Fracionamento Químico
Fracionamento por Campo e Fluxo
Frações Subcelulares
Fenômenos Químicos
Modelos Químicos
Dados de Sequência Molecular
Espectroscopia de Ressonância Magnética
Sequência de Aminoácidos
Técnicas de Química Analítica
Cromatografia
Estrutura Molecular
Sensibilidade Química Múltipla
Artemia
New Mexico
Síndrome de Stevens-Johnson
Curare
Células HL-60
Santonina
Em termos médicos, "fraccionamento químico" refere-se a um processo laboratorial que consiste em separar e isolar diferentes componentes ou frações de uma mistura complexa, geralmente um fluido biológico como sangue ou urina. Isto é frequentemente alcançado através do uso de técnicas cromatográficas, como cromatografia de líquidos ou cromatografia de gases, que aproveitam as diferenças nas propriedades físico-químicas dos componentes da mistura, como tamanho molecular, carga elétrica e hidrofobicidade, para separá-los. O fracionamento químico é uma ferramenta essencial em diversos campos da medicina e biologia, incluindo a pesquisa farmacológica, diagnóstico clínico e desenvolvimento de terapias.
Em medicina, o termo "fracionamento celular" refere-se a um processo em que as células são divididas ou separadas em partes menores ou frações. Isto pode ser realizado com diferentes propósitos, tais como a análise do conteúdo celular, a pesquisa de doenças ou o desenvolvimento de terapias.
Existem vários métodos para realizar o fracionamento celular, dependendo do tipo de célula e da finalidade desejada. Alguns exemplos incluem:
1. Fracionamento subcelular: É um método que permite a separação de diferentes componentes intracelulares, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas e nucleos. Isto é conseguido através da centrifugação em gradientes de densidade, onde as diferentes frações celulares se sedimentam em camadas distintas com base na sua densidade e tamanho.
2. Fracionamento nuclear: Consiste em isolarmos o núcleo das células, separando-o do citoplasma. Isto é útil para estudar a composição e função dos cromossomos, DNA e proteínas associadas ao núcleo.
3. Fracionamento de membranas: Este método permite a separação das diferentes membranas celulares, como a membrana plasmática, membrana nuclear, membrana mitocondrial e outras. Isto é conseguido através do uso de detergentes ou soluções hipotónicas que fazem as membranas se dissolverem ou se romperem, permitindo assim a separação das diferentes frações.
Em resumo, o fracionamento celular é um processo importante em biologia e medicina, pois permite a análise detalhada dos componentes celulares e sua interação, contribuindo para a compreensão de diversos processos fisiológicos e patológicos.
'Campo e fluxo' (em inglês, 'Field-Flow Fractionation', ou FFF) é um método de separação e análise de misturas que consiste em forçar uma suspensão ou solução a fluir através de um canal estreito com o auxílio de um campo externo, como por exemplo, um campo gravitacional, centrífugo ou elétrico.
O princípio básico do FFF é que as partículas ou moléculas em uma mistura são separadas com base em suas propriedades difusivas e sedimentação, que são afetadas pelo campo aplicado. As partículas de diferentes tamanhos, formas ou propriedades químicas experimentam diferentes taxas de migração no campo aplicado, o que resulta em sua separação espacial ao longo do canal.
Existem vários tipos de FFF, incluindo a sedimentação por fluxo de campo (Flow Field-Flow Fractionation, or Fluidic FFF), a elutrição por fluxo de campo (Flow Field-Flow Fractionation, or Flow FFF) e a eletricidade por fluxo de campo (Electricity Field-Flow Fractionation, or Electric FFF).
O FFF é amplamente utilizado em diversas áreas da ciência e engenharia, como na análise de polímeros, proteínas, coloides, partículas nanométricas e outras misturas complexas. Ele oferece uma alta resolução, capacidade de separação em um amplo intervalo de tamanhos de partícula, e a possibilidade de ser integrado com outros métodos analíticos, como a detecção por espectroscopia ou cromatografia.
