Técnica não invasiva que utiliza propriedades de absorção diferencial de hemoglobina e mioglobina para avaliar a oxigenação do tecido e indiretamente pode medir regiões da hemodinâmica e fluxo sanguíneo. A luz próxima do infravermelho (NIR) pode se propagar através dos tecidos e a um comprimento de onda particular é diferencialmente absorvida por formas oxigenadas versus desoxigenadas de hemoglobina e mioglobina. A iluminação do tecido intacto com NIR permite a avaliação qualitativa das alterações na concentração de tecido dessas moléculas. A análise é também utilizada para determinar a composição corporal.
A parte do espectro eletromagnético geralmente percebida como calor. Os comprimentos de onda infravermelhos são maiores que os da luz visível, estendendo-se para as frequências das micro-ondas. São usados terapeuticamente e também para aquecer alimentos em restaurantes.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Espectrofotometria na região infravermelha, geralmente para fins de análise química através da medida de absorção do espectro associada aos níveis de energia rotacionais e vibratórios das moléculas.
Composto formado pela combinação de hemoglobina e oxigênio. É um complexo no qual o oxigênio encontra-se diretamente ligado ao ferro sem causar a mudança do estado ferroso para o férrico.
Corante tricarbocianina utilizado diagnosticamente para testes da função hepática e para determinar os rendimentos dos volumes sanguíneo e cardíaco.
Uso da interação luminosa (dispersão, absorção e fluorescência) com tecidos biológicos para obter informação baseada em morfologia. Inclui a medida das propriedades ópticas inerentes ao tecido como dispersão, absorçãõ e autofluorescência, ou propriedades ópticas de sondas moleculares exógenas direcionadas como as que são usadas em IMAGEM MOLECULAR ou MEIOS DE CONTRASTE ópticos não direcionados.
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Análise da intensidade da difusão de Raman de luz monocromática, como uma função da frequência da luz difundida.
Uso de sondas de imagens dirigidas molecularmente para localizar e/ou monitorar processos bioquímicos e celulares por meio de várias modalidades de imagens que incluem CINTILOGRAFIA, ULTRASSONOGRAFIA, IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, imagem de fluorescência (ver IMAGEM ÓPTICA) e MICROSCOPIA.
Medida da amplitude dos componentes de um perfil de onda complexo ao longo do alcance da frequência do perfil de onda. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Compostos que contêm três grupos metino. São frequentemente utilizados como corantes catiônicos para diferentes colorações do material biológico.
Técnica aplicável a uma ampla variedade de substâncias que exibem paramagnetismo por causa dos momentos magnéticos de elétrons não pareados. Os espectros são úteis para detecção e identificação, determinação da estrutura do elétron, estudo das interações entre moléculas, medida do "spin" e momentos nucleares. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Encyclopedia of Science and Technology, 7th edition). A espectroscopia da ressonância dupla nuclear eletrônica (ENDOR) é uma variante da técnica que pode dar uma maior resolução. A análise da ressonância eletrônica do "spin" agora pode ser utilizada in vivo, incluindo aplicações por imagem, como IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.
Proteínas carreadoras de oxigênio dos ERITRÓCITOS. São encontradas em todos os vertebrados e em alguns invertebrados. O número de subunidades de globina na estrutura quaternária da hemoglobina difere entre as espécies. As estruturas variam de monoméricas a uma vasta possibilidade de arranjos multiméricos.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Comportamento da LUZ e suas interações consigo e com os materiais.
Projeção de luz próximo ao infravermelho (RAIOS INFRAVERMELHOS), na região entre 700-1000 nm, através de um objeto em feixes paralelos a um arranjo de fotodetectores sensíveis. Este processo é repetido em vários ângulos e uma reconstrução matemática fornece técnicas de imagem tridimensional dos tecidos. Baseada na transparência relativa dos tecidos a este espectro, tem sido utilizada para monitorizar a oxigenação local, encefálica e articulações.
Fragmentos de tamanho nanométrico de material cristalino semicondutor que emite FÓTONS. O comprimento de onda se baseia no tamanho do confinamento do quantum no ponto. Podem ser inseridos em MICROESFERAS em TÉCNICAS DE QUÍMICA ANALÍTICA de alto rendimento.
Compostos químicos ou substâncias que dão cor incluindo tinturas solúveis e pigmentos insolúveis. São usados em TINTAS, PINTURAS e como INDICADORES E REAGENTES.
Qualquer exibição visual de padrões estruturais ou funcionais de órgãos ou tecidos para avaliação diagnóstica. Inclui medidas fisiológicas e respostas metabólicas a estímulos físicos e químicos, assim como ultramicroscopia.
Propriedade [de algumas substâncias] de emitirem radiação enquanto são irradiadas. A radiação emitida geralmente apresenta comprimento de onda maior que a incidente ou absorvida; p.ex., uma substância pode ser irradiada com radiação não visível [ultravioleta] e emitir luz visível. A fluorescência dos raios X [também] é usada em diagnóstico.
Determinação da saturação oxigênio-hemoglobina do sangue pela retirada de uma amostra e passagem da mesma por um oxímetro fotoelétrico clássico ou por eletrodos colocados em alguma parte translúcida do corpo como dedo, lobo da orelha ou dobras da pele. Compreende uma monitorização não invasiva de oxigênio pela medida da oximetria de pulso.
Elemento metálico amarelo, cujo símbolo atômico é Au (número atômico 79 e massa atômica 197). É utilizado em joias, para banhar outros metais, como moeda e em restaurações dentárias. Em muitas de suas aplicações clínicas, por exemplo como ANTIRREUMÁTICOS, encontra-se na forma de sais.
Espectroscopia de RNM (NMR) em macromoléculas biológicas de tamanho pequeno a médio. É geralmente utilizada para investigação estrutural de proteínas e ácidos nucleicos, e em geral envolve mais de um isótopo.
Fonte óptica que emite fótons por um feixe coerente. A Amplificação da luz por Emissão de Radiação Estimulada (LASER) trouxe o uso de dispositivos que transformam a luz de várias frequências em uma única intensa, próxima do feixe não divergente de radiação monocromática. Os lasers operam nas regiões do espectro [dos comprimentos de onda] visível, infravermelho, ultravioleta ou de raios X.
Passagem de luz através de tecidos ou cavidades corpóreas para investigação das estruturas internas.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Campo especializado da física e da engenharia que estuda o comportamento e as propriedades da luz e a tecnologia de análise da geração, transmissão e manipulação da RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA na escala visível, infravermelha e ultravioleta.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Análise da energia absorvida através de um espectro das energias de raios X e comprimentos de onda para determinar a estrutura química e os estados eletrônicos do meio de absorção.
Partículas com tamanho nanométrico, apresentando nanoescala em três dimensões. Entre elas estão materiais nanocristalinos, NANOCÁPSULAS, NANOPARTÍCULAS METÁLICAS, DENDRÍMEROS e PONTOS QUÂNTICOS. O uso de nanopartículas inclui SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE MEDICAMENTOS e marcação e processamento de imagens de câncer.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Aminoácido encontrado nos tecidos e urina dos vertebrados. No tecido muscular, geralmente a creatina é encontrada sob forma de fosfocreatina. A creatina é excretada na urina como CREATININA.
Tubos de tamanhos nanométricos compostos de várias substâncias incluindo o carbono (NANOTUBOS DE CARBONO), nitreto de boro, ou vanadato de níquel.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Tratamento de doenças por exposição à luz, especialmente por raios de luz com concentrações variadas ou comprimentos de ondas específicos.
Estudo da energia dos elétrons liberada da matéria pelo efeito fotoelétrico, isto é, como um resultado direto da absorção de energia da radiação eletromagnética. Como as energias liberadas pelos elétrons são características de cada elemento específico, usam-se suas medidas como técnica para determinar a composição de superfícies.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Itérbio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Yb, número atômico 70 e peso atômico 173. Itérbio tem sido usado em lasers e como fonte portátil de raios-x.
Materiais que possuem condutividade elétrica limitada e geralmente variável. São particularmente úteis na produção de dispositivos eletrônicos de estado sólido.
Líquido transparente, inodoro e insípido que é essencial para a maioria dos animais e vegetais, além de ser um excelente solvente para muitas substâncias. A fórmula química é óxido de hidrogênio (H2O). (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 4th ed)
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Partículas esféricas com dimensões nanométricas.
Determinação do espectro de absorção ultravioleta por moléculas específicas em gases ou líquidos, por exemplo, Cl2, SO2, NO2, CS2, ozônio, vapor de mercúrio e vários compostos insaturados.
Grupo de moléculas ou átomos ligados a outras moléculas ou estruturas celulares, e usado no estudo das propriedades destas moléculas e estruturas. Sequências de DNA ou de RNA radioativas são usadas na genética molecular para detetar a presença de uma sequência complementar por HIBRIDIZAÇÃO DE ÁCIDO NUCLEICO.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
LUZ, seus processos e propriedades, e as características dos materiais que interagem com ela.
Desenvolvimento e emprego de técnicas para estudar fenômenos físicos e estruturas construídas em escala nanométrica ou menor.
Princípio de estimação onde as estimações de um conjunto de parâmetros em um modelo estatístico são aqueles valores que reduzem ao mínimo a soma das diferenças dos quadrados entre os valores observados de uma variável dependente e os valores prognosticados pelo modelo.
Técnica espectroscópica que utiliza o efeito Mossbauer (espalhamento inelástico da radiação gama resultante da interação com núcleos pesados) para monitorar as pequenas variações na interação entre um núcleo atômico e seu ambiente. Tais variações podem ser induzidas por variações na temperatura, pressão, estado químico, conformação molecular, interação molecular ou sítio físico. É utilizada particularmente para estudos da atividade de relacionamento da estrutura de metaloproteínas, mobilidade de metais pesados, e o estado do tecido como um todo e das membranas celulares.
Núcleos esféricos de escala nanométrica de compostos semicondutores específicos envolvidos por uma casca ultrafina de metal, geralmente feita de ouro ou prata. Esta configuração confere às nanoconchas propriedades ópticas altamente sintonizáveis. Possuem potencial em biomedicina para diagnóstico e terapia.
Tubos com tamanho da ordem de nanômetros compostos principalmente de CARBONO. Tais nanotubos são utilizados como sondas para obter imagens de alta resolução da estrutura química de biomoléculas através de MICROSCOPIA DE FORÇA ATÔMICA.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Partículas elementares estáveis que possuem a menor carga positiva conhecida, sendo encontradas no núcleo de todos os elementos. A massa de um próton é menor que a do nêutron. Um próton é o núcleo do átomo de hidrogênio leve, i. é, do íon de hidrogênio.
Parte do espectro eletromagnético nas faixas visível, ultravioleta e infravermelha.
[Quantidades] (concentrations) discretas de energia; partículas elementares aparentemente sem massa que se deslocam à velocidade da luz. São a unidade ou quantum da radiação eletromagnética. Os fótons são emitidos quando os elétrons passam de um estado energético para outro [de menor energia].
Derivação da RADIAÇÃO (térmica, eletromagnética ou nuclear) do seu caminho original em consequência de interações ou colisões com átomos, moléculas ou partículas maiores presentes na atmosfera ou em outro meio. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Produtos ou parte de produtos usados para detectar, manipular ou analisar luz, tais como LENTES, refratores, espelhos, filtros, prismas e FIBRAS ÓPTICAS.
Microscopia de amostras coradas com corantes fluorescentes (geralmente isotiocianato de fluoresceína) ou de substâncias naturalmente fluorescentes, que emitem luz quando expostas à luz ultravioleta ou azul. A microscopia de imunofluorescência utiliza anticorpos que são marcados com corante fluorescente.
Emissão de LUZ quando os ELÉTRONS retornam ao seu estado eletrônico basal vindos de um estado excitado e perdem energia como FÓTONS. É chamado, às vezes, de luz fria em contraste a INCANDESCÊNCIA. As MEDIÇÕES LUMINESCENTES levam vantagens sobre o tipo de luz emitida por AGENTES LUMINESCENTES.
Arte ou processo de comparar fotometricamente a intensidade relativa da luz em diferentes regiões do espectro.
Nível da estrutura proteica em que, ao longo de uma sequência peptídica, há interações por pontes de hidrogênio; [estas interações se sucedem] regularmente [e envolvem] segmentos contíguos dando origem a alfa hélices, filamentos beta (que se alinham [lado a lado] formando folhas [pregueadas] beta), ou outros tipos de espirais. Este é o primeiro nível de dobramento [da cadeia peptídica que ocorre] na conformação proteica.
Um dos aminoácidos essenciais comumentemente encontrados sob a forma L (levógira). É encontrado em plantas e animais, especialmente na cana-de-açúcar e beterraba. Pode ser um neurotransmissor.
Método de avaliação por imagem que resulta em imagens nítidas de objetos localizados num plano escolhido e imagens desfocadas localizadas acima ou abaixo do plano.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Constituinte básico da lecitina que pode ser encontrado em muitos órgãos vegetais e animais. É importante como precursor da acetilcolina, como doador do grupamento metil em vários processos metabólicos e no metabolismo lipídico.
Determinação, por medida ou comparação com um padrão, do valor correto de cada escala lida em um metro ou outro instrumento de medida; ou a determinação da calibragem de um dispositivo controle que corresponda a valores particulares de voltagem, corrente, frequência ou outra potência.
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Materiais que têm componentes estruturados com pelo menos uma dimensão na faixa de 1 a 100 nanômetros. Entre eles estão NANOCOMPOSTOS, NANOPARTÍCULAS, NANOTUBOS, e NANOFIOS.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Proteína conjugada que é o pigmento transportador de oxigênio do músculo. É formado de uma cadeia polipeptídica de globina e um grupo heme.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Nanopartículas produzidas de metais cuja utilização estão os biossensores, ópticos e catalizadores. Nas aplicações biomédicas, as partículas geralmente são envolvidas em metais nobres, especialmente ouro e prata.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Misturas homogêneas formadas ao se misturar uma substância (soluto) sólida, líquida ou gasosa em um líquido (solvente), do qual as substâncias dissolvidas podem ser recuperadas através de processos físicos.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos químicos; compreende o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Avaliação de incidentes envolvendo a perda de função de um equipamento. Estas avaliações são usadas para uma variedade de propósitos para determinar as taxas de insucessos, as causas de falhas, os custos das falhas e a confiança e durabilidade dos dispositivos.
Dispositivos ou objetos em várias técnicas de imagem usados para visualizar ou melhorar a visualização por simular afecções encontradas no procedimento. Fantasmas são usados muito frequentemente em procedimentos que empregam ou medem irradiação x ou material radioativo para avaliar o desempenho. Fantasmas em geral têm propriedades semelhantes ao tecido humano. A água possui propriedades absorventes similares às do tecido normal, e, por esta razão, fantasmas preenchidos com água são usados para mapear níveis de radiação. Fantasmas são usados também como auxiliares no ensino por simularem condições reais com máquinas de raio X ou de ultrassom.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Compostos formados pela combinação de unidades menores, geralmente repetitivas, unidas por ligações covalentes. Estes compostos frequentemente formam grandes macromoléculas (p.ex., BIOPOLÍMEROS, PLÁSTICOS).
Criação de um mostrador visual da parte interna do corpos humano ou animal, para propósitos de avaliação diagnóstica. Normalmente, isto é, executado mais por uso de IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ou TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Procedimentos de cuidados ao paciente feitos durante a operação, que são auxiliares à cirurgia efetiva. Abrange monitorização, terapia líquida, medicação, transfusão, anestesia, radiografia e testes de laboratório.
Quinto planeta [contado] na ordem a partir do sol. É um dos cinco planetas exteriores do sistema solar. Seus dezesseis satélites naturais incluem Calixto, Europa, Guanymede e Io.
Procedimento constituído por uma sequência de fórmulas algébricas e/ou passos lógicos para se calcular ou determinar uma dada tarefa.
Período durante uma operação cirúrgica.
Técnica de entrada de imagens bidimensionais em um computador e então realçar ou analisar a imagem em uma forma que é mais útil ao observador humano.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Procedimento matemático que transforma diversas variáveis correlatas possíveis em um número muito pequeno de variáveis não correlatas chamadas de componestes principais.
Análise espectrofotométrica de RAIOS-X fluorescentes, isto é, raios-X emitidos após o bombardeio de matéria com partículas de alta energia como PRÓTONS, ELÉTRONS, ou raios-X de maior energia. A identificação de ELEMENTOS por esta técnica é baseada no tipo específico de raios-X que são emitidos que são característicos dos elementos específicos no material que estiver sendo analisado. Os raios-X característicos são distinguidos e/ou quantificados por métodos de dispersão de comprimento de onda ou de energia.
Relativo ao tamanho de sólidos.
Características ou atributos dos limites externos dos objetos, incluindo moléculas.
Substância endógena encontrada principalmente no músculo esquelético de vertebrados. Tem sido testada no tratamento de distúrbios cardíacos e adicionada a soluções cardioplégicas.
Uso de dispositivos que usam detectores de moléculas para detectar, investigar ou analisar outras moléculas, macromoléculas, agregados moleculares ou organismos.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Processamento assistido por computador de sinais elétricos, ultrassônicos ou eletrônicos para interpretar funções e atividades.
Compostos complexos nos quais uma molécula em forma de haltere é cercada por um macrociclo. O nome deriva dos termos rota (roda) e axis (eixo). A notação com um prefixo é utilizada para indicar os vários componentes interligados. Têm uso potencial em NANOTECNOLOGIA. Os rotaxanos são obtidos a partir de CICLODEXTRINAS e ÉTERES CÍCLICOS.
Camundongos mutantes homozigotos para o gene recessivo de "nudez" que não desenvolvem um timo. São úteis em estudos de tumor e estudos sobre resposta imune.
Pigmentos contendo pirrólicos encontrados em bactéria fotossintética.
Métodos e procedimentos de pesquisa e diagnóstico baseados nos efeito fotoacústico que, por sua vez, é a geração de ondas sonoras (ver SOM) a partir da absorção da RADIAÇÃO eletromagnética.
Partículas que consistem em agregados de moléculas mantidas frouxamente juntas por ligações secundárias. Geralmente, a superfície das micelas é constituída por compostos anfipáticos que são orientados de tal forma que a energia de interação entre a micela e o meio ambiente é minimizada. Os líquidos com grande número de micelas em suspensão são chamados de EMULSÕES.
Complexo enzimático de múltiplas subunidades contendo um GRUPO DOS CITOCROMOS A, citocromo a3, dois átomos de cobre e 13 subunidades proteicas diferentes. É o complexo oxidase terminal da cadeia respiratória que coleta elétrons que serão transferidos do GRUPO DO CITOCROMOS C reduzido e doados ao OXIGÊNIO molecular que será, então, reduzido a água. A reação redox é acoplada simultaneamente ao transporte de PRÓTONS através da membrana mitocondrial interna.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Processos físicos ou fisiológicos pelos quais substâncias, tecidos, células, etc. absorvem ou assimilam outras substâncias ou energia.
Partículas elementares estáveis tendo a menor carga negativa conhecida, presentes em todos os elementos; também denominados negatrons. Elétrons positivamente carregados são chamados pósitrons. Os números, as energias e o arranjo dos elétrons em torno do núcleos atômicos determinam a identidade química dos elementos. Feixes de elétrons são chamados RAIOS CATÓDICOS.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Técnica para auto-regular as atividades encefálicas dispostas como uma retroalimentação para controlar ou melhorar a sua própria desempenho, controle ou função. Isto é feito por meio da tentativa de trazer as atividades encefálicas em um nível associado com uma função ou estado encefálicos desejados.
Integrina que se liga a várias proteínas plasmáticas e da matriz extracelular contendo a sequência de aminoácidos RGD conservada e modula a adesão celular. A integrina alfaVbeta3 é altamente expressa em OSTEOCLASTOS onde pode desempenhar seu papel na REABSORÇÃO ÓSSEA. É também abundante nas células vasculares tanto musculares lisas como endoteliais, e em algumas células tumorais onde está envolvida com a angiogênese e migração celular. Embora referida frequentemente como receptor de vitronectina, há mais de um receptor para vitronectina (RECEPTORES DE VITRONECTINA).
Comparação da quantidade de dados significativos com os dados irrelevantes ou incorretos.
Movimento e forças envolvidos no movimento do sangue através do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
Análise baseada na função matemática primeiramente formulada por Jean-Baptiste-Joseph Fourier em 1807. A função, conhecida como transformada de Fourier, descreve o padrão senoidal da qualquer padrão oscilante no mundo físico em termos de amplitude e fase. Tem vasta aplicação na biomedicina, p.ex., análise dos dados de cristalografia de raios X centrais para identificar a natureza de dupla hélice do DNA e analisar outras moléculas, inclusive vírus, e o algoritmo modificado de retroprojeção usado universalmente no processamento das imagens de tomografia computadorizada, etc.
Estudo dos FENÔMENOS FÍSICOS e PROCESSOS FÍSICOS aplicáveis aos seres vivos.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
A fotoquímica é o estudo e a ciência dos processos químicos causados por luz, geralmente envolvendo a absorção de fótons por moléculas que resultam em mudanças eletrônicas ou vibracionais em sua estrutura.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Porção provedora de cor da hemoglobina. É encontrada sob a forma livre em tecidos e como o grupo prostético em diversas hemeproteínas.
Oligoelemento que constitui aproximadamente 27,6 por cento da crosta terrestre sob a forma de DIÓXIDO DE SILÍCIO. Não ocorre de forma livre na natureza. O silício possui símbolo atômico Si, número atômico 14 e peso atômico [28.084; 28.086].
Lasers com um diodo semicondutor como meio ativo. Lasers a diodo transformam energia elétrica em luz usando o mesmo princípio do diodo emissor de luz (LED), mas com capacidade de reflexão interna, formando assim um ressonador onde uma luz estimulada pode refletir para trás e para frente permitindo apenas um certo comprimento de onda para ser emitido. A emissão de um dado dispositivo é determinada pelo composto ativo usado (ex. cristais de arsenieto de gálio dopados com alumínio ou índio). Os comprimentos de ondas típicos são 810, 1.060 e 1.300 nm. (Tradução livre do original: UMDNS, 2005).
Estudo radiográfico do sistema linfático após injeção de um meio de contraste.
Análise matemática rigorosa das relações [entre grandezas] energéticas (calor, trabalho, temperatura e equilíbrio). Descreve sistemas [e processos] cujos estados são caracterizados (determined) por parâmetros térmicos como a temperatura, além de parâmetros mecânicos e eletromagnéticos.
Tipo de microscopia de varredura por sonda, na qual uma sonda montada sistematicamente na superfície da amostra que está sendo varrida em um padrão rastreado. A posição vertical é registrada como uma mola fixada a uma sonda que sobe e cai em resposta aos picos e vales da superfície. Estas deflexões produzem um mapa topográfico da amostra.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Técnicas usadas para determinar os valores de parâmetros fotométricos da luz resultante de LUMINESCÊNCIA.
Microscopia fluorescente que utiliza vários fótons de baixa energia para produzir o evento excitatório do fluoróforo. Os microscópios multifotônicos têm um caminho óptico simplificado na emissão devido a falta de um ponto emissor, que é necessário nos microscópios confocais normais. Finalmente, isto permite um isolamento espacial do evento excitatório possibilitando uma imagem profunda no tecido opticamente espesso, enquanto restringe o fotobranqueamento e a fototoxicidade na área que está sendo visualizada.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm ferro trivalente.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Inibidor organofosforado da colinesterase utilizado como inseticida sistêmico e de contato.
Fluxo de SANGUE através ou ao redor do órgão ou região do corpo.
Ramo da medicina relacionado com a aplicação da NANOTECNOLOGIA para a prevenção e tratamento de doenças. Envolve a monitoração, reparo, construção e controle de humanos nos sistemas biológicos em nível molecular usando nano-dispositivos e NANOESTRUTURAS construídos. (Tradução livre do original: Freitas Jr., Nanomedicine, vol 1, 1999)
Polímeros de ÓXIDO DE ETILENO e água e seus éteres. Variam em consistência de líquido a sólido, dependendo do peso molecular, indicado por um número após o nome. São utilizados como SURFACTANTES, agentes dispersores, solventes, unguentos, bases para supositórios, veículos e excipientes de comprimidos. Alguns grupos específicos são: NONOXINOL, OCTOXINOL e POLOXÂMERO.
Tendência de um gás ou de um soluto a passar de um ponto de pressão ou concentração maior para um ponto de pressão ou concentração menor, e de distribuir-se no espaço disponível. A difusão, especialmente a DIFUSÃO FACILITADA, é um mecanismo importante de TRANSPORTE BIOLÓGICO.
Compostos inorgânicos que contêm cádmio como parte integral da molécula.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Composto formado por cristais ou pó cristalino de cor verde-escura que brilham como bronze. As soluções em água ou álcool têm uma coloração azul intensa. O azul de metileno é utilizado como tintura bacteriológica e como indicador. Inibe a GUANILATO CICLASE e utilizada para tratar envenenamento por cianeto e abaixar os níveis de METEMOGLOBINA.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Tecnologia da transmissão da luz por longas distâncias através de fios de vidro ou outro material transparente.
Substâncias feitas de uma agregação de pequenas partículas, como as obtidas pela moagem ou trituração de uma substância sólida. (Dorland, 28a ed)
Gênero de plantas (família CUPRESSACEAE) árvores ou arbustos coníferos, perenes de crescimento lento.
Compostos, tais como as PROTEÍNAS LUMINESCENTES, que produzem ou emitem luz (LUMINESCÊNCIA FÍSICA).
Teoria segundo a qual a emissão (radiation) e a absorção de energia ocorrem em quantidades variáveis [porém] definidas, chamadas quanta (E), [podendo] ser calculadas pela equação E=hv em que h é a constante de Planck e v a frequência da radiação.
Qualquer uma de uma variedade de procedimentos que utiliza sondas biomoleculares para medir a presença ou concentração de moléculas biológicas, estruturas biológicas, micro-organismos, etc., pela tradução de uma interação bioquímica na superfície da sonda em um sinal físico quantificável.
Método de sinalização e processamento de dados que usa a decomposição de ondaletas para aproximar, estimar ou comprimir sinais com tempo finito e domínios de frequência. Representa um sinal ou dado em termos de uma série de ondaletas que decaem rapidamente a partir da ondaleta original protótipo, chamada ondaleta-mãe. Este algoritmo matemático tem sido adotado em disciplinas biomédicas para processamento de dados e sinais na remoção do ruído (exemplo: eletroencefalografia e imagens por ressonância magnética).
Química que estuda a composição e preparação de agentes usados em AÇÕES FARMACOLÓGICAS ou uso diagnóstico.
Procedimentos cirúrgicos conduzidos com o auxílio de computadores. Isto é mais frequente em cirurgias ortopédica e laparoscópica para colocação de implantes e orientação dos instrumentos. A cirugia dirigida por imagem interativamente combina com a tomografia computadorizada prévia ou imagens por ressonância magnética (MRI) com vídeo de tempo real.
Variação (ou manipulação) da força gravitacional. Pode ser um efeito natural ou artificial.
Neodímio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Nd, número atômico 60 e peso atômico 144,24. É utilizado em aplicações industriais.
Procedimento diagnóstico usado para determinar se ocorreu METÁSTASE LINFÁTICA. O linfonodo sentinela é o primeiro linfonodo a receber drenagem de uma neoplasia.
Intermediário normal na fermentação (oxidação, metabolismo) do açúcar. Na forma pura, um líquido xaroposo, inodoro e incolor, obtido pela ação do bacilo do ácido láctico sobre o leite ou açúcar lácteo; na forma concentrada, um cáustico usado internamente para evitar a fermentação gastrintestinal. Uma cultura do bacilo, ou do leite que o contém, em geral é administrada no lugar do ácido. (Stedman, 25a ed)
Compostos contendo cátions polimetileno bis-trimetilamônio. Membros deste grupo frequentemente atuam como bloqueadores ganglionares e agentes despolarizantes neuromusculares.
Medida do índice de refração (razão da velocidade da luz ou outra radiação no primeiro de dois meios pela sua velocidade no segundo quando ele passa de um a outro).
Poromas écrinos, benignos, que se apresentam como múltiplas placas de coloração marrom a preta, ovais, localizadas principalmente no peito e costas. A idade de início normalmente ocorre na quarta e quinta décadas de vida.
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.
Método para determinar o volume sanguíneo circulante por introdução de uma quantidade conhecida de uma substância estranha no sangue e determinação de sua concentração alguns minutos mais tarde, quando já tenha ocorrido uma homogeneização completa. Desses dois valores, o volume sanguíneo pode ser calculado dividindo a quantidade de material injetado por sua concentração no sangue, quando homogêneo. Geralmente se expressa em centímetros cúbicos ou litros por quilograma de peso corporal.
Camadas de moléculas lipídicas que são duplas. Os sistemas de bicamadas são frequentemente estudados como modelos de membranas biológicas.
Método analítico usado para determinar a identidade de um composto químico com base em sua massa, empregando analisadores/espectrômetros de massa.
Moléculas que contêm um átomo ou um grupo de átomos que exibem um spin de elétron não pareado, que pode ser detectado pela espectroscopia de ressonância de spin de elétrons além de poder se ligar a outras moléculas.
Teste de materiais e dispositivos, especialmente os usados para PRÓTESES E IMPLANTES; SUTURAS; ADESIVOS TECIDUAIS, etc., para dureza, força, durabilidade, segurança, eficácia e biocompatibilidade.
Tratamento que usa radiação com LASER de baixa intensidade de forma que os efeitos não são devido ao aquecimento, como na TERAPIA A LASER.
Análise térmica diferencial na qual o compartimento da amostra no aparelho é um calorímetro diferencial, que permite uma medida exata do calor de transição independente do calor específico, condutividade térmica e outras variáveis da amostra.
Hidrogênio. O primeiro elemento da tabela periódica. Possui símbolo atômico H, número atômico 1 e peso atômico [1.00784; 1.00811]. Existe, sob condições normais, como um gás bi-atômico incolor, inodoro e insípido. Os íons de hidrogênio são PRÓTONS. Além do comum isótopo H1, o hidrogênio ainda existe nas formas do isótopo estável, DEUTÉRIO e do isótopo instável, o TRÍTIO.
Imageamento não invasivo de células que foram marcadas de forma não destrutiva, por exemplo com nano-emulsões ou genes repórter, que podem ser detectados por imageamento molecular, para monitorar sua localização, viabilidade, expansão da linhagem celular, resposta a drogas, movimento ou outros comportamentos in vivo.
Átomos de carbono que possuem o mesmo número atômico que o elemento carbono, porém diferem quanto ao peso atômico. C-13 é um isótopo de carbono estável.
Sequência de carboidratos dentro de POLISSACARÍDEOS, GLICOPROTEÍNAS, e GLICOLIPÍDEOS.
Melhora da qualidade de uma imagem por várias técnicas, inclusive processamento computadorizado, filtração digital, técnicas ecocardiográficas, MICROSCOPIA ótica e ultraestrutural, espectroscopia e microscopia por fluorescência, cintilografia e processamento de imagens in vitro ao nível molecular.
Representação feita por computador de sistemas físicos e fenômenos como os processos químicos.
Forma sólida de administração, de peso variável, tamanho e formato, que pode ser moldada ou comprimida, e que contém uma substância medicinal em forma pura ou diluída. (Dorland, 28a ed)
Vasos tubulares envolvidos no transporte de LINFA e LINFÓCITOS.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Processos envolvidos na formação da ESTRUTURA TERCIÁRIA DE PROTEÍNA.
Método analítico para detectar e medir a FLUORESCÊNCIA em compostos ou alvos tais como células, proteínas ou nucleotídeos, ou alvos previamente marcados com CORANTES FLUORESCENTES.
Ambiente fora da Terra ou de sua atmosfera. Pode se referir a uma cabine fechada (como um ônibus espacial ou uma estação espacial) ou ao espaço propriamente, a lua ou outros planetas.
Grupo de compostos que contêm uma estrutura porfina, quatro anéis pirrólicos conectados por pontes de metino em uma configuração cíclica às quais uma variedade de cadeias laterais encontram-se ligadas. A natureza das cadeias laterais encontra-se indicada por um prefixo, como uroporfirina, hematoporfirina, etc. As porfirinas, em combinação com o ferro, formam o componente heme de compostos biologicamente significativos, tais como a hemoglobina e a mioglobina.
Elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Y, número atômico 39 e peso atômico 88,91. Em conjunto com outros metais terrosos raros (lantanídeos), o ítrio é utilizado como substância fosforescente em receptores televisivos, além de ser um componente dos lasers de ítrio-alumínio (YAG).
Forma característica tridimensional de um carboidrato.
Temperatura anormalmente alta, induzida intencionalmente em seres vivos em determinadas regiões ou no corpo todo. É mais frequentemente induzida por radiação (ondas térmicas, infravermelho), ultrassom ou medicamentos.
Classe de compostos do tipo R-M, em que o átomo C está ligado diretamente a qualquer outro elemento que não o H, C, N, O, F, Cl, Br, I ou At.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Prata. Um elemento com o símbolo atômico Ag, número atômico 47 e peso atômico 107,87. É um metal macio utilizado medicamente em instrumentos cirúrgicos, próteses dentárias e ligas metálicas. Utilização dos sais de prata por um longo período pode levar a uma forma de envenenamento conhecida por ARGIRIA.
Agente benzimidazólico antifilarial. É fluorescente quando se liga a certos nucleotídeos no DNA provendo, assim, uma ferramenta para o estudo da replicação de DNA. Também interfere com a mitose.
Oligoelemento de metal pesado com símbolo atômico Cu, número atômico 29 e peso atômico 63,55.
Transferência de energia de uma dada forma entre diferentes escalas de movimento. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed). Inclui a transferência da energia cinética e a transferência de energia química. A transferência de energia química de uma molécula para outra depende da proximidade das moléculas, de forma que é usada com frequência em técnicas para medir distância (entre moléculas) como no uso de TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA POR RESSONÂNCIA FORSTER.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Moléculas que se ligam a outras moléculas. O termo é usado especialmente para designar uma pequena molécula que se liga especificamente a uma molécula maior, e.g., um antígeno que se liga a um anticorpo, um hormônio ou neurotransmissor que se liga a um receptor, ou um substrato ou efetor alostérico que se liga a uma enzima. Ligantes são também moléculas que doam ou aceitam um par de elétrons, formando uma ligação covalente coordenada com o átomo metálico central de um complexo de coordenação. (Dorland, 28a ed)
Estudo dos FENÔMENOS MAGNÉTICOS.

