Produto da divisão meiótica dos zigotos em protozoários parasitas que compreende as células haploides. Estas células infectantes invadem o hospedeiro e sofrem reprodução assexuada, produzindo MEROZOÍTOS (ou outras formas) e, finalmente, gametócitos.
Protozoário parasita de roedores que é transmitido pelo mosquito Anopheles dureni.
Espécie de PLASMODIUM que causa malária em roedores.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) que são conhecidos vetores de MALÁRIA.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de protozoários.
Gênero de protozoário composto por parasitas da malária de mamíferos. Quatro espécies infectam os homens (embora infecções ocasionais com malárias de primatas possam ocorrer): PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM MALARIAE, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM VIVAX. As espécies causadoras de infecções em vertebrados diferentes dos humanos incluem: PLASMODIUM BERGHEI, PLASMODIUM CHABAUDI, P. vinckei e PLASMODIUM YOELLI em roedores, P. brasilianum, PLASMODIUM CYNOMOLGI e PLASMODIUM KNOWLESI em macacos e PLASMODIUM GALLINACEUM em galinhas.
Doença causada em humanos por protozoários de quatro espécies do gênero PLASMODIUM: PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM VIVAX, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM MALARIAE e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero ANOPHELES. A malária é endêmica em partes da Ásia, África, Américas Central e do Sul, Oceania e em certas ilhas Caribenhas. Caracteriza-se clinicamente por exaustão extrema associada com paroxismos de FEBRE alta, SUDORESE, CALAFRIOS e ANEMIA. Em ANIMAIS, a malária é causada por outras espécies de plasmódio.
Filo de EUCARIOTOS unicelulares parasitas caracterizado pela presença de complexas organelas apicais constituídas de um conoide que auxilia a penetração nas células hospedeiras, roptrias que possivelmente secretam uma enzima proteolítica e microtúbulos subpeliculares que podem estar relacionados com motilidade.
Vacinas feitas de antígenos advindos de qualquer uma das quatro cepas de Plasmodium que causa a malária em humanos, ou de P. berghei que causa a malária em roedores.
Gênero de protozoários parasitas da subclasse COCCÍDIOS. Várias espécies são parasitas de células epiteliais hepáticas e intestinais do homem e outros animais.
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Glândulas que secretam SALIVA na boca. Há três pares de glândulas salivares (GLÂNDULA PARÓTIDA, GLÂNDULA SUBLINGUAL e a GLÂNDULA SUBMANDIBULAR).
Cistos contendo os zigotos dos protozoários esporozoários. Seu desenvolvimento em um oocisto produz organismos pequenos infecciosos denominados ESPOROZOÍTOS. Desta maneira, dependendo do gênero, o oocisto inteiro é denominado esporocisto ou o ele contém vários esporocistos encapsulando chamados esporozoítos.
Espécie de protozoários coccidioides que infectam principalmente aves domésticas.
Espécie de protozoário que é o agente causador da MALÁRIA FALCIPARUM. É a mais prevalente nos trópicos e subtrópicos.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE PROTOZOÁRIOS.
Espécie de protozoário parasita que infecta humanos e principalmente mamíferos domésticos. Seus oocistos medem cinco mícrons de diâmetro. Estes organismos apresentam ciclos alternantes de reprodução sexuada e assexuada.
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Protozoário parasita que é o agente etiológico da Febre da Costa Leste (THEILERIOSE). A transmissão ocorre por carrapatos dos gêneros Physicephalus e Hyalomma.
Relação entre um invertebrado e outro organismo (o hospedeiro), um dos quais vive às custas do outro. Tradicionalmente excluídos da definição de parasitas, são BACTÉRIAS patogênicas, FUNGOS, VÍRUS e PLANTAS; entretanto eles podem viver de modo parasitário.
Protozoário parasita que causa a MALÁRIA VIVAX. Esta espécie é encontrada em praticamente todo local em que a malária é endêmica e é a única cuja amplitude se estende a regiões temperadas.
Protozoário parasita que causa MALÁRIA AVIÁRIA, primariamente em galinhas, e que é transmitido pelo mosquito Aedes.
Infecção de bovinos, ovinos ou cabras com protozoários do gênero THEILERIA. Esta infecção produz um estado febril agudo ou crônico.
Insetos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro para outro, ou de um reservatório inanimado para um hospedeiro animado.
A infecção por protozoários encontrada em animais e no homem. Ela é causada por vários gêneros diferentes de COCCIDIA.
Sequência contínua de transformações sofridas por organismos vivos durante o processo de desenvolvimento pós-embrionário, como a metamorfose nos insetos e anfíbios. Inclui estágios de desenvolvimento de apicomplexos como o parasita da malária, PLASMODIUM FALCIPARUM.
Mordeduras e picadas infligidas por insetos.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
A malária causada pelo PLASMODIUM FALCIPARUM. Essa é a forma mais grave da malária e está associada com as maiores concentrações de parasitas no sangue. A doença é caracterizada pela ocorrência de paroxismos febris recorrentes que são irregulares e que, em casos extremos, podem se associar a manifestações agudas no cérebro, rins e trato gastrointestinal.
Qualquer uma de um grupo de infecções em aves causada por protozoários dos gêneros PLASMODIUM, Leucocytozoon e Haemoproteus. O ciclo de vida destes parasitas e a doença produzida têm uma forte semelhança com aquelas observadas na malária humana.
Subclasse de protozoários normalmente parasitas de células epiteliais do trato intestinal, mas também encontrados no fígado e outros órgãos. Seus organismos são encontrados tanto em vertebrados quanto em invertebrados superiores, e compreendem duas ordens: EIMERIIDA e EUCOCCIDIIDA.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
A malária causada pelo PLASMODIUM VIVAX. Essa forma de malária é mais branda que a MALÁRIA FALCIPARUM, mas há uma maior probabilidade da ocorrência de recaídas. Os paroxismos febris ocorrem frequentemente em dias alternados.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.
Suspensões de protozoários atenuados ou mortos, administradas para prevenção ou tratamento de doenças protozoárias infecciosas.
Família de macacos do Novo Mundo, que habitam florestas das Américas do Sul e Central. Há um único gênero e várias espécies nesta família, incluindo AOTUS TRIVIRGATUS (macacos-da-noite do norte).
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Infecção intestinal com organismos do gênero CRYPTOSPORIDIUM. Ocorre em animais, incluindo seres humanos. Os sintomas incluem DIARREIA grave.
Gênero de parasitas coccidioides (família CRYPTOSPORIDIIDAE) encontrados no epitélio intestinal de vários vertebrados, incluindo os humanos.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
A presença de parasitas (especialmente parasitas da malária) no sangue. (Dorland, 28a ed)
Protozoário parasita que ocorre primariamente em áreas subtropicais e temperadas. É o agente causador da malária quartã. À medida que o parasita cresce apresenta menor atividade ameboide.
Gênero de protozoários parasitas encontrados nos intestinos de aves, anfíbios, répteis e mamíferos, incluindo o homem. Os oocistos produzem dois esporocistos, cada um com quatro esporozoítas. Várias espécies são parasitas de animais selvagens e domésticos.
Carboidratos covalentemente ligados a lipídeos ou proteínas. Os principais glicoconjugados são as glicoproteínas, glicopeptídeos, peptideoglicanas, glicolipídeos e lipopolissacarídeos.
Protozoário parasita do sudeste asiático que causa a malária do macaco. É naturalmente adquirida pelo homem na Malásia e pode também ser transmitida experimentalmente a humanos.
Células mononucleadas ou um estágio no ciclo de vida dos protozoários esporozoários. Os merozoítos, liberados por ruptura de ESQUIZONTES multinucleados, entram na circulação sanguínea infectando os ERITRÓCITOS.
Antígenos de superfície celular, inclusive de células infecciosas ou estranhas ou, ainda, nos vírus. Estes antígenos geralmente são grupos contendo proteínas das membranas ou paredes celulares e que podem ser isolados.
Invertebrados ou vertebrados não humanos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro a outro.
Espécie (gênero Anopheles) de mosquito, principal vetor da MALÁRIA na África.
Espécie de protozoários que é causa da babeose bovina. Carrapatos dos gêneros Boophilus, Rhipicephalus e IXODES são os principais vetores.
Doenças hepáticas causadas por infecções com PARASITAS, como as tênias (CESTÓIDEOS) e TREMATÓDEOS.
Gênero de protozoários parasitas de aves e mamíferos. T. gondii é um dos animais patogênicos infecciosos mais comuns como parasitas do homem.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de protozoários.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Órgãos e outras estruturas anatômicas de animais vertebrados não humanos e animais invertebrados.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Organismos invertebrados que vivem sobre um organismo ou dentro dele (hospedeiro) tirando proveito. Tradicionalmente, estão excluídos da definição de parasitas, as BACTÉRIAS patogênicas, os FUNGOS, os vírus e as PLANTAS, embora possam viver de forma parasita.

