cística.

A atividade das GTP fosfo-hidrolases é frequentemente regulada por meio de mudanças conformacionais induzidas pela ligação de ligantes, como proteínas ou outras moléculas pequenas. Essas mudanças podem ativar ou inibir a atividade enzimática, permitindo que as células respondam rapidamente a estímulos externos e internos.

Em resumo, as GTP fosfo-hidrolases são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel central na regulação de diversos processos celulares e estão associadas a várias doenças genéticas e outras condições médicas.

Em medicina e biologia, um fator promotor de maturação é uma substância ou agente que estimula ou induz a diferenciação e maturação celular. Esses fatores desempenham um papel crucial no desenvolvimento embrionário, na homeostase dos tecidos e nas respostas às lesões ou doenças. Eles atuam por meio de sinais químicos que se ligam a receptores específicos nas células alvo, desencadeando uma cascata de eventos que leva ao crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular. Exemplos de fatores promotores de maturação incluem hormônios, citocinas, fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

As proteínas ativadoras de GTPases, também conhecidas como proteínas estimuladoras de GTPases (GEFs) ou guanina nucleotide exchange factors, são um tipo específico de enzimas que atuam em células vivas regulando diversos processos celulares, especialmente aqueles relacionados à organização do citoesqueleto e à transdução de sinais.

Estas proteínas desempenham um papel fundamental na ativação de GTPases, que são enzimas que participam da cascata de sinalização celular envolvida em diversos processos biológicos, como a regulação do ciclo celular, a transdução de sinais e o tráfego de vesículas. As GTPases funcionam como interruptores moleculares, alternando entre um estado ativo (quando se ligam ao GTP) e um estado inativo (quando se ligam ao GDP).

As proteínas ativadoras de GTPases catalisam a troca do GDP ligado à GTPase pelo GTP presente no citoplasma celular, o que promove a ativação da GTPase. Após a ativação, as GTPases desempenham suas funções específicas e, posteriormente, são inativadas pela hidrólise do GTP em GDP, graças à atuação de outras proteínas chamadas proteínas inativadoras de GTPase (GAPs) ou proteínas reguladoras de GTPase (GPRs).

Em resumo, as proteínas ativadoras de GTPases são enzimas que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das GTPases, contribuindo para a coordenação e o controle dos processos celulares em que estas últimas estão envolvidas.

Em medicina e biologia, a anáfase é uma fase crucial no processo de divisão celular durante a mitose ou meiose. Nesta etapa, as duas cópias das cromátides sororadas (estruturas que contêm DNA) em cada cromossoma se separam completamente uma da outra e migram para polos opostos da célula. Essa separação é facilitada por proteínas motoras, como a cinase do complexo bipolar ou a dineína, que se ligam às fibrilas do fuso acromático (uma estrutura formada por microtúbulos) e puxam as cromátides para os polos opostos. A anáfase é seguida pela telofase, na qual as membranas nucleares se reconstituem em torno de cada conjunto de cromátides separadas, marcando o final da divisão nuclear e a preparação para a divisão citoplasmática (citocinese), que irá dividir a célula em duas células filhas distintas.

Fosfoproteínas fosfatases (PPP) são enzimas que desfosforilam outras proteínas, removendo grupos fosfato ligados a resíduos de aminoácidos específicos. Este processo regula uma variedade de funções celulares, incluindo sinalização celular, transcrição genética, tradução e controle do ciclo celular. As fosfoproteínas fosfatases desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio entre a fosforilação e a desfosforilação de proteínas, o que é crucial para a regulação adequada das vias bioquímicas nas células.

Existem várias classes e tipos diferentes de fosfoproteínas fosfatases, cada uma com suas próprias especificidades substrato e funções regulatórias. Algumas dessas enzimas estão envolvidas em processos fisiológicos normais, enquanto outras podem contribuir para doenças ou desordens quando sua atividade está alterada. Por exemplo, a disregulação da atividade de fosfoproteínas fosfatases tem sido associada a várias condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Em resumo, as fosfoproteínas fosfatases são enzimas que desempenham um papel crucial na regulação de diversas vias bioquímicas nas células ao remover grupos fosfato de outras proteínas. Sua atividade está frequentemente associada a processos fisiológicos normais, mas também pode contribuir para doenças quando sua regulação está alterada.

Proteínas Tirosina Fosfatases (PTPs) são um grupo de enzimas que desempenham papéis cruciais na regulação de diversos processos celulares, incluindo o crescimento, diferenciação, mitose e apoptose. Elas funcionam por remover fosfatos adicionados à tirosina em proteínas, um processo chamado desfosforilação.

A fosforilação é um mecanismo importante de regulação celular, no qual uma molécula de fosfato é adicionada a um resíduo de aminoácido específico em uma proteína, geralmente alterando sua atividade. A adição e remoção balanceadas de grupos fosfato são necessárias para manter as células saudáveis e funcionais.

As PTPs desempenham um papel fundamental neste processo, contrabalançando a ação das proteínas tirosina quinases (PTKs), que adicionam grupos fosfato à tirosina em proteínas. A desregulação da atividade de PTPs tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer e diabetes.

Existem cerca de 100 genes humanos que codificam diferentes tipos de PTPs, divididos em duas classes principais: as PTPs clássicas e as dual específicas de fosfotireóide (dual-specificity phosphatases, DSPs). As PTPs clássicas são subdivididas em receptoras e não receptoras. As PTPs receptoras possuem um domínio extracelular e um intracelular catalítico, enquanto as não receptoras são totalmente intracelulares.

As DSPs, por outro lado, podem desfosforilar tanto fosfotireóis quanto fosfoserinas em proteínas além de tirosinas. Algumas dessas enzimas têm sido implicadas no controle do ciclo celular e na resposta à estresse oxidativo, entre outras funções.

Em resumo, as PTPs são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel fundamental na regulação da sinalização celular, especialmente no controle da atividade das PTKs. A desregulação da atividade dessas enzimas pode levar a diversas doenças e, portanto, são alvos promissores para o desenvolvimento de novas terapias.

Em terminologia médica e científica, a fase G1 é uma das fases do ciclo celular eocorada à síntese de proteínas e preparação para a duplicação do DNA. É a primeira fase do interfase, que precede a divisão celular. Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros componentes celulares, e se prepara para a replicação do DNA que ocorre na fase S subsequente. A duração da fase G1 pode variar dependendo do tipo de célula e das condições de crescimento. Algumas células podem entrar em um estado de repouso conhecido como G0, onde permanecem até que haja estímulos adequados para reentrarem no ciclo celular.

O fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores. Ao contrário do fuso pigmentado, que contém os pigmentos visuais vermelhos e longos (L), verdes e médios (M) e azuis e curtos (S), o fuso acromático não contém esses pigmentos e é insensível à luz colorida. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

A estrutura do fuso acromático inclui os cones M e L, que são frequentemente agrupados juntos e denominados cones de comprimento de onda médio (MW), bem como uma população menor de cones S especializados em detectar comprimentos de onda mais curtos. Essas células nervosas respondem a diferentes comprimentos de onda da luz, mas não possuem os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, eles enviam sinais ao cérebro que são processados em combinação com outras informações visuais para permitir a percepção de cores.

Em resumo, o fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores, mas não contém os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

A regulação fúngica da expressão gênica refere-se aos mecanismos moleculares e celulares que controlam a ativação ou desativação dos genes em fungos. Esses processos regulatórios permitem que os fungos se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH, estresse oxidativo e presença de substâncias antifúngicas.

Existem vários mecanismos envolvidos na regulação fúngica da expressão gênica, incluindo modificações epigenéticas, ligação de fatores de transcrição a elementos regulatórios no DNA e modificação dos próprios fatores de transcrição. Além disso, outros mecanismos, como o processamento do RNA e a degradação do mARN, também desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em fungos.

A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica em fungos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e agrícolas, uma vez que muitos fungos são patógenos humanos ou causadores de doenças em plantas.

A subunidade APC6 do complexo promotor de anáfase (APC/C) é um componente essencial desse importante regulador da progressão do ciclo celular em células eucarióticas. O APC/C é uma grande E3 ubiquitina ligase que desempenha um papel central na regulação do ciclo celular, marcando especificamente proteínas para degradação por ubiquitinação.

A subunidade APC6, também conhecida como APC5 ou CDC27, é uma das subunidades essenciais e está diretamente envolvida na atividade ligase do complexo APC/C. Ela auxilia no reconhecimento e na ligação de substratos específicos para a ubiquitinação, o que leva à sua subsequente degradação proteossomal e, assim, controla eventos importantes no ciclo celular, como a transição da metáfase para a anáfase durante a divisão celular.

Mutações em genes que codificam subunidades do complexo APC/C, incluindo APC6, têm sido associadas a vários distúrbios genéticos e à patogênese de certos tipos de câncer. Portanto, uma compreensão detalhada da estrutura e função desse complexo é fundamental para o avanço do conhecimento em biologia celular e medicina.

Desculpe por o mal-entendido, mas não há uma definição médica específica para "DNA fúngico". O DNA é a molécula da herança presente em todos os organismos vivos, incluindo fungos. Portanto, quando se refere ao DNA de fungos, geralmente isso significa o material genético que constitui o genoma dos diferentes tipos de fungos.

Entretanto, às vezes as pessoas podem usar a expressão "DNA fúngico" em um contexto forense ou criminalístico, referindo-se a uma técnica de identificação de restos humanos ou evidências biológicas através da análise do DNA mitocondrial extraído de fungos que crescem em amostras de tecidos em decomposição. Essa abordagem é útil quando outros métodos de identificação, como a análise do DNA nuclear, não são viáveis devido às condições de decomposição avançada.

Por favor, me forneça mais contexto se estiver procurando por informações específicas sobre "DNA fúngico".

Ubiquitina-proteína ligases (E3s) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional importante em células eucarióticas. A ubiquitinação envolve a adição de moléculas de ubiquitina, uma pequena proteína conservada, a outras proteínas alvo específicas. As ubiquitina-proteína ligases são responsáveis por reconhecer e interagir com as proteínas alvo, catalisando o tranferimento da ubiquitina desde uma ubiquitina activada até a proteína alvo. Este processo geralmente marca a proteína alvo para degradação proteossomal, mas também pode desempenhar outras funções regulatórias, como alterar a localização subcelular ou a atividade enzimática da proteína alvo.

A ubiquitinação é um processo sequencial que requer a participação de três tipos diferentes de enzimas: ubiquitin activating enzyme (E1), ubiquitin conjugating enzyme (E2) e ubiquitin-protein ligase (E3). Cada proteína alvo é reconhecida por uma combinação específica de E2 e E3, o que permite a regulação espacial e temporal da ubiquitinação. Existem centenas de diferentes ubiquitina-proteína ligases identificadas em células humanas, cada uma com um conjunto único de proteínas alvo e funções regulatórias.

As ubiquitina-proteína ligases podem ser classificadas em três categorias principais: HECT (Homologous to the E6-AP Carboxyl Terminus), RING (Really Interesting New Gene) e RING-between-RING (RBR). Cada categoria tem um mecanismo de ação diferente para transferir ubiquitina da E2 para o substrato. As HECT ligases possuem um domínio catalítico que recebe ubiquitina da E2 e, em seguida, transfere-a para o substrato. As RING ligases não possuem atividade catalítica própria e servem como adaptadores entre a E2 e o substrato, facilitando a transferência direta de ubiquitina do E2 para o substrato. As RBR ligases têm um domínio híbrido que combina as características das HECT e RING ligases, permitindo uma maior flexibilidade na regulação da ubiquitinação.

As ubiquitina-proteína ligases desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse, o ciclo celular, a diferenciação celular e a apoptose. Além disso, as alterações no funcionamento das ubiquitina-proteína ligases têm sido associadas a várias doenças humanas, como o câncer, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias. Portanto, o estudo das ubiquitina-proteína ligases pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos e pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas doenças.

As enzimas de conjugação de ubiquitina desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma via importante de regulação post-traducional em células eucarióticas. A ubiquitinação consiste na ligação covalente de moléculas de ubiquitina a proteínas específicas, marcando-as para processamento posterior, como a degradação proteossomal ou o desvio da via de resposta ao estresse.

O processo de conjugação de ubiquitina envolve três classes principais de enzimas:

1. E1 - Ubiquitin activating enzyme (E1): A enzima E1 ativa a ubiquitina adicionando um grupo tiol à sua extremidade terminal, formando un complexo ubiquitina-tiolado. Em seguida, a ubiquitina é transferida para o resíduo de cisteína da próxima enzima.
2. E2 - Ubiquitin conjugating enzyme (E2): A enzima E2 recebe a ubiquitina do complexo ubiquitina-tiolado e forma um intermediário ubiquitina-E2. Existem várias isoformas de E2, cada uma com preferência por diferentes substratos proteicos.
3. E3 - Ubiquitin ligase enzyme (E3): A enzima E3 é responsável pela especificidade do substrato e promove a transferência da ubiquitina do intermediário ubiquitina-E2 para o resíduo de lisina específico no substrato proteico. Existem duas classes principais de enzimas E3: as que contêm um domínio HECT (Homólogo ao E6-AP Carboxi Terminal) e as que possuem um domínio RING (Really Interesting New Gene).

A conjugação de ubiquitina pode ocorrer como monoubiquitinação, multiubiquitinação ou poliubiquitinação. A monoubiquitinação é a adição de uma única molécula de ubiquitina a um substrato proteico e geralmente está relacionada à regulação da atividade enzimática, localização subcelular ou interação com outras proteínas. A multiubiquitinação é a adição de várias moléculas de ubiquitina ao mesmo resíduo de lisina no substrato e pode resultar em diferentes padrões de ligação, como cadeias lineares ou ramificadas. A poliubiquitinação é o processo de adição de uma cadeia de ubiquitinas ligadas entre si por isopeptídeos no resíduo de lisina C-terminal da ubiquitina, geralmente resultando em marcas para a degradação proteossomal.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como resposta ao estresse, controle do ciclo celular, diferenciação celular, apoptose e inflamação. Além disso, a modificação por ubiquitina também está envolvida no desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer, neurodegenerativas e infecções virais.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

Proteínas de ligação ao GTP (Guanosina trifosfato) são um tipo específico de proteínas intracelulares que se ligam e hidrolisam moléculas de GTP, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, tradução, transporte ativo e regulação do ciclo celular.

Essas proteínas possuem um domínio de ligação ao GTP que muda de conformação quando se ligam ao GTP ou quando ocorre a hidrólise do GTP em GDP (difosfato de guanosina). Essas mudanças conformacionais permitem que as proteínas de ligação ao GTP atuem como interruptores moleculares, alternando entre estados ativados e inativados.

Algumas proteínas de ligação ao GTP desempenham papéis importantes em vias de sinalização celular, como as Ras e Rho GTPases, que transmitem sinais de receptores de membrana para a célula e regulam diversos processos, como crescimento, diferenciação e morte celular. Outras proteínas de ligação ao GTP, como as G proteínas, estão envolvidas no processo de transdução de sinal em cascatas de fosforilação e desfosforilação, regulando a atividade de diversas enzimas intracelulares.

Em resumo, as proteínas de ligação ao GTP são moléculas fundamentais na regulação de diversos processos celulares, atuando como interruptores moleculares que desencadeiam uma variedade de respostas intracelulares em função da ligação e hidrólise do GTP.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Saccharomycetales é uma ordem de fungos da classe Saccharomycetes, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares geralmente se reproduzem assexuada e sexualmente por gemação ou formação de esporos. Eles são importantes na indústria alimentícia, onde são usados no processamento de pães, cervejas, vinhos e outros produtos fermentados. Alguns Saccharomycetales também podem causar infecções oportunistas em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Cdh1 (Cadherin-1) é uma proteína que pertence à família das cadherinas clássicas e desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular, especialmente no processo de destruição das proteínas da fase M do ciclo celular.

Cdh1 é uma subunidade da E3 ubiquitina ligase anaflase promovida por fatores (APC/C), que marca outras proteínas para degradação pelo proteossoma. Durante a fase G1 do ciclo celular, Cdh1 se liga ao APC/C e promove a degradação de proteínas que inibem a progressão da célula para a fase S, como a proteína cyclina B e securina.

Além disso, Cdh1 também desempenha um papel na regulação da transcrição genética, reparo do DNA e apoptose celular. A expressão de Cdh1 é controlada por vários fatores, incluindo a fosforilação e a ligação com outras proteínas reguladororias.

A mutação ou alteração na expressão de Cdh1 pode levar a uma série de desordens celulares, como o câncer e outras doenças genéticas.

Em termos de fisiologia celular, a polaridade celular refere-se à existência e manutenção de diferentes domínios ou regiões funcionalmente distintas dentro duma célula. Esses domínios possuem propriedades e composições moleculares únicas que desempenham um papel crucial em diversos processos celulares, como a divisão celular, diferenciação, migração e transporte de substâncias.

A polaridade celular é frequentemente observada em células epiteliais, que formam barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, como a superfície externa do corpo, as vias respiratória e digestiva, e os túbulos renais. Nestas células, a polaridade é estabelecida e mantida por uma série de proteínas e lipídios que se organizam em complexos macromoleculares especializados, como as junções estreitas (tight junctions), aderentes (adherens junctions) e comunicação (gap junctions).

A polaridade celular é geralmente definida por duas características principais: a orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. A orientação apical-basal refere-se à existência de duas faces distintas na célula, a face apical (que está em contato com o ambiente exterior ou luminal) e a face basal (que está em contato com a membrana basal e a matriz extracelular). A distribuição assimétrica de proteínas e lipídios inclui a localização diferencial de canais iônicos, transportadores e receptores nas duas faces celulares, o que permite a regulação espacial dos processos celulares.

Em resumo, a polaridade celular é um conceito fundamental em biologia celular que descreve a existência e manutenção de domínios funcionalmente distintos dentro da célula, definidos pela orientação apical-basal e a distribuição assimétrica de proteínas e lipídios. Essa organização espacial permite a regulação precisa dos processos celulares e é essencial para o funcionamento adequado das células em tecidos e órgãos.

La quinasa 2 dependiente de ciclina (CDK2) é una enzima que desempenha un papel fundamental no ciclo celular, que é o processo pelóu que as células crecen e se dividen. A CDK2 está activada por ligación con certas ciclinas, proteínas reguladoras que acumulan e decaen ao longo do ciclo celular.

A CDK2 activada participa no proceso de replicación do ADN e también desempenha un papel na divisão celular ou mitose. Regula a transición da fase G1 da célula ao período de síntese (S), durante o que se produce a replicación do ADN. Tamén é importante para a progressión da fase G2 e a entrada na mitose.

Un desregulamento da CDK2 pode contribuír ao cáncer e outras enfermidades, polo que é un alvo potencial para o desenvolvemento de terapias.

RhoA (Ras Homólogo Membro da Família A) é uma proteína que pertence à família de proteínas RhoGTPases. É uma proteína de ligação a GTP (guanosina trifosfato) que alterna entre dois estados funcionais, um estado ativado quando se ligar ao GTP e um estado inativo quando se ligar ao GDP (guanosina difosfato).

A proteína RhoA desempenha um papel importante na regulação de diversos processos celulares, incluindo a organização do citoesqueleto, a formação de adesões focais, a migração celular e a divisão celular. Ela atua como um interruptor molecular que controla a ativação de diferentes caminhos de sinalização dependendo do seu estado de ligação ao GTP ou GDP.

Quando a proteína RhoA está ativada (ligada ao GTP), ela ativa vários efetores que desencadeiam a reorganização do citoesqueleto de actina, levando à formação de estruturas celulares como filopódios e lamelipódios. Além disso, a proteína RhoA também ativa a via de sinalização ROCK (Rho-associated protein kinase), que desencadeia uma série de eventos que levam à contração do actomiócino e à reorganização da matriz extracelular.

Em resumo, a proteína RhoA de ligação ao GTP é uma importante molécula reguladora envolvida em diversos processos celulares, incluindo a organização do citoesqueleto e a sinalização celular.

Chaperoninas são proteínas moleculares que ajudam na dobragem correta e na estabilização de outras proteínas. Eles atuam como moléculas-chave no processo de dobragem das proteínas, especialmente em condições de estresse celular, quando as células precisam se adaptar a mudanças ambientais ou à presença de proteínas danificadas ou mal dobradas.

Existem diferentes tipos de chaperoninas em diferentes organismos e compartimentos celulares. As chaperoninas mais bem estudadas são as encontradas no citoplasma de células bacterianas, conhecidas como GroEL/GroES, e as encontradas no interior dos mitocôndrias e cloroplastos, conhecidas como HSP60/HSP10 (também chamadas de CPN60/CPN10 em plantas).

As chaperoninas geralmente funcionam como complexos multiméricos que formam uma câmara proteica onde as proteínas clientes podem se dobrar corretamente. As proteínas clientes são capturadas pela chaperonina e então passam por uma série de eventos conformacionais antes de serem liberadas em sua forma nativa e funcional.

As chaperoninas desempenham um papel importante na manutenção da saúde celular, pois ajudam a prevenir a agregação de proteínas e a promover a dobragem correta das novas proteínas sintetizadas. Além disso, as chaperoninas também podem ajudar no processo de desdobramento e refoldamento de proteínas danificadas ou mal dobradas, o que é particularmente importante em situações de estresse celular.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

Ligases são um tipo específico de enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, geralmente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas. No contexto da biologia molecular e genética, as ligases desempenham um papel fundamental em processos como a reparação do DNA, a recombinação genética e a replicação do DNA.

Existem diferentes tipos de ligases presentes em organismos vivos, mas todas elas compartilham a mesma função básica: juntar duas moléculas que tenham compatibilidade para formarem uma ligação covalente. As ligases geralmente requerem energia adicional para realizar essa tarefa, normalmente obtida através da hidrólise de ATP em AMP e pirofosfato inorgânico (PPi).

Em resumo, as ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, mais comumente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas, desempenhando um papel crucial em diversos processos celulares.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

O Complexo de Reconhecimento de Origem (CRO) é um complexo proteico essencial para o processo de recombinação V(D)J durante a maturação dos linfócitos B e T, uma etapa crucial no desenvolvimento do sistema imune adaptativo em vertebrados. A recombinação V(D)J é um mecanismo que gera diversidade nos receptores de antígenos das células B e T, permitindo que o organismo reconheça e responda a uma ampla variedade de agentes estranhos.