A espectroscopia de luz próxima ao infravermelho (NIRS, do inglês Near-infrared spectroscopy) é uma técnica espectroscópica que utiliza a região do espectro eletromagnético da luz próxima ao infravermelho (entre 700 e 2500 nanômetros) para analisar diversos tipos de amostras, como líquidos, sólidos ou gases. Essa técnica é baseada no princípio da absorção da luz pelas moléculas alvo presentes na amostra, o que provoca a excitação dos elétrons e vibrações moleculares, permitindo assim a identificação e quantificação das espécies presentes. A NIRS é amplamente utilizada em diferentes áreas, como no setor agrícola para determinar a composição de alimentos e solo, na indústria farmacêutica para análises de drogas e fármacos, e em aplicações clínicas, como o monitoramento do oxigênio cerebral e dos níveis de glicose.

Na medicina, os raios infrar Vermelhos (IR) não são geralmente concebidos como radiação ionizante, mas sim como ondas eletromagnéticas com comprimentos de onda ligeiramente maiores do que a luz vermelha visível. Eles se estendem de aproximadamente 700 nanômetros (nm) a 1 mm na parte do espectro eletromagnético.

Os raios IR são frequentemente usados em terapias clínicas, como a terapia de calor infravermelho, que aproveita as propriedades de aquecimento dos tecidos do corpo humano. Essa forma de terapia pode ajudar a aliviar o dolor e promover a circulação sanguínea, entre outros benefícios potentials.

Além disso, os dispositivos de imagem médica, como as câmeras termográficas, podem também empregar raios IR para detectar e medir a radiação de calor emitida por diferentes partes do corpo humano, o que pode ser útil em diversas aplicações diagnósticas.

Em resumo, os raios infravermelhos na medicina referem-se a um tipo específico de radiação eletromagnética não ionizante com comprimentos de onda maiores do que a luz vermelha visível, utilizados em terapias clínicas e dispositivos de imagem médica para promover o bem-estar e fornecer informações diagnósticas.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

A espectrofotometria infravermelha (em inglês, Infrared Spectrophotometry) é um método de análise que consiste em medir a intensidade da radiação infravermelha absorvida por uma amostra, na faixa do espectro eletromagnético entre 700nm e 1mm. Essa técnica é amplamente utilizada em diferentes áreas, como química, física, biologia e medicina, para identificar e quantificar compostos químicos ou grupos funcionais presentes em uma amostra desconhecida.

No processo de espectrofotometria infravermelha, a amostra é irradiada com radiação infravermelha e parte dessa radiação é absorvida pela amostra, enquanto outra parte é transmitida ou refletida. A medida da intensidade da radiação transmitida ou refletida em função da frequência ou comprimento de onda permite a geração do espectro de absorção da amostra, que pode ser comparado com espectros de referência para identificar e quantificar os compostos presentes.

A análise dos padrões de absorção na região infravermelha fornece informações valiosas sobre as vibrações moleculares, permitindo a caracterização estrutural detalhada dos compostos químicos e sua interação com outras moléculas. Além disso, a espectrofotometria infravermelha pode ser usada para estudar propriedades físicas e ópticas de materiais, como a condutividade térmica, a constante dielétrica e o índice de refração.

Em resumo, a espectrofotometria infravermelha é uma técnica analítica poderosa que permite a identificação e quantificação de compostos químicos em uma variedade de matrizes, fornecendo informações detalhadas sobre as propriedades estruturais e físicas dos materiais.

De acordo com a definição do National Heart, Lung, and Blood Institute (Instituto Nacional de Coração, Pulmões e Sangue), oxiemoglobinas referem-se à "forma oxidada da hemoglobina, que se liga reversivelmente ao oxigênio no sangue." Em outras palavras, quando o nosso corpo inala oxigénio, as moléculas de hemoglobina nos glóbulos vermelhos se ligam a ele e formam oxiemoglobinas. Essa ligação permite que o oxigénio seja transportado pelos nossos vasos sanguíneos para os tecidos e órgãos em todo o corpo.

La Verde de Indocianina, nota anche come indocyanina verde o ICG, è un composto organico fluorescente utilizzato principalmente nel campo della medicina e della diagnosi medica. È comunemente impiegato come colorante iniettabile per eseguire test di funzionalità cardiaca, epatica e renale.

Dopo essere stato iniettato endovenosamente, il Verde di Indocianina si lega alle proteine plasmatiche e viene eliminato principalmente dal fegato attraverso la bile, rendendolo un marcatore utile per valutare la clearance epatica. Inoltre, a causa delle sue proprietà fluorescenti, può essere utilizzato durante gli interventi chirurgici, come quelli oftalmici o vascolari, per fornire una migliore visualizzazione della struttura anatomica e facilitare la diagnosi e il trattamento di varie condizioni patologiche.

Si noti che l'uso del Verde di Indocianina deve essere eseguito sotto la supervisione e la guida di un operatore sanitario qualificato, in quanto può presentare effetti avversi minimi ma gestibili, come reazioni allergiche o altri problemi legati all'iniezione endovenosa.

Em termos médicos, uma imagem óptica refere-se a uma representação visual gerada por meios ópticos, geralmente através do uso de lentes e espelhos. Isso pode incluir imagens formadas naturalmente, como a imagem que se forma na retina da nossa olho quando nós vemos um objeto, ou imagens produzidas artificialmente, como as produzidas por um microscópio ou endoscopio. Em resumo, uma imagem óptica é qualquer representação visual criada usando a refração ou reflexão de luz.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

A análise espectral Raman é um método de análise vibracional que observa a dispersão inelástica da luz, geralmente da luz laser, para examinar as vibrações moleculares de uma amostra. Quando a luz interage com uma amostra, algumas das moléculas na amostra absorvem a energia da luz e entram em um estado excitado. Algumas destas moléculas podem retornar ao seu estado fundamental, liberando parte da energia como radiação de frequência mais baixa do que a radiação incidente. Essa radiação é chamada de "luz Raman" e sua análise fornece informações úteis sobre as propriedades químicas e estruturais da amostra, incluindo a composição química, a estrutura cristalina, a presença de impurezas e outras características. A análise espectral Raman é uma técnica não destrutiva e altamente sensível que pode ser usada para analisar uma ampla variedade de materiais, desde líquidos e gases até sólidos e superfícies.

Em termos médicos, Imagem Molecular refere-se a um tipo de técnica de diagnóstico por imagem que fornece informações visuais sobre as funções e processos bioquímicos dos tecidos e órgãos internos do corpo humano ao nível molecular. Isto é obtido através da detecção e visualização de distribuição e interação de moléculas específicas, tais como proteínas, ácidos nucléicos ou outros biomarcadores, em resposta a estímulos fisiológicos ou patológicos.

A imagem molecular geralmente é produzida por meio de um processo que envolve a administração de um agente de contraste ou rastreamento (por exemplo, um radiofármaco, um marcador fluorescente ou um agente de ressonância magnética) que se liga especificamente à molécula-alvo. Em seguida, a distribuição e interação dessas moléculas no corpo são detectadas por meios de diferentes técnicas de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM), ou gama câmara.

Essa abordagem permite a detecção precoce e caracterização das doenças, incluindo o câncer, doenças cardiovasculares, distúrbios neurológicos e outras condições médicas, bem como a avaliação da resposta terapêutica. Além disso, imagem molecular também pode ser usada em pesquisas biomédicas para melhor entender os processos fisiológicos e patológicos no nível molecular.

Em medicina, a expressão "análise espectral" refere-se a um método de análise de sinais elétricos ou fisiológicos, como um eletrocardiograma (ECG) ou eletroencefalograma (EEG), para identificar padrões ou componentes específicos da sinalização. A análise espectral é usada para quantificar a distribuição de energia em diferentes frequências do sinal, o que pode fornecer informações sobre as propriedades fisiológicas subjacentes à geração do sinal.

A análise espectral é frequentemente realizada usando técnicas de transformada de Fourier ou outras técnicas matemáticas relacionadas, como a transformada wavelet, para converter o sinal no domínio do tempo para o domínio da frequência. Isso permite que os componentes de frequência do sinal sejam visualizados e analisados separadamente.

Em um ECG, por exemplo, a análise espectral pode ser usada para identificar e quantificar diferentes ritmos cardíacos ou arritmias com base na frequência dos sinais elétricos do coração. Da mesma forma, em um EEG, a análise espectral pode ser usada para identificar padrões de atividade cerebral anormais associados a diferentes condições neurológicas ou psiquiátricas.

Em resumo, a análise espectral é uma ferramenta poderosa para analisar sinais fisiológicos complexos e fornecer informações quantitativas sobre as propriedades frequenciais do sinal, o que pode ser útil na diagnose e monitorização de várias condições médicas.

Carbocianinas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional ciano (-CN) unido a um anel aromático, geralmente um benzeno ou naftaleno. Eles são frequentemente usados como tinturas ou corantes em vários campos, incluindo medicina e histologia.

Em medicina, as carbocianinas são às vezes usadas como marcadores fluorescentes para ajudar a visualizar estruturas anatômicas durante procedimentos cirúrgicos mínimamente invasivos. Eles absorvem luz ultravioleta e emitem luz visível, o que pode ajudar os médicos a identificar tecidos específicos durante a cirurgia.

Em histologia, as carbocianinas são às vezes usadas para marcar determinados tipos de células ou estruturas em amostras de tecido. Eles podem ser unidos a anticorpos específicos, o que permite que os pesquisadores identifiquem e visualizem células que expressam certos marcadores proteicos.

É importante notar que, apesar de suas aplicações úteis em medicina e pesquisa, as carbocianinas também podem ter efeitos tóxicos em alguns contextos. Portanto, é importante usá-los com cuidado e seguir as orientações recomendadas para garantir sua segurança e eficácia.

Em termos médicos, a espectroscopia de ressonância de spin eletrônico (ESR ou EPR, do inglês Electron Paramagnetic Resonance) é uma técnica de investigação que utiliza ondas de radiofrequência e campos magnéticos para estudar substâncias com elétrons desemparelhados, conhecidas como espécies paramagnéticas. Isso inclui certos tipos de radicais livres e complexos metal-ligante. A técnica permite aos cientistas obter informações sobre a estrutura eletrónica, geometria molecular, dinâmica e outras propriedades dessas espécies. É frequentemente utilizada em campos como química, física, bioquímica e medicina, particularmente na área do estudo de processos oxidativos e radicais livres em sistemas biológicos.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Em termos médicos, "processos ópticos" geralmente se referem a procedimentos ou técnicas que envolvem o uso de luz e óptica para fins diagnósticos ou terapêuticos. Isso pode incluir uma variedade de métodos, como:

1. Exames de imagem: Usando diferentes tipos de equipamentos de imagem, como microscópios, endoscopios, tomógrafos computadorizados (TC), ressonâncias magnéticas (RM), ultrassonografias (US) e outros, é possível obter imagens detalhadas de diferentes estruturas do corpo humano. Essas imagens ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar doenças, lesões e condições médicas.

2. Fototerapia: É um tratamento não invasivo que utiliza luz para tratar diferentes condições de saúde, como a dermatite atópica, psoríase, eczema, acne e outras doenças da pele. Além disso, também é usada no tratamento de depressão e transtornos afetivos sazonais (TAS).

3. Cirurgia a laser: O uso de lasers altamente precisos para realizar procedimentos cirúrgicos em diferentes especialidades médicas, como oftalmologia, dermatologia, cirurgia geral e outras. A vantagem dos lasers é sua capacidade de cortar e coagular tecidos com alta precisão, minimizando assim os danos aos tecidos adjacentes e promovendo uma rápida recuperação.

4. Óptica adaptativa: Técnica usada em oftalmologia e outras especialidades médicas para melhorar a qualidade da imagem durante exames ou procedimentos cirúrgicos. A óptica adaptativa corrige as distorções causadas por imperfeições na superfície do olho ou variações no índice de refração, fornecendo assim uma imagem mais nítida e clara.

5. Microscopia confocal: Técnica de microscopia avançada usada em oftalmologia e outras especialidades médicas para examinar tecidos em alta resolução, sem a necessidade de cortes ou amostragens. A microscopia confocal é particularmente útil no diagnóstico e monitoramento de doenças oculares, como glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras condições.

Em resumo, a ótica médica e a tecnologia óptica desempenham um papel fundamental em diversos campos da medicina, desde o diagnóstico e monitoramento de doenças até o tratamento e cirurgia. Ao longo dos anos, os avanços nesta área continuam a impulsionar novas descobertas e inovações, melhorando assim a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Tomografia Óptica é um termo geral que se refere a técnicas de imagem que utilizam luz para capturar informações sobre a estrutura e função dos tecidos internos de um objeto, geralmente ocorrendo no contexto de exames médicos. Existem vários tipos de tomografia óptica, incluindo Tomografia de Coerência Óptica (OCT), Tomografia de Difração Óptica (ODT) e Tomografia por Emissão de Fótons (OPET), entre outros.

A Tomografia de Coerência Óptica (OCT) é um método amplamente utilizado em oftalmologia para obter imagens detalhadas da retina, nervo óptico e outras estruturas do olho. A OCT utiliza luz infravermelha para capturar imagens de alta resolução dos tecidos internos do olho, fornecendo informações sobre a sua estrutura e integridade.

A Tomografia de Difração Óptica (ODT) é uma técnica que utiliza ondas de luz para criar imagens tridimensionais de tecidos internos, como o cérebro ou os órgãos abdominais. A ODT pode fornecer informações sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como detectar anomalias e doenças.

A Tomografia por Emissão de Fótons (OPET) é um método que utiliza radiação de luz para criar imagens detalhadas de órgãos internos, como o cérebro ou os pulmões. A OPET pode ser usada para detectar e monitorar doenças, incluindo câncer e outras condições patológicas.

Em resumo, a tomografia ótica é um conjunto de técnicas de imagem que utilizam luz para capturar informações sobre a estrutura e função dos tecidos internos do corpo humano, fornecendo dados importantes para o diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas.

Em um contexto médico ou biofísico, pontos quânticos geralmente se referem a partículas extremamente pequenas, geralmente compostas de carbono ou outros semicondutores, com tamanhos na escala de nanômetros (milionésimos de milímetro). Eles exibem propriedades físicas e químicas únicas devido à sua pequena dimensão, que pode afetar sua conduta elétrica e óptica.

Em termos mais técnicos, pontos quânticos são sólidos de tamanho nanométrico com propriedades quantizadas de energia eletrônica devido à confinamento quântico tridimensional dos portadores de carga e excitação. Isso significa que os elétrons e buracos nos pontos quânticos têm energias permitidas discretas, em vez de um espectro contínuo de energia como visto em materiais macios.

No campo da biomedicina, pontos quânticos são estudados por seu potencial uso em imagens médicas e terapêutica devido à sua forte fluorescência e baixa toxicidade relativa. No entanto, mais pesquisas são necessárias para determinar a segurança e eficácia de seu uso em humanos.

Em medicina e patologia, corantes são substâncias químicas utilizadas para dar coloração a tecidos, células ou microorganismos, com o objetivo de realçar estruturas ou detalhes específicos durante exames microscópicos. Existem diferentes tipos de corantes, como os ácido-base, que se unem a determinados grupos químicos presentes nos tecidos, e os corantes selectivos, que têm afinidade por certos componentes celulares ou bacterianos. Alguns exemplos de corantes comuns são o hematoxilina, eosina, azul de metileno e verde de bromofenol. A escolha adequada do corante e a técnica apropriada de coloração são fundamentais para obter resultados confiáveis e precisos nos exames laboratoriais.

Diagnóstico por Imagem é um ramo da medicina que utiliza tecnologias de imagem avançadas para visualizar e identificar alterações anatômicas ou funcionais em diferentes partes do corpo humano. Essas técnicas permitem aos médicos diagnosticar, monitorar e tratar diversas condições de saúde, desde lesões traumáticas até doenças graves como câncer. Algumas das modalidades comuns de diagnóstico por imagem incluem radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e medicina nuclear. Cada técnica tem suas próprias vantagens e indicações, sendo selecionada de acordo com a necessidade clínica do paciente e os objetivos diagnósticos desejados.