Os esporozoítos são formas infecciosas e infectivas de alguns protozoários parasitas, especialmente aqueles do filo Apicomplexa, que incluem Plasmodium spp., o agente etiológico da malária. Esses organismos unicelulares têm um complexo apical único, composto por estruturas especializadas usadas na invasão e infecção de células hospedeiras. Os esporozoítos são geralmente alongados e finos, com uma forma que lembra um fuso ou um bastonete. Eles são transmitidos por vectores, como mosquitos, durante a alimentação em animais vertebrados ou humanos, iniciando assim o ciclo de vida do parasita.

'Plasmodium berghei' é uma espécie de protozoário parasita da gênero Plasmodium, que causa malária em roedores. É um organismo modelo importante na pesquisa da malária, pois sua ciclo de vida e interação com o hospedeiro são semelhantes aos parasitas humanos da malária, como Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax.

O ciclo de vida de P. berghei envolve duas fases: a fase sexual ocorre em mosquitos do gênero Anopheles, enquanto a fase assexual ocorre nos glóbulos vermelhos dos mamíferos. A infecção é transmitida por meio da picada de mosquitos infectados e pode causar sintomas graves em roedores, como anemia, aumento da taxa respiratória e morte.

Apesar de não ser uma ameaça para a saúde humana, o estudo de P. berghei tem contribuído significativamente para o entendimento dos mecanismos de patogênese da malária e no desenvolvimento de novas estratégias de prevenção e tratamento.

'Plasmodium yoelii' é uma espécie de protozoário parasita da gênero Plasmodium, que causa malária em roedores. Existem três tipos principais: P. y. yoelii, P. y. nigeriensis e P. y. Nelsonians, cada um com diferentes graus de virulência.

Este parasita é transmitido através da picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados e tem um ciclo de vida complexo que inclui estágios em humanos (hospedeiro intermediário) e mosquitos (hospedeiro definitivo).

Embora P. yoelii não infecte humanos, é um modelo importante para o estudo da malária em laboratório, fornecendo informações valiosas sobre a patogênese da doença e a resposta imune do hospedeiro, bem como para o desenvolvimento e teste de vacinas e medicamentos contra a malária.

'Anopheles' é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui espécies capazes de transmitir a malária. Estes mosquitos são originários de regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. A maioria das espécies de Anopheles prefere pousar em locais úmidos e sombrios durante o dia e alimentam-se de sangue humano durante a noite.

A malária é causada por protozoários do género Plasmodium, que são transmitidos ao ser humano através da picada de um mosquito infectado do género Anopheles. Algumas espécies de Anopheles são mais propensas a transmitir a malária do que outras, dependendo da sua capacidade de se infectarem com o parasita e da sua preferência em pousar em humanos em vez de outros animais.

É importante notar que nem todos os mosquitos do género Anopheles são vectores da malária, e algumas espécies podem até mesmo desempenhar um papel benéfico no ambiente ao servirem como alimento para outros animais.

Proteínas de protozoários se referem a proteínas específicas que são expressas por organismos do reino Protista, geralmente os membros do filo Sarcomastigophora, que inclui protozoários unicelulares como o Trypanosoma e a Plasmodium. Estas proteínas desempenham funções vitais no metabolismo, crescimento, reprodução e sobrevivência dos protozoários. Algumas proteínas de protozoários são conhecidas por estar envolvidas em processos patogênicos, como a evasão do sistema imune do hospedeiro, obtenção de nutrientes e resistência a drogas.

Um exemplo bem conhecido é a proteína de superfície variável (VSG) encontrada em Trypanosoma brucei, o agente causador da Doença do Sono Africana. A VSG desempenha um papel crucial na evasão do sistema imune do hospedeiro, pois os protozoários podem alterar a composição da proteína de superfície, tornando-se "invisíveis" ao sistema imune. Outro exemplo é a hemoglobina de Plasmodium falciparum, o agente causador da Malária, que desempenha um papel importante no metabolismo do oxigênio e no ciclo de vida do parasita.

A compreensão das proteínas de protozoários é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para as doenças causadas por esses organismos.

Sim, vou estar feliz em fornecer a você uma definição médica de "Plasmodium". Plasmodium é um gênero de protozoários apicomplexos que inclui várias espécies parasitas responsáveis por doenças graves em humanos e outros animais. Em humanos, as espécies mais conhecidas são:

1. Plasmodium falciparum: É a espécie mais comum e virulenta que causa malária cerebral e é responsável por grande parte dos casos graves e mortais de malária em humanos.
2. Plasmodium vivax: Essa espécie é menos fatal do que P. falciparum, mas pode causar episódios recorrentes de febre e anemia devido à formação de hipnozoítos no fígado.
3. Plasmodium ovale: Esta espécie também causa episódios recorrentes de malária e é menos comum do que as outras duas espécies mencionadas acima.
4. Plasmodium malariae: Essa espécie causa uma forma menos grave de malária, mas os sintomas podem persistir por um longo período de tempo.

Os plasmódios têm um ciclo de vida complexo que envolve um hospedeiro invertebrado (mosquito do gênero Anopheles) e um hospedeiro vertebrado (humano ou animal). A transmissão ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro, injectando esporozoítos de Plasmodium no sangue. Esses esporozoítos invadem os hepatócitos do fígado, onde se multiplicam e formam merozoítos. Após alguns dias ou semanas, esses merozoítos são libertados no sangue e infectam os eritrócitos, levando ao início dos sintomas clínicos da malária. Algumas formas de Plasmodium podem também se desenvolver em gametócitos no sangue do hospedeiro vertebrado, que podem ser ingeridos por um mosquito durante a alimentação sanguínea, completando assim o ciclo de vida.

A malária é uma doença infecciosa causada por protistas do género Plasmodium, transmitida ao ser humano pelo mosquito Anopheles. A infecção pode ocorrer em diferentes órgãos e sistemas, mas os sintomas mais comuns são febre alta, cefaleia, náuseas, vômitos e dores musculares. Em casos graves, a malária pode causar anemia grave, insuficiência renal, convulsões e morte. Existem quatro espécies principais de Plasmodium que infectam os humanos: P. falciparum, P. vivax, P. ovale e P. malariae. A malária é uma doença prevenível e tratável, mas ainda representa uma causa importante de morbidade e mortalidade em muitas regiões do mundo, especialmente na África subsariana.

Os Apicomplexa são um grupo diversificado de protozoários parasitas unicelulares, a maioria dos quais causa doenças importantes em humanos e animais. Eles incluem várias espécies que causam doenças tropicais negligenciadas, como malária, toxoplasmose, cryptosporidioses e ciclosporose.

O nome "Apicomplexa" refere-se à presença de um complexo apical especializado em suas células, que é usado durante a invasão e infecção de células hospedeiras. Este complexo inclui organelas como micróbios, rizóis, e vácuolos densos, que trabalham juntos para facilitar a entrada do parasita na célula hospedeira e estabelecer uma infecção.

Os Apicomplexa têm ciclos de vida complexos, envolvendo diferentes estágios de desenvolvimento e formas de reprodução, como fissão binária, esporogonia e gametogonia. Alguns membros do grupo também apresentam transmissão vetorial, geralmente por mosquitos ou carrapatos.

A malária, causada pelo género Plasmodium, é a mais conhecida das doenças causadas por Apicomplexa e afeta centenas de milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. A toxoplasmose, causada pelo Toxoplasma gondii, é outra doença importante causada por Apicomplexa, que pode ser adquirida por contato com fezes de gatos infectados ou ingestão de carne mal cozida contendo cistos parasitários.

As vacinas antimaláricas referem-se a vacinas desenvolvidas para prevenir a malária, uma doença infecciosa causada pelo protozoário Plasmodium, transmitida ao ser humano através de picadas de mosquitos infectados. Até o momento, existem algumas vacinas antimaláricas em desenvolvimento e testes clínicos, mas nenhuma delas é amplamente disponível ou plenamente eficaz. A vacina mais avançada, a RTS,S/AS01 (conhecida como Mosquirix), demonstrou uma eficácia moderada em crianças pequenas em ensaios clínicos, mas seus resultados não foram consistentemente positivos em diferentes estudos. Além disso, a proteção contra a infecção por malária geralmente diminui após alguns meses ou anos. Portanto, ainda há muito a ser pesquisado e desenvolvido na área de vacinas antimaláricas para encontrar uma solução eficaz e duradoura para a prevenção da malária.

Eimeria é um género de protozoários unicelulares pertencente à divisão Apicomplexa, que inclui organismos parasitas intracelulares de animais. A espécie Eimeria é conhecida por causar uma doença chamada coccidiose em diversos animais de produção, como aves (como frangos e perus), bovinos, ovinos, caprinos e suínos.

Os membros do género Eimeria têm um ciclo de vida complexo que inclui estágios tanto extracelulares como intracelulares. A infecção ocorre quando os animais ingerem ovos (óocistos) contendo esporozoítos, a forma infectante do parasita. Após a ingestão, os esporozoítos são libertados no intestino e invadem as células epiteliais, onde se multiplicam e passam por várias fases de desenvolvimento. Os óocistos formados são eliminados pelo animal infectado com as fezes, podendo contaminar o ambiente e infectar outros animais.

