Processos e propriedades funcionais característicos do SANGUE, do SISTEMA CARDIOVASCULAR e do SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Processos e propriedades do SISTEMA RESPIRATÓRIO como um todo, ou de quaisquer de suas partes.
Processos e propriedades fisiológicos da DENTIÇÃO.
Propriedades e processos do SISTEMA DIGESTÓRIO e da DENTIÇÃO como um todo, ou qualquer de suas partes.
Fisiologia dos corpos humano e animal, masculino ou feminino, nos processos e características da REPRODUÇÃO e do TRATO URINÁRIO.
Propriedades e processos do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO e do SISTEMA NERVOSO, ou suas partes.
Propriedades e relações e processos biológicos que caracterizam a natureza e a função da PELE e seus anexos.
Fisiologia nutricional relacionada a EXERCÍCIO ou ao DESEMPENHO ATLÉTICO.
Processos, fatores, propriedades e características fisiológicos pertencentes à REPRODUÇÃO.
As funções e propriedades dos organismos vivos, incluindo os fatores e processos físicos e químicos, que sustentam a vida em organismos uni- ou pluricelulares desde sua origem através da progressão da vida.
Fisiologia nutricional de adultos com 65 anos de idade ou mais.
Propriedades, funções e processos do TRATO URINÁRIO como um todo ou de qualquer parte dele.
Processos e propriedades do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO.

"Fenômenos Fisiológicos Circulatórios e Respiratórios" referem-se aos processos normais e naturais que ocorrem no sistema circulatório e respiratório para manter a vida e a homeostase em um organismo.

No sistema circulatório, os fenômenos fisiológicos incluem a bomba cardíaca, que impulsiona o sangue pelos vasos sanguíneos para distribuir oxigênio e nutrientes a todas as células do corpo, enquanto remove resíduos metabólicos. O controle da pressão arterial, o volume de sangue e a taxa cardíaca são outros fenômenos fisiológicos importantes no sistema circulatório.

No sistema respiratório, os fenômenos fisiológicos incluem a ventilação pulmonar, que move ar para e do pulmão, permitindo a troca gasosa entre o ar e a corrente sanguínea. A hemoglobina no sangue se liga reversivelmente ao oxigênio nos alvéolos pulmonares e o transporta para as células em todo o corpo, enquanto também remove dióxido de carbono dos tecidos corporais e o elimina do corpo através da expiração.

Estes fenômenos fisiológicos trabalham juntos para manter a homeostase e garantir que as células recebam oxigênio e nutrientes suficientes, enquanto os resíduos metabólicos são removidos do corpo.

Os fenômenos fisiológicos respiratórios referem-se aos processos normais e vitais que ocorrem no sistema respiratório para permitir a troca gasosa entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Esses fenômenos incluem:

1. Ventilação alveolar: É o processo de preenchimento e esvaziamento dos sacos alveolares com ar durante a inspiração e expiração, respectivamente. A ventilação alveolar permite que o ar rico em oxigênio chegue aos alvéolos enquanto o dióxido de carbono é eliminado do corpo.

2. Troca gasosa: É o processo de difusão de gases entre o ar alveolar e o sangue capilar que circunda os alvéolos. O oxigênio se difunde do ar alveolar para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se difunde do sangue para o ar alveolar.

3. Transporte de gases no sangue: Após a troca gasosa nos alvéolos, o oxigênio e o dióxido de carbono são transportados pelo sistema circulatório para os tecidos periféricos. O oxigênio é transportado principalmente ligado à hemoglobina nas hemácias, enquanto o dióxido de carbono é transportado como íon bicarbonato dissolvido no plasma sanguíneo e em pequena quantidade ligado à hemoglobina.

4. Regulação da ventilação: O sistema nervoso controla a frequência e a profundidade da respiração, garantindo que as necessidades metabólicas de oxigênio e remoção de dióxido de carbono sejam atendidas. A regulação da ventilação é mediada por mecanismos centrais e periféricos que detectam variações nos níveis de gases sanguíneos e pH.