Fluorescência é um fenômeno óptico em que substâncias, chamadas fluoróforos, absorvem luz de determinada longitude de onda (geralmente ultravioleta ou visível) e em seguida emitem luz com uma longitude de onda diferente e geralmente alongada. Isso ocorre devido à excitação de elétrons nessas moléculas, que retornam ao seu estado fundamental liberando energia na forma de luz. Esse fenômeno é amplamente utilizado em diversas áreas, como no diagnóstico e pesquisa médica, análises químicas e biológicas, e até mesmo em aplicações industriais e de segurança.

Oximetria é um método de análise não invasiva e contínua da saturação de oxigênio no sangue arterial, geralmente abreviada como SpO2. É frequentemente usada em cuidados médicos agudos e monitoramento hospitalar para avaliar a adequação da oxigenação dos pacientes.

Um dispositivo portátil chamado pulsómetro ou pulseoxímetro é colocado geralmente no dedo, orelha ou nariz do paciente, onde utiliza dois feixes de luz (vermelha e infravermelha) para penetrar na pele e detectar a absorção de oxigênio pelo sangue. A saturação de oxigênio é calculada com base no princípio da variação da absorbância da luz em diferentes comprimentos de onda, conforme as mudanças no volume sanguíneo pulsátil.

A oximetria fornece uma leitura rápida e confiável da saturação de oxigênio arterial, auxiliando os profissionais de saúde a tomar decisões clínicas informadas sobre a necessidade de intervenções adicionais, como suplementação de oxigênio ou ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que a oximetria não substitui a gasometria arterial para a avaliação completa da oxigenação e acidose do paciente.

'Ouro' em si não é um termo médico. O ouro é um elemento químico com símbolo 'Au' e número atômico 79. É um metal transicionais pesado, maleável, do grupo do platina, brilhante, dourado e extremamente denso e macio.

No entanto, em termos médicos, o ouro tem sido usado há séculos em medicina, especialmente na odontologia e na quiropraxia. Por exemplo, a forma coloidal de ouro (ouro coloidal) foi historicamente usada como um tratamento para várias condições, incluindo artrite reumatoide. No entanto, o seu uso clínico é bastante limitado atualmente devido à falta de evidências sólidas de eficácia e à possibilidade de efeitos adversos graves.

Em quiropraxia, algumas técnicas incluem a utilização de ouro na forma de alôides de ouro (combinando ouro com enxofre) para o tratamento de doenças reumáticas e outras condições inflamatórias. No entanto, esses tratamentos também são controversos e não estão amplamente aceites pela comunidade médica convencional.

A ressonância magnética nuclear biomolecular (RMN biomolecular) é um método de pesquisa não invasivo que utiliza campos magnéticos e radiação eletromagnética para obter dados espectroscópicos e estruturais detalhados de moléculas biológicas, como proteínas e ácidos nucléicos. A técnica aproveita o fato de que alguns núcleos atômicos, como o carbono-13 (^13C) e o hidrogênio-1 (^1H), possuem momentos magnéticos intrínsecos e se comportam como pequenos ímãs quando submetidos a um campo magnético externo.

A amostra biomolecular é exposta a um campo magnético intenso e a radiação de raios de micro-ondas, o que estimula os núcleos a emitirem sinais detectáveis. A frequência e intensidade desses sinais fornecem informações sobre as propriedades químicas e estruturais dos átomos no contexto da molécula. As técnicas de RMN biomolecular podem ser usadas para determinar a estrutura tridimensional de proteínas e ácidos nucléicos em solução, bem como investigar as interações entre esses biopolímeros e outras moléculas.

Isso é particularmente útil na compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversos processos biológicos, incluindo reconhecimento molecular, catálise enzimática e regulação gênica. Além disso, a RMN biomolecular pode ser empregada no desenvolvimento de fármacos, fornecendo insights sobre as interações entre drogas e alvos moleculares, o que pode auxiliar no projeto racional de novas moléculas terapêuticas.

Laços Ativos de Radiação Eletromagnética Estimulada em Raios, ou LASERs, são dispositivos que produzem luz altamente concentrada e coerente. A luz laser é geralmente gerada por meio do processo de emissão estimulada, no qual um feixe de luz estimula os átomos a emitirem radiação eletromagnética adicional com a mesma frequência, fase e direção.

Existem diferentes tipos de lasers, que variam em suas propriedades dependendo do meio ativo usado para gerar a luz laser. Alguns exemplos incluem gases (como o dióxido de carbono e hélio-néon), sólidos (como rubi e granate de alumínio-itábio dopado com neodímio) e semicondutores (como arsenieto de gálio e alumínio-gálio-arsenieto).

Os lasers têm uma variedade de aplicações na medicina, incluindo cirurgia ocular, tratamento de câncer, coagulação de vasos sanguíneos, remoção de tatuagens e tratamento de doenças da pele. Eles também são usados em procedimentos odontológicos, como a fotoinativação de compostos fotossensíveis no tratamento do câncer oral. Além disso, os lasers são amplamente utilizados em tecnologias diárias, como impressoras a laser, leitores de código de barras e sistemas de comunicação óptica.

Transiluminação é um procedimento diagnóstico que envolve a transmissão e dispersão da luz através de tecidos corporais para avaliar sua estrutura, espessura e outras características. É frequentemente usado em exames médicos para examinar órgãos ocos ou áreas do corpo com tecido fino, como mamas e pulmões. Nesses casos, um equipamento especial é utilizado para iluminar a área enquanto um observador visualiza a transmissão da luz através dos tecidos. A opacidade ou claridade relativa do tecido fornece informações sobre seu estado de saúde e pode ajudar a identificar anomalias, como tumores ou outras lesões.

Em um contexto específico, a transiluminação é amplamente conhecida por sua utilização no exame de mama, chamado de mastografia à luz, que foi um método anterior à introdução da mastografia de raios-X. No entanto, este método não é mais usado clinicamente devido à baixa precisão e sensibilidade em detectar câncer de mama em comparação com a mastografia moderna.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Óptica: É a ciência que trata do comportamento e das propriedades da luz, incluindo sua geração, emissão, transmissão, modulação, transformação, detecção e efeitos sobre materiais e sistemas biológicos. A óptica abrange uma ampla gama de fenômenos e aplicações, desde a ótica geométrica e física, que descreve o comportamento da luz como raios e ondas, até a óptica quântica, que trata do comportamento da luz como partículas (fótons).

Fotônica: É um ramo da óptica que se concentra no uso e controle de fótons - as unidades elementares de luz. A fotônica investiga a geração, detecção e manipulação de fótons individuais e de estados quânticos da luz. Além disso, a fotônica também abrange o desenvolvimento e aplicação de dispositivos e sistemas que utilizam a luz para transmitir, armazenar e processar informações, como lasers, fibra óptica, e componentes optoeletrônicos. A fotônica é essencial para muitas tecnologias modernas, incluindo comunicações de alta velocidade, imagem e visualização de alta resolução, sensoriamento remoto, e computação óptica.

Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).

Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.

A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

A espectroscopia por absorção de raios X (XAS, do inglês X-ray absorption spectroscopy) é um tipo de técnica espectroscópica que consiste em medir a absorção de radiação X por uma amostra em função da energia da radiação. Quando a energia dos fótons de raios X coincide com a energia necessária para promover um elétron de um nível interno (geralmente do nível 1s) para estados não ligados (chamados de estado excitado contínuo ou "continuum"), ocorre uma absorção resonante, que pode ser detectada e medida. A técnica fornece informações detalhadas sobre a estrutura eletrônica local e coordenação atômica em sistemas moleculares e sólidos. Além disso, o XAS é uma técnica muito sensível e não destrutiva, podendo ser aplicada a amostras em diferentes formas físicas (como sólidos, líquidos ou gases). A análise dos dados obtidos por XAS pode ser realizada por diferentes métodos teóricos, como cálculos ab initio ou aproximações de função local densa de elétrons (LDF), o que permite uma interpretação mais precisa e completa dos resultados experimentais.

Nanopartículas referem-se a partículas sólidas microscópicas com pelo menos uma dimensão entre 1 e 100 nanômetros (nm). Essas partículas extremamente pequenas exibem propriedades únicas devido à sua pequena escala, que podem diferir significativamente das propriedades da mesma substância em forma de massa sólida ou em formato maior.

As nanopartículas são encontradas naturalmente na natureza, como por exemplo, nas fuligens e no solo, mas também podem ser produzidas artificialmente através de vários métodos, incluindo processos físicos e químicos. Elas têm uma ampla gama de aplicações em diferentes campos, como na medicina (nanomedicina), na eletrônica, nos cosméticos, nos alimentos e nas indústrias energéticas.

No campo da medicina, as nanopartículas são usadas em terapias avançadas, como a entrega de fármacos específicos para alvos celulares ou tecidos específicos, aumentando assim a eficácia do tratamento e reduzindo os efeitos colaterais. No entanto, o uso de nanopartículas também pode apresentar riscos potenciais para a saúde humana e o ambiente, especialmente se as partículas forem inaladas ou ingeridas acidentalmente em grandes quantidades. Por isso, é necessário um estudo cuidadoso e regulamentação adequada antes do uso generalizado de nanopartículas em diferentes aplicações.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Creatina é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. É produzida no fígado, rim e pâncreas a partir de aminoácidos, principalmente a glicina, arginina e metionina.

Na musculatura esquelética, a creatina desempenha um papel importante na produção de energia durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de pesos ou corridas curtas. Ela é armazenada nos músculos sob forma de fosfato de creatina (CP), que serve como reserva de energia para a regeneração do ATP (adenosina trifosfato), a molécula principal de armazenamento e transporte de energia celular. Quando os níveis de ATP estão baixos, o CP pode doar um grupo fosfato ao ADP (adenosina difosfato) para regenerar ATP e fornecer energia adicional à célula muscular.

Além disso, a suplementação com creatina é amplamente utilizada por atletas e entusiastas do fitness para potencialmente melhorar o desempenho físico, aumentar a massa muscular magra e acelerar a recuperação após exercícios intensivos. No entanto, os benefícios exatos da suplementação com creatina ainda são objeto de debate e pesquisa contínua.

Em resumo, a creatina é um composto orgânico importante para a produção de energia em atividades físicas de alta intensidade e curta duração, sendo encontrada naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. A suplementação com creatina pode oferecer benefícios adicionais para o desempenho físico, mas os resultados podem variar entre indivíduos e ainda são objeto de estudo.

Nanotubos são estruturas tubulares hallow com diâmetros na escala nanométrica, geralmente entre 1-100 nanómetros. Eles são formados por camadas de átomos arranjados em uma forma cilíndrica, criando paredes de grafeno em forma de tubo. Existem dois tipos principais de nanotubos: nanotubos de carbono e nanotubos feitos de outros materiais como óxidos metálicos ou nitretos.

Os nanotubos de carbono são classificados em dependência do seu arranjo estrutural, sendo eles: nanotubos de parede simples (SWNTs), nanotubos de parede múltipla (MWNTs) e fullerenos em forma de tubo. Eles têm propriedades únicas, como alta resistência mecânica, condutividade elétrica e térmica elevada, e propriedades ópticas não lineares.

Os nanotubos são estudados para uma variedade de aplicações potenciais, incluindo dispositivos eletrônicos, materiais compósitos, energia renovável, biomedicina e sensoriamento. No entanto, o seu uso em larga escala ainda é um desafio devido à dificuldade de produzi-los em grande quantidade com propriedades consistentes.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

Fototerapia é um tratamento médico que utiliza luz artificial para tratar certas condições de saúde. A luz utilizada geralmente é uma luz branca com comprimento de onda específico, próximo a luz do sol, e normalmente entre 400-700 nanômetros.

Existem vários tipos de fototerapia, incluindo:

1. Fototerapia UV (ultravioleta): É usada principalmente para tratar doenças da pele, como psoríase e vitiligo. Ela utiliza raios ultravioleta A (UVA) ou B (UVB) para afetar as células da pele e modular o sistema imunológico.

2. Fototerapia de luz intensiva (ILP): Também conhecida como terapia de luz pulsada à ampla largura de banda (PLPB), é usada principalmente para tratar a psoríase moderada a grave. Ela utiliza raios UVA combinados com um medicamento fotossensibilizante, que torna a pele mais susceptível à luz.

3. Luminoterapia ou terapia da luz do dia: É usada principalmente para tratar distúrbios do humor sazonal (DHS) e depressão. Ela utiliza uma caixa de luz especial que emite luz branca com um comprimento de onda específico, semelhante à luz do sol, para afetar o ritmo circadiano e melhorar a produção de hormônios como a serotonina e a melatonina.

4. Fotodinâmica: É usada principalmente para tratar certos tipos de câncer de pele, como carcinomas basocelulares e espinocelulares. Ela utiliza uma substância fotossensibilizante que é aplicada na pele e, em seguida, ativada por luz laser ou luz LED para destruir as células cancerosas.

5. Terapia de baixa intensidade de laser (LILT): É usada principalmente para tratar dores musculoesqueléticas, feridas e inflamações. Ela utiliza um laser de baixa potência para estimular a produção de ATP e melhorar a circulação sanguínea, o que pode ajudar no processo de cura.

Em resumo, a terapia com luz é uma forma segura e eficaz de tratar várias condições de saúde, desde distúrbios do humor até câncer de pele. Existem diferentes tipos de terapias com luz, cada uma com seus próprios benefícios e indicações específicas. É importante consultar um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tipo de tratamento com luz.

A espectroscopia fotoeletrônica é um método analítico e experimental que envolve a emissão de elétrons (chamados de elétrons fotoeletrônicos) quando uma amostra é irradiada com luz de alta energia (fotões). A energia dos fotões excitam os elétrons do material para níveis de energia mais altos, e quando esses elétrons recebem energia suficiente, eles são ejetados do material. A energia cinética dos elétrons fotoeletrônicos é diretamente proporcional à energia dos fotões incidentes menos a energia de ligação dos elétrons no material. A medição da energia cinética desses elétrons fornece informações sobre a estrutura eletrônica do material e pode ser usada para identificar seus elementos constituintes, bem como sua composição química e estrutura eletrônica. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas de física e química, especialmente no estudo de superfícies e interfaces, catálise, materiais nanestruturados e física do estado sólido.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Iterbio é o nome dado ao elemento químico com símbolo "Yb" e número atômico 70 na tabela periódica. É um membro da série dos lantanídios e raramente se encontra na forma de seu estado elementar na natureza.

O iterbio metálico é mole, dúctil, e tem uma aparência prateada brilhante. Ele reage lentamente com o ar para formar um óxido hidratado que protege a superfície do metal de uma oxidação mais rápida. O iterbio é relativamente estável em presença de água, mas reage com vapores ácidos e alcalinos.

O iterbio tem duas formas alotrópicas: a forma α, que é estável abaixo de 798°C, e a forma β, que é estável acima dessa temperatura. A forma α tem uma estrutura cristalina cúbica centrada na face, enquanto a forma β tem uma estrutura cristalina cúbica centrada no corpo.

O iterbio não tem nenhum papel conhecido em processos biológicos e é considerado um elemento essencialmente inerte para os seres vivos. Ele tem aplicação em vários campos, incluindo a produção de lasers, a fabricação de dispositivos eletrônicos, e como aditivo em aços especiais para aumentar sua resistência à corrosão.

Em termos de física e química dos materiais, um semicondutor é um material que apresenta propriedades condutivas eletrônicas intermediárias entre os isolantes (materiais com baixa condutividade elétrica) e os condutores (materiais com alta condutividade elétrica). A condutividade de um semicondutor pode ser controlada por introduzindo impurezas (dopagem) ou através da aplicação de campos elétricos, luz ou calor.

Os semicondutores são essenciais para a fabricação de dispositivos eletrônicos, como diodos, transistores e células solares, devido à sua capacidade de modular a condutividade elétrica. Eles geralmente possuem uma estrutura atômica com quatro elétrons em seus orbitais de valência mais externos, o que permite que os elétrons se movam mais facilmente entre as bandas de energia do material, resultando em propriedades condutivas intermediárias. Alguns exemplos comuns de semicondutores incluem silício (Si), germânio (Ge) e arsenieto de gálio (GaAs).

Medical Definition of 'Water'

In the medical field, water is often referred to as a vital nutrient and is essential for various bodily functions. It is a colorless, odorless, and tasteless liquid that makes up around 60% of an adult human body. Water helps regulate body temperature, lubricate joints, and transport nutrients throughout the body.

In a clinical context, water balance is crucial for maintaining good health. Dehydration, or excessive loss of water from the body, can lead to various medical issues such as electrolyte imbalances, kidney damage, and even cognitive impairment. On the other hand, overhydration, or consuming too much water, can dilute the concentration of electrolytes in the blood, leading to a condition called hyponatremia, which can also have serious health consequences.

Healthcare professionals often recommend drinking at least eight 8-ounce glasses of water per day, although individual needs may vary based on factors such as age, sex, weight, activity level, and overall health status. It is important to note that all fluids, not just water, contribute to this daily intake recommendation. Additionally, many foods, particularly fruits and vegetables, have high water content and can help meet daily fluid needs.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Em termos médicos ou científicos, não existem "nanosferas" especificamente relacionadas à medicina. No entanto, em ciência dos materiais e nanotecnologia, uma nanopartícula esférica pode ser referida como "nanosfera". Uma nanosfera é geralmente definida como uma partícula esférica com dimensões na escala de nanômetros (de 1 a 100 nm de diâmetro). Elas têm propriedades únicas devido ao seu pequeno tamanho e grande área superficial, o que as torna objeto de estudo em várias áreas, incluindo medicina, por seus potenciais usos em terapias avançadas e diagnósticos. No entanto, ainda há muito a ser estudado e compreendido sobre os efeitos e interações das nanosferas no corpo humano.

A espectrofotometria ultravioleta (UV) é um tipo específico de espectrofotometria que se refere à medição da absorvência ou transmissão de radiação ultravioleta por uma substância. A radiação UV tem comprimento de onda entre aproximadamente 100 e 400 nanómetros (nm), sendo que a faixa mais comumente usada em espectrofotometria UV vai de 200 a 400 nm.

Neste método, um feixe de luz monocromática (de comprimento de onda único) é direcionado para uma amostra, e a intensidade da luz transmitida ou refletida pela amostra é então medida por um detector. A quantidade de luz absorvida pela amostra pode ser calculada subtraindo a intensidade da luz transmitida ou refletida da intensidade inicial do feixe de luz.

A espectrofotometria UV é amplamente utilizada em várias áreas, como na química analítica, bioquímica e ciências dos materiais, para determinar a composição, estrutura e propriedades das amostras. Por exemplo, pode ser usado para identificar e quantificar diferentes compostos orgânicos em uma mistura, estudar as propriedades ópticas de materiais ou investigar a estrutura molecular de biopolímeros como proteínas e ácidos nucleicos.

Uma sonda molecular em termos médicos é um pequeno fragmento de material, geralmente de natureza sintética ou geneticamente modificada, que é projetado para interagir especificamente com uma molécula-alvo ou região de DNA, RNA ou proteína. Essas sondas são frequentemente usadas em técnicas de diagnóstico e pesquisa laboratoriais para detectar a presença de patógenos, monitorar expressão gênica ou identificar proteínas específicas em amostras biológicas. Algumas sondas moleculares comuns incluem oligonucleotídeos, aptámeros e peptídeos sintéticos. A interação entre a sonda molecular e sua molécula-alvo geralmente é mediada por ligação específica de seqüência, reconhecimento estrutural ou interação química, permitindo assim a detecção altamente sensível e seletiva da presença do alvo desejado.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

fenômenos ópticos são eventos ou observações relacionados à luz, à visão e ao sistema visual humano. Eles podem ocorrer naturalmente ou ser resultado de experimentos ou manipulações específicas. Alguns exemplos comuns de fenômenos ópticos incluem reflexão, refração, difração, interferência e polarização da luz.

* Reflexão: é o fenômeno em que a luz rebate uma superfície e muda de direção, mas mantém sua frequência e comprimento de onda inalterados. A reflexão é responsável por permitir que vejamos objetos ao nosso redor, pois a luz que eles emitem ou refletem chega à nossa retina.
* Refração: é o fenômeno em que a luz muda de direção e velocidade ao passar por diferentes meios, como ar, água ou vidro. Isso pode causar a curvatura da luz e fazer com que objetos apareçam deslocados ou distorcidos. A refração é responsável por fenômenos como o arco-íris e a ilusão de objetos submersos parecendo mais próximos do que realmente estão.
* Difração: é o fenômeno em que a luz se curva ao passar por aberturas ou bordas, criando padrões de interferência e difração. Isso pode ser observado em fenômenos como o brilho das estrelas e as manchas de luz produzidas por um laser passando por uma grade de difração.
* Interferência: é o fenômeno em que duas ou mais ondas de luz se sobrepõem e interagem entre si, resultando em padrões de intensidade aumentada ou diminuída. Isso pode ser observado em fenômenos como as faixas coloridas produzidas por um filme de óleo na superfície da água ou os anéis concêntricos produzidos por duas fontes de luz coerente sobre uma superfície reflexiva.
* Polarização: é o fenômeno em que a luz vibra em um plano específico, em vez de vibrar em todas as direções. Isso pode ser observado em fenômenos como a reflexão da luz na superfície do oceano ou a transmissão da luz através de filtros polarizadores.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos fenômenos ópticos que podem ser observados em nosso mundo diário. A óptica é uma ciência fascinante que continua a despertar o interesse e a admiração de pessoas em todo o mundo.

De acordo com a National Nanotechnology Initiative (NNI), a nanotecnologia é definida como a manipulação de materiais em escala atômica, molecular e macromolecular para construir estruturas, dispositivos e sistemas que exibam novos propriedades e funcionalidades devido à sua pequena dimensão. Em termos numéricos, a nanotecnologia é geralmente considerada como o trabalho com materiais no tamanho de 1 a 100 nanômetros (nm). Um nanômetro é um bilionésimo de um metro (10^-9 m). Para colocar isso em perspectiva, um fio de cabelo humano tem um diâmetro de aproximadamente 80.000 a 100.000 nanômetros.

A nanotecnologia abrange uma ampla gama de campos, incluindo física, química, biologia, eletrônica, materiais e engenharia. Ela tem o potencial de impactar muitas indústrias e áreas da vida cotidiana, como medicina, energia, computação, meio ambiente e defesa. No entanto, também é importante notar que a nanotecnologia ainda está em sua infância e enfrenta desafios significativos em termos de segurança, regulamentação e implicações éticas.

A Análise dos Mínimos Quadrados (Least Squares Analysis em inglês) é um método estatístico e matemático utilizado para ajustar modelos às medições experimentais, com o objetivo de minimizar a soma dos quadrados das diferenças entre os valores observados e os valores previstos pelo modelo.

Em outras palavras, dada uma coleção de dados empíricos e um modelo matemático que tenta descrever esses dados, a análise de mínimos quadrados procura encontrar os parâmetros do modelo que melhor se ajustam aos dados experimentais, no sentido de minimizar a distância entre as previsões do modelo e os valores observados.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da ciência e engenharia, como na regressão linear, análise de séries temporais, processamento de sinais e imagens, entre outras. Além disso, a análise de mínimos quadrados pode ser usada para testar hipóteses estatísticas e estimar incertezas associadas aos parâmetros do modelo.

A espectroscopia de Mössbauer é um tipo de técnica espectroscópica que fornece informações sobre as propriedades elétricas e estruturais de materiais, particularmente em relação aos átomos de elementos ferromagnéticos e de transição. Foi desenvolvida por Rudolf Mössbauer, o qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1961 por este trabalho.

Esta técnica é baseada no efeito Mössbauer, que descreve a emissão e absorção ressonante de raios gama por um núcleo atômico sem recuo cinético. Isto é possível porque, em certas condições, o núcleo atômico pode interagir com os fótons de raios gama de tal forma que a perda de energia devido ao recuo do núcleo seja compensada pela energia cinética dos estados vibracionais (fonões) do retículo cristalino.

No processo de espectroscopia de Mössbauer, um fonte de raios gama é acoplada a um átomo ou íon de interesse e excitado para emitir radiação gama. A radiação gama emitida então incide sobre uma amostra contendo o mesmo tipo de átomo ou íon, onde pode ser absorvida por outro núcleo do mesmo elemento se a energia dos fótons coincidir com a diferença de energia entre os níveis nucleares. A amostra é frequentemente mantida em movimento (conhecido como efeito Doppler) para varrer a gama de energias e produzir um espectro de absorção, que fornece informações sobre as propriedades do material, tais como o estado oxidativo, coordenação eletrônica, distâncias interatômicas e desordem estrutural.

A espectroscopia de Mössbauer é uma ferramenta poderosa para a caracterização de materiais que contêm elementos com níveis nucleares isotopicamente puros, como ferro (^{57}Fe), cobalto (^{57}Co), e zinco (^{67}Zn). É amplamente utilizada em vários campos da física, química e biologia, incluindo a ciência dos materiais, geologia, catálise heterogênea, bioquímica e física do estado sólido.