A coccidiose causada por Eimeria pode resultar em diarreia, desidratação, perda de peso e, em casos graves, morte, especialmente em animais jovens ou imunossuprimidos. O controle da doença geralmente envolve a administração de medicamentos anticoccidianos e medidas de manejo adequadas para prevenir a disseminação do parasita no ambiente.

Antígenos de protozoários se referem a moléculas presentes em organismos protozoários que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e induzir a produção de anticorpos. Eles são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar infecções por protozoários, como *Plasmodium* spp (agente da malária), *Toxoplasma gondii*, *Leishmania spp*, e *Trypanosoma cruzi* (agente da Doença de Chagas).

Os antígenos podem ser encontrados em diferentes estágios do ciclo de vida dos protozoários, como no sangue ou tecidos do hospedeiro. A detecção desses antígenos pode ser feita por meio de diversas técnicas laboratoriais, como imunofluorescência, ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) e Western blotting.

A identificação dos antígenos específicos pode ajudar no diagnóstico diferencial de doenças causadas por protozoários, bem como na monitoração da resposta terapêutica e no controle das infecções.

As glândulas salivares são órgãos excretores que produzem saliva, um fluido composto principalmente por água, enzimas e eletrólitos. A saliva auxilia na lubrificação dos tecidos da boca e no início do processo digestivo, moagem e dissolução de alimentos. Existem três pares principais de glândulas salivares no corpo humano:

1. Glândula parótida: localizada nos brâncos dos maxilares, é a maior glândula salival e produz uma saliva rica em amilase, uma enzima digestiva que começa a desdobrar amido assim que entra na boca.

2. Glândula submandibular: localizada abaixo da mandíbula, é responsável por aproximadamente 70% da produção total de saliva durante o repouso e secreta uma saliva mista, contendo tanto amilase como mucina (uma glicoproteína que ajuda a lubrificar os tecidos orais).

3. Glândulas sublinguais: localizadas abaixo da língua, produzem uma saliva rica em mucina e desempenham um papel importante na lubrificação dos tecidos orais.

Além disso, existem inúmeras glândulas salivares menores (glândulas accessórias) espalhadas por todo o revestimento da boca, especialmente nos lábios, palato duro, língua e palatino mole. Estas glândulas contribuem com cerca de 5% a 10% do volume total de saliva produzida.

Oocyste é um termo utilizado em biologia e medicina, especialmente no campo da parasitologia. Ele se refere a uma forma resistente e infectante de alguns protozoários, incluindo o gênero *Cryptosporidium* e *Toxoplasma*. Essas espécies têm complexos ciclos de vida que incluem diferentes estágios de desenvolvimento. Oocystos são formados após a reprodução sexual dos parasitas, normalmente dentro do hospedeiro intermediário.

As oocistos contém esporozoítos, que são formas infectantes do parasita. Quando as oocistos são liberadas no ambiente, elas podem sobreviver por longos períodos de tempo e permanecer infecciosas. A ingestão de apenas algumas dessas oocistos pode levar à infecção em humanos ou outros animais, dependendo da espécie do parasita.

Em resumo, um oocyste é uma forma resistente e infectante de protozoários pertencentes a certos gêneros, como *Cryptosporidium* e *Toxoplasma*, que são formados após a reprodução sexual dos parasitas dentro do hospedeiro intermediário. Eles contêm esporozoítos e podem permanecer infecciosos por longos períodos de tempo no ambiente, causando infecções quando ingeridos.

"Eimeria tenella" é um protozoário parasita que pertence ao gênero "Eimeria" e à família "Eimeriidae". Este parasito causa coccidiose, uma doença intestinal comum em aves, especialmente em frangos de criação. A infecção por "Eimeria tenella" ocorre principalmente no intestino cego dos frangos, onde os parasitos se multiplicam e causam danos ao tecido intestinal, resultando em diarreia, desidratação, perda de peso e, em casos graves, morte. A transmissão do parasita ocorre através do contato com fezes infectadas ou por ingestão de alimentos ou água contaminados. É importante manter condições de higiene adequadas e implementar programas de prevenção e controle para reduzir a infecção por "Eimeria tenella" em aves de criação.

'Plasmodium falciparum' é um protozoário unicelular parasita que causa a forma mais grave e potencialmente fatal da malária em humanos, conhecida como malária cerebral. Este parasito é transmitido ao ser humano através de picadas de mosquitos infectados do género Anopheles.

O ciclo de vida do Plasmodium falciparum compreende duas fases principais: a fase extracelular, que ocorre no mosquito, e a fase intracelular, que ocorre no ser humano. Na fase extracelular, os gametócitos masculinos e femininos são ingeridos pelo mosquito durante a picada. No estômago do mosquito, esses gametócitos se fundem para formar zigótes, que por sua vez se desenvolvem em óocitos. Estes últimos produzem esporozoítos, que migram para as glândulas salivares do mosquito e são injetados no ser humano durante a próxima picada.

Na fase intracelular, os esporozoítos infectam imediatamente os hepatócitos (células do fígado) e se multiplicam rapidamente, originando merozoítos. Após um período de incubação de aproximadamente 7 a 10 dias, esses merozoítos são libertados no sangue e infectam os eritrócitos (glóbulos vermelhos). Dentro dos eritrócitos, o parasita se multiplica e eventualmente rompe a célula hospedeira, liberando novos merozoítos que infectam outros glóbulos vermelhos. Alguns destes merozoítos se diferenciam em gametócitos masculinos ou femininos, responsáveis pela transmissão do parasita de volta ao mosquito quando este pica o indivíduo infectado.

A infecção por Plasmodium falciparum pode resultar em graves complicações e, se não tratada adequadamente, pode ser fatal. Os sintomas mais comuns incluem febre, cãibras, dores de cabeça, náuseas e vômitos. O diagnóstico é geralmente confirmado por microscopia ou testes rápidos que detectam antígenos do parasita no sangue. Os tratamentos mais comuns incluem medicamentos como a artemisinina e derivados, a cloroquina e a primaquina, dependendo da sensibilidade do parasita às diferentes drogas e da gravidade da infecção. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da malária e inclui medidas como o uso de mosquiteiros tratados com insecticida, a administração de medicamentos profiláticos e a eliminação dos locais de reprodução dos mosquitos.

Anticorpos antiprotozoários são um tipo de proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção por protozoários, organismos unicelulares que podem causar doenças em humanos e outros animais. Esses anticorpos são específicos para determinados antígenos presentes na superfície ou no interior dos protozoários, o que permite que o sistema imunológico identifique e neutralize os patógenos.

A produção de anticorpos antiprotozoários é uma parte importante da resposta imune adaptativa, que permite ao organismo desenvolver memória imune contra infecções protozoárias específicas. Isso significa que, em caso de reinfecção, o sistema imunológico pode montar uma resposta mais rápida e eficaz para combater a infecção.

Alguns exemplos de protozoários que podem desencadear a produção de anticorpos antiprotozoários incluem Plasmodium spp., os agentes causadores da malária; Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose; e Leishmania spp., que causa leishmaniose. A detecção de anticorpos antiprotozoários em amostras clínicas pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de infecções protozoárias, além de ajudar a avaliar a eficácia da terapêutica empregada.

"Cryptosporidium parvum" é um protozoário parasita que causa a doença conhecida como cryptosporidiose. Este parasito é encontrado em ambientes aquáticos contaminados, como piscinas e fontes de água contaminadas com fezes de animais ou humanos infectados. A infecção ocorre quando as oocistos do parasita são ingeridas, geralmente através da ingestão de água ou alimentos contaminados.

Após a ingestão, os oocistos se abrem no intestino delgado, libertando esporozoítos que se fixam à parede intestinal e se multiplicam, causando inflamação e diarreia aquosa profusa, que pode ser particularmente grave em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como os portadores de HIV/AIDS. A infecção também pode causar náuseas, vômitos, dor abdominal e desidratação.

A cryptosporidiose é uma doença globalmente disseminada e representa um importante problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. A prevenção da infecção inclui a boa higiene pessoal, o tratamento adequado das fontes de água e a cozinha cuidadosa dos alimentos. Atualmente, não existe uma cura específica para a doença, mas os sintomas podem ser aliviados com reidratação e medicamentos contra a diarreia.

Culicidae é a família taxonômica que engloba os mosquitos, insectos holometábolos da ordem Diptera. A maioria das espécies de Culicidae são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue de vertebrados de sangue quente (endotermos), incluindo mamíferos e aves. Algumas espécies também podem se alimentar de outros hospedeiros, como répteis, anfíbios ou insetos.

Os mosquitos são conhecidos por sua importância em transmitir várias doenças infecciosas humanas e animais, incluindo malária, dengue, febre amarela, chikungunya, zika e filariose. A transmissão dessas doenças ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro saudável durante a alimentação de sangue.

As fêmeas de Culicidae requerem proteínas e aminoácidos presentes no sangue para a maturação dos ovos, enquanto os machos se alimentam exclusivamente de néctar e outras fontes de açúcar. Além disso, as fêmeas possuem um órgão bucal especializado, o probóscide, que é usado para perfurar a pele do hospedeiro e se alimentar de seu sangue.