O CRO é formado por duas proteínas principais: a proteína RAG1 (Recombination Activating Gene 1) e a proteína RAG2 (Recombination Activating Gene 2). Estas proteínas reconhecem sequências específicas de DNA chamadas sinais de recombinação, localizados nas regiões variáveis dos genes que codificam as cadeias pesada e leve das imunoglobulinas (células B) ou as cadeias alfa e beta dos receptores de antígenos dos linfócitos T.

A formação do CRO promove a quebra dos DNA em duas extremidades 3' OH, processo chamado de sinapse de recorte. Após a formação da sinapse de recorte, outras enzimas participam do processo de junção das extremidades dos DNA, resultando na geração de uma diversidade de sequências que permitem o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Portanto, o Complexo de Reconhecimento de Origem desempenha um papel fundamental no processo de maturação dos linfócitos B e T, sendo essencial para a geração da diversidade imunológica necessária à defesa do organismo contra patógenos.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

A meiose é um tipo especial de divisão celular que ocorre em eucariotos diploides, resultando em quatro células haploides com metade do número de cromossomos da célula original. Ela desempenha um papel fundamental na reprodução sexual, permitindo a recombinação genética e a produção de gametas haploides.

O processo de meiose é dividido em duas fases principais: meiose I (ou profase I) e meiose II (ou profase II). Durante a meiose I, a célula diplóide sofre uma recombinação genética entre os pares homólogos de cromossomos, seguida por sua segregação aleatória. Isso resulta em duas células haploides com combinações únicas de genes. Em seguida, as células haploides passam por uma segunda divisão celular (meiose II), que é semelhante à mitose, levando à formação de quatro células haploides, cada uma contendo um conjunto completo de cromossomos.

A meiose é um processo complexo e altamente regulado, envolvendo diversas proteínas e eventos moleculares que garantem a precisão da segregação dos cromossomos e a integridade do genoma. Desequivações ou falhas na meiose podem levar a aneuploidias, como a síndrome de Down (trissomia 21), e outras condições genéticas.

A proteína neuronal da síndrome de Wiskott-Aldrich (WASP, do inglês Wiskott-Aldrich syndrome protein) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de organização e reorganização dos actos de citoesqueleto de actina nos glóbulos brancos conhecidos como células T. A mutação nesta proteína leva à síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença genética rara que afeta o sistema imunitário e causa problemas de coagulação sanguínea.

A proteína WASP é codificada pelo gene WAS e está presente em células hematopoéticas, incluindo células T, células B, monócitos, macrófagos e plaquetas. A sua função principal é ativar a formação de filamentos de actina, um componente importante do citoesqueleto celular, o que permite a mobilidade e a reorganização da célula.

Na síndrome de Wiskott-Aldrich, as mutações no gene WAS levam a uma proteína WASP anormal ou ausente, resultando em um sistema imunitário deficiente e problemas de coagulação sanguínea. Os indivíduos com esta síndrome apresentam frequentemente infecções recorrentes, hemorragias e uma maior susceptibilidade ao desenvolvimento de câncer.

As proteínas de Xenopus referem-se especificamente a proteínas identificadas e estudadas a partir do gênero de rãs aquáticas não tóxicas conhecidas como Xenopus. O Xenopus laevis, uma espécie sul-africana, é frequentemente utilizado em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento e genética devido à sua facilidade de manuseio, rápida taxa de reprodução e similaridade geral com o desenvolvimento humano.

A análise das proteínas de Xenopus fornece informações importantes sobre a função e a interação dessas moléculas no contexto do desenvolvimento embrionário e outros processos biológicos. Por exemplo, o estudo da história evolutiva e das diferenças entre as proteínas de Xenopus e mamíferos pode ajudar a esclarecer os mecanismos subjacentes à diversidade dos organismos vivos. Além disso, esses estudos podem contribuir para o entendimento da patogênese de doenças humanas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas.

Mad2 (Mitotic Arrest Deficient 2) é uma proteína que desempenha um papel crucial no processo de regulação do ciclo celular, especificamente durante a fase de mitose. Ela pertence à família das proteínas de controle da mitose (MCPs) e age como um importante sensor de erros na ligação dos microtúbulos ao cinetocoro, uma estrutura proteica presente no centrômero dos cromossomos que se liga aos microtúbulos durante a divisão celular.

A Mad2 desempenha um papel fundamental no mecanismo de checagem da mitose (spindle assembly checkpoint - SAC), que garante que todos os cromossomas sejam devidamente alinhados e conectados aos microtúbulos antes da divisão celular ocorrer. Quando esta verificação identifica algum erro ou desequilíbrio, a Mad2 é ativada e impede a progressão do ciclo celular, dando tempo para que as correções sejam feitas.

A proteína Mad2 existe em duas formas distintas: a forma "open" (aberta) e a forma "closed" (fechada). A forma aberta é inativa e presente no citoplasma, enquanto que a forma fechada é a forma ativa, responsável por bloquear o avanço da mitose. Quando os microtúbulos se ligam incorretamente ao cinetocoro, a Mad2 aberta se liga à proteína Cdc20, formando um complexo que subsequentemente é convertido na forma ativa e fechada da Mad2. Este complexo inibe a activação da E3 ubiquitina ligase anaphase-promoting complex/cyclosome (APC/C), o que impede a progressão para a fase de anafase e garante que as correções sejam feitas antes do processo continuar.

Em resumo, as proteínas Mad2 desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular, garantindo que as células sofrem as divisões corretamente e evitando a ocorrência de erros genéticos ou anormalidades citológicas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

As Proteínas Ativadoras de Ras GTPase (ou GTPase-activating proteins, abreviadas como GAPs) são um tipo específico de proteínas que atuam como reguladores negativos dos membros da família Ras de proteínas GTPases. As proteínas Ras funcionam como interruptores moleculares, alternando entre estados ativados (quando ligadas a GTP) e inativados (quando ligadas a GDP).

As GAPs catalisam a conversão de GTP em GDP na Ras, acelerando assim a taxa de hidrólise do GTP e promovendo a formação da conformação inativa da proteína. Isso resulta em uma diminuição da atividade da cascata de sinalização associada à Ras, o que pode influenciar diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação e apoptose.

A ativação dessas proteínas GTPases desempenha um papel crucial no controle da proliferação celular e na regulação de vias de sinalização intracelulares relacionadas ao câncer, doenças cardiovasculares e outras condições patológicas. Portanto, as proteínas GAPs são alvos importantes para o desenvolvimento de terapias que visem a modular essas vias de sinalização anômalas em doenças humanas.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Em medicina e genética, a supressão gênica refere-se a um processo em que a expressão de um gene é reduzida ou inibida por outro gene ou molécula. Isso pode ocorrer naturalmente como parte do controle normal da expressão gênica ou pode ser induzido artificialmente como uma forma de tratamento médico.

Existem basicamente dois tipos de supressão genética: transcripcional e traducional. A supressão genética transcricional ocorre quando um gene suprimidor interfere na transcrição do gene alvo, impedindo a produção de sua molécula de RNA mensageiro (mRNA). Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a ligação do fator de transcrição supressor ao promotor do gene alvo ou a indução da metilação do DNA no local do gene alvo.

Por outro lado, a supressão genética traducional ocorre quando um gene suprimidor interfere na tradução do mRNA em proteínas. Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a degradação enzimática do mRNA ou a inibição da iniciação ou alongamento da tradução.

A supressão genética tem sido usada como uma estratégia terapêutica para tratar doenças genéticas, especialmente as doenças causadas por genes dominantes. Nesses casos, a supressão do gene mutante pode levar à expressão do gene normal e à restauração da função normal da proteína. No entanto, é importante notar que a supressão genética pode ter efeitos colaterais indesejáveis, como a inibição da expressão de genes não-alvo ou a interferência no controle normal da expressão gênica. Portanto, é necessário um grande cuidado e uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios antes de usar a supressão genética como uma estratégia terapêutica.

Ciclina A é uma proteína que se acumula no núcleo das células durante a fase G1 e S do ciclo celular e atinge seu pico durante a fase G2. Ela desempenha um papel crucial na regulação da progressão do ciclo celular, especialmente na transição de G2 para a mitose. A Ciclina A se liga e ativa a quinase dependente de ciclina (CDK), mais especificamente a CDK2, formando o complexo Ciclina A-CDK2.

Este complexo é responsável por fosforilar diversos alvos que desencadeiam eventos essenciais para a entrada e progressão da mitose, como a separação dos cromossomos irmãos, a condensação do DNA e o alongamento do fuso acromático. Após a conclusão da mitose, as Ciclinas são degradadas por proteassomas, o que leva à inativação do complexo Ciclina A-CDK2 e interrompe a progressão do ciclo celular, permitindo que a célula retorne ao estado quiescente (G0) ou reinicie o ciclo em G1.

A regulação da expressão e degradação das Ciclinas A é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, e sua disfunção pode resultar em anormalidades na proliferação celular, como ocorre em diversos cânceres.

Citocinese é um processo mitótico durante a divisão celular em eucariontes (organismos com células nucleadas) que resulta na equalização dos conteúdos citoplasmáticos entre duas células filhas. É o último estágio da divisão celular, após a separação dos cromossomos iguais em anafase e antes do desmembramento da célula madre em duas células filhas durante a telofase.

Durante a citocinese, um anel contrátil de actina e miosina forma uma estrutura chamada "anel de constriction" na região equatorial da célula, onde os cromossomos se separaram. A constrição do anel resulta na divisão do citoplasma em duas células filhas distintas, cada uma com um núcleo e um conjunto igual de organelos.

A citocinese pode ser dividida em duas categorias principais: citocinese celular (ou citocinese externa) e citocinese nuclear (ou citocinese interna). A citocinese celular ocorre nas células animais, onde a membrana plasmática se invagina e forma uma estrutura chamada "vesícula fagocítica" que se fecha para formar duas células filhas. Já a citocinese nuclear ocorre em células vegetais e fungos, onde a parede celular é modificada para permitir a formação de uma nova parede celular entre as células filhas.

A citocinese desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento dos organismos, bem como na manutenção da integridade e funcionalidade dos tecidos.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Pseudópodes são estruturas temporárias ou projeções semelhantes a três ou mais a prolongamentos citoplasmáticos que se formam em células vivas por processos de extrusão do citoplasma. Eles são geralmente encontrados em certos tipos de células, como as amebas e outros protistas.

Embora pseudópodes se assemelhem a verdadeiros pés ou extremidades, eles não contêm estruturas esqueléticas ou musculares especializadas. Em vez disso, sua formação é controlada por alterações no citoesqueleto da célula e processos de fluxo citoplasmático.

Os pseudópodes desempenham um papel importante em uma variedade de funções celulares, incluindo a locomoção, fagocitose (ingestão de partículas ou corpos estranhos), e a adesão à superfícies. Eles também podem ser envolvidos no processo de divisão celular em alguns organismos.

Em resumo, pseudópodes são projeções temporárias do citoplasma que se formam em células vivas e desempenham um papel importante em várias funções celulares, especialmente em certos tipos de protistas.

Os oócitos são células germinativas femininas imaturas que se encontram no ovário e contêm todo o material genético necessário para a formação de um óvulo maduro. Durante o desenvolvimento embrionário, as células germinativas primordiais migram para os rins fetais e, posteriormente, para os ovários em desenvolvimento. As células germinativas primordiais se transformam em oócitos durante a infância e permanecem inactivos até à puberdade.

Existem dois tipos principais de oócitos: os oócitos primários e os oócitos secundários. Os oócitos primários são as células germinativas imaturas que ainda não sofreram a divisão meiótica completa, enquanto que os oócitos secundários já completaram a primeira divisão meiótica e contêm apenas metade do número normal de cromossomas.

Durante cada ciclo menstrual, um oócito secundário é recrutado para começar a segunda divisão meiótica, processo que resulta na formação de um óvulo maduro e um corpúsculo polar. O óvulo maduro é libertado do ovário durante a ovulação e pode ser fecundado por um espermatozoide para formar um zigoto, enquanto que o corpúsculo polar degenera-se e é reabsorvido pelo organismo.

Os oócitos são células extremamente sensíveis e vulneráveis ao estresse oxidativo, radiação ionizante e outros fatores ambientais adversos, o que pode levar à sua degeneração e reduzir a reserva ovárica de uma mulher. A diminuição da reserva ovárica está associada à menopausa precoce e à infertilidade feminina.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Desculpe, "técnicas do sistema de duplo-híbrido" não é uma definição médica estabelecida. O termo "sistema de duplo-híbrido" geralmente se refere a um método molecular biológico para estudar interações proteica e regulatórias genéticas.

Neste sistema, duas moléculas de DNA, cada uma contendo um gene de interesse, são combinadas em um único vetor de clonagem, geralmente um plasmídeo ou vírus, resultando em uma molécula híbrida de DNA que expressa ambos os genes. Essas moléculas híbridas podem então ser introduzidas em células hospedeiras, como bactérias ou células eucarióticas, para estudar a interação e regulação dos genes de interesse em um ambiente celular.

As técnicas do sistema de duplo-híbrido podem incluir:

1. Análise da expressão gênica: Medição da atividade transcripcional dos genes de interesse em resposta à interação entre os produtos dos genes.
2. Teste de ligação proteica: Verificar se as proteínas codificadas por cada gene interagem fisicamente umas com as outras.
3. Análise da regulação genética: Estudo da maneira como a interação entre os genes afeta a expressão de outros genes no genoma hospedeiro.

Em resumo, o sistema de duplo-híbrido é uma poderosa ferramenta para estudar as interações e regulação genéticas em um ambiente celular controlado. As técnicas associadas a esse sistema permitem aos pesquisadores investigar os mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento, diferenciação celular e doenças.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Sim, posso fornecer a definição médica de "citopessoa". O citoesqueleto é uma rede dinâmica e complexa de filamentos proteicos que estão presentes em todas as células vivas. Ele fornece forma, estrutura e suporte à célula, além de desempenhar um papel fundamental em processos celulares importantes, como a divisão celular, o transporte intracelular e a motilidade.

Existem três tipos principais de filamentos no citoesqueleto: actina, microtúbulos e filamentos intermédios. A actina é um tipo de proteína globular que forma filamentos flexíveis e finos, enquanto os microtúbulos são formados por tubulina, uma proteína fibrosa em forma de bastonete. Os filamentos intermédios, por sua vez, são constituídos por proteínas fibrosas mais espessas e rígidas do que a actina.

O citoesqueleto é altamente dinâmico e pode ser remodelado em resposta a estímulos internos ou externos à célula. Essa capacidade de reorganização é fundamental para uma variedade de processos celulares, como o movimento de vesículas intracelulares, a migração celular e a divisão celular. Além disso, o citoesqueleto também desempenha um papel importante na interação das células com o meio ambiente circundante, auxiliando no estabelecimento de contatos entre células e na adesão à matriz extracelular.

De acordo com a medicina, 'Estrela-do-Mar' não é um termo médico padrão e geralmente se refere a um tipo específico de animal marinho encontrado no ecossistema oceânico. No entanto, devido à sua natureza única e propriedades regenerativas em algumas espécies, eles podem ser mencionados em contextos médicos ou biológicos.

Estrela-do-Mar é o common name for several species of echinoderms belonging to the class Asteroidea. They are primarily marine animals with radial symmetry, a body form that is unusual among bilaterally symmetrical animals like humans. Estrelas-do-mar have a central disc and five or more arms that emanate from it.

Algumas espécies de estrelas-do-mar têm a capacidade notável de regenerar partes do seu corpo, incluindo os braços perdidos ou danificados. Este aspecto tem despertado o interesse dos cientistas, especialmente no campo da biologia celular e regeneração de tecidos, que podem eventualmente ter implicações para a medicina regenerativa e a compreensão dos processos de cura e crescimento em outros organismos.

Em resumo, 'Estrela-do-Mar' não é um termo médico, mas refere-se a um tipo específico de animal marinho com propriedades regenerativas notáveis em algumas espécies.

A proteína Wiskott-Aldrich (WA Proteína) é um tipo de proteína que está ausente ou funciona de forma anormal em indivíduos com a síndrome de Wiskott-Aldrich, uma doença genética rara. Essa proteína desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune e na agregação de plaquetas sanguíneas.

A síndrome de Wiskott-Aldrich é causada por mutações no gene WAS, que fornece instruções para a produção da proteína WA. Quando essa proteína falha em funcionar corretamente, os indivíduos afetados podem apresentar sintomas como uma diminuição na contagem de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia), aumentando o risco de sangramento; problemas recorrentes de infecções devido à disfunção do sistema imune; e um aumento no risco de desenvolver certos tipos de câncer, como leucemia.

A proteína WA desempenha um papel importante na organização da estrutura dos glóbulos brancos, chamados leucócitos, e é necessária para a formação de vesículas intracelulares especializadas (chamadas vesículas sinápticas) que desempenham um papel na sinalização celular. Quando essa proteína está ausente ou não funciona corretamente, os leucócitos podem não se mover ou se comunicar adequadamente, o que pode contribuir para a disfunção do sistema imune observada em pessoas com síndrome de Wiskott-Aldrich.

Na biologia e ciência dos materiais, a interface é uma região de fronteira ou transição entre dois fases, corpos ou meios diferentes. Em um contexto médico ou bioquímico específico, a interfase geralmente se refere à fronteira entre duas células em contato ou entre uma célula e o meio ambiente circundante.

Na biologia celular, existem três tipos principais de interfases:

1. Interfase nuclear: É a fase da célula que ocorre entre as divisões celulares, quando o DNA está presente no núcleo e é replicado antes da divisão celular. Neste momento, a célula passa por um processo de crescimento e preparação para a divisão.
2. Interfase citoplasmática: É a fase que ocorre entre as duas membranas plasmáticas em contato durante a formação de uma célula sincícia, resultante da fusão de dois gametas (óvulo e espermatozoide) durante a fecundação.
3. Interfase extracelular: É a interface entre a superfície celular e o meio ambiente circundante, onde as células interagem com substâncias químicas, sinais e outras células. Nesta região, as células exprimem receptores e ligandos que permitem a comunicação e a resposta às mudanças no ambiente.

Em suma, a interfase é um conceito importante na biologia celular e em outras áreas da ciência, pois descreve as interações complexas entre diferentes fases ou meios e os processos que ocorrem nessas regiões de transição.

As proteínas 1

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

As proteínas de ligação a telômeros são um grupo específico de proteínas que interagem e se ligam às extremidades dos cromossomos, chamadas de telômeros. Os telômeros são repetitivos e curtos trechos de DNA que servem para proteger as extremidades dos cromossomos contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. As proteínas de ligação a telômeros desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e funcional dos telômeros, bem como no controle do envelhecimento celular e na estabilidade do genoma.

A proteína de ligação a telômeros mais conhecida é a proteína TRF1 (telomeric repeat-binding factor 1), que se liga diretamente à repetição TTAGGG no DNA dos telômeros, formando um complexo proteico-ADN que estabiliza e protege as extremidades do cromossomo. Outras proteínas de ligação a telômeros importantes incluem TRF2, POT1, TIN2, y TPP1, que trabalham em conjunto para formar um complexo proteico denominado shelterin, responsável pela proteção e regulação dos telômeros.

As proteínas de ligação a telômeros também estão envolvidas no processo de replicação dos telômeros, que é essencial para manter sua comprimento constante em células saudáveis. Em células com envelhecimento prematuro ou doenças relacionadas ao envelhecimento, como o câncer, as proteínas de ligação a telômeros podem estar desreguladas, levando à perda dos telômeros e à instabilidade genômica. Portanto, uma melhor compreensão das proteínas de ligação a telômeros pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos do envelhecimento e do câncer, bem como possíveis alvos terapêuticos para tratar essas condições.

Nocodazole é um agente antimicrotúbulo que interfere na polimerização dos tubulina microtubulos, levando à despolarização dos microtúbulos e a subsequente interrupção da mitose em células enoveladas. É usado em pesquisas laboratoriais como um agente citotóxico que induz a apoptose em células cancerígenas, bem como para sincronizar as células em fase G2/M do ciclo celular. Também é utilizado no estudo da dinâmica dos microtúbulos e do transporte intracelular. Os efeitos colaterais em humanos ainda não foram bem estudados, mas podem incluir náuseas, vômitos e diarreia em doses elevadas.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Teste de Complementação Genética é um método laboratorial utilizado em estudos de genética para determinar se dois genes mutantes estão localizados na mesma região (locus) de um cromossomo ou em loci diferentes. Esse teste consiste em crossar duas linhagens de organismos, cada uma portadora de uma mutação diferente no gene de interesse. Em seguida, é avaliada a presença ou ausência da atividade do gene em indivíduos resultantes desta cruzamento (F1). Se os genes mutantes forem complementados, ou seja, se a atividade do gene for restaurada nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão localizadas em loci diferentes. Por outro lado, se a atividade do gene continuar ausente nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão na mesma região de um cromossomo. O Teste de Complementação Genética é uma ferramenta importante para o mapeamento e a identificação de genes em diversos organismos, incluindo bactérias, leveduras, plantas e animais.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

As proteínas ligases SKP Cullina F-box são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, o qual é responsável pela regulação da degradação de proteínas em células. Essas enzimas são componentes do complexo E3 ubiquitina ligase, que é uma das três classes de enzimas envolvidas no processo de ubiquitinação.

O componente F-box dessa proteína liga-se a outras proteínas adaptadoras, como a SKP1 e a Culina, formando assim o complexo E3 ubiquitina ligase. O domínio F-box é uma região de aproximadamente 40 aminoácidos que se liga à proteína SKP1, enquanto a proteína Culina se liga à SKP1 e também à E2 ubiquitina conjugase.

As proteínas ligases SKP Cullina F-box são capazes de reconhecer e se ligar a substratos específicos, marcando-os para degradação por meio da adição de cadeias de ubiquitina. Esse processo é crucial para a regulação de diversos processos celulares, como o ciclo celular, a resposta ao estresse e a sinalização celular.

Existem diferentes tipos de proteínas ligases SKP Cullina F-box, cada uma com seu próprio substrato específico. Algumas dessas proteínas ligases são também capazes de se associar a outras proteínas adaptadoras além da SKP1, ampliando assim o espectro de substratos que podem ser reconhecidos e marcados para degradação.

Proteínas Tirosina Quinases (PTKs) são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de transdução de sinal em células vivas. Elas são capazes de adicionar um grupo fosfato a uma proteína, mais especificamente a um resíduo de tirosina na cadeia polipeptídica da proteína, alterando assim sua atividade e função.

Este processo de adição de grupos fosfato é chamado de fosforilação e é uma forma importante de regulação das atividades celulares. As PTKs podem ser ativadas em resposta a diversos estímulos, como hormônios, fatores de crescimento e ligação de ligantes a receptores da membrana celular.