"Nanoconchas" é um termo utilizado em paleontologia para descrever pequenos organismos fossilizados, geralmente com menos de 1 milímetro de comprimento. Eles são classificados como microfósseis e pertencem à classe "Foraminifera", que inclui uma variedade de protistas com conchas calcárias ou aglutinadas.

Os nanoconchas viveram no período Cretáceo inferior, há aproximadamente 125 a 100 milhões de anos atrás. Eles eram organismos planctónicos que flutuavam livremente nos oceanos e desempenhavam um papel importante na cadeia alimentar marinha.

Apesar de sua pequena dimensão, os nanoconchas têm uma grande importância científica, pois seus fósseis fornecem informações valiosas sobre as condições ambientais e climáticas do passado remoto da Terra. Além disso, eles também são úteis na datação de rochas e sedimentos marinhos.

nanotubos de carbono (CNTs) são estruturas cilíndricas feitas puramente de átomos de carbono arranjados em um padrão hexagonal, similar aos prismas hexagonais encontrados no grafeno. Eles podem ser visualizados como um único layer de grafeno enrolhido sobre si mesmo formando um tubo oco. Existem dois tipos principais de nanotubos de carbono: nanotubos de parede simples (SWNTs) e nanotubos de múltiplas paredes (MWNTs).

Os SWNTs são formados por um único layer de grafeno enrolhido, enquanto os MWNTs têm dois ou mais layers de grafeno enrolhidos um sobre o outro. A estrutura dos nanotubos de carbono lhes confere propriedades únicas, como alta resistência mecânica, condutividade elétrica e térmica excepcional, além de propriedades ópticas interessantes.

Essas propriedades fazem dos nanotubos de carbono materiais promissores para uma variedade de aplicações, incluindo dispositivos eletrônicos, materiais compósitos leves e fortes, sistemas de armazenamento de energia e biomedicina. No entanto, o uso em larga escala ainda é um desafio devido à dificuldade na produção em massa de nanotubos de carbono com propriedades consistentes e controle preciso sobre seu tamanho, forma e pureza.

Reprodutibilidade de testes, em medicina e ciências da saúde, refere-se à capacidade de um exame, procedimento diagnóstico ou teste estatístico obter resultados consistentes e semelhantes quando repetido sob condições semelhantes. Isto é, se o mesmo método for aplicado para medir uma determinada variável ou observação, os resultados devem ser semelhantes, independentemente do momento em que o teste for realizado ou quem o realiza.

A reprodutibilidade dos testes é um aspecto crucial na validação e confiabilidade dos métodos diagnósticos e estudos científicos. Ela pode ser avaliada por meio de diferentes abordagens, como:

1. Reproduzibilidade intra-observador: consistência dos resultados quando o mesmo examinador realiza o teste várias vezes no mesmo indivíduo ou amostra.
2. Reproduzibilidade inter-observador: consistência dos resultados quando diferentes examinadores realizam o teste em um mesmo indivíduo ou amostra.
3. Reproduzibilidade temporal: consistência dos resultados quando o mesmo teste é repetido no mesmo indivíduo ou amostra após um determinado período de tempo.

A avaliação da reprodutibilidade dos testes pode ser expressa por meio de diferentes estatísticas, como coeficientes de correlação, concordância kappa e intervalos de confiança. A obtenção de resultados reprodutíveis é essencial para garantir a fiabilidade dos dados e as conclusões obtidas em pesquisas científicas e na prática clínica diária.

Prótons são partículas subatómicas com carga elétrica positiva e massa aproximadamente igual a 1,672 x 10^-27 quilogramas. Eles constituem um dos três constituintes fundamentais de um átomo, juntamente com os neutrons (que não possuem carga elétrica) e os elétrons (que possuem carga elétrica negativa).

No núcleo de um átomo, geralmente existem prótons e neutrons. A quantidade de prótons no núcleo de um átomo é chamada de número atômico e é única para cada elemento químico. Por exemplo, o hidrogênio possui apenas um próton em seu núcleo, enquanto o carbono possui seis prótons.

Além disso, prótons desempenham um papel importante em vários processos físicos e químicos, como na formação de ligações químicas, no comportamento magnético dos materiais e na radiação ionizante, entre outros.

De acordo com a medicina, luz é geralmente definida como a forma de radiação eletromagnética visível que pode ser detectada pelo olho humano. A gama de frequência da luz visível é normalmente considerada entre aproximadamente 400-700 terahertz (THz) ou 400-700 nanômetros (nm) na escala de comprimento de onda.

A luz pode viajar no vácuo e em outros meios, como o ar, à velocidade da luz, que é cerca de 299.792 quilômetros por segundo. A luz pode ser classificada em diferentes tipos, incluindo luz natural (como a emitida pelo sol) e luz artificial (como a produzida por lâmpadas ou outros dispositivos).

Em um contexto clínico, a luz é frequentemente usada em procedimentos médicos, como exames de imagem, terapia fotodinâmica e fototerapia. Além disso, a percepção da luz pelo sistema visual humano desempenha um papel fundamental na regulação dos ritmos circadianos e do humor.

Fóton é a partícula elementar responsável por transmitir a radiação eletromagnética, incluindo luz visível. É classificado como uma partícula sem massa em repouso e sem carga elétrica, que se move na velocidade da luz no vácuo. Fótons são produzidos quando uma partícula carregada, como um elétron, é acelerada ou desacelerada, ocorrendo a conversão de energia cinética em energia eletromagnética. Eles desempenham um papel fundamental em diversos processos físicos, como na formação de imagens em dispositivos ópticos e no funcionamento das comunicações via rádio, televisão e internet.

O espalhamento de radiação é um fenômeno físico em que partículas ou ondas radiantes, como luz ou partículas subatômicas, são desviadas de seu caminho original ao interagirem com outras partículas ou materiais. Esse processo pode resultar na reflexão, refração, absorção ou transmissão da radiação, dependendo do tipo de interação e das propriedades dos materiais envolvidos.

No contexto médico, o espalhamento de radiação geralmente se refere à dispersão de radiação ionizante, como raios X ou raios gama, ao interagirem com tecidos biológicos ou outros materiais. Esse fenômeno é particularmente relevante em procedimentos de diagnóstico por imagem e terapia oncológica, pois a radiação espalhada pode depositar energia adicional em tecidos saudáveis adjacentes ao alvo desejado, aumentando o risco de danos colaterais e efeitos adversos.

Existem dois principais mecanismos de espalhamento de radiação ionizante: espalhamento elástico e espalhamento inelástico. No espalhamento elástico, a energia total da partícula ou fóton é conservada, mas sua direção e/ou comprimento de onda podem mudar. Já no espalhamento inelástico, parte da energia da partícula ou fóton é transferida para outras partículas, resultando em sua excitação ou ionização. Isso pode levar à produção de novas partículas secundárias e à dissipação adicional de energia no material.

Em resumo, o espalhamento de radiação é um processo onipresente em interações entre radiação e matéria, com importantes implicações na física médica, proteção contra radiações e outras áreas relacionadas à saúde humana.

Em termos médicos, dispositivos ópticos geralmente se referem a equipamentos ou instrumentos que utilizam princípios ópticos para ajudar na visualização, diagnose ou terapia de condições médicas. Eles incluem uma variedade de ferramentas como lentes oftálmicas (óculos e lentes de contato), microscópios, colposcópios, endoscópios e lasers médicos. Esses dispositivos são projetados para ajudar nos exames clínicos, cirurgias e outros procedimentos médicos, fornecendo imagens detalhadas de estruturas internas ou corrigindo problemas de visão.

A microscopia de fluorescência é um tipo de microscopia que utiliza a fluorescência dos materiais para gerar imagens. Neste método, a amostra é iluminada com luz de uma determinada longitude de onda, à qual as moléculas presentes na amostra (chamadas fluoróforos) absorvem e posteriormente emitem luz em outra longitude de onda, geralmente de maior comprimento de onda (e portanto menor energia). Essa luminescência pode ser detectada e utilizada para formar uma imagem da amostra.

A microscopia de fluorescência é amplamente utilizada em diversas áreas, como na biologia celular e molecular, pois permite a observação de estruturas específicas dentro das células, bem como a detecção de interações moleculares. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outros métodos, como a imunofluorescência, para aumentar ainda mais sua sensibilidade e especificidade.

Luminescência é um fenômeno em que substâncias emitam luz como resultado de um processo de excitação energética. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como calor, radiação eletromagnética (como luz ultravioleta ou visível), química ou eletroquímica, biológica ou mecânica. Após a excitação, as moléculas ou átomos da substância sofrem uma transição de um estado energético elevado para um estado de energia inferior, com a libertação dessa energia adicional sob a forma de luz. A luminescência é frequentemente distinguida da incandescência, que é a emissão de luz devido ao calor. Exemplos de luminescência incluem a bioluminescência observada em certos organismos vivos, como algumas espécies de medusas e cupins, e a fluorescência, na qual substâncias emitam luz imediatamente após serem expostas à radiação ultravioleta ou outras fontes luminosas de alta energia.

A espectrofotometria é um método analítico utilizado em medicina e outras ciências que envolve a medição da absorção ou transmissão da luz por uma substância, para determinar suas propriedades físicas ou químicas. Em termos médicos, a espectrofotometria pode ser usada em diversas áreas, como na análise de fluidos corporais (como sangue e urina), no estudo da composição de tecidos biológicos, bem como no desenvolvimento e avaliação de medicamentos e outros tratamentos.

O princípio básico da espectrofotometria envolve a passagem de luz através de uma amostra, que pode ser absorvida ou refletida pela substância presente na amostra. A quantidade de luz absorvida ou transmitida é então medida e analisada em função da sua longitude de onda (cor), gerando um espectro que fornece informações sobre a composição e propriedades da substância em questão.

A espectrofotometria pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tipo de radiação eletromagnética utilizado (como ultravioleta, visível ou infravermelho), e da técnica empregada para a medição da luz. Alguns exemplos incluem:

1. Espectrofotometria UV-Visível: Utiliza radiação eletromagnética na região do ultravioleta (UV) e visível do espectro, para analisar substâncias que apresentam absorção nesta faixa de comprimento de onda. É amplamente utilizada em química clínica para determinar a concentração de diferentes compostos em fluidos corporais, como hemoglobina no sangue ou bilirrubina na urina.
2. Espectrofotometria Infravermelha (IR): Utiliza radiação eletromagnética na região do infravermelho do espectro, para analisar a estrutura molecular de compostos orgânicos. É amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no estudo da composição de aminoácidos em proteínas ou na identificação de diferentes tipos de óleos e gorduras.
3. Espectrofotometria de Fluorescência: Utiliza a fluorescência (emissão de luz após a absorção) para analisar substâncias que apresentam esta propriedade. É amplamente utilizada em bioquímica e farmacologia, para detectar e quantificar diferentes biomoléculas, como proteínas, DNA ou drogas.
4. Espectrofotometria de Difração de Raios X (XRD): Utiliza raios X para analisar a estrutura cristalina de materiais sólidos. É amplamente utilizada em química e física dos materiais, para identificar diferentes tipos de minerais ou compostos inorgânicos.

Em resumo, a espectrofotometria é uma técnica analítica que permite medir a absorção, transmissão, reflexão ou emissão de luz por diferentes materiais e sistemas. É amplamente utilizada em diversos campos da ciência e tecnologia, como na química, física, biologia, medicina, farmacologia, entre outros. A espectrofotometria pode ser realizada com diferentes tipos de fontes de luz e detectores, dependendo do tipo de análise desejada. Além disso, a espectrofotometria pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia ou a espectrometria de massa, para obter informações mais detalhadas sobre as propriedades e composição dos materiais analisados.

Em bioquímica e biologia molecular, a "estructura secundária de proteína" refere-se ao arranjo espacial dos átomos que resulta directamente das interaccións locais entre os átomos da cadea polipeptídica. A estrutura secundária é formada por enrolamentos e/ou dobramentos regulares de unha ou dous segmentos da cadea polipeptídica, mantidos por interaccións intramoleculares débes como pontes de hidróxeno entre grupos carboxilo (-COOH) e amino (-NH2) dos resíduos de aminoácidos.

Existen tres tipos principais de estructura secundária: hélice alfa (α-hélice), folha beta (β-folha) e formas desorganizadas ou coil (sem estructura). A hélice alfa é unha espiral regular em que a cadea polipeptídica gira ao redor dun eixo central, mantendo unha relación específica entre os átomos de carbono α dos resíduos de aminoácidos. A folha beta consiste en un arrollamento plano da cadea polipeptídica, com resíduos de aminoácidos alternados dispostos aproximadamente no mesmo plano e conectados por pontes de hidróxeno entre grupos laterais compatíbeis. As formas desorganizadas ou coil non presentan un enrolamento regular e están formadas por segmentos da cadea polipeptídica que adoptan conformacións flexibles e cambiantes.

A combinación e a organización destes elementos de estructura secundária forman a estructura terciaria das proteínas, que determina as propiedades funcionais da molécula.

O Ácido Aspártico é um ácido alpha-amino encontrado em proteínas. É uma das 20 aminoácidos que ocorrem naturalmente e é codificado pelos três codões GAU e GAC na tabela de codificação genética. O Ácido Aspártico tem um grupo carboxílico (-COOH) e um grupo amino (-NH2) em sua estrutura química, o que o classifica como um ácido aminado.

Ele desempenha várias funções importantes no organismo humano, incluindo a regulação do equilíbrio de minerais, a produção de energia e a síntese de outros aminoácidos. O Ácido Aspártico também atua como neurotransmissor no cérebro, desempenhando um papel importante na transmissão de sinais nervosos.

Em condições patológicas, níveis anormalmente altos ou baixos de Ácido Aspártico podem estar associados a várias doenças, como doenças hepáticas, neurológicas e cardiovasculares. No entanto, é importante notar que a maioria das pesquisas sobre o papel do Ácido Aspártico em doenças humanas ainda está em estágios iniciais e é necessário mais estudo para confirmar suas possíveis implicações clínicas.

Tomografia é um método de diagnóstico por imagem que utiliza radiação ou ondas sonoras para produzir cortes transversais detalhados de estruturas internas do corpo humano. A tomografia computadorizada (TC) e a tomografia por emissão de positrons (PET) são os dois tipos mais comuns de tomografia.

Na TC, um equipamento gira ao redor do corpo, enviando raios X através dele a partir de diferentes ângulos. Os dados coletados são processados por um computador para criar imagens detalhadas de seções transversais do corpo. A TC pode ajudar a diagnosticar uma variedade de condições, como tumores, fraturas ósseas, infecções e outras lesões.

A PET é um tipo de tomografia que usa pequenas quantidades de glicose radioativa para produzir imagens do metabolismo das células em diferentes partes do corpo. É frequentemente utilizada em conjunto com a TC para detectar e diagnosticar vários tipos de câncer, doenças cardiovasculares e outras condições médicas.

Em resumo, a tomografia é um método de diagnóstico por imagem que fornece informações detalhadas sobre as estruturas internas do corpo humano, auxiliando no diagnóstico e no tratamento de diversas condições médicas.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Em termos anatômicos, uma colina é uma elevação natural do terreno menor que um monte. No entanto, o termo "colina" também é usado em contextos médicos para se referir a uma parte específica de alguns órgãos do corpo.

Em particular, a coluna é uma estrutura do olho que se encontra no canto interno do olho, entre a pálpebra superior e o globo ocular. A colina é formada por um pequeno tecido adiposo (gorduroso) e é coberta por conjuntiva. Ela desempenha um papel importante na proteção do olho e no movimento dos cílios.

Em resumo, a definição médica de "colina" pode se referir tanto a uma estrutura anatômica natural do terreno como a uma pequena elevação de tecido adiposo no olho.

Em medicina, calibração geralmente se refere ao processo de estabelecer e ajustar a precisão e exatidão de um instrumento ou dispositivo de medição. É o ato de comparar os resultados de um determinado aparelho com os de outro que é conhecido por ser preciso e confiável, geralmente um padrão de referência aceito. A calibração garante a exactidão e repetibilidade das medições, permitindo que os profissionais de saúde tomem decisões clínicas informadas com base em dados precisos.

Por exemplo, um equipamento para medição da pressão arterial pode ser calibrado comparando-se os seus resultados com os obtidos por um dispositivo conhecido por fornecer medições precisas. Se houver discrepâncias entre os dois, as definições de valor no equipamento a ser calibrado poderão ser ajustadas para que correspondam às do padrão de referência.

A calibração regular é essencial em ambientes clínicos e de pesquisa para garantir a fiabilidade dos resultados e a segurança dos pacientes.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Em termos médicos e bioquímicos, a "conformação molecular" refere-se à disposição tridimensional específica que as moléculas adotam em função da flexibilidade de suas ligações químicas. Isto é, diferentes arranjos espaciais dos átomos constituintes são possíveis, e cada um desses arranjos pode conferir propriedades distintas à molécula.

A conformação molecular desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, inclusive no reconhecimento e interação entre biomoléculas (como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos). A compreensão detalhada das conformações moleculares é crucial para a elucidação de mecanismos envolvidos em reações bioquímicas, além de ser essencial no design e desenvolvimento de fármacos e terapêuticas.

O estudo da conformação molecular pode ser realizado experimentalmente por técnicas como cristalografia de raios-X, espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) e difração de elétrons, entre outras. Além disso, métodos computacionais também são amplamente empregados para predizer e analisar conformações moleculares, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e função das biomoléculas.

Nanoestruturas referem-se a estruturas ou materiais que possuem pelo menos uma dimensão com tamanho na escala de nanômetros, geralmente entre 1 a 100 nanômetros. Um nanômetro é igual a um bilionésimo de um metro (10^-9 m). Essas nanoestruturas podem ser criadas artificialmente por meio de técnicas de engenharia de nanomateriais ou podem ocorrer naturalmente em sistemas biológicos.

As nanoestruturas apresentam propriedades únicas e distintas das suas contrapartes à escala macroscópica, relacionadas a fatores como sua grande área superficial específica, estrutura eletrônica, mecânica, óptica e outras propriedades físicas. Isso as torna promissoras para uma variedade de aplicações em diferentes campos, incluindo electrónica, optoeletrónica, energia, saúde e meio ambiente.

Exemplos de nanoestruturas incluem nanotubos de carbono, fulerenos, filmes finos, nanopartículas, nanofios, nanocristais, nanocompósitos e outros. A pesquisa e o desenvolvimento em nanoestruturas estão em andamento, com o objetivo de explorar e aplicar essas propriedades únicas em diferentes contextos tecnológicos e científicos.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Mioglobina é uma proteína hemo encontrada no interior das células musculares, especialmente nos músculos esqueléticos e cardíacos. É responsável pelo armazenamento de oxigênio no músculo e facilita o transporte de oxigênio dentro da célula muscular durante a atividade intensa. A mioglobina contém uma molécula de hemo, que é composta por um átomo de ferro rodeado por um anel planar de quatro grupos pirrol. O ferro no centro do grupo hemo se liga reversivelmente ao oxigênio, permitindo que a mioglobina armazene e libere oxigênio conforme necessário para o metabolismo celular. A mioglobina é solúvel em água e tem um peso molecular de aproximadamente 17 kDa.

A medição da concentração de mioglobina no sangue pode ser usada como um marcador para danos musculares agudos, como os que ocorrem após exercícios intensos ou em lesões traumáticas, uma vez que a mioglobina é liberada nas circulação sanguínea quando as células musculares são danificadas.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Nanopartículas metálicas referem-se a partículas sólidas extremamente pequenas, geralmente com tamanho entre 1 e 100 nanômetros (nm), compostas por um ou mais elementos metálicos. Essas partículas possuem propriedades únicas devido à sua pequena dimensão, que as diferenciam das formas macroscópicas do mesmo metal.

As nanopartículas metálicas exibem uma alta relação entre a superfície e o volume, o que confere características distintivas como elevada reactividade química, capacidade de absorção e dispersão de luz, propriedades magnéticas e elétricas, além de potencial biológico.

Devido às suas propriedades únicas, as nanopartículas metálicas têm atraído grande interesse em diversas áreas, incluindo ciência dos materiais, eletrônica, óptica, medicina e biologia. No entanto, também existem preocupações sobre os possíveis riscos à saúde e ao ambiente associados ao uso e exposição a essas nanopartículas.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

Em medicina, uma solução é um tipo específico de mistura homogênea de duas ou mais substâncias, composta por um solvente e um soluto. O solvente é a substância que faz a maior parte da mistura e na qual o soluto se dissolve. Já o soluto é a substância que se dissolve no solvente. A quantidade de soluto que pode ser dissolvida em um solvente depende da temperatura e outros fatores, e quando essa capacidade máxima é atingida, dizemos que a solução está saturada.

As soluções são classificadas de acordo com as propriedades do soluto dissolvido. Se o soluto for um gás, temos uma solução gasosa; se for um líquido, chamamos de solução líquida; e se for um sólido, denominamos de solução sólida. Além disso, as soluções também podem ser classificadas como aquosas (quando o solvente é a água) ou anidras (quando o solvente não é a água).

As soluções são amplamente utilizadas em medicina, tanto no preparo de remédios quanto no diagnóstico e tratamento de doenças. Por exemplo, uma solução salina é frequentemente usada para reidratar pacientes desidratados ou injetar medicamentos, enquanto que soluções tampão são utilizadas para manter o pH fisiológico em exames laboratoriais.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Modelos químicos são representações gráficas ou físicas de estruturas moleculares e reações químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e prever o comportamento e as propriedades das moléculas e ions. Existem diferentes tipos de modelos químicos, incluindo:

1. Modelos de Lewis: representam a estrutura de ligação de uma molécula usando símbolos de elementos químicos e traços para mostrar ligações covalentes entre átomos.
2. Modelos espaciais: fornecem uma representação tridimensional da estrutura molecular, permitindo que os químicos visualizem a orientação dos grupos funcionais e a forma geral da molécula.
3. Modelos de orbital moleculares: utilizam diagramas de energia para mostrar a distribuição de elétrons em uma molécula, fornecendo informações sobre sua reatividade e estabilidade.
4. Modelos de superfície de energia potencial: são usados para visualizar as mudanças de energia durante uma reação química, ajudando a prever os estados de transição e os produtos formados.
5. Modelos computacionais: utilizam softwares especializados para simular a estrutura e o comportamento das moléculas, fornecendo previsões quantitativas sobre propriedades como energia de ligação, polaridade e reatividade.

Em resumo, modelos químicos são ferramentas essenciais na compreensão e no estudo da química, fornecendo uma representação visual e quantitativa dos conceitos químicos abstratos.

A "Análise de Falha de Equipamento" (Equipment Failure Analysis, em inglês) é um processo sistemático e investigativo utilizado na engenharia e medicina para identificar e compreender as causas raízes de falhas em equipamentos ou sistemas. Ela envolve uma análise minuciosa dos componentes, materiais, design, manuseio, operação e histórico de manutenção do equipamento, a fim de determinar os fatores que contribuíram para a falha. A análise de falha de equipamento é essencial para a prevenção de falhas futuras, a melhoria da confiabilidade e segurança dos sistemas, e o desenvolvimento de soluções de engenharia eficazes.

Em um contexto médico, a análise de falha de equipamento pode ser usada para investigar incidentes relacionados à saúde, como falhas em dispositivos médicos ou equipamentos hospitalares, que possam ter resultado em lesões ou danos aos pacientes. O processo geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Coleta e documentação de dados: Isso pode incluir registros de manutenção, especificações do fabricante, relatos de testemunhas e outras informações relevantes sobre o equipamento e a falha.
2. Inspeção visual e análise dos componentes: Os componentes do equipamento podem ser examinados para identificar sinais de desgaste, corrosão, fadiga ou outros danos que possam ter contribuído para a falha.
3. Análise do histórico de falhas e manutenção: Os registros de falhas anteriores e a história de manutenção do equipamento podem fornecer informações valiosas sobre tendências ou padrões que possam estar relacionados à falha atual.
4. Análise do design e operação: Os engenheiros especializados analisarão o projeto e a operação do equipamento para identificar quaisquer deficiências de design ou falhas no processo que possam ter contribuído para a falha.
5. Determinação da causa raiz: A equipe de análise determinará a causa mais provável da falha, levando em consideração as evidências coletadas e a análise do design, operação e histórico de manutenção.
6. Recomendações para a correção de problemas: A equipe de análise fará recomendações sobre como corrigir o problema e prevenir falhas semelhantes no futuro, incluindo possíveis modificações de design, procedimentos de manutenção aprimorados ou outras ações corretivas.

A análise rigorosa da causa raiz é essencial para garantir a segurança dos pacientes e minimizar o risco de falhas futuras em dispositivos médicos e equipamentos hospitalares.

As "Imagens de Fantasmas" não são um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. No entanto, em um contexto técnico específico, às vezes é usado para descrever um fenômeno observado em sistemas de imagem por ressonância magnética (MRI). Neste contexto, as "Imagens de Fantasmas" podem referir-se a artefatos de imagem que ocorrem como resultado da interferência entre sinais de dois elementos de recepção adjacentes em um sistema de matriz de recepção MRI. Essas imagens fantasma geralmente aparecem como sinais duplicados ou distorcidos ao longo de uma linha no centro da imagem. No entanto, é importante notar que esse uso do termo não é universal e outros termos podem ser usados para descrever esses artefatos de imagem.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Polímeros são grandes moléculas ou macromoléculas formadas pela união de muitas subunidades menores, chamadas monômeros, por meio de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais ou sintéticos e desempenham um papel importante em muitos aspectos da nossa vida diária.