Existem mais de 3.500 espécies descritas em Culicidae, distribuídas por todo o mundo, exceto nas regiões polares. A maioria das espécies prefere habitats úmidos e aquáticos, onde os mosquitos completam seu ciclo de vida, que inclui estágios larvais e pupais em água antes da emergência dos adultos.

Theileria parva é um protozoário parasita que pertence ao gênero Theileria da família Theileriidae. É a causa da doença de East Coast Fever (ECF), uma doença fatal em ruminantes domésticos, particularmente bovinos, na África subsariana. O parasita é transmitido por carrapatos da espécie Rhipicephalus appendiculatus e se multiplica dentro de células do sistema imunológico dos hospedeiros, levando à morte em grande parte dos casos infectados. A infecção por Theileria parva geralmente resulta em sintomas graves, como febre alta, aumento da frequência cardíaca e respiratória, diarreia, diminuição do apetite e queda na produção de leite em vacas lactantes. Não há tratamento eficaz ou vacina disponível para a doença de East Coast Fever causada por Theileria parva, e as medidas de controle geralmente envolvem o manejo dos carrapatos e a quarentena de animais infectados.

As interações hospedeiro-parasita referem-se à relação complexa e dinâmica entre um organismo parasita e o seu hospedeiro, que pode ser um animal, planta ou fungo. Neste tipo de relação, o parasita depende do hospedeiro para obter nutrientes e completar seu ciclo de vida, enquanto o hospedeiro é afetado negativamente devido à presença do parasita.

Essas interações podem variar em termos de especificidade, com alguns parasitas sendo altamente especializados e capazes de infectar apenas um determinado tipo de hospedeiro, enquanto outros podem infectar uma gama mais ampla de espécies. Além disso, as interações hospedeiro-parasita podem ser classificadas como diretas ou indiretas, dependendo se ocorrem por meio do contato direto entre os dois organismos ou por meio da modificação do ambiente.

As interações hospedeiro-parasita podem resultar em uma variedade de efeitos no hospedeiro, desde sintomas leves até a morte. Além disso, essas interações podem desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos, pois o parasita pode desenvolver mecanismos para evadir o sistema imunológico do hospedeiro, enquanto o hospedeiro pode desenvolver resistência ao parasita.

Em resumo, as interações hospedeiro-parasita são relações complexas e dinâmicas entre um organismo parasita e seu hospedeiro, que podem resultar em efeitos negativos no hospedeiro e desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos.

Plasmodium vivax é um protozoário parasitário que causa a malária benigna, uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito. É um dos quatro tipos principais de Plasmodium que infectam os humanos, sendo os outros P. falciparum, P. ovale e P. malariae.

P. vivax é o mais disseminado em todo o mundo e é responsável por cerca de 75% dos casos de malária fora da África subsariana. A infecção por P. vivax geralmente causa febre recorrente, dores de cabeça, cansaço e dores musculares. Embora a malária causada por P. vivax raramente seja fatal, pode causar complicações graves e resultar em hospitalizações.

O ciclo de vida complexo de P. vivax envolve duas fases: uma fase extracelular no mosquito e outra intracelular no humano. O parasita se multiplica dentro dos glóbulos vermelhos do hospedeiro humano, causando a destruição dos glóbulos vermelhos infectados e a liberação de novas formas parasitárias infecciosas na corrente sanguínea.

A característica distintiva de P. vivax é sua capacidade de formar hipnozoítos, formas latentes do parasita que podem permanecer adormecidos no fígado por meses ou anos antes de se reativarem e causarem novos surtos de malária. Isso torna o tratamento da malária causada por P. vivax mais desafiador do que outros tipos de Plasmodium, pois é necessário eliminar não apenas os parasitas sanguíneos ativos, mas também os hipnozoítos latentes no fígado para prevenir a recorrência da doença.

'Plasmodium gallinaceum' é uma espécie de parasita protozoário do gênero Plasmodium, que causa a malária aviária em aves, especialmente galinhas e outras aves da ordem Galliformes. O ciclo de vida desse parasita envolve hospedeiros intermediários, como mosquitos do gênero Culex ou Aedes, e um hospedeiro definitivo, que é o pássaro.

A infecção por 'Plasmodium gallinaceum' pode causar sintomas graves em aves, incluindo anemia, debilidade, falta de apetite, diarréia e morte. No entanto, algas aves podem ser infectadas assintomaticamente, o que significa que não exibem sinais clínicos de doença.

Embora 'Plasmodium gallinaceum' não seja uma ameaça direta à saúde humana, estudos com esse parasita têm sido importantes para a compreensão da biologia e patogênese dos Plasmodium que infectam humanos, como o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax, que causam a malária em seres humanos.

A theileriose é uma doença parasitária que afeta principalmente ruminantes, como bovinos e ovinos. Ela é causada por protozoários do gênero Theileria, transmitidos através de carrapatos durante a alimentação neles. Existem diferentes espécies de Theileria, sendo as principais T. parva e T. annulata, que podem causar formas graves da doença.

Após a infecção, os parasitos invadem os glóbulos vermelhos do hospedeiro, levando ao desenvolvimento de sintomas como febre alta, anorexia, letargia, icterícia, diarreia e disfunções respiratórias e circulatórias. Em casos graves, a theileriose pode resultar em anemia severa e morte do animal infectado.

A prevenção e o controle da theileriose geralmente envolvem medidas de manejo para reduzir a exposição a carrapatos, como o uso de repelentes e ambientes limpos, além da vacinação e quimioterapia em casos confirmados. A doença é de grande importância econômica em países com criação extensiva de ruminantes, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais.

'Insect vectors' se referem a insetos que transportam e podem transmitir agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou parasitas, para humanos ou animais enquanto estão se alimentando ou estabelecendo contato com seus hospedeiros. Esses insetos geralmente se infectam ao sugar o sangue de um hospedeiro infectado e, em seguida, podem transmitir a doença para outros indivíduos saudáveis durante o processo de alimentação. Exemplos comuns de insetos vetores incluem mosquitos (transmitem doenças como malária, dengue e febre amarela), carrapatos (transmissão de babesiose e doença de Lyme) e pulgas (transmissão de peste bubônica). É importante notar que o controle dos vetores é uma estratégia importante na prevenção e no controle das doenças transmitidas por insetos.

A coccidiose é uma infecção intestinal causada por protozoários da ordem Coccidia. Esses protozoários parasitam o tecido epitelial do intestino, provocando diarreia, desidratação, perda de peso e, em casos graves, morte. A coccidiose é frequentemente encontrada em animais, mas também pode infectar humanos, especialmente crianças em países em desenvolvimento ou pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antiprotozoários específicos.

Os Estágios do Ciclo de Vida, também conhecidos como Estágios do Desenvolvimento Humano, referem-se a uma série de fases distintas que marcam o crescimento e desenvolvimento de um indivíduo desde a concepção até à morte. Embora as definições exatas variem, geralmente inclui-se os seguintes estágios:

1. Conceição/Pré-natal: Ocorre após a fertilização do óvulo pelo espermatozoide e dura até o nascimento do bebé. Este estágio pode ser dividido em duas fases - a fase zigótica (união do ovócyto e espermatócito) e a fase embrionária (formação dos órgãos e sistemas).
2. Nascimento/Período Neonatal: Ocorre imediatamente após o nascimento, geralmente durante as primeiras quatro semanas de vida. Neste estágio, os recém-nascidos adaptam-se à vida extrauterina e desenvolvem habilidades básicas de sobrevivência, como alimentação e regulação da temperatura corporal.
3. Infância: Divide-se em duas fases - a infância precoce (entre 1 mês e 18 meses) e a infância tardia (entre 18 meses e 6 anos). Neste estágio, os indivíduos aprendem a se comunicar, interagir socialmente e desenvolvem habilidades motoras básicas.
4. Idade Escolar/Infância Média: Este estágio abrange a infância entre os 6 e os 12 anos de idade. Neste período, os indivíduos desenvolvem habilidades cognitivas mais avançadas, como leitura, escrita e cálculo, e começam a interagir em grupos maiores e mais complexos.
5. Adolescência: Divide-se em duas fases - a adolescência precoce (entre os 12 e os 15 anos) e a adolescência tardia (entre os 15 e os 18 anos). Neste estágio, os indivíduos experimentam mudanças físicas e hormonais significativas, desenvolvem a identidade pessoal e começam a se preparar para a vida adulta.
6. Idade Adulta Jovem: Divide-se em duas fases - a idade adulta jovem precoce (entre os 18 e os 25 anos) e a idade adulta jovem tardia (entre os 25 e os 34 anos). Neste estágio, os indivíduos estabelecem relacionamentos mais sólidos, começam carreiras profissionais e podem formar famílias.
7. Idade Média: Divide-se em duas fases - a idade média precoce (entre os 35 e os 44 anos) e a idade média tardia (entre os 45 e os 64 anos). Neste estágio, os indivíduos podem experimentar mudanças em suas carreiras, relacionamentos e saúde física.
8. Idade Velha: Divide-se em duas fases - a idade velha precoce (entre os 65 e os 74 anos) e a idade velha tardia (acima de 75 anos). Neste estágio, os indivíduos podem se aposentar, experimentar declínios na saúde física e mental e precisam de cuidados adicionais.