As PTKs são divididas em dois grupos principais: as receptoras tirosina quinases (RTKs) e as não-receptoras tirosina quinases (NRTKs). As RTKs possuem um domínio de ligação a ligante extracelular, um domínio transmembrana e um domínio intracelular tirosina quinase. Quando o ligante se liga à RTK, isto provoca uma mudança conformacional que ativa a quinase intracelular e inicia a cascata de sinalização.

As NRTKs, por outro lado, não possuem um domínio extracelular e estão presentes no citoplasma. Elas são ativadas por meio de diversos mecanismos, incluindo a ligação direta a outras proteínas ou a fosforilação por outras PTKs.

As PTKs desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada). No entanto, alterações no funcionamento das PTKs podem levar a diversas doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes. Assim, as PTKs são alvo de importantes estratégias terapêuticas em medicina.

O Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo, frequentemente abreviado como CTF18-RFC complexo ou simplesmente Complexo 7, é uma proteína multimérica que desempenha um papel crucial na manutenção da integridade genômica e reparo de danos no DNA.

Este complexo é altamente conservado em eucariotos e está intimamente relacionado ao complexo RFC (Replicação Fator C) que participa do processo de replicação do DNA. No entanto, o Complexo 7 tem funções específicas na manutenção da estabilidade dos minicromossomos, estruturas cromossômicas anormais presentes em células com alterações genéticas ou causadas por agentes ambientais.

O Complexo 7 é composto por várias subunidades proteicas, incluindo a CTF18, CDC48, DCC1, Mcm22 e Mcm24. A subunidade CTF18 apresenta homologia com a subunidade grande do complexo RFC e desempenha um papel central no Complexo 7.

As principais funções do Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo incluem:

1. Replicação do DNA: O Complexo 7 participa da replicação do DNA, auxiliando no processo de desmatação dos minicromossomos e garantindo a sua estabilidade durante a divisão celular.
2. Reparo de danos no DNA: O Complexo 7 é recrutado para locais de dano no DNA e participa do processo de reparo, especialmente na reparação por recombinação homóloga.
3. Manutenção da integridade dos telômeros: Os telômeros são as extremidades protegidas dos cromossomos que sofrem desgaste progressivo durante a divisão celular. O Complexo 7 é importante para a manutenção da integridade e estabilidade dos telômeros, especialmente em células com alto nível de proliferação.
4. Regulação do ciclo celular: O Complexo 7 desempenha um papel na regulação do ciclo celular, auxiliando no processo de checagem dos pontos de controle e garantindo a progressão ordenada da divisão celular.

Em resumo, o Componente 7 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo é uma importante proteína envolvida em diversos processos celulares, incluindo a replicação do DNA, o reparo de danos no DNA, a manutenção da integridade dos telômeros e a regulação do ciclo celular. Suas funções são essenciais para garantir a estabilidade e a integridade do genoma durante a divisão celular e em resposta a estressores ambientais.

ATIVADORES DE GTP FOSFO-HIDROLASE: São proteínas que ativam a enzima GTPases, as quais catalisam a conversão de GTP (guanosina trifosfato) em GDP (guanosina difosfato). Essa reação é importante para a regulação de diversos processos celulares, como a divisão e diferenciação celular, o tráfego de vesículas e a transdução de sinais. Alguns exemplos de ativadores de GTPases incluem as proteínas guanilato exchange factors (GEFs) e as proteínas GTPase-activating proteins (GAPs).

Os Inibidores da Dissociação do Nucleotídeo Guanina rho-Específicos são um tipo de fármaco que inibe a atividade da enzima rho guanina nucleotide dissociation stimulator (RhoGDS ou rho). A RhoGDS é responsável pela dissociação de nucleotídeos guanina, como o GDP e o GTP, dos seus sítios de ligação na proteína rho.

A inibição da atividade da RhoGDS por esses fármacos impede a dissociação do GDP ou do GTP da proteína rho, o que leva à inativação da proteína e à interrupção dos sinais intracelulares dependentes de rho. Esses sinais estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação do citoesqueleto, a transcrição genética e a proliferação celular.

Os inibidores da dissociação do nucleotídeo guanina rho-específicos têm sido estudados como possíveis terapias para uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e doenças inflamatórias. No entanto, ainda é necessário realizar mais pesquisas antes que esses fármacos possam ser aprovados para uso clínico geral.

O Componente 4 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo (MCPH1, do inglés "Microcephalin 1") é um gene humano que fornece instruções para a produção de uma proteína envolvida no controle da divisão celular e na estabilidade do genoma.

Este gene desempenha um papel crucial no processo de manutenção dos minicromossomos, estruturas celulares que contêm DNA e são essenciais para a replicação e segregação adequadas dos cromossomos durante a divisão celular.

Mutações neste gene têm sido associadas à microcefalia primária, uma condição genética caracterizada por um tamanho anormalmente pequeno do cérebro e do crânio ao nascer. Além disso, estudos sugerem que variações no MCPH1 podem estar relacionadas à diversidade da capacidade cognitiva humana.

As ubiquitinas são pequenas proteínas altamente conservadas encontradas em todos os organismos vivos, desempenhando um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares em nossos corpos. Elas possuem aproximadamente 76 resíduos de aminoácidos de comprimento e apresentam uma estrutura tridimensional compacta e globular, com um domínio dobrado beta-grasp que é responsável por sua interação com enzimas envolvidas no processo de ubiquitinação.

A ubiquitinação é o processo covalente de adição de uma ou mais moléculas de ubiquitina a outras proteínas, geralmente em um dos resíduos de lisina da proteína alvo. Este processo é catalisado por um complexo enzimático formado por três componentes: ubiquitina activadora (E1), ubiquitina conjugadora (E2) e ligases de ubiquitina (E3). A sequência de reações envolvidas no processo de ubiquitinação resulta na formação de uma cadeia poliubiquitina, que pode variar em comprimento e configuração.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel crucial em diversas vias celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse, processamento de proteínas e degradação de proteínas. Em particular, a ubiquitinação pode marcar uma proteína para ser degradada pelo proteossoma, um complexo macromolecular responsável pela degradação de proteínas intracelulares. Além disso, a ubiquitina também pode atuar como um sinal regulatório em processos como a resposta ao DNA danificado, reparo do DNA e inflamação.

Em resumo, as ubiquitinas são proteínas essenciais à regulação de diversas vias celulares, envolvidas no marcamento de proteínas para degradação, bem como na transdução de sinais regulatórios em processos fisiológicos e patológicos.

Dano ao DNA é a lesão ou alteração na estrutura do DNA, o material genético presente em todas as células vivas. Ocorre naturalmente durante o processo normal de replicação e transcrição celular, bem como devido à exposição a agentes ambientais prejudiciais, tais como radiação ionizante e certos compostos químicos. O dano ao DNA pode resultar em mutações genéticas, que por sua vez podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer, e acelera o processo de envelhecimento celular. Além disso, o dano ao DNA desregula a expressão gênica normal, levando a disfunções celulares e patológicas.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

As fosfatases de especificidade dupla (DSPs, do inglês Dual-Specificity Phosphatases) são um grupo de enzimas que possuem a capacidade de remover grupos fosfato de substratos proteicos em dois resíduos diferentes: tanto em serina/treonina quanto em tirosina. Elas pertencem à família das fosfoproteínas fosfatases (PPPs) e desempenham papéis importantes na regulação de diversos processos celulares, como sinalizações intracelulares, proliferação celular, diferenciação e apoptose.

A atividade dessas enzimas é altamente regulada e sua desregulação pode levar a diversas patologias, incluindo câncer e doenças neurodegenerativas. Algumas DSPs também são capazes de desfosforilar outras moléculas além de proteínas, como lípidos e carboidratos, o que amplia ainda mais seu espectro de atividade e importância fisiológica.

Guanosine trisphosphate, abreviada como GTP, é uma molécula de nucleótido que desempenha um papel fundamental na biosintese de proteínas e no metabolismo energético das células. Ela consiste em um anel de guanina unido a um grupo fosfato trifosfato.

Na biosíntese de proteínas, o GTP atua como uma fonte de energia para as reações que movem os aminoácidos ao longo do ribossomo durante a tradução do ARN mensageiro em proteínas. Além disso, o GTP também é importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em termos de metabolismo energético, a hidrólise da GTP em guanosina difosfato (GDP) e fosfato inorgânico libera energia que pode ser utilizada por outras moléculas para realizar trabalho dentro da célula.

Os Inibidores de Dissociação do Nucleotídeo Guanina (IDNG) são um tipo específico de fármacos que se ligam reversivelmente à enzima guanidina dissociase (GD), também conhecida como fosfodiesterase II, impedindo a sua atividade. A GD é responsável pela conversão do nucleotídeo guanosina trifosfato (GTP) em guanosina difosfato (GDP).

A inibição da GD por IDNG resulta em um aumento dos níveis de GTP e uma diminuição dos níveis de GDP. Este desequilíbrio pode ter efeitos significativos sobre a regulação de vários processos celulares, incluindo a transdução de sinal e a expressão gênica.

Os IDNG são frequentemente utilizados em pesquisas biológicas para estudar os mecanismos moleculares envolvidos nesses processos. No entanto, também têm sido investigados como potenciais fármacos terapêuticos para uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e oncológicas.

Alguns exemplos de IDNG incluem o ditiazol (DTP), o metilxantina teofilina e o non-nucleótido inibidor BAY 60-6583.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

As proteínas de choque térmico HSP90 (Heat Shock Protein 90) são uma classe de proteínas chaperonas altamente conservadas encontradas em células de organismos que variam desde procariotos até eucariotos superiores. Elas desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e funcionamento adequado das proteínas celulares, especialmente sob condições estressoras, como altas temperaturas, hipóxia, radiação ionizante e exposição a toxinas.

A HSP90 é uma proteína de grande tamanho, com aproximadamente 90 kDa, e está presente em diferentes compartimentos celulares, incluindo o citoplasma, mitocôndrias, cloroplastos e nucleo. Ela participa ativamente na dobragem correta de novas proteínas sintetizadas, no reparo e refoldamento de proteínas desnaturadas ou mal-empacotadas, bem como no controle da degradação de proteínas danificadas ou defeituosas.

A HSP90 interage com uma grande variedade de clientes proteicos, incluindo receptores nucleares, cinases, proteínas de ligação a DNA e outras proteínas estruturais e enzimáticas importantes. Além disso, a HSP90 desempenha um papel fundamental no processo de sinalização celular, regulando a atividade de diversos fatores de transcrição e participando da resposta à estresse celular e do desenvolvimento de resistência a drogas em células tumorais.

Devido à sua importância na manutenção da homeostase celular, a HSP90 é um alvo promissor para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer e outras patologias associadas ao estresse proteotóxico. Inibidores específicos da HSP90 têm demonstrado eficácia em reduzir a proliferação e sobrevivência de células tumorais, bem como em sensibilizar as células neoplásicas à quimioterapia e radioterapia.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

La Securina é una proteína presente nei procarioti e negli eucarioti che svolge un ruolo importante nella regolazione del ciclo cellulare, in particolare durante l'apoptosi (morte cellulare programmata) e la divisione cellulare. Esistono diversi tipi di securine, ma la più studiata è la securina-Pttg1, che è stata identificata per la prima volta nei vermi nematodi Caenorhabditis elegans.

Durante l'apoptosi, la securina-Pttg1 viene degradata da specifiche proteasi, come le caspasi, portando alla separazione dei cromosomi e alla morte cellulare. Inoltre, la securina-Pttg1 è stata anche associata al cancro, poiché livelli elevati di questa proteina possono promuovere la proliferazione cellulare incontrollata e l'invasione tumorale.

In sintesi, la securina è una proteina regolatrice del ciclo cellulare che svolge un ruolo cruciale nella divisione cellulare e nell'apoptosi, e può essere associata allo sviluppo di alcune forme di cancro.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Em terminologia médica e de biologia celular, a prometáfase refere-se a uma fase específica do ciclo celular que ocorre durante a mitose ou divisão celular. A prometáfase é a segunda das cinco fases da profase, que é a primeira etapa da mitose.

Durante a prometáfase, as membranas que envolvem os nucleosomas (corpos densos de DNA e proteínas) se desintegram, um processo conhecido como dissolução da membrana nuclear ou enucleação. Isso permite que os microtúbulos do fuso acromático, uma estrutura responsável pela separação dos cromossomos duplos em células divididas, se ligem aos cinetocoros (regiões proteicas especializadas) localizados nos centrómeros dos cromossomos. Essas ligações são cruciales para o correcto alinhamento e separação dos cromossomos durante a mitose posterior.

Em resumo, a prometáfase é uma fase importante da divisão celular em que os microtúbulos se ligam aos cromossomos, preparando-os para a sua separação e distribuição equitativa entre as duas células filhas.

Proteína Fosfatase 2 (PP2A) é uma enzima que desfosforila outras proteínas, removendo grupos fosfato delas. A fosfatase é um tipo de enzima hidrolase que remove grupos fosfato de substratos proteicos, geralmente inativando-os ou alterando sua atividade em alguma forma.

A PP2A é uma das principais fosfatases envolvidas na regulação da atividade de diversas proteínas intracelulares e desempenha um papel crucial em vários processos celulares, incluindo o ciclo celular, a transcrição, a tradução, o transporte e a sinalização. A PP2A é capaz de desfosforilar uma grande variedade de substratos proteicos, como as cinases, as proteínas estruturais e as proteínas envolvidas na regulação da expressão gênica.

A PP2A é um complexo heterotrímero composto por uma subunidade catalítica (A), uma subunidade reguladora (B) e uma subunidade estrutural (C). A subunidade catalítica contém o sítio ativo da enzima, enquanto as subunidades reguladoras e estruturais modulam a especificidade do substrato e a atividade da enzima.

A regulação anormal da PP2A tem sido implicada em várias doenças, incluindo o câncer, a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

O Componente 2 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo (MCC, do inglés Mini-Chromosome Maintenance) é um complexo proteico essencial para a replicação e segregação dos cromossomos em células eucarióticas. Ele desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade e estabilidade do genoma.

O MCC é composto por várias subunidades proteicas, sendo uma delas o Componente 2 (MCM-2). A proteína MCM-2 pertence à família de helicases hexaméricas MCM que são essenciais para a replicação do DNA. O complexo MCC é formado por seis subunidades MCM, organizadas em dois triméros (MCM2-7), além de outras proteínas associadas.

O MCC desempenha um papel crucial na iniciação da replicação do DNA, sendo recrutado para os origens de replicação durante a fase G1 do ciclo celular. Ao iniciar a fase S, as proteínas CDK (Ciclina-dependente quinases) fosforilam o MCM2, induzindo a dissociação do complexo e permitindo que a helicase seja ativada para iniciar a replicação do DNA.

Em resumo, o Componente 2 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo (MCM-2) é uma subunidade proteica essencial do complexo MCC, que desempenha um papel fundamental na iniciação e regulação da replicação do DNA em células eucarióticas.

Em genética e biologia molecular, a Origem de Replicação é um locus específico no DNA onde a replicação do mesmo é iniciada. É um ponto de partida para a formação da bifurcação da molécula de DNA em duas metades que são posteriormente replicadas em sentidos opostos até se encontrarem no final da molécula, processo conhecido como "replicação semi-conservativa". A origem de replicação contém uma sequência de nucleotídeos específica e reconhecida por enzimas chamadas helicases que são responsáveis pela abertura da dupla hélice do DNA, permitindo a síntese de novas cadeias. O estudo das origens de replicação é fundamental para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na replicação e manutenção do genoma.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Los tests de precipitina son un tipo de prueba de diagnóstico utilizada en medicina para identificar y medir la cantidad de anticuerpos específicos presentes en la sangre de una persona. Estos anticuerpos se producen en respuesta a la exposición previa a un antígeno, que puede ser una proteína extraña, un microorganismo o un alérgeno.

En los tests de precipitina, una muestra de suero sanguíneo del paciente se mezcla con una solución que contiene el antígeno específico en cuestión. Si el paciente tiene anticuerpos contra ese antígeno, se producirá una reacción inmunológica conocida como precipitación, formando un complejo visible de antígeno-anticuerpo. La cantidad y la rapidez con que se produce esta precipitación pueden ser medidas y utilizadas para ayudar a diagnosticar enfermedades o condiciones específicas.

Existen varios tipos diferentes de tests de precipitina, cada uno con sus propias ventajas e inconvenientes. Algunos de los más comunes incluyen la prueba de aglutinación en látex, la prueba de inmunodifusión doble y la prueba de fijación del complemento. Estas pruebas se utilizan a menudo en el diagnóstico de enfermedades autoinmunitarias, infecciones bacterianas o virales y reacciones alérgicas graves.

Aunque los tests de precipitina pueden ser útiles en el diagnóstico médico, también tienen algunas limitaciones. Por ejemplo, pueden producir resultados falsos positivos si se utilizan antígenos que no son específicos o si el paciente ha sido vacunado recientemente contra la enfermedad en cuestión. Además, los tests de precipitina no suelen ser lo suficientemente sensibles como para detectar niveles bajos de anticuerpos o proteínas anormales en el cuerpo. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas con precaución y considerarlos junto con otros factores clínicos y de laboratorio.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

As septinas são proteínas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação e regulagem dos microtúbulos e do citoesqueleto, bem como no processamento e transporte de RNA. Elas formam complexos multiproteicos que participam da organização e dinâmica dos domínios membranosos em células eucarióticas. As septinas estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo a divisão celular, morfogênese, diferenciação celular e resposta imune.

Em termos médicos, as disfunções nas septinas podem estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas, câncer e infecções virais. Por exemplo, mutações em genes que codificam septinas podem levar ao desenvolvimento de doenças hereditárias raras, como a síndrome de West, uma forma grave de epilepsia infantil. Além disso, alterações na expressão e localização das septinas têm sido observadas em diversos tipos de câncer, sugerindo que essas proteínas podem desempenhar um papel importante no controle do ciclo celular e na proliferação celular.

Em resumo, as septinas são proteínas estruturais importantes para a organização e dinâmica dos microtúbulos e do citoesqueleto, bem como para o processamento e transporte de RNA em células eucarióticas. Sua disfunção pode estar associada a diversas patologias, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e infecções virais.

Os Pontos de Checagem da Fase M do Ciclo Celular, também conhecidos como Points of Cell Cycle Checkpoints in the M Phase, são pontos estratégicos no ciclo celular em que as células verificam e garantem a integridade e a precisão dos eventos que ocorrem durante a fase M (mitose/citocinese), antes de continuar para a próxima divisão celular. Existem três pontos de checagem principais nesta fase:

1. Pontos de Checagem da Mitose (Mitosis Checkpoints): Estes pontos verificam se as condições necessárias foram atingidas para que a mitose prossegue, incluindo a adequada conectividade dos microtúbulos e a correta alinhamento dos cromossomos no plano equatorial do fuso mitótico.

2. Pontos de Checagem da Citocinese (Cytokinesis Checkpoints): Estes pontos garantem que as células tenham concluído a citocinese, o processo em que as células se dividem em duas células filhas distintas, antes de entrar na próxima fase do ciclo celular.

3. Pontos de Checagem da Integridade do Genoma (Genomic Integrity Checkpoints): Estes pontos verificam a integridade do genoma e garantem que as células não continuem o ciclo celular se houver danos no DNA, como quebra ou lesões. Se detectados danos, os mecanismos de reparo são ativados para corrigir esses problemas antes da continuação do ciclo celular. Caso contrário, as células podem entrar em apoptose (morte celular programada) para evitar a propagação de células com material genético defeituoso.

Esses pontos de checagem são essenciais para garantir a precisão e a integridade do ciclo celular, bem como para prevenir a proliferação de células anormais ou cancerígenas.

Os Fatores de Troca de Nucleotído Guanina Rho (GTPases de troca de nucleotídeos guanina ou GEFs) são uma classe de proteínas que atuam como reguladoras importantes dos processos celulares, incluindo a organização do citoesqueleto, o tráfego intracelular e a transdução de sinal.

As GTPases de troca de nucleotídeos guanina são responsáveis por catalisar a substituição de GDP (difosfato de guanosina) por GTP (trifosfato de guanosina) em proteínas G, uma classe de proteínas que desempenham um papel fundamental na transdução de sinal.

A atividade das GTPases é controlada por dois tipos principais de reguladores: os fatores de troca de nucleotídeo (GEFs) e os fatores de hidrolase de nucleotídeo (GAPs). Enquanto os GAPs aumentam a taxa de hidrólise de GTP em proteínas G, os GEFs promovem o intercâmbio de GDP por GTP, ativando assim as proteínas G.

A activação das GTPases desencadeia uma cascata de eventos que podem levar a alterações na organização do citoesqueleto, no tráfego intracelular e na transdução de sinal, entre outros processos celulares.

Em resumo, os Fatores de Troca de Nucleotídeo Guanina Rho são proteínas que regulam a actividade das GTPases, desempenhando um papel fundamental na regulação dos processos celulares.

Glutationa transferase (GST) é uma classe de enzimas que catalisa a transferência de grupos de moléculas de glutationa a outras moléculas, geralmente compostos tóxicos ou produtos metabólicos. Essa reação de detoxificação desintoxica os compostos nocivos e ajuda a manter o equilíbrio redox celular.

Existem vários tipos de GSTs presentes em diferentes tecidos corporais, cada um com diferentes especificidades para substratos. Elas desempenham papéis importantes na proteção contra o estresse oxidativo e a toxicidade química, incluindo a detoxificação de fármacos, produtos químicos industriais e metabólitos tóxicos produzidos pelo próprio organismo.

Alterações no nível ou atividade dessas enzimas podem estar associadas a várias condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da glutationa transferase é importante para entender os mecanismos de toxicidade e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Hidroxiureia é um termo médico que se refere a um procedimento terapêutico específico usado no tratamento de doenças hereditárias do ciclo da ureia, como a deficiência de ornitina transcarbamilase (OTC) e a deficiência de argininosuccinato sintetase (ASS). Nesta terapia, a glicerol é administrada por via oral, o que resulta na formação de hidroxipiruvato no fígado. O hidroxipiruvato é então convertido em glicina e ácido oxoglutárico, fornecendo substratos adicionais para a síntese da ureia. Isso ajuda a reduzir os níveis de amônia no sangue, um acúmulo excessivo de amônia é prejudicial ao cérebro e pode levar a sintomas tais como vômitos, letargia, irritabilidade e, em casos graves, coma ou morte. Portanto, o objetivo da hidroxiureia é prevenir esses sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com deficiência do ciclo da ureia.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

Em biologia celular e medicina, a metáfase é uma fase crucial do ciclo celular durante a mitose ou meiose, na qual os cromossomos se alinham no plano equatorial da célula antes de serem separados em duas células filhas. Durante a metáfase, as cromátides sororas (as duas cópias de cada cromossomo resultantes da replicação) estão maximamente condensadas e são unidas nas suas extremidades por proteínas chamadas coesinas. Além disso, o fuso mitótico, uma estrutura formada por microtúbulos, estabelece ligações entre as cromátides sororas em diferentes pares de cromossomos, alinhando-os no plano equatorial da célula. A seguir, a enzima separase é ativada e corta as coesinas, permitindo que as cromátides sororas sejam separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a anáfase.