Existem dois tipos principais de polímeros: polímeros naturais e polímeros sintéticos. Polímeros naturais são encontrados na natureza, como proteínas, DNA, celulose e borracha natural. Por outro lado, polímeros sintéticos são produzidos por humanos através de processos químicos, como o polietileno, policloreto de vinila (PVC) e nylon.

Os polímeros podem ser classificados em outras categorias com base em suas propriedades físicas e químicas, tais como:

* Termoplásticos: Polímeros que podem ser derretidos e moldeados repetidamente. Eles incluem polietileno, policloreto de vinila (PVC) e polipropileno.
* Termorrígidos: Polímeros que se solidificam após a polimerização e não podem ser derretidos novamente. Eles incluem borracha natural e fenólicos.
* Elastômeros: Polímeros com propriedades elásticas, como borracha sintética e silicone.
* Conjugados: Polímeros que contêm ligações químicas conjugadas, o que confere propriedades condutoras de eletricidade, como poliacetileno e policianoato de p-fenileno vinileno (PPV).

As aplicações dos polímeros são vastas e variam desde materiais de embalagem, roupas, equipamentos esportivos, dispositivos médicos, até componentes eletrônicos.

A "imagem corporal total" refere-se à percepção global e geralmente ao julgamento subjetivo que as pessoas fazem sobre seu próprio corpo, incluindo sua forma, tamanho, peso e aparência. Essa imagem corporal pode ser formada por diferentes fatores, como a auto-estima, os ideais de beleza culturalmente determinados, as experiências pessoais e as influências sociais.

A imagem corporal total pode afetar a saúde mental e emocional de uma pessoa, sendo frequentemente associada à auto-aceitação, à auto-estima e à satisfação com o corpo. Quando a imagem corporal é negativa ou distorcida, isso pode levar ao desenvolvimento de transtornos alimentares, depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental.

É importante notar que a percepção do próprio corpo pode variar ao longo do tempo e em diferentes situações, sendo influenciada por fatores como a idade, o sexo, as mudanças físicas e as experiências de vida. Por isso, é essencial promover uma imagem corporal positiva e saudável, incentivando o respeito e a aceitação do próprio corpo, independentemente da forma ou tamanho.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

'Cuidados Intraoperatórios' se referem aos cuidados e procedimentos médicos prestados a um paciente durante uma cirurgia. Esses cuidados incluem a monitorização contínua dos sinais vitais do paciente, manutenção da estabilidade hemodinâmica, prevenção de complicações, administração de anestésicos e outras medicações, além do próprio procedimento cirúrgico.

Os cuidados intraoperatórios são geralmente prestados por uma equipe multidisciplinar que inclui um cirurgião, anestesiologista, enfermeiro(a) cirúrgico(a), técnico de cirurgia e outros profissionais de saúde, dependendo da complexidade do procedimento. O objetivo dos cuidados intraoperatórios é garantir a segurança do paciente durante a cirurgia, prevenir complicações e promover os melhores resultados possíveis para a saúde do paciente.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Júpiter" normalmente se refere ao planeta gigante gasoso no sistema solar. Não há um termo "Júpiter" na medicina. No entanto, às vezes, palavras ou termos relacionados à astronomia podem ser usados em contextos médicos como metáforas ou similes para descrever certos fenômenos ou condições.

Em um sentido figurado, alguém pode se referir a algo como "sendo o Júpiter da situação" se for muito grande ou proeminente em comparação com outras coisas na mesma situação. No entanto, sem um contexto específico, seria difícil fornecer uma definição médica de "Júpiter".

Algoritmo, em medicina e saúde digital, refere-se a um conjunto de instruções ou passos sistemáticos e bem definidos que são seguidos para resolver problemas ou realizar tarefas específicas relacionadas ao diagnóstico, tratamento, monitoramento ou pesquisa clínica. Esses algoritmos podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas decisiomais, ou programação computacional, e são frequentemente utilizados em processos de tomada de decisão clínica, para ajudar os profissionais de saúde a fornecer cuidados seguros, eficazes e padronizados aos pacientes.

Existem diferentes tipos de algoritmos utilizados em diferentes contextos da medicina. Alguns exemplos incluem:

1. Algoritmos diagnósticos: Utilizados para guiar o processo de diagnóstico de doenças ou condições clínicas, geralmente por meio de uma série de perguntas e exames clínicos.
2. Algoritmos terapêuticos: Fornecem diretrizes para o tratamento de doenças ou condições específicas, levando em consideração fatores como a gravidade da doença, história clínica do paciente e preferências individuais.
3. Algoritmos de triagem: Ajudam a identificar pacientes que necessitam de cuidados adicionais ou urgentes, baseado em sinais vitais, sintomas e outras informações clínicas.
4. Algoritmos de monitoramento: Fornecem diretrizes para o monitoramento contínuo da saúde dos pacientes, incluindo a frequência e os métodos de avaliação dos sinais vitais, funções orgânicas e outras métricas relevantes.
5. Algoritmos de pesquisa clínica: Utilizados em estudos clínicos para padronizar procedimentos, coletar dados e analisar resultados, garantindo a integridade e a comparabilidade dos dados entre diferentes centros de pesquisa.

Os algoritmos clínicos são frequentemente desenvolvidos por organizações profissionais, sociedades científicas e agências governamentais, com base em evidências científicas e consensos de especialistas. Eles podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas ou softwares, e são frequentemente incorporados a sistemas de informação clínica e às práticas clínicas diárias para apoiar a tomada de decisões e melhorar os resultados dos pacientes.

O Período Intraoperatório refere-se ao momento em que uma cirurgia está sendo realizada, ou seja, o tempo em que a incisão é feita até a sutura da ferida operatória. Inclui a exposição dos tecidos, a manipulação deles, a reseção de lesões e a reconstrução dos órgãos ou estruturas envolvidas. Durante este período, o paciente está sedado e conectado a equipamentos que monitorizam constantemente os sinais vitais para garantir sua segurança. Também é chamado de "período cirúrgico".

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A Análise de Componentes Principais (Principal Component Analysis, ou PCA em inglês) é uma técnica estatística e de análise de dados utilizada para identificar padrões e reduzir a dimensionalidade de conjuntos de dados complexos. Ela faz isso através da transformação dos dados originais em novas variáveis, chamadas componentes principais, que são combinações lineares dos dados originais e são ordenadas por magnitude de variância, explicando a maior parte da variação presente nos dados.

Em termos médicos, a PCA pode ser usada para analisar diferentes tipos de dados biomédicos, como imagens, sinais ou genômica, com o objetivo de identificar padrões e reduzir a dimensionalidade dos dados. Isso pode ser útil em diversas aplicações clínicas, como no diagnóstico de doenças, análise de imagens médicas, pesquisa genética e outras áreas da saúde.

Em resumo, a Análise de Componentes Principais é uma ferramenta poderosa para analisar e compreender dados complexos em contextos médicos, fornecendo insights valiosos sobre padrões e relacionamentos entre diferentes variáveis.

A espectrometria por raios X (XRF, do inglês X-ray fluorescence) é um método analítico não destrutivo que serve para identificar e quantificar elementos químicos presentes em uma amostra. Esse método baseia-se no princípio da fluorescência de raios X, no qual a radiação de energia suficientemente alta (tipicamente gerada por um tubo de raios X) incide sobre a amostra, promovendo a excitação dos elétrons internos dos átomos presentes. Quando esses elétrons retornam ao seu estado fundamental, eles emitem radiação eletromagnética (radiação X) com energias específicas, características de cada elemento químico. A análise da intensidade e energia dos raios X emitidos permite a identificação e quantificação dos elementos presentes na amostra. A espectrometria por raios X é amplamente utilizada em diversas áreas, como ciência dos materiais, geologia, arqueologia, meio ambiente e controle de qualidade industrial.

Em medicina, o termo "tamanho da partícula" geralmente se refere ao tamanho das partículas sólidas ou líquidas que são inaladas ou ingeridas. Este conceito é particularmente relevante em áreas como a medicina ocupacional e a saúde ambiental, onde o tamanho das partículas pode afetar a gravidade dos efeitos sobre a saúde.

As partículas menores tendem a penetrar mais profundamente nos pulmões quando inaladas, aumentando o risco de danos à saúde. Por exemplo, as partículas com menos de 10 micrômetros (PM10) podem se depositar no trato respiratório superior e inferior, enquanto as partículas menores que 2,5 micrômetros (PM2,5) podem atingir os alvéolos pulmonares.

Em outras áreas, como a farmacologia, o tamanho da partícula pode afetar a taxa e a extensão da absorção de medicamentos quando administrados por via oral ou parenteral. Partículas menores podem ser absorvidas mais rapidamente e em maior extensão do que as partículas maiores.

Em resumo, o tamanho da partícula é um fator importante a ser considerado em várias áreas da medicina, pois pode afetar a saúde e o desfecho dos tratamentos.

As propriedades de superfície referem-se aos fenômenos físicos e químicos que ocorrem na interface entre duas fases, geralmente uma fase sólida e outra líquida ou gasosa. Essas propriedades emergem devido às diferenças nas forças intermoleculares e à estrutura atômica ou molecular dos materiais nos dois lados da interface. Algumas das principais propriedades de superfície incluem:

1. Energia Superficial: A energia superficial é a quantidade de energia armazenada na superfície de um material. É geralmente maior do que a energia interna do material, pois as ligações entre as moléculas na superfície estão incompletas. A medida da mudança na energia superficial durante a adsorção ou reação de uma substância em uma superfície é chamada de calor de adsorção ou calor de reação de superfície.
2. Tensão Superficial: A tensão superficial é a força de atracção entre as moléculas na superfície líquida, que tenta minimizar a área da superfície em contato com o ar ou outro fluido. Isso resulta em uma "tensão" na superfície do líquido, fazendo-o se comportar como um elástico fino. A tensão superficial é medida em newtons por metro (N/m) ou dynes por centímetro (dyne/cm).
3. Adsorção: A adsorção é o processo de acumulação de átomos, íons ou moléculas na superfície de um sólido ou líquido. Existem dois tipos principais de adsorção: física (por forças intermoleculares) e química (por ligações químicas). A adsorção é importante em processos como catálise, purificação de gases e líquidos, e fabricação de materiais compósitos.
4. Catalise: A catalise é o aceleração de uma reação química por um material chamado catalisador, que permanece inalterado no final da reação. Os catalisadores funcionam alterando a energia de ativação necessária para que as moléculas reajaem, geralmente reduzindo-a e aumentando a velocidade da reação. A catálise é importante em processos industriais como produção de polímeros, refino de petróleo e síntese de medicamentos.
5. Fricção e Lubrificação: As superfícies sólidas em contato podem experimentar atrito ou fricção, que pode resultar no desgaste e aquecimento dos materiais. A lubrificação é o processo de reduzir a fricção entre as superfícies em contato por meio da aplicação de um fluido lubrificante, como óleo ou graxa. O estudo das propriedades de atrito e lubrificação é importante no desenvolvimento de materiais e sistemas tribológicos, como engrenagens, rolamentos e juntas.
6. Colagem: A colagem é o processo de unir duas ou mais superfícies por meio da aplicação de um adesivo ou cola. Os adesivos podem ser baseados em polímeros, proteínas ou outros materiais e podem variar em propriedades como resistência à temperatura, resistência à água e resistência ao desgaste. A colagem é importante em aplicações como fabricação de dispositivos eletrônicos, construção civil e reparo de equipamentos.
7. Corrosão: A corrosão é o processo de deterioração de um material devido à exposição ao meio ambiente ou a outras condições adversas. A corrosão pode ser causada por fatores químicos, eletricamente ou mecânicos e pode resultar em falhas estruturais, perda de função ou segurança. O estudo da corrosão é importante no desenvolvimento de materiais resistentes à corrosão e na previsão de vida útil dos sistemas e componentes.
8. Biocompatibilidade: A biocompatibilidade refere-se à capacidade de um material ou dispositivo médico interagir com o corpo humano sem causar danos ou reações adversas. O estudo da biocompatibilidade é importante no desenvolvimento de materiais e dispositivos médicos seguros e eficazes, como próteses, implantes e cateteres.
9. Nanotecnologia: A nanotecnologia refere-se ao uso de técnicas de engenharia para manipular materiais e sistemas em escala nanométrica (1 a 100 nm). A nanotecnologia pode ser usada para criar materiais com propriedades únicas, como alta condutividade elétrica, resistência mecânica ou capacidade de autolimpeza. O estudo da nanotecnologia é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas.
10. Polímeros: Os polímeros são materiais formados por longas cadeias moleculares compostas por unidades repetitivas chamadas monômeros. Os polímeros podem ser naturais ou sintéticos e apresentam propriedades variadas, como alta resistência mecânica, flexibilidade, transparência ou biocompatibilidade. O estudo dos polímeros é importante no desenvolvimento de novos materiais e tecnologias avançadas em diversas áreas, como engenharia, medicina, eletrônica e meio ambiente.

Phosphocreatine, também conhecida como creatina fosfato, é uma substância orgânica que ocorre naturalmente nos músculos e tecidos cerebrais dos vertebrados. É um composto de alta energia que desempenha um papel crucial na produção rápida de energia celular, especialmente durante atividades musculares de curta duração e intensas, como levantar pesos ou sprintar.

A fosfocreatina é uma forma de creatina armazenada no músculo esquelético, onde é mantida principalmente no sarcoplasma das fibras musculares tipo II (fibras rápidas e potentes). Quando ativado por meio da enzima creatina quinase, o fosfato de alta energia da fosfocreatina é transferido para a adenosina difosfato (ADP) para regenerar a adenosina trifosfato (ATP), a molécula de energia fundamental das células. Isto permite que as células musculares mantenham altos níveis de ATP e continuem funcionando durante períodos curtos de atividade intensa.

Suplementos de creatina, incluindo a fosfocreatina, são frequentemente usados por atletas e entusiastas do fitness para aumentar o desempenho físico, melhorar a força muscular e acelerar a recuperação muscular após o exercício. No entanto, os benefícios exatos da suplementação com creatina continuam a ser objeto de debate e pesquisa contínua.

As técnicas de sonda molecular, também conhecidas como hibridização in situ por fluorescência (FISH) e reações em cadeia da polimerase em larga escala (LASER PCR), são métodos avançados de diagnóstico laboratorial utilizados para detectar e localizar ácidos nucléicos específicos, como DNA ou RNA, em amostras biológicas. Essas técnicas permitem a identificação de genes individuais, alterações cromossômicas e padrões de expressão gênica, fornecendo informações importantes sobre a estrutura genética e a função dos genes em células normais ou tumorais.

A hibridização in situ por fluorescência (FISH) é uma técnica que utiliza sondas marcadas com fluorescência para detectar e localizar seqüências específicas de DNA ou RNA em células ou tecidos. As sondas são projetadas para se hibridarem especificamente aos alvos desejados, permitindo a visualização direta das regiões genômicas de interesse sob um microscópio de fluorescência. A FISH é frequentemente utilizada em citogenética e patologia para detectar anormalidades cromossômicas, como translocações, deleções ou amplificações, em células tumorais ou em amostras pré-natais.

A reação em cadeia da polimerase em larga escala (LASER PCR) é uma técnica que permite a amplificação específica e sensível de genes ou fragmentos de DNA em amostras biológicas. A LASER PCR utiliza um único par de primers para iniciar a reação de amplificação, seguida por repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma polimerase termoestável. Esse processo resulta em milhões de cópias do alvo desejado, o que é útil para a detecção e análise de genes ou mutações específicas em amostras clínicas ou ambientais. A LASER PCR pode ser combinada com outros métodos, como sequenciamento de DNA ou hibridização de DNA, para fornecer informações adicionais sobre a natureza e a frequência dos alvos amplificados.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

'Processamento de Sinais Assistido por Computador' (em inglês, 'Computer-Aided Processing of Signals') refere-se ao uso de tecnologias computacionais para a aquisição, análise, interpretação e visualização de sinais. Neste contexto, um sinal pode ser definido como qualquer coisa que carregue informação, geralmente em forma de variações de amplitude, frequência ou tempo. Exemplos comuns de sinais incluem sons, imagens e dados fisiológicos.

O processamento de sinais assistido por computador pode envolver uma variedade de técnicas, incluindo filtragem, transformada de Fourier, análise espectral, detecção de padrões e aprendizado de máquina. Essas técnicas podem ser usadas para fins como a remoção de ruído, a extração de recursos relevantes, a classificação e a compressão de dados.

No campo da medicina, o processamento de sinais assistido por computador tem uma variedade de aplicações, incluindo a análise de imagens médicas (como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas), a monitorização de sinais fisiológicos (como eletrocardiogramas e eletroencefalogramas) e a análise de dados clínicos. Essas técnicas podem ajudar os profissionais médicos a fazer diagnósticos mais precisos, a monitorar a progressão de doenças e a avaliar a eficácia dos tratamentos.

Rotaxanos são um tipo específico de arquitetura molecular mecânicamente interligada. Eles consistem em um anel macrocíclico que é mecanicamente encapsulado e move-se ao longo de uma única molécula axial (ou eixo), geralmente formada por um fio polipeptídico ou um fio poliéster. A palavra "rotaxano" vem do latim "rota" que significa roda e "axis" que significa eixo.

Os rotaxanos têm atraído grande interesse devido à sua natureza dinâmica e à capacidade de realizar tarefas moleculares específicas, como transportar ions ou moléculas, ativar reações químicas ou funcionar como interruptores moleculares. Eles também têm potencial para serem usados em aplicações tecnológicas, como dispositivos nanométricos e máquinas moleculares.

"Nude mice" é um termo usado em biomedicina para se referir a linhagens especiais de camundongos que são geneticamente modificados para carecerem de pelagem ou pêlos. Essas linhagens geralmente apresentam defeitos congênitos em genes responsáveis pelo desenvolvimento e manutenção da pele e dos pêlos, como o gene FOXN1.

Os camundongos nus são frequentemente utilizados em pesquisas científicas, especialmente no campo da imunologia e da dermatologia, devido à sua falta de sistema imunológico adaptativo e à sua pele vulnerável. Isso permite que os cientistas estudem a interação entre diferentes agentes patogênicos e o sistema imune em um ambiente controlado, bem como testem a eficácia e segurança de novos medicamentos e terapias.

Além disso, os camundongos nus também são utilizados em estudos relacionados ao envelhecimento, câncer, diabetes e outras doenças, visto que sua falta de pelagem facilita a observação e análise de diferentes processos fisiológicos e patológicos.

Bacteriochlorophylls (BChls) são pigmentos fotossintéticos presentes em algumas bactérias fotossintéticas anaeróbias. Eles desempenham um papel fundamental na captura de luz durante a fotosíntese, um processo que converte a energia luminosa do sol em energia química.

Existem vários tipos diferentes de bacteriochlorophylls, cada uma com sua própria estrutura e absorção característica da luz. Algumas das mais comuns incluem BChl a, BChl b, BChl c, BChl d e BChl e. Cada um desses pigmentos tem uma diferente extensão de conjugação de ligações duplas, o que resulta em diferentes comprimentos de onda máximos de absorção da luz.

Bacteriochlorophylls são semelhantes em estrutura e função a clorofilas encontradas em plantas e algas, mas há algumas diferenças importantes entre eles. Por exemplo, bacteriochlorophylls geralmente absorvem luz de comprimentos de onda mais longos do que as clorofilas, o que permite que as bactérias fotossintéticas utilizem a luz solar em condições de baixa luminosidade.

As bacteriochlorophylls são encontradas em membranas intracitoplasmáticas especializadas chamadas clorosomas, onde eles estão organizados em pares que funcionam como antenas para capturar a luz solar e transferir sua energia para os centros de reação fotossintéticos. Lá, a energia é utilizada para impulsionar reações químicas que geram ATP e NADPH, moléculas energéticas essenciais para o metabolismo da bactéria.

As técnicas fotoacústicas são métodos de diagnóstico médico que envolvem a geração de ondas sonoras por meio da absorção de luz em tecidos biológicos. Quando um tecido é exposto à luz de uma certa frequência, as moléculas absorvem a energia e podem sofrer excitação térmica, resultando na expansão rápida do tecido e na geração de ondas sonoras. Essas ondas sonoras podem ser detectadas e analisadas para fornecer informações sobre as propriedades ópticas e acústicas dos tecidos, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças ou avaliação de lesões.

Existem diferentes técnicas fotoacústicas, como a espectroscopia fotoacústica (PAS), a tomografia de coerência fotoacústica (PCFT) e a microscopia fotoacústica (PAM). Cada uma dessas técnicas tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo da aplicação clínica desejada.

A espectroscopia fotoacústica é usada para medir as propriedades ópticas de tecidos, como a absorção e a fluorescência, e pode ser útil no diagnóstico de câncer e outras doenças. A tomografia de coerência fotoacústica é uma técnica de imagem que fornece informações sobre a estrutura e a composição dos tecidos, podendo ser usada para detectar tumores e outras lesões. A microscopia fotoacústica é uma técnica de alta resolução que pode ser usada para visualizar vasos sanguíneos e outras estruturas subjacentes na pele, o que pode ajudar no diagnóstico de doenças da pele.

Em geral, as técnicas fotoacústicas são não invasivas, seguras e podem fornecer informações úteis sobre os tecidos, tornando-se uma área promissora de pesquisa clínica. No entanto, ainda há muito a ser estudado e desenvolvido antes que essas técnicas possam ser amplamente utilizadas em clínicas.

Micélas são agregados esféricos de moléculas anfifílicas, que se organizam de tal maneira que os grupos hidrófilos (que se misturam com facilidade em água) ficam na superfície da esfera, enquanto os grupos hidrofóbicos (que se misturam com facilidade em óleo ou outros lipídios) ficam no interior dela. Essas estruturas formam-se em soluções aquosas de tensioativos (substâncias anfifílicas) acima da sua concentração crítica de micelização (CCM).

As micélas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos e tecnológicos, como por exemplo no transporte de lipídios e drogas no organismo, na absorção intestinal de gorduras, na formulação de cosméticos e produtos de limpeza, entre outros.

O Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons, também conhecido como citocromo c oxidase, é uma importante enzima localizada na membrana mitocondrial interna. Sua função principal é catalisar a transferência final de elétrons do citocromo c para o oxigênio molecular, processo essencial na respiração celular e na geração de energia em forma de ATP (adenosina trifosfato).

A reação catalisada pelo Complexo IV é a seguinte:

4[citocromo c (redutado)] + O2 + 8H+ → 4[citocromo c (oxidado)] + 2H2O

Nesta etapa, os elétrons são transferidos para o oxigênio molecular, que é reduzido a água. Além disso, o Complexo IV desempenha um papel crucial no processo de bombeamento de prótons através da membrana mitocondrial interna, contribuindo assim para a geração do gradiente de prótons utilizado na síntese de ATP.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

Em medicina, a absorção refere-se ao processo pelo qual uma substância, geralmente um fármaco ou nutriente, é transportada do local onde foi administrada ou consumida para a circulação sistêmica, mais especificamente, para a corrente sanguínea. Esse processo ocorre geralmente no trato gastrointestinal, no qual as moléculas são absorvidas pelas células da mucosa intestinal e passam para a corrente sanguínea, que as distribui pelos diferentes tecidos e órgãos do corpo. A taxa e a eficiência da absorção dependem de vários fatores, como a forma química da substância, sua lipossolubilidade, o pH do meio, a presença de outras substâncias que possam interferir no processo, entre outros.

Em termos de física e química, elétrons são partículas subatómicas fundamentais que carregam uma carga negativa elétrica unitária. Eles estão localizados no exterior de um átomo e participam em formações de ligação entre átomos, auxiliando na formação de moléculas e compostos.

Elétrons têm massa muito menor do que a dos prótons, outra partícula subatómica fundamental encontrada no núcleo atômico. A massa de um elétron é aproximadamente 1/1836 da massa de um próton. Devido à sua baixa massa e carga negativa, os elétrons desempenham um papel crucial em diversos fenômenos físicos e químicos, como a condução elétrica e magnetismo.

Em estruturas atômicas, os elétrons estão dispostos em níveis de energia específicos, chamados camadas ou orbítals, em torno do núcleo atômico. A disposição dos elétrons nos diferentes níveis de energia é descrita pela configuração eletrônica de um átomo e é essencial para entender a química e as propriedades físicas dos elementos e compostos.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Neurorretroalimentação, ou neurofeedback em inglês, é um tipo de tratamento baseado na retroalimentação que permite a pessoa aprender a alterar sua própria atividade cerebral. O objetivo é fornecer informações sobre os processos fisiológicos do cérebro, geralmente através da observação de ondas cerebrais (EEG), para que o indivíduo possa modificar esses processos e, assim, melhorar a sua função cerebral e comportamental.

Durante uma sessão típica de neurofeedback, sensores são colocados no couro cabeludo do paciente para monitorar a atividade elétrica do cérebro. Esses dados são então processados por um software especializado que converte as informações em sinais visuais e auditivos, como gráficos ou sons, que são exibidos ao paciente em tempo real. O paciente pode então tentar alterar sua própria atividade cerebral para influenciar os sinais que está recebendo, com o objetivo de aprender a regular a sua atividade cerebral de forma consciente e controlada.