5. Respostas à hipóxia e hipercapnia: Em situações em que os níveis de oxigênio são insuficientes ou os níveis de dióxido de carbono excessivos, o organismo responde com mecanismos adaptativos, como a hiperventilação e a redistribuição do fluxo sanguíneo para preservar as funções vitais.

Esses processos interdependentes garantem a homeostase dos gases no corpo humano e são essenciais para a manutenção da vida.

Os "fenômenos fisiológicos dentários" referem-se a um conjunto de reações e processos naturais que ocorrem nos dentes como parte da sua estrutura, desenvolvimento, função e manutenção. Esses fenômenos incluem:

1. Dentinogênese: É o processo de formação do dentino, um tecido mineralizado que constitui a maior parte da estrutura dental. A dentinogênese é iniciada durante o desenvolvimento embrionário e continua ao longo da vida, embora a uma taxa muito menor após a erupção do dente na boca.
2. Erupção: É o processo pelo qual os dentes crescem e emergem através dos tecidos moles da boca até alcançarem sua posição final na arcada dentária. A erupção é controlada por uma série de fatores genéticos, hormonais e ambientais.
3. Cementogênese: É o processo de formação do cemento, um tecido mineralizado que reveste a raiz dos dentes e os fixa ao osso alveolar. A cementogênese é um fenômeno contínuo ao longo da vida, especialmente em resposta às forças de mastigação e ao desgaste natural dos dentes.
4. Homeostase do esmalte: O esmalte é o tecido mineralizado mais duro do corpo humano e cobre a superfície externa dos dentes. A homeostase do esmalte refere-se às reações fisiológicas que mantêm o equilíbrio entre os processos de desmineralização e remineralização, garantindo assim a integridade estrutural do esmalte.
5. Sensibilidade dentária: É a resposta dos nervos localizados na polpa dental (parte interna do dente) às mudanças de temperatura, pressão ou osmolaridade. A sensibilidade dentária é um fenômeno normal e desempenha um papel importante no processo de mastigação e proteção contra danos orais.
6. Remodelação óssea: O osso alveolar que sustenta os dentes está em constante remodelação, com células especializadas (osteoclastos e osteoblastos) trabalhando juntas para desintegrar e reconstruir o tecido ósseo. Este processo é essencial para a manutenção da integridade estrutural do osso alveolar e para compensar as forças de mastigação e outras pressões orais.
7. Resposta inflamatória: A resposta inflamatória é uma reação fisiológica do sistema imunológico a estímulos nocivos, como infecções ou lesões. No contexto dos dentes, a resposta inflamatória pode ser desencadeada por vários fatores, como caries, trauma e doenças periodontais, e pode resultar em sintomas como dor, inchaço e rubor.
8. Crescimento e desenvolvimento: Os dentes e as estruturas circundantes estão em constante crescimento e desenvolvimento desde a infância até à idade adulta. Este processo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais e pode ser afetado por várias condições médicas e odontológicas.
9. Envelhecimento: Com o passar do tempo, os dentes e as estruturas circundantes sofrem alterações relacionadas à idade, como desgaste, descoloração e perda de massa óssea. Estas alterações podem levar ao desenvolvimento de vários problemas odontológicos, como sensibilidade dentária, dentes fendidos ou fraturados e doenças periodontais.
10. Doenças sistémicas: Várias doenças sistémicas podem afetar a saúde oral e bucal, incluindo diabetes, doença renal crónica, doença hepática e doenças cardiovasculares. Estas doenças podem aumentar o risco de desenvolver vários problemas odontológicos, como caries, doenças periodontais e infecções orais, e podem também afetar a resposta ao tratamento odontológico.

"Fenômenos fisiológicos orais e do sistema digestório" referem-se a um conjunto complexo de processos fisiológicos que ocorrem na boca (cavidade oral) e no restante do sistema digestório, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, fígado, pâncreas e vesícula biliar.

No contexto da cavidade oral, os fenômenos fisiológicos incluem a sensação de fome, a secreção de saliva com enzimas digestivas (amylase), a mastigação e a deglutição dos alimentos. A saliva lubrifica os alimentos, facilitando sua formação em uma massa bolus, que é então empurrada para o esôfago durante a deglutição.