Genes supressores de tumor, ou simplesmente genes supressores, são genes que codificam proteínas capazes de impedir o crescimento e a divisão celular desregulados. Essas proteínas desempenham um papel crucial na prevenção do câncer, pois ajudam a regular a estabilidade do genoma, a resposta ao dano do DNA e a supressão da transformação maligna das células.

Quando os genes supressores estão funcionando corretamente, eles podem ajudar a impedir que as células se tornem cancerosas, mantendo o crescimento celular controlado e garantindo a integridade do genoma. No entanto, quando esses genes sofrem mutações ou são desativados, isso pode levar ao desenvolvimento de câncer, pois as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e formar tumores malignos.

Exemplos bem-conhecidos de genes supressores incluem o gene TP53, que é frequentemente referido como "o guardião do genoma" devido à sua importante função na prevenção do câncer, e o gene RB1, que desempenha um papel crucial no controle do ciclo celular.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

Profilinas são proteínas activas que se encontram em quase todas as células dos organismos eucarióticos. Elas desempenham um papel importante na organização do citoesqueleto de actina, uma rede dinâmica de filamentos de actina presente em células euquecióticas. As profilinas regulam a polimerização dos filamentos de actina, ligando-se a monómeros de actina e promovendo a sua adição aos extremos ácres dos filamentos. Além disso, as profilinas também podem se ligar a outras moléculas, como fosfolipídios e proteínas, para regular a organização do citoesqueleto de actina em resposta a sinais celulares. As mutações em genes que codificam profilinas têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo distrofia muscular e alguns tipos de câncer.

Sérine é um aminoácido não essencial, o que significa que o corpo pode produzi-lo naturalmente a partir de outros aminoácidos e substratos. É um dos 20 aminoácidos que ocorrem naturalmente nas proteínas e desempenha um papel importante em uma variedade de processos biológicos no corpo humano.

A sérine é sintetizada a partir do aminoácido glicina, com a ajuda da enzima sérica sérine hidroximetiltransferase. É um aminoácido polar e neutro, o que significa que possui uma cadeia lateral com grupos polares e não carregada eletricamente.

Além de sua função como componente das proteínas, a sérina também atua como precursor para a síntese de outros aminoácidos e moléculas biologicamente importantes, incluindo a glicina, a cisteína e a purina. Também é um importante substrato no metabolismo da lipídio e do folato.

Em condições especiais, como durante o crescimento rápido, a gravidez ou em situações de estresse metabólico, a sérine pode ser considerada um aminoácido essencial, o que significa que é necessário obter da dieta. Alimentos ricos em sérina incluem carne, peixe, ovos, laticínios e certas nozes e sementes.

A Quinase do Ponto de Checagem 2, frequentemente abreviada como Chk2 (do inglês, Checkpoint Kinase 2), é uma enzima que desempenha um papel crucial na resposta celular a danos no DNA. Ela faz isso por meio da fosforilação e ativação de diversas proteínas envolvidas em processos como o reparo do DNA, a regulação do ciclo celular e a apoptose (morte celular programada).

A Chk2 é ativada em resposta a danos no DNA, particularmente danos dupla-fenda, que podem levar ao desencadeamento de mecanismos de reparo ou, em casos graves, à indução da apoptose para evitar a propagação de mutações perigosas. A ativação da Chk2 pode levar à inibição da progressão do ciclo celular em pontos de checagem específicos, permitindo que as células tenham tempo suficiente para reparar os danos antes de continuarem a se dividirem.

Em resumo, a Quinase do Ponto de Checagem 2 é uma enzima importante na detecção e resposta a danos no DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade genômica e prevenção do câncer.

As células 3T3 são uma linhagem celular fibroblástica estabelecida a partir de tecido conjuntivo de camundongo em 1962 por George Todaro e Howard Green. O nome "3T3" é derivado do método de cultivo das células, que foi realizado "três vezes por três dias". Essas células têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da regulação do crescimento celular e na caracterização de moléculas envolvidas no processo de sinalização celular. Além disso, as células 3T3 desempenham um papel importante em estudos relacionados à toxicidade e eficácia de drogas, além de serem utilizadas na produção de vacinas e no estudo da doença de Parkinson.

Treonina é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. Sua fórmula química é HO2CCH(NH2)CH(OH)CH(NH2)CO2H.

A treonina desempenha um papel importante em várias funções corporais, incluindo a síntese de proteínas e o metabolismo dos lípidos. Ela também é necessária para a produção de anticorpos e para manter o equilíbrio do sistema imunológico.

Alimentos ricos em treonina incluem carne, peixe, ovos, laticínios, nozes, sementes e legumes verdes. Em geral, as proteínas de origem animal contêm maior quantidade de treonina do que as proteínas de origem vegetal.

Em resumo, a treonina é um aminoácido essencial importante para a síntese de proteínas, o metabolismo dos lípidos e o sistema imunológico, e deve ser obtida através da dieta.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Guanosine difosfate (GDP) é um nucleótido que atua como monofosfato de guanosina (GMP) com dois grupos fosfato adicionais. É um importante intermediário na síntese de energia e no metabolismo de carboidratos em células vivas. Além disso, GDP desempenha um papel fundamental na regulação da atividade de algumas proteínas, incluindo as chamadas proteínas de mudança conformacional G (GCPs). Essas proteínas alternam entre estados ativados e inativados dependendo se estão ligadas a GTP ou GDP. Quando uma GCP hidrolisa GTP para formar GDP, ela geralmente torna-se inativa e retorna ao seu estado inativo original.

Na biologia celular de fungos, "cromossomos fúngicos" referem-se aos cromossomos encontrados no núcleo das células de fungos. Eles contêm DNA e proteínas organizadas em estruturas lineares ou circulares que carregam os genes dos organismos fúngicos. Ao contrário dos humanos e outros animais, a maioria dos fungos tem um número haplóide de cromossomos (n) em suas células, o que significa que apenas uma cópia de cada gene está presente no genoma do fungo.

No processo de reprodução sexual, os cromossomos fúngicos podem se emparelhar e trocar material genético por meio de um processo chamado crossing-over, resultando em novas combinações de genes nos esporos produzidos. Isso pode levar a uma maior variabilidade genética e à evolução de novas características no fungo.

A estrutura e organização dos cromossomos fúngicos podem variar entre diferentes espécies de fungos, com alguns tendo cromossomos lineares e outros tendo cromossomos circulares. Além disso, a quantidade de cromossomos também pode variar, com algumas espécies tendo apenas um par de cromossomos (diploides) e outras tendo muitos pares (poliploides). O estudo dos cromossomos fúngicos é importante para a compreensão da genética, biologia evolutiva e sistemática dos fungos.

Feromônios são substâncias químicas específicas que são produzidas, liberadas e percebidas por certos animais, incluindo insetos, para desencadear uma resposta comportamental específica em outros indivíduos da mesma espécie. Eles desempenham um papel crucial na comunicação química entre esses animais e podem estar envolvidos em diversas atividades, como atração sexual, alerta de perigo, marcação do território e reconhecimento de parentesco. A resposta a feromônios geralmente é mediada por órgãos sensoriais especializados, como as antenas em insetos. Em um contexto médico, o estudo dos feromônios pode ser relevante para o desenvolvimento de métodos de controle de pragas e na compreensão da comunicação animal em geral.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Peptídeos e proteínas de sinalização intracelular são moléculas responsáveis por transmitir sinais químicos dentro da célula, desencadeando respostas específicas que regulam diversas funções celulares. Eles atuam como intermediários em cascatas de sinalização, processos bioquímicos complexos envolvendo uma série de proteínas que transmitem e amplificam sinais recebidos por receptores localizados na membrana celular ou no citoplasma.

Esses peptídeos e proteínas podem sofrer modificações químicas, como fosforilação e desfosforilação, para alterar suas atividades e permitir a comunicação entre diferentes componentes da cascata de sinalização. A sinalização intracelular controla diversos processos celulares, incluindo metabolismo, crescimento, diferenciação, proliferação, morte celular programada (apoptose) e respostas a estressores ambientais.

Algumas importantes classes de peptídeos e proteínas de sinalização intracelular incluem:

1. Segundos mensageiros: moléculas que transmitem sinais dentro da célula, como cAMP (adenosina monofosfato cíclico), IP3 (inositol trifosfato) e diacilglicerol (DAG).
2. Quinases e fosfatases: enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, modulando sua atividade. Exemplos incluem a PKA (proteína quinase A), PKC (proteína quinase C) e fosfatases como a PP1 e a PP2A.
3. Proteínas adaptadoras: moléculas que se ligam a outras proteínas para formar complexos, desencadeando cascatas de sinalização. Exemplos incluem a GRB2 e a Shc.
4. Canais iônicos regulados por sinalização: proteínas que controlam o fluxo de íons através da membrana celular em resposta a estímulos, como canais de cálcio e potássio.
5. Fatores de transcrição: proteínas que se ligam ao DNA e regulam a expressão gênica. Exemplos incluem o fator nuclear kappa B (NF-kB) e o fator de transcrição específico do ciclo celular E2F.

A desregulação da sinalização intracelular pode levar a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares envolvidos na sinalização intracelular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes.

Ubiquitina é uma pequena proteína altamente conservada que desempenha um papel fundamental no sistema de ubiquitinação, um mecanismo regulador importante em células eucarióticas. O processo de ubiquitinação envolve a marcação de outras proteínas com moléculas de ubiquitina, o que pode levar à sua degradação, localização intracelular alterada ou modulação das interações proteína-proteína.

A ubiquitina é adicionada a substratos proteicos específicos por meio de um processo em três etapas envolvendo uma cascata enzimática: activação (E1), conjugação (E2) e ligase (E3). A ubiquitina ativada é transferida para a proteína alvo através da ação sequencial das E2 e E3, resultando na formação de uma ligação isopeptídica entre o grupo carboxila terminal da ubiquitina e um resíduo de lisina no substrato. As moléculas adicionais de ubiquitina podem ser adicionadas às ubiquitinas pré-existentes, levando à formação de cadeias poliubiquitinas com diferentes configurações topológicas e extensões.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse, resposta imune, diferenciação celular e apoptose. Além disso, alterações no sistema de ubiquitinação têm sido associadas a várias doenças humanas, como doenças neurodegenerativas, câncer e desordens imunes.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

Na medicina, "cinetina" não é um termo comumente usado. No entanto, cinetinas são uma classe de proteínas que desempenham um papel importante na comunicação celular e sinalização. Eles atuam como receptores para neurotransmissores e outras moléculas mensageiras no corpo.

Existem três tipos principais de cinetinas: D1, D2, D3, D4 e D5. As cinetinas D1 e D5 estão associadas a estimulação da atividade dopaminérgica, enquanto as cinetinas D2, D3 e D4 estão associadas à inibição da atividade dopaminérgica. A dopamina é um neurotransmissor importante que desempenha um papel na regulação do movimento, emoção, cognitivo e funções cerebrais incentivadoras.

Alterações nas cinetinas podem estar associadas a várias condições de saúde, incluindo doenças neurológicas como a doença de Parkinson e esquizofrenia. No entanto, o termo "cinetina" não é frequentemente usado em um contexto clínico ou diagnóstico.

As proteínas cromossômicas não histonas são um tipo de proteína altamente diversificada que se encontra associada às fibras de DNA nos cromossomos, mas que não inclui as proteínas histonas mais conhecidas. Essas proteínas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, reparo do DNA, recombinação genética e manutenção da estrutura cromossômica.

As proteínas cromossômicas não histonas podem ser classificadas em vários grupos com base em suas funções e localizações no cromossomo. Algumas dessas categorias incluem:

1. Proteínas de ligação à DNA: essas proteínas se ligam diretamente ao DNA e desempenham um papel importante na organização da cromatina, bem como na regulação da expressão gênica.

2. Enzimas: muitas enzimas importantes para a replicação do DNA, reparo de DNA, transcrição e modificação epigenética são classificadas como proteínas cromossômicas não histonas.

3. Fatores de transcrição: essas proteínas se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a expressão gênica, atuando como ativadores ou inibidores da transcrição.

4. Proteínas estruturais: esse grupo inclui proteínas que desempenham um papel na manutenção da integridade e organização dos cromossomos, como as condensinas e coesinas.

5. Componentes do esqueleto nuclear: essas proteínas ajudam a formar a estrutura do núcleo celular e desempenham um papel importante na organização da cromatina.

As proteínas cromossômicas não histonas são muito diversificadas e desempenham funções cruciais em processos como a replicação, reparo e expressão gênica. A compreensão de suas interações com o DNA e entre si é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regem a organização e função da cromatina.

As proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas reguladoras importantes em vias de transdução de sinais celulares. Elas não possuem atividade enzimática intrínseca, mas desempenham um papel crucial na organização e coordenação das cascatas de sinalização ao conectar receptores de sinal às proteínas efetoras.

As proteínas adaptadoras geralmente contêm domínios estruturais modulares, como domínios SH2 (Src homology 2), SH3 (Src homology 3) ou PH ( Pleckstrin homology), que permitem sua interação específica com outras proteínas e lipídios. Essas interações facilitam a formação de complexos multiproteicos transitorios, que são necessários para a amplificação, diversificação e integração dos sinais recebidos pelas células.

Algumas proteínas adaptadoras também podem participar na recrutamento de cinases e fosfatases, enzimas que adicionam ou removem grupos fosfato em outras proteínas, respectivamente. Essas modificações químicas desencadeiam alterações conformacionais nas proteínas alvo, levando à sua ativação ou inativação e, consequentemente, ao controle da atividade de vias de sinalização específicas.

Em resumo, as proteínas adaptadoras de transdução de sinal são moléculas cruciais na organização e regulação das cascatas de sinalização celular, permitindo que as células detectem, processem e respondam adequadamente a estímulos externos e internos.

Em biologia celular, Separase é uma protease crucial durante a divisão celular em organismos que se reproduzem assexuadamente. Ela desempenha um papel fundamental no processo de anafase, que ocorre durante a mitose e a meiose. A separase é responsável por cortar as proteínas chamadas coesinas, que ligam as cromátides irmãs (as duas cópias da mesma cromossomos) durante a fase de profase do ciclo celular.

A ativação da separase permite que as cromátides irmãs sejam separadas e migrarem para os pólos opostos da célula, resultando em duas células filhas geneticamente distintas. A regulação precisa da atividade da separase é essencial para garantir a integridade do material genético e a estabilidade do genoma durante a divisão celular.

Em resumo, Separase é uma enzima proteolítica que desempenha um papel fundamental no processo de segregação dos cromossomos durante a divisão celular, garantindo assim a distribuição correta do material genético para as células filhas.

O nucléolo é uma estrutura densa e bem definida no núcleo das células eucarióticas. Não possui membrana limitante e está associado à região organizadora dos raios-X (NOR), onde ocorre a transcrição do DNA ribossomal para formar os pré-RNA ribossômicos 47/45S e 35S (em células de mamíferos e plantas, respectivamente).

O nucléolo desempenha um papel fundamental na biogênese dos ribossomos, sendo o local de montagem e modificação dos ribossomos. Além disso, também participa em processos celulares como a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse e envelhecimento celular.

A estrutura do nucléolo é dinâmica e pode se alterar em resposta a diferentes condições celulares. Ele geralmente apresenta uma organização trilobada, composta por um centro fibrilar denso (FC) rodeado por duas regiões periféricas: a região granular (GR) e a região de transição fibrilar-granular (FTR). O FC é o local da transcrição do DNA ribossomal, enquanto as regiões GR e FTR são responsáveis pela maturação dos pré-RNA ribossômicos e montagem dos ribossomos.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Na medicina e biologia, a cromatina refere-se à estrutura complexa formada pela associação do DNA com proteínas histonas e outros tipos de proteínas não histonas. A cromatina é encontrada no núcleo das células eucarióticas, onde o DNA está presente em um estado compactado e organizado.

A cromatina pode ser classificada em dois estados principais: heterocromatina e eucromatina. A heterocromatina é a região altamente compacta e transcripcionalmente inativa da cromatina, enquanto a eucromatina é a região menos compacta e transcriptionalmente ativa.

A estrutura e a função da cromatina são reguladas por uma variedade de modificações epigenéticas, como metilação do DNA, acetilação e metilação das histonas, e a presença de proteínas específicas que se ligam à cromatina. Essas modificações podem influenciar a transcrição gênica, a recombinação genética, a estabilidade do genoma e o silenciamento dos genes repetitivos.

A análise da estrutura e organização da cromatina pode fornecer informações importantes sobre a função e regulação gênica em células normais e em células tumorais, bem como no processo de envelhecimento e desenvolvimento.

As proteínas de fluorescência verde, também conhecidas como GFP (do inglês Green Fluorescent Protein), são proteínas originárias da medusa Aequorea victoria que emitem luz verde brilhante quando expostas à luz ultravioleta ou azul. Elas fluorescem devido à presença de um cromóforo, formado por um tripeptídeo único (Ser65-Tyr66-Gly67), no seu interior.

A GFP é frequentemente utilizada em pesquisas biológicas como marcador fluorescente para estudar a expressão gênica, localização celular e interações proteicas em organismos vivos. Ela pode ser geneticamente modificada para emitir diferentes comprimentos de onda de luz, o que permite a observação simultânea de vários processos biológicos dentro da mesma célula ou tecido.

A descoberta e o uso da GFP como marcador fluorescente revolucionaram a biologia celular e molecular, pois fornecem uma ferramenta poderosa para visualizar eventos bioquímicos e celulares em tempo real, sem a necessidade de fixação ou coloração de amostras.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Molecular chaperones are proteins that assist in the proper folding and assembly of other proteins in a cell. They help prevent protein misfolding and aggregation, which can lead to the formation of toxic protein aggregates and contribute to the development of various diseases, such as neurodegenerative disorders and cancer. Molecular chaperones play a crucial role in maintaining protein homeostasis, or proteostasis, within the cell by helping proteins achieve their native conformations and ensuring their proper function. They can also help transport proteins across membranes and degrade misfolded proteins to prevent their accumulation. Overall, molecular chaperones are essential for the maintenance of cellular health and survival.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

Complexos multiproteicos são estruturas macromoleculares formadas pela associação de duas ou mais proteínas e, às vezes, outras moléculas, como lípidos ou carboidratos. Essas interações geralmente ocorrem por meio de domínios proteicos específicos que se ligam entre si, resultando em uma estrutura tridimensional estável e funcional.

Os complexos multiproteicos desempenham papéis essenciais nas células vivas, envolvidos em diversas funções celulares, como a regulação da expressão gênica, o metabolismo, a resposta ao estresse, o transporte de moléculas e a sinalização celular. Alguns exemplos notáveis de complexos multiproteicos incluem o ribossomo, o espliceossomo, o proteassoma e os complexos da via de sinalização Wnt.

A formação desses complexos é um processo dinâmico e regulado, podendo sofrer modificações pós-traducionais, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação, que alteram sua composição, estabilidade ou atividade. A compreensão da estrutura e função desses complexos multiproteicos é crucial para desvendar os mecanismos moleculares subjacentes a diversas doenças humanas e pode fornecer novas dicas para o desenvolvimento de terapias eficazes.

A interferência de RNA (RNAi) é um mecanismo de silenciamento gênico em células eucariontes que envolve a inativação ou degradação de moléculas de RNA mensageiro (mRNA) para impedir a tradução do mRNA em proteínas. Isto é desencadeado pela presença de pequenas moléculas de RNA duplas chamadas siRNAs (pequenos RNAs interferentes) ou miRNAs (miRNAs, microRNAs), que se assemelham a parte do mRNA alvo. Esses pequenos RNAs se associam a um complexo proteico chamado de complexo RISC (Complexo da Argonauta associado ao RNA interferente), o qual é capaz de reconhecer e clivar o mRNA alvo, levando à sua destruição e, consequentemente, à inibição da síntese proteica. A interferência de RNA desempenha um papel importante na regulação gênica, defesa contra elementos genéticos móveis (tais como vírus) e desenvolvimento embrionário em organismos superiores.

Desculpe por o mal-entendido, "proteínas culinárias" não é um termo médico ou bioquímico estabelecido. Pode ser que você se refere a proteínas presentes em alimentos ou ingredientes culinários. As proteínas são moléculas fundamentais para a vida, desempenhando funções essenciais em nosso organismo, como o crescimento, reparo e manutenção de tecidos, além de atuar em diversos processos metabólicos.

Existem diferentes tipos de proteínas presentes em vários alimentos, como:

1. Albumina: Presente em ovos, leite, carne e vegetais. É uma proteína solúvel em água e tem função estrutural.
2. Globulinas: Também encontradas em ovos, leite e carnes. São proteínas que se precipitam com a adição de soluções salinas.
3. Caseínas: Presentes no leite, são insolúveis em água, mas solúveis em soluções alcalinas ou ácidas.
4. Queratina: Encontrada em cabelos, unhas, peles e penas de animais. É uma proteína fibrosa resistente a desintegração.
5. Colágeno: Principal proteína estrutural dos tecidos conjuntivos, encontrada em couro, ossos, tendões e cartilagens.

Em um contexto culinário, as proteínas são importantes para a textura, sabor e nutrição dos alimentos. A manipulação térmica ou química das proteínas durante a preparação dos alimentos pode alterar suas propriedades, afetando a consistência, a solubilidade e a digestibilidade dos pratos.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

Em medicina e biologia, a imunoprecipitação é um método de isolamento e purificação de antígenos ou proteínas específicas a partir de uma mistura complexa de proteínas e outras moléculas. Esse processo consiste em utilizar um anticorpo específico que se liga à proteína ou antígeno alvo, formando um complexo imune. Posteriormente, esse complexo é capturado por meio de uma matriz solidificada, como a sílica ou as perlas de agarose, revestida com proteínas que se ligam aos fragmentos constantes das moléculas de anticorpos. Após o processamento e lavagem adequados, a proteína alvo é eluída (lavada) do complexo imune e analisada por diferentes técnicas, como a espectrometria de massa ou o western blotting, para confirmar sua identidade e investigar suas interações com outras proteínas. A imunoprecipitação é uma ferramenta essencial em diversos campos da biologia, como a genética, a bioquímica e a biomedicina, auxiliando no estudo das vias de sinalização celular, das interações proteína-proteína e na descoberta de novas moléculas envolvidas em processos fisiológicos e patológicos.