A neurofeedback tem sido usada clinicamente para tratar uma variedade de condições, incluindo transtornos de ansiedade, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), epilepsia, dor crônica, insónia e outros distúrbios do sono. Embora a pesquisa sobre a eficácia da neurofeedback ainda esteja em andamento, alguns estudos sugerem que ela pode ser uma opção terapêutica útil para certas pessoas com essas condições. No entanto, é importante notar que a neurofeedback não é um tratamento padrão para qualquer condição e deve ser administrada por um profissional treinado em sua utilização.

Integrina alfaVbeta3 é um tipo de integrina, que são proteínas de membrana transmembrana expressas em células do organismo humano. As integrinas desempenham um papel importante na adesão celular e sinalização, permitindo a comunicação entre as células e a matriz extracelular.

A integrina alfaVbeta3 é composta por duas subunidades, chamadas alfaV (ou CD51) e beta3 (ou CD61). Esta integrina é expressa em vários tipos de células, incluindo células endoteliais, plaquetas, macrófagos e células tumorais.

A integrina alfaVbeta3 liga-se especificamente a uma variedade de ligantes extracelulares, como a fibronectina, vitronectina, ossículação e fator de crescimento transformante beta-3 (TGF-β3). A ligação desses ligantes desencadeia uma série de respostas celulares, incluindo a ativação de vias de sinalização intracelular, que podem levar à proliferação, migração e sobrevivência celular.

Em condições patológicas, como doenças cardiovasculares e câncer, a expressão e ativação da integrina alfaVbeta3 pode ser alterada, o que pode contribuir para o desenvolvimento e progressão da doença. Por exemplo, a ativação excessiva da integrina alfaVbeta3 em células endoteliais pode desencadear a formação de trombos, enquanto sua expressão aumentada em células tumorais pode promover a angiogênese e metástase.

Em resumo, a integrina alfaVbeta3 é uma proteína importante na adesão celular e sinalização, com vários papéis fisiológicos e patológicos no organismo humano.

A razão sinal-ruído (RSR) é um termo utilizado na área da processamento de sinais e telecomunicações, mas que também se aplica à áreas como a audiologia e psicologia. A RSR refere-se à relação entre o sinal (a informação útil ou desejada) e o ruído (a interferência indesejável ou não intencional).

Em termos médicos, a razão sinal-ruído é frequentemente usada para descrever a relação entre o nível de um sinal perceptível (como um som ou uma imagem) e o ruído de fundo que pode estar presente. Por exemplo, em audiologia, a RSR pode ser usada para medir a capacidade auditiva de uma pessoa em diferentes frequências sonoras. Um valor de RSR mais alto indica que o sinal é mais forte em relação ao ruído de fundo e, portanto, é mais fácil de ser percebido ou distinguido.

Em geral, quanto maior a razão sinal-ruído, melhor a qualidade do sinal e menor a interferência do ruído. Em situações clínicas, uma RSR mais alta pode indicar uma melhor capacidade perceptiva ou funcional em relação a um determinado estímulo ou tarefa.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

A Análise de Fourier é uma técnica matemática usada para descompor sinais ou funções periódicas e não-periódicas em componentes sinusoidais senoidais e cossenoidais de diferentes frequências, amplitude e fase. Essa análise é nomeada em homenagem ao matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier, que demonstrou que qualquer função contínua e periódica pode ser representada como uma série infinita de senos e cossenos com diferentes frequências.

Em termos médicos, a análise de Fourier é frequentemente utilizada em processamento de sinais biomédicos, tais como ECGs (eletric cardiogramas), EEGs (eletrroencefalogramas) e imagens médicas. A decomposição dos sinais permite a análise de frequência específica, amplitude e fase, fornecendo informações importantes sobre as características do sinal e processos fisiológicos subjacentes.

Por exemplo, em ECGs, a análise de Fourier pode ser usada para separar diferentes componentes frequenciais da atividade elétrica cardíaca, como QRS complexos, ondas P e T, e ruído de contaminação. Isso pode ajudar no diagnóstico de doenças cardiovasculares e na análise da resposta terapêutica.

Em resumo, a Análise de Fourier é uma ferramenta matemática importante em análise de sinais biomédicos, fornecendo informações detalhadas sobre as características frequenciais dos sinais e processos fisiológicos subjacentes.

Biofísica é uma ciência interdisciplinar que estuda os processos e fenômenos biológicos usando princípios e métodos da física. Ela procura entender como sistemas vivos funcionam ao nível molecular, celular e orgânico, examinando as interações entre átomos, moléculas e células. A biofísica abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo a estrutura e função de biomoléculas (como proteínas e ácidos nucléicos), transporte ativo e difusão passiva através de membranas celulares, comunicação celular, processos de sinalização, mecanismos de motilidade celular, organização e dinâmica dos citoesqueleto, física de sistemas vivos e evolução. A biofísica é uma ciência fundamental que fornece insights importantes sobre a base física da vida e tem aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e engenharia de tecidos.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Fotoquímica é um ramo da química que estuda as reações chimicas provocadas pela absorção de luz, ou radiação eletromagnetica, geralmente na faixa do espectro visível, ultravioleta ou infravermelho. A luz tem energia suficiente para alterar o estado eletrônico dos átomos ou moléculas, levando a reações químicas fotoinduzidas. Essas reações desempenham um papel importante em diversos processos naturais e tecnológicos, como por exemplo, na fotossíntese das plantas, nos mecanismos de proteção da pele contra radiação solar e no processamento de informação em sistemas biológicos. Também é utilizada em diversas aplicações industriais, como na produção de polímeros e na geração de imagens em diversos campos, como na medicina e na investigação forense.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

O "heme" é um componente fundamental em muitas proteínas envolvidas em processos biológicos importantes, especialmente aqueles relacionados à transferência de elétrons e oxigênio. É um composto heterocíclico formado por um anel planar de quatro átomos de nitrogênio (porfirina) ligados a um átomo de ferro central.

A presença do heme confere às proteínas propriedades redox, permitindo que elas participem de reações de oxidação-redução e atuem como oxidases, peroxidases, catalases, ou transportadores de oxigênio. Algumas proteínas heme mais conhecidas incluem a hemoglobina, que transporta oxigênio nos glóbulos vermelhos, e a mioglobina, que armazena oxigênio em músculos.

A estrutura do heme permite que ele se ligue reversivelmente ao oxigênio, formando uma molécula de oxihemo (ou ferrihemo) quando está oxidado e reduzido a hemo (ou ferroso) quando se liga ao oxigênio. Essas propriedades são essenciais para as funções das proteínas heme em processos como a respiração celular, a produção de energia e o metabolismo.

O silício (ou sílicio, como também é conhecido) é um elemento químico não metálico, representado pelo símbolo "Si" no período 3 e grupo 14 da tabela periódica. É o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre, depois do oxigênio. Na natureza, é encontrado combinado com outros elementos, principalmente em forma de óxidos e silicatos.

Em termos médicos, o silício não tem um papel direto no funcionamento do corpo humano, pois não é considerado um nutriente essencial. No entanto, pequenas quantidades de silício podem ser encontradas em alguns tecidos e fluidos corporais, como o cabelo, unhas, pele e líquido sinovial. Alguns estudos sugeriram que o silício pode desempenhar um papel na formação e manutenção dos tecidos conjuntivos, bem como no metabolismo ósseo, mas essas afirmações ainda precisam ser confirmadas por pesquisas adicionais.

Em alguns casos, o silício pode estar associado a problemas de saúde, especialmente quando as pessoas são expostas a formas particuladas do elemento, como no caso da sílice cristalina. A inalação de poeira de sílice cristalina em ambientes ocupacionais, como mineração e construção civil, pode levar ao desenvolvimento de doenças pulmonares graves, como a pneumoconióse silicótica (ou "doença do pulmão dos mineiros").

Em resumo, o silício é um elemento químico abundante na natureza, mas não tem um papel direto no funcionamento do corpo humano como nutriente essencial. A exposição excessiva à sílice cristalina pode ser prejudicial à saúde, levando ao desenvolvimento de doenças pulmonares graves.

Los laseres semicondutores são dispositivos optoeletrônicos que produzem luz coerente e monocromática por meio do processo de emissão estimulada. Eles são compostos por camadas finas de materiais semicondutores, geralmente arsenieto de gálio (GaAs) ou fosfeto de índio (InP), que estão separados por uma junção p-n.

Quando uma corrente elétrica é aplicada à junção p-n, os elétrons e buracos são injetados no material semicondutor. Isso cria uma inversão de população, na qual há mais elétrons nos níveis de energia superiores do que nos inferiores. Quando a luz é introduzida no material, os fótons podem interagir com os elétrons, causando a emissão estimulada de novos fótons com as mesmas características de comprimento de onda e direção da luz incidente.

Os laseres semicondutores são amplamente utilizados em diversas aplicações, como comunicações ópticas, impressoras a laser, leitores de códigos de barras, sensores ópticos, entre outros. Eles apresentam vantagens em relação aos laseres de gás e às fontes de luz convencionais, tais como menor tamanho, baixo custo, maior eficiência energética e capacidade de serem integrados a circuitos eletrônicos.

Linfografia é um exame de imagem que utiliza raios-X e um meio de contraste inyectável para avaliar o sistema linfático. É frequentemente usado para diagnosticar doenças que afetam os vasos linfáticos, gânglios linfáticos ou outros tecidos envolvidos no sistema imunológico. Ao injetar um contraste na região próxima a uma extremidade, é possível observar o fluxo do líquido através dos vasos e gânglios linfáticos, permitindo assim identificar quaisquer obstruções, lesões ou outras anormalidades. No entanto, é importante ressaltar que a linfografia é um exame invasivo e não é amplamente utilizado devido ao risco associado à injeção do contraste e à exposição a radiação.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

A Microscopia de Força Atômica (MFA) é um tipo de microscopia de varredura de sonda (SPM) que fornece imagens de superfície e dados topográficos de amostras com resolução molecular e atômica. Ela funciona por meio da interação de uma ponta aguda afilada, geralmente feita de diamante ou silício, chamada de "cantilever" com a superfície da amostra. Ao aproximar a ponta do cantilever em contato com a amostra, forças intermoleculares, como atração e repulsão, são estabelecidas entre as moléculas na ponta e nas proximidades da superfície da amostra.

Estas forças provocam uma deflexão no cantilever, que é detectada por um laser refletido em uma fotodetetor. A varredura do cantilever sobre a superfície da amostra gera um mapa topográfico da superfície baseado nas deflexões do cantilever, permitindo a visualização de detalhes atômicos e moleculares da amostra. Além disso, a MFA pode ser usada para medir propriedades físicas e químicas locais, como rigidez, adesão, condução elétrica e reatividade química.

A microscopia confocal é um tipo de microscopia de fluorescência que utiliza um sistema de abertura espacial confocal para obter imagens com resolução e contraste melhorados, reduzindo a interferência dos sinais de fundo. Neste método, a luz do laser é usada como fonte de iluminação, e um pinhole é colocado na posição conjugada do plano de focalização da lente do objetivo para selecionar apenas os sinais oriundos da região focalizada. Isso resulta em imagens com menor ruído e maior contraste, permitindo a obtenção de seções ópticas finas e a reconstrução tridimensional de amostras. A microscopia confocal é amplamente utilizada em diversas áreas da biomedicina, como na investigação das interações entre células e matriz extracelular, no estudo da dinâmica celular e molecular, e no diagnóstico e pesquisa de doenças.

Medições luminescentes referem-se a técnicas analíticas que envolvem a medição da emissão de luz (luminescência) por um material como resultado de uma excitação prévia. A luminescência pode ser desencadeada por diferentes formas de energia, como luz ultravioleta ou visível, radiação ionizante ou calor. Existem dois tipos principais de medições luminescentes: fluorescência e fosforescência.

A fluorescência é a emissão rápida de luz (geralmente dentro de 10 nanosegundos) após a excitação, enquanto a fosforescência é a emissão retardada de luz (após 10 nanosegundos ou mais) devido ao rearranjo dos elétrons na estrutura do material.

As medições luminescentes são amplamente utilizadas em diferentes campos, como química analítica, biologia molecular, bioquímica e ciências forenses. Por exemplo, essas técnicas podem ser usadas para determinar a estrutura e a composição de moléculas, detectar e quantificar substâncias químicas, analisar interações biomoleculares e datar objetos antigos. Além disso, as medições luminescentes também têm aplicação em dispositivos optoeletrônicos e em pesquisa de materiais avançados.

A microscopia de fluorescência por excitação multifotônica (MFEM) é uma técnica avançada de microscopia de fluorescência que utiliza pulsos ultracurtos de luz laser para excitar fluoróforos em tecidos ou amostras biológicas. Nesta técnica, a amostra é irradiada com dois ou mais fótons de luz laser simultaneamente, o que resulta na emissão de fluorescência.

A vantagem da MFEM em relação à microscopia de fluorescência convencional é a sua capacidade de penetrar profundidades maiores nos tecidos, reduzir a fotodanoção (danos causados pela luz) e permitir uma resolução espacial maior. Isto é possível porque os fótons são absorvidos em proximidade um do outro, o que resulta em uma excitação mais precisa e localizada dos fluoróforos.

A MFEM tem aplicação em diversas áreas da biologia, como na neurobiologia, oncologia e imunologia, permitindo a observação de processos celulares e moleculares em tempo real e com alta resolução. No entanto, é uma técnica complexa e exigente que requer equipamentos especializados e conhecimentos avançados em óptica e biologia celular.

Na terminologia médica, "compostos férricos" geralmente se refere a compostos químicos que contêm o íon ferroso (Fe²+), que é uma forma ionizada do elemento ferro em que ele tem um carrego positivo de 2. O ferro nesta forma é geralmente encontrado em compostos inorgânicos, e pode ser encontrado em alguns suplementos nutricionais e medicamentos. É importante notar que os compostos férricos têm propriedades diferentes dos compostos ferrosos (Fe³+), que contém uma forma ionizada de ferro com um carrego positivo de 3. Ambas as formas de ferro desempenham papéis importantes no corpo humano, especialmente em relação ao transporte de oxigênio e às reações metabólicas. No entanto, a biodisponibilidade do ferro em compostos férricos geralmente é menor do que em compostos ferrosos, o que pode afetar sua absorção e utilização no corpo.

Os estudos de viabilidade são um tipo preliminar de pesquisa clínica ou investigação pré-clínica que tem como objetivo avaliar a segurança, tolerabilidade e fisiologia de uma intervenção terapêutica ou diagnóstica em humanos ou animais antes do início de ensaios clínicos mais amplos. Eles geralmente envolvem um pequeno número de participantes e têm duração curta. Os estudos de viabilidade podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos de uma intervenção, como a dose ideal, rota de administração, farmacocinética e farmacodinâmica, efeitos adversos e outros parâmetros relevantes. O objetivo geral é determinar se a intervenção tem potencial para ser segura e eficaz o suficiente para justificar estudos clínicos adicionais em uma população maior.

Dimetooate é um pesticida organofosfatado amplamente utilizado em agricultura para controlar pragas de insetos em culturas como frutas, legumes e cereais. É absorvido pelo corpo através da pele, ingestão ou inalação e impede o funcionamento do sistema nervoso central dos insectos, levando à sua morte. No entanto, também pode ser perigoso para os humanos se não for manipulado e utilizado adequadamente, podendo causar sintomas como náuseas, vómitos, diarréia, sudorese, tremores, fraqueza muscular, visão turva e dificuldade em respirar. Em casos graves, pode levar a convulsões, coma ou mesmo morte. É importante manusear este produto com cuidado, seguindo as instruções do fabricante e utilizando equipamento de proteção individual adequado.

Fluxo sanguíneo regional, em medicina e fisiologia, refere-se à taxa de fluxo de sangue em determinadas regiões ou partes do sistema circulatório. É o volume de sangue que é transportado por unidade de tempo através de um determinado órgão ou tecido. O fluxo sanguíneo regional pode ser avaliado e medido clinicamente para ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas, como doenças cardiovasculares e pulmonares, entre outras. A medição do fluxo sanguíneo regional pode fornecer informações valiosas sobre a perfusão e oxigenação dos tecidos, o que é crucial para a função normal dos órgãos e sistemas do corpo.

De acordo com a Sociedade Americana de Engenheiros de Biomédicos (BMES) e a Sociedade Internacional para Nanomedicina (ISNM), nanomedicina pode ser definida como:

"A aplicação de nano-tecnologia na medicina relacionada ao diagnóstico, prevenção, monitoramento, tratamento ou alívio de doenças e ferimentos, em que o sistema ou dispositivo operacional é no tamanho do intervalo de 1 a 100 nanômetros (nm). Isso inclui novos métodos de diagnóstico e terapêutica, bem como melhorias nos materiais usados para essas finalidades. A nanomedicina combina elementos da engenharia, biologia molecular, física e química e pode ser dividida em áreas como terapia baseada em nanopartículas, liberação controlada de drogas, imagem molecular e biosensores."

Em resumo, a nanomedicina refere-se ao uso de tecnologias e materiais na escala nanométrica (milionésimos de milímetro) para fins médicos, como o diagnóstico e tratamento de doenças.

Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos feitos de cadeias de polímeros de óxido de etileno. Eles têm uma variedade de aplicações em medicina, incluindo como excipientes em medicamentos e como agentes de contraste em imagens médicas. PEGs também são usados em produtos de cuidado pessoal e cosméticos devido à sua natureza inerte e propriedades solventes.

Em termos médicos, PEGs são frequentemente usados como veículos para administrar fármacos por via oral ou intravenosa. Eles também podem ser modificados para se ligarem a proteínas terapêuticas, permitindo que elas sejam administradas por via subcutânea ou intravenosa com uma vida mais longa no sangue. Além disso, PEGs são usados como laxantes suaves e emenagogos para tratar estreitamento do cólon e constipação.

Em resumo, Polietilenoglicóis (PEG) são um grupo de compostos sintéticos com propriedades úteis em uma variedade de aplicações médicas, incluindo como veículos para fármacos, agentes terapêuticos modificados e laxantes suaves.

Em medicina e fisiologia, a difusão é um processo passivo pelo qual as moléculas se movem de uma região de alta concentração para uma região de baixa concentraação, graças à energia cinética das moléculas e sem a necessidade de um esforço adicional ou energia externa. Esse processo é fundamental para diversos fenômenos biológicos, como o intercâmbio de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue, a disseminação de nutrientes em tecidos e células, e a eliminação de resíduos metabólicos. A taxa de difusão depende de vários fatores, como a diferença de concentração, a distância entre as regiões envolvidas, a temperatura e a pressão parcial das moléculas.

Os Compostos de Cádmio referem-se a qualquer substância química formada pela combinação do elemento cádmio (simbolizado pelo símbolo químico "Cd") com um ou mais outros elementos. O cádmio é um metal pesado, de número atômico 48, que ocorre naturalmente no ambiente e pode ser encontrado em minérios como a greenockite (CdS) e a otavite (CdCO3).

Os compostos de cádmio apresentam propriedades químicas distintas, dependendo dos outros elementos ou grupos funcionais com os quais o cádmio se combina. Alguns exemplos comuns de compostos de cádmio incluem:

1. Cádmio sulfato (CdSO4): É um composto inorgânico branco altamente solúvel em água, usado em algumas baterias recarregáveis e como agente de secagem em tintas e vernizes.
2. Cádmio carbonato (CdCO3): É um composto inorgânico branco insolúvel em água, frequentemente encontrado na forma de pó ou cristais. Também é conhecido como otavite e pode ser usado em pigmentos brancos e amarelos.
3. Cádmio cloreto (CdCl2): É um composto inorgânico branco altamente solúvel em água, frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como fonte de íons de cádmio.
4. Cádmio iodeto (CdI2): É um composto inorgânico branco ou amarelo, altamente solúvel em água, frequentemente usado em pesquisas laboratoriais e como catalisador na síntese de polímeros.
5. Cádmio fosfato (Cd3(PO4)2): É um composto inorgânico branco insolúvel em água, frequentemente usado em pigmentos brancos e como aditivo em baterias recarregáveis.

É importante ressaltar que o cádmio é uma substância tóxica e cancerígena, portanto, deve ser manipulada com cuidado e utilizada apenas em ambientes controlados e sob a orientação de profissionais qualificados.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

O Azul de Metileno é um composto orgânico com a fórmula química C16H18ClN3S. É usado em diversas aplicações clínicas, incluindo o tratamento de intoxicação cianetada e como um antiséptico tópico. Ele é conhecido por sua coloração azul distinta e é frequentemente usado como um marcador vital em experimentos biológicos.

Na medicina, o Azul de Metileno pode ser usado como um agente antiarrítmico, vasodilatador e antioxidante. Ele funciona ao transportar oxigênio e eletrons para tecidos isquêmicos (tecidos privados de sangue suficiente), o que pode ajudar a reduzir a dor e o dano tecidual associado à isquemia.

Embora seja geralmente seguro quando usado em doses adequadas, o Azul de Metileno pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como rubor, tontura, aumento do ritmo cardíaco e pressão arterial elevada. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves ou intoxicação. É importante que o Azul de Metileno seja usado apenas sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado e que as doses recomendadas sejam seguidas rigorosamente.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A tecnologia de fibra ótica é um método avançado e digital de transmissão de dados, voz e vídeo usando fibras ópticas finas e flexíveis. Essas fibras são geralmente feitas de vidro ou plástico e são capazes de transmitir luz ao longo de grandes distâncias com pouca perda de sinal.

A fibra ótica oferece várias vantagens em comparação com outros métodos tradicionais de transmissão, como o cabo de cobre. Ela tem uma capacidade de largura de banda muito maior, permitindo a transferência de grandes volumes de dados em alta velocidade. Além disso, a fibra ótica é imune à interferência eletromagnética e à radiação, o que a torna uma opção ideal para ambientes sensíveis, como hospitais e centros de dados.

Além disso, a fibra óptica é mais leve, menor e mais durável do que o cabo de cobre, o que facilita a instalação e reduz os custos totais de infraestrutura. Em resumo, a tecnologia de fibra ótica é uma forma altamente eficaz e confiável de transmitir dados, voz e vídeo em longas distâncias com alta velocidade e baixa perda de sinal.

'Pós-' é um prefixo que tem origem no latim e grego antigo, geralmente utilizado em termos médicos para indicar a relação com algo que ocorre depois ou como resultado de um evento ou procedimento. Alguns exemplos comuns em medicina incluem:

1. Pós-operatório: Relacionado ao período após uma cirurgia, geralmente se referindo à recuperação e cuidados necessários neste momento.
2. Pós-parto: Utilizado para descrever o período ou condições que ocorrem depois do parto, especificamente no caso da mulher que deu à luz.
3. Pós-tratamento: Se refere aos procedimentos, cuidados ou efeitos que vêm após um tratamento médico específico, como quimioterapia ou radioterapia.
4. Pós-estresse: Utilizado para descrever sintomas ou condições que ocorrem após uma situação estressante, física ou emocional.
5. Pós-dor: Condição que se refere a dor persistente ou crônica que continua após a cura ou resolução da lesão ou doença subjacente que a causou originalmente.

Em geral, o prefixo 'pós-' é usado para indicar uma relação temporal ou consequencial com um evento anterior em um contexto médico.

"Juniperus" é um género botânico que inclui várias espécies de arbustos e árvores perenes, conhecidas como zimbros. A resina e os frutos (galhos lenhosos) de algumas destas espécies são utilizados em medicina fitoterápica para tratar diversas condições de saúde.

Os óleos essenciais extraídos dos ramos e galhos do zimbro-comum (Juniperus communis) têm propriedades antissépticas, anti-inflamatórias e diuréticas. São utilizados no tratamento de infecções urinárias, reumatismo, artrite e outras inflamações.

Além disso, o zimbro-da-virgínia (Juniperus virginiana) é usado na medicina tradicional para tratar problemas respiratórios, doenças de pele e problemas digestivos. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado dos óleos essenciais de zimbro pode ser tóxico e provocar danos renais e hepáticos.

Por isso, antes de utilizar qualquer remédio fitoterápico baseado em zimbro, é aconselhável consultar um profissional de saúde qualificado para obter orientação sobre a dose adequada e as possíveis interações com outros medicamentos.

Luminescent substances, also known as luminous substances, are materials that emit light by absorbing energy and then releasing it in the form of photons. This process can occur without a rise in temperature, which distinguishes luminescence from incandescence or thermal radiation. There are several types of luminescence, including:

1. Photoluminescence: The emission of light occurs when a substance absorbs electromagnetic radiation, typically ultraviolet (UV) or visible light. This absorbed energy excites the electrons in the material to higher energy states. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light.
2. Chemiluminescence: The emission of light is a result of a chemical reaction. In this process, the chemical energy released during the reaction is converted into light. An example of chemiluminescence is the glow produced by certain fireflies or the light emitted by some glow sticks.
3. Bioluminescence: A specific type of chemiluminescence that occurs in living organisms, such as certain bacteria, fungi, fish, and insects. These organisms contain specialized cells or structures (such as chlorophyll or luciferin) that produce light through a chemical reaction involving an enzyme (like luciferase).
4. Electroluminescence: The emission of light occurs when an electric current passes through a material, causing the electrons to move and release energy in the form of photons. Examples include LED lights, plasma displays, and certain types of phosphors used in cathode ray tubes (CRTs).
5. Triboluminescence: The emission of light is caused by the application of mechanical force or friction to a material. This phenomenon can be observed when breaking certain crystals, tearing adhesive tape, or rubbing specific plastics together in the dark.