A teoria dos estágios do desenvolvimento humano é uma forma de conceituar o crescimento e desenvolvimento da pessoa ao longo da vida, sendo que cada etapa possui características próprias e específicas. A teoria foi proposta por Erik Erikson em 1950, baseada na obra de Sigmund Freud.

## As oito etapas do desenvolvimento humano segundo Erik Erikson

### Primeira infância: Esperança (0 a 18 meses)

A primeira etapa do desenvolvimento humano é a infância, que vai de zero aos 18 meses. Nesta fase, o bebê está se adaptando à vida fora do útero e aprendendo sobre o mundo ao seu redor. A principal preocupação neste estágio é a confiança versus desconfiança. O bebê precisa saber se o mundo é um lugar seguro ou não, dependendo da resposta dos cuidadores às necessidades do bebê. Se as necessidades são satisfeitas de forma consistente, o bebê desenvolve uma sensação de confiança e esperança no mundo. Por outro lado, se as necessidades não forem satisfeitas ou houver negligência, o bebê pode desenvolver desconfiança e insegurança.

### Infância: Autonomia versus vergonha e dúvida (18 meses a 3 anos)

A segunda etapa do desenvolvimento humano é a infância, que vai de 18 meses aos três anos. Nesta fase, o bebê está aprendendo a ser independente e a fazer coisas por conta própria. A principal preocupação neste estágio é a autonomia versus vergonha e dúvida. O bebê precisa saber se é capaz de fazer as coisas sozinho ou se precisa da ajuda dos outros. Se o bebê consegue realizar tarefas por conta própria, ele desenvolve um senso de autonomia e confiança em si mesmo. Por outro lado, se o bebê não consegue realizar as tarefas sozinho ou é constantemente corrigido, ele pode desenvolver vergonha e dúvida sobre suas habilidades.

### Idade pré-escolar: Iniciativa versus culpa (3 a 6 anos)

A terceira etapa do desenvolvimento humano é a idade pré-escolar, que vai de três a seis anos. Nesta fase, o bebê está aprendendo a tomar iniciativas e a planejar atividades por conta própria. A principal preocupação neste estágio é a iniciativa versus culpa. O bebê precisa saber se é capaz de tomar iniciativas e realizar planos sozinho ou se precisa da ajuda dos outros. Se o bebê consegue tomar iniciativas e realizar planos por conta própria, ele desenvolve um senso de iniciativa e criatividade. Por outro lado, se o bebê não consegue tomar iniciativas ou é constantemente corrigido, ele pode desenvolver culpa e sentimentos negativos sobre si mesmo.

### Idade escolar: Competência versus inferioridade (6 a 12 anos)

A quarta etapa do desenvolvimento humano é a idade escolar, que vai de seis a doze anos. Nesta fase, o bebê está aprendendo a desenvolver competências e habilidades em diferentes áreas. A principal preocupação neste estágio é a competência versus inferioridade. O bebê precisa saber se é capaz de desenvolver competências e habilidades em diferentes áreas ou se sente inferior aos outros. Se o bebê consegue desenvolver competências e habilidades em diferentes áreas, ele desenvolve um senso de confiança e autoestima. Por outro lado, se o bebê não consegue desenvolver competências e habilidades ou sente-se inferior aos outros, ele pode desenvolver sentimentos negativos sobre si mesmo e sua capacidade de realizar tarefas.

### Adolescência: Identidade versus confusão de papéis (12 a 18 anos)

A quinta etapa do desenvolvimento humano é a adolescência, que vai de doze a dezoito anos. Nesta fase, o bebê está passando

Mordeduras e picadas de insetos referem-se a ferimentos na pele causados por diferentes tipos de artrópodes, como mosquitos, pulgas, percevejos, formigas, abelhas, vespas, gafanhotos e aranhas. Esses animais possuem apêndices bucais ou cerdas modificadas que utilizam para perfurar a pele e se alimentar de tecido vivo (no caso de mordeduras) ou sugarem líquidos corporais, como sangue (no caso de picadas).

A resposta do organismo à mordedura ou picada pode variar consideravelmente dependendo da espécie do inseto, da localização e extensão da lesão, da sensibilidade individual e da presença de substâncias tóxicas injetadas durante o ataque. Alguns indivíduos podem apresentar reações alérgicas mais graves, como choque anafilático, enquanto outros desenvolvem sintomas locais leves, como vermelhidão, inchaço, coceira e dor.

Em geral, as mordeduras e picadas de insetos não representam ameaças graves à saúde, no entanto, é importante estar atento a sinais de infecção secundária ou reações alérgicas adversas que podem exigir tratamento médico imediato. Além disso, algumas espécies de aranhas e insetos podem transmitir doenças graves, como malária, febre amarela, dengue, leishmaniose, tripanossomíase americana (doença de Chagas) e encefalite equina oriental, entre outras. Portanto, é fundamental tomar medidas preventivas para reduzir o risco de exposição a esses organismos perigosos e procurar assistência médica em caso de sintomas suspeitos ou complicações relacionadas às mordeduras e picadas de insetos.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

A malária falciparum é a forma mais grave e potencialmente fatal da doença da malária, causada pela espécie de plasmodium falciparum e transmitida pelo mosquito anofeles infectado. Essa espécie parasitária tem a capacidade de invadir rapidamente os glóbulos vermelhos, levando a altos níveis de parasitemia no sangue e podendo causar diversas complicações clínicas graves, como anemia severa, insuficiência renal, convulsões, edema cerebral, e disfunção multiorgânica. A malária falciparum é endêmica em regiões tropicais e subtropicais, particularmente na África subsariana, sendo responsável por grande parte dos casos e mortes relacionadas à malária em todo o mundo. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado com medicamentos antimalarícos eficazes são fundamentais para reduzir as complicações e a taxa de mortalidade associada à essa forma severa de malária.

La malària aviària, també coneguda com a Plasmodium relictum, és una espècie de protozou que pertany al gènere Plasmodium i causa malària en ocells. Aquest paràsit es transmet mitjançant la picada d'un mosquit infectat del gènere Culex i pot afectar una àmplia varietat d'espècies d'ocells, tant salvatges com domèstiques. Els símptomes de la malària aviària poden variar des de lleus fins a greus, depenent de diversos factors, com ara l'espècie d'ocell infectada i el grau d'infecció. Els símptomes més comuns inclouen letargia, pèrdua d'apetit, disminució del pes corporal, anorèxia, diarrea i dificultat per respirar. En casos greus, la malària aviària pot provocar la mort de l'ocell infectat.

És important destacar que la malària aviària no representa un risc per a la salut humana, ja que els humans no som susceptibles a aquest tipus de malària. Tanmateix, és una preocupació important en la conservació d'espècies d'ocells amenaçats, especialment aquelles que tenen una distribució geogràfica limitada o estan exposades a altres factors de stress ambiental.

Os coccidios são protozoários unicelulares que pertencem ao filo Apicomplexa. Eles possuem um ciclo de vida complexo que inclui estágios de reprodução assexual e sexual, geralmente ocorrendo em hospedeiros vertebrados, incluindo aves e mamíferos. Os coccidios causam coccidiose, uma doença intestinal que pode resultar em diarreia, desidratação e morte, especialmente em animais jovens. Os gêneros mais conhecidos de coccidios incluem Eimeria, Cryptosporidium e Toxoplasma.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

A malária vivax é uma infecção parasitária do sangue causada pelo protozoário plasmodium vivax. É uma das quatro espécies principais de plasmodium que causam a malária em humanos (as outras são plasmodium falciparum, plasmodium malariae e plasmodium ovale). A malária vivax é menos grave do que a malária causada por plasmodium falciparum, mas pode causar sintomas graves e potencialmente fatais se não for tratada adequadamente.

Os sinais e sintomas da malária vivax geralmente começam de 12 a 14 dias após a picada infectante por um mosquito anofeles feminino. Eles podem incluir febre, cãibras, suores, dores de cabeça, falta de ar, náuseas e vômitos. A malária vivax também pode causar anemia e splenomegalia (aumento do baço).

A malária vivax é tratada com medicamentos antimaláricos específicos, geralmente uma combinação de cloroquina e primaquina. A cloroquina mata os parasitas que estão no sangue, enquanto a primaquina previne a recorrência da infecção, pois destrói os parasitas que estão em fase latente no fígado (hipnozoítos).

A malária vivax é prevalente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, particularmente na Ásia, América Central e do Sul, Oriente Médio e Mediterrâneo. A prevenção da malária inclui o uso de repelentes de insetos, redes de proteção contra mosquitos tratadas com insecticidas e medicamentos profiláticos para pessoas que viajam para áreas de risco. Além disso, a eliminação dos mosquitos anofeles é uma estratégia importante para controlar a transmissão da malária.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

As vacinas sintéticas, também conhecidas como vacinas de subunidade ou vacinas conceituais, são um tipo de vacina que contém partes específicas de um agente infeccioso (como uma proteína ou carboidrato), em vez de todo o organismo vivo atenuado ou inativado. Essas partes do agente infeccioso desencadeiam uma resposta imune, preparando o sistema imunológico a combater a infecção se a pessoa for exposta à doença naturalmente.