No sistema digestório, os fenômenos fisiológicos incluem a movimentação dos alimentos através do tubo digestivo (motilidade gastrointestinal), a secreção de enzimas digestivas e ácidos gástricos para desdobrar as moléculas complexas em nutrientes mais simples, a absorção desses nutrientes pelas células da parede intestinal, o transporte dos nutrientes pelo sangue até os tecidos periféricos e a excreção de resíduos não digeridos.

Além disso, o sistema digestório também desempenha um papel importante no sistema imunológico, com a produção de anticorpos e outras proteínas que ajudam a combater infecções e doenças. O fígado, por exemplo, é responsável pela detoxificação de substâncias tóxicas no sangue, enquanto o pâncreas secreta insulina e glucagon para regular os níveis de glicose no sangue.

Em resumo, os fenômenos fisiológicos do sistema digestivo são complexos e envolvem a interação de vários órgãos e sistemas corporais para garantir a absorção adequada de nutrientes e a eliminação de resíduos.

"Fenômenos fisiológicos reprodutivos e urinários" se referem aos processos naturais e normais que ocorrem no sistema reprodutivo e no sistema urinário de indivíduos saudáveis.

No sistema reprodutivo, os fenômenos fisiológicos incluem:

1. Menstruação: ciclo mensal em mulheres na idade fértil que prepara o corpo para a possibilidade de gravidez. A camada interna do útero se desprende, causando sangramento menstrual.
2. Ovulação: liberação de um óvulo maduro do ovário em mulheres durante cada ciclo menstrual, permitindo que ele seja fertilizado por esperma.
3. Gravidez: período de desenvolvimento fetal após a fecundação do óvulo, incluindo os processos hormonais e fisiológicos que sustentam o crescimento e desenvolvimento do feto.
4. Parto: processo natural de nascimento de um bebê através da vagina.
5. Lactação: produção e secreção de leite materno para alimentar o recém-nascido.

No sistema urinário, os fenômenos fisiológicos incluem:

1. Filtração glomerular: processo pelo qual a sangue é filtrado nos rins, removendo resíduos e excesso de líquidos.
2. Reabsorção tubular: reabsorção de água, glicose e outros nutrientes no túbulo renal para manter o equilíbrio hidroeletrolítico e a homeostase.
3. Secreção tubular: secreção ativa de substâncias indesejadas, como ácido úrico e drogas, no túbulo renal para serem excretados na urina.
4. Excreção urinária: eliminação final dos resíduos e excesso de líquidos através da urina.

"Fenômenos fisiológicos musculoesqueléticos e neurais" refere-se aos processos naturais e normais que ocorrem nos sistemas muscular, ósseo e nervoso do corpo humano.

No sistema musculoesquelético, isso pode incluir a contração dos músculos esqueléticos para produzir movimento, bem como os processos envolvidos na manutenção da estrutura e integridade óssea. Ao contrário de fenômenos patológicos ou anormais, tais como dores ou lesões, esses fenômenos fisiológicos são necessários para a função normal do corpo.

No sistema nervoso, isso pode incluir a transmissão de sinais elétricos entre neurônios e a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. Isso inclui processos como a condução de impulsos nervosos através dos axônios, a liberação e ação de neurotransmissores em sinapses, e a integração de sinais sensoriais e motores no cérebro.

Em resumo, os fenômenos fisiológicos musculoesqueléticos e neurais são os processos naturais que ocorrem nos sistemas muscular, ósseo e nervoso do corpo humano, permitindo a comunicação, movimento e manutenção da estrutura e integridade.

Os fenômenos fisiológicos do tegumento comum referem-se aos processos naturais e funcionais que ocorrem na pele, pelos e mucosas, que são os principais componentes do sistema tegumentar. Estes fenômenos incluem:

1. Proteção: A pele atua como uma barreira física protetora contra agentes externos prejudiciais, tais como microorganismos, substâncias químicas e radiações ultravioleta. Além disso, os pelos e mucosas fornecem outras formas de proteção, como capturar partículas inaladas ou manter a umidade em membranas mucosas.