Os extratos celulares referem-se aos componentes ou substâncias que são extraídos das células após um processo de extração laboratorial. Esses extratos contêm uma variedade de moléculas, como proteínas, lípidos, carboidratos e ácidos nucleicos, que podem ser analisados para fins de pesquisa ou diagnóstico médico. A extração celular geralmente é realizada destruindo a membrana celular por meios mecânicos ou químicos, permitindo assim que os componentes intracelulares sejam liberados e separados do material celular residual. O processo específico de extração dependerá do tipo de célula e da molécula alvo de interesse.

"Genes letais" referem-se a genes que, quando mutados ou com expressão alterada, podem causar a morte da célula, tecido ou organismo. Essas mutações geralmente levam à produção de proteínas defeituosas ou em quantidades anormais, o que pode interferir no funcionamento normal dos processos celulares e levar ao aparecimento de doenças genéticas graves ou mesmo à morte da célula. Em alguns casos, a expressão desses genes letais pode ser controlada por mecanismos regulatórios complexos, o que permite que os organismos sobrevivam com essas mutações em certas condições. No entanto, em outras situações, a ativação ou inativação acidental desses genes letais pode levar à morte celular ou do organismo como um todo. É importante notar que o termo "letal" aqui refere-se à capacidade de causar a morte da célula ou do organismo e não necessariamente à morte imediata ou inevitável.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Motivo de aminoácido é um termo usado em bioquímica e estrutura proteica para se referir a uma sequência específica de aminoácidos que ocorrem repetidamente em uma proteína. Esses motivos podem ser formados por uma variedade de diferentes combinações de aminoácidos e podem desempenhar um papel importante na função e estrutura da proteína.

Alguns motivos de aminoácidos são reconhecidos por suas propriedades funcionais específicas, como a ligação de ligantes ou a catalise de reações químicas. Outros motivos podem estar relacionados à estrutura secundária da proteína, como hélices alfa ou folhas beta, e ajudar a estabilizar essas estruturas.

A identificação de motivos de aminoácidos pode ser útil para prever a função de uma proteína desconhecida ou para ajudar a classificar proteínas em famílias estruturais e funcionais relacionadas. Existem vários bancos de dados e ferramentas computacionais disponíveis para a detecção e análise de motivos de aminoácidos em proteínas.

Population surveillance, em termos médicos e de saúde pública, refere-se ao processo contínuo e sistemático de coleta, análise e interpretação de dados relacionados à ocorrência e distribuição de problemas de saúde entre uma população específica. O objetivo é fornecer informações para ajudar na detecção precoce de alterações nos padrões de doenças, monitoramento de tendências, avaliação do impacto de intervenções e apoio à tomada de decisões para políticas e programas de saúde pública. Isso pode incluir o rastreamento de doenças infecciosas, doenças crônicas, lesões e fatores de risco relacionados à saúde. A vigilância da população é essencial para a promoção e proteção da saúde pública em nível populacional.

As "Proteínas Associadas aos Microtúbulos" (PAM) referem-se a um grupo diversificado de proteínas que interagem e se associam com microtúbulos, estruturas filamentosas presentes no citoesqueleto dos células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham funções importantes em vários processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular, a motilidade celular e a manutenção da forma celular.

As proteínas associadas aos microtúbulos podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas funções e interações com os microtúbulos:

1. Proteínas Motoras: Estas proteínas possuem domínios catalíticos que se ligam a ATP e utilizam energia para se mover ao longo dos microtúbulos. Existem dois tipos principais de proteínas motoras associadas aos microtúbulos: cinases e dineinas. As cinases, como a quinase cinetose-associada às fibrilhas citoplasmáticas (kinesina), se movem predominantemente em direção ao extremo positivo (+) dos microtúbulos, enquanto as dineinas se movem em direção ao extremo negativo (-).

2. Proteínas de Ancoração e Organização: Estas proteinas ajudam na estabilização e organização da rede de microtúbulos dentro da célula. Elas incluem as proteínas de ligação aos microtúbulos (MAPs), que se ligam diretamente aos microtúbulos, e as proteínas de organização dos centrossomas (COPs), que desempenham um papel crucial na formação e organização do centrossoma, o principal centro organizador dos microtúbulos.

3. Proteínas Reguladoras: Estas proteínas controlam a dinâmica e a estabilidade dos microtúbulos por meio da regulação de sua polimerização e despolimerização. Elas incluem as proteínas de ligação ao tubulina (TBPs) e as glicoproteínas de ligação às fibrilhas citoplasmáticas (TOGs).

4. Proteínas Adaptadoras: Estas proteínas auxiliares se ligam aos microtúbulos e facilitam sua interação com outras estruturas celulares, como os filamentos de actina, os complexos de membrana e as vesículas. Exemplos de proteínas adaptadoras associadas aos microtúbulos incluem as proteínas da família BAR (Bin/Amphiphysin/Rvs) e as proteínas EB1 (End-Binding Protein 1).

As proteínas associadas aos microtúbulos desempenham papéis essenciais em uma variedade de processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular e a organização do citoesqueleto. A compreensão das interações entre os microtúbulos e as proteínas associadas a eles é fundamental para entender a dinâmica e a função dos microtúbulos em células saudáveis e em células tumorais.

"Xenopus laevis" é o nome científico de uma espécie de rã africana conhecida como rã-da-África-do-Sul ou rã-comum-africana. É amplamente utilizada em pesquisas biomédicas, especialmente na área da genética e embriologia, devido às suas características reprodutivas únicas e facilidade de manuseio em laboratório. A rã-da-África-do-Sul é originária dos lagos e riachos do sul e leste da África. É uma espécie adaptável que pode sobreviver em diferentes habitats aquáticos e terrestres, o que a torna um modelo ideal para estudos ecológicos e evolutivos. Além disso, seu genoma foi sequenciado, fornecendo informações valiosas para a compreensão da biologia molecular e celular dos vertebrados.

O centrómero é uma região central e condensada da cromatina em um cromossomo, que desempenha um papel importante na divisão celular. Durante a mitose e meiose, as fibras do fuso mitótico se ligam aos centrômeros de cada cromátide irmã, permitindo que os cromossomos se alinhem e se separem corretamente. O centróluro, um par de centriolos alongados rodeados por material pericentriolar denso, está localizado no centrósomo e desempenha um papel na organização do fuso mitótico durante a divisão celular.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Fosfotreonina é um termo usado em bioquímica e biologia molecular para se referir a um resíduo de aminoácido fosforilado que pode ser encontrado em proteínas. Em particular, a fosfotreonina é formada quando um grupo fosfato é adicionado à posição de carbono 4 do side-chain (grupo R) da treonina, um dos aminoácidos proteinogênicos que contém um grupo hidroxila (-OH) nessa posição.

A formação de fosfotreonina é catalisada por enzimas chamadas quinasas de proteínas específicas, que transferem o grupo fosfato do ATP para a treonina na proteína alvo. Essa modificação covalente pode alterar a atividade, estabilidade ou localização da proteína, desempenhando um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a transdução de sinal e a divisão celular.

A fosfotreonina é uma forma importante de modificação pós-traducional de proteínas e pode ser dinamicamente adicionada ou removida em resposta a estímulos internos ou externos, permitindo que as células se adaptem rapidamente às mudanças no ambiente. A análise da fosfotreonina e outras modificações pós-traducionais pode fornecer informações valiosas sobre a função e regulação das proteínas, bem como sobre os mecanismos moleculares subjacentes à doença e à saúde.

MITOGEN-ACTIVATED PROTEIN KINASE KINASE KINASES (MAP3Ks ou MAPKKKs) são um grupo de proteínas cinases que desempenham um papel crucial na transdução de sinais em células eucarióticas. Elas estão envolvidas no processo de cascata de fosforilação, onde elas ativam as quinases MAPKKs (MITOGEN-ACTIVATED PROTEIN KINASE KINASES), que por sua vez ativam as quinases MAPKs (MITOGEN-ACTIVATED PROTEIN KINASES).

A activação de MAP3Ks geralmente ocorre em resposta a estímulos externos, como factores de crescimento, citocinas e stress ambiental. A activação subsequente das cascatas de quinases MAPK pode levar a uma variedade de respostas celulares, incluindo a proliferação, diferenciação, apoptose e sobrevivência celular.

Existem várias famílias de MAP3Ks, cada uma com um domínio catalítico único e mecanismos específicos de regulação. Algumas das famílias mais conhecidas incluem a família MEKK (MAP kinase/ERK kinase kinase), a família TAK1 (Transforming growth factor-β-activated kinase 1) e a família DLK (Dual leucine zipper-bearing kinase).

Devido ao seu papel central na transdução de sinais, as MAP3Ks têm sido alvo de investigação como potenciais dianas terapêuticas em doenças como o cancro e a doença inflamatória. No entanto, devido à sua complexidade e à multiplicidade dos seus papéis na célula, ainda há muito a ser descoberto sobre as MAP3Ks e a sua regulação.

O complexo de endopeptidases do proteassoma é um importante sistema enzimático encontrado em células eucarióticas, responsável por desempenhar um papel fundamental no processamento e degradação de proteínas intracelulares. Este complexo enzimático é composto por quatro partículas catalíticas (β1, β2, β5 e, em alguns casos, β1i/LMP2, β2i/MECL-1 e β5i/LMP7) e outras subunidades estruturais que formam um anel proteico.

As endopeptidases do proteassoma são capazes de clivar ligações peptídicas específicas em proteínas, gerando péptidos curtos que podem ser posteriormente processados e apresentados às células imunológicas como epítopos. Este mecanismo é essencial para a regulação da resposta imune, a eliminação de proteínas danificadas ou desnaturadas, e o controle do ciclo celular e diferenciação celular.

Além disso, as endopeptidases do proteassoma estão envolvidas no processamento e ativação de diversos fatores de transcrição, hormônios e citocinas, além de desempenharem um papel crucial na regulação da resposta ao estresse celular e no mecanismo de morte celular programada, ou apoptose.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, o complexo de endopeptidases do proteassoma tem sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de fármacos que possam modular seu funcionamento, com potencial aplicação em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e infecções virais.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

As proteínas dos microfilamentos pertencem a um tipo de fibrilas proteicas encontradas no citoplasma das células, desempenhando um papel fundamental na determinação da forma e estrutura celular, além de participarem em diversos processos dinâmicos como o movimento citoplasmático e a divisão celular.

Os microfilamentos são formados principalmente por actina, uma proteína globular que se polimeriza em fibras helicoidais de 6 a 7 nanômetros de diâmetro. A actina é frequentemente encontrada associada com outras proteínas reguladororas e adaptadoras, como a miosina, tropomodina, tropomiosina e a cross-linking protein, que desempenham um papel importante na estabilização e organização dos microfilamentos.

As proteínas dos microfilamentos estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo o movimento citoplasmático, a divisão celular, a adesão celular e a motilidade celular. Além disso, elas também desempenham um papel importante na resposta às forças mecânicas e no estabelecimento de contatos entre células e entre células e a matriz extracelular.

Em resumo, as proteínas dos microfilamentos são uma classe importante de proteínas estruturais que desempenham um papel fundamental na determinação da forma e função celular, participando em uma variedade de processos dinâmicos e mecânicos.

Telômeros são estruturas especializadas localizadas no extremidade dos cromossomos, compostas por sequências repetitivas de DNA e proteínas. Eles desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação e danos, bem como na estabilidade geral do genoma.

Os telômeros são únicos porque eles se encurtam a cada divisão celular devido à atividade da enzima telomerase. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula pode entrar em um estado de senescência ou morrer por apoptose (morte celular programada). O curto-circuito dos telômeros tem sido associado ao envelhecimento e à doença, incluindo câncer. Portanto, a compreensão dos mecanismos que regulam a length dos telômeros é uma área ativa de pesquisa em biologia e medicina.

Em medicina e biologia, a palavra "hifas" refere-se aos filamentos finos e tubulares que constituem o micélio de fungos (incluindo bolores e leveduras). Esses organismos unicelulares geralmente se reproduzem assexuadamente por gemação ou sexualmente por esporos. As hifas são geralmente classificadas em duas categorias: hifas septadas, que possuem septos (paredes transversais) entre as células individuais; e hifas aseptadas, que não têm essas divisões internas.

As hifas crescem e se reproduzem por extensão do seu ápice, secretando enzimas no meio ambiente para decompor matéria orgânica e absorver nutrientes. Além disso, elas podem formar redes complexas de filamentos interconectados chamadas micélio, que pode penetrar em substratos sólidos ou flutuar livremente no meio aquoso.

Em resumo, as hifas são estruturas fundamentais dos fungos, desempenhando um papel crucial em sua nutrição, crescimento e reprodução.

As levaduras são fungos unicelulares, que pertencem ao reino Fungi. Eles são classificados no filo Ascomycota e geralmente se reproduzem por gemação ou formação de esporos. As leveduras são encontradas em uma variedade de ambientes, incluindo solo, ar, água e plantas. Algumas espécies de leveduras são capazes de causar doenças em humanos, enquanto outras são benéficas e desempenham um papel importante em processos industriais, como a produção de pão, cerveja e medicamentos. O crescimento e a reprodução das leveduras são facilitados por ambientes úmidos, ricos em carboidratos e com pouca exposição à luz solar.

Ubiquitinação é um processo post-traducional fundamental em células eucarióticas que envolve a modificação covalente de proteínas com a molécula ubiquitina. Este processo desempenha um papel crucial na regulação da estabilidade e função das proteínas, além de estar envolvido em diversos processos celulares, como o controle do ciclo celular, resposta ao estresse, diferenciação celular e resposta imune.

A ubiquitinação é catalisada por uma cascata enzimática que inclui a ubiquitina activadora E1, a ubiquitina conjugante E2 e a ligase de ubiquitina E3. A ubiquitina é primeiro activada pela ubiquitina activadora E1 em uma reacção ATP-dependente, formando um tioéster entre o seu extremo carboxilo e o grupo sulfidrilo (-SH) do resíduo de cisteína da enzima. Em seguida, a ubiquitina activada é transferida para o resíduo de cisteína de uma ubiquitina conjugante E2 através dum tioéster intermediário. Finalmente, a ligase de ubiquitina E3 catalisa a ligação da ubiquitina à proteína alvo, geralmente numa reacção entre o grupo carboxilo da ubiquitina e um resíduo de lisina na proteína alvo.

A ubiquitina pode ser adicionada como uma única molécula (monoubiquitinação) ou em forma de cadeias poliubiquitina, onde várias moléculas de ubiquitina são ligadas entre si e à proteína alvo. A configuração da cadeia de ubiquitina determina o destino da proteína alvo: as cadeias de ubiquitina ligadas a lisinas K48 ou K11 geralmente promovem a degradação proteossomal, enquanto que as cadeias ligadas a lisinas K63 regulam processos como a resposta ao estresse e o tráfego intracelular.

A ubiquitina é um regulador importante da estabilidade e função das proteínas, desempenhando um papel fundamental em vários processos celulares, incluindo a degradação proteossomal, a resposta ao estresse, o tráfego intracelular, a reparação do DNA e a transcrição. O sistema ubiquitina-proteassoma é frequentemente desregulado em várias doenças, incluindo cancro, neurodegeneração e infecções virais.

As proteínas ras (do inglês Ras proteins) são uma família de proteínas G monoméricas que desempenham um papel fundamental na transdução de sinais celulares, especialmente em vias envolvidas no crescimento e divisão celular. Elas funcionam como interruptores moleculares, alternando entre estados ativados e inativos em resposta a estímulos externos.

A proteína ras normalmente se encontra na membrana plasmática e é ativada por receptores de tirosina quinase (RTKs) ou outras moléculas de sinalização que estimulam seu ligante, o GTP. A ligação ao GTP induz uma mudança conformacional na proteína ras, permitindo que ela se associe e ative outras proteínas efetoras, como a quinase dependente de cicloxifosfato (CAPK) ou a MAP quinase cinase (MAPKK).

No entanto, mutações em genes que codificam as proteínas ras podem resultar em sua constitutiva ativação, levando ao desenvolvimento de vários tipos de câncer. A maioria das mutações ocorre nos pontos quentes do domínio GTPase, impedindo a hidrolise do GTP e mantendo a proteína ras permanentemente ativada.

Em resumo, as proteínas ras são moléculas de sinalização importantes que desempenham um papel crucial na regulação do crescimento e divisão celular. Mutações nestas proteínas podem levar ao desenvolvimento de doenças graves, como o câncer.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

As proteínas proto-oncogênicas c-myc (também simplesmente chamadas de proteínas c-Myc) são um tipo de fator de transcrição que desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica, especialmente durante o crescimento e proliferação celular. Elas estão envolvidas em diversos processos celulares, como controle do ciclo celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e metabolismo.

A proteína c-Myc forma um complexo de DNA com outra proteína chamada Max, que se liga a sequências específicas de DNA conhecidas como E-boxes em promotores de genes alvo. Essa ligação resulta na ativação ou repressão da transcrição gênica desses genes, dependendo do contexto celular e das interações com outros fatores regulatórios.

Quando as proteínas c-Myc estão mutadas ou sobreexpressas, elas podem contribuir para a transformação cancerosa e desregulação da proliferação celular incontrolada, características do câncer. Essa forma mutante ou sobreexpressa das proteínas c-Myc é chamada de oncogene, enquanto a forma normal é chamada de proto-oncogene.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas c-myc são fatores de transcrição importantes para o controle do crescimento e proliferação celular, mas quando mutadas ou sobreexpressas, podem contribuir para a transformação cancerosa e desregulação da divisão celular.

Microtúbulos são estruturas tubulares finas e hohl, compostas por proteínas tubulina, que desempenham um papel crucial no esqueleto interno das células e no transporte intracelular. Eles fazem parte do citoesqueleto e são encontrados em grande número em quase todas as células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham um papel importante em uma variedade de processos celulares, incluindo a divisão celular, o movimento citoplasmático e a manutenção da forma celular. Eles também estão envolvidos no transporte de organelas e vesículas dentro das células. Os microtúbulos são dinâmicos e podem crescer ou encurtar ao longo do tempo, o que permite que a célula responda a mudanças no ambiente e reorganize seu citoesqueleto conforme necessário.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

O Componente 3 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo, frequentemente referido como CMT3, é um complexo proteico encontrado em leveduras que desempenha um papel crucial na manutenção da estabilidade dos minicromossomos artificiais. Os minicromossomos são pequenos cromossomos extracromossômicos formados a partir de sequências repetidas de DNA.

A proteína CMT3 é codificada pelo gene IRC15 e pertence à família dos domínios helicase-SANT/SLD2. O complexo CMT3 age no nível da replicação do DNA, garantindo a fidelidade na duplicação dos minicromossomos e prevenindo sua degradação ou fusão com outros cromossomos. A disfunção desse componente pode levar à perda da estabilidade desses minicromossomos, o que tem implicações importantes no estudo da dinâmica do genoma e na engenharia genética em organismos modelo como a levedura.

Proteínas luminescentes são proteínas que emitem luz como resultado de uma reação química. Elas podem ocorrer naturalmente em alguns organismos vivos, como fireflies, certain types of bacteria, and jellyfish, where they play a role in various biological processes such as bioluminescent signaling and defense mechanisms.

There are several types of naturally occurring luminescent proteins, including:

1. Luciferases: Enzymes that catalyze the oxidation of a luciferin substrate, resulting in the release of energy in the form of light.
2. Green Fluorescent Protein (GFP): A protein first discovered in jellyfish that emits green light when exposed to ultraviolet or blue light. GFP and its variants have become widely used as genetic tags for studying gene expression and protein localization in various organisms.
3. Aequorin: A calcium-sensitive photoprotein found in certain jellyfish that emits blue light when calcium ions bind to it, making it useful for measuring intracellular calcium concentrations.

Additionally, scientists have engineered and developed various artificial luminescent proteins with different spectral properties and applications in research and biotechnology. These proteins are often used as reporters of gene expression, protein-protein interactions, or cellular processes, and they can be detected and visualized using various imaging techniques.

Segregação de cromossomos é um processo fundamental que ocorre durante a divisão celular, especificamente na mitose e meiose. Neste processo, os cromossomos duplos, que consistem em duas cópias idênticas chamadas cromátides irmãs, são separados em caminhos independentes para que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos.

Na mitose, a segregação dos cromossomos ocorre após a replicação do DNA e a condensação dos cromossomos em uma fase chamada anáfase. A enzima chamada citocinase entra em ação para dividir o citoplasma da célula em duas partes iguais, enquanto os filamentos do fuso acromático se contraiem e puxam as cromátides irmãs para polos opostos da célula. Isso resulta na formação de duas células filhas geneticamente idênticas com o mesmo número e tipo de cromossomos que a célula original.

Na meiose, a segregação dos cromossomos é um pouco mais complexa, pois ocorre em dois eventos separados durante a meiose I e meiose II. Na meiose I, os cromossomos homólogos são separados, resultando em células filhas com apenas metade do número normal de cromossomos. Na meiose II, as cromátides irmãs são separadas, assim como na mitose, resultando em quatro células filhas haploides com um único conjunto completo de cromossomos cada.

A segregação dos cromossomos é controlada por uma série de eventos regulados geneticamente e mediados por proteínas específicas, como as quinasas do fuso acromático e a proteína coesina. A falha na segregação dos cromossomos pode resultar em aneuploidia, uma condição genética caracterizada pela presença de um número anormal de cromossomos em uma célula, o que pode levar a doenças genéticas graves e até mesmo à morte celular.

O Inibidor Alfa de Dissociação do Nucleotídeo Guanina rho (rho-GDP dissociation inhibitor alpha, ou rho-GDIα) é uma proteína que regula o ciclo de ativação/inativação da família de proteínas rho GTPases. Essas proteínas desempenham um papel importante na regulação do citoesqueleto de actina e, portanto, estão envolvidas em diversos processos celulares, como a organização da arquitetura celular, o movimento celular, a divisão celular e a transdução de sinais.