Substances that exhibit luminescent properties have various applications, including safety devices, tracers, sensors, medical imaging, and decorative materials.

La Teoria Quântica é um ramo fundamental da física que descreve a natureza e o comportamento dos sistemas físicos à escala atômica e subatômica, como partículas, campos e interações. Ela introduz conceitos radicalmente diferentes em relação à física clássica, tais como quantização de energia, dualidade onda-partícula, superposição e entrelacement quântico. Algumas das previsões da teoria quântica, como a existência do espín ou o comportamento ondulatório das partículas, foram inicialmente recebidas com ceticismo, mas foram posteriormente confirmadas experimentalmente e passaram a ser amplamente aceitas.

A Teoria Quântica é baseada em alguns postulados básicos ou princípios, tais como:

1. Estado quântico: A cada sistema físico corresponde um estado quântico, descrito por um vetor de estado em um espaço de Hilbert.
2. Princípio da superposição: O estado quântico de um sistema pode ser uma combinação linear de estados quânticos possíveis.
3. Princípio da medição: A medição de uma grandeza física em um sistema quântico colapsa o vetor de estado em um dos autovetores associados à grandeza medida, com probabilidade dada pelo quadrado do módulo do seu componente no vetor de estado original.
4. Equação de Schrödinger: A evolução temporal do estado quântico é governada pela equação de Schrödinger, que descreve a dinâmica do sistema em termos de sua função de onda.
5. Interpretação de Copenhague: A interpretação de Copenhague da Teoria Quântica é uma das mais difundidas e consiste em considerar que o colapso do vetor de estado é um processo estocástico, indeterminista e irreversível, associado à medição.

A Teoria Quântica tem sido corroborada por uma grande quantidade de dados experimentais e teóricos, tornando-se uma das teorias científicas mais bem sucedidas e precisas da história da física. No entanto, ainda há muitos aspectos da Teoria Quântica que não são bem compreendidos e que representam desafios para a física contemporânea, como a natureza do colapso do vetor de estado, a interpretação dos estados quânticos superpostos e a relação entre a mecânica quântica e a relatividade geral.

Biossensores são dispositivos que combinam sensoriamento biológico com transdução para detectar e medir alterações físicas ou químicas em meios ambientais ou organismos vivos. Elas são amplamente utilizadas na medicina, biologia, farmacologia, ecologia e outras áreas relacionadas à saúde e ciências da vida.

As técnicas biossensoriais envolvem o uso de diferentes tipos de biossensores para detectar e medir uma variedade de parâmetros biológicos, como níveis de glicose, pressão arterial, temperatura corporal, pH sanguíneo, concentração de oxigênio, presença de patógenos ou outras moléculas biologicamente relevantes.

Existem diferentes tipos de técnicas biossensoriais, dependendo do tipo de transdução utilizado:

1. Técnicas eletromagnéticas: Utilizam a medição de fenômenos eletromagnéticos para detectar e medir alterações biológicas. Exemplos incluem biosensores ópticos, que usam luz para detectar mudanças em níveis de substâncias químicas ou biológicas; e biosensores piezoelétricos, que usam vibrações mecânicas para detectar alterações bioquímicas.
2. Técnicas calorimétricas: Utilizam a medição de variações de temperatura para detectar e medir reações biológicas. Exemplos incluem biosensores termométricos, que usam a medição de mudanças de temperatura para detectar a presença de substâncias químicas ou biológicas; e biosensores calorimétricos, que medem o calor liberado ou absorvido durante uma reação bioquímica.
3. Técnicas massaspectrométricas: Utilizam a medição de variações de massa para detectar e medir substâncias químicas ou biológicas. Exemplos incluem biosensores de massa, que usam a medição de mudanças de massa para detectar a presença de substâncias químicas ou biológicas; e biosensores de espectrometria de massa, que medem as variações de massa de moléculas individuais.
4. Técnicas enzimáticas: Utilizam a medição da atividade enzimática para detectar e medir substâncias químicas ou biológicas. Exemplos incluem biosensores enzimáticos, que usam a medição da atividade enzimática para detectar a presença de substâncias químicas ou biológicas; e biosensores imunológicos, que usam anticorpos específicos para detectar a presença de antígenos.

As técnicas de biosensoramento são amplamente utilizadas em diversas áreas, como na medicina, na indústria alimentar, na agricultura e no meio ambiente, para a detecção rápida e precisa de substâncias químicas ou biológicas. Algumas das principais vantagens dos biosensores são sua alta sensibilidade e especificidade, sua capacidade de operar em tempo real e sua portabilidade. No entanto, também existem desafios associados ao desenvolvimento e à aplicação de biosensores, como a estabilidade da biomolécula utilizada no sensor, a interferência de outras substâncias presentes no meio ambiente e a necessidade de calibração constante do dispositivo.

"Ondaleta" é um termo utilizado em fisiologia cardiovascular para descrever as pequenas ondas de pressão que viajam através do sistema arterial. A análise de ondaletas refere-se ao processo de avaliar e interpretar essas ondas, geralmente usando técnicas de análise de sinais e métodos matemáticos sofisticados.

A análise de ondaletas pode fornecer informações importantes sobre a rigidez arterial, função endotelial, e outros aspectos da saúde cardiovascular. Por exemplo, alterações na forma e amplitude das ondaletas podem indicar um aumento na rigidez arterial, o que é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares como a hipertensão arterial e a doença coronária.

A análise de ondaletas geralmente requer a aquisição de sinais de pressão arterial contínua, que pode ser obtida por meio de um cateter especial ou por técnicas de fotopletismografia (PPG). O sinal é então analisado usando algoritmos específicos para extrair as características das ondaletas e avaliar sua forma, amplitude e frequência.

Em suma, a análise de ondaletas é uma técnica avançada de avaliação da saúde cardiovascular que pode fornecer informações importantes sobre a rigidez arterial e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.

A química farmacêutica é uma ciência interdisciplinar que se concentra no estudo das interações químicas entre os produtos químicos naturais e sintéticos e sistemas biológicos, com o objetivo de desenvolver medicamentos e outras terapias efetivas. Ela combina conhecimentos de química orgânica, bioquímica, físico-química e farmacologia para compreender como as drogas são absorvidas, distribuídas, metabolizadas e excretadas no corpo humano (farmacocinética), bem como como elas se ligam a alvos moleculares específicos e modulam suas funções (farmacodinâmica).

A química farmacêutica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de novos medicamentos, desde o design e síntese de compostos candidatos a drogas até a avaliação preclínica e clínica da sua segurança e eficácia. Além disso, ela também pode ser aplicada em áreas como a formulação farmacêutica, que lida com o desenvolvimento de formas adequadas para a administração de medicamentos, e na química analítica, que é usada para detectar, quantificar e caracterizar drogas e seus metabólitos no corpo humano.

Computer-assisted surgery (CAS) é um termo genérico que se refere ao uso de tecnologia computacional para ajudar no processo de realizar cirurgias. Existem vários tipos e aplicações de CAS, incluindo sistemas de navegação, planificação pré-operatória, robótica e imagens avançadas.

Em geral, a cirurgia assistida por computador pode ser definida como o uso de tecnologia computacional para aumentar a precisão, segurança e eficácia das cirurgias. Isso é alcançado através do processamento de dados em tempo real, fornecendo informações detalhadas e visualizações avançadas ao cirurgião durante a procedura.

Alguns dos benefícios da cirurgia assistida por computador incluem:

* Melhor precisão e redução de erros humanos
* Maior segurança para o paciente
* Menor invasividade das proceduras
* Recuperação mais rápida do paciente
* Possibilidade de realizar cirurgias mais complexas e delicadas

Existem diferentes abordagens e tecnologias utilizadas em CAS, dependendo do tipo de cirurgia a ser realizada. Alguns exemplos incluem:

* Sistemas de navegação: fornecem informações de localização precisas durante a cirurgia, auxiliando o cirurgião a navegar no corpo do paciente. Esses sistemas geralmente utilizam imagens pré-operatórias, como TC ou RM, para criar um modelo 3D do local de operação e rastrear instrumentos cirúrgicos em tempo real.
* Planificação pré-operatória: utiliza software especializado para ajudar o cirurgião a planejar a abordagem e as etapas da cirurgia antes do procedimento. Isso pode incluir a simulação de diferentes técnicas e resultados possíveis, a fim de escolher a melhor opção para o paciente.
* Robótica: permite que o cirurgião controle instrumentos cirúrgicos remotamente, fornecendo precisão e estabilidade adicionais durante a cirurgia. Esses sistemas geralmente são utilizados em cirurgias minimamente invasivas, como a colocação de implantes ortopédicos ou a remoção de tumores.
* Impressão 3D: é usada para criar modelos personalizados do corpo do paciente, auxiliando o cirurgião a planejar e praticar a cirurgia antes do procedimento. Isso pode ser particularmente útil em cirurgias complexas ou quando se trata de pacientes com anatomia incomum.

'Altered Gravity' é um termo geral que se refere a qualquer situação em que a força gravitacional experimentada por um indivíduo ou um objeto é diferente da força gravitacional normal à superfície da Terra, que é aproximadamente 9,8 m/s². A alteração da gravidade pode ocorrer naturalmente em ambientes como a Lua ou planetas com diferentes níveis de gravidade do que a Terra. Além disso, a gravidade também pode ser artificialmente alterada em laboratórios para fins de pesquisa científica ou em veículos espaciais durante o voo espacial.

No contexto médico, 'altered gravity' geralmente se refere às mudanças fisiológicas que ocorrem no corpo humano em resposta à exposição a ambientes de gravidade reduzida ou aumentada. Por exemplo, em ambientes de microgravidade, como ocorre na estação espacial, os fluidos corporais tendem a se mover para a cabeça, resultando em mudanças no sistema cardiovascular e no equilíbrio. Além disso, a musculatura e ossos podem perder massa e força em ambientes de microgravidade devido à falta de uso.

Em contraste, em ambientes de gravidade aumentada, como durante a exposição a forças G altas, os sistemas cardiovascular e respiratório podem ser sobrecarregados, resultando em fadiga, desmaios ou outros sintomas. Além disso, a coluna vertebral e outras partes do corpo podem sofrer lesões devido à pressão excessiva.

Em geral, a alteração da gravidade pode ter efeitos significativos no corpo humano e é um fator importante a ser considerado em situações como o voo espacial ou a exposição a ambientes com diferentes níveis de gravidade do que a Terra.

Neodímio (Nd) é um elemento químico com símbolo Nd e número atômico 60. É um lantanídeo raro, branco-prateado, suave, maleável e dúctil que pertence ao grupo de metais de terra rara. Neodímio não tem nenhum papel biológico conhecido em seres humanos e geralmente não é considerado tóxico, embora seja um pouco menos inerte do que elementos mais leves da série dos lantanídeos.

No entanto, o composto neodímio (III) clorida (NdCl3) pode ser levemente tóxico e causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório. Além disso, o pó de neodímio é considerado um risco à saúde porque pode explodir quando em contato com ar suficiente e uma fonte de ignição.

Em suma, embora o neodímio não tenha uma definição médica específica, deve-se tomar cuidado ao manipular seus compostos para evitar quaisquer riscos potenciais à saúde.

Uma biópsia de linfonodo sentinela é um procedimento cirúrgico em que o primeiro gânglio linfático (ou seja, o "linfonodo sentinela") no qual a possível célula cancerosa pode drenar é removido e examinado. Isto geralmente é realizado durante uma operação para determinar se o câncer se espalhou para além do local original (como um tumor na mama ou pele).

No procedimento, um corante especial ou material radioactivo é aplicado no local do tumor antes da cirurgia. Este material viaja até ao primeiro gânglio linfático que recebe o líquido linfático do tumor - este gânglio é então identificado e removido durante a operação. O gânglio é então examinado em busca de células cancerosas, o que pode ajudar a determinar se o tratamento adicional, como quimioterapia ou radioterapia, é necessário.

A biópsia do linfonodo sentinela pode fornecer informações importantes sobre o estágio e prognóstico do câncer, bem como ajudar a orientar as opções de tratamento adicional. No entanto, o procedimento não é adequado para todos os tipos ou estádios de câncer, e a decisão de realizar uma biópsia do linfonodo sentinela deve ser feita em conjunto com um oncologista especializado em câncer.

Ácido lático (ácido laticócio) é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo energético, especialmente durante períodos de intensa atividade física ou em condições de baixa oxigenação. É produzido principalmente no músculo esquelético como resultado da fermentação lática, um processo metabólico que ocorre na ausência de oxigênio suficiente para continuar a produção de energia através da respiração celular.

A fórmula química do ácido lático é C3H6O3 e ele existe em duas formas enantioméricas: D-(-) e L(+). A forma L(+) é a mais relevante no contexto fisiológico, sendo produzida durante a atividade muscular intensa.

Em concentrações elevadas, o ácido lático pode contribuir para a geração de acidez no músculo (diminuição do pH), levando à fadiga e dor muscular. No entanto, é importante notar que as teorias sobre o papel do ácido láctico na fadiga muscular têm sido reavaliadas ao longo dos anos, e atualmente acredita-se que outros fatores, como a produção de radicais livres e alterações iónicas, também desempenhem um papel importante neste processo.

Além disso, o ácido lático é um intermediário metabólico importante e pode ser convertido de volta em piruvato (um substrato na glicose) pelo enzima lactato desidrogenase (LDH) durante a respiração celular normal ou quando houver oxigênio suficiente. Isto ocorre, por exemplo, durante a recuperação após a atividade física intensa, quando os níveis de ácido láctico no sangue tendem a retornar ao seu estado de repouso.

Os compostos de bis-trimetilamônio são substâncias químicas que contêm dois grupos trimetilamônio (N(CH3)3+) unidos a um átomo central. Eles geralmente apresentam fortes propriedades básicas e são utilizados em diversas áreas, como na fabricação de detergentes, cosméticos e farmacêuticos. Um exemplo bem conhecido é a cloreto de bis-trimetilamônio ([N(CH3)3]2Cl), também chamado de cloreto de bismetrila, um composto sólido branco e inodoro utilizado em diversas aplicações industriais.

No entanto, é importante ressaltar que alguns compostos de bis-trimetilamônio podem ser tóxicos ou perigosos se ingeridos, inalados ou entrarem em contato com a pele, especialmente em altas concentrações. Portanto, é fundamental manuseá-los com cuidado e seguir as orientações de segurança adequadas.

Refractometria é um método de diagnóstico clínico que mede o índice de refracção da luz ao passar por diferentes substâncias, incluindo fluidos corporais como urina, sangue e líquido sinovial. O índice de refracção é uma medida da velocidade relativa à qual a luz se propaga através de diferentes meios.

Em um exame de refractometria, geralmente é utilizado um instrumento chamado refractômetro para realizar a medição. O refractômetro mede a fração de luz que é refratada (curvada) quando passa de um meio para outro, como de ar para o fluido corporal em questão. A medição resulta em um valor numérico que pode ser comparado com valores normais para determinar se há alguma anormalidade ou desequilíbrio no organismo.

A refractometria é particularmente útil em medicina veterinária, pois permite a medição precisa de substâncias dissolvidas em fluidos corporais, como glicose no sangue e proteínas na urina. Além disso, também pode ser utilizada para detectar alterações nos fluidos corporais devido a doenças ou desequilíbrios metabólicos.

Ceratose Seborreica é uma condição cutânea benigna (não cancerosa) e comum que causa lesões elevadas, duras e crostosas na pele. Essas lesões geralmente são de cor marrom ou negras e podem ser acompanhadas por verrugas ou escamas brancas ou amareladas. A ceratose seborreica é mais comum em pessoas acima dos 40 anos de idade e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como rosto, pescoço, braços e tronco. Embora a causa exata da ceratose seborreica seja desconhecida, acredita-se que a exposição excessiva ao sol e o envelhecimento possam contribuir para seu desenvolvimento. A condição é geralmente inofensiva e não requer tratamento, exceto por razões estéticas ou se as lesões ficarem irritadas ou sangrarem. Em tais casos, a remoção pode ser realizada por meio de vários métodos, como crioterapia (congelamento com nitrogênio líquido), escisão cirúrgica ou laser.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

A determinação do volume sanguíneo (DSV) é um método utilizado para medir a quantidade total de sangue presente em um indivíduo em um determinado momento. Existem várias técnicas para realizar essa medição, sendo uma delas o método da diluição de um marcador, no qual se injeta um volume conhecido de uma substância (como a solução de cloreto de amônio ou sulfato de bário) na corrente sanguínea e, em seguida, se coletam amostras de sangue em momentos específicos para medir a concentração do marcador. A partir dessas medições, é possível calcular o volume sanguíneo total usando fórmulas matemáticas. Outro método comumente utilizado é o método da contagem de hemácias marcadas isótopos (como o cromo-51), no qual se injeta uma quantidade conhecida do isótopo radioativo e, em seguida, se mede a atividade radioativa dos glóbulos vermelhos em amostras de sangue coletadas em diferentes momentos. O volume sanguíneo pode ser então calculado com base na taxa de decaimento do isótopo e no número total de glóbulos vermelhos no corpo. A determinação do volume sanguíneo é importante em diversas áreas da medicina, como na avaliação da função cardiovascular, na terapêutica transfusional e no manejo de pacientes com hemorragias graves.

Desculpe, a expressão "bicamadas lipídicas" não parece ser um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado na literatura científica ou médica. É possível que você tenha se referido a algum outro conceito relacionado a lípidos ou biologia celular, mas neste momento específico, não consigo fornecer uma definição médica para "bicamadas lipídicas".

Os lípidos às vezes podem formar estruturas chamadas bicamadas em membranas celulares. Nessas bicamadas, as cadeias de gordura dos lípidos se orientam de forma a ter as cabeças polar (hidrofílicas) voltadas para o ambiente aquoso, enquanto as caudas apolares (hidrofóbicas) ficam voltadas para dentro da bicamada. No entanto, não estou certo se isso é o que você está procurando, pois a expressão "bicamadas lipídicas" em si não é um termo médico padrão. Se puder fornecer mais contexto ou esclarecer o que deseja saber, posso tentar oferecer uma resposta mais precisa.

A espectrometria de massas é um método analítico que serve para identificar e determinar a massa de moléculas e ions. Neste processo, as moléculas são ionizadas e fragmentadas em unidades menores, formando iões de diferentes massas. Esses iões são então separados e detectados com base em sua razão massa-carga (m/z), fornecendo um espectro de massa distinto para cada composto. A técnica é amplamente utilizada em diversas áreas, como química, biologia, medicina e criminalística, para análises qualitativas e quantitativas de misturas complexas e compostos desconhecidos.

"Spin markers" não são termos usuais na medicina ou nos campos relacionados à saúde. No entanto, em um contexto científico específico, os "marcadores de spin" podem referir-se a uma técnica usada em ressonância magnética nuclear (RMN) e em outras técnicas espectroscópicas. Esses marcadores são sinais ou padrões distintos nos dados espectrais que fornecem informações sobre o ambiente químico e a estrutura dos átomos ou moléculas em análise.

Em ressonância magnética nuclear, os marcadores de spin são geralmente observados como desvios no sinal de RMN devido à interação entre os spins nucleares e outros spins nucleares ou elétrons adjacentes. Essas informações podem ser úteis em várias áreas, incluindo química, biologia estrutural e pesquisa de materiais. No entanto, é importante notar que o termo "marcadores de spin" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou usada.

O Teste de Materiais é um processo sistemático e controlado de avaliar as propriedades físicas, químicas e/ou mecânicas de materiais, bem como sua resistência, durabilidade, confiabilidade e segurança. Esses testes são realizados com o objetivo de determinar se um material é adequado para uma aplicação específica, atendendo aos requisitos e padrões estabelecidos. Podem ser aplicados em diferentes estágios do ciclo de vida do material, desde sua concepção e desenvolvimento, até a fase de produção em massa e manutenção. Alguns exemplos de propriedades materiais comumente avaliadas nesse tipo de teste incluem: dureza, resistência à tração, compressão, flexão, alongamento, condutividade térmica e elétrica, resistência à corrosão, entre outras. Os resultados dos testes de materiais são essenciais para garantir a qualidade, desempenho e segurança dos produtos e sistemas em diversos setores industriais, como engenharia civil, automotiva, aeroespacial, eletrônica e saúde, entre outros.

A Terapia a Laser de Baixa Intensidade (TLBI), também conhecida como Terapia Photobiomoduladora (PBM), é um tratamento não invasivo que utiliza diodos laser ou dispositivos de luz de baixa potência para emitir radiação emaranhada na faixa do espectro visível e próximo ao infravermelho. A energia luminosa é absorvida pelos tecidos, estimulando processos bioquímicos que podem levar ao alívio de dor, redução de inflamação e aceleração da cicatrização dos tecidos.

A TLBI geralmente é segura e bem tolerada, com efeitos colaterais mínimos ou inexistentes. É usada clinicamente para tratar uma variedade de condições, incluindo dor musculoesquelética, feridas e úlceras, doenças da pele, problemas oftalmológicos e neurológicos. No entanto, é importante notar que os benefícios clínicos e a eficácia da TLBI ainda são objeto de debate e pesquisa contínua na comunidade científica.

Differential Scanning Calorimetry (DSC) é uma técnica termoanalítica usada em análises térmicas de materiais. Nela, o calorímetro diferencial mede o fluxo de calor entre uma amostra e uma referência enquanto a temperatura dos dois é gradualmente aumentada ou diminuida.

Na varredura diferencial de calorimetria, a amostra e a referência são aquecidas ou resfriados a taxas constantes e pré-definidas. Ao mesmo tempo, o calorímetro registra as diferenças de calor fornecido à amostra e à referência para manter ambos os materiais na mesma temperatura.

A análise dos dados obtidos por DSC pode fornecer informações valiosas sobre as transições termodinâmicas que ocorrem no material, como mudanças de fase (como fusão ou cristalização), transições vítreas, reações químicas e processos de decomposição térmica. Além disso, a técnica pode ser usada para determinar parâmetros termodinâmicos, como entalpia e entropia de transição, e propriedades físicas, como o calor específico do material.

Em resumo, a varredura diferencial de calorimetria é uma técnica poderosa para estudar as propriedades termodinâmicas e de transição de materiais em função da temperatura, fornecendo informações importantes sobre sua estrutura e comportamento físico-químico.

Hidrogénio (H) é o elemento químico mais leve e o mais abundante no universo. Na medicina, o hidrogênio não é usado como um tratamento ou procedimento médico. No entanto, o gás hidrogênio tem sido estudado por seus potenciais efeitos terapêuticos em alguns estudos experimentais e clínicos. Algumas pesquisas sugeriram que os compostos de hidrogênio podem atuar como antioxidantes e desempenhar um papel na proteção das células contra danos oxidativos. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses efeitos e determinar se o hidrogênio pode ser usado de forma segura e eficaz como um tratamento médico. Até que mais evidências sejam disponibilizadas, não há recomendações para o uso do hidrogênio em prática clínica.

O rastreamento de células, também conhecido como monitoramento de células ou análise de trajetória celular, é um método de investigação utilizado em biologia e medicina para avaliar o movimento e comportamento de células vivas ao longo do tempo. Ele geralmente envolve a captura de imagens em intervalos regulares, seguida da análise computacional das posições das células em cada imagem, permitindo assim o estudo dos padrões de movimento e interação celular. O rastreamento de células é uma ferramenta importante na pesquisa de processos biológicos como a morfogênese, a imunologia, a oncologia e a neurobiologia, fornecendo informações valiosas sobre os mecanismos subjacentes às funções celulares e à doença.

Os isótopos de carbono referem-se a variantes do elemento químico carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos. O carbono natural é composto por três isótopos estáveis: carbono-12 (^{12}C), carbono-13 (^{13}C) e carbono-14 (^{14}C).

O carbono-12 é o isótopo mais comum e abundante, compondo cerca de 98,9% do carbono natural. Ele possui seis prótons e seis neutrons em seu núcleo, totalizando 12 nucleons. O carbono-12 é a base para a escala de massa atômica relativa, com um múltiplo inteiro de sua massa sendo atribuído a outros elementos.

O carbono-13 é o segundo isótopo estável mais abundante, compondo cerca de 1,1% do carbono natural. Ele possui seis prótons e sete neutrons em seu núcleo, totalizando 13 nucleons. O carbono-13 é frequentemente usado em estudos de ressonância magnética nuclear (RMN) para investigar a estrutura e dinâmica de moléculas orgânicas.

O carbono-14 é um isótopo radioativo com uma meia-vida de aproximadamente 5.730 anos. Ele possui seis prótons e oito neutrons em seu núcleo, totalizando 14 nucleons. O carbono-14 é formado naturalmente na atmosfera terrestre por interações entre raios cósmicos e nitrogênio-14 (^{14}N). Através de processos fotossintéticos, o carbono-14 entra na cadeia alimentar e é incorporado em todos os organismos vivos. Após a morte do organismo, a concentração de carbono-14 decai exponencialmente, permitindo que sua idade seja determinada por meio da datação por radiocarbono.