2. Troca gasosa: A pele é responsável por cerca de 10% da troca gasosa que ocorre no corpo humano, permitindo que o óxigeno e dióxido de carbono se difundam entre o ambiente externo e o sangue.

3. Termorregulação: O tegumento comum ajuda a regular a temperatura corporal por meio da dilatação ou constrição dos vasos sanguíneos na pele, além de evaporar suor para resfriar o corpo.

4. Sensação: Os receptores nervosos presentes no tegumento comum detectam diferentes tipos de estimulações, como toque, temperatura, dor e pressão, enviando informações ao cérebro para processamento e resposta adequada.

5. Imunidade: A pele contém células imunes, como macrófagos e linfócitos T, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções. Além disso, as mucosas secretam muco, que contém anticorpos e outras proteínas imunológicas, para proteger contra patógenos.

6. Excreção: A pele excreta substâncias indesejadas, como metabólitos e resíduos de drogas, através da secreção de suor.

7. Vitamina D síntese: A exposição à luz solar estimula a produção de vitamina D na pele, desempenhando um papel essencial no metabolismo ósseo e outras funções corporais importantes.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição esportiva referem-se aos processos fisiológicos que ocorrem no corpo em resposta à ingestão de nutrientes antes, durante e após a atividade física. Esses fenômenos desempenham um papel crucial na prestação de desempenho esportivo, recuperação e saúde geral do atleta.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da nutrição esportiva incluem:

1. Absorção e digestão: A absorção e digestão adequadas de carboidratos, proteínas e gorduras são essenciais para fornecer energia ao corpo durante a atividade física. Os carboidratos são a principal fonte de energia para exercícios de alta intensidade, enquanto as gorduras fornecem energia para exercícios de baixa intensidade e de longa duração.
2. Transporte de nutrientes: O transporte adequado de nutrientes para os músculos e outros tecidos é crucial para o desempenho esportivo. A ingestão de carboidratos antes do exercício pode ajudar a manter os níveis de glicose no sangue, enquanto a ingestão de proteínas pode ajudar na síntese de novos tecidos e na recuperação muscular.
3. Utilização de energia: A utilização eficiente de energia durante o exercício é crucial para o desempenho esportivo. O corpo utiliza diferentes sistemas energéticos dependendo da intensidade e duração do exercício. Os carboidratos são a principal fonte de energia para exercícios de alta intensidade, enquanto as gorduras fornecem energia para exercícios de baixa intensidade e de longa duração.
4. Recuperação: A recuperação adequada após o exercício é crucial para a saúde e o desempenho esportivo. A ingestão de proteínas e carboidratos após o exercício pode ajudar na recuperação muscular e no reabastecimento de energia.
5. Hidratação: A manutenção da hidratação durante o exercício é crucial para o desempenho esportivo e a saúde em geral. A ingestão de líquidos antes, durante e após o exercício pode ajudar a prevenir a desidratação e a manter a performance física.

Em resumo, uma dieta adequada e a hidratação podem ajudar a melhorar o desempenho esportivo, acelerar a recuperação e reduzir o risco de lesões. É importante trabalhar com um profissional da saúde ou um nutricionista especializado em atletas para desenvolver uma dieta personalizada que atenda às necessidades individuais de cada pessoa.

"Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos" referem-se aos processos naturais e normais que ocorrem no sistema reprodutivo de organismos vivos, permitindo a reprodução e a manutenção da espécie. No caso do ser humano, isso inclui:

1. Desenvolvimento e maturação dos órgãos reprodutivos: Durante a puberdade, os hormônios sexuais (como estrogênio e testosterona) são produzidos em quantidades crescentes, levando ao desenvolvimento e maturação dos órgãos reprodutivos, como ovários, trompas de Falópio, útero, vagina, glândulas mamárias e testículos, epidídimo, vasos deferentes e próstata no homem.

2. Ciclo menstrual: No ciclo menstrual feminino, que dura em média 28 dias, ocorrem uma série de eventos hormonais e fisiológicos que permitem a liberação de um óvulo maduro (ovulação) e a preparação do revestimento uterino para a possível nidificação de um embrião. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado através da menstruação.