A rho-GDIα se liga especificamente à forma inativa dessas proteínas, mantendo-as associadas ao GDP (difosfato de guanosina) e impedindo sua associação com a membrana celular, onde elas seriam ativadas. Dessa forma, a rho-GDIα funciona como um inibidor da dissociação do nucleotídeo guanina rho, mantendo as proteínas rho GTPases em seu estado inativo e desativando assim seus efeitos na célula.

Em resumo, a rho-GDIα é uma proteína reguladora que controla o ciclo de ativação/inativação das proteínas rho GTPases, mantendo-as em seu estado inativo e desativando seus efeitos na célula.

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

La tyrosine (abréviation Tyr ou Y) est un acide aminé alpha aromatique qui est essentiel dans le régime alimentaire des humains, ce qui signifie que les humains ne peuvent pas synthétiser eux-mêmes et doivent donc l'obtenir par l'alimentation. Il s'agit d'un composant structural des protéines et joue un rôle important dans la production de certaines hormones et neurotransmetteurs dans le corps.

La tyrosine est formée à partir de l'acide aminé essentiel phenylalanine dans le corps. Une fois que la tyrosine est produite ou ingérée par l'alimentation, elle peut être convertie en d'autres substances importantes pour le fonctionnement du corps, telles que les neurotransmetteurs dopamine, noradrénaline et adrénaline, qui sont tous des messagers chimiques importants dans le cerveau.

La tyrosine est également utilisée dans la production de mélanine, un pigment qui donne à la peau, aux cheveux et aux yeux leur couleur. Un apport adéquat en tyrosine est important pour maintenir une fonction cognitive normale, un métabolisme énergétique et une peau et des cheveux sains.

Les aliments qui sont de bonnes sources de tyrosine comprennent les protéines animales telles que la viande, le poisson, les œufs, les produits laitiers et les haricots. Certaines personnes peuvent avoir des carences en tyrosine si leur régime alimentaire est déficient en sources de protéines adéquates ou s'ils ont une maladie génétique rare qui affecte leur capacité à métaboliser la tyrosine correctement.

Na medicina, a ciclina E é uma proteína que regula o ciclo celular, especificamente na fase G1-S. Ela se liga e ativa a kinase dependente de ciclina (CDK2), formando a complexo Ciclina E-CDK2, o qual desempenha um papel crucial no início da fase S do ciclo celular, promovendo a transição da fase G1 para a fase S ao fosforilar diversos alvos. A expressão de ciclina E é regulada principalmente ao nível transcricional e sua proteólise é mediada pelo complexo ubiquitina-proteasoma. Anomalias na regulação da ciclina E podem levar a desregulações no ciclo celular, contribuindo para o desenvolvimento de doenças, como câncer.

O mapeamento de peptídeos é um método de análise em proteômica que envolve a quebra de proteínas complexas em peptídeos menores, geralmente usando enzimas proteolíticas específicas como a tripsina. Em seguida, os peptídeos resultantes são analisados por espectrometria de massa para identificar e quantificar as proteínas originais. O mapeamento de peptídeos pode ser usado para identificar proteínas desconhecidas ou verificar a presença e quantidade relativa de proteínas específicas em amostras complexas, como tecido ou fluidos biológicos. A análise dos dados gerados por mapeamento de peptídeos geralmente envolve o uso de software especializado para comparar os espectros de massa observados com dados de massa teórica de peptídeos derivados de bancos de dados proteicos.

O Processamento de Proteína Pós-Traducional (PPP) refere-se a uma série complexa de modificações que ocorrem em proteínas após a tradução do mRNA em polipeptídeos. A tradução é o primeiro passo na síntese de proteínas, no qual os ribossomas leem e traduzem a sequência de nucleotídeos em um mRNA em uma sequência específica de aminoácidos que formam um polipeptídeo. No entanto, o polipeptídeo recém-sintetizado ainda não é funcional e necessita de modificações adicionais para atingir sua estrutura e função nativas.

O PPP inclui uma variedade de modificações químicas e enzimáticas que ocorrem em diferentes compartimentos celulares, como o retículo endoplasmático rugoso (RER), o aparelho de Golgi, as mitocôndrias, os peroxissomas e o citoplasma. Algumas das modificações mais comuns incluem:

1. Corte e união: Os polipeptídeos recém-sintetizados podem ser clivados em fragmentos menores por enzimas específicas, que reconhecem sinais de corte em suas sequências de aminoácidos. Esses fragmentos podem então ser unidos por ligações covalentes para formar a proteína madura.
2. Modificações químicas: Os resíduos de aminoácidos podem sofrer modificações químicas, como a adição de grupos fosfato, glicano, ubiquitina ou acetilação, que podem afetar a estrutura e a função da proteína.
3. Dobramento e montagem: Os polipeptídeos recém-sintetizados devem ser dobrados em sua conformação tridimensional correta para exercer sua função. Algumas proteínas precisam se associar a outras proteínas ou ligantes para formar complexos multiméricos.
4. Transporte e localização: As proteínas podem ser transportadas para diferentes compartimentos celulares, como o núcleo, as mitocôndrias, os peroxissomas ou a membrana plasmática, dependendo de sua função.
5. Degradação: As proteínas desgastadas ou danificadas podem ser marcadas para degradação por enzimas proteolíticas específicas, como as proteases do proteossoma.

As modificações pós-traducionais são processos dinâmicos e regulados que desempenham um papel crucial na regulação da atividade das proteínas e no controle dos processos celulares. Diversas doenças, como as doenças neurodegenerativas, o câncer e as infecções virais, estão associadas a alterações nas modificações pós-traducionais das proteínas. Assim, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam esses processos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A Síndrome de Wiskott-Aldrich é uma doença genética rara que afeta o sistema imunológico e a coagulação sanguínea. É caracterizada por três sintomas principais:

1. Trombocitopenia (contagem baixa de plaquetas), o que leva a facilidade em sangrar e desenvolver hematomas.
2. Eczema, uma condição da pele que causa erupções cutâneas e coceira.
3. Imunodeficiência, que aumenta a suscetibilidade à infecções recorrentes.

Além disso, os indivíduos com a síndrome de Wiskott-Aldrich podem apresentar outros problemas de saúde, como diarreia crônica, infeções respiratórias e do ouvido, alergias, autoimunidade e um aumento no risco de desenvolver câncer, especialmente leucemia.

A síndrome é causada por mutações em um gene chamado WAS (Wiskott-Aldrich Syndrome), localizado no cromossomo X. Isso significa que a doença afeta principalmente os machos, uma vez que eles herdam apenas uma cópia do cromossomo X de suas mães. As mulheres têm duas cópias do cromossomo X e geralmente possuem uma cópia funcional do gene WAS, o que as torna portadoras saudáveis da síndrome.

O tratamento para a síndrome de Wiskott-Aldrich pode incluir transfusões de plaquetas, antibióticos para tratar infecções, imunossupressores para controlar respostas autoimunes e terapia de reposição de células hematopoéticas (TRCH), que envolve o transplante de células-tronco saudáveis de um doador compatível. A pesquisa está em andamento para desenvolver novas opções de tratamento, como terapia gênica, que pode oferecer uma cura duradoura para a síndrome.

O cinetocoro é uma estrutura proteica encontrada no centrômero de cada cromossomo, que desempenha um papel fundamental na divisão celular durante a mitose e a meiose. Ele se conecta aos microtúbulos do fuso acromático, que são responsáveis por separar as cópias das cromátides irmãs durante a divisão celular. O cinetocoro é composto por várias proteínas diferentes, incluindo as proteínas chamadas cinetocorinas e proteínas motoras como a dinactina e a cinesina. Essas proteínas trabalham juntas para garantir que os cromossomos sejam distribuídos uniformemente entre as duas células filhas durante a divisão celular. Desregulações no funcionamento do cinetocoro podem levar a anormalidades na divisão celular, o que pode resultar em uma variedade de problemas genéticos e desenvolvimentais.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.

O citoesqueleto de actina é um componente fundamental do citoesqueleto, a estrutura que fornece forma e suporte às células. Ele é composto principalmente por filamentos de actina, uma proteína fibrosa altamente conservada em todos os tipos de células e organismos eucarióticos.

Os filamentos de actina são polímeros flexíveis que se organizam em diferentes configurações espaciais, dependendo da função específica da célula. Eles podem formar redes reticuladas, fascículos paralelos ou anéis contínuos ao redor da célula.

O citoesqueleto de actina desempenha várias funções importantes na célula, incluindo a manutenção da integridade estrutural, o transporte intracelular, a divisão celular e a motilidade celular. Ele interage com outros componentes do citoesqueleto, como os microtúbulos e os filamentos intermédios, bem como com proteínas motoras como a miosina, para gerar força mecânica e permitir que a célula se mova e altere sua forma.

Além disso, o citoesqueleto de actina também desempenha um papel importante na interação da célula com o ambiente externo, através do estabelecimento de adesões focais e outras estruturas de adesão à matriz extracelular. Essas interações permitem que a célula receba sinais do ambiente exterior e responda adequadamente a eles, o que é fundamental para processos como a proliferação celular, a diferenciação e a migração.

Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno, ou MITPKs (do inglés, Mitogen-Activated Protein Kinases), são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na transdução de sinais celulares e regulação da expressão gênica em resposta a diversos estímulos externos, como citocinas, fatores de crescimento e hormônios. Elas são chamadas de "ativadas por mitógeno" porque muitos dos primeiros estimulantes descobertos para essas vias eram mitógenos, que são substâncias que promovem a proliferação celular.

A ativação das MITPKs geralmente ocorre em cascatas de fosforilação, onde uma quinase ativa outra quinase por adição de um grupo fosfato. Isso resulta em alterações conformacionais que permitem a interação com outras proteínas e substratos, levando à ativação ou inibição de diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação, apoptose e sobrevivência celular.

Existem quatro principais famílias de MITPKs: ERK1/2 (Extracelular Signal-Regulated Kinases), JNK (c-Jun N-terminal Kinases) e p38 MAPK (p38 Mitogen-Activated Protein Kinases). Cada uma dessas famílias desempenha funções específicas em diferentes contextos celulares e participa de diversas vias de sinalização.

Desregulação das MITPKs tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Portanto, elas são alvos importantes para o desenvolvimento de terapias farmacológicas que visam modular suas atividades e restaurar a homeostase celular.

Phosphoserine é um fosfoaminoácido que ocorre naturalmente no corpo. É formado pela adição de um grupo fosfato a um resíduo de serina em uma proteína, um processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional desempenha um papel importante na regulação da atividade das proteínas e dos sinais celulares.

A fosfosserina é instável e rapidamente convertida em outros metabólitos no corpo, portanto, não é frequentemente encontrada como uma entidade distinta em estudos bioquímicos ou medicinais. Em vez disso, a presença de fosfosserina geralmente é inferida a partir da detecção de sinais de fosforilação em resíduos de serina específicos em proteínas individuais.

Embora a fosfosserina não seja geralmente considerada uma substância ativa em si, sua presença pode indicar alterações no equilíbrio dos sinais celulares e na regulação das proteínas, o que pode estar associado a várias condições médicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e diabetes.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

Minichromosome maintenance (MCM) proteins are a group of conserved protein factors that play essential roles in the initiation and regulation of eukaryotic DNA replication. They are involved in the formation of the pre-replicative complex, which is assembled at the origins of replication during the G1 phase of the cell cycle. This complex becomes activated in the S phase to initiate DNA synthesis.

The MCM proteins are also known as "proteins de manutenção de minicromossomo" in Portuguese. They were first identified in the budding yeast Saccharomyces cerevisiae through genetic screens for mutants that displayed defects in minichromosome maintenance. In humans, there are six different MCM proteins (MCM2-7) that form a hexameric complex, which is recruited to the origins of replication by other protein factors, including ORC (origin recognition complex), Cdc6, and Cdt1.

Once loaded onto the DNA, the MCM complex acts as a helicase, unwinding the double-stranded DNA at the origin of replication to create single-stranded templates for the synthesis of new DNA strands. The regulation of MCM protein activity is critical for ensuring that each portion of the genome is replicated only once per cell cycle, and defects in this process can lead to genomic instability and diseases such as cancer.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

As proteínas que contêm repetições de beta-transducina são um tipo específico de proteínas que apresentam sequências de aminoácidos repetitivas relacionadas à subunidade beta da proteína transducina, uma proteína envolvida no processo de transdução de sinal na visão e nas vias de sinalização intracelular em geral.

Este tipo de proteínas é frequentemente encontrado em contextos patológicos, particularmente em doenças neurológicas e musculares degenerativas, como a doença de Huntington, a distrofia miotónica e a ataxia espinocerebelar. As repetições de beta-transducina geralmente ocorrem no contexto de expansões anormais de sequências de trinucleotídeos, o que leva à produção de proteínas com estruturas anormais e funções alteradas.

A acumulação destas proteínas anómalas pode resultar em toxicidade celular, levando ao comprometimento da função normal dos tecidos afetados e, consequentemente, à manifestação de sintomas clínicos associados a essas doenças. No entanto, é importante notar que o mecanismo exato pelo qual as repetições de beta-transducina contribuem para a patogênese dessas doenças ainda não está completamente esclarecido e é um campo ativo de investigação científica.

O ácido okadáico é um composto orgânico que pertence à classe dos ácidos grasos poliinsaturados. Ele possui 30 átomos de carbono e cinco ligações duplas conjugadas, o que lhe confere propriedades tóxicas. É produzido naturalmente por algumas espécies de microalgas e dinoflagelados, podendo acumular-se em organismos aquáticos que se alimentam deles, como ostras e peixes. A intoxicação alimentar causada pelo ácido okadáico é conhecida como síndrome diarréica paralítica (SDP) ou intoxicação por fitotoxinas marinhas, caracterizada por sintomas gastrointestinais severos e, em casos graves, pode levar a insuficiência renal e morte.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Em termos médicos, um óvulo (ou ovócito) refere-se à célula sexual feminina reprodutiva imatura. Ele é produzido nas ovários e contém a metade do material genético necessário para a formação de um novo organismo. Após atingir a maturidade, o óvulo é liberado do ovário durante o processo conhecido como ovulação e viaja através da trompa de Falópio em direção à tuba uterina, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide (célula sexual masculina). Após a fertilização, o óvulo formará um zigoto, que se dividirá e se desenvolverá gradualmente num embrião.

Em resumo, um óvulo é uma célula reprodutiva feminina imatura que, após alcançar a maturidade e ser fertilizado por um espermatozóide, pode dar origem a um novo indivíduo.

Fosfopeptídeos são moléculas formadas pela combinação de peptídeos (compostos resultantes da união de aminoácidos) e fosfato, um grupo químico que contém fósforo e oxigênio. Esses compostos desempenham um papel importante em diversas funções celulares, especialmente na regulação de vias de sinalização intracelular. Alguns fosfopeptídeos são produzidos naturalmente no organismo e atuam como neurotransmissor, enquanto outros podem ser sintetizados artificialmente para uso em pesquisas científicas ou aplicações clínicas, como marcadores para diagnóstico de doenças.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

As extensões da superfície celular, também conhecidas como projeções celulares ou apêndices celulares, são estruturas que se projetam além da membrana plasmática de uma célula e aumentam a superfície celular. Elas desempenham um papel importante em várias funções celulares, incluindo a adesão celular, sinalização celular, e endocitose. Algumas das extensões da superfície celular mais comuns são:

1. Microvilos: São pequenas projeções cilíndricas flexíveis que aumentam a superfície de absorção em células como as enterócitos no intestino delgado.
2. Estereocílios: São prolongamentos alongados e rígidos da membrana plasmática encontrados em células especializadas do ouvido interno, responsáveis pela detecção de vibrações sonoras.
3. Flagelos e cílios: São longas projeções celulares que permitem a locomoção em certos tipos de células, como espermatozoides e células epiteliais ciliadas dos pulmões.
4. Filopódios: São finas projeções alongadas da membrana plasmática que participam da adesão celular, migração celular e sinalização celular. Eles são encontrados em vários tipos de células, incluindo neurônios e fibroblastos.
5. Lamelipódios: São grandes projeções planas da membrana plasmática que participam da migração celular e expansão celular durante a divisão celular. Eles são encontrados principalmente em células do tecido conjuntivo, como fibroblastos.
6. Vesículas: São pequenas bolhas revestidas por membrana que se formam na superfície celular e desempenham um papel importante no transporte de substâncias dentro e fora da célula.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Morfogênese é um termo da biologia do desenvolvimento que se refere ao processo pelo qual tecidos adquirem suas formas e estruturas específicas durante o crescimento e desenvolvimento de um organismo. É o resultado da interação complexa entre genes, células e meio ambiente. A morfogênese envolve uma série de eventos, como a proliferação celular, morte celular programada (apoptose), migração celular, diferenciação celular e reorganização tecidual. Esses processos são controlados por moléculas chamadas morfógenos, que atuam como sinais para induzir a formação de padrões específicos em um organismo em desenvolvimento. A morfogênese é crucial para a formação de órgãos e tecidos, e sua interrupção pode levar a defeitos congênitos ou doenças.

As proteínas monoméricas de ligação ao GTP (também conhecidas como GTPases) são um tipo de enzima que hidrolisa a molécula de guanosina trifosfato (GTP) em guanosina difosfato (GDP) e fosfato inorgânico. Este processo desencadeia uma mudança conformacional na proteína, geralmente alterando sua atividade e permitindo que participe em diversas vias de sinalização celular.

As GTPases desempenham funções importantes em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, a transdução de sinais e o tráfego de membrana. Algumas proteínas GTPases estão associadas a doenças humanas, como câncer e doenças neurológicas.

Existem várias famílias diferentes de proteínas GTPases, incluindo as Ras, Rho, Rab, Ran e Arf, cada uma com funções específicas e domínios de ligação ao GTP distintos. A atividade das GTPases é regulada por uma série de proteínas auxiliares, como guanina nucleotide exchange factors (GEFs) e GTPase-activating proteins (GAPs), que promovem a troca de GDP por GTP ou a hidrólise de GTP em GDP, respectivamente.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Na biologia celular, os "Pontos de Checagem da Fase G2 do Ciclo Celular" referem-se a processos de regulação e verificação que ocorrem antes da entrada na divisão celular (fase M) a partir da fase de pré-divisão (fase G2). Estes pontos de checagem garantem que a célula tenha crescido o suficiente, que os seus DNA e centrossomos estejam duplicados corretamente e que as condições ambientais sejam propícias à divisão celular. Se houver algum problema ou danos detectados durante estes processos de checagem, mecanismos de reparação serão ativados ou a célula irá entrar em um estado de pausa ou mesmo morte celular programada (apoptose) para evitar a proliferação de células com material genético danificado ou anormal. Este processo é fundamental para manter a integridade do genoma e prevenir a ocorrência de doenças, como o câncer.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

As células NIH 3T3 são uma linhagem celular de fibroblastos derivados de músculo liso embrionário de camundongo. O nome "NIH 3T3" é derivado do fato de que essas células foram originadas no National Institutes of Health (NIH) e são o terceiro subcultivo de uma linhagem celular de fibroblastos três (3T).

As células NIH 3T3 são frequentemente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da sinalização celular e do crescimento celular. Elas têm um crescimento relativamente lento e exibem contato inhibição, o que significa que elas param de se dividir quando estão muito próximas umas das outras. Além disso, essas células podem ser facilmente transformadas em células tumorais quando expostas a certos vírus ou produtos químicos, o que as torna úteis no estudo do câncer.

Como qualquer linhagem celular, as células NIH 3T3 devem ser manuseadas com cuidado e sujeitas a protocolos rigorosos de controle de qualidade para garantir a reprodutibilidade e a confiabilidade dos resultados experimentais.

A Proteína 2 Relacionada a Actina, geralmente referida como filamina ou filamento de actina associado, é uma proteína estrutural que desempenha um papel crucial na organização e estabilidade do citoesqueleto de actina. Ela se liga diretamente à actina e promove a formação e manutenção dos feixes de actina, os quais são essenciais para diversos processos celulares, como a motilidade, adesão e divisão celular. A proteína 2 relacionada a actina é expressa em vários tipos de células e está envolvida em uma variedade de funções celulares importantes, incluindo a transdução de sinal, organização da membrana plasmática e regulação do ciclo celular.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

A Afidicolina é um composto químico que inibe a replicação do DNA e do ARN em organismos como fungos, protozoários e células de mamíferos. É usada em pesquisas biológicas para estudar a replicação do DNA e tem propriedades antifúngicas e antiparasitárias. Também é conhecida por inibir a atividade da polimerase gama, uma enzima importante para a replicação do DNA em células humanas. Em medicina, a afidicolina tem sido estudada como um possível tratamento para infecções fúngicas e parasitárias, bem como para certos tipos de câncer. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a seus efeitos tóxicos em altas doses.

Monoéster fosfórico hidrolases são um grupo de enzimas que catalisam a hidrólise de monoésteres fosfóricos, resultando na formação de ácido fosfórico e um álcool. Essas enzimas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, incluindo a glicosegênese (conversão de glicogênio em glicose) e a lipólise (quebra de triglicérides em glicerol e ácidos graxos). A mais conhecida monoéster fosfórico hidrolase é a enzima fosfatase alcalina, que está presente em diversos tecidos e participa de várias reações bioquímicas.

Em biologia celular, um compartimento celular é uma região ou estrutura dentro da célula delimitada por uma membrana biológica, que serve como uma barreira seletivamente permeável, controlanting the movement de moléculas e íons para dentro e fora do compartimento. Isso permite que o ambiente interno de cada compartimento seja mantido em um estado diferente dos outros, criando assim microambientes especializados dentro da célula. Exemplos de compartimentos celulares incluem o núcleo, mitocôndrias, cloroplastos, retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomas, vacúolos e citoplasma. Cada um desses compartimentos desempenha funções específicas na célula, como síntese e armazenamento de proteínas e lípidos, geração de energia, detoxificação e catabolismo de moléculas, entre outros.

Proteínas Quinases Dependentes de Cálcio-Calmodulina (CaMKs) são um tipo de enzima que desempenham um papel crucial na regulação da atividade celular em resposta a sinais intracelulares de cálcio. Elas são chamadas de "dependentes de cálcio-calmodulina" porque sua ativação requer a ligação do íon cálcio e da proteína calmodulina.

A calmodulina é uma proteína que se une ao cálcio e age como um sensor para alterações nos níveis de cálcio intracelular. Quando os níveis de cálcio aumentam, a calmodulina se liga aos domínios de ligação do cálcio nas proteínas quinases dependentes de cálcio-calmodulina, induzindo um cambaleara conformacional que ativa a enzima.