A vantagem das vacinas sintéticas é que elas geralmente causam menos reações adversas do que as vacinas vivas atenuadas ou inativadas, pois não contêm todo o organismo infeccioso. Além disso, são mais estáveis em termos de armazenamento e transporte, o que facilita a distribuição em diferentes locais. No entanto, as vacinas sintéticas geralmente precisam de adjuvantes (substâncias que aumentam a resposta imune) para desencadear uma resposta imune eficaz, o que pode resultar em reações adversas locais ou sistêmicas.

Exemplos de vacinas sintéticas incluem a vacina contra o papilomavírus humano (VPH), que contém proteínas do VPH; a vacina contra a hepatite B, que contém uma proteína da superfície do vírus da hepatite B; e a vacina contra a gripe, que contém antígenos da superfície do vírus da gripe.

Na verdade, não existe uma definição médica específica de "vacinas protozoárias" como um conceito geral, uma vez que as vacinas são normalmente desenvolvidas contra bactérias e vírus, em vez de protozoários. No entanto, pesquisas estão em andamento para desenvolver vacinas eficazes contra algumas doenças protozoárias importantes, como a malária e a doença do sono. Até o momento, os esforços têm sido parcialmente bem-sucedidos, mas ainda há desafios significativos para criar vacinas amplamente protegidas e de longa duração contra essas infecções protozoárias.

Em resumo, "vacinas protozoárias" é um termo geral que se refere a pesquisas e desenvolvimentos em andamento para criar vacinas contra doenças causadas por protozoários, mas não há uma definição médica específica ou amplamente aceita desse termo.

Aotidae é uma família de primatas que inclui o gênero Aotus, também conhecido como sakis-noturnos ou micos-lanudos. Esses primatas são nativos da América Central e do Sul e são conhecidos por serem ativos durante a noite. Eles têm uma aparência distinta com pelagem densa e lanosa, olhos grandes e orientados para frente, e orelhas pequenas e arredondadas. Geralmente pesam entre 0,5 a 1,3 kg e medem cerca de 25 a 45 cm de comprimento, sem contar a cauda.

Os sakis-noturnos são animais socialmente flexíveis, podendo viver em grupos familiares ou solitários. Eles se alimentam principalmente de frutas, mas também comem folhas, flores e insetos. Ao contrário da maioria dos primatas, os sakis-noturnos têm uma visão binocular altamente desenvolvida, o que lhes permite localizar facilmente a comida em ambientes noturnos escuros.

Apesar de serem caçados por suas peles e carne em algumas regiões, os sakis-noturnos não estão atualmente em risco imediato de extinção. No entanto, a perda de habitat devido à deforestação continua ameaçando sua população em alguns países da América do Sul.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Criptosporidiose é uma infecção intestinal causada pelo protozoário Cryptosporidium. A infecção ocorre quando o parasito é ingerido, geralmente por meio de água ou alimentos contaminados. Os sintomas mais comuns incluem diarreia aquosa profusa, crônica e potencialmente grave, náuseas, vômitos, dor abdominal e febre. A infecção pode ser particularmente séria e potencialmente fatal em pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como aqueles infectados pelo HIV/AIDS. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de fezes que detectam o parasita. O tratamento geralmente consiste em medidas de reidratação e, em alguns casos, medicamentos antiprotozoários. A prevenção inclui boas práticas de higiene, especialmente ao manipular alimentos ou beber água de fontes desconhecidas ou não tratadas.

Cryptosporidium é um género de protozoários parasitas que causam a doença conhecida como cryptosporidiose. Estes organismos são capazes de infectar o sistema digestivo de mamíferos, aves e répteis, incluindo humanos. A infecção por Cryptosporidium geralmente ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de animais ou humanos infectados.

A característica distintiva dos membros do género Cryptosporidium é a forma como eles se fixam e se multiplicam nas células do hospedeiro. Eles formam estruturas resistentes chamadas oocistos, que são eliminados nos fezes do hospedeiro infectado. Estas oocistos podem sobreviver por longos períodos no ambiente e ser ingeridas por outros hospedeiros, perpetuando assim o ciclo de infecção.

A cryptosporidiose geralmente causa diarreia aquosa profusa, que pode ser particularmente grave em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como os infectados pelo HIV/SIDA. Embora a maioria das pessoas com sistemas imunológicos saudáveis se recupere sem tratamento específico, não existem medicamentos eficazes para tratar a infecção em pessoas com sistemas imunológicos debilitados. A prevenção, através de medidas como a melhoria da qualidade da água e dos alimentos, é por isso essencial para controlar a disseminação da doença.

As vacinas atenuadas são um tipo de vacina que contém versões vivas, mas debilitadas (atenuadas) do agente infeccioso, seja um vírus ou bacteria. Esse agente infeccioso é capaz de causar uma resposta imune sem provocar a doença grave associada à infecção com a forma selvagem do patógeno.

A atenuação geralmente é alcançada através de processos de cultura repetida em meios artificiais, onde o microrganismo sofre mutações que reduzem sua virulência (capacidade de causar doença), enquanto mantém a capacidade de se replicar e induzir uma resposta imune protetora.

Exemplos de vacinas atenuadas incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (SRP), que é composta por uma única dose que protege contra as três doenças; a vacina oral contra poliomielite (OPV); e a vacina contra febre amarela.

Embora geralmente seguras e eficazes, as vacinas atenuadas podem causar infecções leves em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários enfraquecidos. Além disso, em alguns casos, é possível que o agente infeccioso seja reativado e cause a doença, especialmente em pessoas com sistema imune debilitado. Por isso, as vacinas atenuadas são geralmente contraindicadas nesses indivíduos.

Parasitemia é um termo médico que se refere à presença de parasitas, geralmente protozoários do gênero Plasmodium (os agentes causadores da malária), no sangue. Esses parasitas infectam os glóbulos vermelhos e se multiplicam dentro deles, destruindo-os no processo.

A medição da parasitemia é frequentemente expressa como o número de parasitos por microlitro (μL) de sangue ou como a percentagem de glóbulos vermelhos infectados. É um parâmetro importante na avaliação da gravidade da infecção por malária e no monitoramento da resposta ao tratamento.

A parasitemia elevada está associada a sintomas mais graves e complicações da malária, como anemia grave, insuficiência hepática e insuficiência renal. O controle da parasitemia é crucial no tratamento da malária, geralmente alcançado com medicamentos antimalaríicos eficazes.

'Plasmodium malariae' é um protozoário unicelular que pertence ao gênero Plasmodium, responsável por causar a forma benigna de malária em humanos. Essa espécie é transmitida pelo mosquito Anopheles e é conhecida por causar uma infecção persistente e crônica que pode durar décadas se não for tratada adequadamente.

Ao contrário de outras espécies de Plasmodium, como o P. falciparum, que podem ser responsáveis por formas graves e potencialmente fatais de malária, a infecção por P. malariae geralmente causa sintomas menos graves, como febre recorrente, dores de cabeça, cansaço e dores musculares. No entanto, essa forma de malária pode levar ao desenvolvimento de nefrite (inflamação dos rins) e anemia em casos mais graves ou em indivíduos imunossuprimidos.

O diagnóstico da infecção por P. malariae geralmente é confirmado pela detecção do parasito no sangue do paciente, geralmente através de um exame microscópico ou por meio de técnicas moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR). O tratamento dessa forma de malária geralmente envolve o uso de medicamentos antimaláricos, como a cloroquina e a primaquina, para eliminar os parasitos do sangue.

Isospora é um género de protozoário coccidian que causa isosporose, uma forma de gastroenterite infecciosa. A infecção ocorre após a ingestão de oocistos infectantes presentes no solo ou em alimentos contaminados. Os sintomas podem incluir diarreia aquosa, náuseas, vômitos e dor abdominal. A doença afeta predominantemente pessoas com sistema imunológico debilitado, como os portadores de HIV/AIDS. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, como a trimetoprim-sulfametoxazol.

Glicoconjugados são moléculas formadas pela ligação de carboidratos (glico) a proteínas ou lípidos (conjugados). Essa ligação geralmente ocorre através de um processo chamado glicosilação, no qual um resíduo de carboidrato é adicionado a um aminoácido específico em uma proteína ou a um grupo hidroxilo em um lípido.

Existem diferentes tipos de glicoconjugados, incluindo glicoproteínas e glicolipídios. As glicoproteínas são proteínas que contêm carboidratos ligados a elas, enquanto os glicolipídios são lípidos que possuem um ou mais resíduos de carboidrato ligados a eles.

Os glicoconjugados desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como reconhecimento celular, adesão celular, sinalização celular e interação proteína-carboidrato. Além disso, alterações nos padrões de glicosilação estão associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças inflamatórias.

Plasmodium knowlesi é um protozoário parasita transmitido pelo mosquito Anopheles que pode causar malária em humanos e primatas. Originariamente, era considerado como uma espécie de malária que afetava apenas macacos, mas estudos recentes demonstraram que também pode infectar seres humanos, principalmente em regiões da Ásia Southeastástica.