3. Capacitação espermática: Antes do esperma poder fertilizar um óvulo, ele precisa passar por um processo de maturação e capacitação no trato reprodutivo feminino. Nesse processo, as membranas do esperma sofrem alterações que lhes permitem se tornarem móveis e interagirem com o óvulo para a fertilização.

4. Fertilização: A fusão de um espermatozoide maduro com um óvulo resulta na formação de um zigoto, que é a primeira célula do novo organismo. O zigoto então passa por várias divisões celulares e se transforma em um embrião.

5. Implantação: Após alguns dias de desenvolvimento, o embrião se fixa ao revestimento uterino, onde recebe nutrientes e proteção durante a gravidez.

6. Gravidez e parto: Durante a gravidez, o feto cresce e se desenvolve no útero materno. Quando o feto está totalmente desenvolvido, as contrações uterinas desencadeiam o parto, durante o qual o feto é expulso do útero através da vagina.

7. Lactação: Após o nascimento, a mãe produz leite materno para alimentar o recém-nascido. A lactação é um processo complexo que envolve alterações hormonais e fisiológicas na glândula mamária para produzir e secretar leite.

Os fenômenos fisiológicos referem-se a processos e reações normais e naturais que ocorrem no corpo humano, relacionados ao seu funcionamento interno regular. Esses eventos são mediados por sistemas e órgãos específicos e desempenham um papel crucial em manter a homeostase, ou seja, o equilíbrio interno do corpo.

Exemplos de fenômenos fisiológicos incluem a digestão de alimentos no sistema gastrointestinal, a respiração pulmonar, a circulação sanguínea, a regulação da temperatura corporal pelo sistema nervoso e as respostas hormonais reguladas pelo sistema endócrino.

Esses fenômenos são estudados em diversas áreas da medicina e das ciências biológicas, fornecendo informações valiosas sobre a saúde humana e doenças associadas às disfunções desses processos fisiológicos.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição no idoso referem-se a um conjunto de alterações que ocorrem no organismo com a progressão da idade, as quais podem influenciar a ingestão, digestão, absorção, metabolismo e utilização dos nutrientes. Esses fenômenos são decorrentes de modificações anatômicas, fisiológicas e funcionais que ocorrem no sistema gastrointestinal, no sistema endócrino e nos sistemas relacionados ao metabolismo energético.

Algumas das alterações mais comuns incluem:

1. Redução da sensação de fome e sede, o que pode levar a uma diminuição na ingestão alimentar;
2. Diminuição da secreção salivar, gástrica e pancreática, o que pode comprometer a digestão dos nutrientes;
3. Alterações na motilidade intestinal, levando a problemas como constipação ou diarreia;
4. Redução da absorção de nutrientes, especialmente de vitaminas lipossolúveis e minerais;
5. Diminuição da massa muscular e aumento do tecido adiposo, o que pode afetar o metabolismo energético;
6. Alterações no sistema endócrino, como a resistência à insulina, que podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes tipo 2;
7. Diminuição da função renal e hepática, o que pode influenciar na eliminação dos metabólitos e no metabolismo dos fármacos.

Compreender esses fenômenos é fundamental para a promoção de uma alimentação adequada e saudável nos idosos, visando à prevenção de desnutrição, doenças crônicas e outras complicações relacionadas à idade.

Os fenômenos fisiológicos do sistema urinário referem-se aos processos normais e naturais que ocorrem no trato urinário para manter a homeostase da água e eletrólitos no corpo, além de eliminar resíduos metabólicos. O sistema urinário inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra, que trabalham em conjunto para realizar as seguintes funções fisiológicas:

1. Filtração sanguínea: Os rins recebem aproximadamente 20% do volume sanguíneo circulante a cada batimento cardíaco. A membrana basal dos glomérulos permite que plasma sanguíneo flua para o espaço de Bowman, onde as moléculas pequenas e livres, como água, glicose e eletrólitos, são filtradas do sangue. As células sanguíneas e proteínas grandes são retenidas no sangue.