As CaMKs desempenham várias funções importantes em diferentes processos celulares, incluindo a regulação da transcrição genética, a modulação da liberação de neurotransmissores e a plasticidade sináptica, que é o mecanismo subjacente à formação e reforço de memórias.

Existem três principais famílias de CaMKs: CaMKI, CaMKII e CaMKIV, cada uma com diferentes padrões de expressão tecidual e funções específicas. A desregulação da atividade das proteínas quinases dependentes de cálcio-calmodulina tem sido implicada em várias doenças, incluindo a doença de Alzheimer, a epilepsia e o câncer.

As proteínas de ligação ao cálcio são um tipo específico de proteínas que se ligam e regulam o cálcio, um mineral importante no organismo. Estas proteínas desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular, a transmissão nervosa, a secreção hormonal e a coagulação sanguínea.

Existem diferentes tipos de proteínas de ligação ao cálcio, cada uma com funções específicas. Algumas das principais proteínas de ligação ao cálcio incluem:

1. Calmodulina: É uma pequena proteína que se une a diversos alvos celulares e regula suas atividades em resposta às mudanças nos níveis de cálcio intracelular. A calmodulina desempenha um papel importante na regulação da contratilidade muscular, excitabilidade neuronal e outras funções celulares.

2. Proteínas de ligação ao cálcio do retículo sarcoplasmático (CSQs): Estas proteínas estão presentes no retículo sarcoplasmático, um orgânulo que armazena cálcio nas células musculares. As CSQs se ligam ao cálcio e o mantém disponível para a liberação rápida durante a contração muscular.

3. Parvalbúmina: É uma proteína de ligação ao cálcio presente em grande quantidade no músculo rápido, responsável por movimentos rápidos e fortes, como os dos olhos e das extremidades. A parvalbúmina regula a liberação de cálcio durante a contração muscular, mantendo o equilíbrio entre a quantidade de cálcio armazenada e a disponível para a contratilidade.

4. Troponina C: É uma proteína de ligação ao cálcio que desempenha um papel fundamental na regulação da contração muscular. A troponina C se liga ao cálcio liberado durante a ativação do músculo, levando à exposição dos sítios de ligação da actina e da miosina, o que permite a interação entre essas proteínas e a geração de força.

5. Calmodulina: É uma proteína de ligação ao cálcio ubiquitária, presente em diversos tipos celulares. A calmodulina regula vários processos celulares, como a transdução de sinal, metabolismo e contratilidade muscular, por meio da modulação da atividade de enzimas dependentes do cálcio.

Em resumo, as proteínas de ligação ao cálcio desempenham um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio intracelular e no controle das funções celulares que dependem da sua disponibilidade. A interação entre o cálcio e essas proteínas permite a ativação ou inibição de diversos processos, como a contração muscular, a transdução de sinal e o metabolismo energético.

Ciclina B2 é uma proteína que se acumula na célula durante a fase G2 do ciclo celular e desempenha um papel crucial na regulação da entrada da célula na mitose, a fase em que a célula divide seu núcleo e seu DNA em duas células filhas. A ciclina B2 se liga e ativa a quinase dependente de ciclinas CDK1, formando o complexo CDK1/Ciclina B2, que fosforila diversos alvos na célula para promover a entrada em mitose. Após a divisão celular, as proteínas Ciclina B2 são degradadas, permitindo que a célula retorne à fase G1 do ciclo celular. A expressão e regulação da Ciclina B2 estão frequentemente alteradas em vários tipos de câncer, o que pode contribuir para a proliferação descontrolada das células cancerosas.

Os esporos fúngicos são estruturas reprodutivas ou de dispersão produzidas por fungos, que podem ser unicelulares ou pluricelulares. Eles desempenham um papel crucial na disseminação e sobrevivência dos fungos em diferentes ambientes, pois podem resistir a condições adversas de temperatura, umidade e luz, permitindo que o fungo infecte novos hospedeiros ou colonize novos habitats quando as condições forem favoráveis.

Existem dois tipos principais de esporos fúngicos: os conidiósporos e os esporos sexuais. Os conidiósporos são produzidos assexualmente em estruturas chamadas conídios, enquanto os esporos sexuais resultam da reprodução sexual dos fungos, geralmente formados em estruturas especializadas como as ascas ou basidiósporos.

Os esporos fúngicos podem ser responsáveis por doenças em plantas, animais e humanos, dependendo do tipo de fungo e da susceptibilidade do hospedeiro. Alguns exemplos de doenças causadas por esporos fúngicos incluem a candidíase, aspergilose e histoplasmose em humanos, e a antracnose e o míldio em plantas. A prevenção e o controle das infecções fúngicas geralmente envolvem medidas que reduzam a exposição aos esporos, como a proteção do ambiente e o tratamento dos hospedeiros infectados.

Inibidores da síntese de ácido nucleico são um tipo de fármaco que impede ou inibe a replicação e síntese de ácidos nucléicos, como DNA e RNA, nos organismos vivos. Eles funcionam interrompendo a atividade enzimática necessária para a produção desses ácidos nucleicos, o que é essencial para a divisão celular e a reprodução de bactérias, vírus e outras células.

Existem diferentes classes de inibidores da síntese de ácido nucléico, incluindo:

1. Inibidores da DNA polimerase: esses fármacos impedem a atividade da enzima DNA polimerase, que é responsável pela replicação do DNA. Exemplos incluem fluorouracil e clordecone.
2. Inibidores da RNA polimerase: esses fármacos impedem a atividade da enzima RNA polimerase, que é responsável pela replicação do RNA. Exemplos incluem rifampicina e actinomicina D.
3. Inibidores da síntese de purinas e pirimidinas: esses fármacos impedem a produção de nucleotídeos, que são os blocos de construção do DNA e RNA. Exemplos incluem azatioprina e metotrexato.
4. Inibidores da transcrição: esses fármacos impedem a transcrição do DNA em RNA. Exemplos incluem rifampicina e actinomicina D.

Esses fármacos são usados no tratamento de várias condições, como câncer, infecções bacterianas e vírus, doenças autoimunes e outras condições em que a replicação celular descontrolada é um fator importante. No entanto, eles também podem ter efeitos adversos significativos, especialmente se usados por longos períodos de tempo ou em altas doses. Portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente para minimizar os riscos e maximizar os benefícios.

A proteína 3 relacionada a actina, também conhecida como Actina-Related Protein 3 (ARP3), é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação da organização e dinâmica dos filamentos de actina no citoesqueleto. A ARP3 é um componente fundamental do complexo ARP2/3, que está envolvido na nucleação e extensão dos filamentos de actina. O complexo ARP2/3 é recrutado para locais específicos da célula, onde estimula a formação de novas redes de filamentos de actina, o que é crucial para processos como a motilidade celular, endocitose e organização da membrana plasmática. A proteína ARP3 atua como um regulador negativo do complexo ARP2/3, inibindo sua atividade enquanto não estiver associada ao complexo. Além disso, a ARP3 também pode interagir com outras proteínas e complexos para regular a organização dos filamentos de actina em diferentes contextos celulares.

Na biologia celular, os cromossomos de Archaea são estruturas helicoidais alongadas encontradas no núcleo de células archaea que contém todo ou grande parte do material genético da célula. A arquitetura geral dos cromossomos archaea é semelhante aos cromossomos bacterianos, sendo composta por um único fio circular de DNA alongado. No entanto, os cromossomos archaea diferem dos cromossomos bacterianos em vários aspectos, incluindo a organização do DNA e a presença de histonas, proteínas básicas que ajudam a compactar o DNA em estruturas semelhantes a nós chamadas nucleoides.

Alguns archaea possuem vários cromossomos circulares menores adicionais, conhecidos como plasmídeos, que contêm genes adicionais e podem ser transferidos entre células por conjugação ou transdução. Ao contrário dos cromossomos bacterianos, os cromossomos archaea geralmente não possuem operons longos e seus genes são organizados em grupos funcionais menores.

Embora a estrutura e a organização dos cromossomos archaea sejam semelhantes aos de bacterias, sua composição genética é mais semelhante à dos eucariotas, o que sugere que os archaea podem estar relacionados aos ancestrais dos eucariotas.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Proteólise é um processo bioquímico no qual proteínas são quebradas em peptídeos ou aminoácidos individuais por enzimas chamadas proteases ou peptidases. Essa reação de degradação ocorre em condições fisiológicas e desempenha funções importantes, como a regulação do metabolismo de proteínas, ativação e inativação de proteínas, processamento e digestão de proteínas. No entanto, a proteólise excessiva ou inadequada pode estar relacionada a diversos distúrbios fisiopatológicos, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Tiazolidinediona (também conhecido como "tiazolidina" em um contexto mais geral) é uma classe de compostos heterocíclicos que contêm um anel de tiazolidina. No entanto, na medicina, especialmente na área de diabetes, a palavra "tiazolidinediona" geralmente se refere a um tipo específico de droga utilizada no tratamento da diabetes do tipo 2.

As tiazolidinedionas são agonistas do receptor PPAR-γ (peroxisome proliferator-activated receptor gamma), o que significa que elas se ligam e ativam esse receptor, levando a uma série de efeitos fisiológicos. Entre esses efeitos, as tiazolidinedionas aumentam a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina, o que resulta em uma redução da glicemia em jejum e posprandial.

Algumas das tiazolidinedionas aprovadas para uso clínico incluem pioglitazona e rosiglitazona. No entanto, é importante notar que o uso de tiazolidinedionas tem sido associado a alguns efeitos adversos graves, como aumento do risco de insuficiência cardíaca congestiva e fratura óssea, o que pode limitar seu uso em alguns pacientes. Portanto, as tiazolidinedionas geralmente são consideradas uma opção terapêutica de segunda ou terceira linha no tratamento da diabetes do tipo 2.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

O RNA fúngico se refere a diferentes tipos de moléculas de RNA encontradas em fungos, que desempenham papéis importantes em diversos processos celulares. Embora haja vários tipos de RNA fúngico, alguns dos mais estudados incluem:

1. RNA mensageiro (mRNA): Essas moléculas de RNA transportam geneticamente informação codificada no DNA para o citoplasma, onde são traduzidas em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do mRNA em proteínas.

3. RNA de transferência (tRNA): As moléculas de tRNA transportam aminoácidos para o local de tradução no ribossoma, onde são unidas para formar uma cadeia polipeptídica durante a síntese de proteínas.

4. RNA pequeno nuclear (snRNA): snRNAs desempenham um papel importante na maturação do mRNA e no processamento dos intrões, que são sequências não codificantes de RNA presentes no DNA.

5. RNA longo não codificante (lncRNA): lncRNAs são transcritos longos de RNA que não codificam proteínas e desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

6. microRNA (miRNA): miRNAs são pequenas moléculas de RNA não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

7. pequenos RNAs interferentes (siRNA): siRNAs são pequenas moléculas de RNA duplas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, promovendo a degradação do mRNA alvo.

8. RNA circundante (circRNA): circRNAs são moléculas de RNA circular não codificantes que desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

Frações subcelulares são amostras ou partes específicas de células que são isoladas e analisadas para estudar a estrutura, função e interação dos componentes celulares. Essas frações contêm organelos ou estruturas subcelulares específicas, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas, peroxissomas, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexos de Golgi, citosqueleto e outros.

A obtenção dessas frações subcelulares geralmente é realizada por meio de técnicas de centrifugação diferencial ou ultracentrifugação, seguidas de técnicas adicionais de purificação, como cromatografia e eletrroforese. Esses métodos permitem a separação dos componentes celulares com base em suas diferenças de massa, densidade, tamanho e carga elétrica.

O estudo das frações subcelulares é fundamental para a compreensão da organização e regulação das células, bem como para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para doenças. Além disso, esses estudos podem fornecer informações importantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos em processos celulares complexos, como a divisão celular, o metabolismo, a sinalização e a resposta ao estresse.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

Histones são proteínes altamente alcalinas e ricas em arginina e lisina encontradas no núcleo das células eucariontes. Elas servem como componentes principais dos nucleossomos, que são as unidades básicas da estrutura cromossômica nos eucariotos. Histones são responsáveis por compactar o DNA em uma estrutura organizada e facilitar a condensação do DNA durante a divisão celular. Além disso, histones desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica ao se ligarem a diferentes modificadores epigenéticos, como metilação e acetilação, que influenciam o nível de transcrição do DNA.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.

Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Тиабендазол (Thiabendazole) é um medicamento anti-helmíntico utilizado no tratamento de infestações parasitárias, como ascariose, ancilostomose, strongiloidose e outras infecções causadas por vermes redondos. Ele funciona impedindo a reprodução e o crescimento dos parasitas, levando à sua eliminação do organismo. A dose recomendada e a duração do tratamento dependem da infecção e da idade do paciente. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor de cabeça. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas, convulsões ou problemas hepáticos. O tiabendazol não é recomendado durante a gravidez ou amamentação, a menos que os benefícios superem os riscos potenciais. Consulte sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento.

As Proteínas Quinases Associadas a Fase S (PKAS) são um grupo de proteínas quinases que desempenham um papel crucial na regulação da resposta celular ao sinal de crescimento e diferenciação. Elas são ativadas em resposta à estimulação por fatores de crescimento, hormônios e neurotransmissores que atuam através de receptores acoplados a proteínas G. A activação da PKAS desencadeia uma cascata de eventos que levam à proliferação e diferenciação celular, metabolismo e sobrevivência celular.

A PKAS é composta por quatro subunidades catalíticas (Cα, Cβ, Cγ e Cε) e duas regulatorias (RIα, RIβ, RIIα, RIIβ, RIIγ e RIII). A activação da PKAS ocorre quando as subunidades reguladoras se dissociam das subunidades catalíticas em resposta à elevação dos níveis de dGMPc (guanosina monofosfato cíclico), um segundo mensageiro intracelular. A activação da PKAS resulta em sua capacidade de transferir grupos fosfato a partir do ATP para serinas e treoninas específicas em substratos proteicos, alterando assim sua atividade e função.

A PKAS desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, metabolismo de carboidratos e lipídios, proliferação celular, diferenciação e sobrevivência celular. Desregulações na atividade da PKAS têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Proteínas oncogénicas referem-se a proteínas que desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer. Elas são geralmente resultado da mutação, amplificação ou sobre-expressão de genes proto-oncogene, os quais normalmente auxiliam no controle do crescimento celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). Quando esses genes sofrem alterações, eles podem se transformar em oncogenes, levando à produção de proteínas oncogénicas que contribuem para a transformação maligna das células e promovem a formação de tumores. Exemplos de proteínas oncogénicas incluem HER2/neu, EGFR, c-MYC e BCR-ABL.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Em biologia e medicina, o termo "tamanho celular" refere-se ao tamanho físico geral de uma célula, geralmente medido em micrômetros (µm) ou nanômetros (nm). O tamanho das células varia significativamente entre diferentes espécies e tipos celulares.

Em geral, as células eucarióticas (como as células humanas) tendem a ser maiores do que as procarióticas (como as bactérias), com tamanhos típicos em torno de 10-100 µm de diâmetro para células eucarióticas, enquanto as células procarióticas geralmente são menores que 5 µm.

O tamanho celular é determinado por uma variedade de fatores genéticos e ambientais, incluindo a disponibilidade de nutrientes, a taxa de crescimento e divisão celular, e as demandas energéticas da célula. Alterações no tamanho celular podem estar associadas a várias condições médicas, como distúrbios do crescimento e desenvolvimento, doenças genéticas e neoplásicas (como o câncer).

A Quinase 5 Dependente de Ciclina (CDK5) é uma enzima cinase que desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e outras funções celulares, especialmente no sistema nervoso central. A atividade da CDK5 depende da associação com reguladoras específicas chamadas ciclinas, mais comumente a Ciclina D1 ou a Ciclina K.

A CDK5 desempenha um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios, na manutenção da integridade do axônio, no tráfego vesicular e no processamento de proteínas. Além disso, a CDK5 também participa em respostas às lesões cerebrais e em doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer e a doença de Parkinson.

A ativação da CDK5 está relacionada com diversos processos patológicos, incluindo a neuroinflamação, a formação de agregados proteicos anormais e a morte celular programada (apoptose). Portanto, a CDK5 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias para doenças neurológicas e neurodegenerativas.

JNK (c-Jun N-terminal quinase) é um tipo de proteína quinase que está envolvida na transdução de sinais celulares e desempenha um papel importante em diversas respostas celulares, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e inflamação.

As proteínas quinases JNK ativadas por mitógeno (MAPKs - Mitogen-Activated Protein Kinases) são um subgrupo de quinases JNK que são ativadas em resposta a estímulos externos, como fatores de crescimento e citocinas. Eles fazem isso por meio de uma cascata de fosforilação envolvendo três proteínas kinases: MAPKKK (MAP quinase cinase cinase), MAPKK (MAP quinase cinase) e MAPK (MAP quinase).

Quando ativadas, as proteínas quinases JNK fosforilam outras proteínas, incluindo fatores de transcrição, que desencadeiam uma resposta celular específica. Em particular, a fosforilação da proteína c-Jun por JNK é importante para a ativação do fator de transcrição AP-1, que regula a expressão gênica em resposta a estímulos como radiação UV e citocinas.

Em resumo, as proteínas quinases JNK ativadas por mitógeno são uma classe importante de enzimas que desempenham um papel central na transdução de sinais celulares e na regulação da expressão gênica em resposta a estímulos externos.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

RhoB é um membro da família de proteínas Rho, que são proteínas de ligação a GTP envolvidas no controle do citoesqueleto de actina e na regulação do tráfego vesicular. A proteína RhoB de ligação ao GTP é uma forma ativa da proteína RhoB que se une ao GTP (guanosina trifosfato).

A proteína RhoB desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular, apoptose e resposta à estresse oxidativo. Ela também está envolvida no processo de endocitose mediada por clatrina e no tráfego vesicular entre os endossomas e o lisossomo. A proteína RhoB pode atuar como um supressor tumoral, pois sua expressão é reduzida em alguns tipos de câncer.

A forma ativa da proteína RhoB, a proteína RhoB de ligação ao GTP, é gerada pela atividade da enzima guanina nucleotide exchange factor (GEF), que promove o intercâmbio de GDP (guanosina difosfato) por GTP e estimula a ativação da proteína. A proteína RhoB de ligação ao GTP é inativada pela enzima GTPase-activating protein (GAP), que promove a hidrolise do GTP em GDP, levando à forma inativa da proteína.

Mimosina é uma proteína solúvel em água que foi descoberta pela primeira vez na mucinagem da planta Mimosa pudica. Ela pertence à classe das chamadas proteínas de armazenamento, pois é produzida durante o desenvolvimento dos tecidos vegetais e acumulada em grandes quantidades antes de ser degradada para fornecer aminoácidos durante a germinação da semente ou outros processos de crescimento.

A mimosina também é encontrada em alguns fungos, incluindo leveduras, e em algumas bactérias. Em animais, ela não é produzida endogenamente, mas pode ser introduzida por meio da ingestão de alimentos contendo a proteína ou por infecção com certos parasitas que a secretam.

A mimosina é conhecida por sua atividade biológica incomum e potente, especialmente em relação ao sistema imunológico. Ela pode desencadear uma resposta imune forte em alguns animais, incluindo humanos, resultando em reações alérgicas ou inflamatórias. Além disso, a mimosina tem sido associada à inibição do crescimento celular e à citotoxicidade em certos tipos de células, especialmente as que expressam altos níveis do receptor de superfície celular CD63.

Em suma, a mimosina é uma proteína solúvel em água com atividade biológica incomum e potente, especialmente no sistema imunológico. Ela pode causar reações alérgicas ou inflamatórias em alguns animais e tem sido associada à inibição do crescimento celular e à citotoxicidade em certos tipos de células.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

Uma "sequência consenso" é uma sequência de nucleotídeos ou aminoácidos que é amplamente aceita e representa a sequência predominante ou mais comum encontrada em um grupo específico de moléculas biológicas, como ácidos nucléicos ou proteínas. Essa sequência geralmente é determinada após o alinhamento e análise de múltiplas sequências obtidas por diferentes métodos experimentais, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração. A sequência consenso é útil para fins de comparação, análise e classificação de moléculas biológicas, bem como para o design de experimentos e desenvolvimento de ferramentas bioinformáticas.

As proteínas proto-oncogênicas c-Vav pertencem a uma família de proteínas que desempenham um papel importante na regulação da sinalização celular, especialmente em processos como proliferação celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). A família c-Vav é composta por três membros: c-Vav1, c-Vav2 e c-Vav3.

A proteína c-Vav1 foi a primeira a ser descoberta e é expressa predominantemente em células hematopoéticas (da medula óssea). Já as proteínas c-Vav2 e c-Vav3 são expressas em uma variedade de tecidos além das células hematopoéticas.

As proteínas c-Vav atuam como reguladoras negativas da via de sinalização do receptor de fatores de crescimento (growth factor receptors, GFRs) e também desempenham um papel crucial na regulação da via de sinalização dos receptores de citocinas. Elas são importantes para a transdução de sinais que envolvem a ativação de tirosina quinases (proteínas que adicionam grupos fosfato às tirosinas de outras proteínas), como as enzimas Src e Abl.

Quando mutadas ou sobressolicitadas, as proteínas c-Vav podem se transformar em oncogenes, levando ao desenvolvimento de doenças neoplásicas (tumores malignos). Dessa forma, elas são chamadas de proto-oncogenes. A ativação constitutiva das proteínas c-Vav pode resultar em desregulação da proliferação celular, sobrevivência celular e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), contribuindo para o processo tumorigênico.

Em resumo, as proteínas c-Vav são importantes reguladoras da transdução de sinais envolvendo a ativação de tirosina quinases e desempenham um papel crucial na regulação da proliferação celular e sobrevivência. Quando mutadas ou sobressolicitadas, elas podem se transformar em oncogenes, levando ao desenvolvimento de doenças neoplásicas.

Uma sequência conservada é um termo utilizado em biologia molecular e genética para se referir a uma região específica de DNA ou RNA que tem mantido a mesma sequência de nucleotídeos ao longo do tempo evolutivo entre diferentes espécies. Isso significa que essas regiões são muito pouco propensas a mudanças, pois qualquer alteração nessas sequências pode resultar em funções biológicas desfavoráveis ou até mesmo inviabilidade do organismo.

As sequências conservadas geralmente correspondem a genes ou regiões reguladoras importantes para processos celulares fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução de genes, metabolismo e desenvolvimento embrionário. A alta conservação dessas sequências permite que os cientistas usem técnicas comparativas entre diferentes organismos para identificar esses elementos funcionais e estudar sua evolução e funções biológicas.