A malária causada por P. knowlesi é geralmente mais grave do que a malária causada por outras espécies de Plasmodium que infectam humanos, como P. falciparum e P. vivax. Os sintomas da malária incluem febre alta, cãibras, suores, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Em casos graves, a malária pode causar anemia grave, insuficiência renal e outras complicações que podem ser fatais se não forem tratadas adequadamente.

O diagnóstico de P. knowlesi em humanos geralmente é feito por meio de exames de sangue que detectam a presença do parasita no sangue. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos antimaláricos, como cloroquina e primaquina, mas alguns casos podem requerer tratamento mais agressivo com outros medicamentos, como artesunato ou mefloquina.

A prevenção da malária causada por P. knowlesi geralmente consiste em medidas de controle de mosquitos, como o uso de repelentes e mosquiteiros tratados com insecticida, além do uso de medicamentos profiláticos antes e durante a viagem para áreas de risco. É importante consultar um médico antes de viajar para regiões onde a malária é endêmica para obter orientações específicas sobre medidas preventivas e tratamento adequado em caso de infecção.

Merozoitos são formas infectivas de protozoários apicomplexos, como Plasmodium spp., que causam malária em humanos. Eles são produzidos durante a fase de reprodução assexuada (schizogonia) no hospedeiro vertebrado, geralmente glóbulos vermelhos. Após a ruptura do eritrócito infectado, os merozoitos são libertados e podem invadir outros glóbulos vermelhos, iniciando assim um novo ciclo de infecção. Cada merozoíto contém aproximadamente 16 nucleos e tem uma forma alongada com extremidades arredondadas. Sua superfície é coberta por proteínas que lhes permitem aderir e invadir as células hospedeiras.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

'Vetores de doenças' é um termo usado em medicina e saúde pública para se referir a organismos vivos, como insetos, carrapatos, roedores e outros animais, que podem transmitir agentes infecciosos ou doenças para os humanos. Esses organismos são chamados de vetores porque eles "transportam" a doença de um hospedeiro infectado para um novo hospedeiro susceptível.

Os vetores de doenças geralmente se infectam com os agentes infecciosos enquanto se alimentam de sangue ou tecido de um hospedeiro infectado. O agente infeccioso então se multiplica no corpo do vetor antes de ser transmitido para outro hospedeiro durante a alimentação ou contato próximo. Alguns exemplos comuns de doenças transmitidas por vetores incluem malária, febre amarela, dengue, leishmaniose, tripanossomíase americana (doença de Chagas) e peste bubônica.

A prevenção e o controle das doenças transmitidas por vetores geralmente envolvem medidas para reduzir a exposição humana aos vetores, como o uso de repelentes e mosquiteiros, a eliminação de locais de reprodução de vetores, como água parada, e o tratamento de infestações por meio do uso de inseticidas. Além disso, vacinas e medicamentos podem ser usados para proteger as pessoas contra determinadas doenças transmitidas por vetores.

'Anopheles gambiae' é uma espécie de mosquito pertencente ao género Anopheles, que inclui várias espécies responsáveis por transmitter a malária em humanos. O 'Anopheles gambiae' é considerado um dos mosquitos mais eficientes na transmissão da malária e tem uma distribuição geográfica que abrange grande parte do continente africano, particularmente nas regiões subsariana e central.

Esta espécie de mosquito é predominantemente noturna e prefere pousar em superfícies úmidas e escuras. As fêmeas alimentam-se de sangue humano para se reproduzirem, enquanto os machos alimentam-se exclusivamente de néctar e outros líquidos vegetais. Durante a alimentação, as fêmeas podem transmitir o parasita da malária, Plasmodium spp., que infecta os glóbulos vermelhos dos humanos.

O 'Anopheles gambiae' é um alvo importante para o controle e prevenção da malária, com estratégias que incluem a utilização de insecticidas, a protecção contra picadas de mosquitos e a eliminação dos habitats de reprodução do mosquito.

'Babesia bovis' é uma espécie de protozoário parasita que pertence ao gênero Babesia e causa a babesiose bovina, uma doença grave em bovinos domésticos. Essa espécie é transmitida principalmente pelo vetor da mosca-da-boi, ou Tabanus striatus, durante a sua picada na pele dos animais.

Após a infecção, o parasita invade os glóbulos vermelhos (eritrócitos) do hospedeiro e se multiplica rapidamente, levando à anemia, icterícia e outros sintomas clínicos graves. Em estágios avançados da infecção, a babesiose bovina pode ser fatal para os animais infectados.

Além disso, 'Babesia bovis' também pode causar problemas reprodutivos em vacas gestantes, incluindo abortos e partos prematuros. A doença também tem um grande impacto econômico nas indústrias de gado em todo o mundo, levando a perdas significativas de produção e aumentando os custos de saúde animal.

É importante notar que 'Babesia bovis' não é transmitida de animais para humanos, mas outras espécies de Babesia podem causar doenças graves em seres humanos, como a babesiose humana.

As hepatopatias parasitárias referem-se a doenças do fígado causadas por infestações por parasitas. Estes incluem diversos tipos de protozoários e helmintos que podem infectar o fígado diretamente ou indiretamente, provocando uma variedade de sintomas clínicos e alterações laboratoriais e imagiológicas. Alguns exemplos comuns incluem a ascariose (causada pelo verme redondo Ascaris lumbricoides), a fasciolose (causada pela tremátode Fasciola hepatica) e a amoebíase hepática (causada pelo protozoário Entamoeba histolytica). O diagnóstico geralmente requer um exame clínico cuidadoso, complementado por exames laboratoriais específicos, tais como testes sorológicos e a análise de amostras de tecido hepático. O tratamento depende do tipo específico de parasita e pode incluir medicamentos antiparasitários específicos, além de medidas de suporte para controlar os sintomas e prevenir complicações.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) da Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, 'Toxoplasma' é definido como um gênero de protozoário apicomplexado que inclui a espécie Toxoplasma gondii, um parasita intracelular obrigatório que pode infectar quase todos os vertebrados homeotermos. O ser humano pode ser infectado por ingestão de ovos presentes em fezes de gatos ou por ingestão de carne contaminada crua ou mal cozida. A infecção por Toxoplasma gondii é frequentemente assintomática em indivíduos imunocompetentes, mas pode causar grave doença em fetos e pessoas com sistema imune comprometido.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

O DNA de protozoário se refere ao material genético presente em organismos unicelulares pertencentes ao filo Protozoa, que inclui diversos grupos de organismos eucarióticos heterotróficos ou mistotróficos, como as amebas, flagelados, ciliados e esporozoários. Esses microorganismos apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos e hábitats, sendo encontrados em ambientes aquáticos, solo e em tecidos de animais e plantas como parasitas ou simbiontes.

O DNA dos protozoários é semelhante ao dos outros organismos eucarióticos, contendo dupla hélice de nucleotídeos alongados formada por quatro bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina), sendo que a adenina se emparelha com a timina e a guanina com a citosina. A estrutura do DNA dos protozoários é organizada em cromossomos lineares ou circularmente, dependendo da espécie, e sua replicação, transcrição e tradução seguem os mesmos princípios gerais das demais células eucarióticas.

A análise do DNA de protozoário pode fornecer informações importantes sobre a sistemática, filogenia, evolução e patogênese desses organismos, auxiliando no desenvolvimento de estratégias de controle e prevenção de doenças associadas às espécies parasitas.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

Em biologia e zoologia, "estructuras animais" refere-se aos diferentes sistemas e partes do corpo que formam o organismo dos animais. Estas estruturas são compostas por tecidos especializados e orgãos que desempenham funções específicas para manter a vida, a homeostase e a reprodução dos animais.

As principais estruturas animais incluem:

1. Sistema nervoso: É o sistema de comunicação do corpo animal, responsável por controlar e coordenar as funções vitais, como a percepção dos estímulos externos, a tomada de decisões e a resposta a eles. Inclui o cérebro, a medula espinal e os nervos periféricos.
2. Sistema muscular: É o sistema responsável pelo movimento do corpo animal. Os músculos são tecidos especializados que se contraem e relaxam para produzir força e permitir a locomoção, a alimentação e outras funções físicas.
3. Sistema circulatório: É o sistema responsável por transportar os nutrientes, o oxigénio e as células imunitárias pelos diferentes tecidos e órgãos do corpo animal. Inclui o coração, os vasos sanguíneos e a sangue.
4. Sistema respiratório: É o sistema responsável por fornecer oxigénio ao corpo animal e eliminar o dióxido de carbono. Inclui os pulmões, a traqueia e os brônquios.
5. Sistema digestivo: É o sistema responsável pela quebra dos alimentos em nutrientes que possam ser absorvidos e utilizados pelo corpo animal. Inclui a boca, o esófago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso.
6. Sistema excretor: É o sistema responsável pela eliminação dos resíduos e das toxinas do corpo animal. Inclui os rins, a bexiga e os ureteres.
7. Sistema endócrino: É o sistema responsável pela regulação dos processos metabólicos e hormonais do corpo animal. Inclui as glândulas suprarrenais, a tireoide, o pâncreas e as gónadas.
8. Sistema imunitário: É o sistema responsável pela defesa do corpo animal contra as infecções e as doenças. Inclui os glóbulos brancos, as proteínas do sangue e as células dos tecidos linfoides.
9. Sistema nervoso: É o sistema responsável pela recepção, a interpretação e a resposta aos estímulos externos e internos. Inclui o cérebro, a medula espinal e os nervos periféricos.
10. Sistema esquelético: É o sistema responsável pela forma e pela sustentação do corpo animal. Inclui os ossos, os músculos e as articulações.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Sim, posso fornecer uma definição médica de "parasitas". Em termos médicos, um parasita é um organismo que vive em ou sobre outro organismo, chamado hospedeiro, e obtém seus nutrientes às custas do hospedeiro. Isso geralmente causa algum tipo de dano ao hospedeiro, variando de sintomas leves a graves dependendo do tipo de parasita e da saúde geral do hospedeiro.

