Passagem anormal entre ESÔFAGO e TRAQUEIA, adquirida ou congênita, frequentemente associada com ATRESIA ESOFÁGICA.
Anormalidade congênita caracterizada pela ausência de desenvolvimento completo do ESÔFAGO, que normalmente ocorre com FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA. Entre os sintomas estão SALIVAÇÃO excessiva, ENGASGO, CIANOSE e DISPNEIA.
Dispositivo, ativado eletronicamente ou por ar pulmonar expirado, que simula a atividade laringea e permite à pessoa laringotomizada falar. Exemplos de dispositivo mecânico pneumático são as laringes artificiais Tokyo e Van Hunen. Dispositivos eletrônicos incluem eletrolaringe Western Electric, vibrador oral Tait, eletrolaringe Cooper-Rand e o apito Ticchioni.
Método de fala usado após laringectomia, com som produzido por vibração da coluna de ar no esôfago de encontro ao esfíncter cricofaríngeo em contração. (Dorland, 28a ed)
Constrição do ESÔFAGO. A maioria é adquirida, mas pode ser congênita.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Métodos de capacitação de produção de voz ou fala em pacientes sem laringe ou com laringe não funcional. Os métodos podem ser pneumáticos ou eletrônicos.
Excisão total ou parcial da laringe.
Anormalidades múltiplas referem-se a condições médicas que apresentam mais de um sinal, achado físico ou anomalia de desenvolvimento anômalos que ocorrem simultaneamente em um indivíduo.
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
Qualidade da FALA que dá a distinção primária da VOZ de um locutor quando são excluídos o tom e a sonoridade. Envolve tanto as características fonatórias como as de ressonância. Algumas descrições da qualidade da voz são aspereza, soprosidade e nasalidade.

Uma fistula traqueoesofageal é uma abertura anormal e patológica entre a traquéia (o tubo que conduz ar aos pulmões) e o esôfago (o tubo que conduz alimentos e líquidos para o estômago). Essa condição rara geralmente é observada em pacientes com histórico de trauma no pescoço ou decubito prolongado, como em indivíduos ventilados por longos períodos. Também pode ser uma complicação de procedimentos cirúrgicos na região do pescoço ou resultado de infecções graves e neoplasias malignas que envolvem a traquéia e/ou o esôfago.

A presença de uma fistula traqueoesofageal pode levar a complicações significativas, como pneumonia por aspiração, desnutrição e desidratação, devido à dificuldade em se alimentar e manter a hidratação adequadas. O tratamento dessa condição geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, pneumologistas, gastroenterologistas e fisioterapeutas, com o objetivo de fechar a fistula, tratar as infecções associadas e reabilitar a função respiratória e deglutição do paciente.

Atresia esofageal é uma condição congênita em que o esôfago, o tubo que conecta a boca ao estômago, falha em se formar corretamente durante o desenvolvimento fetal. Isso resulta em uma interrupção ou obstrução completa ou parcial no trato digestivo superior. Existem dois tipos principais de atresia esofageal: a forma mais comum é a atresia esofageal tipo 1, também conhecida como "tipo A", em que o esôfago acaba cegamente em um cul-de-sac. O outro tipo é a atresia esofageal tipo 2 ou "tipo B", em que os dois extremos do esôfago não se conectam e estão separados por um tecido fibroso.

A atresia esofageal geralmente ocorre em combinação com uma fístula transtormacal, na qual o tecido anormalmente formado cria um canal entre o esôfago e a traquéia, o tubo que conduz ar para os pulmões. Isso pode resultar em aspiração de líquidos ou alimentos no pulmão, o que pode levar a pneumonia e outras complicações respiratórias.

A atresia esofageal geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tenta se alimentar e não consegue engolir ou vomita imediatamente. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e permitir que o alimento viaje do esôfago ao estômago. A taxa de sucesso da cirurgia é geralmente boa, mas os bebês com atresia esofageal podem enfrentar outros desafios de saúde, como problemas respiratórios e refluxo gastroesofágico.

Uma laringe artificial, também conhecida como prótese laríngea, é um dispositivo médico usado para substituir a função da laringe (a parte do corpo na garganta que contém as cordas vocais) em pessoas que sofreram danos ou remoção cirúrgica da laringe. A laringe artificial é colocada no paciente durante uma cirurgia e fixada à tráqueia e tecido circundante para permitir a passagem de ar e, em alguns casos, a produção de voz. Existem diferentes tipos de laringes artificiais, dependendo das necessidades do paciente, incluindo modelos que permitem a alimentação e hidratação normais, além da respiração.