Os Reguladores de Proteínas de Ligação ao GTP (também conhecidos como RPLGs) são um tipo de proteína que se ligam à nucleotídeos de guanosina trifosfato (GTP) e desempenham um papel fundamental na regulação da atividade de outras proteínas. Eles funcionam como interruptores moleculares, alternando entre estados ativos e inativos dependendo se estão ligados ao GTP ou ao seu produto de hidrólise, o guanosina difosfato (GDP).

Em um estado ligado ao GTP, as RPLGs geralmente estão ativas e capazes de interagir com outras proteínas para regular uma variedade de processos celulares, incluindo a tradução de proteínas, o tráfego intracelular e a divisão celular. No entanto, quando as RPLGs hidrolisam o GTP em GDP, elas geralmente se desativam e mudam de conformação, interrompendo assim sua atividade regulatória.

Existem dois tipos principais de RPLGs: os monoméricos e os heterodímeros. As RPLGs monoméricas são proteínas únicas que podem alternar entre estados ligados ao GTP e ligados ao GDP, enquanto as RPLGs heterodímeras são complexos formados por duas subunidades distintas que trabalham em conjunto para regular a atividade de outras proteínas.

As RPLGs desempenham um papel importante em doenças como câncer, diabetes e doenças neurológicas, tornando-se alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias.

Éteres cíclicos são compostos orgânicos que contêm o grupo funcional éter, em que dois átomos de carbono estão unidos por oxigênio, e formam um anel ou ciclo. Eles são classificados como éteres heterocíclicos. Existem vários tipos de éteres cíclicos, incluindo oxiranos (também conhecidos como óxidos de epóxide), tetrahidrofurano e tetraidropirano. Estes compostos são amplamente utilizados em química orgânica como intermediários na síntese de outros compostos mais complexos. Alguns éteres cíclicos também ocorrem naturalmente, como por exemplo, alguns alcalóides contêm estruturas de éteres cíclicos.

A prófase é a primeira fase da divisão celular, especificamente na mitose e durante a divisão meiótica (que ocorre em organismos sexuados durante a formação dos gametas). Nesta fase, as cromátides irmãs (formadas após a replicação do DNA) começam a se condensar e coesinagem é degradada, permitindo que as cromátides irmãs se separem. Além disso, o nucléolo desaparece e o envelope nuclear se desintegra, preparando a célula para a separação das cromátides irmãs na fase seguinte, a metáfase.

p21, também conhecido como CDKN1A ou Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina 1, é uma proteína que regula o ciclo celular inibindo as quinasas dependentes de ciclina (CDKs). As CDKs são enzimas que desempenham um papel crucial no ciclo celular, promovendo a progressão da célula para a fase seguinte do ciclo. A proteína p21 se liga e inibe as CDKs, o que resulta em uma interrupção ou redução da atividade das CDKs e, consequentemente, na inibição da progressão do ciclo celular.

A proteína p21 é um inibidor específico de várias CDKs, incluindo a CDK2, que é essencial para a transição da fase G1 para a fase S do ciclo celular. A expressão da proteína p21 é regulada por diversos sinais intracelulares e extracelulares, incluindo o caminho de sinalização do fator de transcrição p53, que é ativado em resposta ao dano no DNA. A ativação do caminho p53 leva à expressão da proteína p21, o que resulta na inibição das CDKs e na interrupção do ciclo celular, permitindo que a célula repare o dano no DNA antes de continuar a se dividir.

Em resumo, um 'Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p21' refere-se especificamente à proteína p21 e sua função como inibidor das quinasas dependentes de ciclina (CDKs), particularmente da CDK2, desempenhando um papel crucial na regulação do ciclo celular e na resposta ao dano no DNA.

Los gráficos de crecimiento son herramientas utilizadas en medicina y pediatría para monitorizar el desarrollo físico de niños y adolescentes. Estos gráficos representan la talla, el peso y otros parámetros antropométricos en función de la edad o del tiempo transcurrido desde el nacimiento.

La Organización Mundial de la Salud (OMS) y el Centro para el Control y Prevención de Enfermedades (CDC) de los Estados Unidos publican gráficos de crecimiento estándar que se utilizan en todo el mundo. Estos gráficos permiten a los profesionales de la salud comparar el desarrollo de un niño con los parámetros promedio de una población sana y determinar si su crecimiento es adecuado o presenta alguna desviación respecto al patrón normal.

Los gráficos de crecimiento se utilizan en la evaluación del estado nutricional, el desarrollo puberal y la detección temprana de posibles problemas de salud como retrasos en el crecimiento o trastornos endocrinos. Además, permiten a los médicos seguir la evolución del niño en el tiempo e identificar cambios significativos en su desarrollo.

En resumen, los gráficos de crecimiento son una herramienta médica esencial para evaluar y monitorizar el desarrollo físico de los niños y adolescentes, lo que permite detectar tempranamente posibles problemas de salud y garantizar un adecuado seguimiento del crecimiento y desarrollo.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

A ciclinas G são um tipo de proteínas que se ligam e ativam a quinases dependentes de ciclina (CDKs), desempenhando um papel importante no ciclo celular. Existem duas principais ciclinas G em mamíferos, chamadas Ciclina G1 e Ciclina G2.

A Ciclina G1 se associa à CDK9 e desempenha um papel na regulação da transcrição gênica, enquanto a Ciclina G2 se associa à CDK1 e é importante para a progressão da fase G2 para a mitose. A expressão de ambas as ciclinas G é regulada por meios transcripcionais e post-transcripcionais, incluindo a fosforilação e a ubiquitinação.

A perturbação na regulação das ciclinas G pode levar a desregulações no ciclo celular, o que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, como o câncer. No entanto, as ciclinas G também têm sido implicadas em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse e a diferenciação celular.

Sim, posso fornecer uma definição médica de purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e que fazem parte da estrutura de nucleotídeos, que por sua vez são os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA.

As purinas mais comuns encontradas em nosso corpo são a adenina (A) e a guanina (G), que são duas das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA. Quando as células se dividem ou morrem, elas libertam purinas no meio ambiente corporal.

Em condições normais, nosso corpo é capaz de metabolizar e excretar essas purinas em excesso através da urina. No entanto, em certas condições médicas, como por exemplo na gota, um distúrbio do metabolismo dos ácidos uricos, ocorre uma acumulação de cristais de urato monossódico (sales de ácido úrico) nos tecidos e no líquido sinovial das articulações, causando dor e inflamação.

Isso acontece porque o excesso de purinas é metabolizado em ácido úrico, que pode se cristalizar em temperaturas e pH baixos, formando os cristais que caracterizam a gota. Portanto, uma dieta rica em purinas pode aumentar o risco de desenvolver gota em indivíduos geneticamente predispostos.

O Componente 6 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo, frequentemente abreviado como CAF-1 (do inglês, Chromatin Assembly Factor 1), é um complexo proteico essencial para o processo de replicação e manutenção da cromatina em organismos eucarióticos.

Este complexo desempenha um papel fundamental na deposição dos histonas H3 e H4 durante a replicação do DNA, promovendo assim a formação de novas nucleossomas e a organização da cromatina em estruturas de ordem superior. Além disso, o CAF-1 também participa na repressão da transcrição gênica e no controle da estabilidade do genoma.

O Componente 6 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo é composto por três subunidades proteicas principais: p150, p60 e p48 (também conhecidas como RBBP7) em mamíferos. Estas subunidades interagem entre si e com outras proteínas para formar o complexo funcional que desempenha as diversas funções do CAF-1 na célula.

Em resumo, o Componente 6 do Complexo de Manutenção de Minicromossomo é um importante complexo proteico envolvido no processo de replicação e manutenção da cromatina em organismos eucarióticos, desempenhando funções essenciais na deposição de histonas, repressão da transcrição gênica e controle da estabilidade do genoma.

Embrião não mamífero refere-se ao estágio de desenvolvimento de um organismo que não é mamífero, desde a fertilização até à formação dos principais sistemas de órgãos. Neste estágio, o zigoto recently fertilized começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blástula, que se alonga e se dobra sobre si mesma para formar a gastrula. A gastrula então se diferencia em três camadas germinais - o endoderma, o mesoderma e o ectoderme - que darão origem aos diversos tecidos e órgãos do corpo. O desenvolvimento embrionário varia consideravelmente entre diferentes espécies não mamíferas, como aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, mas geralmente ocorre dentro de um ovo ou no útero da fêmea.

Em termos médicos, uma "imagem com lapso de tempo" (também conhecida como "imagem serial" ou "estudos de lapso de tempo") refere-se a um método de aquisição e análise de imagens em que várias imagens são adquiridas em diferentes pontos no tempo, permitindo a observação e acompanhamento da evolução de uma condição ou do processo fisiológico.

Este tipo de abordagem é comumente utilizada em diversas especialidades médicas, como neurologia, cardiologia, oncologia e radiologia, para avaliar alterações estruturais ou funcionais em órgãos e tecidos ao longo do tempo. A análise das imagens com lapso de tempo pode fornecer informações valiosas sobre a progressão de doenças, a resposta ao tratamento ou a eficácia de intervenções terapêuticas.

Algumas técnicas de imagem comuns que podem ser usadas para capturar imagens com lapso de tempo incluem a ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC), ultrassonografia (US) e medicina nuclear (como a tomografia por emissão de positrons, ou PET). Cada técnica possui suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do contexto clínico e da pergunta que se deseja responder.

Em termos médicos, retroalimentação fisiológica refere-se ao processo natural no qual o corpo humano ajusta e modifica as suas funções em resposta a estímulos internos. É um mecanismo de controle homeostático através do qual o organismo mantém a estabilidade interna, mesmo quando está exposto a mudanças no ambiente externo.

Neste processo, os sinais ou informações gerados por um órgão ou sistema fisiológico são detectados e interpretados por outro, o que leva a uma resposta reguladora. Por exemplo, quando a temperatura corporal aumenta, receptores na pele enviam sinais ao cérebro, que responde com mecanismos de resfriamento, como a sudorese e a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos. Da mesma forma, se a glicemia estiver alta, o pâncreas secretará insulina para regular os níveis de açúcar no sangue.

A retroalimentação fisiológica é fundamental para manter as funções corporais em equilíbrio e garantir a saúde e o bem-estar do organismo. Desequilíbrios na retroalimentação fisiológica podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, diabetes ou disfunções termorregulatórias.

E2F são fatores de transcrição que desempenham um papel importante na regulação do ciclo celular e da proliferação celular. Existem vários membros da família E2F, sendo divididos em dois grupos principais: os activadores (E2F1-3) e os supressores (E2F4-6). Estes fatores de transcrição se ligam a sequências específicas de DNA chamadas elementos E2F, que estão presentes em promotores de genes relacionados ao ciclo celular.

Os fatores de transcrição E2F activadores regulam a expressão gênica de genes envolvidos no avanço da fase G1 para a fase S do ciclo celular, incluindo genes que codificam enzimas necessárias para a replicação do DNA. Por outro lado, os fatores de transcrição E2F supressores inibem a expressão gênica desses mesmos genes, promovendo a arrestação do ciclo celular e a diferenciação celular.

A atividade dos fatores de transcrição E2F é controlada por interações com outras proteínas reguladororas, como as proteínas da família Rb (retinoblastoma). Quando o ciclo celular está inibido, as proteínas Rb se ligam aos fatores de transcrição E2F activadores, impedindo-os de se ligarem ao DNA e ativar a expressão gênica. No entanto, quando o ciclo celular é ativado, as proteínas Rb são fosforiladas e dissociam-se dos fatores de transcrição E2F activadores, permitindo que estes se liguem ao DNA e regulam a expressão gênica.

Em resumo, os fatores de transcrição E2F desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular e da diferenciação celular, sendo seus níveis e atividade controlados por interações com outras proteínas reguladororas.

Os Pontos de Checagem do Ciclo Celular são pontos específicos no ciclo celular em que as células se atrasam ou pausam sua progressão para verificar e garantir a integridade dos processos críticos de divisão celular. Existem três principais pontos de checagem:

1. Point Checkpoint G1/S: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G1, antes do início da replicação do DNA na fase S. Nesta etapa, as células verificam se as condições ambientais e internas são apropriadas para a entrada na fase S e se o DNA está intacto e pronto para ser replicado. Se houver danos no DNA ou condições desfavoráveis, a célula pode ser impedida de entrar na fase S e entrar em apoptose (morte celular programada) ou entrar em um estado de repouso conhecido como G0.

2. Point Checkpoint G2/M: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G2, antes da entrada na mitose (fase M). Nesta etapa, as células verificam se o DNA foi replicado com precisão e se os microtúbulos estão intactos e prontos para a divisão celular. Se houver danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, a célula pode ser impedida de entrar na mitose e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

3. Point Checkpoint Mitose/Anafase: Este ponto de checagem ocorre durante a anafase da mitose, quando os cromossomos são divididos e separados. Nesta etapa, as células verificam se todos os cromossomos foram devidamente alinhados no equador da célula e se os microtúbulos estão intactos. Se houver defeitos nesses processos, a célula pode ser impedida de entrar na telofase e na citocinese (divisão celular) e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

Em resumo, os pontos de checagem são mecanismos importantes que garantem a integridade do genoma ao verificar se as células estão prontas para prosseguir com o ciclo celular. Esses mecanismos desempenham um papel crucial na prevenção da propagação de células com danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como o câncer.

O Complexo 2-3 de Proteínas Relacionadas à Actina é um agregado proteico essencial para a regulação do ciclo de vida dos mitocôndrios, as unidades de produção de energia das células. Esse complexo é composto por três principais proteínas: a actina, a proteína associada à actina mitocondrial (MIRO) e a proteína de membrana externa mitocondrial 25 (MER25).

A actina desempenha um papel fundamental nesse complexo, fornecendo uma estrutura dinâmica que pode se alongar e encurtar em resposta a sinais celulares. A MIRO é uma proteína de ligação ao GTP que atua como um sensor de calcios intracelular e controla o transporte mitocondrial ao longo dos microtúbulos da célula. Já a MER25 auxilia na ancoragem do complexo à membrana externa mitocondrial, garantindo sua estabilidade e funcionalidade.

O Complexo 2-3 de Proteínas Relacionadas à Actina desempenha um papel crucial no processo de fissão mitocondrial, que é responsável pela divisão dos mitocôndrios em unidades menores quando necessário. Além disso, esse complexo também participa da resposta celular a estresses oxidativos e do controle da qualidade dos mitocôndrias, auxiliando na remoção de mitocôndrias danificadas ou defeituosas.

Em resumo, o Complexo 2-3 de Proteínas Relacionadas à Actina é um importante componente regulatório do ciclo de vida dos mitocôndrias, envolvido em processos como a fissão mitocondrial, a resposta a estresses oxidativos e o controle da qualidade mitocondrial.

As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.

As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.

A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.

A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

A oogênese é um processo biológico complexo que resulta na formação e maturação dos óvulos ou ovócitos, as células femininas reprodutivas. Esse processo começa durante a embriogênese, no útero materno, com a diferenciação de células pré-cursoras em óvogônios primários dentro dos folículos ovarianos.

Durante a vida fetal, esses óvogônios primários passam por mitose e crescimento, resultando em aproximadamente 6-7 milhões de células ovógenicas imaturas no nascimento. No entanto, apenas cerca de 1 milhão de óvogônios sobrevivem até a puberdade.

Após o início da menstruação, um pequeno número de óvogônios é recrutado para começar o processo de diferenciação e maturação em ovócitos maduros. Esse processo envolve a meiose, que leva à formação de células haploides contendo metade do número normal de cromossomos. A meiose é interrompida na primeira divisão (meiose I) e permanece assim até a estimulação hormonal durante o ciclo menstrual, quando um óvulo maduro é liberado da superfície do ovário (ovulação).

Em resumo, a oogênese é o processo de formação e maturação dos óvulos ou ovócitos femininos, que começa na vida fetal e continua até a menopausa.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

Em bioinformática, os domínios de homologia de src referem-se a regiões conservadas em proteínas que desempenham funções similares ou partilham uma origem comum. O termo "src" refere-se especificamente a família de genes de proteínas tirosina quinases, que estão envolvidas em sinalização celular e regulação do crescimento e divisão celular.

A homologia entre esses domínios indica uma relação evolutiva entre as proteínas que os contêm. A identificação de domínios de homologia pode ajudar no processo de classificação e anotação funcional de genes e proteínas desconhecidos, bem como fornecer informações importantes sobre a evolução molecular e a função das proteínas.

Existem diferentes bancos de dados e ferramentas bioinformáticas disponíveis para identificar e analisar domínios de homologia, como Pfam, SMART, InterPro e outros. Essas ferramentas utilizam algoritmos de busca de similaridade e machine learning para identificar padrões recorrentes em sequências de proteínas e predizer a presença de domínios de homologia específicos.

Proteínas são compostos macromoleculares formados por cadeias de aminoácidos e desempenham funções essenciais em todos os organismos vivos. Muitas proteínas são construídas a partir de subunidades menores, denominadas "subunidades proteicas".

Subunidades proteicas são porções discretas e funcionalmente distintas de uma proteína complexa que podem se combinar para formar a estrutura tridimensional ativa da proteína completa. Essas subunidades geralmente são codificadas por genes separados e podem ser modificadas postraducionalmente para atingir sua conformação e função finais.

A organização em subunidades permite que as proteínas sejam sintetizadas e montadas de forma eficiente, além de proporcionar mecanismos regulatórios adicionais, como a dissociação e reassociação das subunidades em resposta a estímulos celulares. Além disso, as subunidades proteicas podem ser compartilhadas entre diferentes proteínas, o que permite a economia de recursos genéticos e funcionais no genoma.

Em resumo, as subunidades proteicas são componentes estruturais e funcionais das proteínas complexas, desempenhando um papel fundamental na determinação da atividade, regulação e diversidade de funções das proteínas.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.

A estaurosporina é um alcaloide altamente fluorescente, originário de bactérias do solo. É conhecida por sua atividade como inibidora potente e reversível da proteína quinase dependente de ATP, incluindo a proteína quinase C. Além disso, tem sido amplamente utilizada em pesquisas biológicas como uma ferramenta para investigar os processos celulares que envolvem a ativação de proteínas quinases. No entanto, devido à sua alta toxicidade e falta de especificidade em relação a determinadas proteínas quinases, a estaurosporina não é utilizada clinicamente como um fármaco.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

Em medicina e biologia celular, uma "linhagem celular transformada" refere-se a um tipo de célula que sofreu alterações significativas em seu fenotipo e genotipo, o que geralmente resulta em um crescimento aumentado e desregulado, capacidade de invasão e metástase, e resistência à apoptose (morte celular programada). Essas células transformadas podem ser o resultado de mutações genéticas espontâneas ou induzidas por agentes cancerígenos, radiação, vírus oncogênicos ou outros fatores.

A transformação celular é um processo fundamental no desenvolvimento do câncer e pode ser caracterizada por uma série de alterações moleculares que ocorrem nas células. Essas alterações incluem a ativação de oncogenes, inativação de genes supressores de tumor, instabilidade genômica, alterações na expressão gênica e na regulação epigenética, entre outras.

As linhagens celulares transformadas são frequentemente utilizadas em pesquisas laboratoriais como modelos para estudar os mecanismos moleculares do câncer e testar novas terapias anticancerígenas. No entanto, é importante lembrar que essas células podem não se comportar exatamente como as células cancerosas em humanos, uma vez que elas foram isoladas de seu microambiente original e cultivadas em condições artificialmente controladas no laboratório.

PMID 19270759 CDC (19 de abril de 2019). «Research on ADHD , CDC». Centers for Disease Control and Prevention (em inglês). ... Alguns dos genes principais associados a esta perturbação são o DAT, DRD4, DRD5, TAAR1, MAO-A, COMT, DBH, ADRA2A, TPH2, GRIN2A ... Uma mutação num destes genes pode aumentar a probabilidade de se ser afectado pela PHDA, enquanto várias mutações levam a um ... Os genes referidos acima envolvem a neurotransmissão de monoaminas como a norepinefrina, serotonina, glutamato; receptores ...
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Genes do Ciclo da Divisão Celular use Genes cdc Genes do Complexo de Histocompatibilidade (MHC) Classe I use Genes MHC Classe I ... Genes de Wilms use Genes do Tumor de Wilms Genes delta TcR use Genes Codificadores da Cadeia delta de Receptores de Linfócitos ... Genes Supressores de Metástase use Genes Supressores de Tumor Genes Supressores de Mudança de Fase de Leitura use Genes ... Genes Transgênicos do Suicídio Celular use Genes Transgênicos Suicidas Genes Transgênicos Indutores da Apoptose use Genes ...
... a tecnologia usada pelo Laboratório Jaime Cerqueira segue o padrão dos protocolos CDC e Charité com múltiplos alvos nos genes N ...
27 Os genes responsáveis pela determinação do nível de resposta ao álcool ainda não foram identificados, embora os genes ... O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) relatou que, em 2007, cerca de 15% dos adultos vivendo nos Estados Unidos ... Genes and addiction. Nat Genet 2000;26: 277-81.. 29. Nurnberger JI Jr, Wiegand R, Bucholz K, et al. A family study of alcohol ... 30 Outros genes supostamente associados à vulnerabilidade ao alcoolismo são o gene da álcool desidrogenase-2 (ADH2), o gene da ...
Com a FDA e o CDC agora totalmente a bordo, essa tecnologia de mRNA está sendo incluída em dezenas de outras vacinas, incluindo ... e que essa edição de genes de mRNA a biotecnologia seria incorporada às vacinas para tratar e prevenir todos os tipos de ... pois impedem a liberação universal de tecnologias de edição de genes necessárias para fundir humanos com IA. mas obrigatório". ...
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... e polimorfismos de vários genes, principalmente genes envolvidos no metabolismo de um carbono são fatores de risco ... CDC 2016). No Brasil, estima-se a ocorrência de até 2 milhões de casos. ... Um dos genes associados ao TEA é o gene MTHFR, que codifica a enzima metileno tetrahidrofolatoredutase, a qual atua ...
Genoma de referência da cobra Naja naja indiana permite uma visão ampla dos genes de sua glândula de veneno.. 09h30 às 09h55. ... Local: Auditório do Centro de Difusão Científica (CDC - Instituto Butantan). Event scheduling:. 09h30 às 10h15. New mammalian ... Local: Centro de Difusão Científica (CDC - Instituto Butantan). Evento gratuito e as vagas são limitadas.. Inscrições ... Local: Auditório do Centro de Difusão Científica (CDC - Instituto Butantan). Event scheduling:. 13h00 às 14h30. Tecnologia ...

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