Frações subcelulares são amostras ou partes específicas de células que são isoladas e analisadas para estudar a estrutura, função e interação dos componentes celulares. Essas frações contêm organelos ou estruturas subcelulares específicas, como mitocôndrias, ribossomos, lisossomas, peroxissomas, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexos de Golgi, citosqueleto e outros.
A obtenção dessas frações subcelulares geralmente é realizada por meio de técnicas de centrifugação diferencial ou ultracentrifugação, seguidas de técnicas adicionais de purificação, como cromatografia e eletrroforese. Esses métodos permitem a separação dos componentes celulares com base em suas diferenças de massa, densidade, tamanho e carga elétrica.
O estudo das frações subcelulares é fundamental para a compreensão da organização e regulação das células, bem como para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos para doenças. Além disso, esses estudos podem fornecer informações importantes sobre os mecanismos moleculares envolvidos em processos celulares complexos, como a divisão celular, o metabolismo, a sinalização e a resposta ao estresse.
Os fenômenos químicos referem-se a alterações na composição ou estrutura molecular das substâncias que ocorrem quando elas interagem entre si. Essas mudanças resultam na formação de novas substâncias ou produtos, com propriedades e características distintas em relação às substâncias de origem.
Existem quatro tipos principais de fenômenos químicos: combustão, oxidação, síntese e análise. A combustão é um processo rápido que envolve uma reação entre um combustível e um oxidante, geralmente o oxigênio do ar, resultando na formação de calor, luz e produtos de combustão, como dióxido de carbono e água. A oxidação é um processo em que uma substância cede elétrons a outra, podendo ou não envolver o oxigênio como oxidante. A síntese é a formação de novas substâncias a partir da combinação de duas ou mais substâncias, enquanto a análise é o processo inverso, no qual uma substância é desconstruída em suas partes constituintes.
Os fenômenos químicos são governados por leis e princípios da química, como a lei de conservação da massa, a lei das proporções definidas e a teoria atômica. Eles desempenham um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, incluindo a biologia, a física, a medicina, a engenharia e a indústria, entre outras.
Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.
A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.
Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.
Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:
1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.
Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.
A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.
Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.
Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.
Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.
Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.
A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.
As técnicas de química analítica são métodos científicos utilizados para identificar, quantificar e avaliar a composição de materiais ou substâncias em uma amostra. Essas técnicas envolvem procedimentos laboratoriais e instrumentais que permitem a separação, purificação, detecção e medição dos componentes da amostra. Algumas das técnicas de química analítica mais comuns incluem cromatografia (como cromatografia em fase gasosa e líquida), espectroscopia (como espectroscopia de absorção atômica, espectroscopia de emissão óptica e espectroscopia de ressonância magnética nuclear), espectrometria de massa e análise térmica. Essas técnicas são amplamente utilizadas em diversos campos, como na indústria farmacêutica, alimentícia, ambiental, clínica e em pesquisas científicas, para garantir a qualidade, segurança e eficácia dos produtos e processos, bem como para diagnosticar doenças e estudar as propriedades e reações químicas das substâncias.
Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).
Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.
A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.
Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.
Sensibilidade Química Múltipla (MCS) é um termo usado para descrever uma condição de saúde em que um indivíduo desenvolve sintomas clínicos após a exposição a níveis ambientais normais ou inferiores de vários produtos químicos e outros agentes físicos. Essas substâncias podem incluir, por exemplo, perfumes sintéticos, detergentes, materiais de construção, pesticidas, tabaco e fumaça de automóveis, entre outros.
Os sintomas da MCS podem variar amplamente de uma pessoa para outra, mas geralmente incluem problemas respiratórios, doenças da pele, fadiga crônica, dor de cabeça, confusão mental, irritabilidade, problemas digestivos e sintomas neurológicos. A gravidade dos sintomas também pode variar dependendo da dose, duração e frequência da exposição à substância química desencadeante.
A causa exata da MCS ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns pesquisadores sugerem que a exposição repetida ou prolongada a substâncias químicas tóxicas possa levar ao desenvolvimento da MCS em indivíduos geneticamente susceptíveis. No entanto, é importante notar que ainda não há consenso sobre as causas e mecanismos subjacentes à MCS.