Uma sequência de carboidratos, em termos bioquímicos, refere-se a uma cadeia de moléculas de açúcar (chamadas monossacarídeos) unidas por ligações glicosídicas. Essa estrutura é também conhecida como oligossacarídeo ou polissacarídeo, dependendo do número de monossacarídeos que a compõem.

Existem vários tipos de sequências de carboidratos, incluindo:

1. Disacarídeos: São formados por duas unidades de monossacarídeos ligadas. Um exemplo é a sacarose, que consiste em glicose e frutose.

2. Oligossacarídeos: São formados por um pequeno número (geralmente menos de 10) de unidades de monossacarídeos ligadas. Eles são frequentemente encontrados como cadeias laterais em proteínas e lípidos na superfície das células.

3. Polissacarídeos: São formados por um grande número (geralmente mais de 10) de unidades de monossacarídeos ligadas. Eles podem ser lineares ou ramificados e incluem polímeros importantes como amido, celulose e glicogênio.

A sequência exata dos monossacarídeos e as ligações entre eles podem influenciar a função e a estrutura da molécula de carboidratos. Por exemplo, diferentes sequências de oligossacarídeos podem ser reconhecidas por diferentes proteínas na superfície das células, desempenhando um papel importante em processos como a adesão celular e a sinalização celular.

Em termos médicos, "aumento de imagem" refere-se a um procedimento diagnóstico que utiliza diferentes técnicas para obter uma visualização detalhada e ampliada de uma parte específica do corpo humano. Existem vários métodos para realizar o aumento de imagem, incluindo radiografia, ultrassom, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e endoscopia.

Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo da região do corpo a ser examinada e da condição clínica em questão. Alguns deles podem expor o paciente a radiação, enquanto outros não.

A radiografia é uma forma simples de aumento de imagem que utiliza raios-X para produzir imagens detalhadas de estruturas internas do corpo. O ultrassom utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens em tempo real do interior do corpo, geralmente sem exposição a radiação.

A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) fornecem imagens detalhadas em camadas de diferentes partes do corpo, mas podem expor o paciente a quantidades significativas de radiação na TC ou requerer que o paciente seja colocado em um campo magnético potente na RM.

A endoscopia é um método minimamente invasivo de aumento de imagem que utiliza um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade para examinar o interior do corpo, geralmente por meio de uma pequena incisão ou orifício natural.

Computer Simulation, em um contexto médico ou de saúde, refere-se ao uso de modelos computacionais e algoritmos para imitar ou simular processos, fenômenos ou situações clínicas reais. Essas simulações podem ser utilizadas para testar hipóteses, avaliar estratégias, treinar profissionais de saúde, desenvolver novas tecnologias ou terapêuticas e prever resultados clínicos. Ao utilizar dados reais ou derivados de estudos, as simulações permitem a análise de cenários complexos e a obtenção de insights que poderiam ser difíceis ou impraticáveis de obter através de métodos experimentais tradicionais. Além disso, as simulações por computador podem fornecer um ambiente seguro para o treinamento e avaliação de habilidades clínicas, minimizando os riscos associados a práticas em pacientes reais.

Em termos médicos, um comprimido é uma forma farmacêutica sólida e posológica, geralmente contendo um ou mais princípios ativos (medicamentos ou drogas) combinados com excipientes. Os comprimidos são fabricados por compressão de pós em moldes, resultando em formas regulares e uniformes. Eles oferecem diversas vantagens, como facilidade de manuseio, dosagem precisa, estabilidade do princípio ativo, proteção contra a deterioração e possibilidade de máscara de sabor amargo do medicamento. Além disso, os comprimidos podem ser coados com filme ou revestidos para proteger o conteúdo da umidade, aumentar a resistência à erosão gástrica e proporcionar liberação controlada do princípio ativo. A forma de comprimido é uma das formas farmacêuticas mais comuns e populares para administração oral de medicamentos.

Os vasos linfáticos são um componente crucial do sistema imunológico e circulatório. Eles são responsáveis pelo transporte da linfa, um fluido transparente que contém proteínas, glóbulos brancos e resíduos celulares, a partir dos tecidos periféricos de volta ao sistema circulatório principal.

Existem dois tipos principais de vasos linfáticos: os capilares linfáticos e os vasos linfáticos maiores. Os capilares linfáticos são pequenos vasos delicados que se encontram em quase todos os tecidos do corpo, exceto no cérebro e no músculo cardíaco. Eles absorvem a linfa dos tecidos circundantes e a transportam para os vasos linfáticos maiores.

Os vasos linfáticos maiores são estruturas tubulares que se encontram em todo o corpo, exceto no cérebro e no músculo cardíaco. Eles transportam a linfa dos capilares linfáticos para os nódulos linfáticos, que são aglomerados de tecido linfoide especializado que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde.

Além disso, os vasos linfáticos também desempenham um papel importante no sistema imunológico, pois transportam glóbulos brancos (linfócitos) dos tecidos periféricos para o sangue e vice-versa. Isso ajuda a garantir que os linfócitos estejam em contato com qualquer patógeno que possa ter invadido o corpo, permitindo que eles se mobilizem rapidamente para destruí-lo.

Em resumo, os vasos linfáticos são estruturas tubulares que transportam a linfa dos tecidos periféricos de volta ao sistema circulatório principal. Eles desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde, bem como no sistema imunológico.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

O "dobramento de proteínas" é um processo fundamental na biologia molecular que descreve a maneira como as cadeias lineares de aminoácidos se dobram e se organizam em estruturas tridimensionais específicas. Essas estruturas são essenciais para a função das proteínas, pois determinam suas propriedades químicas e interações com outras moléculas.

A forma como uma cadeia de aminoácidos se dobra é governada por sua sequência primária, que contém informações sobre as interações entre os resíduos individuais de aminoácidos. Através de processos complexos e dinâmicos envolvendo interações hidrofóbicas, ligações de hidrogênio e outras forças intermoleculares, a cadeia de aminoácidos adota uma conformação tridimensional estável.

O dobramento de proteínas é um processo altamente regulado e específico, mas pode ser afetado por mutações em genes que codificam proteínas, condições ambientais desfavoráveis ou interações com outras moléculas. Alterações no dobramento de proteínas podem levar a doenças, como as doenças neurodegenerativas e as doenças causadas por proteínas mal enoveladas. Portanto, o estudo do dobramento de proteínas é fundamental para entender a função das proteínas e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar doenças relacionadas às proteínas.

Fluorometria é um método analítico que envolve a medição da intensidade da luz fluorescente emitida por uma substância (fluoróforo) após a exposição a radiação eletromagnética de frequência específica, geralmente ultravioleta ou visível. A intensidade da luz fluorescente é diretamente proporcional à concentração do fluoróforo na amostra, o que permite a quantificação da substância em questão. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas para determinar a concentração de biomoléculas, como proteínas, DNA, e metabólitos, bem como no monitoramento ambiental para detectar a presença de poluentes orgânicos fluorescentes.

'Meio Ambiente Extraterreste' geralmente se refere ao ambiente físico e químico que existe fora da Terra. Isso inclui, mas não está limitado a, corpos celestes como planetas, luas, asteroides, cometas, e o espaço interestelar. Cada meio ambiente extraterrestre possui características únicas, incluindo diferentes composições atmosféricas, temperaturas, radiações, e outros fatores abióticos que podem influenciar a possibilidade de vida existir ou se desenvolver lá. O estudo do meio ambiente extraterrestre é crucial para a astronomia, astrobiologia, e a exploração espacial, fornecendo informações sobre a origem e evolução do sistema solar, a possibilidade de vida existir em outros lugares além da Terra, e os desafios que os humanos podem enfrentar durante as missões espaciais.

As Porfirinas são um grupo de compostos heterocíclicos que contêm nitrogênio e são produzidos durante a síntese do heme, um componente importante das proteínas hemoglobina e mioglobina. A palavra "porfirina" vem do grego "porphura", que significa "púrpura", referindo-se à coloração vermelho-púrpura dos compostos.

Existem duas principais vias metabólicas para a síntese do heme no corpo humano: o caminho da betacarotenoidredutase e o caminho da sulfoetiodopapa. Ambas as vias envolvem uma série de reações enzimáticas que sintetizam porfobilinogênio a partir do glicinão e suco acídico, que é então convertido em hidroximetilbilano (HMB). A HMB é então convertida em protoporfirinógeno IX, que é subsequentemente oxidado para formar protoporfirina IX. Finalmente, a ferroquelatase adiciona um átomo de ferro à protoporfirina IX para formar o heme.

As porfirinas são importantes porque elas são os precursores do grupo prótico do heme, que é uma parte essencial da hemoglobina e outras proteínas envolvidas no transporte de oxigênio no corpo humano. No entanto, quando a síntese do heme é interrompida ou desregulada, as porfirinas podem acumular-se no corpo, o que pode levar a uma série de condições clínicas conhecidas como porfirias.

Existem vários tipos de porfirias, dependendo de qual etapa do processo de síntese do heme está afetada. Algumas das mais comuns incluem a porfiria aguda intermitente, a porfiria cutânea tardia e a coproporfiria hereditária. Os sintomas variam dependendo do tipo de porfiria, mas podem incluir dor abdominal intensa, convulsões, psicose, urina escura e erupções cutâneas dolorosas. O tratamento geralmente envolve evitar os fatores desencadeantes, como o álcool e certos medicamentos, e fornecer suporte nutricional e hidratante. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos específicos para reduzir a produção de porfirinas ou remover as porfirinas acumuladas do corpo.

Ítrio é um elemento químico com símbolo "Y" e número atômico 39. É um metal raro, branco prateado, maleável, dúctil e condutor térmico e elétrico. Na medicina, o composto de ítrio, óxido de ítrio (Y2O3), é por vezes usado em cirurgias oftalmológicas como um opacificante para iris artificial em pacientes com aniridia congênita ou lesões do olho. Também tem sido investigado o potencial uso do óxido de ítrio em terapêutica contra câncer devido à sua capacidade de emitir radiação alfa ao ser irradiado com partículas beta, mas ainda não há evidências suficientes para seu uso clínico.

A "configuração de carboidratos" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado na literatura médica. No entanto, em bioquímica, a configuração de carboidratos pode se referir à disposição espacial dos átomos de carbono em uma molécula de açúcar (ou carboidrato). Isso inclui a forma como os grupos funcionais estão arranjados em relação ao carbono anomérico, que é o carbono que se torna um centro quiral quando o grupo hemiacetal ou hemicetal é formado durante a ciclização do açúcar.

Existem dois tipos principais de configuração de carboidratos: D (dextro) e L (levo). Essas configurações se referem à orientação espacial do grupo OH no carbono assimétrico mais distante do carbono anomérico. Se o grupo OH estiver à direita, a configuração é D; se o grupo OH estiver à esquerda, a configuração é L.

A configuração dos carboidratos pode ser importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo farmacologia (pois a configuração de um fármaco pode afetar sua atividade biológica) e glicobiologia (o estudo dos carboidratos em sistemas vivos).

Hipertermia Induzida é um procedimento terapêutico em que o corpo ou parte dele é deliberadamente aquecido para alcançar temperaturas superiores às temperaturas normais, geralmente entre 39-45°C (102-113°F), com o objetivo de tratamento de várias condições médicas. Essa hipertermia pode ser alcançada por meios externos, como aplicação de calor na pele, ou internos, como a injeção de substâncias quentes no corpo. A hipertermia induzida é usada em combinação com outras terapias, como quimioterapia e radioterapia, para aumentar sua eficácia no tratamento de câncer. Também pode ser utilizada no tratamento de doenças neurológicas e musculoesqueléticas. É importante ressaltar que a hipertermia induzida deve ser realizada por profissionais treinados, em ambientes controlados e sob monitoramento rigoroso dos sinais vitais do paciente, pois altas temperaturas podem causar danos aos tecidos e órgãos se não forem devidamente controladas.

Compostos organometálicos são definidos como compostos que contêm um ou mais átomos de metal covalentemente ligados a um ou mais grupos orgânicos. Esses compostos apresentam uma ampla gama de estruturas e propriedades, sendo utilizados em diversas áreas da química, como catálise industrial, síntese orgânica e materiais de alto desempenho. Alguns exemplos comuns de compostos organometálicos incluem o cloreto de metilmagnésio (CH3MgCl), frequentemente empregado em reações de Grignard na síntese orgânica, e ferroceno, um composto sanduíche formado por dois anéis ciclopentadienil ligados a um átomo de ferro.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Na medicina, a prata é às vezes utilizada em alguns dispositivos médicos e equipamentos devido à sua condutividade elétrica e térmica, além de suas propriedades antimicrobianas. A prata ionizada ou as partículas de prata coloidais têm sido promovidas como agentes antibacterianos em alguns produtos de consumo, como revestimentos de superfície e utensílios domésticos. No entanto, a eficácia e a segurança destes produtos não são universalmente aceitas pela comunidade científica e médica. Além disso, a prata é às vezes usada em medicamentos tópicos para tratar queimaduras e feridas, geralmente na forma de óxido de prata (silver oxide) ou nitrato de prata (silver nitrate). A exposição prolongada à prata em doses elevadas pode causar argiria, uma condição caracterizada pela pigmentação azul-prateada da pele.

Bisbenzimidazol é uma classe de compostos químicos que contêm dois grupos benzimidazólicos unidos por um grupo de ligação. Eles são frequentemente usados em aplicações farmacológicas e bioquímicas devido à sua capacidade de se ligar especificamente ao DNA e RNA, com alta afi

dade e baixa toxicidade. Um exemplo bem conhecido de bisbenzimidazol é o composto Hoechst 33258, que é frequentemente usado em técnicas de microscopia fluorescente para marcar áreas específicas do núcleo celular.

No entanto, é importante notar que a definição médica de um termo químico como bisbenzimidazol geralmente se refere às propriedades farmacológicas ou bioquímicas dos compostos que contêm esse grupo funcional, em vez de simplesmente descrever a estrutura química do composto. Portanto, a definição médica de bisbenzimidazol pode variar dependendo do contexto específico em que o termo é usado.

Cobre ( Cu ) é um metal pesado essencial que atua como um cofator em diversas enzimas e proteínas importantes no organismo humano. É necessário para a formação de hemoglobina, melanina, neuropeptídeos e outros compostos. O cobre também desempenha um papel importante na manutenção da integridade dos tecidos conjuntivos, na neurotransmissão e no metabolismo do ferro. No entanto, altas concentrações de cobre podem ser tóxicas e estão associadas a várias condições patológicas, como doença de Wilson e intoxicação por cobre. A deficiência de cobre também pode causar anemia, neutropenia, ósteoporose e outros distúrbios. É importante manter níveis adequados de cobre no organismo para manter a saúde geral.

Em um contexto médico ou fisiológico, a "transferência de energia" geralmente se refere ao processo pelo qual a energia é movida ou transferida de um local para outro dentro do corpo ou entre o corpo e seu ambiente. Isso pode ocorrer através de diferentes formas de energia, como mecânica, térmica, elétrica, química ou radiante.

Um exemplo comum de transferência de energia no corpo humano é a condução de calor. Quando as partes do corpo estão em contato próximo umas às outras, a energia térmica se move do local mais quente para o local mais frio, através do processo conhecido como condução. Isso ajuda a manter a homeostase térmica do corpo, mantendo a temperatura interna constante.

Outro exemplo é a transferência de energia mecânica durante a contração muscular. Quando um músculo se contrai, ele gera força e movimento, que são formas de energia mecânica. Essa energia é então transmitida através dos tecidos do corpo para produzir o movimento desejado.

Em resumo, a transferência de energia em um contexto médico refere-se ao processo pelo qual diferentes formas de energia são movidas ou transferidas dentro do corpo ou entre o corpo e seu ambiente, desempenhando funções importantes no mantimento da homeostase e no funcionamento normal dos sistemas corporais.

A Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET ou TEM, do inglês Transmission Electron Microscopy) é uma técnica de microscopia avançada que utiliza um feixe de elétrons para produzir imagens altamente detalhadas e resolução de amostras biológicas, materiais ou outros espécimes. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar uma amostra, a MET acelera os elétrons a altas velocidades e os faz passar através de uma amostra extremamente fina.

No processo, as interações entre o feixe de elétrons e a amostra geram diferentes sinais de contraste, como difração de elétrons, absorção e emissão secundária, que são captados por detectores especializados. Estes sinais fornecem informações sobre a estrutura, composição química e propriedades físicas da amostra, permitindo assim obter imagens com resolução lateral e axial muito alta (até alguns angstroms ou 0,1 nanômetros).

A MET é amplamente utilizada em diversas áreas de investigação, incluindo biologia celular e molecular, ciências dos materiais, nanotecnologia, eletroinformática e outras. Ela permite a visualização direta de estruturas celulares e subcelulares, como organelas, vesículas, fibrilas, proteínas e vírus, além de fornecer informações sobre as propriedades físicas e químicas dos materiais a nanoscala.

Em farmacologia e química, um ligante é uma molécula ou íon que se liga a um centro biológico activo, tais como receptores, enzimas ou canais iónicos, formando uma complexo estável. A ligação pode ocorrer através de interacções químicas não covalentes, como pontes de hidrogénio, forças de Van der Waals ou interacções iónicas.

Os ligantes podem ser classificados em agonistas, antagonistas e inibidores. Os agonistas activam o centro biológico activo, imitando a acção do endógeno (substância natural produzida no organismo). Os antagonistas bloqueiam a acção dos agonistas, impedindo-os de se ligarem ao centro activo. Por outro lado, os inibidores enzimáticos impedem a actividade enzimática através da ligação covalente ou não covalente à enzima.

A afinidade de um ligante por um determinado alvo biológico é uma medida da força da sua interacção e é frequentemente expressa em termos de constante de dissociação (Kd). Quanto menor for o valor de Kd, maior será a afinidade do ligante pelo alvo.

A ligação de ligantes a receptores ou enzimas desempenha um papel fundamental no funcionamento dos sistemas biológicos e é alvo de muitos fármacos utilizados em terapêutica.

Em termos médicos, "magnetismo" geralmente se refere à aplicação terapêutica do campo magnético gerado por imãs ou dispositivos elétricos para fins terapêuticos. Essa prática é conhecida como magnetoterapia. No entanto, é importante ressaltar que o uso de campos magnéticos em medicina ainda não tem comprovação científica conclusiva sobre sua eficácia para além do alívio do dolor. Portanto, é considerado uma forma de terapia alternativa ou complementar.

A magnetoterapia pode envolver o uso de imãs colocados diretamente sobre a pele ou dispositivos que geram campos magnéticos fracos posicionados perto do corpo. A teoria por trás dessa terapia é que os campos magnéticos podem influenciar negativamente as células do corpo, promovendo a cura e o alívio do dolor. No entanto, como mencionado anteriormente, essas afirmações ainda não são amplamente aceitas ou comprovadas pela comunidade científica e médica.

Em resumo, 'magnetismo' na medicina refere-se à prática da magnetoterapia, que utiliza campos magnéticos para fins terapêuticos, embora a sua eficácia ainda não tenha sido plenamente demonstrada ou amplamente aceita.

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Espectroscopia de ultravioleta; Nanoespectroscopia de Infravermelho; Cristalografia de Macromoléculas. Radiação ionizante ... ISBN 0-471-43132-X Laboratório Nacional de Luz Síncrotron - LNLS. «Linhas de luz». Consultado em 28 de outubro de 2017 (!CS1 ... e {\displaystyle e} = carga elétrica; m {\displaystyle m} = massa; c {\displaystyle c} = velocidade da luz; p {\displaystyle p ... à velocidade da luz) ao longo de uma trajetória curva, com raio de curvatura relativamente grande. Essa condição se aplica, em ...
1665 - I. Newton: experiências de dispersão da luz (prisma) 1729 - 1760: Bouguer: a graduação da luz (fotometria) 1752 - Th. ... descobre a região espectral do infravermelho (IR) 1801 - J.W. Ritter: da radiação ultravioleta (no AgCl) 1802 - Th. Young: ... para que a espectroscopia pudesse se tornar uma técnica científica mais precisa e quantitativa. Desde então, a espectroscopia ... ótica e publicou em seu livro Opticks o conceito de dispersão de luz. Ele demonstrou que a luz branca poderia ser dividida em ...
... do infravermelho curto, através do citocromo c oxidase. Espectroscopia de infravermelho Efeito Estufa Danno, K.; Mori, N.; Toda ... A utilização de LEDs (Light Emitting Diode - diodos emissores de luz) de infravermelho curto demonstrou reversão dos efeitos do ... raios aleatórios de luz não polarizada), seus efeitos bioestimulatórios são os mesmos em se tratando do infravermelho curto. ... ou final vermelho do espectro da luz visível. Ainda que em vertebrados não seja percebida na forma de luz, a radiação IV pode ...
Espectroscopia na região do infravermelho (IV) para determinar grupos funcionais da molécula. Espectroscopia na região do ... por dissociação de compostos orgânicos ou pela promoção de moléculas a estados excitados por absorção de luz e interação com ... Além disso, utiliza-se técnicas mais atuais como Espectroscopia de ressonância de spin de elétrons (ESR) fornece evidências ... As espécies mais estáveis podem ser detectadas de forma direta com espectroscopia ou aprisionamento químico enquanto as ...
O telescópio foi projetado para um campo de visão médio e para espectroscopia do ultravioleta até o infravermelho próximo (0.3 ... Possui dois pontos de observação com foco Nasmyth e três com foco Cassegrain, sendo que a luz é dirigida para cada um desses ...
Utilizando a espectroscopia astronômica quantitativa, cientistas foram capazes de analisar a luz solar que atravessou a ... A atmosfera predominante de CO2 absorve a radiação do infravermelho próximo, facilitando a observação. Durante a observação de ... Vênus tem um alto albedo, e reflete a maioria da luz solar fazendo a superfície escura e a atmosfera superior a 60 km tem uma ... A cobertura das nuvens é tão reflexiva que pouca luz consegue penetrar até a superfície, e o nível de luminosidade nela é em ...
Pretende-se obter uma supressão de parte por bilhão da luz estelar para permitir a detecção e espectroscopia de planetas com ... campo de visão que cobre comprimentos de onda visíveis e infravermelho próximo usando uma nova tecnologia de supressão de luz ... é um telescópio espacial de infravermelho da NASA que está em desenvolvimento e que tem lançamento programado para maio de 2027 ... composto de um espectrômetro de prisma sem fenda e uma câmera de imagem visível ao infravermelho próximo. Em 2012, surgiu outra ...
... as medidas de elipsometria resultam em uma análise dos diferentes comprimentos de onda da luz, geralmente do infravermelho (IF ... Espectroscopia Lei de Snell Tompkins, Harland; A Irene, Eugene (2005). Handbook of Ellipsometry. [S.l.]: William Andrew. ISBN ... A luz incidente segue em direção ao material, atinge a superfície da amostra (D) e é refletida. Em seguida, ela passa por outro ... A fonte de luz (A) emite radiação eletromagnética não polarizada, que passa por um polarizador (B) adquirindo polarização ...
Apesar de sua luminosidade ser invisível na Terra, o que vemos é menos da bilionésima parte de sua luz, o resto é absorvido ... Recentes estudos de espectroscopia de alta resolução, detectaram que pode existir uma companheira, sendo que, neste caso, a ... Sua magnitude aparente é +35 no visível e magnitude 8 em comprimento de onda de 2 micrômetros no infravermelho próximo. LBV ... que se encontra a uma distância de 30.000 a 49.000 anos-luz do Sol, perto do centro da galáxia. O sistema tem uma massa de 130 ...
... óptica máxima situa-se geralmente nas regiões do infravermelho próximo e do infravermelho médio. Os plásmons de superfície ... Quando uma pequena nanopartícula metálica esférica é irradiada por luz, o campo elétrico oscilante faz com que os elétrons de ... Espectroscopia Raman amplificada por superfície Nanopartícula Kelly, K. Lance (21 de dezembro de 2002). «The Optical Properties ... espectroscopia UV-vis-NIR e espalhamento Raman amplificado por superfície (ou SERS, da sigla em inglês surface-enhanced Raman ...
A polarização da luz difusa de Raman no que diz respeito ao cristal e a polarização da luz de laser pode ser utilizado para ... Tanto a espectroscopia de infravermelho como de Raman podem ser utilizadas para identificar e caracterizar o API, que é usado ... 11 ] espectroscopia Raman tem uma vasta utilização em estudos de biominerais. [12-13] Espectroscopia Raman oferece várias ... à interação da luz com a matéria, e é uma característica intrínseca do material analisado e independe da frequência da luz ...
Espectrofotômetro Espectroscopia Espectroscopia UV/visível Espectroscopia de infravermelho (Físico-química ... a intensidade da luz emergente é menor que a luz incidente, ou seja, parte da luz foi absorvida. T=luz emitida pela solução:luz ... Quando a luz branca (luz solar) passa através de um prisma (ou retículo de difração), ela se decompõe em raios de luz e em ... A espectroscopia no infravermelho é largamente usada tanto na indústria quanto na pesquisa científica pois ela é uma técnica ...

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