2. Reabsorção tubular: A maioria dos componentes filtrados é reabsorvida ao longo dos túbulos renais, processo regulado por hormônios como a aldosterona e a vasopressina (ADH). A aldosterona estimula a reabsorção de sódio e água no túbulo contornado distal, enquanto a vasopressina aumenta a permeabilidade da parede do túbulo coletor à água, promovendo sua reabsorção.

3. Secreção tubular: Alguns compostos, como ácido úrico e potássio, são secretados pelos túbulos renais para manter a homeostase dos eletrólitos no corpo.

4. Excreção de resíduos: Os rins excretam resíduos metabólicos, como ureia e creatinina, que são derivados do catabolismo proteico. A ureia é altamente osmótica e ajuda a manter a pressão oncótica necessária para a filtração glomerular.

5. Controle da pressão arterial: O sistema renina-angiotensina-aldosterona regula a pressão arterial ao controlar o volume sanguíneo e a resistência vascular periférica. A renina é liberada em resposta à diminuição do fluxo sanguíneo renal, convertendo a angiotensinogênio em angiotensina I, que é posteriormente convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II estimula a liberação de aldosterona e vasoconstrição dos vasos sanguíneos, aumentando a pressão arterial.

6. Equilíbrio ácido-base: Os rins desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base regulando o pH sanguíneo. Eles secretam hidrogênio e reabsorvem bicarbonato para manter a homeostase do pH.

7. Excreção de metabólitos: Os rins excretam vários metabólitos, incluindo água, eletrólitos, ureia, creatinina e outros compostos tóxicos. A filtração glomerular permite a remoção desses compostos do sangue, enquanto a reabsorção selectiva preserva os nutrientes essenciais.

8. Regulação da osmolaridade: O sistema de transporte tubular regulamentado permite que os rins controlem a osmolaridade do plasma sanguíneo e da urina, mantendo um equilíbrio adequado entre a água e os eletrólitos.

9. Regulação do volume extracelular: A reabsorção de água e eletrólitos nos túbulos renais permite que os rins regulem o volume extracelular, mantendo uma pressão arterial adequada e um equilíbrio hidroeletrolítico normal.

10. Função endócrina: Além de suas funções excretoras e regulatórias, os rins também desempenham um papel importante na função endócrina, produzindo várias hormonas importantes, como a eritropoietina, a renina e o calcitriol.

Os fenômenos fisiológicos musculoesqueléticos referem-se aos processos e reações normais e naturais que ocorrem nos sistemas muscular e esquelético do corpo humano. Eles incluem uma variedade de funções, como:

1. Contractiones musculares: Ocurre quando as fibras musculares se acercam umas às outras, encurtando o músculo e produzindo força para permitir o movimento do corpo.
2. Relaxamento muscular: É o processo oposto à contração muscular, no qual as fibras musculares se afastam umas das outras, alongando o músculo e reduzindo a força gerada.
3. Movimento articular: Resulta da interação entre os músculos e as articulações, permitindo que as diferentes partes do corpo se movimentem em relação uma à outra.
4. Homeostase articular: Mantém o equilíbrio dos líquidos sinoviais e das estruturas nas articulações, garantindo a lubrificação adequada para permitir um movimento suave e indolor.
5. Crescimento e desenvolvimento musculoesquelético: Inclui o crescimento dos ossos, músculos e outras estruturas associadas, bem como a adaptação às diferentes demandas físicas e mecânicas ao longo do tempo.
6. Reparação e regeneração teciduais: Processos que ocorrem após uma lesão ou dano nos tecidos musculoesqueléticos, envolvendo a remoção de células danificadas, a inflamação controlada e a reconstrução dos tecidos.
7. Controle neural do movimento: Involve a comunicação entre o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e os músculos e articulações, permitindo a coordenação precisa e o controle dos movimentos voluntários e involuntários.
8. Propriocepção: Sensação consciente ou inconsciente da posição e do movimento dos órgãos e das estruturas corporais, fornecendo informações importantes para o controle do equilíbrio, a coordenação do movimento e a proteção contra lesões.

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