Apesar de ser uma condição amplamente reconhecida e descrita na literatura médica, a MCS ainda não é universalmente aceita como uma doença distinta pelos órgãos reguladores de saúde em todo o mundo. Alguns médicos podem diagnosticar a MCS com base nos sintomas relatados pelo paciente e em um histórico detalhado de exposição à substância química desencadeante, enquanto outros podem ser mais cautelosos ao atribuir os sintomas a uma causa específica.
Em termos de tratamento, o foco geralmente está em minimizar a exposição às substâncias químicas desencadeantes e em fornecer suporte para aliviar os sintomas. Isso pode incluir terapias complementares como acupuntura, meditação e exercícios de respiração, bem como medicamentos prescritos para tratar sintomas específicos, como dor ou ansiedade. Em alguns casos, a terapia cognitivo-comportamental também pode ser útil para ajudar os pacientes a desenvolver estratégias de enfrentamento e adaptar-se à vida com a MCS.
Artemia é um género de pequenos crustáceos da ordem Anostraca, que inclui várias espécies de artêmias marinhas e salobras. A mais conhecida e estudada destas espécies é a Artemia salina, também chamada de "camarão-da-sal", um organismo modelo muito utilizado em pesquisas científicas devido à sua capacidade de resistir a condições ambientais extremas, como altas concentrações de salinidade e temperaturas elevadas.
As artêmias são animais aquáticos que vivem em habitats com água salgada ou hipersalina, como lagos salinos, pântanos salobros e águas marinhas costeiras. São organismos planctónicos, o que significa que flutuam livremente nas camadas superiores da coluna de água.
As artêmias são animais de tamanho pequeno, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. Possuem um corpo alongado e segmentado, com apêndices articulados utilizados para nadar e se alimentar. Sua reprodução é única entre os crustáceos, pois pode ser assexuada ou sexuada, dependendo das condições ambientais.
Na medicina, as artêmias são por vezes usadas em terapia complementar para estimular o sistema imunológico e promover a desintoxicação do corpo. No entanto, é importante ressaltar que esses usos não são amplamente aceitos pela comunidade científica e médica, e ainda requerem mais pesquisas para comprovar sua eficácia e segurança.
Desculpe, há alguma confusão na sua pergunta. "New Mexico" é o nome de um estado nos Estados Unidos e não há uma definição médica associada a ele. Se você quiser saber sobre qualquer coisa relacionada à saúde ou medicina em Nova México, por favor me informe e eu estarei feliz em ajudar.
A síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação adversa grave e rara a alguns medicamentos ou infecções, caracterizada por formação de vesículas e necrose epidérmica (morte de tecido cutâneo). Essa condição geralmente começa com sintomas como febre, mal-estar geral e sintomas respiratórios superiores, seguidos pelo aparecimento de manchas vermelhas planas na pele e membranas mucosas. As manchas podem se alongar e formar vesículas ou bolhas antes de se desprenderem, expondo a camada subjacente da pele, que pode ficar dolorida e inflamada. A síndrome de Stevens-Johnson é uma emergência médica que requer hospitalização imediata e tratamento especializado para prevenir complicações graves, como infecção secundária e insuficiência orgânica.
Curare é um veneno paralizante natural que é derivado da planta encontrada na América do Sul. Existem diferentes tipos de curare, mas eles geralmente são extratos ou preparações de algumas espécies de plantas dos gêneros *Strychnos*, *Chondodendron* e *Curarea*.
Historicamente, o curare foi usado por tribos indígenas da América do Sul como veneno para flechas e dardos em caças e guerras. O veneno atua como um bloqueador neuromuscular, paralisando os músculos esqueléticos do corpo, levando à incapacidade respiratória e morte se não houver tratamento imediato.