Existem três tipos principais de parasitas com base no local onde eles vivem em relação ao hospedeiro:

1. Parasitas endoparásitos: Esses parasitas vivem dentro do corpo do hospedeiro. Eles podem habitar diferentes órgãos ou tecidos, como o sistema digestivo, sangue, pulmões ou cérebro. Um exemplo comum de um parasita endoparasita é a Giardia, um protozoário que infecta o intestino delgado e causa diarreia.

2. Parasitas ectoparásitos: Esses parasitas vivem na superfície do corpo do hospedeiro. Eles geralmente se fixam à pele ou aos pelos e se alimentam do sangue ou tecido do hospedeiro. Sucções como mosquitos, carrapatos e piolhos são exemplos de ectoparasitas.

3. Parasitas mistos: Alguns parasitas podem apresentar ciclos de vida complexos que envolvem diferentes hospedeiros e locais de infestação. Nesses casos, o parasita pode ser considerado tanto endoparasita quanto ectoparasita dependendo da fase do ciclo de vida.

Os parasitas podem infectar humanos, animais e plantas e podem ser causados por diferentes tipos de organismos, como protozoários, helmintos (vermes) e artrópodes (insetos). É importante ter conhecimento sobre os diferentes tipos de parasitas e suas vias de transmissão para implementar medidas preventivas adequadas e minimizar o risco de infecção.

O zigoto produz esporos com uma parede contendo oito esporozoítos, parasitam a cavidade digestiva celomática e outras cavidades ... Possuem zigoto móvel que produz esporozoítos nús. A reprodução é alternada, ocorre por esquizogonia dentro de glóbulos ... Helicosporidia São os que possuem esporozoítos alongados e sem cápsulas polares nos esporos. Trofozoíto maduro vermiforme, ...
São os que possuem esporozoítos alongados e sem cápsulas polares nos esporos. Trofozoíto maduro vermiforme, medindo de 10 ... O zigoto produz esporos com uma parede contendo oito esporozoítos, parasitam a cavidade digestiva celomática e outras cavidades ... Possuem zigoto móvel que produz esporozoítos nus. A reprodução é alternada, ocorre por esquizogonia dentro de glóbulos ...
Cada oocisto possui, em média, de 8 a 16 esporozoítos. Cão - hospedeiro vertebrado: A picada do carrapato gera uma reação ... Na circulação, o oocisto se rompe liberando os esporozoítos, que se desenvolverão em macromerontes no endotélio vascular do ...
Ele é o produto da reprodução dos esporozoítos no fígado humano. Esses merozoítos que vão atacar as hemácias e se reproduzirão ... O processo de transformação de Esporozoítos para Merozoítos é chamado de Esquizogonia. Ciclo de vida do filo Apicomplexa (! ...
Os esporozoítos dentro dos hepatócitos transformam-se em esquizontes, maiores e multinucleares. Esses dividem-se por reprodução ... que atravessa a parede do estômago e se aloja na membrana basal diferenciando-se em oocisto e desenvolvendo-se em esporozoítos ... desenvolvimento assexual e formação dos microgametas no ser humano e formação sexual dos esporozoítos no mosquito. Há seis ...
Depois nas fezes eles espalham os oocistos, com dois esporocistos e oito esporozoítos. Os esporozoítos são liberados dos ...
A vacina, no entanto, só foi eficaz contra os parasitas da malária na fase esporozoítos. A vacina desenvolvida com base nessa ... Eles observaram que a exposição de esporozoítos à radiação ultravioleta eliminou sua toxicidade em patos. Ruth repetiu as ... experiências com sucesso em ratos, usando esporozoítos irradiados com raios-X, e posteriormente testou o modelo em macacos. Os ...
Envolve cariogamia, a formação de um zigoto sucedida de meiose e fissão múltipla, e resulta na produção de esporozoítos. As ... Por exemplo, no Plasmodium os esporozoítos são células que se desenvolvem nas glândulas salivares do mosquito, que durante a ... As células infetadas com esporozoítos a determinado ponto rompem-se, libertando merozoítos para a corrente sanguínea. Um ...
Hospedeiros vertebrados: Os esporozoítos entram na corrente circulatória e penetram nas hemácias e se multiplicam dentro delas ... O oocineto dá origem a esporozoítos que são liberados no hospedeiro vertebrado juntamente com a saliva no ato da picada. ...
Foi introduzida em Portugal para controlar os possíveis mosquitos portadores de esporozoítos infectantes da malária do gênero ...
Quando o mosquito se alimenta através da picada, os esporozoítos são injectados para a pele através da sua saliva. Só a fêmea ... Alguns esporozoítos P. vivax não se desenvolvem imediatamente em merozoítos, produzindo em vez disso hipnozoítos que permanecem ... Por sua vez, os oocinetos transformam-se em novos esporozoítos que migram para as glândulas salivares do insecto, prontos a ... Está também a ser desenvolvida uma vacina atenuada pré-eritrocíta denominada PfSPZ que usa esporozoítos completos para induzir ...
Em 1980 a dupla descobriu uma proteína nos esporozoítos de plasmódio, a que deram o nome de Circumsporozoite Protein (CSP). ...
A vacina PfSPZ é uma vacina candidata à malária desenvolvida pela Sanaria usando esporozoítos atenuados por radiação para ... Uma vacina nesse estágio deve ter a capacidade de proteger contra esporozoítos invadindo e possivelmente inibindo o ... expondo-os a esporozoítos irradiados por raios-x. Estudos humanos subsequentes na década de 1970 mostraram que os seres humanos ... impedindo que os gametócitos produzissem múltiplos esporozoítos na parede intestinal do mosquito. Seria, portanto, usado como ...
Ao entrar no intestino delgado, os bradizoítos contidos nos quistos, ou os esporozoítos contidos nos oocistos esporulados, são ... contendo esporozoítos), taquizoíto e cisto tecidular (contendo bradizoítos). Os oocistos são o produto final da reprodução ...
FREITAS, Fábio Franco Teixeira de (2002). Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoítos de Eimeria acervulina e E ... Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoítos de Eimeria acervulina e E. tenella em células primárias de galinhas ... Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoítos de Eimeria acervulina e E. tenella em células primárias de galinhas ...
A Criptosporidiose ou Criptosporidíase é adquirida pelo consumo de oocistos, que encistam para liberar esporozoítos que, por ...
... dando origem a muitos outros esporozoítos, que, finalmente, são eliminados do cisto. Decorrente a finalização deste processo, ... originando no interior do cisto quatro esporozoítos haploides.Essas células multiplicam-se por mitoses sucessivas, ... realiza esporogonia ao passar pelo tudo digestivo do mosquito originando várias células haploides denominadas esporozoítos, que ...
... ele errou ao estipular a classificação de quatro esporozoítos por esporocisto, aproximando-o do gênero Isospora. Na década ...
Se oocistos são acidentalmente ingeridos através de alimentos ou água contaminados, os esporozoítos são liberados e se inserem ...
... formando-se dois esporocistos cada um com quatro esporozoítos. Uma forma altamente resistente a desinfectante pode durar cinco ...
Após a ingestão ou inalação por um hospedeiro adequado os esporozoítos são liberados e parasitam as células epiteliais do trato ... com quatro esporozoítos cada, são excretados pelo hospedeiro infectado através das fezes e possivelmente por secreções ...
... a esporogonia resulta em esporozoítos e a gametogonia resulta em microgâmetas. As células das algas verdes podem sofrer ...
No caso do gênero do parasito Plasmodium: ocorre inoculação de formas chamadas esporozoítos que penetram hepatócitos ...
... produção de cistos contendo esporozoítos como forma infectante e a ausência de cílios. Burton J. Bogitsh, Clint E. Carter and ...
... que atravessa a parede do estômago e se aloja na membrana basal diferenciando-se em oocisto e desenvolvendo-se em esporozoítos ...
  • Os esporozoítos invadem as células epiteliais do intestino delgado, replicam-se e amadurecem em oocistos, que são eliminados nas fezes. (msdmanuals.com)
  • O plasmódio é inoculado no homem na forma esporozoítos, que chegam rapidamente ao fígado e invadem células conhecidas como hepatócitos. (planetauniversitario.com)