A "voz esofágica" é um termo usado para descrever um som ou fonação produzida pela vibração das paredes do esôfago durante a deglutição ou à passagem de gases ou líquidos. Normalmente, a voz é produzida pela vibração das cordas vocais na laringe. No entanto, em algumas condições, como na presença de uma comunicação anormal entre a traqueia e o esôfago (conhecida como fistula traqueo-esofágica) ou em indivíduos com disfunção laringeal, a vibração das paredes do esôfago pode resultar em soms ou fonações anormais. Essas vozes esofágicas podem soar estranhas e geralmente são consideradas patológicas. É importante consultar um especialista em voz e fala, como um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, para avaliar a causa subjacente e recomendar tratamento adequado.

Estenose Esofágica é um termo médico que se refere à constrição ou estreitamento anormal do lumen (luz) do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode causar dificuldade em swallowing (deglutição), dor no peito e regurgitação de alimentos. A estenose esofágica pode ser causada por vários fatores, incluindo refluxo gastroesofágico crônico, infecções, tumores, cicatrizes traumáticas ou doenças autoimunes como a esclerose sistêmica. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir dilatação endoscópica, cirurgia ou medicação.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

A voz alaríngea, também conhecida como voz infratragal ou voz ventricular, é um tipo raro de voz produzido pela vibração das pregas vocais localizadas abaixo das cordas vocais verdadeiras, no vestíbulo ventricular (ou saco de Ventriculus), que fica entre as pregas vocais e as falsas pregas vocais. Essa voz é geralmente mais profunda e rouca do que a voz normal, produzida pelas cordas vocais. A voz alaríngea pode ser resultado de algum tipo de lesão ou doença no sistema vocal, como nódulos nas cordas vocais, paralisia das pregas vocais ou câncer laringeal. Em alguns casos, a voz alaríngea pode ser induzida intencionalmente por pessoas que usam técnicas especiais de respiração e produção vocal, como os cantores de Tuvan throat singing ou Kargyraa. No entanto, é importante notar que a voz alaríngea não é um sinal normal de saúde e pode indicar a presença de uma condição médica subjacente que requer atenção profissional.

Laringectomia é um procedimento cirúrgico em que a laringe, a parte da garganta que contém as cordas vocais, é parcial ou totalmente removida. Existem diferentes tipos de laringectomias, incluindo a laringectomia total, em que toda a laringe é removida, e a laringectomia parcial, em que apenas uma parte da laringe é removida.

Este tipo de cirurgia é geralmente realizado como um tratamento para o câncer de laringe ou outras condições graves da garganta, como lesões traumáticas ou infecções persistentes. Após a cirurgia, a respiração não pode mais ocorrer pela boca ou nariz, e é necessário um novo caminho para a passagem do ar para os pulmões. Geralmente, isso é feito por meio de uma traqueostomia, uma abertura cirúrgica na tráqueia que permite a entrada de ar diretamente nos pulmões.

A laringectomia pode ter um grande impacto na qualidade de vida do paciente, pois afeta a fala, a respiração e a deglutição. No entanto, com reabilitação adequada, muitos pacientes podem aprender a se comunicar usando dispositivos de comunicação alternativa e adaptar-se às mudanças na alimentação e respiração.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

A 'Qualidade da Voz' é um termo usado para descrever as características sonoras da voz humana, relacionadas à sua claridade, pureza e harmonia. Essa avaliação leva em consideração aspectos como:

1. Tonalidade: refere-se à frequência fundamental ou pitched do som produzido.
2. Loudness (Volume): é o nível de intensidade sonora, que pode variar conforme a força muscular utilizada na fonação.
3. Timbre: é a característica que permite distinguir uma voz masculina de uma feminina ou de crianças, relacionando-se às harmônicas presentes no som.
4. Resonância: é o resultado da vibração dos tecidos envolvidos na produção da fala, como cavidade nasal, boca e faringe, que amplificam ou atenuam determinadas frequências.
5. Flexibilidade: refere-se à capacidade de modular a voz, adaptando-a a diferentes situações com fluidez e naturalidade.
6. Sincronia: é a harmonia entre os movimentos dos músculos envolvidos na produção da fala, como os do sistema respiratório, articulação e vibração das cordas vocais.

A qualidade da voz pode ser afetada por diversos fatores, tais como problemas nas cordas vocais, doenças respiratórias, neurológicas ou psicológicas, má postura, tabagismo e idade avançada. A avaliação da qualidade da voz geralmente é realizada por fonoaudiólogos, que podem solicitar exames complementares, como laringoscopia, para identificar possíveis causas e indicar o tratamento adequado.

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