No contexto médico moderno, o curare é usado em anestesiologia como um agente muscular relaxante durante cirurgias. Ele age especificamente nos receptores nicotínicos da junção neuromuscular, impedindo a transmissão do impulso nervoso para os músculos e causando paralisia muscular temporária. Isso permite que o anestésico seja administrado com segurança e facilite a intubação endotraqueal, uma técnica usada para manter as vias respiratórias abertas durante a cirurgia.
É importante ressaltar que o curare é administrado sob estrita supervisão médica e em doses controladas, pois um uso inadequado pode resultar em complicações graves ou fatalidade.
HL-60 é uma linhagem de células cancerígenas humanas do tipo mielóide, que são comumente usadas em pesquisas laboratoriais sobre a leucemia mieloide aguda. Essas células têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células sanguíneas, como neutrófilos, macrófagos e outros, o que as torna uma ferramenta útil para estudar os mecanismos da doença e testar novos tratamentos. A linhagem HL-60 foi isolada pela primeira vez em 1977 a partir de um paciente com leucemia mieloide aguda. Desde então, elas têm sido amplamente utilizadas em pesquisas científicas e médicas em todo o mundo.
Santonina é um composto químico amargo encontrado na santolina, uma planta do gênero Santolina. É frequentemente usada em medicina veterinária como um vermífugo para expulsar parasitas intestinais, especialmente dos cães. No entanto, seu uso em humanos é limitado devido a seus efeitos adversos potencialmente graves, como convulsões e danos ao fígado.
Em termos médicos, santonina pode ser definida como um composto amargo cristalino, de cor branca ou creme, derivado da santolina. É usado como um agente antiparasitário para tratar infestações por vermes redondos e teníases em animais domésticos, mas seu uso em humanos é restrito devido aos seus efeitos tóxicos potenciais.
Em resumo, santonina é um composto químico amargo usado como um agente antiparasitário para tratar infestações por vermes redondos em animais domésticos, mas seu uso em humanos é limitado devido aos seus efeitos adversos potencialmente graves.
A leucemia promielocítica aguda (LPA) é um tipo específico e agressivo de leucemia, um câncer dos glóbulos brancos. É classificada como uma leucemia mieloide aguda (LMA), o que significa que afeta as células da medula óssea que normalmente se desenvolveriam em glóbulos brancos saudáveis, conhecidos como neutrófilos, basófilos e monócitos. No entanto, na LPA, essas células malignas não amadurecem corretamente e acumulam-se na medula óssea, impedindo a produção de células sanguíneas saudáveis suficientes.
A LPA é caracterizada por uma translocação cromossômica recorrente, t(15;17), que resulta na formação de um gene híbrido PML-RARA. Essa alteração genética leva à interrupção do processo normal de diferenciação e maturação dos glóbulos brancos, levando ao acúmulo de células malignas imaturas chamadas promielócitos.
Os sintomas da LPA podem incluir: fadiga, falta de ar, suores noturnos, perda de peso involuntária, frequentes infecções, tendência a moretones e sangramentos excessivos, pálidez e aumento do tamanho do fígado ou baço.
O tratamento da LPA geralmente inclui quimioterapia para destruir as células leucêmicas e induzir a remissão, seguida de terapia dirigida com um medicamento diferenciador, como a acido todo-trans retinoico (ATRA) ou arsenic tricalcide (Trisenox), que promovem a diferenciação e maturação das células leucêmicas anormais. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser recomendado para pacientes em alto risco ou aqueles com recidiva da doença.
Endo-beta-1,3-glucanase
Discriminação isotópica
Processamento de alimentos
Fitoquímica
História da cromatografia
Assinatura isotópica
Isótopo estável
Relargagem
Lars Onsager
Marcador isotópico
Farmacêutico
Cromatografia gasosa bidimensional abrangente GCxGC
Vida
Duque de Caxias (Rio de Janeiro)
Sol
Hidrodessulfurização
Produtos1
- Quando o tema é envasadora semi automática preço acessível, com os profissionais especializados da Top Envase obterá excelente custo-benefício com fracionamento de produtos de 2 ml a 1.000 litros. (esteirasevolution.com.br)